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PR E LI M I NAR M E N TE
DA GRATUIDADE DE JUSTIA
Acontece que at a presente data, a autora nunca veio a utilizar tal plano
de sade, no recebeu carto para uso do mesmo, e nem mesmo estava
segurada quando realmente precisou, porm, as cobranas e documentos
identificando a mesma como supostamente como segurada deste plano consta
nos documentos anexados (doc).
Tal pratica conhecida como venda casada, e pior ainda, nem pode
ser valer do seguro que foi obrigada a contratar, prticas abominadas pelo
Cdigo do Consumidor, restando apenas as vias judiciais para as medidas
cabveis necessrias.
II DO DIREITO
Podemos afirmar que a liberdade, juntamente com a vida, o maior
patrimnio do ser humano.
E desta linha de pensamento no se afastou o Cdigo de Defesa do
Consumidor ao estatuir em seu art. 6o, inciso II, que so direitos bsicos do
consumidor a educao e divulgao sobre o consumo adequado dos
produtos e servios, asseguradas a liberdade de escolha, e a igualdade nas
contrataes.
Ao obrigar a Autora a utilizar necessariamente os servios da companhia
de seguros da .............. Seguros S.A, est o Ru a praticar a nefanda prtica
da chamada venda casada, ato este que, alm de ser considerado abusivo,
fere de morte o mandamento talhado no art. 6, inciso II, do CDC.
Por outro lado, ao praticar a venda casada, est o Ru a colidir
frontalmente com o que reza o inciso I do art. 39 do CDC. Seno, vejamos:
Art. 39. vedado ao fornecedor de produtos e
servios, dentre outras prticas abusivas:
I-
[...].
Temos, assim, que a conduta do Ru est inserta no rol das prticas
abusivas, notadamente luz do que reza o art. 39, I, do CDC.
E por figurar no interior deste enunciativo rol, tal clusula considerada
abusiva, segundo inteligncia do art. 51, XV, do CDC, devendo ser declarada
nula de pleno direito.
DA ANTECIPAO DA TUTELA
(...) H dano moral quando uma pessoa, por ato ilcito de outra sofre
leso na sua estima ou valor pessoal, que pode se manifestar num sofrimento
ntimo significativo de dor ou tristeza, constrangimento, humilhao ou vexame
perante terceiros ou da sociedade, tudo isso redundando num abalo psquico,
esttico ou das relaes negociais. Entendendo-se que a simples negativao
de seus nomes junto ao Servio de Proteo ao Crdito e no SERASA constitui
fato suficiente e eficiente para a tingir a honra de uma pessoa de bem (...)
(Apelao Cvel 9565/98 Des. Wellington Paiva julg: 10/11/98) (grifei)
DOPEDIDO
Assim, requer:
P. Deferimento.