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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL

ESCOLA DE DIREITO

EDUARDA PILLING TORRES

IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA: AÇÃO JUDICIAL DE IMPROBIDADE


ADMINISTRATIVA.

Porto Alegre
2021
2

EDUARDA PILLING TORRES

IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA: AÇÃO JUDICIAL DE IMPROBIDADE


ADMINISTRATIVA E SEUS ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DO ATO.

Projeto de pesquisa apresentado como requisito


parcial para aprovação na disciplina de
Metodologia da Pesquisa Jurídica na Escola de
Direito da Pontifícia Universidade Católica do
Rio Grande do Sul. Coordenação: Professoras
Lívia Pithan e Maurem Silva Rocha.

Porto Alegre
2021
SUMÁRIO

1 ÁREA DE PESQUISA................................................................................. 4
2 TEMA .......................................................................................................... 4
3 DELIMITAÇÃO DO TEMA .......................................................................... 4
4 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA .............................................................. 4
5 JUSTIFICATIVA ......................................................................................... 4
6 OBJETIVOS................................................................................................ 5
6.1 OBJETIVO GERAL .............................................................................. 5
6.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ................................................................ 6
7 METODOLOGIA ......................................................................................... 6
7.1 MÉTODO DE ABORDAGEM ............................................................... 6
7.2 TÉCNICAS DE PESQUISA .................................................................. 7
8 REFERÊNCIAS ............................................................................................... 7
4

1 ÁREA DA PESQUISA

Direito Administrativo.

2 TEMA

Improbidade administrativa: Ação judicial de improbidade administrativa.

3 DELIMITAÇÃO DO TEMA

Elementos constitutivos do ato de improbidade administrativa.

4 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA

A análise do conceito ato de improbidade administrativa por violação, a princípio


constitucional administrativo, uma das três modalidades previstas na Lei n.º 8.429/92,
analisa como se caracteriza o princípio da moralidade. Dessa forma, o presente
trabalho se propõe a analisar o objeto das ações civis públicas por ato de improbidade
administrativa.
Assim sendo, o princípio da moralidade encontra-se presente na imputação de
sanções pela prática de atos de improbidade administrativa, que busca punir o
administrador público?

5 JUSTIFICATIVA

A presente pesquisa alicerça suas justificativas fundamentalmente na


complexidade e na importância do tema de improbidade administrativa. Entretanto,
dar-se-á início ao presente artigo com a probidade administrativa, que tem relação
direta com uma Administração Pública honesta que busca a proteção da coisa pública,
tanto que a Constituição Federal previu sanções em caso de sua inobservância em
diversos pontos do seu texto, desde questões relacionadas a condições de
elegibilidade até crimes de responsabilidade do Presidente da República.
5

Nesse sentido, Marcelo Bertoncini (FARIAS, OLIVEIRA, GHIGNONE, 2012, p


36), defende que a probidade administrativa é uma das formas de garantia da
execução dos objetivos fundamentais previstos na Constituição Federal, uma vez que
o exercício das funções públicos de modo eficiente e honesto. O mesmo autor
sustenta ainda que a ideologia constitucional da probidade administrativa deve ainda
ser observada em razão da força normativa da Constituição trazida por Konrad
Hesse1.
Dessa forma, ao se imputar sanções pela prática de atos de improbidade
administrativa a Constituição Federal buscou punir o administrador público, bem como
o particular em colaboração, que agisse de modo a prejudicar a Administração
Pública, de modo a se criar uma cultura de probidade administrativa. Nesse sentido,
Wallace Paiva Martins Júnior2 sustenta que o direito à moralidade administrativa é um
direito público subjetivo de titularidade da coletividade, razão pela qual pode ser
exigido dos detentores de funções e cargos públicos.
Dentro desse contexto, aproximadamente quatro anos após a promulgação da
Constituição Federal foi sancionada a Lei n.º 8.429/92 que dispôs sobre as sanções
aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício de
mandato, cargo, emprego ou função na administração pública direta, indireta ou
fundacional.

6 OBJETIVOS

6.1 OBJETIVO GERAL

O ato de improbidade administrativa por violação a princípio é também chamado de


ato de improbidade administrativa “strito sensu” tendo em vista que para sua

1
FARIAS, Cristiano Chaves de Farias, OLIVEIRA, Alexandre Albagli e GHIGNONE, Lucianos Taques. Estudos
sobre improbidade administrativa, em homenagem ao Professor J.J. Calmon de Passos. “A ideologia constitucional
de probidade administrativa na Administração Pública deve ser compromisso finalístico e pragmático do Estado,
em todas suas dimensões, e da sociedade contra a cultura de improbidade, em respeito à força normativa da
Constituição, à sua “força ativa”, no dizer de Konrad HESSE,. ”
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MARTINS JÚNIOR, Wallace Paiva. Probidade Administrativa. “(…) o direito à moralidade administrativa é um
direito público subjetivo, cujo titular é a coletividade indivisivelmente considerada, que pode exigir seu
cumprimento da Administração Pública. Para efeito da disciplina interna desta, a moralidade administrativa impõe
aos seus agentes a sua observância, aparecendo como um dever inerente ao desempenho de qualquer função ou
atividade pública. ”
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caracterização não é necessária a existência de prejuízo ao erário ou enriquecimento


ilícito do agente, basta que reste caracterizada a violação a um princípio administrativo
constitucional. Apresenta-se assim, o conceito geral de improbidade administrativa e
sua constitucionalidade.

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8429.htm - Lei 8.429 de improbidade


administrativa.

6.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Com o núcleo do objetivo geral do texto declarado, subsidiariamente, para as


etapas a percorrer, pretende-se:
a) Analisar o conceito de improbidade administrativa e sua práxis;
b) Especificar e construir um raciocínio lógico para a prática da Lei 8.429 de 2
de Junho de 1992;
c) Revisar a origem do direito administrativo;
d) Identificar os princípios administrativos na Constituição da República
Federativa do Brasil;
e) Realizar uma comparação sobre dolo e culpa na improbidade
administrativa, assim como o prejuízo, ou não, ao erário;
f) Investigar a existência de Súmulas do Supremo Tribunal Federal e do
Supremo Tribunal de Justiça sobre o tema;
g) Demonstrar e explicar um caso concreto da improbidade administrativa e
suas aplicabilidades.

7 METODOLOGIA

7.1 MÉTODO DE ABORDAGEM


Os métodos de abordagem serão indutivos e dialéticos.
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7.2 TÉCNICAS DE PESQUISA


As técnicas utilizadas para coleta de dados e pesquisa será a revisão bibliográfica,
a coleta de jurisprudência acerca do objeto de pesquisa e a análise de conteúdo de
argumentos jurisprudenciais, assim como análise de casos concretos para o devido
embasamento prático.

REFERÊNCIAS

BITENCOURT NETO, Eurico. Improbidade Administrativa e Violação de Princípios.


Belo Horizonte. Ed. Del Rey, 2005.

DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella, Direito Administrativo, 33. Ed., Rio de Janeiro:
Forense, 2020.

FIGUEIREDO, Marcelo. Probidade Administrativa. Comentários à Lei n.º 8.429/92 e


legislação complementar. 6ª ed. Ed. Malheiros. 2009.

GARCIA, Emerson. Improbidade Administrativa. 9ª ed. Ed. SaraivaJur. 2017.

GIACOMUZZI, José Guilherme. A moralidade administrativa e a boa-fé da


Administração Pública – O conteúdo dogmático da Moralidade Administrativa. 2. ed.
São Paulo: Malheiros, 2013.

JUSTIÇA, Conselho Nacional. Lei de improbidade administrativa: obstáculos à plena


efetividade do combate aos atos de improbidade. Coordenação Luiz Manoel Gomes
Júnior, equipe Gregório Assegra de Almeida. Brasília: Conselho Nacional de Justiça,
2015.

MARTINS JÚNIOR, Wallace Paiva. Probidade Administrativa. 3ª ed. São Paulo. Ed.
Saraiva. 2006.

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