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EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DA __ VARA FEDERAL DE CURITIBA –

SEÇÃO JUDICIÁRIA DO PARANÁ

AÇÃO Averbação de tempo de serviço especial


ASSUNTO PRINCIPAL Revisão do benefício de aposentadoria por tempo de
contribuição concedido ao autor na via administrativa,
mediante a majoração/exclusão do fator previdenciário
aplicado no cálculo da RMI do benefício, ou, sucessivamente,
a conversão do benefício em aposentadoria especial, sendo
garantida a revisão em sua forma mais vantajosa ao autor e o
pagamento das diferenças devidas desde a DER.
VALOR DA CAUSA R$ 5.000,00 (cinco mil reais).

QUALIFICAÇÃO DO SEU CLIENTE, por sua procuradora ora signatária, devidamente


inscrita na OAB/UF sob n.º XX.XXX, ut anexo instrumento de mandato, com escritório
profissional ENDEREÇO DO SEU ESCRITÓRIO, onde recebe intimações, notificações e citações,
vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência propor:

AÇÃO DE REVISÃO DE BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO

Contra o INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL – INSS, Autarquia Federal,


Agência da Previdência Social, com endereço para citação agência do processo administrativo,
pelos motivos de fato e de direito adiante declinados.
I. DA SÍNTESE FÁTICA

A parte autora requereu a concessão do benefício previdenciário de aposentadoria


junto ao INSS na data de 01/01/2017, conforme demonstra a cópia do processo administrativo
(NB 42/000.000.000-9) devidamente anexada aos autos.

A autarquia previdenciária deferiu parcialmente o pedido administrativo apresentado


pela demandante, tendo reconhecido em favor da mesma 30 anos e 27 dias de tempo de
serviço, concedendo a segurada o benefício de aposentadoria por tempo de contribuição
integral com aplicação do fator previdenciário de 0,6491, conforme deflui-se da carta de
concessão que segue anexa.

Contudo, ainda que a segurada tenha obtido êxito na concessão do benefício


pleiteado, verifica-se que o INSS equivocadamente não considerou no momento da elaboração
da contagem de tempo de contribuição da autora:

 A especialidade, com aplicação do fator 1.2, do período de 01/07/1998 a


27/08/2014 no qual a autora desenvolveu suas atividades laborais junto a
empresa NOME DA EMPRESA, exposta a agentes biológicos.

De fato, considerando o tempo serviço especial devidamente convertido em comum,


verifica-se que a segurada, no momento da DER, obteve o total de 86.53 pontos, referentes a
soma de sua idade e de seu tempo de contribuição, sendo lhe facultada a incidência do fator
previdenciário no cálculo de sua aposentadoria por tempo de contribuição, conforme
preconiza o art. 29-C da Lei 8.213/91.

De outra parte, na DER, a autora já somava 33 anos, 01 mês e 20 dias como tempo
de contribuição, tendo, portanto, o direito a concessão do benefício previdenciário de
aposentadoria por tempo de contribuição.

Desta forma, a demandante propõe a presente demanda, com o objetivo de ver seu
lídimo direito reconhecido em sede judicial, para que seja reconhecida a especialidade do
período pleiteado com tal, com a consequente revisão do benefício de aposentadoria por
tempo de contribuição que lhe fora concedido na via administrativa, mediante a
exclusão/majoração do fator previdenciário aplicado no cálculo da RMI do benefício, sendo
garantida a revisão em sua forma mais vantajosa a autora e o pagamento das diferenças
devidas desde a DER.

II. DO TEMPO DE SERVIÇO CONTROVERTIDO

1. Do tempo de serviço laborado em condições especiais


Data vênia, não deve prosperar a analise realizada pelo INSS, na via administrativa,
que deixou de reconhecer a especialidade do período de 01/07/1998 a 16/10/2013, pelas
razões de fato e de direito que seguem expostas:

1.1) Da especialidade do período de 01/07/1998 a 16/10/2013:

No período de 01/07/1998 a 16/10/2013, a segurada desenvolveu suas atividades


laborais junto à Nome da Empresa, e conforme formulário PPP (vide págs. 23 a 25 do P.A.)
exerceu as seguintes funções e atividades:

De acordo com “campo 15” do referido formulário, no exercício de suas atividades


laborais a segurada esteve exposta aos seguintes fatores de risco:
É importante observar que o PPP fornecido supre a necessidade de apresentação de
laudo técnico para comprovar a insalubridade a qual o segurado esteve exposto, tendo em
vista que o referido documento informa quais profissionais foram responsáveis pelos registros
ambientais colacionados no formulário PPP da requerente:

Neste sentido é o entendimento firmado pelo STJ:

“Cumpre referir que o perfil profissiográfico previdenciário, firmado


por profissional legalmente habilitado para prestar tais informações,
é documento que supre, para fins de inativação, a necessidade de
apresentação de formulário específico e de laudo técnico, unindo-os
em um único documento. Assim, uma vez identificado, no
documento, o engenheiro ou perito responsável pela avaliação das
condições de trabalho, é possível a sua utilização para comprovação
da atividade especial, em substituição ao laudo pericial. - STJ - AREsp:
623928 SC 2014/0311708-1, Relator: Ministra ASSUSETE
MAGALHÃES, Data de Publicação: DJ 18/03/2015”.

Destaca-se que o PPP fornecido à autora atesta que a mesma não fez uso de EPI
eficaz para elidir a insalubridade decorrente do contato com os agentes biológicos.
Além disso, a parte autora impugna o formulário quanto aos equipamentos
apontados como utilizados. Segue abaixo tabela contendo todos os EPI’s indicados no
documento, o período respectivo, e a validade dos mesmos:

Período C.A. Equipamento N. º Processo/ Validade Situação


apontado Expedição
01/07/1998 10695 Luva a base de 46000004487201412 19/08/201 Válido
a borracha 9
18/03/2002 natural
26547 Luva para 46017000834200983 24/11/201 Vencido
proteção 4
contra agentes
mecânicos e
químicos
21150 Vestimenta 46000028105200890 07/06/201 Vencido
tipo capa 1
9722 Óculos 46017012653201203 26/11/201 Válido
7
5753 -- -- -- Não há
registro
9618 Luva para 46016003663200954 15/03/201 Cancelado
procedimentos 3
não cirúrgicos
19/03/2002 4032 Luva cirúrgica 46017000837201727 03/07/201 Válido
a 7
16/10/2013 6732 Luva para 46000006525201382 20/08/201 Válido
procedimento 7
cirúrgico
14713 Luva para 46000010051200482 22/07/200 Vencido
procedimento 9
cirúrgico
10335 Luva para 460000132579927 08/10/201 Vencido
procedimento (12/05/2009) 4
cirúrgico
10007 Luva para 46000004423200431 29/04/200 Vencido
procedimentos 9
não cirúrgicos
9149 Óculos 46017009223201468 20/05/201 Válido
9

Ou seja, para o período de 01/07/1998 a 18/03/2002, os EPI’s indicados como


utilizados não são válidos, tendo em vista a data de expedição dos mesmos (todos em data
posterior a data em que foi alegado uso dos equipamentos).

Além disso, o C.A. 5753, indicado como utilizado, não aponta registro, conforme
print de tela que segue abaixo colacionado:
Referente ao período de 19/03/2002 a 16/10/2013, os EPI’s de C.A. 4032, 6732 e
9149 possuem data de expedição posterior a data em que foi alegado o uso no formulário PPP,
sendo, portanto, inválidos para elidir insalubridade no respectivo período.

Quanto aos EPI’s de C.A. 14713 e 10007, “Luva para procedimentos não cirúrgicos”,
estes possuem validade entre 2004 e 2009, não sendo suficiente para proteção da segurada da
insalubridade durante todo o período de 2002 a 2013.

Na mesma lógica, o EPI de C.A. 10335, possui validade entre os anos de 2009 a 2014,
não sendo também suficiente para proteção da segurada durante o período de 2002 a 2013.

Ainda que somados os períodos dos EPI’s que poderiam ser considerados eficazes, a
soma não abrange todo o período em questão, e, além disso, o uso de Luvas, independente se
para procedimentos cirúrgicos ou não cirúrgicos, não é suficiente para elidir a insalubridade
decorrente da exposição a agentes químicos e biológicos.

Portanto, deve ser desconsiderado o formulário PPP no ponto em que indica uso
eficaz de EPI no período de 01/07/1998 a 16/10/2013.

Ademais, conforme formulário PPP da empresa, no exercício de suas atividades a


segurada esteve exposta a diversos agentes biológicos e agentes químicos.

Destaca-se que o anexo n. 14 da NR 15 – Atividades e operações insalubres traz a


relação das atividades e operações envolvendo agentes biológicos consideradas, insalubres em
decorrência de inspeção realizada no local de trabalho.

O referido anexo caracteriza como INSALUBRE trabalhos e operações em contato


com pacientes ou material infecto-contagiante em estabelecimento destinados aos cuidados
da saúde humana.

A respeito da exposição aos referidos fatores de risco, segue recente julgado do


TRF4:

EMENTA: DIREITO PREVIDENCIÁRIO. TEMPO DE SERVIÇO ESPECIAL.


AGENTES BIOLÓGICOS. 1. O reconhecimento da especialidade por
categoria profissional ou por sujeição a agentes nocivos é admissível
até 28/04/1995, aceitando-se qualquer meio de prova (exceto para
ruído); a partir de 29/04/1995 não mais é possível o enquadramento
por categoria profissional, devendo existir comprovação da sujeição a
agentes nocivos por qualquer meio de prova até 05/03/1997 e, a
partir de então, por meio de formulário embasado em laudo técnico,
ou por meio de perícia técnica. 2. Considera-se especial a atividade
onde o segurado esteja exposto a agentes biológicos, com previsão
nos Códigos 1.3.2 e 2.1.3 do Quadro Anexo ao Decreto nº
53.831/64; Códigos 1.3.4 do Anexo I e 2.1.3 do Anexo II do Decreto
nº 83.080/79; Código 3.0.1 do Anexo IV do Decreto nº 2.172/97 e
Código 3.0.1 do Anexo IV do Decreto nº 3.048/99. 3. A exposição
a agentes biológicos não precisa ser permanente para caracterizar a
insalubridade do labor, sendo possível o cômputo do tempo de
serviço especial diante do risco de contágio sempre presente. Não
se reclama exposição às condições insalubres durante todos os
momentos da prática laboral. 4. Os equipamentos de proteção
individual não são suficientes para descaracterizar a especialidade da
atividade exercida, porquanto não comprovada a sua real efetividade
por meio de perícia técnica especializada e não demonstrado o uso
permanente pelo empregado durante a jornada de trabalho. (TRF4
5004704-27.2012.404.7202, QUINTA TURMA, Relator (AUXILIO
ROGER) ANA CARINE BUSATO DAROS, juntado aos autos em
16/12/2016).

Ante o exposto, a autora requer que seja reconhecida a especialidade do período de


01/07/1998 a 16/10/2013, com aplicação do fator 1.2, em decorrência da exposição a
diversos agentes biológicos e a agentes químicos em seu ambiente de trabalho.

III. DA REVISÃO DO BENEFÍCIO

Conforme faz prova o conjunto de prova material apresentado ao feito a autarquia-ré


equivocamente deixou de computar na contagem de tempo de serviço da autora a
especialidade do período de 01/07/1998 a 16/10/2013, com aplicação do fator 1.2.

Em razão disso foi concedido a autora na via administrativa o benefício de


aposentadoria por tempo de contribuição integral com aplicação do fator previdenciário de
0,6491, conforme deflui-se da carta de concessão que segue em anexo.

Contudo, não merece prosperar a decisão do INSS.

Afinal, a segurada faz jus a concessão de benefício previdenciário em sua forma mais
vantajosa, e para tanto deverá ser reconhecida a especialidade do período de 01/07/1998 a
27/08/2014 com aplicação do fator 1.2, em sua contagem do tempo de serviço.

De fato, considerando o tempo serviço especial devidamente convertido em comum,


verifica-se que a segurada, no momento da DER, obteve o total de 86.53 pontos, referentes a
soma de sua idade e de seu tempo de contribuição, sendo lhe facultada a incidência do fator
previdenciário no cálculo de sua aposentadoria por tempo de contribuição, conforme
preconiza o art. 29-C da Lei 8.213/91.
De outra parte, na DER, a autora já somava 33 anos, 01 mês e 20 dias como tempo
de contribuição, tendo, portanto, o direito a concessão do benefício previdenciário de
aposentadoria por tempo de contribuição.

Cabe salientar que não existe qualquer impedimento para a propositura da presente
ação revisional, este é inclusive o entendimento assentando no TRF4 conforme deflui-se dos
julgados que seguem colacionados:

PREVIDENCIÁRIO. ATIVIDADE ESPECIAL. CONCESSÃO DE


APOSENTADORIA MAIS VANTAJOSA. MARCO INICIAL.
REQUERIMENTO ADMINISTRATIVO DESACOMPANHADO DOS
DOCUMENTOS. TUTELA ESPECÍFICA. (...) O direito não se confunde
com a prova do direito. Se, ao requerer o benefício, o segurado já
havia cumprido os requisitos necessários à sua inativação, o que
estava era exercendo um direito de que já era titular. A
comprovação posterior não compromete a existência do direito
adquirido, não traz prejuízo algum à Previdência, nem confere ao
segurado nenhuma vantagem que já não estivesse em seu
patrimônio jurídico. (...) (TRF4, APELAÇÃO/REEXAME NECESSÁRIO Nº
5003230-80.2010.404.7108, 6a. Turma, Des. Federal JOÃO BATISTA
PINTO SILVEIRA, POR UNANIMIDADE, JUNTADO AOS AUTOS EM
07/06/2013)

PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR TEMPO DE


SERVIÇO/CONTRIBUIÇÃO. REQUISITOS PREENCHIDOS. MAJORAÇÃO
DA RMI COM CÔMPUTO DE TEMPO RURAL E ESPECIAL. (...) 3. No
caso dos autos, a parte autora tem direito à majoração da renda
mensal inicial de seu benefício, sendo garantido o cálculo mais
vantajoso de sua RMI, seja pela DER, seja pelo prévio momento em
que obtido o direito ao benefício da aposentação - sempre com
pagamentos desde o requerimento administrativo. (TRF4,
APELAÇÃO CÍVEL Nº 0004675-13.2012.404.9999, 6ª Turma, Des.
Federal NÉFI CORDEIRO, POR UNANIMIDADE, D.E. 31/01/2013)

Porquanto, a autora requer que a presente demanda seja julgada totalmente


procedente para que seja reconhecida a especialidade do período pleiteado como tal e o
computo diferenciado do mesmo, com aplicação fator 1,2, em sua contagem de tempo de
serviço, com a consequente revisão do benefício de aposentadoria por tempo de contribuição
que lhe fora concedido na via administrativa, mediante a exclusão/majoração do fator
previdenciário aplicado no cálculo da RMI do benefício e o pagamento das diferenças devidas
desde a DER.

IV. DA SEPARAÇÃO DOS HONORÁRIOS CONTRATUAIS

O direito a separação dos honorários advocatícios contratuais, previsto no artigo 22


da Lei 8.906/94, determina que estes devem ser pagos diretamente ao advogado constituído,
deduzindo-os do montante a ser recebido pelo seu cliente, desde que apresentado o contrato
de honorários com cláusula expressa

Porquanto, é possível a separação do percentual dos honorários contratuais relativo


aos valores que a parte autora venha receber, no caso de total ou parcial procedência da
presente ação, ou qualquer acordo judicial, extrajudicial ou outra espécie de composição ou de
reconhecimento da pretensão ora requerida pelos órgãos estatais.

V. DA COISA JULGADA - SECUNDUM EVENTUM PROBATIONES

Tendo em vista que o caso em comento trata-se de lide previdenciária, se as provas


forem insuficientes/deficiente, a parte autora requer que a coisa julgada seja feita segundo o
resultado da prova, isso é, secundum eventum probationes.

Desta feita, se no futuro for alcançada nova prova, poderá a autora propor nova
ação, tratando-se de relação jurídica continuativa, sobrevindo modificação do estado de fato
ou de direito, conforme entendimento estabelecido nos precedentes que seguem
relacionados: RI 5006812-44.2012.404.7003, Terceira Turma Recursal do PR, Relator p/
Acórdão José Antônio Savaris, julgado em 05/06/2013; Pedido de uniformização 0031861-
11.2011.403.6301, TNU, Relatora Nelinda Duda da Cruz, julgado em 07/05/2015, STJ, REsp
1.352.721-SP, Relator Ministro Napoleão Nunes Maia filho, dje 28/04/2016.

VI. DOS PREQUESTIONAMENTOS

Pelo princípio da eventualidade, o que se admite apenas para fins de argumentação,


caso superado todo o embasamento traçado para firmar o convencimento judicial sobre o
direito que assiste à parte autora, impende deixar prequestionadas eventuais violações aos
dispositivos constitucionais e às legislações infraconstitucionais acima mencionados, com o fito
único de viabilizar o ingresso à via recursal junto aos tribunais superiores, quais sejam o
Colendo Superior Tribunal de Justiça e o Egrégio Supremo Tribunal Federal.

VII. DO PEDIDO

Ante o exposto, a parte autora requer:

a) A citação do INSS, em razão do exposto no art.° 239 e seguintes do


CPC, na pessoa de seu representante legal para, querendo, apresentar defesa e
acompanhar a presente ação; sob pena dos efeitos da revelia;

b) A intimação do INSS para que junte aos autos cópia do processo


administrativo (NB 42/000.000.000-9) na íntegra, CNIS atualizado da segurada e
eventuais documentos de que disponham e que se prestem para o esclarecimento
da presente causa; em conformidade com o § 1. ° do art.° 373 do CPC;
b.1) Caso seja apresentado aos autos documento a qual a autora não teve
prévio acesso, por exemplo, contagem de tempo de serviço diferente
daquela que consta no processo administrativo, a parte autora requer que
lhe seja oportunizada a emenda ou retificação da petição inicial;

c) A demandante requer que NÃO seja designada audiência de


conciliação nos termos do art.° 334 do CPC;

d) Ao final, com ou sem contestação, a parte autora requer que a


presente ação seja julgada TOTALMENTE PROCEDENTE, homologando a contagem
administrativa do INSS e condenando-o:

d.1) A reconhecer o período laborado em atividade especial de 01/07/1998 a


16/10/2013, com aplicação do fator multiplicador 1.2, devido exposição a
diversos agentes químicos e biológicos;

e) Condenar o réu a proceder a revisão do benefício de aposentadoria


por tempo de contribuição que foi concedido à autora na via administrativa,
mediante a exclusão/majoração do fator previdenciário aplicado no cálculo da RMI
de seu benefício. Urge destacar que deve ser garantida a revisão em sua forma mais
vantajosa a autora;

f) Condenar o réu ao pagamento de todas as diferenças devidas desde a


data da DER, bem como ao pagamento das parcelas vincendas, devendo todos os
valores serem monetariamente corrigidos, inclusive acrescidos dos juros moratórios
à razão de 1% ao mês a contar da citação, incidentes até a data do efetivo
pagamento, a ocorrer por meio de RPV/precatório;

g) Condenar o réu ao pagamento das custas processuais e honorários


advocatícios;

h) Deferir a produção de todas as provas em direito admitidas, em


especial juntada de documentos, produção de prova pericial, depoimento pessoal
da autora e oitiva de testemunhas e o que mais o deslinde do feito vier a exigir;

i) Determinar a separação dos honorários contratuais de 30% do


montante devido ao autor, conforme contrato de prestação de serviço, NOME DO
ESCRITÓRIO; e

j) Que seja concedida a parte autora os benefícios da GRATUIDADE DA


JUSTIÇA, assegurado pela Constituição Federal, artigo 5º, LXXIV e pelo Novo Código
de Processo Civil, nos termos do artigo 98 e seguintes, em razão da parte autora se
tratar de pessoa pobre na mais lídima acepção jurídica do termo, não possuindo
meios suficientes para custear eventuais despesas processuais e/ou verbas de
sucumbência sem o imediato prejuízo do próprio sustento e de seus familiares, vide
declaração firmada pela parte autora que segue em anexo.

Dá-se a causa o valor de R$ 16.505,87 (Dezesseis mil, quinhentos e cinco reais e


oitenta e sete centavos)

Nestes termos,
Pede deferimento.

Curitiba/PR, data do protocolo eletrônico.

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