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Despacho/Fundamentação Aposentadoria Especial-PMF Tarefas

Realizada a análise técnica de formulário PPP às fls.

Fracionamento de Períodos para análise: Período oferecido para análise encontra-se fracionado em PPP,
tendo sido realizado em diversos setores e funções, com profissiografia diversa e exposição a diferentes agentes
nocivos no período, cabendo fracionamento prévio a análise pela perícia médica, de acordo com o previsto no
item 3 do OCC nº 44/DIRBEN/DIRAT/INSS de 01/11/2019 e item 3.1 da Cartilha de Aposentadoria Especial.

Campos 19/ 20 incompletos:


Fundamentação: § 2º do Art. 264 da IN 77/2015 ( redação dada pela IN 85/2016): " Deverá constar no PPP o
nome, cargo e NIT do responsável pela assinatura do documento, assim como o carimbo da empresa".
O formulário apresentado às fls....não informa no campo 20 o nome, cargo e NIT do responsável pela assinatura
do documento/ não possui carimbo da empresa , estando em desacordo com o § 2º do Art. 264 da IN 77/2015
( redação dada pela IN 85/2016) e com §3] do Art 68 do Decreto 3048/99. Formulário não pode ser aceito para
análise técnica , por não conter as informações basicas estabelecidas pela legislação.

Sem Agentes Nocivos :


Fundamentação: Dec. 53831/64- Art. 3º A concessão do benefício de que trata este decreto, dependerá de
comprovação pelo segurado, efetuado na forma prescrita pelo art. 60, do Regulamento Geral da Previdência
Social, perante o Instituto de Aposentadoria e Pensões a que Estiver filiado do tempo de trabalho permanente e
habitualmente prestado no serviço ou serviços, considerados insalubres, perigosos ou penosos, durante o prazo
mínimo fixado.
Decreto 83080/79- Art. 60. A aposentadoria especial é devida ao segurado que, contando no mínimo 60 (sessenta)
contribuições mensais, tenha trabalhado em atividade profissionais perigosas, insalubres ou penosas, desde que:
I - a atividade conste dos quadros que acompanham este Regulamento, como Anexos I e II;
II - o tempo de trabalho, conforme os mencionados quadros, seja no mínimo de 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25
(vinte e cinco) anos.
§ 1º Considera-se tempo de trabalho, para os efeitos deste artigo, o período ou períodos correspondentes a trabalho
permanente e habitualmente prestado em atividades constantes dos quadros a que se refere este artigo, contados
também os períodos em que o segurado tenha estado em gozo de benefício por incapacidade decorrente do
exercício dessas atividades.
Dec. 3.048/99 - Art. 64. A aposentadoria especial, uma vez cumprida a carência exigida, será devida ao segurado
que tenha trabalhado durante quinze, vinte ou vinte e cinco anos, conforme o caso, sujeito a condições especiais
que prejudiquem a saúde ou a integridade física.
§ 1º A concessão da aposentadoria especial dependerá de comprovação pelo segurado, perante o Instituto Nacional
do Seguro Social, do tempo de trabalho permanente, não ocasional nem intermitente, exercido em condições
especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, durante o período mínimo fixado no caput. § 2º O
segurado deverá comprovar, além do tempo de trabalho, efetiva exposição aos agentes nocivos químicos, físicos,
biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, pelo período equivalente ao
exigido para a concessão do benefício.

O formulário não oferece exposição a agentes químicos, físicos ou biológicos no período solicitado, em desacordo
com o disposto nos Art. 3º do Dec. 53831/64 ; Art 60 do Dec. 83080/79; §1º e 2º do Art.62 do Dec. 2172/97 e § 1º
e 2º do Art. 64 do Dec.3048/99, não cabendo, portanto, a análise técnica/ enquadramento pela perícia médica.
O formulário oferece exposição apenas a agentes ergonômicos/psicossocial e mecânico/acidentes, agentes não
listados como nocivos nos anexos dos Decretos 53831/64, 83080/79, 2172/97 e 3048/99, não cabendo, portanto, a
análise técnica/ enquadramento pela perícia médica.
O formulário oferece exposição ao agente eletricidade, umidade, radiação não ionizante e frio, agentes não
listados como nocivos no anexo IV dos Decretos 2172/97 e 3048/99, não cabendo, portanto, a análise técnica/
enquadramento pela perícia médica para o período solicitado.
Responsável pelos registros ambientais:
Deve ser informado para o ruído em todos os períodos laborados e para os demais agente a partir de
14/10/1996 (MP1523/96)
Fundamentação: § 2º do Art. 68 do Dec. 3048/99 "A comprovação da efetiva exposição do segurado aos agentes
nocivos será feita mediante formulário denominado perfil profissiográfico previdenciário, na forma estabelecida
pelo Instituto Nacional do Seguro Social, emitido pela empresa ou seu preposto, com base em laudo técnico de
condições ambientais do trabalho expedido por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho.
(Redação dada pelo Decreto nº 4.032, de 26/11/2001)"
§ 1º do Art. 58 da MP 1523/96 e da Lei 9528/97 “A comprovação da efetiva exposição do segurado aos agentes
nocivos será feita mediante formulário, na forma estabelecida pelo Instituto Nacional do Seguro Social — INSS,
emitido pela empresa ou seu preposto, com base em laudo técnico de condições ambientais do trabalho expedido
por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho.”

O formulário não informa o responsável pelos registros ambientais no período laborado, conforme exige
legislação ( § 1º do Art. 58 da MP 1523/96 e da Lei 9528/97 e § 2º do Art. 68 do Dec. 3048/99), o que inviabiliza
o enquadramento.

O formulário informa responsável pelos registros ambientais contemporâneo ao período laborado, não foi
apresentada no processo documentação que comprove ser o mesmo médico do trabalho ou engenheiro de
segurança do trabalho. Consultado site CONFEA/CFM não comprovada a especialização, conforme exige
legislação ( § 1º do Art. 58 da MP 1523/96 e da Lei 9528/97 e § 2º do Art. 68 do Dec. 3048/99), o que inviabiliza
o enquadramento.

O formulário informa responsável pelos registros ambientais extemporâneo ao período laborado, não oferecendo
informações sobre a manutenção de lay out e das condições de trabalho no setor em questão, conforme
preconizado pelo §3º do Art 261 da IN 77 /2015, o que inviabiliza o enquadramento.

Permanência:

Fundamentação:
Decreto 53831/64 (Art. 3º): tempo de trabalho permanente e habitualmente prestado no serviço ou serviços,
considerados insalubres, perigosos ou penosos.
Decretos 83.080/70 (§1º do Art 60), 2172/97 (§1ºdo Art.62) e 3048/99 (Art. 65): era considerado tempo de
trabalho especial o período correspondente ao exercício de atividade habitual e permanente (não ocasional nem
intermitente), durante a jornada integral, em cada vínculo trabalhista, sujeito a condições especiais. Com isso,
habitual era o trabalho executado pelo trabalhador exposto ao agente nocivo todos os dias, durante o tempo
exigido em anos de exposição. Já permanente era o trabalho executado pelo trabalhador exposto ao agente nocivo
em todas as atividades durante toda a jornada de trabalho.
Decreto nº 4.882 de 18/11/2003(redação dada ao Art. 65 do decreto 3048/99): definiu que o trabalho não
ocasional nem intermitente é aquele em que a exposição do trabalhador ao agente nocivo é indissociável da
produção do bem ou da prestação de serviço. Vale lembrar que, no caso de agentes nocivos avaliados de modo
quantitativo, sempre houve a exigência de que o limite de tolerância seja ultrapassado.
A descrição das atividades exercidas não permite caracterizar permanência de exposição ao agente citado, nos
termos da legislação vigente à época, inviabilizando o enquadramento.

EPC e EPI:
Fundamentação:
MP nº 1523, de 14/10/96, convertida em Lei ° 9528, de 10/12/1997: Torna obrigatória a informação da
utilização ou não de Equipamentos de Proteção Coletiva – EPC.
MP nº MP 1729/98 convertida na Lei 9731/98 Estabelece que a Empresa deve informar sobre a existência de
EPI/EPC. .Será apenas considerada para os períodos laborados a partir de 03 de dezembro de 1998, não
descaracterizando a especialidade nos períodos anteriores a esta data.
OBS: A simples menção à utilização de EPI eficaz, não basta para descaracterizar a natureza especial da
atividade/exposição. É necessário o registro expresso, no formulário e Demonstração Ambiental, de que o mesmo
elimina, minimiza ou controla a intensidade do agente agressivo a limites de tolerância, bem como da
recomendação sobre a sua adoção pelo estabelecimento respectivo, observando-se a NR
Decreto nº 8.123 de 16/10/13: alterou o § 4° do art. 68 do Decreto nº 3.048/99 determinando que a presença no
ambiente de trabalho de agentes nocivos reconhecidamente cancerígenos em humanos, listados pelo Ministério do
Trabalho e Emprego, com possibilidade de exposição a ser apurada na forma dos §§ 2o e 3o, será suficiente para
comprovação de efetiva exposição do trabalhador.
Estes agentes foram listados pela Portaria Interministerial MTE/MS/MPS nº 9, de 07 de outubro de 2014.
A partir de 08 de outubro de 2014, houve alteração na análise dos agentes comprovadamente cancerígenos
para humanos. Os agentes arrolados no Anexo IV do Decreto 3.048/99, pertencentes ao Grupo 1 da LINACH,
listados na Portaria Interministerial MTE/MS/MPS nº 9, de 07 de outubro de 2014, com CAS, devem ser
avaliados qualitativamente e não deve ser considerado o uso de EPC/EPI, mesmo que declaradamente eficazes.

Memorando Circular Conjunto nº 02 DIRSAT/DIRBEN/INSS, de 23 de julho de 2015, se refere ao Recurso


Extraordinário com Agravo – ARE nº 664.335, do Supremo Tribunal Federal que trouxe entendimento diverso
acerca da eficácia da proteção individual em elidir os efeitos deletérios do agente nocivo ruído.
Nos casos de exposição do segurado ao agente nocivo ruído, acima dos limites legais de tolerância, a declaração
do empregador no âmbito do Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP), sobre a eficácia do Equipamento de
Proteção Individual (EPI), não descaracteriza o enquadramento como atividade especial para fins de
aposentadoria. Este entendimento deve ser aplicado para todos os períodos trabalhados nos processos analisados a
partir de 12 de fevereiro de 2015. Assim, a partir desta data, deve-se aplicar o novo entendimento também
retroativamente em processos pendentes de reanálise.

Agentes Nocivos:

1- RUÍDO:
Fundamentação:
Até 05/03/1997, de acordo com o cód. 1.1.6 do anexo do Dec.53831/64, o LT é de 80dB. Apesar do Dec.
83080/79 indicar níveis de 90dB, com este decreto não revogou o anterior, os dois são concomitantes, valendo
aquele que melhor favorecer o requerente.
De 06/03/1997 à 17/11/2003, de acordo com o cód 2.0.1 do anexo IV dos Decretos 2172/97 e 3048/99 o LT passa
a ser de 90 dB (A).
A partir de 18/11/2003, de acordo com a redação dada ao Dec. 3048/99, pela alínea a do art. 2º do Dec. 4882/03,
o LT passa a ser de 85 dB(A) – NEN (Níveis de Exposição Normalizado), conforme NHO 01 da Fundacentro
( §12 do Art. 68 do Decreto 3048/99).
OBS: De acordo com item 1 , alínea a do MCC nº 2/DIRSAT/DIRBEN/INSS ( em cumprimento aos disposto na
decisão do STF, ARE nº 664.335 e nota nº 00006/2015/CGPL/PFE/AGU), no caso de exposição ao ruído acima
do LT, a informação sobre a eficácia de EPI, NÃO descaracteriza o enquadramento como atividade especial para
fins de aposentadoria.

Enquadramento: O formulário oferece NPS de… dB(A), portanto, superior ao limite de tolerância estabelecido
pela legislação vigente à época de ...dB(A). Item 15.5 informa técnica de avaliação do agente de acordo com
NR15/NHO 01. Item 16 informa responsável pelos registros ambientais contemporâneo ao período laborado,
comprovada a especialização em medicina/engenharia de segurança do trabalho. Item 14.2 descreve atividade
passível de exposição habitual e permanente, nos termos da legislação vigente à época. Apesar do formulário
informar a existência de EPI eficaz, de acordo com item 1 , alínea a do MCC nº 2/DIRSAT/DIRBEN/INSS (em
cumprimento aos disposto na decisão do STF, ARE nº 664.335 e nota nº 00006/2015/CGPL/PFE/AGU), no caso
de exposição ao ruído acima do LT, a informação sobre a eficácia de EPI, NÃO descaracteriza o enquadramento
como atividade especial para fins de aposentadoria. Período enquadrado como laborado sob condições especiais,
por comprovação técnica da efetiva exposição ao agente citado, nos termos do Art. 3º de do código 1.1.6 do anexo
do 53831/64 / § 1º e 2º do Art. 64 de do código 2.0.1 do anexo IV do Dec.3048/99.
Não enquadramento 1: O formulário oferece NPS de… dB(A), portanto, inferior ao limite de tolerância
estabelecido pela legislação vigente à época de ...dB(A). O que inviabiliza o enquadramento. Período não
enquadrado como laborado sob condições especiais, por ausência de comprovação técnica da efetiva exposição ao
agente citado, nos termos do Art. 3º de do código 1.1.6 do anexo do 53831/64 / § 1º e 2º do Art. 64 de do código
2.0.1 do anexo IV do Dec.3048/99.

Não enquadramento 2: O formulário não oferece intensidade de exposição ao ruído em NEN conforme exige a
legislação (§12 do Art. 68 do Decreto 3048/99 e Art. 280 da IN77/2015) e item 15.5 não informa técnica de
avaliação do agente de acordo com NHO 01, conforme preconiza a legislação para o período, o que inviabiliza o
enquadramento. Período não enquadrado como laborado sob condições especiais, por ausência de comprovação
técnica da efetiva exposição ao agente citado, nos termos do § 1º e 2º do Art. 64 de do código 2.0.1 do anexo IV
do Dec.3048/99.

Não enquadramento 3: O formulário oferece NPS de… dB(A), portanto, superior ao limite de tolerância
estabelecido pela legislação vigente à época de ...dB(A). Porém item 15.5 não informa técnica de avaliação do
agente de acordo com NR15/NHO 01, conforme preconiza a legislação para o período, o que inviabiliza o
enquadramento. Período não enquadrado como laborado sob condições especiais, por ausência de comprovação
técnica da efetiva exposição ao agente citado, nos termos do Art. 3º de do código 1.1.6 do anexo do 53831/64 / §
1º e 2º do Art. 64 de do código 2.0.1 do anexo IV do Dec.3048/99.

Não enquadramento 4: O formulário oferece exposição ao agente ruído (NEPS) de ….. dB, sem indicar, no
entanto, medição em unidade adequada, porquanto ruídos contínuos ou intermitentes são mensurados com o filtro
(circuito) “A” e em escala “ slow (lenta), nem se indica se o ruído é contínuo ou intermitente. O oferecimento de
medição do agente ruído em dB nos permite pressupor medição em decibéis lineares, apenas adequados a
medições do ruído de impacto, cujo enquadramento não está previsto na legislação previdenciária. O que
inviabiliza o enquadramento. Período não enquadrado como laborado sob condições especiais, por ausência de
comprovação técnica da efetiva exposição ao agente citado, nos termos do Art. 3º de do código 1.1.6 do anexo do
53831/64 / § 1º e 2º do Art. 64 de do código 2.0.1 do anexo IV do Dec.3048/99.

2- ELETRICIDADE:
Fundamentação: enquadramento previsto apenas no Código 1.1.8 do Anexo do Decreto 53.831/64 –
operações em locais com eletricidade em condições de perigo de vida, com tensões elétricas acima de 250 V.
Considerar quando as exposições forem habituais e permanentes a tensões elétricas superiores a 250 V (linhas
vivas) na geração, transmissão, distribuição e manutenção de energia ( até o relógio).

OBS: Possibilidade de enquadramento restrita a 05/03/1997 (pela concomitância dos Dec. 53831/64 e 83080/79),
não está listada como agente nocivo nos Decretos 83.080, 2172/97 e 3048/99.
Os trabalhos realizados em linhas telefônicas localizadas próximas às linhas energizadas, embora possam
ocasionar acidentes típicos, não pressupõe enquadramento na legislação especial pela inexistência de exposição
fática de modo habitual e permanente às tensões elétricas exigidas na legislação especial.

Enquadramento: O formulário oferece exposição ao agente eletricidade com tensão acima de 250V, a descrição
das atividades exercidas permite caracterizar trabalho permanente e habitualmente com exposição ao agente
citado. Período enquadrado como laborado sob condições especiais, por comprovação técnica da efetiva exposição
ao agente citado, nos termos do Art. 3º de do código 1.1.8 do anexo do 53831/64.

Não enquadramento: O formulário oferece exposição ao agente eletricidade com tensão inferior a 250V/ com
alternância entra baixa e alta tensão, a descrição das atividades exercidas não permite caracterizar trabalho
permanente e habitualmente com exposição ao agente citado. Período não enquadrado como laborado sob
condições especiais, por ausência de comprovação técnica da efetiva exposição ao agente citado, nos termos do
Art. 3º de do código 1.1.8 do anexo do 53831/64.
3- FRIO:
Fundamentação: enquadramento previsto no código 1.1.2 do Anexo do Decreto 53.831/64 e no código 1.1.2 do
Anexo I do Decreto 83.080/79.
A avaliação será quantitativa de acordo com o Anexo do Decreto 53.831/64 (temperaturas inferiores a 12ºC) e
qualitativa nas atividades ou operações definidas no Anexo I do Decreto 83.080/79.
Considerar as fontes artificiais (as atividades ou operações executadas no interior de câmaras frigoríficas,
fabricação de gelo ou em locais que apresentem condições similares);
Possibilidade de enquadramento restrita a 05/03/1997, não está listada como agente nocivo nos Decretos 83.080,
2172/97 e 3048/99.

Enquadramento: O formulário oferece exposição ao agente Frio com intensidade inferior ao limite de tolerância
estabelecido pela legislação vigente à época, de 12º C, a descrição das atividades exercidas permite caracterizar
trabalho permanente e habitualmente com exposição ao agente citado. Período enquadrado como laborado sob
condições especiais, por comprovação técnica da efetiva exposição ao agente citado, nos termos do Art. 3º de do
código 1.1.2 do anexo do 53831/64.

Enquadramento: O formulário oferece exposição ao agente Frio , informando atividade exercida na função de
…, atividade esta listada no Anexo I do Decreto 83.080/79. Período enquadrado como laborado sob condições
especiais, por comprovação técnica da efetiva exposição ao agente citado, nos termos do Art. 60 e do código 1.1.2
do anexo I do 83080/79.

Não enquadramento: O formulário oferece exposição ao agente Frio com intensidade inferior ao limite de
tolerância estabelecido pela legislação vigente à época, de 12º C, a descrição das atividades exercidas não permite
caracterizar permanência de exposição ao agente citado, nos termos da legislação vigente à época . Período não
enquadrado como laborado sob condições especiais, por ausência de comprovação técnica da efetiva exposição ao
agente citado, nos termos do Art. 3º de do código 1.1.2 do anexo do 53831/64 e Art. 60 e do código 1.1.2 do
anexo I do 83080/79.

4- UMIDADE:
Fundamentação: enquadramento previsto apenas no Código 1.1.3 do Anexo do Decreto 53.831/64 – operações
em locais com umidade excessiva capaz de ser nociva à saúde e proveniente de fontes artificiais.
Só permitem enquadramento as atividades realizadas em locais encharcados, e não pelo simples manuseio de água
como em lavanderias ou cozinhas. Operações em locais com umidade excessiva, capaz de ser nociva a saúde e
proveniente de fontes artificiais. Trabalho com contato direto e permanente com água.
Lavadores de carros, troleibus e semelhantes foram incluídos, de acordo com a Resolução n°CD/DNPS - 68/68.
OBS: Possibilidade de enquadramento restrita a 05/03/1997, (pela concomitância dos Dec. 53831/64 e 83080/79),
não está listada como agente nocivo nos Decretos 83.080, 2172/97 e 3048/99.

Enquadramento: Quanto ao agente umidade, só permitem enquadramento as atividades realizadas em locais


encharcados, e não pelo simples manuseio de água como em lavanderias ou cozinhas. Operações em locais com
umidade excessiva, capaz de ser nociva a saúde e proveniente de fontes artificiais. Trabalho com contato direto e
permanente com água. O que, de acordo com a descrição das atividades, se caracteriza no caso em questão.
Período enquadrado como laborado sob condições especiais, por comprovação técnica da efetiva exposição ao
agente citado, nos termos do Art. 3º de do código 1.1.2 do anexo do 53831/64.
Indústria de pescado: Considerando a natureza do trabalho realizado, em que o pescado manipulado encontra-se
conservado por gelo, passa por processo de lavagem e limpeza, se fazendo necessária a constante lavagem do
piso. Entendo que a requerente exercia suas atividades em ambiente com solo encharcado.

Não enquadramento: Quanto ao agente umidade, só permitem enquadramento as atividades realizadas em locais
encharcados, e não pelo simples manuseio de água como em lavanderias ou cozinhas. Operações em locais com
umidade excessiva, capaz de ser nociva a saúde e proveniente de fontes artificiais. Trabalho com contato direto e
permanente com água. O que, de acordo com a descrição das atividades, não se caracteriza no caso em questão.
Período não enquadrado como laborado sob condições especiais, por ausência de comprovação técnica da efetiva
exposição ao agente citado, nos termos do Art. 3º de do código 1.1.3 do anexo do 53831/64.
5- RADIAÇÃO NÃO IONIZANTE :
Fundamentação: enquadramento previsto apenas no Código 1.1.4 do Anexo do Decreto 53.831/64- nas
atividades compreendidas com exposição à radiação para fins industriais, diagnósticos e terapêuticos.
Exposições ocupacionais:
Ultravioleta: encontrada nas atividades de solda (elétrica – MIG e oxacetilênica), indústrias farmacêuticas e de
alimentos e ainda nas atividades de desinfecção de águas e ambientes.
Infravermelho: soldas (elétrica – MIG e oxacetilênica) e na indústria automotiva (Aquecer, secar, curar, soldar,
colar, laminar, rebarbar, entre outros.)

Enquadramento: O formulário oferece exposição ao agente radiação não ionizante, informando atividade
exercida como…., caracterizada a efetiva exposição ao agente citado, nos termos da legislação vigente á época.
Período enquadrado como laborado sob condições especiais, por comprovação técnica da efetiva exposição ao
agente citado, nos termos do Art. 3º de do código 1.14 do anexo do 53831/64.

Não enquadramento: O formulário oferece exposição ao agente radiação não ionizante, informando atividade
exercida como..., não caracterizada a efetiva exposição ao agente citado, nos termos da legislação vigente á
época. Período não enquadrado como laborado sob condições especiais, por ausência de comprovação técnica da
efetiva exposição ao agente citado, nos termos do Art. 3º de do código 1.1.4 do anexo do 53831/64.

6- RADIAÇÃO IONIZANTE:
Fundamentação: Cód. 1.1.4 do anexo do Dec.53831/64
Cód. 1.1.3 do anexo I do Dec. 83080/79
Cód. 2.0.3 do anexo IV dos Dec. 2172/97 e 3048/99
Avaliação:
a) até 5/3/1997: qualitativa;
b) a partir de 6/3/1997: quantitativa;
Exposição: fontes que emitem raios-X ou substâncias que emitam partículas: alfa, beta ou nêutrons e ondas gama.
A partir de 19/11/2003, serão considerados a metodologia e os procedimentos definidos conforme NHO 05 da
FUNDACENTRO. Porém, só existe NHO para os raios-X.
Limite de tolerância:
a) não existe limite de tolerância para as radiações ionizantes na legislação previdenciária, até 5/3/1997;
b) a partir de 6/3/1997, o limite de tolerância corresponde à dose individual, aferida por meio de dosímetros, não
devendo ultrapassar 5mSv anual, não excedendo 20mSv em cinco anos e 50mSv em nenhum ano, conforme
Resolução CNEN 12/1988 (Sv=Sievert);
c) para exposição aos raios-X, a dose anual individual não deve exceder 20mSv em qualquer período de cinco
anos consecutivos, não excedendo 50mSv em nenhum ano (Portaria nº 453, de 1º/6/1998 da ANVISA).
OBS: A partir de 8/10/2014, os agentes: Plutônio, Rádio-224, -226, -228 e seus produtos de decaimento, Radônio-
222 e seus produtos de decaimento e Tório-232 e seus produtos de decaimento devem ser
avaliados qualitativamente e em conformidade aos §§ 2º e 3º do artigo 68 do Decreto nº 3.048/99, sem levar em
consideração o uso de EPC/EPI, ainda que declaradamente eficazes, por se tratarem deagentes comprovadamente
cancerígenos para humanos, constantes do Grupo 1 da LINACH, com CAS e arrolados no Anexo IV do Decreto
3.048/99.

Enquadramento :
O formulário oferece exposição a radiação ionizante (com intensidade superior ao limite de tolerância
estabelecido pela legislação vigente), item 14.2 descreve atividade passível de exposição habitual e permanente ao
agente, nos ternos da legislação vigente á época, informado para períodos laborados a partir de 14/10/1996 a
técnica de avaliação de acordo com NR15/NHO 05 (Rx) e responsável pelos registros ambientais contemporâneo
ao período laborado, com comprovada especialização em medicina/engenharia de segurança do trabalho. Período
enquadrado como laborado sob condições especiais, por comprovação técnica da efetiva exposição ao agente
citado, nos termos do Art. 3º de do código 1.14 do anexo do 53831/64 / Art 60 e do código 1.1.3 do anexo I do
Dec. 83080/79/ § 1º e 2º do Art. 64 de do código 2.0.3 do anexo IV do Dec.3048/99.

Não enquadramento 1: O formulário oferece exposição a radiação ionizante, item 14.2 descreve atividade sem
possibilidade de exposição habitual e permanente ao agente, nos ternos da legislação vigente à época, o que
inviabiliza o enquadramento. Período não enquadrado como laborado sob condições especiais, por ausência de
comprovação técnica da efetiva exposição ao agente citado, nos termos do Art. 3º de do código 1.14 do anexo do
53831/64 / Art 60 e do código 1.1.3 do anexo I do Dec. 83080/79 / § 1º e 2º do Art. 64 de do código 2.0.3 do
anexo IV do Dec.3048/99.
Não enquadramento 1: O formulário oferece exposição a radiação ionizante, com intensidade inferior ao limite
de tolerância estabelecido pela legislação vigente , item 14.2 descreve atividade sem possibilidade de exposição
habitual e permanente ao agente, nos ternos da legislação vigente à época, não informado a técnica de avaliação
de acordo com NR15/NHO 05 , o que inviabiliza o enquadramento. Período não enquadrado como laborado sob
condições especiais, por ausência de comprovação técnica da efetiva exposição ao agente citado, nos termos do
Art. 3º de do código 1.14 do anexo do 53831/64 / Art 60 e do código 1.1.3 do anexo I do Dec. 83080/79 / § 1º e 2º
do Art. 64 de do código 2.0.3 do anexo IV do Dec.3048/99.

7-CALOR:
Fundamentação:
Até 5/3/1997 exige-se que o calor seja proveniente de fontes artificiais. A partir desta data exige-se que a
temperatura do ambiente de trabalho esteja acima do limite de tolerância estabelecido pela Portaria nº 3.214/78 do
MTE.
A avaliação é quantitativa ou qualitativa até 5/3/1997, após esta data apenas quantitativa.
Será qualitativa nas atividades discriminadas no código 1.1.1 do Anexo I do Decreto nº 83.080/79 e nos códigos
2.5.1, 2.5.2 e 2.5.5 do Anexo II deste mesmo Decreto.
Dec. 53831/64- temperatura acima de 28° C.
Dec. 83.080/79- atividades profissionais em indústria metalúrgica e mecânica ( cód 2.5.1 e 2.5.2 anexo II),
fabricação de vidros e cristais ( cód. 2.5.5 anexo II) e na alimentação de caldeiras a vapor, a carvão ou a lenha.
Orientação Jurisprudencial nº 173 (SDI-1 TST – Art. 182 da IN nº 78- fonte artificial, porém foi derrubada.

Limite de tolerância: até 5/3/1997: acima de 28ºC, exclusivamente fontes artificiais, não sendo exigida a
medição em IBUTG (código 1.1.1 do Anexo do Decreto 53.831/64); a partir de 6/3/1997: exigida medição em
IBUTG, deverá estar em conformidade com o Anexo 3 da NR 15,da Portaria nº 3.214/78, em seus Quadros 1, 2 e
3, atentando para as taxas de metabolismo por tipo de atividade e os limites de tolerância com descanso no próprio
local de trabalho ou em ambiente mais ameno. Enquadramento no código 2.0.4 do Anexo IV (do Decreto nº
2.172/97 ou do Decreto nº 3.048/99).

Quadro n°1- Anexo 3- NR 15

Regime de Trabalho Intermitente com TIPO DE ATIVIDADE


Descanso no Próprio Local de LEVE MODERADA PESADA
Trabalho (por hora)
Trabalho contínuo até 30,0 até 26,7 até 25,0
45 minutos trabalho 30,1 a 30,6 26,8 a 28,0 25,1 a 25,9
15 minutos descanso
30 minutos trabalho 30,7 a 31,4 28,1 a 29,4 26,0 a 27,9
30 minutos descanso
15 minutos trabalho 31,5 a 32,2 29,5 a 31,1 28,0 a 30,0
45 minutos descanso
Não é permitido o trabalho sem a adoção acima de 32,2 acima de 31,1 acima de 30,0
de medidas adequadas de controle

Taxa de Metabolismo por Tipo de Atividade.


Tipo de Atividade Kcal/h
Sentado em repouso 100
Trabalho leve
Sentado , movimentos moderados com braços e troncos ( ex: datilografia) 125
Sentado, movimentos moderados de braços e pernas ( ex: dirigir) 150
De pé, trabalho leve, em máquina ou bancada, principalmente com os braços 150
Trabalho moderado
Sentado, movimentos vigorosos combraços e pernas 180
De pé, trabalho leve em máquina ou bancada com alguma movimentação 175
De pé, trabalho moderado em máquina ou bancada, com alguma movimentação 220
Em movimento, trabalho moderado de levantar ou empurrar 300
Trabalho pesado
Trabalho internitente de levantar, empurrar ou arrastar pesos ( ex: remoção com pá) 440
Trabalho fatigante 550

Enquadramento : O formulário oferece exposição ao calor de … em ºC/ IBUTG, portanto superior ao limite de
tolerância estabelecido pela legislação vigente à época, proveniente de fonte artificial (até 05/03/1997), informado
o tipo de atividade, se leve, moderada ou pesada, em relação aos níveis de dispêndio energético da atividade
exercida ( a partir de 06/03/1997), item 14.2 descreve atividade passível de exposição habitual e permanente a tal
agente, nos ternos da legislação vigente á época, informado para períodos laborados a partir de 14/10/1996 a
técnica de avaliação de acordo com NR15/NHO 06 e responsável pelos registros ambientais contemporâneo ao
período laborado, com comprovada especialização em medicina/engenharia de segurança do trabalho. Período
enquadrado como laborado sob condições especiais, por comprovação técnica da efetiva exposição ao agente
citado, nos termos do Art. 3º de do código 1.1. 1 do anexo do 53831/64 / Art 60 e do código 1.1.1 do anexo I do
Dec. 83080/79/ § 1º e 2º do Art. 64 de do código 2.0.4 do anexo IV do Dec.3048/99.

Não enquadramento: O formulário oferece exposição ao calor de … em ºC/ IBUTG, portanto inferior/superior
ao limite de tolerância estabelecido pela legislação vigente à época. O agente calor não é proveniente de fontes
artificiais, as únicas contempladas na legislação especial, (até 05/03/1997). Não se teve oferecimento dos níveis de
exposição em graus centígrados conforme determina o Anexo III do Dec. 53831/64 / em IBUTG conforme
determinam os Anexos IV dos Dec. 2172/97 e 3048/99, nem se informa o tipo de atividade, se leve, moderada ou
pesada, em relação aos níveis de dispêndio energético da atividade exercida, nem a atividade pressupõe exposição
a tal agente de modo habitual nem permanente. Para períodos laborados a partir de 14/10/1996 não foi informada
a técnica de avaliação de acordo com NR15/NHO 06, conforme exige a legislação vigente à época. O que
inviabiliza o enquadramento. Período não enquadrado como laborado sob condições especiais, por ausência de
comprovação técnica da efetiva exposição ao agente citado, nos termos do Art. 3º de do código 1.1. 1 do anexo do
53831/64 / Art 60 e do código 1.1.1 do anexo I do Dec. 83080/79/ § 1º e 2º do Art. 64 de do código 2.0.4 do
anexo IV do Dec.3048/99.

8-PRESSÃO ATMOSFÉRICA ANORMAL:


Fundamentação:
Avaliação é sempre qualitativa. A legislação previdenciária considera especial o trabalho sob condições
hiperbáricas (o trabalho sob ar comprimido e submerso) e sob condições hipobáricas (as atividades em grandes
altitudes). Não existe Norma de Higiene Ocupacional da FUNDACENTRO para este agente.
a) até 5 de março de 1997, o enquadramento deverá ser feito no código 1.1.7 do Anexo do Decreto nº 53.831/64 –
trabalhos em ambientes com alta ou baixa pressão: escafandristas, mergulhadores, trabalho sob ar comprimido em
túneis pressurizados, operadores em caixões ou tubulações pneumáticos e outros ou no código 1.1.6 do Anexo I do
Decreto nº 83.080/79: trabalhos em caixões ou câmaras pneumáticas subaquáticas e em tubulações pneumáticos,
operação com uso de escafandro, operação de mergulho, trabalhos sob ar comprimido em túneis pressurizados.
b) a partir de 6 de março de 1997, não se enquadra mais a condição hipobárica. O enquadramento deverá ser feito
no código 2.0.5, do Anexo IV (do Decreto nº 2.172/97 ou do Decreto nº 3.048/99) para condições hiperbáricas.
OBS1: Não há constatação de eficácia de EPI na atenuação desse agente. Portanto, deve-se reconhecer o período
como especial, mesmo que conste tal informação, se cumpridas as demais exigências.
OBS2: Se possível, o enquadramento pelo Decreto 83.080/79 é sempre o mais favorável ao requerente,
conversão em 20 anos.

Enquadramento: O formulário oferece exposição a pressão hiperbárica, item 14.2 descreve atividade passível de
exposição habitual e permanente a tal agente, nos termos da legislação vigente à época, informado para períodos
laborados a partir de 14/10/1996 a técnica de avaliação de acordo com NR15 e responsável pelos registros
ambientais contemporâneo ao período laborado, com comprovada especialização em medicina/engenharia de
segurança do trabalho. Período enquadrado como laborado sob condições especiais, por comprovação técnica da
efetiva exposição ao agente citado, nos termos do Art. 3º de do código 1.1.7 do anexo do 53831/64 / Art 60 e do
código 1.1.6 do anexo I do Dec. 83080/79/ § 1º e 2º do Art. 64 de do código 2.0.5 do anexo IV do Dec.3048/99.

Não enquadramento: O formulário oferece exposição a pressão hiperbárica, item 14.2 descreve atividade sem
possibilidade de exposição habitual e permanente a tal agente, nos ternos da legislação vigente à época, o que
inviabiliza o enquadramento. Período não enquadrado como laborado sob condições especiais, por ausência de
comprovação técnica da efetiva exposição ao agente citado, nos termos do Art. 3º de do código 1.17 do anexo do
53831/64 / Art 60 e do código 1.1.6 do anexo I do Dec. 83080/79 / § 1º e 2º do Art. 64 de do código 2.0.5 do
anexo IV do Dec.3048/99.

9- VIBRAÇÃO:
Fundamentação:
6. VIBRAÇÃO/TREPIDAÇÃO
a) até 5 de março de 1997, o enquadramento como atividade especial poderá ocorrer no código 1.1.5 do Anexo do
Decreto nº 53.831/64, considerando-se as atividades submetidas à trepidação/vibração oriunda de máquinas
pneumáticas e outros, acionados por ar comprimido e velocidade acima de 120 (cento e vinte) golpes por minuto,
de forma quantitativa ou também nos casos de trabalhos com perfuratrizes e marteletes pneumáticos, de forma
qualitativa, de acordo com o código 1.1.4 do Anexo I do Decreto nº 83.080/79, nas atividades descritas. Importa
salientar que até 5/3/1997 existe a possibilidade de avaliação qualitativa ou quantitativa, na dependência do
enquadramento no decreto que mais favoreça o segurado;
b) de 6 de março de 1997 até 13 de agosto de 2014, o enquadramento deverá ocorrer de acordo com o código
2.0.2 do Anexo IV dos Decretos nº 2.172/97 e nº 3.048/99, no trabalho com perfuratrizes e marteletes
pneumáticos;
c) a partir de 14 de agosto de 2014, em situações de trabalho com perfuratrizes e marteletes pneumáticos, o
enquadramento deve ocorrer de forma quantitativa:
•Para VMB: aren superior a 5 m/s2 e
•Para VCI: aren superior a 1,1 m/s2 ou VDVR superior a 21,0 m/s1,75.
OBS 1: O Decreto nº 4.882/2003, define que a metodologia e procedimentos de avaliação a serem utilizadas para
elaboração de LTCAT, após 18 de novembro de 2003, sejam a estabelecida pelas NHO da FUNDACENTRO.
Porém, as Normas de Higiene Ocupacional que definem a metodologia para a VCI (NHO 09) e VBM (NHO 10)
só foram publicadas em 10 de setembro de 2012.
OBS: existe um intervalo de tempo entre a data da publicação da NHO 09 e da NHO 10, ambas da
FUNDACENTRO, que ocorreu em 10 de setembro de 2012 e a introdução dos limites de tolerância no Anexo 8
da NR-15 que ocorreu em 13 de agosto de 2014.
Assim, a metodologia da NHO poderá ser aceita a partir de 10 de setembro de 2012, mas os limites de tolerância
definidos na NR 15 serão usados como referência a partir de 14 de agosto de 2014.

Enquadramento: O formulário oferece exposição a vibração, item 14.2 descreve atividade passível de exposição
habitual e permanente a tal agente, nos termos da legislação vigente à época, informado para períodos laborados a
partir de 14/10/1996 a técnica de avaliação de acordo com NR15/NHO09 e NHO 10 e responsável pelos registros
ambientais contemporâneo ao período laborado, com comprovada especialização em medicina/engenharia de
segurança do trabalho. Período enquadrado como laborado sob condições especiais, por comprovação técnica da
efetiva exposição ao agente citado, nos termos do Art. 3º de do código 1.1.5 do anexo do 53831/64 / Art 60 e do
código 1.1.4 do anexo I do Dec. 83080/79/ § 1º e 2º do Art. 64 de do código 2.0.4 do anexo IV do Dec.3048/99.

Não enquadramento: O formulário oferece exposição a vibração, item 14.2 descreve atividade sem possibilidade
de exposição habitual e permanente a tal agente, nos ternos da legislação vigente à época, o que inviabiliza o
enquadramento. Período não enquadrado como laborado sob condições especiais, por ausência de comprovação
técnica da efetiva exposição ao agente citado, nos termos do Art. 3º de do código 1.1.5 do anexo do 53831/64 / Art
60 e do código 1.1.4 do anexo I do Dec. 83080/79 / § 1º e 2º do Art. 64 de do código 2.0.2 do anexo IV do
Dec.3048/99.

10- AGENTES QUÍMICOS:


Fundamentação:
Deve ser oferecida a denominação técnica/componentes básicos dos agentes químicos, não sendo aceitos nomes
comerciais ou expressões genéricas, como óleos e graxas. Existem bancos de dados contendo as substâncias
químicas, sendo o mais conhecido o da Chemical Abstrats Service – CAS. Existem Fichas de Informação de
Segurança de Produtos Químicos – FISPQ. Outros locais de busca recomendáveis são: GESTIS Substance Data-
base e NIOSH* Pocket Guide to Chemical Hazards.
De acordo com a legislação, os agentes químicos devem estar arrolados nos Anexos dos Decretos Previdenciários
pertinentes. Os agentes químicos de análise qualitativa estão listados nos Anexos 13 e 13-A da NR-15 e os agentes
químicos com análise quantitativa estão listados nos Anexos 11 e 12 da NR-15.
Os limites de tolerância seguem os Anexos 11 e 12 da NR-15( A partir de 06/03/1997)
Até 05/03/1997: Será considerada exclusivamente a relação de substâncias descritas nos Anexos dos Decretos nº
53.831/64 (código 1.2.0) e nº 83.080/79 (código 1.2.0, Anexo I). A relação dos agentes químicos contida nesses
Anexos é exaustiva. A avaliação da exposição do agente químico, neste período, é sempre qualitativa, por
presunção de exposição, ou seja, não são considerados limites de tolerância até 5 de março 1997, não sendo
exigidas as medições para reconhecimento do período como especial.
De 06/03/1997 à 31/12/2003: Será considerada exclusivamente a relação de substâncias descritas no Anexo IV do
Decreto nº 2.172/97, ou do Decreto nº 3.048/99 (código 1.0.0). A relação dos agentes químicos contidas nesse
Anexo é exaustiva. As atividades mencionadas no Anexo IV do Decreto nº 2.172/97 ou do Decreto nº 3.048/99,
nas quais pode haver a exposição, são exemplificativas, ou seja, o importante é que o agente nocivo esteja
presente no processo e no ambiente de trabalho, mesmo que a atividade não esteja exemplificada no Anexo.
A partir de 01/01/2004: A única mudança em relação ao período anterior é que a metodologia e procedimentos de
avaliação passam a ser definidos conforme as NHO da FUNDACENTRO, quando existirem, para o agente em
análise. Os limites de tolerância continuam sendo os estabelecidos na NR 15.
A partir de 6/3/1997 a avaliação da exposição do agente químico poderá ser qualitativa ou quantitativa, de acordo
com o agente nocivo.
Agente Químicos Cancerígenos: No caso de agentes químicos comprovadamente cancerígenos para humanos,
pertencentes ao Grupo 1 da LINACH (Portaria Interministerial MPS/MTE/MS nº 09, de 07 de outubro de 2014) e
que possuam CAS, desde que arrolados no Anexo IV do Decreto nº 3.048/99, terão avaliação qualitativa, sem
levar em consideração EPC/EPI ainda que declaradamente eficazes, a partir de 08 de outubro de 2014.
Tecnologia de Proteção: A partir de 3/12/1998, a adoção de EPI eficaz, atendendo aos requisitos das NR 6 e 9,
impede o reconhecimento como atividade especial, pela atenuação ou neutralização da nocividade do agente.
Entretanto, a partir de 8/10/2014, em se tratando de agentes nocivos químicos comprovadamente cancerígenos
para humanos, não se deve considerar a utilização de EPC/EPI, ainda que declaradamente eficazes.

OBS: 1-Chumbo orgânico = análise qualitativa. Chumbo inorgânico= análise quantitativa.


2- Manganês tem um limite de tolerância para extração e outro para demais atividade.
3- Óleos e graxas - O óleos minerais são constituídos de mistura complexa de uma grande variedade de
substâncias, principalmente hidrocarbonetos de elevado peso molecular, que podem ser tanto alifáticos como
aromáticos. Somente são enquadráveis ou óleos minerais contendo hidrocarboneto policíclico aromático.

Dec. 53831/64 Dec. 83080/79 Dec. 2172/97 e 3048/99


1.2.1- Arsênico 1.2.1- Arsênico 1.0.1- Arsênico e seus compostos
1.2.2 - Berílio 1.2.2 - Berílio/Glicínio 1.0.2- Asbestos
1.2.3- Cádmio 1.2.3- Cádmio 1.0.3 - Benzeno e seus compostos
tóxicos
1.2.4 - Chumbo 1.2.4 - Chumbo 1.0.4 - Berílio e seus compostos
tóxicos
1.2.5 - Cromo 1.2.5 - Cromo 1.0.5 - Bromo e seus compostos
tóxicos
1.2.6 – Fósforo ( fósforo 32 , como 1.2.6 – Fósforo ( fósforo 32 , como 1.0.6 - Cádmio e seus compostos
fostato) fostato) tóxicos
1.2.7 - Manganês 1.2.7 - Manganês 1.0.7 - Carvão mineral e derivados
1.2.8 - Mercúrio 1.2.8 - Mercúrio 1.0.8 - Chumbo e seus compostos
tóxicos
1.2.9- Outros Tóxicos Inorgânicos 1.2.9 - Ouro 1.0.9 - Cloro e seus compostos
tóxicos
1. 1.2.10- Poeiras Minerais 1.0.10- Cromo e seus compostos
1.2.10- Hidrocarbonetos e outros
Nocivas (sílica, carvão, tóxicos (VI)
compostos do carbono *¹
cimento, asbesto e talco)

1.2.11- Tóxicos orgânicos: 1.2.11- Outros tóxicos: 1.0.11 - Dissulfeto de Carbono


Hidrocarbonetos 1.0.12- Fósforo e seus compostos
Flúor e ácido fluorídrico, cloro e
Ácido carbocílico tóxicos ( fósforo 32 , como fostato)
ácido clorídrico
Dec. 53831/64 Dec. 83080/79 Dec. 2172/97 e 3048/99
Alcoois 1.0.13- Iodo
Bromo e ácido bromídico
Aldeidos 1.0.14 - Manganês e seus compostos
Monóxido de carbono
Cetonas
Esteres 1.0.15 - Mercúrio e seus compostos
Gás metano,gás sulfídrico e outros
Amidas
Aminas 1.0.16 - Níquel e seus compostos
Fumos metálicos
Nitrilas/ Isonitrilas tóxicos
Compostos Organometálicos 1.0.17 - Petróleo, Xisto Betuminoso,
Niquelagem, cromage, douração,
Halogenados, Metalóidicos e Gás Natural e seus derivados
anodização de alumínio
Nitratos
Cloreto de metila, tetracloreto de 1.0.18 - Sílica livre
arbono, tricloroetileno,
bromureto de
netila, nitrobenzeno, gasolina, 1.2.12 - Sílica, silicatos, carvão, 1.0.19 - Outras substâncias
alcool, acetona, acetatos, pentano, cimento e amianto ( talco) Químicas*²
metano, hexano e sulforeto de
carbono
*¹ benzol, toluol, xilol, benzeno, tolueno, xileno, inseticidas clorados, inseticidas e fungicidas derivados do ácido
carbônico, derivados halogenados de hidrocarbonetos alifáticos ( cloreto de metila,brometo de metila,
clorofórmio, tetracloreto de carbono, dicloretano, tetracloretano, tricloretileno, bromofórmio) inseticida a base de
carbono, seda artificial ( viscose) sulfeto de carbono, carbonila, gás de iluminação, solventes para tinta, lacas e
vernizes.

*²Outras substâncias Químicas


GRUPO I - ESTIRENO; BUTADIENO-ESTIRENO; ACRILONITRILA; 1-3 BUTADIENO; CLOROPRENO;
MERCAPTANOS, n-HEXANO, DIISOCIANATO DE TOLUENO (TDI); AMINAS AROMÁTICAS
GRUPO II - AMINAS AROMÁTICAS, AMINOBIFENILA, AURAMINA, AZATIOPRINA, BIS (CLORO
METIL) ÉTER, 1-4 BUTANODIOL DIMETANOSULFONATO (MILERAN), CICLOFOSFAMIDA,
CLOROAMBUCIL, DIETILESTILBESTROL, ACRONITRILA, NITRONAFTILAMINA 4-DIMETIL-
AMINOAZOBENZENO, BENZOPIRENO, BETAPROPIOLACTONA, BISCLOROETILETER,
BISCLOROMETIL CLOROMETILETER, DIANIZIDINA, DICLOROBENZIDINA, DIETILSULFATO,
DIMETILSULFATO, ETILENOAMINA, ETILENOTIUREIA, FENACETINA, IODETO DE METILA,
ETILNITROSURÉIAS, METILENO-ORTOCLOROANILINA (MOCA), NITROSAMINA, ORTOTOLUIDINA,
OXIMETALONA, PROCARBAZINA, PROPANOSULTONA, 1-3-BUTADIENO, ÓXIDO DE ETILENO,
ESTILBENZENO, DIISOCIANATO DE TOLUENO (TDI), CREOSOTO, 4-AMINODIFENIL, BENZIDINA,
BETANAFTILAMINA, ESTIRENO, 1-CLORO-2, 4 - NITRODIFENIL, 3-POXIPROPANO

Limites de tolerância

QUADRO DOS AGENTE AVALIAÇÃO VALOR LT LT


AGENTES QUÍMICOS TETO
DO ANEXO IV DO
DECRETO Nº 3.048/99
CÓDIGO
1.0.1 Arsênio e seus qualitativa - - -
compostos
tóxicos
1.0.2 Asbestos quantitativa Não 2,0 f/cm³ -
1.0.3 Benzeno e seus qualitativa - - -
compostos
tóxicos
1.0.4 Berílio e seus qualitativa - - -
compostos
tóxicos
1.0.5 Bromo e seus quantitativo Não 0,008 0,6 mg/m³
compostos ppm
tóxicos:

Brometo de etila quantitativo Não 156 ppm 695 mg/m³


Brometo de quantitativo Não 12 ppm 47 mg/m³
metila
Bromofórmio quantitativo Não 0,4 ppm 4 mg/m³
Dibromometano quantitativo Não 16 ppm 110mg/m³
1.0.6 Cádmio e seus qualitativa - - -
compostos
tóxicos
1.0.7 Carvão mineral e qualitativo - - -
seus derivados
(piche
alcatrão,betume,
breu, parafinas,
antraceno)
Negro de fumo quantitativo Não - 3,5 mg/m³
1.0.8 Chumbo e seus qualitativo - - -
compostos
tóxicos
1.0.9 Cloro e seus quantitativo Não 8 ppm 2,3mg/m³
compostos
tóxicos
Ácido Clorídrico quantitativo Sim 4 ppm 5,5 mg/m³
Cloreto de etila quantitativo Não 780 ppm 2.030mg/m³
Cloreto de quantitativo Não 78 ppm 165 mg/m³
Metila
Cloreto de quantitativo Não 156 ppm 560 mg/m³
Metileno
Cloreto de quantitativo Sim 156 ppm 398 mg/m³
Vinila
Cloreto de quantitativo Não 8 ppm 31 mg/m³
Vinildeno
Clorobenzeno quantitativo Não 59 ppm 275 mg/m³
Clorobromomet quantitativo Não 156 ppm 820 mg/m³
ano
Clorodifluormet quantitativo Sim 780 ppm 2.730mg/m³
ano (Freon)
Clorofórmio quantitativo Não 20 ppm 94 mg/m³
1- quantitativo Não 16 ppm 78 mg/m³
cloronitropropan
o
Cloroprene quantitativo Não 20 ppm 70 mg/m³
Percloroetileno quantitativo Não 78 ppm 525 mg/m³
1-1 quantitativo Sim 8 ppm 47 mg/m³
Dicloronitroetan
o
1.0.10 Cromo e seus qualitativa - - -
compostos
tóxicos
1.0.11 Dissulfeto de quantitativa Não 16 ppm 47 mg/m³
Carbono
1.0.12 Fósforo seus qualitativa - - -
compostos
tóxicos
1.0.13 Iodo qualitativa - - -
1.0.14 Manganês seus quantitativo Não - 5 mg/m³
compostos para
tóxicos extração
e 1 mg/m³
para
atividade
industrial
1.0.15 Mercúrio qualitativo - - -
1.0.16 Níquel qualitativo - - -
Níquel Carbonila quantitativo Não 0,04 ppm 0,28 mg/m³

Sulfeto de Níquel qualitativo - - -


1.0.17 Petróleo, Xisto qualitativo - - -
betuminoso, gás
natural e seus
derivados
1.0.18 Sílica livre quantitativo - Vide Vide fórmula
fórmula do do anexo 12
anexo 12 da da NR 15
NR 15
1.0.19 Outras substâncias químicas:

Estireno quantitativo Não 78 ppm 328 mg/m³


1-3 butadieno quantitativo Não 780 ppm 1.720mg/m³
Acrinonitrila quantitativo Não 16 ppm 35 mg/m³
Cloropreno quantitativo Não 20 ppm 70 mg/m³
Diisocianato de quantitativo Sim 0,016 ppm 0,11mg/m³
tolueno (DTI)
Etilenoamina quantitativo Não 0,4 ppm 0,8 mg/m³
Mercaptanos qualitativos - - -
n-hexano qualitativos - - -
Aminas aromáticas qualitativos - - -

Auramina qualitativos - - -
Bisclorometileter qualitativos - - -

Biscloroetileter qualitativos - - -
Bisclorometil qualitativos - - -
Clorometileter qualitativos - - -
Nitronaftilamina qualitativos - - -

Benzopireno qualitativos - - -
Cresoto qualitativos - - -
4-aminodifenil qualitativos - - -
Benzidina qualitativos - - -
Betanaftilamina qualitativos - - -
Aminobifenila qualitativo - - -
1-4 ciclofosfamida qualitativo - - -

4-dimetilamino- qualitativo - - -
azobenzeno
Betapropillactona qualitativo - - -
Dianizidina qualitativo - - -
Diclorobenzidina qualitativo - - -
Metilenoortocloro qualitativo - - -
anilina (MOCA)
Nitrosamina qualitativo - - -
Ortotoluidina qualitativo - - -
Propanosulfona qualitativo - - -
Estilbenzeno qualitativo - - -
nitrodifenil qualitativo - - -

3-poxipropano qualitativo - - -
(epicloridrina)
Azotioprina qualitativo - - -
Clorambucil qualitativo - - -
Dietilestilbestrol qualitativo - - -
Dietilsulfato qualitativo - - -

Dimetilsulfato qualitativo - - -
Etilenotiuréia qualitativo - - -
Fenacetina qualitativo - - -
Iodeto de metila qualitativo - - -
Etilnitrosuréias qualitativo - - -
Oximetalona qualitativo - - -
Procarbazina qualitativo - - -
Oxido de etileno qualitativo - - -

LISTA NACIONAL DE AGENTES CANCERÍGENOS PARA HUMANOS - LINACH


Grupo 1 - Agentes confirmados como carcinogênicos para humanos

Registro no Chemical
Agente
Abstracts Service - CAS
Acetaldeído associado com o consumo de bebidas alcoólicas 000075-07-0
Ácido Aristólico 000313-67-7
Ácido Aristólico (plantas que o contem) 000313-67-7
Ácidos Mistos, Inorgânicos Fortes Não se aplica
Aflatoxinas 001402-68-2
Álcool Isopropilico, manufatura usando ácidos fortes Não se aplica
Alumínio, produção de Não se aplica
4-Aminobifenila 000092-67-1
Arsênio e compostos inorgânicos de arsênio 007440-38-2
Asbestos ou amianto - todas as formas, inclusive actinolita, amosita, antofilita, 001332-21-4013768-00-
crisotila, crocidolita, tremolita (nota: Substâncias minerais, a exemplo do talco ou 8012172-73-5017068-78-
vermiculita, que contenham amianto também devem ser considerados como 9012001-29-5012001-28-
cancerígeno para osseres humanos) 4014567-73-8
Auramina, produção de Não se aplica
Azatioprina 000446-86-6
Bebidas alcoólicas Não se aplica
Benzeno 000071-43-2
Benzidina 000092-87-5
Benzo[a]pireno 000050-32-8
Berílio e seus compostos 007440-41-7
Bifenis policlorados 001336-36-3
Bifenis policlorados, 'dioxin-like' ('tipo dioxina' ou 'do grupo das dioxinas'),com
Fator de Equivalência de Toxicidade de acordo com a OMS (PCBs 77,81, 105, Não se aplica
114, 118, 123, 126, 156, 157, 167, 169, 189)
Borracha, indústria de transformação da Não se aplica
Breu de alcatrão de hulha 065996-93-2
Bussulfano 000055-98-1
1,3 Butadieno 000106-99-0
Cádmio e compostos de cádmio 007440-43-9
Ciclofosfamida 000050-18-0006055-19-2
Ciclosporina 059865-13-3079217-60-0
Clonorchis sinensis, Infecção com Não se aplica
Clorambucil 000305-03-3
Cloreto de vinila 000075-01-4
Clornafazina 000494-03-1
Compostos de cromo (VI) 018540-29-9
Compostos de níquel Não se aplica
Coque, produção de Não se aplica
Corantes que liberam benzidina no metabolismo Não se aplica
Destilação do alcatrão de hulha 008007-45-2
Dietilestilbestrol 000056-53-1
Emissões em ambiente fechado na combustão doméstica do carvão Não se aplica
Erionita 066733-21-9
Estrogênio-progesterona associados como contraceptivo oral (nota: há também
provas convincentes em seres humanos de queesses agentes conferem um efeito Não se aplica
protetor contra o câncer emendométrio e ovário)
Estrogênio-progesterona associados em terapia menopausal combinada Não se aplica
Estrógeno, terapia pós-menopausal Não se aplica
Etanol em bebidas alcoólicas 000064-17-5

000542-88-
Éter bis (clorometílico); éter metílico de clorometila
1000107-30-2
Etoposide 033419-42-0
033419-42-
Etoposide em associação com cisplatina e bleomicina 0015663-27-
1011056-06-7
Exaustão do motor diesel Não se aplica
Fenacetina 000062-44-2
Fenacetina (mistura de analgésicos contendo fenacetina) Não se aplica
Formaldeído 000050-00-0
Fósforo 32, como fosfato 014596-37-3
Fuligem (como os encontrados na exposição ocupacional dos limpadores dechaminés) Não se aplica
Fundição de ferro e aço (exposição ocupacional em) Não se aplica
Gaseificação de carvão Não se aplica
Gás Mostarda 000505-60-2
Helicobacter pilori, Infecção com Não se aplica
Hematita, mineração subterrânea Não se aplica
Magenta, produção de Não se aplica
Material particulado na poluição do ar Não se aplica
Melfalano 000148-82-3
Metoxsalen associado com radiação ultravioleta A 000298-81-7
4,4'-Metileno bis (2-cloroanilina) (MOCA) 000101-14-4
MOPP e outros agentes quimioterápicos, inclusive agentes alquilantes Não se aplica
2 -Naftilamina 000091-59-8
016543-55-
N'-nitrosonornicotina (NNN) e 4-. (metilnitrosamino)-1-(3-piridil) 1-butanona (NNK)
8064091-91-4
Noz de Areca Não se aplica
Noz de Betel, misturada com tabaco Não se aplica
Noz de Betel, não misturada com tabaco Não se aplica
Óleos de xisto 068308-34-9
Óleos minerais (não tratados ou pouco tratados) Não se aplica
Opisthorchis viverrini, Infecção com Não se aplica
Óxido de Etileno 000075-21-8
Papilomavírus humano - HPV tipos 16, 18, 31, 33, 35, 39, 45, 51, 52, 56,58, 59 (nota: os
tipos de HPV classificados como cancerígenos para humanos podem diferir na magnitude Não se aplica
do risco em relação ao câncer cervical)
Peixe estilo chinês , salgado Não se aplica
3, 4, 5, 3´, 4' -Pentaclorobifenil (PCB - 126) 057465-28-8
2 ,3 ,4 ,7 ,8-Pentaclorodibenzofurano 057117-31-4
Pintor (exposição ocupacional como pintor) Não se aplica
Plutônio 007440-07-5
Poeira de couro Não se aplica
Poeira de madeira Não se aplica
Poeira de sílica, cristalina, em forma de quartzo ou cristobalita 014808-60-7
Poluição do Ar Não se aplica
Poluição do ar em partículas Não se aplica
Produtos de fissão, inclusive estrôncio-90 Não se aplica
Radiação de Nêutrons Não se aplica
Radiação Ionizante (todos os tipos) Não se aplica
Radiação Solar Não se aplica
Radiação ultravioleta (100-400 nm, abrangendo UVA, UVB e UVC) Não se aplica
Radiação ultravioleta emitida por dispositivos de bronzeamento Não se aplica
Radiações X e gama Não se aplica
Rádio-224 e seus produtos de decaimento 013982-63-3
Rádio-226 e seus produtos de decaimento 015262-20-1
Rádio-228 e seus produtos de decaimento 010043-92-2
Radioiodos, incluindo o iodo-131 Não se aplica
Radionuclídeos, emissores de partículas alfa, internamente depositados Não se aplica
Radionuclídeos, emissores de partículas beta, internamente depositados Não se aplica
Radônio-222 e seus produtos de decaimento 013233-32-4
Sarcoma de Kaposi associado com herpes vírus Não se aplica
Schistosoma haematobium, infecção com Não se aplica
Semustina [1-(2 -cloroetil) -3-(4-metilciclohexil)-1-nitrosourea, Metil CCNU] 013909-09-6
Tabaco em uso passivo Não se aplica
Tabaco sem fumaça Não se aplica
Tabagismo Não se aplica
Tamoxifeno (nota: há evidências também conclusivas para seu uso na redução do risco de
010540-29-1
câncer de mama contralateral em pacientes com câncerde mama)
2,3,7,8-Tetraclorodibenzo-para-dioxina 001746-01-6
Tiotepa 000052-24-4
orto-Toluidina 000095-53-4
Treosulfano 000299-75-2
Tricloroetileno 000079-01-6
Tório-232 e seus produtos de decaimento 007440-29-1
Vírus da Hepatite B, infecção crônica com Não se aplica
Vírus da Hepatite C, infecção crônica com Não se aplica
Vírus da Imunodeficiência tipo 1, Infecção com Não se aplica
Vírus Epstein-Barr Não se aplica
Vírus linfotrópico célula-T humana tipo I Não se aplica

Enquadramento: O formulário oferece exposição ao agente químico…., agente com previsão de enquadramento
pelo código …, do Anexo do Decreto 53831/65 / do Anexo I do Decreto 83080/70 / do anexo IV do Decreto
2172/97 e 3048/99, sendo sua análise qualitativa/quantitativa no período em questão. Informada concentração de
… superior ao limite de tolerância estabelecido pela legislação vigente à época. Item 14.2 descreve atividade
passível de exposição habitual e permanente a tal agente, nos termos da legislação vigente à época, informado
para períodos laborados a partir de 14/10/1996 a técnica de avaliação de acordo com NR15/NHO…. e responsável
pelos registros ambientais contemporâneo ao período laborado, com comprovada especialização em
medicina/engenharia de segurança do trabalho. Período enquadrado como laborado sob condições especiais, por
comprovação técnica da efetiva exposição ao agente citado, nos termos do Art. 3º de do código 1.2... do anexo do
53831/64 / Art 60 e do código 1.2…. do anexo I do Dec. 83080/79/ § 1º e 2º do Art. 64 de do código 1.0... do
anexo IV do Dec.3048/99.

Não enquadramento 1: O formulário oferece exposição ao agente químico….., que não encontra-se listado como
nocivos nos anexos dos Decretos 53831/63, 83080/79, 2172/97 e 3048/99, não cabendo, portanto a
análise/enquadramento pela perícia médica.

Não enquadramento 2: O formulário oferece exposição a óleos e graxas. Apenas são enquadráveis na legislação
especial os óleos e graxas de origem mineral compostos por hidrocarbonetos aromáticos que são os cancerígenos.
Óleos altamente purificados não tem potencial carcinogênico e podem ser usados inclusive como medicamento e
cosméticos. Não foram fornecidos os tipos de óleos/graxas, nem se especificou o tipo de hidrocarboneto existente
na composição do produto em questão. O que inviabiliza a análise/enquadramento. Período não enquadrado como
laborado sob condições especiais, por ausência de comprovação técnica da efetiva exposição ao agente citado, nos
termos do Art. 3º de do código 1.2.0 do anexo do 53831/64 / Art 60 e do código 1.2.0 do anexo I do Dec.
83080/79 / § 1º e 2º do Art. 64 de do código 1.0.0 do anexo IV do Dec.3048/99.

Não enquadramento 3: Os agentes químicos devem ser oferecidos com sua denominação técnica, não sendo
aceitáveis expressões tais como “ tintas e solventes” pois não indicam seus componentes básicos. Não foi
oferecido o tipo de agente químico a que o requerente esteve exposto, sua denominação técnica e/ou componentes
básicos. O que inviabiliza a análise/enquadramento. Período não enquadrado como laborado sob condições
especiais, por ausência de comprovação técnica da efetiva exposição ao agente citado, nos termos do Art. 3º de do
código 1.2.0 do anexo do 53831/64 / Art 60 e do código 1.2.0 do anexo I do Dec. 83080/79 / § 1º e 2º do Art. 64
de do código 1.0.0 do anexo IV do Dec.3048/99.

Não enquadramento 4: O formulário oferece exposição ao agente químico…., agente com previsão de
enquadramento pelo código …, do Anexo do Decreto 53831/65 / do Anexo I do Decreto 83080/70 / do anexo IV
do Decreto 2172/97 e 3048/99, sendo sua análise qualitativa/quantitativa no período em questão. Informada
concentração de … inferior/superior ao limite de tolerância estabelecido pela legislação vigente à época. Item 14.2
descreve atividade sem possibilidade de exposição permanente a tal agente, nos termos da legislação vigente à
época, não informado para períodos laborados a partir de 14/10/1996 a técnica de avaliação de acordo com
NR15/NHO.... O formulário informa tecnologia de proteção coletiva/individual eficaz, descaracterizando a
especialidade do período. Período não enquadrado como laborado sob condições especiais, por ausência de
comprovação técnica da efetiva exposição ao agente citado, nos termos do Art. 3º de do código 1.2... do anexo do
53831/64 / Art 60 e do código 1.2…. do anexo I do Dec. 83080/79/ § 1º e 2º do Art. 64 de do código 1.0... do
anexo IV do Dec.3048/99.

10.1- POEIRAS MINERAIS:


Fundamentação:
Até 05/03/1997 a exposição a poeira de sílica, carvão, cimento, asbesto e talco devem ser consideradas de modo
qualitativo, por pressuposição, de acordo com os anexos destes Decretos.
As poeiras de origem mineral ( abesto, manganês e sílica livre) são consideradas agentes químicos , com
abordagem técnica especificada no anexo 12 da NR 15, considerando seus LT a partir de 06/03/1997 ( anexo 12 e
13 NR-15).
A partir de 19/11/2003 exigir metodologia e procedimentos definidos conforme NHO 03 e 04 da Fundacentro.
Cód. 1.2.10 do anexo do Dec. 53831/64
Cód. 1.2.7 e 1.2.12 do anexo I do Dec. 83080/79
Cód. 1.0.2, 1.0.7, 1.0.14 e 1.0.18 do anexo IV dos Dec. 2172/97 e 3048/99

Asbesto ( Amianto): O asbesto (amianto) é analisado quantitativamente, conforme o Anexo 12 da NR-15 e,


embora seja considerado cancerígeno, não se encontra listado no Anexo 13 da NR-15. Portanto, de acordo com a
legislação vigente, não cabe a análise qualitativa do agente a partir de 6 de março de 1997. Só será analisado
qualitativamente em períodos trabalhados a partir de 8 de outubro de 2014, conforme os demais agentes químicos
comprovadamente cancerígenos para humanos.

Silicatos: consideradas de importância na saúde ocupacional, apenas as poeiras inorgânicas que possuem sílica
cristalina, anexo 12 NR-15, trata apenas de sílica livre cristalina (quartzo). Enquadramento qualitativo até
05/03/197. De 06/03/1997 à 07/10/2014 quantitativo quando ultrapassado o LT ou qualitativo, nas atividades
descritas no anexo 13 NR-15 (Trabalhos permanentes em subsolo- operações de corte, furação, desmontagem,
carregamentos e outras atividades exercidas no local de desmonte e britagem no subsolo. Operações de extração,
trituração e moagem de talco. Fabricação de material refratário, como refratários para formas, chaminés e
cadinhos, recuperação de resíduos.). A partir de 08/10/2014 a análise volta a ser qualitativa, pois trata-se de
agente comprovadamente cancerígenos para humanos, pertencentes ao Grupo 1 da LINACH (Portaria
Interministerial MPS/MTE/MS nº 09, de 07 de outubro de 2014) e que possui CAS, não devendo-se levar em
consideração EPC/EPI ainda que declaradamente eficazes.
OBS: " O manejo do cimento em seu estado final, é considerado pó inerte, amorfo, isto é, sem estrutura cristalina,
não apresentando sílica livre e não provocando silicose, não se enquadrando a espécie naquela contida no anexo
13, da NR-15, da Portaria MT 3.214/78"
Não enquadramento: Quanto ao agente poeira somente são enquadráveis as de origem mineral de asbesto,
manganês, sílica livre ou carvão mineral, sendo os três primeiros dependentes de limites de tolerância no período,
não tendo sido oferecido o tipo de material em suspensão, nem os níveis de exposição no setor em que o
requerente laborava,o que inviabiliza a análise/enquadramento. Período não enquadrado como laborado sob
condições especiais, por ausência de comprovação técnica da efetiva exposição ao agente citado, nos termos do
Art. 3º de do código 1.2.0 do anexo do 53831/64 / Art 60 e do código 1.2.0 do anexo I do Dec. 83080/79 / § 1º e
2º do Art. 64 de do código 1.0.0 do anexo IV do Dec.3048/99.

10.2- BENZENO:
Fundamentação: O benzeno é um hidrocarboneto aromático, reconhecidamente cancerígeno, para o qual não há
limite seguro de exposição. O Valor de Referência Tecnológico (VRT), definido no Anexo 13-A, não é um limite
de tolerância; é uma referência para os programas de melhoria contínua das condições dos ambientes de trabalho.
O Anexo 13-A não se aplica às atividades de armazenamento, transporte, distribuição, venda e uso de
combustíveis derivados de petróleo.
Em 21/09/2016 o MTPS publicou a Portaria nº 1109, trazendo o Anexo 2 da NR 9, que versa sobre a exposição
ocupacional ao benzeno em Postos Revendedores de Combustíveis - PRC. Neste, encontramos várias atividades
nas quais se verificam o risco de exposição ao benzeno, presente na gasolina, estabelecendo os requisitos mínimos
de segurança e saúde para estes trabalhadores.
O benzeno é um agente químico de avaliação qualitativa para fins de enquadramento como atividade especial,
para todos os períodos laborados. Portanto, a nocividade é presumida e independe da mensuração da concentração
do agente. O agente deve estar presente no processo produtivo e deve haver sua constatação no ambiente de
trabalho, mediante inspeção.
No campo 15.3 do Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) ou no campo apropriado de formulário mais
antigo, deve constar o agente químico específico, no caso benzeno, para períodos posteriores a 5/3/1997.
Eventualmente, o registro no formulário de um produto composto que comprovadamente contenha o benzeno,
com base na FISPQ, poderá ensejar o enquadramento em atividade especial por exposição ao benzeno, desde que
os demais quesitos requeridos pela legislação sejam cumpridos.
No caso de tratar-se de PRC, por força da Portaria MTPS nº 1.109/2016, a informação de exposição à
gasolina deve ser considerada, uma vez que de acordo com item 13.1 desta normativa: "A GASOLINA
CONTÉM BENZENO, SUBSTÂNCIA CANCERÍGENA”. Não é necessário que haja a concentração do
benzeno no formulário. A avaliação ambiental é exigida desde 13/10/1996 (LTCAT/PPRA/PPEOB).
O enquadramento para o benzeno se dá com a demonstração de exposição habitual e permanente, até 18/11/2003;
após esta data por tempo de trabalho permanente, não ocasional, nem intermitente, no qual a exposição ao agente
nocivo seja indissociável da produção do bem ou da prestação do serviço.
As alterações do Decreto nº 3.048/99 trazidas pela publicação do Decreto nº 8.123/2013 modificaram alguns
aspectos da avaliação de enquadramento. O artigo 68, em seu §2º, diz que a avaliação qualitativa dos riscos e
agentes nocivos será comprovada mediante descrição das circunstâncias de exposição aos agentes presentes no
ambiente durante toda a jornada de trabalho, das fontes e possibilidades de liberação dos agentes e dos meios de
contato/exposição dos trabalhadores, as vias de absorção, intensidade de exposição, frequência e duração do
contato. O §3º diz que a comprovação é feita por formulário emitido com base em laudo técnico expedido por
médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho.
Estes parágrafos reafirmam a necessidade da avaliação profissiográfica, do ambiente de trabalho, das condições da
possível exposição, da necessidade de permanência desta e que o laudo técnico é o que vai embasar as
informações contidas nos formulários a serem analisados. Ainda no artigo 68, foi inserido o §4º, estipulando que
para os agentes comprovadamente cancerígenos para humanos listados pelo MTE, a presença no ambiente
de trabalho, com possibilidade de exposição a ser apurada na forma dos §§ 2º e 3º do mesmo artigo, é
suficiente para a comprovação de efetiva exposição.
Para o agente nocivo benzeno houve a publicação do Memorando – Circular nº 8/DIRSAT/INSS, de 8/7/2014, o
qual, baseado em parecer da FUNDACENTRO, orientava desconsiderar-se o uso de EPC/EPI quando da análise
do referido agente. Entretanto, a publicação do Memorando-Circular Conjunto nº 2/DIRSAT/DIRBEN/INSS de
23 de julho de 2015, mais recente e baseado em parecer da PFE/INSS, determinou que o novo entendimento
devesse ser aplicado para os períodos trabalhados a partir de 08 de outubro de 2014, para todos os agentes
cancerígenos, data da publicação da LINACH pela Portaria Interministerial nº 09/2014, valendo desta forma
também para o benzeno.
Até 5/3/1997, o enquadramento se faz sob o código 1.2.11 do Decreto nº 53.831/64 ou 1.2.10 do Decreto nº
83.080/79; a partir de 6/3/1997, de acordo com o Anexo IV dos Decretos nº 2.172/97 ou nº 3.048/99, pelo código
1.0.3.
11- BIOLÓGICOS:
Fundamentação:
Os agentes nocivos biológicos são os microrganismos que apresentam capacidade de causar doenças ou lesões nos
seres humanos, sendo, portanto considerados patógenos. Estão previstos na legislação trabalhista nas Normas
Regulamentadoras NR 9 e NR 32. Por não haver o “acúmulo” destes agentes no organismo humano, a análise dos
agentes biológicos deve ser considerada sob o aspecto do RISCO de contaminação (Risco Biológico) que é a
probabilidade de exposição ocupacional a estes agentes. Avaliação é qualitativa em qualquer período.
Até 05/03/1997- Deve-se aplicar o Decreto nº 53.831/64 ou o Decreto nº 83.080/79, devendo-se utilizar o que for
mais favorável ao trabalhador. Enquadram-se no anexo do Decreto nº 53.831/64, os trabalhos permanentes
expostos ao contato direto com germes infecciosos e os trabalhos permanentes expostos ao contato com doentes
ou materiais infecto contagiantes, nos serviços e atividades profissionais citadas no referido anexo, código 1.3.0.
Observar que as atividades descritas são exemplificativas.
Enquadram-se no Anexo I do Decreto nº 83.080/79, unicamente as atividades descritas: trabalhos permanentes
em que haja contato com produtos de animais infectados; trabalhos permanentes em que haja contatos com carnes,
vísceras, glândulas, sangue, ossos, pelas dejeções de animais infectados; trabalhos permanentes expostos ao
contato com animais doentes ou materiais infectocontagiantes; trabalhos permanentes em laboratórios com
animais destinados ao preparo de soro, vacinas e outros produtos; trabalhos em que haja contato permanente com
doentes ou materiais infecto contagiantes; e trabalhos nos gabinetes de autópsia, de anatomia e anátomo
histopatologia, nas atividades profissionais citadas no referido anexo, código 1.3.0.
A partir de 06/03/1997- Deve-se aplicar o Decreto nº 2.172/97 até 6 de maio de 1999 e o Decreto nº 3.048/99 a
partir de 7 de maio de 1999, unicamente nas atividades relacionadas no Anexo IV dos referidos Decretos, código
3.0.0: trabalhos em estabelecimentos de saúde em contato com pacientes portadores de doenças infectocontagiosas
ou com manuseio de materiais contaminados; trabalhos com animais infectados para tratamento ou para o preparo
de soro, vacinas e outros produtos; trabalhos em laboratórios de autópsia, de anatomia e anátomo histologia;
trabalho de exumação de corpos e manipulação de resíduos de animais deteriorados; trabalhos em galerias, fossas
e tanques de esgoto; esvaziamento de biodigestores; e coleta e industrialização do lixo.
OBS 1: Para trabalhos exercidos em estabelecimentos de saúde, a IN nº 77/PRES/INSS/2015, suprimiu o
parágrafo único do Art. 244 da IN nº 45/PRES/INSS/2010 que restringia o enquadramento de aposentadoria
especial por exposição a agentes biológicos, a partir de 06/03/199797, para trabalho permanente com pacientes
portadores de doenças infectocontagiosas, segregados em áreas ou ambulatórios específicos e aos que manuseiam
exclusivamente materiais contaminados provenientes dessas áreas.
Além disto, conforme o item “a” da lista exaustiva de atividades do código 3.0.1, presente no Anexo IV do
Decreto nº 3.048/99, sabe-se que existe o risco de exposição a agentes nocivos biológicos nos estabelecimentos de
saúde. Porém, de acordo com o § 2º do artigo 68 do Decreto nº 3.048/99, a avaliação qualitativa de riscos e
agentes nocivos será comprovada mediante descrição das circunstâncias de exposição ocupacional a determinado
agente nocivo, das fontes e possibilidades de liberação destes agentes e dos meios de contato ou exposição dos
trabalhadores, as vias de absorção, a intensidade da exposição, a frequência e a duração do contato.
Conclui-se que poderão ser enquadrados os períodos laborados em atividades com possibilidade de exposição a
agentes infectocontagiosos (risco), porém considerando-se o critério de permanência, conforme o período.
OBS 2: A partir da IN 77/15 (21/01/15) que revogou o paragrafo único do Art 244, da IN 45/10,
OI 187/2008- Art. 16 A análise da exposição ao agente nocivo Agentes Biológicos atenderá aos critérios de:....
II – exposição:…..
d) as atividades de coleta, industrialização do lixo e trabalhos em galerias, fossas e tanques de esgoto, de modo
permanente, poderão ser enquadradas no código 3.0.1 do Anexo IV do RPS, aprovado pelo Decreto nº 3.048/99,
mesmo que exercidas em períodos anteriores, desde que exista exposição a microorganismos e parasitas infecto-
contagiosos vivos e suas toxinas.

Enquadramento:
Até 05/03/1997, o enquadramento por agentes biológicos poderá ser caracterizado para trabalhadores de
assistência médica, odontológica, hospitalar ou outras atividades afins, permantes expostos ao contato com
doentes ou materiais infecto-contagiantes, independentemente desta atividade ter sido exercida em
estabelecimentos de saúde. Ou em operações industriais com animais ou produtos oriundos de animais infectados.
Trabalhos permanentes expostos ao contato direto com germes infecciosos- Assistência veterinária, serviços em
matadouros, cavalariças e outros. O que, pela descrição das atividades exercidas, se caracteriza no caso em
questão.
A partir de 06/03/1997, a legislação especial contempla atividades exercidas em estabelecimento de saúde em
contato com pacientes portadores de doenças infectocontagiosas ou manuseio de materiais contaminados ( De
acordo com o disposto na IN 77/15 (21/01/15) que revogou o paragrafo único do Art 244, da IN 45/10), contato
com animais infectados, trabalhos de necropsia e anatomia patológica, trabalhos de exumação de corpos ,
manipulação de resíduos de animais deteriorados, trabalhos em galerias, fossas e tanques de esgoto, esvaziamento
de biodigestores, na coleta e na industrialização do lixo, desde que as exposições sejam habituais e permanentes e
tais agentes sejam à saúde ou à integridade física. O que, pela descrição das atividades exercidas, se caracteriza no
caso em questão.
Item 15.5 informa inspeção do ambiente de trabalho e item 16 informa responsável pelos registros ambientais
contemporâneo ao período laborado, com comprovada especialização em medicina/engenharia de segurança do
trabalho.
Período enquadrado como laborado sob condições especiais, por comprovação técnica da efetiva exposição ao
agente citado, nos termos do Art. 3º de do código 1.3... do anexo do 53831/64 / Art 60 e do código 1.3…. do
anexo I do Dec. 83080/79/ § 1º e 2º do Art. 64 de do código 3.0.1. do anexo IV do Dec.3048/99.

Não enquadramento 1: Até 05/03/1997, o enquadramento por agentes biológicos poderá ser caracterizado para
trabalhadores de assistência médica, odontológica, hospitalar ou outras atividades afins, permantes expostos ao
contato com doentes ou materiais infecto-contagiantes, independentemente desta atividade ter sido exercida em
estabelecimentos de saúde. Ou em operações industriais com animais ou produtos oriundos de animais infectados.
Trabalhos permanentes expostos ao contato direto com germes infecciosos- Assistência veterinária, serviços em
matadouros, cavalariças e outros. O que, pela descrição das atividades exercidas, não se caracteriza no caso em
questão.
A partir de 06/03/1997, a legislação especial contempla atividades exercidas em estabelecimento de saúde em
contato com pacientes portadores de doenças infectocontagiosas ou manuseio de materiais contaminados ( De
acordo com o disposto na IN 77/15 (21/01/15) que revogou o paragrafo único do Art 244, da IN 45/10), contato
com animais infectados, trabalhos de necropsia e anatomia patológica, trabalhos de exumação de corpos ,
manipulação de resíduos de animais deteriorados, trabalhos em galerias, fossas e tanques de esgoto, esvaziamento
de biodigestores, na coleta e na industrialização do lixo, desde que as exposições sejam habituais e permanentes e
tais agentes sejam à saúde ou à integridade física. O que, pela descrição das atividades exercidas, não se
caracteriza no caso em questão.
Período não enquadrado como laborado sob condições especiais, por ausência de comprovação técnica da efetiva
exposição ao agente citado, nos termos do Art. 3º de do código 1.3... do anexo do 53831/64 / Art 60 e do código
1.3…. do anexo I do Dec. 83080/79/ § 1º e 2º do Art. 64 de do código 3.0.1. do anexo IV do Dec.3048/99.

Não enquadramento 2: Até 05/03/1997, o enquadramento por agentes biológicos poderá ser caracterizado para
trabalhadores de assistência médica, odontológica, hospitalar ou outras atividades afins, permantes expostos ao
contato com doentes ou materiais infecto-contagiantes, independentemente desta atividade ter sido exercida em
estabelecimentos de saúde. Ou em operações industriais com animais ou produtos oriundos de animais infectados.
Trabalhos permanentes expostos ao contato direto com germes infecciosos- Assistência veterinária, serviços em
matadouros, cavalariças e outros. O que, pela descrição das atividades exercidas, se caracteriza no caso em
questão.
A partir de 06/03/1997, a legislação especial contempla atividades exercidas em estabelecimento de saúde em
contato com pacientes portadores de doenças infectocontagiosas ou manuseio de materiais contaminados ( De
acordo com o disposto na IN 77/15 (21/01/15) que revogou o paragrafo único do Art 244, da IN 45/10), contato
com animais infectados, trabalhos de necropsia e anatomia patológica, trabalhos de exumação de corpos ,
manipulação de resíduos de animais deteriorados, trabalhos em galerias, fossas e tanques de esgoto, esvaziamento
de biodigestores, na coleta e na industrialização do lixo, desde que as exposições sejam habituais e permanentes e
tais agentes sejam à saúde ou à integridade física. O que, pela descrição das atividades exercidas, se caracteriza no
caso em questão.
No entanto, item 15.5 não informa inspeção do ambiente de trabalho/item 16 informa responsável pelos registros
ambientais contemporâneo ao período laborado, com comprovada especialização em medicina/engenharia de
segurança do trabalho.
Período não enquadrado como laborado sob condições especiais, por ausência de comprovação técnica da efetiva
exposição ao agente citado, nos termos do Art. 3º de do código 1.3... do anexo do 53831/64 / Art 60 e do código
1.3…. do anexo I do Dec. 83080/79/ § 1º e 2º do Art. 64 de do código 3.0.1. do anexo IV do Dec.3048/99.
12- ASSOCIAÇÃO DE AGENTES:
Fundamentação:
Avaliação qualitativa em qualquer período. Destina-se exclusivamente à avaliação dos trabalhadores da mineração
subterrânea onde já se pressupõe a associação de agentes nocivos.
Até 05/03/97 verificar se a exposição está ocorrendo nas atividades previstas pelo Anexo do Decreto nº 53.831/64
ou pelo Anexo I do Decreto nº 83.080/79.
A partir de 06/03/97 o enquadramento ocorre no Anexo IV dos Decretos nº 2.172/97 e nº 3.048/99.
Em se tratando da atividade de mineração descrita no código 4.0.0 do Anexo IV, o enquadramento deve ser
realizado de forma qualitativa, independentemente dos agentes nocivos informados no formulário estarem abaixo
dos limites de tolerância. A codificação será 4.0.1 para a exposição afastada das frentes de produção e o código
4.0.2 para exposição em frentes de produção, ambos do Anexo IV do Decreto nº 3.048/99.
As empresas de mineração devem informar que se trata de mineração subterrânea e se a atividade ocorre nas
frentes de produção (perfuradores de rochas, cortadores de rochas, carregadores, britadores, cavouqueiros,
choqueiros) ou se a atividade ocorre afastada das frentes de produção (motoristas, carregadores, condutores de
vagonetas, carregadores de explosivos, encarregado de fogo - blaster, eletricistas, bombeiros, madeireiros,
mecânicos).
A associação de agentes é vista sob uma ótica diferente nos vários Decretos Previdenciários.:
O Decreto nº 53.831/64 não cita especificamente Associação de Agentes, mas descreve sob o código 1.2.10, os
trabalhos em subsolo, com exposição permanente a POEIRAS MINERAIS NOCIVAS (enquadramento previsto
em 15 anos): Operações industriais com desprendimento de poeiras capazes de fazerem mal à saúde como a sílica,
o carvão, o cimento, o asbesto e o talco.
O termo “Associação de Agentes” apareceu inicialmente com a publicação do Decreto nº 83.080/79, Anexo I,
código 1.2.11 “outros tóxicos: associação de agentes” nas atividades ali especificadas e nas atividades
discriminadas no código 2.5.3 e código 2.5.4 do Anexo II do mesmo decreto.
Os Decretos nº 2.172/97 e nº 3.048/99 classificam a Associação de Agentes como combinação de agentes físicos,
químicos e biológicos unicamente nas atividades de subsolo afastadas da frente de produção (20 anos) e atividades
de subsolo nas frentes de produção (15 anos).
O Decreto nº 3.048/99 foi alterado pelo Decreto nº 4.882/2003, no entanto manteve a lista exaustiva de atividades
e a avaliação de forma qualitativa, descrevendo sob os códigos:
a) 4.0.1 mineração subterrânea cujas atividades sejam exercidas afastadas das frentes de produção - 20 ANOS;
b) 4.0.2 trabalhos em atividades permanentes no subsolo de minerações subterrâneas em frente de produção - 15
ANOS.
Anexo Decreto nº 53.831, DE 25.03.1964

Código Campo de Serviços e Classifi- Tempo e Observações


Aplicação Atividades cação Trabalho
Profissionais mínimo
1.0.0. AGENTES

1.1.0. Físicos

1.1.1. Calor Trabalhos de Insalubre 25 anos Jornada normal em locais com


Operações em tratamento TE acima de 28º Artigos 165,
locais com térmico ou em 187 e 234, da C.L.T.
temperatura ambientes Port. Minist. 30, de 07-02-58, e
excessivamente excessivamente 262, de 06-08-62.
alta, capaz quentes.
de ser nociva à Forneiros,
saúde e Foguistas,
proveniente de Fundidores,
fontes Forjadores,
artificiais Calandristas,
Operadores de
cabines
cinematográfi-
cas e outros.

1.1.2. Frio Trabalhos na Insalubre 25 anos Jornada normal em locais com


Operações em indústria do temperatura inferior a 12º
locais com frio Centígrados. Arts. 165, 187 da
temperatura Operadores de C.L.T. Port. Ministerial 262, de
excessivamente câmaras 06-08-62.
baixa, capaz frigoríficas e
de ser nociva à outros.
saúde e
proveniente de
fontes
artificiais

1.1.3. Umidade Trabalhos em Insalubre 25 anos Jornada normal em locais com


Operações em contato direto umidade excessiva Art. 187 da
locais com e permanente C.L.T. e Port. Ministerial 262, de
umidade com água - 6 de agosto de 1962.
excessiva, Lavadores,
capaz de ser Tintureiros,
nociva à saúde Operários nas
e proveniente salinas e
de fontes outros. (Lavadores de carros, troleibus e semelhantes  incluídos conforme
artificiais. Resolução nº CD / DNPS – 68/68)

1.1.4 Radiação Trabalhos Insalubre 25 anos Jornada normal ou especial


Operações em expostos a fixada em lei - Lei 1.234, de 14
locais com radiações para de nov de 1950; Lei 3.999,
radiações fins de 15-12-61; Artº. 187 C.L.T.
capazes de industriais, Decreto - 1.232, de 22 de junho
serem nocivas diagnósticos e de 1962 e Port. Ministerial 262,
à saúde - terapêuticos, de 6.8.62.
infravermelho, Operadores de
ultravioleta, Raios X, do
raios X, radium e
radium e substâncias
substâncias radioativas,
radioativas. Soldadores
com arco
elétrico e com
oxiacetilênio
Aeroviários de
manutenção
de aeronaves e
motores,
turbo-hélicos e
outros.

1.1.5 Trepidação Trepidações e Insalubre 25 anos Jornada normal com máquinas


Operações vibrações acionadas a ar comprimido e
com industriais - velocidade acima de 120 golpes
trepidações Operadores de por minuto. - Art. 187 C.L.T. –
capazes de perfuratrizes e Port. Minist. - 262, de 6.8.62.
serem nocivas marteletes
à saúde pneumáticos, e
outros.

1.1.6 Ruído trabalhos Insalubre 25 anos Jornada normal ou especial


Operações em sujeitos a fixada em lei em locais com
locais com efeitos de ruídos acima de 80 decibéis.
ruído - ruídos Decreto - 1.232, de 22-06-62,
excessivo industriais Port. Minist. - 262, de 06-08-62,
capaz de ser excessivos - e Art. 187 C.L.T.
nocivo à saúde. Caldeireiros,
Operadores de
máquinas
pneumáticas,
de motores -
turbinas e
outros

1.1.7 Pressão Trabalhos em Insalubre 25 anos Jornada normal ou especial


Operações em ambientes fixada em lei - Arts. 187 e 219
locais com com alta ou C.L.T. Port. Ministeriais 73, de
pressão baixa pressão- 02-01-60, e 262, de 06-08-62.
atmosférica Escafandristas,
anormal capaz Mergulhadores,
de ser nociva à Operadores em
saúde caixões ou
tubulões
pneumáticos,
e outros.

1.1.8 Eletricidade Trabalhos Perigoso 25 anos Jornada normal ou especial


Operações em permanentes fixada em lei em serviços
locais com em instalações expostos a tensão > 250
eletricidade ou volts. Arts. 187, 195 e 196 CLT.
em condições equipamentos Port. Ministerial 34, de 8.4.54.
de perigo de elétricos com
vida. risco de
acidentes -
Eletricistas,
Cabistas,
Montadores e
outros

1.2.0 QUÍMICOS

1.2.1 Arsênico I - Extração Insalubre 20 anos


Operações
com arsênico e
seus
compostos.

II - Fabricação Insalubre 20 anos Jornada normal - Art. 187


de seus C.L.T.,Port. Ministerial - 262, de
compostos e 6.8.62.
derivados
Tintas,
parasiticidas e
inseticidas

III - Emprego Insalubre 25 anos


de derivados
dos arsenicais
- Pintura,
galvanotécnica,
depilação,
empalhamento,
etc.

1.2.2. Berílio Trabalhos Insalubre 25 anos Jornada normal Art. 187 C.L.T.
Operações permanentes Port. Ministerial 262, de 6.8.62.
com o berílio expostos a
e seus poeira e fumos
compostos - Fundição de
ligas metálicas

1.2.3 Cádmio Trabalhos Insalubre 25 anos Jornada normal. Art. 187 C.L.T.
Operações permanentes e Port. Ministerial 262, de 6.8.62.
com o cádmio expostos a
e seus poeira e fumos
compostos. - Fundição de
ligas metálicas

1.2.4. Chumbo I - Fundição, Insalubre 20 anos


Operações refino,
com o moldagens,
chumbo, seus trefilação e
sais e ligas laminação

II - Fabricação Insalubre 25 anos Jornada normal. Art. 187 C.L.T.


- de artefatos e Port. Ministerial 262, de 6.8.62.
de produtos de
chumbo,
baterias,
acumuladores,
tintas, etc.
III - Limpeza, Insalubre 25 anos
raspagens e
demais
trabalhos em
tanques de
gasolina
contendo
chumbo
tetraetil,
polimento e
acabamento de
ligas de
chumbo, etc.

IV - Soldagem Insalubre 25 anos Jornada normal. Art. 187 C.L.T.


e dessoldagem Port. Ministerial 262, de 6.8.62.
com ligas à
base de
chumbo,
vulcanização
da borracha -
tinturaria,
estamparia,
pintura e
outros.

1.2.5. Cromo Trabalhos Insalubre 25 anos Jornada normal. Art. 187 C.L.T.
Operações permanentes Port. Ministerial 262, de 6.8.62.
com o cromo e expostos ao
seus sais. tóxico -
Fabricação,
tanagem de
couros,
cromagem
eletrolítica de
metais e outras.

1.2.6. Fósforo I - Extração e Insalubre 20 anos Jornada normal. Art. 187 C.L.T.
Operações depuração do Port. Ministerial 262, de 6.8.62.
com o fósforo fósforo branco
e seus e seus
compostos compostos

II - Fabricação Insalubre 20 anos Jornada normal. Art. 187 C.L.T.


de produtos Port. Ministerial 262, de 6.8.62.
fosforados
asfixiantes,
tóxicos,
incendiários
ou explosivos.

III - Emprego Insalubre 25 anos


de líquidos,
pastas, pós e
gases à base
de fósforo
branco para
destruição de
ratos e
parasitos.

1.2.7. Manganês Trabalhos Insalubre 25 anos Jornada normal. Art. 187 C.L.T.
Operações permanentes Port. Minist. 262, de 06-08-62.
com manganês expostos à
poeiras ou
fumos de
manganês e
seus
compostos
(bióxido)
Metalurgia,
cerâmica,
indústria de
vidros e outras

1.2.8. Mercúrio I - Extração e Insalubre 20 anos Jornada normal. Art. 187 C.L.T.
Operações tratamento de Perigoso Port. Ministerial 262, de 6.8.62
com mercúrio, amálgamas e
seus sais e compostos
amálgamas. cloreto e
fulminato de
Hg.

II - Emprego Insalubre 25 anos


de amálgamas
e derivados,
galvanoplastia
, estanhagem e
outros.

1.2.9. Outros Trabalhos Insalubre 25 anos Jornada normal. Art. 187 C.L.T.
Tóxicos permanentes Port. Minist. 262, de 06-08-62.
Inorgânicos expostos às
Operações poeiras, gases
com outros vapores,
tóxicos neblinas e
inorgânicos fumos de
capazes de outros metais,
fazerem mal à metalóides
saúde halógenos e
seus eletrólitos
tóxicos -
ácidos, bases e
sais – Relação
das
substâncias
nocivas
publicada no
Regulamento
Tipo de
Segurança da
O.I.T.

1.2.10 Poeiras I - Trabalhos Insalubre 15 anos Jornada normal especial fixada


Minerais permanentes Perigoso em Lei. Art. 187 e 293 da Port.
Nocivas no subsolo em Penoso Minist. 262, de 06-08-62, 31, de
Operações operações de 15-01-60, e 49, de 25-03-60.
industriais corte, furação
com desmonte e
desprendimento carregamento
de poeiras nas frentes de
capazes de trabalho.
fazerem mal à
saúde - sílica, II - Trabalhos Insalubre 20 anos Jornada normal- especial fixada
carvão, permanentes Perigoso em Lei. Art. 187 e 293 da Port.
cimento, em locais de Minist. 262, de 06-08-62; 31 de
asbestos e talco sub-solo 05-01-60 e 49 de 25-03-60.
afastados das
frentes de
trabalho,
galerias,
rampas, poços,
depósitos, etc.

III - Trabalhos Insalubre 25 anos


permanentes a
céu aberto -
Corte, furação,
desmonte e
carregamento,
britagem,
classificação,
carga e
descarga de
silos,
transportadores
corrêas e
teleferreos,
moagem,
calcinação,
ensacamento e
outras.

1.2.11 Tóxicos Orgânicos Operações Trabalhos Insalubre 25 anos Jornada normal


executadas com derivados permanentes Art. 187, C.L.T.
tóxicos - do carbono - expostos às Port. Ministerial
Nomenclatura Internacional poeiras, 262, de 06-08-62.
I - Hidrocarbonetos (ano, eno, gases,
ino) vapores,
neblinas e
II - Ácidos carbocílicos fumos de
(oico). derivados do
carbono
III - Alcoois (al) constantes da
Relação
IV - Aldehydos (el) Internacional
das
V - Cetonas (ona) Substâncias
Nocivas
VI - Esteres (oxissais em publicada no
atoila) Regulamento

VII - Eteres (óxidos - oxi) Tipo de


Segurança da
VIII - Amidas-Amidos O.I.T. Tais
como:
IX - Aminas-aminas. cloreto de metila,
tetracloreto de carbono,
X - Nitrilas e isonitrilas tricloroetileno,
(nitrilas e carbilaminas) bromureto de netila,
nitrobenzeno,
XI - Compostos gasolina,
organometálicos halogenados, álcoois,
metalóidicos e nitrados. acetona,
acetatos,
pentano,
metano,
hexano,
sulfureto de
carbono, etc.

1.3.0. BIOLÓGICOS

1.3.1 Carbúnculo, Brucela Mormo e Trabalhos Insalubre 25 anos Jornada normal


Tétano permanentes Art. 187, da C.L.T>
Operações industriais com expostos ao Port. Min. 262,
animais ou produtos oriundos contato de 06-08-62
de animais infectados direto com
germes
infecciosos -
Assistência
Veterinária
serviços em
matadouros,
cavalariças e
outros

1.3.2. Germes infecciosos ou Trabalhos Insalubre 25 anos Jornada normal


parasitários permanentes ou especial
humanos-Animais-Serviços expostos ao fixada em Lei.
de Assistência Médica contato com Lei 3.999, de
Odontológica e Hospitalar em doentes ou 15-12-61.
que haja contato obrigatório materiais Art. 187,
com organismos doentes ou infecto-conta- da C.L.T. Port.
com materiais giantes Ministerial 262,
infecto-contagiantes Assistência de 06-08-62.
médica,
odontológica,

hospitalar e
outras atividades
afins.
__________________________________________________________________________________________
____________________

2.0.0. OCUPAÇÕES

2.1.0. LIBERAIS, TÉCNICAS,


ASSEMELHADAS

2.1.1. Engenharia Engenheiros Insalubre 25 anos Jornada normal


de Construção ou especial
Civil de minas, fixada em
de metalurgia, Lei. Decreto 46.131,
eletricistas de 03-06-59.
2.1.2 Química Químicos, Insalubre 25 anos Jornada normal
toxicologistas, ou especial
podologistas. fixada em
Lei. Decreto
48.285, de
10-06-60.

2.1.3. Medicina, Odontologia, Médicos, Insalubre 25 anos Jornada normal ou


Enfermagem dentistas, especial fixada em Lei
enfermeiros Decreto 43155,
de 06-02-58

2.1.4. Magistério Professores Penoso 25 anos Jornada normal ou


especial fixada em
Lei.
Lei Estadual GB 286,
Estado RJ. 1.870, de
25-04-53. Art.
318, da CLT.

2.2.0 AGRÍCOLAS, FLORESTAIS, AQUÁTICAS

2.2.1. Agricultura Trabalhadores Insalubre 25 anos Jornada normal


na agropecuária

2.2.2. Caça Trabalhadores Perigoso 25 anos Jornada normal


florestais,
caçadores

2.2.3. Pesca Pescadores Perigoso 25 anos Jornada normal

2.3.0. PERFURAÇÃO, CONSTRUÇÃO CIVIL,


ASSEMELHADOS

2.3.1. Escavações do Sub-solo - Túneis Trabalhado- Insalubre 20 anos Jornada normal


res em túneis Perigoso ou especial
e galerias fixada em
Lei. Art. 295,
C.L.T.

2.3.2. Escavações de Superfície Trabalhado- Insalubre 25 anos Jornada normal


- Poços res em
escavações
a céu aberto
2.3.3. Edifícios, Barragens, Pontes Trabalhadores Perigoso 25 anos Jornada normal
em edifícios,
barragens,
pontes, torres.

2.4.0. TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES

2.4.1. Transporte Aéreo Aeronautas, Perigoso 25 anos Jornada normal


aeroviários ou especial
de serviços fixada em
de pista e de lei. Lei 3.501,
oficinas de de 21-12-58,
manutenção de Lei 2.573 de
conservação de 15-08-55.
de carga e descarga Dec. 50.660,
recepção e de 26-06-61,
de despacho e 1232 de 22-06-62
de aeronaves.

2.4.2 Transporte Marítimo, Fluvial e Marítimos Insalubre 25 anos Jornada normal


Lacustre de convés de ou especial fixada
máquinas, em Lei. Art. 248
de câmara e C.L.T. Dec.
de saúde - 52.475, de 13-09-63,
Operários 5.270, de 18-10-63 e
de construção 53.514 de 30-06-64
e reparos
navais

2.4.3. Transporte Ferroviário Maquinistas, Insalubre 25 anos Jornada normal


guarda-freios, ou especial
trabalhadores de fixada em lei.
via permanente (x) Art. 238, C.L.T.

(x) Ajudante de Chefe de Trem não se inclui nesse item (Res. nº CD/DNPS-116, de
15.2.67, Anexo IV,
Seção I, BS/INPS-26, de 7.3.67.

2.4.4. Transporte Rodoviário Motorneiros e Penoso 25 anos Jornada normal


condutores
de bondes.
Motoristas e
cobradores
de ônibus.
Motoristas e
ajudantes de
caminhão

2.4.5. Telegrafia, Telegrafistas, Insalubre 25 anos


Jornada normal ou especial
Telefonia, Telefonistas, fixada em Lei. Art.
227 da CLT
Rádio rádio Port. Ministerial
262, de 6.8.62
Comunicação operadores de

telecomunicações (x x)

(x x) Não se aplica às telefonistas de centros PBX de empresas que não exploram o


serviço telefônico
Res. CD/DNPS 283 de 26-04-67 - BS/INPS - 74 de 19-05-67.
2.5.0. ARTESANATO E OUTRAS OCUPAÇÕES
QUALIFICADAS

2.5.1 Lavanderia e tinturaria Lavadores, Insalubre 25 anos Jornada normal


passadores,
calandristas,
tintureiros

2.5.2 Fundição, Cozimento, Trabalhado- Insalubre 25 anos Jornada normal


Laminação, Trefilação, res nas
Moldagem. indústrias
metalúrgicas
de vidros,
de cerâmica
e de plásticos
fundidores,
laminadores
moldadores,
trefiladores,
forjadores.

2.5.3. Soldagem, Galvanização, Trabalhado- Insalubre 25 anos Jornada normal


Caldeiraria res nas
indústrias
metalúrgicas
de vidro,
de cerâmica
e de plásticos,
soldadores,
galvanizadores
chapeadores,
caldeireiros.

2.5.4. Pintura Pintores de Insalubre 25 anos Jornada normal


Pistola

2.5.5. Composição Trabalhadores Insalubre 25 anos


Jornada normal
tipográfica e permanentes
mecânica, nas indústrias

Linotipia, poligráficas -

Estereotipia, Linotipistas,
Eletrotipia, monotipistas,

Litografia e tipógrafos,
Off-Sett, impressores,
Fotogravura, margeadores,

Rotogravura e montadores,
Gravura, compositores,

Encadernação pautadores,
e Impressão gravadores,
em geral. granitadores,
galvanotipistas,

frezadores,
titulistas.

2.5.6. Estiva e Estivadores, Perigoso 25 anos


Jornada normal ou especial
Armazenagem arrumadores, fixada em Lei. Art.
273 C.L.T.
trab. item VII quadro II,
do art. 65
Capatazia, do Dec. 48.959-A,
de 29.09.60.
consertadores,

conferentes.

2.5.7. Extinção de Bombeiros, Perigoso 25 anos Jornada normal


Fogo Guarda investigadores,

guardas
DECRETO NO 83.080, de 24.01.1979

ANEXO I

CLASSIFICAÇÃO DAS ATIVIDADES PROFISSIONAIS SEGUNDO OS AGENTES NOCIVOS

CÓDIGO CAMPO DE ATIVIDADE PROFISSIONAL (TRABALHADORES TEMPO


APLICAÇÃO OCUPADOS EM CARÁTER PERMANENTE) MÍNIMO DE
TRABALHO
1.0.0 AGENTES
NOCIVOS
1.1.0 FÍSICOS
Indústria metalúrgica e mecânica (atividades discriminadas nos
1.1.1 CALOR 25 anos
códigos 2.5.1 e 2.5.2 do Anexo II). Fabricação de vidros e
cristais (atividades discriminadas no código 2.5.5 do Anexo II).
Alimentação de caldeiras a vapor a carvão ou a lenha.
1.1.2 FRIO Câmaras frigoríficas e fabricação de gelo. 25 anos
1.1.3 RADIAÇÕES Extração de minerais radioativos (tratamento, purificação, 25 anos
IONIZANTES isolamento e preparo para distribuição).
Operações com reatores nucleares com fontes de nêutrons ou de
outras radiações corpusculares.
Trabalhos executados com exposições aos raios X, rádio e
substâncias radioativas para fins industriais, terapêuticos e
diagnósticos.
Fabricação de ampolas de raios X e radioterapia (inspeção de
qualidade).
Fabricação e manipulação de produtos químicos e
farmacológicos radioativos (urânio, rádon, mesotório, tório X,
césio 137 e outros)
Fabricação e aplicação de produtos luminescentes radíferos.
Pesquisas e estudos dos raios X e substâncias radioativas em
laboratórios.
1.1.4 TREPIDAÇÃO Trabalhos com perfuratrizes e marteletes pneumáticos 25 anos
1.1.5 RUÍDO Calderaria (atividades discriminadas no código 2.5.2 do Anexo 25 anos
III).
Trabalhos em usinas geradoras de eletricidade (sala de turbinas e
geradores).
Trabalhos com exposição permanente a ruído acima de 90 dB.
Operação com máquinas pneumáticas (atividades discriminadas
entre as do código 2.5.3 do Anexo II).
Trabalhos em cabinas de prova de motores de avião.
1.1.6 PRESSÃO Trabalhos em caixões ou câmaras pneumáticas subaquáticas e em 20 anos
ATMOSFÉRIC tubulões pneumáticos.
A
Operação com uso de escafandro.
Operação de mergulho.
Trabalho sob ar comprimido em túneis pressurizados.
1.2.0 QUÍMICOS
1.2.1 ARSÊNICO Metalurgia de minérios arsenicais. 25 anos
Extração de arsênico.
fabricação de compostos de arsênico.
Fabricação de tintas à base de compostos de arsênico (atividades
discriminadas no Código 2.5.6 do Anexo II).
Fabricação e aplicação de produtos inseticidas, parasiticidas e
raticidas à base de compostos de arsênico.
1.2.2 BERÍLIO OU Extração, trituração e tratamento de berílio. 25 anos
GLICÍNIO
Fabricação de ligas de berílio e seus compostos.
Fundição de ligas metálicas.
Utilização de berílio ou seus compostos na fabricação de tubos
fluorescentes, de ampolas de raios X e de vidros especiais.
1.2.3 CÁDMIO Extração, tratamento e preparação de ligas de cádmio. 25 anos
Fundição de ligas metálicas.
Fabricação de compostos de cádmio.
Solda com cádmio.
Utilização de cádmio em revestimentos metálicos.
1.2.4 CHUMBO Extração de chumbo. 25 anos
Fabricação e emprego de chumbo tetraetila ou tetrametila.
Fabricação de objetos e artefatos de chumbo.
Fabricação de acumuladores, pilhas e baterias elétricas contendo
chumbo ou compostos de chumbo.
Fabricação de tintas, esmaltes e vernizes à base de compostos de
chumbo (atividades discriminadas no código 2.5.6 do Anexo II).
Fundição e laminação de chumbo, zinco-velho, cobre e latão.
Limpeza, raspagem e reparação de tanques de mistura e
armazenamento de gasolina contendo chumbo tetraetila.
Metalurgia e refinação de chumbo.
Vulcanização de borracha pelo litargírio ou outros compostos de
chumbo.
1.2.5 CROMO Fabricação de ácido crômico, de cromatos e bicromatos 25 anos
1.2.6 FÓSFORO Extração e preparação de fósforo branco e seus compostos. 25 anos
Fabricação e aplicação de produtos fosforados e
organofosforados, inseticidas, parasiticidas e raticidas.
Fabricação de projéteis incendiários, explosivos e gases
asfixiantes à base de fósforo branco.
1.2.7 MANGANÊS Extração, tratamento e trituração do minério por processos 25 anos
manuais ou semi-automáticos.
Fabricação de compostos de manganês.
Fabricação de pilhas secas contendo compostos de manganês.
Fabricação de vidros especiais, indústrias de cerâmica e outras
operações com exposição permanente a poeiras de pirolusita ou
de outros compostos de manganês.
1.2.8 MERCÚRIO Extração e fabricação de compostos de mercúrio. 25 anos
Fabricação de espoletas com fulminato de mercúrio.
Fabricação de tintas à base de composto de mercúrio.
Fabricação de solda à base de mercúrio.
Fabricação de aparelhos de mercúrio: barômetro, manômetro,
termômetro, interruptor, lâmpadas, válvulas eletrônicas, ampolas
de raios X e outros.
Amalgamação de zinco para fabricação de eletródios, pilhas e
acumuladores.
Douração e estanhagem de espelhos à base de mercúrio.
Empalhamento de animais com sais de mercúrio.
Recuperação de mercúrio por destilação de resíduos industriais.
Tratamento a quente das amálgamas de ouro e prata para
recuperação desses metais preciosos.
Secretagem de pelos, crinas e plumas, feltragem à base de
compostos de mercúrio.
1.2.9 OURO Redução, separação e fundição de ouro. 25 anos
1.2.10 HIDROCAR- Fabricação de benzol, toluol, xilol (benzeno, tolueno e xileno). 25 anos
BONETOS E
Fabricação e aplicação de inseticidas clorados derivados de
OUTROS
hidrocarbonetos.
COMPOSTOS
DE CARBONO Fabricação e aplicação de inseticidas e fungicidas derivados de
ácido carbônico.
Fabricação de derivados halogenados de hidrocarbonetos
alifáticos: cloreto de metila, brometo de metila, clorofórmio,
tetracloreto de carbono, dicloretano, tetracloretano, tricloretileno
e bromofórmio.
Fabricação e aplicação de inseticida à base de sulfeto de carbono.
Fabricação de seda artificial (viscose).
Fabricação de sulfeto de carbono.
Fabricação de carbonilida.
Fabricação de gás de iluminação.
Fabricação de solventes para tintas, lacas e vernizes, contendo
benzol, toluol e xilol.
1.2.11 OUTROS Fabricação de flúor e ácido fluorídrico, cloro e ácido clorídrico, 25 anos
TÓXICOS; cloro e ácido clorídrico e bromo e ácido bromídico.
ASSOCIAÇÃO
Aplicação de revestimentos metálicos, eletroplastia,
DE AGENTES
compreendendo: niquelagem, cromage, douração, anodização de
alumínio e outras operações assemelhadas (atividades
discriminadas no código 2.5.4 do Anexo II).
Pintura à pistola associação de solventes e hidrocarbonados e
partículas suspensas (atividades discriminadas entre as do código
2.5.3 do Anexo II).
Trabalhos em galerias e tanques de esgoto (monóxido de
carbono, gás metano, gás sulfídrico e outros).
Solda elétrica e a oxiacetileno (fumos metálicos).
Indústrias têxteis: alvejadores, tintureiros, lavadores e
estampadores à mão.
1.2.12 SÍLICA, Extração de minérios (atividades discriminadas nos códigos 2.3.1 15, 20 ou 25
SILICATOS, a 2.3.5 do Anexo II). anos
CARVÃO,
Extração de rochas amiantíferas (furação, corte, desmonte, 25 anos
CIMENTO E
trituração, peneiramento e manipulação).
AMIANTO
Extração, trituração e moagem de talco.
Decapagem, limpeza de metais, foscamento de vidros com jatos
de areia (atividades discriminadas entre as do código 2.5.3 do
Anexo II).
Fabricação de cimento.
Fabricação de guarnições para freios, materiais isolantes e
produtos de fibrocimento.
Fabricação de material refratário para fornos, chaminés e
cadinhos, recuperação de resíduos.
Fabricação de mós, rebolos, saponáceos, pós e pastas para
polimento de metais.
Moagem e manipulação de sílica na indústria de vidros,
porcelanas e outros produtos cerâmicos.
Mistura, cardagem, fiação e tecelagem de amianto.
Trabalho em pedreiras (atividades discriminadas no código 2.3.4 do
Anexo II).
Trabalho em construção de túneis (atividades discriminadas nos
códigos 2.3.3 e 2.3.4 do Anexo II).
1.3.0 BIOLÓGICOS
1.3.1 CARBÚNCUL Trabalhos permanentes em que haja contato com produtos de 25 anos
O, BRUCELA, animais infectados.
MORMO,
Trabalhos permanentes em que haja contatos com carnes, vísceras,
TUBERCULOS
glândulas, sangue, ossos, pelos, dejeções de animais infectados
E E TÉTANO
(atividades discriminadas entre as do código 2.1.3 do Anexo II:
médicos, veterinários, enfermeiros e técnicos de laboratórios)
1.3.2 ANIMAIS Trabalhos permanentes expostos ao contato com animais doentes 25 anos
DOENTES E ou materiais infecto-contagiantes (atividades discriminadas entre
MATERIAIS as do código 2.1.3 do Quadro II: médicos, veterinários,
INFECTO- enfermeiros e técnicos de laboratórios)
CONTAGIANT
ES
1.3.3 PREPARAÇÃO Trabalhos permanentes em laboratórios, com animais destinados 25 anos
DE SOROS, ao preparo de soro, vacinas e outros produtos (atividades
VACINAS E discriminadas entre as do código 2.1.3 do Quadro II: médicos-
OUTROS laboratoristas, técnicos de laboratórios, biologistas)
PRODUTOS
1.3.4 DOENTES OU Trabalhos em que haja contato permanente com doentes ou 25 anos
MATERIAIS materiais infecto-contagiantes (atividades discriminadas entre as
INFECTO- do código 2.1.3 do Quadro II: médicos, médicos-laboratoristas
CONTAGIANT (patologistas), técnicos de laboratórios, dentistas, enfermeiros)
ES
1.3.5 GERMES Trabalhos nos gabinetes de autópsia, de anatomia e anátomo- 25 anos
histopatologia (atividades discriminadas entre as do código 2.1.3
do Quadro II: médicos-toxicologistas, técnicos de laboratórios
de anátomo-patologia ou histopatologia, técnicos de laboratórios
de gabinetes de necrópsia, técnicos de anatomia)
DECRETO NO 83.080, de 24.01.1979

ANEXO II

CLASSIFICAÇÃO DAS ATIVIDADES PROFISSIONAIS SEGUNDO OS GRUPOS PROFISSIONAIS.

CÓDIGO ATIVIDADE PROFISSIONAL TEMPO


MÍNIMO DE
TRABALHO

2.0.0 GRUPOS PROFISSIONAIS


2.1.0 PROFISSÕES LIBERAIS E TÉCNICAS
2.1.1 ENGENHARIA 25 anos
Engenheiros-químicos
Engenheiros-metalúrgicos
Engenheiros de minas
2.1.2 QUÍMICA-RADIOATIVIDADE 25 anos
Químicos-industriais
Químicos-toxicologistas
Técnicos em laboratórios de análise
Técnicos em laboratórios químicos
Técnicos de radioatividade
2.1.3 MEDICINA – ODONTOLOGIA - FARMÁCIA E BIOQUÍMICA – 25 anos
ENFERMAGEM VETERINÁRIA
Médicos (expostos aos agentes nocivos – código 1.3.0 do anexo I)
Médicos-anatomopatologistas ou histopatologistas
Médicos-toxicologistas
Médicos-laboratoristas (patologistas)
Médicos-radiologistas ou radioterapeutas
Técnicos de raios X
Técnicos de laboratório de anatomopatologia ou histopatologia
Farmacêuticos – toxicologistas e bioquímicos
Técnicos de laboratório de gabinete de necrópsia
Técnicos de anatomia
Dentistas (expostos aos agentes nocivos – código 1.3.0 do Anexo I).
Enfermeiros (expostos aos agentes nocivos – código 1.3.0 do Anexo
I)
Médicos-veterinários (expostos aos agentes nocivos – código 1.3.0 do
Anexo I).
2.2.0 PESCA
2.2.1 PESCADORES 25 anos
2.3.0 EXTRAÇÃO DE MINÉRIOS
2.3.1 MINEIROS DE SUBSOLO 15 anos
(Operações de corte, furação e desmonte e atividades de manobras nos
pontos de transferências de cargos e viradores e outras atividades
exercidas na frente de trabalho).
Perfuradores de rochas, cortadores de rochas, carregadores, britadores,
cavouqueiros e choqueiros.
2.3.2 TRABALHADORES PERMANENTES EM LOCAIS DE SUBSOLO 20 anos
AFASTADOS DAS FRENTES DE TRABALHO (GALERIAS, RAMPAS,
POÇOS, DEPÓSITOS)
Motoristas, carregadores, condutores de vagonetas, carregadores de
explosivos, encarregados do fogo (blasters), eletricistas, engatadores,
bombeiros, madeireiros e outros profissionais com atribuições
permanentes em minas de subsolo.
2.3.3 MINEIROS DE SUPERFÍCIE 25 anos
Trabalhadores no exercício de atividades de extração em minas ou
depósitos minerais na superfície.
Perfuradores de rochas, cortadores de rochas, carregadores,
operadores de escavadeiras, motoreiros, condutores de vagonetas,
britadores, carregadores de explosivos, encarregados do foto (blasters)
e outros profissionais com atribuições permanentes de extração em
minas ou depósitos minerais na superfície.
2.3.4 TRABALHADORES EM PEDREIRAS, TÚNEIS, GALERIAS 25 anos
Perfuradores, cavouqueiros, canteiros, encarregados do fogo (blasters)
e operadores de pás mecânicas.
2.3.5 TRABALHADORES EM EXTRAÇÃO DE PETRÓLEO 25 anos
Trabalhadores ocupados em caráter permanente na perfuração de
poços petrolíferos e na extração de petróleo.
2.4.0 TRANSPORTES
2.4.1 TRANSPORTE FERROVIÁRIO 25 anos
Maquinista de máquinas acionadas a lenha ou a carvão. Foguista
2.4.2 TRANSPORTE URBANO E RODOVIÁRIO 25 anos
Motorista de ônibus e de caminhões de cargas (ocupados em caráter
permanente)
2.4.3 TRANSPORTE AÉREO 25 anos
Aeronautas
2.4.4 TRANSPORTE MARÍTIMO 25 anos
Foguistas
Trabalhadores em casa de máquinas
2.4.5 TRANSPORTE MANUAL DE CARGA NA ÁREA PORTUÁRIA 25 anos
Estivadores (trabalhadores ocupados em caráter permanente, em
embarcações, no carregamento e descarregamento de carga)
Arrumadores e ensacadores.
Operadores de carga e descarga nos portos.
2.5.0 ARTÍFICES, TRABALHADORES OCUPADOS EM DIVERSOS 25 anos
PROCESSOS DE PRODUÇÃO E OUTROS
2.5.1 INDÚSTRIAS METALÚRGICAS E MECÂNICAS 25 anos
(Aciarias, fundições de ferro e metais não ferrosos, laminações),
forneiros, mãos de forno, reservas de forno, fundidores, soldadores,
lingoteiros, tenazeiros, caçambeiros, amarradores, dobradores e
desbastadores.
Rebarbadores, esmerilhadores, marteleteiros de rebarbação.
Operadores de tambores rotativos e outras máquinas de rebarbação.
Operadores de máquinas para fabricação de tubos por centrifugação
Operadores de pontes rolantes ou de equipamentos para transporte de
peças e caçambas com metal liqüefeito, nos recintos de aciarias,
fundições e laminações.
2.5.2 FERRARIAS, ESTAMPARIAS DE METAL A QUENTE E CAL-DERARIA 25 anos
Ferreiros, marteleteiros, forjadores, estampadores, caldeireiros e
prensadores.
Operadores de forno de recozimento, têmpera, de comentação,
forneiros, recozedores, temperadores, comentadores.
Operadores de pontes rolantes ou talha elétrica.
2.5.3 OPERAÇÕES DIVERSAS 25 anos
Operadores de máquinas pneumáticas.
Rebitadores com marteletes pneumáticos
Cortadores de chapa e oxietileno
Esmerilhadores.
Soldadores (solda elétrica e a oxieacetileno)
Operadores de jatos de areia com exposição direta à poeira.
Pintores à pistola (com solventes hidrocarbonados e tintas tóxicas)
Foguistas.
2.5.4 APLICAÇÃO DE REVESTIMENTOS METÁLICOS E ELETROPLASTIA 25 anos
Galvanizadores, niqueladores, cromadores, cobreadores, estanhadores,
douradores e profissionais em trabalhos de exposição permanente nos
locais.
2.5.5 FABRICAÇÃO DE VIDROS E CRISTAIS 25 ANOS
Vidreiros, operadores de forno, forneiros, sopradores de vidro e
cristais.
Operadores de máquinas de fabricação de vidro plano, sacadores de
vidros e cristais, operadores de máquinas de soprar e outros
profissionais em trabalhos permanentes nos recintos de fabricação de
vidros e cristais.
2.5.6 FABRICAÇÃO DE TINTAS, ESMALTES E VERNIZES 25 anos
Trituradores, moedores, operadores de máquinas moedoras,
misturadores, preparadores, envasilhadores e outros profissionais em
trabalhos de exposição permanente nos recintos de fabricação.
2.5.7 PREPARAÇÃO DE COUROS 25 anos
Caleadores de couros.
Curtidores de couros.
Trabalhadores em tanagem de couros.
2.5.8 INDÚSTRIA GRÁFICA E EDITORIAL 25 anos
Monotipistas, linotipistas, fundidores de monotipo, fundidores de
linotipo, fundidores de estereotipia, eletrotipistas, estereotipistas,
galvanotipistas, titulistas, compositores, biqueiros, chapistas,
tipógrafos, caixistas, distribuidores, paginadores, emendadores,
impressores, minervistas, prelistas, ludistas, litógrafos e
fotogravadores.
DECRETO 3.048, de 06.05.1999

ANEXO IV

CLASSIFICAÇÃO DOS AGENTES NOCIVOS

CÓDIGO AGENTE NOCIVO TEMPO DE EXPOSIÇÃO


__________________________________________________________________
1.0.0 AGENTES QUÍMICOS
O que determina o direito ao benefício é a exposição do trabalhador ao agente nocivo presente no
ambiente de trabalho e no processo produtivo, em nível de concentração superior aos limites de tolerância
estabelecidos. (Redação dada pelo Decreto, nº 3.265, de 29.11.99)

O rol de agentes nocivos é exaustivo, enquanto que as atividades listadas, nas quais pode haver a
exposição, é exemplificativa. (Redação dada pelo Decreto, nº 3.265, de 29.11.99)
____________________________________________________________________
1.0.1 ARSÊNIO E SEUS COMPOSTOS 25 ANOS
a) extração de arsênio e seus compostos tóxicos;

b) metalurgia de minérios arsenicais;

c) utilização de hidrogênio arseniado (arsina) em sínteses orgânicas e no processamento de componentes


eletrônicos;

d) fabricação e preparação de tintas e lacas;

e) fabricação, preparação e aplicação de inseticidas, herbicidas, parasiticidas e raticidas com a utilização


de compostos de arsênio;

f) produção de vidros, ligas de chumbo e medicamentos com a utilização de compostos de arsênio;

g) conservação e curtume de peles, tratamento e preservação da madeira com a utilização de compostos


de arsênio.
___________________________________________________________________
1.0.2 ASBESTOS 20 ANOS
a) extração, processamento e manipulação de rochas amiantíferas;

b) fabricação de guarnições para freios, embreagens e materiais isolantes contendo asbestos;

c) fabricação de produtos de fibrocimento;

d) mistura, cardagem, fiação e tecelagem de fibras de asbestos.


_________________________________________________________________
1.0.3 BENZENO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS 25 ANOS
a) produção e processamento de benzeno;

b) utilização de benzeno como matéria-prima em sínteses orgânicas e na produção de derivados;

c) utilização de benzeno como insumo na extração de óleos vegetais e álcoois;

d) utilização de produtos que contenham benzeno, como colas, tintas, vernizes, produtos gráficos e
solventes;

e) produção e utilização de clorobenzenos e derivados;

f) fabricação e vulcanização de artefatos de borracha;

g) fabricação e recauchutagem de pneumáticos.


____________________________________________________________________
1.0.4 BERÍLIO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS 25 ANOS
a) extração, trituração e tratamento de berílio;

b) fabricação de compostos e ligas de berílio;

c) fabricação de tubos fluorescentes e de ampolas de raio X;

d) fabricação de queimadores e moderadores de reatores nucleares;

e) fabricação de vidros e porcelanas para isolantes térmicos;

f) utilização do berílio na indústria aeroespacial.


____________________________________________________________________
1.0.5 BROMO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS 25 ANOS
a) fabricação e emprego do bromo e do ácido brômico.
_____________________________________________________________________
1.0.6 CÁDMIO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS 25 ANOS
a) extração, tratamento e preparação de ligas de cádmio;

b) fabricação de compostos de cádmio;

c) utilização de eletrodos de cádmio em soldas;

d) utilização de cádmio no revestimento eletrolítico de metais;

e) utilização de cádmio como pigmento e estabilizador na indústria do plástico;

f) fabricação de eletrodos de baterias alcalinas de níquel-cádmio.


_______________________________________________________________
1.0.7 CARVÃO MINERAL E SEUS DERIVADOS 25 ANOS
a) extração, fabricação, beneficiamento e utilização de carvão mineral, piche, alcatrão, betume e breu;

b) extração, produção e utilização de óleos minerais e parafinas;

c) extração e utilização de antraceno e negro de fumo;

d) produção de coque.
_____________________________________________________________________
1.0.8 CHUMBO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS 25 ANOS
a) extração e processamento de minério de chumbo;

b) metalurgia e fabricação de ligas e compostos de chumbo;

c) fabricação e reformas de acumuladores elétricos;

d) fabricação e emprego de chumbo-tetraetila e chumbo-tetrametila;

e) fabricação de tintas, esmaltes e vernizes à base de compostos de chumbo;

f) pintura com pistola empregando tintas com pigmentos de chumbo;

g) fabricação de objetos e artefatos de chumbo e suas ligas;

h) vulcanização da borracha pelo litargírio ou outros compostos de chumbo;

i) utilização de chumbo em processos de soldagem;

j) fabricação de vidro, cristal e esmalte vitrificado;


l) fabricação de pérolas artificiais;

m) fabricação e utilização de aditivos à base de chumbo para a indústria de plásticos.


____________________________________________________________________
1.0.9 CLORO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS 25 ANOS
a) fabricação e emprego de defensivos organoclorados;

b) fabricação e emprego de cloroetilaminas (mostardas nitrogenadas);

c) fabricação e manuseio de bifenis policlorados (PCB);

d) fabricação e emprego de cloreto de vinil como monômero na fabricação de policloreto de vinil (PVC) e
outras resinas e como intermediário em produções químicas ou como solvente orgânico;

e) fabricação de policloroprene;

f) fabricação e emprego de clorofórmio (triclorometano) e de tetracloreto de carbono.


__________________________________________________________________
1.0.10 CROMO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS 25 ANOS
a) fabricação, emprego industrial, manipulação de cromo, ácido crômico, cromatos e bicromatos;

b) fabricação de ligas de ferro-cromo;

c) revestimento eletrolítico de metais e polimento de superfícies cromadas;

d) pintura com pistola utilizando tintas com pigmentos de cromo;

e) soldagem de aço inoxidável.


___________________________________________________________________
1.0.11 DISSULFETO DE CARBONO 25 ANOS
a) fabricação e utilização de dissulfeto de carbono;

b) fabricação de viscose e seda artificial (raiom) ;

c) fabricação e emprego de solventes, inseticidas e herbicidas contendo dissulfeto de carbono;

d) fabricação de vernizes, resinas, sais de amoníaco, de tetracloreto de carbono, de vidros óticos e


produtos têxteis com uso de dissulfeto de carbono.
______________________________________________________________
1.0.12 FÓSFORO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS 25 ANOS
a) extração e preparação de fósforo branco e seus compostos;

b) fabricação e aplicação de produtos fosforados e organofosforados (sínteses orgânicas, fertilizantes e


praguicidas);

c) fabricação de munições e armamentos explosivos.


______________________________________________________________
1.0.13 IODO 25 ANOS
a) fabricação e emprego industrial do iodo.
_____________________________________________________________________
1.0.14 MANGANÊS E SEUS COMPOSTOS 25 ANOS
a) extração e beneficiamento de minérios de manganês;

b) fabricação de ligas e compostos de manganês;

c) fabricação de pilhas secas e acumuladores;

d) preparação de permanganato de potássio e de corantes;


e) fabricação de vidros especiais e cerâmicas;

f) utilização de eletrodos contendo manganês;

g) fabricação de tintas e fertilizantes.


________________________________________________________________
1.0.15 MERCÚRIO E SEUS COMPOSTOS 25 ANOS
a) extração e utilização de mercúrio e fabricação de seus compostos;

b) fabricação de espoletas com fulminato de mercúrio;

c) fabricação de tintas com pigmento contendo mercúrio;

d) fabricação e manutenção de aparelhos de medição e de laboratório;

e) fabricação de lâmpadas, válvulas eletrônicas e ampolas de raio X;

f) fabricação de minuterias, acumuladores e retificadores de corrente;

g) utilização como agente catalítico e de eletrólise;

h) douração, prateamento, bronzeamento e estanhagem de espelhos e metais;

i) curtimento e feltragem do couro e conservação da madeira;

j) recuperação do mercúrio;

l) amalgamação do zinco.

m) tratamento a quente de amálgamas de metais;

n) fabricação e aplicação de fungicidas.


___________________________________________________________________
1.0.16 NÍQUEL E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS 25 ANOS
a) extração e beneficiamento do níquel;

b) niquelagem de metais;

c) fabricação de acumuladores de níquel-cádmio.


__________________________________________________________________
1.0.17 PETRÓLEO, XISTO BETUMINOSO, GÁS NATURAL 25 ANOS
E SEUS DERIVADOS
a) ;

b) beneficiamento e aplicação de misturas asfálticas contendo hidrocarbonetos policíclicos.


_____________________________________________________________________
1.0.18 SÍLICA LIVRE 25 ANOS
a) extração de minérios a céu aberto;

b) beneficiamento e tratamento de produtos minerais geradores de poeiras contendo sílica livre


cristalizada;

c) tratamento, decapagem e limpeza de metais e fosqueamento de vidros com jatos de areia;

d) fabricação, processamento, aplicação e recuperação de materiais refratários;

e) fabricação de mós, rebolos e de pós e pastas para polimento;

f) fabricação de vidros e cerâmicas;


g) construção de túneis;

h) desbaste e corte a seco de materiais contendo sílica.


___________________________________________________________________
1.0.19 OUTRAS SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS 25 ANOS
GRUPO I - ESTIRENO; BUTADIENO-ESTIRENO; ACRILONITRILA; 1-3 BUTADIENO;
CLOROPRENO; MERCAPTANOS, n-HEXANO, DIISOCIANATO DE TOLUENO (TDI); AMINAS
AROMÁTICAS

a) fabricação e vulcanização de artefatos de borracha;

b) fabricação e recauchutagem de pneus.

GRUPO II - AMINAS AROMÁTICAS, AMINOBIFENILA, AURAMINA, AZATIOPRINA, BIS


(CLORO METIL) ÉTER, 1-4 BUTANODIOL, DIMETANOSULFONATO (MILERAN),
CICLOFOSFAMIDA, CLOROAMBUCIL, DIETILESTIL-BESTROL, ACRONITRILA,
NITRONAFTILAMINA 4-DIMETIL-AMINOAZOBENZENO, BENZOPIRENO, BETA-
PROPIOLACTONA, BISCLOROETILETER, BISCLOROMETIL, CLOROMETILETER,
DIANIZIDINA, DICLOROBENZIDINA, DIETILSULFATO, DIMETILSULFATO, ETILENOAMINA,
ETILENOTIUREIA, FENACETINA, IODETO DE METILA, ETILNITROSURÉIAS, METILENO-
ORTOCLOROANILINA (MOCA), NITROSAMINA, ORTOTOLUIDINA, OXIME-TALONA,
PROCARBAZINA, PROPANOSULTONA, 1-3-BUTADIENO, ÓXIDO DE ETILENO,
ESTILBENZENO, DIISOCIANATO DE TOLUENO (TDI), CREOSOTO, 4-AMINODIFENIL,
BENZIDINA, BETANAFTILAMINA, ESTIRENO, 1-CLORO-2, 4 - NITRODIFENIL, 3-POXIPRO-
PANO

a) manufatura de magenta (anilina e ortotoluidina);

b) fabricação de fibras sintéticas;

c) sínteses químicas;

d) fabricação da borracha e espumas;

e) fabricação de plásticos;

f ) produção de medicamentos;

g) operações de preservação da madeira com creosoto;

h) esterilização de materiais cirúrgicos.


___________________________________________________________________
2.0.0 AGENTES FÍSICOS
Exposição acima dos limites de tolerância especificados ou às atividades descritas.
_________________________________________________________________
2.0.1 RUÍDO 25 ANOS
a) exposição permanente a níveis de ruído acima de 90 decibéis.
________________________________________________________________
2.0.2 VIBRAÇÕES 25 ANOS
a) trabalhos com perfuratrizes e marteletes pneumáticos.
______________________________________________________________
2.0.3 RADIAÇÕES IONIZANTES 25 ANOS
a) extração e beneficiamento de minerais radioativos;

b) atividades em minerações com exposição ao radônio;

c) realização de manutenção e supervisão em unidades de extração, tratamento e beneficiamento de


minerais radioativos com exposição às radiações ionizantes;
d) operações com reatores nucleares ou com fontes radioativas;

e) trabalhos realizados com exposição aos raios Alfa, Beta, Gama e X, aos nêutrons e às substâncias
radioativas para fins industriais, terapêuticos e diagnósticos;

f) fabricação e manipulação de produtos radioativos;

g) pesquisas e estudos com radiações ionizantes em laboratórios.


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2.0.4 TEMPERATURAS ANORMAIS 25 ANOS
a) trabalhos com exposição ao calor acima dos limites de tolerância estabelecidos na NR-15, da Portaria
no 3.214/78.
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2.0.5 PRESSÃO ATMOSFÉRICA ANORMAL 25 ANOS
a) trabalhos em caixões ou câmaras hiperbáricas;

b) trabalhos em tubulões ou túneis sob ar comprimido;

c) operações de mergulho com o uso de escafandros ou outros equipamentos .


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3.0.0 BIOLÓGICOS
Exposição aos agentes citados unicamente nas atividades relacionadas.
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3.0.1 MICROORGANISMOS E PARASITAS INFECCIOSOS VIVOS E SUAS TOXINAS 25 ANOS
a) trabalhos em estabelecimentos de saúde em contato com pacientes portadores de doenças infecto-
contagiosas ou com manuseio de materiais contaminados;

b) trabalhos com animais infectados para tratamento ou para o preparo de soro, vacinas e outros produtos;

c) trabalhos em laboratórios de autópsia, de anatomia e anátomo-histologia;

d) trabalho de exumação de corpos e manipulação de resíduos de animais deteriorados;

e) trabalhos em galerias, fossas e tanques de esgoto;

f) esvaziamento de biodigestores;

g) coleta e industrialização do lixo.


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4.0.0 ASSOCIAÇÃO DE AGENTES
Exposição aos agentes combinados exclusivamente nas atividades especificadas.
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4.0.1 FÍSICOS, QUÍMICOS E BIOLÓGICOS 20 ANOS
a) mineração subterrânea cujas atividades sejam exercidas afastadas das frentes de produção.
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4.0.2 FÍSICOS, QUÍMICOS E BIOLÓGICOS 15 ANOS
a) trabalhos em atividades permanentes no subsolo de minerações subterrâneas em frente de produção.

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