Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Fracionamento de Períodos para análise: Período oferecido para análise encontra-se fracionado em PPP,
tendo sido realizado em diversos setores e funções, com profissiografia diversa e exposição a diferentes agentes
nocivos no período, cabendo fracionamento prévio a análise pela perícia médica, de acordo com o previsto no
item 3 do OCC nº 44/DIRBEN/DIRAT/INSS de 01/11/2019 e item 3.1 da Cartilha de Aposentadoria Especial.
O formulário não oferece exposição a agentes químicos, físicos ou biológicos no período solicitado, em desacordo
com o disposto nos Art. 3º do Dec. 53831/64 ; Art 60 do Dec. 83080/79; §1º e 2º do Art.62 do Dec. 2172/97 e § 1º
e 2º do Art. 64 do Dec.3048/99, não cabendo, portanto, a análise técnica/ enquadramento pela perícia médica.
O formulário oferece exposição apenas a agentes ergonômicos/psicossocial e mecânico/acidentes, agentes não
listados como nocivos nos anexos dos Decretos 53831/64, 83080/79, 2172/97 e 3048/99, não cabendo, portanto, a
análise técnica/ enquadramento pela perícia médica.
O formulário oferece exposição ao agente eletricidade, umidade, radiação não ionizante e frio, agentes não
listados como nocivos no anexo IV dos Decretos 2172/97 e 3048/99, não cabendo, portanto, a análise técnica/
enquadramento pela perícia médica para o período solicitado.
Responsável pelos registros ambientais:
Deve ser informado para o ruído em todos os períodos laborados e para os demais agente a partir de
14/10/1996 (MP1523/96)
Fundamentação: § 2º do Art. 68 do Dec. 3048/99 "A comprovação da efetiva exposição do segurado aos agentes
nocivos será feita mediante formulário denominado perfil profissiográfico previdenciário, na forma estabelecida
pelo Instituto Nacional do Seguro Social, emitido pela empresa ou seu preposto, com base em laudo técnico de
condições ambientais do trabalho expedido por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho.
(Redação dada pelo Decreto nº 4.032, de 26/11/2001)"
§ 1º do Art. 58 da MP 1523/96 e da Lei 9528/97 “A comprovação da efetiva exposição do segurado aos agentes
nocivos será feita mediante formulário, na forma estabelecida pelo Instituto Nacional do Seguro Social — INSS,
emitido pela empresa ou seu preposto, com base em laudo técnico de condições ambientais do trabalho expedido
por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho.”
O formulário não informa o responsável pelos registros ambientais no período laborado, conforme exige
legislação ( § 1º do Art. 58 da MP 1523/96 e da Lei 9528/97 e § 2º do Art. 68 do Dec. 3048/99), o que inviabiliza
o enquadramento.
O formulário informa responsável pelos registros ambientais contemporâneo ao período laborado, não foi
apresentada no processo documentação que comprove ser o mesmo médico do trabalho ou engenheiro de
segurança do trabalho. Consultado site CONFEA/CFM não comprovada a especialização, conforme exige
legislação ( § 1º do Art. 58 da MP 1523/96 e da Lei 9528/97 e § 2º do Art. 68 do Dec. 3048/99), o que inviabiliza
o enquadramento.
O formulário informa responsável pelos registros ambientais extemporâneo ao período laborado, não oferecendo
informações sobre a manutenção de lay out e das condições de trabalho no setor em questão, conforme
preconizado pelo §3º do Art 261 da IN 77 /2015, o que inviabiliza o enquadramento.
Permanência:
Fundamentação:
Decreto 53831/64 (Art. 3º): tempo de trabalho permanente e habitualmente prestado no serviço ou serviços,
considerados insalubres, perigosos ou penosos.
Decretos 83.080/70 (§1º do Art 60), 2172/97 (§1ºdo Art.62) e 3048/99 (Art. 65): era considerado tempo de
trabalho especial o período correspondente ao exercício de atividade habitual e permanente (não ocasional nem
intermitente), durante a jornada integral, em cada vínculo trabalhista, sujeito a condições especiais. Com isso,
habitual era o trabalho executado pelo trabalhador exposto ao agente nocivo todos os dias, durante o tempo
exigido em anos de exposição. Já permanente era o trabalho executado pelo trabalhador exposto ao agente nocivo
em todas as atividades durante toda a jornada de trabalho.
Decreto nº 4.882 de 18/11/2003(redação dada ao Art. 65 do decreto 3048/99): definiu que o trabalho não
ocasional nem intermitente é aquele em que a exposição do trabalhador ao agente nocivo é indissociável da
produção do bem ou da prestação de serviço. Vale lembrar que, no caso de agentes nocivos avaliados de modo
quantitativo, sempre houve a exigência de que o limite de tolerância seja ultrapassado.
A descrição das atividades exercidas não permite caracterizar permanência de exposição ao agente citado, nos
termos da legislação vigente à época, inviabilizando o enquadramento.
EPC e EPI:
Fundamentação:
MP nº 1523, de 14/10/96, convertida em Lei ° 9528, de 10/12/1997: Torna obrigatória a informação da
utilização ou não de Equipamentos de Proteção Coletiva – EPC.
MP nº MP 1729/98 convertida na Lei 9731/98 Estabelece que a Empresa deve informar sobre a existência de
EPI/EPC. .Será apenas considerada para os períodos laborados a partir de 03 de dezembro de 1998, não
descaracterizando a especialidade nos períodos anteriores a esta data.
OBS: A simples menção à utilização de EPI eficaz, não basta para descaracterizar a natureza especial da
atividade/exposição. É necessário o registro expresso, no formulário e Demonstração Ambiental, de que o mesmo
elimina, minimiza ou controla a intensidade do agente agressivo a limites de tolerância, bem como da
recomendação sobre a sua adoção pelo estabelecimento respectivo, observando-se a NR
Decreto nº 8.123 de 16/10/13: alterou o § 4° do art. 68 do Decreto nº 3.048/99 determinando que a presença no
ambiente de trabalho de agentes nocivos reconhecidamente cancerígenos em humanos, listados pelo Ministério do
Trabalho e Emprego, com possibilidade de exposição a ser apurada na forma dos §§ 2o e 3o, será suficiente para
comprovação de efetiva exposição do trabalhador.
Estes agentes foram listados pela Portaria Interministerial MTE/MS/MPS nº 9, de 07 de outubro de 2014.
A partir de 08 de outubro de 2014, houve alteração na análise dos agentes comprovadamente cancerígenos
para humanos. Os agentes arrolados no Anexo IV do Decreto 3.048/99, pertencentes ao Grupo 1 da LINACH,
listados na Portaria Interministerial MTE/MS/MPS nº 9, de 07 de outubro de 2014, com CAS, devem ser
avaliados qualitativamente e não deve ser considerado o uso de EPC/EPI, mesmo que declaradamente eficazes.
Agentes Nocivos:
1- RUÍDO:
Fundamentação:
Até 05/03/1997, de acordo com o cód. 1.1.6 do anexo do Dec.53831/64, o LT é de 80dB. Apesar do Dec.
83080/79 indicar níveis de 90dB, com este decreto não revogou o anterior, os dois são concomitantes, valendo
aquele que melhor favorecer o requerente.
De 06/03/1997 à 17/11/2003, de acordo com o cód 2.0.1 do anexo IV dos Decretos 2172/97 e 3048/99 o LT passa
a ser de 90 dB (A).
A partir de 18/11/2003, de acordo com a redação dada ao Dec. 3048/99, pela alínea a do art. 2º do Dec. 4882/03,
o LT passa a ser de 85 dB(A) – NEN (Níveis de Exposição Normalizado), conforme NHO 01 da Fundacentro
( §12 do Art. 68 do Decreto 3048/99).
OBS: De acordo com item 1 , alínea a do MCC nº 2/DIRSAT/DIRBEN/INSS ( em cumprimento aos disposto na
decisão do STF, ARE nº 664.335 e nota nº 00006/2015/CGPL/PFE/AGU), no caso de exposição ao ruído acima
do LT, a informação sobre a eficácia de EPI, NÃO descaracteriza o enquadramento como atividade especial para
fins de aposentadoria.
Enquadramento: O formulário oferece NPS de… dB(A), portanto, superior ao limite de tolerância estabelecido
pela legislação vigente à época de ...dB(A). Item 15.5 informa técnica de avaliação do agente de acordo com
NR15/NHO 01. Item 16 informa responsável pelos registros ambientais contemporâneo ao período laborado,
comprovada a especialização em medicina/engenharia de segurança do trabalho. Item 14.2 descreve atividade
passível de exposição habitual e permanente, nos termos da legislação vigente à época. Apesar do formulário
informar a existência de EPI eficaz, de acordo com item 1 , alínea a do MCC nº 2/DIRSAT/DIRBEN/INSS (em
cumprimento aos disposto na decisão do STF, ARE nº 664.335 e nota nº 00006/2015/CGPL/PFE/AGU), no caso
de exposição ao ruído acima do LT, a informação sobre a eficácia de EPI, NÃO descaracteriza o enquadramento
como atividade especial para fins de aposentadoria. Período enquadrado como laborado sob condições especiais,
por comprovação técnica da efetiva exposição ao agente citado, nos termos do Art. 3º de do código 1.1.6 do anexo
do 53831/64 / § 1º e 2º do Art. 64 de do código 2.0.1 do anexo IV do Dec.3048/99.
Não enquadramento 1: O formulário oferece NPS de… dB(A), portanto, inferior ao limite de tolerância
estabelecido pela legislação vigente à época de ...dB(A). O que inviabiliza o enquadramento. Período não
enquadrado como laborado sob condições especiais, por ausência de comprovação técnica da efetiva exposição ao
agente citado, nos termos do Art. 3º de do código 1.1.6 do anexo do 53831/64 / § 1º e 2º do Art. 64 de do código
2.0.1 do anexo IV do Dec.3048/99.
Não enquadramento 2: O formulário não oferece intensidade de exposição ao ruído em NEN conforme exige a
legislação (§12 do Art. 68 do Decreto 3048/99 e Art. 280 da IN77/2015) e item 15.5 não informa técnica de
avaliação do agente de acordo com NHO 01, conforme preconiza a legislação para o período, o que inviabiliza o
enquadramento. Período não enquadrado como laborado sob condições especiais, por ausência de comprovação
técnica da efetiva exposição ao agente citado, nos termos do § 1º e 2º do Art. 64 de do código 2.0.1 do anexo IV
do Dec.3048/99.
Não enquadramento 3: O formulário oferece NPS de… dB(A), portanto, superior ao limite de tolerância
estabelecido pela legislação vigente à época de ...dB(A). Porém item 15.5 não informa técnica de avaliação do
agente de acordo com NR15/NHO 01, conforme preconiza a legislação para o período, o que inviabiliza o
enquadramento. Período não enquadrado como laborado sob condições especiais, por ausência de comprovação
técnica da efetiva exposição ao agente citado, nos termos do Art. 3º de do código 1.1.6 do anexo do 53831/64 / §
1º e 2º do Art. 64 de do código 2.0.1 do anexo IV do Dec.3048/99.
Não enquadramento 4: O formulário oferece exposição ao agente ruído (NEPS) de ….. dB, sem indicar, no
entanto, medição em unidade adequada, porquanto ruídos contínuos ou intermitentes são mensurados com o filtro
(circuito) “A” e em escala “ slow (lenta), nem se indica se o ruído é contínuo ou intermitente. O oferecimento de
medição do agente ruído em dB nos permite pressupor medição em decibéis lineares, apenas adequados a
medições do ruído de impacto, cujo enquadramento não está previsto na legislação previdenciária. O que
inviabiliza o enquadramento. Período não enquadrado como laborado sob condições especiais, por ausência de
comprovação técnica da efetiva exposição ao agente citado, nos termos do Art. 3º de do código 1.1.6 do anexo do
53831/64 / § 1º e 2º do Art. 64 de do código 2.0.1 do anexo IV do Dec.3048/99.
2- ELETRICIDADE:
Fundamentação: enquadramento previsto apenas no Código 1.1.8 do Anexo do Decreto 53.831/64 –
operações em locais com eletricidade em condições de perigo de vida, com tensões elétricas acima de 250 V.
Considerar quando as exposições forem habituais e permanentes a tensões elétricas superiores a 250 V (linhas
vivas) na geração, transmissão, distribuição e manutenção de energia ( até o relógio).
OBS: Possibilidade de enquadramento restrita a 05/03/1997 (pela concomitância dos Dec. 53831/64 e 83080/79),
não está listada como agente nocivo nos Decretos 83.080, 2172/97 e 3048/99.
Os trabalhos realizados em linhas telefônicas localizadas próximas às linhas energizadas, embora possam
ocasionar acidentes típicos, não pressupõe enquadramento na legislação especial pela inexistência de exposição
fática de modo habitual e permanente às tensões elétricas exigidas na legislação especial.
Enquadramento: O formulário oferece exposição ao agente eletricidade com tensão acima de 250V, a descrição
das atividades exercidas permite caracterizar trabalho permanente e habitualmente com exposição ao agente
citado. Período enquadrado como laborado sob condições especiais, por comprovação técnica da efetiva exposição
ao agente citado, nos termos do Art. 3º de do código 1.1.8 do anexo do 53831/64.
Não enquadramento: O formulário oferece exposição ao agente eletricidade com tensão inferior a 250V/ com
alternância entra baixa e alta tensão, a descrição das atividades exercidas não permite caracterizar trabalho
permanente e habitualmente com exposição ao agente citado. Período não enquadrado como laborado sob
condições especiais, por ausência de comprovação técnica da efetiva exposição ao agente citado, nos termos do
Art. 3º de do código 1.1.8 do anexo do 53831/64.
3- FRIO:
Fundamentação: enquadramento previsto no código 1.1.2 do Anexo do Decreto 53.831/64 e no código 1.1.2 do
Anexo I do Decreto 83.080/79.
A avaliação será quantitativa de acordo com o Anexo do Decreto 53.831/64 (temperaturas inferiores a 12ºC) e
qualitativa nas atividades ou operações definidas no Anexo I do Decreto 83.080/79.
Considerar as fontes artificiais (as atividades ou operações executadas no interior de câmaras frigoríficas,
fabricação de gelo ou em locais que apresentem condições similares);
Possibilidade de enquadramento restrita a 05/03/1997, não está listada como agente nocivo nos Decretos 83.080,
2172/97 e 3048/99.
Enquadramento: O formulário oferece exposição ao agente Frio com intensidade inferior ao limite de tolerância
estabelecido pela legislação vigente à época, de 12º C, a descrição das atividades exercidas permite caracterizar
trabalho permanente e habitualmente com exposição ao agente citado. Período enquadrado como laborado sob
condições especiais, por comprovação técnica da efetiva exposição ao agente citado, nos termos do Art. 3º de do
código 1.1.2 do anexo do 53831/64.
Enquadramento: O formulário oferece exposição ao agente Frio , informando atividade exercida na função de
…, atividade esta listada no Anexo I do Decreto 83.080/79. Período enquadrado como laborado sob condições
especiais, por comprovação técnica da efetiva exposição ao agente citado, nos termos do Art. 60 e do código 1.1.2
do anexo I do 83080/79.
Não enquadramento: O formulário oferece exposição ao agente Frio com intensidade inferior ao limite de
tolerância estabelecido pela legislação vigente à época, de 12º C, a descrição das atividades exercidas não permite
caracterizar permanência de exposição ao agente citado, nos termos da legislação vigente à época . Período não
enquadrado como laborado sob condições especiais, por ausência de comprovação técnica da efetiva exposição ao
agente citado, nos termos do Art. 3º de do código 1.1.2 do anexo do 53831/64 e Art. 60 e do código 1.1.2 do
anexo I do 83080/79.
4- UMIDADE:
Fundamentação: enquadramento previsto apenas no Código 1.1.3 do Anexo do Decreto 53.831/64 – operações
em locais com umidade excessiva capaz de ser nociva à saúde e proveniente de fontes artificiais.
Só permitem enquadramento as atividades realizadas em locais encharcados, e não pelo simples manuseio de água
como em lavanderias ou cozinhas. Operações em locais com umidade excessiva, capaz de ser nociva a saúde e
proveniente de fontes artificiais. Trabalho com contato direto e permanente com água.
Lavadores de carros, troleibus e semelhantes foram incluídos, de acordo com a Resolução n°CD/DNPS - 68/68.
OBS: Possibilidade de enquadramento restrita a 05/03/1997, (pela concomitância dos Dec. 53831/64 e 83080/79),
não está listada como agente nocivo nos Decretos 83.080, 2172/97 e 3048/99.
Não enquadramento: Quanto ao agente umidade, só permitem enquadramento as atividades realizadas em locais
encharcados, e não pelo simples manuseio de água como em lavanderias ou cozinhas. Operações em locais com
umidade excessiva, capaz de ser nociva a saúde e proveniente de fontes artificiais. Trabalho com contato direto e
permanente com água. O que, de acordo com a descrição das atividades, não se caracteriza no caso em questão.
Período não enquadrado como laborado sob condições especiais, por ausência de comprovação técnica da efetiva
exposição ao agente citado, nos termos do Art. 3º de do código 1.1.3 do anexo do 53831/64.
5- RADIAÇÃO NÃO IONIZANTE :
Fundamentação: enquadramento previsto apenas no Código 1.1.4 do Anexo do Decreto 53.831/64- nas
atividades compreendidas com exposição à radiação para fins industriais, diagnósticos e terapêuticos.
Exposições ocupacionais:
Ultravioleta: encontrada nas atividades de solda (elétrica – MIG e oxacetilênica), indústrias farmacêuticas e de
alimentos e ainda nas atividades de desinfecção de águas e ambientes.
Infravermelho: soldas (elétrica – MIG e oxacetilênica) e na indústria automotiva (Aquecer, secar, curar, soldar,
colar, laminar, rebarbar, entre outros.)
Enquadramento: O formulário oferece exposição ao agente radiação não ionizante, informando atividade
exercida como…., caracterizada a efetiva exposição ao agente citado, nos termos da legislação vigente á época.
Período enquadrado como laborado sob condições especiais, por comprovação técnica da efetiva exposição ao
agente citado, nos termos do Art. 3º de do código 1.14 do anexo do 53831/64.
Não enquadramento: O formulário oferece exposição ao agente radiação não ionizante, informando atividade
exercida como..., não caracterizada a efetiva exposição ao agente citado, nos termos da legislação vigente á
época. Período não enquadrado como laborado sob condições especiais, por ausência de comprovação técnica da
efetiva exposição ao agente citado, nos termos do Art. 3º de do código 1.1.4 do anexo do 53831/64.
6- RADIAÇÃO IONIZANTE:
Fundamentação: Cód. 1.1.4 do anexo do Dec.53831/64
Cód. 1.1.3 do anexo I do Dec. 83080/79
Cód. 2.0.3 do anexo IV dos Dec. 2172/97 e 3048/99
Avaliação:
a) até 5/3/1997: qualitativa;
b) a partir de 6/3/1997: quantitativa;
Exposição: fontes que emitem raios-X ou substâncias que emitam partículas: alfa, beta ou nêutrons e ondas gama.
A partir de 19/11/2003, serão considerados a metodologia e os procedimentos definidos conforme NHO 05 da
FUNDACENTRO. Porém, só existe NHO para os raios-X.
Limite de tolerância:
a) não existe limite de tolerância para as radiações ionizantes na legislação previdenciária, até 5/3/1997;
b) a partir de 6/3/1997, o limite de tolerância corresponde à dose individual, aferida por meio de dosímetros, não
devendo ultrapassar 5mSv anual, não excedendo 20mSv em cinco anos e 50mSv em nenhum ano, conforme
Resolução CNEN 12/1988 (Sv=Sievert);
c) para exposição aos raios-X, a dose anual individual não deve exceder 20mSv em qualquer período de cinco
anos consecutivos, não excedendo 50mSv em nenhum ano (Portaria nº 453, de 1º/6/1998 da ANVISA).
OBS: A partir de 8/10/2014, os agentes: Plutônio, Rádio-224, -226, -228 e seus produtos de decaimento, Radônio-
222 e seus produtos de decaimento e Tório-232 e seus produtos de decaimento devem ser
avaliados qualitativamente e em conformidade aos §§ 2º e 3º do artigo 68 do Decreto nº 3.048/99, sem levar em
consideração o uso de EPC/EPI, ainda que declaradamente eficazes, por se tratarem deagentes comprovadamente
cancerígenos para humanos, constantes do Grupo 1 da LINACH, com CAS e arrolados no Anexo IV do Decreto
3.048/99.
Enquadramento :
O formulário oferece exposição a radiação ionizante (com intensidade superior ao limite de tolerância
estabelecido pela legislação vigente), item 14.2 descreve atividade passível de exposição habitual e permanente ao
agente, nos ternos da legislação vigente á época, informado para períodos laborados a partir de 14/10/1996 a
técnica de avaliação de acordo com NR15/NHO 05 (Rx) e responsável pelos registros ambientais contemporâneo
ao período laborado, com comprovada especialização em medicina/engenharia de segurança do trabalho. Período
enquadrado como laborado sob condições especiais, por comprovação técnica da efetiva exposição ao agente
citado, nos termos do Art. 3º de do código 1.14 do anexo do 53831/64 / Art 60 e do código 1.1.3 do anexo I do
Dec. 83080/79/ § 1º e 2º do Art. 64 de do código 2.0.3 do anexo IV do Dec.3048/99.
Não enquadramento 1: O formulário oferece exposição a radiação ionizante, item 14.2 descreve atividade sem
possibilidade de exposição habitual e permanente ao agente, nos ternos da legislação vigente à época, o que
inviabiliza o enquadramento. Período não enquadrado como laborado sob condições especiais, por ausência de
comprovação técnica da efetiva exposição ao agente citado, nos termos do Art. 3º de do código 1.14 do anexo do
53831/64 / Art 60 e do código 1.1.3 do anexo I do Dec. 83080/79 / § 1º e 2º do Art. 64 de do código 2.0.3 do
anexo IV do Dec.3048/99.
Não enquadramento 1: O formulário oferece exposição a radiação ionizante, com intensidade inferior ao limite
de tolerância estabelecido pela legislação vigente , item 14.2 descreve atividade sem possibilidade de exposição
habitual e permanente ao agente, nos ternos da legislação vigente à época, não informado a técnica de avaliação
de acordo com NR15/NHO 05 , o que inviabiliza o enquadramento. Período não enquadrado como laborado sob
condições especiais, por ausência de comprovação técnica da efetiva exposição ao agente citado, nos termos do
Art. 3º de do código 1.14 do anexo do 53831/64 / Art 60 e do código 1.1.3 do anexo I do Dec. 83080/79 / § 1º e 2º
do Art. 64 de do código 2.0.3 do anexo IV do Dec.3048/99.
7-CALOR:
Fundamentação:
Até 5/3/1997 exige-se que o calor seja proveniente de fontes artificiais. A partir desta data exige-se que a
temperatura do ambiente de trabalho esteja acima do limite de tolerância estabelecido pela Portaria nº 3.214/78 do
MTE.
A avaliação é quantitativa ou qualitativa até 5/3/1997, após esta data apenas quantitativa.
Será qualitativa nas atividades discriminadas no código 1.1.1 do Anexo I do Decreto nº 83.080/79 e nos códigos
2.5.1, 2.5.2 e 2.5.5 do Anexo II deste mesmo Decreto.
Dec. 53831/64- temperatura acima de 28° C.
Dec. 83.080/79- atividades profissionais em indústria metalúrgica e mecânica ( cód 2.5.1 e 2.5.2 anexo II),
fabricação de vidros e cristais ( cód. 2.5.5 anexo II) e na alimentação de caldeiras a vapor, a carvão ou a lenha.
Orientação Jurisprudencial nº 173 (SDI-1 TST – Art. 182 da IN nº 78- fonte artificial, porém foi derrubada.
Limite de tolerância: até 5/3/1997: acima de 28ºC, exclusivamente fontes artificiais, não sendo exigida a
medição em IBUTG (código 1.1.1 do Anexo do Decreto 53.831/64); a partir de 6/3/1997: exigida medição em
IBUTG, deverá estar em conformidade com o Anexo 3 da NR 15,da Portaria nº 3.214/78, em seus Quadros 1, 2 e
3, atentando para as taxas de metabolismo por tipo de atividade e os limites de tolerância com descanso no próprio
local de trabalho ou em ambiente mais ameno. Enquadramento no código 2.0.4 do Anexo IV (do Decreto nº
2.172/97 ou do Decreto nº 3.048/99).
Enquadramento : O formulário oferece exposição ao calor de … em ºC/ IBUTG, portanto superior ao limite de
tolerância estabelecido pela legislação vigente à época, proveniente de fonte artificial (até 05/03/1997), informado
o tipo de atividade, se leve, moderada ou pesada, em relação aos níveis de dispêndio energético da atividade
exercida ( a partir de 06/03/1997), item 14.2 descreve atividade passível de exposição habitual e permanente a tal
agente, nos ternos da legislação vigente á época, informado para períodos laborados a partir de 14/10/1996 a
técnica de avaliação de acordo com NR15/NHO 06 e responsável pelos registros ambientais contemporâneo ao
período laborado, com comprovada especialização em medicina/engenharia de segurança do trabalho. Período
enquadrado como laborado sob condições especiais, por comprovação técnica da efetiva exposição ao agente
citado, nos termos do Art. 3º de do código 1.1. 1 do anexo do 53831/64 / Art 60 e do código 1.1.1 do anexo I do
Dec. 83080/79/ § 1º e 2º do Art. 64 de do código 2.0.4 do anexo IV do Dec.3048/99.
Não enquadramento: O formulário oferece exposição ao calor de … em ºC/ IBUTG, portanto inferior/superior
ao limite de tolerância estabelecido pela legislação vigente à época. O agente calor não é proveniente de fontes
artificiais, as únicas contempladas na legislação especial, (até 05/03/1997). Não se teve oferecimento dos níveis de
exposição em graus centígrados conforme determina o Anexo III do Dec. 53831/64 / em IBUTG conforme
determinam os Anexos IV dos Dec. 2172/97 e 3048/99, nem se informa o tipo de atividade, se leve, moderada ou
pesada, em relação aos níveis de dispêndio energético da atividade exercida, nem a atividade pressupõe exposição
a tal agente de modo habitual nem permanente. Para períodos laborados a partir de 14/10/1996 não foi informada
a técnica de avaliação de acordo com NR15/NHO 06, conforme exige a legislação vigente à época. O que
inviabiliza o enquadramento. Período não enquadrado como laborado sob condições especiais, por ausência de
comprovação técnica da efetiva exposição ao agente citado, nos termos do Art. 3º de do código 1.1. 1 do anexo do
53831/64 / Art 60 e do código 1.1.1 do anexo I do Dec. 83080/79/ § 1º e 2º do Art. 64 de do código 2.0.4 do
anexo IV do Dec.3048/99.
Enquadramento: O formulário oferece exposição a pressão hiperbárica, item 14.2 descreve atividade passível de
exposição habitual e permanente a tal agente, nos termos da legislação vigente à época, informado para períodos
laborados a partir de 14/10/1996 a técnica de avaliação de acordo com NR15 e responsável pelos registros
ambientais contemporâneo ao período laborado, com comprovada especialização em medicina/engenharia de
segurança do trabalho. Período enquadrado como laborado sob condições especiais, por comprovação técnica da
efetiva exposição ao agente citado, nos termos do Art. 3º de do código 1.1.7 do anexo do 53831/64 / Art 60 e do
código 1.1.6 do anexo I do Dec. 83080/79/ § 1º e 2º do Art. 64 de do código 2.0.5 do anexo IV do Dec.3048/99.
Não enquadramento: O formulário oferece exposição a pressão hiperbárica, item 14.2 descreve atividade sem
possibilidade de exposição habitual e permanente a tal agente, nos ternos da legislação vigente à época, o que
inviabiliza o enquadramento. Período não enquadrado como laborado sob condições especiais, por ausência de
comprovação técnica da efetiva exposição ao agente citado, nos termos do Art. 3º de do código 1.17 do anexo do
53831/64 / Art 60 e do código 1.1.6 do anexo I do Dec. 83080/79 / § 1º e 2º do Art. 64 de do código 2.0.5 do
anexo IV do Dec.3048/99.
9- VIBRAÇÃO:
Fundamentação:
6. VIBRAÇÃO/TREPIDAÇÃO
a) até 5 de março de 1997, o enquadramento como atividade especial poderá ocorrer no código 1.1.5 do Anexo do
Decreto nº 53.831/64, considerando-se as atividades submetidas à trepidação/vibração oriunda de máquinas
pneumáticas e outros, acionados por ar comprimido e velocidade acima de 120 (cento e vinte) golpes por minuto,
de forma quantitativa ou também nos casos de trabalhos com perfuratrizes e marteletes pneumáticos, de forma
qualitativa, de acordo com o código 1.1.4 do Anexo I do Decreto nº 83.080/79, nas atividades descritas. Importa
salientar que até 5/3/1997 existe a possibilidade de avaliação qualitativa ou quantitativa, na dependência do
enquadramento no decreto que mais favoreça o segurado;
b) de 6 de março de 1997 até 13 de agosto de 2014, o enquadramento deverá ocorrer de acordo com o código
2.0.2 do Anexo IV dos Decretos nº 2.172/97 e nº 3.048/99, no trabalho com perfuratrizes e marteletes
pneumáticos;
c) a partir de 14 de agosto de 2014, em situações de trabalho com perfuratrizes e marteletes pneumáticos, o
enquadramento deve ocorrer de forma quantitativa:
•Para VMB: aren superior a 5 m/s2 e
•Para VCI: aren superior a 1,1 m/s2 ou VDVR superior a 21,0 m/s1,75.
OBS 1: O Decreto nº 4.882/2003, define que a metodologia e procedimentos de avaliação a serem utilizadas para
elaboração de LTCAT, após 18 de novembro de 2003, sejam a estabelecida pelas NHO da FUNDACENTRO.
Porém, as Normas de Higiene Ocupacional que definem a metodologia para a VCI (NHO 09) e VBM (NHO 10)
só foram publicadas em 10 de setembro de 2012.
OBS: existe um intervalo de tempo entre a data da publicação da NHO 09 e da NHO 10, ambas da
FUNDACENTRO, que ocorreu em 10 de setembro de 2012 e a introdução dos limites de tolerância no Anexo 8
da NR-15 que ocorreu em 13 de agosto de 2014.
Assim, a metodologia da NHO poderá ser aceita a partir de 10 de setembro de 2012, mas os limites de tolerância
definidos na NR 15 serão usados como referência a partir de 14 de agosto de 2014.
Enquadramento: O formulário oferece exposição a vibração, item 14.2 descreve atividade passível de exposição
habitual e permanente a tal agente, nos termos da legislação vigente à época, informado para períodos laborados a
partir de 14/10/1996 a técnica de avaliação de acordo com NR15/NHO09 e NHO 10 e responsável pelos registros
ambientais contemporâneo ao período laborado, com comprovada especialização em medicina/engenharia de
segurança do trabalho. Período enquadrado como laborado sob condições especiais, por comprovação técnica da
efetiva exposição ao agente citado, nos termos do Art. 3º de do código 1.1.5 do anexo do 53831/64 / Art 60 e do
código 1.1.4 do anexo I do Dec. 83080/79/ § 1º e 2º do Art. 64 de do código 2.0.4 do anexo IV do Dec.3048/99.
Não enquadramento: O formulário oferece exposição a vibração, item 14.2 descreve atividade sem possibilidade
de exposição habitual e permanente a tal agente, nos ternos da legislação vigente à época, o que inviabiliza o
enquadramento. Período não enquadrado como laborado sob condições especiais, por ausência de comprovação
técnica da efetiva exposição ao agente citado, nos termos do Art. 3º de do código 1.1.5 do anexo do 53831/64 / Art
60 e do código 1.1.4 do anexo I do Dec. 83080/79 / § 1º e 2º do Art. 64 de do código 2.0.2 do anexo IV do
Dec.3048/99.
Limites de tolerância
Auramina qualitativos - - -
Bisclorometileter qualitativos - - -
Biscloroetileter qualitativos - - -
Bisclorometil qualitativos - - -
Clorometileter qualitativos - - -
Nitronaftilamina qualitativos - - -
Benzopireno qualitativos - - -
Cresoto qualitativos - - -
4-aminodifenil qualitativos - - -
Benzidina qualitativos - - -
Betanaftilamina qualitativos - - -
Aminobifenila qualitativo - - -
1-4 ciclofosfamida qualitativo - - -
4-dimetilamino- qualitativo - - -
azobenzeno
Betapropillactona qualitativo - - -
Dianizidina qualitativo - - -
Diclorobenzidina qualitativo - - -
Metilenoortocloro qualitativo - - -
anilina (MOCA)
Nitrosamina qualitativo - - -
Ortotoluidina qualitativo - - -
Propanosulfona qualitativo - - -
Estilbenzeno qualitativo - - -
nitrodifenil qualitativo - - -
3-poxipropano qualitativo - - -
(epicloridrina)
Azotioprina qualitativo - - -
Clorambucil qualitativo - - -
Dietilestilbestrol qualitativo - - -
Dietilsulfato qualitativo - - -
Dimetilsulfato qualitativo - - -
Etilenotiuréia qualitativo - - -
Fenacetina qualitativo - - -
Iodeto de metila qualitativo - - -
Etilnitrosuréias qualitativo - - -
Oximetalona qualitativo - - -
Procarbazina qualitativo - - -
Oxido de etileno qualitativo - - -
Registro no Chemical
Agente
Abstracts Service - CAS
Acetaldeído associado com o consumo de bebidas alcoólicas 000075-07-0
Ácido Aristólico 000313-67-7
Ácido Aristólico (plantas que o contem) 000313-67-7
Ácidos Mistos, Inorgânicos Fortes Não se aplica
Aflatoxinas 001402-68-2
Álcool Isopropilico, manufatura usando ácidos fortes Não se aplica
Alumínio, produção de Não se aplica
4-Aminobifenila 000092-67-1
Arsênio e compostos inorgânicos de arsênio 007440-38-2
Asbestos ou amianto - todas as formas, inclusive actinolita, amosita, antofilita, 001332-21-4013768-00-
crisotila, crocidolita, tremolita (nota: Substâncias minerais, a exemplo do talco ou 8012172-73-5017068-78-
vermiculita, que contenham amianto também devem ser considerados como 9012001-29-5012001-28-
cancerígeno para osseres humanos) 4014567-73-8
Auramina, produção de Não se aplica
Azatioprina 000446-86-6
Bebidas alcoólicas Não se aplica
Benzeno 000071-43-2
Benzidina 000092-87-5
Benzo[a]pireno 000050-32-8
Berílio e seus compostos 007440-41-7
Bifenis policlorados 001336-36-3
Bifenis policlorados, 'dioxin-like' ('tipo dioxina' ou 'do grupo das dioxinas'),com
Fator de Equivalência de Toxicidade de acordo com a OMS (PCBs 77,81, 105, Não se aplica
114, 118, 123, 126, 156, 157, 167, 169, 189)
Borracha, indústria de transformação da Não se aplica
Breu de alcatrão de hulha 065996-93-2
Bussulfano 000055-98-1
1,3 Butadieno 000106-99-0
Cádmio e compostos de cádmio 007440-43-9
Ciclofosfamida 000050-18-0006055-19-2
Ciclosporina 059865-13-3079217-60-0
Clonorchis sinensis, Infecção com Não se aplica
Clorambucil 000305-03-3
Cloreto de vinila 000075-01-4
Clornafazina 000494-03-1
Compostos de cromo (VI) 018540-29-9
Compostos de níquel Não se aplica
Coque, produção de Não se aplica
Corantes que liberam benzidina no metabolismo Não se aplica
Destilação do alcatrão de hulha 008007-45-2
Dietilestilbestrol 000056-53-1
Emissões em ambiente fechado na combustão doméstica do carvão Não se aplica
Erionita 066733-21-9
Estrogênio-progesterona associados como contraceptivo oral (nota: há também
provas convincentes em seres humanos de queesses agentes conferem um efeito Não se aplica
protetor contra o câncer emendométrio e ovário)
Estrogênio-progesterona associados em terapia menopausal combinada Não se aplica
Estrógeno, terapia pós-menopausal Não se aplica
Etanol em bebidas alcoólicas 000064-17-5
000542-88-
Éter bis (clorometílico); éter metílico de clorometila
1000107-30-2
Etoposide 033419-42-0
033419-42-
Etoposide em associação com cisplatina e bleomicina 0015663-27-
1011056-06-7
Exaustão do motor diesel Não se aplica
Fenacetina 000062-44-2
Fenacetina (mistura de analgésicos contendo fenacetina) Não se aplica
Formaldeído 000050-00-0
Fósforo 32, como fosfato 014596-37-3
Fuligem (como os encontrados na exposição ocupacional dos limpadores dechaminés) Não se aplica
Fundição de ferro e aço (exposição ocupacional em) Não se aplica
Gaseificação de carvão Não se aplica
Gás Mostarda 000505-60-2
Helicobacter pilori, Infecção com Não se aplica
Hematita, mineração subterrânea Não se aplica
Magenta, produção de Não se aplica
Material particulado na poluição do ar Não se aplica
Melfalano 000148-82-3
Metoxsalen associado com radiação ultravioleta A 000298-81-7
4,4'-Metileno bis (2-cloroanilina) (MOCA) 000101-14-4
MOPP e outros agentes quimioterápicos, inclusive agentes alquilantes Não se aplica
2 -Naftilamina 000091-59-8
016543-55-
N'-nitrosonornicotina (NNN) e 4-. (metilnitrosamino)-1-(3-piridil) 1-butanona (NNK)
8064091-91-4
Noz de Areca Não se aplica
Noz de Betel, misturada com tabaco Não se aplica
Noz de Betel, não misturada com tabaco Não se aplica
Óleos de xisto 068308-34-9
Óleos minerais (não tratados ou pouco tratados) Não se aplica
Opisthorchis viverrini, Infecção com Não se aplica
Óxido de Etileno 000075-21-8
Papilomavírus humano - HPV tipos 16, 18, 31, 33, 35, 39, 45, 51, 52, 56,58, 59 (nota: os
tipos de HPV classificados como cancerígenos para humanos podem diferir na magnitude Não se aplica
do risco em relação ao câncer cervical)
Peixe estilo chinês , salgado Não se aplica
3, 4, 5, 3´, 4' -Pentaclorobifenil (PCB - 126) 057465-28-8
2 ,3 ,4 ,7 ,8-Pentaclorodibenzofurano 057117-31-4
Pintor (exposição ocupacional como pintor) Não se aplica
Plutônio 007440-07-5
Poeira de couro Não se aplica
Poeira de madeira Não se aplica
Poeira de sílica, cristalina, em forma de quartzo ou cristobalita 014808-60-7
Poluição do Ar Não se aplica
Poluição do ar em partículas Não se aplica
Produtos de fissão, inclusive estrôncio-90 Não se aplica
Radiação de Nêutrons Não se aplica
Radiação Ionizante (todos os tipos) Não se aplica
Radiação Solar Não se aplica
Radiação ultravioleta (100-400 nm, abrangendo UVA, UVB e UVC) Não se aplica
Radiação ultravioleta emitida por dispositivos de bronzeamento Não se aplica
Radiações X e gama Não se aplica
Rádio-224 e seus produtos de decaimento 013982-63-3
Rádio-226 e seus produtos de decaimento 015262-20-1
Rádio-228 e seus produtos de decaimento 010043-92-2
Radioiodos, incluindo o iodo-131 Não se aplica
Radionuclídeos, emissores de partículas alfa, internamente depositados Não se aplica
Radionuclídeos, emissores de partículas beta, internamente depositados Não se aplica
Radônio-222 e seus produtos de decaimento 013233-32-4
Sarcoma de Kaposi associado com herpes vírus Não se aplica
Schistosoma haematobium, infecção com Não se aplica
Semustina [1-(2 -cloroetil) -3-(4-metilciclohexil)-1-nitrosourea, Metil CCNU] 013909-09-6
Tabaco em uso passivo Não se aplica
Tabaco sem fumaça Não se aplica
Tabagismo Não se aplica
Tamoxifeno (nota: há evidências também conclusivas para seu uso na redução do risco de
010540-29-1
câncer de mama contralateral em pacientes com câncerde mama)
2,3,7,8-Tetraclorodibenzo-para-dioxina 001746-01-6
Tiotepa 000052-24-4
orto-Toluidina 000095-53-4
Treosulfano 000299-75-2
Tricloroetileno 000079-01-6
Tório-232 e seus produtos de decaimento 007440-29-1
Vírus da Hepatite B, infecção crônica com Não se aplica
Vírus da Hepatite C, infecção crônica com Não se aplica
Vírus da Imunodeficiência tipo 1, Infecção com Não se aplica
Vírus Epstein-Barr Não se aplica
Vírus linfotrópico célula-T humana tipo I Não se aplica
Enquadramento: O formulário oferece exposição ao agente químico…., agente com previsão de enquadramento
pelo código …, do Anexo do Decreto 53831/65 / do Anexo I do Decreto 83080/70 / do anexo IV do Decreto
2172/97 e 3048/99, sendo sua análise qualitativa/quantitativa no período em questão. Informada concentração de
… superior ao limite de tolerância estabelecido pela legislação vigente à época. Item 14.2 descreve atividade
passível de exposição habitual e permanente a tal agente, nos termos da legislação vigente à época, informado
para períodos laborados a partir de 14/10/1996 a técnica de avaliação de acordo com NR15/NHO…. e responsável
pelos registros ambientais contemporâneo ao período laborado, com comprovada especialização em
medicina/engenharia de segurança do trabalho. Período enquadrado como laborado sob condições especiais, por
comprovação técnica da efetiva exposição ao agente citado, nos termos do Art. 3º de do código 1.2... do anexo do
53831/64 / Art 60 e do código 1.2…. do anexo I do Dec. 83080/79/ § 1º e 2º do Art. 64 de do código 1.0... do
anexo IV do Dec.3048/99.
Não enquadramento 1: O formulário oferece exposição ao agente químico….., que não encontra-se listado como
nocivos nos anexos dos Decretos 53831/63, 83080/79, 2172/97 e 3048/99, não cabendo, portanto a
análise/enquadramento pela perícia médica.
Não enquadramento 2: O formulário oferece exposição a óleos e graxas. Apenas são enquadráveis na legislação
especial os óleos e graxas de origem mineral compostos por hidrocarbonetos aromáticos que são os cancerígenos.
Óleos altamente purificados não tem potencial carcinogênico e podem ser usados inclusive como medicamento e
cosméticos. Não foram fornecidos os tipos de óleos/graxas, nem se especificou o tipo de hidrocarboneto existente
na composição do produto em questão. O que inviabiliza a análise/enquadramento. Período não enquadrado como
laborado sob condições especiais, por ausência de comprovação técnica da efetiva exposição ao agente citado, nos
termos do Art. 3º de do código 1.2.0 do anexo do 53831/64 / Art 60 e do código 1.2.0 do anexo I do Dec.
83080/79 / § 1º e 2º do Art. 64 de do código 1.0.0 do anexo IV do Dec.3048/99.
Não enquadramento 3: Os agentes químicos devem ser oferecidos com sua denominação técnica, não sendo
aceitáveis expressões tais como “ tintas e solventes” pois não indicam seus componentes básicos. Não foi
oferecido o tipo de agente químico a que o requerente esteve exposto, sua denominação técnica e/ou componentes
básicos. O que inviabiliza a análise/enquadramento. Período não enquadrado como laborado sob condições
especiais, por ausência de comprovação técnica da efetiva exposição ao agente citado, nos termos do Art. 3º de do
código 1.2.0 do anexo do 53831/64 / Art 60 e do código 1.2.0 do anexo I do Dec. 83080/79 / § 1º e 2º do Art. 64
de do código 1.0.0 do anexo IV do Dec.3048/99.
Não enquadramento 4: O formulário oferece exposição ao agente químico…., agente com previsão de
enquadramento pelo código …, do Anexo do Decreto 53831/65 / do Anexo I do Decreto 83080/70 / do anexo IV
do Decreto 2172/97 e 3048/99, sendo sua análise qualitativa/quantitativa no período em questão. Informada
concentração de … inferior/superior ao limite de tolerância estabelecido pela legislação vigente à época. Item 14.2
descreve atividade sem possibilidade de exposição permanente a tal agente, nos termos da legislação vigente à
época, não informado para períodos laborados a partir de 14/10/1996 a técnica de avaliação de acordo com
NR15/NHO.... O formulário informa tecnologia de proteção coletiva/individual eficaz, descaracterizando a
especialidade do período. Período não enquadrado como laborado sob condições especiais, por ausência de
comprovação técnica da efetiva exposição ao agente citado, nos termos do Art. 3º de do código 1.2... do anexo do
53831/64 / Art 60 e do código 1.2…. do anexo I do Dec. 83080/79/ § 1º e 2º do Art. 64 de do código 1.0... do
anexo IV do Dec.3048/99.
Silicatos: consideradas de importância na saúde ocupacional, apenas as poeiras inorgânicas que possuem sílica
cristalina, anexo 12 NR-15, trata apenas de sílica livre cristalina (quartzo). Enquadramento qualitativo até
05/03/197. De 06/03/1997 à 07/10/2014 quantitativo quando ultrapassado o LT ou qualitativo, nas atividades
descritas no anexo 13 NR-15 (Trabalhos permanentes em subsolo- operações de corte, furação, desmontagem,
carregamentos e outras atividades exercidas no local de desmonte e britagem no subsolo. Operações de extração,
trituração e moagem de talco. Fabricação de material refratário, como refratários para formas, chaminés e
cadinhos, recuperação de resíduos.). A partir de 08/10/2014 a análise volta a ser qualitativa, pois trata-se de
agente comprovadamente cancerígenos para humanos, pertencentes ao Grupo 1 da LINACH (Portaria
Interministerial MPS/MTE/MS nº 09, de 07 de outubro de 2014) e que possui CAS, não devendo-se levar em
consideração EPC/EPI ainda que declaradamente eficazes.
OBS: " O manejo do cimento em seu estado final, é considerado pó inerte, amorfo, isto é, sem estrutura cristalina,
não apresentando sílica livre e não provocando silicose, não se enquadrando a espécie naquela contida no anexo
13, da NR-15, da Portaria MT 3.214/78"
Não enquadramento: Quanto ao agente poeira somente são enquadráveis as de origem mineral de asbesto,
manganês, sílica livre ou carvão mineral, sendo os três primeiros dependentes de limites de tolerância no período,
não tendo sido oferecido o tipo de material em suspensão, nem os níveis de exposição no setor em que o
requerente laborava,o que inviabiliza a análise/enquadramento. Período não enquadrado como laborado sob
condições especiais, por ausência de comprovação técnica da efetiva exposição ao agente citado, nos termos do
Art. 3º de do código 1.2.0 do anexo do 53831/64 / Art 60 e do código 1.2.0 do anexo I do Dec. 83080/79 / § 1º e
2º do Art. 64 de do código 1.0.0 do anexo IV do Dec.3048/99.
10.2- BENZENO:
Fundamentação: O benzeno é um hidrocarboneto aromático, reconhecidamente cancerígeno, para o qual não há
limite seguro de exposição. O Valor de Referência Tecnológico (VRT), definido no Anexo 13-A, não é um limite
de tolerância; é uma referência para os programas de melhoria contínua das condições dos ambientes de trabalho.
O Anexo 13-A não se aplica às atividades de armazenamento, transporte, distribuição, venda e uso de
combustíveis derivados de petróleo.
Em 21/09/2016 o MTPS publicou a Portaria nº 1109, trazendo o Anexo 2 da NR 9, que versa sobre a exposição
ocupacional ao benzeno em Postos Revendedores de Combustíveis - PRC. Neste, encontramos várias atividades
nas quais se verificam o risco de exposição ao benzeno, presente na gasolina, estabelecendo os requisitos mínimos
de segurança e saúde para estes trabalhadores.
O benzeno é um agente químico de avaliação qualitativa para fins de enquadramento como atividade especial,
para todos os períodos laborados. Portanto, a nocividade é presumida e independe da mensuração da concentração
do agente. O agente deve estar presente no processo produtivo e deve haver sua constatação no ambiente de
trabalho, mediante inspeção.
No campo 15.3 do Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) ou no campo apropriado de formulário mais
antigo, deve constar o agente químico específico, no caso benzeno, para períodos posteriores a 5/3/1997.
Eventualmente, o registro no formulário de um produto composto que comprovadamente contenha o benzeno,
com base na FISPQ, poderá ensejar o enquadramento em atividade especial por exposição ao benzeno, desde que
os demais quesitos requeridos pela legislação sejam cumpridos.
No caso de tratar-se de PRC, por força da Portaria MTPS nº 1.109/2016, a informação de exposição à
gasolina deve ser considerada, uma vez que de acordo com item 13.1 desta normativa: "A GASOLINA
CONTÉM BENZENO, SUBSTÂNCIA CANCERÍGENA”. Não é necessário que haja a concentração do
benzeno no formulário. A avaliação ambiental é exigida desde 13/10/1996 (LTCAT/PPRA/PPEOB).
O enquadramento para o benzeno se dá com a demonstração de exposição habitual e permanente, até 18/11/2003;
após esta data por tempo de trabalho permanente, não ocasional, nem intermitente, no qual a exposição ao agente
nocivo seja indissociável da produção do bem ou da prestação do serviço.
As alterações do Decreto nº 3.048/99 trazidas pela publicação do Decreto nº 8.123/2013 modificaram alguns
aspectos da avaliação de enquadramento. O artigo 68, em seu §2º, diz que a avaliação qualitativa dos riscos e
agentes nocivos será comprovada mediante descrição das circunstâncias de exposição aos agentes presentes no
ambiente durante toda a jornada de trabalho, das fontes e possibilidades de liberação dos agentes e dos meios de
contato/exposição dos trabalhadores, as vias de absorção, intensidade de exposição, frequência e duração do
contato. O §3º diz que a comprovação é feita por formulário emitido com base em laudo técnico expedido por
médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho.
Estes parágrafos reafirmam a necessidade da avaliação profissiográfica, do ambiente de trabalho, das condições da
possível exposição, da necessidade de permanência desta e que o laudo técnico é o que vai embasar as
informações contidas nos formulários a serem analisados. Ainda no artigo 68, foi inserido o §4º, estipulando que
para os agentes comprovadamente cancerígenos para humanos listados pelo MTE, a presença no ambiente
de trabalho, com possibilidade de exposição a ser apurada na forma dos §§ 2º e 3º do mesmo artigo, é
suficiente para a comprovação de efetiva exposição.
Para o agente nocivo benzeno houve a publicação do Memorando – Circular nº 8/DIRSAT/INSS, de 8/7/2014, o
qual, baseado em parecer da FUNDACENTRO, orientava desconsiderar-se o uso de EPC/EPI quando da análise
do referido agente. Entretanto, a publicação do Memorando-Circular Conjunto nº 2/DIRSAT/DIRBEN/INSS de
23 de julho de 2015, mais recente e baseado em parecer da PFE/INSS, determinou que o novo entendimento
devesse ser aplicado para os períodos trabalhados a partir de 08 de outubro de 2014, para todos os agentes
cancerígenos, data da publicação da LINACH pela Portaria Interministerial nº 09/2014, valendo desta forma
também para o benzeno.
Até 5/3/1997, o enquadramento se faz sob o código 1.2.11 do Decreto nº 53.831/64 ou 1.2.10 do Decreto nº
83.080/79; a partir de 6/3/1997, de acordo com o Anexo IV dos Decretos nº 2.172/97 ou nº 3.048/99, pelo código
1.0.3.
11- BIOLÓGICOS:
Fundamentação:
Os agentes nocivos biológicos são os microrganismos que apresentam capacidade de causar doenças ou lesões nos
seres humanos, sendo, portanto considerados patógenos. Estão previstos na legislação trabalhista nas Normas
Regulamentadoras NR 9 e NR 32. Por não haver o “acúmulo” destes agentes no organismo humano, a análise dos
agentes biológicos deve ser considerada sob o aspecto do RISCO de contaminação (Risco Biológico) que é a
probabilidade de exposição ocupacional a estes agentes. Avaliação é qualitativa em qualquer período.
Até 05/03/1997- Deve-se aplicar o Decreto nº 53.831/64 ou o Decreto nº 83.080/79, devendo-se utilizar o que for
mais favorável ao trabalhador. Enquadram-se no anexo do Decreto nº 53.831/64, os trabalhos permanentes
expostos ao contato direto com germes infecciosos e os trabalhos permanentes expostos ao contato com doentes
ou materiais infecto contagiantes, nos serviços e atividades profissionais citadas no referido anexo, código 1.3.0.
Observar que as atividades descritas são exemplificativas.
Enquadram-se no Anexo I do Decreto nº 83.080/79, unicamente as atividades descritas: trabalhos permanentes
em que haja contato com produtos de animais infectados; trabalhos permanentes em que haja contatos com carnes,
vísceras, glândulas, sangue, ossos, pelas dejeções de animais infectados; trabalhos permanentes expostos ao
contato com animais doentes ou materiais infectocontagiantes; trabalhos permanentes em laboratórios com
animais destinados ao preparo de soro, vacinas e outros produtos; trabalhos em que haja contato permanente com
doentes ou materiais infecto contagiantes; e trabalhos nos gabinetes de autópsia, de anatomia e anátomo
histopatologia, nas atividades profissionais citadas no referido anexo, código 1.3.0.
A partir de 06/03/1997- Deve-se aplicar o Decreto nº 2.172/97 até 6 de maio de 1999 e o Decreto nº 3.048/99 a
partir de 7 de maio de 1999, unicamente nas atividades relacionadas no Anexo IV dos referidos Decretos, código
3.0.0: trabalhos em estabelecimentos de saúde em contato com pacientes portadores de doenças infectocontagiosas
ou com manuseio de materiais contaminados; trabalhos com animais infectados para tratamento ou para o preparo
de soro, vacinas e outros produtos; trabalhos em laboratórios de autópsia, de anatomia e anátomo histologia;
trabalho de exumação de corpos e manipulação de resíduos de animais deteriorados; trabalhos em galerias, fossas
e tanques de esgoto; esvaziamento de biodigestores; e coleta e industrialização do lixo.
OBS 1: Para trabalhos exercidos em estabelecimentos de saúde, a IN nº 77/PRES/INSS/2015, suprimiu o
parágrafo único do Art. 244 da IN nº 45/PRES/INSS/2010 que restringia o enquadramento de aposentadoria
especial por exposição a agentes biológicos, a partir de 06/03/199797, para trabalho permanente com pacientes
portadores de doenças infectocontagiosas, segregados em áreas ou ambulatórios específicos e aos que manuseiam
exclusivamente materiais contaminados provenientes dessas áreas.
Além disto, conforme o item “a” da lista exaustiva de atividades do código 3.0.1, presente no Anexo IV do
Decreto nº 3.048/99, sabe-se que existe o risco de exposição a agentes nocivos biológicos nos estabelecimentos de
saúde. Porém, de acordo com o § 2º do artigo 68 do Decreto nº 3.048/99, a avaliação qualitativa de riscos e
agentes nocivos será comprovada mediante descrição das circunstâncias de exposição ocupacional a determinado
agente nocivo, das fontes e possibilidades de liberação destes agentes e dos meios de contato ou exposição dos
trabalhadores, as vias de absorção, a intensidade da exposição, a frequência e a duração do contato.
Conclui-se que poderão ser enquadrados os períodos laborados em atividades com possibilidade de exposição a
agentes infectocontagiosos (risco), porém considerando-se o critério de permanência, conforme o período.
OBS 2: A partir da IN 77/15 (21/01/15) que revogou o paragrafo único do Art 244, da IN 45/10,
OI 187/2008- Art. 16 A análise da exposição ao agente nocivo Agentes Biológicos atenderá aos critérios de:....
II – exposição:…..
d) as atividades de coleta, industrialização do lixo e trabalhos em galerias, fossas e tanques de esgoto, de modo
permanente, poderão ser enquadradas no código 3.0.1 do Anexo IV do RPS, aprovado pelo Decreto nº 3.048/99,
mesmo que exercidas em períodos anteriores, desde que exista exposição a microorganismos e parasitas infecto-
contagiosos vivos e suas toxinas.
Enquadramento:
Até 05/03/1997, o enquadramento por agentes biológicos poderá ser caracterizado para trabalhadores de
assistência médica, odontológica, hospitalar ou outras atividades afins, permantes expostos ao contato com
doentes ou materiais infecto-contagiantes, independentemente desta atividade ter sido exercida em
estabelecimentos de saúde. Ou em operações industriais com animais ou produtos oriundos de animais infectados.
Trabalhos permanentes expostos ao contato direto com germes infecciosos- Assistência veterinária, serviços em
matadouros, cavalariças e outros. O que, pela descrição das atividades exercidas, se caracteriza no caso em
questão.
A partir de 06/03/1997, a legislação especial contempla atividades exercidas em estabelecimento de saúde em
contato com pacientes portadores de doenças infectocontagiosas ou manuseio de materiais contaminados ( De
acordo com o disposto na IN 77/15 (21/01/15) que revogou o paragrafo único do Art 244, da IN 45/10), contato
com animais infectados, trabalhos de necropsia e anatomia patológica, trabalhos de exumação de corpos ,
manipulação de resíduos de animais deteriorados, trabalhos em galerias, fossas e tanques de esgoto, esvaziamento
de biodigestores, na coleta e na industrialização do lixo, desde que as exposições sejam habituais e permanentes e
tais agentes sejam à saúde ou à integridade física. O que, pela descrição das atividades exercidas, se caracteriza no
caso em questão.
Item 15.5 informa inspeção do ambiente de trabalho e item 16 informa responsável pelos registros ambientais
contemporâneo ao período laborado, com comprovada especialização em medicina/engenharia de segurança do
trabalho.
Período enquadrado como laborado sob condições especiais, por comprovação técnica da efetiva exposição ao
agente citado, nos termos do Art. 3º de do código 1.3... do anexo do 53831/64 / Art 60 e do código 1.3…. do
anexo I do Dec. 83080/79/ § 1º e 2º do Art. 64 de do código 3.0.1. do anexo IV do Dec.3048/99.
Não enquadramento 1: Até 05/03/1997, o enquadramento por agentes biológicos poderá ser caracterizado para
trabalhadores de assistência médica, odontológica, hospitalar ou outras atividades afins, permantes expostos ao
contato com doentes ou materiais infecto-contagiantes, independentemente desta atividade ter sido exercida em
estabelecimentos de saúde. Ou em operações industriais com animais ou produtos oriundos de animais infectados.
Trabalhos permanentes expostos ao contato direto com germes infecciosos- Assistência veterinária, serviços em
matadouros, cavalariças e outros. O que, pela descrição das atividades exercidas, não se caracteriza no caso em
questão.
A partir de 06/03/1997, a legislação especial contempla atividades exercidas em estabelecimento de saúde em
contato com pacientes portadores de doenças infectocontagiosas ou manuseio de materiais contaminados ( De
acordo com o disposto na IN 77/15 (21/01/15) que revogou o paragrafo único do Art 244, da IN 45/10), contato
com animais infectados, trabalhos de necropsia e anatomia patológica, trabalhos de exumação de corpos ,
manipulação de resíduos de animais deteriorados, trabalhos em galerias, fossas e tanques de esgoto, esvaziamento
de biodigestores, na coleta e na industrialização do lixo, desde que as exposições sejam habituais e permanentes e
tais agentes sejam à saúde ou à integridade física. O que, pela descrição das atividades exercidas, não se
caracteriza no caso em questão.
Período não enquadrado como laborado sob condições especiais, por ausência de comprovação técnica da efetiva
exposição ao agente citado, nos termos do Art. 3º de do código 1.3... do anexo do 53831/64 / Art 60 e do código
1.3…. do anexo I do Dec. 83080/79/ § 1º e 2º do Art. 64 de do código 3.0.1. do anexo IV do Dec.3048/99.
Não enquadramento 2: Até 05/03/1997, o enquadramento por agentes biológicos poderá ser caracterizado para
trabalhadores de assistência médica, odontológica, hospitalar ou outras atividades afins, permantes expostos ao
contato com doentes ou materiais infecto-contagiantes, independentemente desta atividade ter sido exercida em
estabelecimentos de saúde. Ou em operações industriais com animais ou produtos oriundos de animais infectados.
Trabalhos permanentes expostos ao contato direto com germes infecciosos- Assistência veterinária, serviços em
matadouros, cavalariças e outros. O que, pela descrição das atividades exercidas, se caracteriza no caso em
questão.
A partir de 06/03/1997, a legislação especial contempla atividades exercidas em estabelecimento de saúde em
contato com pacientes portadores de doenças infectocontagiosas ou manuseio de materiais contaminados ( De
acordo com o disposto na IN 77/15 (21/01/15) que revogou o paragrafo único do Art 244, da IN 45/10), contato
com animais infectados, trabalhos de necropsia e anatomia patológica, trabalhos de exumação de corpos ,
manipulação de resíduos de animais deteriorados, trabalhos em galerias, fossas e tanques de esgoto, esvaziamento
de biodigestores, na coleta e na industrialização do lixo, desde que as exposições sejam habituais e permanentes e
tais agentes sejam à saúde ou à integridade física. O que, pela descrição das atividades exercidas, se caracteriza no
caso em questão.
No entanto, item 15.5 não informa inspeção do ambiente de trabalho/item 16 informa responsável pelos registros
ambientais contemporâneo ao período laborado, com comprovada especialização em medicina/engenharia de
segurança do trabalho.
Período não enquadrado como laborado sob condições especiais, por ausência de comprovação técnica da efetiva
exposição ao agente citado, nos termos do Art. 3º de do código 1.3... do anexo do 53831/64 / Art 60 e do código
1.3…. do anexo I do Dec. 83080/79/ § 1º e 2º do Art. 64 de do código 3.0.1. do anexo IV do Dec.3048/99.
12- ASSOCIAÇÃO DE AGENTES:
Fundamentação:
Avaliação qualitativa em qualquer período. Destina-se exclusivamente à avaliação dos trabalhadores da mineração
subterrânea onde já se pressupõe a associação de agentes nocivos.
Até 05/03/97 verificar se a exposição está ocorrendo nas atividades previstas pelo Anexo do Decreto nº 53.831/64
ou pelo Anexo I do Decreto nº 83.080/79.
A partir de 06/03/97 o enquadramento ocorre no Anexo IV dos Decretos nº 2.172/97 e nº 3.048/99.
Em se tratando da atividade de mineração descrita no código 4.0.0 do Anexo IV, o enquadramento deve ser
realizado de forma qualitativa, independentemente dos agentes nocivos informados no formulário estarem abaixo
dos limites de tolerância. A codificação será 4.0.1 para a exposição afastada das frentes de produção e o código
4.0.2 para exposição em frentes de produção, ambos do Anexo IV do Decreto nº 3.048/99.
As empresas de mineração devem informar que se trata de mineração subterrânea e se a atividade ocorre nas
frentes de produção (perfuradores de rochas, cortadores de rochas, carregadores, britadores, cavouqueiros,
choqueiros) ou se a atividade ocorre afastada das frentes de produção (motoristas, carregadores, condutores de
vagonetas, carregadores de explosivos, encarregado de fogo - blaster, eletricistas, bombeiros, madeireiros,
mecânicos).
A associação de agentes é vista sob uma ótica diferente nos vários Decretos Previdenciários.:
O Decreto nº 53.831/64 não cita especificamente Associação de Agentes, mas descreve sob o código 1.2.10, os
trabalhos em subsolo, com exposição permanente a POEIRAS MINERAIS NOCIVAS (enquadramento previsto
em 15 anos): Operações industriais com desprendimento de poeiras capazes de fazerem mal à saúde como a sílica,
o carvão, o cimento, o asbesto e o talco.
O termo “Associação de Agentes” apareceu inicialmente com a publicação do Decreto nº 83.080/79, Anexo I,
código 1.2.11 “outros tóxicos: associação de agentes” nas atividades ali especificadas e nas atividades
discriminadas no código 2.5.3 e código 2.5.4 do Anexo II do mesmo decreto.
Os Decretos nº 2.172/97 e nº 3.048/99 classificam a Associação de Agentes como combinação de agentes físicos,
químicos e biológicos unicamente nas atividades de subsolo afastadas da frente de produção (20 anos) e atividades
de subsolo nas frentes de produção (15 anos).
O Decreto nº 3.048/99 foi alterado pelo Decreto nº 4.882/2003, no entanto manteve a lista exaustiva de atividades
e a avaliação de forma qualitativa, descrevendo sob os códigos:
a) 4.0.1 mineração subterrânea cujas atividades sejam exercidas afastadas das frentes de produção - 20 ANOS;
b) 4.0.2 trabalhos em atividades permanentes no subsolo de minerações subterrâneas em frente de produção - 15
ANOS.
Anexo Decreto nº 53.831, DE 25.03.1964
1.1.0. Físicos
1.2.0 QUÍMICOS
1.2.2. Berílio Trabalhos Insalubre 25 anos Jornada normal Art. 187 C.L.T.
Operações permanentes Port. Ministerial 262, de 6.8.62.
com o berílio expostos a
e seus poeira e fumos
compostos - Fundição de
ligas metálicas
1.2.3 Cádmio Trabalhos Insalubre 25 anos Jornada normal. Art. 187 C.L.T.
Operações permanentes e Port. Ministerial 262, de 6.8.62.
com o cádmio expostos a
e seus poeira e fumos
compostos. - Fundição de
ligas metálicas
1.2.5. Cromo Trabalhos Insalubre 25 anos Jornada normal. Art. 187 C.L.T.
Operações permanentes Port. Ministerial 262, de 6.8.62.
com o cromo e expostos ao
seus sais. tóxico -
Fabricação,
tanagem de
couros,
cromagem
eletrolítica de
metais e outras.
1.2.6. Fósforo I - Extração e Insalubre 20 anos Jornada normal. Art. 187 C.L.T.
Operações depuração do Port. Ministerial 262, de 6.8.62.
com o fósforo fósforo branco
e seus e seus
compostos compostos
1.2.7. Manganês Trabalhos Insalubre 25 anos Jornada normal. Art. 187 C.L.T.
Operações permanentes Port. Minist. 262, de 06-08-62.
com manganês expostos à
poeiras ou
fumos de
manganês e
seus
compostos
(bióxido)
Metalurgia,
cerâmica,
indústria de
vidros e outras
1.2.8. Mercúrio I - Extração e Insalubre 20 anos Jornada normal. Art. 187 C.L.T.
Operações tratamento de Perigoso Port. Ministerial 262, de 6.8.62
com mercúrio, amálgamas e
seus sais e compostos
amálgamas. cloreto e
fulminato de
Hg.
1.2.9. Outros Trabalhos Insalubre 25 anos Jornada normal. Art. 187 C.L.T.
Tóxicos permanentes Port. Minist. 262, de 06-08-62.
Inorgânicos expostos às
Operações poeiras, gases
com outros vapores,
tóxicos neblinas e
inorgânicos fumos de
capazes de outros metais,
fazerem mal à metalóides
saúde halógenos e
seus eletrólitos
tóxicos -
ácidos, bases e
sais – Relação
das
substâncias
nocivas
publicada no
Regulamento
Tipo de
Segurança da
O.I.T.
1.3.0. BIOLÓGICOS
hospitalar e
outras atividades
afins.
__________________________________________________________________________________________
____________________
2.0.0. OCUPAÇÕES
(x) Ajudante de Chefe de Trem não se inclui nesse item (Res. nº CD/DNPS-116, de
15.2.67, Anexo IV,
Seção I, BS/INPS-26, de 7.3.67.
telecomunicações (x x)
Linotipia, poligráficas -
Estereotipia, Linotipistas,
Eletrotipia, monotipistas,
Litografia e tipógrafos,
Off-Sett, impressores,
Fotogravura, margeadores,
Rotogravura e montadores,
Gravura, compositores,
Encadernação pautadores,
e Impressão gravadores,
em geral. granitadores,
galvanotipistas,
frezadores,
titulistas.
conferentes.
guardas
DECRETO NO 83.080, de 24.01.1979
ANEXO I
ANEXO II
ANEXO IV
O rol de agentes nocivos é exaustivo, enquanto que as atividades listadas, nas quais pode haver a
exposição, é exemplificativa. (Redação dada pelo Decreto, nº 3.265, de 29.11.99)
____________________________________________________________________
1.0.1 ARSÊNIO E SEUS COMPOSTOS 25 ANOS
a) extração de arsênio e seus compostos tóxicos;
d) utilização de produtos que contenham benzeno, como colas, tintas, vernizes, produtos gráficos e
solventes;
d) produção de coque.
_____________________________________________________________________
1.0.8 CHUMBO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS 25 ANOS
a) extração e processamento de minério de chumbo;
d) fabricação e emprego de cloreto de vinil como monômero na fabricação de policloreto de vinil (PVC) e
outras resinas e como intermediário em produções químicas ou como solvente orgânico;
e) fabricação de policloroprene;
j) recuperação do mercúrio;
l) amalgamação do zinco.
b) niquelagem de metais;
c) sínteses químicas;
e) fabricação de plásticos;
f ) produção de medicamentos;
e) trabalhos realizados com exposição aos raios Alfa, Beta, Gama e X, aos nêutrons e às substâncias
radioativas para fins industriais, terapêuticos e diagnósticos;
b) trabalhos com animais infectados para tratamento ou para o preparo de soro, vacinas e outros produtos;
f) esvaziamento de biodigestores;