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Razão Social: AKATUKA & FIALHO LTDA

CNPJ: 18.152.095/0001-24

Unidade: AKATUKA & FIALHO LTDA

Endereço: AV. dos Navegantes, 700. Centro. CEP: 45810-000

Cidade: Porto Seguro UF: BA

CNPJ: 18.152.095/0001-24

CNAE: 86305 Grau de Risco: 3

Ramo de
Atividades de atenção ambulatorial executadas por médicos e odontólogos
atividade:

RESPONSÁVEL TÉCNICO

Nome: Sebastião Lacerda Lopes Junior

Especialidade: Médico(a) do Trabalho

Documento: CRM 29931 / RJ

DATA DA VERSÃO

Última revisão: 28/12/2022


APRESENTAÇÃO / PREVISÃO LEGAL

Este Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho (LTCAT) foi elaborado a partir de inspeções
e determinações técnicas (medições ambientais) de agentes nocivos físicos, químicos, biológicos,
ergonômicos e acidentes “in loco”. Este laudo está fundamentado legalmente, na Lei nº 9.528, de 1997,
que modificou o § 1º do art. 58 da Lei nº 8.213, de 1991; e tem por objetivo avaliar e analisar as
condições laborativas e as atividades desenvolvidas pelos empregados no exercício de todas as suas
funções, determinando se os mesmos estiveram expostos a agentes nocivos, com potencialidade de
causar prejuízo à saúde ou a sua integridade física, em conformidade com os parâmetros estabelecidos
na legislação vigente.

OBJETIVOS

A elaboração deste Laudo Técnico tem como objetivo desenvolver um estudo das condições ambientais
atuais existentes nesta empresa, a fim de identificar os agentes de risco e evidenciar o enquadramento
legal quanto ao direito ao Benefício da Aposentadoria Especial por parte dos trabalhadores. Esta
pesquisa está direcionada no reconhecimento e avaliação dos fatores ambientais ou de locais de
trabalho. Todo embasamento legal deste trabalho está descrito no preâmbulo desde Laudo. O Laudo
Técnico de Condições Ambientais do Trabalho, estabelecido e adotado pelo Instituto Nacional do Seguro
Social (INSS), é de suma importância para as empresas que seguem o regime da CLT e visa, sobretudo,
registrar os agentes nocivos à saúde ou à integridade física dos trabalhadores. O LTCAT é, portanto, um
laudo técnico que registra o potencial da exposição aos agentes ambientais nocivos à saúde ou à
integridade física do trabalhador. O Decreto nº 8373/2014 instituiu o Sistema de Escrituração Digital das
Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial). Por meio desse sistema, os empregadores
passarão a comunicar ao Governo, de forma unificada, as informações relativas aos trabalhadores, como
vínculos, contribuições previdenciárias, folha de pagamento, comunicações de acidente de trabalho,
aviso prévio, escriturações fiscais e informações sobre o FGTS. Com o advento do eSocial, o LTCAT
servirá de subsídios para preenchimento das informações referentes sobre Eventos de Saúde e
Segurança no Trabalho - SST, especificamente a partir do evento e S-2240 Condições Ambientais do
Trabalho - Fatores de Riscos.

A avaliação seguiu a Lei 6514, de 22 de dezembro de 1977, enquadrando-se nas Normas


Regulamentadoras aprovadas pela Portaria M.T.E. 3214, de 08 de junho de 1978, e modificações
posteriores, contidas no Capítulo V, Título II da CLT, relativas à segurança e medicina do trabalho. Este
trabalho servirá para:

• Atender às notificações específicas de fiscalização do M.T.E.-DRT ou SUS;


• Realizar controle periódico dos riscos ambientais constantes na NR-15 – Atividades e Operações
Insalubres;
• Demonstrar e concluir sobre a exposição a agentes do Anexo IV do decreto 3.048 para fins de
aposentadoria especial;
• Assessorar a empresa na realização do documento base do PGR, exigido pela NR-1;
• Atender a exigência do INSS, para concessão de aposentadoria especial;
• Viabilizar a prorrogação da jornada de trabalho, de acordo com o art. 60 da CLT;
• Viabilizar a redução do intervalo para repouso e alimentação, de acordo com o art. 71 da CLT;
• Delimitar áreas de risco;
• Assessorar ao SESMT e/ou CIPA da empresa quando houver ou ao designado para este fim, na
confecção do Mapa de Riscos Ambientais.

CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES

A partir de 29 de abril de 1995, data da publicação da Lei nº 9.032, a caracterização de atividade como
especial depende de comprovação do tempo de trabalho permanente, não ocasional nem intermitente,
durante quinze, vinte ou vinte e cinco anos em atividade com efetiva exposição a agentes nocivos
químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física,
observada a carência exigida. Para os efeitos técnicos e legais, neste documento considera-se trabalho
permanente, aquele que é exercido de forma não ocasional nem intermitente, no qual a exposição do
empregado, do trabalhador avulso ou do cooperado, ao agente nocivo, seja indissociável da produção do
bem ou da prestação do serviço.

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LIMITE DE TOLERÂNCIA

Entende-se por limite de tolerância: “A concentração ou intensidade máxima ou mínima, relacionada com
a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará dano à saúde do trabalhador, durante a
sua vida laboral.”

O Artigo 191 da Consolidação das Leis de Trabalho – CLT cita que: A eliminação ou a neutralização da
insalubridade ocorrerá:
I - com a adoção de medidas que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerância;
II - com a utilização de equipamentos de proteção individual ao trabalhador, que diminuam a intensidade
do agente agressivo a limites de tolerância.
Parágrafo único - Caberá às Delegacias Regionais do Trabalho, comprovada a insalubridade,
notificarem as empresas, estipulando prazos para sua eliminação ou neutralização, na forma deste artigo.

Sempre que o EPI – Equipamento de Proteção Individual for utilizado como forma de neutralização da
insalubridade, a entrega do mesmo deve ser documentada em termo apropriado com assinatura do
empregado, não sendo válida a simples entrega dos Equipamentos de Proteção Individual, tornando-se
necessário o seu fornecimento gratuito, bem como a fiscalização sobre o seu uso e as devidas instruções
sobre sua aplicabilidade durante a jornada de trabalho.

O exercício do trabalho em condições de periculosidade assegura ao trabalhador a percepção de


adicional de 30%, incidente sobre o salário nominal, sem acréscimos resultantes de gratificações; e
quando da incidência de insalubridade ou periculosidade, o empregado pode optar pelo adicional que lhe
for maior, sendo vedada à percepção cumulativa.

EXISTENCIA E APLICAÇÃO EFETIVA DE E.P.I.

Informar a existência e aplicação efetiva de E.P.I. a partir de 14 de dezembro de 1998, ou Equipamento


de Proteção Coletiva (EPC), a partir de 14 de outubro de 1996, que neutralizem ou atenuem os efeitos da
nocividade dos agentes em relação aos limites de tolerância estabelecidos, devendo constar também:

• Se a utilização do EPC ou do EPI reduzir a nocividade do agente, de modo a atenuar ou a


neutralizar seus efeitos em relação aos limites de tolerância legais estabelecidos;
• As especificações a respeito dos EPC e dos EPI utilizados, listando os Certificados de Aprovação
(CA) e, respectivamente, os prazos de validade, a periodicidade das trocas e o controle de
fornecimento aos trabalhadores;
• A Perícia Médica poderá exigir a apresentação do monitoramento biológico do segurado quando
houver dúvidas quanto a real eficiência da proteção individual do trabalhador.

A simples informação da existência de EPI ou de EPC, por si só, não descaracteriza o enquadramento da
atividade. No caso de indicação de uso de EPI, deve ser analisada também a efetiva utilização dos
mesmos durante toda a jornada de trabalho, bem como, analisadas as condições de conservação,
higienização periódica e substituições a tempos regulares, na dependência da vida útil dos mesmos,
cabendo a empresa explicitar essas informações no LTCAT/PPP.

Não caberá o enquadramento da atividade como especial se, independentemente da data de emissão,
constar do Laudo Técnico, e a perícia do INSS acatar, que o uso do EPI ou de EPC atenua, reduz,
neutraliza ou confere proteção eficaz ao trabalhador em relação a nocividade do agente, reduzindo seus
efeitos a limites legais de tolerância.

Não haverá reconhecimento de atividade especial nos períodos em que houve a utilização de EPI, nas
condições mencionadas no parágrafo anterior, ainda que a exigência de constar a informação sobre seu
uso nos laudos técnicos tenha sido determinada a partir de 14 de dezembro de 1998, data da publicação
da Lei n.º 9.732, mesmo havendo a constatação de utilização em data anterior a essa.

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DADOS DO AMBIENTE DE TRABALHO

Unidade AKATUKA & FIALHO LTDA

Tipo de edificação: Prédio


Piso: Cerâmica
Ventilação
Artificial e Natural
preponderante:
Iluminação
Artificial e Natural
preponderante:

ANÁLISE DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS POR CARGO/FUNÇÃO

Cargo/Função: RECEPCIONISTA

Qtd. Funcionários: 2
Recepcionam e prestam serviços de apoio a clientes, pacientes, prestam
Descrição da atendimento telefônico e fornecem informações em escritórios, consultórios,
atividade: marcam entrevistas ou consultas e recebem clientes ou visitantes; averiguam suas
necessidades e dirigem ao lugar ou a pessoa procurados; agendam serviços,
observam normas internas de segurança, conferindo documentos e idoneidade dos
clientes e notificando seguranças sobre presenças estranhas; fecham contas e
estadas de clientes. organizam informações e planejam o trabalho do cotidiano.

Especificação dos riscos e atividades da Função

Ausência de agente nocivo ou de atividades previstas no Anexo IV do


Agente nocivo:
Decreto 3.048/1999

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CONSIDERAÇÕES FINAIS
RESUMO GERAL DE INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE E APOSENTADORIA ESPECIAL

SETOR FUNÇÃO ADICIONAL ADICIONAL APOSENTADORIA GFIP


INSALUBRIDADE PERICULOSIDADE ESPECIAL
RECEPÇÃO RECEPCIONISTA INEXISTENTE INEXISTENTE INEXISTENTE 00

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Assinatura do Responsável Legal da Empresa

Responsável: Sebastião Lacerda Lopes Junior

Especialidade: Médico(a) do Trabalho


Documento: CRM 29931 / RJ

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