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LAUDO DE PERICULOSIDADE – NR 16
LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO
LAUDO DE INSALUBRIDADE – NR 15
LAUDO DE PERICULOSIDADE – NR 16
LTCAT
1. DOCUMENTO BASE
IDENTIFICAÇÃO
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LAUDO DE INSALUBRIDADE – NR 15
LAUDO DE PERICULOSIDADE – NR 16
LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO
1.1. Introdução
Este trabalho tem por meta realizar a análise quantitativa e/ou qualitativa dos riscos físicos, químicos e
biológicos, existentes nos ambiente de trabalho da empresa e que possam causar danos à saúde do trabalhador.
Os dados levantados e a análise efetuada referem-se à situação encontrada por ocasião do levantamento. Sempre
que houver modificações nas condições de trabalho, o levantamento deverá ser refeito, pois as conclusões poderão
ser alteradas.
A avaliação seguiu a Lei nº 6.514 de 22 de dezembro de 1977, enquadrando-se nas Normas
Regulamentadoras aprovadas pela Portaria nº 3.214 de 08 junho de 1978 e modificações posteriores, contidas no
Capítulo V, Título II da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), relativas à Segurança e Medicina do Trabalho.
Tais Normas caracterizam condições insalubres oe perigosas, conferindo o pagamento de adicional de salário
(adicional de insalubridade ou periculosidade).
Segui ainda o Decreto 3.048, da Aposentadoria Especial, de 6 de maio de 1999 da Presidência da Repúlica,
que aprovou o Regulamento da Previdência Social, enquadrando-se na Instrutção Normativa nº 11, de 20 de
setembro de 2006, do Diretor-Presidente do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS.
O art. 68 do Decreto 3.048 ainda estabelece no parágrafo 4º que:
§ 4o A presença no ambiente de trabalho, com possibilidade de exposição a ser apurada na forma dos §§
2o e 3o, de agentes nocivos reconhecidamente cancerígenos em humanos, listados pelo Ministério do Trabalho e
Emprego, será suficiente para a comprovação de efetiva exposição do trabalhador.
Os riscos ambientais serão controlados utilizando-se as medidas de proteção coletiva ou individual EPI. As
medidas de proteção coletiva deverão ser preferidas, além da entrega de EPI, que deverá ser adequado para a
finalidade a que se destina e possuir Certificado de Aprovação (CA) do Ministério do Trabalho. O empregador
deverá providenciar o treinamento para o uso correto, a manutenção, bem como sua higienização e tornar
obrigatório o uso dos mesmos.
Esta providência eliminará, reduzirá ou neutralizará a ação dos riscos ambientais, sobre os empregados.
Uma vez suprimida a condição insalubre, os adicionais respectivos deixam de ser devidos. Visando isso, algumas
medidas propostas e a viabilidade técnica econômica poderá ser estudada pela empresa.
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1.2.1. Periculosidade
São consideradas atividades perigosas aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho impliquem
em contato permanente com inflamáveis ou explosivos em condições de risco acentuado.
Outras agentes geradores de periculosidade são as atividades em contato permanente com energia elétrica
e áreas de risco, as atividades ou operações envolvendo radiações ionizantes e substância radioativas, atividades e
operações perigosas com exposição a roubos ou outras espécies de violência física nas atividades profissionais de
segurança pessoal ou patrimonial e ainda as atividades perigosas em motocicleta.
O adicional de periculosidade é de 30% (trinta por cento) incidente sobre o salário, não incluindo no cálculo
os acréscimos decorrentes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa.
1.2.2. Insalubridade
São consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que por sua natureza, condições ou
métodos de trabalho exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados
em razação da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposição e seus efeitos (art. 189 da CLT).
O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância estabelecidos pelo
Ministério do Trabalho e Emprego, assegura a percepção de adicional respectivamente de 40% (quarenta por
cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento), segundo se classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo,
conforme prevê o artigo 192 da CLT.
O LTCAT – Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho visa caracterizar (ou não) a existência
de agentes nocivos à saúde do trabalhador, para fins de obtenção de aposentadoria especial, conforme a Lei n°
8.213/1991, Art. 58 “A relação dos agentes nocivos químicos, físicos e biológicos ou associação de agentes
prejudiciais à saúde ou à integridade física considerados para fins de concessão da aposentadoria especial de que
trata o artigo anterior será definida pelo Poder Executivo”.
Atende as exigências da legislação previdenciária para fins de caracterização de condição especial, de
forma a subsidiar as declarações da empresa na GFIP e elaboração do PPP – Perfil Profissiográfico Previdenciário.
Será fornecida uma cópia impressa deste documento à empresa, assim como vias digitais em PDF que
deverá mantê-los em arquivo. Todos os documentos relacionados ao Laudo de Insalubridade e Periculosidade e
LTCAT deverão estar disponíveis aos trabalhadores interessados ou seus representantes e para as autoridades
competentes.
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As informações sobre as áreas, processos e operações foram prestadas pelos responsáveis das áreas. As
informações sobre o número, função e atividade dos empregados foram prestada pelo recurso humano da empresa.
Foram considerados os EPI’s fornecido pela empresa e utilizado pelos empregados durante o
levantamento, bem como foi observado o CA (certificado de aprovação) dos mesmos e verificado sua validade no
sitio do MTE. O controle de entrega e período de troca dos EPI´s é de responsabilidade da empresa.
Para identificação de perigos e avaliação de riscos foi realizada a caracterização dos três elementos
primordiais do reconhecimento: o trabalhador, o agente e o ambiente de
trabalho. Os trabalhadores foram agrupados de acordo com a similaridade da exposição (GSE) aos mesmos
perigos. Para cada Grupo de Atividade Similar (GAS), foi elaborada a planilha de identificação de perigos e
avaliação dos riscos que se encontra no item 2. deste documento.
Com base na avaliação qualitativa dos riscos, foram identificados as necessidades de avaliações
quantitativas da exposição.
A metodologia utilizada nas avaliações, os equipamentos, os resultados e julgamentos destes encontram-
se nas planilhas e anexos deste documento.
Os dados obtidos em todas as Tabelas a seguir foram avaliados pelo profissional responsável por este
documento. Com base nessa avaliação, foi emitido parecer técnico conclusivo quanto: caracterização da
insalubridade, periculisdade ou condição especial para fins de pagamento de adicional e ou aposentadoria especial.
Este parecer técnico conclusivo encontra-se em cada Tabela de Identificação de Perigos e Avaliação de Riscos por
GSE/GAS.
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Nas planilhas a seguir, são apresentados os cargos/funções; setores; grupos similar de exposição (GSE)
e/ou grupo de atividades silmilares (GAS); número de funcionários, data da avaliação; descrição das atividades;
agente e fator de risco; danos; tempo de exposição aos agentes; padrões legais e limites de exposição; fonte
geradoras; procedimentos administrativos (POAD) e/ou equipamentos de proteção coletiva existentes (EPC);
equipamentos de proteção individual (EPI) existentes; eficácia das medidas de proteção (individual ou coletiva);
resultados das avaliações qualitativas, quantitativas e a respectiva concentração do agente (quando aplicável);
metodologia utilizada na avaliação; avaliação do risco – probabilidade, gravidade, risco e grau de incerteza;
definição de ações necessárias e prioridades e critério para monitoração da exposição.
Abaixo das planilhas é apresentado um plano de ação individual para a função/GSE analisada, com
cronograma de execução das medidas de controle propostas para os riscos identificados; a prioridade das ações; os
responsáveis pela ação e o porquê da adoção destas medidas.
Atendendo e vislumbrando a integração com o e-Social, já são apresentados junto aos riscos os códidos
do Anexo II da NDE nº 01/2018, Tabelas, Versão 1.0 de 30/05/2018.
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PARACER TÉCNICO: Atividade não prejudicial à saúde segundo os riscos relacionados na NR15 Anexo 14 da Portaria 3.214/78 e no Anexo IV do Decreto 3.048 de 06.05.1999 da Previdência Social.
POAD = Procedimento Administrativo, EPC = Equipamento de Proteção Coletiva, EPI = Equipamento de Proteção Individual, S = Sim, N = Não, NAV = Não Avaliado, N.A. = Não se Aplica, I = Inexistente, CA =
Certificado de Aprocação, P = Probabilidade, G = Gravidade, IN = Incerteza
CÓDIGO GFIP: 00
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LAUDO DE PERICULOSIDADE – NR 16
LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO
Respirador
com filtro
para
Manuseio de pesticidas,
produtos luva e bota
químicos como de PVC,
02.01.999 Irritações e piretróides, vestimenta
02.01.000 Habitual Fornecimento de Monitoramento
Outros Alergias NA organofosforados NA S tipo NA S NA Qualitativo 4 3 Alta 0
Químico Intermitente EPI semestral
cutâneas fenilpiretróides e macacão em
gases fumigantes material
para controle de impermeável
pragas. com gorro
(PVC),
Óculos de
Segurança
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04.01.002
Postura sentada
Postura sentada
por longos DORT –
por longos Manter o controle
períodos Distúrbios
períodos existente.
04.01.000 Osteomusc Treinamentos/
Frequente - Controle Monitoramento
Ergonômico - 04.01.008 ulares Habitual NA Controle NA NA NA NA NA 2 1 Baixo 0
execução de NA adicional anual
Biomecânico Frequente Relacionad Médico
movimentos necessário se for
execução de os ao
repetitivos possível e viável.
movimentos Trabalho
repetitivos
PARACER TÉCNICO: Atividade não prejudicial à saúde segundo os riscos relacionados na NR15 Anexo 14 da Portaria 3.214/78 e no Anexo IV do Decreto 3.048 de 06.05.1999 da Previdência Social.
POAD = Procedimento Administrativo, EPC = Equipamento de Proteção Coletiva, EPI = Equipamento de Proteção Individual, S = Sim, N = Não, NAV = Não Avaliado, N.A. = Não se Aplica, I = Inexistente, CA =
Certificado de Aprocação, P = Probabilidade, G = Gravidade, IN = Incerteza
CÓDIGO GFIP: 00
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LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO
Respirador
com filtro
para
Manuseio de pesticidas,
produtos luva e bota
químicos como de PVC,
02.01.999 Irritações e piretróides, vestimenta
02.01.000 Habitual Fornecimento de Monitoramento
Outros Alergias NA organofosforados NA S tipo NA S NA Qualitativo 4 3 Alta 0
Químico Intermitente EPI semestral
cutâneas fenilpiretróides e macacão em
gases fumigantes material
para controle de impermeável
pragas. com gorro
(PVC),
Óculos de
Segurança
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04.01.002
Postura sentada
Postura sentada
por longos DORT –
por longos Manter o controle
períodos Distúrbios
períodos existente.
04.01.000 Osteomusc Treinamentos/
Frequente - Controle Monitoramento
Ergonômico - 04.01.008 ulares Habitual NA Controle NA NA NA NA NA 2 1 Baixo 0
execução de NA adicional anual
Biomecânico Frequente Relacionad Médico
movimentos necessário se for
execução de os ao
repetitivos possível e viável.
movimentos Trabalho
repetitivos
PARACER TÉCNICO: Atividade não prejudicial à saúde segundo os riscos relacionados na NR15 Anexo 14 da Portaria 3.214/78 e no Anexo IV do Decreto 3.048 de 06.05.1999 da Previdência Social.
POAD = Procedimento Administrativo, EPC = Equipamento de Proteção Coletiva, EPI = Equipamento de Proteção Individual, S = Sim, N = Não, NAV = Não Avaliado, N.A. = Não se Aplica, I = Inexistente, CA =
Certificado de Aprocação, P = Probabilidade, G = Gravidade, IN = Incerteza
CÓDIGO GFIP: 00
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3. RESPONSABILIDADE TÉCNICA
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José Carlos de Souza Acha Junior
Engenheiro de Segurança do Trabalho
Registro na SSST/MTE nº ES/001167-3
CREA ES 025092/TD
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ANEXO I
ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE
TÉCNICA (ART)
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