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2- OBJETIVO:
Tem este laudo pericial, o objetivo de levantar, relatar e analisar as condições de
trabalho do Autor, atentando para a ocorrência de condições de enquadramento da atividade
como especial, culminando em aposentadoria especial se for o caso. Com base nas
informações citadas acima, responder aos quesitos solicitados pelo Juízo e pelas partes.
Salientamos da importância da presença das partes por ocasião da perícia e entrevista
pessoal.
3 – METODOLOGIA:
A metodologia utilizada na elaboração deste laudo técnico pericial segue o prescrito
na Port. MTb. 3214/78 - Norma Regulamentadora NR-15. e na PORTARIA Nº. 3.311, de 29
de novembro de 1989, que constará dos itens abaixo:
3.1. A diligência será composta dos seguintes passos:
Quando a empresa estiver em atividade e não tiver mudado substancialmente o
processo de produção e lay-out:
- Verificação in locu das atividades desempenhadas pelo autor;
- Medição quando possível dos valores de ruídos e outros agentes de forma
quantitativa. A verificação qualitativa se dará por analise do local e condições de trabalho.
- Utilização de informacoes dos laudos ambientais da empresa, quer sejam eles
realizados pelo departamento de seguranca ou realizados por empresas especializadas.
- Entrevista pessoal com o autor, composta de informacoes sobre as atividades
desenvolvidas
- Entrevista/contato com pessoas que trabalharam junto com o autor.
5.4. DECRETO-LEI Nº. 5.452, DE 1º DE MAIO DE 1943 e suas atualizações, que criam a
Consolidação das Leis do Trabalho.
Seção XII, Cap. V do Título II da CLT, Art. 189.
“Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua
natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a
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E-mail: tessaro@gegnet.com.br
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ANTONIO PEDRO TESSARO
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agentes nocivos a saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da
natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus
efeitos”.
Seção XIII, Cap. V do Título II da CLT, Art. 191.
“A eliminação ou a neutralização da insalubridade ocorre:
I – Com a adoção de medidas que conservem o ambiente de trabalho dentro
dos limites de tolerância;
II – Com a utilização de equipamentos de proteção individual ao trabalhador
que diminuam a intensidade do agente agressivo a limites de tolerância”.
Seção XIII, Cap.V do Título II da CLT, Art. 194.
“O direito do empregado ao adicional de insalubridade ou de periculosidade
cessará com a eliminação do risco a sua saúde ou integridade física nos
termos desta seção e das normas expedidas pelo Ministério do Trabalho”.
6 – DILIGÊNCIA:
6.1. DATA E HORA DA PERÍCIA: 09 de setembro de 2009, às 13h30min na sala da OAB da
Justiça Federal de Caçador SC.
6.2. ACOMPANHANTES DA PERÍCIA: o autor.
6.3. FONTES DE INFORMAÇÃO: O presente trabalho técnico tem as seguintes fontes de
informação:
6.3.1. Documentos:
6.3.1.1. Autos do processo constantes no e-proc.
6.3.1.2. Bibliografia contida no item 12 deste laudo.
6.3.1.3. Documentos em anexo a este laudo pericial.
6.3.2. Vistoria e análise quantitativa e qualitativa dos agentes nocivos nos locais de trabalho,
descritos no item 7 do presente laudo.
6.4..Entrevistas: informei da importância das informações prestadas. As mesmas
encontram-se abaixo.
PERIODO EMPRESA FUNÇÃO O LOCAL TEVE RISCOS
DE ALTERAÇÃO DE LAY PRESENTES NAS
TRABALHO OUT E DE MÁQUINAS ATIVIDADES
03.01.1983 a Faquibrás Servente: trabalhava na Empresa desativou o Barulho, serragem
29.02.1984 Agroindustrial destopadeira, tirando local. de madeira.
toco das maquinas da
Ltda. empresa. A serraria
ficava próximo do
reflorestamento. O piso
era de madeira com dois
andares tocava com
locomovel. Trabalhava
com mais 20 a 30
pessoas. A serraria
serrava pinheiro e
imbuia.
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6.4.3. Contato com pessoas que trabalharam com o autor: entramos em contato com o
Sr. Ivanor Spagnolo, (CI-490.489), que trabalhou á época com o autor como chefe do
mesmo. Informou que o autor trabalhou como servente de serraria, desempenhando
diversas funções dentro da mesma, na destopadeira, no aproveitamento dentro da serraria.
trabalhava com mais 20 pessoas. Não se lembra se recebia insalubridade. Não recebiam
equipamentos de proteção individual. informa que a empresa fechou aproximadamente em
1998. Deixou seu telefone de contato: 3567 2732
7 – LAUDO AMBIENTAL:
7.1. Informações iniciais: os dados apresentados abaixo, foram retirados dos documentos
do processo e fornecidos pelas empresas em que o autor laborou, quando disponíveis e
levantamentos in locu, efetuado por este perito.
Será utilizada a seguinte legenda:
HP: Habitual e permanente; HI: Habitual e intermitente; EI: Eventual e intermitente.
NA: Não se aplica; N.E.D: Não foram encontrados documentos
PERIODO DE EMPRESA FUNÇAO / ATIVIDADE DESCRIÇÃO DO E.P.I
TRABALHO LOCAL
03.01.1983 a Faquibrás Servente Prejudicada NED
29.02.1984 Agroindustrial
Ltda.
8.3. Em seu ambiente de trabalho, o autor ficava exposto a algum agente agressivo de modo
habitual e permanente ?
R. Sim, agente físico ruído.
8.4. Quais as espécies dos agentes (químicos, físicos, biológicos ou em associação) e quais
são eles? A concentração e a intensidade destes agentes nocivos era inferior ou superior
aos limites de tolerância? Havendo ruído, é possível quantificar a exposição (superior a 80,
85 ou 90 decibéis), especificando os períodos de trabalho em que se verificaram?
R. Agente físico ruído. Gentileza consultar o item 7.2 deste laudo pericial.
9 – QUESITOS DO AUTOR:
Não formulou quesitos
10 – QUESITOS DO RÉU:
1) R. Gentileza consultar o item 6.4. deste laudo.
6) R. Sim. Não.
7) R. Não.
9) R. Nada a acrescentar.
11- CONCLUSÃO:
Segue abaixo o quadro conclusivo da perícia:
PERIODO DE EMPRESA AGENTES EXPOSIÇÃO ENQUADRAMENTO
TRABALHO NOCIVOS À
SAUDE NR 15 DECRETOS
Manual de Legislação Atlas, vol. 16 – Segurança e Medicina do Trabalho. 62 ed. São Paulo,
2008.
As conclusões deste laudo pericial são únicas, não podendo embasar outras
demandas judiciais por qualquer das partes interessadas, dentro do processo de
Aposentadoria especial.