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IVANISE ISABEL PRÉVIDI

ENGENHEIRA CIVIL
ENGENHEIRA DE SEGURANÇA DO TRABALHO
CREA: 22848-6
FONES: (O48)32099427/999929427
E-mail: ivaniseprevidi@gmail.com

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA FEDERAL DA


SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE FLORIANÓPOLIS – SEÇÃO JUDICIÁRIA DO
ESTADO DE SANTA CATARINA

IVANISE ISABEL PRÉVIDI, Engenheira de Segurança do


Trabalho, inscrita no Crea/SC sob o no 22848-6, nomeada por V.Exa. para realizar
perícia no Processo nº 5000602-89.2017.4.04.7200/SC em que é autor JOAO
LUIZ STEIN e réu INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS,
apresenta Laudo Técnico-Pericial requerendo sua juntada para os fins legais e de
direito.

Nestes termos,
Pede deferimento.

Florianópolis, 26 de dezembro de 2017.

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LAUDO TÉCNICO-PERICIAL

PROCESSO No 5000602-89.2017.4.04.7200

AUTOR:

JOAO LUIZ STEIN

RÉU:

INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

PERITA DO JUÍZO:

IVANISE ISABEL PRÉVIDI

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I - OBJETIVOS

O presente trabalho tem por objetivo avaliar as condições de trabalho do autor


nos períodos de 01-07-1986 a 13-05-1987; 01-09-1987 a 10-12-1990 e 01-07-
1991 a 01-11-2013, na empresa Móveis Junckes Indústria e Comércio Ltda., para
determinar se este exerceu atividades ou operações insalubres de acordo com a
legislação vigente.

II - INTRODUÇÃO

A peritagem foi realizada no dia 24 de novembro de 2017, sexta-feira, às 09


horas, na empresa MOVEIS JUNCKES INDUSTRIA E COMERCIO LTDA. sita na
Rua Santos Saraiva, 1958, Capoeiras, Florianópolis - SC.

Acompanharam a inspeção pericial:


- O autor, Senhor JOAO LUIZ STEIN;
- O advogado do autor, Senhor RENAN PAULO ONETTA.

III - ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELO AUTOR E ANÁLISE DOS RISCOS

Chegando ao local das instalações da empresa MOVEIS JUNCKES INDUSTRIA


E COMERCIO LTDA. fomos informados por um dos moradores ao lado de que a
referida empresa não está mais ativa. Disse ainda o referido morador que os
proprietários não têm mais nenhuma empresa ativa.
Pelo motivo relatado, as atividades desenvolvidas pelo autor serão descritas
com base no PPP do autor e na descrição do próprio autor.

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Função: Marceneiro
Atividades desenvolvidas na fabricação de móveis de madeira: armários,
estantes, cozinhas, cadeiras, mesas, portas e camas:
a) Cortar a madeira, conforme especificação do móvel a ser fabricado;
b) Colar as partes dos móveis de madeira;
c) Lixar as partes dos móveis de madeira;
d) Passar verniz com pincel nos móveis de madeira.

Tipos de madeira que trabalhava:


Mogno, imbuia, canela, marfim, cedro, caxeta, angelim, ipê e compensado.

Maquinário utilizado:
Esquadrejadeira, serra fita, tupia, furadeira de bancada, galopa e lixadeira.

Produtos utilizados:
Verniz e cola da marca “Amazonas” ou “Fórmica”.

CONSIDERAÇÕES TÉCNICAS SOBRE OS RISCOS DA ATIVIDADE

A) RUÍDO PROVOCADO POR ALGUNS EQUIPAMENTOS UTILIZADOS PELO


AUTOR PARA TRABALHAR A MADEIRA
- esquadrejadeira - 82 db;
- galopa - 84 db;
- lixadeira - 87 db;
- serra-fita - 85 db.

OBSERVAÇÕES
1. O nível de ruído apontado no PPP foi de 87 db;

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2. O nível de ruído provocado pelo corte de madeira depende: do tipo de madeira


a ser contada, da manutenção do equipamento utilizado e da espessura da
madeira.
Pelo motivo da empresa em que o autor trabalhou não estar mais ativa, foi
utilizada para este laudo a medição do nível ruído realizada no dia 18 de junho de
2015, no Processo no 0001543-12.2014.5.12.0059 da Vara do Trabalho de
Palhoça, em que é autor HUMBERTO IURI SANTOS MOREIRA e réus
ESTALEIRO KIWI BOATS LTDA. e ESTALEIRO SCHAEFER YACHTS LTDA..
Foi medido na altura do ouvido do trabalhador, realizando as atividades em cada
máquina, com o aparelho da marca INSTRUTHERM, MODELO DEC-470, no
circuito de compensação A e circuito de resposta lenta.
No próximo item serão analisados os EPIs utilizados e a eficácia deles.

B) PRODUTOS UTILIZADOS

A Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos - FISPQ - da cola


(da marca “Fórmica” e da marca “Amazonas”) traz as seguintes informações:
Este produto químico é um preparado a base de borrachas e resinas sintéticas
dissolvidos em solventes.
Natureza química:
Adesivo de contato à base de borrachas e resinas sintéticas, solventes
aromáticos e alifáticos.
Ingredientes Nome Genérico Concentração
Perigosos
Hidrocarbonetos SBP - Solvente 20 a 40%
saturados alifático
Tolueno Tolueno 35 a 60%

Equipamento de proteção individual apropriado


Proteção respiratória:
Usar máscaras com filtros para vapores orgânicos.

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Durante a aplicação do produto sem uma ventilação adequada um respirador com


ar suplementar será necessário, como um aprovado NIOSH de pressão positiva.
Proteção aos olhos:
Óculos de segurança para produtos químicos líquidos, ou capacete com protetor
facial.
Proteção da pele e do corpo:
Os seguintes materiais de proteção são recomendados:
Aventais e luvas nitrílicas de cano longo.
Sapatos de segurança.
Roupas de proteção deverão ser usadas.

A Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos - FISPQ - do verniz


traz as seguintes informações:
Composição:
Tolueno, Estireno e Acrilato de Butila.

Equipamentos de proteção individual apropriados


Luva, capacete, óculos, sapatos e máscara para solventes orgânicos.

No próximo item serão analisados os EPIs utilizados e a eficácia deles.

IV - EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL UTILIZADOS

O autor afirmou que até o ano de 2000 utilizava somente máscaras descartáveis,
mas não tem conhecimento do C.A. delas e não assinava quando recebia.
Após o ano de 2000 passou a utilizar máscaras descartáveis, protetor auricular,
botas e luvas (às vezes). Também não tem conhecimento do C.A. desses
equipamentos e não assinava quando os recebia. Portanto, considera-se aqui
que o autor não utilizava EPIs, uma vez que não há como analisar a eficácia
do material entregue.

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CONSIDERAÇÕES TÉCNICAS

1. C.A.= Certificado de Aprovação fornecido pelo Ministério do Trabalho e


Emprego;

2. Equipamento sem C.A. ou vencido não é considerado equipamento de


proteção individual.

3. Considerando-se que o nível de ruído apontado no PPP foi de 87 db, que o


maior nível de ruído provocado pelos equipamentos utilizados pelo autor era de
87 db e que se considerou aqui que o autor não utilizava EPIs, ESTAVA o autor
submetido a ruídos acima dos Limites de Tolerância estabelecidos na NR-15 (85
db para oito horas diárias) - aprovada pela Portaria no 3.214, de 8/06/78, do
Ministério do Trabalho e Emprego- ANEXO NO 1, Ruído.

NÃO ESTAVA o autor, durante todo o seu período laboral, adequadamente


protegido do contato com o tolueno e com o ruído.

V- QUESITOS

A) DO JUÍZO
a) Quais eram as atividades desenvolvidas pela parte autora? Qual era o Setor de
Trabalho? Qual foi a fonte de onde obteve estas informações (v.g. Ficha de
registro de empregado, CTPS...)?

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RESPOSTA:
As atividades exercidas pelo autor estão descritas no item III deste laudo técnico-
pericial. Foram descritas com base no PPP do autor e na descrição do próprio
autor.

b) Descreva como provavelmente era e como é o ambiente de trabalho no qual a


parte autora alega ter desenvolvido o trabalho de natureza especial.
RESPOSTA:
Descrito no item III deste laudo técnico-pericial.

c) Há registros ou evidências passadas ou presentes de que no local de trabalho


havia agentes nocivos à saúde da parte autora, dentre aqueles previstos nos
Decretos Regulamentares ou Normas Regulamentadoras da FUNDACENTRO,
para caracterização da insalubridade, periculosidade ou penosidade? Qual a
concentração, a intensidade e o tempo de exposição a que a parte autora se
submetia a cada um desses agentes durante as suas jornadas de trabalho?
Quantas horas compreendia cada jornada?
RESPOSTA:
Sim, conforme descrito no item VI deste laudo técnico-pericial. Suas atividades
eram desenvolvidas de modo habitual e permanente.

d) Caso houvesse variação dos níveis de exposição durante a jornada, estabeleça


os percentuais de tempo em que se submetia a cada atividade, a cada um dos
agentes com as suas respectivas concentrações e intensidades, estabelecendo,
ainda, quais eram os níveis médios.
RESPOSTA:
Não havia variação dos níveis de exposição durante a jornada.

e) Indique o método, a técnica, a aparelhagem, ou os equipamentos para elaborar


o presente laudo pericial (conforme o caso tiver exigido).

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RESPOSTA:
A avaliação é qualitativa e quantitativa, conforme descrito no item III deste laudo
técnico-pericial.

f) Era fornecido Equipamento de Proteção Individual ou Coletivo? Em caso


positivo, referidos equipamentos reduziam ou eliminavam a exposição ao agente
nocivo?
RESPOSTA:
Conforme descrito no item IV deste laudo técnico-pericial, o autor não tem
conhecimento do C.A. dos equipamentos entregues e não assinava quando os
recebia. Portanto, considerou-se aqui que o autor não utilizava EPIs, uma vez que
não há como analisar a eficácia do material entregue.

g) Outros esclarecimentos que entender necessário.


RESPOSTA:
Nada mais a acrescentar.

B) DO AUTOR

1. A atividade de marceneiro e de ajudante de marceneiro exige algum


treinamento?
RESPOSTA:
Sim.

2. Quais são os EPI’s necessários para o desempenho dessas atividades?


RESPOSTA:
Óculos de proteção, Protetores auditivos, Luvas antiderrapantes ou de raspa de
couro, Máscara de proteção, Calçados de segurança, Aventais de raspa,
Capacete.

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3. Serrar fórmicas e madeiras expõe o trabalhado à poeira vegetal? Há nível


tolerável de exposição?
RESPOSTA:
Embora não exista uma Norma Regulamentadora definindo um limite de
tolerância para a exposição ocupacional à poeira vegetal, a Association
Advancing Occupational and Environmental Health (ACGIH) determina um limite
de 0,02 mg/m³ para exposição a poeira de algodão cru. O Ministério do Trabalho
e Emprego não classificou como insalubres as atividades em que o trabalhador
está exposto a qualquer um dos tipos de poeira vegetal.

4. Cortar fórmicas e madeiras com colas, seladores e tintas, ocasiona o risco de o


autor inalar poeira química?
RESPOSTA:
Sim, conforme fundamentado no item VI deste laudo técnico-pericial.

5. O contato direto com cola para móveis das marcas Cascola, Amazonas,
Cascorez e Fórmica, por exemplo, causam riscos à saúde quando aplicadas sem
o uso de EPI’s?
RESPOSTA:
Sim, conforme fundamentado no item VI deste laudo técnico-pericial.

6. O contato com produtos à base de TOLUOL (Tolueno ou metil benzeno) expõe


o trabalhador à condição de risco?
RESPOSTA:
Sim, conforme fundamentado no item VI deste laudo técnico-pericial.

7. A inalação desse elemento químico pode desencadear quais problemas à


saúde do trabalhador? Pode causar dependência?
RESPOSTA:
Sim, pode causar dependência.

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8. As colas à base de TOLUOL são aquelas comumente conhecidas como “cola


de sapateiro”?
RESPOSTA:
Sim.

9. O contato contínuo com thinner expõe o trabalhador à quais riscos?


RESPOSTA:
O autor não relatou que tinha contato com thinner.

10. O contato contínuo com diluentes das marcas Cascola, Amazonas, Cascorez
e Fórmica, por exemplo, expõe o trabalhador à quais riscos?
RESPOSTA:
O sistema respiratório é a principal via de exposição ao tolueno, pois ao ser
inalado, ele é rapidamente conduzido aos pulmões e difundido para a corrente
sanguínea. Os riscos dependem da intensidade da exposição ao tolueno. Em
menor grau, pode ocorrer irritação dos olhos e garganta. Em algumas pessoas,
pode provocar processos alérgicos pelo contato com a pele ou pela inalação.
Efeitos de intoxicação, como cefaleia, confusão e tonturas podem ocorrer se a
exposição for longa. Sabe-se ainda que o tolueno pode levar à dependência. Ele
é um depressor do sistema nervoso central (SNC), e tem um processo
semelhante ao que ocorre com a ingestão de álcool. Com doses abusivas, pode-
se observar sintomas mais graves, como náusea, anorexia, confusão, hilariedade,
perda do autocontrole, perdas momentâneas de memória, nervosismo, fadiga
muscular, insônia e até efeitos de intoxicação aguda, como alucinações,
desorientação e, em doses abusivas, pode levar à narcose.
Tolueno: presente em esmaltes e tintas, substância é neurotóxica . Disponível em:
<https://www.ecycle.com.br/component/content/article/63-meio-ambiente/2205-o-
que-e-onde-esta-tolueno-solventes-tintas-esmaltes-cola-gasolina-removedores-
agentes-de-limpeza-fumaca-do-cigarro-riscos-saude-inalacao-pulmoes-garganta-
olhos-tonturas-nausea-anorexia-confusao-regulamentacao-modos-de-evitar.html>
Acesso em: 23 dez 2017.

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11. As colas, thinner e diluentes são corrosivos, explosivos e/ou tóxicos?


RESPOSTA:
Descrito no item III deste laudo técnico-pericial.

12. O manuseio dos produtos descritos no quesito anterior exige o uso de quais
EPI’s?
RESPOSTA:
Óculos de proteção, Protetores auditivos, Luvas antiderrapantes ou de raspa de
couro, Máscara de proteção, Calçados de segurança, Aventais de raspa,
Capacete.

13. A utilização diária, e por longos períodos, de equipamentos como serra de


mesa, circulas de mão e de mesa, tupia, esquadrejadeira, galopa, furadeira de
bancada, lixadeira de cinta e etc., sendo todas elas trifásicas e sem o devido
aterramento, expõe o trabalhador à quais riscos?
RESPOSTA:
Não há comprovação de que os equipamentos não tinham o devido aterramento.

14. Quais são os níveis de ruídos emitidos pelos equipamentos descritos no


quesito anterior?
RESPOSTA:
Descrito no item III deste laudo técnico-pericial.

15. Quais os efeitos da exposição à ruído superior ao permitido e sem o uso de


EPI’s adequados?
RESPOSTA:
Surdez e irritabilidade.

16. Qual o nível de trepidação emitido por cada um dos equipamentos destacados
no quesito 13?

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RESPOSTA:
Não foi avaliada a trepidação.

17. Quais os efeitos da exposição à trepidação excessiva? Os equipamentos


trifásicos costumam vibrar mais que os bifásicos?
RESPOSTA:
Não foi avaliada a trepidação.

18. Tomando em consideração que o local de trabalho consistia em um galpão


dividido em 3 áreas (o escritório, a sala de pintura e a produção), quais eram as
exigências estruturais mínimas para garantir a segurança do trabalhador nesse
ambiente?
RESPOSTA:
Não foi possível ter acesso ao local de trabalho.

19. O ambiente de trabalho pode ser considerado como de “espaço confinado”?


RESPOSTA:
Não foi possível ter acesso ao local de trabalho.

20. O autor esteve submetido à ambiente de trabalho insalubre, perigoso ou


penoso?
RESPOSTA:
Fundamentado no item VI deste laudo técnico-pericial.

21. O trabalho desenvolvido pelo autor pode ser contabilizado como tempo de
contribuição especial?
RESPOSTA:
Sim.

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22. Existem outros pontos relevantes acerca do trabalho desenvolvido pelo autor?
Quais são eles?
RESPOSTA:
Nada mais a acrescentar.

C) DO INSS

1. Qual(is) as atividades executadas pelo autor?


RESPOSTA:
As atividades exercidas pelo autor estão descritas no item III deste laudo técnico-
pericial.

2. Deixou de exercê-las ou permanece exercendo-as, no momento?


RESPOSTA:
Deixou de exercê-las em 2013.

3. Quais os instrumentos exibidos ao d. Perito do Juízo, que demonstrariam ter o


autor deixado de executar as atividades que considera de natureza especial, após
a DER?
RESPOSTA:
A baixa na carteira dele.

VI- PARECER TÉCNICO

O autor, no desenvolvimento de suas funções, estava exposto durante todo o


período laboral:

I - AO TOLUENO. As atividades desenvolvidas são consideradas insalubres, de


GRAU MÉDIO, de acordo com a NR - 15 - ANEXOS de no 11 (tolueno-absorvido
também pela pele) - Portaria 3.214/78, do Ministério do Trabalho e Emprego.

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II - AO RUÍDO
Considerando-se que o nível de ruído apontado no PPP foi de 87 db, que o maior
nível de ruído provocado pelos equipamentos utilizados pelo autor era de 87 db e
que se considerou aqui que o autor não utilizava EPIs, ESTAVA o autor
submetido a ruídos acima dos Limites de Tolerância estabelecidos na NR-15 (85
db para oito horas diárias) - aprovada pela Portaria no 3.214, de 8/06/78, do
Ministério do Trabalho e Emprego- ANEXO NO 1, Ruído. INSALUBRIDADE DE
GRAU MÉDIO.

As atividades exercidas com exposição aos agentes nocivos ocorriam de modo


HABITUAL e PERMANENTE durante a jornada de trabalho.

Anexo constam as fotos tiradas no dia da inspeção pericial.

Florianópolis, 26 de dezembro de 2017.

IVANISE ISABEL PRÉVIDI


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A FOTO MOSTRA A FACHADA DA EMPRESA MÓVEIS JUNCKES INDÚSTRIA


E COMÉRCIO LTDA., DO LOCAL ONDE O AUTOR TRABALHOU.

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A FOTO MOSTRA MAIS DETALHES DO LOCAL ONDE O AUTOR


TRABALHOU.

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