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LTCAT - LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO

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L.T.C.A.T.
LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO

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SUMÁRIO
1. CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA...........................................................................................3
2. DADOS DO FUNCIONÁRIO.....................................................................................................3
3. INTRODUÇÃO........................................................................................................................3
4. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL.....................................................................................................4
5. ANALÍSE TÉCNICA E CIENTÍFICA.............................................................................................4
5.1. DETALHAMENTO DAS ATIVIDADES E DO LOCAL AVALIADO................................................7
5.2. ENQUADRAMENTO POR EXPOSIÇÃO A AGENTES NOCIVOS...............................................8
5.3. ELIMINAÇÃO OU NEUTRALIZAÇÃO DA NOCIVIDADE..........................................................8
6. AVALIAÇÃO DOS AGENTES NOCIVOS ENCONTRADOS NO AMBIENTE DE TRABALHO.............9
6.1. AVALIAÇÃO DO AGENTE NOCIVO: AGENTES QUÍMICOS...................................................10
6.2. AVALIAÇÃO DO AGENTE NOCIVO RUÍDO.........................................................................12
6.3. AVALIAÇÃO DO AGENTE NOCIVO VIBRAÇÃO OCUPACIONAL...........................................14
7. PARECER CONCLUSIVO........................................................................................................17
8. RESPONSÁVEL TÉCNICO......................................................................................................18
9. MEMÓRIA FOTOGRÁFICA....................................................................................................19

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1. CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA
RAZÃO SOCIAL
NOME FANTASIA
CNAE PRIMARIO
ATIVIDADE DO
ESTABELECIMENTO
GRAU DE RISCO
ENDEREÇO:

2. DADOS DO FUNCIONÁRIO
NOME
CTPS
PIS
FUNÇÃO
CBO
ADMISSÃO
CPF

3. INTRODUÇÃO
O controle do ambiente ocupacional, com a prevenção de doenças profissionais no
contexto humano e social do país, é ainda incipiente e muitas vezes negligenciado.
Tornar mais saudável o ambiente de trabalho, é para a empresa uma maneira de prevenir
perdas e investir no homem.
As providências para melhoria das condições ambientais ocupacionais, deverão ter
objetivos mais amplos que o de apenas atender a legislação, pois é sabido que manter os
valores dentro dos limites de tolerância não será suficiente, se levarmos em conta o bem estar
do trabalhador e a susceptibilidade do homem, a qual o leva a reagir de maneira diferente de
outrem, em condições iguais.
Portanto, a busca da otimização das condições de trabalho conduzirá à melhoria da
produtividade, ao aumento da vida útil dos equipamentos, e à maior satisfação dos

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funcionários, o que resultará na preservação da boa imagem da empresa na comunidade, a qual


está inserida.
Para atender uma necessidade evidenciada nos meios empresariais, o ENGENHEIRO DE
SEGURANÇA – IVO vem prestando assessoria técnica de alto nível na avaliação e quantificação
dos agentes de risco nos ambientes laborais, para a qual conta com técnicos altamente
treinados e instrumental moderno e preciso.
Este trabalho realizado por solicitação, para avaliação do ambiente e atender a empresa.
A metodologia adotada e os critérios de avaliação, bem como os característicos do instrumental
utilizados estão descritos neste relatório conforme recomenda aos agentes enquadráveis
dentre aqueles previstos nos subitens do item 1.0 do Anexo IV do RBPS, dos Decretos 2.172/98
e 3.048/99.

4. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

A legislação utilizada na elaboração deste laudo pericial segue abaixo:


 Lei 8.213/1991.
 Decretos nº 53.831, de 1964, e nº 83.080, de 1979.
 Anexo IV do Decreto nº 2.172, de 1997.
 Anexo IV do Decreto nº 3.048, de 1999.
 Ocupações previstas nos Anexos dos Decretos n° 53.831, de 1964, e n° 83.080, de 1979,
código 2.0.0.
 Portaria Interministerial MTE/MS/MPS nº 9, de 2014.

5. ANALÍSE TÉCNICA E CIENTÍFICA

Para fins de Análise Técnica e Científica deste Laudo Pericial, a seguir faremos inicialmente o
detalhamento das atividades exercidas pelo trabalhador e em seguida a análise das atividades
especiais, levando em consideração a forma de exposição, a forma de avaliação, o
enquadramento e a tecnologia de proteção. Abaixo serão informados os conceitos a serem
utilizados:

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I - Efetiva exposição: exposição a risco ocupacional ou agente ambiental do trabalho que


cumpre a exigência de nocividade e de permanência, caracterizando, então, a efetiva
exposição ao agente nocivo em atividades exercidas em condições especiais que
prejudiquem a saúde ou a integridade física;

II - Condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física: exposição a


agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou a associação de agentes, em
concentração ou intensidade e tempo de exposição que ultrapasse os limites de
tolerância ou que, dependendo do agente, torne a simples exposição em condição
especial prejudicial à saúde, listados nos Anexos dos Decretos nº 53.831, de 1964, nº
83.080, de 1979, nº 2.172, de 1997, e nº 3.048, de 1999, e NR-15 aprovada pela Portaria
nº 3.214, de 1978, do MTE;
III - Permanência até 18 de novembro de 2003: atividade habitual e permanente é aquela
que é realizada todos os dias, durante todo o tempo exigido, em todas as funções e
durante toda a jornada de trabalho exposta a agente nocivo;

IV - Permanência a partir de 19 de novembro de 2003: trabalho não ocasional nem


intermitente - sendo excluído o termo habitual - durante quinze, vinte ou 25 (vinte e
cinco) anos, na qual a exposição do empregado, do trabalhador avulso ou do cooperado
ao agente nocivo seja indissociável da produção do bem ou da prestação de serviço, em
decorrência da subordinação jurídica a qual se submete;

V - Limite de tolerância: de acordo com a NR-15, é a concentração ou intensidade


máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que
não causará danos à saúde do trabalhador durante a sua vida laboral;

VI - Agentes físicos: diversas formas de energia a que possam estar expostos os


trabalhadores, tais como: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas,
radiações ionizantes, radiações não ionizantes, bem como o infrassom e o ultrassom;

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VII - Agentes químicos: substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no


organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases
ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser
absorvidos pelo organismo através da pele ou por ingestão;

VIII - Agentes biológicos: bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre
outros. A NR-32, aprovada pela Portaria nº 3.214, de 1978, do MTE define como agentes
biológicos os microrganismos, geneticamente modificados ou não, as culturas de células,
os parasitas, as toxinas e os príons;

IX - Associação de agentes: exposição aos agentes combinados, exclusivamente nas


atividades especificadas no Anexo IV do Decreto nº 3.048, de 1999, como sejam
mineração subterrânea cujas atividades sejam exercidas afastadas das frentes de
produção e trabalhos em atividades permanentes no subsolo de minerações
subterrâneas em frente de produção. No entanto, a alteração dada pelo Decreto nº
4.882, de 2003, no item 4.0.0 do Anexo IV do Decreto nº 3.048, de 1999, acrescenta que
“nas associações de agentes que estejam acima do nível de tolerância, será considerado
o enquadramento relativo ao que exigir menor tempo de exposição.” Mantém, contudo,
nos seus itens 4.0.1 e 4.0.2 os enquadramentos qualitativos em “mineração subterrânea
cujas atividades sejam exercidas afastadas das frentes de produção e trabalhos em
atividades permanentes no subsolo de minerações subterrâneas em frente de produção”;

X - Nocividade: situação combinada ou não de substâncias, energias e demais fatores de


riscos reconhecidos, presentes no ambiente de trabalho, capazes de trazer ou ocasionar
danos à saúde ou à integridade física do trabalhador;

XI - Risco ocupacional: é a probabilidade de um agente ambiental do trabalho, em


determinadas condições, produzir efeitos nocivos no organismo do trabalhador;

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XII - EPC: como o próprio nome sugere, os equipamentos de proteção coletiva dizem
respeito ao coletivo, devendo proteger todos os trabalhadores expostos a determinado
risco. Como exemplo se pode citar o enclausuramento acústico de fontes de ruído, a
ventilação dos locais de trabalho, a proteção de partes móveis de máquinas e
equipamentos, a sinalização de segurança, a cabine de segurança biológica, capelas
químicas, cabine para manipulação de radioisótopos, extintores de incêndio, dentre
outros;

XIII - EPI: considera-se Equipamento de Proteção Individual todo dispositivo ou produto


de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de
ameaçar a segurança e a saúde no trabalho; e

XIV - Agentes reconhecidamente cancerígenos: são os agentes elencados no grupo 1 da


LINACH que tenham registro no Chemical Abstracts Service – CAS, e que estejam contidos
no Anexo IV do Decreto nº 3.048, de 1999.

5.1. DETALHAMENTO DAS ATIVIDADES E DO LOCAL AVALIADO

Baseado nas informações durante a inspeção pericial, segue no quadro abaixo o detalhamento
das atividades e operações exercidas.
PERÍODO Informar o período conforme contrato de trabalho
ATIVIDADES Descrever detalhadamente as tarefas e procedimentos operacionais padrão. Informar
o tempo e frequência de exposição a cada tarefa.

AGENTES Qualificar os agentes de riscos encontrados – físico, químico e biológico.


NOCIVOS
EXPOSIÇÃO Informar se a exposição é intermitente? Não ocasional e nem intermitente.
Conceito:
HABITUAL: que faz parte da rotina de trabalho
INTERMITENTE: que durante a jornada de trabalho há intermitência da exposição

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aquele agente de risco.


PERMANENTE: a jornada toda; o tempo todo.
AMBIENTE DE Descrever detalhadamente as condições das instalações, piso, edificação, cobertura,
TRABALHO iluminação, ar natural, ar artificial;
Descrever detalhadamente se houveram alterações ou não no ambiente? Se foi
instalado ou não equipamento de proteção individual? Houve alteração de layout?

5.2. ENQUADRAMENTO POR EXPOSIÇÃO A AGENTES NOCIVOS

Conforme a legislação previdenciária, a concessão da aposentadoria especial dependerá da


comprovação da exposição do segurado aos agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou
associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, pelo período equivalente ao
exigido para a concessão do benefício. A análise dos agentes nocivos será realizada conforme
abaixo:
 Até 05/03/1997 serão analisados em conformidade com os Decretos n°53.831, de 1964, e
n°83.080, de 1979;
 De 06/03/1997 a 05/05/1999 serão analisados conforme o Anexo IV do Decreto n°2.172,
de 1997;
 Após 06/05/1999 serão analisados conforme o Anexo IV do Decreto n°3.048, de 1999.

5.3. ELIMINAÇÃO OU NEUTRALIZAÇÃO DA NOCIVIDADE

Somente será considerada a adoção de Equipamento de Proteção Individual – EPI, desde


que comprovadamente elimine ou neutralize a nocividade e seja respeitado o disposto na
NR-06 do MTE, havendo ainda a necessidade de que seja assegurada e devidamente
registrada pela empresa. Os requisitos das NR-6 e NR-9 referentes aos EPI são:

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I - A hierarquia estabelecida no item 9.3.5.4 da NR-9, ou seja, medidas de proteção coletiva,


medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho e utilização de EPI, nesta
ordem, admitindo-se a utilização de EPI somente em situações de inviabilidade técnica,
insuficiência ou interinidade à implementação do EPC ou, ainda, em caráter complementar
ou emergencial;

II - As condições de funcionamento e do uso ininterrupto do EPI ao longo do tempo,


conforme especificação técnica do fabricante, ajustada às condições de campo;

III - O prazo de validade, conforme Certificado de Aprovação do MTE;

IV - A periodicidade de troca definida pelos programas ambientais, comprovada mediante


recibo assinado pelo usuário em época própria;

V - A higienização.

6. AVALIAÇÃO DOS AGENTES NOCIVOS ENCONTRADOS NO AMBIENTE DE TRABALHO

A seguir apresentaremos a Tabela – Avaliação do Agente Nocivo, onde serão indicados os


agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde
ou à integridade física no qual o autor esteve exposto.

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6.1. AVALIAÇÃO DO AGENTE NOCIVO: AGENTES QUÍMICOS


DATA DA 22/10/2021
AVALIAÇÃO
Nome Agentes LINACH Decreto / Decreto / Código (após 06/03/1997)
Comercial Químicos Anexo Grupo N° Código (até Limite de
IV 1 CAS 05/03/1997) Concentração Tolerância Avaliação/Metodologia
Sim Não Si Não Sim Nã
m o

Sílica X X X

FORMA DE PERMANENTE
EXPOSIÇÃO NA SIM NÃO
DATA DA X
AVALIAÇÃO
ENQUADRAMENTO Até 05/03/1997 nos Anexos dos Decretos nº 53.831/64 e 83.080/79. De 06/03/1997 em diante, no Anexo IV do Decreto nº 2.172/97 ou do Decreto nº
3.048/99, remete aos agentes constante dos ANEXOS 11, 12, 13 e 13A da NR 15. Além dos agentes avaliados conforme NR 15, foram avaliados a
possibilidade de enquadramento conforme os agentes cancerígenos que estiverem listados no Grupo 1 da LINACH e com registro no CAS, serão
analisados de forma qualitativa nos períodos trabalhados a partir de 08/10/2014 (data da publicação da Portaria Interministerial MTE/MS/MPS nº 9,
de 2014, no DOU).

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TECNOLOGIA DE Descrição do EPI Número do Certificado de Aprovado para: EFICAZ


PROTEÇÃO Aprovação SIM NÃO
Respirador purificador de ar tipo 10578 Proteção das vias respiratórias do usuário contra x
peça semifacial filtrante para poeiras, névoas e fumos (pff2). § 4º Os agentes reconhecidamente
partículas pff2 cancerígenos para humanos, listados pela
Secretaria Especial de Previdência e Trabalho
do Ministério da Economia, serão avaliados em
conformidade com o disposto nos § 2º e § 3º
deste artigo e no caput do art. 64 e, caso sejam
adotadas as medidas de controle previstas na
legislação trabalhista que eliminem a
nocividade, será descaracterizada a efetiva
exposição

Foi comprovado mediante recibo assinado pelo usuário em época própria, o fornecimento de EPI’s para fins de neutralização do agente.

O trabalhador exerceu atividades consideradas especiais por exposição ao agente nocivo – SÍLICA LIVRE, de acordo com o
CONCLUSÃO Decreto nº 3.048/99, nos códigos 1.0.18 do anexo IV (sílica livre) nos períodos de 01/05/2015 à 22/10/2021. A POEIRA DE
SÍLICA é um agente cancerígeno listados no Grupo 1 da LINACH e com registro no CAS (014808-60-7).
CÓDIGO DO GFIP AGENTE NOCIVO CÓDIGO eSocial
Tabela 24
4 Sílica livre 02.18.001

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6.2. AVALIAÇÃO DO AGENTE NOCIVO RUÍDO


DATA DA 22/10/2021
AVALIAÇÃO
FORMA DE PERMANENTE
EXPOSIÇÃO NA SIM NÃO
DATA DA
AVALIAÇÃO
AVALIAÇÃO EQUIPAMENTOS UTILIZADOS: Dosímetro de ruído, marca Chrompack, número de série 150900225, calibrado em 09/01/2018 com certificado de
calibração nº 68.346.A-01.18, com sistema datalogger para registro, análise e emissão de relatórios de avaliações. Calibrador acústico, modelo CAL-4000,
marca Chrompack, número de série 150102209, calibrado em 09/01/2021 com certificado nº 68.345.A-01.18.

Os níveis de Ruído Contínuo ou Intermitente foram medidos com instrumento dosímetro, operando no circuito de compensação “A” e circuito de
resposta lenta (SLOW) e fator de troca 5 e/ou 3. Foram realizados os ajustes preliminares no equipamento e sua calibração, com base nas instruções do
manual de operação. O microfone do medidor foi mantido dentro da zona auditiva do trabalhador e posicionado de forma a minimizar a interferência na
medição. A movimentação do trabalhador no exercício das funções foi acompanhada, de forma a manter posicionado o microfone dentro da zona
auditiva, durante todo o período da medição. As medições foram feitas em um período representativo da exposição ocupacional.

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6.2. AVALIAÇÃO DO AGENTE NOCIVO RUÍDO


Os níveis de Ruído Contínuo ou Intermitente foram medidos com instrumento dosímetro, operando no circuito de compensação “A” e circuito de
resposta lenta (SLOW) e fator de troca 3. Foram realizados os ajustes preliminares no equipamento e sua calibração, com base nas instruções do manual
de operação. O microfone do medidor foi mantido dentro da zona auditiva do trabalhador e posicionado de forma a minimizar a interferência na
medição. A movimentação do trabalhador no exercício das funções foi acompanhada, de forma a manter posicionado o microfone dentro da zona
auditiva, durante todo o período da medição. As medições foram feitas em um período representativo da exposição ocupacional. O resultado do NEN foi
comparado com o LIMITE DE TOLERÂNCIA de 85 da NR 15 ANEXO 1.
AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE:
Circuito de compensação A
Circuito de resposta Lenta (slow)
Fator de duplicação de dose 3 ou 5
Tempo total avaliado (minutos)

Dose projetada para 8 horas

Período Limite de Tolerância (LT) Valor Medido Ultrapassou o Limite de Tolerância?


SIM NÃO
a 05/03/1997 80 dB(A) dB(A)

06/03/1997 a 18/11/2003 90 dB(A) dB(A)

22/10/2021 85 dB(A) METODOLOGIA: NHO 01 X


NEN dB(A)

87,4
ENQUADRAMENTO Até 05/03/1997 o enquadramento ocorre quando o Nível de Pressão Sonora (NPS) encontra-se acima de 80 dB(A), conforme Anexo do Decreto nº
53.831/64, no código 1.1.6; no Decreto 3.048/99 de 06/03/1997 a 18/11/2003 acima de 90 dB(A), no código 2.0.1; e após 19/11/2003 NEN superior a 85

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6.2. AVALIAÇÃO DO AGENTE NOCIVO RUÍDO


dB(A), no código 2.0.1.
TECNOLOGIA DE Descrição do EPI Número do Certificado de Aprovado para: EFICAZ
PROTEÇÃO Aprovação SIM NÃO
Protetor auditivo, do tipo concha, 14235 Proteção do sistema auditivo do usuário x
constituído por duas conchas em plásticos, contra níveis de pressão sonora superiores
apresentando almofadas de espuma em ao estabelecido na nr 15, anexos i e ii,
suas laterais e em seu interior, possui uma conforme tabela de atenuação abaixo.
haste em plástico rígido almofadado e metal
que mantém as conchas seladas contra a
região das orelhas do usuário e que sustenta
as conchas.
3M

Nota: O Supremo Tribunal Federal – STF, em sede de Recurso Extraordinário com Agravo – ARE 664.335, de 2015, com repercussão geral reconhecida,
considerou que nos casos de exposição do segurado ao agente nocivo ruído acima dos limites legais de tolerância, a declaração do empregador da
eficácia do EPI, não descaracteriza o tempo de serviço especial para aposentadoria.
Não foi evidenciado durante as avaliações mediante recibo assinado pelo usuário em época própria, o fornecimento de EPI’s para fins de neutralização ou
eliminação do agente nocivo.
CONCLUSÃO O trabalhador exerceu atividades consideradas especiais por exposição ao agente nocivo – RUÍDO, de forma permanente, de
acordo com o Decreto nº 3048.

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CÓDIGO DO GFIP AGENTE NOCIVO CÓDIGO eSocial


Tabela 24
4 RUÍDO CONTINUO 01.01.001

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6.3. AVALIAÇÃO DO AGENTE NOCIVO VIBRAÇÃO OCUPACIONAL


PERÍODO 22/10/2021
FORMA DE PERMANENTE
EXPOSIÇÃO NA SIM NÃO
DATA DA
AVALIAÇÃO
MÁQUINA: Escavadeira SCANER - ano 2020
AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE:
INSTRUMENTO/CONFIGURAÇÃO RESUMO DAS AVALIAÇÕES E CRITÉRIO DE JULGAMENTO E DECISÕES

AVALIAÇÃO

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DATA DA AVALIAÇÃO Limite de Tolerância Valor Medido Ultrapassou o Limite de Tolerância?


(LT) SIM NÃO
22/10/2021 AREN = 1,1 0,40 x
VDVR = 21 7,80 x
ENQUADRAMENTO A avaliação até 5 de março de 1997 poderá ser qualitativa nas atividades descritas no Anexo I do Decreto nº 83.080, de 1979, ou quantitativa quando a vibração for medida
em golpes por minuto, de acordo com o Anexo do Decreto nº 53.831, de 1964.
De 6 de março de 1997 até 13 de agosto de 2014, véspera da publicação da Portaria MTE nº 1.297, de 2014, a avaliação deverá ser qualitativa, vez que a ISO 2631 (para
vibração de corpo inteiro) e a ISO/DIS 5349 (para vibração de mãos e braços) não definem limites de tolerância para este agente.
A partir de 14 de agosto de 2014, a avaliação deverá ser quantitativa, tendo como referência os limites de tolerância estabelecidos na legislação trabalhista (Anexo 8 da
NR-15) e a metodologia e procedimentos de avaliação da NHO 09 e da NHO 10, ambas da Fundacentro.
TECNOLOGIA DE Descrição do EPI Número do Aprovado para: EFICAZ
PROTEÇÃO Certificado de SIM NÃO
Aprovação
Não há.

Não foi evidenciado durante as avaliações mediante recibo assinado pelo usuário em época própria, o fornecimento de EPI’s para fins de neutralização ou
eliminação do agente nocivo.

CONCLUSÃO O trabalhador NÃO exerceu atividades consideradas especiais por exposição ao agente nocivo – VIBRAÇÃO DE CORPO INTEIRO
de forma permanente, de acordo com o Decreto nº 3048.
CÓDIGO DO GFIP AGENTE NOCIVO CÓDIGO eSocial
Tabela 24
1 VIBRAÇÃO DE CORPO 01.01.004 Vibração de corpo inteiro
(aceleração resultante de

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INTEIRO exposição normalizada - aren)

01.01.005 Vibração de corpo inteiro (Valor


da Dose de Vibração Resultante -
VDVR)

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7. PARECER CONCLUSIVO
Enquadramento Vibração
Data da avaliação 22/10/2021
Justificativa O trabalhador NÃO exerceu atividades consideradas especiais por
exposição ao agente nocivo – VIBRAÇÃO DE CORPO INTEIRO de forma
permanente, de acordo com o Decreto nº 3048.
Conclusão A atividade não foi exercida em condições especiais.
Enquadramento Ruído
Data da avaliação 22/10/2021
Justificativa O trabalhador exerceu atividades consideradas especiais por exposição
ao agente nocivo – RUÍDO, de forma permanente, de acordo com o
Decreto nº 3048.
Conclusão A atividade foi exercida em condições especiais.
Enquadramento Sílica
Data da avaliação 22/10/2021
Justificativa O trabalhador exerceu atividades consideradas especiais por exposição
ao agente nocivo – SÍLICA LIVRE, de acordo com o Decreto nº 3.048/99,
nos códigos 1.0.18 do anexo IV (sílica livre) nos períodos de 01/05/2015 à
22/10/2021. A POEIRA DE SÍLICA é um agente cancerígeno listados no
Grupo 1 da LINACH e com registro no CAS (014808-60-7).
Conclusão A atividade foi exercida em condições especiais.

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8. RESPONSÁVEL TÉCNICO

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9. MEMÓRIA FOTOGRÁFICA

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