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FILOSOFIA
"Que Filosofia ensinar?" com essa questão os PCN - Parâmetros Curriculares Nacionais
para o Ensino Médio de 1998, recoloca o ensino de Filosofia no contexto da educação
básica e fomenta o pensamento sobre que competências e habilidades desenvolver nas
aulas de Filosofia: “Ler textos filosóficos de modo significativo; Ler, de modo filosófico,
textos de diferentes estruturas e registros” e, neste movimento, expressão legitima e
rigorosa, contextualizar conhecimentos filosóficos com o horizonte da sociedade científico-
tecnológica. Podemos reconhecer esta mesma comanda nas Orientações Curriculares
para o Ensino Médio, 2006. Destacamos que os PCN e as Orientações Curriculares
Nacionais tiveram o sentido de nortear e parametrizar a Filosofia no Ensino Médio como
componente curricular. A partir BNCC e das Diretrizes Curriculares, o campo filosófico
composto pela História da Filosofia, Metafísica, Ética, Filosofia Política, Epistemologia,
Teoria do Conhecimento, Lógica, Estética, não deixou de lado as comandas anteriores,
mas ampliou-se para as indagações contemporâneas acerca da justiça, da solidariedade,
autonomia, liberdade, compreensão e reconhecimento das diferenças, respeito e
responsabilidade consigo, com o outro e com o mundo comum que habitamos. A filosofia
nos textos, contextos, na sua expressão rigorosa procura adentrar no hiato entre as
palavras e o pensamento, entre o mundo que queremos e o mundo que construímos
cotidianamente.
GEOGRAFIA
SOCIOLOGIA
Pensar e atuar no campo das Ciências Humanas e Sociais Aplicadas no ensino médio
brasileiro exige empenho e abertura a novas possibilidades de ensinar e aprender.
No atual desafio posto para a contextualização, interação e articulação é fundamental
traçar estratégias colaborativas capazes de valorizar todos os saberes da área. Dessa
forma, a organização curricular, que apresentamos propõe objetos de aprendizagem,
orientados pelas competências e habilidades de área, indicadas na Base Nacional Comum
Curricular - BNCC de forma a compreender e articular diferentes dinâmicas: social,
cultural, econômica, artística, política, jurídica, entre outras, de relevância para
compreender e participar ativamente do mundo contemporâneo. Destacamos que é na
complexidade do contexto que podemos compreender e reconhecer a interação entre os
conhecimentos, saberes e práticas que caracterizam a área, assim como, perceber as
pontes de interação e aproximação.
Na área de Ciências Humanas, a reflexão, deve oportunizar situações para o
desenvolvimento do pensamento crítico capaz de produzir respostas e promover saberes
criativos diante de questões como, por exemplo: Como compatibilizar produção e consumo
para todos e ao mesmo tempo preservar o meio ambiente? Quais desafios éticos devemos
enfrentar diante da atual dinâmica da produção tecnológica? A nossa condição cidadã
pode ser compreendida mediante eventos históricos? Por que algumas pessoas são mais
vulneráveis socialmente que outras? Responder a estas e outras questões, fazer outras
perguntas e produzir respostas e saberes criativos e éticos, deve estar no horizonte da
contextualização, integração e articulação de saberes das Ciências Humanas Sociais e
Aplicadas.
A colaboração na área envolve a valorização das diferentes experiências e vivências e
consequentemente, o compartilhamento dos diferentes saberes, a liberdade de expressão,
a busca pelo consenso e o reconhecimento de que o dissenso faz parte da convivência
democrática. Dessa forma, esses elementos que fazem parte de uma aprendizagem
colaborativa devem ser acolhidos no contexto do ensino-aprendizagem. Ainda, o ensino-
aprendizagem colaborativos devem reconhecer a importância da cultura digital como meio
que pode favorecer a colaboração em uma dimensão/ materialidade diferente da
propiciada pela experiência escolar.
A abertura para o mundo digital, no uso cada vez mais frequente de tecnologias,
especialmente no cotidiano mediado pela interação entre pessoas e entre pessoas e
objetos, e também a internet das coisas, requer o uso com critérios deste ferramental. No
campo das Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, além da aprendizagem que orienta
para o uso ético das tecnologias, para uma interação consciente, proveitosa para todos e
sustentável, deve-se considerar, ainda, que as inovações tecnológicas não precisam ser
impostas de forma a marginalizar as práticas tradicionais, ao contrário, elas devem auxiliar
na preservação das culturas tendo condições inclusive de ampliar a divulgação e sua
ressignificação em meio digital.