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NOVAS PERSPECTIVAS
PARA A CONSTRUÇÃO ESPAÇO/TEMPO ESCOLAR
NOVAS PERSPECTIVAS
PARA A CONSTRUÇÃO ESPAÇO/TEMPO ESCOLAR
RESUMO
PALAVRAS CHAVES
Por esta e outras premissas que englobam a organização espaço tempo escolar
em coletivos de formação as ações que seguem devem ser discutidas e construídas num
coletivo interdisciplinar e transdisciplinar, nisso a Resolução nº 7, de 14 de dezembro
de 2010 em seus artigos 12, 13 e 14 apontam um trabalho aparado em áreas de
conhecimento que suscita algo além da simples organização disciplinar tradicional.
Art. 12 Os conteúdos que compõem a base nacional comum e a parte diversificada têm
origem nas disciplinas científicas, no desenvolvimento das linguagens, no mundo do
trabalho, na cultura e na tecnologia, na produção artística, nas atividades desportivas e
corporais, na área da saúde e ainda incorporam saberes como os que advêm das formas
diversas de exercício da cidadania, dos movimentos sociais, da cultura escolar, da
experiência docente, do cotidiano e dos alunos.
Art. 13 Os conteúdos a que se refere o art. 12 são constituídos por componentes
curriculares que, por sua vez, se articulam com as áreas de conhecimento, a saber:
Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza e Ciências Humanas. As áreas de
conhecimento favorecem a comunicação entre diferentes conhecimentos sistematizados
e entre estes e outros saberes, mas permitem que os referenciais próprios de cada
componente curricular sejam preservados.
Art. 14 O currículo da base nacional comum do Ensino Fundamental deve abranger,
obrigatoriamente, conforme o art. 26 da Lei nº 9.394/96, o estudo da Língua Portuguesa
e da Matemática, o conhecimento do mundo físico e natural e da realidade social e
política, especialmente a do Brasil, bem como o ensino da Arte, a Educação Física e o
Ensino Religioso.
A ideia que tem se disseminado de forma pouco reflexiva. Mas, segue ao ponto
do desenvolvimento do professor que segundo Antônio Nóvoa em entrevista a revista
Nova Escola;
Esse reunião semanal se mostra uma via indispensável para construir a proposta,
espaço de compartilhar as inseguranças e sucessos. Apesar desta organização ter base
num documento já apresentado é importante pontuar que há um distanciamento entre
este e a prática possível. O papel do professor pesquisador e sua importância se verifica
nesta questão que apesar de haver várias “metodologias prontas” é a partir de um
ambiente diverso que este deve adequar as práticas. Assim como aponta a pesquisadora
Marli André (2002, p. 59);
“como aquele profissional que, ao optar pela luta (que é fundamentalmente) coletiva
por alternativas viáveis e comprometidas com a especificidade e o valor do trabalho
docente e com uma educação que fomente nas crianças a potencialidade de inventar e
lançar as bases de um mundo diferente daquele anteriormente esboçado, seja capaz de
se engajar na busca de uma pedagogia e de uma escola que consigam trabalhar nesse
meio adverso.” (p. 41-42).
Retornando a uma das questões que abrem este artigo, qual é o papel e qual
importância do professor pesquisador nessas ações, é o professor a principal
engrenagem que movimenta e qualifica a educação?
REFERÊNCIAS
ANDRÉ, Marli. Pesquisa, formação e prática docente. In: ________ (Org). O papel da
pesquisa na formação e na prática dos professores. 2 ed. Campinas, SP: Papirus, 2002.
p. 55-69.