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PROGRAMA DE GERENCIAMENTO

DE RISCO

DOCUMENTO DE
AVALIAÇÃO GLOBAL ANUAL DO PGR
2022/2023

 R. TAQUES PIEDADE ME

LIMPPAR GERENCIAMENTO E
CONSULTORIA AMBIENTAL

PREVISTO NA NORMA REGULAMENTADORA NR 22


(PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS)

Cuiabá - MT
Setembro-2021

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1. IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE

RAZÃO SOCIAL: R.TAQUES PIEDADE ME


CNPJ: 09.204.992/0001-24
ENDEREÇO: Rua: B, N° 898
BAIRRO: distrito industrial CIDADE/ESTADO: Cuiabá / MT
CÓDIGO NACIONAL DE ATIVIDADE ECONOMICA: 39-00-5-00

ATIVIDADE PRINCIPAL: Descontaminação e outros serviços de gestão de residuos

2. ASPECTOS GERAIS

2.1. OBJETIVO GERAL

Preservar a saúde e a integridade física dos integrantes, através da antecipação,


reconhecimento, avaliação e consequente controle de riscos ambientais existentes ou que
venham a existir no ambiente de trabalho, levando em consideração a proteção do meio
ambiente e dos recursos naturais. Construir uma política de segurança e saúde no trabalho,
de forma a tornar compatível o planejamento e o desenvolvimento das atividades da Unidade
com a busca permanente da segurança e saúde dos integrantes.

2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

1. Eliminar/Controlar os riscos ambientais existentes no local de trabalho com a adoção


de medidas de eliminação e controle;
2. Monitorar a exposição dos integrantes aos riscos ambientais existentes no local de
trabalho;
3. Preservar o meio ambiente.

2.3. META

1. Minimizar ou neutralizar os agentes ambientais existentes no local de trabalho a níveis


compatíveis com os limites de tolerância da NR 15 – Atividades e Operações
Insalubres (Portaria No 3.214 do Ministério do Trabalho).
2. Controlar através de conscientização e recursos específicos os fatores que possam
interferir nas características psicofislológicas do integrante.
3. Adotar medidas que eliminem ou reduzem significativamente as chances de lesões e
de doenças ocupacionais nos integrantes da Unidade.

2.4. DEFINIÇÕES

2.4.1. A NR 9 conceitua riscos ambientais como sendo “os agentes físicos, químicos e
biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza,
concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde
do integrante”. Os agentes que geram riscos ambientais são assim definidos:

1. Agentes físicos são as diversas formas de energia, tais como: ruído, vibrações,
pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes, radiações não-
ionizantes, bem como o infra-som e o ultra-som. Constantes na NR 15 – Atividades e
Operações Insalubres, Anexos Nº 1 a 10.

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2. Agentes químicos são as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar
no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas,
gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter
contato ou ser absorvido pelo organismo através da pele ou por ingestão. Constantes
na NR 15, Anexos Nº 11 a 13.

3. Agentes biológicos são as bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus,


entre outros. Constantes na NR 15, Anexo Nº 14.

2.4.2. Podem-se citar, ainda, dois outros agentes ambientais, que poderão estar presentes
no documento-base do PGR, tendo em vista sua finalidade prevencionista:

1. Agentes ergonômicos: são considerados aqueles cuja relação do trabalho com o


homem causa desconforto ao mesmo, podendo causar danos à sua saúde, tais como
esforço físico intenso, postura inadequada, ritmos excessivos, monotonia e
repetitividade e outros fatores que possam levar ao stress físico e/ou psíquico.
Constam na NR 17 – Ergonomia.

2. Riscos de acidentes: considerados os equipamentos, dispositivos, ferramentas,


produtos, instalações, proteções e outras situações de risco que possam contribuir
para a ocorrência de acidentes durante a execução do trabalho devido ao uso,
disposição ou construção incorreta.

2.5. OBRIGATORIEDADE LEGAL

2.5.1. O Programa de Gerenciamento de Riscos - PGR está baseado na Norma


Regulamentadora (NR) 18 – Segurança e Saúde Ocupacional na construção civil,
aprovada pela Portaria NO 3.214, de 8 de junho de 1978.

2.5.2. A NR 15 diz que são consideradas atividades ou operações insalubres as que se


desenvolvem:

1. Acima dos limites de tolerância previstos nos Anexos Nº 1, 2, 3, 5, 11 e 12;


2. Nas atividades mencionadas nos Anexos Nº 6, 13 e 14;
3. Comprovadas através de laudo de inspeção do local de trabalho, constantes dos
Anexos Nº 7, 8, 9 e 10.

2.5.3. O exercício do trabalho em condições de insalubridade assegura ao integrante a


percepção de adicional, incidente sobre o salário mínimo da região, equivalente a:

1. 40% (quarenta por cento), para insalubridade de grau máximo;


2. 20% (vinte por cento), para insalubridade de grau médio;
3. 10% (dez por cento), para insalubridade de grau mínimo.

2.5.4. No caso de incidência de mais de um fator de insalubridade, será apenas considerado


aquele de grau mais elevado, para efeito de acréscimo salarial, sendo vedada à percepção
cumulativa. A eliminação ou neutralização da insalubridade determinará a cessação do
pagamento do adicional respectivo.

2.5.5. De acordo com a Norma Regulamentadora NR 15 – Atividades e operações


insalubres, a eliminação ou neutralização da insalubridade determinará a cessação do
pagamento do adicional respectivo, devendo ocorrer:

1. Com a adoção de medida de ordem geral que conserve o ambiente de trabalho dentro
dos limites de tolerância;
2. Com a utilização de equipamento de proteção individual.

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2.6. RESPONSABILIDADES

2.6.1. Do empregador:

1. Zelar pelo estrito cumprimento do presente PGR, prestando as informações que se


fizerem necessárias aos órgãos fiscalizadores;
2. Estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento do PGR, como atividade
permanente da Unidade;
3. Indicar aos órgãos fiscalizadores os responsáveis de cada Centro de Resultados;
4. Quando forem realizados trabalhos através de empresas contratadas pela Unidade, no
contrato devera constar obrigação pelo cumprimento do PGR;
5. Cobrar através dos líderes CR’s, coordenadores e supervisores, a observância por
parte dos integrantes dos cuidados contra os Riscos Ambientais, inclusive o uso dos
Equipamentos de Proteção Individual (EPI), e o fiel cumprimento das Normas de
Segurança;
6. Designar um profissional legalmente habilitado para realizar a supervisão técnica das
atividades;
7. Dar conhecimento a todos os integrantes dos riscos a que estão expostos e das
formas de proteção.
8. Interromper todo e qualquer tipo de atividade que exponha os integrantes a condições
de risco grave e iminente para sua saúde e segurança;
9. Garantir a interrupção das tarefas, quando proposta pelos integrantes, em função da
existência de risco grave e iminente, desde que confirmado o fato pelo superior
hierárquico, que diligenciara as medidas cabíveis;
10. Fornecer às empresas contratadas as informações sobre os riscos potenciais nas
áreas em que desenvolverão suas atividades;
11. Coordenar a implementação das medidas relativas à segurança e saúde dos
integrantes das empresas contratadas e proverá os meios e condições para que estas
atuem em conformidade com PGR.
12. Implantar o Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional – PCMSO, conforme
estabelecido na Norma Regulamentadora n° 7;
13. Implantar o Programa de Gerenciamento de Riscos – PGR, contemplando os aspectos
da Norma Regulamentadora (NR 22) Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração.

2.6.2. Dos integrantes:

3. Zelar pela sua segurança e saúde ou de terceiros que possam ser afetados por suas
ações ou omissões no trabalho, colaborando com a Unidade para o cumprimento das
disposições legais e regulamentares, inclusive das normas internas de segurança e
saúde;
4. Comunicar imediatamente, ao seu superior hierárquico as situações que considerar
representar risco para sua segurança e saúde ou de terceiros.

3.1. METODOLOGIA DE AÇÃO

3.1.1. DESCRIÇÃO DA AÇÃO

3.1.1.1. Inicialmente, o PGR será desenvolvido nas seguintes etapas:

1. Antecipação, Reconhecimento e Avaliação dos fatores de risco e da exposição dos


integrantes;
2. Adotar medidas de controle para os fatores de risco;
3. Estabelecimento de prioridades, metas e cronograma;
4. Monitoração da exposição aos fatores de risco.

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3.2. ANTECIPAÇÃO, RECONHECIMENTO E AVALIAÇÃO DOS RISCOS

3.2.1. Esta etapa envolve a análise de novos projetos, instalações, produtos, métodos ou
processos de trabalho ou de modificação das já existentes. O objetivo é a identificação dos
riscos potenciais e a introdução das medidas de controle necessárias, para a sua
eliminação ou redução, antecipando-se a exposição ao risco ambiental. Fica os líderes de
seus respectivos Centros de Resultados responsável em comunicar qualquer alteração
que possa vir a ocorrer no processo.

3.2.2. Na etapa de reconhecimento envolve a identificação qualitativa e a explicitação dos


ricos existentes nos ambientes de trabalho.

3.2.3. As informações necessárias nesta etapa são:

1. A determinação e localização das possíveis fontes geradoras, trajetórias e meios


de propagação, caracterização das atividades e do tipo de exposição, identificação
das funções e determinação do número de trabalhadores expostos ao risco.
2. A obtenção de dados existentes na unidade MINERAÇÃO ARICÁ, indicativos de
possível comprometimento da saúde decorrentes do trabalho, possíveis danos à
saúde relacionados aos ricos identificados disponíveis na literatura técnica.
3. A descrição das medidas de controle já existentes na unidade MINERAÇÃO
ARICÁ e das possíveis alterações para aumentar a sua eficiência na redução ou
eliminação dos ricos ambientais.

3.3. MEDIDAS DE CONTROLE

3.3.1. A NR 9 estabelece que as medidas de controle dos riscos ambientais deverão ser
adotadas na seguinte ordem de prioridade:

1. Medidas administrativas de organização do trabalho;


2. Medidas coletivas;
3. Equipamentos de proteção individual.

3.3.2. As medidas de controle envolvem as medidas necessárias e suficientes a serem


adotadas para a eliminação, a minimização ou o controle dos riscos ambientais, sempre
que forem verificadas uma ou mais das seguintes situações:

1. Identificação, na fase de antecipação, de risco potencial à saúde;


2. Constatação, na fase de reconhecimento de risco evidente à saúde;
3. Quando os resultados das avaliações quantitativas da exposição dos integrantes
excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou, na ausência destes os
valores de limites de exposição ocupacional usar aqueles que venham a ser
estabelecidos em negociação coletiva de trabalho, desde que mais rigorosos do que
os critérios técnico-legais estabelecidos;
4. Quando, através do controle médico da saúde, ficar caracterizado o nexo causal entre
danos observados na saúde dos integrantes e a situação de trabalho a que eles ficam
expostos.

3.3.3. O Programa de Gerenciamento de Riscos deve considerar os níveis de ação acima


dos quais devem ser adotadas medidas de controle, de forma a minimizar a probabilidade
de ultrapassagem dos limites de exposição ocupacional, implementando-se princípios para
o monitoramento periódico da exposição, informação dos integrantes e o controle médico,
considerando as seguintes definições:

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1. Limites de exposição ocupacional são os valores de limites de tolerância previstos na
Norma Regulamentadora nº. 15 ou;
2. Níveis de ação para agentes químicos são os valores de concentração ambiental
correspondente à metade do limite de exposição, conforme definido no item anterior.
3. Níveis de ação para ruído são os valores correspondentes a dose de zero vírgula
cinco (dose superior a cinquenta por cento), conforme critério estabelecido na Norma
Regulamentadora n.º 15.

3.3.4. Em atendimento ao item 2.6 METODOLOGIA DE AÇÃO, a Unidade deverá promover


a quantificação dos agentes físicos e químicos presente nos ambientes de trabalho, que
deverá constar no LTCAT.

3.4. MEDIDAS DE CONTROLE ESPECÍFICAS

3.4.1.1. ORGANIZAÇÃO DOS LOCAIS DE TRABALHO.

3.4.1.1.1. A Unidade deverá adotar as medidas necessárias para que: Os locais de


trabalho sejam concebidos, construídos, equipados, utilizados e mantidos de forma que os
integrantes possam desempenhar as funções que lhe foram confiadas, eliminando ou
reduzindo ao mínimo os riscos para sua segurança e saúde.

3.4.1.2. MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS, FERRAMENTAS E INSTALAÇÕES.

3.4.1.2.1. Todas as máquinas, equipamentos, instalações auxiliares e elétricas devem ser


projetadas, montadas, operadas e mantidas em conformidade com as normas técnicas
vigentes e as instruções dos fabricantes e as melhorias desenvolvidas por profissional
habilitado.

3.4.1.2.2. As máquinas e equipamentos devem ter dispositivos de acionamento e parada,


instalados de modo que:

1 Seja acionado ou desligado pelo operador na sua posição de trabalho;


2 Não se localize na zona perigosa da máquina ou equipamento e nem acarrete riscos
adicionais;
3 Possa ser acionado ou desligado, em caso de emergência, por outra pessoa que não
seja o operador.

3.4.1.2.3. Máquinas, equipamentos, sistemas e demais instalações que funcionem


automaticamente devem conter dispositivos de fácil acesso, que interrompam seu
funcionamento quando necessário.

3.4.1.2.4. As máquinas e equipamentos operando em locais com riscos de queda de


objetos e materiais devem dispor de proteção adequada contra impactos que possam
atingir os Integrantes.

3.4.1.2.5. As máquinas e equipamentos devem possuir proteção do operador contra


exposição ao sol e chuva.

3.4.1.2.6. É obrigatória a proteção de todas as partes móveis de máquinas e


equipamentos ao alcance dos integrantes e que lhes ofereçam riscos.

3.4.1.2.7. No caso de remoção das proteções para execução de manutenção ou testes,


as áreas próximas deverão ser isoladas e sinalizadas até a sua recolocação para
funcionamento definitivo do equipamento.

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3.4.1.2.8. As ferramentas devem ser apropriadas ao uso a que se destinam, proibindo-se
o emprego de defeituosas, danificadas ou improvisadas inadequadamente.

3.4.1.3. PROTEÇÃO CONTRA POEIRA.

3.4.1.3.1. Nos locais onde haja geração de poeiras, a Unidade deverá realizar o
monitoramento periódico da exposição dos integrantes, através de grupos homogêneos de
exposição e das medidas de controle adotadas, com o registro dos dados.

3.4.1.3.2. Quando ultrapassados os limites de tolerância à exposição a poeiras minerais,


devem ser adotadas medidas técnicas e administrativas que, reduzam, eliminem ou
neutralizem seus efeitos sobre a saúde dos integrantes e considerados os níveis de ação
estabelecidos na Norma Regulamentadora – NR 15.

3.4.1.3.3. Devem ser utilizados dispositivos ou técnicas de controle, que impeçam a


dispersão da poeira no ambiente de trabalho.

3.4.1.3.4. Os equipamentos geradores de poeira com exposição dos integrantes devem


utilizar dispositivos para sua eliminação ou redução e ser mantidos em condições
operacionais de uso.

3.4.1.3.5. As superfícies de máquinas, instalações e pisos dos locais de trânsito de


pessoas e equipamentos, devem ser periodicamente umidificados ou limpos, de forma a
impedir a dispersão de poeira no ambiente de trabalho.

3.4.1.4. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS.

3.4.1.4.1. Os cabos e condutores de alimentação elétrica devem ser certificados por um


organismo de certificação, credenciado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização
e Qualidade Industrial - INMETRO.

3.4.1.4.2. Os serviços de manutenção ou reparo de sistemas elétricos só podem ser


executados com o equipamento desligado, etiquetado, bloqueado e aterrado, exceto se
forem:
1. Utilizadas técnicas adequadas para circuitos energizados;
2. Utilizadas ferramentas e equipamentos adequados à classe de tensão e;
3. Tomadas precauções necessárias para a segurança dos integrantes.

3.4.1.4.3. O bloqueio durante as operações de manutenção e reparo de instalações


elétricas deve ser realizado utilizando-se de cadeado e etiquetas sinalizadoras, fixadas em
local visível, contendo, no mínimo, as seguintes indicações:
1. Horário e data do bloqueio;
2. Nome do responsável pela operação.

3.4.1.4.4 Redes elétricas, transformadores, motores, máquinas e circuitos elétricos,


devem estar equipados com dispositivos de proteção automáticos, para os casos de curto-
circuito, sobrecarga, queda de fase e fugas de corrente.

3.4.1.4.5 Toda instalação, carcaça, invólucro, blindagem ou peça condutora, que não
faça parte dos circuitos elétricos, mas que eventualmente, possa ficar sob tensão, deve ser
aterrada, desde que esteja em local acessível a contatos.

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3.4.1.4.6 A implantação, operação e manutenção de instalações elétricas devem ser
executadas somente por pessoa qualificada, que deve receber treinamento continuado em
manuseio e operação de equipamentos de combate a incêndios e explosões, bem como
para prestação de primeiros socorros a acidentados.

3.4.1.4.7 Para os testes de equipamentos, criar dispositivos para bloquear os comandos


de partida dos mesmos e somente o responsável pelo bloqueio poderá desbloquear e
acioná-los. O mesmo servirá para evitar acionamento acidental, cujo deverá estar
devidamente registrado no procedimento de bloqueio.

3.4.1.4.8 Onde houver risco de queda de altura é obrigatório o uso de cinto de


segurança.

3.4.1.4.9 Em locais de risco de queda de material ou pessoas ou contato com partes


móveis as áreas de circulação de pessoas devem estar sinalizadas e protegidas
adequadamente.

3.4.1.5. INFORMAÇÃO, QUALIFICAÇÃO E TREINAMENTO.

3.4.1.5.1. A Unidade deve proporcionar aos integrantes treinamentos, qualificação,


informações, instruções e reciclagem necessárias para preservação da sua segurança e
saúde, levando-se em consideração o grau de risco e natureza das atividades laborais.

3.4.1.5.2. Treinamentos periódicos e para situações específicas deverão ser ministrados


sempre que necessário para a execução de atividades de forma segura.

3.4.1.6. PROGRAMA DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA – PPR

3.4.1.6.1. Em face de existência de poeira e posterior exposição laboral, deve-se realizar


obrigatoriamente segundo a legislação um Programa de Proteção Respiratória – PPR.

3.4.1.6.2. A Instrução Normativa N. º 01, de 11 de abril de 1994, da Secretaria de


Segurança e Saúde no Trabalho, estabelece a implantação do Programa de Proteção
Respiratória em Unidades que possuam funcionários expostos aos agentes ambientais, e
introduz a terminologia EPR – Equipamento de Proteção Respiratória, para a proteção do
sistema respiratório.

A Instrução Normativa N. º 01, de 11 de abril de 1994, da Secretaria de Segurança e


Saúde no Trabalho, que versa sobre o Programa de Proteção Respiratória.

3.4.1.7. PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA – PCA.

3.4.1.7.1. Implica na prevenção da audição do integrante, sendo ele portador ou não da


perda auditiva. Este programa tem como objetivo prevenir ou estabilizar as perdas
auditivas ocupacionais em decorrência de um processo contínua e dinâmico de
implantação de rotinas na Unidade.

3.4.1.7.2. O Programa deve conter:


1. Avaliação e monitoramento do ruído;
2. Avaliação e monitoramento da audição;
3. Orientação sobre o uso de protetores auditivos;
4. Palestras educativas sobre a prevenção auditiva.

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3.4.1.8. TRABALHO EM ALTURA

3.4.1.8.1. Todos os equipamentos, plataformas e locais de trabalho que oferecem risco


de queda de integrante, deverão está dotadas de proteção tipo guarda-corpo.

3.4.1.8.2. Todos os integrantes que realizam trabalho em altura deverão passar por
treinamento conforme NR-35 e passar por exames médicos específicos.

3.4.1.9. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI.

3.4.1.9.1. São considerados Equipamentos de Proteção Individual - EPI - os dispositivos


de uso individual, de fabricação nacional ou estrangeira, destinados a proteger a saúde e a
integridade física dos integrantes.

3.4.1.9.2. A norma que preceitua qual o tipo de EPI utilizar, de acordo com os agentes
ambientais presentes no ambiente de trabalho, é a NR-6 – Equipamento de Proteção
Individual – EPI. Ela determina, ainda, as obrigações do integrante, quais sejam:
1. Adquirir o tipo adequado de EPI à atividade do integrante;
2. Fornecer ao integrante somente EPI aprovado pelo Ministério do Trabalho e de
Unidade cadastradas no DNSST – Departamento Nacional de Segurança e Saúde do
Integrante;
3. Treinar o integrante sobre o uso adequado do EPI;
4. Tornar obrigatório o seu uso;
5. Substituí-lo, imediatamente, quando danificado ou extraviado;
6. Responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica do EPI;
7. Comunicar ao Ministério do Trabalho qualquer irregularidade observada no
EPI.

3.4.1.9.3 Apesar disso, devem sempre ser priorizadas as medidas de proteção coletiva, ou
seja, aquelas que mantêm o integrante em segurança, independentemente de sua vontade
em fazer uso das mesmas, por que são instaladas de forma permanente.

3.4.1.9.4 Os EPI devem apresentar em caracteres indeléveis e bem visíveis, o nome do


fabricante ou importadora e o número de registro no Ministério do Trabalho (CA).

3.4.1.9.5 Recomenda-se que, ao adquirir um EPI, o integrante exija do fabricante ou


fornecedor cópia do Certificado de Aprovação (CA) do equipamento e, também do
Certificado de Registro de Fabricante (CRF) ou Certificado de Registro de Importador
(CRI).

3.4.1.9.6 A entrega dos EPIs deverá ser formalizada em documento no qual o integrante
ficará ciente de estar recebendo o Equipamento de Proteção individual em condições de
uso, que foi treinado para tal, e que tem o dever de utilizá-lo sob risco de penalização, caso
não cumprir a Norma Regulamentadora NR 6.

3.4.1.9.7 Apresentam-se os equipamentos de proteção individual que devem ser utilizados


pelos integrantes, a fim de resguardá-los quanto a possíveis danos causados pelos
agentes físicos, químicos e biológicos presentes no ambiente de trabalho.

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EPI DESCRIÇÃO

Capacete com jugular, tipo II, classe B


contra impacto e choque elétrico

Óculos incolor contra impacto e respingo de


produto químico.

Óculos escuro contra impacto e proteção


UV.

Respirador PFF1 contra poeira

Protetor auditivo tipo plug 12 DB

10
Luva de vaqueta contra agentes abrasivos,
cortante e perfurante.

Luva impermeável para manusear produtos


químicos.

Botina de coura

Bota de PVC cano longo

Cinto de Segurança, tipo paraquedista, 4


pontos de ancoragem / com talabarte Y

Trava queda

11
Talabarte Y com absorvedor de energia

Capuz NR-10, tipo ninja contra arco elétrico.

3.5 ESTABELECIMENTO DE PRIORIDADE, METAS

3.5.1. Para efeitos de estabelecimento e definições de prioridades e metas, as atividades


contempladas no PGR serão analisadas em função do reconhecimento dos riscos e sua
gravidade e posteriormente estabelecido a sua meta de controle.

3.6 MONITORAÇÃO DA EXPOSIÇÃO

3.6.1 Para monitoramento da exposição dos integrantes e da eficiência das medidas de


controle serão realizadas avaliações sistemáticas e repetitivas da exposição a um dado
risco, em função dos resultados da avaliação qualitativa, seguindo os critérios das
literaturas pertinentes principalmente a NR –15 da Portaria 3214/78, e parâmetros de
organismos internacionais como a NIOSH e OSHA (Americanas).

3.7 PROCESSO PRODUTIVO

3.7.1.A Unidade possui atuação centrada na extração de ouro e para o andamento normal
das atividades, atualmente está composta de sete Centros de Resultados, conforme a
tabela seguinte:

SETORES FUNÇÕES
1. Pedreiro;
OPERACIONAL 2. Pintor;

O presente programa está apresentado envolvendo na risca NR-18, dentro do qual


estão contempladas as atividades citada, cujos, Ros esultados na tabela a seguir de
ANTECIPAÇÃO; RECONHECIMENTO; AVALIAÇ VÃO E CONTROLE DOS RISCOS estão
envolvidos.

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ANTECIPAÇÃO; RECONHECIMENTO; AVALIAÇÃO E CONTROLE DOS RISCOS

TABELA DE ANTECIPAÇÃO; RECONHECIMENTO; AVALIAÇÃO E CONTROLE DOS RISCOS.

LOCAL: PCH - CANOA QUEBRADA

CARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE:
Iluminação no período diurno natural e no período noturno com lâmpadas fluorescentes, o ambiente possui ventilação natural.
Equipamento de Proteção IMAGEM DO AMBIENTE DE TRABALHO
IDENTIFICAÇÃO
Individual Coletiva
Função Agente Riscos/Fonte Exposição

Calor e Radiação
não ionizante Habitual
Físico
proveniente do Intermitente
sol; Ruído.

Poeira mineral do Habitual Físico: Utilizar camisa manga


Químico
processo, pó. Intermitente longa; protetor solar;
Protetor auditivo.
Placas de segurança nos
Pedreiro Trabalho por equipamentos, nas as áreas
Químico: mascara PFF1;
longo período de de risco e advertindo quanto
Pintor tempo na posição Habitual aos riscos de acidentes
Ergonômico Acidente: Botina de couro, luva,
em pé. Intermitente envolvidos;
capacete c/ jugular, óculos;
Levantamento de
peso.
Ergonómico: protetor lombar e
exercícios laborais.
Corte e
Habitual
Acidente prenssamento de
Intermitente.
membros, queda

OUTRAS MEDIDAS DE PROTEÇÃO:


- Durante as atividades que exijam movimentos e esforços repetitivos e/ou que o integrante permaneça por período prolongado na posição sentado, realizar pausas para a prática de alongamento e
ginastica laboral.
- Antes de manusear os produtos químicos, consultar a FISPQ dos mesmos.
- Realizar a umidificação das vias em volta do ADM para evitar a dispersão de poeira.
- Fazer uso do protetor solar ao trabalhar exposto ao sol.

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3.8 REGISTRO, MANUTENÇÃO E DIVULGAÇÃO DO PGR

3.8.1 REGISTRO

1.8.1.1. Todos os dados deste documento deverão ser mantidos arquivados durante,
no mínimo, vinte anos, constituindo-se no banco de dados com o histórico administrativo e
técnico do desenvolvimento do PGR.

3.8.2 MANUTENÇÃO

1. Avaliação periódica para verificar o andamento dos trabalhos e o cumprimento das


metas estipuladas no cronograma;
2. Monitoramento periódico para avaliar a eficiência do programa e as medidas de
controle implantadas;
3. Controle médico, através dos resultados dos exames, para avaliar a eficácia do
programa.

3.8.2.1 O empregador deverá manter o registro dos dados por um período de vinte anos
após o desligamento do trabalhador, de forma a constituir um histórico técnico do
desenvolvimento do PGR.

3.8.3 DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS.

1.9.3.1 As ações propostas no PGR, a serem desenvolvidas na Unidade, devem ser


amplamente divulgadas de maneira a informar os integrantes sobre os riscos nos locais de
trabalho e sobre os meios disponíveis para a prevenção e/ou atenuação dos mesmos.

3.8.3.2. Os dados serão divulgados aos integrantes da seguinte forma:


1. Treinamentos específicos;
2. Reuniões setoriais;
3. Programa de integração de novos empregados;
4. Palestras avulsas.
5. DDS Geral.

3.8.3.3 Serão criados arquivos específicos dos documentos relativos ao PGR para
acompanhamento das ações e seu desenvolvimento. Estes dados poderão ser
consultados sempre que se fizer necessário, e estarão inteiramente à disposição para
consultas de todos os integrantes interessados, seus representantes legais e autoridades
competentes;

3.9 PLANO DE EMERGÊNCIA

3.9.1 Cabe a Unidade desenvolver normas e procedimentos lógicos, técnicos e


administrativos, estruturados de forma a propiciar resposta rápida e eficaz em situações
que envolvam acidentes; incêndio; contaminação do meio ambiente e entre outros
sinistros, visando, através da gestão dos recursos disponíveis, minimizar os efeitos
catastróficos que os mesmos poderão causar.

3.10 PLANEJAMENTO

3.10.1 De acordo com o planejamento anual, a avaliação periódica, as metas e as


prioridades da Unidade, o cronograma de execução está definido a seguir:

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CRONOGRAMA E META ANUAL
Período:
Ações/Prioridades Meses do ano 2021/2022

SET OUT NOV DEZ JAN FER MAR ABR MAI JUN JUL AGP Responsáveis
Implantar o PGR.
X X X X X X X X X X X X SESMT
Treinar colaboradores uso de epi X X X X X X X X X X X X SESMT
Dispor de todos os EPI,s recomendados e
tornar obrigatório sua utilização por parte X X X X X X X X X X X X SESMT
dos integrantes.
LIDER DA
X X X X X X X X X X X X
EXTRAÇÃO
Realizar manutenção preventiva Das EQUIPE DE
ferramentas utilizadas na Unidade. X X X X X X X X X X X X MANUTENÇÃO
DE AUTO
Realizar inspeções dos acessos aos
equipamentos industriais; escadas com
corrimão; guarda corpo; proteção de partas
X X X X X X X X X X X X SESMT
móveis dos equipamentos.
Realizar manutenção preventiva e corretiva EQUIPE DE
de máquinas e equipamentos industriais. X X X X X X X X X X X X MANUTENÇÃO
INDUSTRIAL
Implantar um plano de emergência e
X X X X X X X X X X X X SESMT
contingência.
Realizar treinamento de prevenção e
X SESMT
combate a incêndio.
Revisão do PGR. X SESMT

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Responsável pela elaboração

Este trabalho foi desenvolvido pelo Técnico de Segurança do Trabalho, abaixo identificado.

Setembro de 2022.

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Alexandre Noel de Assunção
Técnico de Segurança do Trabalho
SRTE/MT: 1203

Responsável pela Unidade

Tomei conhecimento deste PGR e estou ciente de que a responsabilidade da execução das ações
contidas no cronograma anual é de competência da R. TAQUES PIEDADE.

Setembro de 2022.

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Rafael Taques Piedade
Responsável pela empresa

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