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PPRA - PROGRAMA DE
PREVENÇÃO DE RISCOS
AMBIENTAIS

SÓ NÓS DA ESTIVA SERVICE


MARÍTIMO EIRELI ME

PPRA
2018/2019
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS – PPRA

ÍNDICE

I – IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA 3
II – INTRODUÇÃO 3
III – CONCEITOS E DEFINIÇÕES 4
IV – AVALIAÇÕES 6
QUADRO FUNCIONAL E HORÁRIO DE TRABALHO 6
CARACTERÍSTICAS DO ESTABELECIMENTO E REC. DOS RISCOS AMBIENTAIS 7
AVALIAÇÕES QUALITATIVAS / QUANTITATIVAS DOS RISCOS 11
GRUPO HOMOGÊNEO DE EXPOSIÇÃO – GHE 14
FREQUÊNCIA DA EXPOSIÇÃO À AGENTE DE RISCO 14
GRUPO HOMOGÊNEO DE EXPOSIÇÃO/ FREQUÊNCIA DA EXPOSIÇÃO 15
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO AO TRABALHADOR (EPI) 16
MODELO DE FICHA DE CONTROLE DE EPI 18
V- RECOMENDAÇÕES GERAIS 19
VI- CRONOGRAMA DE AÇÃO 21
VII - REGISTRO E DIVULGAÇÃO DOS DADOS 22
VIII- CONCLUSÃO DO RECONHECIMENTO E DA EXPOSIÇÃO AOS RISCOS 22
IX- RESPONSABILIDADES 23

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS – PPRA

1 – IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

Razão Social SÓ NÓS DA ESTIVA SERVICE MARÍTIMO


EIRELI ME
Rua São Januário, 651 – São Cristóvão –
Endereço da Empresa
Rio de Janeiro – RJ – CEP: 209210-04.
Atividade principal Atividades de Vigilância e Segurança Privada
Código Nacional de Atividade Econômica
80.11-1-01
(CNAE) principal
Grau de Risco 03
CNPJ 22.065.336/0001-75
Data de realização do PPRA 10/08/2018
Data limite para reavaliação do PPRA 09/08/2019

2 – INTRODUÇÃO

O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) é um documento de elaboração e


implementação obrigatória – por parte de todos os empregadores e instituições que admitam
trabalhadores como empregados – que visa a preservação da saúde e a integridade dos
trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da
ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho,tendo em
consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais, conforme estabelecido na Norma
Regulamentadora n° 9 do Ministério do Trabalho com redação da Portaria SSST n° 25, de 29.12.94.

Considera-se PPRA atualizado aquele que corresponda às condições ambientais do período a que se
refere, observando-se sua revisão pelo menos uma vez ao ano, quando da avaliação global, ou
sempre que ocorrer qualquer alteração no ambiente de trabalho ou em sua organização, por força do
item 9.2.1.1 da NR 9, 18.3.1.1 da NR 18 e da alínea “g” do item 22.3.7.1 e do item 22.3.7.1.3, todas
do MTE.

São consideradas alterações no ambiente de trabalho ou em sua organização, entre outras, aquelas
decorrentes de: mudança de layout; substituição de máquinas ou de equipamentos; adoção ou
alteração de tecnologia de proteção coletiva; alcance dos níveis de ação - estabelecidos no subitem
9.3.6 da NR 9,aprovadas pela Portaria 3.214 de 1978, do MTE, se aplicável - e extinção do
pagamento do adicional de insalubridade.

As ações do PPRA devem ser desenvolvidas no âmbito de cada estabelecimento da empresa ou


instituição, sob a responsabilidade do empregador, com a participação dos trabalhadores, sendo sua
abrangência e profundidade dependentes das características dos riscos e das necessidades de
controle.

O PPRA é parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da empresa ou instituição, no
campo da preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, devendo estar articulado com o
disposto nas demais Normas Regulamentadoras, em especial com o Programa de Controle Médico
de Saúde Ocupacional (PCMSO).

Para efeito desse PPRA consideram-se riscos ambientais os agentes físicos, químicos e biológicos
existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade
e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador.

Consideram-se agentes físicos as diversas formas de energia a que possam estar expostos os
trabalhadores, tais como ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações
ionizantes, radiações não-ionizantes, bem como o infra-som e o ultra-som.

Consideram-se agentes químicos as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no


organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores,

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS – PPRA

ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvidos pelo
organismo através da pele ou por ingestão.

Consideram-se agentes biológicos as bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre
outros.

Consideram-se agentes ergonômicos os esforços físicos excessivo, levantamento e transporte


manual de cargas, exigência de postura inadequada, entre outros.

Consideram-se agentes mecânicos ou de acidente as máquinas e equipamentos sem proteção,


eletricidade, iluminação inadequada, ordem e limpeza deficiente, entre outros.

Cumpre observar que quanto à consideração do tempo efetivo da exposição ao agente de risco no
ambiente de trabalho, não quebra a permanência o exercício da função de supervisão, controle ou
comando em geral ou outra atividade equivalente, desde que seja exclusivamente em ambientes de
trabalho cuja nocividade tenha sido constatada.

Conforme definido na Norma Regulamentadora n° 1 – Disposições Gerais – considera-se como


estabelecimento, cada uma das unidades da empresa ou instituição, funcionando em lugares
diferentes.

3 – CONCEITOS E DEFINIÇÕES

Setor de trabalho
Setor de Trabalho é o lugar administrativo na estrutura organizacional da empresa, onde o
trabalhador exerce suas atividades laborais.

Cargo
Cargo do trabalhador é aquele constante da CTPS, se empregado ou trabalhador avulso, ou
constante do Recibo de Produção e Livro de Matrícula, se cooperado.

Função
Função é o lugar administrativo na estrutura organizacional da empresa, onde o trabalhador tenha
atribuição de comando, chefia, coordenação, supervisão ou gerência.

Atividade
Atividade é o conjunto de tarefas, físicas ou mentais, desempenhadas pelo trabalhador por força do
poder de comando a que se submete.

Estabelecimento
Cada uma das unidades da empresa, funcionando em lugares diferentes.

Canteiro de obra
Área de trabalho fixa e temporária, onde se desenvolvem operações de apoio e execução de uma
obra.

Antecipação e reconhecimento dos riscos ambientais


A antecipação dos riscos ambientais corresponde à análise de projetos de novas instalações,
métodos ou processos de trabalho, ou de modificações dos já existentes, visando identificar os riscos
potenciais e introduzir medidas de proteção para a sua redução ou eliminação.

O reconhecimento dos riscos ambientais ocorre por meio da identificação dos agentes, das fontes
geradoras, das trajetórias e meios de propagação, do número de trabalhadores expostos, das
funções e atividades desenvolvidas, do tipo de exposição, das medidas de controle existentes e as
propostas, entre outros.

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS – PPRA

Grupo homogêneo de exposição – GHE

O Grupo Homogêneo de Exposição - GHE equivale a um grupo de trabalhadores que estão sujeitos a
exposição semelhante, de forma que o resultado fornecido pela avaliação da exposição de qualquer
trabalhador do grupo seja representativo da exposição do restante dos trabalhadores do mesmo
grupo. O GHE é definido pela avaliação quantitativa e qualitativa dos agentes ambientais existentes
em um setor de trabalho.

Medidas de controle

As medidas de controle, quando em curso, serão avaliadas por ocasião do desenvolvimento do


Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO). Essas medidas podem exceder o
período anual do PPRA e o principal indicador para essa avaliação será o resultado do exame clínico
do empregado. Além disso, a execução do PCMSO permitirá, também, a verificação da relação entre
possíveis acidentes e as medidas de controle implantadas.

Monitoramento

O monitoramento da exposição dos trabalhadores e de medidas de controle deve compreender uma


avaliação sistemática e repetitiva da exposição a um determinado risco, visando a introdução de
novas medidas de controle ou a modificação das já existentes, sempre que necessário. Esse
monitoramento corresponde a uma auto-auditoria preventiva e as medições devem considerar as
condições de operação.

Registro e divulgação de dados

De forma a constituir-se um histórico técnico e administrativo do desenvolvimento do PPRA, a


empresa ou instituição deverá manter um registro de dados estruturado. Os dados deverão ser
mantidos por um período mínimo de 20 (vinte) anos e estarão sempre à disposição dos trabalhadores
interessados, dos seus representantes, bem como das autoridades competentes.

Manutenção dos Dados

Avaliação global do PPRA.

Os trabalhadores interessados terão o direito de apresentar propostas, receber informações e


orientações, a fim de assegurar a proteção aos riscos ambientais identificados na execução do
PPRA.

Os empregadores deverão informar aos trabalhadores, de maneira apropriada e suficiente, sobre os


riscos ambientais que possam originar-se nos locais de trabalho e sobre os meios disponíveis para
prevenir ou limitar tais riscos e para protegerem-se dos mesmos.

Para divulgação das informações poderá ser utilizado quadro de avisos, sem prejuízo da obtenção da
ciência dos empregados, através de documento próprio, quando for o caso.

Equipamentos de proteção ao trabalhador (EPI)

Considera-se Equipamento de Proteção Individual – EPI todo dispositivo ou produto, de uso individual
utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a
saúde no trabalho.

Nas empresas desobrigadas de constituir CIPA, cabe ao designado, mediante orientação de


profissional tecnicamente habilitado, recomendar o EPI adequado à proteção do trabalhador.

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS – PPRA

4 – AVALIAÇÕES

O PPRA foi desenvolvido após vistoria técnica nos locais de trabalho e contou com o assessoramento
de profissionais da empresa.

Conforme apurado, não há previsão, no curto prazo, de expansões ou modificações nos métodos ou
processos de trabalho existentes; o que dispensa a etapa de antecipação do reconhecimento de
riscos ambientais vinculada a novos projetos.

Fica explícito que são verdadeiras as informações prestadas ao avaliador pelo referido
acompanhante - a respeito do processo produtivo e respectivo “modus operandi” da empresa - pelas
quais o mesmo se responsabiliza integralmente.

Quadro funcional e horário de trabalho

A empresa dispõe de 69 (Sessenta e nove) empregados. Não há trabalhador com menor de 18


(dezoito anos) nem classificado como Beneficiário Reabilitado (BR) ou Portador de Deficiência
Habilitado (PDH).

O estabelecimento funciona na escala de 12x36 ou turnos diferenciados de 08 horas diárias.

Quantidade
Cargo
Masc. Fem. Total
Chefe de Departamento Pessoal - 01 01
Assistente Administrativo 01 01 02
Encarregado de Operações 04 - 04
Controlador de Acesso 59 - 59
Auxiliar de Serviços Gerais 02 - 02
Cozinheira - 01 01
TOTAL DE EMPREGADOS 66 03 69

 Os empregados dispõem de intervalo para refeição.

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS – PPRA

Características do estabelecimento e reconhecimento dos riscos ambientais

Característica Radio de comunicação


Controle de acesso Complemento ======= Equipamento(s)
principal Computadores e impressoras

Setor Código Cargo/Função Quant. Risco / Agente Nocivo Meios de Propagação Causa /
Trabalhadores Fonte geradora

Chefe de Departamento 01
Pessoal

(E)
(GHE) (E) Postura
Administrativo Devido o serviço em escritório
01 Postural
com uso de computadores e
telefones.

Assistente
02
Administrativo

Setor Código Cargo/Função Quant. Risco / Agente Nocivo Meios de Propagação Causa /
Trabalhadores Fonte geradora

Encarregado de
04
Operações
(F)
Supervisão/ Ondas
(GHE) (F) Devido o serviço de supervisão
Controle de Sonoras
02 Ruído e controle de acesso próximo a
acesso
vias de transito, obras e
Controlador de eventos.
59
acesso

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Setor Código Cargo/Função Quant. Risco / Agente Nocivo Meios de Propagação Causa /
Trabalhadores Fonte geradora

(Q) (Q)
Produtos Devido o uso de produtos de
Químicos limpeza na conservação dos
Auxiliar de Serviços ambientes.
Serviços (GHE) 01 Contato
Gerais
Gerais 03
(B)
(B) Devido à limpeza em banheiros
Microorganismos e coleta de lixo comum.

Setor Código Cargo/Função Quant. Risco / Agente Nocivo Meios de Propagação Causa /
Trabalhadores Fonte geradora

(F)
(F)
Devido o serviço próximo
Calor
a forno e fogão no preparo de
(GHE) alimentos.
Cozinha Cozinheira 01 Ar/Contato
04
(B)
(B) Devido o manuseio de alimentos
Microorganismos crus, como carnes, legumes e
verduras.

► Risco ambiental: Físico (F); Químico (Q); Biológico (B); Sem risco ocupacional especifico (SROE); Não aplicável (NA).

Apesar da existência dos referidos riscos os mesmos em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição e da utilização de
EPI´s adequados às tarefas, não há, até a presente data, evidência e relatos de danos à saúde dos trabalhadores.

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS – PPRA

5.0 AVALIAÇÃO DE RISCO

Reconhecimento e quantificação dos Riscos

 Consiste no levantamento dos Setores/Postos de Trabalho, com a finalidade de identificar


os métodos e processos de trabalho em questão, as operações de rotina, intermitentes e
eventuais, situações e horários críticos, os tipos de agentes ambientais existentes e a
exposição dos trabalhadores a estes agentes, a existência de proteções individuais e
coletivas, a adequação destes equipamentos de proteção e a interação dessas variáveis
com os agentes ambientais verificados.

Antecipação e reconhecimento dos riscos ambientais

 A antecipação dos riscos ambientais corresponde à análise de projetos de novas


instalações, métodos ou processos de trabalho, ou de modificações dos já existentes,
visando identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de proteção para a sua
redução ou eliminação.
O reconhecimento dos riscos ambientais ocorre por meio da identificação dos agentes,
das fontes geradoras, das trajetórias e meios de propagação, do número de trabalhadores
expostos, das funções e atividades desenvolvidas, do tipo de exposição, das medidas de
controle existentes e as propostas, entre outros.

5.1 - Ações de Controle dos Riscos

Esta fase constitui-se na execução das medidas de controle das etapas anteriores, de acordo
com a meta e as prioridades estabelecidas.

As ações são tomadas em função da gradação do risco, conforme tabela a seguir:

RISCO AÇÕES DE CONTROLE DOS RISCOS


A exposição pode permanecer dentro dos parâmetros verificados, podendo
TOLERÁVEL
ser adotadas medida visando à melhoria contínua.
Reavaliar os meios de controle e quando necessário adotar medidas
MODERADO complementares visando á manutenção ou melhoria do controle sobre as
exposições ocupacionais.
Implantar ações de controle em caráter prioritário ou corrigir falha nas
SUBSTANCIAL
medidas existentes.
Interromper o processo, pacote de trabalho, atividade ou tarefa, nas
INTOLERÁVEL condições levantadas, implantar em caráter emergencial as ações de
controle e estabelecer ações de melhoria.

RISCOS MONITORAMENTO
Postura Inadequada TOLERÁVEL

Ruído SUBSTANCIAL

Calor MODERADO

Microorganismos MODERADO

Produtos Químicos (Limpeza) MODERADO

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Tais ações podem ser:


Desenvolvimento de práticas ou procedimentos.
Ações de Controle / Elaboração de instruções do PCE.
Monitoramento Planos de Ação do PPRA ou do PCMSO da obra.
Práticas de monitoramento e manutenção.

5.2- Monitoramento da Exposição aos Riscos

O monitoramento da exposição dos trabalhadores e de medidas de controle deve compreender uma


avaliação sistemática (quantitativa) em periodicidade definida nos planos de ação e/ou conforme
exposição a um determinado risco, visando à introdução de novas medidas de controle ou a
modificação das já existentes, sempre que necessário. Esse monitoramento corresponde a auditorias
preventivas e as avaliações quantitativas que deve considerar as condições de operação.

NECESSIDADE DE
RISCO MONITORAMENTO DOS PERIODICIDADE
AGENTES

TOLERÁVEL Não é necessária. Não é necessária.

Recomendada, porém não obrigatória ao


menos que indicada na Avaliação de
MODERADO Risco Ocupacional por Função para Anual
verificar a eficácia das medidas de
controle ou a inexistência do risco.
Prioritária para dimensionar a exposição,
Anual ou em
verificar a eficácia das medidas de
SUBSTANCIAL menos tempo (caso
controle ou o equacionamento de
seja indicado)
medidas complementares.
Obrigatório para dimensionar a exposição
Semestral ou em
e subsidiar o equacionamento das
INTOLERÁVEL menos tempo (caso
medidas de controle de curto, médio e
seja indicado)
longo prazo.

RISCOS MONITORAMENTO
Postura Inadequada TOLERÁVEL

Ruído SUBSTANCIAL

Calor SUBSTANCIAL

Microorganismos TOLERÁVEL

Produtos Químicos (Limpeza) TOLERÁVEL

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS – PPRA

Risco Físico - pressão sonora (ruído)

6.0 Avaliações Qualitativas / Quantitativas dos riscos

6.1 Risco Físico - pressão sonora (ruído)

a) Avaliações

Realizada a priori, qualitativamente de acordo com os dados obtidos na fase de


reconhecimento dos riscos.

As avaliações quantitativas serão realizadas de acordo com o cronograma de ações contidas


nesse documento.

b) Análise dos Resultados

A exposição prolongada a níveis de ruído excessivo pode a curto, médio e longos prazos
provocar prejuízos à saúde do trabalhador. Dependendo do tempo da exposição, do nível
sonoro e da sensibilidade individual, as alterações auditivas poderão manifestar-se
imediatamente ou se começar a perder a audição gradualmente.

Os efeitos nocivos da exposição ao ruído, sem as medidas de segurança necessárias, podem


causar, além da perda auditiva temporária e/ou permanente de graus diversos, hipertensão
arterial, irritabilidade, zumbido, tonturas, fadiga, diminuição da libido, diminuição da visão
noturna e diminuição do rendimento do trabalho.

c) Medidas de Controle

 Controle médico ocupacional.


 Uso de EPI (Protetor auditivo)
 Avaliações qualitativas
 Avaliações quantitativas de acordo com cronograma de ações.

As medições de pressão sonora para ruído contínuo ou intermitente serão realizadas em regime de
operação, junto à zona auditiva do trabalhador em um período representativo da exposição
ocupacional por meio de várias leituras sequenciais, colhidas a intervalos de tempo de no máximo 15
(quinze) segundos.

Com base no quadro de “Tempo Máximo Diário Permissível de Exposição a Ruído“, sempre que
a dose diária de exposição a ruído determinada for superior a 100%, o limite de exposição estará
excedido e exigirá a adoção imediata de medidas de controle.

Se a dose diária estiver entre 50% e 100% a exposição deve ser considerada acima do nível de ação,
devendo ser adotada medidas preventivas de forma a minimizar a probabilidade de que as
exposições ao ruído causem prejuízos à audição do trabalhador e evitar que o limite de exposição
seja ultrapassado.

Não é permitida, em nenhum momento da jornada de trabalho, exposição a níveis de ruído contínuo
ou intermitente acima de 115 dB (A) para indivíduos que não estejam adequadamente protegidos,
independentemente dos valores obtidos para dose diária ou para nível de exposição

Com base nas informações acima, conclui-se que, as avaliações quantitativas serão realizadas de
acordo com o cronograma de ações.

No caso de utilização de ferramenta ou equipamento que produza ruído, ou seja identificada fonte
geradora de pressão sonora que possa superar os níveis diários de exposição do(s) empregado(s) a
esse agente de risco, a empresa deverá fornecer também os EPI´s adequados e supervisionar o seu
uso, de forma a não prejudicar a saúde do(s) trabalhador(es).

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS – PPRA

A título de referência, encontra-se abaixo quadro de limite de tempo máximo diário permissível para
exposição aos níveis de ruído.

*NRRsf – NoiseReduction Rating Subjective Fit (Nível de redução de ruído por método subjetivo)

Tempo Máximo Diário Permissível para Exposição aos Níveis de Ruído


Conforme Anexo I da NR 15 - MTE.

Nível de ruído dB (A) Tempo máximo diário permissível


85 8 horas
86 7 horas
87 6 horas
88 5 horas
89 4 horas e 30 minutos
90 4 horas
91 3 horas e 30 minutos
92 3 horas
93 2 horas e 40 minutos
94 2 horas e 15 minutos
95 2 horas
96 1 hora e 45 minutos
98 1 hora e 15 minutos
100 1 hora
102 45 minutos
104 35 minutos
105 30 minutos
106 25 minutos
108 20 minutos
110 15 minutos
112 10 minutos
114 8 minutos
115 7 minutos
 Qualquer trabalhador quando exposto a níveis de ruído acima de 85 dB deverá, obrigatoriamente,
utilizar protetor auricular.

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS – PPRA
6.2 - Risco Físico – Calor

a) Avaliações Realizadas

Realizada a priori, qualitativamente de acordo com os dados obtidos na fase de


reconhecimento dos riscos.

As avaliações quantitativas serão realizadas de acordo com o cronograma de ações contidas


nesse documento.

b) Análise dos Resultados

Os efeitos da sobrecarga térmica (ou estresse térmico), que um trabalhador está submetido
em uma área de trabalho quente, dependem de fatores ambientais e de características
individuais do trabalhador, tais como idade, peso e, condicionamento físico, especialmente do
aparelho cardiocirculatório. Entre os fatores ambientais devem ser considerados a
temperatura, a umidade, o calor radiante (sol, fornos) e a velocidade do ar.

A exposição prolongada ao calor excessivo pode causar um aumento da irritabilidade,


fraqueza, depressão, ansiedade e incapacidade para concentrar-se. Nos casos mais graves,
pode ocorrer alterações físicas tais como desidratação, erupção (vesículas roxas na área
afetada da pele) e câimbras (espasmos e dor nos músculos do abdômen e das
extremidades).

c) Medidas de Controle

 Controle médico ocupacional.


 Uso de roupas adequadas
 Fiscalização de profissionais legalmente habilitados da área de segurança do trabalho.
 Avaliações qualitativas
 Avaliações quantitativas de acordo com cronograma de ações.

6.3 - Risco biológico – Microorganismos

a) Avaliações Realizadas

Realizada a priori, qualitativamente de acordo com os dados obtidos na fase de


reconhecimento dos riscos.

b) Análise dos Resultados

São considerados riscos biológicos: vírus, bactérias, parasitas, protozoários, fungos e


bacilos. Os riscos biológicos ocorrem por meio de Microorganismos que, em contato com o
homem, podem provocar inúmeras doenças.

c) Medidas de Controle

 Controle médico ocupacional.


 Uso de roupas adequadas
 Uso obrigatório de EPI
 Fiscalização de profissionais legalmente habilitados da área de segurança do trabalho.
 Avaliações qualitativas

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS – PPRA
Grupo Homogêneo de Exposição – GHE

O Grupo Homogêneo de Exposição - GHE equivale a um grupo de trabalhadores que estão sujeitos a
exposição semelhante a agente(s) de risco.

Risco ambiental Código


Sem risco ocupacional específico SROE
Risco Físico FI
Risco Químico QU
Risco Biológico BI

Frequência da Exposição à Agente de Risco

Durante a jornada de trabalho o empregado pode estar sujeito ou não à exposição a agentes de
riscos prejudiciais à sua saúde ou à sua integridade física. No primeiro caso, a frequência da
exposição pode ocorrer de forma permanente, ocasional ou intermitente.

Conforme o Decreto nº 4.882, de 19.11.2003 – que deu nova redação do art. 65 do Decreto n.
3.048/99 - conceitua-se “atividade permanente” como o trabalho no qual a exposição do empregado,
do trabalhador avulso ou do cooperado ao agente nocivo seja indissociável da produção do bem ou
da prestação de serviço.

Isso significa que a existência de agente nocivo ao qual o trabalhador esteja exposto, como dever
inerente à sua função e quando há obrigação de trabalhar em local sujeito a risco à sua saúde ou
integridade física de tal forma que faça parte de sua rotina, é o suficiente para caracterizar atividade
com risco permanente.

Dessa forma, o tempo de exposição a agentes nocivos durante a jornada de trabalho, pode se tornar
irrelevante quando, pela natureza do risco e da atividade, tem o trabalhador que suportar a
nocividade indissociável de suas atribuições.

Neste documento a frequência à exposição a agente de risco está sendo considerada da seguinte
forma:
 Não existe exposição a agente de risco – Sem contato com qualquer tipo de agente de risco
durante a jornada de trabalho;

 Exposição eventual ou esporádica – Contato esporádico, acidental ou ocasional com o agente


insalubre durante a jornada de trabalho, de maneira previsível ou não, conforme disposto na
Portaria n° 3.311 de 29/11/89. Ex.: 25 a 30 min/dia da jornada de trabalho. Esta consideração
agrupa os conceitos de exposição eventual, exposição ocasional e ocasionalidade.

 Exposição intermitente – Contato ainda que não contínuo, porém com frequência periódica ao
agente insalubre, de maneira previsível ou não, conforme disposto na Portaria n° 3.311 de
29/11/89. Ex.: 300 min/dia da jornada de trabalho. Esta consideração agrupa os conceitos de
exposição intermitente e intermitência.

 Exposição contínua ou permanente – Contato permanente, constante e ininterrupto com o


agente insalubre, durante quase ou toda a jornada de trabalho, conforme disposto na Portaria n°
3.311 de 29/11/89, ou indissociável da atribuição do empregado, conforme o Decreto nº 4.882, de
19.11.2003. Esta consideração agrupa os conceitos de exposição habitual, exposição
permanente / contínua e permanência.

Frequência da exposição Código


Não existe exposição à agente de risco NE
Exposição eventual ou esporádica EE
Exposição intermitente ou temporária EI
Exposição contínua ou permanente EP

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS – PPRA

Grupo Homogêneo de Exposição/ Frequência da Exposição

G H E / Frequência de
Código Exposição
Cargo Descrição resumida da atividade
Setor
FI QU BI ER
Supervisionam rotinas administrativas em instituições públicas e privadas, chefiando diretamente equipe de
Chefe de escriturários, auxiliares administrativos, secretários de expediente, operadores de máquina de escritório e contínuos.
Departamento 01 Coordenam serviços gerais de malotes, mensageiros, transporte, cartório, limpeza, terceirizados, manutenção de NE NE NE EI
Pessoal equipamento, mobiliário, instalações etc.; administram recursos humanos, bens patrimoniais e materiais de consumo;
organizam documentos e correspondências; gerenciam equipe.
Executam serviços de apoio nas áreas de recursos humanos, administração, finanças e logística; atendem
Assistente
01 fornecedores e clientes, fornecendo e recebendo informações sobre produtos e serviços; tratam de documentos NE NE NE EI
Administrativo variados, cumprindo todo o procedimento necessário referente aos mesmos.
Encarregado de Responsável pela supervisão de equipe de trabalho, verificando qualidade do serviço, materiais necessário, plano e
02 EI NE NE NE
Operações escala de serviço.
Fiscalizam a guarda do patrimônio e exercem a observação de fábricas, armazéns, residências, estacionamentos,
edifícios públicos, privados e outros estabelecimentos, inclusive comerciais, percorrendo-os sistematicamente e
Controlador de
02 inspecionando suas dependências, prevenir perdas, evitar incêndios e acidentes, entrada de pessoas estranhas e EI NE NE NE
acesso outras anormalidades; controla fluxo de pessoas, identificando, orientando e encaminhando-as para os lugares
desejados; acompanham pessoas e mercadorias; fazem manutenções simples nos locais de trabalho.
Auxiliar de Serviços
03 Responsável pela limpeza e conservação de ambientes. NE EE EE NE
Gerais

Cozinheira 04 Responsável pela preparação de alimentos no local. EE NE EE NE

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS – PPRA

Equipamentos de Proteção ao Trabalhador (EPI)

Foi avaliada a adoção de medidas de proteção ao trabalhador, concluindo-se que, em função das
atividades desenvolvidas e das tarefas desempenhadas pelos empregados, é necessário o uso dos
seguintes equipamentos de proteção individual (EPI).

Tipo de E/R
Cargo Equipamento
Proteção (1)

Proteção da cabeça em caso de


Capacete de Segurança R
impacto.
Encarregado de
Operações Proteção dos pés em caso de
Bota de Segurança R
impactos.

Controlador de
acesso Protetor Auditivo Proteção auditiva contra ruídos R

Luva de PVC Proteção contra produtos de limpeza R

Auxiliar de Serviços Proteção dos pés contra produtos de


Botas de Segurança R
Gerais limpeza
Proteção das vias respiratórias
Mascara de segurança R
contra produtos de limpeza.

Proteção dos pés contra produtos de


Botas de Segurança R
limpeza
Cozinheira
Roupas apropriadas - R

(1) - EPI existente (E), recomendado(R) Não Aplicável (NA)

Observação:
A empresa deverá adquirir EPI com Certificado de Aprovação (CA) emitido pela Secretaria de Inspeção
do Trabalho (SIT) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Para tanto deverá consultar o site
www.mte.gov.br/sistemas/caepi/pesquisarcainternetxsl.asp para verificar as opções de fabricantes e/ou
fornecedores.

Sugestões para controle manutenção higienização de EPIs


A empresa deverá analisar as condições de conservação do EPI; bem como proceder a higienização
periódica e as substituições em tempos regulares, conforme a vida útil do mesmo.

A empresa deverá substituir o EPI existente que não tiver Certificado de Aprovação (CA) do MTE ou
aquele cujo CA estiver fora do período de validade.

A empresa deverá fornecer EPIs para funcionários, contratados e visitantes que transitem, de maneira
eventual ou intermitente, pelas áreas onde houver agentes de risco.

Responsabilidades do empregador
 Estabelecer ou rever especificações para aquisição de equipamentos; em função das necessidades
vigentes.
 Controlar a distribuição de EPIs;
 Providenciar a higienização dos EPIs;
 Prover treinamento para utilização dos equipamentos.
 Supervisionar a utilização dos EPIs

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS – PPRA

Responsabilidades do empregado
 Providenciar a limpeza de EPIs sob sua responsabilidade (uso pessoal);
 Reportar ao superior, ou ao Depto. de Segurança, quaisquer defeitos ou dúvidas quanto à utilização
de EPIs.

Rotina

Na admissão do funcionário, o responsável pela segurança fornece os EPIs necessários à sua atividade,
inclusive os requeridos para trânsito nas áreas de risco, e providencia o treinamento para sua utilização.
O controle de entrega dos EPIs é feito através do formulário "Ficha Individual - Equipamento de
Segurança". Ocorrendo transferência/demissão do funcionário ou danos aos equipamentos, estes devem
ser devolvidos ao responsável pela segurança, que providenciará os registros necessários na "Ficha
Individual - Equipamento de Segurança”. A ficha se encontra em anexo na pág. 14.

Cada funcionário é responsável por proceder à limpeza dos equipamentos sob sua responsabilidade,
exceto máscaras, cuja higienização é feita pela empresa. A limpeza dos equipamentos deve ser
efetuada com água e sabão. Essa limpeza é verificada pelo responsável pela segurança, durante as
inspeções periódicas nas áreas.

O responsável pela segurança mantém um controle para higienização dos EPIs, onde consta o tipo de
equipamento, sua localização, o nome do funcionário responsável pela sua utilização e a periodicidade
para higienização. Os equipamentos-reserva (que permanecem estocados) também constam desse
controle.

A higienização dos EPIs equipamentos obedece ao seguinte critério:

Equipamento de Uso Permanente (pessoal) – O responsável pela segurança, na data indicada em


seus controles, retira o equipamento para proceder a higienização. Caso o equipamento não tenha sido
utilizado no período (a embalagem permanece lacrada), registra, em seus controles, a condição "sem
uso" e a nova data para higienização. Quando da devolução do equipamento, o usuário deve assinar a
"Ficha Individual - Equipamento de Segurança".

Equipamentos-reserva - A higienização deve ser feita após cada utilização do equipamento, quando da
devolução pelo usuário.

De forma geral, para higienização dos EPIs adota-se o seguinte procedimento:


 Desmontar o equipamento;
 Trocar eventuais componentes gastos, danificados ou vencidos;
 Imergir todos os componentes, exceto filtro, em água e detergente com germicida, por duas a três
horas;
 Escovar os componentes (exceto filtro);
 Expor os componentes à secagem natural;
 Montar novamente o equipamento;
 Lacrar com filme plástico;
 Providenciar a etiqueta de higienização;
 Proceder os registros necessários em seus controles.

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS – PPRA

Modelo de ficha de controle de EPI

CONTROLE DE ENTREGA E REPOSIÇÃO DE EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL -


E.P.I.

Nome: Matrícula Nº:

Quant. Data de
Tipo de E.P.I. C.A Assinatura do Funcionário
Entregue Entrega

Declaro, para os devidos fins que recebi gratuitamente os E.P.I.s acima descritos e me
comprometo:
usá-los apenas para a finalidade a que se destinam;
responsabilizar-me por sua guarda e conservação;
comunicar ao empregador qualquer modificação que os tornem impróprios para o uso;
responsabilizar-me pela danificação do E.P.I. devido ao uso inadequado ou fora das
atividades a que se destina, bem como pelo seu extravio.
Declaro ainda, sob pena de ser punido conforme Lei nº 6.514, de 22/12/77, artigo 158, estar
ciente de que o seu uso é obrigatório. Finalmente, declaro que recebi treinamento referente ao
uso do E.P.I. e as Normas de Segurança do Trabalho.

de de 201

Assinatura do Funcionário

Código para substituição do E.P.I.

A – Acidente D – Danificado I – Inadequado T - Tempo de Uso O - Outros

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS – PPRA

7- RECOMENDAÇÕES GERAIS

As recomendações gerais compreendem um conjunto de orientações mais comuns que, em função da


sua relevância e independentemente da complexidade do PPRA, devem ser consideradas.

 Observar o tempo máximo diário permissível para exposição aos níveis de ruído conforme Norma de
Regulamentadora Nº 15 (NR 15) - MTE, indicados em quadro constante desse documento.

 Qualquer trabalhador quando exposto a níveis de ruído acima de 85 dB deverá, obrigatoriamente,


utilizar protetor auricular.

 Fornecer aos empregados, gratuitamente, EPIs adequados ao risco e em perfeito estado de


conservação e funcionamento de forma a oferecer completa proteção contra os riscos de acidentes
do trabalho e / ou doenças profissionais e do trabalho.

 Buscar a vinculação desse PPRA com o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
(PCMSO) do estabelecimento, sendo relevante, também, a ligação desse Programa com os
procedimentos estabelecidos nas demais Normas Regulamentadoras.

 Proceder sempre que necessário ou, pelo menos, uma vez por ano análise global do PPRA para
avaliação do seu desenvolvimento e realização de ajustes.

 Consultar as “Informações Gerais”, anexas a esse documento, que reproduz de forma sintética o
disposto na NR 9; bem como contém informações detalhadas sobre alguns equipamentos de
proteção individual (EPIs) e medidas preventivas para o ambiente de trabalho.

 Considerações sobre ergonomia

Do ponto de vista técnico, entende-se por ERGONOMIA o conjunto de parâmetros que devam ser
estudados e implantados de forma a permitir a adaptação das condições de trabalho às características
físicas, psíquicas e cognitivas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto,
segurança e desempenho eficiente, sem que o trabalho ou o ambiente venham a ser fontes de doenças.

Para uma adequada avaliação ergonômica torna-se necessário realizar uma apreciação dos ambientes
de trabalho e das tarefas desenvolvidas objetivando detectar possíveis riscos e desconfortos ao
trabalhador.

A origem desses riscos e desconfortos é classificada, criticados e apresentados para priorização de


soluções e paralelamente para apuração do grau do risco ergonômico.

Na prática, a avaliação acima referida de qualquer trabalho pressupõe considerar as tarefas, condições
de trabalho, equipamentos e fatores organizacionais como elementos que integram a situação de
trabalho. Como exemplo, pode-se mencionar as seguintes situações que devem ser estudadas: esforço
físico intenso; levantamento e transporte manual de peso; exigência de postura inadequada; controle
rígido de produtividade; imposição de ritmos excessivos; trabalho em turno e noturno; jornadas de
trabalho prolongadas; monotonia e repetitividade e outras situações causadoras de stress físico e/ou
psíquico.

A análise do trabalho se faz a partir de observações da estrutura organizacional da empresa, dos


elementos que compõem as tarefas, da forma como estas são realizadas, das posturas necessárias, dos
ritmos, da duração e períodos de trabalho e pausas, do ambiente físico (iluminação, ruído, vibrações,
conforto térmico), dos riscos de doenças ocupacionais causados por agentes físicos, químicos e
biológicos. Além disso, analisa-se, também, as responsabilidades, conflitos, formas de remuneração,
benefícios, relações industriais, pois as mesmas fazem parte do rol de fatores que influenciam o bem-
estar dos trabalhadores.

Em face da complexidade dessas avaliações, tem-se como um dos subsídios para elaboração desse
trabalho a análise profissiológica que, basicamente, é uma monografia profissional, cujo levantamento é
realizado quando há indisponibilidade do Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) do trabalhador.

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS – PPRA

Face o exposto, sugere-se observar, no mínimo, os aspectos da Norma Regulamentadora 17 (NR-17) –


Ergonomia, quanto a desconformidades em função das seguintes situações possíveis:

DESCONFORTO
RISCO POSSÍVEL SUGESTÃO DE MELHORIA
GERADO
Transporte manual de cargas Utilizar carrinho. Utilizar meios
técnicos apropriados. O
Transporte e descarga de materiais, feitos Dificuldade no Esforço físico realizado pelo
por impulsão ou tração com carros de mão transporte e/ou trabalhador deve ser
ou qualquer outro aparelho.
levantamento de compatível com sua
Levantamento de material feito com cargas, sendo capacidade de força e não
equipamento mecânico de ação manual. necessária força comprometa a sua saúde ou
Inclinações laterais e frontais para pegar excessiva. sua segurança.
pesos. Conscientização e melhoria na
automatização dos processos.

Observar, ainda, os aspectos abaixo com relação à elevação e movimentação de cargas:


 Ao levantar cargas pesadas, devem ser utilizadas as pernas e não a coluna como apoio e
sustentação do movimento;
 Os ombros devem ser posicionados para trás, com a coluna ereta e os joelhos flexionados;
 Posicionar a carga perto do corpo (posição inicial);
 Colocar os pés separados e o corpo devidamente equilibrado;
 Flexionar os joelhos;
 Manter o pescoço e a coluna cervical alinhados;
 Manter as pernas semiflexionadas e a coluna lombar retificada;
 Sempre que possível, a carga deve ser sustentada com as duas mãos.

Procedimentos gerais para evitar acidentes com eletricidade e sugestões no caso da ocorrência
dos mesmos

 Não ligue ou opere equipamentos elétricos se não estiver familiarizado com o seu funcionamento;
 Não sobrecarregue as instalações elétricas. Evite a instalação dos chamados “Ts” ou “benjamins”;
 Nunca utilize o fio neutro como terra;
 Nunca aumento o valor do disjuntor ou fusível sem trocar a fiação. Há uma relação entre eles.
 Não faça ligações improvisadas ou “gambiarras”;
 Recorra sempre a um profissional especializado;
 Em caso de acidentes envolvendo equipamento elétrico, não toque na vítima sem saber se o circuito
foi desenergizado;
 Desligue a tomada ou chave geral se o acidente ocorrer em instalações internas. Em caso de rede
externas chame a concessionária;
 Senão for possível desligar a chave geral, remova o fio ou a vítima com a ajuda de um material seco
não condutor de eletricidade, como madeira, cabo de vassoura, cano plástico, corda, entre outros.

20
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS – PPRA

8- CRONOGRAMA DE AÇÃO

A fim de se proceder a estruturação e a implementação das etapas consideradas relevantes, foram


definidas um plano de ação.

A execução das ações, constantes do referido plano, deverão ocorrer de forma progressiva, conforme
abaixo explicitado.

Período – 2018 / 2019


Ações do Programa
Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Ago
Elaboração do documento base do
1 X
PPRA.
2 Integração do PPRA com PCMSO. X
Divulgação do PPRA junto aos
3 X
empregados.
Monitoração do ambiente de
4 X X X X X X X X X X X X
trabalho.
Monitorar a exposição ao ruído,
através da realização de
dosimetria para os trabalhadores
5 X
expostos ao risco físico – Ruído -
mencionado no quadro de
reconhecimento dos riscos.
Monitorar a exposição ao Calor,
para os trabalhadores expostos ao
6 risco físico – Calor - mencionado X
no quadro de reconhecimento dos
riscos.
Vistoriar equipamentos de
7 X X
combate e prevenção a incêndio.
Vistoriar equipamentos de
8 X X
proteção individual (EPI’s).
9 Revisão do PPRA. X

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS – PPRA

9 - REGISTRO E DIVULGAÇÃO DOS DADOS

O PPRA deve ser mantido arquivado pelo empregador por um período mínimo de 20 anos, bem como
aqueles afins ao tema, tais como Informativo Técnico de Avaliação de Riscos Ambientais, Laudo de
Insalubridade e outros.

O registro de dados deverá estar sempre disponível aos trabalhadores interessados ou seus
representantes e permitir o imediato acesso para as autoridades competentes.

Ressalte-se que os trabalhadores interessados terão o direito de apresentar propostas e receber


informações e orientações a fim de assegurar a proteção aos riscos ambientais identificados na
execução do PPRA e que os empregadores deverão informar os trabalhadores de maneira apropriada e
suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos locais de trabalho e sobre os meios
disponíveis para prevenir ou limitar tais riscos e para proteger-se dos mesmos.

A divulgação dos dados pode ser feita de diversas maneiras, as mais comuns são:

- Treinamentos específicos;
- Reuniões setoriais;
- Via terminal de vídeo para consulta dos usuários;
- Boletins e jornais internos;
- Programa de integração de novos empregados;
- Palestras avulsas.

10-CONCLUSÃO DO RECONHECIMENTO E DA EXPOSIÇÃO AOS RISCOS

A inspeção realizada pelo técnico responsável por esse documento, concluiu que:

(GHE 01) Para esse grupo foi constatado o (Risco Ergonômico Postural) devido o serviço realizado
em escritório.

(GHE 02) Para esse grupo foi constatado o (Risco Físico Ruído) devido o serviço de supervisão
próximo a vias de transito, obras e eventos.

(GHE 03) Para esse grupo foi constatado o (Risco Químico Produtos Químicos) devido o uso de
produtos de limpeza na conservação dos ambientes e também o (Risco Biológico Microorganismos)
devido à limpeza em banheiros e coleta de lixo comum.

(GHE 04) Para esse grupo foi constatado o (Risco Físico Calor) Devido o serviço próximo a forno e
fogão no preparo de alimentos. (Risco Biológico Microorganismos) Devido o manuseio de alimentos
crus, como carnes, legumes e verduras.

A implantação das medidas propostas elaboradas será de responsabilidade da diretoria, gerência


ou representante legal da empresa que adotará as medidas cabíveis e pertinentes para cumprir o
referido programa, devendo fazer um acompanhamento dos prazos estabelecidos no cronograma
de ações.

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS – PPRA

11-RESPONSABILIDADES

Do empregador

Caberá ao empregador, ou preposto por ele nomeado, a implementação das recomendações / ações
corretivas contidas no presente documento, bem como assegurar o cumprimento do PPRA como
atividade permanente do estabelecimento.

Do empregado

Compete a cada trabalhador colaborar e participar na implantação e execução do PPRA; seguir as


orientações recebidas nos treinamentos indicados neste Programa e informar ao seu superior
hierárquico direto, ocorrências que, a seu julgamento, possam implicar em riscos à sua saúde.

Pela elaboração do documento

A responsabilidade pela elaboração do presente Programa cabe a ITALAB Laboratório de Analise clínica
juntamente com o Técnico em Segurança no Trabalho Rodrigo Rodrigues da Silva, registrado na
SSST/RJ-12220.

Rio de Janeiro, 10 de Agosto de 2018.

SÓ NÓS DA ESTIVA SERVICE


MARÍTIMO EIRELI ME

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