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PPRA VIGENCIA:

PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE MARÇO 2013 A ABRIL


DE 2009
RISCOS AMBIENTAIS
1.0- IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA:
Razão Social: Refrigeração Silva Ltda.
Endereço: Avenida DE quadra 14 Lote 22 – Jardim Marilucy , Tucurui ,Pará.
Telefone: (94) 37872578
Município: Tucurui
CNPJ: 02582565/0001-50
Ramo de Atividade: Reparação e manutenção de maquinas e aparelhos eletrodomésticos exceto aparelhos
telefônicos.
CNAE 52710-01
Grau de Risco: 04
Responsável: Aldo Apolônio da Silva

2.0- Áreas de aplicação:

2.1. Instalações industriais da Usina de Silício Metálico da Globe metais S/A situada PA 263 Km 3,5 S/N

2.1.1-Atividades exercidas:

Execução de serviços de manutenção e reparo em equipamentos de refrigeração em geral, aparelhos de ar condicionados


e central de refrigeração ou similar.

PERÍODO DE VALIDADE: 01 de abril de 2008 a 31 de março 2009

Numero médio de funcionários previsto: abril 2008 março 2009 = 02 funcionários.

Necessidade de CIPA: Comissão Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho () Sim (X) Não

Necessidade de SESMT: Serviço Especializado em Segurança e Saúde no Trabalho: () Sim (X) Não

Localidade: Breu Branco, Pará.

3.0 - Introdução

Este programa foi elaborado de acordo com as diretrizes da NR-9, Portaria SSMT 25 / 94 (de 29.12.94, DOU de 30.12.94,
republicada em 15.02.1995) que alterou a NR-9 da Portaria 3214/78 do MTb.

O PPRA é parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da empresa no campo de preservação da saúde e da
integridade física dos trabalhadores, devendo estar articulado com as demais normas de Segurança e medicina do
trabalho, em particular com o programa de Controle medico da saúde Ocupacional – PCMSO

4.0- OBJETIVO

Seu objetivo é fornecer parâmetros legais e técnicos considerando a proteção dos trabalhadores em relação ao meio
ambiente laboral e aos recursos naturais empregados, através da antecipação, reconhecimentos, avaliação e conseqüente
controle dos Riscos Ocupacionais existentes ou que venham existir no âmbito da empresa.

5.0 - ABRANGENCIA

Este Programa abrangerá os riscos Ambientais identificados no ambiente laboral da empresa.

Conforme estabelecido pela NR-9 da Portaria 3214/78 do Ministério do trabalho em seu item 9.1.5, consideram-se
riscos ambientais; os agentes físicos, químicos e biológicos existentes no ambientes de trabalho que, em função de
sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, com capacidade de causar danos a saúde do
trabalhador.

Consideram-se agentes físicos as diversas formas de energia a que possam expostos os trabalhadores tais como ruídos,
vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes, radiações não ionizantes, bem
como o infra-som e o ultra-som.

Consideram-se, agentes químicos as substancias, compostos ou produtos, que possa, penetrar no organismo pela
via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, nevoas, neblinas, gases ou vapores, ou que , pela natureza de
atividade de exposição, possam, ter contato ou ser absorvido pelo organismo através da pele ou por ingestão.

Consideram-se agentes biológicos as bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre outros

6.0- Esta Analise esta embasada, ainda, nos seguintes textos Técnicos Legais:

- Consolidação das Leis do Trabalho –CLT- Lei nº 6514/77 Artigo 157 inciso I.
-Port. SSMT nº 03/88-NR- 01 Disposições Gerais, Alínea “a” do item 1.7
-CLT – Seção XIII, Das Atividades Insalubres ou Perigosas, Art. 189 e 190
-Port. MTb 3214/78 – NR-15 , Atividades e Operações Insalubres.
-Port. SSMT nº 02/79- NR- 16, Atividades e Operações Perigosas.
-CLT- Seção IV e Portaria SSMT nº 06/83 NR-06 , Do Equipamento de Proteção Individual. EPI.
-CLT – Seção V- Das Medidas Preventivas de medicina do Trabalho, Art. 168 e 169.
-Port. SSST nº 24/94 – NR- 07 – Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional. PCMSO.
-CLT – Seção III – Dos Órgãos de Segurança e Medicina do Trabalho nas Empresas. Artigo 192.
-CLT – Seção XV – Das Outras Medidas especiais de Proteção, Artigo 200, Incisos VI, VII e VIII.
-Port. SST nº 25/94 – NR-09 –Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA.

Tal como previsto na NR-9 o programa de prevenção dos riscos ambientais – PPRA será composto da seguinte estrutura:

 Planejamento anual com informações sobre metas, prioridades e cronograma


 Estratégia e metodologia de ação
 Forma de registro, manutenção e divulgação dos dados
 Periodicidade e forma de avaliação do desenvolvimento do Programa

7.0-Responsabilidades:

7.1-Equipe Técnica Responsável pela elaboração do Programa:

Dr. Antonio Hounsell Almeida


Medico do Trabalho
CRM - PA nº. 4170

Onivaldo Aparecido Fontana


Técnico em Segurança do trabalho
Registro MTb nº 27/00373-5

7.2-Responsável pelo Desenvolvimento do PPRA

O responsável pelo desenvolvimento do PPRA será do Empregador, ao qual caberá coordenar o seu desenvolvimento e a
decisão para execução das medidas que se tornarem necessárias, a fim de se atingir os objetivos aqui estabelecidos. Cabe
ao responsável pelo desenvolvimento do PPRA delegar funções e atribuições de forma a:

 Estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento permanente do PPRA;


 Fornecer as condições necessárias á implantação e desenvolvimento do PPRA;
 Manter o documento base disponível ao acesso das autoridades competentes;
 Seguir o cronograma de implantação e execução do PPRA;
 Avalias medidas de controle;
 Manter registro de dados por um período mínimo de 20 anos, histórico técnico e administrativo;
 Revisar a atualizar do PPRA;
 Divulgar o programa na Empresa.

7.3-Responsabilidade dos trabalhadores:

I – colaborar e participar na implantação e execução do PPRA;


II – seguir as orientações recebidas nos treinamentos oferecidos dentro PPRA;
III – informar ao seu superior hierárquico direto ocorrências que, a seu julgamento, possam implicar riscos e saúdes dos
trabalhadores.

8.0-Exposição aos riscos:

RISCOS MEDIDAS DE CONTROLE

Ruído Utilização de protetores auricular tipo concha ou de inserção.

Calor Nos locais onde exerce as atividades o IBUTG e o tempo de exposição está abaixo do limite de
tolerância.

Poeiras Utilização de mascaras respiratória com filtros específicos para agente sílica fume e sílica cristalizada e
poeira de carvão.
Acidentes Elaboração de APR, Análise Prevencionista de Riscos, onde constam antecipação e reconhecimento dos
riscos e medidas preventivas, assim como o equipamento de proteção individual, EPI, específico para a
atividade e os equipamentos de proteções coletivas, EPC.

9.0-Metodologia

No desenvolvimento do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais serão seguidas as seguintes etapas:

A) Antecipação e reconhecimento dos riscos;


B) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle;
C) Avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores;
D) Implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia
E) Monitoramento da exposição aos riscos;
Para o desenvolvimento das etapas acima elencadas iremos adotar basicamente, a orientação contida no próprio conceito
de “Higiene e Segurança do Trabalho”!

“... ciência e arte do reconhecimento, avaliação e controle dos fatores de ambiente, que pela sua natureza e
intensidade, podem se constituir em perigo á saúde e à integridade física do trabalhador...”

Este programa procurou se embasar nessa orientação, ficando claro que o risco acentuado à saúde e à integridade física
dos trabalhadores, quando houver, deve ser eliminado, neutralizado ou controlado, passando a ser este, o objetivo
supremo que se deve perseguir, isto é, o controle adequado das condições dos ambientes de trabalho.
Descrevemos abaixo as etapas para o desenvolvimento de nosso programa de prevenção de riscos ambientais:

9.1 – ANTECIPAÇÃO
Esta fase consiste na analise previa de todo e qualquer projeto de ampliação e/ou modificação do processo produtivo ou
instalação, a fim de se identificar os riscos potencias que poderão ser somados ao ambiente laboral e introduzir medidas
de proteção para seu controle ou eliminação.

9.2 – RECONHECIMENTOS DOS RISCOS


Consiste no levantamento das Áreas/Postos de trabalho, com a finalidade de identificar os métodos e processos de
trabalho em questão, as operações de rotina, intermitentes e eventuais, situações e horários críticos, os agentes
ambientais existentes e a exposição dos trabalhadores a estes agentes, a existência de proteções individuais e coletivas, a
adequação destes equipamentos de proteção e a interação dessas variáveis com os agentes ambientais verificados.

9.3 – AVALIAÇAO

Esta fase consiste na avaliação qualitativa e quantitativa dos agentes ambientais verificados na fase de reconhecimento de
forma a:
 Comprovar o controle da exposição aos agentes ambientais verificados ou a inexistência de risco a saúde dos
trabalhadores;
 Dimensionar a exposição dos trabalhadores;
 Subsidiar o equacionamento das medidas de controle

O ministério do trabalho em seu decreto n° 3311, de 29/111/89, estabelece que desta avaliação deva constar:

 Identificação da empresa
 Identificação do local
 Descrição do ambiente de trabalho
 Análise qualitativa, englobando as funções, o processo, os riscos ambientais existentes e os tempos de exposição
a estes agentes
 Analise quantitativa das exposições aos riscos ambientais existentes
 Conclusões embasadas por fundamentos científicos e legais
 Recomendações técnicas para correção

9.3.1 – TECNICAS DE AVALIAÇAO DE RUIDO E INSTRUMENTAL UTILIZADO

Estão embasadas no dispositivo legal vigente, isto é, na norma regulamentadora n.° 15(NR-15) – “Atividades e Operações
Insalubres”, Port. MTb 3214/78
O instrumental utilizado nas medições das intensidades e concentrações destes agentes , quando verificados nos
postos/locais de trabalho, foi calibrado antes de cada medição efetuada, de acordo com técnica especifica para cada
equipamento

Ruído é um fenômeno físico, que indica uma mistura de sons, cujas freqüências não seguem nenhuma lei precisa
Quando avaliamos um ambiente de trabalho, um fator de extrema importância é a determinação do tempo de exposição
do trabalhador, pois na pratica, os trabalhadores estão expostos á diferente níveis de ruído. Assim em nossa avaliação
estaremos adotando avaliações nível médios de exposição
Para a avaliação através do nível médio de exposição ruído utilizou a técnica estabelecida pela NHO-01 da Fundacentro:

NIVEL MEDIO (NM= Lavg) – nível de ruído representativo da exposição ocupacional relativo ao período de medição,
que considera os diversos valores de níveis instantâneos ocorridos no período e os parâmetros de medição predefinidos.

Anexo n .°01 – NR-15 “Ruídos Continuo e Intermitente”


AGENTE FISICO RUIDO

VALORES COLETADOS NA AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DE RUIDO

SETOR NM1/dB(A) NM2/dB(A) NM3/dB(A) NM4/dB(A) NM5/dB(A)


Matéria prima 70 70 70 86.5
Fornos 86 71 80 83.5 82
Britagem 94 104 94
Despoeiramento principal 93 95 95 98
Utilidades 93.5 81.2 96
Escritórios 62.5
Oficinas de manutenção 86
Laboratório 62.5

AVALIAÇÃO DO NIVEL MEDIO DE EXPOSIÇÃO DE RUIDO

SETOR N NM/dB(A)
Matéria prima 4 80.76
Fornos 5 82.52
Britagem 4 100.02
Despoeiramento principal 4 95.63
Utilidades 3 93.26
Escritórios 1 62.5
Oficina de manutenção 4 80.76
elétrica
Laboratório 1 62.5

Legenda:

Nível de ruído abaixo do limite de tolerância- 84dB(A)- para nove horas de exposição
Nível médio do ruído acima do limite de tolerância – 84 dB (A) para nove horas de exposição

Obs.: os valores apresentados acima não estão sendo considerada a atenuação proporcionada pelo uso de protetor
auricular.

ATENUAÇÃO DE RUIDO

As características dos protetores auriculares usados pelos funcionários da refrigeração Silva Ltda. São:

MARCA MODELO TIPO C.A NRRsf


MAS Kit abafador de ruído Mark V Concha 8318 16dB
3M Protetor auditivo PVC e Silicone* Inserção 5674 13dB
Agena ATR Concha 269 13dB
Balaska Duraplus Inserção 8092 16dB
*em uso

Desta forma aplicando a formula:


dB(A)prot=dB(A)-NRR/sf

Onde:
dB(A) Prot. Nível de ruído considerando a atenuação do protetor auricular
dB(A) nível médio de ruído
NRR/sf nível de redução do ruído do protetor auricular

Podemos concluir sobre a existência de controles técnicos adequados (atenuação) aos níveis de ruído
de pressão sonora existente no ambiente de trabalho. Para os protetores utilizados aplicando a formula
acima teremos:
SETOR dB(A) NM(lav)= 3M(plug)-13dB/NM(lav)= Obs:
Matéria Prima 80.76 67.76 Salubre
Fornos 82.52 69.52 Salubre
Britagem 100.02 87.02 Salubre*
Despoeiramento principal 95.63 82.63 Salubre
Utilidades 93.26 80.26 Salubre
Escritórios 62.50 49.50 Salubre
Laboratório 62.50 49.50 Salubre
Oficinas de Manutenção 62.50 49.50 Salubre
* Uso de protetor auricular. Tempo de exposição inferior ao recomendado pela NR15 anexo I

MEDIDAS DE CONTROLE

A fim de preservar a saúde e a integridade física dos colaboradores expostos ao ruído as seguintes medidas de controle
deverão ser seguidas:

 Equipamento de Proteção Individual (EPI)


 Analise de Risco do Trabalho
Elaboração e implantação de analise de risco do trabalho contendo os locais que são necessários e obrigatórios o
uso de protetores auriculares.
 Treinamento

Realização de treinamento de conscientização quanto ao uso e higienização do protetor auricular.

 Exame Médico
Realização de acompanhamento audiométrico para todos os colaboradores.
EQUIPAMENTOS ULTILIZADOS
As medições foram realizadas com dosímetro acústico.

Técnica utilizada durante as medições

 Verificação das baterias;


 Calibrações do aparelho;
 Medições orientativas;
 Ajuste dos circuitos de resposta e compensação;
 Medição com as máquinas em funcionamento
CONCLUSÃO
Apesar da avaliação de nível de pressão sonora instantânea realizada nos locais de coletas de dados e a dose avaliada
para os colaboradores serem superiores ao nível de ação e ao limite de tolerância conforme estabelecido na NR-15,
anexos n° 1 e 2 da Portaria n° 3214 de 08/06/78, e observando a atenuação oferecida pelos protetores auriculares e
seguindo as medidas de controle, a nocividade do agente ambiental é neutralizada e as atividades tornam-se salubres.
1. Com exceção do setor britagem, em todos os outros setores não foram verificados níveis de exposição
médios de ruído superiores a 84 dB (A), nível Maximo permitido para exposições de 9 horas e 15 minutos
continua, alem de em função do tempo de exposição, concluímos não haver risco a saúde dos trabalhadores.
2. No Setor Britagem o tempo de exposição do colaborador na execução de sua atividade é abaixo do limite
de tolerância , o que torna a atividade salubre.

9.3.2 – TECNICAS DE AVALIAÇAO DE CALOR E INSTRUMENTAL UTILIZADO

Anexo n.°03 – NR-15 “Exposição a Calor”

A legislação brasileira, através da Portaria 3214/78 do MTb, estabelece que a exposição ao calor deve ser avaliada através
do Índice do Bulbo Úmido – Termômetro de globo – IBUTG. Consiste em um índice de sobrecarga térmica, definido por
uma equação matemática que correlaciona alguns parâmetros definidos no ambiente de trabalho. A equação varia em
presença ou não, de carga solar no momento da medição, conforme é apresentado.

Ambientes internos ou externos, sem carga solar:

IBUTG = 0.7tbn+0.3tg

Ambientes externos com carga solar:

IBUTG = 0.7tbn+0.2tg+0.1tbs.

Onde:

Tbn = Temperatura de Bulbo Úmido (natural) > relaciona a temperatura do ambiente com a umidade relativa e a
ventilação
TG = Temperatura do Globo > dá uma idéia aproximada da temperatura radiante que atinge o trabalhador

Tbs = Temperatura de Bulbo Seco > fornece a temperatura ambiente

Existem duas maneiras de calcularmos o IBUTG. São elas:

 Regime de trabalho intermitente com períodos de descanso no próprio local de trabalho


 Regime de trabalho intermitente com período de descanso em outro local (local de descanso)
Quadro I NR-15

Quadro II NR-15

Quadro III NR-15

FIXAÇAO DO TIPO DE ATIVIDADE

Após analise das atividades desenvolvidas por todos colaboradores nos setores, concluímos que a atividade é classificada
como regime de trabalho Intermitente e Moderada, sendo o limite de tolerância igual a 30,5°C (IBUTG).

Para os setores abaixo relacionados, as atividades desenvolvidas por todos os colaboradores foram analisadas, seguindo o
estabelecido pelo quadro 3 da portaria 3214 de 08 junho de 1978, chegamos na seguinte classificação para o tipo de
atividade:
SETOR ATIVIDADE METABOLISMO TIPO DE ATIVIDADE
Matéria Prima De pé: trabalho moderado em maquinas ou 220 Moderada
bancadas, com alguma movimentação.
Fornos De pé: trabalho moderado em maquinas ou 220 Moderada
bancadas, com alguma movimentação.
Britagem De pé: trabalho moderado em maquinas ou 220 Moderada
bancadas, com alguma movimentação.
Despoeiramento principal De pé: trabalho moderado em maquinas ou 220 Moderada
bancadas, com alguma movimentação.
Utilidades De pé: trabalho moderado em maquinas ou 220 Moderada
bancadas, com alguma movimentação.
Escritórios De pé: trabalho moderado em maquinas ou 220 Moderada
bancadas, com alguma movimentação.
Laboratório De pé: trabalho moderado em maquinas ou 220 Moderada
bancadas, com alguma movimentação.
Oficinas de Manutenção De pé: trabalho moderado em maquinas ou 220 Moderada
bancadas, com alguma movimentação.

AVALIAÇAO DAS TEMPERATURAS

Ref: Norma Regulamentadora NR 15, Portaria 3214 do M.T.E.


Tbn – Temperatura de bulbo úmido natural
TG – Termômetro de Globo
IBUTG – Índice de Bulbo Úmido – Termômetro do Globo

Limite de Tolerância para exposição ao calor; em regime de trabalho intermitente e tempo de


exposição abaixo do limite de tolerância.
Item Setor Tbn TG TBS IBUTG Limite Tolerância Resultado Observações
01 Matéria Prima 24.9 31.5 28.7 27.6 30.5 Salubre
02 Fornos 26.0 36.6 --- 29.2 30.5 Salubre
03 Britagem 23.4 29.4 --- 25.2 30.5 Salubre
04 Despoeiramento Principal 24.3 32.3 --- 26.7 30.5 Salubre
05 Utilidades 24.8 33.7 -- 27.5 30.5 Salubre
06 Laboratório 20.2 24.7 --- 21.6 30.5 Salubre
07 Escritórios 20.2 24.7 --- 21.6 30.5 Salubre
08 Oficinas de Manutenção 24.8 33.7 -- 27.5 30.5 Salubre

EQUIPAMENTOS ULTILIZADOS

As medições foram realizadas com termômetros digitais e termômetro de globo.

CONCLUSÃO

Comparando-se os valores do IBUTG resultantes das avaliações efetuadas para as funções/postos de trabalho e os tipos
de atividades desenvolvidas com aqueles previsto no Quadros 1,2 e 3 do Anexo n°3, da NR-15, Portaria 3214 de 08 de
junho de 1978 –Mtb, concluímos que as condições de exposição são salubres.

Procedimentos e Técnicas utilizadas durante as medições:

 Localização dos equipamentos com geração de calor;


 Instalação dos sensores;
 Preparação do bulbo úmido: umedecer o pavio e a esponja, com água destilada, mantendo-os úmidos durante as
medições:
 Posicionar o instrumento na região que equivale ao ponto de irradiação de calor, na direção do operador
 Esperar e estabilização do termômetro;
 Realizar as leituras.

9.3.3 – AGENTE FÍSICO RADIAÇÃO NÃO IONIZANTE

IDENTIFICAÇÃO E AVALIÇÃO DAS FONTES DE RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES

Radiação Infravermelha

A radiação infravermelha é emitida por corpos cuja superfície encontra-se à temperatura maior que a do ambiente ao seu
redor. O principal efeito conhecido sobre as pessoas é o térmico, podendo causar entre outras conseqüências,
queimaduras de pele.

CONCLUSÃO

Verificadas as maneiras como são utilizadas as fontes de radiações, concluí-se não haver risco acentuado à saúde dos
trabalhadores, devido ao fato de todos utilizarem os equipamentos de proteção individual necessários e o tempo de
exposição é abaixo do limite de tolerância, assim é neutralizada a nocividade do agente ambiental e as atividades tornam-
se salubres.

9.3.4 – TECNICAS DE AVALIAÇAO AGENTES QUIMICOS

Anexo n.° 12 e 13 – NR-15 – “Agentes químicos”


As avaliações dos agentes químicos existentes no ambiente laboral são embasadas no estabelecido pelo anexo n° 12 e 13
da NR-15 da portaria 3214/78 do Mtb.

Os agentes químicos são encontrados nos ambientes de trabalho em forma de:

 Poeiras: Produzidas mecanicamente por ruptura de partículas maiores


 Fumos: partículas sólidas produzidas por condensação de vapores metálicos
 Fumaças: fumaças produzidas pela combustão incompleta
 Gases: dispersão de moléculas que se misturam com o ar
 Vapores: dispersão de moléculas no ar, que se podem condensar para formar líquidos ou sólidos em condições
normais de temperatura e pressão
 Neblinas: partículas líquidas produzidas por condensação de vapores
Os diversos agentes químicos que podem estar presente no ambiente de trabalho, e entrar em contato com o
organismo dos trabalhadores, podem apresentar uma ação localizada ou serem distribuídos aos diferentes órgão
e tecidos, levados pelos fluídos internos, produzidos uma ação generalizada, As vias de ingresso desta substancia
no organismo são:
 Via cutânea: ácidos, álcalis e solventes, ao atingirem a pele, podem ser absorvidos ou provocar lesões. Podendo
também comprometer as mucosas dos olhos, boca e nariz. A soda em escamas e os pós também podem penetrar
na pele e contaminar. Esses problemas podem acontecer quando os trabalhadores manipulam produtos químicos
sem equipamentos de proteção individual.
 Via Digestiva: a contaminação do organismo ocorre pela ingestão acidental ou não de substancias nocivas,
presentes em alimentos contaminados, deteriorados ou na saliva. Hábitos inadequados como alimentar-se ou
ingerir líquidos no local de trabalho, umedecer os lábios com a língua, usar as mãos para beber água e a falta de
higiene contribuem para a ingestão de substancia nociva.
 Via Respiratória: as substancias penetram pelo nariz e boca, afetando as vias respiratórias.

IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DOS PRODUTOS QUÍMICOS

Após a fase de reconhecimento identificamos a utilização e possível exposição dos trabalhadores aos seguintes agentes
químicos:

SETOR AGENTE TIPO DE EXPOSIÇÃO


Matéria Prima Poeiras, carvão Contato cutâneo e inalação
Fornos Poeiras, carvão e sílica Contato cutâneo e inalação
Britagem Poeiras, sílica Contato cutâneo e inalação
Despoeiramento principal Poeiras, sílica Contato cutâneo e inalação
Utilidades Inexistente
Escritórios Inexistente
Oficina de Manutenção Elétrica Óleos e graxas Contato cutâneo e inalação

Uma vez identificados os agentes inerentes ao processo, passamos a estudar detalhadamente todos os processos e as
atividades desenvolvidas pelos trabalhadores ou grupo em cada setor de forma a determinarmos as possíveis exposições
ocupacionais.

MEDIDAS DE CONTROLE

Não havendo concentração de produtos químicos acima do nível de ação determinado pela legislação vigente, não serão
adotadas medidas de controle apenas medidas preventivas conforme segue abaixo:

 Equipamentos de Proteção Individual (EPI)


 Analise de Risco do Trabalho
Elaboração e implantação de analise de risco no trabalho (APR)
 Treinamento
Realização de treinamento quanto ao uso de higienização dos EPI.
 Exame Médico
De acordo com o indicado no PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional)
CONCLUSÃO

Para que os agentes químicos causem danos à saúde, é necessário que estejam acima de uma determinada concentração
ou intensidade e que o tempo de exposição a esta concentração ou intensidade seja suficiente para uma atuação nociva
destes agentes dobre o organismo. A exposição do funcionário ao agente químico poeira é atenuado pela eficiência do
uso do EPI, e o tempo de exposição é abaixo do limite de tolerância.

Considerando que todos os produtos químicos avaliados (óleo e graxas) são manuseados em temperaturas onde não
emitem vapores e o contato cutâneo é controlado pelo uso de EPI e as medidas de controle, a nocividade do agente
ambiental é neutralizada e as atividades tornam-se salubres.
9.3.5 AGENTES BIOLÓGICOS
Durante nossas avaliações não verificamos a exposição dos trabalhadores da empresa a quaisquer agentes biológicos
dentre os estabelecidos do Anexo n.°14 da NR-15, Portaria 3214/78 do MTb, em condição de oferecer risco a sua saúde.
9.4 – Controle

A quarta fase constitui-se nas orientações resultantes das etapas anteriores, objetivando o controle as exposições
ocupacionais ou a eliminação de risco identificado
O cumprimento deste item por parte da empresa culminara na preservação da saúde e da integridade física dos
trabalhadores

No estudo das alternativas de controle de riscos serão priorizadas as alternativas para eliminação dos riscos existentes,
contudo na maioria das vezes isto se torna impossível em função do processo produtivo existente, neste caso, devem ser
estudadas medidas de controle a exposição dos trabalhadores, com o objetivo de eliminarmos o perigo á saúde. As ações
priorizadas as medidas de efeito coletivo e administrativo, as individuas.

As medidas proteção coletiva obedecerão a seguinte hierarquia:

 Medidas que eliminem ou reduzam a utilização ou formação de agente prejudicial á saúde;


 Medidas que previnam a liberação ou disseminação desses agentes no ambiente de trabalho;
 Medidas que reduzam os níveis ou a concentração desses agentes no ambiente de trabalho

Deverão ser adotadas medidas necessárias e suficientes para a eliminação ou controle dos riscos ambientais sempre que
forem verificadas uma ou mais das seguintes situações.

 Identificação na fase de antecipação, de risco potencial à saúde;


 Constatação, na fase de reconhecimento, de risco evidente á saúde;
 Quando os resultados das avaliações quantitativas da exposição dos trabalhadores excedem os valores dos
limites previstos na NR-15 ou, na ausência destes, os valores dos limites de exposição ocupacional adotados pela
ACGIH, ou aqueles que venham a ser estabelecidos em negociação coletiva de trabalho desde que mais rigorosos
do que os critérios técnico-legais estabelecidos
 Quando, através do controle médico ficar caracterizado o nexo causal entre danos observadores na saúde dos
trabalhadores e a situação de trabalho a que eles ficam expostos.

Para um correto entendimento das etapas anteriores e da metodologia técnica empregada em cada uma é fundamental
definirmos alguns conceitos básicos:

RISCO: Uma ou mais condições de uma variável com potencial necessário de causar danos. No caso da APR-HO podemos
considerar riscos como sendo a existência de agentes ambientais dentro do sistema produtivo da empresa.

PERIGO: expressa uma exposição relativa ao risco que favorece sua materialização em danos.

DANOS: é a severidade da lesão ou perda física (saúde) funcional ou econômica que advêm da perda de controle sobre
determinado risco.

NIVEL DE AÇÃO: corresponde a um valor a partir do qual devem ser iniciada medidas preventivas de forma a
minimizar a probabilidade de que a exposição a agentes ambientais ultrapassem os limites de tolerância.
Agentes químicos= 50% do LT

LIMITE DE TOLERANCIA: concentrações máximas que aproximadamente todos os trabalhadores podem ser expostos
repentinamente (dia após dia) sem efeitos prejudiciais a saúde.

VALOR TETO: concentração que não pode ser excedida durante nenhum momento da exposição do trabalhador.

IDHL: concentração imediatamente perigosa a vida/saúde

Pelas análises do LTCAT, na área da Usina da Globe, temos os seguintes resumos de exposição a agentes
insalubres:

Local: Matéria Prima

FUNÇÃO SITUAÇÃO DE RISCO ADICIONAL


Nível de ruído atenuado pela eficiência do EPI
e sua efetiva utilização.
Técnico em Refrigeração Nível de concentração de poeira atenuado por 0%
uso de respirador com filtros contra poeiras de
carvão
Local: Fornos

FUNÇÃO SITUAÇÃO DE RISCO ADICIONAL


Nível de ruído atenuado pela eficiência do EPI
e sua efetiva utilização
Técnico em Refrigeração Nível de concentração de poeira atenuado por 0%
uso de respirador com filtros contra poeiras de
sílica livre.

Local: Britagem

FUNÇÃO SITUAÇÃO DE RISCO ADICIONAL


Níveis de ruído e poeira de sílica livre atenuado
Técnico em Refrigeração pela eficiência dos EPI e sua efetiva utilização 0%

Local: Laboratório de Controle de Qualidade

FUNÇÃO SITUAÇÃO DE RISCO ADICIONAL

Não Há Insalubridade
Técnico em Refrigeração 0%

Local: UTILIDADES

FUNÇÃO SITUAÇÃO DE RISCO ADICIONAL


Níveis de ruído atenuado pela eficiência dos
Técnico em Refrigeração EPI e sua efetiva utilização 0%

Local: DESPOEIRAMENTO PRINCIPAL

FUNÇÃO SITUAÇÃO DE RISCO ADICIONAL


Nível de concentração de poeira atenuado por
Técnico em Refrigeração uso de respirador com filtros contra poeiras de 0%
sílica livre

Local: MANUTENÇÃO

FUNÇÃO SITUAÇÃO DE RISCO ADICIONAL

Não Há Insalubridade
Técnico em Refrigeração 0%

Local: ADMINISTRAÇÃO

FUNÇÃO SITUAÇÃO DE RISCO ADICIONAL

Técnico em Refrigeração Não Há Insalubridade 0%

10.0-PLANEJAMENTO

10.1 – meta

A meta deste programa é a ocorrência de zero doenças ocupacionais ou lesões decorrentes da exposição à agente
ambientais dentro do âmbito estabelecido pela NR-9 da Portaria 3214/78 do MTb.

10.2 – ESTABELECIMENTO DE PRIORIDADE DE AÇÃO

Após a realização das fases de reconhecimento e avaliação, onde procedemos a graduação dos riscos envolvidos no
processo laboral, passamos á priorização das ações corretivas a serem adotadas, com o objetivo precípuo de manter os
ambientes de trabalho dentro de condições adequadas ao desenvolvimento das atividades laborais de todos os
trabalhadores da empresa.
Na definição dos prazos para implementação das ações corretivas e de controles (quando necessário) estaremos levando
em consideração os seguintes fatores:
 Potencial de lesão á saúde e/ou integridade física do trabalhador;
 Tempo de exposição ao risco;
 Números de funcionários expostos ao risco
 Caso configurado (nexo casual entre danos constatados na saúde dos trabalhadores e as atividades
desenvolvidas pelo mesmo);
 Existência de controle técnico sobre os agentes identificados

10.3 – MONITORIAMENTO

O monitoramento dos agentes ambientais consiste em avaliação sistemática deste agente, em periodicidades determinada
pela graduação recebida por este agente, através de cronograma interno:

RISCO NECESSIDADE PERIODICIDADE


TOLERÁVEL Não é necessária -----
MODERADO Recomendada porem não obrigatória ao Deve ser estudado caso a caso
menos que indicado na avaliação
ambiental para verificar a eficácia das
medidas de controle ou a inexistência de
riscos.
SUBSTANCIAL Prioritária para dimensionar a exposição Deve ser estudado caso a caso
verificar a eficácia das medidas de controle
ou equacionamento de medidas
complementares.
INTOLERAVEL Obrigatório para dimensionar a exposição Deve ser estudado caso a caso.
e subsidiar o equacionamento das medidas
de controle de curto médio e longo prazo.

10.4 – CRONOGRAMA

O Cronograma apresenta os prazos a serem seguidos para implementação das ações corretivas (quando necessário)
adotadas conforme sua ordem de prioridade.
Os itens constantes do cronograma de ações abrangem apenas, aqueles relativos aos agentes físicos, químicos e
biológicos conforme estabelecido no item 9.1.5 da Norma Regulamentadora n° 9 da portaria 3214 do Mtb.

11.0-REGISTRO E DIVULGAÇAO DOS DADOS

As informações técnicas e administrativas, tais como: PPRA, Laudos Ambientais, Mapas de Risco, relações de funcionários
expostos e agentes nocivos com as respectivas funções e setores, bem como outros dados pertinentes, permanecerão
arquivados e disponíveis para consulta, como também para eventual fiscalização pelas autoridades competentes, por
período mínimo de 20 anos.
Os funcionários serão avisados através de circular ou quadro de avisos, que o PPRA se encontra a disposição sempre que
acharem necessário consultá-lo.
O documento base e suas avaliações anuais serão mantidos em arquivos próprios em ordem cronológica junto com todo
material referente a Higiene e Segurança do Trabalho.

CONCLUSÃO
O principal objetivo deste trabalho foi fornecer dados sobre a exposição ocupacional a que estão sujeitos os trabalhadores,
servindo ainda como forma de auditoria anual ao Programa de Prevenção de Risco Ambientais.
Dentro da Segurança do Trabalho o ideal seria eliminarmos todos os riscos à saúde de nossos trabalhadores.
Evidentemente isto é impossível, pois grande parte dos riscos é inerente aos processos produtivos. Daí, nossa alternativa
é controlar a exposição a estes riscos, afim de que fique dentro dos parâmetros seguros á saúde desses trabalhadores.
ENCERRAMENTO
Esta avaliação permanecerá valida enquanto forem mantidas as condições existentes na empresa por ocasião da vistoria,
a qual deve ser reavaliada no mínimo anualmente.
CRONOGRAMA DE AÇÕES/TREINAMENTOS
ABR. JUN. AGO OUT DEZ JAN MAR
AÇÕES RESPONSÁVEL
2008 2008 2008 2008 2008 2009 2009

1 Divulgação do PPRA X X Empregador

2 Treinamento “Trabalho em X Empregador


Ambientes Confinados”

3 Palestra sobre “Uso correto e X Responsáveis


conservação de EPI” Técnicos pelo PPRA

4 Treinamento “Sobre Prevenção X Empregador


Combate a Incêndio”

5 Palestra “Sobre Trabalho em X Responsáveis


Alturas” Técnicos pelo PPRA

6 Palestra sobre “Riscos de Acidentes X Empregador


com Eletricidade”

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