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NR 09 - PPRA

PPRA
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS

A. C. MARTINS VALIM EIRELI ME

CNPJ: 33.483.664/0001-08

Dourados/MS

JULHO - 2020

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NR 09 - PPRA

Sumário
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................................3
2. IDENTIFICAÇÕES DA EMPRESA ................................................................................4
3. ELABORAÇÃO .................................................................................................................4
4. ESTRUTURA DO PPRA. ..................................................................................................4
6. RELAÇÃO DE CARGOS/FUNÇÕES..............................................................................7
7. DAS RESPONSABILIDADES. .........................................................................................8
8. AVALIAÇÕES QUALITATIVAS E QUANTITATIVAS. .............................................8
10. AVALIAÇÕES AMBIENTAIS ...................................................................................15
11. MEDIDAS DE CONTROLE. ......................................................................................19
12. EPI (EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL) ........................................24
13. DO NÍVEL DE AÇÃO. ................................................................................................27
14. EXTINTORES DE INCÊNDIO. .................................................................................27
15. SINALIZAÇÃO............................................................................................................28
16. CIPA (COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES) ...................29
17. SESMT (SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA
E EM MEDICINA DO TRABALHO) ....................................................................................30
18. PCMSO (PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE
OCUPACIONAL) ....................................................................................................................31
19. PLANEJAMENTO ANUAL E METAS. ....................................................................32
20. DISPOSIÇÕES FINAIS. ..............................................................................................33
21. ANEXOS .............................................................................................................................34

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1. INTRODUÇÃO

Este documento base foi elaborado com base na NR-9 (Programa de Prevenção
de Riscos Ambientais), fundamentado pela Portaria MTE Nº. 3.214/78 de 08/06/78 e
atualizado pela Portaria SSST Nº. 25 de 29/12/94.
O PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais visa à preservação da
Saúde e da Integridade dos Trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento,
avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que
venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio
ambiente e dos recursos naturais.
O PPRA é parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da empresa no
campo da preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, devendo estar
articulado com o disposto nas demais NR, em especial com o Programa de Controle
Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO previsto na NR-7.
Deverá ser efetuada, sempre que necessário e pelo menos uma vez ao ano, uma
análise global do PPRA para avaliação do seu desenvolvimento e realização dos ajustes
necessários ao estabelecimento de novas metas e prioridades. Este cronograma deverá
indicar claramente os prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas
do PPRA.
Para efeitos da NR-9, consideram-se riscos ambientais os agentes físicos (ruído,
vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes, radiações não
ionizantes, bem como o infra-som e ultra-som), químicos (poeiras, fumos, névoas,
neblinas, gases ou vapores que podem penetrar no organismo pela via respiratória, pele
ou por ingestão) e biológicos (bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus,
entre outros) existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza,
concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde
do trabalhador.
Comentário 1: Pelas considerações da NR-9, os riscos ergonômicos e os riscos de
acidentes não são considerados riscos ambientais.

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2. IDENTIFICAÇÕES DA EMPRESA

RAZÃO SOCIAL: A. C. MARTINS VALIM EIRELI ME


CNPJ: 33.483.664/0001-08
ATIVIDADE INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO ELÉTRICA
CNAE 43.21-5-00
ENDEREÇO: R SAO FRANCISCO, 420
BAIRRO: JARDIM INDEPENDENCIA
CIDADE / ESTADO: DOURADOS/MS
CEP: 79.814-430
GRAU DE RISCO: 03
N. º FUNCIONÁRIOS: 06
JORNADA 220 (duzentos e vinte) horas mensais
EXERCICIO JULHO 2021 A JANEIRO 2022

3. ELABORAÇÃO

Por solicitação da empresa, através do profissional abaixo relacionado, foi revisado e


realizado uma análise global o PPRA 2020/2021, devendo esta empresa dar continuidade
ao cronograma proposta e medidas de controle dos riscos apontados no documento, bem
como o seu monitoramento, conforme preceitua a NR 9 (Portaria No 3.214 do Ministério
do Trabalho).

Contato(67) 9 9605-4748 – giu.avalos@gmail.com

4. ESTRUTURA DO PPRA.

A NR-9 estabelece que O PPRA deva conter no mínimo a seguinte estrutura:

 Planejamento anual com estabelecimento de metas, prioridades e cronograma;


 Estratégia e metodologia de ação;
 Forma de registro, manutenção e divulgação dos dados;

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 Periodicidade e forma de avaliação do desenvolvimento do PPRA.

Planejamento Anual, Metas, Prioridades e Cronograma de Execução.

O PPRA da empresa deverá a partir de janeiro 2022 ser realizado uma nova
substituição do PPRA para PGR, ou por ocasião de alterações significativas no processo,
como por exemplo, a inclusão ou retirada de máquinas ruidosas do ambiente de trabalho
não considerados no momento da elaboração do documento, realizar uma atualização do
PPRA.
A execução das ações previstas deverá ser feita pela empresa, respeitando os
prazos determinados no cronograma, que foi elaborado com base na sequência de ações
citadas no parágrafo anterior.
O monitoramento deverá ser realizado periodicamente através de inspeções nos
ambientes de trabalho, para observar as condições de exposição aos riscos e dar ciência
para os responsáveis e trabalhadores sobre os riscos encontrados e os cuidados que
deverão ser tomados para evitar acidentes e doenças no trabalho.

Estratégia e Metodologia de Ação

A estratégia e metodologia de ação visam garantir a adoção de medidas de controle


nos ambientes de trabalho, para a efetiva proteção dos trabalhadores, obedecendo
hierarquicamente o seguinte:
√. Identificar os agentes nocivos e suas fontes geradoras, bem como os meios de
propagação no ambiente de trabalho;
√. Relacionar o número de trabalhadores expostos aos agentes nocivos
identificados, o seu tipo de exposição e descrever as medidas de controle já existentes;
√. Eliminar ou reduzir a utilização ou formação de agentes prejudiciais à saúde
ou à integridade física dos trabalhadores;
√. Prevenir o aparecimento, a liberação ou disseminação de agentes prejudiciais
à saúde no ambiente de trabalho;
√. Reduzir os níveis ou a concentração de agentes nocivos prejudiciais à saúde
no ambiente de trabalho;
√. Treinar os trabalhadores, informando-os sobre a agressividade dos riscos
identificados (físicos, químicos e biológicos), e seus possíveis efeitos sobre o organismo.

A avaliação quantitativa e qualitativa dos riscos e exposição dos trabalhadores


deverá ser realizada sempre que necessário para:
 Comprovar o controle, a exposição ou a existência dos riscos identificados na
etapa de reconhecimento;
 Dimensionar a exposição dos trabalhadores;
 Subsidiar o equacionamento das medidas de controle.

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Toda medida de controle implantada deverá vir acompanhada de ações educativas,


sem as quais, corre-se o risco de fracasso. As ações educativas incluem palestras, cursos,
sinalização visual (cartazes e folders) e outros.

Todos os envolvidos nas atividades da empresa (Empregador, trabalhadores,


terceirizados e usuários) deverão colaborar com a aplicação do PPRA, visando a
preservação da saúde e da integridade de todos, a proteção do meio ambiente e dos
recursos naturais.

Forma de Registro, Manutenção e Divulgação de Dados.

Deverá ser mantido pela empresa um registro de dados, estruturado de forma a


constituir um histórico técnico e administrativo do desenvolvimento do PPRA neste
documento (Documento-base PPRA 2021/2022).
O documento-base do PPRA e suas alterações e complementações deverão ser
apresentados e discutidos com o responsável pelo designado da CIPA, sendo sua cópia
anexada ao livro de atas desta comissão.
A empresa deverá providenciar uma pasta exclusiva para todos os assuntos
referentes à segurança do trabalho. Nesta pasta, deverão constar a ficha de distribuição
dos EPI’s, relatórios específicos, notas fiscais, livros de atas e outros documentos
importantes.
Os trabalhadores interessados terão o direito de apresentar propostas e receber
informações e orientações a fim de assegurar a proteção aos riscos ambientais
identificados na execução do PPRA.
Os dados deverão ser mantidos por um período mínimo de 20 anos, estando
sempre disponível aos trabalhadores interessados ou seus representantes e para as
autoridades competentes.

A divulgação dos dados poderá ser feita de diversas maneiras:


 Treinamentos específicos
 Reuniões setoriais
 Programa de integração
 Palestras avulsas.

Periodicidade e Forma de Avaliação do Desenvolvimento do PPRA

A revisão do Programa deverá ser feita sempre que necessária, e pelo menos uma
vez ao ano deverá ser realizada uma análise global do PPRA, para avaliação de seu
desenvolvimento e realização dos ajustes necessários e o estabelecimento de novas metas
e prioridades.
Fica eleito como responsável pelo gerenciamento de todas as propostas sugeridas
neste PPRA, o indicado pela empresa.

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O designado deverá emitir relatórios, fazer a entrega dos EPI’s, organizar as fichas
de EPI’s e outros documentos, além de guardá-los em segurança em uma pasta específica
para este fim. Qualquer alteração ou irregularidade constatada ao longo do processo
deverá ser comunicada ao proprietário da empresa e/ou serviço de Assessoria em
Segurança do Trabalho.

5. DESENVOLVIMENTO DO PPRA.

A NR-9 estabelece que o PPRA deve incluir obrigatoriamente as seguintes etapas:

A. Antecipação e reconhecimento dos riscos;


B. Estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle;
C. Avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores;
D. Implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia;
E. Monitoramento da exposição aos riscos;
F. Registro e divulgação dos dados.

A elaboração do PPRA é de responsabilidade do profissional anteriormente


identificado no item 03 deste documento base.
A implantação e aplicação do cronograma proposto, acompanhamento e avaliação
do PPRA previstos no cronograma deste documento ficarão a critério da empresa.
Em caso de projetos de novas instalações, métodos ou processos de trabalho, ou
de modificação dos já existentes, sugere-se a contratação de serviços de Assessoria em
Segurança do Trabalho visando à identificação antecipada (ANTECIPAÇÃO – item:
9.3.2 da NR-9) dos riscos potenciais e introdução de medidas de proteção para sua
redução ou eliminação.
A Assessoria em Segurança do Trabalho contratada deverá discutir os projetos
citados com o responsável pela Empresa.
Item 9.1.2.1 – NR-9: Quando não forem identificados riscos ambientais nas fases
de antecipação ou reconhecimento, o PPRA poderá resumir-se às etapas previstas nas
alíneas a e f acima do subitem 9.3.1 da NR-9.

6. RELAÇÃO DE CARGOS/FUNÇÕES.

Cargo Quantidade Carga horária mensal


Técnico em eletrotécnica 01 220 horas
Eletricista industrial 01 220 horas
Montador de equipamentos elétricos 04 220 horas
TOTAL 06
Observação: 2 horas de intervalo para almoço.

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7. DAS RESPONSABILIDADES.

Do Empregador

Estabelecer, implantar e assegurar o cumprimento do PPRA, como atividade


permanente da empresa.
Obs. Também assegurar e implantar outros documentos inerentes à Segurança do
Trabalho e meio ambiente conforme legislação vigente.
Dos Trabalhadores

1. Colaborar e participar na implantação e execução do PPRA;


2. Seguir as orientações recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do
PPRA;
3. Informar ao seu superior hierárquico direto das ocorrências que, a seu
julgamento, possam implicar riscos à saúde dos trabalhadores.

8. AVALIAÇÕES QUALITATIVAS E QUANTITATIVAS.

Definições

A NR-9 estabelece que avaliação quantitativa deva ser realizada sempre que
necessária para comprovar o controle da exposição ou a inexistência dos riscos
identificados na etapa de reconhecimento, dimensionar a exposição dos trabalhadores e
subsidiar o equacionamento das medidas de controle.

A NR-15 (Atividades e Operações Insalubres) define como atividades insalubres:


1. Acima dos Limites de Tolerância (LT) previstos nos anexos: 1, 2, 3, 5,
11 e 12;
2. Nas atividades mencionadas nos anexos: 06, 13 e 14;
3. Comprovadas através de laudo de inspeção do local de trabalho,
constantes dos anexos: 7, 8, 9 e 10.
Entende-se por LT para os fins da NR-15, a concentração ou intensidade máxima
ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará
danos à saúde do trabalhador, durante a sua vida laboral.
O exercício de trabalho em condições de insalubridade assegura ao trabalhador
a percepção de adicional incidente sobre o salário mínimo da região, equivalente a: 40%
(insalubridade de grau máximo), 20% (insalubridade de grau médio) e 10%
(insalubridade de grau mínimo).

A NR-16 (Atividades e Operações Perigosas) define como atividades


periculosas:
1. Nas atividades mencionadas nos anexos: 1, 2, 3, 4 e 5 desta NR.

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O exercício de trabalho em condições de periculosidade assegura ao trabalhador


a percepção de adicional de 30% (trinta por cento), incidente sobre o salário, sem os
acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participação nos lucros da empresa.

A empresa tem sua atividade principal de INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO


ELÉTRICA, a NR-16 estabelece:

ANEXO 4 - NR-16 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS COM


ENERGIA ELÉTRICA

1. Têm direito ao adicional de periculosidade os trabalhadores:

a) Que executam atividades ou operações em instalações ou equipamentos elétricos


energizados em alta tensão;
b) Que realizam atividades ou operações com trabalho em proximidade, conforme
estabelece a NR-10;
c) Que realizam atividades ou operações em instalações ou equipamentos elétricos
energizados em baixa tensão no sistema elétrico de consumo - SEC, no caso de
descumprimento do item 10.2.8 e seus subitens da NR10 - Segurança em
Instalações e Serviços em Eletricidade;
d) Das empresas que operam em instalações ou equipamentos integrantes do sistema
elétrico de potência - SEP, bem como suas contratadas, em conformidade com as
atividades e respectivas áreas de risco descritas no quadro I deste anexo.

2. Não é devido o pagamento do adicional nas seguintes situações:

a) Nas atividades ou operações no sistema elétrico de consumo em instalações ou


equipamentos elétricos desenergizados e liberados para o trabalho, sem
possibilidade de energização acidental, conforme estabelece a NR-10;
b) Nas atividades ou operações em instalações ou equipamentos elétricos
alimentados por extra baixa tensão;
c) Nas atividades ou operações elementares realizadas em baixa tensão, tais como o
uso de equipamentos elétricos energizados e os procedimentos de ligar e desligar
circuitos elétricos, desde que os materiais e equipamentos elétricos estejam em
conformidade com as normas técnicas oficiais estabelecidas pelos órgãos
competentes e, na ausência ou omissão destas, as normas internacionais cabíveis.

3. O trabalho intermitente é equiparado à exposição permanente para fins de


pagamento integral do adicional de periculosidade nos meses em que houver exposição,
excluída a exposição eventual, assim considerado o caso fortuito ou que não faça parte
da rotina.

4. Das atividades no sistema elétrico de potência - SEP.


4.1. Para os efeitos deste anexo entende-se como atividades de construção, operação e
manutenção de redes de linhas aéreas ou subterrâneas de alta e baixa tensão integrantes
do SEP:

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a) Montagem, instalação, substituição, conservação, reparos, ensaios e testes de:


verificação, inspeção, levantamento, supervisão e fiscalização; fusíveis,
condutores, para-raios, postes, torres, chaves, muflas, isoladores,
transformadores, capacitores, medidores, reguladores de tensão, religadoras,
seccionalizadores, carrier (onda portadora via linhas de transmissão), cruzetas,
relé e braço de iluminação pública, aparelho de medição gráfica, bases de concreto
ou alvenaria de torres, postes e estrutura de sustentação de redes e linhas aéreas e
demais componentes das redes aéreas;
b) Corte e poda de árvores;
c) Ligações e cortes de consumidores;
d) Manobras aéreas e subterrâneas de redes e linhas;
e) Manobras em subestação;
f) Testes de curto em linhas de transmissão;
g) Manutenção de fontes de alimentação de sistemas de comunicação;
h) Leitura em consumidores de alta tensão;
i) Aferição em equipamentos de medição;
j) Medidas de resistências, lançamento e instalação de cabo contrapeso;
k) Medidas de campo eletromagnético, rádio, interferência e correntes induzidas;
l) Testes elétricos em instalações de terceiros em faixas de linhas de transmissão
(oleodutos, gasodutos etc);
m) Pintura de estruturas e equipamentos;
n) Verificação, inspeção, inclusive aérea, fiscalização, levantamento de dados e
supervisão de serviços técnicos;
o) Montagem, instalação, substituição, manutenção e reparos de: barramentos,
transformadores, disjuntores, chaves e seccionadoras, condensadores, chaves a
óleo, transformadores para instrumentos, cabos subterrâneos e subaquáticos,
painéis, circuitos elétricos, contatos, muflas e isoladores e demais componentes
de redes subterrâneas;
p) Construção civil, instalação, substituição e limpeza de: valas, bancos de dutos,
dutos, condutos, canaletas, galerias, túneis, caixas ou poços de inspeção, câmaras;
q) Medição, verificação, ensaios, testes, inspeção, fiscalização, levantamento de
dados e supervisões de serviços técnicos.

4.2. Para os efeitos deste anexo entende-se como atividades de construção, operação e
manutenção nas usinas, unidades geradoras, subestações e cabinas de distribuição em
operações, integrantes do SEP:
a) Montagem, desmontagem, operação e conservação de: medidores, relés, chaves,
disjuntores e religadoras, caixas de controle, cabos de força, cabos de controle,
barramentos, baterias e carregadores, transformadores, sistemas anti-incêndio e
de resfriamento, bancos de capacitores, reatores, reguladores, equipamentos
eletrônicos, eletromecânico e eletroeletrônicos, painéis, para-raios, áreas de
circulação, estruturas-suporte e demais instalações e equipamentos elétricos;
b) Construção de: valas de dutos, canaletas, bases de equipamentos, estruturas,
condutos e demais instalações;
c) Serviços de limpeza, pintura e sinalização de instalações e equipamentos elétricos;
d) Ensaios, testes, medições, supervisão, fiscalizações e levantamentos de circuitos
e equipamentos elétricos, eletrônicos de telecomunicações e tele controle.

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QUADRO I

ATIVIDADES AREAS DE RISCO


a) Estruturas, condutores e equipamentos de linhas aéreas de transmissão,
subtransmissão e distribuição, incluindo plataformas e cestos aéreos usados
1. Atividades, constantes no item 4.1, de para execução dos trabalhos;
construção, operação e manutenção de redes de b) Pátio e salas de operação de subestações;
linhas aéreas ou subterrâneas de alta e baixa c) Cabines de distribuição;
tensão integrantes do SEP, energizados ou d) Estruturas, condutores e equipamentos de redes de tração elétrica, incluindo
desenergizados, mas com possibilidade de escadas, plataformas e cestos aéreos usados para execução dos trabalhos;
energização acidental ou por falha operacional. e) Valas, bancos de dutos, canaletas, condutores, recintos internos de caixas,
poços de inspeção, câmaras, galerias, túneis, estruturas terminais e aéreas de
superfície correspondentes;
f) Áreas submersas em rios, lagos e mares.
2. Atividades, constantes no item 4.2, de
construção, operação e manutenção nas usinas, a) Pontos de medição e cabinas de distribuição, inclusive de consumidores;
unidades geradoras, subestações e cabinas de b) Salas de controles, casa de máquinas, barragens de usinas e unidades geradoras;
distribuição em operações, integrantes do SEP, c) Pátios e salas de operações de subestações, inclusive consumidoras.
energizados ou desenergizados, mas com
possibilidade de energização acidental ou por
falha operacional.
3. Atividades de inspeção, testes, ensaios, a) Áreas das oficinas e laboratórios de testes e manutenção elétrica, eletrônica e
calibração, medição e reparos em eletromecânica onde são executados testes, ensaios, calibração e reparos de
equipamentos e materiais elétricos, eletrônicos, equipamentos energizados ou passíveis de energização acidental;
eletromecânicos e de segurança individual e b) Sala de controle e casas de máquinas de usinas e unidades geradoras;
coletiva em sistemas elétricos de potência de Pátios e salas de operação de subestações, inclusive consumidoras;
alta e baixa tensão. Salas de ensaios elétricos de alta tensão;
c) Sala de controle dos centros de operações.
4. Atividades de treinamento em equipamentos ou
instalações integrantes do SEP, energizadas ou a) Todas as áreas descritas nos itens anteriores.
desenergizadas, mas com possibilidade de
energização acidental ou por falha operacional.

Metodologia de Avaliação.

A avaliação “in loco” dos riscos ambientais foi realizada qualitativamente e


quantitativamente no dia a 28/06/2021, obedecendo às metodologias propostas pelas
Normas de Higiene Ocupacional da Fundacentro e também das Normas
Regulamentadores do MTE. Todos os equipamentos empregados nas avaliações
quantitativas encontravam-se devidamente calibrados.

Aparelhos utilizados.

 APARELHO: Multifuncional Termo-Higro-Decibelímetro-Luxímetro Digital


Portátil - Marca Instrutherm

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Resultados da Avaliação Quantitativa:

Planilha de Ruídos:

Ponto Tipo de Exposição


Resultado
Posto de Trabalho mediçã LT** Comparação
(LEQ) *
o
Técnico em eletrotécnica Z. A 64 a 84 dB (A) 85dB (A) LEQ<LT Intermitente
Eletricista industrial Z. A 64 a 84 dB (A) 85dB (A) LEQ>LT Intermitente
Montador de equipamentos Z. A 64 a 84 dB (A) 85dB (A) LEQ>LT Intermitente
elétricos LEGENDA:
*LEQ – Nível de Exposição Equivalente;
**LT – Limite de Tolerância para 08 horas diárias de exposição ao ruído
***ZA – Zona Auditiva

Limites de Tolerância – NR-15 (Atividades e Operações Insalubres):


Limite de Tolerância Ruído Contínuo ou Intermitente.

1. Entende-se por Ruído Contínuo ou Intermitente, para os fins de aplicação de


Limites de Tolerância, o ruído que não seja ruído de impacto.
2. Os níveis de ruído contínuo ou intermitente devem ser medidos em decibéis (dB)
com instrumento de nível de pressão sonora operando no circuito de compensação
"A" e circuito de resposta lenta (SLOW). As leituras devem ser feitas próximas
ao ouvido do trabalhador.
3. Os tempos de exposição aos níveis de ruído não devem exceder os limites de
tolerância fixados no Quadro deste anexo.
4. Para os valores encontrados de nível de ruído intermediário será considerada a
máxima exposição diária permissível relativa ao nível imediatamente mais
elevado.
5. Não é permitida exposição a níveis de ruído acima de 115 dB(A) para indivíduos
que não estejam adequadamente protegidos.

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6. Se durante a jornada de trabalho ocorrer dois ou mais períodos de exposição a


ruído de diferentes níveis, devem ser considerados os seus efeitos combinados, de
forma que, se a soma das seguintes frações:

C1 + C2 + C3 ____________________ + Cn T1 T2 T3 Tn

Exceder a unidade, a exposição estará acima do limite de tolerância.

Na equação acima, Cn indica o tempo total que o trabalhador fica exposto a um


nível de ruído específico, e Tn indica a máxima exposição diária permissível a
este nível, segundo o Quadro deste Anexo.
7. As atividades ou operações que exponham os trabalhadores a níveis de ruído,
contínuo ou intermitente, superiores a 115 dB(A), sem proteção adequada,
oferecerão risco grave e iminente.

Planilha de Iluminâncias:

ILUMINÂNCIA (LUX)
POSTO DE TRABALHO Recomendação
Medição
(NBR 5413 da ABNT)
Técnico em eletrotécnica
Eletricista
Ambientes variados
Montador de equipamentos elétricos

Nota: Com a revogação do Anexo n.º 4 da NR 15, através da Portaria n.º3751 de 23 /11/90,
passamos a mencionar os valores de Iluminâncias para fins de ergonomia, onde N = iluminação
natural, A = artificial, C/Aux. = com iluminação auxiliar e N + A = natural + artificial.

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9. CLASSIFICAÇÕES DE RICO

Classificação dos riscos ocupacionais em grupos de acordo com sua natureza:

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10. AVALIAÇÕES AMBIENTAIS

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DADOS GERAIS
SETOR: MANUTENÇÃO ELETRICA
QUANTIDADE: 01
FUNÇÃO: TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA
DESCRIÇÃO SUMÁRIA DAS ATRIBUIÇÕES
Planejam atividades do trabalho, elaboram estudos e projetos, participam no desenvolvimento de processos,
realizam projetos, operam sistemas elétricos e executam manutenção. Atuam na área comercial, gerenciam e
treinam pessoas, asseguram a qualidade de produtos e serviços e aplicam normas e procedimentos de segurança
no trabalho.
RISCOS FATOR DE FONTE GERADORA VIAS DE AVALIAÇÃO TIPO DE
RISCO TRANSMISSÃO EXPOSIÇÃO
Lixadeira, marretas, Ondas Sonoras
FÍSICO Ruído 64 a 84dB (A) Intermitente
martelos, furadeira. Vias auditivas
RECOMENDAÇÕES:
RUIDO – Limite de tolerância da NR 15, Anexo 1, Lavg 85,0 dB para 8:00 hs de exposição diária. Dose 100%, sendo que
valores acima de 50% (Nível de Ação) já se faz necessário iniciar medidas preventivas.
Realizar manutenções preventivas nas máquinas, com o intuito de reduzir o ruído desnecessário na fonte;
Caso não for possível a eliminação da fonte de risco, fazer uso obrigatório do protetor auditivo fornecido e treinar
periodicamente os funcionários sobre a forma correta de uso, manutenção e substituição do mesmo.
QUÍMICO Não Evidenciado - - Qualitativa -
RECOMENDAÇÕES:
**************************************************************************************************
BIOLÓGICO Não Evidenciado - - Qualitativa -
RECOMENDAÇÕES:
**************************************************************************************************
POSSIVEIS DANOS A SAÚDE RELACIONADOS AO RISCO
FISICOS: PAIR- Perca Auditiva Induzida por ruído (surdez ocupacional), cefaleia, tontura, irritabilidade e problemas
digestivos entre outros, exaustão e desidratação.
MEDIDAS DE CONTROLE EXISTENTES
Treinamentos: NR 35, NR 33, NR 34, NR 12, NR 10, sobre uso de EPI;
RECOMENDAÇÃO COMPLEMENTARES
Sempre deixar atualizado treinamentos: NR 35; NR 12; NR 10; NR 05 e NR 23.
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL EXISTENTES
Capacete, Luva isolante, Óculos de proteção, Botina de segurança, Protetor auricular, Cinto de segurança com talabarte
duplo, uniforme retardante chama.
RECOMENDAÇÕES PARA MEDIDAS DE CONTROLE
Não desenvolver outros serviços diferentes daqueles para o qual está qualificado ou habilitado;
Atender os exames exigidos no PCMSO;
OUTROS AGENTES (Não previstos na NR-9)
Ergonômicos: a atividade executada com esforço físico em determinados trabalhos.
Recomenda-se: AET analise ergonômica de trabalho).

Acidentes: Capotamento de veículo; queda de altura e choque elétrico.


Recomenda-se:
Realizar curso NR 10 e SEP;

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DADOS GERAIS
SETOR: MANUTENÇÃO ELETRICA
QUANTIDADE: 01
FUNÇÃO: ELETRICISTA INDUSTRIAL
DESCRIÇÃO SUMÁRIA DAS ATRIBUIÇÕES
Monta e repara instalações elétricas e equipamentos auxiliares guiando-se por esquemas, projetos e / ou plantas e catálogos,
utilizando ferramentas apropriadas (como alicate, chave de fenda) para conexão da fiação aos terminais e chaves de
acionamento.
Instala os eletrodutos e calhas. Passa fiação projetada, através dos eletrodutos e calhas previamente instalados. Executa as
atividades em instalações energizadas e desenergizadas.
Executam atividade de trabalho em altura e espaço confinado para instalação e manutenção de equipamentos.
RISCOS FATOR DE FONTE GERADORA VIAS DE AVALIAÇÃO TIPO DE
RISCO TRANSMISSÃO EXPOSIÇÃO
Lixadeira, marretas, Ondas Sonoras
FÍSICO Ruído 64 a 84dB (A) Intermitente
martelos, furadeira. Vias auditivas
RECOMENDAÇÕES:
RUIDO – Limite de tolerância da NR 15, Anexo 1, Lavg 85,0 dB para 8:00 hs de exposição diária. Dose 100%, sendo que
valores acima de 50% (Nível de Ação) já se faz necessário iniciar medidas preventivas.
Realizar manutenções preventivas nas máquinas, com o intuito de reduzir o ruído desnecessário na fonte;
Caso não for possível a eliminação da fonte de risco, fazer uso obrigatório do protetor auditivo fornecido e treinar
periodicamente os funcionários sobre a forma correta de uso, manutenção e substituição do mesmo.
QUÍMICO Não Evidenciado - - Qualitativa -
RECOMENDAÇÕES:
**************************************************************************************************
BIOLÓGICO Não Evidenciado - - Qualitativa -
RECOMENDAÇÕES:
**************************************************************************************************
POSSIVEIS DANOS A SAÚDE RELACIONADOS AO RISCO
FISICOS: PAIR- Perca Auditiva Induzida por ruído (surdez ocupacional), cefaleia, tontura, irritabilidade e problemas
digestivos entre outros, exaustão e desidratação.
MEDIDAS DE CONTROLE EXISTENTES
Treinamentos: NR 35, NR 33, NR 34, NR 12, NR 10, sobre uso de EPI;
RECOMENDAÇÃO COMPLEMENTARES
Sempre deixar atualizado treinamentos: NR 35; NR 12; NR 10; NR 05 e NR 23.
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL EXISTENTES
Capacete, Luva isolante, Óculos de proteção, Botina de segurança, Protetor auricular, Cinto de segurança com talabarte
duplo, uniforme retardante chama.
RECOMENDAÇÕES PARA MEDIDAS DE CONTROLE
Não desenvolver outros serviços diferentes daqueles para o qual está qualificado ou habilitado;
Atender os exames exigidos no PCMSO;
OUTROS AGENTES (Não previstos na NR-9)
Ergonômicos: a atividade executada com esforço físico em determinados trabalhos.
Recomenda-se: AET analise ergonômica de trabalho).

Acidentes: Capotamento de veículo; queda de altura e choque elétrico.


Recomenda-se:
Realizar curso NR 10 e SEP;

17
NR 09 - PPRA

DADOS GERAIS
SETOR: MANUTENÇÃO ELETRICA
QUANTIDADE: 04
FUNÇÃO: MONTADOR DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS
DESCRIÇÃO SUMÁRIA DAS ATRIBUIÇÕES
Monta equipamentos, ajusta e faz a manutenção de peças ou conjuntos parciais componentes de equipamentos elétricos. Faz leitura
e interpretação de esquemas elétricos e layouts, eletrônica industrial, ferramental específico, técnicas eletroeletrônicas, conversores
de frequência, automação, materiais e componentes eletroeletrônicos.
Auxilia na execução, serviços elétricos, eletrônicos, analisando propostas técnicas, instalando, configurando e inspecionando
sistema e equipamentos, executando testes e ensaios.
Instala os eletrodutos e calhas. Passa fiação projetada, através dos eletrodutos e calhas previamente instalados. Executa as atividades em
instalações energizadas e desenergizadas.
Executam atividade de trabalho em altura e espaço confinado para instalação e manutenção de equipamentos.
RISCOS FATOR DE FONTE GERADORA VIAS DE AVALIAÇÃO TIPO DE
RISCO TRANSMISSÃO EXPOSIÇÃO
Lixadeira, marretas, Ondas Sonoras
FÍSICO Ruído 64 a 84dB (A) Intermitente
martelos, furadeira. Vias auditivas
RECOMENDAÇÕES:
RUIDO – Limite de tolerância da NR 15, Anexo 1, Lavg 85,0 dB para 8:00 hs de exposição diária. Dose 100%, sendo que
valores acima de 50% (Nível de Ação) já se faz necessário iniciar medidas preventivas.
Realizar manutenções preventivas nas máquinas, com o intuito de reduzir o ruído desnecessário na fonte;
Caso não for possível a eliminação da fonte de risco, fazer uso obrigatório do protetor auditivo fornecido e treinar
periodicamente os funcionários sobre a forma correta de uso, manutenção e substituição do mesmo.
QUÍMICO Não Evidenciado - - Qualitativa -
RECOMENDAÇÕES:
**************************************************************************************************
BIOLÓGICO Não Evidenciado - - Qualitativa -
RECOMENDAÇÕES:
**************************************************************************************************
POSSIVEIS DANOS A SAÚDE RELACIONADOS AO RISCO
FISICOS: PAIR- Perca Auditiva Induzida por ruído (surdez ocupacional), cefaleia, tontura, irritabilidade e problemas
digestivos entre outros, exaustão e desidratação.
MEDIDAS DE CONTROLE EXISTENTES
Treinamentos: NR 35, NR 33, NR 34, NR 12, NR 10, sobre uso de EPI;
RECOMENDAÇÃO COMPLEMENTARES
Sempre deixar atualizado treinamentos: NR 35; NR 12; NR 10; NR 05 e NR 23.
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL EXISTENTES
Capacete, Luva isolante, Óculos de proteção, Botina de segurança, Protetor auricular, Cinto de segurança com talabarte
duplo, uniforme retardante chama.
RECOMENDAÇÕES PARA MEDIDAS DE CONTROLE
Não desenvolver outros serviços diferentes daqueles para o qual está qualificado ou habilitado;
Atender os exames exigidos no PCMSO;
OUTROS AGENTES (Não previstos na NR-9)
Ergonômicos: a atividade executada com esforço físico em determinados trabalhos.
Recomenda-se: AET analise ergonômica de trabalho).

Acidentes: Capotamento de veículo; queda de altura e choque elétrico.


Recomenda-se:
Realizar curso NR 10 e SEP;

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NR 09 - PPRA

11. MEDIDAS DE CONTROLE.

Eliminação, minimização ou o controle dos riscos ambientais:

A NR-9 estabelece que devam ser adotadas medidas necessárias suficientes para
a eliminação, a minimização ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem
verificadas uma ou mais das seguintes situações:
a) Identificação, na fase de antecipação, de risco potencial à saúde;
b) Constatação na fase de reconhecimento, de risco evidente à saúde;
c) Quando os resultados das avaliações quantitativas da exposição dos trabalhadores
excederem os valores dos limites previstos na NR-15 ou, na ausência destes, os valores
dos limites previstos na ACGIH – American Conference of Governnmental Industrial
Higyenists, ou aqueles que venham a ser estabelecidos em negociação coletiva de
trabalho, desde que mais rigorosos do que os critérios técnico-legais estabelecidos;
d) Quando através do controle médico da saúde, ficar caracterizado o nexo causal
entre danos observados na saúde dos trabalhadores e a situação de trabalho a que eles
ficam expostos.

Hierarquia de implantação das medidas de controle dos riscos ambientais:

O estudo, desenvolvimento e implantação de medidas de proteção coletiva


deverão obedecer à seguinte hierarquia:

a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilização ou a formação de agentes


prejudiciais à saúde;
b) Medidas que previnam a liberação ou disposição desses agentes no ambiente de
trabalho;
c) Medidas que reduzam os níveis ou a concentração desses agentes no ambiente de
trabalho.
Item 9.3.5.3 – NR-9: A implantação de medidas de caráter coletivo deverá ser
acompanhada de treinamento dos trabalhadores quanto aos procedimentos que assegurem
a sua eficiência e de informação sobre as eventuais limitações de proteção que ofereçam.

Item 9.3.5.4 – NR-9: Se ficar comprovado a inviabilidade técnica da adoção de


medidas de proteção coletiva, ou quando estas não forem suficientes ou encontrarem-se
em fase de estudo, planejamento ou implantação, ou ainda em caráter complementar ou
emergencial, deverão ser adotadas outras medidas, obedecendo-se a seguinte hierarquia:

i. Medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho que atenuará a


exposição;
ii. Utilização de equipamento de proteção individual – EPI.

19
NR 09 - PPRA

Item 9.3.5.6 – NR-9: O PPRA deve estabelecer critérios e mecanismos de avaliação


da eficácia das medidas de proteção implantadas considerando os dados obtidos nas
avaliações realizadas e no controle médico de saúde previsto na NR-7.

Recomendação Geral quanto às Medidas de Controle para Proteção Coletiva


e/ou Individual:

Ordens de Serviço:

Redação Alínea b, item 1.7 da NR-1 (Disposições Gerais): “Elaborar ordens de


serviço sobre segurança e saúde no trabalho, dando ciência aos empregados por
comunicados, cartazes ou meios eletrônicos. ”

EPI – Equipamento de Proteção Individual:

As informações detalhadas sobre EPI’s podem ser encontradas neste documento


no item 12 – EPI – Equipamento de Proteção Individual.

Ergonomia:

A NR-17 (Ergonomia) visa estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das


condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a
proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente.

As condições de trabalho incluem aspectos relacionados ao levantamento,


transporte e descarga de materiais, ao mobiliário, aos equipamentos e às condições
ambientais do posto de trabalho, e à própria organização do trabalho.

Para avaliar a adaptação das condições de trabalho às características


psicofisiológicas dos trabalhadores, cabe ao empregador realizar a Análise Ergonômica
do Trabalho, devendo a mesma abordar, no mínimo as condições de trabalho, conforme
estabelecido na NR-17.

Os agentes ergonômicos são caracterizados pela falta de adaptação das condições


de trabalho às características psicofisiológicas do trabalhador, sendo os mais comuns:

 Trabalho físico pesado;


 Posturas inadequadas e/ou incorretas;
 Repetitividade e monotonia;
 Ritmo excessivo;
 Trabalho noturno;
 Jornada prolongada.

20
NR 09 - PPRA

Obviamente que tais agentes ergonômicos constituem riscos à saúde e aumentam


as possibilidades de acidentes:

 Trabalho físico pesado, posturas incorretas e/ou incômodas: provocam cansaço,


dores musculares e fraqueza, além de doenças como hipertensão arterial, diabetes,
úlceras, moléstias nervosas, alterações no sono, problemas de coluna, etc.;
 Ritmo excessivo, monotonia, trabalho noturno, jornada prolongada: provocam
desconforto, cansaço, ansiedade, doenças do aparelho digestivo (gastrite, úlcera), dores
musculares, fraqueza, alterações no sono e na vida social, taquicardia, etc.:
Para melhor estilo de vida, algumas sugestões:

 Exercícios aeróbicos ajudam a manter a forma física, aumentam a resistência


cardiovascular;
 As tarefas com exigência de longo tempo em pé devem ser intercaladas com
tarefas que possam ser executadas na posição sentada ou andando, a fim de evitar a fadiga
nas costas e pernas e prevenir o aparecimento de varizes.

Medidas de controle do calor:

A propagação do calor pode-se dar por condução, convecção e radiação.

Em locais de temperaturas muito elevadas em boa parte do ano, como é o caso da


região da Dourados/MS, sugere-se duas medidas a fim de reduzir os efeitos do calor:
controle ambiental e de caráter pessoal.

Controle Ambiental:
 Implantar meios para aumento da ventilação local responsável pela
evaporação do suor e controle da temperatura corporal;
 Procurar os ambientes de menor temperatura efetiva durante as pausas;
Caráter pessoal:
 Exames médicos (admissionais, periódicos e Demissionais).
 Ingestão diária de líquidos;

Medidas de Controle dos Agentes Químicos:

Os agentes químicos além de causarem contaminação ambiental, podem ser


nocivos ao organismo dos trabalhadores, via respiratória (inalação), cutânea ou por
ingestão.

A recomendação é que o manuseio de produtos químicos seja realizado em


ambientes bastante arejados, com portas e janelas abertas. Fazer uso dos EPI’s
recomendados no item 12 deste documento base. Qualquer que seja a medida implantada,
ela deve ser precedida de treinamentos visando a conscientização do trabalhador quanto
aos riscos existentes e as formas de prevenção.

21
NR 09 - PPRA

Medidas de Controle dos Agentes Biológicos:

Diferentemente dos demais agentes, a prevenção de acidentes com agentes


biológicos é de difícil determinação.

Algumas medidas básicas de simples aplicação e de grande valia na prevenção


quanto aos riscos biológicos são:

 Todo local onde exista possibilidade de exposição ao agente biológico deve ter
lavatório exclusivo para higiene das mãos provido de água corrente, sabonete líquido,
toalha descartável e lixeira provida de sistema de abertura sem contato manual.
 Uso correto dos EPI’s;
 Ingestão de água filtrada ou fervida e alimentos previamente lavados e
esterilizados;
 Vacinação;

Medidas de Controle contra Acidentes:

Os riscos de acidentes podem ser de vários tipos:

 Acidentes com materiais, perfuro-cortantes;


 Escadas inadequadas, Andaimes improvisados, instalações elétricas
improvisadas, escavações sem medidas de proteções adequadas.

Sugerem-se como medidas de prevenção:

 Pisos sempre secos;


 Identificação dos pisos escorregadios quando estes se encontrarem molhados;
 Utilizar andaimes de acordo com a norma NR-18.15;
 Para trabalhos em altura sempre fazer uso de cinto de segurança e talabarte duplo;
 Para trabalhos em altura o trabalhador deve estar com a saúde apta para esse tipo
de atividade;
 Organizar os postos de trabalho e realizar a higienização diária;
 Utilizar EPI’s fornecidos;
 Manusear os instrumentos cortantes com o máximo de atenção;
 Os extintores de incêndio deverão receber atenção especial: vencimento e recarga
da carga extintora. Os funcionários deverão receber treinamento quanto ao combate de
incêndio e pânico no seu início. Consultar maiores detalhes sobre prevenção de incêndio
e pânico no item 14;
 Em caso de exposição acidental ou incidental, medidas de proteção devem ser
adotadas imediatamente, mesmo que não previstas no PPRA. Recomenda-se que toda
medida adotada pela empresa seja discutida com a CIPA e com assistência de um
profissional do SESMT;

22
NR 09 - PPRA

 Os trabalhadores com feridas ou lesões nos membros superiores só podem iniciar


suas atividades após avaliação médica obrigatória com emissão de documento de
liberação para o trabalho;
 Os trabalhadores devem comunicar imediatamente todo acidente ou incidente, ao
responsável pelo local de trabalho e a CIPA;
 ATENÇÃO: Em toda ocorrência de acidente envolvendo riscos ambientais, com
e sem afastamento do trabalhador, deve ser emitida a Comunicação de Acidente de
Trabalho – CAT, conforme determinação do MTE;
 O local diretamente relacionado ao acidente deve ser isolado, mantendo suas
características até sua liberação pela autoridade policial e pelo Ministério do Trabalho;
 A liberação do local poderá ser concebida após a investigação pelo órgão regional
do Ministério do Trabalho, que ocorrerá num prazo máximo de 72 horas, contando do
protocolo de recebimento da comunicação escrita a referido órgão;
 Todos os pontos de tomadas onde serão utilizados os equipamentos elétricos
envolvidos na obra devem ser aterrados e protegidos com DR-Dispositivo Residual.

O empregador deve vedar:

 A utilização de pias de trabalho para fins diversos dos previstos;


 O ato de fumar, o uso de adornos e o manuseio de lentes de contato nos postos de
trabalho;
 O consumo de alimentos e bebidas nos postos de trabalho (a não ser no refeitório);
 A guarda de alimentos em locais não destinados para este fim.

23
NR 09 - PPRA

12. EPI (EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL)

Como comentado em 10.2 (Hierarquia de implantação das medidas de controle


dos riscos ambientais) acima, caso as medidas de controle não forem eficazes para a
proteção do trabalhador, a empresa deverá providenciar a aquisição dos EPI’s, conforme
o risco e a exposição do trabalhador.
A NR-6 (Equipamento de Proteção Individual) considera como Equipamento de
Proteção Individual – EPI, todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo
trabalhador, destinado à proteção de riscos susceptíveis de ameaçar a segurança e a saúde
no trabalho.

Cada trabalhador deverá ter o seu EPI, sendo PROIBIDO o seu empréstimo ao
colega!!!

A utilização de EPI, no âmbito da NR-9, deverá considerar as Normas Legais e


Administrativas em vigor e envolver no mínimo:

a) Seleção do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador está exposto


e à atividade exercida, considerando-se a eficiência necessária para o controle da
exposição ao risco e o conforto oferecido segundo avaliação do trabalhador usuário;

Item 6.5 da NR-6: Compete ao Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e


em Medicina do Trabalho – SESMT, ouvida a Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes – CIPA e trabalhadores usuários, recomendar ao empregador o EPI
adequado ao risco existente em determinada atividade.
Item 6.5.1 da NR-6: Nas empresas desobrigadas a constituir SESMT, cabe ao
empregador selecionar o EPI adequado ao risco, mediante orientação de profissional
tecnicamente habilitado, ouvida a CIPA, ou na falta desta, o designado e trabalhadores
usuários.

b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto a sua correta utilização e


orientação sobre as limitações de proteção que o EPI oferece;
c) Estabelecimento de normas ou procedimentos para promover o fornecimento, o
uso, a guarda, a higienização, a conservação, a manutenção e a reposição do EPI, visando
garantir as condições de proteção originalmente estabelecidas;
d) Caracterização das funções ou atividades dos trabalhadores, com a respectiva
identificação dos EPI’s utilizados para os riscos ambientais.

24
NR 09 - PPRA

A NR-6 estabelece que a empresa seja obrigada a fornecer aos empregados,


gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e
funcionamento, nas seguintes circunstâncias:

a) Sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os
riscos de acidentes de trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho;
b) Enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas;
c) Para atender a situações de emergência.

Responsabilidades do Empregador:

Cabe ao empregador quanto ao EPI:

a) Adquirir o adequado ao risco de cada atividade;


b) Exigir seu uso;
c) Fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em
matéria de segurança e saúde no trabalho;
d) Orientar e treinar o trabalhador, sobre o uso adequado, guarda e conservação;
e) Substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
f) Responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica;
g) Comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada;
h) Registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros, fichas
ou sistema eletrônico.

Responsabilidades dos Trabalhadores:

Cabe ao empregado quanto ao EPI:

a) Usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;


b) Responsabilizar-se pela guarda e conservação;
c) Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso; e,
d) Cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.

De acordo com item 1.8.1 da NR-1 (Disposições Gerais), constitui ATO FALTOSO
a recusa injustificada do empregado quanto ao uso de EPI fornecido pelo empregador.

A distribuição de EPI’s ao trabalhador será controlada por meio de Ficha de


Entrega de EPI’s. A empresa contará com EPI’s reservas para substituição imediata
daqueles que se tornam impróprios para uso (perda, dano, defeitos de fabricação, etc.). A
guarda e a distribuição dos EPI’s ficarão sob responsabilidade do responsável pela CIPA.

25
NR 09 - PPRA

Após o registro de distribuição dos EPI’s por meio de assinaturas de cada


colaborador nas fichas de entrega de EPI’s, estas fichas serão guardadas pelo responsável
em locais previamente designados pelo empregador.

O EPI, embora de uso individual do empregado, é de propriedade da empresa, devendo


o empregado ressarcir a empresa em caso de danos por mau uso e devolvê-lo ao
responsável pela CIPA por ocasião de desligamento do quadro de funcionários da
empresa. O uso do EPI para fins particulares e fora das atividades da empresa é
expressamente PROIBIDO.

Relação de EPI’s recomendados:

A empresa deverá adquirir os EPI’s com C.A (Certificado de Aprovação)


conforme a tabela:

CARGO/FUNÇÃO EPI’s RECOMENDADOS


 Luvas de proteção (eletricista);
 Botina de segurança;
 Óculos de proteção;
Técnico em eletrotécnica;  Capacete de proteção;
Eletricista;  Protetor auricular;
Montador de equipamentos elétricos  Uniforme para eletricista;
 Cinto de segurança;
 Talabarte duplo;
 Trava quedas.

C.A (CERTIFICADO DE APROVAÇÃO)


É prudente que o empregador exija da empresa fornecedora de EPI uma cópia do C.A (Certificado
de Aprovação), garantindo que o EPI a ser adquirido esteja dentro dos prazos de validade
estabelecidos pelo MTE. A compra e o fornecimento de EPI sem C.A pode trazer sérias
consequências ao empregador. Em casos de C.A fixados de forma indelével no EPI,
recomendamos verificar o registro na embalagem do produto.

Obs. Os equipamentos devem ser vistoriados periodicamente. Necessário que o check list
dos equipamentos referente a NR-35 fiquem devidamente preenchidos e arquivados para
eventual fiscalização do MTE.

26
NR 09 - PPRA

13. DO NÍVEL DE AÇÃO.

A NR-9 considera nível de ação o valor acima do qual devem ser iniciadas ações
preventivas de forma a minimizar a probabilidade de que as exposições a agentes
ambientais ultrapassem os limites de exposição. As ações devem incluir o monitoramento
periódico da exposição à informação aos trabalhadores e controle médico.

A NR-9 determina ainda que devam ser objetos de controle sistemático as


situações que apresentem exposição ocupacional acima dos níveis de ação:

a) Para agentes químicos, a metade dos limites de exposição ocupacional


considerados na NR-15 e na ACGIH;
Para o ruído, a dose de 0,5 (dose superior a 50%), conforme critério estabelecido na NR
15, Anexo I, item 6.

14. EXTINTORES DE INCÊNDIO.

Todos os empregadores devem adotar medidas de prevenção de incêndios, em


conformidade com a legislação estadual e as normas técnicas aplicáveis.

Os equipamentos devem ser suficientes para combate do fogo em seu início e os


colaboradores deverão ser treinados no combate a incêndios.

A empresa deverá procurar o Corpo de Bombeiros do Mato Grosso do Sul para


verificação das exigências do órgão. Seguir a orientação recomendada e contratar
profissional habilitado junto ao CREA, caso exigido.

27
NR 09 - PPRA

15. SINALIZAÇÃO

É de grande importância na prevenção quanto a exposição aos riscos ambientais e


também de acidentes e deverá ser aplicada nos setores de origem e também nos
equipamentos de incêndio.

Ver medidas sugestivas deste item. O empregador poderá utilizar outros modelos
conforme critérios administrativos da empresa.

Sinalização ou Ordem de Serviço em todos os acessos.

Sinalização para uso em instalações elétricas:

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NR 09 - PPRA

16. CIPA (COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES)

A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA tem como objetivo a


prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível
permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do
trabalhador.

Devem constituir CIPA, por estabelecimento, e mantê-la em regular


funcionamento as empresas privadas, públicas, sociedades de economia mista, órgãos da
administração direta e indireta, instituições beneficentes, associações recreativas,
cooperativas, bem como outras instituições que admitam trabalhadores como
empregados.

A empresa está classificada no grupo C-18. Diante do grau de risco e do número


atual de empregados, o estabelecimento se enquadra no quadro I (Dimensionamento de
CIPA) da NR-5, estando desobrigada a constituir CIPA, conforme determinação desta
Norma Regulamentadora do MTE, devendo apenas indicar um designado.

N° de
Acima de
Empregados no
10.000
Estabelecimento 0 20 30 51 81 101 121 141 301 501 1001 2501
*GRU- 5001 a para cada
a a a a a a a a a a a a
POS 10.000 grupo de
19 29 50 80 100 120 140 300 500 1000 2500 5000
2.500
N° de Membros
acrescentar
da CIPA

Efetivos 2 2 4 4 4 4 6 8 10 12 2
C-18
Suplentes 2 2 3 3 3 4 5 7 8 10 2

29
NR 09 - PPRA

17. SESMT (SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE


SEGURANÇA E EM MEDICINA DO TRABALHO)

As empresas privadas e públicas, os órgãos públicos da administração direta e


indireta e dos poderes Legislativo e Judiciário, que possuam empregados regidos pela
Consolidação das Leis de Trabalho – CLT manterão, obrigatoriamente, Serviços
Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, com a
finalidade de promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador no local de
trabalho.

O SESMT é formado pelos seguintes profissionais:

 Auxiliar de Enfermagem do Trabalho;


 Enfermeiro do Trabalho;
 Engenheiro de Segurança do Trabalho;
 Médico do Trabalho;
 Técnico de Segurança do Trabalho.
O dimensionamento do SESMT vincula-se à gradação do risco de atividade
principal e ao número total de empregados do estabelecimento, constantes nos quadros I
e II da NR-4 (Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do
Trabalho).

Após consulta aos quadros I e II da NR-4 e levando-se em conta o número atual


de empregados, conclui-se que a empresa está desobrigada de constituir o SESMT.

Mesmo a empresa estando desobrigada a constituir o SESMT, o levantamento de


riscos no ambiente de trabalho e a elaboração dos documentos correspondentes
(PPRA, LTCAT, PCMSO, PPP, etc.) deverão ser realizados periodicamente,
conforme determinado no PPRA e no PCMSO por profissionais habilitados na
área.

Grau 50 101 251 501 1.001 2.001 3.501 Acima de 5.000 para cada grupo
Nº de empregados no
de a a a a a a a de 4.000 ou fração acima de
estabelecimento
Risco 100 250 500 1.000 2.000 3.500 5.000 2.000**
Técnico Seg. Trabalho - 1 2 3 4 6 8 3
Engenheiro Seg. Trabalho - - - 1* 1 1 2 1
3 Aux. Enfermagem Trabalho
Enfermeiro do Trabalho
-
-
-
-
-
-
-
-
1
-
2
-
1
1
1
-
Médico do Trabalho - - - 1* 1 1 2 1

30
NR 09 - PPRA

18. PCMSO (PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE


OCUPACIONAL)

A NR-7 (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional) estabelece a


obrigatoriedade de elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e
instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Controle
Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO, com o objetivo de promoção e preservação da
saúde do conjunto dos seus trabalhadores.

A NR-7 determina ainda que o PCMSO é parte integrante do conjunto mais amplo
de iniciativas da empresa no campo da saúde dos trabalhadores, devendo estar articulado
com o disposto nas demais Normas Regulamentadoras, levando-se em consideração as
questões incidentes sobre o indivíduo e a coletividade de trabalhadores, privilegiando o
instrumental clínico-epidemiológico na abordagem da relação entre sua saúde e o
trabalho.

O PCMSO deverá ter caráter de prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce


dos agravos à saúde relacionados ao trabalho, inclusive de natureza subclínica, além da
constatação da existência de casos de doenças profissionais ou danos irreversíveis à saúde
dos trabalhadores.

De acordo com grau de risco e quantidade de colaboradores, a empresa NÃO


NECESSITA indicar medico coordenador PCMSO, conforme estabelece a NR 7, item
7.3.1.1.

*Ficam desobrigadas de indicar médico coordenador as empresas de grau de risco 1 e 2,


segundo o Quadro 1 da NR 4, com até 25 (vinte e cinto) empregados e aquelas de grau
de risco 3 e 4, segundo o Quadro 1 da NR 4, com até 10 (dez) empregados.

31
NR 09 - PPRA

19. PLANEJAMENTO ANUAL E METAS.

Item METAS Prioridade Prevista Realizado


Observar e atender as demais Normas de Segurança – NRs,
conforme o desenvolvimento das atividades e sempre que
01 A
necessário, de modo a evitar acidentes e garantir a integridade
física dos trabalhadores;

Promover capacitação continuada (reciclagem) aos


trabalhadores, com os temas: ergonomia, prevenção e combate a
02 A
princípio de incêndios, NR 10, NR 12, NR 05, NR 35 e primeiros
socorros.

Promover capacitação continuada sobre o uso correto de


03 extintores em princípios de incêndio, assim como vistoria do A
mesmo conforme NR 23.

04 Elaborar AET – analise ergonômica de trabalho A

Monitorar a saúde dos trabalhadores através do PCMSO –


05 A
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – NR-7;

06 Avaliar o PPRA periodicamente; C

07 Atender a NR-6 – EPI- Fornecimento de EPI’s e treinamento A


quanto ao seu uso adequado;
A – Imediato
PRIORIDADE SUGERIDA B - Medidas executadas em prazo inferior a 03 meses;
C - Medidas executadas no período de um ano.

Nota:
A implementação dos itens mencionados é de responsabilidade do EMPREGADOR, conforme
Lei 6.514 de 22/12/77, regulamentada pela Portaria 3.214 de 08/06/78.
As prioridades de execução do cronograma estão como sugestivas conforme levantamento feito
na unidade, ficando a empresa responsável pela adoção de datas para a sua execução, conforme
decisão da diretoria.

32
NR 09 - PPRA

20. DISPOSIÇÕES FINAIS.

O cumprimento do cronograma proposto é de responsabilidade exclusiva da empresa,


ficando os profissionais responsáveis pela elaboração deste PPRA eximidos de quaisquer
responsabilidades quanto a sua execução.
As recomendações sugeridas neste documento-base não esgotam o assunto, podendo
a empresa adotar outras medidas ou recomendações, além das especificadas neste
documento.

Dourados/MS, Julho 2021.

33
NR 09 - PPRA

21. ANEXOS

 Ergonomia
 Modelo de ficha de EPI´s
 Certificado de calibração

34
NR 09 - PPRA

FICHA DE FORNECIMENTO DE EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)

NOME: FUNÇÃO:
DATA ADMISSÃO:

TERMO DE RESPONSABILIDADE
Declaro sob minha inteira responsabilidade a guarda e conservação dos equipamentos de proteção
individual constantes nesta ficha-controle. Assumo também a responsabilidade de devolvê-los
integralmente ou parcialmente, quando solicitado, ou por ocasião de eventual rescisão de contrato, na
data do respectivo aviso de qualquer das partes.

Também estou ciente que, na eventualidade de danificar ou extraviar o equipamento por ato doloso ou
culposo, estarei sujeito ao desconto do valor em meu salário, conforme parágrafo único do art. 158 da
CLT. Também me comprometo a utilizá-los de forma correta e de acordo com as instruções de
treinamento referentes ao uso correto, guarda, conservação e higienização dos EPI, recebidas na
presente data, fornecidas por profissional Técnico de Segurança do Trabalho. Estou ciente que a
não utilização dos mesmos em minhas atividades profissionais, é ato faltoso e passível de punições legais
e disciplinares de acordo com a Consolidação das leis do Trabalho (CLT) – Capítulo V – Seção I – Art.
158o. c/c Norma Regulamentadora (NR) - NR-1 e NR-6, alínea 6.7, disciplinadas pela Portaria MTb. nº
3.214/78 e artigo 191, itens I e II da CLT e súmula n. 80 do TST.

Além do referido treinamento, declaro ter recebido orientações sobre os danos da exposição ao
ruído intenso, comprometo-me a requisitar a reposição dos EPI’s, caso haja necessidade, ou com a
periodicidade normal requerida.

Data EPI’s - Tipo/Marca CA Ass. devolução Ass.


Recebimento

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NR 09 - PPRA

ERGONOMIA

LEVANTAMENTO MANUAL DE PESO

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NR 09 - PPRA

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