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LTCAT – LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO

RAZÃO SOCIAL: ANTONIO MARCELINO DE SOUZA SOARES

CNPJ: 30.452.415/0001-67

L.T.C.A.T
LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES
AMBIENTAIS DO TRABALHO

ANTONIO MARCELINO DE
SOUZA SOARES
CNPJ: 30.452.415/0001-67

Bauru - SP , 11 de dezembro de 2023


RC CONSULTORIA TREINAMENTO PROJETO
CNPJ: 27.342.611/0001-74
LTCAT – LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO
RAZÃO SOCIAL: ANTONIO MARCELINO DE SOUZA SOARES

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SUMÁRIO

1 APRESENTAÇÃO GERAL ................................................................................................................................. 3

1.1 DADOS DA EMPRESA ............................................................................................................................... 3


1.2 CONTRATADA ........................................................................................................................................ 3

2 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................ 4

3 OBJETIVO ...................................................................................................................................................... 4

3.1 DA HABILITAÇÃO AO BENEFÍCIO - (IN/INSS - DC-020) ................................................................................ 4


3.2 DESENVOLVIMENTO................................................................................................................................ 5

4 IDENTIFICAÇÃO DOS FATORES DE RISCO ....................................................................................................... 6

4.1 AGENTES FÍSICOS ................................................................................................................................... 6


4.2 AGENTES QUÍMICOS ............................................................................................................................... 6
4.3 AGENTES QUÍMICOS RECONHECIDAMENTE CÂNCERIGENOS PARA HUMANOS .................................................... 6
4.4 AGENTES BIOLÓGICOS ............................................................................................................................. 6

5 METODOLOGIA ............................................................................................................................................. 7

5.1 CAMPO DE APLICAÇÃO ............................................................................................................................ 7


5.2 DAS ANÁLISES ....................................................................................................................................... 8
5.2.1 Avaliação Qualitativa .................................................................................................... 8
5.2.2 Avaliação Quantitativa .................................................................................................. 8

6 MEDIDADS DE CONTROLE ............................................................................................................................. 8

6.1 MEDIDAS DE CONTROLE COLETIVO .......................................................................................................... 10


6.2 MEDIDAS DE CONTROLE INDIVIDUAL ........................................................................................................ 10

7 EMBASAMENTO LEGAL................................................................................................................................ 11

8 METODOLOGIA DE AMOSTRAGEM AMBIENTAL .......................................................................................... 11

9 INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO AMBIENTAL UTILIZADOS .......................................................................... 12

10 DADOS DO AMBIENTE DE TRABALHO .......................................................................................................... 12

11 IDENTIFICAÇÃO DOS AGENTES DE RISCO POR GHE ...................................................................................... 13

11.1 SETOR - OFICINA .................................................................................................................................. 13


11.2 SETOR - OPERACIONAL .......................................................................................................................... 15

12 QUADRO DE RESUMO DAS CONCLUSÕES .................................................................................................... 17

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13 VALIDADE DO LAUDO .................................................................................................................................. 17

14 CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................................................................. 18

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1 APRESENTAÇÃO GERAL

1.1 Dados da empresa

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Endereço: Avenida Rodrigues Alves, nº 24-39

Bairro: Vila Cardia CEP: 17.030-000

Cidade: Bauru - SP Fone:

CNAE: 47.43-1-00

Atividade: Comércio varejista de vidros

Grau de risco: 02

Total de colaboradores: 03

1.2 Contratada

Nome: RC Consultoria Treinamento Projeto

CNPJ: 27.342.611/0001-74

Endereço: Rua das Jaboticabeiras, 3-56

Bairro: Nucleo Residencial Presidente Geisel CEP: 17.033-100

Responsável Técnico: Rodrigo Alves Corral

Formação Profissional: Engenheiro de Segurança do Trabalho

CREA: 5062701348/SP

Cidade: Bauru - SP Fone: (14) 99836-3770

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2 INTRODUÇÃO

Este Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho (LTCAT) foi elaborado a partir
de inspeções e determinações técnicas (medições ambientais) de agentes nocivos físicos,
químicos, biológicos, “in loco”. tem por meta realizar a análise quantitativa e/ou qualitativa dos
riscos físicos, químicos e biológicos, existentes no ambiente de trabalho do estabelecimento e
que possam causar danos à saúde de seus trabalhadores.

Os dados levantados e a análise efetuada referem-se à situação encontrada na ocasião


do levantamento. Sempre que houver modificações nas condições de trabalho, o levantamento
deverá ser refeito, pois as conclusões poderão ser alteradas.

3 OBJETIVO

A elaboração deste Laudo Técnico tem como objetivo desenvolver um estudo das
condições ambientais atuais existentes nesta empresa, a fim de identificar os agentes de risco e
evidenciar o enquadramento legal quanto ao direito ao Benefício da Aposentadoria Especial por
parte dos trabalhadores. Esta pesquisa está direcionada no reconhecimento e avaliação dos
fatores ambientais ou de locais de trabalho. Todo embasamento legal deste trabalho está
descrito no preâmbulo desde Laudo. O Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho,
estabelecido e adotado pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), é de suma importância
para as empresas que seguem o regime da CLT e visa, sobretudo, registrar os agentes nocivos
à saúde ou à integridade física dos trabalhadores. O LTCAT é, portanto, um laudo técnico que
registra o potencial da exposição aos agentes ambientais nocivos à saúde ou à integridade física
do trabalhador.

Conforme determina a Lei 8.213 de 24 de julho de 1991, o LTCAT deverá ser assinado
por engenheiro de segurança do trabalho, com o respectivo número da Anotação de
Responsabilidade Técnica (ART) junto ao Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura
(CREA) ou por médico do trabalho, indicando os registros profissionais para ambos.

3.1 Da Habilitação ao Benefício - (IN/INSS - DC-020)

Art. 160. A partir de 29 de abril de 1995, data da publicação da Lei nº 9.032, de 28 deabril
de 1995, o trabalhador que estiver exposto, de modo permanente, não ocasional nem

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intermitente, a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, durante


quinze, vinte ou vinte e cinco anos, terá direito à concessão de aposentadoria especial nos
termos do art. 57 da Lei nº 8.213/91, observada a carência exigida.

Art. 161. Para instrução do requerimento da aposentadoria especial, deverão ser


apresentados os seguintes documentos:

- Para períodos laborados até 28 de abril de 1995, será exigido do segurado o formuláriode
reconhecimento de períodos laborados em condições especiais e a CP ou a CTPS, bem como
LTCAT, obrigatoriamente para o agente físico ruído;

- Para períodos laborados entre 29 de abril de 1995 a 13 de outubro de 1996, será exigido
do segurado formulário de reconhecimento de períodos laborados em condições especiais, bem
como LTCAT ou demais demonstrações ambientais, obrigatoriamente para agente físico ruído;

- Para períodos laborados entre 14 de outubro de 1996 a 31 de dezembro de 2003, será


exigido do segurado formulário de reconhecimento de períodos laborados em condições
especiais, bem como LTCAT ou demais demonstrações ambientais, qualquer que seja o agente
nocivo;

- Para períodos laborados a partir de 1º de janeiro de 2004, o único documento exigidodo


segurado será o Perfil Profissiográfico Previdenciário - PPP.

3.2 Desenvolvimento

O Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho (LTCAT) utiliza o resultado das
análises ambientais realizadas e os dados coletados, aprofundando na relação de causa e
consequência da exposição aos agentes nocivos.

O LTCAT deve contemplar:

a) A identificação do fator de risco;


b) A determinação e localização das possíveis fontes geradoras;
c) A identificação das possíveis trajetórias e dos meios de propagação dos agentes
noambiente de trabalho;
d) A identificação das funções e determinação do número de trabalhadores expostos;
e) A caracterização das atividades e do tipo da exposição;

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f) A obtenção de dados existentes na empresa, indicativos de possível


comprometimento da saúde decorrente do trabalho;
g) - A descrição das medidas de controle já existentes;

4 IDENTIFICAÇÃO DOS FATORES DE RISCO

Para desenvolvimento desta análise consideram-se riscos os agentes físicos,


químicos, quimicos reconhecidamente cancerigenos para humanos e biológicos constantes
no Anexo nº 04 do Decreto 3.048 de 06 de maio de 1.999, presentes nos locais de trabalho
que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade, são capazes de causar danos
à saúde do trabalhador.

4.1 Agentes Físicos

Todas as formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais como
ruídos, vibrações, pressões atmosféricas anormais, temperaturas anormais, radiações
ionizantes.

4.2 Agentes Químicos

Todas as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela


via respiratória nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases e vapores ou que pela
natureza da atividade de exposição possam ter contatos ou serem absorvidos pelo organismo
através da pele ou por ingestão.

4.3 Agentes Químicos Reconhecidamente Câncerigenos Para Humanos

Além de todo o enquadramento do subitem anterio estes agentes químicos em especial


necessitam, constar no Anexo IV do Decreto nº 3.048, de 1999, pertencer ao Grupo 1 da
LINACH,possuir registro no CAS, ser avaliados qualitativamente.

4.4 Agentes Biológicos

São as bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre outros,que possam
vir a causar doenças ao trabalhador.

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5 METODOLOGIA

5.1 Campo de Aplicação

O LTCAT deve conter informações sobre a existência de tecnologia de proteção coletiva


ou individual que diminua a intensidade do agente agressivo a limites de tolerância e
recomendações sobre a sua adoção no respectivo estabelecimento. Lembrando que sobre as
medidas de controle são necessárias as priorizações da eliminação e a minimização dos riscos
ocupacionais.

Para elaboração do LTCAT também se faz necessário observar o art. 247 da Instrução
Normativa INSS/PRES nº 45, de 06 de Agosto de 2010 e art. 276 da Instrução Normativa
INSS/PRES 128, de 28 de março de 2022, que estabelece que na Análise do Laudo Técnico das
Condições Ambientais do Trabalho – LTCAT seja observado os seguintes aspectos:

I - Se individual ou coletivo;

II - Identificação da empresa;

III - Identificação do setor e da função;

IV - Descrição da atividade;

V- Identificação de agente nocivo capaz de causar danos à saúde e integridade física,


arrolado na Legislação Previdenciária;

VI - Localização das possíveis fontes geradoras;

VII - Via e periodicidade de exposição ao agente nocivo;

VIII - Metodologia e procedimentos de avaliação do agente nocivo;

IX - Descrição das medidas de controle existentes;

X - Conclusão do LTCAT;

XI - Assinatura e identificação do médico do trabalho ou engenheiro de segurança; e

XII - Data da realização da avaliação ambiental.

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Os programas estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, como o PGR, o PCMSO, servirão


de base técnica e legal para a elaboração do LTCAT e o do PPP.

5.2 Das Análises

5.2.1 Avaliação Qualitativa

É aquela em que se realiza a identificação do risco que pode estar presente no ambiente,
sem que seja atribuído um valor para provar que ele realmente está no local de trabalho. Estas
avaliações são realizadas para identificar todos os riscos no ambiente de trabalho -podendo ser
ele químico, físico ou biológico- para depois realizar as avaliações quantitativas dos riscos que
foram identificados, caso seja possível. É importante ressaltar que a avaliação qualitativa é uma
etapa anterior a avaliação quantitativa; logo, primeiro ocorre a verificação sem medições do que
pode ser considerado risco químico, físico ou biológico, para depois acontecer as medições nos
agentes que possibilitam este tipo de análise.

5.2.2 Avaliação Quantitativa

É um tipo de avaliação por instrumento, em que é atribuído um valor de concentração ou


exposição ao agente. Os tipos de riscos que podem ser monitorados, ou seja, acompanhados
por meio de medições, realizadas por instrumentos de avaliação ambiental, são os riscos físicos
e químicos. Estas avaliações são importantes para identificação da concentração ou exposição
do trabalhador ao risco, desta forma é possível implementar uma medida de controle, com o
objetivo de proteger a integridade física e a saúde dos trabalhadores.

6 MEDIDADS DE CONTROLE

De acordo com o Decreto 10.410 de 30 de junho de 2020 em seu Artigo 64, parágrafo 2º
cita o seguinte:

“§ 2º- A Para fins do disposto no § 1º, considera-se:

I - eliminação - a adoção de medidas de controle que efetivamente impossibilitem a


exposição ao agente prejudicial à saúde no ambiente de trabalho; e

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II - neutralização - a adoção de medidas de controle que reduzam a intensidade, a


concentração ou a dose do agente prejudicial à saúde ao limite de tolerância previsto neste
Regulamento ou, na sua ausência, na legislação trabalhista.

§ 3º Para fins do disposto no caput , a exposição aos agentes químicos, físicos e biológicos
prejudiciais à saúde, ou a associação desses agentes, deverá superar os limites de tolerância
estabelecidos segundo critérios quantitativos ou estar caracterizada de acordo com os critérios
da avaliação qualitativa de que trata o § 2º do art. 68.”

"Art. 68. A relação dos agentes químicos, físicos, biológicos, e da associação desses
agentes, considerados para fins de concessão de aposentadoria especial, é aquela constante do
Anexo IV.

§ 1º A Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia


promoverá a elaboração de estudos com base em critérios técnicos e científicos para atualização
periódica do disposto no Anexo IV.

§ 2º A avaliação qualitativa de riscos e agentes prejudiciais à saúde será comprovada pela


descrição:

I - das circunstâncias de exposição ocupacional a determinado agente ou associação de


agentes prejudiciais à saúde presentes no ambiente de trabalho durante toda a jornada de
trabalho;

§ 3º A comprovação da efetiva exposição do segurado a agentes prejudiciais à saúde será


feita por meio de documento, em meio físico ou eletrônico, emitido pela empresa ou por seu
preposto com base em laudo técnico de condições ambientais do trabalho expedido por médico
do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho.

§ 4º Os agentes reconhecidamente cancerígenos para humanos, listados pela Secretaria


Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, serão avaliados em conformidade
com o disposto nos § 2º e § 3º deste artigo e no caput do art. 64 e, caso sejam adotadas as
medidas de controle previstas na legislação trabalhista que eliminem a nocividade, será
descaracterizada a efetiva exposição.

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§ 5º O laudo técnico a que se refere o § 3º conterá informações sobre a existência de


tecnologia de proteção coletiva ou individual e sobre a sua eficácia e será elaborado com
observância às normas editadas pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério
Economia e aos procedimentosadotados pelo INSS.”

6.1 Medidas de controle Coletivo

O Equipamento de Proteção Coletiva, da sigla EPC, como o próprio nome sugere, diz
respeito a todo sistema ou dispositivo com finalidade de proteção coletiva, seu principal objetivo
é zelar pela saúde e integridade física, não só dos trabalhadores, mas também de terceiros. A
Utilização destes dispositivos é de extrema importância, pois ele ajuda na eliminação,
neutralização e/ou redução dos riscos de acidentes e doenças ocupacionais que possa existir no
ambiente de trabalho.

6.2 Medidas de controle Individual

São os dispositivos de proteção utilizados individualmente pelo trabalhador, com a


intenção de protegê-lo de qualquer risco que o ambiente de trabalho possa fornecer a
sua saúde e integridade física.

De acordo com Norma Regulamentadora Nº 6 (NR 06), aprovada pela Portaria n.º 3.214,
de 08 de junho de 1978 06/07/78 o fornecimento do EPI ao trabalhador deve seguir os
seguintes critérios.

6.6.1 Cabe ao empregador quanto ao EPI:

a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade;

b) exigir seu uso;

c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em


matéria de segurança e saúde no trabalho;

d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação;

e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;

f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; e,

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g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.

h) registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros, fichas ou


sistema eletrônico.

Todo EPI deverá apresentar, em caracteres indeléveis e bem visíveis o nome comercial
da empresa fabricante ou importador, e o número do C. A. de acordo com a NR-06.

7 EMBASAMENTO LEGAL

Lei 8.213, de 24 de julho de 1991;

Lei 9.528, de 10 de dezembro 1997;

Decreto nº 3.048, de 06 de maio de 1999;

Decreto nº 4.032, de 26 de novembro de 2001;

Decreto nº 10.410 de 20 de junho de 2020;

Instrução Normativa INSS/DC nº 99 - de 5 de dezembro de 2003;

Instrução Normativa INSS/PRES Nº 45, de 06 de agosto de 2010;

Instrução Normativa INSS/PRES Nº 128, de 28 de março de 2022;

8 METODOLOGIA DE AMOSTRAGEM AMBIENTAL

As avaliações ambientais qualitativas e quantitativas foram realizadas seguindo as


orientações constantes na Instrução Normativa nº 128 de 28 de março de 2022, Subseção II,
Art. 288.

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9 INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO AMBIENTAL UTILIZADOS

As avaliações dos riscos ambientais foram efetuadas com o auxílio dos seguintes
recursos:

1) Dosímetro (Ruído): Medidor de pressão sonora (dosímetro digital) Marca:


Chrompack, Modelo: SmartdB

2) Calibrador de Pressão Sonara: Marca: Chrompack, Modelo: SmartCal

10 DADOS DO AMBIENTE DE TRABALHO

Empresa ANTONIO MARCELINO DE SOUZA SOARES

Tipo de edificação: Estabelecimento comercial

Piso: Cerâmico

Fechamento: Paredes de alvenaria

Cobertura: Telhas

Ventilação Natural: Através de portas e janelas

Ventilação Artificial: Ventiladores

Iluminação Natural: Através de portas e janelas

Ventilação Artificial: Lâmpadas Florescentes/Led

Área total m²: Não Informado

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11 IDENTIFICAÇÃO DOS AGENTES DE RISCO POR GHE

11.1 Setor - Oficina

PLANILHA DE GHE / CARGOS / AGENTES DE RISCO

GHE: Oficina Jornada de trabalho: 44 horas semanais


Descrição do ghe: Serviços de serralheria e instalação.

Setor / departamento: Oficina


Nº Trab.
Cargo / Função: Descrição de Atividades: Exposto

Executar serviços de serralheria, trabalhando o material, medindo, riscando, furando, cortando, torcendo e unindo partes por meio de parafusos, rebites,
de acordo com as especificações de projetos, para reparar, confeccionar e montar estruturas metálicas em geral. Montar e instalar vidros e espelhos
Serralheiro 01
em portas, janelas, divisórias, vitrines, prateleiras e móveis. Selecionar o vidro, baseando-se nas dimensões e tipos requeridos, para ajustá-los ao local
de colocação.

Tipo de Perfil de exposição existente


Código do Agente de risco Padrões legais/ Fonte geradora
risco
eSocial identificado Limite de trajetória e meio de
exposição propagação Intensidade/ Tempo de Técnica Tipo de
F Q B exposição (min) exposição
Concentração Utilizada

Ausência de agente
nocivo ou de
09.001.01 atividades previstas - - - - - -
no Anexo IV do
Decreto 3.048/1999

EPI’s Utilizados Tipo de proteção EPC Observações:

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Luvas de segurança Membros superiores Extintor -

Botina de segurança Placas de Sinalização -


Membros inferiores

Óulos de proteção Olhos - -

Protetor auricular Sistema auditivo - -

CONCLUSÃO LTCAT
Conclusões para fins de condição especial de trabalho. Condição Especial: Sim ( ) Não ( X )

Parecer técnico com embasamento no Anexo IV do Decreto Nº 3.048/99 da Previdência Social e Instrução Normativa INSS/PRES Nº 128, de 28/03/2022, Capítulo
V - Aposentadoria Especial.
Considerando o tipo de exposição, conclui-se que o (s) trabalhador (es) não exerce (m) suas atividades em condições de trabalho especial.

A caracterização é válida enquanto as condições de trabalho permanecem como aquelas observadas e informadas durante os levantamentos de campo.

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11.2 Setor - Operacional

PLANILHA DE GHE / CARGOS / AGENTES DE RISCO

GHE: Operacional Jornada de trabalho: 44 horas semanais


Descrição do ghe: Serviços de instalação de vidros.

Setor / departamento: Operacional


Nº Trab.
Cargo / Função: Descrição de Atividades: Exposto

Montar e instalar vidros e espelhos em portas, janelas, divisórias, vitrines, prateleiras e móveis. Selecionar o vidro, baseando-se nas dimensões e tipos
Auxiliar de Produção 01
requeridos, para ajustá-los ao local de colocação.

Montar e instalar vidros e espelhos em portas, janelas, divisórias, vitrines, prateleiras e móveis. Selecionar o vidro, baseando-se nas dimensões e tipos
Instalador 01
requeridos, para ajustá-los ao local de colocação.

Tipo de Perfil de exposição existente


risco Código do Agente de risco Padrões legais/ Fonte geradora
eSocial identificado Limite de trajetória e meio de
exposição propagação Tempo de
F Q B Intensidade/ Técnica
exposição Tipo de exposição
Concentração (min) Utilizada

Ausência de agente
nocivo ou de
09.001.01 atividades previstas - - - - - -
no Anexo IV do
Decreto 3.048/1999

EPI’s Utilizados Tipo de proteção EPC Observações:

Luvas de segurança Membros superiores Extintor -

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Botina de segurança Placas de Sinalização -


Membros inferiores
Óulos de proteção Olhos - -

Protetor auricular Sistema auditivo - -

CONCLUSÃO LTCAT
Conclusões para fins de condição especial de trabalho. Condição Especial: Sim ( ) Não ( X )

Parecer técnico com embasamento no Anexo IV do Decreto Nº 3.048/99 da Previdência Social e Instrução Normativa INSS/PRES Nº 128, de 28/03/2022, Capítulo
V – Aposentadoria Especial.
Agente Físico Ruído: Considerando o tipo de exposição e que os resultados das avaliações quantitativas são inferiores ao limite estabelecido pelo Anexo IV do
Decreto nº 3.048 de 06/05/99 da Previdência Social e Instrução Normativa INSS/PRES Nº 128, de 28/03/2022 (NEN inferior a 85 Db (A)), conclui-se que o trabalhador
não exerce atividades em condições de trabalho especial.

A caracterização é válida enquanto as condições de trabalho permanecem como aquelas observadas e informadas durante os levantamentos de campo.

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12 QUADRO DE RESUMO DAS CONCLUSÕES

QUADRO RESUMO
Aposentadoria
Nº Especial
Cargo / Função GHE Cod. ESocial
Funcionários Tabela 2 Sim Não
Serralheiro 01 Oficina 1 X
Auxiliar de Produção 01 Operacional 1 X
Instalador 01 Operacional 1 X

13 VALIDADE DO LAUDO

O prazo de validade do LTCAT é indeterminado, porém este deverá ser atualizado sempre
que ocorrer alguma alteração no ambiente de trabalho conforme parágrafo único do art. 279 da
Instrução Normativa INSS/PRES 128, de 28 de março de 2022

Parágrafo único. Para efeito do disposto no caput serão considerados como alteração do
ambiente de trabalho ou em sua organização, entre outras, aquelas decorrentes de:

I - Mudança de leiaut;

II - Substituição de máquinas ou de equipamentos;

III - Adoção ou alteração de tecnologia de proteção coletiva; e

IV - Alcance dos níveis de ação estabelecidos na legislação trabalhista, se aplicável.

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LTCAT – LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO
RAZÃO SOCIAL: ANTONIO MARCELINO DE SOUZA SOARES

CNPJ: 30.452.415/0001-67

14 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este LTCAT - Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho foi elaborado pela RC
Consultoria Treinamento Projeto, contém 18 páginas, sendo formalizado mediante as assinaturas
identificadas abaixo.

Bauru - SP, 11 de dezembro de 2023.

Levantamento de dados e elaboração do documento:

_______________________________________________
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Resp. Técnico: Rodrigo Alves Corral
Engenheiro de Segurança do Trabalho
CREA: 5062701348/SP

Ciente:

___________________________________________
ANTONIO MARCELINO DE SOUZA SOARES
CNPJ: 30.452.415/0001-67

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