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INSTRUÇÃO DE TRABALHO Controle: NN- GQ

Data de Emissão: 20.06.1989


Data de Revisão: 11/04/2022
GUIA DE SEGURANÇA PARA TERCEIROS Nº Revisão: 22
MT_700 1/26

GUIA DE
SEGURANÇA PARA
TERCEIROS
MT_700 2/26

SUMÁRIO

1. OBJETIVO................................................................................................................................. 4
2. RESPONSABILIDADES ............................................................................................................ 4
2.1 Contratante.................................................................................................................................. 4
2.2 Contratada ................................................................................................................................... 4
3. PROCEDIMENTOS OBRIGATÓRIOS ....................................................................................... 5
3.1 Regras gerais de conduta .......................................................................................................... 5
3.2 Integração ................................................................................................................................... 7
3.3 Reunião inicial ............................................................................................................................ 7
3.4 Canteiros de obras ..................................................................................................................... 7
3.5 Housekeeping (Organização e Limpeza) ................................................................................... 8
4. REQUISITOS DE SEGURANÇA ............................................................................................... 8
4.1 Equipamentos de proteção individual (epi) .............................................................................. 8
4.2 Proteções de partes móveis ...................................................................................................... 9
4.3 Permissões de trabalho.............................................................................................................. 9
5. ATIVIDADES ESPECIAIS ....................................................................................................... 10
5.1 Trabalho em Altura – NR 35 ......................................................................................................10
5.1.1. Telhados ........................................................................................................................... 10
5.1.2. Ancoragem ........................................................................................................................ 11
5.1.3. Escadas Fixas ................................................................................................................... 11
5.1.4. Escadas Portáteis ............................................................................................................. 12
5.1.5. Rampas, Plataforma e Passarelas .................................................................................... 13
5.1.6. Andaimes .......................................................................................................................... 13
5.1.7. Andaimes Suspensos........................................................................................................ 14
5.1.8. Cadeira Suspensa ............................................................................................................. 14
5.2 Serviços de demolição de edificações ....................................................................................14
5.3 Segurança com Eletricidade (NR
10).........................................................................................145
5.4 Trabalhos em Espaços Confinados (NR 33) ............................................................................18
5.5 Trabalho a Quente (Corte e Solda) ...........................................................................................19
5.6 Içamento .....................................................................................................................................19
5.7 Escavações e Fundações..........................................................................................................21
5.8 Bloqueio e Sinalização (Desenergização) ................................................................................21
5.9 Considerações de Desenergização e Bloqueio Especiais para Terceiros: ...........................21
6. OUTROS PROCEDIMENTOS .....................................................................................................22
6.1 Ferramentas Portáteis ...............................................................................................................22
6.2 Cilindros .....................................................................................................................................22
6.3 Montagem de Estruturas Metálicas ..........................................................................................23
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6.4 Serviços de Armações de Aço ..................................................................................................23


6.5 Serviços de Carpintaria .............................................................................................................23
6.6 Concretagem, Alvenária, Revestimento e Acabamento ..........................................................24
6.6.1 Operação, quando do uso do equipamento de aquecimento a gás ........................................ 25
7. SINALIZAÇÃO INDUSTRIAL (TUBULAÇÔES) ..........................................................................25
8. UTILIZAÇÃO DE PRODUTOS QUÍMICOS .................................................................................25
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1. OBJETIVO

 Informar as diretrizes mínimas em relação as responsabilidades, requisitos, normas e procedimentos de


Segurança e Saúde, a serem atendidos pelos prestadores de serviços contratados pela JBS, com o
objetivo de eliminar ou controlar os riscos durante o desenvolvimento de suas atividades;
 Outros requisitos legais referentes a CLT, INSS, NR´s, ABNT, CONAMA e outros órgãos fiscalizadores,
além de medidas de controle levantadas durante o estudo do programa de gerenciamento de mudanças
e/ou na análise preliminar de riscos, não previstos neste manual, poderão ser exigidos da contratada,
dependendo do escopo do trabalho a ser realizado;
 Ressaltamos que as exigências e recomendações contidas neste documento são extensivas às
Subcontratadas, sendo que, a Contratada é responsável por todos os eventos que envolvam suas
Subcontratadas;
 O descumprimento de qualquer um dos termos deste documento representará uma falta grave, passível
de penalização ou de rompimento contratual.

2. RESPONSABILIDADES

 Os aspectos de segurança e saúde são gerenciados através da atuação integrada da JBS e de suas
contratadas. Todos têm a incumbência de zelar e contribuir ativamente para a promoção e manutenção da
segurança das operações e serviços. Para tal, estão definidas abaixo as responsabilidades pertinentes a
cada um dos componentes.

2.1 Contratante

 Apresentar, através deste documento, sua Política de Segurança e Saúde e estabelecer as diretrizes e
programas mínimos para qualificação, seleção e avaliação contínua a serem cumpridos por suas
contratadas;
 Gerenciar (orientar, monitorar, fiscalizar e avaliar) as contratadas no que tange aos aspectos de segurança
e saúde, durante todas as etapas da atividade. Bem como, a elaboração de relatórios, dentro dos padrões
definidos, para avaliação das contratadas, estrutura e recursos necessários oferecidos para o atendimento
de suas politicas de trabalho;
 A JBS também atua ativa e continuamente no fornecimento de informações / esclarecimentos que se
façam necessárias para que os riscos sejam devidamente compreendidos, avaliados e prevenidos nas
atividades de prestação de serviço desempenhada.
 A JBS reserva-se o direito de, a qualquer tempo, auditar e intervir em qualquer contratada, quando
detectar falhas graves ou risco iminente à saúde e segurança, além de poder participar das investigações
de desvios que possam levar a ocorrência de incidentes e ou acidentes;

2.2 Contratada

 Cumprir todos os requisitos legais e contratuais relativos à segurança e saúde durante a execução dos
serviços nos sites;
 Planejar e executar suas atividades de modo a prevenir desvios, incidentes e acidentes do trabalho,
preservar a saúde de seus funcionários e o meio ambiente;
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 Responsabilizar-se pelos atos e comportamentos de seus empregados e/ou prepostos, decorrentes da


inobservância da lei ou das normas de segurança e saúde, devendo interromper qualquer atividade ou
postura, que represente risco imediato à segurança e saúde e ou estrutura patrimonial;
 Atuar conforme as normas de segurança e saúde da contratante, que fiscaliza a atuação de empregados e
terceirizados, exigindo documentações, treinamentos e comprometimento com os temas ligados a
segurança e saúde de seus empregados;
 As documentações e os treinamentos exigidos são relacionados com requisitos de segurança e saúde,
requisitos dispostos na legislação vigente (por exemplo: NRs) e/ou exigências definidas no contrato de
prestação de serviços, incluindo todos os anexos;
 A documentação legal exigida para a realização da atividade, deverá ser enviada para a unidade onde o
trabalho será realizado;
 Caso haja a necessidade de subcontratação de algum trabalho, esta, deverá preencher as mesmas
exigências de caráter técnico funcional, bem como com as políticas impostas aos terceiros pela JBS;
 Nenhuma relação jurídica direta será estabelecida entre a JBS com a subcontratada, e por isto todas as
responsabilidades sobre esta, ficará a cargo da contratada, inclusive com relação ao pagamento,
cumprimento de obrigações e eventuais incorreções, danos causados ou ilegalidades cometidas;

3. PROCEDIMENTOS OBRIGATÓRIOS

3.1 Regras gerais de conduta

 A JBS preza pela integridade de seus funcionários e terceiros que executam atividades nas suas
dependências e/ou em nome dela e com o objetivo de proporcionar um ambiente saudável e seguro, são
estabelecidas algumas diretrizes mínimas, que todas as empresas devem considerar durante o período de
trabalho dentro das dependências da empresa, sendo:
 Todos os terceirizados deverão apresenta-se junto a portaria de entrada de pessoal da referida unidade
que deseja ingressar, portando documento oficial com foto (Identidade ou CNH);
 Obter prévia autorização formal do responsável pelo trabalho ou serviço, o ingresso de terceiros deverá
ser acompanhado por funcionário da JBS responsável;
 No interior do pátio da empresa, deve-se estacionar seus veículos de ré com o uso dos devidos calços nas
áreas designadas para empreiteiros e ou visitantes, ao circular pelas áreas da empresa, manter os faróis
ligados para melhor visualização obedecendo os limites de velocidades indicados nas placas de
sinalização;
 Os motoristas dos veículos devem possuir Carteira Nacional de Habilitação compatível com a categoria do
veículo e estar dentro do prazo de válidade.
 É obrigatório o atendimento à sinalização de trânsito, em especial ao limite de velocidade, indicado nas
placas de sinalização;
 Só usar equipamentos e ferramentas da empresa, se expressamente autorizado por pessoa responsável;
 Os resíduos gerados na obra deverão ser depositados temporariamente, em local indicado pela empresa e
de modo a cumprir aos procedimentos de gestão ambiental da unidade;
 Avisar imediatamente o departamento de SST e responsável pelo setor envolvido, caso houver acidentes
com lesões, danos a funcionários, propriedade da empresa e qualquer outro acidente que possa ter
impacto ao meio ambiente, nas dependências da empresa;
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 É proibido possuir ou consumir qualquer bebida alcoólica e ou substância tóxica ou substância ilegal nas
dependências da JBS. É de responsabilidade da Contratada, monitorar seus empregados antes de seu
ingresso nas dependências da empresa e também no curso de seu trabalho;
 Aqueles que forem encontrados com suspeita de estar sob a influência de álcool e ou drogas,
apresentando sintomas característicos (alteração comportamental visível), serão retirados do local e
poderão ter seu acesso futuro proibido;
 Apresentar-se adequadamente trajados, para acessar as dependências da empresa, bem como respeitar
as boas práticas de higienie pessoal;
 Não deve permitir a utilização de uniformes danificados. O uniforme deve estar de acordo com o trabalho a
ser realizado e o ambiente onde será executado (Áreas produtivas);
 O fornecimento de Equipamentos de Proteção Individual (Botinas, Capacete, Óculos, etc) bem como o
fornecimento de uniformes (calça, camisa, jaleco, casaco, etc) adequados ao desenvolvimento seguro de
suas atividades, são de responsabilidade da contratada;
 Não é permitida a incineração e/ou queima de material e ou resíduo resultante dos serviços executados
nas dependências da empresa, os quais devem receber uma destinação ambientalmente correta;
 Cumprir todas as normas da empresa, aplicáveis ao trabalho e ou serviço, a legislação federal aplicada e
também as específicas de cada unidade e ou Diretoria de Negócio;
 É proibido correr nas dependências da empresa, salvo quando for para salvar a própria vida ou de colegas
em situações de emergência;
 Todo terceiro prestador de serviço ou empreiteiro deverá ter conhecimento dos riscos em seu local de
trabalho, tomando conhecimento do mapa de riscos e outras placas orientativas expostas em áreas
comuns do setor / local;
 Tomar conhecimento da existência e localização dos equipamentos de emergência disponíveis no local,
como por exemplo, birutas, rotas de fuga, saídas de emergência, acionadores de alarme de emergência,
telefones, ramal de emergência disponível para a unidade, extintores, hidrantes, chuveiros de emergência
e macas;
 É proibido fumar nas dependências da empresa, se for necessário, verifique a disponibilidade de locais
específicos para esta finalidade;
 O gestor da obra ou serviço, bem como qualquer integrante das equipes de segurança e saúde da JBS
ficam autorizados a orientar e fiscalizar os procedimentos, podendo requerer o afastamento de todo
profissional que estiver em desacordo com as suas normas;
 A JBS se reserva o direito de suspender qualquer trabalho, a qualquer tempo em que se evidencie risco
grave e iminente em relação à segurança e saúde das pessoas, instalações, meio ambiente e
comunidade, até que as condições de riscos sejam eliminadas. Estas suspensões não eximem as
Contratadas das obrigações e penalidades estabelecidas no contrato, referentes a prazos e multas. O
ônus das paralisações por risco grave e iminente é exclusivo da Contratada;
 As jornadas de trabalho, períodos de descanso e interstícios devem ser atendidos conforme definido na
legislação pertinente. Cabe a Contratada ter conhecimento e atender a legislação em vigor;
 Diante de uma condição de risco grave e iminente para segurança e/ou saúde identificado pelo
empregado da Contratada/Subcontratada, deve ser concedido o Direito de Recusa ao empregado
paralisando temporariamente as atividades que estava realizando até que as correções sejam
implementadas e que este se sinta seguro em executar as atividades, sem nenhum tipo de punição;
 Para as atividades que requeiram qualificação profissional tais como Eletricista, Soldador, Engenheiro,
Mecânico, Operadores de Máquinas, Motoristas, etc., são exigidos os devidos registros comprobatórios
em conformidade com a legislação vigente;
 Toda máquina e ou equipamento deverá passar por inspeção prévia antes de sua entrada as
dependências da empresa (FPRESI RH SESMT 0150_Inspeção de SSO para Terceiros). Não devendo
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permitir o acesso com máquinas e ou equipamentos que não atenderem os requesitos mínimos de
segurança.

3.2 Integração

 Antes de iniciar o trabalho, no interior da companhia, após a conferência de todos os documentos legais
aplicáveis, todos os empregados destas empresas contradadas, deverão obrigatoriamente participar de
um treinamento de integração de segurança e saúde;
 Ao término do treinamento de integração, todos os participantes deverão responder a um questionário
sobre o treinamento realizado, no qual o participante que não atingir a nota mínima necessária, não terá
seu acesso liberado até que participe de outro treinamento de integração e faça nova prova e consiga a
nota mínima necessária 80%;
 Todos os participantes do treinamento de integração também deverão assinar a lista de frequência, a fim
de comprovar a participação no treinamento de integração de Segurança e Saúde;

3.3 Reunião inicial

 Após todos os trabalhadores passarem pelo processo de integração e validação de acesso as


dependências da empresa, deverá ser realizado uma reunião inicial do serviço a ser executado. Esta
reunião visa apresentar, esclarecer e divulgar as regras e atribuições de cada parte envolvida, no
atendimento à legislação e diretrizes da JBS, além de esclarecimentos quanto ao processo de mobilização
de terceiros;
 Se a contratada e suas subcontratadas possuírem juntas 20 (vinte) ou mais funcionários envolvidos na
mesma obra / serviço, esta, deverá contar com um Profissional de Segurança do Trabalho em seu quadro
de funcionários, devendo este, obrigatóriamente coordenar integralmente as atividades e trabalhar em
harmonia com o corpo técnico do SESMT unidade.
 A reunião que deve ser registrada em ATA com a listagem de participantes e assinaturas, deve garantir
que todos assimilaram o escopo do trabalho e as expectativas de SST do serviço a ser realizado, assim
como os procedimentos em caso de incidentes e emergências. A Análise Preliminar de Riscos (APR) deve
ser utilizada como referência nesta reunião;
 Pode haver mais de uma reunião, conforme a necessidade, a fim de atender a totalidade dos empregados
da contratada e subcontratadas.

3.4 Canteiros de obras

 Deve-se evitar ao máximo a implantação de alojamentos internos, porém, quando não for possível
evitar esta prática, este, deve instalado sempre externo ao canteiro de obras, separado fisicamente com
cerca e com acessos independentes;
 Prever existência de extintores de incêndio, distribuídos por classe de fogo e locais (não se esquecer do
alojamento, se existir);
 Responsabilidade pela limpeza, manutenção, acesso e segurança do alojamento (quando existir) será
sob-responsabilidade das contratadas;
 PCMAT em canteiro de obras (NR-18): Necessária elaboração sempre que o total de funcionários igual ou
superior a 20;
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 Instalações elétricas provisórias no canteiro de obras somente poderão ser realizadas por profissionais
devidamente autorizados e visivelmente identificados de acordo com a NR-10;
 As instalações elétricas em canteiro de obras e ou alojamentos e demais instalações, mesmo que
provisórias, deverão ser realizadas antendendo os preceitos adequados de segurança, constituídos de
materiais adequados, com central de distribuição protegidos por disjuntores DR e com fiação protegida por
conduítes e ou eletrodutos. É expressamente proibida a utilização de materiais improvisados e a prática
das conhecidas “gambiarras”.
 Todos os container que são utilizados como instalações de escritórios, depósitos de materiais, alojamento,
banheiros ou para outros fins necessita ser aterrado;
 É expressamente proibido a utilização de bota de PVC (exceto na realização da concretagem) ou qualquer
outro tipo de calçado sem que seja bota de segurança com biqueira de POLIPROPILENO nas dependências
dos canteiros de obra.

 Nos canteiros de obras devem ter abrigos, capazes de proteger os trabalhadores contra intempéries.

3.5 Housekeeping (Organização e Limpeza)

 Organização e limpeza contribuem para o aumento da qualidade, segurança e produtividade dos serviços,
além de eliminar e ou neutralizar a causa básica de muitos incidentes;
 Organizar o material de trabalho de forma segura, não bloquear áreas de circulação, portas, equipamentos
contra incêndio e de emergência (extintores, hidrantes, macas), escadas fixas, caixas e painéis elétricos;
 Remover pregos que se projetem para fora de tábuas, sendo proibido estocar tábuas com pregos
salientes;
 Não estocar lixo e entulho em armários e outros locais acima do chão, nem sob pisos falsos;
 Empilhamento de materiais e suprimentos deve ser feito de forma segura, de modo a evitar quedas e
derramamentos, respeitando a altura máxima de 1,70 m;
 É expressamente proibido armazenar materiais, no interior de quadros elétricos, de caixas de hidrante de
incêndio e de poços de elevadores.

4. REQUISITOS DE SEGURANÇA

4.1 Equipamentos de proteção individual (epi)

 Todos os equipamentos de proteção individual devem estar em bom estado de conservação e possuir
C.A. (Certificado de Aprovação), de acordo com as recomendações da Norma Regulamentadora Nº 6.
 Empregadores devem proteger seus funcionários dos riscos no ambiente de trabalho, bem como das
tarefas que possam causar lesões ou doenças ocupacionais;
 É de responsabilidade da contratada fornecer todos os equipamentos de proteção individual (EPI) e
equipamentos de proteção coletiva (EPC) necessários à execução dos trabalhos, bem como manter um
sistema de controle de entrega de EPI’s por funcionário;
 Manter este controle (ficha de entrega de EPI´S) disponível durante a obra ou serviço para eventual
fiscalização;
 Será realizada a inspeção de máquinas e ferramentas (FPRESI-RH-SESMT-0150), bem como a inspeção
de área (FPRESI-RH-SESMT-0012) sempre que for necessário;
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 Os EPI´s necessários para a realização das atividades serão determinados conforme Análise Preliminar
de Riscos (APR) ou Permissão de Trabalho. Segue alguns exemplos:
• Uniforme devem ser de manga longa com faixas refletivas ou colete reflexivo;
• Capacete de segurança tipo aba frontal, com jugular três pontos;
• Protetor auditivo (conforme PCA);
• Botina de segurança com biqueira;
• Cinto de segurança tipo paraquedista;
• Talabarte de segurança com duplo absorvedor de impacto individual, comprimento máximo 0,90 m;
• Luvas (vaqueta, raspa de couro, nitrílica, algodão);
• Óculos de segurança com proteção lateral (óculos de segurança com tonalidade são permitidos somente
em ambientes abertos e durante o dia. Nas demais situações é obrigatório o uso de óculos de segurança
do tipo incolor e para empregados que usem óculos de correção, devem ser utilizados,
preferencialmente, óculos de segurança com clipe interno para colocação dos óculos de correção.
Óculos de segurança com lentes graduadas também podem ser utilizados, desde que obtidos em
fabricante/fornecedor que possua o Certificado de Aprovação (CA) dos mesmos).

4.2 Proteções de partes móveis

 Todas as partes móveis de equipamentos, máquinas e acessórios devem ser adequadamente protegidas
contra contato acidental dos funcionários, por exemplo, correias, engrenagens, eixos, polias, cilindros
rotativos, correntes ou outras partes móveis.

4.3 Permissões de trabalho

Uma Permissão de Trabalho é um documento formal que provoca uma analise profunda em relação aos itens
fundamentais dos riscos relacionados a atividade que será desenvolvida, exigindo a assinatura de pessoas
autorizadas por parte da contratante e da Contratada, autorizando a realização de atividades específicas.

 As Permissões de Trabalho devem ser, obrigatoriamente, preenchidas no local de trabalho;


 Todos os funcionários envolvidos na atividade (JBS e Prestadores de Serviço) devem participar
atentamente da análise de risco e do preenchimento da permissão, não podendo iniciar o trabalho sem
cumprir com todas as determinações nelas contidas;
 As atividades listadas a seguir exigem a emissão de Permissões de Trabalho, antes do início dos
trabalhos:
a) Trabalho em Altura (NR 35);
b) Trabalho com Eletricidade (NR 10);
c) Trabalho em Espaço Confinado (NR 33);
d) Trabalho a Quente;
e) Içamento de cargas/pessoas;
f) Escavações;
g) Descarga de Produtos Químicos e ou Inflamáveis a Granel.
 As permissões devem ser solicitadas previamente ao Gestor da Obra e ou Serviço;
 Para esclarecimentos sobre essas permissões, a Contratada deve consultar o Departamento de SST da
unidade.
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 A falta e/ou a ausência da permissão, poderá resultar em ação disciplinar;


 É de responsabilidade do prestador de serviço (terceiro) solicitar, participar e manter a permissão no local
do trabalho.

5. ATIVIDADES ESPECIAIS

5.1 Trabalho em Altura – NR 35

Considera-se Trabalho em Altura, aquele onde o trabalhador esteja executando atividades acima de 2 m do nível
inferior mais próximo e ou onde haja risco de queda, e/ou a menos de 3 m de desníveis/beirais e ou sobre
telhados, relacionamos abaixo alguns exemplos:

a) Inspeções;
b) Manutenção em Telhados (telhas, calhas, chaminés, exaustores entre outros);
c) Pintura, limpeza, lavagem e serviços de alvenaria nas fachadas e estruturas;
d) Instalação e manutenção elétrica e/ou mecânica;
e) Manutenção de redes hidráulicas;
f) Carregamento/Descarregamento de matéria-prima;
g) Manutenção Metal-Mecânica;
h) Manutenção Civil;
i) Instalação de Sistemas de Ar Condicionado

 A responsabilidade de solicitação da Permissão Especial para Trabalho em Altura (FPRESI-RH-SESMT-


0024) será do Executor (Prestador de Serviço), diretamente ao gestor da obra e ou serviço;
 A Permissão de Trabalho deve permanecer no local, contendo assinaturas de todos envolvidos,
juntamente com a APR, e com as medidas de controle, por elas estabelecidas, devidamente adotadas;
 Todas as Permissões de Trabalho deverão ser preenchidas no local de realização do trabalho ou
atividade, baseadas nas informações contidas na APR;
 Todas as pessoas envolvidas em trabalhos em altura devem possuir treinamento comprovado através da
apresentação de certificado, contendo: o nome do trabalhador, o conteúdo programático, carga horária, a
especificação do tipo de trabalho, data e local de realização do treinamento, com as assinaturas dos
instrutores e o responsável técnico;
 Todas as pessoas envolvidas com trabalhos em altura devem estar aptos, através do Atestado de Saúde
Ocupacional (ASO), informando a aptidão para realizar trabalhos em Altura, este ASO, bem como o
Certificado devem ser entregues previamente para analise, juntamente com os demais documentos
solicitados para conferencia.

5.1.1. Telhados

 Para trabalhos em telhados devem ser utilizados dispositivos que permitam a movimentação segura dos
trabalhadores (proibido pisar diretamente sobre telhas de fibrocimento ou cerâmicas), sendo obrigatória a
instalação de cabo-guia de aço, para fixação do cinto de segurança tipo paraquedista ou trava-quedas;
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 Os cabos guias devem ter suas extremidades fixadas à estrutura definitiva da edificação por meio de
suporte de aço inoxidável ou outro material de resistência e durabilidade equivalente;
 Nos locais onde se desenvolvem trabalhos em telhados deve haver barreiras de proteção como
sinalização, isolamento, comunicação, guarda-corpos com rodapés, de forma a evitar que os
trabalhadores no piso inferior sejam atingidos por eventual queda de materiais e equipamentos;
 Não será permitida a realização de trabalhos em período chuvosos. Todo trabalho a ser realizado logo
depois de cessado o período de chuvas deverá ser precedido por avaliação de risco a ser realizada pelo
responsável da área a fim de garantir condições seguras. A velocidade do vento não pode ser maior do
que 7 m/s e a visibilidade deve ser superior a 1,5m.

5.1.2. Ancoragem

 Ancoragens utilizadas para prender sistemas limitadores de queda devem ser localizadas em pontos
independentes e serem capazes de suportar uma força de 1.500 kgf por pessoa presa, devendo ser
elaborado projeto com memorial de cálculo e sua devida ART (Anotação de Responsabilidade Técnica)
especifica para essa linha de vida;
 Linhas de vida verticais devem ser de uso individual, ou seja, uma linha para cada trabalhador e serem
constituídas de cabo de aço de ᴓ 8 mm;
 Linhas de vida horizontais deverão ser construídas com cabos de aço de diâmetro mínimo de 12 mm,
limitados a três pessoas por linha de vida, sendo que deverá ter resitencia mínima de 1.500 Kgf por
pessoa nela ancorado;
 É proibido o uso de corda, ou cabo de fibra sintética como linha de vida.
 É proibido usar os degraus da escada portátil como ponto de ancoragem.

5.1.3. Escadas Fixas

 Quando mais de 20 trabalhadores estiverem trabalhando em uma mesma obra e que estes tenham a
necessidade de transpor diferenças de nível, deve-se ser instalada escada de uso coletivo (fixa)
devidamente provida de guarda corpo;
 O guarda-corpo deverá atender aos requisitos mínimos estabelecidos, ou seja, altura de 1,20 m (um metro
e vinte centímetros) para o travessão superior, 0,70 m (setenta centímetros) para o travessão
intermediário, com rodapé de 0,20 m (vinte centímetros) de altura;
 A largura da escada de uso coletivo será definida em função do número de trabalhadores que a utilizarão,
conforme tabela abaixo:

 Se a escada também for utilizada como saída de emergência do local, sua largura mínima deverá ser de
1,20 m (Um metros e vinte centímetros);
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 A escada de uso coletivo com desnível superior a 2,90 m (dois metros e noventa centímetros) deve
possuir patamar intermediário, com a mesma largura da escada e comprimento mínimo igual à largura;
 A relação entre o ângulo de inclinação da escada e as dimensões dos degraus deverá ser:

5.1.4. Escadas Portáteis

 Escadas portáteis devem ter seu uso restrito para acessos provisórios ou serviços rápidos de pequeno
porte;
 Usar sempre escadas portáteis em bom estado, sem rachaduras, degraus quebrados ou podres, laterais
frouxas entre outros;
 Não é permitida a união de duas ou mais escadas, bem como prolongar seus montantes, visando
aumentar o comprimento total da escada;
 A escada deve ser firmemente apoiada e ultrapassar 1 m (um metro) o ponto de apoio superior. O
afastamento dos pontos inferiores de apoio dos montantes em relação à vertical deve ser
aproximadamente igual a 1/4 (um quarto) do comprimento entre esses apoios;
 A escada deve possuir pés de borracha que impeçam seu deslizamento e serem apoiadas somente em
superfícies estáveis e planas;
 Nunca posiciona-las atrás de portas ou em locais de muito trânsito de pessoas ou veículos;
 Sinalizar e bloquear se necessário (barricada);
 Manter extremidade superior e inferior livre;
 Sempre ter alguém, em baixo, suportando a escada durante a subida / descida de alguém, quando a
mesma não estiver devidamente fixada/amarrada;
 Para trabalhos em locais onde existe a possibilidade de exposição com sistemas elétricos energizados,
usar escada de material não condutor (fibra);
 Subir a escada de frente, sem portar cargas. Se for necessário manusear objetos ao usar a escada, subi-
los ou baixá-los por meio de mochila ou bolsa específica. Não pegar objetos afastados além do
comprimento de um braço, quando estiver na escada;
 Não esticar uma escada de extensão em todo o seu comprimento (deve haver ao menos 4 degraus de
superposição). Não separar uma escada de extensão para usar somente uma das partes;
 Não utilizar escadas sobre andaimes;
 O comprimento máximo dos montantes da escada de abrir/cavalete, é 6 m (seis metros), não devendo ser
utilizada como escada portátil de uso individual (de mão). A escada deve ser provida de dobradiças com
afastadores e limitadores de abertura com sistema antibeliscão, que evite lesão na mão do trabalhador;
 A escada extensível com mais de 7 m (sete metros) de comprimento deve possuir obrigatoriamente
sistema de travamento (tirante ou vareta de segurança) para impedir que os montantes fiquem soltos e
prejudiquem a estabilidade.
 È expressamente proibido cofeccionar e utilizar escada de madeira bruta.
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5.1.5. Rampas, Plataforma e Passarelas

 As rampas são superfícies de passagem para transpor pessoas e materiais, constituídas de planos
inclinados que formam com a horizontal ângulos que variam de 0º (zero grau) até 15º (quinze graus). Os
ângulos citados são uma recomendação visando evitar esforço excessivo dos trabalhadores ao transpor a
rampa;
 As rampas e passarelas devem ser providas de um guarda-corpo com altura de 1,20 m (um metro e vinte
centímetros) para o travessão superior, 0,70 m (setenta centímetros) para o travessão intermediário, com
rodapé 0,20 m (vinte centímetros) de altura;
 As rampas com inclinação entre 6º (seis graus) e 20° (vinte graus) devem ser dotadas de sistema
antiderrapante, tipo friso, réguas ou outros meios que evitem escorregamento do trabalhador;
 Os apoios das extremidades das passarelas devem ultrapassar, no mínimo, de cada lado, 1/4 da largura
total do vão, e deverão ser fixados de modo a garantir sua estabilidade.

5.1.6. Andaimes

 É obrigatória a apresentação de ART de fabricação do andaime, antes da sua entrada junto à portaria da
empresa, sua entrada esta condicionada a apresentação e validação da sua ART;
 Os andaimes devem ter todos os lances iguais e da mesma cor (do mesmo conjunto/fabricante);
 Não serão permitidos andaimes com solda nos lances a não ser a original do andaime;
 O andaime, após montado, deve ter travas a cada lance de 3m nos andaimes e este deve estar
firmemente estaiado a cada três metros;
 A altura do andaime, mesmo estaidado, não pode ultrassar 4 vezes a dimensão da sua base;
 Quando o andaime não estiver amarrado/estaiado, deve haver uma linha de vida independente para
fixação do funcionário;
 A plataforma de trabalho usado para cobrir todo o vão do andaime (madeira ou metal) deverá ultrapassar
a borda de fixação em pelo no mínimo 10 cm e estar fixado para evitar movimento/escorregamento;
 No caso de utilização de chapa metálica, alumínio, por exemplo, para formar a plataforma de trabalho este
deve oferecer rugosidade suficiente para não permitir o escorregamento de calçados, mesmo quando
úmidos;
 No caso de uso pranchas de madeira, estas devem ser colocadas lado a lado, sem deixar vãos ou
intervalos e ter espessura de 04 à 07 cm, serem feitas de madeira de boa qualidade, seca, resistente, livre
de rachadura, trinca, nó e pintura;
 Na plataforma de trabalho deve ter roda pé de 20cm, a barra superior do guarda corpo a 1,2m com um
reforço intermediário de 70cm da base da plataforma;
 Andaimes com rodas devem ser montados sobre piso nivelado, travado e nunca devem ser deslocados
com pessoas ou carga instaladas;
 Deve ter sapata de regulagem de altura em todos os pés dos andaimes (com travas);
 Os andaimes devem ser providos de escada para acesso seguro;
 A montagem de andaimes proxioma perto de equipamentos ou redes de alta tensão, somente poderá ser
feita com permissão especial da área usuária, manutenção elétrica e SST.
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 A montagem de andaime somente poderá ser iniciada, depois de atendidas todas as recomendações
previstas na Permissão para Trabalhos em Altura FPRESI-RH-SESMT-0024 (MT), bem como as devidas
capacitações dos montadores.
 É proibido lançar qualquer material do alto para baixo sem permissão da área de SST. Concedida à
permissão, o lugar deverá ser sinalizado e isolado, antes do início das atividades.
 Colocar proteção com plataformas e telas nos prédios em construção, contra quedas de objetos para fora
das mesmas.
 Devem ser dotados de placa de identificação em local visível, constando à carga máxima de trabalho.
 Bases devem ser instaladas em solo firme.

5.1.7. Andaimes Suspensos

 Devem ser projetados e instalados por profissional legalmente habilitado, com devida emissão de ART;
 Devem ser dotados de placa de identificação em local visível, constando à carga máxima de trabalho;
 Fixação através cabos de aço. Proibido uso de cordas;
 Executantes devem estar permanentemente presos por Sistema de Proteção contra Queda (Cinto, Linha
de vida, etc) ancorado em ponto independente e resistente próprio para este fim;
 Proibido estocar material no mesmo, salvo aqueles de utilização imediata;
 Executantes deverão receber treinamento específico sobre a sua utilização;
 Andaimes devem ser mantidos a uma distância segura de linhas elétricas energizadas;
 Fatores de carga de andaimes não devem ser excedidos;

5.1.8. Cadeira Suspensa

 O equipamento deve possuir identificação em sua estrutura da capacidade de carga, razão social do
fabricante e seu respectivo CNPJ;
 Quando o sistema for dotado de dispositivo de subida e descida, deve possui dupla trava de segurança e
a sustentação é através de cabo de aço;
 O trabalhador deverá estar conectado a uma linha de vida independente da estrutura de fixação da
cadeira suspensa;
 Os cabos utilizados na sustentação deverão estar íntegros, livres de oxidação, protegidos de quinas vivas
e superfícies cortantes, sem indícios de ruptura, deformações, dobras e esmagamentos.

5.2 Serviços de demolição de edificações

Em caso de necessidade de serviços de demolição, as contratadas devem observar e atender as


seguintes normas de segurança:
 Toda demolição deve ser programada e dirigida por profissional legalmente habilitado;
 Antes de iniciar a demolição, as linhas de fornecimento de energia elétrica, água, inflamáveis líquidos e
gasosos liquefeitos, substâncias tóxicas, canalizações de esgoto e de escoamento de água devem ser
desligadas, retiradas, protegidas ou isoladas;
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 As construções vizinhas da demolição devem ser prévia e periodicamente, conforme frequência definida,
examinadas no sentido preservar sua estabilidade e integridade física;
 Antes de se iniciar a demolição, devem ser removidos os vidros, ripados, estuques e outros elementos
frágeis;
 Antes de se iniciar a demolição de um pavimento, devem ser fechadas todas as aberturas existentes no
piso, salvo as que forem utilizadas para escoamento de materiais, ficando proibida a permanência de
pessoas nos pavimentos que possam ter sua estabilidade comprometida no processo de demolição;
 As escadas devem ser mantidas desimpedidas e livres para a circulação de emergência e somente serão
demolidas à medida em que forem sendo retirados os materiais dos pavimentos superiores;
 Objetos pesados ou volumosos devem ser removidos mediante o emprego de dispositivos mecânicos,
ficando proibido o lançamento em queda livre de qualquer material;
 A remoção dos entulhos, por gravidade, deve ser feita em calhas fechadas de material resistente, com
inclinação máxima de 45º (quarenta e cinco graus), fixadas à edificação em todos os pavimentos;
 No ponto de descarga da calha, deve existir dispositivo de fechamento;
 Durante a execução de serviços de demolição, devem ser instaladas, no máximo, a 2 (dois) pavimentos
abaixo do que será demolido, plataformas de retenção de entulhos, com dimensão mínima de 2,50m (dois
metros e cinquenta centímetros) e inclinação de 45º (quarenta e cinco graus), em todo o perímetro da
obra;
 Os elementos da construção em demolição não devem ser abandonados em posição que torne possível o
seu desabamento;
 Os materiais das edificações, durante a demolição e remoção, devem ser previamente umedecidos;
 As paredes somente podem ser demolidas antes da estrutura, quando esta for metálica ou de concreto
armado;
 Objetos e ou volumosos devem ser removidos mediante o emprego de dispositivos mecânicos, ficando
proibido o lançamento em queda livre de qualquer material.

5.3 Segurança com Eletricidade (NR 10)

 Para toda e qualquer intervenção em redes parte elétrica a ser realizada por Terceiro é obrigatoriamente
requerido a Permissão de Trabalho com Eletricidade;
 Para profissionais contratados para realizarem intervenções em instalações elétricas é requerido a
apresentação dos devidos registros comprobatórios em conformidade com a legislação vigente (Diploma
de Formação, Carteira de seu respectivo conselho de classe, Certificado de NR 10 válido);
 Para profissionais contratados para realizarem intervenções em instalação elétrica e que não apresentam
Diploma de formação técnico, deverá ser apresentado um único diploma de formação com carga horaria
>=500 horas na área elétrica.
 Todo profissional que desenvolver suas atividades na área elétrica nas dependências da JBS deverá
possuir identificação que permita a qualquer momento identificar a abrangência da autorização
anteriormente emitida de acordo com a NR 10;
 Para os profissionais contratados (terceiros) a identificação poderá ser feita através de uma abraçadeira
com velcro a ser usada no braço esquerdo sobre a camisa ou casaco conforme definido em contrato;
 Para os profissionais das empresas contratadas, a identificação deverá ser de acordo com o modelo
abaixo, seguindo os códigos estabelecidos no procedimento PIE de acordo com a autorização emitida e
as diversas modalidades de formação técnica dos profissionais; podendo ser habilitado, qualificado ou
capacitado.
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 Todos os profissionais envolvidos com atividades relacionadas às instalações elétricas e/ou nas suas
proximidades como, por exemplo, montagens, ampliações, reformas, manutenção, medições, ensaios,
termografias, roçado próximo a linhas, serviços de manutenção predial próximo às subestações, entre
outros; deverão receber instruções formais referente aos riscos aos quais estarão expostos e as principais
medidas de controle que devem ser utilizadas na JBS. Esta instrução deve ser formal e registrada com a
assinatura do profissional (Ordem de Serviço, Análise de Riscos, Permissão de Trabalho);
 A energia elétrica é potencialmente perigosa, mesmo à baixa voltagem, pode ser fatal. Não usar o corpo
para testar corrente elétrica;
 Usar somente tomadas individuais, sendo proibido ligar mais um aparelho elétrico na mesma tomada
através do uso de tes/benjamim;
 Usar tomadas e cabos de extensão em bom estado;
 Usar somente plugs e tomadas industriais, dentro do parque fabril;
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Tomada Tipo Monofásica (220 volts) Tomada Tipo Trifásica (380 volts)
2 P + Terra 3 P + Terra

 Usar somente extensões elétricas confeccionados com cabos com duplo isolamento, sem emendas e nem
rachaduras e nem conter fita isolante para proteger as rachaduras em cabos elétricos;
 As extensões deverão ser providas de dispositivo DR para prevenir fugas de corrente elétrica, que por
ventura possam ocorrer;
 É proibido o uso de fios simples sem duplo isolamento ou cabo tipo paralelo para cabos de extensões ou
instalações elétricas;
 Em dias de chuva, é proibido trabalhar com equipamentos elétricos, a céu aberto;
 Ao desligar a tomada, puxar pelo conector e não pelo cabo;
 Usar ferramentas elétricas portáteis com dupla isolação ou com 3 condutores e tomada com pino terra;
 Não passar fios e cabos elétricos atravessando o chão, de forma a gerar risco de quedas de pessoas, ou
danificar a isolação por esmagamento, por exemplo, carrinho de mão, quando esta prática for
extremamente necessária utilizar eletroduto para proteção dos cabos;
 Não usar lâmpadas penduradas pelos fios;
 É proibido o uso de cabos ou fios emendados. Na extrema necessidade de sua execução a mesma deverá
ser efetuada mediante uso de uma caixa de passagem vedada;
 Para trabalhos em alta tensão, o operador deverá atender aos requisitos estabelecidos pela NR-10.
 Ao trabalhar em sistema elétrico a empresa contratada deverá apresentar previamente a habilitação e
qualificação dos funcionários de acordo com a (NR10. Item 10.8) de todos os trabalhadores que irão
desempenhar as tarefas;
 Todo profissional que desenvolver tarefas na área elétrica deverá estar autorizado formalmente (por
escrito) pela contratante e pela contratada para executar suas tarefas;
 Todo profissional deverá possuir identificação fixada em local visível, que permita a qualquer momento
identificar a abrangência da autorização de trabalho que recebeu;
 Todo profissional que executar suas tarefas com instalações elétricas deverá usar vestimentas especiais
para a atividade fabricadas de tecidos resistentes a chama, provocada por arcos elétricos. Estas
vestimentas deverão ser dimensionadas e especificadas de acordo com cada situação por profissional
autorizado e habilitado;
 Ao trabalhar em sistema elétrico, deverá solicitar o bloqueio e sinalização de profissional JBS qualificado,
e após inserir o seu bloqueio e sinalização (cadeado, etiqueta).
 Não instalar lâmpadas próximas de cortinas e outros materiais combustíveis;
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 Não substituir fusíveis por moedas e arames, nem por outros fusíveis de maior capacidade;
 Não usar fios paralelos para fazer extensões e ou qualquer instalação elétrica;
 Todo equipamento potencialmente perigoso para seu operador deverá ter o aterramento garantido
(betoneiras, serras-circulares, aparelhos de solda, entre outros);
 Todas as pessoas envolvidas em trabalhos com instalações elétricas em baixa tensão devem ter
treinamento básico de segurança em eletricidade, comprovado através de certificado, com carga horária
mínima de 40h/aula. Este certificado deverá conter o nome do trabalhador, o conteúdo programático,
carga horária, a data e local de realização do treinamento, com as assinaturas dos instrutores e o
responsável técnico habilitado;
 Todas as pessoas envolvidas em trabalhos com instalações elétricas em alta tensão devem ter; além do
treinamento básico de segurança em eletricidade comprovado com carga horária mínima de 40h/aula, o
treinamento complementar de segurança com eletricidade também de 40h/aula apresentando certificado,
contendo o nome do trabalhador, o conteúdo programático, carga horária, a data e local de realização do
treinamento, com as assinaturas dos instrutores e o responsável técnico habilitado. A reciclagem para o
treinamento NR10 básico e complementar deve ter carga horária mínima de 16h/aula;
 Para manobra de equipamentos elétricos energizados em subestações ou locais com risco de arco elétrico
deverá ser utilizado balaclava e protetor facial. Este trabalho sempre deverá ser realizado por, no mínimo,
duas pessoas autorizadas na área elétrica e com conhecimentos em primeiros socorros e combate a
incêndio;
 Empregadores que permitam o uso de dispositivos elétricos defeituosos serão responsabilizados mesmos
que tal condição tenha sido criada pelos próprios empregados.
 Para qualquer atividade energizada/desenergizada os eletricistas devem estar utilizando os EPI´s
necessários para atividade (balaclava, uniforme, botina de segurança em elétrica, entre outros definidos
na permissão de trabalho).

OBS: Para manobra de seccionadoras e disjuntores de alta tensão é obrigatório a execução da


manobra com o operador posicionado sobre o tapete isolante que deverá possuir especificação
de tensão de isolamento para 25kV.

5.4 Trabalhos em Espaços Confinados (NR 33)

São caracterizados como Espaços Confinados, qualquer área não projetada para a ocupação humana
contínua, a qual tem meios limitados de entrada e saída e na qual a ventilação existente é insuficiente para
remover contaminantes perigosos que e possam existir ou desenvolver deficiência ou enriquecimento de
oxigênio.
Alguns itens básicos devem ser seguidos para trabaçho no interior deste tipo de ambiente, tais como:
 O serviço em espaço confinado deve ser comunicado com antecedência à Área de Segurança do
Trabalho, pelo Gestor da Obra ou Serviço.
 As pessoas envolvidas nos trabalhos em área de espaço confinado (Vigia, Trabalhador autorizado e
Supervisor de entrada) devem estar devidamente qualificadas de acordo com os preceitos da NR 33;
 Antes de qualquer entrada em um ambiente confinado deverá ser avaliada a análise preliminar de risco e
preenchida a autorização para Entrada em Espaço Confinado - FPRESI-RH-SESMT-0034 (MT);
 Obter autorização da área de SST, (ou pessoa autorizada pelo gerente da planta);
 Soldar em espaço confinado, somente quando o serviço for autorizado/liberado através do programa
PROC-RH-SESMT-0020;
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 O vigia, trabalhador autorizado e supervisor de entrada, deverá possuir conhecimento de suas


responsabilidades conforme NR-33;
 Somente o pessoal estritamente necessário deverá permanecer no interior da área confinada, respeitando
os preceitos estabelecidos pela NR 33 e APR da atividade;
 Ao trabalhar em equipamento energizado numa área confinada, é necessário fazer bloqueio, este bloqueio
deve ser realizado por um profissional da JBS devidamente capacitado, acompanhado pelo executor da
atividade;
 Todas as pessoas envolvidas em trabalhos em espaço confinado devem ter treinamento comprovado
apresentando certificado, contendo o nome do trabalhador, o conteúdo programático, carga horária, a
especificação do tipo de trabalho e espaço confinado, data e local de realização do treinamento, com as
assinaturas dos instrutores e o responsável técnico;
 Todas as pessoas envolvidas com trabalhos em espaços confinados devem estar aptos através do
Atestado de Saúde Ocupacional (ASO), informando a aptidão para realizar trabalhos em Espaço
Confinado.

5.5 Trabalho a Quente (Corte e Solda)

 Obter permissão (FPRESI-RH-SESMT-0022 (MT)) do trabalhador autorizado JBS e do supervisor da área


aonde o serviço vai se realizar ou com o departamento de SST antes de efetuar operações de solda, corte
a maçarico ou aquecimento de peças fora da oficina de manutenção;
 Todo trabalho com solda somente poderá ser executado por profissional habilitado mediante curso
fornecido por profissional ou entidade legalmente reconhecida e apresentação de certificado;
 Não usar fogareiros a álcool, gasolina ou a gás;
 É proibida utilização de botijões de GLP tipo P2 nas dependências da empresa, pois o mesmo não possui
válvula de segurança;
 Uso de botijões GLP 13kg e 45kg, é liberado apenas para atividades de aquecimento de materiais
mediante permissão para trabalhos especiais, observando-se, todos os equipamentos de segurança
necessários, como por exemplo, válvula anti-retrocesso de chamas na saída do botijão e início do
maçarico e válvula específica para (Gás GLP acoplada com manômetro);
 Não usar aparelhos de chama aberta em locais onde se estoque ou se trabalhe com líquidos e gases
inflamáveis ou onde houver grande quantidade de material de fácil combustão e perto de cilindros de
gases pressurizados;
 Serviços com solda e corte oxi-acetilênicos realizados fora da oficina de manutenção deverão ser
liberadas por profissional JBS capacitado, responsável que contratou o serviço, supervisor de plantão,
área de manutenção/SST, com base em procedimentos de segurança interna.

Obs: O empregador deve instruir os funcionários quanto ao uso seguro de cilindros com gases
industriais.

5.6 Içamento

 São atividades a serem realizadas por meio de Munck, Guindaste, Empilhadeira, Gruas ou Guincho de
Coluna;
 Deve ser apresentado ART e relatório de inspeção do equipamento antes da utilização nas dependências
da JBS;
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 O operador do equipamento deve apresentar previamente documentos que comprovem sua capacitação
para operar o referido equipamento;
 Testar freios em uma pequena simulação com carga para assegurar controle;
 Movimentar cargas somente com a presença de um sinalizador qualificado;
 Para direcionamento / guia da carga devem-se usar cordas ou assemelhados como cabo guia, nunca
posicionar a carga com as mãos. Deve existir uma distância mínima de 3 m, entre a peça içada e pessoas;
 Práticas seguras para sinalizadores:
a) Apenas uma única pessoa deve atuar como sinalizador.
b) Manter contato visual com o operador - sempre que possível.
c) Parar a operação se a comunicação for perdida ou não for clara.
d) Planejar com antecipação o trajeto e colocação da carga.
 Todos os guindastes e muncks devem cumprir com as recomendações dos fabricantes;
 Proteger todas as partes móveis da máquina, capaz de provocar acidentes devido ao contato acidental
com as mesmas;
 Não operar guindastes com desnível superior a 1 grau em relação ao solo;
 Não ultrapassar de 85% a relação entre peso da carga a ser içada e a capacidade líquida do guindaste
nas condições de patolamento;
 Capacidade de carga e velocidade de operação deve estar disponível em todos os equipamentos e
visíveis pelo operador de dentro da cabine;
 Sempre que possível dar preferência a máquinas com menos de 5 anos de fabricação;
 O entorno do local de içamento deverá estar isolado e sinalizado (cones, placas e fitas zebradas);
 Toda peça a ser içada deve vir do fabricante com olhais de suspensão claramente estabelecidos no
projeto inicial;
 Pranchões utilizados no patolamento devem cobrir minimamente toda a área da patola.
 Guindastes não poderão permanecer ligados à carga quando permanecerem sozinhos;
 Antes de realizar içamento verificar todos os acessórios (lingas, cabos e aço, cintas, anilhas, sapatilhas)
quanto a defeitos, fissuras, rachaduras, deformidades;
 O içamento de pessoas deve atender na integra o anexo XII da NR12;
 Atividades de içamento de materiais com peso total igual ou superior a 10 tons e ou içamentos com uso de
mais de um guindaste ao mesmo tempo devem ser precedidos de plano de Rigging;
 Fica autorizado o uso de corda para as atividades descrita abaixo:
 Direcionamento de carga.
 Garrafa de água, bolsa de ferramentas portáteis.
 As bolsas de ferramentas devem ser de tecido rígido ou couro, conter fechos ou trava de
segurança, alças que suportam e costuras intactas. Não podem conter rasgos, buracos e fica
proibido o uso de bolsos laterais sem fecho ou trava de segurança para acondicionar materiais no
içamento.
 O nó para içamento das peças mencionadas acima devem ser feitos em mosquetões ou olhais e
testados antes do içamento.
 Para as demais atividades de içamento como, montagem de andaime, içamento de telhas, treliças e
demais materiais deve ser montado um sistema de tração com cabo de aço.
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5.7 Escavações e Fundações

 Seguir NR 18 (Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção Civil);


 Isolar e sinalizar em volta de escavações no solo ou piso. À noite, sinalizá-las com luz vermelha;
 Em passarelas sobre as escavações, observar: resistência suficiente, guarda corpo dos 2 lados,
Extremidades da prancha chanfradas para o solo;
 Sempre que possível, a planta do local a ser escavado deverá estar no local, atestando que o subsolo está
isento de tubulações de água, esgoto, cabos elétricos, telefônicos e outros;
 Para escavações no solo com 1,20 m ou mais de profundidade, devem ser colocadas escadas de mão
seguras, próximas dos locais de trabalho, para permitir ao pessoal sair rapidamente em caso de
emergência. Para evitar soterrar pessoas, as paredes de terra escavadas devem ter proteção com
anteparos calçados;
 Se a escavação for feita adjacente a um prédio, parede ou estrutura deverá ser previamente determinada
à integridade desta estrutura adjacente para que a mesma não seja comprometida;
 Executantes devem estar protegidos contra desmoronamentos exceto quando: Um especialista em solos
determinar que nenhuma proteção seja requerida;
 Quando for necessário rebaixar o lençol freático, os serviços devem ser executados por empresas
qualificadas;
 Para operadores de Retroescavadeiras, BOB CAT, Moto niveladora, Pá-carregadeiras, Tratores e outros
equipamentos pesados devem apresentar cursos específicos para operação;
 Material retirado da escavação deve ser depositado a uma distância superior à metade da profundidade,
medida a partir da borda do talude;
 O Trânsito de veículos deve ser proibido dentro de um raio de no mínimo à metade da profundidade,
medida a partir da borda do talude;
 Solicitar permissão especial prévia para realizar escavações (LSR).

5.8 Bloqueio e Sinalização (Desenergização)

 Aos terceiros é obrigatório seguir todo o procedimento de desenergização, bloqueio e sinalização sempre
que estiverem trabalhando em equipamentos/máquinas que estão incluídos no programa de bloqueio da
JBS. O bloqueio e sinalização deve ser realizado por um profissional JBS e pelo terceiro. O bloqueio deve
ser efetuado em atividades de limpeza, conserto, manutenção, ou operação de máquinas e equipamentos
que ofereçam perigo de descarga de energia:
a) Elétrica;
b) Hidráulica;
c) Pneumática;
d) Mecânica;
e) Química;
f) Térmica.

5.9 Considerações de Desenergização e Bloqueio Especiais para Terceiros:


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 Os terceiros devem possuir dispositivos próprios para bloqueio (Cadeados, Placas, Flanges, Cobertura
para válvulas, caixas para bloqueio, Haps);
 O terceiro pode usar um cadeado parecido com os da JBS desde que o mesmo tenha uma etiqueta com o
nome do usuário;
 Somente o colaborador da JBS pode desenergizar equipamento para que o executor do serviço (terceiro)
possa instalar seu cadeado;
 O colaborador da JBS deverá trabalhar com o terceiro para assegurar que os procedimentos de
desenergização bloqueio estão sendo seguidos corretamente;
 Cada colaborador deverá permanecer com sua chave de bloqueio e a mesma é intransferível.

6. OUTROS PROCEDIMENTOS

6.1 Ferramentas Portáteis

 Todas as ferramentas e equipamentos serão inspecionados antes de sua entrada as dependências da


empresa e de acordo com as suas condições, poderão ou não ser autorizadas a entrar;
 Retirar de uso todas aquelas ferramentas que não apresentarem condições de utilização seguras;
 Não usar canos ou outros meios de aumentar o comprimento de chaves de boca, inglesas e de grifo;
 Não portar ferramentas cortantes ou pontiagudas nos bolsos;
 Não deixar ferramentas de lugares elevados de onde possam cair;
 Não usar ferramentas de cravar pinos nos tetos, sem prévia autorização da gerência/chefia ou do
responsável pela segurança;
 Cabos de ferramentas devem ser mantidos sem rachaduras e lascas e bem presos à mesma;
 Trazer todas as ferramentas necessárias para a execução dos serviços. A guarda destas ferramentas será
de total responsabilidade da contratada;
 As ferramentas utilizadas para manutenção eletrica em baixa tensão deverão ser do tipo “isolantes” para o
nível de tensão de 1000V e estas devem ter sido submetidas e aprovadas a ensaio de isolamento elétrico
realizado nos últimos 12 meses;
 Recomenda-se a utilização de ferramentas portáteis a bateria. Quando não possível, todas as ferramentas
elétricas manuais devem estar conectadas a um quadro elétrico com disjuntor tipo DR;
 Todas as serras portáteis (tipo maquita/tico-tico) devem ser equipadas com proteções acima e abaixo;
 É obrigatório o uso de óculos de proteção para trabalhos com serras, furadeira de bancada, furadeiras
convencionais, rompedores e outras máquinas operatrizes, que ofereçam risco de projeção de partículas;
 Não usar ar comprimido para limpeza pessoal e vestimentas;
 É obrigatório o uso óculos de proteção e proteção auditiva ao utilizar o ar comprimido, durante a utilização,
sempre dirigir o jato de ar para distante das pessoas;

6.2 Cilindros

 Verificar se as tampas de proteção foram fixadas nos cilindros de gás antes de transportá-los, movê-los ou
estocá-los;
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 Só colocar cilindros em locais limpos, livre de óleo ou graxa, bem ventilado e protegido contra exposição
ao sol ou qualquer outra fonte de calor;
 Não colocar cilindros de gás comprimido em contato com circuito ou equipamentos elétricos;
 Manter os cilindros de gases comprimidos em posição vertical e firmemente fixados para não caírem;
 Manusear e transportar cilindros de gás comprimido com cuidado, evitando pancadas e quedas.
 Para transportá-los, usar um carrinho apropriado;
 Se um vazamento se manifestar em um cilindro de gás sob pressão, retirá-lo da área de trabalho para um
local afastado e seguro;
 Jamais verificar vazamentos em cilindros de gás comprimido com fósforos ou qualquer outro produtor de
chama, para isso, usar água e sabão;
 Não trabalhar com acetileno sob pressão acima de 1 kgf/cm2 (15 lbf/pol2);
 Não tentar consertar ou modificar um cilindro de gás comprimido;
 A empresa contratada deverá providenciar todas as ferramentas, antes de iniciar suas atividades.

6.3 Montagem de Estruturas Metálicas

 Prestadora deve apresentar plano de montagem com analise de risco o mais breve possível para
discussão e aprovação.

6.4 Serviços de Armações de Aço


 A dobragem e o corte de vergalhões de aço em obra devem ser feitos sobre bancadas ou plataformas
apropriadas e estáveis, afastadas da área de circulação de colaboradores.
 A área de trabalho onde estiver situada a bancada de armação deve ter cobertura resistente, piso não-
escorregadio e as lâmpadas protegidas contra impactos provenientes da projeção de partículas ou de
vergalhões.
 A máquina de corte deve dispor de acionamento com botoeira bi manual e sensor na tampa da faca, não
será permitido o acionamento por pedal.
 As armações de pilares, vigas e outras estruturas verticais devem ser apoiadas e escoradas para evitar
tombamento e desmoronamento.
 É obrigatória a colocação de pranchas de madeira firmemente apoiadas sobre as armações nas fôrmas,
para a circulação de operários.
 É proibida a existência de pontas verticais de vergalhões de aço desprotegidas.

6.5 Serviços de Carpintaria

 As operações em máquinas e equipamentos necessários à realização da atividade de carpintaria somente


podem ser realizadas por colaborador qualificado.
 A área de carpintaria deve ter pisos resistentes, nivelados e antiderrapantes, com cobertura adequada,
sendo que as lâmpadas de iluminação devem ser protegidas contra impactos provenientes da projeção de
partículas.
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 As serras circulares devem ser dotadas de mesa estável, o disco deve ser mantido afiado e travado, as
transmissões de força mecânica devem ser protegidas por anteparos fixos e resistentes e a carcaça do
motor deve ser eletricamente aterrada.
 Todas as serras circulares devem ser providas de coifa protetora do disco e cutelo divisor, e nas
operações de corte de madeira deve ser utilizado dispositivo empurrador, guia de alinhamento e coletor de
serragem (sistema de exaustão).
 Serviços de chanfre ou outro (que necessitam levantar a coifa) permitindo aproximação de mão e
exposição do operador a estilhaços em caso de rompimento de disco ficam proibidos.
 O botão de emergência quando acionado deve ter paralisação imediata do disco.
 A coifa deve estar com trava para limitar a abertura de no máximo 8cm.
 A botoeira deve ter dispositivo que permita seu bloqueio, é proibido o uso de disjuntor como dispositivo
LIGA/DESLIGA.

6.6 Concretagem, Alvenária, Revestimento e Acabamento

 As fôrmas devem ser projetadas e construídas de modo que resistam às cargas máximas de serviço.
 O uso de fôrmas deslizantes deve ser supervisionado por profissional legalmente habilitado.
 Os suportes e escoras de fôrmas devem ser inspecionados antes e durante a concretagem por
trabalhador qualificado.
 Durante a desforma devem ser viabilizados meios que impeçam a queda livre de seções de fôrmas e
escoramentos, sendo obrigatórios a amarração das peças e o isolamento e sinalização ao nível do
terreno.
 As conexões dos dutos transportadores de concreto devem possuir dispositivos de segurança para
impedir a separação das partes, quando o sistema estiver sob pressão.
 As peças e máquinas do sistema transportador de concreto devem ser inspecionadas por trabalhador
qualificado, antes do início dos trabalhos.
 No local onde se executa a concretagem, somente deve permanecer a equipe indispensável para a
execução dessa tarefa.
 Os vibradores de imersão e de placas devem ter dupla isolação, equipados com plugue industrial e os
cabos de ligação devem ser protegidos contra choques mecânicos e cortes pela ferragem, devendo ser
inspecionados antes e durante a utilização.
 As caçambas transportadoras de concreto devem ter dispositivos de segurança que impeçam o seu
descarregamento acidental. A área deve ser fechada e sinalizada, proibindo o acesso de pessoas não
autorizadas e dispor de carômetro.
 Os trabalhos com estruturas de concreto devem ser supervisionados por profissional legalmente habilitado
– Engenheiro Civil, sendo que antes do início dos trabalhos todos os dispositivos e equipamentos devem
ser obrigatoriamente inspecionados por colaborador qualificado.
 Devem ser utilizadas técnicas que garantam a estabilidade das paredes de alvenaria da periferia.
 Concreto é cáustico, portanto é indispensável o uso de luvas e botas adequadas bem como outros EPI´s
para evitar contato com a pele;
 Se sistemas pneumáticos forem usados para bombear concreto, deve-se usar EPI´s para cabeça e face;
 Na montagem de formas, pilares, vigas, lajes, os executantes devem utilizar cinto de segurança, sempre
que caracterizar trabalho em altura;
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 Proteções periféricas resistentes ao impacto de pessoas e materiais podem ser utilizadas durante
concretagem e trabalhos sobre lajes planas.

6.6.1 Operação, quando do uso do equipamento de aquecimento a gás

 Quanto ao funcionamento do equipamento de aquecimento, devem ser observados os seguintes itens:


a) manter o trabalhador próximo ao recipiente quando o mesmo estiver em aquecimento;
b) possuir abertura da válvula para escoar o asfalto derretido de forma lenta;
c) manter a tampa fechada;
d) proibir qualquer movimentação com a tampa destravada.

 Após o uso, a manutenção e a limpeza do equipamento de aquecimento devem seguir as recomendações


do fabricante.
 Os equipamentos de aquecimento elétrico e seus componentes devem ser aterrados nos termos da NR-
10.
 O equipamento de aquecimento a gás deve ser verificado a cada nova conexão do cilindro com solução
de água e sabão para identificação de eventuais vazamentos no queimador, regulador e válvulas.
 É proibida atividade que envolva o equipamento de aquecimento em locais sujeitos à ocorrência de ventos
fortes e chuva.

7. SINALIZAÇÃO INDUSTRIAL (TUBULAÇÔES)

 Vermelho: Rede de Combate a Incêndios;


 Bordo: Acetileno
 Amarelo: Gases Não Liquefeitos;
 Azul: Ar comprimido;
 Laranja: Produtosquímicos não gasosos;
 Púrpura: Amônia;
 Branco: Vapor;
 Verde: Água potável;
 Verde Musgo: Tubulações e ou outros transportadores de soja e milho.
 Cinza Claro: Tubulações em vácuo.
 Cinza escuro Eletrodutos: Eletrodutos.
 Alumínio: Gases Liquefeitos;
 Preto: Líquidos inflamáveis e combustíveis de baixa viscosidade (ex. óleo diesel, gasolina, óleo
lubrificante, entre outros).

8. UTILIZAÇÃO DE PRODUTOS QUÍMICOS


MT_700 26/26

 Solicitar autorização à gerência/supervisão/SST antes de trazer produtos químicos potencialmente


perigosos ou outros que possam ser prejudiciais a pessoas e/ou ao meio ambiente para as dependências
da Empresa;
 Identificar os produtos químicos de forma a verificar o seu conteúdo e tipo de risco (inflamável, tóxico,
etc.);
 Todo produto químico novo deverá passar por avaliação da equipe de SST;
 Para acesso do produto químico nas dependências da unidade, deverá estar junto com o produto à devida
FISPQs (Ficha de Informação de Segurança do Produto Químico);
 Avisar imediatamente a gerência/chefia administrativa/SST se houver derramamento/vazamento acidental
de produtos;
 Havendo derramamento de tais produtos na roupa ou no corpo seguir orientação descrita na FISPQ do
produto;
 Não usar solventes de máquinas para limpar as mãos ou partes do corpo;
 Não fumar, comer e beber em áreas onde se usem ou estoquem produtos químicos perigosos;
 Usar todos os EPI’S recomendados para trabalhar com produtos químicos;
 Só poderá manipular produtos químicos quem tiver treinamento específico;
 A empresa terceirizada que trouxer produto químico será responsável de retirar todo químico ou resíduo
perigoso da unidade, dando um destino apropriado para o mesmo.
 Todo veículo transportador de produto químico deverá passar por inspeção prévia antes da descarga,
conforme FPRESI-RH-SESMT-0021.
NATUREZA DAS MODIFICAÇÕES:

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