Você está na página 1de 274

RELATÓRIO DE ATIVIDADES

»»»»»»»»»»»»»»»»»»»2019
Relatório de Atividades | 2019

ÍNDICE
ÍNDICE DE GRÁFICOS .......................................................................................................................... 5
ÍNDICE DE QUADROS .......................................................................................................................... 6
ÍNDICE DE FIGURAS ............................................................................................................................ 8
ÍNDICE DE ANEXOS ............................................................................................................................. 9
SIGLAS ........................................................................................................................................... 10

1. AUTOAVALIAÇÃO DOS SERVIÇOS ............................................................................... 19


1.1. QUADRO DE AVALIAÇÃO E RESPONSABILIZAÇÃO ................................................... 19
1.1.1. Objetivos estratégicos e objetivos operacionais ............................................................ 19
1.1.2. Apreciação dos resultados alcançados ......................................................................... 20
1.1.3. Meios disponíveis ..................................................................................................... 22
1.2. AVALIAÇÃO DA SATISFAÇÃO DE CLIENTES INTERNOS E EXTERNOS ....................... 24
1.2.1. Inquérito de satisfação ao cliente externo e ao utilizador da página eletrónica da ACT ........ 25
1.2.2.Inquérito de satisfação aos trabalhadores ..................................................................... 27
1.3. AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE CONTROLO INTERNO.................................................... 28
1.4. MEDIDAS DESENVOLVIDAS PARA REFORÇO DO DESEMPENHO.................................. 29
1.5. COMPARAÇÃO COM O DESEMPENHO DE SERVIÇOS IDÊNTICOS, NO PLANO NACIONAL
E INTERNACIONAL ........................................................................................................... 31
2. SÍNTESE DA REALIZAÇÃO DO PLANO DE ATIVIDADES E OUTRAS ATIVIDADES DE
RELEVO ..…………………………………………………………………………………………………………….. 33
2.1. DIÁLOGO SOCIAL ...................................................................................................... 33
2.1.1. Conselho Consultivo para a Promoção da Segurança e Saúde no Trabalho ........................ 35
2.2. PROMOÇÃO DA SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO ................................................ 36
2.2.1. Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde no Trabalho 2015-2020 ............................ 37
2.2.2. Boas Práticas em segurança e saúde no trabalho........................................................... 39
2.2.3. Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho – ACT como Ponto Focal Nacional 39
2.2.3.1.1. Organização de eventos/Informação técnica ...................................................... 40
2.2.3.1.2. Prémio Europeu de Boas Práticas ..................................................................... 41
2.2.3.1.3. Exposições Fotográficas da EU-OSHA ............................................................... 42
2.2.3.1.4. Concurso Europeu de Cinema de Leipzig ........................................................... 42
2.2.3.1.5. Elaboração de instrumentos de apoio às Pequenas e Médias Empresas (PME) –
OiRA…………. ................................................................................................................ 42
2.2.4. Regulação e Gestão do Sistema de Prevenção de Riscos Profissionais ............................... 44
2.2.4.1. Serviços de segurança e saúde no trabalho .......................................................... 45
2.2.4.2. Certificação de Entidades formadoras .................................................................. 48
2.2.4.3. Acesso à profissão de técnico de segurança no trabalho e de técnico superior de
segurança no trabalho .................................................................................................. 50
2.2.4.4. Apoio a projetos apresentados por entidades externas........................................... 52

1
Relatório de Atividades | 2019

2.2.5. Dia Nacional de Prevenção e Segurança no Trabalho ...................................................... 53


2.2.6. Segurança e saúde no centro do futuro do trabalho: Tirando partido de 100 anos de
experiência – OIT 2019....................................................................................................... 53
2.2.7. Segurança e Saúde no Trabalho – passado, presente e futuro – ACT 2019 ........................ 54
2.2.8. MIND SAFETY II – SAFETY MATTERS! – Programa Erasmus + ......................................... 55
2.2.8.1.1. Parcerias ...................................................................................................... 55
2.2.8.1.2. Público-alvo do projeto................................................................................... 56
2.2.8.1.3. Resultados/Produtos do projeto ....................................................................... 56
2.2.9. Referencial de Educação para o Mundo do Trabalho ....................................................... 57
2.2.10. Promoção da Segurança e Saúde no Trabalho - Meio Escolar ......................................... 58
2.2.11. Segurança e saúde no trabalho na Administração Pública.............................................. 59
2.2.11.1.1 Lançamento do diagnóstico ............................................................................ 60
2.2.11.1.2 Outras atividades desenvolvidas ..................................................................... 61
2.2.12. Plano Amianto ........................................................................................................ 62
2.2.13. Kit da Empresa e do Empregador .............................................................................. 63
2.2.14. Fichas Internacionais de Segurança Química (ICSCs - International Chemical Safety Cards)….. 64
2.2.15. Cooperação Internacional em matéria de Segurança e Saúde no Trabalho ....................... 65
2.2.16. Outras ações de promoção de segurança no trabalho ................................................... 66
2.2.16.1.1 Ações de sensibilização/informação/formação ................................................... 66
2.2.16.1.2 Visitas de promoção da segurança e saúde no trabalho ...................................... 68
2.2.16.1.3 Pareceres de promoção da segurança e saúde no trabalho.................................. 68
2.2.16.1.4 Outras atividades de promoção da segurança e saúde no trabalho ....................... 69
2.2.16.1.5 Divulgação de Informação na internet/intranet e redes sociais ............................ 70
2.2.16.1.6 Parcerias e Protocolos ................................................................................... 71
2.2.17. Comissões Técnicas/Grupos de Trabalho .................................................................... 72
2.2.17.1.1 CT 207 - Biossegurança em Laboratórios ......................................................... 72
2.2.17.1.2 CT194 – Nanotecnologias .............................................................................. 73
2.2.17.1.3 CTAmianto .................................................................................................. 74
2.2.17.1.4 CT124 – Norma portuguesa aplicável à remoção de materiais com amianto .......... 75
2.2.17.1.5 CT42 – Segurança e Saúde no Trabalho ........................................................... 76
2.2.17.1.6 Comissão de acompanhamento da certificação de Entidades Formadoras .............. 77
2.2.17.1.7 Grupo de Trabalho Técnico-científico da DGS - Riscos Psicossociais ...................... 78
2.2.17.1.8 Grupo de Trabalho Técnico-científico da DGERT – Diretiva Cancerígenos ............... 78
2.2.17.1.9 Grupo de Trabalho para a atualização do perfil e do Referencial de Formação de
Técnico de Segurança no Trabalho.................................................................................. 78
2.2.17.1.10. . Grupo de Trabalho para a elaboração de um estudo sobre as condições de trabalho
em centros de contacto................................................................................................. 79
2.2.17.1.11 Grupo de Trabalho para a formação em segurança e saúde no trabalho dos
candidatos admitidos ao Concurso Interno de Ingresso na Categoria de Inspetor da Carreira de
Inspetor Superior………….. .............................................................................................. 79
2.2.18.Serviço interno de segurança e saúde da ACT .............................................................. 79
2.3. PROMOÇÃO E FISCALIZAÇÃO DO CUMPRIMENTO DAS NORMAS EM MATÉRIA
LABORAL E CONTROLO DO CUMPRIMENTO DA LEGISLAÇÃO RELATIVA À SEGURANÇA E
SAÚDE NO TRABALHO ..................................................................................................... 81

2
Relatório de Atividades | 2019

2.3.1. Ação inspetiva .......................................................................................................... 81


2.3.2. Acidentes de trabalho mortais objeto de inquérito da ACT............................................... 83
2.3.3. Acompanhamento das situações de crise empresarial..................................................... 86
2.3.4. Procedimentos da atividade inspetiva .......................................................................... 88
2.4. SERVIÇO INFORMATIVO ......................................................................................... 92
2.5. INFORMAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO............................................................................ 94
2.5.1. Comunicação e assessoria de imprensa ........................................................................ 94
2.5.1.1.1. Portais da ACT na internet e intranet ............................................................... 94
2.5.1.1.2. Redes sociais (Facebook, Instagram, Twitter e Youtube) .................................... 95
2.5.1.1.3. Marca ACT ................................................................................................... 96
2.5.1.1.4. Relacionamento com a comunicação social ....................................................... 96
2.5.1.1.5. Assessoria de Imprensa e participação em programas radiofónicos e televisivos .... 97
2.5.1.1.6. Elaboração de Planos de Comunicação ............................................................. 98
2.5.2. Organização de eventos ............................................................................................. 98
2.5.3. Edições ................................................................................................................... 99
2.5.3.1.1. Publicações eletrónicas .................................................................................. 99
2.5.4. Instrumentos de Comunicação Interna....................................................................... 100
2.5.5. Apoio à organização de campanhas de prevenção e de inspeção das condições de trabalho 101
2.6. RELAÇÕES INTERNACIONAIS ................................................................................ 102
2.6.1. Missões internacionais e atividade desenvolvida .......................................................... 102
2.6.2. Cooperação bilateral com Espanha ............................................................................ 108
2.6.3. Cooperação bilateral com França............................................................................... 109
2.6.4. Cooperação multilateral pilotada por França ............................................................... 109
2.6.5. Cooperação com os PALOP: ...................................................................................... 110
2.6.6. Articulação com o GEP-Gabinete de Estratégia e Planeamento - Gabinete coordenador das
Relações Internacionais dos serviços do MTSSS.................................................................... 111
2.6.7. Outras atividades ................................................................................................... 111
2.7. AUDITORIA E ASSUNTOS JURÍDICOS.................................................................... 113
2.7.1. Atividades Proactivas .............................................................................................. 114
2.7.2. Atividades Reativas ................................................................................................. 114
2.8. APOIO À GESTÃO .................................................................................................. 116
2.8.1. Sistemas de Informação .......................................................................................... 116
2.8.2. Orçamento ............................................................................................................ 118
2.8.2.1.1. Recursos Financeiros ................................................................................... 118
2.8.2.1.2. Execução ................................................................................................... 119
2.8.2.1.1. Despesas com Pessoal ................................................................................. 121
2.8.2.1.2. Despesas com aquisição de bens e serviços..................................................... 121
2.8.2.1.3. Despesas de Investimento ............................................................................ 123
2.8.3. Formação e Recursos Humanos ................................................................................ 124
2.8.4. Área de planeamento .............................................................................................. 125

3
Relatório de Atividades | 2019

3. RELATÓRIO DE FORMAÇÃO ...................................................................................... 126


4. AVALIAÇÃO FINAL ................................................................................................... 130
ANEXOS ......................................................................................................................................... 133

4
Relatório de Atividades | 2019

ÍNDICE DE GRÁFICOS
Gráfico 1 – Recursos humanos pontos planeados/pontos executados ............................. 23
Gráfico 2 – Recursos financeiros - Execução orçamental de funcionamento (€)............... 24
Gráfico 3 – Avaliação média da satisfação........................................................................ 25
Gráfico 4 – Evolução da avaliação média anual ................................................................ 28
Gráfico 5 – Número de utilizadores/visitantes nacionais das ferramentas OiRA em 2019 44
Gráfico 6 – N.º de inquéritos sumários e urgentes a AT concluídos, por gravidade, 2017-
2019 ................................................................................................................................ 84
Gráfico 7 – Meios de comunicação que referenciaram a ACT em notícias ......................... 97
Gráfico 8 – Exemplos de InfoACT ................................................................................... 101
Gráfico 9 – Missões internacionais concretizadas........................................................... 103
Gráfico 10 – Orçamento de Formação – Dotação e Execução ......................................... 126
Gráfico 11 – Orçamento de Formação – Dotação e Execução ......................................... 128

5
Relatório de Atividades | 2019

ÍNDICE DE QUADROS
Quadro 1 – Síntese das áreas de intervenção da ACT .................................................. 17
Quadro 2 – Monitorização dos Objetivos Operacionais de Eficácia .............................. 20
Quadro 3 – Monitorização dos Objetivos Operacionais de Eficiência ........................... 21
Quadro 4 – Monitorização dos Objetivos Operacionais de Qualidade .......................... 22
Quadro 5 – Recursos Humanos Pontos planeados/pontos executados por categorias 23
Quadro 6 – Orçamento de Atividades e Projetos ......................................................... 24
Quadro 7 – Avaliação média da satisfação por Dimensão ............................................ 26
Quadro 8 – Avaliação média da satisfação por parâmetros ......................................... 27
Quadro 9 – Comparativo com base no n.º de empresas, trabalhadores e visitas ......... 32
Quadro 10 – Reuniões com Parceiros .......................................................................... 35
Quadro 11 – Ponto de situação das medidas de concretização da ENSST 2015-2020, por
objetivos específicos ................................................................................................... 38
Quadro 12 – Autorização de Empresas Prestadoras de Serviços Externo, em 2019 ..... 46
Quadro 13 – Dispensa de Serviços Internos, em 2019 ................................................ 47
Quadro 14 – Auditorias a empresas prestadoras de Serviços Externos, em 2019........ 47
Quadro 15 – Autorização para o desenvolvimento das atividades de segurança no trabalho
pelo empregador ou por trabalhador designado.......................................................... 48
Quadro 16 – Processos de regulação da atividade formativa ...................................... 49
Quadro 17 – Processo de Regulação do acesso à profissão ......................................... 51
Quadro 18 – Emissão de Títulos Profissionais ............................................................. 52
Quadro 19 – Publicações de segurança e saúde no trabalho, nas redes sociais da ACT 70
Quadro 20 – Publicações de segurança e saúde no trabalho, nas redes sociais da ACT 70
Quadro 21 – Atividade inspetiva ................................................................................. 81
Quadro 22 – Visitas Inspetivas ................................................................................... 82
Quadro 23 – Acidentes de trabalho - por tipo de acidente ........................................... 84
Quadro 24 – Acidentes de trabalho mortais objeto de inquérito tratados pela ACT - por
atividade económica ................................................................................................... 85
Quadro 25 – Situações de Crise Empresarial Verificadas ............................................. 86
Quadro 26 – Situações de crise empresarial ............................................................... 87
Quadro 27 – Procedimentos inspetivos ....................................................................... 88
Quadro 28 – Participações ao Ministério Público ......................................................... 89
Quadro 29 – Evolução do valor das coimas cobradas e da receita da ACT proveniente das
coimas (2014-2019) ................................................................................................... 90
Quadro 30 – Evolução do número de infrações registadas e pagas voluntariamente .. 90
Quadro 31 – Evolução do n.º de processos contraordenacionais pendentes, por fase
processual ................................................................................................................... 91
Quadro 32 – Destaque de n.º processos, por fase ....................................................... 91
Quadro 33 – Número anual de atendimentos por meio de informação ........................ 92
Quadro 34 – Distribuição de atendimento por destinatário ......................................... 92
Quadro 35 – Matérias tratadas no serviço informativo ................................................ 93
Quadro 36 – Consultas e Acessos por instrumento de informação .............................. 93
Quadro 37 – Alcance das redes sociais da ACT ............................................................ 96
Quadro 38 – Presença em Órgãos de comunicação social ........................................... 98

6
Relatório de Atividades | 2019

Quadro 39 – Eventos/Participantes ............................................................................ 99


Quadro 40 – Publicações eletrónicas disponibilizadas para download ...................... 100
Quadro 41 – Acompanhamento regular das Representações da ACT: representações
asseguradas .............................................................................................................. 103
Quadro 42 – Acolhimento de delegações estrangeiras .............................................. 107
Quadro 43 – Contributos mais relevantes ................................................................. 111
Quadro 44 – Síntese das atividades principais da DAAJ (2019) ................................ 115
Quadro 45 – Recursos Financeiros ACT 2019 – Orçamento Receita ........................... 118
Quadro 46 – Dotações iniciais e corrigidas – Orçamento Despesa............................. 120
Quadro 47 – Execução face à dotação inicial ............................................................. 121
Quadro 48 – Execução face à dotação inicial ............................................................. 122
Quadro 49 – Áreas Formativas SGMTSSS .................................................................. 127
Quadro 50 – Avaliação quantitativa do desempenho da ACT ..................................... 130
Quadro 51 – Classificação Final Ponderada ............................................................... 131
Quadro 52 – Fontes de verificação ............................................................................ 132
Quadro 53 – Avaliação Final da ACT .......................................................................... 132

7
Relatório de Atividades | 2019

ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1- Organograma da ACT ........................................................................................ 18
Figura 2- Organograma DSAG ....................................................................................... 116

8
Relatório de Atividades | 2019

ÍNDICE DE ANEXOS

Anexo I - Quadro de Avaliação e Responsabilização

Anexo II - Relatório do Inquérito à satisfação dos clientes e trabalhadores da ACT

Anexo III - Avaliação do Sistema de Controlo Interno

Anexo IV - Balanço Social

Anexo V - Relatório de Formação

Anexo VI - Avaliação das Fichas do PA

9
Relatório de Atividades | 2019

SIGLAS
ACT Autoridade para as Condições do Trabalho
ADSE Direção Geral de Proteção Social aos Trabalhadores em Funções Públicas
AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas
AESST Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho
AFTEBI Associação para a Formação Tecnológica e Profissional da Beira Interior
AICCOPN Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas
AICE Associação dos Industriais da Construção de Edifícios
ANPC Autoridade Nacional de Proteção Civil
AP Administração Pública
APSEI Associação Portuguesa de Segurança
CAD Comportamentos Aditivos e Dependências
CAP Confederação dos Agricultores de Portugal
CCAS Conselho Coordenador de Avaliação de Serviços
CCISP Conselho Coordenador de Institutos Superiores Politécnicos
CCP Confederação do Comércio e Serviços de Portugal
CEN European Committee for Standardization
CGTP-IN Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses – Intersindical Nacional
CRHONUS Sistema Informático de Registo de assiduidade
CIP Confederação Empresarial de Portugal
CLP Classification, Labelling and Packaging
CML Câmara Municipal de Lisboa
CNPD Comissão Nacional de Proteção de Dados
COL Contraordenação Laboral
COPATD Curso de Operadores de Prevenção de Alcoolismo e Toxicodependência
CPLP Países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa
CPPME Confederação Portuguesa das Micro, Pequenas e Médias Empresas
CT Comissão Técnica
CTP Confederação do Turismo Português
DAAJ Divisão de Auditoria e Assuntos Jurídicos
DFRH Divisão de Formação e Recursos Humanos
DGS Direção Geral da Saúde
DID Divisão de Informação e Documentação
DL Decreto de Lei
DNPST Dia Nacional de Prevenção e Segurança no Trabalho
Documentum Aplicação informática de Gestão Documental
DPF Divisão Patrimonial e Financeira
DR Diário da República
DREE Divisão de Regulação de Entidades Externas
DRI Divisão de Relações Internacionais
DSAAI Direção de Serviços de Apoio à Atividade Inspetiva
DSAG Direção de Serviços de Apoio à Gestão
DSI Divisão de Sistemas de Informação

10
Relatório de Atividades | 2019

DSPSST Direção de Serviços para a Promoção da Segurança e Saúde no Trabalho


EEE Espaço Económico Europeu
EEN/CEC Enterprise Europe Network/Conselho Empresarial do Centro
ENSST Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde no Trabalho
EPI Equipamento de Proteção Individual
EU-OSHA Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho
FEUP Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto
FEVICCOM Federação Portuguesa dos Sindicatos da Construção, Cerâmica e Vidro
FNAS Fórum Nacional Álcool e Saúde
GeRFiP Gestão de Recursos Financeiros em Modo Partilhado
GRIML Grupo de Trabalho Restrito de Intervenção em Meio Laboral
GTSPA Grupo de Trabalho das Substâncias Psicoativas
IGCP Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública
INCDPM Institutul National de Cercetare-Dezvoltare pentru Protectia Muncii Alexandru
INCM Imprensa
Darabont Nacional Casa da Moeda
INSHT Instituto Nacional de Segutidad e higiene en el trabajo
INSA Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge
IPQ Instituto Português da Qualidade
IRCT Instrumentos de Regulamentação Coletiva de Trabalho
ISO International Organization for Standardization
ITSS Inspeccion de Trabajo Y Seguridad Social
MCA Materiais contendo amianto
MTSSS Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social
ONS Organismo de Normalização Setorial
OSRI Occupational Safety Research Institute
PA Plano de Atividades
PFN Ponto Focal Nacional
PROAP Programa Operacional de Apoio à Promoção de Segurança e Saúde no
PSST Programa
Trabalho de Segurança e Saúde no Trabalho
QUAR Quadro de Avaliação e Responsabilização
RA Relatório de Atividades
RCDA Resíduos de Construção e Demolição Contendo Amianto
RCM Resolução Conselho de Ministros
REACH Registration, Evaluation, Authorisation and Restriction of Chemicals
REGESP Regulamento de Gestão do Programa Operacional de Apoio à Promoção de
SCI Sistema
Segurançade eControlo
Saúde noInterno
Trabalho
SEAEP Secretaria de Estado da Administração e Emprego Público
SETACOOP Sindicato da Construção, Obras Públicas e Serviços Afins
SHT Segurança e Higiene no Trabalho
SIC Sistema de Informação Contabilística
SICAD Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências
SIGO Sistema de Informação de Gestão Orçamental
SINAI Sistema de Informação Nacional de Ação Inspetiva

11
Relatório de Atividades | 2019

SIPCAP Sistema de Informação dos Processos de Candidatura para Emissão de


SPMT Sociedade
CertificadosPortuguesa
de Aptidãode Medicina do Trabalho
Profissional
SRH Sistema de Gestão de Recursos Humanos
SST Segurança e Saúde no Trabalho
TIC Tecnologias de Informação e Comunicação
TSST Técnico Superior de Segurança no Trabalho
UGT União Geral de Trabalhadores
UTITA Unidade de Tratamento Intensivo de Toxicodependências e Alcoolismo
VDS Vertentes e Desafios da Segurança

12
Relatório de Atividades | 2019

NOTA INTRODUTÓRIA

O Relatório de Atividades (RA) da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) de 2019


foi elaborado em conformidade com o disposto no Decreto de Lei n.º 183/96, de 27 de
setembro e na Lei n.º 66-B/2007, de 28 de dezembro, que determinam os princípios a que
deve obedecer a elaboração dos RA dos serviços e organismos da Administração Pública
(AP), bem como a apresentação dos resultados da atividade realizada.

O presente RA apresenta o nível de execução e o grau de cumprimento dos objetivos


definidos no Quadro de Avaliação e Responsabilização (QUAR), o Plano de Atividades (PA)
de 2019 e respetivos objetivos estratégicos e operacionais da ACT, considerando as
responsabilidades bem como as competências definidas na sua lei orgânica (Decreto
Regulamentar n.º 47/2012, de 31 de julho).

No que concerne à situação conjuntural, Portugal registou em 2019 um aumento do nível de


emprego e uma melhoria global da sua situação económica nacional. Neste cenário a ACT
manteve um percurso de modernização da sua atividade e de reforço dos seus meios
financeiros e humanos, tendo iniciado o estágio de 45 novos inspetores, investindo sempre
na prestação de um serviço de qualidade e na satisfação dos seus destinatários e parceiros.

O RA ora apresentado pretende reportar o progresso dos principais projetos e ações


planeadas, assim como avaliar e apresentar os resultados obtidos ao nível dos objetivos
estratégicos e operacionais definidos.

13
Relatório de Atividades | 2019

ENQUADRAMENTO ESTRATÉGICO

Visão

Consolidação da ACT como a entidade pública de referência na sociedade civil e no mundo


do trabalho, promotora da igualdade de oportunidades, de um desenvolvimento sustentável
e da melhoria do nível de segurança, saúde e bem-estar no trabalho dos cidadãos.

Missão

Promoção da melhoria das condições de trabalho, através da fiscalização do cumprimento


das normas em matéria laboral e o controlo do cumprimento da legislação relativa à
segurança e saúde no trabalho, bem como a promoção de políticas de prevenção dos riscos
profissionais, quer no âmbito das relações laborais privadas, quer no âmbito da
Administração Pública.

Valores

Quer a missão quer a visão provém da estratégia da ACT definida para o triénio 2017-2020.
Ambas, estão alicerçadas na prática de comportamentos internos, que têm sido a base da
identidade coletiva da ACT e de todos os seus trabalhadores, de entre os quais se
sobressaem os referenciais de progresso civilizacional e de boa governação pública,
nomeadamente:

O compromisso com a melhor resposta para as necessidades dos cidadãos e empresas em


matéria de relações laborais e promoção de Segurança e Saúde no Trabalho (SST);

 Uma atuação caraterizada pela imparcialidade, igualdade, lealdade e integridade;

 Promoção do diálogo como essência e metodologia para o respeito, promoção e


aplicação dos princípios e dos direitos fundamentais do trabalho;

 O conhecimento das necessidades atuais e futuras dos destinatários da nossa ação


é o ponto de partida para o bom desempenho da ACT;

14
Relatório de Atividades | 2019

 Trabalho de equipa para a criação de sinergias para objetivos comuns e encontrar


um compromisso entre a pertinência, eficiência e eficácia;

 Motivação e valorização dos colaboradores.

Os principais princípios éticos que orientam o exercício de funções na ACT são:

 Independência

 Integridade

 Responsabilidade

 Transparência

 Objetividade

 Imparcialidade

Atribuições

As atribuições da ACT, abaixo descriminadas, encontram-se expressas, de forma detalhada


no art. 2º do Decreto Regulamentar n.º 47/2012, de 31 de julho:

 Fiscalizar o cumprimento das disposições legais, regulamentares e convencionais


respeitantes às relações e condições de trabalho, designadamente as relativas à
segurança e saúde no trabalho de acordo com os princípios vertidos nas Convenções
da Organização Internacional do Trabalho, ratificadas pelo Estado Português;

 Promover ações de sensibilização e prestar informações com vista ao esclarecimento


dos sujeitos das relações laborais e das respetivas associações;

 Promover e participar na elaboração de políticas de segurança e saúde no trabalho;

 Promover a execução das políticas públicas de segurança, saúde e bem-estar no


trabalho;

 Apoiar as entidades públicas e privadas na identificação dos riscos profissionais, na


aplicação de medidas de prevenção e na organização de serviços de segurança,
saúde e bem-estar no trabalho;

15
Relatório de Atividades | 2019

 Difundir a informação e assegurar o tratamento técnico dos processos relativos ao


sistema internacional de alerta para a segurança e saúde dos trabalhadores, bem
como a representação nacional em instâncias internacionais;

 Prevenir e combater o trabalho infantil, em articulação com os diversos


departamentos governamentais;

 Assegurar o procedimento das contraordenações laborais e organizar o respetivo


registo individual;

 Promover o desenvolvimento, a difusão e a aplicação de conhecimentos científicos e


técnicos no âmbito da segurança e saúde no trabalho;

 Assegurar a gestão do sistema de prevenção dos riscos profissionais, visando a


efetivação do direito à saúde e segurança no trabalho;

 Sugerir as medidas adequadas em caso de falta ou inadequação de normas legais,


ou regulamentares;

16
Relatório de Atividades | 2019

Quadro 1 – Síntese das áreas de intervenção da ACT


Apoiar
Áreas de atuação Comunicar,
Participar Gerir organizações
/ Formas de Promover Controlar Fiscalizar Informar e
/Colaborar Processos/Coordenar Sindicais e
intervenção Sensibilizar
Patronais
Cumprimento
das disposições
legais
* * *
regulamentares
e
Relações Laborais

convencionais
Relações
laborais
(incluindo
trabalho de * * * * *
estrangeiros e
trabalho de
menores)

Contra-
*
ordenações

Conhecimentos
científicos e
* * * *
técnicos sobre
SST

Políticas SST * * * *

Formação SST * * *
Segurança e Saúde no Trabalho

Sistema de
prevenção de
* *
riscos
profissionais

Funcionamento
dos serviços de
Segurança e * * *
Saúde no
Trabalho

Representação
nacional do
Sistema
* * *
Internacional
de alertas para
SST

Sistema
Industrial * *
responsável
Representações

Representação
/ Colaboração * *
Internacional

17
Relatório de Atividades | 2019

Estrutura Organizacional

Nos termos da lei orgânica da ACT, integram a direção superior um Inspetor-Geral


coadjuvado por dois Subinspetores-gerais.

A ACT tem ainda como órgão o Conselho Consultivo para a Promoção da SST.

A organização interna da ACT obedece a um modelo organizacional misto, assentando numa


estrutura hierarquizada no que respeita às áreas de gestão, conceção, apoio técnico, de
promoção da segurança e saúde no trabalho e de inspeção, e numa estrutura matricial
relativamente à área operativa.

Para além dos serviços centrais localizados em Lisboa, a ACT possui unidades orgânicas
desconcentradas distribuídas pelo território continental e que prosseguem as atividades de
inspeção do trabalho e de promoção da segurança e saúde no trabalho. Esta estrutura
descentralizada, visa garantir a proximidade aos destinatários da sua ação, nomeadamente
empresas e trabalhadores.

Figura 1- Organograma da ACT

18
Relatório de Atividades | 2019

1. AUTOAVALIAÇÃO DOS SERVIÇOS

1.1. Quadro de Avaliação e Responsabilização

O artigo 15º da Lei n.º 66-B/2007, de 28 de dezembro, estabelece a obrigatoriedade de a


autoavaliação integrar o relatório de atividades, evidenciando os resultados alcançados e os
desvios verificados, face aos objetivos anualmente fixados no QUAR.

1.1.1. Objetivos estratégicos e objetivos operacionais

O QUAR da ACT para 2019 (anexo I), teve em consideração os objetivos preconizados no
Programa do XXI Governo Constitucional, designadamente, melhorar a capacidade inspetiva
e de atuação em matéria laboral, nomeadamente, reforçando a ACT para que se aumente a
capacidade de regulação do mercado de trabalho, por via do aumento da dissuasão dos
incumprimentos das normas laborais e, também, da verificação da sua conformidade.

Tais objetivos encontram-se contemplado no enquadramento conferido aos objetivos


estratégicos definidos na Estratégia da ACT para 2017-2020:

 Promover a redução dos acidentes de trabalho e dos fatores de risco das doenças
profissionais;

 Promover a redução do trabalho não declarado e fenómenos conexos;

 Promover o desenvolvimento e o bem-estar organizacional da ACT.

O QUAR para 2019 encontrava-se inicialmente estruturado em torno de quatro objetivos


estratégicos, sete objetivos operacionais e 12 indicadores.

Considerando que ocorreram ao longo de 2019 situações imprevistas que, embora de forma
transitória, reduziram os meios disponíveis e, consequentemente, a capacidade operacional
da ACT, nomeadamente ao nível de atrasos na entrada de novos inspetores e de renovação
da frota automóvel, foi solicitada e aprovada a revisão do QUAR.

19
Relatório de Atividades | 2019

O QUAR da ACT revisto encontra-se estruturado tendo por base seis objetivos operacionais
– dois de Eficácia, dois de Eficiência e dois de Qualidade - mensurados por onze (11)
indicadores. Foram ainda incluídos no QUAR 2019 os objetivos obrigatórios definidos no N.º
6 do artigo 116.º da Lei 71/2018 de 31 de dezembro.

No ponto seguinte apresenta-se a respetiva monitorização e avaliação, com os resultados


alcançados para cada indicador, enquadrados nos objetivos operacionais.

1.1.2. Apreciação dos resultados alcançados

Quadro 2 – Monitorização dos Objetivos Operacionais de Eficácia

EFICÁCIA PESO: 39%

Aumentar o número de visitas de


OP1: Peso: 50%
inspeção proativas
Taxa de
Indicadores Meta Resultado
Realização
Aumento da Taxa de visitas de
Ind.1 inspeção inseridas em atividade 10% 19% 156%
planeada
Taxa de Realização do OP1: 156%
Controlar os serviços externos de
OP2: Peso: 50%
segurança e saúde no trabalho
Taxa de
Indicadores Meta Resultado
Realização
Número de auditorias a Entidades
Ind.2 75 76 100%
Prestadoras de Serviços de SST
Taxa de Realização do OP2: 100%

O objetivo operacional 1 foi superado, com uma taxa de realização correspondente a 156%.
A fonte de verificação utilizada foi o Sistema de Informação Nacional de Ação Inspetiva
(SINAI) da ACT. Para este resultado contribuiu o aumento, face ao ano anterior, de ações
planeadas a nível central e desenvolvidas em todo o território nacional.

O objetivo operacional 2 atingiu uma taxa de execução de 100%.

20
Relatório de Atividades | 2019

Quadro 3 – Monitorização dos Objetivos Operacionais de Eficiência

EFICIÊNCIA PESO: 41%

Aumentar o número de inspeções a


OP3: Peso: 25%
entidades de risco
Taxa de
Indicadores Meta Resultado
Realização
N.º de ações realizadas em
Ind.3 entidades com registo de doença 250 314 116%
profissional confirmada
Percentagem de entidades com
acidentes de trabalho mortais e
Ind.4 graves ocorridos no ano anterior, 65% 68% 100%
acompanhadas pela ACT no ano em
curso
Taxa de Realização do OP3: 108%
OP4: Garantir a operacionalização atempada dos atos a que Peso:
se refere o n.º 275%
do art.º 16 da LOE (red
Taxa de
Indicadores Meta Resultado
Realização
Número máximo de dias até ao
apuramento e comunicação do total
Ind.5 dos pontos SIADAP acumulados por 90 13 462%
todos os trabalhadores até
31/12/2016
Percentagem de trabalhadores com
processamento da valorização
Ind.6 remuneratória no mês seguinte ao 90% 74% 82%
termo do seu processo de avaliação
de desempenho
Taxa de Realização do OP4: 139%

O objetivo operacional 3 foi atingido, com uma taxa de realização de 108%, refletindo a
prioridade que foi dada em termos de intervenção inspetiva à prevenção de acidentes de
trabalho e doenças profissionais e à intervenção em entidades consideradas de risco neste
contexto. A fonte de verificação utilizada foi o Sistema de Informação Nacional de Ação
Inspetiva (SINAI)

O objetivo operacional 4 foi superado com uma taxa de realização de 139%. Este resultado
deveu-se fundamentalmente ao resultado obtido no indicador 5.

21
Relatório de Atividades | 2019

Quadro 4 – Monitorização dos Objetivos Operacionais de Qualidade

QUALIDADE PESO: 20%

OP5: Aumentar a satisfação dos clientes Peso: 60%


Meta Taxa de
Indicadores Resultado
2019 Realização
Ind.7 Taxa de Satisfação atendimento 88,50% 85% 96%
Taxa de satisfação com site e
Ind.8 81,90% 79% 96%
facebook
Taxa de Realização do OP5: 96%
OP6: Peso:
Valorizar o trabalhador e a conciliação da sua vida profissional, e pessoal
familiar40%
Meta Taxa de
Indicadores Resultado
2019 Realização
Taxa de Satisfação dos
Ind.9 73,00% 68% 92%
trabalhadores
N.º de ações de
formação/sensibilização de
Ind.10 2 2 100%
dirigentes sobre promoção de
cultura organizacional conciliadora
N.º de protocolos com
empresas/organizações para os
Ind.11 10 10 100%
trabalhadores beneficiarem de
condições + favoráveis
Taxa de Realização do OP6: 97%

O objetivo operacional 5 teve uma taxa de realização de 96%.

Por seu lado, ao objetivo operacional 6 correspondeu uma taxa de realização de 97%, tendo
dois dos seus três indicadores registado uma taxa de realização correspondente a 100%.

1.1.3. Meios disponíveis

No que refere aos meios disponíveis, apresentam-se, de seguida, quadros e gráficos


comparativos do planeamento e da execução, nas áreas de Recursos Humanos e Financeira.

Aplicando a metodologia de cálculo definida pelo Conselho Coordenador de Avaliação de


Serviços (CCAS) no que respeita aos recursos humanos, o número de pontos executados
evidencia um desvio total negativo de 3.228 pontos (-28%).

22
Relatório de Atividades | 2019

Quadro 5 – Recursos Humanos Pontos planeados/pontos executados por categorias

Pontos Pontos
Recursos Humanos Pontuação Execução
Planeados executados

Direção Superior 20 60 59 -2%

Direção Intermédia 16 656 604 -8%


Inspetor Superior+Inspetor
12 5.316 3.360 -37%
Técnico
Técnico Superior/Especialista
12 3.528 2.760 -22%
de Informática
Técnico Informática 8 80 47 -41%

Coordenador Técnico 12 9 8 -11%

Assistente Técnico 8 1.640 1.261 -23%

Assistente Operacional 5 160 121 -24%

TOTAL 11.449 8.220 -28%

Gráfico 1 – Recursos humanos pontos planeados/pontos executados

Na perspetiva orçamental e financeira, o quadro seguinte reflete a dotação inicial e respetiva


execução final, com uma taxa de execução de aproximadamente 72% afetada, como
anteriormente indicado, pelo atraso no reforço de meios humanos e de frota. A execução
orçamental reflete também o condicionalismo imposto pelo n.º 1 do artigo 60.º da Lei
71/2018 de 31 de dezembro, limitando o valor pago em contratos de aquisição de serviços
aos valores de 2018. A ACT solicitou autorização para pagamento superior, sem sucesso,
transitando cerca de 1.100.000 de euros de pagamentos para 2020.

23
Relatório de Atividades | 2019

Quadro 6 – Orçamento de Atividades e Projetos

Orçamento Estimado Executado

Atividades (euros) 43.166.939 30.877.167

Projetos (euros)

Gráfico 2 – Recursos financeiros - Execução orçamental de funcionamento (€)

50.000.000 43.166.939
40.000.000
30.877.167
30.000.000 Planeado
20.000.000 Executado

10.000.000

0
Planeado Executado

Conforme gráfico que antecede, o orçamento aprovado foi de 43.166.939€ e o orçamento


executado de 30.877.167€.

1.2. Avaliação da Satisfação de Clientes Internos e Externos

No âmbito da avaliação anual da satisfação pelo serviço prestado, a ACT procedeu entre 4 e
15 de novembro de 2019 à recolha de inquéritos junto de empresas, cidadãos e internautas
que acedem à página eletrónica da ACT, conforme modelos de questionário constantes do
“Relatório do Inquérito à satisfação dos clientes e dos trabalhadores da ACT” (Anexo II).

No anexo referenciado encontra-se igualmente a caracterização do estudo e metodologia


empregue.

24
Relatório de Atividades | 2019

1.2.1. Inquérito de satisfação ao cliente externo e ao utilizador da página


eletrónica da ACT

De modo a dar suporte à melhoria contínua1 do serviço prestado e procurando diferenciar o


público alvo, a ACT promoveu em 2019 a realização de dois questionários de avaliação da
satisfação do cliente externo:

 Clientes que procuram os serviços desconcentrados da ACT, para obtenção de


informações e ou apresentação formal de queixas e denúncias;

 Clientes utilizadores da página de internet.


2
Foram recebidos 1.591 questionários em papel dos serviços da ACT e 416 questionários
referentes à apreciação do site3.

O gráfico seguinte sintetiza os resultados obtidos através do inquérito aos utilizadores dos
Serviços Desconcentrados.

Gráfico 3 – Avaliação média da satisfação

O índice de satisfação global com a prestação de serviços da ACT subiu relativamente ao ano
anterior, estabelecendo-se nos 4,3 numa escala de 1 a 5, o que representa uma avaliação
francamente positiva por parte dos clientes externos. Em termos homólogos ambos os

1
Os questionários aplicados são idênticos aos utilizados no ano anterior e tiveram por base os modelos disponibilizados pela Common
Assessment Framework (CAF)
2
126 utilizadores responderam ao questionário disponibilizado na página e 290 pessoas responderam presencialmente em alguns serviços
desconcentrados
3
Durante o período registaram-se 773.528 visualizações

25
Relatório de Atividades | 2019

públicos – cidadãos e empresas – registaram um aumento absoluto idêntico de 0,1 na escala


utilizada de 1 a 5.

Nas várias dimensões do inquérito os resultados mantêm-se elevados, conforme quadro


seguinte:

Quadro 7 – Avaliação média da satisfação por Dimensão

Dimensão 2019

Avaliação Global 4,3

Imagem da ACT 4,6

Envolvimento e participação 4,3

Acessibilidade à informação 4,1

Informativo telefónico 4,1

Serviço prestado 4,4

As questões relativas às dimensões “Imagem da ACT” e “Serviço prestado” permanecem


como as avaliações mais elevadas. No anexo II, é possível identificar os resultados obtidos
nos vários indicadores que integram cada uma das dimensões. Destacam-se pela positiva,
nomeadamente, a cortesia, a autonomia e a flexibilidade do trabalhador; o contributo do
serviço prestado para a resolução das questões; a clareza da informação prestada e a
qualidade dos esclarecimentos presenciais.

Do mesmo modo, constatou-se que a dificuldade de estacionamento e a acessibilidade para


deficientes e carrinhos de bebés, se mantém como os aspetos que menos contribuem para
a satisfação do cliente externo, apontando para a necessidade de algumas intervenções ao
nível do património para melhorar a qualidade do serviço prestado.

No referente ao inquérito realizado a utilizadores da página eletrónica da ACT e da rede


social facebook, o resultado obtido de 3,93 representa um ligeiro aumento relativamente ao

26
Relatório de Atividades | 2019

valor de 2018 (3,92), sintetizando-se no quadro seguinte os resultados médios obtidos por
dimensão:

Quadro 8 – Avaliação média da satisfação por parâmetros

Utilidade das Qualidade das


Facilidade de
Página na ferramentas respostas às
Conteúdo acesso à
internet práticas perguntas
informação
disponibilizadas frequentes

3,9 4,0 4,0 4,0 3,8

Conforme referido no Relatório Final do Inquérito à Satisfação, ambos os inquéritos à


satisfação dos clientes externos, contribuem para a identificação de melhorias cuja
implementação deverá ser considerada em 2020. A exemplo:

 Melhorar o atendimento telefónico;

 Reforço dos meios humanos;

 Melhores acessos aos Serviços;

 Horários de atendimento mais acessíveis;

 Maior celeridade na ação dos serviços face às questões colocadas;

 Informação de retorno sobre o estado de uma queixa ou denúncia;

 Disponibilização de informação mais sistematizada e acessível e maior diversificação


dos conteúdos do site.

1.2.2. Inquérito de satisfação aos trabalhadores

O inquérito anual à satisfação dos trabalhadores é realizado através de um questionário


estruturado disponibilizado via intranet e abordando quatro parâmetros de avaliação com
preenchimento direto pelo inquirido, a saber:

 Satisfação geral com a ACT;

 Satisfação com a gestão e com o sistema de gestão;

27
Relatório de Atividades | 2019

 Satisfação com as condições de trabalho;

 Satisfação com envolvimento, participação e relações interpessoais.

Os critérios de avaliação foram previamente definidos tendo cada parâmetro sido avaliado
numa escala de pontuação de 1 a 5, em que 1 corresponde a “Muito Insatisfeito” e 5 a “Muito
Satisfeito”. A taxa de resposta em 2019 foi de 37,3%, traduzindo uma queda significativa
em relação à taxa de resposta de 53,7% obtida em 2018.

O Gráfico seguinte representa a evolução dos resultados médios obtidos, denotando-se uma
diminuição homóloga da avaliação média de 3,6 para 3,4.

Gráfico 4 – Evolução da avaliação média anual

Como se verifica da leitura do Relatório Final do Inquérito à Satisfação (anexo II), a


diminuição da satisfação dos trabalhadores registou-se em todas as quatro dimensões do
inquérito, bem como ao nível, quer dos serviços centrais, quer dos serviços desconcentrados,
embora com maior preponderância nestes últimos (ver Quadro 11 do anexo II).

1.3. Avaliação do Sistema de Controlo Interno

No referente à gestão interna da ACT, registou-se uma diminuição e rotatividade significativa


de recursos humanos, dificultando a retenção do conhecimento. Esta situação foi mais
marcante na área de gestão de recursos humanos, num ano de fim e início de ciclo avaliativo
e com metas rigorosas ao nível do QUAR 2019. Procurou-se minimizar o impacto da situação

28
Relatório de Atividades | 2019

através da revisão dos procedimentos implementados. A atividade de gestão interna da ACT


assenta num conjunto variado de sistemas, designadamente:

 Documentum – Sistema de Gestão documental;

 SIC – Sistema de Informação Contabilística;

 SSD – Sistema de Suporte à Decisão disponibilizando dados pormenorizados para


análises relacionadas com os recursos humanos e financeiros;

 SIGO - Sistema de Informação de Gestão Orçamental;

 Gerfip - Gestão de recursos financeiros;

 SRHPlus – Sistema de Gestão de Recursos Humanos;

 Chronus - Sistema de registo assiduidade.

No âmbito da atividade inspetiva e de promoção de SST são utilizadas as aplicações


específicas:

 SINAI - Sistema de Informação Nacional de Ação Inspetiva;

 SIPCAP – Sistema de Informação dos Processos de Candidatura para Emissão de


Certificados de Aptidão Profissional;

 Bases de dados internas para controlo de atividades específicas, nomeadamente um


Portal de Estatística e Datawarehouse de suporte ao SIADAP 2 e 3.

O Anexo III apresenta o mapa “Sistema de Controlo Interno” (SCI) devidamente preenchido.

1.4. Medidas desenvolvidas para reforço do desempenho

As políticas preconizadas no Programa do XXI Governo Constitucional atuaram como linha


condutora na estruturação do QUAR 2019 e na definição de medidas a desenvolver para uma
adequada resposta às efetivas necessidades dos cidadãos e empresas.

É com este objetivo presente que a ACT tem procurado implementar medidas que promovam
um serviço de qualidade, quer nas suas áreas de intervenção prioritárias, quer nas áreas de
apoio à sua atuação.

29
Relatório de Atividades | 2019

 Reforço de meios humanos, iniciando o estágio com 45 novos inspetores de trabalho;

 Reforço da atividade inspetiva, procurando que com menos recursos fosse possível
manter a amplitude de contacto e proximidade com as entidades empregadoras e
trabalhadores e focando em áreas prioritárias como são exemplo as da precariedade,
trabalho não declarado, não discriminação, prevenção de acidentes de trabalho e
doenças profissionais, entre outras;

 Manutenção de uma forte Promoção da Segurança e Saúde no Trabalho, pela


organização e participação num vasto conjunto de ações e iniciativas nacionais e
internacionais, assim como a continuação dos projetos de introdução da temática
SST no meio escolar;

 Reforço da representatividade da ACT através da participação em novos grupos ou


cargos – destacando-se a Agência Europeia do Trabalho–, concretização de todas as
missões internacionais planeadas e solicitadas adicionalmente, bem como o aumento
da cooperação com os PALOP através do restabelecimento de negociações bilaterais.

 Reforço das competências comportamentais e de relacionamento interpessoal,


através de formação específica, por exemplo, de conciliação entre vida pessoal e
profissional ou de atendimento, entre outras desenvolvidas em capítulo próprio;

 Reforço da presença online e de capacitação tecnológica, lançando o projeto de


renovação do Portal da ACT – a concluir em 2020–, através da implementação de
mecanismos de autenticação pública no Portal, disponibilização de mais serviços
digitais, início do novo sistema de informação da ACT, entre outras medidas;

 Reforço da comunicação e coesão interna, com novos instrumentos de comunicação,


dinamização de espaço comum da intranet, alargamento de protocolos com
entidades para oferta de condições especiais aos trabalhadores da ACT, entre outras
medidas;

Estas várias medidas são desenvolvidas nas diversas secções seguintes do Relatório de
Atividades da ACT para 2019.

30
Relatório de Atividades | 2019

1.5. Comparação com o desempenho de serviços idênticos, no plano


nacional e internacional

A comparabilidade de atuações e desempenhos ao nível internacional e nacional é de difícil


concretização face à diversidade de modelos organizacionais existentes a nível europeu ou
às atribuições específicas e dimensões diversas das entidades nacionais.

Considerando as atribuições nucleares da ACT, faz-se notar que:

 Na área de SST, as suas atribuições e existência em conjunto com a área inspetiva,


com partilha de recursos, cria um modelo de difícil comparabilidade. Por exemplo,
comparativamente a outras congéneres europeias, a área de SST ou da Prevenção
de Riscos Profissionais da ACT possui uma atuação mais significativa no âmbito dos
processos de autorização administrativa nos domínios legalmente previstos
(autorização dos serviços externos de segurança no trabalho e certificação de
profissionais). Noutra perspetiva, a ACT foca na promoção da SST, enquanto outras
congéneres tomam um papel mais distante e técnico (estudos e investigação com
elevada especialização técnica e de suporte laboratorial).

 Na área Inspetiva, outras entidades inspetivas da Administração Pública nacional


estão sobretudo vocacionadas para o sistema de auditoria e controlo interno do
Estado. Ao nível internacional, as atribuições, modelos de organização e recursos
disponíveis variam significativamente, dificultando esse mesmo estudo.

Com as devidas ressalvas, tem-se mantido um estudo comparativo com a Inspección de


Trabajo y Seguridad Social (ITSS) de Espanha. Contudo, ainda não se encontrando
publicados dados estatísticos daquela entidade para 2019, fica prejudicada à data de
elaboração do presente Relatório de Atividades a inclusão de uma análise comparativa para
2019. O quadro seguinte, meramente indicativo, reflete os valores comparativos incluídos
no Relatório de Atividade da ACT para 2018.

31
Relatório de Atividades | 2019

Quadro 9 – Comparativo com base no n.º de empresas, trabalhadores e visitas

Empresas Trabalhadores Visitas


Países Inspetores
Por Por Por
Total Total Total
Inspetor Inspetor Inspetor

Portugal 305 1.295.299 4.247 3.704.740 15.956 38.287 126

Espanha 1.741 1.346.629 774 22.291.700 12.803 266.718 153

32
Relatório de Atividades | 2019

2. SÍNTESE DA REALIZAÇÃO DO PLANO DE ATIVIDADES E OUTRAS


ATIVIDADES DE RELEVO

2.1. Diálogo Social

O sucesso da missão da ACT e a implementação da estratégia organizativa têm sido


conseguido através de um diálogo social dinâmico e produtivo com os parceiros sociais. Em
2019, o diálogo social continuou a ser uma componente crítica na promoção da melhoria das
condições do trabalho.

Enquadrado num âmbito de cooperação, que é sua caraterística nos últimos anos, a ACT tem
reconhecido a importância do diálogo social para integrar os parceiros sociais nas suas
atividades nucleares que promove.

No ano 2019 esta interação teve particular destaque na área da promoção da segurança e
saúde do trabalho, onde:

 Na campanha europeia integrada no contexto do Ponto Focal EU-OSHA foram


promovidas 49 reuniões com 41 parceiros envolvidos;

 Ainda no contexto do Ponto Focal EU-OSHA, ocorreram 19 reuniões, envolvendo 47


parceiros.

Importa também realçar um grupo dinamizado pela ACT para resolução de questões
específicas relacionado ao amianto onde participaram seis parceiros em três reuniões.

No intuito de contribuir para a paz social no setor dos transportes rodoviários foram
realizadas quatro reuniões entre a Associação Nacional de Transportadores Públicos
Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM) e o Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias
Perigosas (SNMMP), nas quais se trataram de questões relacionadas com a organização dos
tempos de trabalho nomeadamente do trabalho suplementar praticado no setor, tempos de
disponibilidade, pausas técnicas e respetivo controlo do cumprimento.

33
Relatório de Atividades | 2019

No âmbito do contrato coletivo em revisão realizou-se igualmente reunião com a Federação


dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (FECTRANS) e a ANTRAM.

Considerando que uma das grandes preocupações do setor do transporte rodoviário de


mercadorias respeita às operações de cargas e descargas, foi constituído um grupo de
trabalho interministerial para a avaliação das condições de cargas e descargas nos
operadores logísticos e portos marítimos e um subgrupo integrado pela ACT, a ANTRAM, a
Associação Nacional das Transportadoras Portuguesas (ANTP), a FECTRANS, o Sindicato
Independente dos Motoristas de Mercadorias (SIMM), a Associação Portuguesa de Empresas
de Distribuição (APED), a Associação dos Industriais de Vidro de Embalagem (AIVE) e a
Associação dos Portos de Portugal (APP).

No geral, nas cinco reuniões realizadas foram tratadas as seguintes temáticas:

 Adoção da via legislativa ou da autorregulação para a questão das condições de cargas


e descargas nos operadores logísticos e portos marítimos;

 Tempos de espera;

 Cargas e descargas;

 Condições dos motoristas durante os tempos de espera;

 Fiscalização.

Complementarmente, o Conselho Consultivo para a Promoção da Segurança e Saúde no


Trabalho reuniu-se em cinco ocasiões.

A todas estas reuniões somam-se as realizadas pelos serviços desconcentrados,


nomeadamente, as que resultam do decorrer normal dos processos inspetivos, contactos de
menor expressão individual, mas com importante expressão de proximidade.

O quadro seguinte resume as reuniões de diálogo social ocorridas em 2019, não


considerando as realizadas ao nível operacional dos serviços desconcentrados da ACT.

34
Relatório de Atividades | 2019

Quadro 10 – Reuniões com Parceiros Sociais


2019
Âmbito Temática
Parceiros Reuniões

Coordenação da Campanha Europeia 41 49


Ponto Focal da EU-OSHA
Ferramenta OiRA 47 19

Amianto 6 3
Grupos de Trabalho
Transportes 8 10

Conselho Consultivo Promoção da SST 6 5

Total 102 81

2.1.1. Conselho Consultivo para a Promoção da Segurança e Saúde no Trabalho

O Conselho Consultivo para a Promoção da Segurança e Saúde no Trabalho é um órgão


colegial com natureza consultiva, integrado na orgânica da ACT e é composto pela Inspetora-
Geral, que preside, por dois Subinspetores-Gerais, pelo Diretor de Serviços para a Promoção
da Segurança e saúde no Trabalho, por dois representantes de cada Confederação Sindical
e por um representante de cada Confederação Patronal, com assento na Comissão
Permanente de Concertação Social, nomeadamente: CAP – Confederação dos Agricultores
de Portugal, CCP – Confederação do Comércio e Serviços de Portugal, CIP – Confederação
Empresarial de Portugal, CTP – Confederação do Turismo Português, UGT – União Geral de
Trabalhadores e CGTP-IN – Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses –
Intersindical Nacional.

Ao Conselho Consultivo da ACT, compete emitir pareceres em matéria de segurança e saúde


no trabalho sobre os seguintes instrumentos de gestão da ACT:

a) O plano e relatório de atividades;

b) O orçamento;

c) O relatório e contas anuais;

35
Relatório de Atividades | 2019

d) Os programas de ação e respetivos regulamentos;

e) A política de qualidade;

f) A política de formação de recursos humanos;

g) Outros instrumentos de gestão.

Em 2019 foram realizadas cinco reuniões do Conselho Consultivo em março, setembro,


novembro e dezembro, nas quais foram abordados os temas:

 Plano de atividades 2019 - Atividades de Promoção SST;

 Estratégia Nacional de SST 2015/2020;

 Plano Amianto (Lei n.º 63/2018 de 10 de outubro);

 Plano de SST na Administração Pública;

 Campanha Europeia EU-OSHA;

 Estratégia para alcançar melhores níveis de adesão às matérias de segurança e saúde


no trabalho (Micro e PME´s, trabalhadores, etc).

 Ferramentas OiRA de avaliação de riscos;

 PROAP – Programa Operacional para a Promoção de SST;

 Relatório das Atividades de Promoção de SST 2018;

 Orçamento ACT – Execução orçamental 2019.

2.2. Promoção da Segurança e Saúde no Trabalho

A ACT, no prosseguimento da sua missão tem uma abordagem transversal a todos os aspetos
relativos às condições de trabalho. O objetivo é a melhoria associada à diminuição da
sinistralidade laboral e a implementação de uma abordagem preventiva a todos os fatores
de trabalho correlacionados às doenças profissionais. Neste sentido, procura-se que estas
medidas projetem níveis crescentes de segurança e saúde nos locais de trabalho, no bem-

36
Relatório de Atividades | 2019

estar dos trabalhadores e na competitividade das empresas. As atividades desenvolvidas no


âmbito da promoção da segurança e saúde no trabalho (SST) visam, entre outras, assegurar
que a informação e os instrumentos de gestão da SST fiquem disponíveis para os atores
laborais e sociais e, por outro lado, obter uma melhoria contínua da segurança e saúde nos
locais de trabalho.

Neste contexto, a diversidade das atividades desenvolvidas pela ACT, no âmbito da


promoção da segurança no trabalho, procurou o reforço da importância das matérias de SST
e a contínua valorização social do trabalho, como fonte de realização pessoal e profissional
dos cidadãos. O plano de atividades de 2018 está alinhado com os seus objetivos e medidas
da Estratégia Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho, compreendida entre 2015-2020.

2.2.1. Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde no Trabalho 2015-2020

A Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde no Trabalho 2015-2020 “Por um Trabalho


Seguro, Saudável e Produtivo” (ENSST 2015-2020) foi aprovada por Resolução do Conselho
de Ministros (RCM) n.º 77/2015, de 18 de setembro de 2015, tendo entrado em vigor no dia
21 de setembro de 2015, nos termos da alínea g) do artigo 199.º da Constituição.

Esta estratégia tem sido um instrumento de política global para a Promoção da Segurança e
Saúde no período compreendido entre 2015 e 2020. Os seus objetivos estão focados na
aproximação às melhores práticas europeias em matéria de acidentes de trabalho e doenças
profissionais, pela redução consolidada da sinistralidade laboral, alcançando, de forma
progressiva e contínua, melhores níveis de saúde e bem-estar no trabalho.

Esta Estratégia está assente em três objetivos gerais:

 Prevenção e redução do número e da gravidade dos acidentes de trabalho e das


doenças profissionais;

 Promoção da saúde, do bem-estar dos trabalhadores, bem como na sua capacidade


de trabalho;

 Fomentação da inovação, qualidade e eficiência.

37
Relatório de Atividades | 2019

E em três objetivos estratégicos:

 Diminuição do número e da taxa de incidência dos acidentes de trabalho em 30%;

 Promoção da qualidade de vida no trabalho e a competitividade das empresas;

 Diminuição dos fatores de risco associados às doenças profissionais.

Em 2019, a ACT procedeu a elaboração do relatório de avaliação intercalar da Estratégia,


correspondente ao biénio de 2017 e 2018, onde descreve as atividades desenvolvidas nesses
dois anos pela ACT e pelos parceiros sociais e institucionais no âmbito da melhoria das
condições de segurança e saúde no trabalho, em cada uma das 31 medidas de acordo com
os indicadores definidos para cada uma delas. Conforme quadro seguinte, a maioria das
medidas encontrava-se em curso no decorrer de 2019, sendo que as operacionalizações de
algumas dessas medidas não dependem da ACT, bem como a maioria das medidas da
Estratégia Nacional, tem o seu término no final do ano de 2020.

Quadro 11 – Ponto de situação das medidas de concretização da ENSST 2015-2020, por


objetivos específicos

Ponto de situação das medidas de


concretização
Objetivos
Concluída Em curso Não iniciada

Objetivo 1 - Desenvolver e implementar políticas


2 7 -
públicas de Segurança e Saúde no Trabalho

Objetivo 2 - Melhorar a prevenção das doenças


- 7 -
profissionais e dos acidentes no trabalho
Objetivo 3 - Apoiar as empresas na implementação da
segurança e saúde no trabalho, designadamente as - 4 -
micro, pequenas e médias empresas
Objetivo 4 - Promover a informação, formação,
- 3 -
participação e cooperação nos locais de trabalho

Objetivo 5 - Promover o cumprimento da legislação em


- 6 -
matéria de segurança e saúde no trabalho

Objetivo 6 - Reforçar a cooperação internacional em


- 2 -
matéria de segurança e saúde no trabalho

38
Relatório de Atividades | 2019

2.2.2. Boas Práticas em segurança e saúde no trabalho

Em 2019 foi criada e disponibilizada uma área especifica na página de internet da ACT para
a disponibilização divulgação de Boas Práticas em segurança e saúde no trabalho
(http://www.act.gov.pt/(pt-PT)/PromocaoSST/boaspraticas/Paginas/default.aspx), de
acordo com a medida 19 da Estratégia Nacional.

As boas práticas disponibilizadas no site da ACT, foram identificadas no decorrer da atividade


de promoção de melhoria das condições de trabalho, tendo sido classificadas como práticas
capazes de trazer novas e melhores abordagens, sendo exemplos motivadores para a
implementação da segurança e saúde nos locais de trabalho.

Foram disponibilizadas 12 Boas Práticas, distribuídas por 9 setores de atividade: fabricação


de equipamento elétrico; silvicultura e exploração florestal; corpos de bombeiros; industria
da pasta e papel; superfícies comerciais; atividade de saúde; telecomunicações;
administração pública e redes energéticas.

2.2.3. Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho – ACT como Ponto
Focal Nacional

A ACT é o Ponto Focal Nacional (PFN) da Agência Europeia para a Segurança e Saúde no
Trabalho (EU-OSHA), sendo este ultimo um organismo da Comissão Europeia que tem como
missão recolher, tratar e difundir informação/conhecimento técnico-científico de segurança
e saúde no trabalho, através de uma rede de informação, a qual chama de PFN.

Esta rede de informação nacional – o PFN, é constituída pelos parceiros sociais, comunidade
técnico-científica, técnicos de segurança no trabalho e médicos do trabalho, peritos de
segurança e saúde no trabalho, parceiros institucionais e empresas, com o objetivo de criar
uma cultura de prevenção a nível nacional com base na diminuição do número de acidentes
de trabalho e doenças profissionais, com repercussões na melhoria das condições de trabalho
de todos os trabalhadores.

39
Relatório de Atividades | 2019

Importa referir que, a planificação das várias atividades desenvolvidas pelo PFN, são
planeadas pela ACT em articulação com o representante dos empregadores (CCP) e dos
trabalhadores (CGTP-IN e UGT):

 Campanha Europeia 2018/2019 - Locais de Trabalho Saudáveis: Gerir as Substancias


Perigosas;

 Ferramentas OiRA (Online Interactive Risk Assessment) de avaliação/gestão de riscos;

 Prémio Europeu de Boas Práticas;

 Exposições Fotográficas;

 Prémio do Concurso Europeu de Cinema de Leipzig;

 NAPO.

2.2.3.1.1.Organização de eventos/Informação técnica

O PFN da ACT, com o apoio da EU-OSHA, realizou as seguintes atividades:

 34 Seminários, dos quais 4 realizados com o apoio da EU-OSHA, 25 onde foi divulgada
a campanha e 5 seminários onde foram apresentadas comunicações sobre a
prevenção de riscos profissionais;

 3 Dias de Info Point;

 6 Ações de sensibilização em Escolas com a presença do NAPO;

 21 Documentos validados/traduzidos para português da EU-OSHA;

 33.900 Publicações e 2.000 gifts da Campanha, distribuídos pelas entidades


interessadas na sua divulgação;

 Criação em português os seguintes outputs da Campanha Europeia:

o Guia Técnico n.º 2 da Direção-Geral da Saúde (DGS) – Vigilância da saúde dos


trabalhadores expostos a agentes químicos cancerígenos, mutagénicos ou
tóxicos para a reprodução: https://www.dgs.pt/saude-ocupacional.aspx;

40
Relatório de Atividades | 2019

o Ferramenta eletrónica sobre substâncias perigosas da EU-OSHA:


https://eguides.osha.europa.eu/dangerous-substances/pt;

o Ferramenta eletrónica sobre riscos químicos Stoffenmanager®:


https://stoffenmanager.com/;

o Quiz Ocupacional da European Lung Foundation:


https://yourlungsatwork.europeanlung.org/pt/index;

o 18 Fichas informativas, com as seguintes temáticas: amianto, benzeno, cloreto


de vinilo, crómio, formaldeído, fumos de soldadura, gases de escape de motores
diesel, hidrocarbonetos aromáticos policíclicos – pah, poeira de sílica, poeira de
madeira, acrilamida, berílio, cádmio, óxido de etileno, hidrazina, chumbo, níquel,
tricloroetileno: https://roadmaponcarcinogens.eu/.

2.2.3.1.2.Prémio Europeu de Boas Práticas

Os Prémios de Boas Práticas da Campanha Locais de Trabalho Seguros e Saudáveis são


organizados pela EU-OSHA, em cooperação com os Estados-Membros da União Europeia
(EU), e têm como objetivo reconhecer as contribuições excecionais e inovadoras para a
segurança e saúde no trabalho. Os prémios servem também de plataforma para a partilha e
promoção de boas práticas em toda a Europa.

A edição de 2018/2019, pretendeu identificar casos de Boas Práticas de melhorias autênticas


na utilização e manuseamento de substâncias perigosas que garantem aos trabalhadores
condições de trabalho seguras e saudáveis.

A nível nacional, concorreram ao prémio 6 entidades (públicas e privadas), tendo o júri


nacional (ACT, CCP e CGTP) procedido à análise das mesmas, da qual resultou a seleção de
uma entidade para a categoria de mais de 100 trabalhadores, para o Prémio Europeu de
Boas Práticas.

41
Relatório de Atividades | 2019

2.2.3.1.3.Exposições Fotográficas da EU-OSHA

Foram realizadas, com as cinco coletâneas de fotografias, seis exposições fotográficas


durante 1.026 dias abrangendo cerca de 5.350 visitantes.

2.2.3.1.4.Concurso Europeu de Cinema de Leipzig

A Rede, divulgou o 10º Concurso Europeu de Cinema de Leipzig, através de seminários, da


internet, das redes sociais e por e-mail.

No âmbito da Comemoração dos 10 anos do Festival Internacional DOK Leipzig de Cinema


Documental e Animado foram realizadas 7 sessões de cinema seguidas de debate com um
dos filmes premiados em 2015: Automatic Fitness, abrangendo 705 participantes.

2.2.3.1.5.Elaboração de instrumentos de apoio às Pequenas e Médias Empresas


(PME) – OiRA

As ferramentas OiRA são criadas com a finalidade de simplificarem a avaliação de riscos nas
Micro e PME. Em 2019, a nível europeu foram publicadas pela EU-OSHA 172 ferramentas
OiRA. A nível nacional, o PFN da ACT publicou em 2019, 1 ferramenta OiRA, direcionada para
o setor da Agricultura – Produção Agrícola.

O PFN procedeu a divulgação da nova ferramenta OiRA, mas igualmente das ferramentas de
avaliação de riscos publicadas/divulgadas em anos transatos, através da organização de 7
sessões, (bem como nos diversos seminários em que participou) das quais 2 delas com o
apoio da EU-OSHA (FAST), nas quais participaram cerca de 723 participantes.

Assim, em 2019 encontram-se publicadas 12 ferramentas OiRA:

 1 ferramenta Multissetorial;

 11 para os seguintes setores de atividade:

o Cabeleireiro;

o Curtumes;

o Transporte Rodoviário de Mercadorias;

42
Relatório de Atividades | 2019

o Restauração;

o Reparação Automóvel;

o Escritórios;

o Produtos de Padaria/Pastelaria;

o Produtos Cárneos;

o Produtos Hortofrutícolas;

o Produtos Lácteos;

o Agricultura – Produção Agrícola.

Foram ainda promovidas sete sessões OiRA, as quais abrangeram um total de 723
participantes:

 Aula Aberta Gestão de Recursos Humanos, Instituto Superior de Ciências Sociais e


Politicas da Universidade de Lisboa (ISCSP) - Apresentação das 11 ferramentas
setoriais, Lisboa;

 Seminário Campanha Europeia, Centro Tecnológico das Industrias do Couro (CTIC) -


OiRA Curtumes, Alcanena;

 Seminário EU-OSHA, Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) -


Apresentação das 11 ferramentas setoriais, Setúbal;

 Lançamento OiRA Agricultura Agrosemana, Póvoa de Varzim;

 Sessão OIRA - Apresentação das 11 ferramentas setoriais, Bragança;

 Segundas Jornadas Técnicas das Prunoídeas – OiRA, Covilhã;

 Sessão OiRA - Apresentação das 11 ferramentas setoriais, Lisboa.

No ano de 2019 o PFN apoiou a criação e validou 2 novas ferramentas, tendo participado em
12 reuniões com os peritos e os parceiros sociais, para o desenvolvimento de conteúdos
dessas novas ferramentas que se destinam ao setor da construção de edifícios e da industria
extrativa a céu aberto.

43
Relatório de Atividades | 2019

Do gráfico abaixo, poder-se-á concluir que as ferramentas de avaliação de riscos


profissionais, mais utlizadas a nível nacional foi a do setor dos cabeleireiros (2.463), a
ferramenta genérica transversal a vários setores de atividade (2.318) e do trabalho em
escritórios (1.289).

Gráfico 5 – Número de utilizadores/visitantes nacionais das ferramentas OiRA em 2019

Em 2019 foram publicadas pela EU-OSHA um total de 172 OiRA ferramentas de avaliação de
riscos, das quais 12 são portuguesas (7%). De acordo com os dados espelhados nos
quadros/gráficos disponibilizados no presente Relatório, encontram-se registados mais de
59.762 utilizadores, dos quais 7.101 em Portugal.

2.2.4. Regulação e Gestão do Sistema de Prevenção de Riscos Profissionais

A ACT prosseguiu em 2019 com as atividades respeitantes ao exercício de atividades e


competências nesta área, nomeadamente através das autorizações dos serviços de
segurança e saúde no trabalho, da certificação de entidades formadoras de segurança no
trabalho e do acesso à profissão de técnico de segurança no trabalho e de técnico superior
de segurança no trabalho, as quais se passam apresentar.

44
Relatório de Atividades | 2019

2.2.4.1.Serviços de segurança e saúde no trabalho

Na sequência do estabelecido na Lei n.º 102/2009 de 10 de setembro, alterada e republicada


pela Lei n.º 3/2014 de 28 de janeiro, as empresas devem organizar os seus serviços de
segurança e saúde no trabalho, encontrando-se definidas as 3 modalidades sujeitas a
autorização prévia por parte dos serviços da ACT, nomeadamente:

 Autorização e alterações a autorizações respeitantes a empresas prestadoras de


serviços externos de segurança no trabalho bem como auditorias de verificação da
qualidade do serviço prestado por estas empresas;

 Autorização/comunicação de acordos escritos comuns para a segurança no trabalho;

 Dispensa de serviços internos de segurança no trabalho;

 Autorização para o desenvolvimento das atividades de segurança no trabalho pelo


empregador ou por trabalhador designado.

Os serviços externos são objeto de regulação por parte das entidades competentes – ACT,
na área da segurança no trabalho e DGS, na área da saúde no trabalho – inicialmente pela
autorização para o exercício da atividade e, posteriormente, pela realização de auditorias
para avaliação da qualidade dos serviços prestados às empresas clientes.

A modalidade de serviços externos de segurança e saúde no trabalho na medida é a


modalidade mais adotada pelo tecido empresarial português, abrangendo um elevado
número de empresas e trabalhadores.

Neste contexto, a ação e atuação destes serviços (bem como dos serviços internos e comuns)
deverá ser consentânea com os objetivos conducentes a uma efetiva prevenção dos riscos
profissionais, a qual integra um conjunto de abordagens no domínio da segurança e da saúde
no trabalho devendo, nomeadamente, assegurar o desenvolvimento das atividades
legalmente previstas no Regime jurídico da promoção da segurança e saúde no trabalho (Lei
n.º 3/2014 de 28 de janeiro), com a qualidade necessária.

Em 2019, a ACT deu continuidade, à realização de auditorias com os objetivos acima


referidos.

45
Relatório de Atividades | 2019

As auditorias passaram a incluir a visita a clientes (empregadores) das empresas prestadoras


de serviços externos auditadas, com o objetivo de avaliar a qualidade do serviço prestado
por estas nos locais de trabalho. Em 2019 foram visitados 152 empregadores.

Em termos de avaliação do serviço prestado, encontram-se realidades diversas que


decorrem, nomeadamente, da dimensão e “cultura de segurança” por parte dos clientes
(maior dimensão, certificação dos sistemas de gestão de segurança e saúde no trabalho,
existência de técnico ou técnico superior de segurança interno, associadas a melhor
desempenho em termos de atividades desenvolvidas e, consequentemente de segurança).
Ao invés, em micro e pequenas empresas constata-se alguma dificuldade na concretização
de atividades por parte dos serviços externos bem como ausência de informação sobre as
obrigações legais de segurança e saúde no trabalho, associada aos constrangimentos
financeiros para o desenvolvimento das atividades dos serviços de segurança e saúde no
trabalho.

Ao nível do da atividade técnica desenvolvida pelo próprio serviço externo, é também


observado, por vezes, algum desfasamento entre a realidade do cliente e o trabalho
desenvolvido, mormente no que respeita à avaliação da exposição dos trabalhadores a
fatores de risco.

No quadro abaixo, encontram-se os números de autorizações, auditorias, dispensa de


serviços internos e autorização de empregador/trabalhador designado, por tipologia de
decisão referentes a processos de regulação dos serviços de segurança no trabalho
tramitados em 2019.

Quadro 12 – Autorização de Empresas Prestadoras de Serviços Externo, em 2019

Autorizações de Empresas Prestadoras de Serviços


20194
Externos

Pedidos 42

Autorização 10

4
O apuramento dos dados é feito relativamente ao período de 1 de outubro de 2018 e 31 de setembro de 2019; os restantes processos,
entrados no último trimestre do ano estão em tramitação e o seu prazo de conclusão, de acordo com os prazos legais, é em 2020.

46
Relatório de Atividades | 2019

Autorizações de Empresas Prestadoras de Serviços


20194
Externos

Alteração de autorização 32

Decisões 25

Autorização 1

Alteração Autorização 22

Extinção/Indeferimento 2

Vistorias 19

Quadro 13 – Dispensa de Serviços Internos, em 2019

Dispensa de Serviços Internos 2019

Pedidos 9

Decisões 9

Autorização 3

Extinção/Indeferimento 6

Quadro 14 – Auditorias a empresas prestadoras de Serviços Externos, em 2019

Auditorias a Empresas Prestadoras de Serviços Externos 2019

Previstas 100

Realizadas 62

Não realizadas por motivos não imputáveis à ACT 16

Decisões

Sem decisão 50

Manutenção 5

Revogação 8

Suspensão 2

Redução 0

Visitas a Clientes no âmbito das Auditorias - Realizadas 152

47
Relatório de Atividades | 2019

Em empresas, estabelecimento ou conjunto de estabelecimentos distanciados até 50 km do


de maior dimensão que empregue, no máximo, nove trabalhadores e cuja atividade não seja
de risco elevado, as atividades de segurança no trabalho podem ser exercidas diretamente
pelo próprio empregador se possuir formação adequada e permanecer habitualmente nos
estabelecimentos ou por um ou mais trabalhadores por aquele designados, que possuam
formação adequada e disponham do tempo e dos meios necessários para o efeito. Registe-
se que apesar da divulgação efetuada quer pela ACT, quer pelos parceiros sociais e
institucionais, esta modalidade simplificada continua a ter muito pouca expressão nas
empresas portuguesas.

Quadro 15 – Autorização para o desenvolvimento das atividades de segurança no trabalho


pelo empregador ou por trabalhador designado

Autorização Empregador/Trabalhador Designado 2019

Pedidos 28

Decisões 28

Autorização 21

Indeferimento/Extinção 7

Além da atividade acima descrita, foram desenvolvidas outras atividades de promoção da


segurança e saúde no trabalho tendentes a uniformização dos procedimentos internos a
adotar na atuação da missão, através de 2 notas técnicas internas: controlo metrológico de
equipamento de medição e da formação de atualização cientifica e técnica. Ainda neste
âmbito, procedeu-se a uma revisão e melhoria do sistema de registo interno da atividade da
promoção (SI V.3.31W) e uma formação interna de 2 dias em autorização de serviços de
segurança no trabalho e auditorias.

2.2.4.2. Certificação de Entidades formadoras

No âmbito da Lei n.º 42/2012 de 28 de agosto e da Lei n.º 102/2009 de 10 de setembro,


alterada e republicada pela Lei n.º 3/2014 de 28 de janeiro, compete à ACT, a regulação da
oferta formativa que permite o acesso às profissões de técnico de segurança no trabalho e

48
Relatório de Atividades | 2019

técnico superior de segurança no trabalho e ainda a aquisição de competências básicas em


matéria de segurança e saúde, ergonomia, ambiente e organização do trabalho para o
desenvolvimento de atividades de Segurança e Saúde no Trabalho por Representante do
Empregador, Empregador ou Trabalhador Designado:

 Certificação de entidades formadoras para os cursos de formação inicial de Técnico e


Técnico Superior de Segurança no Trabalho (TST/TSST) prevista no artigo 11º da Lei
n.º 42/2012 de 28 de agosto;

 Meras comunicações prévias de cursos de formação inicial de cursos de TST e TSST


ao abrigo do artigo 12º da Lei n.º 42/2012 de 28 de agosto;

 Certificação de Entidades Formadoras para os cursos de formação para Representante


do Empregador, Empregador ou Trabalhador Designado, para o desenvolvimento de
atividades de segurança no trabalho prevista no n.º 2 do artigo 77º da Lei n.º 3/2014
de 28 de janeiro;

 Comunicações prévias das ações de formação dos cursos de formação para


Representante do Empregador, Empregador ou Trabalhador Designado, para o
desenvolvimento de atividades de segurança no trabalho previstas no n.º 2 do artigo
77º da Lei n.º 3/2014 de 28 de janeiro.

No quadro que se segue apresentam-se os números de processos relativos à regulação da


atividade formativa em 2019.

Quadro 16 – Processos de regulação da atividade formativa

Regulação da atividade formativa 2019

Certificação de entidades formadoras: cursos de TST e TSST5

Pedidos 3

Decisões 3

Autorização 3

5
Cursos de técnico de segurança no trabalho e de técnico superior de segurança no trabalho.

49
Relatório de Atividades | 2019

Regulação da atividade formativa 2019

Indeferimento/Extinção 0

Certificação de ações de formação: ETD6

Pedidos 3

Decisões 2

Autorização 2

Indeferimento/Extinção 0

Mera Comunicação Prévia 98

Comunicação prévia 155

Com esta atividade, pretende-se promover e garantir padrões de qualidade mínima da oferta
formativa nos cursos de técnico de segurança no trabalho e técnico superior de segurança
no trabalho e dos cursos de Formação para Representante do Empregador, Empregador ou
Trabalhador Designado, para o desenvolvimento de atividades de segurança no trabalho.

2.2.4.3. Acesso à profissão de técnico de segurança no trabalho e de técnico


superior de segurança no trabalho

A ACT é a entidade que autoriza o acesso à profissão de TST e de TSST analisando


candidaturas a emissão de títulos profissionais, e no caso de um profissional prestador de
serviços que seja cidadão da UE ou do Espaço Económico Europeu (EEE), aquando da
primeira prestação de serviços na área da segurança no trabalho, que se desloque a Portugal
requerer a verificação prévia das suas qualificações, nos termos da Lei n.º 9/2009 de 4 de
março, alterada pela Lei n.º 41/2012 de 28 de agosto, verifica a conformidade das
qualificações profissionais legalmente exigidas.

6
Representante do Empregador/Empregador/Trabalhador Designado.

50
Relatório de Atividades | 2019

Quadro 17 – Processo de Regulação do acesso à profissão

Regulação do acesso à profissão 2019

Candidaturas a título profissional 1.362

Total de títulos de TST emitidos 164

Total de títulos de TSST emitidos 1.053

Extinções / Indeferimentos 82

Declarações prévias para reconhecimento de qualificações (trabalhadores da UE) 36

Declarações prévias emitidas (trabalhadores da UE) 25

Extinções / Indeferimentos / Desistências 4

Em instrução 7

Do quadro acima verifica-se que a esmagadora maioria dos títulos profissionais solicitados e
emitidos são referente ao TSST.

Quanto as extinções/indeferimentos a grande maioria ocorreram devido ao facto dos


candidatos não reunirem os requisitos de acesso previstos no artigo 5º da lei n.º 42/2012
de 28 de agosto, a falta de prestação de provas, nomeadamente a não apresentação de
documentos imprescindíveis à apreciação do pedido, no prazo concedido, para o efeito do
artigo 91.º/3, do Código do Procedimento Administrativo (CPA), bem como a falta de
pagamento de taxa, no prazo devido, de acordo com o artigo 113.º do CPA.

No quadro abaixo apresenta-se os dados referentes a emissão de Títulos Profissionais,


discriminado por nível de certificação e por tipo de emissão.

51
Relatório de Atividades | 2019

Quadro 18 – Emissão de Títulos Profissionais

Títulos
Nível N.º
Tipo Emissão Profissionais
Certificação Candidaturas
emitidos
Emissão 166 144

TST Renovação 13 10

Segunda Via 10 10

Emissão 1.084 970

TSST Renovação 32 30

Segunda Via 57 53

2.2.4.4. Apoio a projetos apresentados por entidades externas

No ano de 2015, foi publicado em Diário da República, o novo Regulamento de Gestão do


Programa Operacional de Apoio à Promoção de Segurança e Saúde no Trabalho (REGESP),
Despacho n.º 2842/2015 de 19 de março, que entrou em vigor no dia 26 de março, o qual
tem como objetivo contribuir para a promoção de políticas de prevenção de riscos
profissionais, promovendo o desenvolvimento, a difusão e a aplicação de conhecimentos
científicos e técnicos de segurança e saúde no trabalho, através do apoio a desenvolvimento
de projetos integrados e apresentados por entidades suscetíveis de serem consideradas
integrantes da rede nacional de prevenção de riscos profissionais nos subprogramas de
informação e divulgação; formação profissional e estudos e investigação aplicada.

Contudo, desde o ano de 2016 que não foram abertos concursos no âmbito do PROAP, para
financiar qualquer tipo de projeto de acordo com os subprogramas acima mencionados, por
inexistência de dotação orçamental.

Em 2019 foi prevista uma dotação orçamental para o PROAP, tendo a ACT diligenciado no
sentido de assegurar todas as condições necessárias ao lançamento de candidaturas.
Contudo, a falta de aprovação e publicação da portaria de encargos plurianuais por parte da
Direção Geral do Orçamento (DGO) impossibilitou o cumprimento do objetivo definido no
Plano de Atividades da ACT para 2019.

52
Relatório de Atividades | 2019

2.2.5. Dia Nacional de Prevenção e Segurança no Trabalho

28 de abril de 1996 foi instituído como Dia Mundial para a Segurança e Saúde no Trabalho,
com o propósito de homenagear as vítimas de acidentes de trabalho e de doenças
profissionais.

A 28 de abril de 2001, esta data foi reconhecida e apoiada pela OIT e passou a ser celebrado
como uma parte integrante da estratégia global para a segurança e saúde no trabalho e
promovendo a criação de uma cultura global de segurança e saúde no trabalho com o
objetivo de envolver toda a sociedade.

Portugal foi o 4º país europeu a consagrar o dia 28 de abril como Dia Nacional, através da
resolução da Assembleia da República n.º 44/2001 de 7 de junho, instituiu o dia 28 de abril
como o Dia Nacional de Prevenção e Segurança no Trabalho (DNPST), recomendando ao
Governo a realização, neste dia, de uma campanha de sensibilização com o objetivo de
reduzir os acidentes de trabalho e as doenças profissionais.

Desde então, as comemorações do DNPST têm constituído um ponto fundamental para o


planeamento e desenvolvimento das mais diversas iniciativas de promoção de uma
verdadeira cultura de segurança a nível nacional, através da realização de ações de
sensibilização/informação, seminários, exposições, entre outras, contribuindo para informar
e sensibilizar os cidadãos para a importância da segurança e da saúde no local de trabalho
fomentando e aquisição de estilos de vida saudáveis e através do fomento de conciliação
entre a vida profissional, pessoal e familiar dos trabalhadores.

2.2.6. Segurança e saúde no centro do futuro do trabalho: Tirando partido de 100


anos de experiência – OIT 2019

A OIT definiu como tema para as comemorações do Dia Mundial da Segurança e Saúde no
Trabalho de 2019 Segurança e saúde no centro do futuro do trabalho: Tirando partido de
100 anos de experiência, destacando os problemas emergentes das mudanças no mundo do
trabalho, mas propondo também oportunidades de melhoria.

53
Relatório de Atividades | 2019

O relatório apresenta quatro grandes forças observadas na identificação de riscos e


oportunidades emergentes: a tecnologia – como a digitalização, a robótica e a
nanotecnologia; as mudanças demográficas; o desenvolvimento sustentável e as alterações
climáticas e as alterações na organização do trabalho.

Segundo o documento, 2,78 milhões de trabalhadores morrem anualmente devido a


acidentes de trabalho e doenças profissionais (2,4 milhões dos quais por motivo de doenças)
e outros 374 milhões são vítimas de acidentes de trabalho não fatais.

Sem descurar a prevenção dos riscos conhecidos, importa olhar para as alterações profundas
nas relações laborais que exigem novas adaptações para se continuar o caminho da
prevenção assente numa responsabilidade partilhada.

Com base neste diagnóstico o relatório da OIT propõe seis áreas nas quais se devem
concentrar responsáveis políticos e outros parceiros relevantes: antecipar os riscos novos e
emergentes para a segurança e saúde no trabalho; adotar uma abordagem multidisciplinar;
estabelecer uma maior relação com a saúde pública; melhorar a compreensão acerca dos
assuntos relacionados com a segurança e saúde no trabalho; reforçar as normas
internacionais do trabalho e a legislação dos países; potenciar a colaboração entre governos,
representante dos empregadores e dos trabalhadores.

2.2.7. Segurança e Saúde no Trabalho – passado, presente e futuro – ACT 2019

Pelo exposto, a ACT, no desempenho da sua missão de promoção da melhoria das condições
de trabalho e de promotora do DNPST nos termos da já referida Resolução da Assembleia
da República, a nível nacional promoveu a realização de um conjunto de iniciativas sob o
lema: Segurança e Saúde no Trabalho – passado, presente e futuro.

À semelhança dos anos anteriores, e num período de cerca de 1 mês, as atividades


desenvolvidas tinham por objetivo, homenagear as vitimas de acidentes de trabalho e
doenças profissionais em Portugal e no mundo e promover a sensibilização dos atores locais
e sociais e a prevenção dos riscos profissionais. Adicionalmente a campanha de 2019 visou

54
Relatório de Atividades | 2019

também promover a reflexão sobre os desafios do futuro do trabalho bem como das
Estratégias e Politicas Públicas em matéria de segurança e saúde no trabalho.

O início das comemorações oficiais do DNPST 2019 teve lugar no dia 29 de abril de 2019 no
Auditório do Centro de Informação Urbana da Câmara Municipal de Lisboa (Picoas Plaza)
com a participação do Secretário de Estado do Emprego, da Secretária de Estado da
Administração e Emprego Público, contando igualmente com um representante da Câmara
Municipal de Lisboa (CML).

Após a apresentação do relatório A segurança e Saúde no Trabalho no centro do futuro do


trabalho pela diretora do escritório de Lisboa da OIT, seguiu-se uma mesa redonda com
representantes da ACT, da DGS, dos empregadores e dos trabalhadores, da CML e da RTP.

2.2.8. MIND SAFETY II – SAFETY MATTERS! – Programa Erasmus +

A segunda fase do projeto MIND SAFETY II SAFETY MATTERS!, teve inicio em setembro de
2018, com base num novo financiamento pelo programa ERASMUS+ Educação e Formação,
da União Europeia, que consolida num único quadro de apoio as áreas da educação,
formação, juventude e desporto e outros programas internacionais, incluindo o Jean Monnet
e o Erasmus Mundus.

Esta nova fase, contou com uma renovação ao nível das parcerias estratégicas, tanto
portuguesas como estrangeiras, com vista a consagrar a melhorar o funcionamento em rede
para estudar e propor materiais inovadores para o ensino dos conceitos de segurança e
saúde no trabalho. O projeto visa continuar a criar, desenvolver e implementar práticas
colaborativas inovadoras, bem como desenvolver competências de ensino dos professores
nas matérias de segurança no trabalho através de abordagens curriculares interdisciplinares
e insere-se no programa da ação 2: Cooperação para Inovação e Boas Práticas.

2.2.8.1.1.Parcerias

O projeto é coordenado pela ACT, desenvolvido em parcerias com a Universidade de Aveiro;


a Universidade do Minho; a Universidade de Girona – Espanha; a Universidade de Delft –

55
Relatório de Atividades | 2019

Holanda; o Centro de Formação e Pesquisa do Trabalho e Segurança Social (ÇASGEM),


Turquia e a Fundação de Ciências e Negócios para a Juventude (YSBF), Estónia.

Conta com o apoio institucional da EU-OSHA e da Rede Europeia de Educação e Formação


em matéria de Segurança e Saúde no Trabalho (ENETOSH).

2.2.8.1.2.Público-alvo do projeto

 Professores Europeus do 3º ciclo do ensino básico e do ensino secundário (O1 e O2);

 Estudantes Europeus: estudantes dos 2º e 3º ciclo do ensino básico e do ensino


secundário, dos 12 aos 18 anos (O3).

2.2.8.1.3.Resultados/Produtos do projeto

 Elaboração de documento: OSH European Teaching Guide for OSH Education –


Referencial Europeu de educação de segurança no trabalho para professores (Output
1 – O1). Para a operacionalização deste produto está prevista a acreditação de uma
nova oficina para formação de professores, pelo Conselho Científico-Pedagógico da
Formação Contínua da Universidade do Minho;

 Materiais didáticos para professores e para a sala de aula para preparar futuros
trabalhadores para os riscos do trabalho do futuro: OSH! What a bright idea! –
Materials production for teachers training and for the classroom to prepare future
workers about the risks in the work of the future (Output 2 – O2);

 Livro de atividades (digital e áudio) dirigido aos alunos em matéria de Segurança e


Saúde no Trabalho: OSH! What a bright idea! – Booklet for students and other
educational contents 2 (Output 3 – O3).

No ano de 2019 foram realizadas 3 oficinas de Formação Educação para Segurança e Saúde
no Trabalho e Cultura de Segurança, cada uma com 50 horas, com a participação de 4
técnicas da ACT, tendo abrangido uma diretora de agrupamento e um total de 43 professores
com a responsabilidade para cerca de 4.375 alunos:

56
Relatório de Atividades | 2019

 Realização da 3ª Oficina, de 04 de fevereiro a 26 de março de 2019, acreditada pelo


Conselho Científico-Pedagógico da Formação Contínua da Universidade do Minho, na
Escola Secundária da Amora, Seixal, com a colaboração do Centro de formação A
Academia do Professor, com a participação de 14 professores com a responsabilidade
de 938 alunos;

 Realização da 4ª Oficina, de 23 de abril a 04 de julho de 2019, na Escola Secundária


Martins Sarmento em Guimarães, com a colaboração do Centro de formação Martins
Sarmento, com a participação de 10 professores com a responsabilidade de 704
alunos;

 Inicio da 5ª Oficina, de 04 de novembro de 2019 a 28 de janeiro de 2020, na Escola


Secundária Meme Martins, em Sintra, com a colaboração do Centro de formação da
Associação de Escolas de Sintra, com a participação de 19 professores e de uma
diretora de agrupamento com a responsabilidade de 2.773 alunos.

2.2.9. Referencial de Educação para o Mundo do Trabalho

No âmbito da Estratégia Nacional de Educação para a Cidadania, regulamentada pelo


Decreto-Lei nº 55/2018, de 6 de julho, o Ministério da Educação, através da Direção-Geral
de Educação (DGE), em parceria com a ACT, a OIT Lisboa, o Instituto de Emprego e
Formação Profissional, I.P. (IEFP) e Agência Nacional para a Qualificação e Ensino
Profissional (ANQEP), procederam à elaboração de um Referencial de Educação para o Mundo
do Trabalho.

Pretende-se que este Referencial, constitua um documento de apoio ao trabalho a


desenvolver pelas escolas, no âmbito da sua autonomia e enquadrando as práticas a
desenvolver ao nível da segurança e saúde no trabalho, com o objetivo de futuramente
promover a sua aplicação com caráter obrigatório.

Este Referencial, encontra-se alinhado com a Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde
no Trabalho 2015-2020, contribuindo para a operacionalização das medidas 1 e 2, as quais
tem como objetivo promover a inclusão de matérias referentes à segurança e saúde no

57
Relatório de Atividades | 2019

trabalho na aprendizagem em todos os graus de ensino, incluindo uma sensibilização


permanente ao longo de todo o percurso escolar e a formação da comunidade educativa,
incluindo professores, educadores e pessoal não docente sobre segurança e saúde no
trabalho.

Em 2019, o Referencial de Educação para o Mundo do Trabalho, encontrava-se em fase de


conclusão, por parte do grupo de trabalho, com o objetivo de o mesmo ser um documento
estratégia de operacionalização para todos os níveis de ensino, abrangendo as seguintes
temáticas: o mundo do trabalho: enquadramento e evolução trabalho digno; a segurança e
a saúde no trabalho; trabalho, igualdade de oportunidades e não discriminação;
desempenho profissional e organizacional: fatores determinantes; a integração no Mundo do
Trabalho.

2.2.10. Promoção da Segurança e Saúde no Trabalho - Meio Escolar

O Quadro Estratégico da União Europeia para a Saúde e Segurança no Trabalho 2014-2020


defende a conjugação das sinergias das políticas de segurança e saúde no trabalho com as
de outras áreas de intervenção, nomeadamente a da Educação onde a saúde e segurança
no trabalho constitui um elemento-chave para o desenvolvimento de uma cultura de
prevenção, através do ensino das crianças e dos jovens adultos no sentido de viverem e
trabalharem em segurança.

Quanto à ENSST 2015-2020, a promoção da segurança e saúde no trabalho em meio escolar


faz parte do objetivo 1 Desenvolver e implementar políticas públicas de segurança e saúde
no trabalho, contribuindo para as medidas 1 e 2.

Neste âmbito, a ACT desde 2013 que tem vindo a desenvolver um trabalho de promoção da
segurança e saúde em meio escolar, como fator determinante para a política de segurança
nacional, tendo como principal objetivo sensibilizar toda a comunidade escolar para a
prevenção dos riscos profissionais e importância da implementação de uma cultura de
segurança nas escolas, contribuindo para o bem-estar desses trabalhadores, através da
implementação de práticas inovadoras, bem como desenvolver competências no ensino dos

58
Relatório de Atividades | 2019

professores nas matérias de segurança no trabalho através de abordagens pedagógicas


interdisciplinares para promover a inclusão de matérias referentes à segurança e saúde no
trabalho na aprendizagem em todos os graus de ensino.

Em 2019, a Campanha Regresso às Aulas, no último trimestre do ano, continuou a


desenvolver ações de sensibilização nas escolas do ensino regular e profissional, desta vez,
preferencialmente dirigidas para diretores de agrupamento, professores, pessoal auxiliar e
sociedade civil, sem prejuízo do desenvolvimento das atividades habituais em relação aos
alunos. A campanha teve o seu início com a sessão de lançamento a 3 de outubro de 2019
onde estiveram presentes 87 participantes, e contou com um conjunto de iniciativas,
nomeadamente ações de sensibilização, exposições para as escolas de todo país.

As ações de sensibilização no âmbito deste projeto decorreram durante todo o ano de 2019
tendo sido desenvolvidas 39 ações de sensibilização (11 ações ao longo do ano e 28 ações
na Campanha Regresso ás Aulas), onde estiveram presentes 897 participantes.

No âmbito do projeto promoção da segurança e saúde no trabalho - meio escolar, foram


também realizadas ações de sensibilização sobre riscos específicos, com reflexo no projeto
sobre segurança e saúde no trabalho na Administração Pública, num total de 4 ações, que
contaram com a presença de 81 funcionários das escolas.

2.2.11. Segurança e saúde no trabalho na Administração Pública

Desde o ano de 2015 que a ACT tem vindo a desenvolver um conjunto de atividades no
âmbito do Projeto a Promoção da Segurança e Saúde no Trabalho na Administração Pública,
refletindo a necessidade de intervenções concertadas ao nível da segurança e saúde no
trabalho direcionadas a um subsetor de atividade que emprega um número muito
significativo de trabalhadores.

Em consonância, a ENSST 2015-2020, prevê um conjunto de medidas dirigidos


especificamente a este sector de atividade, nomeadamente, através da Medida 5 Avaliar e
dinamizar o Sistema de Segurança e Saúde no Trabalho na Administração Pública.

59
Relatório de Atividades | 2019

Nos anos anteriores, a ACT privilegiou um conjunto de atividades/iniciativas de informação


e divulgação como forma de sensibilizar o maior número de trabalhadores e dirigentes da
Administração Pública, para a melhoria das condições de trabalho ao nível da segurança e
saúde, bem como apostou na criação de uma Rede coesa, operacionalizada através da
realização de um conjunto de fóruns e reuniões de colaboração.

O trabalho desenvolvido e retratado nos relatórios transatos da ACT, contribuiu para a


publicação da Resolução do Conselho de Ministros n.º 28/2019 de 13 de fevereiro, que
estipulou a criação de uma rede colaborativa interministerial com o objetivo principal de
promover e reforçar a aplicação do regime legal de segurança e saúde no trabalho na
Administração Pública até ao final de 2020, através da implementação de um Plano de Ação.

A Resolução define nesse sentido um conjunto de medidas com vista à operacionalização do


objetivo global descrito acima, cada uma delas incindindo em diversos aspetos da
organização de serviços de segurança e saúde no trabalho e o desenvolvimento das suas
atividades. A coordenação das medidas 1 e 3 desse plano são da responsabilidade da ACT,
coadjuvada pela DGS, incidido a medida na criação /ou reforço dos serviços de segurança e
saúde no trabalho em toda a Administração Pública.

2.2.11.1.1. Lançamento do diagnóstico

No âmbito de diversas reuniões levadas a cabo pela rede colaborativa, foi entendido dar-se
prioridade ao lançamento do diagnóstico previsto na medida 1 que tem como objetivo
identificar o ponto de situação da implementação da organização de serviços de segurança
e saúde no trabalho na Administração Pública. A importância do diagnóstico reside na
obtenção de uma fotografia panorâmica do “estado da arte” no setor público, informação
essa que tem sido uma das maiores lacunas em tentativas anteriores de melhoria dos
serviços de segurança e saúde no trabalho na Administração Pública. Importa que esse
diagnóstico possa refletir na medida do possível a situação existente para ser possível
equacionarem-se os meios necessários a afetar à medida em questão. Mas não somente
importante para o planeamento da medida, o diagnóstico reveste-se de importância maior
ao ser um instrumento no alargamento da rede colaborativa a todos os organismos da

60
Relatório de Atividades | 2019

Administração Pública. Desse modo espera-se poder lançar-se as bases para


acompanhamento do processo que constitui a criação e/ou o reforço dos serviços de
segurança e saúde no trabalho em todos os organismos da Administração Pública.

Dada a conhecida complexidade administrativa da Administração Pública, da especificidade


de cada área de governativa, na sua multiplicidade de modelos de gestão, no vasto leque de
conteúdos funcionais, na própria dispersão geográfica dos organismos, revelasse um desafio
considerável a operacionalização de qualquer ação que vise chegar a todos os organismos
deste complexo sistema humano e material, considerou-se essencial a utilização ou criação
de um instrumento dinâmico e abrangente, uma base de dados e contactos que permitisse
atingir os objetivos propostos.

Face ao exposto, a tutela entendeu preceder-se a um levantamento sucinto e célere sobre o


nível de implementação dos serviços de segurança e saúde na Administração Pública
considerando nomeadamente a preparação do Orçamento de Estado para 2020. Assim, a
ACT procedeu ao lançamento do diagnostico, do qual resultou numa 1ª fase o retrato estático
no tempo, à data de agosto de 2019, do estado da arte da implementação dos serviços de
segurança e saúde no trabalho nos organismos de Administração Direta e Indireta do Estado,
excluindo-se nesta o Setor Empresarial do Estado.

2.2.11.1.2. Outras atividades desenvolvidas

 Duas reuniões do Fórum, com a participação da Secretária de Estado da Administração


e do Emprego Público, dos representantes dos diferentes Ministérios, da ACT, Direção-
Geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP), DGS e a Direção-Geral da
Qualificação dos Trabalhadores em Funções Públicas (INA), com vista ao
desenvolvimento do Plano de Ação para a Segurança e Saúde no Trabalho na
Administração Pública 2020, publicado na Resolução n.º 28/2019 de 13 de fevereiro;

 Duas reuniões da rede colaborativa com a participação da Secretária de Estado da


Administração e do Emprego Público, Secretário de Estado do Emprego, da ACT,
DGAEP, DGS e INA, com vista a fazer um ponto de situação e identificação de pontos

61
Relatório de Atividades | 2019

críticos e próximas ações na implementação do Plano de Ação para a Segurança e


Saúde no Trabalho na Administração Pública 2020;

 Três reuniões entre a ACT e a Autoridade Tributária e Aduaneira e o Erasmus +, com


vista ao apoio na implementação de serviços de segurança e saúde no trabalho;

 Quatro reuniões entre a ACT, DGAEP, DGS e Direção-Geral do Tesouro e Finanças


(DGTF) com vista à operacionalização do diagnóstico dos serviços de segurança e
saúde no trabalho na Administração Pública;

 Com a colaboração técnica da ACT, o INA organizou um seminário, intitulado Stresse


no trabalho: causas e consequências e lançou o Programa de Capacitação em
segurança e saúde no trabalho, com os seguintes cursos:

o Segurança e Saúde no Trabalho;

o Ambientes de Trabalho Saudáveis;

o Gestão de Riscos de Segurança no Trabalho;

o Riscos Psicossociais e Stresse no Trabalho;

o Organização e Gestão da Emergência;

o Planeamento da Emergência;

 Realização de 5 ações de sensibilização/informação (1 ação na Direção-Geral das


Autarquias Locais (DGAL) e 4 ações na Escola Secundaria de Mem Martins), na qual
participaram cerca de 117 participantes, nomeadamente trabalhadores e dirigentes.

2.2.12. Plano Amianto

Além da ACT assegurar a sua participação nas Comissões Técnicas do Amianto (CTAmianto)
e na CT124 (Norma portuguesa aplicável à remoção de materiais com amianto), em 2019 o
projeto Plano Eliminação Amianto fez parte do Plano de Atividades desse ano.

62
Relatório de Atividades | 2019

Em 2018, com a publicação da Lei n.º 63/2018 de 10 de outubro, que estabelece os


procedimentos e objetivos com vista à remoção de produtos que contêm fibras de amianto
ainda presentes em edifícios, instalações e equipamentos de empresas, a ACT, em
colaboração com as organizações representativas dos trabalhadores e as associações
patronais, elaborou um plano com vista à identificação das empresas cujos edifícios,
instalações e equipamentos contenham materiais com amianto abreviadamente designado
de Plano Amianto.

A ACT constituiu 2 grupos de trabalho, um grupo interno com técnicos da ACT, com o objetivo
de a ACT internamente refletir sobre a temática e as exigências decorrentes da já referida
Lei e, um grupo alargado constituído pelos técnicos da ACT e os parceiros sociais/técnicos,
de forma a operacional a construção do referido Plano Amianto.

O Plano Amianto foi elaborado pelas entidades envolvidas em 2019 e encontra-se aguardar
os contributos/pareceres técnicos aos mesmos, de forma a que possa ser finalizado e
submetido à Tutela.

2.2.13. Kit da Empresa e do Empregador

Face a necessidade explanada na ENSST 2015-2020, com o objetivo de contribuir para a


promoção do cumprimento da legislação em matéria de segurança e saúde no trabalho
(objetivo 5), nomeadamente operacionalizar a medida 24 através da construção e
disponibilização de kits de apoio a novos empregadores sobre obrigações principais em
matéria laboral e de segurança e saúde no trabalho, a ACT deu inicio ao desenvolvimento
de dois projetos, os quais consistiram na construção de dois Kits informativos para envio
eletrónico personalizado, um para empresas e outro para os empregadores:

 1 Kit para setor de atividade a novas empresas, informando das principais obrigações
e direitos na área laboral e de segurança e saúde no trabalho. Este Kit encontra-se
em fase de conclusão, o qual se encontra relacionado com a revisão do Kit do
trabalhador.

63
Relatório de Atividades | 2019

 1 Kit a novos trabalhadores, informando das principais obrigações e direitos na área


laboral e de segurança e saúde no trabalho. O projeto esta concluído, encontrando-se
em fase de revisão.

Perspetiva-se que ambos os projetos possam ser concluídos durante o ano de 2020.

2.2.14. Fichas Internacionais de Segurança Química (ICSCs - International


Chemical Safety Cards)

As Fichas Internacionais de Segurança Química - International Chemical Safety Cards


(ICSCs), é um desiderato do Programa das Nações Unidas para o Ambiente (PNUA)
consubstanciada no projeto da Organização Mundial de Saúde (OMS) e a OIT em cooperação
com a Comissão Europeia.

As fichas ICSCs fornecem informação sobre mais de 1.700 substâncias químicas e sintetizam
informação essencial em matéria de segurança e saúde das substâncias químicas, para que
os trabalhadores e os empregadores as possam usar no terreno.

Incluem informação relativa à identificação do agente químico; perigo de incêndio e


explosão; riscos para a saúde, sintomas prevenção e primeiros socorros; eliminação e
derrames, armazenamento e embalagem; classificação e rotulagem; informação física e
química; exposição e efeitos na saúde; limites de exposição ocupacional; ambiente; notas e
informação adicional.

Atualmente estão disponíveis na sua totalidade ou parcialmente em 10 idiomas a saber:


inglês, francês espanhol, russo, japonês, italiano, chinês, finlandês, húngaro e polaco, mas
o objetivo é disponibilizá-las no maior número de idiomas possível. Já estão em curso as
traduções das fichas ICSCs nos idiomas alemães e hebraico, tendo-se juntado recentemente
novas instituições de países falantes de outros idiomas (português sérvio, persa, tailandês,
cingalês, suaíli) onde se inclui a ACT.

A ACT juntou-se a este projeto em outubro de 2019. Pretende-se com a participação da ACT,
que as referidas fichas ICSCs passem a estar também disponíveis em português, por forma,

64
Relatório de Atividades | 2019

a disponibilizar a informação aos trabalhadores e os empregadores nacionais e não só, mas


também a todos os trabalhadores e os empregadores falantes da língua portuguesa,
residente ou não em países de língua portuguesa.

As fichas ICSCs são produzidas e revista por pares, com a colaboração de instituições
parceiras preocupadas com segurança e saúde no trabalho e incluem várias áreas do
conhecimento cientifico.

A ACT tem vindo a trabalhar desde outubro de 2019, e numa primeira fase, na tradução das
referidas Fichas ICSCs, não sendo possível prever ainda quando a referida tradução ficará
concluída. Numa segunda fase considera-se a possibilidade de integrar ativamente a revisão
por pares.

Uma vez traduzidas as fichas ICSCs para português a mesmas passarão a estar disponíveis
no sitio web da OIT em:
https://www.ilo.org/safework/info/publications/WCMS_113134/lang--en/index.htm, e a
ACT, passará a figurar na lista de instituições parceiras.

2.2.15. Cooperação Internacional em matéria de Segurança e Saúde no Trabalho

Por forma a reforçar a cooperação internacional em matéria de segurança e saúde no


trabalho, através da realização de ações de cooperação e de intercâmbios com países
terceiros, a ACT tem apostado numa troca de experiências e de boas práticas ao nível da
prevenção de riscos profissionais, permitindo por um lado partilhar a missão da ACT e o
trabalho desenvolvido ao nível da segurança e saúde no trabalho e, por outro aprender com
a partilha de conhecimentos e experiencias trocadas com outros organismos homólogos.

Em 2019 a ACT deu continuidade a este trabalho de partilha e cooperação tendo como
referencial base, a ENSST 2015-2020, nas suas medidas número 30 (Realizar ações de
cooperação em matéria de segurança e saúde no trabalho) e 31 (Promover ações e
intercâmbio entre técnicos portugueses e de países terceiros). A promoção da cooperação
internacional em matéria de segurança e saúde no trabalho, resulta do Plano de Atividades

65
Relatório de Atividades | 2019

da ACT, bem como resulta de inúmeros convites de entidades homólogas para a ACT se fazer
representar, de acordo com as suas competências.

Além da ACT ter sido convidada a organizar um elevado número de acolhimentos, incluindo
estágios que realizou com êxito, reforçou ainda, a sua representatividade em novos grupos
ou cargos e a sua participação em novos projetos multilaterais, conforme detalhado na
secção 3.6. do presente relatório.

2.2.16. Outras ações de promoção de segurança no trabalho

Em 2019, a ACT continuou a apostar no apoio as entidades públicas e privadas na


identificação dos riscos profissionais, na aplicação de medidas de prevenção e na organização
de serviços de segurança, saúde e bem-estar no trabalho, com base numa atuação de
proximidade, abrangendo todos os setores de atividade, independentemente da sua forma
ou natureza jurídica e do regime aplicável aos respetivos trabalhadores, e em qualquer local
em que se verifique a prestação de trabalho ou existam indícios suficientes dessa prestação.

Neste âmbito, além da ACT desenvolver um conjunto de ações de sensibilização de acordo


com os seus Planos de Atividade e outras solicitadas externamente à ACT, como forma de
sensibilizar a comunidade em geral, trabalhadores e empregadores, tem apostado
igualmente em outras ações de promoção da melhoria das condições de trabalho através da
realização de visitas de promoção da segurança e saúde no trabalho com carater
pedagógico/informativo (nomeadamente ao nível dos acidentes de trabalho e doenças
profissionais, do licenciamento industrial, da notificação de agentes biológicos, do plano de
trabalho do amianto, avaliação de riscos), bem como através da emissão de
respostas/pareces a questões colocadas à ACT, por email e através do atendimento
telefónico diário, entre outras atividades.

2.2.16.1.1. Ações de sensibilização/informação/formação

Em 2019, de acordo com a fonte de informação da ACT, o Sistema de Informação (SI), foram
realizadas um total de 4.070 ações de sensibilização, nas quais participaram cerca de 11.454
participantes, nomeadamente 991 trabalhadores do setor público, 479 dos trabalhadores

66
Relatório de Atividades | 2019

possuíam contrato a termo, 278 são jovens e 101 participantes com mais de 55 anos. Nestas
ações, as temáticas de segurança e saúde no trabalho mais abordadas foram a avaliação de
riscos, os equipamentos de proteção individual, a formação em segurança e saúde no
trabalho, os acidentes de trabalho e as doenças profissionais, entre outros.

Ao nível do setor de atividade, a maioria das ações de sensibilização realizaram-se no setor


da educação (nomeadamente no ensino básico (3º ciclo) e secundário geral), da
administração pública e defesa (nomeadamente na administração local), no setor da
construção (nomeadamente na construção de edifícios (residenciais e não residenciais) e na
indústria transformadora, não sendo possível neste último setor de atividade identificar uma
subclasse especifica, uma vez que os dados encontram-se distribuídos homogeneamente
pelas mesmas.

Importa salientar, que no âmbito do projeto promoção da segurança e saúde em meio


escolar, a ACT realizou 39 ações de sensibilização durante o ano de 2019, tendo participado
um total de 897 trabalhadores/dirigentes do meio escolar.

No âmbito da campanha regresso às aulas, realizou-se 1 ação de sensibilização, tendo


participado cerca de 87 participantes, a qual se realizou no Pavilhão do Conhecimento.

Para os trabalhadores da Administração Pública, ao nível da segurança e saúde no trabalho,


foram realizadas 5 ações de sensibilização, nas quais participaram 117 participantes.

De acordo com as atividades planeadas no âmbito do projeto MIND SAFETY II SAFETY


MATTERS!, foram realizadas 3 ações de formação para professores, tendo contado com 44
participantes.

O PFN organizou um total de 56 eventos (seminários, exposições, sessões cinema), no


decorrer da Campanha Europeia 2018/2019 – Locais de trabalho saudáveis: Gerir as
substancias perigosas.

67
Relatório de Atividades | 2019

2.2.16.1.2. Visitas de promoção da segurança e saúde no trabalho

Em 2019 foram realizadas cerca de 248 visitas a entidades empregadores que tiveram como
objetivo promover a melhoria das condições de trabalho, tendo estas incidindo sobre um
leque variado de temáticas de segurança e saúde no trabalho, nomeadamente sobre a
importância: de ser efetuada a planificação da segurança e inerente avaliação de riscos nos
locais de trabalho; da formação genérica em segurança e saúde no trabalho, bem como a
formação especifica de acordo com os riscos a que os trabalhadores se encontram expostos;
de as empresas organizarem os serviços de segurança e saúde no trabalho de acordo com o
normativo legal; de empregadores e trabalhadores serem esclarecidos quanto a realização
dos exames de saúde.

Ao nível do setor de atividade, estas visitas tiveram uma expressão mais significativa no
setor da agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca (nomeadamente na pesca
marítima), no setor da construção (nomeadamente na construção de edifícios (residenciais
e não residenciais)) e da indústria transformadora, não sendo possível neste ultimo setor de
atividade identificar uma subclasse especifica, uma vez que os dados se encontram
distribuídos homogeneamente pelas mesmas.

2.2.16.1.3. Pareceres de promoção da segurança e saúde no trabalho

Foram emitidos cerca de 1.840 pareceres de segurança e saúde no trabalho no ano de 2019,
destacando-se as matérias em que o número de pareceres foi mais significativo: amianto,
formação em segurança e saúde no trabalho, equipamentos de proteção individual,
equipamentos de trabalho, avaliação de riscos, agentes cancerígenos e riscos químicos.

Relativamente aos setores de atividade, os maiores números de pareceres foram emitidos


para 2 grandes grupos: construção e industria transformadora. Quanto ao setor da
construção, salienta-se os pareceres emitidos ao nível da construção de edifícios
(residenciais e não residenciais), das atividades de colocação de coberturas e demolição. No
que concerne ao setor da industria transformadora destaca-se a fabricação de estruturas de
construção metálicas e fabricação de portas, janelas e elementos similares em metal.

68
Relatório de Atividades | 2019

2.2.16.1.4. Outras atividades de promoção da segurança e saúde no trabalho

Relativamente a outras atividades de promoção da segurança e saúde no trabalho, foram


realizadas pela ACT 385 ações que se basearam essencialmente da organização de estágios
e eventos, a participação em júris de TST e TSST, na reunião de abertura de estaleiros, entre
outras, as quais abrangeram cerca de 763 participantes. As temáticas envolvidas neste tipo
de ações foram muito diversificadas, designadamente sobre avaliação de riscos,
equipamentos de proteção individual, formação em segurança e saúde no trabalho,
equipamentos de trabalho, risco químico, nomeadamente o amianto.

Quanto aos setores de atividade, a maioria destas ações foram desenvolvidas no setor da
construção (nomeadamente na construção de edifícios (residenciais e não residenciais)) e
da administração pública (nomeadamente na administração local).

Do anteriormente explanado, poder-se-á concluir que no ano de 2019, a ACT desenvolveu


um conjunto de ações de promoção da segurança e saúde no trabalho, a nível nacional
(ações de sensibilização e de informação, visitas, pareceres e outras atividades), que
abrangeu empregadores e trabalhadores predominantemente dos setores de atividade da
construção, industria transformadora, da administração pública e defesa e do setor da
educação. Embora a nível estatístico o maior número de participantes ser classificado como
indiferenciado, a ACT consegui abranger empregadores/trabalhadores com diferentes
tipologias nas ações realizadas, por exemplo ao nível de contratos de trabalho (a termo,
temporário e trabalhadores independentes), idade (jovens e com mais de 55 anos), do setor
público, estrangeiros, com deficiência, com doença crónica, migrantes.

Nos setores de atividade da administração pública e defesa e no setor da educação, o foco


foi a realização de ações de sensibilização e informação; enquanto que nos setores da
construção e da industria transformadora, alem das ações de sensibilização/informação
realizadas, foi muito significativo o número de pareceres emitidos, não descurando atividade
realizada ao nível das visitas e das restantes atividades de promoção.

Ao nível das temáticas abordadas predomina a sensibilização da importância da realização


da avaliação de riscos nos locais de trabalho, a importância da correta utilização dos

69
Relatório de Atividades | 2019

equipamentos de proteção individual e dos demais equipamentos de trabalho, informação


sobre os riscos/perigos provenientes do amianto.

2.2.16.1.5. Divulgação de Informação na internet/intranet e redes sociais

De acordo com o que se pode visualizar nos quadros abaixo, verifica-se que no ano de 2019
a ACT divulgou nas redes sociais (Facebook, Instagram e Twitter), um total de 579
publicações com conteúdos de segurança e saúde no trabalho, as quais abrangeram cerca
de 1.308.677 pessoas.

Na página de internet da ACT, foram disponibilizados 7 instrumentos de


informação/sensibilização, nomeadamente folheto e cartaz, 3 publicações eletrónicas, um
projeto apoiado no âmbito do PROAP e um comunicado de imprensa.

Quadro 19 – Publicações de segurança e saúde no trabalho, nas redes sociais da ACT

Redes sociais da ACT Facebook Instagram

Nº mensagens genéricas 189 4

Nº de pessoas alcançadas 1.295.829 11.582

Nº de gostos nas mensagens 4.662 215

Nº de partilhas das mensagens 3.976 12

Quadro 20 – Publicações de segurança e saúde no trabalho, nas redes sociais da ACT

Publicações SST Twitter 2019

Tweets 386

Interações 1.266

Impressões 173.525

70
Relatório de Atividades | 2019

2.2.16.1.6. Parcerias e Protocolos

Durante o ano de 2019, no âmbito das parcerias e protocolos estabelecidos, foram


desenvolvidas as seguintes atividades em matéria de segurança e saúde no trabalho:

 Protocolo de Colaboração entre a ACT e a Associação dos Cegos e Ambliopes de


Portugal (ACAPO)

Colaboração entre a ACT e o Instituto Nacional para a Reabilitação (INR)

O INR apresentou uma candidatura aos Prémios para Projetos Inovadores de Gestão
no âmbito do Sistema de Incentivos à Inovação na Gestão Pública (SIIGeP), do INA,
na categoria de melhoria dos ambientes de trabalho, intitulada Melhor saúde, mais
motivação. Neste âmbito o INR solicitou apoio à ACT para o desenvolvimento de uma
ação de informação/sensibilização no âmbito da melhoria das condições de trabalho
ao nível da segurança e saúde no trabalho, para todos os trabalhadores do INR,
nomeadamente para os trabalhadores com deficiência.

A ação realizou-se no dia 7 de fevereiro nas instalações do INR para cerca de 60


trabalhadores e teve como finalidade contribuir para o melhoramento da qualidade de
vida dos trabalhadores do INR, promovendo adoção de estilos de vida saudáveis com
repercussões positivas não apenas a nível profissional, mas igualmente ao nível
pessoal e familiar.

Foram ainda produzidos 3 vídeos sobre as questões ergonómicas nos locais de


trabalho.

 Comissões Paritárias para a Construção Civil

De acordo com o objetivo 2, da medida 12 da ENSST 2015-2020 - Dinamizar a


constituição de comissões paritárias ao nível de obras de referência de Construção
Civil e Obras Públicas, a ACT e os parceiros sociais e setoriais do setor da construção
civil e obras públicas (SETACCOP, AICCOPN, AECOPS, FEVICCOM, AICE, Sindicato da
Construção de Portugal e os vários representantes dos estaleiros), deram
continuidade ao trabalho em curso no âmbito das Comissões Paritárias.

71
Relatório de Atividades | 2019

A ACT participou numa 1 reunião/visita a frente de obra da barragem do Tâmega,


tendo sido por parte da ACT, reforçada a importância de ter existido um adequado
acompanhamento de toda a situação pela Iberdrola, dono de obra, não tendo a ACT
procedido à recomendação de medidas adicionais.

2.2.17. Comissões Técnicas/Grupos de Trabalho

2.2.17.1.1. CT 207 - Biossegurança em Laboratórios

A CT 207, constituída em junho de 2017, coordenada pelo Instituto Português da Qualidade


(IPQ), tem como objetivo o Desenvolvimento e tradução de documentos normativos relativos
à biossegurança em laboratórios que manipulam agentes biológicos e toxinas,
designadamente no domínio da gestão do risco biológico.

Desta CT 207, fazem parte os seguintes organismos: a ACT, a Agência Portuguesa do


Ambiente, o Centro Hospitalar Lisboa Central, a Direção Geral de Alimentação e Veterinária,
a Direção Geral de Saúde, a Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa, o Hospital
de Braga, o Instituto de Investigação e Inovação em Saúde, o Instituto Gulbenkian da
Ciência, o Instituto de Higiene e Medicina Tropical, o Instituto de Medicina Molecular, o
Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária, o Instituto Nacional de Saúde Dr.
Ricardo Jorge, o Instituto Português da Qualidade, o Laboratório de Bromatologia e Defesa
Biológica, o Laboratório de Saúde Pública Dr. Laura Ayres da ARS do Algarve, a Relacre, a
SGS, a Universidade do Minho e o Infarmed.

A CT conta com 6 Grupos de Trabalho que foram definidos para o desenvolvimento do


referencial de certificação de laboratórios, com base no CWA 15793:2011, que constituirá a
especificação de certificação e do procedimento de certificação, que definirá a metodologia
de avaliação. Os grupos de trabalho são:

 GT 1 – Requisitos gerais e revisão do sistema de gestão, política, papéis e


responsabilidades;

 GT 2 – Pessoal, saúde ocupacional, formação, competência e comportamento;

72
Relatório de Atividades | 2019

 GT 3 – Instalações, equipamentos, gestão operacional, manutenção e validação;

 GT 4 – Avaliação de risco, armazenamento de agentes biológicos e toxinas, boas


práticas laboratoriais, EPI, descontaminação e gestão de resíduos, transporte de
substâncias infeciosas;

 GT 5 – Segurança, procedimentos de emergência e planos de contingência;

 GT 6 – Inspeção, auditorias e procedimento de certificação.

A ACT participa nos Grupos de Trabalho 2, 4, 5 e 6, com vista a análise, tradução e adaptação
da norma ISO 35001 Biorisk management for laboratories and other related organisations,
bem como no ano de 2019 participou em três reuniões para tradução do projeto de norma
internacional ISO DIS 35 001 intitulada Gestão do risco biológico para laboratórios e outras
organizações relacionadas.

2.2.17.1.2. CT194 – Nanotecnologias

A ACT pertence à Comissão Técnica de Normalização CT 194 – Nanotecnologias desde a sua


constituição em janeiro de 2015 e é Presidente da SC4 desde 25 de maio de 2017.

Em 2019, esteve presente nas 3 reuniões presenciais realizadas (Plenárias, SC1, SC2) e
organizou/realizou 7 reuniões da Subcomissão SC4.

A atividade desenvolvida pela ACT nesta comissão foi a de acompanhamento da atividade


normativa europeia (TC europeu: CEN, CENELEC, ETSI) e internacional (TC internacional:
ISO, IEC), tendo-se pronunciado sobre um total de 33 documentos (10 para a CEN/TC 352
e 23 para a ISO/TC 229).

Participou nos trabalhos de tradução para português do texto dos documentos normativos:

 aDNP CEN ISO/TS 80004-3 – DN;

 aDNP ISO/TS 12901-2. Observação: o documento encontra-se em desenvolvimento


pela SC4.

73
Relatório de Atividades | 2019

O trabalho desenvolvido pela CT194 (estrutura, composição e a sua atividade) foi


apresentada em 6 seminários da Campanha Europeia 2018-2019 - Locais de Trabalho
Saudáveis: gerir as substâncias perigosas, tendo envolvido as seguintes entidades: a Escola
Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra (ESTeSC), a Escola Profissional de Aveiro (EPA
Vagos), a Sociedade Portuguesa Pneumologia Lisboa (SPP Lisboa) e o Departamento de
Engenharia Mecânica da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra
(DEM FCTUC).

2.2.17.1.3. CTAmianto

De acordo com a Portaria n.º 40/2014 de 17 de fevereiro (estabelece as normas para a


correta remoção dos materiais contendo amianto (MCA) e para o acondicionamento,
transporte e gestão dos resíduos de construção e demolição contendo amianto (RCDA)
gerados), foi criada uma Comissão Técnica, que possui como atribuição o acompanhamento
da aplicação da Portaria, ao nível do risco com o Amianto.

No ano de 2019, esta CTAmianto realizou 1 reunião, onde foram desenvolvidos os seguintes
pontos, na qual a ACT participou:

 Atividade desenvolvida em 2019;

 Dados disponíveis sobre o fluxo dos RCD com amianto (APA);

 Dados disponíveis sobre Notificações e Autorizações Prévias (ACT);

 Dados disponíveis sobre inspeções realizadas (ACT/IGAMAOT);

 Articulação da informação entre as entidades intervenientes;

 Alterações à Portaria n.º 40/2014, de 17 de fevereiro (CTA);

74
Relatório de Atividades | 2019

 Outros assuntos, tais como: abordagem a legislação relacionada: Resolução do


Concelho de Ministros 97/2017 de 7 de julho; o Programa de Remoção do Amianto, e
a Lei n. º 63/2018 de 10 de outubro; a remoção de amianto em edifícios, instalações
e equipamentos de empresas; norma portuguesa aplicável à remoção de materiais
com amianto (certificação de serviço).

2.2.17.1.4. CT124 – Norma portuguesa aplicável à remoção de materiais com


amianto

Por iniciativa da Associação das Empresas Portuguesas de Remoção do Amianto (AEPRA), foi
despoletada, junto ao IPQ (organismo nacional de normalização) a constituição de uma CT
de Normalização para a elaboração de uma norma portuguesa contendo os requisitos para
a remoção de materiais com amianto, em consideração às Boas Práticas já publicadas. Esta
comissão técnica será constituída por duas subcomissões técnicas:

 SC1- Inventariação, diagnóstico e avaliação de risco;

 SC2- Remoção, descontaminação e gestão de resíduos.

Das 2 reuniões realizadas no âmbito desta CT, em 2019, a ACT participou numa delas, com
a seguinte ordem de trabalhos:

o Aprovação da lista de decisões (documento N 003);

o Apresentação dos Membros da CT (membros presentes, partes interessadas já


integradas e/ou convidadas);

o Partilha e alinhamento de visão (definição de nome e âmbito da CT, estrutura);

o Análise documentos enviados.

75
Relatório de Atividades | 2019

2.2.17.1.5. CT42 – Segurança e Saúde no Trabalho

A CT42 – Segurança e Saúde no Trabalho, anteriormente designada por Segurança e Saúde


do Trabalhador, passou, desde maio de 2015, a ser coordenada pelo Organismo de
Normalização Setorial (ONS) – Associação Portuguesa de Segurança (APSEI).

A CT 42 continua a contar com a participação, entre entidades e peritos a título individual,


de 79 Vogais, entre os quais fabricantes, distribuidores, empresas prestadoras de serviços,
entidades oficiais, organismos de certificação e consultoria, clientes finais e técnicos,
garantindo assim a representatividade do Setor exigida pelas diretrizes europeias. E é
responsável pela produção de documentos normativos portugueses na área da segurança e
saúde do trabalhador, designadamente no campo dos equipamentos de proteção individual,
exposição ocupacional, ergonomia e sistemas de gestão da segurança e saúde no trabalho.

Em 2019 a ACT participou numa das duas reuniões plenárias realizadas, bem como participou
nas reuniões das seguintes subcomissões nas quais a ACT tem participação:

 SC2 – Exposição profissional

Esta subcomissão realizou 8 reuniões em 2019, tendo a ACT participado em 6,


acompanhando o trabalho desenvolvido nos seguintes documentos:

o EN 689 – Exposição nos locais de trabalho: Medição da exposição por


inalação de agentes químicos – Estratégia para verificar a conformidade
com valores limite de exposição ocupacional.

o NP 1796 – Segurança e Saúde do Trabalho: Valores limite de exposição


profissional a agentes químicos.

76
Relatório de Atividades | 2019

 SC 4 – Sistemas de Gestão de segurança e saúde no trabalho

A ACT participou numa reunião desta subcomissão, tendo sido terminado o


trabalho da Norma NP ISO 45001 Sistemas de gestão da Segurança e Saúde no
Trabalho – Requisitos e orientação para a sua utilização, a qual já se encontra
publicada.

2.2.17.1.6. Comissão de acompanhamento da certificação de Entidades


Formadoras

No ano de 2019 foram realizadas 2 reuniões na Direção-Geral do Emprego e das Relações


de Trabalho (DGERT) que incidiram sobre:

 O balanço da sua atividade no âmbito da certificação de entidades formadoras


e perspetivas futuras;

 Apresentação e debate do modelo e respetivos procedimentos adotados pela


DGERT no que diz respeito à Certificação inicial e à manutenção da certificação
de entidades formadoras;

 Melhorar o conhecimento do contexto da certificação setorial;

 Estabelecer um processo de articulação regular entre a DGERT e os organismos


responsáveis;

 Ampliar a divulgação das entidades formadoras certificadas nos diversos


sectores.

77
Relatório de Atividades | 2019

2.2.17.1.7. Grupo de Trabalho Técnico-científico da DGS - Riscos Psicossociais

No âmbito do Plano Nacional de Saúde Ocupacional da DGS foi constituído um grupo de


trabalho, do qual ACT faz parte, com vista a elaborar de um Guia Técnico visando identificar,
preconizar e harmonizar as boas práticas de prevenção do risco profissional e da vigilância
da saúde dos trabalhadores expostos a riscos psicossociais, em outubro de 2018.

Em 2019, a ACT participou em sete reuniões de trabalho, foi elaborado um draft do guia,
tendo o grupo de trabalho procedido à sua analise técnica, o qual se prevê que esteja
concluído em 2020.

2.2.17.1.8. Grupo de Trabalho Técnico-científico da DGERT – Diretiva


Cancerígenos

O Grupo de Trabalho constituído e coordenado pela DGERT, com a participação da ACT, DGS
e ISS, participou no desenvolvimento dos trabalhos relacionados com a transposição das
Diretivas 2017/2398, 2019/130 e 2019/983, relativas à proteção dos trabalhadores contra
riscos ligados à exposição a agentes cancerígenos ou mutagénicos durante o trabalho.

2.2.17.1.9. Grupo de Trabalho para a atualização do perfil e do Referencial de


Formação de Técnico de Segurança no Trabalho

Dos trabalhos realizados, resultou a publicada a 2ª Atualização do referencial de formação


de Técnico de Segurança no Trabalho, ofertas de nível 4, no Boletim do Trabalho do Emprego
(BTE), n.º 30 de 15 de agosto de 2019, com entrada em vigor nesse mesmo dia. A nova
versão, de aplicação imediata a novas ações, consta na página eletrónica do Catálogo
Nacional de Qualificações.

78
Relatório de Atividades | 2019

2.2.17.1.10. Grupo de Trabalho para a elaboração de um estudo sobre as


condições de trabalho em centros de contacto

A Resolução da Assembleia da República nº 170/2019, de 10 de setembro recomenda ao


Governo, através da ACT e do GEP, do MTSSS a elaboração de um estudo sobre as condições
de trabalho em centros de contacto, com objetivo de se conhecer em concreto a realidade
deste setor, ao nível do bem-estar físico e psicológico dos trabalhadores.

Após a constituição de um Grupo de Trabalho, a ACT e o GEP deram inicio aos trabalhos,
tendo-se realizado uma reunião, da qual resultou a apresentação de uma proposta de
Programa de Trabalhos para a operacionalização do Estudo.

Prevê-se a conclusão do estudo no 1º semestre de 2020.

2.2.17.1.11. Grupo de Trabalho para a formação em segurança e saúde no


trabalho dos candidatos admitidos ao Concurso Interno de Ingresso na Categoria
de Inspetor da Carreira de Inspetor Superior

Face à conclusão do procedimento concursal de ingresso para preenchimento de 37 postos


de trabalho e constituição de reserva de recrutamento para 5 postos de trabalho, na
categoria de inspetor da carreira de inspetor superior do mapa de pessoal da ACT, a DSPSST
integrou um grupo de trabalho constituído no âmbito do estágio teórico, tendo técnicos da
área da promoção da segurança e saúde no trabalho integrado o corpo de formadores dos
seguintes módulos: legislação de segurança e saúde no trabalho e industria comércio e
serviços, entre os meses de novembro e dezembro de 2019.

2.2.18. Serviço interno de segurança e saúde da ACT

De acordo com o artigo n.º 73-B do Regime Jurídico da Promoção da Segurança e Saúde no
Trabalho aprovado pela Lei n.º 102/2009, de 10 de setembro, com as alterações introduzidas
pela Lei n.º 42/2012, de 28 de agosto, e pela Lei n.º 3/2014, de 28 de janeiro, o serviço
interno de segurança e saúde no trabalho da ACT, procedeu à operacionalização da política
da ACT em matéria de segurança e saúde no trabalho, através do desenvolvimento de um
conjunto de atividades que legalmente lhe são atribuídas.

79
Relatório de Atividades | 2019

Durante o ano de 2019, o serviço interno de segurança e saúde no Trabalho da ACT,


desenvolveu, entre outras, as seguintes atividades:

 Participação no Grupo de Trabalho interno criado com vista à avaliação e prevenção


dos riscos psicossociais a que poderão estar sujeitos os trabalhadores da ACT;

 Participação em reuniões da Comissão Intersectorial para a Promoção da Atividade


física;

 Participação em sessões de informação e promoção da segurança e saúde no trabalho


noutras entidades públicas, no âmbito de parcerias estabelecidas;

 Participação em reuniões sobre a inventariação de edifícios contendo amianto, na


Secretária-Geral do MTSSS;

 Análise de acidentes de trabalho, incidentes e acontecimentos perigosos e elaboração


do respetivo relatório, bem como a atualização periódica das estatísticas de
sinistralidade laboral;

 Articulação com a entidade externa prestadora de serviços de Medicina do Trabalho,


em particular no que respeita à marcação de exames médicos, análise de situações
particulares de riscos e apresentação de propostas de prevenção;

 Preparação, implementação e relatório da consulta aos trabalhadores da ACT sobre


segurança e saúde no trabalho;

 Gestão de equipamentos de proteção individual, incluindo testes, estudos e


apresentação de propostas de aquisição; programação, dinamização e implementação
de atividades internas diversas no âmbito do DNPST;

 Gestão dos equipamentos de combate a incêndio;

 Preenchimento do Anexo D do Relatório Único da ACT relativamente a todos os seus


estabelecimentos;

 Apoio na distribuição de mobiliário e equipamentos de trabalho ergonómicos


adquiridos;

 Visitas a serviços desconcentrados, nomeadamente para atualizar avaliação de riscos;

80
Relatório de Atividades | 2019

 Reuniões diversas com dirigentes e os trabalhadores nomeados localmente para a


segurança e saúde no trabalho;

 Participação em reuniões de júri de estágios de medicina do trabalho.

2.3. Promoção e fiscalização do cumprimento das normas em matéria


laboral e controlo do cumprimento da legislação relativa à segurança
e saúde no trabalho

2.3.1. Ação inspetiva

A componente inspetiva é nuclear nas atribuições e atividade da ACT, sendo referenciada


em total detalhe anualmente no Relatório da Atividade Inspetiva da ACT. Numa perspetiva
macro, a presença das equipas inspetivas no terreno, representada pelo número de visitas
a locais de trabalho, é um elemento de garantia do cumprimento da regularidade nas
relações laborais, simultâneo a um efeito dissuasor que protege os trabalhadores. O quadro
seguinte sintetiza os principais indicadores que medem a atividade inspetiva, com os
resultados obtidos em 2018 e 2019.

Quadro 21 – Atividade inspetiva

Ação inspetiva 2018 2019 Desvio

Visitas inspetivas 38.287 31.455 -17,8%

Entidades visitadas 22.034 21.748 -1,3%

Locais de trabalho visitados 25.200 24.189 -4,0%

Trabalhadores beneficiários da ação inspetiva 399.438 366651 -8,2%

Os resultados obtidos traduzem uma diminuição do número de visitas em menos 6.832 no


ano. Esta diminuição é explicada por vários fatores, destacando-se:

 Diminuição do número de inspetores ao serviço por via de aposentação e mobilidade


para outros organismos;

81
Relatório de Atividades | 2019

 Redução dos meios afetos à atividade, nomeadamente da frota automóvel;

 Foco em outras atividades, nomeadamente na redução de pendências e apoio a ações


formativas, como foi o caso da parte teórica do estágio do concurso interno, que teve
um envolvimento muito significativo de inspetores da ACT.

Todavia, procurou-se compensar a menor capacidade de presença no terreno com a


manutenção da maior abrangência nos universos inspecionados. É nesse sentido que a um
decréscimo de 17,8% de visitas inspetivas corresponda apenas um decréscimo de 1,3% no
número de entidades visitadas.

As visitas inspetivas tiveram como objetivo avaliar matérias relacionadas com relações
laborais, segurança e saúde no trabalho ou ambas em simultâneo, conforme quadro.

Quadro 22 – Visitas Inspetivas

Ano de 2019
Relações de
Indicadores gerais Relações de Segurança e trabalho e
Total
trabalho (RT) saúde (SST) segurança e
saúde

N.º de visitas 8.033 1.802 21.620 31.455


Locais de
trabalho/estabelecimentos 6.631 1.390 16.168 24.189
visitados
Trabalhadores 102.641 26.585 237.425 366.651

Homens 57.557 19.637 141.450 218.644

Mulheres 45.084 6.948 95.975 148.007

Menores 4 0 19 23

Entidades Visitadas 6.071 1.292 14.385 21.748

Os resultados detalhados da atividade inspetiva poderão ser consultados no Relatório da


Atividade Inspetiva de 2019.

Por setor de atividade económica denota-se que em 2019 o setor abrangido por um maior
número de visitas inspetivas foi o da construção civil, com um peso de 25,51%, seguido pelo
setor das indústrias transformadoras, com 14,75% e pelo setor do comércio por grosso e a

82
Relatório de Atividades | 2019

retalho, reparação de veículos automóveis e motociclos. Comparativamente com 2018, a


diminuição do número de visitas foi transversal em todos os setores, com exceção das
atividades das famílias empregadoras de pessoal doméstico e atividades de produção das
famílias para uso próprio, das industrias extrativas e do setor dos transportes e
armazenagem, com variações positivas de, respetivamente e aproximadamente, 30%, 22%
e 5%.

Refira-se, por fim, que na ação inspetiva, independentemente do que a possa ter motivado,
os inspetores do trabalho procuram verificar o cumprimento de um conjunto mínimo de
obrigações legais:

 Pagamento da remuneração legal;

 Comunicação de admissão do trabalhador à segurança social;

 Seguro de acidentes de trabalho, último recibo pago e declaração à seguradora;

 Avaliação de riscos.

2.3.2. Acidentes de trabalho mortais objeto de inquérito da ACT

No ano de 2019 foram concluídos 397 inquéritos sumários e urgentes de acidentes de


trabalho (IAT), dos quais 83 (20,91%) em acidentes de trabalho mortais e 314 (79,09%)
em acidentes de trabalho graves.

O gráfico seguinte demonstra a evolução anual de IAT, destacando-se a diminuição


homóloga de 37,59% e de 35,26%, respetivamente a acidentes mortais e graves.

83
Relatório de Atividades | 2019

Gráfico 6 – N.º de inquéritos sumários e urgentes a AT concluídos, por gravidade, 2017-


2019

O quadro seguinte distribui a origem da ocorrência dos AT alvo de inquérito, em função da


sua gravidade.

Quadro 23 – Acidentes de trabalho - por tipo de acidente

Tipo de acidente Mortais Grave

Nas instalações 62 304

In itinere 8 3

Em viagem, transporte ou circulação 13 7

Total 83 314

Conforme se observa no quadro sucessivo, mais de dois terços dos IAT (69,26%) tiveram
origem em apenas três sectores económicos, por ordem decrescente: construção; indústria
transformadora; e Atividades administrativas e dos serviços de apoio.

84
Relatório de Atividades | 2019

Quadro 24 – Acidentes de trabalho mortais objeto de inquérito tratados pela ACT - por
atividade económica
Acidentes Acidentes
Seção Total
Designação mortais graves
CAE
N.º N.º N.º %

Agricultura, produção animal, caça, floresta


A 11 5 16 4,03%
e pesca

B Indústrias extrativas 2 3 5 1,26%

C Indústrias transformadoras 11 102 113 28,46%

Eletricidade, gás, vapor, água quente e fria


D 1 0 1 0,25%
e ar frio

Captação, tratamento e distribuição de


E água; saneamento, gestão de resíduos e 2 8 10 2,52%
despoluição

F Construção 26 97 123 30,98%

Comércio por grosso e a retalho; reparação


G 6 25 31 7,81%
de veículos automóveis e motociclos

H Transportes e armazenagem 9 12 21 5,29%

I Alojamento, restauração e similares 3 6 9 2,27%

J Atividades de informação e de comunicação 0 0 0 0,00%

K Atividades financeiras e de seguros 0 0 0 0,00%

L Atividades imobiliárias 0 4 4 1,01%

Atividades de consultoria, científicas,


M 0 5 5 1,26%
técnicas e similares

Atividades administrativas e dos serviços de


N 7 32 39 9,82%
apoio

Administração Pública e defesa; Segurança


O 3 7 10 2,52%
Social obrigatória

P Educação 0 0 0 0,00%

Q Atividades de saúde humana e apoio social 0 4 4 1,01%

85
Relatório de Atividades | 2019

Acidentes Acidentes
Seção Total
Designação mortais graves
CAE
N.º N.º N.º %

Atividades artísticas, de espetáculos,


R 0 1 1 0,25%
desportivas e recreativas

S Outras atividades de serviços 1 2 3 0,76%

Atividades das famílias empregadoras de


T pessoal doméstico e atividades de produção 0 0 0 0,00%
das famílias para uso próprio

Atividades dos organismos internacionais e


U 0 0 0 0,00%
outras instituições extraterritoriais

CAE ignorada 1 1 2 0,50%

Total 83 314 397 100,00%

2.3.3. Acompanhamento das situações de crise empresarial

Nas situações de crise empresarial a ação inspetiva é desenvolvida com vista à averiguação
da legalidade de situações de redução ou suspensão temporária dos contratos de trabalho,
por facto respeitante ao empregador, encerramento e diminuição temporária da atividade,
de despedimento coletivo, extinção de postos de trabalho, “salários em atraso” ou
insolvência. As intervenções relacionadas com as 767 verificações àquelas matérias resultam
quantificadas no quadro seguinte:

Quadro 25 – Situações de Crise Empresarial Verificadas

Moldura
Situações de crise N.º de Infr. Auto de
N.º empresa sancionatória
empresarial verificações notícia
mínima

Salários em atraso 239 207 136 183.505,32 €

Extinção de posto de
227 215 66 43.804,00 €
trabalho

Despedimento coletivo 29 29 21 10.124,00 €

Encerramento definitivo 60 58 24 29.172,00 €

86
Relatório de Atividades | 2019

Moldura
Situações de crise N.º de Infr. Auto de
N.º empresa sancionatória
empresarial verificações notícia
mínima

Lay Off 11 11 3 2.142,00 €

Insolvência e PER 38 33 2 862,00 €

Encerramento
15 11 4 5.712,00 €
temporário

Fundo de garantia
34 26 2 1.962,00 €
salarial

Declaração retribuições
79 65 65 38.864,00 €
em mora

Modelo Fundo de
35 33 8 4.228,00 €
garantia salaria

Total geral 767 688 331 320.375,32 €

O quadro seguinte expressa os valores devidos aos trabalhadores e Segurança Social


identificados no âmbito das situações verificadas:

Quadro 26 – Situações de crise empresarial

Contribuições à Segurança
Créditos devidos a trabalhadores
Situações de crise Social
empresarial
N.º Apurado N.º Pago Apurado Total
Pago (€) Total (€)
Trab (€) Trab (€) (€) (€)
Salários em atraso 434 155.167 614.842 770.009 212 21.418 106.014 127.432
Extinção de posto de
52 952.543 628.020 1.580.563 45 45.415 18.009 63.425
trabalho
Despedimento coletivo 32 187.408 287.127 474.535 14 19.813 1.592 21.405

Encerramento definitivo 43 37.701 39.871 77.572 34 0 4.083 4.083

Lay Off 0 0 0 0 0 0 0 0

Insolvência e PER 0 0 0 0 0 0 0 0
Encerramento
28 0 6.704 6.704 28 0 17.682 17.682
temporário
Fundo de garantia
2 0 12.330 12.330 2 759 759 1.517
salarial

87
Relatório de Atividades | 2019

Contribuições à Segurança
Créditos devidos a trabalhadores
Situações de crise Social
empresarial
N.º Apurado N.º Pago Apurado Total
Pago (€) Total (€)
Trab (€) Trab (€) (€) (€)

Declaração retribuições 11 7.386 12.028 19.413 10 509 3.084 3.593


em mora
Modelo Fundo de
0 0 0 0 0 0 0 0
garantia salarial

Total geral 602 1.340.206 1.600.921 2.941.125 345 87.914 151.223 239.137

2.3.4. Procedimentos da atividade inspetiva

Em termos de procedimentos resultantes da atividade inspetiva o quadro sintetiza as


principais medidas, para além naturalmente de uma atuação mais pedagógica, preventiva e
de promoção das melhores condições de trabalho.

Quadro 27 – Procedimentos inspetivos

Por tipo N.º

Advertência 6.664

Recomendação 384

Participação a entidades externas 552

Participação ao Ministério Público 198

Notificação para apresentação de documentos 16.834

Notificação para apuramentos de quantias em dívida 1.396

Notificação para tomada de medidas 18.268

Suspensão imediata de trabalhos 387

Auto de notícia 9.584

Além dos procedimentos referidos no quadro que antecede, a ACT efetua também
participações ao Ministério Público sempre que existam indícios da prática de crime (Código
do Trabalho e Código Penal) ou no âmbito dos mecanismos processuais de combate à

88
Relatório de Atividades | 2019

ocultação de relações de trabalho subordinado (Lei n.º 55/2017, de 17 de julho, que


procedeu à segunda alteração à Lei n.º 107/2009, de 14 de setembro).

Em 2019 a ACT realizou 198 participações, 46,46% das quais relativas à participação por
inadequação do vínculo que titula a prestação de uma atividade em condições
correspondentes às do contrato de trabalho e 36,36% referentes a procedimento criminal.
A distribuição da totalidade das participações encontra-se refletida no quadro seguinte:

Quadro 28 – Participações ao Ministério Público

Objeto da participação N.º

Participação por inadequação do vínculo que titula a prestação de uma atividade em


92
condições correspondentes às do contrato de trabalho

Desobediência qualificada 72

Violação da proibição de substituição de grevistas, de coação, prejuízo ou discriminação


10
de trabalhador

Encerramento de empresa 9

Falsificação de documentos 5

Desobediência 4

Efeitos para o empregador da falta de pagamento pontual de retribuição 3

Violação de regras de segurança 2

Utilização indevida de trabalhador menor 1

Total 198

Comparativamente a 2018, realizaram-se menos 24,1% de participações ao Ministério


Publico (-63), em grande medida relacionadas com uma diminuição de 49,5% (-90)
participações por inadequação do vínculo que titula a prestação de uma atividade em
condições correspondentes às do contrato de trabalho. Por outro lado, o número de
participações por desobediência qualificada aumentou em 80% (mais 32 participações).

Atividade no domínio da instrução de processos de contraordenação

89
Relatório de Atividades | 2019

No ano de 2019 foi cobrado o valor global de € 13.573.714, ligeiramente superior ao valor
cobrado em 2018 (€13.267.183). Estes valores correspondem a coimas pagas na sequência
da tramitação de processos de contraordenação laboral nos diversos serviços
desconcentrados da ACT. O quadro abaixo ilustra a evolução do valor das coimas cobrado
pela ACT e do valor reconhecido como receita da ACT.

Quadro 29 – Evolução do valor das coimas cobradas e da receita da ACT proveniente das
coimas (2014-2019)

Valores em euros 2014 2015 2016 2017 2018 2019

Valor cobrado pela


13.727.352 12.636.218 13.410.650 12.829.043 13.267.183 13.573.714
ACT

Receita da ACT 6.619.121 6.387.301 6.842.960 6.539.785 6.758.135 6.948.621

Importa igualmente uma análise sobre a taxa de pagamento voluntário. Em 2019 essa taxa
foi de aproximadamente 58% do total de 26.667 infrações registadas. Todavia o montante
pago voluntariamente foi apenas de 20% do total de montante mínimo das molduras
contraordenacionais aplicáveis. Não obstante, este último valor representa uma melhoria em
relação aos três anos anteriores que registaram valores médios de pagamento menores que
17%.

O quadro seguinte apresenta a taxa de infrações com pagamento voluntário, por ano.

Quadro 30 – Evolução do número de infrações registadas e pagas voluntariamente

Descrição 2014 2015 2016 2017 2018 2019

N.º de infrações registadas 24.314 20.141 21.457 24.352 26.465 26.667

N.º de infrações pagas voluntariamente 15.660 18.014 17.822 16.020 15.646 15.563

% pagas voluntariamente / registadas 64,40% 89,40% 83,10% 65,79% 59,12% 58,36%

O quadro seguinte apresenta o número de processos pendentes, a 31 de dezembro do ano


a que respeitam, com identificação da fase processual em que se encontram.

90
Relatório de Atividades | 2019

Quadro 31 – Evolução do n.º de processos contraordenacionais pendentes, por fase


processual

Ano 2015 2016 2017 2018 2019

Fase administrativa

Em diligências instrutórias 5.236 12.862 13.509 10.468 15.392

Com proposta de decisão 18.486 5.916 6.261 11.024 8.772

Subtotal 23.722 18.778 19.770 21.492 24.164

Fase judicial

Em tribunal 41.577 40.841 38.949 37.485 36.610

Total da pendência 65.299 59.619 58.719 58.977 60.774

Durante o ano de 2019, na ACT registou a abertura de 26.088 novos processos de


contraordenação (mais 1,47% comparativamente com o ano anterior). No total, existiram
47.580 processos em tramitação, resultante do somatório do número de processos
pendentes do ano anterior (21.492) com os novos processos registados em 2019, conforme
se observa no quadro seguinte.

Quadro 32 – Destaque de n.º processos, por fase

Variação
Fase administrativa 2015 2016 2017 2018 2019
homóloga (%)

Pendentes na ACT 23.722 18.778 19.770 21.492 24.164 8,10%

Registados como novos 20.141 21.457 24.352 25.710 26.088 5,30%

Variação
Fase judicial 2015 2016 2017 2018 2018
homóloga (%)

Pendentes em Tribunal 41.577 40.841 38.949 37.485 36.610 -3,90%

Com condenação em Tribunal 2.801 4.556 4.538 4.053 4.975 -11,97%

Em 2019, salienta-se a continuidade do elevado número de condenações em tribunal com


um incremento em 22,75% o qual reflete o investimento realizado no sentido da melhoria
dos autos de noticia e das decisões administrativas proferidas.

91
Relatório de Atividades | 2019

2.4. Serviço Informativo

No âmbito do serviço informativo prestado pelos serviços desconcentrados da ACT, assumiu


particular relevo em 2019 o atendimento telefónico a utentes (linha única assegurada
durante os dias úteis por técnicos e inspetores). Não obstante, manteve-se em volume
significativo o atendimento informativo presencial, garantindo a desejada proximidade entre
os serviços da ACT e os destinatários da sua ação.

Assim, durante 2019 foram atendidos 223.228 utentes, dos quais 156.581 através da linha
única telefónica e 55.402 através de atendimento presencial.

Como demonstram os quadros seguintes, o número de atendimentos registou um


decréscimo significativo em 2019, sobretudo ao nível do atendimento telefónico.

Quadro 33 – Número anual de atendimentos por meio de informação

Canal 2015 2016 2017 2018 2019

Telefónico 211.758 174.769 188.369 188.298 55.402

Presencial 164.914 208.112 186.057 180.622 156.581

Outro 10.303 11.082 14.570 11.635 11.245

Total 386.975 393.963 388.996 380.555 223.228

Quadro 34 – Distribuição de atendimento por destinatário

Destinatário 2019

Empregadores 12%

Trabalhadores 82%

Outros 6%

Das diversas matérias no serviço informativo da ACT, destacam-se as referentes a questões


socio laborais, conforme quadro seguinte.

92
Relatório de Atividades | 2019

Quadro 35 – Matérias tratadas no serviço informativo

Matérias %

Questões laborais 75,62%

Organização de tempos de trabalho 10,15%

Crise empresarial 4,23%

Segurança e saúde no trabalho 2,84%

Serviços da ACT 5,71%

Transportes rodoviários 1,14%

Representação Coletiva de trabalhadores 0,31%

Total 100,0

Em complementaridade com o Serviço Informativo prestado pelas equipas da ACT, são


disponibilizados outros meios de informação aos cidadãos e empresas, nomeadamente um
simulador dos valores devidos aquando da cessação do contrato de trabalho, uma base de
dados sobre Instrumentos de Regulação Coletiva do Trabalho (BD IRCT) e, naturalmente um
conjunto alargado de informação presente no sitio da ACT.

Em termos genéricos, a utilização destes três elementos de informação tem vindo a registar
um aumento de acessos e consulta, conforme quadro:

Quadro 36 – Consultas e Acessos por instrumento de informação

Anos 2016 2017 2018 2019

Simulador 2.432.934 3.097.717 3.200.000 3.122.745

BD IRCT 193.451 235.270 270.050 276.288

Sitio da ACT 8.957.969 8.627.592 8.810.739 11.539.987

93
Relatório de Atividades | 2019

2.5. Informação e Documentação

A Divisão de Informação e Documentação (DID) desenvolve a sua ação no plano interno e


externo, satisfazendo a procura dos seus clientes de acordo com a sua tripla vocação: de
comunicar, de informar e de divulgar.

Sendo uma estrutura vocacionada para o apoio às principais áreas nucleares de ação da
ACT, nomeadamente as componentes inspetiva e de prevenção dos riscos profissionais e de
promoção da segurança e saúde no trabalho, não obstante apresentou, por iniciativa própria,
propostas e projetos, além de ter a seu cargo a gestão do dossier relativo à imagem
institucional e identidade corporativa da instituição. A DID procurou articular-se com todas
as unidades e setores da instituição e, em especial, com as áreas estratégicas no âmbito da
missão da ACT.

No plano interno contribui igualmente, e de forma estruturante, para o incremento das


relações interpessoais, o fomento da cultura organizacional e o alinhamento dos profissionais
da ACT com os objetivos e estratégias prosseguidos.

No plano externo, procurou aprofundar o relacionamento com a comunicação social e os


parceiros sociais e institucionais, bem como com outras instituições nacionais e estrangeiras.

2.5.1. Comunicação e assessoria de imprensa

2.5.1.1.1. Portais da ACT na internet e intranet

Os portais da ACT, na internet e intranet, são a base da comunicação da ACT como seu
público, interno e externo, e desdobra-se em várias atividades que passam pela criação de
novas áreas e atualização/dinamização das áreas existentes, produção de conteúdos, bem
como pela elaboração de notícias e divulgação de eventos.

94
Relatório de Atividades | 2019

 Divulgação de notícias e eventos

o Foram elaboradas e disponibilizadas na página da ACT na internet 88 notícias e


divulgados 44 eventos;

o Foram publicadas na intranet 233 notícias.

 Criação, reestruturação e manutenção de áreas

Foram atualizadas diversas áreas da página da ACT, sendo de destacar a reestruturação da


página de contactos e a criação de nova área – Boas Práticas de SST –, onde foram
disponibilizadas práticas implementadas por empresas, capazes de trazer novas e melhores
abordagens e que se revelam exemplos motivadores para a implementação da segurança e
saúde nos locais de trabalho.

 Rubrica de entrevistas a trabalhadores da ACT - Entrevistas “QUEM SOU?”

Durante 2019 foram publicadas nesta rubrica entrevistas a 58 funcionários da ACT com
divulgação dos seus testemunhos.

2.5.1.1.2.Redes sociais (Facebook, Instagram, Twitter e Youtube)

A ACT tem vindo a consolidar a sua presença nas redes sociais, sendo visível um número
crescente de interações e conexões com os que a seguem. Destacam-se abaixo os números
avaliados.

95
Relatório de Atividades | 2019

Quadro 37 – Alcance das redes sociais da ACT

Facebook Instagram Twitter YouTube

Seguidores 117.562 Seguidores 5.797 Seguidores 1.227 Seguidores 1.457

Novas Publicações Publicações


957 210 845 Vídeos novos 15
publicações novas novas

Gostos
60.907 Gostos 8.320
publicações

Comentários 6.825

Visualizações
Partilhas 29.337 Alcance 420.952 98.900 Visualizações 7.774
publicações

Respostas
dadas por 2.256
mensagem

2.5.1.1.3.Marca ACT

A gestão da identidade corporativa e a promoção da sua imagem interna e externa, é feita


por um trabalho de acompanhamento de todos os produtos e informação produzidos, sendo
de relevar em 2019 o trabalho de conceção e implementação de nova assinatura de e-mail
padronizada para todos os funcionários e serviços, desenvolvida sob um novo conceito e
design, garantindo uma identidade corporativa clara da ACT.

2.5.1.1.4.Relacionamento com a comunicação social

O acompanhamento que a ACT efetua às notícias veiculadas nos Media concretiza-se através
de:

 Seleção diária de notícias e gestão do serviço de cliping contratado pela ACT


(outsourcing à empresa Cison);

 Organização de dossiers de imprensa em suporte digital;

 Apoio à gestão de topo na pesquisa e análise de informação sobre notícias.

96
Relatório de Atividades | 2019

Presença noticiosa

No decurso de 2019 a ACT foi referenciada em 11.264 notícias distribuídas, por tipologia de
órgão de comunicação social, da seguinte forma:

Gráfico 7 – Meios de comunicação que referenciaram a ACT em notícias

As temáticas mais noticiadas foram, por ordem de importância:

1.º lugar – Condições de Trabalho

2.º lugar – ACT

3.º lugar – Acidentes de Trabalho

2.5.1.1.5.Assessoria de Imprensa e participação em programas radiofónicos e


televisivos

No âmbito das atividades de gestão de jornalistas a ACT articula com todos os órgãos de
Comunicação Social, nacionais e regionais. Durante o ano de 2019 foram enviadas 133
respostas escritas a pedidos e solicitações de informação por parte de jornalistas.

Foram efetuados seis comunicados à imprensa e por cinco vezes a ACT participou em
programas ou fez declarações em Órgãos de Comunicação Social (OCS).

97
Relatório de Atividades | 2019

Quadro 38 – Presença em Órgãos de comunicação social

Data/OCS/Programa Interveniente Assunto

17/01/2019 Luísa Guimarães, Inspetora-Geral Balanço anual acidentes de


TVI trabalho

17/01/2019 Luísa Guimarães, Inspetora-Geral Balanço anual acidentes de


RTP trabalho

17/01/2019 Luísa Guimarães, Inspetora-Geral Balanço anual acidentes de


Rádio Renascença trabalho

31/01/2019 Sinistralidade laboral;


Luísa Guimarães, Inspetora-Geral
campanha contra a
Rádio Renascença precariedade

28/10/2019 Exploração de trabalhadores


Fernanda Campos, Subinspetora-Geral
Decisão Nacional portugueses da construção civil
RTP no estrangeiro

Artigos Publicados

À semelhança do ano anterior, foram publicados em 2019 seis artigos na revista da ANTRAN,
revista Proteger e Revista Pessoal.

2.5.1.1.6. Elaboração de Planos de Comunicação

Foi concluída a elaboração do plano de comunicação relativo à publicação do Guia Prático


“Mobilidade Transnacional de Trabalhadores e Empresas” e do tríptico “Destacamento
temporário em França”.

2.5.2. Organização de eventos

Durante o ano de 2019 foram realizados pela ACT três eventos de âmbito nacional que abaixo
se descrevem, entre numerosas outras iniciativas de nível local.

98
Relatório de Atividades | 2019

Quadro 39 – Eventos/Participantes

N.º N.º
Eventos Local Data
inscritos participantes
Sessão de lançamento das
Pavilhão do
Comemorações do Dia Nacional de
Conhecimento, 29.04.2019 83 55
Prevenção e Segurança no Trabalho
Lisboa

Sessão de lançamento da campanha


regresso Às aulas 2019 “ Promoção
da segurança e saúde no trabalho Pavilhão do
em meio escolar Conhecimento, 03.10.2019 94 89
Lisboa

Workshop no âmbito da plataforma


Europeia Contra o Trabalho Não Sala do Arquivo”
Declarado - Revisão temática sobre dos Paços de
28.02 a 01.03 40 40
as inspeções conjuntas Concelho da CM
transfronteiriças. Lisboa

Total inscritos e participantes


217 184

2.5.3. Edições

Em 2019 foram produzidos três elementos de informação no âmbito do Dia Nacional de


Prevenção da Segurança no Trabalho DNPST (relatório, cartaz e brochura).

Para além destes instrumentos, foram editados internamente e disponibilizados muitos


outros, tais como programas de eventos, relatórios, protocolos, memorandos produzidos
pelas diferentes unidades orgânicas, que não cabe aqui enumerar.

2.5.3.1.1. Publicações eletrónicas

Foram editadas internamente e disponibilizadas para download gratuito no portal da internet


da ACT 9 publicações eletrónicas para as áreas Segurança e Saúde no Trabalho, Apoio a
projetos, Notas técnicas, Estatísticas e Relatórios, Instrumentos de Prevenção.

99
Relatório de Atividades | 2019

Quadro 40 – Publicações eletrónicas disponibilizadas para download

Área temática Título

Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde no


Trabalho 2015-2020 “Por Um trabalho, saudável
e produtivo” – Monitorização Intercalar

Plano de Atividades -Promoção da segurança e


saúde no trabalho

Manual de Procedimentos | Certificação de


Segurança e Saúde no Trabalho Entidades Formadoras

Regulação de Serviços de Segurança no Trabalho


2019

Estudo de avaliação da empregabilidade e


situação profissional dos Técnicos / técnicos
superiores de SST – AEP

Estudo de avaliação da empregabilidade e


situação profissional dos Técnicos / técnicos
Apoio a Projetos superiores de SST –Associação Empresarial de
Portugal – AEP

Nota Técnica n.º 8 - Impacto do Regulamento


Geral de Proteção de Dados nas relações
Notas técnicas
laborais.

Relatório da Atividade Inspetiva

Plano de Atividades ACT


Estatísticas e Relatórios

Plano de atividades Promoção da SST

Guia prático: Segurança e saúde no trabalho na


colocação e acolhimento de trabalhadores
Instrumentos de Prevenção
temporários

2.5.4. Instrumentos de Comunicação Interna

O instrumento eletrónico, de comunicação interna – InfoACT - destinado a partilhar por e-


mail, com todos os trabalhadores, informação com impacto na sua atividade, com o propósito
de aproximar a Gestão de topo aos trabalhadores - teve dez números em 2019.

100
Relatório de Atividades | 2019

Gráfico 8 – Exemplos de InfoACT

2.5.5. Apoio à organização de campanhas de prevenção e de inspeção das


condições de trabalho

 Dia Nacional de Prevenção e Segurança no Trabalho

o Instrumentos informativos

Edição de um cartaz – Um futuro do trabalho seguro e saudável – e de 2 folhetos


“Segurança e saúde no centro do futuro do trabalho – Tirando partido de 100 anos
de experiência” e “Relatório OIT | Segurança e Saúde no Centro do Futuro do
Trabalho - Tirando partido de 100 anos de experiência”.

Preparação de informação de suporte para os serviços da ACT e coordenação da


distribuição do material de divulgação disponível, quer pelos serviços da ACT, quer
pelas entidades externas.

Para além das Campanhas concebidas pela ACT, foram dinamizadas internamente
Campanhas concebidas por outras entidades às quais à ACT se associou, implicando
atividade de adaptação de materiais e atividade de divulgação, destacando-se, entre outras,

101
Relatório de Atividades | 2019

a Campanha “Portugal contra a violência doméstica”;”Fit@work - trabalhador saudável,


organização saudável”; “Eu mereço igual” - Dia da Igualdade Salarial.

2.6. Relações Internacionais

Em 2019 foram concretizadas 102 missões internacionais, incluindo todas as planeadas, bem
como aquelas, que não o estando, decorriam da representatividade ou área de competência
da ACT. Simultaneamente, reforçou-se a representatividade em novos grupos ou cargos e a
participação em novos projetos multilaterais, com a participação de um total de 52
representantes. Comparativamente ao ano anterior, estes números representam um
aumento de mais doze missões, nas quais estiveram envolvidos mais cinco participantes.

Em 2019 a ACT foi, também e à semelhança de 2018, solicitada para organizar um elevado
número de acolhimentos (15), incluindo estágios que realizou com êxito, estando em curso
a preparação de oito adicionais a realizar no início de 2020.

2.6.1. Missões internacionais e atividade desenvolvida

O gráfico e quadros seguintes apresentam estes dados em detalhe, bem como as principais
atividades desenvolvidas ao nível das relações internacionais pela ACT em 2019.

102
Relatório de Atividades | 2019

Gráfico 9 – Missões internacionais concretizadas

Missões
20
20
18
15
16
14
11
12 10
9 9
10
8
5 5
6 4 4 4
4 2
1 1 1 1
2
0

Quadro 41 – Acompanhamento regular das Representações da ACT: representações


asseguradas

Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho (EU-OSHA)

49ª Reunião do Conselho de Administração


1ª Reunião anual dos Pontos Focais Nacionais
Workshop “MSDs prevention among school children and young workers”
Reunião da Comunidade OIRA
Reuniões no âmbito das Comemorações do 25º Aniversário da EU-OSHA

Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho (EU-OSHA)

2ª Reunião anual dos Pontos Focais Nacionais


Seminário “OSH e-Tools in the policy context"
Workshop “The value of occupational safety and health (OSH): Estimating the societal costs of work-
related injuries and diseases”
Conferência sobre melhoria de SST nas MPE´s da Europa- Sector da construção e agricultura
Healthy Workplaces Summit 2019 – Manage Dangerous Substances

3ª Reunião Anual dos Pontos Focais

Comité Consultivo para a Segurança e Saúde no Trabalho


Reunião do Grupo de Trabalho “Standardisation”

103
Relatório de Atividades | 2019

Comité Consultivo para a Segurança e Saúde no Trabalho


Reuniões do Grupo de Interesses Governamental
Conferência sobre a Segurança e Saúde Ocupacional no Novo Mundo do Trabalho
Reunião do Grupo de Interesses Governamental e Reunião Plenária
Cooperação Bilateral com Espanha
Reunião da Comissão Mista de Acompanhamento
Encontro de Empresas Galiza/Norte de Portugal
Jornada Final do projeto GEMCAT (setor têxtil)
Visita à Escola de Inspetores da ITSS
Reunião do Grupo de Trabalho das Inspeções de Trabalho da Galiza e Norte de Portugal
2 Vistorias a navios congelador
IV Simpósio Ibérico de Riscos Psicossociais
Conferência Temática sobre Diferenças Salariais e Discriminação de Género
Cooperação Bilateral no âmbito dos PALOP
VIII Semana Nacional de Prevenção e Segurança no Trabalho de Cabo Verde
Atividades no âmbito da Cooperação Bilateral entre o MTSSS de Portugal e o MEAS de São Tomé e Príncipe
Atividades no âmbito da Cooperação Bilateral entre o MTSSS de Portugal e o MITESS/IGT de Moçambique
Atividades no âmbito da Cooperação Bilateral entre o MTSSS e o MEAS de São Tomé e Príncipe
Eurofound
Seminário de Brainstorming para definição do “Programming Document” para o próximo ciclo 2021-2024
EUROFOUND - Committee on Staff Matters
1ª Reunião do Conselho de Administração do Eurofound
2ª Reunião do Conselho de Administração do Eurofound
INTEFP - Institut National du Travail de l’Emploi et de la Formation Professionnelle
Seminário de Lançamento do Projeto Eurodétachement 2019-2020
Workshop “Eurodétachement_The Complex cases workshop”
Workshop “Eurodétachement_Atelier des plans de coopération”
INTEFP - Institut National du Travail de l’Emploi et de la Formation Professionnelle
Reunião de Comité de Pilotagem e Atelier Transnacional sobre Destacamento de Trabalhadores
Workshop sobre “A atuação das diversas inspeções do trabalho na Europa”
Organização Internacional do Trabalho
108ª Conferência Internacional do Trabalho, Genebra
4 sessões de Training for guidance and labour inspection board - Turquia
International Strategic Compliance Forum and Design Thinking Workshop
Seminário "UDW and Labour Inspection"
Peer-review meeting for International Chemical Safety Cards

104
Relatório de Atividades | 2019

Organização Internacional do Trabalho

Lançamento da Aliança Mundial para a Segurança e Saúde no Trabalho

SLIC - Comité dos Altos Responsáveis das Inspeções do Trabalho


76ª e 77ª Reuniões do SLIC - Dia Temático e Reunião Plenária
Reunião final da Avaliação do Sistema de Inspeção do Trabalho da Eslováquia
Reunião do Grupo de Trabalho para a preparação do Dia Temático de Roménia
Reunião do Grupo de Trabalho da Preparação da Campanha 2020 - 2022
Reunião do GT MACHEX
Reunião do Subgrupo do MACHEX “Feedback Project”
Reunião Preparatória da equipa de avaliação do Sistema de Inspeção do Trabalho da Itália
Avaliação do Sistema de Inspeção do Trabalho da Itália
Reunião do Grupo de Trabalho "Cross-border Enforcement”
Reunião do Grupo de Trabalho "Strategic Management/Enforcement”
3 Reuniões do Grupo de Trabalho da Campanha Europeia “Segurança e Saúde no Trabalho em
Trabalhadores Temporários”
Iniciativa Comum Europeia - Campanha Europeia “Segurança e Saúde no Trabalho em Trabalhadores
Temporários”
Reunião Preparatória da Conferência Final da Campanha Europeia “Segurança e Saúde no Trabalho em
Trabalhadores Temporários”
Conferência Final da Campanha Europeia “Segurança e Saúde no Trabalho em Trabalhadores Temporários”
Reunião do “WG Strategy workshop with WG Chairs to discuss next work plan”
KSS Workshop
Reunião Preparatória do Dia Temático da Croácia
Comissão Europeia (outros)
Kick Off Meeting ISA Project (Information Sharing Agreements)
DG GROW workshops in the area of OSH in construction – 1st Stakeholder Meeting – Mapping and
Taxonomy
2 Reuniões do Comité de Peritos em matéria de destacamento de trabalhadores
3rd Meeting of the Subgroup on the transposition of Directive 2018/957/EU

Reunião do Comité de Peritos em matéria de Transportes Rodoviários

INTEFP - Institut National du Travail de l’Emploi et de la Formation Professionnelle


DG GROW workshops in the area of OSH in construction – 2nd Stakeholder Meeting – Mapping and
Taxonomy
Reunião do Comité de Adaptação ao Progresso Técnico - Diretiva 89/656/CEE (EPI’s)
Reunião do Comité de Adaptação ao Progresso Técnico – Diretiva 98/24/CE (agentes químicos)
Reunião do Comité de Adaptação ao Progresso Técnico - Atualização dos anexos da Diretiva 2000/54/CE
relativa à proteção dos trabalhadores contra riscos ligados à exposição a agentes biológicos durante o
trabalho
Reunião do Comité de Adaptação ao Progresso Técnico – Diretiva 92/29/CEE (segurança e saúde a bordo
navios)
ACSH Joint meeting of the WP EU OSH Information System and Expert Group on national Strategies

105
Relatório de Atividades | 2019

INTEFP - Institut National du Travail de l’Emploi et de la Formation Professionnelle


TIDE POWER Project - Final Conference “Trade Unions on Defense of Posted Workers”
Presidency Conference ”Roadmap on carcinogens”
4th Tachograph Forum
Planning Meeting JAD Labour Exploitation
Conference "From wrongs to rights - Ending severe labour exploitation
Autoridade Europeia do Trabalho
4ª Reunião do Grupo Consultivo da AET
5ª Reunião do Grupo Consultivo da AET
1ª Reunião do Conselho de Administração da AET
2ª Reunião do Conselho de Administração da AET
Plataforma EU contra TND
Seminário “Tackling undeclared work in the agricultural sector with a focus on seasonal workers and
horticulture”
2 Reunião Plenárias da Plataforma Europeia contra o TND
Seminar on Preventative Approaches, Thematic Review Workshop on Competence Profile of Labour
Inspectorates
Thematic Review Workshop on Future Role and Competence Profile of Labour Inspectorates
Seminar “Developing a joint pan-European campaign for declared work”
Follow-up visit – TRW on cross-border concerted and joint inspections
Intercâmbio de Inspetores do Trabalho entre Portugal e a Grécia
Mutual Assistance Project - Greek MAP
Campaign Coordination Seminar
ENETOSH – Rede Europeia de educação e Formação em matéria de SST
12th ENETOSH Steering Committee Meeting
23th ENETOSH - Network Meeting and Workshop "How to reach young people?"
Projeto Mind Safety II – Safety Matters!
Transnational Meeting
OISS
XI Congresso Ibero-Americano de Prevenção de Riscos Laborais na Ibero-América
IALI
8º ASEAN Labour Inspection Conference

106
Relatório de Atividades | 2019

Quadro 42 – Acolhimento de delegações estrangeiras

País de
Entidade/Âmbito Atividade Local e Data
origem

Visita de uma delegação da Turquia –


Apresentação da ACT na sua Lisboa, 24 de
Turquia Confederação de comerciantes e artesãos
missão e competências Janeiro
turcos (TESK)
Reunião técnica entre ACT/MTSSS
e Lisboa, 29 de
Angola Cooperação bilateral com Angola
IGT/MAPTSS sobre cooperação na janeiro
área da inspeção de trabalho
Apresentação institucional por
Visita de uma delegação do Shenzhen Urban parte de ambas as delegações e
Lisboa, 20 de
China Public Safety and Technology Institute e da debate sobre possíveis
fevereiro
Câmara Municipal de Shenzhen colaborações na área da gestão do
risco
Thematic Review Workshop: Lisboa, 28 de
Plataforma Europeia de Combate ao
UE Cross-border concerted and joint fevereiro e 1
trabalho Não Declarado
inspections de março
Visita de uma delegação do Ministry of
Administrative Development do Qatar, Apresentação da ACT e do sistema Lisboa, 18 a
Qatar
Labour & Social Affairs em parceria com o de Inspeção do trabalho 20 de março
escritório da OIT no Qatar
Reunião para partilha de
legislação, experiências e
Visita de uma delegação da Organização mecanismos no âmbito da Lisboa, 10 de
Marrocos
Internacional para as Migrações em Rabat integração de migrantes em abril
Portugal e a atuação da ACT na
proteção desses trabalhadores.
Visita de uma delegação da Beryllium Reunião sobre a Diretiva UE Lisboa, 26 de
Bélgica
Science & Technology Association (BEST) sobre Carcinógenos e Mutagênicos junho
Apresentação da ACT e de
Visita de uma delegação da Ucrânia do EU- matérias solicitadas pela Ucrânia,
ILO Project Enhancing the Labour nomeadamente TND. Lisboa, 8 a
Ucrânia
Administration Capacity to Improve Working Acompanhamento de visitas 12 de julho
Conditions and tackle Undeclared Work inspetivas nos setores da
construção e da agricultura
Visita de uma delegação do CIF/OIT
constituída por 9 formandos do curso
“Gestão Estratégica de pessoas na Apresentação institucional e da Lisboa, 12 de
OIT - Turim
Administração Pública”, responsáveis de gestão de RH na ACT julho
diversos organismos da Administração
Pública dos PALOP e Brasil
Apresentação da ACT e troca de
Lisboa, 10 e
informação solicitada e
OIT - Genebra Visita de uma Equipa do NORMES - OIT 11 de
acompanhamento de visitas
Setembro
inspetivas
Encontro técnico entre a ACT e a
Lisboa, 12 de
Espanha Cooperação bilateral com a OEITSS OEITSS para concertar matérias
setembro
comuns e plano de atividades
Apresentação da ACT e Lisboa e
São Tomé e Cooperação bilateral com São Tomé e
acompanhamento de visitas Barreiro, 1 a
Príncipe Príncipe
inspetivas 4 de outubro
Apresentação da ACT e troca de Lisboa, 24 de
Timor Leste Visita de uma delegação de Timor Leste
informação solicitada. outubro

107
Relatório de Atividades | 2019

País de
Entidade/Âmbito Atividade Local e Data
origem

Lisboa 11 e
Reunião dos agentes de
França Cooperação com a DGT de França 12 de
proximidade
dezembro
Porto, 19 e
Reunião e assinatura de acordo de
Irlanda Cooperação Portugal/Irlanda 20 de
cooperação
dezembro

2.6.2. Cooperação bilateral com Espanha

 Acordo de bilateral de Cooperação ACT/OEITSS

o Contactos regulares com os representantes da ITSS para acompanhamento


das matérias do Acordo, nomeadamente, para preparação da reunião anual,
monitorização do Plano de Atividades e definição de metodologias de
cooperação, entre outras atividades

 Preparação de um Guia de atuação em inspeções conjuntas entre a


ACT e a ITSS.

 Atualização do Vademecum

 Definidas as atividades de Cooperação bilateral e multilateral para


2020.

o Troca de informação e pedidos de colaboração relativamente a matérias


inseridas no Acordo, nomeadamente, Acidentes de Trabalho, notificação de
arguidos, moradas de trabalhadores, trabalhadores destacados, tabelas
salariais, prestações recebidas, etc.

o Articulação com os serviços desconcentrados e a DSAAI no âmbito das


ações conjuntas ACT/ITSS desenvolvidas, prestando todo o apoio aos
colegas na deslocação a Espanha e no acolhimento de colegas espanhóis.

108
Relatório de Atividades | 2019

 Cooperação bilateral ACT/INSST

o Contactos representantes do INSST para acompanhamento das matérias do


Acordo, nomeadamente a monitorização do Plano de Atividades e definição
de metodologias de cooperação, entre outras atividades

o Preparação da primeira reunião da Comissão de Seguimento (não foi


possível realizar por motivos alheios a ambas as partes).

2.6.3. Cooperação bilateral com França

 Acordo de bilateral de Cooperação ACT/DGT

o Acompanhamento do acordo de cooperação administrativa entre Portugal e França


assinado em novembro de 2017 pelos respetivos ministros do trabalho, em matéria
de destacamento de trabalhadores e prevenção do trabalho não declarado.

o Contactos regulares com os representantes da DGT para a implementação e o


acompanhamento das atividades inseridas no Plano de cooperação acordadas na Iª
Reunião do Comité de pilotagem, de 4 de outubro de 2018, em Paris;

o Constituição de uma rede Franco-portuguesa de “Agentes de proximidade” para


contribuir na operacionalização do Plano de atividades acordado

o Organização e Participação na I Reunião técnica dos agentes de proximidade e dos


representantes da Segurança social francesa e portuguesa

o Troca de informação e pedidos de colaboração relativamente a matérias inseridas no


Acordo, nomeadamente, Acidentes de Trabalho, relativa a trabalhadores destacados:
tabelas salariais, prestações recebidas, etc.

2.6.4. Cooperação multilateral pilotada por França

 A DRI é parte integrante do Grupo de Trabalho que acompanha o Projeto do INTEFP


“Eurodétachement 2018-2020 ““Destacamento de trabalhadores: dinamizar as

109
Relatório de Atividades | 2019

cooperações transnacionais”, cujo principal objetivo é o de contribuir para uma melhor


aplicação da Diretiva 96/71/CE, relativa ao destacamento de trabalhadores efetuado
no quadro de uma prestação de serviços, melhorando a capacidade operacional das
autoridades públicas na implementação de cooperações transnacionais e as
colaborações entre parceiros.
 Organização da participação no seminário Casos Complexos em Riga, a 21 de março
2019 em que Portugal foi convidado a integrar um núcleo restrito para discutir os
casos de fraude complexos europeus em matéria de destacamento.
 Preparação e organização do seminário internacional subordinado ao tema “A
Mobilidade Transnacional de Trabalhadores e Empresas”, realizado em Lisboa, em
janeiro de 2020.
 Tradução de Monofolhas Informativas e do folheto de informação sobre destacamento
(atualização).
 Preparação, organização e participação numa reunião entre a ACT e a Workplace
Relations Commission (WRC), com a presença dos parceiros sociais, no Porto, a 19 e
20 de dezembro de 2019.
 Desenvolvimento de contactos com parceiros europeus para o estabelecimento de
planos de cooperação com a Irlanda, Suécia, Noruega e França, no âmbito do projeto
Eurodétachement.

2.6.5. Cooperação com os PALOP:

O ano de 2019 foi de concretização das atividades previstas nos Planos de Atividades
estabelecidos no âmbito da cooperação com São Tomé e Príncipe e da cooperação com
Moçambique, e de restabelecimento de negociações bilaterais com as IGT de Cabo Verde e
de Angola.

110
Relatório de Atividades | 2019

2.6.6. Articulação com o GEP-Gabinete de Estratégia e Planeamento - Gabinete


coordenador das Relações Internacionais dos serviços do MTSSS

Quadro 43 – Contributos mais relevantes

Contributos mais relevantes prestados pela ACT/DRI

Contributos para a preparação da 2ª Sessão da Comissão Mista entre Portugal e o Egipto.

Contributos para a preparação da visita de Estado à India de S. Exa o Presidente da


República

Contributos para áreas de cooperação a desenvolver com a Republica Popular da China

Pontos de situação relativamente à Cooperação bilateral da ACT com as suas congéneres

Participação nas reuniões em matéria de Relações Internacionais do GEP/MTSSS quando


solicitados

A DRI centraliza os pedidos de contributos do GEP que divulga pelos serviços/peritos da ACT,
a envolver, no sentido de garantir a resposta articulada e atempada ao GEP.

Articulação com o GEP, no sentido de dotar o mesmo de toda a informação relevante, em


matéria de Relações Internacionais da ACT, nomeadamente o reporte antecipado de todas as
suas missões internacionais e de todos os relatórios de missão daí resultantes, o envio de
listas de representatividade atualizadas, pedidos de parecer prévio para atividades com os
PALOPs.

2.6.7. Outras atividades

 A DRI integra a equipa do Projeto Mind Safety II Safety Matters! que tem como
principal objetivo motivar e sensibilizar os jovens estudantes, dos 12 aos 18 anos,
para as questões da Segurança e Saúde no Trabalho.

 No âmbito do Projeto ISA – Information Sharing Agreements: “Building EU


agreements in the posting of workers in the construction sector” (coordenado pelo
CNCE italiano) foram apresentados os instrumentos de cooperação que a ACT
desenvolve em matéria de Destacamento de Trabalhadores.

111
Relatório de Atividades | 2019

o Nesta 1ª fase, foram selecionados três Acordos que começaram a ser trabalhados
com o ISCTE –IUL (igualmente parceiro no projeto), por forma a dar a conhecer
aos restantes parceiros o modo como uma autoridade nacional cria e implementa
instrumentos de cooperação com os seus homólogos, em matéria de
Destacamento;

o Acompanhamento do projeto articulando e preparando as matérias solicitadas;

o Reuniões presenciais e on-line com o ISCTE;

o Preparação e organização, em parceria com o ISCTE, de um Workshop internacional


em Lisboa (adiado por razões da pandemia).

 A DRI coordenou a negociação, redação e Assinatura de um Memorando de


Entendimento de Cooperação Administrativa entre Portugal e Irlanda, em matéria de
destacamento de trabalhadores e prevenção do trabalho não declarado.

 A DRI coordenou a negociação e Assinatura de um Memorando de Entendimento e


Cooperação entre os Serviços Estatais do Trabalho da Ucrânia e a ACT de Portugal.
Foi responsável pelas edições portuguesa e inglesa.

 Assegurou a presença nas reuniões solicitadas e a articulação com o GT Mobilidade


(interno) em matérias internacionais relativas ao Destacamento de Trabalhadores.

 A DRI preparou dossiers de apoio às missões internacionais, nomeadamente para a


Direção, articulando os contributos dos colegas peritos nas matérias a serem tratadas.

 A DRI garantiu os procedimentos que permitiram a confirmação da participação em


missões internacionais e respetivos reembolsos, bem como a obtenção da
documentação necessária, nomeadamente convites, listas de participantes,
programas, etc.

 A DRI procedeu ao controlo, internamente, dos cabimentos anuais atribuídos a ajudas


de custo internacionais, bem como à rubrica de deslocações e estadas, no que se

112
Relatório de Atividades | 2019

refere ao contrato de prestação de serviços com a Agência de Viagens celebrado


através da Unidade Ministerial de Contas.

2.7. Auditoria e Assuntos Jurídicos

A Divisão de Auditoria e Assuntos Jurídicos é uma unidade orgânica flexível dos Serviços
Centrais da ACT, competindo-lhe, nos termos do artigo 9º do Despacho do Senhor Inspetor-
Geral do Trabalho nº 22726-B/2007, de 21 de setembro, entre outras atividades, instruir
processos, emitir pareceres e estudos de natureza jurídica e acompanhar a concretização
das medidas decorrentes de recomendações formuladas na sequência de processos de
auditoria/inspeção internos e externos.

Para o desenvolvimento das competências que lhe estão cometidas, no ano de 2019, a DAAJ
contou com um efetivo de 9 trabalhadores.

O acervo das competências cometido à DAAJ implica o desenvolvimento de atividades de


natureza proactiva, na sequência da programação e planificação da atividade do serviço, e
atividades de natureza reativa, isto é, em resposta a solicitações avulsas àquela
programação.

Na demanda constante do aperfeiçoamento do seu desempenho e prestação de um serviço


de qualidade no apoio à decisão, deu continuidade ao incremento do recurso aos meios
tecnológicos para apoio ao exercício das suas atividades, nomeadamente na simplificação e
aperfeiçoamento dos procedimentos e métodos de trabalho.

A aposta manteve-se nas tarefas fundamentais – aperfeiçoamento na recolha e análise da


informação com vista à produção de pareceres que concretizem um efetivo apoio à decisão,
bem como na desmaterialização de processos.

Para o efeito prosseguiu com a dinamização do trabalho partilhado e de articulação entre


Unidades Orgânicas e com o desenvolvimento de medidas para otimização dos recursos
(redesenho e melhoria de processos internos, bases de dados relacionais e partilhadas,
criação de modelos digitais de variados instrumentos de trabalho, relatórios modelo, e

113
Relatório de Atividades | 2019

utilização/maximização das potencialidades da informação já constante nas bases de dados


da ACT), para complementar, automatizar e potenciar a sua atuação.

No sentido de desmaterializar processos, são disso exemplo a criação, manutenção, evolução


de uma aplicação informática para a gestão dos processos internos da Divisão – com
interoperabilidade com a solução para gestão documental, e a criação de um arquivo digital.

2.7.1. Atividades Proactivas

O desenvolvimento da atividade proactiva da DAAJ consubstancia-se, no essencial, nas


atribuições previstas no art.º 9º, alíneas i) a n), do Despacho n.º 22726-B/2007, de 21 de
setembro.

Em 2019, manteve-se um elevado número de solicitações (de origem interna e externa) com
prazos de resposta curtos, obrigando à afetação, para esse efeito, da totalidade dos meios
humanos efetivamente disponíveis.

Ainda assim, em 2019 foram realizadas duas ações de Auditoria (Divisão Patrimonial e
Financeira e sistema de acesso e utilização de dados e Elaboração de conteúdos e
monitorização de formação).

2.7.2. Atividades Reativas

A parte mais significativa da atividade da DAAJ corresponde à resposta a solicitações internas


e externas à ACT, portanto, fora do âmbito da programação anual.

Em 2019 foram elaboradas 522 informações, pareceres técnicos e notas informativas,


conforme quadro que sucede. Destacam-se os pareceres técnicos em diversos domínios da
atuação da ACT, nomeadamente em matérias relacionadas com a promoção da segurança e
saúde no trabalho e com a área da gestão.

É dada particular atenção às reclamações apresentadas pelos utentes dos serviços da ACT
(160 reclamações, mais 71 que no ano anterior), uma vez que constituem um importante

114
Relatório de Atividades | 2019

instrumento de avaliação da qualidade dos serviços prestados e um contributo valioso na


tarefa de deteção dos problemas eventualmente existentes.

Complementarmente e na sequência de despachos da Senhora Inspetora-Geral, foram


instaurados seis processos de inquérito em 2019 (mais cinco que no ano anterior) e
instaurado um processo disciplinar (menos um que no ano anterior).

Foram instruídos e concluídos 22 processos de acidentes de trabalho (dois a mais do que no


ano de 2018).

Para apoio à tomada de decisão, foram analisadas e informadas 152 reclamações e recursos
graciosos, interpostos para a Inspetora-Geral e/ou Tutela, designadamente, no âmbito de
processos de avaliação de desempenho, procedimentos concursais, mobilidade e área
inspetiva.

No que respeita aos processos contenciosos, foram, ainda, preparados elementos e peças
instrutórias por forma a habilitar a Secretaria Geral do MTSSS a contestar, quer as ações
administrativas, quer as providências cautelares, intentadas contra a ACT.

A DAAJ assegurou também a representação da ACT em processos de injunção e de


contraordenação, através da formulação da correspondente oposição/impugnação.

Acompanhou-se 106 processos de insolvência e Planos Especiais de Revitalização de


Empresas, tendo a DAAJ assegurado as reclamações de créditos, bem como a representação
da ACT junto das respetivas instâncias judiciais.

Finalmente na sequência de denúncias ou constatação de factos suscetíveis de se


constituírem como crimes, foram asseguradas pela DAAJ a correspondentes participações
criminais às entidades competentes.

Quadro 44 – Síntese das atividades principais da DAAJ (2019)

Título 2018 2019

Informações/pareceres técnicos/notas informativas 381 522

115
Relatório de Atividades | 2019

Título 2018 2019

Instrução de processos de acidentes de trabalho 20 22

Tratamento de reclamações dos utentes da ACT 89 160

Apreciação e preparação de resposta a reclamações e recursos 169 169

Instrução de inquéritos disciplinares/processos disciplinar 1/2 6/1

Instrução de processos de inquérito (ac. Viação) 6 4

Processos de Insolvência/PER/Reclamação de créditos 92 160

2.8. Apoio à Gestão

A Direção de Serviços de Apoio à Gestão (DSAG) é responsável pelo suporte à gestão interna
da ACT. Obedecendo a uma estrutura hierarquizada, conforme figura seguinte, é composta
por três divisões: Divisão de Sistemas de Informação, Divisão de Formação e Recursos
Humanos e Divisão Patrimonial e Financeira, com uma equipa multidisciplinar (EMCOL) a
apoiar a gestão dos processos contraordenacionais da ACT.

Figura 2- Organograma DSAG

DSAG Planeamento

DSI

DFRH

DPF EMCOL

As principais atividades da DSAG, no ano de 2019, encontram-se infra descritas nas secções
seguintes.

2.8.1. Sistemas de Informação

116
Relatório de Atividades | 2019

No ano de 2019, para além da manutenção evolutiva do parque tecnológico da ACT, a Divisão
de Sistemas de Informação desenvolveu um conjunto de projetos contribuintes da
transformação digital da ACT e visando a melhoria das condições de trabalho dos seus
trabalhadores e potenciando a prestação de um melhor serviço aos destinatários da sua
ação.

De entre os projetos desenvolvidos cumpre destacar:

 Início do desenvolvimento do futuro Sistema de Informação da ACT (SIACT), com o


levantamento de requisitos funcionais para o Módulo de Processos Inspetivos, Módulo
dos Processos de Contraordenação Laboral e Módulo dos Processos de Segurança e
Saúde no Trabalho;

 Implementação da Solução SIGä para gestão das marcações do atendimento


presencial programado;

 Disponibilização do Portal Estatística para apresentação de informação relacionada


com a atividade inspetiva e de promoção da segurança e saúde no trabalho;

 Disponibilização de serviços transacionais online, através do Portal ACT;

 Implementação de método de autenticação no Portal ACT;

 Implementação de webservices para garantir a interoperabilidade entre o Portal ACT


e os sistemas internos;

 Lançamento das iniciativas do Projeto SAMA ACT 4.0, incluindo a disponibilização de


novos Simuladores, criação de APP ACT e implementação de serviços informativos
suportados em atendimento virtual por Bots;

 Implementação de um conjunto alargado de desenvolvimentos no sistema SINAI e


nos seus módulos complementares.

117
Relatório de Atividades | 2019

2.8.2. Orçamento

O orçamento da ACT para 2019 foi executado à luz dos princípios e regras orçamentais, no
cumprimento rigoroso do princípio da estabilidade orçamental e na adoção de procedimentos
que visassem a promoção da economia, eficiência e eficácia na utilização dos recursos.

2.8.2.1.1.Recursos Financeiros

Os recursos financeiros da ACT, com uma receita total de aproximadamente 40,45 milhões
de euros, são apresentados no quadro sucessivo.

Estes recursos provêm na sua maioria das transferências feitas do Orçamento da Segurança
Social 64,35%, sendo que a receita própria representa 18,05%, referindo-se à cobrança
coimas resultantes da atividade inspetiva da ACT e da prestação de serviços como a emissão
de certificados, o licenciamento industrial e as fotocópias, assim como a venda de livros e
publicações.

Adicionalmente, destaca-se a transferência de Orçamento de Estado (14,29%), sendo a


remanescente receita proveniente de reembolsos do Fundo de Reabilitação Urbana e do
Fundo Ambiental e de receita proveniente dos projetos cofinanciados no âmbito do programa
Portugal 2020 e do projeto ERASMUS+.

No final de 2019, apesar de não solicitado, foi recebida autorização do Ministério das Finanças
para a integração do saldo de gerência de anos anteriores, restringindo a sua utilização
exclusivamente ao agrupamento de despesa de pessoal.

Quadro 45 – Recursos Financeiros ACT 2019 – Orçamento Receita

Orçamento Orçamento Receita Grau de Peso no


Fonte de Financiamento
Previsto Corrigido Cobrada execução Orçamento

Receita Própria 7.790.000 7.790.000 7.696.280 99% 18,05%

Licenciamento Industrial 34.500 34.500 23.606 68,42%

Taxas SHT 210.000 210.000 153.034 72,87%

Coimas e penalidades por


7.540.000 7.540.000 7.519.035 99,72%
contraordenações

Livros e Documentação 5.000 5.000 583 11,66%

118
Relatório de Atividades | 2019

Orçamento Orçamento Receita Grau de Peso no


Fonte de Financiamento
Previsto Corrigido Cobrada execução Orçamento

Fotocópias 500 500 22 4,34%

Transferências (FRU e FA) - - 60.097 - 0,00%

Transferências da Segurança
27.775.936 26.479.462 25.555.625 97% 64,35%
Social

Receitas Gerais 6.166.468 6.166.468 697.037 11% 14,29%

Transferências - Resto do
37.270 37.270 45.237 121% 0,09%
Mundo - U.E.

SAMA – FEDER 521.739 521.739 - 0% 1,21%

SUBSÍDIOS DA SS (FSE) –
875.526 875.526 149.131 17% 2,03%
SAMA

Transferências Correntes –
Resto do Mundo – - - 399 - 0,00%

Instituições Europeias

Transição e Integração de
- 6.245.634 6.245.634 - 0,00%
Saldos RP

43.166.939 48.116.099 40.449.439 84%

Valores em euros arredondados à unidade

2.8.2.1.2.Execução

Durante o ano de 2019 ocorreram dois reforços do orçamento da despesa: a integração do


saldo de gerência de 2018 da receita própria, aplicado apenas em despesas com o pessoal
como já referido e num total de 5.915.922€, e uma abertura de crédito especial com o
montante transferido pelo Fundo de Reabilitação Urbana no valor de 25.988€, aplicado em
investimento em Conservação e Reparação.

Em outubro e novembro de 2019 foi solicitado pela tutela a cedência de dotação orçamental,
no total de 1.272.447€, referente às receitas gerais afetas a despesas com pessoal na ACT
para reforçar outras entidades do programa que estavam com necessidade de dotação, uma
vez que a ACT possuía folga orçamental, principalmente pela integração de saldos e pelo
atraso na conclusão dos concursos interno e externo dos inspetores na ACT.

119
Relatório de Atividades | 2019

Relativamente a cativos foram apenas aplicados a rubricas ligadas à desmaterialização e às


transferências para entidades privadas e públicas no âmbito dos projetos PROAP, sendo
3,5% do Orçamento.

Neste contexto, a ACT termina o ano com um orçamento corrigido e liquido de cativos no
valor de 46.284.698€ e com um grau de execução 71,53% (D01-Despesas com o pessoal,
87%; D02-Aquisição de bens e serviços, 51%; e D07-Investimento, 11%). Os valores de
execução dos agrupamentos são abordados nos subcapítulos que precedem os quadros
orçamentais.

Tendo por referência o valor do orçamento inicial de 2018 liquido de cativos no valor de
35.666.548€, o ano de 2019 apresenta um acréscimo no orçamento líquido de cativos no
montante de 10.618.150€, refletido principalmente nas despesas com o pessoal (54%) e na
aquisição de bens e serviços (18,9%), embora sem capacidade de execução.

Os quadros sucessivos sintetizam as dotações, iniciais e corrigidas, e respetiva execução por


agrupamento.

Quadro 46 – Dotações iniciais e corrigidas – Orçamento Despesa


DOTAÇÃO INICIAL CATIVOS DOTAÇÃO CORRIGIDA

2018 2019 2018 2019 2018 2019

Despesas com o
29.244.961 30.574.353 6.445 - 29.506.506 35.260.079
Pessoal
Aquisição de Bens e
6.628.004 7.512.632 2.002.385 100.032 4.596.450 6.607.921
Serviços Correntes
Aquisição de Bens e
Serviços Correntes 78.189 335.625 - - 186.225 335.625
cofinanciados
Juros e Outros
9.227 24.710 - - 19.688 30.710
Encargos
Transferências
17.573 152.000 - - 21.373 351.760
Correntes
Outras Despesas
806.247 1.509.149 788.905 1.408.743 45.546 449.502
Correntes
Aquisição de Bens de
1.098.149 1.219.478 49.531 19.713 751.338 1.341.896
Capital
Aquisição de Bens de
665.171 1.838.992 33.707 23.218 539.422 1.907.205
Capital cofinanciados
TOTAL 38.547.521 43.166.939 2.880.973 1.551.706 35.666.548 46.284.698
Valores em euros arredondados à unidade

120
Relatório de Atividades | 2019

Quadro 47 – Execução face à dotação inicial


DOTAÇÃO INICIAL PAGAMENTOS LIQUIDOS GRAU DE EXECUÇÃO

2018 2019 2018 2019 2018 2019

Despesas com o
29.244.961 30.574.353 25.937.767 26.516.045 88,69% 86,73%
Pessoal
Aquisição de Bens e
6.628.004 7.512.632 3.872.278 3.877.019 58,42% 51,61%
Serviços Correntes
Aquisição de Bens e
78.189 335.625 14.465 94.739 18,50% 28,23%
Serviços Correntes
Juros e Outros
9.227 24.710 17.092 27.856 185,24% 112,73%
Encargos
Transferências
17.573 152.000 15.454 1.761 87,94% 1,16%
Correntes
Outras Despesas
806.247 1.509.149 37.624 29.963 4,67% 1,99%
Correntes
Aquisição de Bens de
1.098.149 1.219.478 601.109 277.019 54,74% 22,72%
Capital
Aquisição de Bens de
665.171 1.838.992 141.816 52.767 21,32% 2,87%
Capital cofinanciados
TOTAL 38.547.521 43.166.939 30.637.603 30.877.167 79,48% 71,53%
Valores em euros arredondados à unidade

2.8.2.1.1. Despesas com Pessoal

As despesas de pessoal do ano de 2019 totalizaram um montante de 26.530.183€, os quais


incluem remunerações, contribuições sociais e fiscais. Verifica-se um aumento de 2% face a
2018, essencialmente pela valorização remuneratória que foi sendo atualizada ao longo de
2019.

A baixa execução das despesas com o pessoal (87%) reflete o atraso nos concursos interno
e externo de recrutamento de inspetores e a dificuldade de concretização de procedimentos
de mobilidade e concursais para preenchimento do mapa de pessoal.

2.8.2.1.2. Despesas com aquisição de bens e serviços

A baixa execução da despesa em aquisição de bens e serviços de (51%), reflete a


impossibilidade legal de ultrapassar o valor dos pagamentos de aquisições de serviços
realizados em 2018, embora tenha sido realizado pedido de autorização para o efeito. Este
atraso onerará o orçamento de 2020 em 1.032.715,28€, relativo a aquisição de serviços de
compromissos assumidos durante 2019 (o que elevaria a taxa de execução para 65%). Para

121
Relatório de Atividades | 2019

esta execução contribuiu adicionalmente o facto de não se ter conseguido avançar com os
contratos de aluguer de viaturas, a consequente baixa execução do contrato de
combustíveis, e a baixa execução de outros serviços contratados, designadamente os
protocolos com o Instituto de Informática e os processos de Medicina no Trabalho, Formação
e desenvolvimento do novo Sistema de Informação da ACT.

O total gasto com os fornecimentos e serviços externos do exercício de 2019, no montante


de 3.680.267,62€, não apresenta uma diferença significativa face a 2018, estando
discriminado por tipo de custo no quadro seguinte.

Quadro 48 – Execução face à dotação inicial

Fornecimentos e Serviços Externos 2018 2019

Subcontratos 2.615 3.110


Serviços de Saúde 145 2.180
Transportes 782
Eletricidade 260.232 249.659
Combustível-Gasóleo 53.873 34.253
Combustível-Gasolina 38.778 57.889
Água 44.817 41.184
Outros Fluidos 44 98
Utensílios de Desgaste Rápido 550
Livros Doc. Técnica 990 400
Material Escritório diverso 7.613 430
Consumíveis de Informática -
Artigos para oferta 7.948 -
Rendas e Alugueres-Edifícios 1.381.808 1.357.795
Rendas e Alugueres-Outros Bens 227.326 82.011
Despesas de representação 905 2.174
Comunicações-fixo 10.574 7.869
Comunicações-Telemóveis 22.271 20.366
Comunicações-dados 577 -
Comunicações-Correios 266.736 186.396
Comunicações-Outros 268 489
Seguros 16.251 14.126
Transp.Merc -

122
Relatório de Atividades | 2019

Fornecimentos e Serviços Externos 2018 2019

Transp.Pessoal -
Deslocações -Territ.Nacional 44.933 51.769
Deslocações -Estrangeiro 10.662 10.175
Estadas-Nacional 3.353 17.565
Estadas-Estrangeiro 14.477 21.055
Honorários 1.230 2.663
Contencioso e Notário 3.244 5.684
Conservação e Reparação-Edifícios 17.081 2.656
Conservação e Reparação-Equip.B 6 60
Conservação e Reparação-Viaturas 60.253 76.309
Conservação e Reparação-Eq.Adm. 10.187 4.646
Assist Técnica 118 83.877
Conservação e Reparação-Outros 41.696 84.864
Publicidade e Propaganda 8.147 7.848
Limpeza, Higiene e Conforto 428.077 397.300
Vigilância e Segurança 147.791 136.437
Serviços Informática 225.825 259.734
Formação 18.827 39.482
Jurídico 22.631
Estudos, Pareceres e Projetos 1.587
Outros T.Especial 226.974 355.434
Outros 42.631 23.353
Outros – Medicina 20
Outros serviços 1.391 13.357
Total 3.650.671 3.680.268
Valores em euros arredondados à unidade

2.8.2.1.3. Despesas de Investimento

A execução do agrupamento D07 – Investimento ficou prejudicado pelo atraso ocorrido no


desenvolvimento do novo sistema de informação, cujos pagamentos estão contratualmente
associados ao fim e entrada em produção de cada módulo. Consequentemente a aquisição
de tablets para a utilização do sistema em mobilidade ficou suspensa de modo a não se
comprometer a atualidade tecnológica dos equipamentos.

123
Relatório de Atividades | 2019

2.8.3. Formação e Recursos Humanos

A Divisão de Formação e Recursos Humanos (DFRH) desenvolve atividades de suporte,


designadamente ao nível administrativo e técnico, que contemplam as áreas de gestão dos
recursos humanos e formação, incluindo:

 Área técnica e jurídica;

 Área técnica da informação e SIADAP;

 Área técnica da formação;

 Área administrativa de apoio ao ingresso, à assiduidade, à aposentação, à organização


e ao arquivo de documentos dos processos individuais;

 Área das remunerações – processamento de vencimentos e abonos;

 Área de expediente.

A maioria das atividades desenvolvidas na DFRH assume um carácter de continuidade,


decorrente das competências que lhe são atribuídas, sendo que em 2019 foram prioritárias
as questões relativas a recrutamento de novos trabalhadores, lançamento do estágio de
inspetores (resultante do concurso interno concluído em setembro) e da conciliação entre a
vida profissional e pessoal na ACT, onde ao abrigo de programa específico, celebrou 10
protocolos para oferta de condições preferenciais aos trabalhadores da ACT.

A caracterização dos recursos humanos da ACT, bem como os fluxos de entrada e saída de
trabalhadores, encontra-se melhor desenvolvida no Balanço Social da ACT 2019, anexo IV.

Em 2019 foi implementado um Plano de Formação que concretizou um total 20.027 horas
de formação, um aumento significativo face às 6.783 horas de formação realizadas em 2018,
com contributo significativo da formação teórica realizada no âmbito do estágio de inspetores
do trabalho lançado no último trimestre de 2019. Em 2019 houve uma maior preponderância
de formação realizada externamente (74%), sobretudo devido à participação de formandos
em várias ações desenvolvidas pela Secretaria-Geral do MTSSS.

124
Relatório de Atividades | 2019

Atendendo ao número de trabalhadores que entraram e saíram da ACT até 31 de dezembro


de 2019, 46% tiveram acesso a formação, apresentando uma taxa de satisfação média com
a formação recebida de aproximadamente 87%.

Maior detalhe sobre o processo formativo é realizado no Capítulo 4 seguinte, bem como no
anexo V.

2.8.4. Área de planeamento

Em 2019 a área de planeamento realizou a:

 Monitorização do 4º trimestre do QUAR 2018 e elaboração do QUAR 2019;

 Monitorização do 1º, 2º, 3º trimestres do QUAR 2019 e restantes monitorizações


especiais;

 Elaboração do Relatório de Atividades 2018;

 Elaboração do Plano de Atividades 2019;

 Elaboração do Balanço Social 2018;

 Aplicação do inquérito de satisfação ao cliente externo e ao utilizador da página


eletrónica da ACT culminando na elaboração de um Relatório com a análise estatística
e interpretação dos dados dos inquéritos aplicados em 2018.

125
Relatório de Atividades | 2019

3. RELATÓRIO DE FORMAÇÃO

O presente capítulo desenvolve em maior detalhe a ação formativa realizada pelos


trabalhadores da ACT durante 2019, enquanto síntese do Relatório de Formação (anexo V).
O Plano de Formação definido, criado através de um levantamento de necessidades realizado
em 2018, previa também uma importante componente de formação inicial associada ao
começo de estágio de ambos os processos de recrutamento em curso, nomeadamente um
concurso interno à administração pública de 42 inspetores do trabalho e um concurso externo
para 80 inspetores do trabalho. Neste contexto, a execução do Plano ficou comprometida
pela não concretização do concurso, não tendo sido possível a reafectação total dos recursos
para novas ações de formação.

Considerando a dotação orçamental inicial e prevista no plano de formação 2019 a taxa de


execução situou-se nos 46%, conforme se observa no gráfico seguinte.

Gráfico 10 – Orçamento de Formação – Dotação e Execução

Face à não concretização do concurso externo e subsequente estágio de formação teórica,


procurou-se reafectar os recursos existentes para outras ações de formação, sobretudo para
formação extraplano, inicialmente não prevista, aproveitando oportunidades de formação
realizada ao nível da Secretaria Geral do MTSSS, com especial incidência em áreas de gestão
de recursos humanos; tecnologias de informação e comportamentais, conforme quadro.

126
Relatório de Atividades | 2019

Quadro 49 – Áreas Formativas SGMTSSS

Temática Horas por Ação

Ética e Integridade na Administração Pública – a prevenção de riscos de 21


gestão e de corrupção
Técnicas de Secretariado 25

Conferência "Igualdade e Não Discriminação entre Mulheres e Homens no 21


Trabalho e no Emprego
Burnout - Estratégias de Prevenção 12

Promoção de uma Cultura Organizacional Conciliadora 21

Gestão e Utilização do Portal Base (Nível Inicial) 25

Gestão e Utilização do Portal Base (Nível Avançado) 14

Gestão Estratégica - Modelação Dinâmica 14

Aspetos Práticos sobre o SIADAP 21

Formação pedagógica inicial de formadores 25

Conferência “Lei da Proteção de Dados Pessoais" 50

Sistema de Gestão da Conciliação entre a Vida Profissional, Familiar e 25


Pessoal - Norma 4552/2016
Gestão de Eventos e Protocolo 25

Excel Macros e VBA 50

Folha de Cálculo – Funcionalidades Avançadas (UFCD 0757) 3

Utilitário de Apresentação Gráfica UFCD 0779 14

Gestão de Correio Eletrónico e Pesquisa de Informação na Web 21

Ficheiro e Base de Dados Access 3

Folha de Cálculo - Iniciação 3

Access Funcionalidades Avançadas 21

Sistema de Normalização Contabilística para a Administração Pública (SNC- 21


AP)
Preparação, Elaboração e Controlo do Orçamento nos serviços Públicos 21

Nocões Básicas de Segurança e Saúde no Trabalho 25

Curso Essencial de Socorrismo 3

Língua estrangeira – iniciação - inglês (Código - CLC_LEI_1) 7

127
Relatório de Atividades | 2019

Temática Horas por Ação

Língua Espanhola (UFCD 6934) 50

Língua Inglesa - Apresentação e Informação (UFCD 7464) 74

Inglês Avançado Nível (C1.3) 96

Estilos e Competências de Liderança 21

Comunicação Eficaz 8

Literacia Emocional 25

Gestão de Tempo 14

Workshop Enviesamento Inconsciente, da Consciência à Ação 4

Durante 2019 conclui-se um total de 20.027 horas de formação, com a distribuição horária
por carreira/cargo descrita no gráfico seguinte.

Gráfico 11 – Orçamento de Formação – Dotação e Execução

Em suma, em 2019:

 Foram realizados 45 cursos, divididos da seguinte forma:

o 10 cursos, de 16 constantes do plano inicial

128
Relatório de Atividades | 2019

o 02 cursos, não planeados

o 33 cursos, desenvolvidos pela SGMTSSS

 Foram realizadas 72 ações, distribuídas da seguinte forma:

o 21 ações internas e externas, das 34 ações do plano

o 16 ações internas e externas, não planeadas

o 35 ações externas, planeadas pela SGMTSSS

 Verificaram-se 522 participações, distribuídas da seguinte forma:

o 110 participações em ações previstas no Plano de Formação 2019

o 222 participações em ações não planeadas

o 144 participações em ações desenvolvidas pela SGMTSS

129
Relatório de Atividades | 2019

4. AVALIAÇÃO FINAL

Neste capítulo apresenta-se a avaliação quantitativa e qualitativa da atuação da ACT tendo


por base de avaliação os resultados obtidos nos objetivos operacionais inscritos no QUAR.
Neste sentido, em relação à análise quantitativa, foram elaborados um conjunto de quadros
e gráficos que traduzem a avaliação do desempenho da ACT durante o ano de 2019, com
base na ponderação atribuída aos parâmetros de Eficácia, Eficiência e Qualidade, nos quais
se encontram integrados os objetivos operacionais e respetivos indicadores que também se
encontram sujeitos a fatores de ponderação para aferição do grau de resultados obtidos no
seu desempenho.

Os resultados apresentados nos quadros que se seguem resultam da média apurada através
da seguinte fórmula:

Resultado do Objetivo = Taxa de Realização dos Indicadores x Ponderação

A percentagem de desempenho de cada parâmetro é feita pelo apuramento de todos os


objetivos operacionais que o integram, através das suas ponderações, aos quais se aplica o
fator de ponderação do parâmetro em causa.

Ex: Eficácia = Soma do Resultado dos Objetivos x Ponderação do Parâmetro

Assim, no quadro seguinte apresenta-se o resultado quantitativo que traduz o nível de


desempenho da ACT face aos parâmetros de Eficácia, Eficiência e Qualidade dos seus
serviços.

Quadro 50 – Avaliação quantitativa do desempenho da ACT

Parâmetros Eficácia Eficiência Qualidade

Ponderação 39% 41% 20%

Resultado 128% 131% 96%

Decorrente do apuramento percentual atribuído a cada objetivo, quer na análise


quantitativa, quer na qualitativa, e tendo em consideração que a vários objetivos

130
Relatório de Atividades | 2019

operacionais superaram as metas previstas, pode concluir-se que a ACT, não só cumpriu
com a maioria dos objetivos a que se propôs e superou alguns dos mais relevantes.

O quadro seguinte sintetiza os cálculos para obtenção da Classificação Final da ACT,


considerando as ponderações (pesos) de cada indicador e objetivo e respetivas taxas de
realização.

Quadro 51 – Classificação Final Ponderada

Peso Taxa de
Peso Peso do Valor
Vetor Objetivo Indicador do realização do
Objetivo indicador ponderado
Vetor indicador

Eficácia OP.1 Ind. 01 39% 40% 50% 156% 31%

Eficácia OP.2 Ind. 02 39% 60% 50% 100% 20%

Eficiência OP.3 Ind. 03 41% 25% 25% 116% 6%

Eficiência OP.3 Ind. 04 41% 25% 25% 100% 5%

Eficiência OP.4 Ind. 05 41% 75% 75% 462% 21%

Eficiência OP.4 Ind. 06 41% 75% 75% 82% 21%

Qualidade OP.5 Ind. 07 20% 60% 60% 96% 6%

Qualidade OP.5 Ind. 08 20% 60% 60% 96% 6%

Qualidade OP.6 Ind. 09 20% 40% 40% 92% 3%

Qualidade OP.6 Ind. 10 20% 40% 40% 100% 2%

Qualidade OP.6 Ind. 11 20% 40% 40% 100% 2%

Classificação Final (soma valores ponderados): 123%

131
Relatório de Atividades | 2019

Quadro 52 – Fontes de verificação

Indicador Fonte de verificação

Ind. 01 SINAI - Relatório Atividade Inspetiva

Ind. 02 Sistema DSPSST

Ind. 03 SINAI com cruzamento ficheiros Segurança Social

Ind. 04 SINAI

Ind. 05 SHRPlus

Ind. 06 SHRPlus

Ind. 07 Inquéritos satisfação cliente externo

Ind. 08 Inquéritos satisfação cliente externo

Ind. 09 Inquéritos satisfação aos trabalhadores

Ind. 10 Relatório de Formação 2019

Ind. 11 Lista de protocolos assinados

Importa ainda reforçar que a ACT, para além dos objetivos definidos no QUAR, realizou um
conjunto de atividades e projetos previstas no seu Plano de Atividades para 2019. O anexo
VI sintetiza a evolução dos projetos iniciados em 2019.

Assim, face ao anteriormente exposto, e atendendo aos resultados das avaliações


quantitativa e qualitativa, constata-se que a ACT, obtém uma classificação de “Satisfatório”,
patente no quadro seguinte.

Quadro 53 – Avaliação Final da ACT

Parâmetros Bom Satisfatório Insuficiente

Avaliação Final - 123% -

132
Relatório de Atividades | 2019

ANEXOS

133
ANEXOS I– QUAR
QUADRO DE AVALIAÇÃO E RESPONSABILIZAÇÃO PARA 2019 

Data: 12/12/2018

Versão: 1

Ciclo de Gestão
2019
Designação do Serviço/Organismo:
Autoridade para as Condições do Trabalho
Missão:

Promoção da melhoria das condições de trabalho, através da fiscalização do cumprimento das normas em matéria laboral e o controlo do cumprimento da legislação relativa à segurança e à saúde no trabalho, bem como a promoção de políticas de prevenção dos riscos profissionais, quer no âmbito das relações 
laborais privadas, quer no âmbito da Administração Pública.

Objetivos Estratégicos (OE) 
OE1: Prevenir Acidentes de Trabalho e Doenças Profissionais

OE2: Combater a Precariedade Laboral e o Trabalho Não Declarado

OE3: Combater a discriminação no trabalho

OE4: Regular a organização, retribuição e duração dos tempos de trabalho

Objetivos Operacionais (OP)
EFICÁCIA PESO: 39%

OP1: Aumentar o número de visitas de inspeção proativas Peso: 40%


Realizado Realizado Realizado Meta  Fórmula Taxa de 
Indicadores Tolerância Valor Crítico Peso Resultado 
2016 2017 2018 2019 de Cálculo Realização
Ind.1 Aumento da Taxa de visitas de inspeção inseridas em atividade planeada 56% 41% 36% 10% 2% 15% 100% 19% 156%
Taxa de Realização do OP1: 156%

OP2: Controlar os serviços externos de segurança e saúde no trabalho Peso: 60%


Realizado Realizado Realizado Meta  Fórmula Taxa de 
Indicadores Tolerância Valor Crítico Peso Resultado 
2016 2017 2018 2019 de Cálculo Realização
Ind.2 Número de auditorias a Entidades Prestadoras de Serviços de SST 87 89 69 75 10 120 100% 76 89%
Taxa de Realização do OP2: 89%

EFICIÊNCIA PESO: 41%

OP3: Aumentar o número de inspeções a entidades de risco Peso: 25%


Realizado Realizado Realizado Meta  Fórmula Taxa de 
Indicadores Tolerância Valor Crítico Peso Resultado 
2016 2017 2018 2019 de Cálculo Realização
Ind.3 N.º de ações realizadas em entidades com registo de doença profissional confirmada 235 192 222 250 20 275 50% 314 116%
Percentagem de entidades com acidentes de trabalho mortais e graves ocorridos no ano anterior, acompanhadas pela 
Ind.4 55% 63% n.d. 65% 10% 80% 50% 68% 90%
ACT no ano em curso
Taxa de Realização do OP3: 103%

OP4: Garantir a operacionalização atempada dos atos a que se refere o n.º 2 do art.º 16 da LOE (redação provisória) Peso: 75%


Realizado Realizado Realizado Meta  Fórmula Taxa de 
Indicadores Tolerância Valor Crítico Peso Resultado 
2016 2017 2018 2019 de Cálculo Realização
Número máximo de dias até ao apuramento e comunicação do total dos pontos SIADAP acumulados por todos os 
Ind.5 n.d. n.d. n.d. 90 ‐ 30 15% 13 462%
trabalhadores até 31/12/2016
Percentagem de trabalhadores com processamento da valorização remuneratória no mês seguinte ao termo do seu 
Ind.6 n.d. n.d. n.d. 90% ‐ 100% 85% 74% 82%
processo de avaliação de desempenho
Taxa de Realização do OP4: 139%

14/08/2020 3
QUALIDADE PESO: 20%

OP5: Aumentar a satisfação dos clientes Peso: 60%


Realizado Realizado Realizado Meta  Fórmula Taxa de 
Indicadores Tolerância Valor Crítico Peso Resultado 
2016 2017 2018 2019 de Cálculo Realização
Ind.7 Taxa de Satisfação atendimento 87,20% 87,00% 75,24% 88,50% ‐ 89,00% 50% 85% 96%

Ind.8 Taxa de satisfação com site e facebook 80,00% 80,40% 90,22% 81,90% ‐ 82,40% 50% 79% 96%
Taxa de Realização do OP5: 96%

OP6: Valorizar o trabalhador e a conciliação da sua vida profissional, familiar e pessoal Peso: 40%


Realizado Realizado Realizado Meta  Fórmula Taxa de 
Indicadores Tolerância Valor Crítico Peso Resultado 
2016 2017 2018 2019 de Cálculo Realização
Ind.9 Taxa de Satisfação dos trabalhadores 71,40% 71,20% n.d. 73,00% 1% 75% 40% 68% 92%
Ind.10 N.º de ações de formação/sensibilização de dirigentes sobre promoção de cultura organizacional conciliadora n.a n.a n.a 2 ‐ 3 30% 2 100%

Ind.11 N.º de protocolos com empresas/organizações para os trabalhadores beneficiarem de condições + favoráveis n.a n.a n.a 10 2 15 30% 10 100%


Taxa de Realização do OP6: 97%

Objectivos Estratégicos vs Operacionais| matriz de enquadramento OP1 OP2 OP3 OP4 OP5 OP6 OP7


OE1: Prevenir Acidentes de Trabalho e Doenças Profissionais RD RD RD RD ‐ RI ‐
OE2: Combater a Precariedade Laboral e o Trabalho Não Declarado RD RD ‐ RI ‐

OE3: Combater a discriminação no trabalho RD RD ‐ RI ‐
OE4: Regular a organização, retribuição e duração dos tempos de trabalho RD RD RD RD ‐ RI ‐
Peso dos parâmetros  Peso dos objetivos  Peso de cada objetivo na  Objetivos 
OBJETIVOS RELEVANTES| nº 1 do art.18º da Lei 66‐B/2007, de 28.12
na avaliação final no respetivo parâmetro avaliação final Relevantes
Eficácia
OP1 40% 16%
39%
OP2 60% 23%

Eficiência
OP3 25% 10%
41%
OP4 75% 31%

Qualidade
OP5 60% 12%
20%
OP6 40% 8%

Total 100% 100%

14/08/2020 3
RECURSOS HUIMANOS Dias úteis 2019 (só considerados feriados) 230
Pontuação 
Pontuação efetivos planeados 2019 Pontuação efetivos Executados para 2019 Desvio Executada / 
DESIGNAÇÃO Pontuação CCAS N.º de efetivos  Pontuação  N.º de efetivos  Pontuação  UERHE / UERHP
UERHP UERHE (em n.º) Pontuação 
planeados  Planeada a 31.Dez Executada Planeada
Dirigentes ‐ Direção Superior 20 3 690 60 0 0 ‐3 0,00% 0,00%

Dirigentes ‐ Direção Intermédia e Chefes de equipa 16 41 9430 656 26896 0 ‐41 0,00% 285,22%

Inspetor Superior/Inspetor Técnico 12 443 101890 5316 2354988 0 ‐443 0,00% 2311,30%


Técnico Superior/Especialista de Informática 12 294 67620 3528 1037232 0 ‐294 0,00% 1533,91%

Técnico Informática 8 10 2300 80 800 0 ‐10 0,00% 34,78%


Coordenador Técnico 9 1 230 9 9 0 ‐1 0,00% 3,91%
Assistente Técnico 8 205 47150 1640 336200 0 ‐205 0,00% 713,04%
Assistente Operacional 5 32 7360 160 5120 0 ‐32 0,00% 69,57%

0 0 0 0 0 #DIV/0! #DIV/0!

0 0 0 0 0 #DIV/0! #DIV/0!

1.029 236.670 11.449 0 3.761.245 0 ‐1.029 0,00% 1589,24%

14/08/2020 3
EXPRESSÃO QUALITATIVA DA AVALIAÇÃO DOS SERVIÇOS

A avaliação final do desempenho dos serviços é expressa qualitativamente pelas seguintes menções:
a) Desempenho bom, atingiu todos os objetivos, superando alguns; 
b) Desempenho satisfatório, atingiu todos os objetivos ou os mais relevantes;
c) Desempenho insuficiente, não atingiu os objetivos mais relevantes.
QUAR 2019
Peso dos parâmetros  Peso dos objetivos no  Peso de cada objetivo na 
na avaliação final respetivo parâmetro avaliação final
Eficácia 39%
Aumentar o n.º de visitas de inspeção 40% 15,6%
Aumentar o número de visitas de inspeção proativas 20% 7,8%
Controlar os serviços externos de segurança e saúde no trabalho 40% 15,6%
Eficiência 41%
Aumentar o número de inspeções a entidades com registo de doença profissional confirmada 25% 10,3%
Garantir a operacionalização atempada dos atos a que se refere o n.º 2 do art.º 16 da LOE 75% 30,8%
Qualidade 20%
Aumentar a satisfação dos clientes 50% 10,0%
Valorizar o trabalhador e a conciliação da sua vida profissional, familiar e pessoal 50% 10,0%

Avaliação final 100% 100%

REGRA: Para este efeito, são considerados objetivos mais relevantes aqueles que, somando os pesos por ordem decrescente de contribuição para a 
72%
avaliação final, perfaçam uma percentagem superior a 50%, resultante do apuramento de, pelo menos, metade dos objectivos.
Memória descritiva ‐ QUAR 2019 Memória descritiva ‐ QUAR 2019

Objetivo operacional (OP1) Aumentar o n.º de visitas de inspeção Objetivo operacional (OP2) Aumentar o número de visitas de inspeção proativas

Dimensão/perspectiva Eficácia Dimensão/perspectiva Eficácia

Indicador 1 Taxa de aumento do número de visitas inspetivas Indicador 2 Aumento de 10% em relação ao valor da taxa de visitas inspetivas realizadas em 2018 e inseridas em atividade planeada

Mede o número de visitas inspetivas realizadas por inspetores de trabalho a locais de trabalho para inspeção da aplicação da regulamentação laboral e  O indicador mede a proporção da atividade (visitas inspetivas) realizada através de planeamento central ou local, em oposição a atividade inspetiva 
Descrição: Descrição:
de segurança e saúde no trabalho nos locais de trabalho. reativa a pedidos de intervenção. Garante uma atuação direcionada aos objetivos estratégicos da ACT.

Fórmula de Cálculo: Contagem de todas as visitas realizadas no período n a dividir pelo número de visitas realizadas em 2018 Fórmula de Cálculo: N.º de visitas de inspeção realizadas no ano e inseridas em atividade planeada

Meta global| por UO: 5,00% Meta global| por UO: Aumento de 10%

Tolerância:  1,00% Tolerância:  2%

Valor crítico: 7,50% Valor crítico: Aumento de 15%

Métrica: % Métrica: %

Polaridade: Incremento positivo: aumento do número de visitas, melhor resultado Polaridade: Incremento positivo: aumento da taxa, melhor resultado

Período de monitorização: de 1 de janeiro de 2019 a 31 de dezembro de 2019 Período de monitorização: de 1 de janeiro de 2019 a 31 de dezembro de 2019

Este indicador mede a plenitude do objetivo operacional. Para a sua concretização a ACT irá implementar um projeto de simplex interno para eliminar  Este indicador mede a plenitude do objetivo operacional. Depende da concretização dos projetos de interconexão de dados com a Segurança Social e 
Iniciativas/ações: Iniciativas/ações:
tarefas administrativas e libertar recursos para as visitas inspetivas no terreno. Depende da renovação e aumento da frota da ACT. Autoridade Tributária para garantir a capacidade de planeamento central das ações de inspeção proativas. 

O melhor resultado obtido em condições e meios idênticos foi de 0,0153. No entanto, optou‐se por colocar um VC de 0,075 que representaria um 
Referência para o valor  Referência para o valor 
crescimento notável da atividade nunca antes alcançado. A nível internacional (Espanha), os indicadores apresentam evolução negativa ‐0,0858 entre  A evolução da taxa de visitas de inspeção proativas tem variado desde 2013 numa média anual de +0,21%. Em 2017 registou um decréscimo em 2017.
crítico:  crítico: 
2016 e 2015 e ‐0,0463 entre 2016 e 2017.

Fonte de verificação:  Sistema de Informação da ACT Fonte de verificação:  Sistema de Informação da ACT


Matriz de Alinhamento

Nível 1 ‐ Política Pública Nível 2 ‐ Estratégico Nível 3 ‐ Gestão|Operacional

Programa do XXI Governo Constitucional| 
Enquadramento Estratégico Enquadramento operacional
GOP 2016‐2019| Outros instrumentos de nível político

Medida Objectivo Estratégico (OE) Relação com Nível 1 Objetivos Operacionais (OP) Relação com Nível 2 

Programa do Governo e GOP: 3. Promover o Emprego, 
Prevenir Acidentes de Trabalho e Doenças Profissionais RD Aumentar o n.º de visitas de inspeção RD
Combater a precariedade

Programa do Governo e GOP: 3. Promover o Emprego,  Combater a Precariedade Laboral e o Trabalho Não 
RD Aumentar o n.º de visitas de inspeção RD
Combater a precariedade Declarado

Programa do Governo e GOP: 3. Promover o Emprego, 
Combater a discriminação no trabalho RD Aumentar o n.º de visitas de inspeção RD
Combater a precariedade

Programa do Governo e GOP: 3. Promover o Emprego,  Regular a organização, retribuição e duração dos tempos de 
RD Aumentar o n.º de visitas de inspeção RD
Combater a precariedade trabalho

Programa do Governo e GOP: 3. Promover o Emprego, 
Prevenir Acidentes de Trabalho e Doenças Profissionais RD Aumentar o número de visitas de inspeção proativas RD
Combater a precariedade

Programa do Governo e GOP: 3. Promover o Emprego,  Combater a Precariedade Laboral e o Trabalho Não 
RD Aumentar o número de visitas de inspeção proativas RD
Combater a precariedade Declarado

Programa do Governo e GOP: 3. Promover o Emprego, 
Combater a discriminação no trabalho RD Aumentar o número de visitas de inspeção proativas RD
Combater a precariedade

Programa do Governo e GOP: 3. Promover o Emprego,  Regular a organização, retribuição e duração dos tempos de 
RD Aumentar o número de visitas de inspeção proativas RD
Combater a precariedade trabalho

Programa do Governo: 3. PROMOVER O EMPREGO,  Controlar os serviços externos de segurança e saúde 
Prevenir Acidentes de Trabalho e Doenças Profissionais RD RD
COMBATER A PRECARIEDADE no trabalho

Programa do Governo: 3. PROMOVER O EMPREGO,  Regular a organização, retribuição e duração dos tempos de  Controlar os serviços externos de segurança e saúde 


RD RD
COMBATER A PRECARIEDADE trabalho no trabalho

Programa do Governo: 3. PROMOVER O EMPREGO,  Aumentar o número de inspeções a entidades com 
Prevenir Acidentes de Trabalho e Doenças Profissionais RD RD
COMBATER A PRECARIEDADE registo de doença profissional confirmada

Programa do Governo: 3. PROMOVER O EMPREGO,  Regular a organização, retribuição e duração dos tempos de  Aumentar o número de inspeções a entidades com 


RD RD
COMBATER A PRECARIEDADE trabalho registo de doença profissional confirmada
ANEXOS II– INQUÉRITO DE SATISFAÇÃO DE CLIENTES EXTERNOS E
TRABALHADORES
Inquérito à Satisfação dos Clientes e dos Trabalhadores
da ACT | 2019

Inquérito à Satisfação
dos Clientes e dos Trabalhadores
da ACT
»»»»»»»»»»»»»»»»Relatório 2019

1
Inquérito à Satisfação dos Clientes e dos Trabalhadores
da ACT | 2019

Índice
I. Enquadramento ............................................................................................ 5
II. Inquérito de satisfação ao cliente externo e ao utilizador da página
eletrónica da ACT............................................................................................. 6
1. Metodologia e planeamento operacional ................................................... 6
2. Questionário ao cliente externo nos serviços desconcentrados .................... 7
2.1 Caracterização dos inquiridos ............................................................... 8
2.2 Análise descritiva dos resultados......................................................... 10
2.3 Propostas de melhoria ....................................................................... 16
3. Questionário aos utilizadores da página eletrónica da ACT........................ 18
3.1 Análise descritiva dos resultados.......................................................... 19
3.2 Propostas de melhoria ........................................................................ 24
4. Conclusões......................................................................................... 25
III. Inquérito de satisfação aos trabalhadores/cliente interno ..................... 26
1. Metodologia e planeamento operacional ................................................. 26
2. Questionário ...................................................................................... 26
2.1 Caracterização dos inquiridos .............................................................. 28
2.2 Análise descritiva dos resultados.......................................................... 29
2.2.1. Avaliação média em escala de valores................................................ 30
2.2.2. Índices de prioridades ...................................................................... 33
2.3 Propostas de melhoria ........................................................................ 37
3. Conclusões......................................................................................... 39
IV. Anexo - Questionários .............................................................................. 40

2
Inquérito à Satisfação dos Clientes e dos Trabalhadores
da ACT | 2019

Índice de gráficos
Gráfico 1 – Caracterização dos Inquiridos ............................................................................................. 9
Gráfico 2 – Avaliação média da satisfação ........................................................................................... 10
Gráfico 3 – Avaliação média da satisfação global por Unidade Orgânica .................................................. 14
Gráfico 4 – Frequência da visita à página da internet da ACT ................................................................. 20
Gráfico 5 – Motivo da visita à página da internet da ACT ....................................................................... 20
Gráfico 6 – Satisfação com a página da internet .................................................................................. 21
Gráfico 7 – Satisfação com o conteúdo ............................................................................................... 21
Gráfico 8 – Satisfação com facilidade de acesso à informação ................................................................ 22
Gráfico 9 – Satisfação com utilidade das ferramentas disponibilizadas .................................................... 22
Gráfico 10 – Satisfação com a qualidade de respostas às perguntas frequentes ....................................... 23
Gráfico 11 – Local de Trabalho .......................................................................................................... 28
Gráfico 12 – Evolução da avaliação média anual .................................................................................. 29
Gráfico 13 – Avaliação média da satisfação interna por parâmetros e por serviço ..................................... 30
Gráfico 14 – Avaliação média da satisfação interna por Serviço ............................................................. 31
Gráfico 15 – Dimensões com valor médio mais alto, por serviço (superior a 4 valores) ............................. 31
Gráfico 16 – Dimensões com valor médio mais baixo, por serviço (igual ou inferior a 3 valores) ................ 32
Gráfico 17 – Satisfação geral com a ACT ............................................................................................. 33
Gráfico 18 – Satisfação com a gestão e o sistema de gestão ................................................................. 34
Gráfico 19 – Satisfação com as condições de trabalho .......................................................................... 35
Gráfico 20 – Satisfação com envolvimento, participação e relações interpessoais ..................................... 36

Índice de quadros
Quadro 1 – Grelha de operacionalização de avaliação da satisfação dos clientes ........................................ 8
Quadro 2 – Avaliação média da satisfação por dimensões ..................................................................... 10
Quadro 3 – Avaliação média da satisfação por dimensões ..................................................................... 11
Quadro 4 – Avaliação média da satisfação por indicadores e identificação de intervenções prioritárias ........ 13
Quadro 5 – Ranking da Avaliação Média da Satisfação Global ................................................................ 15
Quadro 6 – Serviços Desconcentrados sem Amostra Representativa....................................................... 15
Quadro 7 – Ação prioritária por unidade orgânica................................................................................. 16
Quadro 8 – Grelha de operacionalização de avaliação do grau de satisfação dos inquiridos........................ 19
Quadro 9 – Avaliação média da satisfação por parâmetros .................................................................... 23
Quadro 10 – Grelha de operacionalização de avaliação da satisfação dos trabalhadores ............................ 27
Quadro 11 – Propostas de melhoria ................................................................................................... 38

Siglas
ACT – Autoridade para as Condições do Trabalho
CAF- Common Assessment Framework

3
Inquérito à Satisfação dos Clientes e dos Trabalhadores
da ACT | 2019

CL - Centro Local
INE – Instituto Nacional de Estatística
QUAR - Quadro de Avaliação e Responsabilização
SIADAP - Sistema Integrado de Gestão e Avaliação do Desempenho na Administração
Pública
UA CL - Unidade de Apoio ao Centro Local
UL - Unidade Local
SC – Serviços Centrais

4
Inquérito à Satisfação dos Clientes e dos Trabalhadores
da ACT | 2019

I. Enquadramento
A Lei n.º 66-B/2007, de 28 de dezembro, alterada pelas Leis n.º 64-A/2008, de 31 de
dezembro, 55-A/2010, de 31 de dezembro e 66-B/2012, de 31 de dezembro, estabelece
o sistema integrado de gestão e avaliação do desempenho na Administração Pública
(SIADAP), sistema este que pretende contribuir para a melhoria do desempenho e
qualidade de serviço da Administração Pública, para a coerência e harmonia da ação dos
serviços, dirigentes e demais trabalhadores, e para a promoção da sua motivação
profissional e desenvolvimento de competências.

A avaliação de desempenho de cada serviço - Subsistema de Avaliação do Desempenho


dos Serviços da Administração Pública (SIADAP 1) - de carácter obrigatório, assenta
num quadro de avaliação e responsabilização (QUAR) e na apreciação, por parte dos
utilizadores, da quantidade e qualidade dos serviços prestados, com especial relevo
quando se trate de unidades prestadoras de serviços a utilizadores externos, bem como,
na audição dos dirigentes intermédios e dos demais trabalhadores na autoavaliação do
serviço, através da aplicação de questionários.

Os questionários aplicados em 2019 (Vide anexo 1) são idênticos aos utilizados no ano
anterior e tiveram por base os modelos disponibilizados pela Common Assessment
Framework (CAF)1. Constituindo um método que permitiu a objetivação da informação,
para posterior análise dos dados.

O presente documento pretende assim explanar os resultados dos inquéritos à satisfação


dos clientes, dos utilizadores da página eletrónica da ACT e dos funcionários da ACT
durante o ano 2019.

A aplicação de questionários decorreu no período compreendido entre 4 de novembro a


15 de novembro de 2019 para o cliente externo e de 11 a 29 de novembro para os
trabalhadores da ACT.

1
https://www.caf.dgaep.gov.pt/

5
Inquérito à Satisfação dos Clientes e dos Trabalhadores
da ACT | 2019

II. Inquérito de satisfação ao cliente externo e


ao utilizador da página eletrónica da ACT

1. Metodologia e planeamento operacional


Em 2019, a ACT, como todos os últimos anos promoveu a realização de dois
questionários de avaliação da satisfação do cliente externo:

 clientes que procuram os serviços para a obtenção de informações e


apresentação formal de queixas e denúncias;
 clientes utilizadores da página de internet.

Através deste estudo, pretendeu-se obter um acervo de informação relevante que


suporte a tomada de decisões na área específica de avaliação dos serviços prestados.

A população-alvo dos questionários aplicados ao cliente dos serviços desconcentrados


são as empresas e os cidadãos empregados. O cálculo da amostra teve por base a
população empregada, de acordo com os dados disponíveis mais recentes, para uma
amostra estratificada, proporcionalmente, por municípios (Censos 2011, INE). Este
método visou a obtenção de uma amostra representativa composta por 2.000
respondentes que, durante o período de aplicação dos questionários, procurassem a ACT
através dos seus vários serviços de atendimento presencial, para um erro máximo de 5%
e um intervalo de confiança de 95%.

Os questionários, de autopreenchimento, foram disponibilizados em suporte papel aos


cidadãos empregados e representantes das empresas que se dirigiram às instalações da
ACT.

O questionário Web, de aplicação online e disponibilizado no site e redes sociais da ACT,


procurou aferir, sobretudo, a satisfação do cliente com o conteúdo da página, mas
também das redes sociais e perceber eventuais necessidades de melhoria.

A metodologia adotada para o tratamento do inquérito consistiu na análise estatística


das respostas, com o apuramento das médias aritméticas simples dos resultados obtidos
nos vários grupos de questões, numa escala de 1 a 5, em que 1 representa Muito
Insatisfeito e 5 Muito Satisfeito.

6
Inquérito à Satisfação dos Clientes e dos Trabalhadores
da ACT | 2019

2. Questionário ao cliente externo nos serviços


desconcentrados
O questionário ao cliente que procura o atendimento nos serviços da ACT incidiu sobre
aspetos considerados relevantes para a avaliação da sua satisfação, com o objetivo da
melhoria contínua do serviço público prestado. Deste modo, além de questões de
caracterização sociodemográfica e um campo para proposta de melhoria, o questionário
considerou 5 grupos de questões tituladas pelas temáticas: imagem global da ACT;
envolvimento e participação do cliente; acessibilidade à informação; informativo
telefónico e qualidade do serviço prestado.

7
Inquérito à Satisfação dos Clientes e dos Trabalhadores
da ACT | 2019

Quadro 1 – Grelha de operacionalização de avaliação da satisfação dos


clientes

Dimensões Questões
1.1 Cortesia do funcionário no atendimento
1. Satisfação com a imagem global da 1.2 Autonomia de flexibilidade para a resolução do seu problema pelo
ACT funcionário que o atendeu
1.3 Contributo da ACT para a resolução da sua questão / problema

2.1 Possibilidade de sugerir melhorias


2. Envolvimento e participação 2.2. Existência de vários canais para sugestões/reclamações (por
telefone, por escrito, via página da internet)

3.1. Localização do serviço (proximidade de transportes públicos)

3.2. Facilidade de estacionamento automóvel perto do local de


atendimento

3.3. Acessibilidade para deficientes e carrinhos de bebé (rampas,


elevadores)

3.4. Horário de atendimento

3. Satisfação com a acessibilidade à 3.5. Informação disponível no local de atendimento


informação
3.6. Atendimento telefónico para esclarecimento de dúvidas
3.7. Clareza e facilidade de preenchimento dos formulários
3.8. Esclarecimento de dúvidas através de correio eletrónico
3.9. Informação / serviços disponíveis na página de internet da ACT
3.10. Possibilidade de efetuar o pagamento online dos serviços solicitados
3.11. Possibilidade de efetuar pagamento via multibanco

4.1 Horário do atendimento telefónico

4. Satisfação com o informativo 4.2 Tempo de espera para o atendimento telefónico


telefónico 4.3 Cortesia do funcionário no atendimento
4.4 Utilidade da informação prestada

5.1. Satisfação global com o serviço prestado


5.2. Clareza da informação prestada

5.3. Qualidade dos esclarecimentos prestados por telefone (se já utilizou


5. Satisfação com o serviço prestado o serviço)
5.4. Qualidade dos esclarecimentos prestados presencialmente
5.5. Tempo de resposta às solicitações

5.6. Resposta às reclamações

2.1. Caracterização dos inquiridos


Dos 2.000 questionários estipulados, resultaram 1.591 respostas para o total dos
serviços desconcentrados da ACT, correspondendo a uma taxa de resposta de 79,6% o
que significa uma redução de 1,5% face ao ano de 2018, permitindo obter uma amostra

8
Inquérito à Satisfação dos Clientes e dos Trabalhadores
da ACT | 2019

que se considera representativa do universo estudado, mantendo o intervalo de


confiança em 95% e a margem de erro em 5%.

Gráfico 1 – Caracterização dos Inquiridos

Empresa
s/ resp 4% s/ resp
20%
17%
Masculino
34%

Feminino C.
46% empregado
79%

62+
51-61 3% s/ resp s/ resp
12% 19% 22%
Não
39%

40-50 18-28
23% 17%

Sim
29-39 39%
26%

A amostra obtida apresenta-se, maioritariamente, composta por cidadãos empregados


(79%), um aumento face ao ano de 2018 (72%) e com uma representatividade
empresarial de apenas 4%, uma redução face ao ano de 2018 (6%), o que continua a
revelar a tipologia do cliente ACT.

Dos cidadãos inquiridos, 46% são do sexo feminino e 34% do sexo masculino.
Relativamente à distribuição etária, 17% dos inquiridos tem idade compreendida entre
os 18 e os 28 anos, 26% entre os 29 e os 39 anos e 23% entre os 40 e os 50 anos.
Quanto aos inquiridos com idade compreendida entre os 51 e os 61 anos é similar ao
ano anterior, representando 12% da amostra. Por último, temos os cidadãos com idade
igual ou superior a 62 anos que representam uma ínfima parte da amostra (3%).

Finalmente, cerca de 39% dos inquiridos são clientes habituais dos serviços da ACT, uma
redução 6pp face a 2018 e 39% procuraram estes serviços pela primeira vez (gráfico 1).

9
Inquérito à Satisfação dos Clientes e dos Trabalhadores
da ACT | 2019

2.2 . Análise descritiva dos resultados


Gráfico 2 – Avaliação média da satisfação

4,2
Empresas 4,1
4,0

4,3 2019
Cliente Empregado 4,2
4,2 2018
2017
4,3
Global 4,2
4,2

3,8 3,9 4,0 4,1 4,2 4,3 4,4

O índice de satisfação global com a prestação de serviços da ACT aumentou 0,1 face ao
ano de 2018, estabelecendo-se nos 4,3, numa escala de 1 a 5, o que representa uma
avaliação francamente positiva por parte dos clientes externos (gráfico 2).

Este índice resulta da média aritmética das avaliações atribuídas pelos cidadãos e pelas
empresas, excluindo as respostas com valor 0, subjacentes às respostas dos inquiridos
que responderam que não sabem ou não quiseram responder. Por outro lado, verifica-
se que o grau de satisfação por parte das empresas apresenta-se ligeiramente inferior
ao grau de satisfação dos cidadãos. O diferencial entre ambos os tipos de clientes é
ligeiramente inferior (0,1) tal como o do ano de 2018. Uma consequência do acréscimo
da avaliação média das empresas (0,1) e dos cidadãos empregados face a 2018.

Quadro 2 – Avaliação média da satisfação por dimensões

Avaliação Imagem Envolvimento Acessibilidade Informativo Serviço


Anos
Global da ACT / Participação à informação telefónico da ACT Prestado

2019 4,3 4,6 4,3 4,1 4,1 4,4


2018 4,2 4,6 4,3 4,1 4,1 4,4

A subida ocorrida na avaliação global em 0,1, provém fundamentalmente da repetição


dos valores médios em cada dimensão de relevo, mas tendo subido os valores nas
dimensões, que se encontram arredondados às décimas.

Assim, das cinco dimensões avaliadas a imagem da ACT (4,6) e o serviço prestado (4,4)
registaram uma vez mais, os valores mais elevados. Por outro lado, a acessibilidade à

10
Inquérito à Satisfação dos Clientes e dos Trabalhadores
da ACT | 2019

informação e o informativo telefónico apresentam-se com a avaliação ligeiramente


menos favorável para a satisfação dos utilizadores (4,1). (quadro 2)

Quadro 3 – Avaliação média da satisfação por dimensões

Tipo / Avaliação Imagem Envolvimento/ Acessibilidade Informativo Serviço


Anos Global da ACT Participação à informação telefónico da ACT Prestado

Cidadãos

2019 4,3 4,6 4,3 4,1 4,1 4,4

2018 4,2 4,6 4,3 4,1 4,1 4,4

Δ% 2.4% 0.0% 0.0% 0.0% 0.0% 0.0%

Empresas

2019 4,2 4,5 4,4 4,2 4,1 4,3

2018 4,1 4,6 4.2 4,0 4,0 4,3

Δ% 2.4% -2.2% 4.8% 5.0% 2.5% 0.0%

Na maioria das dimensões o nível de satisfação das empresas é, em 2019, ligeiramente


inferior ao dos cidadãos empregados, sendo que, neste ano, a acessibilidade à
informação e o informativo telefónico continuam a ser aquelas dimensões que menos
satisfaz os cidadãos, bem como as empresas. Contudo, importa referir que os valores
são substancialmente diferentes para outras dimensões, sendo estas diferenças dignas
de algum registo.

Relativamente ao ano de 2019, e procedendo a uma comparação homóloga, verifica-se


uma situação de evolução avaliativa similar entre cidadãos e empresas. Pois em ambos
os casos, nota-se um incremento de 0,1 na avaliação. Enquanto, ao nível dos cidadãos
a avaliação média da satisfação subiu ligeiramente decorrente do aumento centesimal
face a 2018, ao nível das empresas esta satisfação aumentou consideravelmente, face
aos aumentos registados em três das dimensões avaliadas. As dimensões onde existiram
as principais subidas foram na acessibilidade à informação (5.0%), no envolvimento e
participação (4.8%) e no informativo telefónico (2.5%), por parte da ACT. (quadro 3)

O quadro 4 permite compreender que as questões que refletem a Imagem da ACT, o


Envolvimento e a Participação, conjuntamente com o Serviço Prestado revelam as
avaliações mais elevadas, nomeadamente, a cortesia, a autonomia e a flexibilidade do
funcionário; a clareza da informação prestada e a qualidade dos esclarecimentos
presenciais.

11
Inquérito à Satisfação dos Clientes e dos Trabalhadores
da ACT | 2019

A facilidade de estacionamento, a acessibilidade para deficientes e carrinhos de bebés e


o tempo de espera reúnem os aspetos que menos contribuem para a satisfação do cliente
externo, com alguma relevância qualitativa. Estes são casos que poderão indicar a
necessidade de algumas intervenções, para melhorar a qualidade do serviço prestado
pela ACT, face às avaliações anteriores e cumprimento da legislação. O nível de
satisfação dos representantes das empresas apresenta-se inferior ao dos cidadãos, no
que concerne à imagem da ACT e ao serviço prestado. Já quanto ao envolvimento e
participação conjuntamente com a acessibilidade à informação, o nível da satisfação dos
representantes das empresas é visivelmente superior. Em termos da avaliação do
informativo telefónico, o nível de satisfação é igual. Uma situação diferente da do ano
passado.

12
Inquérito à Satisfação dos Clientes e dos Trabalhadores
da ACT | 2019

Quadro 4 – Avaliação média da satisfação por indicadores e identificação de


intervenções prioritárias

Cidadão Empresa 2018 Cidadão Empresa 2019 Δ%

Imagem da ACT

Cortesia do funcionário 4,7 4,7 4,7 4,7 4,7 4,7 0%

Autonomia e flexibilidade do funcionário 4,6 4,6 4,6 4,6 4,5 4,6 0%


Contributo do serviço prestado para a
4,5 4,5 4,5 4,5 4,4 4,5 0%
resolução da questão
Envolvimento e participação

Possibilidade de sugerir melhorias 4,3 4,2 4,3 4,3 4,4 4,3 0%

Disponibilidade de meios variados para


4,3 4,2 4,2 4,3 4,3 4,3 2%
sugestões/reclamações

Acessibilidade à informação

Localização do serviço 4,2 4,0 4,2 4,3 4,3 4,2 0%

Facilidade de estacionamento 3,5 3,4 3,5 3,6 3,6 3,6 3%

Acessibilidade para deficientes e


3,5 3,3 3,6 3,7 3,9 3,6 0%
carrinhos de bebés

Horário de atendimento 4,2 4,0 4,2 4,2 4,3 4,2 0%

Informação disponível no local 4,3 4,7 4,3 4,4 4,2 4,3 0%

Linha de informativo telefónico 4,1 4,1 4,1 4,0 4,0 4,0 -2%

Clareza dos formulários 4,3 4,0 4,3 4,3 4,3 4,3 0%

Esclarecimento de dúvidas por e-mail 4,1 4,0 4,1 4,1 4,3 4,1 0%

Informação disponível na internet 4,2 4,1 4,2 4,2 4,2 4,2 0%

Pagamentos online 4,2 4,1 4,2 4,3 4,3 4,3 2%

Pagamentos por multibanco 4,2 4,0 4,2 4,3 4,3 4,3 2%

Informativo telefónico

Horário de atendimento 4,1 3,9 4,1 4,1 4,1 4,1 0%

Tempo de espera 3,8 3,7 3,8 3,6 3,8 3,6 -5%

Cortesia do funcionário 4,3 4,3 4,3 4,4 4,4 4,4 2%

Utilidade da informação prestada 4,3 4,2 4,3 4,3 4,3 4,3 0%

Serviço prestado

Satisfação global 4,5 4,4 4,5 4,5 4,4 4,5 0%

Clareza da informação prestada 4,5 4,5 4,5 4,5 4,4 4,5 0%

Qualidade dos esclarecimentos telefónicos 4,3 4,3 4,3 4,3 4,2 4,3 -1%

Qualidade dos esclarecimentos presenciais 4,5 4,5 4,5 4,6 4,4 4,6 1%

Tempo de resposta 4,3 4,2 4,3 4,4 4,3 4,4 1%

Resposta às reclamações 4,2 3,9 4,2 4,3 4,2 4,3 2%

13
Inquérito à Satisfação dos Clientes e dos Trabalhadores
da ACT | 2019

Em termos de comparação homóloga com o ano de 2018 verifica-se que alguns


indicadores subiram a sua avaliação média de satisfação, outros mantiveram-na, e
noutros existiu uma redução. Desta realidade evolutiva heterogénea e pouco
significativa destaca-se um acréscimo na facilidade de estacionamento (+3%), mas em
sentido oposto denota-se, mais uma vez um decréscimo no tempo de espera (-5%).
(quadro 4)

Gráfico 3 – Avaliação média da satisfação global por Unidade Orgânica

3,0
CL Lisboa Oriental 3,2
CL do Douro 3,1
3,3
CL Nordeste Transmontano 3,4
4,0
CL Península de Setubal 0,0 3,5
CL do Ave 3,6
3,3
CL da Lezíria e Médio Tejo 0,0 3,7
CL Grande Porto 3,2 3,8
3,9
CL Alto Alentejo 4,1
CL Alto Minho 4,0
3,3
UL Braga 4,0
3,8
UA CL do Douro 4,1
4,4
CL do Oeste 4,1
4,2
CL do Mondego 4,1 2019
4,1
CL Alentejo Central 4,2 2018
3,4 4,2
UA CL do Oeste 4,3
CL Baixo Vouga 4,3
4,3
CL Portimão 0,0 4,3
4,3
UL do Barreiro 4,4
UL de Setúbal 4,4
4,4
4,4
UA CL Mondego 4,5
UL VF Xira 4,5
4,3
UL do Litoral e Baixo Alentejo 0,0 4,6
4,6
CL da Beira Interior 4,5
4,6
CL Entre Douro e Vouga 4,6
CL Covilhã 4,7
4,5
0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0

Relativamente à avaliação por Unidade Orgânica (gráfico 3 e quadro 5), o serviço com a
melhor classificação foi o CL da Covilhã com 4,7, ao contrário do ano anterior. No
extremo oposto, com as classificações mais baixas, encontram-se o CL de Lisboa Oriental
e o CL do Douro com 3,0 e 3,1 respetivamente.2

2
A avaliação média da satisfação global foi corrigida através da taxa de realização de inquéritos, nos serviços
onde esta taxa se situou entre 75% e 100%. A taxa de realização, calcula-se com base na ponderação dos
inquéritos realizados sobre os inquéritos totais previstos a serem realizados.

14
Inquérito à Satisfação dos Clientes e dos Trabalhadores
da ACT | 2019

Os restantes serviços não têm representatividade na amostra, pois não atingiram a taxa
de realização mínima de questionários (75%), não se tendo, consequentemente,
procedido à sua análise estatística específica (quadro 6).

Quadro 5 – Ranking da Avaliação Média da Satisfação Global


Ranking Serviços Desconcentrados 2019 2018
1 CL da Covilhã 4,7 4,5
2 CL Entre Douro e Vouga 4,6 4,6
2 CL da Beira Interior 4,6 4,5
2 UL do Litoral e Baixo Alentejo 4,6 n.a.
3 UL VF Xira 4,5 4,3
4 UA CL do Mondego 4,4 4,5
4 UL de Setúbal 4,4 4.4
5 UL do Barreiro 4,3 4,4
5 CL Portimão 4,3 n.a.
5 CL Baixo Vouga 4,3 4,3
6 UA CL do Oeste 4,2 4,3
6 CL Alentejo Central 4,2 3,4
7 CL do Mondego 4,1 4,1
7 CL do Oeste 4,1 4,2
7 UA CL do Douro 4,1 4,4
8 UL de Braga 4,0 3,8
8 CL do Alto Minho 4,0 3,3
9 CL do Alto Alentejo 3,9 4,1
10 CL Grande Porto 3,8 3,2
11 CL da Lezíria e Médio Tejo 3,7 n.a.
12 CL do Ave – V.N. de Famalicão 3,6 3,3
13 CL da Península de Setúbal 3,5 n.a.
14 CL Nordeste Transmontano 3,4 4,0
15 CL do Douro 3,1 3,3
16 CL Lisboa Oriental 3,0 3,2

Quadro 6 – Serviços Desconcentrados sem Amostra Representativa


Serviços Desconcentrados Taxa de realização

UL de Viseu 58,3%
UL Penafiel 48,0%
CL Beira Alta 45,0%
CL Lis 45,0%
CL Ave - Guimarães 38,8%
CL Lisboa Ocidental 33,8%
UA CL Lezíria Médio Tejo -Tomar 27,5%
UL Faro 15,0%

15
Inquérito à Satisfação dos Clientes e dos Trabalhadores
da ACT | 2019

Da análise efetuada, verifica-se, ainda, que a maioria dos serviços (12) regista uma
subida na classificação global relativamente a 2018. No entanto, em 2019 registou-se
uma descida na classificação global em 9 serviços desconcentrados com destaque para
CL do Nordeste Transmontano e UA CL do Douro3.

2.3. Propostas de melhoria

Das sugestões apresentadas pelos inquiridos na pergunta aberta do questionário,


destacam-se as seguintes propostas de melhoria, por unidade orgânica:

Quadro 7 – Ação prioritária por unidade orgânica

Freq.

Freq.
Unidade orgânica Ação prioritária Unidade orgânica Ação prioritária

Agendar o atendimento
1 1 1
presencial através da internet
CL do Alentejo CL do Ave-
Marcação de atendimento
Central 2 1 Guimarães 2
presencial no próprio serviço

Melhorar o Atendimento Ações de formação sobre o


1 9 1 1
telefónico Código do Trabalho
Maior celeridade na ação dos
2 8 2
CL do Grande Porto serviços CL do Lis
Melhorar acesso para cadeira de
3 6 3
deficientes e carrinhos de bebes

Reajustar os horários de Melhorar o Atendimento


1 5 1 4
funcionamento telefónico

Melhorar acesso para pessoas


Maior celeridade na ação dos
CL do Mondego 2 com deficiência e carrinhos de 4 CL do Oeste 2 4
serviços
bebes

Maior celeridade na ação dos Reajustar os horários de


3 1 3 1
serviços funcionamento

Melhorar o Atendimento
1 4 1
telefónico

Maior celeridade na ação dos


CL Lisboa Oriental 2 3 CL do Alto Alentejo 2
serviços

Reajustar os horários de
3 2 3
funcionamento

3
Comparação efetuada entre 25 serviços desconcentrados

16
Inquérito à Satisfação dos Clientes e dos Trabalhadores
da ACT | 2019

Unidade orgânica Ação prioritária Unidade orgânica Ação prioritária

Freq.

Freq.
Coerência nos serviços entre
Melhorar o Atendimento
1 1 1 Técnicos Superiores e 1
telefónico
CL do Ave – V. N. Inspetores
CL do Alto Minho
Famalicão
Aumento do número de
2 1 2
inspeções

Aumento do número de
CL da Beira Alta 1 1 CL do Douro 1
funcionários

Aumento do número de Melhorar o Atendimento


1 2 1 4
funcionários telefónico

CL de Entre Douro Maior celeridade na ação dos


CL da Covilhã 2 2 1
e Vouga serviços

Melhorar acesso para cadeira de


3 3 1
deficientes e carrinhos de bebes

1 1

CL da Lezíria Médio 2 CL de Lisboa 2


Tejo Ocidental
3 3

1 Inquérito extenso 3 1 Melhores instalações 4

Maior celeridade na ação dos Melhorar o Atendimento


2 1 2 4
UL do Barreiro serviços UA CL do Oeste telefónico

Melhorar acesso para cadeira de Reajustar os horários de


3 1 3 2
deficientes e carrinhos de bebes funcionamento

Melhorar o Atendimento Melhorar o Atendimento


1 2 1 3
telefónico telefónico
CL da Península de
UA CL do Douro
Setúbal
Aumento do número de
2 1
funcionários

Melhorar acesso para cadeira de


1 1 2
deficientes e carrinhos de bebes
UA CL da Lezíria
Melhorar o Atendimento
Médio Tejo - 2 UL de Braga 2 1
telefónico
TOMAR
Aumento do número de
3 3 1
funcionários

17
Inquérito à Satisfação dos Clientes e dos Trabalhadores
da ACT | 2019

Unidade orgânica Ação prioritária Unidade orgânica Ação prioritária

Freq.

Freq.
Melhorar o Atendimento Reajustar os horários de
1 1 1 2
telefónico funcionamento

UL Faro UL de Setúbal Melhorar acesso de cadeira de


2 2 1
deficientes e carrinhos de bebes

3 3

Aumento do número de Maior celeridade na ação dos


1 3 1 1
inspeções serviços

Maior celeridade na ação dos UL do Litoral e Melhorar o Atendimento


UL de VF Xira 2 2 2 1
serviços Baixo Alentejo telefónico

Melhorar o Atendimento
3 1 3
telefónico

Melhorar o Atendimento Melhorar o Atendimento


1 3 1 2
telefónico telefónico

Maior celeridade na ação dos Reajustar os horários de


UL de Viseu 2 2 CL do Baixo Vouga 2 2
serviços funcionamento

Reajustar os horários de Maior celeridade na ação dos


3 1 3 1
funcionamento serviços

Melhorar acesso para cadeira de Melhorar o Atendimento


1 1 1 3
deficientes e carrinhos de bebes telefónico
UL de Penafiel UA CL do Mondego

1
CL do Nordeste
CL da Beira Interior
Transmontano

3. Questionário aos utilizadores da página


eletrónica da ACT
O questionário à satisfação dos utilizadores da página eletrónica e da rede social
facebook da ACT procurou obter, de uma forma concisa, uma resposta aos aspetos mais
relevantes e valorizados por estes. Assim, além da frequência e do que mais motiva os
utilizadores a visitar a página da ACT e a rede social facebook da instituição, bem como
o grau de satisfação relativamente a algumas questões de qualidade, consultou-se a

18
Inquérito à Satisfação dos Clientes e dos Trabalhadores
da ACT | 2019

opinião dos inquiridos, expressa através de uma pergunta aberta, acerca de eventuais
ações prioritárias para melhoria da qualidade da página, da rede social e do serviço
prestado em ambos os casos.

Quadro 8 – Grelha de operacionalização de avaliação do grau de satisfação


dos inquiridos

Questões
3. Satisfação com a página na internet e facebook

4. Satisfação com o conteúdo da informação disponibilizada no site e


facebook
5. Satisfação com a facilidade de acesso à informação

6. Satisfação com a utilidade das ferramentas práticas disponibilizadas


(fichas de segurança, listas de verificação, etc.)

7. Satisfação com a qualidade das respostas às perguntas frequentes


(FAQ)

3.1.Análise descritiva dos resultados


Dos utilizadores que acederam à página eletrónica e rede social facebook da ACT durante
o período em que decorreu o inquérito de satisfação4, 126 utilizadores responderam ao
5
questionário disponibilizado na página ou rede social e 290 responderam
presencialmente em alguns serviços desconcentrados.

Relativamente à frequência de utilização (gráfico 4), os resultados obtidos revelam que


uma percentagem significativa dos inquiridos (55,2%) acede à página ocasionalmente,
seguida dos que acedem semanalmente (12,0%) e da diariamente (10,8%). A
distribuição das frequências relativas apresenta-se similar à de 2018, nomeadamente
sem alteração da frequência da visita da página registada em segundo lugar. Seguindo
a mesma lógica do ano passado a segunda frequência de consulta mais votada foi a
semanal em substituição da mensal. Neste sentido, em 2018 verificou-se uma subida
residual da consulta ocasional (+0,55%) e uma descida razoável na consulta semanal
de 13,7%. Ao invés a consulta diária aumentou (+22,73%) em termos homólogos. De
salientar que, o número de inquiridos que não sabem ou não entenderam responder teve
um acréscimo de 10.2% face a 2018, fixando-se nos 13,0%.

4
De 11 de novembro a 22 de novembro

5
Durante o período registaram-se 496.290 visualizações do site e 111.555 na rede social do Facebook.

19
Inquérito à Satisfação dos Clientes e dos Trabalhadores
da ACT | 2019

Gráfico 4 – Frequência da visita à página da internet da ACT

Não sabe / não responde 13,0%


Ocasional 55,2%
Mensal 6,0%
Quinzenal 2,9%
Semanal 12,0%
Diária 10,8%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60%

Este facto assume alguma relevância atendendo que a tendência inverteu com acréscimo
face a 2018, fundamentalmente quando a maioria das respostas provém das pessoas
inquiridas nos serviços desconcentrados. Isto quer dizer que ainda subsistem muitas
pessoas que não utilizam e não conhecem a página da ACT.

Gráfico 5 – Motivo da visita à página da internet da ACT

63,0%

12,1% 13,7%
6,2% 5,1%

Consulta de Aquisição de Queixas e denúncias Outro Não sabe / não


Informação Publicações responde

A consulta de informação mantem-se a ser o principal motivo de visita à página da


internet da ACT. Embora uma grande maioria (63,0%) identifique exclusivamente este
item, 12,1% dos inquiridos além da procura de informação referem também consultar a
página para efetuar queixas e denúncias.

Ao contrário de 2018, verifica-se um decréscimo na consulta de informação face ao ano


de 2018, de 4,4%. Relativamente, aos restantes resultados obtidos, estes aparecem
com algumas diferenças face ao ano anterior, à exceção das queixas e denúncias que
tiveram um aumento considerável em 2019 (24,74%) e dos outros motivos, onde se
denota uma quebra para 5,1% (gráfico 5).

20
Inquérito à Satisfação dos Clientes e dos Trabalhadores
da ACT | 2019

Gráfico 6 – Satisfação com a página da internet

Não sabe / não responde 20,2%


Muito Insatisfeito 3,1%
Insatisfeito 2,2%
Pouco Satisfeito 7,0%
Satisfeito 51,1%
Muito Satisfeito 16,4%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60%

A maioria dos inquiridos (67,5%) tem uma opinião favorável sobre a página da internet,
registando, contudo, uma ligeira diminuição de 2,3%, comparativamente ao ano de 2018.
Não obstante, e ainda comparativamente com 2018, realça-se um aumento (13,1%) dos
inquiridos que se sentem como “Muito Satisfeito”, em detrimento dos que se sentem
“Pouco Satisfeito”, que representam um decréscimo de 30,7%. É também de realçar o
aumento ocorrido no número de inquiridos que se encontra “Muito Insatisfeito”, onde a
diferença de valores é de 0,3 pontos percentuais, comparativamente a 2018 (gráfico 6).

Gráfico 7 – Satisfação com o conteúdo

Não sabe / não responde 19,5%


Muito Insatisfeito 1,7%
Insatisfeito 2,9%
Pouco Satisfeito 8,7%
Satisfeito 49,2%
Muito Satisfeito 18,1%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60%

No que concerne ao conteúdo, a opinião mostra-se coerente com a satisfação geral com
a página, visto 49,2% dos visitantes se considerarem “Satisfeito” e 18,1% “Muito
Satisfeito”, estabelecendo em conjunto que, 67,3% dos inquiridos têm opinião favorável
acerca dos conteúdos disponibilizados. De realçar a transferência do nível de satisfação
de satisfeitos para muito satisfeitos. Por outro lado, os resultados revelam uma
percentagem de 13,1% de inquiridos, que reúne um consenso menos favorável com os
conteúdos disponibilizados, embora menor face a 2018.

Verifica-se, portanto, um ligeiro decréscimo (-3,3%) dos inquiridos com opinião


favorável sobre o conteúdo da página, bem como daqueles que têm uma opinião menos
favorável (-9,7%). É, contudo, de realçar um aumento significativo no número de

21
Inquérito à Satisfação dos Clientes e dos Trabalhadores
da ACT | 2019

clientes que não sabem ou não respondem sobre o conteúdo constante na página, que
passou de 16,1% em 2018 para 19,5% em 2019 (gráfico 7).

Gráfico 8 – Satisfação com facilidade de acesso à informação

Não sabe / não responde 18,3%


Muito Insatisfeito 3,1%
Insatisfeito 2,7%
Pouco Satisfeito 9,6%
Satisfeito 45,5%
Muito Satisfeito 20,7%
0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% 45% 50%

O grau de satisfação dos inquiridos com a facilidade de acesso à informação continua


positivo, 45,5% “Satisfeito” e 20,7% “Muito Satisfeito”. Estes dados revelam que o
trabalho que vem sendo desenvolvido, no sentido de tornar a página da ACT mais
amigável e intuitiva para o utilizador, continua a produzir o resultado desejado.
Principalmente com o incremento nos utilizadores que se consideram muito satisfeitos
(28,6%). A percentagem de “Insatisfeito” e “Muito Insatisfeito” (5,8%) continua a ser
pouco relevante e ainda por cima inferior aos valores do ano de 2018 (6,0%). Não
obstante, 9,6% dos utilizadores ainda se consideram “Pouco Satisfeito” com a facilidade
de acesso à informação na página da internet, ao contrário dos 11,7% de 2018, pelo
que o processo de melhoria obteve um progresso. De referir ainda, que se nota um
aumento dos utilizadores que não sabem ou não respondem sobre este tema, o que
requer alguma atenção por parte da ACT. Assim, o resultado global passou de 15,8%
em 2018 para 18,3% em 2019, uma percentagem inclusive superior a 2017 (gráfico 8).

Gráfico 9 – Satisfação com utilidade das ferramentas disponibilizadas

Não sabe / não responde 25,5%


Muito Insatisfeito 2,2%
Insatisfeito 1,7%
Pouco Satisfeito 8,4%
Satisfeito 46,3%
Muito Satisfeito 15,9%
0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% 45% 50%

Em termos da utilidade das ferramentas práticas disponibilizadas no portal (gráfico 9),


tais como fichas de segurança, listas de verificação, manuais, entre outras, uma sólida
maioria dos inquiridos (62,2%) avaliou positivamente a satisfação com as mesmas,
sendo que destes, 15,9% consideram-se “Muito Satisfeito” e 46,3% “Satisfeito”.

22
Inquérito à Satisfação dos Clientes e dos Trabalhadores
da ACT | 2019

Claramente, uma redução face a 2018 onde 66,6% dos inquiridos avaliaram
positivamente a utilidade das ferramentas disponibilizadas. A taxa de utilizadores que
se consideram “Insatisfeito” e “Muito Insatisfeito” continua a ser muito baixa, mas 8,4%
considera-se “Pouco Satisfeito”. Trata-se de um decréscimo face ao ano anterior. Não
obstante, importa frisar o aumento considerável dos utilizadores que não sabem ou não
respondem, que passa de 20,8% no ano 2018 para 25,5% no ano de 2018, inclusive
superior a 2017.

Gráfico 10 – Satisfação com a qualidade de respostas às perguntas frequentes

Não sabe / não responde 27,0%


Muito Insatisfeito 4,3%
Insatisfeito 2,9%
Pouco Satisfeito 9,6%
Satisfeito 40,7%
Muito Satisfeito 15,4%
0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% 45%

A maioria dos inquiridos (56,1%) avaliou positivamente a qualidade das respostas às


perguntas frequentes disponíveis. Um valor inferior em 11,1% face ao ano de 2018.
Contudo, uma percentagem ainda significativa, 16,8%, tem uma opinião menos
favorável, sendo que 9,6% estão “Pouco Satisfeito”. No entanto, não se pode deixar de
salientar o crescimento acentuado de 21,5% em 2018, para 27,0% em 2019 dos
utilizadores que não sabem ou não respondem sobre este tema (gráfico 10).

Quadro 9 – Avaliação média da satisfação por parâmetros


Página Facilidade Utilidade das Qualidade das
Ano na Conteúdo de acesso à ferramentas práticas respostas às
internet informação disponibilizadas perguntas frequentes

2019 3,9 4,0 4,0 4,0 3,8


2018 3,9 3,9 3,9 4,0 4,0

O Quadro 9 apresenta o resultado médio final obtido em cada parâmetro, que resultou
numa avaliação global de 3,9, logo “Satisfeito”, revelando uma subida ligeiríssima de
uma centésima, na avaliação média relativamente ao ano anterior. Deste modo, a taxa
de satisfação estipulada pela Direção da ACT, cifrou-se nos 78,6%.

23
Inquérito à Satisfação dos Clientes e dos Trabalhadores
da ACT | 2019

3.2. Propostas de melhoria

No que respeita às sugestões de ações prioritárias identificadas, são de salientar as


seguintes:

 Maior celeridade na ação dos serviços face às questões colocadas;

 Informação mais sistematizada e acessível (user friendly);

 Responder às queixas, denúncias e perguntas feitas no site e nas redes sociais;

 Melhorar as competências técnicas de quem interage no site e nas redes sociais;

 Alargamento e melhorar as temáticas constantes nas Perguntas Frequentes;

 Demonstrar a atividade concreta da ACT, em números, recorrendo a exemplos;

 Informação sobre o estado de uma queixa ou denúncia;

 Melhor divulgação das ações de formação e diversificação dos conteúdos do site;

 Chat ou Forum para utilizadores;

 Melhorar os simuladores, pois muitas vezes estão fora de funcionamento;

 Mais rapidez no funcionamento do Site;

 Reestruturar o site para facilitar as pesquisas, tal comos as congéneres europeias;

 Atualização mais rápida da legislação e ajuda na sua interpretação;

24
Inquérito à Satisfação dos Clientes e dos Trabalhadores
da ACT | 2019

4. Conclusões
O índice de satisfação global com a prestação de serviços da ACT registou um valor
global de 4,3, o que representa, mais uma vez, uma avaliação muito positiva por parte
dos utentes e uma avaliação superior em uma décima face ao ano de 2018.

A satisfação com a imagem global da ACT (4,6) e o serviço prestado (4,4) representam
os parâmetros melhor pontuados à semelhança de 2018 e 2017.

Nos serviços desconcentrados, face ao ano de 2018, algumas avaliações subiram e


outras desceram, tornando-os um pouco menos homogéneos quanto à satisfação em
geral. No entanto, o serviço desconcentrado que registou um maior índice de satisfação
foi o Centro Local da Covilhã, com um valor de 4,7 referente a uma classificação
qualitativa de “Muito Satisfeito”.

Com as classificações globais mais baixas, encontram-se o Centro Local de Lisboa


Oriental e o Centro Local do Douro, com 3,0 e 3,1 respetivamente, correspondentes a
classificações qualitativas de “Pouco Satisfeito”.

Relativamente à satisfação com a página eletrónica da ACT, os utilizadores mostraram-


se satisfeitos (3,9), no cômputo geral e em algumas das rúbricas avaliadas.

25
Inquérito à Satisfação dos Clientes e dos Trabalhadores
da ACT | 2019

III. Inquérito de satisfação aos


trabalhadores/cliente interno

1. Metodologia e planeamento operacional


Na sequência dos anos anteriores, uma vez mais repetiu-se em 2019 a avaliação da
satisfação do cliente interno da ACT através de um questionário, abrangendo o universo
dos seus trabalhadores. A forma de acesso utilizada foi através da ACTintra, por se
apresentar como sendo a mais célere e garantir o anonimato dos inquiridos.

Assim, após a construção deste questionário e a respetiva disponibilização na intranet


da ACT, procedeu-se à sua divulgação por email a todos os trabalhadores, do calendário
estipulado para a realização do mesmo e do link correspondente para o seu
preenchimento.

2. Questionário
Este ano o questionário aos trabalhadores seguiu a mesma lógica dos anos passados e
contemplou 2 partes: inquérito de satisfação e consulta de segurança e saúde no
trabalho6.

No que se refere ao inquérito de satisfação, este encontra-se dividido em 4 grandes


dimensões, existindo no início duas questões quanto à caracterização dos inquiridos,
nomeadamente a unidade orgânica a que pertencem e a categoria profissional. As 4
dimensões de questões fechadas são: satisfação geral com a ACT; satisfação com a
gestão e com o sistema de gestão; satisfação com as condições de trabalho; e satisfação
com o envolvimento, participação e relações interpessoais. Cada uma destas dimensões
está associada a um conjunto de indicadores ou questões (quadro 10), para os quais se
utilizou de novo uma escala de tipo Likert7, com uma graduação de pontuação de 1 a 5,
em que 1 corresponde a “Muito insatisfeito”, 2 a “Insatisfeito”, 3 a “Pouco satisfeito”, 4
a “Satisfeito” e 5 a “Muito satisfeito”.

6
Os resultados da consulta de segurança e saúde no trabalho serão apresentados, em relatório próprio
realizado pela SST.

7
Escala de resposta psicométrica habitualmente utilizada em questionários. Os respondentes especificam o
seu nível de concordância com uma afirmação.

26
Inquérito à Satisfação dos Clientes e dos Trabalhadores
da ACT | 2019

Por último e como habitual, requereu-se aos inquiridos, a identificação de ações


prioritárias a serem desenvolvidas na ACT e que pudessem melhorar o seu grau de
satisfação.

Quadro 10 – Grelha de operacionalização de avaliação da satisfação dos


trabalhadores

Dimensões Questões

2.1. Imagem da ACT

2.2. Desempenho global da ACT


2. Satisfação geral com a ACT 2.3. Papel da ACT na sociedade

2.4. Relação da ACT com os cidadãos e empresas


2.5. Nível de envolvimento dos trabalhadores na organização e missão

3.1. Promoção dos valores da ACT

3.2. Forma de fixação dos objetivos estratégicos


3.3. Delegação de competências e responsabilidades

3. Satisfação com a gestão e o 3.4. Promoção da iniciativa individual


sistema de gestão 3.5. Promoção de ações de formação

3.6. Política de comunicação interna

3.7. Divulgação de documentação técnica de apoio à atividade


3.8. Definição de funções e objetivos individuais

4.1. Condições físicas das instalações


4.2. Equipamentos informáticos disponíveis
4. Satisfação com as condições de
4.3. Flexibilização do horário de trabalho
trabalho
4.4. Conciliação do trabalho com a vida pessoal

4.5. Igualdade de oportunidades e tratamento na ACT

5.1. Margem de autonomia técnica na função que desempenha

5.2. Nível de aceitabilidade/concordância das hierarquias com as tarefas


que realiza

5.3. Nível de concordância com os métodos de trabalho hierarquicamente


5. Satisfação com envolvimento, definidos
participação e relações interpessoais
5.4. Relacionamento pessoal com chefias e colegas na ACT
5.5. A sua participação no processo de tomada de decisão

5.6. O seu envolvimento em processos de melhoria


5.7. Sistema de comunicação interna

27
Inquérito à Satisfação dos Clientes e dos Trabalhadores
da ACT | 2019

2.1. Caracterização dos inquiridos


No total, foram preenchidos 309 questionários, num universo de 829 trabalhadores, o
que representa uma taxa de resposta de 37,3%.

A dimensão da amostra foi substancialmente menor comparativamente a 2018, onde se


obtiveram menos 136 respostas, constituindo-se assim uma amostra menos
heterogénea e representativa, para um intervalo de confiança de 95% e uma margem
de erro de 5%, distribuída pelos diversos serviços da ACT.

A amostra, apresenta-se em percentagem representada por trabalhadores de todos os


serviços da ACT, quer os serviços centrais quer os serviços desconcentrados (gráfico 11).

Gráfico 11 – Local de Trabalho

Centro Local de Lisboa Oriental 8,4


SC Casal Ribeiro 8,1
SC Praça Alvalade 8,1
Centro Local do Grande Porto 6,5
Centro Local do Mondego 4,9
Centro Local do Ave 4,5
Unidade Local do Litoral e Baixo Alentejo 4,2
Centro Local da Lezíria e Médio Tejo 3,2
Centro Local do Lis 3,2
Centro Local do Baixo Vouga 3,2
Unidade Local de Braga 2,9
Unidade Local de Setúbal 2,9
Centro Local da Península de Setubal 2,9
UA CL do Oeste 2,9
Centro Local do Alentejo Central 2,6
Unidade Local de Vila Franca de Xira 2,6
Centro Local da Beira Alta 2,6
Centro Local de Lisboa Ocidental 2,6
Unidade Local de Penafiel 2,3
Unidade Local do Barreiro 2,3
Unidade Local de Viseu 1,9
UA CL do Mondego 1,9
Centro Local do Nordeste Transmontano 1,9
Unidade Local de Faro 1,6
Centro Local do Oeste 1,6
Unidade Local da Covilhã 1,6
UA CL do Douro 1,6
Centro Local da Beira Interior 1,3
UA CL da Lezíria e Médio Tejo 1,3
Centro Local de Portimão 1,3
Centro Local do Alto Alentejo 1,3
Centro Local do Douro 0,6
Centro Local de Entre Douro e Vouga 0,6
Centro Local do Alto Minho 0,3
0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0

28
Inquérito à Satisfação dos Clientes e dos Trabalhadores
da ACT | 2019

2.2. Análise descritiva dos resultados


A análise descritiva dos valores obtidos procura salientar, os resultados mais expressivos,
bem como as diferenças estatisticamente mais significativas.

Gráfico 12 – Evolução da avaliação média anual

4 3,6 3,6 3,6 3,4

3 2,4

2
1
0
2015 2016 2017 2018 2019

A satisfação global com a ACT em 2019 diminui este ano e cifrou-se na ordem dos 3,4,
a que corresponde a classificação de “Pouco Satisfeito” (gráfico 12), proveniente da
média aritmética dos resultados obtidos pelas avaliações atribuídas por trabalhador de
cada unidade orgânica.

De salientar que este ano os níveis de resposta utilizados (“Muito Insatisfeito (1),
Insatisfeito (2), Pouco Satisfeito (3), Satisfeito (4), Muito Satisfeito (5)”) foram um
contínuo dos níveis utilizados nos questionários, a partir de 2016, inclusive. Neste
sentido, o grau de satisfação pela primeira vez diminui face aos anos anteriores. Mesmo
assim, pode-se proceder a uma comparação homóloga com 2018 notando-se uma
descida na satisfação global média obtida. Na realidade, verifica-se uma alteração face
aos valores obtidos nos anos anteriores. Algo a acompanhar no próximo ano, de modo
a certificar-se é uma tendência ou um caso pontual.

29
Inquérito à Satisfação dos Clientes e dos Trabalhadores
da ACT | 2019

2.2.1. Avaliação média em escala de valores


Gráfico 13 – Avaliação média da satisfação interna por parâmetros e por
serviço

De uma forma geral, em termos de valores, as avaliações dos parâmetros em análise


(gráfico 13) sofrem algumas alterações no posicionamento face ao índice de satisfação
global, nomeadamente nos Serviços Centrais, mas também nos Serviços
Desconcentrados importando realçar os seguintes aspetos:

 É quanto ao nível da satisfação com o envolvimento, participação e relações


interpessoais, juntamente com a Satisfação com as Condições do Trabalho, que
a ACT é melhor avaliada nos serviços desconcentrados e somente nas condições
do trabalho que, a ACT é melhor avaliada nos serviços centrais;
 Opostamente, a pontuação mais baixa, refere-se à satisfação com a gestão e
respetivo sistema, em ambos os serviços, mas fundamentalmente nos serviços
centrais onde se verificou uma descida face ao ano anterior colocando esta, quase
negativa;

Se, por um lado, os serviços centrais atribuíram melhor classificação à satisfação com
as condições de trabalho (3,8), por outro lado, os serviços desconcentrados avaliaram
melhor, também esta dimensão, aliada ao envolvimento, participação e relações
interpessoais com um valor igual (3,7), mas inferior ao valor apurado em 2018.

Quadro 11 – Avaliação média da satisfação interna - Comparação homóloga


Satisfação Satisfação com a Satisfação com Satisfação com
Serviços Ano geral com a Gestão e Sistema as Condições de Envolvimento, Participação e
ACT de Gestão Trabalho Relações Interpessoais

2019 3,5 3,2 3,7 3,7


SD
2018 3,7 3,4 3,8 3,8
2019 3,2 3,0 3,8 3,6
SC
2018 3,2 3,1 3,8 3,7

30
Inquérito à Satisfação dos Clientes e dos Trabalhadores
da ACT | 2019

Gráfico 14 – Avaliação média da satisfação interna por Serviço

4,1 4,2
3,9 3,9 4,0 4,0
3,7 3,7 3,7 3,7 3,8 3,8 3,8 3,8 3,9
3,4 3,4 3,4 3,4 3,5 3,5 3,5 3,5 3,6 3,6 3,6
3,2 3,2 3,2 3,2 3,3 3,3
3,0 3,1

Comparando as avaliações atribuídas por unidade orgânica (gráfico 14), a Unidade Local
da Covilhã (4,2) pela segunda vez consecutiva, seguida do Centro Local do Douro (4,1),
são os serviços onde os trabalhadores encontram-se satisfeitos e avaliam melhor a ACT.
No extremo oposto, ainda assim apresentando-se como pouco satisfeito, encontra-se o
Centro Local de Lisboa Ocidental e o Centro Local de Entre Douro e Vouga, com uma
avaliação média de 3,0 e 3,1 respetivamente. Os restantes serviços desconcentrados
variam a sua avaliação entre 3,2 e 4,0, não existindo nenhum serviço desconcentrado
com avaliação global de insatisfeito. Contudo em termos gerais, a maioria dos serviços
discriminados baixaram a sua avaliação média.

Gráfico 15 – Dimensões com valor médio mais alto, por serviço (superior a 4
valores)
Satisfação com
Envolvimento,
Participação e
4,1 4,1 Relações Interpessoais
4,2 4,1
Satisfação com as
4,6 4,4 Condições de Trabalho
3,7 3,9

4,1 4,1 4,1 4 Satisfação Geral com


a ACT
UL Covilhã CL Douro CL Alto Alentejo UL Vila Franca de
Xira

31
Inquérito à Satisfação dos Clientes e dos Trabalhadores
da ACT | 2019

O Gráfico 15 permite perceber quais os trabalhadores dos serviços que têm uma
perceção mais positiva sobre algumas das dimensões avaliadas, podendo,
eventualmente, indiciar as melhores práticas comparativamente com outros serviços da
ACT, para as mesmas dimensões.

Relativamente à satisfação geral com a ACT, os serviços desconcentrados do Cl do Alto


Alentejo, do CL do Douro e da UL da Covilhã apresentaram-se, como sendo, os serviços
mais satisfeitos.

Relativamente ao envolvimento, participação e relações interpessoais verificou-se uma


maior satisfação por parte dos trabalhadores do CL do Alto Alentejo.

De realçar que foi na UL da Covilhã e pelo segundo ano consecutivo que se verificou um
nível de satisfação mais elevado no que se refere às condições de trabalho,
apresentando-se num nível de “Muito satisfeito”. (ver gráfico 15)

Gráfico 16 – Dimensões com valor médio mais baixo, por serviço (igual ou
inferior a 3 valores)

Satisfação Geral com a ACT

Satisfação com Envolvimento,


2,8 2,9 Participação e Relações
Interpessoais
Satisfação com as Condições de
Trabalho
2,7 2,5 2,9 2,7 2,7
Satisfação com a Gestão e o
Sistema de Gestão
CL Lisboa CL Entre Douro SC Casal CL Mondego CL Beira
Ocidental e Vougal Ribeiro Interior

O Gráfico 16 revela os serviços onde existe uma perceção mais negativa sobre algumas
das dimensões avaliadas. Um facto que pode indicar, a necessidade de intervenções
prioritárias, nomeadamente, ao nível da gestão e respetivo sistema, pois foram muitos
os serviços para além destes a avaliar esta dimensão como negativa. Esta situação é
patente no CL de Lisboa Ocidental, no CL de Entre Douro e Vouga, nos SC da Casal
Ribeiro, no CL do Mondego e no CL Beira Interior. Ainda no CL de Lisboa Ocidental e no
CL da Beira Interior, os trabalhadores sentem-se insatisfeitos com a ACT em termos
genéricos.

32
Inquérito à Satisfação dos Clientes e dos Trabalhadores
da ACT | 2019

2.2.2. Índices de prioridades


Na medida em que um indicador será tanto mais de atuação prioritária, quanto mais
fraco for o seu desempenho, os gráficos seguintes apresentam os índices de prioridade
dos indicadores.

Gráfico 17 – Satisfação geral com a ACT

P 2.5 3,4
3,0
P 2.4 3,6
3,2
P 2.3 3,6
3,1
P 2.2 3,5
3,2
P 2.1 3,6
3,3

Serviços Desconcentrados Serviços Centrais

A imagem da ACT na sociedade bem como a relação que esta estabelece com os cidadãos
e empresas, conjuntamente ao papel institucional desempenhado em prol da sociedade
obtiveram, de entre todos os indicadores, a avaliação mais elevada nos serviços
desconcentrados (3.6). Uma descida de 0,2 face a 2018, em duas das rúbricas
supramencionadas. Por seu turno, o nível de envolvimento dos trabalhadores na
organização e missão obteve a avaliação mais baixa (“pouco satisfeito”) nos serviços
centrais (gráfico 17). De salientar que os serviços centrais revelam uma perceção mais
negativa relativamente a todos os indicadores da dimensão “satisfação geral com a ACT”,
em comparação com 2018. Em síntese a avaliação feita pelos trabalhadores tem na
generalidade das rúbricas uma descida face a 2018, mas mantendo a pouca satisfação
registada no ano passada nos serviços centrais. Perante estes resultados, em dois anos
consecutivos, torna-se visível um pronunciamento de uma tendência consolidada na
redução das avaliações, quanto a esta dimensão.

33
Inquérito à Satisfação dos Clientes e dos Trabalhadores
da ACT | 2019

Gráfico 18 – Satisfação com a gestão e o sistema de gestão

P 3.8 3,2
3,0
P 3.7 2,9
3,2
2,8
P 3.6 3,2
P 3.5 3,0
3,0
P 3.4 3,4
3,3
P 3.3 3,1
3,4
P 3.2 2,9
2,9
P 3.1 3,1
3,5

Serviços Desconcentrados Serviços Centrais

No que respeita à satisfação com a gestão e o sistema de gestão (gráfico 18) verifica-
se que os serviços centrais apresentam na maioria dos indicadores uma perceção mais
positiva do que os serviços desconcentrados. Uma situação diferente daquela registada
no ano passado. De notar que à exceção da promoção dos valores da ACT nos serviços
centrais onde os trabalhadores consideram-se satisfeitos (3,5), todos os restantes
indicadores apresentam uma avaliação de pouco satisfeito quer nos serviços centrais,
quer nos serviços desconcentrados.

Os trabalhadores dos serviços centrais avaliam de forma mais baixa, inclusive negativa
(2,9) a forma como são definidos os objetivos estratégicos, por parte dos dirigentes. Da
mesma forma, mas agora já positiva, mas no limite, a promoção de ações de formação
assim como a definição de funções e dos objetivos individuais (3,0). Enquanto que, os
trabalhadores dos serviços desconcentrados encontram-se mais desagradados com a
política de comunicação interna, claramente negativa em conjunção com a divulgação
técnica de apoio à atividade e a forma de fixação dos objetivos estratégicos.

A satisfação com a fixação dos objetivos estratégicos é o indicador que obteve por parte
de todos os trabalhadores um grau mais baixo, nomeadamente negativo. As conclusões
retiradas da análise de 2019 diferem em grande parte das conclusões retiradas em 2018.

34
Inquérito à Satisfação dos Clientes e dos Trabalhadores
da ACT | 2019

Gráfico 19 – Satisfação com as condições de trabalho

P 4.5 3,2
3,1
P 4.4 3,8
4,2
P 4.3 4,0
4,3
P 4.2 3,9
4,1
P 4.1 3,6
3,2

Serviços Desconcentrados Serviços Centrais

Em 2019, tal como ocorreu em anos anteriores a flexibilização do horário de trabalho


voltou a ser o indicador que, relativamente à satisfação com as condições de trabalho,
obteve uma opinião mais satisfatória (Satisfeitos) quer nos serviços centrais quer nos
serviços desconcentrados, respetivamente 4,3 e 4,0. Os resultados revelam, na
generalidade, uma estabilidade deste indicador, face aos anos anteriores.

No que se refere aos indicadores que obtiveram avaliações mais baixas nos serviços
desconcentrados, em 2019 foi a igualdade de oportunidades de tratamento na ACT (3,2),
embora com uma avaliação ligeiramente superior em comparação com os serviços
centrais (3,1). Tal significa que ao contrário de 2018, este indicador foi igualmente o
mais baixo para os serviços centrais. Muito embora seja de referir que, em 2019, tal
como em 2018, a avaliação feita pelos serviços desconcentrados é pior que os serviços
centrais na maioria dos indicadores à exceção das condições físicas do trabalho,
juntamente com a novidade da igualdade de oportunidades de tratamento na ACT
(gráfico 19).

As conclusões retiradas este ano são na grande maioria diferentes das conclusões
proferidas em 2018, denotando algumas diferenças homólogas.

35
Inquérito à Satisfação dos Clientes e dos Trabalhadores
da ACT | 2019

Gráfico 20 – Satisfação com envolvimento, participação e relações


interpessoais

P 5.7 3,4
3,0
P 5.6 3,4
3,4
P 5.5 3,5
3,4
P 5.4 4,1
3,9
P 5.3 3,6
3,5
P 5.2 4,0
3,8
P 5.1 3,9
4,0

Serviços Desconcentrados Serviços Centrais

A maioria dos indicadores (gráfico 20) manifestaram-se diferentes entre os vários


serviços, à exceção do envolvimento em processos de melhoria. Uma situação
completamente diferente daquela apresentada em 2018, em que se apresentaram
similares. De qualquer das formas, o relacionamento pessoal com as chefias e colegas
na ACT é o indicador que, mais uma vez, satisfaz os trabalhadores dos serviços
desconcentrados. Já quanto aos trabalhadores dos serviços centrais, o indicador com
melhor avaliação foi a Margem de autonomia técnica para a função que desempenha,
seguido do relacionamento pessoal com as chefias e colegas. Por seu turno, tal como
em 2018 e 2016, o indicador que menos satisfaz os trabalhadores é o sistema de
comunicação interna em ambos os serviços, embora os serviços desconcentrados seja
claramente superior ao dos serviços centrais, que se encontra no limite do negativo.

36
Inquérito à Satisfação dos Clientes e dos Trabalhadores
da ACT | 2019

2.3. Propostas de melhoria


No que se refere à identificação de ações prioritárias a serem desenvolvidas na ACT para
melhorar o grau de satisfação dos trabalhadores, apenas 41,1% responderam a esta
questão aberta, correspondente a um aumento na participação de 8,44% face a 2018.

As propostas de melhoria foram agrupadas seguintes dimensões:

- gestão da atividade e dos recursos humanos; - formação

- segurança e saúde no trabalho; - condições de trabalho;

- Igualdade de Oportunidades; Progressão na Carreira; - outros.

Ao contrário do ano passado a gestão de atividade e dos recursos humanos, bem como
a necessidade de formação foram as propostas que registaram as percentagens mais
elevadas, respetivamente 64 e 40 casos registados (gráfico 21).

Gráfico 21 – Propostas de melhoria

Progressão na Outros; 9% Gestão da


Carreira; 5% Atividade e dos
Igualdade de
Recursos Humanos;
Oportunidades; 9%
35%

Condições de
Trabalho; 17%

Segurança e Saúde
no Trabalho; 4% Formação; 22%

Pelo critério de maior frequência na tipologia de resposta, destacam-se as seguintes


propostas de melhoria, apresentadas pelos trabalhadores dos vários serviços da ACT:

37
Inquérito à Satisfação dos Clientes e dos Trabalhadores
da ACT | 2019

Quadro 12 – Propostas de melhoria

Freq.

Freq.

Freq.
Gestão da atividade e Segurança e saúde no
Condições de trabalho
dos recursos humanos trabalho

Reestruturação e Melhorar as condições de


desburocratização de Avaliação dos riscos trabalho, nomeadamente
47 3 16
serviços, procedimentos e psicossociais das instalações, viaturas ou
processos mudar de instalações.

Implementar ações com


Melhoria das condições
mais qualidade e rapidez na Melhoria dos equipamentos
13 ergonómicas do posto de 2 8
melhoria do serviço público informáticos: software
trabalho e de higiene
prestado

Flexibilização dos horários


de trabalho, teletrabalho,
Diminuir o atendimento
Avaliação da Saúde do que permita uma melhor
telefónico e aumentar mais
4 Trabalho para os 2 conciliação entre a vida 7
ações inspetivas nos locais
trabalhadores na ACT profissional e a vida
de trabalho
familiar. Evitar pressões
externas.
Freq.

Freq.

Freq.
Igualdade de
Formação Progressão de Carreira
Oportunidades

Ações de formação em
áreas específicas tais como:
inspeção, relações laborais, Abertura de
Igualdade de oportunidades
comportamental, Civil, 31 6 concursos/Criação de 4
e tratamento na ACT
Amianto e transportes, SST, oportunidades.
COL, legislação laboral e
relacionamento interpessoal
Melhorar a política de
comunicação interna,
Não discriminação de
4 fomentando a realização de 4 Revisão de carreiras 3
trabalhadores na formação
reuniões e valorizando o
capital humano

Maior Qualidade dos Melhoria na seleção de 3


4 Atualização salarial 2
formadores e da Formação chefias

Definição de objetivos
individuais realizáveis,
ajustados e adequados ao
conteúdo funcional e à
especificidade de cada
serviço com enfoque no
Partilha de conhecimento 1 3
envolvimento dos
trabalhadores na
negociação e definição dos
mesmos. Melhorar o
Controlo da Avaliação de
Desempenho
Fomentar a autonomia, o
envolvimento e a
participação dos
1
trabalhadores no processo
de tomada de decisão e de
melhoria.

38
Inquérito à Satisfação dos Clientes e dos Trabalhadores
da ACT | 2019

3. Conclusões
Da análise dos valores médios apurados do questionário interno à satisfação dos
trabalhadores resultou uma classificação final de “Pouco satisfeito”, com 3,4 valores,
pontuação abaixo do ano anterior.

Deste resultado, importa salientar que a dimensão que recolheu a avaliação mais
elevada foi a satisfação com as condições do trabalho juntamente com a satisfação geral
com o envolvimento, participação e relações interpessoais, em ex aequo com 3,7. Um
resultado diferente de 2018, onde a satisfação com as condições do trabalho teve
primazia na avaliação, face às restantes dimensões com um valor de 3,8.

Em 2019, ao invés do ano de 2018, a satisfação com a gestão e o sistema de gestão


apresentou os parâmetros com as avaliações mais baixas equivalente a “pouco
satisfeito”, incluindo a insatisfação na fixação de objetivos, resultado da opinião dos
funcionários, onde almejam fundamentalmente as seguintes melhorias:

- a possibilidade de frequentarem mais ações de formação específicas, de qualidade e


com formadores de qualidade, bem como a inexistência de discriminação;

- a melhor definição de objetivos individuais e de forma concisa;

- o aumento da igualdade de oportunidades e tratamento dentro da ACT;

- a melhoria na seleção de chefias através de processos mais transparentes;

- a melhoria dos equipamentos informáticos, quer ao nível de hardware quer de


software, nomeadamente os sistemas de informação existentes;

- a melhoria das condições de trabalho nomeadamente das instalações e viaturas;

- a implementação de ações com mais qualidade e rapidez na melhoria do serviço público


prestado;

- a reestruturação e desburocratização de serviços, procedimentos e processos.

39
Inquérito à Satisfação dos Clientes e dos Trabalhadores
da ACT | 2019

DOCUMENTO 1
IV. Anexo - Questionários
QUESTIONÁRIO DE SATISFAÇÃO DOS CLIENTES DA AUTORIDADE PARA AS CONDIÇÕES DO
TRABALHO

Este questionário integra-se no Sistema de Avaliação de Desempenho dos Serviços da Administração Pública (SIADAP) e tem
por objetivo contribuir para identificar oportunidades de melhoria do desempenho da ACT, através do conhecimento do grau de
satisfação dos seus clientes em relação ao serviço prestado. O questionário tem carácter confidencial, respeitando-se totalmente
o seu anonimato.
A sua participação é fundamental para a melhoraria do serviço prestado pela ACT!
Instruções de preenchimento:
O questionário está dividido em secções. Responda às questões de cada secção, selecionando com um x a opção que
corresponde à sua opinião.

Não
Muito Pouco Insatisfeito Muito sabe/
Indicadores Satisfeito
Satisfeito satisfeito Insatisfeito não
responde
1. SATISFAÇÃO COM A IMAGEM GLOBAL DA ACT
1.1 Cortesia do funcionário no atendimento
1.2. Autonomia de flexibilidade para a resolução do seu
problema pelo funcionário que o atendeu
1.3 Contributo da ACT para a resolução da sua questão/
problema

2. ENVOLVIMENTO E PARTICIPAÇÃO
2.1 Possibilidade de sugerir melhorias
2.2. Existência de vários canais para sugestões/reclamações
(por telefone, por escrito, via página da internet)
3. SATISFAÇÃO COM A ACESSIBILIDADE À INFORMAÇÃO
3.1. Localização do serviço (proximidade de transportes
públicos)
3.2. Facilidade de estacionamento automóvel perto do local de
atendimento
3.3. Acessibilidade para deficientes e carrinhos de bebé
(rampas, elevadores)
3.4. Horário de atendimento
3.5. Informação disponível no local de atendimento
3.6. Atendimento telefónico para esclarecimento de dúvidas
3.7. Clareza e facilidade de preenchimento dos formulários
3.8. Esclarecimento de dúvidas através de correio eletrónico
3.9. Informação/ serviços disponíveis na página de internet da
ACT
3.10. Possibilidade de efetuar o pagamento online dos serviços
solicitados
3.11. Possibilidade de efetuar pagamento via multibanco
4. SATISFAÇÃO COM O INFORMATIVO TELEFÓNICO DA ACT
4.1 Horário do atendimento telefónico
4.2 Tempo de espera para o atendimento telefónico
4.3 Cortesia do funcionário no atendimento
4.4 Utilidade da informação prestada
5. SATISFAÇÃO COM SERVIÇO PRESTADO
5.1. Satisfação global com o serviço prestado
5.2. Clareza da informação prestada
5.3. Qualidade dos esclarecimentos prestados por telefone (se
já utilizou o serviço)
5.4. Qualidade dos esclarecimentos prestados presencialmente

5.5. Tempo de resposta às solicitações


5.6. Resposta às reclamações

40
Inquérito à Satisfação dos Clientes e dos Trabalhadores
da ACT | 2019

6. Identifique uma ação prioritária que poderá ser desenvolvida na ACT para melhorar a qualidade do serviço prestado:

_________________________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________________________

7. Identificação: Cidadão *Empresa  [se representa uma empresa passe à questão 10]

8. Classe etária: 18 – 28 anos 29- 39 anos 40- 50 anos  51 – 61 anos  62 e mais anos 

9. Sexo: Feminino  Masculino 

10. É a primeira vez que recorre aos serviços da ACT? Sim ·Não 
*Apenas cidadão empregado

2018 OBRIGADO PELA SUA PARTICIPAÇÃO!

41
Inquérito à Satisfação dos Clientes e dos Trabalhadores
da ACT | 2019

DOCUMENTO 2
QUESTIONÁRIO DE SATISFAÇÃO DOS CLIENTES DA PÁGINA ELETRÓNICA DA AUTORIDADE PARA
AS CONDIÇÕES DO TRABALHO

Este questionário integra-se no Sistema de Avaliação de Desempenho dos Serviços da Administração Pública
(SIADAP) e tem por objetivo contribuir para identificar oportunidades de melhoria do desempenho da ACT,
através do conhecimento do grau de satisfação dos seus clientes em relação ao serviço prestado.
O questionário tem carácter confidencial, respeitando-se totalmente o seu anonimato.

A sua participação é fundamental para a melhoraria do serviço prestado pela ACT!


Instruções de preenchimento:
Responda às questões selecionando com um x a opção que corresponde à sua opinião/grau de satisfação.

1. Frequência da visita à página da internet da ACT:

Diária  Semanal  Quinzenal  Mensal  Ocasional 

2. Motivo da visita à página da internet da ACT:

Consulta de informação  Aquisição de publicações  Queixas e denúncias  Outro 

Não sabe
Muito Pouco Muito
Satisfeito Insatisfeito / não
Satisfeito satisfeito insatisfeito
responde
3. Satisfação com a página na internet.

4. Satisfação com o conteúdo da informação


disponibilizada no site

5. Satisfação com a facilidade de acesso à


informação.

6. Satisfação com a utilidade das


ferramentas práticas disponibilizadas (fichas
de segurança, listas de verificação, etc.)

7. Satisfação com a qualidade das respostas


às perguntas frequentes (FAQ)

8. Identifique uma ação prioritária que poderá ser desenvolvida para melhorar a qualidade do
serviço disponibilizado no site da ACT.

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

2018 OBRIGADO PELA SUA


PARTICIPAÇÃO!

42
Inquérito à Satisfação dos Clientes e dos Trabalhadores
da ACT | 2019

DOCUMENTO 3

QUESTIONÁRIO DE SATISFAÇÃO DOS TRABALHADORES DA AUTORIDADE PARA AS CONDIÇÕES DO TRABALHO


E CONSULTA DE SEGURANÇA E SÁUDE NO TRABALHO

INQUÉRITO DE SATISFAÇÃO
Este questionário integra-se no Sistema de Avaliação de Desempenho dos Serviços da Administração Pública (SIADAP) e
tem por objetivo contribuir para identificar oportunidades de melhoria do desempenho da ACT, através do conhecimento do
grau de satisfação dos seus trabalhadores.
O questionário versa um conjunto de temas relativos a esta organização, em relação aos quais se pretende conhecer a
perceção do trabalhador e aferir o seu grau de satisfação face aos mesmos.

CONSULTA DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO


A consulta constitui um momento privilegiado de participação dos trabalhadores nas atividades que a instituição pretende
levar a efeito em prol da melhoria das condições do trabalho dos seus trabalhadores. Visa também conhecer as respetivas
opiniões sobre as atividades já realizadas.
Tendo em conta essas linhas orientadoras, este inquérito embora tenha sido respondido em simultâneo os resultados serão
apresentados em relatório a desenvolver pela SST.

------
O questionário tem carácter confidencial, sendo o seu tratamento efetuado de uma forma global, não sujeito a análise
individualizada, respeitando-se totalmente o seu anonimato.

A sua participação é fundamental para a melhoria do desempenho da ACT!

Instruções de preenchimento:
O questionário está dividido em secções. Responda às questões de cada secção, assinalando com um X a opção correta.

INQUÉRITO DE SATISFAÇÃO

Não sabe/
Muito Pouco Muito
Indicadores Satisfeito Insatisfeito não
Satisfeito satisfeito Insatisfeito
responde
1. SATISFAÇÃO GERAL COM A ACT
1.1 Imagem da ACT
1.2 Desempenho global da ACT
1.3 Papel da ACT na sociedade
1.4 Relação da ACT com os cidadãos e empresas
1.5 Nível de envolvimento dos trabalhadores na organização e
missão
2. SATISFAÇÃO COM A GESTÃO E O SISTEMA DE GESTÃO
2.1 Promoção dos valores da ACT
2.2 Forma de fixação dos objetivos estratégicos
2.3 Delegação de competências e responsabilidades
2.4 Promoção da iniciativa individual
2.5 Promoção de ações de formação
2.6 Política de comunicação interna
2.7 Divulgação de documentação técnica de apoio à atividade
2.8 Definição de funções e objetivos individuais
3. SATISFAÇÃO COM AS CONDIÇÕES DE TRABALHO
3.1 Condições físicas das instalações
3.2 Equipamentos informáticos disponíveis
3.3 Flexibilização do horário de trabalho
3.4 Conciliação do trabalho com a vida pessoal
3.5 Igualdade de oportunidades e tratamento na ACT
4. SATISFAÇÃO COM ENVOLVIMENTO, PARTICIPAÇÃO E RELAÇÕES INTERPESSOAIS
4.1 Margem de autonomia técnica na função que desempenha
4.2 Nível de aceitabilidade/concordância das hierarquias com as
tarefas que realiza

43
Inquérito à Satisfação dos Clientes e dos Trabalhadores
da ACT | 2019

4.3 Nível de concordância com os métodos de trabalho


hierarquicamente definidos
4.4 Relacionamento pessoal com chefias e colegas na ACT
4.5 A sua participação no processo de tomada de decisão
4.6 O seu envolvimento em processos de melhoria
4.7 Sistema de comunicação interna

5. Identifique uma ação prioritária que poderá ser desenvolvida na ACT para melhorar o seu grau de satisfação:

___________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________

2018 OBRIGADO PELA SUA PARTICIPAÇÃO!

Nota: Os dirigentes deverão assegurar que todos os grupos profissionais tenham acesso ao questionário.

44
ANEXOS III– SISTEMA DE CONTROLO INTERNO
Sistema de Controlo Interno

Aplicado
Questões Fundamentação
S N NA
1 – Ambiente de controlo

1.1 Estão claramente definidas as X O sistema de controlo interno sustenta-se


especificações técnicas do sistema de em processos compostos por normas
controlo interno? internas e manuais de procedimentos.
Nestes documentos encontram-se definidos
os fluxos de informação e decisão bem
como a identificação das competências e
responsabilidades de cada interveniente.
Há áreas que exigem uma revisão de
procedimentos dada a implementação de
novas tecnologias e a rotatividade dos
recursos humanos, carecendo de formação
adicional.
1.2 É efetuada internamente uma X O controlo interno dos processos é feito
verificação efetiva sobre a legalidade, regularmente, garantindo-se assim uma
regularidade e boa gestão? comunicação correta com o cliente externo
da ACT.
1.3 Os elementos da equipa de X A equipa de controlo e auditoria possui
controlo e auditoria possuem a formação específica que permite deter as
habilitação necessária para o exercício competências exigidas e o conhecimento
da função? atualizado.
1.4 Estão claramente definidos valores X Existe um código de conduta e ética
éticos e de integridade que regem o publicado no portal da ACT e na intranet. A
serviço (ex. códigos de ética e de ACT rege-se pelos princípios éticos, a que
conduta, carta do utente, princípios de todos os órgãos e agentes da
bom governo)? Administração Pública estão subordinados.
De igual modo, atua, segundo os
referenciais normativos internacionais,
especificamente aqueles refletidos nas
convenções da OIT e ratificados pelo
Estado Português, definidos na lei orgânica
da ACT (Decreto Regulamentar n.º
47/2012, de 31.07), no Estatuto da
Inspeção do Trabalho (DL 102/2000, de
02.06) e no regime jurídico da atividade de
inspeção da administração direta e indireta
do Estado (DL n.º 276/2007, de 31.07).
Existe igualmente um referencial da
atividade inspetiva disponível, desde junho
de 2015, na intranet e no sitio da internet
da ACT.
A ACT possui um plano de gestão de riscos
de corrupção e infrações conexas
atualizado.
1.5 Existe uma política de formação do X A ACT possui um Plano de Formação anual
pessoal que garanta a adequação do que executou em 2019 mais de 22 mil
mesmo às funções e complexidade das horas de formação.
tarefas?
A elaboração do Plano é realizada através
de um levantamento descentralizado das
necessidades de cada trabalhador e
serviço, adequando-o posteriormente à
capacidade orçamental disponível.
Aplicado
Questões Fundamentação
S N NA
É avaliada a satisfação com a formação
oferecida.
1.6 Estão claramente definidos e X Sim. A Direção pratica uma política de
estabelecidos contactos regulares entre porta aberta, realizando reuniões
a direção e os dirigentes das unidades periódicas com todos os dirigentes, embora
orgânicas? com dificuldade logística dada a dispersão
territorial. É reconhecido como
oportunidade de melhoria o aumento da
frequência na realização de reuniões
plenárias, estando em análise a
implementação de um sistema de
videoconferência.
1.7 O serviço foi objeto de ações de X Encontra-se em curso ação de auditoria
auditoria e controlo externo? externa por parte da Inspeção-Geral do
MTSSS.
2 – Estrutura organizacional

2.1 A estrutura organizacional X Sim, de acordo com a última Lei Orgânica


estabelecida obedece às regras publicada através do despacho 22726-
definidas legalmente? B/2007.
2.2 Qual a percentagem de X Foram avaliados 100% dos trabalhadores
colaboradores do serviço avaliados de que reuniam as condições para serem
acordo com o SIADAP 2 e 3? avaliados.
2.3 Qual a percentagem de X Conforme Relatório da Formação anexo,
colaboradores do serviço que 46% dos trabalhadores tiveram acesso a
frequentaram pelo menos uma ação de formação.
formação?
3 – Atividades e procedimentos de controlo administrativo implementados no serviço

3.1 Existem manuais de procedimentos X Existem manuais de procedimentos


internos? internos elaborados por área,
nomeadamente:
i) Manual de auditoria aos prestadores de
serviços externos de segurança e saúde no
trabalho;
ii) Manual de Procedimentos Internos do
PROAP;
iii)Manual de Auditorias da DPAPE-PROAP;
iv)Manual de Certificação;
v) Manual do Inventário do Imobilizado;
vi)Manual de procedimentos de Aquisição
de Bens e Serviços,
vii) Manual de Gestão de Stocks e
arrendamento de Imóveis;
viii) Manual de Procedimentos de
Contabilidade;
ix)Manual de procedimentos das Contra
Ordenações Laborais
x) Manual da Gestão de Processos de
aquisição e Serviços
xi)Manual de Pagamento de Faturas
xii) Manual do Procedimento da
Reconciliação Bancária de Funcionalidades
Gerais
xiii) Manual com Regulamento Interno de
Aplicado
Questões Fundamentação
S N NA
Gestão de Veículos
xiv) Manual do SIADAP;
xv) Manual da Formação;
xvi) Manual de Mobilidades, que se
encontra em reformulação;
xvii) Manual de Procedimentos de Auditoria
Interna;
xiviii) Manual de Código de Conduta e Ética
da Autoridade para as Condições do
Trabalho;
xix) Manual do Plano de Gestão de Riscos
de Corrupção e Infrações Conexas.
Complementarmente, continuou-se o
processo de harmonização da atividade
inspetiva.
3.2 A competência para autorização da X A competência para autorização da
despesa está claramente definida e despesa encontra-se definida na legislação
formalizada? e consignadas através de orientações
explícitas pela Direção. Qualquer
autorização da despesa está dentro dos
limites legais atribuídas pela lei e pelas
delegações/subdelegações de
competências para o efeito, formalmente
atribuída à Direção da ACT.
3.3 É elaborado anualmente um plano X A ACT possui planos de compras definidos
de compras? anualmente: um plano no que concerne às
aquisições centralizadas e no âmbito dos
acordos quadro e um plano anual de
contratação de serviços, em particular para
assegurar a continuidade dos contratos de
assistência e manutenção.
3.4 Está implementado um sistema de X Embora não esteja implementado um
rotação de funções entre sistema de rotação de funções efetivo
trabalhadores? global, tendencialmente os funcionários
executam todas as funções inerentes ao
posto de trabalho que ocupam e ao serviço
em que estão integrados. Não obstante
têm sido, muitas vezes difícil implementar
tal rotação, em determinadas atividades,
devido ao facto dos recursos humanos
serem escassos, não permitindo essa
frequência.
3.5 As responsabilidades funcionais X As responsabilidades funcionais estão
pelas diferentes tarefas, conferências e previstas nas convenções da OIT,
controlos estão claramente definidas e ratificadas pelo Estado Português, na lei
formalizadas? orgânica da ACT (Decreto Regulamentar
n.º 47/2012, de 31.07), no Estatuto da
Inspeção do Trabalho (DL n.º 102/2000,
de 02.06) e no regime jurídico da atividade
de inspeção da administração direta e
indireta do Estado (DL n.º 276/2007, de
31.07). As responsabilidades funcionais
podem ser monitorizadas através de
mecanismos criados na gestão documental
e na intranet, bem como através de
orientações internas da chefia direta. No
que toca aos inspetores do trabalho, as
Aplicado
Questões Fundamentação
S N NA
respetivas habilitações, competências,
poderes, atividades e responsabilidades
estão previstas nas convenções da OIT,
ratificadas pelo Estado Português, na lei
orgânica da ACT (Decreto Regulamentar
n.º 47/2012, de 31.07), no Estatuto da
Inspeção do Trabalho (DL 102/2000, de
02.06) e no regime jurídico da atividade de
inspeção da administração direta e indireta
do Estado (DL n.º 276/2007, de 31.07). Os
restantes trabalhadores têm funções
adstritas que lhes foram transmitidas e que
constam dos objetivos de avaliação
(SIADAP).
A descrição de funções também está
formalizada em manuais internos, à
exceção de alguns casos específicos, em
que estão definidas apenas orientações
internas que servem de base para a
identificação da cadeia de responsabilidade
funcional pelas diferentes tarefas. A ACT
tem implementado um sistema de controlo
da execução de tarefas, conferências e
controlos, no que diz respeito à
componente administrativa, que se
consubstancia, por vezes, na segregação
de funções (por exemplo na área de
vencimentos).
3.6 Há descrição dos fluxos dos X Sim, estão definidos e formalizados em
processos, centros de responsabilidade manuais internos de gestão de processos,
por cada etapa e dos padrões de ofícios, circulares e despachos, por forma a
qualidade mínimos? garantir a uniformização de procedimentos
e o cumprimento do padrão exigido na
qualidade. Isto significa que, tal como nos
anos anteriores, os fluxos de processos e
as responsabilidades estão identificados.
3.7 Os circuitos dos documentos estão X A ACT utiliza sistema de gestão de
claramente definidos de forma a evitar documental de processos, onde os circuitos
redundâncias? estão definidos e formalizados.
Os circuitos dos documentos são claros e
rastreáveis e estão amplamente definidos.
Nas orientações técnicas de procedimentos
inspetivos e contraordenacionais, são
sempre identificados os referenciais de
atividade, documentos de suporte e fluxo
de processos, de acordo com as
especificidades e natureza das situações
analisadas, instruídas, informadas, e
despachadas.
3.8 Existe um plano de gestão de X Encontra-se disponível no portal da ACT e
riscos de corrupção e infrações na intranet o Plano de Gestão de Riscos de
conexas? Corrupção e Infrações Conexas (PGRIC),
sendo monitorizado anualmente pela DAAJ.
3.9 O plano de gestão de riscos de X Sim, o plano de gestão de riscos de
corrupção e infrações conexas é corrupção e infrações conexas é executado
executado e monitorizado? pela organização e monitorizado
Aplicado
Questões Fundamentação
S N NA
anualmente pela Divisão de Auditoria e de
Assuntos Jurídicos. Em 2019, a DSPSST foi
objeto de uma auditoria no âmbito da
Monitorização anual do PGRIC.
4 – Fiabilidade dos sistemas de informação

4.1 Existem aplicações informáticas de X Sim, na DPF são utilizadas as aplicações


suporte ao processamento de dados, GeRFip, SIC, SGR. Existe também um
nomeadamente, nas áreas de sistema de gestão documental e de
contabilidade, gestão documental e processos nos serviços centrais e
tesouraria? desconcentrados. Na gestão dos recursos
humanos manteve-se a utilização do
SRHPlus e do CHRONUS (registo
assiduidade).
4.2 As diferentes aplicações estão X Vários sistemas mantêm-se isolados, em
integradas permitindo o cruzamento de particular o sistema de gestão documental
informação? que não comunica com a aplicação Gerfip,
desejável, por exemplo, ao nível da
faturação. Aguarda-se possibilidade
orçamental para a integração de sistemas.
4.3 Encontra-se instituído um X Sim, através de sistemas de suporte à
mecanismo que garanta a fiabilidade, decisão baseados em Oracle Discover.
oportunidade e utilidade Quanto aos recursos humanos e
dos outputs dos sistemas? respectivos sistemas, a fiabilidade é
assegurada por uma empresa de prestação
de serviços.
4.4 A informação extraída dos sistemas X Sim, nomeadamente ao nível orçamental,
de informação é utilizada nos processos de planeamento da ação inspetiva e de
de decisão? promoção de SST e na gestão dos recursos
humanos.
4.5 Estão instituídos requisitos de X Sim, o acesso é garantido por atribuição de
segurança para o acesso de terceiros a perfis e credenciais de acesso, conforme os
informação ou perfis funcionais dos utilizadores. Esses
ativos do serviço? acessos encontram-se limitados de acordo
com a função desempenhada por cada
trabalhador.
4.6 A informação dos computadores de X Sim. Seguindo os procedimentos de anos
rede está devidamente salvaguardada anteriores, regularmente são realizados
(existência de backups)? backups. Os backups são realizados
conforme o agendamento das tarefas de
sistema. Nos serviços centrais os backups
são realizados através de funcionalidades
SAN. Nos serviços desconcentrados, os
backups são realizados para appliance, ao
abrigo de Protocolo com o Instituto de
Informática, IP. Todos os backups
encontram-se calendarizados, de forma
automática. Está prevista na Fase 2 do
protocolo a integração dos backups dos
Serviços Centrais.
4.7 A segurança na troca de X Sim, em conformidade com o ano anterior,
informações e software está garantida? a informação encontra-se alojada em
servidores, nos serviços centrais e
desconcentrados da ACT. De igual modo,
existem mecanismos de controlo e
filtragem de protocolos de comunicações.
Nota: as respostas devem ser dadas tendo por referência o ano em avaliação.
Legenda: S – Sim; N – Não; NA – Não aplicável.
ANEXOS IV – BALANÇO SOCIAL
Relatório do Balanço Social

»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»2019
Balanço Social ACT | 2019

Índice
I. Introdução .................................................................................................................................. 4
1. Organogramas ...............................................................................................................................5
II. Caracterização de Recursos Humanos ........................................................................................ 7
1. Efetivos segundo o vínculo jurídico por cargo /carreira....................................................................7
2. Efetivos segundo o cargo/carreira/género ......................................................................................9
3. Efetivos segundo a unidade orgânica por cargo / carreira ................................................................9
4. Efetivos por género ...................................................................................................................... 11
5. Efetivos por escalão etário ........................................................................................................... 12
6. Nível etário por unidade orgânica ................................................................................................. 13
7. Efetivos por antiguidade............................................................................................................... 14
8. Efetivos por nível de escolaridade ................................................................................................. 15
9. Portadores de deficiência ............................................................................................................. 18
10. Trabalhadores admitidos e regressados .................................................................................... 18
11. Saídas de trabalhadores nomeados ou em comissão de serviço e de trabalhadores contratados 19
12. Mudança de situação profissional ............................................................................................. 21
13. Modalidade de horários de trabalho ......................................................................................... 23
14. Trabalho suplementar .............................................................................................................. 24
15. Ausências................................................................................................................................. 25
16. Trabalhadores em greve ........................................................................................................... 26
III. Encargos com Recursos Humanos............................................................................................ 27
1. Estrutura remuneratória por género ............................................................................................. 27
2. Total dos encargos com pessoal .................................................................................................... 28
IV. Segurança e Saúde ................................................................................................................. 31
1. Acidentes ..................................................................................................................................... 31
2. Segurança e saúde no trabalho ..................................................................................................... 31
V. Formação Profissional ............................................................................................................. 32
VI. Relações Profissionais e de Disciplina ...................................................................................... 34
1. Relações profissionais .................................................................................................................. 34
2. Disciplina ..................................................................................................................................... 34
VII. Considerações Finais .............................................................................................................. 35

1
Balanço Social ACT | 2019

Índice de Gráficos
Gráfico 1- N.º de trabalhadores por modalidade de vínculo..................................................... 8
Gráfico 2- Efetivos globais por cargo/carreira e género .......................................................... 9
Gráfico 3- Efetivos por género, cargo, carreira/categoria ...................................................... 11
Gráfico 4 - Efetivos globais segundo o nível etário por género ............................................... 12
Gráfico 5- Efetivos segundo a antiguidade na AP, por género ................................................ 14
Gráfico 6- Efetivos segundo o nível habilitacional ................................................................ 15
Gráfico 7 - Efetivos segundo o nível habilitacional, por género .............................................. 16
Gráfico 8- Percentagem de saída de trabalhadores contratados ............................................. 20
Gráfico 9- Efetivos por modalidade de horário de trabalho .................................................... 23
Gráfico 10- Percentagem de efetivos por modalidade de horário de trabalho .......................... 24
Gráfico 11 - Horas de Trabalho extraordinário, por grupo profissional e segundo o tipo de hora 24
Gráfico 12- Número de dias de ausência ............................................................................ 25
Gráfico 13 - Estrutura remuneratória por género ................................................................. 28
Gráfico 14 - Encargos com pessoal .................................................................................... 28
Gráfico 15 – Suplementos Remuneratórios ......................................................................... 29
Gráfico 16- Comparativo de encargos com pessoal, 2015-2016............................................. 30

Índice de Quadros
Quadro 1 - N.º de trabalhadores por modalidade de vínculo ................................................... 7
Quadro 2 - Distribuição efetivos globais por Unidade Orgânica .............................................. 10
Quadro 3 - Média etária por Unidade Orgânica .................................................................... 13
Quadro 4 - Habilitações por grupo/cargo/carreira ................................................................ 17
Quadro 5 - Trabalhadores portadores de deficiência por género ............................................ 18
Quadro 6 - Entrada de efetivos por grupo/cargo/carreira ..................................................... 19
Quadro 7 - Saída de efetivos nomeados ou em comissão de serviço ...................................... 19
Quadro 8 – Saída Total de Efetivos .................................................................................... 20
Quadro 9 – N.º de efetivos que alteraram a situação profissional .......................................... 21
Quadro 10 - Ações de formação em segurança e saúde no trabalho....................................... 31
Quadro 11 – N.º de participações por tipo de ação e por categoria profissional ....................... 32
Quadro 12 – N.º de participantes por categoria profissional e por género ............................... 32
Quadro 13 - Despesa com a Formação ............................................................................... 33

Índice de Figuras
Figura 1- Organograma geral .............................................................................................. 5
Figura 2- Serviços desconcentrados ..................................................................................... 6

2
Balanço Social ACT | 2019

Siglas
ACT - Autoridade para as Condições de Trabalho

AP - Administração Pública

BS - Balanço Social

CL - Centro Local

CEAGP - Curso de Estudos Avançados em Gestão Pública

CT - Contrato de Trabalho

DAAJ - Divisão de Auditoria e Assuntos Jurídicos

DGO - Direção Geral do Orçamento

DID - Divisão de Informação e Documentação

DL - Decreto-Lei

DRI - Divisão de Relações Internacionais

DSAAI - Direção de Serviços de Apoio à Atividade Inspetiva

DSAG - Direção de Serviços de Apoio à Gestão

DSPSST - Direção de Serviços para a Promoção da Segurança e Saúde no Trabalho

EPD - Estatuto do Pessoal Dirigente

IRS - Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares

LOE - Lei do Orçamento do Estado

LTFP - Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas

MTSSS - Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social

RA - Relatório de Atividades

– Sistema Integrado de Gestão e Avaliação do Desempenho na Administração


SIADAP
Pública

UA - Unidade de Apoio

RLSVPE - Regresso de Licença sem vencimento ou de período experimental.

3
Balanço Social ACT | 2019

I. Introdução
O Balanço Social (BS) é um dos instrumentos cruciais com informação crítica para o planeamento
e gestão de recursos humanos em qualquer organismo pertencente ao universo da Administração
Pública (AP).

O Decreto-Lei (DL) n.º 190/96, de 9 de outubro, regulamenta a elaboração do BS na AP, cuja


competência está cometida aos titulares dos cargos de direção superior de 1º grau, no âmbito da
gestão do respetivo serviço, nos termos do disposto na alínea c) do n.º 1 do art.º 7 da Lei n.º
2/2004, de 15 de janeiro, na redação dada pela republicação anexa à Lei n.º 64/2011, de 22 de
dezembro, que aprova o Estatuto do Pessoal Dirigente (EPD).

Mais, estabelece, o n.º 1 do art.º 1 do DL n.º 190/96, de 9 de outubro que “Os serviços e
organismos da Administração Pública Central, Regional e Local, incluindo os Institutos públicos que
revistam a natureza de serviços personalizados e fundos públicos que, nos termos de cada ano
civil, tenham no mínimo 50 trabalhadores ao seu serviço, qualquer que seja a respetiva relação
jurídica de emprego, devem elaborar anualmente o seu balanço social com referência a 31 de
dezembro do ano anterior”.

De acordo com o art.º 8 da Lei n.º 66-B/2007, de 28 de dezembro, que Estabelece o Sistema
Integrado de Gestão e Avaliação do Desempenho na Administração Pública (SIADAP), o Balanço
Social encontra-se associado ao ciclo de gestão, integrando o Relatório de Atividades (RA)
tornando-o num documento preponderante de gestão, de informação e de apoio ao planeamento
e gestão nas áreas sociais e de recursos humanos. Aliás, o seu objetivo fulcral é descrever a
realidade existente relativamente aos aspetos mais importantes da organização no que respeita
aos seus trabalhadores.

As ilações retiradas fundamentam-se na análise dos dados do ano de 2019 que permitem avaliar
o desempenho social e o desenvolvimento do capital humano da Autoridade para as Condições do
Trabalho (ACT), apresentando indicadores dinâmicos que permitem uma melhor compreensão da
organização, o seu comportamento na sociedade e cultura adotada, simplificando a formulação e
implementação de estratégias a adotar no futuro.

4
Balanço Social ACT | 2019

1. Organogramas

Figura 1- Organograma geral

5
Balanço Social ACT | 2019

Figura 2- Serviços desconcentrados

6
Balanço Social ACT | 2019

II. Caracterização de Recursos Humanos


1. Efetivos segundo o vínculo jurídico por cargo /carreira

Quadro 1 - N.º de trabalhadores por modalidade de vínculo

CT no âmbito do
CT em Funções CT em Funções Comissão
Código do
Nomeação Públicas por Públicas a de Serviço
Categoria Trabalho por Total
Definitiva tempo termo resolutivo no âmbito
tempo
indeterminado incerto da LTFP
indeterminado

Dirigentes Superiores 1º e 2º grau 3 3


Dirigentes Intermédios de 1º e 2º
grau 40 40

Técnico Superior 215 215

Assistentes Técnicos 183 183

Assistentes Operacionais 26 2 28

Especialista e Técnico de Informática 16 16

Inspetor do Trabalho 337 337

337 440 2 43 822


Total
41,0% 53,5% 0,2% 5,2% 0,0% 100%

A 31 de dezembro de 2019, foram contabilizados 822 trabalhadores em exercício de funções, dos


quais 43 nomeados em comissão de serviço no âmbito da Lei Geral do Trabalho em Funções
Públicas (LGTFP), aprovada pela Lei n.º 35/2014, de 20 de junho, 2 no regime de contrato de
trabalho em funções públicas a termo resolutivo incerto, 440 em contrato de trabalho em funções
públicas por tempo indeterminado e 303 em nomeação definitiva.

Em termos evolutivos existiram menos 4 trabalhadores face ao ano de 2018 (826 trabalhadores),
o que representa uma redução de 0,48%, resultado de um maior fluxo de saídas face às entradas
ocorridas, efeito que contrapõe a tendência verificada no ano anterior, mas repõe a tendência
verificada antes de 2018.

A saída de 4 trabalhadores existentes resultou essencialmente da diferença entre as 99 entradas


e as 103 saídas provenientes de mobilidades, procedimentos concursais, comissões de serviço e
outras situações. O gráfico 1 representa a variação do número de trabalhadores no último ano,
por modalidade de vínculo à data de 31 de dezembro.

7
Balanço Social ACT | 2019

Gráfico 1- N.º de trabalhadores por modalidade de vínculo

Nomeação definitiva 337


303
CT no âmbito do Código do Trabalho por 0
tempo indeterminado 1
CT em Funções Públicas tempo 440 2019
indeterminado 478 2018
CT em Funções Públicas a termo resolutivo 2
incerto 2
Comissão de serviço 43
42
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500

A 31 de dezembro de 2019 encontravam-se providos 43 cargos dirigentes, sendo 3 de direção


superior (1 de 1.º grau e 2 de 2.º grau), nomeados em 22/01/2018 e 12/03/2018, bem como 40
cargos de direção intermédia (22 de 1.º grau e 18 de 2.º grau), em regime de comissão de serviço.
Nota-se uma diferença face a 2018, com mais 1 dirigente de direção intermédia, menos 38 técnicos
superiores, 2 assistentes operacionais, mas mais 1 informático e 34 inspetores.

A ocupação dos cargos dirigentes corresponde a uma taxa de enquadramento de 5,2%, um valor
superior em 0,1pp comparativamente ao ano anterior.

Dirigentes
Taxa de Enquadramento = × 100 = 5.2%
Efetivos Globais

A carreira de inspetor é a que apresenta um maior número de efetivos num total de 337,
representando cerca de 41,0% do efetivo global, seguindo-se as carreiras de técnico superior com
215 efetivos, com um peso de 26,2%, e a de assistente técnico com 183 efetivos, equivalente a
22,3%, do universo dos trabalhadores.

A taxa de tecnicidade apresenta um peso de 69,1% dos efetivos, similar ao ano anterior, justificado
pela redução de efetivos na carreira de técnico superior acompanhado por um aumento de efetivos
na carreira de inspetores e nos informáticos, mesmo com uma diminuição ligeira no total de
efetivos.

Insp + TécSup + Informático


Taxa de Tecnicidade = × 100 = 69,1%
Efetivos Globais

8
Balanço Social ACT | 2019

2. Efetivos segundo o cargo/carreira/género

Gráfico 2- Efetivos globais por cargo/carreira e género

234

168
156
2 22 20 6
47
103 Feminino
1 18 27 8 10
Dirigentes Dirigentes Técnico Assistentes Assistentes Especialista e Inspector do Masculino
Superiores 1ª Intermédios Superior Técnicos Operacionais Tecn. Trabalho
e 2º Grau 1º e 2º Grau Informática

Do total de efetivos, 74,0% (608) são do sexo feminino e 26,0% (214) do sexo masculino.

No que respeita aos dirigentes, 24 são do sexo feminino 19 são do sexo masculino. A taxa de
enquadramento feminina no grupo dos dirigentes, teve um acréscimo (-6,6%) face ao ano anterior
de 54,8% para 51,2%.

Dirigentes Femininos
Taxa de Enquadramento Feminina = × 100 = 51,2%
Dirigentes

Em 2019 à exceção da carreira de especialista e técnico de informática, existe uma preponderância


significativa do sexo feminino comparativamente ao sexo masculino. Uma situação igual a 2018.
Um facto que se constata em todas as restantes carreiras, sendo que, tal como no ano anterior, a
maior taxa de enquadramento feminina por carreira, encontra-se na carreira de assistentes
técnicos (85,3%), conforme demonstrado no gráfico 2.

3. Efetivos segundo a unidade orgânica por cargo /


carreira
Em termos gerais, a redução de efetivos ocorreu fundamentalmente ao nível dos serviços centrais,
destacando-se como mais significativo o caso da carreira de técnico superior. De referir a entrada,
dos trabalhadores do pessoal de inspeção do procedimento concursal e que se encontram em
estágio.

9
Balanço Social ACT | 2019

Quadro 2 - Distribuição efetivos globais por Unidade Orgânica

Inspetor
Dirigentes Dirigentes Técnico Assistente Assistente
Informático do Total
Superiores Intermédios Superior Técnico Operacional
Trabalho

UL Braga
1 7 6 12 26
CL Ave 1 5 6 2 15 29
CL Nordeste Transmontano 1 7 2 3 13
CL Grande Porto
1 21 10 4 37 73
UL Penafiel 1 4 2 7 14
CL Entre Douro Vouga
1 1 4 8 14
CL Alto Minho 1 3 5 5 14
CL Douro
1 2 8 3 14
UA CL Douro
1 2 1 3 7
Total
0 8 51 45 7 0 93 204

UL Viseu
1 7 6 2 7 23
CL Baixo Vouga 1 7 6 12 26
CL Beira Interior
1 4 4 1 3 13
UL Covilhã 1 3 3 3 10
CL Mondego
1 12 6 1 12 32
UA CL Mondego 2 3 4 9
CL Beira Alta 1 3 5 4 13
CL Lis
1 7 6 1 9 24
Total
0 7 45 39 5 0 54 150

UL Setúbal
1 7 4 1 10 23
CL Lezíria Médio Tejo 1 6 8 6 21
UA CL Lezíria Médio Tejo
2 4 5 11
CL Lisboa Oriental 1 11 10 3 32 57
CL Lisboa Ocidental
1 2 3 18 24
CL Oeste 1 4 5 1 4 15
UA CL Oeste 4 2 1 5 12
UL V.F. Xira
1 3 8 9 21
CL Península Setúbal 1 1 6 1 9 18
UL Barreiro
1 3 8 1 5 18
Total
0 8 43 58 8 0 103 220

UL Litoral Baixo Alentejo


1 9 2 7 19
CL Alentejo Central 1 2 6 2 6 17
CL Alto Alentejo
1 2 3 1 3 10
Total
0 3 13 11 3 0 16 46

UL Faro
1 7 3 1 9 21
CL Portimão
1 2 4 8 15
Total
0 2 9 7 1 0 17 36

Serviços Centrais
DSAG
3 27 17 3 16 66
DSAAI
3 2 7 12
DSPSST 3 16 19
DAAJ
1 3 3 2 9
DID 1 3 4
DRI
1 2 1 4
Direção 3 1 2 1 45 51
Total 3 12 54 23 4 16 54 166
TOTAL EFECTIVOS 3 40 215 183 28 16 337 822

10
Balanço Social ACT | 2019

4. Efetivos por género


A redução de efetivos registado em 2019, retoma a inversão de tendência também ocorrida em
2017, teve o seu efeito mais concretamente ao nível do género masculino, com uma diminuição
de 9 efetivos do sexo masculino. No entanto, o sexo feminino subiu em 5 efetivos.

Gráfico 3- Efetivos por género, cargo, carreira/categoria

0 50 100 150 200 250 300 350 400

Dirigentes Superiores 1º e 2º Grau 2 1

Dirigentes Intermédios do 1º e 2º Grau 18 22

Técnico Superior 47 168


Masculino
Assistentes Técnicos 27 156
Feminino

Assistentes Operacionais 8 20

10
Informática 6

Inspector do Trabalho 103 234

Efetivos Femininos
Taxa de Feminização = × 100 = 74,0%
Efetivos Globais

No que concerne à distribuição dos efetivos por género, e à semelhança de anos anteriores, o sexo
feminino prevalece com uma maior representatividade, com 608 efetivos, face aos 214 efetivos do
sexo masculino, representando uma taxa de feminização de 74,0%, conforme gráfico 3.

11
Balanço Social ACT | 2019

5. Efetivos por escalão etário


Gráfico 4 - Efetivos globais segundo o nível etário por género

70 - 74 0 1

65 - 69 19 18

60 - 64 72 23

55 - 59 107 24

50 - 54 118 46

45 - 49 147 48

40 - 44 101 33

35 - 39 36 17

30 - 34 6 3

25 - 29 2 1 Feminino

20 - 24 Masculino
0

Ao contrário dos anos anteriores, a estrutura etária dos efetivos da ACT, em 2019 encontra-se
compreendida entre os 25 e os 74 anos de idade.

Em termos de média etária dos trabalhadores, em 31 de dezembro de 2019, era de 50,6 anos,
mantendo-se o escalão etário com maior incidência o dos 45 aos 49 anos de idade, concentrando
23,7% do efetivo, seguido do escalão etário dos 50 aos 54 anos, que abrange 19,95% do efetivo.
Por outro lado, o escalão que regista o menor número de trabalhadores é o dos 70 aos 74 anos,
com apenas 1 trabalhador.

Relativamente à distribuição de trabalhadores por escalão etário e género, apresentada no gráfico


4, verifica-se que o escalão etário mais representativo no sexo feminino é o dos 45 aos 49 anos
de idade (24,2%), tal como para o sexo masculino, com um peso de 22,4%, dentro dos indivíduos
do mesmo género. Ambas as percentagens são similares aquelas obtidas em 2018.

A média de idades para as trabalhadoras do sexo feminino situa-se nos 50,5 anos e para os
trabalhadores do sexo masculino nos 50,8 anos. Trata-se de um aumento médio significativo no
género feminino e um ligeiro no género masculino, face ao ano de 2018.

12
Balanço Social ACT | 2019

O leque etário, ou seja, a diferença entre a idade do indivíduo mais novo (28 anos) e a do mais
velho (70 anos) é de 42 anos.

A taxa de envelhecimento, que correspondente ao número de trabalhadores com idade superior a


55 anos, sobre o total de trabalhadores do organismo, é de 32,1%. Um aumento relativo de 5,7%,
face a 2018 (30,4%). Muito embora, tenha existido uma diminuição expressiva no número de
efetivos do género masculino entre os 60 e 64 anos e no número de efetivos de género feminino,
na mesma faixa etária e entre 35 e 39 anos.

Em relação ao ano transato, não se verificam outras alterações estatisticamente significativas.

6. Nível etário por unidade orgânica

Quadro 3 - Média etária por Unidade Orgânica

Média Média Média


Etária Etária Etária
UL Braga 50,7 UL Viseu 51,0 UL Setúbal 51,4

CL Ave Guimarães 50,6 CL Baixo Vouga 53,5 CL Lezíria Médio Tejo 47,1
UA CL Lezíria Médio
CL Ave V.N. Famalicão 53.6 CL Beira Interior 51,5 Tejo 58,4
CL Nordeste
Transmontano 53,1 UL Covilhã 50,3 CL Lisboa Oriental 52,7

CL Grande Porto 50,8 CL Mondego 52,8 CL Lisboa Ocidental 49,8

UL Penafiel 48,5 UA CL Mondego 51,1 CL Oeste 52,1

CL Entre Douro Vouga 45,4 CL Beira Alta 51,9 UA CL Oeste 46,0

CL Alto Minho 50,3 CL Lis 48,4 UL V.F. Xira 50,3

CL Douro 52,4 CL Península Setúbal 52,3

UA CL Douro 49,9 UL Barreiro 51,8

Média Média Média


Etária Etária Serviços Centrais Etária
UL Litoral Baixo
Alentejo 48,1 UL Faro 50,1 DSAG 50,0

CL Alentejo Central 55,1 CL Portimão 48,6 DSAAI 52,8

CL Alto Alentejo 52,2 DSPSST 51,2

DAAJ 51,7

DID 47,0

DRI 49,3

Direção 53,8

13
Balanço Social ACT | 2019

Considerando a média etária por unidade orgânica, verifica-se que a média mais alta corresponde
a 58,4 anos, respeitante aos trabalhadores que se encontram a desempenhar funções na UA CL
Lezíria Médio Tejo da ACT. A média mais baixa ocorre no CL Entre Douro e Vouga e situa-se nos
45,4 anos de idade. São precisamente estes Serviços Desconcentrados, que obtiveram a média
mais alta e baixa respetivamente, em 2019.Contudo, a nível global, as médias entre os serviços
desconcentrados começam a apresentar algumas diferenças de registo e superiores ao ano
passado (Desvio Médio=2.1 anos).

7. Efetivos por antiguidade


Gráfico 5- Efetivos segundo a antiguidade na AP, por género

35
40 ou mais
28

43
35 - 39
15

47
30 - 34
13

76
25 - 29
28

118 Feminino
20 - 24
44 Masculino

118
15 - 19
37

122
10 - 14
26

37
5-9
17

12
até 5 anos
6

A média de antiguidade dos trabalhadores em serviço na ACT, no final de 2019, é de 22 anos,


superior em um ano face ao valor verificado em 2018.

14
Balanço Social ACT | 2019

Os níveis de antiguidade mais representativos são os referentes à antiguidade entre os 20 e 24


anos, bem como entre os 15 e os 19 anos e os compreendidos entre os 10 e os 14, com 162, 155
e 148 trabalhadores cada um, respetivamente, representando no total 57,0% do efetivo.

As carreiras de Dirigente Superior de 2º grau e Pessoal de Inspeção, ambas com médias de


antiguidade na função pública de 12 e 19 anos respetivamente, representam as categorias com as
médias mais baixas, comparativamente com as restantes carreiras, com médias de antiguidade
superiores a 20 anos.

Com uma antiguidade acima dos 35 anos estão 121 trabalhadores, o que representa 15,0% do
efetivo total.

Fazendo uma análise por género, verifica-se que, ao contrário dos anos anteriores, é no escalão
compreendido entre os 10 e os 14 anos de antiguidade que se situa o maior número de
trabalhadores do sexo feminino. Já o género masculino tem a sua maior antiguidade no escalão
compreendido entre os 20 e 24 anos.

Numa observação global, os trabalhadores do sexo masculino reúnem um índice de antiguidade


ligeiramente superior, 23 anos, comparativamente com os trabalhadores do sexo feminino, 21
anos.

8. Efetivos por nível de escolaridade


Gráfico 6- Efetivos segundo o nível habilitacional

59 7 1 8 9
31
30 < 4 anos
4º anos
142 6º ano
9º ano
11º ano
12º ano

4 Bach.
Licenciatura
Mestrado
Doutotamento
531

15
Balanço Social ACT | 2019

O grau académico predominante no universo dos trabalhadores da ACT é novamente a licenciatura


(65%), mantendo a mesma percentagem face a 2018 registando-se, contudo, em valores
absolutos, menos 9 licenciados. Ou seja, a redução do número total de efetivos da ACT não alterou
o peso das licenciaturas, em termos de grau académico.

De salientar a evolução positiva ao nível dos mestrados, 12º ano de escolaridade e doutoramento,
com mais 7, 5 e 2 trabalhadores respetivamente e a evolução negativa ao nível do 11º ano de
escolaridade e bacharelato, ambos com menos 1 trabalhador, face a 2018.

Deste modo, os níveis de escolaridade mais representados a seguir à licenciatura são o 12º ano,
com 17% e o mestrado com 7% do total de efetivos.

Em 2019 a taxa de formação superior dos trabalhadores da ACT foi de 73,1% não tendo sofrido
uma alteração significativa (+0,2pp) relativamente à taxa obtida em 2018, mantendo-se, contudo,
a tendência de reforço de uma maior especialização académica dos seus efetivos, conforme se
expressa no Gráfico 6.

Doutor. +Mestr. +Licenc. +Bach.


Taxa de Formação = × 100 = 73,1%
Efetivos Globais

Importa referir que a taxa de habilitação básica (até ao 9º ano de escolaridade) representa cerca
de 6% do efetivo, ou seja 49 trabalhadores. Um valor inferior ao que foi apresentado em 2018.

Gráfico 7 - Efetivos segundo o nível habilitacional, por género

Doutoramento 4
3
Mestrado 40
19
Licencenciatura 386
145
Bacharelato 3
1
12º ano 121
21 Feminino
11º ano 24
6
9º ano 16 Masculino
15
6º ano 6
3
4º anos 7
1
< 4 anos 1
0
0 100 200 300 400 500

Do ponto de vista da distribuição de efetivos por habilitações literárias e género, os dados


constantes no gráfico 7 são explícitos quanto à prevalência da escolaridade de grau superior no
sexo feminino, no conjunto dos trabalhadores da ACT, situação equivalente à ocorrida no ano

16
Balanço Social ACT | 2019

anterior. Quanto à distribuição dos trabalhadores por áreas de licenciatura verifica-se que a
licenciatura na área de Direito é a habilitação académica mais representativa com 267
trabalhadores, o que representa uma taxa de enquadramento de 32,5%, sendo muito inferior à de
2018 (44%).

A segunda habilitação académica mais representativa é a licenciatura em Gestão com 68


trabalhadores (8,3%), considerando vários ramos da área, tais como, Gestão de Recursos
Humanos, Gestão em Administração Pública, entre outros.

O grupo de outras licenciaturas, com 271 trabalhadores (33%) abrange, entre outras, as áreas de
Engenharia, Sociologia, Ciências Sociais e Segurança e Higiene no Trabalho. Um acréscimo ligeiro
de 6 trabalhadores face a 2018.

No grupo dos mestrados e doutoramentos encontram-se, entre outras, as áreas de Química,


Higiene e Segurança no Trabalho, Engenharia Humana e Direito.

No quadro seguinte apresenta-se as habilitações dos efetivos por cargo/carreira.

Quadro 4 - Habilitações por grupo/cargo/carreira

<4 4 6 9 11 12
Categoria Bacharel Licenciatura Mestrado Doutoramento Total
Anos Anos Anos Anos Anos Anos
Dirigente Superior
1 1
1º Grau
Dirigente Superior
2 2
2º Grau
Dirigente Intermédio
20 1 1 22
de 1º Grau

Dirigente Intermédio
14 3 1 18
de 2º Grau

Técnico Superior 1 2 197 13 2 215

Assistente Técnico 1 4 23 23 125 1 5 1 183

Assistente
1 7 5 7 1 7 28
Operacional, Auxiliar

Especialista e Técnico
1 2 5 6 2 16
de Informática

Inspetor do Trabalho 3 5 1 286 39 3 337

TOTAL 1 8 9 31 30 142 4 531 59 7 822

17
Balanço Social ACT | 2019

9. Portadores de deficiência

Quadro 5 - Trabalhadores portadores de deficiência por género

% do Total
Homens Mulheres Total
dos Efetivos

Trabalhadores Portadores de Deficiência 8 37 45 5,5%

Do total dos 822 trabalhadores, 45 são portadores de deficiência, o que representa uma taxa de
emprego de 5,5% de trabalhadores com deficiência, face ao efetivo global, os quais beneficiam de
redução no IRS, de acordo com o respetivo grau de deficiência.

Em termos de empregabilidade de trabalhadores com deficiência por género, verifica-se que 6,1%
pertencem ao sexo feminino, mais 1,5pp face a 2018 e 3,7% ao sexo masculino, percentagem
superior em 1,0pp, face ao ano anterior.1

Em 2019 existiam 45 trabalhadores portadores de deficiência, 37 mulheres e 8 homens.

10. Trabalhadores admitidos e regressados


Ao longo do ano de 2019, foram admitidos e regressados um total de 99 trabalhadores,
pertencentes aos cargos e às carreiras/categorias e resultante das modalidades que a seguir se
referem:

 Carreira de Dirigente Intermédio de 1º, 2º Grau – 2 trabalhadores em comissão de serviço;


 Carreira de Técnico superior – 13 trabalhadores por mobilidade, 3 por outras razões e 2 por
procedimento concursal;
 Carreira de Assistente Técnico – 12 por mobilidade interna, 3 por outras situações e 1 por
procedimento concursal;
 Carreira de Assistente Operacional/Auxiliar – 4 trabalhadores por mobilidade e 1 por
RSLVPE;
 Carreira de Informático – 2 trabalhadores por mobilidade;
 Carreira de Inspetor – 45 trabalhadores por procedimento concursal, 7 por mobilidade, 3
por outras situações e 1 RSLVPE.

1
Do total de efetivos: 608 mulheres e 214 homens

18
Balanço Social ACT | 2019

Quadro 6 - Entrada de efetivos por grupo/cargo/carreira

Regresso de
licença Comissão
Procedimento Mobilidade Outras
Categoria Cedência s/vencimento de CEAGP Total
Concursal Interna situações
ou de período Serviço
experimental
Dirigente Superior
0
1º Grau
Dirigente Superior
0
2º Grau
Dirigente
Intermédio de 1º 1 1
Grau
Dirigente
Intermédio de 2º 1 1
Grau
Técnico Superior 2 13 3 18
Assistente Técnico 1 12 3 16
Assistente
Operacional, 4 1 5
Auxiliar

Informático 2 2

Inspetor do
45 7 1 3 56
Trabalho
TOTAL 48 38 2 2 9 99

Entradas
Taxa de Entrada = × 100 = 12%
Efetivos

A taxa de entrada (12%) registou, por comparação com o ano de 2018 (8,8%), um aumento de
36,9% e uma variação positiva de 3,2pp.

11. Saídas de trabalhadores nomeados ou em


comissão de serviço e de trabalhadores contratados

Quadro 7 - Saída de efetivos nomeados ou em comissão de serviço

Categorias Saídas
Dirigente Superior 1º e 2º Grau 0
Dirigente Intermédio 1º e 2º Grau 1
Técnico Superior 0
Assistente Técnico 0
Assistente Operacional, Auxiliar 0
Especialista e Técnico de Informática 0
Inspetor do Trabalho 22

TOTAL 23

19
Balanço Social ACT | 2019

Gráfico 8- Percentagem de saída de trabalhadores contratados

Quadro 8 – Saída Total de Efetivos

Informático Técnico Superior


 1 aposentação  1 cedência
 7 mobilidades
 5 aposentações
 43 outras situações

Assistente Técnico Assistente Operacional e Auxiliares


 3 aposentações  4 mobilidades
 9 mobilidades  1 outras situações

 1 cedência  1 aposentação

 3 outras situações  1 morte

No decurso de 2019 a ACT registou um total de 103 saídas, mais 48 face às verificadas no ano
anterior, o que resulta numa taxa de saída de 12,5%.

Destas saídas, 23 ocorreram no grupo de trabalhadores nomeados ou em comissão de serviço e


80 no grupo de trabalhadores com contrato de trabalho em funções públicas.

Relativamente aos trabalhadores nomeados ou em comissão de serviço, foram identificados os


seguintes motivos de saída:

 22 trabalhadores da carreira de inspeção, sendo 4 por aposentação, 6 por mobilidade, 1


por cedência, 3 por comissão de serviço e 8 por outras situações;
 1 trabalhador da carreira de dirigente intermédio de 1º e 2º grau, que saiu por outras
razões;

No que concerne aos trabalhadores contratados, foram identificados os seguintes motivos de saída:

20
Balanço Social ACT | 2019

 56 trabalhadores da carreira de técnico superior, sendo 5 por aposentação, 7 por mobilidade


interna, 1 por cedência e 43 por outras situações;
 16 trabalhadores da carreira de assistente técnico, correspondendo a 3 por aposentação, 9
por mobilidade interna, 1 por cedência e 3 por outras situações;
 7 trabalhadores da carreira de assistente operacional/auxiliar, correspondendo 4 por
mobilidade interna, 1 por morte, 1 por aposentação e 2 por outras situações;
 1 trabalhador da carreira de informático, correspondendo a uma aposentação.

Assim sendo salienta-se que, por motivo de aposentação saíram mais 8 trabalhadores, que no ano
transato, num total de 14 trabalhadores.

12. Mudança de situação profissional

Quadro 9 – N.º de efetivos que alteraram a situação profissional

Alteração
obrigatória do Procedimento
Categoria Promoções Consolidação Total
posicionamento concursal
remuneratório
Dirigente Superior
1º Grau
Dirigente Superior
2º Grau
Dirigente Intermédio
de 1º Grau
Dirigente Intermédio
de 2º Grau
Técnico Superior 48 10 2 60
Assistente Técnico 34 4 38
Assistente
3 1 4
Operacional, Auxiliar
Especialista e
Técnico de 2 1 3
Informática
Inspetor do Trabalho 73 2 45 120
Total 160 18 47 225

A mudança de situação de efetivos em 2019, em relação a 2018, diminui de 469 para 225 situações
(-244).

Durante o ano de 2019 registou-se 160 alterações obrigatórias do posicionamento remuneratório


em conformidade com as alterações impostas pelo novo enquadramento jurídico de atualização
das remunerações aos trabalhadores em funções públicas. Estas alterações foram referentes a 48

21
Balanço Social ACT | 2019

técnicos superiores, 34 assistentes técnicos, 3 assistentes operacionais, 2 informáticos e 73


inspetores do trabalho.

Ainda se verificaram 18 consolidações de mobilidade na carreira, relativas a 10 técnicos superiores,


a 4 assistentes técnicos, a 1 assistente operacional, a 1 informático e a 2 inspetores do trabalho.

Por procedimento concursal registou-se a alteração da situação profissional de 2 trabalhadores da


categoria de técnico superior e a 45 inspetores do trabalho.

Os postos de trabalho previstos e não ocupados, segundo as dificuldades de recrutamento, durante


o ano de 2019 correspondem a 93, dos quais 12 pertencentes à categoria de Técnico Superior, 1
pertencentes à categoria de Assistente Técnico e 80 pertencentes à categoria do pessoal de
inspeção.

22
Balanço Social ACT | 2019

13. Modalidade de horários de trabalho


Gráfico 9- Efetivos por modalidade de horário de trabalho

7 45 169
54
rígido
fléxivel
jornada contínua

547 específico
isenção de horario

Comparativamente a 2018, em que 18,4% dos trabalhadores prestaram serviço em regime de


horário rígido, em 2019, este regime representa 20,6% dos trabalhadores. Uma alteração
ligeiramente menor do que aquela ocorrida de 2017 para 2018, mas ainda assim uma redução
com algum grau de destaque.

De referir que em 2019 todos os dirigentes continuaram a prestar serviço em regime de isenção
de horário.

Na modalidade de jornada contínua as categorias mais representadas continuam a ser as de técnico


superior e de assistente técnico, tal como em 2018 e em 2017.

O horário de trabalho praticado na ACT é, em regra, o horário rígido (35 horas semanais), sendo
possível, por autorização do dirigente direto, a atribuição de horário flexível, com plataformas fixas
das 10h00 às 12h30 e das 14h00 às 16h30, sendo que no ano de 2019 praticaram este tipo de
horário (flexível) 547 trabalhadores. Um decréscimo significante (-20 trabalhadores) face ao ano
anterior, onde existiu um acréscimo de 25 trabalhadores.

Em 2019 foram ainda praticadas as seguintes modalidades de horário de trabalho:

 Isenção de horário, pelos 43 dirigentes, um trabalhador da carreira de técnico superior,


chefe de uma equipa multidisciplinar e um trabalhador da carreira de inspetor em exercício
de funções legislativas;
 Jornada contínua (30 horas semanais), por 54 trabalhadores, dos quais 5 são do género
masculino e 49 do género feminino.

23
Balanço Social ACT | 2019

Gráfico 10- Percentagem de efetivos por modalidade de horário de trabalho

5%
7% 1% 21%
rígido
fléxivel
jornada contínua
67%
específico
isenção de horario

14. Trabalho suplementar

Gráfico 11 - Horas de Trabalho extraordinário, por grupo profissional e segundo o tipo


de hora

2,00 7,28
42,00 173,30
114,11
4,45
19,14 Em dias de feriado
46,28 602,98
912,45
170,01 Em dias descanço semanal
13,00 complementar
1023,28 794,50 Em dias descanço semanal
582,37
obrigatorio
T.Supl. noturno
929,00 89,33
1370,03 T. Supl. diurno

Durante o ano foram efetuadas 6.899 horas e 5 minutos de trabalho suplementar, verificando-se
uma redução em cerca de 36,9% relativamente ao ano anterior, onde foram realizadas 10.935
horas de trabalho suplementar.

Estas horas extra foram realizadas maioritariamente em trabalho suplementar diurno e em dias
de descanso semanal complementar.

24
Balanço Social ACT | 2019

Quanto à distribuição por grupo profissional, o pessoal de inspeção realizou o maior número de
horas de trabalho suplementar, num total de 2.900 horas (42,1%), seguido dos assistentes
técnicos, com 1.883 horas (27,3%).

15. Ausências
Gráfico 12- Número de dias de ausência

Outras 3856
Injustificadas 55
Greve 248,5
Cumprimento de Pena Disciplinar 0
Com perda de vencimento 0
Por conta do periodo de férias 1194
Trab. Estudante 290,5
Assistencia a familiares 537
Acidente em Serviço 1374
Doença 10021
Falecimento de Familiar 314
Protecção na parentalidade 2500
Casamento 98

0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000 9000 10000

Em 2019 foram totalizados 20.488 dias de ausência dos trabalhadores, mais 2.365 dias que em
2018.

De acordo com os dados refletidos no gráfico 12, as principais causas de absentismo foram a
doença e as faltas designadas como outras, que registaram um crescimento, respetivamente, de
1.541 e 162 dias em comparação com o período homólogo.

De referir que estão incluídas no item “Outras”, nomeadamente as faltas devido a doação de
sangue, autoformação, bem como créditos de representação coletiva de trabalhadores ou atividade
sindical.

Em 2019 registaram-se 245 dias/ trabalhadores em 4 dias diferentes, que faltaram por motivo de
greve, um aumento de 193 dias/ trabalhadores face ao ano de 2018 (52 dias). Outro aumento
significativo ocorreu “por conta de período de férias” com 852 dias.

Verifica-se, ainda, uma redução das faltas classificadas por “acidente em serviço”, num total de
menos 393 dias.

25
Balanço Social ACT | 2019

16. Trabalhadores em greve

Durante o ano registaram-se 4 greves, nos meses de fevereiro e maio, com a adesão,
respetivamente, de 45 e 200 trabalhadores, o que resultou num total de 245 trabalhadores/dias
em greve durante o ano de 2019.

Ambas as greves tiveram como motivos aumentos salarias juntamente com a classificação,
enquadramento de carreiras.

26
Balanço Social ACT | 2019

III. Encargos com Recursos Humanos


1. Estrutura remuneratória por género
A estrutura remuneratória em análise reporta ao mês de dezembro de 2019, tendo sido
considerados para o respetivo apuramento, as remunerações mensais base ilíquidas e os
suplementos remuneratórios.

Da análise do gráfico 13, verifica-se que a estrutura remuneratória da ACT se situa entre os
escalões até 500€ e o compreendido entre 5.251€ e 5.500€, embora não se apresentem
trabalhadores a auferir remunerações nos escalões que variam entre os 4.501€ a 5.250€ ou entre
4.001€ e 4.250€.

A remuneração mínima na ACT em 2019 manteve-se e foi de 234€, auferida por dois trabalhadores
do sexo feminino e a remuneração mais alta foi de 5.352,25€, auferida também por 1 trabalhador
do sexo feminino.

De salientar que as duas trabalhadoras com remuneração mínima de 234€ encontram-se em


regime de Contrato de Trabalho a Termo Resolutivo Incerto, o qual, face à nova nomenclatura
jurídica, resultou da transição dos anteriores contratos de ajuste verbal em regime de tarefa.

As referidas trabalhadoras auferem 3€/hora, pelas 3 horas de trabalho diário, de acordo com a
tabela/circular n.º 1350, de 14 de maio de 2009, da Direção-Geral do Orçamento (DGO).

O escalão remuneratório compreendido entre os 501€ e os 1.000€ é aquele que abrange maior
número de trabalhadores (169) seguido do escalão entre os 2.001€ e os 2.250€ juntamente com
o escalão 1.001€ e os 1.250€, ambos com 155 e 122 trabalhadores, respetivamente. O segundo
escalão, tal como o ano anterior, continua a abranger um número elevado de trabalhadores. O
surgimento de um novo escalão, como tendo mais elementos provém fundamentalmente das
progressões na carreira e respetivas atualizações salariais ocorridas.

Em 2019, tal como em 2018, verifica-se uma distribuição por género menos equitativa.
Salvaguardando o 13º escalão, com trabalhadores incluídos, todos os restantes têm uma maior
representatividade feminina.

27
Balanço Social ACT | 2019

Gráfico 13 - Estrutura remuneratória por género

5251-5500€ 1
5001-5250€ 0 0
4751-5000€ 0 0
4501-4750€ 0 0
4251-4500€ 1 1
4001-4250€ 0 0
3751-4000€ 11 15
3501-3750€ 56
3251-3500€ 14
8
3001-3250€ 13 26
2751-3000€ 9 26
2501-2750€ 22 46
2251-2500€ 3 5
2001-2250€ 37 118
1751-2000€ 7 16
1501-1750€ 9 36
1251-1500€ 35 59
1001-1250€ 26 96
501-1000€ 24 145
Até 500€ 2

0 20 40 60 80 100 120 140 160

Feminino Masculino

2. Total dos encargos com pessoal

Gráfico 14 - Encargos com pessoal

Outros Encargos 18,11%

Prestações Sociais 3,18%

Suplem.Funcionários 8,77%

Prémios desempenho 0,00%

Remuneração base 69,94%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80%

A remuneração base é a rúbrica mais expressiva no total dos encargos anuais com pessoal e
ascende a 69,94% desses encargos. Quanto aos suplementos remuneratórios, estes representam
8,77% dos encargos com pessoal. Os “Outros Encargos” representam 18,11% do total dos
encargos com pessoal. Trata-se de encargos com pessoal diferentes aos registados em 2018,
devido aumento expressivo dos suplementos aos trabalhadores da atividade inspetiva.

28
Balanço Social ACT | 2019

Gráfico 15 – Suplementos Remuneratórios

Ajudas de custo 214.911 €

Trabalho normal noturno 9.520 €


Trabalhos dias descanso semanal,
complementar e feriados 31.195 €

Trabalho suplementar 53.934 €


Outras Carreiras
Coordenação de Equipas Informáticas Carreira Inspetiva
Lavagem de Viaturas

Despesas de Representação 144.900 €

Suplementos de Função Inspetiva 1.864.174 €

0€ 500.000 € 1.000.000 € 1.500.000 € 2.000.000 €

Em termos de suplementos remuneratórios verifica-se que a maioria dos suplementos é relativo à


função inspetiva com um valor de 1.864.174€, seguidos de ajudas de custo com 214.911€ e de
despesas de representação com 144.900€. Relativamente às outras carreiras, não existiu neste
ano gastos suplementares. Assim sendo, o gasto em suplementos remuneratórios para a carreira
inspetiva foi de 2.318.633€ e para as outras carreiras foi de 0€, perfazendo um total de
2.318.633€.

Em 2019 a taxa das prestações sociais2 assenta nos 3,2%, registando uma redução, em cerca de
9,2% face ao ano anterior. Ou seja, uma variação negativa em 0,3%.

O leque salarial ilíquido, que consiste na relação (rácio) entre a remuneração base ilíquida mais
alta e a remuneração base ilíquida mais baixa, situa-se em 8,93. Em comparação ao ano anterior
(5,5) regista-se um acréscimo de 62%.

O total de encargos com os recursos humanos durante o ano 2019 foi de 26.432.378,47€ o que
representou 61,2% do total do orçamento da ACT, 43.166.939,00 € e 85,6% do orçamento
executado da ACT, 30.877.166,40€.

2
Relação entre o total dos encargos com prestações sociais e o total dos encargos com pessoal.
3
Cálculo efetuado considerando apenas a remuneração base, exclui suplementos e entre trabalhadores com a mesma
carga horária.

29
Balanço Social ACT | 2019

Gráfico 16- Comparativo de encargos com pessoal, 2018-2019

30.000,00 €
Milhares

26.432,38 €
24.200,12 €
25.000,00 €

20.000,00 €

15.000,00 €

10.000,00 €

5.000,00 €

0,00 €
2018 2019

30
Balanço Social ACT | 2019

IV. Segurança e Saúde


1. Acidentes
Em 2019 ocorreram 17 acidentes de trabalho, verificando uma redução de 19%, face ao ano
anterior em que ocorreram 21 acidentes. Tendo em conta o número total de acidentes, 10
ocorreram no local de trabalho e 7 em in itinere. No que respeita ao número de dias de trabalho
perdidos por acidentes ocorridos no ano de 2019 verificou-se um total de 593 dias, em que 339
dias decorreram de acidentes no local de trabalho e 254 em in itinere. Importa ressalvar que dos
17 acidentes de trabalho ocorridos, 14 foram do sexo feminino e 3 do sexo masculino, o que
corresponde a 454 dias e a 139 dias respetivamente.

O número e encargos das atividades de medicina no trabalho ocorridas durante 2019 foram de 19
exames ocasionais e complementares correspondente a um valor de 1265,00€.

2. Segurança e saúde no trabalho

Da análise do número de ações realizadas durante o ano de 2019, em matéria de Segurança e


Saúde no Trabalho, resulta uma taxa de decréscimo de 83,3% (menos 5 ações),
comparativamente com 2018. De igual modo, o número de trabalhadores abrangidos pelas ações
realizadas, assinala uma diminuição de 90 participantes.

Quadro 10 - Ações de formação em segurança e saúde no trabalho

Segurança e saúde no trabalho-Ação de Formação Número

Ações realizadas durante o ano 1

Trabalhadores abrangidos 3

31
Balanço Social ACT | 2019

V. Formação Profissional
Quadro 11 – N.º de participações por tipo de ação e por categoria profissional

Nº de participações
Grupo/cargo/carreira/ TOTAL
Ações internas Ações externas

Dirigente Superior 1º
Grau

Dirigente Superior 2º
Grau

Dirigente Intermédio de
1 33 34
1º Grau

Dirigente Intermédio de
28 28
2º Grau

Técnico Superior 48 91 139

Assistente Técnico 37 62 99
Assistente Operacional,
3 3 6
Auxiliar
Especialista e Técnico de
38 38
Informática

Inspetor do Trabalho 37 141 178

Total 126 396 522

Quadro 12 – N.º de participantes por categoria profissional e por género

Grupo/Cargo/carreira/ nº
Masculino Feminino TOTAL
de participantes

Dirigente Superior 1º Grau 0 0 0


Dirigente Superior 2º Grau 0 0 0
Dirigente Intermédio de 1º Grau 9 10 19
Dirigente Intermédio de 2º Grau 6 8 14
Técnico Superior 21 78 99
Assistente Técnico 9 72 81
Assistente Operacional, Auxiliar 1 5 6
Especialista e Técnico de
Informática 10 6 16
Inspetor do Trabalho 38 106 144
TOTAL 94 285 379

32
Balanço Social ACT | 2019

Em 2019 efetuaram-se 7.403 horas de formação, número que aumentou relativamente ao ano
transato (9,1%), em que se concretizaram 6.783:00 horas de formação, contando com um total
de 379 participações.

No mesmo sentido, o número de participantes aumentou significativamente, em mais de 63


participantes, que no ano anterior.

A formação em 2019 representou uma despesa de € 38.727,47, dos quais € 37.327,47 referem-se
a formação adjudicada a entidades externas.

Quadro 9 - Despesa com a Formação

Tipo de ação/valor Valor (Euros)

Despesa com ações internas 1.400,00

Despesa com ações externas 37.327,47

Total 38.727,47

33
Balanço Social ACT | 2019

VI. Relações Profissionais e de Disciplina


1. Relações profissionais
Do total de efetivos, 199 estão registados como inscritos numa estrutura sindical, um número
inferior de trabalhadores comparativamente ao ano transato (202).

A Comissão de Trabalhadores cessou as suas funções em 02/04/2017, não tendo sido eleita, no
ano 2019 uma nova comissão. A qual é, normalmente composta por 7 trabalhadores.

2. Disciplina
Em 2019 foi instaurado 1 processo disciplinar, o que representa uma igualdade no número de
processos disciplinares, comparativamente ao ano transato. De realçar que em 2019, um processo
transitou para o ano seguinte.

34
Balanço Social ACT | 2019

VII. Considerações Finais


 A primeira observação que deve ser relevada é a diminuição do número de efetivos da ACT
em relação ao ano de 2018, que passou de 826 para 822 o que quebra a tendência dos
últimos anos. Mantém-se, no entanto, o perfil da distribuição de género, ou seja, a
predominância do sexo feminino, com 74%.

 A média etária da ACT apresentou alterações face a 2018, situando-se nos 50,6 anos. A
taxa de envelhecimento é de 32,1%.

 Os níveis de antiguidade mais representativos são os compreendidos entre os 20 e os 24


anos, bem como entre os 15 e os 19 anos e os compreendidos entre os 10 e os 14, com
162, 155 e 148 trabalhadores respetivamente, representando no total 56,6% do efetivo.
Com uma antiguidade acima dos 35 anos estão 121 trabalhadores, o que representa 14,7%
do efetivo total.

 O grau académico predominante no universo dos trabalhadores da ACT é a licenciatura com


65%. Não existindo oscilações significativas nos restantes graus académicos.

 A taxa de entrada registou um aumento de 36,9%, e a taxa de saída, um aumento de


87,3%, em comparação com o período homólogo. Observaram-se 99 entradas e 103 saídas.

 Durante o ano foram efetuadas 6.899 horas de trabalho suplementar, verificando-se uma
diminuição em cerca de 36,9% relativamente ao ano anterior.

 Em 2019 foram totalizados 20.488 dias de ausência dos trabalhadores, mais 2.365 dias que
em 2018 e as principais causas de absentismo foram a doença e as faltas designadas por
outras. Registaram-se, ainda, dias de falta por motivo de greve, num total de 245 dias de
trabalhador /paralisação.

 Com reporte ao mês de dezembro os escalões remuneratórios € 501 - € 1.000, € 1001- €


1250 e € 2.001 - € 2.250 abrangem um maior número de trabalhadores. A
representatividade feminina é superior na grande maioria dos escalões. O leque salarial
ilíquido situa-se em 8,9 de rácio.

 Em 2019 efetuaram-se 7.403 horas de formação, número que aumentou substancialmente


relativamente ao ano anterior, com mais 620 horas, contando com um total de 522
participações. Opostamente, o número de participantes aumentou para 379 participantes.

35
ANEXOS V – RELATÓRIO DE FORMAÇÃO 2019
Relatório de Formação 2019

Relatório de Formação

2019

DSAG/DFRH
1
Relatório de Formação 2019
ÍNDICE
ÍNDICE DE GRÁFICOS
ÍNDICE DE QUADROS
Índice de Gráficos ............................................................................................ 3
Tabela de Siglas .............................................................................................. 4
1. Introdução ........................................................................................... 5
2. Caraterização do processo formativo........................................................ 7
2.1 - Caraterização dos Formandos.......................................................... 8
2.1.1 - Participantes por Género ........................................................... 9
2.1.2 - Participantes por Unidade Orgânica ........................................... 10
2.1.3 - Participantes por Grupo Profissional ........................................... 12
2.1.4 - Participantes por Grupo Profissional e Carga Horária .................... 13
2.2 - Horas anuais de formação ............................................................. 15
2.3 - Caraterização das ações de formação .............................................. 16
2.3.1 - Formação Interna ..................................................................... 19
2.3.2 - Formação Externa .................................................................... 20
2.3.3 - Entidades Privadas ................................................................ 205
2.3.4 - Tipologia, regime, estrutura da formação .................................... 26
2.3.5 - Tipo de horário ........................................................................ 26
3. Avaliação da Formação ......................................................................... 24
3.1 - Avaliação da formação pelos formandos .......................................... 27
3.2 - Avaliação das ações de Formações pelos formandos ......................... 27
4. Execução do Plano de Formação 2019 ..................................................... 27
4.1 - Formações do plano ...................................................................... 28
4.2 - Formações extraplano ................................................................... 30
4.3 - Secretaria Geral do MTSSS ............................................................ 30
4.4 - Autoformação .............................................................................. 34
4.5 - Investimento orçamental ............................................................... 35
5. Recursos Humanos, Materiais e Logísticos ............................................... 36
5.1 - Recursos Humanos ....................................................................... 36
5.2 - Recursos Materiais ....................................................................... 36
5.3 - Recursos logísticos........................................................................ 36
6. Conclusão ........................................................................................... 37

DSAG/DFRH
2
Relatório de Formação 2019

Índice de Gráficos
Gráfico 1 – N.º trabalhadores com formação.............................................. 7
Gráfico 2 – % trabalhadores com formação ............................................... 8
Gráfico 3 – % trabalhadores com formação por género ............................... 9
Gráfico 4 – % de trabalhadores por unidade orgânica ............................... 11
Gráfico 5 – N.º trabalhadores com formação por grupo profissional ............. 12
Gráfico 6 – % trabalhadores com formação por grupo profissional............... 13
Gráfico 7 – Total de horas em formação por grupo profissional ................... 14
Gráfico 8 – total de horas despendidas em formação interna/externa p/ grupo
profissional......................................................................... 16
Gráfico 9 - % trabalhadores com horas anuais de formação ....................... 16
Gráfico 10 – N.º de cursos de formação interna e externa.......................... 18
Gráfico 11 – Grau satisfação dos formandos ............................................ 27
Gráfico 12 – Ações previstas v.s Ações realizadas ..................................... 29
Gráfico 13 –Participações previstas v.s. Participações efetivas .................... 30
Gráfico 14 – N.º participantes da ACT por carreira em formações da SGMTSSS .
.................................................................................................. 33
Gráfico 15 – N.º de formandos por curso em formações da SGMTSSS .......... 35
Gráfico 16 – Investimento previsto v.s. Investimento efetivo...................... 35

Índice de Quadros
Quadro 1 – Formação Interna e Externa do Plano e Extraplano ................... 18
Quadro 2 – Formação Interna do Plano de Formação 2019......................... 20
Quadro 3 – Formação Externa do Plano de Formação 2019 ........................ 21
Quadro 4 - Avaliação da Formação pelos formandos ................................. 26
Quadro 5 - Grau de satisfaçãos dos formandos, segundo a avaliação global da
ações internas do Plano e Extraplano ...................................... 27
Quadro 6 - Evolução da execução da formação no trénio ........................... 28
Quadro 7 - Formação ministrada na SGMTSSS ......................................... 32
Quadro 8 - discriminação do investimento em formação no ano 2019 .......... 37

DSAG/DFRH
3
Relatório de Formação 2019

Tabela de Siglas

Sigla Designação Completa


ACT Autoridade para as Condições de Trabalho
CLPS Centro Local da Península de Setúbal
DAAJ Divisão de Auditoria e Assuntos Jurídicos
DFRH Divisão de Formação e Recursos Humanos
DID Divisão de Informação e Documentação
DRI Divisão de Relações Internacionais
DSAAI Direção Serviços de Apoio à Atividade Inspetiva
DNF Diagnóstico Necessidades de Formação
DPF Divisão Patrimonial e Financeira
DSAG Direção de Serviços de Apoio à Gestão
IGT Inspetor Geral do Trabalho
INA Direção-Geral da Qualificação dos Trabalhadores em Funções Públicas
LGTFP Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas
LOE Lei do Orçamento de Estado
MMF Mapa de Monitorização da Formação
PABS Proposta de aquisição de bens e serviços
RCE Rubrica de Classificação Económica
SEF Serviço de Estrangeiros e Fronteiras
SGMTSSS Secretária-geral do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social
SRH Sistema Recursos Humanos
SSD Sistema de Suporte à Decisão
TIC Tecnologias de Informação e Comunicação
UO Unidade Orgânica

DSAG/DFRH
4
Relatório de Formação 2019

1. Introdução

Atualmente, a formação profissional assume um papel determinante no bom


funcionamento das organizações públicas. Promotora da qualificação e da integração
socioprofissional dos trabalhadores, consiste numa vertente da gestão de recursos
humanos decisiva para a modernização, inovação e melhoria da qualidade da
prestação do serviço público. Cientes desta realidade, nos últimos anos, a ACT tem
privilegiado o investimento na formação, não apenas nas suas áreas fundamentais,
inspeção e segurança e saúde no trabalho, mas também na procura de resposta a
novos desafios que se colocam, como sejam as constantes alterações legislativas e
a introdução de novas regras a nível da gestão financeira, patrimonial e de recursos
humanos.

A implementação de novos modelos de comportamento, de liderança e de


comunicação interpessoal; as questões ligadas à temática da eficácia, eficiência e
produtividade, assim como a célere evolução das tecnologias de informação e
comunicação (TIC), exigem atualização permanente, através de um sistema de
formação contínua ao longo da carreira profissional dos trabalhadores.

Também os novos métodos de trabalho, mais complexos e de elevada tecnicidade,


assim como a necessidade de novas práticas de gestão e de atuação, tornam
indispensável habilitar os trabalhadores com conhecimentos e competências, por
forma a responderem com sucesso às dificuldades que, não raro, os processos de
mudança encerram.

O Relatório Anual de Formação é um importante instrumento de avaliação da


atividade formativa realizada durante o ano. É simultaneamente, um instrumento de
gestão, visto que, na Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT), a variável
formação é considerada um vetor estratégico fundamental para a prossecução dos
objetivos de funcionamento e de desenvolvimento da sua atividade.

DSAG/DFRH
5
Relatório de Formação 2019

Este Relatório pretende reportar, através de uma análise detalhada da atividade


formativa, de caráter interno e externo, não apenas contemplada no Plano de
Formação 2019, mas também abrangendo todas as ações que se desenvolveram
extraplano, autoformação e na Secretaria Geral do Ministério do Trabalho,
Solidariedade e Segurança Social (SGMTSSS).

Na primeira parte, é apresentada a caracterização do processo formativo que consta


de um reporte detalhado dos formandos, das ações e da consequente avaliação, por
parte dos mesmos, dessas mesmas ações realizadas.

Seguidamente, são analisados os resultados de execução da formação, através de


cálculos de indicativos que permitam aferir o desempenho da atividade formativa.

Em suma, o Relatório de Formação 2019 traduz-se na análise detalhada, a diversos


níveis, da atividade formativa e um instrumento de reporte global.

DSAG/DFRH
6
Relatório de Formação 2019

2. Caraterização do processo formativo

Atendendo ao papel integrador e dinamizador da ACT, ao longo do ano de 2019, as


ações de formação foram abertas a todos os trabalhadores e serviços do organismo
e decorreram em regime laboral e presencial.

Nos gráficos 1 e 2, pode observar-se que, de entre os 831 trabalhadores que


estiveram em exercício de funções na ACT, até 31 de dezembro de 2019, 379 tiveram
acesso a formação/atividade formativa, o que representa em termos percentuais,
46% do universo dos trabalhadores.

Gráfico 1 - N.º trabalhadores com Formação


(Universo até 31.12.2019 = 831 trab.)

379

452

Com formação Sem formação

DSAG/DFRH
7
Relatório de Formação 2019

Gráfico 2 - % de trabalhadores com Formação


(Universo até 31.12.2019 = 831 trab.)

46%

54%

Com formação Sem formação

2.1 - Caraterização dos Formandos

Para elaboração do presente relatório foi necessário considerar todos os


trabalhadores que integraram este organismo, ao longo do referido ano, tendo em
conta, a entrada e saída de trabalhadores da ACT na caraterização dos formandos.

Nesse sentido, observa-se um total de 379 participantes que perfazem um total de


522 participações em virtude de um mesmo formando/a frequentar mais do que
uma formação.

DSAG/DFRH
8
Relatório de Formação 2019

2.1.1 - Participantes por Género

No gráfico 3, são apresentadas as participações em formação por género,


verificando-se que as mulheres são a maioria dos formandos, com 285 participantes
e 389 participações, correspondendo a 75% de frequência em formação. Tal facto
deve-se, em grande medida, à existência de um maior número de trabalhadores do
género feminino, na ACT, comparativamente ao masculino.

Relativamente aos homens, frequentaram 94 formandos, com 133 participações em


ações de formação, o que corresponde a 25% de frequência.

Gráfico 3
% de Trabalhadores com formação p/ género
(Universo de trab. c/ formação = 379)

25%

Feminino 75%

Masculino

DSAG/DFRH
9
Relatório de Formação 2019

2.1.2 - Participantes por Unidade Orgânica

No gráfico 4, observa-se a percentagem de trabalhadores que frequentaram


atividades de formação, distribuídos segundo a respetiva unidade orgânica.

Os dados expostos no gráfico demonstram que, em metade das Unidades Orgânicas,


mais de um terço dos trabalhadores teve acesso a formação, e 04 unidades orgânicas
(UL Faro - 62%, CLLOR - 72%, UL Penafiel – 93% e CLG Porto – 62%)
proporcionaram alguma atividade formativa, a mais de metade dos seus
trabalhadores.

À semelhança dos anos transatos, há que ter em conta a mobilidade dos


trabalhadores, entre as diferentes unidades orgânicas, bem como para outros
organismos da administração pública, que, consequentemente, tem impacto em
termos percentuais, quer por excesso, quer por defeito, nos resultados apurados.

Nos Serviços Centrais, destaca-se que a DSI, com a realização de ações de formação
externas do Plano em TIC, proporcionou formação a 90% dos seus trabalhadores.

De salientar, também, que a DSAAI, DSPSST, DID e a DRI proporcionaram formação


a 100% dos seus trabalhadores, sendo que estes números concretos resultam do
foco existente em temas formativos para a função desempenhada.

DSAG/DFRH
10
Relatório de Formação 2019

Gráfico 4

% trabalhadores p/ unidade orgânica


Direção 50%
DSAAI 100%
DSPSST 100%
DSAG 40%
DCAI 80%
DECATAI 60%
DPAPE 75%
DREE 36%
DAAJ 56%
DID 100%
DRI 100%
DFRH 74%
DSI 90%
DPF 50%
CL Portimão 33%
UL Faro 62%
CL AAlentejo 27%
CL ACentral 18%
UL LBAlentejo 26%
UL Barreiro 28%
CL PSetúbal 42%
UL VFXira 26%
UACL Oeste 33%
CL Oeste 27%
CL LOC 25%
CL LOR 72%
UACL LMTejo 33%
CL LMTejo 24%
UL Setúbal 35%
CL Lis 42%
CL BAlta 46%
UACL Mondego 22%
CL Mondego 38%
UL Covilhã 20%
CL BInterior 42%
CL BVouga 19%
UL Viseu 30%
UACL Douro 43%
CL Douro 36%
CL AMinho 29%
CL ED e Vouga 36%
UL Penafiel 93%
CL GPorto 62%
CL N Trasmontano 38%
CL Ave 27%
UL Braga 33%

DSAG/DFRH
11
Relatório de Formação 2019

2.1.3 - Participantes por Grupo Profissional

Quanto à distribuição dos participantes por grupo profissional, verifica-se que, à


semelhança dos anos anteriores, os inspetores do trabalho (144) e os técnicos
superiores (99) reuniram o maior número de participantes em atividade formativa.

Em termos percentuais, destaca-se no gráfico 6, a carreira informática com 94% e


os dirigentes de 2º grau com 78%. Esta participação deve-se às exigências dos
cargos e funções que exercem.

Gráfico 5

N.º trabalhadores com formação p/ grupo profissional

Dirigente Superior 1º… 0

Dirigente Superior 2º… 0

Dirigente Intermédio 1º… 7

Dirigente Intermédio 2º… 14

Inspetor do Trabalho 144

Técnico Superior 99

Técnico Informática 16

Assistente Técnico 81

Assistente Operacional 6

DSAG/DFRH
12
Relatório de Formação 2019

Gráfico 6

% trabalhadores com formação p/ grupo profissional

30% 20%
0%
78% 0%
44%

94%

42%

46%

Assistente Operacional Assistente Técnico


Técnico Informática Técnico Superior
Inspetor do Trabalho Dirigente Intermédio 2º Grau

2.1.4 - Participantes por Grupo Profissional e Carga Horária

No ano de 2019, foram realizadas 20.027 horas de formação. Verificando-se um


acréscimo significativo face ao nº de horas do ano 2018 (6.783 horas), para o qual
contribuiu a formação teórica para os novos inspetores do trabalho estagiários.

No concerne ao número de horas de formação realizada, por grupo profissional,


constata-se que são os trabalhadores da carreira de inspetor do trabalho e da carreira
de técnico superior, aqueles que mais horas obtiveram, representando cerca de 70%
do volume total de horas de formação dos trabalhadores da ACT.

DSAG/DFRH
13
Relatório de Formação 2019

Relativamente aos 144 inspetores do trabalho que participaram em formação,


verifica-se que realizaram um total de 7.560 horas, repartidas por 315 horas de
formação interna e 7.245 horas de formação externa. Quanto aos 99 técnicos
superiores, perfizeram um total de 6.475 horas, repartidas por 672 horas de
formação interna e 5.803 horas de formação externa.

As ações de formação realizadas visaram o desenvolvimento e o aprofundamento de


conhecimentos na carreira e a consequente melhoria na utilização das tecnologias de
informação e comunicação na ACT.

Gráfico 7

Total de horas despendidas em Formação p/ grupo profissional

Dirigente Superior 1º Grau 0

Dirigente Superior 2º Grau 0

Dirigente Intermédio 1º Grau 1533

Dirigente Intermédio 2º Grau 1911

Inspetor do Trabalho 7560

Técnico Superior 6475

Técnico Informática 553

Assistente Técnico 1827

Assistente Operacional 168

DSAG/DFRH
14
Relatório de Formação 2019

Gráfico 8

Total de horas despendidas em Formação interna/externa p/ grupo profissional

Dirigente Superior 1º Grau 0

Dirigente Superior 2º Grau 0

Dirigente Intermédio 1º Grau 1526


7

Dirigente Intermédio 2º Grau 1911


0

Inspetor do Trabalho 7245 Formação Externa


315
Formação Interna
Técnico Superior 5803
672

Técnico Informática 553


0

Assistente Técnico 1309


518
Assistente Operacional 126
42
0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000

2.2 - Horas anuais de formação

Relativamente ao número de horas de formação por participante, constata-se no


gráfico 8, que dos 379 participantes, 329 frequentaram menos de 35 horas anuais
de formação e 50 trabalhadores cumpriram as 35 horas anuais obrigatórias de
formação, conforme consagrado no n.º 2 do art.º 131.º da Lei n.º 7/2009, de 12 de
fevereiro.

Em termos percentuais, apuramos que 11% dos trabalhadores frequentaram ações


de formação com mais de 35 horas e 87% tiveram menos de 35 horas anuais de
formação.

DSAG/DFRH
15
Relatório de Formação 2019

Gráfico 9

% de trabalhadores com horas anuais de formação

18%

< 35 horas
>=35 horas

82%

2.3 - Caraterização das ações de formação

As ações de formação que foram desenvolvidas, classificam-se por interna e externa.

Entende-se por formação interna, a que é organizada e realizada internamente pela


ACT, recorrendo a formadores internos. Para efeitos deste relatório, as ações de
formação interna realizaram-se nas instalações da ACT, em horário laboral.

A formação externa define-se como a promovida por entidades certificadas para o


efeito, que organizam iniciativas ou promovem formação com interesse para a
melhoria da qualificação profissional dos recursos humanos.

Assim, neste relatório, será analisada as ações de formação interna e externa do


plano e ainda da atividade extraplano e autoformação, bem como a tipologia, o
regime, a estrutura da formação e o horário das mesmas.

DSAG/DFRH
16
Relatório de Formação 2019

A formação realizada e frequentada pelos trabalhadores da ACT, em 2019, num total


de 72 ações, conciliou as componentes interna e externa.

As ações de formação interna, tiveram lugar nas instalações da ACT, através de


sessões de formação em sala, ministrada por formadores internos e dirigidas aos
trabalhadores que desempenham funções nos serviços da ACT.

Os conteúdos da formação interna incidiram sobre a área do Direito, para Técnicos


Superiores, Assistentes Técnicos e Assistentes Operacionais e sobre matérias de
conteúdos específicos para o curso de formação teórica que foi ministrada para os
Inspetores Estagiários. Esta partilha de conhecimentos e de experiências,
representou uma mais-valia para os serviços e reforçou o espírito de equipa entre os
trabalhadores da ACT.

As ações de formação ministradas por Entidades Externas, incidiram nas áreas:


Comportamentais, Segurança nos Aeroportos, Direito, TIC, Línguas, Contabilidade,
entre outras. Estas ações de formação externa tiveram a participação de total de 280
participantes e foram realizadas pela Secretária-Geral do Ministério do Trabalho,
Solidariedade e Segurança Social (SGMTSSS), Faculdade Direito da Universidade
Nova de Lisboa, Sindicato do Quadros Técnicos do Estado, CITEFORMA, Policia de
Segurança Pública (PSP), ISCTE e Centro de Formação. A formação externa, foi
ministrada, maioritariamente, pela SGMTSSS que apresentou, ao longo do ano, uma
vasta oferta de ações de formação, destinadas aos trabalhadores dos organismos
pertencentes à tutela.

No quadro 1, estão registados nº de participantes1 e nº de participações2 da formação


interna e externa do plano e extraplano. Constata-se que houve mais participações
na formação externa, do que na interna. Assim, verifica-se que a formação externa
contou com 280 participantes e a formação interna com 99 participantes.

1
Participantes – Cada trabalhador é contabilizado apenas uma vez independentemente do n.º de ações em que participe.
2
Participações – Contabilizam-se todos os formandos mesmo que se trate do mesmo trabalhador em ações diferentes.

DSAG/DFRH
17
Relatório de Formação 2019
Quadro 1

Formação Interna e Externa do Plano e Extraplano

N.º Cursos de Formação Interna e Externa do Plano e Extraplano


Participantes Participações
Interna 99 126
Externa 280 396
Total 379 522

De acordo com o Gráfico 10, conclui-se que a formação externa realizada destacou-
se com 74% face à formação interna 26%. Esta percentagem da formação externa
deve-se à participação em ações da SGMTSSS.

Gráfico 10

N.º de cursos de formação interna e externa

26%

74%

Interna Externa

Apesar dos números de participantes e participações, verifica-se que a formação quer


interna quer externa, planeada para o ano 2019, sofreu um decréscimo em relação
aos anos anteriores. Este facto deve-se a constrangimentos orçamentais e à
necessidade de dar prioridade ao curso de formação teórica para os inspetores
estagiários. Deste modo, a atividade formativa concentrou-se na realização dos
cursos constantes do Plano de Formação 2019.

DSAG/DFRH
18
Relatório de Formação 2019

2.3.1 - Formação Interna

As ações de formação interna, do plano e do extraplano, realizadas e organizadas


pela ACT, totalizaram 126 participações e 99 participantes, e um volume total de
cerca de 1.554 horas de formação.

No que concerne a formação interna, no total de 06 ações, 04 encontravam-se


contempladas no plano de formação para 2019 e 02 foram realizadas extraplano.

Quadro 2

Formação Interna do Plano de Formação 2019


Descrição da Ação Destinatários Formando
s Previsto

Missão, Atribuições, Competências e Quadro Institucional Envolvente Inspetores Estagiários 122


Formação Inicial

Condições Gerais do Trabalho Inspetores Estagiários 122

Condições de Saúde e Segurança no Trabalho Inspetores Estagiários 122

Gesto e Deontologia Inspetores Estagiários 122


Formação Interna

TécnicosSuperiores /Assistentes
Contraordenações Laborais 40
Técnicos / Assistentes Operacionais

TécnicosSuperiores /Assistentes
Regime Jurídico SST 40
Técnicos / Assistentes Operacionais
Contínua

Assistentes Técnicos / Assistentes


Procedimento Administrativo 40
Operacionais

Regulamento de Proteção de Dados Pessoais Todas as Carreiras 40

TécnicosSuperiores /Assistentes
Código do Trabalho 40
Técnicos / Assistentes Operacionais

Total 688

DSAG/DFRH
19
Relatório de Formação 2019

2.3.2 - Formação Externa

A formação externa, foi na sua maioria, ministrada pela SGMTSSS a qual apresentou,
ao longo do ano, uma vasta oferta de cursos destinada aos trabalhadores dos
organismos pertencentes à tutela. A atividade deste organismo plasma-se em Plano
e Relatórios próprios pelo que, no presente relatório, se apresenta o gráfico
representativo das participações da ACT nesta atividade formativa em concreto.

Contudo, realizou-se também, formação externa prevista no Plano de Formação


2019, priorizou-se a área comportamental.

Foi contemplado no plano um total de 03 cursos de formação externa: 02 na


modalidade Contínua e 01 na modalidade Inicial.

Quadro 3

Formação Externa do Plano de Formação 2019


Descrição da Ação Destinatários Formandos
Previsto

Sensibilização para a Segurança em Aeroportos Inspetores 80


Contínua
Formação Externa

Comunicação e Relacionamento Interpessoal Assistentes Técnicos /


30
(Atendimento) Assistentes Operacionais
Formação
Inicial

Comunicação e Relacionamento Interpessoal (Inspeção) Inspetores Estagiários 122

Total 232

Relativamente, a um dos cursos executados na modalidade Contínua denominado


“Sensibilização para Segurança em Aeroportos”, este surgiu no contexto do
imperativo legal, que estabelece a necessidade de formação trienal para renovação
dos cartões de acesso a áreas restritas aos aeroportos nacionais, e assim
proporcionar o acesso generalizado aos inspetores do trabalho das unidades

DSAG/DFRH
20
Relatório de Formação 2019

Orgânicas, cuja área de atuação se efetua em estruturas aeroportuárias


internacionais. Foi realizado um levantamento de necessidades de formação, de
modo a aferir não apenas os inspetores que possuem o cartão de acesso, e cuja a
validade se encontrava no seu términus, mas também todos aqueles que
necessitassem de tal acesso.

Assim, a ACT estabeleceu uma cooperação institucional com a entidade formadora


dos Serviços de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), e com a entidade emissora do Cartão
de Acesso, Autoridade Nacional de Aviação Civil (ANAC), de modo a que tal
necessidade fosse integralmente satisfeita. Foi realizada em fevereiro de 2019, nas
instalações de Alvalade da ACT, a atividade formativa - “Sensibilização para
segurança em Aeroportos”, para 73 Inspetores, que se dividiram em 4 turmas,
com duração total de quatro horas presenciais cada.

Beneficiaram desta formação:

27 inspetores do Centro Local de Lisboa;


35 inspetores do Centro Local do Grande Porto;
9 inspetores da Unidade Local de Faro;
2 inspetores da Divisão Coordenação da Atividade Inspetiva:

Devido ao sucesso em termos de inscrições e feedback dos formandos, relativamente


ao curso “Comunicação e Relacionamento Interpessoal”, a ACT voltou a
contemplar no seu plano de formação, esta temática.

Este curso contou com 05 ações de 35 horas presenciais cada:

• 02 ações para os Assistentes Técnicos/Assistentes Operacionais (formação


Contínua);
• 03 ações para os inspetores estagiários (formação Inicial).

DSAG/DFRH
21
Relatório de Formação 2019

Uma vez que a ACT, no ano de 2020, irá contar com novos inspetores de trabalho,
houve a necessidade de ministrar este curso, uma vez que no DNF, tanto as chefias
como os trabalhadores que fazem atendimento ao público nos serviços
desconcentrados, (inspetores, assistentes técnicos e técnicos superiores), referem
que existe dificuldades comunicacionais com quem os procura. Esta formação visou
dotar não só estes novos inspetores, bem com os assistentes técnicos/assistentes
operacionais, de mecanismos comunicacionais que efetivamente desenvolvam a sua
capacidade persuasiva em contexto laboral.

Assim, as 02 ações para os Assistentes Técnicos/Assistentes Operacionais, contou


com a participação 28 formandos (03 Masculinos e 25 Femininos).

As ações para os inspetores estagiários, participaram 45 formandos (17 Masculinos


e 28 Femininos).

Mais uma vez, a recetividade e avaliação geral dos formandos para o curso
“Comunicação e Relacionamento Interpessoal” foi extremamente positiva,
tendo gerado índices de satisfação elevados. Salienta-se que em média, os
formandos avaliaram esta formação, a formadora e entidade formadora com uma
percentagem elevada, 89%.

DSAG/DFRH
22
Relatório de Formação 2019

2.3.3 – Entidades Privadas

A formação externa planeada tem vido a decrescer, desde 2017. Tal facto, resulta a
constrangimentos orçamentais e a critérios estratégicos superiormente definidos, de
forma que se concentrou a atividade formativa realizada numa ação de formação
estratégica constante no plano.

Como já se mencionou anteriormente, a formação “Comunicação e Relacionamento


Interpessoal”, contou com 3 ações, cuja recetividade e avaliação geral dos formandos
foi extremamente positiva tendo gerado uma dinâmica altamente positiva entre
formandos, formador e entidade formadora.

A realização do referido curso de formação teve o objetivo de suprir as carências


apontadas pelos trabalhadores no diagnóstico de necessidades de formação em
termos de dinâmica comunicacional da atividade inspetiva, no atendimento ao
publico.

Neste sentido e dando assim continuidade ao sucesso da atividade formativa, iniciada


em 2016, sob idêntica temática, esta formação visou igualmente dotar os Inspetores
estagiários, e todos os trabalhadores dos Serviços desconcentrados que fazem
atendimento ao público, de mecanismos comunicacionais que efetivamente
capacitem a sua capacidade persuasiva em contexto laboral, mais concretamente em
termos da atividade inspetiva nos termos mais pragmáticos.

DSAG/DFRH
23
Relatório de Formação 2019

2.3.4 - Tipologia, regime e estrutura da formação

Quanto à tipologia das ações de formação durante o ano 2019, constata-se que houve
um vasto leque de realizações, designadamente: cursos, conferências, workshops e
congressos e decorreram em regime presencial e em horário laboral. Importa referir
neste ano, não houve nenhuma formação, interna ou externa, que fosse ministrada
em regime e-learning ou misto, pois segundo o feedback de formadores e formandos,
em anos transatos, o regime de e-learning dificulta a atenção e dedicação plena à
formação, não se mostrando eficaz para o alcance do objetivo das ações de formação.

Quanto à estrutura da formação foi praticada a modalidade de formação inicial e


formação contínua, de forma a promover a atualização dos conhecimentos,
adequando o desempenho às inovações tecnológicas, e a valorizar, pessoal e
profissionalmente, o pleno exercício de funções nas respetivas carreiras.

2.3.5 - Tipo de horário

Constatou-se que todos os cursos, ao longo do ano, foram ministrados em horário


laboral: horário completo (das 09:30 às 17:00) ou no horário parcial (09:30 às
13:00), nos dias úteis.

3. Avaliação da Formação

Considerando que a avaliação da atividade formativa tem como objetivo aferir o nível
de satisfação dos formandos, relativamente a cada ação de formação, foi realizado o
tratamento de dados extraídos dos questionários de avaliação da formação interna.

DSAG/DFRH
24
Relatório de Formação 2019

3.1 - Avaliação da formação pelos formandos

No quadro 4, apresenta-se os três positivos e os três pontos a melhorar mais


referenciados pelos formandos.

Quadro 4

Avaliação da formação pelos formandos

Pontos positivos Pontos a melhorar

Interesse e utilidade dos temas Duração das ações

Domínio dos assuntos Sistema de iluminação (salas Alvalade )

Capacidade de transmissão de conhecimentos Equipamentos (portátil; quadro branco)

3.2 - Avaliação das ações de formação pelos formandos

Os parâmetros de avaliação foram obtidos tendo por base um questionário de


avaliação de reação preenchido pelos formandos, através do qual se pretendeu
avaliar, no final da ação, o grau de satisfação dos formandos nas mesmas.

Este questionário é constituído por 10 questões distribuídas por 4 grupos:

Programa da ação de formação;


Desenvolvimento da ação;
Intervenção dos formadores;
apreciação global da ação de formação.

Neste contexto, cada grupo de questões foi avaliado de acordo com a seguinte escala:

1 – Insuficiente;
2 – Suficiente;
3 – Bom;
4 – Muito Bom.

DSAG/DFRH
25
Relatório de Formação 2019

No quadro 6, observa-se que a média de satisfação das formações internas do plano


e extraplano no ano 2019 foi de 86,81%, sendo que ação de formação que obteve
o nível de satisfação global foi “Procedimento Administrativo”. Facto este que
levou à realização de uma ação formação extraplano nesta temática com grau de
satisfação de 99,42%.
Quadro 5

Grau de satisfação dos formandos, segundo a avaliação global das ações internas
do plano e extraplano

Designação Curso Nº de Ações Nº de Formandos Grau de Satisfação

Plano Procedimento Administrativo 2 47 91,10%

Plano Código do Trabalho - Serviço Informativo 2 34 69,90%

Extraplano Procedimento Administrativo 1 13 99,42%

Total
5 94 86,81%

Gráfico 11

Grau de satisfação dos formandos

Procedimento Administrativo 99,42%

Código do Trabalho - Serviço


69,90%
Informativo
Legenda:
Estraplano
Plano
Procedimento Administrativo 91,10%

0,00% 50,00% 100,00% 150,00%

DSAG/DFRH
26
Relatório de Formação 2019

4. Execução do Plano de Formação 2019

O Plano de Formação para 2019, foi elaborado a partir das necessidades de formação
identificadas pelos dirigentes das diversas unidades orgânicas para os seus
trabalhadores, devidamente ajustadas com as funções desempenhadas e alinhadas
com os objetivos da ACT. Na elaboração do Plano procurou-se encontrar a melhor
combinação entre a disponibilidade orçamental, a prioridade da ação de formação
indicada pelos/as dirigentes no levantamento de necessidades formativas e a
abrangência dos/as trabalhadores/as.

Assim, no Plano de Formação para 2019, foram considerados 16 cursos, distribuídos


em 65 ações, com 920 participações. Contudo, o número de ações realizadas ficou
aquém do previsto no plano.

Aquando da elaboração do Plano de formação, em janeiro de 2019, este contemplou


02 formações iniciais para os 122 inspetores estagiários (42 inspetores do concurso
interno + 80 do concurso externo) que iriam iniciar funções no ano 2020. Contudo,
só se realizou 01 formação para os 45 inspetores do concurso interno (inicialmente
42, mas acabou-se por admitir mais 03 formandos). Relativamente à constituição do
curso estava previsto realizar-se com 04 módulos. No entanto, por decisão superior,
foram integrados mais 04 módulos, totalizando 08 módulos, distribuídos em 03
ações cada: 02 realizaram-se em Lisboa e 01 no Porto. O curso teve inicio a 19 de
setembro de 2019 e terminou a 04 de fevereiro de 2020. Neste relatório, não irá ser
apresentada a avaliação deste curso, uma vez que transitou de ano.

Assim, durante o ano de 2019, e tendo por base o Plano de Formação, foram
executados 09 cursos que se traduziram 10 ações de formação (04 internas e 12
externas), com 156 participantes.

DSAG/DFRH
27
Relatório de Formação 2019

No quadro 6, apresenta-se a evolução dos cursos realizados, número de participações


e participantes, ao longo do último triénio, considerando toda a formação do plano,
extraplano, autoformação e da SGMTSSS.

Quadro 6

Evolução da execução da formação no triénio

Evolução 2017 2018 2019

N.º Cursos 41 56 72

N.º Participações 1 305 352 522

N.º Participantes 2 245 283 379


1
Participações – Contabilizam-se todos os formandos mesmo que se trate do mesmo trabalhador em ações
diferentes.
2
Participantes – Cada trabalhador é contabilizado apenas uma vez independentemente do n.º de ações em
que participe.

4.1 - Formações do plano

No gráfico 14, em termos de resultado, verifica-se a execução dos cursos e respetivas


ações de formação constantes do Plano, tendo sido atingida uma taxa de 63%.

Gráfico 12
Ações previstas v.s. Ações realizadas
(Taxa de execução = 63%)
10

Ações Previstas
Ações Realizadas

16

DSAG/DFRH
28
Relatório de Formação 2019

Nesta observação de dados consideraram-se, apenas, as ações realizadas do plano,


não tendo sido contabilizadas aquelas que se realizaram extraplano.

No gráfico 20, para o cálculo da taxa de execução, foi tomado em conta o nº de


participações nas ações planeadas o qual conduziu a uma taxa de 17%.
Gráfico 13
Participações previstos v.s. Participações efetivas
(Taxa de execução = 17%)

156 Participações
previstas

Participações
efetivas

920

Verifica-se assim, que formação quer interna quer externa planeada para o ano 2019,
sofreu um decréscimo em relação aos anos anteriores. Em relação às formações
externas devido a constrangimentos orçamentais não foi possível planear/realizar
ações com entidades externas.

Relativamente às internas, houve uma incompatibilidade de horários, no 1º


semestre, com os coordenadores dos cursos, e passou-se prioridade ao curso de
formação teórica para os inspetores estagiários, que se iniciou a 19 de setembro de
2019.

DSAG/DFRH
29
Relatório de Formação 2019

4.2 - Formações extraplano

A formação extraplano, surge das necessidades de formação, entretanto


diagnosticadas e não constantes do plano de formação, nomeadamente, ações de
curta duração, como seminários, conferências, debates e palestras.

Deu-se cumprimento a um objetivo do QUAR (Quadro de Avaliação e


Responsabilização) para 2019, com a realização da formação externa extraplano -
“Cultura Organizacional Conciliadora”. Esta formação foi planeada para os 42
dirigentes dos Serviços da ACT e teve como objetivo, promover o desenvolvimento
de novas práticas organizacionais, mais adequadas às exigências atuais, no contexto
da função pública, valorizando a defesa de novos valores, a adoção de um estilo de
gestão mais assente no trabalho com as pessoas e formas organizacionais, mais
flexíveis e evolutivas.

A ACT contatou a entidade externa formadora CITEFORMA para realizar esta


formação, que a realizou em duas ações, que decorreram em Lisboa e no Porto: uma
nas instalações da CITEFORMA (Lisboa) e outra nas do Centro Local do Grande Porto.
Nas 02 ações participaram um total 20 trabalhadores (16 em Lisboa e 14 no Porto).

Devido ao número de ações previstas no plano, para o curso “Procedimento


Administrativo”, ao número de inscrições que ultrapassaram o nº previsto e ao
grau de satisfação dos participantes, foi deliberado pela Direção da ACT, efetuar uma
ação de formação extraplano. Esta foi ministrada na sala de formação de Alvalade
nas instalações da ACT em Lisboa, e contou com a presença de 13 participantes,
tendo sido o grau de satisfação de 99,42%.

DSAG/DFRH
30
Relatório de Formação 2019

4.3 - Secretaria Geral do MTSSS

As ações de formação da SGMTSSS, são dinamizadas a título gracioso e tratam de


áreas de interesse transversal e abrangente da administração pública. A participação
dos trabalhadores da ACT é frequente, embora limitada ao número de vagas
atribuídas. Verificou-se, no entanto, 144 participações e 93 participantes.

Quadro 7

Formação ministrada na SGMTSSS

Nº Horas p/
Ação de Formação Nº ações
formandos ação

Ética e Integridade na Administração Pública – a prevenção de riscos de gestão e de corrupção 6 1 21


Técnicas de Secretariado 2 1 25
Conferência "Igualdade e Não Discriminação entre Mulheres e Homens no Trabalho e no Emprego 7 1 21
Burnout - Estratégias de Prevenção 8 1 12
Promoção de uma Cultura Organizacional Conciliadora 11 2 21
Gestão e Utilização do Portal Base (Nível Inicial) 3 1 25
Gestão e Utilização do Portal Base (Nível Avançado) 2 1 14
Gestão Estratégica - Modelação Dinâmica 1 1 14
Aspetos Práticos sobre o SIADAP 8 1 21
Formação pedagógica inicial de formadores 3 1 25
Conferência “Lei da Proteção de Dados Pessoais" 8 1 50
Sistema de Gestão da Conciliação entre a Vida Profissional, Familiar e Pessoal - Norma 4552/2016 3 1 25
Gestão de Eventos e Protocolo 5 1 25
Excel Macros e VBA 4 1 50
Folha de Cálculo – Funcionalidades Avançadas (UFCD 0757) 4 1 3
Utilitário de Apresentação Gráfica UFCD 0779 5 1 14
Gestão de Correio Eletrónico e Pesquisa de Informação na Web 3 1 21
Ficheiro e Base de Dados Access 2 1 3
Folha de Cálculo - Iniciação 2 1 3
Access Funcionalidades Avançadas 2 1 21
Sistema de Normalização Contabilística para a Administração Pública (SNC-AP) 3 1 21
Preparação, Elaboração e Controlo do Orçamento nos serviços Públicos 3 1 21
Nocões Básicas de Segurança e Saúde no Trabalho 3 2 25
Curso Essencial de Socorrismo 2 1 3
Língua estrangeira – iniciação - inglês (Código - CLC_LEI_1) 2 1 7
Língua Espanhola (UFCD 6934) 9 1 50
Língua Inglesa - Apresentação e Informação (UFCD 7464) 16 2 74
Inglês Avançado Nível (C1.3) 5 1 96
Estilos e Competências de Liderança 1 1 21
Comunicação Eficaz 4 1 8
Literacia Emocional 3 1 25
Gestão de Tempo 3 1 14
Workshop Enviesamento Inconsciente, da Consciência à Ação 1 1 4
Total 144 783

DSAG/DFRH
31
Relatório de Formação 2019

Relativamente, à participação dos trabalhadores da ACT, nas ações realizadas pela


SGMTSSS, por carreiras, verifica-se que são os inspetores do trabalho (26) e os
técnicos superiores (39), aqueles que mais participaram em ações de formação
naquele organismo.
Em resumo, a formação na SGMTSSS contou com 93 participantes da ACT,
perfazendo 144 participações nas 33 formações realizadas, totalizando um volume
formativo de 3.157 horas.

Gráfico 14

N.º participantes da ACT por Carreira em formações da SGMTSSS

9 1 6
3

Assistente Operacional
Assistente Técnico
Técnico Informática
Técnico Superior
Inspetor do Trabalho
Dirigente Intermédio 2º Grau
Dirigente Intermédio 1º Grau
26 39 Dirigente Superior 2º Grau
Dirigente Superior 1º Grau

No gráfico 12, é apresentado o número de trabalhadores da ACT que frequentaram


cada um dos cursos de formação dinamizados pela SGMTSSS, no decurso de 2019.
De destacar que, a oferta formativa na área Gestão e Administração foi a que maior
número de formandos da ACT teve, perfazendo um total de 67 participantes. Importa
referir, também a adesão à temática Línguas e Literaturas Estrangeiras com 32
participantes, e de TIC com 22 participantes.

DSAG/DFRH
32
Relatório de Formação 2019

Este facto, deve-se ao interesse das temáticas que são úteis para a função dos
trabalhadores da ACT. Verifica-se que, cada vez mais, os trabalhadores demonstram
interesse pela temática Línguas e Literaturas Estrangeiras.

Gráfico 15

N.º de Formandos por curso em ações de formação da SGMTSSS

Workshop Enviesamento Inconsciente, da… 1


Gestão de Tempo 3
Literacia Emocional 3
Comunicação Eficaz 4
Estilos e Competências de Liderança 1
Inglês Avançado Nível (C1.3) 5
Língua Inglesa - Apresentação e Informação… 16
Língua Espanhola (UFCD 6934) 9
Língua estrangeira – iniciação - inglês (Código -… 2
Curso Essencial de Socorrismo 2
Nocões Básicas de Segurança e Saúde no… 3
Preparação, Elaboração e Controlo do… 3
Sistema de Normalização Contabilística para a… 3
Access Funcionalidades Avançadas 2
Folha de Cálculo - Iniciação 2
Ficheiro e Base de Dados Access 2
Gestão de Correio Eletrónico e Pesquisa de… 3
Utilitário de Apresentação Gráfica UFCD 0779 5
Folha de Cálculo – Funcionalidades Avançadas… 4
Excel Macros e VBA 4
Gestão de Eventos e Protocolo 5
Sistema de Gestão da Conciliação entre a Vida… 3
Conferência “Lei da Proteção de Dados… 8
Formação pedagógica inicial de formadores 3
Aspetos Práticos sobre o SIADAP 8
Gestão Estratégica - Modelação Dinâmica 1
Gestão e Utilização do Portal Base (Nível… 2
Gestão e Utilização do Portal Base (Nível Inicial) 3
Promoção de uma Cultura Organizacional… 11
Burnout - Estratégias de Prevenção 8
Conferência "Igualdade e Não Discriminação… 7
Técnicas de Secretariado 2
Ética e Integridade na Administração Pública –… 6
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18

LEGENDA:
Áreas de Formação
T IC Lí nguas G es t ão e A dm.

SST D e se nvo l. P e ss o al C o nt ab. e F in.

DSAG/DFRH
33
Relatório de Formação 2019

4.4 - Autoformação

A autoformação, é o acesso à formação por iniciativa do trabalhador e que


corresponda às atividades inerentes ao posto de trabalho ou que contribua para o
aumento da respetiva qualificação.

De acordo com o enquadramento legal da formação profissional na Administração


Pública, no Decreto-Lei N.º 86-A/2016, de 29 dezembro, a autoformação realizada
no período laboral, tem um crédito de 100 horas de frequência por carreira e por
trabalhador, por ano civil, podendo, quando tal se justifique e com a devida
autorização pelo dirigente máximo do serviço, ser ultrapassado até ao limite da carga
horária prevista para a formação profissional.

Durante o ano de 2019, verificou-se que houve 07 participações e 06 participantes


no domínio da autoformação, sendo que versam as temáticas das TIC, Direito,
Ciências Sociais e do Comportamento, Secretariado e Trabalho Administrativo,
Segurança e Saúde no Trabalho e Gestão e Administração.

Estas formações foram informadas e autorizadas pela chefia, contudo, somente 01


trabalhador da ACT, por iniciativa individual e por forma a ampliarem as suas
qualificações nas áreas funcionais em que se encontra inserido, participou em 02
ações de formação. Em termos volume formativo, a autoformação totalizou 91 horas.

DSAG/DFRH
34
Relatório de Formação 2019

4.5 - Investimento orçamental

Considerando a despesa prevista no plano de formação 2019, nas rubricas de


classificação económica discriminadas no quadro 6, podemos apurar uma taxa de
execução do investimento de 46%, conforme se observa no gráfico 16, o que traduz
numa despesa de 54% abaixo do valor planeado, correspondente a 83.926,97€.

Quadro 8
Discriminação do investimento em formação no ano 2019

RCE * Designação Investimento previsto Investimento efetivo


01.02.06.00.00 Formação interna 68.600,00 € 31.962,50 €
02.02.15.A0.00 Formação externa TIC 15.000,00 € 31.039,44 €
02.02.15.B0.00 Formação externa - outras 100.000,00 € 20.925,03 €
TOTAL 183.600,00 € 83.926,97 €
* Rubrica de Classificação económica

Gráfico 16
Investimento previsto v.s. Investimento efetivo
(Taxa de execução = 46%)

83.926,97 €

99.673,03 €

Verba despendida

Verba não despendida

DSAG/DFRH
35
Relatório de Formação 2019

5. Recursos Humanos, Materiais e Logísticos

5.1 - Recursos Humanos

Para execução das formações estiveram envolvidos nos processos de 2019 os


seguintes trabalhadores da ACT:
02 Técnicos Superiores da Divisão de Formação e Recursos Humanos, até 30
de abril de 2019. A partir dessa data, a DFRH contou apenas com um Técnico
Superior, em virtude do outro recurso humano ter solicitado mobilidade para
outro organismo;
54 Formadores internos.

5.2 - Recursos Materiais


Os recursos materiais ao dispor das atividades de formação ao longo de 2019 foram
os seguintes:

Videoprojector;
PC;
Colunas de som;
Documentos de apoio indicados pelos formadores;
Intranet.

5.3 - Recursos logísticos


A formação ao longo do ano de 2019, decorreu nas seguintes Salas de formação:
Serviços Centrais em Alvalade;
Serviços Centrais da Casal Ribeiro;
Auditório do Centro Local de Lisboa Oriental;
Auditório do Centro Local do Grande Porto;
Locais acordados em coordenação com outras instituições públicas.

DSAG/DFRH
36
Relatório de Formação 2019

6. Conclusão

Atentos os resultados apresentados no presente relatório, pode concluir-se que, quer


por parte dos trabalhadores, quer dos dirigentes, se tem verificado um crescente
interesse e participação nas questões que envolvem a formação profissional, tanto a
nível individual como institucional.

Como pontos críticos do ano 2019 em termos de atividade formativa, subsistem os


aspetos logísticos, a nível das restrições dos equipamentos informáticos e de apoio,
nomeadamente, projetores, telas e portáteis.

Não obstante os pontos supra assinalados, importa sublinhar que na sequência da


análise exposta neste instrumento de gestão sobressaem as seguintes
particularidades:

Atendendo ao número de trabalhadores que entraram e saíram da ACT até à


data de 31 de dezembro de 2019, 46% dos trabalhadores tiveram acesso
a formação;

Foram realizados 45 cursos, divididos da seguinte forma:


10 cursos internos e externos, dos 16 constantes do plano
02 cursos internos e externos, não planeados
33 cursos externos, planeados pela SGMTSSS

Foram realizadas 72 ações, distribuídas da seguinte forma:


21 ações internas e externas, das 34 ações do plano
16 ações internas e externas, não planadas
35 ações externas, planeadas pela SGMTSSS

Verificaram-se 522 participações, dissecadas da seguinte forma:


110 participações em ações internas e externas, das 920
planeadas
222 participações em ações internas e externas, não planeadas
144 participações em ações externas, planeadas pela SGMTSSS

DSAG/DFRH
37
Relatório de Formação 2019

Nas avaliações realizadas pelos formandos, relativamente às ações


frequentadas, a média de satisfação dos mesmos foi de 86,81%;
Relativamente aos indicadores de execução do plano de formação, foram
conseguidas as seguintes taxas:
63% de ações realizadas planeadas
17% de participações efetivas planeadas
46% de custos diretos efetivos face ao planeado

As análises efetuadas aos números concretos demonstram a preocupação com a


qualificação e a valorização profissional, em prol da qualificação do serviço público
prestado pelos trabalhadores da ACT.
Como principais pontos marcantes relativamente à atividade formativa de 2019
poder-se-á destacar um incremento na taxa de cumprimento do plano, uma melhoria
geral da performance da atividade formativa, traduzíveis, nomeadamente:
na acentuada diminuição do tempo de espera face a emissão de certificados e
declarações;
no incremento sistemático de indicadores percentuais da atividade formativa,
explícitos nos diversos gráficos apresentados no presente relatório;
no cumprimento dos cronogramas de cada formação;
no aumento da qualidade de interação com as diferentes unidades orgânicas a
fim de proporcionar respostas formativas o mais equitativas possível;
no incremento da qualidade da comunicação com formadores e formandos;
no incremento de respostas positivas nas avaliações quer de formandos quer de
formadores.
Tal foi possível devido à criação de instrumentos de uniformização, incremento na
qualidade de procedimentos e dados de reporte com o objetivo de estabelecer uma
ética de comunicação e disponibilidade face a todas as solicitações surgidas.

DSAG/DFRH
38
Quadro A – Projetos na Vertente Interna

Código Descrição resumida Progresso

1. Kit da empresa Construção de um kit informativo para envio Projeto em curso com término previsto
eletrónico personalizado por setor de para o primeiro semestre de 2020.
atividade a novas empresas, informando das Realização de contactos com Instituto de
principais obrigações e direitos na área Registos e Notariado para criação de
laboral e de segurança e saúde no trabalho. protocolo de adesão “empresa na hora”

2. Kit do trabalhador Construção de um kit informativo para envio Projeto em curso com término previsto
eletrónico personalizado a novos para o primeiro semestre de 2020.
trabalhadores, informando das principais Realização de contactos com Instituto de
obrigações e direitos na área laboral e de Segurança Social, IP. para criação de
segurança e saúde no trabalho. protocolo de comunicação do kit.

3. Publicação de Fichas Retoma de uma prática de qualidade


Interpretativas reconhecida por cidadãos e empresas de
elaboração técnica de fichas interpretativas
da legislação laboral e de segurança e saúde
no trabalho, criando um espaço virtual para
a sua publicação.

O projeto identificará numa fase inicial as


temáticas relevantes e prioritárias,
procedendo posteriormente à sua publicação
e divulgação periódica junto dos vários
públicos.

4. Redinamização do Avaliação dos diálogos setoriais existentes


diálogo social levando à sua redefinição, através de um
pensamento crítico em conjunto com os
parceiros sociais, serviços centrais e
desconcentrados da ACT. Pretende-se
redinamizar a rede ACT de interlocutores
para a valorização dos diálogos setoriais.

5. Novo Portal da ACT Reformulação do sítio da ACT, Definição da estrutura de árvore de


disponibilizando um novo Portal com o conteúdos e de Caderno de Encargos para
paradigma de configuração orientada à reformulação do Portal da ACT.
tipologia do utilizador e privilegiando a Adjudicação prevista para início de 2020.
rapidez a qualidade e a eficácia na interação
com os utilizadores. Para além da Entrada em produção de autenticação
componente informativa, o novo Portal da pública de utilizadores.
ACT disponibilizará serviços eletrónicos
transacionais, com métodos de autenticação
seguros e transversais à Administração
Pública.

6. Transformação Digital Desenvolvimento de várias soluções Conclusão das peças dos vários
informáticas para a virtualização do procedimentos concursais.
atendimento aos cidadãos e empresas,
nomeadamente pela disponibilização de Adjudicação e implementação prevista
novos simuladores de direitos laborais e de em 2020.
chatbots para interação no sitio, Facebook e
nova APP da ACT.

7. Avaliação do Implementação de uma solução no âmbito Suspenso por questões orçamentais.


atendimento presencial do projeto SIGA para a avaliação real time
do serviço de atendimento presencial
prestado. Serão disponibilizados aos
cidadãos quiosques autónomos para recolha
de feedback em todos os locais de
atendimento.
Código Descrição resumida Progresso

8. Nova assinatura da ACT Criação de uma imagem única e coerente na Concluído.


assinatura de email e noutros materiais de
divulgação como forma de garantir maior
eficácia na comunicação institucional dentro
e fora da organização, reforçando a marca
ACT.

Neste projeto será igualmente contemplada


a padronização do perfil eletrónico de cada
funcionário da ACT, com inclusão de
fotografia ou logotipo da ACT.

9. Relançamento do Efetivação do Programa Operacional de


PROAP Apoio à Promoção da Segurança e Saúde no
Trabalho (PROAP), lançando um novo
concurso em 2019 para submissão de
projetos e candidaturas a apoio técnico e
financeiro da ACT nas áreas de:
Subprograma 1 – Informação e
Divulgação;
Subprograma 2 – Formação
Profissional;
Subprograma 3 – Estudos e
Investigação aplicada.

10. Referencial de No âmbito da Estratégia Nacional de Concluídos os trabalhos previstos para


Educação para o Mundo Educação para a Cidadania, consta o domínio 2019. Projeto multianual com
do Trabalho “mundo do trabalho”. Este projeto visa continuação em 2020.
integrar nos currículos escolares as matérias
respeitantes ao mundo do trabalho, incluindo
as respeitantes à segurança e saúde no
trabalho. Este referencial será elaborado em
conjunto com a Direção Geral de Educação e
outros parceiros institucionais: OIT-
Escritório de Lisboa, IEFP e ANQEP.

11. Mind Safety – Safety O projeto Mind Safety – Safety Matters II Concluídos os trabalhos previstos para
Matters 2 prossegue os objetivos do anterior, 2019. Projeto multianual com
executado entre 2016 e 2018, criando um continuação em 2020.
referencial nacional de segurança e saúde no
trabalho para professores e alunos, trazendo
a temática da SST para o espaço escolar. A
2ª fase do projeto, apoiada novamente pelo
programa Erasmus +, irá desenvolver:

- Um Guia Europeu de Educação e Formação


em Segurança e Saúde no Trabalho;

- OSH! Que ideia brilhante! - Produção de


materiais para a formação de professores
e para a sala de aula, para preparar futuros
trabalhadores sobre os riscos no trabalho
do futuro;

- eBook para estudantes e outros conteúdos


educacionais.
Código Descrição resumida Progresso

12. Promoção de SST na Este projeto visa apoiar as organizações da Resolução do Conselho de Ministros n.º
Administração Pública administração pública central e local na 28/2019 de 13 de fevereiro, criou uma
operacionalização eficaz dos serviços de SST. rede colaborativa interministerial com o
Pretende-se que esta intervenção seja objetivo de promover e reforçar a
facilitada através de uma rede colaborativa aplicação do regime legal de segurança e
focada na implementação e reforço dos saúde no trabalho na Administração
serviços de SST, incluindo-se a realização de Pública até ao final de 2020, através da
dois eventos para a divulgação de boas implementação de um Plano de Ação.
práticas e formação de dirigentes e
trabalhadores.

13. Campanha Europeia O Projeto materializa o segundo ano da Concluído.


2018-2019 Campanha Europeia 2018-2019 da Agência
Europeia para a Segurança e Saúde no
Trabalho “Locais de trabalho seguros e
saudáveis”, centrando na temática das
substâncias perigosas. A campanha em
Portugal é coordenada pela ACT, enquanto
ponto focal da Agência Europeia para a
Segurança e Saúde no Trabalho, e visa: i)
sensibilizar e promover uma cultura da
prevenção nos locais de trabalho; ii)
Promover a avaliação de riscos; iii) partilha
de boas práticas e aumentar a consciência
sobre os riscos associados à exposição a
substâncias cancerígenas no local de
trabalho.

14. Plano Eliminação Desenvolvimento das atividades que A ACT constituiu um grupo alargado
Amianto permitam a implementação da Lei 63/2018 constituído pelos técnicos da ACT e os
de 10 de outubro, que estabelece a remoção parceiros sociais/técnicos, de forma a
de produtos que contêm fibras de amianto operacional a construção do referido
ainda presentes em edifícios, instalações e Plano Amianto.
equipamentos de empresas. Esta lei atribui a
responsabilidade de elaboração do plano com O Plano Amianto foi elaborado pelas
vista à identificação desses edifícios, entidades envolvidas em 2019 e
instalações e equipamentos à ACT, em encontra-se aguardar os
colaboração com as organizações contributos/pareceres técnicos aos
representativas de trabalhadores e as mesmos, de forma a que possa ser
associações patronais. submetido à Tutela.

15. Qualidade na prestação Desenvolvimento de um conjunto de Concluído.


de serviços de SST atividades que apoiem os serviços de SST na
adoção de boas práticas e promovam a
autoregulação desses serviços. Para o efeito
serão criados materiais promocionais
(cartaz, monofolhas, páginas no sitio ACT) e
desenvolvidos contatos com representantes
dos setores e empresas com maior número
de trabalhadores ou que pertençam a setores
de atividade com elevada sinistralidade.

16. SIACT – Novo Sistema Desenvolvimento de um novo sistema de Adjudicada a Prestação de Serviços e
de Informação da ACT informação de suporte à atividade inspetiva, iniciado o desenvolvimento dos três
de promoção de SST e de gestão de módulos nucleares: Processos Inspetivos,
processos contraordenacionais, Processos de Contraordenação e
desmaterializando serviços aos clientes. Promoção de SST.

Atraso na implementação da arquitetura


tecnológica em parceria com o Instituto
de Informática.
Quadro B – Projetos na Vertente Interna

Código Descrição resumida Progresso

O projeto para a elaboração do Plano de Concluído


Prevenção de Riscos de Gestão da ACT, surge
da necessidade de estabelecer um instrumento
estratégico de consulta rápida e segura, que
17. Plano de Prevenção e padroniza um conjunto de conceitos e formas
Riscos de Gestão de atuar perante situações tipificadas,
estabelecendo um conjunto de medidas
articuladas, de carácter transversal ou
específico, com prossecução dos princípios da
eficácia, eficiência, economia e transparência.

Definição e implementação dos mecanismos de Concluída a definição do protocolo com


interconexão de dados entre a ACT e outros Segurança Social.
organismos públicos, nomeadamente o
Instituto de Segurança Social, a Autoridade Realizadas reuniões com Administração
Tributária e o Instituto de Gestão Financeira e Tributária e Instituto de Registos e
18. Interconexão de Equipamentos da Justiça. O projeto prevê a Notariado para definição de protocolos e
dados criação de um datacenter para conjuntos de informação a
operacionalização de um sistema de interconectar.
datamining de apoio ao planeamento inspetivo
e à prevenção de acidentes e doenças
Reunião com CNPD marcada para início
profissionais.
de 2020 para validação do protocolo
com a Segurança Social.

Implementação de um projeto de revisão de Projeto adiado para 2020.


procedimentos administrativos para a sua
otimização, eliminação ou substituição por
19. Projeto Simplex ACT soluções automatizadas. O objetivo maior do
projeto é a libertação de inspetores e técnicos
de tarefas administrativas com reduzido valor
acrescentado.

O projeto visa incrementar e melhorar os Projeto concluído parcialmente, a


meios e espaços de comunicação interna, continuar em 2020.
sobretudo ao nível dos serviços
desconcentrados, envolvendo, numa primeira
20. Partilha de linha, os diferentes dirigentes da organização
Conhecimentos e com o principal foco de promover o
Comunicação Interna alinhamento das equipas com a estratégia da
ACT, criando identidade e coesão institucional.
Irão ser dinamizados eventos de partilha
interna de conhecimento especializado e criado
um portfolio de boas práticas.

Elaboração de um Manual de Recrutamento e Concluído.


Seleção, por forma a contribuir para uma
21. Manual de rápida perceção dos procedimentos a tomar
recrutamento e nos processos de mobilidade interna e em
seleção procedimentos concursais internos e externos.
Inclui a reformulação do Manual de
Acolhimento.
Código Descrição resumida Progresso

O projeto visa criar instrumentos de análise e Em curso.


avaliação da performance das várias áreas da
atividade organizacional, que, em
complemento com inquéritos aos
trabalhadores e dirigentes possam
correlacionar mais facilmente as áreas ou
tarefas cuja performance possa ser melhorada
22. Revisão metodológica
com recurso a formação. Os instrumentos
de elaboração do
criados contribuirão para um diagnóstico mais
Plano de Formação
fiável permitindo, quanto à aquisição de
formação, decisões mais certeiras e com
repercussão mais facilmente mensurável na
organização. Este projeto permitirá direcionar
a formação com base em critérios que levam
em linha de conta os princípios da eficácia,
eficiência, economia e transparência.

Reformulação dos processos associados à área Concluído.


de gestão da segurança da segurança e saúde
23. Manual de
no trabalho, adaptando-os ao novo quadro
Procedimentos da
regulamentar e aos novos suportes
área de Promoção da
aplicacionais, procurando a desmaterialização
SST
de processos e procedimentos, em particular,
com empresas e cidadãos.

Atualização do Manual de Procedimentos da Concluído.


área patrimonial e financeira, adaptando-os
24. Reformulação de
face à mais recente legislação, bem como aos
procedimentos da
novos circuitos dos processos introduzidos pela
Área patrimonial e
Gestão Documental e pelo sistema GERFIP.
financeira
Inclui as áreas de aquisição de bens e
serviços, gestão imobilizado e contabilidade.

Elaboração de um Manual para os Projeto adiado para 2020, das as


25. Manual de
procedimentos efetuados na Divisão de elevadas solicitações internacionais
procedimentos da
Relações Internacionais e no seu ocorridas em 2019.
área de Relações
relacionamento e articulação com as restantes
Internacionais
unidades orgânicas.

Você também pode gostar