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UGFBIN – 2009
ÍNDICE
INTRODUÇÃO .................................................................................. 6
2.2 Clima..................................................................................................................................................... 14
1.3 Síntese................................................................................................................................................. 67
ANEXOS......................................................................................... 89
ÍNDICE DE TABELAS
ÍNDICE DE QUADROS
Baldio de
Vale de --------------------
Vale de Manteigas Co-gestão 360
Amoreira
Amoreira
Contacto: 962100250
Entidade Gestora
Direcção Reginonal: do Centro
Técnico responsável pelo
acompanhamento da gestão: Eng.ª
Unidade de Gestão: Beira Interior Florestal, Cláudia Salgueiro
Norte
Unidade de Gestão:
Localização
NUT III: Beira Cartas Militares:
Distrito (s): Guarda
Interior Norte 213
Concelho (s): Freguesia (s): Vale de Amoreira
Manteigas
O Baldio de Vale de Amoreira compreende uma área com cerca de 720 hectares
(ha), que está inserida no Parque Natural da Serra da Estrela (PNSE), situado no
Concelho de Manteigas, Distrito de Guarda.
Carta 1 - Localização do Baldio e respectivos limites no Anexo I.
Hipsometria
A área alonga-se por diversos andares altimétricos, desde os 400 m aos 1300 m.
Inicia com uma pequena parte no andar Submontano e desenvolve-se em forma
de encosta pelos andares Montano, Altimontano e Erminiano, como zonas
ecológicas.
Declive
Exposição
Por se encontrar numa zona montanhosa, a área em estudo apresenta-se
bastante heterogénea em relação à exposição, incluindo todas as exposições
possíveis.
Rede Hidrográfica
A região em estudo está inserida nas Bacias Hidrográficas do Mondego e Tejo. A
Ribeira do Quêcere, afluente do rio Mondego e a Ribeira de Beijames, afluente do
rio Zêzere, são os únicos cursos de água permanente existentes. No entanto, no
interior do Perímetro existem enúmeras linhas de água temporárias, tais como,
Barroca de Bois, Fonte do Burro, Fonte do Prico e Fonte do Vidual.
2.2 Clima
Total 76,71 176,61 155,88 80,76 79,47 61,59 15,10 14,78 56,41 136,43 270,51 170,43
Máxima 11,00 13,00 51,00 18,00 14,00 4,00 4,00 38,00 29,00 88,00 88,00 116,00
(diária)
Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez
Média 3,82 4,20 6,05 8,83 11,67 15,56 19,07 18,64 16,93 11,31 6,73 4,65
Mensal
Média 12,47 12,51 14,87 18,20 21,66 24,45 28,98 26,79 26,75 19,36 14,80 12,05
Máximas
Temperatura
8.8 °C 7.4 °C
média/ano
Precipitação
1799.2 mm 2965.0 mm
média/ano
Insolação média/ano 2500 h ----------
Nº de dias de 59 dias, entre Outubro a 29 dias, entre Outubro
geada/ano Abril a Abril
Nº de dias de 33 dias, entre Novembro a 28 dias, entre
neve/ano Maio Novembro a Abril
58% no mês de Agosto até
Humidade média ------------
81% no mês de Fevereiro
Vento
Através da consulta dos diagramas de ventos, verifica-se que os ventos
dominantes correspondem às direcções Noroeste e Sul, no caso da Guarda, e às
direcções Oeste e Sudeste no caso das Penhas Douradas.
É de salientar que os ventos sopram com maior intensidade no Outono e Inverno,
ou seja, na época de repouso vegetativo. “Pelo facto de os ventos serem mais
intensos no Inverno e de algumas espécies gelarem devido aos frios intensos, é
frequente a sua quebra” (Saturnino, 2002).
Litologia/Solos
Nesta área ocorre unicamente um grupo geológico, o complexo xisto-grauváquio,
composto por xistos e grauváques. A sua distribuição é uniforme por toda a área
do Perímetro, como se pode observar na imagem seguinte.
Fauna
A Serra da Estrela apresenta uma riqueza faunística, considerável, albergando
importantes populações de espécies características de zonas de altitude, como são
a petinha-dos-campos (Anthus campestris), o melro-das-rochas (Monticola
solitarious), a sombria (Emberiza hortulana), e o melro-d’água (Cinculus cinculus).
Este último integra o extenso grupo de espécies que utilizam os muitos cursos de
água límpida da serra, em que se destacam, igualmente, espécies como a
salamandra-lusitânica (Chioglossa lusitanica), a toupeira-de-água (Galemys
pyrenaicus) e a Lontra (Lutra lutra).
Flora
O Baldio de Vale de Amoreira engloba a Zona Ecológica SA, MA, AM, no nível
Submontano Atlântico (400-700m), onde se encontra uma distribuição na sua
grande maioria de Pinus pinaster.
Na Zona Ecológica SA, no nível Montano (700-1000m), encontra-se uma
distribuição de Pinus pinaster e Pseudotsuga menziessi.
uso inadequado ou
Pinus sylvestris utilização viável
regressivo
uso inadequado ou
Pinus pinaster utilização viável
regressivo
Pinus pinea não viável não viável
Habitats
Descrição:
Reúne os afloramentos rochosos siliciosos onde ocorrem fendas de rochas que
suportam comunidades de plantas vasculares especializadas (plantas comófitas e
plantas casmófitas).
Estes ambientes são geralmente pobres em espécies vasculares, sendo os musgos
e os líquenes bastante mais frequentes. Estas comunidades vasculares
encontram-se geralmente em fissuras mais ou menos terrosas, embora possam
também aparecer em taludes ou plataformas rochosas.
Bioindicadores:
Importância:
Importante, sobretudo, ao nível da presença de várias espécies endémicas ou
raras em Portugal.
Descrição:
Neste habitat encontram-se incluídos os salgueirais. Estes são comunidades
dominadas por salgueiros (Salix spp.), acompanhados frequentemente por outras
espécies típicas de ambiente de ribeira como ulmeiros (Ulmus spp.), choupos
(Populus spp.), entre outros.
São comunidades arbóreas sombrias que se encontram instaladas nas margens
ribeirinhas e que conseguem suportar as grandes flutuações de caudais
provocadas pela variação do nível da água.
Encontram-se sobretudo em climas mediterrânicos, embora não necessariamente
muito frios e húmidos (termo-supramediterrâneo e seco-húmido).
Bioindicadores:
Dominância de Salix salviifolia.
Importância:
Têm elevado valor estético, desempenhando várias funções ecológicas como a
prevenção de cheias, retenção do solo e das margens ribeirinhas, regulação do
ciclo da água, refúgio de diversas espécies florísticas e faunísticas.
Descrição:
Este habitat compreende algumas culturas de castanheiro (Castanea sativa),
especificamente soutos antigos castinçais abandonados. Dadas as necessidades
ecológicas do castanheiro, encontram-se geralmente em solos ácidos e em climas
húmidos. Ainda que sejam formações cultivadas pelo Homem são muito
importantes do ponto de vista ecológico, uma vez que têm inúmeros
microhabitates, associados a árvores mortas ou envelhecidas, que servem de
refúgio para a fauna e de habitat para uma grande variedade micológica.
Os castinçais abandonados correspondem a formações de castanheiro com
vocação para talhadia que, como deixaram de ser explorados, apresentam já
espécies características dos bosques autóctones locais, sobretudo carvalho-negral.
Por sua vez, os soutos são formações antigas de castanheiro, cultivadas
especificamente para produção de castanha.
Bioindicadores:
Castanea sativa.
Importância:
Importância económica e ecológica.
Descrição:
Habitat que reúne os bosques de azinheira, que neste local são dominados por
Quercus rotundifolia. São bosques mais ou menos sombrios, que nunca perdem a
folha e que apresentam uma elevada biodiversidade.
O elenco florístico destes bosques inclui a azinheira (Quercus rotundifolia), o
trovisco (Daphne gnidium) e muitas outras espécies, das quais se destaca o
endemismo Teucrium salviastrum (planta do anexo B-V da Directiva Habitates).
Bioindicadores:
Dominância de Quercus rotundifolia.
Importância:
Importantes a vários níveis, sobretudo: regulação do ciclo da água, retenção e
criação de solo, refúgio de biodiversidade, como elemento estético.
Descrição:
Habitat que reúne uma série de prados xerófilos, dominados por gramíneas anuais
e/ou vivazes, que sofrem pressões pastoris variáveis e que se encontram
geralmente em solos pobres ou moderadamente ricos em nutrientes, mais ou
menos profundos.
Apesar de se encontrar originalmente marcado como habitat prioritário, nem
todas as comunidades que o integram devem ser consideradas como tal (devido à
sua abundância nacional e à inexistência de valores biológicos consideráveis).
Na Serra da Estrela encontra-se representado pelos prados de Poa bulbosa
(malhadais) e por diversos prados vivazes dominados por diversas espécies de
gramíneas altas (sobretudo Arrhenatherum baeticum, Celtica gigantea e/ou
Festuca elegans). Dentro destes consideram-se de prioridade superior os prados
de Festuca elegans.
Bioindicadores:
Poa bulbosa, Arrhenatherum elatius subsp. baeticum, Agrostis castellana, Festuca
elegans e/ou Céltica gigantea.
Descrição:
Habitat que reúne os matos dominados por urzes e tojos, conhecidos vulgarmente
por urzais ou urzais-tojais. São formações arbustivas geralmente fechadas, devido
ao elevado grau de cobertura, encontrando-se em solos ácidos e degradados, em
climas sub-húmidos a húmidos, com marcada influência atlântica.
Na Serra da Estrela são formações bastante frequentes sendo dominadas pela
urze-vermelha (Erica australis subsp. aragonensis), a urze-branca (Erica arborea),
a torga-ordinária (Calluna vulgaris) e o tojo-molar (Ulex minor). Dentro destas
formações destacam-se as comunidades de altitude da Serra da Estrela que são
enriquecidas por zimbro-rasteiro (Juniperus communis subsp. alpina).
Representam etapas de substituição dos bosques caducifólios de carvalho-negral
(Quercus pyrenaica), que outrora ocupavam grande parte da Serra, mas que
foram desaparecendo devido à influência humana.
Bioindicadores:
Erica australis, Eriça umbellata, Halimium alyssoides, H. ocymoides, Pterospartum
tridentatum, Ulex minor.
Importância:
Ainda que no passado tenha sido habitat importante como fonte de lenha e
alimento para animais, a sua valia passa actualmente pelo seu valor biológico e
estético.
Pragas e Deficiências
Desfoliação
Tipo de povoamento Espécie (s) Doenças Nutricionais
(0 a 4)
(0 a 4) (0 a 4)
Pb Puro Irregular
Pinheiro bravo 0,23 0,25 0,23
Cs Puro Regular
Castanheiro 0,10 0,30 0,00
Os incêndios constituem o principal factor de risco nesta área. Com efeito, a falta
de limpezas, de matos fundamentalmente, em alguns povoamentos caracterizados
por elevadas densidades, com grande abundância de matos facilmente
inflamáveis, aliado às condições meteorológicas favoráveis e muito frequentes,
fazem com que o risco de incêndio seja elevado.
Outro factor que representa riscos é o turismo, nomeadamente o comportamento
dos turistas que nem sempre é o mais adequado.
Áreas protegidas
Na área florestal que estamos a analisar existem restrições de utilidade pública,
uma vez que o Baldio de Vale de Amoreira está localizado numa zona sensível
para a conservação, cujas acções têm de se subordinar às normas definidas pelo
Parque Natural da Serra da Estrela, através do Decreto-Lei n.º 557/76 de 16 de
Zonas Criticas
O Baldio de Vale de Amoreira está inserido na Zona Crítica da Serra da Estrela
conforme refere a Portaria 1056/2004, de 19 de Agosto, o artigo 7.º do Decreto-
Lei nº156/2003 e artigo 6.º do Decreto-Lei 124/2006, de 28 de Junho, que
designam como zonas críticas as manchas onde se reconhece ser prioritária a
aplicação de medidas mais rigorosas de defesa da floresta contra incêndios, face
ao risco de incêndio que apresentam e em função do seu valor económico, social e
ecológico.
Corredores Ecológicos
Outra restrição de utilidade pública, são os Corredores Ecológicos, mas neste caso
o Baldio de Vale de Amoreira não ser atravessado por nenhum.
Rede Primária
Segundo o art.º 43.º do Decreto Regulamentar n.º12/2006 (PROFBIN), as redes
primárias implicam um conjunto de medidas aplicadas aos povoamentos
florestais, matos e outras formações espontâneas, ao nível da composição
específica e do seu arranjo estrutural, com objectivos de diminuir o perigo de
incêndio e de garantir a máxima resistência da vegetação à passagem do fogo,
assim como, o Decreto-Lei nº 17/2009 de 14 de Janeiro, que estabelece as
medidas e acções estruturais e operacionais relativas à prevenção e protecção das
florestas contra incêndios, a desenvolver no âmbito da DFCI, concretamente a
nível da rede primária que deve ter uma largura não inferior a 125 m e definem
compartimentos que, preferencialmente, devem possuir entre 500 ha e 10 000
ha. Sendo que o Baldio de Vale de Amoreira, possui uma elevada área
atravessada pela rede primária, de 61,92 ha, delineada para o concelho de
Manteigas.
CCDRC – Comissão de
REN Coordenação e
100% Resolução do Concelho de Ministros nº 55/94
Desenvolvimento Regional do
Centro
Rede Primária
8,6% Art.º 43.º do Decreto Regulamentar n.º12/2006 PROFBIN
0% -------------------------------------------------- -------------------------
Corredores Ecológicos
0% ------------------------------------------------- -------------------------
RAN
A política para esta unidade de gestão está assente na correcta gestão dos
espaços florestais, tendo em vista a valorização, a protecção e a gestão
sustentável dos recursos florestais. Passa pela garantia de protecção dos
solos e recursos hídricos e das zonas de conservação, e a valorização dos
recursos florestais não lenhosos. Ainda, a fim de promover e garantir o
acesso à utilização social da floresta, procurar a harmonização das múltiplas
funções que ela desempenha salvaguardando os seus aspectos
paisagísticos, recreativos, científicos e culturais. Apesar de toda esta política
para a gestão correcta do Baldio, não se encontraram outros ónus
relevantes que possam afectar essa gestão.
4. Caracterização de recursos
Rede Viária
A área em estudo é cruzada por cerca de 80 km de caminhos florestais com
4 metros de largura (com uma área de 21,97ha). Atendendo que o baldio
tem 80000 m de rede viária, o que corresponde a 111m/ha, podemos
afirmar que a sua densidade é tida como boa para servir os cerca de 720 ha
de área efectiva do Baldio de Vale de Amoreira, já que para possuirmos
uma densidade considerada normal para garantir uma boa acessibilidade a
todo o baldio, deve-se ter como valor padrão o considerado para zonas
declivosas, com 40 m/ha, de acordo com LOURO et al. (2002).
Alguns destes caminhos não estão em muito bom estado de conservação
por via dos efeitos provocados pela erosão e necessitam, por isso, de
melhorias.
Rede Divisional
Relativamente à rede divisional existente (aceiros), cerca de 23,56 km, é
constituída essencialmente por faixas desarborizadas e limpas de matos
com uma largura entre os 6 e os 12m, totalizando uma área efectiva de
13,49 ha. Atendendo que a área da rede divisional corresponde a uma
densidade de 1,87% da área total do baldio, este valor é relativamente
baixo, já que de acordo com SARDINHA (1991) a rede divisional, para ser
minimamente eficaz, deverá atingir em áreas planas com povoamento
denso uma superfície não inferior a 6 – 10% da área total.
Atendendo à reduzida percentagem de rede divisional, será de máxima
importância proceder à abertura de novos aceiros, devendo a sua
localização ter em consideração factores que permitam maximizar a sua
eficácia, assim como devem estar enquadrados com as orientações, ao nível
Rede Primária
• Remodelado em 1998
Pontos de Água
Quanto aos pontos de água existentes está identificado 1 tanque, que se
encontra em bom estado de conservação e com boa acessibilidade, é
pertença dos Baldios da freguesia e encontra-se localizado junto á casa de
guarda-florestal da Contenda. Este ponto de água está preparado para
abastecimento de meios terrestres no combate da Defesa da Floresta
Contra Incêndios.
MEDIDA 3 – FLORESTAS
ACÇÃO 3.1 PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO FLORESTAL (PDF)
Programa de Apoio à Modernização Agrícola e Florestal (PAMAF)
Projecto n.º 95.43.52.40.7
Zona Florestal da Serra da Estrela – Junta de Freguesia de Vale de
Amoreira – Cantão Contenda
Período: 1996
Objectivos:
Parcela 1
Limpeza de matos contínua em todo o povoamento (área de 47,00 ha);
Limpeza de povoamento com a selecção das melhores árvores e
desramação de um ou dois andares nas restantes, numa área de 47,00 ha;
Beneficiação de rede divisional numa extensão de 940m.
MEDIDA 3 – FLORESTAS
ACÇÃO 3.1 PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO FLORESTAL (PDF)
Programa de Apoio à Modernização Agrícola e Florestal (PAMAF)
Projecto n.º 97.43.5219.7
Perímetro Florestal da Serra da Estrela – Baldio de Vale de Amoreira
– Cantão Contenda
Período: 1997 a 1998
MEDIDA 3 – FLORESTAS
AGRO - Medida 3
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DAS FLORESTAS
ACÇÃO 3.1 APOIO À SILVICULTURA
Projecto n.º 2004.43.001104.1
Perímetro Florestal de Sameiro – Cantão do Gorgulão
Período: 2004
Objectivos:
Este projecto engloba uma área pertencente ao Baldio de Vale de Amoreira,
referente á área dentro dos limites da freguesia de Vale de Amoreira.
Nessa área preconizou-se a limpeza de matos manual numa faixa de 1
metro segundo as curvas de nível, tendo o mato sido cortado o mais rente
possível do solo;
Limpeza de povoamento com desramação do terço inferior da copa;
Correcção de densidades para 1000 a 1200 árvores/há, onde foram
removidas as árvores mortas, doentes e de pior qualidade.
Controlo da erosão através da limpeza das galerias rípicolas, numa faixa de
10 metros para cada um dos lados das linhas de água;
Beneficiação da rede viária e rede divisional.
Misto Folhosas
Faia + Cs + Cv 3,13 0,49
Irregular
Resinosas +
Folhosas 8,71 1,35
Irregular Misto 47,45 7,36
Misto Resinosas
35,61 5,52
Irregular
Zona Área
Tipo de povoamento %
TIPO (ha)
Zonas Tipo
Povoamentos Puros
Os povoamentos puros, somando 596,69ha, representam 92,64% da
ocupação florestal do Baldio de Vale de Amoreira.
Assim como povoamentos puros temos: pinheiro bravo, pinheiro larício,
castanheiro e pseudotsuga.
Segundo o Manual de Procedimentos para a Elaboração de PGF em Matas
Nacionais e Perímetros Florestais, entende-se por povoamento puro um
povoamento constituído por uma ou mais espécies de árvores florestais, em
que uma delas ocupa mais de 75% do coberto total.
Povoamentos Mistos
Os povoamentos mistos encontram-se dispersos pelo núcleo, constituindo
7,36% da área de estudo e abrangendo uma área de cerca de 47,45ha.
Segundo o Manual de Procedimentos Para a Elaboração de PGF em Matas
Nacionais e Perímetros Florestais, entende-se por povoamento misto um
Zona Tipo 9 – Matos, área com vegetação arbustiva composta por urze
branca (Calluna vulgaris), carqueja (Pterospartium tridentatum), sargaço
branco (Cistus salvifolius) e rosmaninho (Lavandula luizieri).
Estas Zonas tipo apresentam áreas diversas que são também apuradas na
mesma tabela. Das nove zonas tipo presentes uma delas totaliza 71% da
área. As dos povoamentos puros predominam (92%) e as dos mistos não
atingem os 8%. As que correspondem a matos ou improdutivos não
atingem os 10% (3,57%).
t (anos) em 2009
Vt(m3/ha)
G (m2/ha)
Zona TIPO
ama (Vt)
dm (cm)
m3/ano
hm (m)
Espécie
hd (m)
N/ha
Tipo de
povoamento
Pinheiro Bravo
1 Pb 58 1124 - 28,34 36,93 18,50 25,08 294,31 0,55 0,24 6,10
Irreg.
Pinheiro Larício
2 Plari 20 1123 12,08 87,80 7,43 8,68 66,50 0,60 0,38 3,34
Reg.
Pseudotsuga
3 Psd 20 704 19,15 19,80 11,45 12,90 217,90 0,95 0,60 5,45
Reg.
4 Castanheiro Reg. Cs 10 - - - - - - - - -
Misto Folhosas
5 CvAm/Faia 39 432 - 29,70 29,80 23,30 24,20 310,30 0,80 0,60 8,00
Irreg.
Pastoreio
Cinegética
Cogumelos
Os cortes finais devem ser sequenciados de forma a terem início nos locais
menos visíveis ou mais afastados (zona mais afastada do ponto de
Exploração Micológica
Para uma recolha com maior qualidade deveriam ser administradas acções
de formação e sensibilização, na qual seja demonstrada a importância dos
cogumelos enquanto seres vivos de um ecossistema complexo, a
identificação dos principais tipos de cogumelos e o modo correcto da sua
apanha.
Silvopastorícia
Segundo o Decreto-Lei nº 254/2009, de 24 de Setembro (Código
Florestal), sem prejuízo do disposto nos planos especiais de ordenamento
do território, a utilização silvopastoril dos espaços florestais compatibiliza -
se com a manutenção do arvoredo, com as funções de protecção do solo e
dos recursos hídricos e com a conservação de espécies e habitats
protegidos.
Infraestruturas de Recreio
Os valores estéticos e ecológicos das paisagens têm gerado preocupações
no sentido da sua preservação no âmbito do ordenamento e gestão de
recursos naturais.
Prevê-se que no futuro estes investimentos representem um valor
acrescentado para a região, consubstanciado no aproveitamento silvícola e
fundamentalmente no turismo ecológico e ambiental.
1º Quinquénio
Composição
Zona Acções
Tipo / Estrutura Acções Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 2º Quinq 3º Quinq 4º Quinq (Nº)
/ Idade 2010 2011 2012 2013 2014
Instalação
Limpeza de
VIIIa VIIb VIb VIIIa VIIb VIb VIIIa VIIb
mato
Limpeza de
mato
suplementar
Limpeza de
Povoamento
Pb/
Poda de
1 Irregular/
formação
1
80
Desramação
Desbaste
Rolagem
Corte final (de
VIb VIIb VIIIa VIb VIIb VIIa Vib VIIIb
realização)
Rede Primária IVe/Ve/ IVe/Ve/ IVe/Ve/ IVe/Ve/ IVe/Ve/
e ITI`s VIA/VIc/ VIA/VIc/ VIA/VIc/ VIA/VIc/ VIA/VIc
VIIc VIIc VIIc VIIc /VIIc
Instalação
Limpeza de Xa/ Xa/ Xa/
IXd Xa
mato IXd IXd Ixd
Limpeza de
mato
suplementar
Limpeza de
Pb/ Povoamento
1 Irregular/
Poda de 2
15
formação
Desramação Ixd Xa IXd Xa IXd Xa
Desbaste IXd Xa IXd Xa IXd Xa
Rolagem
Corte final (de
realização)
Rede Primária IXb IXb IXb IXb IXb
Limpeza de VIId/
XIc Vd XIc Vd VIId/VId XIc Vd
mato VId
Limpeza de
mato
suplementar
Limpeza de
Povoamento
Poda de
formação
Pl/Regular/
2
20 Vd
VIId/
XIc Vd
VIId/
XIc
VIId/
XIc
3
Desramação VId VId VId
VIId/ VIId/ VIId/
Vd XIc Vd XIc XIc
Desbaste VId VId VId
Rolagem
Corte final (de
realização)
Ve/VIb/ Ve/VIb/ Ve/VIb/ Ve/VIb/ Ve/VIb/
Rede Primária VIa/VIIa VIa/VIIa VIa/VIIa VIa/VIIa/ VIa/VIIa
/VIId /VIId /VIId VIId /VIId
3 Psd/ Instalação
4
Regular/20 Limpeza de
IIId Vb IVb IIId Vb IVb IIId/Vb IVb
mato
Limpeza de
mato
suplementar
Limpeza de
Povoamento
Poda de
formação
Desramação Vd IVb IIId Vd IVb IIId
Desbaste Vd IVb IIId Vd IVb IIId
Rolagem
Corte final (de
realização)
Rede Primária Ve Ve Ve Ve Ve
Instalação
Limpeza de Ib/ Ib/
Ib IVc
mato IVc IVc
Limpeza de
mato
suplementar
Limpeza de
Castanheiro Povoamento
4 /Regular/ Poda de
Ib IVc Ib IVc
Ib/ Ib/ 5
10 formação IVc IVc
Desramação
Desbaste
Ib/ Ib/
Rolagem Ib IVc Ib IVc
IVc IVc
Corte final (de
realização)
Rede Primária
Instalação
Limpeza de
mato
Limpeza de
mato
suplementar
Misto Limpeza de
XIb XIb XIb XIb
Folhosas/ Povoamento
5
Irregular/ Poda de 6
39 formação
Desramação XIb XIb XIb XIb
Desbaste
Rolagem
Corte final (de
realização)
Rede Primária
6 Misto Instalação 7
Resinosas + Limpeza de
Folhosas/ mato
Regular/60
Limpeza de
mato
suplementar
Limpeza de XIe/
XIe XIId XIe XIId XIe XIId
Povoamento XIId
Poda de
formação
Desramação
XIId/
XIId XIe XIId XIe XIId XIe
Desbaste XIe
Projectos Florestais. Estudos e Projectos n.º 320. Direcção Geral das Florestas,
Lisboa.