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PGRTR

PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS NO


TRABALHO RURAL

Flavio Botelho Leal Fazenda São Gonçalo

Elaboração

Junho / 2022

1
SUMÁRIO

SUMÁRIO.............................................................................................................2

1 IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA....................................................................11

2 INTRODUÇÃO.................................................................................................11

3 OBJETIVO.......................................................................................................12

4 REFERÊNCIAS NORMATIVAS......................................................................12

5 DEFINIÇÕES...................................................................................................12

7 DIAGRAMA DAS AÇÕES DO PGRTR...........................................................15

8 CRITÉRIOS ADOTADOS PARA A AVALIAÇÃO DE RISCOS.......................16

9 CRITÉRIO PARA TOMADA DE DECISÕES DE CONTROLE.......................17

10 PERIODICIDADE DE AVALIAÇÃO...............................................................18

11 REGISTROS DOS DADOS...........................................................................18

12 DIVULGAÇÃO DOS DADOS........................................................................19

13 – INVESTIGAÇÃO E ANÁLISE DE ACIDENTES E DOENÇAS


OCUPACIONAIS................................................................................................19

13.1 ACIDENTE COM ANIMAIS PEÇONHENTOS........................................20

14 AÇÕES DE PRESERVAÇÃO DA SAÚDE OCUPACIONAL.........................21

15 MATERIAL PARA A PRESTAÇÃO DE PRIMEIROS SOCORROS.............21

2
16 MEDIDAS DE SEGURANÇA NO TRABALHO NO TRABALHO RURAL.....23

16.1 CONDIÇÕES CLIMÁTICAS EXTREMAS...............................................23

16.3 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO..........................................................24

16.3.1 Fatores ergonômicos........................................................................24

16.3.1 Fatores topográficos desfavoráveis.................................................25

16.4 CONDIÇÕES SEGURAS DE TRÂNSITO DE TRABALHADORES E


VEÍCULOS......................................................................................................26

16.5 TRABALHO EM ALTURA.......................................................................27

16.5.1 Procedimentos de emergência e resgate........................................28

16.6 REALIZAÇÃO DE TRABALHOS EM FAIXA DE SEGURANÇA DE


LINHAS DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA...................................................28

16.7 TRABALHO COM AGROTÓXICOS.......................................................30

16.7.1 Procedimentos para a compra de agrotóxicos..................................................31

16.7.2 Procedimentos para o transporte de agrotóxicos para a propriedade......................31

16.7.3 Procedimentos para armazenamento de agrotóxicos.........................................32

16.7.4 Aplicação dos agrotóxicos................................................................33

16.7.6 Equipamentos de proteção..............................................................34

16.7.5 Cuidados após a aplicação..............................................................36

16.7.6 Sintomas de intoxicação..................................................................37

3
16.7.7 Procedimentos básicos em caso de intoxicação.............................37

I - INVENTÁRIO DE RISCOS.............................................................................39

I – CARACTERIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO E AMBIENTE DE


TRABALHO.........................................................................................................40

1 SETOR: ADMINISTRATIVO............................................................................40

1.1 CARACTERIZAÇÃO DO PROCESSO DE TRABALHO..........................40

1.2 INSTALAÇÕES FÍSICAS DO AMBIENTE................................................40

1.2 INSUMOS/ PRODUTOS QUÍMICOS UTILIZADOS.................................40

1.3 MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS.......................................40

1.5 MEDIDAS DE CONTROLE DE ENGENHARIA, ADMINISTRATIVA OU


DE ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO EXISTENTE.......................................40

1.6 CARACTERIZAÇÃO DA FORÇA DE TRABALHO..................................41

1.7 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES..............................................................41

1.7. 1 Gerente geral.....................................................................................41

1.8 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL OBRIGATÓRIOS.......41

1.9 CURSOS DE CAPCITAÇÃO OBRIGATÓRIOS.......................................41

1.10 DADOS DE AVALIAÇÕES QUANTITATIVAS........................................41

1.11 PERIGOS/FATORES DE RISCOS.........................................................42

2 SETOR: CULTIVO...........................................................................................43

4
2.1 CARACTERIZAÇÃO DO PROCESSO DE TRABALHO..........................43

2.2 INSTALAÇÕES FÍSICAS DO AMBIENTE................................................43

2.3 INSUMOS/ PRODUTOS QUÍMICOS UTILIZADOS.................................43

2.4 MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS.......................................43

2.5 MEDIDAS DE CONTROLE DE ENGENHARIA, ADMINISTRATIVA OU


DE ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO EXISTENTE.......................................43

2.6 CARACTERIZAÇÃO DA FORÇA DE TRABALHO..................................44

2.7 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES..............................................................44

2.7. 1 Trabalhador Agrícola Polivalente......................................................44

2.8 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL OBRIGATÓRIOS.......44

2.9 CURSOS DE CAPCITAÇÃO OBRIGATÓRIOS.......................................44

2.10 PERIGOS/FATORES DE RISCOS.........................................................45

2.11 – Informações sobre as avaliações quantitativas...................................47

3 SETOR: GALPÃO............................................................................................48

3.1 CARACTERIZAÇÃO DO PROCESSO DE TRABALHO..........................48

3.2 INSTALAÇÕES FÍSICAS DO AMBIENTE................................................48

3.3 INSUMOS/ PRODUTOS QUÍMICOS UTILIZADOS.................................48

3.4 MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS.......................................48

5
3.5 MEDIDAS DE CONTROLE DE ENGENHARIA, ADMINISTRATIVA OU
DE ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO EXISTENTE.......................................48

3.6 CARACTERIZAÇÃO DA FORÇA DE TRABALHO..................................49

3.7 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES..............................................................49

3.7. 1 Trabalhador Agrícola Polivalente......................................................49

3.8 ACESSÓRIOS/EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL


OBRIGATÓRIOS............................................................................................49

3.9 CURSOS DE CAPCITAÇÃO OBRIGATÓRIOS.......................................49

3.10 PERIGOS/FATORES DE RISCOS.........................................................50

3.11 – Informações sobre as avaliações quantitativas...................................52

4 SETOR: IRRIGAÇÃO......................................................................................53

4.1 CARACTERIZAÇÃO DO PROCESSO DE TRABALHO..........................53

4.2 INSTALAÇÕES FÍSICAS DO AMBIENTE................................................53

4.3 INSUMOS/ PRODUTOS QUÍMICOS UTILIZADOS.................................53

4.4 MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS.......................................53

4.5 MEDIDAS DE CONTROLE DE ENGENHARIA, ADMINISTRATIVA OU


DE ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO EXISTENTE.......................................53

4.6 CARACTERIZAÇÃO DA FORÇA DE TRABALHO..................................54

4.7 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES..............................................................54

4.7. 1 Trabalhador Agrícola Polivalente......................................................54

6
4.8 ACESSÓRIOS/EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
OBRIGATÓRIOS............................................................................................54

4.9 CURSOS DE CAPCITAÇÃO OBRIGATÓRIOS.......................................54

4.10 PERIGOS/FATORES DE RISCOS.........................................................55

4.11 – Informações sobre as avaliações quantitativas...................................56

5 SETOR: OPERACIONAL................................................................................57

5.1 CARACTERIZAÇÃO DO PROCESSO DE TRABALHO..........................57

5.2 INSTALAÇÕES FÍSICAS DO AMBIENTE................................................57

5.3 INSUMOS/ PRODUTOS QUÍMICOS UTILIZADOS.................................57

5.4 MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS.......................................58

5.5 MEDIDAS DE CONTROLE DE ENGENHARIA, ADMINISTRATIVA OU


DE ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO EXISTENTE.......................................59

5.6 CARACTERIZAÇÃO DA FORÇA DE TRABALHO..................................59

5.7 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES..............................................................59

5.7. 1 Motorista............................................................................................59

5.7. 2 Operador de escavadeira..................................................................59

5.7. 3 Tratorista...........................................................................................59

5.8 ACESSÓRIOS/EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL


OBRIGATÓRIOS............................................................................................60

5.8. 1 Motorista............................................................................................60

7
5.8. 2 Operador de escavadeira..................................................................60

5.8. 3 Tratorista...........................................................................................60

5.9 CURSOS DE CAPCITAÇÃO OBRIGATÓRIOS.......................................60

5.9. 1 Motorista............................................................................................60

5.9. 2 Operador de escavadeira..................................................................61

5.9. 3 Tratorista...........................................................................................61

5.10 PERIGOS/FATORES DE RISCOS.........................................................62

5.11 – Informações sobre as avaliações quantitativas...................................64

6 SETOR: CULTIVO...........................................................................................65

6.1 CARACTERIZAÇÃO DO PROCESSO DE TRABALHO..........................65

6.2 INSTALAÇÕES FÍSICAS DO AMBIENTE................................................65

6.3 INSUMOS/ PRODUTOS QUÍMICOS UTILIZADOS.................................65

6.4 MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS.......................................65

6.5 MEDIDAS DE CONTROLE DE ENGENHARIA, ADMINISTRATIVA OU


DE ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO EXISTENTE.......................................65

6.6 CARACTERIZAÇÃO DA FORÇA DE TRABALHO..................................66

6.7 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES..............................................................66

6.7. 1 Trabalhador Agrícola Polivalente......................................................66

6.8 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL OBRIGATÓRIOS.......66

8
6.9 CURSOS DE CAPCITAÇÃO OBRIGATÓRIOS.......................................66

6.10 PERIGOS/FATORES DE RISCOS.........................................................67

6.11 – Informações sobre as avaliações quantitativas...................................69

7 SETOR: SUPERVISÃO...................................................................................70

7.1 CARACTERIZAÇÃO DO PROCESSO DE TRABALHO..........................70

7.2 INSTALAÇÕES FÍSICAS DO AMBIENTE................................................70

7.3 INSUMOS/ PRODUTOS QUÍMICOS UTILIZADOS.................................70

7.4 MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS.......................................70

7.5 MEDIDAS DE CONTROLE DE ENGENHARIA, ADMINISTRATIVA OU


DE ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO EXISTENTE.......................................70

7.6 CARACTERIZAÇÃO DA FORÇA DE TRABALHO..................................71

7.7 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES..............................................................71

7.7. 1 Trabalhador Agrícola Polivalente......................................................71

7.8 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL OBRIGATÓRIOS.......71

7.9 CURSOS DE CAPCITAÇÃO OBRIGATÓRIOS.......................................71

7.10 PERIGOS/FATORES DE RISCOS.........................................................72

7.11 – Informações sobre as avaliações quantitativas...................................73

8 SETOR: SUPERVISÃO...................................................................................74

8.1 CARACTERIZAÇÃO DO PROCESSO DE TRABALHO..........................74

9
8.2 INSTALAÇÕES FÍSICAS DO AMBIENTE................................................74

8.3 INSUMOS/ PRODUTOS QUÍMICOS UTILIZADOS.................................74

8.4 MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS.......................................74

8.5 MEDIDAS DE CONTROLE DE ENGENHARIA, ADMINISTRATIVA OU


DE ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO EXISTENTE.......................................74

8.6 CARACTERIZAÇÃO DA FORÇA DE TRABALHO..................................75

8.7 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES..............................................................75

8.7. 1 Trabalhador Agrícola Polivalente......................................................75

8.8 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL OBRIGATÓRIOS.......75

8.9 CURSOS DE CAPCITAÇÃO OBRIGATÓRIOS.......................................75

8.10 PERIGOS/FATORES DE RISCOS.........................................................76

8.11 – Informações sobre as avaliações quantitativas...................................77

II PLANO DE AÇÃO...........................................................................................78

RESPONSABILIDADE TÉCNICA......................................................................84

10
1 IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

Razão Social: Flavio Botelho Leal Fazenda São Gonçalo

Endereço: Fazenda São Gonçalo – Zona Rural

Bairro: Zona Rural Cidade: Araçuai /MG

CEP: 39600-000 Telefone: 33 9922-6800 Contato: Leonardo Lima Miranda

CPF: 355.567.146-49

Ramo de Atividade: Cultivo de banana

CNAE 2.0: 133402 Nº de Funcionários Ativos:67

Grau de Risco: 3 Nº de Funcionários Afastados:0

2 INTRODUÇÃO

O Ministério da economia estabelece que quaisquer atividades da agricultura,


pecuária, silvicultura, exploração florestal e aquicultura, devem ser realizadas
levando em consideração as disposições legais e regulamentares sobre
segurança e saúde no trabalho, especialmente a NR 31 - SEGURANÇA E
SAÚDE NO TRABALHO NA AGRICULTURA, PECUÁRIA, SILVICULTURA,
EXPLORAÇÃO FLORESTAL E AQUICULTURA (BRASIL,2020).

Neste sentido, o empregador rural ou equiparado deve elaborar, implementar e


custear o PGRTR, por estabelecimento rural, por meio de ações de segurança
e saúde que visem à prevenção de acidentes e doenças decorrentes do
trabalho nas atividades rurais (BRASIL,2020).

De acordo com a NR 31, O PGRTR deve conter, no mínimo, inventário de


riscos ocupacionais e o plano de ação. Sendo assim, este documento terá
como objetivo apresentar o inventário de risco do estabelecimento rural

11
descrito no item 1, bem como o plano de ação para controle dos riscos
ocupacionais identificados, e outras medidas estabelecidas na NR 31 do
Ministério da Economia.

3 OBJETIVO

O objetivo deste documento é consolidar os riscos ocupacionais existentes no


estabelecimento rural descrito no item I em um inventário de riscos e propor
medidas de eliminação, mitigação ou neutralização de tais os riscos por meio
de um plano de ação.

4 REFERÊNCIAS NORMATIVAS

Portaria 3214/78 – Normas Regulamentadoras

ISO 31000 – Gestão de Riscos – Diretrizes

BS 8800 – Guia para Sistema de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho.

Normas de Higiene Ocupacional da FUNDACENTRO

American Conference Of Governmental Industrial Hygienists (ACGIH)

National Institute for Occupational Safety and Health (NIOSH)

5 DEFINIÇÕES

Empregador rural ou equiparado: pessoa física ou jurídica, proprietário ou


não, que explore atividade agro econômica, em caráter permanente ou
temporário, diretamente ou através de prepostos e com auxílio de empregados.

12
Trabalhador: pessoa física inserida em uma relação de trabalho, inclusive de
natureza administrativa, como os empregados e outros sem vínculo de
emprego.

Estabelecimento: local privado ou público, edificado ou não, móvel ou imóvel,


próprio ou de terceiros, onde a empresa ou a organização exerce suas
atividades em caráter temporário ou permanente

Local de trabalho: área onde são executados os trabalhos. Obra: todo e


qualquer serviço de engenharia de construção, montagem, instalação,
manutenção ou reforma.

Setor de serviço: a menor unidade administrativa ou operacional


compreendida no mesmo estabelecimento.

Perigo (hazard) – Fonte com potencial para causar lesão ou doença. Podem
incluir fontes com potencial para causar danos ou situações perigosas, ou
circunstâncias com potencial de exposição que leve a lesões e doenças.

Risco – Combinação da probabilidade de ocorrência do evento perigoso ou


exposição perigosa relacionada ao trabalho e da gravidade da lesão e doença
que pode ser causada pelo evento ou exposição. (R = S x P)

Identificação de perigos – Processo de reconhecimento da existência do


perigo e definição de suas características.

Classificação de riscos – Processo global de estimar a magnitude do risco e


de decisão sobre se o risco é ou não tolerável; ou, Processo de avaliação de
riscos provenientes de perigos, ou seja, interpretação em termos de
importância para fins de prevenção.

Riscos Físicos – Consideram-se agentes físicos as diversas formas de


energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais como: ruído,

13
vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes,
radiações não ionizantes, bem como o infrassom e o ultrassom.

Riscos Químicos – Consideram-se agentes químicos as substâncias,


compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via
respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou
vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato
ou ser absorvidos pelo organismo através da pele ou por ingestão.

Riscos Biológicos – Microrganismos, parasitas ou materiais originados de


organismos que, em função de sua natureza e do tipo de exposição, são
capazes de acarretar lesão ou agravo à saúde do trabalhador. Exemplos:
bactéria Bacillus anthracis, vírus linfotrópico da célula T humana, príon agente
de doença de Creutzfeldt-Jakob, fungo Coccidioides immitis.

Riscos de Acidentes ou Mecânicos – Consideram-se riscos de acidentes os


fatores que coloquem o trabalhador em situação de perigo ou colabore para
que trabalhador se acidente e que possa afetar a sua integridade, seu bem-
estar físico e moral.

Riscos Ergonômicos – Consideram-se riscos ergonômicos o esforço físico,


levantamento de peso, postura inadequada, controle rígido de produtividade,
situação de estresse, trabalhos em período noturno, jornada de trabalho
prolongada, monotonia, repetitividade, imposição de rotina intensa.

Acidente – É um evento que resultou em lesão, doença ou fatalidade.

Nível de Ação – Valor acima do qual devem ser iniciadas ações preventivas
(monitoramento periódico, informação aos trabalhadores e controle médico) de
forma a minimizar a probabilidade de que as exposições a agentes ambientais
ultrapassem os limites de exposição.

14
Grupos Similares de Exposição (GSE) – Grupos de trabalhadores que
experimentam exposição semelhante, de forma que o resultado fornecido pela
avaliação de qualquer membro do grupo seja representativo do grupo como um
todo.

15
7 DIAGRAMA DAS AÇÕES DO PGRTR

A Metodologia adotada neste programa para a identificação de perigos e para


avaliação dos riscos obedeceu ao diagrama abaixo:

16
17
8 CRITÉRIOS ADOTADOS PARA A AVALIAÇÃO DE RISCOS

A avaliação de risco foi realizada para cada GSE em relação a cada agente de
risco e atividade no Inventário de Riscos, possibilitando conhecer em função do
risco da exposição qual a consequência para a saúde. A classificação de Risco
é obtida relacionando-se as informações anteriormente obtidas pela interação
da Probabilidade x Severidade do dano, conforme a Matriz de Risco utilizada
pela GV Clínicas.

A matriz de risco utilizada é apresentada na figura 01 abaixo. A mesma foi


desenvolvida tendo como parâmetros os critérios da AIHA (2015) e BS 8800:
Anexo D – com algumas adaptações.

Figura 1 - Matriz de avaliação de riscos

Probabilidade
5 5 10 20 40 80
4 4 8 16 32 64
3 6 12 24 48
3
2 4 8 16 32
2
1 2 4 8 16
1
1 2 4 8 16

Severidade

NÍVEL DO CRITÉRIO DE
TRATAMENTO NO PLANO DE AÇÃO
RISCO DECISÃO
R≤2 Baixo Não é requerida nenhuma ação
2> R≤8 Tolerável Manter controle existente
8 > R ≤ 16 Moderado Avaliar necessidade de implantação de novos controles
16 > R ≤ 32 Alto Implantar e/ou implementar novos controles
32 > R ≤ 80 Crítico Paralisar a atividade

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9 CRITÉRIO PARA TOMADA DE DECISÕES DE CONTROLE

NÍVEL DE AÇÃO E CRONOGRAMA


RISCO

Não é requerida nenhuma ação, e não é necessário conservar registros


documentados.
BAIXO

TOLERÁVEL Não são requeridos controles adicionais. Devem ser feitas


considerações sobre uma solução de custo mais eficaz ou melhorias
que não imponham uma carga de custos adicionais. É requerido
monitoramento, para assegurar que os controles são mantidos.

Devem ser feitos esforços para reduzir o risco, mas os custos de


prevenção devem ser cuidadosamente medidos e limitados. As
medidas para a redução do risco devem ser implementadas dentro de
um período definido.

Quando o risco moderado está associado a consequências altamente


prejudiciais, pode ser necessária uma avaliação adicional para
estabelecer mais precisamente a probabilidade do dano, como base
MODERADO para determinar a necessidade de melhores medidas de controle.

O trabalho não deve ser iniciado até que o risco tenha sido reduzido.

Recursos consideráveis podem ter que ser alocados para reduzir o


risco.

ALTO Se o risco envolve trabalho em desenvolvimento, deve ser tomada uma


ação urgente.

CRÍTICO O trabalho não deve ser iniciado ou continuado até que o risco
tenha sido reduzido. Se não é possível reduzir o risco, mesmo
com recursos ilimitados, o trabalho tem que permanecer proibido.

19
10 PERIODICIDADE DE AVALIAÇÃO

Este documento será revisto a cada 3 (três) anos, ou quando ocorrerem as


seguintes situações:

 Inovações e modificações nas tecnologias;


 Mudanças nos ambientes, processos, condições, procedimentos e
organização do trabalho, ou;
 Quando identificadas inadequações ou insuficiência na avaliação dos
perigos e na adoção das medidas de prevenção.

11 REGISTROS DOS DADOS

O histórico das atualizações, melhorias implementadas na linha do tempo, deve


ser mantido por um período mínimo de 20 anos, considerando o disposto em
normatização específica.

O registro de dados deve estar disponível aos trabalhadores interessados, seus


representantes e às autoridades competentes.

Os trabalhadores interessados poderão apresentar sugestões e terão o direito


de receber informações e orientações a fim de assegurar sua proteção dos
riscos ambientais identificados na execução do PGRTR.

O empregador deve informar os trabalhadores de maneira apropriada e


suficiente, sobre os riscos ambientais e sobre os meios disponíveis para
prevenir ou limitar tais riscos disponibilizados pela empresa.

20
Este PGRTR é um processo dinâmico e contínuo. A cada nova situação ou
fatos serão anexados documentos em formas de adendo e numerados na
sequência de acordo com a data de entrada. Este PGRTR, bem como suas
atualizações estarão disponíveis no sistema M3 ocupacional da GV Clínicas
medicina do trabalho.

12 DIVULGAÇÃO DOS DADOS

Todos os funcionários submetidos aos agentes ambientais serão informados,


através de palestra e/ou treinamentos, sobre as formas de se proteger de tais
agentes e quais os cuidados a serem adotados no seu dia a dia de trabalho.

O PGRTR ficará disponível a todos e alocado no estabelecimento a que se


refere. E deve sempre estar disponível para consulta de qualquer interessado.

13 – INVESTIGAÇÃO E ANÁLISE DE ACIDENTES E DOENÇAS


OCUPACIONAIS

A análise dos acidentes e doenças deve ser realizada para evitar a reincidência
do evento, devendo ter início logo após a ocorrência do fato. Quanto menor for
o tempo entre o acidente e a investigação, maiores e melhores serão as
informações obtidas a fim de estabelecer as devidas recomendações para
evitar a reincidência. A comunicação de acidente do trabalho ou da doença
ocupacional deverá ser realizada imediatamente após o evento ter ocorrido.

21
13.1 ACIDENTE COM ANIMAIS PEÇONHENTOS

Em casos de acidentes com animais peçonhentos adotar os procedimentos


abaixo:

 Lavar o local da picada com água e sabão;


 Não fazer torniquete ou garrote, não furar, cortar, queimar, espremer ou
fazer sucção no local da ferida, nem aplicar folhas, pó de café ou terra
para não provocar infecções;
 Não ingerir bebida alcoólica, querosene ou fumo;
 Evitar que a pessoa ande ou corra;
 Manter o trabalhador deitado com o membro picado elevado;
 Encaminhar a vítima imediatamente ao serviço de saúde mais próximo
para que possa receber o tratamento adequado em tempo.

22
14 AÇÕES DE PRESERVAÇÃO DA SAÚDE OCUPACIONAL

O empregador rural identificado no item 1 deste PGRTR deve garantir a


realização de exames médicos de seus colaboradores, obedecendo aos
requisitos da tabela abaixo. Para cada exame deverá ocorrer a emissão de
ASO em 03 (três) vias: empresa, funcionário e MÉDICO DO TRABALHO.

Tabela 1 - Tipos de exames médicos


Tipo de exame Quando fazer
Exame admissional Antes que o trabalhador assuma suas atividades
Exame periódico Anualmente ou em intervalos menores, quando

disposto em acordo ou convenção coletiva de trabalho ou a


critério médico
Exame de retorno ao No primeiro dia do retorno à atividade do trabalhador ausente
por período igual ou superior a 30 (trinta) dias devido a
trabalho
qualquer doença ou acidente
Exame de mudança de risco Antes da data da mudança, adequando-se o controle médico
aos novos riscos
ocupacional
Exame admissional, Até 10 (dez) dias, contados do término do contrato, podendo
ser dispensado caso o exame clínico mais recente tenha sido
realizado há menos de 90 dias, salvo o disposto em acordo
ou convenção coletiva de trabalho

Com base nos riscos identificados no ambiente do empregador rural


identificado no item 1 deste PGRTR, os exames indicados serão os constantes
no PCMSO.

15 MATERIAL PARA A PRESTAÇÃO DE PRIMEIROS


SOCORROS

Este estabelecimento rural deverá possuir os itens de primeiros socorros


indicados abaixo e manter pessoa treinada para este fim.

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Caixa de Primeiros Socorros

 Algodão;
 Ataduras elásticas, de crepom e de gaze;
 Bandagem;
 Barra de sabão;
 Bolsa de água quente;
 Bolsa de compressa de gelo;
 Compressas limpas;
 Cotonetes;
 Esparadrapo tipo micropore;
 Frascos de água oxigenada, soro fisiológico e álcool;
 Gaze estéril;
 Lanterna;
 Luvas descartáveis para procedimentos;
 Pinça pequena;
 Spray antisséptico;
 Termômetro;
 Tesoura sem ponta

Em caso de urgência, empregador deve garantir a remoção do acidentado,


sem ônus para o trabalhador.

24
16 MEDIDAS DE SEGURANÇA NO TRABALHO NO TRABALHO
RURAL

16.1 CONDIÇÕES CLIMÁTICAS EXTREMAS

Fatores climáticos são imprevisíveis, por isso, é essencial que os trabalhadores


recebam as orientações adequadas sobre o que fazer em caso de condições
climáticas desfavoráveis. Por exemplo, medidas de como interromper o
trabalho imediatamente, principalmente se realizados próximos às cercas, e se
deslocar para áreas seguras, evitando árvores e áreas descampadas, devem
ser seguidas.

16.1.1 Tempo chuvoso com possibilidade de descargas elétricas

Adotar procedimentos orientativos ao trabalhador instruindo-os a:

 Não operar tratores ou máquinas, especialmente para rebocar


equipamentos metálicos;
 Afastar-se das árvores e terrenos abertos;
 Não permanecer em piscinas, rios e lagos;
 Evitar ficar em morros e terrenos elevados;
 Se estiver dirigindo, permanecer no carro;
 Não permanecer perto de cercas e redes elétricas;
 Afastar-se de cercas de arame, varais metálicos e trilhos

16.2.1 Exposição ao sol

Essa exposição, pode vir a acometer diversos agravos à saúde, como


queimaduras, câimbras, síncope (desmaio), insolação e câncer de pele.

Importante que desenvolva suas tarefas devidamente protegido, organizando


as atividades de forma que aquelas que demandem maior esforço físico sejam

25
desenvolvidas em horários de climas mais ameno. O esforço físico aliado ao
calor excessivo possibilita a ocorrência de perda abundante de líquidos,
principalmente através do suor, necessitando de sua reposição imediata
através da ingestão de solução balanceada de água e sais, ficando desta forma
atento aos períodos muito quentes do dia para quando necessário interromper
o trabalho.

Podem ser adotadas medidas de segurança, propiciando o maior conforto dos


trabalhadores, tais como:

 Uso de vestuários adequados e confortáveis, devendo ser de algodão


de modo a permitir a evaporação do suor e a troca de calor do corpo
com o meio externo;
 Uso de equipamentos de proteção individual apropriado e confortáveis;
 Estabelecimento de trabalho segundo as horas do dia, de forma a
minimizar a exposição dos trabalhadores nas horas mais quentes do
dia;
 Uso de protetores solares e uma adequada hidratação dos
trabalhadores durante a jornada de trabalho.

16.3 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO

16.3.1 Fatores ergonômicos

O empregador rural ou equiparado deve adotar princípios ergonômicos que


visem a adaptação das condições de trabalho às características
psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar melhorias nas
condições de conforto e segurança no trabalho.

A organização do trabalho deve ser adequada às características


psicofisiológicas dos trabalhadores e a natureza do trabalho a ser executado.
Deverá ser observado:

26
 As normas de produção;
 O modo operatório;
 A exigência de tempo;
 A determinação do conteúdo de tempo;
 O ritmo de trabalho;
 O conteúdo das tarefas.

Nas atividades que exijam sobrecarga muscular estática ou dinâmica devem


ser incluídas pausas para descanso e outras medidas que preservem a saúde
do trabalhador.

Nas operações que necessitem também da utilização dos pés, os pedais e


outros comandos devem ter posicionamento e dimensões que possibilitem fácil
alcance e ângulos adequados entre as diversas partes do corpo do
trabalhador, em função das características e peculiaridades do trabalho a ser
executado.

Para as atividades que forem realizadas necessariamente em pé, devem ser garantidas
pausas para descanso.

16.3.1.1 Levantamento e o transporte manual de carga

Deve ser proibido o levantamento e o transporte manual de carga com peso


suscetível de comprometer a saúde do trabalhador

Na ergonomia, o consenso é que o peso levantado por um trabalhador seja em


torno de 25 quilos. A recomendação é que sempre que possível haja divisão do
peso de maneira que o trabalhador possa trazer esse material para próximo do
corpo e tenha seu esforço reduzido.

27
Todo trabalhador designado para o transporte manual regular de cargas deve
receber treinamento ou instruções quanto aos métodos de trabalho que deverá
utilizar, com vistas a salvaguardar sua saúde e prevenir acidentes.

16.3.1 Fatores topográficos desfavoráveis

O empregador rural ou equiparado deve adotar medidas de proteção, para


minimizar os impactos sobre a segurança e saúde do trabalhador, nas
atividades em terrenos acidentados, dentre elas:

 Ferramentas com cabo mais curto, para atividades em ladeiras


íngremes;
 Animais precisam ser bem treinados e de boa índole, e só devem ser
conduzidos por trabalhadores experientes;
 Trabalhadores devem ser treinados para trabalhar com tratores ou outro
tipo de máquina devido ao alto risco de capotamento.

O empregador rural ou equiparado deve adotar princípios ergonômicos que


visem a adaptação das condições de trabalho às características
psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar melhorias nas
condições de conforto e segurança no trabalho.

16.4 CONDIÇÕES SEGURAS DE TRÂNSITO DE TRABALHADORES E


VEÍCULOS

O transporte coletivo de trabalhadores deve observar os seguintes requisitos:

 Possuir autorização específica para o transporte coletivo de


passageiros, emitida pela autoridade de trânsito competente,
acompanhada da respectiva vistoria anual do veículo;
 Transportar todos os passageiros sentados;
 Ser conduzido por motorista habilitado, devidamente identificado;

28
 Possuir compartimento resistente e fixo, separado dos passageiros,
onde devem ser transportadas as ferramentas e materiais que acarretem
riscos à saúde e à segurança do trabalhador, com exceção dos objetos
de uso pessoal;
 Possuir em regular funcionamento registrador instantâneo e inalterável
de velocidade (tacógrafo) quando a capacidade for superior a 10 (dez)
lugares; e
 Possuir, em local visível, todas as instruções de segurança cabíveis aos
passageiros durante o transporte, conforme legislações pertinentes;
 As vias trânsito de veículos e pessoas devem estar devidamente
sinalizadas
 Onde houver risco de quedas deve haver proteções físicas;
 Os veículos utilizados para o transporte devem estar em boas condições
de uso, com todos os sistemas de segurança e sinalização em
funcionamento de acordo com o manual do fabricante.

16.5 TRABALHO EM ALTURA

Para atividades em altura deverá ser identificado, por meio de Análise de Risco
- AR, as atividades rotineiras e não rotineiras de trabalho em altura, determinar
e implementar as medidas de proteção contra risco de queda.

A Análise de Risco deve considerar: riscos inerentes ao trabalho em altura;


local em que os serviços serão executados; condições meteorológicas; risco de
queda de materiais e os riscos adicionais.

Todo trabalho em altura deve ser realizado sob supervisão, cuja forma deve ser
definida pela análise de risco de acordo com as peculiaridades da atividade.

Todo trabalhador designado para trabalhos em altura deve ser submetido a


exames clínicos e complementares específicos para a função que irá

29
desempenhar, conforme definido no PGRTR, com a emissão do respectivo
Atestado de Saúde Ocupacional - ASO.

O trabalhador designado para trabalho em altura deverá ser submetido e


aprovado em treinamento semipresencial ou presencial, teórico e prático, com
carga horária mínima de 8 (oito) horas, cujo conteúdo programático deve, no
mínimo:

 Normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho em altura;


 Análise de risco e condições impeditivas;
 Riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e medidas de
prevenção e controle;
 Sistemas, equipamentos e procedimentos de proteção coletiva;
 Equipamentos de proteção individual para trabalho em altura: seleção,
inspeção, conservação e limitação de uso;
 Condutas em emergências, incluindo noções de técnicas de resgate e
de primeiros socorros.

16.5.1 Procedimentos de emergência e resgate

Em caso de acidente envolvendo os trabalhos em altura, o supervisor da


atividade fará o acionamento das equipes de resgate e salvamento, conforme
abaixo:

 Em caso de acidente de trabalho com necessidade de resgate de


vítimas suspensas ou presas por estruturas, deve ser acionado o Corpo
de Bombeiros (193);
 Nas demais necessidades de emergência e salvamento, será acionado
o SAMU (192);

30
 Nas demais hipóteses, o empregador deve garantir a remoção do
acidentado para um posto de saúde ou hospital mais próximo, sem ônus
para o trabalhador.

16.6 REALIZAÇÃO DE TRABALHOS EM FAIXA DE SEGURANÇA DE


LINHAS DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA

As linhas de transmissão transportam eletricidade das usinas geradoras


(hidrelétricas, termelétricas, termonucleares e parques eólicos) até as
subestações e distribuidoras, que levam a energia elétrica até o destino.

Junto às estruturas metálicas (torres) existe a chamada faixa de servidão, que


é a faixa de terra necessária à construção, operação e manutenção da linha de
transmissão. Após a passagem da linha, os proprietários de terra podem usar
parte da faixa de servidão, respeitando algumas restrições que garantam a
segurança dos moradores e trabalhadores, do imóvel e do empreendimento.

Confira abaixo como são distribuídas as áreas dentro da faixa de servidão:

31
Área A: Fica ao redor da estrutura das torres. Usada para movimentação de
veículos e equipamentos nos trabalhos de manutenção.

Área B: Corredor localizado bem abaixo dos cabos, ao longo da linha. Nessa
área são permitidas algumas benfeitorias.

Área C: Faixa de terra que complementa a largura total da faixa de servidão.

O uso destas áreas não é totalmente proibido, porém, quaisquer atividades que
venham a ser desenvolvidas nessas faixas devem antes passar por análise e
autorização da concessionária de energia.

Algumas atividades, tais como horticultura, fruticultura, floricultura, plantações


de milho, trigo e arroz são permitidas nas áreas B e C da faixa de servidão. A
aprovação das benfeitorias está relacionada à sua localização na faixa.

Para evitar acidentes com eletricidade, na tabela a seguir, alguns exemplos do


que se pode ou não fazer dentro da faixa de servidão:

32
Tipo de uso Área A Área B Área C

Plantações rasteiras SIM SIM SIM

Culturas de pequeno e médio porte NÃO SIM SIM

Florestamento / reflorestamento de
NÃO NÃO NÃO
médio e grande portes

Culturas onde se processam


NÃO NÃO NÃO
queimadas

Veículos agrícolas NÃO SIM SIM

Irrigação SIM (*) SIM (*) SIM (*)

Benfeitorias de apoio à agropecuária NÃO SIM (*) SIM (*)

Instalações elétricas e mecânicas NÃO NÃO NÃO

Depósito de materiais não


NÃO NÃO NÃO
inflamáveis

Depósito de materiais inflamáveis NÃO NÃO NÃO

Moradias NÃO NÃO NÃO

Cercas de arame, passagens e


SIM (*) SIM (*) SIM (*)
porteiras

Área de lazer, indústria e comércio NÃO NÃO NÃO

Deslocamento de pessoas na faixa SIM SIM SIM

(*). Consulte a concessionária de energia antes de implantar.

16.7 TRABALHO COM AGROTÓXICOS

O uso de agrotóxicos no estabelecimento rural deve seguir as orientações a


seguir:

16.7.1 Procedimentos para a compra de agrotóxicos

 Consulte um profissional legalmente habilitado para realizar a avaliação


da lavoura;

33
 Exija a receita agronômica;
 Exija a nota fiscal.
 Guarde a nota fiscal.
 Não adquira produtos com embalagens danificadas.
 Adquira produtos com rótulo e lacre em perfeito estado.
 Verifique se as informações do rótulo e bula estão legíveis.
 Observe o prazo de validade do agrotóxico.
 Compre somente a quantidade necessária.
 Compre em lojas cadastradas.
 Certifique-se do local de devolução da embalagem vazia e peça
orientação quanto à devolução da mesma.

16.7.2 Procedimentos para o transporte de agrotóxicos para a propriedade

 O veículo a ser utilizado deve ter carroceria aberta e deve estar em


perfeitas condições de conservação e uso;
 As embalagens devem estar arranjadas de forma segura na carroceria e
cobertas com lona impermeável, fixada à parte traseira do veículo;
 Não transporte embalagens danificadas ou com vazamentos;
 Não permita o transporte de agrotóxicos dentro de cabines ou na
carroceria, junta- mente com pessoas, animais, medicamentos ou
alimentos;
 Ao transportar agrotóxicos, tenha em mãos a nota fiscal e o envelope
com ficha de emergência;
 Solicitar informações sobre o kit de emergência e os equipamentos de
proteção individual (EPI) que devem estar no veículo de transporte

Em caso de acidentes com veículo transportando agrotóxicos deve- -se tomar


medidas para evitar que eventuais vazamentos atinjam mananciais de água,

34
culturas, pessoas, animais, instalações etc., pois tais fatos poderão incorrer em
penalidades conforme legislação da lei de crimes ambientais (art. 56, Lei
9.605/98).

16.7.3 Procedimentos para armazenamento de agrotóxicos

 O depósito deve ser construído em alvenaria, com boa ventilação e


iluminação natural;
 O piso deve ser cimentado e o telhado não pode apresentar goteiras. •
As instalações elétricas devem estar em bom estado de conservação
para evitar curto-circuito e incêndios
 O depósito deve estar sinalizado com placas ou cartazes com símbolos
de perigo
 O depósito deve possuir porta com soleiras, que devem permanecer
trancadas para evitar a entrada de pessoas não autorizadas, crianças e
animais;
 Está situado a mais de 15 (quinze) metros das habitações e locais onde
são conservados ou consumidos alimentos, medicamentos ou outros
materiais;
 O depósito deve estar a uma distância mínima de 30 metros das
habitações, fontes de água e instalações de animais, e em local livre de
inundações;
 O acesso ao depósito deve ser restrito a trabalhadores devidamente
capacitados;
 A construção do depósito deve possibilitar limpezas e
descontaminações;
 as embalagens devem ser colocadas sobre estrados, evitando-se
contato com o piso, e mantendo-se as pilhas estáveis e afastadas das
paredes e do teto, ou nos armários;
 os produtos inflamáveis devem ser mantidos em local ventilado,
protegido contra centelhas e outras fontes de combustão;

35
 Não armazene agrotóxicos juntos com alimentos, rações, sementes ou
medicamentos;
 Permaneça o menor tempo possível dentro do depósito, tendo o cuidado
de não fumar, beber ou comer no local;
 Corrija problemas, como vazamentos de produtos dentro do depósito,
providenciando material de absorção rápida para casos eventuais (areia,
serragem, cal etc.).

16.7.4 Aplicação dos agrotóxicos

 O empregador rural deve proporcionar capacitação sobre prevenção de


acidentes com agrotóxicos a todos aos trabalhadores expostos
diretamente a contaminação durante o armazenamento, transporte,
preparação da calda, aplicação, descarte e descontaminação de
equipamentos e EPI;
 Conforme a legislação, a aplicação de agrotóxicos e seu manuseio é
proibido para pessoas com idade inferior a 18 anos, idade superior a 60
anos e por gestante;
 Verifique as condições climáticas no dia da aplicação do agrotóxico;

V e lo cid a d e D e s criç ã o S in a is v isív e is P u lv e riz a çã o


a pro xim a d a d o ar à
a ltur a d o b ic o
M en o s q u e 2 km /h C a lm o F um aça sob e P ulveriz aç ã o n ã o
v ertic alm e n te re c o m e n d á v e l

2 ,0 a 3 ,2 k m /h Q u a se calm o F u m a ça in clin ad a P ulveriz aç ã o n ã o


re c o m e n d á v e l

3 ,2 a 6 ,5 k m /h B risa le ve F o lh a s osc ila m – se n te Id e al p ara a


o v e n to n a fa c e p ulve riza ç ã o

36
6,5 a 9,6 km /h Vento leve Folhas e ram os Evitar pulverização
finos em constante de herbicidas
m ovim ento

9,6 a 14,5 km /h Vento m oderado M ovim ento de galhos, Im próprio para


poeira e pedaços de pulverização
papel são levantados

 Providencie o EPI indicado para o tipo de aplicação;


 Verifique as partes que compõem o equipamento de aplicação;
 Selecione o bico de acordo com a formulação e indicação do produto,
garantindo uma pulverização eficiente;
 Observe constantemente o equipamento para identificar se há
vazamentos;
 Não aplique próximo a rios, lagos, nascentes, represas e áreas
residenciais;
 Não desentupa bicos com a boca;
 Não fuma, beba e coma durante o manuseio e a aplicação;
 Não permita animais e pessoas não autorizadas e desprotegidas na
área durante e após a aplicação;
 Não manipule agrotóxicos com ferimentos expostos ou se estiver com
problemas de saúde;
 Mantenha a velocidade de passadas e a pressão (bombeamento)
constante;
 Mantenha o bico a 30 cm do alvo;
 Procure trabalhar na mesma direção do vento;
 Faça a aplicação com resultado de acordo com a ação do produto;
 Controle a deriva.

16.7.6 Equipamentos de proteção

O empregador deve observar:

 Para a aplicação de agrotóxicos utilizar os equipamentos recomendados


na FISPQ do produto;

37
 Todos os equipamentos devem possuir o Certificado de aprovação –
CA e estar em boas condições de uso;
 Ensinar e treinar o trabalhador quanto ao uso correto dos EPIs.
 Vigiar e determinar o uso dos EPIs;
 Providenciar a descontaminação dos EPIs ao final de cada jornada de
trabalho.

Sequência de vestir os EPIs:

1ª Calça

2º Jaleco

3ª Botas

4º Avental

5º Respirador

6ª Viseira

7º Boné árabe

8ª Luvas

Sequência para retirar os EPIs:

1º Lavar as luvas com água e sabão neutro

2º Boné árabe

3ª Viseira facial

4º Avental

5º Jaleco

6ª Botas

38
7ª Calça

8ª Luvas

9º Respirador

16.7.5 Cuidados após a aplicação

 Identifique o período de reentrada na lavoura;


 Controle o período de carência ou intervalo de segurança;
 É obrigatório, ao final da aplicação do agrotóxico, que o trabalhador
tome banho completo com bastante água e sabão;
 Em seguida orientar o trabalhador a vestir roupas limpas;
 Realize a tríplice lavagem e fazer a devolução conforme legislação
vigente.

39
16.7.6 Sintomas de intoxicação

O contato do agrotóxico com qualquer parte do organismo do trabalhador


(exposição) pode causar intoxicação que se manifesta por meio de sinais e
sintomas. As vias de contaminação e sintomas segue na figura a seguir.

Via de contam inação Sintom as


C ontaminação por contato com a pele (via - Irritação (pele seca e rachada);
dérm ica) - Mudança de coloração da pele (áreas
amareladas ou avermelhadas);
- Descam ação (pele escamosa ou com aspecto
de sarna).
C ontaminação por inalação (via respiratória) - Ardor na garganta e pulm ões;
- Tosse;
- R ouquidão;
- Congestionam ento das vias respiratórias.
Contam inação por ingestão (via oral) - Irritação da boca e garganta;
- Dor no peito;
- N áuseas;
- D iarreia;
- Transpiração anorm al;
- Dor de cabeça;
- Fraqueza e cãimbra.

16.7.7 Procedimentos básicos em caso de intoxicação

 Retire o trabalhador com sintomas de intoxicação do local ou retire a


fonte de contaminação de perto dele;
 Preste atendimento ao trabalhador de acordo com as instruções de
primeiros socorros descritas no rótulo ou na bula do produto;
 Dê banho com água corrente e vista roupas limpas no trabalhador,
levando-o imediatamente para o serviço de saúde mais próximo;

40
 Não se esqueça de mostrar a bula ou rótulo do produto ao médico ou
enfermeira;
 Ligue para o telefone de emergência do fabricante, assim que chegar ao
serviço de saúde e informe os seguintes dados: nome e idade do
trabalhador, o nome do médico ou da enfermeira e o telefone do serviço
de saúde, para que o fabricante passe mais informações sobre a
toxicologia do produto para o profissional de saúde que estiver fazendo
o atendimento

41
I - INVENTÁRIO DE RISCOS

42
I – CARACTERIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO E AMBIENTE
DE TRABALHO

Estabelecimento destinado ao cultivo, armazenamento e comercialização de


bananas.

1 SETOR: ADMINISTRATIVO

1.1 CARACTERIZAÇÃO DO PROCESSO DE TRABALHO

Desenvolvimento de atividades administrativas.

1.2 INSTALAÇÕES FÍSICAS DO AMBIENTE

Tipo de instalação: Estrutura em alvenaria

Tipo de Cobertura: Telhas Metálicas

Ventilação: Artificial

Iluminação: Artificial e natural

1.2 INSUMOS/ PRODUTOS QUÍMICOS UTILIZADOS

Nenhum

1.3 MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS

Máquina/equipamentos Quantidade
- -

1.5 MEDIDAS DE CONTROLE DE ENGENHARIA, ADMINISTRATIVA OU DE


ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO EXISTENTE

Não aplicável

43
Nº GSE – Grupo Horário de trabalho/
trabalhadores Jornada
Nome da Função Similar de
Exposição
Gerente geral 01 - 44hs semanais
1.6 CARACTERIZAÇÃO DA FORÇA DE TRABALHO

1.7 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES

1.7. 1 Gerente geral

Realizar atividades administrativas;


Recrutar e selecionar funcionários;
Programar serviços de cultivo e tratos culturais;
Planejar carregamento e distribuição de equipes;
Tratar com os clientes e fornecedores.
1.8 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL OBRIGATÓRIOS

Calçado tipo botina;

1.9 CURSOS DE CAPCITAÇÃO OBRIGATÓRIOS

Nenhum

1.10 DADOS DE AVALIAÇÕES QUANTITATIVAS

Não aplicável

44
1.11 PERIGOS/FATORES DE RISCOS

Perigo ou Fator Consequências/ Fontes e Controles População Exposição P S R Classificação do


lesões e agravos circunstâncias existentes exposta Risco
de risco
Exercício das Liberdade para
atiivdades pequenas
Postura sentada 80% da
administrativas interrupções
por longos Lombalgia Gerente geral jornada de 3 2 6 Tolerável
com entrada de sempre que
períodos trabalho
dados em achar
computador necessário

Exposição à
Radiação solar Câncer de pele Nenhum Gerente geral Eventual 1 8 8 Tolerável
radiação solar

45
2 SETOR: CULTIVO

2.1 CARACTERIZAÇÃO DO PROCESSO DE TRABALHO

Preparo do solo, plantio, e tratos no cultivo de bananas.

2.2 INSTALAÇÕES FÍSICAS DO AMBIENTE

Tipo de instalação: Ambiente externo

Tipo de Cobertura: Nenhuma

Ventilação: Natural

Iluminação: Natural

2.3 INSUMOS/ PRODUTOS QUÍMICOS UTILIZADOS

Nenhum

2.4 MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS

Máquina/equipamentos Quantidade
- -

2.5 MEDIDAS DE CONTROLE DE ENGENHARIA, ADMINISTRATIVA OU DE


ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO EXISTENTE

Treinamento de uso de EPI, combate a incêndio, segurança no ambiente de


trabalho, procedimentos de trabalho, procedimentos em caso de acidente.

Nº GSE – Grupo Horário de trabalho/


trabalhadores Jornada
Nome da Função Similar de

46
Exposição
Trabalhador Agricola 39 - 44hs semanais
Polivalente
2.6 CARACTERIZAÇÃO DA FORÇA DE TRABALHO

2.7 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES

2.7. 1 Trabalhador Agrícola Polivalente

Executar serviços de culturais agrícolas;


Preparar a terra para o plantio e tratos culturais;
Realizar o cultivo de bananas;
Cortar as folhas e os cachos de banana com foice e facão;
Carregar os cachos de bananas até o trator.
2.8 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL OBRIGATÓRIOS

Calçado tipo botina;


Perneira;
Protetor solar;
Camisa de manga longa;
Touca árabe.
2.9 CURSOS DE CAPCITAÇÃO OBRIGATÓRIOS

Uso de EPI – NR 06;

Transporte manual de cargas – NR17

47
2.10 PERIGOS/FATORES DE RISCOS

Perigo ou Fator Consequências/ Fontes e Controles População Exposição P S R Classificação do


de risco lesões e agravos circunstâncias existentes exposta Risco
Necessário
Esforço físico
Liberdade para Trabalhador realizar a
levantar, Lesões Manuseio de Jornada
fazer pequenas Agrícola 2 Avaliação
transportar, osteomusculares caixas de banana diária
pausas Polivalente ergonômica
empurrar
Preliminar -AEP
Trabalho de pé Dores nas pernas Exigência das Liberdade para Trabalhador Jornada 2 Necessário
com atividades pequenas Agrícola diária realizar a
movimentação interrupções Polivalente Avaliação
sempre que achar Ergonômica
necessário Preliminar
Liberdade para Necessário
Exigência de pequenas Trabalhador realizar a
Manuseio de Diariament
flexões de Hérnia de disco interrupções Agrícola 2 Avaliação
caixas de banana e
coluna vertebral sempre que achar Polivalente Ergonômica
necessário Preliminar
Elevação Liberdade para Necessário
frequente dos Corte das folhas pequenas Trabalhador realizar a
Diariament
membros Bursite de banana com interrupções Agrícola 2 Avaliação
e
superiores foice sempre que achar Polivalente Ergonômica
(hiperabdução) necessário Preliminar
Movimento Distúrbios no pescoço, Corte das pencas Liberdade para Trabalhador Jornada 2 Necessário
repetitivo braço e pulso de banana pequenas Agrícola diária realizar a
interrupções Polivalente Avaliação
sempre que achar Ergonômica
necessário Preliminar
Objetos afiados Cortes Uso de facas e Nenhum Trabalhador Exposição 4 2 Tolerável
foices Agrícola moderada
Polivalente

48
Perigo ou Fator Consequências/ Fontes e Controles População Exposição P S R Classificação do
de risco lesões e agravos circunstâncias existentes exposta Risco
Anafilaxia, necrose, Trabalhador
Animais Trabalho em Jornada Tolerável
efeitos neurológios e Botina e perneira Agrícola 1 8 8
peçonhentos ambiente rural diária
morte Polivalente

Trabalho em Camisa manga Trabalhador


Jornada Tolerável
Radiação solar Câncer de pele ambiente a céu longa e protetor Agrícola 1 8 8
diária
aberto solar Polivalente

49
2.11 – Informações sobre as avaliações quantitativas

Não aplicável

50
3 SETOR: GALPÃO

3.1 CARACTERIZAÇÃO DO PROCESSO DE TRABALHO

Execução de serviços de culturas agrícola, Preparo das bananas para


classificação, embalagem, pesagem, distribuição e carregamento.

3.2 INSTALAÇÕES FÍSICAS DO AMBIENTE

Tipo de instalação: Galpão/ambiente externo

Tipo de Cobertura: Estrutura metálica

Ventilação: Natural

Iluminação: Natural

3.3 INSUMOS/ PRODUTOS QUÍMICOS UTILIZADOS

Nenhum

3.4 MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS

Máquina/equipamentos Quantidade
- -

3.5 MEDIDAS DE CONTROLE DE ENGENHARIA, ADMINISTRATIVA OU DE


ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO EXISTENTE

Treinamento de uso de EPI, combate a incêndio, segurança no ambiente de


trabalho, procedimentos de trabalho, procedimentos em caso de acidente.

Nº GSE – Grupo Horário de trabalho/

51
trabalhadores Jornada
Similar de
Nome da Função
Exposição
Trabalhador Agricola 11 - 44hs semanais
Polivalente
3.6 CARACTERIZAÇÃO DA FORÇA DE TRABALHO

3.7 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES

3.7. 1 Trabalhador Agrícola Polivalente

Executar serviços de culturais agrícolas;


Preparar a terra para o plantio e tratos culturais;
Realizar o cultivo de bananas;
Cortar as folhas e os cachos de banana com foice e facão;
Cortar as bananas e colocar em caixas;
Armazenar as caixas de banana;
Ajudar carregar os caminhões;
Carregar os cachos de bananas até o trator.
3.8 ACESSÓRIOS/EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
OBRIGATÓRIOS

Calçado tipo botina;


Perneira;
Protetor solar;
Camisa de manga longa;
Touca árabe.
3.9 CURSOS DE CAPCITAÇÃO OBRIGATÓRIOS

Uso de EPI – NR 06;

Transporte manual de cargas – NR17

52
3.10 PERIGOS/FATORES DE RISCOS

Perigo ou Fator Consequências/ Fontes e Controles População Exposição P S R Classificação do


de risco lesões e agravos circunstâncias existentes exposta Risco
Necessário
Esforço físico
Liberdade para Trabalhador realizar a
levantar, Lesões Manuseio de Jornada
fazer pequenas Agrícola 2 Avaliação
transportar, osteomusculares caixas de banana diária
pausas Polivalente ergonômica
empurrar
Preliminar -AEP
Trabalho de pé Dores nas pernas Exigência das Liberdade para Trabalhador Jornada 2 Necessário
com atividades pequenas Agrícola diária realizar a
movimentação interrupções Polivalente Avaliação
sempre que achar Ergonômica
necessário Preliminar
Liberdade para Necessário
Exigência de pequenas Trabalhador realizar a
Manuseio de Diariament
flexões de Hérnia de disco interrupções Agrícola 2 Avaliação
caixas de banana e
coluna vertebral sempre que achar Polivalente Ergonômica
necessário Preliminar
Elevação Liberdade para Necessário
frequente dos Corte das folhas pequenas Trabalhador realizar a
Diariament
membros Bursite de banana com interrupções Agrícola 2 Avaliação
e
superiores foice sempre que achar Polivalente Ergonômica
(hiperabdução) necessário Preliminar
Movimento Distúrbios no pescoço, Corte das pencas Liberdade para Trabalhador Jornada 2 Necessário
repetitivo braço e pulso de banana pequenas Agrícola diária realizar a
interrupções Polivalente Avaliação
sempre que achar Ergonômica
necessário Preliminar
Objetos afiados Cortes Uso de facas e Nenhum Trabalhador Exposição 4 2 Tolerável
foices Agrícola moderada
Polivalente

53
Perigo ou Fator Consequências/ Fontes e Controles População Exposição P S R Classificação do
de risco lesões e agravos circunstâncias existentes exposta Risco
Anafilaxia, necrose, Trabalhador
Animais Trabalho em Jornada Tolerável
efeitos neurológios e Botina e perneira Agrícola 1 8 8
peçonhentos ambiente rural diária
morte Polivalente

Trabalho em Camisa manga Trabalhador


Jornada Tolerável
Radiação solar Câncer de pele ambiente À céu longa e protetor Agrícola 1 8 8
diária
aberto solar Polivalente

54
3.11 – Informações sobre as avaliações quantitativas

Não aplicável

55
4 SETOR: IRRIGAÇÃO

4.1 CARACTERIZAÇÃO DO PROCESSO DE TRABALHO

Manutenção e controle da irrigação da plantação de bananas.

4.2 INSTALAÇÕES FÍSICAS DO AMBIENTE

Tipo de instalação: Galpão/ambiente externo

Tipo de Cobertura: Estrutura metálica/ ambiente externo

Ventilação: Natural

Iluminação: Natural

4.3 INSUMOS/ PRODUTOS QUÍMICOS UTILIZADOS

Adubos: Manganês, Potássio e Cálcio.

4.4 MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS

Máquina/equipamentos Quantidade
Conjunto de bombas de irrigação 01

4.5 MEDIDAS DE CONTROLE DE ENGENHARIA, ADMINISTRATIVA OU DE


ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO EXISTENTE

Treinamento de uso de EPI, combate a incêndio, segurança no ambiente de


trabalho, procedimentos de trabalho, procedimentos em caso de acidente.

Nº GSE – Grupo Horário de trabalho/


trabalhadores Jornada
Nome da Função Similar de

56
Exposição
Trabalhador Agricola 01 - 44hs semanais
Polivalente
4.6 CARACTERIZAÇÃO DA FORÇA DE TRABALHO

4.7 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES

4.7. 1 Trabalhador Agrícola Polivalente

Controlar o programa da bomba de irrigação, adubação noturna, manutenção


preventiva e corretiva dos equipamentos de irrigação.
4.8 ACESSÓRIOS/EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
OBRIGATÓRIOS

Calçado tipo bota de borracha;


Perneira;
Luvas de borracha nitrílica, látex ou PVC impermeáveis e resistentes a rasgos
e perfurações;
Óculos de segurança para produtos químicos;
Protetor solar;
Camisa de manga longa;
Touca árabe.
4.9 CURSOS DE CAPCITAÇÃO OBRIGATÓRIOS

Uso de EPI – NR 06;

57
4.10 PERIGOS/FATORES DE RISCOS

Perigo ou Fator Consequências/ Fontes e Controles População Exposição P S R Classificação do


de risco lesões e agravos circunstâncias existentes exposta Risco
Anafilaxia, necrose, Trabalhador
Animais Trabalho em Jornada Tolerável
efeitos neurológios e Botina e perneira Agrícola 1 8 8
peçonhentos ambiente rural diária
morte Polivalente

Trabalho em Camisa manga Trabalhador


Jornada Tolerável
Radiação solar Câncer de pele ambiente à céu longa e protetor Agrícola 1 8 8
diária
aberto solar Polivalente
Trabalhador
Manutenção
Bombas de Agrícola Exposição
Ruído Perda Auditiva periódica das 3 4 12 Moderado
irrigação Polivalente moderada
bombas
Trabalhador
Controle nas Baixo (nenhum
Micoses Uso de botas Agrícola Jornada
Umidade tubulações da 1 1 1 controle adicional
Doenças respiratórias impermeáveis Polivalente diária
irrigação é requerido)
Trabalhador
Manutenção no Moderado
Instalações Choque, queimadura e Agrícola Exposição
conjunto de Nenhum 2 8 16 (Implantar
elétricas morte Polivalente baixa
bombas controle)

58
4.11 – Informações sobre as avaliações quantitativas

Sem dados quantitativos

59
5 SETOR: OPERACIONAL

5.1 CARACTERIZAÇÃO DO PROCESSO DE TRABALHO

Transporte de trabalhadores em ônibus, operação de máquinas e aplicação de


agrotóxicos.

5.2 INSTALAÇÕES FÍSICAS DO AMBIENTE

Tipo de instalação: Galpão/ambiente externo

Tipo de Cobertura: Estrutura metálica/ ambiente externo

Ventilação: Natural

Iluminação: Natural

5.3 INSUMOS/ PRODUTOS QUÍMICOS UTILIZADOS

Autêntico BR. Composição: Acetamiprido.


BULLDOCK 125 SC. Composição: Beta-Cyfluthrin, Alkylarylpolyglycol ether,
Glycerine.
CERTERO. Composição: Triflumuron, Sodium 2-[methyloleoylamino] ethane-1-
sulphonate, reaction mass of 5-chloro-2- methyl-2Hisothiazol-3-one and 2-
methyl-2H-isothiazol-3- one (3:1); Glycerine.
CONNECT. Composição: Suspensão concentrada (SC) Imidacloprid 100 g/l,
Beta-cyfluthrin 12,5 g/l.
DIPEL® WP.Composição: Bacillus thunringiensis, var. kurstaki linhagem HD-1.
DITHANE™ NT Fungicida. Composição: Mancozeb, Hexametilenotetramina,
Balanço.
EVIDENCE 700 WG. Composição: Imidacloprid.
FASCINATE BR. Composição: Gufosinato de amônio.
Finale. Composição: glufosinato-amónio (ISO); 2-amino-4-
(hidroximetilfosfinil)butirato de amónio.

60
STIMULATE. Composição: Cinetina 0,090 g/L, Ácido Giberélico (como GA 3)
0,050 g/L, Ácido 4-indol-3-ilbutírico 0,050 g/L.
Releaf. Composição: Composto à base de zinco.
GALIL SC. Composição: midacloprid; Imidacloprido, Bifentrina.
IMUNIT. Composição: Teflubenzurom, Alfa-Cipermetrina.
NATIVO. Composição: Tebuconazole, Trifloxystrobin, Ethoxylated
polyarylphenol.
NILLUS. Composição: Clorotlonil e etilenoglicol.
OPERA. Composição: Epoxiconazol; (2RS,3SR)-3-(2-clorofenil)-2-(4-
fluorofenil)-[(1H-1,2,4-triazole-1-il)metil]oxirano Concentração (m/m): 4,7 %.
Pirate. Composição: clorfenapir, 1,2-benzisotiazol-3(2H)-ona.
Poquer. Composição: Cletodim e solvente.
QUALITY G 003. Composição: Bissulfito de Sódio, Sulfito Ácido de Sódio,
Dióxido de Carbono.
MULTIOIL. Composição: Óleo mineral e álcool graxo.
Regent® 800 WG. Composição: Fipronil.
SCORE. Composição: Nafta de petr´oleo arom´atica pesada, Difenoconazol, 1-
metil-2-pirrolidona, Dodecilbenzenossulfonato de c´alcio.
SERENADE.Composição: Bacillus amyloliquefaciens strain QST 713.
SUPERA. Composição: Hidróxido de Cobre.
TILT. Composição: Nafta de petróleo aromática pesada, Propiconazol, Alcool
isobut´ılico.
VERTIMEC 18 CE. Composição: Abamectin, 1-metil-2-pirrolidona.

5.4 MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS

Máquina/equipamentos Quantidade
Escavadeira 01
Trator 06

61
5.5 MEDIDAS DE CONTROLE DE ENGENHARIA, ADMINISTRATIVA OU DE
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO EXISTENTE

Treinamento de uso de EPI, combate a incêndio, segurança no ambiente de


trabalho, procedimentos de trabalho, procedimentos em caso de acidente.

Nº GSE – Grupo Horário de trabalho/


trabalhadores Jornada
Nome da Função Similar de
Exposição
Motorista 01 - 44hs semanais
Operador de 01 - 44hs semanais
escavadeira
Tratorista 06 - 44hs semanais
5.6 CARACTERIZAÇÃO DA FORÇA DE TRABALHO

5.7 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES

5.7. 1 Motorista

Executar serviço de transporte de funcionários em ônibus. Com viagens


municipais e intermunicipais em distância superior a 200 km (contando ida e
volta) viagem intermunicipal feitas uma vez por semana.

5.7. 2 Operador de escavadeira

Operar escavadeira;
Lubrificar a máquina com graxa;
Trocar óleo da máquina;

62
5.7. 3 Tratorista

Operar trator agrícola;


Gradear terra;
Preparar o solo para plantação de mudas de banana;
Transportar sacos de adubo para adubação da lavoura;
Transportar cachos de banana do cultivo para o galpão;
Aplicar agrotóxicos e fertilizantes.

5.8 ACESSÓRIOS/EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL


OBRIGATÓRIOS

5.8. 1 Motorista

Calçado tipo botina.

5.8. 2 Operador de escavadeira

Calçado tipo botina;


Protetor auditivo;
Creme de proteção;
Luva contra agentes químicos.

5.8. 3 Tratorista

Calçado tipo bota de borracha;


Protetor auditivo;
Vestimenta tipo corpo inteiro hidro-repelente;
Luva contra agentes químicos;
Óculos com anteparos laterais;
Máscara com filtro contra vapores orgânicos e névoas.

63
5.9 CURSOS DE CAPCITAÇÃO OBRIGATÓRIOS

5.9. 1 Motorista

Uso de EPI – NR 06;


Habilitação conforme legislação de trânsito.

5.9. 2 Operador de escavadeira

Uso de EPI – NR 06;


Operação de máquinas e equipamentos.

5.9. 3 Tratorista

Uso de EPI – NR 06;

Operação de máquinas e equipamentos;

Aplicação de agrotóxicos.

64
5.10 PERIGOS/FATORES DE RISCOS

Perigo ou Consequências/ Fontes e Controles População Exposição P S R Classificação do


Fator lesões e agravos circunstâncias existentes exposta Risco
de risco
Motorista
Manutenção
Ônibus, Escavadeira Operador de Exposição
Ruído Perda Auditiva periódica das 3 4 12 Moderado
e Trator escavadeira moderada
máquinas
Tratorista
Jornada
Oscilações Motorista Tolerável
Manutenção diária sem
mecânicas Operador de
Vibração (VCI) Problemas na região preventiva e dados 2 2 4
proveniente da escavadeira
dorsal e lombar corretiva quantitativo
movimentação Tratorista
s
Habilitação para a Tolerável
Acidente de Circulação em vias condução e Jornada
Fraturas e morte Motorista 1 8
trânsito de trânsito manutenção da diária
velocidade da via
Lubrificação de Luva de proteção Operador de
Exposição
Óleos minerais Dermatites peças e troca óleos contra agentes escavadeira 3 2 6 Toleravél
baixa
dos veículos químicos Tratorista

Sistema Operador de
Operação trator e Exposição
Tombamento Fraturas e morte anticapotagem escavadeira 1 8 8 Toleravél
escavadeira diária
Tratorista

65
Necessário
realizar a
Liberdade para
Avaliação
Postura pequenas Operador de
Operação das Exposição Ergonômica
sentada por Lombalgia interrupções escavadeira 2
máquinas diária Preliminar para
longos períodos sempre que achar Tratorista
afirmar a
necessário
existência ou
ausência do risco
Perigo ou Consequências/ Fontes e Controles População Exposição P S R Classificação do
Fator lesões e agravos circunstâncias existentes exposta Risco
de risco

Irritação trato Presente no Tratorista Exposição Moderado


Etileno glicol Nenhum 5 2 10
respiratório superior fungicida NILLUS baixa

Irritação dos olhos, da


Álcool ´ Exposição
garganta e dor de Presente no TILT Nenhum Tratorista 5 2 10 Moderado
isobutílico baixa
cabeça
Manuseio e
Irritações na
aplicação de
pele,irritações no trato Exposição
Agrotóxicos inseticidas, Nenhum Tratorista 4 3 12 Moderado
respiratório, lesões moderada
herbicidas e
oculares e intoxicação
fungicidas

66
5.11 – Informações sobre as avaliações quantitativas

Sem dados quantitativos

67
6 SETOR: QUADRA

6.1 CARACTERIZAÇÃO DO PROCESSO DE TRABALHO

Preparo do solo, plantio, e tratos no cultivo de bananas.

6.2 INSTALAÇÕES FÍSICAS DO AMBIENTE

Tipo de instalação: Ambiente externo

Tipo de Cobertura: Nenhuma

Ventilação: Natural

Iluminação: Natural

6.3 INSUMOS/ PRODUTOS QUÍMICOS UTILIZADOS

Nenhum

6.4 MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS

Máquina/equipamentos Quantidade
- -

6.5 MEDIDAS DE CONTROLE DE ENGENHARIA, ADMINISTRATIVA OU DE


ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO EXISTENTE

Treinamento de uso de EPI, combate a incêndio, segurança no ambiente de


trabalho, procedimentos de trabalho, procedimentos em caso de acidente.

Nº GSE – Grupo Horário de trabalho/


trabalhadores Jornada
Nome da Função Similar de

68
Exposição
Trabalhador Agricola 07 - 44hs semanais
Polivalente
6.6 CARACTERIZAÇÃO DA FORÇA DE TRABALHO

6.7 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES

6.7. 1 Trabalhador Agrícola Polivalente

Executar serviços de culturais agrícolas;


Preparar a terra para o plantio e tratos culturais;
Realizar o cultivo de bananas;
Cortar as folhas e os cachos de banana com foice e facão;
Carregar os cachos de bananas até o trator.
6.8 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL OBRIGATÓRIOS

Calçado tipo botina;


Perneira;
Protetor solar;
Camisa de manga longa;
Touca árabe.
6.9 CURSOS DE CAPCITAÇÃO OBRIGATÓRIOS

Uso de EPI – NR 06;

Transporte manual de cargas – NR17

69
6.10 PERIGOS/FATORES DE RISCOS

Perigo ou Fator Consequências/ Fontes e Controles População Exposição P S R Classificação do


de risco lesões e agravos circunstâncias existentes exposta Risco
Necessário
Esforço físico
Liberdade para Trabalhador realizar a
levantar, Lesões Manuseio de Jornada
fazer pequenas Agrícola 2 Avaliação
transportar, osteomusculares caixas de banana diária
pausas Polivalente ergonômica
empurrar
Preliminar -AEP
Trabalho de pé Dores nas pernas Exigência das Liberdade para Trabalhador Jornada 2 Necessário
com atividades pequenas Agrícola diária realizar a
movimentação interrupções Polivalente Avaliação
sempre que achar Ergonômica
necessário Preliminar
Liberdade para Necessário
Exigência de pequenas Trabalhador realizar a
Manuseio de Diariament
flexões de Hérnia de disco interrupções Agrícola 2 Avaliação
caixas de banana e
coluna vertebral sempre que achar Polivalente Ergonômica
necessário Preliminar
Elevação Liberdade para Necessário
frequente dos Corte das folhas pequenas Trabalhador realizar a
Diariament
membros Bursite de banana com interrupções Agrícola 2 Avaliação
e
superiores foice sempre que achar Polivalente Ergonômica
(hiperabdução) necessário Preliminar
Movimento Distúrbios no pescoço, Corte das pencas Liberdade para Trabalhador Jornada 2 Necessário
repetitivo braço e pulso de banana pequenas Agrícola diária realizar a
interrupções Polivalente Avaliação
sempre que achar Ergonômica
necessário Preliminar
Objetos afiados Cortes Uso de facas e Nenhum Trabalhador Exposição 4 2 Tolerável
foices Agrícola moderada
Polivalente

70
Perigo ou Fator Consequências/ Fontes e Controles População Exposição P S R Classificação do
de risco lesões e agravos circunstâncias existentes exposta Risco
Anafilaxia, necrose, Trabalhador
Animais Trabalho em Jornada Tolerável
efeitos neurológios e Botina e perneira Agrícola 1 8 8
peçonhentos ambiente rural diária
morte Polivalente

Trabalho em Camisa manga Trabalhador


Jornada Tolerável
Radiação solar Câncer de pele ambiente À céu longa e protetor Agrícola 1 8 8
diária
aberto solar Polivalente

71
6.11 – Informações sobre as avaliações quantitativas

Não aplicável

72
7 SETOR: SUPERVISÃO

7.1 CARACTERIZAÇÃO DO PROCESSO DE TRABALHO

Supervisão e planejamento das atividades da fazenda.

7.2 INSTALAÇÕES FÍSICAS DO AMBIENTE

Tipo de instalação: Ambiente externo

Tipo de Cobertura: Nenhuma

Ventilação: Natural

Iluminação: Natural

7.3 INSUMOS/ PRODUTOS QUÍMICOS UTILIZADOS

Óleo diesel. Composição: Composto de enxofre, Composto oxigenado e


Composto nitrogenado e enxofre.

Gasolina: Composição: Etanol, benzeno e gasolina.

7.4 MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS

Máquina/equipamentos Quantidade
- -

7.5 MEDIDAS DE CONTROLE DE ENGENHARIA, ADMINISTRATIVA OU DE


ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO EXISTENTE

Treinamento de uso de EPI, combate a incêndio, segurança no ambiente de


trabalho, procedimentos de trabalho, procedimentos em caso de acidente.

73
Nº GSE – Grupo Horário de trabalho/
trabalhadores Jornada
Nome da Função Similar de
Exposição
Encarregado de 01 - 44hs semanais
campo
7.6 CARACTERIZAÇÃO DA FORÇA DE TRABALHO

7.7 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES

7.7. 1 Encarregado de campo

Execução de serviços de supervisão de culturas agrícola;


Planejar os setores a serem cultivados;
Receber e distribuir equipes;
Planejar seleção de produtos;
Supervisionar as etapas de carregamento e saída de produtos;
Abastecer roçadeira a gasolina (uma vez por mês por 2 minutos);
Abastecer maquina a óleo diesel (raramente).
7.8 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL OBRIGATÓRIOS

Calçado tipo botina;


Perneira;
Protetor solar;
Camisa de manga longa;
Touca árabe.
7.9 CURSOS DE CAPCITAÇÃO OBRIGATÓRIOS

Uso de EPI – NR 06;

74
7.10 PERIGOS/FATORES DE RISCOS

Perigo ou Fator Consequências/lesões e Fontes e Controles População Exposição P S R Classificação do


de risco agravos circunstâncias existentes exposta Risco
Anafilaxia, necrose, Encarregado
Animais Trabalho em de campo Jornada Tolerável
efeitos neurológios e Botina e perneira 1 8 8
peçonhentos ambiente rural diária
morte
Encarregado
Trabalho em Camisa manga
de campo Jornada Tolerável
Radiação solar Câncer de pele ambiente À céu longa e protetor 1 8 8
diária
aberto solar
Abastecimento da Nenhum Encarregado Exposição Tolerável
Óleo diesel Dermatites 3 1 2
máquina de campo baixa
Comprometimento do Ambiente aberto Encarregado Eventual (1
sistema nervoso central, Abastecimento da e ventilado de campo x por mês) Tolerável
Gasolina 1 4 4
Irritação nos olhos e trato roçadeira
respiratório superior
Leucemia Ambiente aberto Encarregado Eventual (1
Abastecimento da Tolerável
Benzeno e ventilado de campo x por mês 1 8 8
roçadeira
Trabalho de pé Dores nas pernas Exigência das Possibilidade de Encarregado Jornada
com atividades sentar de campo diária
Tolerável
deslocamento 1 2 2

75
7.11 – Informações sobre as avaliações quantitativas

Não aplicável

76
8 SETOR: SUPERVISÃO

8.1 CARACTERIZAÇÃO DO PROCESSO DE TRABALHO

Supervisão e planejamento das atividades da fazenda.

8.2 INSTALAÇÕES FÍSICAS DO AMBIENTE

Tipo de instalação: Ambiente externo

Tipo de Cobertura: Nenhuma

Ventilação: Natural

Iluminação: Natural

8.3 INSUMOS/ PRODUTOS QUÍMICOS UTILIZADOS

Nenhum

8.4 MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS

Máquina/equipamentos Quantidade
- -

8.5 MEDIDAS DE CONTROLE DE ENGENHARIA, ADMINISTRATIVA OU DE


ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO EXISTENTE

Treinamento de uso de EPI, combate a incêndio, segurança no ambiente de


trabalho, procedimentos de trabalho, procedimentos em caso de acidente.

Nº GSE – Grupo Horário de trabalho/


trabalhadores Jornada
Nome da Função Similar de

77
Exposição
Supervisor de 01 - 44hs semanais
exploração agrícola
8.6 CARACTERIZAÇÃO DA FORÇA DE TRABALHO

8.7 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES

8.7. 1 Trabalhador Agrícola Polivalente

Execução de serviços de supervisão de culturas agrícola,


Planejamento dos setores a serem cultivados, recebimento e distribuição de
equipes,
Planejamento de seleção de produtos, supervisão das etapas de carregamento
e saída.).
8.8 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL OBRIGATÓRIOS

Calçado tipo botina;


Perneira;
Protetor solar;
Camisa de manga longa;
Touca árabe.
8.9 CURSOS DE CAPCITAÇÃO OBRIGATÓRIOS

Uso de EPI – NR 06;

78
8.10 PERIGOS/FATORES DE RISCOS

Perigo ou Fator Consequências/lesões e Fontes e Controles População Exposição P S R Classificação do


de risco agravos circunstâncias existentes exposta Risco
Anafilaxia, necrose, Supervisor de
Animais Trabalho em exploração Exposição Tolerável
efeitos neurológios e Botina e perneira 1 8 8
peçonhentos ambiente rural agrícola baixa
morte
Trabalho de pé Dores nas pernas Exigência das Possibilidade de Supervisor de Exposição
com atividades sentar exploração baixa
Tolerável
deslocamento agrícola 1 2 2

Trabalho em Camisa manga Supervisor de


Exposição Tolerável
Radiação solar Câncer de pele ambiente à céu longa e protetor exploração 1 8 8
baixa
aberto solar agrícola

79
8.11 – Informações sobre as avaliações quantitativas

Não aplicável

80
II PLANO DE AÇÃO

Cronograma - Início Avaliação do


Setor Função/GSE Objetivo Ações / Etapas Responsável Acompanhamento
e Término resultado
Compreender o
ambiente de trabalho,
das tarefas
executadas, das
estratégias adotadas
Reavaliar a pelos trabalhadores,
Análise dos índices de
Ergonômica do tolerância à
Trabalho e sobrecarga, da fadiga
desenvolver a física, posturas
Análise estáticas e dinâmicas contratação de Início: 03/09/2022 Data e registro dos
Geral -
Ergonômica adotadas pelos serviços externos Témino:03/09/2023 acompanhamentos
Preliminar trabalhadores durante
contemplando a jornada laboral
os setores que Avaliar e controlar a
não foram ocorrência de riscos
avaliados biomecânicos,
psicossociais e
fisiológicos existentes
ou que venham a
existir no ambiente de
trabalho.

81
82
Avaliação
Cronograma -
Setor Função/GSE Objetivo Ações / Etapas Responsável Acompanhamento do
Início e Término
resultado
Realizar avaliações Contratante:
Início: 30/06/2022
quantitativas de todas as fontes Contratação de Registro das avaliações
Témino:30/06/2023
de ruído serviços externos  
Treinamento do trabalhador
Registro dos
sobre os riscos existentes e as Empresa Atividade contínua
treinamentos
formas de prevenção  
Realizar o gerenciamento
audiológico e controle médico Atividade conforme Registro do controle
Motorista, Empresa
dos trabalhadores expostos ao PCMSO médico
operador de Prevenir os ruído
Operacional/Irrigaç escavadeira e danos da Registro das
ão tratorista exposição Manutenção periódicas das Atividade conforme
Contratada manutenções dos
ao ruído máquinas manual da bomba
exames realizados.  
Trabalhador Contratante:
Realizar o monitoramento Início: 30/06/2022 Registro da
agrícola Contratação de
periódico da exposição Témino:30/06/2023 monitoração
polivalente serviços externos
Elaborar e implementar o PCA Contratante:
Início: 30/06/2022
– Programa de Conservação Contratação de Registro do documento
Témino:30/06/2023
Auditiva. serviços externos
Adotar procedimentos, métodos
de trabalho alternativos e
Início: 30/06/2022 Registro dos
medidas administrativas, que Empresa
Témino:30/06/2023 procedimentos
permitam reduzir a exposição
ao ruído

83
Cronograma - Avaliação do
Setor Função/GSE Objetivo Ações / Etapas Responsável Acompanhamento
Início e Término resultado
Realizar avaliações Contratante:
Início: 30/06/2022
quantitativas de todas as fontes Contratação de Registro das avaliações
Témino:30/06/2023
de vibração serviços externos  
Treinamento do trabalhador
Registro dos
sobre os riscos existentes e as Empresa Atividade contínua
treinamentos
Prevenir os formas de prevenção  
danos da Registro das
Operacional Motorista, Manutenção periódicas das Atividade conforme
exposição à Contratada manutenções dos
operador de máquinas manual da bomba
vibração exames realizados.  
escavadeira e
tratorista Contratante:
Realizar o monitoramento Início: 30/06/2022 Registro da
Contratação de
periódico da exposição Témino:30/06/2023 monitoração
serviços externos
Adotar procedimentos, métodos
de trabalho alternativos e
Início: 30/06/2022 Registro dos
medidas administrativas, que Empresa
Témino:30/06/2023 procedimentos
permitam reduzir a exposição
ao ruído
Prevenir os Contratante:
Realizar avaliações Início: 30/06/2022
danos da Contratação de Registro das avaliações
quantitativas Témino:30/06/2023
exposição serviços externos  
Operacional Tratorista ao etileno
Treinamento do trabalhador
glicol e Registro dos
sobre os riscos existentes e as Empresa Atividade contínua
álcool treinamentos
formas de prevenção
isobutílico  

84
85
Cronograma - Avaliação do
Setor Função/GSE Objetivo Ações / Etapas Responsável Acompanhamento
Início e Término resultado
Promover orientação específica Contratante:
Início: 30/06/2022 Registro das
para os trabalhadores expostos Contratação de
Témino:30/06/2023 orientações
a radiação solar serviços externos  
Prevenir os Fornecimento e registro do
danos da fornecimento de camisa manga Registro do
Geral Empresa Atividade contínua
exposição à longa, chapéu legionário e filtro fornecimento
- radiação solar solar  
Adotar procedimentos, métodos
de trabalho alternativos e
Início: 30/06/2022 Registro dos
medidas administrativas, na Empresa
Témino:30/06/2023 procedimentos
medida do possível, que
permitam reduzir a exposição
Fornecer
instruções/treinamentos para Registro das
Empresa Atividade contínua
os trabalhadores de acordo orientações
com a NR 31
Armazenagem em local
Prevenir os adequado e sinalizado Empresa Atividade contínua Inspeção
danos conforme NR 31
provenientes do Fornecer e registrar os
uso de equipamentos de proteção
Empresa Atividade contínua Inspeção
Operacional - agrotóxicos e adequados de acordo com a
afins FISPQ dos produtos
Aplicação de agrotóxicos com a
utilização de atomizador
mecanizado tracionado
Empresa Atividade contínua Inspeção
somente pode ser realizada por
meio de máquina com cabine
fechada
Disponibilizar local para banho Empresa Atividade contínua Inspeção

86
com: água, sabão, toalhas e
armários individuais para a
guardada roupa de uso pessoal

Cronograma - Avaliação do
Setor Função/GSE Objetivo Ações / Etapas Responsável Acompanhamento
Início e Término resultado
Responsabilizar-se pela
descontaminação das
vestimentas de trabalho e
Empresa Atividade contínua Inspeção
equipamentos de proteção
individual ao fim de cada
jornada de trabalho
Garantir que nenhum
equipamento de proteção ou
vestimenta de trabalho
Prevenir os Empresa Atividade contínua Inspeção
contaminados sejam levados
danos para fora do ambiente de
provenientes do trabalho
Operacional
uso de Garantir que nenhum
agrotóxicos e dispositivo de proteção ou
afins vestimenta de trabalho seja Empresa Atividade contínua Inspeção
reutilizado antes da devida
descontaminação
Sinalizar as áreas tratadas,
informando o período de Empresa Atividade contínua Registro
reentrada.
Manutenção e limpeza
adequada dos equipamentos Empresa Atividade contínua Registro
de aplicação

87
Cronograma - Início Avaliação do
Setor Função/GSE Objetivo Ações / Etapas Responsável Acompanhamento
e Término resultado
Data e registro dos
Implantar programa para
Início: 30/06/2022 relatos realizadas e
comunicação de relatos de Contratante
Témino:30/04/2023 acompanhamento da
incidentes e condição insegura
correção.
Orientação, treinamento e
cumprimento dos procedimentos
Contratante Atividade contínua Registro das ações  
de segurança.
Fornecimento e registro dos EPI´s
Elaboração e manutenção de
análise de risco e procedimento de Início: 30/06/2022 Data e registro da
Alcançar a Empresa
trabalho com máquinas, Témino:30/08/2022 ação
meta de
equipamentos e agrotóxicos
Geral - zero
Treinar os colaboradores para
acidentes
desenvolver a percepção de
CPT e SPT Registros dos
riscos e realizar APR Análise Empresa Atividade contínua
treinamentos
Preliminar de riscos antes da
realização das atividades
Início: 30/07/2022 Data e registro da
Implantar a CIPATR Empresa
Témino:30/08/2022 implantação
Empresa:
Treinamentos para o transporte
Contratação Início: 30/06/2022 Data e registro das
manual de cargas, operação de
de serviços Témino:30/06/2023 ações
máquinas e uso de agrotóxicos
externos

88
RESPONSABILIDADE TÉCNICA

Este programa foi elaborado pela equipe técnica da GV CLÍNICAS MEDICINA


DO TRABALHO LTDA, sob a responsabilidade do engenheiro (a) de segurança
do trabalho abaixo assinado.

Responsável pelo levantamento ambiental: Andrey Chadad Salmen

As informações sobre a empresa foram prestadas por: Flavio Botelho Leal

Responsável Implementação do PGR

Engenheiro (a) Responsável Elaboração do PGR

Amarildo Paixão Pereira

Engenheiro de Segurança do Trabalho

CREA:MG - 253262/D

89
90

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