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PLANO DE GERENCIAMENTO DE RISCO

AUTO POSTO QS 09 LTDA

BRASÍLIA / DF

RELATÓRIO 086 / 2014


MARÇO / 2014

Consultoria Ambiental
TECPAM Tecnologia e Planejamento Ambiental Ltda.
Rua Brunsviga, Quadra 83, Lotes 8 e 9 - Vila São Tomaz
Aparecida de Goiânia - GO CEP: 74.915-490
Responsabilidade Técnica
Lorena da Silva Alves

Redação
Luana Ferreira de Andrade Santos

Apoio Técnico
Gilberto Helriger Furtado
Raimundo F F S da S Pereira
Lorena da Silva Alves
Jonson Campos

Desenhos Técnicos
Luana Ferreira de Andrade Santos
Leandro Coimbra Rodrigues

Organização e Revisão Final


Lorena da Silva Alves
Paulo de Tarso Ferreira Sales

Capa e Contracapa
Paulo de Tarso Ferreira Sales
José Felipe Moreira Borges

Finalização
Luana Ferreira de Andrade Santos
TECPAM – TECNOLOGIA E PLANEJAMENTO AMBIENTAL LTDA.

ÍNDICE
LISTA DE FIGURAS ........................................................................................................................................ 4
LISTA DE FOTOS ........................................................................................................................................... 4
LISTA DE TABELAS ....................................................................................................................................... 4
LISTA DE QUADROS ..................................................................................................................................... 5
1 IDENTIFICAÇÃO .......................................................................................................................................... 6
1.1 IDENTIFICAÇÃODO CONTRATANTE / OBRA / SERVIÇO..................................................................... 6
1.2 IDENTIFICAÇÃO DA CONTRATADA ....................................................................................................... 6
2 INTRODUÇÃO E OBJETIVOS ..................................................................................................................... 7
3 CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO .......................................................................................... 8
3.1 REGIME DE TRABALHO E MÃO-DE-OBRA.......................................................................................... 13
3.2 INSPEÇÃO AMBIENTAL......................................................................................................................... 13
3.2.1 Área de abastecimento......................................................................................................................... 13
3.2.2 Área de Tancagem ............................................................................................................................... 15
3.2.3 Troca de Óleo ....................................................................................................................................... 17
3.2.4 Lavador ................................................................................................................................................. 17
3.2.5 Área Administrativa .............................................................................................................................. 18
3.2.6 Loja de Conveniência ........................................................................................................................... 19
3.2.7 Sanitários .............................................................................................................................................. 19
3.2.8 Sistema de Drenagem de Efluente Oleoso e Tratamento Preliminar de Efluente Oleoso .................. 19
3.2.9 Equipamentos de Combate à Incêndio ................................................................................................ 20
4 AVALIAÇÃO DE RISCO E PERIGO .......................................................................................................... 24
4.1 CLASSIFICAÇÃO DAS ÁREAS DE RISCO E/OU PERIGO................................................................... 24
4.1.1 Explosão ............................................................................................................................................... 26
4.1.2 Contaminação Ambiental e à Saúde Humana ..................................................................................... 28
4.1.3 Incêndio ................................................................................................................................................ 30
4.2 SUBSTÂNCIAS ENVOLVIDAS E DESCRIÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS .......................................... 32
4.2.1 DESCRIÇÃO ........................................................................................................................................ 32
4.3 PROPRIEDADES TÓXICAS ................................................................................................................... 32
4.3.1. Limites de Tolerância Biológica (LTB)................................................................................................. 32
4.3.2 Concentrações (CL) e Doses Letais (DL) ............................................................................................ 33
4.3.3 Efeitos Tóxicos ..................................................................................................................................... 33
4.4 CUIDADOS ESPECIAIS DE MANUSEIO, TRANSPORTE E ARMAZENAGEM.................................... 34
5 GERENCIAMENTO DE RISCO ................................................................................................................. 35
5.1 PLANO DE ATENDIMENTO À EMERGÊNCIA (PAE) ............................................................................ 35
5.1.1 Objetivo ................................................................................................................................................ 35
5.1.2 Aplicação .............................................................................................................................................. 35
5.1.3 Cenários Emergenciais ........................................................................................................................ 35
5.1.4 Desenvolvimento, Atribuições e Procedimentos .................................................................................. 36
5.1.5 Prioridades e Outras Ações ................................................................................................................. 37
5.2 PLANO DE COMUNICAÇÃO .................................................................................................................. 38
5.2.1 Objetivo ................................................................................................................................................ 38
5.2.2 Procedimentos emergenciais ............................................................................................................... 38
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5.3 OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE TRATAMENTO DE EFLUENTES .......................... 40


5.3.1 Introdução ............................................................................................................................................. 40
5.3.2 Disposições Gerais............................................................................................................................... 40
5.3.3 Partida e Operação do Sistema ........................................................................................................... 41
5.3.4 Limpeza do Sistema ............................................................................................................................. 41
5.4 PLANO DE MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS E SISTEMAS DE PROCEDIMENTOS
OPERACIONAIS ........................................................................................................................................... 41
5.4.1 Manutenção do Sistema de Armazenamento Subterrâneo de Óleo Lubrificante Usado .................... 41
5.4.2 Manutenção de equipamentos ............................................................................................................. 42
5.5 PROGRAMA DE AUTOMONITORAMENTO .......................................................................................... 42
5.5.1 Vazamentos de Combustíveis .............................................................................................................. 42
5.5.2 Emissões Atmosféricas ........................................................................................................................ 42
5.5.3 Emissão de Ruídos .............................................................................................................................. 43
5.6 PESSOAL E TREINAMENTO ................................................................................................................. 43
5.6.1 Objetivo ................................................................................................................................................ 43
5.6.2 Descrição Geral .................................................................................................................................... 43
5.6.3 Procedimentos Mínimos Exigidos ........................................................................................................ 43
5.6.4 Treinamento “ON-THE-JOB” ................................................................................................................ 44
5.6.5 Treinamento de Reciclagem Periódica ................................................................................................ 44
5.7 EQUIPAMENTOS DE CONTROLE E COMBATE A INCÊNDIO ............................................................ 45
5.8 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL ................................................................................... 47
6 BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................................................... 48
7 RESPONSABILIDADE TÉCNICA .............................................................................................................. 49
ANEXO I - TABELA DE CLASSIFICAÇÃO AMBIENTAL DE POSTOS DE SERVIÇO ................................ 50
ANEXO II - FICHAS DE SEGURANÇA DAS PROPRIEDADES QUÍMICAS (FISPQS) ............................... 52
ANEXO III - ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA (ART) ....................................................... 53

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Mapa de Localização (fonte: Wikipédia, Wikimapia, Google Earth - modificado). ......................... 9
Figura 2 - Cercanias (fonte: Wikipédia, Google Earth - modificado). ............................................................ 10
Figura 3 - Layout do empreendimento. ......................................................................................................... 11
Figura 4 - Detalhe de equipamentos e tanques. ........................................................................................... 12
Figura 5 - Mapa de locação das unidades extintoras de incêndio. ............................................................... 22
Figura 6 - Planta com a classificação e gradação dos riscos ocupacionais. ................................................ 25
Figura 7 - Áreas de risco e/ou perigo de explosão. ...................................................................................... 27
Figura 8 - Áreas de risco e/ou perigo de contaminação ambiental e à saúde humana. ............................... 29
Figura 9 - Áreas de risco e/ou perigo de incêndio. ....................................................................................... 31
Figura 10 - Detalhe da instalação de extintor de incêndio com as distâncias e dimensões determinadas
pela NT. ......................................................................................................................................................... 45

LISTA DE FOTOS
Foto 1 - Vista geral do empreendimento. ........................................................................................................ 8
Fotos 2 - Vista geral das áreas de abastecimento. 2a - Vista geral. 2b, 2c e 2d - Unidades abastecedoras
(UA-1, UA-2 e UA-3 respectivamente). 2e - Unidade filtrante UF-1. ............................................................ 14
Fotos 3 - Área de tancagem. 3a - Vista geral da área de tancagem dos tanques TQ-1 e TQ-2. 3b - Vista
geral da área de tancagem do tanque TQ-3. ................................................................................................ 16
Foto 4 - Vista geral dos respiros dos compartimentos dos tanques TQ-1, TQ-2 e TQ-3. ............................ 16
Foto 5 - Vista geral da troca de óleo. ............................................................................................................ 17
Foto 6 - Vista geral do lavador. ..................................................................................................................... 18
Foto 7 - Vista geral da área administrativa.................................................................................................... 18
Foto 8 - Aspecto geral da loja de conveniência. ........................................................................................... 19
Fotos 9 - Aspecto geral dos Sistemas de Drenagem Oleosa e dos Sistemas Preliminares de Tratamento
de Efluentes. 9a - Caixa separadora de água e óleo - SAO. 9b - Canaletes da pista de abastecimento e da
área de tancagem dos tanques TQ-1 e TQ-2. 9c - Canaletes da área de tancagem do tanque TQ-3. 9d -
Canaletes da área da troca de óleo. 9e - Canaletes da área do lavador ..................................................... 20
Fotos 10 - Unidades extintoras de incêndio. 10a - Extintor 1. 10b - Extintor 2. 10c - Extintor 3. 10d -
Extintor 4. 10e - Extintor 5. ............................................................................................................................ 21

LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Quantidade de colaboradores e turno de trabalho. ..................................................................... 13
Tabela 2 - Volume máximo de combustível armazenado. ............................................................................ 15
Tabela 3 - Médias volumétricas mensais de combustíveis comercializados. ............................................... 16
Tabela 4 - Descrição dos extintores existentes no posto.............................................................................. 21
Tabela 5 - Valores de comparação de Limite de Tolerância Biológica e Limite de Exposição de média
ponderada pelo tempo e por exposição de curta duração, para gasolina, etanol e óleo diesel no Brasil e no
American Conference of Industrial Hygienists (ACGIH). .............................................................................. 33

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LISTA DE QUADROS

Quadro 1 - Descrição das unidades abastecedoras e unidade filtrante. ...................................................... 14


Quadro 2 - Descrição dos tanques existentes no posto. .............................................................................. 15
Quadro 3 - Descrição da pavimentação e revestimento do teto. .................................................................. 23
Quadro 4 - Classificação dos riscos ocupacionais. ....................................................................................... 24
Quadro 5 - Descrição das características dos substâncias envolvidas no processo de revenda dos
combustíveis. ................................................................................................................................................. 32
Quadro 6 - Informações sobre CL e DL. ....................................................................................................... 33
Quadro 7 - Informações sobre os efeitos tóxicos dos combustíveis. ............................................................ 34
Quadro 8 - Alguns símbolos para sinalização de emergência. ..................................................................... 46

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1 IDENTIFICAÇÃO

1.1 IDENTIFICAÇÃODO CONTRATANTE / OBRA / SERVIÇO

RAZÃO SOCIAL: Auto Posto QS 09 Ltda


NOME FANTASIA: Auto Posto Pistão Sul
CNPJ: 05.959.931.0001-35
ENDEREÇO: QS 09, Rua 123 Lotes 24 e 26
BAIRRO: Águas Claras
CIDADE: Brasília
UNIDADE FEDERATIVA: DF
CEP: 71.920-540
TELEFONE: (61) 9917-4929
EMAIL: valnei.martins@hotmail.com
COORDENADAS: 818272.00 m E; 8242766.00 m S; Zona 22L - (SAD-69)

1.2 IDENTIFICAÇÃO DA CONTRATADA

RAZÃO SOCIAL: TECPAM Tecnologia e Planejamento Ambiental Ltda.


NOME FANTASIA: TECPAM Consultoria Ambiental
CNPJ: 04.376.176/0001-01
ENDEREÇO: Rua Brunsviga, Quadra 83, Lotes 8 e 9
BAIRRO: Vila São Tomaz
CIDADE: Aparecida de Goiânia
UNIDADE FEDERATIVA: GO
CEP: 74.915-490
TELEFONE: (62) 3280-6177
FAX: (62) 4008-2463
SITE: www.tecpam.com.br

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2 INTRODUÇÃO E OBJETIVOS

Atendendo à solicitação do contratante, a TECPAM Tecnologia e Planejamento Ambiental


Ltda., realizou o Plano de Gerenciamento de Risco do empreendimento Auto Posto QS 09 Ltda, localizado
no seguinte endereço: QS 09, Rua 123, Lotes 24 e 26, Águas Claras, Brasília, Distrito Federal.

Os serviços de campo foram conduzidos nos dias 25 a 28 de fevereiro de 2014.

Os objetivos principais foram:

- Caracterizar o empreendimento (identificação, localização e levantamento das características


dos estabelecimentos situados na área circunvizinha ao posto), os equipamentos e as
instalações (capacidade, características técnicas, condições, tipo, idade e etc.);
- Avaliar a circunvizinhança do estabelecimento (raio de 100 m);
- Listar os órgãos municipais responsáveis pelo atendimento emergencial;
- Definir um plano de atendimento emergencial afim de proteger o patrimônio bem como
assegurar a tranquilidade aos estabelecimentose da população.

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3 CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

O empreendimento Auto Posto QS 09 Ltda está em funcionamento há aproximadamente 9


anos e atua na atividade de comércio varejista de combustíveis para veículos automotores. Atualmente,
são revendidos neste posto os seguintes combustíveis: diesel comum, etanol e gasolina comum. O SASC
é composto por três tanques de 30.000 L cada, sendo dois plenos e um bicompartimentado. A capacidade
total de armazenamento dos tanques é de 90.000 L. A Foto 1 mostra a vista geral do empreendimento.

Foto 1 - Vista geral do empreendimento.

O empreendimento em questão se enquadra na Classe 3 (três), segundo a NBR 13.786/2009


da ABNT, uma vez que possui posto de combustível em suas cercanias. A classificação ambiental é
definida pela análise do ambiente em torno do posto de serviço, em um raio de 100 m a partir do seu
perímetro. Essa classificação permite selecionar os equipamentos e sistemas a serem utilizados para o
SASC (Anexo I).

O posto está localizado no perímetro urbano de Brasília, em uma circunvizinhança de


característica mista (comercial/residencial). A região metropolitana de Brasília possui área territorial de
2
31,5 km e um contingente populacional estimado em 185.685 habitantes, conforme Pesquisa Distrital por
Amostra de Domicílios - 2010/2011.

A Figura 1 ilustra o mapa de localização do estabelecimento e detalhes de sua


circunvizinhança podem ser observados na planta de cercanias (Figura 2). O layout do empreendimento
pode ser visualizado na Figura 3 e o detalhe de equipamentos e tanques na Figura 4.

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AUTO POSTO QS 09 LTDA - BRASÍLIA / DF
DF

Auto Posto QS 09 Ltda.

Coordenadas do Empreendimento:

818272.00 m E; 8242766.00 m S; Zona 22L - SAD-69


Empreendimento:

Auto Posto QS 09 Ltda.


Endereço:
QS 09, Rua 123, Lt. 24 e 26, Águas Claras
Escala: - Brasília / DF.
0 100 m Data:
Fevereiro / 2014

Figura 1 - Mapa de Localização (fonte: Wikipedia, Wikimapia - modificado).


3

1
4
5

4
2

sto
Po a
u to Ltd
09
QS

A
QS Legenda:
09
,R

1 - Posto de Combustível;
ua

2 - Delegacia de Polícia;
3 - Comércio
12

4
3

4 - Canteiro;
3 5 - Edificio de escritórios comerciais com quatro ou
mais pavimentos;
6 - Terreno baldio

3 4
Auto Posto QS 09 Ltda.
3

3 Coordenadas do Empreendimento:

818272.00 m E; 8242766.00 m S; Zona 22L - SAD-69


Empreendimento:

4 Auto Posto QS 09 Ltda.


4
Endereço:
QS 09, Rua 123, Lt. 24 e 26, Águas Claras
Escala: - Brasília / DF.
0 100 m Data:
Fevereiro / 2014

Figura 2 - Cercanias (fonte: Wikipedia, Google Earth - modificado).


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3.1 REGIME DE TRABALHO E MÃO-DE-OBRA

O empreendimento Auto Posto QS 09 Ltda funciona de segunda-feira a domingo, das 06:00


ás 22:00h. O quadro de funcionários e composto por dezoito colaboradores, sendo seis desses
terceirizados que atuam no lavador e na loja de conveniência. A Tabela 1 discrimina os colaboradores
com suas respectivas funções e horários de trabalho.

Tabela 1 - Quantidade de colaboradores e turno de trabalho.


Quantidade de Dias de trabalho
Função Turno de trabalho (h)
colaboradores (unidade) (Semanal)
Administração 1 07:00 ás 18:00 Segunda a Sábado

Caixa 1 07:00 ás 18:00 Segunda a Sábado

4 06:00 ás 14:00 Segunda a Domingo


Frentista
4 14:00 ás 22:00 (Com uma folga semanal)

Troca de Óleo 1 08:00 ás 17:00 Segunda a Sábado


Lavador 3* 08:00 ás 18:00 Segunda a Sábado

2* 07:00 ás 13:30 Segunda a Sábado


Loja de Conveniência
1* 13:30 ás 22:00 Segunda a Sábado
Segunda a Domingo
Segurança 1 22:00 ás 06:00
(Com uma folga semanal)
Total de colaboradores 18
* - Colaborador terceirizado.

3.2 INSPEÇÃO AMBIENTAL

A principal atividade do empreendimento é o comércio varejista de combustíveis para


veículos automotores, tais como: diesel comum, etanol, gasolina aditivada e gasolina comum.

As atividades exercidas no local exigem as seguintes dependências: área de abastecimento,


área de tancagem, troca de óleo, lavador, área administrativa (administração, escritório e depósitos), loja
de conveniência e sanitários. Sendo considerados ambientes de risco: a área de abastecimento, área de
tancagem, troca de óleo e lavador.

3.2.1 Área de abastecimento

A área de abastecimento é dotada de cobertura metálica e pavimentação impermeável


constituída de concreto, onde se localizam três ilhas de abastecimento, em que estão instaladas as três
unidades abastecedoras. A área conta com canaletes coletoras de efluentes oleosos.

Os combustíveis comercializados são diesel comum, etanol, gasolina aditivada e gasolina


comum. Todo diesel comum é filtrado por meio da unidade filtrante UF-1. As unidades abastecedoras e a
unidade filtrante possuem câmara de contenção de vazamento (sump).

Não foi constatada a presença de manchas de óleo na pista e, aparentemente, as unidades


abastecedoras e unidades filtrantes não apresentam vazamentos. Também não foram identificados fios
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elétricos soltos ou desencapados na pista e os pilares da cobertura não apresentam indícios de corrosão.
O Quadro 1 apresenta as características das unidades abastecedoras e unidades filtrantes existentes. As
Fotos 2 apresentam a área mencionada.

Quadro 1 - Descrição das unidades abastecedoras e unidade filtrante.


Número de
UA Bombas Bicos Tipo Marca Modelo Produto Sump
série
B-1 1 GC
UA-1 HC6383ABCD
B-2 2 E
B-3 3 GC
UA-2 Dupla Gilbarco PRO22/4 FL6382ABCD
B-4 4 E Sim
B-5 5 GA
UA-3 HC6380ABCD
B-6 6 DC
UF-1 - - Prensa Filtroil 350 10238 DC
Abreviações: B - Bomba, DC - Diesel Comum, E - Etanol, GA - Gasolina Aditivada, GC - Gasolina Comum, UA - Unidade
Abastecedora, UF - Unidade Filtrante.

2a

2b 2c 2d

2e

Fotos 2 - Vista geral das áreas de abastecimento. 2a - Vista geral. 2b, 2c e 2d - Unidades abastecedoras (UA-1, UA-2 e UA-3
respectivamente). 2e - Unidade filtrante UF-1.
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3.2.2 Área de Tancagem

O Sistema de Armazenamento Subterrâneo de Combustíveis - SASC é composto por três


tanques de 30.000 L cada, sendo dois plenos e um bicompartimentado. A capacidade total de
armazenamento dos tanques é de 90.000 L. Os combustíveis armazenados são: diesel comum, etanol,
gasolina aditivada e gasolina comum.

O empreendimento apresenta duas áreas de tancagem, ambas com pavimentação


impermeável constituídas de concreto, a primeira área está localizada entre a pista de abastecimento e a
troca de óleo, onde se encontram inseridos os tanques TQ-1 e TQ-2. A segunda área de tancagem está
situada na parte frontal da pista de abastecimento nas proximidades das unidades abastecedoras UA-2 e
UA-3 e está localizado o tanque TQ-3.

Todos os compartimentos dos tanques possuem boca de visita com câmara de acesso
(sump) e câmara de contenção de descarga de combustíveis (spill container). A área possui sistema de
drenagem oleosa e o controle de estoque de combustíveis é realizado manualmente, por meio de réguas
específicas.

A Tabela 2 demonstra o volume máximo de armazenamento do SASC por combustível, o


Quadro 2 apresenta as características dos tanques existentes e as Fotos 3 mostram aspectos da área
mencionada.

Tabela 2 - Volume máximo de combustível armazenado.


Produto Volume máximo armazenado pelo SASC (L)

Diesel Comum 15.000

Etanol 30.000

Gasolina Aditivada 15.000

Gasolina Comum 30.000


Capacidade total máxima do SASC 90.000

Quadro 2 - Descrição dos tanques existentes no posto.


Idade
Capacidade do
Tanque Comp. Produto Tipo Parede Situação Sump Spill
(L) tanque
(anos)
TQ-1 C-1 GC 30.000
Pleno
TQ-2 C-2 E 30.000
Bicompartimentado

Jaquetada 13 Ativo Sim Sim


C-3 DC 15.000
TQ-3

C-4 GA 15.000
Abreviações: Comp. - Compartimento, DC - Diesel Comum, E - Etanol, GA - Gasolina Aditivada, GC - Gasolina Comum e TQ -
Tanque.

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3a 3b

Fotos 3 - Área de tancagem. 3a - Vista geral da área de tancagem dos tanques TQ-1 e TQ-2. 3b - Vista geral da área de tancagem
do tanque TQ-3.

Os respiros individuais dos compartimentos dos tanques TQ-1, TQ-2 e TQ-3 estão
localizados na parte frontal da pista de abastecimento. Todos os respiros estão instalados com altura
superior a 3,70 m e são de tubo metálico (nas partes não enterradas) estando assim em conformidade
com a NBR 17505-3/2006. A Foto 4 ilustra os respiros.

Foto 4 - Vista geral dos respiros dos


compartimentos dos tanques TQ-1, TQ-2 e TQ-3.

Segundo informações prestadas pelo gerente do empreendimento, a movimentação mensal


de combustíveis apresentou uma quantificação média de 77.037 L de combustíveis comercializados. A
Tabela 3 mostra as quantidades médias de combustíveis.

Tabela 3 - Médias volumétricas mensais de combustíveis comercializados.


Combustível Volume (L)
Diesel Comum 25.934
Etanol 2.446
Gasolina Aditivada 7.510
Gasolina Comum 41.147
Total 77.037
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3.2.3 Troca de Óleo

Os serviços de troca de óleo lubrificante são realizados em um local coberto, com


pavimentação impermeável constituída de cerâmica e conta com canaletes coletores de efluentes
oleosos. Há um elevador hidráulico para auxílio aos serviços. Na área da troca de óleo são armazenados
óleos lubrificantes para a comercialização varejista.

Todo o óleo lubrificante usado é provisoriamente armazenado em um tanque aéreo de


capacidade de 300 L, que posteriormente é recolhido pela empresa LWART LUBRIFICANTES LTDA, o
certificado de coleta de óleo usado pode ser visto no Anexo II. A Foto 5 mostra aspecto geral da troca de
óleo.

Foto 5 - Vista geral da troca de óleo.

3.2.4 Lavador

O lavador de veículos é dotado de pavimentação impermeável constituída de cerâmica e


conta com canaletes coletores de efluentes oleosos, que os direciona à SAO. Parte do lavador possui
fechamento lateral vertical, o que minimiza a dispersão da água usada na lavagem dos veículos, para fora
da área do lavador. Vale ressaltar que os serviços prestados pelo lavador são terceirizados.

A Foto 6 mostra aspectos gerais do lavador.

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Foto 6 - Vista geral do lavador.

3.2.5 Área Administrativa

A área administrativa está localizada na parte posterior da pista de abastecimento e conta


com sala administrativa, depósito e escritório da gerencia. Vale ressaltar que no depósito são
armazenados produtos químicos de alta toxicidade que são utilizados para lavagem veicular. A Foto 7
mostra vista geral da área administrativa.

Foto 7 - Vista geral da área administrativa.

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3.2.6 Loja de Conveniência

A loja de conveniência está localizada posteriormente a pista de abastecimento e oferece um


serviço diferenciado reunindo, em um único local, itens de consumo alimentícios. A Foto 8 mostra a loja
de conveniência.

Foto 8 - Aspecto geral da loja de conveniência.

3.2.7 Sanitários

O empreendimento conta com dois sanitários, sendo um masculino e outro feminino. Os


mesmo estão localizados atrás da loja de conveniência.

3.2.8 Sistema de Drenagem de Efluente Oleoso e Tratamento Preliminar de Efluente Oleoso

O empreendimento possui um Sistema de Tratamento Preliminar de Efluente, sendo que o


mesmo recebe os efluentes da pista de abastecimento, áreas de tancagem, troca de óleo e lavador. A
mesma encontra-se localizada na área do lavador.

Os efluentes são direcionados por meio de canaletes para a SAO, que é constituída de
alvenaria e revestida em concreto, com cinco compartimentos, sendo uma caixa desarenadora, uma caixa
separadora de água e óleo, duas caixas de passagem e uma caixa coletora de óleo, após o tratamento os
efluentes são direcionados para a rede pública de esgoto. As Fotos 9 mostram aspectos do Sistema
Preliminar de Tratamento de Efluente e dos sistemas de drenagem oleosa.

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Canaletes

9a 9b

9c 9d

9e

Fotos 9 - Aspecto geral dos Sistemas de Drenagem Oleosa e dos Sistemas Preliminares de Tratamento de Efluentes. 9a - Caixa
separadora de água e óleo - SAO. 9b - Canaletes da pista de abastecimento e da área de tancagem dos tanques TQ-1 e TQ-2. 9c -
Canaletes da área de tancagem do tanque TQ-3. 9d - Canaletes da área da troca de óleo. 9e - Canaletes da área do lavador

3.2.9 Equipamentos de Combate à Incêndio

No empreendimento foram detectados cinco equipamentos de combate a incêndio do tipo


“extintores”, distribuídos de forma estratégica. Torna-se de grande importância que o prazo de validade
dos extintores seja respeitado e devidamente trocados caso este prazo se exceda. A Tabela 4 traz a

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descrição dos extintores existentes no empreendimento. As Fotos 10 trazem os extintores citados. A


Figura 5 traz a locação dos mesmos.
Tabela 4 - Descrição dos extintores existentes no posto.
Localização Tipo Conteúdo Posição Carga Nominal (kg) Quantidade
A;C 6 2
Pista de Abastecimento Pó Fixo
A;B;C 6 1
Químico
Próximo a Área Seco B;C Móvel 50 1
Administrativa (PQS)
Troca de Óleo C Fixo 6 1
Total 5
Legenda:
PQS - Pó Químico Seco.
A - Aparas de Papel e Madeira
B - Líquidos Inflamáveis.
C - Equipamentos Elétricos.

10a 10b 10c

10d 10e

Fotos 10 - Unidades extintoras de incêndio. 10a - Extintor 1. 10b - Extintor 2. 10c - Extintor 3. 10d - Extintor 4. 10e - Extintor 5.

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3.2.10 Pavimentação e Revestimento do Teto

A pavimentação do empreendimento é constituída em material impermeável (paralelepípedo,


cerâmica e concreto) e o revestimento do teto é constituído de estrutura metálica, forro de PVC, laje e
lona. O Quadro 3 descreve a pavimentação e o revestimento das áreas relevantes do empreendimento.

Quadro 3 - Descrição da pavimentação e revestimento do teto.


Dependências Pavimentação Revestimento do teto
Pista de abastecimento Concreto Cobertura metálica / Forro de PVC
Troca de Óleo Cerâmica Forro de PVC
Lavador Concreto Lona
Área Administrativa Cerâmica Laje
Loja de Conveniência Cerâmica Laje
Sanitários Cerâmica Laje

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4 AVALIAÇÃO DE RISCO E PERIGO

Tendo em vista as atividades exercidas pelo empreendimento, foi possível determinar as


áreas que oferecem risco à saúde, segurança do trabalho e ao meio ambiente, sendo caracterizadas
como os cenários de explosão, contaminação ambiental, contaminação à saúde humana e incêndio.
Nesta etapa também são indicadas e caracterizadas algumas substâncias presentes na principal atividade
exercida no empreendimento, a comercialização de combustíveis, levando em consideração a toxicidade
e periculosidade. Neste caso serão indicadas e classificadas apenas substâncias onde há risco de
explosão e contaminação ambiental. As demais substâncias podem ser verificadas nas FISPQ (Fichas de
Informações de Segurança de Produtos Químicos) correspondentes (Anexo III).

4.1 CLASSIFICAÇÃO DAS ÁREAS DE RISCO E/OU PERIGO

Com base nas atividades exercidas no empreendimento foi possível localizar as áreas onde
há risco e/ou perigo de explosão, contaminação ambiental, à saúde humana e de incêndio. Cabe ressaltar
que esta avaliação é feita levando em consideração a natureza das atividades exercidas em cada área. O
Quadro 4 mostra a classificação dos principais riscos ocupacionais.

Quadro 4 - Classificação dos riscos ocupacionais.


Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV Grupo V
Riscos Físicos Riscos Químicos Riscos Biológicos Risco Ergonômicos Risco de acidentes
Esforço físico Arranjo físico
Ruídos Poeira Vírus
intenso inadequado
Levantamento e Máquinas e
Vibrações Fumo Bactérias transporte manual equipamentos sem
de peso proteção
Ferramentas
Radiações Exigências de
Névoas Protozoários inadequadas ou
ionizantes postura adequada
defeituosas
Radiações não Controle rígido de Iluminação
Neblina Fungos
ionizantes produtividade inadequada
Imposição de ritmos
Frio Gases Parasitas Eletricidade
excessivos
Trabalho em turno Probabilidade de
Calor Vapores Bacilos
noturno incêndio e explosão
Substâncias,
compostos e Jornada de trabalho Armazenamento
Pressões -
produtos quícos em prolongada inadequado
geral
Monotonia e Animais
Umidade - -
repetitividade peçonhentos
Outras situações de
Outras situações
risco que poderão
causadoras de
Outros Outros Outros contribuir para a
stress físico ou
ocorrência de
psíquico
acidentes

A Figura 6 mostra a classificação das áreas e gradação, de acordo com os risco


ocupacionais.

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4.1.1 Explosão

A área de tancagem, os locais onde as unidades de abastecimentos e unidade filtrante foram


instaladas, os respiros e a caixa separadora de água e óleo - SAO oferecem risco e perigo de explosão
devido à existência de gases e vapores nessas áreas.

Os tanques são munidos de respiros, que consistem em tubulações que permitem a exaustão
de gases oriundos da volatização dos combustíveis fazendo com que a pressão interna dos tanques
subterrâneos seja a mesma da externa, evitando assim explosões por aumento de pressão interna nos
tanques. A Figura 7 mostra as áreas que oferecem risco e/ou perigo de explosão.

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4.1.2 Contaminação Ambiental e à Saúde Humana

As áreas que oferecem perigo de contaminação ambiental no empreendimento são: área de


tancagem, área de abastecimento, troca de óleo, lavador, depósito e sanitários. Estas áreas foram
consideradas devido ao fato de envolverem a utilização de hidrocarbonetos oriundos de petróleo (gasolina
e diesel) e etanol, que são subtâncias tóxicas e carcinogênicas, além de produtos químicos de alta
toxicidade que podem ser utilizados para lavagem veicular. Além disso, a contaminação microbiológica
também pode afetar a saúde humana. A Figura 8 mostra as áreas onde há risco e/ou perigo de
contaminação ambiental e a saúde humana.

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4.1.3 Incêndio

Para que haja incêndio, é necessária a existência de fatores desencadeadores deste


fenômeno, ou seja, condições químicas, físicas e ambientais para sua propagação, além de um ponto de
ignição. Os pontos de importância considerados propícios para a iniciação de um foco de incêndio são os
localizados próximos à fiações elétricas e locais onde há a possibilidade de ocorrer derrame e/ou
transbordo de combustíveis. Estes pontos identificados no empreendimento são: pista de abastecimento,
áreas de tancagem, troca de óleo, lavador, áreas administrativas e sanitários. A Figura 9 mostra as áreas
que oferecem risco e/ou perigo de incêndio.

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4.2 SUBSTÂNCIAS ENVOLVIDAS E DESCRIÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS

As substâncias envolvidas no processo de revenda de combustíveis, do empreendimento em


questão são: diesel comum, etanol, gasolina comum e gasolina aditivada. A descrição das características
de cada um deles está relatada a seguir no Quadro 5.

4.2.1 Descrição

Quadro 5 - Descrição das características dos substâncias envolvidas no processo de revenda dos combustíveis.
Nome / Marca
Óleo Diesel Gasolina Aditivada Gasolina Comum Etanol
Comercial:
Álcool Etílico
Família ou função Hidrocarbonetos Hidrocarbonetos
Hidrocarbonetos Hidratado
química: e etanol anidro e etanol anidro
Combustível
Fórmula Química: C8 a C12 - - C2H4OH
- Enxofre (CAS 7704-34-9, orgânico): Máx. 0,35 % (p/p)

- Álcool etílicos anidrido combustível (CAS 64-17-5):

- Álcool etílicos anidrido combustível (CAS 64-17-5):

-Gasolina (CAS 8006-61-9):Máx. 30 mL/L (p/p)


- Hidrocarbonetos aromáticos: 26 - 35 % (p/p)

- Hidrocarbonetos aromáticos:26 - 35 % (p/p)


- Hidrocarbonetos saturados: 27 - 47 % (p/p)
- Hidrocarbonetos aromáticos:10 - 40 % (v/v)

- Hidrocarbonetos olefínicos: 15 - 28 % (p/p)

- Hidrocarbonetos saturados:27 - 47 % (p/p)


- Hidrocarbonetos olefínicos:15 - 28 % (p/p)

-Etanol (CAS 64-17-5):92,6 - 93,8 % (p/p)


- Água (CAS 7732-18-5):6,2 - 7,4 % (p/p)
- Benzeno (CAS 71-43-2): < 1% (p/p)

- Benzeno (CAS 71-43-2):< 1% (p/p)


- Hidrocarbonetos parafínicos

- - Aditivos máx. 0,5%

13 - 25 % (p/p)
13 - 25 % (p/p)

Composição

4.3 PROPRIEDADES TÓXICAS

4.3.1. Limites de Tolerância Biológica (LTB)

De acordo com Tocchetto (2007), os chamados Limites de Tolerância Biológicos (LTB)


valores limites para a presença de agentes tóxicos ou de seus produtos de biotransformação nos fluidos
biológicos, ou os níveis máximos de alteração nas atividades de enzimas ou de outros parâmetros, que
podem ser aceitos sem que haja efeitos injuriosos à saúde do indivíduo ocupacionalmente exposto. A
Tabela 5 mostra os Limites de Tolerância e os Valores Máximos, de acordo com a legislação brasileira e
estrangeira.

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Tabela 5 - Valores de comparação de Limite de Tolerância Biológica e Limite de Exposição de média ponderada pelo tempo e por
exposição de curta duração, para gasolina, etanol e óleo diesel no Brasil e no American Conference of Industrial Hygienists (ACGIH).
LT- BRASIL LT-ACGIH
Produto/Componente
LT-MP VM TLV-TWA TLV-S
3 3
Óleo diesel - - 5 mg/m 5 mg/m
Gasolina Gasolina
300 ppm 500 ppm
Gasolina Aditivada - -
Etanol Etanol
1000 ppm -
Gasolina Comum ND ND 300 ppm 500 ppm

Etanol 780 ppm 975 ppm 1000 ppm ND


Abreviação LT- Limite de Tolerância, VM - Valor Máximo, TLV-TWA (Threshold Limit Value- Time Weighted Average) - Limite de
Exposição-Média Ponderada pelo Tempo, TLV-STEL (Threshold Limit Value- Short-Term Exposure Limit) - Limite de Exposição -
Exposição de Curta Duração.

4.3.2 Concentrações (CL) e Doses Letais (DL)

O Quadro 6 mostra as informações de concentração Letal (CL) e Doses Letais dos


combustíveis comercializados.

Quadro 6 - Informações sobre CL e DL.


Óleo diesel Gasolina Aditivada Gasolina Comum Etanol
Efeito tóxico
DL50 (rato) DL50 (rato)
Ingestão (adultos)
> 5g/kg Vida aquática: CL50 7060 mg/kg
20 a 50 g
(Cyprinodon
Homem (1 h) CL50 (rato, 10 h)
Inalação ND veriegatus, 96 h): 82
900 ppm 20000 ppm
mg/L
DL50 (coelho) DL0 (coelho)
Contato dermal ND
> 5 g/kg 20 g/kg

4.3.3 Efeitos Tóxicos

O Quadro 7 mostra as informações dos efeitos toxicológicos dos combustíveis


comercializados.

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Quadro 7 - Informações sobre os efeitos tóxicos dos combustíveis.


Óleo diesel Gasolina Aditivada Gasolina Comum Etanol
-Sistema respiratório:
- Sistema Respiratório: irritação das vias - Sistema Respiratório:
Irritação das vias aéreas superiores, - Sistema respiratório: Irritação das mucosas
aéreas superiores. com sensação de irritação das vias e trato respiratório.
- Olhos: Irritação, com ardência. aéreas superiores, - Pele: Irritação
vermelhidão das - Olhos: Irritação com com sensação de agravada pela
Agudos conjuntivas. congestão da ardência. presença de gasolina
Locais - Pele: Contatos conjuntiva. - Olhos: Irritação com - Olhos: Irritação
ocasionais provocam - Pele: Irritação e congestão da conjuntiva. Eventual
lesões irritativas. Se ressecamento. conjuntiva. lesão da córnea.
repetidos e - Pode causar irritação - Pele: Irritação e - Ingestão; pode
prolongados, podem do trato ressecamento. causar lesões
provocar dermatite. gastrointestinal com gástricas graves.
náusea e vômito.
- Podem ocorrer dor de
- Pode causar - Dor de cabeça,
cabeça, sonolência e
confusão mental, náusea e tonteira.
lassidão. Absorvido em
sonolência, tontura e - A inalação
altas doses, pode
- Podem ocorrer dor de torpor. prolongada pode
provocar torpor,
cabeça, náuseas e - Aspiração para os provocar perda da
alucinações visuais,
Agudos tonturas. Pode, por pulmões pode resultar consciência após
embriaguez, podendo
Sistêmicos aspiração, durante o em pneumonite sensação de
evoluir até a perda
vômito, provocar química, se o produto embriaguez.
total da consciência. A
pneumonia química. for ingerido. Este - Por ingestão, pode
ingestão de etanol
produto contém gás provocar irritação da
industrial pode causar
sulfídrico, mucosa causando
lesões gástricas
extremamente tóxico pneumonia química.
graves.
- Pode causar - Irritação crônica das
- Pode determinar
dermatite crônica após vias aéreas superiores.
lesões no fígado e
contato prolongado Conjuntivite crônica.
pâncreas.
com a pele. - Contato prolongado
- Possui propriedades
-O contato repetido com a pele pode
narcóticas.
dos olhos pode causa causar dermatite.
- Apresenta riscos
irritação e conjuntivite
Crônicos - Dermatite. adicionais pela
crônica. Informações
presença de gasolina,
-Pode causar dano ao adicionais:
além dos
sistema nervoso
contaminantes do
central e fígado Os principais riscos
etanol industrial
através da exposição estão associados à
(metanol, fenóis,
repetida e prolongada. ingestão e aspiração.
cresóis, etc.)
Efeitos narcóticos.

4.4 CUIDADOS ESPECIAIS DE MANUSEIO, TRANSPORTE E ARMAZENAGEM

São necessários cuidados especiais para manuseio, transporte e armazenagem desses


elementos químicos, por se tratarem de produtos inflamáveis e explosivos (NR 16 - Atividades e
Operações Perigosas). Por isso, é indispensável pessoal técnico habilitado para execução dessas tarefas,
para que não haja contaminação ambiental.

As especificações do transporte, bem como as formas de manuseio devem ser realizadas de


acordo com a FISPQ de cada combustível.

Os caminhões para transporte de combustíveis deverão ter PEC (Plano de Emergência e


Contingência), bem como a licença ambiental para execução dos serviços.

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5 GERENCIAMENTO DE RISCO
Conhecidos os riscos que o estabelecimento compreende, podemos determinar medidas de
ação preventivas e corretivas. A seguir estão estabelecidas algumas dessas medidas para amenização
e/ou remediações aos risco apresentados.

5.1 PLANO DE ATENDIMENTO À EMERGÊNCIA (PAE)

5.1.1 Objetivo

O presente Plano de Atendimento a Emergência é parte integrante de um conjunto de


Normas de Segurança, com a finalidade principal de proteção de seu patrimônio através de medidas
preventivas e corretivas contra sinistros. Essas medidas visam, também, resguardar a empresa e
circunvizinhança, estabelecendo procedimentos técnicos a serem seguidos pelas empresas que
participam do PAE (Plano de Atendimento Emergencial), por ocasião da ocorrência de um evento de
emergência no empreendimento.

Em seu desenvolvimento, o Plano de Atendimento Emergencial estabelece critérios para o


treinamento teórico e prático de uma equipe, visando operacionalizar a atividade do PAE, adequando-a às
necessidades da empresa e, com isso, mantendo um clima de tranquilidade a todos os colaboradores,
visitantes e vizinhanças por intermédio da conscientização e conhecimento sobre os meios de proteção
internos e externos que a empresa dispõe.

O plano deverá ser implantado por uma equipe capaz de colocá-lo em prática perante
situações de EMERGÊNCIA. Entende-se por Situações de EMERGÊNCIA, ocorrências como:

- Incêndio;
- Explosão;
- Derramamento de produtos;
- Acidentes com veículos-tanque;
- Acidentes com prováveis danos ao meio ambiente e outros.

5.1.2 Aplicação

Os procedimentos descritos no Plano de Atendimento Emergencial aplicam-se,


especificamente, ao empreendimento. A responsabilidade pela aplicação do Plano é do Coordenador das
atividades de Segurança, Meio Ambiente e Saúde (SMS); Coordenadores da Manutenção e Operação e
pela Gerência Geral do empreendimento.

5.1.3 Cenários Emergenciais

Considerando as instalações e as atividades desenvolvidas no posto, estão potencializados


os seguintes cenários acidentais:

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Trânsito de caminhões tanques no pátio:

− Incêndio e/ou explosão quando da movimentação de caminhões;


− Vazamento de inflamáveis quando das operações de descarga dos caminhões.

Operações no posto e instalações de apoio:

− Incêndio e explosão quando da movimentação de inflamáveis;


− Incêndio e/ou explosão em tanques de inflamáveis;
− Incêndio em bombas de abastecimento;
− Incêndio em prédio de administração;
− Incêndio em almoxarifado;
− Derramamento de produto;
− Ruptura de tubulação;
− Abastecimento de veículos;

5.1.4 Desenvolvimento, Atribuições e Procedimentos

Em todas as atuações da equipe, seja para treinamento ou situação real, a chefia geral
deverá montar um ponto de encontro, em local seguro, para desenvolver uma coordenação eficaz dos
trabalhos. Conforme o contingente da empresa, a Chefia Geral deverá delegar as seguintes atribuições
para a execução do Plano de Ação e Emergência.

A) Nome de um responsável pelas tarefas abaixo:

Nome:

Ligar para o Corpo de Bombeiros quando for necessário e sob ordens da Coordenação da Equipe,
conforme os seguintes procedimentos:

Contato com Corpo de Bombeiros:

− Discar o número 193;


− Informar sobre a ocorrência;
− Informar o endereço completo e ponto de referência;
− Informar rota de chegada;
− Informar seu nome completo;
− Informar o número do telefone de onde você estará ligando (se for solicitado);
− Desligar o telefone e aguardar, junto ao mesmo, a chamada de confirmação do Bombeiro.

Escalar duas pessoas para ocuparem posição ao longo da avenida para exercerem as seguintes
tarefas:

Alguém irá ocupar uma posição cerca de 100 m à esquerda da saída do Posto e a 100 m à
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direita da saída para orientarem o trânsito de veículos e pedestres chegando ou saindo naquele sentido,
inclusive impedindo a aproximação de curiosos. Também serão responsáveis pelo direcionamento dos
veículos que estiverem saindo do posto e, principalmente, a chegada dos Bombeiros.

B) Nome de um responsável pelas tarefas abaixo:

Nome:

− Desligar rede elétrica geral.

C) Nome de um responsável pelas tarefas a seguir:

Nome:

− Coordenar a saída dos veículos do posto, direcionando o trânsito, sempre que possível,
pela esquerda do empreendimento;
− Ao chegarem os Bombeiros, avisar de imediato à Coordenação da Equipe e procurar
esclarecê-los da situação interna;
− Ficar à disposição da Coordenação para qualquer outra missão.

5.1.5 Prioridades e Outras Ações

− Evacuação de pessoas de forma organizada e sob as orientações da equipe de apoio.


Dentre essas orientações, atentar-se para: não permitir correria, conversações
desnecessárias, fumar, voltar ao local do sinistro, etc.

Em caso de qualquer situação de emergência à noite, nos finais de semana e nos feriados o
responsável pela segurança tomará as seguintes providências:

− Contatar o Corpo de Bombeiros conforme procedimento descrito;


− Contatar com demais pessoas da administração e componentes da equipe de
emergência, conforme os planos e determinações da administração;
− Reunir demais pessoas e outros que estiverem no local e iniciar o plano de evacuação,
após ter tomado as medidas de segurança;
− Combater princípios de incêndio (se houver) com a ajuda daqueles que estiverem
disponíveis no local e que tenham conhecimento.

Em caso de derramamento de produto:

− Evitar que o mesmo se espalhe, utilizando areia, terra, serragem e etc;


− Evitar que o mesmo vá para as galerias, tubulações e bueiros.

Incêndio no veículo:

− Utilizar extintores de PQS (Pó Químico Seco) ou CO2 (gás carbônico). Se as operações
passarem a ser de alto risco devido à probabilidade de explosão, evacuar a área e

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aguardar pessoal especializado.

Incêndio na Pista de Abastecimento:

− Combater o fogo com os meios disponíveis (se for possível, aproximar-se do mesmo);
− Remover veículos das proximidades, podendo deslocá-los conforme plano de evacuação;
− Fechar todas as válvulas e desligar os circuitos elétricos;
− Utilizar extintores de PQS (Pó Químico Seco) ou CO2 (gás carbônico). Se as operações
passarem a ser de alto risco devido à probabilidade de explosão, evacuar a área e
aguardar pessoal especializado.

Incêndio no prédio da administração:

− A equipe de combate a incêndio deverá dispor de pelo menos um componente junto à


Pista de Abastecimento, equipado com extintores para eventual princípio de incêndio;
− Os motoristas deverão permanecer juntos aos veículos com extintores em condições de
ataque a prováveis princípios de incêndio;
− Utilizar extintores de PQS (Pó Químico Seco) ou CO2 (gás carbônico). Se as operações
passarem a ser de alto risco devido à probabilidade de explosão, evacuar a área e
aguardar pessoal especializado.

5.2 PLANO DE COMUNICAÇÃO

5.2.1 Objetivo

Este plano tem como objetivo geral munir de informações todos os integrantes do
empreendimento, para o correto procedimento geral da empresa em caso de uma ocorrência de sinistro.

O Plano de Comunicação também objetivará:

− Estabelecer as ações que deverão ser tomadas para facilitar o pronto atendimento da
ocorrência;
− Munir de informações as autoridades locais acerca da dimensão do sinistro e as
providencias tomadas;
− Informar a circunvizinhança acerca do sinistro e as medidas preventivas a serem
tomadas;
− Estabelecer o uso de apenas uma linguagem dentro e fora da empresa do ocorrido.

5.2.2 Procedimentos emergenciais

O Coordenador do empreendimento, previamente estabelecido, informará ao corpo de


bombeiros:

- Onde aconteceu?
- Como aconteceu?

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- Com quem aconteceu?


- Quais ações e providencias que já foram tomadas?
- Estimativa de vítimas?
- Quantas vítimas fatais?
- Quando aconteceu?
- Porque aconteceu?
- Que autoridades deverão ser acionadas?
- Qual a possibilidade de afetar os vizinhos?
- Até que ponto poderão ser as consequências do sinistro?

5.2.3 Recursos Externos

Os principais órgãos de atendimento de emergência são as entidades que devem ser


comunicadas e às quais se deve solicitar apoio em casos de sinistros. Estes órgãos podem ser divididos
em:
- Unidades Médicas (hospitais, clínicas);
- Unidades de Combate a Incêndio e Sinistros (Corpo de Bombeiros, Defesa Civil);
- Unidades de apoio e controle público (Policia Militar, Civil);
- Unidades de Abastecimento (SANEAGO);
- Unidades de Controle Ambiental (IBRAM, IBAMA, ONGs, Empresas de Consultoria
Ambiental).

A seguir, são apresentados alguns órgãos de atendimento de Águas Claras e região que
estão equipados para receber e dar apoio às vítimas envolvidas em possíveis acidentes.

Hospital: Hospital Alvorada Taguatinga


End.: QS, EPCT Lote 01, Águas Claras, Brasília - DF
Telefone: (61) 4009-6300
Telefone (SAMU): 192
Distância aproximada até o posto: 3,0 km

Bombeiros: Corpo de Bombeiros


End.: Rua QN, 3 Área Especial N° 03, Riacho Fundo, Brasília - DF
Telefone: 193 / (62) 3901-8374
Distância aproximada até o posto: 2,8 Km

Delegacia: 21° Delegacia de Polícia - Taguatinga Sul


End.: QS 09, Rua 120, Lote 10, Águas Claras, Brasília - DF.
Telefone: (61) 3451-3300 / 190
Distância aproximada até o posto: 15,0 m

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5.3 OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE TRATAMENTO DE EFLUENTES

5.3.1 Introdução

A eficiência de qualquer sistema de tratamento de efluentes está diretamente ligada à correta


manutenção/operação do(s) equipamento(s) utilizado(s) para este fim. Procedimentos relativamente
simples devem ser colocados em prática para que se consiga alcançar a capacidade máxima de eficiência
prevista em projeto. Com as caixas separadoras de água e óleo não é diferente. Por esse motivo, foi
elaborado o presente Manual de Operação e Manutenção.

A seguir, são apresentados os procedimentos a serem tomados para a correta operação


desses dispositivos.

5.3.2 Disposições Gerais

- As ligações hidráulicas devem ser efetuadas sem esforço das conexões e obedecendo
fielmente ao detalhamento de projeto, lembrando que as entradas são sempre mais altas
que as saídas;
- Algumas práticas devem ser implementadas para garantir que a SAO funcione com a
máxima eficiência, tais como:
a) fomentar a eliminação e minimização das descargas de lavagem, limpeza a vapor
ou operações com desengraxantes;
b) eliminar o uso de óleo hidrossolúvel, se possível;
c) evitar escoamentos turbulentos
d) evitar o uso de sabões tensoativos.
- Manter o local sempre limpo e sem derrames de óleo;
- Manter limpo o separador, inspecionando-o regularmente, a fim de identificar possíveis
problemas a tempo de resolvê-los facilmente;
- Dentro da SAO são formados gases perigosos e inflamáveis, principalmente quando os
separadores são instalados em recinto fechado e sem ventilação, devendo-se, portanto,
tomar as medidas de segurança adequadas;
- É de fundamental importância a verificação periódica das caixas desarenadoras para a
retirada dos sólidos sedimentáveis retidos nas mesmas;
- Deve ser observada a temperatura do efluente, que deve estar com 40º C (no máximo),
uma vez que temperaturas mais elevadas que essa interfere na eficiência da SAO;
- A SAO deve operar com os padrões de qualidade adequados e para que isso ocorra são
necessárias várias ações, tais como:
a) inspecionar periodicamente todos os equipamentos que compõem o sistema de
tratamento de efluentes, promovendo a limpeza regular dos mesmos;
b) reparar qualquer vestígio de vazamento ou obstrução no sistema;
c) monitorar constantemente a qualidade dos efluentes através de análises de óleos e
graxas (OG), a fim de identificar a eficiência do tratamento.

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5.3.3 Partida e Operação do Sistema

Os separadores de água e óleo são projetados para operar por gravidade; portanto, é de
fundamental importância que seus dispositivos de saída estejam plenamente desobstruídos e livres para o
escoamento. Pequenas mudanças nas atividades de limpeza melhoram o desempenho do separador,
sem impacto nas operações como um todo. Para evitar a emulsão de óleos e graxas, deve-se evitar o seu
contato com agentes tensoativos.

O sistema entra em funcionamento logo após a sua partida. Por esse motivo, é recomendável
que se faça uma análise do efluente logo após a entrada em operação do equipamento, bem como
periodicamente, objetivando verificar a rotina operacional que, segundo a NBR 9800/1987 deverá sempre
ter o valor máximo para óleo e graxas de 100 mg/L.

5.3.4 Limpeza do Sistema

É importante destacar que toda e qualquer limpeza a ser realizada deve ser feita utilizando-se
Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s).

5.3.4.1 Limpeza da Caixa de Areia

Deve ser promovida a limpeza da caixa de areia regularmente. Especificamente neste


compartimento, devem ser recolhidos os sólidos ali acumulados e dispostos em recipiente próprio, para
que sejam descartados de forma ambientalmente adequada e segura.

5.3.4.2 Limpeza da Caixa Coletora de Óleo

Os óleos acumulados nesse recipiente também devem ser removidos constantemente, seja
de forma manual ou por meio de uma bomba de sucção, podendo esse serviço ser terceirizado para
empresas especializadas na reciclagem desse tipo de produto, desde que o resíduo seja destinado de
forma ambientalmente correta e segura.

5.3.4.3 Limpeza da Caixa Separadora de Água e Óleo

Sendo realizada a manutenção preventiva constante nas outras unidades, nesta caixa pouco
se terá a fazer, a não ser a limpeza ou troca das placas coalescentes (se for o caso). Contudo, é
importante ressaltar que a falta de limpeza da caixa desarenadora provocará a passagem de materiais
sólidos para a caixa separadora propriamente dita, prejudicando a sua eficiência.

5.4 PLANO DE MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS E SISTEMAS DE PROCEDIMENTOS


OPERACIONAIS

5.4.1 Manutenção do Sistema de Armazenamento Subterrâneo de Óleo Lubrificante Usado

De acordo ABNT, em sua NBR-10004, “Resíduos Sólidos - classificação” o óleo lubrificante


usado é classificado como resíduo perigoso (Classe I), devendo ser armazenado e acondicionado de

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acordo com a legislação pertinente, e realizar o recolhimento do resíduo através de empresa


especializada e certificada para realizar este tipo de recolhimento e transporte, conforme a RESOLUÇÃO
CONAMA nº 362, de 23 de junho de 2005, “Dispõe sobre o recolhimento, coleta e destinação final de óleo
lubrificante usado ou contaminado.”

5.4.2 Manutenção de equipamentos

Deverá ser contratada uma empresa especializada para realizar manutenção corretiva e
preventiva dos equipamentos do posto (bombas, tanques, câmaras de contenção etc.) certificada pelo
INMETRO.

A manutenção preventiva ocorrerá obrigatoriamente de 6 em 6 meses com substituição de


peças que estejam desgastadas ou danificadas. A manutenção corretiva se dará com atendimento para
sanar defeitos ocasionais e emergenciais.

As câmaras de contenção dos tanques devem ser estanques, estarem sempre limpas e
secas. As unidades abastecedoras devem ser aferidas diariamente por meio de balde aferidor. Assim
como os resíduos de óleo usado os resíduos oriundos das câmaras de contenção também são
classificados como resíduos perigosos de classe I, de acordo com a Resolução CONAMA nº 362 de 2005,
devem ser recolhidos e destinados de forma devida por empresa especializada neste tipo de serviço.

5.5 PROGRAMA DE AUTOMONITORAMENTO

5.5.1 Vazamentos de Combustíveis

O empreendimento deverá realizar, periodicamente, teste de estanqueidade dos tanques e


tubulações, de acordo com a norma técnica NBR 13784/2011 - Armazenamento de Líquidos Inflamáveis e
Combustíveis - Seleção de Métodos. Os certificados técnicos relatando a situação dos equipamentos
deverão ser mantidos no empreendimento para apresentação à fiscalização, acompanhados das ART dos
profissionais responsáveis pelos ensaios. O controle de estoque, independente do método, deve ter uma
frequência diária para melhor eficácia.

5.5.2 Emissões Atmosféricas

Os principais focos de emissão atmosférica são os escapamentos dos veículos automotores


que transitarão pelas dependências do empreendimento, os quais emitem gases (tais como dióxido de
carbono e oxidantes fotoquímicos) e material particulado oriundo da queima de combustíveis. Além destes
focos existem, ainda, os respiros dos tanques de armazenamento de combustíveis que liberam compostos
orgânicos voláteis para a atmosfera, porém em pequenas quantidades e de forma controlada. As
emissões atmosféricas do Auto Posto QS 09 Ltda, não oferecem risco à saúde.

Os respiros individuais de cada tanque subterrâneo do Auto Posto QS 09 Ltda, estão


instalados com altura superior a 3,70 m (acima da cobertura) e superfície livre com 1,50 m de raio,

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portanto, em conformidade com a NBR 17505-3/2006.

5.5.3 Emissão de Ruídos

O empreendimento não possui fontes geradoras de ruídos e vibrações que ultrapassem os


limites estabelecidos pelas autoridades competentes. Os ruídos serão gerados pelo funcionamento dos
motores dos automóveis que trafegam pelas dependências do estabelecimento. As emissões de ruído do
Auto Posto QS 09 Ltda não oferecem risco à saúde.

5.6 PESSOAL E TREINAMENTO

5.6.1 Objetivo

O objetivo deste plano é incorporar às práticas adotadas pelo empreendimento, com respeito
à seleção, contratação, alocação, movimentação e treinamento de pessoal, critérios e procedimentos
específicos que aprimorem este processo, de modo a manter a integridade das operações sob o ponto de
vista de segurança, saúde ocupacional e meio ambiente.

5.6.2 Descrição Geral

O empreendimento deve dispor de procedimentos definidos nas áreas de seleção,


recrutamento, treinamento e avaliação de desempenho. Tais procedimentos devem ser desenvolvidos e
aplicados de acordo com a necessidade de cada área.

A execução correta dos procedimentos permite que as informações extraídas possam ser
utilizadas como parte do processo decisório de seleção e movimentação de pessoal.

Para fornecer suporte técnico ao sistema e operacionalizá-lo, as ferramentas sugeridas no


item 10.6 ou outras similares devem ser utilizadas.

5.6.3 Procedimentos Mínimos Exigidos

É necessário que os critérios de capacitação e qualificação estejam em vigor para o pessoal


que tem responsabilidade-chave em manter os padrões de Segurança, Saúde e Meio Ambiente, além de
haver um sistema que forneça treinamento inicial, contínuo e de reciclagem periódico, devidamente
implantado para atender às exigências profissionais e legais.

O sistema de treinamento inicial para novos empregados num cargo deve incluir, no mínimo:

- Práticas de segurança, saúde ocupacional, meio ambiente, qualidade de produto, uso de


álcool (alcoolismo);
- Normas de segurança e procedimentos de resposta à emergência;
- Instrumentos críticos e sistema de paradas, relativos a operações de risco;
- Preparação “on-the-job” em atividade de risco, cobrindo procedimentos operacionais e
procedimentos de partida e parada.
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5.6.4 Treinamento “ON-THE-JOB”

- A experiência e o treinamento prévio dos funcionários devem ser comparados com as


exigências da tarefa, como meio de se determinar as necessidades de treinamento;
- O programa de treinamento deverá ser desenvolvido e avaliado ao final de cada ano, para
verificar sua efetividade (opcional).

A capacitação de recursos humanos envolve treinamentos para todas as pessoas


responsáveis pelas operações realizadas na empresa, de acordo com suas diferentes funções e
atribuições. Os treinamentos devem contemplar os procedimentos operacionais, incluindo eventuais
modificações ocorridas nas instalações e na tecnologia de processo.

Estes treinamentos devem contemplar:

- Treinamento Inicial: todo o pessoal envolvido nas operações da empresa deve ser
treinado antes do início de qualquer atividade, de acordo com os critérios pré-
estabelecidos de qualificação profissional. Os procedimentos de treinamento devem ser
definidos de modo a assegurar que as pessoas que operem as instalações possuam os
conhecimentos e habilidades necessárias para o desempenho de suas funções, incluindo
as ações relacionadas coma pré-operação e paradas emergenciais;
- Treinamento Periódico: o programa de capacitação deve prever ações para reciclagem
periódicas dos funcionários, considerando a periculosidade e complexidade das
instalações e as funções; no entanto, em nenhuma situação a periodicidade de reciclagem
deve ser inferior a três anos. Este procedimento visa garantir que as pessoas estejam
permanentemente atualizadas com os procedimentos operacionais;
- Treinamento Pós-Modificação: quando houver modificações nos procedimentos ou nas
instalações, os funcionários envolvidos deverão, obrigatoriamente, ser treinados sobre as
alterações implementadas antes do retorno às suas atividades.

5.6.5 Treinamento de Reciclagem Periódica

- Uma avaliação anual deverá ser conduzida para todos os funcionários do


empreendimento, para determinar as necessidades de reciclagem (opcional);
- Um treinamento de reciclagem deverá incluir todas as mudanças no empreendimento e
refletir a última configuração e ajuste. Este treinamento deve cobrir os seguintes tópicos.
a. Combate a Incêndio;
b. Procedimentos de Resposta à Emergência;
c. Conscientização de Saúde Ocupacional (MSDS, EPI, manuseio de materiais
perigosos, etc.).

Para um perfeito plano de treinamento, deve ser criado um sistema que deve
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avaliar/documentar e gerar feedback de desempenho dos funcionários.


5.7 EQUIPAMENTOS DE CONTROLE E COMBATE A INCÊNDIO

As Sinalizações de Emergência (básica e complementar) deverá estar em conformidade com


as Normas Técnicas do CBMDF- Corpo de Bombeiros Militar de Brasília, atendendo a finalidade de
redução do risco de ocorrer incêndio e de alerta para os riscos existentes, garantindo que as ações às
situações de risco sejam adequadas. Na Figura 10 encontra-se a ilustração da instalação de extintor de
incêndio, com as distâncias e dimensões determinadas pela norma. Na sequência, o Quadro 8 apresenta
alguns símbolos de sinalização.

Figura 10 - Detalhe da instalação de extintor de incêndio com as distâncias e


dimensões determinadas pela NT.

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Quadro 8 - Alguns símbolos para sinalização de emergência.


Símbolo Significado Forma e cor Aplicaçao

Símbolo: circular
Sinalização de
Fundo: branca Todo local em que
proibição
Pictograma: preta fumar pode acarretar
Faixa circular e barra diametral: risco de incêndio
Proibido fumar
vermelha

Sinalização de alerta Símbolo: triangular Próximo a locais em que


Fundo: amarela houver presença de
Cuidado, risco de Pictograma: preta materiais altamente
incêndio Faixa triangular: preta inflamáveis

Sinalização de
Símbolo: quadrado
equipamento de Indicação de localização
Fundo: vermelho
combate a incêndio de extintores de
Pictograma: fotoluminescente
incêndio
Extintor de incêndio

Sinalização de
Indicado para facilitar a
equipamento de
Símbolo: quadrada(1,00 m x 1,00 m) localização de extintor
combate a incêndio
Fundo: vermelha(0,70 m x 0,70 m) tipo carretas em caso de
Pictograma: borda amarela(0,15 m) incêndio de maior
Extintor de incêndio
proporção
tipo carreta

Indicação do sentido de
fuga no interior das
escadas
Indica direita ou
Símbolo: retangular
Saída de emergência esquerda, descendo ou
Fundo: verde
Escada de emergência subindo
Pictograma: fotoluminescente
O desenho indicativo
deve ser posicionado de
acorodo com o sentido a
ser sinalizado
Símbolo: retangular
Indicação da saída de
Saída de emergência Fundo: verde, mensagem SAÍDA
emergência
Pictograma: fotoluminescente

O empreendimento deve possuir Projeto de Combate a Incêndio aprovado pelo Corpo de


Bombeiros e todas as orientações constantes no projeto deverão ser atendidas. Ressalta-se que os
extintores devem ser sempre colocados em locais de fácil visualização e acessibilidade, onde haja menor
probabilidade de o fogo bloquear o seu acesso.

Os tanques enterrados deverão ser atendidos por quatro unidades extintoras portáteis de pó
químico seco 20 B:C, próximo ao local de enchimento e/ou saída (unidade abastecedora). Em relação aos
extintores exigidos para as bombas, o empreendimento deve estar em conformidade com o Decreto n.º
21.361, de 20 de Julho de 2000.

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5.8 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Apesar de não haver nenhuma legislação que liste os Equipamentos de Proteção Individuais
(EPIs) específicos para postos de combustível, é necessário atentar-se para a grande necessidade da
utilização dos mesmos devido ao constate contato dos colaboradores, em especial, frentistas, com o
produto comercializado. Deve-se levar em consideração a avaliação dos riscos identificados neste Plano
para que se estabeleça os EPIs adequados a cada área onde haja risco (área de tancagem, pista de
abastecimento, troca de óleo e lavador), de acordo com o nível de contato com produtos perigosos,
tóxicos, explosivos e/ou danosos à saúde do trabalhador, caso haja este tipo de contato. A listagem dos
equipamentos deverá ser indicada por meio da SESMT (Serviço Especializado em Engenharia de
Segurança e em Medicina do Trabalho), CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) ou por meio
de profissionais capacitados, indicados pela NR-4. Os EPIs deverão estar caracterizados em
concordância com a NR-6.

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6 BIBLIOGRAFIA
ARAUJO, G. M. Normas Regulamentadoras Comentadas. Legislação de Segurança e Saúde do
trabalho. 6ª Edição. Rio de Janeiro, 2007.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. Norma Brasileira de Regulamentação


13.784: Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis - Seleção de métodos para detecção de
vazamentos e ensaios de estanqueidade em sistema de abastecimento subterrâneo de combustíveis
(SASC). Rio de Janeiro, RJ: ABNT. 2011.

______ 10004:Resíduos sólidos - Classificação. Rio de Janeiro, RJ, 2004.

______ 13786: Seleção de equipamentos e sistemas para instalações subterrâneas de combustíveis em


postos de serviço. Rio de Janeiro, RJ: ABNT. 2009.

______ 15480: Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos - Plano de Ação de Emergência (PAE) no
atendimento a acidentes. Rio de Janeiro, RJ: ABNT. 2007.

______ 17505: 1-7 Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis. Rio de Janeiro, RJ: ABNT.
2006.

CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE - CONAMA, Resolução Nº 362, DE 23 DE JUNHO DE


2005, Dispõe sobre a coleta e destinação final de óleo lubrificante usado.

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR - CBMDF, Decreto n.º 21.361, de 20 de Julho de 2000, aprova o
Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico do Distrito Federal - RSIP/DF.

______ NORMA TÉCNICA n. 21, de 05/03/07, Armazenagem de Líquidos Inflamáveis e Combustíveis,


Goiânia, GO, 2007.

MINISTÉRIO DE TRABALHO E EMPREGO. Norma Regulamentadora nº 04: Serviço s Especializados


em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabaho. Brasília, DF. 1983.

_______ 06: Equipamento de Proteção Individual. Brasília, DF. 1978.

_______ 07: Programa de Cntrole Médico de Saúde Ocupacional. Brasília, DF. 1996.

_______ 09: Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. Brasília, DF. 1978.

_______ 16:Atividades de Operações Perigosas. Brasília, DF.1978

PETROBRAS. Fichas de Segurança - FISPQs. Disponível em:


<http://www.br.com.br/wps/portal/portalconteudo/home/!ut/p/c5/DcrJkkNAAADQb8kHqLYGR0tsabEP3RdF
SEeIpUx0-
PqZetcHMPg3VltHqt9uGqsBFACfSzXggtvV5ljbdi8sL11hFMUJx7Is8AAmw1T_z9xB09dcfWJq5qNfrRdS1Ia
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0US80IDCFPEGE9UP4>. Acessado dia 20/03/2014, às 16:51 h.

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7 RESPONSABILIDADE TÉCNICA
Este Plano de Gerenciamento de Risco foi conduzido pelo Departamento Técnico da
empresa TECPAM Tecnologia e Planejamento Ambiental Ltda., CNPJ 04.376.176/0001-01, Inscrição
Municipal nº 1716700, situada na Rua Brunsviga, Qd. 83, Lt. 8/9 - Vila São Tomaz - Aparecida de Goiânia-
GO. Anotação de Responsabilidade Técnica - ART 0720140010193 (Engenheira Ambiental e de
Segurança do Trabalho), Anexo III.

Lorena da Silva Alves


Engenheira Ambiental e de Segurança do Trabalho
CREA 12317/D-GO

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ANEXO I - TABELA DE CLASSIFICAÇÃO AMBIENTAL DE POSTOS DE SERVIÇO

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CLASSIFICAÇÃO AMBIENTAL DE POSTOS DE SERVIÇO - NBR 13.786 / 2009

SEÇÃO I - DADOS DA CLASSIFICAÇÃO SEÇÃO II - DADOS CADASTRAIS DO POSTO DE SERVIÇO

Data: 25/02/2014 Empreendimento: Auto Posto QS 09 Ltda


CNPJ: 05.959.931/0001-35
Responsável: Gilberto Helriger Furtado Endereço: QS 09, Rua 123 Lotes, N° Bairro: Águas Claras
24 e 26
Município: Brasília Estado: DF

SEÇÃO III - CLASSIFICAÇÃO AMBIENTAL DO POSTO DE SERVIÇO (raio de 100 m a partir do perímetro)
CLASSE 0

1 - Não possui nenhum dos fatores de agravamento das classes seguintes


CLASSE 1
1 - Rede de drenagem de águas pluviais X
2 - Rede subterrânea de serviços (água, esgoto, telefone, energia elétrica, etc.) X
3 - Fossas em áreas urbanas
4 -Edifíciomultifamiliar com até quatro andares X

CLASSE 2
1 - Asilo
2 - Creche
3 -Edifíciomultifamiliar com mais de quatro andares
4 - Favela em cota igual ou superior à do posto
5 - Edifício de escritórios comerciais com quatro ou mais pavimentos X
6 - Poço de água, artesiano ou não, para consumo doméstico. X
7 - Casa de espetáculos ou templo
8 - Escola
9 - Hospital

CLASSE 3
1 - Favela em cota inferior à do posto
2 - Metrô em cota inferior à do solo
3 - Garagem residencial ou comercial construída em cota inferior à do solo
4 - Túnel construído em cota inferior à do solo
5 -Edificação residencial, comercial ou industrial construída em cota inferior à do solo
6 - Atividades industriais e operações de risco X
(Armazenamento e manuseio de explosivos, bem como local de carga e descarga de líquidos inflamáveis)
6.1 - Caso afirmativo, especificar as atividades e operações de risco identificadas: Posto de Combustível
7 - Água do subsolo utilizada para abastecimento público da cidade (independente do perímetro de 100 m)
8 - Empreendimentos localizados em região que contenha formação geológica cárstica
(Cavernas, lapiás, dolinas, vales secos, vales cegos, cones cársticos, rios subterrâneos, paredões rochosos).
expostos, canhões fluviocársicos)

9 - Corpos naturais superficiais de água destinados à:


- Abastecimento doméstico
- Proteção das comunidades aquáticas
- Recreação de contato primário (natação, esqui aquático e mergulho)
- Irrigação
- Criação natural e/ou intensiva de espécies destinadas à alimentação humana. (CONAMA no 20)

Classificação ambiental do PS: 0 1 2 3 X


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ANEXO II - FICHAS DE SEGURANÇA DAS PROPRIEDADES QUÍMICAS (FISPQS)

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Ficha de Informação de Segurança
de Produto Químico - FISPQ

PRODUTO: ÁLCOOL ETÍLICO HIDRATADO E COMBUSTÍVEL Página 1 de 9

Data: 03/01/2011 Nº FISPQ: BR0029 Versão: 1 Anula e substitui versão: todas anteriores

1 - IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA


Nome do produto ÁLCOOL ETÍLICO HIDRATADO E COMBUSTÍVEL
Código interno de identificação BR0029
Nome da empresa PETROBRAS DISTRIBUIDORA S.A.
Endereço Rua General Canabarro 500
20271-900 - Maracanã - Rio de Janeiro (RJ).
Telefone 0800 78 9001
Telefone para emergências 08000 24 44 33

2 - IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS
PERIGOS MAIS IMPORTANTES Líquidos altamente inflamáveis e vapores. Provoca irritação ocular
grave. Pode causar defeitos genéticos se ingerido. Pode causar
danos de fertilidade ou ao feto se ingerido.Pode causar irritação das
vias respiratórias. Pode provocar sonolência ou vertigens. Provoca
danos ao fígado através de uma exposição prolongada ou repetida,
se ingerido.Pode causar danos ao sistema nervoso central através
da exposição prolongada ou repetida, se ingerido.
EFEITOS DO PRODUTO

Efeitos adversos à saúde humana Irritante para os olhos. Pode causar irritação na pele, trato
respiratório e gastrointestinal. Pode causar efeito no sistema
nervoso. Pode causar danos ao fígado e toxidade reprodutiva.
Efeitos ambientais Não se espera que seja perigoso ao meio ambiente.

Perigos físicos e químicos Líquidos e vapores altamente inflamáveis.

Perigos específicos Líquido inflamável. Recipientes podem explodir se aquecidos.


Quando aquecidos, este líquido libera gases irritantes e tóxicos.
Principais sintomas Vermelhidão ocular, lacrimejamento e dor. Pele e mucosas
vermelhidão e secura.Tosse, dor de garganta , falta de ar, náuseas,
sensação de queimação, dor abdominal e diarréia.Tontura, náusea,
dor de cabeça, confusão mental, perda de consciência. Pode causar
tremores, irritabilidade, perda de concentração e confusão em caso
de exposição prolongada.
Classificação de perigo do produto Líquidos inflamáveis – Categoria 2

Olho danos/irritação – Categoria 2 A


Mutagenicidade – Categoria 1B
Toxicidade reprodutiva – Categoria 1A
Toxicidade para órgãos-alvo específicos (exposição única) -
Categoria 3

Toxicidade para órgãos-alvo específicos ( exposição repetida) -


Categoria 1 e 2
Ficha de Informação de Segurança
de Produto Químico - FISPQ

PRODUTO: ÁLCOOL ETÍLICO HIDRATADO E COMBUSTÍVEL Página 2 de 9

Data: 03/01/2011 Nº FISPQ: BR0029 Versão: 1 Anula e substitui versão: todas anteriores

Sistema de classificação adotado Norma ABNT-NBR 14725-Parte 2:2009.


Adoção do Sistema Globalmente Harmonizado para a Classificação
e Rotulagem de Produtos Químicos, ONU.
Visão geral das emergências LÍQUIDO ALTAMENTE INFLAMÁVEL E PERIGOSO PARA A
SAÚDE HUMANA.
ELEMENTOS APROPRIADOS DA ROTULAGEM
Pictogramas

Palavra de advertência PERIGO

Frase de advertência Pode causar defeitos genéticos se ingerido.

Pode causar danos de fertilidade ou danos ao feto se ingerido.

Pode causar irritação das vias respiratórias.

Pode provocar sonolência ou vertigens.

Provoca danos ao fígado através de uma exposição prolongada ou


repetida, se ingeridas.

Pode causar danos ao sistema nervoso central através da exposição


prolongada ou repetida, se ingeridas.

Frase de precaução Mantenha afastado de calor [faíscas] [e chama aberta] [superfícies


quentes].

Não fumar

Manter o recipiente bem fechado.

Evitar respirar as poeiras/fumos/gases/névoas/vapores/aerossóis.

Eliminar todas as fontes de ignição, se for seguro fazê-lo.

Armazenar em local bem ventilado.

Se inalado, remover a vítima para ar fresco e mantê-la em repouso


numa posição confortável para respirar.

Não ponha nos olhos, na pele ou na roupa.

Usar luvas de proteção/vestuário de proteção para os olhos e face.


Ficha de Informação de Segurança
de Produto Químico - FISPQ

PRODUTO: ÁLCOOL ETÍLICO HIDRATADO E COMBUSTÍVEL Página 3 de 9

Data: 03/01/2011 Nº FISPQ: BR0029 Versão: 1 Anula e substitui versão: todas anteriores

3 - COMPOSIÇÃO E INFORMAÇÃO SOBRE OS INGREDIENTES


>>> SUBSTÂNCIA

Nome químico
Etanol.

Sinônimos Álcool hidratado; AEHC

Número de registro CAS: CAS 64-17-5

Impurezas que contribuam para o


Ingredientes Concentração (%) CAS
perigo
Etanol 92,6 - 93,8 % (p/p). 64-17-5
Água: 6,2 - 7,4 % (p/p); CAS 7732-18-5
Gasolina máx. 30 mL/L (p/p). 8006-61-9

4 - MEDIDAS DE PRIMEIROS SOCORROS


Inalação Remova a vítima para local arejado e mantenha-a em repouso.
Monitore a função respiratória. Se a vítima estiver respirando com
dificuldade, forneça oxigênio. Se necessário aplique respiração
artificial. Procure atenção médica. Leve esta FISPQ.
Contato com a pele Remova as roupas e sapatos contaminados. Lave a pele exposta
com grande quantidade de água, por pelo menos 15 minutos.
Procure atenção médica. Leve esta FISPQ.
Contato com os olhos Lave com água corrente por pelo menos 15 minutos, mantendo as
pálpebras abertas. Retire lentes de contato quando for o caso.
Procure atenção médica imediatamente. Leve esta FISPQ.
Ingestão Lave a boca da vítima com água em abundância. NÃO INDUZA O
VÔMITO. Procure atenção médica. Leve esta FISPQ.
Proteção do prestador de socorros Evite contato com o produto ao socorrer a vítima. Mantenha a vítima
e/ou notas para o médico em repouso e aquecida. Não forneça nada pela boca a uma pessoa
inconsciente. O tratamento sintomático deve compreender,
sobretudo, medidas de suporte como correção de distúrbios
hidroeletrolíticos, metabólicos, além de assistência respiratória.

5 - MEDIDAS DE COMBATE A INCÊNDIO


Meios de extinção apropriados Produto Inflamável. Compatível com pó químico seco, espuma
resistente ao álcool,dióxido de carbono e vapor de água.
Meio de extinção não recomendados
Jatos d’água. Água diretamente sobre o líquido em chamas.

Perigos específicos Tanques e recipientes envolvidos no incêndio devem ser frias, com
bica de água.
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Métodos especiais de combate Vapores podem se espalhar para as fontes de ignição e provocar
chamas a desandar. Os recipientes fechados podem se romper
violentamente quando exposto ao fogo ou calor excessivo.Risco de
explosão dos vapores em espaços confinados, drenagem e esgoto.
Proteção de bombeiro/brigadista Equipamento de respiração auto- contido (SCBA) operado em modo
de pressão positiva e roupa de proteção completa.

6 - MEDIDAS DE CONTROLE PARA DERRAMAMENTO OU VAZAMENTO


Precauções pessoais

Remoção de fontes de ignição Produto inflamável. Remova todas as fontes de ignição. Impeça
fagulhas ou chamas. Não fume.
Prevenção da inalação e do contato Não toque nos recipientes danificados ou no material derramado
com a pele, mucosas e olhos sem o uso de vestimentas adequadas. Evite inalação, contato com
os olhos e com a pele. Utilize equipamento de proteção individual
conforme descrito na seção 8.
Precauções ao meio ambiente Não deixar que este químico entre em contato com o meio ambiente
(solo, rios e águas subterrâneas)
Métodos para limpeza

Procedimentos a serem adotados Recolher o produto e colocar o material em recipientes adequados.


Absorver o produto restante com areia seca, terra, vermiculita ou
outro material inerte. Coloque o material absorvido em recipientes
adequados e removê-los para local seguro.
Prevenção de perigos secundários Não descarte diretamente no meio ambiente ou na rede de esgoto. A
água de diluição proveniente do combate ao fogo pode causar
poluição.

7 - MANUSEIO E ARMAZENAMENTO
Medidas técnicas apropriadas - MANUSEIO
Prevenção da exposição do Evite inalação e o contato com a pele, olhos e roupas. Evite respirar
trabalhador vapores/névoas do produto. Utilize equipamento de proteção
individual ao manusear o produto, descritos na seção 8.
Precauções e orientações para Manuseie o produto somente em locais bem arejados ou com
manuseio seguro sistemas de ventilação geral/local adequado. Evite formação de
vapores ou névoas.
Medidas de higiene Não coma, beba ou fume durante o manuseio do produto. Lave bem
as mãos antes de comer, beber, fumar ou ir ao banheiro. Roupas
contaminadas devem ser trocadas e lavadas antes de sua
reutilização.
Medidas técnicas apropriadas – ARMAZENAMENTO
Apropriadas Mantenha o produto em local fresco, seco e bem ventilado, distante
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de fontes de calor e ignição. Mantenha os recipientes bem fechados


e devidamente identificados. O local de armazenamento deve ter
piso impermeável e com dique de contenção para reter em caso de
vazamento. O local de armazenamento deve conter bacia de
contenção para reter o produto, em caso de vazamento.
Inapropriadas Temperaturas elevadas. Fontes de ignição. Contato com materiais
incompatíveis.
Materiais seguros para embalagens

Recomendados Não especificado.

8 - CONTROLE DE EXPOSIÇÃO E PROTEÇÃO INDIVIDUAL


Parâmetros de controle específicos
Limite de exposição ocupacional
Ingredientes TLV – TWA TLV – STEL
(ACGIH) (ACGIH)
Névoa de óleo 1.000 ppm 1.000 ppm

Medida de controle de engenharia Promova ventilação combinada com exaustão local, especialmente
quando ocorrer formação de vapores/névoas do produto. É
recomendado tornar disponíveis chuveiros de emergência e lava
olhos na área de trabalho.
Equipamento de proteção individual apropriado
Proteção respiratória Recomenda-se a utilização de respirador com filtro para vapores
orgânicos para exposições médias acima da metade do TLV-TWA.
Nos casos em que a exposição exceda 3 vezes o valor TLV-TWA,
utilize respirador do tipo autônomo (SCBA) com suprimento de ar, de
peça facial inteira, operado em modo de pressão positiva. Siga
orientação do Programa de Prevenção Respiratória (PPR), 3ª ed.
São Paulo: Fundacentro, 2002.
Proteção das mãos Luvas de proteção de PVC.

Proteção dos olhos Óculos de proteção com proteção lateral.


Proteção da pele e corpo Vestimenta impermeável.

Precauções especiais Evite usar lentes de contato enquanto manuseia este produto.

9 - PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS
Aspecto Líquido incolor

Odor Característico

Ph 6,0 - 8,0.
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Ponto de fusão/ponto de -118 ºC.


congelamento

Ponto de ebulição inicial e faixa de 77 ºC @ 101,325 kPa (760 mmHg).


temperatura de ebulição
Ponto de fulgor 15 ºC.

Taxa de evaporação 5,9 Pa (44mmHg),a 20ºC

Inflamabilidade Produto altamente inflamável

Limite inferior/superior de Não disponível.


inflamabilidade ou explosividade

Pressão de vapor Não disponível.

Densidade de vapor 1,59.

Densidade 0,8093.

Solubilidade Na água:solúvel
Em solventes orgânicos:solúvel
Coeficiente de partição – n- Log Kow: -0,31
octanol/água

Temperatura de auto-ignição > 400 ºC.

Temperatura de decomposição Não disponível.

Viscosidade 1,20 cP @ 20 ºC

Faixa de destilação Não disponível

Ponto de combustão Não disponível.

10 - ESTABILIDADE E REATIVIDADE
Estabilidade química Estável sob condições usuais de manuseio e armazenamento. Não
sofre polimerização.
Materiais/substâncias incompatíveis
Agentes oxidantes fortes como peróxidos, cloratos e ácido crômico.

Produtos perigosos da decomposição


Em combustão libera hidrocarbonetos leves e pesados e coque.

11 - INFORMAÇÕES TOXICOLÓGICAS
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Toxicidade aguda Como depressor do sistema nervoso central, pode causar efeitos
narcóticos como dor de cabeça e tontura. Pode causar confusão
mental e perda de consciência em altas concentrações. O produto
pode causar irritação das vias aéreas superiores se inalado
causando tosse, dor de garganta e falta de ar. Causa irritação a pele
com vermelhidão e dor no local atingido. Pode causar leve irritação
ocular. Pode ser fatal se aspirado. Pode causar a morte se ingerido
ou inalado. Este produto contém gás sulfídrico, extremamente tóxico.

DL50(oral, ratos): 20.000 ppm.


Toxicidade crônica Pode causar dermatite após contato repetido e prolongado com a
pele.
Efeitos específicos Carcinogenicidade: Possível carcinógeno humano (Grupo 2B -
IARC).

12 - INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS
Efeitos ambientais, comportamentos e impactos do produto
Ecotoxicidade Em caso de grandes derramamentos o produto pode ser perigoso
para o meio ambiente devido à possível formação de uma película
do produto na superfície da água diminuindo os níveis de oxigênio
dissolvido.
Persistência e degradabilidade É esperada baixa degradação e alta persistência.

Potencial bioacumulativo É esperado potencial de bioacumulação em organismos aquáticos.

Log kow: 0,31.

13 - CONSIDERAÇÕES SOBRE TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO


Métodos recomendados para tratamento e disposição aplicados ao
Produto Evite a exposição ocupacional ou a contaminação ambiental. Recicle
qualquer parcela não utilizada do material para seu uso aprovado ou
retorná-lo ao fabricante ou ao fornecedor. Outros métodos consultar
legislação federal e estadual: Resolução CONAMA 005/1993, NBR
10.004/2004.
Restos de produtos Manter restos do produto em suas embalagens originais, fechadas e
dentro de tambores metálicos, devidamente fechados, de acordo
com a legislação aplicável. O descarte deve ser realizado conforme o
estabelecido para o produto, recomendando-se as rotas de
processamento em cimenteiras e a incineração.
Embalagem usada Nunca reutilize embalagens vazias, pois elas podem conter restos do
produto e devem ser mantidas fechadas e encaminhadas para serem
destruídas em local apropriado. Neste caso, recomenda-se envio
para rotas de recuperação dos tambores ou incineração.
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14 - INFORMAÇÕES SOBRE TRANSPORTE


Regulamentações nacionais e internacionais
Terrestre Decreto nº 96.044, de 18 de maio de 1988: Aprova o regulamento
para o transporte rodoviário de produtos perigosos e dá outras
providências.
Agência Nacional de transportes terrestres (ANTT): Resoluções Nº.
420/04, 701/04, 1644/06, 2657/08, 2975/08 e 3383/10.
Hidroviário DPC – Diretoria de Portos e Costas ( Transporte em águas
brasileiras)
Normas de Autoridade Marítima (NORMAM)
NORMAM 01/DPC: Embarcações Empregadas na Navegação em
Mar Aberto.
NORMAM 02/DPC: Embarcações Empregadas na Navegação
Interior.
IMO – “International Maritime Organization” ( Organização Marítima
Internacional)
International Maritime Dangerous Goods Code (IMDG Code) –
Incorporating Amendment 34-08;2008 Edition.
Aéreo DAC -Departamento de Aviação Civil: IAC 153-1001.
Instrução de Aviação Civil – Normas para o transporte de artigos
perigosos em aeronaves civis.
IATA – “ International Air Transport Association” ( Associação
Nacional de Transporte Aéreo)
Dangerous Goods Regulation (DGR) - 51

Número ONU 1170

Nome apropriado para embarque ETANOL (ÁLCOOL ETÍLICO HIDRATADO COMBUSTÍVEL)

Classe e subclasse de risco principal 3


e subsidiário
Número de risco 33

Grupo de embalagem II

15 - REGULAMENTAÇÕES
Regulamentações
Regulamentações: Decreto Federal nº 2.657, de 3 de julho de 1998
Norma ABNT-NBR 14725-4:2009

16 - OUTRAS INFORMAÇÕES
Informações importantes
Esta FISPQ foi elaborada baseada nos conhecimentos atuais do produto químico e fornece informações
quanto à proteção, à segurança, à saúde e ao meio ambiente.
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Adverte-se que o manuseio de qualquer substância química requer o conhecimento prévio de seus
perigos pelo usuário. Cabe à empresa usuária do produto promover o treinamento de seus empregados e
contratados quanto aos possíveis riscos advindos do produto.

Siglas
ACGIH - American Conference of Governmental Industrial Hygienists
CAS - Chemical Abstracts Service
DL50 - Dose letal 50%
STEL – Short Term Exposure Level
TLV - Threshold Limit Value
TWA - Time Weighted Average

Bibliografia
ECB] EUROPEAN CHEMICALS BUREAU. Diretiva 67/548/EEC (substâncias) e Diretiva
1999/45/EC (preparações). Disponível em: http://ecb.jrc.it/. Acesso em: outubro de 2010.
[EPI-USEPA] ESTIMATION PROGRAMS INTERFACE Suite - United States Environmental
Protection Agency. Software.
[HSDB] HAZARDOUS SUBSTANCES DATA BANK. Disponível em: http://toxnet.nlm.nih.gov/cgi-
bin/sis/htmlgen?HSDB. Acesso em: outubro de 2010.
[IARC] INTERNATIONAL AGENCY FOR RESEARCH ON CANCER. Disponível em:
http://monographs.iarc.fr/ENG/Classification/index.php. Acesso em: outubro de 2010.
[IPCS] INTERNATIONAL PROGRAMME ON CHEMICAL SAFETY – INCHEM. Disponível em:
http://www.inchem.org/. Acesso em: outubro de 2010.
[IPIECA] INTERNATIONAL PETROLEUM INDUSTRY ENVIRONMENTAL CONSERVATION
ASSOCIATION. Guidance on the application of Globally Harmonized System (GHS) criteria to
petroleum substances. Version 1. June 17th
2010. Disponível em: http://www.ipieca.org/system/files/publications/ghs_guidance_17_june_2010.pdf. Acesso
em: outubro de 2010.
[IUCLID] INTERNATIONAL UNIFORM CHEMICAL INFORMATION DATABASE. [s.l.]:
European chemical Bureau. Disponível em: http://ecb.jrc.ec.europa.eu. Access in: outubro de 2010.
[NIOSH] NATIONAL INSTITUTE OF OCCUPATIONAL AND SAFETY. International Chemical
Safety Cards. Disponível em: http://www.cdc.gov/niosh/. Acesso em: outubro de 2010.
[NITE-GHS JAPAN] NATIONAL INSTITUTE OF TECHNOLOGY AND EVALUATION.
Disponível em: http://www.safe.nite.go.jp/english/ghs_index.html. Acesso em: outubro de 2010.
[PETROLEUM HPV] PETROLEUM HIGH PRODUCTION VOLUME. Disponível em:
http://www.petroleumhpv.org/pages/petroleumsubstances.html. Acesso em: outubro de 2010.
[REACH] REGISTRATION, EVALUATION, AUTHORIZATION AND RESTRICTION OF
CHEMICALS. Commission Regulation (EC) No 1272/2008 of 16 December 2008 amending and
repealing Directives 67/548/EEC and 1999/45/EC, and amending Regulation (EC) No 1907/2006 of the
European Parliament and of the Council on the Registration, Evaluation, Authorization and Restriction
of Chemicals.
[SIRETOX/INTERTOX] SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOBRE RISCOS DE EXPOSIÇÃO
QUÍMICA. Disponível em: http://www.intertox.com.br. Acesso em: outubro de 2010.
[TOXNET] TOXICOLOGY DATA NETWORKING. ChemIDplus Lite. Disponível em:
http://chem.sis.nlm.nih.gov/. Acesso em: outubro de 2010.
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PRODUTO: GASOLINA COMUM Página 1 de 11

Data: 03/01/2011 Nº FISPQ: BR0051 Versão: 1 Anula e substitui versão: todas anteriores

1 - IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA


Nome do produto GASOLINA COMUM
Código interno de identificação BR0051
Nome da empresa PETROBRAS DISTRIBUIDORA S.A.
Endereço Rua General Canabarro 500
20271-900 - Maracanã - Rio de Janeiro (RJ).
Telefone 0800 78 9001
Telefone para emergências 08000 24 44 33

2 - IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS

PERIGOS MAIS IMPORTANTES Líquidos e vapores altamente inflamáveis. Causa irritação moderada
à pele. Suspeito de causar defeitos genéticos. Pode causar câncer.
Causa dano aos órgãos respiratórios. Pode causar sonolência e
vertigem (efeitos narcóticos). Causa dano aos órgãos do sistema
nervoso central e ao fígado através da exposição repetida ou
prolongada. Pode ser mortal em caso de ingestão e por penetração
nas vias respiratórias. Perigoso para a vida aquática. Este produto
contém gás sulfídrico, extremamente tóxico e inflamável.

EFEITOS DO PRODUTO

- Efeitos adversos à saúde humana: Causa irritação da pele. Pode causar irritação aos olhos. Pode causar
irritação do trato gastrointestinal e respiratório. Aspiração pode
causar pneumonite química. Pode causar efeitos narcóticos. Causa
danos ao sistema nervoso central e ao fígado através da exposição
repetida. Suspeito de causar defeitos genéticos e danos à fertilidade
ou ao feto. Pode causar câncer.

- Efeitos ambientais: Perigoso para o ambiente.

- Perigos físicos e químicos: Líquido altamente inflamável.

Perigos específicos: Produto altamente inflamável. Recipientes podem explodir quando


aquecidos. Quando aquecido pode liberar vapores tóxicos e irritantes.
Risco de explosão em contato com o ar.

- Principais sintomas: Tosse. Confusão, tontura, sonolência, torpor e dor de cabeça.


Ressecamento e vermelhidão da pele. Vermelhidão nos olhos.
Náusea e vômito.

- Classificação de perigo do produto: Líquidos inflamáveis – Categoria 2


Corrosivo/irritante à pele – Categoria 3
Mutagenicidade – Categoria 2
Carcinogenicidade – Categoria 1A
Tóxico à reprodução – Categoria 2
Toxicidade sistêmica ao órgão-alvo após única exposição – Categoria
1e3
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PRODUTO: GASOLINA COMUM Página 2 de 11

Data: 03/01/2011 Nº FISPQ: BR0051 Versão: 1 Anula e substitui versão: todas anteriores

Toxicidade sistêmica em órgão alvo após exposição repetida –


Categoria 1
Perigo por aspiração – Categoria 1
Perigo ao ambiente aquático – Categoria 3

- Sistema de classificação adotado: Norma ABNT-NBR 14725-Parte 2:2009.


Adoção do Sistema Globalmente Harmonizado para a Classificação e
Rotulagem de Produtos Químicos, ONU.

- Visão geral das emergências: LÍQUIDO ALTAMENTE INFLAMÁVEL E PERIGOSO PARA A


SAÚDE HUMANA.

ELEMENTOS APROPRIADOS DA ROTULAGEM

- Pictogramas

- Palavra de advertência PERIGO

- Frases de perigo: Líquidos e vapores altamente inflamáveis.


Causa irritação moderada à pele.
Suspeito de causar defeitos genéticos.
Pode causar câncer.
Causa dano aos órgãos respiratórios.
Pode causar sonolência e vertigem (efeitos narcóticos).
Causa dano aos órgãos do sistema nervoso central e ao fígado
através da exposição repetida ou prolongada.
Pode ser mortal em caso de ingestão e por penetração nas vias
respiratórias.
Perigoso para a vida aquática.

- Frases de precaução: Mantenha afastado de calor [faíscas] [e chama] [não fume].


Armazene em local fresco/baixa temperatura, em local bem ventilado
[seco] [afastado de fontes de calor e de ignição].
Nunca aspire (poeira, vapor ou névoa).
Quando em uso não [fume] [coma] [ou beba].
Não use em local sem ventilação adequada.
Evite contato com olhos e pele.
Use equipamento de proteção individual apropriado.
Use equipamento de proteção individual apropriado (Equipamento de
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PRODUTO: GASOLINA COMUM Página 3 de 11

Data: 03/01/2011 Nº FISPQ: BR0051 Versão: 1 Anula e substitui versão: todas anteriores

proteção respiratória com filtro contra vapores/névoas; luvas de


proteção de PVC, borracha nitrílica ou natural e óculos de proteção
contra respingos).
Se ingerido, lave a boca com água [somente se a vítima estiver
consciente].
Em caso de indisposição, consulte um médico.
Use meios de contenção para evitar contaminação ambiental.
Não permita o contato do produto com corpos d’água.

3 - COMPOSIÇÃO E INFORMAÇÃO SOBRE OS INGREDIENTES

>>>SUBSTÂNCIA DE PETRÓLEO

Grupo de substância de petróleo: Naftas: Gasolina


Esta classe de substâncias do petróleo é composta de naftas
complexas, substâncias constituídas de hidrocarbonetos com
cadeias carbônicas de C4 a C12 e faixa de ebulição de -20 a 230ºC.
Número de registro CAS: 86290-81-5

Ingredientes que contribuam para o


perigo:
Ingrediente Concentração (%) CAS

Hidrocarbonetos 27 - 47 % (p/p); NA
saturados

Hidrocarbonetos 15 - 28 % (p/p); NA
olefínicos

Hidrocarbonetos 26 - 35 % (p/p); NA
aromáticos

Benzeno < 1 % (p/p). 71-43-2

Álcool etílico 13 - 25 % (p/p); 64-17-5


anidrido
combustível

4 - MEDIDAS DE PRIMEIROS SOCORROS

Inalação: Remova a vítima para local arejado e mantenha-a em repouso.


Monitore a função respiratória. Se a vítima estiver respirando com
dificuldade, forneça oxigênio. Se necessário aplique respiração
artificial. Procure atenção médica. Leve esta FISPQ.
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PRODUTO: GASOLINA COMUM Página 4 de 11

Data: 03/01/2011 Nº FISPQ: BR0051 Versão: 1 Anula e substitui versão: todas anteriores

Contato com a pele: Remova as roupas e sapatos contaminados. Lave a pele exposta
com grande quantidade de água, por pelo menos 15 minutos.
Procure atenção médica. Leve esta FISPQ.

Contato com os olhos: Lave com água corrente por pelo menos 15 minutos, mantendo as
pálpebras abertas. Retire lentes de contato quando for o caso.
Procure atenção médica imediatamente. Leve esta FISPQ.

Ingestão: Lave a boca da vítima com água em abundância. NÃO INDUZA O


VÔMITO. Procure atenção médica. Leve esta FISPQ.

Proteção do prestador de socorros Evite contato com o produto ao socorrer a vítima. Mantenha a vítima
e/ou notas para médico: em repouso e aquecida. Não forneça nada pela boca a uma pessoa
inconsciente. O tratamento sintomático deve compreender,
sobretudo, medidas de suporte como correção de distúrbios
hidroeletrolíticos, metabólicos, além de assistência respiratória.

5 - MEDIDAS DE COMBATE A INCÊNDIO

Meios de extinção apropriados: Produto altamente inflamável. Compatível com espuma resistente à
álcool, neblina d’água, pó químico e dióxido de carbono (CO2).

Meios de extinção não recomendados: Jatos d’água. Água diretamente sobre o líquido em chamas.

Perigos específicos no combate: Os vapores podem deslocar-se por grandes distâncias provocando
retrocesso da chama ou novos focos de incêndio tanto em ambientes
abertos como confinados. Os contêineres podem explodir se
aquecidos. Risco de explosão em ambientes confinados, drenagem
e sistema de esgoto. Combustão completa pode produzir dióxido de
enxofre e nitrogênio. Este produto pode liberar sulfeto de hidrogênio,
gás extremamente inflamável e tóxico.

Métodos especiais de combate: Contêineres e tanques envolvidos no incêndio devem ser resfriados
com jatos d’água.

Proteção de bombeiros/brigadistas: Equipamento de proteção respiratória do tipo autônomo (SCBA) com


pressão positiva e vestuário protetor completo.

6 - MEDIDAS DE CONTROLE PARA DERRAMAMENTO OU VAZAMENTO

Precauções pessoais

Produto altamente inflamável. Remova todas as fontes de ignição.


- Remoção de fontes de ignição: Impeça fagulhas ou chamas. Não fume. Isole o vazamento de fontes
de ignição.

- Prevenção da inalação e do contato Não toque nos recipientes danificados ou no material derramado
com a pele, mucosas e olhos: sem o uso de vestimentas adequadas. Evite inalação, contato com
os olhos e com a pele. Utilize equipamento de proteção individual
Ficha de Informação de Segurança
de Produto Químico - FISPQ

PRODUTO: GASOLINA COMUM Página 5 de 11

Data: 03/01/2011 Nº FISPQ: BR0051 Versão: 1 Anula e substitui versão: todas anteriores

conforme descrito na seção 8.

Precauções ao meio ambiente: Evite que o produto derramado atinja cursos d’água e rede de
esgotos.

Métodos para limpeza

- Procedimentos a serem adotados: Colete o produto derramado e coloque em recipientes próprios.


Adsorva o produto remanescente, com areia seca, terra, vermiculite,
ou qualquer outro material inerte. Coloque o material adsorvido em
recipientes apropriados e remova-os para local seguro.

- Prevenção de perigos secundários: Não descarte diretamente no meio ambiente ou na rede de esgoto. A
água de diluição proveniente do combate ao fogo pode causar
poluição.

7 - MANUSEIO E ARMAZENAMENTO

MEDIDAS TÉCNICAS APROPRIADAS PARA O MANUSEIO

- Prevenção da exposição do Evite inalação e o contato com a pele, olhos e roupas. Evite respirar
trabalhador: vapores/névoas do produto. Utilize equipamento de proteção
individual ao manusear o produto, descritos na seção 8.

Manuseie o produto somente em locais bem arejados ou com


- Precauções e orientações para
sistemas de ventilação geral/local adequado. Evite formação de
manuseio seguro:
vapores ou névoas.

Não coma, beba ou fume durante o manuseio do produto. Lave bem


as mãos antes de comer, beber, fumar ou ir ao banheiro. Roupas
- Medidas de higiene:
contaminadas devem ser trocadas e lavadas antes de sua
reutilização.

MEDIDAS TÉCNICAS APROPRIADAS PARA O ARMAZENAMENTO

Apropriadas: Mantenha o produto em local fresco, seco e bem ventilado, distante


de fontes de calor e ignição. Mantenha os recipientes bem fechados
e devidamente identificados. O local de armazenamento deve ter
piso impermeável e com dique de contenção para reter em caso de
vazamento. O local de armazenamento deve conter bacia de
contenção para reter o produto, em caso de vazamento.

Inapropriadas: Temperaturas elevadas. Fontes de ignição. Contato com materiais


incompatíveis.

Materiais seguros para embalagens:

Recomendadas: Não especificado.

8 - CONTROLE DE EXPOSIÇÃO E PROTEÇÃO INDIVIDUAL


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Data: 03/01/2011 Nº FISPQ: BR0051 Versão: 1 Anula e substitui versão: todas anteriores

Parâmetros de controle específicos

- Limites de Ingrediente TLV-TWA TLV-STEL PEL-TWA PEL-STEL REL-TWA REL-STEL


exposição
(ACGIH) (ACGIH) (OSHA) (OSHA) (NIOSH) (NIOSH)
ocupacional:
Gasolina 300 ppm 500 ppm - - - -
Etanol
1.000ppm. - - - - -

Medidas de controle de engenharia: Promova ventilação combinada com exaustão local, especialmente
quando ocorrer formação de vapores/névoas do produto. É
recomendado tornar disponíveis chuveiros de emergência e lava olhos
na área de trabalho.

Equipamento de proteção individual apropriado:

- Proteção respiratória: Recomenda-se a utilização de respirador com filtro para vapores


orgânicos para exposições médias acima da metade do TLV-TWA.
Nos casos em que a exposição exceda 3 vezes o valor TLV-TWA,
utilize respirador do tipo autônomo (SCBA) com suprimento de ar, de
peça facial inteira, operado em modo de pressão positiva. Siga
orientação do Programa de Prevenção Respiratória (PPR), 3ª ed. São
Paulo: Fundacentro, 2002.

- Proteção das mãos: Luvas de proteção de PVC.

- Proteção dos olhos: Óculos de proteção com proteção lateral.

- Proteção da pele e corpo: Vestimenta impermeável.

Precauções especiais: Evite usar lentes de contato enquanto manuseia este produto.

9 - PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS

Aspecto: Líquido límpido e amarelado (isento de materiais em suspensão).

Odor: Forte e característico.

pH: Não aplicável

Ponto de fusão/ponto de
Não disponível.
congelamento:

Ponto de ebulição inicial e faixa de


Não disponível.
temperatura de ebulição:
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PRODUTO: GASOLINA COMUM Página 7 de 11

Data: 03/01/2011 Nº FISPQ: BR0051 Versão: 1 Anula e substitui versão: todas anteriores

Ponto de fulgor: < 0 ºC.

Taxa de evaporação: Não disponível.

Inflamabilidade: Produto altamente inflamável.

Limite inferior/superior de
inflamabilidade ou explosividade:

- Superior (LES): Não disponível

- Inferior (LEI): Não disponível

Pressão de vapor: 79 kPa @ 37,8 ºC (máximo).

Densidade de vapor: 0,73 - 0,77.

Densidade: 0,73 - 0,77.


- Na água: Insolúvel.
Solubilidade:
- Em solventes orgânicos: Solúvel.
Coeficiente de partição – n- Não disponível
octanol/água:

Temperatura de auto-ignição: Não disponível

Temperatura de decomposição: Não disponível.

Viscosidade: Não disponível

Outras informações: Faixa de destilação: 27 - 220 ºC @ 101,325 kPa (760 mmHg). Parte
volátil: 100 % (v/v).
Taxa de evaporação: > 1 (acetato de n-butila = 1).

10 - ESTABILIDADE E REATIVIDADE

Estabilidade química: Estável sob condições usuais de manuseio e armazenamento. Não


sofre polimerização.

Possibilidade de reações perigosas: Pode reagir com oxidantes fortes.

Materiais/substâncias incompatíveis: Oxidantes fortes e oxigênio concentrado.

Produtos perigosos da decomposição: Peróxidos e goma.

11 - INFORMAÇÕES TOXICOLÓGICAS
Ficha de Informação de Segurança
de Produto Químico - FISPQ

PRODUTO: GASOLINA COMUM Página 8 de 11

Data: 03/01/2011 Nº FISPQ: BR0051 Versão: 1 Anula e substitui versão: todas anteriores

Toxicidade aguda: Causa irritação à pele com vermelhidão e ressecamento. Pode


causar irritação aos olhos com vermelhidão. Pode causar irritação do
trato respiratório com tosse. Pode causar irritação do trato
gastrointestinal com náusea e vômito. Inalação do produto pode
causar confusão mental, sonolência, tontura e torpor. Aspiração para
os pulmões pode resultar em pneumonite química, se o produto for
ingerido. Este produto contém gás sulfídrico, extremamente tóxico.

Toxicidade crônica: Pode causar dermatite crônica após contato prolongado com a pele.
O contato repetido dos olhos pode causa irritação e conjuntivite
crônica. Pode causar dano ao sistema nervoso central e fígado
através da exposição repetida e prolongada.

Efeitos específicos: Informação referente ao:


- Gasolina:
Carcinogenicidade: Carcinogênico em animais de relevância
desconhecida para humanos (Grupo A3 – ACGIH).
- Benzeno:
Carcinogenicidade: Carcinogênico para humanos (Grupo 1 – IARC).
Mutagenicidade: Resultados positivos em testes in vivo e in vitro com
células somáticas humanas (Ensaio de aberrações cromossômicas).
Tóxico à reprodução: Exposição está relacionada com alterações na
menstruação, aborto espontâneo e natimorto.

12 - INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS

Efeitos ambientais, comportamentos e impactos do produto

Ecotoxicidade: Perigoso para a vida aquática.


CL50(Cyprinodon variegatus, 96h): 82mg/L

Persistência e degradabilidade: É esperada baixa degradação e alta persistência.

Potencial bioacumulativo: Apresenta potencial de bioacumulação em organismos aquáticos.


BCF: Não disponível
Log kow: Não disponível

13 - CONSIDERAÇÕES SOBRE TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO

Métodos recomendados para tratamento e disposição aplicados ao:

- Produto: Evite a exposição ocupacional ou a contaminação ambiental. Recicle


qualquer parcela não utilizada do material para seu uso aprovado ou
retorná-lo ao fabricante ou ao fornecedor. Outros métodos consultar
legislação federal e estadual: Resolução CONAMA 005/1993, NBR
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PRODUTO: GASOLINA COMUM Página 9 de 11

Data: 03/01/2011 Nº FISPQ: BR0051 Versão: 1 Anula e substitui versão: todas anteriores

10.004/2004.

- Restos de produtos: Manter restos do produto em suas embalagens originais, fechadas e


dentro de tambores metálicos, devidamente fechados, de acordo
com a legislação aplicável. O descarte deve ser realizado conforme o
estabelecido para o produto, recomendando-se as rotas de
processamento em cimenteiras e a incineração.

- Embalagem usada: Nunca reutilize embalagens vazias, pois elas podem conter restos do
produto e devem ser mantidas fechadas e encaminhadas para serem
destruídas em local apropriado. Neste caso, recomenda-se envio
para rotas de recuperação dos tambores ou incineração.

14 - INFORMAÇÕES SOBRE O TRANSPORTE

Regulamentações nacionais e internacionais

Terrestre Decreto nº. 96.044, de 18 de maio de 1988: Aprova o Regulamento


para o Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos e dá outras
providências.
Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT): Resoluções Nº.
420/04, 701/04, 1644/06, 2657/08, 2975/08 e 3383/10.
DPC - Diretoria de Portos e Costas (Transporte em águas
Hidroviário
brasileiras)
Normas de Autoridade Marítima (NORMAM)
NORMAM 01/DPC: Embarcações Empregadas na Navegação em
Mar Aberto
NORMAM 02/DPC: Embarcações Empregadas na Navegação
Interior
IMO – “International Maritime Organization” (Organização Marítima
Internacional)
International Maritime Dangerous Goods Code (IMDG Code) –
Incorporating Amendment 34-08; 2008 Edition.
DAC – Departamento de Aviação Civil: IAC 153-1001. Instrução de
Aérea
Aviação Civil – Normas para o transporte de artigos perigosos em
aeronaves civis.
IATA – “International Air Transport Association” (Associação
Nacional de Transporte Aéreo)
st
Dangerous Goods Regulation (DGR) – 51 Edition, 2010.
Nº ONU: 1203

Nome apropriado para o embarque: GASOLINA

Classe de risco: 3

Número de risco: 33

Grupo de embalagem: II
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PRODUTO: GASOLINA COMUM Página 10 de 11

Data: 03/01/2011 Nº FISPQ: BR0051 Versão: 1 Anula e substitui versão: todas anteriores

15 - REGULAMENTAÇÕES

Regulamentações: Decreto Federal nº 2.657, de 3 de julho de 1998


Norma ABNT-NBR 14725-4:2009

Produto sujeito ao controle e fiscalização do Ministério da Justiça –


Departamento de Polícia Federal – MJ/DPF, quando se tratar de
importação, exportação e reexportação, sendo indispensável
Autorização Prévia de DPF para realização destas operações.

16 - OUTRAS INFORMAÇÕES

Esta FISPQ foi elaborada baseada nos conhecimentos atuais do produto químico e fornece informações quanto à
proteção, à segurança, à saúde e ao meio ambiente.
Adverte-se que o manuseio de qualquer substância química requer o conhecimento prévio de seus perigos pelo
usuário. Cabe à empresa usuária do produto promover o treinamento de seus empregados e contratados quanto
aos possíveis riscos advindos do produto.

Siglas:
ACGIH - American Conference of Governmental Industrial Hygienists
BCF – Bioconcentration Factor
CAS - Chemical Abstracts Service
CL50 - Concentração letal 50%
LEI - Limite de explosividade inferior
LES - Limite de explosividade superior
NIOSH – National Institute for Occupational Safety and Health
OSHA – Occupational Safety & Health Administration
PEL – Permissible Exposure Limit
REL – Recommended Exposure Limit
TLV - Threshold Limit Value
TWA - Time Weighted Average

Bibliografia:
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PRODUTO: GASOLINA COMUM Página 11 de 11

Data: 03/01/2011 Nº FISPQ: BR0051 Versão: 1 Anula e substitui versão: todas anteriores

[ECB] EUROPEAN CHEMICALS BUREAU. Diretiva 67/548/EEC (substâncias) e Diretiva 1999/45/EC


(preparações). Disponível em: http://ecb.jrc.it/. Acesso em: outubro de 2010.
[EPI-USEPA] ESTIMATION PROGRAMS INTERFACE Suite - United States Environmental Protection Agency.
Software.
[HSDB] HAZARDOUS SUBSTANCES DATA BANK. Disponível em: http://toxnet.nlm.nih.gov/cgi-
bin/sis/htmlgen?HSDB. Acesso em: outubro de 2010.
[IARC] INTERNATIONAL AGENCY FOR RESEARCH ON CANCER. Disponível em:
http://monographs.iarc.fr/ENG/Classification/index.php. Acesso em: outubro de 2010.
[IPCS] INTERNATIONAL PROGRAMME ON CHEMICAL SAFETY – INCHEM. Disponível em:
http://www.inchem.org/. Acesso em: outubro de 2010.
[IPIECA] INTERNATIONAL PETROLEUM INDUSTRY ENVIRONMENTAL CONSERVATION ASSOCIATION.
Guidance on the application of Globally Harmonized System (GHS) criteria to petroleum substances. Version 1.
th
June 17 , 2010. Disponível em: http:// www.ipieca.org/system/files/publications/ghs_guidance_17_june_2010.pdf.
Acesso em: outubro de 2010.
[NIOSH] NATIONAL INSTITUTE OF OCCUPATIONAL AND SAFETY. International Chemical Safety Cards.
Disponível em: http://www.cdc.gov/niosh/. Acesso em: outubro de 2010.
[NITE-GHS JAPAN] NATIONAL INSTITUTE OF TECHNOLOGY AND EVALUATION. Disponível em:
http://www.safe.nite.go.jp/english/ghs_index.html. Acesso em: outubro de 2010.
[PETROLEUM HPV] PETROLEUM HIGH PRODUCTION VOLUME. Disponível em:
http://www.petroleumhpv.org/pages/petroleumsubstances.html. Acesso em: outubro, 2010
[REACH] REGISTRATION, EVALUATION, AUTHORIZATION AND RESTRICTION OF CHEMICALS.
Commission Regulation (EC) No 1272/2008 of 16 December 2008 amending and repealing Directives
67/548/EEC and 1999/45/EC, and amending Regulation (EC) No 1907/2006 of the European Parliament and of
the Council on the Registration, Evaluation, Authorization and Restriction of Chemicals.
[SIRETOX/INTERTOX] SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOBRE RISCOS DE EXPOSIÇÃO QUÍMICA. Disponível
em: http://www.intertox.com.br. Acesso em: outubro de 2010.
[TOXNET] TOXICOLOGY DATA NETWORKING. ChemIDplus Lite. Disponível em: http://chem.sis.nlm.nih.gov/.
Acesso em: outubro de 2010.
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PRODUTO: GASOLINA SUPRA Página 1 de 11

Data: 03/01/2011 Nº FISPQ: BR0085 Versão: 1 Anula e substitui versão: todas anteriores

1 - IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA


Nome do produto GASOLINA SUPRA
Código interno de identificação BR0085
Nome da empresa PETROBRAS DISTRIBUIDORA S.A.
Endereço Rua General Canabarro 500
20271-900 - Maracanã - Rio de Janeiro (RJ).
Telefone 0800 78 9001
Telefone para emergências 08000 24 44 33

2 - IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS

PERIGOS MAIS IMPORTANTES Líquidos e vapores altamente inflamáveis. Causa irritação moderada
à pele. Suspeito de causar defeitos genéticos. Pode causar câncer.
Causa dano aos órgãos respiratórios. Pode causar sonolência e
vertigem (efeitos narcóticos). Causa dano aos órgãos do sistema
nervoso central e ao fígado através da exposição repetida ou
prolongada. Pode ser mortal em caso de ingestão e por penetração
nas vias respiratórias. Perigoso para a vida aquática. Este produto
contém gás sulfídrico, extremamente tóxico e inflamável.

EFEITOS DO PRODUTO

- Efeitos adversos à saúde humana: Causa irritação da pele. Pode causar irritação aos olhos. Pode
causar irritação do trato gastrointestinal e respiratório. Aspiração
pode causar pneumonite química. Pode causar efeitos narcóticos.
Causa danos ao sistema nervoso central e ao fígado através da
exposição repetida. Suspeito de causar defeitos genéticos e danos à
fertilidade ou ao feto. Pode causar câncer.

- Efeitos ambientais: Perigoso para o ambiente.

- Perigos físicos e químicos: Líquido altamente inflamável.

Perigos específicos: Produto altamente inflamável. Recipientes podem explodir quando


aquecidos. Quando aquecido pode liberar vapores tóxicos e
irritantes. Risco de explosão em contato com o ar.

- Principais sintomas: Tosse. Confusão, tontura, sonolência, torpor e dor de cabeça.


Ressecamento e vermelhidão da pele. Vermelhidão nos olhos.
Náusea e vômito.

- Classificação de perigo do produto: Líquidos inflamáveis – Categoria 2


Corrosivo/irritante à pele – Categoria 3
Mutagenicidade – Categoria 2
Carcinogenicidade – Categoria 1A
Tóxico à reprodução – Categoria 2
Toxicidade sistêmica ao órgão-alvo após única exposição –
Categoria 1 e 3
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PRODUTO: GASOLINA SUPRA Página 2 de 11

Data: 03/01/2011 Nº FISPQ: BR0085 Versão: 1 Anula e substitui versão: todas anteriores

Toxicidade sistêmica em órgão alvo após exposição repetida –


Categoria 1
Perigo por aspiração – Categoria 1
Perigo ao ambiente aquático – Categoria 3

- Sistema de classificação adotado: Norma ABNT-NBR 14725-Parte 2:2009.


Adoção do Sistema Globalmente Harmonizado para a Classificação
e Rotulagem de Produtos Químicos, ONU.

- Visão geral das emergências: LÍQUIDO ALTAMENTE INFLAMÁVEL E PERIGOSO PARA A


SAÚDE HUMANA.

ELEMENTOS APROPRIADOS DA ROTULAGEM

- Pictogramas

- Palavra de advertência PERIGO

- Frases de perigo: Líquidos e vapores altamente inflamáveis.


Causa irritação moderada à pele.
Suspeito de causar defeitos genéticos.
Pode causar câncer.
Causa dano aos órgãos respiratórios.
Pode causar sonolência e vertigem (efeitos narcóticos).
Causa dano aos órgãos do sistema nervoso central e ao fígado
através da exposição repetida ou prolongada.
Pode ser mortal em caso de ingestão e por penetração nas vias
respiratórias.
Perigoso para a vida aquática.

- Frases de precaução: Mantenha afastado de calor [faíscas] [e chama] [não fume].


Armazene em local fresco/baixa temperatura, em local bem ventilado
[seco] [afastado de fontes de calor e de ignição].
Nunca aspire (poeira, vapor ou névoa).
Quando em uso não [fume] [coma] [ou beba].
Não use em local sem ventilação adequada.
Evite contato com olhos e pele.
Use equipamento de proteção individual apropriado.
Use equipamento de proteção individual apropriado (Equipamento de
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PRODUTO: GASOLINA SUPRA Página 3 de 11

Data: 03/01/2011 Nº FISPQ: BR0085 Versão: 1 Anula e substitui versão: todas anteriores

proteção respiratória com filtro contra vapores/névoas; luvas de


proteção de PVC, borracha nitrílica ou natural e óculos de proteção
contra respingos).
Se ingerido, lave a boca com água [somente se a vítima estiver
consciente].
Em caso de indisposição, consulte um médico.
Use meios de contenção para evitar contaminação ambiental.
Não permita o contato do produto com corpos d’água.

3 - COMPOSIÇÃO E INFORMAÇÃO SOBRE OS INGREDIENTES

>>>SUBSTÂNCIA DE PETRÓLEO

Grupo de substância de petróleo: Naftas: Gasolina


Esta classe de substâncias do petróleo é composta de naftas
complexas, substâncias constituídas de hidrocarbonetos com
cadeias carbônicas de C4 a C12 e faixa de ebulição de -20 a 230ºC.
Número de registro CAS: 86290-81-5

Ingredientes que contribuam para o


perigo:
Ingrediente Concentração (%) CAS

Hidrocarbonetos 27 - 47 % (p/p) NA
saturados

Hidrocarbonetos 15 - 28 % (p/p); NA
olefínicos

Hidrocarbonetos 26 - 35 % (p/p); NA
aromáticos

Álcool etílico 13 - 25 % (p/p); 64-17-5


anidrido
combustível

Benzeno < 1 % (p/p); 71-43-2

Aditivos máx. 0,5 %. -

4 - MEDIDAS DE PRIMEIROS SOCORROS

Inalação: Remova a vítima para local arejado e mantenha-a em repouso.


Monitore a função respiratória. Se a vítima estiver respirando com
dificuldade, forneça oxigênio. Se necessário aplique respiração
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Data: 03/01/2011 Nº FISPQ: BR0085 Versão: 1 Anula e substitui versão: todas anteriores

artificial. Procure atenção médica. Leve esta FISPQ.

Contato com a pele: Remova as roupas e sapatos contaminados. Lave a pele exposta
com grande quantidade de água, por pelo menos 15 minutos.
Procure atenção médica. Leve esta FISPQ.

Contato com os olhos: Lave com água corrente por pelo menos 15 minutos, mantendo as
pálpebras abertas. Retire lentes de contato quando for o caso.
Procure atenção médica imediatamente. Leve esta FISPQ.

Ingestão: Lave a boca da vítima com água em abundância. NÃO INDUZA O


VÔMITO. Procure atenção médica. Leve esta FISPQ.

Proteção do prestador de socorros Evite contato com o produto ao socorrer a vítima. Mantenha a vítima
e/ou notas para médico: em repouso e aquecida. Não forneça nada pela boca a uma pessoa
inconsciente. O tratamento sintomático deve compreender,
sobretudo, medidas de suporte como correção de distúrbios
hidroeletrolíticos, metabólicos, além de assistência respiratória.

5 - MEDIDAS DE COMBATE A INCÊNDIO

Meios de extinção apropriados: Produto altamente inflamável. Compatível com espuma resistente à
álcool, neblina d’água, pó químico e dióxido de carbono (CO2).

Meios de extinção não recomendados: Jatos d’água. Água diretamente sobre o líquido em chamas.

Perigos específicos no combate: Os vapores podem deslocar-se por grandes distâncias provocando
retrocesso da chama ou novos focos de incêndio tanto em ambientes
abertos como confinados. Os contêineres podem explodir se
aquecidos. Risco de explosão em ambientes confinados, drenagem
e sistema de esgoto. Combustão completa pode produzir dióxido de
enxofre e nitrogênio. Este produto pode liberar sulfeto de hidrogênio,
gás extremamente inflamável e tóxico.

Métodos especiais de combate: Contêineres e tanques envolvidos no incêndio devem ser resfriados
com jatos d’água.

Proteção de bombeiros/brigadistas: Equipamento de proteção respiratória do tipo autônomo (SCBA) com


pressão positiva e vestuário protetor completo.

6 - MEDIDAS DE CONTROLE PARA DERRAMAMENTO OU VAZAMENTO

Precauções pessoais

Produto altamente inflamável. Remova todas as fontes de ignição.


- Remoção de fontes de ignição: Impeça fagulhas ou chamas. Não fume. Isole o vazamento de fontes
de ignição.

- Prevenção da inalação e do contato Não toque nos recipientes danificados ou no material derramado
com a pele, mucosas e olhos: sem o uso de vestimentas adequadas. Evite inalação, contato com
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de Produto Químico - FISPQ

PRODUTO: GASOLINA SUPRA Página 5 de 11

Data: 03/01/2011 Nº FISPQ: BR0085 Versão: 1 Anula e substitui versão: todas anteriores

os olhos e com a pele. Utilize equipamento de proteção individual


conforme descrito na seção 8.

Precauções ao meio ambiente: Evite que o produto derramado atinja cursos d’água e rede de
esgotos.

Métodos para limpeza

- Procedimentos a serem adotados: Colete o produto derramado e coloque em recipientes próprios.


Adsorva o produto remanescente, com areia seca, terra, vermiculite,
ou qualquer outro material inerte. Coloque o material adsorvido em
recipientes apropriados e remova-os para local seguro.

- Prevenção de perigos secundários: Não descarte diretamente no meio ambiente ou na rede de esgoto. A
água de diluição proveniente do combate ao fogo pode causar
poluição.

7 - MANUSEIO E ARMAZENAMENTO

MEDIDAS TÉCNICAS APROPRIADAS PARA O MANUSEIO

- Prevenção da exposição do Evite inalação e o contato com a pele, olhos e roupas. Evite respirar
trabalhador: vapores/névoas do produto. Utilize equipamento de proteção
individual ao manusear o produto, descritos na seção 8.

Manuseie o produto somente em locais bem arejados ou com


- Precauções e orientações para
sistemas de ventilação geral/local adequado. Evite formação de
manuseio seguro:
vapores ou névoas.

Não coma, beba ou fume durante o manuseio do produto. Lave bem


as mãos antes de comer, beber, fumar ou ir ao banheiro. Roupas
- Medidas de higiene:
contaminadas devem ser trocadas e lavadas antes de sua
reutilização.

MEDIDAS TÉCNICAS APROPRIADAS PARA O ARMAZENAMENTO

Apropriadas: Mantenha o produto em local fresco, seco e bem ventilado, distante


de fontes de calor e ignição. Mantenha os recipientes bem fechados
e devidamente identificados. O local de armazenamento deve ter
piso impermeável e com dique de contenção para reter em caso de
vazamento. O local de armazenamento deve conter bacia de
contenção para reter o produto, em caso de vazamento.

Inapropriadas: Temperaturas elevadas. Fontes de ignição. Contato com materiais


incompatíveis.

Materiais seguros para embalagens:

Recomendadas: Não especificado.


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Data: 03/01/2011 Nº FISPQ: BR0085 Versão: 1 Anula e substitui versão: todas anteriores

8 - CONTROLE DE EXPOSIÇÃO E PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Parâmetros de controle específicos

- Limites de Ingrediente TLV-TWA TLV-STEL PEL-TWA PEL-STEL REL-TWA REL-STEL


exposição
(ACGIH) (ACGIH) (OSHA) (OSHA) (NIOSH) (NIOSH)
ocupacional:
Gasolina 300 ppm 500 ppm - - - -
Etanol
1.000ppm. - - - - -

Medidas de controle de engenharia: Promova ventilação combinada com exaustão local, especialmente
quando ocorrer formação de vapores/névoas do produto. É
recomendado tornar disponíveis chuveiros de emergência e lava olhos
na área de trabalho.

Equipamento de proteção individual apropriado:

- Proteção respiratória: Recomenda-se a utilização de respirador com filtro para vapores


orgânicos para exposições médias acima da metade do TLV-TWA.
Nos casos em que a exposição exceda 3 vezes o valor TLV-TWA,
utilize respirador do tipo autônomo (SCBA) com suprimento de ar, de
peça facial inteira, operado em modo de pressão positiva. Siga
orientação do Programa de Prevenção Respiratória (PPR), 3ª ed. São
Paulo: Fundacentro, 2002.

- Proteção das mãos: Luvas de proteção de PVC.

- Proteção dos olhos: Óculos de proteção com proteção lateral.

- Proteção da pele e corpo: Vestimenta impermeável.

Precauções especiais: Evite usar lentes de contato enquanto manuseia este produto.

9 - PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS

Aspecto: Líquido límpido e amarelado (isento de materiais em suspensão).

Odor: Forte e característico.

pH: Não aplicável

Ponto de fusão/ponto de
Não disponível.
congelamento:

Ponto de ebulição inicial e faixa de Não disponível


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Data: 03/01/2011 Nº FISPQ: BR0085 Versão: 1 Anula e substitui versão: todas anteriores

temperatura de ebulição:

Ponto de fulgor: < 0 ºC.

Taxa de evaporação: Não disponível.

Inflamabilidade: Produto altamente inflamável.

Limite inferior/superior de
inflamabilidade ou explosividade:

- Superior (LES): Não disponível

- Inferior (LEI): Não disponível

Pressão de vapor: 79 kPa @ 37,8 ºC (máximo).

Densidade de vapor: Não disponível

Densidade: 0,73 - 0,77.


- Na água: Insolúvel.
Solubilidade:
- Em solventes orgânicos: Solúvel.
Coeficiente de partição – n- Não disponível
octanol/água:

Temperatura de auto-ignição: Não disponível

Temperatura de decomposição: Não disponível.

Viscosidade: Não disponível

Outras informações: Faixa de destilação: 27 - 220 ºC @ 101,325 kPa (760 mmHg).


Parte volátil: 100 % (v/v).
Taxa de evaporação: > 1 (acetato de n-butila = 1).

10 - ESTABILIDADE E REATIVIDADE

Estabilidade química: Estável sob condições usuais de manuseio e armazenamento. Não


sofre polimerização.

Possibilidade de reações perigosas: Pode reagir com oxidantes fortes.

Materiais/substâncias incompatíveis: Oxidantes fortes e oxigênio concentrado.

Produtos perigosos da decomposição: Peróxidos e goma.


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PRODUTO: GASOLINA SUPRA Página 8 de 11

Data: 03/01/2011 Nº FISPQ: BR0085 Versão: 1 Anula e substitui versão: todas anteriores

11 - INFORMAÇÕES TOXICOLÓGICAS

Toxicidade aguda: Causa irritação à pele com vermelhidão e ressecamento. Pode


causar irritação aos olhos com vermelhidão. Pode causar irritação do
trato respiratório com tosse. Pode causar irritação do trato
gastrointestinal com náusea e vômito. Inalação do produto pode
causar confusão mental, sonolência, tontura e torpor. Aspiração para
os pulmões pode resultar em pneumonite química, se o produto for
ingerido. Este produto contém gás sulfídrico, extremamente tóxico.

Toxicidade crônica: Pode causar dermatite crônica após contato prolongado com a pele.
O contato repetido dos olhos pode causa irritação e conjuntivite
crônica. Pode causar dano ao sistema nervoso central e fígado
através da exposição repetida e prolongada.

Efeitos específicos: Informação referente ao:


- Gasolina:
Carcinogenicidade: Carcinogênico em animais de relevância
desconhecida para humanos (Grupo A3 – ACGIH).
- Benzeno:
Carcinogenicidade: Carcinogênico para humanos (Grupo 1 – IARC).
Mutagenicidade: Resultados positivos em testes in vivo e in vitro com
células somáticas humanas (Ensaio de aberrações cromossômicas).
Tóxico à reprodução: Exposição está relacionada com alterações na
menstruação, aborto espontâneo e natimorto.

12 - INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS

Efeitos ambientais, comportamentos e impactos do produto

Ecotoxicidade: Perigoso para a vida aquática.


CL50(Cyprinodon variegatus, 96h): 82mg/L

Persistência e degradabilidade: É esperada baixa degradação e alta persistência.

Potencial bioacumulativo: Apresenta potencial de bioacumulação em organismos aquáticos.


BCF: Não disponível
Log kow: Não disponível

13 - CONSIDERAÇÕES SOBRE TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO

Métodos recomendados para tratamento e disposição aplicados ao:


Ficha de Informação de Segurança
de Produto Químico - FISPQ

PRODUTO: GASOLINA SUPRA Página 9 de 11

Data: 03/01/2011 Nº FISPQ: BR0085 Versão: 1 Anula e substitui versão: todas anteriores

- Produto: Evite a exposição ocupacional ou a contaminação ambiental. Recicle


qualquer parcela não utilizada do material para seu uso aprovado ou
retorná-lo ao fabricante ou ao fornecedor. Outros métodos consultar
legislação federal e estadual: Resolução CONAMA 005/1993, NBR
10.004/2004.

- Restos de produtos: Manter restos do produto em suas embalagens originais, fechadas e


dentro de tambores metálicos, devidamente fechados, de acordo
com a legislação aplicável. O descarte deve ser realizado conforme o
estabelecido para o produto, recomendando-se as rotas de
processamento em cimenteiras e a incineração.

- Embalagem usada: Nunca reutilize embalagens vazias, pois elas podem conter restos do
produto e devem ser mantidas fechadas e encaminhadas para serem
destruídas em local apropriado. Neste caso, recomenda-se envio
para rotas de recuperação dos tambores ou incineração.

14 - INFORMAÇÕES SOBRE O TRANSPORTE

Regulamentações nacionais e internacionais

Terrestre Decreto nº. 96.044, de 18 de maio de 1988: Aprova o Regulamento


para o Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos e dá outras
providências.
Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT): Resoluções Nº.
420/04, 701/04, 1644/06, 2657/08, 2975/08 e 3383/10.

Hidroviário DPC - Diretoria de Portos e Costas (Transporte em águas


brasileiras)
Normas de Autoridade Marítima (NORMAM)
NORMAM 01/DPC: Embarcações Empregadas na Navegação em
Mar Aberto
NORMAM 02/DPC: Embarcações Empregadas na Navegação
Interior
IMO – “International Maritime Organization” (Organização Marítima
Internacional)
International Maritime Dangerous Goods Code (IMDG Code) –
Incorporating Amendment 34-08; 2008 Edition.

Aérea DAC – Departamento de Aviação Civil: IAC 153-1001. Instrução de


Aviação Civil – Normas para o transporte de artigos perigosos em
aeronaves civis.
IATA – “International Air Transport Association” (Associação
Nacional de Transporte Aéreo)
st
Dangerous Goods Regulation (DGR) – 51 Edition, 2010.

Nº ONU: 1203
Ficha de Informação de Segurança
de Produto Químico - FISPQ

PRODUTO: GASOLINA SUPRA Página 10 de 11

Data: 03/01/2011 Nº FISPQ: BR0085 Versão: 1 Anula e substitui versão: todas anteriores

Nome apropriado para o embarque: GASOLINA

Classe de risco: 3

Número de risco: 33

Grupo de embalagem: II

15 - REGULAMENTAÇÕES

Regulamentações: Decreto Federal nº 2.657, de 3 de julho de 1998


Norma ABNT-NBR 14725-4:2009

Produto sujeito ao controle e fiscalização do Ministério da Justiça –


Departamento de Polícia Federal – MJ/DPF, quando se tratar de
importação, exportação e reexportação, sendo indispensável
Autorização Prévia de DPF para realização destas operações.

16 - OUTRAS INFORMAÇÕES

Esta FISPQ foi elaborada baseada nos conhecimentos atuais do produto químico e fornece informações quanto à
proteção, à segurança, à saúde e ao meio ambiente.
Adverte-se que o manuseio de qualquer substância química requer o conhecimento prévio de seus perigos pelo
usuário. Cabe à empresa usuária do produto promover o treinamento de seus empregados e contratados quanto
aos possíveis riscos advindos do produto.

Siglas:
ACGIH - American Conference of Governmental Industrial Hygienists
BCF – Bioconcentration Factor
CAS - Chemical Abstracts Service
CL50 - Concentração letal 50%
LEI - Limite de explosividade inferior
LES - Limite de explosividade superior
NIOSH – National Institute for Occupational Safety and Health
OSHA – Occupational Safety & Health Administration
PEL – Permissible Exposure Limit
REL – Recommended Exposure Limit
TLV - Threshold Limit Value
TWA - Time Weighted Average
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de Produto Químico - FISPQ

PRODUTO: GASOLINA SUPRA Página 11 de 11

Data: 03/01/2011 Nº FISPQ: BR0085 Versão: 1 Anula e substitui versão: todas anteriores

Bibliografia:

[ECB] EUROPEAN CHEMICALS BUREAU. Diretiva 67/548/EEC (substâncias) e Diretiva 1999/45/EC


(preparações). Disponível em: http://ecb.jrc.it/. Acesso em: outubro de 2010.
[EPI-USEPA] ESTIMATION PROGRAMS INTERFACE Suite - United States Environmental Protection Agency.
Software.
[HSDB] HAZARDOUS SUBSTANCES DATA BANK. Disponível em: http://toxnet.nlm.nih.gov/cgi-
bin/sis/htmlgen?HSDB. Acesso em: outubro de 2010.
[IARC] INTERNATIONAL AGENCY FOR RESEARCH ON CANCER. Disponível em:
http://monographs.iarc.fr/ENG/Classification/index.php. Acesso em: outubro de 2010.
[IPCS] INTERNATIONAL PROGRAMME ON CHEMICAL SAFETY – INCHEM. Disponível em:
http://www.inchem.org/. Acesso em: outubro de 2010.
[IPIECA] INTERNATIONAL PETROLEUM INDUSTRY ENVIRONMENTAL CONSERVATION ASSOCIATION.
Guidance on the application of Globally Harmonized System (GHS) criteria to petroleum substances. Version 1.
th
June 17 , 2010. Disponível em: http:// www.ipieca.org/system/files/publications/ghs_guidance_17_june_2010.pdf.
Acesso em: outubro de 2010.
[NIOSH] NATIONAL INSTITUTE OF OCCUPATIONAL AND SAFETY. International Chemical Safety Cards.
Disponível em: http://www.cdc.gov/niosh/. Acesso em: outubro de 2010.
[NITE-GHS JAPAN] NATIONAL INSTITUTE OF TECHNOLOGY AND EVALUATION. Disponível em:
http://www.safe.nite.go.jp/english/ghs_index.html. Acesso em: outubro de 2010.
[PETROLEUM HPV] PETROLEUM HIGH PRODUCTION VOLUME. Disponível em:
http://www.petroleumhpv.org/pages/petroleumsubstances.html. Acesso em: outubro, 2010
[REACH] REGISTRATION, EVALUATION, AUTHORIZATION AND RESTRICTION OF CHEMICALS.
Commission Regulation (EC) No 1272/2008 of 16 December 2008 amending and repealing Directives
67/548/EEC and 1999/45/EC, and amending Regulation (EC) No 1907/2006 of the European Parliament and of
the Council on the Registration, Evaluation, Authorization and Restriction of Chemicals.
[SIRETOX/INTERTOX] SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOBRE RISCOS DE EXPOSIÇÃO QUÍMICA. Disponível
em: http://www.intertox.com.br. Acesso em: outubro de 2010.
[TOXNET] TOXICOLOGY DATA NETWORKING. ChemIDplus Lite. Disponível em: http://chem.sis.nlm.nih.gov/.
Acesso em: outubro de 2010.
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PRODUTO: ÓLEO DIESEL Página 1 de 6


Data: 03/07/2003 Nº FISPQ: Pb0091_P Versão: 0.1P Anula e substitui versão: todas anteriores

1 - IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA


Nome do produto: ÓLEO DIESEL INTERIOR.
Código interno de identificação: Pb0091.
Nome da empresa: Petróleo Brasileiro S. A.
Endereço: Avenida Chile, 65.

2 - COMPOSIÇÃO E INFORMAÇÃO SOBRE OS INGREDIENTES


>>>PREPARADO
Natureza química: Hidrocarbonetos.
Sinônimos: Óleo diesel tipo B.
Registro CAS: Óleo diesel (CAS 68334-30-5).
Ingredientes ou impurezas que Hidrocarbonetos parafínicos;
contribuam para o perigo: Hidrocarbonetos naftênicos;
Hidrocarbonetos aromáticos: 10 - 40 % (v/v);
Enxofre (CAS 7704-34-9, orgânico): máx. 0,35 % (p/p);
Compostos nitrogenados: impureza;
Compostos oxigenados: impureza;
Aditivos.

3 - IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS
PERIGOS MAIS IMPORTANTES
- Perigos físicos e químicos: Líquido inflamável.
- Perigos específicos: Produto inflamável.
EFEITOS DO PRODUTO
- Principais sintomas: Por inalação pode causar irritação das vias aéreas superiores, dor de
cabeça, náuseas e tonteiras.

4 - MEDIDAS DE PRIMEIROS SOCORROS


Inalação: Remover a vítima para local arejado. Se a vítima não estiver
respirando, aplicar respiração artificial. Se a vítima estiver
respirando, mas com dificuldade, administrar oxigênio a uma vazão
de 10 a 15 litros / minuto. Procurar assistência médica
imediatamente, levando o rótulo do produto, sempre que possível.
Contato com a pele: Retirar imediatamente roupas e sapatos contaminados. Lavar a pele
com água em abundância, por pelo menos 20 minutos,
preferencialmente sob chuveiro de emergência. Procurar assistência
médica imediatamente, levando o rótulo do produto, sempre que
possível.
Contato com os olhos: Lavar os olhos com água em abundância, por pelo menos 20
minutos, mantendo as pálpebras separadas. Usar de preferência um
lavador de olhos. Procurar assistência médica imediatamente,
levando o rótulo do produto, sempre que possível.

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Ingestão: Não provocar vômito. Se a vítima estiver consciente, lavar a sua


boca com água limpa em abundância e fazê-la ingerir água. Procurar
assistência médica imediatamente, levando o rótulo do produto,
sempre que possível.
Notas para o médico: Em caso de contato com a pele e/ou com os olhos não friccione as
partes atingidas.

5 - MEDIDAS DE COMBATE A INCÊNDIO


Meios de extinção apropriados: Espuma para hidrocarbonetos, pó químico e dióxido de carbono
(CO2 ).
Métodos especiais: Resfriar tanques e containers expostos ao fogo com água,
assegurando que a água não espalhe o diesel para áreas maiores.
Remover os recipientes da área de fogo, se isto puder ser feito sem
risco. Assegurar que há sempre um caminho para escape do fogo.
Proteção dos bombeiros: Em ambientes fechados, usar equipamento de resgate com
suprimento de ar.

6 - MEDIDAS DE CONTROLE PARA DERRAMAMENTO OU VAZAMENTO


Precauções pessoais
- Remoção de fontes de ignição: Eliminar todas as fontes de ignição, impedir centelhas, fagulhas,
chamas e não fumar na área de risco. Isolar o vazamento de todas
as fontes de ignição.
- Controle de poeira: Não se aplica (produto líquido).
Precauções ao meio ambiente: Estancar o vazamento se isso puder ser feito sem risco. Não
direcionar o material espalhado para quaisquer sistemas de
drenagem pública. Evitar a possibilidade de contaminação de águas
superficiais ou mananciais. Restringir o vazamento à menor área
possível. O arraste com água deve levar em conta o tratamento
posterior da água contaminada. Evitar fazer esse arraste.
Métodos para limpeza
- Recuperação: Recolher o produto em recipiente de emergência, devidamente
etiquetado e bem fechado. Conservar o produto recuperado para
posterior eliminação.
- Neutralização: Absorver com terra ou outro material absorvente.
- Disposição: Não dispor em lixo comum. Não descartar no sistema de esgoto ou
em cursos d'água. Confinar, se possível, para posterior recuperação
ou descarte. A disposição final desse material deverá ser
acompanhada por especialista e de acordo com a legislação
ambiental vigente.
Nota: Contactar o órgão ambiental local, no caso de vazamento ou
contaminação de águas superficiais, mananciais ou solos.

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7 - MANUSEIO E ARMAZENAMENTO
MANUSEIO
Medidas técnicas: Providenciar ventilação local exaustora onde os processos assim o
exigirem. Todos os elementos condutores do sistema em contato
com o produto devem ser aterrados eletricamente. Usar ferramentas
anti-faiscantes.
- Prevenção da exposição do trabalhador: Utilizar equipamentos de proteção individual (EPI) para evitar o
contato direto com o produto.
Orientações para manuseio seguro: Manipular respeitando as regras gerais de segurança e higiene
industrial.
ARMAZENAMENTO
Medidas técnicas: O local de armazenamento deve ter o piso impermeável, isento de
materiais combustíveis e com dique de contenção para reter o
produto em caso de vazamento.
Condições de armazenamento
- Adequadas: Estocar em local adequado com bacia de contenção para reter o
produto, em caso de vazamento, com permeabilidade permitida pela
norma ABNT-NBR-7505-1.
Produtos e materiais incompatíveis: Oxidantes.

8 - CONTROLE DE EXPOSIÇÃO E PROTEÇÃO INDIVIDUAL


Medidas de controle de engenharia: Manipular o produto em local com boa ventilação natural ou
mecânica, de forma a manter a concentração de vapores inferior ao
Limite de Tolerância.
Parâmetros de controle
- Limites de exposição ocupacional
3
- Valor limite (EUA, ACGIH): Névoa de óleo: TLV/TWA: 5 mg/m .
Equipamento de Proteção Individual
- Proteção respiratória: Em baixas concentrações, usar respirador com filtro químico para
vapores orgânicos. Em altas concentrações, usar equipamento de
respiração autônomo ou conjunto de ar mandado.
- Proteção das mãos: Luvas de PVC em atividades de contato direto com o produto.
- Proteção dos olhos: Nas operações onde possam ocorrer projeções ou respingos,
recomenda-se o uso de óculos de segurança ou protetor facial.
Precauções especiais: Manter chuveiros de emergência e lavador de olhos disponíveis nos
locais onde haja manipulação do produto. Evitar inalação de névoas,
fumos, vapores e produtos de combustão. Evitar contato do produto
com os olhos e a pele.
Medidas de higiene: Higienizar roupas e sapatos após o uso. Métodos gerais de controle
utilizados em Higiene Industrial devem minimizar a exposição ao
produto. Não comer, beber ou fumar ao manusear produtos
químicos. Separar as roupas de trabalho das roupas comuns.

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9 - PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS
Aspecto
- Estado físico: Líquido límpido (isento de material em suspensão).
- Cor: Vermelho intenso (adição de corante conforme legislação).
- Odor: Característico.
- Faixa de destilação: 100 a 400 ºC @ 101,325 kPa (760 mmHg); Método: NBR-9619.
Temperatura de decomposição: 400 ºC.
Ponto de fulgor: 38,0 ºC Min; Método NBR-7974.
Densidade: 0,82 - 0,88 @ 20 ºC; Método NBR-7148.
Solubilidade
- Na água: Desprezível.
- Em solventes orgânicos: Solúvel.
Viscosidade: 2,5 – 5,5 Cst @ 40 °C; Método: D445/NBR-10441.

10 - ESTABILIDADE E REATIVIDADE
Condições específicas
Instabilidade: Estável sob condições normais de uso.
Materiais / substâncias incompatíveis: Oxidantes.
Produtos perigosos de decomposição: Hidrocarbonetos de menor e maior peso molecular e coque.

11 - INFORMAÇÕES TOXICOLÓGICAS
Toxicidade aguda
- Contato com a pele: Névoa de óleo: DL50 (coelho) > 5 g/kg.
- Ingestão: Névoa de óleo: DL50 (rato) > 5 g/kg.
Sintomas: Por inalação pode causar irritação das vias aéreas superiores, dor de
cabeça, náuseas e tonteiras.
Efeitos locais
- Inalação: Irritação das vias aéreas superiores. Podem ocorrer dor de cabeça,
náuseas e tonteiras.
- Contato com a pele: Contatos ocasionais podem causar lesões irritantes.
- Contato com os olhos: Irritação com vermelhidão das conjuntivas.
- Ingestão: Pode causar pneumonia química por aspiração durante o vômito.
Toxicidade crônica
- Contato com a pele: Contatos repetidos e prolongados podem causar dermatite.

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12 - INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS
Mobilidade: Moderadamente volátil.
Ecotoxicidade
- Efeitos sobre organismos aquáticos: Pode formar películas superficiais sobre a água. É moderadamente
tóxico à vida aquática. Derramamentos podem causar mortalidade
dos organismos aquáticos, prejudicar a vida selvagem,
particularmente as aves. Pode transmitir qualidades indesejáveis à
água, afetando o seu uso.
- Efeitos sobre organismos do solo: Pode afetar o solo e, por percolação, degradar a qualidade das
águas do lençol freático.

13 - CONSIDERAÇÕES SOBRE TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO


Métodos de tratamento e disposição
- Produto: O tratamento e a disposição do produto devem ser avaliados
tecnicamente, caso a caso.
- Resíduos: Descartar em instalação autorizada.
- Embalagens usadas: Descartar em instalação autorizada.

14 - INFORMAÇÕES SOBRE TRANSPORTE


Regulamentações nacionais
Vias terrestres (MT, Portaria 204/1997): Número ONU: 1203
Nome apropriado para COMBUSTÍVEL PARA MOTORES,
embarque: inclusive GASOLINA.
Classe de risco: 3
Risco subsidiário: -
Número de risco: 33
Grupo de embalagem: II
Provisões especiais: -
Quantidade isenta: 333 kg.

15 - REGULAMENTAÇÕES
Etiquetagem
Classificação conforme NFPA: Incêndio: 2
Saúde: 1
Reatividade: 0
Outros: Nada consta.
Regulamentação conforme CEE: Rotulagem obrigatória (auto classificação) para substâncias
perigosas: aplicável.
Classificações / símbolos: NOCIVO (Xn).

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Frases de risco: R11 Substância inflamável.


R40 Pode causar danos irreversíveis à saúde.
R65 Nocivo. Pode causar danos nos pulmões.
Frases de segurança: S02 Manter longe do alcance de crianças.
S24 Evitar contato com a pele.
S36/37 Usar roupas protetoras e luvas adequadas ao tipo de
atividade.
S61 Evitar liberação para o meio ambiente - consultar
informações específicas antes de manusear.
S62 Não provocar vômito após ingestão e consultar assistência
médica imediatamente.

16 - OUTRAS INFORMAÇÕES
Referências bibliográficas: Seção 14: Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos
Perigosos do Ministério de Transporte (Portaria Nº 204 de 20 de
maio de 1997) e Relação de Produtos Perigosos no Âmbito Mercosul
(Decreto 1797 de 25 de janeiro de 1996).
Nota: As informações e recomendações constantes desta publicação
foram pesquisadas e compiladas de fontes idôneas e capacitadas
para emití-las, sendo os limites de sua aplicação os mesmos das
respectivas fontes. Os dados dessa ficha de informações referem-se
a um produto específico e podem não ser válidos onde este produto
estiver sendo usado em combinação com outros. A Petrobras
esclarece que os dados por ela coletados são transferidos sem
alterar seu conteúdo ou significado.

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TECPAM – TECNOLOGIA E PLANEJAMENTO AMBIENTAL LTDA.

ANEXO III - ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA (ART)

53
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
AUTO POSTO QS 09 LTDA - BRASÍLIA / DF
Ap. de Goiânia 25 Fevereiro 2014
Crédito Fotográfico: Selmar Xavier

TECPAM Tecnologia e Planejamento Ambiental


Rua Brunsviga, quadra 83, lotes 8 e 9, Vila São Tomaz
Aparecida de Goiânia/GO
CEP: 74.915-490
Tel: 55 (62) 3280-6177
Fax: 55 (62) 4008-2463
www.tecpam.com.br
tecpam@tecpam.com.br

2014

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