Você está na página 1de 27

República de Moçambique

Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano

Projecto Escolas Seguras


CATÁLOGO DE MEDIDAS TÉCNICAS

2 3

4
1ª Edição

República de Moçambique Instituto Nacional de Gestão de Calamidades


Ministério das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos
FICHA TÉCNICA
Título
Catálogo de Medidas Técnicas: Sismos

Âmbito
Projecto Escolas Seguras em Moçambique
"Developing Guidelines on School Safety and Resilient School Building Codes in Mozambique"

Coordenação Institucional
Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano

Parceiros Institucional
Ministério das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos
Ministério da Administração Estatal e Função Pública - Instituto Nacional de Gestão de Calamidades

Coordenação Executiva
Universidade Eduardo Mondlane - Faculdade de Arquitectura e Planeamento Físico (UEM-FAPF)
Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (UN-Habitat)
Equipe Técnica
Arianna Francioni
Carlos Trindade
Edson Pereira
Eduardo Chiziane
Fernando Ferreiro
Federico Cabrillo
Luís Felipe
Luís Lage
Marcia Guambe
Pasquale Capizzi
Silva Magaia
Wild do Rosário
Assistentes de Pesquisa
Linea Caldeira
Maximiano Matlabe
Pedro Bulande
Stefânia Macie
Valdimir Verlopp
Wacela Macamo
Financiamento
Banco Mundial
Global Fund for Disaster Risk Reductions
1ª Edição
Maputo, Novembro de 2014
AGRADECIMENTO...
...especial
Eugénio Maposse, João Machaluco, Leonor Camacho, Mario
...às instituições
André, Dilária MarerJo, Flávio Victorino, Vadinho Fernando,
Associação das Empresas Moçambicanas de Consultoria
Sebastião Jaime Tivane, Gaspar Maiquita, Artur Camba,
(AEMC), Associação Nacional dos Municípios de
Salvador Lai, Pedro João Chale, Napoleão Balane, Rui Fonseca,
Moçambique (ANAMM), Conselho Cristão de Moçambique
Caetano José, Felipe Samuel, Suzana Luís, Achad Hidaya, Elsa
(CCM), Consultec, Departamento de Física da Universidade
Nhanala, Vasco Chiponde, Artur Cumbane, Salvador Sumbane,
Eduardo Mondlane, Departamento de Geologia da
Eurico Banze, Ermelina Khossa, Cremildo Binon, Rosa
...aos Pontos Focais Universidade Eduardo Mondlane, DFID, Direcção de
Filipe Samuel e Rui Fonseca (MINED - DPLAC - CEE) Chissaque, Brito Soca, Jaime Matsinhe, Isac Filimone, Armando
Educação da Cidade de Maputo, Direcção de Infra-Estruturas
Armando Paulino (MOPH - DNE) Paulino, Jeremias Albino, Jean Paul Vermeulen, Esperança
e Sistemas de Informação do Ministério da Ciência e
Carlos de Jesus Valentim (MOPH - DNMC) Sumbane, José Mandlate, Virgílio Bento, João Ribeiro, Placido
Isaias (MOPH - DNA) Tecnologia, Direcção Nacional de Águas (DNA), Direcção
Pereira, Casimiro Abreu, Higino Rodrigues, Leovigildo Marcos,
Samuel Chadreque (MICOA - DNPOT) Nacional de Edifícios (DNE), Direcção Nacional de Geologia
Pinto Rui Ferraz, Sisenando Marcelino, Dinis Guiamba, Mauro
Félix Manuel (MIFIN-Direcção Nacional de Orçamento) (DNG), Direcção Nacional de Materiais de Construção
Zacarias Boane (MCT) Mahoque, Ana Cristina Manuel, Marta Pedro, António Capizzi,
(DNMC), Direcção Nacional de Orçamento (DNO), Direcção
Higino Rodrigues e Leovigildo Marcos (INGC) António Queface, Alberto Mavume, Albino Nhassengo, Ercílio
Nacional de Planeamento e Ordenamento Territorial
Alcinda Duvane e Gilberto Mabjaia (INNOQ) Tostão, Rogério Pavê, Boaventura Cau, Umosree Polepeddi,
Bento Cambula (INAM) (DNAPOT), Direcção Provincial de Educação e Cultura de
Anastácia Wilson, Tito Bonde, Alberto Cumbana, Hanoch
Zefanias Valoi (Conselho Cristão de Moçambique) Inhambane, Direcção Provincial de Educação e Cultura de
Barlevi,Salvador Raimundo Matavele, Octávio Sobral (Gaza),
Gregório Marcelino (FME) Maputo, Direcção Provincial de Educação e Cultura de
Helena Cardoso (AEMC) Jorge Miguel (Inhambane), Arlindo Matlombe (Maputo Cidade)
Nampula, Direcção Provincial de Educação e Cultura de
Agostinho Costa Neto (ARA - Sul) Julião Simango, Basilio Mandlate (Maputo Província), Gregório
Gaza, Direcção Provincial de Educação e Cultura da
António Mavie (Fews Net) Marcelino, Zefanias Manhique, Maija Nuno Baraca, Elsa Bomba,
Alberto Mavume e António Queface (UEM - Dep. de Física) Zambézia, Faculdade de Engenharias da Universidade
Ailton Ussiana, Carlos Luís, Oscar Cavale, Carlos Gonzalez,
Massingue (UEM-Dep. de Geologia) Eduardo Mondlane (UEM-FENG), Faculdade de Direito da
Joana Jorge, Severino Marcos, José Petreque Chamussa,
Luís Lage (UEM - FAPF) Universidade Eduardo Mondlane (UEM-FD), Federação
Albino Nhassengo (UEM - Fac. Direito) Zefanias Valoi, Carlos Alberto, Marcela Ricupero, Manuela
Moçambicana de Empreiteiros (FME), Fundo de Apoio ao
Wild do Rosário (UN - Habitat) Muianga, Helena Cardoso, Mário Macaringue, Alexandra Neves,
Sector Escolar (FASE), Grontmij Consultores, Instituto
Tito Bonde (UNICEF) Conceição Leite, Nacima Figia, Arlindo Mucone, Gilberto
Nacional de Desenvolvimento de Ensino (INDE), Instituto
Mabjaia, Alcinda Duvane,Henrique Filimone, Aurélio Sine, José
Nacional de Meteorologia (INAM), Instituto Nacional de
Hunguana, Thais Gonzalez, Alvaro Charria, Damião Mungoi,
Normalização e Qualidade (INNOQ), JICA, OGA
Alcina Sitoe, Cláudio Julaia, Stélio Massuque, Megumi Tsukizoe,
Construções, Ordem dos Engenheiros de Moçambique, Plan
Eunice Abreu, Feliciano Dias, Mario Gonzaga, Zacarias Boane,
Internacional, Save the Children, SWL Constructores, UNDP,
Rajao Harilala Serge (Madagascar), Jaime Comiche, Priscila
UNICEF, Word Vision.
Cossa, Elis Mavie, Atanásio Manhique, Bento Cambula, Anacleto
Duvane, Aderito Wetela, Samuel Chadreque.
TABELA DE CONTEÚDO
Ficha Técnica
Agradecimentos
Tabela de Conteúdo
5 Fundação
Problema, Danos e Recomendações
Pormenores

6
Nota Introdutória Estrutura (Vigas e Pilares)
Problemas, Danos e Recomendações

1
Pormenores
Ameaças
Perfil das Ameaças

7 Paredes e Aberturas
Zoneamento de Sismos
Problema, Danos e Recomendações

2
Desenho
Princípios Gerais Assentamento de Tijolos e Reforço das Paredes
Localização Recomedável
Forma do Edifício Escolar

8
Ligação entre os Elementos da Cobertura
Ligação Asna e Parede

3
Projecto Arquitectónico do Edifício Escolar Ligação Asna e Madre
Projecto da Antiga Metodologia Ligação Asna e Empena
Reforço com Diagonais

4 Sismo e o Edifício Escolar


Redução da Vulnerabilidade Sísmica
Acção do Sismo sobre o edifício
Pontos Vulneráveis do edifício escolar
CATÁLOGO DE MEDIDAS TÉCNICAS
2.Ciclones, SISMO ,inundações e secas
NOTA INTRODUTÓRIA
A acção das ameaças naturais em infraestruturas escolares de forma inadequada resulta no desperdício recorrente
de recursos, sem contar os impactos, dificilmente calculáveis, no processo educativo.

No âmbito do PROJECTO ESCOLAS SEGURAS, notou-se a pertinência da elaboração dum guião de Orientações e
Princípios para Construção de Escolas Seguras com objectivo de orientar o processo construtivo e a adaptação
das infraestruturas escolares, garantindo assim segurança aos usuários (profesores, alunos e funcionários),
resiliência das mesmas (minimizando a paralização das aulas), apoiar as comunidades na coordenação e resposta
perante os desatres naturais e contenção de custos de reconstrução pós desatres naturais. Á longo prazo, o guião
servirá de base para a elaboração duma proposta de Código de construção de instalações escolares.

O presente guião foi produzido tendo como destinatários todas as partes envolvidas no processo construtivo de
infraestruturas escolares a nível Nacional e Provincial, os empreiteiros e artesãos, os arquitectos projectistas e os
técnicos de construção.

04 ESCOLAS SEGURAS: Elaboração de Proposta de Orientações Globais e Princípios para a Segurança Escolar & Elaboração de
Regras de Construção de Escolas Resilientes
CATÁLOGO DE MEDIDAS TÉCNICAS
2. Ciclones, SISMO ,inundações e secas
Moçambique, devido à sua localização geográfica, é um país vulnerável a desastres
AMEAÇAS: Perfil das Ameaças em Moçambique
Por outro lado o país situa-se a jusante dos principais rios cuja nascente está nos países
naturais, que afectam os diversos sectores de actividade, provocando grandes danos, vizinhos, com o destaque para o rio Zambeze que representa 50% do escoamento superficial
como destruição de infraestruturas sociais dentre elas as infraestruturas Escolares. de todo Moçambique (Queface, 2009).
Estima-se que 25% da população de Moçambique vive em áreas expostas a ameaças
recorrentes (cíclicas) - Ciclones, Cheias, Sismos e Secas. No que diz respeito aos terramotos, que é uma ameça com impacto potencialmente alto, é de
ressaltar que Moçambique localiza-se no limite sul do Vale do Rift, que é uma falha que se
A faixa costeira de Moçambique está localizada na via preferencial dos ciclones estende no sentido norte-sul por cerca de 5000 km, desde o norte da Síria até ao centro de
tropicas mais destrutivos da região, sendo atingida em média uma vez por ano. A Moçambique, possui uma largura que varia entre 30 a 100 km e, em profundidade de algumas
zona onde localiza-se Moçambique produz, por si só, cerca de 10% dos ciclones. centenas a milhares de metros.

Zoneamento de Ventos Ciclónico Zoneamento de Cheias e Inundações Zoneamento Sísmico Zoneamento de Secas

Em 2013, cerca de 43.666 (68.7%) Salas de Em 2013, cerca de 24.213 (38.1%) Salas de Em 2013, cerca de 46.462 (73.1%) Salas de Em 2013, cerca de 45.796 (72.1%) Salas de
Aulas estavam localizadas em zonas de risco Aulas estavam localizadas em zonas de risco Aulas estavam localizadas em zonas de risco Aulas estavam localizadas em zonas de risco
de ventos ciclónicos (Zona I e II). de cheias (Zona I e II). Especificamente, 4.581 de sismos (Zona I e II). Especificamente, 6.967 de Secas (Zona I e II). Especificamente, 8.764
Especificamente, 9.714 (15.3%) Salas de Aulas de (7.2%) Salas de Aulas de Material Convencional e (11.0%) Salas de Aulas de Material Convencional (13.8%) Salas de Aulas de Material Convencional
Material Convencional e 10.815 (17.0%) salas de 3.538 (5.6%) salas de aulas de Material e 6.036 (9.5%) salas de aulas de Material e 8.475 (13.3%) salas de aulas de Material
aulas de Material Tradicional estavam localizadas Tradicional estavam localizadas na Zona de Alto Tradicional estavam localizadas na Zona de Alto Tradicional estavam localizadas na Zona de Alto
na Zona de Alto Risco de Ventos Ciclónicos (Zona Risco de Cheias (Zona I). Risco de Sismo (Zona I). Risco de Seca (Zona I).
I).

05 ESCOLAS SEGURAS: Elaboração de Proposta de Orientações Globais e Princípios para a Segurança Escolar & Elaboração de
Regras de Construção de Escolas Resilientes
CATÁLOGO DE MEDIDAS TÉCNICAS
2. Distrito
Ciclones,
CABO DELEGADO

Ancuabe
SISMO
Posto Administrativo Zona
Zona 2
Distrito
,inundações e secas
Cidade de Lichinga
NIASSA
Posto Administrativo
Cidade de Lichinga
Zona
Zona 1
Distrito
NAMPULA
Posto Administrativo
Namaponda
Zona
Zona 2
Distrito
ZAMBÉZIA
Posto Administrativo
Nauela
Zona
Zona 3
AMEAÇAS: Zoneamento Sísmico
Alto Molocue
Ancuabe Mesa Zona 2 Etarara Zona 2 Boila Namitoria Zona 2 Alto Molocue Zona 3
Angoche
Metoro Zona 2 Cuamba Lúrio Zona 2 Cidade de Angoche Zona 2 Luabo Zona 2
Mavala Zona 3 Cuamba Zona 2 Aube Zona 2 Chinde Chinde Zona 2
Impiri Zona 3 Lunho Zona 1 C. Ilha de Moçambique Zona 1 Micaune Zona 2
Balama C. Ilha de Moçambique
Balama Zona 3 Maniamba Zona 1 Lumbo Zona 1 Cidade de Quelimane Cidade de Quelimane Zona 2
Lago
KueKue Zona 3 Metangula Zona 1 Natikire Zona 2 Gile Zona 3
Gile
Chiure Velho Zona 2 Cobue Zona 1 Muatala Zona 2 Alto Ligonha Zona 3
Mazeze Zona 2 Meponda Zona 1 Urbano Central Zona 2 Lioma Zona 2
Cidade de Nampula
Katapua Zona 2 Lichinga Chimbonila Zona 1 Napipine Zona 2 Gurue Cidade de Gurue Zona 2
Chiure
Chiure Zona 2 Lione Zona 1 Muhala Zona 2 Mepuagiua Zona 2
Ocua Zona 2 Malanga Zona 2 Namikopo Zona 2 Socone Zona 2
Namogelia Zona 2 Majune Muaquia Zona 1 Namapa Zona 2 Ile Ile Zona 3
Cidade de Pemba Cidade de Pemba Zona 2 Nairrubi Zona 2 Eráti Alua Zona 2 Mulevala (Namigonha) Zona 3
Ibo Zona 2 Mitande Zona 1 Namiroa Zona 2 Gonhane Zona 2
Ibo Mandimba Inhassunge
Quirimba Zona 2 Mandimba Zona 1 Lalaua Zona 3 Inhassunge (Mucupia) Zona 2
Lalaua
Mucojo Zona 2 Marangira Zona 3 Meti Zona 3 Muabanama Zona 2
Quiterajo Zona 2 Marrupa Marrupa Zona 3 Chihulo Zona 3 Lugela Zona 2
Macomia Lugela
Chai Zona 2 Nungo Zona 2 Malema Malema Zona 3 Tacuane Zona 2
Macomia Zona 2 Maua Zona 3 Mutuali Zona 2 Munhamade Zona 2
Maua
Murrebue Zona 2 Maiaca Zona 2 Namialo Zona 2 Mocubela Zona 3
Mecufi
Mecufi Zona 2 M´Sawize Zona 1 Meconta Zona 2 Maganja da Costa Zona 3
Mavago Meconta Maganja da Costa
Meluco Zona 2 Mavago Zona 2 7 de Abril Zona 2 Bajone Zona 3
Meluco
Muaguide Zona 2 Insaca Zona 1 Corrane Zona 2 Nante Zona 3
Macanhelas
Mbau Zona 2 Chiuta Zona 1 Milhana Zona 2 Molumbo Zona 1
Mocimboa da Praia Diaca Zona 2 Mecula Zona 3 Muite Zona 3 Milange Zona 1
Mecula Mecuburi Milange
Mocimboa da Praia Zona 2 Matondovela Zona 2 Mecuburi Zona 3 Majaua Zona 1
Nairoto Zona 3 Nacumua Zona 2 Namina Zona 3 Mongue Zona 1
Metarica
Mirate Zona 3 Metarica Zona 2 Chipene Zona 2 Mugeba Zona 3
Montepuez Namanhumbir Zona 2 Chiconono Zona 1 Mazua Zona 2 Mocuba Namanjavira Zona 2
Muembe Memba
Montepuez Zona 2 Muembe Zona 1 Memba Zona 2 Cidade de Mocuba Zona 2
Mapupulo Zona 3 Itepela Zona 1 Lúrio Zona 2 Campo Zona 2
Ngauma Mopeia
N´gapa Zona 2 Massangulo Zona 1 Quixaxe Zona 2 Mopeia Zona 1
Negomano Zona 3 Muipite Zona 3 Liupo Zona 2 Chire Zona 1
Nipepe
Mueda Mueda Zona 2 Nipepe Zona 3 Mogincual Quinga Zona 2 Derre Zona 1
Murrumbala
Imbuo Zona 2 Unango Zona 1 Chunga Zona 2 Murrumbala Zona 1
Chapa Zona 2 Lussimbesse Zona 1 Namige Zona 2 Megaza Zona 1
Sanga
Muidumbe Zona 2 Matchedje Zona 1 Calipo Zona 3 Namacurra Zona 2
Namacurra
Muidumbe Miteda Zona 2 Macaloge Zona 1 Nametil Zona 2 Macuze Zona 3
Chitunda Zona 2 Mogovolas Muatua Zona 2 Namarroi Regone Zona 2
Namuno Zona 3 Iuluti Zona 3 Namarroi Zona 2
N'Cumpe Zona 3 Nanhupo Rio Zona 2 Nicoadala Zona 2
Papai Zona 3 MANICA Chalaua Zona 2
Nicoadala
Maquival Zona 2
Namuno Distrito Posto Administrativo Zona
Meloco Zona 2 Mucuali Zona 2 Mualama (Mulela) Zona 3
Moma
Hucula Zona 3 Nhampassa Zona 2 Moma Zona 3 Pebane Naburi Zona 3
Machoca Zona 3 Báruè Choa Zona 2 Larde Zona 3 Pebane Zona 3
Nangade Zona 2 Catandica Zona 2 Itoculo Zona 2
Nangade
M´tamba Zona 2 Cidade de Chimoio Cidade de Chimoio Zona 1 Monapo Netia Zona 2
Olumbi Zona 2 Matsinho Zona 1 Monapo Zona 2
Pundanhar Zona 2 Cafumpe Zona 1 Mossuril Zona 1
Palma
Palma Zona 2 Amatongas Zona 1 Mossuril Lunga Zona 2
Quionga Zona 2 Gondola Gondola Zona 1 Matibane Zona 1
Mieze Zona 2 Inchope Zona 1 Imala Zona 2
Pemba
Metuge Zona 2 Zembe Zona 1 Muecate Muecate Zona 2
Bilibiza Zona 2 Macate Zona 1 Muculoene Zona 2
Quissanga Mahate Zona 2 Mungari Zona 2 Chinga Zona 3
Quissanga Zona 2 Guro Zona 2 Murrupula Murrupula Zona 3
Guro Dacata Zona 2 Nihessiue Zona 3 INHAMBANE
Mandie Zona 2 Nacala-a-Velha
Covo Zona 2 Distrito Posto Administrativo Zona
Nhamassonge Zona 2 Nacala-a-Velha Zona 2 Cidade de Inhambane Cidade de Inhambane Zona 3
Chitobe (Machaze) Zona 1 Maiaia Zona 1 Cidade de Maxixe Cidade de Maxixe Zona 3
Machaze Nacala-Porto Muanona Zona 1
Save Zona 1 Tome Zona 2
Nhamagua Zona 2 Mutiva Zona 1 Funhalouro
Funhalouro Zona 2
Macossa Macossa Zona 2 Saua-Saua Zona 2 Nova Mambone Zona 2
Nguawala Zona 2 Nacaroa Nacaroa Zona 2 Govuro
Save Zona 2
Cidade de Manica Zona 2 Intete Zona 2 Pembe Zona 3
Messica Zona 2 Rapale Zona 2 Homoine
Homoine Zona 3
Manica Mavonde Zona 2 Mutivasse Zona 3 Inharrime Zona 3
Rapale - Nampula Inharrime
Vanduzi Zona 2 Anchilo Zona 2 Mocumbi Zona 3
TETE Machipanda Zona 2 Namaita Zona 3
Inhassoro
Inhassoro Zona 2
Espungabera Zona 1 Ribáuè Zona 3
Distrito Posto Administrativo Zona Bazaruto Zona 3
Mossurize Dacata Zona 1 Ribáuè Iapala Zona 3 Cumbana Zona 3
Ulongue Zona 1 Cunle Zona 3 Jangamo
Angonia Chiurairue Zona 1 Jangamo Zona 3
Domue Zona 2 Muoha Zona 1 Mabote Zona 2
Songo Zona 3 Rotanda Zona 1
Sussundenga Mabote Zinave Zona 2
Cahora Bassa Chitima Zona 3 Sussundenga Zona 1 Zimane Zona 1
Chintholo Zona 3 Dombe Zona 1 Chicomo Zona 3
Kachembe (Marara) Zona 2 Buzua Zona 2 Massinga
Massinga Zona 3
Changara Chipembere (Chioco) Zona 2 Tambara Nhacafula Zona 2 Morrumbene Zona 3
Luenha Zona 2 Nhacolo Zona 2 Morrumbene
Mucoduene Zona 3
Mualadze Zona 2
Urrene Zona 3
Chifunde Nsadzu Zona 2
Panda Mawayela Zona 2
Chifunde Zona 2
Panda Zona 3
Chiuta
Manje Zona 2 GAZA
Mapinhane Zona 3
Kazula Zona 2 Distrito Posto Administrativo Zona Vilankulo
Vilankulo Zona 3
Cidade de Tete Cidade de Tete Zona 2 Chissano Zona 3 Quissico Zona 3
Furancungo Zona 2 Macia Zona 3 Zavala
Macanga Zandamela Zona 3
Chidzolomondo Zona 2 Makluane Zona 3
Mphende Zona 2 Bilene
Praia de Bilene Zona 3
Magoe Chinthopo Zona 2 Mazivila Zona 3
Mukumbura Zona 2 Messano Zona 3
Malowera Zona 2 Chaimite Zona 3
Maravia
Chiputu Zona 2 Godide Zona 3 SOFALA
Fingoe Zona 2 Malehice Zona 3 Distrito Posto Administrativo Zona
Chipera Zona 3 Chibuto Cidade de Chibuto Zona 3 Estaquinha Zona 1
Zobue Zona 2 Changanine Zona 2 Búzi Búzi Zona 1
Moatize Moatize Zona 2 Alto Changane Zona 2 Nova-Sofala Zona 2
Kambulatsisi Zona 2 Vila Eduardo Mondlane Zona 2 Murraça Zona 1
Nhamayabue Zona 1 Chicualacuala Mapai Zona 2 Caia Sena Zona 1 MAPUTO PROVÍNCIA
Mutarara
Charre Zona 1 Pafuri Zona 2 Caia Zona 1 Distrito Posto Administrativo Zona
Inhangoma Zona 1 Ghigubo Zona 1 Chiramba Zona 1 Matola Rio Zona 2
Doa Zona 1 Chigubo Boane
Dindiza Zona 2 Chemba Chemba Zona 1 Boane Zona 2
Ntengo-Wa-Malame Zona 1 Macarretane Zona 2 Mulima Zona 1 Machava Zona 2
Tsangano
Tsangano Zona 2 Cidade de Chókwè Zona 2 Inhamitanga Zona 1 Cidade da Matola Infulene Zona 2
Muze Zona 2 Chókwè Cheringoma
Lionde Zona 3 Inhaminga Zona 1 Matola Sede Zona 2
Zumbu Zambue Zona 1 Xilembene Zona 3 Goonda Zona 1 Mapulanguene Zona 3
Zumbu Zona 2 Cidade de Xai-Xai Cidade de Xai-Xai Zona 3 Chibabava Chibabava Zona 1 Mahele Zona 2
Caniçado Zona 2 Muxungue Zona 2 Magude Motaze Zona 3
Nalazi Zona 2 Distrito Urbano Nº 1 Zona 3 Magude Zona 3
Guija
Mubangoene Zona 2 Distrito Urbano Nº 2 Zona 2 Panjane Zona 3
Chovongoene Zona 2 Cidade da Beira Distrito Urbano Nº 3 Zona 2 Xinavane Zona 3
Ntlavene Zona 2 Distrito Urbano Nº 4 Zona 2 Calanga Zona 3
Mabalane Mabalane Zona 2 Distrito Urbano Nº 5 Zona 2 Manhiça Zona 3
Manhiça
Combomune Zona 2 Mafambisse Zona 1 Ilha Josina Machel Zona 3
Dondo
Xhalala Zona 3 Cidade de Dondo Zona 2 Palmeira (3 de Fevereiro) Zona 3
Mandlakaze Zona 3 Gorongoza Zona 1 Maluana Zona 3
Mazucane Zona 3 Gorongoza Nhamadze Zona 1 Machubo Zona 3
Marracuene
Mandlakaze Chidenguele Zona 3 Vanduzi Zona 1 Marracuene Zona 3
Nguzene Zona 3 Divine Zona 2 Ndelane (Machangulo) Zona 2
Machanga
Macuacua Zona 2 Machanga Zona 2 Catuane Zona 2
MAPUTO CIDADE Chibonzane Zona 3 Canxixe Zona 1 Matutuine Mugazine (Catembe) Zona 2
Distrito Posto Administrativo Zona Mavue Zona 1 Maringue Maringue Zona 1 Bela Vista Zona 2
DU Nº 1 - KaMpfumo Zona 2 Massangena
Massangena Zona 1 Subwe Zona 1 Zitundo Zona 2
DU Nº 2 - Nlhamankulu Zona 2 Mavodze Zona 2 Chupanga Zona 1 Sábie Zona 3
Marromeu
DU Nº 3 - KaMaxaquene Zona 2 Massingir Massingir Zona 2 Marromeu Zona 2 Moamba Zona 3
Moamba
Cidade de Maputo DU Nº 4 - KaMavota Zona 2 Zulo Zona 2 Muanza Zona 1 Ressano Garcia Zona 3
Muanza
DU Nº 5 - KaMubukwana Zona 2 Chicumbane Zona 3 Galinha Zona 2 Pessene Zona 3
DU Nº 6 - KaTembe Zona 2 Xai-Xai Chongoene Zona 3 Nhamatanda Zona 1 Namaacha Zona 2
Nhamatanda Namaacha
DU Nº 7 - KaNyaka Zona 2 Zongoene Zona 3 Tica Zona 1 Changalane Zona 2

06 ESCOLAS SEGURAS: Elaboração de Proposta de Orientações Globais e Princípios para a Segurança Escolar & Elaboração de
Regras de Construção de Escolas Resilientes
CATÁLOGO DE MEDIDAS TÉCNICAS
2.
1
Ciclones, SISMO ,inundações e secas
Localizar a escola afastada de terrenos susceptíveis a deslizamentos de terra induzidos pelos terramotos e Chuvas 2
PRINCÍPIOS GERAIS: Localização Recomendável
Proximidade as margens do Rios e braços de rios
Zona de Encosta - Não recomendável a Área recomendável a
Área recomendável a construir construir construir

Escola

1/2H 100m

Fonte de água/Poço 50m


30m

o
Leito do Ri
50m

H
30m

Cozinha/Refeitorio Casa-de-banho
1/2H

A estratégia principal é assegurar que todo o edifício esteja localizado fora da zona de risco. Como medida As escolas precisam estar localizados a uma distância suficiente das latrinas e áreas onde há contaminação.
geral, a construção deverá ser localizada a uma distância a partir do topo e da base da encosta, pelo menos, Isto é para evitar o risco de vector (moscas, roedores, etc) de transmissão de infecções. Idealmente as fossas
igual a ½ a altura da mesma encosta, e em todos os casos não menos do que 2m. O edifício não deve estar sépticas das latrinas devem ter um mínimo de 30m de algum edifícios habitável e pelo menos 50m de
localizado em cima ou na base de encostas com pendência superior a 40%. qualquer fonte de água, tais como poço, rio ou curso de água. Na realidade, especialmente em áreas urbanas
pode não ser possível alcançar esse padrão, devido as restrições de propriedade da terra e do espaço.
Área recomendável a Enconsta protegida com arvores e Área recomendável a
Área recomendável a Zona de Encosta - Não recomendável a Área recomendável construir arbustros construir 01 02
construir construir a construir ZONA A ZONAB

Zona Alta - Recomendável a construir Zona de Encosta - Não recomendável a construir Leito normal do rio Zona Baixa - não recomendável (mas aceitavel) Zona Alta - Recomendável a construir

1/2H

Linha do nível máximo das Ch


H

1/2H

Plantio de árvores pode reduzir o risco bem como fornecer uma adequada superfície de drenagem de água.
Aonde seja necessário construir dentro de área de risco, a construção de muros de suporte e a redução da 3 Proximidade entre edifícios e Proximidade de edifícios a árvores e Conjunto de árvores
inclinação podem ser opções viáveis. Paredes de retenção podem ser construídas para reduzir o risco de
afundamento e deslizamento do solo.

H
H
H
D D

Bloqueios naturais de ventos como as árvores podem diminuir a exposição dos edifícios aos ventos, mas
contudo, deve-se ter muita precaução pois estes (bloqueios naturais) podem constituir perigo ás edificações,
em caso de queda danificarão as edificações, dai que é recomendável que edificações se localizem
afastadas das árvores e ou conjunto de árvores. Nas áreas propensas aos ventos fortes, árvores quebra-
ventos podem ser usado para reduzir a velocidade do vento.

H
D

As edificações deverão localizar-se afastadas umas das outras de modo a evitar que quando uma delas cair
destrua consequentemente a outra.

07 ESCOLAS SEGURAS: Elaboração de Proposta de Orientações Globais e Princípios para a Segurança Escolar & Elaboração de
Regras de Construção de Escolas Resilientes
CATÁLOGO DE MEDIDAS TÉCNICAS
2. Ciclones, SISMO ,inundações e secas
PRINCÍPIOS GERAIS: Forma do Edifício Escolar
É aconselhável projectar edifícios simétricos de forma quadrangular, circular, ou rectangular cuja Um dos princípios essenciais de construção resistente a terramoto é usar uma forma da planta que
relação comprimento largura não seja superior a 1/3, isso quer dizer C≤3L. seja do tipo “caixa compacta”. Além disso, todos os componentes da construção, tais como as
paredes, a estrutura de pavimento e tecto, devem ser bem ligadas umas às outras e alinhadas, tanto
As paredes de forma simétrica e alinhada tornam as escolas mais fortes. Irregularidades da em planta como na elevação. Deste modo, a construção é capaz de agir como uma caixa rígida,
superfície exterior (por exemplo, beirais, pisos projectados, torres de escada) criam obstáculos durante a vibração de sismos.
ao fluxo do vento. Se forem necessárias irregularidades, reforçar as componentes estruturais e
envolventes do edifício dentro dessas áreas. A velocidade do vento aumenta nos cantos devido à
turbulência. Isto, por sua vez, aumenta a carga sobre a parte do edifício.

Forma Rectangular longa e sem


Paredes divisórias Interior Pilares Salientes ou contrafortes
reforços (paredes ou contrafortes)

1 Forma simétrica - 1 Sala de aulas Cobertura em quatro águas Cobertura em duas águas
X

X
Forma e composição Recomendável

2 Forma Rectangular - composição 2 Salas Cobertura em quatro águas Cobertura em duas águas

2X

X
Forma e composição Aceitável
A assimetria dos elementos estruturais pode resultar em danos causados por forças de torção.
Layouts estruturais, tais como U e edifícios em forma de L, ampliam estas forças de torção e 3 Forma Rectangular - composição 3 Salas Cobertura em quatro águas Cobertura em duas águas

seus cantos interiores são particularmente vulneráveis a danos. Estes tipos de estruturas devem 3X

ser evitados. Se tais esquemas são desejados, é preferível conceber várias construções

X
simétricas distintas orientadas de tal forma que possam produzir resultados semelhantes

Forma e composição Aceitável

4 Forma Rectangular - composição 4 Salas Cobertura em quatro águas Cobertura em duas águas

4X
X

Forma e composição não Recomendável

08 ESCOLAS SEGURAS: Elaboração de Proposta de Orientações Globais e Princípios para a Segurança Escolar & Elaboração de
Regras de Construção de Escolas Resilientes
CATÁLOGO DE MEDIDAS TÉCNICAS
2. Ciclones, SISMO ,inundações e secas
PROJECTO ARQUITECTÓNICO DO EDIFÍCIO ESCOLAR: Antiga Metodologia

A elaboração das medidas técnicas foi baseada nos pontos


vulneráveis identificados nos edifícios escolares existente
no país associado a uma análise do projecto tipo.

O projecto tipo conhecido como "Antiga Metodologia" foi o


modelo que marcou a ascensão da construção escolar em
Moçambique através do Programa de Construção
Acelerada de Salas de Aulas e apresentam mais impactos
causados pelas ameaças naturais como Ciclones, Cheias,
Sismos e Secas.

Existe várias variantes do Projecto tipo dependo das


necessidade dos espeços da escola a ser construída. Com
base nestas variantes são escolhidas os edifícios que
constitituirão o conjunto escolar. São as variantes:
» edifício de duas salas de aulas,
» edifício de duas salas de aulas com dois gabinetes,
» edifício de três salas de aulas, Planta de Piso Cotada
Projecto da Antiga Metodologia - Programa de Construção Acelerada
» edifício de três salas de aulas com dois gabinetes
» edifício de duas salas de aulas com gabinetes, armazém,
arrumo, secretaria e sala de professores,
» edifício administrativo
» casa para professores
» latrinas / casa de banho

Os edifícios foram desenvolvidos com base numa unidade


quadrangular dimensão aproximada de 7x8m que
corresponde as dimensões de uma sala de aula, num
contexto de uso de materiais e técnicas de construção
convencionais, com cobertura de duas águas assente sobre
uma estrutura de madeira.

Os desenhos arquitectónicos da antiga metodologia aqui


apresentados são referentes a um edifício de três salas de
aulas, que é o predominantemente construído pelo país,
apesar de também existir edifícios construídos de quatro e
cinco salas de aulas como variantes mas que não foram Planta de Piso Mobilada
previstos no Projecto Tipo. Projecto da Antiga Metodologia - Programa de Construção Acelerada

09 ESCOLAS SEGURAS: Elaboração de Proposta de Orientações Globais e Princípios para a Segurança Escolar & Elaboração de
Regras de Construção de Escolas Resilientes
CATÁLOGO DE MEDIDAS TÉCNICAS
2.Ciclones, SISMO ,inundações e secas
PROJECTO ARQUITECTÓNICO DO EDIFÍCIO ESCOLAR: Antiga Metodologia

Alçado Frontal Alçado Lateral Esquerdo


Projecto da Antiga Metodologia - Programa de Construção Acelerada Projecto da Antiga Metodologia - Programa de Construção Acelerada

Alçado Posterior Alçado Lateral Direito


Projecto da Antiga Metodologia - Programa de Construção Acelerada Projecto da Antiga Metodologia - Programa de Construção Acelerada

10 ESCOLAS SEGURAS: Elaboração de Proposta de Orientações Globais e Princípios para a Segurança Escolar & Elaboração de
Regras de Construção de Escolas Resilientes
CATÁLOGO DE MEDIDAS TÉCNICAS
2.Ciclones, SISMO ,inundações e secas
Generalidades
SISMO E O EDIFÍCIO ESCOLAR: Redução da Vulnerabilidade Sísmica
Redução da Vulnerabilidade

A única opção ao alcance da humanidade para reduzir o risco O principal parámetro de verificação dos níveis de risco é a aceleração
sísmico é agir sobre as construcões, uma vez que pouco ou nada horizontal efectiva que pode ser induzida por um sismo numa determinada
pode ser feito para atenuar ou mudar o comportamento da natureza zona. Assim, as zonas susceptiveis de acção sísmica são apresentadas num
em termos de actividade sísmica. Para isso é crucial que os mapa e categorizadas consoante o nível de ameaça (baixo; médio; alto).
projectistas e construtores possuam e usem a informação geotécnica Resulta daqui que a maior ou menor atenção a ser dedicada ao risco sísmico
sobre os locais onde serão construídas as edificações bem como depende da localização do edifício.
sobre as medidas construtivas para a redução da sua vulnerabilidade
aos sismos. Outro factor determinante no comportamento sísmico das edificações é o
perfil do subsolo. Solos muito moles (areias e argilas, por exemplo) são os
As perdas humanas, sociais e económicas causadas por sismos mais preocupantes, pois provocam uma maior amplificação da energia
intensos devem-se, em grande parte, a danos severos nas sísmica, enquanto solos duros (rochosos) contribuem para o seu
construções e seu consequente colapso brusco, pelo que a amortecimento.
resistência sísmica dos edifícios desempenha um papel fundamental
no contexto da protecção da vida humana. Do ponto de vista tecnológico, os sistemas construtivos e os materiais de
construção desempenham um papel fundamental na redução da
As disposições regulamentares que orientam o projecto e a vulnerabilidade sísmica. No que diz respeito aos sistemas, estes variam
construção de estruturas em zonas sísmicas visam precisamente desde paredes cortantes (paredes com capacidade para resistirem a forças
evitar o colapso brusco das edificações e a consequente perda de horizontais actuando paralelamente ao seu plano), pórticos (conjuntos de
vidas humanas. A vulnerabilidade sísmica dos edifícios está pilares e vigas) e sistemas mistos (paredes cortantes e pórticos). Uma
intimamente relacionada com as características dos sistemas correcta combinação entre os sistemas e os materias pode resultar na
estruturais e tipologias construtivas. Os principais factores de dissipação de energia sísmica sem que ocorram danos à estrutura.
vulnerabilidade das construções são:
Em penúltimo lugar na escala de factores determinante encontram-se a
a) Tipo de elementos resistentes, sendo de esperar, por exemplo, distribuicão da massa do edifício (peso de elementos estruturais, dos
que um edifício com paredes resistentes de alvenaria sem acabamentos e equipamentos permanentes) e as características vibratórias
confinamento sofra danos significativamente mais importantes do que do conjunto estrutural (periodo de vibração). Estes são factores que no caso
um edifício com elementos estruturais de aço ou de betão armado; de edifícios de pequeno porte desempenham papel pouco relevante, mas
acima de tudo o seu tratamento exige o domínio de conhecimentos com
b) Configuração dos sistemas estruturais (dimensões e forma em alguma dose de complexidade, razão pela qual não são aqui aprofundados.
planta, número de pisos e disposição em altura, distribuição da
massa); Finalmente, mas sem ser de menor importância, aparece a forma
arquitectónica da construção. Edifícios com formas regulares em planta
c) Disposições seguidas no dimensionamento; possuem melhor resistência sísmica, dado que o seu centro de massa
localiza-se numa posição capaz de conferir igual rigidez e inércia a todas as
d) Qualidade da construção; partes da edificação, ao contrário das formas irregulares. Por isso é que na
consideração da acção sísmica é muito importane dosear a atenção que se
e) Materiais de construção, métodos construtivos e tecnologia deve atribuir aos aspectos estéticos duma edificação relativamente à sua
utilizada. vulnerabilidade estrutural.

11 ESCOLAS SEGURAS: Elaboração de Proposta de Orientações Globais e Princípios para a Segurança Escolar & Elaboração de
Regras de Construção de Escolas Resilientes
CATÁLOGO DE MEDIDAS TÉCNICAS
2.Ciclones, SISMO ,inundações e secas
SISMO E O EDIFÍCIO ESCOLAR: Redução da Vulnerabilidade Sísmica
Escolas - Edifícios de Pequeno porte em Alvenaria

A maior parte das escolas em Moçambique consiste normalmente em edifícios de piso único, tipicamente construídos em alvenaria. O
sistema estrutural é essencialmente constituído por um conjunto de paredes de alvenaria ortogonais, ligadas ao pavimento na base e
à cobertura no coroamento. Quando o conjunto de alvenarias se encontra confinado entre paredes e vigas, a rigidez do sistema
mostra-se suficiente para absorver a energía sísmica, sendo a sua resistência determinada principalmente pela capacidade dos
elementos estruturais transmitirem à fundação, sem colapso, as forças de inércia induzidas pelo sismo.

A acção de um sismo provoca principalmente forças na direcção horizontal, que induzem nas paredes forças de inércia proporcionais
às suas massas. Assim, as paredes paralelas à direcção da acção sísmica são empurradas e puxadas no seu próprio plano, como se
fossem diafragmas, enquanto as paredes perpendiculares à direcção da acção sísmica são empurradas ou puxadas transversalmente
ao seu plano, como se fossem painéis. Estas forças de massa nas alvenarias são acrescidas por forças transmitidas pelos
pavimentos e pela cobertura no seu movimento.

De um modo geral, a vulnerabilidade sísmica dos edifícios de alvenaria é elevada e os danos mais correntemente observados são
normalmente devidos à desagregação das alvenarias, que resulta principalmente das acelerações elevadas que se desenvolvem
perpendicularmente ao plano das paredes, com maior intensidade nos andares mais elevados em edifícios de pisos múltiplos.

Acima de todas as medidas de reforço estrutural, a mais eficaz para assegurar um bom comportamento anti-sísmico é a interligação
adequada dos elementos estruturais. Acima de tudo, os pavimentos e as coberturas devem possuir resistência suficiente para
transmitirem as forças de inércia às paredes paralelas à direcção da acção sísmica. Só que como esta direcção varia em pequenas
fracções de segundo quando ocorre um sismo, isto é o mesmo que dizer que os pavimentos e as coberturas devem estar eficazmente
ligados a todas as paredes da edificação, independentemente da sua posição ou orientação.

As partes mais importantes a serem atendidas no sistema global do edifício são:

a) As ligações entre paredes perpendiculares: dependendo da direcção da acção sísmica, as paredes alternam entre si o papel de
contraventamento;

b) As ligações entre as paredes, os pavimentos e a cobertura;

c) A qualidade dos materias utilizados para as alvenarias (tijolos ou blocos e argamassa de assentamento);

d) A rigidez dos pisos;

e) O contraventamento das coberturas no seu plano horizontal: a estrutura de cobertura deve ser capaz de funcionar como um
diafragma para transmitir as forças de inércia às paredes resistentes;

d) A manutenção e conservação dos edifícios, tanto do ponto de vista dos materiais como da forma (alterações mal concebidas
podem introduzir pontos de enfraquecimento).

12 ESCOLAS SEGURAS: Elaboração de Proposta de Orientações Globais e Princípios para a Segurança Escolar & Elaboração de
Regras de Construção de Escolas Resilientes
CATÁLOGO DE MEDIDAS TÉCNICAS
2. Ciclones, SISMO ,inundações e secas
SISMO E O EDIFÍCIO ESCOLAR: Acção do Sismo sobre o Edifício Escolar
Um sismo pode ser causado pelo deslocamento das
placas tectónicas ou por actividade vulcânica. Áreas Inércia

geográficas que se encontram acima do encontro


dessas placas são geralmente as mais propensas a
terramotos. O tremor de terra é devido a uma força de Inércia
ONDAS onda que viaja pela superfície da terra e seus efeitos Inércia Inércia
ONDAS
variam de acordo com as características geológicas de
EPICENTRO uma determinada área.
Durante um terramoto, o movimento da terra induz
cargas laterais ou horizontais e verticais nos edifícios.
ES
VIB
AÇÕ Como a força de um tremor de terra faz com que o solo
RA R
ÇÕ
ES VIB se mova como uma onda, o solo também vai empurrar Carga Sismica Carga Sismica

para cima um lado do edifício e forçar para baixo o outro


Força de ondas
IPOCENTRO lado do edifício, criando uma carga de derrube. Sismicas

Acção dos Sismos nas construções provoca um efeito de Rotação e torção sobre as super icies das paredes causando issuras e rachas, e a sua consequente destruição.

Inércia

Inércia
Inércia
Falta de travamentos causa na parede
carregada um movimento de Rotação

Rotação
Lado da Parede da
carga Sismica
Carga Sismica Carga Sismica

Carga Sismica

Carga Sismica

Quanto mais a estrutura do edificio é pesada e A uniformidade nos materiais de construção A robustez das ligações e a aplicação de
elevada, maior é o risco para a vida das garante que o edificio movimente-se de forma controventamentos diagonais nas paredes e
pessoas no caso de um terramoto. Uma unitária em caso de terramoto, reduzindo o risco cobertura garante que o edifício movimente-se
estrutura leve e flexível torna-se muito melhor e de danos parciais ou colapso total da estrutura. como um corpo único, reduzindo os movimentos
mais segura. diferenciais dos componentes.
Carga Sismica

REDUZIR A MASSA DO EDIFÍCIO CONSTRUIR COM UNIFORMIDADE DE MATERIAIS CONSTRUIR O EDIFÍCIO COMO UMA CAIXA

Parede de cisilhamento
Inércia
Inércia apoia a parede carregada
contra a rotação
Inércia

Carga Sismica

Carga Sismica
Carga Sismica

Carga Sismica

13 ESCOLAS SEGURAS: Elaboração de Proposta de Orientações Globais e Princípios para a Segurança Escolar & Elaboração de
Regras de Construção de Escolas Resilientes
CATÁLOGO DE MEDIDAS TÉCNICAS
2.Ciclones, SISMO ,inundações e secas
SISMO E O EDIFÍCIO ESCOLAR: Pontos Vulneráveis do Edifício Escolar

4 Ligação entre os elementos da cobertura

3 Paredes e Aberturas (janelas e portas)

2 Super-estruturas (Vigas e Pilares)

PROJECTO NATAL FELIZ

Fundação - Conexão Terra e o Edifício (Sapata Corrida, Parede de Fundação


1 e Viga de Pavimento)

14 ESCOLAS SEGURAS: Elaboração de Proposta de Orientações Globais e Princípios para a Segurança Escolar & Elaboração de
Regras de Construção de Escolas Resilientes
CATÁLOGO DE MEDIDAS TÉCNICAS
2. Ciclones, SISMO ,inundações e secas
SITUAÇÃO ACTUAL DANOS TÍPICOS
FUNDAÇÃO: Problemas, Danos e Recomendações
SOLUÇÕES RECOMENDADAS
São recomendadas três (3) medidas fundamentais que se
focalizam no reforço, nas dimensões e na execução:
1. Reforçar os encontros entre os pilares e as sapatas

Nos edifícios cujas fundações não estão armadas de maneira


contínua elas sofrem danos específicamente na zona do pavimento e
na base das paredes, o que pode criar colapso de paredes e
Na maioria dos edifícios de material convencional de consequentemente do edifício. 2. Executar as fundações com dimensões e
alvenaria reforçada verifica-se que as sapatas de fundação
profundidade recomendada
não estão armadas de maneira contínua (só na zonas dos
Colapso da estrutura da fundação na zona de conexão D
pilares). Isto combinado com uma implantação em solos
entre o pilar e a sapata devido à acção Sísmica.
moles pode diminuir a capacidade de resposta dos edifícios
aos tremores de terra. Cedência da estrutura da fundação devido a sua
execução com uma profundidade inadequada da
fundação.

C
Sapatas construidas com profundidade não
recomendada (actualmente tem-se usado
profundidade inferiores a 80cm) e muitas das

B
vezes sem ir de acordo com o tipo do solo: A
ROCHOSO, ARGILOSO ou ARENOSO.
3. Reforçar a viga de pavimento nos cantos e nos
encontros entre vigas

Colapso da estrutura da
Ausência de reforço nas conexões entre pilares e sapatas, e
fundação pela acção sísmica
nos cruzamentos das vigas (cantos) entre salas.
devido à falta de roforço nos
cantos e na zona de
encontro entre as vigas da
fundação.

15 ESCOLAS SEGURAS: Elaboração de Proposta de Orientações Globais e Princípios para a Segurança Escolar & Elaboração de
Regras de Construção de Escolas Resilientes
CATÁLOGO DE MEDIDAS TÉCNICAS
2. Ciclones, SISMO ,inundações e secas
FUNDAÇÃO: Pormenores
A B C D E F G
Det 13 Det 13
Pilar da Varanda Pilar da Varanda

4 4

0.30 0.40 0.30


7
0.3

0.40

0.20 0.20 0.20 0.20

0.20
0.20
3 3

0.40
BB'

0.30

0.30

0.20
0.20
Corte BB'3

Corte BB'8 Corte BB'8

Corte BB'7
2 Corte BB'7
2 0.20 0.20

1 1

A B C D E F G

0.60
0.60

16 ESCOLAS SEGURAS: Elaboração de Proposta de Orientações Globais e Princípios para a Segurança Escolar & Elaboração de
Regras de Construção de Escolas Resilientes
CATÁLOGO DE MEDIDAS TÉCNICAS
2. Ciclones, SISMO ,inundações e secas
SITUAÇÃO ACTUAL DANOS TÍPICOS
VIGAS E PILARES: Problemas, Danos e Recomendações
SOLUÇÕES RECOMENDADAS
São recomendadas três (3) medidas fundamentais que se
focalizam no reforço, no dimensionamento e na execução:

1. Reforçar a conexão Viga e Pilar

Garantir a rigidez da estrutura de


PROJECTO NATAL FELI Z

modo que os pilares e vigas


funcionem como uma caixa
A má conexão entre os elementos estruturais (vigas e pilares) sob rectangular.
acção do sismo, pode colapsar e cair provocando avultados danos
materiais e também afectar o decurso das aulas. As ligações devem ser continuas
Verifica-se que as escolas são construídas sem estrutura desde o chão ate o tecto.

adequada e dimensionada para zonas sísmicas. As zonas de Má execução da armaduras pode enfraquecer a estrutura colapsar
ligação entre as vigas e os pilares não apresentam reforços. sob acção da força sísmica.

2. Executar as armaduras da estrutura com dimensões e


espaçamentos correctos

A estrutura da escola, não é construida de forma a funcionar Os Estribos devem ser


colocados a um espaçamento
como uma caixa rigida, os pilares e as vigas carecem de
correcto de 20cm de entre
reforços e dimensões adequadas para resistirem a
elas e o recobrimento dos
intensidade do sismo. varões deve ser igualmente
de 20cm.

3. Garantir o reforço estrutural nos cantos do Edificio

A Estrutura nos cantos do


Edifico deve ser reforçado
com varões devidamente
dimensionados para tal e com
um recobrimento de 30cm.

17 ESCOLAS SEGURAS: Elaboração de Proposta de Orientações Globais e Princípios para a Segurança Escolar & Elaboração de
Regras de Construção de Escolas Resilientes
CATÁLOGO DE MEDIDAS TÉCNICAS
2. Ciclones, SISMO ,inundações e secas
VIGAS E PILARES: Pormenores

ARMAÇÃO
Estribos centrais de 1\4´´ METÁLICA
4 barras longitudinais com espaçamento de
contínuas de 3\8´´ 20mm
Comprimento 0.30
mínimo do gancho
de 20cm
Viga de coroamento

0.10 0.10 0.10 0.10 0.10 0.10 0.10

ALVENARIA
0.70

0.20

Estribos centrais de 1\4´´


0.20

com espaçamento de Abertura


20mm (Janelas)
0.20

Lintel em betão
armado 150x150mm

Pilar Reforço do vão em betão


armado 150x150mm
CORRECTO INCORRECTO
4 barras longitudinais
contínuas de 3\8´´

Estribos de 1\4´´ com


0.70

espaçamento de 10mm

Viga de Pavimento
em betão armado
300x200mm
Armação da estrutura

M
A GE
R
C OF
Estribos bem dobrados, com o anglulo de dobragem de 450

Estribos Mal Dobrados Provocam a roptura do elemento estrutural

06. Alçado Estrutura (pilar, viga, Lintel e Reforço das janelas 1:20 Esquema 3D da Zona do Pilar Armação da Estrutura 1:100

18 ESCOLAS SEGURAS: Elaboração de Proposta de Orientações Globais e Princípios para a Segurança Escolar & Elaboração de
Regras de Construção de Escolas Resilientes
CATÁLOGO DE MEDIDAS TÉCNICAS
2. Ciclones, SISMO ,inundações e secas
SITUAÇÃO ACTUAL
PAREDES E ABERTURAS: Problemas, Danos e Recomendações
DANOS TÍPICOS SOLUÇÕES RECOMENDADAS
São recomendadas três (3) medidas fundamentais que se
focalizam no reforço, nas dimensões e na execução:

1. Assentar devidamente os blocos e tijolos

Empenas não reforçadas em betão armado são altamente perigosas


para os utentes devido ao “efeito chicote” no remate da zona alta da
Actualmente as salas de aulas são construidas sem parede provocando desprendimento de blocos na zona das empenas.
refroços nas paredes. Os Vãos não possuem reforços e não Paredes não reforçadas com vigas e pilares armados ou “Brick force”
estão localizados de acordo com o recomendado estando são mais susceptíveis a rachas e desestabilização de paredes
actualmente, por exemplo as portas, localizados a 20cm do Aberturas sem reforços nos seus cantos quanto
sob efeito da ação sismica podem colapsar e cair
canto da sala. provocando grandes danos na estrutura da
escola. 2. Reforçar a alvenaria com brickforce
Separação entre as aberturas
são inferiores a 40cm usualmente
são de 20cm Assentamento de blocos e ou tijolos sem
Ausência de reforço a volta das brickforce pode provocar colapso da parde devido
aberturas das janelas e portas a acção sismica

Mau assentamento dos bloco e ou tijolos, bem


como o seu assentamento sem reforços pode
criar fissuras e rachas, provocando assim o
colapso.
Separação entre os cantos e as
<0.40 1.10 <0.40 1.00 aberturas são inferiores a 40cm
usualmente são de 20cm

3. Dimensionar, localizar e reforçar devidamente as


aberturas

0.50

1.50
2.10

1.10
1.00 1.20 1.00 1.20 1.00 1.20 1.00

19 ESCOLAS SEGURAS: Elaboração de Proposta de Orientações Globais e Princípios para a Segurança Escolar & Elaboração de
Regras de Construção de Escolas Resilientes
CATÁLOGO DE MEDIDAS TÉCNICAS
2.Ciclones, SISMO ,inundações e secas
A B C D E
PAREDES E ABERTURAS: Desenho
F G
25.18

4.25 4.07 4.05 4.27 4.05 4.27

4 4

3.50
3 3
7.19

3.49

2 2
0.80 1.10 0.71 1.10 1.10 1.10 1.10 1.10 0.63 1.10 1.10 1.10 1.10 1.10 1.10 1.10 0.63 1.10 1.10 1.10 1.10 1.10 0.72 1.10 0.80

1 1

A B C D E F G

A B C D E F G 1 2 3 4

4.25 4.07 4.05 4.27 4.05 4.27

Viga de coroamento Viga de coroamento Viga de coroamento

Lintel Lintel Lintel


0.60 1.10 0.71 1.10 1.10 1.10 1.10 1.10 0.62 1.10 1.10 1.10 1.10 1.10 1.10 1.10 0.62 1.10 1.10 1.10 1.10 1.10 0.72 1.10 0.80

Reforço do vão Reforço do vão Reforço do vão

02. Alçado Estrutural frontal 1:150 03. Alçado estrutural Esquerdo 1:150

G F E D C B A
4 3 2 1

Viga de coroamento Viga de coroamento Viga de coroamento

Lintel Lintel Lintel

Reforço do vão Reforço do vão Reforço do vão

05. Alçado Estrutural Posterior 1:150 04. Alçado Estrutural Direito 1:150

20 ESCOLAS SEGURAS: Elaboração de Proposta de Orientações Globais e Princípios para a Segurança Escolar & Elaboração de
Regras de Construção de Escolas Resilientes
CATÁLOGO DE MEDIDAS TÉCNICAS
2.
MEIOTIJOLO/BLOCO
1. PAREDE EM
Ciclones,
Ajuste no Canto
SISMO
Ajuste Linear
,inundações e secas
Ajuste na intersecção
PAREDES E ABERTURAS: Assentamento de Tijolos e Reforço de Paredes
Ilustração tridimensional (no canto e nas intersecções)

Ajuste no Canto Ajuste na intersecção Ilustração tridimensional (no canto e nas intersecções)
2. PAREDE EM UM
TIJOLO/BLOCO

ESTABILIZADOS E REFORÇO HORIZONTAL EM BRICKFORCE


1. ASSENTAMENTO PARA CONTRAFORTES EM BLOCOS
3. PAREDE EM DOIS
TIJOLOS/BLOCOS
3. PAREDE EM DOIS TIJOLOS/BLOCOS
ASSENTAMENTO INGLÊS/GÓTICO

2. ASSENTAMENTO PARA CONTRAFORTES EM TIJOLO


MACIÇO E REFORÇO HORIZONTAL EM BRICKFORCE
4. PAREDE EM DOIS TIJOLOS/BLOCOS
ASSENTAMENTO FRANCÊS

21 ESCOLAS SEGURAS: Elaboração de Proposta de Orientações Globais e Princípios para a Segurança Escolar & Elaboração de
Regras de Construção de Escolas Resilientes
CATÁLOGO DE MEDIDAS TÉCNICAS
2. Ciclones, SISMO ,inundações e secas
LIGAÇÃO ENTRE OS ELEMENTOS DA COBERTURA: Ligação Asna e Parede

Peça de fixação da Asna em


chapa de ferro liso

Asna em madeira de qualidade

0.04
tratada
Peça de fixação da Asna
em chapa de ferro liso Viga em Betão armado
Viga em Betão armado
Varões em ferro nervurado
Alvenaria de blocos

0.12
de cimento Estribos em ferro nervurado

Estribos em ferro nervurado

Varões em ferro nervurado

0.20
Alvenaria de blocos de cimento

01. Fixação com peça em Chapa de Ferro - a) Alçado Frontal e b) Corte de pormenor 1:20 02. Esquema em 3D 03. Pormenor da peça metálica 04. Esquema de construção 1:5

D. Ligação Asna e Parede com varão de 6mm


0.08
0.08
Varão para fixação da Asna em
ferro nervurado de Ø=6mm

0.12
0.07
Asna em madeira de qualidade
Varão para fixação da tratada
Asna em ferro nervurado
de Ø=6mm Viga em Betão armado
Viga em Betão armado
Varões em ferro nervurado
Alvenaria de blocos
de cimento Estribos em ferro nervurado

0.40
Estribos em ferro nervurado

0.45
Varões em ferro nervurado

Alvenaria de blocos de cimento

0.03
0.20

0.03
0.20

01. Fixação com Varão de 6mm - a) Alçado Frontal e b) Corte de pormenor 1:20 02. Esquema em 3D 03. Esquema de construção 1:5

22 ESCOLAS SEGURAS: Elaboração de Proposta de Orientações Globais e Princípios para a Segurança Escolar & Elaboração de
Regras de Construção de Escolas Resilientes
CATÁLOGO DE MEDIDAS TÉCNICAS
2. Ciclones, SISMO
1. Fixação com varão de 6mm
,inundações e secas
LIGAÇÃO ENTRE OS ELEMENTOS DA COBERTURA: Ligação Asna e Madre
Det 01
Varão para fixação da madre na
asna, em ferro nervurado de Ø=6mm
Varão para fixação da madre na asna,
em ferro nervurado de Ø=6mm Chapa de cobertura IBR 0.6mm
de espessura

Chapa de cobertura IBR


0.6mm de espessura Barrote em madeira

Asna em madeira

Asna em madeira

Estribos em ferro nervurado

Corte de Pormenor Detalhe 01 Esquema em 3D


2. Fixação com triângulo de madeira
Det 01

Calço triangular em madeira tratada


Varão para fixação da madre na asna,
em ferro nervurado de Ø=6mm Chapa de cobertura IBR 0.6mm
de espessura

Chapa de cobertura IBR


0.6mm de espessura Barrote em madeira tratada

Asna em madeira
Asna em madeira

Estribos em ferro nervurado

Corte de Pormenor Detalhe 01 Esquema em 3D


3. Fixação com Hurricane Clip
Det 01

Hurricane Clip
Varão para fixação da madre na asna,
em ferro nervurado de Ø=6mm Chapa de cobertura IBR 0.6mm
de espessura

Chapa de cobertura IBR


0.6mm de espessura Barrote em madeira tratada

Asna em madeira
Asna em madeira

Estribos em ferro nervurado

Corte de Pormenor Detalhe 01 Esquema em 3D

4. Fixação com Cantoneira


Det 01

Barrote em madeira
Varão para fixação da madre na asna,
em ferro nervurado de Ø=6mm Chapa de cobertura IBR 0.6mm
de espessura

Chapa de cobertura IBR Cantoneira de fixação da


0.6mm de espessura madre na asna

Asna em madeira
Asna em madeira

Estribos em ferro nervurado

Corte de Pormenor Detalhe 01 Esquema em 3D

23 ESCOLAS SEGURAS: Elaboração de Proposta de Orientações Globais e Princípios para a Segurança Escolar & Elaboração de
Regras de Construção de Escolas Resilientes
CATÁLOGO DE MEDIDAS TÉCNICAS
2. Ciclones, SISMO
A. Fixação de Barrote na empena com Asna de empena
,inundações e secas
LIGAÇÃO ENTRE OS ELEMENTOS DA COBERTURA: Ligação Asna e Empena

[asna de empena]

[asna de empena]
[asna de empena]

ASNA 04
ASNA 02

ASNA 05

ASNA 06

ASNA 08

ASNA 09
ASNA 01

ASNA 03

ASNA 07
Empena em alvenaria de Empena em alvenaria de
bloco bloco

Asna de empena em madeira Asna de empena em madeira


Parede de empena Parede de empena de qualidade tratada de qualidade tratada

Madres em
madeira

Madres em Masdre em madeira de Masdre em madeira de


madeira qualidade tratada qualidade tratada

Parede de empena

Viga de coroamento em Viga de coroamento em


Betão armado Betão armado

5cm

Planta da Estrutura da Cobertura Alçado construtivo

Madre em madeira tratada Parede de empena

Asna de Empena em
madeira tratada

Det 06

Madre em madeira tratada

5cm

5cm

Esquema em 3D Esquema em 3D Pormenor em 3D

24 ESCOLAS SEGURAS: Elaboração de Proposta de Orientações Globais e Princípios para a Segurança Escolar & Elaboração de
Regras de Construção de Escolas Resilientes
CATÁLOGO DE MEDIDAS TÉCNICAS
2. Ciclones, SISMO
B. Fixação do Barrote na empena com viga de empena
,inundações e secas
LIGAÇÃO ENTRE OS ELEMENTOS DA COBERTURA: Ligação Asna e Empena

[Viga de empena]

[Viga de empena]
[Viga de empena]

[Viga de empena]
[Viga de empena]
Eixo Y1

Eixo Y3

Eixo Y5
Eixo Y2

Eixo Y4
Viga de empena em Viga de empena em
betão armado betão armado

Madres em
madeira

Viga de Empena em Madres em Viga de Empena Viga de Empena em Masdre em madeira de Masdre em madeira de
betão armado em betão armado betão armado
madeira qualidade tratada qualidade tratada

Viga de coroamento em Viga de coroamento em


Betão armado Betão armado

Esquema em 3D Planta da Estrutura da Cobertura

Madre em madeira tratada Viga de empena Madre em madeira


Viga de Empena em
tratada
betão armado

Madre em madeira
tratada
Parede de empena Parede de empena

Esquema em 3D Esquema em 3D Alçado construtivo

25 ESCOLAS SEGURAS: Elaboração de Proposta de Orientações Globais e Princípios para a Segurança Escolar & Elaboração de
Regras de Construção de Escolas Resilientes
CATÁLOGO DE MEDIDAS TÉCNICAS
2.Ciclones, SISMO ,inundações e secas
LIGAÇÃO ENTRE OS ELEMENTOS DA COBERTURA: Reforço com Diagonais

Asna em Madeira
Tratada

0.24
Diagonal em
Madeira tratada
A B C D E

Asna 01 Asna 09
Asna 02 Asna 03 Asna 04 Asna 05 Asna 06 Asna 07 Asna 08

0.17
2.00 2.00 2.10 1.97 2.20 2.10 2.00 2.00

63° 63°

1.30
e BB' Corte Chapa de
Cobertura IBR 0.6

0.90
63°
63°
63°
P01 1:100 Diagonal em
Madeira tratada
A B C D E

Asna Asna Asna Asna Asna Asna Asna Asna Asna


01 02 03 04 05 06 07 08 09

0.20 8.12 0.20 8.12 0.20

0.08

0.08
0.15

0.15
2.00 A 2.00 B 2.10 1.97 2.20 2.10 2.00 2.00

4.25 4.06 4.06 4.27

0.23
Asna em Madeira

0.38
Tratada

0.15
P01 1:100 P01 1:10

26 ESCOLAS SEGURAS: Elaboração de Proposta de Orientações Globais e Princípios para a Segurança Escolar & Elaboração de
Regras de Construção de Escolas Resilientes

Você também pode gostar