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Aula - 5 - 6 - Analise de Investimentos
Aula - 5 - 6 - Analise de Investimentos
DE PROJECTOS
1 2 3 4 n-1 n
– Investimento não convencional
I +CF -CF +CF -CF +CF
Pode implicar a
existência de mais
que uma taxa
interna de
1 2 3 4 n-1 n rendibilidade (TIR)
UEM, Análise Económica de Projectos
Docente: Miguel Massingue
4- ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
Classificação de projectos de investimento
Abecassis e Cabral (2000) descrevem que existem quatro modos de
investimentos:
Investimento de substituição:
destinado a substituir bens antigos por novos devido a fatores internos e externos
que ocasiona insuficiências no processo. O risco neste tipo de investimento é
menor, comparado aos outros e existem dois tipos de causas internas para
substituição: pelo uso – equipamentos se depreciam com o tempo de utilização; e
pelas avarias – os equipamentos estão sujeitos a inutilização parcial ou total
decorrentes de avarias, necessitando, em determinado tempo, ser substituído. As
causas externas de substituição são decorrentes da obsolescência do capital
investido. (ABECASSIS e CABRAL, 2000).
Investimento de expansão:
neste caso, depara-se com insuficiência de posição comercial ou crescimento
significativo do consumo dos bens produzidos ou até diversificação de produtos.
Este tipo de investimento exige um estudo mais detalhado das alternativas
existentes de resolução do problema, pois o risco do investimento deve ser
quantificado e para isso os critérios de decisão se apóiam em métodos de cálculo
de rentabilidade.
4- ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
Classificação de projectos de investimento
Investimento de modernização ou inovação:
tem como objectivo reduzir custo de produção e exigem estudos comparativos
como, por exemplo: avaliar economia de mão-de-obra e ou consumo.
Será necessário estabelecer não apenas os elementos de cálculo de
rentabilidade (custo de investimento, contas previsionais de exploração, cash
flow) para a situação dinâmica com o projecto de modernização realizado,
como também estabelecer os mesmos elementos de cálculo da rendibilidade
para o conjunto da situação sem projecto de modernização.
Investimento estratégico:
Pré-Investimneto
Investimento
Exploração
Pré - Investimento Investimento Exploração
Aprovação
A FASE DO PRÉ-INVESTIMENTO
Começa na formulação de ideias
Identificação das oportunidades
Identificação das vantagens competitivas do
promotor
Capital, organização, tecnologia, conhecimento
do mercado ou outra
Evitar a tentação de seguir exemplo de casos
bem sucedidos – pode resultar em fracasso
Preparação do anteprojecto
Elaboração do projecto
Decisão final
A FASE DO PRÉ-INVESTIMENTO
Estimativa do Investimento
Capital inicial necessário investir
Plano de Investimento
Capital disponível e financiamento adequado
Plano de Financiamento
Encargos Financeiros (pagamento do capital alheio)
Estimativa do custo de Produção
Plano de Exploração
Comparação entre receitas e custos previstos ao longo
da vida útil do projecto
Análise de rentabilidade
O projecto é económico-financeiramente viável?
Será esta a melhor alternativa?
A FASE DO INVESTIMENTO
Preparação do projecto para execução
Caracterização dos aspectos técnicos:
pessoal, tipos de equipamento, rede de
distribuição, localização, etc.
Investimento de expansão ou substituição
com menor risco que o de inovação
Necessidades em fundo de maneio para
fazer face às actividades do projecto
Custos de investimento: fornecimentos,
atrasos, agravamento dos custos de bens
importados (equipamentos e materiais do
projecto)
A FASE DO INVESTIMENTO
Custos de investimento:
Agravamento dos custos de equipamentos e materiais,
efeito de inflação e eventual desvalorização da moeda
para bens importados etc.
Precaver eventuais problemas
Assinatura de contratos com penalizações para atrasos
(p.ex.: 2% do valor adjudicado por semana de atraso)
contratação de fornecimento chave na mão
Recrutamento e treino de pessoal
Contactos com futuros fornecedores e
clientes
Campanha promocional da nova actividade
A FASE DE EXPLORAÇÃO
Período de Arranque
Testes
Implantação do produto
Conhecimento do mercado
Pleno funcionamento (cruzeiro)
Ou utilização integral da capacidade
instalada
CONVENÇÕES TÍPICAS
Análise de projectos de investimento –
Análise custo benefício
Custos de estudo económico não devem
ser superiores aos benefícios
O ano como unidade de tempo relevante
Cash-flows relacionados ao último
momento de cada ano
O projecto tem uma duração limitada no
tempo entre 5 e 10 anos (embora possa ser
pressuposta a continuação da actividade
após aquele período)
CONVENÇÕES TÍPICAS
O valor residual, a registar no último
período do projecto, corresponde ao valor
actual dos cash flows estimados para o
futuro
No caso de ser previsto o encerramento da
actividade, o valor residual corresponde ao
somatório dos valores de mercado
estimados do activo bem como da
recuperação do investimento em fundo de
maneio
4- ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
CASH-FLOW VERSUS LUCRO CONTABILÍSTICO
Exemplo:
Imagine que esteja prestes a realizar um projecto
de investimento que consiste na compra de um
camião por 10.000.000,00 MT.
Amortizações em 5 anos pelo método de quotas
constantes de 20% ao ano
Contabilisticamente regista-se um custo de --------- por
ano, durante 5 anos
Na óptica financeira verifica-se uma despesa no
momento inicial, de ---------------- (cash flow negativo)
Exemplo:
Note-se a diferença do valor no tempo. O
que acham?
E se em vez de comprar o camião o
alugássemos a 2000,00 MT ao ano?
Haveria alguma diferença ou alteração do
impacto nos resultados em termos
contabilísticos? Justifique
Qual a vantagem?
UEM, Análise Económica de Projectos
Docente: Miguel Massingue
4- ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
CASH-FLOW VERSUS LUCRO CONTABILÍSTICO
Custo ≠ despesa
Custo corresponde a um critério de
imputação contabilística, despesa
corresponde ao momento da realização da
compra
A observação seria a mesma se
tratássemos com as provisões
Depreciação de existências À semelhança das
amortizações não
Não recuperação de créditos correspondem a uma
despesa
UEM, Análise Económica de Projectos
Docente: Miguel Massingue
4- ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
DETERMINAÇÃO DO CASH FLOW
CE = Custos de Exploração
Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas +
Fornecimentos e serviços externos + Impostos + Custos com o pessoal
+ Outros custos operacionais + Amortizações do exercício + Provisões
do exercício + Descontos de pronto pagamento concedidos
CV = Custos Variáveis Proporcionais
Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas +
Subcontratos + Ferramentas e utensílios de desgaste rápido + Royalties
+ Transportes de mercadorias + Comissões + Outros fornecimentos e
serviços
CFE = Custos Fixos e Variáveis não Proporcionais de
Exploração = CE-CV
CFEND = Custos Fixos de Exploração não
Desembolsáveis
Amortizações e provisões do exercício operacionais
CFED Custos Fixos Exploração Desembolsáveis = CFE-
CFEND
CASH-FLOWS INCREMENTAIS