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FE – UEM/DECi - Eng.

ª Civil Construções Metálicas e de Madeira

ÍNDICE

5.1. INTRODUÇÃO.............................................................................................................. 1
5.1.1. COMPORTAMENTO DE LIGAÇÕES APARAFUSADAS ....................................................... 1
5.2. DISPOSIÇÕES REGULAMENTARES GERAIS – REAE ......................................... 2
5.2.1. CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS E TIPOS DO PARAFUSO ............................................. 2
5.2.2. TIPOS DE LIGAÇÕES APARAFUSADAS - ARTIGO 21 ...................................................... 3
5.2.3. PARAFUSOS PARA LIGAÇÕES PRÉ-ESFORÇADAS - ARTIGO 22 ...................................... 3
5.2.4. DIÂMETRO DOS FUROS - ARTIGO 23 .......................................................................... 3
5.2.5. COMPRIMENTO DOS PARAFUSOS - ARTIGO 24 ............................................................ 3
5.2.6. DISPOSIÇÃO DOS PARAFUSOS - ARTIGO 25 ................................................................ 4
5.3. VERIFICAÇÃO DA SEGURANÇA SEGUNDO REAE ............................................. 4
5.3.1. GENERALIDADES - ARTIGO 56 .................................................................................. 4
5.3.2. LIGAÇÕES APARAFUSADAS CORRENTES - ARTIGO 58 ................................................. 4
5.3.3. LIGAÇÕES APARAFUSADAS PRÉ-ESFORÇADAS - ARTIGO 59 ........................................ 6
5.4. EXEMPLOS ................................................................................................................... 7
Exemplo1 ............................................................................................................................ 7
Exemplo 2 ......................................................................................................................... 10

F. Ricardo & J. Pindula AULA 5 - Dimensionamento de Ligacoes Aparafusadas. - i/12


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5.1. INTRODUÇÃO
5.1.1. Comportamento de ligações aparafusadas

As ligações aparafusadas são utilizadas na construção metálica, recorrendo fundamentalmente a


dois modelos básicos de funcionamento dos parafusos:

- Parafusos ao corte
- Parafusos à tracção

No caso dos parafusos ao corte, distinguem-se as situações de corte simples – corte por um único
plano e de corte duplo que é o caso exemplificado na figura 1.

Figura 1 – Parafusos em corte duplo e simples

Na figura 2, exemplifica-se o caso de parafusos à tracção, referindo-se desde já que na prática


existem situações de combinação corte-tracção que serão abordadas neste texto.

Figura 2 – Parafusos à tracção

As ligações aparafusadas acima referidas designam-se habitualmente por ligações aparafusadas


correntes. Distinguem-se das ligações aparafusadas pré-esforçadas, nas quais se introduzem
forcas de tracção (pré-esforço) nos parafusos à custa dum aperto adicional especificado em geral
à partir dum momento de aperto. O pré-esforço no parafuso introduz um estado de compressão
entre as chapas o qual contribui para a resistência ao deslizamento no caso de uma ligação ao
corte.

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As ligações aparafusadas pré-esforçadas apresentam vantagens em relação às aparafusadas


correntes, nomeadamente:

- Melhor comportamento ao corte nos estados limites de utilização, na medida em que são
mais rígidas no que se refere ao deslizamento;
- Maior rigidez à tracção, devido ao pré-esforço;
- Melhor resistência à fadiga.

As suas maiores desvantagens, em relação às ligações aparafusadas correntes, consistem


fundamentalmente no seu maior custo e maior dificuldade de montagem.

5.2. DISPOSIÇÕES REGULAMENTARES GERAIS – REAE


5.2.1. Características geométricas e tipos do parafuso

Os parafusos são constituídos pelas partes indicadas na figura abaixo e são designados pelo seu
diâmetro nominal (notação numérica M10,M12, M16, etc.).

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5.2.2. Tipos de ligações aparafusadas - Artigo 21

As ligações aparafusadas podem ser correntes ou pré-esforçadas, sendo o funcionamento destas


últimas assegurado pela existência de forças de aperto e de atrito, resultantes do pré-esforço dos
parafusos, que se opõem ao desencosto e deslizamento dos elementos ligados.

5.2.3. Parafusos para ligações pré-esforçadas - Artigo 22

Nas ligações pré-esforçadas devem ser usados parafusos da classe de qualidade 8.8 (NP-1898)
ou superior.

A especificação dos parafusos pré-esforçados nos projectos deve incluir a indicação dos
correspondentes momentos de aperto.

5.2.4. Diâmetro dos furos - Artigo 23

Nas ligações aparafusadas o diâmetro dos furos não deve exceder em mais de 2 mm o diâmetro
do liso da espiga dos parafusos, excepto se este diâmetro for superior a 24 mm, situação em que
o referido limite pode ser aumentado para 3 mm.

d1  24mm  d  d1  2mm ;

d1  24mm  d  d1  3mm

onde:
d – diâmetro do furo
d1 – diâmetro nominal do parafuso
5.2.5. Comprimento dos parafusos - Artigo 24

O liso da espiga dos parafusos deve, em geral, ter comprimento suficiente para abranger toda a
espessura dos elementos a ligar.

l e  i 1 t i
n

onde:
le – comprimento do liso da espiga do parafuso
ti – espessuras dos elementos a ligar

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5.2.6. Disposição dos parafusos - Artigo 25

Na disposição dos parafusos devem ser respeitadas as condições enunciadas para os rebites no
artigo 20:

Figura 1 – Posicionamento dos furos dos rebites no processo de ligação

a) 2d  a  3d
b) 1,5d  b  2,5d
c) 3d  c  7d (ambientes muito agressivos)
3d  c  10d (ambientes pouco ou moderadamente agressivos)
em que:
d - diâmetro dos furos
a - distância do eixo do rebite ao bordo mais próximo, na direcção do esforço que
solicita a ligação
b - distância do eixo do rebite ao bordo mais próximo, na direcção normal à do
esforço que solicita a ligação
c - menor distância entre os eixos dos parafusos

5.3. VERIFICAÇÃO DA SEGURANÇA SEGUNDO REAE


5.3.1. Generalidades - Artigo 56

A verificação da segurança das ligações deve ser feita em relação aos estados limites últimos de
resistência, devendo os valores de cálculo dos esforços ou tensões resistentes ser iguais ou
superiores aos valores de cálculo dos esforços ou tensões actuantes.

5.3.2. Ligações aparafusadas correntes - Artigo 58

Para a verificação da segurança das ligações aparafusadas, os valores de cálculo das tensões
actuantes devem ser determinados de forma semelhante à indicada para os rebites e considerando
para diâmetro dos parafusos o seu diâmetro nominal e tendo em atenção o disposto nas alíneas
seguintes:

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a) Para o cálculo da tensão de corte nos parafusos considerar-se-á a secção do liso da


espiga;

TSd TSd 
 Sd  - corte simples;  Sd  - corte duplo A .d12
A 2. A 4

onde:
TSd – valor de cálculo do esforço de corte
A – área do liso da espiga dos parafusos

b) Para o cálculo da tensão de tracção nos parafusos considerar-se-á a secção do núcleo;

N Sd  2
 Sd
t
 ; A  .d nucleo
A 4

onde: NSd - valor de cálculo do esforço de tracção

c) Para o cálculo da tensão de esmagamento (pressão lateral dos parafusos) considerar-


se-á o diâmetro do liso da espiga.

TSd
 Sd
esm

d1 .e
onde:
TSd - valor de cálculo do esforço de corte
d1 – diâmetro do parafuso
e – menor espessura (chapa, perfis)

d) Deve verificar-se se existe nos elementos ligados (perfis) ou nos elementos de ligação
(chapas) alguma secção insuficiente para a transmissão dos esforços. Em particular,
para furos próximos dos bordos de chapas deve verificar-se a condição:

0,8.FSd
 f yd
a.e
onde:
FSd – valor da força de corte transmitida pela chapa ao parafuso
a – distância do parafuso ao bordo indicada no Art. 20
e – espessura da chapa
fyd – valor de cálculo da tensão de cedência do aço da chapa

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Valores de cálculo das tensões resistentes em ligações aparafusadas correntes (MPa)


Corte Tracção Esmagamento
Tipo de aço
0,7.fyd 0,8.fyd 2,25.fyd
Fe 360 164,5 188 528,75
Fe 430 192,5 220 618,75
Fe 510 234,5 284 798,75

5.3.3. Ligações aparafusadas pré-esforçadas - Artigo 59

A verificação da segurança deve ser realizada em termos de esforços, comparando os valores de


cálculo dos esforços actuantes com os valores de cálculo dos esforços resistentes, determinados
de acordo com o indicado nas alíneas seguintes:

a) No caso de a ligação estar submetida exclusivamente a esforços que tendem a


provocar o deslizamento das superfícies em contacto, o valor de cálculo do esforço
resistente é dado pela expressão:

TRd   . F pd . n p . ns

em que:
μ – coeficiente de atrito entre os elementos ligados;
Fpd – valor de cálculo do pré-esforço instalado em cada parafuso;
np – numero de parafusos;
ns – numero de planos de escorregamento;

b) No caso de a ligação estar submetida exclusivamente a esforços que tendem a


provocar o desencosto das superfícies em contacto, o valor de cálculo do esforço
resistente, Nrd é dado pela expressão:

N Rd  F pd . n p .

em que os símbolos têm o significado indicado anteriormente. :

c) No caso de a ligação estar submetida simultaneamente a esforços dos tipos indicados


nas alíneas a) e b), os valores de calculo dos esforços resistentes são dados pelas
expressões:

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 0,7N 
TRd   F pd .  1 - sd n .n
 F  p s
 pd n p 

N Rd  F pd . n p .

em que Nsd representa o valor de calculo do esforço normal actuante e os restantes


símbolos têm o significado indicado anteriormente.

Os valores do coeficiente de atrito e do pré-esforço a adoptar na verificação da segurança neste


tipo de ligações devem ser, em cada caso, convenientemente justificados. Contudo, nos casos
correntes poder-se-ão adoptar os valores indicados nas alíneas seguintes:

a) Para elementos cujas superfícies tenham sido preparadas de acordo com o indicado
no artigo 64º do REAE, μ=0,45.
b) Valor de cálculo do pré-esforço instalado nos parafusos:

F pd  0,8 Fyd . Ai

em que:
fyd – valor de cálculo da tensão de cedência ou da tensão limite convencional de
proporcionalidade a 0,2% do aço dos parafusos, que pode ser tomado igual ao
correspondente valor característico;
 d 12
Ai  , sendo di o diâmetro do núcleo do parafuso
4
O momento de aperto necessário para garantir a introdução do pré-esforço Fpd será, para
as qualidades especificadas de materiais a utilizar em porcas e anilhas (artigo 10º -
REAE), dado pela expressão:
M p  0,18d . F pd

em que d é o diâmetro nominal do parafuso.

5.4. EXEMPLOS

Exemplo1

Dimensione a ligação aparafusada a seguir indicada, sabendo que T Sd = 560 KN. Os materiais
são de aço tipo Fe 360.

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Resolução:

Dados: TSd = 560 KN,  Rd


Corte
 164,5Mpa ,  Rd
esm
 528,75Mpa

1º Passo: Características geométricas e verificações necessárias


i) Área do parafuso: Ap = .d1 2/4
ii) Área total: A = n.Ap onde: n – número de parafusos
TSd T
iii) Resistência ao corte (Corte duplo):  Sd   Sd   Rd
2. A 2.n. Ap

TSd T
 Sd
esm
  Sd   Rd
iv) Resistência ao esmagamento: d .e n.d .e

2º Passo: Determinação do diâmetro dos parafusos

 TSd  TSd
 Rd   Rd   .d 2 2. Rd .e 2. Rd .e
 .d12 
TSd  
 2.n. 2. . 1  Rd  d 1 
 4   Rd .d1 .e 4   .d1   . Rd
 T   
 Rd  Sd n 
TSd  
 n.d1 .e   Rd .d1 .e
2.528,75.10
d1  = 20,46 mm  Parafusos M24 (d1 = 24 mm ; d = 25 mm)
 .164,5
Ap = .d1 2/4 = 4,52 cm2 → “e” – é a menor espessura entre as chapas (8+8 = 16mm) e a
chapa (10 mm)

3º Passo: Determinação do número de parafusos

i) Resistência ao corte (Corte duplo):


TSd T TSd 560.10 3
 Sd   Sd  n   = 3,77  4
2. A 2.n. A p 2. Ap . Rd
Corte
2.4,52.10 4.164,5

ii) Resistência ao esmagamento

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TSd T TSd 560.10 3


 Sd
esm
  Sd  n   = 4,41  5
d .e n.d .e d .e. Rd
esm
2,4.10 2.10.10 3.528,75

Solução:
n = 5 parafusos M24 com d1 = 24 mm. Porém, serão utilizados 6 parafusos para tomar
em conta as questões relativas às facilidades de execução, simetria e estética da ligação.

4º Passo: Disposição dos rebites (Artigo 20)

a = 75 mm, b = 50 mm, c = 100 mm → é necessário fazer o desenho pormenorizado da


ligação (respeitar escalas)

Dimensões das chapas exteriores


Largura = 2b + c = 2.50 + 100 = 200 mm
Comprimento = 4.a + 4c + a’ = 4.75 + 4.100 + 5 = 705 mm
a’ – é a folga central entre as chapas interiores do lado esquerdo e do lado direito. No
total, a ligação terá 12 parafusos, sendo 6 de cada lado.

5º Passo: Verificação da estabilidade da ligação

i) Verificação da resistência da chapa


0,8.FSd 0,8.FSd 0,8.560.10 3
 f yd    99,6 MPa  fyd = 235 MPa
a.e n.a.e 6.7,5.10 2.10.10 3
→ Verifica.

ii) Verificação da resistência ao corte

TSd TSd 560.10 3


 Sd    4
=103,2 MPa   Rd
Corte
 164,5Mpa
2. A 2.n. A p 2.6.4,52.10

→ Verifica.

iii) Verificação da resistência ao esmagamento

TSd T 560.10 3
 Sd
esm
  Sd  = 388,9 Mpa   Rd
esm
 528,75Mpa
d .e n.d .e 6.2,4.10 2.10.10 3
→ Verifica.

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Exemplo 2

A figura abaixo representa uma ligação aparafusada de dois perfis UNP que é feita através de
uma chapa intermédia de 8 mm de espessura. A ligação destina-se a suportar um esforço axial de
745 KN. Os materiais são de aço tipo Fe 360.

a) Dimensionar os perfis e a ligação.


b) Verificar a estabilidade da ligação

Resolução:

Dados: TSd = 745 KN,  Rd


Corte
 164,5Mpa ,  Rd
esm
 528,75Mpa

a) Dimensionamento dos perfis

N Sd N 745.10 3
 Sd    Rd  A  Sd = = 31,70 cm2
A  Rd 235

A
Área do perfil UNP: Ap = = 15,85cm2  2UNP 120 (A=17cm2, h=120mm, b=55 mm,
2
tw = 7 mm, tm = 9 mm)

i) Dimensionamento da ligação aparafusada

Área do parafuso: Ap = .d1 2/4


Área total: A = n.Ap onde: n – número de parafusos
TSd T
Resistência ao corte (Corte duplo):  Sd   Sd   Rd
2. A 2.n. Ap

TSd T
Resistência ao esmagamento:  Sd
esm
  Sd   Rd
d .e n.d .e
ii) Determinação do diâmetro dos parafusos
 2. Rd .e  2. Rd .e
 TSd  TSd  Rd  d 1 
 Rd   Rd   .d 2   .d1   . Rd

 .d12  2.
TSd
. 1  
2.n.  
 4   Rd .d1 .e 4
 T  TSd
 Rd  Sd n 
 n.d1 .e   Rd .d1 .e
2.528,75.8
d1  = 16,37 mm  Parafusos M20 (d1 = 20 mm ; d = 21 mm)
 .164,5

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Ap = .d1 2/4 = 3,14 cm2 → “e” – é a menor espessura entre os perfis (7+7 = 14 mm)
e a chapa (8 mm)

iii) Determinação do número de parafusos

Resistência ao corte (Corte duplo):


TSd TSd TSd 745.10 3
 Sd    n  = 7,21  8
2. A 2.n. A p 2. Ap . Rd
Corte
2.3,14.10 4.164,5

Resistência ao esmagamento
TSd T TSd 745.10 3
 Sd
esm
  Sd  n   = 8,81  9
d .e n.d .e d .e. Rd
esm
2,0.10 2.8.10 3.528,75
Solução: n = 9 parafusos M20 com d1 = 20 mm. Porém, serão utilizados 10
parafusos para tomar em conta as questões relativas às facilidades de execução e
estética da ligação.

iv) Disposição dos rebites (Artigo 20)

a = 50 mm, b = 30 mm, c = 60 mm → é necessário fazer o desenho pormenorizado da


ligação (respeitar escalas)

b) Verificação da estabilidade da ligação

i) Verificação da resistência da chapa


0,8.FSd 0,8.FSd 0,8.745.10 3
 f yd    149 Mpa  fyd = 235 MPa
a.e n.a.e 10.5,0.10 2.8.10 3
→ Verifica.

ii) Verificação da resistência ao corte


TSd T 745.10 3
 Sd   Sd  =118,6 Mpa   Rd
Corte
 164,5Mpa
2. A 2.n. A p 2.10.3,14.10 4

→ Verifica.

iii) Verificação da resistência ao esmagamento


TSd T 745.10 3
 Sd
esm
  Sd  = 465,3 MPa   Rd
esm
 528,75Mpa
d .e n.d .e 10.2,0.10 2.8.10 3
→ Verifica.

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