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AVALIAÇÃO DE DIREITO AMBIENTAL

PROFA. DRA. ETIENE MARIA BOSCO BREVIGLIERI


DATA____/_____/2021

NOME DO
ALUNO:__________________________________________________________

1) Analise o julgado abaixo sob o enfoque dos princípios do Direito ambiental.

STJ - AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL


AgRg no AREsp 206748 SP 2012/0150767-5 (STJ)

Data de publicação: 27/02/2013

Ementa: AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL.


PROCESSUAL CIVIL.DIREITO CIVIL E DIREITO AMBIENTAL.
CONSTRUÇÃO DE USINA HIDRELÉTRICA.REDUÇÃO DA PRODUÇÃO
PESQUEIRA. SÚMULA Nº 7/STJ. NÃO CABIMENTO.DISSÍDIO NOTÓRIO.
RESPONSABILIDADE OBJETIVA. DANO INCONTESTE. NEXOCAUSAL.
PRINCÍPIO DA PRECAUÇÃO. INVERSÃO DO ÔNUS DA
PROVA.CABIMENTO. PRECEDENTES. 1. Não há falar, na espécie, no óbice contido
na Súmula nº 7/STJ, haja vista que os fatos já restaram delimitados nas instâncias
ordinárias, devendo ser revista nesta instância somente a interpretação dada ao direito
para a resolução da controvérsia. Precedentes. 2. Tratando-se de dissídio notório,
admite-se, excepcionalmente, a mitigação dos requisitos exigidos para a interposição do
recurso pela alínea c "quando os elementos contidos no recurso são suficientes para se
concluir que os julgados confrontados conferiram tratamento jurídico distinto à similar
situação fática" (AgRg nosEAg 1.328.641/RJ, Rel. Min. Castro Meira, DJe 14/10/11). 3.
A Lei nº 6.938 /81 adotou a sistemática da responsabilidade objetiva, que foi
integralmente recepcionada pela ordem jurídica atual, de sorte que é irrelevante, na
espécie, a discussão da conduta do agente (culpa ou dolo) para atribuição do dever de
reparação do dano causado, que, no caso, é inconteste. 4. O princípio da precaução,
aplicável à hipótese, pressupõe a inversão do ônus probatório, transferindo para a
concessionária o encargo de provar que sua conduta não ensejou riscos para o meio
ambiente e, por consequência, aos pescadores da região. 5. Agravo regimental provido
para, conhecendo do agravo, dar provimento ao recurso especial a fim de determinar o
retorno dos autos à origem para que, promovendo-se a inversão do ônus da prova,
proceda-se a novo julgamento.

Encontrado em: votaram com o Sr. Ministro Relator. T3 - TERCEIRA TURMA DJe
27/02/2013 - 27/2/2013 AGRAVO REGIMENTAL NO... AGRAVO EM RECURSO
ESPECIAL AgRg no AREsp 206748 SP 2012/0150767-5 (STJ) Ministro RICARDO
VILLAS BÔAS CUEVA

2) Analise as afirmativas e assinale a alternativa correta:


a) Órgão Superior do SISNAMA compreende a Secretaria do Meio Ambiente da
Presidência da República.
b) Órgão Superior do SISNAMA é chamado de Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e
dos Recursos Naturais Renováveis.
c) Órgão superior do SISNAMA são os órgãos ou entidades municipais.
d) Órgão superior do SISNAMA é o Conselho de Governo.
e) Órgão superior do SISNAMA é sinônimo de CONAMA.

3) É de aceitação, dir-se-ia universal, que a ação estatal ou do poder público,


dentre outros, em matéria de meio ambiente está fundada sobre princípios, dos
quais destacam-se:

a) O do poluidor-pagador e da ação preventiva;


b) O da anterioridade;
c) O da executoriedade;
d) O da limitação ambiental.

4) (Magistraturas Federais/Tribunal Regional Federal – 1ª região) O meio


ambiente, ecologicamente equilibrado, é:
a) Um bem de uso especial.
b) Um bem de domínio útil.
c) Um bem de uso comum do povo.
d) Um bem dominical.

5) Leia as proposições abaixo e analise as competências em Direito Ambiental


(máx. 10 linhas).
José Alfredo de Oliveira Baracho Júnior (1993, p.89) atenta ao fato que as
normas constitucionais ambientais estão inseridas “em diversos setores da constituição”.
No que se refere à repartição constitucional ambiental de competências, podemos
verificar seu detalhamento nos artigos 21, 22, 23, 24, 25 e 30, todos da Constituição
Federal de 1988.

Na esfera da repartição de competências, importa ressaltar que “o legislador


constituinte adotou o sistema alemão de repartição de competências (...) em algumas
matérias, em especial no direito ambiental, questões poderão existir não só de interesse
local, mas também regional ou, até mesmo, nacional” (FIORILLO, 2012, p. 214).

Para o fim da classificação das competências, sob o aspecto de sua natureza, as


mesmas poderão ser executivas, administrativas e legislativas. Sob o ângulo da
extensão, classificam-se as competências ambientais como exclusivas, privativas,
comuns, concorrentes e suplementares. De acordo com posicionamento doutrinário
sobre o tema:

Convém ressaltar que a diferenciação em razão da natureza não exclui a


diferenciação em razão da extensão. Na verdade, ao determinar, respectivamente, o
campo de atuação e a esfera de poder competente para agir, ambas as classificações
acabam complementando-se (CANOTILHO, 2012, p. 235).

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