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pelo processo (item em vermelho).

1. PROCESSO
REsp 1328753 / MG
RECURSO ESPECIAL
2012/0122623-1
RELATOR
Ministro HERMAN BENJAMIN (1132)
ÓRGÃO JULGADOR
T2 - SEGUNDA TURMA
DATA DO JULGAMENTO
28/05/2013
DATA DA PUBLICAÇÃO/FONTE
DJe 03/02/2015
EMENTA
ADMINISTRATIVO. AMBIENTAL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. DESMATAMENTO E
EDIFICAÇÃO EM ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE, SEM
AUTORIZAÇÃO DA AUTORIDADE AMBIENTAL. DANOS CAUSADOS À
BIOTA. INTERPRETAÇÃO DOS ARTS. 4º, VII, E 14, § 1º, DA LEI 6.938/1981,
E DO ART. 3º DA LEI 7.347/85. PRINCÍPIOS DA REPARAÇÃO INTEGRAL,
DO POLUIDOR-PAGADOR E DO USUÁRIO-PAGADOR. POSSIBILIDADE DE
CUMULAÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER (REPARAÇÃO DA ÁREA
DEGRADADA) E DE PAGAR QUANTIA CERTA (INDENIZAÇÃO).
REDUCTION AD PRISTINUM STATUM. DANO AMBIENTAL
INTERMEDIÁRIO, RESIDUAL E MORAL COLETIVO. ART. 5º DA LEI DE
INTRODUÇÃO AO CÓDIGO CIVIL. INTERPRETAÇÃO IN DUBIO PRO
NATURA DA NORMA AMBIENTAL.
1. Cuidam os autos de Ação Civil Pública proposta com o fito de obter
responsabilização por danos ambientais causados pela supressão de
vegetação nativa e edificação irregular em Área de Preservação Permanente.
O juiz de primeiro grau e o Tribunal de Justiça de Minas Gerais consideraram
provado o dano ambiental e condenaram o réu a repará-lo; porém, julgaram
improcedente o pedido indenizatório pelo dano ecológico pretérito e residual.
2. A jurisprudência do STJ está firmada no sentido da viabilidade, no âmbito da
Lei 7.347/85 e da Lei 6.938/81, de cumulação de obrigações de fazer, de não
fazer e de indenizar (REsp 1.145.083/MG, Rel. Ministro Herman Benjamin,
Segunda Turma, DJe 4.9.2012; REsp 1.178.294/MG, Rel. Ministro Mauro
Campbell Marques, Segunda Turma, DJe 10.9.2010; AgRg nos EDcl no Ag
1.156.486/PR, Rel. Ministro Arnaldo Esteves Lima, Primeira Turma, DJe
27.4.2011; REsp 1.120.117/AC, Rel. Ministra Eliana Calmon, Segunda Turma,
DJe 19.11.2009; REsp 1.090.968/SP, Rel. Ministro Luiz Fux, Primeira Turma,
DJe 3.8.2010; REsp 605.323/MG, Rel. Ministro José Delgado, Rel. p/ Acórdão
Ministro Teori Albino Zavascki, Primeira Turma, DJ 17.10.2005; REsp
625.249/PR, Rel. Ministro Luiz Fux, Primeira Turma, DJ 31.8.2006, entre
outros).
3. Recurso Especial parcialmente provido para reconhecer a possibilidade de
cumulação de indenização pecuniária com as obrigações de fazer e não fazer
voltadas à recomposição in natura do bem lesado, devolvendo-se os autos ao
Tribunal de origem para que fixe, in casu, o quantum debeatur reparatório do
dano já reconhecido no acórdão recorrido.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima indicadas,
acordam os Ministros da SEGUNDA Turma do Superior Tribunal de Justiça: "A
Turma, por unanimidade, deu parcial provimento ao recurso, nos termos do
voto do(a) Sr(a).
Ministro(a)-Relator(a), sem destaque e em bloco."
Os Srs. Ministros Mauro Campbell Marques, Eliana Calmon, Castro Meira e
Humberto Martins votaram com o Sr. Ministro Relator.

2. PROCESSO
REsp 1264250 / MG
RECURSO ESPECIAL
2011/0113812-2
RELATOR
Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES (1141)
ÓRGÃO JULGADOR
T2 - SEGUNDA TURMA
DATA DO JULGAMENTO
03/11/2011
DATA DA PUBLICAÇÃO/FONTE
DJe 11/11/2011
EMENTA
AMBIENTAL. RECURSO ESPECIAL. DANOS AMBIENTAIS. AÇÃO CIVIL
PÚBLICA. OBRIGAÇÕES DE RECOMPOR/RESTAURAR/REPARAR E
OBRIGAÇÃO DE INDENIZAR. CUMULAÇÃO. POSSIBILIDADE.
1. Trata-se, na origem, de ação civil pública ajuizada com o objetivo de
condenar o recorrido a abster-se de intervir em área de especial proteção
ambiental, a averbar a reserva legal, a recompô-la e a pagar uma indenização
pecuniária. A instância ordinária entendeu que não é possível cumular as
obrigações de recompor e de indenizar, uma vez que a perícia técnica
entendeu que é possível recuperar in natura a área afetada.
2. Nas razões recursais, sustenta a parte recorrente ter havido violação aos
arts. 2º, 4º e 14 da Lei n. 6.938/81 e 3º da Lei n. 7.347/85, ao argumento de
que é cabível a cumulação entre condenação em obrigação de fazer ou não
fazer e condenação de pagar para fins de completo retorno ao status quo ante
tendo em conta a degradação ambiental.
3. É pacífico nesta Corte Superior o entendimento segundo o qual é possível a
cumulação entre as obrigações de recompor/restaurar/recuperar as áreas
afetadas por danos ambientais e a obrigação de indenizar em pecúnia.
Precedentes.
4. Recurso especial provido.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos esses autos em que são partes as acima
indicadas, acordam os Ministros da SEGUNDA TURMA do Superior Tribunal
de Justiça, na conformidade dos votos e das notas taquigráficas, o seguinte
resultado de julgamento:
"A Turma, por unanimidade, deu provimento ao recurso, nos termos do voto do
Sr. Ministro-Relator, sem destaque."
Os Srs. Ministros Castro Meira, Humberto Martins e Herman Benjamin
(Presidente) votaram com o Sr. Ministro Relator.
Não participou, justificadamente, do julgamento o Sr. Ministro Cesar Asfor
Rocha.

3. PROCESSO
AgRg no REsp 1164140 / MG
AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL
2009/0213708-6
RELATOR
Ministro HUMBERTO MARTINS (1130)
ÓRGÃO JULGADOR
T2 - SEGUNDA TURMA
DATA DO JULGAMENTO
13/09/2011
DATA DA PUBLICAÇÃO/FONTE
DJe 21/09/2011
EMENTA
ADMINISTRATIVO. IBAMA. IMPOSIÇÃO DE MULTA AMBIENTAL.
FUNDAMENTAÇÃO. PORTARIA. VIOLAÇÃO DO PRINCÍPIO DA
LEGALIDADE.
1. É vedado ao IBAMA instituir sanções sem expressa previsão legal.
Precedentes: AgRg no REsp 1.144.604/MG, Rel. Min. Hamilton Carvalhido,
Primeira Turma, julgado em 20.5.2010, DJe 10.6.2010;
REsp 1.050.381/PA, Rel. Min. Eliana Calmon, Segunda Turma, julgado em
16.12.2008, DJe 26.2.2009.
2. Questão já enfrentada pelo STF, no julgamento da ADI-MC 1823/DF,
ocasião em que restou determinada a impossibilidade de aplicação pelo IBAMA
de sanção prevista unicamente em portarias, por violação do Princípio da
Legalidade.
Agravo regimental improvido.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima indicadas,
acordam os Ministros da Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça: "A
Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos
do voto do Sr. Ministro-Relator, sem destaque."
Os Srs. Ministros Herman Benjamin (Presidente), Mauro Campbell Marques,
Cesar Asfor Rocha e Castro Meira votaram com o Sr. Ministro Relator.
4. PROCESSO
REsp 1172553 / PR
RECURSO ESPECIAL
2010/0000485-4
RELATOR
Ministro ARNALDO ESTEVES LIMA (1128)
ÓRGÃO JULGADOR
T1 - PRIMEIRA TURMA
DATA DO JULGAMENTO
27/05/2014
DATA DA PUBLICAÇÃO/FONTE
DJe 04/06/2014
RSTJ vol. 237 p. 241
EMENTA
ADMINISTRATIVO. RECURSO ESPECIAL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. DANOS
AO MEIO AMBIENTE. USINA HIDRELÉTRICA DE CHAVANTES. OFENSA AO
ART. 535 DO CPC. OBSCURIDADE. NÃO OCORRÊNCIA. LEI 7.990/89.
COMPENSAÇÃO FINANCEIRA PELA UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS
HÍDRICOS. DANOS AMBIENTAIS EVENTUAIS NÃO ABRANGIDOS POR
ESSE DIPLOMA NORMATIVO. PRECEDENTE STF. EXIGÊNCIA DE
ESTUDO PRÉVIO DE IMPACTO AMBIENTAL (EIA/RIMA). OBRA
IMPLEMENTADA ANTERIORMENTE À SUA REGULAMENTAÇÃO.
PROVIDÊNCIA INEXEQUÍVEL. PREJUÍZOS FÍSICOS E ECONÔMICOS A
SEREM APURADOS MEDIANTE PERÍCIA TÉCNICA. RECURSO
PARCIALMENTE PROVIDO.
1. O Tribunal de origem apreciou adequadamente todos os pontos necessários
ao desate da lide, não havendo nenhuma obscuridade que justifique a sua
anulação por este Superior Tribunal.
2. A melhor exegese a ser dispensada ao art. 1º da Lei 7.990/89 é a de que a
compensação financeira deve se dar somente pela utilização dos recursos
hídricos, não se incluindo eventuais danos ambientais causados por essa
utilização.
3. Sobre o tema, decidiu o Plenário do STF: "Compensação ambiental que se
revela como instrumento adequado à defesa e preservação do meio ambiente
para as presentes e futuras gerações, não havendo outro meio eficaz para
atingir essa finalidade constitucional" (ADI 3.378-DF, Rel. Min. AYRES
BRITTO, DJe 20/06/2008).
4. A natureza do direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado -
fundamental e difusa - não confere ao empreendedor direito adquirido de, por
meio do desenvolvimento de sua atividade, agredir a natureza, ocasionando
prejuízos de diversas ordens à presente e futura gerações.
5. Atrita com o senso lógico, contudo, pretender a realização de prévio Estudo
de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) num empreendimento que está em atividade
desde 1971, isto é, há 43 anos.
6. Entretanto, impõe-se a realização, em cabível substituição, de perícia técnica
no intuito de aquilatar os impactos físicos e econômicos decorrentes das
atividades desenvolvidas pela Usina Hidrelétrica de Chavantes, especialmente
no Município autor da demanda (Santana do Itararé/PR).
7. Recurso especial parcialmente provido.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima indicadas,
acordam os Ministros da PRIMEIRA TURMA do Superior Tribunal de Justiça,
Prosseguindo o julgamento, após o voto-vista do Sr. Ministro Benedito
Gonçalves, por unanimidade, dar parcial provimento ao recurso especial, nos
termos da reformulação de voto do Sr. Ministro Relator (voto-vista). Os Srs.
Ministros Napoleão Nunes Maia Filho (Presidente), Benedito Gonçalves (voto-
vista) e Ari Pargendler votaram com o Sr. Ministro Relator.
Impedido o Sr. Ministro Sérgio Kukina.

5. PROCESSO
REsp 1237893 / SP
RECURSO ESPECIAL
2011/0026590-4
RELATORA
Ministra ELIANA CALMON (1114)
ÓRGÃO JULGADOR
T2 - SEGUNDA TURMA
DATA DO JULGAMENTO
24/09/2013
DATA DA PUBLICAÇÃO/FONTE
DJe 01/10/2013
EMENTA
ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. DANOS
AMBIENTAIS. ADIANTAMENTO DE DESPESAS PERICIAIS. ART. 18 DA LEI
7.347/1985. ENCARGO DEVIDO À FAZENDA PÚBLICA. DISPOSITIVOS DO
CPC. DESCABIMENTO. PRINCÍPIO DA ESPECIALIDADE. INVERSÃO DO
ÔNUS DA PROVA. PRINCÍPIO DA PRECAUÇÃO.
1. Segundo jurisprudência firmada pela Primeira Seção, descabe o
adiantamento dos honorários periciais pelo autor da ação civil pública,
conforme disciplina o art. 18 da Lei 7.347/1985, sendo que o encargo financeiro
para a realização da prova pericial deve recair sobre a Fazenda Pública a que
o Ministério Público estiver vinculado, por meio da aplicação analógica da
Súmula 232/STJ.
2. Diante da disposição específica na Lei das Ações Civis Públicas (art. 18 da
Lei 7.347/1985), afasta-se aparente conflito de normas com os dispositivos do
Código de Processo Civil sobre o tema, por aplicação do princípio da
especialidade.
3. Em ação ambiental, impõe-se a inversão do ônus da prova, cabendo ao
empreendedor, no caso concreto o próprio Estado, responder pelo potencial
perigo que causa ao meio ambiente, em respeito ao princípio da precaução.
Precedentes.
4. Recurso especial não provido.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima indicadas,
acordam os Ministros da SEGUNDA Turma do Superior Tribunal de Justiça "A
Turma, por unanimidade, negou provimento ao recurso, nos termos do voto
do(a) Sr(a). Ministro(a)-Relator(a)." Os Srs. Ministros Humberto Martins,
Herman Benjamin e Mauro Campbell Marques (Presidente) votaram com a Sra.
Ministra Relatora.

6. PROCESSO
AgRg no REsp 1164140 / MG
AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL
2009/0213708-6
RELATOR
Ministro HUMBERTO MARTINS (1130)
ÓRGÃO JULGADOR
T2 - SEGUNDA TURMA
DATA DO JULGAMENTO
13/09/2011
DATA DA PUBLICAÇÃO/FONTE
DJe 21/09/2011
EMENTA
ADMINISTRATIVO. IBAMA. IMPOSIÇÃO DE MULTA AMBIENTAL.
FUNDAMENTAÇÃO. PORTARIA. VIOLAÇÃO DO PRINCÍPIO DA
LEGALIDADE.
1. É vedado ao IBAMA instituir sanções sem expressa previsão legal.
Precedentes: AgRg no REsp 1.144.604/MG, Rel. Min. Hamilton Carvalhido,
Primeira Turma, julgado em 20.5.2010, DJe 10.6.2010;
REsp 1.050.381/PA, Rel. Min. Eliana Calmon, Segunda Turma, julgado em
16.12.2008, DJe 26.2.2009.
2. Questão já enfrentada pelo STF, no julgamento da ADI-MC 1823/DF,
ocasião em que restou determinada a impossibilidade de aplicação pelo IBAMA
de sanção prevista unicamente em portarias, por violação do Princípio da
Legalidade.
Agravo regimental improvido.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima indicadas,
acordam os Ministros da Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça: "A
Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos
do voto do Sr. Ministro-Relator, sem destaque."
Os Srs. Ministros Herman Benjamin (Presidente), Mauro Campbell Marques,
Cesar Asfor Rocha e Castro Meira votaram com o Sr. Ministro Relator.

7. PROCESSO
AgRg nos EREsp 738031 / SP
AGRAVO REGIMENTAL NOS EMBARGOS DE DIVERGENCIA EM
RECURSO ESPECIAL
2009/0044900-3
RELATOR
Ministro ARNALDO ESTEVES LIMA (1128)
ÓRGÃO JULGADOR
S1 - PRIMEIRA SEÇÃO
DATA DO JULGAMENTO
28/05/2014
DATA DA PUBLICAÇÃO/FONTE
DJe 04/08/2014
EMENTA
ADMINISTRATIVO. AMBIENTAL. AGRAVO REGIMENTAL NOS EMBARGOS
DE DIVERGÊNCIA. QUEIMADA DA PALHA DA CANA-DE-AÇÚCAR.
VEDAÇÃO. INCIDÊNCIA DO ART. 27 DO CÓDIGO FLORESTAL.
NECESSIDADE DE AUTORIZAÇÃO DOS ÓRGÃOS COMPETENTES.
ENTENDIMENTO DA PRIMEIRA SEÇÃO DO STJ. AGRAVO NÃO PROVIDO.
1. "A palha da cana-de-açúcar está sujeita ao regime do art. 27 e seu parágrafo
do Código Florestal, razão pela qual sua queimada somente é admitida
mediante prévia autorização dos órgãos ambientais competentes, nos termos
do parágrafo único do mesmo artigo e do disposto no Decreto 2.661/98, sem
prejuízo de outras exigências constitucionais e legais inerentes à tutela
ambiental, bem como da responsabilidade civil por eventuais danos de
qualquer natureza causados ao meio ambiente e a terceiros" (EREsp
418.565/SP, Primeira Seção. Rel. Min. TEORI ALBINO ZAVASCKI, DJe
13/10/2010).
2. Agravo regimental não provido.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima indicadas,
acordam os Ministros da PRIMEIRA SEÇÃO do Superior Tribunal de
Justiça,por unanimidade, negar provimento ao agravo regimental, nos termos
do voto do Sr. Ministro Relator. Os Srs.
Ministros Herman Benjamin, Mauro Campbell Marques, Benedito Gonçalves,
Assusete Magalhães, Sérgio Kukina e Ari Pargendler votaram com o Sr.
Ministro Relator.
Ausentes, justificadamente, os Srs. Ministros Napoleão Nunes Maia Filho e Og
Fernandes.

8. PROCESSO
EDcl no AgRg no AREsp 425283 / RJ
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO
EM RECURSO ESPECIAL
2013/0369161-1
RELATOR
Ministro HERMAN BENJAMIN (1132)
ÓRGÃO JULGADOR
T2 - SEGUNDA TURMA
DATA DO JULGAMENTO
15/05/2014
DATA DA PUBLICAÇÃO/FONTE
DJe 23/05/2014
EMENTA
PROCESSUAL CIVIL. VIOLAÇÃO AO ART. 535 CPC. INEXISTÊNCIA.
INOVAÇÃO RECURSAL. FUNDAMENTO INATACADO. SÚMULA 182/STJ.
AGRAVO REGIMENTAL NÃO CONHECIDO, NO PONTO. EMBARGOS
DECLARATÓRIOS. OMISSÃO NO EXAME DE TESE DEFENSIVA. NÃO
OCORRÊNCIA.
1. No caso, a decisão monocrática refutou a ofensa ao art. 535 do CPC por
entender que não existe omissão quando a tese recursal somente é
apresentada, na origem, em Agravo Regimental, constituindo manifesta
inovação recursal. Esse particular fundamento não foi atacado pela recorrente
em seu Agravo Regimental, do qual não se conheceu, no ponto, por incidência
da Súmula 182/STJ.
2. O que se verifica, pois, não é omissão em relação ao exame de tese
defensiva, mas sim de negativa de conhecimento do recurso por ausência de
interesse de agir daquele que busca a reforma da decisão sem, todavia,
promover a adequada e integral impugnação do decisum.
3. Prejudicados os demais argumentos trazidos para explicitar a ocorrência de
violação ao art. 535 CPC pelo Tribunal de origem.
4. Não compete ao Superior Tribunal de Justiça - nem mesmo à guisa de
prequestionamento - enfrentar a tese constitucional de cerceamento de defesa,
sob pena de usurpação de competência da Suprema Corte. Precedentes do
STJ.
5. Embargos Declaratórios rejeitados.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima indicadas,
acordam os Ministros da SEGUNDA Turma do Superior Tribunal de Justiça: "A
Turma, por unanimidade, rejeitou os embargos de declaração, nos termos do
voto do(a) Sr(a).
Ministro(a)-Relator(a)." Os Srs. Ministros Mauro Campbell Marques
(Presidente), Assusete Magalhães e Humberto Martins votaram com o Sr.
Ministro Relator.
Ausente, justificadamente, o Sr. Ministro Og Fernandes.

9. PROCESSO
AgRg no REsp 1001780 / PR
AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL
2007/0247653-4
RELATOR
Ministro TEORI ALBINO ZAVASCKI (1124)
ÓRGÃO JULGADOR
T1 - PRIMEIRA TURMA
DATA DO JULGAMENTO
27/09/2011
DATA DA PUBLICAÇÃO/FONTE
DJe 04/10/2011
RSTJ vol. 239 p. 271
EMENTA
PROCESSUAL CIVIL, ADMINISTRATIVO E AMBIENTAL. ADOÇÃO COMO
RAZÕES DE DECIDIR DE PARECER EXARADO PELO MINISTÉRIO
PÚBLICO. INEXISTÊNCIA DE NULIDADE. ART. 2º, PARÁGRAFO ÚNICO, DA
LEI 4.771/65. DANO AO MEIO AMBIENTE. RESPONSABILIDADE CIVIL DO
ESTADO POR OMISSÃO. ARTS. 3º, IV, C/C 14, § 1º, DA LEI 6.938/81.
DEVER DE CONTROLE E FISCALIZAÇÃO.
1. A jurisprudência predominante no STJ é no sentido de que, em matéria de
proteção ambiental, há responsabilidade civil do Estado quando a omissão de
cumprimento adequado do seu dever de fiscalizar for determinante para a
concretização ou o agravamento do dano causado pelo seu causador direto.
Trata-se, todavia, de responsabilidade subsidiária, cuja execução poderá ser
promovida caso o degradador direto não cumprir a obrigação, "seja por total ou
parcial exaurimento patrimonial ou insolvência, seja por impossibilidade ou
incapacidade, por qualquer razão, inclusive técnica, de cumprimento da
prestação judicialmente imposta, assegurado, sempre, o direito de regresso
(art. 934 do Código Civil), com a desconsideração da personalidade jurídica,
conforme preceitua o art. 50 do Código Civil" (REsp 1.071.741/SP, 2ª T., Min.
Herman Benjamin, DJe de 16/12/2010).
2. Examinar se, no caso, a omissão foi ou não "determinante" (vale dizer,
causa suficiente ou concorrente) para a "concretização ou o agravamento do
dano" é juízo que envolve exame das circunstâncias fáticas da causa, o que
encontra óbice na Súmula 07/STJ.
3. Agravos regimentais desprovidos.
ACÓRDÃO
Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, decide a
Egrégia PRIMEIRA TURMA do Superior Tribunal de Justiça, por unanimidade,
negar provimento aos agravos regimentais, nos termos do voto do Sr. Ministro
Relator. Os Srs. Ministros Arnaldo Esteves Lima, Napoleão Nunes Maia Filho e
Benedito Gonçalves votaram com o Sr. Ministro Relator.
Licenciado o Sr. Ministro Francisco Falcão.

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