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BELO HORIZONTE
2023
Tribunal de Justiça de Minas Gerais
ACÓRDÃO
NOTAS TAQUIGRÁFICAS
1
Tribunal de Justiça de Minas Gerais
VOTO
2
Tribunal de Justiça de Minas Gerais
Data venia, após percuciente análise do presente caso, tenho que as razões
apresentadas pelo recorrente não são suficientes para convencer-me de que
a r. sentença objurgada mereça ser reformada.
3
Tribunal de Justiça de Minas Gerais
Quanto ao mérito, data maxima venia, melhor sorte não socorre o apelante; o
diploma básico sobre o dano ambiental é a Lei nº 6.938/1981, que estatui a
responsabilidade objetiva pelos danos ao meio ambiente.
4
Tribunal de Justiça de Minas Gerais
desejada.
5
COMENTÁRIO E VOTO
O acórdão aborda uma ação civil pública relacionada a danos ambientais, enfatizando a responsabilidade objetiva do
agente pelos danos ao meio ambiente, independentemente da análise da culpa ou do nexo causal. A ação foi movida
pelo Ministério Público contra o Município de Belo Horizonte e a Fundação de Parques Municipais devido à
construção de um campo de futebol em uma área de preservação permanente.
A análise do mérito destaca a aplicação da teoria do risco integral, tornando o agente responsável pela reparação
específica do meio ambiente. O Município foi condenado a cumprir as medidas de reparação. O tribunal também
manteve a decisão de que o Município deve arcar com os honorários periciais devido à sucumbência processual.
Tendo em vista o exposto acima, a descisão foi fundamentada na legislação ambiental vigente, onde busca
uma solução que visa a preservação efetiva do meio ambiente, impondo obrigação ao responsável pelo
prejuízo. Desta forma, deve ser confirmada a responsabilidade do Município pelos danos ambientais,
rejeitando a alegação de nulidade da sentença e mantendo as medidas de reparação e os custos associados.