Presidente : Des.

Rafael Godeiro
Vice-Presidente: Des. Cristovam Praxedes
Corregedor: Des. João Rebouças
Ouvidor Geral: Desª. Judite Nunes
Diretor da Escola De Magistratura: Des. Osvaldo Cruz
Conselho de Magistratura: Desembargadores Rafael Godeiro, Cristovam Praxedes, João Rebouças,Aderson
Silvino e Saraiva Sobrinho
Primeira Câmara Cível: Desembargadores Cristovam Praxedes, Expedito Ferreira e Dilermando Mota
Segunda Câmara Cível: Desembargadores Osvaldo Cruz, Aderson Silvino e Cláudio Santos
Terceira Câmara Cível: Desembargadores Amaury Moura, Saraiva Sobrinho e Vivaldo Pinheiro
Câmara Criminal: Desembargadores Caio Alencar, Armando Ferreira e Judite Nunes
Procurador de Justiça: Doutor Manoel Onofre de Souza Neto
Tribunal de Justiça do RN - DJe Presidência

Recurso Especial Em Apelação Cível nº 2009.000585-

6/0002.00 - Natal
Recorrente: Fbf Empreendimentos Ltda
Advogado: Eduardo Gurgel Cunha
Recorrido: Ademir Araújo da Costa e Outro
Advogado: André Rocha

DESPACHO

Trata-se de petição apresentada pelas partes, Ademir

Araújo da Costa, Maria de Deus Souza de Araújo e FBF
Empreendimentos LTDA, às fls. 210/211, pela qual
requerem a homologação de acordo, onde as partes
renunciam o prazo recursal .
Considerando o posicionamento desta Presidência, que
entende ser da competência do Juízo da Vara de Origem
realizar a homologação do referido acordo, determino à
Secretaria Judiciária que proceda com a remessa dos
presentes autos ao Juízo de Direito da 12ª Vara Cível
desta Capital, para análise do referido pedido.

Sendo o pedido apreciado, e, consequentemente,

deferido, observo não existir nenhum óbice legal que
importe no não reconhecimento da desistência do Recurso
Especial. Destarte, com fulcro no art. 502, do Código de
Processo Civil, homologo o presente pedido de
desistência do Recurso Especial interposto pela parte.

Remetam-se os autos a Vara de origem.

Publique-se. Cumpra-se.

Natal/RN, 2 de dezembro de 2009.

Desembargador RAFAEL GODEIRO

Presidente

00529951
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506 - p. 2
Tribunal de Justiça do RN - DJe Presidência

Recurso Especial Em Apelação Cível N° 2009.005847-

9/0001.00 - 17ª Vara Cível da Comarca de Natal
Recorrente: Aymoré Crédito, Financiamento e
Investimento S.a.
Advogado: Múcio Amaral da Costa
Recorrido: Carlos Augusto dos Reis
Advogado: Raimundo Correia da Silva

DESPACHO

Trata-se de Recurso Especial com intuito de reformar a

decisão deste Tribunal de Justiça, no que tange a matérias
de juros remuneratório e da Capitalização Mensal de
Juros.
Ocorre que, recentemente, o Colendo Superior Tribunal de
Justiça considerando a multiplicidade de recursos com
fundamento em idênticas controvérsias de direito, por
meio dos leading cases do REsp nº 973.827-RS e REsp nº
1.003.530-RS, afetou os recursos de idênticas matérias
conforme o rito do art. 543-C: Capitalização Mensal de
Juros; limitação dos juros remuneratórios; e da cobrança
da comissão de permanência.
Portanto, aplicando-se o infra dispositivo legal, os recursos
de iguais controvérsias serão suspensos até o
pronunciamento definitivo do Superior Tribunal de Justiça:

"Art. 543-C. Quando houver multiplicidade de recursos

com fundamento em idêntica questão de direito, o recurso
especial será processado nos termos deste artigo.
(...)
§ 2o Não adotada a providência descrita no § 1o deste
artigo, o relator no Superior Tribunal de Justiça, ao
identificar que sobre a controvérsia já existe jurisprudência
dominante ou que a matéria já está afeta ao colegiado,
poderá determinar a suspensão, nos tribunais de segunda
instância, dos recursos nos quais a controvérsia esteja
estabelecida."

Em face do exposto, suspendo o trâmite deste

recurso, aguardando o pronunciamento definitivo do
Superior Tribunal de Justiça acerca da matéria
supracitada.

Publique-se.
Natal, 5 de dezembro de 2009.
Desembargador Rafael Godeiro
Presidente

00529951
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506 - p. 3
Tribunal de Justiça do RN - DJe
Pedido de Suspensão de Liminar N° 2009.013263-4 - Vara
da Fazenda Pública da Comarca de Mossoró
Requerente: Município de Mossoró
Procurador: José Anselmo de Carvalho Junior
Requerido: G.e. Distribuidora Ltda - Me
Advogado: Janailson Adriano Venâncio Sousa
DECISÃO
Trata-se de Pedido de Suspensão de Liminar formulado
pelo Município de Mossoró, por seus Procuradores, contra
decisão interlocutória emanada pelo Juízo de Direito da
Vara da Fazenda Pública da Comarca de Mossoró/RN,
nos autos do Mandado de Segurança nº 106.09.601566-1,
prolatada nos seguintes termos:
“(...).
Posto isso, DEFIRO o pedido liminar para determinar a
imediata suspensão do processo licitatório Pregão nº
102/2009 GES, até o julgamento desta ação ou posterior
decisão judicial em sentido contrário.
Outrossim, fixo uma multa diária no valor de R$ 465,00
(quatrocentos e sessenta e cinco reais), em desfavor da
Autoridade Coatora, nos termos do artigo 14, inciso V,
parágrafo único do CPC, com nova redação dada pela Lei
nº 10.358/01.
(...).” (Pág. 51) (Grifos originais)
Afirmou o requerente, em sua exordial, que a decisão
singular já está causando lesão à saúde pública, haja vista
a temeridade de se suspender o andamento de uma
licitação, cujo escopo é a aquisição de medicamentos
destinados à população mossoroense.
Asseverou que os medicamentos existentes nas unidades
de saúde do município está acabando e, que, caso se
mantenham os efeitos da decisão a quo, não haverá
possibilidade de reposição dos fármacos, causando
transtornos na cidade.
Alinhou em suas razões que o mandamus impetrado
discute questões relacionadas ao fato do edital do pregão
ter “disposto sobre a necessidade da empresa vencedora
do certame disponibilizar as medicações em caixas,
enquanto o impetrante entende que a forma correta é a
unitária, ou seja, sem caixas.”(fl.04)
Aduziu, ainda, que a liminar objeto do pedido de
suspensão, privilegiou o suposto direito do eventual
vencedor do pregão vender seus medicamentos “sem
caixas” em face do direito à saúde de inúmeros
beneficiários que se utilizam dos remédios ofertados pelo
SUS municipal.
Expôs a “necessidade de se aplicar o princípio
constitucional da supremacia do interesse público sobre o
privado, sendo manifesta a lesão à ordem administrativa, à
saúde, à segurança e ao interesse público, ante a falta de
medicamentos, prejudicando a saúde daqueles que
necessitarem e obrigando a administração a adquirir esses
produtos em regime de urgência e a preços
exorbitantes.”(fls.05/06)
Pontuou que uma decisão que ordena a suspensão de um
pregão que visa adquirir medicamentos para a farmácia
00529951
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Presidência
básica, certamente poderá causar um dano inverso, de
grandes proporções, a todos os que não podem pagar
pela medicação de que precisam.
Por fim, pugnou pelo deferimento do pedido de
suspensão, para que fossem sobrestados os efeitos da
decisão interlocutória prolatada pelo Juízo de Direito da
Vara da Fazenda Pública da Comarca de Mossoró/RN,
nos autos do Mandado de Segurança n° 106.09.601566-1.
Juntou os documentos de fls. 11/201.
É o relatório. DECIDO.
Inicialmente, convém registrar que no âmbito dos feitos de
suspensão de liminar ou de sentença, o julgador deve
formalizar seu posicionamento observando se a decisão a
qual se busca atribuir o efeito suspensivo causará grave
lesão a um dos valores protegidos pelos ordenamentos
legais (Leis nrs. 8.437/92 e a 12.016/09), coibindo-se,
dessa maneira, prejuízos à ordem, à saúde, à segurança e
à economia públicas.
Acerca da discussão, colhe-se a lição de Hely Lopes
Meirelles, vejamos:
“Sendo a suspensão da liminar ou dos efeitos da sentença
uma providência drástica e excepcional, só se justifica
quando a decisão possa afetar de tal modo a ordem
pública, a economia, a saúde ou qualquer outro interesse
da coletividade, que aconselhe sua sustação até o
julgamento final do mandado.” (Mandado de Segurança,
Ação Popular, Ação Civil Pública, Mandado de Injunção e
Habeas Data, 14ª Ed., São Paulo: Malheiros, 2000, pág.
61/62)
A suspensão de liminar constitui atividade eminentemente
política, em que o ato presidencial avalia somente o grau
de lesividade da medida concedida contra os valores
juridicamente protegidos, sem examinar o mérito da causa
principal, nem eventual erro de julgamento ou de
procedimento, uma vez que a suspensão não se reveste
de caráter revisional, tampouco substitui o meio recursal
próprio.
O pedido em referência reveste-se de alto grau de
excepcionalidade, não possuindo natureza de recurso,
nem se apresentando como sucedâneo dele, mas sim,
como instituto-jurídico-processual de obstaculizar a
execução da medida liminar ou meritória. Ao deferir a
medida, quando demonstrado o interesse público
relevante, associado ao perigo de lesão acima
mencionado, o Presidente limita-se a suspender a
irradiação dos efeitos da decisão concessiva, não se
imiscuindo em reformar ou cassá-la. Ou seja, o ato judicial
subsiste, embora tolhido na sua eficácia.
A esse respeito, leiam-se, a propósito, os ensinamentos de
Leonardo José Carneiro da Cunha, verbis:
"Uma vez acolhido pelo presidente do respectivo tribunal,
o pedido de suspensão não terá o condão de reformar,
anular, nem desconstituir a decisão liminar ou
antecipatória. (...). Na verdade, conquanto alguns autores
de nomeada lhe atribuam a natureza de sucedâneo
recursal, o pedido de suspensão consiste num incidente
DJe Ano 3 - Edição 506 - p. 4
Tribunal de Justiça do RN - DJe Presidência

processual, destinado, apenas, a retirar da decisão sua Natal (RN), 3 de dezembro

executoriedade; serve, simplesmente, para suspender a de 2009.
decisão, mantendo-a, em sua existência, incólume. Daí
por que não se lhe deve, coma devida venia dos que se
posicionam em sentido divergente, conferir natureza
recursal, não o encaixilhando na moldura dos sucedâneos Desembargador RAFAEL GODEIRO
recursais. (...). Ora, como se disse, pelo pedido de Presidente
suspensão, não há a reforma, desconstituição, nem
anulação da decisão; esta se mantém íntegra, subtraindo-
se tão-somente os seus efeitos, sobrestando seu
cumprimento.
..............................................................................................
Ao apreciar o pedido de suspensão de liminar, o
presidente do tribunal não adentra no âmbito da
controvérsia instalada na demanda, não examinando o
mérito da contenda principal.” (págs. 507/508)

Na espécie, vislumbro que os argumentos tecidos pela

edilidade, em sua exordial, se revestem de plausibilidade.

É inegável reconhecer que o procedimento licitatório

instaurado pela edilidade, cujo objeto se destina a
aquisição de medicamentos para o Programa Farmácia
Básica, se apresenta de relevante interesse público, pois
visa suprir, no âmbito da saúde municipal, as
necessidades essenciais da população mossoroense.

Pois bem. Entendo, sem qualquer embargo, que a

manutenção dos efeitos da decisão singular, suspendendo
o Pregão, ocasionará o desabastecimento de
medicamentos na farmácia básica municipal, lesionando à
ordem pública administrativa, em decorrência do
comprometimento da prestação regular do serviço público
desempenhado pela edilidade.

Além disso, vislumbro que o iminente desabastecimento

de fármacos também lesiona à saúde pública, com reflexo
direto na população mossoroense, uma vez que esta
ficará desassistida de medicamentos necessários aos
tratamentos e curas das mais variadas mazelas.

A meu entender, os efeitos da medida judicial objeto do

pedido de contracautela, causa potencial prejuízo à ordem
e à saúde públicas, como já referido acima; se apresenta
como perniciosos ao interesse público, pois como visto,
causará a desassistência de medicamentos nas unidades
básicas de saúde do município, atingindo de plano a
população mossoroense, além de beneficiar o interesse
particular da empresa requerida em detrimento do público.
Nessa conjuntura, entendo razóavel conceder o efeito
suspensivo pretendido.

Ante o exposto, presentes os requisitos previstos no

art.15, da Lei n° 12.016/09, defiro a suspensão dos efeitos
da liminar concedida pelo Juízo de Direito da Vara da
Fazenda Pública da Comarca de Mossoró/RN, nos autos
do Mandado de Segurança n° 106.09.601566-1.

Comunique-se, imediatamente ao Juízo de Direito da Vara

da Fazenda Pública da Comarca de Mossoró/RN o inteiro
teor desta decisão.

Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.

00529951
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506 - p. 5
Tribunal de Justiça do RN - DJe
Pedido de Suspensão de Liminar N° 2009.013264-1 - Vara
da Fazenda Pública da Comarca de Mossoró
Requerente: Município de Mossoró
Procurador: José Anselmo de Carvalho Junior
Requerido: G.e. Distribuidora Ltda - Me
Advogado: Janailson Adriano Venâncio Sousa
DECISÃO
Trata-se de Pedido de
Suspensão de Liminar formulado pelo Município de
Mossoró, por seus Procuradores, contra decisão
interlocutória emanada pelo Juízo de Direito da Vara da
Fazenda Pública da Comarca de Mossoró/RN, nos autos
do Mandado de Segurança nº 106.09.601565-3, prolatada
nos seguintes termos:
“(...).
Posto isso, DEFIRO o pedido liminar para determinar a
imediata suspensão do processo licitatório Pregão nº
104/2009 GES, até o julgamento desta ação ou posterior
decisão judicial em sentido contrário.
Outrossim, fixo uma multa diária no valor de R$ 465,00
(quatrocentos e sessenta e cinco reais), em desfavor da
Autoridade Coatora, nos termos do artigo 14, inciso V,
parágrafo único do CPC, com nova redação dada pela Lei
nº 10.358/01.
(...).” (Pág. 51) (Grifos originais)
Afirmou o requerente, em sua exordial, que a decisão
singular já está causando lesão à saúde pública, haja vista
a temeridade de se suspender o andamento de uma
licitação, cujo escopo é a aquisição de medicamentos
destinados à população mossoroense.
Asseverou que os medicamentos existentes nas unidades
de saúde do município está acabando e, que, caso se
mantenham os efeitos da decisão a quo, não haverá
possibilidade de reposição dos fármacos, causando
transtornos na cidade.
Alinhou em suas razões que o mandamus impetrado
discute questões relacionadas ao fato do edital do pregão
ter “disposto sobre a necessidade da empresa vencedora
do certame disponibilizar as medicações em caixas,
enquanto o impetrante entende que a forma correta é a
unitária, ou seja, sem caixas.”(fl.04)
Aduziu, ainda, que a liminar objeto do pedido de
suspensão, privilegiou o suposto direito do eventual
vencedor do pregão vender seus medicamentos “sem
caixas” em face do direito à saúde de inúmeros
beneficiários que se utilizam dos remédios ofertados pelo
SUS municipal.
Expôs a “necessidade de se aplicar o princípio
constitucional da supremacia do interesse público sobre o
privado, sendo manifesta a lesão à ordem administrativa, à
saúde, à segurança e ao interesse público, ante a falta de
medicamentos, prejudicando a saúde daqueles que
necessitarem e obrigando a administração a adquirir esses
produtos em regime de urgência e a preços
exorbitantes.”(fls.05/06)
Pontuou que uma decisão que ordena a suspensão de um
pregão que visa adquirir medicamentos para a farmácia
00529951
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Presidência
básica, certamente poderá causar um dano inverso, de
grandes proporções, a todos os que não podem pagar
pela medicação de que precisam.
Por fim, pugnou pelo deferimento do pedido de
suspensão, para que fossem sobrestados os efeitos da
decisão interlocutória prolatada pelo Juízo de Direito da
Vara da Fazenda Pública da Comarca de Mossoró/RN,
nos autos do Mandado de Segurança n° 106.09.601565-3.
Juntou os documentos de fls. 11/201.
É o relatório. DECIDO.
Inicialmente, convém registrar que no âmbito dos feitos de
suspensão de liminar ou de sentença, o julgador deve
formalizar seu posicionamento observando se a decisão a
qual se busca atribuir o efeito suspensivo causará grave
lesão a um dos valores protegidos pelos ordenamentos
legais (Leis nrs. 8.437/92 e a 12.016/09), coibindo-se,
dessa maneira, prejuízos à ordem, à saúde, à segurança e
à economia públicas.
Acerca da discussão, colhe-se a lição de Hely Lopes
Meirelles, vejamos:
“Sendo a suspensão da liminar ou dos efeitos da sentença
uma providência drástica e excepcional, só se justifica
quando a decisão possa afetar de tal modo a ordem
pública, a economia, a saúde ou qualquer outro interesse
da coletividade, que aconselhe sua sustação até o
julgamento final do mandado.” (Mandado de Segurança,
Ação Popular, Ação Civil Pública, Mandado de Injunção e
Habeas Data, 14ª Ed., São Paulo: Malheiros, 2000, pág.
61/62).
A suspensão de liminar constitui atividade eminentemente
política, em que o ato presidencial avalia somente o grau
de lesividade da medida concedida contra os valores
juridicamente protegidos, sem examinar o mérito da causa
principal, nem eventual erro de julgamento ou de
procedimento, uma vez que a suspensão não se reveste
de caráter revisional, tampouco substitui o meio recursal
próprio.
O pedido em referência reveste-se de alto grau de
excepcionalidade, não possuindo natureza de recurso,
nem se apresentando como sucedâneo dele, mas sim,
como instituto-jurídico-processual de obstaculizar a
execução da medida liminar ou meritória. Ao deferir a
medida, quando demonstrado o interesse público
relevante, associado ao perigo de lesão acima
mencionado, o Presidente limita-se a suspender a
irradiação dos efeitos da decisão concessiva, não se
imiscuindo em reformar ou cassá-la. Ou seja, o ato judicial
subsiste, embora tolhido na sua eficácia.
A esse respeito, leiam-se, a propósito, os ensinamentos de
Leonardo José Carneiro da Cunha, verbis:
"Uma vez acolhido pelo presidente do respectivo tribunal,
o pedido de suspensão não terá o condão de reformar,
anular, nem desconstituir a decisão liminar ou
antecipatória. (...). Na verdade, conquanto alguns autores
de nomeada lhe atribuam a natureza de sucedâneo
DJe Ano 3 - Edição 506 - p. 6
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recursal, o pedido de suspensão consiste num incidente 2009.

processual, destinado, apenas, a retirar da decisão sua
executoriedade; serve, simplesmente, para suspender a
decisão, mantendo-a, em sua existência, incólume. Daí
por que não se lhe deve, coma devida venia dos que se Desembargador RAFAEL GODEIRO
posicionam em sentido divergente, conferir natureza Presidente
recursal, não o encaixilhando na moldura dos sucedâneos
recursais. (...). Ora, como se disse, pelo pedido de
suspensão, não há a reforma, desconstituição, nem
anulação da decisão; esta se mantém íntegra, subtraindo-
se tão-somente os seus efeitos, sobrestando seu
cumprimento.
..............................................................................................
Ao apreciar o pedido de suspensão de liminar, o
presidente do tribunal não adentra no âmbito da
controvérsia instalada na demanda, não examinando o
mérito da contenda principal.” (págs. 507/508)

Na espécie, vislumbro que os argumentos tecidos pela

edilidade, em sua exordial, se revestem de plausibilidade.

É inegável reconhecer que o procedimento licitatório

instaurado pela edilidade, cujo objeto se destina a
aquisição de medicamentos para o Programa Farmácia
Básica, se apresenta de relevante interesse público, pois
visa suprir, no âmbito da saúde municipal, as
necessidades essenciais da população mossoroense.

Pois bem. Entendo, sem qualquer embargo, que a

manutenção dos efeitos da decisão singular, suspendendo
o Pregão, ocasionará o desabastecimento de
medicamentos na farmácia básica municipal, lesionando à
ordem pública administrativa, em decorrência do
comprometimento da prestação regular do serviço público
desempenhado pela edilidade.

Além disso, vislumbro que o iminente desabastecimento

de fármacos também lesiona à saúde pública, com reflexo
direto na população mossoroense, uma vez que esta
ficará desassistida de medicamentos necessários aos
tratamentos e curas das mais variadas mazelas.
A meu entender, os efeitos da medida judicial objeto do
pedido de contracautela, causa potencial prejuízo à ordem
e à saúde públicas, como já referido acima; se apresenta
como perniciosos ao interesse público, pois como visto,
causará a desassistência de medicamentos nas unidades
básicas de saúde do município, atingindo de plano a
população mossoroense, além de beneficiar o interesse
particular da empresa requerida em detrimento do público.
Nessa conjuntura, entendo razóavel conceder o efeito
suspensivo pretendido.

Ante o exposto, presentes os requisitos previstos no

art.15, da Lei n° 12.016/09, defiro a suspensão dos efeitos
da liminar concedida pelo Juízo de Direito da Vara da
Fazenda Pública da Comarca de Mossoró/RN, nos autos
do Mandado de Segurança n° 106.09.601565-3.

Comunique-se, imediatamente ao Juízo de Direito da Vara

da Fazenda Pública da Comarca de Mossoró/RN o inteiro
teor desta decisão.

Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.

Natal (RN), 3 de dezembro de

00529951
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506 - p. 7
Tribunal de Justiça do RN - DJe
SECRETARIA JUDICIÁRIA
De acordo com o Art. 506, III, do CPC, e Art. 171, §1º do
Regimento Interno desta Corte, e ainda em conformidade
com o Art. 4º, §§ 3º e 4º da lei nº 11.419/2006 faço
disponibilizar as Conclusões dos Acórdãos lidos e
aprovados em Sessões Ordinárias e/ou Extraordinárias do
Egrégio Tribunal de Justiça:
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM EMBARGOS DE
DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO CÍVEL N° 2005.006471-
7/0001.01 ORIGEM: 3ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA DA
COMARCA DE NATAL/RN.
Embargante: Ministério Público. Embargado: Alexandre
Magno Freitas de Macêdo. Advogado: Dr. Armando
Roberto Holanda Leite. Relator: Desembargador Amaury
Moura Sobrinho.
EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE
DECLARAÇÃO EM EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM
APELAÇÃO CÍVEL. ERRO MATERIAL CONSTATADO.
APLICAÇÃO DE EFEITO MODIFICATIVO. REFORMA DO
ACÓRDÃO RECORRIDO. TEMPESTIVIDADE DO
RECURSO RECONHECIDA. ACOLHIMENTO DOS
EMBARGOS DECLARATÓRIOS.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores da
Terceira Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de Justiça,
em Turma, à unanimidade de votos, em conhecer e
acolher os presentes Embargos Declaratórios para,
aplicando-lhes efeito modificativo, afastar a CIÊNCIA INEQUÍVOCA DA RECUSA À INDENIZAÇÃO.
intempestividade e conhecer dos Embargos de Declaração
interpostos pelo Ministério Público, nos termos do voto do
Relator, que fica fazendo parte integrante deste.
APELAÇÃO CÍVEL N° 2009.011154-4 ORIGEM: 6ª VARA
CÍVEL NÃO ESPECIALIZADA DA COMARCA DE
NATAL/RN.
Apelante: Jorge Antônio Pinto e outros. Advogada: Dra.
Débora Cristina Porto de Oliveira Mattos Carvalho e outro.
Apelado: Felipe Loureiro. Advogado: Dr. Clarisvaldo de
Favre e outros. Relator: Desembargador Amaury Moura
Sobrinho.
EMENTA: CONSTITUCIONAL E PROCESSUAL CIVIL.
APELAÇÃO CÍVEL. IMPUGNAÇÃO AO PEDIDO DE
JUSTIÇA GRATUITA EM AÇÃO DECLARATÓRIA DE
DISSOLUÇÃO PARCIAL DE SOCIEDADE C/C
CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO. COMPROVAÇÃO DE
SITUAÇÃO ECONÔMICA DO IMPUGNADO, ORA
RECORRIDO, INCOMPATÍVEL COM O BENEFÍCIO DA
ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA DEFERIDA.
AFRONTA AOS TERMOS DA LEI Nº 1.060/50.
BENEFÍCIO QUE SE REVOGA. PRECEDENTES DESTA
CORTE E DO COLENDO SUPERIOR TRIBUNAL DE
JUSTIÇA. APELO CONHECIDO E PROVIDO.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que
integram a 3ª Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de
Justiça, em Turma, à unanimidade de votos, em conhecer
do presente recurso para dar provimento à apelação cível,
para reformar a sentença vergastada, no sentido de
acolher a impugnação ao pedido de assistência judiciária
gratuita formulado pela parte autora/apelante e, via de
consequência, revogar os benefícios da assistência
judiciária concedida ao reú/apelado, nos termos do voto do
Relator que fica fazendo parte integrante deste.
APELAÇÃO CÍVEL N° 2009.009679-2 ORIGEM: 1ª VARA
00529727
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Departamento - Documentação Judiciária / Secretaria - Judiciária
CÍVEL DA COMARCA DE CEARÁ MIRIM/RN.
Apelante: Federal de Seguros S/A. Advogados: Nathália
Fonseca Moraes Rego (OAB/RN 7861) e outros.
Apelados: Vera Lúcia Rocha Miranda e outros. Advogados:
Luiz Gomes (OAB/RN 3417) e outros. Relatora: Juíza
Maria Neíze de A. Fernandes (Convocada).
EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL.
SISTEMA FINANCEIRO HABITACIONAL. AÇÃO
ORDINÁRIA DE INDENIZAÇÃO SECURITÁRIA. IMÓVEIS
POPULARES. RESPONSABILIDADE OBRIGACIONAL.
PLEITO FORMULADO POR MUTUÁRIOS DO SISTEMA
FINANCEIRO DA HABITAÇÃO - SFH.
RESPONSABILIDADE CIVIL PELOS DANOS
OCORRIDOS NOS IMÓVEIS. PRELIMINARES DE
LITISCONSÓRCIO PASSIVO NECESSÁRIO ENTRE A
CAIXA ECONÔMICA FEDERAL E A SEGURADORA,
INCOMPETÊNCIA DA JUSTIÇA ESTADUAL,
ILEGITIMIDADE ATIVA AD CAUSAM, ILEGITIMIDADE
PASSIVA E INÉPCIA DA INICIAL, SUSCITADAS PELA
RECORRENTE. REJEIÇÃO. PRELIMINAR DE
CARÊNCIA DE AÇÃO, POR FALTA DE INTERESSE DE
AGIR, SUSCITADA PELA RECORRENTE.
TRANSFERÊNCIA PARA O MÉRITO. PRELIMINAR DE
NÃO CONHECIMENTO DO RECURSO, POR AFRONTA
AO PRINCÍPIO DA DIALETICIDADE, SUSCITADA PELOS
APELADOS EM SEDE DE CONTRARRAZÕES.
REJEIÇÃO. PREJUDICIAL DE MÉRITO DE
PRESCRIÇÃO AFASTADA. TERMO INICIAL. DATA DA
MÉRITO. CONTRATO DE SEGURO. LEGISLAÇÃO
CONSUMERISTA. PERÍCIA JUDICIAL. VÍCIOS DE
CONSTRUÇÃO. COBERTURA SECURITÁRIA
CONTRATUALMENTE ESTIPULADA. MULTA
DECENDIAL DEVIDA SOBRE O VALOR DA
INDENIZAÇÃO. JUROS DE MORA. TERMO INICIAL.
CITAÇÃO. LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ NÃO CONFIGURADA.
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS FIXADOS EM PATAMAR
RAZOÁVEL. INTELIGÊNCIA DO ART. 20, §3º, DO
CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL RECURSO CONHECIDO
E PARCIALMENTE PROVIDO.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que
integram a 3ª Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de
Justiça, à unanimidade de votos, em consonância com o
parecer da 17ª Procuradoria de Justiça, rejeitar as
preliminares de litisconsórcio necessário, incompetência
da Justiça Estadual, ilegitimidade passiva, ilegitimidade
ativa ad causam, inépcia da inicial, suscitadas pela
seguradora apelante e transferiu para o mérito a preliminar
de carência de ação, por falta de interesse de agir,
também levantada pela recorrente. Ainda pela mesma
votação, em consonância com o parecer oral da 6ª
Procuradoria de Justiça, em substituição à 8ª Procuradoria
de Justiça, rejeitou a preliminar de não conhecimento do
recurso, por afronta ao princípio da dialeticidade, suscitada
pelos apelados, em sede de contrarrazões. No mérito,
sem discrepância de votos, afastou a prejudicial de
prescrição, e conheceu e deu parcial provimento ao
recurso, tão somente para afastar a multa imposta à
recorrente a título de condenação por litigância de má-fé,
nos termos do voto da Relatora, que passa a fazer parte
integrante deste acórdão.
REMESSA NECESSÁRIA E APELAÇÃO CÍVEL N°
2009.009820-8 ORIGEM: VARA CÍVEL DA COMARCA DE
CURRAIS NOVOS/RN.
DJe Ano 3 - Edição 506 - p. 8
Tribunal de Justiça do RN - DJe
Apelante: Estado do Rio Grande do Norte. Procurador: Dr.
Ivanildo Araújo de Albuquerque Filho. Apelado: Cerealista
Currais Novos Ltda. Relator: Desembargador Amaury
Moura Sobrinho.
EMENTA: REMESSA NECESSÁRIA E APELAÇÃO CÍVEL.
PROCESSO CIVIL E TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL.
RECONHECIMENTO DE NULIDADE NA CERTIDÃO DA
DÍVIDA ATIVA. EXTINÇÃO DO PROCESSO. PEQUENOS
VÍCIOS FORMAIS, SANÁVEIS A QUALQUER
MOMENTO, ANTES DE PROFERIDA A SENTENÇA.
ERRO IN PROCEDENDO. NECESSIDADE DE
OPORTUNIZAÇÃO AO EXEQUENTE DA
POSSIBILIDADE DE SUBSTITUIR A CERTIDÃO.
INTELIGÊNCIA DA SÚMULA 392 DO SUPERIOR
TRIBUNAL DE JUSTIÇA, DO ART. 203 DO CTN E DO
ART. 2º, § 8º DA LEI Nº 6.830/80. REMESSA
NECESSÁRIA E APELAÇÃO CÍVEL CONHECIDAS E
PROVIDAS.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que
integram a 3ª Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de
Justiça, à unanimidade de votos, em conhecer e dar
provimento à Remessa Necessária e à Apelação Cível
interposta, para anular o processo desde a sentença
prolatada, por inobservância da prerrogativa contida no
artigo 2º, § 8° da Lei nº 6.830/80 e artigo 203 do CTN,
determinando o retorno dos autos à inferior instância para
regular procedimento, nos termos do voto do Relator, que
passa a fazer parte integrante deste.
APELAÇÃO CÍVEL N° 2009.010691-4 ORIGEM: 13ª VARA
CÍVEL DA COMARCA DE NATAL/RN.
Apelante: Banco Itaú S. A. Advogada: Dra. Tatiane de
Lacerda Barros. 543A/RN Apelada: Jucelia Costa Sena de
Oliveira. Relator: Desembargador Amaury Moura
Sobrinho.
EMENTA: DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL - AÇÃO
DE BUSCA E APREENSÃO – APELAÇÃO CÍVEL - JUÍZO
DE ADMISSIBILIDADE RECURSAL POSITIVO - INÉRCIA
DO BANCO DEMANDANTE DIANTE DA INTIMAÇÃO
PESSOAL PARA PROCEDER ÀS MEDIDAS CABÍVEIS
AO REGULAR PROSSEGUIMENTO DO FEITO -
CARATERIZADA A DESÍDIA DO AUTOR - INCIDÊNCIA
DO ARTIGO 267, INCISO III, DO CÓDIGO DE
PROCESSO CIVIL - EXTINÇÃO DO FEITO SEM
RESOLUÇÃO DE MÉRITO - PRECEDENTES -
CONHECIMENTO E DESPROVIMENTO DO RECURSO.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores da
Terceira Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de Justiça,
em Turma, à unanimidade de votos, em conhecer e negar
provimento ao recurso, nos termos do voto do Relator, que
fica fazendo parte integrante deste.
AGRAVO INTERNO EM APELAÇÃO CÍVEL N°
2009.006322-9/0001.00 ORIGEM: 1ª VARA CÍVEL DA
COMARCA DE CEARÁ MIRIM/RN.
Agravante: Município de Ceará-Mirim. Advogado: Dr.
Thiago Cortez Meira de Medeiros. 4650/RN Agravado:
João Maria Alves. Advogado: Dr. Renato Cirne Leite.
6903/RN Relator: Desembargador Amaury Moura
Sobrinho.
EMENTA: AGRAVO INTERNO EM APELAÇÃO CÍVEL.
PREMATURIDADE RECURSAL. INTERPOSIÇÃO DO
RECURSO ANTES DO JULGAMENTO DOS EMBARGOS
DE DECLARAÇÃO OFERTADOS PELA PARTE ADVERSA
- AUSÊNCIA DE RATIFICAÇÃO DO APELO JÁ
00529727
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Departamento - Documentação Judiciária / Secretaria - Judiciária
INTERPOSTO - NÃO CONHECIMENTO DO RECURSO
APELATÓRIO DIANTE DA SUA INTEMPESTIVIDADE. –
DECISÃO QUE NÃO SE SUJEITA À REMESSA
NECESSÁRIA ANTE O DISPOSTO NO ARTIGO 475, § 3º,
DO CPC - PRECEDENTES - CONHECIMENTO E
DESPROVIMENTO DO AGRAVO.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que
integram a 3ª Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de
Justiça, à unanimidade de votos, em conhecer e negar
provimento ao agravo interno, nos termos do voto do
Relator que passa a fazer parte integrante deste.
APELAÇÃO CÍVEL N° 2009.010666-0 ORIGEM: 10ª VARA
CÍVEL DA COMARCA DE NATAL/RN.
Apelante: Seguradora Líder Consórcios do Seguro Dpvat
S.a.. Advogada: Dra. Viviane Santos de Sá e Souza.
Apelada: Vitória Olegário Leonez. Advogada: Dra. Adriana
Navas Mayer. Relator: Desembargador Amaury Moura
Sobrinho.
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE COBRANÇA.
ACIDENTE AUTOMOBILÍSTICO. SEGURO
OBRIGATÓRIO DE DANOS PESSOAIS CAUSADOS POR
VEÍCULOS AUTOMOTORES (DPVAT). MORTE. PROVA
DO ACIDENTE E DOS DANOS DELE DECORRENTES.
OBRIGAÇÃO DE INDENIZAR QUE SE IMPÕE.
PAGAMENTO NA VIA ADMINISTRATIVA. COBRANÇA DA
DIFERENÇA. PAGAMENTO A MENOR RECONHECIDO.
MANUTENÇÃO DA SENTENÇA. CONHECIMENTO E
DESPROVIMENTO DO RECURSO.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que
integram a 3ª Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de
Justiça, em Turma, à unanimidade de votos, em conhecer
e negar provimento ao recurso interposto, mantendo a
sentença atacada, tudo nos termos do voto do Relator,
que passa a fazer parte integrante deste.
APELAÇÃO CÍVEL N° 2009.010572-3 ORIGEM: 5ª VARA
DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE NATAL.
Apelante: Marilde Batista de Morais. Advogada: Maria Rita
de Oliveira Apelado: Município de Natal Procurador:
Fernando Gaburri de Souza Lima Relator: Desembargador
Saraiva Sobrinho.
EMENTA: PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO.
SERVIDORA PÚBLICA APOSENTADA. CARGO DE
AUDITOR FISCAL DO MUNICÍPIO. PRETENSÃO DE
REENQUADRAMENTO FUNCIONAL. OCORRÊNCIA DA
PRESCRIÇÃO DO FUNDO DE DIREITO (ART. 1º DO
DECRETO 20.910/32). INAPLICABILIDADE DA SÚMULA
85 DO STJ. SERVIDORA APOSENTADA NA CLASSE
IMEDIATAMENTE SUPERIOR. IMPOSSIBILIDADE DE
NOVA PROGRESSÃO (BIS IN IDEM). MANUTENÇÃO DA
SENTENÇA. CONHECIMENTO E DESPROVIMENTO DO
RECURSO.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que
integram a 3ª Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de
Justiça, à unanimidade de votos, em conhecer e negar
provimento ao recurso.
APELAÇÃO CÍVEL N° 2009.010211-2. ORIGEM: 1ª VARA
CÍVEL DA COMARCA DE MACAÍBA/RN.
Apelante: Antônio Thiago Gadelha Simas Neto.
Advogados: Dr. Olavo Fernandes Maia Neto e outro.
Apelados: Luiz Eduardo Barbalho Gadelha Simas e outros.
Advogado: Dr. Erick Wilson Pereira. Relator:
Desembargador Amaury Moura Sobrinho.
DJe Ano 3 - Edição 506 - p. 9
Tribunal de Justiça do RN - DJe Departamento - Documentação Judiciária / Secretaria - Judiciária

EMENTA: EMPRESARIAL. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO

CAUTELAR OBJETIVANDO O FIM DA INTERVENÇÃO
JUDICIAL INSTAURADA EM SOCIEDADE ANÔNIMA.
CONTINUAÇÃO DA INTERVENÇÃO JUDICIAL QUE SE
AFIGURA IMPERTINENTE. MEDIDA
EXCEPCIONALÍSSIMA QUE NÃO SE JUSTIFICA MAIS
EM TAL EMPRESA. TRAMITAÇÃO DE AÇÃO DE
DISSOLUÇÃO PARCIAL DE SOCIEDADE. PATRIMÔNIO
DA EMPRESA DEVIDAMENTE RESGUARDADO.
PROIBIÇÃO DOS SÓCIOS ADMINISTRADORES
ALIENAREM BENS IMÓVEIS DA EMPRESA ATÉ O
JULGAMENTO DO MÉRITO DA AÇÃO PRINCIPAL, E DE
PRATICAREM ATOS DE REPERCUSSÃO PECUNIÁRIA,
SEM PRÉVIA COMUNICAÇÃO AOS INTERESSADOS.
INTERVENÇÃO JUDICIAL AFASTADA. MANUTENÇÃO
DA SENTENÇA. RECURSO DE APELAÇÃO
CONHECIDO E DESPROVIDO.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que
integram a 3ª Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de
Justiça, em Turma, à unanimidade de votos, em conhecer
e negar provimento ao recurso de apelação interposto,
mantendo a sentença por seus próprios fundamentos, nos
termos do voto do Relator, que passa a fazer parte
integrante deste.

APELAÇÃO CÍVEL N° 2009.008299-9 ORIGEM: 9ª VARA

CÍVEL DA COMARCA DE NATAL/RN.
Apelante: Cirúrgica Natal Ltda. Advogado: Dr. Fernando
Antônio de Oliveira e Silva. 1603/RN Apelado: Gilberto
Matias da Silva. Advogado: Dr. Ésio Costa da Silva.
1677/RN Relator: Desembargador Amaury Moura
Sobrinho.
EMENTA: CIVIL E PROCESSUAL CIVIL - APELAÇÃO
CÍVEL - JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE RECURSAL
POSITIVO - EMBARGOS À EXECUÇÃO – CHEQUE
FURTADO – CONSTATAÇÃO DE DIVERGÊNCIA DE
ASSINATURA QUANDO DA APRESENTAÇÃO AO
BANCO SACADO - DEMONSTRAÇÃO, POR PARTE DO
EMBARGANTE, DA NULIDADE DO TÍTULO
EXTRAJUDICIAL EMBASADOR DO RESPECTIVO
PROCESSO DE EXECUÇÃO, ANTE À NÃO
CONFIGURAÇÃO DOS REQUISITOS CONSTANTES DO
ARTIGO 586 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL
REFERENTES À CERTEZA, LIQUIDEZ E EXIGIBILIDADE
DO TÍTULO - OBSERVADO O ÔNUS DA PROVA, POR
PARTE DO EMBARGANTE, QUANTO À
COMPROVAÇÃO DE FATO CONSTITUTIVO DE SEU
DIREITO, A TEOR DO DISPOSTO NO ARTIGO 333,
INCISO I, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL -
CONHECIMENTO E DESPROVIMENTO DO RECURSO.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores da
Terceira Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de Justiça,
em Turma, à unanimidade de votos, em conhecer e negar
provimento ao recurso, mantendo-se o julgamento a quo
em todos os seus fundamentos, nos termos do voto do
Relator, que fica fazendo parte integrante deste.

Departamento de Documentação Judiciária da

Secretaria do Tribunal de Justiça, em Natal, 3 de
dezembro de 2009.

MOISÉS DANTAS DE PAIVA FILHO

Diretor

00529727
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506 - p. 10
Tribunal de Justiça do RN - DJe Departamento - Documentação Judiciária / Secretaria - Judiciária

SECRETARIA JUDICIÁRIA Norte, à unanimidade de votos, conhecer do recurso e

negar provimento, nos termos do voto da relatora, parte
De acordo com o Art. 506, III, do CPC, e Art. 171, §1º do integrante deste acórdão.
Regimento Interno desta Corte, e ainda em conformidade
com o Art. 4º, §§ 3º e 4º da lei nº 11.419/2006 faço AGRAVO INTERNO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO
disponibilizar as Conclusões dos Acórdãos lidos e COM SUSPENSIVIDADE N° 2009.013316-2/0001.00. - 2ª
aprovados em Sessões Ordinárias e/ou Extraordinárias do VARA CÍVEL DA COMARCA DE MOSSORÓ/RN
Egrégio Tribunal de Justiça: Agravante: Sps - Sociedade Produtora de Sal Ltda.
Advogados: Igor Oliveira Campos. 6759/RN e outros.
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM AGRAVO DE Agravado: Marcosa S/A - Máquinas e Equipamentos.
INSTRUMENTO COM SUSPENSIVIDADE N° Advogado: José Wilton Ferreira. 3071/RN. Agravado: Meb
2009.002475-3/0002.00 - 5ª VARA CÍVEL DA COMARCA – Metalúrgica Brasil Ltda. Advogado: Onivaldo Mendonça
DE MOSSORÓ/RN de Almeida. 2614/RN. Relatora: Drª. Maria Neíze de A.
Embargante: Unimed Mossoró - Cooperativa de Trabalhos Fernandes (Juíza Convocada).
Médicos. Advogado: Dr. Elano Rodrigues Figueiredo. EMENTA: CONSTITUCIONAL. PROCESSO CIVIL.
Embargado: Ricardo Giorgio Oliveira de Souza Filho. AGRAVO INTERNO. JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE
Advogados: Dr. Humberto Henrique Costa Fernandes do POSITIVO. AGRAVO DE INSTRUMENTO. VÍCIO
Rego e outros. Relator: Desembargador Amaury Moura QUANTO AO PRESSUPOSTO PROCESSUAL
Sobrinho. EXTRÍNSECO DA REGULARIDADE FORMAL.
EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE AUSÊNCIA DE PROCURAÇÃO. PEÇA OBRIGATÓRIA.
DECLARAÇÃO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO PRECLUSÃO CONSUMATIVA. CELERIDADE E
INTERPOSTOS COM EFEITOS INFRINGENTES. ECONOMIA PROCESSUAL ERIGIDAS A DIREITO E
PRETENSÃO DE REFORMA DO JULGADO. GARANTIA FUNDAMENTAIS. INCIDÊNCIA DA
IMPOSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE ERRO DE FATO E INTELIGÊNCIA DO ART. 557 DO CPC. RECURSO
DE OMISSÃO NO ACÓRDÃO. INOCORRÊNCIA. CONHECIDO E IMPROVIDO.
DESNECESSIDADE DE ENFRENTAMENTO DE TODAS CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores da 3ª
AS ALEGAÇÕES. DECISÃO FUNDAMENTADA. Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do
PRECEDENTES. EMBARGOS DECLARATÓRIOS Norte, à unanimidade de votos, conhecer do recurso e
CONHECIDOS E REJEITADOS.- Pretensão de negar provimento, nos termos do voto da relatora, parte
rediscussão da matéria já decidida, inobstante a ausência, integrante deste acórdão.
no acórdão embargado, de omissão, obscuridade ou
contradição que legitime a integração da decisão ou ainda AGRAVO INTERNO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO
excepcionalmente a sua modificação. Efeitos modificativos COM SUSPENSIVIDADE N° 2009.013317-9/0001.00. -2ª
nos aclaratórios não se prestam a tal mister.- Rejeição dos VARA CÍVEL DA COMARCA DE MOSSORÓ/RN
embargos. Agravante: Sps - Sociedade Produtora de Sal Ltda.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que Advogados: Igor Oliveira Campos. 6759/RN e outros.
integram a 3ª Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de Agravado: Queiroz, Filhos Comercial Ltda. Advogado:
Justiça, em Turma, à unanimidade de votos, em conhecer Waltency Soares Ribeiro Amorim. 3481/RN. Agravado:
e rejeitar os Embargos de Declaração interpostos, nos Meb – Metalúrgica Brasil Ltda. Advogado: Onivaldo
termos do voto do Relator, que fica fazendo parte Mendonça de Almeida. 2614/RN. Relatora: Drª. Maria
integrante deste. Neíze de A. Fernandes (Juíza Convocada).
EMENTA: CONSTITUCIONAL. PROCESSO CIVIL.
AGRAVO INTERNO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO AGRAVO INTERNO. JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE
COM SUSPENSIVIDADE N° 2009.013315-5/0001.00. - 2ª POSITIVO. AGRAVO DE INSTRUMENTO. VÍCIO
VARA CÍVEL DA COMARCA DE MOSSORÓ/RN QUANTO AO PRESSUPOSTO PROCESSUAL
Agravante: Sps - Sociedade Produtora de Sal Ltda. EXTRÍNSECO DA REGULARIDADE FORMAL.
Advogados: Igor Oliveira Campos. 6759/RN e outros. AUSÊNCIA DE PROCURAÇÃO. PEÇA OBRIGATÓRIA.
Agravado: Antonio de Lima Neto. Advogado: Waltency PRECLUSÃO CONSUMATIVA. CELERIDADE E
Soares Ribeiro Amorim 3481/RN. Agravado: Meb – ECONOMIA PROCESSUAL ERIGIDAS A DIREITO E
Metalúrgica Brasil Ltda. Advogado: Onivaldo Mendonça de GARANTIA FUNDAMENTAIS. INCIDÊNCIA DA
Almeida. 2614/RN. Relatora: Drª. Maria Neíze de A. INTELIGÊNCIA DO ART. 557 DO CPC. RECURSO
Fernandes (Juíza Convocada). CONHECIDO E IMPROVIDO.
EMENTA: CONSTITUCIONAL. PROCESSO CIVIL. CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores da 3ª
AGRAVO INTERNO. JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do
POSITIVO. AGRAVO DE INSTRUMENTO. VÍCIO Norte, à unanimidade de votos, conhecer do recurso e
QUANTO AO PRESSUPOSTO PROCESSUAL negar provimento, nos termos do voto da relatora, parte
EXTRÍNSECO DA REGULARIDADE FORMAL. integrante deste acórdão.
AUSÊNCIA DE PROCURAÇÃO. PEÇA OBRIGATÓRIA.
PRECLUSÃO CONSUMATIVA. CELERIDADE E AGRAVO INTERNO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO
ECONOMIA PROCESSUAL ERIGIDAS A DIREITO E COM SUSPENSIVIDADE N° 2009.013318-6/0001.00. - 2ª
GARANTIA FUNDAMENTAIS. INCIDÊNCIA DA VARA CÍVEL DA COMARCA DE MOSSORÓ/RN
INTELIGÊNCIA DO ART. 557 DO CPC. RECURSO Agravante: Sps - Sociedade Produtora de Sal Ltda.
CONHECIDO E IMPROVIDO. Advogados: Igor Oliveira Campos. 6759/RN e outros.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores da 3ª Agravado: Unidas Material de Construção Ltda. Advogado:
Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do José Wilton Ferreira. 3071/RN. Agravado: Meb –
00529762
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506 - p. 11
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Metalúrgica Brasil Ltda. Advogado: Onivaldo Mendonça de GARANTIA FUNDAMENTAIS. INCIDÊNCIA DA

Almeida. 2614/RN. Relatora: Drª. Maria Neíze de A. INTELIGÊNCIA DO ART. 557 DO CPC. RECURSO
Fernandes (Juíza Convocada). CONHECIDO E IMPROVIDO.
EMENTA: CONSTITUCIONAL. PROCESSO CIVIL. CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores da 3ª
AGRAVO INTERNO. JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do
POSITIVO. AGRAVO DE INSTRUMENTO. VÍCIO Norte, à unanimidade de votos, conhecer do recurso e
QUANTO AO PRESSUPOSTO PROCESSUAL negar provimento, nos termos do voto da relatora, parte
EXTRÍNSECO DA REGULARIDADE FORMAL. integrante deste acórdão.
AUSÊNCIA DE PROCURAÇÃO. PEÇA OBRIGATÓRIA.
PRECLUSÃO CONSUMATIVA. CELERIDADE E AGRAVO INTERNO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO
ECONOMIA PROCESSUAL ERIGIDAS A DIREITO E COM SUSPENSIVIDADE N° 2009.013314-8/0001.00. - 1ª
GARANTIA FUNDAMENTAIS. INCIDÊNCIA DA VARA CÍVEL DA COMARCA DE MOSSORÓ/RN
INTELIGÊNCIA DO ART. 557 DO CPC. RECURSO Agravante: Sps - Sociedade Produtora de Sal Ltda.
CONHECIDO E IMPROVIDO. Advogados: Igor Oliveira Campos. 6759/RN e outros.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores da 3ª Agravado: Posto Olinda Ltda. Advogado: Waltency Soares
Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Ribeiro Amorim. 3481/RN. Agravado: Meb – Metalúrgica
Norte, à unanimidade de votos, conhecer do recurso e Brasil Ltda. Advogado: Onivaldo Mendonça de Almeida.
negar provimento, nos termos do voto da relatora, parte 2614/RN. Relatora: Drª. Maria Neíze de A. Fernandes
integrante deste acórdão. (Juíza Convocada).
EMENTA: CONSTITUCIONAL. PROCESSO CIVIL.
AGRAVO INTERNO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO AGRAVO INTERNO. JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE
COM SUSPENSIVIDADE N° 2009.013312-4/0001.00. 2ª POSITIVO. AGRAVO DE INSTRUMENTO. VÍCIO
VARA CÍVEL DA COMARCA DE MOSSORÓ/RN QUANTO AO PRESSUPOSTO PROCESSUAL
Agravante: Sps - Sociedade Produtora de Sal Ltda. EXTRÍNSECO DA REGULARIDADE FORMAL.
Advogado: Igor Oliveira Campos. 6759/RN. Agravada: AUSÊNCIA DE PROCURAÇÃO. PEÇA OBRIGATÓRIA.
Qualitec Engenharia de Qualidade Ltda. Advogado: José PRECLUSÃO CONSUMATIVA. CELERIDADE E
Wilton Ferreira. 3071/RN. Agravado: Meb – Metalúrgica ECONOMIA PROCESSUAL ERIGIDAS A DIREITO E
Brasil Ltda. Advogado: Onivaldo Mendonça de Almeida. GARANTIA FUNDAMENTAIS. INCIDÊNCIA DA
2614/RN. Relatora: Drª. Maria Neíze de A. Fernandes INTELIGÊNCIA DO ART. 557 DO CPC. RECURSO
(Juíza Convocada). CONHECIDO E IMPROVIDO.
EMENTA: CONSTITUCIONAL. PROCESSO CIVIL. CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores da 3ª
AGRAVO INTERNO. JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do
POSITIVO. AGRAVO DE INSTRUMENTO. VÍCIO Norte, à unanimidade de votos, conhecer do recurso e
QUANTO AO PRESSUPOSTO PROCESSUAL negar provimento, nos termos do voto da relatora, parte
EXTRÍNSECO DA REGULARIDADE FORMAL. integrante deste acórdão.
AUSÊNCIA DE PROCURAÇÃO. PEÇA OBRIGATÓRIA.
PRECLUSÃO CONSUMATIVA. CELERIDADE E AGRAVO DE INSTRUMENTO COM SUSPENSIVIDADE
ECONOMIA PROCESSUAL ERIGIDAS A DIREITO E N° 2009.010765-5 - 1ª VARA DE FAMÍLIA DO DISTRITO
GARANTIA FUNDAMENTAIS. INCIDÊNCIA DA JUDICIÁRIO DA ZONA NORTE DA COMARCA DE
INTELIGÊNCIA DO ART. 557 DO CPC. RECURSO NATAL/RN
CONHECIDO E IMPROVIDO. Agravante: F. C. C. Advogados: Lígia Anderson da Silva
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores da 3ª Costa 6491/RN e outros. Agravado: C. S. O. C. rep.p/ mãe
Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do R. de O. S.. Advogados: Amaro de Souza Marinho Neto
Norte, à unanimidade de votos, conhecer do recurso e 2873/RN e outros. Relatora: Juíza Maria Neíze de A.
negar provimento, nos termos do voto da relatora, parte Fernandes (convocada).
integrante deste acórdão. EMENTA: DIREITO DE FAMÍLIA. AGRAVO DE
INSTRUMENTO C/C PEDIDO DE EFEITO SUSPENSIVO.
AGRAVO INTERNO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO AÇÃO DE ALIMENTOS. DECISÃO QUE ARBITROU
COM SUSPENSIVIDADE N° 2009.013313-1/0001.00.- 2ª ALIMENTOS PROVISÓRIOS NO PERCENTUAL DE 30%
VARA CÍVEL DA COMARCA DE MOSSORÓ/RN DO SALÁRIO MÍNIMO MENSAL, NOS TERMOS DO ART.
Agravante: Sps - Sociedade Produtora de Sal Ltda. 4º, CAPUT DA LEI Nº 5.478/68. PEDIDO DE
Advogados: Igor Oliveira Campos. 6759/RN e outros. MINORAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. BINÔMIO
Agravada: Qualitec Engenharia de Qualidade Ltda.. NECESSIDADE VERSUS POSSIBILIDADE. AUSÊNCIA
Advogado: José Wilton Ferreira. 3071/RN. Agravado: Meb DE DEMONSTRAÇÃO DA IMPOSSIBILIDADE DE
– Metalúrgica Brasil Ltda. Advogado: Onivaldo Mendonça ARCAR COM O PERCENTUAL FIXADO. ÔNUS DA
de Almeida. 2614/RN. Relatora: Drª. Maria Neíze de A. PROVA DO AGRAVANTE/ALIMENTANTE. DECISÃO
Fernandes (Juíza Convocada). MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.
EMENTA: CONSTITUCIONAL. PROCESSO CIVIL. CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que
AGRAVO INTERNO. JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE integram a 3ª Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de
POSITIVO. AGRAVO DE INSTRUMENTO. VÍCIO Justiça, à unanimidade de votos, consoante o parecer da
QUANTO AO PRESSUPOSTO PROCESSUAL 18ª Procuradoria de Justiça, em conhecer e negar
EXTRÍNSECO DA REGULARIDADE FORMAL. provimento ao recurso, nos termos do voto da Relatora,
AUSÊNCIA DE PROCURAÇÃO. PEÇA OBRIGATÓRIA. que passa a fazer parte integrante do acórdão.
PRECLUSÃO CONSUMATIVA. CELERIDADE E
ECONOMIA PROCESSUAL ERIGIDAS A DIREITO E AGRAVO DE INSTRUMENTO COM SUSPENSIVIDADE
00529762
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506 - p. 12
Tribunal de Justiça do RN - DJe
N° 2009.011086-5. - 13ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE
NATAL/RN
Agravante: Banco Santander Brasil S/A. Advogada:
Rossana Daly de Oliveira Fonseca. 3558/RN. Agravado:
Irmãos Pinto Melo Ltda. Advogada: Sílvia Krepke Leiros
Dias. 5101/RN. Relatora: Drª. Maria Neíze de A.
Fernandes (Juíza Convocada).
EMENTA: PROCESSO CIVIL. AGRAVO DE
INSTRUMENTO. JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE
POSITIVO. DECISÃO QUE IMPÔS O PAGAMENTO DE
QUANTIA CERTA, COMINANDO MULTA DIÁRIA, EM
CASO DE DESCUMPRIMENTO, E CONDICIONANDO A
UTILIZAÇÃO DA IMPORTÂNCIA À AVERBAÇÃO DA
CAUÇÃO NO CARTÓRIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS.
MAGISTRADA A QUO. ADSTRIÇÃO AO CUMPRIMENTO
DO QUE RESTOU DECIDIDO PELA EGRÉGIA CORTE.
RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores da 3ª
Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do
Norte, à unanimidade de votos, conhecer do agravo de
instrumento e negar provimento, nos termos do voto do
relator, parte integrante deste acórdão.
AGRAVO DE INSTRUMENTO COM SUSPENSIVIDADE
N° 2009.003691-6 VARA DA FAZENDA PÚBLICA DA
COMARCA DE PARNAMIRIM
Agravante: Mário Negócio Neto. Advogado: Dr. Mário
Negócio Neto. Agravado: Ministério Público do Estado do
Rio Grande do Norte. Litisconsorte Ativo: Município de
Parnamirim/RN. Procuradores: Dr. Francisco de Sousa
Nunes e outros. Litisconsorte Passivo: Raimundo
Marciano de Freitas e outro. Advogado: Dr. Armando
Roberto Holanda Leite. Litisconsortes Passivo: Ricardo
Hiraruy Alencar Gurgel e outros. Advogado: Dr. Carlos
Magno Alves de Souza. Relator: Desembargador Amaury
Moura Sobrinho.
EMENTA: PROCESSO CIVIL E ADMINISTRATIVO. AÇÃO
CIVIL PÚBLICA POR SUPOSTO ATO DE IMPROBIDADE
MANEJADA EM FACE DE SECRETÁRIO MUNICIPAL.
RECEBIMENTO DA INICIAL. PRESCRIÇÃO. REJEIÇÃO
DA PREJUDICIAL. ARTIGO 23 DA LEI Nº 8.429/1992.
AÇÃO AJUIZADA DENTRO DO LUSTRO PREVISTO NA
NORMA. MÉRITO DA DECISÃO ATACADA. AUSÊNCIA
DE DUPLO REGIME DE RESPONSABILIZAÇÃO.
POSSIBILIDADE DO AJUIZAMENTO DE AÇÃO POR ATO
DE IMPROBIDADE EM FACE DE SECRETÁRIO
MUNICIPAL. MANUTENÇÃO DA DECISÃO ATACADA.
RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que
integram a 3ª Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de
Justiça, em Turma, à unanimidade de votos, em
consonância com o parecer da 7ª Procuradoria de Justiça,
em rejeitar a prejudicial de prescrição para o ajuizamento
da ação de improbidade. No mérito, pela mesma votação,
e ainda consoante o opinamento ministerial, em conhecer
e negar provimento ao recurso, mantendo a decisão
atacada, tudo nos termos do voto do Relator, que passa a
fazer parte integrante deste.
AGRAVO INTERNO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO
COM SUSPENSIVIDADE N° 2009.013319-3/0001.00. - 2ª
VARA CÍVEL DA COMARCA DE MOSSORÓ/RN
Agravante: Sps - Sociedade Produtora de Sal Ltda.
Advogado: Igor Oliveira Campos. 6759/RN Agravado:
Jodiesel - Rionorte Indústria, Comércio e Serviços Ltda..
00529762
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Departamento - Documentação Judiciária / Secretaria - Judiciária
Advogado: José Wilton Ferreira. 3071/RN. Agravado: Meb
– Metalúrgica Brasil Ltda. Advogado: Onivaldo Mendonça
de Almeida. 2614/RN. Relatora: Drª. Maria Neíze de A.
Fernandes (Juíza Convocada).
EMENTA: CONSTITUCIONAL. PROCESSO CIVIL.
AGRAVO INTERNO. JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE
POSITIVO. AGRAVO DE INSTRUMENTO. VÍCIO
QUANTO AO PRESSUPOSTO PROCESSUAL
EXTRÍNSECO DA REGULARIDADE FORMAL.
AUSÊNCIA DE PROCURAÇÃO. PEÇA OBRIGATÓRIA.
PRECLUSÃO CONSUMATIVA. CELERIDADE E
ECONOMIA PROCESSUAL ERIGIDAS A DIREITO E
GARANTIA FUNDAMENTAIS. INCIDÊNCIA DA
INTELIGÊNCIA DO ART. 557 DO CPC. RECURSO
CONHECIDO E IMPROVIDO.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores da 3ª
Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do
Norte, à unanimidade de votos, conhecer do recurso e
negar provimento, nos termos do voto da relatora, parte
integrante deste acórdão.
AGRAVO DE INSTRUMENTO COM SUSPENSIVIDADE
N° 2009.010385-3 - 14ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE
NATAL/RN.
Agravante: Alberto Aulio Medeiros Nelson. Advogado:
Carlos Kelsen Silva dos Santos. 3656/RN. Agravado:
Renacar Automóveis LTDA. Relatora: Juíza Maria Neíze
de A. Fernandes.
EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. EXCEÇÃO DE
INCOMPETÊNCIA. FORO DE ELEIÇÃO EM CONTRATO
DE PROMESSA DE COMPRA E VENDA. DECISÃO
SINGULAR QUE ACOLHEU A EXCEÇÃO ANTE A
INEXISTÊNCIA DE ASSINATURA DE UMA DAS SÓCIAS
NO CONTRATO DE PROMESSA DE COMPRA E VENDA.
OBRIGATORIEDADE DESTA ASSINATURA.
NECESSIDADE DE OBSERVÂNCIA DA CLÁUSULA
QUINTA DO CONTRATO SOCIAL DA EMPRESA
AGRAVADA. AUSÊNCIA DE MANIFESTAÇÃO DE
VONTADE VÁLIDA. RECURSO CONHECIDO E
DESPROVIDO.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que
integram a 1ª Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de
Justiça, à unanimidade de votos, consoante com o parecer
da 17ª Procuradoria de Justiça, conhecer do recurso e,
sucessivamente, negar-lhe provimento, mantendo-se a
decisão recorrida em todos os seus termos.
Departamento de Documentação Judiciária da Secretaria
do Tribunal de Justiça, em Natal, 3 de dezembro de 2009.
MOISÉS DANTAS DE PAIVA FILHO
Diretor
DJe Ano 3 - Edição 506 - p. 13
Tribunal de Justiça do RN - DJe
SECRETARIA JUDICIÁRIA
De acordo com o Art. 506, III, do CPC, e Art. 171, §1º do
Regimento Interno desta Corte, e ainda em conformidade
com o Art. 4º, §§ 3º e 4º da lei nº 11.419/2006, faço
disponibilizar as Conclusões dos Acórdãos lidos e
aprovados em Sessões Ordinárias e/ou Extraordinárias do
Egrégio Tribunal de Justiça:
APELAÇÃO CÍVEL N° 2009.010132-3 ORIGEM: 17ª VARA
CÍVEL DA COMARCA DE MOSSORÓ.
Apte/Apdo: Banco Mercantil S/A. Advogados: Tarcísio
Leão da Silva. Apte/Apdo: Praiamar Empreendimentos
Turísticos Ltda. Advogado: Grace Christine de Oliveira
Gosson e outro. Apelado: Elias Inácio Bezerra. Advogado:
Luiz Antônio Carvalho Ribeiro. Relator: Desembargador
Saraiva Sobrinho.
EMENTA: DIREITO CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL E
RECURSO ADESIVO EM EMBARGOS DE TERCEIRO.
DAS PRELIMINARES DE FALTA DE INTERESSE
RECURSAL E DE INTEMPESTIVIDADE DOS
DOCUMENTOS JUNTADOS POR PRAIMAR
EMPREENDIMENTOS TURÍSTICOS, SUSCITADAS
PELO BANCO MERCANTIL S/A. RECURSO MANEJADO
CONTRA PARTE DA SENTENÇA QUE LHE FOI
DESFAVORÁVEL. INTERESSE RECURSAL
CONFIGURADO. JUNTADA POSTERIOR DE
DOCUMENTOS. MERA REPRODUÇÃO DE OUTROS JÁ
CONSTANTES DO FEITO. DESNECESSIDADE DE
EXTRAÇÃO, MÁXIME QUANDO RESPEITADO O
PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO. PRELIMINARES
REJEITADAS. MÉRITO: CONSTRIÇÃO DE IMÓVEL EM
RAZÃO DE EXECUÇÃO POR QUANTIA. POSTERIOR
AJUIZAMENTO DE EMBARGOS DE TERCEIROS.
NECESSIDADE DO EXECUTADO INTEGRAR A LIDE.
PRÉDIO NEGOCIADO A TERCEIRO DE BOA-FÉ.
ALIENAÇÃO OCORRIDA ANTES DO REGISTRO DA
PENHORA. INOCORRÊNCIA DE FRAUDE À contradição que legitime a integração da decisão ou ainda
EXECUÇÃO. ÔNUS SUCUMBENCIAIS QUE DEVEM
SER SUPORTADOS A QUEM DEU CAUSA À LIDE.
SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA.
RECURSOS CONHECIDOS E PARCIALMENTE
DESPROVIDOS.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que
integram a 3ª Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de
Justiça, à unanimidade de votos, em rejeitar as
preliminares suscitadas pelo Banco Mercantil de falta de
interesse recursal e intempestividade dos documentos
juntados por Praimar Empreendimentos Turísticos. No
mérito, pela mesma votação, prover parcialmente o apelo
interposto pelo Banco Mercantil S/A apenas no que tange
à manutenção do executado no pólo passivo da demanda
e desprovê-lo no demais; e dar provimento ao recurso
adesivo aviado por Praiamar Empreendimentos Turísticos,
invertendo-se os ônus decorrentes da sucumbência.
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO CÍVEL
N° 2009.009322-2/0001.00. ORIGEM: 2ª VARA DA
FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE NATAL/RN.
Embargante: Gonçalo Souza da Silva. Advogados: Dr.
Luzinaldo Alves de Oliveira e outro. Embargado: Estado do
Rio Grande do Norte. Procurador: Dr. Francisco Ivo
Cavalcanti Netto. Relator: Desembargador Amaury Moura
Sobrinho.
EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE
00529765
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Departamento - Documentação Judiciária / Secretaria - Judiciária
DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO CÍVEL INTERPOSTOS
COM EFEITOS INFRINGENTES. INEXISTÊNCIA DE
CONTRADIÇÃO NO ACÓRDÃO. OMISSÃO
CARACTERIZADA. COMPLEMENTAÇÃO DO ACÓRDÃO
PARA INSERIR O TERMO INICIAL DA CORREÇÃO
MONETÁRIA. INCIDÊNCIA A PARTIR DO VENCIMENTO
DE CADA PARCELA. PRECEDENTES DO STJ E DESTA
CORTE. PRETENSÃO DE REFORMA DO JULGADO.
IMPOSSIBILIDADE. DECISÃO FUNDAMENTADA. FINS
DE PREQUESTIONAMENTO. DESNECESSIDADE DE
ENFRENTAMENTO DE TODAS AS ALEGAÇÕES.
EMBARGOS DECLARATÓRIOS CONHECIDOS E
PARCIALMENTE ACOLHIDOS.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que
integram a 3ª Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de
Justiça, em Turma, à unanimidade de votos, em conhecer
e acolher parcialmente os Embargos de Declaração
interpostos para, sanando a omissão apontada, determinar
que a correção monetária incida a partir do momento em
que venceram as parcelas remuneratórias devidas, nos
termos do voto do Relator, que fica fazendo parte
integrante deste.
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO CÍVEL
N° 2009.009024-0/0001.00 ORIGEM: 4ª VARA CÍVEL DA
COMARCA DE MOSSORÓ/RN.
Embargante: Fazenda São João Ltda. Advogado: Dr. José
Tarcísio Jerônimo. 1803/RN. Embargado: Banco do
Nordeste do Brasil S/A. Advogado: Dr. Mariano José
Bezerra Filho. Relator: Desembargador Amaury Moura
Sobrinho.
EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE
DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO CÍVEL. AUSÊNCIA DE
OMISSÃO, OBSCURIDADE OU CONTRADIÇÃO.
EMBARGOS DECLARATÓRIOS CONHECIDOS E
REJEITADOS. PRECEDENTES. - Inocorrente a alegada
omissão no acórdão embargado, ou mesmo dúvida ou
excepcionalmente a sua modificação, é de se rejeitar o
recurso interposto para tal mister. - Rejeição dos
embargos.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores da
Terceira Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de Justiça,
em Turma, à unanimidade de votos, em rejeitar os
embargos de declaração, nos termos do voto do Relator,
que fica fazendo parte integrante deste.
APELAÇÃO CÍVEL N° 2009.009257-4 ORIGEM: 17ª VARA
CÍVEL DA COMARCA DE NATAL/RN.
Apelante: Basf S/A. Advogado: Paulo Augusto Greco.
Apelado: Tomires de Souza Nobrega. Advogado: Francisco
Maria de Souza. Relator: Desembargador Saraiva
Sobrinho.
EMENTA: CIVIL E PROCESSO CIVIL. APELAÇÃO EM
AÇÃO MONITÓRIA. INDEFERIMENTO DA INICIAL EM
RAZÃO DA AUSÊNCIA DE DOCUMENTO HÁBIL
(CHEQUES PROTESTADOS) A INSTAURAR
PROCEDIMENTO MONITÓRIO. ERRO IN
PROCEDENDO. DECISÃO PROFERIDA EM EXPRESSA
VIOLAÇÃO AO ART. 284 DO CPC, QUE PREVÊ A
NECESSIDADE DE INTIMAÇÃO DA PARTE, A FIM DE
EMENDAR INICIAL. PRECEDENTES DO STJ. DECISUM
ANULADO. CONHECIMENTO E PROVIMENTO DO
APELO.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que
DJe Ano 3 - Edição 506 - p. 14
Tribunal de Justiça do RN - DJe
integram a 3ª Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de
Justiça, à unanimidade de votos, em conhecer e prover o
apelo, determinando o retorno dos autos ao Juízo de
Primeiro grau, para que seja oportunizada a emenda da
incial (art. 284, CPC).
APELAÇÃO CÍVEL N° 2009.009724-4 ORIGEM: 1ª VARA
DE EXECUÇÃO FISCAL ESTADUAL E TRIBUTÁRIA DA
COMARCA DE NATAL
Apelante: Estado do Rio Grande do Norte. Procuradora:
Marjorie Alecrim Câmara de Oliveira. Apelado: Pecol -
Projetos de Engenharia e Construções Ltda. Advogado:
Osvaldo Reis Arouca Neto. Relator: Desembargador
Saraiva Sobrinho.
EMENTA: ADMINISTRATIVO E TRIBUTÁRIO. REMESSA
NECESSÁRIA E APELAÇÃO CÍVEL EM MANDADO DE
SEGURANÇA. ANÁLISE CONJUNTA ANTE A INTER-
RELAÇÃO DAS MATÉRIAS. POSSIBILIDADE DO
MAGISTRADO A QUO EXERCER O CONTROLE DIFUSO
DE CONSTITUCIONALIDADE. ADESÃO DA EMPRESA
APELADA AO PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO FISCAL
(REFIS). PARCELAMENTO DE DÉBITO.
HOMOLOGAÇÃO DA TRANSAÇÃO CONDICIONADA À
RENÚNCIA OU DESISTÊNCIA DE EVENTUAIS
PENDÊNCIAS ADMINISTRATIVAS OU JUDICIAIS (ART.
7º, DA LEI ESTADUAL 7.875/2000). EXCEÇÃO DE PRÉ-
EXECUTIVIDADE OPOSTA POR EX-SÓCIO QUOTISTA.
DISCUSSÃO ADSTRITA TÃO SOMENTE À integram a 3ª Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de
LEGITIMIDADE PASSIVA NA EXECUÇÃO FISCAL.
OBJEÇÃO QUE NÃO CAUSA EMBARAÇO À
HOMOLOGAÇÃO. EXPEDIÇÃO DA CERTIDÃO
POSITIVA COM EFEITO DE NEGATIVA QUE SE IMPÕE.
DECISUM MANTIDO. CONHECIMENTO E instrução probatória, nos termos do voto do Relator, que
DESPROVIMENTO DA REMESSA NECESSÁRIA E DO
APELO.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que
integram a 3ª Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de
Justiça, à unanimidade de votos, em consonância com a
14ª Procuradoria de Justiça, conhecer e negar provimento
à Remessa Necessária e ao Apelo, nos termos do voto do
relator.
APELAÇÃO CÍVEL N° 2009.010680-4
Apelante: Arimatéia Augusta de Oliveira Viana. Advogado:
Klevelando Augusto Silva dos Santos. Apelado: Município
de Natal. Procurador: Raimundo Silvino da Costa Neto.
Apelado: DATANORTE – Companhia de Processamento
de Dados do RN. Advogada: Rocilene Laize Garcia Lima.
Relator: Desembargador Saraiva Sobrinho.
EMENTA: CONSTITUCIONAL, CIVIL E PROCESSUAL
CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL EM AÇÃO DE USUCAPIÃO
ESPECIAL DE IMÓVEL URBANO. SENTENÇA QUE
EXTINGUIU O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO
MÉRITO ANTE A IMPOSSIBILIDADE JURÍDICA DO
PEDIDO. BEM PÚBLICO QUE NÃO PODE SER OBJETO
DE USUCAPIÃO (ARTS. 183, § 3º E 191, PARÁGRAFO
ÚNICO DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL).
IMPRESCRITIBILIDADE (SÚMULA 340 DO STF).
SENTENÇA MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E
DESPROVIDO.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que
integram a 3ª Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de
Justiça, à unanimidade de votos, em consonância com a
13ª Procuradoria de Justiça, conhecer e negar provimento
à apelação, nos termos do voto do Relator.
00529765
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Departamento - Documentação Judiciária / Secretaria - Judiciária
APELAÇÃO CÍVEL N° 2009.003033-0 ORIGEM: 1ª VARA
DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE NATAL/RN.
Apelantes: Maria do Socorro Borges da Silva e outra.
Advogados: Dr. Sebastião Valério da Fonseca e outro.
Apelado: Estado do Rio Grande do Norte. Procurador: Dr.
Cássio Carvalho Correia de Andrade. Relator:
Desembargador Amaury Moura Sobrinho.
EMENTA: CONSTITUCIONAL, ADMINISTRATIVO E
PROCESSUAL CIVIL. PRELIMINAR DE NULIDADE DA
SENTENÇA SUSCITADA PELO RELATOR.
ACOLHIMENTO. SERVIDORAS PÚBLICAS ESTADUAIS.
RESTABELECIMENTO, PAGAMENTO RETROATIVO E
INCORPORAÇÃO DO ADICIONAL DE INSALUBRIDADE.
SENTENÇA QUE JULGOU ANTECIPADAMENTE A LIDE.
IMPOSSIBILIDADE. NECESSIDADE DE PERÍCIA PARA
O DESLINDE DA QUESTÃO. PROVA CUJA PRODUÇÃO
DEVERIA TER SIDO DETERMINADA DE OFÍCIO.
PODER INSTRUTÓRIO DO JUIZ. ART. 130 DO CÓDIGO
DE PROCESSO CIVIL. BUSCA DA VERDADE REAL.
CERCEAMENTO DE DEFESA. PRECEDENTES DO
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA, DESTA CORTE, E
DE OUTROS TRIBUNAIS PÁTRIOS. NULIDADE DA
SENTENÇA E RETORNO DOS AUTOS À INSTÂNCIA DE
ORIGEM, PARA REALIZAÇÃO DA REGULAR
INSTRUÇÃO PROBATÓRIA.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que
Justiça, em Turma, à unanimidade de votos, em acolher a
preliminar suscitada pelo Relator de nulidade da sentença
por cerceamento de defesa, para que os autos retornem à
Instância de origem, a fim de que seja realizada a regular
passa a fazer parte integrante deste.
APELAÇÃO CÍVEL N° 2009.009545-3 ORIGEM: 17ª VARA
CÍVEL DA COMARCA DE NATAL/RN.
Apelante: Bizkaia Administradora Ltda. Advogado: Tarcy
Gomes Álvares Neto. 7080/RN. Apelado: A. M Macedo
Neto Confecções ME. Relator: Desembargador Saraiva
Sobrinho.
EMENTA: CIVIL E PROCESSO CIVIL. APELAÇÃO EM
AÇÃO DE COBRANÇA DE ALUGUERES E DEMAIS
ENCARGOS. SENTENÇA QUE JULGOU
IMPROCEDENTE A CONDENAÇÃO DO
LOCATÁRIO/APELADO NO PAGAMENTO DAS TAXAS
CONDOMINIAIS, CONDICIONANDO ESSA PRETENSÃO
AO PRÉVIO ADIMPLEMENTO DO DÉBITO PELO
LOCADOR/APELANTE. ILEGALIDADE DA EXIGÊNCIA.
CONTRATO DE LOCAÇÃO QUE POR SI SÓ JUSTIFICA
O DEFERIMENTO DO PEDIDO (ITEM VI DO
INSTRUMENTO CONTRATUAL). RELAÇÕES JURÍDICAS
DISTINTAS. OBRIGAÇÃO PROPTER REM. SENTENÇA
REFORMADA. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que
integram a 3ª Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de
Justiça, à unanimidade de votos, conhecer e dar
provimento ao Recurso, nos termos do voto do Relator.
APELAÇÃO CÍVEL N° 2009.008233-9 ORIGEM: VARA DA
FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE MOSSORÓ
Apte/apda: Lúcia de Fátima Azevedo Bezerra. Advogado:
Josimar Nogueira de Lima Júnior. Apte/apdo: Estado do
Rio Grande do Norte. Procurador: Juliana de Morais
Guerra. Relator: Desembargador Saraiva Sobrinho.
DJe Ano 3 - Edição 506 - p. 15
Tribunal de Justiça do RN - DJe Departamento - Documentação Judiciária / Secretaria - Judiciária

EMENTA: ADMINISTRATIVO E CONSTITUCIONAL. consonância com o parecer da 17.ª Procuradoria de

APELAÇÃO CÍVEL EM AÇÃO ORDINÁRIA. SERVIDORA Justiça, em conhecer do presente apelo e lhe negar
PÚBLICA ESTADUAL. TÉCNICO ADMINISTRATIVO EM provimento, mantendo a sentença atacada nos termos do
SAÚDE. DA APELAÇÃO INTERPOSTA PELA AUTORA. voto do Relator, que passa a fazer parte integrante deste.
GRATIFICAÇÃO DE JORNADA ESPECIAL DE
TRABALHO (GJET). DESEMPENHO DAS FUNÇÕES EM APELAÇÃO CÍVEL N° 2009.009670-9. ORIGEM: 5ª VARA
REGIME DE PLANTÃO. PAGAMENTO DEVIDO EM CÍVEL NÃO ESPECIALIZADA DA COMARCA DE NATAL -
RAZÃO DO PREENCHIMENTOS DOS REQUISITOS DA RN.
LCE 333/06. INACUMULABILIDADE DA GJET COM A Apelante: Francisco Rosado de Almeida. Advogado:
GAEST (GRATIFICAÇÃO DE ATIVIDADE ESTADUAL). Antônio Clóvis Vieira (6450/RN) e outro. Apelado: Banco
CESSAÇÃO DO PERCEBIMENTO DA ÚLTIMA. Finasa S.A. Advogada: Summaia Kandici Cunha dos
PRINCÍPIO DA ESPECIALIDADE DA NORMA. Santos (3875/RN) e outros. Relatora: Dra. Maria Neíze de
MAJORAÇÃO DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. A. Fernandes (Juíza Convocada).
IMPOSSIBILIDADE. OBSERVÂNCIA AO DISPOSTO NO EMENTA: CONSUMIDOR E PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO
ART. 20, § 4º DO CPC. SENTENÇA REFORMADA EM REVISIONAL. APELAÇÃO CÍVEL. CAPITALIZAÇÃO DE
PARTE. APELO CONHECIDO E PARCIALMENTE JUROS (ANATOCISMO). IMPOSSIBILIDADE.
PROVIDO. DA APELAÇÃO INTERPOSTA PELO ESTADO INCONSTITUCIONALIDADE DO ART. 5º DA MEDIDA
DO RIO GRANDE DO NORTE. IRRESIGNAÇÃO PROVISÓRIA DE Nº 2.170/2001. INTELIGÊNCIA DA
ESTATAL NO TOCANTE À CONCESSÃO DA SÚMULA 121 DO STF. REPETIÇÃO DO INDÉBITO EM
GRATIFICAÇÃO ESPECIAL DE LOCALIZAÇÃO DOBRO. IMPOSSIBILIDADE. AUSÊNCIA DE MÁ-FÉ.
GEOGRÁFICA (GELG). CRITÉRIOS ESTABELECIDOS TAXAS DE ABERTURA DE CRÉDITO E DE EMISSÃO DE
EM LEI DEVIDAMENTE SATISFEITOS. SERVIDORA BOLETO. AUSÊNCIA DE VEDAÇÃO LEGAL.
QUE SE ENQUADRA NO CONCEITO DE POSSIBILIDADE DA COBRANÇA. REFORMA PARCIAL
PROFISSIONAL DA SAÚDE. VANTAGEM DO DECISUM A QUO E CONSEQUENTE INVERSÃO DO
REMUNERATÓRIA DEVIDA. DECISUM MANTIDO ÔNUS SUCUMBENCIAL. APELO CONHECIDO E
NESSA PARTE. APELO CONHECIDO E DESPROVIDO. PROVIDO PARCIALMENTE. PRECEDENTES.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que
integram a 3ª Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de integram a 3ª Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de
Justiça, à unanimidade de votos, em consonância com a Justiça, à unanimidade de votos, conhecer do apelo
7ª Procuradoria de Justiça, em dar provimento parcial ao interposto por Francisco Rosado de Almeida, dando-lhe
recurso da autora para determinar a implantação em seu provimento parcial, vedando a capitalização de juros,
contracheque da Gratificação de Jornada Especial (GJET), determinando a repetição do indébito em sua forma
retirando-se, por conseguinte, a Gratificação de Atividade simples, bem como para inverter o ônus sucumbencial que
Estadual (GAEST), e em negar provimento ao recurso do passa a recair sobre o Banco Apelado nos mesmos termos
Estado, mantendo a determinação do pagamento da da sentença a quo.
Gratificação Especial de Localização Geográfica (GELG).
Departamento de Documentação Judiciária da Secretaria
APELAÇÃO CÍVEL N° 2009.008756-6 ORIGEM: 4ª VARA do Tribunal de Justiça, em Natal, 3 de dezembro de 2009.
CÍVEL NÃO ESPECIALIZADA DA COMARCA DE
NATAL/RN MOISÉS DANTAS DE PAIVA FILHO
Apelante: Golden Cross Seguradora S/A. Advogado: Dr. Diretor
Jaime Augusto Freire de Carvalho Marques Apelado: José
Renato dos Santos. Advogada: Dra. Marília Almeida
Mascena Barreto Relator: Desembargador Amaury Moura
Sobrinho.
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO ORDINÁRIA DE
OBRIGAÇÃO DE FAZER COM PEDIDO DE TUTELA
ANTECIPADA. PLANO DE SAÚDE. INAPLICABILIDADE
DA LEI Nº 9.656/98. CONTRATO FIRMADO ANTES DA
SUA VIGÊNCIA. NEGATIVA DO PLANO DE SAÚDE PARA
REALIZAÇÃO DE CIRURGIA BARIÁTRICA.
NECESSIDADE CIRÚRGICA COMPROVADA POR
LAUDOS MÉDICOS. DIREITO À VIDA. CONTRATO DE
ADESÃO. RELAÇÃO DE CONSUMO. APLICAÇÃO DO
CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. APELADO
QUE DECAIU DE PARTE MÍNIMA DO PEDIDO. NÃO
RECIPROCIDADE DA SUCUMBÊNCIA. INCIDÊNCIA DO
ART. 21, PARÁGRAFO ÚNICO, DO CÓDIGO DE
PROCESSO CIVIL. PAGAMENTO QUE COMPETE AO
APELANTE. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA.
CONHECIMENTO E DESPROVIMENTO DA APELAÇÃO
CÍVEL.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que
integram a 3.ª Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de
Justiça, em Turma, à unanimidade de votos, em
00529765
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506 - p. 16
Tribunal de Justiça do RN - DJe
SECRETARIA JUDICIÁRIA
De acordo com o Art. 506, III, do CPC, e Art. 171, §1º do
Regimento Interno desta Corte, e ainda em conformidade
com o Art. 4º, §§ 3º e 4º da lei nº 11.419/2006 faço
disponibilizar as Conclusões dos Acórdãos lidos e
aprovados em Sessões Ordinárias e/ou Extraordinárias do
Egrégio Tribunal de Justiça:
HABEAS CORPUS Nº 2009.012864-2 NATAL-RN
Impetrante : João Cabral da Silva. Paciente : Pedro
Soares Bulhões. Impetrado :Juiz de Direito da 2ª Vara da
infância e da juventude da Comarca de Natal/RN. Relator
:Des. Armando da Costa Ferreira.
EMENTA: HABEAS CORPUS. ATENTADO VIOLENTO AO
PUDOR. VIOLÊNCIA PRESUMIDA. VÍTIMA MENOR DE
14 ANOS. REVOGAÇÃO PELA LEI N.º 12.015/09.
NOVATIO LEGIS IN PEJUS. ABOLITIO CRIMINIS
INEXISTENTE. 1. Com a Lei n.º 12.015/09, não houve
abolicion criminis e sim, simplesmente, modificação no
nomen juris da conduta criminosas anteriormente prevista
como atentado violento ao pudor. 2. Embora a referida lei
tenha retirado do texto penal incriminador a figura da
violência presumida, não se verifica, na espécie, hipótese
de abolitio criminis, já que o novo texto legal, que
substituiu o art. 224, alínea a, do Código Penal, impõe
uma obrigação geral de abstenção de conjunção carnal e
de ato libidinoso com menores de 14 anos art. 217-A, do
mesmo Diploma Repressivo. 3. Ordem denegada.
CONCLUSÃO: DECIDEM os Desembargadores da
Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Rio
Grande do Norte, à unanimidade de votos, em
consonância com o parecer a Douta Sexta Procuradora de
Justiça denegar a ordem de habeas corpus, nos termos do
voto do Relator, que fica fazendo parte integrante deste.
HABEAS CORPUS SEM LIMINAR N° 2009.011113-5
ORIGEM: VARA CRIMINAL DA COMARCA DE
CAICÓ/RN.
Impetrante : Márcio Leonardo Damasceno. Paciente :
Gilberto Paulino de Medeiros. Aut. Coatora : Exmº. Sr. Dr.
Juiz de Direito da Vara Criminal da Comarca de Caicó.
Relator: Desembargador Amílcar Maia.
EMENTA: HABEAS CORPUS. LESÃO CORPORAL LEVE.
LIBERDADE PROVISÓRIA. IMPETRAÇÃO VIA FAX.
FALTA DE JUNTADA DOS ORIGINAIS. PRELIMINAR DE
NÃO CONHECIMENTO DA ORDEM. ACOLHIMENTO.
PRECEDENTES. WRIT NÃO CONHECIDO. - É imperiosa
a ratificação de impetração de habeas corpus via fax com
a remessa da petição inicial original, a fim de garantir a
autenticidade dos atos processuais e de possibilitar o
correto exame do pedido, na forma da Lei n.º 9.800/99.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que
integram a Câmara Criminal deste Egrégio Tribunal de
Justiça, à unanimidade votos, sem dissentir do parecer
oral da Procuradoria de Justiça, em não conhecer do
presente writ, acolhendo a preliminar suscitada pelo
Relator.
HABEAS CORPUS SEM LIMINAR N° 2009.013270-6
ORIGEM: 9ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE
NATAL/RN.
Impetrantes : Milena da Gama Fernandes Canto e outra.
Paciente : Marcílio da Silva Nascimento. Aut. Coatora :
Exmº. Sr. Dr. Juiz de Direito da Nona Vara Criminal da
00529780
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Departamento - Documentação Judiciária / Secretaria - Judiciária
Comarca de Natal. Relator: Desembargador Amílcar Maia.
EMENTA: HABEAS CORPUS. TRÁFICO DE
ENTORPECENTES. REVOGAÇÃO DA PRISÃO
PREVENTIVA. DECISÃO NÃO COLACIONADA AOS
AUTOS. PRELIMINAR DE NÃO CONHECIMENTO DO
WRIT POR FALTA DE PROVA PRÉ-CONSTITUÍDA.
ACOLHIMENTO. PRECEDENTES. ORDEM NÃO
CONHECIDA. - O habeas corpus é remédio processual
que reclama prova pré-constituída das alegações, não
sendo possível o exame da argumentação aduzida na
inicial quando esta veio desacompanhada de documentos
hábeis a respaldar o pedido. - In casu, não há como
analisar a pretensão de revogação da prisão preventiva do
paciente, porque não se trouxe aos autos a cópia da
decisão que decretou referida custódia.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que
integram a Câmara Criminal deste Egrégio Tribunal de
Justiça, à unanimidade de votos, sem dissentir do parecer
oral da Procuradoria de Justiça, em não conhecer da
ordem, acolhendo a preliminar de ausência de prova pré-
constituída suscitada de ofício pelo Relator.
HABEAS CORPUS COM LIMINAR N° 2009.013180-7
ORIGEM: 3ª VARA CRIMINAL DO DISTRITO JUDICIÁRIO
DA ZONA NORTE DE NATAL/RN. Impetrante: Thyago
Amorim Silva Cândido de Araújo. Paciente: Romário Luiz
de Souza Aut. Coatora: Juiz de Direito da 3ª Vara Criminal
do Distrito Judiciário da Zona Norte de Natal/RN Relator:
Desembargador Amílcar Maia.
EMENTA: HABEAS CORPUS. HOMICÍDIOS
TRIPLAMENTE QUALIFICADOS. UM SOB A FORMA
CONSUMADA E DOIS SOB A FORMA TENTADA.
PRISÃO PREVENTIVA. PRESENÇA DOS REQUISITOS
DO ART. 312 DO CPP. PRISÃO CAUTELAR MANTIDA
PARA GARANTIR A ORDEM PÚBLICA. NEGATIVA DE
AUTORIA. MATÉRIA DE PROVA. ORDEM DENEGADA. -
Presentes os requisitos do art. 312 do CPP, deve ser
mantida a prisão cautelar decretada para a garantia da
ordem pública como forma de resguardar e restaurar a
ordem social rompida através da prática de delitos graves
- três homicídios triplamente qualificados, um consumado
e outros dois na forma tentada, cometidos através do
emprego de armas de fogo. A medida ainda se justifica por
restar demonstrada certa periculosidade do paciente,
diante do modus operandi dos crimes, uma vez que este,
em companhia de outros agentes, em via pública,
friamente, efetuou disparo de arma de fogo contra três
pessoas, vindo a obter êxito contra uma delas, tendo
colocado em risco a vida de outras, além de haver notícias
que o mesmo está atormentando os familiares das vítimas.
- A via estreita do habeas corpus não se presta à análise
de questão que envolva dilação probatória. A cognição é
feita durante a instrução processual onde se permite as
garantias da ampla defesa e do contraditório.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que
integram a Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do
Estado do Rio Grande do Norte, à unanimidade de votos,
em harmonia com o parecer da 20ª Procuradoria de
Justiça, em denegar a ordem, nos termos do voto do
Relator.
HABEAS CORPUS COM LIMINAR N° 2009.011970-8
Impetrante : José Alberto Silva Calazans. Paciente :
Rangel da Costa Gomes. Aut. Coatora : Juiz de Direito da
Comarca de Cruzeta/RN. Relator : Desembargador
DJe Ano 3 - Edição 506 - p. 17
Tribunal de Justiça do RN - DJe
Armando da Costa Ferreira.
EMENTA: HABEAS CORPUS. VIOLÊNCIA DOMÉSTICA.
AMEAÇA. ALEGAÇÃO DE AUSÊNCIA DOS REQUISITOS
NECESSÁRIOS PARA DECRETAÇÃO DA CUSTÓDIA
CAUTELAR. INEXISTÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO
IDÔNEA. CONSTRANGIMENTO ILEGAL
CARACTERIZADO. ORDEM CONCEDIDA. 1.
Preenchendo o paciente os requisitos para a concessão
da liberdade provisória e não estando demonstrados os
motivos da medida extrema, além do que se condenado
for há probabilidade de ser agraciado com a substituição
da pena, não se justifica sua manutenção no cárcere, que
já perdura por dois meses. 2. Ordem Concedida.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que
integram a Câmara Criminal deste Egrégio Tribunal de
Justiça, à unanimidade de votos, em consonância com o
parecer da Décima Quinta Procuradora de Justiça, em
substituição legal à Décima Quarta Procuradoria de
Justiça, em conceder a ordem de habeas corpus, nos
termos do voto do Relator, que fica fazendo parte
integrante deste.
HABEAS CORPUS Nº 2009.013219-1 NATAL-RN
Impetrante :Francisco das Chagas Medeiros. Paciente :
Anny Larisse Brito de Medeiros. Impetrado :Juiz de Direito
da Vara Criminal da Comarca de Caicó/RN. Relator :Des.
Armando da Costa Ferreira.
EMENTA: PROCESSO PENAL E PENAL. HABEAS
CORPUS LIBERATÓRIO. PRISÃO EM FLAGRANTE.
TRÁFICO DE ENTORPECENTES. PEDIDO LIBERDADE
PROVISÓRIA INDEFERIDO. AUSÊNCIA DE
FUNDAMENTOS PARA A MANUTENÇÃO DA PRISÃO.
LIBERDADE PROVISÓRIA VEDADA PELO ART. 44, DA
LEI N° 11.343/2006. ESPECIALIDADE. ORDEM
DENEGADA.
1. A proibição de concessão do benefício de liberdade
provisória para os autores do crime de tráfico ilícito de
entorpecentes está prevista no art. 44 da Lei nº 11.343/06,
que é, por si, fundamento suficiente por se tratar de norma
especial especificamente em relação ao parágrafo único,
do art. 310, do CPP. 2. . Habeas corpus denegado.
CONCLUSÃO: DECIDEM os Desembargadores da
Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Rio
Grande do Norte, à unanimidade de votos, em
consonância com o parecer do Douto Décimo Procurador
de Justiça denegar a ordem de habeas corpus, nos termos
do voto do Relator, que fica fazendo parte integrante
deste.
AGRAVO EM EXECUÇÃO CRIMINAL N.º 2008.012475-1 -
PARNAMIRIM/RN. Agravante : Ernildo Gomes da Silva.
Advogado : Jorge Luiz Teixeira Guimarães. Agravada : A
Justiça. Relator : Desembargador Armando da Costa
Ferreira.
EMENTA: AGRAVO EM EXECUÇÃO. PENAL E
PROCESSUAL PENAL. REGRESSÃO DEFINITIVA DE
REGIME. CUMPRIMENTO DE PENA NO REGIME SEMI-
ABERTO. COMETIMENTO DE FALTA GRAVE.
INSTAURAÇÃO DE PROCEDIMENTO. MANIFESTAÇÃO
DO APENADO ATRAVÉS DE ADVOGADO. FUGA HÁ
MAIS DE 07 MESES NA DATA DA DECISÃO.
MANUTENÇÃO DA DECISÃO. IMPROVIMENTO DO
RECURSO. 01. Ao apenado que comete falta grave,
consubstanciada na fuga, será imposta a regressão de
regime, nos termos do art. 118, I da Lei de Execução
00529780
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Departamento - Documentação Judiciária / Secretaria - Judiciária
Penal. 02. Em se tratando de apenado ouvido
previamente, através de advogado legalmente habilitado,
é cabível a regressão definitiva de regime prisional, pois
observados os princípios do contraditório e ampla defesa.
03. Improvimento do Agravo em Execução.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que
integram a Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do
Estado do Rio Grande do Norte, em Turma, à unanimidade
de votos, em consonância com o parecer da Primeira
Procuradoria de Justiça negar provimento ao recurso para
que seja mantida a decisão recorrida, nos termos do voto
do relator, que fica fazendo parte integrante deste.
APELAÇÃO CRIMINAL N.° 2008.006718-3. ORIGEM: 2ª
VARA CRIMINAL DA COMARCA DE MOSSORÓ/RN.
Apelante: Eliedison Natan Lopes. Advogado: Ricardo Luiz
da Costa. Apelante: Reginaldo José Pereira Félix.
Advogado: Kennedy Salvador de Oliveira. Relator:
Desembargador Amílcar Maia.
EMENTA: APELAÇÕES. ROUBO QUALIFICADO.
CONCURSO DE PESSOAS E EMPREGO DE ARMA.
MATERIALIDADE E AUTORIA DEMONSTRADAS.
PALAVRA DA VÍTIMA. VALOR PROBANTE.
DOSIMETRIA. CIRCUNSTÂNCIAS DO CRIME.
REDUÇÃO. BIS IN IDEM. SENTENÇA PARCIALMENTE
REFORMADA. - Em crimes contra o patrimônio,
praticados, em regra, na clandestinidade, as palavras das
vítimas são de relevante importância, sobretudo quando
estas relatam os fatos de forma coerente e segura, sem
demonstrar qualquer intenção de incriminar o acusado
injustamente, não havendo razão para se desprezar seus
depoimentos. - O emprego de arma de fogo pelo agente
não pode ser utilizado conjuntamente como circunstância
do crime e causa de aumento da reprimenda, sob pena da
ocorrência de bis in idem.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que
integram a Câmara Criminal deste Egrégio Tribunal de
Justiça, à unanimidade de votos, em consonância com o
parecer da 5ª Procuradoria de Justiça, em conhecer e
negar provimento ao recurso interposto por Eliedison
Natan Lopes e dar parcial provimento ao apelo
apresentado por Reginaldo José Pereira Félix, apenas,
reduzindo a pena privativa de liberdade imposta a este
para 9 (nove) anos e 26 (vinte e seis) dias de reclusão e a
pena pecuniária para 74 (setenta e quatro) dias-multa,
mantendo-se inalterados os demais termos da decisão
recorrida.
APELAÇÃO CRIMINAL Nº 2009.011965-0/MACAU
Apelante: Alcides Ribeiro Borges Filho. Advogado: Bel.
Rogério De Souza Padilha. Apelada: A Justiça. Relator:
Desembargador Caio Alencar.
EMENTA: LESÃO CORPORAL CULPOSA NA DIREÇÃO
DE VEÍCULO AUTOMOTOR. ART. 303 DA LEI Nº
9.503/97. CONDENAÇÃO. APELAÇÃO INTERPOSTA.
PRETENDIDA ABSOLVIÇÃO, SOB O ARGUMENTO DE
INSUFICIÊNCIA PROBATÓRIA. ALEGAÇÃO
INCONSISTENTE. AUTORIA E MATERIALIDADE
DEVIDAMENTE COMPROVADAS PELAS
DECLARAÇÕES DE TESTEMUNHA, DO PILOTO DA
MOTOCICLETA ABALROADA E DA PRÓPRIA VÍTIMA,
SUFICIENTES PARA EMBASAR O DECRETO
CONDENATÓRIO. AGENTE QUE, IMPRUDENTEMENTE,
AO REALIZAR CONVERSÃO À ESQUERDA EM VIA DE
MÃO DUPLA SEM A OBSERVÂNCIA DO DEVER
DJe Ano 3 - Edição 506 - p. 18
Tribunal de Justiça do RN - DJe Departamento - Documentação Judiciária / Secretaria - Judiciária

OBJETIVO DE CUIDADO, INVADE ABRUPTAMENTE A Impetrante : José Bartolomeu de Medeiros Linhares.

CONTRAMÃO DE DIREÇÃO E ABALROA MOTOCICLETA Paciente : Gilmar Batista da Silva. Impetrado : Juiz de
QUE TRAFEGAVA EM DIREÇÃO CONTRÁRIA, Direito da Vara Criminal da Comarca de Caicó/RN. Relator
PROVOCANDO LESÃO NA PESSOA QUE OCUPAVA O : Desembargador Armando da Costa Ferreira.
LUGAR DO CARONA. PENA EXACERBADA. EMENTA: PROCESSO PENAL E PENAL. HABEAS
OCORRÊNCIA. RECONHECIMENTO DA MAJORANTE CORPUS LIBERATÓRIO. RÉU PRESO. EXCESSO DE
DISPOSTA NO INCISO I, DO PARÁGRAFO ÚNICO, DO PRAZO PARA PROLAÇÃO DA SENTENÇA. PRELIMINAR
ART. 302 DA LEI Nº 9.503/97, MESMO DEMONSTRADO DE PREJUDICIALIDADE SUSCITADA PELO RELATOR.
QUE O AGENTE POSSUI CARTEIRA NACIONAL DE SUPERVENIÊNCIA DE SENTENÇA CONDENATÓRIA NO
HABILITAÇÃO. NECESSIDADE DE EXCLUSÃO DA CURSO DA IMPETRAÇÃO. PERDA DO OBJETO.
REFERIDA CAUSA DE AUMENTO E CONSEQUENTE PEDIDO PREJUDICADO. 1. Com a prolação de sentença
REDUÇÃO DO QUANTUM QUE SE IMPÕE. penal condenatória, resta prejudicado o habeas corpus
PROVIMENTO PARCIAL DO APELO. impetrado com base no excesso de prazo para o decisum.
CONCLUSÃO: DECIDE a Câmara Criminal, em Turma, à 2. Em decorrendo a custódia do paciente de título legal
unanimidade, concordante o parecer da 3ª Procuradora de outro, consistente em sentença penal condenatória, resta
Justiça, Drª Tereza Cristina Cabral de Vasconcelos Gurgel, prejudicado o pedido, por se constituir novo título. 3.
dar provimento à apelação para excluir da condenação a Habeas corpus prejudicado.
incidência da majorante prevista no inciso I, do parágrafo CONCLUSÃO: DECIDEM os Desembargadores da
único, do art. 302 da Lei nº 9.503/97 e, Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Rio
conseqüentemente, reduzir o quantitativo da pena imposta Grande do Norte, à unanimidade de votos, em
ao apelante, nos termos do voto do relator. consonância com o parecer oral da quarta Procurador de
Justiça, em acolher a preliminar de perda do objeto,
APELAÇÃO CRIMINAL N° 2008.011826-0 ORIGEM: suscitada pelo Relator, para julgar prejudicado o presente
VARA CRIMINAL DA COMARCA DE JOÃO CÂMARA/RN. habeas corpus, nos termos do voto do Relator, que fica
Apelante : Veridiano Firmino Pereira. Advogado : Dr. Anildo fazendo parte deste.
Ferreira de Morais (2816/RN). Apelada : A Justiça. Relator:
Desembargador Amílcar Maia. Departamento de Documentação Judiciária da
EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL. ATENTADO VIOLENTO Secretaria do Tribunal de Justiça, em Natal, 3 de
AO PUDOR. ABSOLVIÇÃO POR INSUFICIÊNCIA DE dezembro de 2009.
PROVAS. IMPOSSIBILIDADE. AUTORIA E
MATERIALIDADE DELITIVA EVIDENCIADAS. MOISÉS DANTAS DE PAIVA FILHO
DEPOIMENTOS DAS VÍTIMAS E TESTEMUNHAS. Diretor
REPRIMENDA. INAPLICABILIDADE DA AGRAVANTE
PREVISTA NO ART. 61, II, ALÍNEA "h" DO CP.
DIMINUIÇÃO QUE IMPÕE. SUBSTITUIÇÃO DA PENA
PRIVATIVA DE LIBERDADE POR RESTRITIVA DE
DIREITOS. IMPOSSIBILIDADE. INTELIGÊNCIA DO ART.
44, INCISO I, DO CP. APELO CONHECIDO E
PARCIALMENTE PROVIDO. - Nos crimes contra a
liberdade sexual, especialmente o atentado violento ao
pudor, é perfeitamente possível a ausência de vestígios,
assim a palavra da vítima possui um valor probante
suficiente para alicerçar um decreto condenatório,
especialmente quando corroborada por outras provas
igualmente idôneas, como os depoimentos de
testemunhas. - Sendo o crime praticado com violência
presumida, descabe aplicar a agravante do art. 61, inciso
II, alínea "h", do Código Penal, sob pena de evidente bis in
idem, uma vez que a menoridade da vítima é circunstância
elementar do crime. - Incabível a substituição da pena
privativa de liberdade por restritiva de direitos se não
restam preenchidos todos os requisitos insculpidos no art.
44 do Código Penal.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que
integram a Câmara Criminal deste Egrégio Tribunal de
Justiça, à unanimidade votos, concorde parecer da 4ª
Procuradoria de Justiça, em conhecer e prover
parcialmente o apelo, apenas para diminuir a reprimenda
do recorrente em 04 (quatro) meses e 20 (vinte) dias,
fixando, pois, a pena definitiva em 07 (sete) anos de
reclusão, ante a impossibilidade de aplicação da
agravante do art. 61, inciso II, alíena "h" do Código Penal,
nos termos do voto do Relator.

HABEAS CORPUS Nº 2009.008339-3 CAICÓ/RN.

00529780
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506 - p. 19
Tribunal de Justiça do RN - DJe
SECRETARIA JUDICIÁRIA
De acordo com o Art. 506, III, do CPC, e Art. 171, §1º do
Regimento Interno desta Corte, e ainda em conformidade
com o Art. 4º, §§ 3º e 4º da lei nº 11.419/2006, faço
disponibilizar as Conclusões dos Acórdãos lidos e
aprovados em Sessões Ordinárias e/ou Extraordinárias do
Egrégio Tribunal de Justiça:
AGRAVO DE INSTRUMENTO COM SUSPENSIVIDADE
N° 2009.004360-5 ORIGEM : 5ª VARA CÍVEL DA
COMARCA DE NATAL/RN.
Agravante : Maria Lúcia Nunes da Silva. Agravados :
Joaney Tomaz da Costa e outro. Advogado : Dr. Francisco
Edeltrudes Duarte Neto (324A/RN). Relator:
Desembargador Expedito Ferreira.
EMENTA: DIREITO PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE
INSTRUMENTO. PRELIMINAR DE NÃO
CONHECIMENTO DO RECURSO POR VÍCIO DE
REPRESENTAÇÃO SUSCITADA DE OFÍCIO PELO
RELATOR. RENÚNCIA DOS PODERES DE
REPRESENTAÇÃO PELO CAUSÍDICO CONSTITUÍDO
NO FEITO. REGULARIDADE NO PROCEDIMENTO.
INTIMAÇÃO DA PARTE RECORRENTE PARA SANAR A
FALHA EM SUA REPRESENTAÇÃO. PARTE QUE
PERMANECE SILENTE AO CHAMADO JURISDICIONAL
NESTE SENTIDO. DESÍDIA QUE SE MOSTRA
EVIDENTE. NÃO RATIFICAÇÃO DOS ATOS
PROCESSUAIS PRATICADOS. VÍCIO NA
REPRESENTAÇÃO QUE SE RECONHECE. NÃO
CONHECIMENTO DO RECURSO. .
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que
integram a 1ª Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de
Justiça, à unanimidade de votos, em acolher a preliminar
de não conhecimento do presente agravo de instrumento,
por vício de representação, suscitada de ofício pela
Relatoria, nos termos do voto do Relator.
AGRAVO DE INSTRUMENTO N° 2009.008244-9
Agravante : Gian Antonio Ernesto Fabbri. Advogado : Dr.
Alex Alfredo Meroni (5430/RN). Agravado : Heinrich Martin.
Advogado : Dr. Diógenes da Cunha Lima (256/RN).
Relator : Desembargador Expedito Ferreira.
EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO
DEMOLITÓRIA. PEDIDO LIMINAR DEFERIDO.
AUSÊNCIA DOS REQUISITOS ENSEJADORES À
CONCESSÃO DA MEDIDA DE URGÊNCIA. PERIGO DE
IRREVERSIBILIDADE DO PROVIMENTO ANTECIPADO.
VEDAÇÃO EXTRAÍDA DO ART. 273, §2º, DO CÓDIGO
DE PROCESSO CIVIL. REFORMA DA DECISÃO QUE SE
IMPÕE. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que
integram a 1ª Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de
Justiça,à unanimidade de votos, em conhecer e dar
provimento ao agravo de instrumento interposto, nos
termos do voto do relator.
AGRAVO DE INSTRUMENTO N° 2009.007712-5 ORIGEM
: 5ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE MOSSORÓ/RN
Agravante : Antonio Marcos de Melo. Advogados : Dr.
Miécio Cabral de Vasconcelos (4891/RN) e outros.
Agravado : Banco Itaucard S.A. Relator : Desembargador
Expedito Ferreira.
EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE
REVISÃO DE CONTRATO. ALEGAÇÃO DE
00529843
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Departamento - Documentação Judiciária / Secretaria - Judiciária
ABUSIVIDADE NA COBRANÇA DE JUROS. AUSÊNCIA
DE INDÍCIOS ACERCA DO ALEGADO VÍCIO NA
CONSTITUIÇÃO DA AVENÇA. OBSERVÂNCIA DO
PARÂMETRO CONTRATUAL PELO JUÍZO ORIGINÁRIO.
AUSÊNCIA DE PROVA INEQUÍVOCA DA
VEROSSIMILHANÇA DAS ALEGAÇÕES SUSTENTADAS
PELA PARTE AUTORA. REQUISITO INDISPENSÁVEL
PARA A CONCESSÃO DA MEDIDA DE URGÊNCIA
PREVISTA NO ART. 273 DO CÓDIGO DE PROCESSO
CIVIL. CONJUNTO PROBATÓRIO INSUFICIENTE PARA
MODIFICAR O ENTENDIMENTO ADOTADO EM
PRIMEIRA INSTÂNCIA. DECISÃO MANTIDA. AGRAVO
CONHECIDO E DESPROVIDO.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que
integram a 1ª Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de
Justiça, à unanimidade de votos, em conhecer e negar
provimento ao agravo de instrumento interposto,
confirmando integralmente o julgado hostilizado, nos
termos do voto do relator.
AGRAVO DE INSTRUMENTO N° 2009.006900-1
Agravante : Estado do Rio Grande do Norte. Procurador :
Alexandre Matos Pessoa Cunha Lima. Agravado :
Ministério Público. Relator : Desembargador Expedito
Ferreira.
EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO CIVIL
PÚBLICA. CUMPRIMENTO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER.
ALEGAÇÃO DE NEGATIVA DE PRESTAÇÃO
JURISDICIONAL E AUSÊNCIA DE CITAÇÃO PARA O
OFERECIMENTO DE EMBARGOS. EXAME QUANTO A
SUPOSTA INEXIGIBILIDADE DO TÍTULO JUDICIAL.
FALTA DE PRONUNCIAMENTO NÃO CONSTATADA.
TRATANDO-SE DE EXECUÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE
FAZER, PAUTADA EM TÍTULO JUDICIAL, PRESCINDE
DE CITAÇÃO. FACULDADE DE EXERCER O DIREITO
DE DEFESA POR SIMPLES PETIÇÃO. RECURSO
CONHECIDO E DESPROVIDO.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que
integram a 1ª Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de
Justiça, à unanimidade de votos, em consonância com
parecer da 20ª Procuradoria de Justiça, em conhecer e
negar provimento ao recurso, mantendo-se a decisão de
primeiro grau, nos termos do voto do relator.
AGRAVO DE INSTRUMENTO N° 2009.003425-9 ORIGEM
: 2ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE
NATAL
Agravante : Carrefour Comércio e Indústria Ltda.
Advogados : Dr. Izaias Bezerra do Nascimento Neto
(513A/RN) e outros. Agravado : Estado do Rio Grande do
Norte. Relator : Desembargador Expedito Ferreira.
EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO
DECLARATÓRIA DE NULIDADE DE LANÇAMENTO.
ABSTENÇÃO DE INSCRIÇÃO DA SANÇÃO PECUNIÁRIA
EM DÍVIDA ATIVA. ALEGAÇÃO DE ARBITRARIEDADE E
ILEGALIDADE NA FIXAÇÃO DA MULTA
ADMINISTRATIVA. PROCEDIMENTO QUE PRESERVA O
DEVIDO PROCESSO LEGAL. PARTE QUE SE MOSTRA
INTIMADA PARA OFERECER DEFESA. NÃO
DEMONSTRAÇÃO DE QUALQUER VÍCIO PELA
RECORRENTE. AUSÊNCIA DE PROVA INEQUÍVOCA
QUE CONVENÇA DA VEROSSIMILHANÇA DAS
ALEGAÇÕES. MANUTENÇÃO DA DECISÃO DE QUE SE
IMPÕE. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que
DJe Ano 3 - Edição 506 - p. 20
Tribunal de Justiça do RN - DJe
integram a 1ª Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de
Justiça, à unanimidade de votos, em conhecer e negar
provimento do agravo de instrumento interposto,
mantendo-se a decisão hostilizada em todos os seus
pontos, nos termos do voto do relator.
AGRAVO DE INSTRUMENTO N° 2009.004359-5 ORIGEM
: 2ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE
NATAL
Agravante : Limpux Industria e Comercio de Produtos de
Limpeza Ltda. Advogada : Dra. Zilma Bezerra Gomes de
Souza (4367/RN). Agravado : Estado do Rio Grande do
Norte. Relator : Desembargador Expedito Ferreira.
EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. MANDADO DE
SEGURANÇA. REQUERIMENTO LIMINAR PARA A
DECRETAÇÃO DE NULIDADE DE AUTO DE INFRAÇÃO
E INTERDIÇÃO. CONJUNTO PROBATÓRIO INÁBIL
PARA COMPROVAR O ALEGADO VÍCIO NO ATO
ADMINISTRATIVO. INOCORRÊNCIA DE OFENSA AO
CONTRADITÓRIO OU AMPLA DEFESA. ATUAÇÃO DA
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA QUE SE PAUTOU NO
EXERCÍCIO REGULAR DO PODER DE POLÍCIA.
AUSÊNCIA DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS À
ANTECIPAÇÃO DE TUTELA. DECISÃO MANTIDA.
RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que
integram a 1ª Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de
Justiça, à unanimidade de votos, em consonância com o
parecer da 16ª Procuradoria de Justiça, conhecer e negar
provimento ao recurso interposto, mantendo integralmente
a decisão recorrida, nos termos do voto do relator.
AGRAVO DE INSTRUMENTO COM SUSPENSIVIDADE
N° 2009.004587-4 ORIGEM: 10ª VARA CÍVEL DA
COMARCA DE NATAL/RN.
Agravante: Unimed Natal - Sociedade Cooperativa de
Trabalho Médico. Advogado: Fabiano falcão de Andrade
Filho e Outro. Agravado: Associação Norte-riograndense
dos Fiscais do Trabalho - Anfit. Advogado: Eduardo Gurgel
Cunha Relator: Desembargador Cristóvam Praxedes.
EMENTA: PROCESSO CIVIL. REVISIONAL DE
CONTRATO DE PLANO DE SAÚDE - PROVA TÉCNICA
PERICIAL ATUARIAL - POSSIBILIDADE E Desembargador Expedito Ferreira.
NECESSIDADE. CONHECIMENTO E PROVIMENTO DO
RECURSO.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores da
Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça, à
unanimidade de votos, em conhecer e dar provimento ao
Agravo de Instrumento, nos termos do voto do Relator,
que fica fazendo parte integrante deste.
AGRAVO DE INSTRUMENTO N° 2009.008557-9
Agravante : Plácido Sabóia Ribeiro Filho. Advogada : Dra.
Ana Roberta Rocha Lima (3129/RN). Agravado : Estado do
Rio Grande do Norte. Relator : Desembargador Expedito
Ferreira.
EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. CONCURSO
PÚBLICO. DECISÃO QUE INDEFERIU A TUTELA
ANTECIPADA PRETENDIDA NO PRIMEIRO GRAU DE
JURISDIÇÃO. PEDIDO DE REEXAME DOS CRITÉRIOS
DE AFERIÇÃO DE ESCORE OBTIDO EM PROVA
DISCURSIVA INTEGRANTE DE CONCURSO PÚBLICO.
ALEGAÇÃO DE EQUÍVOCO NO EXAME DOS
ARGUMENTOS DISPOSTOS NOS QUESITOS PELO
CANDIDATO. AUSÊNCIA DE VEROSSIMILHANÇA NAS
00529843
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Departamento - Documentação Judiciária / Secretaria - Judiciária
ALEGAÇÕES RECURSAIS. MANUTENÇÃO DA
DECISÃO QUE SE IMPÕE. RECURSO CONHECIDO E
DESPROVIDO.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que
integram a 1ª Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de
Justiça, à unanimidade de votos, em conhecer e negar
provimento ao agravo de instrumento interposto,
mantendo-se integralmente a decisão vergastada, nos
termos do voto do relator.
AGRAVO DE INSTRUMENTO SEM SUSPENSIVIDADE
N° 2009.003852-5 ORIGEM: 12ª VARA CÍVEL DA
COMARCA DE NATAL/RN.
Agravante: Sebastião André da Silva. Advogada: Divina
Marta Rodrigues. 3195/RN Agravados: Rodoviário Ramos
Ltda e Bardesco Seguros S/A. Advogados: Raquel Elita
Alves Preto. 108004/SP e Juliano Messias Fonseca
OAB/RN 4212. Relator: Desembargador DILERMANDO
MOTA.
EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE
INSTRUMENTO. LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA POR
ARTIGO. FATO NOVO POSTERIOR A SENTENÇA. . A
liquidação por artigo é utilizada sempre que houver
necessidade de se alegar ou provar fato novo,
considerado como todo evento que tenha ocorrido após a
propositura da ação ou depois da realização de
determinado ato processual. Ausência de parâmetros
plausíveis para realizar a liquidação da sentença com
base nas perdas salariais referente ao cargos de vendedor
externo. Conhecimento e desprovimento do recurso.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que
integram a 1ª Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de
Justiça, à unanimidade de votos, em conhecer e negar
provimento à pretensão recursal, nos termos do voto do
relator que integra este acórdão.
AGRAVO DE INSTRUMENTO N° 2009.002823-2 ORIGEM
: 1ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE
NATAL/RN
Agravante : Telemar Norte Leste S. A. Advogado : Dr.
Guilherme Martins de Melo (6100/RN) e outros. Agravado
: Estado do Rio Grande do Norte. Relator :
EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO
ANULATÓRIA. CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE
SERVIÇOS DE TELEFONIA. DECISÃO QUE INDEFERIU
O PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA REQUESTADO NA
INSTÂNCIA ORIGINÁRIA. SUPOSTA NULIDADE DO
DECISUM. INOCORRÊNCIA. MULTA APLICADA PELO
PROCON ESTADUAL. FISCALIZAÇÃO E AUTUAÇÃO
RESTRITA ÀS RELAÇÕES JURÍDICAS FIRMADAS COM
ESTEIO NA LEGISLAÇÃO CONSUMERISTA.
POSSIBILIDADE DE APLICAÇÃO DE PENA PECUNIÁRIA
PELO ÓRGÃO DE PROTEÇÃO AOS DIREITOS DO
CONSUMIDOR. ATRIBUIÇÃO CONFERIDA PELA LEI Nº
8.078/90. OBSERVÂNCIA AO PRINCÍPIO DO DEVIDO
PROCESSO LEGAL. RESPEITO AO CONTRADITÓRIO E
AMPLA DEFESA. SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE DO
CRÉDITO TRIBUTÁRIO. ART. 151, INCISO II, DO
CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL. HIPÓTESE NÃO
CARACTERIZADA. DECISÃO MANTIDA. AGRAVO
CONHECIDO E DESPROVIDO.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que
integram a 1ª Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de
Justiça, à unanimidade de votos, em consonância com o
DJe Ano 3 - Edição 506 - p. 21
Tribunal de Justiça do RN - DJe Departamento - Documentação Judiciária / Secretaria - Judiciária

parecer da 7ª Procuradoria de Justiça, conhecer e negar

provimento ao agravo de instrumento interposto,
mantendo-se a decisão em todos os seus pontos, nos
termos do voto do relator.

Departamento de Documentação Judiciária da Secretaria

do Tribunal de Justiça, em

Natal, 3 de dezembro de 2009.

MOISÉS DANTAS DE PAIVA FILHO

Diretor

00529843
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506 - p. 22
Tribunal de Justiça do RN - DJe
SECRETARIA JUDICIÁRIA
De acordo com o Art. 506, III, do CPC, e Art. 171, §1º do
Regimento Interno desta Corte, e ainda em conformidade
com o Art. 4º, §§ 3º e 4º da lei nº 11.419/2006 faço
disponibilizar as Conclusões dos Acórdãos lidos e
aprovados em Sessões Ordinárias e/ou Extraordinárias do
Egrégio Tribunal de Justiça:
AGRAVO DE INSTRUMENTO COM SUSPENSIVIDADE
N° 2009.008633-7 ORIGEM : 2ª VARA DA FAZENDA
PÚBLICA DA COMARCA DE NATAL/RN.
Agravante : Ministério Público. Agravado : Município de
Natal. Procuradora : Drª . Cassia Bulhões de Souza
(2272/RN). Relator : Desembargador Expedito Ferreira.
EMENTA: DIREITO PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE
INSTRUMENTO. PRELIMINAR DE NÃO
CONHECIMENTO DO RECURSO SUSCITADA PELA
PARTE RECORRIDA. APRESENTAÇÃO DE EMBARGOS
DE DECLARAÇÃO EM FACE DA MESMA DECISÃO
AGRAVADA. JULGAMENTO POSTERIOR DOS
DECLARATÓRIOS. DECISUM QUE PASSA A INTEGRAR
O JULGADO INDEPENDENTEMENTE DO
ACOLHIMENTO DO RECURSO INTEGRATIVO.
NECESSIDADE DE REITERAÇÃO DAS RAZÕES
RECURSAIS. PRECEDENTES DO SUPERIOR
TRIBUNAL DE JUSTIÇA. RECURSO EXTEMPORÂNEO.
EXAME DOS PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADE
RECURSAL. PRELIMINAR QUE SE ACOLHE. AGRAVO
DE INSTRUMENTO NÃO CONHECIDO.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que
integram a 1ª Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de
Justiça, à unanimidade de votos, não conhecer do agravo
de instrumento interposto, nos termos do voto do Relator.
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM AGRAVO DE
INSTRUMENTO COM SUSPENSIVIDADE N°
2009.007789-5/0001.00 -VARA DA FAZENDA PÚBLICA
DA COMARCA DE MOSSORÓ/RN.
Embargante: Município de Mossoró. Procurador: Cícero
Batista Marrocos. Embargado: Cosern - Companhia
Energética do Estado do Rio Grande do Norte. Advogada:
Anna Christina Pisco Rocha da Silva. Relator:
Desembargador Dilermando Mota.
EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE
DECLARAÇÃO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO.
INOCORRÊNCIA DE OBSCURIDADES,
CONTRADIÇÕES E OMISSÕES NA DECISÃO
EMBARGADA. PRETENSÃO OBJETIVANDO
REDISCUTIR A MATÉRIA JULGADO NO AGRAVO.
IMPOSSIBILIDADE. CONHECIMENTO E REJEIÇÃO DOS
EMBARGOS. Os Embargos de Declaração não se
prestam ao reexame do julgamento, tendo seus limites
estritamente definidos no artigo 535 do Código de
Processo Civil.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores da 1ª
Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do
Norte, à unanimidade de votos, em conhecer e rejeitar os
presentes Embargos de Declaração, nos termos do voto
do Relator que integra este acórdão.
AGRAVO INTERNO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO
COM SUSPENSIVIDADE N° 2009.013257-9 - VARA
CÍVEL DA COMARCA DE JOÃO CÂMARA
00529856
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Departamento - Documentação Judiciária / Secretaria - Judiciária
Agravante: Município De Bento Fernandes. Advogado:
Rodrigo De Sales Cabral Barreto. Agravada: Solange
Sales Soares. Advogado: Wagner Geraldo Da Silva.
Relator: Desembargador Dilermando Mota.
EMENTA: AGRAVO INTERNO EM AGRAVO DE
INSTRUMENTO. DECISÃO MONOCRÁTICA QUE
NEGOU SEGUIMENTO AO RECURSO POR
MANIFESTAMENTE CONTRÁRIO À JURISPRUDÊNCIA
DOMINANTE DO STJ E DESTA CORTE. CONCURSO
PÚBLICO. APROVAÇÃO DENTRO DO NÚMERO DE
VAGAS SOB ALEGAÇÃO DE QUE ESTÁ HAVENDO
PRETERIÇÃO. DIREITO À IMEDIATA NOMEAÇÃO.
CONHECIMENTO E DESPROVIMENTO DA
PRETENSÃO RECURSAL. Segundo a recente
jurisprudência do TJRN, os aprovados dentro do número
de vagas previstas no edital do certame têm direito de
serem nomeados imediatamente, ainda mais quando
restar caracterizada a preterição, com a contratação
precária de outros que não participaram do concurso pela
Administração.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que
integram a 1ª Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de
Justiça, à unanimidade de votos, em conhecer e negar
provimento ao Agravo Interno, nos termos do voto do
relator que integra este acórdão.
AGRAVO INTERNO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO
COM SUSPENSIVIDADE N° 2009.011504-7/0001.00
ORIGEM: 17ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE NATAL/RN.
Agravante: Hipercard Banco Múltiplo S/A. Advogada:
Rossana Daly de Oliveira Fonseca. Agravado: Joaquim
Lucio Dantas. Advogada: Nilson Dantas Lira Júnior.
Relator: Desembargador Cristóvam Praxedes.
EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO.
DECISÃO DO RELATOR QUE CONVERTEU AGRADO
DE INSTRUMENTO EM RETIDO. AUSENTE UM DOS
REQUISITOS AUTORIZADORES PARA A CONCESSÃO
DA MEDIDA LIMINAR, DEVE O RECURSO
INSTRUMENTAL SER CONVERTIDO EM RETIDO, A
TEOR DO QUE DISPÕE O ARTIGO 527, II, DO CÓDIGO
DE PROCESSO CIVIL. DECISÃO AGRAVADA QUE SE
MANTÉM. CONHECIMENTO E IMPROVIMENTO DO
RECURSO.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que
integram a Primeira Câmara Cível deste Egrégio Tribunal
de Justiça, à unanimidade em conhecer e negar
provimento ao presente Agravo Interno, nos termos do
voto do relator.
AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE
INSTRUMENTO COM SUSPENSIVIDADE N°
2009.005976-3/0001.00 ORIGEM: VARA DA FAZENDA
PÚBLICA DA COMARCA DE PARNAMIRIM.
Agravante: Raimundo Marciano de Freitas. Advogado:
Mário Negócio Neto e outro. Agravado: Ministério Público.
Relator: Desembargador Cristóvam Praxedes.
EMENTA: AGRAVO INTERNO. DECISÃO
MONOCRÁTICA QUE DEU PROVIMENTO AO AGRAVO
DE INSTRUMENTO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA DE
IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA INEXISTÊNCIA DE
NOVOS ARGUMENTOS CAPAZES DE MODIFICAR A
DECISÃO HOSTILIZADA. Contra decisão do Relator que
nega seguimento ou dá provimento a agravo de
instrumento, cabível o recurso de agravo interno, previsto
no art. 557, caput, do CPC. Agravo regimental conhecido
DJe Ano 3 - Edição 506 - p. 23
Tribunal de Justiça do RN - DJe
como agravo interno, aplicando-se o princípio da
fungibilidade. Recurso conhecido e improvido.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que
integram a Primeira Câmara Cível deste Egrégio Tribunal
de Justiça, à unanimidade, conhecer do Agravo
Regimental e lhe negar provimento para manter a decisão
recorrida por seus próprios fundamentos.
AGRAVO INTERNO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO
COM SUSPENSIVIDADE N° 2009.005986-6/0001.00-1ª
VARA CÍVEL NÃO ESPECIALIZADA DA COMARCA DE
NATAL/RN.
Agravante: Tiffany Mourão Cavalari. Advogado: Márcio
José Brito Viana. Agravado: Mirassol Veículos Advogado:
José George Gonçalves Barbosa. Relator:
Desembargador Dilermando Mota.
EMENTA: AGRAVO INTERNO EM AGRAVO DE
INSTRUMENTO. AÇÃO DECLARATÓRIA POR DANOS
MATERIAIS E MORAIS COM PEDIDO DE LIMINAR.
COMPRA DE VEÍCULO EM LOJA COMERCIAL.
EMBARGOS DE TERCEIRO TOLHENDO A POSSE DA
COMPRADORA. PRETENSÃO DE URGÊNCIA
FORMULADA POR ESTA OBJETIVANDO QUE A LOJA
QUE VENDEU O BEM SUPORTASSE OS ENCARGOS
DO FINANCIAMENTO. LIMINAR DEFERIDA NO
SEGUNDO GRAU. POSTERIOR DECISÃO DO
MAGISTRADO DO PRIMEIRO GRAU EM ATENÇÃO À
DECISÃO DO TRIBUNAL DETERMINANDO QUE A
EMPRESA QUE DEVERIA PAGAR O FINANCIAMENTO
FICASSE NA POSSE DO VEÍCULO. DECISÃO QUE
TORNA O AGRAVO DE INSTRUMENTO PREJUDICADO
UMA VEZ QUE FOI NO SENTIDO DA DECISÃO
EMANADA DESTA CORTE. PERDA DE INTERESSE
SUPERVENIENTE DO RECURSO. NEGATIVA DE
SEGUIMENTO QUE SE IMPÕE. CONHECIMENTO E
DESPROVIMENTO DO AGRAVO INTERNO. Quando o
magistrado de primeiro grau revoga sua decisão, adotando
o sentido da decisão proferida na segunda instância, o
recurso aviado resta prejudicado, por ausência de
interesse superveniente.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que
integram a 1ª Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de
Justiça, à unanimidade de votos, em conhecer e desprover
o Agravo Interno, nos termos do voto do relator que integra
este acórdão.
AGRAVO DE INSTRUMENTO N° 2009.008359-9 ORIGEM
: VARA CÍVEL DA COMARCA DE MACAU/RN
Agravante : Claudionora Silva Pereira. Advogado : Dr.
Diógenes Araújo Barbosa (2875/RN). Agravado : Área
Pastoral de Nossa Senhora da Conceição em Guamaré-
RN. Advogados : Dr. Demóstenes Andrade de Alexandria
(6014/RN) e outros. Relator : Desembargador Expedito
Ferreira.
EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE
REINTEGRAÇÃO DE POSSE. DECISÃO DE PRIMEIRO
GRAU QUE DEFERIU LIMINAR REINTEGRATÓRIA. NÃO
DEMONSTRAÇÃO DO EXERCÍCIO DA POSSE PELO
REQUERENTE. AUSÊNCIA DE PROVAS QUANTO AO
ALEGADO ESBULHO. INVIABILIDADE DA CONCESSÃO
DO PROVIMENTO DE URGÊNCIA. MANUTENÇÃO DO
STATUS QUO QUANTO À SITUAÇÃO ATUAL DO BEM.
PERICULUM IN MORA EM DESFAVOR DA
RECORRENTE. REFORMA DA DECISÃO QUE SE
IMPÕE. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.
00529856
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Departamento - Documentação Judiciária / Secretaria - Judiciária
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que
integram a 1ª Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de
Justiça, à unanimidade de votos, em conhecer e dar
provimento ao recurso, reformando-e a decisão de
primeiro grau, nos termos do voto do relator.
AGRAVO DE INSTRUMENTO N° 2009.008533-5
Agravante : Estado do Rio Grande do Norte. Procuradora :
Dra. Marjorie Madruga Alves Pinheiro (2021/RN).
Agravado : Raimundo Nonato Paschoal. Advogado : Dr.
José Arimatéia de Lima (1232/RN). Relator :
Desembargador Expedito Ferreira.
EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE
USUCAPIÃO. ALEGAÇÃO DE LEGITIMIDADE PARA
FIGURAR NO PÓLO PASSIVO DA DEMANDA. TERRAS
DEVOLUTAS. AUSÊNCIA DE PROVA INEQUÍVOCA DA
VEROSSIMILHANÇA DAS ALEGAÇÕES SUSTENTADAS
PELA PARTE AUTORA. CONJUNTO PROBATÓRIO
INSUFICIENTE PARA MODIFICAR O ENTENDIMENTO
ADOTADO EM PRIMEIRA INSTÂNCIA. DECISÃO
MANTIDA. AGRAVO CONHECIDO E DESPROVIDO.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que
integram a 1ª Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de
Justiça, à unanimidade de votos, em consonância com
parecer da 10ª Procuradoria de Justiça, conhecer e negar
provimento ao agravo de instrumento interposto,
mantendo-se a decisão de primeiro grau inalterada.
AGRAVO DE INSTRUMENTO N° 2009.008742-5 ORIGEM
: VARA ÚNICA DA COMARCA DE JUCURUTU/RN
Agravante : Município de Jucurutu. Advogado : Dr.
Guerrison Araújo Pereira de Andrade (367A/RN). Agravado
: Francisca das Chagas Carlos de Freitas. Advogada : Dra.
Michelly Godim Souza (7162/RN). Relator :
Desembargador Expedito Ferreira.
EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO
DECLARATÓRIA DE NULIDADE DE ATO
ADMINISTRATIVO. DEFERIMENTO DE MEDIDA
LIMINAR. REINTEGRAÇÃO DA SERVIDORA AO
QUADRO DO FUNCIONALISMO MUNICIPAL.
DEMISSÃO DE SERVIDOR PÚBLICO. FLAGRANTE
DESRESPEITO AOS PRINCÍPIOS DO DEVIDO
PROCESSO LEGAL, CONTRADITÓRIO E AMPLA
DEFESA. PRECEDENTES DESTA CORTE DE JUSTIÇA.
APLICAÇÃO DAS SÚMULAS 20 DO STJ. MANUTENÇÃO
DA DECISÃO QUE SE IMPÕE. RECURSO CONHECIDO
E DESPROVIDO.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que
integram a 1ª Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de
Justiça, à unanimidade de votos, em conhecer e negar
provimento ao agravo de instrumento interposto,
confirmando integralmente a decisão hostilizada, nos
termos do voto do relator.
AGRAVO DE INSTRUMENTO N° 2009.011506-1
Agravante : F. N. S. Advogado : Dr. Luciano Ribeiro Falcão
(6115/RN). Agravada : I. C. de S. Advogado : Dr. Aldo de
Medeiros Lima Filho (1662/RN) e outro. Relator :
Desembargador Expedito Ferreira.
EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. ALIMENTOS
PROVISÓRIOS. ARGÜIÇÃO DE IMPOSSIBILIDADE
FINANCEIRA DO ALIMENTANTE. INOBSERVÂNCIA DO
BINÔMIO NECESSIDADE/POSSIBILIDADE IMPRESSO
NO ART. 1.695 DO NOVO CÓDIGO CIVIL. EXCESSO
DEMONSTRADO. QUANTUM INDEVIDO. REDUÇÃO
DJe Ano 3 - Edição 506 - p. 24
Tribunal de Justiça do RN - DJe Departamento - Documentação Judiciária / Secretaria - Judiciária

QUE SE IMPÕE A FIM DE ALCANÇAR A

PROPORCIONALIDADE ENTRE A CAPACIDADE
ECONÔMICA DO DEVEDOR E AS NECESSIDADES DO
ALIMENTADO. MANUTENÇÃO DOS TERMOS FIXADOS
PARA O EXERCÍCIO DO DIREITO DE VISITAS.
REFORMA DA DECISÃO QUE SE JUSTIFICA APENAS
EM PARTE. AGRAVO CONHECIDO E PARCIALMENTE
PROVIDO.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que
integram a 1ª Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de
Justiça, à unanimidade de votos, em consonância com
parecer da 8ª Procuradoria de Justiça, em conhecer e dar
provimento parcial ao recurso, nos termos do voto do
relator.

Departamento de Documentação Judiciária da

Secretaria do Tribunal de Justiça, em Natal, 3 de
dezembro de 2009.

MOISÉS DANTAS DE PAIVA FILHO

Diretor

00529856
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506 - p. 25
Tribunal de Justiça do RN - DJe
SECRETARIA JUDICIÁRIA
De acordo com o Art. 506, III, do CPC, e Art. 171, § 1º do
Regimento Interno desta Corte, e ainda em conformidade
com o Art. 4º, §§ 3º e 4º da lei nº 11.419/2006 faço
disponibilizar as Conclusões dos Acórdãos lidos e
aprovados em Sessões Ordinárias e/ou Extraordinárias do
Egrégio Tribunal de Justiça:
APELAÇÃO CÍVEL Nº 2009.009222-0 - 2ª VARA DA
FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE NATAL/RN
Apelante: Carlos Alberto Paulo. Advogado: Dr. Luzinaldo
Alves de Oliveira (6640/RN). Apelado: Estado do Rio
Grande do Norte. Procurador: Dr.Antenor Roberto Soares
de Medeiros (1840/RN). Relator: Desembargador Expedito
Ferreira.
EMENTA: DIREITO CONSTITUCIONAL
ADMINISTRATIVO. APELAÇÃO CÍVEL. PRELIMINAR DE
NULIDADE DA SENTENÇA POR JULGAMENTO CITRA
PETITA. TRANSFERÊNCIA PARA O MÉRITO. MÉRITO:
GRATIFICAÇÃO DE FUNÇÃO POLICIAL MILITAR, DE
MORADIA E FARDAMENTO. INSTITUIÇÃO ATRAVÉS DA
LEI COMPLEMENTAR ESTADUAL Nº 341/2007.
APLICAÇÃO RETROATIVA. IMPOSSIBILIDADE. PRAZO
EFETIVAMENTE FIXADO NO ARTIGO 4º DO REFERIDO
DIPLOMA LEGAL. EXTENSÃO RETROATIVA NÃO
POSSÍVEL. PRECEDENTES JURISPRUDENCIAIS.
SENTENÇA MANTIDA. APELO CONHECIDO
DESPROVIDO.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores da
Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado
do Rio Grande do Norte, à unanimidade de votos, em em
transferir para o mérito o exame da preliminar de nulidade
da sentença por julgamento citra petita arguida pelo
apelante. No mérito, por igual votação, em consonância
com o parecer da 16ª Procuradoria de Justiça, conhecer e
negar provimento ao apelo interposto, mantendo a
sentença recorrida, nos termos do voto do relator.
REMESSA NECESSÁRIA Nº 2004.004323-6 - 3ª VARA DA
FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE NATAL/RN
Entre Partes: Estado do Rio Grande do Norte.
Procuradora: Drª. Lúcia de Fátima Dias Fagundes
Cocentino. Entre Partes: Adriana de Lourdes Silva de
Oliveira e outros. Advogado: Dr. Luzinaldo Alves de
Oliveira (1834/RN). Relator: Desembargador Expedito
Ferreira.
EMENTA: DIREITO CONSTITUCIONAL. REMESSA
NECESSÁRIA. AÇÃO ORDINÁRIA. PRELIMINAR DE
PRESCRIÇÃO DO FUNDO DE DIREITO ARGUIDA PELA
FAZENDA PÚBLICA ESTADUAL. REJEIÇÃO.
PRELIMINARES DE INÉPCIA DA INICIAL E CARÊNCIA
DE AÇÃO POR FALTA DE INTERESSE DE AGIR
SUSCITAS TAMBÉM PELO ENTE PÚBLICO
DEMANDADO. TRANSFERÊNCIA PARA O MÉRITO.
MÉRITO: SERVIDORES PÚBLICOS ESTADUAIS.
PAGAMENTO DE SALÁRIO BÁSICO INFERIOR AO
MÍNIMO LEGAL. COMPLEMENTAÇÃO POR ABONO.
CONSTITUCIONALIDADE DE TAL PROCEDIMENTO.
INCIDÊNCIA DAS VANTAGENS PESSOAIS SOBRE O
ABONO. ATO QUE SE TRADUZIRIA EM PRÁTICA
PROSCRITA PELO ART. 7º, INCISO IV, DA
CONSTITUIÇÃO FEDERAL. INADMISSIBILIDADE DE
TAL PROCEDER. PRECEDENTES DO STF E DESTA
CORTE JUDICANTE. REFORMA DA SENTENÇA QUE SE
00529861
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Departamento - Documentação Judiciária / Secretaria - Judiciária
IMPÕE. CONHECIMENTO E PROVIMENTO DA
REMESSA.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores da
Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado
do Rio Grande do Norte, por unanimidade de votos, em
harmonia com parecer da 18ª Procuradoria de Justiça,
rejeitar a preliminar de prescrição do fundo de direito
levantada pelo ente público demandado. Pela mesma
quantidade de votos, em dissonância com o órgão
ministerial, conhecer e dar provimento à remessa
necessária, para julgar improcedentes os pedidos autorais,
nos termos do voto do relator.
APELAÇÃO CÍVEL Nº 2009.009731-6
Apelante: UNIMED Natal Sociedade Cooperativa de
Trabalho Médico. Advogados: Dr. Fabiano Falcão de
E Andrade Filho e outros. Apelado: Wanildo Furtado de
Queiroz. Advogado: Álvaro Queiroz Borges. Relator:
Desembargador Cristóvam Praxedes.
EMENTA: DIREITO DO CONSUMIDOR E DIREITO CIVIL.
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER,
CUMULADA COM REPARAÇÃO POR DANOS MORAIS E
PEDIDO DE TUTELA ESPECÍFICA. PLANO DE SAÚDE.
APLICABILIDADE DO CÓDIGO DE DEFESA DO
CONSUMIDOR. PRÓTESE E MATERIAL NECESSÁRIO A
INTERVENÇÃO CIRÚRGICA. PROCEDIMENTO
ESSENCIAL À MANUTENÇÃO DA VIDA E À
E RECUPERAÇÃO DA USUÁRIA. ALEGAÇÃO DO
APELANTE QUE O FORNECIMENTO DESTES
MATERIAIS NÃO ESTARIA ACOBERTADO.
ILEGALIDADE DA EXCLUSÃO. DANO MORAL
CONFIGURADO. QUANTUM INDENIZATÓRIO QUE
OBSERVOU OS PRINCÍPIOS DA RAZOABILIDADE E
PROPORCIONALIDADE. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA
DE PRIMEIRO GRAU. APELO CONHECIDO E
IMPROVIDO.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores da
Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado
do Rio Grande do Norte, à unanimidade de votos, sem
opinamento ministerial, conhecer e negar provimento ao
apelo interposto, nos termos do voto do relator.
APELAÇÃO CÍVEL Nº 2009.004344-7 - 10ª VARA CÍVEL
DA COMARCA DE NATAL/RN
Apelante: Banco do Nordeste do Brasil S/A. Advogados:
Dr. Ésio Costa da Silva (1677/RN) e outros. Apelado: Rido
Medeiros Matoso. Advogados: Dr. Lênnio Maia Mattozo
(4025/RN) e outros. Relator: Desembargador Expedito
Ferreira.
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. EMBARGOS DO
DEVEDOR. CÉDULA DE CRÉDITO RURAL.
APLICABILIDADE DO CÓDIGO DE DEFESA DO
CONSUMIDOR. PREVISÃO DA CLÁUSULA DEL
CREDERE. INADIMISSIBILIDADE. NATUREZA DIVERSA
DO CONTRATO. COMISSÃO DE PERMANÊNCIA.
IMPOSSIBILIDADE DE CUMULAÇÃO COM OUTROS
ENCARGOS FINANCEIROS. RECURSO CONHECIDO E
DESPROVIDO.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que
integram a Primeira Câmara Cível deste Egrégio Tribunal
de Justiça, à unanimidade de votos, em conhecer e negar
provimento ao recurso, mantendo-se integralmente a
decisão de primeiro grau, nos termos do voto do relator.
APELAÇÃO CÍVEL Nº 2009.009487-7
DJe Ano 3 - Edição 506 - p. 26
Tribunal de Justiça do RN - DJe
Apelante/Apelado: BV Finaceira S/A Crédito,
Financiamento e Investimento. Advogados: Dra. Teresa
Pitta Fabrício e outros. Apelante/Apelado: Thiago Nogueira
Fernandes Praxedes. Advogado: Dr. Kennedy Salvador de
Oliveira. Relator: Desembargador Cristóvam Praxedes.
EMENTA: APELAÇÕES CÍVEIS. AÇÃO ORDINÁRIA DE
REVISÃO CONTRATUAL COM PEDIDO DE
ANTECIPAÇÃO DE TUTELA. CONTRATO BANCÁRIO DE
FINANCIAMENTO. APLICABILIDADE DO CÓDIGO DE
DEFESA DO CONSUMIDOR. APELO DA PARTE
AUTORA. CAPITALIZAÇÃO MENSAL DE JUROS.
VEDAÇÃO. SÚMULA 121 DO STF. DECLARADA A
INCONSTITUCIONALIDADE DO ARTIGO 5º DA MEDIDA
PROVISÓRIA Nº 2.170-36/2001 PELO PLENO DESTE
TRIBUNAL DE JUSTIÇA. VINCULAÇÃO APELO DA
PARTE RÉ. LEGALIDADE DA COMISSÃO DE
PERMANÊNCIA. IMPOSSIBILIDADE DE CUMULAÇÃO
COM QUALQUER OUTRO ENCARGO. REFORMA DOS
ÔNUS SUCUMBENCIAIS. IMPOSSIBILIDADE.
SUCUMBÊNCIA MÍNIMA EM FAVOR DA PARTE
AUTORA. RECURSOS CONHECIDOS. PROVIDO,
QUANTO AO APELO DO AUTOR E DESPROVIDO O
INTERPOSTO PELO BANCO DEMANDADO.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que
integram a 1ª Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de
Justiça, à unanimidade de votos, sem intervenção do
órgão ministerial, conhecer os recursos, para dar
provimento ao interposto pelo autor e negar provimento ao
da parte ré, nos termos do voto do relator, parte integrante
deste.
APELAÇÃO CÍVEL N° 2009.009410-7 - 2ª VARA DA
FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE NATAL/RN
Apelante: Estado do Rio Grande do Norte. Procurador:
José Carlos Gomes Coque. Apelado: José Raimundo
Bezerra. Advogada: Geórgia Mara Torquato Fernandes.
Relator: Desembargador Cristóvam Praxedes.
EMENTA: PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO.
APELAÇÃO CÍVEL. EMBARGOS À EXECUÇÃO.
PRELIMINAR DE FALTA DE INTERESSE RECURSAL DO
APELANTE SUSCITADA PELO APELADO. REJEIÇÃO.
SENTENÇA QUE JULGOU IMPROCEDENTES OS
EMBARGOS, CONSIDERANDO COMO CORRETOS OS
CÁLCULOS APRESENTADOS PELO EXEQUENTE.
EXECUÇÃO QUE OBSERVOU O COMANDO DO TÍTULO
EXECUTIVO. DIREITO DO APELADO À PERCEPÇÃO
DAS DIFERENÇAS DECORRENTES DA INCIDÊNCIA
DAS VANTAGENS PESSOAIS SOBRE O PROVENTO-
BASE DO CARGO EM QUE FOI ENQUADRADO.
CONHECIMENTO E DESPROVIMENTO DO RECURSO.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores da
Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado
do Rio Grande do Norte, à unanimidade de votos, em
consonância como parecer do órgão ministerial, rejeitar a
preliminar de falta de interesse recursal suscitada pelo
apelado. No mérito, pela mesma votação, em harmonia
com o parecer do Parquet, conhecer e negar provimento
ao recurso de apelação, nos termos do voto do relator,
parte integrante deste acórdão.
APELAÇÃO CÍVEL Nº 2009.008423-0
Apelante: Risoleta Cabral Galvão Lima. Advogado: Dr.
Lindocastro Nogueira de Morais. Apelado: Município de
Apodi. Advogado: Dr. Evandro de Freitas Praxedes.
Relator: Desembargador Cristóvam Praxedes.
00529861
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Departamento - Documentação Judiciária / Secretaria - Judiciária
EMENTA: CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO.
APELAÇÃO CÍVEL EM MANDADO DE SEGURANÇA
COM PEDIDO LIMINAR. RESCISÃO CONTRATUAL DE
SERVIDORA MUNICIPAL APROVADA EM PROCESSO
SELETIVO SIMPLIFICADO. NEPOTISMO. CERTAME
NÃO IMPUGNADO. INOBSERVÂNCIA DO DEVIDO
PROCESSO LEGAL. VIOLAÇÃO AOS PRINCÍPIOS
CONSTITUCIONAIS DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA
DEFESA. AFRONTA A SÚMULAS DO STF.
IMPOSSIBILIDADE. RECURSO CONHECIDO E
PROVIDO. I - A exoneração de servidor municipal,
nomeado após aprovação em concurso público, sem a
observância do devido processo legal, com a devida
instauração de processo administrativo no qual lhe seja
garantidos o contraditório e a ampla defesa, é ilegal e
implica em cerceamento de defesa, conforme inteligência
do art. 5º, incisos LIV e LV, da Constituição Federal e da
Súmula n.º 20/STF.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que
integram a Primeira Câmara Cível deste Egrégio Tribunal
de Justiça, à unanimidade de votos, em dissonância com o
parecer da 7ª Procuradoria de Justiça, conhecer e dar
provimento à Apelação Cível, reformando a sentença
recorrida, nos termos do voto do relator, parte integrante
deste.
APELAÇÃO CÍVEL N° 2009.007619-2 - NATAL/RN
Apelante: José Elenilson de Araújo. Advogado: Igor Araújo
Barros de Morais. Apelado: Estado do Rio Grande do
Norte. Advogado: Francisco Ivo Cavalcanti Netto. Relator:
Juiz Nilson Cavalcanti (convocado).
EMENTA: CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. LEI
COMPLEMENTAR ESTADUAL Nº 341/2007.
INSTITUIÇÃO DE GRATIFICAÇÃO DE FUNÇÃO
POLICIAL, MORADIA E FARDAMENTO. DISCUSSÃO
QUANTO A RETROATIVIDADE DA LEI. APLICAÇÃO DO
ARTIGO 4º, INCISOS I E II DO MENCIONADO DIPLOMA
LEGAL. OBSERVÂNCIA DO PRINCÍPIO DA
LEGALIDADE ESTRITA. INTERPRETAÇÃO COM
FUNDAMENTO NO ARTIGO 7º BUSCANDO ALCANÇAR
EFEITOS PRETÉRITOS QUE NÃO SE SUSTENTA.
DISPOSIÇÃO REFERENTE APENAS A DIREITO
FINANCEIRO. CONHECIMENTO E DESPROVIMENTO
DO RECURSO.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores da 1ª
Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do
Norte, à unanimidade de votos, em conhecer e negar
provimento ao recurso, nos termos do voto do Relator que
integra este acórdão.
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO CÍVEL
Nº 2009.004943-2 - 16ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE
NATAL
Embargante: Antônio Sales Mascarenhas. Advogado: Dr.
Raimundo Benevenuto da Silva (782/RN). Embargado:
Companhia de Seguros do Estado de São Paulo -
COSESP. Advogado: Dr. Antônio R. C. Avelino
(128411/RJ). Relator : Desembargador Expedito Ferreira.
EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE
DECLARAÇÃO. PEDIDO DE REAPRECIAÇÃO DA
MATÉRIA. ALEGAÇÃO DE ERRO NA INTERPRETAÇÃO.
VIA RECURSAL INADEQUADA PARA SUSCITAR A
REVISÃO NA ANÁLISE FÁTICO-JURÍDICA DECIDIDA NO
ACÓRDÃO. AUSÊNCIA DE QUALQUER VÍCIO A
DEMANDAR A COMPLEMENTAÇÃO DO JULGADO.
DJe Ano 3 - Edição 506 - p. 27
Tribunal de Justiça do RN - DJe
RECURSO CONHECIDO E REJEITADO. 1. Não se
observando na decisão embargada qualquer obscuridade,
contradição ou omissão, não devem prosperar os
embargos de declaração. 2. Embargos rejeitados.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que
integram a 1ª Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de
Justiça, à unanimidade de votos, em conhecer e rejeitar os
embargos de declaração interpostos, nos termos do voto
do relator.
APELAÇÃO CÍVEL Nº 2009.010128-2
Apelante: Banco Honda S.A. Advogados: Dra. Maria
Lucília Gomes e outros. Apelado: Edson Bezerra Gomes.
Relator: Desembargador Cristóvam Praxedes.
EMENTA: DIREITO PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO
CÍVEL. ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. AÇÃO DE BUSCA E
APREENSÃO. TENTATIVAS FRUSTADAS. LOCAL
INFORMADO NÃO HÁBIL A LOCALIZAR A PARTE RÉ OU
O BEM ALIENADO. INTELIGÊNCIA DO ART. 267, IV, DO
CÓDIGO DE RITOS. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA DE
PRIMEIRO GRAU. APELO CONHECIDO E IMPROVIDO.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores da
Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado
do Rio Grande do Norte, à unanimidade de votos, sem
manifestação ministerial, conhecer e negar provimento ao
apelo interposto, nos termos do voto do relator.
APELAÇÃO CÍVEL Nº 2009.007552-3 - 5ª VARA CÍVEL
NÃO ESPECIALIZADA DA COMARCA DE NATAL/RN
Apelante: Banco do Brasil S/A. Advogados: Drs. Vívian
Maia Canen (6585/RN) e outro. Apelado: Lúcia Maraia
Martorelli. Advogados: Drs. Gustavo Henrique Bezerra
Barreto (4283/RN) e outro. Relator: Desembargador
Expedito Ferreira.
EMENTA: DIREITO PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS
DE TERCEIRO. COMPROMISSO DE COMPRA E VENDA
DE IMÓVEL NÃO INSCRITO NO REGISTRO
COMPETENTE. CABIMENTO DOS EMBARGOS DE
TERCEIRO. PROTEÇÃO AO INSTITUTO DA POSSE.
SÚMULA 84 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA.
PENHORA DE BEM IMÓVEL PERTENCENTE A PESSOA
ESTRANHA À EXECUÇÃO. NEGÓCIO JURÍDICO
REALIZADO EM MOMENTO ANTERIOR À EFETIVAÇÃO
DA PENHORA. CONSTRIÇÃO JUDICIAL QUE NÃO
DEVE SER MANTIDA. SENTENÇA QUE NÃO MERECE
REFORMADA. APELO CONHECIDO E DESPROVIDO.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores da
Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado
do Rio Grande do Norte, por unanimidade de votos, em
conhecer do apelo interposto, para, no mérito, negar-lhe
provimento, mantendo a sentença proferida nos termos do
voto do relator.
APELAÇÃO CÍVEL N° 2009.007258-9 - VARA DA
FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE MOSSORÓ/RN
Apelante: Estado do Rio Grande do Norte e outro.
Procuradora: Dr.ª Juliana Morais Guerra (6221-B/RN).
Apelado: Robson Reneto de Oliveira. Advogados: Dr. Kayo
Henrique Duarte Gameleira (6247/RN) e outros. Relator:
Desembargador Expedito Ferreira.
EMENTA: CONSTITUCIONAL. PROCESSUAL CIVIL.
REMESSA NECESSÁRIA. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE
REPETIÇÃO DE INDÉBITO TRIBUTÁRIO. PRELIMINAR
DE INCONSTITUCIONALIDADE DO ART. 240 DA LCE Nº
165/99 E DE ILEGITIMIDADE PASSIVA DO ESTADO.
00529861
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Departamento - Documentação Judiciária / Secretaria - Judiciária
TRANSFERÊNCIA PARA O MÉRITO. MÉRITO.
ARGUIÇÃO DE DECLARAÇÃO DE
INCONSTITUCIONALIDADE DO ART. 240 DA LCE
165/1999 QUE CONCEDE JUSTIÇA GRATUITA AOS
MEMBROS DO PODER JUDICIÁRIO. INADEQUAÇÃO
DA VIA ELEITA. MATÉRIA QUE JÁ ESTÁ SENDO
DISCUTIDA EM SEDE DE CONTROLE CONCENTRADO.
PRECEDENTES DESTA CORTE. LEGITIMIDADE DO
ESTADO PARA FIGURAR NO PÓLO PASSIVO DE
DEMANDA ORIGINÁRIA. ENTENDIMENTO
CONSOLIDADO PELO SUPERIOR TRIBUNAL DE
JUSTIÇA. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. GRATIFICAÇÃO
DE TRANSPORTE. NATUREZA INDENIZATÓRIA E NÃO
REMUNERATÓRIA. VERBA QUE VISA INDENIZAR O
SERVIDOR PELAS DESPESAS ESPECÍFICAS DE SUA
FUNÇÃO. INDEVIDA INCIDÊNCIA DE IMPOSTO DE
RENDA E DESCONTOS PREVIDENCIÁRIOS.
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS FIXADOS DE FORMA
RAZOÁVEL. SENTENÇA MANTIDA. APELAÇÃO CÍVEL E
REEXAME OBRIGATÓRIO CONHECIDOS E
DESPROVIDOS.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que
integram a 1ª Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de
Justiça, por unanimidade de votos, em transferir para o
mérito as preliminares de inconstitucionalidade do art. 240
da Lei Complementar nº 165/99 e de ilegitimidade passiva
argüidas pela parte apelante. E, por idêntica votação, em
consonância com o parecer da 17ª Procuradoria de
Justiça, conhecer da remessa necessária e do apelo
interposto, para, no mérito, negar-lhes provimento,
mantendo a sentença hostilizada inalterada, nos termos do
voto do relator.
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO CÍVEL
N° 2009.005413-4
Embargante: Estado do Rio Grande do Norte. Procurador:
Sílvia Ferraz Sobreira Fonseca. Embargados: Comercial
Albano Ltda. e outro. Advogado: Francisco Lopes Ribeiro.
Relator: Desembargador Cristóvam Praxedes.
EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE
DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO
FISCAL. PRELIMINAR DE NULIDADE DA CERTIDÃO DA
INTIMAÇÃO DO ACÓRDÃO PROFERIDO NOS AUTOS
DO APELO SUSCITADA PELO EMBARGANTE.
AUSÊNCIA DE INTIMAÇÃO PESSOAL DA FAZENDA
PÚBLICA. MATÉRIA NÃO PERTINENTE AOS
PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADE RECURSAL.
ANÁLISE TRANSFERIDA PARA O MÉRITO. MÉRITO.
NULIDADE DE INTIMAÇÃO. ACATAMENTO. EMBARGOS
DECLARATÓRIOS COM EXCLUSIVO PROPÓSITO
PREQUESTIONADOR. RAZÕES QUE NÃO APONTAM
QUALQUER UM DOS VÍCIOS INDICADOS NO ARTIGO
535 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL.
CONHECIMENTO E ACOLHIMENTO PARCIAL DOS
EMBARGOS, PORÉM, SEM CONFERIR EFEITO
MODIFICATIVO.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores da
Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio
Grande do Norte, à unanimidade de votos, conhecer e dar
provimento parcial ao recurso, sem atribuir-lhe efeito
modificativo, nos termos do voto da Relatora que integra
este acórdão.
Departamento de Documentação Judiciária da Secretaria
do Tribunal de Justiça, em Natal, 3 de dezembro de 2009.
DJe Ano 3 - Edição 506 - p. 28
Tribunal de Justiça do RN - DJe Departamento - Documentação Judiciária / Secretaria - Judiciária

MOISÉS DANTAS DE PAIVA FILHO

Diretor

00529861
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506 - p. 29
Tribunal de Justiça do RN - DJe
SECRETARIA JUDICIÁRIA
De acordo com o Art. 506, III, do CPC, e Art. 171, §1º do
Regimento Interno desta Corte, e ainda em conformidade
com o Art. 4º, §§ 3º e 4º da lei nº 11.419/2006, faço
disponibilizar as Conclusões dos Acórdãos lidos e
aprovados em Sessões Ordinárias e/ou Extraordinárias do
Egrégio Tribunal de Justiça:
AGRAVO DE INSTRUMENTO COM SUSPENSIVIDADE
N° 2009.007808-6. ORIGEM : 6ª VARA CÍVEL NÃO
ESPECIALIZADA DA COMARCA DE NATAL/RN.
Agravante : Victor Nóbrega Carlos Gomes. Advogado : Dr.
Diego Henrique Lima Dantas Lira (6615/RN). Agravados :
Robinson Uchoa Lins e outro Advogado : Drª. Wissal Amir
Lawar Husseini (6989/RN). Relator : Desembargador
Expedito Ferreira.
EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE
IMISSÃO DE POSSE. LIMINAR DEFERIDA EM
PRIMEIRO GRAU DE JURISDIÇÃO. AQUISIÇÃO DE
IMÓVEL POR CONTRATO DE COMPRA E VENDA.
LEGITIMIDADE DA AVENÇA EVIDENCIADA.
PROPRIEDADE DEMONSTRADA. POSSE EXERCIDA
POR TERCEIRO DE FORMA PRECÁRIA. APLICAÇÃO
DO ART. 1.228 DO CÓDIGO CIVIL. REQUISITOS
NECESSÁRIOS À ANTECIPAÇÃO DE TUTELA
DEVIDAMENTE CARACTERIZADOS. CONJUNTO
PROBATÓRIO QUE CORROBORA O ENTENDIMENTO
ADOTADO PELO JUÍZO A QUO. DECISÃO MANTIDA.
RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que
integram a 1ª Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de
Justiça, à unanimidade de votos, conhecer e negar
provimento ao agravo de instrumento interposto,
mantendo integralmente a decisão hostilizada, nos termos
do voto do relator.
AGRAVO DE INSTRUMENTO N° 2009.005662-6 4ª VARA
DA FAZENDA PÚBLICA - NATAL/RN
Agravante: Dalvani Dias Cavalcanti. Advogados: Tiago
Fernandes de Souza Agravado: IPERN Instituto de
Previdência dos Servidores do Estado do Rio Grande do
Norte. Procurador: Luis Marcelo Cavalcanti de Sousa.
Relator: Desembargador Cristóvam Praxedes.
EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. DECISÃO QUE
INDEFERIU O PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA.
PENSÃO POR MORTE DE SERVIDOR PÚBLICO.
UTILIZAÇÃO DA ÚLTIMA REMUNERAÇÃO DO
FALECIDO COMO PARÂMETRO PARA OS CÁLCULOS
DO BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO. INTELIGÊNCIA DO
ART. 40, §7º, INCISO I, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL.
EMPREGO DO TETO SALARIAL PARA ADEQUAÇÃO
REMUNERATÓRIA, A SER REALIZADA APÓS A
FIXAÇÃO DO BENEFÍCIO. RETIFICAÇÃO DA FORMA
DE REALIZAÇÃO DOS CÁLCULOS DA
PENSÃO. PRECEDENTES DESTA CORTE. RECURSO
CONHECIDO E PROVIDO. REFORMA DA DECISÃO
AGRAVADA.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores da 1ª
Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio
Grande do Norte, à unanimidade de votos, conhecer e dar
provimento ao recurso, nos termos do voto do relator,
parte integrante deste. .
AGRAVO DE INSTRUMENTO COM SUSPENSIVIDADE
00529873
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Departamento - Documentação Judiciária / Secretaria - Judiciária
N° 2009.002888-5-1ªVARA DE SUCESSÕES DA
COMARCA DE NATAL/RN.
Agravante: Kalyne Ribeiro Dantas Quithé de Vasconcelos.
Advogada: Rosane de Lima Carvalho Pacheco. 2016/RN
Relator: Desembargador Dilermando Mota.
EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO CIVIL.
SUCESSÕES. DESTITUIÇÃO DE INVENTARIANTE.
NECESSIDADE DE OBSERVÂNCIA DO
PROCEDIMENTO LEGAL PREVISTO NO ARTIGO 996
DO CÓDIGO CIVIL SOB PENA DE VIOLAÇÃO AO
DEVIDO PROCESSO LEGAL. CONHECIMENTO E
PROVIMENTO DA PRETENSÃO RECURSAL. O pedido
de destituição de inventariante deve observar o disposto
nos artigos 996 e seguintes do CPC, impondo-se, no caso
de pedido de remoção calcado no art. 995 do CPC, que se
instaure incidente específico, sob pena de afronta aos
princípios do contraditório e da ampla defesa.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que
integram a 1ª Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de
Justiça, à unanimidade de votos, em consonância com o
parecer minsterial, em conhecer e dar provimento à
presente pretensão recursal, nos termos do acórdão do
voto do relator integrante deste Acórdão.
AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 2009.002879-9 CAICÓ /
1ª VARA CÍVEL
Agravante - Felícia Marly de Melo Bezerra. Advogada:
Cynthia de Barros Carvalho Canuto. Agravado: Município
de Caicó. Relator - Desembargador Cristóvam Praxedes.
EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO.
CONSTITUCIONAL, ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL
CIVIL. INDEFERIMENTO DE LIMINAR EM MANDADO DE
SEGURANÇA. CONCURSO PÚBLICO. CONTRATO
CELEBRADO ENTRE MUNICÍPIO E AGRAVANTE QUE
DECORREU INICIALMENTE DE SUA APROVAÇÃO E
CLASSIFICAÇÃO EM PROCESSO SELETIVO.
ALTERAÇÃO NA CLASSIFICAÇÃO PARA ALÉM DAS
VAGAS EXISTENTES, EM RAZÃO DO CUMPRIMENTO
DE DECISÃO JUDICIAL PROFERIDA MANDADO DE
SEGURANÇA DIVERSO (101.09.000822-7). RESCISÃO
DO CONTRATO. LEGALIDADE DO ATO, EM RESPEITO
AO NÚMERO DE VAGAS DISPONIBILIZADAS PELA
ADMINISTRAÇÃO. AUSÊNCIA DO FUMUS BONI IURIS.
AGRAVO DESPROVIDO.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores da 1ª
Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio
Grande do Norte, à unanimidade de votos, em harmonia
com o parecer da 6ª Procuradoria de Justiça, conhecer e
negar provimento ao recurso, nos termos do voto do
relator, parte integrante deste. .
APELAÇÃO CÍVEL N° 2009.003327-1 ORIGEM : 4ª VARA
DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE NATAL/RN.
Apelante : Ministério Público. Apelado : Maurílio Pinto de
Medeiros. Advogados : Dr. Cleto de Freitas Barreto
(1077/RN) e outros. Relator : Desembargador Expedito
Ferreira.
EMENTA: DIREITO ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL
CIVIL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA POR ATOS DE
IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. JULGAMENTO DE
IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO INICIAL. MATÉRIA
SUSCITADA EM OUTROS PROCESSOS AINDA EM
TRÂMITE NO PRIMEIRO GRAU DE JURISDIÇÃO.
IDENTIDADES DE AÇÕES QUE SE RECONHECE.
CIRCUNSTÂNCIA JURÍDICO-PROCESSUAL QUE
DJe Ano 3 - Edição 506 - p. 30
Tribunal de Justiça do RN - DJe
PERMITE IDENTIFICAR A LITISPENDÊNCIA ENTRE OS
FEITOS. APLICAÇÃO DA REGRA PRESERVADA PELO
ARTIGO 301 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL.
EXTINÇÃO DO FEITO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO
QUE SE IMPÕE. OBSERVÂNCIA AO PRIMADO
CONSIGNADO NO ARTIGO 367, V, TAMBÉM DA
LEGISLAÇÃO PROCESSUAL CIVIL. PRECEDENTES
DESTA CORTE DE JUSTIÇA.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que
integram a 1ª Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de
Justiça, à unanimidade reconhecendo na hipótese dos
autos circunstância jurídico-processual de litispendência,
extinguir o feito sem resolução de mérito, com fundamento
no disposto pelo art. 267, V, do Código de Processo Civil,
nos termos do voto do relator.
APELAÇÃO CÍVEL N.º 2009.002086-5 ORIGEM : VARA
CÍVEL DA COMARCA DE CURRAIS NOVOS/RN
Apelante : Município de Currais Novos/RN. Advogados :
Dr. Gustavo Roberto Montenegro Torres (13249/PE) e
outros. Apelado : Banco do Brasil S.A. Advogados : Drª.
Elizabeth Agra Duarte de Lima (23687/PE) e outro.
Relator: Desembargador Expedito Ferreira.
EMENTA: DIREITO TRIBUTÁRIO. IMPOSTO SOBRE
SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA. ISSQN.
ATIVIDADE BANCÁRIA. LISTA DE SERVIÇOS ANEXA AO
DECRETO 406/68. CARÁTER TAXATIVO.
POSSIBILIDADE DE INTERPRETAÇÃO EXTENSIVA DE
CADA ITEM. INTERPRETAÇÃO AMPLA PERMITIDA.
SIMILITUDE ENTRE OS SERVIÇOS PRESTADOS PELA
INSTITUIÇÃO FINANCEIRA E AS HIPÓTESES
TRAZIDAS NA LEGISLAÇÃO DE REGÊNCIA.
DIFERENÇA APENAS QUANTO À DENOMINAÇÃO
UTILIZADA PELO BANCO. INCIDÊNCIA DA EXAÇÃO
SOBRE AS ATIVIDADES TIDAS POR CORRELATAS.
PROCEDIMENTO AUTORIZADO PELA PRÓPRIA
NORMA. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores da
Primeira Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de Justiça,
à unanimidade de votos, em consonância com o Parecer
da 20ª Procuradoria de Justiça, em conhecer e dar
provimento ao apelo interposto, reformando a sentença
recorrida para reconhecer a validade do Auto de Infração
impugnado, nos termos do voto do relator.
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA APELAÇÃO CÍVEL
Nº 2009.006235-1
Embargante: Ministério Público do Estado do Rio Grande
do Norte. Procurador: Manoel Onofre de Souza Neto.
Embargado: Francisco Rocha Silva. Advogado: Dr.
Wellington Moreira de Azevedo. Relator: Desembargador
Cristóvam Praxedes.
EMENTA: PROCESSUAL CIVIL - EMBARGOS DE
DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO CÍVEL – EXCLUSIVO
PROPÓSITO PREQUESTIONADOR. RAZÕES QUE NÃO
APONTAM QUALQUER UM DOS VÍCIOS INDICADOS
NO ARTIGO 535 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL -
EMBARGOS CONHECIDOS E REJEITADOS.
CONCLUSÃO: ACORDAM os desembargadores da 1ª
Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio
Grande do Norte, à unanimidade de votos, conhecer dos
embargos de declaração e rejeitá-los, mantendo
integralmente a decisão embargada, nos termos do voto
do Relator, parte integrante deste acórdão.
00529873
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Departamento - Documentação Judiciária / Secretaria - Judiciária
APELAÇÃO CÍVEL N° 2009.002230-2 ORIGEM : 4ª VARA
DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE NATAL/RN.
Apelante : Ministério Público. Apelado : Maurílio Pinto de
Medeiros. Advogados : Dr. Cleto de Freitas Barreto
(1077/RN) e outros. Relator : Desembargador Expedito
Ferreira.
EMENTA: DIREITO ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL
CIVIL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA POR ATOS DE
IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. JULGAMENTO DE
IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO INICIAL. MATÉRIA
SUSCITADA EM OUTROS PROCESSOS AINDA EM
TRÂMITE NO PRIMEIRO GRAU DE JURISDIÇÃO.
IDENTIDADES DE AÇÕES QUE SE RECONHECE.
CIRCUNSTÂNCIA JURÍDICO-PROCESSUAL QUE
PERMITE IDENTIFICAR A LITISPENDÊNCIA ENTRE OS
FEITOS. APLICAÇÃO DA REGRA PRESERVADA PELO
ARTIGO 301 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL.
EXTINÇÃO DO FEITO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO
QUE SE IMPÕE. OBSERVÂNCIA AO PRIMADO
CONSIGNADO NO ARTIGO 367, V, TAMBÉM DA
LEGISLAÇÃO PROCESSUAL CIVIL. PRECEDENTES
DESTA CORTE DE JUSTIÇA.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que
integram a 1ª Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de
Justiça, à unanimidade reconhecendo na hipótese dos
autos circunstância jurídico-processual de litispendência,
extinguir o feito sem resolução de mérito, com fundamento
no disposto pelo art. 267, V, do Código de Processo Civil,
nos termos do voto do relator.
APELAÇÃO CÍVEL N° 2009.000668-3 ORIGEM: 5ª VARA
CÍVEL DA COMARCA DE MOSSORÓ/RN.
Apelante: Gefissal - Moagem e Refinação de Sal Ltda.
Advogados: Dr. Aldo Fernandes de Sousa Neto (4414/RN)
e outros. Apelado: Alfa Distribuidora Automotiva Ltda.
Advogados: Dr. Olavo Hamilton Ayres Freire de Andrade
(479A/RN) e outro. Relator: Desembargador Expedito
Ferreira.
EMENTA: DIREITO PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO
CÍVEL. EMBARGOS DE TERCEIRO. PRELIMINAR DE
NULIDADE PROCESSUAL SUSCITADA DE OFÍCIO
PELO RELATOR. AUSÊNCIA DE CITAÇÃO DE UM DOS
EMBARGADOS. PARTE EXECUTADA QUE NÃO
INTEGROU A RELAÇÃO PROCESSUAL.
OBRIGATORIEDADE. LITISCONSÓRCIO PASSIVO
NECESSÁRIO UNITÁRIO. VÍCIO EVIDENCIADO.
INTELIGÊNCIA DO ART. 47 C/C ART. 214, AMBOS DO
CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. QUESTÃO DE ORDEM
PÚBLICA. NULIDADE. RETORNO DOS AUTOS AO
JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU PARA REGULARIZAÇÃO
DO FEITO.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que
integram a 1ª Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de
Justiça, à unanimidade de votos, em acolher a preliminar
de nulidade processual por ausência de citação suscitada
por esta Relatoria, devolvendo-se os autos ao Juízo a quo
para a devida regularização do feito, nos termos do voto
do relator.
APELAÇÃO CÍVEL N° 2009.007610-9 ORIGEM: 5ª VARA
DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE NATAL/RN.
Apte/Apdo: Instituto de Desenvolvimento Econômico e do
Meio Ambiente do Rio Grande do Norte – IDEMA.
Procurador: Dr. Miguel Josino Neto (1793/RN). Apte/Apdo:
Haroldo José Abdon de Lyra e outros. Advogados: Dr.
DJe Ano 3 - Edição 506 - p. 31
Tribunal de Justiça do RN - DJe Departamento - Documentação Judiciária / Secretaria - Judiciária

Antônio Luiz Bezerra Lopes (4583/RN) e outros. Relator: DANO MORAL E NEXO DE CAUSALIDADE EVIDENTES.
Desembargador Expedito Ferreira. DEVER DE INDENIZAR QUE SE IMPÕE.
EMENTA: ADMINISTRATIVO E CONSTITUCIONAL. IRRESIGNAÇÃO CONHECIDA E NÃO PROVIDA.
REMESSA NECESSÁRIA. APELAÇÕES CÍVEIS. CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores da
PRELIMINAR DE PRESCRIÇÃO DO FUNDO DE Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado
DIREITO SUSCITADA PELO IDEMA. REJEIÇÃO. do Rio Grande do Norte, à unanimidade de votos, em
PARCELAS DE TRATO SUCESSIVO. SÚMULAS 85 DO consonância com o Parecer da 17ª Procuradoria de
STJ. PRELIMINAR DE CARENCIA DE AÇÃO POR FALTA Justiça, em conhecer e negar provimento ao apelo
DE INTERESSE DE AGIR E IMPOSSIBILIDADE interposto, mantendo-se a sentença hostilizada, nos
JURÍDICA DO PEDIDO. TRANSFERÊNCIA PARA O termos do voto do relator.
MÉRITO. MÉRITO. PROCESSO ÚTIL AOS INTERESSES
DOS REQUERENTES. INTERESSE PROCESSUAL Departamento de Documentação Judiciária da Secretaria
DEMONSTRADO. POSSIBILIDADE JURÍDICA DO do Tribunal de Justiça, em
PEDIDO EVIDENCIADO. SERVIDORES DO INSTITUTO
DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E DO MEIO Natal, 3 de dezembro de 2009.
AMBIENTE DO ESTADO RIO GRANDE DO NORTE –
IDEMA. TÉCNICOS DE NÍVEL SUPERIOR.
GRATIFICAÇÃO ESPECIAL INSTITUÍDA PELA LEI MOISÉS DANTAS DE PAIVA FILHO
ESTADUAL Nº 6.371/93 E MAJORADA PELAS LEIS Diretor
ESTADUAIS NºS 6.568/94 E 6.615/94. PERCENTUAL
DEVIDO DE 100% (CEM POR CENTO) SOBRE O
VENCIMENTO BÁSICO. COMPATIBILIDADE DESTA LEI
COM O TEXTO CONSTITUCIONAL JÁ RECONHECIDA
POR ESTA CORTE DE JUSTIÇA EM CASO SIMILAR AO
DOS AUTOS. ENTENDIMENTO QUE SE REITERA.
VANTAGEM TRANSFORMADA EM VALOR PECUNIÁRIO
PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 203/2001. LEI DE
RESPONSABILIDADE FISCAL (LC Nº 101/00).
PREVISÃO DE LIMITE DE DESPESA COM PESSOAL.
IMPERTINÊNCIA AOS CASOS QUE ENVOLVEM
IMPLANTAÇÃO DE VANTAGEM POR DETERMINAÇÃO
JUDICIAL. SENTENÇA MANTIDA. REMESSA
NECESSÁRIA E APELAÇÕES CÍVEIS CONHECIDAS E
DESPROVIDAS.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que
integram a 1ª Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de
Justiça, à unanimidade de votos, em consonância com o
parecer do Ministério Público, em rejeitar a preliminar de
prescrição do fundo de direito suscitada pelo ente público.
Por idêntica votação, em transferir para o mérito a
preliminar de carência de ação por falta de interesse
processual e impossibilidade jurídica do pedido, também
argüida pelo ente público. E, pela mesma votação, em
consonância com a 17ª Procuradoria de Justiça, em
conhecer da remessa necessária e das apelações cíveis
interpostas, para, no mérito, negar-lhes provimento,
mantendo a sentença hostilizada inalterada, nos termos do
voto do relator.

APELAÇÃO CÍVEL Nº 2009.008402-7. ORIGEM : 1ª VARA

DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE NATAL/RN.
Apelante : Departamento Estadual de Trânsito do RN-
DETRAN. Procuradora : Drª. Lúcia de Fátima Dias
Fagundes Cocentino (2223/RN). Apelada : Auto Escola
Nordeste. Advogadas : Drª. Mychelle Chrystiane Rodrigues
Maciel (4524/RN) e outro. Relator : Des. Expedito Ferreira.
EMENTA: DIREITO CONSTITUCIONAL E
ADMINISTRATIVO. APELAÇÃO CÍVEL.
RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA DO ESTADO.
DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÃO INVERÍDICA SOBRE A
PARTE AUTORA. INCLUSÃO INDEVIDA DE SEU NOME
EM LISTA DE EMPRESAS COM LICENÇA DE
OPERAÇÃO CASSADA. FATO DE PATENTE NATUREZA
DESABONADORA. DIVULGAÇÃO EM LOCAL DE
ACESSO PÚBLICO. ATO ILÍCITO DEMONSTRADO.
00529873
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506 - p. 32
Tribunal de Justiça do RN - DJe
SECRETARIA JUDICIÁRIA
De acordo com o Art. 506, III, do CPC, e Art. 171, §1º do
Regimento Interno desta Corte, e ainda em conformidade
com o Art. 4º, §§ 3º e 4º da lei nº 11.419/2006 faço
disponibilizar as Conclusões dos Acórdãos lidos e
aprovados em Sessões Ordinárias e/ou Extraordinárias do
Egrégio Tribunal de Justiça:
AGRAVO DE INSTRUMENTO COM SUSPENSIVIDADE
N° 2009.008276-2 1ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE
CEARÁ MIRIM/RN.
Agravante: Dunas de Múriu Ltda. Advogado: Hemetério
Fernandes Gurgel. 274/RN Agravado: Hanna Gharib.
Advogado: Fábio Luiz Monte de Hollanda. 331A/RN
Relator: Desembargador Dilermando Mota.
EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSO
CIVIL. AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE COM
PEDIDO LIMINAR. NÃO APRECIAÇÃO DA MEDIDA
PELO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU. INSATISFAÇÃO DA
PARTE. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. 1. Pela
inteligência dos art.928 a 930, do CPC, cabe ao
magistrado, tão logo recebida a inicial, apreciar o pedido
liminar ou designar audiência de justificação. 2. Uma vez
aprazada a audiência de justificação, a apreciação da
medida liminar se dará após o fechamento do ato,
determinando a apresentação de contestação pelo réu
somente após o seu pronunciamento. 3. Recurso
conhecido e provido.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que
integram a 1ª Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de
Justiça, à unanimidade de votos, em conhecer e dar
provimento à presente pretensão recursal, nos termos do
voto do relator integrante deste Acórdão.
AGRAVO DE INSTRUMENTO COM SUSPENSIVIDADE
N° 2009.008587-8 ORIGEM: 8ª VARA CÍVEL DA
COMARCA DE NATAL/RN.
Agravante: Magno José Guedes de Moura. Advogado:
Lígia Anderson da Silva Costa. 6491/RN Agravado: B. V.
Financeira S/A – Crédito, Financiamento e Investimento
Relator: Desembargador Dilermando Mota.
EMENTA: PROCESSO CIVIL. AGRAVO DE
INSTRUMENTO. JUSTIÇA GRATUITA.
INDEFERIMENTO. GRATUIDADE CONCEDIDA. ART. 4º,
DA LEI Nº 1.060/50. DECLARAÇÃO DA PARTE DE QUE
NÃO PODE ARCAR COM AS DESPESAS
PROCESSUAIS SEM O COMPROMETIMENTO DO SEU
SUSTENTO. PRESUNÇÃO JURIS TANTUM. AUSÊNCIA
DE PROVA EM SENTIDO CONTRÁRIO. DIREITO AO
BENEFÍCIO. REFORMA DA DECISÃO.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que
integram a 1ª Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de
Justiça, à unanimidade de votos, em conhecer e prover o
presente Agravo de Instrumento, nos termos do voto do
relator que integra este acórdão.
AGRAVO DE INSTRUMENTO N° 2009.006124-9 -
NATAL/RN
Agravante: José Josaci Dantas. Advogados: Wellinton
Marques de Albuquerque e outro. Agravado: Estado do Rio
Grande do Norte. Relator: Desembargador Dilermando
Mota.
EMENTA: TRIBUTÁRIO. AGRAVO DE INSTRUMENTO.
AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL. OBJEÇÃO DE
00529914
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Departamento - Documentação Judiciária / Secretaria - Judiciária
EXECUTIVIDADE. ALEGAÇÃO DE PRESCRIÇÃO DO
CRÉDITO TRIBUTÁRIO. INOCORRÊNCIA.
PARCELAMENTO DO DÉBITO NA VIA ADMINISTRATIVA.
ATO DE INEQUÍVOCO RECONHECIMENTO DO DÉBITO.
EXISTÊNCIA, PORTANTO, DE CAUSA INTERRUPTIVA
DA PRESCRIÇÃO. INTELIGÊNCIA DO ARTIGO 174,
PARÁGRAFO ÚNICO, INCISO IV, DO CÓDIGO
TRIBUTÁRIO NACIONAL. PRECEDENTES DO
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. CONHECIMENTO E
DESPROVIMENTO DO RECURSO. MANUTENÇÃO DA
DECISÃO AGRAVADA.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que
compõem a 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio
Grande do Norte, à unanimidade de votos, conhecer e
negar provimento ao recurso, mantendo a decisão
recorrida, nos termos do voto do Relator que integra este
acórdão.
AGRAVO DE INSTRUMENTO COM SUSPENSIVIDADE
N° 2009.007498-5 ORIGEM: 7ª VARA CÍVEL DA
COMARCA DE NATAL/RN.
Agravante: Blue Tree Hotels e Resorts do Brasil S/A.
Advogado: Liana de Mattos Vituzzo. 260656/SP Agravado:
Cleanto Fortunato da Silva. Advogada: Milene Teixeira de
Carvalho Bezerra. 3676/RN Relator: Desembargador
Dilermando Mota.
EMENTA: PROCESSO CIVIL. AGRAVO DE
INSTRUMENTO. EXCEÇÃO DE INCOMPETÊNCIA.
REPARAÇÃO DE DANO. FORO DO LUGAR DO FATO.
PESSOA JURIDICA.IRRELEVÂNCIA. A ação de
reparação de dano tem por foro o lugar onde ocorreu o ato
ou o fato, ainda que a demandada seja contra pessoa
jurídica com sede em outro lugar. Prevalência da regra do
art. 100, inc. V, letra 'a', do CPC, sobre as dos artigos 94 e
100, inc. IV, 'a', do mesmo diploma. Precedentes do STJ.
Agravo conhecido e desprovido.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que
integram a 1ª Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de
Justiça, à unanimidade de votos, em conhecer e negar
provimento ao recurso, nos termos do voto do relator que
integra este acórdão.
AGRAVO DE INSTRUMENTO COM SUSPENSIVIDADE
N° 2009.002573-1-VARA DA FAZENDA PÚBLICA DA
COMARCA DE PARNAMIRIM DA COMARCA DE
PARNAMIRIM/RN.
Agravante: Arnon Alberto Mascarenhas de Andrade.
Advogado: Luís Henrique Silva Medeiros Agravado:
Cartório Único do Termo Judiciario da Redinha. Advogado:
Adebal Ferreira Silva Relator: Desembargador Dilermando
Mota.
EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO.
CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. PRETENSA
RESPONSABILDIADE DO CARTÓRIO EXTRAJUDICAL
POR DANOS MATERIAIS E MORAIS. ILEGITIMIDADE
DO ÓRGÃO ESTATAL. IMPUTAÇÃO CABÍVEL AO
TITULAR DA SERVENTIA. APLICAÇÃO DA LEI Nº
8.935/94. CONHECIMENTO E DESPROVIMENTO DA
PRETENSÃO RECURSAL. O cartório extrajudical não tem
personalidade jurídica ou judiciária, sendo a
responsabilidade pessoal do titular da serventia. No caso
de dano decorrente de má prestação de serviços notariais,
somente o tabelião à época dos fatos e o Estado possuem
legitimidade passiva.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que
DJe Ano 3 - Edição 506 - p. 33
Tribunal de Justiça do RN - DJe
integram a 1ª Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de
Justiça, à unanimidade de votos, em consonância com o
parecer da 19ª Procuradoria de Justiça, em conhecer e
negar provimento ao recurso, nos termos do voto do
relator que integra este acórdão.
AGRAVO DE INSTRUMENTO COM SUSPENSIVIDADE
N° 2009.007737-6 - NATAL/RN
Agravante: Nair Dantas de Castro. Advogada: Zilma
Bezerra Gomes de Souza. Agravado: Banco do Brasil S.A.
Advogados: Veluzia Maria Maia Cavalcanti de Lima e
outros. Relator: Desembargador DILERMANDO MOTA.
EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. CONSUMIDOR.
PROCESSUAL CIVIL. REVISÃO DO CONTRATO DE
FINANCIAMENTO. ANATOCISMO. IMPOSSIBILIDADE
DE CAPITALIZAÇÃO DE JUROS. APLICAÇÃO DA
SÚMULA Nº 121, DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL.
INCONSTITUCIONALIDADE DA MEDIDA PROVISÓRIA
Nº 2170, DE 23 DE AGOSTO DE 2001, DECLARADA
PELO PLENO DESTA CORTE DE JUSTIÇA. PROIBIÇÃO
DA INCLUSÃO DO NOME DO AGRAVADO EM ÓRGÃOS
DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO. CONHECIMENTO E
PROVIMENTO DO RECURSO.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores da 1ª
Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do
Norte, à unanimidade de votos, em conhecer e dar
provimento ao recurso, nos termos do voto do Relator que
integra este acórdão.
AGRAVO DE INSTRUMENTO COM SUSPENSIVIDADE
N° 2009.002642-7-7ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE
NATAL/RN.
Agravante: Luisa Claudia de Oliveira Souza Leitão.
Advogado: Neffer André Torma Rodrigues. 5329B/RN
Agravado: Unicard Banco Múltiplo S/A Relator:
Desembargador Dilermando Mota.
EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO
BANCÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO REVISIONAL
DE CONTRATO. DECISÃO QUE INDEFERIU TUTELA
ANTECIPADA PARA CONSIGNAÇÃO JUDICIAL DOS
VALORES TIDOS COMO DEVIDOS PELO AUTOR.
INOBSERVÂNCIA DA CAPITALIZAÇÃO MENSAL DOS
JUROS. CONTRATO POSTERIOR À MP 1.963-17/2000,
DE 31 DE MARÇO DE 2000 (ATUALMENTE REEDITADA
SOB O Nº 2.170-36/2001). INCONSTITUCIONALIDADE
DO ARTIGO 5º DA REFERIDA MEDIDA PROVISÓRIA
DECLARADA, INCIDENTER TANTUM, PELO PLENO
DESTE TRIBUNAL. APLICAÇÃO OBRIGATÓRIA PELAS
CÂMARAS, A TEOR DO ART. 243 DO NOVO
REGIMENTO INTERNO. CONHECIMENTO E o credor não realize direito que aparentemente não possui
PROVIMENTO DO RECURSO. 1.É possível a
autorização para depósito judicial de valores que o autor
entende devido, na pendência de ação revisional de
contrato bancário. 2. Deferido o depósito dos valores que
se entende devido, não cabe a inscrição ou manutenção
do nome do devedor nos órgãos de proteção ao crédito.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que
integram a 1ª Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de
Justiça, à unanimidade de votos, em conhecer e dar
provimento à pretensão recursal, nos termos do voto do
relator integrante deste Acórdão.
AGRAVO DE INSTRUMENTO COM SUSPENSIVIDADE
N° 2009.002701-0 ORIGEM: VARA CÍVEL DA COMARCA
DE CURRAIS NOVOS/RN.
00529914
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Departamento - Documentação Judiciária / Secretaria - Judiciária
Agravante: Bradesco Vida e Previdência S.A. Advogado:
Rômulo de Sousa Carneiro. 493A/RN Agravado: José
Urez Pinheiro Araújo. Advogado: Thiago Araújo Soares.
3830/RN Relator: Desembargador Dilermando Mota.
EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE
INSTRUMENTO. EXECUÇÃO DE TÍTULO
EXTRAJUDICIAL. REGRA DO ARTIGO 620 DO CPC.
OFERTA DE SEGURO GARANTIA JUDICIAL.
INOBSERVÂNCIA DA GRADAÇÃO LEGAL.
IMPOSSIBILIDADE. EXEGESE DO ART. 655, DO CPC 1
. Existindo duas formas de satisfação creditícia (arts. 620 e
655, ambos do CPC), a primeira deve ser preterida pelo
rol de preferência do art. 655, do CPC, desde que não
haja prejuízo às partes que compõem a relação
processual. 2 . O seguro garantia judicial não está
inserido na ordem legal de garantias que podem ser
oferecidas pelo executado, nos termos do 655 do Código
de Processo Civil. 3. Conhecimento e desprovimento do
recurso.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que
integram a 1ª Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de
Justiça, à unanimidade de votos, em conhecer e negar
provimento à pretensão recursal, nos termos do voto do
relator que integra este acórdão.
AGRAVO DE INSTRUMENTO COM PEDIDO DE
SUSPENSIVIDADE N° 2009.006215-5-5ª VARA CÍVEL DA
COMARCA DE MOSSORÓ/RN.
Agravante: Banco do Brasil S.A. Advogado: Antônio Carlos
Lima Martins. 3099/RN Agravada: Maria Nilda Pessoa
Lima Lopes Alves. Advogado: Carlos Eduardo Gomes da
Nóbrega Relator: Desembargador Dilermando Mota.
EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSO DE
EXECUÇÃO. DISCUSSÃO QUANTO AOS EXPURGOS
INFLACIONÁRIOS E INTERPRETAÇÃO DO ARTIGO 475-
L, § 2º, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. EXAME
PERFUNCTÓRIO DO MAGISTRADO DA INICIAL QUE
NÃO PERMITE CONSTATAR SE ESTÁ HAVENDO O
PROPÓSITO PROTELATÓRIO. NECESSIDADE DE
PERÍCIA JUDICIAL. CONHECIMENTO E DOU
PROVIMENTO A PRETENSÃO RECURSAL. O juiz deve
realizar exame incial de admissibilidade do pedido de
execução, a fim de verificar seus requisitos formais e
também para avaliar eventual excesso no pedido
formulado. Ao concluir que o valor apresentado pelo
credor aparentemente extrapola os limites da decisão
exeqüenda, embora não possa indeferir o pedido de
execução, deve determinar a remessa dos autos à perícia
judicial para análise da memória de cálculo, a afim de que
e o devedor não seja prejudicado.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que
integram a 1ª Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de
Justiça, à unanimidade de votos, em conhecer e dar
provimento à presente pretensão recursal, nos termos do
voto do relator integrante deste Acórdão.
AGRAVO DE INSTRUMENTO SEM SUSPENSIVIDADE
N° 2009.001655-0 ORIGEM: 8ª VARA CÍVEL DA
COMARCA DE NATAL/RN.
Agravante: Manoel de Oliveira Lima. Advogado: José
Augusto de Oliveira Amorim. 3472/RN Relator:
Desembargador Dilermando Mota.
EMENTA: CONSTITUCIONAL E PREVIDENCIÁRIO.
AGRAVO DE INSTRUMENTO. BENEFÍCIO
DJe Ano 3 - Edição 506 - p. 34
Tribunal de Justiça do RN - DJe Departamento - Documentação Judiciária / Secretaria - Judiciária

DECORRENTE DE ACIDENTE DE TRABALHO.

CRITÉRIOS PARA FIXAÇÃO DA COMPETÊNCIA.
PEDIDO E CAUSA DE PEDIR. APLICAÇÃO DO ARTIGO
109, I, DA CF COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA ESTADUAL.
SÚMULAS 15/STJ E 501/STF 1 - Nas demandas que
objetivam a concessão de benefício em decorrência de
acidente de trabalho, a competência será determinada
com base no pedido e causa de pedir. 2 - Caso a
pretensão inicial vise à concessão de benefício que tenha
como causa de pedir a existência de enfermidade
decorrente de acidente de trabalho, caberá à Justiça
Comum Estadual, nos termos do artigo 109, inciso I, da
Constituição Federal, instruir o feito e julgar o mérito da
demanda, ainda que, ao final, a julgue improcedente. 3 –
Recurso provido para declarar competente a Justiça
Comum Estadual.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que
integram a 1ª Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de
Justiça, à unanimidade de votos, em desacordo com o
parecer da 17ª Procuradoria de Justiça, em conhecer e dar
provimento ao recurso para declarar competente a Justiça
Comum Estadual, nos termos do voto do relator que
integra este acórdão.

Departamento de Documentação Judiciária da Secretaria

do Tribunal de Justiça, em

Natal, 3 de dezembro de 2009.

MOISÉS DANTAS DE PAIVA FILHO

Diretor

00529914
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506 - p. 35
Tribunal de Justiça do RN - DJe
SECRETARIA JUDICIÁRIA
De acordo com o Art. 506, III, do CPC, e Art. 171, §1º do
Regimento Interno desta Corte, e ainda em conformidade
com o Art. 4º, §§ 3º e 4º da lei nº 11.419/2006 faço
disponibilizar as Conclusões dos Acórdãos lidos e
aprovados em Sessões Ordinárias e/ou Extraordinárias do
Egrégio Tribunal de Justiça:
AGRAVO DE INSTRUMENTO COM SUSPENSIVIDADE
N° 2007.007991-0-2ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL
MUNICIPAL E TRIBUTÁRIA DA COMARCA DE
NATAL/RN.
Agravante: Município De Natal. Procuradora: Zélia
Cristiane Macêdo Delgado. 2244/rn Agravada: Bert
Assessoria E Comunicação Ltda. Relator: Desembargador
Dilermando Mota.
EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO
TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. PRESCRIÇÃO POR
FATO NÃO ATRIBUÍDO AO EXEQUENTE E CONTAGEM
DO PRAZO DECADENCIAL EM LANÇAMENTO POR
HOMOLOGAÇÃO. CONHECIMENTO E PROVIMENTO
DA PRETENSÃO RECURSAL. I- Nos termos
preconizados na Súmula nº 106 do Superior Tribunal de
Justiça, proposta a ação no prazo fixado para o seu
exercício, a demora na citação, por motivos inerentes aos
mecanismos da justiça, não justifica o acolhimento da
arguição de prescrição ou decadência. II- No caso de
lançamento por homologação e havendo silêncio do Fisco,
consoante a jurisprudência do Superior Tribunal de
Justiça, o prazo decadencial só se inicia após decorridos
cinco anos da ocorrência do fato gerador, acrescidos de
mais um quinquênio, a partir da homologação tácita do
lançamento.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que
integram a 1ª Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de
Justiça, à unanimidade de votos, em conhecer e dar
provimento à presente pretensão recursal, nos termos do
voto do relator integrante deste Acórdão.
AGRAVO DE INSTRUMENTO COM SUSPENSIVIDADE
N° 2009.006081-4-1ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE
ASSU/RN.
Agravante: Nuilson Pinto De Medeiros. Advogado: Arthur
Felipe Pinheiro. Agravado: Hortseed Comercial Ltda.
Advogado: Antônio Evanio De Araújo. Relator:
Desembargador Dilermando Mota.
EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL
CIVIL. NECESSIDADE DE REQUERIMENTO EXPRESSO
NA PETIÇÃO INICIAL PARA CONHECIMENTO DO
PEDIDO. APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA
INSTRUMENTALIDADE DAS FORMAS E DA ECONOMIA
PROCESSUAL. POSSIBILIDADE DO MAGISTRADO
ANALISAR PRETENSÕES INDEPENDENTEMENTE DE
PEDIDOS CLAROS. CONHECIMENTO E MATÉRIA
DESPROVIMENTO DA PRETENSÃO RECURSAL. O
pedido é aquilo que se pretende com a instauração da
demanda e se extrai a partir de uma interpretação lógico
sistemática do afirmado na petição inicial, recolhendo
todos os requerimentos feitos em seu corpo, e não só
aqueles constantes em capítulo especial ou sob a rubrica
dos pedidos.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que
integram a 1ª Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de
Justiça, à unanimidade de votos, em conhecer e desprover
00529949
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Departamento - Documentação Judiciária / Secretaria - Judiciária
a pretensão recursal, nos termos do voto do relator que
integra este acórdão.
AGRAVO DE INSTRUMENTO COM SUSPENSIVIDADE
N° 2009.007512-1 ORIGEM: 10ª VARA CÍVEL DA
COMARCA DE NATAL/RN.
Agravante: Joacy Pedro de Macedo Medeiros. Advogado:
Aurino Bernardo Giacomelli Carlos. 4565/RN Agravado:
Cassiano Arruda Câmara. Advogado: José Maurício de
Araújo Medeiros. 2101/RN Relator: Desembargador
DILERMANDO MOTA.
EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE
INSTRUMENTO. EXECUÇÃO PROVISÓRIA. SENTENÇA
QUE DETERMINOU O CUMPRIMENTO SOMENTE
APÓS O TRÂNSITO EM JULGADO. PRINCÍPIO DA
PROTEÇÃO À CONFIANÇA. CERTIDÃO DE
RECEBIMENTO DE RECURSO SEM EFEITO
SUSPENSIVO. NECESSIDADE. AGRAVO PROVIDO. 1.
Não é possível o cumprimento provisório de sentença que
dispôs expressamente de maneira diversa, em
atendimento ao acordado pelas partes quando da
confecção do contrato social. 2. Os princípio da proteção à
confiança e do respeito da lei à coisa julgada vedam ao
Poder Judiciário rever posições expressamente
declaradas, sobretudo quando não há recurso das partes
nesse ponto, ocorrendo trânsito em julgado de capítulo da
decisão. 3. A certidão de interposição de recurso não
dotado de efeito suspensivo é documento essencial ao
ajuizamento de cumprimento provisório de sentença, sem
o qual o seu processamento padece de vício de
constituição. 4. Agravo provido.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que
integram a 1ª Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de
Justiça, à unanimidade de votos, em conhecer e dar
provimento ao agravo, nos termos do voto do relator que
integra este acórdão.
AGRAVO INTERNO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO N°
2009.008400-3
Agravante - Asl Assistência À Saúde Ltda. Advogados -
Gleydson Kleber Lopes De Oliveira E Outros. Agravada -
Caern Companhia De Águas E Esgotos Do Rio Grande Do
Norte. Advogados - Lydiane Maria Lucena Maia E Outros.
Relator - Desembargador Cristóvam Praxedes.
EMENTA: CIVIL E PROCESSO CIVIL. AGRAVO
INTERNO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO CONTRA
DECISÃO QUE EXTINGUIU O PROCESSO PRINCIPAL
(MANDADO DE SEGURANÇA) SEM RESOLUÇÃO DE
MÉRITO. EFEITO TRANSLATIVO DOS RECURSOS.
SIMPLES ATO DE GESTÃO PRATICADO QUE NÃO
EQUIVALE A ATO DE AUTORIDADE, DECORRENTE DO
EXERCÍCIO DE FUNÇÃO DELEGADA DO PODER
PÚBLICO. ILEGITIMIDADE DA PARTE PARA FIGURAR
NO PÓLO PASSIVO DO MANDAMUS CONFIGURADA.
DE ORDEM PÚBLICA. RECURSO
CONHECIDO E DESPROVIDO.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que
integram 1ª Câmara deste Egrégio Tribunal de Justiça do
Estado do Rio Grande do Norte, à unanimidade de votos,
conhecer e negar provimento ao presente agravo interno,
nos termos do voto do Relator, parte integrante deste
acórdão.
AGRAVO DE INSTRUMENTO COM SUSPENSIVIDADE
N° 2009.004848-5-15ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE
DJe Ano 3 - Edição 506 - p. 36
Tribunal de Justiça do RN - DJe
NATAL/RN.
Agravante: Edmilson Moreira Da Silva. Advogado: André
Barbalho Torres. Agravado: Bgn Empréstimos. Advogado:
Juliana Garcia Ferreira. Agravados: Bv Financeira S/a-
Crédito, Financimento E Investimento. Advogado : José
Edgard Da Cunha Bueno Filho E Outros. Agravado: Bc Bic
Empréstimos Advogado: Rogério Anéfalos Pereira E
Outros. Relator: Desembargador Dilermando Mota.
EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO CIVIL.
NEGÓCIO JURÍDICO REALIZADO POR INTERDITADO.
AÇÃO OBJETIVANDO ANULAR EMPRÉSTIMOS
BANCÁRIOS COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA
FORMULADO POR CURADOR. COMPROVAÇÃO DOS
REQUISITOS PARA O DEFERIMENTO DO
PROVIMENTO DE URGÊNCIA. CONHECIMENTO E
PROVIMENTO DA PRETENSÃO RECURSAL. A sentença
de interdição produz efeitos desde logo e sua publicação
tornando pública a situação do interdito. Arts.1.184 do
CPC e art.1.773 do Código Civil atual (art.452 do
CC/1916).
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que
integram a 1ª Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de
Justiça, à unanimidade de votos, em consonância com o
parecer da 16ª Procuradoria de Justiça, em conhecer e dar
provimento à pretensão recursal, nos termos do voto do
relator que integra este acórdão.
AGRAVO DE INSTRUMENTO SEM SUSPENSIVIDADE
N° 2009.006697-1 ORIGEM: 1ª VARA CÍVEL DA
COMARCA DE PARNAMIRIM/RN.
Agravante: Lidiane Carla de Moura. Advogado: Victor
Saraiva Pinto. 6104/RN Agravado: Constel - Construções
e Telefonia Ltda. Advogado: André de Souza Dantas Elali.
4482/rn Relator: Desembargador Dilermando Mota.
EMENTA: CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE
INSTRUMENTO. RESCISÃO DE CONTRATO C/C
REINTEGRAÇÃO DE POSSE. CONTRATO DE
PROMESSA DE COMPRA E VENDA. TUTELA
ANTECIPADA CONCEDIDA. VIOLAÇÃO DA BOA-FÉ
OBJETIVA. INTERPRETAÇÃO LITERAL DE CLAÚSULA
CONTRATUAL RESOLUTIVA. PRONUNCIAMENTO
PREMATURO DO JUÍZO A QUO. RECONHECIMENTO
DA RESCISÃO CONTRATUAL IMPRESCINDÍVEL.
PRECEDENTES JURISPRUDENCIAIS.
CONHECIMENTO E PROVIMENTO DA PRETENSÃO
RECURSAL. 1. Em face da necessidade de observância
ao princípio da boa-fé objetiva a nortear os contratos,
ainda que existente cláusula resolutória expressa, é
imprescindível a prévia manifestação judicial na hipótese
de rescisão de compromisso de compra e venda de imóvel
para que seja consumada a resolução do contrato. 2.
Inadimissível a antecipação de tutela reintegratória de
posse antes de resolvido o contrato de compromisso de
compra e venda, pois somente após a resolução é que
poderá haver posse injusta e será avaliado o alegado
esbulho possessório. 3. Conhecimento e provimento da
pretensão recursal para afastar a antecipação de tutela.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que
integram a 1ª Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de
Justiça, à unanimidade de votos, em conhecer e dar
provimento ao apelo, nos termos do voto do relator que
integra este acórdão.
AGRAVO DE INSTRUMENTO COM SUSPENSIVIDADE
N° 2009.008265-2 ORIGEM: 3ª VARA DA FAZENDA
00529949
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Departamento - Documentação Judiciária / Secretaria - Judiciária
PÚBLICA DA COMARCA DE NATAL/RN.
Agravante: Kecio Valmesson Lyra dos Santos. Advogado:
Ana Roberta Rocha Lima e Outro. Agravado: Estado do
Rio Grande do Norte. Relator: Desembargador Cristóvam
Praxedes.
EMENTA: ADMINISTRATIVO. AGRAVO DE
INSTRUMENTO. CONCURSO PÚBLICO. PROVA DE
APTIDÃO FÍSICA. CANDIDATOS QUE SE APRESENTAM
TEMPORARIAMENTE INCAPACITADOS PARA SUA
REALIZAÇÃO, COMPROVADA POR ATESTADO
MÉDICO. PRETENSÃO DE PARTICIPAR DAS FASES
SEGUINTES DO CONCURSO. IMPOSSIBILIDADE.
VEDAÇÃO CONTIDA NO EDITAL. PRETENSÃO DE
ANULAÇÃO DO TESTE DE CAPACITAÇÃO FÍSICA SOB
A ALEGAÇÃO DE IRREGULARIDADE EM SUA
REALIZAÇÃO. PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE DOS
ATOS ADMINISTRATIVOS NÃO ELIDIDA PELOS
AGRAVANTES. AGRAVO DESPROVIDO.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores da
Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça, à
unanimidade de votos, em conhecer do Agravo de
Instrumento e negar-lhe provimento nos termos do voto do
relator.
AGRAVO DE INSTRUMENTO N° 2009.003464-4 7ª
VARA CÍVEL - NATAL/RN.
Agravante: Juscelino Fernandes de Castro. Advogado:
Juscelino Fernandes de Castro. Agravado: Banco do Brasil
S. A. Advogado: Bartus José Câmara de Lima. Relator:
Desembargador Cristóvam Praxedes.
EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO - TUTELA
ANTECIPADA VISANDO EXCLUIR O NOME DO
DEVEDOR DOS ÓRGÃOS DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO
– documentos juntados que não comprovam que a
negativação foi efetivamente promovida. – RECURSO
DESPROVIDO. O pedido de retirada do nome de alguém
dos órgãos de proteção ao crédito exige que a parte
efetivamente comprove que esteja sendo alvo de restrição.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores da 1ª
Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio
Grande do Norte, à unanimidade de votos, em conhecer e
negar provimento ao recurso, nos termos do voto do
relator, parte integrante deste. .
AGRAVO DE INSTRUMENTO N° 2009.008373-3
Agravante : Marcelo Diego Souza da Câmara. Advogada :
Dra. Ana Roberta Rocha Lima (3129/RN) e outro.
Agravado : Estado do Rio Grande do Norte. Relator :
Desembargador Expedito Ferreira.
EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO
ORDINÁRIA. INDEFERIMENTO DE ANTECIPAÇÃO DE
TUTELA. PRETENSÃO PARA REALIZAÇÃO DE NOVO
TESTE FÍSICO. ALEGAÇÃO DE PRECARIEDADE E
FALTA TÉCNICA NA REALIZAÇÃO E AVALIAÇÃO DO
EXAME. AUSÊNCIA DE DOCUMENTOS CAPAZES DE
DEMONSTRAR A PRESENÇA DOS REQUSITOS
EXIGIDOS PARA A CONCESSÃO DA ANTECIPAÇÃO DE
TUTELA. QUESTÃO ATINENTE AO PRÓPRIO MÉRITO
ADMINISTRATIVO. CONTROLE JUDICIAL QUE SE
RESTRINGE À LEGALIDADE DO CERTAME.
ENTENDIMENTO ESPOSADO PELO STJ. JUÍZO
LANÇADO COM AMPARO EM PRECEDENTE DESTA
CORTE DE JUSTIÇA. MANUNTENÇÃO DA DECISÃO
QUE SE IMPÕE. RECURSO CONHECIDO E
DESPROVIDO.
DJe Ano 3 - Edição 506 - p. 37
Tribunal de Justiça do RN - DJe Departamento - Documentação Judiciária / Secretaria - Judiciária

CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que

integram a 1ª Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de
Justiça, à unanimidade de votos, em consonância com
parecer da 7ª Procuradoria de Justiça, em conhecer e
negar provimento ao agravo de instrumento interposto,
mantendo-se a decisão de primeiro grau, nos termos do
voto do relator.

Departamento de Documentação Judiciária da

Secretaria do Tribunal de Justiça, em Natal, 3 de
dezembro de 2009.

MOISÉS DANTAS DE PAIVA FILHO

Diretor

00529949
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506 - p. 38
Tribunal de Justiça do RN - DJe Departamento - Documentação Judiciária / Secretaria - Judiciária

SECRETARIA JUDICIÁRIA

De acordo com o Art. 506, III, do CPC, e Art. 171, §1º do

Regimento Interno desta Corte, e ainda em conformidade
com o Art. 4º, §§ 3º e 4º da lei nº 11.419/2006 faço
disponibilizar as Conclusões dos Acórdãos lidos e
aprovados em Sessões Ordinárias e/ou Extraordinárias do
Egrégio Tribunal de Justiça:

MANDADO DE SEGURANÇA COM LIMINAR N°

2009.002698-4
Impetrante: Nivaldo Sereno de Noronha. Advogado:
Marcio Augusto Urbano Marinho (OAB 6637/RN). Aut.
Coatoras: Secretário Estadual da Administração e
Recursos Humanos e Presidente do Instituto de
Previdência dos Servidores do Estado do Rio Grande do
Norte. Relator: Desembargador Osvaldo Cruz.
EMENTA: CONSTITUCIONAL E PREVIDENCIÁRIO.
MANDADO DE SEGURANÇA. SERVIDOR INATIVO
PORTADOR DE DOENÇA INCAPACITANTE. ISENÇÃO
DE CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA ASSEGURADA
POR LEGISLAÇÃO ESTADUAL. COMPETÊNCIA DO
ESTADO. DESCONTO REALIZADO PELA AUTARQUIA
ESTADUAL. INOBSERVÂNCIA DA GARANTIA DO
DEVIDO PROCESSO LEGAL. APLICABILIDADE DE
NORMA CONSTITUCIONAL, PRECEDENTES DESTA
CORTE. CONCESSÃO DA ORDEM.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que
integram o órgão Pleno deste Egrégio Tribunal de Justiça,
por unanimidade de votos, em consonância com o parecer
da Procuradoria Geral de Justiça, em conceder a ordem
para determinar que as autoridades coatoras se
abstenham de realizar o desconto previdenciário
impugnado neste mandado de segurança, nos termos do
voto do relator, parte integrante do presente acórdão.

Departamento de Documentação Judiciária da

Secretaria do Tribunal de Justiça, em Natal, 3 de
dezembro de 2009.

MOISÉS DANTAS DE PAIVA FILHO

Diretor

00529964
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506 - p. 39
Tribunal de Justiça do RN - DJe
SECRETARIA JUDICIÁRIA
De acordo com o Art. 506, III, do CPC, e Art. 171, §1º do
Regimento Interno desta Corte, e ainda em conformidade
com o Art. 4º, §§ 3º e 4º da lei nº 11.419/2006 faço
disponibilizar as Conclusões dos Acórdãos lidos e
aprovados em Sessões Ordinárias e/ou Extraordinárias do
Egrégio Tribunal de Justiça:
Apelação Cível n° 2008.011192-9-1ª Vara de Execução
Fiscal Municipal e Tributária da Comarca de Natal/RN.
Apelante: MUNICÍPIO DE NATAL/RN Procuradora: Zélia
Cristiane Macêdo Delgado. 2244/RN Apelado:
MANNESMANN DEMAG LTDA. Advogado: Liliane Neto
Barroso. 48885/MG Relator: Desembargador Dilermando
Mota.
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO TRIBUTÁRIO.
AÇÃO ANULATÓRIA DE DÉBITO FISCAL.
COMPETÊNCIA PARA COBRANÇA DE ISSQN DEFINIDA
PELO LOCAL DA EFETIVA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO.
COMPROVAÇÃO DE QUE O SERVIÇO FOI
EXECUTADO EM OUTRO MUNICÍPIO. ALEGAÇÃO DE
QUE HOUVE VIOLAÇÃO AO DEVIDO PROCESSO
LEGAL POR AUSÊNCIA DE PARTICIPAÇÃO DE
ASSISTENTE TÉCNICO PRECLUSA. CONHECIMENTO
E DESPROVIMENTO DA PRETENSÃO RECURSAL.
Consoante reiterativa jurisprudência pátria, a competência
para exigir o ISSQN é do local da prestação do serviço,
não podendo ser exigida a exação fiscal, tão-somente, por
existir sede da empresa no município.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que
integram a 1ª Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de
Justiça, à unanimidade de votos, em conhecer e desprover
a pretensão recursal, nos termos do voto do relator que
integra o acórdão.
Apelação Cível n° 2009.005754-9 Origem: 4ª Vara da
Fazenda Pública da Comarca de Natal/RN.
Apelante: Estado do Rio Grande do Norte. Procurador:
Cristiano Feitosa Mendes. 3900/RN Apelado: Frederico
Henrique de Santana Pimentel e outros Advogado: Jimmy
Carvalho Pires de Medeiros. 7220/RN Relator:
Desembargador DILERMANDO MOTA.
EMENTA: CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. LEI
COMPLEMENTAR ESTADUAL Nº 341/2007.
INSTITUIÇÃO DE GRATIFICAÇÃO DE FUNÇÃO
POLICIAL, MORADIA E FARDAMENTO. DISCUSSÃO
QUANTO A RETROATIVIDADE DA LEI. APLICAÇÃO DO
ARTIGO 4º, INCISOS I E II DO MENCIONADO DIPLOMA
LEGAL. OBSERVÂNCIA DO PRINCÍPIO DA
LEGALIDADE ESTRITA. INTERPRETAÇÃO COM
FUNDAMENTO NO ARTIGO 7º BUSCANDO ALCANÇAR
EFEITOS PRETÉRITOS QUE NÃO SE SUSTENTA.
DISPOSIÇÃO REFERENTE APENAS A DIREITO
FINANCEIRO. CONHECIMENTO E PROVIMENTO DO
RECURSO.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores da 1ª
Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do
Norte, à unanimidade de votos, em consonância com o
Parecer da 14ª Procuradoria de Justiça, em conhecer e
dar provimento ao recurso, nos termos do voto do Relator
que integra este acórdão.
Apelação Cível nº 2009.003343-9. Origem : 5ª Vara Cível
da Comarca de Mossoró/RN.
00529977
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Departamento - Documentação Judiciária / Secretaria - Judiciária
Apelante : Maria de Lourdes Alves de Lima Vitorino.
Advogados : Dr. Paulo Cesário Lucena Targino (5895/RN)
e outro. Apelado : Banco Panamericano S/A. Advogados :
Dra. Fagna Leiliane da Rocha (5134/RN) e outros. Relator
: Desembargador Expedito Ferreira.
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE REVISÃO
CONTRATUAL. RELAÇÃO DE CONSUMO
CARACTERIZADA. APLICAÇÃO DO CÓDIGO DE
DEFESA DO CONSUMIDOR. CAPITALIZAÇÃO DE
JUROS DEMONSTRADO. VEDAÇÃO DE TAL PRÁTICA
PELO ORDENAMENTO JURÍDICO. INTELIGÊNCIA DA
SÚMULA 121 DO STF. OBRIGATORIEDADE DA
DEVOLUÇÃO DE POSSÍVEL VALOR REMANESCENTE,
APÓS REALIZAÇÃO DE CÁLCULOS. REFORMA DA
SENTENÇA NESSE PONTO. APLICAÇÃO DA
ORIENTAÇÃO DO STJ EM ATENÇÃO AO INSTITUTO DO
JULGAMENTO UNIFORME DOS RECURSOS
REPETITIVOS. COBRANÇA DE TARIFAS POR
SERVIÇOS PRESTADOS PELAS INSTITUIÇÕES
BANCÁRIAS. POSSIBILIDADE. OBSERVÂNCIA DA
RESOLUÇÃO 2.878/2001 DO BANCO CENTRAL DO
BRASIL. ILEGALIDADE DA COBRANÇA NÃO
DEMONSTRADA. SUCUMBÊNCIA RECÍPROCA
CARACTERIZADA. APELO CONHECIDO E
PARCIALMENTE PROVIDO.
CONCLUSÃO: Acordam os Desembargadores que
integram a 1ª Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de
Justiça, à unanimidade de votos, em conhecer do recurso
interposto, para, no mérito, dar-lhe parcial provimento para
declarar nula a cláusula que prevê capitalização de juros,
devendo o apelado restituir as quantias efetivamente
pagas a maior se houver, valor a ser apurado na fase de
liquidação de sentença, assim como para declarar a
sucumbência recíproca entre as partes, nos termos do
voto do relator.
Remessa Necessária e apelação cível nº. 2009.005560-0.
Origem : Vara da Fazenda Pública da Comarca de
Mossoró/RN.
Apelante : Município de Mossoró. Procuradores : Drª.
Yanna Cristina da Silva Teodósio (7363/RN) e outro
Apelado : Fernando José Albuquerque de Medeiros.
Advogado : Dr. Gilvan Cavalcanti Ribeiro (5618/RN)
Relator : Desembargador Expedito Ferreira.
EMENTA: DIREITO CONSTITUCIONAL,
ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO
CÍVEL E REMESSA NECESSÁRIA. PRELIMINAR DE
NÃO CONHECIMENTO DO RECURSO VOLUNTÁRIO.
ILEGITIMIDADE RECURSAL DA AUTORIDADE
COATORA PARA INTERPOR RECURSO EM NOME
PRÓPRIO. LEGITIMIDADE RECONHECIDA EM FACE
DO ENTE PÚBLICO QUE SOFRERÁ OS EFEITOS DA
CONDENAÇÃO. PRECEDENTES JURISPRUDENCIAIS.
QUESTÃO PRELIMINAR QUE SE ACOLHE. RECURSO
DE APELAÇÃO NÃO CONHECIDO. REEXAME
OBRIGATÓRIO DO COMANDO DECISÓRIO DE
PRIMEIRO GRAU. MANDADO DE SEGURANÇA.
SERVIDOR PÚBLICO. LICENÇA PARA TRATAMENTO
DE SAÚDE. AFASTAMENTO QUE NÃO PREJUDICA A
AQUISIÇÃO DE FÉRIAS. GARANTIA CONSTITUCIONAL.
MANUTENÇÃO DO DECISUM. CONHECIMENTO E
DESPROVIMENTO DA REMESSA NECESSÁRIA.
CONCLUSÃO: Acordam os Desembargadores da Primeira
Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio
Grande do Norte, por unanimidade de votos, em
DJe Ano 3 - Edição 506 - p. 40
Tribunal de Justiça do RN - DJe
consonância com o parecer da 12ª Procuradoria de
Justiça, acolher a preliminar de ilegitimidade recursal
suscitada pela parte impetrante, não conhecendo do
recurso de apelação cível interposto pelo Secretário da
Administração e Recursos Humanos da Prefeitura de
Mossoró/RN. Pela mesma votação, ainda em harmonia
com o parecer ministerial, conhecer e negar provimento à
remessa necessária, mantendo integralmente o julgado
em reexame, nos termos do voto do relator.
Apelação Cível nº 2009.004232-8. Origem : 4ª Vara Cível
da Comarca de Mossoró/RN.
Apelante : Miria Helen Ferreira de Souza. Advogado : Dr.
José Alberto Montenegro (7602/RN) e outro. Apelada :
Maria Lucivam Fontes da Silva Azevedo. Advogados : Dr.
Cleilton César Fernandes Nunes (4222/RN) e outro.
Relator : Desembargador Expedito Ferreira.
EMENTA: DIREITO CONSTITUCIONAL, CIVIL E
PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL:
RESPONSABILIDADE CIVIL. DANOS MORAIS. ERRO
CARTORÁRIO. DELEGAÇÃO DE SERVIÇO PÚBLICO.
RESPONSABILIDADE OBJETIVA PREVISTA NO §6º, DO
ARTIGO 37 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL.
SERVENTUÁRIO QUE AO INFORMAR ÓBITO AOS
ÓRGÃOS OFICIAS FORNECE O CPF DA DECLARANTE
EM DETRIMENTO DO FALECIDO. FALHA NA
PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. ALEGAÇÃO DE
SUSPENSÃO DOS VENCIMENTOS E RECUSA NA
REALIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMO EM INSTITUIÇÃO
BANCÁRIA. FATOS NÃO DEMONSTRADOS NOS
AUTOS. AUSÊNCIA DE PROVA DO DANO. OBRIGAÇÃO
RESSARCITÓRIA AFASTADA. MANUTENÇÃO DA
SENTENÇA QUE SE IMPÕE. RECURSO CONHECIDO E
DESPROVIDO. RECURSO ADESIVO: RECONVENÇÃO.
RESSARCIMENTO DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS
CONTRATUAIS. INEXISTÊNCIA DE CONEXÃO COM A
AÇÃO PRINCIPAL. AUSÊNCIA DE IDENTIDADE DE
OBJETO OU DE CAUSA DE PEDIR OU DE LIGAÇÃO
LÓGICA COM OS FUNDAMENTOS DA DEFESA.
INTELIGÊNCIA DO ARTIGO 315 DO CÓDIGO DE
PROCESSO CIVIL. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO
CONHECIDO E DESPROVIDO.
CONCLUSÃO:Acordam os Desembargadores da Primeira
Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio
Grande do Norte, por unanimidade de votos, conhecer e
negar provimento ao apelo interposto, mantendo-se a
decisão de primeiro grau. Pela mesma votação, conhecer
e negar provimento ao recurso adesivo oposto, para, em
conseqüência, manter inalterada a sentença que extinguiu
a reconvenção sem julgamento do mérito, nos termos do
voto do relator.
Apelação Cível n° 2009.009310-5 Origem: 2ª Vara da
Fazenda Pública da Comarca de Natal/RN.
Apelante: Pery Vale de Melo e outros Advogado: Alan
Karlos da Costa Martins. 7278/RN Apelado: Estado do Rio
Grande do Norte Procurador: Francisco Ivo Cavalcanti
Netto. 1812/RN Relator: Desembargador DILERMANDO
MOTA.
EMENTA: CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. LEI
COMPLEMENTAR ESTADUAL Nº 341/2007.
INSTITUIÇÃO DE GRATIFICAÇÃO DE FUNÇÃO
POLICIAL, MORADIA E FARDAMENTO. DISCUSSÃO
QUANTO A RETROATIVIDADE DA LEI. APLICAÇÃO DO
ARTIGO 4º, INCISOS I E II DO MENCIONADO DIPLOMA
00529977
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Departamento - Documentação Judiciária / Secretaria - Judiciária
LEGAL. OBSERVÂNCIA DO PRINCÍPIO DA
LEGALIDADE ESTRITA. INTERPRETAÇÃO COM
FUNDAMENTO NO ARTIGO 7º BUSCANDO ALCANÇAR
EFEITOS PRETÉRITOS QUE NÃO SE SUSTENTA.
DISPOSIÇÃO REFERENTE APENAS A DIREITO
FINANCEIRO. CONHECIMENTO E DESPROVIMENTO
DO RECURSO.
CONCLUSÃO: Acordam os Desembargadores da 1ª
Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do
Norte, à unanimidade de votos, em consonância com o
Parecer da 20ª Procuradoria de Justiça, em conhecer e
negar provimento à pretensão recursal, nos termos do
voto do Relator que integra este acórdão.
Apelação Cível n° 2009.008969-4 Origem: 17ª Vara Cível
da Comarca de Natal/RN.
Apelante: Banco Abn Amro Real S/A - Banco Sudameris
Brasil S/A. Advogada: Elísia Helena de Melo Martini.
1853/RN Apelado: João Maria de Macedo Caldas Neto.
Advogado: Guilherme Soares Leite Júnior. 5823/RN
Relator: Desembargador DILERMANDO MOTA.
EMENTA: CONSUMIDOR. APELAÇÃO CÍVEL.
CONTRATO DE FINANCIAMENTO BANCÁRIO. FORÇA
OBRIGATÓRIA DOS CONTRATOS. POSSIBILIDADE DE
REVISÃO CONTRATUAL EM CASO DE ABUSIVIDADE.
CAPITALIZAÇÃO MENSAL DE JUROS.
INCONSTITUCIONALIDADE. PRECEDENTES.
PRECEDENTES. APELO DESPROVIDO. 1. O Código de
Defesa do Consumidor é aplicável às relações entre as
instituições financeiras e seus clientes por força da
Súmula nº 297 do STJ. 2. É direito do consumidor a
modificação das cláusulas contratuais quando essas se
mostram abusivas ou implicam em onerosidade excessiva,
nos termos do art. 6º, V do CDC. 3. O Tribunal Pleno do E.
TJRN, na Argüição de Inconstitucionalidade nº
2008.004025-9/0002.00, firmou entendimento pela
inconstitucionalidade do art. 6º da MP nº 2.170/2001,
expurgando do ordenamento jurídico dispositivo legal que
permitia capitalização mensal de juros. 4. Apelo conhecido
e desprovido.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que
integram a 1ª Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de
Justiça, à unanimidade de votos, em conhecer e negar
provimento ao apelo, nos termos do voto do relator que
integra este acórdão.
Deixou de opinar a 20ª Procuradoria de Justiça.
Apelação Cível n° 2009.009333-2 Origem: 5ª Vara Cível
Não Especializada da Comarca de Natal/RN.
Apelante: Seguradora Líder Consórcios do Seguro Dpvat
S.a. Advogado: Micheline Câmara de Medeiros. 7232/RN
Apelada: Maria Barros de Oliveira. Advogada: Aime Navas
Mayer. 7760/RN Relator: Desembargador DILERMANDO
MOTA.
EMENTA: CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO
CÍVEL. SEGURO DPVAT. SEGURADORA PARTICIPANTE
DO CONSÓRCIO. SENTENÇA QUE FIXOU OS
HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA EM 10%. PLEITO DE
REFORMA PARA QUE SEJA OBSERVADA O ART. 11,
§1º, DA LEI Nº 1.060/50. AUSÊNCIA DE INTERESSE
RECURSAL. DESNECESSIDADE DE FORMULAÇÃO DE
REQUERIMENTO PRÉVIO. COMPROVAÇÃO DA
OCORRÊNCIA DO ACIDENTE E DOS DANOS
DECORRENTES. ACIDENTE ANTERIOR À LEI Nº
11.482/2007. FIXAÇÃO DA INDENIZAÇÃO COM BASE
DJe Ano 3 - Edição 506 - p. 41
Tribunal de Justiça do RN - DJe Departamento - Documentação Judiciária / Secretaria - Judiciária

NO SALÁRIO MÍNIMO VIGENTE À ÉPOCA DO Dayvisson Cabral Ferreira. 6640/RN Apelado: Estado do
SINISTRO. . Não implica em falta de interesse processual Rio Grande do Norte Procurador: Francisco Ivo Cavalcanti
a ausência de requerimento prévio quando a seguradora Netto. 1812/RN Relator: Desembargador DILERMANDO
nega-se na contestação a efetuar o pagamento da MOTA.
indenização. Não constituem documentos essenciais para EMENTA: CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. LEI
o processamento da ação os referidos no art. 5º, §1º, da COMPLEMENTAR ESTADUAL Nº 341/2007.
Lei nº 6.194/74, desde que a parte comprove o acidente e INSTITUIÇÃO DE GRATIFICAÇÃO DE FUNÇÃO
o dano decorrente, nos termos do caput. É permitida a POLICIAL, MORADIA E FARDAMENTO. DISCUSSÃO
fixação de indenização com base no salário mínimo QUANTO A RETROATIVIDADE DA LEI. APLICAÇÃO DO
vigente à época do sinistro, vedada sua vinculação para ARTIGO 4º, INCISOS I E II DO MENCIONADO DIPLOMA
efeitos de correção monetária. . Apelo parcialmente LEGAL. OBSERVÂNCIA DO PRINCÍPIO DA
conhecido e parcialmente provido. LEGALIDADE ESTRITA. INTERPRETAÇÃO COM
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que FUNDAMENTO NO ARTIGO 7º BUSCANDO ALCANÇAR
integram a 1ª Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de EFEITOS PRETÉRITOS QUE NÃO SE SUSTENTA.
Justiça, à unanimidade de votos, em conhecer DISPOSIÇÃO REFERENTE APENAS A DIREITO
parcialmente e dar provimento parcial ao apelo, nos FINANCEIRO. PRECEDENTES JURISPRUDENCIAIS.
termos do voto do relator que integra este acórdão. CONHECIMENTO E DESPROVIMENTO DO RECURSO.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores da 1ª
Apelação Cível n° 2009.009500-6 Origem: 5ª Vara Cível Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do
Não Especializada da Comarca de Natal/RN. Norte, à unanimidade de votos, em consonância com o
Apelante: Banco do Estado de São Paulo S/A - Banespa Parecer da 13ª Procuradoria de Justiça, em conhecer e
Advogada: Tatiane de Lacerda Barros. 543A/RN Apelado: negar provimento à pretensão recursal, nos termos do
Carlos Alberto Garcia Ferreira. Advogado: Thiago Murilo voto do Relator que integra este acórdão.
Nóbrega Galvão. 6340/RN Relator: Desembargador
DILERMANDO MOTA. Departamento de Documentação Judiciária da
EMENTA: PROCESSUAL CIVIL E CONSUMIDOR. Secretaria do Tribunal de Justiça, em Natal, 3 de
APELAÇÃO CÍVEL. CONTRATO DE FINANCIAMENTO dezembro de 2009.
BANCÁRIO. SENTENÇA QUE NÃO TRATOU DE
COMISSÃO DE PERMANÊNCIA. INEXISTÊNCIA DE MOISÉS DANTAS DE PAIVA FILHO -
INTERESSE RECURSAL NESSE PONTO. FORÇA Diretor
OBRIGATÓRIA DOS CONTRATOS. POSSIBILIDADE DE
REVISÃO CONTRATUAL EM CASO DE ABUSIVIDADE.
CAPITALIZAÇÃO MENSAL DE JUROS.
INCONSTITUCIONALIDADE. PRECEDENTES.
INEXISTÊNCIA DE CLÁUSULA RESOLUTIVA
EXPRESSA. NECESSIDADE DE INTERPELAÇÃO.
CONHECIMENTO PARCIAL E DESPROVIMENTO. 1.
Carece de interesse recursal o apelante quando a
sentença a quo manteve o percentual de taxa de juros
como contratado, inclusive como requerido em sua
apelação. 2. O Código de Defesa do Consumidor é
aplicável às relações entre as instituições financeiras e
seus clientes por força da Súmula nº 297 do STJ. 3. É
direito do consumidor a modificação das cláusulas
contratuais quando essas se mostram abusivas ou
implicam em onerosidade excessiva, nos termos do art. 6º,
V do CDC. 4. O Tribunal Pleno do E. TJRN, na Argüição
de Inconstitucionalidade nº 2008.004025-9/0002.00, firmou
entendimento pela inconstitucionalidade do art. 6º da MP
nº 2.170/2001, expurgando do ordenamento jurídico
dispositivo legal que permitia capitalização mensal de
juros. 5. Inexistindo no contrato cláusula resolutiva
expressa, é necessária a interpelação do contratante em
mora para que se opere a rescisão do contrato. 6. Apelo
parcialmente conhecido e, nessa parte, desprovido.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que
integram a 1ª Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de
Justiça, à unanimidade de votos, em conhecer
parcialmente do apelo e, nessa parte, negar provimento,
nos termos do voto do relator que integra este acórdão.
Deixou de opinar a 8ª Procuradoria de Justiça.

Apelação Cível n° 2009.009753-6 Origem: 2ª Vara da

Fazenda Pública da Comarca de Natal/RN.
Apelante: Igor Christensen Santos Dutra Advogado:
00529977
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506 - p. 42
Tribunal de Justiça do RN - DJe Departamento - Documentação Judiciária / Secretaria - Judiciária

SECRETARIA JUDICIÁRIA
MOISÉS DANTAS DE PAIVA FILHO
Diretor
De acordo com o Art. 506, III, do CPC, e Art. 171, §1º do
Regimento Interno desta Corte, e ainda em conformidade
com o Art. 4º, §§ 3º e 4º da lei nº 11.419/2006 faço
disponibilizar as Conclusões dos Acórdãos lidos e
aprovados em Sessões Ordinárias e/ou Extraordinárias do
Egrégio Tribunal de Justiça:

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM EMBARGOS DE

DECLARAÇÃO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº
2009.004762-7
Embargantes: Israel Cândido Barbosa e outro. Advogado:
José Wilton Ferreira e outro Embargado: Indalécio
Magalhães Advogado: Alexandre Magno Fernandes de
Queiroz Relator: Desembargador Cristóvam Praxedes.
EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO.
REDISCUSÃO DE MATÉRIAS ENFRENTADAS,
DISCUTIDAS E JULGADAS. DECLARATÓRIOS QUE SE
AFIGURAM INVIÁVEIS QUANDO DESTITUÍDOS DE
RAZÕES HABÉIS A EVIDENCIAR A CONFIGURAÇÃO
DE QUALQUER DAS HIPÓTESES ELENCADAS NO ART.
535, DO CPC. EMBARGOS INTERPOSTOS COM A
PRETENSÃO DE REDISCUTIR MATÉRIAS JÁ
EXAMINADAS. INADMISSIBILIDADE. PRELIMINAR DE
DEFEITO DE REPRESENTAÇÃO. INSTRUMENTO DE
MANDATO OUTORGADO AO CAUSÍDICO QUE
SUBSCREVE A PETIÇÃO DOS EMBARGOS
ALBERGADA NOS AUTOS. PREJUDICAL AFASTADA.
JUNTADA DE DOCUMENTO NOVO. RELEVÂNCIA PARA
O DESATE DO LITÍGIO. CONTRADITÓRIO
OPORTUNIZADO. AUSÊNCIA DE PREJUÍZO E
NULIDADE. PRECEDENTES DO STJ. PLEITO DE
AFASTAMENTO DE SÓCIO CONSTANTE DO PEDIDO E
TAMBÉM DE SEUS FUNDAMENTOS (CAUSA
PETTENDI), POSTADOS AO LONGO DE TODA A
PETIÇÃO INICIAL (PETIÇÃO DE AGRAVO DE
INSTRUMENTO). INEXISTÊNCIA DE JULGAMENTO
ULTRA PETITA. ENFRENTAMENTO DA VALORAÇÃO
EMPRESTADA À PROVA DOS AUTOS PELA CÂMARA
NAS SUAS RAZÕES DECISÓRIAS. IMPOSSIBILIDADE.
INCURSÃO EM QUESTÕES MERITÓRIAS JÁ
APRECIADAS E SUPERADAS, COM ALEGAÇÃO DE
TRATAMENTO DESIGUAL ÀS PARTES. REDISCUSSÃO
DE MATÉRIA JULGADA, QUE ESCAPA AO OBJETO DOS
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, SOMENTE PODENDO
SER AGITADA POR MEIO DE RECURSO PRÓPRIO.
Incabíveis embargos de declaração utilizados
indevidamente com a finalidade de reabrir discussão sobre
tema jurídico já apreciado pelo julgador. O inconformismo
do embargante se dirige ao mérito do julgado, o que
desafia recurso próprio.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que
integram a 1ª Câmara Cível do Egrégio Tribunal de Justiça
do Rio Grande do Norte, à unanimidade de votos, em
conhecer e acolher os embargos de declaração, para
restabelecer a decisão de fls. 365/376 dos autos, que
julgou o mérito do Agravo de Instrumento, em todos os
seus termos, na conformidade do voto do Relator, que
integra o julgado.

Departamento de Documentação Judiciária da

Secretaria do Tribunal de Justiça, em Natal, 3 de
dezembro de 2009.
00530000
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506 - p. 43
Tribunal de Justiça do RN - DJe
SECRETARIA JUDICIÁRIA
De acordo com o Art. 506, III, do CPC, e Art. 171, §1º do
Regimento Interno desta Corte, e ainda em conformidade
com o Art. 4º, §§ 3º e 4º da lei nº 11.419/2006 faço
disponibilizar as Conclusões dos Acórdãos lidos e
aprovados em Sessões Ordinárias e/ou Extraordinárias do
Egrégio Tribunal de Justiça:
MANDADO DE SEGURANÇA SEM LIMINAR N°
2009.004261-0 ORIGEM: TRIBUNAL DE JUSTIÇA/RN.
Impetrante: Paulina Araújo de Sousa. Advogado: Fábio
Clementino Antunes de Araújo. Impetrado: Presidente do
Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte.
Ente Público: Estado do Rio Grande do Norte. Relatora:
Juíza Convocada Maria Zeneide Bezerra.
EMENTA: CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO.
MANDADO DE SEGURANÇA. SERVIDORES DO PODER
JUDICIÁRIO. GRATIFICAÇÃO DE 100% SOBRE
VENCIMENTO BÁSICO INSTITUÍDA PELA LEI
ESTADUAL N° 6.371/93 E POSTERIORES
ALTERAÇÕES. DIPLOMA LEGAL EM PLENA VIGÊNCIA.
INAPLICABILIDADE DA LCE 203/01, QUE NÃO
ALCANÇOU OS PERCENTUAIS A QUE FAZEM JUS O
IMPETRANTE. CARGO DE NÍVEL SUPERIOR.
DESNECESSIDADE DE DIPLOMA DE CURSO
SUPERIOR. EXTENSÃO DA VANTAGEM A SERVIDOR
INATIVO. POSSIBILIDADE. APLICAÇÃO DO ART. 19, §
1°, IV, DA LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL.
DIREITO LÍQUIDO E CERTO. IMPLANTAÇÃO IMEDIATA.
IMPOSSIBILIDADE. VEDAÇÃO EXPOSTA PELO ART. 2°-
B DA LEI 9.494/97. CONCESSÃO PARCIAL DA
SEGURANÇA.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que
integram o Pleno deste Egrégio Tribunal de Justiça, por
maioria de votos, em dissonância com o parecer do
Ministério Público, em conceder parcialmente a
segurança, para reconhecer como líquido e certo, o direito
da Impetrante perceber a Gratificação de Técnico de Nível
Superior instituída pelas Leis Estaduais n° 6.371/93, n°
6.373/93 e posteriores alterações, no percentual de 100%
(cem por cento) sobre o vencimento básico, devendo a
implantação ocorrer após o trânsito em julgado desta
decisão judicial, bem como o direito a receber as parcelas
devidas a partir da impetração. Vencidos os
Desembargadores Aderson Silvino, Neíze Fernandes
(Juíza convocada), Saraiva Sobrinho e Dilermando Mota,
que a denegavam em face da impetrante não possuir
diploma de nível superior, e o Desembargador Claúdio
Santos, que a denegava pela inexistência de direito líquido
e certo.
MANDADO DE SEGURANÇA SEM LIMINAR N°
2009.002936-8 ORIGEM: TRIBUNAL DE JUSTIÇA/RN.
Impetrante: Alcides do Rêgo Leite e outro. Advogado:
Tiago Mafra Sinedino. Impetrado: Presidente do Tribunal
de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte. Ente
Público: Estado do Rio Grande do Norte. Relatora: Juíza
Convocada Maria Zeneide Bezerra.
EMENTA: CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO.
MANDADO DE SEGURANÇA. PRELIMINAR SUSCITADA
PELA RELATORA DE NÃO CONHECIMENTO DA
DEFESA DO ATO APRESENTADA PELO ESTADO DO
RIO GRANDE DO NORTE. PRECEDENTES DESTA
CORTE. SERVIDORES DO PODER JUDICIÁRIO.
00530328
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Departamento - Documentação Judiciária / Secretaria - Judiciária
GRATIFICAÇÃO DE 100% SOBRE VENCIMENTO
BÁSICO INSTITUÍDA PELA LEI ESTADUAL N° 6.371/93 E
POSTERIORES ALTERAÇÕES. DIPLOMA LEGAL EM
PLENA VIGÊNCIA. INAPLICABILIDADE DA LCE 203/01,
QUE NÃO ALCANÇOU OS PERCENTUAIS A QUE
FAZEM JUS O IMPETRANTE. CARGO DE NÍVEL
SUPERIOR. DESNECESSIDADE DE DIPLOMA DE
CURSO SUPERIOR. EXTENSÃO DA VANTAGEM A
SERVIDOR INATIVO. POSSIBILIDADE. APLICAÇÃO DO
ART. 19, § 1°, IV, DA LEI DE RESPONSABILIDADE
FISCAL. DIREITO LÍQUIDO E CERTO. IMPLANTAÇÃO
IMEDIATA. IMPOSSIBILIDADE. VEDAÇÃO EXPOSTA
PELO ART. 2°-B DA LEI 9.494/97. CONCESSÃO
PARCIAL DA SEGURANÇA.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que
integram o Pleno deste Egrégio Tribunal de Justiça, à
unanimidade de votos, em consonância com o Parecer
oral da Douta Procuradoria de Justiça, em acolher a
preliminar de não conhecimento da defesa do Estado
suscitada pela Relatora. No mérito, por voto de
desempate, em dissonância com o parecer do Ministério
Público, em conceder parcialmente a segurança, para
reconhecer como líquido e certo, o direito dos Impetrantes
perceberem a Gratificação de Técnico de Nível Superior
instituída pelas Leis Estaduais n° 6.371/93, n° 6.373/93 e
posteriores alterações, no percentual de 100% (cem por
cento) sobre o vencimento básico, devendo a implantação
ocorrer após o trânsito em julgado desta decisão judicial,
bem como o direito a receber as parcelas devidas a partir
da impetração.Vencidos os Desembargadores Aderson
Silvino, Cláudio Santos, Neíze Fernandes (Juíza
Convocada), Saraiva Sobrinho e Dilermando Mota, que a
denegavam.
MANDADO DE SEGURANÇA SEM LIMINAR N°
2009.001569-9 ORIGEM: TRIBUNAL DE JUSTIÇA/RN.
Impetrante: Raimundo Francisco do Nascimento e outros.
Advogado: Tiago Mafra Sinedino. Impetrado: Presidente
do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte.
Ente Público: Estado do Rio Grande do Norte. Relatora:
Juíza Convocada Maria Zeneide Bezerra.
EMENTA: CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO.
MANDADO DE SEGURANÇA. PRELIMINAR SUSCITADA
PELA RELATORA DE NÃO CONHECIMENTO DA
DEFESA DO ATO APRESENTADA PELO ESTADO DO
RIO GRANDE DO NORTE. PRECEDENTES DESTA
CORTE. SERVIDORES DO PODER JUDICIÁRIO.
GRATIFICAÇÃO DE 100% SOBRE VENCIMENTO
BÁSICO INSTITUÍDA PELA LEI ESTADUAL N° 6.371/93 E
POSTERIORES ALTERAÇÕES. DIPLOMA LEGAL EM
PLENA VIGÊNCIA. INAPLICABILIDADE DA LCE 203/01,
QUE NÃO ALCANÇOU OS PERCENTUAIS A QUE
FAZEM JUS O IMPETRANTE. CARGO DE NÍVEL
SUPERIOR. DESNECESSIDADE DE DIPLOMA DE
CURSO SUPERIOR. EXTENSÃO DA VANTAGEM A
SERVIDOR INATIVO. POSSIBILIDADE. APLICAÇÃO DO
ART. 19, § 1°, IV, DA LEI DE RESPONSABILIDADE
FISCAL. DIREITO LÍQUIDO E CERTO. IMPLANTAÇÃO
IMEDIATA. IMPOSSIBILIDADE. VEDAÇÃO EXPOSTA
PELO ART. 2°-B DA LEI 9.494/97. CONCESSÃO
PARCIAL DA SEGURANÇA.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que
integram o Pleno deste Egrégio Tribunal de Justiça, à
unanimidade de votos, em acolher a preliminar de não
conhecimento da defesa do Estado suscitada pela
DJe Ano 3 - Edição 506 - p. 44
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Relatora. No mérito, por maioria, em consonância com o

parecer do Ministério Público, em conceder parcialmente a
segurança em relação ao impetrante José Pereira da
Silva, para reconhecer como líquido e certo, o seu direito
de perceber a Gratificação de Técnico de Nível Superior
instituída pelas Leis Estaduais n° 6.371/93, n° 6.373/93 e
posteriores alterações, no percentual de 100% (cem por
cento) sobre o vencimento básico, devendo a implantação
ocorrer após o trânsito em julgado desta decisão judicial,
bem como o direito a receber as parcelas devidas a partir
da impetração. Vencido o Desembargador Cláudio Santos,
que a denegava. Por voto de desempate do Presidente em
harmonia com o parecer do Ministério Público, também
concedeu parcialmente o mandamus quanto aos demais
impetrantes. Vencidos os Desembargadores Aderson
Silvino, Neíze Fernandes (Juíza convocada), Saraiva
Sobrinho e Dilermando Mota, que a denegavam em face
destes impetrantes não possuírem diploma de nível
superior, e o Des. Cláudio Santos, que a denegava pela
inexistência de direito liquido e certo.

Departamento de Documentação Judiciária da Secretaria

do Tribunal de Justiça, em Natal, 3 de dezembro de 2009.

MOISÉS DANTAS DE PAIVA FILHO

Diretor

00530328
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506 - p. 45
Tribunal de Justiça do RN - DJe Departamento - Documentação Judiciária / Secretaria - Judiciária

SECRETARIA JUDICIÁRIA

De acordo com o Art. 506, III, do CPC, e Art. 171, §1º do

Regimento Interno desta Corte, e ainda em conformidade
com o Art. 4º, §§ 3º e 4º da lei nº 11.419/2006 faço
disponibilizar as Conclusões do Acórdão lido e aprovado
em Sessões Ordinárias e/ou Extraordinárias do Egrégio
Tribunal de Justiça:

APELAÇÃO CÍVEL Nº 2009.009392-3 3ª VARA

CÍVEL/MOSSORÓ
Apelante - Volkswagen Leasing Arrendamento Mercantil
S/A. Advogado - Dr. Rodrigo Cavalcanti. Apelado - Prest
Prestações de Serviços Gerais Ltda. Advogado - Dr.
Jefferson Freire de Lima. Relator - Desembargador
Cristóvam Praxedes.
EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE
REINTEGRAÇÃO DE POSSE. SENTENÇA QUE JULGOU
EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO
MÉRITO. PARTE INTIMADA PARA EMENDAR A INICIAL.
NÃO ATENDIMENTO NO PRAZO LEGAL. INTELIGÊNCIA
DO ARTIGO 284, PARÁGRAFO ÚNICO, DO CPC.
PRECEDENTES DESTA CORTE DE JUSTIÇA.
RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores da
Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado
do Rio Grande do Norte, sem intervenção ministerial, à
unanimidade de votos, em conhecer do recurso de
Apelação para negar-lhe provimento, mantendo-se a
sentença de primeiro grau, conforme voto do relator, parte
integrante deste acórdão.

Departamento de Documentação Judiciária da Secretaria

do Tribunal de Justiça, em Natal, 3 de dezembro de 2009.

MOISÉS DANTAS DE PAIVA FILHO

Diretor

00530329
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SECRETARIA JUDICIÁRIA

De acordo com o Art. 506, III, do CPC, e Art. 171, §1º do

Regimento Interno desta Corte, e ainda em conformidade
com o Art. 4º, §§ 3º e 4º da lei nº 11.419/2006 faço
disponibilizar as Conclusões do Acórdão lido e aprovado
em Sessões Ordinárias e/ou Extraordinárias do Egrégio
Tribunal de Justiça:

APELAÇÃO CÍVEL N° 2008.008563-1 - NATAL/RN

Apelante: Ewalker Cavalcante de Brito. Advogado: Josinei
Pereira Dantas. Apelado: COSERN- Companhia
Energética do Estado do Rio Grande do Norte.
Advogados: Rachel Duarte Azevedo de Medeiros e outros.
Relator: Juiz Nilson Cavalcanti (convocado). JUIZ NILSON
CAVALCANTI (CONVOCADO).
EMENTA: CONSUMIDOR E PROCESSUAL CIVIL.
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DECLARATÓRIA DE
INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR
DANOS MORAIS. APLICAÇÃO DO CÓDIGO DE DEFESA
DO CONSUMIDOR. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA.
ALEGAÇÃO DE FRAUDE NO MEDIDOR DE ENERGIA
ELÉTRICA. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO PELA
CONCESSIONÁRIA DA AUTORIA DA
IRREGULARIDADE. VANTAGEM ILÍCITA NÃO
CONFIGURADA. COBRANÇA DE DÉBITO E
SUSPENSÃO DO FORNECIMENTO DE ENERGIA
ELÉTRICA INDEVIDOS. DANOS MORAIS
CONFIGURADOS. DEVER DE INDENIZAR. QUANTUM
INDENIZATÓRIO PROPORCIONAL E RAZOÁVEL.
RESPONSABILIDADE CONTRATUAL. JUROS DE
MORA. TERMO INICIAL. CITAÇÃO VÁLIDA. CORREÇÃO
MONETÁRIA. INCIDÊNCIA A PARTIR DA DATA DA
PROLAÇÃO DO ACÓRDÃO. PRECEDENTES DO
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA E DESTA CORTE.
CONHECIMENTO E PROVIMENTO DO RECURSO.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores da 3ª
Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do
Norte, à unanimidade de votos, conhecer e dar provimento
ao recurso, nos termos do voto do Relator que integra este
acórdão.

Departamento de Documentação Judiciária da Secretaria

do Tribunal de Justiça, em Natal, 3 de dezembro de 2009.

MOISÉS DANTAS DE PAIVA FILHO

Diretor

00530332
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506 - p. 47
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SECRETARIA JUDICIÁRIA
De acordo com o Art. 506, III, do CPC, e Art. 171, §1º do
Regimento Interno desta Corte, e ainda em conformidade
com o Art. 4º, §§ 3º e 4º da lei nº 11.419/2006 faço
disponibilizar as Conclusões dos Acórdãos lidos e
aprovados em Sessões Ordinárias e/ou Extraordinárias do
Egrégio Tribunal de Justiça:
APELAÇÃO CÍVEL Nº 2009.010888-4-CAICÓ-1ª VARA
CÍVEL
Apelante: Verônica Alcântara dos Santos. Advogado: José
Geraldo Neves. Apelado: Município de Caicó/RN.
Advogado: Alberto Clemente de Araújo. Relator:
Desembargador Cristóvam Praxedes.
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO
CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. SERVIDOR
PÚBLICO OCUPANTE DE CARGO COMISSIONADO. LEI
MUNICIPAL Nº 3.471/93. DIFRENÇA DE VENCIMENTOS.
POSSIBILIDADE. LEI QUE À ÉPOCA DE SUA VIGÊNCIA
ERA PLENAMENTE CONSTITUCIONAL. EMENDA
CONSTITUCIONAL POSTERIOR NÃO PODE ATACAR O
ATO JURÍDICO PERFEITO. PRECEDENTES DO TJRN.
RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores da 1ª
Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio
Grande do Norte, em sessão e à unanimidade de votos,
conhecer e dar provimento à apelação, nos termos do voto
do relator.
APELAÇÃO CÍVEL Nº 2009.011619-7 – 1ª VARA DA
FAZENDA PÚBLICA/NATAL
Apelante - Município de Natal. Procuradora - Dra.
Marianne Cury Paiva. Apelada - Maria Aurora da Silva.
Advogado - Dr. Carlos Bráulio Alaminos. Relator -
Desembargador Cristóvam Praxedes.
EMENTA: PROCESSUAL CIVIL, ADMINISTRATIVO E
PREVIDENCIÁRIO. APELAÇÃO CÍVEL. PENSÃO POR
MORTE. JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE.
ALEGAÇÃO DE CERCEAMENTO DE DEFESA.
INEXISTÊNCIA. PRINCÍPIO DO LIVRE
CONVENCIMENTO MOTIVADO DO SISTEMA
PROCESSUAL BRASILEIRO. ALEGAÇÃO DE
JULGAMENTO ULTRA PETITA. SENTENÇA QUE
ULTRAPASSOU OS LIMITES DO PEDIDO AUTORAL.
ACOLHIMENTO PARCIAL. PRECEDENTE DO STJ.
RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores da
Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado
do Rio Grande do Norte, à unanimidade de votos, em
consonância com o Parecer da 9ª Procuradoria de Justiça,
conhecer do recurso de apelação para dar-lhe parcial
provimento, reformando-se parcialmente a sentença
proferida pelo juízo de primeiro grau, conforme voto do
relator, parte integrante deste acórdão.
APELAÇÃO CÍVEL N.º 2009.009715-8 – VARA
ÚNICA/EXTREMOZ
Apelante - Município de Extremoz. Advogado - Dr. Sérgio
Eduardo da Costa Freire e outros. Apelada - Nelsida
Pinheiro da Silva. Advogado - Dr. Carlos Heitor de Macedo
Cavalcanti e outros. Relator - Desembargador Cristóvam
Praxedes.
EMENTA: CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO.
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO ORDINÁRIA DE COBRANÇA.
00530335
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Departamento - Documentação Judiciária / Secretaria - Judiciária
SERVIDORA PÚBLICA MUNICIPAL. VENCIMENTOS
NÃO PAGOS PELA EDILIDADE. SENTENÇA QUE
CONDENOU O MUNICÍPIO A PAGAR AS VERBAS
SALARIAIS DA SERVIDORA. IRRESIGNAÇÃO.
ALEGAÇÃO DE NÃO PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS
PELA AUTORA DA DEMANDA. AUSÊNCIA DE
COMPROVAÇÃO DE FATO IMPEDITIVO, MODIFICATIVO
OU EXTINTIVO DE TAL DIREITO. JUROS DE MORA.
ALTERAÇÃO DO PERCENTUAL FIXADO DE 1% (UM
POR CERTO) PARA 0,5% (MEIO POR CENTO).
INTELIGÊNCIA DO ARTIGO 1.º-F DA LEI N.º 9.494/97.
INCIDÊNCIA DOS JUROS A PARTIR DA CITAÇÃO
VÁLIDA. PRECEDENTES JURISPRUDENCIAIS.
RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores da
Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado
do Rio Grande do Norte, à unanimidade de votos, em
consonância com o parecer da 8ª Procuradoria de Justiça,
conhecer do recurso de apelação para dar-lhe parcial
provimento, reformando-se parcialmente a sentença
proferida pelo juízo de primeiro grau, conforme voto do
relator, parte integrante deste acórdão.
APELAÇÃO CÍVEL N° 2009.008980-7- 17ª VARA CÍVEL
DA COMARCA DE NATAL/RN
Apelante: COSERN- Companhia Energética do Estado do
Rio Grande do Norte. Advogadas: Dr.ª Alana Klayne
Torquato Câmara (6746/RN) e outros. Apelada: Gersonita
Araújo Penha. Advogados: Dr. Leonel de Azevedo Filho
(5308/RN) e outro. Relator: Desembargador Expedito
Ferreira.
EMENTA: DIREITO CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO
DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C
INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. VIOLAÇÃO NO
LACRE DO MEDIDOR. SUBSTITUIÇÃO DO MEDIDOR
PELA CONCESSIONÁRIA. PROVA DOCUMENTAL QUE
DEMONSTRA O CONSUMO MENOR APÓS A
SUBSTITUIÇÃO DO MEDIDOR SUPOSTAMENTE
IRREGULAR. CONCESSIONÁRIA QUE NÃO CUIDOU
EM DEMONSTRAR A VANTAGEM ILÍCITA OBTIDA PELO
USUÁRIO. COBRANÇA INDEVIDA. DÍVIDA DECLARADA
INEXISTENTE. PREQUESTIONAMENTO GENÉRICO.
INADMISSIBILIDADE. SENTENÇA MANTIDA. APELO
CONHECIDO E DESPROVIDO.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que
integram a 1ª Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de
Justiça, à unanimidade de votos, em conhecer do apelo
interposto, para, no mérito, negar-lhe provimento,
mantendo a sentença hostilizada inalterada, nos termos do
voto do relator.
APELAÇÃO CÍVEL Nº 2009.009021-9. - 17ª VARA CÍVEL
DA COMARCA DE NATAL/RN
Apelante: Companhia Energética do Estado do Rio Grande
do Norte – COSERN. Advogada: Drª. Alana Klayne
Torquato Câmara (6746/RN). Apelada: Rita Rodrigues de
Lima. Advogado: Dr. Kelps Rodrigues de Lima (3335/RN) e
outro. Relator : Desembargador Expedito Ferreira.
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO INIBITÓRIA C/C
INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. ALEGAÇÃO DE
EXISTÊNCIA DE JULGAMENTO EXTRA PETITA.
CORREÇÃO POSSÍVEL QUANDO DO JULGAMENTO DE
APELAÇÃO CÍVEL. SENTENÇA QUE NEGA
PROCEDÊNCIA AO PLEITO INDENIZATÓRIO,
DESCONSTITUI A DÍVIDA REFERENTE AO CONSUMO
DJe Ano 3 - Edição 506 - p. 48
Tribunal de Justiça do RN - DJe
DE ENERGIA ELÉTRICA NÃO REGISTRADA E CALCULA
NOVO VALOR DO DÉBITO. DECISÃO QUE JULGA ALÉM
DO QUE FOI PEDIDO. CARACTERIZAÇÃO DE
SENTENÇA ULTRA PETITA. NÃO ADSTRIÇÃO AO
PEDIDO DETERMINADO. PRETENSÃO INICIAL QUE
LIMITA-SE A EVITAR O CORTE DE ENERGIA ELÉTRICA
E PERCEBER RESSARCIMENTO POR DANOS MORAIS.
DISCUSSÃO ACERCA DA DÍVIDA NÃO PRETENDIDO
PELA PARTE AUTORA. EXCLUSÃO DA SENTENÇA DA
PARTE QUE DESCONTITUÍ O DÉBITO E FIXA NOVO
VALOR DEVIDO. APELO CONHECIDO E PROVIDO.1.
CARACTERIZA-SE COMO ULTRA PETITA A SENTENÇA
QUE JULGA ALÉM DOS LIMITES DO PEDIDO, SENDO
POSSÍVEL SUA CORREÇÃO QUANDO DO
JULGAMENTO DA APELAÇÃO, REDUZINDO-SE O
COMANDO SENTENCIAL AO QUE FORA REQUERIDO
PELA PARTE AUTORA.2. RECURSO CONHECIDO E
PROVIDO.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores da
Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado
do Rio Grande do Norte, à unanimidade de votos, em
conhecer do apelo cível interposto, para, no mérito, dar-lhe
provimento, para excluir do dispositivo da sentença o
comando que desconstitui o débito referente à
recuperação de consumo, bem como o que fixa novo valor
do débito, por tratar-se de julgamento ultra petita, mantidos
os demais pontos do julgado de primeiro grau, nos termos
do voto do relator.
APELAÇÃO CÍVEL Nº 2009.009705-5 5ª VARA CÍVEL
DA COMARCA DE MOSSORÓ/RN
Apelante: José Ribeiro Vilela. Advogado: Onivaldo
Mendonça de Almeida. Apelada: Banco Finasa.
Advogada: Rodrigo Cavalcanti. Relator: Desembargador
Cristóvam Praxedes.
EMENTA: Civil. Apelação Cível. Ação Ordinária de
Resilição de Contrato de Arrendamento Mercantil
mediante a devolução do bem alienado e a restituição das
quantias pagas, com pedido de Antecipação de Tutela -
Contrato de Arrendamento Mercantil - Antecipação do
VRG - Pedido de Rescisão antecipada do contrato -
Devolução do VRG.-possibilidade. Sumula 83 do STJ.
Reforma parcial da sentença. Apelo conhecido e
parcialmente provido.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores da 1ª
Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio
Grande do Norte, sem intervenção ministerial, à
unanimidade de votos, conhecer e dar provimento parcial
ao apelo nos termos do voto do relator, parte integrante
deste acórdão.
APELAÇÃO CÍVEL Nº 2009.009264-6 – 9ª Vara Cível –
Natal/RN
Apelante: Cleto de Freitas Barreto. Advogado: Rodrigo de
Sales Cabral Barreto. Apelado: Banco Rural S/A.
Advogados: Marisa Rodrigues de Almeida Duarte e outros.
Relator: Des. Cristóvam Praxedes.
EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL.
AÇÃO MONITÓRIA. CONTRATO DE ABERTURA DE
CRÉDITO. DETERMINAÇÃO JUDICIAL DE REALIZAÇÃO
DE PERÍCIA PARA AVERIGUAR A REAL UTILIZAÇÃO DO
CRÉDITO DISPONIBILIZADO EM CONTA CORRENTE.
RATEAMENTO DOS HONORÁRIOS PERICIAIS NA
PROPORÇÃO DE 50% PARA CADA LITIGANTE.
AGRAVO RETIDO. TRANSFERÊNCIA PARA O MÉRITO.
00530335
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Departamento - Documentação Judiciária / Secretaria - Judiciária
INTERESSE DO APELANTE NA REALIZAÇÃO DO
EXAME TÉCNICO. ALEGAÇÃO DE CERCEAMENTO DE
DEFESA. INOCORRÊNCIA. RECORRENTE QUE NÃO
SE DESINCUMBIU DO ÔNUS DE PROVAR A
EXISTÊNCIA DE FATO IMPEDITIVO, MODIFICATIVO OU
EXTINTIVO DO DIREITO DO AUTOR/APELADO.
INTELIGÊNCIA DO ART. 333. INCISO II DO CPC.
DOCUMENTOS ACOSTADOS PELO
BANCO/RECORRIDO HÁBEIS À PROPOSITURA DA
AÇÃO MONITÓRIA. INTELIGÊNCIA DA SÚMULA 247 DO
STJ. PRECEDENTES DESTA CORTE. SENTENÇA
MANTIDA. CONHECIMENTO E DESPROVIMENTO DO
RECURSO.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores da
Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado
do Rio Grande do Norte, à unanimidade de votos,
transferir para o mérito a matéria preliminar. No mérito,
pela mesma votação, em conhecer e negar provimento ao
apelo interposto, para manter a sentença hostilizada, nos
termos do voto do relator.
APELAÇÃO CIVIL Nº 2009.004171-1 - 2ª VARA DA
FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE NATAL/RN
Apelantes: Aura Helena Gomes de Araújo e outra.
Advogados: Cristine Borges da Costa Araújo e outros.
Apelado: Estado do Rio Grande do Norte. Procurador:
Francisco Ivo Cavalcanti Netto. Relator: Desembargador
Cristóvam Praxedes.
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. SERVIDOR DA
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE PÚBLICA.
GRATIFICAÇÃO ESPECIAL CRIADA PELA LEI Nº
6.371/93, COM AS ALTERAÇÕES DADA PELAS LEIS
NOS 6.568/94 E 6.615/94. VEDAÇÃO À PERCEPÇÃO
CUMULATIVA DA GRATIFICAÇÃO ESPECIAL COM A
GRATIFICAÇÃO DE DESEMPENHO EM SERVIÇOS DE
SAÚDE (§ 2º, ART. 4º, LEI Nº 6.371/93). SERVIDOR
ENQUADRADO, POR OPÇÃO, AO PLANO DE CARGOS,
CARREIRAS E REMUNERAÇÃO INSTITUÍDO PELA LCE
Nº 333/2006. PERMANÊNCIA DO RECEBIMENTO DA
GRADES PELOS SERVIDORES NÃO OPTANTES AO
REFERIDO ENQUADRAMENTO. NOVO PADRÃO
REMUNERATÓRIO E REGIME JURÍDICO
ESTABELECIDOS PELO NOVO PLANO.
IMPOSSIBILIDADE DO RECEBIMENTO DA
GRATIFICAÇÃO ESPECIAL. CONHECIMENTO E
DESPROVIMENTO DO RECURSO.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que
compõem a Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça
do Estado do Rio Grande do Norte, à unanimidade de
votos, em conhecer e negar provimento ao apelo
interposto, mantendo incólume a sentença recorrida, nos
termos do voto do relator.
APELAÇÃO CÍVEL Nº 2009.003612-9 – 17ª VARA
CÍVEL/NATAL
Apte/Apdo - ASL – Assistência à saúde Ltda – AMIL.
Advogado - Dr. Gleydson Kleber Lopes de Oliveira e outro.
Apte/Apdo - Maria Eulina Santos Souza. Advogada - Dra.
Mônica de Souza da Luz. Relator - Desembargador
Cristóvam Praxedes.
EMENTA: CONSUMIDOR E PROCESSUAL CIVIL.
APELAÇÃO CÍVEL E RECURSO ADESIVO. AÇÃO
ORDINÁRIA C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS.
PLANO DE SAÚDE. RECUSA EM AUTORIZAR A
REALIZAÇÃO DE PROCEDIMENTO CIRÚRGICO.
DJe Ano 3 - Edição 506 - p. 49
Tribunal de Justiça do RN - DJe
ALEGAÇÃO DE SE TRATAR DE CIRURGIA BUCO-
MAXILAR-FACIAL NÃO COBERTA PELO CONTRATO.
IMPOSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE CARÊNCIA DO
CONTRATO. COMPRA DA CARÊNCIA DO OUTRO
PLANO PELA AMIL. DANO MORAL COMPROVADO.
QUANTUM ESTABELECIDO EM PARÂMETRO
RAZOÁVEL. RECURSO ADESIVO DESERTO. NÃO
CONHECIMENTO. PRECEDENTES DO TJRN E STJ.
RECURSO DE APELAÇÃO CONHECIDO
DESPROVIDO. RECURSO ADESIVO NÃO CONHECIDO.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que
integram a 1ª Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de
Justiça, à unanimidade de votos, não conhecer o recurso
adesivo, e, em consonância com o parecer da 21ª
Procuradoria de Justiça, conhecer do apelo para negar-lhe
provimento, nos termos do voto do relator, parte integrante
deste.
APELAÇÃO CÍVEL N.º 2009.008112-4 - 14ª VARA CÍVEL
DA COMARCA DE NATAL-RN
Apelante: Unimed Natal- Sociedade Cooperativa de
Trabalho Médico. Advogados: Dr. Fabiano Falcão de
Andrade Filho (4030/RN) e outros. Apelado: Matheus
Vinícius Santos Silva rep. P/ mãe Larissa dos Santos
Silva. Advogados: Drª. Larissa dos Santos Silva (5868/RN)
e outros. Relator: Desembargador Expedito Ferreira.
EMENTA: DIREITO DO CONSUMIDOR E PROCESSUAL
CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. AGRAVO RETIDO
INTERPOSTO PELA APELANTE. PRETENSÃO PARA
REFORMAR A MEDIDA DE URGÊNCIA QUE
ANTECIPOU OS EFEITOS DA TUTELA. PARTE QUE
DEMONSTRA OS REQUESITOS LEGAIS PARA O
DEFERIMENTO DA MEDIDA LIMINAR. SITUAÇÃO DE
URGÊNCIA EVIDENCIADA. NEGATIVA DE
ATENDIMENTO PELO PLANO DE SAÚDE.
NECESSIDADE DA REALIZAÇÃO DA INTERVENÇÃO.
CONFIRMAÇÃO DA MEDIDA DE URGÊNCIA QUE SE
IMPÕE. MÉRITO. PROCEDIMENTO CIRÚRGICO
REALIZADO FORA DO LOCAL DE ABRANGÊNCIA DO
PLANO. POSSIBILIDADE EM SITUAÇÃO DE URGÊNCIA
E EMERGÊNCIA. REEMBOLSO. PRETENSÃO PARA O
ESTABELECIMENTO DE LIMITAÇÃO AO MONTANTE
REFERIDO NO CONTRATO. DESPESAS
EFETIVAMENTE DEMONSTRADAS PELO USUÁRIO.
CIRCUNSTÂNCIA EXCEPCIONAL. CENTRO DE
REFERÊNCIA NO TRATAMENTO DO GRAVAME.
IMPOSSIBILIDADE DE REALIZAÇÃO DA INTERVENÇÃO
EM OUTRA UNIDADE HOSPITALAR. IMPOSSIBILIDADE
DE LIMITAÇÃO NA SITUAÇÃO DOS AUTOS.
OBRIGAÇÃO DO PLANO CONTRATADO EM ARCAR
COM TODAS AS DESPESAS. APELO CONHECIDO E
DESPROVIDO.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores da
Primeira Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de Justiça,
à unanimidade de votos, em consonância com o parecer
da 13ª Procuradoria de Justiça, conhecer e negar
provimento ao agravo retido oposto anteriormente pela
recorrente. Pela mesma votação, também em harmonia
com o parecer ministerial, conhecer e negar provimento ao
apelo interposto, mantendo-se inalterada a sentença
hostilizada, nos termos do voto do relator. .
APELAÇÃO CÍVEL N° 2009.008938-8 - 1ª VARA CÍVEL
DA COMARCA DE CAICÓ/RN
Apelante: Estado do Rio Grande do Norte. Procurador: Dr.
00530335
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Departamento - Documentação Judiciária / Secretaria - Judiciária
Ivanildo Araújo de Albuquerque Filho (1370/RN). Apelado:
Fabiane Maria Dantas da Nóbrega. Advogada: Dr.ª Ralina
Fernandes Santos de França Medeiros (5243/RN).
Relator: Desembargador Expedito Ferreira.
EMENTA: DIREITO PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE
RESTITUIÇÃO. APELAÇÃO CÍVEL. PRELIMINAR DE
NULIDADE DA SENTENÇA POR JULGAMENTO EXTRA
PETITA SUSCITADA PELO MINISTÉRIO PÚBLICO.
E TRANSFERÊNCIA PARA O MÉRITO. MÉRITO. PLEITO
INICIAL PELA RESTITUIÇÃO DOS VALORES
INDEVIDAMENTE DESCONTADOS, A TÍTULO DE
CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA, SOBRE
GRATIFICAÇÃO DE TRANSPORTE. SENTENÇA QUE
CONCEDE A RESTITUIÇÃO REFERENTE AOS
DESCONTOS RELATIVOS AO IMPOSTO DE RENDA.
DEFERIMENTO DE PEDIDO NÃO REQUERIDO PELA
PARTE AUTORA. JULGAMENTO EXTRA PETITA
CARACTERIZADO. SENTENÇA ANULADA.
ENCAMINHAMENTO DOS AUTOS À PRIMEIRA
INSTÂNCIA PARA A PROLAÇÃO DE NOVA DECISÃO.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que
integram a 1ª Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de
Justiça, à unanimidade de votos, em transferir para o
mérito a preliminar de nulidade da sentença por
julgamento extra petita argüida pelo Ministério Público. E,
por idêntica votação, em consonância com o parecer da
15ª Procuradoria de Justiça, em declarar a nulidade da
sentença exarada por julgamento extra petita, nos termos
do voto do relator.
APELAÇÃO CÍVEL Nº 2009.009696-7
Apelante/Apelado: BV Finaceira S/A. Advogado(s): Dra.
Teresa Pitta Fabrício e outros. Apelante/Apelado: Mauro
da Rocha Freire. Advogado: Dr. Roberto Barroso Moura.
Relator: Desembargador Cristóvam Praxedes.
EMENTA: APELAÇÕES CÍVEIS. AÇÃO DE REVISÃO DE
CONTRATO COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA.
CONTRATO BANCÁRIO DE FINANCIAMENTO.
APLICABILIDADE DO CÓDIGO DE DEFESA DO
CONSUMIDOR. APELO DA PARTE AUTORA.
CAPITALIZAÇÃO MENSAL DE JUROS. VEDAÇÃO.
REPETIÇÃO DE INDÉBITO. DIREITO À RESTITUIÇÃO.
TARIFA DE EMISSÃO DE BOLETO BANCÁRIO E TAXA
DE ABERTURA DE CRÉDITO. LEGALIDADE. APELO DA
PARTE RÉ. LEGALIDADE DA COMISSÃO DE
PERMANÊNCIA. IMPOSSIBILIDADE DE CUMULAÇÃO
COM QUALQUER OUTRO ENCARGO. REFORMA DOS
ÔNUS SUCUMBENCIAIS. IMPOSSIBILIDADE.
SUCUMBÊNCIA MÍNIMA EM FAVOR DA PARTE
AUTORA. RECURSOS CONHECIDOS. PROVIDO EM
PARTE, QUANTO AO APELO DO AUTOR E
DESPROVIDO O INTERPOSTO PELO BANCO
DEMANDADO.
CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que
integram a 1ª Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de
Justiça, à unanimidade de votos, sem intervenção do
órgão ministerial, conhecer os recursos, para dar
provimento em parte ao interposto pelo autor e negar
provimento ao da parte ré, nos termos do voto do relator,
parte integrante deste.
Departamento de Documentação Judiciária da Secretaria
do Tribunal de Justiça, em Natal, 3 de dezembro de 2009.
MOISÉS DANTAS DE PAIVA FILHO
DJe Ano 3 - Edição 506 - p. 50
Tribunal de Justiça do RN - DJe Departamento - Documentação Judiciária / Secretaria - Judiciária

Diretor

00530335
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506 - p. 51
Tribunal de Justiça do RN - DJe Tribunal Pleno - Tribunal Pleno

SECRETARIA JUDICIÁRIA

AVISO

Pelo presente, INTIMO a Dra. Ana Carolina Belém

Cordeiro, para efetuar o recolhimento das custas referente
ao desarquivamento do seguinte processo:

Ação Cível Originária nº 2006.002484-0 Tribunal

Autor: Cianatal Lançamentos Imobiliários Ltda
(Advogada:Izabel Tatiana B. Benévolo Xavier - OAB 5801/
RN)
Réu: Município de Parnamirim (Advogada: Ana Carolina
Belém Cordeiro – OAB 4076/RN)
Relatora: Desª. Judite Nunes

Secretaria Judiciária do Tribunal de Justiça do Estado do

Rio Grande do Norte, Natal/RN, 3 de dezembro de 2009.

SAMARONE FERREIRA DE SOUZA E SILVA

Secretário Judiciário

00529956
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506 - p. 52
Tribunal de Justiça do RN - DJe Tribunal Pleno - Tribunal Pleno

SECRETARIA JUDICIÁRIA

AVISO

Pelo presente, INTIMO Francisco Avamar Alves, através

de seu advogado, para comprovar nos autos o pagamento
das parcelas restantes, em cumprimento ao que foi
decidido no Acórdão do seguinte processo:

Ação Penal Originária nº 2009.002996-6 Tribunal de

Justiça
Autor: Ministério Público
Réu: Francisco Avamar Alves (Advogado: Allan Kerlley
Rodrigues da Silva Oliveira - OAB 3354/RN)
Relator: Des. Amílcar Maia

Secretaria Judiciária do Tribunal de Justiça do Estado do

Rio Grande do Norte, Natal/RN, 3 de dezembro de 2009.

SAMARONE FERREIRA DE SOUZA E SILVA

Secretário Judiciário

00529960
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506 - p. 53
Tribunal de Justiça do RN - DJe Câmara Criminal - 1a Câmara Criminal

SECRETARIA JUDICIÁRIA

AVISO

Pelo presente, INTIMO o Dr. André Luiz de Medeiros

Justo, para efetuar o recolhimento das custas referente ao
desarquivamento do seguinte processo:

Habeas Corpus Com Liminar nº 2007.003846-4 São

Miguel
Impetrante: André Luiz de Medeiros Justo - OAB 4727/RN
Paciente: Jorge Luís Fernandes
Relator: Des. Armando da Costa Ferreira

Secretaria Judiciária do Tribunal de Justiça do Estado do

Rio Grande do Norte, Natal/RN, 3 de dezembro de 2009.

SAMARONE FERREIRA DE SOUZA E SILVA

Secretário Judiciário

00529961
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506 - p. 54
Tribunal de Justiça do RN - DJe Câmara Criminal - 1a Câmara Criminal

SECRETARIA JUDICIÁRIA

AVISO

Nos termos do § 4º, do art. 600 do Código de Processo

Penal, encontra-se na Secretaria Judiciária do Tribunal de
Justiça, à disposição do apelante Anderson Bezerra
Barbosa, para apresentar as razões de apelação, no prazo
de 08 (oito) dias, o seguinte processo:

Apelação Criminal Nº 2009.012171-0 -Macau

Apelante: Anderson Bezerra Barbosa (Advogado: Flaviano
da Gama Fernandes - OAB 3623/RN)
Apelada: A Justiça
Relator: Des. Armando da Costa Ferreira
Secretaria Judiciária do Tribunal de Justiça do Estado do
Rio Grande do Norte, em Natal, 3 de dezembro de 2009.

SAMARONE FERREIRA DE SOUZA E SILVA

Secretário Judiciário

00529962
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506 - p. 55
Tribunal de Justiça do RN - DJe Câmara Criminal - 1a Câmara Criminal

6 - Agravo em Execução Criminal Nº 2009.013327-2

PODER JUDICIÁRIO Origem: Mossoró/1ª Vara Criminal
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE 106.09.104392-6
DO NORTE Agravante: Ministério Público
Agravado: Max Miliano dos Santos
PAUTA DA CÂMARA CRIMINAL Def. Público: Gilson Monteiro da Costa
(4278/RN)
Serão julgados no próximo dia 11 de dezembro de 2009, Relator: DES. ARMANDO DA COSTA FERREIRA
sexta-feira, às 08:00 horas, em sessão ordinária, ou nas
ulteriores, os seguintes processos incluídos em pauta: 7 - Apelação Criminal Nº 2009.001238-7
Origem: Natal/2ª Vara Criminal
PAUTA DO DIA 001.99.016189-8
Apelante: Wellington Hermogenes do Vale
1 - Agravo em Execução Criminal Nº 2009.011983-2 Advogada: Kátia Germânia Ferreira Camarão
Origem: Mossoró/1ª Vara Criminal (5.892/RN)
106.09.104299-7 Apelada: A Justiça
Agravante: Ministério Público Relatora: DESª. JUDITE NUNES
Agravado: Jose Roberto da Silva Revisor: Des. Amílcar Maia
Def. Pública: Elissandra Barbosa Fernandes
Filgueira (4249/RN) 8 - Recurso em Sentido Estrito Nº 2009.013152-2
Relator: DES. CAIO ALENCAR Origem: Poço Branco/Vara Única
149.01.000015-9
2 - Apelação Criminal Nº 2009.005407-9 Recorrente: Ministério Público
Origem: Natal/2ª Vara da Infância e da Recorrido: Maciel Silva do Nascimento
Juventude 001.08.001121-8 Advogado: Kleber Maciel de Souza (3430/RN)
Apelante: A. B. L. Relator: DES. AMÍLCAR MAIA
Advogado: Francisco Guilherme de Araújo
Freire (6606/RN) 9 - Apelação Criminal Nº 2008.001852-0
Advogado: Múcio Varela de Albuquerque Neto Origem: São Bento do Norte/Vara Única
(4887/RN) 151.07.00406-4
Apelado: A Justiça Apelante: Pedro Araújo da Costa
Relator: DES. CAIO ALENCAR Advogado: Marcus Alânio Martins Vaz
Revisor: Des. Armando da Costa Ferreira (564A/RN)
Apelada: A Justiça
3 - Apelação Criminal Nº 2009.006599-3 Relator: DES. AMÍLCAR MAIA
Origem: Natal/2ª Vara Criminal - Zona Revisor: Des. Caio Alencar
Norte 002.08.002373-0
Apelante: Valter Silva dos Santos 10 - Apelação Criminal Nº 2008.006693-0
Advogado: Francisco Maria de Souza Origem: São Bento do Norte/Vara Única
(1748/RN) 151.07.000435-8
Apelada: A Justiça Apelante: Ana Patrícia Silva Lopes
Relator: DES. CAIO ALENCAR Advogado: Paulo César Brito Dias (3751/RN)
Revisor: Des. Armando da Costa Ferreira Apelada: A Justiça
Relator: DES. AMÍLCAR MAIA
4 - Apelação Criminal Nº 2009.009668-2 Revisor: Des. Caio Alencar
Origem: Caicó/Vara Criminal
101.08.003284-2 11 - Apelação Criminal Nº 2008.007550-6
Apelante: Marcilene Geralda de Lima Origem: Mossoró/3ª Vara Criminal
Advogado: Francisco das Chagas Medeiros 106.03.000315-0
(4218/RN) Apelante: José Lindomar de Moura
Apelante: Benedito Rodrigues Advogado: Tales Pinheiro Belém (7012/RN)
Def. Público: Thiago Souto de Arruda Advogado: André Luís Gomes de Oliveira
Apelada: A Justiça (3994/RN)
Relator: DES. CAIO ALENCAR Apelada: A Justiça
Revisor: Des. Armando da Costa Ferreira Relator: DES. AMÍLCAR MAIA
Revisor: Des. Caio Alencar
5 - Apelação Criminal Nº 2009.013167-0
Origem: Natal/5ª Vara Criminal 12 - Apelação Criminal Nº 2008.008262-8
001.09.023964-5 Origem: Jardim do Seridó/Vara Única
Apelante: Ministério Público 117.05.000744-6
Apelado: Marcos Mariel de Castro Freitas Apelante: Inácio Soares de Oliveira
Def. Público: Rodrigo Martins da Câmara Advogado: Anesiano Ramos de Oliveira
(4901/RN) (5628/RN)
Relator: DES. CAIO ALENCAR Apelada: A Justiça
Revisor: Des. Armando da Costa Ferreira Relator: DES. AMÍLCAR MAIA
00530293
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506 - p. 56
Tribunal de Justiça do RN - DJe Câmara Criminal - 1a Câmara Criminal

Revisor: Des. Caio Alencar

13 - Apelação Criminal Nº 2008.012225-2

Origem: Mossoró/2ª Vara Criminal
106.03.003690-3
Apelante: José Alves de Oliveira Júnior
Advogado: Lindemberg Lima de Medeiros
(6275/RN)
Apelada: A Justiça
Relator: DES. AMÍLCAR MAIA
Revisor: Des. Caio Alencar

Secretaria Judiciária do Tribunal de Justiça do

Estado do Rio Grande do Norte, em Natal, 3 de dezembro
de 2009.

SAMARONE FERREIRA DE SOUZA E SILVA

Secretário Judiciário

00530293
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506 - p. 57
Tribunal de Justiça do RN - DJe Gab. Desembargador - Aderson Silvino de Souza

Agravo de Instrumento nº 2009.012048-8 – Upanema / Vara Única

Agravante: TIM Nordeste Comunicações S/A
Advogados: Urbano Vitalino de Melo Neto e outro
Agravada: Ministério Público
Relator: Desembargador ADERSON SILVINO

Vistos etc.

Trata-se de agravo de instrumento com pedido de efeito suspensivo, interposto por TIM
NORDESTE COMUNICAÇÕES S/A, em face de decisão proferida nos autos da Ação
Civil Pública (Proc. nº 160.09.000247-3), cujo trâmite se dá perante o Juízo da Vara Única
da Comarca de Upanema/RN.

O Juízo “a quo” proferiu a decisão atacada nos seguintes termos:

"(...) Compulsando-se os autos, entendo que, nesta congnição sumária, deve ser acolhido o
pleito do autor, pois há fortes indícios de que os consumidores do Município de Upanema
estejam sendo prejudicados pela má prestação do serviço, bem como pela sua posterior
suspensão.
Isso porque, conforme consta dos autos, uma grande quantidade de pessoas de Upanema
contratou serviços de telefonia móvel com a empresa demandada, estando agora pela
absoluta falta do serviço contratado, o qual, segundo informado, nunca funcionou a
contento, o que demonstra desídia da demandada com o consumidor, violação às normas do
Código de Defesa do Consumidor e das próprias normas do contrato, que lhe obriga a
efetuar a prestação do serviço contratado.
Verifica-se, assim que há fortes indícios de vício na prestação do serviço de telefonia por
parte da demandada, que não configura mera interrupção momentânea de sinal de
transmissão, havendo necessidade de intervenção do Judiciário para o fim de impedir que
os consumidores continuem sendo lesados.
Presente, portanto, o requisito da verossimilhança da alegação.
No tocante ao receio de danos a serem sofridos com o perigo da demora da prestação
jurisdicional, tal fato é patente, pois a ausência de serviço de telefonia móvel na região traz
diversos transtornos para os seus ocupantes, haja vista as necessidades da vida moderna.
Presente, portanto, o periculum in mora.
Ressalte-se que a presente medida se reveste de caráter de transitoriedade, podendo ser
revogada ou modificada a qualquer tempo, nos termos do art. 273, § 4º do CPC, bem como
que a mesma não ensejará prejuízo imediato ou irreversível à demanda. Ou seja, in casu, as
consequencias do indeferimento da medida serão mais gravosas que o seu deferimento,
devendo, portanto, ser a mesma concedida.
Ante o exposto, DEFIRO A ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA
REQUERIDA, por reconhecer presentes, na espécie, os requisitos previstos no art. 273 do
Código de Processo Civil, com o especial fim de determinar que a parte demandada
restabeleça, bem como providencie o funcionamento adequado do fornecimento do serviço
de telefonia móvel no Município, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas. O descumprimento
dessa decisão ensejará a aplicação de multa diária no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil
reais), sem prejuízo da aplicação das penalidades relativas ao crime de desobediência. (...)".

00530036
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506 - p. 58
Tribunal de Justiça do RN - DJe Gab. Desembargador - Aderson Silvino de Souza

Irresignado, o recorrente alegou resumidamente em suas razões que: a) após obter junta a
União Federal, autorização do serviço de telecomunicação móvel na denominada área 10
(dez), que compreende desde o Estado de Alagoas até o Estado do Piauí, a agravante se fez
valer dos planos expansionistas de abrangência dos seus serviços e, mediante prévio e
exaustivo planejamento, no ano de 2009, iniciou suas atividades no âmbito do Município de
Upanema/RN; b) ao iniciar suas atividades em Upanema, a recorrente dimensionou todos
os aspectos técnicos adequados e específicos ao Município, disponibilizou cobertura do
sinal de forma ampla, em observância aos parâmetros de cobertura estabelecidos pela
ANATEL; c) o citado Município está localizado em uma região caracterizada por
obstáculos naturais e dificultadora de transmissão; d) em razão da inexistência de links
terrestres na região, a recorrente valeu-se de link via satélite, que cumpre a mesma função e
propiciam a mesma qualidade de prestação de serviço; e) a demanda de tráfego no
Município de Upanema extrapolou os parâmetros previamente planejados; f) o
dimensionamento de tráfego não é levado a efeito de forma aleatória, mais sim
considerando critérios exatos. Assim, tem-se que em Upanema os serviços da agravante
foram requeridos além do que em outros municípios dentro de condições próximas; g) a
demanda extrapolou o dimensionamento produzido para o município, logo, as dificuldades,
se existiram, forma pontuais e justificáveis, bem como já corrigidas pela agravante; h) a
recorrente já está negociando a ampliação via satélite, adotando providências paralelas
consistentes em atualização de software nos equipamentos de transmissão e aquisição de
hardware e configuração dos equipamentos de ampliação do respectivo site; i) a teor da
prova técnica em anexo, ao menos desde a data de 01.10.09, os indicadores da prestação de
serviço questionados encontram-se em níveis plenamente satisfatórios, bem como a partir
de 15.10.09 os serviços prestados, em razão de intervenções técnicas contínuas, atingiram
patamar máximo de qualidade, esvaziando os postulados fáticos e jurídicos da decisão
interlocutória ora impugnada; j) o prazo de 24 (vinte e quatro) horas, revela-se condição
tecnicamente inexequível para o cumprimento e fornecimento de prestação de serviço
eficiente e de qualidade, revelando-se, ainda, desproporcional a multa aplicada.

Ao final, pugnou pela concessão de efeito suspensivo, com o fito de obstaculizar os efeitos
da decisão atacada até o julgamento do mérito do recurso.

No mérito, pediu pelo conhecimento e provimento do presente recurso, reformando

integralmente a decisão atacada.

Acosta aos autos os documentos de fls. 14/107, dentre eles os exigidos pelo artigo 525, I do
Código de Processo Civil.

É o que importa relatar.

O recurso é regular e foi tempestivamente interposto.

Preceituam os arts. 522, “caput” e 527, II, ambos da Carta Processual Civil, o que segue:

“Art. 522. Das decisões interlocutórias caberá agravo, no prazo de 10 (dez) dias, na forma
retida, salvo quando se tratar de decisão suscetível de causar à parte lesão grave e de difícil

00530036
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506 - p. 59
Tribunal de Justiça do RN - DJe Gab. Desembargador - Aderson Silvino de Souza

reparação, bem como nos casos de inadmissão da apelação e nos relativos aos efeitos em
que a apelação e recebida, quando será admitida a sua interposição por instrumento.”
(grifos acrescidos).

“Art. 527. Recebido o Agravo de Instrumento no tribunal, e distribuído incontinenti, o

relator:
(...)
II – converterá o agravo de instrumento em agravo retido, salvo quando se tratar de decisão
suscetível de causar à parte lesão grave e de difícil reparação, bem como nos casos de
inadmissão da apelação e nos relativos aos efeitos em que a apelação é recebida, mandando
remeter os autos ao juiz da causa.” (grifei).

Acerca do assunto, leciona o Professor NELSON NERY JÚNIOR:

“Conversão em agravo retido. Obrigatoriedade. Salvo nos casos de urgência e não sendo
caso de a decisão agravada ser, potencialmente, causadora de dano irreparável ou de difícil
ou incerta reparação, circunstância que exige que o agravo seja de instrumento, para que o
tribunal possa tomar as medidas cabíveis consentâneas com a urgência e o perigo de dano,
o relator deverá converter o agravo de instrumento em agravo retido. No sistema anterior, a
redação revogada do CPC 527 II dava ao relator a faculdade de converter o agravo de
instrumento em retido. No novo regime, entretanto, existe obrigatoriedade de o relator
converter, quando presentes os pressupostos legais determinadores dessa conversão. Assim
fazendo, remeterá o instrumento ao juízo da causa, a fim de que seja apensado aos autos
principais e eventualmente reiterados por ocasião da apelação (CPC 523 § 1º). A decisão do
relator que converte o agravo de instrumento em agravo retido é irrecorrível (CPC 527 par.
ún.).” (destaquei).
(Código de Processo Civil Comentado e Legislação Extravagante, 9ª edição, Ed. RT, p.
772).

Como se vê, com o advento da Lei nº 11.187 de 19 de outubro de 2005, nos casos em que o
relator não vislumbre na decisão atacada indícios de incidência de dano irreparável ou de
difícil reparação, estará obrigado a proceder com a conversão do agravo de instrumento em
agravo retido.

No caso em comento, vejo que o recorrente não obteve sucesso em demonstrar

satisfatoriamente a caracterização do perigo de lesão grave ou de difícil reparação que
estaria na iminência de suportar.

Alegou a própria agravante que antes de iniciar suas atividades no Município de

Upanema/RN, realizou prévio e exaustivo planejamento, dimensionando todos os aspectos
técnicos adequados e específicos àquela localidade, disponibilizando cobertura ampla de
sinal, nos termos estabelecidos pela ANATEL.

Ante o fato trazido pela recorrente de que foram realizados estudos tão acurado e
minucioso, entendo que a agravante teria a possibilidade de verificar a quantidade de linhas

00530036
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506 - p. 60
Tribunal de Justiça do RN - DJe Gab. Desembargador - Aderson Silvino de Souza

a serem disponibilizadas sem afetar a qualidade do serviço prestado à população do

Município de Upanema.

Destarte, se a demanda de tráfego na aludida localidade extrapolou os parâmetros

previamente planejados, devia a agravante ter comercializado apenas a quantidade de linhas
que atendessem tais parâmetros.

Por tais motivos, frise-se, considerando o presente momento processual, vejo fortes indícios
de que os transtornos causados aos consumidores de Upanema/RN foram causados pela
própria recorrente, que comercializou linhas de telefonia móvel em quantidade superior da
demanda que tinha condições de oferecer.

Outro fato primordial a ser considerado no litígio trazido à baila, é o fato da recorrente
alegar na inicial do instrumento que interpôs que, se dificuldades na prestação de serviço
existiram, estas foram pontuais e justificáveis, já tendo, inclusive devidamente corrigidas.

Aduziu ainda a empresa agravante que a partir de 15 de dezembro de 2010, ou seja, em data
anterior a ciência do teor da decisão interlocutória ora atacada, em razão de intervenções
técnicas contínuas, os serviços por ela prestados atingiram patamar máximo de qualidade,
esvaziando, portanto, os fundamentos fáticos e jurídicos do "decisum" ora vergastado.

Sendo assim, levando em conta as afirmações lançadas pela prórpria recorrente, de que
todos os problemas no serviço prestado foram solucionados, inclusive antes do
conhecimento do teor da ordem judicial aqui guerreada, entendo que a manutenção da
decisão atacada não é passível de causar o alegado dano irreparável ou de difícil reparação.
Ora, se o serviço está sendo prestado de forma plena como afirmou a recorrente, esta não
estará descumprindo a aludida decisão atacada, e via de consequência, não será atingida
pela multa arbitrada para o caso de eventual descumprimento.

Infere-se, portanto, que o conjunto probatório que instrui o recurso em análise, não é hábil
em demonstrar a necessidade de provisão jurisdicional de urgência pretendida, haja vista
não haver, ao menos em análise primária, fatos que possam resultar em lesão grave e de
difícil ou incerta reparação para o recorrente, que torne imprescindível a apreciação do
presente agravo em sua forma instrumental.

Acerca da ausência de configuração do "periculum in mora", mister se faz trazer à baila os

ensinamentos trazidos por TEORI ALBINO ZAVASCKI em sua obra “Antecipação de
Tutela, Editora Saraiva, São Paulo, 1999, p. 77”, senão vejamos:

“O risco de dano irreparável ou de difícil reparação e que enseja antecipação assecuratória é

o risco concreto (e não o hipotético ou eventual), atual (ou seja, o que se apresenta iminente
no curso do processo) e grave (vale dizer, o potencialmente apto a fazer perecer ou a
prejudicar o direito afirmado pela parte). Se o risco, mesmo grave, não é iminente, não se
justifica a antecipação da tutela. É conseqüência lógica do princípio da necessidade, antes
mencionado.” (ZAVASCKI, Teori Albino. Antecipação de tutela. Saraiva: São Paulo,
1999, p. 77).

00530036
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506 - p. 61
Tribunal de Justiça do RN - DJe Gab. Desembargador - Aderson Silvino de Souza

Desta forma, não havendo necessidade de uma imediata resposta jurisdicional, o presente
agravo deve ser remetido ao Juízo "a quo", onde ficará aguardando que a possível apelação
da sentença devolva a matéria ao tribunal, se necessário.

Ante ao esposado, estando a presente lide sob a égide dos ditames insculpidos no art. 527,
II, do Diploma Processual Civil, em decisão monocrática, converto o presente Agravo de
Instrumento em Agravo Retido, determinando, ainda, após a preclusão recursal, a remessa
dos autos ao Juízo originário para o devido apensamento ao autos do processo originário.

Publique-se. Cumpra-se.

Natal, 03 de dezembro de 2009.

Desembargador Aderson Silvino

Relator

00530036
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506 - p. 62
Tribunal de Justiça do RN - DJe Gab. Desembargador - Aderson Silvino de Souza

Agravo de Instrumento nº 2009.013509-4 – Natal / 5ª Vara da Fazenda Pública

Agravante: Zózimo Alexandre Mendes Silva
Advogados: Leonardo Bruno Maciel de Araújo
Agravado: Estado do Rio Grande do Norte
Agravado: Consulplan – Consultoria e Planejamento em Administração Pública de Muriaé
Ltda
Relator: Desembargador Aderson Silvino

Vistos etc.

Trata-se de agravo de instrumento com pedido de efeito suspensivo, interposto por

ZÓZIMO ALEXANDRE MENDES SILVA, através de advogado legalmente constituído,
em face de decisão proferida nos autos da Ação de Obrigação de Fazer (Proc. nº
001.09.024851-2), cujo trâmite se dá perante o Juízo da 5ª Vara da Fazenda Pública desta
Capital.

O Juízo “a quo” proferiu a decisão atacada nos seguintes termos (trecho final):

“(...) O documento de fl. 97 informa que o demandante está identificado pelo número 108
na mencionada prova, e a filmagem trazida pelo Estado e pela CONSULPLAN
demonstram que o candidato não completou o mínimo de 31 (trinta e uma) repetições no
tempo estabelecido no edital.
A falta de provas subsistentes para a constatação da verossimilhança conduz ao
indeferimento do requerimento antecipatório, tornando-se desnecessária a análise dos
demais quesitos deduzidos no art. 273, do CPC, já que somente a concomitância de todas as
exigências permitem a concessão da medida.
CONCLUSÃO
Diante do exposto, indefiro o pedido de tutela antecipada requerido pela parte autora,
determinando o cumprimento da parte final da decisão de fls. 63/65. (...)".

Irresignado, o agravante aduziu resumidamente em suas razões, que: a) os agravados

protelaram para apresentar o vídeo da prova física; b) o agravante realizou mais de 31
(trinta e uma) flexões em 01 (um) minuto, sendo, portanto, descabida sua eliminação.

Por derradeiro, requereu a atribuição de efeito suspensivo/ativo ao presente recurso, com o

fito de obstaculizar os efeitos da decisão ora combatida, determinando o imediato retorno
do agravante ao certamente, submetendo-o as fases seguintes.

No mérito, pugnou pelo conhecimento e provimento do presente agravo de instrumento, no

sentido de reformar a decisão ora atacada, confirmando o efeito ora pretendido.

Acosta aos autos os documentos de fls. 15/94, dentre eles os exigidos pelo art. 525, I, do
Código de Processo Civil.

É o que importa relatar.

00530038
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506 - p. 63
Tribunal de Justiça do RN - DJe Gab. Desembargador - Aderson Silvino de Souza

Recurso tempestivo e regular, estando instruído com todas as peças obrigatórias e

facultativas necessárias à análise da demanda.

O "caput" do art. 557 do CPC, permite ao Relator, monocraticamente, negar seguimento ao

recurso manifestamente improcedente, senão vejamos o que dispõe o prefalado dispositivo:

“Art. 557. O relator negará seguimento a recurso manifestamente inadmissível,

improcedente, prejudicado ou em confronto com súmula ou com jurisprudência dominante
do respectivo tribunal, do Supremo Tribunal Federal, ou de Tribunal Superior”.

Acerca do assunto, mister se faz externar a lição do festejado professor NELSON NERY
JÚNIOR, em sua obra “Código de Processo Civil Comentado e Legislação Extravagante, 9ª
ed., Ed. RT, p. 815”:

“Manifesta inadmissibilidade ou improcedência. O vocábulo manifestamente se aplica a

todas as hipóteses em que o relator pode pronunciar-se sobre o recurso. Assim, somente
estará autorizado a decidir, sozinho, o recurso, se for caso de manifesta inadmissibilidade,
ou de manifesta improcedência, ou, ainda, quando o recurso for manifestamente contrário a
súmula do tribunal ou de tribunal superiores (...)”. (grifei).

Destarte, passo a decidir monocraticamente.

O caso é de fácil deslinde desmerecendo, portanto, maiores dilações.

Ao meu sentir, a pretensão da agravante é totalmente descabida e não merece prosperar.

Da análise da prova visual apresentada, observo que na prova física o agravante estava com
o número 108 (cento e oito), ocupando o segundo posto da direita para esquerda da fila
inferior, trajando camiseta vermelha, calção claro e tênis preto.

Ao contrário do que defendeu veementemente o agravante na inicial do presente

instrumento, após assistir o vídeo trazido por 03 (três) vezes, observei que a prova do
recorrente teve início aos 14 (catorze) minutos e 44 (quarenta e quatro) segundos de
reprodução e término aos 15 (quinze) minutos e 23 (vinte e três segundos), e que este
durante o referido lapso de tempo, o agravante realizou apenas 27 (vinte e sete) flexões, ou
seja, não atingiu o limite mínimo exigido que era de 31 (trinta e uma) flexões.

Diante do exposto, com fulcro no "caput" do art. 557, do CPC, por manifestamente
improcedente, nego seguimento ao presente agravo de instrumento.

Após a preclusão recursal, remetam-se os autos ao primeiro grau, conforme Resolução nº

006/TJ, publicada no Diário da Justiça do Estado no dia 27 de março de 2003.

Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.

Natal, 03 de dezembro de 2009.

00530038
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506 - p. 64
Tribunal de Justiça do RN - DJe Gab. Desembargador - Aderson Silvino de Souza

Desembargador ADERSON SILVINO

Relator

00530038
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506 - p. 65
Tribunal de Justiça do RN - DJe Gab. Desembargador - Amaury Moura

PODER JUDICIÁRIO Após, voltem-me os autos conclusos.

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO RIO GRANDE DO NORTE
Gabinete do Desembargador Amaury Moura Sobrinho Natal, 3 de dezembro de 2009.

Des. Amaury Moura Sobrinho

Agravo Interno em Agravo de Instrumento n° 2009.013114- Relator
4/0001.00
5ª Vara Cível da Comarca de Natal
Agravantes: Jorge Tawfic Hasbun. e outro
Advogados: Dr. André de Souza Dantas Elali e outros
Agravados: MBC Panificação e Comércio Ltda. e
outros
Relator: Des. Amaury Moura Sobrinho

Decisão

Jorge Tawfic Hasbun. e outro, por meio de

advogado, interpuseram Agravo de Instrumento com fulcro
nos arts. 522 e seguintes do Código de Processo Civil,
inconformados com decisão proferida pelo Juízo de Direito
da 5ª Vara Cível da Comarca de Natal/RN.
Distribuído, indeferi a suspensividade (fls. 84/87).
De tal decisão, os Agravantes interpõem Agravo
Interno, pretendendo demonstrar motivos para reformá-la
e, em consequência, conceder o pedido de efeito
suspensivo ao recurso.
Em seu arrazoado, ratificam os argumentos
trazidos nas razões do agravo de instrumento, advertindo
que a não concessão do efeito suspensivo ao Agravo de
Instrumento lhes trará prejuízos irreparáveis, pois estão
na iminência de terem seus bens constritos, ante ao
redirecionamento dos expedientes executórios para os
sócios.
Com isso, pedem a reconsideração da decisão,
para que seja deferido o efeito suspensivo, determinando
que nos autos do cumprimento da sentença o Juízo a quo
abstenha-se de qualquer ato contra os bens dos sócios,
ora Agravantes, até o julgamento final do recurso de
agravo de instrumento.
É o que basta relatar.
Decido.
Nos termos do parágrafo único do artigo 527 do
Código de Processo Civil, em sua redação dada pela Lei
nº 11.187/05, são irrecorríveis as decisões monocráticas
proferidas pelo relator em sede de agravo de instrumento,
qualquer que seja o teor de seu pronunciamento, salvo
quando se negar seguimento ao recurso, o que não é o
caso dos autos.
Nestes termos, não conheço do Agravo Interno
interposto. No entanto, recebo a peça como pedido de
reconsideração e passo a analisá-lo.
Como se pode observar, o pedido de
suspensividade foi indeferido com base na falta de
relevância na fundamentação, ante a insubsistência da
tese suscitada pelos Agravantes.
Nessa linha, vejo que o pedido de reconsideração
não trouxe, a meu sentir, fato ou argumento novo
relevante capaz de modificar o entendimento exposto na
decisão anterior.
Pelo exposto, não conheço do Agravo Interno e
indefiro o pedido de reconsideração.

Publique-se. Intime-se.
00529864
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506 - p. 66
Tribunal de Justiça do RN - DJe
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO RIO GRANDE DO NORTE
Gabinete do Desembargador Amaury Moura Sobrinho
Agravo de Instrumento com Suspensividade N°
2009.013520-7
10ª Vara Cível da Comarca de Natal
Agravante: Aymoré Crédito, Financiamento e
Investimento S/A
Advogados: Dr. Rodrigo Cavalcanti e outros
Agravado: Francisco Bandeira Sobrinho
Advogada: Drª. Letícia de Castro Dantas
Relator: Desembargador Amaury Moura Sobrinho
Decisão
Trata-se de Agravo de Instrumento com
Suspensividade, interposto pela AYMORÉ CRÉDITO,
FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S.A., por intermédio
de advogado, inconformada com a decisão interlocutória
proferida pelo Juízo de Direito da 10ª Vara Cível Não
Especializada da Comarca de Natal/RN que, nos autos da
Ação de Busca e Apreensão nº 001.09.027134-4, deferiu o
pedido de expedição do mandado de restituição de posse
do veículo objeto do contrato mantido entre as partes em
favor da Agravada, tendo em vista a efetivação da
purgação da mora. Determinou, também, a expedição de
alvará para levantamento do valor depositado em favor do
Banco Agravante.
Em suas razões recursais, aduz que ajuizou ação
de busca e apreensão em desfavor da parte agravada em
função do descumprimento, por parte desta, do contrato
de financiamento com cláusula de alienação fiduciária, o
que motivou o vencimento antecipado do contrato.
Concedida medida liminar e expedido o Mandado de
Reintegração de Posse, o veículo objeto da ação
possessória foi apreendido.
Não obstante, assevera que o Juiz a quo revogou a
liminar deferida, tendo em vista o deferimento da
consignação incidental das parcelas do contrato celebrado
em uma ação declaratória.
Alerta que o objeto e a causa de pedir das ações
que se pretende a conexão não são comuns.
Esclarece que na demanda de reintegração de
posse o que se discute é a retomada do bem arrendado
após a ocorrência do esbulho possessório, quando a
posse se torna precária; já a ação ajuizada pelo Agravado
tem como objeto a eventual revisão de cláusulas
contratuais. No que tange à causa de pedir, diz que
também não há qualquer similitude entre a causa de pedir
da ação de reintegração de posse (caracterizada pela
mora "ex re" que gera o esbulho possessório) e a causa
de pedir da ação revisional por ele ajuizada em desfavor
do Agravante (suposta onerosidade excessiva que macula
o negócio jurídico).
Com isso, salienta que, sendo autônomas as
demandas, é de rigor a manutenção da medida liminar de
reintegração de posse.
Informa, ademais, que a demanda revisional
ajuizada pelo Agravado foi distribuída em 27/08/2009, ou
seja, após o vencimento da parcela-mora (parcela 011/060
– vencida em 25/01/2009), caracterizando o escopo
precípuo tão-somente de justificar a inadimplência
contratual do Agravado.
00529867
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Gab. Desembargador - Amaury Moura
Defende que a revogação da medida liminar
reintegratória não trará prejuízo ao Agravado, mas sim irá
beneficiá-lo ainda mais, pois além de se encontrar
inadimplente com o Agravante, ainda poderá ter seu
contrato revisado, tendo pago apenas 10 (dez) parcelas de
um arrendamento de 60 (sessenta), trazendo enormes
prejuízos ao Agravante, uma vez que ficará sem o
pagamento das parcelas em atraso.
Por fim, pugna pela concessão do efeito suspensivo
ativo, para dar normal prosseguimento ao feito, para que
os autos de reintegração de posse possam prosseguir de
forma autônoma, inclusive com a manutenção da medida
liminar de reintegração de posse anteriormente deferida.
No mérito pede o provimento do recurso, com a reforma
da decisão atacada.
Junta os documentos de fls. 18/132.
É o relatório.
Examino o pedido de suspensividade.
A permissibilidade de concessão do efeito
suspensivo ao agravo de instrumento decorre, hoje, dos
preceitos insculpidos nos artigos 527 e 558 do Código de
Processo Civil, sendo que este último condicionou-a à
demonstração pelo recorrente, da possibilidade de
ocorrência de grave lesão e de difícil reparação, sendo
ainda relevante a fundamentação do pedido.
No caso em exame, presente o pedido de atribuição
de efeito suspensivo ao agravo, observo que o Recorrente
cuidou em demonstrar a existência dos pressupostos
pertinentes, a ensejar o deferimento da medida
postulada.
Assim é que, a relevância da fundamentação que,
nesses casos, deve incutir de logo no espírito do julgador
a previsão de que o recurso poderá ser provido, reveste-
se, in casu, de força suficiente para alcançar tal
desiderato, pois segundo o entendimento das duas
Turmas que compõem a Segunda Seção do Superior
Tribunal de Justiça, o ajuizamento de ação objetivando
discutir condições e cláusulas do pacto garantido por
alienação fiduciária não obsta o prosseguimento da busca
e apreensão fundada na mesma avença, ante a
inexistência de conexão (REsp 1093501/MS, Rel. Ministro
JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, QUARTA TURMA, julgado
em 25/11/2008, DJe 15/12/2008).
Cumpre ressaltar que a demanda reviosional foi
ajuizada após já caracterizada a inadimplência contratual
do Agravado, e, conforme entendimento já consolidado
nesta Corte, não mais subsiste o instituto da purgação da
mora, nas hipóteses de ações de busca e apreensão
calcadas em contratos de alienação fiduciária em garantia,
pois com o advento da Lei nº 10.931/04, resta ao devedor,
uma vez demandado em ações desta espécie, pagar a
integralidade da dívida pendente, ou seja, pagar tanto as
parcelas vencidas, quanto as vincendas.
Assim, o ajuizamento de ação de revisão de
contrato bancário com cláusula de alienação fiduciária, por
si só, não é suficiente para descaracterizar a mora do
devedor e impedir a concessão de liminar de busca e
apreensão, devendo ser mantida a medida liminar de
reintegração de posse anteriormente deferida até o
julgamento do mérito deste recurso.
Constato, ademais, que a restituição do veículo sem
o cumprimento do pactuado no contrato pelo Agravado,
trará o risco provável de dano irreparável ao Agravante, na
medida em que haverá a utilização do veículo sem a
devida contraprestação.
DJe Ano 3 - Edição 506 - p. 67
Tribunal de Justiça do RN - DJe Gab. Desembargador - Amaury Moura

Isto posto, DEFIRO o efeito suspensivo ao recurso.

Comunique-se ao MM. Juiz de Direito da 10.ª Vara
Cível da Comarca de Natal/RN, o inteiro teor desta, para o
devido cumprimento.
Intime-se o Agravado, por seu Advogado,
mencionado nestes autos, para responder, querendo, em
10 (dez) dias, facultando-lhe juntada de cópias e peças
entendidas necessárias (art. 527, III, do CPC).
Independentemente de novo ordenamento,
cumpridas as determinações, remetam-se ao Ministério
Público.

Publique-se. Intime-se.

Natal, 2 de dezembro de 2009.

Des. Amaury Moura Sobrinho

Relator

00529867
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506 - p. 68
Tribunal de Justiça do RN - DJe
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO RIO GRANDE DO NORTE
Gabinete do Desembargador Amaury Moura Sobrinho
Agravo de Instrumento com Suspensividade n°
2009.013585-0
3ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Natal
Agravante: Estado do Rio Grande do Norte
Procurador: Dr. Cristiano Feitosa Mendes
Agravado: Antônio Bezerra de Farias Sobrinho
Advogado: Dr. Antônio Bezerra de Farias Sobrinho
Relator:Desembargador Amaury Moura Sobrinho
DECISÃO
Estado do Rio Grande do Norte, por meio de seu
Procurador, interpõe o presente Agravo de Instrumento
com Suspensividade contra decisão da Juíza de Direito da
3ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Natal/RN que,
nos autos da ação ordinária (Processo nº 001.09.034182-
2), deferiu, em parte, o pedido de antecipação da tutela
para garantir ao Demandante/Agravado a participação na
4ª fase (avaliação psicotécnica) do Concurso Público de
Provas para Provimento de Cargos de Agente de Polícia
Civil Substituto (Edital nº 1 – PCRN, de 4 de dezembro de
2008).
Inconformado, o Estado do Rio Grande do Norte
interpõe o presente recurso, informando que Agravado foi
eliminado na fase de avaliação física por não atingir a
performance mínima exigida no teste de barra, razão pela
qual requereu a anulação do ato que o eliminou do
concurso, de modo a continuar participando das demais
etapas do certame.
Aduz que o Recorrido insurgiu-se contra critérios
adotados pela Administração para selecionar candidatos a
concurso público, ou seja, questiona e contraria norma
editalícia expressa, da qual se depreende que será
eliminado o candidato do sexo masculino que não atingir,
no mínimo, cinco repetições, no modo previsto em edital
que rege o certame. Lembra da impossibilidade de
reexame desses critérios pelo Judiciário, porque
adentraria no mérito exclusivamente administrativo.
Assevera que a alegação de que há ilegalidade na
exigência de cinco barras para os homens, enquanto
outros concursos exigem apenas 3 barras, é um
despautério sem tamanho, tendo em vista que a
Administração é quem deve definir quais são os requisitos
a serem preenchidos por aqueles que desejam integrar
seus quadros, e tal definição é feita exclusivamente com
base na oportunidade e conveniência da Administração.
Registra que a Lei Complementar 270/2004 prevê a
existência de exame de avaliação física e os limites deste
exame devem ser dados pelo edital.
Faz considerações acerca dos critérios utilizados no
exame e da qualificação da banca examinadora,
asseverando que a Administração Pública não escolhe
aleatoriamente os candidatos para exercer a função de
policial, porquanto existe a obrigação de se seguir a
legislação pertinente a cada cargo. Lembra que o policial
lida com a criminalidade e a violência, e a falta de preparo
físico pode significar a diferença entre a vida e a morte
para um profissional no desempenho dessas funções.
00529869
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Gab. Desembargador - Amaury Moura
Defende que, admitida a tese expedida na inicial,
restaria ferido o Princípio da Isonomia, na medida em que
o Agravado não seria submetido aos mesmos padrões de
rigor estabelecidos em edital, aplicados a todos os
candidatos participantes do certame.
De outra banda, assinala não prosperar a alegação
de que, após a primeira tentativa, frustrada, de alcançar as
cinco barras fixas, não foi respeitado o período mínimo de
descanso para a segunda tentativa. Adverte que tal fato
não foi mencionado quando da interposição do recurso
administrativo.
Pugna, ao final, pela atribuição do efeito suspensivo
ao agravo, de modo a obstacularizar os efeitos da decisão
agravada.
No mérito, requer o conhecimento e provimento do
agravo, com a reforma da decisão interlocutória,
indeferindo-se a antecipação dos efeitos da tutela de
mérito pretendida pelo autor.
Junta documentos de fls. 12/64.
A permissibilidade de concessão do efeito
suspensivo ao agravo de instrumento decorre dos
preceitos insculpidos nos artigos 527 e 558 do Código de
Processo Civil, sendo que este último condicionou-a à
demonstração pelo recorrente, da possibilidade de
ocorrência de grave lesão e de difícil reparação, sendo
ainda relevante a fundamentação do pedido.
No caso sob exame, ante o pedido de
suspensividade, observo que o Estado do Rio Grande do
Norte cuidou, satisfatoriamente, em demonstrar a
existência dos requisitos necessários a alcançar o pleito,
pelo menos inicialmente.
A relevância da fundamentação que, nesses casos,
deve incutir, de logo, no espírito do julgador a previsão de
que o recurso poderá ser provido, reveste-se de força
suficiente para alcançar tal desiderato, pois, em uma
análise superficial, entendo que os efeitos da decisão
agravada devem ser suspensos, porquanto não
comprovado, até o momento, que a 3ª fase do certame
(avaliação física) foi realizada desrespeitando o princípio
da legalidade e da vinculação ao instrumento
convocatório.
Cabe acentuar que o poder discricionário da
Administração na eleição de critérios objetivos para
selecionar os melhores candidatos em concurso público
não se mostra ilegal nem inconstitucional.
Além disso, é importante observar que a norma
editalícia é expressa ao prever que será eliminado o
candidato do sexo masculino que não atingir, no mínimo,
cinco repetições no teste dinâmico de barra.
Ademais, vislumbro que a decisão viola o Princípio
da Isonomia, na medida em que permite a participação do
candidato inapto na avaliação física nas demais fases do
certame, sem comprovação, em cognição exauriente, que
os critérios utilizados não foram respeitados os critérios da
objetividade, criando um diferencial em relação aos
demais candidatos ao cargo público.
Até o momento, em análise sumário, observo que o
Recorrido não provou ilegalidade ou ilegitimidade do ato.
Insta salientar que é atributo do ato administrativo a
presunção de legalidade, legitimidade e veracidade.
Assim, o administrado, ao que parece, não cumpriu com o
ônus da prova que lhe competia.
Resta evidente que a inaptidão decorreu do
condicionamento físico do Agravado que não alcançou a
pontuação necessária, consoante critérios objetivos
DJe Ano 3 - Edição 506 - p. 69
Tribunal de Justiça do RN - DJe Gab. Desembargador - Amaury Moura

expressos no edital do certame (fls. 27/49). Critérios esses

estabelecidos de forma discricionária pelo administrador
público dentro dos limites legais, a resultar na
impossibilidade de análise do chamado mérito
administrativo pelo Judiciário, a quem, por ordem
constitucional, é vedado ir além da verificação da
legalidade do ato.
À vista do exposto, DEFIRO o pedido de atribuição
de efeito suspensivo na forma pleiteada.
Comunique-se à Juíza de Direito da 3ª Vara da
Fazenda Pública da Comarca de Natal/RN, o inteiro teor
desta, para o devido cumprimento.
Intime-se o Agravado, por meio do Advogado, para
responder, querendo, em 10 (dez) dias, facultando-lhe
juntada de cópias e peças entendidas necessárias (art.
527, III, do CPC).
Independentemente de novo ordenamento,
cumpridas as determinações, remetam-se ao Ministério
Público.

Publique-se. Intimem-se.

Natal, 3 de dezembro de 2009.

Desembargador Amaury Moura Sobrinho

Relator

00529869
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506 - p. 70
Tribunal de Justiça do RN - DJe
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO RIO GRANDE DO NORTE
Gabinete do Desembargador Amaury Moura Sobrinho
Agravo de Instrumento com Suspensividade n°
2009.013589-8
5ª Vara Cível da Comarca de Natal
Agravante: Mário Sérgio Pereira Nascimento
Advogado: Dr. Mário Sérgio Pereira Nascimento
Agravada: Caleman e Bele Ltda.
Agravada: Praetorium Instituto de Ensino, Pesquisa e
Atividades de Extensão em Direito Ltda.
Relator:Desembargador Amaury Moura Sobrinho
DECISÃO
Mário Sérgio Pereira Nascimento, advogando em
causa própria, interpõe o presente Agravo de Instrumento
com Suspensividade contra decisão do Juízo de Direito da
5ª Vara Cível da Comarca de Natal/RN que, nos autos da
ação de obrigação de fazer c/c reparação civil por danos
morais e materiais (Processo nº 001.09.033014-6),
indeferiu o pedido de antecipação da tutela,
consubstanciado na determinação imediata para que a
parte demandada emitisse o certificado de conclusão da
especialização cursada pelo Agravado.
Ao fundamentar o decisum, o Magistrado
reconheceu a verossimilhança das alegações, mas não
vislumbrou o perigo da demora na prestação jurisdicional,
haja vista que o Agravante não teria logrado êxito em
demonstrar a urgente necessidade de se utilizar da
titulação.
Em suas razões, aduz que existe o perigo na
demora da prestação jurisdicional, pois neste período do
ano surgem várias oportunidades de contratação, por
exemplo, de professores pelas faculdades
universidades, haja vista o término do ano letivo.
Para melhor comprovar o afirmado, cita o
comunicado expedido pela Faculdade Natalense para o
Desenvolvimento do Rio Grande do Norte (FARN) de
abertura de processo seletivo para contratação de 5
(cinco) professores para lecionar no curso de Direito, cujos
candidatos deverão apresentar a documentação requerida
até o dia 07 de dezembro de 2009.
Salienta, ademais, que a titulação mínima exigida
para participação do processo seletivo é, exatamente, a de
especialista em direito, a qual o Agravante, embora já
possua, ainda não pode comprovar, diante da injustificada
mora das Agravadas em emitir o certificado.
Lembra que, na decisão em combate, o próprio
Juízo de primeiro grau reconheceu que apenas não
deferiu o pleito antecipatório porque não havia sido
demonstrado na exordial a existência de necessidade do
uso imediato do diploma.
De outro lado, diz que, embora o Agravante entenda
como sendo direito líquido e certo o uso de sua titulação,
independentemente da existência de concursos, o mesmo
está sendo efetivamente prejudicado pela conduta ilegal
das demandadas, porquanto foi privado de sua titulação
de pós-graduação e, em última instância, impedido de
concorrer a vaga de professor em diversas instituições de
ensino.
00529871
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Gab. Desembargador - Amaury Moura
Destaca já ser professor titular da FAL, condição
esta que o credencia a obtenção de novas cátedras em
outras universidades/faculdades.
Pugna, ao final, pela atribuição do efeito suspensivo
ao agravo, a fim de que seja deferida a tutela antecipada
pleiteada na exordial, a saber: a emissão do certificado de
conclusão de curso de pós-graduação, com a devida
notificação das Agravadas, sob pena de aplicação de
multa diária. No mérito, requer o provimento integral do
recurso ora interposto, para que, ao término, seja
confirmada, em sua integralidade, a decisão liminar
proferida no presente agravo.
Junta documentos de fls. 11/109.
A permissibilidade de concessão do efeito
suspensivo ativo ao agravo de instrumento decorre dos
preceitos insculpidos nos artigos 527 e 558 do Código de
Processo Civil, sendo que este último condicionou-a à
demonstração pelo recorrente, da possibilidade de
ocorrência de grave lesão e de difícil reparação, sendo
ainda relevante a fundamentação do pedido.
No caso sob exame, ante o pedido de
suspensividade, observo que o Agravante cuidou,
satisfatoriamente, em demonstrar a existência dos
requisitos necessários a alcançar o pleito, pelo menos
inicialmente.
A relevância da fundamentação que, nesses casos,
deve incutir, de logo, no espírito do julgador a previsão de
que o recurso poderá ser provido, reveste-se de força
suficiente para alcançar tal desiderato, pois o pagamento
da taxa para recebimento do certificado de conclusão do
curso foi realizado em 06 de novembro de 2008, com a
promessa de recebimento do certificado em 30 (trinta)
dias, e, após vários pedidos de prorrogação, o Agravante
já está há quase um ano esperando pela entrega do
referido título, prejudicando suas pretensões profissionais.
Ora, se o Agravante compareceu às aulas
necessárias, apresentou o Trabalho de Conclusão de
Curso, obtendo sua aprovação, bem como pagou a taxa
e de R$ 100,00 (cem reais) exigida em contrato para fins de
recebimento do competente certificado, não pode ser
prejudicado por entraves burocráticos ocorridos entre as
instituições agravadas.
Pelas respostas aos e-mails enviados pelo
Agravante na tentativa de solucionar o problema (fls.
89/95), bem como pela resposta à Notificação Extrajudicial
(fls. 94/95), fica evidente a mora das Agravados na
entrega da titulação, bem como o descaso na efetiva
prestação do serviço.
Ademais, vislumbro que a demora na entrega do
certificado está impedindo o Agravante de participar de
processo seletivo cuja titulação mínima exigida para
participar é a de especialista em direito, configurando o
fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação
necessário para a concessão da tutela antecipada.
À vista do exposto, DEFIRO o pedido de atribuição
de efeito suspensivo ativo, para determinar que as
Agravadas, no prazo de 10 (dez) dias, providenciem a
emissão do certificado de conclusão de curso de pós-
graduação realizado pelo Agravante, sob pena multa diária
no valor de R$ 500,00 (quinhentos reais), no caso de
descumprimento.
Comunique-se ao Juiz de Direito da 5ª Vara da
Cível da Comarca de Natal/RN, o inteiro teor desta, para o
devido cumprimento.
Intimem-se as Agravadas, por meio de seus
DJe Ano 3 - Edição 506 - p. 71
Tribunal de Justiça do RN - DJe Gab. Desembargador - Amaury Moura

representantes, para responder, querendo, em 05 (cinco)

dias, facultando-lhe juntada de cópias e peças entendidas
necessárias (art. 527, III, do CPC).
Independentemente de novo ordenamento,
cumpridas as determinações, remetam-se ao Ministério
Público.

Publique-se. Intimem-se.

Natal, 2 de dezembro de 2009.

Desembargador Amaury Moura Sobrinho

Relator

00529871
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506 - p. 72
Tribunal de Justiça do RN - DJe Gab. Desembargador - Amilcar Maia

Ação Rescisória n.º 2009.011018-8

Autores: Hapvida Assistência Médica Ltda. e
Hospital Antonio Prudente de Natal Ltda.
Advogados: Dr. Hugo Leonardo Pegado Benício e
outros
Réus: Cosme de Oliveira Barboza e Maria de Fátima
Félix Barboza
Advogadas: Dra. Adriana Wanderley da Cunha Lima e
outras
Relator:Desembargador Amílcar Maia

DESPACHO

Observo que a contestação apresentada pelos réus não

levanta qualquer questão preliminar (fls. 818-26), de modo
que se deve passar à fase instrutória do feito. Daí porque
determino aos autores que, no prazo de 10 (dez) dias,
especifiquem as provas que pretendem produzir,
porquanto, diferentemente dos réus, assim protestaram no
exórdio (fl. 23).
Pronunciando-se os autores acerca da produção de
provas, retornem a mim os autos.
Decorrido o decídio assinalado sem pronunciamento,
abra-se vista dos autos, sucessivamente, às partes autora
e ré para, em igual prazo, apresentarem suas respectivas
alegações finais, nos termos do art. 493 do CPC,
remetendo-se o caderno processual, em seguida, à douta
Procuradoria-Geral de Justiça para emissão de parecer.
Feito isso, à conclusão.
Publique-se. Cumpra-se.
Natal, 3 de dezembro de 2009.

Desembargador Amílcar Maia

Relator

Mandado de Segurança com Liminar n.º 2009.008594-0

Impetrante: José de Ribamar de Aguiar
Advogado: Dr. Flávio de Almeida Oliveira
Impetrada: Procuradora-Geral de Justiça Adjunta do
Estado do Rio Grande do Norte
Ente Público: Estado do Rio Grande do Norte
Relator:Desembargador Amílcar Maia
DESPACHO
Verifico nesta oportunidade que o impetrante deixou de
recolher o valor correspondente ao Fundo de
Reaparelhamento do Ministério Público (FRMP), verba
que, por sua natureza de custa processual (art. 28, V, da
Lei Complementar Estadual n.º 166/99), constitui
pressuposto de validade do processo, conforme reiterada
jurisprudência desta Casa (v.g. MS n.º 2006.007003-6; MS
n.º 2006.004751-8 e MS n.º 2005.000258-0).
Não obstante isso, entendo sanável o vício aqui apontado,
razão pela qual determino ao impetrante que, no prazo de
10 (dez) dias, providencie o pagamento do FRMP, sob
pena de extinção do feito sem resolução do mérito (art.
267, IV, do CPC).
Transcorrido o prazo supra, à conclusão.
Publique-se.
Natal, 3 de dezembro de 2009.

Desembargador Amílcar Maia

Relator

00530195
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506 - p. 73
Tribunal de Justiça do RN - DJe Gab. Desembargador - Amilcar Maia

00530195
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506 - p. 74
Tribunal de Justiça do RN - DJe Gab. Desembargador - Armando da Costa Ferreira

PODER JUDICIÁRIO DO RIO GRANDE DO NORTE

TRIBUNAL DE JUSTIÇA
GAB. DO DES. ARMANDO DA COSTA FERREIRA

Mandado de Segurança no 2009.013194-8 – Natal

Impetrante : José Marcolino Sobrinho
Advogado : Dr. Daniel Rodrigues Martins
Impetrado : Secretário de Saúde do Estado do Rio
Grande do Norte
Ente Público : Estado do Rio Grande do Norte
Relator : Desembargador Armando da Costa
Ferreira

D E S PA C H O

Compulsando os elementos probatórios

constantes dos autos, constata-se a ausência de
documentos necessários ao exame da questão, não
havendo como apreciar, ainda que em sede liminar, a
pretensão formulada pelo impetrante.
Nesse passo, importa ressaltar que a impetração
em foco encontra-se desacompanhada de documentos
comprobatórios das doenças indicadas na inicial, a saber,
do Diabetes Mellitos Tipo II, do Colesterol e Trigliceres Alto
da Hipertensão Arterial e dos receituários médicos
indicativos dos respectivos medicamentos.
Quanto à da Polineuropatia Periférica Sensitiva, o
único documento existente, uma receituário de controle
especial, encontra-se quase ilegível.
Destarte, observar-se que a petição inicial se
encontra desaparelhada dos documentos necessários à
apreciação do pleito mandamental, que exige prova pré-
constituída.
Nesse contexto, considerando que o processo é
instrumento destinado à definição e à satisfação do direito
material e não um fim em si mesmo, filio-me à corrente
que admite a emenda da inicial em mandado de
segurança, com a aplicação subsidiária do art. 284 do
CPC.
Ante o exposto, intime-se a impetrante, por seu
advogado, para que emende a inicial com os documentos
comprobatórios do direito enaltecido, no prazo de dez (10)
dias, sob pena de ser indeferida liminarmente (CPC, art.
284, caput e parágrafo único).
Em seguida, venham-me conclusos.
Publique-se.
Natal, 03 de dezembro de 2009.

Desembargador Armando da Costa Ferreira

Relator

00530176
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506 - p. 75
Tribunal de Justiça do RN - DJe Gab. Desembargador - Caio Otavio Regalado de Alencar

HABEAS CORPUS Nº 2009.012530-9

IMPETRANTE: BEL. GELSON PAULO DE AZEVEDO
(OAB/RN Nº 5780).
PACIENTE: DEYVID BEZERRA DE MELO
AUTORIDADE COATORA: EXCELENTÍSSIMO SR. DR.
JUIZ DE DIREITO DA NONA VARA CRIMINAL DA
COMARCA DE NATAL.
RELATOR: DESEMBARGADOR CAIO ALENCAR

Indefiro a liminar.
Não vejo, de plano, o fumus boni júris a justificar
que se defira incontinenti a ordem pleiteada.
Exige-se, no caso, análise mais acurada do que
se contém nos autos, o que deverá ser apreciado no
julgamento do merecimento desta ação de liberdade.
Solicitem-se informações à autoridade indicada
coatora, a serem prestadas no prazo de 48:00 hs.
Após, à Procuradoria Geral de Justiça.
Cumpridas as determinações supra, com a
manifestação do Ministério Público, conclusos os autos a
minha consideração.
Publique-se.

Natal, 03 de dezembro de 2009.

Desembargador CAIO ALENCAR

Relator

00530218
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506 - p. 76
Tribunal de Justiça do RN - DJe
Mandado de Segurança com Liminar n.º
2009.013594-6
Impetrante: Rosineide Maria de Sousa
Advogado: Francisco das Chagas de Sousa
Impetrada: Governadora do Estado do Rio Grande
do Norte
Relator: Desembargador Cristóvam Praxedes
DECISÃO
ROSINEIDE MARIA DE SOUSA,
devidamente qualificada nos autos e por meio de
advogado habilitado, impetra o presente Mandado de
Segurança, com pedido de liminar, em face de ato que
considera ilegal praticado pela Exma. Sra.
Governadora do Estado do Rio Grande do Norte.
Assevera que foi aprovada em primeiro lugar
no concurso público realizado pelo Governo do
Estado para provimento do cargo de professor de
Geografia do Município de Serra Negra do Norte/RN.
Aduz que o edital do concurso previa a
existência de uma vaga para o cargo, tendo sido
homologado o resultado do certame em dezembro de
2005 e o prazo de validade prorrogado até dezembro
do corrente ano.
Menciona que, apesar de existir apenas uma
vaga e a impetrante ter sido aprovada, até a presente
data não foi nomeada, o que, no seu entender,
caracteriza prática de ato omissivo e ilegal.
Afirma que, de acordo com o entendimento
pacífico em casos como o narrado na inicial, no qual a
Administração Pública, no próprio edital do concurso,
menciona o número de vagas existentes, a mera
expectativa de direito do candidato à investidura
convola-se em direito subjetivo, cujos atos de
convocação e nomeação, que seriam em regra
discricionários, desloca-se para o campo vinculado.
Colaciona várias decisões nesse sentido.
Alega estarem presentes os requisitos
necessários à concessão da medida liminar, quais
sejam, o fumus boni juris, demonstrado pelo fato de a
impetrante encontrar-se aprovada em concurso
público em primeiro lugar, tendo sido prevista no
edital a existência de uma vaga, e o periculum in
mora, face ao prejuízo financeiro ocasionado pela não
nomeação.
Requer, ao final, a concessão de medida
liminar para que seja determinada a sua imediata
convocação, nomeação e posse no cargo para o qual
foi aprovada. No mérito, pugna pela concessão
definitiva da segurança pretendida.
Pleiteia, também, o benefício da assistência
judiciária gratuita.
00529605
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Gab. Desembargador - Cristovam Praxedes
Apresenta com a inicial os documentos de
folhas 14/26.
É o que importa relatar. Decido.
Inicialmente, defiro o pedido de justiça
gratuita.
Busca a impetrante a proteção de seu alegado
direito líquido e certo, por meio da concessão de
liminar em Mandado de Segurança, que tem respaldo
jurídico no estatuído pelo artigo 7º, inciso III, da Lei
12.016/2009 e do qual podem ser extraídos os
requisitos autorizadores da medida pretendida, quais
sejam: fumus boni juris (relevância do fundamento do
direito invocado) e o periculum in mora (do ato
impugnado puder resultar a ineficácia da medida, caso
seja deferida ao final).
A propósito ensina o mestre Hely Lopes
Meirelles que a liminar no mandamus “... não é uma
liberalidade da Justiça; é medida acauteladora do
direito do impetrante, que não pode ser negada
quando ocorrem seus pressupostos como, também,
não deve ser concedida quando ausentes os requisitos
de sua admissibilidade”.(in Mandado de Segurança,
Ação Popular, Ação Civil Pública, Mandado de
Injunção e Habeas Data, 15ª ed., São Paulo:
Malheiros, 1990, p.56.).
Examinando o pedido, em uma análise prévia,
sem adentrar no mérito da demanda, cumpre-me
observar se estão presentes conjuntamente o fumus
boni juris e o periculum in mora.
Nesse passo, em sede de cognição sumária,
vejo delineado o fumus boni iuris, posto que, em
princípio, está evidenciada a plausibilidade do direito
invocado pela impetrante, considerando-se que foi
classificada em 1° lugar, tendo o edital convocatório
do certame referido expressamente a existência de 01
(uma) vaga para a disciplina de Geografia no
Município de Serra Negra do Norte/RN, não tendo
sido, até o momento, chamada a assumir o cargo para
qual foi devidamente aprovada.
Segundo orientação do Superior Tribunal de
Justiça, a partir da veiculação, pelo instrumento
convocatório, da necessidade de a Administração
prover determinado número de vagas, a nomeação e
posse, que seriam, a princípio, atos discricionários, de
acordo com a necessidade do serviço público, tornam-
se vinculados, gerando, em contrapartida, direito
subjetivo para o candidato aprovado dentro do
número de vagas previstas em edital, possuindo este
direito líquido e certo à nomeação e à posse, e não
mais mera expectativa de direito.
No tocante ao periculum in mora, do mesmo
modo entendo configurado, ante a possibilidade de
lesão irreparável à impetrante, tendo em vista a
proximidade do término do prazo de validade do
DJe Ano 3 - Edição 506 - p. 77
Tribunal de Justiça do RN - DJe Gab. Desembargador - Cristovam Praxedes

certame em referência.
Frente ao exposto, defiro o pleito liminar,
determinando a autoridade coatora que proceda a
nomeação e posse da impetrante no cargo para o qual
foi aprovada em concurso público para provimento do
cargo de professor – edital 001/2004.
Notifique-se a autoridade apontada coatora, a
fim de que, no prazo de 10 (dez) dias, preste as
informações que entender necessárias, bem como
oficie-se ao órgão de representação judicial da pessoa
jurídica interessada, nos termos do art. 7º , incisos I e
II da Lei nº 12.016/2009.
Oportunamente, remetam-se os autos à
Procuradoria Geral de Justiça para, no prazo legal,
emitir o competente parecer.
Após o que, retornem conclusos.
Publique-se e cumpra-se.
Natal, 02 de dezembro de 2009.

Desembargador Cristóvam Praxedes

RELATOR

00529605
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Tribunal de Justiça do RN - DJe Gab. Desembargador - Cristovam Praxedes

Agravo de Instrumento nº 2009.013043-4- Natal / 10ª Vara

Cível
Agravante - HAZBUN LTDA.
Advogados - Eduardo Gurgel e outros
Agravada - LÚCIA MARIA GUERRA
Relator - Desembargador Cristóvam Praxedes

DECISÃO

Trata-se de Agravo de Instrumento, no qual a

agravante pretende a concessão de efeito suspensivo
ativo, ao propósito de se deferir o pedido de antecipação
de tutela formalizado em sede de ação de rescisão de
contrato, que promove em desproveito da agravada.
No bojo do presente recurso, a agravante defende
considerações que, no seu entendimento, determinam a
reforma do pronunciamento singular, face ao
inadimplemento por parte da recorrida de parcelas
mensais do contrato de compromisso de compra e venda
de imóvel, razão pela qual requer a concessão da
antecipação da tutela recursal, com o final provimento do
recurso.
É o breve relatório.
Embora os elementos trazidos ao bojo do vertente
recurso denunciem probabilidade de que o pedido
envolvendo a rescisão do contrato pode vir a ser acolhido,
entendo que, por ora, não se afigura prudente determinar-
se a reintegração da agravante na posse do imóvel
(providência esta que, em tese, será um consectário lógico
da eventual rescisão do contrato), seja porque o imóvel
objeto de discussão se encontra ocupado no momento
pela senhora Lúcia Maria Guerra (agravada), seja porque
não verifico materializada a lesão grave e de difícil
reparação em proveito da agravante acaso se aguarde o
desfecho final do processo, com a prolação da respectiva
sentença, especialmente porque a mesma apenas
ingressou com o processo buscando a recomposição dos
alegados prejuízos na data de 01 de outubro de 2009,
enquanto que o inadimplemento da ré relativamente ao
pagamento das prestações do imóvel, segundo afiançado
pela agravante, vem acontecendo praticamente desde
quando formalizado o contrato, isto é, há 19 (dezenove)
meses.
Dentro dessa lógica de raciocínio, penso que se a
agravante não cuidou de ajuizar a demanda quando
supostamente começou a experimentar prejuízos, em
decorrência do malogrado negócio perpetrado com a
agravada, não se mostra razoável que, tanto tempo
depois, venha defender a tese de que necessita de
provimento jurisdicional urgente para se recompor dos
danos suportados.
Ante o exposto, com fulcro no artigo 527, II, do
Estatuto Processual Civil, converto o presente agravo de
instrumento em agravo retido, devendo os autos ser
remetidos ao d. Juízo singular.
Publique-se. Intimem-se.
Natal, 2 de dezembro de 2009.

Desembargador CRISTÓVAM PRAXEDES

Relator

00530179
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506 - p. 79
Tribunal de Justiça do RN - DJe Gab. Desembargador - Cristovam Praxedes

Ação Rescisória nº 2009.005994-5

Autor: Estado do Rio Grande do Norte
Procuradores: Drs. João Carlos Gomes Coque e outro
Réus: Heitor Silas Pacheco da Silva
Jefferson Aquino de Araújo
João Batista Costa Moreira
José Nicodemos Barbosa de Lima
Luizmar Costa da Silva
Relator:Desembargador Cristóvam Praxedes

D E S PAC H O

Intime-se o autor para, no prazo de 10 (dez) dias,

se pronunciar acerca da matéria preliminar suscitada pela
parte adversa na contestação às fls. 273/286, nos termos
do art. 327, do Código de Processo Civil.
À Secretaria Judiciária para os devidos fins.
Publique-se. Cumpra-se.
Natal, 02 de dezembro de 2009.

Desembargador Cristóvam Praxedes

Relator

00530186
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506 - p. 80
Tribunal de Justiça do RN - DJe Gab. Desembargador - Dilermando Mota Pereira

Apelação Cível nº 2009.001316-9 - Natal/RN

Apelante: General Motors do Brasil Ltda
Advogado: Reginaldo Medeiros Gomes
Apelada: Juraci Araújo da Cunha
Advogado: Xiankeyla Gomes Cruz
Relator: Desembargador DILERMANDO MOTA

DESPACHO

Intimem-se os Apelantes para efetivar o recolhimento das

custas relativas ao FRMP, conforme requerido no Parecer
de fls. 468/473 dos autos, no prazo de cinco dias, sob
pena de deserção.
Publique-se.

Natal/RN, 2 de dezembro de 2009.

Desembargador DILERMANDO MOTA

Relator

00529592
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506 - p. 81
Tribunal de Justiça do RN - DJe Gab. Desembargador - Dilermando Mota Pereira

Embargos de Declaração Em Apelação Cível nº Em tendo o acórdão sido divulgado em 11/11/2009, nos
2009.002091-3/0001.00 - Mossoró/RN termos da certidão de fl. 165 verso, se considera publicado
Embargante: Banco Honda S.a. em 12/11/2009. O prazo dos Embargos de Declaração,
Advogado: Antônio Francisco de Oliveira portanto, iniciou-se em 13/11/2009, findando-se em
Embargado: Jean Carlos Rebouças Nolasco 17/11/2009, já que é de 5 (cinco) dias, a teor do disposto
Advogado: Urbano Sobrinho no art. 536 do mesmo diploma legal.
Relator: Desembargador DILERMANDO MOTA O embargante, por sua vez, ingressou com o recurso em
25/11/2009, indicando sua intempestividade e
Vistos em exame. inadmissibilidade.
Tratam-se de Embargos de Declaração Em Apelação Cível Em razão do exposto, com fulcro no art. 557, caput, do
interpostos por Banco Honda S.A. em face de acórdão CPC, nego seguimento aos Embargos de Declaração,
proferido pela 1ª Câmara Cível deste E. Tribunal de ante sua manifesta inadmissibilidade.
Justiça do RN. Publique-se.
O acórdão embargado teve suas conclusões publicadas
em 11/11/2009, conforme certificado à fl. 165 verso, tendo Natal/RN, 1º de dezembro de 2009.
o banco embargante protocolado os Embargos de
Declaração em 25/11/2009, como se vê à fl. 166.
É o que importa relatar. Decido. Desembargador DILERMANDO MOTA
Com vistas a promover a celeridade processual, a Lei nº Relator
9.756/98 alterou a redação original do art. 557 do Código
de Processo Civil, permitindo ao relator do recurso
antecipar o entendimento do órgão colegiado, negando
seguimento ou provendo monocraticamente o recurso nas
hipóteses que especifica. Vejamos:
Art. 557. O relator negará seguimento a recurso
manifestamente inadmissível, improcedente, prejudicado
ou em confronto com súmula ou com jurisprudência
dominante do respectivo tribunal, do Supremo Tribunal
Federal, ou de Tribunal Superior. (Redação dada pela Lei
nº 9.756, de 17.12.1998)
§ 1o-A Se a decisão recorrida estiver em manifesto
confronto com súmula ou com jurisprudência dominante
do Supremo Tribunal Federal, ou de Tribunal Superior, o
relator poderá dar provimento ao recurso. (Incluído pela
Lei nº 9.756, de 17.12.1998)
Comentando o alcance da norma, José Carlos Barbosa
Moreira ensina:
"Alude o caput do art. 557 a quatro classes de recursos:
inadmissíveis, improcedentes, prejudicados e contrários à
súmula ou a à jurisprudência dominante do tribunal
competente para o julgamento, do Supremo Tribunal
Federal ou tribunal superior. O art. 38 da Lei nº 8.038 não
falava em recurso inadmissível:em vez do gênero,
mencionava duas espécies: recurso intempestivo e
recurso incabível. Nitidamente superior, no particular,
desde a Lei nº 9.139, é a redação do dispositivo sob
exame, que não deixa dúvida sobre a respectiva
incidência em qualquer caso de inadmissibilidade
(deserção, falta de legitimidade ou de interesse em
recorrer etc) . "Improcedente" é o recurso quando o
recorrente carece de razão no mérito, isto é, quando
infundados os motivos por que impugna a decisão
recorrida. Para os fins que ora se têm em vista, a lei
equipara as hipóteses de recurso inadmissível e de
recurso infundado- ou seja, respectivamente, de recurso
do qual, se viesse a julgá-lo, não deveria conhecer o
colegiado, e de recurso a que este deveria negar
provimento.(Comentários ao Código de Processo Civil, p.
684, 15ª edição/ano 2009)
No caso sob análise, o recurso é manifestamente
inadmissível, por ser claramente intempestivo.
O termo inicial para a interposição de Embargos de
Declaração é contado da publicação em órgão oficial das
suas conclusões, a teor do que dispõe o art. 506, III, do
Código de Processo Civil.
00529593
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506 - p. 82
Tribunal de Justiça do RN - DJe
Agravo de Instrumento Com Suspensividade nº
2009.013591-5 - Natal/RN
Agravante: C. A. de O.
Advogada: Emmanuelli Karina de Brito Gondim Moura
Soares
Agravada: F. da S. G.
Advogada: Nádia Maria Calixto de Carvalho
Relator: Desembargador DILERMANDO MOTA
Vistos em exame.
Trata-se de Agravo de Instrumento com suspensividade,
interposto por C. A. de O. em face de decisão
interlocutória proferida pela Juíza de Direito da 3ª Vara de
Família da comarca de Natal/RN, que, nos autos da Ação
de Reconhecimento e Dissolução de União Estável nº
001.09.017626-0, proposta por F. da S. G., deferiu liminar
para fixação de alimentos provisórios no percentual de
15% (quinze porcento) sobre o valor bruto dos
vencimentos do agravado, descontados o imposto de
renda, a contribuição previdenciária, horas-extras e FGTS.
Em suas razões, o agravante alega que possui muitos
gastos mensais, tais como locação de banca, locação
residencial, prestação mensal de financiamento de veículo
automotor, além de seu próprio sustento
Sustenta ser responsável pela subsistência de um dos
filhos do casal, o qual é dependente químico.
Aduz que seus vencimentos líquidos são de R$ 2.463,47
(dois mil quatrocentos e sessenta e três reais e quarenta e
sete centavos) e que os alimentos fixados em 15% do
vencimento bruto o deixaria com R$ 610,17 (seiscentos e
dez reais e dezessete centavos) para manter-se
mensalmente.
Afirma que o art. 1.694 do Código Civil veda a
desproporção entre a necessidade do alimentado e a
capacidade do alimentando, devendo, no caso, concreto,
haver a diminuição do percentual de desconto, sob pena
de onerar demasiadamente o agravante.
Por tais motivos, pugna pela suspensão da decisão
recorrida. No mérito, requer o provimento do recurso.
Junta os documentos de fls. 10/92.
É o relatório. Passo a decidir.
De acordo com o artigo 558, caput, do Código de
Processo Civil, o Relator poderá, a requerimento do
agravante, conceder efeito suspensivo ao recurso, desde
que presentes, cumulativamente, o risco de lesão grave e
de difícil reparação (periculum in mora) e a relevante
fundamentação (fumus boni iuris).
Em comentário ao dispositivo citado, Nelson Nery Junior e
Rosa Maria de Andrade Nery expõem, com propriedade,
que:
"O relator do agravo deve analisar a situação concreta,
podendo ou não conceder o efeito suspensivo ao recurso.
Se verificar que a execução da decisão agravada pode
trazer perigo de dano irreparável (periculum in mora) e se
for relevante o fundamento do recurso (fumus boni iuris),
deve dar efeito suspensivo ao agravo." (NERY JUNIOR,
Nelson. NERY, Rosa Maria de Andrade. Código de
Processo Civil Comentado e Legislação
Extravagante . 9. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais,
2006. p. 819).
Na hipótese dos autos, não vislumbro a presença do
fumus boni juris para o deferimento do provimento de
urgência requerido.
Urge destacar que o vencimento líquido da agravada é de
00529595
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Gab. Desembargador - Dilermando Mota Pereira
R$ 586,00 (quinhentos e oitenta e seis reais) (fl. 28),
enquanto o do agravante é de R$ 4.685,54 (quatro mil,
seiscentos e oitenta e cinco reais e cinquenta e quatro
centavos) (fl. 87), já descontados o imposto de renda e a
contribuição previdenciária, tal como determinado pela
magistrada a quo. Tal desproporção nos rendimentos do
casal indica a clara dependência econômica da agravada
para com o agravante, mostrando-se razoáveis os
alimentos provisórios fixados em 15% do vencimento bruto
do agravante, consoante o binômio necessidade-
capacidade, previsto no art. 1.694, §1º, do Código Civil.
Outrossim, o valor líquido da aposentadoria do agravante
não é de R$ 2.463,47 (dois mil, quatrocentos e sessenta e
três reais e quarenta e sete centavos), como afirma em
suas razões, mas de R$ 4.685,54, como acima referido,
tendo em vista que, pelos cálculos por ele apresentados,
descontou-se da aposentadoria diversos empréstimos
consignados firmados pelo recorrente, que nada dizem
respeito à lide ora instaurada.
Assim, entendo que em juízo de delibação, o agravante
não demonstrou de forma cabal a impossibilidade de
prestar alimentos na forma como foi fixado na primeira
instância.
Ausente, portanto, o fumus boni juris, deixo de analisar o
periculum in mora, ante a necessidade de existência
concomitante de ambos os requsitos para o deferimento
da medida de urgência solicitada.
Ante o exposto, indefiro o pedido de concessão de efeito
suspensivo ao recurso. Defiro, contudo, o pedido de
justiça gratuita.
Solicite-se informações à juíza prolatora da decisão no
prazo legal.
Intime-se a agravada, através de seus procuradores, cujo
endereço para intimação encontra-se à fl. 18, apesar do
agravante não o ter declinado em suas razões, nos termos
do art. 524, III, do CPC, para, querendo, apresentar
resposta ao presente recurso no prazo de 10 (dez) dias,
facultando-lhe a juntada dos documentos que julgar
necessário.
Em seguida, dê-se vista à Procuradoria de Justiça.
Após, conclusos.
Publique-se.
Natal/RN, 2 de dezembro de 2009.
Desembargador DILERMANDO MOTA
Relator
DJe Ano 3 - Edição 506 - p. 83
Tribunal de Justiça do RN - DJe Gab. Desembargador - Dilermando Mota Pereira

Ação Rescisória nº 2009.006349-4 – Natal/RN

Autor: Estado do Rio Grande do Norte
Procurador: Antenor Roberto Soares de Medeiros
Réus: Geraldo Vale da Silva e outros
Advogado: Luzinaldo Alves de Oliveira
Relator: Desembargador Dilermando Mota

Vistos em exame.
Trata-se de Ação Rescisória proposta pelo Estado do Rio
Grande do Norte em desfavor de Geraldo Vale da Silva e
outros, visando a desconstituição de acórdão, transitado
em julgado, exarado pela 1ª Câmara Cível desta Corte,
nos autos da Apelação Cível nº 2007.001038-7, que
deixou de proceder à compensação da perda decorrente
da conversão dos salários em URV com os reajustes
remuneratórios posteriores à aludida conversão.
Em petição às folhas 320-321, requer o autor a suspensão
do processo, por ter ele relação direta com a matéria
afetada ao Supremo Tribunal Federal, para julgamento sob
a ótica da repercussão geral, discutida nos autos do
Recurso Extraordinário nº 561.836, oriundo do Estado do
Rio Grande do Norte, de relatoria do Ministro Eros Grau.
É que importa relatar. Decido.
Tendo em vista o princípio da economia e a função social
do processo civil contemporâneo e considerando a
necessidade de tratamento isonômico para situações
materiais idênticas, bem como a função precípua das
Cortes Superiores, em harmonizar e uniformizar a
interpretação da Constituição ou da legislação federal,
conforme o caso, entendo salutar a suspensão desse feito,
até que haja o pronunciamento definitivo da Suprema
Corte sobre a referida questão.
Isso porque configura verdadeira contradição, indo de
encontro às recentes reformas implementadas pelo
legislador ordinário e aos princípios da economia
processual e da efetividade jurídica, a apreciação de
matérias por esta Corte de Justiça que já estejam afetadas
aos Tribunais Superiores e que logo serão objeto de
decisão norteadora, algumas, inclusive, acompanhadas
por súmulas vinculantes. Cumpre-nos, então, aguardar
tais pronunciamentos para, somente após, verificar sua
adequação às situações versadas nos processos em
tramitação nesta Corte, dando-lhes o julgamento
adequado.
Ante o exposto, defiro o pedido de suspensão formulado
pelo requerente, determinando, por conseguinte, o
sobrestamento do feito e vinculando o seu prosseguimento
à manifestação do Supremo Tribunal Federal no
julgamento do Recurso Extraordinário nº 561.836/RN.
Publique-se.

Natal/RN, 03 de dezembro de 2009.

Desembargador Dilermando Mota

Relator

00529905
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506 - p. 84
Tribunal de Justiça do RN - DJe Gab. Desembargador - Dilermando Mota Pereira

AGRAVO DE INSTRUMENTO COM SUSPENSIVIDADE "AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE

Nº 2009.013573-3 - JANDUÍS/RN INSTRUMENTO. PROCESSO CIVIL. APELAÇÃO.
Agravante: JOÃO BATISTA PINHEIRO AUSÊNCIA DE TRASLADO DO PREPARO. PEÇA
Advogado: Lindocastro Nogueira de Morais e outros OBRIGATÓRIA, ARTIGO 511 DO CPC. DESERÇÃO. 1. A
Agravado: MINISTÉRIO PÚBLICO jurisprudência desta Corte de Justiça tem entendimento de
Relator: Desembargador DILERMANDO MOTA que cabe à parte a comprovação do recolhimento do
preparo no ato de interposição do recurso, sob pena de
Vistos em exame. deserção. Ademais, no caso como o dos autos, não cabe
Trata-se de Agravo de Instrumento, com pedido de liminar, a intimação da parte para regularizar a sua situação. 2.
interposto por JOÃO BATISTA PINHEIRO em face da Agravo regimental improvido." (AgRg no Ag 1138758/PR,
decisão interlocutória proferida pela Juíza de Direito da Rel. Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA,
Comarca de Janduís-RN, que, nos autos da Ação Civil SEXTA TURMA, julgado em 12/05/2009, DJe 01/06/2009)
Pública de nº 141.09.000181-8 proposta pelo MINISTÉRIO "AGRAVO DE INSTRUMENTO. AUSÊNCIA DE
PÚBLICO ESTADUAL, recebeu a Ação de Improbidade PREPARO. DESERÇÃO. Não tendo o agravante juntado
em desfavor do agravante, por ter prestado serviços de comprovante da realização do preparo do recurso, este
advocacia a ente municipal em ofensa aos postulados do não pode ser conhecido em face da deserção. AGRAVO
Concurso Público e a Lei de Licitações. DE INSTRUMENTO NÃO CONHECIDO. UNÂNIME."
Com vistas a promover a celeridade processual, a Lei nº (Agravo de Instrumento Nº 70031726953, Nona Câmara
9.756/98 alterou a redação original do art. 557 do Código Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Iris Helena
de Processo Civil, permitindo ao relator do recurso Medeiros Nogueira, Julgado em 25/11/2009
antecipar o entendimento do órgão colegiado, negando Ante o exposto, com fulcro no art. 557, caput, do CPC,
seguimento ou provendo monocraticamente o recurso nas nego seguimento ao Agravo de Instrumento, por ausência
hipóteses que especifica. Vejamos: de preparo. Com o trânsito em julgado, remetam-se os
"Art. 557. O relator negará seguimento a recurso autos à Secretaria Judiciária observando o disposto na
manifestamente inadmissível, improcedente, prejudicado Resolução nº 022/2009 - TJ, disponibilizada no Diário da
ou em confronto com súmula ou com jurisprudência Justiça Eletrônico no dia 11/06/2009.
dominante do respectivo tribunal, do Supremo Tribunal Publique-se.
Federal, ou de Tribunal Superior. (Redação dada pela Lei
nº 9.756, de 17.12.1998) Natal/RN, 2 de dezembro de 2009.
§ 1º-A. Se a decisão recorrida estiver em manifesto
confronto com súmula ou com jurisprudência dominante Desembargador DILERMANDO MOTA
do Supremo Tribunal Federal, ou de Tribunal Superior, o Relator
relator poderá dar provimento ao recurso." (Incluído pela
Lei nº 9.756, de 17.12.1998)
Comentando o alcance da norma, José Carlos Barbosa
Moreira ensina:
"Alude o caput do art. 557 a quatro classes de recursos:
inadmissíveis, improcedentes, prejudicados e contrários à
súmula ou a à jurisprudência dominante do tribunal
competente para o julgamento, do Supremo Tribunal
Federal ou tribunal superior. O art. 38 da Lei nº 8.038 não
falava em recurso inadmissível:em vez do gênero,
mencionava duas espécies: recurso intempestivo e
recurso incabível. Nitidamente superior, no particular,
desde a Lei nº 9.139, é a redação do dispositivo sob
exame, que não deixa dúvida sobre a respectiva
incidência em qualquer caso de inadmissibilidade
(deserção, falta de legitimidade ou de interesse em
recorrer etc) . "Improcedente" é o recurso quando o
recorrente carece de razão no mérito, isto é, quando
infundados os motivos por que impugna a decisão
recorrida. Para os fins que ora se têm em vista, a lei
equipara as hipóteses de recurso inadmissível e de
recurso infundado- ou seja, respectivamente, de recurso
do qual, se viesse a julgá-lo, não deveria conhecer o
colegiado, e de recurso a que este deveria negar
provimento.(Comentários ao Código de Processo Civil, p.
684, 15ª edição/ano 2009)
Na espécie, o recurso não pode ser conhecido, na medida
em que, consoante certidão às fls. 401, foi interposto sem
o respectivo preparo, não observando, desse modo, o
preceituado no artigo 511 do Código de Processo Civil, o
qual determina que o preparo deve ser apresentado de
forma simultânea ao recurso.
Nesse sentido, as seguintes decisões:
00529907
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506 - p. 85
Tribunal de Justiça do RN - DJe
Mandado de Segurança com Liminar nº 2009.013600-3
Impetrante: Ministério Público do Rio Grande do Norte
Impetrado: Desembargador Amaury Moura Sobrinho
Litisconsorte: Nilson Dias de Araújo
Ente Público: Estado do Rio Grande do Norte
Relator: Desembargador Dilermando Mota
Vistos em exame.
Trata-se de Mandado de Segurança impetrado pelo
Ministério Público do Rio Grande do Norte contra ato do
Desembargador Amaury Moura Sobrinho.
Na inicial, afirma o impetrante que o 3º Promotor de
Justiça da Comarca de Caicó/RN ajuizou Ação Civil
Pública em face de Nilson Dias de Araújo, imputando-lhe a
prática de atos de improbidade administrativa, no período
em que exercia o cargo de Prefeito do Município de Caicó/
RN, consistentes na anulação indevida de empenhos de
despesas realizadas em 2000, no valor de R$ 200.649,35
(duzentos mil seiscentos e quarenta e nove reais e trinta e
cinco centavos), na contratação de serviços de forma
irregular, na aquisição de bens sem licitação e na
contratação de pessoal sem concurso público.
Menciona que o Juiz da 1ª Vara Cível da Comarca de
Caicó/RN, por meio de decisão interlocutória, decretou a
indisponibilidade dos bens do demandado até aquele
valor, conforme requerido pelo Parquet.
Noticia que, dessa decisão, interpôs o demandado Agravo
de Instrumento, com pedido de atribuição de efeito
suspensivo, com o propósito de desconstituir o bloqueio
judicial efetuado via BACEN-JUD.
Aduz que o Juiz Ibanez Monteiro (convocado), então
relator do feito, deferiu a suspensividade pleiteada pelo
agravante, sob o argumento de que "o bloqueio on line,
pelo sistema BACEN-JUD somente deve ser determinado
em casos excepcionais, não havendo, no caso concreto,
qualquer elementos de prova de que o recorrente possa
estar se desfazendo de patrimônio que possua visando a
frustrar a eventual e futura execução de sentença,
limitando-se o Ministério Público a argumentar no sentido
do risco eventual, o que não é suficiente".
Diz que, apesar de ter requerido a reconsideração da
decisão, visando a restabelecer integralmente os efeitos
da liminar concedida pelo juízo a quo, tal pedido, porém,
restou indeferido pela autoridade apontada coatora, por
comungar "com os fundamentos expostos na decisão que
deferiu o efeito suspensivo, porquanto o agravado não
trouxe um só argumento que justifique a reconsideração
da decisão referida".
Alega que o mandado de segurança é cabível na situação
descrita, uma vez que, após o advento da Lei nº
11.187/2005, a decisão do relator que atribui efeito
suspensivo a agravo de instrumento passou a ser
irrecorrível, sendo passível de reforma apenas no
momento do julgamento do recurso, salvo se ele a
reconsiderar, acrescentando, ainda, que a decisão
exarada, por não ter respaldo legal, resultou em lesão a
direito líquido e certo do impetrante.
Sustenta que o ato judicial atacado não deve subsistir,
tendo em conta que a Constituição Federal, em seu artigo
37, § 4º, bem como a Lei nº 8.429/1992, em seus artigos
7º e 16, previram expressamente a possibilidade de
decretação da indisponibilidade de bens de
administradores ímprobos, no intuito de resguardar o
ressarcimento ao erário, não sendo para tanto necessária
a efetiva comprovação da dilapidação do patrimônio,
00529909
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Gab. Desembargador - Dilermando Mota Pereira
mas apenas a existência de indícios de que pudessem
deles se desfazer, caso contrário a medida certamente
restaria prejudicada em muitos casos, perdendo até a sua
razão de existir.
Por conseguinte, pugna pelo recebimento do writ; pela
isenção de custas; pelo deferimento de liminar, visando a
suspensão da decisão que concedeu o efeito suspensivo
ao Agravo de Instrumento nº 2009.0067629,
restabelecendo-se os termos da liminar deferida nos autos
da Ação Civil Pública nº 101.03.003088-9, a fim de que
seja mantido o bloqueio em conta, através do BACEN-
JUD, do valor de R$ 200.649,35 (duzentos mil seiscentos
e quarenta e nove reais e trinta e cinco centavos); pela
notificação da autoridade apontada coatora para prestar
informações no prazo de 10 (dez) dias; pela citação do
litisconsorte passivo necessário; por vista dos autos, para
emissão de parecer; e, por fim, que seja concedida a
segurança, para sustar o efeitos suspensivo atribuído ao
agravo, mantendo-se a decisão proferida na instância
inferior.
É o relatório. Decido.
Pelo exame dos autos, pode-se verificar, no entanto, que
a inicial do mandamus não foi instruída com documento
algum.
Como é sabido, no mandado de segurança, a prova dos
fatos sobre os quais se funda o direito do impetrante deve
apresentar-se de forma pré-constituída, não comportando
dilação probatória.
Nesse sentido, é a lição de Celso Agrícola Barbi:
"[...] o conceito de direito líquido e certo é tipicamente
processual, pois atende ao modo de ser de um direito
subjetivo no processo: a circunstância de um determinado
direito subjetivo realmente existir não lhe dá a
caracterização de liquidez e certeza; esta só lhe é
atribuída se os fatos em que se fundar puderem ser
provados de forma incontestável, certa, no processo. E
isto normalmente só se dá quando a prova for documental,
pois esta é adequada a uma demonstração imediata e
segura dos fatos." (Do Mandado de Segurança. 10ª edição
revista e aumentada. Rio de Janeiro: Forense, 2000,
página 53).
Arnoldo Wald, por sua vez, arremata:
"Enfim, a doutrina brasileira é concorde em que o direito
líquido e certo é o direito subjetivo, decorrente de fato
inequívoco suscetível de ser cabalmente provado com
documentos juntos à inicial, sem necessidade de provas
complementares de qualquer espécie, pouco importando
as questões jurídicas envolvidas na hipótese." (Apud José
Cretella Júnior. Comentários à Lei do Mandado de
Segurança. 9ª edição. Rio de Janeiro: Forense, 1998,
página 92).
Assim, para comprovar o seu direito, deveria o impetrante
ter se incumbido de juntar cópias do ato judicial ora
impugnado, de suas razões do agravo, da decisão
proferida na instância inferior e da inicial da ação civil
pública, a fim de tornar possível a análise da controvérsia.
Constatada, portanto, a ausência de demonstração, pelo
impetrante, da presença de plano do direito líquido e certo,
não há outra alternativa senão a de indeferir liminarmente
o mandamus.
Nesse sentido é o que prescreve o caput do artigo 10 da
Lei nº 12.016/2009, que deu nova disciplina ao mandado
de segurança individual e coletivo, a exemplo do que
estatuía o artigo 8º da Lei nº 1.533/1951:
"A inicial será desde logo indeferida, por decisão motivada,
DJe Ano 3 - Edição 506 - p. 86
Tribunal de Justiça do RN - DJe Gab. Desembargador - Dilermando Mota Pereira

quando não for caso de mandado de segurança ou lhe

faltar algum dos requisitos legais ou quando decorrido o
prazo legal para a impetração."
Sobre o tema, esclarece Lúcia Valle Figueiredo:
"Inexistindo direito líquido e certo, tal seja, havendo
controvérsia factual, teremos, como conseqüência
imediata, a inépcia da inicial, a extinção do mandado de
segurança, baseada no art. 8º da própria lei de regência
(Lei 1.533/51), cujo texto determina ao juiz, desde logo, a
extinção da ação quando ausentes seus pressupostos
ensejadores." (Mandado de Segurança. São Paulo:
Malheiros, 1996, página 16).
Por sua vez, o Superior Tribunal de Justiça vem, há muito,
decidindo que:
"A ação de mandado de segurança exige que a prova seja
pré-constituída, para que o alegado direito líquido e certo
seja de plano comprovado, não se admitindo dilação
probatória. Ausente a comprovação do alegado, correta a
decisão de indeferimento da inicial." (Quinta Turma,
Recurso Ordinário em Mandado de Segurança 16.504/BA,
relatado pelo Ministro José Arnaldo da Fonseca, julgado
em 04/11/2003, por unanimidade, publicado no Diário da
Justiça da União em 01/12/2003, página 00371).
Ante o exposto, indefiro a inicial do writ.
Intime-se, pessoalmente, o impetrante, para tomar ciência
da presente decisão.
Publique-se.

Natal/RN, 03 de dezembro de 2009.

Desembargador Dilermando Mota

Relator

00529909
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506 - p. 87
Tribunal de Justiça do RN - DJe Gab. Desembargador - Dilermando Mota Pereira

Apelação Cível nº 2009.003024-4 - Caicó/RN

Apelante: Banco do Brasil S.A.
Advogado: Antônio Carlos Lima Martins
Apelada: Maria de Fátima de Morais Medeiros
Advogado: Marcos Antônio Inácio da Silva
Relator: Desembargador Dilermando Mota

DESPACHO

Intime-se o Apelante para efetivar o recolhimento das

custas relativas ao FRMP, conforme requerido no Parecer
de fls. 75/88 dos autos, no prazo de cinco dias, sob pena
de deserção.
Publique-se.

Natal/RN, 3 de dezembro de 2009.

Desembargador Dilermando Mota

Relator

00529967
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506 - p. 88
Tribunal de Justiça do RN - DJe
Agravo de Instrumento com Suspensividade n°
2009.013048-9.
Agravante : Distribuidora de Alimentos Novacruzense
Ltda.
Advogado : Dr. Luzinaldo Alves de Oliveira
(1834/RN).
Agravado : Estado do Rio Grande do Norte.
Procurador : Dr. Francisco Ivo Cavalcanti Netto
(1812/RN).
Relator : Desembargador Expedito Ferreira.
DECISÃO
Trata-se de agravo de instrumento com pedido de
suspensividade interposto pela Distribuidora de Alimentos
Novacruzense Ltda em face de decisão proferida pelo
Juízo da 1ª Vara de Execução Fiscal Estadual e Tributária
da Comarca de Natal, que, nos autos da Ação Anulatória
de Débito Fiscal, registrados sob o nº 001.98.010823-4,
emitiu juízo de admissibilidade negativo em relação ao
recurso de apelação interposto, sob o argumento de ser o
mesmo intempestivo.
A recorrente informa que a Vara do Juízo de origem estava
em correição no período de 15 a 30 de setembro de 2009,
tendo a sentença apelada sido divulgada no Diário da
Justiça Eletrônico em 25.09.2009.
Assevera que, com isso, a publicação de referido ato
judicial se deu apenas no dia 01 de outubro de 2009,
iniciando-se o prazo para interpor o respectivo recurso em
02 de outubro de 2009, e não no dia 01 outubro de 2009
como admitido na decisão agravada.
Sustenta sua pretensão nas disposições da Lei nº
11.419/2006 e art. 5º, § 1º da Resolução nº 034/2007.
Infere, assim, que a interposição da apelação cível em 16
de outubro de 2009 é tempestiva.
Requer, liminarmente, a atribuição de efeito suspensivo ao
recurso, e, no mérito, pugna pelo provimento do agravo de
instrumento.
Colaciona aos autos os documentos de fls. 14-148.
Tenho por relatado.
Examino o pedido de suspensividade.
Presentes os requisitos de admissibilidade genéricos e
específicos exigidos pela lei processual civil, conheço do
recurso.
Quanto ao requerimento liminar é imprescindível que se
observe se restaram demonstrados os requisitos legais
que autorizam sua concessão.
Conforme prescreve o art. 558 do Código de Processo
Civil pátrio, mediante requerimento do agravante, poderá
ser atribuído efeito suspensivo ao agravo de instrumento
quando restar constatado fato que possa resultar em lesão
grave e de difícil reparação, sendo relevante a
fundamentação.
In casu, da análise do pedido em tela, observa-se que a
agravante cuidou, satisfatoriamente, em demonstrar a
existência dos pressupostos pertinentes a ensejar o
deferimento da liminar postulada.
De fato, há relevância nas argumentações expendidas nas
razões do agravo, capaz de incutir, de logo, a previsão de
que o recurso poderá ser provido, haja vista a
plausibilidade do direito vindicado nesta instância recursal.
Pela dicção do art. 5º, §1º, da Resolução nº 34/2007-TJ,
tem-se como a data da publicação o primeiro dia útil
seguinte ao da divulgação da informação no Diário da
00529597
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Gab. Desembargador - Expedito Ferreira de Souza
Justiça Eletrônico, remetendo o início dos respectivos
prazos processuais o primeiro dia útil que seguir ao
considerado como data da publicação.
Por sua vez, o Código de Processo Civil estabelece:
Art. 184. Salvo disposição em contrário, computar-se-ão
os prazos, excluindo o dia do começo e incluindo o do
vencimento.
§ 1o Considera-se prorrogado o prazo até o primeiro dia
útil se o vencimento cair em feriado ou em dia em que:
I - for determinado o fechamento do fórum;
II - o expediente forense for encerrado antes da hora
normal. – Destaque acrescido.
Sobre o tema, lecionam Nelson Nery Junior e Rosa Maria
de Andrade Nery:
§1º.:2. Dia útil. Nenhum prazo se inicia ou extingue em dia
não útil. Basta que seja dia útil para ter-se início ou
término do prazo, mas é necessário que se dê em dia
integralmente útil (Moniz de Aragão, Coment. n. 122, p.
114/115). Quando o expediente forense for anormal (início
retardado ou encerrado antecipado), não se tem início
nem término de prazo naquele dia (...)
..............................................................................................
.
Termo inicial. O dies a quo do prazo é sempre o dia
seguinte ao da intimação. Se esta ocorrer em sábado,
domingo, véspera de feriado, início de recesso, ou, ainda,
em dia em que tenha havido expediente forense anormal,
considera-se realizada a intimação no primeiro dia útil
subseqüente, porquanto os atos processuais (e a
intimação o é) só podem ser praticados em em dia útil. (...)
..............................................................................................
..
Encerramento anormal do expediente forense. Para efeito
de contagem de prazo, deve ter-se como equiparado ao
dia não-útil aquele em que o expediente encerra-se
anormalmente. Deste modo, o prazo começará a fluir do
primeiro dia útil subseqüente, em que haja expediente
normal. (STJ, 3ª T., Resp 11234-SP, rel Min. Eduardo
Ribeiro, j. em 26.8.1991, DJU 16.9.1991, p. 12635)
(Código de Processo Civil Comentado e Legislação
Extravagante, 9ª ed., p. 390)
Assim, no caso dos autos, considerando que a divulgação
da sentença foi realizada em período correicional, lapso no
qual os prazos processuais restam suspensos, e há
expediente forense anormal, deve-se considerar como
data da publicação o primeiro dia útil após a término da
correição.
Pontualmente, corrida a divulgação da sentença no Diário
da Justiça Eletrônico em 25.09.2009, portanto, dentro do
período correicional (15 a 30 de setembro de 2009), tem-
se o mesmo como publicado em 01.10.2009, iniciando-se
a contagem do prazo recursal no dia 02.10.2009,
encerrando-se o mesmo em 16.10.2009.
Nesta conjuntura, revelam-se robustamente plausíveis as
argüições que sustentam a pretensão recursal, mostrando-
se, mesmo em cognição sumária, equivocada a
interpretação conferida à matéria em primeiro grau de
jurisdição.
Noutro ângulo, confrontando sumariamente os fatos
narrados pela agravante com os demais documentos que
instruem o presente agravo, percebe-se que ficaram
DJe Ano 3 - Edição 506 - p. 89
Tribunal de Justiça do RN - DJe Gab. Desembargador - Expedito Ferreira de Souza

devidamente atestados os fatos que justificam a urgência

da medida perseguida, tendo por evidenciado o periculum
in mora no próprio resultado advindo da sentença caso
prevaleça, desde logo, o entendimento delineado na
decisão guerreada de que a apelação interposta deve ser
inadmitida.
Assim, subsistindo em favor da parte agravante os
requisitos autorizadores do pedido de suspensividade
requestado nesta instância superior, e, ante a
permissividade contida no art. 527, II do Código de
Processo Civil, com redação conferida pela Lei
11.187/2005, tem-se forçosa a suspensão dos efeitos da
decisão atacada até ulterior análise.
Por tais argumentos, defiro o pedido de suspensividade.
Comunique-se, com a urgência possível, ao Juízo 1ª Vara
de Execução Fiscal Estadual e Tributária da Comarca de
Natal, o inteiro teor desta, para o devido cumprimento.
Intime-se a parte agravada, por seu representante legal,
para querendo, oferecer resposta, no prazo de 10 (dez)
dias, facultando-lhe juntar cópias e peças entendidas
necessárias, de acordo com o art. 527, inciso V do Código
de Processo Civil.
Decorrido o prazo de resposta, com ou sem manifestação,
remetam-se os autos à Procuradoria Geral de Justiça.
Publique-se. Intime-se.
Natal,10 de novembro de 2009.

Des. Expedito Ferreira

Relator

00529597
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506 - p. 90
Tribunal de Justiça do RN - DJe
Agravo de Instrumento com Suspensividade n°
2009.013546-5.
Agravante : INPAR Projeto Unique SPE 93 Ltda.
Advogados : Drª. Elisa Junqueira Filqueredo
(148842/SP) e outro.
Agravado : Alexandre de Paula Alvarenga Lima
Advogados : Dr. Fernando de Araújo Jales Costa
(4602/RN) e outro.
Relator : Desembargador Expedito Ferreira.
DECISÃO
Trata-se de agravo de instrumento interposto pela INPAR
Projeto Unique SPE 93 Ltda em face de decisão proferida
pelo Juízo da 9ª Vara Cível da Comarca de Natal que, nos
autos da Ação de Rescisão Contratual c/c Indenização
Material e Moral, deferiu o pedido de antecipação de tutela
para o fim de desobrigar a parte autora de efetuar o
pagamento das parcelas não adimplidas do compromisso
de compra e venda em apreço, determinando a restituição,
pelos três primeiros réus, solidariamente, no prazo de 10
(dez) dias, dos valores por ela desembolsados, acrescidos
de correção monetária, a partir da data em que foram
pagos, e de juros de mora de 1% ao mês, sob pena de
muita diária no valor de R$ 200,00 (duzentos reais),
limitada em R$ 30.000,00 (trinta mil reais.
Os recorrentes informam que a parte autora alega que, em
22 de agosto de 2008, firmou Instrumento Particular de
Compromisso de Promessa de Compra e Venda com a
INPAR Projeto Unique SPE 93 Ltda, visando a aquisição
da unidade 501 do empreendimento denominado "Unique
Residence", cujo prazo de entrega das chaves é dezembro
de 2010, considerando, ainda, o prazo de 180 (cento e
oitenta) dias previsto contratualmente como carência.
Acrescentam que o agravado sustenta em primeiro grau
de jurisdição que já efetuou o pagamento de R$
125.313,04 (cento e vinte e cinco mil, trezentos e treze
reais e quatro centavos), e que a obra não será entregue
no prazo estipulado, apontando que as agravantes
estariam em 'estado pré-falimentar'.
Comunicam que efetivaram o depósito ordenado pelo
Juízo a quo, apenas para afastar a incidência da multa
cominatória.
Asseveram que a decisão atacada é inteiramente
satisfativa, o que resta vedado no ordenamento jurídico,
sendo igualmente irreversível, o que fundamenta no art.
273 do Código de Processo Civil.
Explicam que o caráter satisfativo da medida está no fato
da parte adversa poder levantar o valor depositado.
Pontificam que a INPAR Unique não se encontra em
estado de insolvência, nem em condição pré-falimentar, o
que busca demonstrar pelo depósito já realizado em favor
da parte autora.
Discorrem sobre a sua estabilidade financeira.
Destacam que o contrato prevê que o empreendimento
será entregue aos compromissários compradores em
dezembro de 2010, não havendo como, no momento,
ainda mais quando da propositura da ação (outubro de
2009), inferir que a obra não será entregue aos
compromissários compradores no prazo pactuado, o qual,
considerando que o prazo de carência previsto no contrato
o dilata para junho de 2011.
Infere que não há que se falar em atraso na entrega do
empreendimento antes de junho de 2011, nem como aferir
suposto e eventual inadimplemento no atual instante.
00529640
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Gab. Desembargador - Expedito Ferreira de Souza
Realça que restou entabulado entre as partes que o
empreendimento em debate será entregue até maio de
2011, ou seja, antes mesmo de terminar o prazo de
carência estipulado na cláusula 3.1.1 do contrato.
Pontifica que não poderá haver o levantamento dos
valores depositados em juízo antes do trânsito em julgado
da decisão definitiva.
Defende que a INPAR Projeto Unique SPE 93 Ltda não
mantém relação jurídica com a parte autora, não havendo
com isso como figurar no pólo passivo da demanda.
Após buscar demonstrar a razoabilidade de suas
argumentações, bem como o fundado receio de dano
irreparável e de difícil reparação, requer, liminarmente, a
atribuição do efeito suspensivo ao recurso, obstando os
efeitos da decisão agravada, principalmente para que a
parte agravada não efetive o levantamento do valor
depositado pela co-agravante INPAR Projeto Unique SPE
93 Ltda.
No mérito, pugna pelo provimento do agravo de
instrumento, para que seja revogada a decisão atacada
quanto à devolução imediata de valores, determinando a
expedição de guia de levantamento em favor da co-
agravante INPAR Projeto Unique SPE 93 Ltda,
considerando que a medida deferida em primeiro grau é
satisfativa.
Subsidiariamente, pleiteia o provimento do recurso para
reforma da decisão agravada integralmente quanto à
INPAR Projeto Unique SPE 93 Ltda.
Em última hipótese, ainda subsidiariamente, a reforma da
decisão a quo para permitir, quando muito, o
levantamento apenas da parte incontroversa, a saber, o
valor que deve ser devolvido ao agravado no caso de
rescisão com base em contrato firmado pelas partes,
conforme planilha anexada.
Colaciona aos autos os documentos de fls. 19-414.
Tenho por relatado.
Decido.
De início, conheço do presente recurso, ante a
constatação dos requisitos de admissibilidade genéricos e
específicos exigidos pela lei processual civil.
Quanto ao requerimento de suspensão dos efeitos da
decisão agravada imprescindível se faz observar se
restaram demonstrados os requisitos legais que autorizam
sua concessão, nos termos previstos no art. 558 do
Código de Processo Civil pátrio, a saber, a constatação de
fato que possa resultar em lesão grave e de difícil
reparação, sendo relevante a fundamentação.
Analisando o pedido em tela, observa-se que o agravante
não cuidou, satisfatoriamente, em demonstrar a existência
dos pressupostos pertinentes a ensejar o deferimento da
liminar postulada nesta instância superior.
Não resta caracterizada, no momento, relevância
na fundamentação do agravante, capaz de incutir, mesmo
inicialmente, um juízo mínimo de probabilidade do direito
vindicado no presente recurso.
Busca o recorrente desconstituir a ordem de restituição de
valores determinado em sede de antecipação de tutela em
favor da parte autora, todavia, os argumentos lançados
para tanto, ao menos a princípio, não afasta o juízo de
verossimilhança das alegações que amparam a pretensão
autoral, e que serviram de base a concessão da medida
de urgência em debate.
Concretamente, observa-se que a parte autora ampara
seu pleito não em mera incredulidade sobre o
cumprimento do prazo de entrega do empreendimento
DJe Ano 3 - Edição 506 - p. 91
Tribunal de Justiça do RN - DJe Gab. Desembargador - Expedito Ferreira de Souza

contratado, mas em descumprimento real do prazo 2009.013548-9, da relatoria do Desembargador Dilermano

contratualmente estipulado para o início das obras (julho Mota.
de 2008), o que imprime o temor concreto quanto a Ante o exposto, indefiro a suspensividade pleiteada.
probabilidade de também haver inobservância ao prazo de Intime-se o agravado, por seu representante legal,
entrega do referido empreendimento, mesmo já tendo de acordo com o art. 527, inciso V, do Código Processo
havido o despreendimento de valores consideráveis para o Civil, para, querendo, oferecer resposta, no prazo de 10
início e consecução das obras. (dez) dias, facultando-lhe juntar cópias e peças entendidas
Validamente, analisando os autos, percebe-se que o necessárias.
inadimplemento alegado pela parte autora não se restringe Independentemente de novo ordenamento, cumpridas as
apenas ao possível descumprimento do prazo de entrega determinações, remetam-se ao Procurador Geral de
da obra, mas descumprimento já verificado de cláusula Justiça.
contratual que previa a data de início das obras no Natal, 2 de dezembro de 2009.
empreendimento em referência.
É possível verificar, neste específico e no atual instante
processual, como correta a constatação feita em primeiro Des. Expedito Ferreira
grau de jurisdição de que resta lançado no instrumento Relator
particular de compromisso de compra e venda, firmado
entre a autora e a INPAR Projeto Unique SPE 93 Ltda,
pontualmente na cláusula E (fl. 172), a obrigação da
promitente-vendedora de iniciar as obras para a
construção do empreendimento objeto da avença em julho
de 2008.
Resta igualmente demonstrado, também como enfatizado
na decisão a quo, o efetivo pagamento pela parte autora
do valor de R$ 125.313,04 (cento e vinte e cinco mil,
trezentos e treze reais e quatro centavos), fato
incontroverso.
Estando do mesmo modo evidenciado o atraso no início
das obras.
Por outro lado, evidencia-se identicamente caracterizado o
periculum in mora em desfavor do autor, na medida em
que, acaso não deferida a antecipação de tutela, estaria
esta parte constrita em suportar descapitalização
patrimonial mesmo com risco provável de não receber a
tempo, e portanto, nos moldes pactuados, o bem contrato.
Ou seja, estaria o autor estaria obrigado a suportar uma
situação adversa àquela sobre a qual lançou sua vontade
firmando contrato com a parte agravante, restando
impossibilitado de adquirir um outro imóvel, pois estaria
com o capital afetado ao empreendimento em questão, o
que se agrava quando há evidência nos autos de
instabilidade econômica das empresas agravantes.
Assim, depreende-se que o Juízo a quo se ampara em
prova robusta, passível de imprimir, desde logo, a
probabilidade do direito vindicado pela parte autora e o
periculum in mora em seu desfavor, não sendo as
argumentações e os documentos que compõem o
presente instrumento hábeis para modificar o
entendimento acerca dos requisitos autorizadores da
antecipação de tutela requestada pelo autor em primeira
instância.
Noutro ângulo, tem-se que o caso não ostenta, ao menos
em primeiro exame, irreversibilidade que obste a
concessão da medida de urgência sob enfoque, haja vista
que, acaso o provimento final da demanda seja favorável a
parte recorrente, esta poderá reclamar os valores que
supostamente lhe reste devido pelas vias processual
adequadas, além de já dispor, desde já, do próprio
empreendimento, e em particular da unidade cuja rescisão
se dirige.
Ademais, cumpre registrar que o entendimento ora
adotado corrobora os lançados em outros recursos de
idêntica controvérsia, a exemplo das liminares indeferidas
nos autos do AI nº 2009.008729-8, da relatoria do
Desembargador Amaury Moura Sobrinha e AI nº
00529640
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506 - p. 92
Tribunal de Justiça do RN - DJe
Agravo de Instrumento com Suspensividade n°
2009.013547-2.
Agravantes : INPAR Projeto Unique SPE 93 Ltda e
outros.
Advogados : Drª. Elisa Junqueira Filqueredo
(148842/SP) e outro.
Agravado : André de Paula Alvarenga Lima.
Advogado : Dr. Fernando de Araújo Jales Costa
(4602/RN).
Relator : Desembargador Expedito Ferreira.
DECISÃO
Trata-se de agravo de instrumento interposto pela INPAR
Projeto Unique SPE 93 Ltda em face de decisão proferida
pelo Juízo da 9ª Vara Cível da Comarca de Natal que, nos
autos da Ação de Rescisão Contratual c/c Indenização
Material e Moral, para o fim de desobrigar a parte autora
de efetuar o pagamento das parcelas não adimplidas do
compromisso de compra e venda em apreço,
determinando a restituição, pelos três primeiros réus,
solidariamente, no prazo de 10 (dez) dias, dos valores por
ela desembolsados, acrescidos de correção monetária, a
partir da data em que foram pagos, e de juros de mora de
1% ao mês, sob pena de muita diária no valor de R$
200,00 (duzentos reais), limitada em R$ 30.000,00 (trinta
mil reais.
Os recorrentes informam que a parte autora alega que, em
18 de janeiro de 2008, firmou Instrumento Particular de
Compromisso de Promessa de Compra e Venda com a
INPAR Projeto Unique SPE 93 Ltda, visando a aquisição
da unidade 601 do empreendimento denominado "Unique
Residence", cujo prazo de entrega das chaves é dezembro
de 2010, considerando, ainda, o prazo de 180 (cento e
oitenta) dias previsto contratualmente como carência.
Acrescentam que o agravado sustenta em primeiro grau
de jurisdição que já efetuou o pagamento de R$
184.223,04 (cento e oitenta e quatro mil, duzentos e vinte
e três reais e quatro centavos), e que a obra não será
entregue no prazo estipulado, apontando que as
agravantes estariam em 'estado pré-falimentar'.
Comunicam que efetivaram o depósito ordenado pelo
Juízo a quo, apenas para afastar a incidência da multa
cominatória.
Asseveram que a decisão atacada é inteiramente
satisfativa, o que resta vedado no ordenamento jurídico,
sendo igualmente irreversível, o que fundamenta no art.
273 do Código de Processo Civil.
Explicam que o caráter satisfativo da medida está no fato
da parte adversa poder levantar o valor depositado.
Pontificam que a INPAR Unique não se encontra em
estado de insolvência, nem em condição pré-falimentar, o
que busca demonstrar pelo depósito já realizado em favor
da parte autora.
Discorrem sobre a sua estabilidade financeira.
Destacam que o contrato prevê que o empreendimento
será entregue aos compromissários compradores em
dezembro de 2010, não havendo como, no momento,
ainda mais quando da propositura da ação (outubro de
2009), inferir que a obra não será entregue aos
compromissários compradores no prazo pactuado, o qual,
considerando que o prazo de carência previsto no contrato
o dilata para junho de 2011.
Infere que não há que se falar em atraso na entrega do
empreendimento antes de junho de 2011, nem como aferir
00529641
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Gab. Desembargador - Expedito Ferreira de Souza
suposto e eventual inadimplemento no atual instante.
Realça que restou entabulado entre as partes que o
empreendimento em debate será entregue até maio de
2011, ou seja, antes mesmo de terminar o prazo de
carência estipulado na cláusula 3.1.1 do contrato.
Pontifica que não poderá haver o levantamento dos
valores depositados em juízo antes do trânsito em julgado
da decisão definitiva.
Após buscar demonstrar a razoabilidade de suas
argumentações, bem como o fundado receio de dano
irreparável e de difícil reparação, requer, liminarmente, a
atribuição do efeito suspensivo ao recurso, obstando os
efeitos da decisão agravada, principalmente para que a
parte agravada não efetive o levantamento do valor
depositado pela co-agravante INPAR Projeto Unique SPE
93 Ltda.
No mérito, pugna pelo provimento do agravo de
instrumento, para que seja revogada a decisão atacada
quanto à devolução imediata de valores, determinando a
expedição de guia de levantamento em favor da co-
agravante INPAR Projeto Unique SPE 93 Ltda,
considerando que a medida deferida em primeiro grau é
satisfativa.
Subsidiariamente, pleiteia o provimento do recurso para
reforma da decisão agravada integralmente quanto à
INPAR Projeto Unique SPE 93 Ltda.
Em última hipótese, ainda subsidiariamente, a reforma da
decisão a quo para permitir, quando muito, o
levantamento apenas da parte incontroversa, a saber, o
valor que deve ser devolvido ao agravado no caso de
rescisão com base em contrato firmado pelas partes,
conforme planilha anexada.
Colaciona aos autos os documentos de fls. 19-454..
Tenho por relatado.
Decido.
De início, conheço do presente recurso, ante a
constatação dos requisitos de admissibilidade genéricos e
específicos exigidos pela lei processual civil.
Quanto ao requerimento de suspensão dos efeitos da
decisão agravada imprescindível se faz observar se
restaram demonstrados os requisitos legais que autorizam
sua concessão, nos termos previstos no art. 558 do
Código de Processo Civil pátrio, a saber, a constatação de
fato que possa resultar em lesão grave e de difícil
reparação, sendo relevante a fundamentação.
Analisando o pedido em tela, observa-se que o agravante
não cuidou, satisfatoriamente, em demonstrar a existência
dos pressupostos pertinentes a ensejar o deferimento da
liminar postulada nesta instância superior.
Não resta caracterizada, no momento, relevância
na fundamentação do agravante, capaz de incutir, mesmo
inicialmente, um juízo mínimo de probabilidade do direito
vindicado no presente recurso.
Busca o recorrente desconstituir a ordem de restituição de
valores determinado em sede de antecipação de tutela em
favor da parte autora, todavia, os argumentos lançados
para tanto, ao menos a princípio, não afasta o juízo de
verossimilhança das alegações que amparam a pretensão
autoral, e que serviram de base a concessão da medida
de urgência em debate.
Concretamente, observa-se que a parte autora ampara
seu pleito não em mera incredulidade sobre o
cumprimento do prazo de entrega do empreendimento
contratado, mas em descumprimento real do prazo
contratualmente estipulado para o início das obras (julho
DJe Ano 3 - Edição 506 - p. 93
Tribunal de Justiça do RN - DJe Gab. Desembargador - Expedito Ferreira de Souza

de 2008), o que imprime o temor concreto quanto a Ante o exposto, indefiro a suspensividade pleiteada.
probabilidade de também haver inobservância ao prazo de Intime-se o agravado, por seu representante legal,
entrega do referido empreendimento, mesmo já tendo de acordo com o art. 527, inciso V, do Código Processo
havido o despreendimento de valores consideráveis para o Civil, para, querendo, oferecer resposta, no prazo de 10
início e consecução das obras. (dez) dias, facultando-lhe juntar cópias e peças entendidas
Validamente, analisando os autos, percebe-se que o necessárias.
inadimplemento alegado pela parte autora não se restringe Independentemente de novo ordenamento, cumpridas as
apenas ao possível descumprimento do prazo de entrega determinações, remetam-se ao Procurador Geral de
da obra, mas descumprimento já verificado de cláusula Justiça.
contratual que previa a data de início das obras no Publique-se. Intime-se.
empreendimento em referência. Natal,2 de dezembro de 2009.
É possível verificar, neste específico e no atual instante
processual, como correta a constatação feita em primeiro
grau de jurisdição de que resta lançado no instrumento Des. Expedito Ferreira
particular de compromisso de compra e venda, firmado Relator
entre a autora e a INPAR Projeto Unique SPE 93 Ltda,
pontualmente na cláusula E (fl. 162), a obrigação da
promitente-vendedora de iniciar as obras para a
construção do empreendimento objeto da avença em julho
de 2008.
Resta igualmente demonstrado, também como enfatizado
na decisão a quo, o efetivo pagamento pela parte autora
do valo de R$ 184.223,04 (cento e oitenta e quatro mil,
duzentos e vinte e três reais e quatro centavos) – fl. 217 e
236.
Estando do mesmo modo demonstrado o atraso no início
das obras, o que se extrai do documento de fls. 244-250.
Por outro lado, evidencia-se identicamente caracterizado o
periculum in mora em desfavor do autor, na medida em
que, acaso não deferida a antecipação de tutela, estaria
esta parte constrita em suportar descapitalização
patrimonial mesmo com risco provável de não receber a
tempo, e portanto, nos moldes pactuados, o bem contrato.
Ou seja, estaria o autor estaria obrigado a suportar uma
situação adversa àquela sobre a qual lançou sua vontade
firmando contrato com a parte agravante, restando
impossibilitado de adquirir um outro imóvel, pois estaria
com o capital afetado ao empreendimento em questão, o
que se agrava quando há evidência nos autos de
instabilidade econômica das empresas agravantes.
Assim, depreende-se que o Juízo a quo se ampara em
prova robusta, passível de imprimir, desde logo, a
probabilidade do direito vindicado pela parte autora e o
periculum in mora em seu desfavor, não sendo as
argumentações e os documentos que compõem o
presente instrumento hábeis para modificar o
entendimento acerca dos requisitos autorizadores da
antecipação de tutela requestada pelo autor em primeira
instância.
Noutro ângulo, tem-se que o caso não ostenta, ao menos
em primeiro exame, irreversibilidade que obste a
concessão da medida de urgência sob enfoque, haja vista
que, acaso o provimento final da demanda seja favorável a
parte recorrente, esta poderá reclamar os valores que
supostamente lhe reste devido pelas vias processual
adequadas, além de já dispor, desde já, do próprio
empreendimento, e em particular da unidade cuja rescisão
se dirige.
Ademais, cumpre registrar que o entendimento ora
adotado corrobora os lançados em outros recursos de
idêntica controvérsia, a exemplo das liminares indeferidas
nos autos do AI nº 2009.008729-8, da relatoria do
Desembargador Amaury Moura Sobrinha e AI nº
2009.013548-9, da relatoria do Desembargador Dilermano
Mota.
00529641
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506 - p. 94
Tribunal de Justiça do RN - DJe
Agravo de Instrumento com Suspensividade n°
2009.013551-3.
Agravante : Record Incorporações Ltda.
Advogado : Dr. Niécio de Amorim Rocha Júnior
(8490/AL).
Agravado : André de Paula Alvarenga Lima.
Advogados : Dr. Fernando de Araújo Jales Costa
(4602/RN) e outro.
Relator : Desembargador Expedito Ferreira.
DECISÃO
Trata-se de agravo de instrumento interposto pela Record
Incorporações Ltda em face de decisão proferida pelo
Juízo da 9ª Vara Cível da Comarca de Natal que, nos
autos da Ação de Rescisão Contratual c/c Indenização
Material e Moral, deferiu o pedido de antecipação de tutela
para o fim de desobrigar a parte autora de efetuar o
pagamento das parcelas não adimplidas do compromisso
de compra e venda em apreço, determinando a restituição,
pelos três primeiros réus, solidariamente, no prazo de 10
(dez) dias, dos valores por ela desembolsados, acrescidos
de correção monetária, a partir da data em que foram
pagos, e de juros de mora de 1% ao mês, sob pena de
muita diária no valor de R$ 200,00 (duzentos reais),
limitada em R$ 30.000,00 (trinta mil reais).
A recorrente sustenta que inexiste conexão, e por isso
defende a impossibilidade do feito originário ser distribuído
por dependência ao processo de nº 001.09.021658-0.
Aduz que os processo distribuídos ao Juízo singular por
dependência ao autos supramencionados não apontam
nem causa de pedir nem pedido iguais, não havendo
possibilidade de decisões conflitantes.
Pontifica não ser parte solidária na obrigação de restituir o
valor fixado na decisão agravada.
Especifica que o ajuste foi celebrado pelo agravado
(comprador) e a empresa INPAR Projeto 93 SPE Ltda
(vendedora).
Realça que, nos termos do art. 265 do Código Civil, a
solidariedade não se presume, mas decorre da lei.
Asseveram que a decisão atacada é inteiramente
satisfativa, o que resta vedado no ordenamento jurídico,
sendo igualmente irreversível, o que fundamenta no art.
273, parágrafo único, do Código de Processo Civil.
Pontifica que as empresas demandadas, nas quais se
encontra, não estão em estado de insolvência, nem em
condição pré-falimentar, discorrendo sobre a sua
estabilidade financeira.
Destaca que o contrato firmado entre o agravado e a
INPAR prevê que o empreendimento será entregue aos
compromissários compradores em dezembro de 2010, não
havendo como, no momento, ainda mais quando da
propositura da ação (outubro de 2009), inferir que a obra
não será entregue aos compromissários compradores no
prazo pactuado, o qual, considerando que o prazo de
carência previsto no contrato o dilata para junho de 2011.
Infere que não há que se falar em atraso na entrega do
empreendimento antes de junho de 2011, nem como aferir
suposto e eventual inadimplemento no atual instante.
Enfatiza que restou entabulado entre as partes que o
empreendimento em debate será entregue até maio de
2011, ou seja, antes mesmo de terminar o prazo de
carência estipulado na cláusula 3.1.1 do contrato.
Alega que não há como prosperar como argumento
rescisório a mudança na gestão do empreendimento em
00529845
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Gab. Desembargador - Expedito Ferreira de Souza
virtude de ação judicial intentada pela Record
Incorporações em face da INPAR S/A e suas coligadas,
posto que quando do ajuizamento da respectiva ação já
tinha havido transação entre tais empresas.
Elucida que em momento algum houve transferência de
gestão para a Record Incorporações, mas apenas
bloqueio de alguns valores com vistas a garantir os
aportes necessários ao andamento das obras, inclusive
relativo ao empreendimento em debate.
Pontua que ficou entabulado entre a Record
Incorporações e a INPAR S.A que o empreendimento Ed.
Unique será entregue aos compromissários compradores
até maio de 2011, ou seja, antes mesmo de terminar o
prazo de carência estipulado na cláusula 3.1.1 do contrato.
Após buscar demonstrar a razoabilidade de suas
argumentações, bem como o fundado receio de dano
irreparável e de difícil reparação, requer, liminarmente, a
atribuição do efeito suspensivo ao recurso, obstando os
efeitos da decisão agravada até julgamento definitivo do
agravo.
No mérito, pugna pelo provimento do agravo de
instrumento, para que a decisão atacada seja
integralmente reformada, bem como para determinar a
redistribuição do feito em virtude da não ocorrência dos
motivos ensejadores da conexão e distribuição por
dependência.
Colaciona aos autos os documentos de fls. 19-421.
Tenho por relatado.
Decido.
De início, conheço do presente recurso, ante a
constatação dos requisitos de admissibilidade genéricos e
específicos exigidos pela lei processual civil.
Quanto ao requerimento de suspensão dos efeitos da
decisão agravada imprescindível se faz observar se
restaram demonstrados os requisitos legais que autorizam
sua concessão, nos termos previstos no art. 558 do
Código de Processo Civil pátrio, a saber, a constatação de
fato que possa resultar em lesão grave e de difícil
reparação, sendo relevante a fundamentação.
Analisando o pedido em tela, observa-se que o agravante
não cuidou, satisfatoriamente, em demonstrar a existência
dos pressupostos pertinentes a ensejar o deferimento da
liminar postulada nesta instância superior.
Observa-se que antes do agravante expor seu
inconformismo quanto aos termos da decisão atacada,
aponta irregularidade na distribuição do feito originário.
Pontualmente, alega o recorrente que referida demanda
não poderia ter sido distribuída ao Juízo a quo por
dependência, haja vista que a causa cuja conexão se
alega não traz elementos que caracterizem esta
dependência, nem importa em decisões conflitantes,
acaso sejam distribuídas por sorteio.
Todavia, tem-se que referida questão diz respeito a
incompetência relativa, a qual deve ser tratada através de
exceção, não sendo a presente via recursal adequada
para tal fim, mormente considerando a possibilidade de
prorrogação de competência, nos termos do art. 114 do
Código de Processo Civil.
Ultrapassada essa questão cumpre examinar os requisitos
autorizadores da antecipação de tutela deferida em
primeira instância, os quais o recorrente defende não
estarem demonstrados.
Entrementes, neste específico, não resta caracterizada,
no momento, relevância na fundamentação do agravante,
capaz de incutir, mesmo inicialmente, um juízo mínimo de
DJe Ano 3 - Edição 506 - p. 95
Tribunal de Justiça do RN - DJe Gab. Desembargador - Expedito Ferreira de Souza

probabilidade do direito vindicado no presente recurso. que, acaso o provimento final da demanda seja favorável a
Busca o recorrente desconstituir a ordem de restituição de parte recorrente, esta poderá reclamar os valores que
valores determinado em sede de antecipação de tutela em supostamente lhe reste devido pelas vias processual
favor da parte autora, todavia, os argumentos lançados adequadas, além de já dispor, desde já, do próprio
para tanto, ao menos a princípio, não afasta o juízo de empreendimento, e em particular da unidade cuja rescisão
verossimilhança das alegações que amparam a pretensão se dirige.
autoral, e que serviram de base a concessão da medida Ademais, cumpre registrar que o entendimento ora
de urgência em debate. adotado corrobora os lançados em outros recursos de
Concretamente, observa-se que a parte autora ampara idêntica controvérsia, a exemplo das liminares indeferidas
seu pleito não em mera incredulidade sobre o nos autos do AI nº 2009.008729-8, da relatoria do
cumprimento do prazo de entrega do empreendimento Desembargador Amaury Moura Sobrinha e AI nº
contratado, mas em descumprimento real do prazo 2009.013548-9, da relatoria do Desembargador Dilermano
contratualmente estipulado para o início das obras (julho Mota.
de 2008), o que imprime o temor concreto quanto a Registre-se, ainda, por oportuno, que carece de
probabilidade de também haver inobservância ao prazo de razoabilidade a alegação de poder a agravante responder
entrega do referido empreendimento, mesmo já tendo em solidariamente com a outra demandada, na medida em
havido o despreendimento de valores consideráveis para o esta é igualmente responsável pela entrega do
início e consecução das obras. empreendimento em referência, conforme assentido pela
Validamente, analisando os autos, percebe-se que o mesma em suas razões.
inadimplemento alegado pela parte autora não se restringe Sendo este o entendimento possível de ser lançado neste
apenas ao possível descumprimento do prazo de entrega primeiro momento, resta forçoso inferir pelo indeferimento
da obra, mas descumprimento já verificado de cláusula do pedido de atribuição de efeito suspensivo ao recurso.
contratual que previa a data de início das obras no Ante o exposto, indefiro a suspensividade pleiteada.
empreendimento em referência. Intime-se o agravado, por seu representante legal, de
É possível verificar, neste específico e no atual instante acordo com o art. 527, inciso V, do Código Processo Civil,
processual, como correta a constatação feita em primeiro para, querendo, oferecer resposta, no prazo de 10 (dez)
grau de jurisdição de que resta lançado no instrumento dias, facultando-lhe juntar cópias e peças entendidas
particular de compromisso de compra e venda, firmado necessárias.
entre a autora e a INPAR Projeto Unique SPE 93 Ltda, Independentemente de novo ordenamento, cumpridas as
pontualmente na cláusula E (fl. 172), a obrigação da determinações, remetam-se ao Procurador Geral de
promitente-vendedora de iniciar as obras para a Justiça.
construção do empreendimento objeto da avença em julho Intime-se. Publique-se.
de 2008. Natal, 3 de dezembro de 2009.
Resta igualmente demonstrado, também como enfatizado
na decisão a quo, o efetivo pagamento pela parte autora
do valor de R$ 125.313,04 (cento e vinte e cinco mil, Des. Expedito Ferreira
trezentos e treze reais e quatro centavos), fato Relator
incontroverso.
Estando do mesmo modo evidenciado o atraso no início
das obras.
Por outro lado, evidencia-se identicamente caracterizado o
periculum in mora em desfavor do autor, na medida em
que, acaso não deferida a antecipação de tutela, estaria
esta parte constrita em suportar descapitalização
patrimonial mesmo com risco provável de não receber a
tempo, e portanto, nos moldes pactuados, o bem contrato.
Ou seja, estaria o autor estaria obrigado a suportar uma
situação adversa àquela sobre a qual lançou sua vontade
firmando contrato com a parte agravante, restando
impossibilitado de adquirir um outro imóvel, pois estaria
com o capital afetado ao empreendimento em questão, o
que se agrava quando há evidência nos autos de
instabilidade econômica das empresas agravantes.
Assim, depreende-se que o Juízo a quo se ampara em
prova robusta, passível de imprimir, desde logo, a
probabilidade do direito vindicado pela parte autora e o
periculum in mora em seu desfavor, não sendo as
argumentações e os documentos que compõem o
presente instrumento hábeis para modificar o
entendimento acerca dos requisitos autorizadores da
antecipação de tutela requestada pelo autor em primeira
instância.
Noutro ângulo, tem-se que o caso não ostenta, ao menos
em primeiro exame, irreversibilidade que obste a
concessão da medida de urgência sob enfoque, haja vista
00529845
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506 - p. 96
Tribunal de Justiça do RN - DJe
Agravo de Instrumento com Suspensividade n°
2009.013536-2.
Agravante : Ecomax Empreendimentos Imobiliários
Ltda.
Advogado : Dr. Murilo Simas Ferreira (3094/RN) e
outros.
Agravado : Alzenir de Oliveira Bezerra.
Advogados : Drª. Viviana Marileti Menna Dias
(3177/RN) e outros.
Relator : Desembargador Expedito Ferreira.
DECISÃO
Trata-se de agravo de instrumento com pedido de
suspensividade interposto pela Ecomax Empreendimentos
Imobiliários Ltda em face da decisão proferida pelo Juízo
da 7ª Vara Cível da Comarca de Natal que, nos autos da
Ação de Consignação em Pagamento, autuados sob nº
001.09.018226-0, deferiu o pedido de consignação das
parcelas contratadas, vencidas e vincendas, no prazo
máximo de 05 (cinco) dias, bem como o pleito de
devolução da posse à autora do lote nº 19, quadra A, do
Condomínio Horizontal Bosque dos Poetas, situado em
Parnamirim-RN.
Determinando, ainda, que o demandado se abstenha de
incluir, ou exclua no prazo de 72 (setenta e duas) horas, o
nome da autora nos órgãos de proteção ao crédito, sob
pena de multa diária no valor de R$ 500,00 (quinhentos
reais).
O recorrente informa que firmou contrato de promessa de
compra e venda de imóvel residencial não edificado (lote)
em condomínio horizontal, com pacto adjetivo de
alienação fiduciária, celebrado em 10 de julho de 2007, a
unidade 19, quadra A, do Condomínio Bosque dos Poetas,
cujo valor nominal foi de R$ 181.230,20 (cento e oitenta e
um mil, duzentos e trinta reais e vinte centavos), o qual foi
parcelado em 60 (sessenta) meses.
Aduz que a agravada ficou inadimplente em relação a 03
(três) meses, o que ensejou a rescisão do contrato,
destacando que procedeu com as devidas notificações.
Assevera, nesta conjuntura, que a decisão atacada foi
proferida sem que estivessem configurados seus
requisitos autorizadores.
Destaca que o Juízo a quo não levou em consideração o
lapso temporal em que a autora ficou inadimplente.
Consigna que a liminar em discussão é satisfativa, o que é
vedado no ordenamento jurídico pátrio, sendo tal medida
irreversível.
Após buscar demonstrar a relevância de suas
argumentações, bem como o fundado receio de dano
irreparável, requer, liminarmente, a atribuição do efeito
suspensivo ao recurso, e, no mérito, pleiteia o provimento
do agravo de instrumento.
Colacionou aos autos os documentos de fls. 13-100.
Tenho por relatado.
Decido.
Conforme prescreve o art. 527 do Código de Processo
Civil pátrio, com redação conferida pela Lei nº
11.187/2005, o relator converterá o agravo de instrumento
em agravo retido, salvo quando se tratar de provisão
jurisdicional de urgência ou houver perigo de lesão grave e
de difícil ou incerta reparação.
Por conseguinte, não estando caracterizada a lesão grave
e a sua irreparabilidade, impera-se que recurso seja
00529846
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Gab. Desembargador - Expedito Ferreira de Souza
convertido em agravo retido, nos precisos termos do art.
527, inciso II, do Código de Processo Civil.
Reportando-se à hipótese ventilada nos autos, à vista da
argumentação trazida, bem como do conjunto probatório
que o compõe, percebe-se não erigir qualquer lesão de
ordem grave e irreparável a agravante.
Com efeito, a ordem emanada do juízo originário não se
apresenta tendente a onerar de forma gravosa o
agravante.
Observa-se que o depósito das prestações vencidas e
vincendas pela parte autora por ser incontroversas,
permite ao agravante, desde logo, seu levantamento,
ensejando a medida apenas a restauração do contrato
firmado por livre acordo entre as partes.
Do mesmo modo, a inscrição do nome do agravado nos
cadastros dos órgãos de proteção ao crédito não tende a
causar prejuízo ao banco agravante, mas, tão-só, àquele,
sobretudo considerando que a mora restará afastada com
o depósito das prestações devidas, o que se verifica,
igualmente, quanto a posse do imóvel, a qual se apresenta
devida posto que sua contraprestação fora adimplida.
Cumpre ressaltar, ainda, à guisa de esclarecimento, que a
fixação de multa para o caso de descumprimento da
ordem judicial recorrida não impõe, por si só, o
processamento do presente recurso em sua forma
instrumental, posto que não erige qualquer óbice para o
cumprimento da mesma.
Nesta conjuntura, e, no confronto, mesmo sumário, dos
fatos narrados pelo agravante com os demais documentos
que instruem o presente agravo, observa-se que não
ficaram devidamente demonstrados fatos que possam
resultar em lesão grave ou de difícil reparação, o que viria
a justificar a urgência da medida perseguida, e, assim,
conseqüente apreciação da matéria via agravo de
instrumento.
Em face disso, torna-se forçosa a conversão deste recurso
em agravo retido, nos precisos termos do art. 527, II, do
Código de Processo Civil, com redação conferida pela Lei
nº. 11.187/2005.
Posto isso, converto o presente agravo de instrumento em
retido.
Outrossim, determino que os presentes autos apensados
aos principais – processo nº 001.09.018226-0.
Publique-se. Intime-se.
Natal, 03 de dezembro de 2009.
Des. Expedito Ferreira
Relator
DJe Ano 3 - Edição 506 - p. 97
Tribunal de Justiça do RN - DJe
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE
DO NORTE
Gabinete do Desembargador Osvaldo Cruz
Agravo de Instrumento Com Suspensividade N°
2009.013574-0
Origem: Vara Única da Comarca de Janduís
Agravante: Cibele de Lima Pinheiro Gadêlha
Advogada: Cibele de Lima Pinheiro Gadêlha e outros
Agravado: Ministério Público
Relator:Desembargador Osvaldo Cruz
Decisão
Trata-se de agravo de instrumento interposto por Cibele de
Lima Pinheiro Gadêlha em desfavor da decisão proferida
pelo Juízo da Vara Única da Comarca de Janduís-RN,
que, nos autos da Ação Civil Pública, registrada sob o nº
141.09.000181-8, recebeu a inicial e determinou a citação
dos requeridos.
A referida decisão foi proferida nos seguintes termos:
"(...).
Não obstante a bem elaborada defesa apresentada pelos
advogados dos réus, a inicial deve ser recebida.
Com o escopo de evitar a propositura de Ações Civis
Públicas por Atos de Improbidade destituídas de qualquer
embasamento fático ou jurídico a Medida Provisória 2225-
45/01 alterou a Lei 8429/92, incluindo a possibilidade do
requerido oferecer defesa preliminar antes do recebimento
da inicial.
Nesse momento processual cabe ao magistrado examinar
se os fatos relatados pelo autor constituem Atos de
Improbidade e se estão embasados em um mínimo de
lastro probatório. O exame aprofundado do mérito só
ocorrerá em momento posterior, após ampla oportunidade
às partes de produção probatória.
Pois bem. A inicial descreve atos que, em tese, constituem
improbidade administrativa. As assertivas vêm lastreadas
em inquérito civil acompanhado de farta documentação,
sendo verossímil que tenha existido conduta ímproba por
parte dos requeridos, o que basta ao acolhimento da
inicial.
Pelo exposto, recebo a inicial e determino a citação dos
requeridos, pessoalmente e por carta precatória,
observado o prazo legal para contestar, com as
cominações de praxe.
(...)".
A Agravante pugnou pela concessão do efeito suspensivo
e, no mérito, o provimento do recurso e a reforma da
decisão atacada para que seja inacolhida a Ação Civil
Pública pela total falta de fundamento e lastro probatório
mínimo, haja vista a comprovação com a defesa preliminar
de ausência de conduta ímproba pela Agravante, com a
consequente extinção do processo.
Juntou os documentos de fls. 51/280.
Os autos foram conclusos contendo 282 laudas.
É o que importa relatar.
Ab initio, antes de adentrarmos no mérito do recurso, urge
a necessidade de analisar se o agravante cumpriu todos
os requisitos de admissibilidade do agravo.
00529893
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Gab. Desembargador - Osvaldo Soares Cruz
O artigo 525, §1º , do
Código de Processo Civil dispõe da seguinte forma:
"Art. 525. A petição de agravo de instrumento será
instruída:
(...)
§1º Acompanhará a petição o comprovante do
pagamento das respectivas custas e do porte de retorno,
quando devidos, conforme tabela que será publicada pelos
tribunais;" (grifos nossos)
In casu, verifica-se que a Agravante não comprovou o
recolhimento do preparo recursal, conforme certidão de fls.
282.
Ademais, mesmo que se considerasse o documento de fl.
51 como suposto comprovante do preparo, verifica-se que
o mesmo foi elaborado com vistas a custear as custas de
incidente processual (código FDJ 14019), no valor de
R$23,42, enquanto que o recolhimento de custas
destinadas à Agravo de Instrumento possui o código FDJ
15002 (no valor de R$70,28.
Dessa forma, constata-se a ausência da juntada de
comprovante do correto recolhimento do preparo para a
presente modalidade recursal.
Sobre o momento da comprovação do recolhimento do
preparo, dispõe a doutrina de Nelson Nery Júnior e Rosa
Maria de Andrade Nery, comentando o dispositivo acima
mencionado, in Código de Processo Civil Comentado e
Legislação Extravagante, 9ªed., São Paulo, Editora RT,
2006, afirma:
"A regra do preparo imediato (CPC 511) é válida para o
agravo, de modo que o agravante deverá juntar, com a
petição de interposição do recurso, a prova do pagamento
das custas do preparo e do porte de retorno do
instrumento, quando isto for exigível. Como a lei fixa
momento único, simultâneo, para a prática de dois atos
processuais, isto é, a interposição do recurso e a prova do
pagamento do preparo (CPC 511), ocorre preculusão
consumativa se o agravante interpõe o recurso sem a
prova do recolhimento do preparo, ainda que haja
recorrido no primeiro dia do prazo. Neste sentido: Nery,
Atualidades, n.41, p.127 ss; Carreira Alvim, Reforma,
176/177; Wambier, Agravos, n.4.3.3, p.282/292. V.
Coment. CPC 183."
Analisando os autos, verifica-se que foi certificado à fl. 282
que a Agravante não recolheu o preparo, o que acarretou
a preclusão temporal deste ato, ocasionando
consequentemente a deserção do recurso ora interposto.
Assim tem sido o entendimento da doutrina, conforme
ensina os ilustres Nelson Nery Junior e Rosa Maria de
Andrade Nery, na obra Código de Processo Civil
Comentado, 9ª edição, 2006, pg. 389:
"2. Preclusão temporal. Ocorre quando a perda da
faculdade de praticar ato processual se dá em virtude de
haver ocorrido o prazo, sem que a parte tenha praticado o
ato, ou o tenha praticado a destempo ou de forma
incompleta ou irregular."
Vejamos os ensinamentos de Nelson Nery Júnior e Rosa
Maria de Andrade Nery, sobre a obrigatoriedade do
preparo recursal:
"8. Preparo. Pressuposto de admissibilidade. O preparo é
DJe Ano 3 - Edição 506 - p. 98
Tribunal de Justiça do RN - DJe Gab. Desembargador - Osvaldo Soares Cruz

um dos requisitos extrínsecos de admissibilidade do

recurso. Seu desatendimento acarreta o não
conhecimento do agravo. Deve ser feito no prazo e forma
indicados na lei (CPC 511 e 525)." (Código de Processo
Civil comentado e legislação extravagante. 9 ed., p. 768)

É cediço que este documento é indispensável para o

regular processamento do presente Agravo, o qual deve
ter o seu seguimento negado, tendo em vista a ausência
de peças obrigatórias, no momento de sua interposição.
Por oportuno, com a redação atual do artigo 525 do
Código de Processo Civil, tem-se por incabível a aplicação
do disposto no artigo 13 do referido código, isto porque a
nova sistemática do agravo - modalidade de recurso
estritamente formal, não permite mais que o feito seja
convertido em diligência para suprir falhas na formação do
instrumento.
Nelson Nery Júnior e Rosa Maria de Andrade Nery,
comentando a ausência de peças obrigatórias na
interposição do recurso de agravo de instrumento
disseram o seguinte:

"Hoje, entretanto, a norma tem como destinatário o próprio

agravante, já que a ele compete instruir a petição de
interposição do agravo com as peças obrigatórias e as
facultativas. Assim, faltando uma das peças obrigatórias, o
agravo não poderá ser conhecido por não preencher o
pressuposto de admissibilidade da regularidade formal."
(Código de Processo Civil comentado e legislação
extravagante. 9 ed., p. 767)

Quando o recurso não preencher o pressuposto de

admissibilidade da regularidade formal, o relator poderá
negar o seguimento, fundado no art. 527, I, do CPC.
Ante o exposto, com fundamento no artigo 527, inciso I, do
Código de Processo Civil, nego seguimento ao presente
agravo de instrumento, por ser manifestamente
inadmissível.
Com o trânsito em julgado, determino a Secretaria
Judiciária a observância do preceituado na Resolução TJ/
RN nº 22/2009.
Publique-se. Intimem-se.
Natal, 02 de dezembro de 2009.

Desembargador Osvaldo Cruz

Relator

00529893
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506 - p. 99
Tribunal de Justiça do RN - DJe
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE
DO NORTE
Gabinete do Desembargador Osvaldo Cruz
Agravo de Instrumento Com Suspensividade N°
2009.013484-1
Origem: 3ª Vara de Sucessões da Comarca de Natal
Agravante: Zuleide Alves da Silva e outros
Advogado: Luzinaldo Alves de Oliveira
Relator:Desembargador Osvaldo Cruz
Decisão
Trata-se de agravo de instrumento interposto por Zuleide
Alves da Silva, Dailma Gomes da Silva, Dalvani Gomes de
Carvalho, Daize Gomes Campelo, João Maria da Silva e
Zeneide Gomes da Silva, em desfavor da decisão
proferida pelo Juízo da 3ª Vara de Sucessões da Comarca
de Natal, que, nos autos do Pedido de Expedição de
Alvará Judicial, registrado sob nº 001.09.035075-9,
indeferiu o pedido de gratuidade da justiça formulado pela
parte autora/agravante.
Irresignados com a decisão, os Agravantes interpuseram o
presente recurso alegando, em suma, não possuir meios
econômicos suficientes para litigar em Juízo, sem que
ocorresse prejuízo de sua subsistência.
Aduziu que "para a obtenção da gratuidade em comento,
basta o estado de necessidade da parte requerente do
benefício da justiça gratuita, atestada pela simples
afirmação desta qualidade, cabendo a outra impugnar, o
que não aconteceu in casu já que o indeferimento foi de
plano pelo juízo a quo". (fls. 07/08).
Pleitearam ao final a concessão do efeito ativo e, no
mérito, a reforma da decisão vergastada, concedendo-se
aos Agravantes os benefícios da gratuidade da justiça.
Juntaram os documentos de fls. 13/53.
Os autos foram conclusos contendo 55 laudas.
É o que importa relatar.
No tocante à necessidade do preparo, é cabível o
processamento regular do recurso em razão da própria
discussão da matéria posta sobre apreciação desse Juízo,
qual seja, o deferimento ou não da gratuidade judiciária
aos Agravantes.
Assim, presentes os pressupostos de admissibilidade,
conheço do recurso.
No presente caso, entendo possível a aplicação do artigo
557, caput, do Código de Ritos, assim, passo a decidir
monocraticamente.
A Lei nº 1.060/50, em seu artigo 4º, dispõe da seguinte
forma:
"A parte gozará dos benefícios da assistência judiciária,
mediante simples afirmação, na própria petição inicial, de
que não está em condições de pagar as custas do
processo e os honorários de advogado, sem prejuízo
próprio ou de sua família."
No caso dos autos, os Agravantes mencionaram não
possuir condições de litigar em juízo sem prejuízo do seu
sustento.
Tal presunção possui natureza juris tantum, ou seja,
admite prova em contrário.
00529896
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Gab. Desembargador - Osvaldo Soares Cruz
No entanto, da análise do acervo probatório juntado aos
autos, constata-se que a Agravante Zuleide Alves da Silva
detém rendimentos mensais líquidos no importe de
R$2.315,33 (dois mil, trezentos e quinze reais e trinta e
três centavos), portanto, em patamar bastante superior ao
critério médio da noção que se tem de pobreza.
Verifica-se, outrossim, que os demais Agravantes
declararam possuir vínculos, sendo dois deles servidores
públicos estaduais e uma delas aposentada.
A partir dessas premissas, entendo que o conjunto
probatório acostados aos autos afasta a presunção
relativa decorrente da declaração de pobreza firmada pela
parte Autora, ora Recorrente.
Nesse sentido a jurisprudência desta Corte e do STJ:
"PROCESSO CIVIL. RECURSO ESPECIAL. PESSOA
FÍSICA. ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA. JUSTIÇA GRATUITA
INDEFERIDA. ACÓRDÃO QUE DECIDIU COM BASE NO
CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO. SÚMULA 07/STJ.
1. A declaração de hipossuficiência não ostenta presunção
absoluta de veracidade, podendo ser afastada por provas
acostada aos autos pela parte adversa ou a pedido do
juízo.
2. O benefício da justiça gratuita pode ser pleiteada a
qualquer tempo, bastando, para obtenção do benefício
pela pessoa física, a simples afirmação de que não está
em condições de arcar com as custas do processo e com
os honorários advocatícios. Nada obstante, cuidando-se
de afirmação que possui presunção iuris tantum, pode o
magistrado indeferir a assistência judiciária se não
encontrar fundamentos que confirmem o estado de
hipossuficiência do requerente (AgRg no REsp 1.073.892/
RS, Rel. Ministro Castro Meira, Segunda Turma, julgado
em 18.11.2008, DJe 15.12.2008; AgRg no REsp
1.055.040/RS, Rel. Ministro Jorge Mussi, Quinta Turma,
julgado em 25.09.2008, DJe 17.11.2008; REsp 1.052.158/
SP, Rel. Ministro Francisco Falcão, Primeira Turma,
julgado em 17.06.2008, DJe 27.08.2008; e AgRg no Ag
915.919/RJ, Rel. Ministro Carlos Fernando Mathias (Juiz
Federal Convocado do TRF 1ª Região), Segunda Turma,
julgado em 11.03.2008, DJe 31.03.2008).
3. O Recurso Especial não é servil ao exame de questões
que demandam o revolvimento do contexto fático-
probatório dos autos, em face do óbice erigido pela
Súmula 07/STJ, sendo certo que, in casu, o Tribunal local
analisou a questão sub examine - pedido de assistência
judiciária - à luz do contexto fático-probatório engendrado
nos autos.
4. Agravo Regimental desprovido."
(STJ, AgRg no REsp 1122012/RS, Rel. Ministro LUIZ
FUX, PRIMEIRA TURMA, julgado em 06/10/2009, DJe
18/11/2009)
"AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO ESPECIAL.
DESERÇÃO. BENEFÍCIO DE GRATUIDADE. NEGATIVA.
INSURGÊNCIA. CONCESSÃO A QUALQUER TEMPO.
POSSIBILIDADE. NECESSIDADE DE CUMPRIMENTO
DO ART.6º DA LEI 1.060/50.
1. A assistência judiciária gratuita pode ser pleiteada a
qualquer tempo, porém o magistrado pode indeferi-la se
não encontrar fundamentos que confirmem o estado de
hipossuficiência do requerente.
2. A ausência de manifestação contra decisão
denegatória do benefício não impede a renovação do
pleito, cabendo a parte demonstrar mudança na situação
fática.
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 100
Tribunal de Justiça do RN - DJe Gab. Desembargador - Osvaldo Soares Cruz

3. O novo pedido, por ser formulado no curso da ação,

deve ser autuado e processado nos termos do artigo 6º da
Lei 1.060/50.
Entretanto, até que seja provido, a parte não está
exonerada do recolhimento das custas processuais.
4. Agravo Regimental improvido."
(STJ, AgRg no REsp 1055040/RS, Rel. Ministro JORGE
MUSSI, QUINTA TURMA, julgado em 25/09/2008, DJe
17/11/2008)

"PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO

RECEBIDOS COMO AGRAVO REGIMENTAL. JUSTIÇA
GRATUITA. MERA DECLARAÇÃO DE
HIPOSSUFICIÊNCIA.
PRESUNÇÃO RELATIVA. SÚMULA 07/STJ. RECURSO
IMPROVIDO.
1. Não se convencendo o magistrado da situação de
miserabilidade da parte quando solicitada a sua
demonstração, poderão ser indeferidos os benefícios da
justiça gratuita, porquanto a declaração de
hipossuficiência não ostenta presunção absoluta de
veracidade.
2. Rever as conclusões do acórdão acerca do
indeferimento de assistência judiciária demandaria
incursão indevida no acervo fático-probatório dos autos, o
que é vedado pela Súmula 07/STJ.
3. Recurso improvido."
(STJ, EDcl no Ag 1065229/RJ, Rel. Ministro LUIS FELIPE
SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 16/12/2008,
DJe 02/02/2009)

"EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO

COM PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO. DECISÃO DO
RELATOR QUE NEGOU SEGUIMENTO A AGRAVO DE
INSTRUMENTO DECORRENTE DO INDEFERIMENTO
DO PEDIDO DE ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA NO 1º
GRAU. BENEFÍCIO CONCEDIDO APENAS AOS
RECONHECIDAMENTE POBRES NA FORMA DA LEI
1.060/50. HIPÓTESE NÃO VERIFICADA NOS AUTOS.
ALEGAÇÕES DO AGRAVANTE INSUFICIENTES PARA
PERMITIR A REFORMA DO DECISUM HOSTILIZADO.
RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO."
(TJ/RN, 3ª Câmara Cível, Relator: DESEMBARGADOR
SARAIVA SOBRINHO, Agravo Interno em Agravo de
Instrumento com Suspensividade n° 2009.013047-
2/0001.00, data do julgamento: 19/11/2009)

Pelo exposto, com supedâneo no artigo 557, caput, do

Código de Processo Civil, nego provimento ao recurso,
mantendo-se incólume a decisão vergastada.
Oficie-se ao Juízo a quo, remetendo-lhe cópia do inteiro
teor desta decisão.
Com o trânsito em julgado, determino a Secretaria
Judiciária a observância do preceituado na Resolução TJ/
RN nº 22/2009.
Publique-se. Intimem-se.
Natal, 02 de dezembro de
2009.

Desembargador Osvaldo Cruz

Relator

00529896
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 101
Tribunal de Justiça do RN - DJe
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE
DO NORTE
Gabinete do Desembargador Osvaldo Cruz
Agravo de Instrumento Com Suspensividade N°
2009.013245-2
Origem: 7ª Vara Cível da Comarca de Natal
Agravante: BROK LOGÍSTICA LTDA
Advogado: Dr. Rômulo de Sousa Carneiro OAB/RN
493-A
Agravada: CMA – CGM SOCIETÉ ANONYME
Advogada: Drª Cláudia Rodrigues Queiroz OAB/RJ
126.237 e outros
Agravada: LAURITZENCOOL LOGISTICS DO
BRASIL LTDA.
Advogado: Dr. Ricardo Madrona Saes OAB/SP
140.202 e outros
Relator:Desembargador Osvaldo Cruz
Decisão
Trata-se de agravo de instrumento interposto por BROK
LOGÍSTICA LTDA em desfavor da decisão proferida pelo
Juízo da 7ª Vara Cível da Comarca de Natal, nos autos da
Ação Ordinária sob nº. 001.05.004912-8, figurando neste
recurso como agravados CMA – CGM SOCIETÉ
ANONYME e LAURITZENCOOL LOGISTICS DO BRASIL
LTDA..
A decisão vergastada indeferiu o pedido de denunciação
da lide da Companhia de Seguros Liberty Paulista, bem
como negou a devolução do prazo para especificação das
provas que a Agravante pretendia produzir, nos seguintes
termos:
"In casu, tenho para mim que aceitar a denunciação da
lide da Companhia de Seguros Liberty Paulista.,
acarretaria ofensa aos princípios da celeridade e presteza
na entrega da prestação jurisdicional, tão almejados pelos
jurisdicionados, máxime porque, por ser a presente
denunciação facultativa, pois baseada no art. 70, inc. III,
do CPC, nada impede que, em caso de procedência da
demanda, a litisdenunciada intente ação regressiva contra
a seguradora, a fim de discutir o cabimento, ou não, da
indenização desta em favor daquela.
Por tais razões, indefiro o pedido de denunciação.
No que tange ao pedido de devolução de prazo para
especificação das provas que pretendiam produzir, sob o
argumento de que nula a intimação, uma vez que feita no
nome de apenas um dos advogados constituídos nos
autos, entendo, igualmente, pelo seu indeferimento, ante a
ausência de prejuízo para a parte, somente configurada na
hipótese da intimação ter sido feita no nome de causídico
diverso daquele a quem tenha outorgado poderes, o que
não foi o caso.
Outrossim, atenta ao preceito de que o juiz deverá em
qualquer fase do processo tentar conciliar as partes,
designo audiência de conciliação para o dia 10 de
novembro de 2009 , às 10;00 horas, na Sala de
Audiências deste Juízo."
A Agravante aduziu que, a Magistrada a quo indeferiu o
00529899
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Gab. Desembargador - Osvaldo Soares Cruz
pedido de denunciação à lide, inobstante a documentação
colacionada aos autos e, ainda, a identidade entre este e o
fundamento do pedido que motivou o pleito de
denunciação à lide. No primeiro caso, aceitou que a
Agravante viesse compor o pólo passivo da ação, com
base no art. 709, III, do CPC. Posteriormente, negou o
pedido de denunciação à lide da Companhia Seguradora.
Sustentou, ainda, que, quanto ao indeferimento da
devolução do prazo, concluiu pela nulidade flagrante da
intimação, posto que há pedido expresso para que as
intimações fossem realizadas em nome dos causídicos
Lênio Maia Matozzo e Rômulo de Souza Carneiro e bem
se vê que a intimação sequer foi veiculada em nome de
quaisquer dos procuradores habilitados da Recorrente.
Requereu a concessão de efeito suspensivo declarando-
se a nulidade da intimação decorrente do despacho de fls.
255, vez que sequer foi veiculada em nome dos patronos
da Agravante, bem como a suspensão da lide originária
até julgamento final do presente recurso acerca do pedido
de denunciação da lide.
No mérito, pugnou pelo provimento do recurso,
reformando-se a decisão combatida e confirmando-se a
liminar requerida.
Juntou documentos de fls. 14/291.
Os autos foram conclusos contendo 293 laudas.
É o que importa relatar.
Presentes os pressupostos de admissibilidade, conheço
do recurso.
No presente caso, entendo possível a aplicação do artigo
557, do Código de Ritos, assim, passo a decidir
monocraticamente.
No tocante à nulidade da intimação decorrente do
despacho de fl. 255 dos autos originários (fl. 271 destes
autos), realmente verificando-se o teor da publicação
realizada através do DJe, edição disponibilizada em
05/03/2009, constata-se que sequer constou o nome da
empresa Recorrente, quanto o mais o de seus causídicos,
razão pela qual a nulidade mostra-se flagrante, de maneira
a autorizar o provimento do recurso nesse particular, e a
consequente reforma da decisão agravada, com
fundamento no Art. 557, §1-A, do CPC, diante da
jurisprudência dominante do Colendo STJ, que passo a
transcrever, verbis:
"EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. RECURSO
ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA.
LITISCONSORTE PASSIVO NECESSÁRIO. QUESTÃO
DE ORDEM. FALTA DE INTIMAÇÃO. NULIDADE.
1 - A falta de intimação de litisconsorte passivo necessário
da pauta de julgamento e posterior publicação do
respectivo acórdão acarreta a nulidade do julgado.
2 - Acórdão anulado.
3 - Embargos declaratórios prejudicados."
(STJ, EDcl no RMS 16662/ES, Rel. Ministro PAULO
GALLOTTI, SEXTA TURMA, julgado em 21/09/2006, DJ
11/12/2006 p. 423)
"EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO RECURSO
ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA.
ADMINISTRATIVO. ARGÜIDA OMISSÃO DO ACÓRDÃO.
EFEITO INFRINGENTE. DESCABIMENTO.
1. O Estado de Minas Gerais, sob o argumento de haver
omissão no julgado, pretende, na realidade, rediscutir
questões sobejamente examinadas e decididas no
acórdão embargado, de modo a alterar-lhe a conclusão.
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 102
Tribunal de Justiça do RN - DJe
Todavia, o recurso integrativo não se presta ao reexame
de matéria já analisada e decidida, conforme torrencial
jurisprudência dos Tribunais Superiores.
2. A via especial, destinada à uniformização do direito
federal, não se presta à análise de dispositivos da
Constituição da República, ainda que para fins de
prequestionamento.
3. Embargos opostos pelo Estado-Embargante rejeitados.
Embargos opostos por Fernando Mauro de Siqueira
Borges acolhidos, a fim de sanar a omissão apontada,
sem modificar, contudo, as conclusões do julgado."
(STJ, EDcl no RMS 18022/MG, Rel. Ministra LAURITA
VAZ, QUINTA TURMA, julgado em 27/09/2005, DJ
07/11/2005 p. 311)
"PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL EM
AGRAVO DE INSTRUMENTO. ARTS. 258 E 259 DO
RISTJ. RECURSO ESPECIAL. INTIMAÇÃO.
PLURALIDADE DE ADVOGADOS.
SUBSTABELECIMENTO COM RESERVA DE PODERES.
PEDIDO EXPRESSO DE INTIMAÇÃO ESPECÍFICA EM
NOME DE UM DELES. NULIDADE DO ATO.
1. Consoante entendimento sedimentado desta Corte
Superior, havendo pedido expresso para que futuras
intimações sejam feitas em nome de procurador
específico, a não observância de tal disposição gera
nulidade do ato de intimação (...).
2. Agravo regimental a que se nega provimento."
(STJ, 3ª Turma, Rel. Desembargador Convocado VASCO
DELLA GIUSTINA, AgRg no Ag 1036150/RJ, data do
julgamento: 21/05/2009, DJe 05/06/2009)
"RECURSO ESPECIAL – AÇÃO DE INDENIZAÇÃO -
INTIMAÇÃO DA SENTENÇA - PUBLICAÇÃO EFETIVADA
EM NOME DE ADVOGADO DIVERSO DO INDICADO
EXPRESSAMENTE NA CONTESTAÇÃO - NULIDADE -
RECURSO ESPECIAL PROVIDO.
I - Consoante a jurisprudência do STJ, havendo
requerimento expresso, a intimação dos atos precessuais
só é válida se efetivada em nome do advogado indicado.
II - Não efetivada a intimação em nome do advogado que
a requereu, deve ser reconhecida a nulidade desse ato,
reabrindo-se o prazo para a interposição do recurso
cabível.
III - RECURSO ESPECIAL PROVIDO."
(STJ, REsp 1036980/RJ, Rel. Ministro MASSAMI UYEDA,
TERCEIRA TURMA, julgado em 03/06/2008, DJe
20/06/2008)
Outrossim, ressalte-se a jurisprudência desta Corte acerca
do tema:
"EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE BUSCA E
APREENSÃO CONVERTIDA EM AÇÃO DE DEPÓSITO.
INTIMAÇÃO PARA APRESENTAÇÃO DAS ALEGAÇÕES
FINAIS. COMUNICAÇÃO QUE SE DEU EM NOME DE
ADVOGADO DIVERSO DAQUELE INDICADO
EXPRESSAMENTE PELA PARTE DEMANDADA.
OFENSA AO ART. 236, § 1º, DO CPC. INTIMAÇÃO
INQUINADA DE NULIDADE. ATOS PROCESSUAIS
POSTERIORES QUE SE REPUTAM SEM QUALQUER
VALIDADE. INTELIGÊNCIA DO ART. 248 DO CPC.
PRECEDENTES DO STJ E DESTA CORTE.
DEVOLUÇÃO DOS AUTOS À INSTÂNCIA ORIGINÁRIA
PARA RENOVAÇÃO DA INTIMAÇÃO. CONHECIMENTO
00529899
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Gab. Desembargador - Osvaldo Soares Cruz
E PROVIMENTO DO RECURSO."
(TJ/RN, 1ª Câmara Cível, Desembargador CRISTÓVAM
PRAXEDES, Apelação Cível nº 2009.006590-0, data do
julgamento: 25/08/2009)
"EMENTA: DIREITO PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO
REVISIONAL DE CONTRATO. INTIMAÇÃO DA
SENTENÇA. COMUNICAÇÃO QUE SE DEU EM NOME
DE ADVOGADO DIVERSO DAQUELE INDICADO
EXPRESSAMENTE PELA PARTE DEMANDADA. ATO
PROCESSUAL QUE NÃO ATENDE A SUA FINALIDADE.
NULIDADE QUE SE IMPÕE. ATOS PROCESSUAIS
POSTERIORES QUE SE REPUTAM SEM QUALQUER
VALIDADE. DEVOLUÇÃO DOS AUTOS À INSTÂNCIA
ORIGINÁRIA PARA REGULARIZAÇÃO DO VÍCIO."
(TJ/RN, 1ª Câmara Cível, JUIZ CONVOCADO VIRGÍLIO
FERNANDES, Apelação Cível nº 2008.006433-8, data do
julgamento: 08/09/2008)
Na mesma esteira, ressalto o posicionamento do
doutrinador Nelson Nery Junior acerca do tema ora
analisado, in Código de Processo Civil Comentado,
Editora Revista dos Tribunais, 2008, pág. 484:
“Intimação para apresentação de alegações finais.
Ausência. Nulidade. Faltante intimação para a
apresentação de memoriais – devido à ausência de
publicação do nome do advogado -, sendo certo que tal
despacho não foi proferido em audiência, imprescindível a
regular intimação do apelante para apresentar alegações
finais, na conformidade do CPC 454, § 3º, observado o
CPC 236 § 1º (…).”
Considerando que, na hipótese de não ser devolvido o
prazo para especificação de provas outras que pretende
produzir, o processo irá desenvolver seus atos sem que a
Agravante se valha do seu direito de contraditório e ampla
defesa, ferindo assim a garantia do devido processo legal,
entendo como nula a intimação decorrente do despacho
de fl. 255, porque não veiculada em nome dos causídicos
da Agravante.
Entretanto, no que se refere a denunciação à lide, verifico
que agiu com acerto o Magistrado a quo, ao indeferir tal
pleito, uma vez que a jurisprudência desta Corte
posiciona-se de maneira oposta à pretensão recursal:
"EMENTA: apelação cível. COLISÃO ENTRE VEÍCULOS.
RESPONSABILIDADE SUBJETIVA. CULPA GRAVE DO
CAUSADOR DO DANO DELINEADA. DENUNCIAÇÃO DA
LIDE DA SEGURADORA. AUSÊNCIA DE VÍNCULO
CONTRATUAL ENTRE ESTA E O APELANTE.
INTERVENÇÃO DE TERCEIRO REJEITADA. DANO
MATERIAL EMERGENTE DEVIDAMENTE
COMPROVADO. LUCROS CESSANTES. VEÍCULO
SINISTRADO UTILIZADO PARA O DESENVOLVIMENTO
DE ATIVIDADE LABORAL. SUSPENSÃO DESTA
DURANTE O TEMPO NECESSÁRIO PARA O REPARO.
IMPOSSIBILIDADE DE AFERIR RECURSOS
PROVENIENTES DO TRABALHO COM O VEÍCULO.
CARACTERIZAÇÃO DOS LUCROS CESSANTES.
APELO CONHECIDO E NÃO PROVIDO.
1. Restando configurada a culpa grave do condutor do
veículo no acidente, responde este pelos danos
ocasionados a terceiros, não sendo possível a
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 103
Tribunal de Justiça do RN - DJe Gab. Desembargador - Osvaldo Soares Cruz

denunciação da lide de empresa seguradora que não

possui vínculo contratual com o mesmo. "14. Direito de regresso. A ação de garantia não se
2. Utilizando-se a vítima do veículo sinistrado para o caracteriza como mero direito genérico de regresso, isto é,
desenvolvimento de sua atividade laboral e ficando esta fundado em garantia imprópria. Este não enseja a
paralisada durante o período de conserto, patente é o denunciação da lide, sob pena de ofenderem-se os
dever de indenizar os lucros cessantes que deixaram de princípios da celeridade e economia processual. Por
ser auferidos oportunamente. direito de regresso, autorizador da denunciação da lide
3. Apelo conhecido e desprovido." com base no CPC 70 III, deve-se entender aquele fundado
(TJ/RN, 1ª Câmara Cível, Relator Desembargador em garantia própria (Sanches, Denunciação, 121)."
EXPEDITO FERREIRA, Apelação Cível nº 2007.002549-8,
data do julgamento: 17/09/2007) Pelo exposto, com supedâneo no artigo 557, caput e §1º-
(grifos nossos) A, do Código de Processo Civil, dou provimento parcial ao
recurso para reformar a decisão guerreada, tão somente
"EMENTA: CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. INDENIZAÇÃO para que o feito seja regularizado, a fim de ser devolvido à
POR DANOS MORAIS E MATERIAIS. PRELIMINAR DE Agravante o prazo para que especifique se há outras
ILEGITIMIDADE PASSIVA AD CAUSAM. provas que pretende produzir.
TRANSFERÊNCIA PARA O MÉRITO. AGRAVO RETIDO. . Oficie-se ao Juízo a quo, remetendo-lhe cópia do inteiro
DENUNCIAÇÃO DA LIDE E CHAMAMENTO AO teor desta decisão.
PROCESSO. CO-SEGURO E RESSEGURO. Com o trânsito em julgado, determino a Secretaria
OBRIGAÇÃO QUE NÃO É SOLIDÁRIA. Judiciária a observância do preceituado na Resolução TJ/
DESCABIMENTO. LIMITAÇÃO DOS PARTÍCIPES. RN nº 22/2009.
TUMULTO PROCESSUAL. IMPROVIMENTO. MÉRITO. Publique-se. Intimem-se.
MORTE POR ELETROCUSSÃO OCORRIDA NO Natal, 02 de dezembro de 2009.
INTERIOR DE PROPRIEDADE RURAL. EXTENSÃO DA
REDE ELÉTRICA DE FORMA IRREGULAR. Desembargador Osvaldo Cruz
RESPONSABILIDADE DO PROPRIETÁRIO EM MANTER Relator
A REDE ELÉTRICA INTERNA EM SITUAÇÃO
ADEQUADA PARA O USO. INT. DOS ARTS. 99, 102 E
104 RESOLUÇÃO 456/00 DA ANEEL. AUSÊNCIA DE
PROVA DE DEFEITO NA REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE
ENERGIA ELÉTRICA. NEXO CAUSAL ENTRE A
CONDUTA DA CONCESSIONÁRIA E O EVENTO NÃO
DEMONSTRADO. DEVER DE INDENIZAR
INEXISTENTE. DENUNCIAÇÃO À LIDE.
IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO INICIAL. PERDA DE
OBJETO DA LIDE SECUNDÁRIA. RECURSO
CONHECIDO E PROVIDO.
- Nos casos de contrato de co-seguro e resseguro, a
obrigação não se revela de natureza solidária, constitui-se
forma de litisconsórcio facultativo, que pode ser limitado
pelo magistrado acaso a integração na lide gerar tumulto
processual, resguardando-se, com esta cautela, o
provimento jurisdicional de eventual tumulto ou prejuízo à
defesa.
- Os defeitos nas instalações internas não podem ser
atribuídos à concessionária, porquanto é o usuário que
deve manter em uso adequado suas instalações, nos
termos da Resolução nº 456/00 (Arts. 99, 102 e 104)."
(TJ/RN, 3ª Câmara Cível, Relator JUIZ CONVOCADO
CÍCERO DE MACEDO FILHO, Apelação Cível n°
2008.011224-4, data do julgamento: 16/12/2008)
(grifos nossos)

Na mesma linha, a doutrina de Nelson Nery Junior, na

obra Código de Processo Civil comentado, 9ª edição,
Editora Revista dos Tribunais, ao comentar o art. 70, inciso
III, do CPC:

"III: 13. Ação de garantia. A denunciação, na hipótese do

CPC 70 III, restringe-se às ações de garantia, isto é,
àquelas em que se discute a obrigação legal ou contratual
do denunciado em garantir o resultado da demanda,
indenizando o garantido em caso de derrota. Daí não ser
admissível a denunciação à lide quando nela se introduzir
fundamento novo, estranho à lide principal.(...)."
00529899
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 104
Tribunal de Justiça do RN - DJe
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE
DO NORTE
Gabinete do Desembargador Osvaldo Cruz
Agravo de Instrumento Com Suspensividade N°
2009.013460-7 - Vara Cível da Comarca de Macau
Agravante: Município de Guamaré
Advogado: Leonardo da Vinci Albuquerque Targino
5505/RN e outros
Agravada: Maria Antonia da Silva
Advogado: Diógenes Araújo Barbosa 2875/RN
Relator:Desembargador Osvaldo Cruz
Decisão
Trata-se de agravo de instrumento interposto pelo
Município de Guamaré em desfavor da decisão proferida
pelo Juízo da Vara Cível da Comarca de Macau/RN, que,
nos autos da Ação Ordinária de Reintegração de Cargo
Público c/c Tutela Antecipada e Indenização por Danos
Morais, registrada sob nº. 105.09.001583-9, deferiu, em
parte, "o pedido de antecipação de tutela, determinando
que o MUNICÍPIO DE GUAMARÉ/RN, no prazo de 05 (...)
dias, reintegre MARIA ANTONIA DA SILVA no cargo de
agente administrativo lotado na Secretária Municipal de
Administração e Finanças, sem prejuízo do vencimento
que vinha sendo percebido e compatível com o cargo
citado" (fl. 44). Figura no pólo ativo da lide originária
MARIA ANTONIA DA SILVA, ora agravada.
A agravante, nas razões recursais, narrou que a decisão a
quo deveria ser reformada, uma vez que o argumento da
servidora agravada que teria sido colocada em
disponibilidade não é verdade, o município agravante teria
apenas externado a intenção de remove-la da secretaria
em que a mesma estava trabalhando para outra com uma
maior necessidade.
Asseverou, ainda, que a recorrida teria sido nomeada fora
do prazo do concurso público, demonstrando, assim, que
a mesma teria sido empossada pela administração
anterior de forma irregular.
Ao final, pediu a concessão de efeito suspensivo e o
provimento deste agravo para revogar a decisão
hostilizada.
Juntou documentos às fls. 10-53.
Os autos foram conclusos contendo 55 laudas.
É o que importa relatar.
Considerando o recurso interposto e as razões arguidas,
antes que se possa analisar a matéria em si, cabe fazer
algumas considerações sobre a situação apresentada.
A doutrina registra que sempre houve oscilação
nos ordenamentos jurídicos quanto à possibilidade de
interpor recurso contra decisão interlocutória. No direito
canônico, por exemplo, havia essa possibilidade, que foi
abolido após o Concílio de Trento. Já em Portugal, o rei
Afonso IV, no século XIV, notando que as partes utilizavam
os recursos para protelar o processo, restringiu as
hipóteses de impugnação das decisões interlocutórias,
segundo se extrai das lições de Jônatas Luiz Moreira de
Paula, em sua obra História do Direito Processual
Brasileiro, publicado pela editora Manole, em 2002.
00529902
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Gab. Desembargador - Osvaldo Soares Cruz
Esse mesmo movimento pendular foi sentido no Brasil nos
últimos anos, pois como reconhecido amplamente pela
magistratura nacional, uma das maiores causas no atraso
da prestação jurisdicional é a enorme quantidade de
recursos com efeito suspensivo em tramitação nos
tribunais.
Assim, em 2005, o legislador aprovou a Lei 11.187, que
trouxe várias modificações para o Código de Processo
Civil, merecendo especial destaque, para este caso, a que
tocou o art. 527. Esse dispositivo, segundo ensina
Petrônio Calmon, é importante porque serve como
orientação para a análise realizada pelo relator quando do
recebimento do agravo, conforme entendimento que se
extrai de seu artigo publicado na Revista de Processo n.º
150.
E, neste caso, não se verificando que a hipótese admite a
negativa de seguimento por aplicação do art. 557 do CPC,
é preciso, então, que se examine a situação prevista no
inciso II do art. 527. Essa norma, especialmente
modificada pela Lei 11.187/2005, trouxe, de forma
contumaz, a conversão do agravo de instrumento para a
forma retida como regra para os casos de ausência de
perigo de lesão grave ou de difícil reparação. Nesse
sentido, Teresa Arruda Alvim Wambier, em estudo
monográfico sobre os agravos no Código de Processo
Civil brasileiro, diz:
“Segundo estabelece o art. 522, caput, do CPC (redação
da Lei 11.187/2005), o agravo deverá ser interposto 'na
forma retida, salvo quando se tratar de decisão suscetível
de causar à parte lesão grave e de difícil reparação, bem
como nos casos de inadmissão da apelação e nos
relativos aos efeitos em que a apelação é recebida,
quando será admitida sua interposição por intrumento'.
Como o art. 527, inc. II, dispõe que o relator poderá, em
decisão irrecorrível (cf. art. 527, parágrafo único, na
redação da Lei 11.187/2005), converter o agravo de
instrumento em agravo retiro, caso não se convença da
urgência do julgamento do recurso, infere-se que,
atualmente, o agravo deve observar o regime de retenção,
admitindo-se o regime de instrumento somente nos casos
em que se demonstre a necessidade de julgamento
urgente” Destaque acrescido (Os agravos no CPC
brasileiro. 4ª ed. São Paulo : RT, 2006).
Ainda sobre as modificações introduzidas pela Lei
11.187/2005, de forma categórica, os insignes juristas
Nelson Nery Júnior e Rosa Maria de Andrade Nery
afirmam que, inexistindo urgência ou não sendo o caso de
perigo de dano irreparável ou de difícil reparação, há
verdadeira obrigatoriedade na transformação do agravo
interposto por instrumento para a forma retida, segundo se
lê no Código de Processo Civil Comentado e Legislação
Extravagante:
"Conversão em agravo retido. Obrigatoriedade. Salvo nos
casos de urgência e não sendo caso de a decisão
agravada ser, potencialmente, causadora de dano
irreparável ou de difícil ou incerta reparação, circunstância
que exigem que o agravo seja de instrumento, para que o
tribunal possa tomar as medidas cabíveis consentâneas
com a urgência e o perigo de dano, o relator deverá
converter o agravo de instrumento em agravo retido. No
sistema anterior, a redação revogada do CPC 527 II dava
ao relator a faculdade de converter o agravo de
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 105
Tribunal de Justiça do RN - DJe Gab. Desembargador - Osvaldo Soares Cruz

instrumento em retido. No novo regime, entretanto, existe de Macau, após o trânsito em julgado da presente
a obrigatoriedade de o relator converter, quando presentes decisão, para que sejam apensados ao caderno
os pressupostos legais determinadores dessa conversão. processual da ação registrada sob o nº. 105.09.001583-9 .
Assim fazendo, remeterá o instrumento ao juízo da causa,
a fim de que seja apensado aos autos principais e Publique-se. Cumpra-se.
eventualmente reiterados por ocasião da apelação (CPC
523 § 1.º). A decisão do relator que converte o agravo de
instrumento em agravo retido é irrecorrível (CPC 527 Natal, 3 de dezembro de 2009.
par.ún.)" Destaques acrescidos (Código de Processo Civil
Comentado e Legislação Extravagante. 9ª ed. São Paulo :
RT, 2006. Pág. 772). Desembargador Osvaldo Cruz
Relator
Cabe também registrar que alguns doutrinadores
já tinham esse entendimento desde a reforma anterior,
conforme se vê no seguinte artigo, publicado na Revista
de Processo de n.º 130, da autoria de José Henrique
Mouta Araújo, em que este, ao comentar as mudanças
produzidas pela Lei 10.352/01 no CPC, afirma:

“Pela redação processual, procurou a Comissão de

reforma inverter a ordem recursal: o agravo retido
passando a ser regra e o por instrumento, a exceção”
“Tal assertiva é tão verdadeira que o legislador reformista
também atribuiu poderes ao relator de determinar a
conversão do agravo de instrumento em agravo retido,
não se tratando de hipótese onde houvesse necessidade
de pronunciamento jurisdicional de urgência” (RePro
130/112).

No presente caso, a análise dos autos evidencia a

ausência de perigo de lesão grave e de difícil reparação, já
que o próprio município agravante mencionou em sua
petição inicial deste recurso que não colocou em
disponibilidade a agravada.
Com isto, vislumbro, pelo menos nesta análise
perfcuntória, própria desta fase recursal, que a lesão grave
e de difícil reparação é inexistente na decisão que
determinou a reintegração no cargo que exerce a
servidora agravada e em sua devida lotação.
Por último, cumpre esclarecer que o entendimento aqui
exposto sobre a conversão na forma do agravo tomou
como pressupostos os fatos e razões apresentadas pela
recorrente, uma vez que, como reconhecido pelo Superior
Tribunal de Justiça, em precedente cuja ementa é citada
abaixo, o juízo sobre a existência ou não de perigo varia
conforme as circunstâncias de cada caso.

"RECURSO ESPECIAL. DECISÃO DO RELATOR QUE

CONVERTE AGRAVO DE INSTRUMENTO EM AGRAVO
RETIDO.
- Não é mais possível, na inteligência do parágrafo único
do Art. 527 do CPC, a interposição de agravo interno
contra a decisão do relator que retém agravo de
instrumento, ou que empresta-lhe efeito suspensivo.
- Para verificar, casuísticamente, a existência de perigo de
lesão grave e de difícil reparação - visando destrancar
agravo retido - é necessário examinar fatos, o que é
inviável em recurso especial (Súmula 7)"(STJ - REsp
896.766/MS, Rel. Ministro HUMBERTO GOMES DE
BARROS, TERCEIRA TURMA, julgado em 17/03/2008,
DJe 13/05/2008).

Assim, determino a conversão deste agravo de

instrumento em retido e, por conseqüência, que estes
autos sejam enviados ao Juízo da Vara Cível da Comarca
00529902
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 106
Tribunal de Justiça do RN - DJe
Apelação Cível N° 2009.010163-9 - 2ª Vara Cível da
Comarca de Natal
Apelante: Unibanco - União de Bancos
Brasileiros S. A.
Advogado: Tatianne de Lacerda Barros
Apelada: Necilda Pereira da Silva Oliveira
Relator: Desembargador Saraiva Sobrinho
DECISÃO
Trata-se de apelação interposta pelo Unibanco –
União de Bancos Brasileiros S.A. em face da sentença
da Juíza da 2ª Vara Cível da Comarca de Natal, que
nos autos da Ação de Busca e Apreensão
001.04.023168-3, por si ajuizada contra Necilda
Pereira da Silva Oliveira, declarou extinto o processo,
sem resolução de mérito, sob o arrimo do abandono
da causa (art. 267, III, do CPC).
Como razões, aduziu que (fls. 124/129):
a) para extinção do feito por abandono de
causa é indispensável a intimação pessoal da parte
autora, a teor do art. 267, § 1º do, CPC, o que não foi
formalizado;
b) a decretação de abandono deveria ser
precedida do requerimento do réu, o que restou
inobservado, havendo ofensa ao estabelecido pela
Súmula 240 do STJ.
Pugnou, ao fim, pelo conhecimento e provimento do
apelo para reforma da sentença.
A 20ª Procuradoria de Justiça manifestou desinteresse
na lide (fls. 136/139).
É o relatório.
Observo, a priori, o cabimento na espécie, da
aplicabilidade do art. 557, § 1º-A, do CPC.
Ora, é sabido e consabido que a extinção do feito com
fundamento no inciso III do artigo 267 pressupõe a
presença do elemento subjetivo consistente na
intenção de abandono do processo.
Desta feita, mister a intimação pessoal da parte para
suprir a falta, em 48 horas, a teor do disposto no § 1º
do artigo 267 do CPC (requisito essencial para tal
providência).
Nesse toar, compulsando os autos, vislumbro que,
malgrado o advogado da parte autora haja sido
intimado, por meio do Diário de Justiça (fl. 117), não
há elementos nos autos comprovando a intimação
pessoal do demandante para dar andamento ao feito,
no prazo de 48 horas.
A propósito do tema, adverte Alexandre Câmara:
"...antes de proferir a sentença, deverá o juiz
determinar a intimação pessoal das partes, para que se
00529533
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Gab. Desembargador - Saraiva Sobrinho
dê andamento ao processo em quarenta e oito horas
(art. 267, § 1º). Apenas após esta providência, e
decorrido o prazo sem que qualquer das partes tenha
dado seguimento ao processo, é que este poderá ser
extinto. Note-se que a lei exige aqui intimação pessoal
das partes, não se podendo substituir esta por
intimação ao advogado das mesmas. Isto porque pode
ser o advogado o responsável pela paralisação do
processo, sem que seu cliente tenha conhecimento do
fato. Neste caso, de nada adiantaria intimar o
advogado, pois o processo permaneceria abandonado.
A intimação pessoal, portanto, é requisito essencial
para que se possa prolatar sentença pela causa aqui
referida”.
Nesse sentido, confira-se a jurisprudência do Superior
Tribunal de Justiça:
"RECURSO ESPECIAL. PROCESSO CIVIL.
PROCESSO DE EXECUÇÃO. TÍTULO
EXTRAJUDICIAL. EXTINÇÃO POR ABANDONO.
ARTIGO 267, INCISO III, § 1º, DO CPC.
AUSÊNCIA DE INTIMAÇÃO PESSOAL DO
CREDOR. SÚMULA 7/STJ. EXECUÇÃO NÃO
EMBARGADA. SÚMULA 240/STJ.
INAPLICABILIDADE. Extingue-se o processo, sem
resolução de mérito, quando o autor abandonar a
causa por mais de 30 (trinta) dias e quedar-se silente
após ser intimado, pessoalmente, a fim de dar
prosseguimento ao feito em 48 (quarenta e oito)
horas. (...) Precedentes do STJ. 4. Agravo Regimental
não provido" (AgRg no REsp 936.372/PB, Rel.
Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA
TURMA, julgado em 13/05/2008, DJe 19/12/2008)
"AGRAVO REGIMENTAL. IRREGULARIDADE
DE REPRESENTAÇÃO PROCESSUAL. PRIMEIRA
E SEGUNDA INSTÂNCIAS. VÍCIO SANÁVEL.
REEXAME DE PROVAS. SÚMULA 7.
ABANDONO DA CAUSA. EXTINÇÃO DO
PROCESSO. INTIMAÇÃO PESSOAL.
NECESSIDADE. -(...) A extinção do processo por
abandono da causa depende de prévia intimação
pessoal do autor para suprir a falta em 48 (quarenta e
oito) horas. - Para a aplicação do § 1º do Art. 267 do
CPC, não importa se já foram feitas outras intimações
anteriores por abandono" (AgRg no Ag 951.976/RJ,
Rel. Ministro HUMBERTO GOMES DE BARROS,
TERCEIRA TURMA, julgado em 19/12/2007, DJ
08/02/2008 p. 681)
Assim, identificado o vício procedimental, ante a
ausência de intimação pessoal do autor para dar
andamento ao feito, impõe-se a anulação da sentença,
por error in procedendo.
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 107
Tribunal de Justiça do RN - DJe Gab. Desembargador - Saraiva Sobrinho

À vista do exposto, com espeque no art. 557, § 1º-A,

do CPC, dou provimento ao apelo para, anulando o
veredicto, determinar o retorno dos autos ao juízo a
quo, para a consecução dos demais atos processuais
necessários ao andamento regular do feito.
Após a preclusão recursal, remetam-se os autos à Vara
de origem (Resolução nº 006/TJ, publicada no Diário
da Justiça do Estado no dia 27 de março de 2003).
Publique-se. Intimem-se.
Natal, 02 de dezembro de 2009.

Desembargador Saraiva Sobrinho

Relator

00529533
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 108
Tribunal de Justiça do RN - DJe
Agravo de Instrumento Com Suspensividade n°
2009.013564-7
Origem: Vara Única da Comarca de Nísia
Floresta.
Agravante: Brasil Feriebolig Investimentos
Imobiliários Ltda.
Advogada: Andressa Laurentino de Medeiros e
outros.
Agravado: Construtora Seridó Oriental Ltda.
Advogado: Thiago Araújo Soares.
Relator: Desembargador Saraiva Sobrinho.
DECISÃO
Trata-se de Agravo de
Instrumento interposto pela Brasil Feriebolig
Investimentos Imobiliários LTDA em face da decisão
do Juiz da Vara Única da Comarca de Nísia Floresta
que, na Ação Ordinária 145.09.002044-1, ajuizada
contra si pela Construtora Seridó Oriental LTDA,
deferiu pedido liminar de bloqueio "de venda do
empreendimento denominado OCEAN VIEW
Tabatinga Residence" (fls. 28/28v).
Como razões, aduz em síntese que: a) o bloqueio do
bem em tela inviabilizará o exercício do objetivo
social (venda do imóvel), o que certamente lhe trará
graves e irreparáveis danos, podendo inclusive, levar
a ruína uma empresa sólida, com mais de 8 anos de
reputação ilibada no mercado potiguar de imóveis; b)
o Juízo de primeiro grau poderia bloquear
judicialmente uma unidade, avaliada em R$
180.000,00 (cento e oitenta mil reais), ou seja, seis
vezes o valor da suposta dívida.
Por fim, requer a concessão de efeito ativo ao presente
recurso, e, ao final, seu provimento.
Acosta aos autos os documentos de fls. 28/324.
É o relatório.
Conheço do recurso, passando a análise do pedido do
efeito ativo.
Para tal concessão, imprescindível a presença dos
requisitos constantes do art. 527, III c/c o art. 558,
caput, do CPC, o que se evidencia de forma parcial.
Com efeito, cumpre atentar que neste estudo
preambular, analisando as provas colacionadas aos
autos, entendo que o juiz a quo não guardou
observância ao princípio da razoabilidade.
Ora, questionado o pagamento do valor referente ao
00529536
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Gab. Desembargador - Saraiva Sobrinho
aditivo contratual nos autos da ação principal (Ação
Ordinária de Cobrança Contratual c/c Indenização por
Perdas e Danos c/c Danos Morais), há que se obstar a
venda do imóvel em questão, sob pena de se tornar
ineficaz o provimento final.
Porém, a medida cautelar requerida visa tão-somente
resguardar a efetividade jurisdicional, portanto,
recaindo a discussão sobre o valor correspondente a
R$ 30.000,00 (trinta mil reais) mais os encargos
contratuais, torna-se mais que suficiente o
impedimento da venda de algumas unidades do
empreendimento imobiliário supra, avaliados
atualmente em R$ 180.000,00 (cento e oitenta mil
reais) cada, para garantir a execução.
Evidente a presença do periculum in mora em favor
da agravante, pois o bloqueio do bem como um todo,
poderá resultar em dano grave ou de difícil reparação,
com o detrimento da sua atividade empresarial.
À vista do exposto, concedo o efeito ativo parcial ao
Agravo, apenasmente para bloquear a venda de 2
(duas) unidades do empreendimento Ocean View
Tabatinga Residence, avaliados em R$ 180.000,00
(cento e oitenta mil reais) cada um, suficientes para
garantir a efetividade da prestação jurisdicional.
Comunique-se o inteiro teor desta decisão ao Juiz a
quo, para adoção das providências cabíveis.
Intime-se a agravada, para querendo, no prazo legal,
oferecer contraminuta ao recurso.
Após o que, abra-se vista dos autos à douta
Procuradoria de Justiça.
Cumpridas as diligências, à conclusão.
Publique-se. Intimem-se.
Natal, 2 de dezembro de 2009.
Desembargador Saraiva Sobrinho
Relator
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 109
Tribunal de Justiça do RN - DJe Gab. Desembargador - Saraiva Sobrinho

Agravo de Instrumento Com Suspensividade n°

2009.013597-7
Origem: 2ª Vara da Fazenda Pública da Comarca
de Natal.
Agravante: Delmar Valério Damasceno.
Def. Dativo: Cláudia Carvalho Queiroz.
Agravado: Município de Natal.
Relator: Desembargador Saraiva Sobrinho.

DESPACHO

Reservo-me à análise do pedido de

efeito suspensivo após a apresentação de contra-
razões pela parte agravada.

Isto posto, intime-se o recorrido, na

pessoa de seu representante judicial, para que, no
decêndio legal, apresente as contra-razões, sendo-lhe
facultado juntar cópias das peças que entender
convenientes.

Após, retornem-me conclusos.

Publique-se. Cumpra-se.

Natal, 2 de dezembro de 2009.

Desembargador Saraiva Sobrinho

Relator

00529538
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 110
Tribunal de Justiça do RN - DJe Gab. Desembargador - Saraiva Sobrinho

Agravo de Instrumento Com Suspensividade n°

2009.012868-0
Origem: 3ª Vara da Fazenda Pública da Comarca
de Natal.
Agravante: Ministério Público.
Agravado: Maurílio Pinto de Medeiros.
Advogado: Cleto de Freitas Barreto e outros.
Agravado: Luiz Antônio Vidal.
Advogados: Erick Wilson Pereira e outro.
Relator: Desembargador Saraiva Sobrinho.

DESPACHO

Intimem-se os agravados, na pessoa de

seus representantes judiciais, para apresentar contra-
razões no prazo legal.

Após o que, apreciarei o pedido de

efeito suspensivo.

Publique-se.

Natal, 2 de dezembro de 2009.

Desembargador Saraiva Sobrinho

Relator

00529541
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 111
Tribunal de Justiça do RN - DJe Gab. Desembargador - Saraiva Sobrinho

Agravo de Instrumento Com Suspensividade n°

2009.012480-2
Origem: 1ª Vara Cível da Comarca de Assu.
Agravante: José Antonio de Santana.
Advogada: Karolinne Saldanha Lima.
Agravado: União Refinaria Nacional de Sal Ltda.
Advogado: Daniel Victor da Silva Ferreira.
Relator: Desembargador Saraiva Sobrinho.

DESPACHO

Reservo-me à análise do pedido de efeito

suspensivo após a apresentação de contra-razões pela
parte agravada.

Isto posto, intime-se o recorrido, na

pessoa de seu representante judicial, para que, no
decêndio legal, apresente as contra-razões, sendo-lhe
facultado juntar cópias das peças que entender
convenientes.

Após, retornem-me conclusos.

Publique-se. Cumpra-se.

Natal, 3 de dezembro de 2009.

Desembargador Saraiva Sobrinho

Relator

00530127
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 112
Tribunal de Justiça do RN - DJe
Agravo de Instrumento Com Suspensividade N°
2009.013587-4 - 5ª Vara Cível da Comarca de Natal
Agravante: Hapvida Assistência Médica Ltda
Advogada: Priscila Coelho da Fonseca Barreto, Hugo
Leonardo Pegado e outros
Agravada: Maria Lizete Macedo Silva
Advogado: Rychardson de Macêdo Bernardo e outros
Relator: Desembargador Saraiva Sobrinho
DECISÃO
Trata-se de Agravo de
Instrumento interposto pela Hapvida Assistência Médica
LTDA em face da decisão do Juiz da 5ª Vara Cível da
Comarca de Natal que, na Ação de Obrigação de Fazer
001.09.037084-9, ajuizada contra si por Maria Lizete
Macedo, deferiu pleito antecipatório determinando que a
agravante forneça à agravada "(...) a prótese com
superfície de cerâmica polietileno e autorize o
procedimento cirúrgico recomendado, conforme laudo
médico de fls. 13, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas".
Como razões, aduz que: a) a recorrida aderiu ao plano de
saúde em 29/10/97, não regulamentado, desta feita, pela
Lei 9.656/98; b) no contrato firmado entre as partes há
clara exclusão de cobertura de prótese; c) além da
agravada não fazer jus a tal direito, ainda foi indicado pelo
seu médico a colocação de uma prótese importada para
sua artroplastia total de quadril direito, cujo valor é de
elevado custo; d) cabe a operadora do plano escolher a
marca e a procedência do implante a ser coberto; e) a
prótese nacional similar atinge o mesmo resultado
almejado.
Por fim, requer a concessão de efeito suspensivo ao
recurso, e, ao final, seu provimento.
Acosta aos autos os documentos de fls. 17/180.
É o que importa relatar.
Observo, a priori, o cabimento na espécie, da
aplicabilidade do art. 557 do CPC, já que o recurso se
verifica manifestamente improcedente.
Pois bem, ainda que o contrato de plano de saúde tenha
se efetivado em data anterior à entrada em vigor Lei
9.656/98 (Diploma regulamentador atual dos Planos de
Saúde no Brasil), fato é que a cláusula limitativa em
questão posta no Contrato sob exame se revela
flagrantemente abusiva, a teor do que dispõe o Código de
Defesa do Consumidor,
Com efeito, conquanto diga a recorrente que o negócio
jurídico firmado entre as partes exclui o fornecimento de
prótese necessária ao tratamento da agravada, fato é que
tal dispositivo se acha materialmente viciado, como
amplamente frisado por esta Corte de Justiça:
"DIREITO DO CONSUMIDOR. (...) RESPONSABILIDADE
CIVIL. PLANO DE SAÚDE. LOMBOCRATALGIA
CRÔNICA (HÉRNIA DE DISCO EXTRUSA NA REGIÃO
LOMBAR). NECESSIDADE DE IMPLANTE DE
APARELHO "NEUROESTIMULADOR". RECUSA DE
00530142
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Gab. Desembargador - Saraiva Sobrinho
FORNECIMENTO DE MATERIAL CIRÚRGICO.
CLÁUSULA LIMITATIVA ABUSIVA. DANO MORAL
CONFIGURADO. INDENIZAÇÃO DEVIDA. QUANTUM
ARBITRADO EM PATAMAR RAZOÁVEL.
PRECEDENTES. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO
CONHECIDO E DESPROVIDO" (TJ/RN - Apelação Cível
2009.009559-4 - 3ª Câmara Cível - Rel: Des. Saraiva
Sobrinho - J. 19/11/09).
"DIREITO DO CONSUMIDOR. (...) APELAÇÃO CÍVEL E
RECURSO ADESIVO. APLICAÇÃO DO ESTATUTO
CONSUMERISTA. PLANO DE SAÚDE. IMPLANTAÇÃO
DE PRÓTESE. NEGATIVA DE FORNECIMENTO.
CLÁUSULA EXPRESSA. CONTRATO CELEBRADO
ANTES DA LEI DE Nº 9.656/98. RESTRIÇÃO INDEVIDA.
OBRIGATORIEDADE DE DISPONIBILIZAR TODOS OS
MEIOS QUE IMPLIQUEM NO ÊXITO DO TRATAMENTO.
CONFIGURAÇÃO DE DANO MORAL. RAZOABILIDADE
DO QUANTUM INDENIZATÓRIO. CONHECIMENTO E
IMPROVIMENTO DOS RECURSOS. DECISUM A QUO
MANTIDO EM SUA INTEGRALIDADE" (TJ/RN - Apelação
Cível 2009.009790-7 - 1ª Câmara Cível - Rel: Des. Vivaldo
Pinheiro - J. 27/10/09).
Outro não é o posicionamento do STJ:
"RECURSO ESPECIAL - PLANO DE SAÚDE -
EXCLUSÃO DA COBERTURA O CUSTEIO OU O
RESSARCIMENTO DE IMPLANTAÇÃO DE PRÓTESE
IMPORTADA IMPRESCINDÍVEL PARA O ÊXITO DA
INTERVENÇÃO CIRÚRGICA COBERTA PELO PLANO -
INADMISSILIDADE - ABUSIVIDADE MANIFESTA DA
CLÁUSULA RESTRITIVA DE DIREITOS - RECURSO
ESPECIAL PROVIDO. I - Ainda que se admita a
possibilidade do contrato de plano de saúde conter
cláusulas que limitem direitos do consumidor, desde que
estas estejam redigidas com destaque, pemitindo sua
imediata e fácil compreensão, nos termos do § 4º do artigo
54 do CDC, mostra-se abusiva a cláusula restritiva de
direito que prevê o não custeio de prótese, imprescindível
para o êxito do procedimento cirúrgico coberto pelo plano,
sendo indiferente, para tanto, se referido material é ou não
importado; II - Recurso provido" (REsp 1046355/RJ, Rel.
Ministro MASSAMI UYEDA, TERCEIRA TURMA, julgado
em 15/05/2008, DJe 05/08/2008).
"DIREITO CIVIL E CONSUMIDOR. SEGURO SAÚDE.
CONTRATAÇÃO ANTERIOR À VIGÊNCIA DO CDC E À
LEI 9.656/98. EXISTÊNCIA DE TRATO SUCESSIVO.
INCIDÊNCIA DO CDC, MAS NÃO DA LEI 9.656/98. BOA-
FÉ OBJETIVA. PRÓTESE NECESSÁRIA À CIRURGIA DE
ANGIOPLASTIA. ILEGALIDADE DA EXCLUSÃO DE
“STENTS” DA COBERTURA SECURITÁRIA. DANO
MORAL CONFIGURADO. DEVER DE REPARAR OS
DANOS MATERIAIS. - As disposições da Lei 9.656/98 só
se aplicam aos contratos celebrados a partir de sua
vigência, bem como para os contratos que, celebrados
anteriormente, foram adaptados para seu regime. (...)
Embora o CDC não retroaja para alcançar efeitos
presentes e futuros de contratos celebrados anteriormente
a sua vigência, a legislação consumerista regula os efeitos
presentes de contratos de trato sucessivo e que, por isso,
foram renovados já no período de sua vigência. - Dada a
natureza de trato sucessivo do contrato de seguro saúde,
o CDC rege as renovações que se deram sob sua
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 113
Tribunal de Justiça do RN - DJe Gab. Desembargador - Saraiva Sobrinho

vigência, não havendo que se falar aí em retroação da lei

nova. - A cláusula geral de boa-fé objetiva, implícita em
nosso ordenamento antes da vigência do CDC e do
CC/2002, mas explicitada a partir desses marcos
legislativos, impõe deveres de conduta leal aos
contratantes e funciona como um limite ao exercício
abusivo de direitos. - O direito subjetivo assegurado em
contrato não pode ser exercido de forma a subtrair do
negócio sua finalidade precípua. Assim, se determinado
procedimento cirúrgico está incluído na cobertura
securitária, não é legítimo exigir que o segurado se
submeta a ele, mas não instale as próteses necessárias
para a plena recuperação de sua saúde. - É abusiva a
cláusula contratual que exclui de cobertura a colocação de
“stent”, quando este é necessário ao bom êxito do
procedimento cirúrgico coberto pelo plano de saúde.
Precedentes. (...)"(REsp 735.168/RJ, Rel. Ministra NANCY
ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 11/03/2008,
DJe 26/03/2008).
A par disso, negar-se a cobertura de serviços ortopédicos,
como o fez a recorrente, seria recusar a própria
assistência hospitalar contratada, vez que a cura da
recorrida passa, ineludivelmente, pelo implante do material
recusado, estando este intimamente ligado ao ato cirúrgico
(artroplastia total do quadril direito) autorizado (laudo
médico de fl.112).
Por outro turno, cabe ao médico responsável pela paciente
a escolha do tipo de prótese mais eficaz ao tratamento e
não ao plano se saúde como pretendido pela recorrente.
Caso assim não fosse, estar-se-ia permitindo que as
empresas prestadoras de plano de saúde se substituíssem
aos médicos quando da escolha da terapia adequada,
conforme o contrato do plano de saúde do paciente, o que
é inconcebível, quando se trata de saúde.
Neste esteio, a jurisprudência deste Tribunal:
No mesmo norte, o entendimento do STJ, conforme se
verifica em trechos do voto condutor do, Ministros Carlos
Alberto Menezes Direito, lançado no Resp 668.216/SP
(Julgado em 15/03/2007):
"(...) De fato, não se pode negar o direito do contrato de
estabelecer que tipo de doença está ao alcance do plano
oferecido. Todavia, entendo que deve haver uma distinção
entre a patologia alcançada e a terapia. Não me parece
razoável que se exclua determinada opção terapêutica se
a doença está agasalhada no contrato. Isso quer dizer que
se o plano está destinado a cobrir despesas relativas ao
tratamento, o que o contrato pode dispor é sobre as
patologias cobertas, não sobre o tipo de tratamento para
cada patologia alcançada pelo contrato. Na verdade, se
não fosse assim, estar-se-ia autorizando que a empresa
se substituísse aos médicos na escolha da terapia
adequada de acordo com o plano de cobertura do
paciente. E isso, pelo menos na minha avaliação, é
incongruente com o sistema de assistência à saúde,
porquanto quem é senhor do tratamento é o especialista,
ou seja, o médico que não pode ser impedido de escolher
a alternativa que melhor convém à cura do paciente. Além
de representar severo risco para a vida do consumidor. (...)
Isso quer dizer que o plano de saúde pode estabelecer
que doenças estão sendo cobertas, mas não o tipo de
tratamento está alcançado para a respectiva cura. (...)".
Isto posto, nego seguimento ao recurso.
Após a preclusão recursal, remetam-se os autos à Vara de
origem (Resolução nº 006/TJ, publicada no Diário da
Justiça do Estado no dia 27 de março de 2003).
Publique-se. Cumpra-se.
Natal, 03 de dezembro de 2009.

"CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. Desembargador Saraiva Sobrinho

CONSUMIDOR. PLANO DE SAÚDE. CONHECIMENTO E Relator
IMPROVIMENTO DE AGRAVO RETIDO INTERPOSTO
PELA DEMANDADA. MÉRITO: MATERIAL IMPORTADO
PARA UTILIZAÇÃO EM ATO CIRÚRGICO. INDICAÇÃO
FEITA PELO MÉDICO DA PACIENTE. PROFISSIONAL
MAIS ABALIZADO PARA TAL DESIDERATO.
INEXISTÊNCIA DE VEDAÇÃO EM CLÁUSULA
CONTRATUAL. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO"
(TJ/RN -Apelação Cível 2008.011156-5 - 2ª Câmara Cível
- Rel: Des. Cláudio Santos - J. 21/07/09).

“PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO. PLANO DE SAÚDE.

CIRURGIA PARA IMPLANTAÇÃO DE STENT. CLÁUSULA
LIMITADORA. INADMISSIBILIDADE. RESTRIÇÃO QUE
AGRIDE PRINCÍPIO INSCULPIDO NO CÓDIGO DE
DEFESA DO CONSUMIDOR. IMPROVIMENTO DO
RECURSO – Mesmo nos casos em que os consumidores
não aderiram ao plano-referência (Lei nº 9.656/98), não
poderá ser negada a cobertura ao implante de stent
quando, a critério médico, a sua utilização seja necessária,
a fim de evitar risco imediato de vida ou lesões
irreparáveis ao paciente. (...)" (TJ/RN - Apelação Cível nº
2003.001143-4, 1ª Câmara Cível, Relator Desembargador
Dúbel Cosme - j. em 12.08.2003).
00530142
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 114
Tribunal de Justiça do RN - DJe Gab. Desembargador - Saraiva Sobrinho

Apelação Cível nº 2009.009643-1

Apelante: Banco do Brasil SA
Advogados: Emerson Antônio Guedes da Silva e outro.
Apelado: Espólio de Edmilson Siminéia
Advogado: Carlos Joilson Vieira
Relator: Desembargador Saraiva Sobrinho

DESPACHO

Tratando-se de ação individual que versa sobre expurgos

inflacionários em planos econômicos, e em razão do que
fora decidido pela Terceira Câmara Cível na APC
2009.005496-9, determino o sobrestamento do presente
feito, nos termos do art. 543-C do CPC.

Publique-se.

Natal/RN, 3 de dezembro de 2009.

Desembargador Saraiva Sobrinho

Relator

00530164
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 115
Tribunal de Justiça do RN - DJe Gab. Desembargador - Vivaldo Otávio Pinheiro

Apelação Cível nº 2009.009659-6 - Natal - RN.

Apte/apdo: Jane Fernandes Pires.
Advogado: José Varelo Jales.
Apte/apdo: Banco Santander S.A.
Relatora: Dra. Maria Neíze de A. Fernandes (Juíza
Convocada).

DESPACHO

Conforme requerido pelo patrono do Banco Santander às

fls. 198 e 215 do caderno processual, determino à
Secretaria Judiciária que proceda a alteração do nome
constante na capa dos autos, que passará a constar o do
advogado JOSÉ EDGAR DA CUNHA BUENO FILHO, em
nome do qual deverão ser feitas todas as publicações do
presente processo.
Cumpra-se.

Natal - RN, 02 de dezembro de 2009.

Dra. Maria Neíze de A. Fernandes (Juíza Convocada)

Relatora

00529530
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 116
Tribunal de Justiça do RN - DJe Gab. Desembargador - Vivaldo Otávio Pinheiro

Embargos de Declaração Em Agravo de Instrumento Com

Suspensividade nº 2007.004609-0/0001.00 - Natal - RN.
Embargante: Ministério Público.
Embargado: Herbat Spencer Batista Meira e outro.
Advogado: Herbat Spencer Batista Meira.
Relatora: Dra. Maria Neíze de A. Fernandes (Juíza
Convocada).

DESPACHO

Compulsando o Sistema de Automação Judiciária – SAJ,

verifiquei que foi proferida sentença nos autos de nº
001.05.004347-2, cuja decisão interlocutória foi alvo do
presente Agravo de Instrumento, já havendo inclusive
apelação interposta.
Desse modo, em vista do Acórdão proferido em sede de
Recurso Especial que determinou que sejam apreciadas
as razões dos Embargos de Declaração, determino à
Secretaria Judiciária que intime o Ministério Público do
Estado do Rio Grande do Norte, para que manifeste, no
prazo de 10 (dez) dias se ainda há interesse na
apreciação dos declaratórios em tela, sob pena de
extinção.
P.I.

Natal - RN, 02 de dezembro de 2009.

Dra. Maria Neíze de A. Fernandes (Juíza Convocada)

Relatora

00529532
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 117
Tribunal de Justiça do RN - DJe
Agravo de Instrumento Com Suspensividade N°
2009.013508-7 - Vara Cível da Comarca de Macau - RN.
Agravante: Alcanorte - Álcalis do Rio Grande do Norte.
Advogado: Thobias Bruno Gurgel Tavares e outros.
Agravado: Aloísio Ramos Caiado e outro.
Advogado: Gleydson Kleber Lopes de Oliveira e outro.
Relatora: Dra. Maria Neíze de A. Fernandes (Juíza
Convocada).
DECISÃO
Trata-se de Agravo de Instrumento com pedido de Efeito
Suspensivo, interposto por ALCANORTE – Álcalis do Rio
Grande do Norte, devidamente representada, contra
decisão proferida pelo MM. Juiz de Direito da Vara de
Cível da Comarca de Macau/RN que, nos autos da Ação
Ordinária de registro cronológico n.º 105.09.001782-3,
deferiu tutela antecipada para determinar, "I - a suspensão
do registro da ata de assembléia geral extraordinária da
DO RIO GRANDE DO NORTE S/A - ALCANORTE, datada
de 13/08/2009, arquivada em 16/09/2009 na JUCERN
(documento de fl. 23/24); II - por consequência, a
manutenção do registro (arquivamento) anterior, atinente à
direção da ALCALIS DO RIO GRANDE DO NORTE S/A -
ALCANORTE pelos autores , respeitada a data dos
mandatos inicialmente prevista, até ulterior decisão;".
Em suas razões de fls. 02/24 dos autos, a Agravante
pleiteia a atribuição de efeito suspensivo à decisão
guerreada, argumentando em síntese que: I) a sede da
Agravante é realmente a cidade de Arraial do Cabo e que
a cidade de Macau é apenas unidade fabril; II) o próprio
Agravado transferiu a sede administrativa para cidade de
Arraial do Cabo; III) tal fato foi omitido do julgador
monocrático; IV) os Agravados ao interporem a "Ação
Ordinária" não colacionaram a sua ata de reunião do
conselho de administração; IV) da leitura da ata dos
Agravados se lê que a mesma foi realizada em Arraial do
Cabo; V) os Agravado alçados a diretoria pela decisão
agravada, praticaram gestão "temerária e predatória"; VI) a
alegada gestão predatória foi afirmada por um
Desembargador do TJ/RJ, em sede de agravo de
instrumento; VII) as tratativas alegadas pelos Agravados
são fantasiosas; VIII) a decisão proferida nos autos do
processo de nº 105.09.001192-2 reconhece que a
empresa Agravante se encontrava abandonada; IX) não
houve violação a Lei nº 6.404/76 e nem ao Estatuto da
Companhia; X) o periculum in mora e o fumus boni iuris
estão demonstrados nos autos do recurso.
Por fim, pugnou pela concessão do efeito suspensivo ao
recurso entabulado, para revogar e sustar os efeitos da
decisão proferida pelo Juízo de Macau/RN, determinando
que os Agravados deixem imediatamente as instalações
da empresa Agravante sob pena de multa diária em caso
de descumprimento.
Juntou os documentos de fls. 25/270, com 2 anexos.
Autos conclusos em 30.11.2009.
É o relatório.
Passo a decidir.
Necessário se faz mencionar, por oportuno, o juízo de
admissibilidade positivo referente aos pressupostos
recursais intrínsecos (cabimento, interesse, legitimidade e
inexistência de fato extintivo do direito de recorrer) e
extrínsecos (tempestividade, regularidade formal e
inexistência de fato impeditivo do direito de recorrer).
É cediço que consoante a nova redação determinada pela
00529540
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Gab. Desembargador - Vivaldo Otávio Pinheiro
Lei de nº 11.187/2005, no Art. 527, II, do Diploma
Processual Civil, inexistindo provisão jurisdicional urgente,
o agravo deve ser convertido em retido.
O referido dispositivo, assim dispõe, verbis:
"Art. 527. Recebido o agravo de instrumento no tribunal, e
distribuído incontinenti, o relator:
I – (omissis)
II - converterá o agravo de instrumento em agravo retido,
salvo quando se tratar de decisão suscetível de causar à
parte lesão grave e de difícil reparação, bem como nos
casos de inadmissão da apelação e nos relativos aos
efeitos em que a apelação é recebida, mandando remeter
os autos ao juiz da causa; (...).” (Grifamos)
Por oportuno, a doutrina dos ilustres processualistas
Nelson Nery Junior e Rosa Maria de Andrade Nery (in
Código de Processo Civil Comentado, e legislação
extravagante, 9ª Edição revisada./atualizada São Paulo:
Editora Revista dos Tribunais, 2006, pág. 772). Senão
vejamos:
"Salvo nos casos de urgência e não sendo caso de a
decisão agravada ser, potencialmente, causadora de dano
irreparável ou de difícil ou incerta reparação, circunstância
que exigem que o agravo seja de instrumento, para que o
tribunal possa tomar as medidas cabíveis consentâneas
com a urgência e o perigo de dano, o relator deverá
converter o agravo de instrumento em agravo retido. No
sistema anterior, a redação revogada do CPC 527 II dava
ao relator a faculdade de converter o agravo de
instrumento em retido. No novo regime, entretanto, existe
obrigatoriedade de o relator converter, quando presentes
os pressupostos legais determinadores dessa conversão.
Assim fazendo, remeterá o instrumento ao juízo da causa,
a fim de que seja apensado aos autos principais e
eventualmente reiterados por ocasião da apelação (CPC
523 § 1.º). A decisão do relator que converte o agravo de
instrumento em agravo retido é irrecorrível (CPC 527 par.
ún.)." (Grifamos)
Compulsando os autos, verifico que no caso em exame,
obstante o pedido de suspensividade, observo que a
Agravante cuidou, satisfatoriamente, em demonstrar a
existência de um dos requisitos necessários a alcançar o
pleito postulado, pelo menos a prima facie.
A relevância da fundamentação que, nesses casos, deve
incutir, de logo, no espírito do julgador a previsão de que o
recurso poderá ser provido, se reveste, in casu, de força
suficiente para alcançar tal desiderato.
A propósito, percebo que as razões que levaram o Juiz da
Vara Cível de Macau a proferir a decisão agravada
merecem melhor serem analisadas diante do quanto
argumentado em sede recursal, bem como por todo o
conjunto documental acostado ao mesmo.
Apenas para exemplificar, vez que nesse momento
processual não se fará a apreciação meritória do quanto o
todo exposado na decisão atacada, destaco o seguinte
ponto concernente a suposta violação ao Art. 124,
parágrafo 2º da Lei de Sociedades Anônimas.
Percebe-se que pelo menos a princípio, não ocorreu
qualquer violação ao referido artigo, pois conforme
demonstram os documentos trazidos aos autos pela
Agravante, haveria sim a possibilidade da assembléia ser
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 118
Tribunal de Justiça do RN - DJe Gab. Desembargador - Vivaldo Otávio Pinheiro

realizada na cidade de Arraial do Cabo/RJ, uma vez que a

unidade de Macau seria apenas denominada "fabril",
conforme consignou o próprio Agravado conforme se lê
com clareza no Doc. 06 colacionado aos autos do
presente recurso.
Ademais, conforme consta das atas trazidas aos autos
pela Agravante, o Sr. Thiago de Souza Brasil Pinheiro não
se auto elegeu como afirma a decisão agravada, mas sim
foi eleito por mais de 90% (noventa por cento) dos votos.
Desse modo, na hipótese em questão, verifica-se que, ao
menos a prima facie, que a situação ventilada poderá
ocasionar lesão grave ou de difícil reparação à Agravante,
que em análise perfunctória dos autos, diante do quanto
argumentado e dos documentos acostados, caso
permaneçam os Agravados no controle da Agravante,
poderá esta vir a sofrer lesão grave e de difícil reparação.
Tal entendimento se corrobora diante do material
probatório acostado aos autos, dos quais cito a decisão
proferida pelo Desembargador José Carlos Paes do
Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, a decisão
prolatada na Medida Cautelar Inominada de nº
105.08.001192-2, além do material fotográfico acostado ao
anexo 2 do presente recurso.
Por conseguinte, vislumbro demonstrado o periculum in
mora e o fumus boni iuris, razão pela qual acho por bem
conceder o efeito suspensivo pleiteado, ponderando que
essa decisão não possui caráter terminativo, podendo vir a
ser modificada quando do julgamento do mérito.
À luz do exposto, defiro a suspensividade requerida, no
sentido de suspender os efeitos da decisão agravada
proferida nos autos do processo de nº 105.09.001782-3,
devendo ser imediatamente imitidos na posse da
ALCANORTE - Álcalis do Rio Grande do Norte, ora
Agravante, a diretoria destituída pela decisão que ora se
modifica.
Determino que seja imediatamente oficiado à Vara Cível
da Comarca de Macau/RN, para que dê efetivo
cumprimento à presente decisão.
Em seguida, intime-se os Agravados para, querendo,
apresentar resposta, no prazo legal, facultando-lhe juntar a
documentação que entender conveniente.
Ultimadas as referidas providências, à Procuradoria de
Justiça para emissão de parecer de estilo.
P.I.C.

Natal - RN, 02 de dezembro de 2009.

Dra. Maria Neíze de A. Fernandes (Juíza Convocada)

Relatora

00529540
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 119
Tribunal de Justiça do RN - DJe
Agravo de Instrumento Com Suspensividade N°
2009.013512-8 - Vara Cível da Comarca de Macau - RN.
Agravante: Associação dos Empregados para Gestão da
Companhia Nacional de Alcalis - Novalcalis.
Advogado: Thobias Bruno Gurgel Tavares e outros.
Agravado: Alcanorte - Álcalis do Rio Grande do Norte.
Advogado: Gleydson Kleber Lopes de Oliveira e outro.
Relatora: Dra. Maria Neíze de A. Fernandes (Juíza
Convocada).
DECISÃO
Trata-se de Agravo de Instrumento com pedido de Efeito
Suspensivo, interposto por NOVALCALIS - Associação de
Empregados de Empregados para Gestão da Companhia
Nacional de Álcalis, devidamente representada, contra
decisão proferida pelo MM. Juiz de Direito da Vara de
Cível da Comarca de Macau/RN que, nos autos da Medida
Cautelar Inominada com Pedido de Liminar, de registro
cronológico n.º 105.09.001192-2, deferiu o pleito formulado
pela Agravada em sede de pedido de reconsideração,
revogando os efeitos de uma decisão liminar concedida
pelo Juízo de Arraial do Cabo/RJ, sob o fundamento de
que a liminar foi proferida por Juízo Incompetente, que a
Agravada nunca teve funcionou na cidade de Macau e por
haver constatação de que existiam negociações em curso
viabilizadas pelos "diretores réus" para fins da conclusão
de implementação e início das atividades da empresa.
Em suas razões de fls. 02/27 dos autos, a Agravante
pleiteia a atribuição de efeito suspensivo à decisão
guerreada, argumentando em síntese que: I) o Juízo a quo
foi induzido a erro; II) a assembléia extraordinária que
destitui a anterior diretoria foi realizada obedecendo o
Estatuto da Agravada e a Lei nº 6.404/76; III) não havia
óbice à realização da assembléia extraordinária; IV) contra
a decisão proferida pelo Juízo de Arraial do Cabo,
revogada pela decisão que ora se agrava, não foi
interposto recurso de agravo de instrumento; V) já se
operou a preclusão quanto a decisão revogada.
Dissertando acerca dos requisitos para a concessão da
tutela afirmou que: I) os anteriores diretores, alçados a
diretoria pela decisão agravada, praticaram gestão
"temerária e predatória"; II) a alegada gestão predatória foi
afirmada por um Desembargador do TJ/RJ, em sede de
agravo de instrumento; III) a decisão revogada também
reconhece que a empresa agravada se encontrava
abandonada; IV) estão ocorrendo atos de vandalismos
praticados por "prepostos" dos diretores que tomaram
posse por meio da decisão liminar agravada; V) o
periculum in mora e o fumus boni iuris estão
demonstrados nos autos.
Por fim, pugnou pela concessão do efeito suspensivo ao
recurso entabulado, para revogar e sustar os efeitos da
decisão proferida pelo Juízo de Macau, mantendo-se a
decisão de fl. 75, proferida pelo Juízo de Arraial do Cabo,
requerendo que fosse imediatamente oficiado ao Juízo da
Vara Cível da Comarca de Macau.
Juntou os documentos de fls. 28/347, com 2 anexos.
Autos conclusos em 30.11.2009.
É o relatório.
Passo a decidir.
Necessário se faz mencionar, por oportuno, o juízo de
admissibilidade positivo referente aos pressupostos
recursais intrínsecos (cabimento, interesse, legitimidade e
inexistência de fato extintivo do direito de recorrer) e
00529543
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Gab. Desembargador - Vivaldo Otávio Pinheiro
extrínsecos (tempestividade, regularidade formal e
inexistência de fato impeditivo do direito de recorrer).
É cediço que consoante a nova redação determinada pela
Lei de nº 11.187/2005, no Art. 527, II, do Diploma
Processual Civil, inexistindo provisão jurisdicional urgente,
o agravo deve ser convertido em retido.
O referido dispositivo, assim dispõe, verbis:
"Art. 527. Recebido o agravo de instrumento no tribunal, e
distribuído incontinenti, o relator:
I – (omissis)
II - converterá o agravo de instrumento em agravo retido,
salvo quando se tratar de decisão suscetível de causar à
parte lesão grave e de difícil reparação, bem como nos
casos de inadmissão da apelação e nos relativos aos
efeitos em que a apelação é recebida, mandando remeter
os autos ao juiz da causa; (...).” (Grifamos)
Por oportuno, a doutrina dos ilustres processualistas
Nelson Nery Junior e Rosa Maria de Andrade Nery (in
Código de Processo Civil Comentado, e legislação
extravagante, 9ª Edição revisada./atualizada São Paulo:
Editora Revista dos Tribunais, 2006, pág. 772). Senão
vejamos:
"Salvo nos casos de urgência e não sendo caso de a
decisão agravada ser, potencialmente, causadora de dano
irreparável ou de difícil ou incerta reparação, circunstância
que exigem que o agravo seja de instrumento, para que o
tribunal possa tomar as medidas cabíveis consentâneas
com a urgência e o perigo de dano, o relator deverá
converter o agravo de instrumento em agravo retido. No
sistema anterior, a redação revogada do CPC 527 II dava
ao relator a faculdade de converter o agravo de
instrumento em retido. No novo regime, entretanto, existe
obrigatoriedade de o relator converter, quando presentes
os pressupostos legais determinadores dessa conversão.
Assim fazendo, remeterá o instrumento ao juízo da causa,
a fim de que seja apensado aos autos principais e
eventualmente reiterados por ocasião da apelação (CPC
523 § 1.º). A decisão do relator que converte o agravo de
instrumento em agravo retido é irrecorrível (CPC 527 par.
ún.)."
(Grifamos)
Compulsando os autos, verifico que no caso em exame,
obstante o pedido de suspensividade, observo que a
Agravante cuidou, satisfatoriamente, em demonstrar a
existência de um dos requisitos necessários a alcançar o
pleito postulado, pelo menos a prima facie.
A relevância da fundamentação que, nesses casos, deve
incutir, de logo, no espírito do julgador a previsão de que o
recurso poderá ser provido, se reveste, in casu, de força
suficiente para alcançar tal desiderato.
A propósito, percebo que as razões que levaram o Juiz da
Vara Cível de Macau a proferir a decisão agravada
carecem de fundamentação sólida o bastante para revogar
a decisão proferida inicialmente na Comarca de Arraial do
Cabo/RJ, no que consigno ainda que a incompetência do
Juiz de Arraial do Cabo, é relativa, sendo portanto válidos
os atos por ele praticados ao longo do processo.
De outro modo não tem entendido o Egrégio Superior
Tribunal Justiça:
"PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 120
Tribunal de Justiça do RN - DJe Gab. Desembargador - Vivaldo Otávio Pinheiro

NO RECURSO ESPECIAL. OMISSÃO E CONTRADIÇÃO.

OCORRÊNCIA. INCOMPETÊNCIA RELATIVA. NÃO-
NULIDADE DOS ATOS DECISÓRIOS.
1. Em se tratando de incompetência territorial, como é o
caso examinado, de natureza relativa, não há falar em
anulação dos atos processuais decisórios e não-
decisórios. O juízo declarado competente receberá os
autos para prosseguir com os demais atos processuais,
reconhecendo-se válidos todos os anteriores praticados
pelo juiz reconhecido como relativamente incompetente.
2. Embargos de declaração acolhidos para afirmar a
competência do juízo de Brasília para funcionar no feito e
considerar válidos todos os atos decisórios e não-
decisórios já praticados, cabendo-lhe, apenas, prosseguir
com o processo."
(EDcl no REsp 355099/PR, Rel. Ministra DENISE
ARRUDA, Rel. p/ Acórdão Ministro JOSÉ DELGADO,
PRIMEIRA TURMA, julgado em 06/05/2008, DJe
18/08/2008)

Na hipótese em questão, verifica-se que, ao menos a

prima facie, a situação ventilada poderá ocasionar lesão
grave ou de difícil reparação à Agravante, que em análise
perfunctória dos autos, entendo ser a Agravada uma
empresa pertencente à Agravante, e, caso gerida pelos
diretores que agora estão no controle, poderá vir a sofrer
lesão grave e de difícil reparação.
Tal entendimento se dá pela documentação acostada aos
autos, das quais cito a decisão proferida pelo
Desembargador José Carlos Paes do Tribunal de Justiça
do Estado do Rio de Janeiro, a decisão que restou
revogada pela decisão que ora se ataca e o material
fotográfico acostado ao anexo 2.
Por conseguinte, vislumbro demonstrado o periculum in
mora e o fumus boni iuris, razão pela qual acho por bem
conceder o efeito suspensivo pleiteado, ponderando que
essa decisão não possui caráter terminativo, podendo vir a
ser modificada quando do julgamento do mérito.
À luz do exposto, defiro a suspensividade requerida, no
sentido de suspender os efeitos da decisão agravada
proferida nos autos do processo de nº 105.09.001192-2,
dando por conseguinte como válida a decisão proferida
pelo Juízo da Vara Única da Comarca de Arraial do
Cabo/RJ.
Determino que seja imediatamente oficiado à Vara Cível
da Comarca de Macau/RN, para que dê efetivo
cumprimento à presente decisão.
Em seguida, intime-se a Agravada para, querendo,
apresentar resposta, no prazo legal, facultando-lhe juntar a
documentação que entender conveniente.
Ultimadas as referidas providências, à Procuradoria de
Justiça para emissão de parecer de estilo.
P.I.C.

Natal - RN, 02 de dezembro de 2009.

Dra. Maria Neíze de A. Fernandes (Juíza Convocada)

Relatora

00529543
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 121
Tribunal de Justiça do RN - DJe
AGRAVO DE INSTRUMENTO N° 2009.013505-6
Agravante: Banco do Brasil S.A.
Advogados: Paula Rodrigues da Silva, Karina de
Almeida Batistuci, Rômulo de Sousa Carneiro e outros
Agravado: José Firmino Filho
Advogada: Regiane Alabarces Mendes
Relatora: Juíza MARIA NEÍZE DE A. FERNANDES
(Convocada)
DECISÃO
Vistos em exame.
Trata-se de Agravo de Instrumento, com pedido de
atribuição de efeito suspensivo, interposto pelo Banco do
Brasil S.A., em face de decisão interlocutória proferida
pelo Juiz de Direito da 6ª Vara Cível da Comarca de
Natal/RN, que deferiu a fruição antecipada dos efeitos da
tutela jurisdicional pleiteada nos autos da Ação
Indenizatória c/c Repetição do Indébito de nº
001.09.031873-1, ajuizada pelo agravante José Firmino
Filho.
Na decisão vergastada, o juiz a quo, inaudita altera parte,
determinou a imediata suspensão dos descontos na conta
corrente do autor, bem como a restituição de valores já
pagos, referentes ao empréstimo de nº 202749, o qual o
agravado nega ter contraído.
Em suas razões recursais, aduz o agravante que não pode
ser responsabilizado pela alegada fraude provocada por
terceiro que, segundo a vítima, teria substituído seu cartão
por outro, quando realizava transações financeiras no
caixa eletrônico da agência bancária, situação que se
perpetrou por sua culpa exclusiva, sem qualquer
contribuição do Banco-réu, restando desconfigurado
qualquer defeito na sua prestação de serviços.
Afirma que, no caso em tela, não agiu de maneira
imprudente ou negligente, circunstância esta que
desnatura a conduta ilícita apontada e, por consequência,
o dever de ressarcimento.
Tendo em vista o caráter acessório da multa cominatória
imposta, pugna pela sua exclusão.
Sustenta o recorrente que a manutenção da medida lhe
acarretará lesão grave e de difícil reparação, ante a
possibilidade de não mais reaver seus créditos, de lhe ser
imposta multa e no fato de ainda ter que arcar com a
devolução das parcelas já quitadas antes de
oportunizarem sua defesa.
Ao final, pugna pela atribuição de efeito suspensivo ao
recurso e, no mérito, pela reforma do julgado. Requer,
para fins de prequestionamento, a análise dos incisos LIV
e LV do artigo 5º da Constituição Federal e dos artigos
125, I, 234 e 475-J, do Código de Processo Civil.
Junta os documentos de folhas 10 a 72.
É o que importa relatar. Decido.
Com o advento da nova redação estabelecida pela Lei nº
11.187/2005, ao artigo 527, inciso II, do Código de
Processo Civil, o agravo retido passou a ser o recurso
utilizado para a impugnação da generalidade das decisões
interlocutórias.
Assim, diante dessa nova sistemática, a modalidade de
agravo por instrumento apresenta-se como via
excepcional, cabível apenas nos casos taxativamente
elencados na lei processual ou "quando se tratar de
decisão suscetível de causar à parte lesão grave e de
difícil reparação", do contrário, caberá ao Relator convertê-
lo em retido, em atendimento a determinação legal contida
na supracitada norma.
00529689
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Gab. Desembargador - Vivaldo Otávio Pinheiro
Essa é a orientação, inclusive, de Nelson Nery Júnior e
Rosa Maria de Andrade Nery, ao tecerem comentário ao
supracitado dispositivo legal:
"8. Conversão em agravo retido. Obrigatoriedade. Salvo
nos casos de urgência e não sendo caso de a decisão
agravada ser, potencialmente, causadora de dano
irreparável ou de difícil e incerta reparação, circunstância
que exigem que o agravo seja de instrumento, para que o
tribunal possa tomar as medidas cabíveis consentâneas
com a urgência e o perigo de dano, o relator deverá
converter o agravo de instrumento em agravo retido. No
sistema anterior, a redação revogada do CPC 527 II dava
ao relator a faculdade de converter o agravo de
instrumento em retido. No novo regime, entretanto, existe
a obrigatoriedade de o relator converter, quando presentes
os pressupostos legais determinadores dessa conversão.
Assim fazendo, remeterá o instrumento ao juízo da causa,
a fim de que seja apensado aos autos principais e
eventualmente reiterados por ocasião da apelação (CPC
523 §1º). A decisão do relator que converte o agravo de
instrumento em agravo retido é irrecorrível (CPC 527 par.
ún.)." (Código de Processo Civil Comentado e Legislação
Extravagante. 9ª ed. rev., ampl. e atual. São Paulo: RT,
2006, p. 772).
Na hipótese dos autos, entendo que não resta configurada
situação de urgência que autorize o conhecimento do
recurso na modalidade de instrumento.
Isso porque o agravante não demonstrou efetivamente em
que consistiria o periculum in mora alegado,
argumentando, com evasivas, que seria difícil reaver seu
crédito, acaso mantida a decisão agravada,
sem comprovar, no entanto, de forma concreta, o perigo
de dano irreparável ou de difícil reparação exigido,
impondo-se, em razão disso, a conversão do agravo de
instrumento em retido, sob pena de lesão à reforma
empreendida pelo legislador, que só admite a modalidade
de instrumento em hipóteses excepcionais.
Ante o exposto, em consonância com o artigo 527, inciso
II, do Código de Processo Civil, converto o presente
Agravo de Instrumento em Retido, determinando à
Secretaria Judiciária a observância do procedimento
previsto na Resolução nº 022/2009-TJ, disponibilizada no
Diário da Justiça Eletrônico no dia 11/06/2009.
Retifique-se a autuação. Publique-se.
Natal/RN, 01 de dezembro de 2009.
Juíza MARIA NEÍZE DE A. FERNANDES (Convocada)
Relatora
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 122
Tribunal de Justiça do RN - DJe
Agravo de Instrumento Com Suspensividade N°
2009.013519-7 - 17ª Vara Cível da Comarca de Natal
Agravante: Icatu Hartford Seguros S/A
Advogados: José Almir da Rocha Mendes Júnior e
outros
Agravado: Francisco Canindé Costa
Advogado: Samuel Medeiros da Cunha
Relatora: Juíza Maria Neíze de Andrade Fernandes
(convocada)
DECISÃO
1.Trata-se de Recurso de Agravo de Instrumento c/c
Pedido de Suspensividade interposto por Icatu Hartford
Seguros S/A contra Francisco Canindé Costa, face à
decisão proferida em sede de Ação Ordinária na qual o
Juízo de Primeiro Grau determinou a realização de prova
pericial às custas do agravante e inverteu o ônus da prova
em favor do consumidor/autor, nos moldes do art. 6º, VIII
do Código de Defesa do Consumidor – CDC.
2.Irresignada com a referida decisão, a seguradora
agravante interpôs o presente recurso aduzindo,
inicialmente, que busca a interpretação correta do contrato
firmado, especialmente no que concerne às
responsabilidades dos contratantes.
3.Asseverou que "é obrigação do estipulante repassar a
informação ao segurado e, se houve alguma negligência
na prestação da informação, a empresa agravante não
pode ser penalizada, considerando que comprovou nos
autos que informou da recusa a quem de direito, ou seja, a
estipulante do contrato".
4.Ressaltou que a seguradora agravante não pode ser
obrigada a produzir prova impossível.
5.Atestou que a responsabilidade da seguradora residia
apenas em informar ao estipulante a posição a respeito da
regulação do sinistro, o que restou devidamente cumprida.
6.Alegou que a produção da prova pericial é
absolutamente desnecessária, visto que a matéria da
preliminar de mérito de prescrição não foi devidamente
apreciada.
7.Por fim, pugnou pelo deferimento do efeito suspensivo
ao presente agravado, suspendendo a decisão agravada
até a análise do mérito recursal. No mérito, requereu o
conhecimento e provimento do presente recurso.
8.Juntou os documentos às fls. 07/116.
9.É o relatório.
10.Passo a decidir.
11.É cediço que consoante a nova redação determinada
pela Lei nº 11.187/2005 ao artigo 527, II do Código de
Processo Civil, inexistindo provisão jurisdicional urgente, o
agravo deve ser convertido em retido.
12.O referido dispositivo, assim dispõe, verbis:
"Art. 527. Recebido o agravo de instrumento no tribunal, e
distribuído incontinenti, o relator:
I – (omissis)
II - converterá o agravo de instrumento em agravo retido,
salvo quando se tratar de decisão suscetível de causar à
parte lesão grave e de difícil reparação, bem como nos
casos de inadmissão da apelação e nos relativos aos
efeitos em que a apelação é recebida, mandando remeter
os autos ao juiz da causa; (...).” (grifos nossos)
13.Por oportuno, cumpre destacar a doutrina dos ilustres
processualistas NELSON NERY JR. E ROSA MARIA DE
ANDRADE NERY (In Código de Processo Civil
00529690
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Gab. Desembargador - Vivaldo Otávio Pinheiro
Comentado, e legislação extravagante, 9ª ed. rev. e atual.
São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2006, p. 772).
Senão vejamos:
"Salvo nos casos de urgência e não sendo caso de a
decisão agravada ser, potencialmente, causadora de dano
irreparável ou de difícil ou incerta reparação, circunstância
que exigem que o agravo seja de instrumento, para que o
tribunal possa tomar as medidas cabíveis consentâneas
com a urgência e o perigo de dano, o relator deverá
converter o agravo de instrumento em agravo retido. No
sistema anterior, a redação revogada do CPC 527 II dava
ao relator a faculdade de converter o agravo de
instrumento em retido. No novo regime, entretanto, existe
obrigatoriedade de o relator converter, quando presentes
os pressupostos legais determinadores dessa conversão.
Assim fazendo, remeterá o instrumento ao juízo da causa,
a fim de que seja apensado aos autos principais e
eventualmente reiterados por ocasião da apelação (CPC
523 § 1.º). A decisão do relator que converte o agravo de
instrumento em agravo retido é irrecorrível (CPC 527 par.
ún.)." (grifos nossos)
14.Com efeito, e em que pesem os fatos apresentados,
não vislumbro, no presente processo, que a decisão
hostilizada possa se subsumir às hipóteses antes
delineadas, notadamente por não restarem devidamente
comprovados os pressupostos exigidos, razões pelas
quais, impende remeter os autos ao Juízo a quo.
15.Sendo assim, em que pesem as alegações do
agravante não se verifica a alegada possibilidade de
ocorrência de lesão grave e de difícil reparação a justificar
o processamento do presente recurso na modalidade de
instrumento.
16.Conforme ensina a moderna doutrina processual, o juiz
é o destinatário da prova, por isso, compete a ele, dentro
do princípio do livre convencimento, determinar ou não a
realização das que reputar necessárias.
17.Assim, se o digno magistrado singular determinou a
realização da prova pericial por entender pertinente ao
deslinde da controvérsia, deve a sua determinação
prevalecer, não obstante o inconformismo do agravante.
18.Este entendimento, inclusive está estampado no art.
130 do Código de Processo Civil, vejamos:
"Art. 130. Caberá ao juiz, de ofício ou a requerimento da
parte, determinar as provas necessárias à instrução do
processo, indeferindo as diligências inúteis ou meramente
protelatórias".
19.Ademais, no caso em análise, observa-se que não
restou demonstrada a presença do chamado periculum in
mora, uma vez que se, porventura, ao final da demanda,
concluir-se pela ocorrência da prescrição, o juiz proferirá
decisão extinguindo o processo com julgamento de mérito,
nos termos do art. 269, IV do CPC, aniquilando por
completo a pretensão do agravado.
20.Desse modo, não merecem guarida as argumentações
tecidas pelo Agravante de que a decisão hostilizada pode
lhe ocasionar danos de grave e difícil reparação, e, no
presente recurso, percebo que alguns dos argumentos da
parte agravante cingem-se ao mérito da demanda
propriamente dito, não sendo portanto passíveis de
manifestação nessa fase processual.
21.Pelo exposto, converto o Agravo de Instrumento na
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 123
Tribunal de Justiça do RN - DJe Gab. Desembargador - Vivaldo Otávio Pinheiro

forma retida e, via de consequência, determino, após o

trânsito em julgado, o cumprimento das disposições
constantes na Resolução nº 22/2009 deste Egrégio
Tribunal de Justiça.
22.Publique-se. Cumpra-se.

Natal, 3 de dezembro de 2009.

Juíza Maria Neíze de A. Fernandes (convocada)

Relatora

00529690
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 124
Tribunal de Justiça do RN - DJe Gab. Desembargador - Vivaldo Otávio Pinheiro

Apelação Cível nº 2009.003344-6 - Mossoró

Apte/apda: B. V. Financeira S. A. - Crédito,
Financiamento e Investimento
Advogados: Teresa Pitta Fabricio e outros
Apte/apda: Marta Ferreira da Silva
Advogado: Urbano Sobrinho
Relatora: Juíza Maria Neíze de A. Fernandes
(convocada)

DESPACHO

Percebe-se, às fls. 247/248, que o Apelante B.V

Financeira S.A – Crédito, Financiamento e Investimento
comunica que foi firmado um acordo entre as partes e, via
de consequência, requer a desistência do recurso, nos
moldes do art. 501 do Código de Processo Civil.
Entretanto, apesar de fazer menção a um acordo, não há
cópia do mesmo nos presentes autos, nem procuração
com poderes especiais para requerer a desistência.
Assim, como existem apelação de ambos os litigantes,
determino à Secretaria Judiciária que proceda a intimação
das partes, com o fito de suprir as omissões apontadas.
P. I.
Natal/RN, 1º de dezembro de 2009.
Juíza Maria Neíze de A. Fernandes (convocada)
Relatora

00529692
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 125
Tribunal de Justiça do RN - DJe Gab. Desembargador - Vivaldo Otávio Pinheiro

MANDADO DE SEGURANÇA Nº 2009.013583-6/NATAL 30 de junho de 1992”.

IMPETRANTE: FERNANDO FERNANDES DELGADO
FILHO
ADVOGADOS: FERNANDA ÉRIKA SANTOS DA COSTA E
OUTROS
IMPETRADA: GOVERNADORA DO ESTADO DO RIO
GRANDE DO NORTE
ENTE PÚBLICO: ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
RELATORA: DRA. MARIA NEÍZE DE A. FERNANDES
(JUÍZA CONVOCADA)
DECISÃO
Fernando Fernandes Delgado Filho, qualificado nos autos,
impetrou mandado de segurança contra ato omissivo
supostamente ilegal e abusivo da Exma. Governadora do
Estado do Rio Grande do Norte (Wilma Maria de Faria),
consistente na falta de nomeação do Impetrante para
assumir cargo público.
Noticiou a participação e aprovação em segundo lugar no
concurso público para provimento de cargo de professor
(Edital nº 001/2004), promovido pela Secretaria de Estado
da Educação, da Cultura e dos Desportos do Rio Grande
do Norte, reservando, especificamente para o Município
de Vera Cruz (RN), pertencente à 2ª DIRED, duas vagas
para o cargo de professor de História.
Sustentou, ainda, que a finalidade do concurso público
está sendo violada, haja vista a contratação de estagiários
para ministrarem aulas aos alunos do Município.
Assim, por falta de amparo legal, indefiro o pedido liminar.
Defiro o pedido de gratuidade judiciária, nos moldes da Lei
nº 1.060/50.
Entendo desnecessária a citação da candidata classificada
em primeiro lugar como litisconsorte passiva necessária,
tendo em vista que o processo não tem por objetivo
subtrair a vaga da mesma, mas apenas assegurar ao
impetrante o direito de ser convocado, uma vez ter sido
classificado dentro do número de vagas do certame. Neste
sentido: STJ. AgRg no REsp 902.597/AL. 6ª Turma. Rel.
Ministra JANE SILVA (DESEMBARGADORA
CONVOCADA DO TJ/MG). Julgado em 15/05/2008, DJe
02/06/2008.
Notifique-se a autoridade impetrada para prestar as
informações de estilo, no prazo de 10 (dez) dias (art. 7º, I,
da Lei nº 12.016/09).
Dê-se ciência do feito ao Procurador Geral do Estado,
enviando-lhe cópia da inicial sem documentos, para os fins
previstos no art. 7º, II, da Lei n. 12.016/09.
Após, encaminhem-se os autos à Procuradoria Geral de
Justiça para emissão de parecer (art. 12, caput, da Lei n.
12.016/09).
Cumpridas as diligências determinadas, retornem-me
conclusos.

Defendeu a configuração dos requisitos para o Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.

deferimento de liminar, ressaltando, com relação ao
periculum in mora, que o prazo do concurso está prestes a
expirar. Natal, 03 de dezembro de 2009.

Requereu, ao final, a concessão de medida liminar,

“determinando-se, desde já, que o impetrante seja
nomeado e empossado para o cargo de Professor PEB II DRA. MARIA NEÍZE DE A. FERNANDES (JUÍZA
de História, da 2ª DIRED (Diretoria Regional de CONVOCADA)
Educação), no Município de Vera Cruz, Estado do Rio
Grande do Norte, haja vista sua aprovação em 2ª lugar, Relatora
dentro das vagas existentes, e o iminente vencimento do
prazo do concurso discutido, sob pena de aplicação de
multa diária no valor de R$ 1.000,00 (um mil reais).”

Requereu, ainda, a concessão dos benefícios da Justiça

Gratuita e, no mérito, a confirmação da liminar almejada.

Juntou documentos de fls. 13/88.

É o relatório. DECIDO.

Como o presente pedido não visa restaurar situação

anterior, nem versa sobre matéria de índole previdenciária,
a concessão da liminar pleiteada encontra óbice no artigo
1º da Lei nº 9.494/ 1997, o qual dispõe:

"Art. 1º Aplica-se à tutela antecipada prevista nos arts. 273

e 461 do Código de Processo Civil o disposto nos arts. 5º
e seu parágrafo único e 7º da Lei nº 4.348, de 26 de junho
de 1964, no art. 1º e seu § 4º da Lei nº 5.021, de 9 de
junho de 1966, e nos arts. 1º, 3º e 4º da Lei nº 8.437, de
00529788
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 126
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 1ª Vara Cível / Fórum - Municipal "João Celso Filho" / Comarca - Açu

JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL

JUIZ(A) DE DIREITO EDERSON SOLANO BATISTA DE
MORAIS
ESCRIVÃ(O) JUDICIAL PEDRO BATISTA DE SALES NETO
EDITAL DE INTIMAÇÃO DE ADVOGADOS

RELAÇÃO Nº 0100/2009

ADV: MANOEL ALVES DE FONTES (OAB 1535/RN) -

Processo 100.09.016731-6 - Ação Anulatória - Autor: M.M.D.
PINTO E SILVA - Réu: Sansarra Confecções - Intime-se a
parte autora, por seu advogado, para no prazo de dez dias, se
manifestar acerca da contestação de fls.28/39. Açu, 18 de
novembro de 2009. Ederson Solano Batista de Morais Juiz de
Direito

ADV: ADRIANO CARVALHO DA COSTA (OAB 3457/RN) -

Processo 100.09.016897-5 - Previdenciária - Autora: Suelly
Rodrigues Limão - Represte.: Elizabeth Rodrigues Limão -
Réu: Instituto Nacional de Seguridade Social - INSS - Em face
do exposto, indefiro o pedido de antecipação dos efeitos da
tutela requerido pela parte autora, por ausência dos requisitos
autorizadores do pedido. Cite-se a parte ré para apresentar
contestação, no prazo de quinze dias, sob pena de revelia ou
confissão. Publique-se. Intimem-se. Açu, 18 de novembro
de 2009. Ederson Solano Batista de Morais Juiz de Direito

ADV: MICHELLY GONDIM SOUZA (OAB 7162/RN) - Processo

100.09.017354-5 - Indenizatória - Autor: Antonio Gutemberg
Simão Fernandes - Réu: CIA Itauleasing de Arrendamento
Mercantil - Diante de todo o exposto, DEFIRO a antecipação
de tutela requerida, determinando à empresas ré que proceda
à retirada do nome do autor do SPC, em relação aos fatos
trazidos a este feito, no prazo de cinco dias a partir da ciência
desta decisão, sob pena de multa diária que fixo em R$ 400,00
(QUATROCENTOS REAIS), correndo a partir do dia seguinte
ao término do prazo assinado, além da repercussão penal
atinente ao crime de desobediência tipificado através do
descumprimento de ordem emanada de autoridade judicial. P.
I. Citem-se as demandadas para que apresentem contestação,
no prazo legal. Açu-RN, 25 de novembro de 2009. Ederson
Solano Batista de Morais Juiz de Direito

ADV: JOSÉ ALEXANDRE SOBRINHO - Processo

100.09.000457-3 - Execução - Exequente: Glc Transporte Ltda
- Executado: Delmonte Fresh Produce Brasil Ltda - Intime-se a
parte exequente, por seu causídico, para, no prazo de 5 (cinco)
dias, manifestar-se sobre a petição de fls.138/139 da parte
executada, destacando se o valor depositado corresponde ao
débito integral.

Adriano Carvalho da Costa (OAB 3457/RN)

José Alexandre Sobrinho
Manoel Alves de Fontes (OAB 1535/RN)
Michelly Gondim Souza (OAB 7162/RN)

00530297
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 127
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 2ª Vara Cível / Fórum - Municipal "João Celso Filho" / Comarca - Açu
JUÍZO DE DIREITO DA 2ª VARA CÍVEL
JUIZ(A) DE DIREITO JOSÉ UNDÁRIO ANDRADE
ESCRIVÃ(O) JUDICIAL RAFAEL COSME TAVARES
EDITAL DE INTIMAÇÃO DE ADVOGADOS
RELAÇÃO Nº 0052/2009
ADV: GLEIBER ADRIANO DE OLIVIERA DANTAS (OAB
4541D/RN) - Processo 100.09.016090-7 - Divórcio Litigioso -
Requerente: J. P. da C. - Requerido: F. I. da C. - EDITAL DE
INTIMAÇÃO DE AUDIÊNCIA De ordem do(a) Doutor(a), José
Undário Andrade Juiz de Direito da 2ª Vara Cível da Comarca
de Assu/RN, e em conformidade com a resolução nº 034/2007
TJRN procedo à intimação do(a)(s) advogado(a)(s) abaixo
mencionado(a)(s): Advogado(s) da parte promovente: Gleiber
Adriano de Oliviera Dantas OAB 4541D/RN; Para
comparecer(em) à Audiência de Conciliação Prévia, designada
para o dia 07/12/2009 às 16:30h, na sala de audiências da
segunda Vara Cível desta Comarca, no foro localizado na Rua
Dr. Luiz Carlos, nº 230, Novo Horizonte, Assu/RN. Dado e
passado nesta Comarca de Assu/RN, em 03 de dezembro de
2009, eu,_________________Maria das Graças Ferreira de
Souza, Auxiliar de Secretaria, digitei e assino, confiro e
subscrevo o presente Mandado. Rafael Cosme Tavares
Diretor de Secretaria
ADV: DÁRIO ESTEVAM BARBOSA (OAB 4.226/OAB) -
Processo 100.09.016428-7 - Divórcio Litigioso - Requerente: L.
A. F. - Requerida: S. M. de F. F. - EDITAL DE INTIMAÇÃO DE
AUDIÊNCIA De ordem do(a) Doutor(a), José Undário
Andrade Juiz de Direito da 2ª Vara Cível da Comarca de
Assu/RN, e em conformidade com a resolução nº 034/2007
TJRN procedo à intimação do(a)(s) advogado(a)(s) abaixo
mencionado(a)(s): Advogado(s) da parte promovente: Dário
Estevam Barbosa OAB 4.226/OAB; Para comparecer(em) à
Audiência de Conciliação Prévia, designada para o dia
07/12/2009 às 16:20h, na sala de audiências da segunda Vara
Cível desta Comarca, no foro localizado na Rua Dr. Luiz
Carlos, nº 230, Novo Horizonte, Assu/RN. Observações: Caso
não haja acordo, o réu sairá do ato citado para apresentar
contestação, em quinze dias. Dado e passado nesta Comarca
de Assu/RN, em 03 de dezembro de 2009,
eu,_________________Maria das Graças Ferreira de Souza,
Auxiliar de Secretaria, digitei e assino, confiro e subscrevo o
presente Mandado. Rafael Cosme Tavares Diretor de
Secretaria
ADV: DÁRIO ESTEVAM BARBOSA (OAB 4.226/OAB) -
Processo 100.09.016816-9 - Divórcio Litigioso - Requerente: F.
A. de P. - Requerida: V. F. D. P. - EDITAL DE INTIMAÇÃO DE
AUDIÊNCIA De ordem do(a) Doutor(a), José Undário
Andrade Juiz de Direito da 2ª Vara Cível da Comarca de
Assu/RN, e em conformidade com a resolução nº 034/2007
TJRN procedo à intimação do(a)(s) advogado(a)(s) abaixo
mencionado(a)(s): Advogado(s) da parte promovente: Dário
Estevam Barbosa OAB 4.226/OAB; Para comparecer(em) à
Audiência de Conciliação Prévia, designada para o dia
07/12/2009 às 16:10h, na sala de audiências da segunda Vara
Cível desta Comarca, no foro localizado na Rua Dr. Luiz
Carlos, nº 230, Novo Horizonte, Assu/RN. Dado e passado
nesta Comarca de Assu/RN, em 03 de dezembro de 2009,
eu,_________________Maria das Graças Ferreira de Souza,
Auxiliar de Secretaria, digitei e assino, confiro e subscrevo o
presente Mandado. Rafael Cosme Tavares Diretor de
Secretaria
ADV: NELITO LIMA FERREIRA NETO (OAB 8161/RN) -
Processo 100.09.016808-8 - Divórcio Litigioso - Requerente: B.
A. de O. V. - Requerido: J. V. dos S. - EDITAL DE
INTIMAÇÃO DE AUDIÊNCIA De ordem do(a) Doutor(a), José
00529647
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Undário Andrade Juiz de Direito da 2ª Vara Cível da Comarca
de Assu/RN, e em conformidade com a resolução nº 034/2007
TJRN procedo à intimação do(a)(s) advogado(a)(s) abaixo
mencionado(a)(s): Advogado(s) da parte promovente: Nelito
Lima Ferreira Neto OAB 8161/RN; Para comparecer(em) à
Audiência de Conciliação Prévia, designada para o dia
07/12/2009 às 15:50h, na sala de audiências da segunda Vara
Cível desta Comarca, no foro localizado na Rua Dr. Luiz
Carlos, nº 230, Novo Horizonte, Assu/RN. Observações:
Advirta-se ao requerido que sua ausencia importará em revelia
e confissão quanto a matéria de fato. Dado e passado nesta
Comarca de Assu/RN, em 03 de dezembro de 2009,
eu,_________________Maria das Graças Ferreira de Souza,
Auxiliar de Secretaria, digitei e assino, confiro e subscrevo o
presente Mandado. Rafael Cosme Tavares Diretor de
Secretaria
ADV: DÁRIO ESTEVAM BARBOSA (OAB 4.226/OAB) -
Processo 100.09.016807-0 - Divórcio Litigioso - Requerente: F.
A. de S. F. - Requerido: J. F. - EDITAL DE INTIMAÇÃO DE
AUDIÊNCIA De ordem do(a) Doutor(a), Ederson Solano
Batista de Morais Juiz de Direito da 2ª Vara Cível da Comarca
de Assu/RN, e em conformidade com a resolução nº 034/2007
TJRN procedo à intimação do(a)(s) advogado(a)(s) abaixo
mencionado(a)(s): Advogado(s) da parte promovente: Dário
Estevam Barbosa OAB 4.226/OAB; Para comparecer(em) à
Audiência de Conciliação Prévia, designada para o dia
07/12/2009 às 16:00h, na sala de audiências da segunda Vara
Cível desta Comarca, no foro localizado na Rua Dr. Luiz
Carlos, nº 230, Novo Horizonte, Assu/RN. Dado e passado
nesta Comarca de Assu/RN, em 03 de dezembro de 2009,
eu,_________________Maria das Graças Ferreira de Souza,
Auxiliar de Secretaria, digitei e assino, confiro e subscrevo o
presente Mandado. Rafael Cosme Tavares Diretor de
Secretaria
ADV: DÁRIO ESTEVAM BARBOSA (OAB 4.226/OAB) -
Processo 100.09.016903-3 - Divórcio Litigioso - Requerente: M.
R. da S. - Requerido: R. M. da S. - EDITAL DE INTIMAÇÃO
DE AUDIÊNCIA De ordem do(a) Doutor(a), José Undário
Andrade Juiz de Direito da 2ª Vara Cível da Comarca de
Assu/RN, e em conformidade com a resolução nº 034/2007
TJRN procedo à intimação do(a)(s) advogado(a)(s) abaixo
mencionado(a)(s): Advogado(s) da parte promovente: Dário
Estevam Barbosa OAB 4.226/OAB; Para comparecer(em) à
Audiência de Conciliação Prévia, designada para o dia
07/12/2009 às 15:30h, na sala de audiências da segunda Vara
Cível desta Comarca, no foro localizado na Rua Dr. Luiz
Carlos, nº 230, Novo Horizonte, Assu/RN. Dado e passado
nesta Comarca de Assu/RN, em 03 de dezembro de 2009,
eu,_________________Maria das Graças Ferreira de Souza,
Auxiliar de Secretaria, digitei e assino, confiro e subscrevo o
presente Mandado. Rafael Cosme Tavares Diretor de
Secretaria
ADV: DÁRIO ESTEVAM BARBOSA (OAB 4.226/OAB) -
Processo 100.09.016886-0 - Divórcio Litigioso - Requerente: J.
F. de S. - Requerida: F. E. da S. - EDITAL DE INTIMAÇÃO DE
AUDIÊNCIA De ordem do(a) Doutor(a), José Undário
Andrade Juiz de Direito da 2ª Vara Cível da Comarca de
Assu/RN, e em conformidade com a resolução nº 034/2007
TJRN procedo à intimação do(a)(s) advogado(a)(s) abaixo
mencionado(a)(s): Advogado(s) da parte promovente: Dário
Estevam Barbosa OAB 4.226/OAB; Para comparecer(em) à
Audiência de Conciliação Prévia, designada para o dia
07/12/2009 às 15:40h, na sala de audiências da segunda Vara
Cível desta Comarca, no foro localizado na Rua Dr. Luiz
Carlos, nº 230, Novo Horizonte, Assu/RN. Dado e passado
nesta Comarca de Assu/RN, em 03 de dezembro de 2009,
eu,_________________Maria das Graças Ferreira de Souza,
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 128
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 2ª Vara Cível / Fórum - Municipal "João Celso Filho" / Comarca - Açu

Auxiliar de Secretaria, digitei e assino, confiro e subscrevo o

presente Mandado. Rafael Cosme Tavares Diretor de
Secretaria

ADV: DÁRIO ESTEVAM BARBOSA (OAB 4.226/OAB) -

Processo 100.09.016925-4 - Divórcio Litigioso - Requerente: M.
de L. da S. D. - Requerido: C. A. D. - EDITAL DE INTIMAÇÃO
DE AUDIÊNCIA De ordem do(a) Doutor(a), José Undário
Andrade Juiz de Direito da 2ª Vara Cível da Comarca de
Assu/RN, e em conformidade com a resolução nº 034/2007
TJRN procedo à intimação do(a)(s) advogado(a)(s) abaixo
mencionado(a)(s): Advogado(s) da parte promovente: Dário
Estevam Barbosa OAB 4.226/OAB; Para comparecer(em) à
Audiência de Conciliação Prévia, designada para o dia
07/12/2009 às 16:40h, na sala de audiências da segunda Vara
Cível desta Comarca, no foro localizado na Rua Dr. Luiz
Carlos, nº 230, Novo Horizonte, Assu/RN. Dado e passado
nesta Comarca de Assu/RN, em 03 de dezembro de 2009,
eu,_________________Maria das Graças Ferreira de Souza,
Auxiliar de Secretaria, digitei e assino, confiro e subscrevo o
presente Mandado. Rafael Cosme Tavares Diretor de
Secretaria

ADV: DÁRIO ESTEVAM BARBOSA (OAB 4226/RN) - Processo

100.09.001076-0 - Divórcio Litigioso - Requerente: F. E. dos S.
- Requerido: F. A. dos S. - EDITAL DE INTIMAÇÃO DE
AUDIÊNCIA De ordem do(a) Doutor(a), José Undário
Andrade Juiz de Direito da 2ª Vara Cível da Comarca de
Assu/RN, e em conformidade com a resolução nº 034/2007
TJRN procedo à intimação do(a)(s) advogado(a)(s) abaixo
mencionado(a)(s): Advogado(s) da parte promovente: Dário
Estevam Barbosa, OAB 4226/RN, Dário Estevam Barbosa,
OAB 4226/RN Para comparecer(em) à Audiência de
Conciliação Prévia, designada para o dia 07/12/2009 às
14:40h, na sala de audiências da segunda Vara Cível desta
Comarca, no foro localizado na Rua Dr. Luiz Carlos, nº 230,
Novo Horizonte, Assu/RN. Observações: Na ausencia de
acordo, cite-se a parte requerida, para querendo contestar o
presente feito, no prazo de 15(quinze) dias, sob pena de revelia
e confissão ficta. Dado e passado nesta Comarca de Assu/RN,
em 03 de dezembro de 2009, eu,_________________Maria
das Graças Ferreira de Souza, Auxiliar de Secretaria, digitei e
assino, confiro e subscrevo o presente Mandado. Rafael
Cosme Tavares Diretor de Secretaria

Dário Estevam Barbosa (OAB 4.226/OAB)

Dário Estevam Barbosa (OAB 4226/RN)
Gleiber Adriano de Oliviera Dantas (OAB 4541D/RN)
Nelito Lima Ferreira Neto (OAB 8161/RN)

00529647
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 129
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 2ª Vara Cível / Fórum - Municipal "João Celso Filho" / Comarca - Açu

JUÍZO DE DIREITO DA 2ª VARA CÍVEL

JUIZ(A) DE DIREITO JOSÉ UNDÁRIO ANDRADE
ESCRIVÃ(O) JUDICIAL RAFAEL COSME TAVARES
EDITAL DE INTIMAÇÃO DE ADVOGADOS

RELAÇÃO Nº 0053/2009

ADV: DÁRIO ESTEVAM BARBOSA (OAB 4226/RN) - Processo

100.09.001356-4 - Divórcio Litigioso - Requerente: S. R. de P.
- Requerida: M. C. R. - EDITAL DE INTIMAÇÃO DE
AUDIÊNCIA De ordem do(a) Doutor(a), José Undário
Andrade Juiz de Direito da 2ª Vara Cível da Comarca de
Assu/RN, e em conformidade com a resolução nº 034/2007
TJRN procedo à intimação do(a)(s) advogado(a)(s) abaixo
mencionado(a)(s): Advogado(s) da parte promovente: Dário
Estevam Barbosa, OAB 4226/RN; Para comparecer(em) à
Audiência de Conciliação Prévia, designada para o dia
07/12/2009 às 16:50h, na sala de audiências da segunda Vara
Cível desta Comarca, no foro localizado na Rua Dr. Luiz
Carlos, nº 230, Novo Horizonte, Assu/RN. Observações: Na
ausencia de acordo, cite-se a parte requerida, para querendo
contestar o presente feito, no prazo de 15(quinze) dias, sob
pena de revelia e confissão fícta. Dado e passado nesta
Comarca de Assu/RN, em 03 de dezembro de 2009,
eu,_________________Maria das Graças Ferreira de Souza,
Auxiliar de Secretaria, digitei e assino, confiro e subscrevo o
presente Mandado. Rafael Cosme Tavares Diretor de
Secretaria

Dário Estevam Barbosa (OAB 4226/RN)

00529651
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 130
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 2ª Vara Cível / Fórum - Municipal "João Celso Filho" / Comarca - Açu
JUÍZO DE DIREITO DA 2ª VARA CÍVEL
JUIZ(A) DE DIREITO JOSÉ UNDÁRIO ANDRADE
ESCRIVÃ(O) JUDICIAL RAFAEL COSME TAVARES
EDITAL DE INTIMAÇÃO DE ADVOGADOS
RELAÇÃO Nº 0054/2009
ADV: DÁRIO ESTEVAM BARBOSA (OAB 4.226/OAB) -
Processo 100.09.016821-5 - Divórcio Litigioso - Requerente: J.
I. R. - Requerida: M. E. do N. R. - EDITAL DE INTIMAÇÃO DE
AUDIÊNCIA De ordem do(a) Doutor(a), José Undário
Andrade Juiz de Direito da 2ª Vara Cível da Comarca de
Assu/RN, e em conformidade com a resolução nº 034/2007
TJRN procedo à intimação do(a)(s) advogado(a)(s) abaixo
mencionado(a)(s): Advogado(s) da parte promovente: Dário
Estevam Barbosa OAB 4.226/OAB; Para comparecer(em) à
Audiência de Conciliação Prévia, designada para o dia
07/12/2009 às 15:20h, na sala de audiências da segunda Vara
Cível desta Comarca, no foro localizado na Rua Dr. Luiz
Carlos, nº 230, Novo Horizonte, Assu/RN. Dado e passado
nesta Comarca de Assu/RN, em 03 de dezembro de 2009,
eu,_________________Maria das Graças Ferreira de Souza,
Auxiliar de Secretaria, digitei e assino, confiro e subscrevo o
presente Mandado. Rafael Cosme Tavares Diretor de
Secretaria
ADV: DÁRIO ESTEVAM BARBOSA (OAB 4.226/OAB) -
Processo 100.09.016873-8 - Divórcio Litigioso - Requerente: M.
G. L. - Requerida: A. L. de M. L. - EDITAL DE INTIMAÇÃO DE
AUDIÊNCIA De ordem do(a) Doutor(a), Ederson Solano
Batista de Morais Juiz de Direito da 2ª Vara Cível da Comarca
de Assu/RN, e em conformidade com a resolução nº 034/2007
TJRN procedo à intimação do(a)(s) advogado(a)(s) abaixo
mencionado(a)(s): Advogado(s) da parte promovente: Dário
Estevam Barbosa OAB 4.226/OAB; Para comparecer(em) à
Audiência de Conciliação Prévia, designada para o dia
07/12/2009 às 15:10h, na sala de audiências da segunda Vara
Cível desta Comarca, no foro localizado na Rua Dr. Luiz
Carlos, nº 230, Novo Horizonte, Assu/RN. Dado e passado
nesta Comarca de Assu/RN, em 03 de dezembro de 2009,
eu,_________________Maria das Graças Ferreira de Souza,
Auxiliar de Secretaria, digitei e assino, confiro e subscrevo o
presente Mandado. Rafael Cosme Tavares Diretor de
Secretaria
ADV: THAYANA DE MOURA MACÊDO (OAB 7553/RN),
DÁRIO ESTEVAM BARBOSA (OAB 4226/RN) - Processo
100.09.000305-4 - Conversão de Separação Judicial em
Divórcio (não consensual) - Requerente: V. F. do N. -
Requerido: L. C. de A. - EDITAL DE INTIMAÇÃO DE
AUDIÊNCIA De ordem do(a) Doutor(a), José Undário
Andrade Juiz de Direito da 2ª Vara Cível da Comarca de
Assu/RN, e em conformidade com a resolução nº 034/2007
TJRN procedo à intimação do(a)(s) advogado(a)(s) abaixo
mencionado(a)(s): Advogado(s) da parte promovente: Dário
Estevam Barbosa, OAB 4226/RN; Advogado(s) da parte
promovida: Thayana de Moura Macvedo,OAB 3755/RN. Para
comparecer(em) à Audiência de Ratificação, designada para o
dia 07/12/2009 às 14:20h, na sala de audiências da segunda
Vara Cível desta Comarca, no foro localizado na Rua Dr. Luiz
Carlos, nº 230, Novo Horizonte, Assu/RN. Observações: As
partes deverão comparecerem em audiencia acompanhadas
de duas testemunhas, independentemente de intimação
destas. Dado e passado nesta Comarca de Assu/RN, em 03
de dezembro de 2009, eu,_________________Maria das
Graças Ferreira de Souza, Auxiliar de Secretaria, digitei e
assino, confiro e subscrevo o presente Mandado. Rafael
Cosme Tavares Diretor de Secretaria
ADV: DÁRIO ESTEVAM BARBOSA (OAB 4226/RN) - Processo
00529946
Edição disponibilizada em 04/12/2009
100.09.001074-3 - Divórcio Litigioso - Requerente: A. C. -
Requerido: U. M. da S. - EDITAL DE INTIMAÇÃO DE
AUDIÊNCIA De ordem do(a) Doutor(a), José Undário
Andrade Juiz de Direito da 2ª Vara Cível da Comarca de
Assu/RN, e em conformidade com a resolução nº 034/2007
TJRN procedo à intimação do(a)(s) advogado(a)(s) abaixo
mencionado(a)(s): Advogado(s) da parte promovente: Dário
Estevam Barbosa, OAB 4226/RN. Para comparecer(em) à
Audiência de Conciliação Prévia, designada para o dia
07/12/2009 às 14:50h, na sala de audiências da segunda Vara
Cível desta Comarca, no foro localizado na Rua Dr. Luiz
Carlos, nº 230, Novo Horizonte, Assu/RN. Observações: Na
ausencia de acordo, cite-se a parte requeida, para querendo
contestar opresente feito, no prazo de 15(quinze) dias, sob
pena de revelia e confissão ficta. Dado e passado nesta
Comarca de Assu/RN, em 03 de dezembro de 2009,
eu,_________________Maria das Graças Ferreira de Souza,
Auxiliar de Secretaria, digitei e assino, confiro e subscrevo o
presente Mandado. Rafael Cosme Tavares Diretor de
Secretaria
ADV: DÁRIO ESTEVAM BARBOSA (OAB 4226/RN) - Processo
100.09.001075-1 - Divórcio Litigioso - Requerente: J. S. de M.
N. - Requerida: M. J. F. de S. - EDITAL DE INTIMAÇÃO DE
AUDIÊNCIA De ordem do(a) Doutor(a), José Undário
Andrade Juiz de Direito da 2ª Vara Cível da Comarca de
Assu/RN, e em conformidade com a resolução nº 034/2007
TJRN procedo à intimação do(a)(s) advogado(a)(s) abaixo
mencionado(a)(s): Advogado(s) da parte promovente: Dário
Estevam Barbosa, OAB 4226/RN Para comparecer(em) à
Audiência de Conciliação Prévia, designada para o dia
07/12/2009 às 15:00h, na sala de audiências da segunda Vara
Cível desta Comarca, no foro localizado na Rua Dr. Luiz
Carlos, nº 230, Novo Horizonte, Assu/RN. Observações: Na
ausencia de acordo, cite-se a parte requerida,para querendo
contestar o presente feito,no prazo de 15(quinze) dias, sob
pena de revelia e confissão ficta. Dado e passado nesta
Comarca de Assu/RN, em 03 de dezembro de 2009,
eu,_________________Maria das Graças Ferreira de Souza,
Auxiliar de Secretaria, digitei e assino, confiro e subscrevo o
presente Mandado. Rafael Cosme Tavares Diretor de
Secretaria
Dário Estevam Barbosa (OAB 4.226/OAB)
Dário Estevam Barbosa (OAB 4226/RN)
Thayana de Moura Macêdo (OAB 7553/RN)
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 131
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 2ª Vara Cível / Fórum - Municipal "João Celso Filho" / Comarca - Açu

JUÍZO DE DIREITO DA 2ª VARA CÍVEL

JUIZ(A) DE DIREITO JOSÉ UNDÁRIO ANDRADE
ESCRIVÃ(O) JUDICIAL RAFAEL COSME TAVARES
EDITAL DE INTIMAÇÃO DE ADVOGADOS

RELAÇÃO Nº 0055/2009

ADV: DÁRIO ESTEVAM BARBOSA (OAB 4.226/OAB) -

Processo 100.09.016574-7 - Revisional de Alimentos -
Requerente: M. E. P. de S. - Represte.: F. A. P. de S. -
Requerido: C. R. de S. - Intimar advogado da autora para em
10(dez) dias falar acerca da contestação apresentada.

Dário Estevam Barbosa (OAB 4.226/OAB)

00530131
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 132
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 2ª Vara Cível / Fórum - Municipal "João Celso Filho" / Comarca - Açu

JUÍZO DE DIREITO DA 2ª VARA CÍVEL

JUIZ(A) DE DIREITO JOSÉ UNDÁRIO ANDRADE
ESCRIVÃ(O) JUDICIAL RAFAEL COSME TAVARES
EDITAL DE INTIMAÇÃO DE ADVOGADOS

RELAÇÃO Nº 0056/2009

ADV: THIAGO OLIVEIRA MOREIRA (OAB 5587/RN),

GIANCARLO BARRETO NEPOMUCENO (OAB 7562/RN) -
Processo 100.09.000793-9 - Alimentos/Oferta de Alimentos -
Almtdo: J. T. R. B. N. - Mãe Biológ: T. L. A. B. - Requerido: F.
E. da S. F. - De ordem do(a) Doutor(a), José Undário Andrade
Juiz de Direito da 2ª Vara Cível da Comarca de Assu/RN, e
em conformidade com a resolução nº 034/2007 TJRN procedo
à intimação do(a)(s) advogado(a)(s) abaixo mencionado(a)(s):
Advogado(s) da parte promovente: Thiago Oliveira Moreira
OAB 5587/RN; Advogado(s) da parte promovida: Giancarlo
Barreto Nepomuceno OAB 7562/RN Para comparecer(em) à
Audiência de Instrução, designada para o dia 09/12/2009 às
16:15h, na sala de audiências da segunda Vara Cível desta
Comarca, no foro localizado na Rua Dr. Luiz Carlos, nº 230,
Novo Horizonte, Assu/RN. Observações: As partes deverão
conduzir suas testemunhas independentemente da intimação
destas. Dado e passado nesta Comarca de Assu/RN, em 03
de dezembro de 2009, eu,_________________Alexandre Alves
Nunes, Auxiliar Técnico, digitei e assino, confiro e subscrevo o
presente Mandado. Rafael Cosme Tavares Diretor de
Secretaria

Giancarlo Barreto Nepomuceno (OAB 7562/RN)

Thiago Oliveira Moreira (OAB 5587/RN)

00530190
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 133
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / Vara Única / Fórum - Municipal Des. Zulmar Veras / Comarca - Alexandria

COMARCA DE ALEXANDRIA/RN – VARA ÚNICA

Endereço: Rua Padre Erisberto, 511, Novo Horizonte
E-mail: alexandia@tjrn. Jus.br (4)
Juiz de Direito: Ricardo Antônio M. Cabral Fagundes PROCESSO nº 110.00.000195-2 – INVENTÁRIO
Diretor de Secretaria: Agnaldo de Almeida Braga INVENTARIANTE: Gelasio Guedes de Oliveira
ADVOGADO: Gilberto de Figueiredo Lobo OAB/RN 979
INVENTARIADO: Francisco Guedes de Oliveira
(1) FINALIDADE DO ATO: Intimar o advogado acima referido
Processo nº 110.06.000915-1 – AÇÃO PENAL - JÚRI para tomar conhecimento da sentença proferida em 25 de
AUTOR: Ministério Público novembro de 2009, cuja parte final se transcreve a seguir:
RÉU: Francisco de Assis Pereira da Silva “... julgo a presente demanda, sem apreciação do mérito,
ADVOGADO: Francisco Josmário de Oliveira Silva nos termos do art. 267, III do Código de Processo Civil,
EDITAL DE INTIMAÇÃO: prazo 30 (trinta) dias autorizando o desentranhamento dos documentos que
FINALIDADE DO ATO: MM. Juiz desta Comarca, Estado acompanham a inicial, mediante cópia...”
do Rio Grande do Norte, na forma da Lei, etc. Faz saber
aos que, o presente edital virem, ou dele conhecimento
tiverem, que este Juízo julgou extinta a punibilidade de Alexandria/RN, 03 de dezembro de 2009.
Francisco de Assis Pereira da Silva em razão de sua
morte, por sentença proferida em 07 de outubro de 2009,
cuja parte final se transcreve a seguir: “ ... Diante do
exposto, com fundamento no art. 107, I do Código Penal,
DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE EM RAZÃO DA
MORTE DO AGENTE Francisco de Assis Pereira da Silva,
em relação ao(s) fato(s) objeto do presente processo...”

(2)
PROCESSO nº 110.00.000274-6 – INVENTÁRIO
INVENTARIANTE: Otacílio Alves de Oliveira
INVENTARIADO: Maria Leopoldina de Jesus
EDITAL DE INTIMAÇÃO: prazo de 30 (trinta) dias
FINALIDADE DO ATO: MM. Juiz desta Comarca, Estado
do Rio Grande do Norte, na forma da Lei, etc. Faz saber
aos que, o presente edital virem, ou dele conhecimento
tiverem, que este Juízo julgou extinto o presente processo,
por sentença proferida em 24 de novembro de 2009, cuja
parte final se transcreve a seguir: “... julgo a presente
demanda, sem apreciação do mérito, nos termos do art.
267, III do Código de Processo Civil, autorizando o
desentranhamento dos documentos que acompanham a
inicial, mediante cópia...”

(3)
PROCESSO nº 110.00.000214-2 – ARROLAMENTO DE
BENS
ARROLANTE: Francisco das Chagas Gadelha
ARROLADO: Laura Urtiga
EDITAL DE INTIMAÇÃO: prazo de 30 (trinta) dias
FINALIDADE DO ATO: MM. Juiz desta Comarca, Estado
do Rio Grande do Norte, na forma da Lei, etc. Faz saber
aos que, o presente edital virem, ou dele conhecimento
tiverem, que este Juízo julgou extinto o presente processo,
por sentença proferida em 17 de novembro de 2009, cuja
parte final se transcreve a seguir: “... julgo a presente
demanda, sem apreciação do mérito, nos termos do art.
267, III do Código de Processo Civil, autorizando o
desentranhamento dos documentos que acompanham a
inicial, mediante cópia...”

00529886
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 134
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / Vara Única / Fórum - Municipal Des. Zulmar Veras / Comarca - Alexandria

COMARCA DE ALEXANDRIA/RN – VARA ÚNICA

Endereço: Rua Padre Erisberto, 511, Novo Horizonte
E-mail: alexandia@tjrn. Jus.br
Juiz de Direito: Ricardo Antônio M. Cabral Fagundes
Diretor de Secretaria: Agnaldo de Almeida Braga
(1)
PROCESSO nº 110.00.000243-6 – ARROLAMENTO DE
BENS
ARROLANTE: Maria Leite Linhares
ARROLADO: Elias Leite Brasil
ADVOGADO: Luiz Carlos de Sá Barros OAB/PB 9377
FINALIDADE DO ATO: Intimar o advogado acima referido
para tomar conhecimento da sentença proferida em 25 de
novembro de 2009, cuja parte final se transcreve a seguir:
“... julgo a presente demanda, sem apreciação do mérito,
nos termos do art. 267, III do Código de Processo Civil,
autorizando o desentranhamento dos documentos que
acompanham a inicial, mediante cópia...”
(5)
PROCESSO nº 110.00.000224-0 – INVENTÁRIO
INVENTARIANTE: Antônia Paiva de Sousa
INVENTARIADO: Marcionila Maria de Lima
ADVOGADO: George Antônio de Oliveira Veras OAB/RN
312-A
EDITAL DE INTIMAÇÃO: prazo de 30 (trinta) dias
FINALIDADE DO ATO: Intimar o advogado acima referido
para tomar conhecimento da sentença proferida em 25 de
novembro de 2009, cuja parte final se transcreve a seguir:
“... julgo a presente demanda, sem apreciação do mérito,
nos termos do art. 267, III do Código de Processo Civil,
autorizando o desentranhamento dos documentos que
acompanham a inicial, mediante cópia...”
Alexandria/RN, 03 de dezembro de 2009.

(2)
PROCESSO nº 110.00.000228-2 – INVENTÁRIO
INVENTARIANTE: Raimunda Maria da Conceição
INVENTARIADO: Francisco Rodrigues da Silva
EDITAL DE INTIMAÇÃO: prazo de 30 (trinta) dias
FINALIDADE DO ATO: MM. Juiz desta Comarca, Estado
do Rio Grande do Norte, na forma da Lei, etc. Faz saber
aos que, o presente edital virem, ou dele conhecimento
tiverem, que este Juízo julgou extinto o presente processo,
por sentença proferida em 24 de novembro de 2009, cuja
parte final se transcreve a seguir: “... julgo a presente
demanda, sem apreciação do mérito, nos termos do art.
267, III do Código de Processo Civil, autorizando o
desentranhamento dos documentos que acompanham a
inicial, mediante cópia...”

(3)
PROCESSO nº 110.00.000200-2 – INVENTÁRIO
INVENTARIANTE: Ozelita Maria Batista Silva
INVENTARIADO: Heleno Vieira da Silva
EDITAL DE INTIMAÇÃO: prazo de 30 (trinta) dias
FINALIDADE DO ATO: MM. Juiz desta Comarca, Estado
do Rio Grande do Norte, na forma da Lei, etc. Faz saber
aos que, o presente edital virem, ou dele conhecimento
tiverem, que este Juízo julgou extinto o presente processo,
por sentença proferida em 24 de novembro de 2009, cuja
parte final se transcreve a seguir: “... julgo a presente
demanda, sem apreciação do mérito, nos termos do art.
267, III do Código de Processo Civil, autorizando o
desentranhamento dos documentos que acompanham a
inicial, mediante cópia...”

(4)
PROCESSO nº 110.00.000216-9 – INVENTÁRIO
INVENTARIANTE: José Íris de Farias
INVENTARIADO: Daniel Antônio de Farias
ADVOGADO: Francisco Josmário de Oliveira Silva
EDITAL DE INTIMAÇÃO: prazo de 30 (trinta) dias
FINALIDADE DO ATO: Intimar o advogado acima referido
para tomar conhecimento da sentença proferida em 25 de
novembro de 2009, cuja parte final se transcreve a seguir:
“... julgo a presente demanda, sem apreciação do mérito,
nos termos do art. 267, III do Código de Processo Civil,
autorizando o desentranhamento dos documentos que
acompanham a inicial, mediante cópia...”
00530100
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 135
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / Vara Única / Fórum - Municipal de Angicos / Comarca - Angicos
JUÍZO DE DIREITO DA VARA ÚNICA
JUIZ(A) DE DIREITO MARTA SUZI PEIXOTO PAIVA LINARD
ESCRIVÃ(O) JUDICIAL NADJA MARIA DANTAS CAVALCANTI
EDITAL DE INTIMAÇÃO DE ADVOGADOS
RELAÇÃO Nº 0108/2009
ADV: GLEYDSON KLEBER LOPES DE OLIVEIRA (OAB
3686/RN), DEUSDETE GOMES DE BARROS (OAB 2085/RN) -
Processo 111.01.000176-0 - Ação Ordinária - Autor: Municipio
de Angicos - Réu: Albaniza Suely da Silva - Sentença Vistos
etc. I- RELATÓRIO. O Municipio de Angicos ajuizou Ação
Ordinária com obrigação de fazer em face de Albaniza Suely da
Silva, com escopo, em síntese, de que a parte demandada
preste contas dos convênios celebrados com a Secretaria de
Estado de Ação Social SEAS, bem assim excluir o Município
de Angicos da condição de inadimplente junto a CONTROL
Controladoria Geral do Estado do Rio Grande do Norte. Na
inicial, a parte autora juntou cópia dos Termos de Convênio nº
PCM 007/2000 e APIC 003/2000 celebrados entre a Secretaria
de Estado da Ação Social e a Prefeitura Municipal de Angicos,
tendo como representante legal à época a Sra. Albaniza Suely
da Silva, às fls. 05/21. Alega o requerente , que em virtude da
do inadimplemento das prestações de contas dos convênios
mencionados, o Município de Angicos encontra-se impedido de
realizar novas avenças com órgãos públicos estaduais e
federais. A parte demandada, na contestação, informa que no
fim de seu mandato como Prefeita entregou toda a
documentação necessária e que a obrigação de prestar as
informações caberia à nova administração, requerendo a
extinção do feito sem resolução do mérito, vez que a matéria é
de ordem pública e pode ser conhecida de ofício, às fls. 28/29.
Instado a falar sobre a contestação, a parte autora reiterou os
termos da inicial (fls. 31). Realizada audiência preliminar,
concedido prazo de 10(dez) dias para parte a parte autora
juntar documentos e a demandada rol de testemunhas, às fls.
35. Certidão da diretora de secretaria informando que o
presente feito encontrava-se parado desde a audiência.
Determinada a intimação do autor para dizer se tem interesse
no prosseguimento do feito, às fls. 36 e 40, informando este, o
interesse no prosseguimento do feito, às fls. 43/45. Foram os
autos com vista ao Ministério Público, tendo este requerido a
expedição de ofício ao Tribunal de Contas do Estado do Rio
Grande do Norte, bem como ao Ministério Público Especial
junto àquele órgão, solicitando cópias dos convênios
mencionados na inicial, objeto do presente processo. A
Procuradoria Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de
Contas, às fls. 59, informou, através de Ofício do Ofício nº
090/2008, que não foram encaminhados os processos
referidos, encontrando-se no órgão de origem. O Ministério
Público, em razão da informação acima, requereu que fosse
oficiado à Secretaria de Trabalho da Habitação e da
Assistência Social - SETHAS, solicitando as cópias dos
convênios, às fls. 62. Às fls. 68/163, foi juntado aos autos o
ofício nº 241/2008, da SETHAS, contendo cópias dos
processos administrativos nº 0932/00 e 0933/2008,
relacionados aos convênios 033/00 e 007/00, respectivamente.
O Ministério Público, após analisar a documentação juntada
pela SETHAS, externou que não há direito ou interesse para
justificar a atuação do "parquet" no feito, considerando que o
direito discutido nestes autos é de caráter patrimonial do
Município de Angicos. Contudo, reservando o direito de vista
da decisão, se por ocasião da sentença, forem reconhecidos
indícios de prática de delito ou de ato de improbidade
administrativa. Intimadas as partes, a se manifestarem acerca
da documentação juntada bem como a dizer se tinham provas
a produzir, não houve manifestação. É o relatório. Passo a
fundamentar e decidir. II FUNDAMENTAÇÃO. A questão
versada nos presentes autos diz respeito à obrigação da
requerida de prestar contas dos convênios celebrados com a
00530202
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Secretaria de Estado de Ação Social SEAS. De acordo com o
art. 3º do Código de Processo Civil, para propor ação é
necessário ter interesse e legitimidade, sendo estas,
juntamente com a possibilidade jurídica do pedido, condições
da ação cuja ausência enseja a extinção do processo sem
resolução do mérito, nos termos do art. 267, VI, do CPC.
Analisando tais condições da ação, verifico que o autor carece
de legitimidade para figurar no pólo ativo da presente
demanda, haja vista não ser ele efetivamente o titular do direito
discutido em juízo. Conforme se depreende dos autos, o
Município de Angicos ajuizou a presente ação em face da
requerida, ex-prefeita municipal, pretendendo a prestação de
contas de convênios celebrados com a Secretaria de Estado de
Ação Social SEAS. Desse modo, em se tratando de
convênios firmados com vistas a finalidades específicas
(Programa Creche Manutenção PCM / Assistência Infantil e
Programa de Apoio à Pessoa Idosa - CONVIVER), conclui-se
que o Município requerente não tinha a livre disponibilidade das
verbas oriundas dos mencionados convênios, portanto, não se
afigura como legitimado a ajuizar demanda pretendendo a
prestação de contas de tais valores, mas sim o ente público
responsável pelo repasse, qual seja, o Estado do Rio Grande
do Norte, através da Secretaria de Estado de Ação Social
SEAS, inclusive constando em ambos os convênios tal
obrigação e a de devolver os recursos não utilizados para o fim
conveniado ou aplicados indevidamente (cláusulas oitava e
décima primeira). Sendo assim, resta inconteste que o
Município não é parte legítima para propor ação de obrigação
de prestar contas por quantias supostamente não aplicadas ou
aplicadas de forma irregular, mas sim o Estado do Rio Grande
do Norte, tendo em vista que os valores repassados mediante
convênio integram o patrimônio deste. Observo que não se
encontra configurada no caso dos autos hipótese de
legitimação extraordinária mencionada no artigo 6º do Código
de Processo Civil, segundo o qual "ninguém poderá pleitear,
em nome próprio, direito alheio, salvo quando autorizado por
lei." Inexistindo tal legitimação extraordinária no presente
caso, impõe-se a extinção do processo, como previsto no
inciso VI do art. 267 do CPC, que determina a extinção do
processo sem resolução do mérito quando verificada a
ilegitimidade das partes. Tal hipótese de extinção do processo
pode ser decretada de ofício pelo juiz (art. 267, § 3º, do CPC),
por se tratar de matéria de ordem pública. Corroborando o
entendimento ora adotado, colaciono jurisprudência do Tribunal
de Justiça do Rio Grande do Norte: "EMENTA: DIREITO
PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE
RESSARCIMENTO DE RECURSOS PÚBLICOS. CONVÊNIO
ENTRE MUNICÍPIO E MINISTÉRIO DA SAÚDE. ALEGAÇÃO
DE DESVIO DA VERBA REPASSADA PELA UNIÃO.
ILEGITIMIDADE ATIVA DO MUNICÍPIO PARA ATUAR NO
PÓLO ATIVO DO PRESENTE FEITO. INCIDÊNCIA DO ART.
267, INCISO VI, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL.
EXTINÇÃO DO FEITO SEM JULGAMENTO DE MÉRITO.
SENTENÇA MANTIDA. APELO CONHECIDO E
DESPROVIDO. 1. O Município não é parte legítima para
requerer a prestação de contas e o ressarcimento de verbas,
sob a alegação de possível desvio de verba pelo ex-prefeito,
referente a Convênio celebrado com a União. 2. Caracterizada
a ilegitimidade ativa ad causam, impõe-se a extinção do feito
sem apreciação de mérito, por falta de condição da ação, ex vi
do art. 267, inciso VI, do Código de Processo Civil. 3. Apelo
conhecido e desprovido." (Apelação Cível nº 2008.003873-5. 1ª
Câmara Cível. Relator: Dr. Virgilio Fernandes (Juiz
Convocado). Julgado em 12.08.2008.). "EMENTA: DIREITO
CONSTITUCIONAL E PROCESSUAL CIVIL. REMESSA
NECESSÁRIA E APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE PRESTAÇÃO
DE CONTAS. MUNICÍPIO NÃO É PARTE LEGÍTIMA PARA
PLEITEAR RESSARCIMENTO DE VALORES
PERTENCENTES À UNIÃO FEDERAL. SENTENÇA QUE
EXTINGUIU O FEITO SEM APRECIAÇÃO DO MÉRITO.
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 136
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / Vara Única / Fórum - Municipal de Angicos / Comarca - Angicos
APLICAÇÃO DO ARTIGO 267, INCISO VI, DO CÓDIGO DE
PROCESSO CIVIL. CONHECIMENTO E IMPROVIMENTO DA
REMESSA OFICIAL E DO RECURSO DE APELO. 1. Quando
a ação de prestação de contas se embasa em convênio
firmado com órgão da administração pública federal, a
responsabilidade fiscalizadora é atribuída, exclusivamente, ao
Tribunal de Contas da União. 2. Inteligência do artigo 71, inciso
VI, da Constituição Federal" (Apelação Cível nº 2007.005348-0.
1ª Câmara Cível. Relatora: Desª. Célia Smith. Julgado em
17.12.2007). EMENTA : PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO
CÍVEL. AÇÃO DE RESSARCIMENTO DE RECURSOS
PÚBLICOS AJUIZADA PELO MUNICÍPIO DE
PARNAMIRIM/RN CONTRA EX-PREFEITO. CONVÊNIO
REALIZADO ENTRE MUNICÍPIO E MINISTÉRIO DA SAÚDE.
ALEGAÇÃO DE DESVIO DA VERBA REPASSADA PELA
UNIÃO. PRELIMINAR SUSCITADA PELO MINISTÉRIO
PÚBLICO DE ILEGITIMIDADE ATIVA DO MUNICÍPIO PARA
ATUAR NO PÓLO ATIVO DA DEMANDA. ACOLHIMENTO.
INTELIGÊNCIA DO ARTIGO 267, INCISO VI, DO CÓDIGO DE
PROCESSO CIVIL. EXTINÇÃO DO FEITO SEM RESOLUÇÃO
DE MÉRITO. PRECEDENTES DESTA CORTE DE JUSTIÇA.
(Apelação Cível n° 2008.006460-6, Relator: Desembargador
Amaury Moura Sobrinho, 3ª Câmara Cível, Julgamento:
09/06/2009) III- DISPOSITIVO. Diante do exposto, em face da
ilegitimidade ad causam da parte autora, extingo o processo
sem resolução do mérito, o que faço com fundamento no art.
267, VI e § 3º, do Código de Processo Civil. Custas na forma
da lei. Condeno o requerente no pagamento de honorários
advocatícios na base de 5% (cinco por cento) sobre o valor da
causa, na forma do § 4º do art. 20 do Código de Processo Civil.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Transitada em julgado, e
nada sendo requerido pelo interessado no prazo de 30 (trinta)
dias, arquivem-se com baixa na distribuição. Angicos, 03 de
dezembro de 2009. MARTA SUZI PEIXOTO PAIVA LINARD
Juíza de Direito em substituição legal
ADV: DEUSDETE GOMES DE BARROS (OAB 2085/RN),
GLEYDSON KLEBER LOPES DE OLIVEIRA (OAB 3686/RN) -
Processo 111.01.000202-2 - Ação Ordinária - Requerente:
Município de Angicos - Requerido: Albaniza Suely da Silva -
Sentença Vistos etc. I- RELATÓRIO. Trata-se de Ação
Ordinária de Cobrança ajuizada pelo Município de Angicos em
face de Albaniza Suely da Silva, objetivando a devolução aos
cofres públicos do valor de R$ 30.958,38 (trinta mil, novecentos
e cinquenta e oito reais e trinta e oito centavos), acrescidos de
juros e correção monetária. Alega a parte autora, em síntese,
que: a requerida exerceu o cargo de Prefeita no período de
janeiro/97 a dezembro/2000, tendo celebrado o Convênio nº
248/97 com o Ministério da Saúde, com duração de 27 (vinte e
sete) meses, contados da data de sua assinatura; o referido
convênio prestou-se ao repasse de recursos no montante de
R$ 41.316,48 (quarenta e um mil, trezentos e dezesseis reais e
quarenta e oito centavos) para serem aplicados no combate ao
mosquito aedes aegypti, tendo tal quantia sido posteriormente
incrementada mediante termo aditivo no valor de R$ 22.166,00
(vinte e dois mil, cento e sessenta e seis reais), perfazendo um
total de R$ 63.482,48 (sessenta e três mil, quatrocentos e
oitenta e dois reais e quarenta e oito centavos), somados à
quantia de R$ 6.807,32 (seis mil, oitocentos e sete reais e trinta
e dois centavos), alocados a título de contrapartida; os
recursos foram utilizados de forma irregular, não havendo a
devida comprovação dos gastos, o que ensejou a não
aprovação da prestação de contas pelo Tribunal de Contas da
União, conforme pareceres de nºs 2165 e 2191; em face das
irregularidades verificadas, restou a ordenadora de despesa
condenada ao ressarcimento da quantia de R$ 30.958,38
(trinta mil, novecentos e cinquenta e oito reais e trinta e oito
centavos), conforme Instrução Normativa nº 01/97 da
Secretaria do Tesouro Nacional; a responsabilidade pelos atos
citados cabe ao ordenador de despesas, qual seja, a Prefeita
00530202
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Municipal. Juntou procuração e documentos de fls. 05/21. A
contestação foi apresentada intempestivamente, tendo a ré
alegado: a não comprovação de que o Município teve de arcar
com o ressarcimento do convênio, de que a mesma deixou de
realizar a prestação de contas administrativamente e de que as
verbas oriundas do convênio foram desnecessárias. Ao final
requereu a extinção do feito sem resolução do mérito. Em
petição de fls. 26, o requerente afirmou que a obrigação
encontra-se materializada pela notificação do Ministério da
Saúde acostada às fls. 05/19 dos autos, requerendo a
procedência do pedido. Às fls. 28/29 a requerida apresentou
petição alegando estar comprovada a prestação de contas dos
convênios citados, reiterando o pedido de extinção do feito e
juntando os documentos de fls. 30/31. Instada a se manifestar
sobre tais documentos, a parte autora deixou fluir in albis o
prazo. Realizada audiência preliminar, a parte autora emendou
a petição inicial para informar o valor da causa como sendo R$
30.958,38 (trinta mil, novecentos e cinquenta e oito reais e
trinta e oito centavos), requerendo a solicitação de cópia do
processo do Tribunal de Contas da União TC 002616/9760, ao
passo que o Ministério Público requereu a juntada de cópia do
convênio nº 248/97 - Dengue, bem como informação do
Ministério da Saúde sobre o cumprimento do convênio e cópia
do procedimento relativo a tomada de contas especial do
referido convênio, o que foi deferido às fls. 39 e respondido
através dos documentos de fls. 56/64. Apesar de intimadas, as
partes não se manifestaram sobre os documentos de fls. 56/64,
assim como não apresentaram alegações finais. Em parecer
ofertado às fls. 70Verso o Ministério Público opinou pela
improcedência do pedido formulado na inicial. É o relatório.
Passo a fundamentar e decidir. II FUNDAMENTAÇÃO. A
questão versada nos presentes autos diz respeito à suposta
responsabilidade da demandada pela alegada utilização
irregular de recursos públicos oriundos de convênio celebrado
entre o Município de Angicos e o Ministério da Saúde. De
acordo com o art. 3º do Código de Processo Civil, para propor
ação é necessário ter interesse e legitimidade, sendo estas,
juntamente com a possibilidade jurídica do pedido, condições
da ação cuja ausência enseja a extinção do processo sem
resolução do mérito, nos termos do art. 267, VI, do CPC.
Analisando tais condições da ação, verifico que o autor carece
de legitimidade para figurar no pólo ativo da presente
demanda, haja vista não ser ele efetivamente o titular do direito
discutido em juízo. Conforme se depreende dos autos, o
Município de Angicos ajuizou a presente ação em face da
requerida, ex-prefeita municipal, pretendendo o ressarcimento
de verba referente ao Convênio celebrado com o Ministério da
Saúde visando ao combate do mosquito aedes aegypti.
Desse modo, em se tratando de convênio firmado com vistas a
uma finalidade específica (erradicação do mosquito aedes
aegypti), conclui-se que o Município requerente não tinha a
livre disponibilidade das verbas oriundas do mencionado
convênio, portanto, não se afigura como legitimado a ajuizar
demanda pretendendo devolução dos valores, mas sim o ente
público federal responsável pelo repasse, qual seja, a União
Federal, através do Ministério da Saúde. Sendo assim, resta
inconteste que o Município não é parte legítima para propor
ação de ressarcimento por quantias não aplicadas
efetivamente ou aplicadas de forma irregular, mas sim a União
Federal, tendo em vista que os valores transferidos integram o
patrimônio desta. Observo que não se encontra configurada no
caso dos autos hipótese de legitimação extraordinária
mencionada no artigo 6º do Código de Processo Civil, segundo
o qual "ninguém poderá pleitear, em nome próprio, direito
alheio, salvo quando autorizado por lei." Inexistindo tal
legitimação extraordinária no presente caso, impõe-se a
extinção do processo, como previsto no inciso VI do art. 267 do
CPC, que determina a extinção do processo sem resolução do
mérito quando verificada a ilegitimidade das partes. Tal
hipótese de extinção do processo pode ser decretada de ofício
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 137
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pelo juiz (art. 267, § 3º, do CPC), por se tratar de matéria de testemunha, intime-se o advogado de defesa a dizer se
ordem pública. Corroborando o entendimento ora adotado, persiste o interesse na oitiva da mesma, no prazo de 05 (cinco)
colaciono jurisprudência do Tribunal de Justiça do Rio Grande dias.
do Norte: "EMENTA: DIREITO PROCESSUAL CIVIL.
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE RESSARCIMENTO DE ADV: KLINGER DE MEDEIROS NAVARRO (OAB 6613/RN),
RECURSOS PÚBLICOS. CONVÊNIO ENTRE MUNICÍPIO E SORAIA LUCAS SALDANHA (OAB 2183/RN) - Processo
MINISTÉRIO DA SAÚDE. ALEGAÇÃO DE DESVIO DA VERBA 111.09.000056-0 - Despejo - Autor: Francisca Alves Martins
REPASSADA PELA UNIÃO. ILEGITIMIDADE ATIVA DO Medeiros - Requerido: Maurício Viana Moreno - Despacho
MUNICÍPIO PARA ATUAR NO PÓLO ATIVO DO PRESENTE Tendo em vista a justificativa apresentada pelo advogado do
FEITO. INCIDÊNCIA DO ART. 267, INCISO VI, DO CÓDIGO requerido, com a respectiva demonstração de intimação para
DE PROCESSO CIVIL. EXTINÇÃO DO FEITO SEM comparecimento a audiência designada precedentemente em
JULGAMENTO DE MÉRITO. SENTENÇA MANTIDA. APELO outra Comarca, defiro o pedido de reaprazamento da
CONHECIDO E DESPROVIDO. 1. O Município não é parte audiência, devendo a Secretaria incluir em nova pauta,
legítima para requerer a prestação de contas e o ressarcimento intimando-se as partes e seus advogados. Angicos, 03 de
de verbas, sob a alegação de possível desvio de verba pelo dezembro de 2009. Marta Suzi Peixoto Paiva Linard Juíza de
ex-prefeito, referente a Convênio celebrado com a União. 2. Direito em substituição legal
Caracterizada a ilegitimidade ativa ad causam, impõe-se a
extinção do feito sem apreciação de mérito, por falta de ADV: ANTÔNIO EVÂNIO DE ARAÚJO (OAB 2850/RN) -
condição da ação, ex vi do art. 267, inciso VI, do Código de Processo 111.09.000626-7 - Medida Cautelar (em geral) -
Processo Civil. 3. Apelo conhecido e desprovido." (Apelação Autor: A. L. da C. - Ré: Ana Lúcia da Cunha - Despacho
Cível nº 2008.003873-5. 1ª Câmara Cível. Relator: Dr. Virgilio Defiro o pedido de justiça gratuita. Intime-se a parte autora
Fernandes (Juiz Convocado). Julgado em 12.08.2008.). para no prazo de 10 (dez) dias emendar a petição inicial,
"EMENTA: DIREITO CONSTITUCIONAL E PROCESSUAL indicando em que consiste o pedido de liminar e os seus
CIVIL. REMESSA NECESSÁRIA E APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO requisitos, sob pena de indeferimento liminarmente. Angicos,
DE PRESTAÇÃO DE CONTAS. MUNICÍPIO NÃO É PARTE 03 de dezembro de 2009. Marta Suzi Peixoto Paiva Linard
LEGÍTIMA PARA PLEITEAR RESSARCIMENTO DE VALORES Juíza de Direito em substituição legal
PERTENCENTES À UNIÃO FEDERAL. SENTENÇA QUE
EXTINGUIU O FEITO SEM APRECIAÇÃO DO MÉRITO. Antônio Evânio de Araújo (OAB 2850/RN)
APLICAÇÃO DO ARTIGO 267, INCISO VI, DO CÓDIGO DE Bartus José Câmara de Lima (OAB 3065/RN)
PROCESSO CIVIL. CONHECIMENTO E IMPROVIMENTO DA Deusdete Gomes de Barros (OAB 2085/RN)
REMESSA OFICIAL E DO RECURSO DE APELO. 1. Quando Gleydson Kleber Lopes de Oliveira (OAB 3686/RN)
a ação de prestação de contas se embasa em convênio Klinger de Medeiros Navarro (OAB 6613/RN)
firmado com órgão da administração pública federal, a Soraia Lucas Saldanha (OAB 2183/RN)
responsabilidade fiscalizadora é atribuída, exclusivamente, ao
Tribunal de Contas da União. 2. Inteligência do artigo 71, inciso
VI, da Constituição Federal" (Apelação Cível nº 2007.005348-0.
1ª Câmara Cível. Relatora: Desª. Célia Smith. Julgado em
17.12.2007). EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO
CÍVEL. AÇÃO DE RESSARCIMENTO DE RECURSOS
PÚBLICOS AJUIZADA PELO MUNICÍPIO DE
PARNAMIRIM/RN CONTRA EX-PREFEITO. CONVÊNIO
REALIZADO ENTRE MUNICÍPIO E MINISTÉRIO DA SAÚDE.
ALEGAÇÃO DE DESVIO DA VERBA REPASSADA PELA
UNIÃO. PRELIMINAR SUSCITADA PELO MINISTÉRIO
PÚBLICO DE ILEGITIMIDADE ATIVA DO MUNICÍPIO PARA
ATUAR NO PÓLO ATIVO DA DEMANDA. ACOLHIMENTO.
INTELIGÊNCIA DO ARTIGO 267, INCISO VI, DO CÓDIGO DE
PROCESSO CIVIL. EXTINÇÃO DO FEITO SEM RESOLUÇÃO
DE MÉRITO. PRECEDENTES DESTA CORTE DE JUSTIÇA.
(Apelação Cível n° 2008.006460-6, Relator: Desembargador
Amaury Moura Sobrinho, 3ª Câmara Cível, Julgamento:
09/06/2009) III- DISPOSITIVO. Diante do exposto, em face da
ilegitimidade ad causam da parte autora, extingo o processo
sem resolução do mérito, o que faço com fundamento no art.
267, VI e § 3º, do Código de Processo Civil. Custas na forma
da lei. Condeno o requerente no pagamento de honorários
advocatícios na base de 5% (cinco por cento) sobre o valor da
causa, na forma do § 4º do art. 20 do Código de Processo Civil.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Transitada em julgado, e
nada sendo requerido pelo interessado no prazo de 30 (trinta)
dias, arquivem-se com baixa na distribuição. Angicos, 03 de
dezembro de 2009. MARTA SUZI PEIXOTO PAIVA LINARD
Juíza de Direito em substituição legal

ADV: BARTUS JOSÉ CÂMARA DE LIMA (OAB 3065/RN) -

Processo 111.04.000384-1 - Ação Penal - Autor: Ministério
Público Estadual - Acusado: Airton da Silva Junior e outro -
Considerando que a testemunha Francisco Raimundo da Silva
não foi ouvida na Comarca de de São Gonçalo do Amarante,
tampouco há informação se houve dispensa da referida
00530202
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 138
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JUÍZO DE DIREITO DA VARA CRIMINAL

JUIZ(A) DE DIREITO CLÁUDIO MENDES JÚNIOR
ESCRIVÃ(O) JUDICIAL CARLOS JOSÉ DE FREITAS
EDITAL DE INTIMAÇÃO DE ADVOGADOS

RELAÇÃO Nº 0039/2009

ADV: JOSÉ GALDINO DA COSTA (OAB 278A/RN) - Processo

113.07.001704-4 - Ação Penal - Vítima: Lindaraí Batista Martins
- Autor: Ministério Público - Acusado: Carpegiana Rudinelia
Teixeira - COMARCA DE AREIA BRANCA - VARA CRIMINAL
JUÍZO DE DIREITO DA VARA CRIMINAL JUIZ DE DIREITO
TITULAR: CLÁUDIO MENDES JÚNIOR. DIRETOR DE
SECRETARIA: CARLOS JOSÉ DE FREITAS. Fórum José
Brasil Filho, Rua Coronel Liberalino, 96, Centro, Areia
Branca/RN, CEP: 59.655-000. 01) Processo nº
113.07.001704-4 AÇÃO PENAL/COMUM. Autor: Lindaraí
Batista Martins e outro Acusado(a)(s): Carpegiana Rudinelia
Teixeira Advogado(a)(s): José Galdino da Costa OAB 278A/RN
FINALIDADE: Com a presente publicação, fica(m)
intimado(a)(s) o(a)s defensor(a)(s) acima mencionado(a)(s)
para fins de apresentação do rol de testemunhas, em 05 dias,
oportunidade em que poderá requerer diligências e/ou juntar
documentos, conforme o art. 422 do CPP.

José Galdino da Costa (OAB 278A/RN)

00529609
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 139
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JUÍZO DE DIREITO DA VARA CRIMINAL

JUIZ(A) DE DIREITO CLÁUDIO MENDES JÚNIOR
ESCRIVÃ(O) JUDICIAL CARLOS JOSÉ DE FREITAS
EDITAL DE INTIMAÇÃO DE ADVOGADOS

RELAÇÃO Nº 0040/2009

ADV: SEBASTIÃO REGINALDO LOPES (OAB 7370/RN) -

Processo 113.04.000232-4 - Ação Penal - Autor: Ministério
Público - Vítima: Francisco Ferreira da Costa Sobrinho -
Acusado: Julio Arena - COMARCA DE AREIA BRANCA -
VARA CRIMINAL JUÍZO DE DIREITO DA VARA CRIMINAL
JUIZ DE DIREITO TITULAR: CLÁUDIO MENDES JÚNIOR.
DIRETOR DE SECRETARIA: CARLOS JOSÉ DE FREITAS.
Fórum José Brasil Filho, Rua Coronel Liberalino, 96, Centro,
Areia Branca/RN, CEP: 59.655-000. 01) Processo nº
113.04.000232-4 AÇÃO PENAL/COMUM. Autor: Ministério
Público Acusado(a)(s): Julio Arena Advogado(a)(s):
SEBASTIÃO REGINALDO LOPES OAB 7370/RN FINALIDADE:
Com a presente publicação, fica(m) intimado(a)(s) o(a)s
acusado(a)(s) acima mencionado(a)(s) por todo conteúdo da
sentença proferida em 03 de setembro de 2009, julgando
PROCEDENTE pretensão punitiva delineada na denúncia de
fls 02/04. EMENTA: PENAL E PROCESSO PENAL.
APROPRIAÇÃO INDÉBITA MAJORADA PELA CONDIÇÃO DE
TER SIDO PRATICADA UTILIZANDO-SE DAS FACILIDADES
DA PROFISSÃO DE CAMINHONEIRO. CARGA QUE FOI
VENDIDA A TERCEIRO. PROCEDÊNCIA DA INICIAL.

SEBASTIÃO REGINALDO LOPES (OAB 7370/RN)

00530298
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 140
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JUIZ(A) DE DIREITO CLÁUDIO MENDES JÚNIOR
ESCRIVÃ(O) JUDICIAL CARLOS JOSÉ DE FREITAS
EDITAL DE INTIMAÇÃO DE ADVOGADOS

RELAÇÃO Nº 0041/2009

ADV: SEBASTIÃO REGINALDO LOPES (OAB 7370/RN),

ROMULO VINICIUS FERREIRA REBUÇAS (OAB 7386/RN) -
Processo 113.05.000749-3 - Ação Penal - Vítima: Armando
Duarte Leite - Autor: Ministério Público - Acusado: Adriano
Cesar Targino de Souza - Carlos Alberto da Silva Fernandes -
FINALIDADE: Com a presente publicação, fica(m)
intimado(a)(s) o(a)s acusado(a)(s) acima mencionado(a)(s) por
todo conteúdo da sentença proferida em 01 de setembro de
2009, julgando IMPROCEDENTE pretensão punitiva delineada
na denúncia de fls 02/04. EMENTA: PENAL E PROCESSO
PENAL. FRAGILIDADE DO ACERVO PROBATÓRIO.
ABSOLVIÇÃO COM ESTEIO NO ART. 386, VI DO CÓDIGO DE
PROCESSO PENAL.

Romulo Vinicius Ferreira Rebuças (OAB 7386/RN)

SEBASTIÃO REGINALDO LOPES (OAB 7370/RN)

00530310
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 141
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JUIZ(A) DE DIREITO CLÁUDIO MENDES JÚNIOR
ESCRIVÃ(O) JUDICIAL CARLOS JOSÉ DE FREITAS
EDITAL DE INTIMAÇÃO DE ADVOGADOS

RELAÇÃO Nº 0042/2009

ADV: ROMULO VINICIUS FERREIRA REBUÇAS (OAB

7386/RN) - Processo 113.93.000030-9 - Ação Penal - Autor:
Ministério Público - Vítima: Xhêila Patrícia Ferreira Reinaldo e
outro - Acusado: Marcos Ferreira Lopes - FINALIDADE: Com a
presente publicação, fica(m) intimado(a)(s) o(a)s acusado(a)(s)
acima mencionado(a)(s) por todo conteúdo da sentença
proferida em 08 de setembro de 2009, julgando EXTINTA A
PUNIBILIDADE pelo advento da prescrição punitiva estatal.
EMENTA: PENAL. CRIMES TIPIFICADOS NOS ART. 213 E
214 DO CÓDIGO PENAL. PRESCRIÇÃO DA PRETENÇÃO
PUNITIVA. DECURSO DE MAIS DE DEZESSEIS ANOS DA
DATA DO FATO. AUSÊNCIAS DE OUTRAS CAUSAS
INTERRUPTIVAS E SUCESSIVAS DE PRESCRIÇÃO. QUE
NÃO O RECEBIMENTO DA DENÚNCIA. EXTINÇÃO DE
PUNIBILIDADE. OCORRÊNCIA.

Romulo Vinicius Ferreira Rebuças (OAB 7386/RN)

00530360
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 142
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / Vara Criminal / Fórum - Municipal de Areia Branca / Comarca - Areia Branca

JUÍZO DE DIREITO DA VARA CRIMINAL

JUIZ(A) DE DIREITO CLÁUDIO MENDES JÚNIOR
ESCRIVÃ(O) JUDICIAL CARLOS JOSÉ DE FREITAS
EDITAL DE INTIMAÇÃO DE ADVOGADOS

RELAÇÃO Nº 0043/2009

ADV: JOSÉ NIÉCIO ROLDÃO DA SILVA - Processo

113.04.001887-5 - Ação Penal - Vítima: Oscarina Gurgel da
Silva - Autor: Ministério Público - Acusado: Renato Alexandre
Pinheiro - FINALIDADE: Com a presente publicação, fica(m)
intimado(a)(s) o(a)s defensor(a)(s) acima mencionado(a)(s)
para no prazo de 08 dias apresentar as razões da apelação.

José Niécio Roldão da Silva

00530374
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 143
 Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / Vara Cível / Fórum - Municipal de Areia Branca / Comarca - Areia Branca

COMARCA DE AREIA BRANCA/RN – SECRETARIA

JUDICIÁRIA DA VARA CÍVEL
JUIZ DE DIREITO DA VARA CRIMINAL EM
SUBSTITUIÇÃO LEGAL NA VARA CÍVEL: DR. CLÁUDIO
MENDES JÚNIOR.
DIRETORA DE SECRETARIA: JACQUELINE
RODRIGUES REBOUÇAS.
Rua Coronel Liberalino, nº 96, Centro, Areia Branca – RN,
Fone (84)3332-4944.

EDITAL DE CITAÇÃO COM PRAZO DE 15

(VINTE) DIAS

O(A) Doutor(a) Edino Jales de Almeida Júnior,

Juiz de Direito da Vara Cível, na forma da lei e no
uso de suas atribuições, etc.

FAZ SABER, para conhecimento público, que

tramita por esta e sua Secretaria a Ação de
Declaratória, Processo de nº 113.05.001208-0,
proposta por Cleomar Costa de Souza contra Luzia
Gomes de Souza, José Faustino da Silva, tendo sido
determinada a CITAÇÃO do(a) Sr(a). José Faustino
da Silva, brasileiro(a), atualmente residindo em lugar
incerto e não sabido, para que o(a) mesmo(a) conteste
a referida ação no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena
de revelia e confissão. ADVERTÊNCIA: Não sendo
contestada a ação no prazo legal, serão presumidas
verdadeiras as alegações contidas na petição inicial. E
para que não seja alegada ignorância, mandou
publicar o presente no DJE e fixar no local de
costume Eu,(________) Jacqueline Rodrigues
Rebouças, Diretor(a) de Secretaria, fiz digitar, conferi
e assino. Areia Branca/RN, 03 de dezembro de 2009.

Edino Jales de Almeida Júnior

Juiz de Direito

00529838
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 144
 Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / Vara Cível / Fórum - Municipal de Areia Branca / Comarca - Areia Branca

COMARCA DE AREIA BRANCA/RN – SECRETARIA

JUDICIÁRIA DA VARA CÍVEL
JUIZ DE DIREITO DA VARA CRIMINAL EM
SUBSTITUIÇÃO LEGAL NA VARA CÍVEL: DR. CLÁUDIO
MENDES JÚNIOR.
DIRETORA DE SECRETARIA: JACQUELINE
RODRIGUES REBOUÇAS.
Rua Coronel Liberalino, nº 96, Centro, Areia Branca – RN,
Fone (84)3332-4944.

EDITAL DE PUBLICAÇÃO DE SENTENÇA

O(A) Doutor(a) Edino Jales de Almeida Júnior, Juiz de

Direito da Vara Cível, na forma da lei e no uso de suas
atribuições, etc.

FAZ SABER, para conhecimento público, em especial

a intimanda, que tramita por esta e sua Secretaria a Ação
de Interdição/extinção da Interdição, Processo de nº
113.95.000040-1, proposta por João Saturnino Neco em
face de Joana Neco Inacio. FOI DECRETADA por
sentença a INTERDIÇÃO de Joana Neco Inacio, em
virtude de ser a mesma portadora de doença mental F
00.0, sendo por esta razão incapaz de exercer
pessoalmente os atos da vida civil, tendo sido nomeado
curador o requerente Vanderlei Neco Inácio, conforme
sentença proferida em data de 24/08/09. E para que não
seja alegada ignorância, mandou o MM. Juiz publicar o
presente edital que será publicado no DJE e afixado no
local de costume. Dado e Passado nesta cidade de Areia
Branca, Estado do Rio Grande do Norte, aos 03 de
dezembro de 2009. Eu,(_________) Jacqueline Rodrigues
Rebouças, Diretor de Secretaria, fiz digitar, conferi e
assino. Areia Branca/RN, 03 de dezembro de 2009.

Edino Jales de Almeida Júnior

Juiz de Direito

00529838
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 145
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / Vara Cível / Fórum - Municipal de Areia Branca / Comarca - Areia Branca

JUÍZO DE DIREITO DA VARA CÍVEL

JUIZ(A) DE DIREITO EDINO JALES DE ALMEIDA JÚNIOR
ESCRIVÃ(O) JUDICIAL JACQUELINE RODRIGUES
REBOUÇAS
EDITAL DE INTIMAÇÃO DE ADVOGADOS

RELAÇÃO Nº 0085/2009

ADV: THIAGO ANTONIO NEPOMUCENO REBOUÇAS (OAB

7901/RN) - Processo 113.09.001002-9 - Alvará Judicial -
Requerente: Joao Fernandes Neto - POSTO ISTO, atento ao
que mais dos autos consta e aos princípios de direito aplicáveis
à espécie, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE O
PEDIDO e, em conseqüência, determino a expedição de alvará
para que o requerente, acima mencionada, receba, junto ao
Banco do Brasil aos valores depositados a título de proventos
pagos e recebidos em nome de João Evangelista de Souza....
P. R. I.

Thiago Antonio Nepomuceno Rebouças (OAB 7901/RN)

00530071
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 146
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JUÍZO DE DIREITO DA VARA CÍVEL

JUIZ(A) DE DIREITO EDINO JALES DE ALMEIDA JÚNIOR
ESCRIVÃ(O) JUDICIAL JACQUELINE RODRIGUES
REBOUÇAS
EDITAL DE INTIMAÇÃO DE ADVOGADOS

RELAÇÃO Nº 0086/2009

ADV: JOÃO BOSCO BRAGA (OAB 1953/RN), LÁZARO

AMARO DOS SANTOS E SILVA (OAB 3805/RN), VICENTE
PEREIRA NETO (OAB 3192/RN) - Processo 113.05.000500-8 -
Usucapião - Requerente: Salete Braz dos Santos e Silva, e
Severino Silva - Requerido: R. Coelho, Comércio, Agricultura e
Representações Ltda - Intima-se por este os advogados das
partes acima citados, bem como a ré revel para comparecerem
a audiência de Instrução Data: 16/12/2009 Hora 15:00 Local:
Sala Padrão Situacão: Pendente

ADV: FRANCISCO LOPES DA SILVA (OAB 1935/RN), ELDER

BELÉM DA SILVA (OAB 2361/RN) - Processo 113.05.001000-1
- Incidente de Falsidade (Art. 391 do CPC) - Requerente: Luiz
Fernandes Carnairo - Requerido: Adélia Francisca de Jesus
Gonsalves - Sobre o laudo apresentado no incidente de
falsidade, intimem-se as partes para se manifestarem no prazo
comum de 10 dias.

ADV: ANTONIO PEDRO DA COSTA (OAB 1785/RN) -

Processo 113.05.001503-8 - Inventário - Requerente: Rivanda
Teixeira Souza Bezerra - Recebo a apelação no seu duplo
efeito, suspensivo e devolutivo. Recebo a apelação no seu
duplo efeito, suspensivo e devolutivo. Levando-se em
consideração o princípio da dialeticidade intime-se o
apelado/recorrido, por seu advogado, para, apresentar
contrarrazões, no prazo legal.

ADV: JOSÉ DE OLIVEIRA BARRETO JÚNIOR (OAB 4259/RN)

- Processo 113.09.001115-7 - Embargos de Terceiros -
Exequente: Olímpio Rodrigues de Souza - Executado: Caixa
Economica Federal - Considerando-se a garantia da execução
fiscal, a indicação dos co-responsáveis, então suspenso o
curso da execução quanto ao embargante. Indefiro a medida
liminar quanto a liberação do bloqueio realizada a aplicação
(poupança), defiro-a para que não seja mais bloqueada
nenhuma outra quantia até o julgamento final desta decisão.

Antonio Pedro da Costa (OAB 1785/RN)

Elder Belém da Silva (OAB 2361/RN)
Francisco Lopes da Silva (OAB 1935/RN)
João Bosco Braga (OAB 1953/RN)
José de Oliveira Barreto Júnior (OAB 4259/RN)
Lázaro Amaro dos Santos e Silva (OAB 3805/RN)
Vicente Pereira Neto (OAB 3192/RN)

00530175
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 147
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JUÍZO DE DIREITO DA VARA CÍVEL

JUIZ(A) DE DIREITO EDINO JALES DE ALMEIDA JÚNIOR
ESCRIVÃ(O) JUDICIAL JACQUELINE RODRIGUES
REBOUÇAS
EDITAL DE INTIMAÇÃO DE ADVOGADOS

RELAÇÃO Nº 0089/2009

ADV: ELDER BELÉM DA SILVA (OAB 2361/RN) - Processo

113.92.000001-2 - Inventário - Invente.: Edite Belém da Silva -
Invendo.: Raimundo Nonato da Silva - III DISPOSITIVO Face
ao exposto, reconheço a superveniente ausência de condição
da ação, por falta de interesse processual (necessidade) e
julgo extinto por sentença sem resolução de mérito o presente
processo de INVENTÁRIO. P.R.I. e, após o trânsito em
julgado, arquivem-se os autos com baixa na distribuição.
Considerando o interesse da Fazenda Pública Estadual,
intime-a desta sentença. Defiro a gratuidade judiciária em face
da declaração e da presunção legal de hipossuficiência.
Expedientes necessários.

ADV: FRANCISCO WILITON APOLINÁRIO (OAB 2362/RN) -

Processo 113.97.000008-3 - Inventário - Invente.: Veraneide
Paulina de Paiva - Invendo.: José Pereira Nunes - III
DISPOSITIVO Face ao exposto, reconheço a superveniente
ausência de condição da ação, por falta de interesse
processual (necessidade) e julgo extinto por sentença sem
resolução de mérito o presente processo de INVENTÁRIO.
P.R.I. e, após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos com
baixa na distribuição. Tendo em vista o interesse da Fazenda
Pública Estadual, esta deverá também ser intimada. Defiro a
gratuidade judiciária em face da declaração e da presunção
legal de hipossuficiência. Expedientes necessários.

Elder Belém da Silva (OAB 2361/RN)

Francisco Wiliton Apolinário (OAB 2362/RN)

00530423
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 148
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / Vara Única / Fórum - Municipal de Arêz / Comarca - Arês

CARTA DE INTIMAÇÃO DE SENTENÇA

Processo n.º 136.08.001137-8

Ação: Execução Por Quantia Certa Contra Devedor
Solvente
Exequente: R E T- Comércio de Móveis e Eletromésticos
Ltda
Executado: Cosme Jakron de Lima
Carta nº: 136080011378-00000-001

Ilmo(a). Dr(a).
Alberto Cappellini Filho.
Rodovia BR-101, KM 8,6 - G-3, EMAUS
Parnamirim-RN
CEP 59149-090.

De ordem do(a) Dr. Miriam Jácome de Carvalho Simões,

Juíza de Direito d(o) Vara Única desta Comarca, fica
Vossa Senhoria, INTIMADO(A) da sentença prolatada nos
autos em comento, cujo inteiro teor encontra-se abaixo
transcrito:

Sentença A parte autora R E T- Comércio de Móveis e

Eletromésticos Ltda ajuizou ação de Execução Por
Quantia Certa Contra Devedor Solvente contra Cosme
Jakron de Lima, objetivando a satisfação de dívida líquida
e certa. Após a citação, o exequente, em petição de fls.
24, informou ter havido acordo para extinção da divida.
Relatei. Decido. A auto composição bilateral ou transação
é uma das formas de extinção da execução, conforme
preceitua o art. 794, II, do CPC. No caso em apreço,O
exequente com a aquiescência do executado, informou a
este Juizo que levou a termo acordo para por fim ao litígio.
Em se tratando de acordo judicial, cumpre ao magistrado
verificar a capacidade e legitimidade das partes para a
avença, bem assim a forma e a licitude do objeto
acordado, sendo que, no caso em apreço, todos os
requisitos estão em conformidade com os ditames
legais.executado firmaram acordo nos termos da petição
de fls., o qual se me afigura realizado com observância
das determinações legais, no tocante à legitimidade dos
acordantes e da licitude do objeto acordado. Ante o
exposto, homologo o acordo de fls. E declaro extinta a
presente execução, nos termos do art. 794, II, do CPC.
Outrossim, deixo de estipular a multa de 20% (vinte por
cento) solicitada pela RT, porquanto em sede de acordo, o
magistrado apenas homologa os termos pactuados entre
as partes, não podendo atender pedido unilateral de
qualquer dos acordantes. Após o trânsito em julgado,
arquivem-se com baixa na distribuição. P.R.I.

Arez/RN, 03 de dezembro de 2009.

Joseane Galvão de Melo Lira

Diretora de Secretaria

00529524
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 149
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / Vara Única / Fórum - Municipal de Arêz / Comarca - Arês

CARTA DE INTIMAÇÃO DE SENTENÇA

Processo n.º 136.08.001139-4

Ação: Execução Por Quantia Certa Contra Devedor
Solvente
Exequente: R E T- Comércio de Móveis e Eletromésticos
Ltda
Executado: Marcos Antonio da Rocha
Carta nº: 136080011394-00000-003

Ilmo(a). Dr(a).
Alberto Cappellini Filho.
Rodovia BR-101, KM 8,6 - G-3, EMAUS
Parnamirim-RN
CEP 59149-090.

De ordem do(a) Dr. Miriam Jácome de Carvalho Simões,

Juíza de Direito d(o) Vara Única desta Comarca, fica
Vossa Senhoria, INTIMADO(A) da sentença prolatada nos
autos em comento, cujo inteiro teor encontra-se abaixo
transcrito:

Sentença A parte autora R E T- Comércio de Móveis e

Eletromésticos Ltda ajuizou ação de Execução Por
Quantia Certa Contra Devedor Solvente contra Marcos
Antonio da Rocha e posteriormente deixou de promover os
atos que lhe competia por mais de trinta dias. Intimado o
advogado e a parte autora, pessoalmente, para promover
os atos que lhe competia no processo, no prazo de 48
(quarenta e oito horas), sob pena de extinção, estes se
quedaram inertes. É o relatório. Fundamento. Decido. O
art. 267, III do Código de Processo Civil prevê a extinção
do processo sem julgamento do mérito, na hipótese de
inércia do autor por mais de 30 (trinta) dias. Tal
providência deve ser precedida de sua intimação pessoal
para suprir a falta no prazo de 48 (quarenta e oito) horas,
consoante § 1º do mesmo artigo. A intimação pessoal da
parte autora foi realizada, não tendo havido resposta.
Portanto, configurada a desídia da parte autora, declaro
extinto o processo sem julgamento do mérito, nos termos
do art. 267, III, do CPC. Pagas as custas, após o trânsito
em julgado, arquivem-se. Publique-se. Registre-se.
Intimem-se, inclusive por edital, se necessário. Arez, 27
de novembro de 2009. Miriam Jácome de Carvalho
Simões Juíza de Direito

Arez/RN, 02 de dezembro de 2009.

Joseane Galvão de Melo Lira

Diretora de Secretaria

00529733
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 150
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / Vara Única / Fórum - Municipal de Arêz / Comarca - Arês

CARTA DE INTIMAÇÃO DE SENTENÇA

Processo n.º 136.08.001164-5

Ação: Execução Por Quantia Certa Contra Devedor
Solvente
Exequente: RET COMERCIO DE MOVEIS E
ELETRODOMESTICO
Executado: FLAVIO FERREIR DA SILVA
Carta nº: 136080011645-00000-004

Ilmo(a). Dr(a).
Alberto Cappellini Filho.
Rodovia BR-101, KM 8,6 - G-3, EMAUS
Parnamirim-RN
CEP 59149-090.

De ordem do(a) Dr. Miriam Jácome de Carvalho Simões,

Juíza de Direito d(o) Vara Única desta Comarca, fica
Vossa Senhoria, INTIMADO(A) da sentença prolatada nos
autos em comento, cujo inteiro teor encontra-se abaixo
transcrito:

Sentença A parte autora RET COMERCIO DE MOVEIS E

ELETRODOMESTICO ajuizou ação de Execução Por
Quantia Certa Contra Devedor Solvente contra FLAVIO
FERREIR DA SILVA e posteriormente deixou de promover
os atos que lhe competia por mais de trinta dias. Intimado
o advogado e a parte autora, pessoalmente, para
promover os atos que lhe competia no processo, no prazo
de 48 (quarenta e oito horas), sob pena de extinção, estes
se quedaram inertes. É o relatório. Fundamento. Decido.
O art. 267, III do Código de Processo Civil prevê a
extinção do processo sem julgamento do mérito, na
hipótese de inércia do autor por mais de 30 (trinta) dias.
Tal providência deve ser precedida de sua intimação
pessoal para suprir a falta no prazo de 48 (quarenta e oito)
horas, consoante § 1º do mesmo artigo. A intimação
pessoal da parte autora foi realizada, não tendo havido
resposta. Portanto, configurada a desídia da parte autora,
declaro extinto o processo sem julgamento do mérito, nos
termos do art. 267, III, do CPC. Pagas as custas, após o
trânsito em julgado, arquivem-se. Publique-se. Registre-
se. Intimem-se, inclusive por edital, se necessário. Arez,
27 de novembro de 2009. Miriam Jácome de Carvalho
Simões Juíza de Direito

Arez/RN, 02 de dezembro de 2009.

Joseane Galvão de Melo Lira

Diretora de Secretaria

00529736
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 151
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CARTA DE INTIMAÇÃO DE SENTENÇA

Processo n.º 136.08.000865-2

Ação: Execução Por Quantia Certa Contra Devedor
Solvente
Exequente: R E T- Comércio de Móvéis e Eletromésticos
Ltda
Executado: Lúcia Lima da Silva
Carta nº: 136080008652-00000-002

Ilmo(a). Dr(a).
Alberto Cappellini Filho.
Rodovia BR-101, KM 8,6 - G-3, EMAUS
Parnamirim-RN
CEP 59149-090.

De ordem do(a) Dr. Miriam Jácome de Carvalho Simões,

Juíza de Direito d(o) Vara Única desta Comarca, fica
Vossa Senhoria, INTIMADO(A) da sentença prolatada nos
autos em comento, cujo inteiro teor encontra-se abaixo
transcrito:

Sentença A parte autora R E T- Comércio de Móvéis e

Eletromésticos Ltda ajuizou ação de Execução Por
Quantia Certa Contra Devedor Solvente contra Lúcia Lima
da Silva e posteriormente deixou de promover os atos que
lhe competia por mais de trinta dias. Intimado o advogado
e a parte autora, pessoalmente, para promover os atos
que lhe competia no processo, no prazo de 48 (quarenta e
oito horas), sob pena de extinção, estes se quedaram
inertes. É o relatório. Fundamento. Decido. O art. 267, III
do Código de Processo Civil prevê a extinção do processo
sem julgamento do mérito, na hipótese de inércia do autor
por mais de 30 (trinta) dias. Tal providência deve ser
precedida de sua intimação pessoal para suprir a falta no
prazo de 48 (quarenta e oito) horas, consoante § 1º do
mesmo artigo. A intimação pessoal da parte autora foi
realizada, não tendo havido resposta. Portanto,
configurada a desídia da parte autora, declaro extinto o
processo sem julgamento do mérito, nos termos do art.
267, III, do CPC. Pagas as custas, após o trânsito em
julgado, arquivem-se. Publique-se. Registre-se. Intimem-
se, inclusive por edital, se necessário. Arez, 27 de
novembro de 2009. Miriam Jácome de Carvalho Simões
Juíza de Direito

Arez/RN, 02 de dezembro de 2009.

Joseane Galvão de Melo Lira

Diretora de Secretaria

00529742
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 152
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CARTA DE INTIMAÇÃO DE SENTENÇA

Processo n.º 136.08.000920-9

Ação: Execução Por Quantia Certa Contra Devedor
Solvente
Exequente: R E T- Comércio de Móvéis e Eletromésticos
Ltda
Executado: Josival Sotero da Silva
Carta nº: 136080009209-00000-003

Ilmo(a). Dr(a).
Alberto Cappellini Filho.
Rodovia BR-101, KM 8,6 - G-3, EMAUS
Parnamirim-RN
CEP 59149-090.

De ordem do(a) Dr. Miriam Jácome de Carvalho Simões,

Juíza de Direito d(o) Vara Única desta Comarca, fica
Vossa Senhoria, INTIMADO(A) da sentença prolatada nos
autos em comento, cujo inteiro teor encontra-se abaixo
transcrito:

Sentença A parte autora R E T- Comércio de Móvéis e

Eletromésticos Ltda ajuizou ação de Execução Por
Quantia Certa Contra Devedor Solvente contra Josival
Sotero da Silva e posteriormente deixou de promover os
atos que lhe competia por mais de trinta dias. Intimado o
advogado e a parte autora, pessoalmente, para promover
os atos que lhe competia no processo, no prazo de 48
(quarenta e oito horas), sob pena de extinção, estes se
quedaram inertes. É o relatório. Fundamento. Decido. O
art. 267, III do Código de Processo Civil prevê a extinção
do processo sem julgamento do mérito, na hipótese de
inércia do autor por mais de 30 (trinta) dias. Tal
providência deve ser precedida de sua intimação pessoal
para suprir a falta no prazo de 48 (quarenta e oito) horas,
consoante § 1º do mesmo artigo. A intimação pessoal da
parte autora foi realizada, não tendo havido resposta.
Portanto, configurada a desídia da parte autora, declaro
extinto o processo sem julgamento do mérito, nos termos
do art. 267, III, do CPC. Pagas as custas, após o trânsito
em julgado, arquivem-se. Publique-se. Registre-se.
Intimem-se, inclusive por edital, se necessário. Arez, 27
de novembro de 2009. Miriam Jácome de Carvalho
Simões Juíza de Direito

Arez/RN, 02 de dezembro de 2009.

Joseane Galvão de Melo Lira

Diretora de Secretaria

00529746
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 153
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / Vara Única / Fórum - Municipal de Arêz / Comarca - Arês

CARTA DE INTIMAÇÃO DE SENTENÇA

Processo n.º 136.08.000884-9

Ação: Execução Por Quantia Certa Contra Devedor
Solvente
Exequente: R E T- Comércio de Móvéis e Eletromésticos
Ltda
Executado: Ivanildo Serafim do Nascimento
Carta nº: 136080008849-00000-004

Ilmo(a). Dr(a).
Alberto Cappellini Filho.
Rodovia BR-101, KM 8,6 - G-3, EMAUS
Parnamirim-RN
CEP 59149-090.

De ordem do(a) Dr. Miriam Jácome de Carvalho Simões,

Juíza de Direito d(o) Vara Única desta Comarca, fica
Vossa Senhoria, INTIMADO(A) da sentença prolatada nos
autos em comento, cujo inteiro teor encontra-se abaixo
transcrito:

Sentença A parte autora R E T- Comércio de Móvéis e

Eletromésticos Ltda ajuizou ação de Execução Por
Quantia Certa Contra Devedor Solvente contra Ivanildo
Serafim do Nascimento e posteriormente deixou de
promover os atos que lhe competia por mais de trinta dias.
Intimado o advogado e a parte autora, pessoalmente, para
promover os atos que lhe competia no processo, no prazo
de 48 (quarenta e oito horas), sob pena de extinção, estes
se quedaram inertes. É o relatório. Fundamento. Decido.
O art. 267, III do Código de Processo Civil prevê a
extinção do processo sem julgamento do mérito, na
hipótese de inércia do autor por mais de 30 (trinta) dias.
Tal providência deve ser precedida de sua intimação
pessoal para suprir a falta no prazo de 48 (quarenta e oito)
horas, consoante § 1º do mesmo artigo. A intimação
pessoal da parte autora foi realizada, não tendo havido
resposta. Portanto, configurada a desídia da parte autora,
declaro extinto o processo sem julgamento do mérito, nos
termos do art. 267, III, do CPC. Pagas as custas, após o
trânsito em julgado, arquivem-se. Publique-se. Registre-
se. Intimem-se, inclusive por edital, se necessário. Arez,
27 de novembro de 2009. Miriam Jácome de Carvalho
Simões Juíza de Direito

Arez/RN, 02 de dezembro de 2009.

Joseane Galvão de Melo Lira

Diretora de Secretaria

00529750
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 154
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / Vara Única / Fórum - Municipal de Arêz / Comarca - Arês

CARTA DE INTIMAÇÃO DE SENTENÇA

Processo n.º 136.08.001132-7

Ação: Execução Por Quantia Certa Contra Devedor
Solvente
Exequente: R E T- Comércio de Móveis e Eletromésticos
Ltda
Executado: Jose Barbosa da Silva (VOGO NINO)
Carta nº: 136080011327-00000-004

Ilmo(a). Dr(a).
Alberto Cappellini Filho.
Rodovia BR-101, KM 8,6 - G-3, EMAUS
Parnamirim-RN
CEP 59149-090.

De ordem do(a) Dr. Miriam Jácome de Carvalho Simões,

Juíza de Direito d(o) Vara Única desta Comarca, fica
Vossa Senhoria, INTIMADO(A) da sentença prolatada nos
autos em comento, cujo inteiro teor encontra-se abaixo
transcrito:

Sentença A parte autora R E T- Comércio de Móveis e

Eletromésticos Ltda ajuizou ação de Execução Por
Quantia Certa Contra Devedor Solvente contra Jose
Barbosa da Silva (VOGO NINO) e posteriormente deixou
de promover os atos que lhe competia por mais de trinta
dias. Intimado o advogado e a parte autora, pessoalmente,
para promover os atos que lhe competia no processo, no
prazo de 48 (quarenta e oito horas), sob pena de extinção,
estes se quedaram inertes. É o relatório. Fundamento.
Decido. O art. 267, III do Código de Processo Civil prevê a
extinção do processo sem julgamento do mérito, na
hipótese de inércia do autor por mais de 30 (trinta) dias.
Tal providência deve ser precedida de sua intimação
pessoal para suprir a falta no prazo de 48 (quarenta e oito)
horas, consoante § 1º do mesmo artigo. A intimação
pessoal da parte autora foi realizada, não tendo havido
resposta. Portanto, configurada a desídia da parte autora,
declaro extinto o processo sem julgamento do mérito, nos
termos do art. 267, III, do CPC. Pagas as custas, após o
trânsito em julgado, arquivem-se. Publique-se. Registre-
se. Intimem-se, inclusive por edital, se necessário. Arez,
27 de novembro de 2009. Miriam Jácome de Carvalho
Simões Juíza de Direito

Arez/RN, 02 de dezembro de 2009.

Joseane Galvão de Melo Lira

Diretora de Secretaria

00529758
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 155
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / Vara Única / Fórum - Municipal de Arêz / Comarca - Arês

CARTA DE INTIMAÇÃO

Processo n.º 136.04.000057-0

Ação: Execução Contra A Fazenda Pública
Requerente: Arnor Firmino Bezerra
Requerido: O Município de Arez - RN
Documento nº: 136040000570-00000-009

Ilmo(a). Dr(a).
José Augusto de Oliveira Amorim
Av. Rio Branco, 571, Sala 1017, Cidade Alta
Natal-RN
CEP 59025-906

De ordem do(a) Dr. Miriam Jácome de Carvalho Simões,

Juíza de Direito da Vara Única desta Comarca, fica Vossa
Senhoria, INTIMADO(A) para dar cumprimento ao
despacho abaixo transcrito, no prazo nele determinado:

Despacho:Intime-se a parte autora para no prazo de 05

(cinco) dias, se pronunciar sobre a petição retro.

Arez/RN, 03 de dezembro de 2009.

Joseane Galvão de Melo Lira

Diretora de Secretaria

00530167
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 156
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / Vara Única / Fórum - Municipal de Arêz / Comarca - Arês

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO

NORTE
JUÍZO DE DIREITO DA Vara Única DA COMARCA DE
Arez

EDITAL DE CITAÇÃO

O(A) Doutor(a) Miriam Jácome de Carvalho Simões,

Juíza de Direito da Vara Única, na forma da lei e no uso de
suas atribuições, etc.

FAZ SABER, para conhecimento público, que tramita

por esta e sua Secretaria a Ação de Execução de
Alimentos, Processo de nº 136.08.000410-0, proposta por
ARICELHA LOPES DA SILVA contra Francisco Canindé
Moura Cordeiro, tendo sido determinada a CITAÇÃO do(a)
Sr(a). Francisco Canindé Moura Cordeiro, brasileiro(a,
Brasileiro(a), atualmente residindo em lugar incerto e não
sabido, para que o(a) mesmo(a) pague a pensão
alimentícia em atraso, no valor de R$ 914,00 (novecentos
e quatorze reais) no prazo de 3 (três) dias, prova que o
fez, ou justificar a impossibilidade de pagar, sob pena de
prisão cível.
.
Eu,(_________________) Joseane Galvão de Melo
Lira, Diretor(a) de Secretaria, fiz digitar, conferi e assino.

Arez/RN, 03 de dezembro de 2009.

Miriam Jácome de Carvalho Simões

Juíza de Direito

00530209
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 157
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / Juizado Especial Cível e Criminal / Comarca - Arês

CARTA DE INTIMAÇÃO PARA AUDIÊNCIA

Processo n.º 136.09.000709-8

Ação: Indenizatória
Autor: Francisca Amália da Cruz
Réu: Gol Vias Aereas
Documento n°: 136090007098-00000-003

Ilmo(a). Dr(a)
Marla Mayadeva Silva Ramos
Rua Dr. Lauro Pinto, 334, Lagoa Nova
Natal-RN
CEP 59064-250

Pela presente, extraída dos autos do processo infra-identificado, fica

Vossa Senhoria INTIMADO a comparecer à audiência de INSTRUÇÃO E
JULGAMENTO , designada para o dia 20/01/2010 ÁS 16;00H. , no endereço infra,
Sito a Praça Getúlio Vargas 188 centro.

Arez/RN, 03 de dezembro de 2009.

Célia Cristina Freire Gouveia de Moura

Secretária
Subscrito por ordem do(a) Juiz(a)

00529882
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição-506
p. 158
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / Vara Criminal / Fórum - Municipal "Amaro Cavalcanti" / Comarca - Caicó

COMARCA DE CAICÓ
JUÍZO DE DIREITO DA VARA CRIMINAL
Fórum Municipal Amaro Cavalcanti – Rua Felipe Guerra,
nº 179, Centro, Caicó/RN – Tel (84) 34176036

RELAÇÃO Nº 185/2008

(1)Processo nº 101.08.003680-5 – Ação Penal

Autor: JUSTIÇA PÚBLICA
Acusado: JOSÉ ADENILSON DE QUEIROZ
Advogado: FRANCISCO DAS CHAGAS MEDEIROS
(OAB/RN 4218)

FINALIDADE: Com a presente publicação, fica intimado

o advogado acima citado, a fim de que, no prazo legal,
apresente as alegações finais do acusado JOSÉ
ADENILSON DE QUEIROZ no prazo legal.

(2) Processo nº 101.08.002301-0 – Ação Penal

Autor: JUSTIÇA PÚBLICA
Acusado: ALEX CARDOSO DE ARAÚJO
Advogado: MARCIO LEONARDO DAMASCENO – (OAB/
RN 5024).

FINALIDADE: Com a presente publicação, fica intimado

o advogado acima citado, da expedição da carta
precatória da comarca Paranaíta/MT para inquirição de
testemunha.

Relação de Advogados
FRANCISCO DAS CHAGAS MEDEIROS (OAB/RN 4218)
– (1)
MARCIO LEONARDO DAMASCENO – (OAB/RN 5024) –
(2)

00529699
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 159
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / Vara Única / Fórum - Municipal de Campo Grande / Comarca - Campo Grande
JUÍZO DE DIREITO DA VARA ÚNICA
JUIZ(A) DE DIREITO GIULLIANA SILVEIRA DE SOUZA LIMA
ESCRIVÃ(O) JUDICIAL JOSÉ ANCHIETA FILHO
EDITAL DE INTIMAÇÃO DE ADVOGADOS
RELAÇÃO Nº 0070/2009
ADV: NELITO LIMA FERREIRA NETO (OAB 8161/RN) -
Processo 137.09.000504-5 - Declaratória - Autor: José Rocha
Sobrinho - Réu: Banco BMC - Com permissão do artigo 162, §
4º, do CPC, e art. 4º, inciso VIII, do Provimento nº
010/2005-CJ/RN, INTIMO a parte autora, por seu advogado,
para se pronunciar acerca da contestação, no prazo de 10
(dez) dias
ADV: CALLIANDRO MAGNO PINHEIRO BEZERRA (OAB
5490/RN) - Processo 137.00.000075-8 - Usucapião - Autor:
Pedro Moura Filho - Réu: José Alves de Oliveira - JULGO
EXTINTO O PROCESSO SEM JULGAMENTO DO MÉRITO.
Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos, com baixa.
Publique-se, Registre-se e Intimem-se, atentando a escrivania
que somente precisa intimar o(a) ré(u) se tiver ocorrido citação
e a intimação do(a) promovente e do(a) promovido(a) pode ser
na pessoa de seus(uas) defensores(as)/advogados(as).
ADV: SORAIDY CRISTINA DE FRANÇA (OAB 4588/RN),
ALDO FERNANDES DE SOUSA NETO (OAB 4414/RN) -
Processo 137.04.000145-3 - Embargos à Execução -
Embargante: Francisca Almeida de Freitas - Embargado:
Banco do Nordeste do Brasil S/A - Ante o exposto, JULGO
IMPROCEDENTES OS PRESENTES EMBARGOS. Condeno a
parte Embargante ao pagamento das custas processuais, e
honorários advocatícios, que fixo em 10% (dez por cento) sobre
o valor da causa, atendidos os critérios fixados no art. 20, §3º,
a, b e c, do Código de Processo Civil. Publique-se, Registre-se
e Intimem-se. Com o trânsito em julgado desta decisão,
determino o prosseguimento da execução. Ainda, arquivem-se
os presentes autos com as cautelas legais. Junte-se cópia
desta decisão no processo de Execução, de tudo certificado.
ADV: AIONA ROSADO CASCUDO RODRIGUES ROMANO
(OAB 4104/RN), ROMILDO SALDANHA DA CAMARA (OAB
2443/RN), OTONI TOMAZ DE ALMEIDA (OAB 966/RN),
SORAIDY CRISTINA DE FRANÇA (OAB 4588/RN) - Processo
137.04.000328-6 - Embargos à Execução - Embargante:
EMÍDIA MARIA EUFRAZIO DE MEDEIROS - Embargado:
BANCO DO NORDESTE DO BRASIL S/A - Ante o exposto,
JULGO IMPROCEDENTES OS PRESENTES EMBARGOS.
Condeno a parte Embargante ao pagamento das custas
processuais, e honorários advocatícios, que fixo em 10% (dez
por cento) sobre o valor da causa, atendidos os critérios
fixados no art. 20, §3º, a, b e c, do Código de Processo Civil.
Publique-se, Registre-se e Intimem-se. Com o trânsito em
julgado desta decisão, determino o prosseguimento da
execução. Ainda, arquivem-se os presentes autos com as
cautelas legais. Junte-se cópia desta decisão no processo de
Execução, de tudo certificado.
ADV: SORAIDY CRISTINA DE FRANÇA (OAB 4588/RN) -
Processo 137.04.000345-6 - Ação Monitória - Autor: Banco do
Nordeste do Brasil S/A - Réu: Adonias Vieira de Melo - Com
permissão do artigo 162, § 4º, do CPC e art. 4°, inciso XI, do
Provimento n° 10/2005-CJ/TJRN, de 04/07/2005, INTIMO o(s)
advogado(s) da parte autora, para, no prazo de 15 (quinze)
dias, comprovar(em) o pagamento das custas processuais
remanescentes, no valor de R$ 20,59 (vinte reais e cinquenta e
nove centavos), correspondente à metade das custas a que foi
condenada
ADV: AIONA ROSADO CASCUDO RODRIGUES ROMANO
00529680
Edição disponibilizada em 04/12/2009
(OAB 4104/RN), SORAIDY CRISTINA DE FRANÇA (OAB
4588/RN), ALDO FERNANDES DE SOUSA NETO (OAB
4414/RN) - Processo 137.04.000364-2 - Embargos à Execução
- Embargante: ANTONIO ESTEVAM - Embargado: BANCO DO
NORDESTE DO BRASIL S/A - Ante o exposto, JULGO
IMPROCEDENTES OS PRESENTES EMBARGOS. Condeno a
parte Embargante ao pagamento das custas processuais, e
honorários advocatícios, que fixo em 10% (dez por cento) sobre
o valor da causa, atendidos os critérios fixados no art. 20, §3º,
a, b e c, do Código de Processo Civil. Publique-se, Registre-se
e Intimem-se. Com o trânsito em julgado desta decisão,
determino o prosseguimento da execução. Ainda, arquivem-se
os presentes autos com as cautelas legais. Junte-se cópia
desta decisão no processo de Execução, de tudo certificado.
ADV: GLAUBER ALVES DINIZ SOARES (OAB 3390/RN),
EDMAR EDUARDO DE MOURA VIEIRA - Processo
137.05.000488-9 - Declaratória - Autor: Município de Campo
Grande/rn - Réu: Bse S/A - (claro Telecomunicações) - Ante o
exposto, e por tudo mais que dos autos consta, julgo por
Sentença, para que produza seus jurídicos e legais efeitos,
PARCIALMENTE PROCEDENTE a pretensão autoral, para
DECLARAR a inexistência do débito descrito na inicial, no valor
de R$ 1.110,52 (um mil cento e dez reais e cinqüenta e dois
centavos), não reconhecendo à autora o direito de receber em
dobro o valor pago indevidamente, por tratar-se de hipótese de
engano justificável. Atendendo ao disposto no art. 21 do
Código de Processo Civil, condeno a autora e a demandada,
recíproca e proporcionalmente, ao pagamento das custas
processuais e honorários advocatícios, estes últimos fixados
em 15% (quinze por cento) sobre o valor da causa, com base
nos critérios do art. 20, §§ 3º e 4º, do CPC, na razão de 1/2 (um
meio) a ser suportado por cada parte.
ADV: WILSON FLÁVIO QUEIROZ DE LIMA, ALDAY BARBOSA
FERNANDES (OAB 5824/RN) - Processo 137.05.000508-7 -
Embargos à Execução - Embargante: MUNICIPIO DE
PARAÚ/RN - PREFEITURA MUNICIPAL - Embargado:
REBOUÇAS SUPERMERCADO LTDA - Ante o exposto,
JULGO PROCEDENTES OS PRESENTES EMBARGOS, para
declarar extinta a execução nº 137.05.000375-0. Publique-se,
Registre-se e Intimem-se. Com o trânsito em julgado desta
decisão, arquivem-se os presentes autos com as cautelas
legais. Junte-se cópia desta decisão no processo de
Execução, de tudo certificado.
ADV: ROMILDO SALDANHA DA CAMARA (OAB 2443/RN),
EDMAR EDUARDO DE MOURA VIEIRA - Processo
137.09.000289-5 - Mandado de Segurança - Impetrante:
UBERLANDIA VERAS DE MEDEIROS - Impetrado:
PREFEITO MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE/RN - ANTE O
EXPOSTO, atenta ao que mais consta dos autos e aos
princípios de Direito aplicáveis à espécie, JULGO
IMPROCEDENTE O MANDADO DE SEGURANÇA. Custas e
taxa judiciária ex lege.
Aiona Rosado Cascudo Rodrigues Romano (OAB 4104/RN)
Alday Barbosa Fernandes (OAB 5824/RN)
Aldo Fernandes de Sousa Neto (OAB 4414/RN)
Calliandro Magno Pinheiro Bezerra (OAB 5490/RN)
Edmar Eduardo de Moura Vieira
Glauber Alves Diniz Soares (OAB 3390/RN)
Nelito Lima Ferreira Neto (OAB 8161/RN)
Otoni Tomaz de Almeida (OAB 966/RN)
Romildo Saldanha da Camara (OAB 2443/RN)
Soraidy Cristina de França (OAB 4588/RN)
Wilson Flávio Queiroz de Lima
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 160
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / Vara Única / Fórum - Mun."Des. Manoel Luis Gomes Neto" / Comarca - Canguaretama

PODER JUDUCIÁRIO DO RIO GRANDE DO NORTE

VARA ÚNICA DA COMARCA DE CANGUARETAMA

01) Processo nº 114.92.000008-0

Autor: Ministério Público Estadual
Réu: José Benedito Oliveira

EDITAL DE INTIMAÇÃO

A Dra. Lina Flávia Cunha de Oliveira Pascaretta,

Juíza de Direito, Comarca de Canguaretama/RN, na forma
da lei e no uso de suas atribuições, fica intimado o réu
José Benedito Oliveira, brasileiro, solteiro, agricultor,
nascido em 25/05/1957, filho de João Silvino Oliveira e
Juliana Ribeiro, residente na BR-101, Areia Branca,
Canguaretama/RN, ATUALMENTE EM LUGAR INCERTO
E NÃO SABIDO, para comparecer à SESSÃO DO
TRIBUNAL DE JÚRI POPULAR, nesta Comarca, no
Fórum Des. Manoel Luiz Gomes Neto, sito à Rua Getúlio
Vargas, nº 109, Centro, Canguaretama/RN, a ser realizada
no dia 14/12/2009 às 12:00h, para ser submetido a
julgamento pelo Tribunal do Júri. Canguaretama/RN, 03 de
dezembro de 2009. Eu, (Maria Santana Vieira Nunes),
Diretora de Secretaria o digitei e assino. Lina Flávia Cunha
de Oliveira Pascaretta, Juíza de Direito.

02) Processo n.º 114.05.000924-1

Ação: Ação Ordinária
Requerente: Luciano Jose Mousinho Moreira
Requerido: Maria do Socorro Rabelo de Macedo e outro
Advogado(a): José Augusto de Oliveira Amorim, OAB:
3472/RN
Advogado(a): Antônio Martins Teixeira Júnior, OAB: 5432/
RN
DESPACHO: "Vistos etc. Designo o dia 16 de dezembro
de 2009, às 08:30 horas, no Fórum local, para realização
da audiência de instrução. Intimações necessárias.
Canguaretama, 03 de dezembro de 2009. Lina Flávia
Cunha de Oliveira Pascaretta, Juíza de Direito".

03) Processo n.º 114.08.000610-0

Ação: Execução de Alimentos
Exequente: Ingrid Stephane Oliveira Barreto e outro
Executado: Enderson da Cruz Barreto
Advogado: Talita Roxana Pinheiro Nobre, OAB: 7097/RN
SENTENÇA: Isto posto, com supedâneo no aludido
dispositivo processual civil, JULGO EXTINTO O
PROCESSO sem apreciação do mérito. Sem custas face
ao deferimento do pedido de gratuidade da Justiça. P.R.I.
Transitada em julgado, arquive-se com baixa no registro.
Canguaretama/RN, 18 de outubro de 2009. Lina Flávia
Cunha de Oliveira Pascaretta, Juíza de Direito.

04) Processo n.º 114.09.001566-8

Ação: Cobrança
Requerente: Maria da Conceição de Souza
Requerido: José de Lima Filho
Advogado: Noel Bernardo de Oliveira Júnior, OAB: 116/A
FINALIDADE: Impugnar a contestação recebida em
02/12/2009, no prazo de 10 (dez) dias.

00530317
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 161
 Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / Vara Única / Fórum - Municipal de Caraúbas / Comarca - Caraúbas

JUÍZO DE DIREITO DA VARA ÚNICA

JUIZ(A) DE DIREITO ILNÁ ROSADO MOTTA FEIJÃO
ESCRIVÃ(O) JUDICIAL TARCINA MILLEY DE MELO E SILVA
EDITAL DE INTIMAÇÃO DE ADVOGADOS

RELAÇÃO Nº 0077/2009

ADV: TAIZA TEREZA ARARUNA ROCHA (OAB 3109/RN) -

Processo 115.09.001194-9 - Registro de Nascimento/Óbito
Tardio - Requerente: A. J. C. - Intimação da advogada do
requerente, para no prazo de 15 (quinze) dias comprovar o
parentesco do mesmo com a falecida.

Taiza Tereza Araruna Rocha (OAB 3109/RN)

00529754
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 162
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 1ª Vara Cível Não Especializada / Fórum - Municipal de Ceará Mirim / Comarca - Ceará Mirim

JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL

JUIZ(A) DE DIREITO JOSÉ DANTAS DE LIRA
ESCRIVÃ(O) JUDICIAL CLÍSTENES ALVES MAIA
EDITAL DE INTIMAÇÃO DE ADVOGADOS

RELAÇÃO Nº 0132/2009

ADV: ANDERSON MIGUEL DA SILVA (OAB 4013/RN) -

Processo 102.09.002440-1 - Mandado de Segurança -
Impetrante: João Maria Guedes da Silva ME - Impetrado:
Presidente da Comissão Permanente de Licitação da Prefeitura
Municipal de Ceará Mirim - ATO ORDINATÓRIO: (Art. 162, §
4°, do Cpc e Provimento n° 10/2005-CJRN) Procedo a
intimação do impetrante para indicar o endereço, atualizado, da
Licitante SUPRINOR - Suprimentos do Nordeste Ltda. ME, haja
vista a correspondência devolvida de fls. 83v.

ADV: JOSÉ ROBERTO CARVALHO DE SOUSA (OAB

3553/RN), GILENO GUANABARA DE SOUZA (OAB 594/RN),
FRANCISCO GURGEL DOS SANTOS JUNIOR - Processo
102.03.000910-4 - Execução de Sentença - Autor: Evilásio
Rodrigues da Costa - Réu: Francisco Venâncio de Araújo -
DESPACHO: ...determino q a Sec., desse juízo, certifique
efetivamente quantos depósitos forma pagos pelo
devedor/requerente e recebidos pelo credor, ora requerido,
devendo, inclusive informar se a dívida se encontra quitada ou
não... M3.

Anderson Miguel da Silva (OAB 4013/RN)

Francisco Gurgel dos Santos Junior
Gileno Guanabara de Souza (OAB 594/RN)
José Roberto Carvalho de Sousa (OAB 3553/RN)

00530433
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 163
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 2ª Vara de Família, Infância e Juventude / Fórum - Municipal de Ceará Mirim / Comarca - Ceará Mirim
JUÍZO DE DIREITO DA 2ª VARA CÍVEL
JUIZ(A) DE DIREITO MARIA ZENEIDE BEZERRA
ESCRIVÃ(O) JUDICIAL RONIVALDO FIRMINO DA SILVA
EDITAL DE INTIMAÇÃO DE ADVOGADOS
RELAÇÃO Nº 0213/2009
ADV: MARIA CÉLIA FARIAS PIMENTEL - Processo
102.09.001932-7 - Alimentos/Oferta de Alimentos -
Requerente: Í C. de A. e O. - Requerido: L. O. de A. -
SENTENÇA: Vistos etc... Considerando ausência de
contestação por parte do suplicado e o percentual dos
alimentos requerido pelos autores, nesta audiência, fixo os
alimentos em vinte e cinco por cento (25%) dos vencimentos
do suplicado, no caso, os setecentos reais (R$ 700,00)
informados pelos postulantes. Sem custas. P.R.I.
Eu,_______________ (Ronivaldo Firmino da Silva) Diretor de
Secretaria, digitei e subscrevi. Ceará Mirim/RN, 23 de
novembro de 2009. Maria Zeneide Bezerra Juiz
ADV: DONNIE ALLISON DOS SANTOS MORAIS (OAB
7215/RN), GLAUCINEIDE LINDIANE DE VASCONCELOS
SOARES - Processo 102.08.000448-3 - Execução de
Alimentos - Autor: M. da S. C. - Requerido: E. S. de O. -
SENTENÇA: Vistos etc... Homologo por sentença para que
produza seus jurídicos e legais efeitos, o acordo celebrado
entre as partes. Sem custas. P.R.I. Eu,_______________
(Ronivaldo Firmino da Silva) Diretor de Secretaria, digitei e
subscrevi. Ceará Mirim/RN, 23 de novembro de 2009.
Maria Zeneide Bezerra Juiz
ADV: GLAUCINEIDE LINDIANE DE VASCONCELOS SOARES
- Processo 102.08.003129-4 - Divórcio Litigioso - Requerente:
M. P. de S. - Requerida: A. P. F. de S. - 6. Ante o exposto,
julgo procedente o pedido, para homologar a convenção
constante do item 2, desta Sentença, a fim de que produza
seus jurídicos e legais efeitos, e, em conseqüência, decreto o
DIVÓRCIO dos requerentes, que se regerá pelas cláusulas e
condições pactuadas (art. 226, § 6º, da Constituição Federal,
assim como os arts. 1120 a 1124 do Código de Processo Civil).
7. Custas pela suplicada. 8. Publique-se. Registre-se.
Intimem-se. Dê-se ciência ao MP. 9. Transitada em julgado,
expeça-se Mandado de Averbação, passando a divorcianda a
usar o nome de solteira, qual seja, ANA PATRÍCIA
RODRIGUES FERREIRA. 10. Após, arquive-se com baixa na
distribuição. Ceará Mirim/RN, 30 de novembro de 2009. Maria
Zeneide Bezerra Juíza de Direito - 2ª Vara Cível
ADV: MARIA CÉLIA FARIAS PIMENTEL - Processo
102.08.003577-0 - Divórcio Litigioso - Requerente: S. D. R. -
Requerida: M. G. L. R. - DECISÃO: 9)Isto posto, considerando
serem verídicas as alegações contidas na exordial de fls. 02,
JULGO PROCEDENTE o pedido, decretando,
consequentemente, o DIVÓRCIO DIRETO LITIGIOSO de
SEVERINO DIOGO RODRIGUES E MARIA GORETTI LOPES
RODRIGUES qualificados na peça vestibular dos autos,
extinguindo, consequentemente, o vínculo matrimonial
existente entre ambos, embasando-me nas prescrições do Art.
226, § 6º, da Constituição Federal, disposições específicas da
Lei 6.515/77- Art. 5º, § 1º -e disposições instrumentais dos Arts.
1.120 e seguintes do Diploma Processual Civil em vigor, nos
seguintes termos: 10)O imóvel residencial situado à Rua
Juvenal Antunes ficará para a suplicada e os filhos do casal.
11)Ausente as hipóteses de evidente prejuízo para
identificação da suplicada, nos termos do art. 1578, do CC,
determino o retorno ao nome de solteira. 12) Publique-se
esta no lugar de costume do Forum local, por vinte (20) dias,
após o que, diga-se do trânsito em julgado desta decisão,
expedindo-se, imediatamente, o competente MANDADO DE
AVERBAÇÃO para os fins devidos, voltando a suplicada a usar
00529994
Edição disponibilizada em 04/12/2009
o nome de solteira. Custas pela suplicada. Publique-se.
Registre-se. Intime-se. Ceará Mirim/RN, 24 de novembro de
2009. Maria Zeneide Bezerra Juíza de Direito - 2ª Vara Cível
ADV: RICARDO RAFAEL BEZERRA MIRANDA (OAB
6628/RN) - Processo 102.09.001004-4 - Adoção Nacional (art.
39 ao 52, Lei 8069/90) - Requerente: M. B. da S. e outro -
Adotanda: W. T. - DECISÃO: 15.Ante ao exposto, julgo
procedente o pedido, concedendo a ADOÇÃO de Wislane
Thalita aos Autores Maria Barbosa da Silva e José Wilson
Damasceno - , embasando-me, para tanto, nos Arts. 39 e
seguintes, e 42, da Sub seção IV DA ADOÇÃO -, da Lei nº
8.069/90 ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE.
16.Na forma do Art. 47, da supra citada legislação, fica
constituído o vínculo da adoção a partir desta sentença
constitutiva de direitos, a qual deverá ser inscrita no registro
civil competente, mediante Mandado, do qual não se fornecerá
Certidão. 17.Na inscrição consigne-se o nome da Adotanda
WISLANE THALITA DAMASCENO BARBOSA, filho dos
Postulantes, constando-se, obviamente, todas as informações
necessárias ao assentamento do registro de nascimento.
18.Determino o cancelamento do Registro de Nascimento
original (fls.09). 19.Após o trânsito em julgado deste
provimento, produza este, os seus efeitos, ficando bem
evidente aos Postulantes, que o instituto da ADOÇÃO É
ABSOLUTAMENTE IRREVOGÁVEL. 20.Sem custas.
21.Expeça-se Mandado Judicial para fins de registro dA
Adotanda e conseqüente anotação da adoção. 22.Publique-se
no lugar de costume, por 20(vinte) dias. 23.Registre-se.
Intime-se. Diga-se do trânsito e julgado. Após, arquive-se,
organizadamente, com a respectiva baixa no registro. Ceará
Mirim/RN, 03 de novembro de 2009. José Dantas de Lira Juiz
ADV: RENATA CORDEIRO DE ARAÚJO (OAB 4978/RN) -
Processo 102.09.001149-0 - Alimentos/Oferta de Alimentos -
Requerente: M. T. S. de S. e O. - Requerido: M. J. S. de S. -
SENTENÇA: Vistos etc... Homologo por sentença para que
produza seus jurídicos e legais efeitos, o acordo celebrado
entre as partes. Sem custas. P.R.I. Eu,_______________
(Ronivaldo Firmino da Silva) Diretor de Secretaria, digitei e
subscrevi. Ceará Mirim/RN, 26 de novembro de 2009.
Maria Zeneide Bezerra Juiz
ADV: FRANCISCO KAYRIM MEDEIROS DA SILVA, LUCIANO
MORAIS SILVA (OAB 5160/RN) - Processo 102.09.001184-9 -
Execução de Prestação Alimentícia - Autora: R. C. C. de S. -
Executado: A. E. de C. S. - SENTENÇA: Vistos etc...
Homologo por sentença para que produza seus jurídicos e
legais efeitos, o acordo celebrado entre as partes. Sem custas.
P.R.I. Eu,_______________ (Ronivaldo Firmino da Silva)
Diretor de Secretaria, digitei e subscrevi. Ceará Mirim/RN, 23
de novembro de 2009. Maria Zeneide Bezerra
ADV: CÉSAR S. FERNANDES (OAB 7530/RN) - Processo
102.09.001610-7 - Dissolução/Reconhecimento de Sociedade
de Fato - Requerente: S. F. S. da S. D. - Requerido: A. M. B.
de M. - Despacho À Autora, para se pronunciar sobre a
contestação e documentos que a acompanham, em 10 dias.
Após, ao Parquet, para igual pronunciamento, no mesmo
prazo. Ceará-Mirim, 23 de novembro de 2009. Maria Zeneide
Bezerra Juíza
César S. Fernandes (OAB 7530/RN)
Donnie Allison dos Santos Morais (OAB 7215/RN)
Francisco Kayrim Medeiros da Silva
Glaucineide Lindiane de Vasconcelos Soares
Luciano Morais Silva (OAB 5160/RN)
Maria Célia Farias Pimentel
Renata Cordeiro de Araújo (OAB 4978/RN)
Ricardo Rafael Bezerra Miranda (OAB 6628/RN)
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 164
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 2ª Vara de Família, Infância e Juventude / Fórum - Municipal de Ceará Mirim / Comarca - Ceará Mirim

00529994
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 165
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / Vara Cível / Fórum - Municipal de Currais Novos / Comarca - Currais Novos
JUÍZO DE DIREITO DA VARA CÍVEL
JUIZ(A) DE DIREITO MARCOS JOSÉ SAMPAIO DE FREITAS
JÚNIOR
ESCRIVÃ(O) JUDICIAL MARIA DE FÁTIMA DA CONCEIÇÃO
GALINA
EDITAL DE INTIMAÇÃO DE ADVOGADOS
RELAÇÃO Nº 0020/2009
ADV: EDGAR SMITH NETO - Processo 103.09.001716-3 -
Revisão de Contrato - Autor: Valdemar Pereira de Macedo -
Réu: Banco Finasa S/A - INTIMO Adv. Autor do dispositivo da
decisão de fls. 41/45. DECISÃO/DISPOSITIVO: "Ante o
exposto, pelas razões acima alinhadas e entendendo presentes
os requisitos estabelecidos no art. 273 do CPC, defiro, em
parte, a antecipação dos efeitos da tutela, e, em decorrência
disso: a) autorizo os depósitos das prestações mensais, porém
o valor será calculado com a taxa de juros pactuada no
contrato, sem capitalização, no referente às parcelas
vincendas. Quanto às vencidas, recairão juros de mora de 1%
ao mês, multa contratual de 2% e comissão de permanência,
calculada pela taxa média dos juros de mercado, apurada pelo
Banco Central do Brasil, tendo como limite máximo a taxa do
contrato. A autora deverá apresentar nova planilha de cálculos,
nos termos da antecipação de tutela deferida, para o fim de
proceder aos depósitos em Juízo. Esclareça-se que o
demandado poderá fazer o levantamento dos depósitos, o que
representará liberação parcial da autora, prosseguindo o
processo no referente à parcela controvertida; b) em vista dos
depósitos das parcelas vencidas, na forma acima descrita,
realizados a título de purgação de mora nos autos em apenso,
determino que a parte ré se abstenha de praticar qualquer ato
que implique em restrição ao crédito da parte autora ou, se já
efetuado o registro negativo, providencie a sua exclusão, no
prazo de 03 (três) dias, sob pena de multa diária de R$
1.000,00 (hum mil reais), no termos do art. 461, § 5º do CPC; c)
determino que seja expedido em favor da mesma mandado de
manutenção de posse do veículo descrito na inicial. Efetivado o
depósito, cite-se a ré para, em quinze dias, contestar o feito,
sob pena de revelia, ocasião que, também, ficará intimada para
dar cumprimento ao presente decisório. Publique-se.
Intimem-se. Cumpra-se. Natal, 01 de dezembro de 2009.
Marcos José Sampaio de Freitas Júnior Juiz de Direito
Substituto." Eu, Itamar M. Dantas, Aux. Técnico, que digitei.
ADV: OBERDAN VIEIRA PINTO LIMA (OAB 3890/RN),
KELSIANE DE MEDEIROS LIMA - Processo 103.09.001937-9 -
Obrigação de Fazer/Não Fazer (Cominatória) - Requerente:
Maria Aparecida de Lima - Requerido: Municipio de Currais
Novos - Réu: Estado do Rio Grande do Norte - Ato ordinário
(art. 162, § 4º, CPC e/ou art. 4º, Provimento nº 10/2005 da
Corregedoria de Justiça): INTIMO o Advogado da parte
Requerida da decisão de fl. 43, encontrando-se os autos à sua
disposição nesta secretaria. Paulo Evanaldo Fernandes,
Auxiliar Técnico. DECISÃO: "Em vista do pleito formulado pela
parte autora à fl. 42, em resposta aos embargos de declaração,
excluo do pólo passivo da demanda o Estado do Rio Grande do
Norte, destacando ser prescindível sua anuência por não ter se
consumado, ainda, a sua citação. Oficie-se ao Juízo deprecado
solicitando a devolução da Carta Precatória sem cumprimento.
Intime-se o Município de Currais Novos, por seu representante
judicial, para que dê cumprimento à decisão de fls. 29/31 em
cinco dias, sob pena de incursão nas sanções criminais
cominadas para a desobediência a decisões judiciais. P. I.
Currais Novos, 01 de dezembro de 2009. Marcos José
Sampaio de Freitas Júnior Juiz de Direito Substituto."
ADV: TAISE SAIONARA DE MEDEIROS (OAB 6346/RN) -
Processo 103.09.002008-3 - Ação Ordinária - Autora: Francisca
Expedita Ines Amaro dos Santos - Réu: Município de Currais
00529987
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Novos/RN. e outro - Ato ordinário (art. 162, § 4º, CPC e/ou art.
4º, Provimento nº 10/2005 da Corregedoria de Justiça): INTIMO
O advogado da parte autora, para que fale sobre os embargos
de declaração no prazo de 05 (cinco) dias. Isso porque,
conforme pronuncia a jurisprudência do STF (RE 250396/RJ,
DJ: 12/05/2000), é necessária apesar da ausência de previsão
legal a intimação da parte embargada para que impugne os
embargos de declaração opostos com propósito modificativo,
sob pena de violação dos princípios do contraditório e da ampla
defesa, encontrando-se os autos à sua disposição nesta
secretaria. Paulo Evanaldo Fernandes, Auxiliar Técnico.
ADV: ALLAN KERLLEY RODRIGUES DA SILVA OLIVEIRA
(OAB 3354/RN), DR. CARLSON GERALDO CORREIA GOMES
(OAB 2405/RN) - Processo 103.04.000646-0 - Indenização por
Danos Morais - Requerente: José Marcionilo de Barros Lins
Neto - Requerido: Edmilson Francisco de Souza e outro -
(META 2 - CNJ) - INTIMO Adv. das partes do dispositivo da
decisão de fls. 178/180. DECISÃO/DISPOSITIVO: "Por essas
razões, acolho parcialmente os embargos de declaração, para,
em esclarecimento ao dispositivo sentencial de fls. 171/172,
declarar: que são condenadas ambas as partes demandadas,
solidariamente, ao pagamento da quantia total de R$ 20.000,00
(vinte mil reais) em favor do autor; que igualmente incide sobre
ambas as partes demandadas, solidariamente, a condenação
ao pagamento proporcional de custas e honorários.
Publique-se. Intimem-se. Currais Novos/RN, 05 de novembro
de 2009. Marcos José Sampaio de Freitas Júnior Juiz de
Direito Substituto." Eu, Itamar M. Dantas, Aux. Técnico, que
digitei. (*) Republicado por incorreção
ADV: AYANNE MEDEIROS FÉLIX DE MELO - Processo
103.05.000595-4 - Inventário - Invente.: Joabel Rodrigues de
Souza - Invenda.: Benigna Ferreira de Araujo - INTIMO Adv.
do despacho de fl. 214. DESPACHO: Defiro parcialmente o
pedido de fl. 208, concedendo o prazo de dez dias. Intime-se.
Currais Novos/RN, 02 de dezembro de 2009. Marcos José
Sampaio de Freitas Júnior Juiz de Direito Substituto . Eu,
Itamar M. Dantas, Aux. Técnico, que digitei.
ADV: ARMINDO AUGUSTO ALBUQUERQUE NETO (OAB
1927/RN) - Processo 103.05.003018-5 - Embargos à Execução
Fiscal - União/Autarquias Federais - Embargante:
Supermercado Pinheirão Ltda - Embargado: Fazenda Nacional
- Ato ordinário (art. 162, § 4º, CPC e/ou art. 4º, Provimento nº
10/2005 da Corregedoria de Justiça): INTIMO O advogado da
parte embargante para no prazo de dez (10) dias proceder com
a complementação das custas processuais, sob pena de
extinção, encontrando-se os autos à sua disposição nesta
secretaria. Paulo Evanaldo Fernandes, Auxiliar Técnico.
ADV: ARMINDO AUGUSTO ALBUQUERQUE NETO (OAB
1927/RN) - Processo 103.05.003018-5/00001 - Impugnação ao
Valor da Causa - Impugnante: Procuradoria da Fazenda
Nacional - Impugnado: Supermercado Pinheirão Ltda - Ato
ordinário (art. 162, § 4º, CPC e/ou art. 4º, Provimento nº
10/2005 da Corregedoria de Justiça): INTIMO o Advogado da
parte Impugnada do dispositivo da decisão de fls. 06/07,
encontrando-se os autos à sua disposição nesta secretaria.
Paulo Evanaldo Fernandes, Auxiliar Técnico.
DECISÃO/DISPOSITIVO: "ISSO POSTO, julgo procedente o
pedido de impugnação para fixar o valor da causa em R$
16.912,38 (dezesseis mil, novecentos e doze reais e trinta e
oito centavos). Traslade-se cópia da presente decisão para o
processo principal, intimando-se em seguida o impugnado para
a complementação das custas naqueles autos, no prazo de 10
(dez) dias, sob pena de extinção. Sem honorários. Acréscimo
de custas pelo impugnado. Publique-se. Intimem-se. Decorrido
o prazo legal para recurso, arquive-se. P. I. Currais Novos, 02
de dezembro de 2009. Marcos José Sampaio de Freitas
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 166
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / Vara Cível / Fórum - Municipal de Currais Novos / Comarca - Currais Novos
Júnior Juiz de Direito Substituto."
ADV: ARMINDO AUGUSTO ALBUQUERQUE NETO (OAB
1927/RN) - Processo 103.05.003019-3 - Embargos à Execução
Fiscal - União/Autarquias Federais - Embargante:
Supermercado Pinheirão Ltda - Embargado: Fazenda Nacional
- Ato ordinário (art. 162, § 4º, CPC e/ou art. 4º, Provimento nº
10/2005 da Corregedoria de Justiça): INTIMO O advogado da
parte embargante para no prazo de dez (10) dias proceder com
a complementação das custas processuais, sob pena de
extinção, encontrando-se os autos à sua disposição nesta
secretaria. Paulo Evanaldo Fernandes, Auxiliar Técnico.
ADV: ARMINDO AUGUSTO ALBUQUERQUE NETO (OAB
1927/RN) - Processo 103.05.003019-3/00001 - Impugnação ao
Valor da Causa - Impugnante: Procuradoria da Fazenda
Nacional - Impugnado: Supermercado Pinheirão Ltda - Ato
ordinário (art. 162, § 4º, CPC e/ou art. 4º, Provimento nº
10/2005 da Corregedoria de Justiça): INTIMO o Advogado da
parte Impugnada do dispositivo da decisão de fls. 07/08,
encontrando-se os autos à sua disposição nesta secretaria.
Paulo Evanaldo Fernandes, Auxiliar Técnico.
DECISÃO/DISPOSITIVO: "ISSO POSTO, julgo procedente o
pedido de impugnação para fixar o valor da causa em R$
12.207,56 (doze mil, duzentos e sete reais e cinquenta e seis
centavos). Traslade-se cópia da presente decisão para o
processo principal, intimando-se em seguida o impugnado para
a complementação das custas naqueles autos, no prazo de 10
(dez) dias, sob pena de extinção. Sem honorários. Acréscimo
de custas pelo impugnado. Publique-se. Intimem-se. Decorrido
o prazo legal para recurso, arquive-se. P. I. Currais Novos, 02
de dezembro de 2009. Marcos José Sampaio de Freitas
Júnior Juiz de Direito Substituto".
ADV: ARMINDO AUGUSTO ALBUQUERQUE NETO (OAB
1927/RN) - Processo 103.05.003020-7 - Embargos à Execução
Fiscal - União/Autarquias Federais - Embargante:
Supermercado Pinheirão Ltda - Embargado: Fazenda Nacional
- Ato ordinário (art. 162, § 4º, CPC e/ou art. 4º, Provimento nº
10/2005 da Corregedoria de Justiça): INTIMO O advogado da
parte embargante para no prazo de dez (10) dias proceder com
a complementação das custas processuais, sob pena de
extinção, encontrando-se os autos à sua disposição nesta
secretaria. Paulo Evanaldo Fernandes, Auxiliar Técnico.
ADV: ARMINDO AUGUSTO ALBUQUERQUE NETO (OAB
1927/RN) - Processo 103.05.003020-7/00001 - Impugnação ao
Valor da Causa - Impugnante: Procuradoria da Fazenda
Nacional - Impugnado: Supermercado Pinheirão Ltda - Ato
ordinário (art. 162, § 4º, CPC e/ou art. 4º, Provimento nº
10/2005 da Corregedoria de Justiça): INTIMO o Advogado da
parte Impugnada do dispositivo da decisão de fls. 07/08,
encontrando-se os autos à sua disposição nesta secretaria.
Paulo Evanaldo Fernandes, Auxiliar Técnico.
DECISÃO/DISPOSITIVO: "ISSO POSTO, julgo procedente o
pedido de impugnação para fixar o valor da causa em R$
9.119,65 (nove mil vinte, cento e dezenove reais e sessenta e
cinco centavos). Traslade-se cópia da presente decisão para o
processo principal, intimando-se em seguida o impugnado para
a complementação das custas naqueles autos, no prazo de 10
(dez) dias, sob pena de extinção. Sem honorários. Acréscimo
de custas pelo impugnado. Publique-se. Intimem-se. Decorrido
o prazo legal para recurso, arquive-se. P. I. Currais Novos, 02
de dezembro de 2009. Marcos José Sampaio de Freitas
Júnior Juiz de Direito Substituto."
ADV: ARMINDO AUGUSTO ALBUQUERQUE NETO (OAB
1927/RN) - Processo 103.05.003021-5 - Embargos à Execução
Fiscal - União/Autarquias Federais - Embargante:
Supermercado Pinheirão Ltda - Embargado: Fazenda Nacional
00529987
Edição disponibilizada em 04/12/2009
- Ato ordinário (art. 162, § 4º, CPC e/ou art. 4º, Provimento nº
10/2005 da Corregedoria de Justiça): INTIMO O advogado da
parte embargante para no prazo de dez (10) dias proceder com
a complementação das custas processuais, sob pena de
extinção, encontrando-se os autos à sua disposição nesta
secretaria. Paulo Evanaldo Fernandes, Auxiliar Técnico.
ADV: ARMINDO AUGUSTO ALBUQUERQUE NETO (OAB
1927/RN) - Processo 103.05.003021-5/00001 - Impugnação ao
Valor da Causa - Impugnante: Procuradoria da Fazenda
Nacional - Impugnado: Supermercado Pinheirão Ltda - Ato
ordinário (art. 162, § 4º, CPC e/ou art. 4º, Provimento nº
10/2005 da Corregedoria de Justiça): INTIMO o Advogado da
parte Impugnada do dispositivo da decisão de fls. 07/08,
encontrando-se os autos à sua disposição nesta secretaria.
Paulo Evanaldo Fernandes, Auxiliar Técnico.
DECISÃO/DISPOSITIVO: "ISSO POSTO, julgo procedente o
pedido de impugnação para fixar o valor da causa em R$
13.983,69 (treze mil, novecentos e oitenta e três reais e
sessenta e nove centavos). Traslade-se cópia da presente
decisão para o processo principal, intimando-se em seguida o
impugnado para a complementação das custas naqueles
autos, no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de extinção. Sem
honorários. Acréscimo de custas pelo impugnado. Publique-se.
Intimem-se. Decorrido o prazo legal para recurso, arquive-se.
P. I. Currais Novos, 02 de dezembro de 2009. Marcos José
Sampaio de Freitas Júnior Juiz de Direito Substituto."
ADV: ARMINDO AUGUSTO ALBUQUERQUE NETO (OAB
1927/RN) - Processo 103.05.003022-3 - Embargos à Execução
Fiscal - União/Autarquias Federais - Embargante:
Supermercado Pinheirão Ltda - Embargado: Fazenda Nacional
- Ato ordinário (art. 162, § 4º, CPC e/ou art. 4º, Provimento nº
10/2005 da Corregedoria de Justiça): INTIMO O advogado da
parte embargante para no prazo de dez (10) dias proceder com
a complementação das custas processuais, sob pena de
extinção, encontrando-se os autos à sua disposição nesta
secretaria. Paulo Evanaldo Fernandes, Auxiliar Técnico.
ADV: ARMINDO AUGUSTO ALBUQUERQUE NETO (OAB
1927/RN) - Processo 103.05.003022-3/00001 - Impugnação ao
Valor da Causa - Impugnante: Procuradoria da Fazenda
Nacional - Impugnado: Supermercado Pinheirão Ltda - ISSO
POSTO, julgo procedente o pedido de impugnação para fixar o
valor da causa em R$ 5.496,51 (cinco mil, quatrocentos e
noventa e seis reais e cinquenta e um centavos). Traslade-se
cópia da presente decisão para o processo principal,
intimando-se em seguida o impugnado para a complementação
das custas naqueles autos, no prazo de 10 (dez) dias, sob
pena de extinção. Sem honorários. Acréscimo de custas pelo
impugnado. Publique-se. Intimem-se. Decorrido o prazo legal
para recurso, arquive-se. P. I. Currais Novos, 02 de dezembro
de 2009. Marcos José Sampaio de Freitas Júnior Juiz de
Direito Substituto
ADV: ARMINDO AUGUSTO ALBUQUERQUE NETO (OAB
1927/RN) - Processo 103.05.003023-1 - Embargos à Execução
Fiscal - União/Autarquias Federais - Embargante:
Supermercado Pinheirão Ltda - Embargado: Fazenda Nacional
- Ato ordinário (art. 162, § 4º, CPC e/ou art. 4º, Provimento nº
10/2005 da Corregedoria de Justiça): INTIMO O advogado da
parte embargante para no prazo de dez (10) dias proceder com
a complementação das custas processuais, sob pena de
extinção, encontrando-se os autos à sua disposição nesta
secretaria. Paulo Evanaldo Fernandes, Auxiliar Técnico.
ADV: ARMINDO AUGUSTO ALBUQUERQUE NETO (OAB
1927/RN) - Processo 103.05.003023-1/00001 - Impugnação ao
Valor da Causa - Impugnante: Procuradoria da Fazenda
Nacional - Impugnado: Supermercado Pinheirão Ltda - Ato
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 167
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / Vara Cível / Fórum - Municipal de Currais Novos / Comarca - Currais Novos
ordinário (art. 162, § 4º, CPC e/ou art. 4º, Provimento nº
10/2005 da Corregedoria de Justiça): INTIMO o Advogado da
parte Impugnada do dispositivo da decisão de fls. 07/08,
encontrando-se os autos à sua disposição nesta secretaria.
Paulo Evanaldo Fernandes, Auxiliar Técnico.
DECISÃO/DISPOSITIVO: "ISSO POSTO, julgo procedente o
pedido de impugnação para fixar o valor da causa em R$
23.924,13 (vinte e três mil, novecentos e vinte e quatro reais e
treze centavos). Traslade-se cópia da presente decisão para o
processo principal, intimando-se em seguida o impugnado para
a complementação das custas naqueles autos, no prazo de 10
(dez) dias, sob pena de extinção. Sem honorários. Acréscimo
de custas pelo impugnado. Publique-se. Intimem-se. Decorrido
o prazo legal para recurso, arquive-se. P. I. Currais Novos, 02
de dezembro de 2009. Marcos José Sampaio de Freitas
Júnior Juiz de Direito Substituto."
ADV: ARMINDO AUGUSTO ALBUQUERQUE NETO (OAB
1927/RN) - Processo 103.05.003024-0 - Embargos à Execução
Fiscal - União/Autarquias Federais - Embargante:
Supermercado Pinheirão Ltda - Embargado: Fazenda Nacional
- Ato ordinário (art. 162, § 4º, CPC e/ou art. 4º, Provimento nº
10/2005 da Corregedoria de Justiça): INTIMO O advogado da
parte embargante para no prazo de dez (10) dias proceder com
a complementação das custas processuais, sob pena de
extinção, encontrando-se os autos à sua disposição nesta
secretaria. Paulo Evanaldo Fernandes, Auxiliar Técnico.
ADV: ARMINDO AUGUSTO ALBUQUERQUE NETO (OAB
1927/RN) - Processo 103.05.003024-0/00001 - Impugnação ao
Valor da Causa - Impugnante: Procuradoria da Fazenda
Nacional - Impugnado: Supermercado Pinheirão Ltda - Ato
ordinário (art. 162, § 4º, CPC e/ou art. 4º, Provimento nº
10/2005 da Corregedoria de Justiça): INTIMO o Advogado da
parte Impugnada do dispositivo da decisão de fls. 07/08,
encontrando-se os autos à sua disposição nesta secretaria.
Paulo Evanaldo Fernandes, Auxiliar Técnico.
DECISÃO/DISPOSITIVO: "ISSO POSTO, julgo procedente o
pedido de impugnação para fixar o valor da causa em R$
7.861,81 (sete mil, oitocentos e sessenta e um reais e oitenta e
um centavos). Traslade-se cópia da presente decisão para o
processo principal, intimando-se em seguida o impugnado para
a complementação das custas naqueles autos, no prazo de 10
(dez) dias, sob pena de extinção. Sem honorários. Acréscimo
de custas pelo impugnado. Publique-se. Intimem-se. Decorrido
o prazo legal para recurso, arquive-se. P. I. Currais Novos, 02
de dezembro de 2009. Marcos José Sampaio de Freitas
Júnior Juiz de Direito Substituto".
ADV: ARMINDO AUGUSTO ALBUQUERQUE NETO (OAB
1927/RN) - Processo 103.05.003025-8 - Embargos à Execução
Fiscal - União/Autarquias Federais - Embargante:
Supermercado Pinheirão Ltda - Embargado: Fazenda Nacional
- Ato ordinário (art. 162, § 4º, CPC e/ou art. 4º, Provimento nº
10/2005 da Corregedoria de Justiça): INTIMO O advogado da
parte embargante para no prazo de dez (10) dias proceder com
a complementação das custas processuais, sob pena de
extinção, encontrando-se os autos à sua disposição nesta
secretaria. Paulo Evanaldo Fernandes, Auxiliar Técnico.
ADV: ARMINDO AUGUSTO ALBUQUERQUE NETO (OAB
1927/RN) - Processo 103.05.003025-8/00001 - Impugnação ao
Valor da Causa - Impugnante: Procuradoria da Fazenda
Nacional - Impugnado: Supermercado Pinheirão Ltda - Ato
ordinário (art. 162, § 4º, CPC e/ou art. 4º, Provimento nº
10/2005 da Corregedoria de Justiça): INTIMO o Advogado da
parte do dispositivo da decisão de fls. 06/07, encontrando-se os
autos à sua disposição nesta secretaria. Paulo Evanaldo
Fernandes, Auxiliar Técnico. DECISÃO/DISPOSITIVO: "ISSO
POSTO, julgo procedente o pedido de impugnação para fixar o
00529987
Edição disponibilizada em 04/12/2009
valor da causa em R$ 45.609,56 (quarenta e cinco mil,
seiscentos e nove reais e cinquenta e seis centavos).
Traslade-se cópia da presente decisão para o processo
principal, intimando-se em seguida o impugnado para a
complementação das custas naqueles autos, no prazo de 10
(dez) dias, sob pena de extinção. Sem honorários. Acréscimo
de custas pelo impugnado. Publique-se. Intimem-se. Decorrido
o prazo legal para recurso, arquive-se. P. I. Currais Novos, 02
de dezembro de 2009. Marcos José Sampaio de Freitas
Júnior Juiz de Direito Substituto."
ADV: ARMINDO AUGUSTO ALBUQUERQUE NETO (OAB
1927/RN) - Processo 103.05.003026-6 - Embargos à Execução
Fiscal - União/Autarquias Federais - Embargante:
Supermercado Pinheirão Ltda - Embargado: Fazenda Nacional
- Ato ordinário (art. 162, § 4º, CPC e/ou art. 4º, Provimento nº
10/2005 da Corregedoria de Justiça): INTIMO O advogado da
parte embargante para no prazo de dez (10) dias proceder com
a complementação das custas processuais, sob pena de
extinção, encontrando-se os autos à sua disposição nesta
secretaria. Paulo Evanaldo Fernandes, Auxiliar Técnico.
ADV: ARMINDO AUGUSTO ALBUQUERQUE NETO (OAB
1927/RN) - Processo 103.05.003026-6/00001 - Impugnação ao
Valor da Causa - Impugnante: Procuradoria da Fazenda
Nacional - Impugnado: Supermercado Pinheirão Ltda - Ato
ordinário (art. 162, § 4º, CPC e/ou art. 4º, Provimento nº
10/2005 da Corregedoria de Justiça): INTIMO o Advogado da
parte Impugnada do dispositivo da decisão de fls. 07/08,
encontrando-se os autos à sua disposição nesta secretaria.
Paulo Evanaldo Fernandes, Auxiliar Técnico.
DECISÃO/DISPOSITIVO: "ISSO POSTO, julgo procedente o
pedido de impugnação para fixar o valor da causa em R$
6.632,42 (seis mil, seiscentos e trinta e dois reais e quarenta e
dois centavos). Traslade-se cópia da presente decisão para o
processo principal, intimando-se em seguida o impugnado para
a complementação das custas naqueles autos, no prazo de 10
(dez) dias, sob pena de extinção. Sem honorários. Acréscimo
de custas pelo impugnado. Publique-se. Intimem-se. Decorrido
o prazo legal para recurso, arquive-se. P. I. Currais Novos, 02
de dezembro de 2009. Marcos José Sampaio de Freitas
Júnior Juiz de Direito Substituto."
ADV: ARMINDO AUGUSTO ALBUQUERQUE NETO (OAB
1927/RN) - Processo 103.05.003027-4 - Embargos à Execução
Fiscal - União/Autarquias Federais - Embargante:
Supermercado Pinheirão Ltda - Embargado: Fazenda Nacional
- Ato ordinário (art. 162, § 4º, CPC e/ou art. 4º, Provimento nº
10/2005 da Corregedoria de Justiça): INTIMO O advogado da
parte embargante para no prazo de dez (10) dias proceder com
a complementação das custas processuais, sob pena de
extinção, encontrando-se os autos à sua disposição nesta
secretaria. Paulo Evanaldo Fernandes, Auxiliar Técnico.
ADV: ARMINDO AUGUSTO ALBUQUERQUE NETO (OAB
1927/RN) - Processo 103.05.003027-4/00001 - Impugnação ao
Valor da Causa - Impugnante: Procuradoria da Fazenda
Nacional - Impugnado: Supermercado Pinheirão Ltda - Ato
ordinário (art. 162, § 4º, CPC e/ou art. 4º, Provimento nº
10/2005 da Corregedoria de Justiça): INTIMO o Advogado da
parte Impugnada do dispositivo da decisão de fls. 06/07,
encontrando-se os autos à sua disposição nesta secretaria.
Paulo Evanaldo Fernandes, Auxiliar Técnico.
DECISÃO/DISPOSITIVO: "ISSO POSTO, julgo procedente o
pedido de impugnação para fixar o valor da causa em R$
8.461,56 (oito mil, quatrocentos e sessenta e um reais e
cinquenta e seis centavos). Traslade-se cópia da presente
decisão para o processo principal, intimando-se em seguida o
impugnado para a complementação das custas naqueles
autos, no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de extinção. Sem
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 168
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / Vara Cível / Fórum - Municipal de Currais Novos / Comarca - Currais Novos

honorários. Acréscimo de custas pelo impugnado. Publique-se.
Intimem-se. Decorrido o prazo legal para recurso, arquive-se.
P. I. Currais Novos, 02 de dezembro de 2009. Marcos José
Sampaio de Freitas Júnior Juiz de Direito Substituto".
ADV: ARMINDO AUGUSTO ALBUQUERQUE NETO (OAB
1927/RN) - Processo 103.05.003028-2 - Embargos à Execução
Fiscal - União/Autarquias Federais - Embargante:
Supermercado Pinheirão Ltda - Embargado: Fazenda Nacional
- Ato ordinário (art. 162, § 4º, CPC e/ou art. 4º, Provimento nº
10/2005 da Corregedoria de Justiça): INTIMO O advogado da
parte embargante para no prazo de dez (10) dias proceder com
a complementação das custas processuais, sob pena de
extinção, encontrando-se os autos à sua disposição nesta
secretaria. Paulo Evanaldo Fernandes, Auxiliar Técnico.
ADV: ARMINDO AUGUSTO ALBUQUERQUE NETO (OAB
1927/RN) - Processo 103.05.003028-2/00001 - Impugnação ao
Valor da Causa - Impugnante: Procuradoria da Fazenda
Nacional - Impugnado: Supermercado Pinheirão Ltda - Ato
ordinário (art. 162, § 4º, CPC e/ou art. 4º, Provimento nº
10/2005 da Corregedoria de Justiça): INTIMO o Advogado da
parte Impugnada do dispositivo da decisão de fls. 06/07,
encontrando-se os autos à sua disposição nesta secretaria.
Paulo Evanaldo Fernandes, Auxiliar Técnico.
DECISÃO/DISPOSITIVO: "ISSO POSTO, julgo procedente o
pedido de impugnação para fixar o valor da causa em R$
7.424,79 (sete mil, quatrocentos e vinte e quatro reais e setenta
e nove centavos). Traslade-se cópia da presente decisão para
o processo principal, intimando-se em seguida o impugnado
para a complementação das custas naqueles autos, no prazo
de 10 (dez) dias, sob pena de extinção. Sem honorários.
Acréscimo de custas pelo impugnado. Publique-se.
Intimem-se. Decorrido o prazo legal para recurso, arquive-se.
P. I. Currais Novos, 02 de dezembro de 2009. Marcos José
Sampaio de Freitas Júnior Juiz de Direito Substituto".
ADV: ARMINDO AUGUSTO ALBUQUERQUE NETO (OAB
1927/RN) - Processo 103.05.003029-0 - Embargos à Execução
Fiscal - União/Autarquias Federais - Embargante:
Supermercado Pinheirão Ltda - Embargado: Fazenda Nacional
- Ato ordinário (art. 162, § 4º, CPC e/ou art. 4º, Provimento nº
10/2005 da Corregedoria de Justiça): INTIMO O advogado da
parte embargante para no prazo de dez (10) dias proceder com
a complementação das custas processuais, sob pena de
extinção, encontrando-se os autos à sua disposição nesta
secretaria. Paulo Evanaldo Fernandes, Auxiliar Técnico.
Processo 103.09.000954-3 - Alvará Judicial - Requerente:
Iracema Dalva Galvão - Requerido: Agenor Alves Feitoza -
Ato ordinário (art. 162, § 4º, CPC e/ou art. 4º, Provimento nº
10/2005 da Corregedoria de Justiça): INTIMO O advogado da
parte autora para no prazo de cinco (05) dias se manifestar
acerca do Ofício da Receita Federal de fls. 26, requerendo o
que entender de direito, encontrando-se os autos à sua
disposição nesta secretaria. Paulo Evanaldo Fernandes,
Auxiliar Técnico.
ADV: MARCELO VICTOR BEZERRA DE MELO (OAB
6262/RN), EDGAR SMITH NETO - Processo 103.09.001403-2 -
Busca e Apreensão Pessoas/Coisas - Requerente: Banco
Finasa S/A - Requerido: Valdemar Pereira de Macedo -
INTIMO Adv. das partes do dispositivo do despacho de fls.
36/38. DESPACHO/DISPOSITIVO: "Por hora, não se mostra
possível ainda definir se os depósitos realizados têm a
propriedade de purgar a mora, pois disso depende o
julgamento da ação revisional em apenso. Mas a
verossimilhança das alegações lançadas no pleito de revisão é
suficiente para que, enquanto tramita o feito, a posse do
veículo retorne para a parte requerida. Sendo assim, em vista
dos depósitos efetuados, determino que a parte autora efetue a
devolução do automóvel à parte requerida, em dez dias, até
que sobrevenha decisão posterior. Intimem-se. Currais
Novos/RN, 01 de dezembro de 2009. Marcos José Sampaio
de Freitas Júnior Juiz de Direito Substituto ." Eu, Itamar M.
Dantas, Aux. Técnico ,que digitei.
Allan Kerlley Rodrigues da Silva Oliveira (OAB 3354/RN)
Armindo Augusto Albuquerque Neto (OAB 1927/RN)
Ayanne Medeiros Félix de Melo
Dr. Carlson Geraldo Correia Gomes (OAB 2405/RN)
Edgar Smith Neto
Everaldo Francisco da Silva (OAB 2543/RN)
Kelsiane de Medeiros Lima
Marcelo Victor Bezerra de Melo (OAB 6262/RN)
Oberdan Vieira Pinto Lima (OAB 3890/RN)
Taise Saionara de Medeiros (OAB 6346/RN)

ADV: ARMINDO AUGUSTO ALBUQUERQUE NETO (OAB

1927/RN) - Processo 103.05.003029-0/00001 - Impugnação ao
Valor da Causa - Impugnante: Procuradoria da Fazenda
Nacional - Impugnado: Supermercado Pinheirão Ltda - Ato
ordinário (art. 162, § 4º, CPC e/ou art. 4º, Provimento nº
10/2005 da Corregedoria de Justiça): INTIMO o Advogado da
parte Impugnada do dispositivo da decisão de fls. 06/07,
encontrando-se os autos à sua disposição nesta secretaria.
Paulo Evanaldo Fernandes, Auxiliar Técnico.
DECISÃO/DISPOSITIVO: "ISSO POSTO, julgo procedente o
pedido de impugnação para fixar o valor da causa em R$
18.417,46 (dezoito mil, quatrocentos e dezessete reais e
quarenta e seis centavos). Traslade-se cópia da presente
decisão para o processo principal, intimando-se em seguida o
impugnado para a complementação das custas naqueles
autos, no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de extinção. Sem
honorários. Acréscimo de custas pelo impugnado. Publique-se.
Intimem-se. Decorrido o prazo legal para recurso, arquive-se.
P. I. Currais Novos, 02 de dezembro de 2009. Marcos José
Sampaio de Freitas Júnior Juiz de Direito Substituto".

ADV: EVERALDO FRANCISCO DA SILVA (OAB 2543/RN) -

00529987
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 169
Tribunal de Justiça do RN - DJe Vara Única / Fórum - Municipal de Florânia / Comarca - Florânia

JUÍZO DE DIREITO DA VARA ÚNICA

JUIZ(A) DE DIREITO MANUELA DE ALEXANDRIA F.
BARBOSA
ESCRIVÃ(O) JUDICIAL TÚLIO LUIZ FREIRE BEZERRA
EDITAL DE INTIMAÇÃO DE ADVOGADOS

RELAÇÃO Nº 0050/2009

ADV: FÁBIO RICARDO GURGEL DE OLIVEIRA - Processo

139.09.000619-1 - Cobrança - Autor: José Cortez Toscano dos
Santos Silva - Réu: Unibanco AIG Seguros S/A - INTIMO o
advogado da parte autora, para que se manifeste acerca da
contestação e documentos juntados aos autos ás fls. 26/53, no
prazo de 10 (dez) dias.. Florânia/RN, 03 de dezembro de 2009.
Túlio Luiz Freire Bezerra Diretor de Secretaria

ADV: LAVOISIER NUNES CASTRO (OAB 3590/RN) - Processo

139.06.000642-8 - Usucapião - Autor: Francisco das Chagas
Carneiro - Com permissão do artigo 162, § 4º, do CPC,
INTIMO a parte autora, para que no prazo legal, manifeste-se
sobre a contestação ora juntada aos autos, encontrando-se os
mesmos á vossa disposição em Secretaria. Florânia/RN, 03 de
dezembro de 2009.

Fábio Ricardo Gurgel de Oliveira

Lavoisier Nunes Castro (OAB 3590/RN)

00530305
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 170
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / Vara Única / Fórum - Municipal de Florânia / Comarca - Florânia

TJ/RN - COMARCA DE FLORÂNIA Emitido em: 03/12/2009 12:39

Certidão - Processo 139.09.000264-1 Página: 1

CERTIDÃO DE REMESSA DE RELAÇÃO

Certifico que o ato abaixo consta da relação nº 0048/2009, encaminhada para publicação.

Advogado Forma
Guerrison Araújo Pereira de Andrade (OAB 367A/RN) D.J

Teor do ato: "INTIMO os advogados das partes que compareçam a este Juízo, a audiência
Conciliação Prévia designada para 09/12/2009 às 09:45h, Florânia/RN, 03/12/2009 Túlio Luiz
Freire Bezerra Diretor de Secretaria "

Do que dou fé.

Florânia, 3 de dezembro de 2009.

Escrivã(o) Judicial

00529957
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 171
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / Vara Única / Fórum - Municipal de Florânia / Comarca - Florânia

TJ/RN - COMARCA DE FLORÂNIA Emitido em: 03/12/2009 12:39

Certidão - Processo 139.09.000243-9 Página: 1

CERTIDÃO DE REMESSA DE RELAÇÃO

Certifico que o ato abaixo consta da relação nº 0048/2009, encaminhada para publicação.

Advogado Forma
Dr. João Cláudio Fernandes Dantas D.J

Teor do ato: "Com permissão do artigo 162, § 4°, do CPC, INTIMO os advogados da parte
acusada que compareçam a este Juízo, a audiência Instrução designada para 09/12/2009 às
10:00h, Florânia/RN, 03/12/2009 Túlio Luiz Freire Bezerra Diretor de Secretaria "

Do que dou fé.

Florânia, 3 de dezembro de 2009.

Escrivã(o) Judicial

00529957
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 172
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / Vara Única / Fórum - Municipal de Florânia / Comarca - Florânia

TJ/RN - COMARCA DE FLORÂNIA Emitido em: 03/12/2009 12:39

Certidão - Processo 139.09.000361-3 Página: 1

CERTIDÃO DE REMESSA DE RELAÇÃO

Certifico que o ato abaixo consta da relação nº 0048/2009, encaminhada para publicação.

Advogado Forma
RIVALDO DANTAS DE FARIAS D.J

Teor do ato: "INTIMO os advogados das partes que compareçam a este Juízo, a audiência
Instrução designada para 09/12/2009 às 11:00h, Florânia/RN, 03/12/2009 Túlio Luiz Freire
Bezerra Diretor de Secretaria "

Do que dou fé.

Florânia, 3 de dezembro de 2009.

Escrivã(o) Judicial

00529957
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 173
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / Vara Única / Fórum - Municipal de Florânia / Comarca - Florânia

TJ/RN - COMARCA DE FLORÂNIA Emitido em: 03/12/2009 12:39

Certidão - Processo 139.09.000578-0 Página: 1

CERTIDÃO DE REMESSA DE RELAÇÃO

Certifico que o ato abaixo consta da relação nº 0048/2009, encaminhada para publicação.

Advogado Forma
Vagner Marcelino de Castro (OAB 6502/RN) D.J

Teor do ato: "INTIMO os advogados das partes que compareçam a este Juízo, a audiência
Conciliação Prévia designada para 09/12/2009 às 09:15h, Florânia/RN, 03/12/2009 Túlio Luiz
Freire Bezerra Diretor de Secretaria "

Do que dou fé.

Florânia, 3 de dezembro de 2009.

Escrivã(o) Judicial

00529957
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 174
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / Vara Única / Fórum - Municipal de Florânia / Comarca - Florânia

TJ/RN - COMARCA DE FLORÂNIA Emitido em: 03/12/2009 12:39

Certidão - Processo 139.09.000242-0 Página: 1

CERTIDÃO DE REMESSA DE RELAÇÃO

Certifico que o ato abaixo consta da relação nº 0048/2009, encaminhada para publicação.

Advogado Forma
Allan Kerlley Rodrigues da Silva Oliveira (OAB 3354/R D.J
Magnus Kelly Lourenço de Medeiros D.J

Teor do ato: "INTIMO os advogados das partes que compareçam a este Juízo, a audiência
Conciliação Prévia designada para 09/12/2009 às 09:00h, Florânia/RN, 03/12/2009 Túlio Luiz
Freire Bezerra Diretor de Secretaria "

Do que dou fé.

Florânia, 3 de dezembro de 2009.

Escrivã(o) Judicial

00529957
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 175
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / Vara Única / Fórum - Municipal de Florânia / Comarca - Florânia

JUÍZO DE DIREITO DA VARA ÚNICA

JUIZ(A) DE DIREITO MANUELA DE ALEXANDRIA F.
BARBOSA
ESCRIVÃ(O) JUDICIAL TÚLIO LUIZ FREIRE BEZERRA
EDITAL DE INTIMAÇÃO DE ADVOGADOS

RELAÇÃO Nº 0049/2009

ADV: EVERALDO FRANCISCO DA SILVA (OAB 2543/RN) -

Processo 139.09.000746-5 - Execução Penal - Autor: Ministério
Público - Apenado: Joacir Pereira de Azevedo - INTIMO o
advogado do réu que compareça a este Juízo, para audiência
Admonitória designada para 09/12/2009 às 11:45h,

Everaldo Francisco da Silva (OAB 2543/RN)

00530154
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 176
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / Vara Única / Fórum - Municipal de Florânia / Comarca - Florânia

JUÍZO DE DIREITO DA VARA ÚNICA

JUIZ(A) DE DIREITO MANUELA DE ALEXANDRIA F.
BARBOSA
ESCRIVÃ(O) JUDICIAL TÚLIO LUIZ FREIRE BEZERRA
EDITAL DE INTIMAÇÃO DE ADVOGADOS

RELAÇÃO Nº 0048/2009

ADV: VAGNER MARCELINO DE CASTRO (OAB 6502/RN) -

Processo 139.09.000578-0 - Divórcio Consensual -
Requerente: R. de M. E. da C. - Requerido: J. D. da C. -
INTIMO os advogados das partes que compareçam a este
Juízo, a audiência Conciliação Prévia designada para
09/12/2009 às 09:15h, Florânia/RN, 03/12/2009 Túlio Luiz
Freire Bezerra Diretor de Secretaria

ADV: ALLAN KERLLEY RODRIGUES DA SILVA OLIVEIRA

(OAB 3354/RN), MAGNUS KELLY LOURENÇO DE MEDEIROS
- Processo 139.09.000242-0 - Reintegração de Posse - Autor:
Franklin Soares Silva - Requerido: Prefeitura Municipal de São
Vicente - INTIMO os advogados das partes que compareçam a
este Juízo, a audiência Conciliação Prévia designada para
09/12/2009 às 09:00h, Florânia/RN, 03/12/2009 Túlio Luiz
Freire Bezerra Diretor de Secretaria

ADV: DR. JOÃO CLÁUDIO FERNANDES DANTAS - Processo

139.09.000243-9 - Ação Penal - Vítima: J. M. dos S. - Réu
preso: R. R. de S. - Com permissão do artigo 162, § 4°, do
CPC, INTIMO os advogados da parte acusada que
compareçam a este Juízo, a audiência Instrução designada
para 09/12/2009 às 10:00h, Florânia/RN, 03/12/2009 Túlio
Luiz Freire Bezerra Diretor de Secretaria

ADV: GUERRISON ARAÚJO PEREIRA DE ANDRADE (OAB

367A/RN) - Processo 139.09.000264-1 - Ação Ordinária -
Autor: Rita Gonçalves da Silva - Requerido: Espólio de
Sebastião Eloi Galvão - INTIMO os advogados das partes que
compareçam a este Juízo, a audiência Conciliação Prévia
designada para 09/12/2009 às 09:45h, Florânia/RN,
03/12/2009 Túlio Luiz Freire Bezerra Diretor de Secretaria

ADV: RIVALDO DANTAS DE FARIAS - Processo

139.09.000361-3 - Ação Penal - Vítima: Wilk Pereira de Lima -
Indiciado: Joandro de Medeiros Guimarães - INTIMO os
advogados das partes que compareçam a este Juízo, a
audiência Instrução designada para 09/12/2009 às 11:00h,
Florânia/RN, 03/12/2009 Túlio Luiz Freire Bezerra Diretor de
Secretaria

Allan Kerlley Rodrigues da Silva Oliveira (OAB 3354/RN)

Dr. João Cláudio Fernandes Dantas
Guerrison Araújo Pereira de Andrade (OAB 367A/RN)
Magnus Kelly Lourenço de Medeiros
RIVALDO DANTAS DE FARIAS
Vagner Marcelino de Castro (OAB 6502/RN)

00530272
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 177
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / Juizado Especial Cível e Criminal / Comarca - Florânia

COMARCA DE FLORÂNIA- JUIZADO

ESPECIAL CÍVEL E CRIMINAL
JUÍZA DE DIREITO EM SUBSTITUIÇÃO- Florânia/RN, 02 de dezembro de 2009.
MANUELA DE ALEXANDRIA FERNANDES
BARBOSA Maria das Graças Silva e Brito
PÇA. TEN. CEL. FERNANDO CAMPOS, Nº 103, Auxiliar de Secretaria
CENTRO
FLORÂNIA RN.

PROCESSO Nº 139.06.000417-1
Autor: Estevam Macedo Soares
Advogado: Ricardo César Medeiros Pinheiro (OAB
7898 RN)
Réu: MAPFRE VERA CRUZ SEGURADORA S/A
Advogado: Rodrigo Aires de Morais (OAB RN 4.116)
ATO ORDINATÓRIO
Com permissão do artigo 162, § 4º , do CPC,
INTIMO o recorrido para contra-razões...
Cumpra-se.
Florânia/RN, 02 de dezembro de 2009.

Maria das Graças Silva e Brito

Auxiliar de Secretaria

PROCESSO Nº 139.07.000769-9
Querelante: Airton Laurentino Júnior
Advogado: Magnus Kelly Lourenço de Medeiros
(OAB 3810 RN)
Querelados: Agostinho Fernandes de Araújo,Maria de
Fátima Moura Baracho, Maria José da Silva Medeiros
Advogado: Mario Lourenço (OAB RN 3315)
ATO ORDINATÓRIO
Com permissão do artigo 162, § 4º , do CPC,
INTIMO os advogados das partes para ficarem
cientes da sentença prolatada pela MM. Juíza de
Direito que tem o seguinte teor; nos termos do
artigo 43 do Código de processo Penal, rejeito a
queixa-crime intentada por Airton Lauretnino
Júnior em face de Agostinho Fernandes de
Araújo, Maria de Fátima Moura Baracho e
Maria José da Silva Medeiros. Publique-se.
Registre-se.Intimem-se...

00529661
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 178
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / Juizado Especial Cível e Criminal / Comarca - Florânia

COMARCA DE FLORÂNIA- JUIZADO

ESPECIAL CÍVEL E CRIMINAL
JUÍZA DE DIREITO EM SUBSTITUIÇÃO- Florânia/RN, 02 de dezembro de 2009.
MANUELA DE ALEXANDRIA FERNANDES
BARBOSA Maria das Graças Silva e Brito
PÇA. TEN. CEL. FERNANDO CAMPOS, Nº 103, Auxiliar de Secretaria
CENTRO
FLORÂNIA RN.

PROCESSO Nº 139.06.000417-1
Autor: Estevam Macedo Soares
Advogado: Ricardo César Medeiros Pinheiro (OAB
7898 RN)
Réu: MAPFRE VERA CRUZ SEGURADORA S/A
Advogado: Rodrigo Aires de Morais (OAB RN 4.116)
ATO ORDINATÓRIO
Com permissão do artigo 162, § 4º , do CPC,
INTIMO o recorrido para contra-razões...
Cumpra-se.
Florânia/RN, 02 de dezembro de 2009.

Maria das Graças Silva e Brito

Auxiliar de Secretaria

PROCESSO Nº 139.07.000769-9
Querelante: Airton Laurentino Júnior
Advogado: Magnus Kelly Lourenço de Medeiros
(OAB 3810 RN)
Querelados: Agostinho Fernandes de Araújo,Maria de
Fátima Moura Baracho, Maria José da Silva Medeiros
Advogado: Mario Lourenço (OAB RN 3315)
ATO ORDINATÓRIO
Com permissão do artigo 162, § 4º , do CPC,
INTIMO os advogados das partes para ficarem
cientes da sentença prolatada pela MM. Juíza de
Direito que tem o seguinte teor; nos termos do
artigo 43 do Código de processo Penal, rejeito a
queixa-crime intentada por Airton Lauretnino
Júnior em face de Agostinho Fernandes de
Araújo, Maria de Fátima Moura Baracho e
Maria José da Silva Medeiros. Publique-se.
Registre-se.Intimem-se...

00529672
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 179
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / Juizado Especial Cível e Criminal / Comarca - Florânia

COMARCA DE FLORÂNIA- JUIZADO

ESPECIAL CÍVEL E CRIMINAL
JUÍZA DE DIREITO EM SUBSTITUIÇÃO- Florânia/RN, 02 de dezembro de 2009.
MANUELA DE ALEXANDRIA FERNANDES
BARBOSA Maria das Graças Silva e Brito
PÇA. TEN. CEL. FERNANDO CAMPOS, Nº 103, Auxiliar de Secretaria
CENTRO
FLORÂNIA RN.

PROCESSO Nº 139.06.000417-1
Autor: Estevam Macedo Soares
Advogado: Ricardo César Medeiros Pinheiro (OAB
7898 RN)
Réu: MAPFRE VERA CRUZ SEGURADORA S/A
Advogado: Rodrigo Aires de Morais (OAB RN 4.116)
ATO ORDINATÓRIO
Com permissão do artigo 162, § 4º , do CPC,
INTIMO o recorrido para contra-razões...
Cumpra-se.
Florânia/RN, 02 de dezembro de 2009.

Maria das Graças Silva e Brito

Auxiliar de Secretaria

PROCESSO Nº 139.07.000769-9
Querelante: Airton Laurentino Júnior
Advogado: Magnus Kelly Lourenço de Medeiros
(OAB 3810 RN)
Querelados: Agostinho Fernandes de Araújo,Maria de
Fátima Moura Baracho, Maria José da Silva Medeiros
Advogado: Mario Lourenço (OAB RN 3315)
ATO ORDINATÓRIO
Com permissão do artigo 162, § 4º , do CPC,
INTIMO os advogados das partes para ficarem
cientes da sentença prolatada pela MM. Juíza de
Direito que tem o seguinte teor; nos termos do
artigo 43 do Código de processo Penal, rejeito a
queixa-crime intentada por Airton Lauretnino
Júnior em face de Agostinho Fernandes de
Araújo, Maria de Fátima Moura Baracho e
Maria José da Silva Medeiros. Publique-se.
Registre-se.Intimem-se...

00529676
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 180
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / Vara Única / Fórum - Municipal de Gov. Dix-Sept Rosado / Comarca - Gov. Dix-Sept Rosado

PODER JUDICIÁRIO - ESTADO DO RIO GRANDE DO

NORTE - COMARCA DE GOV. DIX-SEPT ROSADO –
SECRETARIA JUDICIÁRIA. EDITAL DE CITAÇÃO –
PRAZO 30 DIAS

A Doutora, WELMA MARIA

FERREIRA DE MENEZES, Juíza de Direito desta
comarca de Gov. Dix-Sept Rosado, Estado do Rio
Grande do Norte, no uso de suas atribuições legas e
na forma da Lei etc...
FAZ SABER aos RÉUS
AUSENTES, INCERTOS E DESCONHECIDOS
e a todos os eventualmente interessados para no
prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação do
presente, na forma do art. 232 do Código do
processo Civil, valendo a citação para todos os atos
do processo, que tramita perante este Juízo nesta
Secretaria Judiciária uma Ação de Usucapião,
Processo Nº 140.09.000163-9, que são requerentes:
MARIO TOMAZ DOS SANTOS E MARIA DO
SOCORRO DOS SANTOS, brasileiros, casados,
agricultores, residentes no Sítio Pereiro Grande,
zona rural, em Gov. Dix-Sept Rosado/Rn, com
relação a um imóvel localizado neste Município de
Gov. Dix-Sept Rosado/RN, denominado SÍTIO
PEREIRO GRANDE, com 2,26 (dois, virgula vinte
e seis) hectares, sendo, apresentando o referido
imóvel as seguintes confrontações: ao NORTE, com
208,0 m com o imóvel pertencente a Antonio
Adauto do Nascimento; ao SUL, com 237,0 m com
o imóvel pertecento a Maria Irineide de Oliveira; ao
LESTE, com 139,80 m com imóvel pertecente aos
herdeiros de Severino Balbino de Oliveira, e ao
OESTE, com 162,00 m com a Rua Projetada da
comunidade Campestre; e, que, querendo possa
contestá-la no prazo legal sob pena de revelia. E,
para que não se alegue ignorância, mandou a MM.
Juíza que expedisse o presente Edital que será
publicado na forma da Lei e afixado no lugar de
costume. DADO E PASSADO nesta cidade de Gov.
Dix-Sept Rosado, Estado do Rio Grande do Norte,
aos 03 (três) dias do mês de dezembro do ano de
2009 (dois mil e nove). Eu, ___________(Ivan
Lopes da Silveira), Técnico Judiciário e Diretor de
Secretaria o digitei, subscrevi e assino.

______________________________
Dra. WELMA MARIA FERREIRA DE MENEZES
Juíza de Direito

00530030
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 181
Tribunal de Justiça do RN - DJe Vara Única / Fórum - Fórum de Ipanguaçu / Comarca - Ipanguaçu

COMARCA DE IPANGUAÇU
JUÍZO DE DIREITO DA VARA ÚNICA
JUIZ(A) DE DIREITO SUBSTITUTO: EDERSON SOLANO
BATISTA DE MORAIS
DIRETOR DE SECRETARIA: MAURÍCIO MIRANDA
Av. Norte, 1000, Centro, Ipanguaçu Fone: 3335-2402 –
Cep 59508-000

RELAÇÃO 03/12/2009 - 2

1) Processo nº 163.04.500002-8 - Ação Ordinária

Autor: João Batista do Nascimento
Adv.: Francisco das Chagas Rocha – OAB/RN 2.941
Réu: Del Monte Fresh Produce do Brasil Ltda.
Adv.: José Flávio de Araújo Filho - OAB/CE 16.046
SENTENÇA: “Diante do exposto, julgo PARCIALMENTE
PROCEDENTE o pedido formulado, condenando a
empresa ré a pagar à parte autora, a título de danos
materiais, o montante de R$ 15.750,00 (quinze mil,
setecentos e cinquenta reais), acrescido de juros de mora,
a partir do evento danoso, e correção monetária, a partir
da prolação desta decisão (STJ, RESP 770383/PR). Face
à sucumbência recíproca, condeno a parte ré ao
pagamento da metade das custas, face ao deferimento da
justiça gratuita ao autor. São compensados os honorários
entre as partes. Na forma do art.475-j do CPC, caso a ré
não efetue o pagamento no prazo de 15 (quinze) dias, a
condenação será acrescida da multa de 10% (dez por
cento).

Ipanguaçu/RN, 30 de novembro de 2009

Ederson Solano Batista de Morais

Juiz de Direito substituto

Relação de advogados:
Francisco das Chagas Rocha – OAB/RN 2.941
José Flávio de Araújo Filho - OAB/CE 16.046

00530245
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 182
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / Vara Única / Fórum - Fórum de Ipanguaçu / Comarca - Ipanguaçu

COMARCA DE IPANGUAÇU
JUÍZO DE DIREITO DA VARA ÚNICA
JUIZ(A) DE DIREITO SUBSTITUTO: EDERSON SOLANO
BATISTA DE MORAIS
DIRETOR DE SECRETARIA: MAURÍCIO MIRANDA
Av. Norte, 1000, Centro, Ipanguaçu Fone: 3335-2402 –
Cep 59508-000

RELAÇÃO 03/12/2009

1) Processo nº 163.01.000062-5 - Ação Penal

Autor: O Ministério Público
Réu: Cosme Firmino da Silva
Adv.: Ivanaldo Paulo Salustino e Silva - OAB/RN 4231
Réu: Damião Firmino da Silva
Adv.: Ivanaldo Paulo Salustino e Silva - OAB/RN 4231
INTIMAÇÃO: Fica intimado o advogado dos réus do
despacho que recebe o recurso e determina a abertura de
vista ao recorrente para apresentar rezões, no prazo de 02
(dois) dias.

Ipanguaçu/RN, 03 de dezembro de 2009

Maurício Miranda
Diretor de Secretaria

1) Processo nº 163.09.000077-5 - Interdição

Requerente: Jorge Antonio de Oliveira
Adv.: Luciana Montenegro Soares - OAB/RN 4659
Interditanda: Francisca Jozinete de Oliveira
INTIMAÇÃO: Fica intimada a advogada do requerente
acerca da realização da perícia psiquiátrica da interditanda
aprazada para o dia 18/12/2009, a partir das 07:00
horas,no CAPS de Mossoró/RN, localizado na Av. Alberto
Maranhão, 563, Alto da Conceição,Mossoró/RN.

Ipanguaçu/RN, 03 de dezembro de 2009

Maurício Miranda
Diretor de Secretaria

Relação de advogados:
Ivanaldo Paulo Salustino e Silva - OAB/RN 4231
Luciana Montenegro Soares - OAB/RN 4659

00529945
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 183
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / Vara Única / Fórum - Municipal de Jardim de Piranhas / Comarca - Jardim de Piranhas

PODER JUDICIÁRIO
JUÍZO DE DIREITO DA VARA ÚNICA DA COMARCA
DE JARDIM DE PIRANHAS
JUIZ(A) DE DIREITO: WITEMBURGO GONÇALVES
DE ARAÚJO
ESCRIVÃ(O) JUDICIAL: NELSON VITORINO
LUSTOSA

RELAÇÃO Nº 0070/2009

PROCESSO nº: 142.99.000060-6

CLASSE: AÇÃO PENAL PÚBLICA
AUTOR: MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL
ACUSADO: CÍCERO PEREIRA DE SOUZA

EDITAL DE INTIMAÇÃO – PRAZO DE 10 (DEZ) DIAS

FINALIDADE: INTIMAR o(a) acusado(a)

Cícero Pereira de Souza, brasileiro, solteiro,
agricultor, nascido em 15.08.1977, natural de Pombal/
PB, filho de Belarmino Pereira de Souza e de Ângela
Maria de Souza, residente na Rua Projetada, s/n,
bairro Santa Cecília, Jardim de Piranhas/RN,
atualmente em lugar incerto e não sabido, para, no
prazo de 10 (dez) dias, tomar ciência do r. despacho
deste Juízo: "... o MM Juiz determinou a intimação do
acusado, via editalícia, para, no prazo de 10 (dez)
dias, constituir novo defensor para patrocinar a sua
defesa. Decorrido o prazo supra, sem manifestação,
oficie-se à Defensoria Pública, para indicar defensor
para o réu. Jardim de Piranhas/RN, 30/11/2009 –
Witemburgo Gonçalves de Araújo. E para não que não
se possa alegar ignorância, determinou o(a)
Meritíssimo(a) Juiz(a) que se expedisse o presente
Edital, o qual será afixado no local de costume deste
Juízo e publicado no Diário da Justiça Eletrônico
(DJE). Dado e passado nesta cidade de Jardim de
Piranhas/RN, aos 02 de dezembro de 2009. (a). José
Henrique Silva Santos – Auxiliar Técnico , que o digitei
e o subscrevi. (a) Witemburgo Gonçalves de Araújo.
Juiz de Direito.
___________________________________________

ADV: LIZIANNE MEDEIROS COSTA (OAB 6671/RN)

-Processo 142.04.000052-5 - Ação Penal - Autor: a J. P.
-Acusada: M. Z. N. de Q. e outro - Assim sendo, indefiro o
pedido de isenção do pagamento das custas processuais
formulado pelo réu, ao mesmo tempo em que determino
seja oficiada à Procuradoria Geral do Estado, remetendo-lhe
as cópias necessárias, para fins de inscrição do seu nome
na Dívida Ativa, em razão do inadimplemento das custas
processuais. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Jardim
de Piranhas-RN, 30 de novembro de 2009. Witemburgo
Gonçalves de Araújo - Juiz de Direito.
___________________________________________

Lizianne Medeiros Costa (OAB 6671/RN)

00530006
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 184
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / Vara Cível / Fórum - Mun. "Des. João Maria Furtado" / Comarca - João Câmara

JUÍZO DE DIREITO DA VARA CÍVEL Francisco Saraiva Maia Neto (OAB 591A/RN)
JUIZ(A) DE DIREITO EVERTON AMARAL DE ARAÚJO Mauro Nogueira (OAB 477A/RN)
DIRETOR: EVALDO BRANDÃO DE MACÊDO JUNIOR Tatianne de Lacerda Barros

EDITAL DE INTIMAÇÃO DE ADVOGADOS

RELAÇÃO Nº 0254/2009

ADV: FRANCISCO SARAIVA MAIA NETO (OAB

591A/RN), MAURO NOGUEIRA (OAB 477A/RN) –
Processo 104.08.001325-5 - Busca e Apreensão -
Alienação Fiduciária - Autor: Hsbc Bank Brasil S/A - Banco
Múltiplo - Réu: Jackson Tavares Félix – ATO
ORDINATÓRIO: Processo nº 104.08.001325-5 Com
permissão do artigo 162, § 4º, do CPC, c/c art.4º, inciso
XV, do Provimento n° 10-CJ, de 4.7.2005, expedido pela
Corregedoria de Justiça deste estado, INTIMO o autor
para, no prazo de 10 (dez) dias, se pronunciar sobre a
certidão NEGATIVA do(a) Oficial(a) de Justiça, na qual foi
informado que a parte ré foi encontrada, mas informou que
não tem mais o veículo e não sabe o seu paradeiro . João
Câmara/RN, 02 de dezembro de 2009. Evaldo Brandão de
Macêdo Júnior Diretor de Secretaria – F197205

ADV: ALBERTO CAPPELLINI FILHO – Processo

104.08.001513-4 - Execução por Quantia Certa contra
Devedor Solvente - Exequente: Durval José Dantas-Filial
17 (A MARÉ MANSA) - Executado: Maria Lúcia da Silva –
ATO ORDINATÓRIO: Processo nº 104.08.001513-4 Com
permissão do artigo 162, § 4º, do CPC, c/c art.4º, inciso
XV, do Provimento n° 10-CJ, de 4.7.2005, expedido pela
Corregedoria de Justiça deste estado, INTIMO o autor
para, no prazo de 10 (dez) dias, se pronunciar sobre a
certidão NEGATIVA do(a) Oficial(a) de Justiça, na qual foi
informado que citou a executada por hora certa, mas não
encontrou nenhum bem penhorável de posse da mesma.
João Câmara/RN, 02 de dezembro de 2009. Evaldo
Brandão de Macêdo Júnior Diretor de Secretaria –
F197205.

ADV: TATIANNE DE LACERDA BARROS – Processo

104.09.000401-1 - Busca e Apreensão - Alienação
Fiduciária - Autor: BANCO SANTANDER BRASIL S/A -
Réu: MARIA EUNICE DE LIMA - DESPACHO: Recebo a
apelação interposta em ambos os efeitos. Intime-se o
Advogado da parte apelada - via DJE - para responder aos
termos do recurso, querendo, no prazo legal. Após, com
ou sem resposta e independentemente de nova conclusão,
remetam-se os autos à Corte Estadual. Cumpra-se. João
Câmara, 30 de novembro de 2009. EVERTON AMARAL
DE ARAÚJO Juiz de Direito.

ADV: EDSON MORETE DOS SANTOS – Processo

104.09.001175-1 - Cobrança - Autor: Oldemberg Maciel
Bezerra - Réu: Seguradora Lider dos Consorcios do
Seguro Dpvat - ATO ORDINATÓRIO: Com permissão do
artigo 162, § 4º, do CPC, c/c art.4º, inciso VIII, do
Provimento n° 10-CJ, de 04.07.2005¹, INTIMO a parte
autora para, no prazo de 10 (dez) dias, se pronunciar
sobre a Contestação apresentada pela parte oposta, nos
autos do processo de nº 104.09.001175-1. João
Câmara/RN, 02 de dezembro de 2009. Evaldo Brandão de
Macêdo Júnior Diretor de Secretaria – F197205.

Alberto Cappellini Filho

Edson Morete dos Santos
00530401
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 185
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / Vara Criminal / Fórum - Mun. "Des. João Maria Furtado" / Comarca - João Câmara

JUÍZO DE DIREITO DA VARA CRIMINAL

JUIZ DE DIREITO EVERTON AMARAL DE ARAÚJO
ESCRIVÃO JUDICIAL JOELSON ELIAS TEIXEIRA

EDITAL DE INTIMAÇÃO DE ADVOGADOS

RELAÇÃO Nº 0180/2009

ADV: JULIANA CAVALCANTE DE SOUSA (OAB

6528/RN), FLAUBER PEIXOTO SARES LINS (OAB 7063/
RN), RYCHARDSON DE MACÊDO BERNARDO (OAB
4903/RN), JOÃO CLÁUDIO FERNANDES DANTAS,
DIEGO SEVERIANO DA CUNHA (OAB 4536/RN) –
Processo 104.09.000935-8 - Ação Penal - Autor: Ministério
Público - Acusado: José Carlos dos Santos - Intimar os
advogados do acusado, José Carlos dos Santos, para no
prazo de 05 (cinco) dias, apresentarem rol de eventuais
testemunhas que irão depor em plenário, até o máximo de
05 (cinco), oportunidade em que poderão juntar
documentos e requerer diligências (art. 422 do CPP).

Diego Severiano da Cunha (OAB 4536/RN)

João Cláudio Fernandes Dantas
Flauber Peixoto Sares Lins (OAB 7063/RN)
JULIANA CAVALCANTE DE SOUSA (OAB 6528/RN)
Rychardson de Macêdo Bernardo (OAB 4903/RN)

00530161
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 186
 Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / Vara Única / Fórum - Municipal "Djalma Marinho" / Comarca - Jucurutu
JUÍZO DE DIREITO DA VARA ÚNICA da Silva - Herdeira: Maria Madalena da Silva de Medeiros -
JUIZ(A) DE DIREITO MANUELA DE ALEXANDRIA F. Maria Madalena da Silva de Medeiros e outros - Invendo.:
BARBOSA Adonias Apolinario da Silva - Adonias Apolinario da Silva e
ESCRIVÃ(O) JUDICIAL RAIMUNDO JOSÉ DE SALES JÚNIOR outro - Intime-se o Bel Júlio César de Medeiros, para que
EDITAL DE INTIMAÇÃO DE ADVOGADOS apresente o esboço do plano de partilha no prazo de 05 (cinco)
dias. Concedo o a pedido de habilitação do Bel José Arlindo da
RELAÇÃO Nº 0089/2009 Cunha e abro vistas pelo prazo de 05 (cinco) dias. Quanto à
alegação da Senhora Paula de Cássia Silva Garcia de
ADV: JOELMA DE MEDEIROS AMARAL (OAB 4692/RN) - Medeiros, verifico que a mesma se equivocou ao afirmar que
Processo 118.03.000155-9 - Embargos à Execução - não teve oportunidade de se pronunciar nos autos, pois,
Embargante: JANÚNCIO MEDEIROS NETO - JANÚNCIO conforme fls 99v e 100, foi nomeado o Bel Eloy José da Silva, o
MEDEIROS NETO - Embargado: ELISEU BATISTA S/A - qual pronunciou-se pela primeira vez à fl 100.
COMÉRCIO E INDÚSTRIA - ELISEU BATISTA S/A -
COMÉRCIO E INDÚSTRIA - Vistos. Evolua-se a classe ADV: PAULO NEY DE ASSIS FIGUEIREDO - Processo
processual para cumprimento/execução de sentença. Nos 118.07.000659-4 - Obrigação de Fazer/Não Fazer
termos do art. 475-J do CPC, intime-se o devedor, (Cominatória) - Requerente: LUIZ BALBINO ARAÚJO FILHO -
pessoalmente ou através de seu advogado, para que efetue o LUIZ BALBINO ARAÚJO FILHO - Requerido: MUNICÍPIO DE
pagamento do montante especificado na petição de fl. 222, no JUCURUTU (RN) - MUNICÍPIO DE JUCURUTU (RN) - Defiro o
prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de aplicação de multa no pedido retro, concedendo ao advogado vista dos autos pelo
percentual de 10% (dez por cento) sobre o débito. Não pago o prazo de cinco dias. Cumpra-se.
débito no período acima, expeça-se mandado de penhora e
avaliação (art. 475-J, caput, CPC), devendo ser o executado Aiona Rosado Cascudo Rodrigues (OAB 4104/RN)
(através de seu advogado ou pessoalmente, na falta deste) GUILHERME SANTOS FERREIRA DA SILVA (OAB RN-3.024)
intimado do auto de penhora e avaliação, para, querendo, Joelma de Medeiros Amaral
oferecer impugnação no prazo de 15 (quinze) dias (art. 475-J, § JOELMA DE MEDEIROS AMARAL (OAB 4692/RN)
1º, CPC). Cumpra-se. Júlio César Medeiros
PAULO NEY DE ASSIS FIGUEIREDO
ADV: GUILHERME SANTOS FERREIRA DA SILVA (OAB
RN-3.024) - Processo 118.03.000169-9 - Execução -
Exequente: BANCO DO NORDESTE DO BRASIL S/A -
Executado: JOSÉ MARINHO PEREIRA - BANCO DO
NORDESTE DO BRASIL S/A ajuizou a presente Execução em
face de José Marinho Pereira, informando, nos autos da ação
de embargos em apenso (118.03.000170-2), não ter mais
interesse no feito, haja vista ter ocorrido renegociação da
dívida. O artigo 267, VI, do Código de Processo Civil, prevê a
extinção do processo, sem resolução do mérito, "quando não
concorrer qualquer das condições da ação, como a
possibilidade jurídica, a legitimidade das partes e o interesse
processual". O interesse processual costuma ser definido
como a necessidade que o autor tem de recorrer ao judiciário,
aliado à utilidade do provimento requerido e à adequação da
via eleita. Tendo havido renegociação da dívida, a execução
se torna inócua, devendo ser deferida a medida pleiteada pelo
Banco. Pelo exposto, extingo o feito, sem resolução do mérito,
na forma do artigo 267, VI do Código de Processo Civil.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Transitada em julgado,
arquivem-se os autos, com baixa na distribuição. Custas já
satisfeitas. Cumpra-se.

ADV: JOELMA DE MEDEIROS AMARAL - Processo

118.04.000241-8 - Ação Civil Pública - Autor: MINISTÉRIO
PÚBLICO DO ESTADO DO RIO - MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO RIO - Réu: Posto Flores Diesel Ltda - Posto
Flores Diesel Ltda - Atendendo ao despacho de fls. 112,
INTIMO a Drª. Joelma de Medeiros Amaral, advogada do réu,
para, no prazo legal, apresentar ALEGAÇÕES FINAIS,

ADV: AIONA ROSADO CASCUDO RODRIGUES (OAB

4104/RN) - Processo 118.04.000613-8 - Embargos à Execução
- Embargante: VICENTE JUSTINO DE ARAÚJO - VICENTE
JUSTINO DE ARAÚJO - Embargado: BANCO DO NORDESTE
DO BRASIL S/A - BANCO DO NORDESTE DO BRASIL S/A -
Defiro o pedido retro. Intime-se o embargado, por seu
advogado, para, no prazo de 10(dez) dias, informar se houve
renegociação da dívida objeto do processo de execução nº
118.04.000614-6. Cumpra-se.

ADV: JÚLIO CÉSAR MEDEIROS - Processo 118.88.000001-1 -

Inventário - Invente.: Maria Milaneide da Silva - Maria Milaneide

00529901
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 187
 Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / Vara Única / Fórum - Municipal de Lajes / Comarca - Lajes

JUÍZO DE DIREITO DA VARA ÚNICA demonstrados pela exposição fático-jurídica envidada na

JUIZ(A) DE DIREITO LUIS FELIPE LÜCK MARROQUIM
ESCRIVÃ(O) JUDICIAL NALDIR BRAGA DE ASSUNÇÃO
CUNHA
EDITAL DE INTIMAÇÃO DE ADVOGADOS
RELAÇÃO Nº 0045/2009
ADV: LUCIO DE OLIVEIRA SILVA (OAB 2287/RN) - Processo
119.05.000756-1 - Revisional de Alimentos - Autora: A. L. da
S. C. - J. A. C. da S. - Réu: G. C. da S. - Portanto, com
fundamento no 158, parágrafo único, e art. 267, VIII, ambos do
CPC, homologo a desistência e declaro extinto o processo sem
resolução do mérito. Custas pelo autor, mas suspensas diante
da gratuidade deferida.. Após o trânsito em julgado,
arquivem-se com baixa no registro. P.R.I. Ciência ao MP.
Lajes-RN, 01 de dezembro de 2009 Luis Felipe Lück
Marroquim Juiz de Direito
ADV: LÚCIO DE OLIVEIRA SILVA - Processo
119.07.500011-0 - Execução Penal - Autor: Ministério Público
do Estado do Rio Grande do Norte - Apenado: Hélio Delmiro
da Silva - Decisão Trata-se de incidente de progressão para o
regime semiaberto. Parecer favorável do MP às fls. 164/165.
Era o que cabia relatar. Compulsando a guia de execução
criminal acostada aos autos (fls. 02/03), chega-se a inferência
de que o apenado já cumpriu, até a presente data, mais de 1/6
da pena no regime fechado, preenchendo desta forma o
requisito objetivo exigido pelo art. 112, da Lei de Execução
Penal. Por outro lado, dos atestados trazidos aos autos,
tem-se a convicção de que se acha preenchido o requisito
subjetivo (mérito), critério de suma importância na apreciação
da execução progressiva. Apesar de o caso concreto revelar a
necesidade de exame criminológico, o aparelho estatal não
viabiliza a sua realização nas comarcas interioranas não
dotadas de presídio ou penitenciária, o que não pode
prejudicar o apenado. ISTO POSTO, considerando que o
apenado preenche os requisitos previstos no art. 112, da Lei nº
7.210/84; hei por bem conceder a progressão do regime
prisional do apenado acima epigrafado, do fechado para o
semiaberto, em estabelecimento adequado. Requisite-se o
apenado para audiência admonitória aprazada para o dia
10/12/2009 às 14:10h. Solicite-se vaga à Coordenadoria de
Administração Penitenciária com cópia da guia de execução e
desta decisão. Intime-se a representante legal das vítimas para
que tome ciência da progressão. P.R.I. Lajes, 02 de dezembro
de 2009. Luis Felipe Lück Marroquim Juiz de Direito,
designado
inicial, a revelar indícios de possibilidade de que a postulação
ali inserta encontrará respaldo para discussão na ordem
jurídica em vigor, sendo plausível, à primeira vista, de merecer
tutela. Volvendo ao caso concreto, verifico que, nos autos da
ação de desapropriação ajuizada pelo Município de Caiçara do
Rio do Vento em face de Luiz Rafael Arcanjo, tombada sob o
nº 119.09.000584-5, este juízo deferiu a imissão provisória na
posse, após constatar a urgência e o interesse público da obra,
aliados à suficiência do depósito prestado pelo Município.
Assim, neste momento, verifico que o Município já está
cumprindo com o que busca o requerente: i) decreto
declarando o interesse público; ii) ajuizamento de
desapropriação; iii) depósito do valor da terra. Ademais, neste
momento, vislumbro a licitude da atuação do município e, por
conseguinte, uma ausência de interesse de agir do ora
requerente, já que depositada a indenização com o
ajuizamento da ação de desapropriação. Ademais, os valores
divergentes deverão ser discutidos no decorrer da
desapropriação, não se mostrando como via adequada a
suspensão. Em face do exposto, INDEFIRO a medida liminar
requerida na inicial. Citem-se os requeridos para, querendo,
contestarem a presente ação, no prazo de cinco dias, sob pena
de revelia, observando-se o prazo em quádruplo da Fazenda
Pública (art. 188, do CPC). Publique-se. Registre-se.
Intimem-se. Cumpra-se. Expeça-se o devido mandado.
Lajes-RN, 03 de dezembro de 2009. Luis Felipe Lück
Marroquim Juiz de Direito
Lúcio de Oliveira Silva
Lucio de Oliveira Silva (OAB 2287/RN)
Walter Pereira de Lima (OAB 4253/RN)

ADV: WALTER PEREIRA DE LIMA (OAB 4253/RN) - Processo

119.09.000571-3 - Cautelar Inominada/Atípica - Requerente:
Luiz Rafael Arcanjo - Requerida: Prefeitura Municipal de
Caiçara do Rio do Vento - Lit. Pass.: Mar Construções Ltda -
Trata-se de Cautelar Inominada entre as partes em epígrafe.
Alega a parte autora, em síntese, que o Município, através da
Mar Construções Ltda, instalou canteiro de obra na
propriedade do requerente, sem prévia desapropriação.
Requereu a concessão de liminar, sem oitiva da parte ré, para
suspender a execução da obra até a conclusão do processo de
desapropriação do imóvel. É o que importa relatar. Decido. O
provimento cautelar se destina a resguardar o resultado útil do
processo, sem que implique satisfação antecipada da
pretensão. Para o exame de sua concessão, impõe-se o
exame conjunto dos requisitos do fumus boni juris e periculum
in mora. A presença do fumus boni juris, que concerne à
verossimilhança da pretensão deduzida em juízo, é
identificável na relevância dos fundamentos da ação,

00530451
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 188
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / Vara Única / Fórum - Municipal de Luís Gomes / Comarca - Luís Gomes

JUÍZO DE DIREITO DA VARA ÚNICA - Em cumprimento as determinações do Meritíssimo Juiz de

JUIZ(A) DE DIREITO ANDRÉ MELO GOMES PEREIRA Direito desta Comarca, Dr. André Melo Gomes Pereira, venho,
ESCRIVÃ(O) JUDICIAL MARIA DAS GRAÇAS DE ARAÚJO por meio desta, INTIMÁ-LO, para, querendo, no prazo de 10
LIMÃO (dez) dias, oferecer quesitos e, ainda, indicar assistentes
EDITAL DE INTIMAÇÃO DE ADVOGADOS técnicos, caso assim deseje. Fica,
desde já, Vossa Senhoria devidamente intimada para os fins de
RELAÇÃO Nº 0084/2009 direito.

ADV: ALDAÉLIO ALVES DE OLIVEIRA (OAB 10147/PB), ADV: FRANCISCO FONTES NETO - Processo
NONATO REGINALDO (OAB 1.775/RN) - Processo 120.09.000709-2 - Previdenciária - Autora: Maria Silvanete
120.04.000139-2 - Inventário - Invente.: Geraldo Gonçalves Rocha Silva - Réu: INSS - Instituto Nacional do Seguro Social
Vieira - Invenda.: Maria Nasareth - Ilmo(a). Sr(a) Aldaélio - Nobre Causídico, Em
Alves de Oliveira Rua Monsenhor Walfredo Gurgel, 157, Centro cumprimento as determinações do Meritíssimo Juiz de Direito
Marcelino Vieira-RN CEP 59970-000 Pela presente, extraída desta Comarca, Dr. André Melo Gomes Pereira, venho, por
dos autos do processo infra-identificado, fica Vossa Senhoria meio desta, INTIMÁ-LO, para, querendo, no prazo de 10 (dez)
INTIMADO a comparecer à audiência de Conciliação Prévia, dias, oferecer quesitos e, ainda, indicar assistentes técnicos,
designada para o dia 16/12/2009 às 14:15h, no endereço infra. caso assim deseje. Fica, desde já,
Luís Gomes/RN, 03 de dezembro de 2009. Vossa Senhoria devidamente intimada para os fins de direito.

ADV: TÂNIA GOMES DA SILVA (OAB 11381/PB) - Processo ADV: FRANCISCO FONTES NETO - Processo
120.09.000675-4 - Previdenciária - Autor: Geraldo Bispo de 120.09.000710-6 - Previdenciária - Autor: Vicente Paulo de
Santana - Réu: INSS - Instituto Nacional do Seguro Social - França - Réu: INSS - Instituto Nacional do Seguro Social -
Nobre Causídico, Em Nobre Causídico, Em
cumprimento as determinações do Meritíssimo Juiz de Direito cumprimento as determinações do Meritíssimo Juiz de Direito
desta Comarca, Dr. André Melo Gomes Pereira, venho, por desta Comarca, Dr. André Melo Gomes Pereira, venho, por
meio desta, INTIMÁ-LO, para, querendo, no prazo de 10 (dez) meio desta, INTIMÁ-LO, para, querendo, no prazo de 10 (dez)
dias, oferecer quesitos e, ainda, indicar assistentes técnicos, dias, oferecer quesitos e, ainda, indicar assistentes técnicos,
caso assim deseje. Fica, desde já, caso assim deseje. Fica, desde já,
Vossa Senhoria devidamente intimada para os fins de direito. Vossa Senhoria devidamente intimada para os fins de direito.

ADV: FRANCISCO FONTES NETO - Processo Aldaélio Alves de Oliveira (OAB 10147/PB)
120.09.000690-8 - Retificação, Restauração ou Suprimento do Francisco Fontes Neto
Registro Civil - Requerente: Pedro Walace - Ilmo(a). Dr(a). Nonato Reginaldo (OAB 1.775/RN)
Francisco Fontes Neto. Rua Adolfo Paulino, centro Luís Tânia Gomes da Silva (OAB 11381/PB)
Gomes-RN CEP 59940-000. De ordem do(a) Dr. André Melo
Gomes Pereira, Juiz de Direito (o) Vara Única desta Comarca,
fica Vossa Senhoria, INTIMADO(A) da sentença/decisão
prolatada nos autos em comento, cujo inteiro teor encontra-se
abaixo transcrito:SentençaTrata-se de Retificação,
Restauração Ou Suprimento do Registro Civil feito por Pedro
Walace, tendo por objeto a retificação do registro civil de
PEDRO WALACE, no que tange ao sobrenome.Alega a parte
autora, em síntese, que:"o requerente nasceu em 06 de agosto
de 1989, às 06hs, nesta cidade, sendo filho de Marcos Lopes
da Silva e Maria José de Oliveira da Silva, consoantes
documentos de fls. 07 a 10, por ocasião da perda temporária
do documento, o requerente necessitou providenciar sua
substituição, ressultou em assombrosa disparidade para com
os dados originariamente assentados, sem o sobrenome da
Mãe e do Pai, conforme documento de fls. 07."Com a inicial
foram juntados os documentos de fls. 07 a 10.O Ministério
Público opinou, às fls. 23/24, pela procedência do pedido.É o
relatório. Fundamento. Decido.A parte autora faz bastante
prova de sua alegação, notadamente pela documentação de
fls. 07/10, devendo pois, nos termos do artigo 109 da Lei
6.015/73, ser deferido o pleito.Isto posto, em consonância com
o parecer Ministerial, JULGO PROCEDENTE O PEDIDO para
determinar a retificação do registro de nascimento passando o
requerente a chamar-se PEDRO WALACE DE OLIVEIRA DA
SILVA.Tratando-se de feito de jurisdição voluntária, expeça-se
o competente mandado de averbação, arquivando-se o feito,
com baixa na distribuição.Sem custas (Lei n.
1.060/50).Publique-se. Registre-se. Intimem-se.Luís
Gomes/RN, 29 de outubro de 2009.André Melo Gomes
PereiraJuiz de Direito Luís Gomes/RN, 03 de dezembro de
2009. Maria das Graças de Araújo Limão

ADV: FRANCISCO FONTES NETO - Processo

120.09.000704-1 - Previdenciária - Requerente: Luzinete
Duarte - Requerido: Instituto Nacional do Seguro Social/INSS
00530404
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 189
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 1ª Vara não Especializada / Fórum - Municipal Tavares de Lira / Comarca - Macaíba
PORTARIA Nº 005/2009-DF.
O Excelentíssimo Senhor CLEOFAS COELHO DE
ARAÚJO JUNIOR, Juiz de Direito – Diretor do Foro,
Comarca de Macaíba, Rio Grande do Norte, no uso das
atribuições legais e na forma da Lei, etc...
CONSIDERANDO a necessidade de se buscar uma
melhor eficiência da atividade jurisdicional;
CONSIDERANDO que existe uma deficiência
execução dos julgamentos e dos títulos extrajudiciais;
CONSIDERANDO que existem 04 (quatro) varas e apenas
07 (sete) Oficiais de Justiça do quadro do TJ e 01 (um)
Oficial de Justiça ad hoc, lotado nesta Comarca;
CONSIDERANDO que, atualmente tramitam 8.304 (oito
mil, trezentos e quatro) processos nesta Comarca;
CONSIDERANDO a necessidade de adequar a
distribuição de mandados, face a criação do Juizado
Especial Cível e Criminal, nesta Comarca;
RESOLVE:
Art. 1º – Fica instituída a Central de Distribuição e
Cumprimento de Mandados do Fórum Municipal de
Macaíba, a serem cumpridos pelos Oficiais de Justiça que
atuam nesta Comarca.
§ 1º – A distribuição será efetuada pela ordem cronológica
de chegada dos processos à Central de Mandados.
Art. 2º – Uma vez expedido o mandado será numerado e
incluído para a distribuição seguinte.
Art. 3º – Os mandados serão entregues ao Coordenador
da Central de Mandados às sextas-feiras, no período das
8h às 12h, onde serão registrados no Sistema de
Automação do Judiciário – SAJ e, em seguida, feita da
imediata distribuição cronológica.
§1º O registro conterá o número do processo do qual se
origina, a data individualizada por mandado em que este
foi entregue, o nome do Oficial de Justiça recebedor e a
data da devolução do mandado cumprido pelo Oficial de
Justiça.
§ 2º – Os diretores de Secretária são responsável pela
observância das formalidades legais dos Mandados e se
contém os documentos necessários no fiel cumprimento.
§ 3º – O mandado que não preencher os requisitos legais,
poderá ser devolvido à Secretaria de origem, com a
indicação das falhas encontradas, para as providências
cabíveis.
§ 4º – O recebimento dos mandados pelo Coordenador da
Central de Mandados, será feita mediante protocolo
manual em livro próprio, caso não haja o recebimento
através do SAJ.
§ 5º – Estando regular o mandado e, adotados os
procedimentos formais necessários, este deve ser
entregue ao Oficial de Justiça, mediante carga no SAJ.
Art. 4º – Serão distribuídos semanalmente até 30 (trinta)
mandados para cada Oficial de Justiça, sendo no máximo
02 (duas) pessoas por mandado.
§ 1º - No caso da comunicação processual ser destinada a
00530396
Edição disponibilizada em 04/12/2009
pessoas no mesmo endereço ou vizinhas,
excepcionalmente, o mandado poderá conter 3(três) ou
mais destinatários.
§ 2º – Os Oficiais de Justiça receberão os mandados nas
segundas- feiras seguintes à distribuição.
§ 3º – Poderá ser autorizada pelo Juiz Diretor do Foro
uma distribuição extraordinária, conforme a necessidade
do serviço.
§ 4º – O Oficial de Justiça designado por distribuição para
cumprir o Mandado fica registrado no SAJ.
na § 5º – Não serão distribuídos Mandados aos Oficiais de
Justiça, quinze dias antes de iniciarem gozo de férias.
§ 6º – A devolução dos Mandados pelo Oficial de Justiça à
Central de Mandados, deverá ocorrer de segunda-feira à
sexta-feira, no horário compreendido entre 08h às 12h e
14h às 18h, mediante registro no SAJ, devendo os
mandados serem remetidos às Secretarias de origem, por
protocolo, até o primeiro dia útil seguinte.
§ 7º – Ficam designadas as rotas da Comarca de Macaíba
para os fins da Central de Mandados e atuação dos
Oficiais de Justiça, conforme anexo 1 desta Portaria.
§ 8º - No caso do Oficial de Justiça se encontrar
legalmente afastado ou impedido de suas funções, os
mandados que lhe forem distribuídos, serão redistribuídos
pelo Coordenador da Central de Mandados.
Art. 5º – O Oficial de Justiça terá o prazo de 15 (quinze)
dias corridos para devolução dos Mandados devidamente
cumpridos ou certificada a impossibilidade desta
providência, exceto quanto aqueles relativos aos feitos de
procedimento sumário, que devem ser devolvidos
improrrogavelmente 13 (treze) dias anteriores à audiência,
bem como, aos oriundos de processos integrantes das
Meta de Nivelamento do CNJ, além daqueles em haja réu
preso, os quais deverão ser cumpridos no prazo de 10
(dez) dias.
§ 1º - Os Diretores de Secretaria são responsáveis pelo
controle dos prazos de cumprimentos dos mandados
distrubuídos, ficando o oficial de justiça subordinado
administrativamente ao respectivo diretor para fins de
obediência aos prazos aqui estabelecidos.
§ 2º – Em se tratando de audiência, ressalvada a hipótese
do procedimento sumário, os mandados deverão ser
cumpridos e devolvidos até 03 (três) dias antes da data da
realização do ato, e entregues ao Oficial de Justiça com
no mínimo 15 (quinze) dias de antecedência.
Art. 7º – Fica instituído o plantão diário de Oficial de
Justiça, onde receberão Mandados que possuam caráter
de urgência.
§ 1º – Os mandados que serão distribuídos para o Oficial
de Justiça de Plantão, devem conter, em seu corpo, a
expressão “URGENTE”, nos casos de:
I – Habeas corpus;
II – Busca e Apreensão, prisão preventiva ou temporária,
bem como sua revogação;
III – Procedimentos para apuração de ato infracional em
que tenha sido decretada internação provisória;
IV – Relaxamento de prisão;
V – Liberdade provisória, com ou sem fiança;
VI – Medidas liminares, cautelares e antecipatórias.
§ 2º – Sempre que houver necessidade de dois ou mais
Oficiais de Justiça para o cumprimento de diligência, os
demais serão designados pelo Coordenador da Central de
Mandados, dentre os escalados para os atos de urgência.
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 190
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 1ª Vara não Especializada / Fórum - Municipal Tavares de Lira / Comarca - Macaíba
§ 3º – A Direção do Foro, através do Coordenador da
Central, elaborará escala contendo os nomes dos Oficiais
de Justiça que, diariamente, serão destacados para o
cumprimento dos mandados urgentes, bem como escala
de plantão judiciário dos dias não úteis.
§ 4º – O recebimento dos Mandados de caráter
URGENTE ou não, ficará restrito à jurisdição da comarca
de Macaíba, conforme o anexo I desta Portaria e ao
horário de expediente forense.
§ 5º – Na hipótese prevista no caput deste artigo, caso o
termo final do prazo coincida com o dia em que o Oficial
de Justiça esteja a disposição de cumprimento de
mandados urgentes, o término do prazo para devolução
ficará prorrogado, automaticamente, para o primeiro dia
útil seguinte.
Art. 7º – Trimestralmente será estabelecido um rodízio de
cada Oficial de Justiça pelas rotas, conforme o anexo I,
por Portaria da Direção do Foro, através da
Coordenadoria da Central.
Parágrafo Único. Em casos excepcionais de grande
demanda poderá ser redistribuído Oficial de Justiça de
uma rota para outra, através de Portaria emitida pelo
Diretor do Foro.
Art. 8º – Caso seja necessário e por requerimento da
Direção do Foro, a Coordenadoria da Central de
Mandados ficará encarregada de apresentar relatório de
produtividade.
Art. 9º – Os expedientes a serem enviados, por via postal,
como as cartas de citação, intimação e ofícios em geral,
continuarão sob a responsabilidade das respectivas
Secretarias, sendo repassados aos Oficiais de Justiça
incumbidos do cumprimento dos Mandados URGENTES
apenas os expedientes cujo cumprimento exija urgência.
Art. 10 – Os Oficias de Justiça lotados ou em exercícios
na Comarca de Macaíba ficam removidos para a Central
de Cumprimentos de Mandados.
Art. 11 – A Central de Cumprimento de Mandados será
coordenada por servidor designado pela Direção do Foro,
dentre àqueles integrantes das respectivas Varas,
podendo o mesmo designar outros fora do quadro a fim de
atender as necessidades do serviço.
Art. 12 - Enquanto não for possível, no nível de SAJ, a
divisão em rotas, para efeito de distribuição e
cumprimento dos mandados, os mesmos serão realizados
manualmente pelo Coordenador da Central.
Art. 13 – As secretarias judiciárias ficarm responsáveis,
quando do recebimento dos processos da distribuição, por
completarem o cadastro feito por esta, incluindo os nomes
das testemunhas, endereços completos, inclusive com
CEP, CPF e RG das mesmas, como também das partes,
advogados e outras informações que entenderem
necessárias.
Art. 14 – A Direção do Foro, através da Coordenadoria da
Central de Mandados, elaborará, mediante Portaria,
escala anual de férias dos Oficiais de Justiça, a fim de que
não haja óbice algum ao regular funcionamento da
Central.
00530396
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Art. 15 – Incumbe à Direção do Foro a adoção das
medidas necessárias ao efetivo funcionamento da Central
de Cumprimento de Mandados, bem como a resolução de
casos omissos.
Art. 16 – Os Mandados já recebidos e ainda não
cumpridos deverão ser devolvidos como não cumpridos,
às Secretarias até o dia 18 de dezembro de 2009, para
redistribuição pelo SAJ a partir de 07 de janeiro de 2010.
Art. 17 – Aos Oficiais de Justiça ad hoc, caberá
exclusivamente o cumprimento de Mandados de Intimação
e expedientes diversos sem caráter coercitivo.
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS.
Art. 18 – Com a instação da Central de Distribuição e
Cumprimento de Mandados será priorizado o cumprimento
dos processos que já se encontram nas Secretarias
Judiciárias aguardando distribuição aos Oficiais de
Justiça.
Art. 19 – Por ocasião da instação da Central de
Distribuição e Cumprimento de Mandados, a
Coordenadoria fará sorteio público para distribuição das
rotas aos oficiais de justiça, devendo ser notificado cada
oficial do dia, hora e local da realização do sorteio.
Art. 19 – Esta Portaria entra em vigor na data de sua
publicação.
Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.
Em Macaíba/RN, 24 de novembro de 2009.
Cleofas Coelho de Araújo Júnior
Juiz de Direito – Diretor do Foro
ANEXO I
ROTA 01
Conjuntos: Tavares de Lira, Auta de Souza, IPE, Alfredo
Mesquita, Alberto Maranhão, Promorar e São Geraldo.
Loteamentos: São José, Liberdade, Parque das Lucenas,
Parque das Mangueiras, Cosme e Damião, Santo Antônio,
Ferreiro Torto, Recreio do Trevo, Maria Pinheiro, Santa
Lúcia, Bom Sossego e Monte Líbano.
Bairros: Centro, Campo das Mangueiras, Campo da Santa
Cruz, Morada da Fé, Morada Feliz, Canavial, Vila São
José, Lagoa das Pedras, Alto da Raiz, Araçá e Jacubina.
ROTA 02
Distritos: Jundiaí, Lagoa do Boi, Peri Peri, Riacho do
Sangue(Assentamento Eldorado dos Carajás), (Quilombo
dos Palmares I e II) Tabatinga, Lagoa Seca, Sitio
Cajarana,Curral das Juntas, Cana Brava, Córrego, Betúlia,
Lagoa Nova, Traíras, Lagoa do Espinho, Lagoa do Sítio I
(Assentamento Margarida Alves), Porteiras (Assentamento
Zumbi dos Palmares), Riacho do Feijão, Félix Lopes e
Capoeiras.
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 191
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 1ª Vara não Especializada / Fórum - Municipal Tavares de Lira / Comarca - Macaíba

ROTA 03

Distritos: Retiro, Reta Tabajara (Assentamento José

Coelho), Lagoa do Lima (Assentamento Cara-craxá),
Lagoa dos Cavalos, Cajazeiras, Mata Verde, As Marias,
Município de Bom Jesus, Lagoa do Sítio II, Lagoa dos
Currais, Espinheiros, Tapará, Lagoa Grande, Lagoa do
Mato e Município de Ielmo Marinho.

ROTA 04

Distritos: Mangabeira, Guarapes, Pé do Galo, Alto do

Açude, Lamarão, Centro Industrial, Bela Vista I e II,
Morada Nova, Japecanga, Curralinho.
Loteamentos: Veneza, Novo Alecrim, Recanto Verde,
Santa Tereza e Boa Esperança.
Bairros: Campinas, Gondelo, Vilar de Cima e Rua Valério
Mesquita e Rua Enock Garcia.

00530396
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 192
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / Vara Criminal / Fórum - Municipal Tavares de Lira / Comarca - Macaíba

JUÍZO DE DIREITO DA VARA CRIMINAL

JUIZ(A) DE DIREITO VALTER ANTONIO SILVA FLOR JÚNIOR
ESCRIVÃ(O) JUDICIAL JUDITE NEVES DA SILVA RIBEIRO
EDITAL DE INTIMAÇÃO DE ADVOGADOS

RELAÇÃO Nº 0041/2009

ADV: EMANUEL GURGEL BELIZARIO - Processo

121.09.001160-0 - Ação Penal - Vítima: O Estado - Autor:
Ministerio Publico - Réu preso: José Aldeir Ramos de Oliveira
- Intimar o advogado do réu para apresentar as alegações
finais, no prazo legal. Réu Preso.

Emanuel Gurgel Belizario

00530224
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 193
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / Vara Criminal / Fórum - Municipal Tavares de Lira / Comarca - Macaíba

JUÍZO DE DIREITO DA VARA CRIMINAL

JUIZ(A) DE DIREITO VALTER ANTONIO SILVA FLOR JÚNIOR
ESCRIVÃ(O) JUDICIAL JUDITE NEVES DA SILVA RIBEIRO
EDITAL DE INTIMAÇÃO DE ADVOGADOS

RELAÇÃO Nº 0042/2009

ADV: ANTONIO CARLOS ALMEIDA GUERREIRO DE

CARVALHO (OAB 5411/RN) - Processo 121.99.000240-3 -
Ação Penal - Autor: Delegacia de Polícia de Macaíba/rn. -
Indiciado: Manoel Batista de Pontes - Intimar o advogado do
acusado para se pronunciar acerca do aditamento constante
nas fls 179/180 dos autos, no prazo de 5 (cinco) dias,
oportunidade na qual deverá manifestar seu interesse na
produção de prova e realização de novo interrogatório do
acusado. No tocante a esse último ato, na hipótese de sua
dispensa, deverá apresentar declaração subscrita pelo
denunciado, na qual este expresse seu desinteresse em ser
novamente interrogado.

Antonio Carlos Almeida Guerreiro de Carvalho (OAB 5411/RN)

00530346
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 194
Tribunal de Justiça do RN - DJe
JUÍZO DE DIREITO DA VARA CÍVEL
JUIZ(A) DE DIREITO DEYVIS DE OLIVEIRA MARQUES
ESCRIVÃ(O) JUDICIAL SUÊNIA DE SOUSA SILVA
EDITAL DE INTIMAÇÃO DE ADVOGADOS
RELAÇÃO Nº 0048/2009
ADV: ISMAR NOGUEIRA DE MORAIS (OAB 3777/RN) -
Processo 105.09.001426-3 - Mandado de Segurança -
Impetrante: Construções e Serviços de Limpeza Azevedo Ltda
- Impetrado: JEFFERSON FREIRE PEIXOTO - DECISÃO: À
vista do exposto, INDEFIRO a liminar pretendida e determino:1-
Publique-se, registre-se e Intimem-se; 2- Cumpra-se o art. 7º,
inciso I e II da Lei 12016/2009; 3 - Após, vista ao Ministério
público. Macau-RN, 06 de novembro de 2009. Deyvis de
Oliveira Marques, Juiz de Direito Substituto.
ADV: TATIANNE DE LACERDA BARROS - Processo
105.09.001742-4 - Reintegração de Posse - Autor: Cia
Itauleasing de Arrendamento Mercantil - Réu: Thiago Martins
de Melo - Despacho: Intime-se a parte autora para que, no
prazo de 05 (cinco) dias, comprove que o documento de fls. 21
foi registrado em Cartório de Registro Público, sob pena de
indeferimento da liminar. Macau, 26 de novembro de 2009.
Deyvis de Oliveira Marques, Juiz de Direito Substituto.
ADV: FRANCISCO SARAIVA MAIA NETO (OAB 591A/RN) -
Processo 105.09.001744-0 - Busca e Apreensão - Alienação
Fiduciária - Autor: Banco Panamericano S/A - DECISÃO:
Diante do exposto, DEFIRO o pedido de busca e apreensão
feito na petição inicial, sem a audiência da parte contrária, com
a conseqüente supressão do exercício das faculdades
inerentes à posse direta sobre o veículo individualizado na
inicial. Expeça-se o competente mandado de busca e
apreensão, cujo cumprimento efetivar-se-á com a apreensão
do veículo, pondo-o em seguida à disposição da parte autora.
Caso seja necessária, fica desde já autorizada, dentro dos
limites razoáveis, a utilização da força policial para o
cumprimento do mandado. Com a execução da medida, cite-se
a parte ré para que ofereça, no prazo de 15 (quinze) dias,
resposta à inicial, com a advertência de que a falta de
contestação poderá importar na presunção de veracidade dos
fatos deduzidos na inicial. Outrossim, deverá constar do
mandado, que no prazo de cinco dias após executada a liminar
mencionada no caput, consolidar-se-ão a propriedade e a
posse plena e exclusiva do bem no patrimônio do credor
fiduciário e que, caso queira, poderá no mesmo prazo o
devedor fiduciante pagar a integralidade da dívida pendente,
conforme os valores apresentados pelo credor na petição
inicial, excluídos os valores referentes a taxas administrativas
não previstas no contrato (TEC etc.), através de depósito em
Juízo, hipótese na qual o bem lhe será restituído livre do ônus,
nos termos do art. 3º, §§ 1º e 2º do Decreto-Lei 911/1969. Feito
o pagamento, nos termos acima fixados, expeça-se mandado
de devolução do bem. Publique-se. Registre-se. Intime-se.
Macau-RN, 26 de novembro de 2009. Deyvis de Oliveira
Marques Juiz de Direito Substituto
ADV: CRISTIANA SANTOS TÔRRES DE SÁ E BENEVIDES
(OAB 3699/RN), JULIANA COSTA BEZERRA, JOSIMAR
NOGUEIRA DE LIMA JÚNIOR (OAB 6935/RN) - Processo
105.09.001778-5 - Reintegração de Posse - Autor: A Salinor -
Salinas do Nordeste S.A - DESPACHO: Intime-se a parte
autora para emendar a inicial, no prazo de 10 (dez) dias, sob
pena de indeferimento, nos termos do art. 284 do CPC,
devendo retificar o valor da causa e recolher as custas
remanescentes (valor do imóvel invadido). Após, caso haja
cumprimento, agende-se audiência de justificação prévia e
intimem-se o autor e suas testemunhas. Macau, 26 de
00530349
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Secretaria Vara / Vara Cível / Fórum - Municipal de Macau / Comarca - Macau
Novembro de 2009. Deyvis de Oliveira Marques, Juiz de Direito
Substituto.
ADV: TATIANNE DE LACERDA BARROS - Processo
105.09.001804-8 - Reintegração de Posse - Autor: Banco
Itauleasing S.A. - DESPACHO: Intime-se a parte autora para
que, no prazo de 05 (cinco) dias, comprove que o documento
de fl. 21 foi registrado em Cartório de Registro Público, sob
pena de indeferimento da liminar. Macau, 26 de novembro de
2009. Deyvis de Oliveira Marques, Juiz de Direito Substituto.
ADV: TATIANNE DE LACERDA BARROS - Processo
105.09.001802-1 - Reintegração de Posse - Autor: Banco
Itauleasing S.A. - DESPACHO: Intime-se a parte autora para
que, no prazo de 05 (cinco) dias, comprove que o documento
de fl. 24 foi registrado em Cartório de Registro Público, sob
pena de indeferimento da liminar. Macau, 26 de novembro de
2009. Deyvis de Oliveira Marques, Juiz de Direito Substituto.
ADV: MARIA DE FATIMA CHAVES (OAB 10956/PE) -
Processo 105.09.001810-2 - Divórcio Consensual -
Requerente: N. A. dos S. J. - F. S. de O. - DESPACHO: Tendo
em vista que não consta nos autos pedido de justiça gratuita,
intimem-se os requerentes para que, em 30 (trinta) dias,
proceda ao recolhimento das custas processuais, sob pena de
indeferimento da inicial. Macau, 02 de dezembro de 2009.
Deyvis de Oliveira Marques, Juiz de Direito Substituto.
ADV: JOSÉ ALEXANDRE SOBRINHO - Processo
105.09.001838-2 - Mandado de Segurança - Impetrante: Joisa
Maria da Silva - Impetrado: Auricélio Santos Teixeira -
DECISÃO: À vista do exposto, INDEFERO A LIMINAR
PRETENDIDA E DETERMINO: 1- Publique -se registre-se e
intimem-se; 2- Cumpra-se o art. 7º, inciso I E II da lei
12016/2009; 3- Após, vista ao Ministerio público. Macau-RN, 02
de Dezembro de 2009. Deyvis de Oliveira Marques, Juiz de
Direito Substituto.
ADV: VALERIA CARVALHO DE LUCENA (OAB 3096/RN) -
Processo 105.03.000832-1 - Inventário - Requerente: Maria
Katia dos Santos Teixeira - Requerido: José Carlos Dantas dos
Santos - DESPACHO: Até o presente momento a inventariante
não cumpriu o despacho, digo, as determinação do art. 1.032,
II e III, do CPC. Dessa forma, determino: a) a inventariante
apresente declaração de bens do espólio e herdeiros como
previsto no inciso II, do art. 1.032 do CPC; b) que a
inventariante atribua valor aos bens do espólio; c) Defiro a
habilitação do herdeiro Francisco Canindé Silva dos Santos; d)
Defiro os pedidos de nº 02 e 03, de fls.45. Cumpra-se. Macau,
07/04/2009, Daniela do N. Cosmo, Juíza de Direito.
Cristiana Santos Tôrres de Sá e Benevides (OAB 3699/RN)
Francisco Saraiva Maia Neto (OAB 591A/RN)
ISMAR NOGUEIRA DE MORAIS (OAB 3777/RN)
José Alexandre Sobrinho
Josimar Nogueira de Lima Júnior (OAB 6935/RN)
Juliana Costa Bezerra
Maria de Fatima Chaves (OAB 10956/PE)
Tatianne de Lacerda Barros
Valeria Carvalho de Lucena (OAB 3096/RN)
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 195
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / Vara Única / Fórum - Municipal Des. José Vieira / Comarca - Marcelino Vieira

JUÍZO DE DIREITO DA VARA ÚNICA

JUIZ(A) DE DIREITO OSVALDO CÂNDIDO DE LIMA JÚNIOR
ESCRIVÃ(O) JUDICIAL ANEZITA SOARES FONTES ALMEIDA
EDITAL DE INTIMAÇÃO DE ADVOGADOS

RELAÇÃO Nº 0067/2009

ADV: ALDAÉLIO ALVES DE OLIVEIRA, DR. MÚCIO AMARAL

DA COSTA (OAB 676/RN) - Processo 143.07.000464-3 - Busca
e Apreensão - Alienação Fiduciária - Requerente: BANCO ABN
AMRO REAL S/A - Requerido: Daniela Abrantes Batista -
Initmação para comparecer a AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO
designada para o dia 14 DE JANEIRO DE 2010, ÀS 10H30M,
na sala de audiências dese edifício Fórum.

ADV: ADEILSON FERREIRA DE ANDRADE (OAB 4741/RN),

ÉVERSON CLEBER DE SOUZA (OAB 4241/RN) - Processo
143.09.000043-0 - Obrigação de Fazer/Não Fazer
(Cominatória) - Requerente: MARIA DOS ANJOS SARMENTO
e outro - Requerido: COSERN - Companhia Energética do Rio
Grande do Norte - Intimação para comparecer a AUDIÊNCIA
PRELIMINAR designada para o dia 10 DE DEZEMBRO DE
2009, ÀS 11H45M, na sala de audiência deste edifício Fórum

ADV: REINALDO BESERRA (OAB 7166/RN) - Processo

143.09.000320-0 - Modificação de Guarda - Requerente: J. C.
de S. L. - Requerida: A. N. da S. - Intimação para comparecer
a AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO designada para o dia 14 DE
JANEIRO DE 2010, ÀS 10H15M, na sala de audiências deste
edifício Fórum.

ADV: VERÔNICA DE FÁTIMA RODRIGUES (OAB 4936/RN) -

Processo 143.09.000484-3 - Divórcio Litigioso - Requerente: E.
B. de O. - Requerido: A. A. F. da S. V. " do G. - Intimação para
comparecer a AUDIENCIA DE CONCILIAÇÃO designada para
o dia 14 DE JANEIRO DE 2010, ÀS 09H15M, na sala de
audiências deste difício Fórum.

ADV: VERÔNICA DE FÁTIMA RODRIGUES (OAB 4936/RN) -

Processo 143.09.000595-5 - Divórcio Litigioso - Requerente: F.
L. da S. - Requerida: M. I. de F. - Intimação para comparecer
a AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO designada para o dia 14 DE
JANEIRO DE 2010, ÀS 09H45M, na sala de audiências deste
edifício Fórum.

Adeilson Ferreira de Andrade (OAB 4741/RN)

Aldaélio Alves de Oliveira
Dr. Múcio Amaral da Costa (OAB 676/RN)
Éverson Cleber de Souza (OAB 4241/RN)
Reinaldo Beserra (OAB 7166/RN)
Verônica de Fátima Rodrigues (OAB 4936/RN)

00530312
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 196
 Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / Juizado Especial Cível e Criminal / Comarca - Marcelino Vieira

JUÍZO DE DIREITO DA JUIZADO ESPECIAL CÍVEL E

CRIMINAL
JUIZ(A) DE DIREITO OSVALDO CÂNDIDO DE LIMA JÚNIOR
ESCRIVÃ(O) JUDICIAL ANEZITA SOARES FONTES ALMEIDA
EDITAL DE INTIMAÇÃO DE ADVOGADOS

RELAÇÃO Nº 0031/2009

ADV: LÚCIA DE FÁTIMA LOPES ALVES ROCHA,

FRANCISCO GENILSON DA SILVA (OAB 4280/RN) - Processo
143.08.000445-0 - Declaratória - Autor: Margarida Ana da
Conceição - Réu: BANCO BONSUCESSO S/A - " .. Ante o
exposto, hei por bem EXTINGUIR o presente processo
executivo com fundamento no art. 794, I, do CPC, tendo em
vista a satisfação da dívida. Expeça-se alvará judicial em favor
da exequente. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os
autos com as naotações de praxe e respectiva baixa na
distribuição. ..."

Francisco Genilson da Silva (OAB 4280/RN)

Lúcia de Fátima Lopes Alves Rocha

00530320
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 197
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / Vara Única / Fórum - Mun. "Des. Pelópidas Fernandes" / Comarca - Martins

COMARCA DE MARTINS/RN – SECRETARIA

JUDICIÁRIA DA VARA ÚNICA
JUÍZA DE DIREITO DA VARA ÚNICA: Dra. CÍNTHIA
CIBELE DINIZ DE MEDEIROS
DIRETOR DE SECRETARIA: ANA PAULA LUCENA
TARGINO

INTIMAÇÃO DE ADVOGADOS

Processo 143.09.000377-4– Ação Penal

Autor: Ministério Público
Réu: Francisco Alexandre Pereira da Silva
Réu: Lamark Jesus Maia
Advogada: Dra. HÉRICA ALINE DO NASCIMENTO LIMA -
OAB nº 7137/RN E Dr. FRANCISCO UBALDO LOBO
BEZERRA DE QUEIROZ – OAB nº5805/RN

INTIMAÇÃO: Cumprindo determinação da MM. Juíza de

Direito da Vara Única desta Comarca, Cínthia Cibele Diniz
de Medeiros, intima-se por este os advogados dos réus
acima citados, para que apresente alegações finais por
escrito no prazo legal, nos autos supra.

00529650
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 198
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 1ª Vara Cível / Fórum - Municipal "Des. Silveira Martins" / Comarca - Mossoró
COMARCA DE MOSSORÓ – PRIMEIRA VARA CÍVEL
JUÍZA DE DIREITO: UEFLA FERNANDA DUARTE
FERNANDES
DIRETORA DE SECRETARIA: DANÚZIA REGINA DA
COSTA NERES ALVES
Av. Rio Branco, 1902, 1º Andar, Centro, CEP 59611-400
RELAÇÃO Nº 140/2009.
(01) – Processo nº 106.06.006751-3 – Ação de
Indenização por Danos Materiais e Morais
Requerente: Maria Alcivanda Fernandes Holanda Alves
Advogado: Denys Tavares de Freitas (OAB/RN 5107)
Requerido:Supermercado Bandeirantes
Advogado: Paulo Sérgio Medeiros Cavancanti (OAB/RN
3282)
Despacho: Intime-se a parte devedora, pessoalmente,
para pagar as custas finais do processo, sob pena de
inscrição na Dívida Ativa do Estado e respectiva execução
fiscal. Mossoró, 20 de novembro de 2009. Uefla Fernanda
Duarte Fernandes – Juíza de Direito.
(02) – Processo nº 106.08.002672-3 – Ação de Cobrança
Requerente: R. R. Comercial Ltda
Advogado: Osmar Fernandes de Queiroz (OAB/RN 4618)
Requerido: Antônio Agostinho do Couto
Despacho: Intime-se a parte devedora, pessoalmente,
para pagar as custas finais do processo, sob pena de
inscrição na Dívida Ativa do Estado e respectiva execução
fiscal. Mossoró, 20 de novembro de 2009. Uefla Fernanda
Duarte Fernandes – Juíza de Direito.
(03) – Processo nº 106.09.002027-2 – Ação Cautelar de
Exibição de Documentos com Pedido de Liminar
Requerente: Maria do Carmo Melo de Medeiros
Advogado: Mário Sérgio de Medeiros Costa (OAB/RN
4881)
Requerido: BV Financeira
Advogado: Rômulo de Sousa Carneiro (OAB/RN 493-A)
Despacho: Intime-se a parte autora para, no prazo de
cinco dias, requerer o que entender de direito. Cumpra-se.
Após, voltem-me conclusos. Mossoró, 20 de novembro de
2009. Uefla Fernanda Duarte Fernandes – Juíza de
Direito.
(04) – Processo nº 106.08.006453-6 – Ação de Revisão de
Contrato c/c Repetição de Indébito
Requerente: Jose Hélio Cipriano da Silva
Advogado: Conceição Verônica Lima Falconiere (OAB/RN
7591)
Requerido: Banco BV Financeira
Advogado: Rômulo de Sousa Carneiro (OAB/RN 493-A)
Despacho: Digam as partes sobre provas a produzir, no
prazo de dez dias. Mossoró, 26 de agosto de 2009. Uefla
Fernanda Duarte Fernandes – Juíza de Direito.
(05) – Processo nº 106.07.001878-7 – Ação de Cobrança
Requerente: Américo Vespúcio Simonetti
Advogado: José Maria Alves (OAB/RN 2204)
Requerido:Banco do Brasil S/A
Advogado: Antônio Carlos Lima Martins (OAB/RN 3099)
Despacho: Recebo a apelação em ambos os efeitos.
Intime-se o recorrido para contra-razões. Após, remeta-
se ao TJRN. Mossoró, 26 de agosto de 2009. Uefla
Fernanda Duarte Fernandes – Juíza de Direito.
00530470
Edição disponibilizada em 04/12/2009
(06) – Processo nº 106.08.005181-7 – Ação de Despejo
Requerente: Potyran Veículos e peça Ltda
Advogado: Francisco Jefferson Bandeira e Silva (OAB/RN
4777)
Requerido: H C Pneus
Advogado: Nilton Fábio Valença (OAB/RN 5736)
Despacho: Diga o autor sobre a contestação e
documentos de fls. 159/165, no prazo de dez dias.
Mossoró, 26 de agosto de 2009. Uefla Fernanda Duarte
Fernandes – Juíza de Direito.
(07) Processo nº 106.09.005320-0 – Ação de Revisão de
Contrato c/c Repetição de Indébito e Antecipação Parcial
dos Efeitos da Tutela Pretendida.
Requerente: Francisco Valdécio Barros.
Advogado: Pedro Martins Pinto (OAB/RN 5625)
Requerido: Banco Finasa S/A
Despacho: Em correição. O valor atribuído à causa não
condiz com o quantum do contrato (fls 23/24) que se
pretende discutir. Sendo assim intime-se o autor, no prazo
de dez dias, emendar a inicial atribuindo à causa o valor
devido (art. 259, V do Código de Processo Civil), e, se for
o caso, complementar as custas iniciais. Preenchidos
como foram os requisitos legais, defiro o pedido de
gratuidade judiciária. Mossoró(RN), 26 de agosto de 2009.
Uefla Fernanda Duarte Fernandes – Juíza de Direito
Substituta em exercício na 1ª Vara Cível de Mossoró.
(08) Processo nº 106.09.004336-1 – Ação de Revisão de
Contrato de Indébito e Exibição do Contrato de
Financiamento do Bem e Pedido Parcial de Antecipação
dos Efeitos da Tutela de Mérito.
Requerente: Elke Samyra Diniz Amorim.
Advogado: José Carlos de Santana Câmara (OAB/RN
2508)
Requerido: Banco Finasa S.A.
Despacho: Intime-se a parte autora para, no prazo de dez
dias, justificar a pertinência do pólo ativo da demanda, eis
que o documento em apenso (fl 32) demonstra que o
contrato de alienação fiduciária fora entabulado por José
Ferreira Félix, ou seja, pessoa diversa da indicada para
integrar a presente lide. Cumpra-se. Mossoró(RN), 07 de
julho de 2009. Uefla Fernanda Duarte Fernandes – Juíza
de Direito Substituta em exercício na 1ª Vara Cível de
Mossoró.
(09) Processo nº 106.09.007221-0 – Ação de Reparação
de Danos Morais e Ressarcimento por Danos
Materiais/Ordinário.
Requerente: José Edson da Silva Júnior.
Advogado: Mário Sérgio de Medeiros Costa (OAB/RN
4881)
Requerido: Roldão Fausto de Melo.
Advogado: Antônio Dantas de Oliveira Júnior (OAB/RN
2314)
Despacho: Visto em correição. Intime-se o advogado do
demandado para subscrever a petição de fls 29/31. Após,
intime-se o autor para réplica em dez dias. Mossoró(RN),
26 de agosto de 2009. Uefla Fernanda Duarte Fernandes
– Juíza de Direito Substituta em exercício na 1ª Vara Cível
de Mossoró.
(10) Processo nº 106.09.004606-9 – Ação de Impugnação
ao Valor da Causa.
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 199
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 1ª Vara Cível / Fórum - Municipal "Des. Silveira Martins" / Comarca - Mossoró

Impugnante: Banco Finasa S.A.
Advogado: Rodrigo Cavalcanti (OAB/RN 4921)
Impugnada: Laurivância de Sousa Martins Barbosa.
Advogado: Aliatá Pereira Pinto Júnior (OAB/RN 7666)
Despacho: Apense-se aos autos principais (Processo de
nº 106.09.002893-1). Após, intime-se o impugnado para,
se quiser e no prazo legal, manifestar-se sobre o incidente
de impugnação por vez apresentando. Por último, voltem-
me os autos conclusos. Mossoró(RN), 20 de julho de
2009. Uefla Fernanda Duarte Fernandes – Juíza de Direito
Substituta em exercício na 1ª Vara Cível de Mossoró.
(11) Processo nº 106.07.003538-0 – Ação de Embargos à
Execução.
Embargante: Revendedora de Combustíveis Potiguar
Ltda.
Advogado: Francisco Marcos de Araújo (OAB/RN 2359)
Embargado: FAN Distribuidora de Petróleo.
Advogado: Evandro Fonseca de Vasconcelos (OAB/RN
5523)
Despacho: Intime-se o executado,a través de seu
advogado, para indicar bens à penhora para garantia do
crédito exequendo. Prazo de dez dias. Mossoró(RN), 10
de junho de 2009. Uefla Fernanda Duarte Fernandes –
Juíza de Direito Substituta em exercício na 1ª Vara Cível
de Mossoró.
(12) Processo nº 106.07.000782-3 – Ação de Execução
Fundada em Título Extrajudicial
Exequente: FAN Distribuidora de Petróleo.
Advogado: Evandro Fonseca de Vasconcelos (OAB/RN
5523)
Executado: Revendedora de Combustíveis Potiguar Ltda.
Advogado: Francisco Marcos de Araújo (OAB/RN 2359)
Depacho: Extinta a presente execução, conforme decisões
acostadas, arquive-se o presente feito, observando-se as
cautelas legais. Mossoró(RN), 14 de julho de 2009. Uefla
Fernanda Duarte Fernandes – Juíza de Direito Substituta
em exercício na 1ª Vara Cível de Mossoró.
de cada um deles; b) providenciar e trazer aos autos
cópias da inicial, documentos, bem como cópia da planta
do imóvel para os confinantes e demais interessados. P.I.
Mossoró(RN), 04 de novembro de 2009. Uefla Fernanda
Duarte Fernandes – Juíza de Direito Substituta em
exercício na 1ª Vara Cível de Mossoró.
Relação dos Advogados:
Aliatá Pereira Pinto Júnior (OAB/RN 7666) (10)
Antonio Carlos Lima Martins (OAB/RN 3099) (5)
Antônio Dantas de Oliveira Júnior (OAB/RN 2314) (9)
Conceição Verônica Lima Falconiere (OAB/RN 7591) (4)
Denys Tavares de Freitas (OAB/RN 5107) (1)
Evandro Fonseca de Vasconcelos (OAB/RN 5523) (11)
(12)
Francisco Jefferson Bandeira e Silva (OAB/RN 4777) (6)
Francisco Marcos de Araújo (OAB/RN 2359) (11) (12)
José Carlos de Santana Câmara (OAB/RN 2508) (8)
Jose Maria Alves (OAB/RN 2204) (5)
Mário Jácome de Lima (OAB/RN 2777) (14)
Mário Sérgio de Medeiros Costa (OAB/RN 4881) (3) (9)
Múcio Amaral da Costa (OAB/RN 676) (13)
Nilton Fábio Valença (OAB/RN 5736) (6) (13)
Osmar Fernandes de Queiroz (OAB/RN 4618) (2)
Paulo Sérgio Medeiros Cavancanti (OAB/RN 3282) (1)
Pedro Martins Pinto (OAB/RN 5625) (7)
Rodrigo Cavalcanti (OAB/RN 4921) (10)
Rômulo de Sousa Carneiro (OAB/RN 493-A) (3) (4)

(13) Processo nº 106.08.007391-8 – Ação de Busca e

Apreensão Cível com Pedido de Liminar/ Lei Especial.
Requerente: Real Leasing S/A – Arrendamento Mercantil.
Advogado: Múcio Amaral da Costa (OAB/RN 676)
Requerido: Penelope Domitila de Medeiros.
Advogado: Nilton Fábio Valença de Albuquerque (OAB/RN
5736)
Despacho: Intime-se o agravado para, se quiser e no
prazo legal, manifestar-se sobre o presente agravo, nos
termos do que preconiza o art. 523, $ 2º, do CPC.
Cumpra-se. Mossoró(RN), 23 de julho de 2009. Uefla
Fernanda Duarte Fernandes – Juíza de Direito Substituta
em exercício na 1ª Vara Cível de Mossoró.

(14) Processo nº 106.09.006078-9 – Ação de Demarcação/

Especial de Jurisdição Contenciosa.
Requerente: Fernando Diniz Rocha.
Advogado: Mário Jácome de Lima (OAB/RN 2777)
Requerente:Salizete Bezerra Rocha
Advogado: Mário Jácome de Lima (OAB/RN 2777)
Requerido: Expedito Nunes de Oliveira.
Requerido: Rita Francisca de Oliveira
Despacho: Intime-se o autor para, no prazo de dez dias,
emendar a inicial nos seguintes termos: a) qualificar todos
os confinantes, bem como informar endereço para citação
00530470
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 200
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COMARCA DE MOSSORÓ-RN
JUIZ DE DIREITO: JOSÉ HERVAL SAMPAIO
JÚNIOR
DIRETOR DE SECRETARIA : ZELITO
MONTEIRO MAIA
SERVIDORA RESPONSÁVEL: SONIA JERONIMO
COSTA GURGEL
Av Rio Branco, 1902, 1o Andar * Centro, CEP
59611-400 * Fone 3315 71 00.
RELAÇÃO Nº 182/2009 (art. 1o da Resolução no
018/2005-TJ)
(1) Processo nº 106.09.006121-1 Ação de
Reintegração de Posse.
Demandante: Cia Itauleasing de Arrendamento
Mercantil.
Advogada: Tatianne de Lacerda Barros, OAB/RN
543-A.
Demandado: Einstein Preston C Leite.
Advogado: -
Sentença:Posto isso, julgo por sentença, para que
produza seus jurídicos e legais efeitos, extinta, sem
resolução do mérito., a ação de reintegração de posse
movida pela Cia Itauleasing de Arrendamento
Mercantil em desfavor de Einstein Preston C Leite,
homologando a desistência pleiteada, o que faço com
supedâneo no art 267, inciso VIII da Lei Adjetiva
Cível.Condeno a parte autora, como seu requerimento
deu causa à extinção do feito, ao pagamento das
custas processuais remanescentes, se houver.Sem
condenação em honorários advocatícios, porquanto a
relação jurídica processual não se completou
validamente.Arquivem-se os autos com a respectiva
baixa no SEIJ ante a renúncia ao prazo
recursal.Publique-se.Registre-se.Intime-se.Mossoró,
30 de novembro de 2009.José Herval Sampaio Júnior-
Juiz de Direito
(2) Processo nº 106.09.004644-1 Ação de Execução.
Exequente:GHM Com de Sal Serviços e Rep.
Advogado: Antonio Lopes Filho, OAB/RN 8075
Executado:Petrosynergy Ltda
Advogado: Jonas Francisco da Silva Segundo,
OAB/RN 6484
Sentença:Diante do exposto, com fundamento no
inciso III, do art. 269 do Código de Processo Civil,
extingo o presente feito, com resolução de mérito,
homologando, em todos os seus termos, o acordo
celebrado entre as partes litigantes.Custas
remanescentes, caso existam, pro rata, com
fundamento no art. 26, § 2º. Indefiro o pedido de
suspensão do feito até o cumprimento do acordo e,
00530325
Edição disponibilizada em 04/12/2009
para tanto, determino o arquivamento dos autos com a
devida baixa no SEIJ, após o trânsito em julgado,
ressaltando-se que, em caso de descumprimento, basta
o pedido de desarquivamento para dar início a fase de
execução. Publique-se. Registre-se. Intimem-
se.Mossoró, 27 de novembro de 2009.José Herval
Sampaio Júnior- Juiz de Direito
(3) Processo nº 106.08.001883-6 – Ação de
Execução.
Exeqüente: APEC- Associação Potiguar de Educação
e Cultura.
Advogado: Marcelo Gustavo Madruga
Alves,OAB/RN 3711
Executada: Jaqueline da Costa Magalhães
Advogado: -
Sentença:Diante do exposto, com fundamento no
inciso I, do art 794 do Código de Processo Civil, o
qual aduz que se extingue a execução quando o
devedor satisfaz a obrigação, declaro satisfeita a
obrigação do executado.Sem condenação a honorários
advocatícios.Custas finais inexistentes, caso o
deposíto inicial seja suficiente.Publique-se.Registre-
se.Intimem-se.Após o trânsito em julgado, arquivem-
se os autos, com baixa no SEIJ.Mossoró, 30 de
novembro de 2009.José Herval Sampaio Júnior- Juiz
de Direito
(4) Processo nº: 106.09.004897-5 Ação de Busca e
Apreensão
Demandante: Banco Aymoré Crédito, Financiamento
Advogado: Miécio Amaral da Costa, OAB/RN 676
Demandado: Antonio Cordeiro de Moura Neto
Advogado: -
Sentença:Posto isso, julgo por sentença, para que
produza seus jurídicos e legais efeitos, extinta, sem
resolução do mérito, a Ação de Busca e Apreensão
movida pelo Banco Aymoré Crédito, Financiamento e
Investimento S.A em desfavor de Antônio Cordeiro de
Moura Neto, homologando a desistência pleiteada, o
que faço com supedâneo no art. 267, inciso VIII da
Lei Adjetiva Cível.Como o depósito inicial à fls. 35
foi de elevado valor, deixo de condenar a autora em
custas processuais, pois estas serão insignificantes
perante o referido depósito. Sem condenação em
honorários advocatícios, porquanto a relação jurídica
processual não se completou
validamente.Desentranhem-se os documentos de fls
06 a 34, entregando-os a autora e deixando cópia dos
mesmos nos autos.Arquivem-se, imediatamente, os
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 201
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 2ª Vara Cível / Fórum - Municipal "Des. Silveira Martins" / Comarca - Mossoró
autos com a respectiva baixa no SEIJ ante a renúncia
ao prazo recursal. Publique-se. Registre-se. Intime-
se.Mossoró, 30 de novembro de 2009.JOSÉ HERVAL
SAMPAIO JÚNIOR-Juiz de Direito
(5) Processo nº 106.09.006323-0 Ação de
Reintegração de Posse
Demandante: Cia Itauleasing de Arrendamento
Mercantil
Advogada: Tatianne de Lacerda Barros, OAB/RN
543-A
Demandada: Luzinete da Silva
Advogada: -
Sentença:Posto isso, julgo por sentença, para que
produza seus jurídicos e legais efeitos, extinta, sem
resolução do mérito, a Ação de Reintegração de Posse
movida por CIA Itauleasing de Arrendamento
Mercantil em desfavor de Luzinete da Silva,
homologando a desistência pleiteada, o que faço com
supedâneo no art. 267, inciso VIII da Lei Adjetiva
Cível. Custas processuais inexistentes, caso o depósito
inicial seja suficiente. Sem condenação em honorários
advocatícios, porquanto a relação jurídica processual
não se completou validamente.Indefiro o pedido de
expedição de ofícios requerido, tendo em vista que
não houve comunicação deste juízo junto dos órgãos
mencionados à fl. 29.
Como houve a renuncia do prazo recursal, após os
expedientes de publicação para fins formais,
arquivem-se os autos com a devida baixa no SEIJ.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se.Mossoró, 27 de
novembro de 2009.JOSÉ HERVAL SAMPAIO
JÚNIOR- Juiz de Direito
(6) Processo nº 106.09.005107-0 Ação de
Reintegração de Posse.
Requerente: Cia Itauleasing de Arrendamento
Mercantil.
Advogada: Tatianne de Lacerda Barros, OAB/RN
543-A
Requerido: Theófilo Henrique Duque Dantas.
Advogada: -
Sentença:Posto isso, julgo por sentença, para que
produza seus jurídicos e legais efeitos, extinta, sem
resolução do mérito, a Ação de Reintegração de Posse
movida por CIA Itauleasing de Arrendamento
Mercantil em desfavor de Theofilo Henrique Duque
Dantas, homologando a desistência pleiteada, o que
faço com supedâneo no art. 267, inciso VIII da Lei
Adjetiva Cível.Custas processuais inexistentes, caso o
depósito inicial seja suficiente. Sem condenação em
honorários advocatícios, porquanto a relação jurídica
processual não se completou validamente.Indefiro o
pedido de expedição de ofícios formulado pelo autor,
00530325
Edição disponibilizada em 04/12/2009
tendo em vista que não houve comunicação deste
Juízo junto aos órgãos mencionados em seu
requerimento. Como houve a renúncia do prazo
recursal, arquivem-se os autos com a devida baixa no
SEIJ.Publique-se. Registre-se. Intime-se.Mossoró, 30
de novembro de 2009.JOSÉ HERVAL SAMPAIO
JÚNIOR- Juiz de Direito
(7) Processo nº 106.09.005846-6 Ação de Execução.
Exequente:Baratão das Ferramentas Ltda-ME.
Advogada: Karolinne Saldanha Lima, OAB/RN 7606
Requerido: ETX Serviços de Perfuração e Sondagem.
Advogada: -
Sentença:Diante do exposto, estando presentes os
requisitos legais, homologo o presente acordo, nos
exatos termos em que foi celebrado e, com
fundamento no inciso III, do art. 269 do Código de
Processo Civil, julgo extinto o processo com
resolução do mérito.Custas processuais, se existentes,
pro rata.Cada parte arcará com os honorários de seus
respectivos patronos.Publique-se. Registre-se.
Intimem-se.Como as partes renunciaram ao prazo
recursal, arquivem-se, imediatamente, os autos com
baixa no SEIJ.Mossoró, 30 de novembro de 2009.José
Herval Sampaio Júnior- Juiz de Direito
(8) Processo nº 106.09.005936-5 Ação Monitória.
Requerente: Maria Erta de Freitas Queiroz.
Advogado: Wilson Flavio Q de Lima, OAB/RN 3502
Requerido: Francisco Wagner Alves Ferreira.
Advogada: -
Sentença:Diante do exposto, com fundamento no
inciso III, do art. 269 do Código de Processo Civil,
extingo o presente feito, com resolução de mérito,
homologando, em todos os seus termos, o acordo
celebrado entre as partes Maria Erta de Freitas
Queiroz e Francisco Wagner Alves Ferreira.
Custas remanescentes, caso existam, pelo
demandado.Após o trânsito em julgado, arquivem-se
os autos com a sua respectiva baixa no SEIJ, eis que a
suspensão do processo vai de confronto aos novos
espíritos da justiça hodiernamente, sendo normal o
pedido de desarquivamento e pagamento das custas,
pois em todo feito, mesmo naqueles em que ocorrem
acordo, há um risco natural quanto ao não
cumprimento das decisões. Publique-se. Registre-se.
Intimem-se.Mossoró, 27 de novembro de 2009.José
Herval Sampaio Júnior-Juiz de Direito
(9) Processo nº 106.04.001941-6 Ação Declaratória de
Reconhecimento de Quitação de Consórcios.
Demandante: Espólio de Dehuel Vieira Diniz
Advogado: Sebastião Jales de Lira, OAB/RN 3073
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 202
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 2ª Vara Cível / Fórum - Municipal "Des. Silveira Martins" / Comarca - Mossoró

Demandado: CNF – Consórcio Nacional Ltda

Advogado: Gustavo Teles Veras Nunes, OAB/CE
16.385 e outro
Demandado:Itau Seguros S/A
Advogado: Fernando Cesar Silva, OAB/PE 668-A e
outro
Sentença:POSTO ISSO, e por tudo mais que dos autos
consta, julgo por sentença, para que surta seus
jurídicos e legais efeitos, PROCEDENTE o pedido
formulado na presente ação no sentido de condenar a
administradora de consórcio demandada ao
pagamento dos valores de ambos os consórcios
noticiados na inicial, incidindo correção monetária
pelo índice INPC/IBGE e juros de 1% ao mês.No que
tange a denunciação regularmente aceita e em razão
do não acatamento das teses da demandada, repetidas
pela denunciada, determino que seja repassado
imediatamente o valor pela mesma ofertado como
limite da apólice assegurada pelo contrato existente
entre a administradora e a seguradora, já que o outro
contrato fora assegurado por outra seguradora que não
fora denunciada.
Condeno, ainda, a parte demandada ao pagamento das
custas processuais e honorários advocatícios, os quais
arbitro em 12% (doze por cento) sobre o valor da
condenação, atendendo aos critérios do art. 20, § 3º,
do Código de Processo Civil, tendo em vista o lapso
de tempo para resolução da demanda e as petições no
mesmo encartadas. Publique-se. Registre-se. Intimem-
se.Mossoró, 03 de dezembro de 2009.José Herval
Sampaio Júnior-Juiz de Direito

Relação dos Advogados:

Tatianne de Lacerda Barros, OAB/RN 543-A.(1)
Antonio Lopes Filho, OAB/RN 8075 (2)
Jonas Francisco da Silva Segundo, OAB/RN 6484(2)
Marcelo Gustavo Madruga Alves,OAB/RN 3711(3)
Miécio Amaral da Costa, OAB/RN 676(4)
Tatianne de Lacerda Barros, OAB/RN 543-A(5)
Tatianne de Lacerda Barros, OAB/RN 543-A(6)
Karolinne Saldanha Lima, OAB/RN 7606(7)
Wilson Flavio Q de Lima, OAB/RN 3502(8)
Sebastião Jales de Lira, OAB/RN 3073(9)
Gustavo Teles Veras Nunes, OAB/CE 16.385 e outro
(9)
Fernando Cesar Silva, OAB/PE 668-A e outro(9)

00530325
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 203
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 3ª Vara Cível / Fórum - Municipal "Des. Silveira Martins" / Comarca - Mossoró
COMARCA DE MOSSORÓ – TERCEIRA VARA CÍVEL
JUÍZA DE DIREITO EM SUBSTITUIÇÃO LEGAL: Drª.
GIULLIANA SILVEIRA DE SOUZA LIMA.
DIRETOR DE SECRETARIA: AIRTON BASÍLIO DE
SOUZA.
Avenida Rio Branco, 1902, Centro, Mossoró RN – CEP:
59.611- 400, Fone: 84-3315-7170.
Nota de Foro n° 289/2009.
(01) – Processo nº 106.08.002805-0. Revisão de
Contrato c/c Repetição de Indébito.
Promovente: Kécia Suzy Silva da Costa.
Advogado: Severino Urbano Sobrinho, OAB/RN 2363.
Promovido: Banco Itaucard S.A.
Advogado: Tatianne de Lacerda Barros, OAB/RN 543-A.
Sentença: Por todo exposto, homologo, com ressalva, o
acordo formulado entre Kécia Suzy Silva da Costa e
Banco Itaucard S.A., regularmente individuados,
observadas as disposições pactuadas no instrumento
particular de transação judicial às fls. 102/104.
Outrossim, em face da ressalva, fixo a data de
vencimento do boleto de pagamento no dia 31 (trinta e
um) de dezembro de 2009. Por via reflexa, julgo extinta
a presente ação de Revisão de Contrato cumulada com
Repetição de Indébito e Obrigação de Fazer, o que faço
com fulcro no art. 269, inciso III, do Código de Processo
Civil. Honorários advocatícios pro rata e, custas
remanescentes, caso existente, pela demandante,
conforme acordo formulado. Renunciado ao prozo
recursal, arquive-se com baixa na distribuição. Publique-
se. Registre-se. Intime-se. Mossoró-RN, 02 de
dezembro de 2009. (ass.) Giulliana Silveira de Souza
Lima. Juíza de Direito em Substituição Legal.
Promovente: Francisco Benigno Filho.
Advogado: Félix Gomes Neto, OAB/RN 3225.
Promovido: Alri Organização e Cobrança S/C Ltda.
Promovido: Serasa S.A.
Advogado: Selma Lirio Severi, OAB/SP 116.356.
Despacho: Intime-se a parte autora, pessoalmente,
para, em até cinco dias, cumprir o ato ordinatório de fl.
76, sob pena de extinção do feito, conforme art. 267, III
da Lei Processual Civil. Publique-se. Cumpra-se.
Mossoró-RN, 30 de novembro de 2009. (ass.) Giulliana
Silveira de Souza Lima. Juíza de Direito em Substituição
Legal.
(05) – Processo nº 106.09.005524-6. Declaratória de
Inexistência de Negócio Jurídico c/c Repetição de
Indébito e Danos Morais.
Promovente: Francisca Susana Mendonça pessoa.
Advogado: Lindemberg Lima de Medeiros, OAB/RN
6275.
Promovido: Banco BMG S.A..
Advogado: Tiago Carneiro Lima, OAB/PE 10.422.
Ato Ordinatório: (art. 162, § 4º do CPC). Intimar a parte
autora, por seu advogado, para no prazo de 10 (dez)
dias, manifestar-se acerca da CONTESTAÇÃO(ÕES) e
DOCUMENTO(S) apresentados pelo(s) demandado(s).
Mossoró-RN, 01/12/2009. Airton Basílio de Souza.
Diretor de Secretaria.

(02) – Processo nº 106.06.007235-5. Obrigação de

Fazer.
Promovente: Maria Josenita de Freitas.
Advogado: Maria Arizete Silvério Feitosa Ferreira,
OAB/RN 2905.
Promovido: Unimed – Cooperativa de Trabalho Médico
Ltda.
Advogado: Adauto César Vasconcelos Silva, OAB/RN
5030-B.
Despacho: Intime-se a parte autora, por seu patrono,
para, em até dez dias, requerer o que entender
pertinente. Publique-se. Cumpra-se. Mossoró-RN, 02 de
dezembro de 2009. (ass.) Giulliana Silveira de Souza
Lima. Juíza de Direito em Substituição Legal.

(03) – Processo nº 106.03.000156-5. Execução de

Sentença.
Promovente: Geová Saraiva da Silva e Marcleones
Moura de Brito Saraiva.
Advogado: José Gilberto Carvalho, OAB/RN 2509.
Promovido: Casa de Saúde e Maternidade Santa Luzia.
Advogado: Alexandre Magno Fernandes de Queiroz,
OAB/RN 3483.
Ato Ordinatório: Intime-se à parte autora por seu
advogado, para no prazo de 05 (cinco) dias, manifestar-
se acerca da Certidão do Sr. Oficial de Justiça de fls.
568v. Mossoró – RN, 17/06/2009. Airton Basílio de
Souza. Diretor de Secretaria.

(04) – Processo nº 106.08.005016-0. Declaratória de

Cancelamento de Registro.
00530353
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 204
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 3ª Vara Cível / Fórum - Municipal "Des. Silveira Martins" / Comarca - Mossoró
COMARCA DE MOSSORÓ – TERCEIRA VARA CÍVEL
JUÍZA DE DIREITO EM SUBSTITUIÇÃO LEGAL: Drª.
GIULLIANA SILVEIRA DE SOUZA LIMA.
DIRETOR DE SECRETARIA: AIRTON BASÍLIO DE
SOUZA.
Avenida Rio Branco, 1902, Centro, Mossoró RN – CEP:
59.611- 400, Fone: 84-3315-7170.
Nota de Foro n° 290/2009.
(01) – Processo nº 106.09.003027-8. Revisão de
Contrato c/c Repetição de Indébito
Requerente: Rina Márcia Benigno e Silva Ciarline
Advogado: José Carlos de Santana Câmara, OAB/RN
2508.
Requerido: Banco Itaú S/A
Advogada: Lady Kyane Silva Rocha F. Da Cunha,
OAB/RN 7543. Tatianne de Lacerda Barros – OAB/RN
543-A.
Ato Ordinatório: (art. 162, § 4º do CPC). Intimar a parte
autora, por seu advogado, para no prazo de 10 (dez)
dias, manifestar-se acerca da CONTESTAÇÃO(ÕES) e
DOCUMENTO(S) apresentados pelo(s) demandado(s).
Mossoró-RN, 02/12/2009. Airton Basílio de Souza.
Diretor de Secretaria.
(02) – Processo nº 106.09.006008-8 – Exibição de
Documentos
Requerente: BANCO VOLKSWAGEN S/A
Advogado: Aldenira Gomes Diniz, OAB/PE 9259.
Requerido: ALBERTON FAGNO DE VALE
Sentença: Isto posto, homologo o pedido de desistência
formulado por BANCO VOLKSWAGEN S/A., nos autos
da Ação Cautelar de Exibição de Documento, movida
em desfavor de Alberto Fagno Albino de Vale,
qualificados regularmente. Em conseqüência, julgo
extinto o presente feito, sem resolução do mérito, o que
faço com fulcro no art. 267, inciso VIII, do Código de
Processo Civil. Custas remanescentes, caso existentes,
pelo banco requerente. Decorrido o prazo recursal,
arquive-se com baixa na distribuição. Publique-se.
Registre-se. Intime-se. Mossoró-RN, 02 de dezembro de
2009. (ass.) Giulliana Silveira de Souza Lima. Juíza de
Direito em Substituição Legal.
(03) – Processo nº 106.08.004489-6. Revisão de
Contrato c/c Repetição de Indébito
Promovente: Manuela Morais Costa do Nascimento
Advogado: Severino Urbano Sobrinho – OAB/RN 2363.
Promovido: Banco Finasa S/A
Advogados: Francisco Saraiva Maia Neto – OAB/RN
591-A; Larissa Anielle Vale Batista – OAB/RN 5053.
DESPACHO: Intime-se a promovente, por seu patrono,
para, em até 10 (dez) dias, apresentar planilha de
cálculos atualizada referente aos valores da repetição
do indébito. Publique-se, Cumpra-se. Mossoró(RN), 30
de novembro de 2009. (ass) Giulliana Silveira de Souza
Lima - Juíza de Direito em Substituição Legal.
(04) – Processo nº 106.09.004088-5. - Ação Monitória
Requerente: Autora Distribuidora Ltda.
Advogado: Wilson Flávio Queiroz de Lima – OAB/RN
3502.
Requerido: T. S. De Moura
DESPACHO: Intimem-se as partes, para, em 05 (cinco)
dias esclarecerem se pretendem homologar o acordo
hospedado às fls. 27/30, ou a suspensão do feito, haja
00530353
Edição disponibilizada em 04/12/2009
vista a impossibilidade, no processo de conhecimento,
da concomitância dos dois institutos. Publique-se,
Registre-se. Intime-se. Mossoró(RN), 02 de dezembro
de 2009.(ass) Giulliana Silveira de Souza Lima - Juíza
de Direito em Substituição Legal.
(05) – Processo nº 106.08.000849-0 – Revisão de
contrato c/c repetição de indébito
Requerente: MARIA DE FÁTIMA SOARES
Advogado: Severino Urbano Sobrinho – OAB/RN 2363.
Requerido: BANCO ITAÚ S/A
Sentença: Isto porto, homologo,com ressalva, o acordo
formulado entre Maria de Fátima Soares e Banco Itaú
S/A, regularmente individuados, observadas as
disposições pactuadas no instrumento particular de
transação judicial às fls. 123/125. Outrossim, em face da
ressalva, fixo a data de vencimento do boleto de
pagamento no dia 26 (vinte e seis) de dezembro de
2009. Por via reflexa, julgo extinta a presente Ação de
Revisão de Contrato cumulada com Repetição de
Indébito e Obrigação de Fazer, o que faço com fulcro no
art. 269, inciso III, do Código de Processo Civil.
Confirmo a Decisão interlocutória de fl. 65/69.
Honorários advocatícios pro rata e custas
remanescentes, caso existentes, pela demandante,
conforme acordo formulado. Renunciado ao prazo
recursal, arquive-se com baixa na distribuição. Publique-
se. Registre-se. Intime-se. Mossoró(RN), 03 de
dezembro de 2009. (ass) Giulliana Silveira de Souza
Lima - Juíza de Direito em Substituição Legal.
(06) – Processo nº 106.08.001454-7. Revisão de
Contrato c/c Pedido de Tutela antecipada
Requerente: Francisco Carlos de Amorim Júnior
Advogado: Pedro Henrique Fernandes de Amorim –
OAB/RN 6764.
Requerente: INDUFAL – Indústria Farmacêutica Amorim
Ltda.
Advogado: Pedro Henrique Fernandes de Amorim –
OAB/RN 6764.
Requerido: BANCO DO NORDESTE DO BRASIL S/A
Advogado: Daniel Victor da S. Ferreira – OAB/RN 4417.
DESPACHO: Exercendo simultaneamente a função de
Juíza de Direito em substituição da 3ª Vara Cível e a
titularidade da Vara Única da Comarca de Upanema,
não disponho de espaço em minha agenda para realizar
as audiências já designadas pelo mencionado Juízo da
3ª Vara Cível até o dia 19 de dezembro de 2009. Assim,
venham-me os autos conclusos para designação de
novas datas, em consonância com a pauta de audiência
da Vara Única da Comarca de Upanema. Publique-se.
Intime-se. Cumpra-se. Mossoró(RN), 03 de dezembro
de 2009. (ass) Giulliana Silveira de Souza Lima – Juíza
de Direito em substituição legal.
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 205
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 3ª Vara Cível / Fórum - Municipal "Des. Silveira Martins" / Comarca - Mossoró
COMARCA DE MOSSORÓ – TERCEIRA VARA CÍVEL
JUÍZA DE DIREITO EM SUBSTITUIÇÃO LEGAL: Drª.
GIULLIANA SILVEIRA DE SOUZA LIMA.
DIRETOR DE SECRETARIA: AIRTON BASÍLIO DE
SOUZA.
Avenida Rio Branco, 1902, Centro, Mossoró RN – CEP:
59.611- 400, Fone: 84-3315-7170.
Nota de Foro n° 291/2009.
(01) – Processo nº 106.09.004532-1. Indenização por
danos morais.
Promovente: Francisco de Assis Xavier.
Advogado: Severino Urbano Sobrinho, OAB/RN 2363.
Promovido: Banco Bradesco S/A.
Advogado: Rômulo de Sousa Carneiro, OAB/RN 493-A;
Fernando Reginaldo Noronha, OAB/RN 7217.
Sentença - Dispositivo: Isso posto, HOMOLOGO o
acordo formulado entre FRANCISCO DE ASSIS
XAVIER, e BANCO BRADESCO S/A., regularmente
individuados, observadas as disposições pactuadas no
instrumento particular de transação judicial às fls. 42/43.
Por via reflexa, julgo EXTINTA a presente AÇÃO DE
INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS CUMULADA
COM OBRIGAÇÃO DE FAZER, o que faço com fulcro
no art. 269, inciso III, Código de Processo Civil. Custas
remanescentes, caso existentes, pelo requerente, e
honorários advocatícios, pro rata, conforme acordo
formulado. Renunciado o direito de recorrer pelas
partes, arquive-se com baixa na distribuição. Publique-
se. Registre-se. Intime-se. Mossoró-RN, 30 de
novembro de 2009. Giulliana Silveira de Souza Lima.
Juíza de Direito em Substituição Legal.
(02) - Processo: nº 106.08.002993-5. Revisional de
Contrato.
Promovente: Maria de Lourdes Figueiredo.
Advogado: Sarah do Rêgo Magalhães, OAB/RN 7740.
Promovido: Banco Finasa S.A.
Advogada: Rodrigo Cavalcanti, OAB/RN 4921.
Sentença - Dispositivo: Isso posto, HOMOLOGO, com
ressalva, o acordo formulado entre MARIA DE
LOURDES FIGUEIREDO e BANCO FINASA S/A,
regularmente individuados, observadas as disposições
pactuadas no instrumento particular de transação
judicial às fls. 122/123. Outrossim, em face da ressalva,
FIXO a data de vencimento do boleto de pagamento no
dia 05 de dezembro de 2009. Por via reflexa, julgo
EXTINTA a presente AÇÃO DE REVISÃO DE
CONTRATO CUMULADA COM REPETIÇÃO DE
INDÉBITO E PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA,
o que faço com fulcro no art. 269, inciso III, Código de
Processo Civil. Revogo as decisões interlocutórias de
fls. 85/87 e 96/97. Custas remanescentes, caso
existentes, e honorários advocatícios, pro rata, na forma
do art. 26, § 2º, do Código de Processo Civil.
Renunciado o direito de recorrer pelas partes, arquive-
se com baixa na distribuição. Publique-se. Registre-se.
Intime-se. Mossoró-RN, 30 de novembro de 2009.
Giulliana Silveira de Souza Lima. Juíza de Direito em
Substituição Legal.
(03) – Processo nº 106.09.005721-4. Busca
Apreensão.
Promovente: Banco Panamericano S/A.
Advogado: Daniel Gargaclione, OAB/RJ 142.171.
Promovido: Raimunda Pereira Nobre.
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Edição disponibilizada em 04/12/2009
Sentença - Dispositivo: Isso posto, HOMOLOGO o
pedido de desistência formulado por BANCO
PANAMERICANO S/A., nos autos da AÇÃO DE BUSCA
E APREENSÃO, movida em desfavor de RAIMUNDA
PEREIRA NOBRE, qualificados regularmente. Em
conseqüência, julgo EXTINTO o presente feito, sem
resolução de mérito, com fulcro no art. 267, inciso VIII,
Código de Processo Civil. Oficie-se à SERASA no
sentido de proceder a exclusão do nome da promovida
de seus cadastros. Custas remanescentes, caso
existentes, pelo requerente. Após trânsito em julgado,
arquive-se com baixa na distribuição. Publique-se.
Registre-se. Intime-se. Mossoró-RN, 02 de dezembro de
2009. Giulliana Silveira de Souza Lima. Juíza de Direito
em Substituição Legal.
(04) - Processo nº 106.08.004202-8. Obrigação de fazer.
Requerente: Francisco de Assis Freire.
Advogado: Waltency Soares Ribeiro Amorim, OAB/RN
3481.
Requerente: Luiza Freire Maia.
Advogado: Júlio César de Souza Soares, OAB/RN
6708.
Requerente: Maria de Fátima Freire Maia.
Requerente: Maria do Socorro Maia Nascimento.
Requerente: Maria Vilma Freire Maia.
Advogado: Waltency Soares Ribeiro Amorim, OAB/RN
3481.
Requerido: Federal de Seguros S/A.
Advogado: Ivan de Moraes Lenzi Júnior, OAB/RN 427-A
Despacho: Compulsando os autos, verifica-se que, em
cumprimento ao ato ordinatório de fl. 135, foi intimada a
parte autora, quando, em verdade, deveria ter sido
intimado o demandado. Desta forma, INTIME-SE a
parte promovida, por seu patrono, para, em cinco dias,
manisfestar-se sobre o pedido autoral de julgamento do
feito no estado em que este se encontra. Publique-se.
Cumpra-se. Mossoró-RN, 30 de novembro de 2009.
Giulliana Silveira de Souza Lima. Juíza de Direito em
Substituição Legal.
(05) – Processo nº 106.09.006012-6. Monitória.
Promovente: Taciana M. Mendes – O Boticário.
Advogado: Pâmela H. Maia F. Cavalcanti, OAB/RN
6457; Amanda Barbosa Lins de Melo, OAB/RN 6435;
Keiko Melo Mendes Coelho, OAB/RN 7643.
Promovido: José Jailson da Silva.
Despacho: INTIMEM-SE as partes, para, em até cinco
dias, esclarecerem se pretendem homologar o acordo
hospedado às fls. 20/22, ou a suspensão do feito, haja
vista a impossibilidade, no processo de conhecimento,
de concomitância dos dois institutos. Publique-se.
Intime-se. Publique-se. Registre-se. Intime-se.
Mossoró-RN, 02 de dezembro de 2009. Giulliana
Silveira de Souza Lima. Juíza de Direito em Substituição
Legal.
(06) - Processo nº 106.09.006001-0. Monitória.
Promovente: Taciana M. Mendes – O Boticário.
Advogado: Pâmela H. Maia F. Cavalcanti, OAB/RN
6457; Amanda Barbosa Lins de Melo, OAB/RN 6435;
Keiko Melo Mendes Coelho, OAB/RN 7643.
e Promovido: Jailson Soares Ulisses.
Despacho: INTIMEM-SE as partes, para, em até cinco
dias, esclarecerem se pretendem homologar o acordo
hospedado às fls. 26/28, ou a suspensão do feito, haja
vista a impossibilidade, no processo de conhecimento,
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 206
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 3ª Vara Cível / Fórum - Municipal "Des. Silveira Martins" / Comarca - Mossoró
de concomitância dos dois institutos. Publique-se.
Intime-se. Publique-se. Registre-se. Intime-se.
Mossoró-RN, 02 de dezembro de 2009. Giulliana
Silveira de Souza Lima. Juíza de Direito em Substituição
Legal.

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Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 207
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 5ª Vara Cível / Fórum - Municipal "Des. Silveira Martins" / Comarca - Mossoró
COMARCA DE MOSSORÓ
JUIZO DE DIREITO DA 5ª VARA CÍVEL
JUIZA DE DIREITO: CARLA VIRGÍNIA PORTELA DA
SILVA
DIRETORA DE SECRETARIA: MARIA EDILEUZA DE
OLIVEIRA LOPES
Av. Rio Branco, 1902, Centro – 59611-400
RELAÇÃO Nº 137/2009
(01) Processo nº 106.09.005768-0 – Ação Cautelar de Exibição
Autor: Maria das Graças de Araujo
Advogado: Bel. Mário Sérgio de Medeiros Costa – OAB/RN
4881
Réu: BV Financeira S.A – Crédito, Financiamento e
Investimento
Advogado: Bela. Teresa Pitta Fabrício – OAB/RN 679-A
ATO ORDINATÓRIO: Nos termos do provimento 10/2005-
CJRN e do art. 162, § 4º, CPC, procedo à intimação da parte
autora, por seu advogado, para, em 10 (dez) dias, manifestar-se
sobre matéria preliminar suscitada na contestação. Mossoró,
03/12/2009. Maria Edileuza de Oliveira Lopes. Diretora de
Secretaria.
(02) Processo nº 106.03.000064-0 – AÇÃO DE EXECUÇÃO
Exequente: SVS do Brasil Sementes Ltda.
Advogado: Bel. Cleílton César Fernandes Nunes – OAB/RN
nº4222
Executada: Fazenda São João Ltda.
Advogado: Bel. José Tarcísio Jerônimo – OAB/RN nº 1803
DECISÃO: Atenta a ordem do art. 655, do C.P.C., com a redação
da Lei nº 11.382/2006, considerando, principalmente, que a
execução se processa para safisfazer os interesses patrimoniais
do credor, e prestigiando os princípios da celeridade e da
efetividade (art. 5º, incisos XXXV e LXXVII, CF/88), DEFIRO
o (s) pedido (s) formulado (s) pelo (a) exequente às fls. 282-283,
determinando a penhora, através do sistema BACEN JUD 2.0,
sobre os ativos financeiros existentes em conta bancária de
titularidade do (a) (s) executado (a) (s), até o montante
necessário à satisfação da obrigação principal ora perseguida,
conforme planilha de fl. 284. Uma vez localizadas a (s) conta(s)
bancária(s) do (a) (s) devedor (a) (es), promover-se-á a
transferência do valor da (s) respectiva (s) instituição (ões)
financeira (s), para a conta judicial, já existente no Banco do
Brasil S.A., ficando o gerente da instituição financeira como seu
fiel depositário. Efetivado o bloqueio, intime-se o(a)(s)
executado(a)(s), para, querendo, apresentar(em) impugnação, no
prazo legal. Publique-se. Intimem-se. Mossoró (RN), 13 de
novembro de 2009. CARLA VIRGÍNIA PORTELA DA SILVA.
Juíza de Direito.
(03) Processo nº 106.03.000064-0 – AÇÃO DE EXECUÇÃO
Exequente: SVS do Brasil Sementes Ltda.
Advogado: Bel. Cleílton César Fernandes Nunes – OAB/RN
nº4222
Executada: Fazenda São João Ltda.
Advogado: Bel. José Tarcísio Jerônimo – OAB/RN nº 1803
ATO ORDINATÓRIO: Nos termos do provimento 10/2005-
CJRN e do art. 162, § 4º, CPC, procedo à intimação da parte
autora, por seu advogado, para, em 05 (cinco) dias, manifestar-se
sobre a documentação de fls. 287-288. Mossoró, 03/12/2009.
Maria Edileuza de Oliveira Lopes. Diretora de Secretaria.
(04) Processo – nº 106.09.000172-3 – Ação de Execução
Autor: Banco Itaú .S.A
00530387
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Advogado: Bel. Saulo Costa de Albuquerque (OAB:RN-637-A)
Réu: Ortal Organização Tabajara Ltda
FINALIDADE: Intimar a parte exequente, por seu advogado,
para, em 05 (cinco) dias, informar o endereço atualizado da
executada. Mossoró, 03/12/2009. Maria Edileuza de Oliveira
Lopes. Diretora de Secretaria.
(05) Processo n° 106.09.005878-4 – Ação de Revisão de
Contrato
Autor: Antônio Albuquerque Ribeiro
Advogado: Bel. Alberto Montenegro – OAB/RN 7602
Réu: BV Leasing Arrendamento Mercantil S.A
ATO ORDINATÓRIO: Nos termos do provimento 10/2005-
CJRN e do art. 162, § 4º, CPC, procedo à intimação da parte
autora, por seu advogado, para, em 05 (cinco) dias, manifestar-se
sobre a certidão do oficial de justiça de fl. 47v. Mossoró,
03/12/2009. Maria Edileuza de Oliveira Lopes. Diretora de
Secretaria.
(06) Processo n° 106.09.001993-2 – Ação de Execução
Autor: Construtora Luiz Costa Ltda
Advogado: Bel. Waltency Soares Ribeiro Amorim – OAB/RN
3481
Réu: Engeter Engenharia e Terraplanagem Ltda
ATO ORDINATÓRIO: Nos termos do provimento 10/2005-
CJRN e do art. 162, § 4º, CPC, procedo à intimação da parte
autora, por seu advogado, para, em 05 (cinco) dias, manifestar-se
sobre o documento de fl. 79. Mossoró, 03/12/2009. Maria
Edileuza de Oliveira Lopes. Diretora de Secretaria.
(07) Processo n° 106.09.004031-1 – Ação Cautelar de Exibição
Autor: José Wellington Soares
Advogado: Bel. Stélison Fernandes de Freitas – OAB/RN 6360
Réu: Bv Financeira S.A
Advogada: Bela. Teresa Pitta Fabrício – OAB/RN 679-A
ATO ORDINATÓRIO: Nos termos do provimento 10/2005-
CJRN e do art. 162, § 4º, CPC, procedo à intimação da parte
autora, por seu advogado, para, em 05 (cinco) dias, manifestar-se
sobre o documento de fl. 56. Mossoró, 03/12/2009. Maria
Edileuza de Oliveira Lopes. Diretora de Secretaria.
(08) Processo n° 106.09.006141-6 – Ação de Execução
Autor: Concret Materiais de Construções Ltda
Advogado: Bel. Nilton Fábio Valença de Albuquerque –
OAB/RN 5736
Réu: Odlavson Bezerra de Medeiros
ATO ORDINATÓRIO: Nos termos do provimento 10/2005-
CJRN e do art. 162, § 4º, CPC, procedo à intimação da parte
autora, por seu advogado, para, em 05 (cinco) dias, manifestar-se
sobre a certidão do oficial de justiça de fl. 20v. Mossoró,
03/12/2009. Maria Edileuza de Oliveira Lopes. Diretora de
Secretaria.
(09) Processo nº 106.09.003367-6 – Ação de Obrigação de Fazer
c/c Reparação por Danos Morais com Pedido de Tutela
Antecipada
Autora: Maria Elisa Bezerra
Advogdo: Bel. Paulo Cesário Lucena Targino – OAB/RN nº
5895- e outro
Réu: Unibanco – União de Bancos Brasileiros S.A.
Advogada: Bela. Lynda Susan Dantas Farias – OAB/RN 5654
ATO ORDINATÓRIO: Nos termos do provimento 10/2005-
CJRN e do art. 162, § 4º, CPC, procedo à intimação da parte
autora, por seu advogado, para, em 05 (cinco) dias, manifestar-se
sobre o documento de fl. 67. Mossoró, 03/12/2009. Maria
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 208
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 5ª Vara Cível / Fórum - Municipal "Des. Silveira Martins" / Comarca - Mossoró
Edileuza de Oliveira Lopes. Diretora de Secretaria.
(10) Processo nº 106.08.005116-7 – AÇÃO DE REVISÃO DE
CONTRATO
Autor: Samuel Lopes Candido
Advogado: Bel. Roberto Barroso Moura – OAB/RN nº 7388
Réu: Banco Finasa S/A
Advogado: Rodrigo Cavalcanti – OAB/RN nº 4921
FINALIDADE: Intimar as partes, por seus advogados, para, no
prazo comum de 10 (dez) dias, manifestarem-se sobre o laudo
pericial de fls. 171-174. Mossoró, 03/12/2009. Maria Edileuza de
Oliveira Lopes. Diretora de Secretaria.
(11) Processo nº 106.09.003786-8 – Ação de Revisão de
Contrato
Autor: Jeordan Oliveira Gurgel
Advogado: Bel. Severino Urbano Sobrinho– OAB/RN 2363
Ré: BV Financeira S.A..
Advogado: Bel. José Edgard da Cunha Bueno Filho – OAB/SP
126.504
ATO ORDINATÓRIO: Nos termos do provimento 10/2005-
CJRN e do art. 162, § 4º, CPC, procedo à intimação da parte
autora, por seu advogado, para, em 10 (dez) dias, manifestar-se
sobre matéria preliminar suscitada na contestação. Mossoró,
03/12/2009. Maria Edileuza de Oliveira Lopes. Diretora de
Secretaria.
(12) Processo n º 106.09.006026-6 – Ação de Revisão de
Contrato c/c Rep. de Ind. e Ant. da Tutela
Autor: José Gentil da Costa
Advogado: Bel. Miecio Cabral Vasconcelos (OAB:RN-7291)
Réu: Banco Finasa S/A
Advogado: Bel. Rodrigo Cavalcanti – OAB/RN 4921
ATO ORDINATÓRIO: Nos termos do provimento 10/2005-
CJRN e do art. 162, § 4º, CPC, procedo à intimação da parte
autora, por seu advogado, para, em 10 (dez) dias, manifestar-se
sobre matéria preliminar suscitada na contestação. Mossoró,
03/12/2009. Maria Edileuza de Oliveira Lopes. Diretora de
Secretaria.
(13) Processo nº 106.09.004503-8 – Ação de Indenização por
Danos Morais
Autor: Pedro Alves Pereira
Advogado: Bel. Talles Luiz Leite Saraiva – OAB/RN 6779
Réu: TAM Linhas Aéreas
Advogado: Bel. Tales Rocha Barbalho – OAB/RN 4020
ATO ORDINATÓRIO: Nos termos do provimento 10/2005-
CJRN e do art. 162, § 4º, CPC, procedo à intimação da parte
autora, por seu advogado, para, em 10 (dez) dias, manifestar-se
sobre matéria preliminar suscitada na contestação, bem como,
sobre a documentação que acompanha a contestação. Mossoró,
03/12/2009. Maria Edileuza de Oliveira Lopes. Diretora de
Secretaria.
(14) Processo nº 106.09.005026-0 – Ação de Revisão de
Contrato
Autor: Francisco das Chagas Santos
Advogado: Bel. José Severino de Moura – OAB/RN 2384
Réu: BV Financeira S/A
Advogado: Bela. Teresa Pitta Fabricio – OAB/RN 679-A
ATO ORDINATÓRIO: Nos termos do provimento 10/2005-
CJRN e do art. 162, § 4º, CPC, procedo à intimação da parte
autora, por seu advogado, para, em 10 (dez) dias, manifestar-se
sobre matéria preliminar suscitada na contestação, bem como,
sobre a documentação que acompanha a contestação. Mossoró,
00530387
Edição disponibilizada em 04/12/2009
03/12/2009. Maria Edileuza de Oliveira Lopes. Diretora de
Secretaria.
(15) Processo nº 106.08.003598-6 – Ação de Execução de Título
Judicial
Autor: Gilvanete Lima Bezerra
Advogado: Bel. Gilvan Cavalcanti Ribeiro – OAB/RN 5618
Ré(u): Banco do Brasil S/A
Advogado(a):Bel. Antônio Carlos de Lima Martins– OAB/RN
3099 e outros
DECISÃO: Atenta a ordem do art. 655, do C.P.C., com a redação
da Lei nº 11.382/2006, considerando, principalmente, que a
execução se processa para safisfazer os interesses patrimoniais
do credor, e prestigiando os princípios da celeridade e da
efetividade (art. 5º, incisos XXXV e LXXVII, CF/88), DEFIRO
o (s) pedido (s) formulado (s) pelo (a) exequente às fls. 186-188,
determinando a penhora, através do sistema BACEN JUD 2.0,
sobre os ativos financeiros existentes em conta bancária de
titularidade do (a) (s) executado (a) (s), até o montante
necessário à satisfação da obrigação principal ora perseguida,
conforme planilha de fl. 227. Uma vez localizadas a (s) conta(s)
bancária(s) do (a) (s) devedor (a) (es), promover-se-á a
transferência do valor da (s) respectiva (s) instituição (ões)
financeira (s), para a conta judicial, já existente no Banco do
Brasil S.A., ficando o gerente da instituição financeira como seu
fiel depositário. Efetivado o bloqueio, intime-se o(a)(s)
executado(a)(s), para, querendo, apresentar(em) impugnação, no
prazo legal. Publique-se. Intimem-se. Mossoró (RN), 12 de
novembro de 2009. CARLA VIRGÍNIA PORTELA DA SILVA.
Juíza de Direito.
(16) Processo nº 106.08.003598-6 – Ação de Execução de Título
Judicial
Autor: Gilvanete Lima Bezerra
Advogado(a): Bel. Gilvan Cavalcanti Ribeiro – OAB/RN 5618
Ré(u): Banco do Brasil S/A
Advogado(a):Bel. Antônio Carlos de Lima Martins– OAB/RN
3099 e outros
FINALIDADE: INTIMAR a parte executada, por seu advogado,
para, querendo, no prazo de 15 (quinze) dias, apresentar
impugnação. Mossoró, 03/12/2009. Maria Edileuza de Oliveira
Lopes. Diretora de Secretaria.
(17) Processo n° 106.07.000695-9 – Ação de Execução
Autor: Comercial Arte Modas Ltda
Advogado: Bel. Antônio Arnaldo Cavalcanti Bezerra – OAB/RN
1875
Réu: Jean & Alice Confecções Ltda – ME
Advogado: Bel. Gilvan Cavalcanti Ribeiro – OAB/RN 5618
FINALIDADE: Intimar a parte exequente, para, em 05 (cinco)
dias, requerer o que entender conveniente. Mossoró, 03/12/2009.
Maria Edileuza de Oliveira Lopes. Diretora de Secretaria.
(18) Processo n° 106.09.005303-0 – Ação de Obrigação de Fazer
com Pedido de Antecipação de Tutela
Autor: Marclébio da Silveira Medeiros
Advogado: Bel. Gilson Alves de Oliveira – OAB/RN 6036
Réu: Banco do Brasil S.A
Advogado: Bel. Antônio Carlos Lima Martins – OAB/RN 3099
Réu: Lojas Maia
Advogado: Bel. Débora Lins Cattoni – OAB/RN 5169
ATO ORDINATÓRIO: Nos termos do provimento 10/2005-
CJRN e do art. 162, § 4º, CPC, procedo à intimação da parte
autora, por seu advogado, para, em 10 (dez) dias, manifestar-se
sobre as contestações e documenta~ções que as acompanham.
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 209
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 5ª Vara Cível / Fórum - Municipal "Des. Silveira Martins" / Comarca - Mossoró
Mossoró, 03/12/2009. Maria Edileuza de Oliveira Lopes.
Diretora de Secretaria.
(19) Processo n° 106.09.005858-7 – Ação de Reparação de
Danos Morais
Autor: Antônio Hildo de Souza
Advogada: Bela. Conceição Verônica Lima Falconieri –
OAB/RN 7591
Réu: Banco BV Financeira S.A
Advogado: Bela. Teresa Pitta Fabrício – OAB/RN 679-A
ATO ORDINATÓRIO: Nos termos do provimento 10/2005-
CJRN e do art. 162, § 4º, CPC, procedo à intimação da parte
autora, por seu advogado, para, em 10 (dez) dias, manifestar-se
sobre a contestação, bem como, sobre a documentação que a
acompanha. Mossoró, 03/12/2009. Maria Edileuza de Oliveira
Lopes. Diretora de Secretaria.
(20) Processo nº 106.09.004995-5 – Ação Monitória
Autor: Canal Automóveis Ltda
Advogada: Bela. Ana Carolina Leitão de Araújo – OAB/RN
6736
Ré: Francisca Luzinete do Nascimento Silva
ATO ORDINATÓRIO: Nos termos do provimento 10/2005-
CJRN e do art. 162, § 4º, CPC, procedo à intimação da parte
autora, por seu advogado, para, em 05 (cinco) dias, manifestar-se
sobre o documento de fl. 25. Mossoró, 03/12/2009. Maria
Edileuza de Oliveira Lopes. Diretora de Secretaria.
(21) Processo n° 106.09.005514-9 – Ação de Reintegração de
Posse com pedido de Liminar
Autor: BFB Leasing S.A Arrendamento Mercantil
Advogada: Bela. Tatianne de Lacerda Barros – OAB/RN 543-A
Réu: Maria das Graças Oliveira Andrade
ATO ORDINATÓRIO: Nos termos do provimento 10/2005-
CJRN e do art. 162, § 4º, CPC, procedo à intimação da parte
autora, por seu advogado, para, em 05 (cinco) dias, manifestar-se
sobre a certidão do oficial de justiça de fl. 26v. Mossoró,
03/12/2009. Maria Edileuza de Oliveira Lopes. Diretora de
Secretaria.
(22) Processo nº 106.09.002536-3 – AÇÃO DE EXECUÇÃO
FORÇADA
Exeqüente: Posto Lazer Ltda.
Advogado: Bel. José Wilton Ferreira - OAB/RN nº 3.071
Executado: Transpinheiro Transportes Ltda.
Advogado: Bel. José Carlos Jorge – OAB/BA nº 9.321
FINALIDADE: Intimar as partes, por seus advogados, para, no
prazo de 05 (cinco) dias, requererem o que entenderem
conveniente, devendo, em especial, informarem sobre o
adimplemento do acordo ora homologado. Mossoró, 03/12/2009.
Maria Edileuza de Oliveira Lopes. Diretora de Secretaria.
(23) Processo n° 106.08.007126-5 – Ação de Execução de Título
Judicial
Autor: Maria Lúcia Belchior Lima
Advogada: Bela. Conceição Verônica Lima Falconieri –
OAB/RN 7591
Réu: Unibanco S/A
Advogado: Bel. Rodrigo Cavalcanti – OAB/RN 4921
DECISÃO: Atenta a ordem do art. 655, do C.P.C., com a redação
da Lei nº 11.382/2006, considerando, principalmente, que a
execução se processa para safisfazer os interesses patrimoniais
do credor, e prestigiando os princípios da celeridade e da
efetividade (art. 5º, incisos XXXV e LXXVII, CF/88), DEFIRO
o (s) pedido (s) formulado (s) pelo (a) exequente às fls. 186-188,
00530387
Edição disponibilizada em 04/12/2009
determinando a penhora, através do sistema BACEN JUD 2.0,
sobre os ativos financeiros existentes em conta bancária de
titularidade do (a) (s) executado (a) (s), até o montante
necessário à satisfação da obrigação principal ora perseguida,
conforme planilha de fl. 126. Uma vez localizadas a (s) conta(s)
bancária(s) do (a) (s) devedor (a) (es), promover-se-á a
transferência do valor da (s) respectiva (s) instituição (ões)
financeira (s), para a conta judicial, já existente no Banco do
Brasil S.A., ficando o gerente da instituição financeira como seu
fiel depositário. Efetivado o bloqueio, intime-se o(a)(s)
executado(a)(s), para, querendo, apresentar(em) impugnação, no
prazo legal. Publique-se. Intimem-se. Mossoró (RN), 12 de
novembro de 2009. CARLA VIRGÍNIA PORTELA DA SILVA.
Juíza de Direito.
(24) Processo n° 106.08.007126-5 – Ação de Execução de Título
Judicial
Autor: Maria Lúcia Belchior Lima
Advogada: Bela. Conceição Verônica Lima Falconieri –
OAB/RN 7591
Réu: Unibanco S/A
Advogado: Bel. Rodrigo Cavalcanti – OAB/RN 4921
FINALIDADE: INTIMAR a parte executada, por seu advogado,
para, em 15 (quinze) dias, oferecer impugnação. Mossoró,
03/12/2009. Maria Edileuza de Oliveira Lopes. Diretora de
Secretaria.
(25) Processo n° 106.08.004201-0 – Ação de Execução
Autor: Terezinha Félix da Costa
Advogado: Bel. Júlio César de Souza Soares – OAB/RN 6708
Réu: Banco do Brasil S.A
Advogado: Bel. Antônio Carlos Lima Martins – OAB/RN 3099
DECISÃO: Atenta a ordem do art. 655, do C.P.C., com a redação
da Lei nº 11.382/2006, considerando, principalmente, que a
execução se processa para safisfazer os interesses patrimoniais
do credor, e prestigiando os princípios da celeridade e da
efetividade (art. 5º, incisos XXXV e LXXVII, CF/88), DEFIRO
o (s) pedido (s) formulado (s) pelo (a) exequente às fls. 186-188,
determinando a penhora, através do sistema BACEN JUD 2.0,
sobre os ativos financeiros existentes em conta bancária de
titularidade do (a) (s) executado (a) (s), até o montante
necessário à satisfação da obrigação principal ora perseguida,
conforme planilha de fl. 98. Uma vez localizadas a (s) conta(s)
bancária(s) do (a) (s) devedor (a) (es), promover-se-á a
transferência do valor da (s) respectiva (s) instituição (ões)
financeira (s), para a conta judicial, já existente no Banco do
Brasil S.A., ficando o gerente da instituição financeira como seu
fiel depositário. Efetivado o bloqueio, intime-se o(a)(s)
executado(a)(s), para, querendo, apresentar(em) impugnação, no
prazo legal. Publique-se. Intimem-se. Mossoró (RN), 12 de
novembro de 2009. CARLA VIRGÍNIA PORTELA DA SILVA.
Juíza de Direito.
(26) Processo n° 106.08.004201-0 – Ação de Execução
Autor: Terezinha Félix da Costa
Advogado: Bel. Júlio César de Souza Soares – OAB/RN 6708
Réu: Banco do Brasil S.A
Advogado: Bel. Antônio Carlos Lima Martins – OAB/RN 3099
FINALIDADE: INTIMAR a parte executada, por seu advogado,
para, querendo, no prazo de 15 (quinze) dias, oferecer
impugnação. Mossoró, 03/12/2009. Maria Edileuza de Oliveira
Lopes. Diretora de Secretaria.
(27) Processo nº 106.02.000742-0 – Ação de Execução
Exeqüente: Alesat Combustíveis S/A
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 210
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 5ª Vara Cível / Fórum - Municipal "Des. Silveira Martins" / Comarca - Mossoró
Advogada: Bela. Andréa Sylvia Lacerda Varela Fernandes –
OAB/RN 3608 e outros
Executada: RN Derivados de Petróleo Ltda
Advogado: Bel. Waltency Soares Ribeiro de Amorim – OAB/RN
3481
DECISÃO: DEFIRO o (s) pedido (s) formulado (s) pelo (a)
exequente à fls. 276, determinando a penhora, através do sistema
BACEN JUD 2.0, sobre os ativos financeiros existentes em conta
bancária de titularidade do (a) (s) executado/sócio fiador
RAIMUNDO NONATO BESSA JÚNIOR, até o montante
necessário à satisfação da obrigação principal ora perseguida.
Uma vez localizadas a (s) conta(s) bancária(s) do (a) (s) devedor
(a) (es), promover-se-á a transferência do valor da (s) respectiva
(s) instituição (ões) financeira (s), para a conta judicial, já
existente no Banco do Brasil S.A., ficando o gerente da
instituição financeira como seu fiel depositário. Efetivado o
bloqueio, intime-se o(a)(s) executado(a)(s), para, querendo,
apresentar(em) impugnação, no prazo legal. Publique-se.
Intimem-se. Mossoró (RN), 13 de novembro de 2009. CARLA
VIRGÍNIA PORTELA DA SILVA. Juíza de Direito.
(14) Processo nº 106.02.000742-0 – Ação de Execução
Exeqüente: Alesat Combustíveis S/A
Advogada: Bela. Andréa Sylvia Lacerda Varela Fernandes –
OAB/RN 3608 e outros
Executada: RN Derivados de Petróleo Ltda
Advogado: Bel. Waltency Soares Ribeiro de Amorim – OAB/RN
3481
ATO ORDINATÓRIO: Nos termos do provimento 10/2005-
CJRN e do art. 162, § 4º, CPC, procedo à intimação da parte
autora, por seu advogado, para, em 05 (cinco) dias, manifestar-se
sobre a documentação de fls. 279-280. Mossoró, 03/12/2009.
Maria Edileuza de Oliveira Lopes. Diretora de Secretaria.
(15) Processo n° 106.06.006256-2 – AÇÃO DE EXECUÇÃO
FORÇADA
Exeqüente: Petrobrás Distribuidora S.A.
Advogado: Bel. Andressa Laurentino de Medeiros – OAB/RN
4737 e outros
Executado: Revendedora de Combustíveis Santa Luzia Ltda.
Advogado: Bel. Jefferson Freire de Lima – OAB/RN 3985
DESPACHO: Intime-se o credor, para, em 05 (cinco) dias,
informar se houve o integral cumprimento do acordo. Publique-
se. Mossoró -RN, 03 de dezembro de 2009. Maria Edileuza de
Oliveira Lopes. Diretora de Secretaria.
* Republicado por incorreção
(16) Processo n° 106.09.000748-9 – Ação Monitória
Autor: Norteagro Produtos Agrícolas Ltda
Advogado: Bel. Iata Anderson Fernandes – OAB/RN 6931
Réu: Elizabete da Silva Cunha
FINALIDADE: Intimar a parte autora, por seu advogado, para,
em 05 (cinco) dias, apresentar o endereço atualizado do
demandado. Mossoró, 03/12/2009. Maria Edileuza de Oliveira
Lopes. Diretora de Secretaria.
(17) Processo n° 106.08.007249-0 – Ação de Cobrança
Autor: Arnaldo Fagundes de Jerônimo
Advogado:Bel. Sinval Freire de Freitas – OAB/RN 1914
Réu: Mapfre Seguros
Advogado: Bel. Lailson Ramalho – OAB/RN 5797
FINALIDADE: Intimar as partes, por seus advogados, para, no
prazo comum de 05 (cinco) dias, manifestarem-se sobre o laudo
pericial de fls. 71-73. Mossoró, 03/12/2009. Maria Edileuza de
Oliveira Lopes. Diretora de Secretaria.
00530387
Edição disponibilizada em 04/12/2009
(18) Processo nº 106.05.006947-5 – AÇÃO DE COBRANÇA
(EXECUÇÃO DE SENTENÇA)
Exeqüente: Serv Sal do Nordeste Com. Repres. e Transporte
Ltda.
Advogado: Bel. Jefferson Freire de Lima (OAB/RN 3985)
Executado: Silvio Silva Lopes Mercadinho – ME
FINALIDADE: Intimar a parte autora, pra, no prazo de 05
(cinco) dias, indicar bens do (a) (s) executado (a) (s) passíveis de
penhora. Mossoró, 03/12/2009. Maria Edileuza de Oliveira
Lopes. Diretora de Secretaria.
(19) Processo n° 106.05.005199-1 – Ação de Execução
Exequente: Curral Veterinária Ltda
Advogado: Bel. Vanessa Menezes Duarte – OAB/RN 5622
Executado: Universus Agrícola Comércio Importação
Exportação Ltda
Advogado: Bel. Júlio César de Souza Soares – OAB/RN 6708
ATO ORDINATÓRIO: Nos termos do provimento 10/2005-
CJRN e do art. 162, § 4º, CPC, procedo à intimação da parte
autora, por seu advogado, para, em 05 (cinco) dias, manifestar-se
sobre a certidão do oficial de justiça de fl. 366. Mossoró,
03/12/2009. Maria Edileuza de Oliveira Lopes. Diretora de
Secretaria.
(20) Processo nº 106.09.004608-5 – Ação de Cobrança
Autor: Wellington de Andrade Vieira
Advogado: Bel. Wamberto Balbino Sales (OAB:PB- 6846)
Réu: Itaú Seguros S.A
Advogado: Bel. Samuel Marques Custódio de Albuquerque –
OAB/PB 20.111-A
FINALIDADE: Intimar as partes, por seus advogados, para, no
prazo comum de 05 (cinco) dias, manifestarem-se sobre os
documentos de fls. 94-137. Mossoró, 03/12/2009. Maria
Edileuza de Oliveira Lopes. Diretora de Secretaria.
(21) Processo n° 106.08.000881-4 – Ação Monitória (Execução
de Título Judicial)
Autor: Posto Iguana Ltda
Advogado: Bel. Wilson Flávio Queiroz de Lima – OAB/RN
3502
Réu: Francisco Assis Mariano Júnior – ME (Vidraçaria São
Paulo) e outro
ATO ORDINATÓRIO: Nos termos do provimento 10/2005-
CJRN e do art. 162, § 4º, CPC, procedo à intimação da parte
autora, por seu advogado, para, em 05 (cinco) dias, manifestar-se
sobre a certidão do oficial de justiça de fl. 69. Mossoró,
03/12/2009. Maria Edileuza de Oliveira Lopes. Diretora de
Secretaria.
(22) Processo n° 106.09.005890-3 – Ação de Revisão de
Contrato
Autor: Ariolando Aires de Souza
Advogado: Bel. Mário Sergio de Medeiros Costa – OAB/RN
4881
Réu: Bv Financeira S.A – Crédito, Financiamento e Investimento
Advogado: Bel. José Edgard da Cunha Bueno Filho – OAB/SP
126.504
ATO ORDINATÓRIO: Nos termos do provimento 10/2005-
CJRN e do art. 162, § 4º, CPC, procedo à intimação da parte
autora, por seu advogado, para, em 10 (dez) dias, manifestar-se
sobre matéria preliminar suscitada na contestação, bem como,
sobre a documentação que acompanha a contestação. Mossoró,
03/12/2009. Maria Edileuza de Oliveira Lopes. Diretora de
Secretaria.
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 211
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 5ª Vara Cível / Fórum - Municipal "Des. Silveira Martins" / Comarca - Mossoró
(23) Processo n° 106.09.005321-9 – Ação de Revisão de contrato
c/c Repetição de Indébito com Pedido de Antecipação de Tutela
Autor: Vagno Santiago de Sousa
Advogado: Bel. Stélison Fernandes de Freitas – OAB/RN 6360
Réu: BV Financeira S.A
Advogado: Bel. José Edgard da Cunha Bueno Filho – OAB/SP
126.504
ATO ORDINATÓRIO: Nos termos do provimento 10/2005-
CJRN e do art. 162, § 4º, CPC, procedo à intimação da parte
autora, por seu advogado, para, em 10 (dez) dias, manifestar-se
sobre matéria preliminar suscitada na contestação. Mossoró,
03/12/2009. Maria Edileuza de Oliveira Lopes. Diretora de
Secretaria.
(24) Processo n° 106.08.000880-6 – Ação de Cobrança c/c
Reparação de Danos Materiais
Autor: José Ferreira dos Santos
Advogado: Bel. Adson José Alves de Farias – OAB/RN 590-A
Réu: Bradesco Seguradora S/A
Advogado: Bel. Josimar Nogueira de Lima Júnior –
OAB/RN6935, Bel. Alexandre Souza Nascimento – OAB/RN
6242
ATO ORDINATÓRIO: Nos termos do provimento 10/2005-
CJRN e do art. 162, § 4º, CPC, procedo à intimação da parte ré,
por seus advogados, para, no prazo de 15 (quinze) dias,
comprovar o recolhimento das custas processuais remanescentes,
no valor de R$ 110,06, sob de inscrição na dívida ativa do Estado
do Rio Grande do Norte. Mossoró, 03/12/2009. Maria Edileuza
de Oliveira Lopes. Diretora de Secretaria.
(25) Processo nº 106.09.001809-0 – Ação de Cobrança
Autor: Josimar Ananias de Moura
Advogado: Bel. Adson José Alves de Farias – OAB/RN nº 590-A
Ré (u): Itaú Seguros S/A
ATO ORDINATÓRIO: Nos termos do provimento 10/2005-
CJRN e do art. 162, § 4º, CPC, procedo à intimação da parte
autora, por seu advogado, para, no prazo de 15 (quinze) dias,
comprovar o pagamento das custas processuais remanescentes,
no valor de R$ 70,26, sob de inscrição na dívida ativa do Estado
do Rio Grande do Norte. Mossoró, 03/12/2009. Maria Edileuza
de Oliveira Lopes. Diretora de Secretaria.
(26) Processo nº 106.08.006685-7 – Ação de Revisão de
Contrato
Autor: Antonio Ubirajara Alves Saldan
Advogado: Bel. Miecio Cabral de Vasconcelos – OAB/RN 4891
Réu: Banco Itaucad S/A (Itaucad Financeira S.A. Crédito
Financiamento e Investimento)
ATO ORDINATÓRIO: Nos termos do provimento 10/2005-
CJRN e do art. 162, § 4º, CPC, procedo à intimação da parte
autora, por seu advogado, para, no prazo de 15 (quinze) dias,
comprovar o pagamento das custas processuais remanescentes,
no valor de R$ 70,26, sob de inscrição na dívida ativa do Estado
do Rio Grande do Norte. Mossoró, 03/12/2009. Maria Edileuza
de Oliveira Lopes. Diretora de Secretaria.
(27) Processo nº 106.09.002022-1 - Ação Cautelar de Exibição
de Documentos com Pedido de Liminar
Autora: Josefa Bezerra Galdino
Advogado: Bel. Mário Sérgio de Medeiros Costa – OAB/RN nº
4.881- e outro
Ré: BV Financeira S/A – Crédito, Financiamento e Investimento
Advogada: Bela. Teresa Pitta Fabrício – OAB/RN nº 679-A - e
outros
00530387
Edição disponibilizada em 04/12/2009
ATO ORDINATÓRIO: Nos termos do provimento 10/2005-
CJRN e do art. 162, § 4º, CPC, procedo à intimação da parte ré,
por seu advogado, para, no prazo de 15 (quinze) dias, comprovar
o pagamento das custas processuais remanescentes, no valor de
R$ 53,03, sob de inscrição na dívida ativa do Estado do Rio
Grande do Norte. Mossoró, 03/12/2009. Maria Edileuza de
Oliveira Lopes. Diretora de Secretaria.
(28) Processo n° 106.07.002640-2- Ação de Execução de Título
Judicial
Exequente: Alexandre José Fernandes Barros
Advogado: Bel. Breno Leite Duarte Vale – OAB/RN nº 6351
Réu: Banco Itaú S/A
Advogada: Bela. Teresa Pitta Fabrício – OAB/RN 679-A- e
outros
ATO ORDINATÓRIO: Nos termos do provimento 10/2005-
CJRN e do art. 162, § 4º, CPC, procedo à intimação da parte ré,
por seu advogado, para, no prazo de 15 (quinze) dias, comprovar
o pagamento das custas processuais remanescentes, no valor de
R$ 135,82, sob de inscrição na dívida ativa do Estado do Rio
Grande do Norte. Mossoró, 03/12/2009. Maria Edileuza de
Oliveira Lopes. Diretora de Secretaria.
(29) Processo nº 106.08.003339-8 – Ação de Execução
Autor: Armistrong Sena de Lima
Advogado: Bel. Roberto Barroso Moura – OAB/RN nº 7388
Réu: Banco Panamericano
Advogado: Bel. Evandro de Freitas Praxedes – OAB/RN nº 3985
ATO ORDINATÓRIO: Nos termos do provimento 10/2005-
CJRN e do art. 162, § 4º, CPC, procedo à intimação da parte ré,
por seu advogado, para, no prazo de 15 (quinze) dias, comprovar
o pagamento das custas processuais remanescentes, no valor de
R$ 131,84, sob de inscrição na dívida ativa do Estado do Rio
Grande do Norte. Mossoró, 03/12/2009. Maria Edileuza de
Oliveira Lopes. Diretora de Secretaria.
(30) Processo n° 106.08.000362-6 – Ação Cautelar de Exibição
de Documento c/ Liminar
Autor: Maria da Luz Duarte Leite
Advogado: Bel. Kennedy Salvador de Oliveira – OAB/RN 6638
Réu: Banco Volkswagen S/A
Advogado: Bela. Aldenira Gomes Diniz – OAB/AL 5647A
ATO ORDINATÓRIO: Nos termos do provimento 10/2005-
CJRN e do art. 162, § 4º, CPC, procedo à intimação da parte ré,
por seu advogado, para, no prazo de 15 (quinze) dias, comprovar
o pagamento das custas processuais remanescentes, no valor de
R$ 138,18, sob de inscrição na dívida ativa do Estado do Rio
Grande do Norte. Mossoró, 03/12/2009. Maria Edileuza de
Oliveira Lopes. Diretora de Secretaria.
(31) Processo nº 106.09.003972-0 – Ação de Revisão de
Contrato
Autor: Arturo Rosado de Miranda
Advogado: Bel. Lindemberg Lima de Medeiros – OAB/RN 6275
Ré: BV Financeira
ATO ORDINATÓRIO: Nos termos do provimento 10/2005-
CJRN e do art. 162, § 4º, CPC, procedo à intimação da parte
autora, por seu advogado, para, no prazo de 15 (quinze) dias,
comprovar o pagamento das custas processuais remanescentes,
no valor de R$ 70,26, sob de inscrição na dívida ativa do Estado
do Rio Grande do Norte. Mossoró, 03/12/2009. Maria Edileuza
de Oliveira Lopes. Diretora de Secretaria.
(32) Processo nº 106.09.000859-0 – AÇÃO DECLARATÓRIA
DE INEXISTÊNCIA DE RELAÇÃO JURÍDICA COM
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 212
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 5ª Vara Cível / Fórum - Municipal "Des. Silveira Martins" / Comarca - Mossoró
PEDIDOS DE ANULAÇÃO DE DÉBITOS E INDENIZAÇÃO
POR DANOS MORAIS
Autor: José Alves Cavalcanti
Advogada: Bela. Samara Maria Morais de Couto – OAB/RN
3982 e Outro
Réu: Banco Industrial do Brasil S/A
Advogado: Bel. Wilton Roveri – OAB/SP 62.397
ATO ORDINATÓRIO: Nos termos do provimento 10/2005-
CJRN e do art. 162, § 4º, CPC, procedo à intimação da parte
demandada, por seu advogado, para, no prazo de 15 (quinze)
dias, comprovar o pagamento das custas processuais
remanescentes, no valor de R$ 79,62, sob de inscrição na dívida
ativa do Estado do Rio Grande do Norte. Mossoró, 03/12/2009.
Maria Edileuza de Oliveira Lopes. Diretora de Secretaria.
(33) Processo nº 106.09.005808-3 – Ação de Reintegração de
Posse com pedido de liminar/ Especial de Jurisdição
Autor: Cia Itauleasing de Arrendamento Mercantil
Advogada: Bela. Tatianne de Lacerda Barros (OAB: RN 543-A)
Réu: Francisco Faustino da Rocha
Advogado: Bel. Miecio Cabral de Vasconcelos – OAB/RN 4891
ATO ORDINATÓRIO: Nos termos do provimento 10/2005-
CJRN e do art. 162, § 4º, CPC, procedo à intimação da parte
autora, por seu advogado, para, no prazo de 05 (cinco) dias,
manifestar-se sobre a petição e documentos de fls. 46-51.
Mossoró, 03/12/2009. Maria Edileuza de Oliveira Lopes.
Diretora de Secretaria.
(34) Processo nº 106.09.005856-3 – Ação de Execução
Exequente: Maria Cirlene Cordeiro – ME
Advogado: Ilton Moreira Júnior – OAB/CE 19.777
Executado: José Jailson da Cunha
Advogado: Bel. José Carlos de Santana Câmara – OAB/RN 2508
ATO ORDINATÓRIO: Nos termos do provimento 10/2005-
CJRN e do art. 162, § 4º, CPC, procedo à intimação da parte
autora, por seu advogado, para, no prazo de 05 (cinco) dias,
manifestar-se sobre a certidão do oficial de justiça de fl. 20-v.
Mossoró, 03/12/2009. Maria Edileuza de Oliveira Lopes.
Diretora de Secretaria.
(35) Processo nº 106.09.006548-9 – Ação de Embargos à
Execução
Embargante: José Jailson da Cunha
Advogado: Bel. José Carlos de Santana Câmara – OAB/RN 2508
Embargada: Maria Cirlene Cordeiro – ME
Advogado: Ilton Moreira Júnior – OAB/CE 19.777
DESPACHO: INTIME-SE o(a) autor(a), através de seu (sua)
patrono(a), para, no prazo de 10 (dez) dias, colacionar aos autos
cópia de sua última declaração fiscal ou de seu último
comprovante de rendimentos, a fim de ser apreciado o pedido de
gratuidade judiciária (Lei nº 1.060/1950), sob pena de
indeferimento de tal pleito. (...) Publique-se. Cumpra-se.
Mossoró-RN, 04 de novembro de 2009. Carla Virgínia Portela da
Silva. Juíza de Direito.
(36) Processo nº 106.09.006149-1 – Carta Precatória
Deprecante: Juízo de Direito da 8ª Vara Cível Central da
Comarca de São Paulo
Deprecado: Juízo de Direito da 5ª Vara Cível da Comarca de
Mossoró/RN
.Processo nº 583.00.2008.111734-4 – Ação de Indenização
Autora: PETRÓLEO Brasileiro S/A – PETROBRÁS
Advogada: Bela. Rossana de Araújo Rocha – OAB/SP 190.534,
Bel. André Forato Anhê – OAB/SP 230.056
Ré: Transnew ABC Transportadora Ltda
00530387
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Advogado: Bel. Ernesto Beltrami Filho – OAB/SP 100.188
DESPACHO: 1- Cumpra-se, na forma deprecada; 2- NOMEIO o
engenheiro mecânico ELIO JOSÉ BARRETO, inscrito no CREA
sob o nº 3448-D/PE, com endereço profissional na rua Ângelo
Varela, nº 1111, bairro Tirol, Natal-RN, para funcionar como
perito, encarregando-o da avaliação sobre os bens descritos no
“campo finalidade” da presente carta precatória, a pedido da
autora, devendo o expert, apresentar proposta de honorários, no
prazo de 05(cinco) dias; 3- Uma vez apresentada a proposta da
verba honorária, intime-se a parte autora para providenciar o
recolhimento do respectivo valor, no prazo de 05 (cinco) dias; 4-
Intimem-se as partes para, no prazo de 05 (cinco) dias,
formularem quesitos e indicarem assistente técnico, querendo; 5-
O perito ora nomeado deverá entregar o laudo pericial no prazo
de 20 (vinte) dias, devendo designar data e horário para a
realização dos exames nos equipamentos, comunicando a este
juízo com antecedência mínima de 30 (trinta) dias, com vista à
prévia cientificação das partes; 6- Publique-se. Intimem-se.
Cumpra-se. Mossoró (RN), 16 de outubro de 2009. Carla
Virgínia Portela da Silva. Juíza de Direito.
(37) Processo nº 106.09.006149-1 – Carta Precatória
Deprecante: Juízo de Direito da 8ª Vara Cível Central da
Comarca de São Paulo
Deprecado: Juízo de Direito da 5ª Vara Cível da Comarca de
Mossoró/RN
.Processo nº 583.00.2008.111734-4 – Ação de Indenização
Autora: PETRÓLEO Brasileiro S/A – PETROBRÁS
Advogada: Bela. Rossana de Araújo Rocha – OAB/SP 190.534,
Bel. André Forato Anhê – OAB/SP 230.056
Ré: Transnew ABC Transportadora Ltda
Advogado: Bel. Ernesto Beltrami Filho – OAB/SP 100.188
FINALIDADE: INTIMAR a parte autora, por seu advogado,
para, no prazo de 05 (cinco) dias, providenciar o pagamento dos
honorários do perito, no valor de 4.242,10. Mossoró, 03/12/2009.
Maria Edileuza de Oliveira Lopes. Diretora de Secretaria.
(38) Processo n° 106.06.006086-1 – Ação de Cobrança
(Cumprimento de Sentença)
Exeqüente: Serv Sal do Nordeste Comércio Representação e
Transporte Ltda
Advogado: Bel. Jefferson Freire de Lima – OAB/RN 3985
Executado: Elf Indústria e Comércio de Produtos para Fundição
Ltda
ATO ORDINATÓRIO: Nos termos do provimento 10/2005-
CJRN e do art. 162, § 4º, CPC, procedo à intimação da parte
autora, por seu advogado, para, no prazo de 15 (quinze) dias,
comprovar o pagamento das custas finais, no valor de R$ 83,03,
sob pena de inscrição na dívida ativa do Estado. Mossoró,
03/12/2009. Maria Edileuza de Oliveira Lopes. Diretora de
Secretaria.
(39) Processo nº 106.08.007480-9 - Ação de Execução de Título
Judicial
Autor: Franklin Robson da Costa
Advogado: Bel. Mário Sérgio de Medeiros Costa – OAB/RN nº
7480- e Outro(s)
Réu: Banco Panamericano S/A
Advogado: Bel. Evandro de Freitas Praxedes – OAB/RN nº 4772
- e Outros
ATO ORDINATÓRIO: Nos termos do provimento 10/2005-
CJRN e do art. 162, § 4º, CPC, procedo à intimação da parte ré,
por seu advogado, para, no prazo de 15 (quinze) dias, comprovar
o pagamento das custas finais, no valor de R$ 121,78, sob pena
de inscrição na dívida ativa do Estado. Mossoró, 03/12/2009.
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 213
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 5ª Vara Cível / Fórum - Municipal "Des. Silveira Martins" / Comarca - Mossoró
Maria Edileuza de Oliveira Lopes. Diretora de Secretaria.
(40) Processo nº 106.08.002888-2 – AÇÃO DE EXIBIÇÃO
Autor: Antônio Fagundes da Silva
Advogada: Bel. Edgar Smith Neto (OAB:RN-8823)
Réu: Banco Itaú S/A
Advogada: Bela. Tatianne de Lacerda Barros – OAB/RN nº 543-
A ATO ORDINATÓRIO: Nos termos do provimento 10/2005-
ATO ORDINATÓRIO: Nos termos do provimento 10/2005-
CJRN e do art. 162, § 4º, CPC, procedo à intimação da parte ré,
por seu advogado, para, no prazo de 15 (quinze) dias, comprovar
o pagamento das custas finais, no valor de R$ 138,16, sob pena
de inscrição na dívida ativa do Estado. Mossoró, 03/12/2009.
Maria Edileuza de Oliveira Lopes. Diretora de Secretaria.
(41) Processo nº 106.09.001704-2 – Ação de Usucapião
Autor: Antônia Fernandes Batista
Advogado: Bel. Francisco Xisto Cavalcante - OAB/RN 2158
ATO ORDINATÓRIO: Nos termos do provimento 10/2005-
CJRN e do art. 162, § 4º, CPC, procedo à intimação da parte
autora, por seu advogado, para, no prazo de 15 (quinze) dias,
comprovar o pagamento das custas finais, no valor de R$ 70,26,
sob pena de inscrição na dívida ativa do Estado. Mossoró,
03/12/2009. Maria Edileuza de Oliveira Lopes. Diretora de
Secretaria.
(42) Processo n° 106.09.003848-1 – Ação Cautelar de Exibição
com Pedido de Liminar
Autor: Carlos Alberto de Souza
Advogado: Bel. Mário Sérgio de Medeiros Costa (OAB:
4881/RN) e outro
Ré (u): Banco Itaú S.A.
ATO ORDINATÓRIO: Nos termos do provimento 10/2005-
CJRN e do art. 162, § 4º, CPC, procedo à intimação da parte
autora, por seu advogado, para, no prazo de 15 (quinze) dias,
comprovar o pagamento das custas finais, no valor de R$ 70,26,
sob pena de inscrição na dívida ativa do Estado. Mossoró,
03/12/2009. Maria Edileuza de Oliveira Lopes. Diretora de
Secretaria.
(43) Processo nº 106.09.003126-6 – Ação de Consignação em
Pagamento
Autora: Maria Leomar de Lima Fernandes
Advogado: Bel. Lindemberg Lima de Medeiros– OAB/RN nº
6.275
Ré(u): BV Financeira S.A.
ATO ORDINATÓRIO: Nos termos do provimento 10/2005-
CJRN e do art. 162, § 4º, CPC, procedo à intimação da parte
autora, por seu advogado, para, no prazo de 15 (quinze) dias,
comprovar o pagamento das custas finais, no valor de R$ 70,26,
sob pena de inscrição na dívida ativa do Estado. Mossoró,
03/12/2009. Maria Edileuza de Oliveira Lopes. Diretora de
Secretaria.
(44) Processo nº 106.09.004021-4 – Ação de Obrigação de Fazer
Autor: Francisco Jânio Firmino
Advogado: Bel. Abraão Dutra Dantas – OAB/RN 2379
Réu: Aldecir Cosme da Silva e outro
ATO ORDINATÓRIO: Nos termos do provimento 10/2005-
CJRN e do art. 162, § 4º, CPC, procedo à intimação da parte
autora, por seu advogado, para, no prazo de 15 (quinze) dias,
comprovar o pagamento das custas finais, no valor de R$ 70,26,
sob pena de inscrição na dívida ativa do Estado. Mossoró,
03/12/2009. Maria Edileuza de Oliveira Lopes. Diretora de
Secretaria.
00530387
Edição disponibilizada em 04/12/2009
(45) Processo nº 106.06.006110-8- Cumprimento de Sentença
Exeqüente: Serv Sal do Nordeste Comércio Representações e
Transportes Ltda.
Advogado: Bel. Jefferson Freire de Lima (OAB:RN-3985) e
Outros
Executado: Valdivino Messias Borges-ME
CJRN e do art. 162, § 4º, CPC, procedo à intimação da parte
autora, por seu advogado, para, no prazo de 15 (quinze) dias,
comprovar o pagamento das custas finais, no valor de R$ 77,00,
sob pena de inscrição na dívida ativa do Estado. Mossoró,
03/12/2009. Maria Edileuza de Oliveira Lopes. Diretora de
Secretaria.
(46) Processo nº 106.06.006764-5 – AÇÃO DE
RESSARCIMENTO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS
MORAIS E MATERIAIS –CUMPRIMENTO DE SENTENÇA
Autora (credora): Maria Laís Torquato Reginaldo
Advogado: Bel. José Alexandre de Souza Nascimento (OAB/RN
nº 6242)
Ré (devedor): Unimed Mossoró – Cooperativa de Trabalhos
Médicos
Advogado: Bel. Elano Figueiredo – OAB/RN 567-A
ATO ORDINATÓRIO: Nos termos do provimento 10/2005-
CJRN e do art. 162, § 4º, CPC, procedo à intimação da parte ré,
por seu advogado, para, no prazo de 15 (quinze) dias, comprovar
o pagamento das custas finais, no valor de R$ 177,98, sob pena
de inscrição na dívida ativa do Estado. Mossoró, 03/12/2009.
Maria Edileuza de Oliveira Lopes. Diretora de Secretaria.
(47) Processo nº 106.09.002589-4 – AÇÃO DECLARATÓRIA
DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C DANOS MORAIS E
PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA
Autor: Marcos Antônio Guilherme Batista de Oliveira
Advogado: Bel. Margnos Keli Noé Lira Santos – OAB/RN nº
4666
Réu: Banco Panamericano S/A
Advogado: Bel. Evandro de Freitas Praxedes – OAB/RN nº 4772
– e outros
ATO ORDINATÓRIO: Nos termos do provimento 10/2005-
CJRN e do art. 162, § 4º, CPC, procedo à intimação da parte ré,
por seu advogado, para, no prazo de 15 (quinze) dias, comprovar
o pagamento das custas finais, no valor de R$ 98,36, sob pena de
inscrição na dívida ativa do Estado. Mossoró, 03/12/2009. Maria
Edileuza de Oliveira Lopes. Diretora de Secretaria.
(48) Processo nº 106.09.004538-0 – AÇÃO DE REVISÃO DE
CONTRATO C/C REPETIÇÃO DE INDÉBITO E
ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA DE MÉRITO
Autor: Marcelo Rodrigues de Medeiros
Advogado (a) : Bel. Severino Urbano Sobrinho – OAB/RN nº
2363
Réu: Banco Volkswagen S/A
ATO ORDINATÓRIO: Nos termos do provimento 10/2005-
CJRN e do art. 162, § 4º, CPC, procedo à intimação da parte
autora, por seu advogado, para, no prazo de 15 (quinze) dias,
comprovar o pagamento das custas finais, no valor de R$ 70,26,
sob pena de inscrição na dívida ativa do Estado. Mossoró,
03/12/2009. Maria Edileuza de Oliveira Lopes. Diretora de
Secretaria.
(49) Processo nº 106.08.005589-8 – Ação de Cobrança
Autor: Serv Sal do Nordeste Comércio Representação e
Transporte Ltda.
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 214
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 5ª Vara Cível / Fórum - Municipal "Des. Silveira Martins" / Comarca - Mossoró
Advogado: Bel. Jefferson Freire de Lima– OAB/RN nº 3985
Réu: D M Silvério Gomes Comércio - ME
ATO ORDINATÓRIO: Nos termos do provimento 10/2005-
CJRN e do art. 162, § 4º, CPC, procedo à intimação da parte
autora, por seu advogado, para, no prazo de 15 (quinze) dias,
comprovar o pagamento das custas finais, no valor de R$ 70,26,
sob pena de inscrição na dívida ativa do Estado. Mossoró,
03/12/2009. Maria Edileuza de Oliveira Lopes. Diretora de
Secretaria.
(50) Processo nº 106.08.006227-4 – EXECUÇÃO DE
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS
Exeqüente: Sergio Costa Firmino
Advogado: Bel. Kennedy Salvador de Oliveira – OAB/RN 6638
Executado: Banco Itau S.A.
Advogada: Bela. Tatianne de Lacerda Barros – OAB/RN 543-A
ATO ORDINATÓRIO: Nos termos do provimento 10/2005-
CJRN e do art. 162, § 4º, CPC, procedo à intimação da parte ré,
por seu advogado, para, no prazo de 15 (quinze) dias, comprovar
o pagamento das custas finais, no valor de R$ 126,46, sob pena
de inscrição na dívida ativa do Estado. Mossoró, 03/12/2009.
Maria Edileuza de Oliveira Lopes. Diretora de Secretaria.
(51) Processo nº 106.08.007731-0 – Ação Cautelar de Exibição
com Pedido Liminar
Autor: Francisco Ronaldo Alves
Advogado: Bel. Aliatá Pereira Pinto Júnior – OAB/RN nº 7666
Réu: Banco Finasa S/A
Advogado: Bel. Wilson Sales Belchior – OAB/PB nº 17314-A
ATO ORDINATÓRIO: Nos termos do provimento 10/2005-
CJRN e do art. 162, § 4º, CPC, procedo à intimação da parte ré,
por seu advogado, para, no prazo de 15 (quinze) dias, comprovar
o pagamento das custas finais, no valor de R$ 93,68, sob pena de
inscrição na dívida ativa do Estado. Mossoró, 03/12/2009. Maria
Edileuza de Oliveira Lopes. Diretora de Secretaria.
(52) Processo nº 106.09.003500-8 – Ação de Revisão de
Contrato c/c Repetição de Indébito e Consignação em Pagamento
Autor: Antônio Jairo Trigueiro de Souza
Advogado: Bel. Rodolpho Saldanha Lima (OAB:RN 8106-RN)
Réu: Banco Dibens S/A
ATO ORDINATÓRIO: Nos termos do provimento 10/2005-
CJRN e do art. 162, § 4º, CPC, procedo à intimação da parte
autora, por seu advogado, para, no prazo de 15 (quinze) dias,
comprovar o pagamento das custas finais, no valor de R$ 70,26,
sob pena de inscrição na dívida ativa do Estado. Mossoró,
03/12/2009. Maria Edileuza de Oliveira Lopes. Diretora de
Secretaria.
(53) Processo nº 106.09.000291-6– Ação de Embargos à
Execução
Embargante: Evandro Mendes
Adv.: Bela. Doriane Keilha Alves de Oliveira – OAB/RN nº
3465
Réu: Aix do Canto Pereira
ATO ORDINATÓRIO: Nos termos do provimento 10/2005-
CJRN e do art. 162, § 4º, CPC, procedo à intimação da parte
autora, por seu advogado, para, no prazo de 15 (quinze) dias,
comprovar o pagamento das custas finais, no valor de R$ 70,26,
sob pena de inscrição na dívida ativa do Estado. Mossoró,
03/12/2009. Maria Edileuza de Oliveira Lopes. Diretora de
Secretaria.
(54) Processo nº 106.09.002814-1 – Ação de Revisão de
Contrato
00530387
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Autor: José Vieira da Silva
Advogado: Miercio Cabral de Vasconcelos – OAB/RN 4891
Réu: UNIBANCO – União de Bancos Brasileiros S/A
ATO ORDINATÓRIO: Nos termos do provimento 10/2005-
CJRN e do art. 162, § 4º, CPC, procedo à intimação da parte
autora, por seu advogado, para, no prazo de 15 (quinze) dias,
comprovar o pagamento das custas finais, no valor de R$ 70,26,
sob pena de inscrição na dívida ativa do Estado. Mossoró,
03/12/2009. Maria Edileuza de Oliveira Lopes. Diretora de
Secretaria.
(55) Processo nº 106.09.003195-9 – Ação de Revisão de
Contrato
Autora: Celineide de Freitas alexandre Cavalcante
Advogado: Bel. Aliatá Pereira Pinto Júnior – OAB/RN nº 7666
Ré(u): Banco BFB S.A.
ATO ORDINATÓRIO: Nos termos do provimento 10/2005-
CJRN e do art. 162, § 4º, CPC, procedo à intimação da parte
autora, por seu advogado, para, no prazo de 15 (quinze) dias,
comprovar o pagamento das custas finais, no valor de R$ 70,26,
sob pena de inscrição na dívida ativa do Estado. Mossoró,
03/12/2009. Maria Edileuza de Oliveira Lopes. Diretora de
Secretaria.
(56) Processo nº 106.08.007009-9 – Ação de Cobrança
Autor: Gildevan Bezerra de Souza
Advogado: Bel. Telles Santos Jerônimo – OAB/RN nº 6617
Ré: BCS Seguros S/A
Advogado: Bel. Samuel Marques Custódio de Albuquerque –
OAB/PB 20.111-A e OAB/RN 562-A
ATO ORDINATÓRIO: Nos termos do provimento 10/2005-
CJRN e do art. 162, § 4º, CPC, procedo à intimação da parte ré,
por seu advogado, para, no prazo de 15 (quinze) dias, comprovar
o pagamento das custas finais, no valor de R$ 149,88, sob pena
de inscrição na dívida ativa do Estado. Mossoró, 03/12/2009.
Maria Edileuza de Oliveira Lopes. Diretora de Secretaria.
(57) Processo nº 106.08.005686-0 – Ação Orinária de
Invalidação de Registro Negativo
Autor: José de Oliveira Vale
Advogado: Bel. Douglas Macdonnel de Brito – OAB/RN nº
5910
Ré: Losango Promoções de Vendas Ltda.
Advogada: Bela. Karinne Bentes Abreu Teixeira Rebouças –
OAB/RN nº 6826, Bel. José Edilson Lopes Freire Filho –
OAB/RN 7126
ATO ORDINATÓRIO: Nos termos do provimento 10/2005-
CJRN e do art. 162, § 4º, CPC, procedo à intimação da parte ré,
por seu advogado, para, no prazo de 15 (quinze) dias, comprovar
o pagamento das custas finais, no valor de R$ 149,88, sob pena
de inscrição na dívida ativa do Estado. Mossoró, 03/12/2009.
Maria Edileuza de Oliveira Lopes. Diretora de Secretaria.
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 215
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 5ª Vara Cível / Fórum - Municipal "Des. Silveira Martins" / Comarca - Mossoró
COMARCA DE MOSSORÓ
JUIZO DE DIREITO DA 5ª VARA CÍVEL
JUIZA DE DIREITO: CARLA VIRGÍNIA PORTELA DA
SILVA
DIRETORA DE SECRETARIA: MARIA EDILEUZA DE
OLIVEIRA LOPES
Av. Rio Branco, 1902, Centro – 59611-400
RELAÇÃO Nº 138/2009
(01) Processo nº 106.09.005985-3 – Ação Declaratória de Inex.
de Débito c/c Indenização
Autor: João Tomaz da Silva Neto
Advogado: Bel. Fábio Bento Leite (OAB:RN-7041)
Réu: Companhia Energética do Rio Grande do Norte- COSERN
Advogado: Bel. Éverson Cleber de Souza (OAB:RN-4241)
ATO ORDINATÓRIO: Nos termos do provimento 10/2005-
CJRN e do art. 162, § 4º, CPC, procedo à intimação da parte
autora, por seu advogado, para, em 10 (dez) dias, manifestar-se
sobre a contestação e documentos que à acompanham. Mossoró,
03/12/2009. Maria Edileuza de Oliveira Lopes. Diretora de
Secretaria.
(02) Processo nº 106.09.004893-2 – Ação Ordinária restituição
de valores c/c indenização
Autor: Francisco Divonildo Moreira de Paiva
Advogado: Bel. Carlos Eduardo Gomes da Nóbrega
(OAB:RN-6780)
Réu: Sul América Capitalização S.A
Advogado: Bel. Aldo Fernandes de Sousa Neto (OAB:RN-4414)
ATO ORDINATÓRIO: Nos termos do provimento 10/2005-
CJRN e do art. 162, § 4º, CPC, procedo à intimação da parte
autora, por seu advogado, para, em 10 (dez) dias, manifestar-se
sobre a contestação e documentos que à acompanhão . Mossoró,
01/12/2009. Maria Edileuza de Oliveira Lopes. Diretora de
Secretaria.
(03) Processo nº 106.09.006393-1 – Ação de Usucapião
Autor: Almir Lopes de Medeiros e Maria da Guia de Medeiros
Advogado: Bel. Antônio Nobre de Medeiros (OAB:RN-2167)
DESPACHO: INTIME-SE o(a) autor(a), através de seu (sua)
patrono(a), para, no prazo de 10(dez) dias, colacionar aos autos
cópia de sua última declaração fiscal, de seu último comprovante
de rendimentos ou de sua CPTS, a fim de ser apreciado o pedido
de gratuidade judiciária (Lei nº 1.060/1950), sob pena de
indeferimento de tal pleito. (...). Publique-se. Cumpra-se.
Mossoró-RN, 21 de outubro de 2009. Carla Virgínia Portela da
Silva. Juíza de Direito.
(04) Processo nº 106.09.004209-8 – Ação de Repetição do
Indébito c/c Obrigação de Fazer
Autor: Josafar Augusto da Costa
Advogado: Bel. Severino Urbano Sobrinho (OAB: RN-2363)
Réu: Banco Finasa S/A
Advogado: Bel. José Edgard da Cunha Bueno Filho
(OAB:SP-126.504)
SENTENÇA: (...) Dispositivo: Por esses fundamentos, e
considerando tudo o mais que dos autos consta, com lastro no
art. 269, inciso I, do Código de Processo Civil, JULGO
IMPROCEDENTES os pleitos formulados na peça vestibular por
JOSAFAR AUGUSTO DA COSTA frente ao BANCO FINASA
S/A. Face o princípio da sucumbência (art. 20, C.P.C.), condeno
o autor ao pagamento das custas processuais e dos honorários
advocatícios dos patronos do demandado, que fixo em 10% (dez
por cento) sobre o montante que pretendia reduzir do contrato
00530443
Edição disponibilizada em 04/12/2009
submetido à revisão somado ao valor que buscava restituir em
dobro. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Mossoró-RN, 27 de
outubro de 2009. Carla Virgínia Portela da Silva. Juíza de
Direito.
(05) Processo nº 106.09.006459-8 – Ação Repetição do Indébito
Autor: Francisco Vidal da Silva Neto
Advogado: Bel. Stélison Fernandes de Freitas (OAB:RN-6.360)
Réu: Banco Panamericano S.A
DESPACHO: INTIME-SE o(a) autor(a), através de seu (sua)
patrono(a), para, no prazo de 10(dez) dias, colacionar aos autos
cópia de sua última declaração fiscal ou de seu último
comprovante de rendimentos, a fim de ser apreciado o pedido de
gratuidade judiciária (Lei nº 1.060/1950), sob pena de
indeferimento de tal pleito. (...). Publique-se. Cumpra-se.
Mossoró-RN, 27 de outubro de 2009. Carla Virgínia Portela da
Silva. Juíza de Direito.
(06) Processo nº 106.08.000954-3– AÇÃO ANULATÓRIA DE
NEGÓCIO JURÍDICO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS
MORAIS E LUCROS CESSANTES COM PEDIDO DE
LIMINAR
Autor: Jorge Luís Gomes Fernandes
Advogado: Bel. Ildefonso Pascoal Moreira Júnior – OAB/RN
4429
Réu: Banco Itaú S/A.
Advogado.: Bel. Saulo Costa de Albuquerque – OAB/RN nº 637-
A- e outros
DESPACHO: INTIMEM-SE as partes por seu(s) advogado(s),
para, apresentarem suas razões finais, em 10 (dez) dias.
Mossoró-RN, 11 de novembro de 2009. Carla Virgínia Portela da
Silva. Juíza de Direito.
(07) Processo nº 106.08.007456-6 – AÇÃO ORDINÁRIA
Autor: José Miguel dos Santos
Advogado: Bel. Waltency Soares Ribeiro Amorim –
OAB/RNnº3481
Réu: Banco do Brasil S.A.
Advogado: Bel. José Carlos de Brito – OAB/RN 2902
DESPACHO: Defiro o pedido formulado pelo réu, às fls. 92-93.
Suspendo o curso do feito pelo prazo de 60 dias para que o
demandado apresente o CPF do depositante. Mossoró-RN, 11 de
novembro de 2009. Carla Virgínia Portela da Silva. Juíza de
Direito.
(08) Processo nº 106.02.000460-0 – AÇÃO DE EXECUÇÃO
Autor: Banco do Nordeste do Brasil S.A.
Advogado: Bel. Daniel Victor da Silva Ferreira (OAB/RN
nº4417)
Réu: Rogério Ferreira – ME
FINALIDADE: INTIMAR a parte exequente, por seu advogado,
para, em 05 (cinco) dias, indicar bens do executado passíveis de
penhora. Mossoró, 01/12/2009. Maria Edileuza de Oliveira
Lopes. Diretora de Secretaria.
(09) Processo nº 106.09.000687-3 – Ação Ordinária
Autor: Francisco Ailson Ferreira
Advogado: Bel. Aldo Fernandes de Sousa Neto (OAB:RN-4414)
Réu: Banco Itaú S/A
Advogada: Bela. Tatianne de Lacerda Barros (OAB:RN-543-A)
DESPACHO: Intime-se a ré para no prazo de 05 (cinco) dias,
apresentar cópia do contrato celebrado com o autor, sob pena de
aplicação dos afeitos do art. 359 CPC, quanto as cláusulas
debatidas. Mossoró-RN. 11 de novembro de 2009. Carla Virgínia
Portela da Silva. Juíza de Direito.
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 216
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 5ª Vara Cível / Fórum - Municipal "Des. Silveira Martins" / Comarca - Mossoró
(10) Processo nº 106.08.001900-0 – AÇÃO DE EXECUÇÃO
Exequente: Isratec Mossoró Irrigação Ltda.
Advogado: Bel. Marcus Tullius Leite Fernandes dos Santos –
OAB/RN nº 3917
Executado: Luiz Carlos da Silva
Advogado: Bel. Rodrigo Falcão Leite – OAB/RN nº 7372
FINALIDADE: INTIMAR a parte exequente, por seu advogado,
para, em 05 (cinco) dias, apresentar planilha atualizada da dívida
e indicar bens do devedor passíveis de constrição. Mossoró,
01/12/2009. Maria Edileuza de Oliveira Lopes. Diretora de
Secretaria.
(11) Processo nº 106.05.000193-5 -Ação de Dissolução de
Sociedade de Fato ou em Comum com pedidos alternativos
Autor: Francisco Bernardo de Souza
Litisconsorte ativa: Maria da Conceição Queiroz
Advogado: Bel. Hérbat Spencer Batista Meira – OAB/RN 825 e
outros
Réu 1: José Ivanaldo de Souza
Ré 2: Gilberto de Nadai
Litisconsorte Passivo 1: Umarial Acquicultura Ltda.
Litisconsorte Passivo 2: Sandro Hiroshi Parreão Oi
Advogado: Bel. Paulo Afonso Linhares – OAB/RN 1069 e
outros
DESPACHO: INTIME-SE (a) (s) o (a) (s) credor (a) (es), para,
querendo, no prazo de 06 (seis) meses, promover (em) o
cumprimento do julgado, adotando o rito dos arts. 475-J e
seguintes do Código de Processo Civil. Na hipótese negativa,
decorrido o prazo assinalado, os autos serão arquivados, sem
prejuízo de que, a qualquer tempo, possam ser desarquivados, a
pedido do (s) interessado (s) (art. 475-J, § 5º, CPC). Publique-se.
Cumpra-se. Mossoró-RN, 26 de outubro de 2009. Carla Virgínia
Portela da Silva. Juíza de Direito.
(12) Processo nº 106.08.000458-4 – AÇÃO MONITÓRIA
Autora: Sousa & Nóbrega Ltda. (Madeireira Planalto)
Advogado: Bel. Wilson Flávio Queiroz de Lima – OAB/RN
nº3502
Ré: Fênix Construções Ltda.
Defensoria Pública
DESPACHO: Arguindo o(a) demandado(a) matéria preliminar
em sua peça contestatória e anexado documentos, determino que
o postulante sobre eles se pronuncie, no prazo de 10 (dez) dias
(art. 327, do C.P.C.). Publique-se. Intimações necessárias.
Cumpra-se. Mossoró-RN, 29 de outubro de 2009. Carla Virgínia
Portela da Silva. Juíza de Direito.
(13)Processo nº 106.08.004132-3 – Ação de Reintegração de
Posse
Autor: Dibens Leasing S/A Arrendamento Mercantil
Advogado: Tatianne de Lacerda Barros (OAB/RN-543-A)
Réu: José Danilo de Morais
DESPACHO: Intime-se a parte autora, e seu advogado, para, no
prazo de 48 horas indicar o endereço atualizado da parte ré, sob
pena de extinção do Processo por abandono. P.I.C. Mossoró-RN,
11 de novembro de 2009. Carla Virgínia Portela da Silva. Juíza
de Direito.
(14) Processo nº 106.08.005535-9 – AÇÃO REVISIONAL DE
CLÁUSULAS CONTRATUAIS
Autora: Adeilson Ferreira de Andrade
Advogado: Bel. Paulo Cesário Lucena Targino – OAB/RN nº
5895- e Outro
Réu: Banco GMAC S.A.
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Edição disponibilizada em 04/12/2009
Advogado: Bel. Milton Gomes Soares Júnior – OAB/PB nº
8292-
Bel. Diego Paican Stein Meira – OAB/RN 14.546
DESPACHO: Intime-se o exequente, para, no prazo de 10 (dez)
dias, apresentar planilha atualizada da devida e indicar bens do
devedor passíveis de constrição. Mossoró-RN, 12 de novembro
de 2009. Carla Virgínia Portela da Silva. Juíza de Direito.
(15) Processo nº 106.09.006041-0 – Ação Monitória
Autor: HSBC Bank Brasil S/A – Banco Múltiplo
Advogado: Bel. Laise Cristina de Araújo Lacerda
(OAB:RN-5891)
Réu: Genildo Claudino de Azevedo
DESPACHO: Intime-se a parte autora, para, em 05 (cinco) dias,
manifestar-se sobre a certidão acosta às fls. 72v. Mossoró-RN, 11
de novembro de 2009. Carla Virgínia Portela da Silva. Juíza de
Direito.
(16) Processo n° 106.09.002077-9 – Ação de Execução
Exeqüente: Apec – Associação Potiguar de Educação e Cultura
Advogado: Bel. Marcelo Gustavo Madruga Alves Pinheiro –
OAB/RN 3711
Réu: T.N Cordeiro Fernandes ME
ATO ORDINATÓRIO: Nos termos do provimento 10/2005-
CJRN e do art. 162, § 4º, CPC, procedo à intimação da parte
credora, através de seu advogado, para, em 05 (cinco) dias,
informar o endereço atualizado do (a) executado (a). Mossoró,
01/12/2009. Maria Edileuza de Oliveira Lopes. Diretora de
Secretaria.
(17) Processo nº 106.09.005179-8 – Ação Cautelar de Exibição
Autor: Evanildo Saturno da Silva
Advogado: Bel Carlos Paccelli Silva (OAB:RN-7589)
Réu: Banco Finasa BMC S/A
Advogado: Bela Thanara Rocha Diógenes (OAB:RN-18.544)
ATO ORDINATÓRIO: Nos termos do provimento 10/2005-
CJRN e do art. 162, § 4º, CPC, procedo à intimação da parte
autora, por seu advogado, para, em 10 (dez) dias, manifestar-se
sobre matéria preliminar suscitada na contestação. Mossoró,
01/12/2009. Maria Edileuza de Oliveira Lopes. Diretora de
Secretaria.
(18) Processo n° 106.08.006988-0 – Ação Monitória
Autor: Rebouças Supermercado Ltda
Advogado: Bel. Wilson Flávio Queiroz de Lima – OAB/RN
3502
Réu: José Nunes da Silva
DESPACHO: INTIME-SE a parte autora, para, em 05 (cinco)
dias, manifestar-se sobre a certidão acostada às fls. 46. Mossoró-
RN, 11 de novembro de 2009. Carla Virgínia Portela da Silva.
Juíza de Direito.
(19) Processo nº 106.09.006382-6 – Ação Cautelar de Exibição
Autor: Giselia Adriana da Silva Lopes
Advogado: Bel. Mário Sérgio de Medeiros Costa
(OAB:RN-4881)
Réu: Banco Itaucard S/A
DESPACHO: INTIME-SE o(a) autor(a), através de seu (sua)
patrono(a), para, no prazo de 10 (dez) dias, colacionar aos autos
cópia de sua última declaração fiscal, de seu último comprovante
de rendimentos ou documento que comprove sua condição, a fim
de ser apreciado o pedido de gratuidade judiciária (Lei nº
1.060/1950), sob pena de indeferimento de tal pleito. (...).
Publique-se. Cumpra-se. Mossoró-RN, 21 de outubro de 2009.
Carla Virgínia Portela da Silva. Juíza de Direito.
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 217
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 5ª Vara Cível / Fórum - Municipal "Des. Silveira Martins" / Comarca - Mossoró
(20) Processo nº106.08.006688-1 – Ação de Execução por
Quantia Certa contra Devedor Solvente
Autor: Manoel de Holanda Rebouças
Advogado: Bel. Francisco Valdeque de Oliveira (OAB:RN-2122)
Réu: Prest Manutenção de Equipamentos e Serviços Ltda
DECISÃO: INDEFIRO o pleito da empresa exequente
formulado às fls. 38-39, posto que nos presentes autos não houve
decretação da desconsideração da personalidade jurídica. Dessa
forma, intime-se a credora, para, no prazo de 10 (dez) dias,
apresentar o endereço da devedora, com vista à sua citação.
Publique-se. Intimem-se. Mossoró-RN, 28 de outubro de 2009.
Carla Virgínia Portela da Silva. Juíza de Direito.
(21) Processo nº 106.09.005924-1 – Ação Cautelar de Exibição
Autor: Diego Barbosa da Silva
Advogado: Bel . Carlos Paccelli Silva (OAB:RN-7589)
Réu: Banco Panamericano S/A
Advogado: Bel. Evandro de Freitas Praxedes (OAB:RN-4772)
ATO ORDINATÓRIO: Nos termos do provimento 10/2005-
CJRN e do art. 162, § 4º, CPC, procedo à intimação da parte
autora, por seu advogado, para, em 10 (dez) dias, manifestar-se
sobre matéria preliminar suscitada na contestação. Mossoró,
03/12/2009. Maria Edileuza de Oliveira Lopes. Diretora de
Secretaria.
(22) Processo nº 106.07.001600-8 – AÇÃO DE EXECUÇÃO
Exequente: Barra Factoring Fomento Comercial Ltda.
Advogado: Bel. José de Oliveira Barreto Júnior – OAB/RN
nº4259
Executada: Janice Barbosa da Silva
Advogado: Bel. Anchieta Costa Lima – OAB/RN 1161
Executada: S. G. dos Santos Carvalho – ME (S. C. M. Pronta
Entrega)
Advogado: Bela. Luísa Maria Barros de Sousa Fontes
(OAB:RN-6756)
DESPACHO: Ouça-se o excepto, em 10 dias, para se manifestar
sobre a Execução de Pré-Executividade de fls. 121-132.
Mossoró-RN, 17 de dezembro de 2009. Carla Virgínia Portela da
Silva. Juíza de Direito.
(23) Processo nº 106.09.006801-1 – Ação de Execução por
Quantia Certa contra Devedor Solvente
Autor: Saboaria Siqueira Campos Ltda
Advogado: Bel. José Ranieri Farias Ferreira (OAB:PE-023302-
D)
DESPACHO: Vistos etc., em correição ordinária (09 A
20.11.2009). Intime-se o exequente para, em 10 (dez) dias,
emendar a inicial, acostando o original do título reportado às fls.
20-21, pressuposto essencial para admissibilidade da presente
ação executiva, sob pena de indeferimento da petição,conforme
outorgam os arts. 283 e 284. parágrafo único, do CPC. Publique-
se. Mossoró-RN, 19 de novembro de 2009. Carla Virgínia
Portela da Silva. Juíza de Direito.
(24) Processo nº 106.09.006922-0 – Ação de Despejo
Autor: Aline Monaliza Praxedes
Advogado: Bel. Alan José Couto de Morais (OAB:RN-4233)
Réu: Francisco das Chagas Fernandes da Silva e Magno Jeverton
Freire de Oliveira
DESPACHO: INTIME-SE a autora, para, no prazo de 10 (dez)
dias, emendar a inicial: a) regularizando a sua representação
processual, apresentando procuração constituindo o patrono
subscritor da peça inicial (arts. 12, VI, 13, inciso I, e 36, do
CPC): b) apresentando planilha atualizada do débito, com
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Edição disponibilizada em 04/12/2009
discriminação dos acessórios contratuais. Advirta-se à autora que
a sua inércia implicará no indeferimento da inicial, conforme
autorizas os arts. 283-284, parágrafo único, do Código de
Processo Civil. Publique-se. Cumpra-se. Mossoró-RN, 20 de
novembro de 2009. Carla Virgínia Portela da Silva. Juíza de
Direito.
(25) Processo nº 106.09.006777-5 – Ação de Revisão de
Contrato
Autor: Lidiane Maclaine Freitas da Silva
Advogado: Bel. Augusto César da Costa Leones
(OAB:RN-8077)
Réu: Banco BV Financeira S/A
DESPACHO: INTIME-SE o(a) autor(a), através de seu (sua)
patrono(a), para, no prazo de 10 (dez) dias, colacionar aos autos
cópia de sua última declaração fiscal, a fim de ser apreciado o
pedido de gratuidade judiciária (Lei nº 1.060/1950), sob pena de
indeferimento de tal pleito. (...). Publique-se. Cumpra-se.
Mossoró-RN, 19 de novembro de 2009. Carla Virgínia Portela da
Silva. Juíza de Direito.
(26) Processo nº 106.07.005490-2 – AÇÃO DE EXECUÇÃO
Exequente: Mabar Internacional S/A Comércio e Indústria
Advogado: Bel. Laercio Pereira Costa Júnior – OAB/RN nº 5360
Executada: Indufal – Indústria Farmacêutica Amorim Ltda.
Advogada: Bela. Samara Maria Morais do Couto – OAB/RN
nº3982
DECISÃO: Ante a petição de fls. 121-122, através da qual o
exequente apresentou a planilha atualizada da dívida, e
considerando o transacionado na audiência de tentativa de
conciliação (fls. 93-95), DEFIRO o pleito formulado pelo credor
às fls. 118-119, determinando que sejam aprazados data e horário
para realização de leilão, com relação aos bens descritos no auto
de fl. 77. Expeça-se e publique-se edital, atentando-se para as
regras dos arts. 686 e 687, do Código de Processo Civil.
Intimações necessárias. Cumpra-se. Carla Virgínia Portela da
Silva. Juíza de Direito.
(27) Processo nº 106.09.006893-3 – Ação de Cobrança de
Seguro em Acidente de Veículos
Autor: Raimundo César da Silva
Advogado: Bel. Allen de Medeiros Ferreira (OAB:RN-7621)
Réu: Porto Seguro Vida e Previdência S/A
DESPACHO: INTIME-SE o(a) autor(a), através de seu (sua)
patrono(a), para, no prazo de 10 (dez) dias, colacionar aos autos
cópia de sua última declaração fiscal, a fim de ser apreciado o
pedido de gratuidade judiciária (Lei nº 1.060/1950) sob pena de
indeferimento de tal pleito. (...). Publique-se. Cumpra-se.
Mossoró-RN, 20 de novembro de 2009. Carla Virgínia Portela da
Silva. Juíza de Direito.
(28) Processo nº 106.09.006904-2 – Ação de Cobrança
Autor: Edilson Galdino da Costa – ME
Advogado: Bel. Luísa Polyxena Nascimento Negreiros
(OAB:RN-5664)
Réu: Hospital da Hapvida de Mossoró
DESPACHO: INTIME-SE o(a) autor(a), através de seu (sua)
patrono(a), para, no prazo de 10 (dez) dias, colacionar aos autos
cópia de sua última declaração fiscal, a fim de ser apreciado o
pedido de gratuidade judiciária (Lei nº 1.060/1950) sob pena de
indeferimento de tal pleito. (...). Publique-se. Cumpra-se.
Mossoró-RN, 20 de novembro de 2009. Carla Virgínia Portela da
Silva. Juíza de Direito.
(29) Processo nº 106.09.006916-6 – Ação de Usucapião
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 218
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 5ª Vara Cível / Fórum - Municipal "Des. Silveira Martins" / Comarca - Mossoró

Autor: José Vilany Freire

Advogado: Bel. José Carlos de Santana Câmara (OAB:RN-2508)
Réu: Francisco Carlos Martins de Holanda
DESPACHO: INTIME-SE o(a) autor(a), através de seu (sua)
patrono(a), para, no prazo de 10 (dez) dias, colacionar aos autos
cópia de sua última declaração fiscal, a fim de ser apreciado o
pedido de gratuidade judiciária (Lei nº 1.060/1950) sob pena de
indeferimento de tal pleito. (...). Publique-se. Cumpra-se.
Mossoró-RN, 20 de novembro de 2009. Carla Virgínia Portela da
Silva. Juíza de Direito.

(30) Processo nº 106.08.004632-5 – AÇÃO DE REVISÃO DE

CONTRATO C/C REPETIÇÃO DE INDÉBITO
Requerente: Priscila Eugenia Nogueira Martins
Advogado: Bel. Severino Urbano Sobrinho – OAB/RN nº 2363
Requerida: BV Financeira S.A.
Advogado: Bel. José Edgard da Cunha Bueno Filho – OAB/SP
nº 126504
DESPACHO: Ouça-se o excepto, no prazo de 15 dias. Mossoró-
RN, 09 de novembro de 2009. Carla Virgínia Portela da Silva.
Juíza de Direito.

(31) Processo n° 106.09.003746-9 – Ação de Revisão de

Contrato
autor: Arlindo Carlos de Amorim
Advogado: Bel. José Carlos de Santana Câmara – OAB/RN 2508
Réu: BV Financeira S.A
Advogado: Bel. José Edgard da Cunha Bueno Filho – OAB/SP
126.504
SENTENÇA: (...). Dispositivo: Por esses fundamentos, e
considerando tudo o mais que dos autos consta, com lastro no
art. 269, inciso I, do Código de Processo Civil, JULGO
PARCIALMENTE PROCEDENTES os pleitos formulados na
peça vestibular, para declarar a nulidade da cláusula de Cédula
de Crédito Bancário Nº 930019993 que trata da cobrança de taxa
de comissão de permanência cumulada apenas com multa
contratual (encargos de inadimplemento), permitindo apenas a
cobrança isolada da taxa de comissão de permanência...,
Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Mossoró-RN, 22 de
outubro de 2009. Carla Virgínia Portela da Silva. Juíza de
Direito.

(32) Processo nº 106.08.006860-4 – Ação de Reintegração de

Posse com Pedido de Liminar
Requerente: Cia Itauleasing de Arrendamento Mercantil
Advogada: Bela. Tatiane de Lacerda Barros (OAB:RN-543-A)
Requerido: Francisco Canindé Gurjão
Advogado: Bel. Jerferson Freire de Lima (OAB:RN- 3985)
SENENÇA: (...) Dispositivo: Por esses fundamentos, com lastro
no art. 269, inciso I, do Código de Processo Civil, JULGO
PROCEDENTE o pedido formulado por CIA ITAULEASING
S/A ARRENDAMNETO MERCANTIL na exordial frente ao
demandado FRANCISCO CANINDÉ GURJÃO, pelo que
consolido a propriedade plena e a sua posse sobre o seguinte
veículo; marca Fiat, modelo Palio ELZ 1.0 MPI 16 V, cor azul,
ano de fabricação 2001, chassi nº 9BD17141312041038,
tornando definitiva a decisão liminar de reintegração do bem
anteriormente proferida. Condeno a parte ré ao pagamento das
custas e honorários advocatícios dos patronos do autor, fixados
em 10% (dez por cento) sobre o valor da causa. Após ser
certificado o trânsito em julgado, OFICIE-SE ao DETRAN/RN,
com cópia desta, para devido registro. Publique-se. Registre-se.
Intimem-se. Mossoró-RN, 28 de outubro de 2009. Carla Virgínia
Portela da Silva. Juíza de Direito.

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Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 219
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 4ª Vara Criminal / Fórum - Municipal "Des. Silveira Martins" / Comarca - Mossoró

COMARCA DE MOSSORÓ 02) Processo nº: 106.08.002453-4

JUIZO DE DIREITO DA 4ª VARA CRIMINAL Autor: Ministério Público Estadual
JUIZ DE DIREITO: PEDRO RODRIGUES CALDAS NETO Acusado(a)(s): Marcos Paiva Fonseca
DIRETORA DE SECRETARIA: GILMARA FIRMINO Advogado(a)(s): Laplace Rosado Coelho –
TORRES OAB/RN 593
Av. Rio Branco, 1902, Centro – 59611-400 Acusado(a)(s): Francisco de Assis Fonseca de
Souza
RELAÇÃO Nº 052/2009
Finalidade: Intimar o(s) advogado(s) de defesa
01) Processo nº: 106.08.007627-5 do acusado Marcos Paiva Fonseca para comparecer(em)
Autor: Ministério Público Estadual à Sala de Audiências deste Juízo, no próximo dia 10 de
Acusado(a)(s): Rogério Sebastião Cardoso dezembro de 2009, às 17:20 horas, a fim de
Advogado(a)(s): Sérgio Rosado Maia Miranda – participar(em) audiência de proposição de suspensão
OAB/RN 2546 condicional do processo aprazada. PEDRO
RODRIGUES CALDAS NETO. Juiz de Direito da 4ª Vara
Finalidade: Intimar o(s) advogado(s) de defesa Criminal
do acusado para tomar ciência da sentença de fls.
135/142, proferida em 19/11/2009 cuja transcrição é a 03) Processo nº: 106.06.002782-1
seguinte: Vistos etc. (...) Isto posto, julgo parcialmente Autor: Ministério Público Estadual
procedente a pretensão punitiva desenvolvida nestes Acusado(a)(s): Mafalda Flaviana da Silva Galdino
autos, para condenar Rogério Sebastião Cardoso como Advogado(a)(s): José Carlos de Santana Câmara –
incurso nas sanções do artigo 299 do Código Penal. OAB/RN 2508
Outrossim, com fulcro no art. 386, inciso I, do Código de
Processo Penal, absolvo o réu Rogério Sebastião Cardoso Finalidade: Intimar o(s) advogado(s) de defesa
da imputação do crime de uso de documento falso, dês da acusada Mafalda Flaviana da Silva Galdino, do
que não comprovada a exibição ou uso de qualquer dos despacho de fls. 124, que tem o seguinte teor: “Vistos etc.
documentos falsificados... fixo-lhe a pena-base, restritiva (...) Ante o exposto, ex vi do permissivo legal insculpido no
de liberdade, para o crime de falsidade ideológica, em 01 art. 687, I, CPP, defiro o pedido formulado por Mafalda
(um) ano de reclusão...Inexistem causas de aumento ou Flaviana da Silva Galdino, determinando o parcelamento
de diminuição de pena, pelo que torno a pena privativa de da pena de multa em 6 (seis) parcelas mensais, sem
liberdade aplicada ao réu, concreta e definitiva de 01 (um) prestação de caução. Oficie-se à Procuradoria do Estado
ano de reclusão...O regime inicial de cumprimento de pena do Rio Grade do Norte informando o deferimento do
imposta ao réu condenado é o aberto...substituto a pena pedido de parcelamento da multa. Intimem-se. Cumpra-se.
privativa de liberdade lhe aplicada por pena de prestação Mossoró/RN, 24 de novembro de 2009. PEDRO
de serviços à comunidade, em estabelecimento a ser RODRIGUES CALDAS NETO. Juiz de Direito da 4ª Vara
designado pelo juízo das execuções penais por ocasião da Criminal
audiência de admoestação, cuja pena alternativa deverá
ser cumprida a razão de 1 (uma) hora de tarefa por dia de 04) Processo nº: 106.09.105077-9
condenação, prestadas de modo a não prejudicar sua Autor: Ministério Público Estadual
jornada normal de trabalho, ex vi do que dispõe o artigo 46 Acusado(a)(s): Marcos Célisson da Silva Gama
do Código Penal Brasileiro... condeno-o ao pagamento de Advogado(a)(s): Alberto Montenegro – OAB/RN
10 (dez) dias multa, calculado o dia-multa em 1/30 (um 7602 / Sammara Regina Rodrigues de Araújo– OAB/RN
trinta avos) do salário mínimo vigente a época do fato, 7602
devidamente atualizado...Condeno Rogério Sebastião
Cardoso nas custas do processo, deixando de condená-lo Finalidade: Intimar o(s) advogado(s) de defesa
na obrigação de indenizar civilmente a vítima, dado que a do acusado Marcos Célisson da Silva Gama, da decisão
previsão da lei instrumental que determina a fixação deste de fls. 74/77, que tem o seguinte teor: “Vistos etc.(...) Isto
quantum na sentença condenatória penal amplia, posto, pelo ora argumentado, com fundamento na
indevidamente, o preceito primário do tipo delituoso, não inteligência da norma jurídica que se constróis ante a
devendo, pois, receber acatamento jurisdicional na leitura das prescrições legais vertidas na linguagem
presente seara criminal. Transitada em julgado a presente positivada nos artigos 311 e 312 do Pergaminho
decisão, lance-se o nome do réu condenado no rol dos Processual Penal Brasileiro, para fins de garantia da
culpados e façam-se anotações e comunicações de estilo, Ordem Pública, decreto a prisão preventiva de Marcos
inclusive remessa do boletim individual do condenado ao Célisson da Silva, qualificado nos autos, qual deverá ser
Centro de Estatísticas Criminais do Instituto Técnico e recolhido na Cadeia Pública de Mossoró ou outro
Científico de Polícia do Estado do Rio Grande do Norte – estabelecimento destinado ao recebimento de presos
ITEP/RN e expedição de ofício ao Tribunal Regional provisórios nesta comarca, donde deverá permanecer,
Eleitoral, para efeitos proceder a efetivação das medidas precocemente encarcerado, a disposição da justiça. Com
administrativas necessárias a suspensão dos direitos a presente decisão resta o pedido de concessão de
políticos deste. Dou esta por publicada nas mãos da liberdade provisória em favor do réu formulado, pois que
Senhora Diretora de Secretaria. Registre-se. Ciência ao instituto antagônico a prisão preventiva. Expeça-se
Ministério Público. Intimações necessárias. Mossoró/RN, mandado de prisão. Intime-se e Cumpra-se, com as
19 de novembro de 2009. (a) PEDRO RODRIGUES cautelas legais. Mossoró/RN, 26 de novembro de 2009.
CALDAS NETO. Juiz de Direito da 4ª Vara Criminal. PEDRO RODRIGUES CALDAS NETO. Juiz de Direito da
4ª Vara Criminal
00529577
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 220
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 4ª Vara Criminal / Fórum - Municipal "Des. Silveira Martins" / Comarca - Mossoró

do acusado Jaquison Chaves da Silva para tomar ciência

05) Processo nº: 106.09.104996-7 da sentença de fls. 921/922, proferida em 01/12/2009 cuja
Querelante(a)(s): José Aícaro de Morais transcrição é a seguinte: “Vistos etc. (...) Isto posto, com
Advogado(a)(s): Antônio Clóvis Vieira – OAB/RN fulcro no preceito contido no artigo 110 e §§ do Código de
6450 Processo Penal, reconheço, no presente feito, hipótese de
Querelado(a)(s): Francisco de Assis Diniz duplicação indevida da persecução penal deflarada nos
autos do processo n. 99.0009405-0, relativo ao mesmo
Finalidade: Intimar o(s) advogado(s) do fato criminoso, que tem trâmite junto a segunda vara da
querelante do inteiro teor da sentença de fls. 12/14, que seção judiciária da justiça federal no Rio Grande do Norte,
tem o seguinte teor: “Vistos etc.(...) Resta, portanto, e detemino a extinção da presente persecução penal
indevida a deflagração de persecução penal em face do movida em desfavor de Antônio Rodrigues de Souza
querelado, pelo vício contido no instrumento procuratório, Júnior, Antônio Wiliame Bandeira Lima, Jaquison Chaves
o que leva a rejeição liminar da peça acusatória inicial. Isto da Silva, José Alves Barbosa de Souza, Leodécio
posto, no permissivo legal do artigo 395, II, do Código de Reinaldo Pereira e Raimundo Carlos Barbosa de Souza,
Processo Penal, rejeito a peça acusatória inicial pelo vício sem conhecimento de seu mérito, face a configuração de
da representação da parte autora. Sem custas e transitada litispendência. Sem custas. Dou esta por publicada nas
em julgado a presente decisão, certifique-se, procedam-se mãos da Senhora Diretora de Secretaria. Registre-se,
comunicações de estilo, arquivando-se com baixa na intime-se e após, com o trânsito em julgado, arquive-se
distribuição. Publique-se, registre-se, intime-se e cumpra- com baixa na distribuição. Mossoró/RN, 1º de dezembro
se. Mossoró/RN, 27 de novembro de 2009. PEDRO de 2009. (a) PEDRO RODRIGUES CALDAS NETO. Juiz
RODRIGUES CALDAS NETO. Juiz de Direito da 4ª Vara de Direito da 4ª Vara Criminal.
Criminal.
RELAÇÃO DE ADVOGADOS:
06) Processo nº: 106.07.003383-2 – Ação Penal
Autor: Ministério Público Estadual Abraão Dutra Dantas – OAB/RN 2379 (8)
Acusado(a)(s): Gilmar Strenske Alberto Montenegro – OAB/RN 7602 (4)
Advogado(a)(s): Ireno Romero de Medeiros Antônio Clóvis Vieira – OAB/RN 6450 (5)
Crispiniano – OAB/RN 6975 Ireno Romero de Medeiros Crispiniano – OAB/RN 6975 (6)
Acusado(a)(s): Lizângela de Oliveira Jessé Tavares da Costa – OAB/CE 7325 (7)
José Carlos de Santana Câmara – OAB/RN 2508 (3)
Finalidade: Intimar o(s) advogado(s) de defesa Laplace Rosado Coelho – OAB/RN 593 (2)
do acusado Gilmar Strenske para responder a acusação, Alberto Montenegro – OAB/RN 7602 (4)
por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, nos termos do Sérgio Rosado Maia Miranda – OAB/RN 2546 (1)
artigo 396 e 396-A do Código de Processo Penal (redação
dada pela Lei nº 11.719/2008). PEDRO RODRIGUES EDITAL DE CITAÇÃO (PRAZO: 15 DIAS)
CALDAS NETO. Juiz de Direito da 4ª Vara Criminal.
Processo nº: 106.07.005166-0
07) Processo nº: 106.07.004570-9 Autor: Ministério Público Estadual
Autor: Ministério Público Estadual Réu(s): Everton Edson da Silva
Acusado(a)(s): Janilson Ferreira Alves
Advogado(a)(s): Jessé Tavares da Costa – OAB/CE O Doutor PEDRO RODRIGUES CALDAS NETO, MM.
7325 Juiz de Direito da Quarta Vara Criminal da Comarca de
Mossoró, Estado do Rio Grande do Norte, na forma da Lei,
Finalidade: Intimar o(s) advogado(s) de defesa etc.
do acusado Marcos Paiva Fonseca para comparecer(em) FAZ SABER a todos quantos o presente Edital virem ou
à Sala de Audiências deste Juízo, no próximo dia 20 de dele conhecimento tiverem, que tramitam por este Juízo e
janeiro de 2010, às 16:00 horas, a fim de participar(em) Secretaria da 4ª Vara Criminal, os termos dos autos acima
audiência de instrução e julgamento aprazada. PEDRO descritos, SENDO o presente para CITAR a pessoa de
RODRIGUES CALDAS NETO. Juiz de Direito da 4ª Vara EVERTON EDSON DA SILVA, brasileiro, casado,
Criminal servente, natural de Umarizal/RN, nascido em
07/09/1988, filho de Francisco Ferreira da Silva e Rita
08) Processo nº: 106.01.002152-8 Maria da Silva, encontrando-se atualmente em lugar
Autor: Ministério Público Estadual incerto e não sabido, denunciado como incurso nas
Acusado(a)(s): Antônio Rodrigues de Souza reprimendas do art. 14 da lei nº 10826/03, e INTIMÁ-LO
Júnior para que RESPONDA, por escrito, a acusação
Acusado(a)(s): Antônio Wiliame Bandeira Lima oferecida na Denúncia pelo Ministério Público
Acusado(a)(s): José Alves Barbosa de Souza Estadual, no prazo de 10 (dez) dias, podendo alegar
Acusado(a)(s): Leodécio Reinaldo Pereira tudo o que interesse a sua defesa, oferecer documentos e
Acusado(a)(s): Raimundo Carlos Barbosa de justificações, especificar provas pretendidas e arrolar
Souza testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intimação,
Acusado(a)(s): Jaquison Chaves da Silva quando necessário, nos termos do artigo 396 e 396-A, do
Advogado(a)(s): Abraão Dutra Dantas – OAB/RN Código de Processo Penal (redação dada pela Lei nº
2379 11.719/2008), bem como para acompanhar(em), até o
final, o presente processo, e CIENTIFICAR, ainda que,
Finalidade: Intimar o(s) advogado(s) de defesa não apresentada a resposta no prazo legal, ou se não
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Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 221
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houver defensor constituído, será nomeado defensor
dativo para oferecê-la. Dado e passado nesta cidade de
Mossoró/RN, aos 24 dias do mês de novembro do ano de
2009. Eu, ____________ (Guliver Lee Bacelar de Castro),
Auxiliar Técnico, o digitei. Eu, _______________ (Gilmara
Firmino Torres), Diretora de Secretaria da 4ª Vara Criminal,
fiz digitar, conferi e subscrevi.
PEDRO RODRIGUES CALDAS NETO
Juiz de Direito
EDITAL DE CITAÇÃO (PRAZO: 15 DIAS)
Processo nº: 106.07.002389-6
Autor: Ministério Público Estadual
Réu(s): Maxwell Paula de Lima
O Doutor PEDRO RODRIGUES CALDAS NETO, MM.
Juiz de Direito da Quarta Vara Criminal da Comarca de
Mossoró, Estado do Rio Grande do Norte, na forma da Lei,
etc.
FAZ SABER a todos quantos o presente Edital virem ou
dele conhecimento tiverem, que tramitam por este Juízo e
Secretaria da 4ª Vara Criminal, os termos dos autos acima
descritos, SENDO o presente para CITAR a pessoa de
MAXWELL PAULA DE LIMA, brasileiro, soleiro, auxiliar
de serviços gerais, natural de Mossoró/RN, nascido
em 20/08/1980, filho de Rozalia Paula de Lima,
encontrando-se atualmente em lugar incerto e não sabido,
denunciado como incurso nas reprimendas do art. 155,
caput c/c art. 14 do CPB, e INTIMÁ-LO para que
RESPONDA, por escrito, a acusação oferecida na
Denúncia pelo Ministério Público Estadual, no prazo
de 10 (dez) dias, podendo alegar tudo o que interesse a
sua defesa, oferecer documentos e justificações,
especificar provas pretendidas e arrolar testemunhas,
qualificando-as e requerendo sua intimação, quando
necessário, nos termos do artigo 396 e 396-A, do Código
de Processo Penal (redação dada pela Lei nº
11.719/2008), bem como para acompanhar(em), até o
final, o presente processo, e CIENTIFICAR, ainda que,
não apresentada a resposta no prazo legal, ou se não
houver defensor constituído, será nomeado defensor
dativo para oferecê-la. Dado e passado nesta cidade de
Mossoró/RN, aos 24 dias do mês de novembro do ano de
2009. Eu, ____________ (Guliver Lee Bacelar de Castro),
Auxiliar Técnico, o digitei. Eu, _______________ (Gilmara
Firmino Torres), Diretora de Secretaria da 4ª Vara Criminal,
fiz digitar, conferi e subscrevi.
PEDRO RODRIGUES CALDAS NETO
Juiz de Direito
EDITAL DE INTIMAÇÃO (PRAZO: 10 DIAS)
Processo nº: 106.08.006781-0 – Ação Penal
Autor: Ministério Público Estadual
Réu(s): Raniere Feitosa de Sousa
O Doutor PEDRO RODRIGUES CALDAS NETO, MM.
Juiz de Direito da Quarta Vara Criminal da Comarca de
Mossoró, Estado do Rio Grande do Norte, na forma da Lei,
etc.
FAZ SABER a todos quantos o presente Edital virem ou
dele conhecimento tiverem, que tramita por este Juízo e
00529577
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Secretaria da Quarta Vara Criminal, aos termos dos autos
n° 106.08.006781-0 – Ação Penal, que o Ministério Público
Estadual move em desfavor de Raniere Feitosa de
Sousa. É o presente para tornar público a todos os
possíveis interessados nos bens apreendidos nos
autos em epígrafe, que foi determinada a entrega em
depósito junto a entidade filantrópica dos mesmos e, em
havendo manifestação de interessado, este deverá
comprovar a propriedade do objeto a saber:
02 (dois) relógios da marca Turtle na cor
preta e com detalhes em cinza;
02 (dois) retrovisores de motocicleta,
cromados, da marca Honda;
01 (um) capacete da marca San Marino,
modelo Taurus, de cor azul com detalhes pretos e com
viseira;
01 (uma) máquina maquita, marca Bosch,
modelo GDC 14-40 profissional;
01 (uma) faca inox da marca Mabel, com
cabo preto.
Dado e passado nesta cidade de Mossoró/RN, aos 24 de
novembro de 2009. Eu, _______ (Gilmara Firmino Torres),
Diretora de Secretaria da 4ª Vara Criminal, digitei e
subscrevi.
PEDRO RODRIGUES CALDAS NETO
Juiz de Direito
EDITAL DE INTIMAÇÃO (PRAZO: 90 DIAS)
Processo nº: 106.08.007627-5
Autor: Ministério Público Estadual
Acusado(s): Rogério Sebastião Cardoso
O Doutor PEDRO RODRIGUES CALDAS NETO, MM.
Juiz de Direito da Quarta Vara Criminal da Comarca de
Mossoró, Estado do Rio Grande do Norte, na forma da Lei,
etc.
FAZ SABER a todos quantos o presente Edital virem ou
dele conhecimento tiverem, que tramita por este Juízo e
Secretaria da Quarta Vara Criminal, aos termos dos autos
n° 106.08.007627-5 – Ação Penal, que tem como acusado
Rogério Sebastião Cardoso, encontrando-se este
atualmente em lugar incerto e não sabido. É o presente
para INTIMAR ROGÉRIO SEBASTIÃO CARDOSO,
brasileiro, solteiro, natural do Rio de Janeiro/RJ, nascido
em 20/01/1978, filho de Waldira Cardoso, da sentença dos
autos já mencionados, cujo resumo tem o seguinte teor:
“...Isto posto, julgo parcialmente procedente a pretensão
punitiva desenvolvida nestes autos, para condenar
Rogério Sebastião Cardoso como incurso nas sanções do
artigo 299 do Código Penal. Outrossim, com fulcro no art.
386, inciso I, do Código de Processo Penal, absolvo o réu
Rogério Sebastião Cardoso da imputação do crime de uso
de documento falso, dês que não comprovada a exibição
ou uso de qualquer dos documentos falsificados... fixo-lhe
a pena-base, restritiva de liberdade, para o crime de
falsidade ideológica, em 01 (um) ano de
reclusão...Inexistem causas de aumento ou de diminuição
de pena, pelo que torno a pena privativa de liberdade
aplicada ao réu, concreta e definitiva de 01 (um) ano de
reclusão...O regime inicial de cumprimento de pena
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 222
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imposta ao réu condenado é o aberto...substituto a pena
privativa de liberdade lhe aplicada por pena de prestação
de serviços à comunidade, em estabelecimento a ser
designado pelo juízo das execuções penais por ocasião da
audiência de admoestação, cuja pena alternativa deverá
ser cumprida a razão de 1 (uma) hora de tarefa por dia de
condenação, prestadas de modo a não prejudicar sua
jornada normal de trabalho, ex vi do que dispõe o artigo 46
do Código Penal Brasileiro... condeno-o ao pagamento de
10 (dez) dias multa, calculado o dia-multa em 1/30 (um
trinta avos) do salário mínimo vigente a época do fato,
devidamente atualizado...Condeno Rogério Sebastião
Cardoso nas custas do processo, deixando de condená-lo
na obrigação de indenizar civilmente a vítima, dado que a
previsão da lei instrumental que determina a fixação deste
quantum na sentença condenatória penal amplia,
indevidamente, o preceito primário do tipo delituoso, não
devendo, pois, receber acatamento jurisdicional na
presente seara criminal. Transitada em julgado a presente
decisão, lance-se o nome do réu condenado no rol dos
culpados e façam-se anotações e comunicações de estilo,
inclusive remessa do boletim individual do condenado ao
Centro de Estatísticas Criminais do Instituto Técnico e
Científico de Polícia do Estado do Rio Grande do Norte –
ITEP/RN e expedição de ofício ao Tribunal Regional
Eleitoral, para efeitos proceder a efetivação das medids
administrativas necessárias a suspensão dos direitos
políticos deste. Dou esta por publicada nas mãos da
Senhora Diretora de Secretaria. Registre-se. Ciência ao
Ministério Público. Intimações necessárias. Mossoró/RN,
19 de novembro de 2009. (a) PEDRO RODRIGUES
CALDAS NETO. Juiz de Direito da 4ª Vara Criminal.” Dado
e passado nesta cidade de Mossoró/RN, aos 24 de
novembro de 2009. Eu, ______ (Gilmara Firmino Torres),
Diretora de Secretaria da Quarta Vara Criminal, o digitei e
subscrevi.
PEDRO RODRIGUES CALDAS NETO
Juiz de Direito
EDITAL DE INTIMAÇÃO (PRAZO: 15 DIAS)
Processo nº: 106.09.003008-1 – Ação Penal
Autor: Ministério Público Estadual
Réu(s): Francisco Emílio do Nascimento
O Doutor PEDRO RODRIGUES CALDAS NETO, MM.
Juiz de Direito da Quarta Vara Criminal da Comarca de
Mossoró, Estado do Rio Grande do Norte, na forma da Lei,
etc.
FAZ SABER a todos quantos o presente Edital virem ou
dele conhecimento tiverem, que tramita por este Juízo e
Secretaria da Quarta Vara Criminal, aos termos dos autos
n° 106.09.003008-1 – Ação Penal, que o Ministério Público
Estadual move em desfavor de Francisco Emílio do
Nascimento. É o presente para tornar público a todos
os possíveis interessados nos bens apreendidos nos
autos em epígrafe, que foi determinada a entrega em
depósito junto a entidade filantrópica dos mesmos e, em
havendo manifestação de interessado, este deverá
comprovar a propriedade do objeto a saber:
01 – carteira de cédulas de couro de cor
preta;
01 – capacete san marino de cor vermelha
00529577
Edição disponibilizada em 04/12/2009
com viseira;
01 – aparelho celular da marca LG,
modelo MG 220, com IMEI 355488-01-128556-4, com
bateria e com chip de operado não identificada.
Dado e passado nesta cidade de Mossoró/RN, aos 25 de
novembro de 2009. Eu, _______ (Gilmara Firmino Torres),
Diretora de Secretaria da 4ª Vara Criminal, digitei e
subscrevi.
PEDRO RODRIGUES CALDAS NETO
Juiz de Direito
EDITAL DE INTIMAÇÃO (PRAZO: 60 DIAS)
Processo nº: 106.06.005939-1– Ação Penal
Autor(es): São Luiz Plaza Hotel
Acusado(s): Johnny Feliciano
O Doutor PEDRO RODRIGUES CALDAS NETO, MM.
Juiz de Direito da 4ª Vara Criminal da Comarca de
Mossoró, Estado do Rio Grande do Norte, na forma da Lei,
etc...
FAZ SABER a todos quantos o presente Edital virem ou
dele conhecimento tiverem, que tramitam por este Juízo e
Secretaria da 4ª Vara Criminal, os termos dos autos acima
descritos, sendo o presente para INTIMAR a pessoa de
JOHNNY FELICIANO, venezuelano, solteiro, estudante,
nascido em 28/07/1967, natural de Caracas, encontrando-
se atualmente em lugar incerto e não sabido, para tomar
conhecimento da Sentença proferida por este Juízo nos
autos em epígrafe, às fls.32/34, cuja transcrição é a
seguinte: “Vistos etc. (...) Isto posto, com fundamento nos
artigos 107, inciso IV, primeira figura e 109, inciso VI, do
Código Penal Pário e, ainda, forma prevista no artigo 61
do Código de Processo Penal, decreto extinta a
punibilidade do delito supostamente imputado nos
presentes autos a Johnny Feliciano. Transitada em julgado
a presente decisão, procedam-se comunicações de estilo,
inclusive ao setor de estatística do Instituto Técnico e
Científico de Polícia – ITEP/RN, e Distribuidor Criminal,
este último para que efetue respectiva baixa na
distribuição, arquivando-se a seguir.Sem custas. Dou esta
por publicada nas mãos da Senhora Diretora de Secretaria
deste Juízo. Registre-se. Ciência do Ministério Público.
Cumpra-se mediante cautelas de estilo. Mossoró/RN, 26
de novembro de 2009. (a) Pedro Rodrigues Caldas Neto –
Juiz de Direito”. Dado e passado nesta cidade de
Mossoró/RN, aos vinte e sete dias do mês de novembro
do ano de dois mil e nove. Eu, ___________ (Guliver Lee
Bacelar de Castro), Auxiliar Técnico, o digitei. Eu,
_________ (Gilmara Firmino Torres), Diretora de
Secretaria da 4ª Vara Criminal, conferi e subscrevi.
PEDRO RODRIGUES CALDAS NETO
Juiz de Direito da 4ª Vara Criminal
EDITAL DE INTIMAÇÃO (PRAZO: 15 DIAS)
Processo nº: 106.07.003856-7 – Ação Penal
Autor: Ministério Público Estadual
Acusado: Janilson Júlio da Silva
O Doutor PEDRO RODRIGUES CALDAS NETO, MM.
Juiz de Direito da Quarta Vara Criminal da Comarca de
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 223
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 4ª Vara Criminal / Fórum - Municipal "Des. Silveira Martins" / Comarca - Mossoró

Mossoró, Estado do Rio Grande do Norte, na forma da Lei,

etc.
FAZ SABER a todos quantos o presente Edital virem ou
dele conhecimento tiverem, que tramita por este Juízo e
Secretaria da Quarta Vara Criminal, aos termos dos autos
n° 106.07.003856-7 – Ação Penal, que o Ministério Público
Estadual move em desfavor de JANILSON JÚLIO DA
SILVA, encontrando-se atualmente em lugar incerto. É o
presente para INTIMAR JANILSON JÚLIO DA SILVA,
brasileiro, solteiro, nascido aos 08/08/1984, natural de
Recife/PE, filho de Amaro Júlio da Silva e Ilza Nogueira da
Silva, para efetuar o pagamento das custas
processuais no valor de R$ 73,89 (setenta e três reais e
oitenta e nove centavos), bem como, da pena de multa
no valor de R$ 127,00 (cento e vinte e sete reais) dos
autos já mencionados, no prazo de 10 (dez) dias, sob
pena de inscrição na Dívida Ativa do Estado. Dado e
passado nesta cidade de Mossoró/RN, aos 30 de
novembro de 2009. Eu, _______ (Gilmara Firmino Torres),
Diretora de Secretaria da Quarta Vara Criminal, o digitei e
subscrevi.

PEDRO RODRIGUES CALDAS NETO

Juiz de Direito da 4ª Vara Criminal

EDITAL DE INTIMAÇÃO (PRAZO: 15 DIAS)

Processo nº: 106.09.103991-0 – Ação Penal

Autor: Ministério Público Estadual
Réu(s): Romildo Bezerra da Fonseca

O Doutor PEDRO RODRIGUES CALDAS NETO, MM.

Juiz de Direito da Quarta Vara Criminal da Comarca de
Mossoró, Estado do Rio Grande do Norte, na forma da Lei,
etc.
FAZ SABER a todos quantos o presente Edital virem ou
dele conhecimento tiverem, que tramita por este Juízo e
Secretaria da Quarta Vara Criminal, aos termos dos autos
n° 106.09.103991-0 – Ação Penal, que o Ministério Público
Estadual move em desfavor de ROMILDO BEZERRA DA
FONSECA. É o presente para tornar público a todos os
possíveis interessados nos bens apreendidos nos
autos em epígrafe, que foi determinada a entrega em
depósito junto a entidade filantrópica dos mesmo e, em
havendo manifestação de interessado, este deverá
comprovar a propriedade do objeto a saber:

01 (uma) chave 10/11 da marca GEDORE;

01 (uma) chave com várias bocas da marca

CALOI.

Dado e passado nesta cidade de Mossoró/RN, aos 02 de

dezembro de 2009. Eu, _________ (Guliver Lee Bacelar
de Castro), Auxiliar Técnico, digitei. Eu, _______ (Gilmara
Firmino Torres), Diretora de Secretaria da 4ª Vara Criminal,
fiz digitar, conferi e subscrevi

PEDRO RODRIGUES CALDAS NETO

Juiz de Direito

00529577
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 224
 Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 1ª Vara da Família / Fórum - Municipal "Des. Silveira Martins" / Comarca - Mossoró
JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA DE FAMÍLIA
JUIZ(A) DE DIREITO PATRÍCIO JORGE LOBO VIEIRA
ESCRIVÃ(O) JUDICIAL JOSÉ GILVAN DA SILVA
EDITAL DE INTIMAÇÃO DE ADVOGADOS

RELAÇÃO Nº 0008/2009

ADV: MARIA ARIZETE SILVÉRIO FEITOSA MENEZES (OAB

2905/RN) - Processo 106.09.703784-7 - Busca e Apreensão
Pessoas/Coisas - Autora: M. do S. de O. - Requerido: L. S. R.
- R.H. Inclua-se o feito em pauta para justificação prévia, foi
designado o dia 08.12.2009, às 11:00 horas, para ter lugar a
mencionada audiência. Intime-se a autora para audiência
trazendo testemunhas.

ADV: IATA ANDERSON FERNANDES - Processo

106.08.703468-3 - Execução de Alimentos - Exequente: M. M.
C. - Réu: A. A. da S. - Intime-se a exequente para, em 05
(cinco) dias, manifestar-se sobre a petição e documentos de
fls. 74/79.

ADV: NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA DA UERN - Processo

106.09.703562-3 - Execução de Alimentos - Executado: O. da
S. M. - Intime-se a exequente para, em 05 (cinco) dias,
manifestar-se sobre petição e documentos de fls. 16/17.

Iata Anderson Fernandes

Maria Arizete Silvério Feitosa Menezes (OAB 2905/RN)
NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA DA UERN

00530454
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 225
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / Vara da Infância e da Juventude / Fórum - Municipal "Des. Silveira Martins" / Comarca - Mossoró

VARA DA INFÂNCIA E JUVENTUDE

COMARCA DE MOSSORÓ-RN
JUIZ DE DIREITO DA VARA DA FAZENDA PÚBLICA EM
SUBSTITUIÇÃO LEGAL: DR. PEDRO CORDEIRO
JÚNIOR
DIRETORA DE SECRETARIA : ÉRIKA BESSA VIANA DE
ANDRADE BARROS

RELAÇÃO Nº 43/2009

01 - Processo nº 106.09.601873-3
Espécie: Ação de Adoção
Adotante: Ivanilo José da Silva
Adotante: Maria de Fátima dos Santos Silva
Advogada: Maria do Carmo Oliveira da Silva
Advogado: Antônio Carlos de Lima Martins
Finalidade: Intimar o advogado acima mencionados para
emendar a inicial no prazo de 10 (dez) dias, devendo ser
formulado o pedido de guarda provisória da adotanda;
bem como para juntar aos autos, em igual prazo, cópia
autenticada da certidão de casamento dos requerentes,
certidões negativas do Distribuidor Cível e Criminal da
Justiça Estadual- Comarca de Mossoró-RN, certidão de
antecedentes criminais a ser emitida pelo ITEP e
atestados de sanidade mental em nome dos requerentes.
Mossoró, 16 de novembro de 2009. PEDRO CORDEIRO
JÚNIOR, Juiz de Direito da Vara da Fazenda Pública em
Substituição Legal da vara da Infância e Juventude.

02 - Processo nº 106.04.002237-9
Espécie: Adoção Nacional
Adotante: Benedito Ferreira de Lima
Adotante: Francisca Caetana de Lima
Advogado: José Carlos de Santana Câmara
Finalidade: Intimar o advogado acima mencionado para
comparecer a audiência de Instrução e Julgamento
aprazada para o dia 14 de novembro de 2009, às 16:30h.
Mossoró, 03 de dezembro de 2009. PEDRO CORDEIRO
JÚNIOR, Juiz de Direito da Vara da Fazenda Pública em
Substituição Legal da vara da Infância e Juventude.

RELAÇÃO DE ADVOGADOS:

Antônio Carlos de Lima Martins – OAB/RN 3099 (01)

José Carlos de Santana Câmara – OAB/RN 2508 (02)

00530460
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 226
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 5ª Vara Criminal / Fórum - Municipal "Des. Silveira Martins" / Comarca - Mossoró

COMARCA DE MOSSORÓ
JUÍZO DE DIREITO DA QUINTA VARA CRIMINAL
JUIZ DE DIREITO: CORNÉLIO ALVES DE AZEVEDO
NETO
DIRETOR DE SECRETARIA: EUCLIDES DA COSTA
BEZERRA DO REGO
AUXILIAR TÉCNICO: THIAGO ALVES DA SILVA
Av. Rio Branco, 1902, 1o Andar, Centro, CEP 59611-400

RELAÇÃO No 053/2009 (art. 1o da Resolução no

18/2005-TJ)

(1) Processo nº 106.09.103802-7 – Ação Penal – Tóxico

Autor: Ministério Público Estadual
14ª Promotoria de Justiça do Estado
Réu: Adrialisson Ricardo Jorge da Silva
Advogado: José Galdino da Costa, OAB/RN 278-A
Despacho: Intime-se a defesa, através de seu advogado,
para no prazo legal apresentar as suas alegações finais.
Cumpra-se. Mossoró, 30 de novembro de 2009. Cornélio
Alves de Azevedo Neto – Juiz de Direito da 5ª Vara
Criminal.

(2) Processo nº 106.09.104533-3 – Ação Penal – Tóxico

Autor: Ministério Público Estadual
14ª Promotoria de Justiça do Estado
Réu: Carlos Alberto Ferreira de Matos e Richard Steven
Jagarnath
Advogado: José Alfredo da Silva Santana, OAB/PA 2721
Advogado: Atahualpa Pereitra da Serra Filho, OAB/PA
7939
Despacho: Intimem-se os acusados, bem como seus
advogados, da audiência de instrução que será realizada
em 15/12/2009, às 14:0 horas, na Sala de Audiências da
1ª Vara de Precatórias da Comarca de Natal/RN, Fórum
Des. Miguel Seabra Fagundes, sito na Rua Dr. Lauro
Pinto, 315, Lagoa Nova, Natal (RN). Mossoró, 03 de
dezembro de 2009. Cornélio Alves de Azevedo Neto – Juiz
de Direito da 5ª Vara Criminal.

RELAÇÃO DE ADVOGADOS:

Atahualpa Pereitra da Serra Filho, OAB/PA 7939 – 2

José Alfredo da Silva Santana, OAB/PA 2721 – 2
José Galdino da Costa, OAB/RN 278-A – 1

00529990
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 227
 Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 3ª Vara da Família / Fórum - Municipal "Des. Silveira Martins" / Comarca - Mossoró
JUÍZO DE DIREITO DA 3ª VARA DE FAMÍLIA
JUIZ(A) DE DIREITO BRENO VALÉRIO FAUSTO DE
MEDEIROS
ESCRIVÃ(O) JUDICIAL JOSICLEIDE DUARTE MARINHO
MOREIRA
EDITAL DE INTIMAÇÃO DE ADVOGADOS
RELAÇÃO Nº 0002/2009
ADV: MANOEL MACHADO JÚNIOR (OAB 7359/RN) -
Processo 106.09.703671-9 - Divórcio Litigioso - Requerente: M.
L. da C. - Requerida: P. T. de L. - Intime-se o Advogado da
parte autora para, em 10 (dez) dias, juntar aos autos cópias
das certidões de nascimento dos filhos do casal e escritura
pública do bem imóvel (fls. 03), sob pena de indeferimento da
inicial. Intimações necessárias. Cumpra-se.
ADV: MARIA DE LOURDES XAVIER DE MEDEIROS (OAB
RN-5562) - Processo 106.05.008511-0 - Revisional de
Alimentos - Almtdo: J. P. M. S. - Autor: R. de C. de M. - Réu:
F. P. S. - DESPACHO: Cumpra-se a Resolução/Portaria de nº
609/2009, da CJ/RN. Em, 24/11/2009. Breno Valério Fausto de
Medeiros - Juiz de Direito.
ADV: KALYANA KARLINE LIMA DE CARVALHO (OAB
5168/RN) - Processo 106.07.702925-3 - Execução de
Alimentos - Exequente: J. A. D. B. - Represte.: M. K. C. D. -
Executado: F. da S. - SENTNEÇA: ...Ante o exposto, com
fundamento no art. 267, III, da Lei Processual Civil, JULGO
EXTINTO o presente feito, sem apreciação meritória, em razão
do abandono da causa evidenciado. Sem Custas. Publique-se.
Registre-se Intime-se. Providências e Anotações necessárias.
Mossoró/RN, 20 de novembro de 2009. Breno Valéria Fauto de
Medeiros. Juiz de Direito.
ADV: KALYANA KARLINE LIMA DE CARVALHO (OAB
5168/RN) - Processo 106.07.702926-1 - Execução de
Alimentos - Exequente: J. A. D. B. - Represte.: M. K. C. D. -
Executado: F. da S. - DESPACHO: Intime-se a parte
requerente, por seu advogado, para, no prazo de 05(cinco)
dias, informar o endereço atualizado de seu constituinte.Breno
Valério Fauto de Medeiros. 24.11.2009. Mossoró/RN.
ADV: NARA RÚBIA SILVA VASCONCELOS GUERRA -
Processo 106.08.701391-0 - Execução de Alimentos -
Represte.: K. da S. F. - Exequente: L. M. F. N. - Executado: R.
F. da S. - SENTENÇA: ... Ante o exposto, com fundamento no
art. 267, III, da Lei Processual Civil, JULGO EXTINTO o
presente feito, sem apreciação meritória, em razão do
abandono da causa evidenciado. Sem Custas. Publique-se.
Registre-se Intime-se. Providências e Anotações necessárias.
Mossoró/RN, 20 de novembro de 2009. Breno Valéria Fauto de
Medeiros. Juiz de Direito.
ADV: KALYANA KARLINE LIMA DE CARVALHO (OAB
5168/RN) - Processo 106.08.701681-2 - Alimentos/Oferta de
Alimentos - Requerente: M. R. de O. - M. R. de O. - Represte.:
C. T. R. da S. - C. T. R. da S. - Requerido: M. A. Q. de O. J. -
M. A. Q. de O. J. - PRÁTICA JURÍDICA DA MATER CHRISTI -
DESPACHO: "(...) III. Após manifestação do empregador,
intime-se as partes para razões finais por memoriais no prazo
individual e sucessivo de 10 (dez) dias, quando poderão
manifestar-se inclusive sobre as informações do empregador
(CPC, art. 398) (...)". Mossoró (RN), 25 de maio de 2009. Breno
Valério Fausto de Medeiros. Juiz de Direito.
ADV: GILVAN CAVALCANTI RIBEIRO (OAB 5618/RN) -
Processo 106.08.701784-3 - Execução de Alimentos -
Exequente: F. R. S. de M. - Executado: L. R. C. de M. -
SENTENÇA: ... Ante o exposto, com fundamento no art. 158,
00530466
Edição disponibilizada em 04/12/2009
parágrafo único, do Código de Processo Civil, HOMOLOGO o
pedido de desistência da ação, e, em conseqüência, JULGO
EXTINTO o presente processo, sem apreciação de mérito, na
forma do art. 267, VIII, da Lei Instrumental Civil. Mossoró,
30/11/2009. Breno Valério Fausto de Medeiros - Juiz de Direito.
ADV: KAYO HENRIQUE DUARTE GAMELEIRA (OAB RN
6.247) - Processo 106.08.702421-1 -
Dissolução/Reconhecimento de Sociedade de Fato -
Requerente: J. P. de L. - Requerido: J. R. B. e outro -
SENTENÇA: ...Ante o exposto, com fundamento no art. 267, III,
da Lei Processual Civil, JULGO EXTINTO o presente feito, sem
apreciação meritória, em razão do abandono da causa
evidenciado. Mossoró, 01/12/2009. Breno Valério Fausto de
Medeiros - Juiz de Direito.
ADV: JOSE ANTENOR SARAIVA (OAB RN-2.507) - Processo
106.08.702523-4 - Interdição/Extinção da Interdição -
Requerente: A. V. de M. - Interdndo: A. P. de M. -
SENTENÇA: ... Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE o
pedido formulado na inicial, e, em consequencia, DECRETO a
interdição de A.P.M., qualificado, DECLARANDO-O
absolutamente incapaz de execer pessoalmente os atos da
vida e reger seu patrimônio, na forma dos art. 3, II, do Código
Civil.Com fundamento no art. 1.775, § da lei Material Civil,
nomeio curador A.V.M., sobrinho do interditando, devendo
prestar compromisso na na forma do art. 1187, I, do Código de
Processo Civil e observar as demais prescrições aplicavéis à
espécie, dispensando-se a especialização da hipoteca legal,
ante inexistência de bens do curatelado. Publique-se na forma
do art. 1184 do Diploma Processual Civil. Comunique-se à
justiça Eleitoral. Em atenção ao art. 1.184 da lei instrumental
Civil c/c o art. 9º, III, do Estado Civil, inscreva-se a presente no
Registro Público competente. Beneficiária de gratuidade
judiciária. Sem custas. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.
Anotações e providências necessárias. Transitada em julgado,
arquive-se com observância das formalidades legais.
Mossoró/RN, 20.11.2009. Breno Valério Fauto de Medeiros.
Juiz de Direito.
ADV: CLEILTON CÉSAR FERNANDES NUNES (OAB
RN-4222) - Processo 106.08.703571-0 - Declaratória -
Requerente: W. C. de O. - Guardanda: M. C. G. de O. -
SENTENÇA: ... Ante o exposto, com fundamento no art. 267,
III, da Lei Processual Civil, JULGO EXTINTO o presente feito,
sem apreciação meritória, em razão do abandono da causa
evidenciado. Mossoró, 20/11/2009. Breno Valério Fausto de
Medeiros - Juiz de Direito.
ADV: RAIMUNDO JOSÉ DE OLIVEIRA (OAB RN-2908) -
Processo 106.08.703618-0 - Registro de Nascimento/Óbito
Tardio - Requerente: A. da S. - SENTENÇA: ...Ante o exposto,
com fundamento no art. 267, III, da Lei Processual Civil,
JULGO EXTINTO o presente feito, sem apreciação meritória,
em razão do abandono da causa evidenciado. Sem custas.
Publique-se. Registre-se. Intime-se. Providências e anotações
necessárias. Mossoró, 20/11/2009. Breno Valério Fausto de
Medeiros - Juiz de Direito.
ADV: BRENO LEITE DUARTE VALE (OAB RN-6351) -
Processo 106.09.700252-0 - Divórcio Consensual -
Requerente: J. A. da S. e outro - SENTENÇA: ...Ante o
exposto, com fundamento no art. 1.580, § 2º, do Código Civil,
HOMOLOGO o acordo firmado entre as partes, devendo-se
observar as cláusulas pactuadas na inicial (fls. 02/05), e, em
conseqüência, DECRETO o divórcio do casal, EXTINGUINDO
o vinculo conjugal. Voltará a varoa a usar o nome de solteira.
Sem custas. Publique-se. Intimem-se. Registre-se. Cumpra-se.
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 228
 Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 3ª Vara da Família / Fórum - Municipal "Des. Silveira Martins" / Comarca - Mossoró
ADV: NARA RÚBIA SILVA VASCONCELOS GUERRA -
Processo 106.09.700308-0 - Execução de Alimentos -
Exequente: C. R. da S. J. - Represte.: A. T. S. D. - Executado:
C. R. da S. - SENTENÇA: ... Ante o exposto, com fundamento
no art. 267, III, da Lei Processual Civil, JULGO EXTINTO o
presente feito, sem apreciação meritória, em razão do
abandono da causa evidenciado. Sem Custas. Publique-se.
Registre-se Intime-se. Providências e Anotações necessárias.
Mossoró/RN, 20 de novembro de 2009. Breno Valéria Fauto de
Medeiros. Juiz de Direito.
ADV: NARA RÚBIA SILVA VASCONCELOS GUERRA -
Processo 106.09.700763-8 - Execução de Alimentos -
Represte.: D. D. de M. C. - Exequente: L. V. de M. C. e outro -
Executado: J. F. da C. N. - SENTENÇA: ...Ante o exposto, com
fundamento no art. 158, parágrafo único, do Código de
Processo Civil, HOMOLOGO o pedido de desistência da ação,
e, em conseqüência, JULGO EXTINTO o presente processo,
sem apreciação de mérito, na forma do art. 267, VIII, da Lei
Instrumental Civil. Mossoró, 30/11/2009. Breno Valério Fausto
de Medeiros - Juiz de Direito.
ADV: NARA RÚBIA SILVA VASCONCELOS GUERRA -
Processo 106.09.700953-3 - Execução de Alimentos -
Exequente: M. E. M. A. e outro - Represte.: R. B. M. A. -
Executado: J. P. de A. - SENTENÇA: ...Ante o exposto, com
fundamento no art. 267, III, da Lei Processual Civil, JULGO
EXTINTO o presente feito, sem apreciação meritória, em razão
do abandono da causa evidenciado. Sem Custas. Publique-se.
Registre-se Intime-se. Providências e Anotações necessárias.
Mossoró/RN, 20 de novembro de 2009. Breno Valéria Fauto de
Medeiros. Juiz de Direito.
ADV: AUGUSTINHO NÉSIO ANGELO DE MELO (OAB
8775B/SC) - Processo 106.09.701370-0 - Retificação,
Restauração ou Suprimento do Registro Civil - Requerente: C.
A. A. - Z. P. de O. - SENTENÇA: ...Ante o exposto, JULGO
PROCEDENTE o pedido formulado, o que faço com
fundamento no art. 109 e seguintes, todos da Lei nº 6.015/73,
e, em consequência, DETERMINO que se proceda ao
SUPRIMENTO do assentamento, no Registro Civil de
Casamento de C.A.A. e Z.P.O., passando a constar o
REGIME DE BENS como sendo COMUNHÃO PARCIAL DE
BENS. Expeça-se Mandado de Averbação. Beneficiário(a) da
Gratuidade Judiciária. Sem custas. Publique-se. Registre-se.
Intime-se. Cumpra-se. Anotações necessárias. Transitada em
julgado, arquive-se com observância das formalidades legais.
Mossoró, 16/11/2009. Breno Valério Fausto de Medeiros - Juiz
de Direito.
ADV: PAULO ROBERTO CHAVES FERNANDES DE ALMEIDA
(OAB RN-2602) - Processo 106.09.701400-6 - Separação
Consensual - Requerente: C. A. M. da C. - M. da C. B. de S. C.
- SENTENÇA: ...ante o exposto, com fundamento no art. 158,
páragrafo único, do Código de Processo Civil, HOMOLOGO o
pedido de desistência da ação, e, em consequência, JULGO
EXTINTO o presente processo, sem apreciação de merito, na
forma do art. 167, VIII, da Lei Instrumental Civil. Beneficiário(a)
da gratuidade judiciária. Sem custas. Publique-se. Registre-se.
Intime-se. Cumpra-se. Após o trânsito em julgado, arquive-se,
observando as formalidades legais. Mossoró, 20/11/2009.
Breno Valério Fausto de Medeiros - Juiz de Direito.
ADV: LUCRÉCIA MARIA BRITO NASCIMENTO (OAB 2688) -
Processo 106.09.701646-7 - Divórcio Consensual -
Requerente: A. C. de L. - E. L. da S. e L. - SENTENÇA: ...Ante
o exposto, com fundamento no art. 1.580, §2º, do Código Civil,
HOMOLOGO o acordo firmqado entre as partes, devendo-se
observar as cláusulas pactuadas na incial (fls. 02/04; 21 e 32),
e, em consequência, DECRETO odivórcio do casal,
00530466
Edição disponibilizada em 04/12/2009
EXTINGUINDO o vínculo conjugal. Voltará a varoa a usar o
nome de solteira. Sem custas. Publique-se. Intimem-se.
Registre-se. Cumpra-se. decorrido o prazo recursal, expeça-se
Mandado de Averbação, após, arquive-se com baixa na
distribuição. Mossoró, 20/11/2009. Breno Valério Fausto de
Medeiros - Juiz de Direito.
ADV: THIAGO QUEIROZ DE MELO (OAB RN 7.283) -
Processo 106.09.701821-4 - Execução de Alimentos -
Exequente: R. B. da S. B. - Represte.: M. G. da S. -
Executado: A. B. de A. - SENTENÇA: ... Ante o exposto,
JULGO EXTINTO, com apreciação meritória, o presente
processo, o que faço arrimado no art. 794, I,do Código de
Processo Civil. Sem Custas. Publique-se. Registre-se.
Intime-se. Cumpra-se. Anotações necessárias. Mossoró/RN,
20.11.2009. Breno Valério Fauto de Medeiros. Juiz de Direito.
ADV: NARA RÚBIA SILVA VASCONCELOS GUERRA -
Processo 106.09.701913-0 - Alvará Judicial - Requerente: G. C.
F. de S. e outro - Represte.: M. da C. F. da C. - SENTENÇA: ...
Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE o pedido, e, em
consequencia, DETERMINO que se expeça o competente
ALVARÁ JUDICIAL em favor de G.C.F.S. e G.C.F.S.,
representados por sua genitora M.C.F., AUTORIZANDO-O a
sacar a totalidade dos valores existentes junto a Caixa
Econômica Federal, relativos a FGTS em nome de G.M.S.,
retidos a título de pensão alimentíca. PRI. Anotações
necessárias. Providências cabíveis. Mossoró/RN. 20.11.2009.
Breno Valério Fauto de Medeiros. Juiz de Direito.
ADV: FRANCISCO MARCOS DE ARAUJO (OAB RN- 2359),
FRANCISCO DAS CHAGAS DE SOUZA JÚNIOR (OAB
2681/RN) - Processo 106.09.702142-8 - Alimentos/Oferta de
Alimentos - Requerente: R. Y. F. M. - Represte.: L. F. B. F. N.
- Requerida: J. da S. M. - SENTENÇA: ... "Ante o exposto,
HOMOLOGO por sentença o acordo formulado, devendo-se
observar as cláusulas pactuadas no respectivo termo, e, em
conseqüência, EXTINGO o presente feito, com resolução
meritória, o que faço arrimado no art. 269, III, do Código de
Processo Civil, em razão da transação efetivada entre as
partes referenciadas. Autorizo abertura de conta bancária em
nome da genitora do(a) alimentando(a), expedindo-se ofício
para desconto e depósito da pensão alimentícia ao
empregador, se requeridos. Dou esta por publicada em
audiência e as partes por intimadas. Gratuidade Judiciária
concedida. Sem custas. Registre-se. Cumpra-se. Anotações
necessárias. Havendo renúncia ao prazo recursal, arquive-se
com baixa na distribuição. Não sendo o caso, aguarde-se
decurso do prazo recursal, certifique-se o trânsito em julgado e
arquive-se em seguida. As partes e seus Advogados, bem
como o Ministério Público renunciaram ao prazo recursal.
Breno Valério Fausto de Medeiros Juiz de Direito
ADV: NARA RÚBIA SILVA VASCONCELOS GUERRA -
Processo 106.09.702167-3 - Execução de Alimentos -
Represte.: R. T. de O. - Exequente: F. G. de O. R. -
Executado: L. R. C. - SENTENÇA: Ante o exposto, com
fundamento no art. 15, parágrafo único, do código Processo
Civil, HOMOLOGO o pedido de desistência da ação, e, em
conseqüência, JULGO EXTINTO o presente, sem apreciação
de mérito, na forma do art. 267, VIII, da Lei Instrumental
Civil.Beneficiário da gratuidade judiciária. Sem Custas.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se. Após o trânsito em julgado,
arquive-se, observando-se as formalidades legais.
Mossoró/RN.Breno Valério Fausto de Medeiros.
ADV: NARA RÚBIA SILVA VASCONCELOS GUERRA -
Processo 106.09.702419-2 - Acordo de Alimentos / Revisão /
Exoneração - Requerente: L. T. R. de M. - Represte.: S. T. de
L. - Requerente: S. R. R. de M. - (PRÁTICA JURÍDICA DA
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 229
 Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 3ª Vara da Família / Fórum - Municipal "Des. Silveira Martins" / Comarca - Mossoró
UERN) - ATO ORDINATÓRIO: Intimar o(s) advogado(s) da(s)
parte(s) para comparecer(em) à Audiência de Conciliação, do
Programa de Conciliação Familiar Prévia, aprazada para o dia
11/12/09, às 14:00 horas, a ser realizada na sala de audiências
da 3ª Vara de Família da Comarca de Mossoró-RN, sito à Rua
João Pessoa, 26, Centro. Mossoró-RN, 02/12/09. Josicleide
Duarte Marinho Moreira Diretora de Secretaria.
ADV: FRANCISCO DE ASSIS DA SILVA (OAB 6.121-RN) -
Processo 106.09.702736-1 - Divórcio Consensual -
Requerente: J. H. de M. V. - K. M. da S. V. - SENTENÇA:
...Ante o exposto, com fundamento no art. 1580, § 2º, do
Código Civil, HOMOLOGO o acordo firmado entre as partes,
devedo-se observar as cláusulas pactuadas na inicial (fla.
02/05), e, em consequência, DECRETO o divórcio do casal,
EXTINGUINDO o vínculo conjugal. Voltará a varoa a usar o
nome de solteira. Sem custas. Publique-se. Registre-se.
Intimem-se. Cumpra-se. Decorrido o prazo recursal, expeça-se
competente Mandado de Averbação, após, arquive-se com
baixa na distribuição. Mossoró, 16/11/2009. Breno Valério
Fausto de Medeiros - Juiz de Direito.
ADV: NARA RÚBIA SILVA VASCONCELOS GUERRA -
Processo 106.09.702740-0 - Divórcio Consensual -
Requerente: P. A. F. M. - J. de O. M. - SENTENÇA: "Ante o
exposto, com fundamento no art. 1.580, § 2º, do Código Civil,
HOMOLOGO o acordo firmado entre as partes, relativo aos
alimentos, guarda e direito de visitas a filha menor,
ressalvando-se quanto a partilha de bens, a divisão ideal
apenas de eventuais diretos existentes sobre o imóvel, em
razão de não haver prova da propriedade, e, em conseqüência,
DECRETO o divórcio do casal, EXTINGUINDO o vínculo
conjugal. Outrossim, com fundamento no art. 1.121, § 1º,
EXCLUO a discursão da partilha de bens imóveis do patrimônio
eventualmente constituído pela casal neste momento,
resguardando-a para processo autônomo e submetido ao rito
ordinário, com possibilidade de ampla discursão de provas, a
ser manejado na conveniência das partes. Voltará a varoa a
usar o nome de solteira. Sem custas. Publique-se. Intime-se.
Registre-se. Cumpra-se. Decorrido o prazo recursal, expeça-se
Mandado de Averbação, após, arquive-se com baixa na
distribuição". Mossoró/RN, 20.11.2009. Breno Valério Fausto
de Medeiros. Juiz de Direito.
ADV: MARIA ARIZETE SILVERIO FEITOSA (OAB RN-2905) -
Processo 106.09.702836-8 - Interdição/Extinção da Interdição -
Requerente: P. P. S. de A. - Interdndo: J. L. S. da S. -
SENTENÇA: Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE o pedido
formulado na inicial, e, em consequência, DECRETO a
interdição de J.S.S., qualificado, DECLARANDO-O
absolutamente incapaz de exercer pessoalmente os atos da
vida civil e reger seu patrimônio, na froma do art. 3º, II, do
Código Civil. Com fundamento no art. 1.775, § da Lei Material
Civil, nomeio Curador P.P.S.A., filha do interditando, devendo
prestar compromisso na forma do art. 1187, I, do Código de
Processo Civil e observar as demais prescrições aplicáveis à
espécie, dispensando-se a specialização da Hipoteca legal,
ante a inexistência de bens do cutatelado. Publique na forma
do art.1.184 do Diploma Processual Civil. Comunique-se à
justiça Eleitora. Em atenção ao art. 1.184 da Lei Instrumental
Civil c/c o art.9º, II, do Estatuto Civil, increva-se a presente no
Registro Público competente. Beneficiária de gratuidade
judiciária. Sem custas. Registro-se. Intime-se. Cumpra-se.
Anotações e providências necessárias.Transitada em julgado,
arquive-se com observância das formalidades legais.
Mossoró/RN, 20.11.2009. Breno Valério Fauto de Medeiros.
Juiz de Direito.
ADV: NARA RÚBIA SILVA VASCONCELOS GUERRA -
Processo 106.09.702877-5 - Divórcio Consensual -
00530466
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Requerente: A. B. de O. - M. G. de O. - SENTENÇA: ...Ante o
exposto, com fundamento no art. 1.580, §2º, do Código Civil,
HOMOLOGO o acordo firmqado entre as partes, devendo-se
observar as cláusulas pactuadas na incial (fls. 02/04), e, em
consequência, DECRETO odivórcio do casal, EXTINGUINDO o
vínculo conjugal. Voltará a varoa a usar o nome de solteira.
Sem custas. Publique-se. Intimem-se. Registre-se. Cumpra-se.
decorrido o prazo recursal, expeça-se Mandado de Averbação,
após, arquive-se com baixa na distribuição. Mossoró,
20/11/2009. Breno Valério Fausto de Medeiros - Juiz de Direito.
ADV: GILVAN CAVALCANTI RIBEIRO (OAB 5618/RN) -
Processo 106.09.703022-2 - Registro de Nascimento/Óbito
Tardio - Requerente: C. B. da S. - SENTENÇA: ...Ante o
exposto, JULGO PROCEDENTE o pedido formulado, o que
faço com fundamento no art. 109 e seguintes, todos da Lei nº
6.015/73, e, em conseqüência, DETERMINO ao Oficial do
Registro Civil que proceda a lavratura do assento de óbito de
A. L. B., de acordo com o art. 80 da Lei de Registros Públicos.
Beneficiário(a) da Gratuidade Judiciária. Sem custas.
Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se. Anotações
necessárias. Transitada em julgado, arquive-se com
observância das formalidades legais.
ADV: AMANDA BARBOSA LINS DE MELO - Processo
106.09.703223-3 - Divórcio Consensual - Requerente: C. A. J. -
E. A. da S. J. - (PRÁTICA JURÍDICA DA MATER CHRISTI)
SENTENÇA: ...Ante o exposto, com fundamento no art. 1.580,
§2º, do Código Civil, HOMOLOGO o acordo firmqado entre as
partes, devendo-se observar as cláusulas pactuadas na incial
(fls. 02/04), e, em consequência, DECRETO odivórcio do casal,
EXTINGUINDO o vínculo conjugal. Voltará a varoa a usar o
nome de solteira. Sem custas. Publique-se. Intimem-se.
Registre-se. Cumpra-se. decorrido o prazo recursal, expeça-se
Mandado de Averbação, após, arquive-se com baixa na
distribuição.
ADV: GILVAN CAVALCANTI RIBEIRO (OAB 5618/RN) -
Processo 106.09.703242-0 - Alimentos/Oferta de Alimentos -
Requerente: V. P. da S. - V. P. da S. - Represte.: E. da S. N. -
E. da S. N. - Requerido: V. P. da C. - V. P. da C. - PRÁTICA
JURÍDICA DA UNP - DESPACHO - "Intime-se a parte autora,
através de seu Advogado, para, no prazo de 10 (dez) dias,
manifestar-se sobre a certidão de fls. 25v, bem como acerca do
gozo das faculdades mentais do requerido. Cumpra-se".
Mossoró (RN), 11.11.2009. Breno Valério Fausto de Medeiros.
Juiz de Direito.
ADV: PRISCILLA EVEN ALVES BRAGA (OAB RN-7212) -
Processo 106.09.703273-0 - Separação Consensual -
Requerente: Á M. F. dos S. - M. C. R. dos S. - SENTENÇA:
...Ante o exposto, com fundamento nos arts. 1.120 a 1.124 do
Código de Processo Civil c/c o art. 1.574 do Código Civil,
HOMOLOGO o acordo firmado entre as partes as partes,
relativo a guarda e direito de visitas ao filho menor, devendo-se
observar as cláusulas pactuadas na inicial (fla. 02/03), e, em
consequência, DECRETO a separação judicial do casal,
EXTINGUINDO a sociedade conjugal. Voltará a varoa a usar o
nome de solteira. Sem custas. Publique-se. Intimem-se.
Registr-se. Cumpra-se. decorrido o prazo recursal, arquive-se
com baixa na distribuição. Mossoró, 20/11/2009. Breno Valério
Fausto de Medeiros - Juiz de Direito.
ADV: GILVAN CAVALCANTI RIBEIRO (OAB 5618/RN) -
Processo 106.09.703309-4 - Alimentos/Oferta de Alimentos -
Requerente: F. G. P. A. e outros - Represte.: M. P. de P. V. -
Requerido: F. A. de S. - (PRÁTICA JURÍDICA DA UNP) - ATO
ORDINATÓRIO: Intimar o(s) advogado(s) da(s) parte(s) para
comparecer(em) à Audiência de Conciliação, do Programa de
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 230
 Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 3ª Vara da Família / Fórum - Municipal "Des. Silveira Martins" / Comarca - Mossoró

Conciliação Familiar Prévia, aprazada para o dia 11/12/09, às
15:30 horas, a ser realizada na sala de audiências da 3ª Vara
de Família da Comarca de Mossoró-RN, sito à Rua João
Pessoa, 26, Centro. Mossoró-RN, 02/12/09. Josicleide Duarte
Marinho Moreira Diretora de Secretaria.
Nara Rúbia Silva Vasconcelos Guerra
Paulo Roberto Chaves Fernandes de Almeida (OAB RN-2602)
Priscilla EVen Alves Braga (OAB RN-7212)
Raimundo José de Oliveira (OAB RN-2908)
THIAGO QUEIROZ DE MELO (OAB RN 7.283)

ADV: AMANDA BARBOSA LINS DE MELO - Processo

106.09.703345-0 - Divórcio Consensual - Requerente: R. M. de
O. - J. E. de O. - (PRÁTICA JURÍDICA DA MATER CHRISTI)
SENTENÇA: ...Ante o exposto, com fundamento no art. 1.580,
§2º, do Código Civil, HOMOLOGO o acordo firmqado entre as
partes, devendo-se observar as cláusulas pactuadas na incial
(fls. 02/04), e, em consequência, DECRETO odivórcio do casal,
EXTINGUINDO o vínculo conjugal. Voltará a varoa a usar o
nome de solteira. Sem custas. Publique-se. Intimem-se.
Registre-se. Cumpra-se. decorrido o prazo recursal, expeça-se
Mandado de Averbação, após, arquive-se com baixa na
distribuição. Mossoró, 20/11/2009. Breno Valério Fausto de
Medeiros - Juiz de Direito.

ADV: JOSÉ CARLOS DE SANTANA CÂMARA (OAB 2508/RN)

- Processo 106.09.703440-6 - Exoneração de Alimentos -
Requerente: F. A. B. do N. - Requerida: D. L. do N. e outro -
ATO ORDINATÓRIO: Intimar o(s) advogado(s) da(s) parte(s)
para comparecer(em) à Audiência de Conciliação, do Programa
de Conciliação Familiar Prévia, aprazada para o dia 11/12/09,
às 15:00 horas, a ser realizada na sala de audiências da 3ª
Vara de Família da Comarca de Mossoró-RN, sito à Rua João
Pessoa, 26, Centro. Mossoró-RN, 02/12/09. Josicleide Duarte
Marinho Moreira Diretora de Secretaria.

ADV: KENNEDY SALVADOR DE OLIVEIRA (OAB RN-6.638) -

Processo 106.09.703586-0 - Alimentos/Oferta de Alimentos -
Represte.: M. do S. da S. - M. do S. da S. - Requerente: M. S.
de A. - M. S. de A. - Requerido: I. S. S. de A. - I. S. S. de A. -
DESPACHO - "Intime-se a parte autora, por seu Advogado,
para, no prazo de 10 dias, juntar aos autos documento
comprobatório que demonstre quem é o representante legal do
espólio, sob pena de indeferimento da inicial. Providências
necessárias. Cumpra-se" . Mossoró (RN), 17 de novembro de
2009. Breno Valério Fausto de Medeiros. Juiz de Direito.

ADV: NARA RÚBIA SILVA VASCONCELOS GUERRA -

Processo 106.09.703630-1 - Acordo de Alimentos / Revisão /
Exoneração - Requerente: S. F. C. - M. do C. P. da S. C. -
Alimentdo: M. G. da S. N. - K. M. P. C. e outro - PRÁTICA
JURÍDICA DA UERN - DESPACHO: "Intime-se a parte autora
para, em 10 (dez) dias, regularizar a procuração, fazendo
constar os dados do Advogado subscritor da inicial, sob pena
de indeferimento". Mossoró (RN), 25 de novembro de 2009.
Breno Valério Fausto de Medeiros. Juiz de Direito.

Amanda Barbosa Lins de Melo

Augustinho Nésio Angelo de Melo (OAB 8775B/SC)
BRENO LEITE DUARTE VALE (OAB RN-6351)
Cleilton César Fernandes Nunes (OAB RN-4222)
Francisco das Chagas de Souza Júnior (OAB 2681/RN)
FRANCISCO DE ASSIS DA SILVA (OAB 6.121-RN)
FRANCISCO MARCOS DE ARAUJO (OAB RN- 2359)
Gilvan Cavalcanti Ribeiro (OAB 5618/RN)
Jose Antenor Saraiva (OAB RN-2.507)
José Carlos de Santana Câmara (OAB 2508/RN)
Kalyana Karline Lima de Carvalho (OAB 5168/RN)
KAYO HENRIQUE DUARTE GAMELEIRA (OAB RN 6.247)
Kennedy Salvador de Oliveira (OAB RN-6.638)
LUCRÉCIA MARIA BRITO NASCIMENTO (OAB 2688)
Manoel Machado Júnior (OAB 7359/RN)
MARIA ARIZETE SILVERIO FEITOSA (OAB RN-2905)
MARIA DE LOURDES XAVIER DE MEDEIROS (OAB
RN-5562)

00530466
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 231
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 2ª Vara Cível / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
COMARCA DE NATAL
JUÍZO DE DIREITO DA 2ª VARA CÍVEL
JUIZ(A) DE DIREITO DEISE HOLDER DA SILVA
MARTINS
DIRETOR(A) DE SECRETARIA : MARGARIDA ARAÚJO
DANTAS DA SILVA
Rua Dr. Lauro Pinto, 315 4º Andar - Lagoa Nova -
59064-250
RELAÇÃO Nº 0189/2009
(1) Processo nº 001.02.009213-0 - Ação Monitória /
Especial de Jurisdição Contenciosa
Autor: Olico Renovadora de Pneus Ltda
Advogado: Ricardo Ferreira Valente, OAB 6433/CE;
Rafael Pinto Bastos, OAB 16.390/CE
Réu: Distribuidora de Madeira Sul Para Ltda, Francisco
Torres de Paula Filho, Vilmar Barbosa Carneiro
Sentença: Vistos etc., em Correição. Olico Renovadora
de Pneus Ltda, intentou , contra o Distribuidora de
Madeira Sul Para Ltda, Francisco Torres de Paula Filho e
Vilmar Barbosa Carneiro, já qualificados, a presente Ação
de Ação Monitória. O processo encontra-se paralisado há
mais de 30 dias. Após tentativa de intimação através do
advogado habilitado nos autos, foi concedido o prazo de
48 horas para que a parte autora demonstrasse interesse
no prosseguimento do feito, cumprindo determinação
judicial. O mandado judicial não foi cumprido, tendo em
vista não ter sido, a parte autora, localizado no endereço
informado nos autos. Relatei. Passo a decidir. Por
determinação contida em despacho , a parte autora
deveria cumprir diligência, no prazo de 48 horas. Ora,
comprovado está o desinteresse no desenvolvimento
válido do processo. O art. 267, III, do Código de Processo
Civil, determina a extinção do feito, sem julgamento do
mérito, se o processo ficar paralisado por mais de trinta
dias, sem que a parte autora promova os atos e
diligências que lhe competir. Pelo exposto, JULGO
EXTINTO o processo, sem julgamento do mérito, com
fundamento no art. 267, III, do Estatuto Processual. Após
o trânsito em julgado, arquivem-se os autos, observadas
as formalidades legais. P. R. I. e CUMPRA-SE. Natal, 01
de dezembro de 2009. Deise Holder da Silva Martins
Juíza de Direito
(2) Processo nº 001.03.017032-0 - Ação Inominada /
Outros
Autora: Maria Terceira Fernandes Gadelha
Advogada: Elethiany do Nascimento Alves , OAB
4.576/RN
Réu: Unimed Natal - Cooperativa de Trabalho Médico
Advogada: Keyla Juliana Souza de Azevêdo , OAB
003.133/RN; Carlos Sérvulo de Moura Leite, OAB
1.797/RN; Hindenberg Fernandes Dutra, OAB 3838/RN;
Fabiano Falcão de Andrade Filho, OAB 4.030/RN
Decisão: Vistos etc. Trata-se de pedido de execução da
multa de R$1.000,00 (mil reais) diários, por
descumprimento da decisão. Às fls.115/125, a empresa
requerida entrou com um Agravo de Instrumento com
pedido de efeito suspensivo. Às fls.197 foi deferida
liminar que concedeu o efeito suspensivo a decisão
exarada às fls.39/43, até o julgamento do mérito do
recurso. Ora, se houve interposição do agravo perante o
00530388
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Tribunal de Justiça, se a este foi deferida liminar
concedendo efeito suspensivo a decisão de antecipação
de tutela, não há que se falar em descumprimento da
decisão, tendo em que o julgamento proferido pelo
tribunal substituiu a decisão recorrida. Diante do exposto
indefiro o pedido de execução da multa. Após o trânsito
em julgado, arquive-se, observadas as formalidades
legais. Natal, 30 de novembro de 2009 Deise Holder da
Silva Martins Juíza de Direito
(3) Processo nº 001.07.226857-4/001 - Execução de
Sentença
Exequente: Luiz Gonzaga de Pontes Nogueira
Advogado: Marcel José Nazaro Nobre, OAB 6447RN
Executado: Hipercred Financeira
Advogado: Marcelo de Medeiros Pê, OAB 4982/RN
Despacho: Defiro o pedido de bloqueio pelo sistema
BACENJUD, requerido às fls.60. P. I. e CUMPRA-SE
Natal, 30 de novembro de 2009 Deise Holder da Silva
Martins. Juíza de Direito
(4) Processo nº 001.07.235939-1 - Ação Inominada /
Outros
Autor: Oboé Crédito, Financiamento e Investimento S/A
Advogado: Sidney Guerra Reginaldo, OAB 006.923/CE
Ré: Santana Sonira Fernandes Linhares
Despacho: DEFIRO o requerido às fls. 29. P. I. e
CUMPRA-SE Natal, 01 de dezembro de 2009 Deise
Holder da Silva Martins. Juíza de Direito
(5) Processo nº 001.07.246861-1 - Execução / Execução
Exequente: Centro de Apoio aos Microempreendedores
Advogado: Osvaldo Reis Arouca Neto, OAB 003.629/RN;
Thays Ferreira de Amorim , OAB 5.484/RN
Executada: Carla Adriana da Silva, Francisco Elesbão
Filho
Ato ordinatório: ATO ORDINATÓRIO CERTIFICO que,
em razão da situação deste processo, e na
permissibilidade do art. 162, § 4.º do Código de Processo
Civil, e das disposições do art. 4º, inciso VI, do
Provimento 10/2005, da Corregedoria de Justiça do RN :
INTIMO a parte Exequente a se manifestar sobre os
documentos de fls.82/83, no prazo de 05 (cinco) dias.
Natal, 03 de dezembro de 2009. Margarida Araújo Dantas
da Silva Diretora da Secretaria
(6) Processo nº 001.09.000240-8 - Cobrança / Ordinário
Autor: Moacir Alfredo da Costa
Advogado: Roberto Santos Cavalcanti, OAB 4.145RN
Réu: Banco Bradesco S/A
Advogado: Wilson Belchior, OAB 17.314/CE; Reginaldo
Medeiros Gomes, OAB 000.170-A/RN
Ato ordinatório: ATO ORDINATÓRIO CERTIFICO que,
em razão da situação deste processo, e na
permissibilidade do art. 162, § 4.º do Código de Processo
Civil e das disposições do art. 4º, inciso XVII, do
Provimento 10/2005, da Corregedoria de Justiça do RN:
INTIMO a parte Autora, a se manifestar sobre a diligência
do Oficial de Justiça que resultou negativa, como se vê
às fls.72v, em 05 (cinco) dias. Natal, 02 de dezembro de
2009 Nara Sancha Freire Pontes de Sousa Diretora da
Secretaria em substituição legal
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 232
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 2ª Vara Cível / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal

(7) Processo nº 001.09.001173-3 - Obrigação de
Fazer/Não Fazer (Cominatória) / Ordinário
Autor: Jarian Alves de Albuquerque e outro
Advogado: Bruno Tavares Padilha Bezerra, OAB
4.426/RN
Réu: Vanilson Dias Viana, Clóvis de Carvalho e Araújo,
Clóvis Alberto de Almeida e Araújo
Despacho: Indefiro o pedido de citação por edital tendo
em vista que o autor não comprovou o esgotamento dos
meios para localizar os réus. Providencie, a parte autora,
o endereço dos réus para que se proceda a devida
citação. P. I. e CUMPRA-SE Natal, 01 de dezembro de
2009 Deise Holder da Silva Martins. Juíza de Direito
(8) Processo nº 001.09.014223-4 - Revisão de Contrato /
Ordinário
Autor: Ricardo Silva Júnior
Advogado: José Paulo Queiroz, OAB 2355/RN
Ré: BV Financeira S/A - Crédito, Financiamento e
Investimento
Sentença: Vistos etc. Ricardo Silva Júnior, propõe contra
BV Financeira S/A - Crédito, Financiamento e
Investimento , já qualificados, a presente Ação deRevisão
de Contrato, alegando, em resumo, que adquiriu da ré o
veículo identificado nos autos por meio de consórcio,
para pagamento em 36 prestações. Algumas parcelas
foram adimplidas. As demais, no entanto, dependem de
pronunciamento judicial, visto que, o contrato firmado
pelas partes contém cláusulas abusivas e ilegais.
Requereu em antecipação de tutela a consignação das
parcelas vencidas e vincendas. Às fls.15/17, foi deferido o
pedido consignatório,sendo então determinado a
consignação dos valores conforme consta do contrato, no
prazo de 05 (cinco) dias, devendo as demais parcelas
serem depositadas na data de seu vencimento. Relatei.
Passo a motivar a decisão, sucintamente. Apesar do
requerimento e da exigência legal de consignação a ser
efetivado no prazo de 05(cinco) dias,conforme preceitua
o art. 893 do CPC, bem é de ver que a parte autora não
depositou, deixando dessa forma precluir o seu direito.
Nesse contexto, se no momento da propositura da ação
consignatória o autor possuía interesse de agir - dadas as
justificativas por ele apresentadas e acolhidas para
admitir o processamento da ação e deferir a consignação
das parcelas em atraso, a partir do momento em que se
quedou inerte, deixando de depositar em juízo as
parcelas vincendas, a ação judicial tornou-se
absolutamente inócua, tornando a prestação jurisdicional
inadequada e desnecessária. Daí resulta a falta de
interesse de agir superveniente. Diante do exposto e com
base no artigo 267, VI do Código de Processo Civil,
EXTINGO O PROCESSO sem exame do mérito por falta
de pressuposto necessário ao seu válido e regular
desenvolvimento. Deixo de arbitrar honorários
advocatícios em razão de não ter decorrido o prazo para
resposta. P. R. I. Natal, 30 de novembro de 2009 Deise
Holder da Silva Martins Juíza de Direito
Decisão: Vistos etc. Banco Finasa S/A, requer a Busca e
Apreensão do bem descrito na petição inicial, com
fundamento no Decreto-lei n 911/69. Anexou
comprovação da inadimplência do requerido e, da
existência da garantia em alienação fiduciária. Pelas
razões expostas, DEFIRO liminarmente a medida,
comprovado que ficou o inadimplemento do devedor.
Expeça-se mandado de busca e apreensão, devendo o
bem ser entregue em mãos da parte requerente.
Executada a liminar, CITE-SE a parte requerida para, em
quinze dias, contestar ou em cinco dias, pagar a
integralidade da dívida pendente, conforme valor
informado na petição inicial, acrescida de juros de 1% ao
mês e multa de 2% (parágrafos 2º e 3º, do art. 3º, do
Decreto-lei nº 911/69, com a redação dada pela Lei nº
10.931, de 2004). P. I. e CUMPRA-SE Natal, 01 de
dezembro de 2009 Deise Holder da Silva Martins Juíza de
Direito
Relação de Advogados
Bruno Tavares Padilha Bezerra (OAB 4.426/RN) - 7
Carlos Sérvulo de Moura Leite (OAB 1.797/RN) - 2
Elethiany do Nascimento Alves (OAB 4.576/RN) - 2
Fabiano Falcão de Andrade Filho (OAB 4.030/RN) - 2
Hindenberg Fernandes Dutra (OAB 3838/RN) - 2
José Paulo Queiroz (OAB 2355/RN) - 8
Keyla Juliana Souza de Azevêdo (OAB 003.133/RN) - 2
Marcel José Nazaro Nobre (OAB 6447RN) - 3
Marcelo de Medeiros Pê (OAB 4982/RN) - 3
Osvaldo Reis Arouca Neto (OAB 003.629/RN) - 5
Rafael Pinto Bastos (OAB 16.390/CE) - 1
Reginaldo Medeiros Gomes (OAB 000.170-A/RN) - 6
Ricardo Ferreira Valente (OAB 6433/CE) - 1
Roberto Santos Cavalcanti (OAB 4.145RN) - 6
Sidney Guerra Reginaldo (OAB 006.923/CE) - 4
Tatianne de Lacerda Barros (OAB 10.885/PB) - 9
Thays Ferreira de Amorim (OAB 5.484/RN) - 5
Wilson Belchior (OAB 17.314/CE) - 6

(9) Processo nº 001.09.034271-3 - Busca e Apreensão -

Alienação Fiduciária / Lei Especial
Autor: Banco Finasa S/A
Advogada: Tatianne de Lacerda Barros, OAB 10.885/PB
Réu: Janio Mendes do Nascimento
00530388
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 233
Tribunal
COMARCA de Justiça
DEdoNATAL
RN - DJe Secretaria Vara / 3ª Vara
Advogado: Cível / Fórum
Carlos - Miguel
Antônio deSeabra Fagundes
Alencar / Comarca
Maia, OAB - Natal
JUÍZO DE DIREITO DA 3ª VARA CÍVEL 3.161/RN
JUIZ(A) DE DIREITO CARLOS ADEL TEIXEIRA DE Despacho: Silenciando a autora, conforme evidencia a
SOUZA Certidão de fl. 286v, proceda-se com sua intimação para
DIRETOR(A) DE SECRETARIA : EZEQUIAS FÉLIX se pronunciar no feito, cumprindo as diligências que lhe
BEZERRA competir, no prazo de dez (10) dias, sob pena de
Rua Dr. Lauro Pinto, 315 4º Andar - Lagoa Nova - aplicação do disposto no art. 267, III, do CPC.
59064-250 Permanecendo silente, faça-se nova intimação do
mesmo, dessa feita, de forma pessoal por oficial de
RELAÇÃO Nº 0319/2009 justiça, para que aquele supra a falta no prazo de
quarenta e oito (48) horas, conforme preceito contido no
(1) Processo nº 001.01.016259-4 - Indenização por art. 267, § 1º, do CPC. Findos os prazos com ou sem
Acidente do Trabalho (Direito Comum) / Ordinário manifestação, concluso para decisão. P. I. Cumpra-se.
Autora: Flaviany Augusto da Silva e outros Natal, 02 de dezembro de 2009. Carlos Adel Teixeira de
Advogado: Jean Carlos Varela Aquino, OAB 4676; Felipe Souza. Juiz de Direito - 3ª Vara Cível
Gustavo Leite, OAB 3839/RN
Réu: Edson MF da Nóbrega - ME Relação de Advogados
Advogado: Fabrícia Conceição Gomes Gaudêncio, OAB
11070/PB Armindo Augusto de Albuquerque Neto (OAB 1927RN) -
Sentença: Ante o exposto, com fulcro no art. 267, inciso 2
III e § 1º, ambos do CPC, Julgo Extinto o presente feito, Carlos Antônio de Alencar Maia (OAB 3.161/RN) - 3
sem apreciação do mérito. Transitada em julgado e Fabrícia Conceição Gomes Gaudêncio (OAB 11070/PB) -
satisfeitas as obrigações quanto as custas, entreguem-se 1
os documentos se requerido, mediante recibo. Baixa na Felipe Gustavo Leite (OAB 3839/RN) - 1
distribuição desde logo. P. R. I. Natal, 03 de dezembro de Gleiber Adriano de Oliveira Dantas (OAB 4541/RN) - 3
2009 Carlos Adel Teixeira de Souza Juiz de Direito - 3ª Jean Carlos Varela Aquino (OAB 4676) - 1
Vara Cível. José Wilson Gomes Netto (OAB 000.484/RN) - 2
Josoniel Fonseca da Silva (OAB 1.191/RN) - 2
(2) Processo nº 001.03.018083-0 - Ação Regressiva /
Ordinário
Autor: Caixa Seguradora S/A
Advogado: Josoniel Fonseca da Silva, OAB 1.191/RN
Réu: Construtora A Gaspar S/A
Advogado: José Wilson Gomes Netto, OAB 000.484/RN;
Armindo Augusto de Albuquerque Neto, OAB 1927RN
Despacho: DESPACHO Visto em correição permanente.
Ao analisar os autos e em face da manifestação exarada
pela executada na petição de impugnação ao
cumprimento de sentença constante nos autos,
observa-se a possibilidade de que se busque uma
solução consensual. Assim, no espírito e permissibilidade
do art. 125, incisos II e IV, do CPC, em sede de Juízo
Conciliatório, designo o dia 10/12/2009, pelas 11:00 horas
para audiência de conciliação, que acontecerá em Pauta
de Audiências preferenciais. Intimem-se as partes,
pessoalmente, por via postal para, querendo,
comparecerem, munidos dos dados e elementos
suficientes às tratativas de conciliação, com ou sem
advogado. Cumpra-se. PI. Natal, 27 de novembro de
2009 Carlos Adel Teixeira de Souza Juiz de Direito - 3ª
Vara Cível.

(3) Processo nº 001.05.022657-7 - Obrigação de

Fazer/Não Fazer (Cominatória) / Ordinário
Autora: Dulcinete de Oliveira Dantas
Advogado: Gleiber Adriano de Oliveira Dantas, OAB
4541/RN
Ré: Maria Ivone Dantas Gosson e outro

00530308
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição-506
p. 234
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 1ª Vara de Sucessões / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
COMARCA DE NATAL
JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA DE SUCESSÕES
JUIZ DE DIREITO: GILSON BARBOSA DE
ALBUQUERQUE
DIRETORA DE SECRETARIA : INALDA DAS NEVES
NOGUEIRA BRANDÃO
Rua Dr. Lauro Pinto, 315 6º Andar - Lagoa Nova - 59064-
250
RELAÇÃO Nº 0323/2009
(1) Processo nº 001.01.017644-7 - Inventário / Especial de
Jurisdição Contenciosa
Invente.: Francisca Francinete Maia da Nóbrega
Advogado: Geraldo Pereira de Araújo, OAB 003.515/RN
Herdeiro: Jonatas Augusto Maia da Nóbrega e outro
Advogado: João Bosco de Oliveira, OAB 001.277/RN
Interesdo.: Fazenda Pública do Estado do RN
Advogada: Anna Dulce Pessoa de Castro Barbosa, OAB
1632/RN
Invendo.: José Augusto da Nóbrega Júnior
Ato ordinatório: Em consonância com o artigo 162, § 4º, do
CPC e arts. 2º e 4° do Provimento n° 10-CJ/TJRN, de
04/07/2005, INTIMO a parte inventariante, bem como os
herdeiros, por seus advogados, nos autos da Ação
Inventário, nº 001.01.017644-7, para atenderem ao
determinado no segundo parágrafo do despacho de fls.
103 deste processo, no prazo de 05(cinco) dias. Natal, 02
de dezembro de 2009. Inalda das Neves Nogueira
Brandão Diretora de Secretaria
(2) Processo nº 001.02.011310-3 - Arrolamento / Especial
de Jurisdição Contenciosa
Invente.: Antônio Cavalcante Pessoa
Advogado: Aldo de Medeiros Lima Filho, OAB 1662/RN
Invendo.: Francisco Cavalcanti Pessoa
Despacho: Defiro, em termos, o pedido de fls. 384/385,
concedendo o prazo de 30 (trinta) dias para as
providências pertinentes. P. Int. Natal, 02 de dezembro de
2009 Gilson Barbosa de Albuquerque Juiz de Direito
(3) Processo nº 001.03.020521-3 - Inventário / Especial de
Jurisdição Contenciosa
Herdeiro: José Fernando Santana de Araújo
Advogado: José Fernando Santana de Araújo, OAB
18.816/PE
Invente.: Lindaura Santana de Araújo
Advogada: Maria Margarida Gusmão Ferraz, OAB
000.320-A/RN
Interesdo.: Fazenda Pública Estadual - RN e outro
Advogada: Anna Dulce Pessoa de Castro Barbosa, OAB
1632/RN
Invendo.: Ionas Carvalho de Araújo
Despacho: O pedido contido na petição de fls. 391/393, no
que se refere "a exclusão do veículo mencionado às fls.
150 dos autos, sendo incluído o valor da venda do
mesmo", não se coaduna com a informação apresentada
na própria petição, quando alega que o valor
correspondente a venda foi utilizado para pagamento de
despesas, impostos etc, ou seja, deduz-se que não
existem mais valores a serem inclusos na partilha. Quanto
ao instrumento de partilha amigável, a homologação se
efetiva quando há observância dos critérios mínimos
consubstanciados no art. 1.025 do Código de Processo
Civil, sendo necessária a comprovação nos autos dos
bens que irão ser partilhados. Assim, esclareça e
providencie o necessário para que ocorra a mais rápida
solução do feito. Em não havendo o entendimento
amigável, o processo seguirá no rito de inventário
00529619
Edição disponibilizada em 04/12/2009
propriamente dito. Para tanto, concedo o prazo de 10(dez)
dias. P. Int. Natal, 02 de dezembro de 2009. Gilson
Barbosa de Albuquerque Juiz de Direito
(4) Processo nº 001.06.026754-3 - Inventário / Especial de
Jurisdição Contenciosa
Invente.: Antonio Paulino da Silva
Advogado: Marcio Harlam Maia de Aquino, OAB 6.288
Interesdo.: Fazenda Pública do Estado do RN
Advogada: Anna Dulce Pessoa de Castro Barbosa, OAB
1632/RN
Invenda.: Marluce Varela da Silva
Ato ordinatório: Em consonância com o artigo 162, § 4º, do
CPC e arts. 2º e 4° do Provimento n° 10-CJ/TJRN, de
04/07/2005, INTIMO a parte requerente/inventariante, por
seu advogado, nos autos da Ação Inventário, nº
001.06.026754-3, para tomar conhecimento do parecer
ministerial de fls. 69. Natal, 02 de dezembro de 2009.
Inalda das Neves Nogueira Brandão Diretora de Secretaria
(5) Processo nº 001.07.247811-0 - Sobrepartilha / Especial
de Jurisdição Contenciosa
Requerente: Izabela Maria Pinto Pacheco
Advogado: Domingo Gabriel Contreras Lagos, OAB
003.842/RN
Requerido: Domingos Pachêco Filho
Despacho: Providencie-se o recolhimento do imposto de
transmissão causa mortis. P. Int. Natal, 02 de dezembro de
2009. Gilson Barbosa de Albuquerque Juiz de Direito
(6) Processo nº 001.75.000011-3 - Inventário / Especial de
Jurisdição Contenciosa
Requerente: Fuad Assad Salha e outro
Advogado: Heider Furtado de Mendonça e Menezes, OAB
135/RN
Interesdo.: Fazenda Pública Estadual - RN e outro
Advogado: Francisco Marcos de Araújo, OAB
002.359/RN; Anna Dulce Pessoa de Castro Barbosa, OAB
1632/RN
Invendo.: Assad Mohammad Salha e outro
Despacho: Verifica-se nas fls. 178/182 uma escritura
pública de cessão de direitos hereditários passada em
favor de Hermano José de Amorim, com relação a 05 lotes
de terreno no Parque Monte Líbano. Nesse documento
constam como cedentes todos os herdeiros dos
inventariados, com exceção das viúvas de Hosam Assad
Salha e Nabig Assad Salha, recém habilitadas nestes
autos. Se for a intenção de todos os herdeiros cederem o
referido bem, providencie-se a complementação da
cessão. Concedo às partes o prazo de 15 (quinze) dias
para as providências devidas. Defiro, em termos, o pedido
de fls. 140/141. A Secretaria proceda à atualização do
laudo de avaliação, considerando o lapso temporal desde
a elaboração anterior, excluindo-se os bens cuja venda já
foi autorizada e efetivada, tendo em vista que nestes
casos para a concretização no registro de imóveis o
imposto de transmissão causa mortis já deve ter sido
recolhido. Utilize-se, para tanto, a tabela de correção
monetária com a inclusão dos índices inflacionários
expurgados, para cálculos de execuções em geral da
Justiça Federal do Rio Grande do Norte. Cumpridas as
determinações acima, intimem-se as partes para se
manifestar acerca da atualização da avaliação, em cinco
dias, e, em seguida, com ou sem manifestação, abra-se
vista à Fazenda Estadual. P. Int. Natal, 02 de dezembro de
2009. Gilson Barbosa de Albuquerque Juiz de Direito
(7) Processo nº 001.98.001141-9 - Arrolamento / Especial
de Jurisdição Contenciosa
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 235
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Invente.: Janaína Fernandes Aranha Lins de Andrade

Advogado: Gileno Guanabara de Sousa, OAB 000.594/RN
Invendo.: Antônio Lins
Terc.Inter: Pedro Rodrigues Neves Gonçalves
Advogado: Gustavo Henrique C. N. Fernandes, OAB
4.657/RN
Despacho: Abra-se vista à Fazenda Estadual. P. Int. Natal,
02 de dezembro de 2009. Gilson Barbosa de Albuquerque
Juiz de Direito
Relação de Advogados
Aldo de Medeiros Lima Filho (OAB 1662/RN) - 2
Anna Dulce Pessoa de Castro Barbosa (OAB 1632/RN) -1
/3/4/6
Domingo Gabriel Contreras Lagos (OAB 003.842/RN) - 5
Francisco Marcos de Araújo (OAB 002.359/RN) - 6
Geraldo Pereira de Araújo (OAB 003.515/RN) - 1
Gileno Guanabara de Sousa (OAB 000.594/RN) - 7
Gustavo Henrique C. N. Fernandes (OAB 4.657/RN) - 7
Heider Furtado de Mendonça e Menezes (OAB 135/RN) -6
João Bosco de Oliveira (OAB 001.277/RN) - 1
José Fernando Santana de Araújo (OAB 18.816/PE) - 3
Marcio Harlam Maia de Aquino (OAB 6.288) - 4
Maria Margarida Gusmão Ferraz (OAB 000.320-A/RN) -3

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Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 236
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COMARCA DE NATAL
JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA DE SUCESSÕES
JUIZ DE DIREITO: GILSON BARBOSA DE
ALBUQUERQUE
DIRETORA DE SECRETARIA : INALDA DAS
NEVESNOGUEIRA BRANDÃO
Rua Dr. Lauro Pinto, 315 6º Andar - Lagoa Nova -59064-
250
RELAÇÃO Nº 0324/2009
(1) Processo nº 001.08.006785-0 - Inventário / Especialde
Jurisdição Contenciosa
Invente.: Maria da Luz Ribeiro Xavier
Advogado: Francisco Marcos de Araújo, OAB 002.359/RN
Interesdo.: Fazenda Pública do Estado do RN
Advogada: Anna Dulce Pessoa de Castro Barbosa, OAB
1632/RN
Invendo.: João Alves Xavier
Despacho: Estando vencido o prazo do art. 1.000 do
Código do Processo Civil, determino seja procedida à
avaliação dos bens do espólio. Não dispondo a Comarca
de avaliador judicial, nomeio perito o engenheiro Edson
Martins da Fonseca, inscrito no CREA/RN sob o nº 1.430-
D/RN, com escritório na Rua Pires de Campos, 96B -
Térreo, Centro, Parnamirim/RN, para avaliar os bens do
espólio, devendo ser intimado para, aceitando o encargo,
apresentar proposta de honorários em 05 (cinco) dias.
Sobre a proposta apresentada, manifeste-se a parte
inventariante no prazo de 05 (cinco) dias, a serem
contados decorrido o prazo da apresentação da proposta,
que, concordando, deverá efetuar o depósito bancário
pertinente. Não havendo concordância, seja intimado o
perito nomeado para se manifestar, em 05 (cinco) dias. Se
feito o depósito dos honorários referidos, expeça-se o
mandado de avaliação. Conste do mandado que o prazo
para que o avaliador proceda à avaliação é de 10 (dez)
dias, conforme se vê do artigo 1.004, c/c o 681, ambos do
Código de Processo Civil. Recebida a avaliação, expeça-
se alvará para pagamento dos honorários periciais. No
mais, manifestem-se os demais sucessores sobre os
termos da petição de fls. 160/162, em 10 (dez) dias. P. Int.
Natal, 02 de dezembro de 2009. Gilson Barbosa de
Albuquerque Juiz de Direito
(2) Processo nº 001.08.029654-9 - Alvará Judicial /
Especial de Jurisdição Voluntária
Requerente: Madalena Pereira de França e outros
Advogado: Dayvisson Cabral Ferreira, OAB 6640/RN
Requerida: Benedita Pereira Silva de França
Despacho: Compulsando melhor os autos, verifique i que,
no documento de fl. 12, há a menção do saldo da conta
incluindo valores depositados após o óbito da titular, uma
vez que o mês do demonstrativo é o de junho de 2008.
Por tal razão, necessário vir aos autos o valor específico a
ser levantado, evitando, assim, que a parte recolha
imposto além do devido. Assim, a Secretaria remeta ofício
à Caixa Econômica Federal, para que envie a este juízo
extrato contendo a movimentação da conta referente ao
período de 01/03/2006 a 31/12/2006, para que se visualize
o efetivo saldo a ser liberado. P. Int. Natal, 02 de dezembro
de 2009. Gilson Barbosa de Albuquerque Juiz de Direito
(3) Processo nº 001.08.037224-5 - Inventário / Especial
de Jurisdição Contenciosa
Invente.: Cleonice Abdon Soares e outros
Advogado: Fabio Ferreira Gois, OAB 5.821/RN
Interesdo.: Fazenda Pública do Estado do RN, Elizabeth
Abdon de Araújo
00529669
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Advogada: Anna Dulce Pessoa de Castro Barbosa, OAB
1632/RN; Bruno Pacheco Cavalcanti, OAB 6280RN
Invenda.: Luzia Abdon Duarte
Decisão: Trata-se do inventário dos bens deixados por
Luzia Abdon Duarte, falecida em 27/05/2006, cujo acervo
consiste num único bem imóvel. Neste caso, a fase é da
citação, onde os sucessores anuem ou discordam acerca
da declaração prestada pela administradora do espólio.
Em breve síntese, Luzia Abdon deixou 04 (quatro) filhos,
de nomes Cleonice Abdon Soares, Ionice Abdon Nunes,
Elizabeth Abdon de Araújo e José Abdon Filho, este último
falecido. Foi chamada a sucedê-lo, dada a inexistência de
descendentes, seu cônjuge Maria de Fátima dos Santos
Passos, a qual já manifestou no processo a intenção de
não ser agraciada com o quinhão do seu esposo,
renunciando a parte que faz jus. O acervo informado é de
apenas um imóvel. E ainda, o de cujus não deixou
testamento, tampouco dívidas. Das declarações
apresentadas, apenas a herdeira Elizabeth juntou
impugnação, aduzindo, em síntese, que realizou
benfeitorias na edificação de que trata o bem deixado pela
falecida. Pontua que o imóve l não apresenta mais a
mesma área construída, nem o valor originalmente aludido
no carnê do Imposto Predial e Territorial Urbano - IPTU,
valorização esta, afirma a herdeira, ter ocorrido às suas
expensas. Requer, portanto, que a partilha a ser efetuada
não seja da forma igualitária, pela dedução da parte por
ela construída, designação de perito para apurar qua l o
acréscimo, bem assim seu valor monetário, se a área
aderiu valor útil ao bem, e qual seu valor para fins de
indenização. É o que importa relatar. Decido. De início,
cumpre ressaltar o objetivo de uma ação de Inventário e
Partilha. Na fase do inventário, há de se apurar o efetivo
patrimônio, que será descoberto pelo pagamento de todas
as dívidas, se houver, resultando deste ato um valor
líquido e positivo para ser distribuído aos herdeiros,
porque do contrário, não haverá montante disponível para
a divisão. A partilha, como a própria denominação
exprime, diz respeito à efetiva repartição dos quinhões aos
sucessores, obedecidas as prescrições legais. No caso
concreto temos um imóvel, herdeiros, aparente ausência
de dívidas, e portanto acervo patrimonial disponível para a
divisão. Como dito, a fase atual é da apresentação das
primeiras declarações, sobre as quais insurge-se a
herdeira Elizabeth. Menciona o art. 1.000 do CPC, em
seus incisos I, II e III, que as partes poderão arguir erros e
omissões, reclamar contra a nomeação do inventariante e
contestar a qualidade de quem foi incluído no título de
herdeiro. A questão levantada pela sucessora diz respeito
à forma como ocorrerá a distribuição dos quinhões. Do
acima exposto, vê-se que o assunto neste momento
tratado não se coaduna em nenhuma das hipóteses
versadas no dispositivo. No processo não se mencionou
sobre nenhuma delas, não se impugnou acerca de algum
erro ou omissão nas declarações apresentadas, tampouco
quanto à nomeação do inventariante ou qualidade dos
herdeiros informados. E em nenhum momento reclamou a
herdeira sobre o direito de propriedade. O ponto a que se
refere Elizabeth é matéria estranha ao âmbito sucessório,
pois, dependerá de apuração prática dos fatos, de dilação
probatória sobre se suas alegações se consubstanciam da
verdade real ou não, o que justificaria a sua pretensão de
ser eventualmente indenizada. O que se deve ponderar no
momento é que existe um imóvel desembaraçado, e
portanto disponível para a partilha, o qual, no momento
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 237
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adequado, será dividido conforme prediz a lei. O art. 984
do Código de Processo Civil proíbe no âmbito do
inventário a apreciação de questões de alta, ou maior
indagação. Portanto, pode-se afastar a lide movida pela
herdeira para que o feito tenha o seu prosseguimento
normal, já que obedecidos os requisitos legais. Sendo
assim, remeto o assunto levantado para as vias ordinárias,
bem assim todos os requerimentos a ele vinculados, para
que, na via apropriada, ele seja minuciosamente
analisado, e determino que o processo tenha o seu
prosseguimento regular. Decorrido o prazo para recurso, à
conclusão para as providências devidas. P. Int. Natal, 02
de dezembro de 2009. Gilson Barbosa de Albuquerque
Juiz de Direito
(4) Processo nº 001.09.003793-7 - Inventário / Especial de
Jurisdição Contenciosa
Invente.: Maria do Socorro de Souza
Advogado: Paulo Montini de Morais Rodrigues, OAB
5422/RN
Interesdo.: Fazenda Pública Estadual - RN, Maria Estela
Travasso
Advogada: Anna Dulce Pessoa de Castro Barbosa, OAB
1632/RN; Wilson Medeiros de Barros Júnior, OAB
5.326/RN
Invendo.: SemeãoTravassos de Arruda
Decisão: Pelo exposto na petição de fls. 54/57, determino
a cumulação dos inventários de Semião Travassos de
Arruda e e Maria Andrade de Arruda, nos termos do art.
1.043 do Código de Processo Civil, devendo a Secretaria
providenciar o necessário para alterar o cadastro do
processo junto ao SAJ/PG. A parte inventariante cumpra o
último parágrafo da decisão de fl. 33, em 05 (cinco) dias.
No mais, atente-se a inventariante acerca dos prazos para
o cumprimento das diligências requisitadas pelo juízo. A
carga do processo foi efetuada em 11/11/2009, tendo sido
devolvido em 30/11/2009. P. Int. Natal, 02 de dezembro de
2009. Gilson Barbosa de Albuquerque Juiz de Direito
(5) Processo nº 001.09.026530-1 - Alvará Judicial /
Especial de Jurisdição Voluntária
Requerente: Nilda Rodrigues de Albuquerque e outros
Advogado: Dijosete Veríssimo da Costa Júnior, OAB
6610/RN
Requerido: Francisco Canindé de Albuquerque
Sentença: Vistos etc... Trata-se de Ação de Alvará Judicial,
requerida por Nilda Rodrigues de Albuquerque, Zélia
Aparecida Rodrigues de Albuquerque Cabral, João Maria
Rodrigues de Albuquerque, Zaira Mônica Rodrigues de
Albuquerque Pesinari, Zilda Suely Rodrigues de
Albuquerque Santos e Zorilde Adriana Rodrigues de
Albuquerque, para levantamento de valores relativos à
restituição de Imposto de Renda Pessoa Física - IPRF,
exercício 2009, ano calendário 2008, existente em nome
de Francisco Canindé de Albuquerque, falecido em
17/10/2008, conforme certidão de fl. 11. Em síntese, Nilda
Rodrigues é viúva do falecido, tendo ele deixados os filhos
acima nominados. Com o falecimento de Francisco
Canindé, restou em seu nome os valores pleiteados.
Consta dos autos a declaração de fl. 47, na qual figura
como única dependente habilitada junto ao órgão de
previdência Nilda Rodrigues de Albuquerque. O Ministério
Público não atuou no processo, em face da ausência de
incapazes, consoante fls. 41/42 e 47v. A Fazenda
Estadual, por sua vez, fl. 50, anuiu com o pedido,
entendendo ser cabível a aplicação no caso em tela do
disposto na Lei 8.371/2003, a qual isenta do pagamento
00529669
Edição disponibilizada em 04/12/2009
do imposto de transmissão causa mortis os beneficiados
com a gratuidade judiciária. É o relatório. De início, defiro
o requerimento de justiça gratuita, por entender presentes
os requisitos necessários. Desta forma, acolho a
manifestação da Fazenda Estadual, em todo o seu teor.
No mais, a matéria versada não comporta maiores
questionamentos. A Lei 6.858/80, dispositivo que regula o
destino dos valores aqui mencionados, expressamente
revela que os valores não recebidos em vida pelos
titulares das contas do FGTS e PIS, entre outros, e a
restituição é um deles, serão pagos aos dependentes
habilitados junto ao órgão de previdenciário, evidência que
restou comprovada nos autos pela assentada da certidão
de fl. 47. Apenas na ausência de integrantes na relação de
dependência é que os valores devem ser pagos aos
sucessores previstos na le i civil, o que não se vislumbra
no caso concreto. Constata-se, pois, que os demais
autores, à exceção de Nilda Rodrigues de Albuquerque,
não possuem a legitimidade necessária para nesta ação
integrar. Por todo o exposto, decido: Com fundamento no
art. 1º da Lei nº 6.858/80, primeira parte, excluo da relação
processual os postulantes Zélia Aparecida Rodrigues de
Albuquerque Cabral, João Maria Rodrigues de
Albuquerque, Zaira Mônica Rodrigues de Albuquerque
Pesinari, Zilda Suely Rodrigues de Albuquerque Santos e
Zorilde Adriana Rodrigues de Albuquerque, por absoluta
ausência de legitimidade para atuar neste processo. E,
ainda fulcrado no arts. 1º e 2º da Lei 6.858/80, primeira
parte, autorizo a expedição do alvará competente, para
levantamento da restituição do Imposto de Renda Pessoa
Física - IRPF, exercício 2009, ano calendário 2008, por
Nilda Rodrigues de Albuquerque, junto ao Banco do Brasil
S/A, em nome de Francisco Canindé de Albuquerque,
determinando, também, a extinção do processo, com
escopo no art. 269, I, do Código de Processo Civil.
Cumpra-se. Transitada esta em julgado, arquivem-se
estes autos. P. Int. Natal, 27 de novembro de 2009. Gilson
Barbosa de Albuquerque Juiz de Direito
(6) Processo nº 001.09.028688-0 - Inventário / Especial de
Jurisdição Contenciosa
Invente.: Ademilde Victor Telles do Nascimento
Advogado: Moisés Alves de Sousa, OAB 3.653/RN
Interesdo.: Fazenda Pública Estadual - RN
Advogada: Anna Dulce Pessoa de Castro Barbosa, OAB
1632/RN
Invendo.: Geraldo Batista do Nascimento
Despacho: O requerimento de Justiça Gratuita pode ser
apreciado durante o trâmite processual, inclusive na
sentença. Desta forma, a solicitação não passou
desapercebida por este juiz, como alega a requerente de
fl. 70. Ademais, como é de conhecimento geral, eventual
deferimento da gratuidade judiciária não retira dos
interessados o ônus do pagamento do perito, tendo em
vista que a comarca não dispõe de avaliador judicial,
sendo o profissiona l nomeado pelo juízo um prestador de
serviço privado, devendo ele receber por seu trabalho.
Mas, também é faculdade que assiste à parte discordar,
por qualquer motivo que alegue, dos honorários
apresentados, razão pela qual determino a intimação do
perito nomeado para se manifestar sobre a contraproposta
ofertada, fl. 70. P. Int. Natal, 02 de dezembro de 2009.
Gilson Barbosa de Albuquerque Juiz de Direito
(7) Processo nº 001.09.038004-6 - Alvará Judicial /
Especial de Jurisdição Voluntária
Requerente: Maria Margareth Fernandes Felix e outros
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 238
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 1ª Vara de Sucessões / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal

Advogada: Andrea Nóbrega Pereira de Macedo , OAB Dayvisson Cabral Ferreira (OAB 6640/RN) - 2
5085/RN Dijosete Veríssimo da Costa Júnior (OAB 6610/RN) - 5
Requerido: Marcelo Felix da Silva Fabio Ferreira Gois (OAB 5.821/RN) - 3
Despacho: Abra-se vista ao representante do Ministério Francisco Marcos de Araújo (OAB 002.359/RN) - 1
Público para examinar e emitir parecer. Ressalte-se que Moisés Alves de Sousa (OAB 3.653/RN) - 6
as solicitações feitas pelo órgão ministerial, relativas a Paulo Montini de Morais Rodrigues (OAB 5422/RN) - 4
documentos expedidos pelo órgão previdenciário, Samuel Medeiros da Cunha (OAB 3.289/RN) - 8
contendo relação de dependentes, e, ainda, informações a Virgínia Lúcia de Sousa (OAB 4045/RN) - 8
respeito de menores, incapazes e /ou ausentes Wilson Medeiros de Barros Júnior (OAB 5.326/RN) - 4
interessados no feito devem ser atendidas, de pronto, para
uma celeridade maior na tramitação do processo. Após o
cumprimento das diligências acima referidas, se for o
caso, abra-se vista à Fazenda Estadual. P. Int. Natal, 02
de dezembro de 2009. Gilson Barbosa de Albuquerque
Juiz de Direito
(8) Processo nº 001.97.002271-0 - Inventário / Especial de
Jurisdição Contenciosa
Requerente: Elizabete Vitorino
Advogada: Virgínia Lúcia de Sousa, OAB 4045/RN
Invente.: Maria Leocádia de Melo Vitorino
Advogado: Samuel Medeiros da Cunha, OAB 3.289/RN
Interesdo.: Fazenda Pública Estadual - RN
Advogada: Anna Dulce Pessoa de Castro Barbosa, OAB
1632/RN
Invendo.: José Vitorino
Despacho: Da análise dos autos verifico que há
divergências a serem esclarecidas para que este feito
tenha seu prosseguimento regular. Na inicial foi informado
que o falecido era casado com Maria José Rodrigues da
Silva, em regime de separação de bens (documento fl.
05). Ocorre que, posteriormente, Maria Leocádia de Melo
Vitorino se habilitou no feito através da petição de fls.
28/29, informando ser a viúva do falecido (documento de
fl. 31). Note-se que há divergência quanto ao local de
nascimento do inventariado nas certidões de casamento
citadas. Consta, ainda, grafado na peça inicia l como
nome do inventariado "José Vitorino da Silva", o que não
corresponde ao descrito na certidão de óbito anexada,
qual seja "José Vitorino". No mais, embora conste
procuração e certidão de nascimento de Daniel Vitorino
(fls. 06 e 07), o mesmo não foi arrolado na inicial, nem nas
primeiras declarações, constantes nas fls. 43/45. Assim,
determino a intimação das partes, por seus advogados,
para que se manifestem quanto às divergências acima
apontadas, no prazo de 10(dez) dias. Quanto aos pedidos
constantes na fl. 53, indefiro a substituição da
inventariante Elizabete Vitorino, tendo em vista que a atual
inventariante é Maria Leocádia de Melo Vitorino. No que
pertine ao alegado de que Maria José Rodrigues da Silva
Vitorino tenha negociado o imóvel inventariado, tem-se
que considerar que tal negócio não se encontra revestido
das formalidades legais, até porque o bem em nome do
espólio é indivisível e só pode ser passivo de venda
mediante autorização judicial, o que, in casu, não ocorreu.
Quanto ao pedido de aprazamento de audiência
conciliatória, indefiro-o por não haver previsão legal no
procedimento de inventário e igualmente por não estarem
definidas as partes deste procedimento. P. Int. Natal, 02 de
dezembro de 2009. Gilson Barbosa de Albuquerque Juiz
de Direito
Relação de Advogados
Andrea Nóbrega Pereira de Macedo (OAB 5085/RN) - 7
Anna Dulce Pessoa de Castro Barbosa (OAB 1632/RN) -
1/3/4/6/8
Bruno Pacheco Cavalcanti (OAB 6280RN) - 3
00529669
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 239
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 4ª Vara Cível / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
COMARCA DE NATAL
JUÍZO DE DIREITO DA 4ª VARA CÍVEL
JUIZ(A) DE DIREITO OTTO BISMARCK NOBRE
BRENKENFELD
DIRETOR(A) DE SECRETARIA : MARTA MARIA
FERNANDES DE SOUZA ARAÚJO
Rua Dr. Lauro Pinto, 315 4º Andar - Lagoa Nova -
59064-250
RELAÇÃO Nº 0490/2009
(1) Processo nº 001.05.015740-0 - Declaratória /
Ordinário
Autor: Amariles de Farias Pontes p/sua mãe Elizângela
de Farias e outro
Advogada: Ana Karenine Rocha Gurgel de Medeiros
Scheer, OAB 4.993/RN
Réu: Adriana Paula da Silva Pontes e outros
Advogado: Marcelo Henrique Marinho Cavalcanti, OAB
4.694-B/RN; José Duarte Santana, OAB 384-A
Sentença: Isto posto, julgo procedente o pedido para
declarar nula de pleno direito a escritura pública de
cessão e renúncia de direitos hereditários lavrada por
JOÃO MARIA DANTAS PONTES em favor de ADRIANA
PAULA DA SILVA PONTES e ADRIANO ALYSON DA
SILVA PONTES. Julgo extinto o feito sem resolução de
mérito em relação ao CARTÓRIO EXTRAJUDICIAL DE
SÃO TOMÉ/RN, diante de sua ilegitimidade passiva nos
termos do art. 267, VI, do CPC. Oficie-se ao Cartório
competente determinando que seja averbado o
cancelamento da escritura. Custas e honorários
advocatícios, estes últimos fixados em 20% do valor da
causa (art. 20, § 4º, do CPC), a serem suportados pela
parte demandada. Publique-se, registre-se e intimem-se.
Dê-se ciência à representante do Ministério Público.
Certificado o trânsito em julgado, arquive-se com baixa
na distribuição. Natal/RN, 02 de dezembro de 2009. Otto
Bismarck Nobre Brenkenfeld Juiz de Direito
(2) Processo nº 001.07.211452-6 - Busca e Apreensão -
Alienação Fiduciária / Lei Especial
Autor: Banco Finasa S/A
Advogado: Marcelo Victor Bezerra de Melo, OAB
6262/RN
Réu: Nelson Oliveira Silva
Despacho: Renove-se a diligência de fl. 84 com endereço
informado na petição de fl. 87. Cumpra-se. Natal, 02 de
dezembro de 2009 Otto Bismarck Nobre Brenkenfeld Juiz
de Direito
(3) Processo nº 001.07.247157-4 - Busca e Apreensão -
Alienação Fiduciária / Lei Especial
Autor: Banco Itaú S/A
Advogada: Tatianne de Lacerda Barros, OAB 543-A/RN
Réu: VITOR MANUEL PINTO DE DEUS
Advogado: Fernando de Miranda Gomes Filho, OAB
003.267/RN
Despacho: Retornem os autos ao arquivo. Natal/RN, 02
de dezembro de 2009 Otto Bismarck Nobre Brenkenfeld
Juiz de Direito
(4) Processo nº 001.08.001003-3 - Reintegração de
Posse / Especial de Jurisdição Contenciosa
00530172
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Autor: Cia Itauleasing de Arrendamento Mercantil
Advogado: Rodrigo Cavalcante, OAB 4921/RN
Réu: José Andrey Dantas de Medeiros
Despacho: Intime-se a parte autora a promover a citação
do demandado no prazo de dez dias. Decorrido o prazo
sem manifestação do demandante, proceda-se à sua
intimação pessoal para promover a citação do réu em 48
horas, sob pena de extinção. Natal/RN, 02 de dezembro
de 2009 Otto Bismarck Nobre Brenkenfeld Juiz de Direito
(5) Processo nº 001.08.008934-9 - Busca e Apreensão -
Alienação Fiduciária / Lei Especial
Autor: Aymoré Crédito, Financiamento e Investimento S/A
Advogado: Múcio Amaral da Costa, OAB 676RN
Ré: Nadia Alves de Almeida
Despacho: Oficie-se conforme requerido na petição de fl.
55. Cumpra-se. Natal/RN, 02 de dezembro de 2009 Otto
Bismarck Nobre Brenkenfeld Juiz de Direito
(6) Processo nº 001.08.019160-7 - Busca e Apreensão -
Alienação Fiduciária / Lei Especial
Autor: Aymoré Crédito, Financiamento e Investimento S/A
Advogado: Múcio Amaral da Costa, OAB 676RN
Réu: Moises Severino de Barros
Despacho: Oficie-se conforme requerido na petição de fl.
47. Cumpra-se. Natal/RN, 02 de dezembro de 2009 Otto
Bismarck Nobre Brenkenfeld Juiz de Direito
(7) Processo nº 001.08.029059-1 - Busca e Apreensão -
Alienação Fiduciária / Lei Especial
Autor: Aymoré Crédito, Financiamento e Investimento S/A
Advogado: Múcio Amaral da Costa, OAB 676RN
Réu: Garibaldo Pereira
Despacho: Oficie-se à Delegacia de Furtos e Roubos de
Mossoró/RN requerendo informações acerca da
apreensão da moto CG Titan 150, 2005, azul, placa
MYX-2162. Cumpra-se. Natal/RN, 02 de dezembro de
2009 Otto Bismarck Nobre Brenkenfeld Juiz de Direito
(8) Processo nº 001.08.034953-7 - Ação de Depósito /
Especial de Jurisdição Contenciosa
Autor: Banco Panamericano S/A
Advogado: Daniel Gargaglione, OAB 142.171/RJ
Ré: Teresinha Nascimento de Melo
Despacho: Oficie-se conforme requerido na petição de
fls. 37/38. Cumpra-se. Natal/RN, 02 de dezembro de
2009 Otto Bismarck Nobre Brenkenfeld Juiz de Direito
(9) Processo nº 001.08.039990-9 - Reintegração de
Posse / Especial de Jurisdição Contenciosa
Autor: Cia. Itauleasing de Arrendamento Mercantil
Advogada: Tatianne de Lacerda Barros, OAB 10.885/PB
Réu: ARC - Distribuidora de Hortifrutigranjeiro Ltda.
Advogado: Antônio Luiz Bezerra Lopes, OAB 4583/RN
Despacho: Renove-se a diligência de fl. 101 informando o
CNPJ do demandado. Cumpra-se. Natal, 02 de dezembro
de 2009 Otto Bismarck Nobre Brenkenfeld Juiz de Direito
(10) Processo nº 001.09.009626-7 - Execução / Execução
Autor: Banco ABN Amro Real S/A
Advogado: Marcelo Victor Bezerra de Melo, OAB
6262/RN
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 240
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 4ª Vara Cível / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal

Réu: Natal CDS Comercial Ltda. - ME, Antônio Adalberto
Cavalcanti Moreira
Despacho: Cite-se conforme requerido na petição de fls.
49. Natal/RN, 02 de dezembro de 2009 Otto Bismarck
Nobre Brenkenfeld Juiz de Direito
(11) Processo nº 001.09.026170-5 - Obrigação de
Fazer/Não Fazer (Cominatória) / Ordinário
Autor: Raimundo Correia Barbosa Filho
Advogado: Francisco Marcos de Araújo, OAB 002.359/RN
Réu: Unimed Natal - Sociedade Cooperativa de Trabalho
Médico Ltda.
Advogada: Luciana Maria de Medeiros Silva, OAB
6293/RN
Decisão: Isto posto, defiro o pedido de fls. 262/263, para
determinar que o plano de saúde UNIMED NATAL
COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO LTDA, autorize
o tratamento oncológico e farmacológico do paciente
RAIMUNDO CORREIA BARBOSA, tanto no Hospital
Sírio-Libanês, localizado em São Paulo, quanto em
clínicas e hospitais localizados em Natal/RN, mantidos os
termos da decisão de fls. 203/206. Intimem-se.
Natal/RN, 26 de novembro de 2009. Otto Bismarck
Nobre Brenkenfeld Juiz de Direito
em ordinário. Cite-se a parte ré para, querendo,
apresentar resposta aos termos da petição inicial no
prazo de quinze dias, sob pena de revelia. Contestado o
feito, intime-se a parte autora a se manifestar em dez
dias. Conclusos após. Natal/RN, 02 de dezembro de 2009
Otto Bismarck Nobre Brenkenfeld Juiz de Direito
Relação de Advogados
Adriano Ramos Silva (OAB 4.517/RN) - 13
Ana Karenine Rocha Gurgel de Medeiros Scheer (OAB
4.993/RN) - 1
Antônio Luiz Bezerra Lopes (OAB 4583/RN) - 9
Daniel Gargaglione (OAB 142.171/RJ) - 8
Edson Morete dos Santos (OAB 12619/PB) - 14
Fernando de Miranda Gomes Filho (OAB 003.267/RN) - 3
Francisco Marcos de Araújo (OAB 002.359/RN) - 11
José Duarte Santana (OAB 384-A) - 1
Luciana Maria de Medeiros Silva (OAB 6293/RN) - 11
Marcelo Henrique Marinho Cavalcanti (OAB 4.694-B/RN)
-1
Marcelo Victor Bezerra de Melo (OAB 6262/RN) - 2/10
Múcio Amaral da Costa (OAB 676RN) - 5/6/7
Rodrigo Cavalcante (OAB 4921/RN) - 4
Tatianne de Lacerda Barros (OAB 10.885/PB) - 9/12
Tatianne de Lacerda Barros (OAB 543-A/RN) - 3

(12) Processo nº 001.09.029341-0 - Reintegração de

Posse / Especial de Jurisdição Contenciosa
Autor: Cia. Itauleasing de Arrendamento Mercantil
Advogada: Tatianne de Lacerda Barros, OAB 10.885/PB
Réu: Antonio Quirino Bezerra
Despacho: Oficie-se conforme requerido na petição de fl.
36. Cumpra-se. Natal/RN, 02 de dezembro de 2009 Otto
Bismarck Nobre Brenkenfeld Juiz de Direito

(13) Processo nº 001.09.038343-6 - Busca e Apreensão -

Alienação Fiduciária / Lei Especial
Autor: Banco Honda S/A
Advogado: Adriano Ramos Silva, OAB 4.517/RN
Réu: Marcelo Rodrigues Alves
Despacho: Tendo em vista que não consta nos autos a
notificação extrajudicial da demandada, intime-se a parte
autora, por seu advogado, a fim de que emende a petição
inicial no prazo de dez dias, sob pena de indeferimento
(art. 284, parágrafo único, do CPC), comprovando a
notificação prévia do arrendatário. Cumprida a diligência,
venham os autos conclusos. Decorrido o prazo sem que
haja manifestação do demandante, intime-se a parte
autora, pessoalmente, a fim de que adote as providências
especificadas no prazo de 48 horas, sob pena de
extinção. Conclusos após. Natal/RN, 02 de dezembro de
2009. Otto Bismarck Nobre Brenkenfeld Juiz de Direito

(14) Processo nº 001.09.038449-1 - Cobrança / Sumário

Autor: Franquinez Alves de Oliveira
Advogado: Edson Morete dos Santos, OAB 12619/PB
Réu: Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro
DPVAT S/A
Despacho: Defiro o pedido de justiça gratuita. Diante da
inviabilidade de realização de acordo em audiência,
conforme tem se verificado nos reiterados precedentes
envolvendo cobrança de seguro DPVAT, converto o rito
00530172
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 241
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 4ª Vara Cível / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
COMARCA DE NATAL
JUÍZO DE DIREITO DA 4ª VARA CÍVEL
JUIZ(A) DE DIREITO OTTO BISMARCK NOBRE
BRENKENFELD
DIRETOR(A) DE SECRETARIA : MARTA MARIA
FERNANDES DE SOUZA ARAÚJO
Rua Dr. Lauro Pinto, 315 4º Andar - Lagoa Nova -
59064-250
RELAÇÃO Nº 0491/2009
(1) Processo nº 001.00.001166-6 - Execução / Execução
Exequente: Banco Banorte S/A
Advogado: Francisco Dantas, OAB 000.587/RN
Executado: Antônio Manso Maciel Neto e outros
Despacho: Tendo em vista a devolução do mandado,
renove-se a diligência de fls. 94 no seguinte endereço:
Rua Borborema, nº 1064, Alecrim, Cep 59040-130,
Natal/RN. Cumpra-se. Natal/RN, 02 de dezembro de
2009 Otto Bismarck Nobre Brenkenfeld Juiz de Direito
(2) Processo nº 001.00.017711-4 - Declaratória /
Ordinário
Autor: Austregésilo Gomes
Advogado: João Cosme de Melo, OAB 000.810/RN
Réu: Rubinaldo Ferreira Teixeira
Advogada: Rachel Duarte A. de Medeiros, OAB
002.975/RN
Denunciado: Aletácio Luiz do Nascimento
Advogado: Waldir Laurentino, OAB 5.058/RN
Despacho: Intimem-se as partes, por seus advogados, a
fim de que se manifestem no prazo comum de cinco dias
a respeito da documentação de fls. 193/201 juntada aos
autos pelo Cartório de Pedra Grande. Decorrido o prazo,
conceda-se vista dos autos à representante do Ministério
Público para emissão de parecer conclusivo. Conclusos
após. Natal/RN, 03 de dezembro de 2009. Otto Bismarck
Nobre Brenkenfeld Juiz de Direito
(3) Processo nº 001.01.009251-0 - Ação Monitória /
Especial de Jurisdição Contenciosa
Autor: João Penha de Sousa Neto
Advogado: João Maria Trajano Silva , OAB 001.418/RN
Réu: Espólio de José Hernandez Encinar, Judite Félix
Pinheiro
Advogado: Eduardo Gurgel Cunha, OAB 004.072/RN
Despacho: Foi determinada emenda à petição inicial a fim
de que o autor juntasse aos autos: a) cópia do contrato
de promessa de compra e venda firmado entre as partes;
e b) certidão atualizada de registro imobiliário do bem
objeto do contrato. Em resposta, o autor informa que o
contrato se encontra em poder da inventariante,
solicitando sua requisição judicial. Quanto à certidão de
registro imobiliário, a documentação juntada aos autos
refere-se à gleba de terra denominada CAIANA, a qual foi
adquirida pelo de cujus à Organização Pastoril e Agrícola
Caiana Ltda. A análise do registro imobiliário juntado aos
autos não evidencia qualquer vinculação entre o mesmo
e a dívida objeto dos presentes autos, na medida em que
o vendedor do imóvel é pessoa jurídica diversa do
demandante e o valor informado ao Registro Imobiliário é
superior ao valor das notas promissórias. A aquisição do
imóvel se deu mediante escritura pública de compra e
00530177
Edição disponibilizada em 04/12/2009
venda com assunção de dívida e subrogação de garantia
hipotecária e outros pactos, não se justificando, portanto,
a alegação de que o vendedor, ora credor, não dispõe de
cópia, já que o instrumento encontra-se regularmente
registrado em cartório. Por outro lado, a alegação de que
o contrato não se encontra em poder do autor não se
sustenta sequer em indício de prova de que referido
instrumento tenha sido entregue ao de cujus ou à
inventariante. Com essas considerações, entendo que a
petição inicial não foi emendada, conforme determinado.
Entretanto, em homenagem aos princípios da economia
processual e instrumentalidade das formas, concedo
prazo suplementar de cinco dias para que a parte autora
junte aos autos documentação vinculando as notas
promissórias ao imóvel descrito no registro de fl. 170,
bem como para que a inventariante junte aos autos, caso
detenha, cópia do contrato de promessa de compra e
venda firmado entre o autor e o de cujus, ao qual se
vinculam as notas promissórias. Conclusos após.
Natal/RN, 03 de dezembro de 2009. Otto Bismarck Nobre
Brenkenfeld Juiz de Direito
(4) Processo nº 001.07.225268-6 - Busca e Apreensão -
Alienação Fiduciária / Lei Especial
Autor: Banco Panamericano
Advogado: Francisco Saraiva Maia Neto, OAB 591ARN
Réu: Carlos Alberto Marinho de Oliveira
Advogada: Caroline Ferreira de Oliveira, OAB 4760/RN
Despacho: Tendo em vista o disposto na Portaria nº
609/2009-TJ de 22 de julho de 2009, intime-se o
interessado a efetuar o pagamento do valor de R$15,00
(quinze reais) referente ao serviço de desarquivamento,
de forma a viabilizar o pedido de fls. 98/101. Natal/RN, 02
de dezembro de 2009 Otto Bismarck Nobre Brenkenfeld
Juiz de Direito
(5) Processo nº 001.07.248840-0 - Busca e Apreensão -
Alienação Fiduciária / Lei Especial
Autor: Banco ABN Amro Real S/A
Advogado: Múcio Amaral da Costa, OAB 676RN
Réu: Jorge Vicente da Silva
Despacho: Renove-se a diligência de fl. 22 com endereço
informado na petição de fl. 71. Cumpra-se. Natal, 02 de
dezembro de 2009 Otto Bismarck Nobre Brenkenfeld Juiz
de Direito
(6) Processo nº 001.08.020686-8 - Execução / Execução
Exequente: Banco Itaú S/A
Advogada: Melina Michelle Fonseca de Paiva, OAB
8.001/RN
Executado: Titan Veículos
Despacho: Indefiro o pedido de suspensão do feito.
Intime-se a parte autora a promover a citação, do modo
que entender pertinente, do demandado no prazo de dez
dias. Decorrido o prazo sem manifestação do
demandante, proceda-se à sua intimação pessoal para
promover a citação do réu em 48 horas, sob pena de
extinção. Natal/RN, 02 de dezembro de 2009 Otto
Bismarck Nobre Brenkenfeld Juiz de Direito
(7) Processo nº 001.08.027544-4 - Busca e Apreensão -
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 242
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 4ª Vara Cível / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
Alienação Fiduciária / Lei Especial
Autor: Aymoré Crédito, Financiamento e Investimento S/A
Advogado: Múcio Amaral da Costa, OAB 676RN
Réu: José Maciel Antenor da Silva
Ato ordinatório: Na permissibilidade do artigo 162, § 4º do
CPC, c/c Provimento 10/2005, art. 4º inciso XXVIII,
procedo a intimação da parte autora, para dizer acerca da
diligência que resultou negativa, como se vê à fl. 78, dos
autos, no prazo de cinco(05) dias.
(8) Processo nº 001.08.033744-0 - Busca e Apreensão -
Alienação Fiduciária / Lei Especial
Autor: Banco Finasa S/A
Advogado: Marcelo Victor Bezerra de Melo, OAB
6262/RN
Réu: Franciego da Cunha e Silva Cosme
Despacho: Renove-se a diligência de fl. 49 com endereço
informado na petição de fl. 52. Cumpra-se. Natal, 02 de
dezembro de 2009 Otto Bismarck Nobre Brenkenfeld Juiz
de Direito
(9) Processo nº 001.09.001162-8 - Reintegração de
Posse / Especial de Jurisdição Contenciosa
Autor: Banco Finasa S/A
Advogada: Maria Lucilia Gomes, OAB 2389A/RN
Réu: JOSE SOUSA DE ARAUJO
Despacho: Renove-se a diligência de fl. 39. Cumpra-se.
Natal, 02 de dezembro de 2009 Otto Bismarck Nobre
Brenkenfeld Juiz de Direito
(10) Processo nº 001.09.005669-9 - Busca e Apreensão -
Alienação Fiduciária / Lei Especial
Autor: Banco do Brasil S/A
Advogado: Emmanuel Fontenele Oliveira, OAB 15764
Réu: Emanuel Campos Seabra Júnior
Despacho: Defiro o pedido de substabelecimento de fl.
65/67 e determino a Secretaria que promova as
mudanças necessárias no SAJ. Renove-se a diligência
de fl. 36 com endereço informado na petição de fls.
65/66. Cumpra-se. Natal, 02 de dezembro de 2009 Otto
Bismarck Nobre Brenkenfeld Juiz de Direito
(11) Processo nº 001.09.009592-9 - Cobrança / Ordinário
Autora: Francisca Elias Martins Filha
Advogado: Daniel Gurgel Marinho Fernandes, OAB
5983/RN
Ré: Itaú Seguros S/A
Advogada: Michelline Câmara de Medeiros, OAB
7232/RN
Despacho: Considerando que o laudo de exame de lesão
corporal às fls. 14/15 não menciona o grau de invalidez,
chamo o feito a ordem e torno sem efeito a decisão
proferida na audiência realizada no dia 16 de junho de
2009 (fls. 38/39), apenas no que tange à dispensa de
prova pericial. Com relação aos demais pontos,
mantenho a mencionada decisão em todos os seus
termos. Nomeio o médico ortopedista Rogério Maciel
Nobre, inscrito no CRM nº 3.008, com consultório na
clínica Ortomed, na Avenida Salgado Filho, 66, Tel.
3231-0005, para assumir o encargo de perito, fixando
honorários no valor de R$500,00. Intime-se o
demandado, por seu advogado, a fim de que efetue, no
prazo de dez dias, o depósito judicial dos honorários
00530177
Edição disponibilizada em 04/12/2009
periciais. Realizado o depósito, intime-se o perito a fim de
que manifeste a aceitação do encargo e indique data e
horário para a realização da consulta, com antecedência
mínima de 15 (quinze) dias de modo a viabilizar a
notificação do paciente, por correspondência com aviso
de recebimento, assim como a intimação prévia das
partes, na forma do art. 431-A, do CPC, providência a ser
adotada pela secretaria mediante ato ordinatório. Juntado
aos autos o laudo, expeça-se alvará de liberação dos
honorários periciais e intimem-se as partes, por ato
ordinatório, a fim de que se pronunciem a respeito do
laudo no prazo comum de dez dias. Conclusos após.
Natal/RN, 02 de dezembro de 2009. Otto Bismarck Nobre
Brenkenfeld Juiz de Direito
(12) Processo nº 001.09.013366-9 - Reintegração de
Posse / Especial de Jurisdição Contenciosa
Autor: Banco GMAC S/A
Advogado: Milton Gomes Soares, OAB 001.791/PB
Réu: José Antônio de Assunção Gomes
Despacho: Defiro o pedido de vistas dos autos. Intime-se
a parte autora a promover a citação, do modo que
entender pertinente, do demandado no prazo de dez dias.
Decorrido o prazo sem manifestação do demandante,
proceda-se à sua intimação pessoal para promover a
citação do réu em 48 horas, sob pena de extinção.
Natal/RN, 02 de dezembro de 2009 Otto Bismarck Nobre
Brenkenfeld Juiz de Direito
(13) Processo nº 001.09.013947-0 - Reintegração de
Posse / Especial de Jurisdição Contenciosa
Autor: Itaubank Leasing S.A. Arrendamento Mercantil
Advogado: Rodrigo Cavalcanti, OAB 4.921/RN
Ré: Ana Fernandes de Brito
Sentença: Isto posto, julgo extinto o feito sem resolução
de mérito, na forma do art. 267, III, do CPC Custas pela
autora. Publique-se, registre-se e intimem-se. Certificado
o trânsito em julgado, arquive-se com baixa na
distribuição. Natal/RN, 02 de dezembro de 2009. Otto
Bismarck Nobre Brenkenfeld Juiz de Direito
(14) Processo nº 001.09.014903-4 - Cobrança / Sumário
Autora: Simunie da Silva Gonzaga
Advogado: Edson Morete dos Santos, OAB 12619/PB
Réu: Lider das Seguradoras dos Consórcios Seguro
DPVAT S/A
Advogada: Michelline Câmara de Medeiros, OAB
7232/RN
Ato ordinatório: Na permissibilidade do artigo 162, § 4º do
CPC, c/c Provimento 10/2005, art. 4º inciso XXVIII,
procedo a intimação da parte autora, para dizer acerca da
diligência que resultou negativa, como se vê à fl. 102, dos
autos, no prazo de cinco(05) dias. Natal,03 de dezembro
de 2009.
(15) Processo nº 001.09.034252-7 - Cobrança / Ordinário
Autor: Leandro Ribeiro de Souza
Advogado: Daniel Gurgel Marinho Fernandes, OAB
5983/RN
Réu: Unibanco Aig Seguros
Advogada: Michelline Câmara de Medeiros, OAB
7232/RN
Ato ordinatório: Na permissibilidade do artigo 162, § 4º do
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 243
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 4ª Vara Cível / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal

CPC, c/c Provimento 10/2005, procedo a intimação da de Direito

parte autora, para manifestar-se sobre a contestação e os
documentos acostados de fls. 26/94, no prazo de dez(10) Relação de Advogados
dias. Natal,03 de dezembro de 2009.
Caroline Ferreira de Oliveira (OAB 4760/RN) - 4
(16) Processo nº 001.09.037396-1 - Reintegração de Daniel Gurgel Marinho Fernandes (OAB 5983/RN) - 11/15
Posse / Especial de Jurisdição Contenciosa Edson Morete dos Santos (OAB 12619/PB) - 14
Autor: BFB Leasing S/A Arrendamento Mercantil Eduardo Gurgel Cunha (OAB 004.072/RN) - 3
Advogado: Rodrigo Cavalcanti, OAB 4.921/RN Emmanuel Fontenele Oliveira (OAB 15764) - 10
Ré: Erika Oliveira de Souza Francisco Dantas (OAB 000.587/RN) - 1
Decisão: Isto posto, com fundamento no art. 928 do CPC, Francisco Saraiva Maia Neto (OAB 591ARN) - 4
defiro liminarmente em favor da autora a reintegração de João Cosme de Melo (OAB 000.810/RN) - 2
posse do veículo de placa MZL-9468, descrito na petição João Maria Trajano Silva (OAB 001.418/RN) - 3
inicial, determinando a expedição de mandado de Marcelo Victor Bezerra de Melo (OAB 6262/RN) - 8
reintegração de posse, bem como ofício ao DETRAN/RN Maria Lucilia Gomes (OAB 2389A/RN) - 9
solicitando que seja anotado o impedimento de Melina Michelle Fonseca de Paiva (OAB 8.001/RN) - 6
transferência do veículo. Cumprido o mandado, o Michelline Câmara de Medeiros (OAB 7232/RN) -
encargo de depositário recairá sobre o preposto da 11/14/15
demandante, conforme indicado na petição inicial, Milton Gomes Soares (OAB 001.791/PB) - 12
devendo-se citar o réu para contestar o feito no prazo de Múcio Amaral da Costa (OAB 676RN) - 5/7
15 (quinze) dias, sob pena de revelia. Publique-se e Rachel Duarte A. de Medeiros (OAB 002.975/RN) - 2
intimem-se. Natal/RN, . Otto Bismarck Nobre Brenkenfeld Rodrigo Cavalcante (OAB 4921/RN) - 17
Juiz de Direito Rodrigo Cavalcanti (OAB 4.921/RN) - 13/16
Thanara Rocha Diogenes (OAB 18.544/CE) - 18
(17) Processo nº 001.09.038314-2 - Reintegração de Waldir Laurentino (OAB 5.058/RN) - 2
Posse / Especial de Jurisdição Contenciosa
Autor: Banco Itaucard S/A
Advogado: Rodrigo Cavalcante, OAB 4921/RN
Ré: Suerda Karla Ubarana de Andrade
Despacho: Tendo em vista que não consta nos autos a
notificação extrajudicial da demandada, intime-se a parte
autora, por seu advogado, a fim de que emende a petição
inicial no prazo de dez dias, sob pena de indeferimento
(art. 284, parágrafo único, do CPC), comprovando a
notificação prévia do arrendatário. Cumprida a diligência,
venham os autos conclusos. Decorrido o prazo sem que
haja manifestação do demandante, intime-se a parte
autora, pessoalmente, a fim de que adote as providências
especificadas no prazo de 48 horas, sob pena de
extinção. Conclusos após. Natal/RN, 02 de dezembro de
2009. Otto Bismarck Nobre Brenkenfeld Juiz de Direito

(18) Processo nº 001.09.038378-9 - Busca e Apreensão -

Alienação Fiduciária / Lei Especial
Autor: Banco do Brasil S/A
Advogada: Thanara Rocha Diogenes, OAB 18.544/CE
Réu: Carlos Eduardo Silva de Medeiros
Decisão: Isto posto, defiro a liminar requerida,
determinando que se proceda à busca e apreensão do
veículo de placa MXT-6637, descrito na petição inicial,
autorizando que o encargo de depositário fiel recaia sobre
preposto ou representante indicado pelo autor. Executada
a liminar, cite-se a parte ré para apresentar resposta no
prazo de quinze dias, sob pena de revelia, advertindo-a
que cinco dias após a efetivação da busca e apreensão
consolidar-se-ão a propriedade e a posse plena e
exclusiva do bem no patrimônio do credor fiduciário,
sendo facultado ao devedor fiduciante, em referido prazo,
pagar a integralidade da dívida pendente, segundo os
valores apresentados pelo autor na inicial, hipótese na
qual o bem lhe será restituído livre do ônus. Cumpra-se
com as cautelas legais. Intime-se. Natal/RN, 02 de
dezembro de 2009 Otto Bismarck Nobre Brenkenfeld Juiz
00530177
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 244
Tribunal
COMARCA de Justiça
DEdoNATAL
RN - DJe Secretaria Vara / 4ª VaraNobre
JUÍZO DE DIREITO DA 4ª VARA CÍVEL
JUIZ(A) DE DIREITO OTTO BISMARCK NOBRE
BRENKENFELD
DIRETOR(A) DE SECRETARIA : MARTA MARIA
FERNANDES DE SOUZA ARAÚJO
Rua Dr. Lauro Pinto, 315 4º Andar - Lagoa Nova -
59064-250
RELAÇÃO Nº 0492/2009
(1) Processo nº 001.02.010490-2 - Execução para a
Entrega de Coisa Certa / Execução
Exequente: Alagamar Empreendimentos Turísticos S/A
Advogado: Francisco de Sousa Nunes, OAB 1.029/RN
Executado: Banco do Nordeste do Brasil S/A
Advogado: Carline Regina de Negreiros Cabral, OAB
003.804/RN
Despacho: Intime-se o recorrido a apresentar
contra-razões no prazo de quinze dias. Decorrido o prazo,
certifique-se, remetendo-se os autos ao egrégio Tribunal
de Justiça do Estado. Natal/RN, 03 de dezembro de 2009
Otto Bismarck Nobre Brenkenfeld Juiz de Direito
(2) Processo nº 001.06.022205-1 - Ação Ordinária /
Ordinário
Autor: Maurício Lucena de Freitas e outros
Advogado: Bruno Firmino Gurgel Caldas, OAB 5392/RN
Réu: Base Engenharia Ltda
Advogado: Edson Gutemberg de Souza Filho , OAB
004.316/RN
Sentença: Isto posto, homologo por Sentença o acordo
de fls. 147, julgando extinto o feito com resolução de
mérito, na forma do art. 269, III, do CPC. Custas e
honorários advocatícios conforme pactuado. Publique-se,
registre-se e intimem-se. Certificado o trânsito em
julgado, arquive-se, com baixa na distribuição. Natal/RN,
03 de dezembro de 2009 Otto Bismarck Nobre
Brenkenfeld Juiz de Direito
(3) Processo nº 001.06.027887-1 - Ação Monitória /
Especial de Jurisdição Contenciosa
Autor: Tarcisio de Freitas Duarte
Advogado: Lupércio Luiz de Azevedo Segundo, OAB
4.862/RN; Márcio Benjamin Costa Ribeiro, OAB 6.103/RN
Réu: Ecopar do Brasil Industrial Ltda, Marlos Lima
Despacho: Oficie-se a Receita Federal e às operadoras
de telefonia celular. Cumpra-se. Natal/RN, 03 de
dezembro de 2009 Otto Bismarck Nobre Brenkenfeld Juiz
de Direito
(4) Processo nº 001.08.022939-6 - Exibição / Cautelar
Requerente: Manoel Bartolomeu da Silva
Advogada: Zilma Bezerra Gomes de Souza, OAB
4367/RN
Requerido: Banco ABC Brasil S/A
Advogada: Aline Raquel Bezerra de Medeiros Vaz
Carneiro, OAB 6357RN
Despacho: Intime-se o autor, ora exequente, a se
pronunciar sobre a petição de fls. 76/77 no prazo de 5
dias. Em caso de concordância com o valor depositado,
expeça-se alvará para liberação em favor do procurador
do demandante. Natal/RN, 03 de dezembro de 2009 Otto
00530180
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Bismarck Cível / Fórum - Miguel Seabra
Brenkenfeld Juiz deFagundes
Direito / Comarca - Natal
(5) Processo nº 001.09.007732-7 - Cobrança / Sumário
Autor: Maria de Fátima Silva
Advogado: José Orisvaldo Brito da Silva, OAB 57069/RJ
Réu: Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro
DPVAT S/A
Sentença: Isto posto, julgo parcialmente procedente o
pedido para condenar a SEGURADORA LIDER DOS
CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S/A a pagar Cr$
3.841.493,20 (tres milhões, oitocentos e quarenta e um
mil, quatrocentos e noventa e tres cruzeiros e vinte
centavos) em favor de MARIA DE FÁTIMA SILVA, a título
de indenização por seguro obrigatório de acidente
automobilístico (DPVAT) de que foi vítima seu esposo,
Jurandir Pereira do Nascimento, quantia esta
correspondente a 40 salários mínimos vigentes em
05/04/1992. Sobre o valor da condenação incidirá
correção monetária pela Tabela 1 da Justiça Federal
desde 17/03/2009 (data do ajuizamento da presente
ação) e juros moratórios de 1% ao mês, desde a citação
(art. 219, caput, do CPC; e art. 406 do CC c/c 161, § 1º,
do CTN). Condeno o demandado ao pagamento de
custas e honorários advocatícios, estes últimos fixados
em 10% do valor da condenação, na forma do art. 20, §
3º, do CPC, deixando de reconhecer hipótese de
sucumbência recíproca por força do art. 21, parágrafo
único, do CPC. Publique-se, registre-se e intimem-se.
Certificado o trânsito em julgado e decorrido o prazo para
cumprimento de sentença, arquive-se, após baixa nos
registros de distribuição. Natal/RN, 03 de dezembro de
2009. Otto Bismarck Nobre Brenkenfeld Juiz de Direito
(6) Processo nº 001.09.009978-9 - Cobrança / Ordinário
Autora: Amanda França de Oliveira
Advogado: Daniel Gurgel Marinho Fernandes, OAB
5983/RN
Ré: Itaú Seguros S/A
Advogada: Michelline Câmara de Medeiros, OAB
7232/RN
Despacho: Considerando que no relatório médico à fl. 19,
não há menção do grau de invalidez da autora, chamo o
feito a ordem e torno sem efeito a decisão proferida na
audiência realizada no dia 19 de maio de 2009 (fls.
29/30), apenas no que tange à dispensa de prova pericial.
Com relação aos demais pontos, mantenho a
mencionada decisão em todos os seus termos. Nomeio o
médico ortopedista Rogério Maciel Nobre, inscrito no
CRM nº 3.008, com consultório na clínica Ortomed, na
Avenida Salgado Filho, 66, Tel. 3231-0005, para assumir
o encargo de perito, fixando honorários no valor de
R$500,00. Intime-se o demandado, por seu advogado, a
fim de que efetue, no prazo de dez dias, o depósito
judicial dos honorários periciais. Realizado o depósito,
intime-se o perito a fim de que manifeste a aceitação do
encargo e indique data e horário para a realização da
consulta, com antecedência mínima de 15 (quinze) dias
de modo a viabilizar a notificação do paciente, por
correspondência com aviso de recebimento, assim como
a intimação prévia das partes, na forma do art. 431-A, do
CPC, providência a ser adotada pela secretaria mediante
ato ordinatório. Juntado aos autos o laudo, expeça-se
alvará de liberação dos honorários periciais e intimem-se
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 245
Tribunal de Justiça
as partes, do RN
por ato - DJe
ordinatório,
a fim de que se pronunciemSecretaria Vara / 4ª Vara Cível / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
a respeito do laudo no prazo comum de dez dias.
Conclusos após. Natal/RN, 03 de dezembro de 2009.
Otto Bismarck Nobre Brenkenfeld Juiz de Direito
(7) Processo nº 001.09.015899-8 - Ação Anulatória /
Ordinário
Autor: José Carlos Rodrigues de Oliveira , Adriane
Fernandes de Araújo, Thales Fernandes Rodrigues de
Oliveira
Advogado: José Carlos Rodrigues de Oliveira, OAB
6443/RN
Réu: Condomínio Residencial Porto Boulevard
Despacho: Defiro a promoção ministerial de fls. 168/170.
Renove-se a inclusão do feito em pauta de audiência
preliminar, a ser realizada com a participação da
representante do Ministério Público. Intime-se o autor, por
seu advogado, a fim de que comprove o recolhimento do
FRMP no prazo de dez dias, mediante juntada aos autos
do comprovante respectivo. Natal/RN, 03 de dezembro de
2009. Otto Bismarck Nobre Brenkenfeld Juiz de Direito
(8) Processo nº 001.09.026604-9 - Cobrança / Sumário
Autor: Cristiano Aguiar Nunes
Advogado: Alexandre Navas Mayer, OAB 8231/RN
Réu: Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro
DPVAT S/A
Advogada: Ana Luiza de Freitas Fernandes, OAB
5406/RN
Despacho: Defiro o pedido de substabelecimento de fl.
62/63 e determino a Secretaria que promova as
mudanças necessárias no SAJ. Concedo o prazo de 15
(quinze) dias para que o demandado junte aos autos
comprovante de pagamento dos honorários periciais.
Natal, 03 de dezembro de 2009 Otto Bismarck Nobre
Brenkenfeld Juiz de Direito
(9) Processo nº 001.09.030077-8 - Execução por Quantia
Certa contra Devedor Solvente / Execução
Exequente: S. Michelinne de B. Bandeira
Advogada: Monica de Souza da Luz, OAB 003.787/RN
Executada: Maria da Conceição Fernandes de Oliveira
Advogado: Manuel Antônio da Cunha, OAB 437/RN
Sentença: Isto posto, julgo extinta a execução na forma
do art. 794, I, do CPC. Custas pela autora. Publique-se,
registre-se e intimem-se. Diante da renúncia ao prazo
recursal, arquive-se com baixa na distribuição. Natal/RN,
30 de janeiro de 2009. Otto Bismarck Nobre Brenkenfeld
Juiz de Direito
(10) Processo nº 001.09.031251-2 - Obrigação de
Fazer/Não Fazer (Cominatória) / Ordinário
Autor: Vicente de Paulo Mavignier de Lima
Advogado: Igor Xavier Silveira, OAB 7048/RN
Réu: Cooperativa de Trabalho Médico do Rio de Janeiro -
UNIMED - Rio, Unimed Natal - Sociedade Cooperativa de
Trabalho Médico Ltda., C. de T. M. - U. P. - R. de J.
Advogado: Rodrigo Falconi Camargos, OAB 002.741/RN;
Luciana Maria de Medeiros Silva, OAB 6293/RN
Despacho: Intime-se o demandante a se pronunciar
sobre a petição de fls. 353/355 no prazo de 05 dias.
Natal/RN, 03 de dezembro de 2009 Otto Bismarck Nobre
Brenkenfeld Juiz de Direito
00530180
Edição disponibilizada em 04/12/2009
(11) Processo nº 001.09.037420-8 - Declaratória /
Ordinário
Autora: Hadely Macedo Peixoto
Advogada: Leticia de Castro Dantas, OAB 7.809/RN
Réu: Dibens Leasing S/A Arrendamento Mercantil
Sentença: Isto posto, defiro o pedido de desistência,
julgando extinto o feito sem resolução de mérito, na
forma do art. 267, VIII, do CPC. Custas pelo demandante.
Sem condenação em honorários advocatícios.
Publique-se, registre-se e intimem-se. Diante da renúncia
ao prazo recursal, arquive-se com baixa na distribuição.
Natal/RN, 03 de dezembro de 2009. Otto Bismarck Nobre
Brenkenfeld Juiz de Direito
(12) Processo nº 001.09.038433-5 - Embargos à
Execução / Execução
Embargante: Natal Hospital Center S.A.
Advogada: Celeste Aída de Aro Garcia Rubinho, OAB
6603/RN
Embargado: Serjano Marcos Torquato Valle
Despacho: Recebo os embargos à execução,
determinando a suspensão da execução nº
001.09.029147-7, e a autuação dos presentes em apenso
ao feito executório. Intime-se o embargado, por seu
advogado, a apresentar impugnação aos embargos no
prazo de quinze dias. Conclusos após. Natal/RN, 02 de
dezembro de 2009. Otto Bismarck Nobre Brenkenfeld
Juiz de Direito
(13) Processo nº 001.09.038448-3 - Despejo / Lei
Especial
Autor: Jair Diógenes de Carvalho
Advogado: Renato Alexandre Maciel Gomes Netto, OAB
003.486/RN
Ré: Maria Vilany Gonçalves Cavalcante
Decisão: Isto posto, por não preencher os requisitos
previstos no artigo 273, I, do CPC, indefiro o pedido de
antecipação de tutela. Cite-se o demandado para
apresentar contestação no prazo de quinze dias, sob
pena de revelia, ou, no mesmo prazo, requerer a
purgação da mora, observado o disposto no art. 62, II, da
Lei nº 8.245/91, hipótese para a qual fixo honorários
advocatícios no percentual de 10% do valor do débito na
data de seu efetivo pagamento. Intime-se. Natal/RN, 02
de dezembro de 2009 Otto Bismarck Nobre Brenkenfeld
Juiz de Direito
(14) Processo nº 001.09.038473-4 - Reintegração de
Posse / Especial de Jurisdição Contenciosa
Autor: Banco Itauleasing S/A
Advogada: Tatianne de Lacerda Barros, OAB 10.885/PB
Réu: Altamiro do Nascimento
Decisão: Isto posto, com fundamento no art. 928 do CPC,
defiro liminarmente em favor da autora a reintegração de
posse do veículo de chassi 9BD17203G73242583,
descrito na petição inicial, determinando a expedição de
mandado de reintegração de posse, bem como ofício ao
DETRAN/RN solicitando que seja anotado o impedimento
de transferência do veículo. Cumprido o mandado, o
encargo de depositário recairá sobre o preposto da
demandante, conforme indicado na petição inicial,
devendo-se citar o réu para contestar o feito no prazo de
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 246
Tribunal de Justiça
15 (quinze) do RNsob
dias, - DJepena
de revelia. Publique-seSecretaria
e Vara / 4ª Vara os
intimem-se. Natal/RN, . Otto Bismarck Nobre Brenkenfeld
Juiz de Direito
(15) Processo nº 001.09.038478-5 - Reintegração de
Posse / Especial de Jurisdição Contenciosa
Autor: Banco Itauleasing S/A
Advogada: Tatianne de Lacerda Barros, OAB 10.885/PB
Ré: Maria Selma de Araújo Soares
Sentença: Isto posto, com fundamento no art. 928 do
CPC, defiro liminarmente em favor da autora a
reintegração de posse do veículo de chassi
9BD17146G72741091, descrito na petição inicial,
determinando a expedição de mandado de reintegração
de posse, bem como ofício ao DETRAN/RN solicitando
que seja anotado o impedimento de transferência do
veículo. Cumprido o mandado, o encargo de depositário
recairá sobre o preposto da demandante, conforme
indicado na petição inicial, devendo-se citar o réu para
contestar o feito no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena
de revelia. Publique-se e intimem-se. Natal/RN, . Otto
Bismarck Nobre Brenkenfeld Juiz de Direito
(16) Processo nº 001.09.038559-5 - Cobrança / Ordinário
Autor: Francisco Renilson da Silva Diniz
Advogado: Daniel Gurgel Marinho Fernandes, OAB
5983/RN
Réu: Porto Seguro Vida e Previdência S/A
Despacho: Defiro o pedido de justiça gratuita. Diante da
inviabilidade de realização de acordo em audiência,
conforme tem se verificado nos reiterados precedentes
envolvendo cobrança de seguro DPVAT, converto o rito
em ordinário. Cite-se a parte ré para, querendo,
apresentar resposta aos termos da petição inicial no
prazo de quinze dias, sob pena de revelia. Contestado o
feito, intime-se a parte autora a se manifestar em dez
dias. Conclusos após. Natal/RN, 03 de dezembro de 2009
Otto Bismarck Nobre Brenkenfeld Juiz de Direito
(17) Processo nº 001.09.038587-0 - Indenizatória /
Ordinário
Autor: Mika Hakkinen Rodrigues da Silva
Advogado: Francisco Nóbrega da Silva, OAB 4.156RN
Réu: Complexo Educacional Contemporâneo
Despacho: Defiro o pedido de justiça gratuita. Cite-se a
parte ré para, querendo, apresentar resposta aos termos
da petição inicial no prazo de quinze dias, sob pena de
revelia. Contestado o feito, intime-se a parte autora a se
manifestar em dez dias, incluindo-se em pauta de
audiência preliminar. Natal/RN, 03 de dezembro de 2009.
Otto Bismarck Nobre Brenkenfeld Juiz de Direito
(18) Processo nº 001.09.038625-7 - Revisão de Contrato
/ Ordinário
Autora: Jeane de Oliveira Dantas
Advogado: Lúcio Franklin Gurgel Martiniano, OAB
5.556/RN
Réu: Banco Itaú S/A
Despacho: Defiro o pedido de justiça gratuita. A ausência
do contrato firmado entre as partes inviabiliza a
constatação de plano da alegada abusividade, razão pela
qual transfiro a análise do pedido de antecipação de
tutela para momento posterior à contestação. No entanto,
00530180
Edição disponibilizada em 04/12/2009
presentes Cível / Fórum - Miguel
requisitos do art.Seabra Fagundes
6º, VIII, / Comarca
da Lei - Natal
nº 8.078/90,
inverto o ônus da prova em desfavor da instituição
financeira, advertindo-a que a exibição do contrato é
essencial à defesa da legalidade das cláusulas nele
contidas. Cite-se a parte ré para, querendo, apresentar
resposta aos termos da petição inicial no prazo de quinze
dias, sob pena de revelia, intimando-a a juntar aos autos,
no prazo da contestação, uma via do contrato firmado
entre as partes. Conclusos após. Natal/RN, 03 de
dezembro de 2009. Otto Bismarck Nobre Brenkenfeld
Juiz de Direito
(19) Processo nº 001.09.038638-9 - Reintegração de
Posse / Especial de Jurisdição Contenciosa
Autor: HSBC Bank Brasil S/A - Banco Múltiplo
Advogada: Tatianne de Lacerda Barros, OAB 10.885/PB
Ré: Ana Paula Ferreira Pinheiro Maia
Decisão: Isto posto, com fundamento no art. 928 do CPC,
defiro liminarmente em favor da autora a reintegração de
posse do veículo de placa MYH-6287, descrito na petição
inicial, determinando a expedição de mandado de
reintegração de posse, bem como ofício ao DETRAN/RN
solicitando que seja anotado o impedimento de
transferência do veículo. Cumprido o mandado, o
encargo de depositário recairá sobre o preposto da
demandante, conforme indicado na petição inicial,
devendo-se citar o réu para contestar o feito no prazo de
15 (quinze) dias, sob pena de revelia. Publique-se e
intimem-se. Natal/RN, . Otto Bismarck Nobre Brenkenfeld
Juiz de Direito
Relação de Advogados
Alexandre Navas Mayer (OAB 8231/RN) - 8
Aline Raquel Bezerra de Medeiros Vaz Carneiro (OAB
6357RN) - 4
Ana Luiza de Freitas Fernandes (OAB 5406/RN) - 8
Bruno Firmino Gurgel Caldas (OAB 5392/RN) - 2
Carline Regina de Negreiros Cabral (OAB 003.804/RN) -
1
Celeste Aída de Aro Garcia Rubinho (OAB 6603/RN) - 12
Daniel Gurgel Marinho Fernandes (OAB 5983/RN) - 6/16
Edson Gutemberg de Souza Filho (OAB 004.316/RN) - 2
Francisco de Sousa Nunes (OAB 1.029/RN) - 1
Francisco Nóbrega da Silva (OAB 4.156RN) - 17
Igor Xavier Silveira (OAB 7048/RN) - 10
José Carlos Rodrigues de Oliveira (OAB 6443/RN) - 7
José Orisvaldo Brito da Silva (OAB 57069/RJ) - 5
Leticia de Castro Dantas (OAB 7.809/RN) - 11
Luciana Maria de Medeiros Silva (OAB 6293/RN) - 10
Lúcio Franklin Gurgel Martiniano (OAB 5.556/RN) - 18
Lupércio Luiz de Azevedo Segundo (OAB 4.862/RN) - 3
Manuel Antônio da Cunha (OAB 437/RN) - 9
Márcio Benjamin Costa Ribeiro (OAB 6.103/RN) - 3
Michelline Câmara de Medeiros (OAB 7232/RN) - 6
Monica de Souza da Luz (OAB 003.787/RN) - 9
Renato Alexandre Maciel Gomes Netto (OAB
003.486/RN) - 13
Rodrigo Falconi Camargos (OAB 002.741/RN) - 10
Tatianne de Lacerda Barros (OAB 10.885/PB) - 14/15/19
Zilma Bezerra Gomes de Souza (OAB 4367/RN) - 4
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 247
Tribunal
COMARCA de Justiça
DEdoNATAL
RN - DJe Secretaria Vara / 4ª Vara Cível / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
JUÍZO DE DIREITO DA 4ª VARA CÍVEL
JUIZ(A) DE DIREITO OTTO BISMARCK NOBRE
BRENKENFELD
DIRETOR(A) DE SECRETARIA : MARTA MARIA
FERNANDES DE SOUZA ARAÚJO
Rua Dr. Lauro Pinto, 315 4º Andar - Lagoa Nova -
59064-250

RELAÇÃO Nº 0493/2009

(1) Processo nº 001.05.022731-0 - Ação Inominada /

Outros
Autor: Luiz Henrique da Costa
Advogada: Maria Bernardete Toledo de Andrade Oliveira ,
OAB 003.146/RN
Réu: Instituto Nacional de Previdência Social - INSS
Advogado: Marcelo Bezerra Fernandes, OAB 70.147/RJ
Sentença: Isto posto, julgo procedente o pedido para
condenar o INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO
SOCIAL - INSS a conceder em favor do segurado LUIZ
HENRIQUE DA COSTA o benefício de auxílio-acidente,
devendo ser efetuado o pagamento das mensalidades
desde a data em que houve a suspensão do
auxílio-doença, em 25/02/2004. As parcelas em atraso,
deverão ser corrigidas monetariamente pelo IGP-DI até a
data do pagamento, acrescidas de juros de 1% (um por
cento) desde a data da citação. Condeno o Demandado
ao pagamento das custas e honorários advocatícios,
arbitrados estes últimos em 10%(dez por cento) sobre o
valor da condenação, na forma do art. 20, § 3º, do CPC.
Publique-se, registre-se e intimem-se, observadas as
prerrogativas de intimação pessoal do INSS e do
Ministério Público. Sentença sujeita ao duplo grau
obrigatório, nos termos do art. 475, I, do CPC, devendo
os autos serem remetidos ao TJRN para reexame
necessário, independentemente da interposição de
apelação cível. Natal/RN, 03 de dezembro de 2009. Otto
Bismarck Nobre Brenkenfeld Juiz de Direito

(2) Processo nº 001.09.016548-0 - Revisão de Contrato /

Ordinário
Autora: Maria Bernadete Costa Fernandes
Advogada: Aline Henrique Alberto Dantas, OAB 6.718/RN
Réu: Amil - Assistência Médica Internacional Ltda
Advogado: Kleber Dourado Lopes, OAB 6.997/RN
Despacho: Defiro o pedido de adiamento de audiência
formulado pela demandante. Inclua-se posteriormente em
pauta de audiência conciliatória. Intimações necessárias.
Natal/RN, 03 de dezembro de 2009. Otto Bismarck Nobre
Brenkenfeld Juiz de Direito

Relação de Advogados

Aline Henrique Alberto Dantas (OAB 6.718/RN) - 2

Kleber Dourado Lopes (OAB 6.997/RN) - 2
Marcelo Bezerra Fernandes (OAB 70.147/RJ) - 1
Maria Bernardete Toledo de Andrade Oliveira (OAB
003.146/RN) - 1

00530412
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 248
Tribunal
COMARCA de Justiça
DEdoNATAL
RN - DJe
JUÍZO DE DIREITO DA 6ª VARA CÍVEL
JUIZ(A) DE DIREITO RICARDO TINOCO DE GÓES
DIRETOR(A) DE SECRETARIA : JOSÉ RIBAMAR DA
SILVA
Rua Dr. Lauro Pinto, 315 4º Andar - Lagoa Nova -
59064-250
RELAÇÃO Nº 0346/2009
(1) Processo nº 001.01.008602-2 - Indenização por
Danos Morais / Ordinário
Autor: Perônio Fernandes Cabral Macêdo
Advogado: Paulo de Souza Coutinho Filho, OAB
002.779/RN
Réu: Companhia de Seguros Aliança do Brasil S/A
Advogado: Ivan Pereira da Costa Junior, OAB 13752PE;
Gabriela Gonçalves Bueno, OAB 23,569/PE
Despacho: D E S P A C H O 1. Recebi hoje. 2.Tendo em
vista a não localização do perito anteriormente nomeado
conforme certidão de fls.379-v, nomeio o médico Dr.
GILSON DE CARVALHO, CRM nº 730, conforme relação
acostada aos autos pelo CRM/RN às fls. 350/351, o qual
deverá ser intimado para apresentação de proposta de
honorários e prazo para apresentação do laudo pericial, a
fim de aferir se a parte autora é portadora de doença
incapacitante (cardiopatia) e, em caso afirmativo, se tal
incapacidade permanente é total ou parcial. 3.Sendo
assim, intime-se o perito acima nomeado na Rua Prof.
Olavo Montenegro, 2985, Conj UFRN, Lagoa Nova, Cep:
59075, Natal/RN, para se manifestar, no prazo de cinco
dias, sobre a aceitação ou não da realização da perícia.
4. Após a apresentação da proposta, as partes deverão
ser intimadas para que se manifestem, no prazo comum
de três dias, acerca da proposta de honorários periciais e
para, querendo, indicarem, no mesmo prazo, assistentes
técnicos e apresentarem seus quesitos. 5.Após, venham
os autos conclusos. 6. Publique-se. Intimem-se.
Cumpra-se. Natal, 03 de dezembro de 2009. Ricardo
Tinoco de Góes Juiz de Direito
(2) Processo nº 001.02.005338-0 - Embargos à Execução
/ Execução
Embargante: Carlos Alberto Souza Cavalcanti e outros
Advogado: Carlos Joilson Vieira, OAB 001.966/RN
Embargado: Banco Banorte S/A
Advogado: Francisco Dantas, OAB 000.587/RN
Despacho: SENTENÇA EMENTA: EMBARGOS À
EXECUÇÃO. CONTRATO DE ABERTURA DE CRÉDITO
EM CONTA CORRENTE. INCIDÊNCIA DO CDC.
JUROS. ALEGAÇÃO DE ABUSIVIDADE. LIMITAÇÃO
(12% AO ANO). LEI DA USURA. NÃO INCIDÊNCIA.
SÚMULA 596, STF. APLICAÇÃO DA TAXA SELIC.
POSSIBILIDADE. JUSTO CRITÉRIO. REVERÊNCIA
AOS PRINCÍPIOS DO EQUILÍBRIO CONTRATUAL E DA
BOA-FÉ OBJETIVA. CAPITALIZAÇÃO MENSAL DOS
JUROS. INADMISSIBILIDADE. ART. 4º, DECRETO
22.626/33. SÚMULA 121, STF. COMISSÃO DE
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Edição disponibilizada em 04/12/2009
Secretaria Vara / 6ª Vara Cível / COBRANÇA
PERMANÊNCIA. Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca
SIMULTÂNEA COM - Natal
MULTA MORATÓRIA. IMPOSSIBILIDADE.
ADMISSIBILIDADE DE SUA COBRANÇA ISOLADA. 1 -
Impõe-se a declaração de nulidade de cláusula contratual
que prevê a estipulação dos juros remuneratórios no
patamar de 2,87% ao mês, praticados por instituição
financeira, uma vez que patente é a sua abusividade,
devendo ser aplicada aos juros a Taxa Selic, por
revelar-se como justo critério a reverenciar os princípios
do equilíbrio contratual e da boa-fé objetiva, não mais
incidindo a limitação da Lei da Usura, quanto aos juros. 2
- prática de anatocismo continua vedada, só se admitindo
quando a lei expressamente a autorize. Suspensão da
eficácia do art. 5º da Medida Provisória 2170-36, por
força da liminar concedida na Adin 2316-1. 3 - Proibida a
cobrança de comissão de permanência juntamente com
juros moratórios. Admissibilidade da incidência da
comissão de permanência para o eventual
inadimplemento e isoladamente. 5- Procedência dos
pedidos. Vistos etc. I - RELATÓRIO. CARLOS ALBERTO
DE SOUZA CAVALCANTI, qualificado na peça vestibular,
ingressou, por intermédio de advogado regularmente
constituído, com Ação de Embargos à Execução, em
desfavor de Banco Banorte S/A, igualmente qualificado,
fazendo-o mediante a argumentação a seguir declinada:
Afirmou ter celebrado com a entidade requerida, contrato
de abertura de crédito em conta corrente, vinculado à
conta 001.0002.116-8, com limite máximo no valor de
CR$ 1.500,000,00 ou R$ 545,45 (quinhentos e quarenta e
cinco reais e quarenta e cinco centavos). No mérito,
apontou a cobrança de juros excessivos, a prática do
anatocismo, em afronta às disposições do Decreto nº
22.626/33 (Lei da Usura), além da irregularidade da
cobrança da comissão de permanência e da multa
contratual acima do patamar de 2%. Ao final, postulou a
declaração de nulidade das cláusulas contratuais que
estipularam juros excessivos, a prática do anatocismo e a
cobrança da comissão de permanência e multa
consoante os fatos e fundamentos que deram escoro à
sua pretensão. Acostou os documentos. Citada, a parte
demandada apresentou defesa à pretensão esboçada na
exordial (fls. 55/75), fundamentando a sua resistência
unicamente na provisão de garantia prestada pelos
embargantes, relativamente ao contrato que deu ensejo à
execução forçada. Dita garantia consistiu na
apresentação de nota promissória no valor de R$
141.083,00 (cento e quarenta e um mil e oitenta e três
reais) , além de um penhor estimado à época em R$
98.663,96 (noventa e oito mil, seiscentos e sessenta e
três reais. Assentou, finalmente, que o embargante
Carlos Alberto Souza Cavalcanti é demandado em outras
ações, usufruindo dessa condição à formação do seu
patrimônio. Determinou-se a realização de perícia
contábil, a fim de que fosse detectada a presença da
capitalização e dos acessórios do contrato, do que
resultou na apresentação do laudo contábil de fls., com
as subseqüentes manifestações das partes É o que
importa relatar. Passo a decidir. II - DOS
DJe Ano 3 - Edição-506
p. 249
Tribunal de Justiça do RN -MERITÓRIOS.
FUNDAMENTOS DJe CONTRATO DE Secretaria Vara / 6ª Vara
ABERTURA DE CRÉDITO EM CONTA CORRENTE.
INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. ALEGAÇÃO DE formulado na ADI. Superada essa primeira questão,
ILEGALIDADE DE CLÁUSULA CONTRATUAL. JUROS.
ABUSIVIDADE. LIMITAÇÃO EM 12% AO ANO. LEI DA
USURA. NÃO INCIDÊNCIA. SÚMULA 596, STF.
APLICAÇÃO DA TAXA SELIC. POSSIBILIDADE. JUSTO
CRITÉRIO. PRINCÍPIOS DO EQUILÍBRIO
CONTRATUAL E DA BOA-FÉ OBJETIVA. INCIDÊNCIA
DO CDC. Trata-se de ação de embargos à execução na
qual a parte autora colima a declaração de nulidade da
estipulação contratual que fixou juros remuneratórios
extorsivos, tencionando reduzi-lo ao limite de 1% ao mês,
bem como a declaração de nulidade da prática do
anatocismo, da cobrança de comissão de permanência
cumulativamente à correção monetária e da multa
moratória superior a 2% ao mês. Requereu, ainda, a
repetição em dobro dos valores pagos indevidamente,
conforme testificado nas planilhas acostadas à inicial.
Adentrando na análise da questão ventilada nos autos,
cumpre destacar a aplicabilidade, à espécie contratual
em foco, das disposições protetivas insculpidas no
Código de Defesa do Consumidor. A relação jurídica
travada entre o devedor e a instituição financeira
caracteriza-se como típica relação de consumo, dada a
evidente posição do consumidor como destinatário final
fático e econômico do empréstimo fornecido,
subsumindo-se, assim, aos elementos fundamentais
exigidos pelo artigo 2º, do CDC. No outro pólo da relação
jurídica encontra-se o fornecedor, entidade que, no caso,
concede o financiamento mediante o pagamento de taxas
bancárias, de juros, além de outros tantos encargos,
desenvolvendo sua atividade financeira e creditícia no
mercado de consumo, enquadrando-se, por conseguinte,
nos requisitos previstos no artigo 3º, do CDC. Além disso,
a hipossuficiência do tomador do empréstimo
(consumidor) frente à instituição financeira resta evidente, da taxa legal?. Neste particular, não obstante o
em cotejo ao poderio econômico do qual esta última é
dotada e a vulnerabilidade técnica, jurídica e econômica à
qual encontra-se sujeito o consumidor. Saliente-se, por
oportuno, que, uma vez caracterizada a relação de
consumo, opera-se a permissão, em favor do Poder
Judiciário, para a decretação de nulidade de cláusulas
contratuais destoantes do espírito protetivo e igualitário
apregoado pelo Estatuto Consumerista, aptas a causar a
onerosidade excessiva ou a vantagem exagerada do
fornecedor. Assim o permitem os vários imperativos de
ordem pública e de interesse social consagrados no texto
do CDC, sejam eles, os artigos 6º, IV e V, 39, V, 51, IV.
Importa registrar que a aplicação da norma consumerista
aos contratos bancários é questão pacífica na doutrina e
jurisprudência, tendo o Superior Tribunal de Justiça
cristalizado na Súmula 297 que ?O Código de Defesa do
Consumidor é aplicável às instituições financeiras? e o
Supremo Tribunal Federal, em recente julgamento da ADI
nº 2591, em 07/06/2006, declarou, por maioria (nove a
dois), a constitucionalidade do dispositivo do CDC que
havia sido questionado pela Consif - Confederação
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Edição disponibilizada em 04/12/2009
Nacional Cível / Fórum
do Sistema - Miguel Seabra
Financeiro, queFagundes / Comarcaàs
se aplicam - Natal
atividades bancárias, julgando improcedente o pedido
alusiva à aplicabilidade do Código de Defesa do
Consumidor, impõe-se, no momento, o exame sobre a
cláusula indicativa do percentual de juros, sendo certo
que ao ensejo da perícia realizada viu-se o percentual
anual de juros remuneratórios cobrados representou uma
taxa de 34,49% (trinta e quatro virgula quarenta e nove
por cento ao ano), servível para fins de confirmação da
abusividade dos juros remuneratórios, estabelecidos ao
índice de ,87 % mês. Antes da revogação do artigo 192, §
3º, do Texto Magno pela Emenda Constitucional nº 40, de
29/05/2003, divergência doutrinária e jurisprudencial
havia no sentido da auto-aplicabilidade do reportado
dispositivo. Alegava-se que a mencionada norma
constitucional, para que produzisse seus efeitos,
necessitaria obrigatoriamente de lei complementar que a
regulamentasse, o que, todavia, não ocorreu até a sua
revogação. Com isso, a limitação dos juros em 12%
(doze por cento) ao ano, conforme previsto no imperativo
constitucional, restou prejudicada. Posteriormente, o
entendimento direcionado para a exigência de norma
complementar foi pacificado pelo Supremo Tribunal
Federal, de acordo com os termos da Súmula 648: ?a
norma do § 3º do art. 192 da Constituição, revogada pela
EC 40/2003, que limitava a taxa de juros reais a 12% ao
ano, tinha sua aplicabilidade condicionada à edição de lei
complementar?. Desse modo, de todo esvaziada restou a
discussão acerca da limitação prevista no Texto Maior.
Por outro enfoque, remanesceria, ainda, a discussão
quanto à possibilidade de aplicação da disciplina
normativa lavrada no Decreto 22.626/33 (Lei da Usura),
que, em seu artigo 1º, assim preleciona: ?Art. 1º - É
vedado e será punido nos termos desta lei, estipular em
quaisquer contratos taxas de juros superiores ao dobro
entendimento deste Juízo, relativamente à demandas
análogas à presente, impõe-se empreender uma
reavaliação do posicionamento anteriormente adotado.
As demandas envolvendo instituições financeiras, de um
lado, e consumidores, de outro, talvez se constituam na
imensa parcela de lides que são levadas, diuturnamente,
à apreciação do Poder Judiciário. Tal fator deve-se
preponderantemente à celebração, pela via padronizada
do contrato de adesão, de inúmeros encargos contratuais
que, no mais das vezes, acarretam a onerosidade
excessiva da dívida contraída. Dentro desse contexto,
forçoso admitir que uma das questões cruciais levadas ao
crivo do órgão jurisdicional diz respeito à taxa de juros
que deve ser aplicada ao contrato envidado pelas partes.
As instituições financeiras defendem a sua livre
estipulação, o que tem o condão de originar, em muitas
oportunidades, a elevação repentina e desmedida do
débito. Além disso, o Supremo Tribunal Federal
consolidou seu posicionamento no sentido da
inaplicabilidade das limitações impostas, pelo Decreto
22.626/33 (Lei de Usura), em relação aos juros, nos
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p. 250
Tribunal
termosde da
Justiça do RN - 596:
Súmula DJe
?As disposições do Decreto Secretaria
22.626/33 não se aplicam às taxas de juros e aos outros
encargos cobrados nas operações realizadas por
instituições públicas privadas que integram o sistema
financeiro nacional?. Nesse quadrante, faz-se mister a
busca de um parâmetro econômico apto a revelar um
justo critério matemático-financeiro a incidir no
reajustamento das prestações pactuadas, medida esta
que se coaduna aos postulados da boa-fé objetiva e do
equilíbrio contratual sobre os quais repousa o Código de
Defesa do Consumidor, disciplina normativa aplicável à
espécie, conforme acima pontuado. Se é da própria
essência jurídica da legislação consumerista a
regulamentação de uma relação havida entre sujeitos
?diferentes? (consumidor/fornecedor), razão maior
subsiste para o amparo da parte mais fraca contra
perceptível abusividade no conteúdo das cláusulas
contratuais adesivas unilateralmente elaboradas pelo
fornecedor. Veja-se, a propósito, a verbalização dessa
intenção protetiva do legislador no artigo 4º, III, CDC, ad
litteram: Art. 4º. A política nacional das relações de
consumo tem por objetivo o atendimento das
necessidades dos consumidores, o respeito à sua
dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus
interesses econômicos, a melhoria da sua qualidade de
vida, bem como a transparência e harmonia das relações
de consumo, atendidos os seguintes princípios: III -
harmonização dos interesses dos participantes das
relações de consumo e compatibilização da proteção do
consumidor com a necessidade de desenvolvimento
econômico e tecnológico, de modo a viabilizar os
princípios nos quais se funda a ordem econômica (artigo
170, da Constituição Federal), sempre com base na
boa-fé e equilíbrio nas relações entre consumidores e
fornecedores. Considere-se, por oportuno, que nem
mesmo o Código Civil de 2002, ao tratar das relações
entre ?iguais?, isto é, entre ?civis? ou entre
?empresários?, descuidou de instituir garantia contra
cláusulas abusivas averbadas em contratos de adesão
celebrados entre os referidos sujeitos de direitos, como
se infere do conteúdo da norma lançada no artigo 424, do
Estatuto Civil. De outra ótica, imperioso frisar que a
resolução do presente litígio reclama uma interpretação
sistemática das disposições legais em vigor, e não a
invocação de uma só norma isoladamente considerada, o
que fatalmente resultaria numa visão distorcida e
equivocada do objetivo colimado no contrato celebrado.
Além disso, a controvérsia posta a desate não se
restringe tão-somente à análise no campo da
normatização e da convivência entre as diversas
espécies legislativas eventualmente aplicáveis à hipótese.
Hão de ser considerados, outrossim, os aspectos sociais
que circundam a questão jurídica em foco. Importa
destacar que estabelecendo o Código de Defesa do
Consumidor, normas de proteção e defesa do
consumidor, de ordem pública e interesse social, nos
termos do art. 5o, XXXII, 170, V, da Constituição Federal
e art. 48, de suas Disposições Transitórias, equivale dizer
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Edição disponibilizada em 04/12/2009
queVara
são/ 6ªinderrogáveis
Vara Cível / Fórum
por- Miguel
vontadeSeabra
dosFagundes / Comarcade
interessados, - Natal
modo que o conteúdo dos contratos que atinge tem de se
adaptar às suas inovações, sofrendo alteração o princípio
da intangibilidade dos contratos. Conforme prelecionam
Cláudia Lima Marques e outros (Comentários ao Código
de Defesa do Consumidor, 1 ed., São Paulo, Revista dos
Tribunais, 2004, p. 55), ?O Código de Defesa do
Consumidor constitui verdadeiramente uma lei de função
social, lei de ordem pública econômica, de origem
claramente constitucional. A entrada em vigor de uma lei
de função social traz como conseqüência modificações
profundas nas relações juridicamente relevantes na
sociedade. Visando tutelar um grupo específico de
indivíduos, considerados vulneráveis às práticas abusivas
do livre mercado, esta nova lei de função social intervém
de maneira imperativa em relações jurídicas de direito
privado, antes dominadas pelo dogma da autonomia da
vontade. São normas de interesse social, cuja finalidade
é impor uma nova conduta, transformar a própria
realidade social?. Afinal, a busca de uma prestação
jurisdicional efetiva encontra seu elemento propulsor não
só no alegado descumprimento de um preceito legal, mas
também em muitos elementos fáticos ocorrentes na
sociedade que repercutem preponderantemente na vida
de seus componentes. Diferente não é em relação aos
contratos bancários ou de financiamento, previamente
padronizados para atender as diretrizes impostas pela
sociedade de massa, mas que não podem se desviar da
relevantíssima função social à qual estão vinculados. No
acordo de vontades sob perscrutação, consubstanciado
em típico contrato de adesão, pactuou-se a fixação da
taxa de juros no patamar de 2,87% ao mês, como se
extrai do laudo pericial No entanto, permitir às instituições
financeiras a livre estipulação de juros, de molde a aplicar
a taxa que melhor reflita seus interesses mercantis, é
atentar contra a equanimidade do contrato. Deixar o
consumidor à mercê da vontade unilateral das instituições
financeiras é desprestigiar os postulados norteadores
instaurados com o sistema legal consumerista, dentre
eles a eqüidade e a boa-fé objetiva. Nessa linha de
raciocínio, a ausência de imposição de limites, no tocante
ao índice de juros a ser praticado, revela-se deveras
temerária ao equilíbrio econômico-financeiro do contrato,
na medida em que acarreta a completa e irrestrita
submissão do consumidor à voracidade lucrativa tão
peculiar às entidades participantes do sistema financeiro
nacional. Se assim fosse, poder-se-ia estipular taxas de
juros exorbitantes e excessivamente onerosas ao
consumidor que, no mais das vezes, submete-se a tal
regime iníquo já em virtude da dificuldade financeira na
qual se encontra submerso. Nesse passo, a inexistência
de balizas limitadoras das obrigações contratuais para
apenas uma das partes afigura-se em ato que atenta
irrepreensivelmente aos princípios nucleares da teoria
geral dos contratos, gerando uma patente e irrazoada
desigualdade entre as partes, a favorecer exatamente
aquele contratante que, por sua natureza, já se encontra
em confortável situação de infinita superioridade em
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p. 251
Tribunal
relação de Justiça
ao outrodo RNpólo
- DJe da
relação. Não é demasiado Secretaria
lembrar que o equilíbrio é a grande tônica instituída pelo
CDC, não sendo permitido se divorciar dos preceitos
nucleares apregoados pela justiça contratual, pois
equacionar as obrigações assumidas com o desiderato
de distribuir eqüitativamente os deveres das partes,
evitando, assim, o enriquecimento ilícito de uma delas, é
o desafio lançado pela reportada norma protetiva. A par
destas considerações, forçoso arrematar que os juros
remuneratórios devem ser praticados, à luz de critérios
pautados pela razoabilidade, de forma a, de um lado,
remunerar a instituição financeira pelo montante
pecuniário emprestado e, de outro, permitir ao
devedor/consumidor o adimplemento do financiamento
sem a causação de onerosidade excessiva em virtude da
alta taxa de juros. A cobrança de juros remuneratórios,
estipulado de forma livre e unilateral pela parte
demandada, não pode ser concebida como razoável
diante da conjuntura normativa instituída pelo CDC,
revelando-se sobremaneira abusiva, ensejando a
declaração de nulidade da respectiva cláusula contratual
que assim preveja. Elucidativos, neste sentido, os
exemplos declinados no voto do Ministro Ruy Rosado de
Aguiar, do Superior Tribunal de Justiça, no Agravo
Regimental no Recurso Especial nº 409.461 - RS, a
seguir transladado, onde se vislumbram as perigosas
conseqüências da pactuação de juros conforme o
interesse da instituição financeira: ?(...) - permite, por
exemplo, transformar uma dívida: - de US$ 3.077.428,00,
em R$ 247.000.000,00 (valores de dois anos atrás)
(REsp nº 260.172/SP); - de CR$ 50.000.000,00, de uma
distribuidora de flores do interior de São Paulo, em junho
de 1992, quando o salário era de CR$ 230.000,00 (mais
ou menos 200 s.m; débito que seria equivalente, hoje, a
aproximadamente R$ 50.000,00), em uma dívida
executada de R$ 4.332.835,15 (REsp nº 347.898/SP).
Repito: quatro milhões e trezentos mil reais; - de R$
18.000,00 - financiamento obtido por um pequeno
agricultor para uma safra de arroz - em mais de R$
500.000,00, valor muito superior ao que ele poderia
perceber como lucro líquido na exploração de sua gleba
de 38 hectares, durante toda a sua vida útil; muito além
do valor da própria terra, e isso pelo financiamento de
uma safra de arroz. Quer dizer, o capital emprestado para
o custeio de uma safra rende mais do que o valor da terra
e mais que a renda durante toda a vida de um pequeno
agricultor (AR 805/RS); - de US$ 26.000,00, a que foi
condenado certo banco, que deveria devolver o capital do
seu cliente acrescido das taxas do mercado financeiro
por ele praticadas nas suas operações ativas, em US$
2.000.000.000,00, conforme alegado no seu arrazoado,
condenação que só foi reduzida para patamares
aceitáveis quando substituídas pelas taxas das
operações passivas (REsp nº 98.134/RJ); - de R$
15.252,85 (30.08.95) em R$ 202.659,76 (22.01.99) (REsp
nº 223746/SP); - de R$ 7.989.55 (30.08.95) em R$
106.154,31 (22.01.99) (REsp nº 223.746/SP); - permite
compor o saldo devedor com as seguintes parcelas: TRD
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Edição disponibilizada em 04/12/2009
+ 9%Varaa.a.
/ 6ª Vara Cível / Fórum
+ ANBID + 4%- a.a.
Miguel
+ Seabra
multa Fagundes / Comarca
, conforme consta- Natal
do extrato fornecido pelo banco (REsp nº 204.859/SP); -
admite o pedido de prisão da devedora que obteve o
financiamento de metade de um automóvel Kadet, de R$
6.000,00, em março/1995 e estava sendo cobrada no
valor de R$ 90.365,27, em novembro/1996, sob pena de
perda da liberdade (HC 14.333/DF e HC 12.547/DF). - em
recente caso julgado na Quarta Turma, um devedor de
R$ 45.000,00, em 1996, pagou no semestre
aproximadamente R$ 35.000,00; foi executado pelo
saldo, perdeu o imóvel dado em garantia, que na época
estava avaliado pelo dobro desta; a execução continua
pelo saldo, que estava há mais de dois anos em R$
440.000,00, e hoje passa de um milhão de reais, pelas
taxas que estão sendo aplicadas. Isto é, uma pessoa sai
de um débito inicial de aproximadamente cinqüenta mil
reais, paga substancialmente a dívida no primeiro
semestre, e hoje deve a pequena fortuna de um milhão
de reais, depois de ter entregue o imóvel de 3 ha de área
urbana. É razoável? (...) Quando tudo é permitido e
liberado, quando todos praticam as taxas elevadas que
conhecemos - os exemplos acima são apenas exemplos
e não os mais significativos - não há para o necessitado
do dinheiro sequer a liberdade de escolha. Daí a
exigência de um controle judicial nos casos que são
objeto de processo. Por isso, não me parece adequado
dizer que a inadimplência permite a cobrança de juros
pela taxa média de mercado, estipulação potestativa que
leva a resultados que não podem ser defendidos por
ninguém. No mercado, hoje, segundo o 'Informe Oboé',
de maio de 2002, a renda em CDB é de 16,03% em 12
meses, a caderneta de poupança rendeu 8,60%, a taxa
Selic é de 19,94%. Face a essas explicitações,
depreende-se o quão arriscado se mostra a livre
celebração dos juros em atendimento às conveniências
da entidade financeira, haja vista a ausência completa de
participação do consumidor na elaboração de tal cláusula
do contrato, redundando, por conseguinte, no efetivo
desequilíbrio tão combatido pela norma consumerista. De
outra ótica, necessário pontuar que as instituições
financeiras alegam, como um dos argumentos para a
aplicação de juros a uma ?taxa média de mercado?, o
alto índice de inadimplência dos devedores, o que
justificaria a elevação do percentual de juros cobrados a
fim de compensar a lacuna deixada pelos maus
pagadores. Todavia, a existência do risco em não ter de
volta o dinheiro emprestado é argumento que não merece
ser acolhido, seja pelos números indicativos dos vultosos
lucros alcançados, seja pela impossibilidade de ser
repassado ao consumidor o risco da atividade econômica
desempenhada. É de todos sabido o extraordinário lucro
obtido pelas instituições financeiras no Brasil,
demonstrando incontestavelmente o quão rentável é a
atividade por elas desenvolvida, significando, ainda, que
se risco há no momento da efetivação de um
empréstimo, esse risco tem se mostrado
verdadeiramente compensador. Se o índice de
inadimplência tem-se mostrado elevado, tal fator não tem
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Tribunal
sequerde Justiça
ameaçadodo RN - DJe
alucratividade obtida com os Secretaria
empréstimos realizados. Nesse diapasão, surge a dúvida:
é elevada a taxa de juros devido à grande inadimplência
ou a inadimplência é alta dada a elevada taxa de juros?
Utilizar o suposto alto índice de inadimplência a fim de
justificar o aumento desmedido dos juros é afirmativa que
não se sustenta, revelando-se, sim, em elevado índice, o
lucro alcançado pelas entidades componentes do sistema
financeiro nacional. Esta realidade já vem sendo
percebida no Brasil há alguns anos e, ante essa
conjuntura, difícil se torna dissociar o lucro crescente da
alta taxa de juros. Não se está a repugnar a lucratividade
obtida pelas mencionadas instituições, mas, se este fator
se mostra patente, inexiste razão para subsistir o
argumento por elas utilizado. O próprio Conselho
Monetário Nacional, através da Resolução 2.878, de
26/06/2001, dispondo sobre procedimentos a serem
observados pelas entidades financeiras e demais
instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do
Brasil na contratação de operações e na prestação de
serviços aos clientes e ao público em geral, estabeleceu
em seu artigo 1º: Art. 1º. Estabelecer que as instituições
financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar
pelo Banco Central do Brasil, na contratação de
operações e na prestação de serviços aos clientes e ao
público em geral, sem prejuízo da observância das
demais disposições legais e regulamentares vigentes e
aplicáveis ao Sistema Financeiro Nacional, devem adotar
medidas que objetivem assegurar: I - transparência nas
relações contratuais, preservando os clientes e o público
usuário de práticas não eqüitativas, mediante prévio e
integral conhecimento das cláusulas contratuais,
evidenciando, inclusive, os dispositivos que imputem
responsabilidades e penalidades. Destarte, a cobrança de
juros que refogem à razoabilidade tem o condão de
impingir ao contrato um desajuste, um desequilíbrio entre
as partes que deve ser prontamente afastado pelo Poder
Judiciário que, por seu turno, não pode se manter
reticente à conjuntura vivenciada no país e permitir a livre
estipulação dos juros ao talante da parte mais forte da
relação jurídica. Imprescindível salientar que não constitui
função do Judiciário fixar os juros a serem praticadas no
mercado, sob pena de usurpação da função legislativa
cabível preponderantemente a outro Poder da República.
No entanto, quando se revele evidente a abusividade de
cláusula cuja ofensa ao princípio do equilíbrio contratual é
absolutamente perceptível, não pode o órgão judicante,
no caso concreto, ante a violação dos regramentos
aplicáveis, deixar de decretar a nulidade do respectivo
dispositivo contratual, a teor dos artigos 6º, IV e V, 39, V, nos parâmetros do artigo 406, do Código Civil de 2002,
51, IV. Nessa trilha de raciocínio, no tocante à escolha da
taxa de juros que represente um critério Nacional, juntamente com o art. 1º, do Decreto 22.626/33,
matemático-financeiro justo e razoável, que respeite o
equilíbrio contratual, remunerando a instituição financeira
pelo empréstimo concedido, assim como permitindo ao
devedor o adimplemento do financiamento sem a
causação de onerosidade excessiva, afigura-se a Taxa
Selic (Sistema Especial de Liquidação e de Custódia)a
00530050
Edição disponibilizada em 04/12/2009
queVaramelhor
/ 6ª Varaatende
Cível / Fórum - Miguelobjetivo.
a esse Seabra Fagundes
A Taxa/ Comarca - Natal
Selic,
instituída pela Resolução BACEN 1.124/86, é concebida
como a taxa básica do mercado, sendo ela o padrão de
referência do qual se utiliza o Governo Federal para
tomar empréstimo no mercado, vale dizer, é a taxa paga
pelo ente federal àqueles que adquirem seus títulos.
Segundo definição do sitedo Banco Central do Brasil
(www.bacen.gov.br), ?a Taxa Selic se origina de taxas de
juros efetivamente observadas no mercado. As taxas de
juros relativas às operações em questão refletem,
basicamente, as condições instantâneas de liquidez no
mercado monetário (oferta versusdemanda de recursos)".
A Circular BACEN 2.868/99, no parágrafo 1º, do artigo 2º,
traz a definição normativa da Selic, conceituação mantida
pela Circular BACEN 2.900/99: Art. 2º. Fixar, como
instrumentos de política monetária, meta para a Taxa
SELIC e seu eventual viés. Parágrafo 1º. Define-se Taxa
SELIC como a taxa média ajustada dos financiamentos
diários apurados no Sistema Especial de Liquidação e de
Custódia (SELIC) para títulos federais. Destarte, sendo a
Taxa Selic a que é praticada no mercado, criada pelo
Banco Central do Brasil para remunerar os títulos
públicos, mostra-se servível também para remunerar o
montante pecuniário objeto do empréstimo, de forma a
não irrogar prejuízo às partes, tornando-se imperiosa a
sua adoção, preservando, assim, a equanimidade entre
os contraentes. Além disso, não se pode deixar de
considerar o enunciado da Súmula 296, do Superior
Tribunal de Justiça, que admite a utilização da taxa média
de mercado estipulada pelo Banco Central do Brasil, vale
ressaltar, a Taxa Selic, para fins de regulação dos juros
remuneratórios, em consonância com o texto sumulado:
Súmula 296: Os juros remuneratórios, não cumuláveis
com a comissão de permanência, são devidos no período
de inadimplência, à taxa média de mercado estipulada
pelo Banco Central do Brasil, limitada ao percentual
contratado. A adoção da Taxa Selic consubstancia-se
num razoável critério a balizar os juros incidentes no
contrato em tela, alcançando-se uma solução equilibrada
de modo a não acolher a revogada limitação
constitucional de 12% (doze por cento) ao ano, nem
prestigiando a livre pactuação das taxas como imposição
unilateral de um dos pólos contratantes. A título de
informação, este Juízo, no Processo nº 001.03.003313-7,
assim como em outros que tramitam perante este órgão
jurisdicional, já havia decidido pela adoção da Taxa Selic
para fins de remuneração dos juros. Em que pese este
magistrado perfilhar, em outras oportunidades, o
entendimento direcionado à limitação dos juros escorado
em conjunto com o artigo 161, § 1º, do Código Tributário
culminando com uma taxa máxima de 2% (dois por
cento) ao mês, considerando as razões acima
esposadas, melhor se afigura a adoção de uma taxa que
represente primordialmente as nuanças ocorridas no
mercado financeiro. Esta intelecção encontra aporte em
vasto escólio jurisprudencial, inclusive no Egrégio
DJe Ano 3 - Edição-506
p. 253
Tribunal
Tribunalde Justiça do RN - do
de Justiça DJe Rio
Grande do Norte, que em Secretaria Vara / 6ª Vara
recente decisão, adotou o entendimento perfilhado neste
decisum, acolhendo a Taxa Selic como parâmetro aos
juros remuneratórios, nos termos da ementa adiante
transcrita: EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. CONTRATO
DE CARTÃO DE CRÉDITO. RELAÇÃO DE CONSUMO
CARACTERIZADA. REMUNERATÓRIOS.
INAPLICABILIDADE DO ART. 192, § 3º, DA CF.
FIXAÇÃO DE FORMA ABUSIVA E DESARRAZOADA.
UTILIZAÇÃO DA TAXA PARA O CÁLCULO DE TAL
ÔNUS. REPETIÇÃO DO INDÉBITO DEVIDA APÓS
NOVO CÁLCULO. PROVIMENTO PARCIAL DO APELO.
1. Não se justifica a limitação dos remuneratórios à base
de 12% ao ano às relações negociais firmadas por
instituições financeiras, haja vista a ausência de
auto-aplicação do art. 192, § 3º, da Constituição Federal,
sobretudo após sua revogação, assim como a
inaplicabilidade, ao caso, das normas encartadas na Lei
de Usura. 2. Verificando-se a abusividade na fixação dos
remuneratórios, mostra-se razoável a determinação de
aplicação de taxa diversa da pactuada, que se mostre
hábil a atender o fim compensatório de tal encargo com
menor onerosidade para o consumidor. 3. A repetição do
indébito é devida, chegando-se ao valor a partir dos
novos parâmetros fixados. 4. Apelo conhecido e provido
parcialmente. (Apelação Cível nº 2002.001434-1, Relator:
Desembargador Expedito Ferreira - Publicado em
08/03/2006). No mesmo passo, o Tribunal de Justiça do
Rio Grande do Sul, através da Décima Segunda e
Décima Sexta Câmaras Cíveis, também adota a Taxa
Selic, conforme se depreende dos excertos de
julgamentos proferidos: EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL.
NEGÓCIOS JURÍDICOS BANCÁRIOS. AÇÃO
REVISIONAL. CONTRATO DE ABERTURA DE
CRÉDITO EM CONTA CORRENTE. CONTRATOS DE
CARTÃO DE CRÉDITO. CONTRATO DE
EMPRÉSTIMO. Constatada a abusividade nos juros
remuneratórios contratados, declara-se a nulidade da
respectiva cláusula com fundamento nos arts. 6º, V e 51,
IV do CDC, determinando-se a incidência da Taxa Selic
como índice de remuneração. (...). APELO PROVIDO EM
PARTE. (Apelação Cível Nº 70016608408, Décima
Segunda Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS,
Relator: Cláudio Baldino Maciel, Julgado em 26/10/2006).
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. REVISIONAL DE
CONTRATO. CARTÃO DE CRÉDITO. Juros
remuneratórios de acordo com a Taxa SELIC.
Capitalização dos juros afastada. Correção monetária
pelo IGP-M. Incabível cobrança de comissão de
permanência. Juros moratórios e multa moratória
incidentes no caso em tela. Compensação e repetição de
indébito admitidas. Sucumbência invertida. DERAM
PARCIAL PROVIMENTO AO RECURSO. UNÂNIME.
(Apelação Cível Nº 70016192122, Décima Sexta Câmara
Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Ergio Roque
Menine, Julgado em 25/10/2006). O Superior Tribunal de
Justiça, não obstante a existência de entendimento em
contrário, já permitiu a adoção da Taxa Selic a incidir nos
00530050
Edição disponibilizada em 04/12/2009
contratos Cível / Fórum
firmados com -as
Miguel Seabra Fagundes
instituições / Comarca
financeiras, em- Natal
consonância com o voto do Ministro Antônio de Pádua
Ribeiro, no julgamento do Recurso Especial nº 420.111:
Instituições financeiras. Juros bancários. Abusividade.
Código de Defesa do Consumidor. Aplicação. I - Os
bancos, como prestadores de serviços, estão sujeitos ao
Código de Defesa do Consumidor, inclusive no que se
refere à cobrança de juros abusivos. II - Na espécie, o
acórdão recorrido, com base nas disposições do Código
de Defesa do Consumidor, considerou abusiva cláusula
inserida em contrato de empréstimo que estabelecia juros
remuneratórios de 10,90% ao mês, fixando-os em 12%
ao ano, sem olvidar a Súmula n.º 596 do Supremo
Tribunal Federal, mas atento ao disposto no Código de
Defesa do Consumidor. III - Entretanto, a busca da
eqüidade, com amparo no CDC, para afastar a
abusividade, recomenda que aquele limite dê lugar a
outro que guarde relação com as taxas de mercado sem
representar perda excessiva para o credor ou
onerosidade para o devedor. Apresenta-se adequada
para esse fim a taxa básica Selic, ditada pelo Banco
Central do Brasil, fixada hoje em 18,50% ao ano,
acrescida do percentual de 6% ao ano. IV - Recurso
especial conhecido e parcialmente provido. (Resp nº
420.111 - RS / Relator: Min. Antônio de Pádua Ribeiro).
Em suma, tem-se como aceitável e razoável a adoção da
Taxa Selic a fim de incidir sobre os juros remuneratórios,
afastando-se, por conseqüência, a fixação dos juros
acima de referido parâmetro, porquanto evita a quebra da
eqüidade contratual e, além disso, recoloca os
contraentes em condições de igualdade quando se
vislumbre a desigualdade. Por conseguinte, face à
revogação do artigo 192, § 3º, da Carta Magna, bem
como a inaplicabilidade da vedação insculpida na Lei da
Usura (Decreto nº 22.626/33), remanesce a p
(3) Processo nº 001.04.001942-0 - Execução / Execução
Exequente: JGC Lopes Sociedade de Capital e
Indústria/CDF Colégio e Curso
Advogada: Maria Cláudia Capi Pereira, OAB 003.772/RN;
Ingrid Beatriz Kanitz , OAB 4037/RN
Executado: Francisco Carlos da Fé
Advogado: Wellinton Marques de Albuquerque, OAB
3514RN; Bruno Ernesto Clemente, OAB 5779/RN
Despacho: D E S P A C H O Tendo em vista a ausência
de bens cadastrados no Detran/RN em nome do
executado, intime-se o exeqüente, por seu advogado,
para, no prazo de 10 (dez) dias, indicar bens deste
suscetíveis de penhora. P.I . Natal, 01 de dezembro de
2009. Ricardo Tinoco de Góes Juiz de Direito
(4) Processo nº 001.04.011439-3 - Embargos à Execução
/ Execução
Embargante: Flávio José Cavalcante de Azevedo
Advogado: Sebastião Rodrigues Leite Júnior, OAB
002.582/RN
Embargado: Francisco de Assis Reis Oliveira
Advogado: Sidney Guerra Reginaldo, OAB 006.923/CE;
DJe Ano 3 - Edição-506
p. 254
Tribunal
George de Justiça
Melo doEscossia
RN - DJe
Barbosa, OAB 004.365/CE; Secretaria Vara / 6ªcujo
Rinauro Carneiro Rolim, OAB 7.708/CE; Rogério Carneiro
Rolim, OAB 10.769/CE
Decisão: DECISÃO 1. Recebo o recurso de apelo,
interposto pelo embargado, em seu duplo efeito, eis que
não ocorrente qualquer das hipóteses previstas no art.
520 do CPC. 2. Intime-se o apelado, qual seja, o
embargante, para oferecer, no prazo de 15 (quinze) dias,
contra razões ao apelo. 3. Em seguida, com ou sem as
contra razões, remetam-se os presentes autos, com as
cautelas legais, ao Egrégio Tribunal de Justiça. 4. P.I.
Natal/RN, 01 de dezembro de 2009. Ricardo Tinoco de
Góes Juiz de Direito
(5) Processo nº 001.05.016206-4 - Ação Ordinária /
Ordinário
Autor: Alexandre José Cassol
Advogada: Vandréa Gomes Alves, OAB 003.635/RN
Réu: Ford do Brasil Land Rover do Brasil e outro
Advogado: Rômulo de Sousa Carneiro, OAB 493A/RN;
Hemetério Jales Júnior, OAB 003.088/RN; Paulo
Henrique Magalhães Barros, OAB 15.131/PE; Roberto
Trigueiro Fontes, OAB 13058 A; Karyna Saraiva Leão
Gaya, OAB 490A/RN
Despacho: D E S P A C H O 1. Recebi hoje. 2. Intime-se
a parte autora para se manifestar acerca da petição de
fls. 366-368 no prazo de cinco dias. 3. Após voltem os
autos imediatamente conclusos. 4. P.I. Natal, 01 de
dezembro de 2009. Ricardo Tinoco de Góes Juiz de
Direito
(6) Processo nº 001.05.028125-0 - Indenizatória /
Ordinário
Autora: Maria Gabriela Fernandes Medeiros
Advogado: Erivan Francisco da Cruz, OAB 002.157/RN
Herdeiro: Dalvacir Xavier de Oliveira Andrade
Advogada: Marly de Araújo Lins Bahia, OAB 001.135/RN;
Rubélio Lyra Lins Bahia, OAB 000.175/RN; Fernando de
Araújo Jales Costa, OAB 4.602/RN
Réu: Rômulo Galúcio de Andrade
Advogada: Helena de Araújo Jales Costa , OAB 5.389/RN
Lit. Pass.: Clínica Materna
Advogado: Lívio Rafael Lima Cavalcante, OAB 5061/RN
Despacho: D E S P A C H O Recebi hoje. 2. Conforme
narrado na decisão de fls. 205 dos autos, após consulta
ao SAJ constatei que no processo de Inventário do
primeiro requerido (001.07.205890-1), consta como
inventariante a Sra. Dalvacir Xavier de Andrade e como
herdeira, a sua filha, Manuela Santos Andrade. 3. Segue
em anexo o extrato do aludido processo para melhores
esclarecimentos. 4. Diante disto reputo desnecessária a
intimação da inventariante para que junte aos autos prova
do óbito do primeiro requerido visto que pela
movimentação do referido processo podemos aferir tal
informação. Ademais, nada obsta que na instrução tal
prova possa ser juntada aos autos. 3. Com a resposta do
Conselho Regional de Medicina às fls. 241-241, nomeio o
médico José Luciano Gonçalves de Araújo, CRM
00530050
Edição disponibilizada em 04/12/2009
699-RN, Vara endereço
Cível / Fórum
e -contato
Miguel Seabra Fagundes / Comarca
encontram-se - Natal
no ofício
de indicação, para ser ouvido em audiência de instrução
e julgamento a ser designada por este juízo com o intuito
de aferir se a menor Maria Gabriela Fernandes Medeiros,
hoje falecida, teria sido vítima de anoxia cerebral em
razão de erro médico. 4. Intime-se, pois, o médico,
pessoalmente, para que traga aos autos, no prazo de 05
(cinco) dias, a proposta de honorários periciais. 5. Por
fim, trazida a proposta de honorários periciais, intimem-se
a ambas as partes para, no prazo comum de 05 (cinco)
dias, manifestarem-se acerca da proposta. 6.
Retornem-me os autos conclusos, após todas as
diligências. 7. P.I. Natal(RN), 01 de dezembro de 2009.
Ricardo Tinoco de Góes Juiz de Direito
(7) Processo nº 001.92.001121-8 - Execução / Execução
Exequente: Bandeirantes Propaganda Potiguar Ltda
Advogado: Henrique Valle, OAB 002.878/RN; Maria
Cláudia Capi Pereira, OAB 003.772/RN; Ingrid Beatriz
Kanitz , OAB 4037/RN
Executado: Arnon Automóveis Ltda
Advogada: Janaina Daher Maia, OAB 003.414/RN; Luís
Henrique de Souza e Silva , OAB 003.626/RN
Despacho: D E S P A C H O 1. Recebi hoje. 2. Defiro o
pedido do exeqüente (fls. 143). 3. Após consulta ao
Detran/RN constatei a existência de um veículo
cadastrado no nome do executado razão pela qual
determino a expedição do competente mandado de
penhora, a fim de que se proceda à constrição
patrimonial no aludido bem. 4. Feita a penhora, intime-se
o executado para, querendo, embargar a execução, no
prazo de 10 (dez) dias. 5. Diante da nova sistemática do
processo executivo de título extrajudicial, determino que a
parte executada seja intimada para que, no prazo de 15
(quinze) dias, querendo, ofereça embargos à presente
execução. 6. P.I. Natal, 01 de dezembro de 2009. Ricardo
Tinoco de Góes Juiz de Direito
(8) Processo nº 001.95.000229-2 - Execução / Execução
Exequente: Banco de Desenvolvimento do Rio Grande do
Norte S/A - BDRN
Procurador: Maricéu Marinho de Oliveira, OAB
000.986/RN
Executado: Maria Izabel de Mendonça - ME e outros
Decisão: D E C I S Ã O Trata-se de Ação Executiva
promovida pelo Banco de Desenvolvimento do Rio
Grande do Norte - BDRN em desfavor de Maria Izabel de
Mendonça - ME e outros, visando o pagamento da dívida
ou a penhora dos bens no valor do crédito do exequente,
proposta perante uma das varas Cíveis e distribuída
inicialmente para esta vara. Ocorre que por força da
liquidação do banco demandante, todo o acervo
patrimonial restante fora absorvido pelo Estado do Rio
Grande do Norte, circunstância que trouxe por
conseqüência, o deslocamento da competência deste
Juízo para a 2ª Vara da Fazenda Pública desta Comarca,
por distribuição, conforme se vê pelo inteiro teor da
decisão de fls. 21/22 dos autos. Todavia, após mais de
DJe Ano 3 - Edição-506
p. 255
Tribunal
cinco de Justiça
anos do RN - DJe
daquela este Juízo recebeu, por Secretaria
decisão,
redistribuição, os autos do predito processo, desta feita
contendo decisão da lavra do Juiz Titular da Segunda
Vara da Fazenda Pública, no sentido de reconhecer a
ausência de interesse do Estado, afirmando ser da
competência desta 6ª Vara Cível não especializada da
Comarca de Natal o processamento e julgamento do feito
em questão. No que tange à decisão prolatada às fls.
56/57, verifico que dois são os fundamentos centrais
daquela decisão. O primeiro de reside no fato de não se
ter sido extinta definitivamente a pessoa jurídica BDRN, o
que permitiria inferir que o seu patrimônio continuaria a
pertencer à pessoa jurídica de direito privado. Tal
entendimento tem como suporte o ofício nº 0419/09
-GP/JUCERN, datado de 22 de maio do corrente. O
segundo, conforme aduz, é que, mesmo em tendo havido
a extinção da pessoa jurídica BDRN, por força da edição
da Lei Complementar nº. 288 de 1º de fevereiro de 2005,
foi autorizada a criação da EMGERN - Empresa Gestora
de Ativos do Rio Grande do Norte, que de seu turno tem,
dentre outras, a finalidade de ?administrar ativos de
qualquer espécie ou natureza dos órgãos ou entidades do
Estado do Rio Grande do Norte, mediante contratação
específica.? (inciso III, art. 2º da Lei Complementar nº.
288 de 1º de fevereiro de 2005). Em conseqüência,
possuindo personalidade jurídica privada, tanto o BDRN
como a Emgern, em caso de extinção do primeiro, a
competência não está afeta a uma das varas da Fazenda
Pública, mas sim, uma das Varas Cíveis não
especializadas. Assim, no seu entender, no caso de se
considerar o nascimento do interesse público com a
promulgação da lei que extingue a pessoa jurídica BDRN,
o mesmo convalesce com a transferência do seu acervo
à EMGERN, empresa Gestora de Ativo do Rio Grande do
Norte, pessoa jurídica de direito privado, atual substituto
processual. Por tais razões, não seria aquela vara
competente para o processamento e julgamento do feito.
Era o que merecia relato. DECIDO. No tocante ao
decisório de fls. 56/57 que afasta do Juízo da Fazenda
Pública o processamento e julgamento dos presentes
autos, em que pesem os argumentos ali deduzidos, tal
entendimento não há que prevalecer. A competência em
razão da pessoa é uma das modalidades de competência
absoluta em matéria civil e, como tal, caracteriza-se como
um dos pressupostos de validade do processo, daí que a
eventual inobservância das regras que definem essa
espécie acarreta, por via de conseqüência, a nulidade de
todos os atos processuais, sendo inclusive causa
ensejadora da rescisão da sentença, mediante o manejo
da via processual própria, ex vi do art. 485, II do CPC. A
relevância do tema é tal, que somente hipóteses
expressamente ressalvadas em lei são capazes de
produzir o deslocamento da competência estabelecida
em grau absoluto, vindo a representar, tais exceções, a
mitigação permitida ao princípio da perpetuação da
competência que impõe, como regra, a permanência do
processo sob a jurisdição de determinado órgão, até o
deslinde definitivo do seu objeto. No caso em espécie,
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Edição disponibilizada em 04/12/2009
Vara / 6ª Vara
nenhuma das Cível / Fórum - que
situações Miguelpoderiam
Seabra Fagundes / Comarca
autorizar esse- Natal
deslocamento mostra-se presente. Assim entendo porque
o BDRN teve sua extinção deliberada em assembléia,
oportunidade em que fora aprovado o relatório final de
seu liquidante e encerramento de sua liquidação. Somado
a isso, referida documentação é explícita em afirmar a
transferência de todos os direitos, ações e obrigações de
titularidade do BDRN para o Estado do Rio Grande do
Norte, conferindo, inclusive, a guarda dos livros e demais
documentos da sociedade em favor do acionista
controlador, Dr. Miguel Josino Neto, através da
Procuradoria Geral do Estado. Além do mais, referida
assembléia teve suas deliberações arquivadas na Junta
Comercial do Estado - JUCERN - em data de 18 de
março de 2003. Assim sendo, não se pode concluir de
maneira diversa: havida a extinção da empresa com,
inclusive, encerramento de sua liquidação, o patrimônio
existente passa a ser de responsabilidade de outrem que
não o liquidante. Estando os livros e demais documentos
a cargo do acionista controlador, que por sua vez,
coincide com o representante do Estado na pessoa de
seu procurador, patente se mostra o interesse do Estado
na conservação do patrimônio existente, seja ele
constituído de livros, ações ou de qualquer outra
natureza. Outra questão a ser levantada é que a criação
da Emgern, empresa dita gestora e que recebeu a
incumbência de adquirir bens e direitos dos órgãos ou
entidades do Estado, se deu tão somente 1º de fevereiro
de 2005, passados mais de dois anos da citada extinção
do BDRN. Daí, indaga-se: estaria o agente controlador,
Estado do Rio Grande do Norte, tão somente,
responsável pela guarda dos citados documentos? Quem
responderia ativa e passivamente pelos diretos da antiga
empresa, senão o Estado maior acionista e interessado?
A condição de públicos de tais bens é patente, não
restando melhor interpretação senão a de que, mesmo a
depender de qualquer outro ato registral, ou
simplesmente a transferência fática de todos os seus
bens, sobressai o interesse mor do ente estatal em não
perder parcela de patrimônio que por lei está a se inserir
integralmente na sua esfera de vigilância e gerência. A
criação da EMGERN - Empresa Gestora de Ativos do Rio
Grande do Norte, por sua vez, também não trouxe à
reboque a perda superveniente do interesse do Estado do
Rio Grande do Norte em permanecer na lide, ocupando o
seu pólo ativo. Assim deve ser, por duas razões, senão
vejamos: Primeiramente, consoante a própria dicção da
Lei retrocitada, em seu art. 1º, a autorização destinou-se
à criação de uma empresa de ?gestão?, quer dizer, uma
instituição dotada de poderes vinculados à finalidade de
gerir, de administrar parte do patrimônio dos órgãos ou
entidades do Estado do Rio Grande do Norte. Essa
parcela do patrimônio estatal é representada por ativos
financeiros que segundo a finalidade a que se propõe a
norma, devem ter um destino que garanta a manutenção
ou até o aumento da receita pública, eis que a empresa
deve ser administrada com esse intuito, sob pena de
empreender-se manifesto desvio de finalidade. Assim, os
DJe Ano 3 - Edição-506
p. 256
Tribunal
atos de de Justiça
gestão do RN
ou,- DJequeiram, de administração Secretaria
como
dessa significativa parcela do patrimônio público não têm
o condão de desnaturar, de desfigurar o liame maior e de
mais alta significação, que mantém o Estado do Rio
Grande do Norte como principal legitimado para a Ação
em curso. É que na medida em que pertencem ao Estado
todos esses ativos, oriundos do antigo BDRN, jamais se
poderia abstrair, dele Estado, o direito de permanecer na
lide, defendendo o patrimônio que é só seu e não da
empresa gestora. Ainda nesta sede, vê-se que a
participação do ente federado - o Estado do Rio Grande
do Norte - sequer fica a depender de uma eventual
exigência, relacionada à manifestação de seu interesse.
É que, em situações como a presente, a titularidade do
patrimônio público não pode ser afastada, nem dentro
nem fora do processo, sob pena de apuração da
responsabilidade do gestor, isto é, da autoridade
administrativa constitucionalmente responsável pela
omissão em não prover a adequada defesa dos ativos
pertencentes ao erário público. Assim, é evidentemente
que a competência para examinar e julgar a matéria
posta sob a apreciação do Poder Judiciário deveria,
permissa venia, continuar sob a responsabilidade da
Segunda Vara da Fazenda Pública da Comarca de Natal,
exatamente aquela que, por redistribuição, recebera os
autos para sobre eles, ao final, proferir sentença.
Acresça-se que mesmo em se admitindo a possibilidade
de intervenção da EMGERN para figurar no processo,
atuando nos limites de suas atribuições legalmente
definidas, tal hipótese ensejaria apenas a formação de
um litisconsórcio ulterior entre a EMGERN e o próprio
Estado do Rio Grande do Norte, algo absolutamente
comum, especialmente quando se está a tratar de
litisconsórcio necessário por força de lei ou da natureza
da relação jurídica. Finalmente, resta-nos apenas um
olhar sobre o Decreto n. 21.263/2009 que estabeleceu a
forma de administração dos bens e direitos
remanescentes das instituições integrantes do sistema
financeiro do Estado pela EMGERN. Nele há a expressa
previsão de que todos esses bens serão administrados
pela citada empresa ?...até que sejam definitivamente
incorporados ao patrimônio do Instituto de Previdência
dos Servidores do Estado do Rio Grande do Norte
(IPERN)? (parágrafo único, art. 1º do Decreto n.
21.263/2009). Assim, claro e insofismável é o fato de que
o interesse jurídico maior de participar deste processo, na
atualidade, pertence ao Estado, até porque em prazo não
elástico todos esses bens estarão incorporados à
autarquia pública, quer dizer, operar-se-á uma
incorporação no âmbito interno do próprio domínio
público, pois os bens que antes integravam o patrimônio
do Estado do Rio Grande do Norte, enquanto ente
federado, passarão a pertencer ao IPERN, jamais à
EMGERN. Em conclusão, de tudo é dizer: o que não se
mostra possível é a exclusão do Estado da lide, denotada
pela propriedade dos bens que compõem o seu acervo.
Assim, reconheço ainda favorecer à a Segunda Vara da
Fazenda Pública da Comarca de Natal a competência
00530050
Edição disponibilizada em 04/12/2009
paraVara / 6ª Vara Cível
processar / Fórumo - presente
e julgar Miguel Seabra Fagundes
processo e / em
Comarca
razão- Natal
do entendimento esposado na decisão de fls. 56/57 dos
autos, que assenta posição diametralmente contrária, só
me resta suscitar o competente CONFLITO NEGATIVO
DE COMPETÊNCIA, nos termos do que disciplina o art.
115, II do CPC. Pelo exposto, SUSCITO na forma do art.
312, § 1º do Regimento Interno do TJRN o referido
CONFLITO DE COMPETÊNCIA, razão pela qual
determino que os autos do presente processo sejam
remetidos ao E. Tribunal de Justiça, por sua Presidência
(CPC, I, art. 118), a fim de que se proceda à definição da
competência para processar e julgar o presente
processo. P.I. Natal, 1º de dezembro de 2009. Ricardo
Tinoco de Góes Juiz de Direito
(9) Processo nº 001.95.001900-4 - Reintegração de
Posse / Especial de Jurisdição Contenciosa
Autor: Petróleo Brasileiro S/A - Petrobrás
Advogada: Sandra Marlicy de Souza Faustino, OAB
11048BA; Helena Telino Monteiro, OAB 6572-B/RN
Réu: Job Montagens e Reparações Ltda.
Despacho: D E S P A C H O 1. Cuida-se de demanda
cujo pólo passivo foi composto pelo chamamento do réu,
mediante a via editalícia. 2. Realizada a citação, viu-se o
escoar do prazo de resposta sem o registro de qualquer
manifestação oferecida pelo demandado. 3. Inobstante
esta circunstância, mas em virtude do induvidoso caráter
fictício do ato citatório, tem-se imperativa a aplicação do
art. 9º, II do CPC. 4. Assim sendo, nomeio o bel. Manoel
Antônio da Cunha para funcionar, no presente feito, na
condição de curador do réu revel citado por edital. Desde
logo, arbitro os honorários profissionais do curador em
10% sobre o valor atualizado da causa, a serem pagos
pelo Estado do Rio Grande do Norte em conformidade
com o §1º do art.22 da Lei 8.906/94. 5. Intime-se o
nomeado, a fim de que preste compromisso em 5(cinco)
dias e apresente defesa na prazo de 15 (quinze) dias a
contar da data que prestar compromisso. 6. Após,
voltem-me conclusos. 7. P.I. Natal(RN), 03 de dezembro
de 2009 Ricardo Tinoco de Góes Juiz de Direito
(10) Processo nº 001.97.000746-0 - Declaratória /
Ordinário
Autor: ARPLAN - Engenharia Térmica Ltda
Advogada: Elisângela Queiroz M. de Souza, OAB
002.949/RN
Ré: ASMED
Despacho: D E S P A C H O 1. Cuida-se de demanda
cujo pólo passivo foi composto pelo chamamento do réu,
mediante a via editalícia. 2. Realizada a citação, viu-se o
escoar do prazo de resposta sem o registro de qualquer
manifestação oferecida pelo demandado. 3. Inobstante
esta circunstância, mas em virtude do induvidoso caráter
fictício do ato citatório, tem-se imperativa a aplicação do
art. 9º, II do CPC. 4. Assim sendo, nomeio o bel. Manoel
Antônio da Cunha para funcionar, no presente feito, na
condição de curador do réu revel citado por edital. Desde
logo, arbitro os honorários profissionais do curador em
DJe Ano 3 - Edição-506
p. 257
Tribunal de Justiça
10% sobre do RN atualizado
o valor - DJe
da causa, a serem pagos Secretaria Vara / 6ª Wilson
pelo Estado do Rio Grande do Norte em conformidade
com o §1º do art.22 da Lei 8.906/94. 5. Intime-se o
nomeado, a fim de que preste compromisso em 5(cinco)
dias e apresente defesa na prazo de 15 (quinze) dias a
contar da data que prestar compromisso. 6. Após,
voltem-me conclusos. 7. P.I. Natal(RN), 01 de dezembro
de 2009. Ricardo Tinoco de Góes Juiz de Direito
(11) Processo nº 001.97.003170-0 - Busca e Apreensão
Pessoas/Coisas / Cautelar
Requerente: Banco Fiat S/A
Advogado: Marcelo Gustavo Madruga Alves Pinheiro,
OAB 3711/RN; Laíse Cristina de Araújo Lacerda, OAB
5891/RN
Requerido: Divanaldo Carvalho de Oliveira
Advogado: Carlos Roberto de Menezes Barreto, OAB
002.404/RN
Despacho: D E S P A C H O 1. Recebi hoje. 2. Defiro o
pedido de fl.80 . Em consequência, oficie-se o Detran/SP
a fim de que este órgão proceda a baixa no impedimento
do veículo objeto da presente demanda. 3. Após,
arquivem-se os presentes autos. 4. P.I. Natal, 02 de
dezembro de 2009. Ricardo Tinoco de Góes Juiz de
Direito
(12) Processo nº 001.98.007806-8 - Embargos à
Execução / Execução
Embargante: José Eurico Alecrim Filho
Advogado: Armindo Augusto Albuquerque Neto, OAB
1927-RN; Marcílio Tavares Sena, OAB 2.396/RN
Embargado: Banco do Brasil S/A
Advogada: Maritzza Fabiane Lima Martinez de Souza,
OAB 474-A/RN; Haroldo Wilson Martinez de Souza
Júnior, OAB 473-A/RN
Despacho: D E S P A C H O Diante das indagações
levantadas pela parte autora, intime-se o perito para se
manifestar sobre as mesmas contidas na petição de fls.
300-303 no prazo de 3 (três) dias. Após, intimem-se as
partes para se manifestarem sobre a resposta do perito
no prazo comum de 3 (três) dias. Transcorridos os prazos
supra, voltem os autos conclusos. P.I. Natal(RN), 03 de
dezembro de 2009. Ricardo Tinoco de Góes Juiz de
Direito
Haroldo Vara Cível /Martinez
Fórum - Miguel
deSeabra
SouzaFagundes / Comarca
Júnior (OAB - Natal
473-A/RN) - 12
Helena de Araújo Jales Costa (OAB 5.389/RN) - 6
Helena Telino Monteiro (OAB 6572-B/RN) - 9
Hemetério Jales Júnior (OAB 003.088/RN) - 5
Henrique Valle (OAB 002.878/RN) - 7
Ingrid Beatriz Kanitz (OAB 4037/RN) - 3/7
Ivan Pereira da Costa Junior (OAB 13752PE) - 1
Janaina Daher Maia (OAB 003.414/RN) - 7
Karyna Saraiva Leão Gaya (OAB 490A/RN) - 5
Laíse Cristina de Araújo Lacerda (OAB 5891/RN) - 11
Lívio Rafael Lima Cavalcante (OAB 5061/RN) - 6
Luís Henrique de Souza e Silva (OAB 003.626/RN) - 7
Marcelo Gustavo Madruga Alves Pinheiro (OAB 3711/RN)
- 11
Marcílio Tavares Sena (OAB 2.396/RN) - 12
Maria Cláudia Capi Pereira (OAB 003.772/RN) - 3/7
Maricéu Marinho de Oliveira (OAB 000.986/RN) - 8
Maritzza Fabiane Lima Martinez de Souza (OAB
474-A/RN) - 12
Marly de Araújo Lins Bahia (OAB 001.135/RN) - 6
Paulo de Souza Coutinho Filho (OAB 002.779/RN) - 1
Paulo Henrique Magalhães Barros (OAB 15.131/PE) - 5
Rinauro Carneiro Rolim (OAB 7.708/CE) - 4
Roberto Trigueiro Fontes (OAB 13058 A) - 5
Rogério Carneiro Rolim (OAB 10.769/CE) - 4
Rômulo de Sousa Carneiro (OAB 493A/RN) - 5
Rubélio Lyra Lins Bahia (OAB 000.175/RN) - 6
Sandra Marlicy de Souza Faustino (OAB 11048BA) - 9
Sebastião Rodrigues Leite Júnior (OAB 002.582/RN) - 4
Sidney Guerra Reginaldo (OAB 006.923/CE) - 4
Vandréa Gomes Alves (OAB 003.635/RN) - 5
Wellinton Marques de Albuquerque (OAB 3514RN) - 3

Relação de Advogados

Armindo Augusto Albuquerque Neto (OAB 1927-RN) - 12

Bruno Ernesto Clemente (OAB 5779/RN) - 3
Carlos Joilson Vieira (OAB 001.966/RN) - 2
Carlos Roberto de Menezes Barreto (OAB 002.404/RN) -
11
Elisângela Queiroz M. de Souza (OAB 002.949/RN) - 10
Erivan Francisco da Cruz (OAB 002.157/RN) - 6
Fernando de Araújo Jales Costa (OAB 4.602/RN) - 6
Francisco Dantas (OAB 000.587/RN) - 2
Gabriela Gonçalves Bueno (OAB 23,569/PE) - 1
George Melo Escossia Barbosa (OAB 004.365/CE) - 4

00530050
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição-506
p. 258
Tribunal
COMARCA de Justiça
DEdoNATAL
RN - DJe Secretaria Vara / 6ª Vara Cível
JUÍZO DE DIREITO DA 6ª VARA CÍVEL
JUIZ(A) DE DIREITO RICARDO TINOCO DE GÓES
DIRETOR(A) DE SECRETARIA : JOSÉ RIBAMAR DA
SILVA
Rua Dr. Lauro Pinto, 315 4º Andar - Lagoa Nova -
59064-250
RELAÇÃO Nº 0347/2009
(1) Processo nº 001.06.013541-8 - Cobrança / Ordinário
Autor: Condomínio Alfredo Lira e Maria Jacinta
Advogada: Maria do Carmo Gadelha Grilo Vila, OAB
3.286/RN; Aurino Lopes Vila, OAB 002.632/RN
Réu: Julio Ramalho Cavalcanti Neto
Advogado: Bruno Macedo Dantas, OAB 4.448/RN; Felipe
Macedo Dantas, OAB 6295RN; Victor José Macêdo
Dantas, OAB 4.709/RN
Despacho: D E S P A C H O Nos termos do art. 125, IV,
do CPC, designo audiência de conciliação para o dia 10
de dezembro de 2009, às 10 horas. Intimem-se as partes
e seus advogados . Publique-se. Cumpra-se. Natal, 03 de
dezembro de 2009. Ricardo Tinoco de Góes Juiz de
Direito
(2) Processo nº 001.06.031110-0 - Repetição do Indébito
/ Ordinário
Autor: Amauri Sampaio Marinho Júnior
Advogada: Flávia Ramalho Vergara Marinho, OAB
6000RN
Réu: Carrefour Administração de Cartão de Crédito
Advogada: Érika Carloni Romano , OAB 5.252/RN; Izaias
Bezerra do Nascimento Neto, OAB 513A/RN
Despacho: D E S P A C H O Nos termos do art. 125, IV,
do CPC, designo audiência de conciliação para o dia 11
de dezembro de 2009, às 10 horas e 30 minutos.
Intimem-se as partes e seus advogados . Publique-se.
Cumpra-se. Natal, 03 de dezembro de 2009. Ricardo
Tinoco de Góes Juiz de Direito
(3) Processo nº 001.07.201071-2 - Indenizatória /
Ordinário
Autor: J. Bezerra e Fernandes Ltda e outro
Advogado: Rodrigo Fonseca Alves de Andrade, OAB
3572/RN
Réu: Empreendimentos Pague Menos S/A
Advogado: Jorge Alberto de Freitas Motta, OAB
001.176/RN
Despacho: D E S P A C H O Nos termos do art. 125, IV,
do CPC, designo audiência de conciliação para o dia 10
de dezembro de 2009, às 9 horas. Intimem-se as partes e
seus advogados . Publique-se. Cumpra-se. Natal, 03 de
dezembro de 2009. Ricardo Tinoco de Góes Juiz de
Direito
(4) Processo nº 001.07.210887-9 - Revisão de Contrato /
Ordinário
Autor: JOSÉ RODRIGUES DA SILVA
Advogado: Edberto Rodrigo Afonso Smith Júnior, OAB
3.828/RN; Edberto Rodrigo Afonso Smith , OAB
001.594/RN
Réu: Banco Itaú S/A
Advogada: Tatianne de Lacerda Barros, OAB 10.885/PB
00530097
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Despacho: D E/ S
Fórum
P A- C
Miguel
H OSeabra Fagundesdo
Nos termos / Comarca - Natal
art. 125, IV,
do CPC, designo audiência de conciliação para o dia 11
de dezembro de 2009, às 9 horas e 30 minutos.
Intimem-se as partes e seus advogados . Publique-se.
Cumpra-se. Natal, 03 de dezembro de 2009. Ricardo
Tinoco de Góes Juiz de Direito
(5) Processo nº 001.07.214240-6 - Revisão de Contrato /
Ordinário
Autor: Gilson Regalado Furstenberger
Advogado: Antônio Feitosa de Melo, OAB 126-ARN
Réu: Banco ABN Amro Real S/A
Advogado: Mateus Pereira dos Santos, OAB 6028/RN
Despacho: D E S P A C H O Nos termos do art. 125, IV,
do CPC, designo audiência de conciliação para o dia 11
de dezembro de 2009, às 10 horas. Intimem-se as partes
e seus advogados . Publique-se. Cumpra-se. Natal, 03 de
dezembro de 2009. Ricardo Tinoco de Góes Juiz de
Direito
(6) Processo nº 001.07.219236-5 - Obrigação de
Fazer/Não Fazer (Cominatória) / Ordinário
Autor: Brasil Internacional Turismo Ltda
Advogado: Lauro Severino de Melo Neto, OAB
002.844/RN
Réu: TIM Nordeste Telecomunicações S/A
Advogada: Rossana Daly de Oliveira Fonseca, OAB
003.558/RN
Despacho: D E S P A C H O Nos termos do art. 125, IV,
do CPC, designo audiência de conciliação para o dia 11
de dezembro de 2009, às 9 horas. Intimem-se as partes e
seus advogados . Publique-se. Cumpra-se. Natal, 03 de
dezembro de 2009. Ricardo Tinoco de Góes Juiz de
Direito
(7) Processo nº 001.07.221853-4 - Ação Monitória /
Especial de Jurisdição Contenciosa
Autor: Maria G W Meneses - ME
Advogado: Plínio Fernandes de Oliveira Neto, OAB
7485/RN; Diego Pinto Gurgel, OAB 7.534/RN
Réu: Aureliano Clementino de Medeiros Netto
Advogada: Maria Lúcia Cavalcanti Jales Soares, OAB
002.734/RN
Despacho: D E S P A C H O Nos termos do art. 125, IV,
do CPC, designo audiência de conciliação para o dia 10
de dezembro de 2009, às 9 horas e 30 minutos.
Intimem-se as partes e seus advogados . Publique-se.
Cumpra-se. Natal, 03 de dezembro de 2009. Ricardo
Tinoco de Góes Juiz de Direito
(8) Processo nº 001.07.231007-4 - Cobrança / Ordinário
Autor: Unimed Natal - Sociedade Cooperativa de
Trabalho Médico
Advogado: Carlos Alberto Barbin, OAB 81523/SP
Réu: Multipesquisa Publicações e Serviços Ltda e outro
Advogado: Rafael de Sousa Araújo Filho, OAB 6243RN;
André de Souza Dantas Elali, OAB 4482/RN
Despacho: D E S P A C H O Nos termos do art. 125, IV,
do CPC, designo audiência de conciliação para o dia 10
de dezembro de 2009, às 10 horas e 30 minutos.
Intimem-se as partes e seus advogados . Publique-se.
Cumpra-se. Natal, 03 de dezembro de 2009. Ricardo
Tinoco de Góes Juiz de Direito
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 259
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 6ª Vara Cível / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
Relação de Advogados

André de Souza Dantas Elali (OAB 4482/RN) - 8

Antônio Feitosa de Melo (OAB 126-ARN) - 5
Aurino Lopes Vila (OAB 002.632/RN) - 1
Bruno Macedo Dantas (OAB 4.448/RN) - 1
Carlos Alberto Barbin (OAB 81523/SP) - 8
Diego Pinto Gurgel (OAB 7.534/RN) - 7
Edberto Rodrigo Afonso Smith (OAB 001.594/RN) - 4
Edberto Rodrigo Afonso Smith Júnior (OAB 3.828/RN) - 4
Érika Carloni Romano (OAB 5.252/RN) - 2
Felipe Macedo Dantas (OAB 6295RN) - 1
Flávia Ramalho Vergara Marinho (OAB 6000RN) - 2
Izaias Bezerra do Nascimento Neto (OAB 513A/RN) - 2
Jorge Alberto de Freitas Motta (OAB 001.176/RN) - 3
Lauro Severino de Melo Neto (OAB 002.844/RN) - 6
Maria do Carmo Gadelha Grilo Vila (OAB 3.286/RN) - 1
Maria Lúcia Cavalcanti Jales Soares (OAB 002.734/RN) -
7
Mateus Pereira dos Santos (OAB 6028/RN) - 5
Plínio Fernandes de Oliveira Neto (OAB 7485/RN) - 7
Rafael de Sousa Araújo Filho (OAB 6243RN) - 8
Rodrigo Fonseca Alves de Andrade (OAB 3572/RN) - 3
Rossana Daly de Oliveira Fonseca (OAB 003.558/RN) - 6
Tatianne de Lacerda Barros (OAB 10.885/PB) - 4
Victor José Macêdo Dantas (OAB 4.709/RN) - 1

00530097
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 260
COMARCA DE NATAL
JUÍZO DE DIREITO DA 7ª VARA CÍVEL
JUIZ(A) DE DIREITO AMANDA GRACE DIÓGENES
FREITAS COSTA DIAS
DIRETOR(A) DE SECRETARIA : LENILSON SEABRA
DE MELO
Rua Dr. Lauro Pinto, 315 5º Andar - Lagoa Nova -
59064-250
RELAÇÃO Nº 0163/2009
(1) Processo nº 001.00.004742-3 - Sustação de Protesto /
Cautelar
Requerente: Protásio Locação e Turismo Ltda
Advogado: Felipe Augusto Cortez Meira de Medeiros,
OAB 3640 RN
Requerido: Lorena Campos P. Carvalho ME
Advogada: Sônia Maria de Araújo Correia, OAB
002.398/RN
Despacho: Vistos.
Em razão do Movimento pela Conciliação coordenado
pelo Conselho Nacional de Justiça – CNJ, o qual
determinou que a Semana Nacional pela Conciliação
acontecerá no período de 07 a 11 de dezembro de 2009,
designo Audiência de Conciliação para o dia 08 de
dezembro de 2009, às 10 :30 horas, na Sala de Audiência
deste Juízo.
Intimem-se as partes e respectivos advogados.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Natal, 27 de novembro de 2009.
Amanda Grace Diógenes Freitas Costa Dias
Juíza de Direito
(2) Processo nº 001.00.006385-2 - Ação Ordinária /
Ordinário
Autor: Protásio Locação e Turismo Ltda
Advogado: Felipe Augusto Cortez Meira de Medeiros,
OAB 3640 RN
Réu: Lorena Campos P. Carvalho ME
Advogado: Igor Araújo Barros de Morais, OAB 6536RN
Despacho: Vistos.
Em razão do Movimento pela Conciliação coordenado
pelo Conselho Nacional de Justiça – CNJ, o qual
determinou que a Semana Nacional pela Conciliação
acontecerá no período de 07 a 11 de dezembro de 2009,
designo Audiência de Conciliação para o dia 08 de
dezembro de 2009, às 10 :30 horas, na Sala de Audiência
deste Juízo.
Intimem-se as partes e respectivos advogados.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Natal, 27 de novembro de 2009.
Amanda Grace Diógenes Freitas Costa Dias
Juíza de Direito
(3) Processo nº 001.00.010862-7 - Declaratória /
Ordinário
Autor: MB Frios Comércio e Distribuição Ltda
00529830
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Advogado: Paulo Cesar Fernandes de Sant´anna, OAB
Lenilson Seabra de Melo - Secretaria Vara / 7ª Vara Cível / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
000.275-A/RN
Réu: Minasul Comércio e Indústria de Produtos
Alimentícios Ltda
Sentença: EMENTA: PROCESSO CIVIL. AÇÃO
DECLARATÓRIA DE NULIDADE DE TÍTULO. FEITO
PARALISADO. ABANDONO DA CAUSA. DEIXOU A
PARTE AUTORA DE PROMOVER DILIGÊNCIAS QUE
ESTAVAM A SEU ENCARGO. EXTINÇÃO DO
PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO.
Vistos.
MB Frios Comércio e Distribuição Ltda, qualificado nos
autos, por intermédio de advogado constituído, ajuizou
AÇÃO Declaratória em desfavor de Minasul Comércio e
Indústria de Produtos Alimentícios Ltda, igualmente
qualificada, pelos argumentos de fato e de direito
declinados na peça vestibular.
A parte autora, intimada para manifestar interesse no
prosseguimento do feito, contudo, decorreu o prazo sem
qualquer manifestação.
Em seguida, intimada pessoalmente, para, no prazo
de 48 (quarenta e oito) horas manifestar interesse no
feito, devendo, na mesma oportunidade, requerer os atos
e diligências que estiverem a seu cargo, deixou escoar in
albis o prazo que lhe foi assinalado sem tomar qualquer
providência.
Eis o relatório. Decido.
O artigo 267, inciso III, do Código de Processo Civil
preceitua que o processo será extinto, sem resolução de
mérito, quando o autor abandonar a causa por mais de
30 (trinta) dias, por não promover os atos e as diligências
que lhe competir.
Compulsando os autos, foi observada a norma
contida no §1º do referido art. 267 do CPC, verificando-se
que a parte autora foi intimada tanto pelo seu advogado
constituído nos autos (cf. Certidão fl. 30) como
pessoalmente, através de carta com aviso de
recebimento, no endereço constante nos autos, conforme
devolução da Carta de Intimação pelos Correios,
certificada pela devida entrega ao autor (fl. 33), mas
deixou escoar, sem qualquer providência, o prazo que lhe
foi assinalado, consoante se vê pela Certidão exarada ao
verso da folha 33 dos autos.
Neste pórtico, necessário ressaltar que é incumbência
da parte promover diligências ao seu encargo, o que não
fora observado pela parte autora, a qual não se
manifestou por seu advogado constituído neste processo
e nem mesmo após intimação pessoal.
Ademais, para fins de extinção do processo por
abandono, é suficiente a intimação por carta com aviso
de recebimento dirigida ao endereço da parte constante
dos autos.
wp/abZN6mDoJMvn5nx+03yWsN1c=
Some-se a isto a dicção do art. 238, parágrafo único,
do CPC, pela qual serão presumidas válidas as
comunicações e intimações dirigidas ao endereço
residencial ou profissional declinado na inicial,
contestação ou embargos, cumprindo às partes atualizar
o respectivo endereço sempre que houver modificação
temporária ou definitiva.
Diante do exposto, com fulcro no artigo 267, inc. III, do
Código de Processo Civil, DECRETO a EXTINÇÃO do
processo sem resolução de mérito.
Enviado
DJe em
Ano03/12/2009
3 - Edição11:21:15
506- p. 261
 Custas processuais remanescentes, se devidas, pela
parte autora, nos termos do art. 267, §2º do CPC.
Sem honorários advocatícios em face da ausência de
manifestação do réu nos autos.
Autorizo, desde logo, a parte autora a desentranhar
dos autos do processo os documentos de que necessitar,
mediante substituição por cópias.
Cumpridas as formalidades legais, após o trânsito em
julgado da presente decisão, arquivem-se os autos, com
a devida baixa na distribuição e no registro.
P. R. I.
Natal, 27 de novembro de 2009.
Amanda Grace Diógenes Freitas Costa Dias
Juíza de Direito
(4) Processo nº 001.01.013117-6 - Cautelar
Inominada/Atípica / Cautelar
Requerente: Wilson Medeiros da Silva
Advogada: Zalix de Brito Guerra Nelson, OAB
003.973/RN
Requerido: Bandern Crédito Imobiliário S/A
Decisão: Vistos.
Cuida-se de Ação Cautelar ajuizada por Wilson Medeiros
da Silva em face do BANDERN – Banco do Estado do
Rio Grande do Norte S.A, através da qual se almeja,
dentre outros requerimentos, a exclusão do nome do
demandante do SERASA.
Por ocasião da extinção do banco réu, todo o acervo
patrimonial foi incorporado ao Estado do Rio Grande do
Norte, acionista majoritário.
Entrementes, pela edição da Lei Complementar nº
288/2005 foi autorizada a criação da EMGERN –
Empresa Gestora de Ativos do Rio Grande do Norte,
organizada sob a forma de sociedade por ações, que por
sua vez, absorveu como objetivos, dentre outros,
"administrar ativos de qualquer espécie ou natureza dos
órgãos ou entidades do Estado do Rio Grande do Norte,
mediante contratação específica" (art. 2º, III, da referida
Lei Complementar).
Por conseguinte, o Estado do Rio Grande do Norte,
através de petição de fls. 103/104 requereu a intimação
da EMGERN para ingressar no polo passivo da lide,
substituto processual do extinto Bandern.
Eis o breve relato. DECIDO.
A competência ratione personae insere-se nas
modalidades de competência absoluta em matéria cível,
caracterizada como um dos pressupostos de validade
processual, matéria de ordem pública, e como tal pode
ser analisada pelo juiz a qualquer momento processual,
de sorte que a inobservância das regras definidoras desta
espécie acarreta como consequência a nulidade de todos
os atos processuais, ensejando, inclusive ação rescisória,
a fim de corrigir o apontado vício processual, conforme
leciona o art. 485, II, do CPC.
Para o caso em apreço, a pertinência do ingresso da
EMGERN no polo passivo da presente demanda, na
condição de substituto processual do extinto BANDERN é
plausível, entretanto, o interesse processual do Estado do
Rio Grande do Norte na lide compreendo que deva
permanecer, pelos fundamentos que a seguir passo a
motivar.
00529830
Edição disponibilizada em 04/12/2009
A criação da EMGERN – Empresa Gestora de Ativos do
Lenilson Seabra de Melo - Secretaria Vara / 7ª Vara Cível / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
Estado do Rio Grande do Norte, ao meu sentir, não traz
como consequência, a perda superveniente do interesse
do Estado do Rio Grande do Norte no polo passivo da
demanda.
É que a retrocitada Lei Complementar autoriza a criação
da EMGERN para administrar ou gerir parcela do
patrimônio (ativos financeiros) pertencente a órgãos ou
entidades do Estado do Rio Grande do Norte e os atos de
gestão, em si, não são capazes de desfigurar a
legitimidade do Estado para a ação em curso, uma vez
que a este pertence o aludido patrimônio, sendo,
portanto, titular do direito invocado na presente lide.
Ademais, mesmo que se admita a possibilidade de
ingresso da EMGERN para atuar no processo, dentro dos
seus limites legalmente atribuídos, tal fato representaria
apenas a formação de litisconsórcio ulterior entre a
EMGERN e o Estado do RN, hipótese perfeitamente
cabível e comum.
Observando o Decreto nº 21.263/2009 o qual instituiu a
forma de gerir os bens e direitos remanescentes das
instituições financeiras integrantes do Estado pela
EMGERN, verifica-se expressa previsão de que os bens
serão administrados pela referida empresa gestora até a
sua incorporação definitiva ao patrimônio do IPERN –
Instituto de Previdencia dos Servidores do estado do Rio
Grande do Norte ( art. 1º, § único do mencionado
Decreto).
Dessa forma, o interesse jurídico do Estado é preemente,
visto que logo esses bens serão incorporados ao IPERN,
autarquia pública estadual, através de uma incorporação
interna dentro do próprio domínio público, pois os bens
anteriormente pertencentes ao Estado do Rio Grande do
Norte, ente federado, passarão a pertencer ao IPERN,
nunca à EMGERN.
É nesse sentido que venho entendendo e inclusive, tenho
suscitado conflito negativo de competência em outros
processos envolvendo questão similar a presente.
O art.32, IX, da Lei Complementar n.º 165, de 28 de abril
de 1999, publicada no DOE de 29.04.99, dispõe sobre a
competência privativa das Varas da Fazenda Pública o
seguinte:
" por distribuição, processar e julgar as ações em que o
Estado, o Município de Natal ou suas autarquias e
fundações forem interessados como autores, réus,
assistentes ou opoentes, exceto nos casos de falência e
sucessões".
Nesse passo, ante essas considerações, impõe-se
deduzir que a autoridade judiciária competente para
incluir, ou não, a entidade estatal na lide é a mesma a
quem incumbe o processamento da causa, consoante
prevê a Lei de Organização Judiciária.
Diante do exposto, declino a competência a uma das
wp/abZN6mDoJMvn5nx+03yWsN1c=
Varas da Fazenda Pública, a quem terá a incumbência de
decidir sobre a inclusão ou não do Estado do Rio Grande
do Norte no pólo passivo da relação processual.
Encaminhem-se os autos ao distribuidor a fim de que
proceda, mediante sorteio, a regular distribuição da
presente demanda a uma das Varas da Fazenda Pública
desta Comarca.
P. I.
Natal, 25 de novembro de 2009.
Enviado
DJe em
Ano03/12/2009
3 - Edição11:21:15
506- p. 262
Amanda Grace Diógenes Freitas Costa Dias
Juíza de Direito
(5) Processo nº 001.01.016866-5 - Revisão de Contrato /
Ordinário
Autor: Wilson Medeiros da Silva e outro
Advogada: Roberta Abbott Galvão Ururahy - UnP, OAB
5302/RN; Alberto Áulio Medeiros Nelson, OAB
003.723/RN
Réu: Bandern Crédito Imobiliário S/A
Advogado: Raimundo Bevenuto da Silva, OAB
000.782/RN
Decisão: Vistos.
Cuida-se de Ação Revisional ajuizada por Wilson
Medeiros da Silva e outro em face do BANDERN – Banco
do Estado do Rio Grande do Norte S.A, através da qual
se almejam, dentre outros requerimentos, a revisão do
contrato firmado com o demandado.
Por ocasião da extinção do banco réu, todo o acervo
patrimonial restante foi incorporado ao Estado do Rio
Grande do Norte, acionista majoritário.
Entrementes, pela edição da Lei Complementar nº
288/2005 foi autorizada a criação da EMGERN –
Empresa Gestora de Ativos do Rio Grande do Norte,
organizada sob a forma de sociedade por ações, que por
sua vez, absorveu como objetivos, dentre outros,
"administrar ativos de qualquer espécie ou natureza dos
órgãos ou entidades do Estado do Rio Grande do Norte,
mediante contratação específica" (art. 2º, III, da referida
Lei Complementar).
Por conseguinte, o Estado do Rio Grande do Norte,
através de petição de fls. 160/161 requereu a intimação
da EMGERN para ingressar no polo passivo da lide para
discussão das clausulas do contrato firmado com o
extinto BANDERN.
Eis o breve relato. DECIDO.
A competência ratione personae insere-se nas
modalidades de competência absoluta em matéria cível,
caracterizada como um dos pressupostos de validade
processual, matéria de ordem pública, e como tal pode
ser analisada pelo juiz a qualquer momento processual,
de sorte que a inobservância das regras definidoras desta
espécie acarreta como consequência a nulidade de todos
os atos processuais, ensejando, inclusive ação rescisória,
a fim de corrigir o apontado vício processual, conforme
leciona o art. 485, II, do CPC.
Para o caso em apreço, a pertinência do ingresso da
EMGERN no polo passivo da presente demanda, na
condição de substituto processual do extinto BANDERN é
plausível, entretanto, o interesse processual do Estado do
Rio Grande do Norte na lide compreendo que deva
permanecer, pelos fundamentos que a seguir passo a
motivar.
A criação da EMGERN – Empresa Gestora de Ativos do
Estado do Rio Grande do Norte, ao meu sentir, não traz
como consequência, a perda superveniente do interesse
do Estado do Rio Grande do Norte no polo ativo da
demanda.
É que a retrocitada Lei Complementar autoriza a criação
da EMGERN para administrar ou gerir parcela do
patrimônio (ativos financeiros) pertencente a órgãos ou
entidades do Estado do Rio Grande do Norte e os atos de
gestão, em si, não são capazes de desfigurar a
00529830
Edição disponibilizada em 04/12/2009
legitimidade do Estado para a ação em curso, uma vez
Lenilson Seabra de Melo - Secretaria Vara / 7ª Vara Cível / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
que a este pertence o aludido patrimônio, sendo,
portanto, titular do direito invocado na presente lide.
Ademais, mesmo que se admita a possibilidade de
ingresso da EMGERN para atuar no processo, dentro dos
seus limites legalmente atribuídos, tal fato representaria
apenas a formação de litisconsórcio ulterior entre a
EMGERN e o Estado do RN, hipótese perfeitamente
cabível e comum.
Observando o Decreto nº 21.263/2009 o qual instituiu a
forma de gerir os bens e direitos remanescentes das
instituições financeiras integrantes do Estado pela
EMGERN, verifica-se expressa previsão de que os bens
serão administrados pela referida empresa gestora até a
sua incorporação definitiva ao patrimônio do IPERN –
Instituto de Previdencia dos Servidores do estado do Rio
Grande do Norte ( art. 1º, § único do mencionado
Decreto).
Dessa forma, o interesse jurídico do Estado é preemente,
visto que logo esses bens serão incorporados ao IPERN,
autarquia pública estadual, através de uma incorporação
interna dentro do próprio domínio público, pois os bens
anteriormente pertencentes ao Estado do Rio Grande do
Norte, ente federado, passarão a pertencer ao IPERN,
nunca à EMGERN.
É nesse sentido que venho entendendo e inclusive, tenho
suscitado conflito negativo de competência em outros
processos envolvendo questão similar a presente.
O art.32, IX, da Lei Complementar n.º 165, de 28 de abril
de 1999, publicada no DOE de 29.04.99, dispõe sobre a
competência privativa das Varas da Fazenda Pública o
seguinte:
" por distribuição, processar e julgar as ações em que o
Estado, o Município de Natal ou suas autarquias e
fundações forem interessados como autores, réus,
assistentes ou opoentes, exceto nos casos de falência e
sucessões".
Nesse passo, ante essas considerações, impõe-se
deduzir que a autoridade judiciária competente para
incluir, ou não, a entidade estatal na lide é a mesma a
quem incumbe o processamento da causa, consoante
prevê a Lei de Organização Judiciária.
Diante do exposto, declino a competência a uma das
Varas da Fazenda Pública, a quem terá a incumbência de
decidir sobre a inclusão ou não do Estado do Rio Grande
do Norte no pólo passivo da relação processual.
Encaminhem-se os autos ao distribuidor a fim de que
proceda, mediante sorteio, a regular distribuição da
presente demanda a uma das Varas da Fazenda Pública
desta Comarca.
P. I.
Natal, 25 de novembro de 2009.
wp/abZN6mDoJMvn5nx+03yWsN1c=
Amanda Grace Diógenes Freitas Costa Dias
Juíza de Direito
(6) Processo nº 001.01.017116-0 - Busca e Apreensão -
Alienação Fiduciária / Lei Especial
Autor: HSBC Bank Brasil S/A - Banco Múltiplo
Advogado: Bartus José Câmara de Lima, OAB
003.065/RN
Réu: Serafim Crisóstimo da Silva
Advogado: Teles Marcio dos Santos, OAB 002.242/RN
Enviado
DJe em
Ano03/12/2009
3 - Edição11:21:15
506- p. 263
Sentença:
Vistos etc.
HSBC BANK BRASIL S/A – BANCO MÚLTIPLO,
devidamente qualificado nos autos, através de advogado
habilitado, ajuizou AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO
contra SERAFIM CRISÓSTOMO DA SILVA, igualmente
qualificado.
O autor aduz, em síntese, que:
Em 29/03/2000, celebrou com o réu contrato de mútuo
com cláusula de alienação fiduciária, para financiamento
de um veículo de marca Kia, modelo Besta, de cor bege,
ano 2000, placas MXT-0763, chassi nº
KNHTR7312Y7505375;
o réu deixou de efetuar o pagamento das prestações
pactuadas, a partir de 29/06/20012, o que acarretou a
rescisão contratual e a incidência dos encargos de mora.
Requereu a concessão de liminar de busca e apreensão,
e que, ao final, sejam julgados procedentes os pedidos,
para que se declarem consolidadas a propriedade e a
posse do autor com relação ao bem descrito na inicial.
Carreou aos autos os documentos de fls. 04v-18.
Liminar deferida através da decisão interlocutória de fl.
19.
Citado o réu (fl. 39v) sem que o bem tenha sido
apreendido, este Juízo proferiu decisão à fl. 44v
determinando o depósito do veículo com o demandado,
ante a tramitação da ação ordinária de revisão contratual
nº 001.02.000961-6.
Depósito efetivado à fl. 26.
Não houve contestação nos autos.
É o que importa relatar. Decido.
Nos termos do art. 330, inciso II, do CPC, vê-se que a lide
comporta julgamento antecipado, porquanto resta
configurada a revelia, presumindo-se como verdadeiros
os fatos alegados pelo autor na petição inicial.
Trata-se de pedido de busca e apreensão de veículo
financiado através de contrato com cláusula de alienação
fiduciária em garantia, que encontra fundamento nas
normas do Decreto-Lei n.º 911/1969.
O autor demonstrou a existência da relação contratual, da
cláusula de alienação fiduciária e a mora do réu no
cumprimento das suas obrigações.
A parte ré, por sua vez, quedou-se inerte no prazo para
defesa, não havendo nos autos elementos que
desconstituam a mora.
Ao revés, na ação ordinária de revisão contratual em
apenso (Processo nº 001.02.000961-6), vê-se que o Sr.
Serafim Crisóstomo da Silva realmente deixou de adimplir
as prestações do financiamento, tendo este Juízo,
inclusive, reconhecido a sua incursão em mora na
sentença proferida naqueles autos.
Pois bem. Estando o réu em mora, mesmo diante da
procedência parcial do seu pedido revisional, não se pode
permitir que continue na posse e propriedade do bem
dado em garantia fiduciária, impondo-se, com isso, a
revogação da decisão de fl. 44v e a ratificação do
provimento judicial de fl. 19, o qual determinou a busca e
apreensão do veículo descrito na exordial.
À vista do exposto, com fulcro no art. 269, inciso I, do
Código de Processo Civil, julgo procedente a pretensão
autoral, pelo que, concedo a propriedade e posse plena
do bem descriminado na inicial em favor do autor,
tornando definitiva a decisão liminar de busca e
00529830
Edição disponibilizada em 04/12/2009
apreensão do bem anteriormente proferida.
Lenilson Seabra de Melo - Secretaria Vara / 7ª Vara Cível / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
Expeça-se o competente mandado de busca e
apreensão, entregando o veículo apreendido à pessoa
indicada pelo demandante.
Condeno o réu a arcar com as custas processuais e
honorários advocatícios no percentual de 10% sobre o
valor da causa.
Após o trânsito em julgado, não havendo manifestação
da partes no prazo de 30 (trinta) dias, arquivem-se os
autos com baixa na distribuição.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Natal/RN, 17 de novembro de 2009.
Manuela de Alexandria Fernandes Barbosa
- Juíza de Direito -
(7) Processo nº 001.01.019259-0 - Despejo / Lei Especial
Autor: Condomínio Centro Comercial do Alecrim
Advogada: Lívia de Medeiros Lopes Dantas, OAB
4.540/RN
Réu: Espólio de José Francisco da Silva
Advogado: Carlos Antônio de Alencar Maia, OAB
3.161/RN
Despacho: Vistos.
Em razão do Movimento pela Conciliação coordenado
pelo Conselho Nacional de Justiça – CNJ, o qual
determinou que a Semana Nacional pela Conciliação
acontecerá no período de 07 a 11 de dezembro de 2009,
designo Audiência de Conciliação para o dia 10 de
dezembro de 2009, às 10 :00 horas, na Sala de Audiência
deste Juízo.
Intimem-se as partes e respectivos advogados.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Natal, 27 de novembro de 2009.
Amanda Grace Diógenes Freitas Costa Dias
Juíza de Direito
(8) Processo nº 001.02.000961-6 - Ação Ordinária /
Ordinário
Autor: Serafim Crisóstomo da Silva
Advogado: Teles Marcio dos Santos, OAB 002.242/RN
Réu: HSBC Bank Brasil S/A
Advogado: Marcelo Gustavo Madruga Alves Pinheiro,
OAB 3711/RN
Sentença: I – RELATÓRIO:
Vistos etc.
SERAFIM CRISÓSTOMO DA SILVA, qualificado nos
autos, por intermédio de advogado regularmente
wp/abZN6mDoJMvn5nx+03yWsN1c=
constituído, ajuizou AÇÃO ORDINÁRIA DE REVISÃO
CONTRATUAL contra o HSBC BANK BRASIL S/A,
pessoa jurídica de direito privado igualmente qualificado.
O autor alegou ter celebrado contrato com a parte ré, sob
o nº 31789619947, relativo a financiamento de veículo,
cujos encargos se mostram abusivos, à luz do Código de
Defesa do Consumidor.
Asseverou que o valor do financiamento original foi de R$
20.000,00 (vinte mil reais) e, no final, a quantia a ser paga
será de R$ 37.650,60 (trinta e sete mil seiscentos e
Enviado
DJe em
Ano03/12/2009
3 - Edição11:21:15
506- p. 264
cinquenta reais e sessenta centavos), quase o dobro do
contratado.
Afirmou não possuir o instrumento contratual celebrado
com parte ré, ao argumento de que tal documento não
lhe foi entregue quando da contratação, razão pela qual
desconhece as condições impostas na operação de
crédito.
Relatou que, com as abusividades contratuais, tais como
a utilização de taxas e encargos moratórios superiores
aos legais e capitalização de juros, não teve como saldar
a dívida, embora já tenha amortizado diversas parcelas.
Requereu a antecipação dos efeitos da tutela para
suspender a execução do contrato ou outro procedimento
judicial constritivo, bem como para compelir o réu a se
abster de adotar quaisquer medidas restritivas ao crédito
do autor. Postulou, por fim, a procedência da pretensão
deduzida na exordial para revisar o contrato em
discussão e reconhecer a abusividade dos juros, a prática
de anatocismo, cumulação de taxas e encargos abusivos.
Juntou os documentos de fls. 45-87.
Citada, a parte ré ofereceu contestação às fls. 91-123,
aduzindo, em suma: a) conexão com a Ação de Busca e
Apreensão nº 001.01.017116-0; b) inépcia da petição
inicial pela falta de especificação do pedido; c)
impossibilidade de descumprir o disposto no contrato,
ante o princípio pacta sunt servanda; d) legalidade das
taxas aplicadas e possibilidade de capitalização e
cumulação de juros moratórios e remuneratórios; e) a
regularidade da inscrição do nome do autor no SPC e
SERASA; f) falta dos requisitos para a concessão da
tutela antecipada; g) a litigância de má-fé do autor.
Requereu o reconhecimento da conexão alegada na peça
de defesa e, no mérito, a improcedência da pretensão
deduzida pelo autor, com a condenação deste nas penas
inerentes à litigância de má-fé.
Juntou os documentos de fls. 124-140.
Réplica ofertada pelo autor às fls. 144-165, rechaçando
as preliminares arguidas na contestação e reiterando o
pedido inicial.
À fl. 166 consta decisão proferida pelo Juízo da 12ª Vara
Cível desta Comarca declinando ao Juízo desta 7ª Vara
Cível a competência para processar e julgar o feito, ante
a conexão com a Ação de Busca e Apreensão nº
001.01.017116-0.
Por meio da decisão interlocutória de fls. 181-184, este
Juízo concedeu, em parte, a antecipação dos efeitos da
tutela pleiteada na exordial, apenas para impor ao réu a
abstenção de inserção do nome do autor em cadastro de
inadimplentes.
Termo de audiência preliminar à fl. 204, no qual foi
formulada proposta de acordo pela parte autora.
Contudo, na petição de fl. 205, a parte ré informa não
possuir interesse na composição amigável.
Através da petição de fls. 209-211, o réu requereu a
produção de prova pericial.
Vêm os autos conclusos para julgamento no Núcleo de
Apoio à Efetividade Judiciária – NAEJ.
É o que importa relatar. Decido.
II – FUNDAMENTAÇÃO:
DA PRELIMINAR DE INÉPCIA DA PETIÇÃO INICIAL
De acordo com o parágrafo único do artigo 295 do
Código de Processo Civil, a petição inicial somente será
considerada inepta quando lhe faltar pedido ou causa de
00529830
Edição disponibilizada em 04/12/2009
pedir; quando da narração dos fatos não decorrer
Lenilson Seabra de Melo - Secretaria Vara / 7ª Vara Cível / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
logicamente a conclusão; quando o pedido for
juridicamente impossível ou quando contiver pedidos
incompatíveis entre si.
Pela leitura da exordial, observa-se, no entanto, que a
mesma não se enquadra em nenhuma das situações
elencadas pelo dispositivo legal referenciado, tanto que o
réu, em sua contestação, não encontrou qualquer óbice à
impugnação das matérias e dos pedidos deduzidos na
peça vestibular.
Portanto, rejeito a preliminar de inépcia da petição inicial.
DO JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE
Nos termos do art. 330, inciso I, do CPC, vê-se que a lide
comporta julgamento antecipado, haja vista que a matéria
controvertida é unicamente de direito, carecendo de
provas quanto aos fatos narrados na fase postulatória.
Em não havendo fatos a serem comprovados em fase
instrutória, o Magistrado tem o poder-dever de julgar
antecipadamente o mérito, desprezando a produção de
provas outras quando constatar que o acervo documental
acostado aos autos possui suficiente força probante para
nortear e instruir seu entendimento.
Nesse sentido, destaco o seguinte trecho de aresto
jurisprudencial do Superior Tribunal de Justiça:
"(...). A tutela jurisdicional deve ser prestada de modo a
conter todos os elementos que possibilitem a
compreensão da controvérsia, bem como as razões
determinantes de decisão, como limites ao livre
convencimento do juiz, que deve formá-lo com base em
qualquer dos meios de prova admitidos em direito
material, hipótese em que não há que se falar
cerceamento de defesa pelo julgamento antecipado da
lide" e que "o magistrado tem o poder-dever de julgar
antecipadamente a lide, desprezando a realização de
audiência para a produção de prova testemunhal, ao
constatar que o acervo documental acostado aos autos
possui suficiente força probante para nortear e instruir
seu entendimento. (...)". (STJ. REsp 102303/PE, Rel.
Ministro VICENTE LEAL, SEXTA TURMA, julgado em
27/04/1999, DJ 17/05/1999 p. 245).
Ao compulsar os autos, observo que os documentos
acostados são bastantes para formar o convencimento
desta Magistrada, não havendo necessidade de produzir
provas em fase instrutória, mormente porque não pairam
controvérsias acerca das matérias fáticas, o que impõe o
indeferimento do pedido de produção de prova pericial,
formulado pela parte ré.
Importa salientar, outrossim, que o julgamento antecipado
da lide não constitui cerceamento de defesa, haja vista
que a apreciação do mérito somente será efetivada
quando for desnecessária a produção de provas outras
que não as já constantes dos autos.
Assim, indefiro o pedido de instauração da fase
wp/abZN6mDoJMvn5nx+03yWsN1c=
instrutória, passando, pois, ao julgamento antecipado da
lide, nos termos do art. 330, inciso I, do CPC.
DA POSSIBILIDADE DE REVISÃO CONTRATUAL
É cediço que o Poder Judiciário pode revisar os
contratos, inclusive os bancários, no que se refere às
cláusulas não condizentes com a ordem normativa.
Nesse sentido, ressalte-se que, ao publicar a Súmula
297, o Superior Tribunal de Justiça pacificou o
entendimento acerca da aplicação do Código de Defesa
do Consumidor às relações de consumo que envolvam
Enviado
DJe em
Ano03/12/2009
3 - Edição11:21:15
506- p. 265
entidades financeiras, verbis:
"Súmula 297 do STJ: O Código de Defesa do
Consumidor é aplicável às instituições financeiras."
Aliás, urge registrar que, ao apreciar a ADI nº 2591, o
próprio Supremo Tribunal Federal anuiu ao entendimento
de que o CDC se aplica às instituições financeiras.
Outrossim, não há que se falar em violação ao princípio
do pacta sunt servanda – como deseja o réu, o qual, de
caráter genérico, cede à incidência da norma prevista no
art. 6º, inciso V, do CDC, segundo o qual é plenamente
viável "a modificação das cláusulas contratuais que
estabeleçam prestações desproporcionais ou sua revisão
em razão de fatos supervenientes que as tornem
excessivamente onerosas".
Destarte, feitas estas considerações, resta configurada a
admissibilidade da revisão judicial dos contratos quando
não condizentes com a ordem normativa, mormente
quando não mais comporta incursões sobre a incidência
das normas do CDC aos contratos bancários.
Nesse sentido, é a jurisprudência do Superior Tribunal de
Justiça:
"AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO ESPECIAL.
REVISÃO DE CONTRATO BANCÁRIO.
POSSIBILIDADE. JUROS NÃO FIXADOS. APLICAÇÃO
DA TAXA MÉDIA APURADA PELO BANCO CENTRAL. I
- É possível a revisão dos contratos extintos, pois a lei
garante aos contratantes o direito de discutir a validade
das cláusulas que possam significar cobrança de taxas
excessivas ou ilegais. II- Nos contratos de mútuo,
reconhece-se a potestatividade da cláusula que prevê a
incidência dos juros sobre o débito contraído sem fixar o
respectivo percentual, e que, nessas hipóteses, os juros
remuneratórios deverão ser fixados à taxa média
praticada pelo mercado em operações da espécie,
apurados pelo Banco Central do Brasil. Agravo regimental
improvido." (STJ. AgRg no REsp 1057323/PR, Rel.
Ministro SIDNEI BENETI, TERCEIRA TURMA, julgado
em 17/02/2009, DJe 09/03/2009). - grifos acrescidos.
DA TAXA DE JUROS REMUNERATÓRIOS
Pelo que se observa do contrato de financiamento
acostado às fls. 132-132v, foram pactuados juros
remuneratórios no patamar de 3,079% ao mês.
Sobre os juros remuneratórios, a jurisprudência do
Superior Tribunal de Justiça é uníssona ao entender que,
com o advento da Lei nº 4.595/64, restou suplantada a
incidência do Decreto nº. 22.626/33 (Lei de Usura) sobre
os negócios jurídicos celebrados pelas instituições
financeiras, ficando o poder normativo delegado para
limitar as referidas taxas ao Conselho Monetário
Nacional, salvo as exceções legais.
Entendimento este explicitado, inclusive, pela Súmula
596 do Supremo Tribunal de Federal, in verbis:
“As disposições do Decreto 22.626/1933 não se aplicam
às taxas de juros e aos outros encargos cobrados nas
operações realizadas por instituições públicas ou
privadas, que integram o sistema financeiro nacional.”
De referir, ainda, que embora as normas inseridas no
Código de Defesa do Consumidor sejam aplicáveis aos
contratos entabulados com as instituições financeiras,
pois que patente a relação de consumo, a Segunda
Seção do Superior Tribunal de Justiça, no Resp
407.097/RS, publicado no DJ 29.09.2003, proclamou que
a alteração da taxa de juros pactuada depende da
00529830
Edição disponibilizada em 04/12/2009
demonstração cabal da sua abusividade, em relação à
Lenilson Seabra de Melo - Secretaria Vara / 7ª Vara Cível / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
taxa média do mercado, com a comprovação do
desequilíbrio contratual ou de lucros excessivos, sendo
insuficiente o simples fato de a estipulação ultrapassar
12% ao ano ou de haver estabilidade inflacionária no
período (REsp's ns. 271.214/RS, 407.097/RS e
420.111/RS).
Dentre os inúmeros precedentes daquela Corte de
Justiça, destaco:
"CONTRATO BANCÁRIO. JULGAMENTO EXTRA
PETITA. NÃO OCORRÊNCIA. TAXA DE ABUSIVIDADE.
NÃO OCORRÊNCIA. CAPITALIZAÇÃO. CABIMENTO.
COMISSÃO DE PERMANÊNCIA. COBRANÇA.
ADMISSIBILIDADE. COMPENSAÇÃO. REPETIÇÃO DO
INDÉBITO. PROVA DE ERRO NO PAGAMENTO.
DESNECESSIDADE. DEPÓSITO JUDICIAL DE
VALORES. POSSIBILIDADE. COBRANÇA DE
ENCARGOS EXCESSIVOS. MORA.
DESCARACTERIZAÇÃO. CADASTRO DE
INADIMPLENTES. INSCRIÇÃO. POSSIBILIDADE.
CLÁUSULA MANDATO. SÚMULA 60/STJ. I - Inexiste
julgamento extra petita no reconhecimento de nulidade de
cláusulas contratuais com base no Código de Defesa do
Consumidor. II - Embora incidente o diploma
consumerista aos contratos bancários, os juros
pactuados em limite superior a 12% ao ano não são
considerados abusivos, exceto quando comprovado que
discrepantes em relação à taxa de mercado, após
vencida a obrigação. III - A capitalização mensal dos juros
somente é possível quando pactuada e desde que haja
legislação específica que a autorize. IV - Vencido o prazo
para pagamento da dívida, admite-se a cobrança de
comissão de permanência. A taxa, porém, será a média
do mercado, apurada pelo Banco Central do Brasil, desde
que limitada ao percentual do contrato, não se permitindo
cumulação com juros remuneratórios ou moratórios,
correção monetária ou multa contratual. V - Este Superior
Tribunal já firmou entendimento de que não se faz
necessária, para que se determine a compensação ou a
repetição do indébito em contrato como o dos autos, a
prova do erro no pagamento. VI - É possível a
autorização para depósito judicial de valores que o autor
entende devidos, na pendência de ação revisional de
contrato bancário. VII - A descaracterização da mora em
virtude da cobrança excessiva de encargos harmoniza-se
com a orientação adotada pela Segunda Seção deste
Tribunal. VIII - Em princípio, cumpridas as formalidades
legais, é lícita a inscrição do nome do devedor
inadimplente nos cadastros de proteção ao crédito. IX - É
nula a cláusula contratual que prevê a outorga de
mandato para criação de título cambial. Inteligência da
Súmula 60/STJ. Recurso especial provido em parte."
(Resp 788045, Rel. Min. Castro Filho , DJ 10.04.2006 p.
wp/abZN6mDoJMvn5nx+03yWsN1c=
191). – grifos acrescidos.
Ademais, imprescindível mostra-se a expressa
convenção acerca da aplicação dos juros remuneratórios,
visto que a sua ausência enseja o livre arbítrio do credor
de exigir cobrança de juros no percentual que bem
entender, o que faz com que o consumidor assuma uma
obrigação futura e incerta. (AgRg Resp 689.819/RS,
AgRg no Ag 585.754/RS e Resp 551.932/RS).
Na espécie, a taxa de juros remuneratórios, aferida por
meio das faturas juntadas aos autos, não configura a
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506- p. 266
alegada abusividade, porquanto os seus percentuais não
destoam dos praticados no mercado em operações de
crédito de igual natureza.
Por conseguinte, hão de ser mantidos os juros
remuneratórios no percentual em que foram pactuados.
DA CAPITALIZAÇÃO DOS JUROS
A capitalização mensal dos juros, na forma de
precedentes do Superior Tribunal de Justiça, somente é
permitida quando expressamente autorizada por lei
específica, como nas cédulas de crédito rural, comercial
e industrial, e nos contratos bancários em geral
celebrados após 31 de março de 2000, data da
publicação da Medida Provisória n. 1.963-17, reeditada
sob o n. 2.170-36, conforme decidiu a egrégia Segunda
Seção da mencionada Corte Superior.
Na esteira do entendimento esposado, colhe-se
jurisprudência:
"Contratos bancários. Ação de revisão. Juros
remuneratórios. Limite. Capitalização mensal.
Possibilidade. MP 2.170-36. Inaplicabilidade no caso
concreto. Compensação e repetição de indébitos.
Possibilidade. CPC, art. 535. Ofensa não caracterizada. I
– A Segunda Seção desta Corte firmou entendimento, ao
julgar os REsps 407.097-RS e 420.111-RS, que o fato de
as taxas de juros excederem o limite de 12% ao ano não
implica em abusividade, podendo esta ser apurada
apenas, à vista da prova, nas instâncias ordinárias. II – O
artigo 5.º da Medida Provisória 2.170-36 permite a
capitalização dos juros remuneratórios, com
periodicidade inferior a um ano, nos contratos bancários
celebrados após 31-03-2000, data em que o dispositivo
foi introduzido na MP 1963-17. Contudo, no caso
concreto, o contrato é anterior a tal data, razão por que
mantém-se afastada a capitalização mensal. Voto do
Relator vencido quanto à capitalização mensal após a
vigência da última medida provisória citada. III –
Entendidas como conseqüência lógica do pleito
revisional, à vista da vedação legal ao enriquecimento
sem causa, não há obstáculos à eventual compensação
ou devolução de valor pago indevidamente. IV – Recurso
especial parcialmente provido." (RESP 602068, Rel. Min.
Antonio de Pádua Ribeiro, DJ 19.02.2004) - grifei.
Sobre o assunto, importa destacar que o art. 4º do
Decreto-Lei nº 22.626/33 veda expressamente a sua
composição, ressalvando as exceções inerentes às
cédulas e notas de crédito (rural, industrial e comercial),
que possuem legislação própria.
Com o advento do Código Civil de 2002, passou a ser
permitida tão-somente a capitalização anual. Entretanto,
em relação às instituições financeiras, a capitalização
mensal foi prevista na Medida Provisória nº
1.963-17/2000, reeditada sob o nº 2 .170-36/2001.
No caso dos autos, vê-se, do contrato celebrado entre as
partes (fls. 132-132v), que a taxa anual dos juros
remuneratórios é de 43,894%, superior, portanto, a doze
vezes a taxa mensal, que é de 3.079%, restando
caracterizada a prática de anatocismo.
Ademais, em sua contestação, o réu não nega a
capitalização mensal dos juros. Ao revés, defende a
legalidade de tal prática, o que demonstra a
incontrovérsia da prática de anatocismo no contrato em
discussão.
É certo que tal ato normativo previu a possibilidade de
00529830
Edição disponibilizada em 04/12/2009
capitalização de juros por periodicidade inferior à anual, o
Lenilson Seabra de Melo - Secretaria Vara / 7ª Vara Cível / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
que levou o Superior Tribunal de Justiça a reformular
entendimento anterior, a fim de permitir a capitalização
mensal dos juros nos contratos firmados após à vigência
desse ato normativo, desde que expressamente previsto
no termo. (AgRg no REsp 861.699/RS, Rel. Ministra
NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em
29.11.2006, DJ 11.12.2006 p. 359).
Todavia, há de se registrar que a constitucionalidade
dessa Medida Provisória está sendo questionada no
Supremo Tribunal Federal (ADI 2316-1), aguardando
julgamento de liminar, encontrando-se, até o presente
momento, com quatro votos favoráveis à suspensão do
dispositivo que permite a capitalização mensal dos juros
(art. 5º, caput e parágrafo único, MP 2.170-36/2001) –
Ministros Sidney Sanches, Carlos Veloso, Marco Aurélio e
Carlos Britto – e dois votos contra: Ministros Menezes
Direito e Cármen Lúcia. (Informativos 262, 413 e 527,
STF).
Enquanto se aguarda o julgamento da liminar da ADI
2316-1 pelo Supremo Tribunal Federal - tendo por objeto
precisamente o ato normativo em questão - cabe ao Juiz
de primeira instância e aos Tribunais analisarem a
constitucionalidade da Medida Provisória em debate,
praticando o controle difuso, incidental, de
constitucionalidade.
A Medida Provisória n.º 2.170-36/2001 não satisfaz os
requisitos da relevância e urgência, que significam a
necessidade de produzir o ato normativo sem poder
esperar o trâmite normal do processo legislativo. A
exigência de que a promulgação de ato normativo sobre
a capitalização de juros deva se dar após regular
processo legislativo não é capaz de gerar qualquer dano
relevante, especialmente em se tratando de matéria
submetida à mesma disciplina legal desde a década de
1930.
A capitalização mensal de juros em favor de instituições
financeiras é, portanto, matéria que não pode prescindir
da análise das duas casas legislativas (Câmara dos
Deputados e Senado Federal), visto que contraria toda
uma tradição legal e jurisprudencial predominante por
décadas, de que é o monumento mais claro a Súmula
121 do Supremo Tribunal Federal, a qual assim dispõe:
"É vedada a capitalização de juros, ainda que
expressamente convencionada".
Saliente-se que, diante dos constantes abusos do Poder
Executivo e da indiferença do Legislativo, o Supremo
Tribunal Federal começou a reconhecer que a relevância
e a urgência não são prerrogativas discricionárias do
Presidente e podem ser aferidas concretamente pelo
Judiciário, conforme ADI 162-DF e ADI 1397-DF.
Ademais, urge sublinhar que o artigo 192, da Carta
Magna dispõe que o Sistema Financeiro Nacional será
wp/abZN6mDoJMvn5nx+03yWsN1c=
regulado por leis complementares, e no § 1º, inciso III, do
artigo 62, veda a edição de medidas provisórias sobre
matéria reservada à lei complementar.
Com isso, há de se destacar que, mesmo em se tratando
de contrato celebrado posteriormente a 31/03/2000, não
deve ser admitida a capitalização mensal de juros.
Aplicável a Súmula 121 do STF, cuja incidência vinha
sendo mitigada pela jurisprudência, no que se refere aos
contratos bancários posteriores à edição da Medida
Provisória nº 2.170-36.
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 Aliás, ainda neste ponto, vale referir que, recentemente,
o Plenário do Tribunal de Justiça deste Estado, em sede
de incidente de inconstitucionalidade, analisando o
mesmo dispositivo ora em comento, declarou que afronta
à Constituição Federal a previsão da capitalização
mensal de juros por meio de Medida Provisória.
Nesse sentido, importa colacionar o seguinte julgado:
"INCIDENTE DE INCONSTITUCIONALIDADE. ARTIGO
5º DA MEDIDA PROVISÓRIA Nº 2.170, DE 23 DE
AGOSTO DE 2001. CAPITALIZAÇÃO DE JUROS.
IMPOSSIBILIDADE. OBRIGATORIEDADE DE LEI
COMPLEMENTAR PARA REGULAMENTAR O SISTEMA
FINANCEIRO NACIONAL. ARTIGOS 192 E 62, § 1º,
INCISO III, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL.
DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE DO
DISPOSITIVO. PROCEDÊNCIA DO INCIDENTE".
(TJRN. Argüição de Constitucionalidade em Apelação
Cível nº 2008.004025-9/0002.00, Tribunal Pleno, Rel.
Des. Amaury Moura Sobrinho, j. 08/10/2008).
Nessas condições, considerando que inexiste autorização
legal para a capitalização diária ou mensal no contrato
em discussão e, pelo contrário, existe expressa vedação
para tal incidência, deve ser afastada a capitalização dos
juros remuneratórios, os quais devem ser calculados de
forma simples.
DOS DEMAIS ENCARGOS CONTRATUAIS
No que tange a outros encargos contratuais
supostamente abusivos, não tendo o autor especificado
as cláusulas contratuais que ofendem o ordenamento
jurídico, não há como este Juízo proceder à análise de
abusividades contratuais de ofício, sob pena de proferir
sentença extra petita, na esteira do recente entendimento
esposado pelo Superior Tribunal de Justiça, como se
constata dos julgados que ora são transcritos:
"CONTRATO BANCÁRIO. AÇÃO DE BUSCA E
APREENSÃO DISPOSIÇÕES DE OFÍCIO.
IMPOSSIBILIDADE. CONVERSÃO DA AÇÃO DE
BUSCA E APREENSÃO EM DEPÓSITO.
PROCEDÊNCIA. 1. Tendo sido realizada de ofício a
revisão de cláusulas contratuais pela Corte a quo,
impõe-se o afastamento das disposições julgadas extra
petita e, por conseqüência, o reconhecimento da
procedência da ação de busca e apreensão convertida
em depósito. Ressalva-se, contudo, a prisão civil, por ser
medida incabível nos contratos de alienação fiduciária em
garantia. 2. Agravo regimental provido." (STJ. AgRg no
REsp 956.961/RS, Rel. Ministro JOÃO OTÁVIO DE
NORONHA, QUARTA TURMA, julgado em 16/12/2008,
DJe 02/02/2009).
"Bancário e processual civil. Agravo nos embargos de
declaração no recurso especial. Revisional de contrato
bancário. Disposições de ofício. Juros remuneratórios.
Capitalização de juros. Mora. - Resta firmado no STJ o
entendimento acerca da impossibilidade de revisão de
ofício de cláusulas consideradas abusivas em contratos
que regulem uma relação de consumo. (...)." (STJ. AgRg
nos EDcl no REsp 1031826/RS, Rel. Ministra NANCY
ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 16/10/2008,
DJe 03/11/2008).
DA CARACTERIZAÇÃO DA MORA E DA
ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA
Em tendo ao autor deixado de adimplir as prestações do
financiamento, o que ensejou, inclusive, o ajuizamento de
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Edição disponibilizada em 04/12/2009
Ação de Busca e Apreensão em seu desfavor, e
Lenilson Seabra de Melo - Secretaria Vara / 7ª Vara Cível / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
considerando que esta sentença apenas afasta a prática
de anatocismo no contrato em discussão, mostra-se
inegável a mora do demandante para com o réu, o que
demonstra a legalidade da inscrição do nome do devedor
em cadastros de inadimplentes, por configurar tal medida
exercício regular de um direito conferido ao credor.
Insta ressaltar que o tão-só fato de ajuizar demanda
revisional não afasta a mora do credor, devendo este
proceder ao depósito das prestações em conta vinculada
ao Juízo, o que não ocorreu no caso dos autos.
Ademais, ainda que assim não fosse, o pedido de
antecipação dos efeitos da tutela, outrora parcialmente
concedido por este Juízo através da decisão de fls.
181-184, não poderia ser ratificado nesta sentença,
porquanto não houve, na petição inicial, pedido de
concessão definitiva da providência urgente quando do
julgamento da lide.
III – DISPOSITIVO:
À vista do exposto, com fulcro no art. 269, inciso I, do
CPC, julgo parcialmente procedente a pretensão autoral,
tão-somente para reconhecer a abusividade da
capitalização dos juros, que deve ser excluída do cálculo
das prestações e do saldo devedor do contrato,
mantendo-se a taxa mensal pactuada, calculada, porém,
na forma simples.
Caracterizada a mora do devedor, revogo a decisão
interlocutória de fls. 181-184, a qual antecipou
parcialmente os efeitos da tutela pleiteada na petição
inicial.
Considerando a sucumbência recíproca, condeno cada
uma das partes ao pagamento de metade das custas
processuais, assim como dos honorários de seus
respectivos advogados.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Natal/RN, 17 de novembro de 2009.
Manuela de Alexandria Fernandes Barbosa
- Juíza de Direito -
(9) Processo nº 001.02.001120-3 - Ação Ordinária /
Ordinário
Autor: Carlos Thompson Costa Fernandes
Advogada: Ohara Costa Fernandes, OAB 003.688/RN
Réu: Petróleo Brasileiro S/A.- Petrobrás
Advogado: Egas Malta Brandão, OAB 354-A RN
Sentença: CARLOS THOMPSON COSTA FERNANDES
ingressou com Ação Ordinária com Pedido de
Antecipação de Tutela contra PETRÓLEO BRASILEIRO
S.A. – PETROBRÁS, todos qualificados nos autos.
wp/abZN6mDoJMvn5nx+03yWsN1c=
A parte autora foi intimada para, no prazo de 30 (trinta)
dias, pronunciar-se sobre a possibilidade de acordo ou o
interesse em outras provas. (fls. 146) No entanto,
quedou-se inerte.
Designada audiência de conciliação, foi constatada a
ausência da parte autora, assim como de sua advogada,
apesar de devidamente intimada através do Diário da
Justiça, conforme certidão de fl. 163v.
De acordo com a correspondência de fl. 171v, não foi
possível a intimação pessoal do autor no endereço
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constante dos autos, sob o fundamento de mudança de
endereço.
É o relatório.
Conforme se vê dos autos, a última vez em que o autor
manifestou-se na presente ação foi na data de
15/03/2002, através da petição de fls. 141/143.
Após esta data, mesmo sendo intimado para
pronunciar-se nos autos, quedou-se inerte por várias
oportunidades, desde não atendendo ao despacho de fl.
146, como também não comparecendo em audiência (fl.
173).
Com efeito, observa-se também que o autor deixou de
informar mudança no seu endereço, como se constata na
correspondência devolvida à fl. 171v.
As intimações pessoais podem ser feitas por carta
registrada ou por mandado, conforme previsão do artigo
237 do CPC.
Saliente-se que a carta de intimação foi remetida ao
endereço da parte autora constante dos autos, e,
portanto, considera-se que a mesma foi devidamente
intimada, uma vez que é ônus da parte atualizar seu
endereço, reputando-se válidas as intimações dirigidas ao
endereço fornecido pela parte, conforme determina o
artigo 238, parágrafo único do CPC.
Exigindo a lei processual que da petição inicial conste o
domicílio e a residência do autor e do réu (art. 282, II), e,
porque a lei não contém disposições inúteis, resta claro
que é obrigação das partes manter nos autos endereço
correto e atualizado, propiciando assim, todos os
elementos necessários à regular composição e
desenvolvimento válido do processo.
É imprescindível o fornecimento correto do endereço,
bem como sua atualização, pelo autor, para que possa
ser facilmente localizado, a fim de que promova atos
necessários ao andamento do processo. Se restou
frustrada sua intimação pessoal, porque declinou
endereço inexistente ou deficiente, agiu com desídia e
desinteresse, devendo arcar com as conseqüências de
seu ato, qual seja, a extinção do feito sem julgamento do
mérito.
Desta forma, a extinção do processo há de ser decretada
não só porque não foram promovidos os atos e
diligências competentes, mas também pela ausência de
pressuposto de constituição e desenvolvimento válido do
processo, ou seja, em virtude do desconhecimento do
endereço correto e atualizado do autor.
Ante o exposto, JULGO EXTINTO O PROCESSO sem
resolução do mérito, nos termos do art. 267, incisos III e
IV, do Código de Processo Civil.
Revogo a tutela antecipada concedida às fls. 62/66.
Condeno o autor nas custas e honorários advocatícios,
estes fixados em R$ 500,00 (quinhentos reais).
Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos com
baixa na distribuição.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Natal, 24 de novembro de 2009.
Ana Claudia Secundo da Luz e Lemos
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Edição disponibilizada em 04/12/2009
Juiza de Direito
Lenilson Seabra de Melo - Secretaria Vara / 7ª Vara Cível / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
(10) Processo nº 001.02.011265-4 - Revisão de Contrato
/ Ordinário
Autora: Martha Maria Torres
Advogada: Maria Lúcia Cavalcanti Jales Soares, OAB
002.734/RN
Réu: Fundação dos Economiários Federais - FUNCEF
Advogada: Bárbara Eleonora Mateus de Oliveira Sousa,
OAB 4.818/RN
Despacho: Vistos.
Emrazão do Movimento pela Conciliação coordenado
pelo Conselho Nacional de Justiça – CNJ, o qual
determinou que a Semana Nacional pela Conciliação
acontecerá no período de 07 a 11 de dezembro de 2009,
designo Audiência de Conciliação para o dia 11 de
dezembro de 2009, às 09 :30 horas, na Sala de Audiência
deste Juízo.
Intimem-se as partes e respectivos advogados.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Natal, 01 de dezembro de 2009.
Amanda Grace Diógenes Freitas Costa Dias
Juíza de Direito
(11) Processo nº 001.02.019329-8 - Busca e Apreensão -
Alienação Fiduciária / Lei Especial
Autor: Aymoré Crédito, Financiamento e Investimento S/A
Advogado: Rodrigo Cavalcanti, OAB 4.921/RN
Réu: Francisco Cícero Miranda
Advogado: BRUNO JOSÉ DE FRANÇA, OAB 6072/RN
Despacho: Vistos.
Em razão do Movimento pela Conciliação coordenado
pelo Conselho Nacional de Justiça – CNJ, o qual
determinou que a Semana Nacional pela Conciliação
acontecerá no período de 07 a 11 de dezembro de 2009,
designo Audiência de Conciliação para o dia 09 de
dezembro de 2009, às 10 :00 horas, na Sala de Audiência
deste Juízo.
Intimem-se as partes e respectivos advogados.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Natal, 27 de novembro de 2009.
Amanda Grace Diógenes Freitas Costa Dias
Juíza de Direito
(12) Processo nº 001.02.021261-6 - Cobrança / Ordinário
Autor: Banco do Brasil S/A
wp/abZN6mDoJMvn5nx+03yWsN1c=
Advogada: Iara Moema Ribeiro de Sousa Galvão, OAB
000.791/RN
Réu: Junior Cezar Farias Oliveira
Advogada: Maria Elizabeth Barbosa de Farias, OAB
001.946/RN
Sentença: EMENTA: PROCESSO CIVIL E
CONSUMIDOR. CONTRATO BANCÁRIO DE
ABERTURA DE CRÉDITO EM CONTA CORRENTE.
COBRANÇA. EFEITOS DA REVELIA QUE NÃO SE
APLICAM EM RAZÃO DA CONTESTAÇÃO DE UM DOS
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RÉUS. JUROS REMUNERATÓRIOS PACTUADOS EM
PERCENTUAL DENTRO DA MÉDIA DO MERCADO
FINANCEIRO. MANUTENÇÃO DAS DISPOSIÇÕES
CONTRATUAIS QUANTO À FIXAÇÃO DE JUROS
REMUNERATÓRIOS, HAJA VISTA NÃO RESTAR
CARACTERIZADA A ONEROSIDADE EXCESSIVA AO
CONSUMIDOR. DECLARAÇÃO DE NULIDADE DE
CLÁUSULAS CONTRATUAIS APENAS QUANTO À
CAPITALIZAÇÃO DE JUROS. SÚMULA 121 DO
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. EXCLUSÃO DO
ANATOCISMO. PRECEDENTES. SUCUMBÊNCIA
RECÍPROCA PROCEDÊNCIA EM PARTE DO PEDIDO.
Vistos.
Cuida- se de Ação de Cobrança ajuizada pelo Banco
do Brasil S/A em face de Junior Cezar Farias de Oliveira
empresa individual, Junior Cezar Farias de Oliveira, Ana
Ligia de Araujo e Sergio Farias Oliveira, todos
qualificados na inicial, objetivando a cobrança do valor de
R$ 24.063,42 (vinte e quatro mil sessenta e três reais e
quarenta e dois centavos) referente ao contrato de
abertura de crédito em conta corrente.
Juntou os documentos de fls. 06/40.
Citado, o segundo demandado alegou que os
compromissos assumidos perante o banco foram
cumpridos até a sétima parcela, quando os encargos
contratuais se tornaram abusivos, período que coincidiu
com a falência de sua empresa. Aduziu ainda que já
pagou parte da dívida junto ao banco e que tem a
pretensão de honrar o compromisso assumido, desde
que sejam cobrados juros que possibilitem uma
renegociação do valor remanescente, pois da maneira
que a dívida está sendo cobrada não tem condições de
efetuar o pagamento. Pugnou ao final pela revisão do
débito em aberto.
Em réplica à contestação, o banco autor refutou as
alegações da parte ré, sob o argumento de que "os
encargos financeiros pactuados estavam todos
compatíveis com aqueles praticados pelas instituições
integrantes do Sistema Financeiro Nacional" e que, no
momento da avença, a parte ré concordou com as
cláusulas contratuais. Reiterou os argumentos
expendidos na exordial. Pugnou ainda pela apresentação
do contrato social da parte ré, sob pena de ser decretada
a sua revelia.
Determinada a citação dos outros demandados,
embora devidamente citados, não apresentaram defesa
(Certidão fl. 67).
Feito o breve relato, decido.
Por se tratar de matéria meramente de direito, e em
função das questões fáticas estarem suficientemente
provadas através de documentos, além de ser improvável
a conciliação, passo ao julgamento antecipado da lide, tal
permite o art. 330, inc. I do Código de Processo Civil.
Cabe inicialmente destacar que, embora determinada
e efetivada a citação dos réus Ana Ligia de Araujo e
Sergio Farias Oliveira, eles não tenham contestado, não
se aplicam à espécie os efeitos da revelia, tendo em vista
que há pluralidade de réus e um deles contestou a ação
(CPC, art. 320, inc. I). Ademais, a apresentação do
contrato social da empresa demandada, conforme
solicitada pelo banco autor em réplica à contestação, não
se faz necessária, tendo em vista que o réu Junior Cezar
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Farias de Oliveira apresentou defesa nos autos como
Lenilson Seabra de Melo - Secretaria Vara / 7ª Vara Cível / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
pessoa física.
Passemos à análise do mérito propriamente dito.
Conforme relatado, pretende o banco autor a
cobrança do valor de R$ 24.063,42 (vinte e quatro mil
sessenta e três reais e quarenta e dois centavos)
referente ao contrato de abertura de crédito em conta
corrente firmado com o demandado, enquanto este
reconhece o débito, porém alega a abusividade dos
encargos financeiros incidentes sobre a avença,
pugnando pela revisão do saldo devedor.
Nesse contexto, cabe inicialmente destacar que a
defesa do consumidor foi alçada ao status de princípio
por expressa previsão no Texto Constitucional e, por se
tratar de matéria de ordem pública dotada de caráter
imperativo, alcança todas as relações contratuais nas
quais estejam presentes o fornecedor ou o prestador de
serviços de um lado e de outro o consumidor,
presumidamente hipossuficiente, dentre as quais se
enquadram as operações realizadas entre este e as
instituições financeiras, cuja submissão ao Código de
Defesa do Consumidor já restou esclarecida quando do
julgamento da ADI nº 2591, pelo Supremo Tribunal
Federal, vejamos:
"EMENTA: CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR.
ART. 5º, XXXII, DA CB/88. ART. 170, V, DA CB/88.
INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS. SUJEIÇÃO DELAS AO
CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR, EXCLUÍDAS
DE SUA ABRANGÊNCIA A DEFINIÇÃO DO CUSTO
DAS OPERAÇÕES ATIVAS E A REMUNERAÇÃO DAS
OPERAÇÕES PASSIVAS PRATICADAS NA
EXPLORAÇÃO DA INTERMEDIAÇÃO DE DINHEIRO NA
ECONOMIA [ART. 3º, § 2º, DO CDC]. MOEDA E TAXA
DE JUROS. DEVER-PODER DO BANCO CENTRAL DO
BRASIL. SUJEIÇÃO AO CÓDIGO CIVIL. 1. As
instituições financeiras estão, todas elas, alcançadas pela
incidência das normas veiculadas pelo Código de Defesa
do Consumidor. 2. "Consumidor", para os efeitos do
Código de Defesa do Consumidor, é toda pessoa física
ou jurídica que utiliza, como destinatário final, atividade
bancária, financeira e de crédito. [...] 7. O preceito
veiculado pelo art. 192 da Constituição do Brasil
consubstancia norma-objetivo que estabelece os fins a
serem perseguidos pelo sistema financeiro nacional, a
promoção do desenvolvimento equilibrado do País e a
realização dos interesses da coletividade. [...]" (STF, ADI
2591 / DF, Relator: Min. CARLOS VELLOSO, Relator p/
Acórdão: Min. EROS GRAU, Julgamento: 07/06/2006,
Órgão Julgador: Tribunal Pleno).
Constitui direito básico do consumidor, dentre outros,
o de proteção contra cláusulas abusivas no fornecimento
wp/abZN6mDoJMvn5nx+03yWsN1c=
de produtos ou serviços e o da modificação das cláusulas
que estabeleçam prestações desproporcionais, esta
última hipótese consagrada no inciso IV do artigo 51 da
Lei 8.078/90, que considera nulas de pleno direito as que
"estabeleçam obrigações consideradas iníquas, abusivas,
que coloquem o consumidor em desvantagem
exagerada, ou sejam incompatíveis com a boa-fé ou a
eqüidade".
Portanto, plenamente factível a revisão de cláusulas
contratuais de contratos bancários pelo Poder Judiciário
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objetivando preservar o equilíbrio entre consumidor e
fornecedor bancário.
Quanto à insurgência da parte ré no que se refere à
limitação dos encargos contratuais, cumpre ressaltar que
as instituições financeiras não se submetem às limitações
impostas na Lei de Usura, tendo certa margem de
liberdade na fixação da taxa de juros remuneratória, tal
qual asseverou o Superior Tribunal Justiça:
"Civil e processual civil. Agravo regimental. Contrato de
financiamento com garantia de alienação fiduciária. Juros
remuneratórios. Limitação (12% a. a.). Lei de Usura
(decreto 22.626/33). Não incidência. Aplicação da lei n.
4.595/64. Disciplinamento legislativo posterior. Súmula
596-STF. Inexistência de onerosidade excessiva.
Abusividade. Aplicação do CDC. Inscrição no SERASA.
Previsão legal. Ação Revisional. Vedação de Registro
pelo Tribunal Estadual. Inscrição em cadastro negativo.
Licitude. Temas pacificados. I. Não se aplica a limitação
de juros remuneratórios de 12% a.a., prevista na Lei de
Usura, aos contratos bancários não normatizados em leis
especiais, sequer considerada excessivamente onerosa a
taxa média do mercado. Precedente uniformizador da 2ª
Seção do STJ, posicionamento já informado no despacho
agravado". (AgRg no RESP 504621 / RS, quarta turma,
rel. Ministro ALDIR PASSARINHO JUNIOR, DJ
08.11.2004 p. 235).
Apesar das instituições financeiras não estarem mais
submetidas à limitação da cobrança de juros a 12% ao
ano, haja vista a vedação constitucional ter sido revogada
pela Emenda Constitucional nº 40 (29.05.2003), aquelas
não gozam de liberdade para estipular as taxas ao seu
livre arbítrio, impondo aos consumidores a cobrança
abusiva dos juros remuneratórios conforme preceitua a
súmula 121 do STF, que dispõe: "É vedada a
capitalização de juros, ainda que expressamente
convencionada". Deste modo, demonstrada a prática do
anatocismo (juros sobre juros), as taxas fixadas no
contrato podem ser revistas para se restabelecer o
equilíbrio contratual entre as partes, pelo que passamos a
analisar o contrato celebrado pelo réu com o banco autor.
Na hipótese dos autos, verifico que a parte ré
simplesmente alegou a abusividade dos encargos
financeiros incidentes sobre o contrato de abertura de
crédito celebrado com o banco autor, afirmando que o
valor cobrado é bem superior ao que reconhece devido,
mas não se desincumbiu de demonstrar a incidência
dessa abusividade (CPC, art. 333, inc. II).
Nesse diapasão, em face das provas documentais
colacionadas aos autos pelo banco demandante, mais
especificamente a cópia do instrumento contratual de fls.
07/08 e os extratos correspondentes, verifico que a
cobrança das taxas de juros de 2,8% ao mês para a
operação de crédito fixo e 8,7% ao mês para o contrato
de cheque especial não referendam a ocorrência de
abusividade, sendo certo que sua exigência visa
remunerar a instituição bancária pelos serviços prestados
ao cliente, bem como pelas despesas efetuadas com a
cobrança do mútuo concedido.
Em outros termos, as taxas de juros previamente
pactuadas não podem ser tidas como abusivas, porque
consentâneas com o patamar cobrado por outras
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instituições bancárias para as operações de crédito da
Lenilson Seabra de Melo - Secretaria Vara / 7ª Vara Cível / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
mesma espécie que as celebradas entre as partes, não
havendo razão para reduzir, conforme as práticas do
mercado financeiro, as taxas de juros contratadas.
Quanto à capitalização de juros, não há dúvida de que
o instrumento contratual acostado às fls. 07/08 demonstra
a sua prática pela instituição financeira demandante,
quando prevê taxa anual de juros remuneratórios superior
a 12 (doze) vezes a taxa mensal, o que demonstra a
prática do anatocismo.
Isso porque, na espécie, a taxa mensal de juros para
o contrato bancário de cheque especial é de 8,7% (oito
vírgula sete por cento) ao passo que a taxa de juros anual
é de 172,116% (cento e setenta e dois vírgula cento e
dezesseis por cento), e não de 104,4% (cento e quatro
vírgula quatro por cento), como daria se tratasse de taxa
de juros simples e não de juros compostos ou
capitalizados, havendo, assim, uma diferença aviltante de
67,716% (sessenta e sete vírgula setecentos e dezesseis
por cento) na taxa de juros anual.
O mesmo raciocínio aplica-se ao contrato de crédito
fixo com taxa mensal de juros de 2,8% (dois vírgula oito
por cento) ao passo que a taxa de juros anual é de
39,289% (trinta e nove vírgula duzentos e oitenta e nove
por cento), e não de 33,6% (trinta e três vírgula seis por
cento), como daria se tratasse de taxa de juros simples e
não de juros compostos ou capitalizados, havendo,
assim, uma diferença de 5,689% (cinco vírgula
seiscentos e oitenta e nove por cento) na taxa de juros
anual.
A questão, porém, é saber se os juros capitalizados
podem ou não ser aplicados no caso em debate.
O artigo 4° do Decreto Federal n° 22.626/33, que
revogou a parte final do artigo 1.262 do Código Civil de
1916 e continua em vigor, ante a inexistência de
disposição em sentido diverso no novo Código Civil,
proíbe expressamente a capitalização de juros, admitindo
apenas a acumulação dos vencidos aos saldos líquidos
em conta corrente de ano a ano.
As exceções a esse regramento estão contidas em
leis especiais, dizendo respeito aos depósitos em
caderneta de poupança, à cédula de crédito bancário e
aos negócios de crédito rural, comercial e industrial, o
que não é o caso em debate.
Nesse sentido, aliás, as Súmulas n° 121 do Supremo
Tribunal Federal - "É vedada a capitalização de juros,
ainda que expressamente convencionada" – e n° 93 do
Superior Tribunal de Justiça, que permite a capitalização
em prazo inferior apenas nos contratos de concessão de
crédito rural, comercial e industrial.
Portanto, deve a cobrança efetuada pela instituição
financeira preceder a necessária revisão do saldo
devedor para excluir a incidência de juros sobre juros, por
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ser constatada a nulidade da disposição contratual que
prevê a incidência de juros capitalizados sobre o valor a
ser pago pelo réu ao banco autor.
Assiste, em parte, razão ao banco autor.
Ante o exposto, DECLARO a nulidade das cláusulas
3.1 e 3.2 do instrumento contratual anexado às fls. 07/08,
somente quanto a incidência de capitalização de juros,
devendo, portanto, ser aplicadas as taxas de juros
remuneratórios de 8,7% (oito vírgula sete por cento) e
2,8% (dois vírgula oito por cento), respectivamente, às
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operações de cheque especial e crédito fixo, calculadas
de forma simples (sem anatocismo), durante o período de
inadimplência, além da aplicação e incidência de juros de
mora de 0,5% (meio por cento) ao mês até a entrada em
vigor do Código Civil de 2002 e de 1% (um por cento) ao
mês a partir desta data, multa de 2% (dois por cento) e
correção monetária pelo INPC, de modo que sejam
desprezados quaisquer outros encargos previstos no
contrato diferentes dos que ora foram determinados.
Outrossim, com fundamento no art. 269, inc. I do
Código de Processo Civil, JULGO PROCEDENTE, em
parte, o pedido contido na inicial para o fim específico de
condenar a parte ré ao pagamento da quantia a ser
fixada em liquidação de sentença dentro dos parâmetros
acima delineados e deste cálculo deduzidos os valores já
quitados pelo réu.
Em razão da sucumbência recíproca, condeno ambas
as partes ao pagamento das custas processuais e em
honorários advocatícios, estes que fixo no valor de 10%
(dez por cento) do valor a ser restituído, sendo que cada
parte arcará com 50% (cinquenta por cento) do montante
das referidas verbas, compensados entre eles, consoante
art. 21 do Código de Processo Civil.
Caso o devedor, condenado ao pagamento da quantia
fixada em liquidação de sentença, não efetue o
pagamento no prazo de 15 (quinze) dias quando intimado
para tanto, o montante da condenação (ou do
remanescente) será acrescido de multa no percentual de
10% (dez por cento), nos termos do art. 475-J do CPC.
Certificado o trânsito em julgado, aguarde-se o
requerimento de execução, pelo prazo de 06 (seis)
meses, findo o qual, não havendo requerimento,
arquivem-se os autos, sem prejuízo do seu
desarquivamento a pedido da parte interessada,
dando-se baixa no registro e na distribuição.
P. R. I.
Natal, 27 de novembro de 2009.
Amanda Grace Diógenes Freitas Costa Dias
Juíza de Direito
(13) Processo nº 001.02.024515-8 - Reparação de Danos
/ Ordinário
Autor: José André Nóbrega da Silva e outro
Advogado: Flávio Moura Nunes de Vasconcelos, OAB
4.480/RN
Réu: Hapvida Assistência Médica Ltda
Advogado: Wagner Augusto Furtado de Araújo, OAB
6337/RN
Sentença: EMENTA: CIVIL E PROCESSUAL CIVIL.
INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. AGRESSÃO
VERBAL LEVADA A EFEITO POR PREPOSTO DA
DEMANDADA. PROVA TESTEMUNHAL SUFICIENTE
PARA COMPROVAR O ATO LESIVO. DANO OFENSA
QUE NÃO GUARDA RELAÇÃO COM MEROS
DISSABORES COTIDIANOS. MORAL
CARACTERIZADO. PECULIARIDADES DO CASO
CONCRETO. LIMITAÇÃO DO QUANTUM
INDENIZATÓRIO. VALOR REPARATÓRIO FIXADO
SEGUNDO OS CRITÉRIOS DA PROPORCIONALIDADE
E RAZOABILIDADE.
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Lenilson Seabra de Melo - Secretaria Vara / 7ª Vara Cível / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
I DO RELATÓRIO
Vistos, etc.
JOSÉ ANDRÉ DA NÓBREGA e PATRÍCIA MEDEIROS
DA SILVA, devidamente qualificados nos autos do
processo em epígrafe, por intermédio de seu advogado
regularmente constituído, ajuizaram a presente AÇÃO DE
INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS em desfavor da
HAPVIDA ASSISTÊNCIA MÉDICA LTDA., igualmente
qualificada.
Em sua peça inaugural (fls. 02/08), instruída com os
documentos de fls. 09/16, os Demandantes alegaram, em
síntese, que no dia 23 de novembro de 2001 contrataram
com a Ré um plano de assistência médica particular, e
que em novembro de 2002 precisaram usufruir dos
serviços contratados em razão de enfermidade que
acometera seu filho, o menor V. M. N., então com um ano
e seis dias, que apresentava sinais de fortes espasmos e
diarréia constante, tendo sido atendidos, na ocasião, pelo
Dr. Geraldo Gercino.
Afirmaram que após os primeiros atendimentos e
constatado o quadro de diarréia do bebê, este veio a
defecar, tendo a genitora realizado a limpeza do seu filho
deixando a fralda em cima de uma cama, diante da
ausência de lixeira no local, momento em que o médico
passou a agredir verbalmente os Autores, ausentando-se
em seguida do local sem concluir o atendimento do seu
filho, fato presenciado pelos seguranças do Hospital
Antônio Prudente e pela enfermeira Núbia, o que os levou
a se dirigirem à 1ª Delegacia de Plantão para lavrar uma
ocorrência em face da negativa de atendimento e da
grande humilhação a que foram submetidos, após o que
foram procurados pelo Plano de Saúde que propôs uma
reparação pecuniária.
Ao final, além das considerações de estilo, pugnaram
pela condenação da Ré ao pagamento de uma
indenização por danos morais.
Citada (fl. 19v), a Parte Ré suscitou em sua peça de
defesa (fls. 20/34), a preliminar de ilegitimidade passiva
ad causam, ao argumento de que o médico Geraldo
Gercino não é seu preposto, sendo funcionário do
Hospital Antônio Prudente, com o qual possuem contrato
para que sejam realizados apenas os procedimentos
hospitalares eletivos e de urgência, não se enquadrando
os de emergência, que pode ser obtido em qualquer
estabelecimento credenciado, independente da carência,
com ônus para o Plano de Saúde, razão pela qual não
haveria que se falar em responsabilidade deste,
tampouco do Hospital Antônio Prudente.
No mérito, elencaram a ausência de demonstração de
nexo causal entre os eventos danosos e os atos
praticados pela Demandada, sustentando que os fatos
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ocorreram diversamente da narrativa inicial, que no
momento em que o médico verificou a presença da fralda
suja, sem qualquer comentário, a colocou na lixeira do
banheiro do consultório, ato que teria causado a
indignação dos Autores que, inexplicavelmente,
passaram a agredir verbalmente o médico sem que este
tenha sido hostil ou os tenha maltratado, de modo que a
ausência de conduta danosa pelo médico afasta a
responsabilização da Contestante.
Insurgiu-se, ainda, contra o quantum indenizatório
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pleiteado na exordial, colacionando diversos julgados que
tratam da matéria, e pugnou, ao final, pelo acolhimento
da preliminar de ilegitimidade passiva, pela
improcedência dos pedidos ou, alternativamente, pelo
arbitramento da indenização em termos equitativos.
Em sua manifestação à defesa (fls. 65/69), os Autores
ratificaram os termos declinados na inicial.
Na Audiência de Conciliação realizada no dia 05 de
novembro de 2004, restou frustrada a tentativa de
conciliação, tendo os Autores pugnado pela produção de
prova testemunhal.
Às fls. 80/82, este Juízo rejeitou as preliminares
suscitadas pela ré, tendo oportunamente aprazado a
audiência de instrução e julgamento, esta não realizada
pela ausência de intimação das testemunhas, tendo sido
novamente aprazada.
Em 07 de junho de 2005, foi realizada a Audiência de
Instrução e Julgamento (conforme Termo de Audiência
de fl. 109), oportunidade em que foram ouvidos o médico
Geraldo Gercino dos Santos (fl. 110), Núbia Marinho de
Andrade Cruz (fl. 111) e Demócrito Delfino de Moura (fl.
112).
Finda a instrução processual, os Autores apresentaram
suas alegações finais às fls. 113/124, e a Ré às fls.
125/128.
É o relatório. Decido.
II DO MÉRITO
Trata-se de Ação de Indenização por Danos Morais em
que se requer o pagamento de indenização a título de
reparação pelo dano moral sofrido pelos autores, onde a
parte Ré em sua contestação alegou a preliminar de
ilegitimidade passiva ad causam, a qual foi rejeitada,
conforme Decisão proferida às fls. 80/82.
Portanto, como já foi decidida a questão preliminar, passo
à análise meritória.
Inicialmente, cumpre-nos tecer algumas considerações
acerca da responsabilização civil por danos morais.
O saudoso mestre Carlos Alberto Bittar ensinou que:
"[...] o ser humano, porque dotado de liberdade de
escolha e de discernimento, deve responder por seus
atos. A liberdade e a racionalidade, que compõem a sua
essência, trazem-lhe, em contraponto, a responsabilidade
por suas ações ou omissões, no âmbito do direito, ou
seja, a responsabilidade é corolário da liberdade e da
racionalidade". (Responsabilidade civil. Teoria e prática.
Atualizada por Eduardo C.A. Bittar. 3ª. ed. Rio de Janeiro:
Forense, 1999)
Nesses termos, podemos dizer que desde a formação
das mais primitivas formas de organização humana, os
homens se preocupavam com a regulação dos fatos mais
importantes da vida coletiva. Assim, pode-se afirmar que,
originalmente, o Direito surgiu como instrumento de
poder, ainda que sob a égide de supostas influências
divinas.
As condutas humanas, valorizadas positiva ou
negativamente pelo corpo social, sempre foram objeto de
julgamento pelos órgãos coercitivos, mesmo dispersos e
não-organizados.
Para a proteção dos bens jurídicos observados no
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convívio social, foram criados regimes que, de forma
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essencialmente retributiva, puniam das mais severas
formas, como com o banimento, suplícios ou a própria
vida do ofensor. Inicialmente, a vida era o bem maior, e
por isso, único tutelado. Mas a partir da intensificação das
relações envolvendo a propriedade, esta se tornou
também objeto de proteção jurídica. O dano a bens
materiais, mesmo não atacando pessoalmente o dono,
deveria ser punido.
Etimologicamente, o termo "responsabilidade" se origina
do latim respondere, responder a alguma coisa (STOCO,
Rui. Responsabilidade Civil e sua Interpretação
Jurisprudencial. 4ª ed. São Paulo: Revista dos Tribunais,
1999, p. 59).
Significa imputar a alguém as conseqüências de certos
atos por ele praticados. Quando estão de acordo com a
ordem jurídica não há questionamento, mas, estando em
oposição às normas, adquirem outra dimensão. É
justamente a verificação de responsabilidade por ato
ilícito (ou defesos por convenção das partes) o principal
objeto da ação em comento.
A responsabilidade civil, nesses termos, pode se
constituir como forma de atribuir a alguém o dever de
reparar uma lesão que tenha causado a outrem,
geralmente pela forma pecuniária. Assim, possui como
pressupostos a ação ou omissão ilícita (ou contrária a
acordo das partes), o dano a ser reparado e o nexo de
causalidade entre ambos.
Note-se que sem a ocorrência do dano não há que se
falar em responsabilidade civil do agente pois, segundo
Vedel, esta consiste "na obrigação imposta, em certas
condições, ao autor de um prejuízo, de repará-lo, quer in
natura, quer em algo equivalente" (Apud STOCO, Rui.
Op. Cit., p. 63).
Segundo a doutrina brasileira mais respeitada (Sílvio
Rodrigues, Serpa Lopes, José de Aguiar Dias), a
responsabilidade civil é, a grosso modo, o dever
obrigacional de reparar o prejuízo causado. É uma forma
de restabelecer, quando possível, o status quo ante.
Quando não, a indenização tem caráter reparatório ou até
mesmo compensatório, no caso de dano moral.
Assim, podemos inferir que a responsabilidade se guia
pelo princípio que impõe "a quem causa o dano o dever
de reparar", conforme preleciona o mestre Silvio
Rodrigues (RODRIGUES, Silvio. Responsabilidade Civil.
Vol. 5. 11ª ed. São Paulo: Atlas, 2003).
Rui Stoco leciona que "[...] na etiologia da
responsabilidade civil, estão presentes três elementos,
ditos essenciais na doutrina subjetivista: a ofensa a uma
norma preexistente ou erro de conduta; um dano; e o
nexo de causalidade entre um e outro..."
(Responsabilidade Civil e sua Interpretação
Jurisprudencial. São Paulo: Revista do Tribunais, 1999. p.
wp/abZN6mDoJMvn5nx+03yWsN1c=
75.)
Portanto, para que seja amparada a pretensão ora
formulada, necessária se faz a comprovação do fato
(ação ou omissão), advindo de conduta praticada pela
Parte Demandada, a ocorrência de dano suportado pelos
autores e a relação de causalidade entre este e o fato
delituoso.
Ademais, não é suficiente a simples afirmação da
vítima de ter sido atingida moralmente, mas que se possa
extrair do fato efetivamente ocorrido o seu resultado, com
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a ocorrência de um dos fenômenos psíquicos geralmente
elencados como conseqüências de danos morais, como
angústia, dor, pânico, medo, humilhação, etc.
Assim, ensina-nos Antônio Jeová Santos:
"Diferente do que ocorre com o dano material, a alteração
desvaliosa do bem-estar psicofísico do indivíduo deve
apresentar certa magnitude para ser reconhecida como
prejuízo moral. Um mal-estar trivial, de escassa
importância, próprio do risco cotidiano da convivência ou
da atividade que o indivíduo desenvolva, nunca o
configurará. Isto quer dizer que existe um 'piso' de
incômodos, inconvenientes ou desgostos a partir dos
quais este prejuízo se configura juridicamente e procede
sua reclamação". (Destaquei)
A Constituição Federal de 1988 no seu art.5º, incisos V e
X admite a reparação do dano moral, juntamente com os
art.6º, incs. VI e VII do Código de Defesa do Consumidor,
tornando-se indiscutível a indenização por danos morais.
O dano moral se caracteriza quando ocorre a perda de
algum bem em decorrência de ato (ação ou omissão) que
viole um interesse legítimo, de natureza imaterial e que
acarrete, em sua origem, um profundo sofrimento,
constrangimento, dor, aflição, angústia, desânimo,
desespero, perda da satisfação de viver, para citar alguns
exemplos.
O mestre Silvio Rodrigues, em sua obra Direito Civil
Aplicado, a respeito do assunto nos ensina: "É sabido
que, para se impor a alguém o dever de indenizar o
prejuízo experimentado por outrem, é mister que haja
uma relação de causalidade entre o ato culposo praticado
pelo agente e o prejuízo material ou moral experimentado
pela vítima. E quando se examinam as excludentes da
responsabilidade, vê-se que a presença delas atenua ou
extingue o liame da causalidade. Todos os escritores
concordam que são excludentes da responsabilidade: a
culpa da vítima, o fato de terceiro, o caso fortuito ou de
força maior. Fácil perceber que nessas hipóteses o liame
de causalidade é afetado." (Ed. Saraiva, 6º. Volume, pág.
82, 1994).
No caso dos autos, tem-se como evento lesivo o
comportamento levado a efeito por profissional prestador
de serviços à Requerida, o médico Geraldo Gercino, que
por ocasião do atendimento ao filho menor dos
Demandantes encetou uma discussão entre esses
últimos e aquele primeiro, na qual foram proferidas
diversas agressões verbais por causa de uma fralda suja,
o que foi confirmado pelo depoimento da testemunha
Demócrito Delfino de Moura, segurança do hospital, que
relatou:
Demócrito Delfino de Moura (fl. 112): "[...] que uma das
recepcionistas chamou o depoente para que o mesmo
fosse até a sala do médico, pois estava havendo uma
discussão entre o médico e os pais da criança; [...] que
tanto o médico quanto os pais da criança estavam muito
alterados [...] que o depoente retornou à sala do médico
foi pedindo calma e paciência às partes e foi retirando o
médico e levando ele à sala dos médicos; [...] que nunca
tinha visto o Dr. Geraldo tão alterado como naquela noite,
pois já tinha trabalhado durante algum tempo e sempre
via ele calmo; que o viu Dr. Geraldo chamar a palavra
"burro", mas que não sabe dizer a quem ele estava se
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Edição disponibilizada em 04/12/2009
dirigindo;" (Destaquei)
Lenilson Seabra de Melo - Secretaria Vara / 7ª Vara Cível / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
A discussão em questão também foi relatada pela Sra.
Núbia Marinho de Andrade Cruz, que alegou lembrar do
incidente mas afirmou não ter presenciado o início da
discussão.
O próprio médico afirmou, no seu Termo de Declarações
à fl. 110, que:
"[...] recorda o fato de há muito tempo atrás ter atendido
uma criança que chegou ao hospital com o quadro de
diarréia infecciosa e lembra-se que quando estava
atendendo a criança, em sua sala, em virtude da criança
ter defecado a mãe da mesma fez o asseio e deixou a
fralda suja na ponta da cama bem próxima do declarante;
que o declarante pegou com sua mão a fralda suja e foi
levá-la a um cesto de lixo que localizava-se no corredor
próximo à sua sala, vez que o serviço de limpeza
passava constantemente para efetuar o recolhimento do
lixo depositado naquele local; que em virtude da atitude
do declarante a mãe da criança passou a perguntar se o
médico, ora declarante, não estava satisfeito tendo em
vista que pegou a fralda e foi levá-la no lixeiro, foi aí que
o declarante respondeu que realmente não estava
satisfeito porque a fralda estava suja e não iria deixar a
mesma na sua sala até que terminasse o seu plantão;
que nesse momento a mãe da criança dirigiu a palavra ao
esposo dela dizendo mais ou menos assim: "Tá vendo
fulano, por isso que eu disse a você que não queria fazer
esse plano porque nesse hospital só tem médico velho,
ignorante e burro"; que aí o declarante perguntou qual o
motivo da requerente estar adotando aquela atitude
imbecil. [...]"(Destaquei)
Ainda que as agressões tenham, em determinado
momento se tornado mútuas, há de se ponderar acerca
da atitude do médico diante do quadro de doença que
afetava o filho dos Autores, situação que normalmente
eleva o nível de estresse competindo àquele profissional
lidar de maneira mais fria diante de fatos dessa natureza,
a fim de evitar discussões que causam dissabor,
constrangimento e humilhação, de modo que as
circunstâncias fáticas evidenciam o abalo moral sofrido
pelos Demandantes.
Neste diapasão, tem sido o posicionamento exarado pela
Egrégia Corte Estadual e por outros tribunais pátrios, a
reconhecer a existência do dano moral em decorr6encia
de agressões verbais, conforme se depreende dos
arestos ora colacionados, in verbis:
"EMENTA: CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO.
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS
MORAIS. AGRESSÃO VERBAL. VÍTIMA PORTADORA
wp/abZN6mDoJMvn5nx+03yWsN1c=
DE CÂNCER. VALORAÇÃO INADEQUADA DA PROVA
ORAL PRODUZIDA. ABSOLVIÇÃO NA ESFERA
CRIMINAL POR INSUFICIÊNCIA DE PROVAS.
IRRELEVÂNCIA NO CÍVEL. AFETAÇÃO DA HONRA
SUBJETIVA DA RECORRENTE. CONDUTA QUE NÃO
SE COADUNA COM OS DIREITOS FUNDAMENTAIS
INSCULPIDOS NA CARTA MAGNA E O PRINCÍPIO DA
DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA. ATO ILÍCITO
CARACTERIZADO. EXPRESSÃO INJURIANTE
RELATADA EM DIVERSOS DEPOIMENTOS
Enviado
DJe em
Ano03/12/2009
3 - Edição11:21:15
506- p. 274
TESTEMUNHAIS. ANIMUS INJURIANDI EVIDENCIADO. DA AGRESSÃO VERBAL PERPETRADA PELAS

Lenilson Seabra de Melo - Secretaria Vara / 7ª Vara Cível / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
OFENSA QUE NÃO GUARDA RELAÇÃO COM MEROS REQUERIDAS CONTRA A AUTORA DA AÇÃO [...]
DISSABORES COTIDIANOS. PECULIARIDADES DO MAJORAÇÃO DO DANO MORAL SENTENÇA
CASO CONCRETO. MODIFICAÇÃO DO REFORMADA RECURSO PROVIDO. [...]".
DECISUM. DANO MORAL COMPROVADO. (TJMS, Apelação Cível nº 2005.015621-6/0000-00, Rel.
PRECEDENTES JURISPRUDENCIAIS. Des. HAMILTON CARLI, 3ª Turma Cível, julgamento em
CONHECIMENTO E PROVIMENTO DO RECURSO". 07/11/2005) (grifos acrescidos)
(TJRN, Apelação Cível 2008.012613-3, Rel. Des. Vivaldo
Pinheiro, 1ª Câmara Cível, julgamento em 02/04/2009) Caracterizado o dano moral, passo a fazer a
quantificação da indenização respectiva.
A indenização por danos morais representa uma
"EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO DE compensação financeira pelo sofrimento ocasionado pelo
INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS - VALORAÇÃO dano, nem de longe, significando um acréscimo
ADEQUADA DA PROVA ORAL - FATOS patrimonial para a vítima do dano.
CONSTITUTIVOS DO DIREITO DO AUTOR Nesse sentido, pontifica o festejado CAIO MÁRIO DA
D E V I D A M E N T E SILVA PEREIRA: "...a indenização não pede ter o objetivo
COMPROVADOS. AGRESSÃO VERBAL - AFETAÇÃO de provocar o enriquecimento ou proporcionar ao
DA HONRA SUBJETIVA DO APELADO - ATO ILÍCITO ofendido um avantajamento; por mais forte razão deve
CARACTERIZADO. [...] - "ANIMUS INJURIANDI" ser eqüitativa a reparação do dano moral para que se não
EVIDENCIADO - OFENSA QUE NÃO GUARDA converta o sofrimento em móvel de captação de lucro (de
RELAÇÃO COM MEROS DISSABORES COTIDIANOS lucro capiendo)".
DANO MORAL COMPROVADO. [...]". Atualmente, para ser quantificada a compensação pela
(TJPR, Apelação Cível nº 0423013-3, Rel. Des. GIL ofensa moral, adota-se a teoria do valor do desestímulo,
FRANCISCO DE PAULA XAVIER F GUERRA, 8ª levando-se em conta, para ser fixada a indenização, a
Câmara Cível, julgamento em 06/12/2007) (grifos extensão do dano, a necessidade de satisfazer a dor da
acrescidos) vítima, tomando-se como referência o seu padrão
sócio-econômico, inclusive se a mesma contribuiu para o
"EMENTA: AÇÃO DE INDENIZAÇÃO - DANOS MORAIS evento, e, em contrapartida, inibir que o ofensor pratique
- AGRESSÃO VERBAL- CONVIVÊNCIA EM novas condutas lesivas.
CONDOMÍNIO - ATRITOS - PROVA TESTEMUNHAL Na lição de Maria Helena Diniz, apud Carlos Roberto
- (...) - ILÍCITO CARACTERIZADO - DANOS MORAIS - Gonçalves, ob. cit. p. 577, "na quantificação do dano
IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO - RECURSO moral, o arbitramento deverá, portanto, se feito com
PROVIDO. [...] Comprovada a ocorrência bom-senso e moderação, proporcionalmente ao grau de
de agressão verbal, em razão de atritos surgidos em culpa, à gravidade da ofensa, ao nível econômico-social
condomínio, denegrindo a imagem e a honra da autora do lesante, à realidade da vida e às particularidades do
perante terceiros é devida a indenização a título de danos caso sub examine".
morais, devendo ser fixada de maneira razoável e No sentido, já decidiu o Tribunal de Justiça do nosso
proporcional". Estado:
(TJMG, Apelação Cível nº 1.0024.05.816788-3/001, Rel.
Des. GENEROSO FILHO, julgamento em 22/07/2008) "EMENTA: CIVIL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR
(grifos acrescidos) DANOS MORAIS. CHEQUE DEVOLVIDO. EXISTÊNCIA
DE FUNDOS. DANO MORAL CARACTERIZADO.
"EMENTA: CIVIL E PROCESSO CIVIL - DANOS ANÁLISE CRITERIOSA DO DANO E FIXAÇÃO DO
MORAIS - FUNCIONÁRIO PÚBLICO - ATENDIMENTO QUANTUM INDENIZATÓRIO. SENTENÇA MANTIDA.
EM EMERGÊNCIA DE HOSPITAL RECURSOS IMPROVIDOS. 1.A fixação do quantum
-AGRESSÃOVERBAL DESNECESSÁRIA - indenizatório nas ações por danos morais, segue o
DANO MORAL CONFIGURADO. INDENIZAÇÃO critério do arbitramento pelo juiz da causa que, usando de
CONDIZENTE COM OS PRINCÍPIOS DA seu bom senso, leva em consideração a potencialidade
RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE. [...] 7. do sofrimento moral causado pela lesão. 2. A
SENTENÇA CONFIRMADA POR SEUS PRÓPRIOS condenação não só deve repercutir no patrimônio do
FUNDAMENTOS. 8. RECURSO CONHECIDO E ofensor, bem como, desencorajá-lo a praticar no futuro
IMPROVIDO, LEGITIMANDO A LAVRATURA DO condutas semelhantes, servindo também, de prevenção
ACÓRDÃO NOS MOLDES AUTORIZADOS PELO coercitiva". (TJRN. Apelação Cível -1ª Câmara Cível.
wp/abZN6mDoJMvn5nx+03yWsN1c=

ARTIGO 46 DA LEI 9.099/95". Rel. Des. Manoel dos Santos 14/10/2003).

(TJDF, Apelação Cível nº 20060910099613ACJ, Primeira
Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Assim, atentando para os elementos de quantificação
Criminais do D.F., Rel. Drª ANA CANTARINO, acima identificados (a extensão do dano; a necessidade
julgamento em 04/12/2007) (grifos acrescidos) de satisfazer a dor da vítima; o padrão sócio-econômico
das partes; o fato que os Autores também se exaltaram
"EMENTA APELAÇÃO CÍVEL AÇÃO DE INDENIZAÇÃO no calor da discussão; a necessidade de inibir que o
POR DANOS MATERIAIS E MORAIS PARCIALMENTE ofensor pratique novas condutas lesivas), além do
PROCEDENTE DEPOIMENTOS TESTEMUNHAIS princípio da razoabilidade, proporcionalidade e do
C O N F I R M A Ç Ã O enriquecimento sem causa, entendo como suficiente e

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Edição disponibilizada em 04/12/2009 Enviado
DJe em
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3 - Edição11:21:15
506- p. 275
justa a indenização equivalente a R$ 2.500,00 (dois mil e
quinhentos reais).
III - DISPOSITIVO
Diante o exposto, JULGO PROCEDENTE, o pedido
inicial, com fundamento no art. 269, inciso I, do Código de
Processo Civil, e condeno a empresa HAPVIDA
ASSISTÊNCIA MÉDICA LTDA a indenizar os Autores, a
título de reparação por danos morais, o valor de R$
2.500,00 (dois mil e quinhentos reais), valor este que
deverá ser corrigido monetariamente pelo INPC a partir
desta data e acrescido de juros de mora de 1% (um por
cento) ao mês, estes contados a partir do trânsito em
julgado desta decisão.
A correção monetária deverá incidir a partir desta data
porque nela foi arbitrado o valor do dano, levando-se em
consideração a valor atual da moeda, a fim de não haja
desvalorização da mesma. Por sua vez os juros de mora
devem ser contados do trânsito em julgado porque
somente pode-se falar de mora a partir do termo a quo
para exigibilidade do crédito.
Condeno ainda a Parte Ré a suportar o ônus
sucumbencial, representado pelas custas processuais, na
forma regimental, ressarcindo a Parte Autora aquilo que
ela adiantou e efetuando o recolhimento do valor das
custas remanescentes, se houver, além de honorários
advocatícios, estes últimos que fixo em 10% (dez por
cento) sobre o valor da condenação, conforme art. 20
§3º, do CPC.
Desde já, necessário ressaltar que de acordo com a nova
regra processual (art. 475-J, do CPC), caso o devedor,
condenado ao pagamento de quantia certa ou já fixada
em liquidação de sentença, não efetue o pagamento no
prazo de 15 (quinze) dias quando intimado para tanto, o
montante da condenação (ou do remanescente) será
acrescido de multa no percentual de 10% (dez por cento).
Após o transito em julgado, aguarde-se o requerimento
de execução pela parte vencedora, pelo prazo de 06
(seis) meses, findo o qual, não havendo requerimento,
arquivem-se os autos, sem prejuízo do seu
desarquivamento a pedido da parte, dando-se baixa no
registro e na distribuição.
Publique-se. Registre-se. Intime-se.
Natal, 30 de novembro de 2009.
Amanda Grace Diógenes Freitas Costa Dias
Juíza de Direito
(14) Processo nº 001.03.004904-1 - Consignação em
Pagamento / Especial de Jurisdição Contenciosa
Autor: Cleverson Rosa da Silva
Advogado: Pedro Avelino Neto, OAB 000.855/RN
Réu: Banco Volkswagen S.A.
Advogado: Rodrigo Cavalcanti, OAB 4.921/RN
Despacho: Vistos.
Em razão do Movimento pela Conciliação coordenado
pelo Conselho Nacional de Justiça – CNJ, o qual
determinou que a Semana Nacional pela Conciliação
acontecerá no período de 07 a 11 de dezembro de 2009,
designo Audiência de Conciliação para o dia 08 de
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Edição disponibilizada em 04/12/2009
dezembro de 2009, às 10 :00 horas, na Sala de Audiência
Lenilson Seabra de Melo - Secretaria Vara / 7ª Vara Cível / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
deste Juízo.
Intimem-se as partes e respectivos advogados.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Natal, 27 de novembro de 2009.
Amanda Grace Diógenes Freitas Costa Dias
Juíza de Direito
(15) Processo nº 001.03.016853-9 - Cobrança / Ordinário
Autora: Dalva Maria Alves
Advogado: Moacir Bezerra Cruz, OAB 004.371/RN
Réu: Caixa de Assistência CISSEX
Advogado: Francisco das Chagas Estevam de Andrade,
OAB 002.506/RN
Sentença: EMENTA: PROCESSO CIVIL. COBRANÇA.
CONTRATO DE SEGURO DE VIDA. CANCELAMENTO
PELO SEGURADO. NÃO COMPROVAÇÃO DA
CONTINUIDADE DOS DESCONTOS DAS
MENSALIDADES ENTRE A DATA DO CANCELAMENTO
E O ÓBITO DO SEGURADO. IMPROCEDÊNCIA DO
PEDIDO. CONDENAÇÃO DO VENCIDO NAS
DESPESAS PROCESSUAIS E EM HONORÁRIOS
ADVOCATÍCIOS DE SUCUMBÊNCIA. SUSPENSÃO DA
EXIGIBILIDADE DAS REFERIDAS VERBAS HAJA
VISTA O DEFERIMENTO DA GRATUIDADE
JUDICIÁRIA.
Vistos.
Cuida-se de Ação de Cobrança ajuizada por Dalva
Maria Alves em face de Caixa de Assistência – CISSEX,
ambos qualificados nos autos, objetivando a condenação
da parte demandada ao pagamento do valor de R$
12.000,00 (doze mil reais) corrigido monetariamente,
referente ao valor do seguro por morte deixado pelo seu
companheiro Reinaldo Candido Maciel, tendo em vista a
negativa da seguradora promovida em efetuar o referido
pagamento.
Requereu ainda os benefícios da assistência judiciária
gratuita.
Juntou os documentos de fls. 06/14.
Citada, a seguradora ré alegou que, em 1999, aceitou
a proposta de seguro de vida solicitada por Reinaldo
Candido Maciel, contudo, o referido contrato foi
rescindido mediante termo de acordo celebrado entre as
partes no PROCON, em virtude de que foram suspensos
os pagamentos mensais.
Aduziu ainda que, em 2001, Reinaldo Candido Maciel
formulou nova proposta de seguro, tendo sido a mesma
aceita e dela constando como beneficiária a Sra. Dalva
Maria Alves, ora parte autora. Porém, em 2002, afirmou
wp/abZN6mDoJMvn5nx+03yWsN1c=
que o segurado solicitou o cancelamento do contrato de
seguro e a solicitação foi atendida de imediato, não
havendo fundamento para o pleito contido na exordial.
Instruíram a contestação os documentos de fls. 23/31.
Em réplica à contestação, a parte autora refutou as
alegações da parte ré, sob o argumento de que as
mensalidades referentes ao contrato de seguro ora
reclamado continuaram a ser descontadas até a morte do
segurado e que, enquanto beneficiária do seguro, não foi
comunicada de nenhuma alteração contratual. Ao final,
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506- p. 276
reiterou os argumentos expendidos na peça vestibular.
Termo de audiência preliminar de conciliação e
ordenação do procedimento à fl. 47 dos autos.
Feito o breve relato, decido.
Por se tratar de matéria meramente de direito, e em
função das questões fáticas estarem suficientemente
provadas através de documentos, além de ser improvável
a conciliação e totalmente desnecessária a produção de
prova testemunhal, tendo em vista que a controvérsia diz
respeito ao fato do seguro ter sido cancelado ou não pelo
segurado, assim como se continuaram ou não a ser
pagos os prêmios, passo ao julgamento antecipado da
lide, tal permite o art. 330, inc. I do Código de Processo
Civil.
Cinge-se a questão em saber se o valor do prêmio
(pagamento mensal do seguro) continuou a ser pago, ou
descontado dos contra-cheques do segurado, entre a
data aposta no documento de fl. 29 (termo de rescisão do
contrato) e o dia do falecimento do segurado.
Compulsando os autos, verifico que, à época do
sinistro, não mais vigorava a apólice colacionada no
caderno processual, tendo em vista a prova documental
acostada à fl. 29 dos autos noticiando que o segurado
efetivamente cancelou o contrato de seguro em
discussão perante a caixa de assistência ora reclamada.
Por outro lado, não se desincumbiu a parte autora de
provar o fato constitutivo de seu direito (CPC, art. 333,
inc. I), na medida em que não anexou aos autos
documento comprobatório do desconto realizado entre os
meses de março a setembro de 2002, período
compreendido entre a rescisão do contrato de seguro (fl.
29) e o óbito do segurado (fl. 14), capaz de ilidir o pedido
de cancelamento de benefício contratado. Os
documentos acostados à peça vestibular dizem respeito
apenas aos descontos efetuados quando o contrato ainda
não havia sido cancelado, consubstanciados nos meses
de dezembro/2001 e fevereiro/2002.
Ve-se, assim, que o contrato de seguro foi cancelado
por escrito pelo segurado Reinaldo Candido Maciel antes
mesmo de seu falecimento e, embora a parte autora
alegue, não comprovou por meio de documentos que o
valor do prêmio (pagamento mensal do seguro) continuou
a ser pago, ou descontado dos contra-cheques do de
cujus, entre a data aposta no documento de fl. 29 e o dia
do falecimento de seu companheiro/segurado.
Desta feita, não restando evidenciada no caderno
processual a continuidade dos descontos relativos ao
seguro em comento no contracheque do segurado
falecido após a alegada data de cancelamento, em março
de 2002, não há que se falar na vigência da apólice
tampouco no dever de indenizar por parte da seguradora
ré.
Ante o exposto, com fundamento no art. 269, inc. I do
Código de Processo Civil, JULGO IMPROCEDENTE o
pedido contido na inicial.
Condeno a parte autora a suportar todo o ônus
sucumbencial, representado pelas custas processuais, na
forma regimental, além de honorários advocatícios, estes
fixados em 15% (quinze por cento) do valor da causa
monetariamente corrigido, o que faço com esteio no art.
20, §3º, alínea "c", do Código de Processo Civil, ficando
suspensa a sua exigibilidade em face do deferimento dos
benefícios da justiça gratuita em favor da parte autora,
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Edição disponibilizada em 04/12/2009
nos termos do art. 12 da Lei nº 1.060/50.
Lenilson Seabra de Melo - Secretaria Vara / 7ª Vara Cível / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
Por fim, defiro a juntada do substabelecimento de fl.
52 dos autos, devendo a Secretaria providenciar as
alterações necessárias quanto ao novo causídico da
parte autora, inclusive para efeitos de intimação desta
sentença.
Cumpridas as formalidades legais e certificado o
trânsito em julgado, arquivem-se os autos, dando-se
baixa no registro e na distribuição.
P. R. I.
Natal, 30 de novembro de 2009.
Amanda Grace Diógenes Freitas Costa Dias
Juíza de Direito
(16) Processo nº 001.03.019725-3 - Indenizatória /
Ordinário
Autora: Regina Macêdo Xavier Bueno
Advogado: Nieli Nascimento Araújo, OAB 000.397-A/RN
Réu: Constel Construções e Telefonia Ltda e outros
Advogado: Edmar Henrique de Araújo Gadelha, OAB
003.427/RN; Rossana Daly de Oliveira Fonseca, OAB
003.558/RN; Lucinaldo de Oliveira, OAB 001.460/RN
Sentença: Vistos.
I – RELATÓRIO:
Trata-se de ação de indenização por danos materiais
promovida por Regina Macedo Xavier Bueno em face da
Constel Construções e Telefonia Ltda, COSERN e
CAERN, todos qualificados nos autos.
Aduziu a autora, em síntese, que, em 1992, adquiriu um
lote situado na quadra 01, da Rua Angicos, do
Loteamento denominado “Morada do Sol II”, o qual foi
registrado, em 25/01/2001, no 1º Cartório de Registro de
Imóveis da Comarca de Parnamirim/RN.
Disse que tal lote foi delimitado com cerca e lá cultivadas
variadas plantas, porém, em 20/02/2000, constatou a
parte autora que havia sido montado um canteiro de
obras da empresa Constel Construções e Telefonia Ltda,
dentro de sua propriedade, com o fim de dar suporte à
construção de um condomínio residencial, retirando-se a
cerca e as árvores antes existentes.
Contudo, afirmou a autora que não foi consultada para
tanto, razão pela qual, juntamente com seu esposo,
procurou o mestre de obras da empresa ré Constel
Construções e Telefonia Ltda. para deixá-lo ciente disso,
quando então o mesmo informou que a utilização do
imóvel teria sido autorizada pela proprietária que morava
por perto.
Naquela oportunidade, relatou a autora que apresentou
wp/abZN6mDoJMvn5nx+03yWsN1c=
seu contrato de compra e venda do imóvel, esclareceu a
propriedade do mesmo e acertou com o mestre de obras
que o terreno poderia continuar sendo utilizado desde que
fosse preservada a flora, pago um aluguel no valor de R$
700,00 até o término da obra e murada a propriedade.
Todavia, alegou a autora que o acordo acima
mencionado não foi cumprido e o terreno foi desocupado
pela ré Constel Construções e Telefonia Ltda., em 2002,
sem que estivesse murado, com as árvores arrancadas,
o aluguel estipulado não pago, instalado um poste de
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506- p. 277
energia elétrica e um registro de água que abastecem o
condomínio da referida empresa, além de uma fossa não
aterrada.
Em decorrência disso, afirmou a autora que seu bem
imóvel ficou depreciado, pugnando ao final indenização
pelos danos materiais nos seguintes termos: R$ 500,00
pela cerca derrubada; R$ 100,00 para mão-de-obra; R$
3.000,00 pelas árvores arrancadas; R$ 21.000,00 pelo
aluguel convencionado e não pago durante de 30 meses;
e R$ 30.000,00 pela depreciação do terreno. Além disso,
requereu a citação dos representantes da CAERN e
COSERN para integrarem a lide como litisconsortes.
Juntou aos autos os documentos de fls. 13-28.
Citadas, conforme fls. 31, 89 e 90, as empresas rés
apresentaram contestação às fls. 32-46, 91-96 e 123-129,
juntando aos autos os documentos de fls. 48-74, 98-121
e 132-144.
A Constel Construções e Telefonia Ltda. alegou, em
suma, que não destruiu a cercania mencionada pela
autora, pois aquela nunca existiu e antes mesmo do início
da construção do condomínio o terreno da autora se
encontrava totalmente abandonado, sem nenhum tipo de
cultivo de plantas. Disse que o imóvel onde construiu o
condomínio residencial tinha espaço suficiente para alojar
seus funcionários e colocar seus materiais de construção,
de modo que não havia necessidade para que fosse
derrubada qualquer árvore em terreno alheio e que se
tivesse invadido o imóvel da autora esta teve a sua
disposição meio judicial apto a lhe garantir o respeito ao
direito de propriedade, o que não ocorreu.
Relatou também a ré que o contrato verbal de locação do
imóvel da demandante jamais foi celebrado por qualquer
funcionário ou preposto seu e questionou a inércia da
autora em nunca ter pleiteado antes o aluguel do imóvel
já que nunca foi pago.
Afirmou a Constel Construções e Telefonia Ltda. que há
desproporção entre o valor pleiteado pela autora a título
de indenização e o valor do imóvel supostamente
depreciado, pois o lote de terra custaria cerca de R$
15.000 e o valor da depreciação deduzida é o dobro do
valor venal do terreno.
Quanto à instalação do poste de energia elétrica e do
registro de água no imóvel da autora, alegou a Constel
Construções e Telefonia Ltda. que tais atos não poderiam
ser a ela atribuídos, uma vez que competiriam a
COSERN e CAERN.
Além disso, relatou que os materiais de construção
constantes nas fotografias juntadas pela autora e
armazenados no terreno em questão pertenciam ao
proprietário do imóvel vizinho, que estava edificando sua
residência na época dos fatos.
A COSERN, em sua contestação, alegou,
preliminarmente, a inépcia da inicial porque não haveria
como se chegar ao pedido a partir dos fatos
apresentados pela autora, bem como sua ilegitimidade
passiva por não ter realizado qualquer negócio jurídico
com a autora, mas sim a requerimento da Constel
Construções e Telefonia Ltda., a qual teria lhe induzido a
erro. Alegou também que teria ocorrido a prescrição do
direito de ação, sob o argumento de que a autora estaria
requerendo indenização de um fato ocorrido há mais de
três anos, conforme artigo 206, §3º, I, do Código Civil.
No que diz respeito aos danos materiais supostamente
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sofridos pela autora, disse a COSERN, primeiramente,
Lenilson Seabra de Melo - Secretaria Vara / 7ª Vara Cível / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
que não praticou qualquer conduta ilícita, pois na época
em que a Constel Construções e Telefonia Ltda. requereu
a instalação da rede de energia elétrica na localidade,
esta indicou vários lotes que foram verificados como
sendo dela, estando o terreno da autora sem nenhuma
cerca que sinalizasse a separação dos lotes. Ademais,
argumentou que não foram juntados aos autos prova da
existência do dano material ou de sua proporção para
que justificasse a pretensão indenizatória requerida e que
o fato do poste localizar-se na propriedade da autora não
a impediria de realizar qualquer obra, pois se tivesse tal
intenção já teria solicitado a mudança do local do poste.
Requereu, ainda, a intimação da Prefeitura de
Parnamirim/RN para que esta prestasse esclarecimentos
sobre o plano diretor da cidade, a fim de que se
verificasse a adequação do loteamento às normas
urbanísticas e provar que a COSERN foi induzida a erro
pela ré Constel Construções e Telefonia Ltda.
A CAERN, por sua vez, contestou alegando, em sede de
preliminar, a ausência de interesse processual, pois
constatou que não havia nenhuma ligação de água ou
esgoto por ela efetuada no terreno da autora, mas sim
uma ligação do ramal de água para o lote vizinho que
pode ter sido colocada por qualquer pessoa e sem
nenhuma identificação da CAERN. Complementou
também dizendo que não havia pedido formulado na
inicial que a englobasse. Afirmou, por fim, que percebeu
no terreno da autora uma extensão da rede
disponibilizada ao condomínio edificado pela ré Constel
Construções e Telefonia Ltda., por meio de procedimento
clandestino provavelmente realizado por esta construtora.
Em réplica à contestação da ré Constel Construções e
Telefonia Ltda., às fls. 77-80, a parte autora argumentou
que as próprias fotos juntadas por aquela demonstravam
a existência de cerca no seu terreno, bem como várias
árvores dentro dos limites de seu lote. No mais, reiterou
os termos da inicial.
Às fls. 159-166, a autora ingressou com de pedido de
antecipação dos efeitos da tutela alegando que havia
comprado o terreno em questão para fazer dele sua casa,
mas que o uso de seu bem pelas empresas rés acabou
inutilizando-o para o fim que fora adquirido, fazendo com
que ela passasse a morar de aluguel quando poderia
estar investindo em sua casa própria.
Salientou que se encontrava com problemas de moradia,
uma vez que pagava aluguel, se mudava de tempos em
tempos em virtude dos constantes aumentos nos valores
de locação e estava com dificuldades para renovar seu
contrato de locação, enquanto possuía um terreno e nem
mesmo podia vendê-lo, pois na situação em que ele se
encontrava ninguém se propunha a comprá-lo.
Em decisão de fls. 175-177, foi indeferido o pedido de
wp/abZN6mDoJMvn5nx+03yWsN1c=
antecipação dos efeitos da tutela.
Às fls. 199-200, há o termo de audiência na qual restou
impossibilitada a conciliação proposta.
Em decisão interlocutória de fls. 205-211 foram rejeitadas
as preliminares de inépcia da inicial e ilegitimidade
passiva, bem como afastada a prescrição alegada pela
COSERN.
No tocante ao pedido desta de intimação da Prefeitura de
Parnamirim/RN, este foi indeferido, uma vez que já teria
restado comprovado que na época dos fatos o terreno
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3 - Edição11:21:15
506- p. 278
era da propriedade da autora. Rejeitou-se também a
preliminar de ausência de interesse processual argüida
pela CAERN. Fixaram-se ainda como pontos
controvertidos os seguintes: se o imóvel da autora era
cercado com arame farpado; se a cerca porventura
existente foi removida pela ré Constel Construções e
Telefonia Ltda.; se no imóvel da autora havia plantações
do tipo coqueiros e um cajueiro; se os coqueiros e um
cajueiro porventura existentes no terreno da autora foram
destruídos pela parte ré; se houve acordo, mesmo que
verbal, entre a autora e a construtora no sentido de que
esta efetuasse um pagamento de aluguel mensal pelo
uso do terreno da autora, assim como o compromisso da
construtora ré de murar o terreno; quem deve responder
pela instalação, no terreno da autora, de um poste de
iluminação elétrica, bem como um registro de água e
também uma fossa; se a construtora ré utilizou o terreno
da autora como canteiro de obra; e se houve depreciação
do terreno da autora.
A COSERN interpôs recurso de agravo de instrumento,
às fls. 215-225, com efeito suspensivo, requerendo que
fosse revogada a decisão proferida às fls. 205-211 que
indeferiu o pedido de intimação da Prefeitura do
Município de Parnamirim/RN, sob o argumento de que
teria havido cerceamento de defesa.
De acordo com o disposto na fl. 226, foi negado
seguimento ao recurso acima mencionado por ser
manifestamente improcedente.
Em audiência de instrução, conforme termo de fls.
240-247, não foi possível acordo, sendo ouvidos a parte
autora, o representante da Constel Construções e
Telefonia Ltda. e o preposto da CAERN.
A parte autora apresentou suas razões finais nas fls.
255-259, reiterando, em suma, os termos da inicial e da
réplica à contestação.
A Constel Construções e Telefonia Ltda. e a COSERN
ofereceram suas alegações finais às fls. 263-268 e
270-276, também reiterando, em síntese, os termos de
suas contestações.
A CAERN, porém, conforme certidão de fl. 279v, embora
intimada, até agora não apresentou suas alegações
finais.
É o relatório. Passo a decidir.
II - FUNDAMENTAÇÃO
Versam os autos sobre suposta retirada da cerca que
delimitava a propriedade da autora, o uso de tal terreno
como canteiro de obras, a derrubada de árvores nele
existentes, a instalação de poste de energia elétrica e
sistema de água e fossa no referido imóvel, tudo isso
sem autorização da requerente, ensejando o presente
pedido de indenização por danos materiais.
Inicialmente, cumpre ressaltar que todas as
preliminares argüidas sem sede de contestação foram
examinadas por ocasião da decisão interlocutória de fls.
205-211, razão pela qual passo ao exame do mérito da
questão.
Aduziu a autora que sua propriedade imóvel se
encontrava delimitada por cerca, a qual fora removida
pela ré Constel Construções e Telefonia Ltda, enquanto
esta alegou não ter destruído a cercania mencionada,
pois nunca teria existido. Contudo, é visível pela foto
00529830
Edição disponibilizada em 04/12/2009
disposta na fl. 68, retratando o início da obra do
Lenilson Seabra de Melo - Secretaria Vara / 7ª Vara Cível / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
condomínio residencial edificado pela construtora ré, e a
planta de fl. 74, a existência da cerca no terreno da
autora, o que embora tenha sido negado inicialmente pelo
representante legal da Constel Construções e Telefonia
Ltda., foi em seguida constatado e afirmado por ele em
seu depoimento às fls. 244-245.
Quanto à existência de árvores no terreno da autora,
estas podem ser visualizadas também na imagem de fl.
68, mesmo não sendo possível perceber de que tipo de
se tratam ou quantas lá constavam.
Entretanto, não há nos autos prova de que a posterior
inexistência da cerca e das árvores no imóvel da autora,
retratadas nas fotos de fls. 22-24, 71-72 e 120-121, foi
decorrente de destruição causada pela empresa ré
Constel Construções e Telefonia Ltda.
No tocante à utilização da propriedade da autora pela
construtora, isso restou plenamente evidenciado pelas
imagens de fls. 22-24, nas quais há materiais de
construção, bem como trabalhadores com fardamento da
referida construtora executando suas atividades no
imóvel em questão.
Não há, porém, prova alguma do contrato verbal de
aluguel do terreno que a autora disse ter firmado com um
mestre de obras da construtora, tampouco do lapso
temporal em que a Constel Construções e Telefonia Ltda.
teria se utilizado do imóvel como canteiro de obras.
Sobre a instalação do poste de energia elétrica
afirmou a autora que isso teria se dado sem sua
autorização. A COSERN, por sua vez, chamada a
integrar a lide como litisconsorte, alegou que tal
instalação foi solicitada pela Constel Construções e
Telefonia Ltda., no ano de 2000, antes do imóvel da
autora ter sido escriturado, o que só se deu em 2001,
quando o poste já havia sido colocado. Dessa forma, a
concessionária de serviço público defendeu que teria sido
induzida a erro, dizendo que à época não havia exata
delimitação entre os terrenos da Constel Construções e
Telefonia Ltda. e o da autora. O representante legal da
construtora ré, porém, em seu depoimento, negou ter
realizado tal solicitação.
Compulsando os autos, o que se pode verificar é que
não há como saber quem solicitou a colocação do poste
de energia elétrica à COSERN, e apesar da foto de fl. 68
trazer a imagem do início da construção do condomínio
pela Constel Construções e Telefonia Ltda., já com a
nítida delimitação do terreno da autora e ainda sem o
poste de energia elétrica, mesmo assim não há prova de
quando tal instalação se deu, se antes do imóvel ter sido
escriturado pela requerente ou não. Logo, não se pode
constatar se o poste de energia elétrica foi colocado
quando o terreno ainda pertencia à construtora ou
wp/abZN6mDoJMvn5nx+03yWsN1c=
quando já era da parte autora, não havendo como se
aferir a necessidade de autorização desta para tal ato.
Quanto à instalação de registro de água e de uma
fossa no imóvel da autora, a CAERN defendeu que o
serviço de abastecimento de águas e esgotos só é
fornecido mediante solicitação e que tal solicitação não foi
feita para o terreno da autora, o que foi também afirmado
no depoimento do preposto da mencionada
concessionária de serviços públicos. Nesse mesmo
depoimento, o referido preposto disse que examinou o
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local várias vezes, não reconheceu como sendo obra da
CAERN a ligação de água no terreno da autora e que
teria sido feita sem autorização da concessionária.
A respeito disso, há nos autos o croqui de fls. 132-133
com o cadastro dos consumidores da CAERN na região
onde se situa o terreno da autora, assim também as
informações dos consumidores vizinhos de tal
propriedade. Da análise de tais documentos vê-se que,
embora haja nos autos a foto de fl. 25, a autora não é
reconhecida como consumidora do serviço ofertado pela
CAERN, tampouco há registro de solicitação da
instalação de tal serviço no terreno em questão. Assim,
não há elementos para atribuir à CAERN a ligação de
ramal de água constante na propriedade da autora.
No que diz respeito a suposta depreciação do terreno
da autora, defende esta que é inequívoca por todos os
fatos alegados e que em decorrência disso não pode
morar na propriedade ou vendê-la, eis que ninguém se
propõe a comprá-la. Ocorre que ainda que todos os
eventos apontados pela autora tivessem efetivamente
ocorrido da forma como esta alega, não ficou
demonstrada a desvalorização do terreno, isto é, inexiste
qualquer evidência quantitativa do valor do terreno antes
e depois de todo o acontecido para que sequer se tenha
um parâmetro para eventual compensação pecuniária.
Neste ponto, acerca da responsabilidade civil, o artigo
927, caput, do Código Civil dispõe que aquele que, por
ato ilícito, causar dano a outrem, fica obrigado a
repará-lo. Esse direito à indenização se torna certo diante
da comprovação dos elementos constitutivos da
responsabilidade civil, quais sejam: a conduta culposa, o
dano e o nexo causal entre a conduta e o dano.
Entretanto, da análise dos relatos e provas coligidas nos
autos, como anteriormente explicitado, não há prova
contundente dos fatos imputados pela autora à empresa
ré Constel Construções e Telefonia Ltda, à COSERN e à
CAERN.
Verifica-se, portanto, que muito se alega, mas nada se
prova quanto às condutas supostamente culposas.
Sendo assim, não restando comprovados os atos
ilícitos imputados, prejudicada está a possibilidade de se
identificar nexo causal.
Quanto ao dano material, sabe-se que consiste na
diminuição ou subtração do patrimônio do lesado. Esse
dano deve ser certo, não se justificando a reparação do
dano hipotético, isso porque o dano material não é
presumível, necessitando de provas. Porém, esse não é
o caso dos autos, eis que o prejuízo alegado pela autora
não restou em nada demonstrado, que se limitou a trazer
valores aleatórios para cerca derrubada, mão-de-obra,
árvores arrancadas, aluguel e depreciação do terreno,
tudo isso sem trazer aos autos parâmetro algum.
Ora, não é por demais lembrar que o artigo 333, I, do
Código de Processo Civil dispõe que o ônus da prova
incumbe ao autor quanto ao fato constitutivo do seu
direito.
Acerca do tema, o Egrégio Tribunal de Justiça do Rio
Grande do Norte assim se pronunciou:
“CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO INDENIZATÓRIA.
RESPONSABILIDADE CIVIL. ELEMENTOS
CARACTERIZADORES AUSENTES. NÃO
CONFIGURAÇÃO. DANOS MORAIS E MATERIAIS.
INADMISSIBILIDADE. RECURSO CONHECIDO E
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Edição disponibilizada em 04/12/2009
IMPROVIDO. MANUTENÇÃO DO DECISUM A QUO.
Lenilson Seabra de Melo - Secretaria Vara / 7ª Vara Cível / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
A não comprovação dos pressupostos, exigidos para a
caracterização da responsabilidade civil, impede a
concessão da indenização respectiva. (TJRN. AC nº
2008.008528-4. Rel. Des. Vivaldo Pinheiro. Julgado em
21/10/2008).”
Assim, diante de todo o exposto, concluo que não se
pode falar em indenização, uma vez que se encontram
ausentes os elementos necessários à configuração da
responsabilidade civil subjetiva, cuja presença
concomitante se mostra imperativa.
III – DISPOSITIVO
Diante disso, julgo improcedente o pedido da autora,
condenando a mesma ao pagamento das custas
processuais e dos honorários advocatícios que arbitro em
10%.
Após o trânsito em julgado, certifique-se nos autos,
arquivando-os, em seguida, com a devida baixa no
registro e na distribuição.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Natal, 03 de novembro de 2009.
Rosivaldo Toscano dos Santos Júnior
Juiz de Direito
(17) Processo nº 001.04.005762-4 - Exibição / Cautelar
Requerente: Katia Maria Lobo Nunes
Advogada: Kátia Maria Lobo Nunes , OAB 1.721/RN
Requerido: Natal Hospital Center S/C Ltda
Advogada: Celeste Aída de Aro Garcia Rubinho, OAB
6603/RN
Sentença: EMENTA: PROCESSO CIVIL. AÇÃO
CAUTELAR DE EXIBIÇÃO. FEITO PARALISADO.
ABANDONO DA CAUSA. DEIXOU A PARTE AUTORA
DE PROMOVER DILIGÊNCIAS QUE ESTAVAM A SEU
ENCARGO. EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM
RESOLUÇÃO DE MÉRITO.
Vistos.
Katia Maria Lobo Nunes, qualificada nos autos, por
intermédio de advogado constituído, ajuizou AÇÃO DE
Exibição em desfavor de Natal Hospital Center S/C Ltda,
igualmente qualificada, pelos argumentos de fato e de
direito declinados na peça vestibular.
Intimada a parte autora, pessoalmente, para, no prazo
de 10 (dez) dias, manifestar interesse no feito, deixou
escoar in albis o prazo que lhe foi assinalado sem tomar
qualquer providência.
Eis o relatório. Decido.
wp/abZN6mDoJMvn5nx+03yWsN1c=
O artigo 267, inciso III, do Código de Processo Civil
preceitua que o processo será extinto, sem resolução de
mérito, quando o autor abandonar a causa por mais de
30 (trinta) dias, por não promover os atos e as diligências
que lhe competir.
Compulsando os autos, foi observada a norma
contida no §1º do referido art. 267 do CPC, verificando-se
que a parte autora foi devidamente intimada, através de
mandado de intimação (certidão de fl. 125), para dizer
sobre seu interesse no prosseguimento do feito, mas
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deixou escoar, sem qualquer providência, o prazo que lhe
foi assinalado, consoante se vê pela Certidão exarada ao
verso da folha 125 dos autos.
Neste pórtico, necessário ressaltar que é incumbência
da parte promover diligências ao seu encargo, o que não
fora observado pela parte autora.
Diante do exposto, com fulcro no artigo 267, inc. III, do
Código de Processo Civil, DECRETO a EXTINÇÃO do
processo sem resolução de mérito.
Custas processuais remanescentes, se devidas, pela
parte autora, nos termos do art. 267, §2º do CPC.
Condeno a autora no pagamento de honorários
advocatícios, os quais arbitro em 10% (dez por cento) do
valor da causa.
Autorizo, desde logo, a parte autora a desentranhar
dos autos do processo os documentos de que necessitar,
mediante substituição por cópias.
Cumpridas as formalidades legais, após o trânsito em
julgado da presente decisão, arquivem-se os autos, com
a devida baixa na distribuição e no registro.
P. R. I.
Natal, 27 de novembro de 2009.
Amanda Grace Diógenes Freitas Costa Dias
Juíza de Direito
(18) Processo nº 001.04.016646-6 - Cobrança / Ordinário
Autor: Banco do Brasil S/A
Advogada: Andressa Laurentino de Medeiros, OAB
4737-RN
Réu: Edson Inácio de Godoy
Advogada: Herta Fragoso Campos , OAB 3201-RN
Despacho: Vistos.
Em razão do Movimento pela Conciliação coordenado
pelo Conselho Nacional de Justiça – CNJ, o qual
determinou que a Semana Nacional pela Conciliação
acontecerá no período de 07 a 11 de dezembro de 2009,
designo Audiência de Conciliação para o dia 07 de
dezembro de 2009, às 10 :30 horas, na Sala de Audiência
deste Juízo.
Intimem-se as partes e respectivos advogados.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Natal, 27 de novembro de 2009.
Amanda Grace Diógenes Freitas Costa Dias
Juíza de Direito
(19) Processo nº 001.04.017640-2 - Declaratória /
Ordinário
Autor: Joaquim de Fontes Galvão Sobrinho
Advogado: Joaquim Fontes Galvão Sobrinho, OAB
003.376/RN
Réu: Cirúrgica Natal Ltda, por seu representante legal
Advogado: Fernando Antônio de Oliveira e Silva, OAB
001.603/RN
Despacho: Vistos.
Em razão do Movimento pela Conciliação coordenado
pelo Conselho Nacional de Justiça – CNJ, o qual
determinou que a Semana Nacional pela Conciliação
acontecerá no período de 07 a 11 de dezembro de 2009,
00529830
Edição disponibilizada em 04/12/2009
designo Audiência de Conciliação para o dia 07 de
Lenilson Seabra de Melo - Secretaria Vara / 7ª Vara Cível / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
dezembro de 2009, às 11 :00 horas, na Sala de Audiência
deste Juízo.
Intimem-se as partes e respectivos advogados.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Natal, 27 de novembro de 2009.
Amanda Grace Diógenes Freitas Costa Dias
Juíza de Direito
(20) Processo nº 001.04.017970-3 - Nunciação de Obra
Nova / Especial de Jurisdição Contenciosa
Autor: Odjanilson Bezerra da Cunha
Advogado: Marcelo Saraiva de Sousa , OAB 001.723/RN
Réu: Condomínio Residencial Parque Serrambi III
Advogado: Roger Alexandre Pereira de Lima, OAB
4919/RN
Sentença: ODJANILSON BEZERRA DA CUNHA,
qualificado nos autos em epígrafe, promoveu a presente
AÇÃO DE NUNCIAÇÃO DE OBRA contra o
CONDOMÍNIO RESIDENCIAL PARQUE SERRAMBI III,
igualmente qualificado nos autos.
Na petição inicial, o autor alega, em síntese:
é condômino do condomínio requerido, onde mantém
residência juntamente com os seus familiares;
o síndico, mediante a anuência de minoria dos
condôminos, resolveu construir um muro demarcando a
área do condomínio;
a construção do respectivo muro implicará no fechamento
da única via de acesso dos condôminos residentes à
marginal da Av. Ayrton Senna, impedindo, também, o
acesso dos mesmos ao comércio local e ao
estacionamento;
o alvará utilizado para referida construção é impróprio
para tal, não tendo a planta exibida sido autorizada pela
SEMURB;
em períodos de chuva, quando a Av. Ayrton Senna fica
alagada, a única possibilidade de trafegar pela referida
avenida se faz através de tal via marginal;
apesar de tentativas de conversas e elaboração de
abaixo assinados, o síndico do condomínio réu insiste,
ainda, em concluir a obra já iniciada, impedindo o livre
acesso pela marginal;
Ao final, requer: I – preambularmente, a expedição do
competente mandado para que seja embargada a obra
em questão; II - a citação do condomínio réu para
responder a presente ação, sob pena de revelia; III – seja
o presente pedido julgado procedente para condenar o
réu a liberar a via marginal de acesso à Av. Ayrton Senna;
e IV – a condenação do requerido ao pagamento das
custas processuais, honorários advocatícios e demais
wp/abZN6mDoJMvn5nx+03yWsN1c=
cominações legais.
Juntou à exordial os documentos de fls. 04-28.
Deferida a tutela antecipatória (fls. 38-40), foi concedido o
pedido de embargo liminar, para o fim de determinar a
paralisação da obra de construção do muro no
condomínio demandado.
Regularmente citado, o Réu apresentou contestação às
fls. 43-56, arguindo, em síntese:
a construção do muro consiste em um antigo anseio dos
228 (duzentos e vinte e oito) condôminos que residem no
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Condomínio Parque Serrambi III, uma vez que o
fechamento do referido condomínio oferecerá maior
segurança e tranquilidade aos seus moradores;
na data de 27/11/2001, com a presença de 35 (trinta e
cinco) condôminos, foi realizada uma Assembléia Geral
Extraordinária, em atenção ao previsto no art. 13, da
Convenção do Condomínio, quando foi inclusa em pauta
a votação com relação ao fechamento do condomínio,
tendo sido aprovada, nesta ocasião, a abertura de uma
conta poupança e a implantação de uma taxa no valor de
R$ 5,00 (cinco reais), destinada à construção do muro,
cuja arrecadação se iniciaria a partir de novembro/2001;
alega que não se aplica a regra do art. 15 da Convenção
do Condomínio, haja vista se tratar de benfeitoria
necessária, recaindo, pois, na regra do art. 13;
após a arrecadação dos valores, durante o período de 02
(dois) anos, foi publicado Edital de Convocação, para que
todos os condôminos comparecessem à Assembléia
Geral Ordinária, a qual foi realizada no dia 29/11/2003,
objetivando a aprovação do projeto de construção do
muro;
a Assembléia Geral foi realizada em segunda
convocação, com um quórum de 38 (trinta e oito)
condôminos, onde se decidiu pela construção do
mencionado muro;
o projeto, em hipótese alguma, retirou dos condôminos o
direito de acesso ao condomínio, uma vez que houve a
previsão da construção de portões veicular e de
transeuntes;
posteriormente, houve uma nova convocação dos
condôminos para comparecerem à Assembléia Geral,
realizada na data de 17/04/2004, para deliberarem sobre
a aprovação do orçamento para a construção do muro,
oportunidade em que compareceram 28 (vinte e oito)
condôminos;
por fim, houve nova convocação para a Assembléia
que se realizou no dia 13/05/2004, com a presença de 30
(trinta) condôminos, tendo sido aprovado o projeto de
construção da obra;
da análise das listas de presenças às Assembléias, não
consta o comparecimento do Autor em quaisquer delas;
ante a situação de perigo constante que se encontram as
cidades nos dias atuais, o fechamento de um condomínio
constitui fato de grande importância e urgência, não
sendo possível que a posição de uma minoria seja capaz
de obstar uma obra autorizada pela maioria;
o “abaixo assinado” promovido pelo Autor não deve
merecer ter força probatória, tendo em vista que os
assinantes sequer comprovaram sua condição de
condômino do Condomínio Réu;
todas as assembléias foram realizadas e convocadas em
respeito ao disposto na Convenção do Condomínio,
preservando o interesse de todos;
não há, absolutamente, qualquer impropriedade no
Alvará emitido pela SEMURB, conforme alegado pelo
Autor;
quanto à dificuldade de acesso de veículos durante os
períodos de chuva, convém esclarecer que esse
problema é de ordem pública, não podendo o condomínio
ser responsável e prejudicado pela falta de planejamento
e estrutura da área pública;
a obra em questão abrange 900 m² e já foram
construídos 750 m², portanto, atualmente, 80% do muro
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Edição disponibilizada em 04/12/2009
já está erguido.
Lenilson Seabra de Melo - Secretaria Vara / 7ª Vara Cível / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
Por fim, pugnou pela total improcedência do pedido
contido na exordial, revogando-se o embargo liminar e
condenando o Autor ao pagamento das custas e
honorários sucumbenciais.
Juntou à contestação os documentos de fls. 57-128.
Foi interposto Agravo de Instrumento da Decisão
Interlocutória (fls. 130-148).
Designada audiência de conciliação, restou infrutífera a
tentativa de acordo, consoante termo de fls. 256, tendo o
Autor pleiteado pelo acesso de veículos da Rua Vereador
Lourival Bezerra para a Avenida Ayrton Senna, e o
condomínio réu alegado não poder aceitar referida
proposição, pelo simples fato que o Autor reside no Bloco
03, existindo no projeto original entrada e saída de
veículo mais próximo do seu bloco, e que não faria
acordo para mudança do projeto, uma vez que implicaria
em aumento dos custos. Requereu o Autor que fosse
aprazada Audiência de Instrução e Julgamento e que
fosse concedido prazo para a realização de laudo pericial,
no intuito de provar que a Rua Vereador Lourival Bezerra
é pública. A parte ré, por sua vez, considerou dispensável
o requerimento de perícia, formulado pelo autor, uma vez
que consta nos autos Alvará de autorização para a
construção do referido muro, bem como manifestação da
SEMURB confirmando que a área objeto da lide pertence
ao Condomínio Réu.
Revogada a liminar de fls. 38/40, foi autorizado ao
Condomínio Réu a prosseguir com a construção do
questionado muro.
Na audiência de instrução realizada em 11/10/2006
(termo de audiência às fls. 348-349), foram inquiridas as
testemunhas arroladas pelas partes, tendo a parte autora
requerido a juntada de fotografias aos autos.
Encerrada a instrução, foram apresentadas as alegações
finais, pela parte autora às fls. 356-357, e pela parte ré
às fls. 359-360.
Vieram-me os autos conclusos.
É o que entendo de rigor. Decido.
Cuida-se de ação de nunciação de obra nova, em que o
Autor pleiteia pela tutela jurisdicional objetivando a
paralisação da obra em questão, bem como a demolição
da parte já erigida, alegando que referida construção
interrompe a única via de acesso dos condôminos,
situados a Rua Vereador Lourival Bezerra, à Avenida
Ayrton Senna, impedindo, também, o acesso dos
mesmos ao comércio local e estacionamento.
É sabido que a ação de nunciação de obra nova encontra
fundamento no artigo 934 e seguintes, do Código de
Processo Civil, e tem por escopo evitar o abuso do direito
de construir, tutelando relações jurídicas de vizinhança,
wp/abZN6mDoJMvn5nx+03yWsN1c=
condomínio ou administrativas, através da qual se pleiteia
a paralisação de obra nova e a restituição das coisas ao
estado anterior.
A pretensão ora analisada encontra fundamento no artigo
934, inciso II, do Código de Processo Civil, in verbis:
Art. 934. Compete esta ação:
(...)
II - ao condômino, para impedir que o co-proprietário
execute alguma obra com prejuízo ou alteração da coisa
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comum; (...).
A solução da controvérsia reside, basicamente, em
verificar se a decisão do Condomínio Parque Serrambi III
em proceder com a construção do muro, ora em questão,
está em conformidade com o disposto na Convenção do
referido Condomínio. Senão, vejamos.
Todo condomínio residencial deve ser regido por uma
Convenção e pelo Regulamento Interno, elaborados por
seus moradores e seguindo normas da Lei do
Condomínio (Lei nº 4.591/64) com as alterações do novo
Código Civil de 2002. Eles contém regras e normas de
conduta para balizar a convivência pacífica na
co-propriedade, como evitar ou punir atitudes que
prejudiquem a maioria e também garantir os direitos,
mesmo que por vezes controversos, de todos os
moradores.
Sobre esse assunto, o Egrégio Superior Tribunal de
Justiça editou a Súmula 260, a qual diz:
Súmula 260. A convenção de condomínio aprovada,
ainda que sem registro, é eficaz para regular as relações
entre os condôminos.
No caso dos autos, foi instruída a inicial com cópia da
Convenção do Condomínio (fls. 09-28), a qual dispõe, em
seus artigos 3º, 6º, e 15, parágrafo único, “a”, sobre a
quantidade de unidades autônomas, bem como sobre a
organização e realização das Assembléias Gerais
Ordinárias e Extraordinárias, in verbis:
Art. 3º – O Condomínio Residencial Parque Serrambi III é
constituídos dos Blocos: 01, 02, 03, 04, 05, 06, 07, 08, 09,
10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18 e 19 de apartamentos
com 03 (três) pavimentos tipo, num total de 12 (doze)
unidades autônomas por bloco, totalizando nos 19
(dezenove) blocos, 228 (duzentos e vinte e oito) unidade
autônomas, 228 vagas de estacionamento de veículos,
(…).
Art. 6º – São direitos dos condôminos:
(…)
e) comparecer às Assembléias e nelas discutir e votar;
(…).
Art. 15 – Nas Assembléias Gerais Ordinárias e
Extraordinárias os resultados das votações serão
computados por maioria de votos, calculados sobre o
número dos presentes à vista do livro de presença, por
todos assinado, salvo o disposto no parágrafo único deste
artigo.
Parágrafo único – Será exigida maioria qualificada ou
unanimidade nos seguintes casos:
a) será exigida maioria que representa 2/3 (dois terços)
dos proprietários de unidade autônoma para realização
de benfeitorias úteis e inovação nos Edifícios, bem como
para deliberar a destituição do Síndico e/ou Subsíndico;
(…).
Como já dito, a presente ação versa sobre a construção
de um muro nos arredores do Condomínio Parque
Serrambi III, tratando-se referida obra em comento de
benfeitoria útil, uma vez que vai garantir maior segurança
e tranquilidade aos condôminos residentes naquele
condomínio.
00529830
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Sobre o assunto, o Código Civil dispõe em seu art. 96, in
Lenilson Seabra de Melo - Secretaria Vara / 7ª Vara Cível / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
verbis:
Art. 96. As benfeitorias podem ser voluptuárias, úteis ou
necessárias.
§ 1º São voluptuárias as de mero deleite ou recreio, que
não aumentam o uso habitual do bem, ainda que o
tornem mais agradável ou sejam de elevado valor.
§ 2º São úteis as que aumentam ou facilitam o uso do
bem.
§ 3º São necessárias as que têm por fim conservar o bem
ou evitar que se deteriore.
Nesse contexto, analisando detidamente o caderno
processual, verifica-se que o demandante alega o
descumprimento da Convenção pelo representante legal
do Condomínio Réu, ao afirmar que a aprovação da
construção do muro foi realizada com a anuência da
minoria dos condôminos.
Com efeito, segundo cópias do livro de presença das
Assembléias Gerais Extraordinárias, acostadas aos autos
pelo demandado, realizadas nas datas de 27/11/2001,
29/11/2003, 17/04/2004, 13/05/2004, percebe-se a
presença de, respectivamente, 35 (trinta e cinco)
condôminos, 40 (quarenta) condôminos, 28 (vinte e oito)
condôminos, 30 (trinta) condôminos; não tendo atingido,
pois, o quorum de 2/3, qual seja, 152 (cento e cinquenta e
dois) condôminos, conforme disposto na Convenção,
uma vez que diz respeito a construção de benfeitoria útil.
No entanto, compulsando os autos, verifica-se que o
Condomínio demandado juntou às fls. 176-244 Ata da
Assembléia Geral ocorrida na data de 21/10/2004, a qual
aprovou, com maioria de 2/3 dos condôminos, a
construção do muro para fechamento do Condomínio
Parque Serrambi III, apresentando juntamente com a ata,
a lista dos presentes à referida Assembléia, o edital de
convocação e as procurações, os quais comprovam a
participação e a aprovação dos condôminos no tocante à
construção do muro (fls. 178-244, tendo os originais sido
juntados às fls. 269-330), tudo em conformidade com o
previsto na Convenção do Condomínio.
No que concerne a representação dos condôminos por
Procurador, dispõe o art. 11 da Convenção do
Condomínio, in verbis:
Art. 11 – É lícito fazer-se o condômino representar nas
Assembléias, por procurador com poderes específicos,
condômino ou não, desde que não seja o próprio Síndico,
Subsíndicos ou membro do Conselho Consultivo, bem
como seus respectivos parentes até o terceiro grau.
Por fim, com relação a questão levantada pelo Autor de
ser a Rua Vereador Lourival Bezerra via pública, e,
wp/abZN6mDoJMvn5nx+03yWsN1c=
portanto, não poder a mesma ser bloqueada com a
construção do mencionado muro, entendo ser tal
assertiva equivocada, haja vista que o demandado trouxe
aos autos, além do Alvará de Autorização para a
execução da obra (fls. 119), ofício expedido pela própria
SEMURB (fls. 120) de nº 273/2002, confirmando que a
área a ser delimitada pelo muro ora em questão é
pertencente a área privada do condomínio demandado.
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DJe em
Ano03/12/2009
3 - Edição11:21:15
506- p. 283

Diante do exposto, com fulcro no art. 269, I, do Código de
Processo Civil, JULGO IMPROCEDENTE a pretensão
formulada na petição inicial.
Condeno o demandante ao pagamento das custas
processuais e honorários advocatícios, os quais arbitro
em 20% (vinte por cento) sobre o valor atribuído à causa,
na forma do Art. 20, § 4º, do Código de Processo Civil.
Após certificado o trânsito em julgado desta decisão,
arquivem-se os presentes autos, com a respectiva baixa
na distribuição.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Natal, 23 de novembro de 2009.
Manuela de Alexandria Fernandes Barbosa
Juíza de Direito
(21) Processo nº 001.04.024166-2 - Revisão de Contrato
/ Ordinário
Autor: Ailton Guedes da Silva
Advogada: Otília Schumacher Duarte de Carvalho, OAB
5907RN
Réu: Credicard S/A - Administradora de Cartões de
Crédito ( Banco Citicard S/A)
Advogado: José Almir da Rocha Mendes Júnior, OAB
392-A/RN
Sentença: Vistos.
Trata-se de Ação de Revisão Contratual c/c Repetição de
Indébito e Pedido de Tutela Antecipada promovida por
AILTON GUEDES DA SILVA, já qualificado na inicial,
através de seus advogados legalmente constituídos, em
desfavor da CREDICARD S/A – ADMINISTRADORA DE
CARTÃO DE CRÉDITO (BANCO CITICARD S/A),
igualmente qualificada, objetivando a procedência dos
pedidos formulados na presente ação, para o fim de
condenar a empresa ré a rever os juros cobrados acima
da taxa constitucional e os cumulados, bem como a
cobrança indevida de taxas, serviços e multa, além de
proceder na devolução ou compensação dos valores
recebidos a maior, acrescidos de juros e correção
monetária.
Para tanto, alega que possui um contrato de cartão de
crédito com a parte ré, a qual em suas faturas mensais,
vinha pagando sempre em dia os valores nela contidas.
Porém, em virtude de problemas financeiros, o autor
começou a pagar tão-somente o mínimo dos valores
especificados nas referidas faturas, levando a constatar a
partir desta ocasião que, quanto mais pagava, maior era
o seu saldo devedor.
Diz que restaram infrutíferas as tentativas de obter,
perante a empresa ré, um acordo para reduzir o seu
saldo devedor.
Afirma que o contrato se reveste como típico contrato de
adesão, adotando linguagem hermética com a finalidade
de encobrir cláusulas leoninas e abusivas.
00529830
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Por entender que se encontra amparado pela
Lenilson Seabra de Melo - Secretaria Vara / 7ª Vara Cível / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
Constituição Federal, Código de Defesa do Consumidor,
Lei nº 4.595/64, Decreto 22.626/33 e jurisprudência do
Tribunal de Justiça deste Estado, pretende a revisão do
contrato sub judice, declarando-se nula: a) a cobrança de
juros remuneratórios acima da taxa constitucional e dos
juros capitalizados; b) a cláusula-mandato; c) a
cumulação de comissão de permanência com correção
monetária, juros remuneratórios, juros de mora e multa
contratual.
Ao final, requereu, em sede de tutela antecipada, a
concessão de liminar para suspender a negativação do
seu nome nos órgãos de restrição ao crédito, assim como
a cobrança das cláusulas abusivas nas faturas
vincendas, devendo "as quantias e valores injustamente
pagos pelo autor serem automaticamente compensados
no débito que o mesmo mantém para com a ré no
referido contrato (...)".
No mérito, pleiteou a procedência dos pedidos
formulados na ação, para declarar, no contrato de cartão
de crédito, a nulidade das cláusulas abusivas, e a
proceder na devolução em dobro os valores recebidos a
maior, condenando a empresa ré pelas custas
processuais e honorários de sucumbência.
Pugnou, ainda, pelos benefícios da justiça gratuita.
Anexou aos autos os documentos de fls. 14/48.
Deferida a medida liminar às fls. 50/53. Na ocasião,
restou indeferido o pleito de concessão dos benefícios da
gratuidade judiciária.
Custas recolhidas, consoante guia de fl.55.
Devidamente citada, a parte ré apresentou contestação
às fls.74/102.
Anexou aos autos os documentos de fls. 103/126.
Intimado para falar sobre a contestação, o autor refutou
todos os argumentos expendidos pela ré, reiterando os
pedidos feitos na exordial.
É o que importa relatar. Decido.
II - MÉRITO
Por se tratar de matéria unicamente de direito, e em
função das questões fáticas estarem suficientemente
provadas através de documentos, passo ao julgamento
antecipado da lide, conforme permite o artigo 330, inciso
I, do Código de Processo Civil.
II.1 - DA APLICAÇÃO DO CÓDIGO DE DEFESA DO
CONSUMIDOR E DA POSSIBILIDADE DE REVISÃO DO
CONTRATO PELO JUDICIÁRIO
No caso dos autos aplica-se o Código de Defesa do
Consumidor, como lei de ordem pública econômica e de
caráter imperativo, a todas as relações contratuais, nas
quais o consumidor, por se encontrar em situação de
vulnerabilidade diante do fornecedor ou do prestador do
serviço, carece de proteção jurídica especial, nos termos
wp/abZN6mDoJMvn5nx+03yWsN1c=
do art. 1º e 3º do referido diploma legal.
Nesse sentido, aliás, expressa a Súmula 297 do Superior
Tribunal de Justiça:
"O Código de Defesa do Consumidor é aplicável às
instituições financeiras."
Aliás, nesse sentido, urge registrar que recentemente, ao
apreciar a ADIn n° 2591, o próprio Supremo Tribunal
Federal anuiu no entendimento de que o Código de
Defesa do Consumidor se aplica às instituições
financeiras.
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De acordo com a Súmula 283 do Superior Tribunal de
Justiça, as administradoras de cartões de crédito
inserem-se entre as instituições financeiras regidas pela
Lei nº 4.595/64.
"Súmula 283. As empresas administradoras de cartão de
crédito são instituições financeiras e, por isso, os juros
remuneratórios por elas praticados não sofrem as
limitações da Lei de Usura.”
Constituem direitos básicos do consumidor, dentre
outros, o de proteção contra cláusulas abusivas no
fornecimento de produtos ou serviços e o da modificação
das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações
desproporcionais, previstos no artigo 6º, incisos IV e V,
da Lei no 8.078/90.
O artigo 51 do Código de Defesa do Consumidor, por sua
vez, consagra as hipóteses de cláusulas contratuais
relativas ao fornecimento de produtos e serviços, que
considera nulas de pleno direito, constando entre elas, no
inciso IV, as que “estabeleçam obrigações consideradas
iníquas, abusivas, que coloquem o consumidor em
desvantagem exagerada, ou sejam incompatíveis com a
boa-fé ou a eqüidade”.
Sobre o assunto, também é pertinente a lição de Nelson
Nery Júnior (op. cit., p. 479):
“O direito básico do consumidor, reconhecido no art. 6º,
no V, do Código, não é o de desonerar-se da prestação
por meio da resolução do contrato, mas o de modificar a
cláusula que estabeleça prestação desproporcional,
mantendo-se íntegro o contrato que se encontra em
execução, ou de obter a revisão do contrato se
sobrevierem fatos que tornem as prestações
excessivamente onerosas para o consumidor.
O juiz, reconhecendo que houve cláusula estabelecendo
prestação desproporcional ao consumidor, ou que houve
fatos supervenientes que tornaram as prestações
excessivamente onerosas para o consumidor, deverá
solicitar das partes a composição no sentido de modificar
a cláusula ou rever efetivamente o contrato. Caso não
haja acordo, na sentença deverá o magistrado,
atendendo aos princípios da boa-fé, da eqüidade e do
equilíbrio que devem presidir as relações de consumo,
estipular a nova cláusula ou as novas bases do contrato
revisto judicialmente. Emitirá sentença determinativa, de
conteúdo constitutivo-integrativo e mandamental, vale
dizer, exercendo verdadeira atividade criadora,
complementando ou mudando alguns elementos da
relação jurídica de consumo já constituída.”
Portanto, é patente a possibilidade de revisão pelo Poder
Judiciário de cláusulas contratuais inseridas em contrato
de cartão de crédito, vez que este se encontra subsumido
aos princípios que regem as relações de consumo
(Código de Defesa do Consumidor), com vista a
preservar o equilíbrio entre as partes e a excessiva
onerosidade ao consumidor.
II.2 – DOS JUROS REMUNERATÓRIOS
Tendo sido suscitada, pelo autor, a questão da limitação
constitucional dos juros, é de ser referido que o Supremo
Tribunal Federal, julgando a ADIn nº 4, decidiu que o art.
192, § 3º, não é auto-aplicável, matéria sobre a qual já
não paira mais qualquer controvérsia, ante a edição da
Emenda Constitucional nº 40 de 29.05.03 que revogou o
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aludido parágrafo.
Lenilson Seabra de Melo - Secretaria Vara / 7ª Vara Cível / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
Esse entendimento, inclusive, foi objeto de súmula do
Supremo Tribunal Federal, in verbis:
"Súmula 648: A norma do § 3º do art. 192 da
Constituição, revogada pela EC 40/2003, que limitava a
taxa de juros reais a 12% ao ano, tinha sua aplicabilidade
condicionada à edição de lei complementar".
Noutro passo, tem-se a não aplicabilidade da Lei de
Usura (Decreto nº 22.626, de 07 de abril de 1933) quanto
à limitação da taxa de juros, pois, nos termos da Súmula
nº 596 do Supremo Tribunal Federal, as disposições
contidas nesse Decreto não se aplicam às taxas de juros
e aos outros encargos cobrados nas operações
realizadas pelas instituições financeiras integrantes do
Sistema Financeiro Nacional.
Quanto a esse ponto, o Superior Tribunal de Justiça
ressaltou que em relação "à taxa de juros prepondera a
legislação específica, Lei nº 4.595/64, da qual resulta não
mais existir, para as instituições financeiras, a restrição
constante da Lei de Usura, devendo prevalecer o
entendimento consagrado na Súmula 596 do Supremo
Tribunal Federal." (STJ, REsp nº 369.787/RS, Relator
Ministro Castro Filho, DJU de 01.03.04).
Salientou ainda que:
"A exigência de taxa de juros superiores a 12% ao ano
não se condiciona à autorização do Conselho Monetário
Nacional, salvo nas hipóteses de cédula de crédito rural,
comercial ou industrial." (STJ, AGA n. 431.420/RS, Rel.
Min. Castro Filho, DJU de 17.02.03).
E sedimentou entendimento no sentido de que a
administradora de cartão de crédito é integrante do
Sistema Financeiro Nacional:
“A empresa administradora de cartão de crédito, na linha
da jurisprudência firmada na Segunda Seção (REsp nº
450.453/RS, Relator para Acórdão Ministro Aldir
Passarinho Júnior, DJ 25.02.04), é instituição financeira,
não se aplicando a limitação da taxa de juros a 12% ao
ano prevista na Lei de Usura.” (STJ, Recurso Especial nº
400930/RS (2001/0198606-7), 3ª Turma, Relator Ministro
Carlos Alberto Menezes Direito. j. 15.04.2004, unânime,
DJ 17.05.2004).
"CONTRATO DE ABERTURA DE CRÉDITO. TAXA DE
JUROS. LIMITAÇÃO. SÚMULA Nº 596-STF. – As
administradoras de cartões de crédito inserem-se entre
as instituições financeiras regidas pela Lei nº 4.595/64. –
Cuidando-se de operações realizadas por instituições
integrantes do Sistema Financeiro Nacional, não se
aplicam as disposições do Decreto nº 22.626/33 quanto à
taxa de juros. Súmula nº 596-STF. Recurso especial
conhecido e provido”. (STJ, REsp nº 337.332/RS, rel.
Min. BARROS MONTEIRO, DJ de 24/11/2003).
Com o objetivo de firmar o seu posicionamento, a Corte
wp/abZN6mDoJMvn5nx+03yWsN1c=
Superior sumulou essa matéria nos seguintes termos:
"As empresas administradoras de cartão de crédito são
instituições financeiras e, por isso, os juros
remuneratórios por elas cobrados não sofrem as
limitações da Lei de Usura" (Súmula nº 283 do STJ).
Assim, tem-se que não importa o momento em que foi
firmado o contrato, uma vez que os juros remuneratórios
não sofrem a limitação da taxa de 12% (doze por cento)
ao ano.
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Desta forma, a questão deve ser analisada sob o prisma
da abusividade, impondo-se, para esta constatação, que
a onerosidade seja efetivamente demonstrada com a
comprovação de que tenha ocorrido desequilíbrio
contratual ou lucros excessivos.
Em relação à quantificação aceitável da remuneração do
capital, o Superior Tribunal de Justiça, em julgamento da
Segunda Seção, consolidou a orientação no sentido de
que não há abusividade na aplicação da taxa média de
mercado:
“Não se aplica a limitação de juros de 12% ao ano
prevista na Lei de Usura aos contratos bancários não
previstos em leis especiais, sequer considerada
excessivamente onerosa a taxa média do mercado.
Precedente uniformizador da 2ª Seção do STJ,
posicionamento já informado no despacho agravado.”
(STJ, AGRESP 595645/RS, 4ª Turma, Rel. Min. ALDIR
PASSARINHO JUNIOR, julgado em 20.04.2004).
“A Segunda Seção desta Corte já deixou assentado que
não se presumem abusivas as taxas de juros fixadas
acima de 12% ao ano. Diante disso, para a
caracterização da abusividade, deve ser comprovado,
nas instâncias ordinárias, que as taxas de juros
praticadas no caso em concreto são superiores àquelas
normalmente contratadas pelo mercado financeiro.” (STJ,
AGRESP 511712/RS; AGRAVO REGIMENTAL NO
RECURSO ESPECIAL, 3ª Turma, Min. ANTÔNIO DE
PÁDUA RIBEIRO, DJ 17/05/2004).
Nessas condições, não se mostra abusiva a taxa de juros
remuneratórios apenas por estarem acima de 12% (doze
por cento) ao ano, há que se examinar se estão em
conformidade com a taxa praticada no mercado.
Contudo, importa destacar que a pactuação da taxa dos
juros remuneratórios não está imune à apreciação do
Judiciário, pois as distorções extravagantes, específicas e
particulares poderão configurar abusividade passível de
reprimenda por este Poder, ademais quando se está
diante de contrato de adesão.
Sobre o assunto, também é pertinente a lição de Nelson
Nery Júnior (op. cit., p. 479):
“O direito básico do consumidor, reconhecido no art. 6º,
no V, do Código, não é o de desonerar-se da prestação
por meio da resolução do contrato, mas o de modificar a
cláusula que estabeleça prestação desproporcional,
mantendo-se íntegro o contrato que se encontra em
execução, ou de obter a revisão do contrato se
sobrevierem fatos que tornem as prestações
excessivamente onerosas para o consumidor.
O juiz, reconhecendo que houve cláusula estabelecendo
prestação desproporcional ao consumidor, ou que houve
fatos supervenientes que tornaram as prestações
excessivamente onerosas para o consumidor, deverá
solicitar das partes a composição no sentido de modificar
a cláusula ou rever efetivamente o contrato. Caso não
haja acordo, na sentença deverá o magistrado,
atendendo aos princípios da boa-fé, da eqüidade e do
equilíbrio que devem presidir as relações de consumo,
estipular a nova cláusula ou as novas bases do contrato
revisto judicialmente. Emitirá sentença determinativa, de
conteúdo constitutivo-integrativo e mandamental, vale
dizer, exercendo verdadeira atividade criadora,
complementando ou mudando alguns elementos da
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Edição disponibilizada em 04/12/2009
relação jurídica de consumo já constituída.”
Lenilson Seabra de Melo - Secretaria Vara / 7ª Vara Cível / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
Sobre a taxa de juros remuneratórios, cobrados no
período de inadimplência, trazemos a baila os seguintes
julgados:
“EMENTA: APELAÇÕES CÍVEIS. CONTRATO DE
FINANCIAMENTO. RELAÇÃO DE CONSUMO
CARACTERIZADA. REVISÃO DAS CLÁUSULAS
CONTRATUAIS POSSÍVEIS. JUROS
REMUNERATÓRIOS. INAPLICABILIDADE DO ART. 192,
§ 3o, DA CF. FIXAÇÃO DE FORMA ABUSIVA E
DESARRAZOADA. UTILIZAÇÃO DA TAXA SELIC PARA
O CÁLCULO DE TAL ÔNUS. ANATOCISMO. PRÁTICA
VEDADA PELO ORDENAMENTO JURÍDICO. MEDIDA
CAUTELAR PLEITEADA. INCLUSÃO DE NOME EM
ÓRGÃOS DE PROTEÇÃO AO . DISCUSSÃO DO
DÉBITO. CONFIGURAÇÃO DO FUMUS BONI IURIS.
CONCESSÃO DA MEDIDA CAUTELAR QUE SE IMPÕE.
CONHECIMENTO E DESPROVIMENTO DO APELO
INTERPOSTO PELA PARTE DEMANDADA.
CONHECIMENTO E PROVIMENTO PARCIAL DO
RECURSO APRESENTADO PELO AUTOR.
1. Em se tratando de contrato de financiamento, a
instituição financeira caracteriza-se como fornecedora de
serviço – o – e o consumidor é o destinatário final deste,
de forma a existir relação de consumo, incidindo as
disposições da Lei no 8.078/90, sendo possível, pois, a
revisão das cláusulas contratuais, sobretudo se
configurada a abusividade destas.
2. (...)
3. Verificando-se a abusividade na fixação dos juros
remuneratórios, mostra-se razoável a determinação de
aplicação de taxa diversa da pactuada, que se mostre
hábil a atender o fim compensatório de tal encargo com
menor onerosidade para o consumidor.
4. (...)
5. Apelo da parte demandada desprovido.
6. Recurso da parte autora provido parcialmente”.
(TJ/RN. AC n.º 2005.002112-6. Relator: Des. Expedito
Ferreira. Segunda Câmara Cível. Julgamento:
15/12/2005). (grifo nosso)
Não vejo, portanto, como aplicar no presente contrato, a
limitação dos juros em 1% (um por cento) ao mês, uma
vez que as instituições financeiras não estão sujeitas ao
limitador previsto no art. 1.º da Lei de Usura (Decreto
22.626/33), de sorte que não se apresenta como ilegal a
cobrança de juros acima desse percentual ao mês, desde
que, logicamente, previsto no contrato.
Todavia, nada impede que o Judiciário, analisando o caso
em concreto e verificando que a taxa de juros
remuneratórios (ou encargos contratuais) esteja fixado de
forma desproporcional e abusiva, modifique a clausula
contratual para o fim de restabelecer o equilíbrio
econômico financeiro entre as partes, máxime porque,
wp/abZN6mDoJMvn5nx+03yWsN1c=
em sendo aplicável o Código de Defesa do Consumidor
às instituições financeiras é possível a revisão das
cláusulas dos contratos, se abusivas ou se colocarem o
consumidor em situação amplamente desfavorável, de
acordo com o artigo 51, inciso IV, do estatuto em foco.
Necessário ressaltar ainda que as limitações de
cobranças de juros remuneratórios, prevista em vários
diplomas legais, não se aplicam às instituições
financeiras. Ademais, dentro do cálculo para a fixação
dos juros, como já mencionado inclusive em várias
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decisões judiciais, a instituição financeira deve prever: o
valor pago pela captação do dinheiro dos investidores, o
imposto referente à operação, os custos administrativos
para a manutenção e gestão do negócio (aluguel,
funcionários, tarifas públicas e material de expediente,
como exemplo), a taxa de risco do não cumprimento do
contrato ante a inadimplência, e, assim como, o seu
lucro.
Além do mais, a modificação de cláusulas contratuais
pelo judiciário, nestas condições, não implica violação ao
princípio pacta sunt servanda, o qual, de caráter genérico,
cede à incidência da norma prevista no art. 6º, V, do
Código de Defesa do Consumidor, segundo o qual é
plenamente viável "a modificação das cláusulas
contratuais que estabeleçam prestações
desproporcionais ou sua revisão em razão de fatos
supervenientes que as tornem excessivamente
onerosas".
De acordo com as faturas do cartão objeto da presente
ação e acostadas aos autos, verifico que a taxa de
encargos contratuais estavam sendo cobrados em
percentuais situados entre 8,80% e 9,90% (janeiro/2003 a
outubro/2004), o que leva a crer que as taxas cobradas
são excessivas, pois estão fora da realidade do
sócio-econômica do país.
Desta forma, no presente caso, os encargos contratuais
estavam sendo cobrados em percentuais estratosféricos,
comparando-se com outros percentuais de juros
remuneratórios aplicados por outras instituições
financeiras para concessão de crédito pessoal sem
garantia, posto que de acordo com os índices de
mercado divulgados, nos dias atuais, gira em torno de
5,0% (cinco por cento) a taxa de juros remuneratórios.
Desse modo, entendo haver a necessidade de aplicação
de um percentual de juros, diferente daquele estabelecido
no contrato, em razão da abusividade demonstrada no
caso em concreto, de modo que entendo razoável alterar
a taxa de juros relativa aos encargos contratuais para o
percentual de 5,0% (cinco por cento) ao mês, calculada
de forma simples, taxa esta que entendo razoável e
proporcional nos dias atuais.
II.3 – DOS JUROS CAPITALIZADOS
Outro ponto contra o qual se insurge o autor se refere à
fórmula de cálculo dos juros aplicados no contrato em
espécie.
Quanto ao anatocismo, entendo que tal prática é vedada
pelo nosso ordenamento jurídico, ainda que previsto
contratualmente, em consonância como que estabelece a
Súmula 121 do Supremo Tribunal Federal, in verbis:
"Súmula 121: É vedada a capitalização de juros, ainda
que expressamente convencionada".
Veja-se a recente decisão da Terceira Câmara Cível do
Tribunal de Justiça deste Estado acerca da matéria:
“EMENTA: DIREITO DO CONSUMIDOR. APELAÇÃO
CÍVEL EM AÇÃO DE REVISÃO DE CONTRATO C/C
REPETIÇÃO DE INDÉBITO, OBRIGAÇÃO DE FAZER E
ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA DE
MÉRITO. CAPITALIZAÇÃO DE JUROS. VEDAÇÃO.
SÚMULA 121 DO STF. CONFIGURADA A 296/STJ) e moratórios, nem com a multa contratual.
INCONSTITUCIONALIDADE DO ART. 5º DA MEDIDA
PROVISÓRIA 2.170-36/2001 DECLARADA PELO
PLENO DESTE TRIBUNAL DE JUSTIÇA.
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CONHECIMENTO E PROVIMENTO DO APELO.” (TJRN,
Lenilson Seabra de Melo - Secretaria Vara / 7ª Vara Cível / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
Apelação Cível n° 2008.012522-7, Relator Juiz Kennedi
de Oliveira Braga (convocado), 3ª Câmara Cível, julgado
em 05/02/2009).
Acrescente-se, também, que em 08 de outubro de 2008,
o plenário da Corte de Justiça deste Estado declarou a
inconstitucionalidade do artigo 5º da Medida Provisória nº
2.170/2001, que autoriza a capitalização de juros pelas
instituições integrantes do sistema financeiro nacional,
nos seguintes termos:
“INCIDENTE DE INCONSTITUCIONALIDADE. ARTIGO
5º DA MEDIDA PROVISÓRIA N° 2170, DE 23 DE
AGOSTO DE 2001. CAPITALIZAÇÃO DE JUROS.
IMPOSSIBILIDADE. OBRIGATORIEDADE DE LEI
COMPLEMENTAR PARA REGULAMENTAR O SISTEMA
FINANCEIRO NACIONAL. ARTIGOS 192 E 62, § 1º,
INCISO III, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL.
DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE DO
DISPOSITIVO. PROCEDÊNCIA DO PEDIDO”. (TJRN,
Argüição de Inconstitucionalidade em Apelação Cível
nº 2008.004025-9/0002.00, Relator Desembargador
AMAURY MOURA SOBRINHO, TRIBUNAL PLENO,
julgado em 08/10/2008, DJe 11/10/2008)
Vedada, portanto, a prática do anatocismo, ou
capitalização de juros, o que se verifica no caso presente,
por simples cálculos de evolução da dívida, deve a
mesma ser expurgada, de modo que os juros sejam
calculados de forma simples.
No presente caso, a capitalização de juros, além de
ofender a princípios fundamentais do sistema jurídico
pátrio, notadamente as normas que tratam da defesa do
consumidor, também estabelece uma onerosidade
excessiva ao consumidor, eis que está pagando juros dos
juros, ou seja, remunerando em duplicidade a instituição
financeira, por ter se utilizado, apenas uma vez, do seu
capital, através do contrato em tela.
Portanto, deve ser acolhida a pretensão autoral no
sentido de ser declarada nula a disposição contratual que
prevê a incidência de juros capitalizados sobre o valor a
ser pago pelo autor à ré.
II.4 - DA COMISSÃO DE PERMANÊNCIA CUMULADA
COM JUROS DE MORA E MULTA MORATÓRIA
Sabe-se que não é cabível a cumulação de comissão de
permanência com juros moratórios ou com multa
contratual, tampouco com juros remuneratórios, na
esteira do que vem decidindo o Superior Tribunal de
Justiça:
“AGRAVO REGIMENTAL. CÍVEL. CONTRATO
BANCÁRIO. CAPITALIZAÇÃO MENSAL. INCIDÊNCIA
DOS ENUNCIADOS 5 E 7 DAS SÚMULAS DESTA
CORTE SUPERIOR. COMISSÃO DE PERMANÊNCIA.
IMPOSSIBILIDADE DE CUMULAÇÃO COM ENCARGOS
MORATÓRIOS. ARGUMENTOS INCAPAZES DE
wp/abZN6mDoJMvn5nx+03yWsN1c=
INFIRMAR OS FUNDAMENTOS DA DECISÃO
AGRAVADA. AGRAVO IMPROVIDO. (...)
4. A comissão de permanência é admitida durante o
período de inadimplemento contratual, não podendo,
contudo, ser cumulada com a correção monetária
(Súmula 30/STJ), com os juros remuneratórios (Súmula
5. Agravo regimental improvido”. (STJ, AgRg no REsp
975.992/RS, Rel. Ministro HÉLIO QUAGLIA BARBOSA,
QUARTA TURMA, julgado em 09.10.2007, DJ
Enviado
DJe em
Ano03/12/2009
3 - Edição11:21:15
506- p. 287
29.10.2007). (grifos acrescidos).
Não diverge o entendimento adotado por esta Terceira
Câmara Cível em casos análogos:
“EMENTA: CONSUMIDOR E PROCESSUAL CIVIL.
REVISÃO DE CONTRATO. EMPRÉSTIMO
CONSIGNADO. APLICAÇÃO DO CDC. POSSIBILIDADE
DE REVISÃO CONTRATUAL. JUROS
REMUNERATÓRIOS. LIMITAÇÃO. INAPLICABILIDADE
DO ART. 192, § 3º DA CF. LEI DE USURA. NÃO
INCIDÊNCIA DO DEC. 22.626/33. SÚMULA 596 DO
STF. CAPITALIZAÇÃO MENSAL. PRÁTICA DE
ANATOCISMO. ABUSIVIDADE. INCIDÊNCIA DE
COMISSÃO PERMANÊNCIA CUMULADA COM
CORREÇÃO MONETÁRIA. INADMISSIBILIDADE.
APLICAÇÃO DA SÚMULA Nº 30 DO SUPERIOR
TRIBUNAL DE JUSTIÇA. RECURSOS CONHECIDOS E
IMPROVIDOS. PRECEDENTES". (TJRN, Apelação Cível
nº 2008.009709-0, Relator Juiz CÍCERO MARTINS DE
MACEDO FILHO (convocado), TERCEIRA CÂMARA
CÍVEL, julgado em 11/12/2008). (grifos acrescidos).
Contudo, não há previsão de cobrança de comissão de
permanência nas cláusulas que integram as faturas
acostadas aos autos.
Assim, resta, portanto, prejudicada a pretensão autoral
nesse aspecto.
II.5 - DA MULTA MORATÓRIA
Noutro pórtico, observo que a cláusula contratual que
prevê o pagamento de multa moratória de 2% (dois por
cento) incidente sobre o saldo devedor, compreendendo
o principal e encargos, também é abusiva, podendo ser
declarada nula até mesmo de ofício pelo juiz, já que de
acordo com o art. 52, §1º, do Código de Defesa do
Consumidor, “as multas de mora decorrentes do
inadimplemento de obrigação no seu termo não poderão
ser superiores a dois por cento do valor da prestação”.
Desse modo, considero abusiva a forma utilizada para
calcular a aplicação da multa de 2% (dois por cento),
constante no contrato, razão pela qual determino que a
mesma incida sobre o valor da prestação em atraso e
não sobre o saldo devedor atualizado.
II.6 – DA CLÁUSULA-MANDATO
Quanto à cláusula-mandato, igualmente não se constata
qualquer abuso ou ilegalidade. Na verdade, a
administradora de cartões de crédito age apenas como
intermediária entre o usuário do cartão de crédito e as
entidades financeiras. Nesse compasso, apenas repassa
ao primeiro os encargos cobrados por estas últimas em
razão do financiamento do débito.
Outrossim, entendo que as administradoras de cartões de
crédito estão dispensadas de justificar, caso a caso, a
obtenção dos recursos no mercado financeiro.
Nesse sentido, já decidiu o Superior Tribunal de Justiça:
"Direito civil e do consumidor. Agravo de instrumento.
Recurso especial. Contrato de cartão de crédito. Cláusula
mandato. Taxa de juros remuneratórios. Limitação.
Capitalização. Multa contratual. Descaracterização da
mora. - É valida a cláusula-mandato pela qual o titular do
cartão de crédito autoriza a administradora, nas hipóteses
de não pagamento do valor total da fatura até a data de
vencimento, a agir na condição de mandatária daquele,
visando captar empréstimo bancário junto a instituição
financeira." (STJ, AI n. 672.539/RS, Relatora Ministra
00529830
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Nancy Andrighi, DJU de 12.05.05). (destaque nosso)
Lenilson Seabra de Melo - Secretaria Vara / 7ª Vara Cível / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
"AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO ESPECIAL.
CLÁUSULA-MANDATO. LEGALIDADE. 1. O
entendimento da Segunda Seção desta Corte, a partir de
25/6/03, quando do julgamento do REsp nº 450.453/RS,
Relator o Min. Aldir Passarinho Junior, está assentado no
sentido da legalidade da cláusula-mandato e do
enquadramento das empresas administradoras de cartão
de crédito como instituições integrantes do sistema
financeiro nacional, não sendo aplicável o limite dos juros
previsto no Decreto nº 22.626/33. 2. Agravo regimental
improvido". (STJ - AGRESP 442903 - RS - Quarta Turma
– Relator Ministro Fernando Gonçalves - DJ Data
28/06/2004). (destaque nosso).
II.7 – DA DEVOLUÇÃO EM DOBRO DOS VALORES
PAGOS EM EXCESSO
No que pertine à repetição do indébito, a jurisprudência
do Superior Tribunal de Justiça firmou-se no sentido de
que ela é possível, de forma simples, e não em dobro,
caso seja verificada a cobrança de encargos ilegais,
tendo em conta o princípio que veda o enriquecimento
injustificado do credor, independentemente da
comprovação do erro no pagamento.
Nessa esteira são as decisões no AgRg no REsp nº.
817530/RS, Relator o Ministro Jorge Scartezzini, DJU de
08/05/2006; AgRg no REsp 701.406/RS, Rel. Ministro
Jorge Scartezzini, Quarta Turma, julgado em 20.04.2006,
DJ 15.05.2006; REsp 788.045/RS, Rel. Ministro Castro
Filho, Terceira Turma, julgado em 21.02.2006, DJ
10.04.2006.
Nesta baila, vejamos:
“EMENTA: APELAÇÃO CIVEL. CONTRATOS DE
CARTAO DE CREDITO. REVISAO DE CONTRATO.
JUROS REMUNERATÓRIOS. Ausência de cobrança
abusiva, diante do panorama econômico, conforme
orientação atual do STJ. REPETIÇÃO DO INDÉBITO
Possibilidade, na forma simples, na hipótese de serem
apurados pagamentos feitos à maior. CONHECERAM
EM PARTE DO RECURSO E, NA PARTE CONHECIDA,
DERAM-LHE PARCIAL PROVIMENTO. UNÂNIME.
(Apelação Cível Nº 70017643065, Segunda Câmara
Especial Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Sergio
Luiz Grassi Beck, Julgado em 28/11/2006). (grifo nosso)
O STJ já se pronunciou sobre o tema nos seguintes
termos:
“(...) A pretensão de devolução dos valores pagos a
maior, em virtude do expurgo de parcelas judicialmente
declaradas ilegais, é cabível em virtude do princípio que
wp/abZN6mDoJMvn5nx+03yWsN1c=
veda o enriquecimento sem causa, prescindindo de
discussão a respeito de erro no pagamento.” (Resp
200.267/RS, 4ª Turma, acórdão de 03/10/2000, Relator o
Min. Sálvio de Figueiredo Teixeira).
III - DISPOSITIVO
Diante do exposto, ratificando a liminar anteriormente
concedida em sede de tutela antecipada, JULGO
PROCEDENTE, EM PARTE, o pedido da parte autora
para o fim de revisar as cláusulas do contrato firmado
Enviado
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506- p. 288
entre as partes deste processo, determinando, para tanto,
a apuração em liquidação de sentença, nos seguintes
moldes:
a) por considerar abusiva a taxa de juros remuneratórios
relativa aos encargos contratuais, determino que seja
aplicado, ao caso dos autos, a taxa de 5,0% (cinco por
cento) ao mês, calculado de forma simples, para o
período de inadimplemento, aplicando-se multa de mora
de 2% (dois por cento) sobre a prestação devida e juros
de mora de 1% (um por cento) ao mês, de modo a ser
apurado o valor devido e abatido o que já foi pago ao réu;
b) realizada a operação contida no item ‘a’, determino que
se for apurado saldo devedor em favor do réu, seja este
adimplido pela parte autora, o qual deverá ser
devidamente corrigido monetariamente pelo INPC e
acrescido juros de mora de 1% (um por cento) ao mês
até a data do efetivo pagamento, ou, caso seja apurado
crédito em favor da parte autora, deverá o referido valor
ser corrigido monetariamente pelo INPC e acrescido de
juros de mora de 1% ao mês até a data da efetiva
restituição, calculado de forma simples, a ser feita pela
parte ré em favor da parte autora.
Determino, ainda, a exclusão do nome da parte autora
dos órgãos de restrição ao crédito e/ou cartório de
protesto de título relativo a dívida objeto do contrato
acostado aos autos.
Por fim, condeno ambas as partes no pagamento das
custas processuais e em honorários de sucumbência,
sendo que este último fixo em 20% (vinte por cento) do
valor da da causa, corrigido monetariamente, sendo
distribuídos na proporção de 40% (quarenta por cento)
pela parte autora e 60% (sessenta por cento) ao encargo
da parte ré, podendo haver a compensação entre eles,
nos termos do artigo 21 do Código de Processo Civil.
Após o trânsito em julgado, não havendo requerimento de
execução no prazo de 06 (seis meses), arquivem-se os
autos, sem prejuízo do seu desarquivamento a
requerimento de qualquer das partes.
P. R. I.
Natal, 30 de novembro de 2009.
Amanda Grace Diógenes Freitas Costa Dias
Juíza de Direito
(22) Processo nº 001.05.001447-2 - Revisão de Contrato
/ Ordinário
Autor: Ronaldo Joaquim da Silva
Advogada: Fernanda Fentanes Moura de Melo, OAB
5.164/RN
Réu: Credicard S.A. - Administradora de Cartão de
Crédito
Advogado: José Almir da Rocha Mendes Júnior, OAB
392-A/RN
Sentença:
I - RELATÓRIO
Vistos.
Trata-se de Ação de Revisão Contratual promovida por
RONALDO JOAQUIM DA SILVA, já qualificado na inicial,
através de seus advogados legalmente constituídos, em
00529830
Edição disponibilizada em 04/12/2009
desfavor da CREDICARD S/A – ADMINISTRADORA DE
Lenilson Seabra de Melo - Secretaria Vara / 7ª Vara Cível / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
CARTÃO DE CRÉDITO, igualmente qualificada,
objetivando a procedência dos pedidos formulados na
presente ação, para o fim de condenar a empresa ré a
rever os juros cobrados acima da taxa constitucional e os
cumulados, bem como a cobrança indevida de taxas,
serviços e multa, além de proceder na devolução ou
compensação dos valores recebidos a maior, acrescidos
de juros e correção monetária.
Para tanto, alega que possui um contrato de cartão de
crédito com a parte ré, a qual em suas faturas mensais,
vinha pagando sempre em dia os valores nela contidas.
Porém, em virtude de problemas financeiros, o autor
começou a pagar tão-somente o mínimo dos valores
especificados nas referidas faturas, levando a constatar a
partir desta ocasião que, quanto mais pagava, maior era
o seu saldo devedor.
Diz que restaram infrutíferas as tentativas de obter,
perante a empresa ré, um acordo para reduzir o seu
saldo devedor.
Afirma que o contrato se reveste como típico contrato de
adesão, adotando linguagem hermética com a finalidade
de encobrir cláusulas leoninas e abusivas.
Por entender que se encontra amparado pela
Constituição Federal, Código de Defesa do Consumidor,
Lei nº 4.595/64, Decreto 22.626/33 e jurisprudência do
Tribunal de Justiça deste Estado, pretende a revisão do
contrato sub judice, declarando-se nula: a) a cobrança de
juros remuneratórios acima da taxa constitucional e dos
juros capitalizados; b) a cláusula-mandato; c) a
cumulação de comissão de permanência com correção
monetária, juros remuneratórios, juros de mora e multa
contratual; d) a cobrança de multa acima de 2% (dois por
cento) nos casos de inadimplência.
Ao final, requereu, em sede de tutela antecipada, a
concessão de liminar para suspender a negativação do
seu nome nos órgãos de restrição ao crédito, assim como
a cobrança das cláusulas abusivas nas faturas
vincendas, devendo "as quantias e valores injustamente
pagos pelo autor serem automaticamente compensados
no débito que o mesmo mantém para com a ré no
referido contrato (...)".
No mérito, pleiteou a procedência dos pedidos
formulados na ação, para declarar, no contrato de cartão
de crédito, a nulidade das cláusulas abusivas, e a
proceder na devolução ou compensação dos valores
recebidos a maior, acrescidos de juros e correção
monetária, condenando a empresa ré pelas custas
processuais e honorários de sucumbência.
Pugnou, ainda, pelos benefícios da justiça gratuita.
Anexou aos autos os documentos de fls. 16/79.
Deferida a medida liminar às fls. 82/84.
Devidamente citada, a parte ré apresentou contestação
wp/abZN6mDoJMvn5nx+03yWsN1c=
às fls. 104/138.
Anexou aos autos os documentos de fls. 139/161.
Intimado para falar sobre a contestação, deixou o autor
transcorrer in albis o prazo estabelecido no despacho de
fl. 162.
É o que importa relatar. Decido.
II - MÉRITO
Por se tratar de matéria unicamente de direito, e em
função das questões fáticas estarem suficientemente
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provadas através de documentos, passo ao julgamento
antecipado da lide, conforme permite o artigo 330, inciso
I, do Código de Processo Civil.
II.1 - DA APLICAÇÃO DO CÓDIGO DE DEFESA DO
CONSUMIDOR E DA POSSIBILIDADE DE REVISÃO DO
CONTRATO PELO JUDICIÁRIO
Inicialmente, defiro os benefícios da justiça gratuita em
favor do autor.
No caso dos autos aplica-se o Código de Defesa do
Consumidor, como lei de ordem pública econômica e de
caráter imperativo, a todas as relações contratuais, nas
quais o consumidor, por se encontrar em situação de
vulnerabilidade diante do fornecedor ou do prestador do
serviço, carece de proteção jurídica especial, nos termos
do art. 1º e 3º do referido diploma legal.
Nesse sentido, aliás, expressa a Súmula 297 do Superior
Tribunal de Justiça:
"O Código de Defesa do Consumidor é aplicável às
instituições financeiras."
Aliás, nesse sentido, urge registrar que recentemente, ao
apreciar a ADIn n° 2591, o próprio Supremo Tribunal
Federal anuiu no entendimento de que o Código de
Defesa do Consumidor se aplica às instituições
financeiras.
De acordo com a Súmula 283 do Superior Tribunal de
Justiça, as administradoras de cartões de crédito
inserem-se entre as instituições financeiras regidas pela
Lei nº 4.595/64.
"Súmula 283. As empresas administradoras de cartão de
crédito são instituições financeiras e, por isso, os juros
remuneratórios por elas praticados não sofrem as
limitações da Lei de Usura.”
Constituem direitos básicos do consumidor, dentre
outros, o de proteção contra cláusulas abusivas no
fornecimento de produtos ou serviços e o da modificação
das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações
desproporcionais, previstos no artigo 6º, incisos IV e V,
da Lei no 8.078/90.
O artigo 51 do Código de Defesa do Consumidor, por sua
vez, consagra as hipóteses de cláusulas contratuais
relativas ao fornecimento de produtos e serviços, que
considera nulas de pleno direito, constando entre elas, no
inciso IV, as que “estabeleçam obrigações consideradas
iníquas, abusivas, que coloquem o consumidor em
desvantagem exagerada, ou sejam incompatíveis com a
boa-fé ou a eqüidade”.
Sobre o assunto, também é pertinente a lição de Nelson
Nery Júnior (op. cit., p. 479):
“O direito básico do consumidor, reconhecido no art. 6º,
no V, do Código, não é o de desonerar-se da prestação
por meio da resolução do contrato, mas o de modificar a
cláusula que estabeleça prestação desproporcional,
mantendo-se íntegro o contrato que se encontra em
execução, ou de obter a revisão do contrato se
sobrevierem fatos que tornem as prestações
excessivamente onerosas para o consumidor.
O juiz, reconhecendo que houve cláusula estabelecendo
prestação desproporcional ao consumidor, ou que houve
fatos supervenientes que tornaram as prestações
excessivamente onerosas para o consumidor, deverá
solicitar das partes a composição no sentido de modificar
a cláusula ou rever efetivamente o contrato. Caso não
haja acordo, na sentença deverá o magistrado,
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atendendo aos princípios da boa-fé, da eqüidade e do
Lenilson Seabra de Melo - Secretaria Vara / 7ª Vara Cível / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
equilíbrio que devem presidir as relações de consumo,
estipular a nova cláusula ou as novas bases do contrato
revisto judicialmente. Emitirá sentença determinativa, de
conteúdo constitutivo-integrativo e mandamental, vale
dizer, exercendo verdadeira atividade criadora,
complementando ou mudando alguns elementos da
relação jurídica de consumo já constituída.”
Portanto, é patente a possibilidade de revisão pelo Poder
Judiciário de cláusulas contratuais inseridas em contrato
de cartão de crédito, vez que este se encontra subsumido
aos princípios que regem as relações de consumo
(Código de Defesa do Consumidor), com vista a
preservar o equilíbrio entre as partes e a excessiva
onerosidade ao consumidor.
II.2 – DOS JUROS REMUNERATÓRIOS
Tendo sido suscitada, pelo autor, a questão da limitação
constitucional dos juros, é de ser referido que o Supremo
Tribunal Federal, julgando a ADIn nº 4, decidiu que o art.
192, § 3º, não é auto-aplicável, matéria sobre a qual já
não paira mais qualquer controvérsia, ante a edição da
Emenda Constitucional nº 40 de 29.05.03 que revogou o
aludido parágrafo.
Esse entendimento, inclusive, foi objeto de súmula do
Supremo Tribunal Federal, in verbis:
"Súmula 648: A norma do § 3º do art. 192 da
Constituição, revogada pela EC 40/2003, que limitava a
taxa de juros reais a 12% ao ano, tinha sua aplicabilidade
condicionada à edição de lei complementar".
Noutro passo, tem-se a não aplicabilidade da Lei de
Usura (Decreto nº 22.626, de 07 de abril de 1933) quanto
à limitação da taxa de juros, pois, nos termos da Súmula
nº 596 do Supremo Tribunal Federal, as disposições
contidas nesse Decreto não se aplicam às taxas de juros
e aos outros encargos cobrados nas operações
realizadas pelas instituições financeiras integrantes do
Sistema Financeiro Nacional.
Quanto a esse ponto, o Superior Tribunal de Justiça
ressaltou que em relação "à taxa de juros prepondera a
legislação específica, Lei nº 4.595/64, da qual resulta não
mais existir, para as instituições financeiras, a restrição
constante da Lei de Usura, devendo prevalecer o
entendimento consagrado na Súmula 596 do Supremo
Tribunal Federal." (STJ, REsp nº 369.787/RS, Relator
Ministro Castro Filho, DJU de 01.03.04).
Salientou ainda que:
"A exigência de taxa de juros superiores a 12% ao ano
não se condiciona à autorização do Conselho Monetário
Nacional, salvo nas hipóteses de cédula de crédito rural,
comercial ou industrial." (STJ, AGA n. 431.420/RS, Rel.
Min. Castro Filho, DJU de 17.02.03).
E sedimentou entendimento no sentido de que a
administradora de cartão de crédito é integrante do
wp/abZN6mDoJMvn5nx+03yWsN1c=
Sistema Financeiro Nacional:
“A empresa administradora de cartão de crédito, na linha
da jurisprudência firmada na Segunda Seção (REsp nº
450.453/RS, Relator para Acórdão Ministro Aldir
Passarinho Júnior, DJ 25.02.04), é instituição financeira,
não se aplicando a limitação da taxa de juros a 12% ao
ano prevista na Lei de Usura.” (STJ, Recurso Especial nº
400930/RS (2001/0198606-7), 3ª Turma, Relator Ministro
Carlos Alberto Menezes Direito. j. 15.04.2004, unânime,
DJ 17.05.2004).
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"CONTRATO DE ABERTURA DE CRÉDITO. TAXA DE
JUROS. LIMITAÇÃO. SÚMULA Nº 596-STF. – As
administradoras de cartões de crédito inserem-se entre
as instituições financeiras regidas pela Lei nº 4.595/64. –
Cuidando-se de operações realizadas por instituições
integrantes do Sistema Financeiro Nacional, não se
aplicam as disposições do Decreto nº 22.626/33 quanto à
taxa de juros. Súmula nº 596-STF. Recurso especial
conhecido e provido”. (STJ, REsp nº 337.332/RS, rel.
Min. BARROS MONTEIRO, DJ de 24/11/2003).
Com o objetivo de firmar o seu posicionamento, a Corte
Superior sumulou essa matéria nos seguintes termos:
"As empresas administradoras de cartão de crédito são
instituições financeiras e, por isso, os juros
remuneratórios por elas cobrados não sofrem as
limitações da Lei de Usura" (Súmula nº 283 do STJ).
Assim, tem-se que não importa o momento em que foi
firmado o contrato, uma vez que os juros remuneratórios
não sofrem a limitação da taxa de 12% (doze por cento)
ao ano.
Desta forma, a questão deve ser analisada sob o prisma
da abusividade, impondo-se, para esta constatação, que
a onerosidade seja efetivamente demonstrada com a
comprovação de que tenha ocorrido desequilíbrio
contratual ou lucros excessivos.
Em relação à quantificação aceitável da remuneração do
capital, o Superior Tribunal de Justiça, em julgamento da
Segunda Seção, consolidou a orientação no sentido de
que não há abusividade na aplicação da taxa média de
mercado:
“Não se aplica a limitação de juros de 12% ao ano
prevista na Lei de Usura aos contratos bancários não
previstos em leis especiais, sequer considerada
excessivamente onerosa a taxa média do mercado.
Precedente uniformizador da 2ª Seção do STJ,
posicionamento já informado no despacho agravado.”
(STJ, AGRESP 595645/RS, 4ª Turma, Rel. Min. ALDIR
PASSARINHO JUNIOR, julgado em 20.04.2004).
“A Segunda Seção desta Corte já deixou assentado que
não se presumem abusivas as taxas de juros fixadas
acima de 12% ao ano. Diante disso, para a
caracterização da abusividade, deve ser comprovado,
nas instâncias ordinárias, que as taxas de juros
praticadas no caso em concreto são superiores àquelas
normalmente contratadas pelo mercado financeiro.” (STJ,
AGRESP 511712/RS; AGRAVO REGIMENTAL NO
RECURSO ESPECIAL, 3ª Turma, Min. ANTÔNIO DE
PÁDUA RIBEIRO, DJ 17/05/2004).
Nessas condições, não se mostra abusiva a taxa de juros
remuneratórios apenas por estarem acima de 12% (doze
por cento) ao ano, há que se examinar se estão em
conformidade com a taxa praticada no mercado.
Contudo, importa destacar que a pactuação da taxa dos
juros remuneratórios não está imune à apreciação do
Judiciário, pois as distorções extravagantes, específicas e
particulares poderão configurar abusividade passível de
reprimenda por este Poder, ademais quando se está
diante de contrato de adesão.
Sobre o assunto, também é pertinente a lição de Nelson
Nery Júnior (op. cit., p. 479):
“O direito básico do consumidor, reconhecido no art. 6º,
no V, do Código, não é o de desonerar-se da prestação
por meio da resolução do contrato, mas o de modificar a
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cláusula que estabeleça prestação desproporcional,
Lenilson Seabra de Melo - Secretaria Vara / 7ª Vara Cível / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
mantendo-se íntegro o contrato que se encontra em
execução, ou de obter a revisão do contrato se
sobrevierem fatos que tornem as prestações
excessivamente onerosas para o consumidor.
O juiz, reconhecendo que houve cláusula estabelecendo
prestação desproporcional ao consumidor, ou que houve
fatos supervenientes que tornaram as prestações
excessivamente onerosas para o consumidor, deverá
solicitar das partes a composição no sentido de modificar
a cláusula ou rever efetivamente o contrato. Caso não
haja acordo, na sentença deverá o magistrado,
atendendo aos princípios da boa-fé, da eqüidade e do
equilíbrio que devem presidir as relações de consumo,
estipular a nova cláusula ou as novas bases do contrato
revisto judicialmente. Emitirá sentença determinativa, de
conteúdo constitutivo-integrativo e mandamental, vale
dizer, exercendo verdadeira atividade criadora,
complementando ou mudando alguns elementos da
relação jurídica de consumo já constituída.”
Sobre a taxa de juros remuneratórios, cobrados no
período de inadimplência, trazemos a baila os seguintes
julgados:
“EMENTA: APELAÇÕES CÍVEIS. CONTRATO DE
FINANCIAMENTO. RELAÇÃO DE CONSUMO
CARACTERIZADA. REVISÃO DAS CLÁUSULAS
CONTRATUAIS POSSÍVEIS. JUROS
REMUNERATÓRIOS. INAPLICABILIDADE DO ART. 192,
§ 3o, DA CF. FIXAÇÃO DE FORMA ABUSIVA E
DESARRAZOADA. UTILIZAÇÃO DA TAXA SELIC PARA
O CÁLCULO DE TAL ÔNUS. ANATOCISMO. PRÁTICA
VEDADA PELO ORDENAMENTO JURÍDICO. MEDIDA
CAUTELAR PLEITEADA. INCLUSÃO DE NOME EM
ÓRGÃOS DE PROTEÇÃO AO . DISCUSSÃO DO
DÉBITO. CONFIGURAÇÃO DO FUMUS BONI IURIS.
CONCESSÃO DA MEDIDA CAUTELAR QUE SE IMPÕE.
CONHECIMENTO E DESPROVIMENTO DO APELO
INTERPOSTO PELA PARTE DEMANDADA.
CONHECIMENTO E PROVIMENTO PARCIAL DO
RECURSO APRESENTADO PELO AUTOR.
1. Em se tratando de contrato de financiamento, a
instituição financeira caracteriza-se como fornecedora de
serviço – o – e o consumidor é o destinatário final deste,
de forma a existir relação de consumo, incidindo as
disposições da Lei no 8.078/90, sendo possível, pois, a
revisão das cláusulas contratuais, sobretudo se
configurada a abusividade destas.
2. (...)
3. Verificando-se a abusividade na fixação dos juros
remuneratórios, mostra-se razoável a determinação de
aplicação de taxa diversa da pactuada, que se mostre
hábil a atender o fim compensatório de tal encargo com
menor onerosidade para o consumidor.
wp/abZN6mDoJMvn5nx+03yWsN1c=
4. (...)
5. Apelo da parte demandada desprovido.
6. Recurso da parte autora provido parcialmente”.
(TJ/RN. AC n.º 2005.002112-6. Relator: Des. Expedito
Ferreira. Segunda Câmara Cível. Julgamento:
15/12/2005). (grifo nosso)
Não vejo, portanto, como aplicar no presente contrato, a
limitação dos juros em 1% (um por cento) ao mês, uma
vez que as instituições financeiras não estão sujeitas ao
limitador previsto no art. 1º da Lei de Usura (Decreto
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506- p. 291
22.626/33), de sorte que não se apresenta como ilegal a
cobrança de juros acima desse percentual ao mês, desde
que, logicamente, previsto no contrato.
Todavia, nada impede que o Judiciário, analisando o caso
em concreto e verificando que a taxa de juros
remuneratórios (ou encargos contratuais) esteja fixado de
forma desproporcional e abusiva, modifique a clausula
contratual para o fim de restabelecer o equilíbrio
econômico financeiro entre as partes, máxime porque,
em sendo aplicável o Código de Defesa do Consumidor
às instituições financeiras é possível a revisão das
cláusulas dos contratos, se abusivas ou se colocarem o
consumidor em situação amplamente desfavorável, de
acordo com o artigo 51, inciso IV, do estatuto em foco.
Necessário ressaltar ainda que as limitações de
cobranças de juros remuneratórios, prevista em vários
diplomas legais, não se aplicam às instituições
financeiras. Ademais, dentro do cálculo para a fixação
dos juros, como já mencionado inclusive em várias
decisões judiciais, a instituição financeira deve prever: o
valor pago pela captação do dinheiro dos investidores, o
imposto referente à operação, os custos administrativos
para a manutenção e gestão do negócio (aluguel,
funcionários, tarifas públicas e material de expediente,
como exemplo), a taxa de risco do não cumprimento do
contrato ante a inadimplência, e, assim como, o seu
lucro.
Além do mais, a modificação de cláusulas contratuais
pelo judiciário, nestas condições, não implica violação ao
princípio pacta sunt servanda, o qual, de caráter genérico,
cede à incidência da norma prevista no art. 6º, V, do
Código de Defesa do Consumidor, segundo o qual é
plenamente viável "a modificação das cláusulas
contratuais que estabeleçam prestações
desproporcionais ou sua revisão em razão de fatos
supervenientes que as tornem excessivamente
onerosas".
De acordo com as faturas do cartão objeto da presente
ação e acostadas aos autos, verifico que a taxa de
encargos contratuais estavam sendo cobrados em
percentuais situados entre 10,50% e 13,50%
(setembro/1999 a junho/2004), o que leva a crer que as
taxas cobradas são excessivas, pois estão fora da
realidade do sócio-econômica do país.
Desta forma, no presente caso, os encargos contratuais
estavam sendo cobrados em percentuais estratosféricos,
comparando-se com outros percentuais de juros
remuneratórios aplicados por outras instituições
financeiras para concessão de crédito pessoal sem
garantia, posto que de acordo com os índices de
mercado divulgados, nos dias atuais, gira em torno de
5,0% (cinco por cento) a taxa de juros remuneratórios.
Desse modo, entendo haver a necessidade de aplicação
de um percentual de juros, diferente daquele estabelecido
no contrato, em razão da abusividade demonstrada no
caso em concreto, de modo que entendo razoável alterar
a taxa de juros relativa aos encargos contratuais para o
percentual de 5,0% (cinco por cento) ao mês, calculada
de forma simples, taxa esta que entendo razoável e
proporcional nos dias atuais.
II.3 – DOS JUROS CAPITALIZADOS
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Edição disponibilizada em 04/12/2009
Outro ponto contra o qual se insurge o autor se refere à
Lenilson Seabra de Melo - Secretaria Vara / 7ª Vara Cível / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
fórmula de cálculo dos juros aplicados no contrato em
espécie.
Quanto ao anatocismo, entendo que tal prática é vedada
pelo nosso ordenamento jurídico, ainda que previsto
contratualmente, em consonância como que estabelece a
Súmula 121 do Supremo Tribunal Federal, in verbis:
"Súmula 121: É vedada a capitalização de juros, ainda
que expressamente convencionada".
Veja-se a recente decisão da Terceira Câmara Cível do
Tribunal de Justiça deste Estado acerca da matéria:
“EMENTA: DIREITO DO CONSUMIDOR. APELAÇÃO
CÍVEL EM AÇÃO DE REVISÃO DE CONTRATO C/C
REPETIÇÃO DE INDÉBITO, OBRIGAÇÃO DE FAZER E
ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA DE
MÉRITO. CAPITALIZAÇÃO DE JUROS. VEDAÇÃO.
SÚMULA 121 DO STF. CONFIGURADA A
INCONSTITUCIONALIDADE DO ART. 5º DA MEDIDA
PROVISÓRIA 2.170-36/2001 DECLARADA PELO
PLENO DESTE TRIBUNAL DE JUSTIÇA.
CONHECIMENTO E PROVIMENTO DO APELO.” (TJRN,
Apelação Cível n° 2008.012522-7, Relator Juiz Kennedi
de Oliveira Braga (convocado), 3ª Câmara Cível, julgado
em 05/02/2009).
Acrescente-se, também, que em 08 de outubro de 2008,
o plenário da Corte de Justiça deste Estado declarou a
inconstitucionalidade do artigo 5º da Medida Provisória nº
2.170/2001, que autoriza a capitalização de juros pelas
instituições integrantes do sistema financeiro nacional,
nos seguintes termos:
“INCIDENTE DE INCONSTITUCIONALIDADE. ARTIGO
5º DA MEDIDA PROVISÓRIA N° 2170, DE 23 DE
AGOSTO DE 2001. CAPITALIZAÇÃO DE JUROS.
IMPOSSIBILIDADE. OBRIGATORIEDADE DE LEI
COMPLEMENTAR PARA REGULAMENTAR O SISTEMA
FINANCEIRO NACIONAL. ARTIGOS 192 E 62, § 1º,
INCISO III, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL.
DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE DO
DISPOSITIVO. PROCEDÊNCIA DO PEDIDO”. (TJRN,
Argüição de Inconstitucionalidade em Apelação Cível
nº 2008.004025-9/0002.00, Relator Desembargador
AMAURY MOURA SOBRINHO, TRIBUNAL PLENO,
julgado em 08/10/2008, DJe 11/10/2008)
Vedada, portanto, a prática do anatocismo, ou
capitalização de juros, o que se verifica no caso presente,
por simples cálculos de evolução da dívida, deve a
mesma ser expurgada, de modo que os juros sejam
calculados de forma simples.
No presente caso, a capitalização de juros, além de
ofender a princípios fundamentais do sistema jurídico
pátrio, notadamente as normas que tratam da defesa do
consumidor, também estabelece uma onerosidade
excessiva ao consumidor, eis que está pagando juros dos
wp/abZN6mDoJMvn5nx+03yWsN1c=
juros, ou seja, remunerando em duplicidade a instituição
financeira, por ter se utilizado, apenas uma vez, do seu
capital, através do contrato em tela.
Portanto, deve ser acolhida a pretensão autoral no
sentido de ser declarada nula a disposição contratual que
prevê a incidência de juros capitalizados sobre o valor a
ser pago pelo autor à ré.
II.4 - DA COMISSÃO DE PERMANÊNCIA CUMULADA
COM JUROS DE MORA E MULTA MORATÓRIA
Sabe-se que não é cabível a cumulação de comissão de
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permanência com juros moratórios ou com multa
contratual, tampouco com juros remuneratórios, na
esteira do que vem decidindo o Superior Tribunal de
Justiça:
“AGRAVO REGIMENTAL. CÍVEL. CONTRATO
BANCÁRIO. CAPITALIZAÇÃO MENSAL. INCIDÊNCIA
DOS ENUNCIADOS 5 E 7 DAS SÚMULAS DESTA
CORTE SUPERIOR. COMISSÃO DE PERMANÊNCIA.
IMPOSSIBILIDADE DE CUMULAÇÃO COM ENCARGOS
MORATÓRIOS. ARGUMENTOS INCAPAZES DE
INFIRMAR OS FUNDAMENTOS DA DECISÃO
AGRAVADA. AGRAVO IMPROVIDO. (...)
4. A comissão de permanência é admitida durante o
período de inadimplemento contratual, não podendo,
contudo, ser cumulada com a correção monetária
(Súmula 30/STJ), com os juros remuneratórios (Súmula
296/STJ) e moratórios, nem com a multa contratual.
5. Agravo regimental improvido”. (STJ, AgRg no REsp
975.992/RS, Rel. Ministro HÉLIO QUAGLIA BARBOSA,
QUARTA TURMA, julgado em 09.10.2007, DJ
29.10.2007). (grifos acrescidos).
Não diverge o entendimento adotado por esta Terceira
Câmara Cível em casos análogos:
“EMENTA: CONSUMIDOR E PROCESSUAL CIVIL.
REVISÃO DE CONTRATO. EMPRÉSTIMO
CONSIGNADO. APLICAÇÃO DO CDC. POSSIBILIDADE
DE REVISÃO CONTRATUAL. JUROS
REMUNERATÓRIOS. LIMITAÇÃO. INAPLICABILIDADE
DO ART. 192, § 3º DA CF. LEI DE USURA. NÃO
INCIDÊNCIA DO DEC. 22.626/33. SÚMULA 596 DO
STF. CAPITALIZAÇÃO MENSAL. PRÁTICA DE
ANATOCISMO. ABUSIVIDADE. INCIDÊNCIA DE
COMISSÃO PERMANÊNCIA CUMULADA COM
CORREÇÃO MONETÁRIA. INADMISSIBILIDADE.
APLICAÇÃO DA SÚMULA Nº 30 DO SUPERIOR
TRIBUNAL DE JUSTIÇA. RECURSOS CONHECIDOS E
IMPROVIDOS. PRECEDENTES". (TJRN, Apelação Cível
nº 2008.009709-0, Relator Juiz CÍCERO MARTINS DE
MACEDO FILHO (convocado), TERCEIRA CÂMARA
CÍVEL, julgado em 11/12/2008). (grifos acrescidos).
Contudo, não há previsão de cobrança de comissão de
permanência nas cláusulas que integram as faturas
acostadas aos autos.
Assim, resta, portanto, prejudicada a pretensão autoral
nesse aspecto.
II.5 - DA MULTA MORATÓRIA
No que diz com a multa moratória, verifica-se que o
percentual de 2% (dois por cento), estabelecido nos
demonstrativos das faturas anexadas aos autos, é aquele
previsto pelo Código de Defesa do Consumidor,
inexistindo nos autos prova de que a ré tenha cobrado
além desse limite.
II.6 – DA CLÁUSULA-MANDATO
Quanto à cláusula-mandato, igualmente não se constata
qualquer abuso ou ilegalidade. Na verdade, a
administradora de cartões de crédito age apenas como
intermediária entre o usuário do cartão de crédito e as
entidades financeiras. Nesse compasso, apenas repassa
ao primeiro os encargos cobrados por estas últimas em
razão do financiamento do débito.
Outrossim, entendo que as administradoras de cartões de
crédito estão dispensadas de justificar, caso a caso, a
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Edição disponibilizada em 04/12/2009
obtenção dos recursos no mercado financeiro.
Lenilson Seabra de Melo - Secretaria Vara / 7ª Vara Cível / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
Nesse sentido, já decidiu o Superior Tribunal de Justiça:
"Direito civil e do consumidor. Agravo de instrumento.
Recurso especial. Contrato de cartão de crédito. Cláusula
mandato. Taxa de juros remuneratórios. Limitação.
Capitalização. Multa contratual. Descaracterização da
mora. - É valida a cláusula-mandato pela qual o titular do
cartão de crédito autoriza a administradora, nas hipóteses
de não pagamento do valor total da fatura até a data de
vencimento, a agir na condição de mandatária daquele,
visando captar empréstimo bancário junto a instituição
financeira." (STJ, AI n. 672.539/RS, Relatora Ministra
Nancy Andrighi, DJU de 12.05.05). (destaque nosso)
"AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO ESPECIAL.
CLÁUSULA-MANDATO. LEGALIDADE. 1. O
entendimento da Segunda Seção desta Corte, a partir de
25/6/03, quando do julgamento do REsp nº 450.453/RS,
Relator o Min. Aldir Passarinho Junior, está assentado no
sentido da legalidade da cláusula-mandato e do
enquadramento das empresas administradoras de cartão
de crédito como instituições integrantes do sistema
financeiro nacional, não sendo aplicável o limite dos juros
previsto no Decreto nº 22.626/33. 2. Agravo regimental
improvido". (STJ - AGRESP 442903 - RS - Quarta Turma
– Relator Ministro Fernando Gonçalves - DJ Data
28/06/2004). (destaque nosso)
III - DISPOSITIVO
Diante do exposto, ratificando a liminar anteriormente
concedida em sede de tutela antecipada, JULGO
PROCEDENTE, EM PARTE, o pedido da parte autora
para o fim de revisar as cláusulas do contrato firmado
entre as partes deste processo, determinando, para tanto,
a apuração em liquidação de sentença, nos seguintes
moldes:
a) por considerar abusiva a taxa de juros remuneratórios
relativa aos encargos contratuais, determino que seja
aplicado, ao caso dos autos, a taxa de 5,0% (cinco por
cento) ao mês, calculado de forma simples, para o
período de inadimplemento, aplicando-se multa de mora
de 2% (dois por cento) sobre a prestação devida e juros
de mora de 1% (um por cento) ao mês, de modo a ser
apurado o valor devido e abatido o que já foi pago ao réu;
b) realizada a operação contida no item ‘a’, determino que
se for apurado saldo devedor em favor do réu, seja este
adimplido pela parte autora, o qual deverá ser
devidamente corrigido monetariamente pelo INPC e
acrescido juros de mora de 1% (um por cento) ao mês
até a data do efetivo pagamento, ou, caso seja apurado
crédito em favor da parte autora, deverá o referido valor
ser corrigido monetariamente pelo INPC e acrescido de
juros de mora de 1% ao mês até a data da efetiva
restituição, calculado de forma simples, a ser feita pela
parte ré em favor da parte autora.
wp/abZN6mDoJMvn5nx+03yWsN1c=
Determino, ainda, a exclusão do nome da parte autora
dos órgãos de restrição ao crédito e/ou cartório de
protesto de título relativo a dívida objeto do contrato
acostado aos autos.
Por fim, condeno ambas as partes no pagamento das
custas processuais e em honorários de sucumbência,
sendo que este último fixo em 20% (vinte por cento) do
valor da da causa, corrigido monetariamente, sendo
distribuídos na proporção de 40% (quarenta por cento)
pela parte autora e 60% (sessenta por cento) ao encargo
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da parte ré, podendo haver a compensação entre eles,
nos termos do artigo 21 do Código de Processo Civil.
Em razão do deferimento do benefício de assistência
judiciária gratuita fica a exigibilidade dos valores relativos
aos ônus sucumbenciais suspensa em relação à parte
autora, nos termos do artigo 12 da Lei Federal nº
1.060/50.
Após o trânsito em julgado, não havendo requerimento de
execução no prazo de 06 (seis meses), arquivem-se os
autos, sem prejuízo do seu desarquivamento a
requerimento de qualquer das partes.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Natal/RN, 30 de novembro de 2009.
Amanda Grace Diógenes Freitas Costa Dias
Juíza de Direito
(23) Processo nº 001.05.008945-6 - Indenização por
Danos Morais / Ordinário
Autora: Lorizete Francelino
Advogado: Jorge Geraldo de Souza , OAB 2.051/RN
Réu: Viverde Empreendimentos Ltda
Advogada: Elizabeth R. B. Pires, OAB 001.150/RN
Sentença: EMENTA: PROCESSO CIVIL. Ação de
indenização POR Danos moraIS. Inscrição EM cadastro
restritivo de crédito oriunda de protesto de título.
PRELIMINAR DE Ilegitimidade passiva. ACOLHIMENTO.
Extinção do processo sem análise do mérito.
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. ÔNUS DA PARTE
AUTORA.
Vistos.
Cuida-se de Ação de Indenização por Danos Morais
ajuizada por LORIZETE FRANCELINO em desfavor da
VIVERDE EMPREENDIMENTOS LTDA., ambos
qualificados nos autos, aduzindo, resumidamente, que
teve o seu nome incluído nos cadastros restritivos de
crédito, inclusão relativa à taxa condominial, cujo
responsável pelo pagamento era a construtora ré,
consoante contrato de compra e venda e termo de
distrato entre estes celebrados, que deveria ter tomado
as providências cabíveis para desvinculação do seu
nome ao imóvel.
Alegou, ainda, que só veio ter conhecimento da
negativação de seu nome, quando tentou adquirir um
imóvel através de financiamento pela Caixa Econômica
Federal, vindo, outrossim, a passar por outros
transtornos, tendo em vista que locou em outro
apartamento do condomínio construído pela ré, sendo
surpreendido diariamente com cobranças pelo síndico.
Ao final, além das solicitações de estilo, requereu a
condenação da parte demandada ao pagamento do
correspondente a R$ 35.000,00 (trinta e cinco mil reais) a
título de indenização pelos danos morais que alega ter
sofrido, bem como das custas e honorários advocatícios.
Instruíram a petição inicial os documentos de fls.
10/22.
Citada, a parte ré ofereceu contestação às fls. 27/31
dos autos e suscitou a preliminar de ilegitimidade passiva,
argumentando que não foi o responsável pelo protesto e,
consequente, inscrição do nome do autor nos órgãos de
proteção ao crédito, consoante se extrai de certidão
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Edição disponibilizada em 04/12/2009
emitida pelo cartório e anexada aos autos pelo próprio
Lenilson Seabra de Melo - Secretaria Vara / 7ª Vara Cível / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
promovente, que aponta como sendo o credor e autor do
protesto o Condomínio Residencial Parque de Itatiaia.
No mérito, alega que o débito protestado teve origem
antes da assinatura do termo de desistência, cabendo,
então, ao autor pagá-lo, não havendo dano moral a ser
indenizado.
Juntou os documentos de fls. 32/35..
Em réplica à contestação, o autor rebateu os
argumentos expedindos pela parte demandada,
reiterando os argumentos expendidos na exordial.
Questionadas as partes sobre a possibilidade de
acordo ou se haveriam outras provas a serem
produzidas, o autor realizou proposta, que foi pronto
negada pelo contrutora ré.
Designada audiência de conciliação, restou frustrada a
sua realização, ante a ausência de ambas as partes,
embora devidamente intimadas (termo de fl.60).
É o relatório. Decido.
O cerne da questão cinge-se à análise da
responsabilidade civil da construtora ré em face dos
danos supostamente ocasionados ao autor, em razão da
inscrição de seu nome nos cadastros restritivos de
crédito.
A ré, em sua contestação, suscitou, preliminarmente,
a sua ilegitimidade passiva ad causam.
De fato, analisando a certidão emitida pelo cartório de
protesto (fl. 22), juntada pelo autor por ocasião das suas
razões iniciais, verifico que consta como credor e
consequente autor da negativação o Condomínio Parque
de Itatiaia, merecendo, assim, ser acolhida a preliminar
de ilegitimidade passiva.
Sabe-se que os pressupostos processuais e as
condições da ação devem ser examinados antes da
análise do mérito da causa. Aqueles são requisitos
extrínsecos da relação processual, porque se situam no
plano da validade da relação jurídica deduzida em juízo,
pertinentes à capacidade da parte, ao objeto lícito e à
forma adequada. Estes são os intrínsecos, visto serem
concernentes à existência do direito de invocar a tutela
jurisdicional, ou seja: a possibilidade jurídica do pedido, o
interesse processual e a legitimidade das partes.
A omissão de uma dessas categorias provoca,
conforme a trama posta, resulta na extinção do
processo, sem apreciação do mérito, de acordo com a
dicção do art. 267, inc. VI, ambos do Código de Processo
Civil.
Preceitua o referido dispositivo legal que o processo
será extinto sem resolução de mérito quando não
concorrer qualquer das condições da ação, como a
possibilidade jurídica do pedido, a legitimidade das partes
e o interesse processual.
wp/abZN6mDoJMvn5nx+03yWsN1c=
Compulsando os autos, verifico que a presente ação
indenizatória foi proposta com o intuito de verificar a
responsabilidade civil da construtora ré diante da inclusão
do nome do autor, em razão do protesto de título, que
este alega não ser o responsável pelo o seu pagamento.
Ocorre que, consoante acima aduzindo, o protesto
que originou a negativação do nome do autor, foi
efetivado pelo Condomínio Parque de Itatiaia. Assim,
eventual dano moral decorrente da negativação de seu
nome não foi ocasionada por conduta da parte ora
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demandada, que é ilegítima, não podendo, destarte, ser
condenada ao pagamento de indenização.
Isto posto, com fundamento no art. 267, inciso VI do
Código de Processo Civil, reconheço a carência de ação,
por falta de legitimidade da Viverde Empreendimentos
Ltda., para figurar no pólo passivo da presente demanda
e, em conseqüência, DECRETO a extinção do processo,
sem análise do mérito, condenando a parte autora ao
pagamento dos honorários advocatícios em 10% (dez por
cento) do valor da causa, a teor do art. 20, § 4.º do CPC.
Defiro o pedido de Justiça Gratuita em favor da parte
autora, ante a sua afirmação de que não pode arcar com
as custas e despesas processuais sem prejuízo de seu
sustento, de modo que enquanto perdurar tal situação
fica suspensa a exigibilidade das verbas sucumbenciais,
nos termos do art. 12 da Lei nº 1.060/50..
Autorizo, logo que verificado o trânsito em julgado, a
parte interessada a desentranhar dos autos do processo
os documentos de que necessitar, mediante substituição
por cópias.
Certificado o trânsito em julgado, arquivem-se os
autos, com baixa no registro e na distribuição.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Natal, 30 de novembro de 2009.
Amanda Grace Diógenes Freitas da Costa Dias
Juíza de Direito
(24) Processo nº 001.05.017438-0 - Execução / Execução
Exequente: Apec - Associação Potiguar de Educação e
Cultura
Advogado: Marcelo Gustavo Madruga Alves Pinheiro,
OAB 3711/RN
Executado: Antônio Barros da Silva Neto
Advogado: Wellington Evaristo Jales, OAB 004.015/RN
Despacho: Vistos.
Emrazão do Movimento pela Conciliação coordenado
pelo Conselho Nacional de Justiça – CNJ, o qual
determinou que a Semana Nacional pela Conciliação
acontecerá no período de 07 a 11 de dezembro de 2009,
designo Audiência de Conciliação para o dia 11 de
dezembro de 2009, às 09;00 horas, na Sala de Audiência
deste Juízo.
Intimem-se as partes e respectivos advogados.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
(25) Processo nº 001.05.024936-4 - Cobrança / Ordinário
Autora: Campos Refrigeração Ltda.
Advogado: Marcelo de Medeiros Pê, OAB 4982/RN
Réu: Administradora de Cartão de Crédito Visa
Advogado: Mateus Pereira dos Santos, OAB 6028/RN
Despacho: Vistos.
Em razão do Movimento pela Conciliação coordenado
pelo Conselho Nacional de Justiça – CNJ, o qual
determinou que a Semana Nacional pela Conciliação
acontecerá no período de 07 a 11 de dezembro de 2009,
designo Audiência de Conciliação para o dia 10 de
dezembro de 2009, às 9 :00 horas, na Sala de Audiência
deste Juízo.
Intimem-se as partes e respectivos advogados.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
00529830
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Natal, 27 de novembro de 2009.
Lenilson Seabra de Melo - Secretaria Vara / 7ª Vara Cível / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
Amanda Grace Diógenes Freitas Costa Dias
Juíza de Direito
(26) Processo nº 001.05.027873-9 - Busca e Apreensão -
Alienação Fiduciária / Lei Especial
Autor: HSBC Bank Brasil S/A. - Banco Múltiplo
Advogado: Leonardo de Paiva Pinheiro, OAB 24936/PE
Réu: Bernardo de Almeida Machado Soares
Advogado: José Roberto Pinheiro de Moura, OAB
003.263/RN
Despacho: Vistos.
Em razão do Movimento pela Conciliação coordenado
pelo Conselho Nacional de Justiça – CNJ, o qual
determinou que a Semana Nacional pela Conciliação
acontecerá no período de 07 a 11 de dezembro de 2009,
designo Audiência de Conciliação para o dia 09 de
dezembro de 2009, às 09 :00 horas, na Sala de Audiência
deste Juízo.
Intimem-se as partes e respectivos advogados.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Natal, 27 de novembro de 2009.
Amanda Grace Diógenes Freitas Costa Dias
Juíza de Direito
(27) Processo nº 001.06.026138-3 - Execução / Execução
Autor: COOPERFORTE - Coop. Econ. Cred. Mútuo Func.
Inst. Fin. Pub. Fed. Ltda
Advogado: José Ivan Claudino , OAB 5013/RN
Réu: José Sérgio da Silva
Sentença: EMENTA: PROCESSO CIVIL. AÇÃO
MONITÓRIA CONVERTIDA EM AÇÃO DE EXECUÇÃO.
FEITO PARALISADO. ABANDONO DA CAUSA. DEIXOU
A PARTE AUTORA DE PROMOVER DILIGÊNCIAS QUE
ESTAVAM A SEU ENCARGO. EXTINÇÃO DO
PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO.
Vistos.
COOPERFORTE - Coop. Econ. Cred. Mútuo Func.
Inst. Fin. Pub. Fed. Ltda, qualificada nos autos, por
intermédio de advogado constituído, ajuizou AÇÃO DE
Execução em desfavor de José Sérgio da Silva,
igualmente qualificado, pelos argumentos de fato e de
direito declinados na peça vestibular.
Tendo em vista que o presente feito estava paralisado
sem qualquer impulso oficial nem manifestação das
wp/abZN6mDoJMvn5nx+03yWsN1c=
partes, foi determinada a intimação, pessoal, da parte
autora, para, no prazo de 48 (quarenta) horas, manifestar
interesse na causa (cf. fl. 68). Contudo, decorreu o prazo
sem manifestação do autor.
Eis o relatório. Decido.
O artigo 267, inciso III, do Código de Processo Civil
preceitua que o processo será extinto, sem resolução de
mérito, quando o autor abandonar a causa por mais de
30 (trinta) dias, por não promover os atos e as diligências
que lhe competir.
Enviado
DJe em
Ano03/12/2009
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 Compulsando os autos, foi observada a norma
contida no §1º do referido art. 267 do CPC, verificando-se
que a parte autora foi intimada tanto pelo seu advogado
constituído nos autos (cf. Certidão fl. 69) como
pessoalmente, através de carta com aviso de
recebimento, no endereço constante nos autos, para
dizer sobre seu interesse no prosseguimento do feito e,
em caso positivo, para providenciar as diligências
necessárias, conforme devolução da Carta de Intimação
pelos Correios, certificada pela devida entrega a parte
autora (fl. 72), mas deixou escoar, sem qualquer
providência, o prazo que lhe foi assinalado, consoante se
vê pela Certidão exarada ao verso da folha 72 dos autos.
Neste pórtico, necessário ressaltar que é incumbência
da parte promover diligências ao seu encargo, o que não
fora observado pela parte autora, a qual não se
manifestou por seu advogado constituído neste processo
e nem mesmo após intimação pessoal.
Ademais, para fins de extinção do processo por
abandono, é suficiente a intimação por carta com aviso
de recebimento dirigida ao endereço da parte constante
dos autos.
Some-se a isto a dicção do art. 238, parágrafo único,
do CPC, pela qual serão presumidas válidas as
comunicações e intimações dirigidas ao endereço
residencial ou profissional declinado na inicial,
contestação ou embargos, cumprindo às partes atualizar
o respectivo endereço sempre que houver modificação
temporária ou definitiva.
Diante do exposto, com fulcro no artigo 267, inc. III, do
Código de Processo Civil, DECRETO a EXTINÇÃO do
processo sem resolução de mérito.
Custas processuais remanescentes, se devidas, pela
parte autora, nos termos do art. 267, §2º do CPC.
Condeno a parte autora no pagamento de honorários
advocatícios, os quais arbitro em 10% (dez por cento) do
valor da causa.
Autorizo, desde logo, a parte autora a desentranhar
dos autos do processo os documentos de que necessitar,
mediante substituição por cópias.
Cumpridas as formalidades legais, após o trânsito em
julgado da presente decisão, arquivem-se os autos, com
a devida baixa na distribuição e no registro.
P. R. I.
Natal, 27 de novembro de 2009.
Amanda Grace Diógenes Freitas Costa Dias
Juíza de Direito
(28) Processo nº 001.08.021197-7 - Revisão de Contrato
/ Ordinário
Autor: Jovanyr Alves Catão
Advogado: Edberto Rodrigo Afonso Smith Júnior, OAB
3.828/RN
Réu: Banco BV Financeira S/A
Advogado: Rômulo de Sousa Carneiro, OAB 493A/RN
Despacho: Vistos.
Em razão do Movimento pela Conciliação coordenado
pelo Conselho Nacional de Justiça – CNJ, o qual
determinou que a Semana Nacional pela Conciliação
acontecerá no período de 07 a 11 de dezembro de 2009,
designo Audiência de Conciliação para o dia 09 de
00529830
Edição disponibilizada em 04/12/2009
dezembro de 2009, às 10 :30 horas, na Sala de Audiência
Lenilson Seabra de Melo - Secretaria Vara / 7ª Vara Cível / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
deste Juízo.
Intimem-se as partes e respectivos advogados.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Natal, 27 de novembro de 2009.
Amanda Grace Diógenes Freitas Costa Dias
Juíza de Direito
(29) Processo nº 001.09.003271-4 - Consignação em
Pagamento / Especial de Jurisdição Contenciosa
Autor: Rogério Belo da Silva
Advogado: Érico Emanuel Dantas Cruz, OAB 7.138/RN
Ré: Ana Lúcia Maciel
Sentença: EMENTA: PROCESSO CIVIL. AÇÃO DE
CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO. FEITO
PARALISADO. ABANDONO DA CAUSA. DEIXOU A
PARTE AUTORA DE PROMOVER DILIGÊNCIAS QUE
ESTAVAM A SEU ENCARGO. EXTINÇÃO DO
PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO.
Vistos.
Rogério Belo da Silva, qualificado nos autos, por
intermédio de advogado constituído, ajuizou AÇÃO DE
Consignação em Pagamento em desfavor de Ana Lúcia
Maciel, igualmente qualificada, pelos argumentos de fato
e de direito declinados na peça vestibular.
Pela decisão de fls. 19/21, foi deferida a liminar
requerida pelo consignante, ficando condicionada a sua
efetivação à realização do depósito judicial da quantia
devida. Em seguida, o consignante foi intimado, para, no
prazo de 5 (cinco) dias, cumprir com o determinado mas
decorreu o prazo sem se pronunciar.
Por sua vez, intimado, pessoalmente, para manifestar
interesse no feito, deixou escoar in albis o prazo que lhe
foi assinalado sem tomar qualquer providência.
Eis o relatório. Decido.
O artigo 267, inciso III, do Código de Processo Civil
preceitua que o processo será extinto, sem resolução de
mérito, quando o autor abandonar a causa por mais de
30 (trinta) dias, por não promover os atos e as diligências
que lhe competir.
Compulsando os autos, foi observada a norma
contida no §1º do referido art. 267 do CPC, verificando-se
que a parte autora foi intimada tanto pelo seu advogado
constituído nos autos (cf. Certidão fl. 29) como
pessoalmente, através de carta com aviso de
recebimento, no endereço constante nos autos, para
dizer sobre seu interesse no prosseguimento do feito e,
em caso positivo, para providenciar as diligências
necessárias, conforme devolução da Carta de Intimação
wp/abZN6mDoJMvn5nx+03yWsN1c=
pelos Correios, certificada pela devida entrega ao autor
(fl. 32), mas deixou escoar, sem qualquer providência, o
prazo que lhe foi assinalado, consoante se vê pela
Certidão exarada ao verso da folha 32 dos autos.
Neste pórtico, necessário ressaltar que é incumbência
da parte promover diligências ao seu encargo, o que não
fora observado pela parte autora, a qual não se
manifestou por seu advogado constituído neste processo
e nem mesmo após intimação pessoal.
Ademais, para fins de extinção do processo por
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abandono, é suficiente a intimação por carta com aviso
de recebimento dirigida ao endereço da parte constante
dos autos.
Some-se a isto a dicção do art. 238, parágrafo único,
do CPC, pela qual serão presumidas válidas as
comunicações e intimações dirigidas ao endereço
residencial ou profissional declinado na inicial,
contestação ou embargos, cumprindo às partes atualizar
o respectivo endereço sempre que houver modificação
temporária ou definitiva.
Diante do exposto, com fulcro no artigo 267, inc. III, do
Código de Processo Civil, DECRETO a EXTINÇÃO do
processo sem resolução de mérito.
Custas processuais remanescentes, se devidas, pela
parte autora, nos termos do art. 267, §2º do CPC.
Sem honorários advocatícios em face da ausência de
manifestação do réu nos autos.
Cumpridas as formalidades legais, após o trânsito em
julgado da presente decisão, arquivem-se os autos, com
a devida baixa na distribuição e no registro.
P. R. I.
Natal, 27 de novembro de 2009.
Amanda Grace Diógenes Freitas Costa Dias
Juíza de Direito
(30) Processo nº 001.09.034554-2 - Busca e Apreensão -
Alienação Fiduciária / Lei Especial
Autor: Banco Honda S/A
Advogada: Aldenira Gomes Diniz, OAB 5647-A/AL
Ré: Maria Valdineira Pereira da Silva
Sentença: Vistos.
Banco Honda S/A, devidamente qualificado e
representado nos autos, por intermédio de advogado
constituído, ajuizou AÇÃO DE Busca e Apreensão -
Alienação Fiduciária em desfavor de Maria Valdineira
Pereira da Silva, igualmente qualificada, pelos
argumentos de fato e de direito declinados na peça
vestibular.
Pelo despacho de fl. 17, foi determinado por este juízo
que a parte autora, no prazo de 10 (dez) dias, anexasse
aos autos notificação extrajudicial, bem como o estatuto
social do banco.
Em seguida, o demandante apresentou petição
manifestando interesse na desistência da presente ação.
Feito o breve relato, decido.
Preceitua o artigo 267, inc. VIII, do Código de
Processo Civil que o processo extingue-se sem resolução
de mérito quando o autor desistir da ação. Para tanto,
dispõe o referido Código de Ritos que o autor não poderá
desistir da ação sem o consentimento do réu depois de
decorrido o prazo para resposta (CPC, art. 267, §4º).
Compulsando os autos, verifica-se que a parte ré
sequer foi citada, não havendo necessidade de intimá-la
para se pronunciar sobre a desistência da ação, pois esta
nada tem a ver com o direito material em discussão.
Sendo assim, para os fins do art. 158, parágrafo
único, do Código de Processo Civil, HOMOLOGO a
desistência e, por conseguinte, com fundamento no art.
267, inc. VIII do mesmo diploma, DECRETO a
EXTINÇÃO do processo, sem resolução de mérito.
Autorizo, desde logo, o desentranhamento dos
00529830
Edição disponibilizada em 04/12/2009
documentos originais acostados à inicial, mediante
Lenilson Seabra de Melo - Secretaria Vara / 7ª Vara Cível / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
substituição por cópias.
Custas processuais remanescentes, se devidas, nos
termos do art. 26, caput do CPC.
Sem honorários advocatícios em face da ausência de
manifestação do réu nos autos.
Caso tenha havido informação do Distribuidor Cível
para inclusão do nome da parte demandada nos órgãos
de proteção ao crédito (por exemplo, SERASA, SPC, SCI
e CADIN), uma vez efetivada a baixa na distribuição,
oficie-se, de imediato, para que se proceda a devida
exclusão, no que concerne ao processamento do
presente feito.
Deixo de determinar a expedição de ofício ao
DETRAN/RN, eis que inexistente nos autos qualquer
determinação anterior no sentido de efetuar impedimento
judicial.
Cumpridas as formalidades legais, após o trânsito em
julgado da presente decisão, arquivem-se os autos, com
a devida baixa na distribuição e no registro.
P. R. I.
Natal, 27 de novembro de 2009.
Amanda Grace Diógenes Freitas Costa Dias
Juíza de Direito
(31) Processo nº 001.09.035026-0 - Reintegração de
Posse / Especial de Jurisdição Contenciosa
Autor: Aymoré Crédito, Financiamento e Investimento S/A
Advogado: Rodrigo Cavalcanti, OAB 4.921/RN
Ré: Giselia Albuquerque Bulhoes Brasil
Sentença: EMENTA: PROCESSO CIVIL. DESISTÊNCIA
DA AÇÃO. DESNECESSIDADE DE INTIMAÇÃO DO
RÉU. AUSÊNCIA DE CITAÇÃO. HOMOLOGAÇÃO.
EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE
MÉRITO.
Vistos.
Aymoré Crédito, Financiamento e Investimento S/A,
devidamente qualificado e representado nos autos, por
intermédio de advogado constituído, ajuizou AÇÃO DE
Reintegração de Posse em desfavor de Giselia
Albuquerque Bulhoes Brasil, igualmente qualificada, pelos
argumentos de fato e de direito declinados na peça
vestibular.
Pelo despacho de fl. 17, foi determinado que a parte
autora anexasse aos autos notificação extrajudicial, bem
como o estatuto social do banco.
Em seguida, o demandante apresentou petição
manifestando interesse na desistência da presente ação.
wp/abZN6mDoJMvn5nx+03yWsN1c=
Feito o breve relato, decido.
Preceitua o artigo 267, inc. VIII, do Código de
Processo Civil que o processo extingue-se sem resolução
de mérito quando o autor desistir da ação. Para tanto,
dispõe o referido Código de Ritos que o autor não poderá
desistir da ação sem o consentimento do réu depois de
decorrido o prazo para resposta (CPC, art. 267, §4º).
Compulsando os autos, verifica-se que a parte ré
sequer foi citada, não havendo necessidade de intimá-la
para se pronunciar sobre a desistência da ação, pois esta
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nada tem a ver com o direito material em discussão.
Sendo assim, para os fins do art. 158, parágrafo
único, do Código de Processo Civil, HOMOLOGO a
desistência e, por conseguinte, com fundamento no art.
267, inc. VIII do mesmo diploma, DECRETO a
EXTINÇÃO do processo, sem resolução de mérito.
Acato o pedido de renúncia ao prazo recursal.
Autorizo, desde logo, o desentranhamento dos
documentos originais acostados à inicial, mediante
substituição por cópias.
Custas processuais remanescentes, se devidas, nos
termos do art. 26, caput do CPC.
Sem honorários advocatícios em face da ausência de
manifestação do réu nos autos.
Caso tenha havido informação do Distribuidor Cível
para inclusão do nome da parte demandada nos órgãos
de proteção ao crédito (por exemplo, SERASA, SPC, SCI
e CADIN), uma vez efetivada a baixa na distribuição,
oficie-se, de imediato, para que se proceda a devida
exclusão, no que concerne ao processamento do
presente feito.
Deixo de determinar a expedição de ofício ao
DETRAN/RN, eis que inexistente nos autos qualquer
determinação anterior no sentido de efetuar impedimento
judicial.
Cumpridas as formalidades legais, após o trânsito em
julgado da presente decisão, arquivem-se os autos, com
a devida baixa na distribuição e no registro.
P. R. I.
Natal, 27 de novembro de 2009.
Amanda Grace Diógenes Freitas Costa Dias
Juíza de Direito
(32) Processo nº 001.89.000177-5 - Ação de Depósito /
Especial de Jurisdição Contenciosa
Autora: Banco de Desenvolvimento do Rio Grande do
Norte S/A - BDRN
Advogado: Edmar Henrique de Araújo Gadelha, OAB
003.427/RN
Ré: Marina Praia Sul Hotel Ltda
Advogado: Antônio Moraes Magalhães Júnior, OAB
001.004/RN
Decisão: Vistos.
Cuida-se de Ação de Busca e apreensão convertida em
Depósito ajuizada pelo BDRN – Banco do
Desenvolvimento do Rio Grande do Norte S.A em face do
Marina Praia Sul Hotel Ltda, através da qual se almeja a
apreensão dos bens garantidores do empréstimo que a ré
firmou com o demandante.
Por ocasião da liquidação do banco autor, todo o acervo
patrimonial ainda existente do banco foi incorporado ao
Estado do Rio Grande do Norte, acionista majoritário,
motivo pelo qual houve o deslocamento da competência
deste juízo para uma das Varas da Fazenda Pública
desta Comarca, por distribuição, conforme se constata
pela decisão de fl. 122.
Contudo, o juízo de direito da 1ª Vara de Fazenda
Pública, por decisão de fls. 129/130, determinou o retorno
dos aludidos autos, por redistribuição, a esta Vara, em
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razão de reconhecer causa superveniente ensejadora da
Lenilson Seabra de Melo - Secretaria Vara / 7ª Vara Cível / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
modificação de sua competência para processar e julgar
a presente demanda.
O argumento da predita decisão de fls. 129/130 reside
no fato de que, pela edição da Lei Complementar nº
288/2005 foi autorizada a criação da EMGERN –
Empresa Gestora de Ativos do Rio Grande do Norte, que
por sua vez, absorveu como objetivo, dentre outros,
"administrar ativos de qualquer espécie ou natureza dos
órgãos ou entidades do Estado do Rio Grande do Norte,
mediante contratação específica" (art. 2º, III, da referida
Lei Complementar). Por conseguinte, possuindo a
EMGERN personalidade jurídica de direito privado, fez-se
necessário deslocar a competência para este juízo.
Eis o breve relato. DECIDO.
A competência ratione personae insere-se nas
modalidades de competência absoluta em matéria cível,
caracterizada como um dos pressupostos de validade
processual, matéria de ordem pública, e como tal pode
ser analisada pelo juiz a qualquer momento processual,
de sorte que a inobservância das regras definidoras desta
espécie acarreta como consequência a nulidade de todos
os atos processuais, ensejando, inclusive ação rescisória,
a fim de corrigir o apontado vício processual, conforme
leciona o art. 485, II, do CPC.
Importa destacar ainda que o deslocamento da
competência somente ocorre em hipóteses
expressamente prevista em lei, de forma que tais
exceções representam mitigação ao princípio da
prorrogação da competência.
Para o caso em apreço, entendo não se enquadrar em
nenhuma hipótese autorizadora da modificação da
competência, pelos fundamentos que a seguir passo a
motivar.
A criação da EMGERN – Empresa Gestora de Ativos do
Estado do Rio Grande do Norte não trouxe, como
consequência, a perda superveniente do interesse do
Estado do Rio Grande do Norte em persistir no polo ativo
da demanda.
É que a retrocitada Lei Complementar autoriza a criação
da EMGERN para administrar ou gerir parcela do
patrimônio (ativos financeiros) pertencente a órgãos ou
entidades do Estado do Rio Grande do Norte e os atos de
gestão, em si, não são capazes de desfigurar a
legitimidade do Estado para a ação em curso, uma vez
que a este pertence o aludido patrimônio, sendo,
portanto, titular do direito invocado na presente lide.
Ademais, mesmo que se admita a possibilidade de
ingresso da EMGERN para atuar no processo, dentro dos
seus limites legalmente atribuídos, tal fato representaria
apenas a formação de litisconsórcio ulterior entre a
EMGERN e o Estado do RN, hipótese perfeitamente
cabível e comum.
wp/abZN6mDoJMvn5nx+03yWsN1c=
Some-se a isso, a expressa manifestação do Estado do
RN, através de sua procuradoria, quanto ao interesse em
persistir na lide, mesmo após a edição da Lei
Complementar criadora da ENGERN, conforme se vê em
petição de fl. 128, ou seja, mais uma razão da
intangibilidade da competência em favor da primeira Vara
da Fazenda pública.
Por fim, observando o Decreto nº 21.263/2009 o qual
instituiu a forma de gerir os bens e direitos
remanescentes das instituições financeiras integrantes do
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Estado pela EMGERN, verifica-se expressa previsão de
que os bens serão administrados pela referida empresa
gestora até a sua incorporação definitiva ao patrimônio do
IPERN – Instituto de Previdencia dos Servidores do
estado do Rio Grande do Norte ( art. 1º, § único do
mencionado Decreto).
Dessa forma, o interesse jurídico do Estado deve
permanecer, visto que logo esses bens serão
incorporados ao IPERN, autarquia pública estadual,
através de uma incorporação interna dentro do próprio
domínio público, pois os bens anteriormente pertencentes
ao Estado do Rio Grande do Norte, ente federado,
passarão a pertencer ao IPERN, nunca à EMGERN.
Pelo exposto, mais precisamente, no que concerne a
propriedade dos bens componentes do acervo do Estado,
oriundo da extinta instituição financeira BDRN, não
visualizo a exclusão do Estado do Rio Grande do Norte
da presente lide.
Nesses termos, reconheço competir a primeira Vara de
Fazenda Pública desta Comarca processar e julgar a
presente lide, e em razão da decisão de fls.129/130
prolatada pela referida Vara da Fazenda pública, na qual
aponta entendimento absolutamente contrário ao por mim
firmado nos presente autos, configura-se presente o
CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA, nos moldes
do art. 115, II, do CPC.
Sendo assim, nos termos do art. 118, I, do CPC e na
forma do art. 312, § 1º do Regimento Interno do TJRN,
SUSCITO o referido CONFLITO DE COMPETÊNCIA,
motivo pelo qual determino a remessa dos autos a nossa
Egrégia Corte, por sua Presidência, mediante Ofício, a
fim de que seja definida a competência para processar e
julgar o presente processo.
P. I.
Natal, 20 de novembro de 2009.
Amanda Grace Diógenes Freitas Costa Dias
Juíza de Direito
(33) Processo nº 001.92.001233-8 - Execução / Execução
Exequente: Estado do Rio Grande do Norte
Advogada: Marjorie Alecrim Câmara de Oliveira, OAB
002.771/RN
Executado: Francinilson Dantas Maia ME e outros
Decisão: Vistos.
Cuida-se de Ação de Execução ajuizada pelo BDRN –
Banco do Desenvolvimento do Rio Grande do Norte S.A
em face de Francinilson Dantas Maia – ME e Outros,
através da qual se almeja a execução do valor
correspondente ao crédito adquirido pelos réus ou dos
bens garantidores do aludido crédito.
Posteriormente, por ocasião da liquidação do banco
exeqüente, o Estado do Rio Grande do Norte ingressou
no polo ativo da lide, tendo todo o acervo patrimonial
ainda existente do banco sido incorporado ao Estado,
acionista majoritário, motivo pelo qual houve o
deslocamento da competência deste juízo para uma das
Varas da Fazenda Pública desta Comarca, por
distribuição, conforme se constata pela decisão de fl. 21.
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Contudo, o juízo de direito da 1ª Vara de Fazenda
Lenilson Seabra de Melo - Secretaria Vara / 7ª Vara Cível / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
Pública, por decisão de fls. 67/68, determinou o retorno
dos aludidos autos, por redistribuição, a esta Vara, em
razão de reconhecer causa superveniente ensejadora da
modificação de sua competência para processar e julgar
a presente demanda.
O argumento da predita decisão de fls. 67/68 se funda
no fato de que, pela edição da Lei Complementar nº
288/2005 foi autorizada a criação da EMGERN –
Empresa Gestora de Ativos do Rio Grande do Norte, que
por sua vez, absorveu como objetivo, dentre outros,
"administrar ativos de qualquer espécie ou natureza dos
órgãos ou entidades do Estado do Rio Grande do Norte,
mediante contratação específica" (art. 2º, III, da referida
Lei Complementar). Por conseguinte, possuindo a
EMGERN personalidade jurídica de direito privado, fez-se
necessário deslocar a competência para este juízo.
Eis o breve relato. DECIDO.
A competência ratione personae insere-se nas
modalidades de competência absoluta em matéria cível,
caracterizada como um dos pressupostos de validade
processual, matéria de ordem pública, e como tal pode
ser analisada pelo juiz a qualquer momento processual,
de sorte que a inobservância das regras definidoras desta
espécie acarreta como consequência a nulidade de todos
os atos processuais, ensejando, inclusive ação rescisória,
a fim de corrigir o apontado vício processual, conforme
leciona o art. 485, II, do CPC.
Importa destacar ainda que o deslocamento da
competência somente ocorre em hipóteses
expressamente prevista em lei, de forma que as
exceções representam mitigação ao princípio da
prorrogação da competência.
Para o caso em apreço, entendo não se enquadrar em
nenhuma hipótese autorizadora da modificação da
competência, pelos fundamentos que a seguir passo a
motivar.
A criação da EMGERN – Empresa Gestora de Ativos do
Estado do Rio Grande do Norte não trouxe, como
consequência, a perda superveniente do interesse do
Estado do Rio Grande do Norte em persistir no polo ativo
da demanda.
É que a retrocitada Lei Complementar autoriza a criação
da EMGERN para administrar ou gerir parcela do
patrimônio (ativos financeiros) pertencente a órgãos ou
entidades do Estado do Rio Grande do Norte e os atos de
gestão, em si, não são capazes de desfigurar a
legitimidade do Estado para a ação em curso, uma vez
que a este pertence o aludido patrimônio, sendo,
portanto, titular do direito invocado na presente lide.
Ademais, mesmo que se admita a possibilidade de
ingresso da EMGERN para atuar no processo, dentro dos
seus limites legalmente atribuídos, tal fato representaria
wp/abZN6mDoJMvn5nx+03yWsN1c=
apenas a formação de litisconsórcio ulterior entre a
EMGERN e o Estado do RN, hipótese perfeitamente
cabível e comum.
Por fim, observando o Decreto nº 21.263/2009 o qual
instituiu a forma de gerir os bens e direitos
remanescentes das instituições financeiras integrantes do
Estado pela EMGERN, verifica-se expressa previsão de
que os bens serão administrados pela referida empresa
gestora até a sua incorporação definitiva ao patrimônio do
IPERN – Instituto de Previdencia dos Servidores do
Enviado
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estado do Rio Grande do Norte ( art. 1º, § único do
mencionado Decreto).
Dessa forma, o interesse jurídico do Estado deve
permanecer, visto que logo esses bens serão
incorporados ao IPERN, autarquia pública estadual,
através de uma incorporação interna dentro do próprio
domínio público, pois os bens anteriormente pertencentes
ao Estado do Rio Grande do Norte, ente federado,
passarão a pertencer ao IPERN, nunca à EMGERN.
Assim, pelo exposto, mais precisamente, no que
concerne a propriedade dos bens componentes do
acervo do Estado, oriundo da extinta instituição financeira
BDRN, não visualizo a exclusão do Estado do Rio Grande
do Norte da presente lide.
Nesses termos, reconheço competir a primeira Vara de
Fazenda Pública desta Comarca processar e julgar a
presente lide, e em razão da decisão de fls.67/68
prolatada pela referida Vara da Fazenda pública, na qual
aponta entendimento absolutamente contrário ao por mim
firmado nos presente autos, configura-se presente o
CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA, nos moldes
do art. 115, II, do CPC.
Sendo assim, nos termos do art. 118, I, do CPC e na
forma do art. 312, § 1º do Regimento Interno do TJRN,
SUSCITO o referido CONFLITO DE COMPETÊNCIA,
motivo pelo qual determino a remessa dos autos a nossa
Egrégia Corte, por sua Presidência, mediante Ofício, a
fim de que seja definida a competência para processar e
julgar o presente processo.
P. I.
Natal, 24 de novembro de 2009.
Amanda Grace Diógenes Freitas Costa Dias
Juíza de Direito
(34) Processo nº 001.95.000084-2 - Execução
Hipotecária / Execução
Exequente: Banco de Desenvolvimento do Rio Grande do
Norte S/A - BDRN e outro
Procurador: Idálio Campos, OAB 001.811/RN
Executada: Maria Ida Malta Azevedo - ME e outros
Advogada: Elíbia Afonso de Sousa, OAB 12587/PB;
Joaquim Fontes Galvão Sobrinho, OAB 003.376/RN
Decisão: Vistos.
Cuida-se de Ação de Execução Hipotecária ajuizada pelo
BDRN – Banco do Desenvolvimento do Rio Grande do
Norte S.A em face de Maria Ida malta Azevedo- ME e
outros, através da qual se almeja a execução do valor
correspondente ao crédito adquirido pelas rés ou dos
bens garantidores do aludido crédito.
Posteriormente, por ocasião da liquidação do banco
exeqüente, o Estado do Rio Grande do Norte ingressou
no polo ativo da lide, tendo todo o acervo patrimonial
ainda existente do banco sido incorporado ao Estado,
acionista majoritário, motivo pelo qual houve o
deslocamento da competência deste juízo para uma das
Varas da Fazenda Pública desta Comarca, por
distribuição, conforme se constata pela decisão de fl. 107.
Contudo, o juízo de direito da 3ª Vara de Fazenda
Pública, por decisão de fls. 246/247, determinou o retorno
dos aludidos autos, por redistribuição, a esta Vara, em
razão de reconhecer causa superveniente ensejadora da
modificação de sua competência para processar e julgar
00529830
Edição disponibilizada em 04/12/2009
a presente demanda.
Lenilson Seabra de Melo - Secretaria Vara / 7ª Vara Cível / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
O argumento da predita decisão de fls. 246/247 reside
no fato de que, pela edição da Lei Complementar nº
288/2005 foi autorizada a criação da EMGERN –
Empresa Gestora de Ativos do Rio Grande do Norte, que
por sua vez, absorveu como objetivo, dentre outros,
"administrar ativos de qualquer espécie ou natureza dos
órgãos ou entidades do Estado do Rio Grande do Norte,
mediante contratação específica" (art. 2º, III, da referida
Lei Complementar). Por conseguinte, possuindo a
EMGERN personalidade jurídica de direito privado, fez-se
necessário deslocar a competência para este juízo.
Eis o breve relato. DECIDO.
A competência ratione personae insere-se nas
modalidades de competência absoluta em matéria cível,
caracterizada como um dos pressupostos de validade
processual, matéria de ordem pública, e como tal pode
ser analisada pelo juiz a qualquer momento processual,
de sorte que a inobservância das regras definidoras desta
espécie acarreta como consequência a nulidade de todos
os atos processuais, ensejando, inclusive ação rescisória,
a fim de corrigir o apontado vício processual, conforme
leciona o art. 485, II, do CPC.
Importa destacar ainda que o deslocamento da
competência somente ocorre em hipóteses
expressamente prevista em lei, de forma que as
exceções representam mitigação ao princípio da
prorrogação da competência.
Para o caso em apreço, entendo não se enquadrar em
nenhuma hipótese autorizadora da modificação da
competência, pelos fundamentos que a seguir passo a
motivar.
A criação da EMGERN – Empresa Gestora de Ativos do
Estado do Rio Grande do Norte não trouxe, como
consequência, a perda superveniente do interesse do
Estado do Rio Grande do Norte em persistir no polo ativo
da demanda.
É que a retrocitada Lei Complementar autoriza a criação
da EMGERN para administrar ou gerir parcela do
patrimônio (ativos financeiros) pertencente a órgãos ou
entidades do Estado do Rio Grande do Norte e os atos de
gestão, em si, não são capazes de desfigurar a
legitimidade do Estado para a ação em curso, uma vez
que a este pertence o aludido patrimônio, sendo,
portanto, titular do direito invocado na presente lide.
Ademais, mesmo que se admita a possibilidade de
ingresso da EMGERN para atuar no processo, dentro dos
seus limites legalmente atribuídos, tal fato representaria
apenas a formação de litisconsórcio ulterior entre a
EMGERN e o Estado do RN, hipótese perfeitamente
cabível e comum.
Por fim, observando o Decreto nº 21.263/2009 o qual
instituiu a forma de gerir os bens e direitos
wp/abZN6mDoJMvn5nx+03yWsN1c=
remanescentes das instituições financeiras integrantes do
Estado pela EMGERN, verifica-se expressa previsão de
que os bens serão administrados pela referida empresa
gestora até a sua incorporação definitiva ao patrimônio do
IPERN – Instituto de Previdencia dos Servidores do
estado do Rio Grande do Norte ( art. 1º, § único do
mencionado Decreto).
Dessa forma, o interesse jurídico do Estado deve
permanecer, visto que logo esses bens serão
incorporados ao IPERN, autarquia pública estadual,
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Ano03/12/2009
3 - Edição11:21:15
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através de uma incorporação interna dentro do próprio
domínio público, pois os bens anteriormente pertencentes
ao Estado do Rio Grande do Norte, ente federado,
passarão a pertencer ao IPERN, nunca à EMGERN.
Assim, pelo exposto, mais precisamente, no que
concerne a propriedade dos bens componentes do
acervo do Estado, oriundo da extinta instituição financeira
BDRN, não visualizo a exclusão do Estado do Rio Grande
do Norte da presente lide.
Nesses termos, reconheço competir a terceira Vara de
Fazenda Pública desta Comarca processar e julgar a
presente lide, e em razão da decisão de fls.246/247
prolatada pela referida Vara da Fazenda pública, na qual
aponta entendimento absolutamente contrário ao por mim
firmado nos presente autos, configura-se presente o
CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA, nos moldes
do art. 115, II, do CPC.
Sendo assim, nos termos do art. 118, I, do CPC e na
forma do art. 312, § 1º do Regimento Interno do TJRN,
SUSCITO o referido CONFLITO DE COMPETÊNCIA,
motivo pelo qual determino a remessa dos autos a nossa
Egrégia Corte, por sua Presidência, mediante Ofício, a
fim de que seja definida a competência para processar e
julgar o presente processo.
P. I.
Natal, 20 de novembro de 2009.
Amanda Grace Diógenes Freitas Costa Dias
Juíza de Direito
(35) Processo nº 001.96.002270-9 - Ação Monitória /
Especial de Jurisdição Contenciosa
Autor: Banco do Estado do Rio Grande do Norte
S/A-BANDERN
Advogado: Otacílio Luiz Chagas, OAB 002.577/RN
Réu: Nilson Diniz Correia
Advogado: Edson Morais Martins, OAB 000.384/RN
Decisão: Vistos.
Cuida-se de Ação Monitória ajuizada pelo BANDERN –
Banco do Estado do Rio Grande do Norte S.A em face de
Nilson Diniz Correia, através da qual se almeja a
cobrança do valor correspondente ao crédito adquirido
pelo réu.
Por ocasião da extinção do banco autor, todo o acervo
patrimonial foi incorporado ao Estado do Rio Grande do
Norte, acionista majoritário.
Entrementes, pela edição da Lei Complementar nº
288/2005 foi autorizada a criação da EMGERN –
Empresa Gestora de Ativos do Rio Grande do Norte,
organizada sob a forma de sociedade por ações, que por
sua vez, absorveu como objetivos, dentre outros,
"administrar ativos de qualquer espécie ou natureza dos
órgãos ou entidades do Estado do Rio Grande do Norte,
mediante contratação específica" (art. 2º, III, da referida
Lei Complementar).
Por conseguinte, o Estado do Rio Grande do Norte,
através de petição de fls. 42/43 requereu a intimação da
EMGERN para ingressar no polo ativo da lide para
cobrança dos créditos pertencentes ao extinto
BANDERN.
Eis o breve relato. DECIDO.
A competência ratione personae insere-se nas
00529830
Edição disponibilizada em 04/12/2009
modalidades de competência absoluta em matéria cível,
Lenilson Seabra de Melo - Secretaria Vara / 7ª Vara Cível / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
caracterizada como um dos pressupostos de validade
processual, matéria de ordem pública, e como tal pode
ser analisada pelo juiz a qualquer momento processual,
de sorte que a inobservância das regras definidoras desta
espécie acarreta como consequência a nulidade de todos
os atos processuais, ensejando, inclusive ação rescisória,
a fim de corrigir o apontado vício processual, conforme
leciona o art. 485, II, do CPC.
Para o caso em apreço, a pertinência do ingresso da
EMGERN no polo ativo da presente demanda, na
condição de substituto processual do extinto BANDERN é
plausível, entretanto, o interesse processual do Estado do
Rio Grande do Norte na lide compreendo que deva
permanecer, pelos fundamentos que a seguir passo a
motivar.
A criação da EMGERN – Empresa Gestora de Ativos do
Estado do Rio Grande do Norte, ao meu sentir, não traz
como consequência, a perda superveniente do interesse
do Estado do Rio Grande do Norte no polo ativo da
demanda.
É que a retrocitada Lei Complementar autoriza a criação
da EMGERN para administrar ou gerir parcela do
patrimônio (ativos financeiros) pertencente a órgãos ou
entidades do Estado do Rio Grande do Norte e os atos de
gestão, em si, não são capazes de desfigurar a
legitimidade do Estado para a ação em curso, uma vez
que a este pertence o aludido patrimônio, sendo,
portanto, titular do direito invocado na presente lide.
Ademais, mesmo que se admita a possibilidade de
ingresso da EMGERN para atuar no processo, dentro dos
seus limites legalmente atribuídos, tal fato representaria
apenas a formação de litisconsórcio ulterior entre a
EMGERN e o Estado do RN, hipótese perfeitamente
cabível e comum.
Observando o Decreto nº 21.263/2009 o qual instituiu a
forma de gerir os bens e direitos remanescentes das
instituições financeiras integrantes do Estado pela
EMGERN, verifica-se expressa previsão de que os bens
serão administrados pela referida empresa gestora até a
sua incorporação definitiva ao patrimônio do IPERN –
Instituto de Previdencia dos Servidores do estado do Rio
Grande do Norte ( art. 1º, § único do mencionado
Decreto).
Dessa forma, o interesse jurídico do Estado é preemente,
visto que logo esses bens serão incorporados ao IPERN,
autarquia pública estadual, através de uma incorporação
interna dentro do próprio domínio público, pois os bens
anteriormente pertencentes ao Estado do Rio Grande do
Norte, ente federado, passarão a pertencer ao IPERN,
nunca à EMGERN.
É nesse sentido que venho entendendo e inclusive, tenho
suscitado conflito negativo de competência em outros
wp/abZN6mDoJMvn5nx+03yWsN1c=
processos envolvendo questão similar a presente.
O art.32, IX, da Lei Complementar n.º 165, de 28 de abril
de 1999, publicada no DOE de 29.04.99, dispõe sobre a
competência privativa das Varas da Fazenda Pública o
seguinte:
" por distribuição, processar e julgar as ações em que o
Estado, o Município de Natal ou suas autarquias e
fundações forem interessados como autores, réus,
assistentes ou opoentes, exceto nos casos de falência e
sucessões".
Enviado
DJe em
Ano03/12/2009
3 - Edição11:21:15
506- p. 301
Nesse passo, ante essas considerações, impõe-se
deduzir que a autoridade judiciária competente para
incluir, ou não, a entidade estatal na lide é a mesma a
quem incumbe o processamento da causa, consoante
prevê a Lei de Organização Judiciária.
Diante do exposto, declino a competência a uma das
Varas da Fazenda Pública, a quem terá a incumbência de
decidir sobre a inclusão ou não do Estado do Rio Grande
do Norte no pólo ativo da relação processual.
Encaminhem-se os autos ao distribuidor a fim de que
proceda, mediante sorteio, a regular distribuição da
presente demanda a uma das Varas da Fazenda Pública
desta Comarca.
P. I.
Natal, 23 de novembro de 2009.
Amanda Grace Diógenes Freitas Costa Dias
Juíza de Direito
(36) Processo nº 001.97.002416-0 - Indenizatória /
Ordinário
Autor: Comercial Lopes de Oliveira Ltda
Advogado: Antônio Luiz Bezerra Lopes, OAB 4583/RN
Ré: Maria Salete Ramos de Queiroz Teixeira
Advogado: Antônio Soares de Sousa Luz Filho, OAB
002.001/RN
Despacho: Vistos.
Em razão do Movimento pela Conciliação coordenado
pelo Conselho Nacional de Justiça – CNJ, o qual
determinou que a Semana Nacional pela Conciliação
acontecerá no período de 07 a 11 de dezembro de 2009,
designo Audiência de Conciliação para o dia 09 de
dezembro de 2009, às 09;30 horas, na Sala de Audiência
deste Juízo.
Intimem-se as partes e respectivos advogados.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Natal, 27 de novembro de 2009.
Amanda Grace Diógenes Freitas Costa Dias
Juíza de Direito
(37) Processo nº 001.97.002530-1 - Execução / Execução
Exequente: Bandern Crédito Imobiliário S/A
Advogado: Andreo Zamenhof de Macedo Alves, OAB
5541/RN
Executado: Wilson Medeiros da Silva e outro
Advogado: Nazih Lawar Husseini, OAB 003.881/RN; Zalix
de Brito Guerra Nelson, OAB 003.973/RN
Decisão: Vistos.
Cuida-se de Ação de Execução Hipotecária ajuizada pelo
BANDERN – Banco do Estado do Rio Grande do Norte
S.A em face de Wilson Medeiros da Silva e Outro,
através da qual se almeja a execução do valor
correspondente ao crédito adquirido pelos réus ou dos
bens garantidores do aludido crédito.
Por ocasião da extinção do banco autor, todo o acervo
patrimonial foi incorporado ao Estado do Rio Grande do
Norte, acionista majoritário.
Entrementes, pela edição da Lei Complementar nº
288/2005 foi autorizada a criação da EMGERN –
00529830
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Empresa Gestora de Ativos do Rio Grande do Norte,
Lenilson Seabra de Melo - Secretaria Vara / 7ª Vara Cível / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
organizada sob a forma de sociedade por ações, que por
sua vez, absorveu como objetivos, dentre outros,
"administrar ativos de qualquer espécie ou natureza dos
órgãos ou entidades do Estado do Rio Grande do Norte,
mediante contratação específica" (art. 2º, III, da referida
Lei Complementar).
Por conseguinte, o Estado do Rio Grande do Norte,
através de petição de fls. 92/93 requereu a intimação da
EMGERN para ingressar no polo ativo da lide para
cobrança dos créditos pertencentes ao extinto
BANDERN.
Eis o breve relato. DECIDO.
A competência ratione personae insere-se nas
modalidades de competência absoluta em matéria cível,
caracterizada como um dos pressupostos de validade
processual, matéria de ordem pública, e como tal pode
ser analisada pelo juiz a qualquer momento processual,
de sorte que a inobservância das regras definidoras desta
espécie acarreta como consequência a nulidade de todos
os atos processuais, ensejando, inclusive ação rescisória,
a fim de corrigir o apontado vício processual, conforme
leciona o art. 485, II, do CPC.
Para o caso em apreço, a pertinência do ingresso da
EMGERN no polo ativo da presente demanda, na
condição de substituto processual do extinto BANDERN é
plausível, entretanto, o interesse processual do Estado do
Rio Grande do Norte na lide compreendo que deva
permanecer, pelos fundamentos que a seguir passo a
motivar.
A criação da EMGERN – Empresa Gestora de Ativos do
Estado do Rio Grande do Norte, ao meu sentir, não traz
como consequência, a perda superveniente do interesse
do Estado do Rio Grande do Norte no polo ativo da
demanda.
É que a retrocitada Lei Complementar autoriza a criação
da EMGERN para administrar ou gerir parcela do
patrimônio (ativos financeiros) pertencente a órgãos ou
entidades do Estado do Rio Grande do Norte e os atos de
gestão, em si, não são capazes de desfigurar a
legitimidade do Estado para a ação em curso, uma vez
que a este pertence o aludido patrimônio, sendo,
portanto, titular do direito invocado na presente lide.
Ademais, mesmo que se admita a possibilidade de
ingresso da EMGERN para atuar no processo, dentro dos
seus limites legalmente atribuídos, tal fato representaria
apenas a formação de litisconsórcio ulterior entre a
EMGERN e o Estado do RN, hipótese perfeitamente
cabível e comum.
Observando o Decreto nº 21.263/2009 o qual instituiu a
forma de gerir os bens e direitos remanescentes das
instituições financeiras integrantes do Estado pela
EMGERN, verifica-se expressa previsão de que os bens
wp/abZN6mDoJMvn5nx+03yWsN1c=
serão administrados pela referida empresa gestora até a
sua incorporação definitiva ao patrimônio do IPERN –
Instituto de Previdencia dos Servidores do estado do Rio
Grande do Norte ( art. 1º, § único do mencionado
Decreto).
Dessa forma, o interesse jurídico do Estado é preemente,
visto que logo esses bens serão incorporados ao IPERN,
autarquia pública estadual, através de uma incorporação
interna dentro do próprio domínio público, pois os bens
anteriormente pertencentes ao Estado do Rio Grande do
Enviado
DJe em
Ano03/12/2009
3 - Edição11:21:15
506- p. 302
Norte, ente federado, passarão a pertencer ao IPERN,
nunca à EMGERN.
É nesse sentido que venho entendendo e inclusive, tenho
suscitado conflito negativo de competência em outros
processos envolvendo questão similar a presente.
O art.32, IX, da Lei Complementar n.º 165, de 28 de abril
de 1999, publicada no DOE de 29.04.99, dispõe sobre a
competência privativa das Varas da Fazenda Pública o
seguinte:
" por distribuição, processar e julgar as ações em que o
Estado, o Município de Natal ou suas autarquias e
fundações forem interessados como autores, réus,
assistentes ou opoentes, exceto nos casos de falência e
sucessões".
Nesse passo, ante essas considerações, impõe-se
deduzir que a autoridade judiciária competente para
incluir, ou não, a entidade estatal na lide é a mesma a
quem incumbe o processamento da causa, consoante
prevê a Lei de Organização Judiciária.
Diante do exposto, declino a competência a uma das
Varas da Fazenda Pública, a quem terá a incumbência de
decidir sobre a inclusão ou não do Estado do Rio Grande
do Norte no pólo ativo da relação processual.
Encaminhem-se os autos ao distribuidor a fim de que
proceda, mediante sorteio, a regular distribuição da
presente demanda a uma das Varas da Fazenda Pública
desta Comarca.
P. I.
Natal, 25 de novembro de 2009.
Amanda Grace Diógenes Freitas Costa Dias
Juíza de Direito
(38) Processo nº 001.98.000298-3 - Declaratória /
Ordinário
Autor: Francisco Aldecleiver Lopes Gurgel
Advogado: Fernando Gurgel Pimenta, OAB 822/RN
Réu: Banco Mercantil de São Paulo S/A
Advogado: Múcio Amaral da Costa, OAB 676RN
Sentença: Parte final:
III - DISPOSITIVO:
Diante do exposto, nos termos do art. 269, inc. I, do
CPC, JULGO PROCEDENTE, em parte, o pedido da
parte autora, declarando a nulidade das seguintes
cláusulas contratuais:
a) a que autoriza a prática da capitalização mensal dos
juros (anatocismo);
b) a que autoriza a emissão de nota promissória
vinculada ao contrato;
c) a que prevê a acumulação dos juros remuneratórios
com multa, com correção monetária, com juros de mora
e com a comissão de permanência, já que esta última
(comissão de permanência) deve ser aplicada
isoladamente, extraída da taxa média de mercado,
apurado pelo Banco Central do Brasil, limitada a taxa de
juros remuneratório mensal;
d) a que determina a aplicação de multa de mora de 2,0%
incidente sobre o saldo devedor atualizado, devendo
incidir sobre o valor de cada prestação em atraso.
Deste modo, DETERMINO a revisão de todo o contrato,
desde o seu início, devendo ser utilizada a taxa de juros
remuneratória, qual seja, taxa mensal de 3,24% a ser
00529830
Edição disponibilizada em 04/12/2009
calculada de forma simples (sem incidência de juros
Lenilson Seabra de Melo - Secretaria Vara / 7ª Vara Cível / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
sobre juros). Outrossim, para o período de inadimplência,
deverá incidir a multa de mora de 2%, a ser calculada
sobre o valor da prestação em atraso; a correção
monetária pelo INPC e os juros de mora de 1% ao mês,
já que nesta decisão mantenho a cobrança de juros
remuneratórios durante o período de inadimplência,
ressalvando que estes encargos devem ser aplicados
cada um de per si na prestação atrasada, já que não
devem incidir um sobre o outro.
A apuração deve se dar em liquidação de sentença,
momento no qual será averiguado se já houve ou não
quitação do contrato, para saber se há saldo devedor em
favor do banco ou saldo credor em favor da parte autora,
compensando-se as parcelas que já foram pagas tanto
extrajudicialmente como judicialmente.
Sendo apurado que há saldo devedor, arcará a parte
autora com o pagamento do mesmo, devendo efetuar o
pagamento no prazo de 15 (quinze) dias contados de sua
intimação para tanto, sob pena de ultrapassado este
prazo incidir as penalidades acima determinadas
referentes a mora, já que até que se apure o valor em
liquidação de sentença não há que se falar em mora ante
o deferimento da liminar na cautelar em apenso.
Do contrário, sendo apurado saldo credor para a parte
autora, a quantia que exceder deverá ser devolvida a
parte demandante, com a incidência de juros de mora de
1% ao mês e correção monetária pelo INPC, contados
estes a partir de 15 (quinze) dias da intimação do banco
para tanto.
Quanto a ação cautelar (Proc. n.º 001.98.003657-8), julgo
PROCEDENTE os pedidos cautelares, ratificando a
decisão de fls. 18/20, na qual fora deferida a medida
liminar, até o trânsito em julgado desta decisão, já que
posteriormente a este fato deverá ser feita a liquidação
do contrato nos termos acima delineados.
No que concerne a ação de Busca e Apreensão
(001.99.006155-9), reconheço a carência de ação, por
falta de interesse processual, e, em conseqüência,
DECLARO, por sentença, A EXTINÇÃO DO
PROCESSO, sem resolução de mérito, consoante a
regra estampada no art. 267, VI do Código de Processo
Civil.
Em razão da sucumbência recíproca, CONDENO ambas
as partes no pagamento das custas processuais e em
honorários advocatícios de sucumbência, em ambas as
demandas, estes últimos que fixo em 10% (dez por
cento) do valor da soma das causas, corrigidas
monetariamente, sendo distribuídos na proporção de 30%
pela parte autora e 70% ao encargo da parte ré, podendo
haver a compensação entre eles, nos termos do art. 21
do CPC.
wp/abZN6mDoJMvn5nx+03yWsN1c=
Após o trânsito em julgado, não havendo requerimento de
execução no prazo de 06 (seis meses), arquivem-se os
autos, sem prejuízo do seu desarquivamento a
requerimento de qualquer das partes.
P. R. I.
Natal, 26 de novembro de 2009.
Amanda Grace Diógenes Freitas Costa Dias
Juíza de Direito
Enviado
DJe em
Ano03/12/2009
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506- p. 303

(39) Processo nº 001.98.003657-8 - Cautelar
Inominada/Atípica / Cautelar
Requerente: Francisco Aldecleiver Lopes Gurgel
Advogado: Fernando Gurgel Pimenta, OAB 822/RN
Requerido: Banco Mercantil de São Paulo S/A
Advogado: Múcio Amaral da Costa, OAB 676RN
Sentença: Parte final:
III - DISPOSITIVO:
Diante do exposto, nos termos do art. 269, inc. I, do
CPC, JULGO PROCEDENTE, em parte, o pedido da
parte autora, declarando a nulidade das seguintes
cláusulas contratuais:
a) a que autoriza a prática da capitalização mensal dos
juros (anatocismo);
b) a que autoriza a emissão de nota promissória
vinculada ao contrato;
c) a que prevê a acumulação dos juros remuneratórios
com multa, com correção monetária, com juros de mora
e com a comissão de permanência, já que esta última
(comissão de permanência) deve ser aplicada
isoladamente, extraída da taxa média de mercado,
apurado pelo Banco Central do Brasil, limitada a taxa de
juros remuneratório mensal;
d) a que determina a aplicação de multa de mora de 2,0%
incidente sobre o saldo devedor atualizado, devendo
incidir sobre o valor de cada prestação em atraso.
Deste modo, DETERMINO a revisão de todo o contrato,
desde o seu início, devendo ser utilizada a taxa de juros
remuneratória, qual seja, taxa mensal de 3,24% a ser
calculada de forma simples (sem incidência de juros
sobre juros). Outrossim, para o período de inadimplência,
deverá incidir a multa de mora de 2%, a ser calculada
sobre o valor da prestação em atraso; a correção
monetária pelo INPC e os juros de mora de 1% ao mês,
já que nesta decisão mantenho a cobrança de juros
remuneratórios durante o período de inadimplência,
ressalvando que estes encargos devem ser aplicados
cada um de per si na prestação atrasada, já que não
devem incidir um sobre o outro.
A apuração deve se dar em liquidação de sentença,
momento no qual será averiguado se já houve ou não
quitação do contrato, para saber se há saldo devedor em
favor do banco ou saldo credor em favor da parte autora,
compensando-se as parcelas que já foram pagas tanto
extrajudicialmente como judicialmente.
Sendo apurado que há saldo devedor, arcará a parte
autora com o pagamento do mesmo, devendo efetuar o
pagamento no prazo de 15 (quinze) dias contados de sua
intimação para tanto, sob pena de ultrapassado este
prazo incidir as penalidades acima determinadas
referentes a mora, já que até que se apure o valor em
liquidação de sentença não há que se falar em mora ante
o deferimento da liminar na cautelar em apenso.
Do contrário, sendo apurado saldo credor para a parte
autora, a quantia que exceder deverá ser devolvida a
parte demandante, com a incidência de juros de mora de
1% ao mês e correção monetária pelo INPC, contados
estes a partir de 15 (quinze) dias da intimação do banco
para tanto.
Quanto a ação cautelar (Proc. n.º 001.98.003657-8), julgo
00529830
Edição disponibilizada em 04/12/2009
PROCEDENTE os pedidos cautelares, ratificando a
Lenilson Seabra de Melo - Secretaria Vara / 7ª Vara Cível / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
decisão de fls. 18/20, na qual fora deferida a medida
liminar, até o trânsito em julgado desta decisão, já que
posteriormente a este fato deverá ser feita a liquidação
do contrato nos termos acima delineados.
No que concerne a ação de Busca e Apreensão
(001.99.006155-9), reconheço a carência de ação, por
falta de interesse processual, e, em conseqüência,
DECLARO, por sentença, A EXTINÇÃO DO
PROCESSO, sem resolução de mérito, consoante a
regra estampada no art. 267, VI do Código de Processo
Civil.
Em razão da sucumbência recíproca, CONDENO ambas
as partes no pagamento das custas processuais e em
honorários advocatícios de sucumbência, em ambas as
demandas, estes últimos que fixo em 10% (dez por
cento) do valor da soma das causas, corrigidas
monetariamente, sendo distribuídos na proporção de 30%
pela parte autora e 70% ao encargo da parte ré, podendo
haver a compensação entre eles, nos termos do art. 21
do CPC.
Após o trânsito em julgado, não havendo requerimento de
execução no prazo de 06 (seis meses), arquivem-se os
autos, sem prejuízo do seu desarquivamento a
requerimento de qualquer das partes.
P. R. I.
Natal, 26 de novembro de 2009.
Amanda Grace Diógenes Freitas Costa Dias
Juíza de Direito
(40) Processo nº 001.99.003797-6 - Ação Ordinária /
Ordinário
Autor: BB Financeira S/A Crédito Financiamento e
Investimentos
Advogada: Maritzza Fabiane Lima Martinez de Souza,
OAB 474-A/RN
Réu: João Felinto Filho
Advogado: Fernando Gurgel Pimenta, OAB 822/RN
Despacho: Vistos.
Em razão do Movimento pela Conciliação coordenado
pelo Conselho Nacional de Justiça – CNJ, o qual
determinou que a Semana Nacional pela Conciliação
acontecerá no período de 07 a 11 de dezembro de 2009,
designo Audiência de Conciliação para o dia 08 de
dezembro de 2009, às 09;30 horas, na Sala de Audiência
deste Juízo.
Intimem-se as partes e respectivos advogados.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Natal, 27 de novembro de 2009.
wp/abZN6mDoJMvn5nx+03yWsN1c=
Amanda Grace Diógenes Freitas Costa Dias
Juíza de Direito
(41) Processo nº 001.99.006155-9 - Busca e Apreensão -
Alienação Fiduciária / Lei Especial
Autor: Banco Mercantil de São Paulo S/A
Advogado: Raimundo Florêncio Pinheiro, OAB
001.073/RN
Enviado
DJe em
Ano03/12/2009
3 - Edição11:21:15
506- p. 304
Réu: Francisco Aldecleiver Lopes Gurgel
Advogado: Fernando Gurgel Pimenta, OAB 822/RN
Sentença: Parte final:
III - DISPOSITIVO:
Diante do exposto, nos termos do art. 269, inc. I, do
CPC, JULGO PROCEDENTE, em parte, o pedido da
parte autora, declarando a nulidade das seguintes
cláusulas contratuais:
a) a que autoriza a prática da capitalização mensal dos
juros (anatocismo);
b) a que autoriza a emissão de nota promissória
vinculada ao contrato;
c) a que prevê a acumulação dos juros remuneratórios
com multa, com correção monetária, com juros de mora
e com a comissão de permanência, já que esta última
(comissão de permanência) deve ser aplicada
isoladamente, extraída da taxa média de mercado,
apurado pelo Banco Central do Brasil, limitada a taxa de
juros remuneratório mensal;
d) a que determina a aplicação de multa de mora de 2,0%
incidente sobre o saldo devedor atualizado, devendo
incidir sobre o valor de cada prestação em atraso.
Deste modo, DETERMINO a revisão de todo o contrato,
desde o seu início, devendo ser utilizada a taxa de juros
remuneratória, qual seja, taxa mensal de 3,24% a ser
calculada de forma simples (sem incidência de juros
sobre juros). Outrossim, para o período de inadimplência,
deverá incidir a multa de mora de 2%, a ser calculada
sobre o valor da prestação em atraso; a correção
monetária pelo INPC e os juros de mora de 1% ao mês,
já que nesta decisão mantenho a cobrança de juros
remuneratórios durante o período de inadimplência,
ressalvando que estes encargos devem ser aplicados
cada um de per si na prestação atrasada, já que não
devem incidir um sobre o outro.
A apuração deve se dar em liquidação de sentença,
momento no qual será averiguado se já houve ou não
quitação do contrato, para saber se há saldo devedor em
favor do banco ou saldo credor em favor da parte autora,
compensando-se as parcelas que já foram pagas tanto
extrajudicialmente como judicialmente.
Sendo apurado que há saldo devedor, arcará a parte
autora com o pagamento do mesmo, devendo efetuar o
pagamento no prazo de 15 (quinze) dias contados de sua
intimação para tanto, sob pena de ultrapassado este
prazo incidir as penalidades acima determinadas
referentes a mora, já que até que se apure o valor em
liquidação de sentença não há que se falar em mora ante
o deferimento da liminar na cautelar em apenso.
Do contrário, sendo apurado saldo credor para a parte
autora, a quantia que exceder deverá ser devolvida a
parte demandante, com a incidência de juros de mora de
1% ao mês e correção monetária pelo INPC, contados
estes a partir de 15 (quinze) dias da intimação do banco
para tanto.
Quanto a ação cautelar (Proc. n.º 001.98.003657-8), julgo
PROCEDENTE os pedidos cautelares, ratificando a
decisão de fls. 18/20, na qual fora deferida a medida
liminar, até o trânsito em julgado desta decisão, já que
posteriormente a este fato deverá ser feita a liquidação
do contrato nos termos acima delineados.
No que concerne a ação de Busca e Apreensão
00529830
Edição disponibilizada em 04/12/2009
(001.99.006155-9), reconheço a carência de ação, por
Lenilson Seabra de Melo - Secretaria Vara / 7ª Vara Cível / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
falta de interesse processual, e, em conseqüência,
DECLARO, por sentença, A EXTINÇÃO DO
PROCESSO, sem resolução de mérito, consoante a
regra estampada no art. 267, VI do Código de Processo
Civil.
Em razão da sucumbência recíproca, CONDENO ambas
as partes no pagamento das custas processuais e em
honorários advocatícios de sucumbência, em ambas as
demandas, estes últimos que fixo em 10% (dez por
cento) do valor da soma das causas, corrigidas
monetariamente, sendo distribuídos na proporção de 30%
pela parte autora e 70% ao encargo da parte ré, podendo
haver a compensação entre eles, nos termos do art. 21
do CPC.
Após o trânsito em julgado, não havendo requerimento de
execução no prazo de 06 (seis meses), arquivem-se os
autos, sem prejuízo do seu desarquivamento a
requerimento de qualquer das partes.
P. R. I.
Natal, 26 de novembro de 2009.
Amanda Grace Diógenes Freitas Costa Dias
Juíza de Direito
Relação de Advogados
Alberto Áulio Medeiros Nelson (OAB 003.723/RN) - 5
Aldenira Gomes Diniz (OAB 5647-A/AL) - 30
Andreo Zamenhof de Macedo Alves (OAB 5541/RN) - 37
Andressa Laurentino de Medeiros (OAB 4737-RN) - 18
Antônio Luiz Bezerra Lopes (OAB 4583/RN) - 36
Antônio Moraes Magalhães Júnior (OAB 001.004/RN) -
32
Antônio Soares de Sousa Luz Filho (OAB 002.001/RN) -
36
Bárbara Eleonora Mateus de Oliveira Sousa (OAB
4.818/RN) - 10
Bartus José Câmara de Lima (OAB 003.065/RN) - 6
BRUNO JOSÉ DE FRANÇA (OAB 6072/RN) - 11
Carlos Antônio de Alencar Maia (OAB 3.161/RN) - 7
Celeste Aída de Aro Garcia Rubinho (OAB 6603/RN) - 17
Edberto Rodrigo Afonso Smith Júnior (OAB 3.828/RN) -
28
Edmar Henrique de Araújo Gadelha (OAB 003.427/RN) -
16/32
Edson Morais Martins (OAB 000.384/RN) - 35
Egas Malta Brandão (OAB 354-A RN) - 9
Elíbia Afonso de Sousa (OAB 12587/PB) - 34
Elizabeth R. B. Pires (OAB 001.150/RN) - 23
Érico Emanuel Dantas Cruz (OAB 7.138/RN) - 29
wp/abZN6mDoJMvn5nx+03yWsN1c=
Felipe Augusto Cortez Meira de Medeiros (OAB 3640 RN)
- 1/2
Fernanda Fentanes Moura de Melo (OAB 5.164/RN) - 22
Fernando Antônio de Oliveira e Silva (OAB 001.603/RN) -
19
Fernando Gurgel Pimenta (OAB 822/RN) - 38/39/40/41
Flávio Moura Nunes de Vasconcelos (OAB 4.480/RN) -
13
Francisco das Chagas Estevam de Andrade (OAB
002.506/RN) - 15
Enviado
DJe em
Ano03/12/2009
3 - Edição11:21:15
506- p. 305
Herta Fragoso Campos (OAB 3201-RN) - 18

Lenilson Seabra de Melo - Secretaria Vara / 7ª Vara Cível / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
Iara Moema Ribeiro de Sousa Galvão (OAB 000.791/RN)
- 12
Idálio Campos (OAB 001.811/RN) - 34
Igor Araújo Barros de Morais (OAB 6536RN) - 2
Joaquim Fontes Galvão Sobrinho (OAB 003.376/RN) -
19/34
Jorge Geraldo de Souza (OAB 2.051/RN) - 23
José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB 392-A/RN) -
21/22
José Ivan Claudino (OAB 5013/RN) - 27
José Roberto Pinheiro de Moura (OAB 003.263/RN) - 26
Kátia Maria Lobo Nunes (OAB 1.721/RN) - 17
Leonardo de Paiva Pinheiro (OAB 24936/PE) - 26
Lívia de Medeiros Lopes Dantas (OAB 4.540/RN) - 7
Lucinaldo de Oliveira (OAB 001.460/RN) - 16
Marcelo de Medeiros Pê (OAB 4982/RN) - 25
Marcelo Gustavo Madruga Alves Pinheiro (OAB 3711/RN)
- 8/24
Marcelo Saraiva de Sousa (OAB 001.723/RN) - 20
Maria Elizabeth Barbosa de Farias (OAB 001.946/RN) -
12
Maria Lúcia Cavalcanti Jales Soares (OAB 002.734/RN) -
10
Maritzza Fabiane Lima Martinez de Souza (OAB
474-A/RN) - 40
Marjorie Alecrim Câmara de Oliveira (OAB 002.771/RN) -
33
Mateus Pereira dos Santos (OAB 6028/RN) - 25
Moacir Bezerra Cruz (OAB 004.371/RN) - 15
Múcio Amaral da Costa (OAB 676RN) - 38/39
Nazih Lawar Husseini (OAB 003.881/RN) - 37
Nieli Nascimento Araújo (OAB 000.397-A/RN) - 16
Ohara Costa Fernandes (OAB 003.688/RN) - 9
Otacílio Luiz Chagas (OAB 002.577/RN) - 35
Otília Schumacher Duarte de Carvalho (OAB 5907RN) -
21
Paulo Cesar Fernandes de Sant´anna (OAB
000.275-A/RN) - 3
Pedro Avelino Neto (OAB 000.855/RN) - 14
Raimundo Bevenuto da Silva (OAB 000.782/RN) - 5
Raimundo Florêncio Pinheiro (OAB 001.073/RN) - 41
Roberta Abbott Galvão Ururahy - UnP (OAB 5302/RN) - 5
Rodrigo Cavalcanti (OAB 4.921/RN) - 11/14/31
Roger Alexandre Pereira de Lima (OAB 4919/RN) - 20
Rômulo de Sousa Carneiro (OAB 493A/RN) - 28
Rossana Daly de Oliveira Fonseca (OAB 003.558/RN) -
16
Sônia Maria de Araújo Correia (OAB 002.398/RN) - 1
Teles Marcio dos Santos (OAB 002.242/RN) - 6/8
Wagner Augusto Furtado de Araújo (OAB 6337/RN) - 13
Wellington Evaristo Jales (OAB 004.015/RN) - 24
Zalix de Brito Guerra Nelson (OAB 003.973/RN) - 4/37
wp/abZN6mDoJMvn5nx+03yWsN1c=

00529830
Edição disponibilizada em 04/12/2009 Enviado
DJe em
Ano03/12/2009
3 - Edição11:21:15
506- p. 306
Tribunal
COMARCA de Justiça
DEdoNATAL
RN - DJe Secretaria Vara / 7ª Vararequerida
JUÍZO DE DIREITO DA 7ª VARA CÍVEL
JUIZ(A) DE DIREITO CRISTIANY Mª DE
VASCONCELOS BATISTA
DIRETOR(A) DE SECRETARIA : LENILSON SEABRA
DE MELO
Rua Dr. Lauro Pinto, 315 5º Andar - Lagoa Nova -
59064-250
RELAÇÃO Nº 0164/2009
(1) Processo nº 001.04.017407-8 - Indenizatória /
Ordinário
Autor: FERNANDO ANTÔNIO DE PAIVA XAVIER
Advogado: Isabel Tatiana Batista Benévolo Xavier , OAB
5801/RN
Réu: Banco Bradesco S/A
Advogado: Eutásio Sousa Bezerra, OAB 012.303/CE
Sentença: INDENIZAÇÃO. DANO MATERIAL E MORAL.
MOVIMENTAÇÃO FRAUDULENTA DE CONTA
BANCÁRIA ATRAVÉS DA INTERNET. RISCO DA
ATIVIDADE. RESPONSABILIDADE OBJETIVA DA
INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. ATO ILÍCITO, DANO E
NEXO CAUSAL DEMONSTRADOS. PROCEDÊNCIA DO
PEDIDO.
Responde objetivamente a instituição financeira pelos
danos decorrentes de movimentações fraudulentas na
conta do cliente, tendo em vista não ter ofertado a
segurança devida no serviço de acesso via internet.
Não há como deixar de reconhecer que a parte
requerente teve a paz e tranqüilidade de espírito
fortemente lesadas em decorrência das movimentações
fraudulentas feitas em sua conta bancária, que acabaram
por lhe privar de todas as economias e, ainda, por lhe
deixar com dívida considerável junto ao banco.
Vistos etc.
FERNANDO ANTÔNIO DE PAIVA, devidamente
qualificado nos autos, ajuizou "ação de indenização por
dano material e moral por desvio em conta corrente no
cyber espaço com pedido de antecipação de tutela" em
desfavor do BANCO BRADESCO S/A, igualmente
qualificado.
Aduziu, em síntese, ter sofrido danos materiais e morais
em razão da invasão de sua conta corrente por um
terceiro através da internet, após ter acessado sua conta
numa lan house na cidade de Belo Horizonte, onde se
encontrava a trabalho.
Disse que o fato lhe causou graves transtornos, na
medida em que precisou pedir dinheiro emprestado a um
amigo para retornar à cidade do Natal, ficou sem capital
de giro na empresa da qual era sócio, prejudicando suas
atividade profissionais, bem como não pode horar com o
pagamento de seus compromissos, tendo o nome
incluído em cadastros de inadimplentes.
Afirmou, ainda, que teve cheques devolvidos por falta de
provisão de fundos, deixando de pagar também títulos de
capitalização e seguro de vida que antes do fato
mantinha regularmente.
Após citar doutrina e jurisprudência, pugnou a parte
requerente pela concessão de tutela antecipada para
retirar seu nome do cadastro de inadimplentes que
enumerou, bem como a condenação da instituição
00529958
Edição disponibilizada em 04/12/2009
bancária Cível / Fórumno
- Miguel Seabra Fagundes
pagamento / Comarca - Natal
de indenização por
danos materiais no valor de R$ 13.301,16 (treze mil
trezentos e um reais e dezesseis centavos), relativo ao
desfalque feito por terceiro em sua conta; na restituição
dos montantes pagos nos títulos de capitalização e
seguros de vida que foram cancelados em virtude dos
fatos narrados na inicial, CPMF, e, por fim, no pagamento
de indenização pelos danos morais suportados no
importe de 50 (cinquenta) vezes o valor indevidamente
retirado de sua conta.
Em prol de seu desiderato, acostou os documentos de fls.
23/207.
A antecipação de tutela pleiteada foi deferida através da
decisão de fls. 209/211.
Regularmente citada (fl. 213), a ré contestou as fls.
214/261, oportunidade em que requereu que fossem
cessados os benefícios da justiça gratuita concedidos ao
autor, bem como denunciou à lide a empresa Mundo
Virtual.
Alegou que o promovente movimentava sua conta com
cartão magnético e através do internet baking, acessos
estes apenas permitidos mediante uma senha por ele
escolhida.
Disse que o demandante concordou com as condições
para as operações bancárias por meio da internet e que
assumiu a responsabilidade de manter o sigilo das
senhas, de modo que não pode o banco ser
responsabilizado pelos fatos, tendo agindo, ademais, de
acordo com os critérios utilizados por todas as
instituições bancárias.
Sustentou que os serviços prestados são seguros e que,
em verdade, o que pretende o autor é "fugir à
responsabilidade de seus atos e de sua omissão quanto
a guarda do cartão e segredo da senha."
Ao final, afirmando não ter o autor se desincumbido de
provar os danos materiais e morais reclamados, bem
como que litigava de má-fé, requereu a citação do
litisdenunciado e sua exclusão da lide ou, ainda, a
extinção sem julgamento do mérito e, alternativamente, a
improcedência da ação com a condenação da parte
autora nas custas e honorários advocatícios.
As fls. 267/273, o promovente informou sobre o não
cumprimento da tutela antecipada, requerendo a
execução provisória, que restou deferida (fl. 279). No
mesmo decisum, foi determinada a citação da empresa
Mundo Virtual.
Citada (fl. 285), a litisdenunciada apresentou petitório a fl.
287.
Intimado, o requerente apresentou réplica as fls. 290/307,
na qual defendeu o deferimento da justiça gratuita e se
manifestou sobre a denunciação da lide, dizendo que
deveria o banco seguir nos autos, já que o litisdenunciado
não acatou a denunciação. Refutou, ainda, os demais
termos da contestação.
Em audiência conciliatória (fls. 325/327), não tendo as
partes chegado a um acordo, foi proferida decisão na
qual a irresignação acerca da concessão da justiça
gratuita não foi conhecida e a denunciação à lide foi
indeferida.
Realizada audiência de instrução, foi novamente tentado,
se êxito, um acordo, sendo tomado o depoimento pessoal
do preposto do réu e inquiridas as testemunhas arroladas
pelo autor (fls. 425/430).
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 307
Tribunal
As fls.de434/440
Justiça doeRN - DJe
consta as alegações finaisSecretaria
444/457 do
requerido e do requerente, respectivamente.
Feito breve retrospecto, decido.
Busca a parte demandante, conforme já relatado, a
condenação da demandada no pagamento de
indenização pelos danos materiais e morais que disse ter
sofrido em razão das movimentações fraudulentas
ocorridas em sua conta bancária através da internet.
De outra banda, o Banco réu não nega que tenham
ocorrido as mencionadas movimentações na conta do
autor, contudo aduz que os fatos e os danos decorreram
de culpa deste último, posto não ter guardado sigilo de
sua senha.
Pois bem. A par dos argumentos supra, prescrevem os
arts. 186 e 927 do Código Civil acerca da
responsabilidade civil que:
"Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária,
negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a
outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato
ilícito".
"Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187),
causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo."
Assim, a obrigação de indenizar depende da
demonstração da existência de uma ação ou omissão
dolosa ou culposa, do dano e do nexo causal entre a
conduta e o resultado danoso. Quanto ao dolo ou a culpa,
desnecessária sua comprovação, quando se tratar, como
na hipótese dos autos, de relação de consumo, a teor do
art. 14 do Código de Defesa do Consumidor, segundo
qual:
"Art. 14. O fornecedor de serviços responde,
independentemente da existência de culpa, pela
reparação dos danos causados aos consumidores por
defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como
por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua
fruição e riscos.
§ 1º O serviço é defeituoso quando não fornece a
segurança que o consumidor dele pode esperar,
levando-se em consideração as circunstâncias
relevantes, entre as quais:
I - o modo de seu fornecimento;
II - o resultado e os riscos que razoavelmente dele se
esperam;
III - a época em que foi fornecido"
A disposição legal supra transcrita impõe ao fornecedor
do serviço responsabilidade objetiva pelos danos
decorrentes da prestação dos serviços, da qual apenas
se exime provando que o fato decorreu de culpa
exclusiva do próprio consumidor ou de terceiro.
No caso específico dos autos, constato que houve, de
fato, defeito na prestação do serviço pela instituição
financeira demanda. Senão veja-se.
O autor aduziu, e o réu não negou, que foram efetivadas
diversas movimentações em sua conta bancária que
totalizaram um prejuízo inicial de R$ 13.301,16 (treze mil
trezentos e um reais e dezesseis centavos), além dos
prejuízos materiais com títulos de capitalização e seguro
de vida perdidos por falta de pagamento. Os documentos
de fls. 34/39, aliás, demonstram os desfalques realizados
00529958
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Vara / 7ª Vara
na conta Cível / Fórum
bancária - Miguel Seabra
no período Fagundes / Comarca - Natal
informado.
O promovente sustenta em sua inicial não ter realizado
tais operações financeiras, que disse ter esvaziado sua
conta e ainda lhe deixado com débito junto ao banco.
Aduz que as movimentações foram feitas de forma
fraudulenta por um terceiro através da internet. A este
respeito, analisando a contestação e as demais
manifestações da parte requerida, percebo que mesma
não nega que as operações foram feitas por outrem, que
não o promovente, contudo imputa a este último a culpa
exclusiva pela evento, pelo fato de não ter guardado sigilo
de sua senha.
Ora, em nenhum momento ficou constatado nos autos,
seja através de documentos, seja pela prova oral
produzida em audiência, que o demandante forneceu sua
senha de acesso ao serviço "internet banking" para quem
quer que seja. O banco réu, a quem cabia fazer prova de
tal alegativa, dada as regras de inversão do ônus da
prova decorrentes da relação consumerista prevista no
art. 6º, inciso VIII, do CDC, ou mesmo em razão da
normatização processual geral contida no art. 333, II, do
CPC, já que o ônus da prova do fato impeditivo ou
extintivo do direito do autor, a ele incumbia, também não
demonstrou que o demandante forneceu sua senha a
outra pessoa.
O que emerge dos autos, é que o autor utilizou o serviço
de acesso a conta via internet na cidade de Belo
Horizonte em uma lan house e depois disso teve a conta
invadida por um terceiro.
Tal fato deixa entrever a vulnerabilidade e a falibilidade do
serviço oferecido pelo Banco ao consumidor,
caracterizando-o como defeituoso.
Consoante prescreve o art. 14 , §1º, do CDC, o serviço é
considerado defeituoso quando não fornece ao
consumidor a segurança que dele se pode esperar,
sendo exatamente este o caso dos autos, já que alguém
acessou a conta do promovente pela internet,
demonstrando que não havia segurança suficiente no
serviço disponibilizado.
Infelizmente, há alguns anos são muitas as notícias de
fraudes bancárias, seja através da internet, seja através
da clonagem de cartões magnéticos, estando as
instituições financeiras sempre na busca de ferramentas
de segurança que garantam a veracidade e fidedignidade
das operações de seus clientes. Ocorre que, nem sempre
os bancos conseguem êxito no trabalho de inibição das
fraudes, não podendo o consumidor ficar no prejuízo em
tais hipóteses, afinal, sejam eventuais ou corriqueiras as
invasões nas contas bancárias dos clientes, elas
constituem inegavelmente risco da atividade e, portanto,
devem ter os danos decorrentes reparados pelas
instituições financeiras, que não podem ficar apenas com
o bônus das atividades.
Outro não é o entendimento que tem prevalecido nos
tribunais brasileiros, valendo destacar, à guisa de
exemplo, o seguinte julgado do Tribunal de Justiça do
Distrito Federal:
DIREITO CONSUMERISTA. INSTITUIÇÃO
FINANCEIRA. DEVOLUÇÃO INDEVIDA DE CHEQUES.
PAGAMENTOS E EMPRÉSTIMOS REALIZADOS POR
TERCEIROS, MEDIANTE INVASÃO AO SISTEMA
ELETRÔNICO - INTERNET. RESPONSABILIDADE
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 308
Tribunal de Justiça
OBJETIVA. do RNMORAL
DANO - DJePRESUMIDO. FIXAÇÃO Secretaria
DO
QUANTUM. 1. A Responsabilidade do prestador, pela
falha do serviço, nas relações de consumo, é de natureza
objetiva, nos termos do artigo 14 do Código de Defesa do
Consumidor. 2. A instituição financeira é responsável pela
transferência de numerário da conta bancária do cliente,
por meio de invasão ao sistema eletrônico - internet,
independentemente de culpa. 3. O dano moral atinge o
íntimo da pessoa, de forma que o seu arbitramento não
depende de prova de prejuízo de ordem material. 4. O
valor do dano moral deve ser arbitrado levando-se em
conta as condições do ofensor, do ofendido e do bem
jurídico lesado, de maneira que a verba indenizatória
sirva como fator de inibição e como meio eficiente de
reparação da afronta sofrida. 5. Recursos não providos.
(TJDFT – Apelação Cível 20070111229098, Relator
JOÃO MARIOSA, 3ª Turma Cível, julgado em
06/05/2009, DJ 02/06/2009 p. 63).
Uma vez configurada a conduta ilícita do Banco
demandado, consistente na prestação defeituosa do
serviço, isto sem discutir o dolo ou a culpa, em face da
responsabilidade objetiva, consoante já mencionado,
passo a análise do segundo requisito da obrigação de
indenizar, que é o dano.
Nesse diapasão, entendo não existirem dúvidas acerca
do dano material reclamado, consubstanciado nas
transferências, tomadas de empréstimos pessoais e
compras de cartões telefônicos listados nos extratos de
fls. 34 a 39, que atingiram não apenas a conta corrente
do autor, mas também a poupança.
Aqui, cumpre ressaltar que o dano material decorrente da
invasão da conta do promovente não se restringe as
citadas transferências, empréstimos e compra de cartões
telefônicos, devendo o banco responder também pelos
encargos, juros de mora e CPMF retirados da conta em
razão dessas movimentações.
De igual forma, deve a instituição financeira ré ressarcir o Além de tudo isso, o autor também teve cheques
promovente os valores por ele pagos pelos títulos de
capitalização (Bradesco vida e Previdência, a fl. 26) que
matinha, o mesmo não ocorrendo, contudo, com o seguro
de vida, haja vista que durante o tempo em que pagou, o
autor ficou coberto pelos riscos previstos no contrato.
Quanto aos alegados prejuízos no exercício da atividade
profissional, observo que o autor não fez qualquer pedido
de ressarcimento a eles relativos, tornando-se
despicienda sua análise.
No que tange ao dano moral, entendo razão também
assistir ao demandante quando o pleiteia.
A doutrina e a jurisprudência têm entendido como
constrangimento moral indenizável a dor, a humilhação, a
vergonha, a lesão à paz, à tranqüilidade de espírito, que
não sejam comuns ao dia-a-dia.
Nesse pórtico, não há como deixar de reconhecer que a
parte requerente teve a paz e tranqüilidade de espírito
fortemente lesadas em decorrência das movimentações
fraudulentas feitas em sua conta bancaria.
Consoante explanado alhures, as transferências,
empréstimos e compras de créditos telefônicos feitas por
terceiro acabaram por atingir todo o numerário que o
autor possuía na conta e, ainda, na poupança,
deixando-o com saldo negativo e sem dinheiro até
mesmo para arcar com a viagem de Belo Horizonte de
00529958
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Vara / 7ªàVara
volta Cível / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
Natal.
Não se pode negar que o fato de repentinamente se ver
desprovido de todas as economias e, como se não
bastasse, devendo ao banco, tudo por ato de terceiro, por
si só, causa transtornos de ordem moral. Some-se isto a
circunstância de se encontrar viajando e de não ter
dinheiro para custear sequer as despesas do dia-a-dia,
precisando se socorrer de familiares para tanto,
consoante confirmaram as testemunhas inquiridas em
audiência (fls. 428/429).
O dano moral decorrente de movimentação fraudulenta
também tem sido reconhecido sem dificuldade na
jurisprudência, podendo-se destacar, além do julgado
anteriormente transcrito, o seguinte:
Consumidor. falha do serviço bancário.
MOVIMENTAÇÃO fraudulenta de conta via internet. –
"PRELIMINARES REJEITADAS. I. Operações bancárias
via internet. Invasão da conta bancária da autora por
terceiro que efetuou saques, numa primeira oportunidade
reembolsados pelo banco, mas negados numa segunda
ocasião sob imputação de desídia à cliente. II. Sendo
incontroversa a ação de hackers na conta da autora,
verifica-se a falha do serviço por insegurança, atraindo a
responsabilidade objetiva da fornecedora, pela reparação
de danos. (CDC, art. 14). (...) III. Dever do banco
depositário de ressarcir pelos valores sacados
indevidamente e pelo dano moral decorrente da violação
da segurança patrimonial do consumidor IV. Sentença
confirmada pelos próprios fundamentos. Recurso
desprovido. Unânime. " - Valor da indenização por dano
moral, fixado em R$ 3.000,00 que se mostra adequado.
(Primeira Turma Recursal Cível do Rio Grande do Sul –
Recurso inominado n.º 71001464098, Dr. Heleno
Tregnago Saraiva (RELATOR), julgado em 19 de junho
de 2008.).
devolvidos por falta de fundos, consoante extratos
anexados aos autos, e o nome negativado junto a
cadastros restritivos de crédito, fatos, que, sozinhos, já
configuram dano moral.
Convém destacar, ainda, a respeito do dano moral, que
não merece amparo a alegação do banco demandado de
que o demandante estaria sendo movido em seu pleito
indenizatório por uma "verdadeira indústria do dano
moral". Aqui, faço minhas as palavras do ilustre Des.
Adão Sérgio do Nascimento Cassiano do Tribunal de
Justiça do Rio Grande do Sul, que destacou no voto
proferido na apelação cível nº 70005417647, julgada pela
9ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça daquele estado
que:
"se há ‘indústria de ações de dano moral’ é porque
certamente há abundância de ‘matéria prima’, pois é das
regras da economia, e não só do direito, que só é
possível indústria onde há fartura de produtos ou
matérias a serem industrializados”.
Por fim, no que tange ao nexo causal, último requisito da
obrigação de indenizar, entendo também ter ficado
demonstrado, na medida em que, conforme visto
exaustivamente acima, os danos patrimoniais e morais
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 309
Tribunal
sofridosde Justiça
pelo dorequerente
RN - DJe decorreram da prestação Secretaria Vara
defeituosa do serviço bancário pelo requerido.
Restando, então, demonstrados a ilicitude da conduta, o
constrangimento moral alegado e o nexo causal entre
estes, impõe-se, agora, fixar o quantum indenizatório,
onde devem ser observados certos critérios, tais como: a
razoabilidade, a proporcionalidade, a capacidade
patrimonial das partes, a extensão do dano
experimentado pela parte autora, bem como o grau de
culpa da parte ré para a ocorrência do evento danoso.
Deve-se, ainda, considerar que o valor da indenização
deve ser estabelecido em patamar que, a um só tempo,
seja suficiente para sancionar e coibir a conduta lesiva,
sem implicar em enriquecimento ilícito para a parte
promovente.
Considerando, então, os critérios supra referidos,
sobretudo a capacidade econômica da requerida, uma
das maiores e mais lucrativas instituições financeiras do
país, entendo que a importância de R$ 15.000,00 (quinze
mil reais), e não a requerida na inicial os atende a
contento.
Ante a todo o exposto, JULGO PARCIALMENTE
PROCEDENTE O PEDIDO e CONDENO o réu a pagar
ao autor a quantia de R$ 15.000,00 (quinze mil reais), a
título de indenização por danos morais, acrescidos de
juros de 1% ao mês e correção monetária a partir da
publicação deste decisum, bem como a restituir as
importâncias irregularmente retiradas da conta bancária,
inclusive, da poupança, além dos montantes pagos pelo
promovente nos títulos de capitalização que mantinha e
CPMF decorrente das operações fraudulentas, tudo
acrescido de juros também de 1% ao mês e correção
monetária, desde a data dos fatos.
Outrossim, confirmo a decisão que deferiu a antecipação
de tutela (fls. 209/211).
Custas e honorários advocatícios, que fixo em 15% do
valor da condenação, pela ré, tendo em vista ter sido
mínima a sucumbência da parte autora (art. 21, §1º, do
CPC).
Publique-se. Registre-se.
Defiro o pedido da instituição ré feito a fl. 434, no sentido
de que suas intimações sejam feitas na pessoa do Dr.
Wilson Sales Belchior.
Intimem-se as partes, advertindo a requerida que, caso a
sentença não seja cumprida no prazo de até 15 dias a
contar de seu trânsito em julgado, incidirá multa de 10%
sobre o valor da condenação (art. 475-J do CPC).
Transitada em julgado, e não havendo requerimento da
parte interessada para o cumprimento da sentença
durante o prazo de 6 (seis) meses, arquivem-se os autos
com baixa no registro e na distribuição.
Natal /RN, 02 de dezembro de 2009.
CRISTIANY MARIA DE VASCONCELOS BATISTA
Juíza de Direito Substituta
(2) Processo nº 001.05.003246-2 - Obrigação de
Fazer/Não Fazer (Cominatória) / Ordinário
Autor: Leandro Cássio Silva Filho
Advogado: Geraldo Emídio do Couto Neto, OAB 5434/RN
00529958
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Réu:/ 7ªA.S.L.
Vara Cível / Fórum - Miguel
Assistência Seabra
à Saúde Fagundes
Ltda / Comarca - Natal
- Medmais
Advogado: Gleydson Kleber Lopes de Oliveira, OAB
003.686/RN
Decisão: Tratam os autos de ação ordinária ajuizada por
LEANDRO CÁSSIO SILVA FILHO contra a A. S. L.
ASSISTÊNCIA À SAÚDE LTDA. – MEDMAIS.
Verifica-se,dos autos da ação de indenização sob o nº
001.08.039822, que o autor da presente demanda faleceu
em 17/02/2005, conforme certidão de óbito anexada à fl.
27, fazendo-se necessária a substituição do pólo ativo
pelos herdeiros, nos termos do art. 43, do Código de
Processo Civil.
Assim,em observância ao disposto nos art. 43 e 265,
inciso I, ambos do Código de Processo Civil, chamo o
feito a ordem, para suspender o processo até a devida
substituição da parte autora pelo seu espólio ou todos os
seus herdeiros.
Intimem-seos herdeiros de Leandro Cássio Silva Filho
para que providenciem a sua habilitação, regularizando,
dessa forma, o pólo ativo da demanda.
Publique-se. Cumpra-se.
Natal, 16 de novembro de 2009.
Daniela do Nascimento Cosmo
Juíza de Direito
(3) Processo nº 001.05.020621-5 - Indenizatória /
Ordinário
Autor: Carlos Antônio Batista de Araújo e outro
Advogada: Zilma Bezerra Gomes de Souza, OAB
4367/RN
Réu: Empreendimentos e Construções R. Gentile
Indústria e Comércio Ltda. e outros
Advogado: Ledimar Methusael de Sousa Melo , OAB
4.301RN; Marcílio Mesquita de Góes, OAB 003.265/RN
Decisão: Trata-se de Embargos de Declaração
apresentados por Carlos Antônio Batista de Araújo e
Magna Suely Freitas de Araújo, através de advogado,
alegando que a sentença embargada foi omissa, pois não
estabeleceu qual foi o percentual da condenação que
caberá a cada uma das demandadas.
É o que importa relatar. Decido.
As hipóteses de cabimento dos embargos de
declaração estão previstas no Art. 535, do Código de
Processo Civil:
"Art. 535. Cabem embargos de declaração quando:
I - houver na sentença ou no acórdão obscuridade ou
contradição;
II - for omitido ponto sobre o qual devia pronunciar-se o
juiz ou tribunal".
Compulsados os autos, observo que a sentença
efetivamente não estabeleceu o percentual a que cada
uma das demandadas foi condenada a restituir aos
demandantes, devendo ser modificada de forma a
estabelecer o valor que caberá a cada uma.
Considerando o recibo de fl. 47 dos autos, entendo
que a demandada Aliança Imobiliária deverá arcar com o
valor de R$ 2.325,00 (dois mil, trezentos e vinte e cinco
reais), referente à devolução da comissão de
intermediação por ela recebida, e a construtora
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 310
Tribunal de Justiça
demandada o dovalor
RN - DJe
de
R$ 17.675,00 (dezessete mil,Secretaria Vara / 7ª Vara Cíveljudicial.
seiscentos e setenta e cinco reais), referente ao saldo
residual do sinal pago pelos demandantes.
Pelo exposto, dou provimento aos embargos de
declaração para modificar a parte inicial do dispositivo da
sentença, que ficará da seguinte forma: Diante do
exposto, julgo PARCIALMENTE PROCEDENTES os
pedidos formulados na inicial, para declarar resolução do
contrato de promessa de compra e venda firmado entre
as partes, devendo as demandadas restituir aos
demandantes a importância de R$ 20.000,00 (vinte mil
reais), sem qualquer desconto, ratificando a liminar
deferida, ficando sob a responsabilidade da demandada
Aliança Imobiliária o valor de R$ 2.325,00 (dois mil,
trezentos e vinte e cinco reais) e da demandada
Empreendimentos e Construções R. Gentile Indústria e
Comércio Ltda. a importância de R$ 17.675,00
(dezessete mil, seiscentos e setenta e cinco reais).
Publique-se. Intimem-se.
Natal/RN, 30 de novembro de 2009.
Airton Pinheiro
Juiz de Direito
(4) Processo nº 001.08.000345-2 - Execução / Execução
Exequente: Marcos Nelson dos Santos
Advogado: Tiago Fernandes de Souza, OAB 6584/RN
Executado: Homes Empreendimentos Imobiliários Ltda
Advogado: André de Souza Dantas Elali, OAB 4482/RN
Decisão: Vistos em correição.
Tendo em vista que não foi determinada a realização de
uma nova penhora nestes autos, além da que já foi
levada a efeito a fl. 115, oficie-se ao Cartório de Registro
de Imóveis de Maxaranguape para que providencie a
imediata retirada da averbação das penhoras nos lotes
constantes dos documentos de fls. 123 a 132,
informando, no prazo de 48h sobre o cumprimento desta
decisão, bem ainda os motivos para a averbação outrora
perpetrada.
Junto com o ofício, remeta-se cópia da petição e
documentos de fls. 120/132.
P.I.Cumpra-se.
Natal, 13 de outubro de 2009.
Cristiany Maria de Vasconcelos Batista.
Juíza de Direito Substituta
(5) Processo nº 001.08.039822-8 - Indenizatória /
Ordinário
Autora: Ana Paula Vasconcelos de Almeida Silva e outro
Advogado: Jorge Augusto Galvão Guimarães, OAB
7282/RN
Réu: ASL - Assistência à Saúde Ltda. Medmais
Advogado: Gleydson Kleber Lopes de Oliveira, OAB
003.686/RN
Despacho: Vistos em Correição.
Intimem-se as partes, por seus advogados, para que
digam se há possibilidade de acordo, apresentando, se
for o caso, os termos pactuados por escrito para
00529958
Edição disponibilizada em 04/12/2009
homologação / Fórum - Miguel
Em casoSeabranegativo,
Fagundes / especifiquem
Comarca - Natal
outras provas que pretendem produzir, dentro do prazo
de 30 (trinta) dias.
P. I.
Natal, 26 de outubro de 2009.
Cristiany Mª de Vasconcelos Batista
Juíza de Direito Substituta
(6) Processo nº 001.09.014402-4 - Ação Ordinária /
Ordinário
Autor: Ivonaldo Sales de Lima Júnior
Advogado: Arthunio da Silva Maux Junior, OAB 7.272/RN
Réu: Banco Abn Amro Real S/A
Despacho: Vistos.
Para fins de análise do pedido de tutela antecipada,
especialmente no que tange à abusividade dos juros
remuneratórios incidentes nas prestações, faz-se
necessária a juntada do contrato de financiamento
firmado entre as partes. Desse modo, deixo para apreciar
o pedido de tutela antecipada após a apresentação de
referida documentação pela ré no prazo da contestação.
Cite-se o réu, para contestar, querendo, a presente ação,
no prazo de 15 (quinze) dias, consignando-se, na carta,
com aviso de recepção, as advertências do artigo 285 do
Código de Processo Civil, bem como intime-se a parte
demandada para exibir o contrato de empréstimo firmado
entre as partes, no prazo da contestação, sob pena de se
admitirem como verdadeiros os fatos que, por meio do
documento ou da coisa , a parte pretendia provar , a teor
do artigo 359 da Lei Instrumental Civil.
Frustrada a citação via postal, expeça-se mandado de
citação, a ser cumprido por Oficial de Justiça.
P. I.
Natal, 12 de novembro de 2009.
Amanda Grace Diógenes Freitas Costa Dias
Juíza de Direito
(7) Processo nº 001.09.028638-4 - Busca e Apreensão -
Alienação Fiduciária / Lei Especial
Autor: Banco Panamericano S/A
Advogado: Daniel Gargaglione, OAB 142.171/RJ
Réu: Antonio Marcos Gomes da Silva
Despacho: Vistos.
Equivocou-se o causídico, visto que do documento de fl.
11/12, se extrai que a notificação extrajudicial não foi
emitida por cartório da circunscrição do domicílio do
devedor e sim pelo Cartório de Registro de Títulos e
Documentos da Comarca de Poços de Caldas/MG, desta
feita, não seguindo a determinação da Corregedoria de
Justiça, Ofício Circular nº 127/2009 - CGJ.
Assim, tendo em vista que a parte autora, por seu
advogado, não cumpriu a contento o determinado,
intime-se pessoalmente o requerente para cumprir o
disposto no despacho de fl. 15 dos autos, no prazo ali
assinalado, sob pena de indeferimento da inicial e
conseqüente extinção do feito sem resolução de mérito.
P. I.
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 311
Tribunal
Natal, de
12Justiça do RN - DJe
de novembro de 2009. Secretaria Vara / 7ª Vara
Amanda Grace Diógenes Freitas Costa Dias
Juíza de Direito
(8) Processo nº 001.09.028649-0 - Busca e Apreensão -
Alienação Fiduciária / Lei Especial
Autor: Banco Panamericano S/A
Advogado: Daniel Gargaglione, OAB 142.171/RJ
Réu: Luiz Carlos de Araújo Freire
Despacho: Vistos.
Equivocou-se o causídico, visto que do documento de fls.
11/12, se extrai que a notificação extrajudicial não foi
emitida por cartório da circunscrição do domicílio do
devedor e sim pelo Cartório de Registro de Títulos e
Documentos da Comarca de Poços de Caldas/MG, desta
feita, não seguindo a determinação da Corregedoria de
Justiça, Ofício Circular nº 127/2009 - CGJ.
Assim, tendo em vista que a parte autora, por seu
advogado, não cumpriu a contento o determinado,
intime-se pessoalmente o requerente para cumprir o
disposto no despacho de fl. 15 dos autos, no prazo ali
assinalado, sob pena de indeferimento da inicial e
conseqüente extinção do feito sem resolução de mérito.
P. I.
Natal, 12 de novembro de 2009.
Amanda Grace Diógenes Freitas Costa Dias
Juíza de Direito
(9) Processo nº 001.09.028779-8 - Declaratória /
Ordinário
Autora: Josinalva Silva Costa
Advogado: Ananias Saraiva de Almeida, OAB 2.752/RN
Réu: Banco Volkswagen S/A
Despacho: Vistos.
No petitório de fl. 29, a autora informa ter juntado
comprovante de pagamento de custas processuais, o
que, ao compulsar os autos não constato.
Outrossim, verifico ainda que na planilha acostada a
autora fez compensação do valor já pago.
Assim, determino a intimação da promovente, por sua
advogada, para no prazo de cinco dias, comprovar o
pagamento das custas processuais, sob pena de
cancelamento da distribuição, bem como juntar planilha
sem fazer a compensação dos valores já pagos.
P. I.
Natal, 13 de novembro de 2009.
Cristiany Mª de Vasconcelos Batista
Juíza de Direito Substituta
(10) Processo nº 001.09.029835-8 - Obrigação de
Fazer/Não Fazer (Cominatória) / Ordinário
Autora: Maria Dantas Bezerra
Advogado: Ruben Gustavo Bezerra Mariz, OAB 6.825/RN
Réu: Josalmir José Melo do Amaral e outro
Decisão: Vistos em correição.
00529958
Edição disponibilizada em 04/12/2009
MARIA Cível / Fórum
DANTAS - Miguel Seabra
BEZERRA, Fagundes / qualificada
devidamente Comarca - Natal
e
representada nos autos, ajuizou AÇÃO DE OBRIGAÇÃO
DE FAZER COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA
em face da SAUDE CAIXA e do médico JOSALMIR
JOSÉ MELO DO AMARAL, igualmente qualificados,
alegando, em síntese, que:
A) ao realizar exames médicos de rotina, ficou constatado
que necessita de uma intervenção cirúrgica, denominada
revascularização coronária;
B) após tal constatação, tratou de autorizar o
procedimento cirúrgico perante a primeira demandada,
sendo a autorização quanto ao serviço hospitalar
perfeitamente realizada;
C) contudo, em relação aos honorários médicos,
travou-se um impasse para a realização do procedimento
cirúrgico, visto que o plano só cobriria as despesas
médicas à razão de R$ 5.549,55 (cinco mil, quinhentos e
quarenta e nove reais e cinquenta e cinco centavos) e o
médico ora demandado, apesar de credenciado perante a
primeira demandada, não concorda com o referido valor,
visto que a quantia paga pelo plano está muito aquém da
recomendada pela associação médica;
D) a intervenção cirúrgica foi avaliada pela equipe médica
no montante de R$ 22.600,00 (vinte e dois mil e
seiscentos reais), no entanto, devido a atenção que o
caso requer e pelo fato de o médico já conhecer todo o
histórico clínico da paciente, ora autora, este reduziu o
valor para R$ 11.700,00 (onze mil e setecentos reais),
que é o realmente sugerido pela Sociedade Brasileira de
Cirurgia Cardiovascular;
E) usou de todas as formas para solução do caso
objetivando evitar tal contenda, porém, devido ao
insucesso, resolveu ingressar com a presente demanda.
Ao final, requereu, em sede de antecipação de tutela, a
determinação para que o médico, ora demandado,
proceda a cirurgia supra descrita em seu favor, bem
assim que a SAÚDE CAIXA se responsabilize pelo
pagamento dos honorários médicos à razão de R$
13.200,00 (treze mil e duzentos reais).
Requereu ainda os benefícios da justiça gratuita.
Juntou documentos de fls. 10/36.
Feito o relato, decido.
A tutela antecipada está prevista no art. 273 do Código de
Processo Civil e exige como requisitos para sua
concessão: a) prova inequívoca que convença o juiz da
verossimilhança das alegações postas na inicial e b)
inexistência de perigo de irreversibilidade do provimento
antecipado.
Além dos requisitos supra, é necessário ainda que esteja
presente uma das condições dos incisos I e II d art. 273
do CPC, quais sejam: I) fundado receio de dano
irreparável ou de difícil reparação; II) abuso do direito de
defesa ou manifesto propósito protelatório do réu.
Quando se trata de obrigação de fazer ou não fazer, o
Código de Processo Civil preleciona em seu art. 461 que
nas ações que tenham por objeto o cumprimento de
obrigação de fazer ou não fazer, o juiz concederá a tutela
específica da obrigação ou, se procedente o pedido,
determinará providências que assegurem o resultado
prático equivalente ao do adimplemento, sendo lícito
ainda conceder a tutela liminarmente ou mediante
justificação prévia, para o caso de relevância do
fundamento da demanda e havendo justificado receio de
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 312
Tribunal de Justiça
ineficácia do RN - DJe
do provimento final, podendo a mesma Secretaria
ser
revogada ou modificada, a qualquer tempo, em decisão
fundamentada.
Outrossim, poderá o juiz impor multa diária ao réu,
independentemente de pedido do autor, se for suficiente
ou compatível com a obrigação, fixando-lhe prazo
razoável para o cumprimento do preceito.
In casu, entendo existir prova que convença este juízo da
verossimilhança das alegações colocadas na exordial.
Senão veja-se:
A autora demonstrou ser segurada da ré, consoante se
vê pela cópia da carteira de saúde acostada à(s) fl(s). 21
dos autos.
Outrossim, constam nos autos documentos suficientes
apresentados pela demandante (fls. 13/17),
consubstanciados em informações de natureza médica
que atestam a necessidade de realização de
procedimento cirúrgico de revascularização do miocárdio,
conforme atestados médicos e solicitações de
procedimentos assinados por profissional especialista.
Corroborando o alegado, consta à(s) fl(s). 35 cópia de
Guia de Solicitação de Internação e consequente
autorização do procedimento cirúrgico ora pleiteado,
datada de 11/08/2009, bem como comprovação de que o
hospital/clínica solicitante do procedimento integra a lista
de credenciados do Saúde Caixa (fl. 23).
Dos documentos mencionados, também se pode extrair a
condição de credenciado do médico réu, o que se mostra
suficiente para compeli-lo à realização do procedimento
cirúrgico sem entrar, pelos menos por agora, na seara da
discussão dos seus honorários.
Presente, pois, o primeiro requisito ao deferimento da
tutela pretendida.
No que concerne ao fundado receio de dano irreparável
ou de difícil reparação, entendo que o mesmo também se
faz presente no caso em análise, pois os documentos já
citados deixam clara, consoante outrora ressaltado, a
necessidade urgente do procedimento cirúrgico,
notadamente considerando a idade avançada da
demandante.
Ademais, não se pode perder de vista, que se a autora
mantém em dia o seu contrato perante a ré e o
procedimento solicitado na exordial é necessário para o
restabelecimento de sua saúde e qualidade de vida, não
pode a mesma ficar desamparada neste momento
processual, aguardando o julgamento do mérito, o qual
poderá ser ineficaz, em face da possibilidade de
agravamento de sua doença e, consequentemente, da
possibilidade de lesões maiores à sua saúde, motivos
que já se mostram suficientes à concessão da tutela
antecipatória perseguida.
Impende destacar, por fim, que não se há de falar em
irreversibilidade da medida, posto que a questão
financeira não pode se sobrepor à saúde da autora,
direito este, aliás, constitucionalmente tutelado. Além
disso, a requerida é uma grande instituição e não corre o
risco de quebra com o custeio do tratamento da
promovente, podendo, em caso de sentença de
improcedência, cobrar os valores que lhes serão devidos,
acrescidos de juros e correção monetária.
Nesse sentido, colaciono julgado proferido pelo Tribunal
de Justiça do nosso Estado, a saber:
00529958
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Vara / 7ª Vara Cível / Fórum
PROCESSUAL - Miguel
CIVIL. Seabra Fagundes DE
OBRIGAÇÃO / Comarca - Natal
FAZER.
TUTELA ANTECIPADA. PROCEDIMENTO CIRÚRGICO.
URGÊNCIA. NEGATIVA DA SEGURADORA.
PRESENÇA DOS REQUISITOS AUTORIZADORES
PARA CONCESSÃO DA TUTELA ANTECIPADA.
DESPROVIMENTO DO RECURSO. PRECEDENTES. A
intervenção cirúrgica que a agravante se nega a custear é
indicada como urgente e necessária para combater a
doença grave de que fora acometida criança, usuária do
plano de saúde. Dessa forma, mostra-se patente a
presença de risco concreto e atual, estando presentes os
requisitos do art. 273 do Código de Processo Civil que
justificam o deferimento da medida excepcional de
antecipação dos efeitos da tutela." (AgrI nº
2005.006810-0 / RN. Rel. Des. João Rebouças. 3ª
Câmara Cível. Julgamento em 27/04/2006).
Veja-se também, acórdão do TJDFT:
PROCESSUAL CIVIL – AGRAVO DE INSTRUMENTO –
PLANO DE SAÚDE - CUSTEIO PARA COBERTURA DE
TRATAMENTO DE RADIOTERAPIA – REQUISITOS
PRESENTES - LIMINAR DEFERIDA - AUSÊNCIA DE
PROVA DA RECUSA - IMPERTINÊNCIA – DECISÃO
MANTIDA. 1. Deferimento de liminar para determinar a
seguradora que proceda ao custeio de cobertura para
tratamento de radioterapia prescrito ao segurado, sob
pena de multa diária. 2. O pedido posto na inicial
arrima-se em prova documental satisfatória e informativa
do "fumus boni iuris". A plausibilidade do direito encontra
amparo na existência de relação jurídica entre as partes
litigantes, pela qual a seguradora está obrigada a prestar
assistência saúde ao segurado. O perigo da demora, de
sua parte, confere ao ofendido o direito de evitar a
perpetração do dano.3. A ausência de prova documental
não presume a inexistência de recusa por parte da
seguradora. Exigi-la do segurado redundaria em
verdadeira negativa de prestação jurisdicional, pois
implicaria em prova de fato negativo. Cumpre ao réu
fazer a prova do fato positivo.4. Agravo de Instrumento
conhecido e não provido. ." (AgrI nº 20090020054426AGI;
3ª Câmara Cível; Relator Desembargador HUMBERTO
ADJUTO ULHÔA. Julgamento em 10/06/09).
Atenta ao que tudo foi acima exposto e, com fundamento
no art. 273 do CPC, DEFIRO, em parte, a antecipação da
tutela requerida, para o fim específico de determinar que
o médico, ora demandado, realize a cirurgia de
revascularização do miocárdio em favor da autora, nos
termos da autorização já emitida pela ré Saúde Caixa, no
prazo de 48h (quarenta e oito horas), sob pena de multa
diária, em caso de descumprimento desta decisão, no
valor de R$ 500,00 (quinhentos reais), a ser revertida em
favor da requerente.
Intime-se a parte demandada para tomar ciência do teor
desta decisão e, ato contínuo, cite-a para, querendo,
oferecer resposta à presente ação no prazo legal de 15
(quinze) dias, sob pena de revelia, devendo constar a
advertência de que se não forem especificamente
contestados os fatos alegados pelo autor serão estes
presumidos aceitos como verdadeiros (art. 285 c/c 319,
ambos do CPC).
Cite-se igualmente o plano de saúde demandado para
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 313
Tribunal
oferecerde Justiça
respostado RN
no- DJe
prazo
legal, sob pena de revelia Secretaria
e Vara / 7ª Vara Cível
confissão.
Apresentada a contestação a tempo e modo, com
arguição de matéria preliminar (CPC, art. 301), intime-se
a parte autora, através de seu advogado, para apresentar
réplica no prazo de 10 (dez) dias.
Por fim, defiro os benefícios da assistência judiciária em
favor da parte autora, o que faço com fundamento na lei
nº 1.060/50.
P. I. Cumpra-se.
Natal, 30 de setembro de 2009.
Cristiany Mª de Vasconcelos Batista
Juíza de Direito Substituta
(11) Processo nº 001.09.032407-3 - Reintegração de
Posse / Especial de Jurisdição Contenciosa
Autor: Banco Finasa BMC S/A
Advogado: Rodrigo Cavalcanti, OAB 4.921/RN
Réu: Securitas e Terceirização de Vigilância e Segurança
Ltda.
Despacho: Vistos.
Determino que a Secretaria proceda a alteração da
classe processual no SAJ e na capa do presente caderno
processual, devendo passar a constar ação de busca e
apreensão.
Concedo o prazo de 15 (quinze) dias para o autor, por
seu advogado, juntar aos autos comprovante de
notificação extrajudicial da parte ré emitida por cartório da
circunscrição do domicílio deste.
P. I.
Natal, 16 de novembro de 2009.
Cristiany Mª de Vasconcelos Batista
Juíza de Direito Substituta
(12) Processo nº 001.09.035300-6 - Cobrança / Sumário
Autor: Tiago Freire de Araújo
Advogado: Mário Félix de Menezes, OAB 579-A/RN
Réu: Itaú Seguros S/A
Despacho: Vistos.
Tendo em vista a detecção pelo SAJ – Sistema de
Automação do Judiciário de ação de cobrança de nº
001.07.234152-2, que tramitou na 16ª Vara Cível
envolvendo as mesmas dos presente autos, intime-se o
autor, por seu advogado, para, no prazo de 10 (dez) dias,
juntar cópia da inicial da mencionada ação de Cobrança.
P. I.
Natal, 12 de novembro de 2009.
Cristiany Mª de Vasconcelos Batista
Juíza de Direito Substituta
(13) Processo nº 001.09.035332-4 - Execução / Execução
Exequente: Banco Abn Amro Real S/A
Advogado: Marcelo Victor Bezerra de Melo, OAB
6262/RN
Executado: F.A. Gonçalves Comércio e Serviços Ltda. e
outro
00529958
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Despacho: / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
Vistos.
1. Cite-se a parte executada para pagar a
integralidade da dívida existente no bojo do processo,
com correção monetária e juros de mora e incluídas as
custas da execução e honorários do advogado, os quais
arbitro em 10% (dez por cento) sobre o valor da causa,
no prazo de 03 (três) dias, sob pena de penhora de tantos
bens quantos bastem à satisfação da dívida exeqüenda.
2. No mandado deve constar a advertência de que o
pagamento integral da dívida no prazo de 03 (três) dias
importará na redução, pela metade, do valor dos
honorários advocatícios e, ainda, que o prazo para
oferecimento de embargos é de 15 (quinze) dias, a contar
da juntada aos autos do mandado de citação
devidamente cumprido, independentemente da
prestação de caução ou realização de penhora, e não
terão, em regra, efeito suspensivo da execução (art.
739-A, § 1° do CPC).
3. Reconhecendo o débito, e não tendo condições de
efetuar em 03 (três) dias o pagamento integral do
mesmo, efetue o depósito judicial de 30% (trinta por
cento) do valor em execução, requerendo o pagamento
do restante, inclusive custas e honorários de advogado,
em até 6 (seis) meses, corrigido monetariamente o débito
pelo INPC e contados juros de mora de 1% ao mês,
conforme dicção do art. 745-A do CPC.
4. Decorrido o prazo de 03 (três) dias contados da
citação, sem a comprovação do pagamento, e não
havendo pedido de penhora on line, determino que o
oficial, de posse da 2ª via do mandado de citação e
penhora, penhore e avalie bens do devedor suficientes à
garantia da execução (observando os termos do art. 655
do CPC e seus parágrafos), intimando-se a parte
executada da penhora e avaliação e do prazo de 10 (dez)
dias para, querendo, requerer a substituição do bem
penhorado, conforme artigos 656, 657 e 668 do Código
de Ritos. Realizada a penhora, intime-se a exeqüente
para que providencie o registro da penhora, se recair
sobre imóveis ou automóveis.
5. Desde já, fica autorizada a expedição de certidão
de ajuizamento da execução em favor do Exeqüente, nos
termos e para os fins do artigo 615-A do Código de
Processo Civil, o qual dispõe que o Exeqüente poderá, no
ato da distribuição, obter certidão comprobatória do
ajuizamento da execução, com identificação das partes e
valor da causa, para fins de averbação no registro de
imóveis, registro de veículos ou registro de outros bens
sujeitos à penhora ou arresto, devendo comunicar a este
Juízo as averbações efetivadas, no prazo de 10 (dez)
dias de sua concretização.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Natal, 12 de novembro de 2009.
Amanda Grace Diógenes Freitas Costa Dias
Juíza de Direito
(14) Processo nº 001.09.035352-9 - Obrigação de
Fazer/Não Fazer (Cominatória) / Ordinário
Autor: Douglas Pedro Xavier de Souza
Advogado: Flauber Teixeira Machado, OAB 7.243/RN
Réu: Consórcio Fiat
Despacho: Vistos.
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 314
Tribunal de Justiça
Intime-se do RNpor
o autor, - DJe
advogado, para no prazo Secretaria
seu de
dez dias, fazer prova nos autos de que seu nome
encontra-se inscrito nos órgãos restritivos de crédito.
P. I.
Natal, 13 de novembro de 2009.
Amanda Grace Diógenes Freitas Costa Dias
Juíza de Direito Substituta
(15) Processo nº 001.09.035477-0 - Execução / Execução
Exequente: Banco Itaú S/A
Advogado: Josias Gomes dos Santos Neto, OAB 5980PB
Executado: MMC da Silva - ME e outro
Despacho: Vistos.
1. Citem-se os executados para pagarem a
integralidade da dívida existente no bojo do processo,
com correção monetária e juros de mora e incluídas as
custas da execução e honorários do advogado, os quais
arbitro em 10% (dez por cento) sobre o valor da causa,
no prazo de 03 (três) dias, sob pena de penhora de tantos
bens quantos bastem à satisfação da dívida exeqüenda.
2. No mandado deve constar a advertência de que o
pagamento integral da dívida no prazo de 03 (três) dias
importará na redução, pela metade, do valor dos
honorários advocatícios e, ainda, que o prazo para
oferecimento de embargos é de 15 (quinze) dias, a contar
da juntada aos autos do mandado de citação
devidamente cumprido, independentemente da
prestação de caução ou realização de penhora, e não
terão, em regra, efeito suspensivo da execução (art.
739-A, § 1° do CPC).
3. Reconhecendo o débito, e não tendo condições de
efetuar em 03 (três) dias o pagamento integral do
mesmo, efetue o depósito judicial de 30% (trinta por
cento) do valor em execução, requerendo o pagamento
do restante, inclusive custas e honorários de advogado,
em até 6 (seis) meses, corrigido monetariamente o débito
pelo INPC e contados juros de mora de 1% ao mês,
conforme dicção do art. 745-A do CPC.
4. Decorrido o prazo de 03 (três) dias contados da
citação, sem a comprovação do pagamento, e não
havendo pedido de penhora on line, determino que o
oficial, de posse da 2ª via do mandado de citação e
penhora, penhore e avalie bens do devedor suficientes à
garantia da execução (observando os termos do art. 655
do CPC e seus parágrafos), intimando-se a parte
executada da penhora e avaliação e do prazo de 10 (dez)
dias para, querendo, requerer a substituição do bem
penhorado, conforme artigos 656, 657 e 668 do Código
de Ritos. Realizada a penhora, intime-se a exeqüente
para que providencie o registro da penhora, se recair
sobre imóveis ou automóveis.
5. Desde já, fica autorizada a expedição de certidão
de ajuizamento da execução em favor do Exeqüente, nos
termos e para os fins do artigo 615-A do Código de
Processo Civil, o qual dispõe que o Exeqüente poderá, no
ato da distribuição, obter certidão comprobatória do
ajuizamento da execução, com identificação das partes e
valor da causa, para fins de averbação no registro de
imóveis, registro de veículos ou registro de outros bens
sujeitos à penhora ou arresto, devendo comunicar a este
00529958
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Vara / 7ª Vara
Juízo Cível / Fórum - efetivadas,
as averbações Miguel Seabra no
Fagundes
prazo/ Comarca
de 10 -(dez)
Natal
dias de sua concretização.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Natal, 12 de novembro de 2009.
Cristiany Mª de Vasconcelos Batista
Juiza de Direito Substituta
(16) Processo nº 001.09.035539-4 - Ação Ordinária /
Ordinário
Autora: Maria Nezilma Duda
Advogada: Leticia de Castro Dantas, OAB 7.809/RN
Réu: HSBC Bank Brasil S/A - Banco Múltiplo
Despacho: Vistos.
Intime-se a parte autora, por seu advogado, para, no
prazo de 10 (dez) dias, emendar a inicial, juntando aos
autos planilha de cálculo utilizando a taxa de juros
contratada e calculada de forma simples, discriminando o
valor da parcela encontrada, sem fazer as compensações
dos valores já pagos.
Após o que retornem os autos conclusos para análise do
pedido liminar.
P. I.
Natal, 16 de novembro de 2009.
Cristiany Mª de Vasconcelos Batista
Juíza de Direito Substituta
(17) Processo nº 001.09.035562-9 - Embargos à
Execução / Execução
Embargante: Maria Cordeiro de OLiveira e outro
Advogada: Fabrícia C. Gomes Gaudêncio - Defensora
Pública, OAB N/C
Embargado: Banco de Desenvolvimento do Rio Grande
do Norte - BDRN
Despacho: Recebo os presentes embargos e determino
a intimação da parte embargada, por carta com aviso de
recebimento, para que no prazo de 15 (quinze) dias
apresente sua impugnação (CPC, art. 740, caput).
Publique-se. Intimem-se.
Natal, 12 de novembro de 2009.
Cristiany Mª de Vasconcelos Batista
Juíza de Direito Substituta
(18) Processo nº 001.09.035596-3 - Reintegração de
Posse / Especial de Jurisdição Contenciosa
Autor: Santander Leasing S/A Arrendamento Mercantil
Advogado: Múcio Amaral da Costa, OAB 676RN
Réu: Gabriel Alves da Silva
Despacho: Vistos em correição.
Tendo em vista a determinação da Corregedoria de
Justiça, através do ofício circular n.º 127/2009 – CGJ, no
sentido da observância obrigatória do princípio da
territorialidade na prática de atos pelos cartórios de
registro de títulos e documentos, intime-se o banco autor,
por seu advogado, para, no prazo de 10 (dez) dias,
anexar aos autos notificação extrajudicial emitida por
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 315
Tribunal
cartóriode da
Justiça do RN - DJe
circunscrição Secretaria Vara
do domicílio do devedor, sob
pena de extinção do feito, sem resolução de mérito, com
base no art. 267, inc. IV do CPC.
P. I.
Natal, 17 de novembro de 2009.
Cristiany Mª de Vasconcelos Batista
Juíza de Direito Substituta
(19) Processo nº 001.09.035668-4 - Exibição / Cautelar
Requerente: Vanuska Teixeira Ricardo
Advogado: Francisco José Araújo Alves, OAB 7596/RN
Requerida: Camilly Leite Dantas
Despacho: Vistos.
Cite-se a parte ré, por seu representante legal, para,
querendo, contestar a presente ação, no prazo de 05
(cinco) dias (art. 802 do CPC), sob pena de serem
presumidos aceitos como verdadeiros os fatos alegados
pela requerente na inicial (art. 803, CPC), devendo, no
mesmo prazo, apresentar os extratos bancários da conta
poupança do Banco do Brasil, Agência 4717-1, número
7246-X, de sua titularidade.
P. I.
Natal, 12 de novembro de 2009.
Amanda Grace Diógenes Freitas Costa Dias
Juíza de Direito
(20) Processo nº 001.09.035734-6 - Cobrança / Ordinário
Autor: Condomínio Porto Brasil Resort
Advogada: Gladis Rosane Schmidt, OAB 003.053/RN
Réu: Robert Zsolt Zaninczy Vamos
Despacho: Vistos.
Intime-se a parte autora, por sua advogada, para no
prazo de dez dias, fazer prova nos autos de que a
subscritora da procuração de fl. 06 é a representante do
.condomínio ora autor
P. I.
Natal, 17 de novembro de 2009.
Cristiany Mª de Vasconcelos Batista
Juíza de Direito Substituta
(21) Processo nº 001.09.035750-8 - Busca e Apreensão -
Alienação Fiduciária / Lei Especial
Autor: Banco Honda S/A
Advogada: Aldenira Gomes Diniz, OAB 5647-A/AL
Réu: Anderson da Silva Ribeiro
Despacho: Vistos.
Tendo em vista a determinação da Corregedoria de
Justiça, através do ofício circular n.º 127/2009 – CGJ, no
sentido da observância obrigatória do princípio da
territorialidade na prática de atos pelos cartórios de
registro de títulos e documentos, intime-se o banco autor,
por seu advogado, para, no prazo de 10 (dez) dias,
anexar aos autos o ato constitutivo do banco, bem como
notificação extrajudicial emitida por cartório da
circunscrição do domicílio do devedor, sob pena de
00529958
Edição disponibilizada em 04/12/2009
/ 7ª Vara
extinção doCível / Fórum
feito, sem- resolução
Miguel Seabra
deFagundes
mérito,/ com
Comarca
base- Natal
no
art. 267, inc. IV do CPC.
P. I.
Natal, 17 de novembro de 2009.
Cristiany Mª de Vasconcelos Batista
Juíza de Direito Substituta
(22) Processo nº 001.09.035753-2 - Reintegração de
Posse / Especial de Jurisdição Contenciosa
Autor: Banco Volkswagen S/A
Advogada: Aldenira Gomes Diniz, OAB 5647-A/AL
Réu: Saber Viagens e Turismo Ltda. ME
Despacho: Vistos.
Intime-se a parte autora, por seu advogado, para no
prazo de dez dias, juntar aos autos o ato constitutivo do
banco, a fim de sanar o vício de representação judicial.
P. I.
Natal, 17 de novembro de 2009.
Cristiany Mª de Vasconcelos Batista
Juíza de Direito Substituta
(23) Processo nº 001.09.037371-6 - Reintegração de
Posse / Especial de Jurisdição Contenciosa
Autor: Banco Itauleasing S/A
Advogada: Tatianne de Lacerda Barros, OAB 10.885/PB
Réu: José Josimar Lins da Silva
Despacho: Vistos.
Tendo em vista a determinação da Corregedoria de
Justiça, através do ofício circular n.º 127/2009 – CGJ, no
sentido da observância obrigatória do princípio da
territorialidade na prática de atos pelos cartórios de
registro de títulos e documentos, intime-se o banco autor,
por seu advogado, para, no prazo de 10 (dez) dias,
anexar aos autos notificação extrajudicial emitida por
cartório da circunscrição do domicílio do devedor, sob
pena de extinção do feito, sem resolução de mérito, com
base no art. 267, inc. IV do CPC.
P. I.
Natal, 02 de dezembro de 2009.
Cristiany Mª de Vasconcelos Batista
Juíza de Direito Substituta
(24) Processo nº 001.97.002462-3 - Ação Ordinária /
Ordinário
Autor: Empresa de Abastecimento Alimentar de Natal -
Pte Ronaldo Cavalcanti de Sousa Filho
Advogado: João Adauto da Costa, OAB 001.500/RN
Réu: Grão Nobre Comércio e Indústria Ltda
Advogado: Carlos Frederico Ferreira Mesquita , OAB
001.459/RN
Despacho:
Trata-se de Embargos de Declaração opostos pelo
SÉRGIO PAGANINI MARTINS, em face de sentença
proferido por este juízo que, acolhendo o pedido
formulado na inicial, condenou solidariamente os
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 316
Tribunal de Justiçano
demandados do pagamento
RN - DJe Secretaria Vara
da quantia de R$ 91.476,00
(noventa e um mil, quatrocentos e setenta e seis reais).
Requereu o embargante que, uma vez reconhecida as
omissões e contradições fosse dado aos presentes
embargos efeito modificativo com o objetivo de julgar
improcedente o pedido lançado na inicial em relação ao
mesmo.
No entanto, antes da apreciação dos presentes
embargos fse faz necessária ser oportunizada a
apresentação de contra-razões pela parte embargada,
sob pena de afronta ao principio do contraditório e da
ampla defesa.
É entendimento assentado pelo STJ e pelo STF no
sentido de que é imprescindível a intimação da parte
contrária nos casos em que conferido efeito modificativo
aos embargos de declaração, senão vejamos:
PROCESSUAL CIVIL - EMBARGOS DE DECLARAÇÃO -
EFEITO MODIFICATIVO - AUSÊNCIA DE INTIMAÇÃO À
EMBARGADA - VIOLAÇÃO AO DEVIDO PROCESSO
LEGAL, À AMPLA DEFESA E AO CONTRADITÓRIO.
- A jurisprudência deste Tribunal e do STF é pacífica no
sentido de que viola o devido processo legal, a ampla
defesa e o contraditório, a ausência de intimação à
embargada para impugnação a embargos de declaração
com expresso pedido de efeitos modificativos, máxime
quando acolhidos.
- Embargos de declaração acolhidos para anular o
julgamento dos embargos anteriormente opostos a fim de
que se conceda o contraditório àquele recurso.
(Edcl nos Edcl no REsp 197.567/RS, Rel. Ministro
FRANCISCO PEÇANHA MARTINS, SEGUNDA TURMA,
julgado em 20/09/2005, DJ 24/10/2005 p.225)
/ 7ª Vara
Geraldo Cível / do
Emídio Fórum - Miguel
Couto NetoSeabra
(OAB Fagundes / Comarca
5434/RN) - 2 - Natal
Gladis Rosane Schmidt (OAB 003.053/RN) - 20
Gleydson Kleber Lopes de Oliveira (OAB 003.686/RN) -
2/5
Isabel Tatiana Batista Benévolo Xavier (OAB 5801/RN) -
1
João Adauto da Costa (OAB 001.500/RN) - 24
Jorge Augusto Galvão Guimarães (OAB 7282/RN) - 5
Josias Gomes dos Santos Neto (OAB 5980PB) - 15
Ledimar Methusael de Sousa Melo (OAB 4.301RN) - 3
Leticia de Castro Dantas (OAB 7.809/RN) - 16
Marcelo Victor Bezerra de Melo (OAB 6262/RN) - 13
Marcílio Mesquita de Góes (OAB 003.265/RN) - 3
Mário Félix de Menezes (OAB 579-A/RN) - 12
Múcio Amaral da Costa (OAB 676RN) - 18
Rodrigo Cavalcanti (OAB 4.921/RN) - 11
Ruben Gustavo Bezerra Mariz (OAB 6.825/RN) - 10
Tatianne de Lacerda Barros (OAB 10.885/PB) - 23
Tiago Fernandes de Souza (OAB 6584/RN) - 4
Zilma Bezerra Gomes de Souza (OAB 4367/RN) - 3

Desse modo, intime-se a parte embargada EMPRESA

DE ABASTECIMENTO ALIMENTAR DE NATAL para se
pronunciar no prazo de 5 (cinco) dias acerca dos
embargos apresentados por SÉRGIO PAGANINI
MARTINS.
Publique-se. Intimem-se

Natal/RN, 30 de novembro de 2009.

Daniela do Nascimento Cosmo

Juíza de Direito

Relação de Advogados

Aldenira Gomes Diniz (OAB 5647-A/AL) - 21/22

Ananias Saraiva de Almeida (OAB 2.752/RN) - 9
André de Souza Dantas Elali (OAB 4482/RN) - 4
Arthunio da Silva Maux Junior (OAB 7.272/RN) - 6
Carlos Frederico Ferreira Mesquita (OAB 001.459/RN) -
24
Daniel Gargaglione (OAB 142.171/RJ) - 7/8
Eutásio Sousa Bezerra (OAB 012.303/CE) - 1
Fabrícia C. Gomes Gaudêncio - Defensora Pública (OAB
N/C) - 17
Flauber Teixeira Machado (OAB 7.243/RN) - 14
Francisco José Araújo Alves (OAB 7596/RN) - 19

00529958
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 317
Tribunal
COMARCA de Justiça
DEdoNATAL
RN - DJe Secretaria Vara / 7ª Vara Cível / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
JUÍZO DE DIREITO DA 7ª VARA CÍVEL
JUIZ(A) DE DIREITO AMANDA GRACE DIÓGENES
FREITAS COSTA DIAS
DIRETOR(A) DE SECRETARIA : LENILSON SEABRA
DE MELO
Rua Dr. Lauro Pinto, 315 5º Andar - Lagoa Nova -
59064-250

RELAÇÃO Nº 0165/2009

(1) Processo nº 001.01.001159-6 - Ação Inominada /

Outros
Autora: Alires da Silva Melo
Advogada: Ana Lúcia de Souza Siqueira, OAB
002.872RN - UNP
Réu: Transflor Ltda e outro
Advogado: Cláudio Luíz Maffioletti, OAB 000.176/RN
Despacho: Ato Ordinatório: Art. 162, § 4.º CPC

INTIMOas partes e seus advogados, para no dia 10

de dezembro de 2009 às 14;30 horas, comparecerem ao
Departamento Médico do Tribunal de Justiça do Rio
Grande do Norte, localizado na Praça 7 de setembro,
s/nº, Cidade Alta, nesta Capital para realização de uma
avaliação Médico-Pericial, bem como dos Assistentes
Técnicos que podem apresentarem os Quesitos para que
a Junta Médica possa respondê-los, devendo ainda a
parte autora comparecer a perícia no dia e hora marcado
portando os documentos, exames complementares,
laudos e receitas médicas que estejam relacionados com
a(s) enfermidade(s) constante(s) no processo. P. I.
Cumpra-se.

Natal (RN), 03 de dezembro de 2009

Lenilson Seabra de Melo

Diretor de Secretaria

Relação de Advogados

Ana Lúcia de Souza Siqueira (OAB 002.872RN - UNP) - 1

Cláudio Luíz Maffioletti (OAB 000.176/RN) - 1

00530155
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 318
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 9ª Vara Cível / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
COMARCA DE NATAL
JUÍZO DE DIREITO DA 9ª VARA CÍVEL
JUIZ(A) DE DIREITO CLEANTO FORTUNATO DA
SILVA
DIRETOR(A) DE SECRETARIA : EDINA TERESA
DANTAS
Rua Dr. Lauro Pinto, 315 5º Andar - Lagoa Nova -
59064-250
RELAÇÃO Nº 0408/2009
(1) Processo nº 001.03.003209-2 - Ação Monitória /
Especial de Jurisdição Contenciosa
Autor: João Batista Gomes Maia
Advogado: Marcio Augusto Urbano Marinho, OAB
6637RN
Ré: Maria de Fátima Gurgel de Souza
Advogado: José Arimatéia de Lima, OAB 001.232/RN
Despacho: Intimem-se as partes, por seus advogados,
para dizerem do laudo grafotécnico de fls. 76/83, no
prazo comum de 48 (quarenta e oito) horas. Decorrido o
prazo supra, com ou sem manifestação das partes, à
conclusão, com prioridade. P.I. Natal/RN, 02 de
dezembro de 2009. Cleanto Fortunato da Silva Juiz de
Direito Auxiliar
(2) Processo nº 001.04.004755-6 - Revisão de Contrato /
Ordinário
Autora: Claudine da Rocha Leitão
Advogado: Francisco Lourenço Júnior, OAB 5.011/RN;
Laércio Costa de Sousa Júnior, OAB 4.535/RN
Réu: Tecnart Engenharia Comércio e Indústria Ltda.
Advogado: José Wilson Gomes Netto, OAB 000.484/RN
Despacho: Considerando que restou insatisfatória a
diligência junto ao DETRAN NET em desfavor da parte
autora/executada, conforme doc. de fl. 191, determino a
suspensão da presente execução de sentença, com
fulcro no art. 791, inciso III, do Código de Processo Civil,
até ulterior manifestação da parte exeqüente na indicação
de bens da executada suscetíveis de penhora. P. I.
Natal/RN, 02 de dezembro de 2009. Cleanto Fortunato da
Silva Juiz de Direito Auxiliar
(3) Processo nº 001.05.027723-6 - Ação Ordinária /
Ordinário
Autor: HAROLDO DA FONSECA E SILVA
Advogado: Manoel Batista Dantas Neto, OAB
001.996/RN; João Hélder Dantas Cavalcanti, OAB
001.361/RN; Viviana Marilete Menna Dias, OAB 3177RN
Réu: Fundação Petrobras de Seguridade Social - Petros
Advogado: Urbano Vitalino de Melo Neto, OAB 525A/RN;
Izaias Bezerra do Nascimento Neto, OAB 513A/RN; Érika
Carloni Romano , OAB 5.252/RN
Despacho: Com fulcro no art. 475-J do Código de
Processo Civil, intime-se a parte ré/executada, por seu
patrono, para cumprir as decisões proferidas nos
presentes autos (fls. 106/114 e 179/186), efetivando o
pagamento do valor da condenação atualizado pela parte
autora/exequente às fls. 381/384, no prazo de 15 (quinze)
dias, sob pena de incidência de multa no percentual de
10 % (dez por cento), sobre o valor da condenação. P. I.
Natal/RN, 02 de dezembro de 2009. Cleanto Fortunato da
Silva Juiz de Direito Auxiliar
00529997
Edição disponibilizada em 04/12/2009
(4) Processo nº 001.08.016939-3 - Despejo / Lei Especial
Autora: Terezinha Jacinto de Souza
Advogado: Hallrison Souza Dantas , OAB 004.255/RN
Réu: Manoel Humberto Cavalcante
Despacho: Arquivem-se os presentes autos, sem prejuízo
de seu desarquivamento a pedido de parte interessada.
P.I. Natal/RN, 02 de dezembro de 2009. Cleanto
Fortunato da Silva Juiz de Direito Auxiliar
(5) Processo nº 001.09.012672-7 - Cobrança / Ordinário
Autora: Jacira Sales
Advogado: João Paulo dos Santos Melo , OAB 5.291/RN
Réu: Banco Votorantim - BV Financeira S/A
Advogada: Lívia Mônica de Lima Costa, OAB 7726RN
Despacho: Em obediência ao disposto no art. 267, § 4º,
do Código de Processo Civil, intime-se a parte ré, por seu
advogado, para dizer se consente com o pedido de
desistência formulado pela autora à fl. 76. P.I. Natal/RN,
02 de dezembro de 2009. Cleanto Fortunato da Silva Juiz
de Direito Auxiliar
(6) Processo nº 001.09.018447-6 - Despejo / Lei Especial
Autor: Ismar Lucas de Oliveira
Advogado: João Maria de Macedo Caldas Neto, OAB
7.764/RN
Ré: Wenia Pereira da Silva e outro
Despacho: Em petição de fls. 36/37 a parte autora
apenas informa a este Juízo a celebração de um acordo
extrajudicial firmado entre as partes, requerendo sua
homologação e, ao mesmo tempo, pedindo a suspensão
do processo até o seu cumprimento. Todavia, cumpre
esclarecer que o pedido de suspensão do processo não
se coaduna com o da homologação do acordo, haja vista
que em sendo acatado este último, o Juízo proferirá,
desde já, sentença homologatória, extinguindo o
processo com resolução de mérito, nos termos do art.
269, inciso III do Código de Processo Civil. Assim,
entendo ser a vontade do requerente, nesta
oportunidade, que fique suspenso o processo, razão pela
qual suspendo-o até o término final do acordo, qual seja:
210 dias, como requerido. Decorrido o prazo supra,
intime-se a parte autora, por seu patrono, para dizer do
cumprimento ou não do referido acordo, requerendo o
que entender de direito. P.I. Natal/RN, 02 de dezembro
de 2009. Cleanto Fortunato da Silva Juiz de Direito
Auxiliar
(7) Processo nº 001.09.022520-2 - Busca e Apreensão -
Alienação Fiduciária / Lei Especial
Autor: Banco Volkswagen S/A
Advogada: Aldenira Gomes Diniz, OAB 5647-A/AL
Ré: Ana Tereza da Cunha Vilela
Despacho: Cumpre ressaltar, inicialmente, que entendo
ser incabível a remessa de ofícios aos órgãos públicos ou
concessionárias de serviços públicos com a finalidade
pretendida. Diligências para obtenção do endereço da
parte demandada são providências que, na sua essência,
cabem à instituição financeira autora cuidar, não
comportando tais ônus, por transferência, serem
atribuídos à Justiça. Diante disso, indefiro petição de fl.
54, constando, inclusive, identidade de pedidos com
aqueles já apreciados por este Juízo em despacho de fl.
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 319
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 9ª Vara Cível / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
44 dos autos. Desse modo, renove-se a intimação do
banco autor, por seu patrono, para, em dez dias, dar
efetivo prosseguimento ao feito, informando nos autos o
endereço atualizado da parte demandada ou o paradeiro
do bem objeto da lide, para fins de cumprimento da
decisão de fls. 14/15. P.I. Natal/RN, 02 de dezembro de
2009. Cleanto Fortunato da Silva Juiz de Direito Auxiliar
(8) Processo nº 001.09.023901-7 - Renovatória de
Locação Não Residencial / Lei Especial
Autor: Placier Planalto Comércio Importação Exportação
Representação e Serviços Ltda.
Advogado: Francisco Xavier de Lima, OAB 254.992
Réu: Gabriel Cavalcanti de Farias
Advogada: Tatiana Mendes Cunha, OAB 001.697/RN;
Adriana Cavalcanti Magalhães, OAB 4736/RN
Decisão: Vistos etc. Trata-se de ação proposta por
Placier Planalto Comércio Importação Exportação
Representação e Serviços Ltda. em face de Gabriel
Cavalcanti de Farias em que a parte autora intenta
renovar o contrato de locação um imóvel comercial. A
parte ré, às fls. 79/80, requereu deste Juízo que a parte
autora depositasse em juízo o valor dos aluguéis do
imóvel em questão, devidamente reajustados nos termos
do contrato, o que foi deferido por este Juízo através da
decisão de fl. 93. Intimada para cumprir a determinação
emanada nos autos, a parte autora quedou-se inerte. A
parte ré, por seu turno, peticionou à fls. 99, informando o
não cumprindo da decisão judicial pela parte autora e
requerendo a fixação de multa. É o relatório. Decido. Visa
a parte autora a renovação de contrato de locação de
imóvel não residencial, com fulcro no art. 51 da Lei nº
8.245/91. O mesmo diploma legal prevê, em seu art. 23,
inciso I, que cabe ao locatário pagar pontualmente o
aluguel e os encargos contratuais, bem assim que o
contrato poderá ser desfeito em caso de inadimplemento
dessas obrigações, conforme art. 9º, inciso II, da mesma
lei. No caso dos autos, a parte autora diz pretender
renovar o contrato de locação que mantém com o réu.
Contudo, não cumpriu com a sua obrigação contratual
mais básica, a de pagar os aluguéis pontualmente. Como
se verifica in casu, a parte autora encontra-se
inadimplente com os aluguéis vencidos em 30/10/2009 e
30/11/2009, o que não se coaduna com o objetivo que
pretende atingir na presente demanda. Afinal, se intenta
ver renovado o contrato de locação do imóvel em
questão, deve, por dedução lógica e por disposição legal,
manter em dia suas obrigações contratuais, sob pena de
improcedência de seu pedido inicial. Tecidas essas
considerações, defiro o pedido de fl. 99 e determino a
intimação da parte autora, desta feita pessoalmente, por
carta com aviso de recebimento, para, em 24 (vinte e
quatro) horas, cumprir a decisão de fls. 93, depositando
em juízo os aluguéis vencidos em 30/10/2009 e
30/11/2009, sob pena de multa diária no valor de R$
200,00 (duzentos reais) limitada ao valor atribuído à
causa, R$ 7.056,00 (sete mil e cinquenta e seis reais).
P.I. Cumpra-se. Após, aguarde-se a realização da
audiência de conciliação designada. Natal/RN, 02 de
dezembro de 2009 Cleanto Fortunato da Silva Juiz de
Direito Auxiliar
(9) Processo nº 001.09.024959-4 - Busca e Apreensão -
00529997
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Alienação Fiduciária / Lei Especial
Autora: BV Financeira S/A - Crédito, Financiamento e
Investimento
Advogada: Lívia Mônica de Lima Costa, OAB 7726RN;
Felipe Costa Dias da Silva, OAB 8127/RN
Ré: Mércia Cristina Medeiros Silva
Decisão: Vistos etc. Defiro o requerimento de fls. 49/51
dos autos, e, em conseqüência, converto a ação de
busca e apreensão em depósito, com fundamento no art.
4° do Decreto Lei 911/69, com a redação da Lei 6.071/74.
Efetuem-se as necessárias anotações, inclusive
retificando-se a autuação e registros cartorários. Cite-se a
parte devedora, na forma do art. 902 do Código de
Processo Civil, para, em cinco (5) dias : a) entregar a
coisa, depositá-la em juízo ou consignar o valor do débito;
b) contestar a ação (CPC, art. 902, II). Consigne-se no
mandado que, não contestada a ação, presumir-se-ão
aceitos como verdadeiros os fatos articulados pela parte
autora (CPC, art. 285 e 319). P.I. Natal/RN, 02 de
dezembro de 2009. Cleanto Fortunato da Silva Juiz de
Direito Auxiliar
(10) Processo nº 001.09.028327-0 - Busca e Apreensão -
Alienação Fiduciária / Lei Especial
Autor: Banco Panamericano S/A
Advogado: Francisco Saraiva Maia Neto, OAB 591ARN
Ré: Amarilde Alcino Tavares
Decisão: "(...).EX POSITIS, INDEFIRO a liminar requerida
na exordial. Cite-se a parte ré - Amarilde Alcino Tavares,
para, em quinze (15) dias, apresentar contestação e,
querendo, no prazo de 05 (cinco) dias pagar a
integralidade da dívida pendente, referente às parcelas
vencidas, segundo os valores apresentados pelo credor
fiduciário na planilha de fl. 14. P. I. Cumpra-se. Natal/RN,
02 de dezembro de 2009. Cleanto Fortunato da Silva Juiz
de Direito Auxiliar"
(11) Processo nº 001.09.033487-7 - Revisão de Contrato
/ Ordinário
Autor: José Roberto Pinheiro
Advogado: Marcus Vinicius Menezes da Costa, OAB
4.885/RN
Réu: Banco BV Financeira S/A
Advogado: Mauro Kerly Nogueira, OAB 477-A/RN
Ato ordinatório: Ato Ordinatório (Art. 162, § 4º, do CPC)
Procedo à intimação da parte autora, por seu advogado,
para o pronunciamento acerca da contestação e
documentos que se encontram às fls. 29/96 dos autos,
em dez (10) dias. Natal/RN 02 de dezembro de 2009
Édina Teresa Dantas Diretora de Secretaria em
Substituição
(12) Processo nº 001.09.036857-7 - Busca e Apreensão -
Alienação Fiduciária / Lei Especial
Autor: Banco Finasa S/A
Advogado: Marcelo Victor Bezerra de Melo, OAB
6262/RN
Ré: SUELY DANTAS DE SOUZA
Decisão: "(...).EX POSITIS, com fulcro no art. 3º do
Decreto-Lei 911/69, DEFIRO a liminar requerida e
determino seja procedida a busca e apreensão do bem
descrito na exordial, o qual deverá ser entregue ao
suplicante, que deverá manter o bem apreendido na
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 320
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 9ª Vara Cível / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal

Comarca ou em município circunvizinho, pelo prazo de 15
(quinze) dias. Localizado ou não o bem, cite-se a parte ré,
SUELY DANTAS DE SOUZA, para, em quinze (15) dias,
apresentar contestação e, querendo, no prazo de 05
(cinco) dias pagar a integralidade da dívida pendente,
referente às parcelas vencidas, segundo os valores
apresentados pelo credor fiduciário na planilha de fl. 13.
P. Int. Natal/RN, 02 de dezembro de 2009. Cleanto
Fortunato da Silva Juiz de Direito Auxiliar".
(13) Processo nº 001.09.036863-1 - Busca e Apreensão -
Alienação Fiduciária / Lei Especial
Autor: HSBC Bank Brasil S/A - Banco Múltiplo
Advogada: Lívia Mônica de Lima Costa, OAB 7726RN
Ré: Elizabeth Souza da Silva
Despacho: Defiro o pedido de fl. 24, pelo que concedo à
parte autora o prazo de 30 (trinta) dias para juntar aos
autos a notificação extrajudicial da ré. P.I. Natal/RN, 02
de dezembro de 2009. Cleanto Fortunato da Silva Juiz de
Direito Auxiliar
(14) Processo nº 001.09.038283-9 - Declaratória /
Ordinário
Autora: Diana Costa de Lima
Advogado: Marco César Câmara Vivianni, OAB
144194RJ
Réu: Banco Finasa BMC S/A
Decisão: "(...).Assim sendo, INDEFIRO o requerimento
de assistência judiciária gratuita. Intime-se a requerente,
por seu advogado, para providenciar o recolhimento das
custas processuais, no prazo de 30 (trinta) dias, sob pena
de cancelamento da distribuição. P. I. Natal/RN, 02 de
dezembro de 2009 Cleanto Fortunato da Silva Juiz de
Direito Auxiliar".
Francisco Lourenço Júnior (OAB 5.011/RN) - 2
Francisco Saraiva Maia Neto (OAB 591ARN) - 10
Francisco Xavier de Lima (OAB 254.992) - 8
Hallrison Souza Dantas (OAB 004.255/RN) - 4
Izaias Bezerra do Nascimento Neto (OAB 513A/RN) - 3
João Hélder Dantas Cavalcanti (OAB 001.361/RN) - 3
João Henrique de Oliveira Rabelo (OAB 5848/RN) - 15
João Maria de Macedo Caldas Neto (OAB 7.764/RN) - 6
João Paulo dos Santos Melo (OAB 5.291/RN) - 5
José Arimatéia de Lima (OAB 001.232/RN) - 1
José Wilson Gomes Netto (OAB 000.484/RN) - 2
Laércio Costa de Sousa Júnior (OAB 4.535/RN) - 2
Lívia Mônica de Lima Costa (OAB 7726RN) - 5/9/13
Manoel Batista Dantas Neto (OAB 001.996/RN) - 3
Marcelo Victor Bezerra de Melo (OAB 6262/RN) - 12
Marcio Augusto Urbano Marinho (OAB 6637RN) - 1
Marco César Câmara Vivianni (OAB 144194RJ) - 14
Marcus Vinicius Menezes da Costa (OAB 4.885/RN) - 11
Mauro Kerly Nogueira (OAB 477-A/RN) - 11
Tatiana Mendes Cunha (OAB 001.697/RN) - 8
Urbano Vitalino de Melo Neto (OAB 525A/RN) - 3
Viviana Marilete Menna Dias (OAB 3177RN) - 3

(15) Processo nº 001.09.038430-0 - Indenizatória /

Ordinário
Autor: Emerson Leonardo da Silva Santos e outro
Advogado: João Henrique de Oliveira Rabelo, OAB
5848/RN
Ré: Socorro Steudler e outro
Despacho: De início, defiro o pedido de Justiça Gratuita
com fundamento na Lei nº 1.060/50 e demais alterações.
Cite-se a parte demandada para, querendo, contestar a
ação no prazo de quinze (15) dias, com as advertências
contidas no art. 285 do CPC. Cumpra-se. Apresentada a
contestação a tempo e modo, com ou sem arguição de
matéria preliminar (CPC, art. 301), intime-se a parte
autora, através de seu advogado, para apresentar réplica,
no prazo de dez (10) dias. Na hipótese da citação não ser
levada a efeito, intime-se igualmente a parte autora, por
seu advogado, para, também no prazo de 10 (dez) dias,
dizer sobre a diligência negativa. P.I. Com ou sem
contestação, ou após a réplica, se for o caso, à
conclusão. Natal/RN, 02 de dezembro de 2009 Cleanto
Fortunato da Silva Juiz de Direito Auxiliar

Relação de Advogados

Adriana Cavalcanti Magalhães (OAB 4736/RN) - 8

Aldenira Gomes Diniz (OAB 5647-A/AL) - 7
Érika Carloni Romano (OAB 5.252/RN) - 3
Felipe Costa Dias da Silva (OAB 8127/RN) - 9
00529997
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 321
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 9ª Vara Cível / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
COMARCA DE NATAL
JUÍZO DE DIREITO DA 9ª VARA CÍVEL
JUIZ(A) DE DIREITO CLEANTO FORTUNATO DA
SILVA
DIRETOR(A) DE SECRETARIA : EDINA TERESA
DANTAS
Rua Dr. Lauro Pinto, 315 5º Andar - Lagoa Nova -
59064-250
RELAÇÃO Nº 0409/2009
(1) Processo nº 001.04.013130-1 - Ação Ordinária /
Ordinário
Autor: Comissão de Representantes dos Adquirentes das
Unidades Autônomas do "Natal Flat" e outro
Advogado: Rubélio Lyra Lins Bahia, OAB 000.175/RN
Réu: Mister Campo Negócios Ltda
Advogado: Neilson Pinto de Souza, OAB 003.467/RN
Despacho: Intime-se a parte ré, por seu advogado, para,
em 05 (cinco) dias, dizer dos depósitos de fls. 864/866,
requerendo o que entender de direito. P.I. Decorrido o
prazo supra sem manifestação da parte ré, subam os
autos ao Egrégio Tribunal de Justiça. Caso contrário, à
conclusão. Natal/RN, 03 de dezembro de 2009. Cleanto
Fortunato da Silva Juiz de Direito Auxiliar
(2) Processo nº 001.04.017209-1 - Rescisão de Contrato /
Ordinário
Autor: Condomínio Residencial Enseada dos Corais
Advogado: Kaleb Campos Freire , OAB 3.675/RN
Réu: Phael Comercial Ltda.
Advogado: Vladimir Guedes de Morais, OAB 2661/RN
Despacho: Intime-se a parte autora/exequente, por seu
patrono, para, no prazo de 10 (dez) dias, manifestar-se
sobre o doc.de fl. 223, requerendo o que entender de
direito. P. I. Natal/RN, 02 de dezembro de 2009. Cleanto
Fortunato da Silva Juiz de Direito Auxiliar
(3) Processo nº 001.08.002335-6 - Ação Monitória /
Especial de Jurisdição Contenciosa
Autor: Apec - Associação Potiguar de Educação e Cultura
Advogado: Marcelo Gustavo Madruga Alves Pinheiro,
OAB 3711/RN
Ré: Fernanda Gomes de Freitas
Despacho: Ante a informação de "mudou-se" prestada
pelos Correios à fl. 111 e tendo em vista que a não
citação da ré até a presente data fere o disposto no art.
219, § 3º, do Código de Processo Civil, intime-se a parte
autora, por seu advogado, para, em 05 (cinco) dias,
promover a efetiva citação da demandada, sob pena de
extinção do feito, nos termos do art. 267, inciso IV, do
mesmo diploma legal. P.I. Natal/RN, 02 de dezembro de
2009. Cleanto Fortunato da Silva Juiz de Direito Auxiliar
(4) Processo nº 001.08.033645-1 - Revisão de Contrato /
Ordinário
Autora: Maria Jose Pinheiro Xavier
Advogado: Edberto Rodrigo Afonso Smith Júnior, OAB
3.828/RN
Réu: Banco Santander S/A
Advogada: Tatianne de Lacerda Barros, OAB 10.885/PB
Despacho: Em atenção ao ofício de fl. 92, remetam-se os
autos à Comarca de Tangará/RN, com as devidas
00529999
Edição disponibilizada em 04/12/2009
cautelas legais. P.I. Cumpra-se. Natal/RN, 02 de
dezembro de 2009. Cleanto Fortunato da Silva Juiz de
Direito Auxiliar
(5) Processo nº 001.09.028045-9 - Cobrança / Sumário
Autora: Mara Ferreira de Lima
Advogado: Daniel Gurgel Marinho Fernandes, OAB
5983/RN
Réu: Itau Seguros S/A
Advogado: Samuel Marques Custódio de Albuquerque,
OAB 20.111-A/PB
Despacho: Em atenção à petição de fl. 113, intimem-se
as partes e seus advogados para comparecerem ao
exame pericial agendado para o dia 15 de dezembro de
2009, pelas 07:30 horas, a ser realizado no Largo Ubaldo
Bezerra, nº 1937, Espaço Gropius, sala 10, em
Candelária, nesta Capital. Em caso de dúvida, poderão
entrar em contato com a Perita pelo telefone (84)
9921-4000. As partes devem levar seus assistentes
técnicos, independentemente de intimação. Após, vista
dos autos à Perita para conclusão do laudo pericial em 20
(vinte) dias. P.I. Cumpra-se com urgência. Natal/RN, 02
de dezembro de 2009. Cleanto Fortunato da Silva Juiz de
Direito Auxiliar
(6) Processo nº 001.09.038160-3 - Reintegração de
Posse / Especial de Jurisdição Contenciosa
Autor: Banco Itauleasing S/A
Advogada: Tatianne de Lacerda Barros, OAB 10.885/PB
Ré: Ana Paula Caridade Ferreira
Despacho: Intime-se o Banco autor, por seu advogado,
para, em 05 (cinco) dias, juntar aos autos o comprovante
do registro do gravame do contrato de arrendamento
mercantil em questão junto ao DETRAN/RN, sob pena de
indeferimento da liminar requerida na inicial. P.I.
Natal/RN, 02 de dezembro de 2009. Cleanto Fortunato da
Silva Juiz de Direito Auxiliar
(7) Processo nº 001.09.038180-8 - Reintegração de
Posse / Especial de Jurisdição Contenciosa
Autor: BV Leasing - Arrendamento Mercantil S/A
Advogado: Giulio Alvarenga Reale, OAB 65.628/MG
Réu: Francisco de Assis da Paz Junior
Despacho: "(...).Diante disso, e considerando que a
notificação extrajudicial do devedor para fins de
constituição do mesmo em mora fora realizada junto ao
1º Ofício de Registro de Títulos e Documentos de
Maceió/AL, determino a intimação da instituição
financeira autora, através de seu advogado, para
emendar a petição inicial, em 30 (trinta) dias,
regularizando a notificação extrajudicial do demandado, o
que deve ser feito junto aos Cartórios de Títulos e
Documentos deste Município, tudo em conformidade com
a decisão acima referida e obedecendo às formalidades
da Lei nº 6.015/73, sob pena de indeferimento da liminar
requerida. Ainda, intime-se a instituição financeira autora,
por seu advogado, para, no prazo de 10 (dez) dias,
regularizar sua representação processual, juntando aos
autos seu estatuto social, sob pena de extinção do feito,
nos termos do art. 267, inciso IV, do CPC. P.I. Natal/RN,
02 de dezembro de 2009. Cleanto Fortunato da Silva Juiz
de Direito Auxiliar".
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 322
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 9ª Vara Cível / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
(8) Processo nº 001.09.038322-3 - Reintegração de
Posse / Especial de Jurisdição Contenciosa
Autor: Aymoré Crédito, Financiamento e Investimento S/A
Advogado: Rodrigo Cavalcante, OAB 4921/RN
Réu: Ricardo Ferreira Pessoa
Despacho: "(...).Diante disso, e considerando que a
notificação extrajudicial do devedor para fins de
constituição do mesmo em mora fora realizada junto ao
1º Ofício de Registro de Títulos e Documentos de
Maceió/AL, determino a intimação da instituição
financeira autora, através de seu advogado, para
emendar a petição inicial, em 30 (trinta) dias,
regularizando a notificação extrajudicial do demandado, o
que deve ser feito junto aos Cartórios de Títulos e
Documentos deste Município, tudo em conformidade com
a decisão acima referida e obedecendo às formalidades
da Lei nº 6.015/73, sob pena de indeferimento da liminar
requerida. Ainda, intime-se a instituição financeira autora,
por seu advogado, para, no prazo de 10 (dez) dias,
regularizar sua representação processual, juntando aos
autos seu estatuto social, sob pena de extinção do feito,
nos termos do art. 267, inciso IV, do CPC, bem assim
anexar ao processo comprovante do registro do gravame
do contrato de arrendamento mercantil em questão junto
ao DETRAN/RN, sob pena de indeferimento da liminar
requerida. P.I. Natal/RN, 02 de dezembro de 2009.
Cleanto Fortunato da Silva Juiz de Direito Auxiliar".
(9) Processo nº 001.09.038451-3 - Cobrança / Ordinário
Autor: Geraldo Cavalcante Bezerra
Advogada: Andréia Araújo Munemassa, OAB 491-A/RN
Réu: Fundação Rede Ferroviária de Seguridade Social -
REFER
Despacho: De início, defiro o pedido de assistência
judiciária gratuita, nos termos da Lei nº 1.060/50 e demais
alterações. Tendo em vista que o autor atribuiu à causa o
valor de R$ 1.000,00 "para fins fiscais e de distribuição",
intime-se a parte autora, por seu advogado, para, em 10
(dez) dias, emendar a inicial, ajustando o valor da causa
à pretensão econômica por ela pretendida, conforme o
art. 258 do Código de Processo Civil, sob pena de
indeferimento da inicial. P.I. Natal/RN, 02 de dezembro de
2009. Cleanto Fortunato da Silva Juiz de Direito Auxiliar
(10) Processo nº 001.96.000362-3 - Execução
Hipotecária / Execução
Exequente: Banco de Desenvolvimento do Rio Grande do
Norte S/A - BDRN
Advogado: Ricardo da Fonseca Varela, OAB 000.890/RN;
Pedro Marques Homem de Siqueira, OAB 001.466/RN
Executado: Chaplim Empreendimentos Turísticos Ltda
Advogado: Marco Antônio do Nascimento Gurgel, OAB
001.943/RN
Despacho: Suspendo o presente feito até a decisão final
do conflito de competência suscitado pela 4ª Vara da
Fazenda Pública desta Comarca. P.I. Natal/RN, 02 de
dezembro de 2009. Cleanto Fortunato da Silva Juiz de
Direito Auxiliar
(11) Processo nº 001.96.001171-5 - Cobrança de
Honorários Devidos ao Profissional Liberal / Sumário
Autor: Mauro Miguel Pedrollo e outro
Advogado: Miguel Angelo Pedrollo, OAB 6063/RN
00529999
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Ré: Maria das Graças Rufino da Nóbrega
Advogado: Guilherme José da Costa Carvalho, OAB
009.047/PB
Despacho: Intime-se a parte autora/exequente, por seu
patrono, para, no prazo de 10(dez) dias, manifestar-se
sobre os documentos de fls. 203/205, requerendo o que
entender de direito. P. I. Natal/RN, 02 de dezembro de
2009. Cleanto Fortunato da Silva Juiz de Direito Auxiliar
(12) Processo nº 001.99.016008-5 - Ação Inominada /
Outros
Autor: Wellington Charles Alves de Vasconcelos
Advogado: Jonny Maikel dos Santos, OAB 003.665/RN;
Flaviano da Gama Fernandes, OAB 3.623/RN
Réu: Cosern (Grupo Iberdrola)
Advogado: Antônio de Brito Dantas, OAB 595RN; Danielle
Freire Lima Vanin, OAB 004.130/RN
Despacho: Com fulcro no § 5.º do art. 475-J do CPC,
aguarde-se na Secretaria o prazo de 06 (seis) meses
para execução do acórdão de fls. 230/239, proferido em
sede de recurso de apelação contra a sentença de fls.
169/179 dos autos. Decorrido o prazo supra, arquivem-se
os autos, sem prejuízo de seu desarquivamento a pedido
da parte interessada. P.I. Natal/RN, 02 de dezembro de
2009. Cleanto Fortunato da Silva Juiz de Direito Auxiliar
Relação de Advogados
Andréia Araújo Munemassa (OAB 491-A/RN) - 9
Antônio de Brito Dantas (OAB 595RN) - 12
Daniel Gurgel Marinho Fernandes (OAB 5983/RN) - 5
Danielle Freire Lima Vanin (OAB 004.130/RN) - 12
Edberto Rodrigo Afonso Smith Júnior (OAB 3.828/RN) - 4
Flaviano da Gama Fernandes (OAB 3.623/RN) - 12
Giulio Alvarenga Reale (OAB 65.628/MG) - 7
Guilherme José da Costa Carvalho (OAB 009.047/PB) -
11
Jonny Maikel dos Santos (OAB 003.665/RN) - 12
Kaleb Campos Freire (OAB 3.675/RN) - 2
Marcelo Gustavo Madruga Alves Pinheiro (OAB 3711/RN)
-3
Marco Antônio do Nascimento Gurgel (OAB 001.943/RN)
- 10
Miguel Angelo Pedrollo (OAB 6063/RN) - 11
Neilson Pinto de Souza (OAB 003.467/RN) - 1
Pedro Marques Homem de Siqueira (OAB 001.466/RN) -
10
Ricardo da Fonseca Varela (OAB 000.890/RN) - 10
Rodrigo Cavalcante (OAB 4921/RN) - 8
Rubélio Lyra Lins Bahia (OAB 000.175/RN) - 1
Samuel Marques Custódio de Albuquerque (OAB
20.111-A/PB) - 5
Tatianne de Lacerda Barros (OAB 10.885/PB) - 4/6
Vladimir Guedes de Morais (OAB 2661/RN) - 2
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 323
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 9ª Vara Cível / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
COMARCA DE NATAL
JUÍZO DE DIREITO DA 9ª VARA CÍVEL
JUIZ(A) DE DIREITO CLEANTO FORTUNATO DA
SILVA
DIRETOR(A) DE SECRETARIA : EDINA TERESA
DANTAS
Rua Dr. Lauro Pinto, 315 5º Andar - Lagoa Nova -
59064-250
RELAÇÃO Nº 0410/2009
(1) Processo nº 001.04.024403-3 - Obrigação de
Fazer/Não Fazer (Cominatória) / Ordinário
Autora: Maria Aparecida Motta de Tofoli
Advogada: Zilma Bezerra Gomes de Souza, OAB
4367/RN
Réu: Luiz Célio Soares
Advogada: Nolane de Lima Carvalho, OAB 2998/rn;
Hindenberg Fernandes Dutra, OAB 3838/RN; Maria de
Fátima Delgado Nobre, OAB 5.222-B/RN; Priscila Colona
Laranja, OAB 5006/RN; Ronald Castro de Andrade, OAB
5978/RN
Despacho: De início, ante o equívoco na numeração dos
autos, proceda a Secretaria à sua renumeração a partir
da folha 45. Ainda, recebo o recurso interposto em ambos
os efeitos. Vistas à parte autora, ora recorrida, para
contrarrazões, no prazo legal. Decorrido o prazo, com ou
sem resposta, subam os autos ao Egrégio Tribunal de
Justiça do Estado. Intimem-se. Natal/RN, 02 de
dezembro de 2009 Cleanto Fortunato da Silva Juiz de
Direito Auxiliar
(2) Processo nº 001.05.006869-6 - Cobrança / Ordinário
Autor: Canon do Brasil Indústria e Comércio Ltda
Advogado: Fernando Brandão Whitaker, OAB 105.692SP
Réu: Ovni Comércio e Serviços Ltda
Advogado: André de Souza Dantas Elali , OAB 4.482/RN
Sentença: "(...).Ante o exposto, julgo procedente em parte
o pedido para condenar o demandado ao pagamento de
R$ 50.348,15 (cinquenta mil, trezentos e quarenta e oito
reais e quinze centavos), acrescido de juros moratórios
de 1% ao mês, correção monetária, ambos devidos a
partir da citação válida. Outrossim, em razão da
sucumbência mínima, condeno a parte ré ao pagamento
das custas processuais e honorários advocatícios, que
fixo em R$ 600,00 (seiscentos reais), ponderados a baixa
complexidade da causa, a inocorrência de audiência
instrutória e o zelo do patrono do autor. Em face das
alterações impostas pela Lei 11.232/05, fica a parte
vencida intimada, por meio da publicação da presente
sentença, a pagar o valor da condenação no prazo de 15
(quinze) dias, contados a partir do trânsito em julgado,
sob pena de incidência de multa de 10% (dez por cento)
sobre esse valor. Acaso a parte executada não cumpra a
diligência do parágrafo anterior, intime-se a parte
exeqüente para requerer, no prazo de trinta dias, a
execução da sentença, sob pena de arquivamento.
Publique-se. Registre-se. Intime-se. Natal, 20 de
novembro de 2009. Maria Nadja Bezerra Cavalcanti Juíza
de Direito".
(3) Processo nº 001.05.020298-8 - Execução / Execução
Autor: Uvifrios Distribuidor Atacadista Ltda
00530003
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Advogado: Ramizued Silva de Medeiros, OAB 4.273RN;
Ésio Costa da Silva, OAB 001.677/RN; Igor Silva de
Medeiros, OAB 6300/RN
Ré: Andréia Martins Figueiredo e outro
Despacho: Defiro itens b e c da petição de fls. 88/89, pelo
que determino que seja expedido ofício à Receita
Federal, solicitando informações acerca da existência de
bens em nome das partes rés/executadas Andréia
Martins Figueiredo, CPF/MF n. 528.521.641-91 e André
Ricardo Arantes CPF/MF n. 626.725.764-91, constantes
em suas Declarações de Imposto de Renda. Ainda,
proceda-se junto ao DETRAN/RN, via DETRAN NET, a
verificação de veículos cadastrados junto àquela
autarquia em nome dos mesmos. Por fim, no que tange
ao pedido de expedição de ofícios aos Cartórios de
Registro de Imóveis desta Cidade, sou pelo
indeferimento, por entender que a própria parte pode
diligenciar junto aos mesmos, sem necessitar da
interferência do Judiciário. P.I. Cumpra-se. Natal/RN, 01
de dezembro de 2009. Cleanto Fortunato da Silva Juiz de
Direito Auxiliar
(4) Processo nº 001.09.001112-1 - Obrigação de
Fazer/Não Fazer (Cominatória) / Ordinário
Autora: Fabrícia Ribeiro de Freitas Damasceno
Advogado: Francisco Soares da Câmara, OAB 5359RN
Réu: Hipercard Banco Multiplo S/A
Advogado: Alcindo Gomes de Araújo Neto , OAB
6721/RN; Rossana Daly de Oliveira Fonseca, OAB
003.558/RN
Despacho: Intime-se a parte autora, por seu advogado,
para, em 10 (dez) dias, dizer da contestação apresentada
pelo Banco réu. P.I. Natal/RN, 03 de dezembro de 2009.
Cleanto Fortunato da Silva Juiz de Direito Auxiliar
(5) Processo nº 001.09.001427-9 - Execução / Execução
Exequente: J. C. Comércio e Indústria do Vestuário Ltda.
ME
Advogado: Maurício Carrilho Barreto, OAB 000.898/RN;
Maria Cristina Verçosa Barreto, OAB 4.874/RN
Executado: Francisco Carlos Pio
Despacho: Em face do interesse da empresa exeqüente
em adjudicar o bem penhorado, conforme petição de fl.
36, e em obediência ao disposto no art. 685-B do CPC,
lavre-se o competente auto de adjudicação em favor do
exeqüente, expedindo-se, em seguida, ao adjudicante, o
respectivo mandado de remoção e entrega do bem
penhorado e avaliado à fl. 30. Ainda, tendo em vista que
o valor do bem adjudicado (R$ 3.500,00) é superior ao
valor executado (R$ 3.374,17), consoante planilha
atualizada de fl. 40, deverá a parte exequente antes do
cumprimento do mandado acima mencionado, depositar
em Juízo a importância de R$ 125,83 (cento e vinte reais
e oitenta e três centavos), que deverá ser, após as
formalidades legais, devolvido à parte ré/executada,
mediante alvará judicial. P. I. Cumpra-se. Natal/RN, 01 de
dezembro de 2009. Cleanto Fortunato da Silva Juiz de
Direito Auxiliar
(6) Processo nº 001.09.014900-0 - Cobrança / Sumário
Autor: Manoel Guilherme dos Santos Filho
Advogado: Edson Morete dos Santos, OAB 12619/PB;
Manuel Cabral de Andrade Neto, OAB 8580/PB
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 324
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 9ª Vara Cível / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
Réu: Lider das Seguradoras dos Consórcios Seguro
DPVAT S/A
Advogada: Viviane Santos de Sá e Souza, OAB
003.965/RN
Despacho: De início, defiro o pedido formulado pela perita
à fl. 153, pelo que determino a expedição de ofício ao
Banco do Brasil S/A - Agência Poder Público, através do
PAB localizado neste Fórum, para que procede, em 48
(quarenta e oito) horas, a transferência do valor
depositado à fl. 139, devidamente corrigido, para a conta
corrente nº 25.884-9, agência nº 4847-X, do Banco do
Brasil S/A, de titularidade da perita que atuou nos autos,
Dra. Roberta Pereira Cacho. Cumpra-se. Ainda,
intimem-se as partes, por seus advogados, para, no
prazo comum de 10 (dez) dias, dizer do laudo pericial de
fls. 156/160. P.I. Após, à conclusão para sentença.
Natal/RN, 03 de dezembro de 2009. Cleanto Fortunato da
Silva Juiz de Direito Auxiliar
(7) Processo nº 001.09.016101-8 - Busca e Apreensão -
Alienação Fiduciária / Lei Especial
Autor: HSBC Bank Brasil S/A - Banco Múltiplo
Advogada: Laíse Cristina de Araújo Lacerda, OAB
5891/RN; Antônio Braz da Silva, OAB 664-A/RN
Réu: Remy de Castro Dantas - ME e outro
Advogado: MARLUS CESAR ROCHA XAVIER, OAB
2968/RN
Despacho: Ante a informação do Banco autor de que o
débito realizado na conta corrente do demandado,
conforme extrato de fl. 92, diz respeito à quitação de
outro contrato de financiamento mantido entre as partes,
e tendo em vista que a parte ré não trouxe aos autos
prova de suas alegações, indefiro o pedido de suspensão
do mandado de busca e apreensão deferido liminarmente
no presente feito. Igualmente, indefiro o pedido de fl. 99
haja vista o Banco autor já ter prestado os
esclarecimentos requeridos pela parte ré na petição de
fls. 96/98. Intime-se o Banco autor, por seu advogado,
para, em 05 (cinco) dias, apresentar planilha atualizada
do débito referente às parcelas vencidas do
financiamento. P.I. Cumprida a diligência supra,
expeça-se o competente mandado, nos termos da
decisão de fls. 34/34 verso. Cumpra-se. Natal/RN, 01 de
dezembro de 2009. Cleanto Fortunato da Silva Juiz de
Direito Auxiliar
(8) Processo nº 001.09.017814-0 - Medida Cautelar (em
geral) / Cautelar
Autora: Fabrícia Ribeiro de Freitas Damasceno
Advogado: Francisco Soares da Câmara, OAB 5359RN
Réu: Hipercard Banco Múltiplo S/A
Advogado: Alcindo Gomes de Araújo Neto , OAB
6721/RN; Rossana Daly de Oliveira Fonseca, OAB
003.558/RN
Decisão: "(...).Assim, tecidas essas considerações,
desnecessárias outras tantas, determino a intimação do
Banco réu, por mandado a ser cumprido no endereço
declinado na inicial, para, em 48 (quarenta e oito) horas,
suspender a cobrança do valor da fatura vencida em
10/01/2009, R$ 1.543,83 (um mil, quinhentos e quarenta
e três reais e oitenta e três centavos), bem assim dos
encargos financeiros dele decorrentes, sob pena de multa
de R$ 1.000,00 (um mil reais) por cada cobrança
00530003
Edição disponibilizada em 04/12/2009
indevidamente emitida à autora, limitado ao montante de
R$ 6.000,00 (seis mil reais). Outrossim, intime-se o
Banco réu, por também por mandado, para que se
abstenha de promover a inscrição da autora, Fabrícia
Ribeiro de Freitas Damasceno, nos cadastros dos órgãos
de proteção ao crédito, sob pena de multa de R$ 300,00
(trezentos reais) por cada registro indevidamente
promovido, limitado ao montante de R$ 6.000,00 (seis mil
reais). P.I. Cumpra-se. Natal/RN, 03 de dezembro de
2009 Cleanto Fortunato da Silva Juiz de Direito Auxiliar".
(9) Processo nº 001.09.022754-0 - Ação Monitória /
Especial de Jurisdição Contenciosa
Autor: Salinas Automóveis Ltda.
Advogado: Antônio Luiz Bezerra Lopes, OAB 4583/RN
Ré: Maria das Graças Félix de Souza
Advogado: Francisco José Alves Pessoa Neto, OAB
3.540/RN
Ato ordinatório: Procedo à intimação da parte autora, por
seu advogado, para o pronunciamento acerca dos
embargos monitório e documentos que se encontram às
fls. 33/48 dos autos, em dez (10) dias. Natal/RN 02 de
dezembro de 2009 Édina Teresa Dantas Diretora de
Secretaria em Substituição
(10) Processo nº 001.09.030590-7 - Reintegração de
Posse / Especial de Jurisdição Contenciosa
Autor: Safra Leasing Arrendamento Mercantil S/A
Advogada: Tatianne de Lacerda Barros, OAB 10.885/PB
Réu: Bruno de Sales Leite
Sentença: Vistos etc. HOMOLOGO, por sentença, para
que produza seus jurídicos e legais efeitos, o pedido de
desistência da ação formulado à fl. 27 dos autos, na
conformidade do art. 158, parágrafo único, do Código de
Processo Civil. Em conseqüência, julgo extinto o
processo sem resolução de mérito, na forma do art. 267,
inciso VIII, do Código de Processo Civil. Ressalto por
oportuno que deixo de proceder à intimação da parte ré
para pronunciamento acerca do pedido de desistência,
nos termos do art. 267, § 4º, haja vista a mesma não ter
sido sequer citada. Na conformidade do art. 26 do
mesmo diploma legal, custas e despesas processuais
pela parte que desistiu, sem incidência de honorários
advocatícios ante a ausência de advogado da parte ré
habilitado nos autos. No que tange à expedição de ofício
aos órgãos de proteção ao crédito, esclareço que apesar
de tais lançamentos serem automáticos por ocasião da
distribuição do feito, nenhuma determinação neste
sentido partiu deste Juízo, logo nada justifica a
intervenção judicial pretendida. Ao meu sentir, a solução
do problema passa pela quitação do débito e declaração
da conclusão do processo, a ser providenciada pela
instituição financeira em favor do réu, declaração esta a
ser encaminhada aos referidos órgãos pelas próprias
partes. Assim, deixo de acolher a pretensão em espécie,
formulada por ocasião do requerimento de extinção do
feito. Quanto ao pedido de ofício ao DETRAN/RN, sou
pelo indeferimento, por não constar nos autos qualquer
comando restritivo sobre o automóvel objeto da presente
lide junto à referida autarquia. No que tange à expedição
de ofício ao Cartório da Distribuição, esclareço que tal
diligência é desnecessária, na medida em que é a própria
Secretaria do Juízo que procede ao arquivamento, com a
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 325
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 9ª Vara Cível / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
respectiva baixa na distribuição. Transitada em julgado,
arquive-se. P.R.I. Natal/RN, 01 de dezembro de 2009
Cleanto Fortunato da Silva Juiz de Direito Auxiliar
(11) Processo nº 001.09.032299-2 - Execução / Execução
Exequente: José Carlos de Azevedo Junior
Advogada: Ângela Monteiro Lima, OAB 001.540/RN
Executado: Erijosantony Galvão Gama
Despacho: Indefiro o pedido de fls. 23/24 por entender
que ainda não se esgotaram todas as alternativas para
localizar o endereço do executado. Em face a
imprescindibilidade da citação do executado, expeça-se
ofício à Delegacia da Receita Federal solicitando
informações a respeito do endereço da parte executada,
Erijosantony Galvão Gama, CPF/MF nº 008.420.554-79.
Cumpra-se. Natal/RN, 03 de dezembro de 2009. Cleanto
Fortunato da Silva Juiz de Direito Auxiliar
(12) Processo nº 001.09.032797-8 - Embargos à
Execução / Execução
Embargante: Mr Clean e outro
Advogado: MARLUS CESAR ROCHA XAVIER, OAB
2968/RN
Embargado: HSBC Bank Brasil S/A
Advogada: Laíse Cristina de Araújo Lacerda, OAB
5891/RN
Despacho: Tendo em vista o lapso temporal desde a
apresentação da petição de fl. 31, indefiro o pedido de
dilação de prazo. Intime-se a parte autora, pessoalmente,
por carta com aviso de recebimento, para, em 05 (cinco)
dias, recolher as custas processuais, sob pena de
indeferimento da inicial. P.I. Natal/RN, 01 de dezembro de
2009. Cleanto Fortunato da Silva Juiz de Direito Auxiliar
(13) Processo nº 001.09.034765-0 - Reintegração de
Posse / Especial de Jurisdição Contenciosa
Autor: Cia Itauleasing de Arrendamento Mercantil
Advogada: Tatianne de Lacerda Barros, OAB 10.885/PB
Ré: Maria do Céu e Silva de Melo
Sentença: Assim, tecidas estas considerações,
desnecessárias outras tantas, ao tempo em que indefiro a
petição inicial, com fulcro no art. 295, inciso VI do CPC,
declaro extinto o processo, sem resolução de mérito, nos
termos do art. 267, inciso I do mesmo diploma legal.
Custas processuais e demais despesas do processo pela
parte autora, sem incidência de honorários advocatícios,
haja vista a ausência de advogado da parte adversa.
Transitada em julgado, arquive-se com a respectiva baixa
na distribuição. P.R.I. Natal/RN, 01 de dezembro de 2009
Cleanto Fortunato da Silva Juiz de Direito Auxiliar
(14) Processo nº 001.09.037833-5 - Previdenciária /
Ordinário
Autor: Lienio Fonseca Caldas
Advogada: Maria Bernardete Toledo de Andrade Oliveira ,
OAB 003.146/RN
Réu: Instituto Nacional de Seguro Social - INSS
Decisão: "(...).Por conseguinte, DEFIRO O PEDIDO DE
TUTELA ANTECIPADA para o fim de determinar à parte
ré que passe a pagar ao autor, regularmente, o benefício
previdenciário do auxílio acidente, nos moldes previstos
no artigo 86 da Lei n.º 8.213/91, no prazo de 30 (trinta)
00530003
Edição disponibilizada em 04/12/2009
dias. Outrossim, designo audiência de conciliação,
instrução e julgamento para o dia 08 de março de 2010,
às 15:30 horas. Concedo ao autor os benefícios da
assistência judiciária gratuita. Cite-se a parte ré, com a
devida antecedência, pessoalmente. P. I. Natal/RN, 01 de
dezembro de 2009. Cleanto Fortunato da Silva JUIZ DE
DIREITO".
(15) Processo nº 001.09.037994-3 - Revisão de Contrato
/ Ordinário
Autora: Iara Lopes Marzocchi
Advogado: Edson Gutemberg de Souza Filho , OAB
004.316/RN
Réu: Banco Finasa S/A
Decisão: Por conseguinte, INDEFIRO a concessão da
tutela antecipada postulada pela autora. Cite-se o Banco
réu para apresentar contestação no prazo legal de 15
(quinze) dias, sob pena de revelia, devendo nessa
ocasião ser instada a trazer aos autos o instrumento do
contrato celebrado entre as partes, bem assim apresentar
as informações acerca do Percentual de Inadimplência
ínsito no cômputo do Spread Bancário e da Taxa de
Retorno embutida na Operação de Crédito em discussão.
Ainda, proceda a Secretaria às devidas alterações na
classe processual, fazendo constar Ação de Revisão de
Contrato, adequando o rito ao ordinário. Por fim,
apensem-se estes aos autos da Ação de Reintegração de
Posse nº 001.09.026943-9, envolvendo as mesmas
partes. P. I. Natal/RN, 01 de dezembro de 2009 Cleanto
Fortunato da Silva Juiz de Direito Auxiliar
Relação de Advogados
Alcindo Gomes de Araújo Neto (OAB 6721/RN) - 4/8
André de Souza Dantas Elali (OAB 4.482/RN) - 2
Ângela Monteiro Lima (OAB 001.540/RN) - 11
Antônio Braz da Silva (OAB 664-A/RN) - 7
Antônio Luiz Bezerra Lopes (OAB 4583/RN) - 9
Edson Gutemberg de Souza Filho (OAB 004.316/RN) -
15
Edson Morete dos Santos (OAB 12619/PB) - 6
Ésio Costa da Silva (OAB 001.677/RN) - 3
Fernando Brandão Whitaker (OAB 105.692SP) - 2
Francisco José Alves Pessoa Neto (OAB 3.540/RN) - 9
Francisco Soares da Câmara (OAB 5359RN) - 4/8
Hindenberg Fernandes Dutra (OAB 3838/RN) - 1
Igor Silva de Medeiros (OAB 6300/RN) - 3
Laíse Cristina de Araújo Lacerda (OAB 5891/RN) - 7/12
Manuel Cabral de Andrade Neto (OAB 8580/PB) - 6
Maria Bernardete Toledo de Andrade Oliveira (OAB
003.146/RN) - 14
Maria Cristina Verçosa Barreto (OAB 4.874/RN) - 5
Maria de Fátima Delgado Nobre (OAB 5.222-B/RN) - 1
MARLUS CESAR ROCHA XAVIER (OAB 2968/RN) -
7/12
Maurício Carrilho Barreto (OAB 000.898/RN) - 5
Nolane de Lima Carvalho (OAB 2998/rn) - 1
Priscila Colona Laranja (OAB 5006/RN) - 1
Ramizued Silva de Medeiros (OAB 4.273RN) - 3
Ronald Castro de Andrade (OAB 5978/RN) - 1
Rossana Daly de Oliveira Fonseca (OAB 003.558/RN) -
4/8
Tatianne de Lacerda Barros (OAB 10.885/PB) - 10/13
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 326
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 9ª Vara Cível / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal

Viviane Santos de Sá e Souza (OAB 003.965/RN) - 6

Zilma Bezerra Gomes de Souza (OAB 4367/RN) - 1

00530003
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 327
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 9ª Vara Cível / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
COMARCA DE NATAL
JUÍZO DE DIREITO DA 9ª VARA CÍVEL
JUIZ(A) DE DIREITO CLEANTO FORTUNATO DA
SILVA
DIRETOR(A) DE SECRETARIA : EDINA TERESA
DANTAS
Rua Dr. Lauro Pinto, 315 5º Andar - Lagoa Nova -
59064-250
RELAÇÃO Nº 0411/2009
(1) Processo nº 001.03.020753-4/001 - Execução de
Sentença
Exequente: Ana Veruschka Aristóteles de Sousa Filgueira
Advogada: Ana Veruschka Aristóteles de Sousa Filgueira,
OAB 002.498/RN
Executado: Robson Araújo Pires
Advogado: Ivanildo Araújo de Albuquerque, OAB
001.370/RN
Despacho: Arquive-se. P.I. Natal/RN, 01 de dezembro de
2009. Cleanto Fortunato da Silva Juiz de Direito Auxiliar
(2) Processo nº 001.05.007975-2 - Anulação de Débito /
Ordinário
Autor: Raimundo Filadélfio de Oliveira
Advogado: Lucas Tinoco Cabral , OAB 5064/RN
Réu: Companhia Energética do Rio Grande do Norte -
COSERN
Advogada: Rachel Duarte A. de Medeiros, OAB
002.975/RN
Despacho: Recebo o recurso interposto em ambos os
efeitos, exceto no que tange à antecipação de tutela
jurisdicional, a que atribuo efeito apenas devolutivo, nos
termos do art. 520, inciso VII, do CPC. Vistas à parte
autora, ora recorrida, para contrarrazões, no prazo legal.
Decorrido o prazo, com ou sem resposta, subam os autos
ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado. Intimem-se.
Natal/RN, 01 de dezembro de 2009 Cleanto Fortunato da
Silva Juiz de Direito Auxiliar
(3) Processo nº 001.05.017721-5 - Cobrança / Ordinário
Autor: Francisco de Paula Santiago Pinto e outros
Advogada: Maria Lúcia Cavalcanti Jales Soares, OAB
002.734/RN
Réu: Fundação dos Economiários Federais - FUNCEF
Advogado: André de Souza Dantas Elali, OAB 4482/RN
Despacho: "(...).Após a apresentação da proposta de
honorários, intime-se a FUNCEF, por seu advogado, para
pronunciamento e depósito, caso não haja discordância
quanto ao valor, em 05 (cinco) dias. (...). Natal/RN, 28 de
setembro de 2009, Cleanto Fortunato da Silva. Juiz de
Direito Auxiliar".
(4) Processo nº 001.05.022109-5 - Execução / Execução
Exequente: Medeiros e Simas Ltda
Advogado: Marcelo Gustavo Madruga Alves Pinheiro,
OAB 3711/RN
Executado: Maurílio Anísio de Araújo
Advogado: Maurílio Anísio de Araújo, OAB 000.355-A/RN
Despacho: Antes da apreciação do requerido à fl. 136,
intime-se a parte exequente, por seu patrono, para, no
prazo de 10 (dez) dias, manifestar-se sobre o documento
de fl. 132, requerendo o que entender de direito. P. I.
00530009
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Natal/RN, 01 de dezembro de 2009. Cleanto Fortunato da
Silva Juiz de Direito Auxiliar
(5) Processo nº 001.06.007708-6 - Indenizatória /
Ordinário
Autora: Jucilea Marques de Moura
Advogado: Eudes José Pinheiro da Costa, OAB
002.800/RN; Antônio Martins Teixeira Júnior, OAB
5432/RN
Réu: Hospital Antônio Prudente e outro
Advogado: Wagner Augusto Furtado de Araújo, OAB
6337/RN; Rômulo Marcel Souto dos Santos, OAB
16.498/CE
Despacho: Tendo em vista que o valor da atualização da
condenação data de 03.03.2009 (fls. 288/289), intime-se
a parte autora/exequente, por seu patrono, para
apresentar planilha discriminada e atualizada do valor a
ser pago pelas partes rés/executadas, observando-se os
parâmetros constantes na sentença de fls. 117/124 dos
autos. Cumprida a diligência supra, intimem-se as
rés/executadas, por seus advogados, para pagarem à
autora/exequente o valor da condenação, no prazo de 15
(quinze) dias, sob pena de incidência de multa no
percentual de 10% (dez por cento), nos termos do art.
475-J do CPC. P.I. Natal/RN, 01 de dezembro de 2009.
Cleanto Fortunato da Silva Juiz de Direito Auxiliar
(6) Processo nº 001.08.024671-1 - Execução / Execução
Exequente: Impacto Colégio e Curso Ltda
Advogada: Monique Guedes Duarte, OAB 8.120/RN
Executado: João Maria Ramalho Cavalcante
Despacho: Antes de qualquer pronunciamento a respeito
da petição de fl. 55, intime-se a parte exequente, por seu
patrono, para, no prazo de 10 (dez) dias, manifestar-se
sobre os termos da certidão de fl. 48 verso, requerendo o
que entender de direito. P. I. Natal/RN, 01 de dezembro
de 2009. Cleanto Fortunato da Silva Juiz de Direito
Auxiliar
(7) Processo nº 001.08.033747-4 - Busca e Apreensão -
Alienação Fiduciária / Lei Especial
Autor: Banco Finasa S/A
Advogado: Marcelo Victor Bezerra de Melo, OAB
6262/RN
Réu: Josue Vitorio Borges Fernandes
Despacho: Defiro o pedido do Banco autor, pelo que
determino a renovação do mandado de busca e
apreensão e citação no endereço indicado à fl. 57.
Cumpra-se. Em sendo negativa a diligência supra, e
tendo em vista que a não citação do réu até a presente
data fere o disposto no art. 219, § 3º, do Código de
Processo Civil, intime-se o Banco autor, por seu
advogado, para, em 05 (cinco) dias, promover a efetiva
citação do réu, sob pena de extinção do feito, nos termos
do art. 267, inciso IV, do mesmo diploma legal. P.I.
Natal/RN, 01 de dezembro de 2009. Cleanto Fortunato da
Silva Juiz de Direito Auxiliar
(8) Processo nº 001.08.033748-2 - Busca e Apreensão -
Alienação Fiduciária / Lei Especial
Autor: Banco Finasa S/A
Advogado: Marcelo Victor Bezerra de Melo, OAB
6262/RN
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 328
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 9ª Vara Cível / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
Réu: Paulo Alves Maia
Ato ordinatório: Ato Ordinatório (Art. 162, § 4º, do CPC)
Procedo à intimação da parte autora, por seu advogado,
para dizer acerca da diligência que resultou negativa,
como se vê à fl. 37 verso dos autos, em dez (10) dias.
Natal/RN, 01 de dezembro de 2009 Édina Teresa Dantas
Diretora de Secretaria em Substituição
(9) Processo nº 001.08.035126-4 - Indenizatória /
Ordinário
Autora: Kelly Cristiny de Andrade Medeiros
Advogado: Cid Bezerra de Oliveira Neto , OAB 6248/RN
Réu: Manoel Araújo da Silva e outro
Advogado: Antônio Inácio de Souza Barreto, OAB
001.158/RN; Leila Katiane de Araújo Azevedo, OAB
5.016/RN
Despacho: Tendo em vista a Semana Nacional da
Conciliação, de iniciativa do Conselho Nacional de
Justiça, a ser realizada entre os dias 07 e 11 de
dezembro deste ano, designo audiência de conciliação
para o dia 10 de dezembro de 2009, pelas 15:30 horas.
Intimem-se as partes e seus respectivos advogados.
Natal/RN, 01 de dezembro de 2009. Cleanto Fortunato da
Silva Juiz de Direito Auxiliar
(10) Processo nº 001.08.036431-5 - Reintegração de
Posse / Especial de Jurisdição Contenciosa
Autor: Banco Itauleasing S/A
Advogado: Rodrigo Cavalcanti, OAB 4.921/RN
Réu: Adilson de Oliveira Pereira Júnior
Despacho: A considerar que a parte demandada não foi
sequer citada para integrar a presente lide, defiro em
parte o requerimento de fl. 42, para suspender o
processo pelo prazo de 90 (noventa) dias, com fulcro no
§ 3º do art. 219 do CPC. Decorrido o prazo de suspensão
supra, intime-se a instituição financeira autora, por seu
patrono, para dar prosseguimento ao feito, indicando o
endereço atualizado da parte ré ou o paradeiro do bem
objeto da presente lide, para fins de cumprimento da
decisão de fls. 16/17 dos autos. P. I. Natal/RN, 01 de
dezembro de 2009. Cleanto Fortunato da Silva Juiz de
Direito Auxiliar
(11) Processo nº 001.09.001780-4 - Reintegração de
Posse / Especial de Jurisdição Contenciosa
Autor: Banco Finasa S/A
Advogada: Maria Lucilia Gomes, OAB 2389A/RN
Réu: Jackson Jonas Alves de Barros
Despacho: Indefiro requerimento de fls. 46/47, no sentido
de oficiar-se ao DETRAN/RN, visto que por ser da
natureza do próprio contrato de Arrendamento Mercantil a
identificação da titularidade do veículo no certificado de
registro do mesmo, por si só condiciona a transferência
do referido bem tão-somente com a anuência da
instituição financeira autora, passando a ser irrelevante,
no meu sentir, oficiar-se aquele órgão com a finalidade
pretendida. Desse modo, intime-se a instituição financeira
autora, por seu patrono, para no prazo de 10 (dez) dias,
indicar o paradeiro do bem objeto da presente lide e o
endereço atualizado da parte ré, para fins de
cumprimento da decisão de fls. 21/22 dos autos. P. I.
Natal/RN, 01 de dezembro de 2009. Cleanto Fortunato da
Silva Juiz de Direito Auxiliar
00530009
Edição disponibilizada em 04/12/2009
(12) Processo nº 001.09.004748-7 - Exibição / Cautelar
Requerente: Francisca Pinheiro da Silva
Advogado: Marcelino Franklin de Medeiros, OAB 6444RN
Requerido: Terra e Terra Imóveis - ME
Advogado: Alex Alfredo Meroni , OAB 5430/RN
Despacho: Intime-se a parte autora, por seu advogado,
para falar da contestação de fls. 28/32 e documentos que
a acompanham. Após, à conclusão para sentença. P.I.
Natal/RN, 01 de dezembro de 2009. Cleanto Fortunato da
Silva Juiz de Direito Auxiliar
(13) Processo nº 001.09.012143-1 - Reintegração de
Posse / Especial de Jurisdição Contenciosa
Autor: Banco Finasa S/A
Advogada: Maria Lucilia Gomes, OAB 389-A/RN
Réu: Djailson dos Santos Silva
Despacho: Indefiro requerimento de fls. 49/50, no sentido
de oficiar-se ao DETRAN/RN, visto que por ser da
natureza do próprio contrato de Arrendamento Mercantil a
identificação da titularidade do veículo no certificado de
registro do mesmo, por si só condiciona a transferência
do referido bem tão-somente com a anuência da
instituição financeira autora, passando a ser irrelevante,
no meu sentir, oficiar-se aquele órgão com a finalidade
pretendida. Desse modo, intime-se a instituição financeira
autora, por seu patrono, para no prazo de 10 (dez) dias,
indicar o paradeiro do bem objeto da presente lide e o
endereço atualizado da parte ré, para fins de
cumprimento da decisão de fl. 21 anverso e verso. P. I.
Natal/RN, 01 de dezembro de 2009. Cleanto Fortunato da
Silva Juiz de Direito Auxiliar
(14) Processo nº 001.09.026189-6 - Cobrança / Ordinário
Autor: Dangeli Representações Comerciais Ltda.
Advogado: Quesnay Danovan Rego de Macedo, OAB
5440/RN
Réu: Israel Iglesias
Despacho: Defiro primeiro parágrafo do requerimento de
fl. 29, devendo, para tanto, serem expedidos os
competentes ofícios à Receita Federal e ao Tribunal
Regional Eleitoral, solicitando informações a respeito do
endereço atualizado da parte demandada. Todavia, em
relação ao Tribunal Regional Eleitoral, faz-se necessário
identificar a filiação completa e a data de nascimento do
mesmo para fins de cumprimento da diligência requerida.
Assim sendo, intime-se a empresa autora, por seu
advogado, para prestar tal informação, em dez (10) dias.
P.I. Cumpra-se. Natal/RN, 01 de dezembro de 2009.
Cleanto Fortunato da Silva Juiz de Direito Auxiliar
(15) Processo nº 001.09.034698-0 - Execução / Execução
Exequente: Banco Bradesco S/A
Advogado: Henrique de Paula Machado, OAB
19.864-A/CE
Executado: Alexssandro da Silveira Oliveira
Ato ordinatório: Ato Ordinatório (Art. 162, § 4º, do CPC)
Procedo à intimação da parte autora, por seu advogado,
para dizer acerca da diligência que resultou negativa,
como se vê à fl. 17 verso dos autos, em dez (10) dias.
Natal/RN, 01 de dezembro de 2009 Édina Teresa Dantas
Diretora de Secretaria em Substituição
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 329
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 9ª Vara Cível / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal

(16) Processo nº 001.09.034828-2 - Ação Monitória /

Especial de Jurisdição Contenciosa
Autor: S. Michelinne de B. Bandeira
Advogada: Monica de Souza da Luz, OAB 003.787/RN
Ré: Cleide Ferreira da Cruz e outro
Decisão: Assim sendo, DEFIRO a EXPEDIÇÃO DE
MANDADO DE PAGAMENTO, a ser cumprido pela parte
demandada no prazo de quinze (15) dias, no valor
declarado na inicial, cientificando-lhe de que cumprido o
mandado ficará isenta de custas e de honorários
advocatícios, sendo que na hipótese de não pagamento
poderá oferecer embargos no mesmo prazo. Int.
Natal/RN, 01 de dezembro de 2009 Cleanto Fortunato da
Silva Juiz de Direito Auxiliar

Relação de Advogados

Alex Alfredo Meroni (OAB 5430/RN) - 12

Ana Veruschka Aristóteles de Sousa Filgueira (OAB
002.498/RN) - 1
André de Souza Dantas Elali (OAB 4482/RN) - 3
Antônio Inácio de Souza Barreto (OAB 001.158/RN) - 9
Antônio Martins Teixeira Júnior (OAB 5432/RN) - 5
Cid Bezerra de Oliveira Neto (OAB 6248/RN) - 9
Eudes José Pinheiro da Costa (OAB 002.800/RN) - 5
Henrique de Paula Machado (OAB 19.864-A/CE) - 15
Ivanildo Araújo de Albuquerque (OAB 001.370/RN) - 1
Leila Katiane de Araújo Azevedo (OAB 5.016/RN) - 9
Lucas Tinoco Cabral (OAB 5064/RN) - 2
Marcelino Franklin de Medeiros (OAB 6444RN) - 12
Marcelo Gustavo Madruga Alves Pinheiro (OAB 3711/RN)
-4
Marcelo Victor Bezerra de Melo (OAB 6262/RN) - 7/8
Maria Lúcia Cavalcanti Jales Soares (OAB 002.734/RN) -
3
Maria Lucilia Gomes (OAB 2389A/RN) - 11
Maria Lucilia Gomes (OAB 389-A/RN) - 13
Maurílio Anísio de Araújo (OAB 000.355-A/RN) - 4
Monica de Souza da Luz (OAB 003.787/RN) - 16
Monique Guedes Duarte (OAB 8.120/RN) - 6
Quesnay Danovan Rego de Macedo (OAB 5440/RN) - 14
Rachel Duarte A. de Medeiros (OAB 002.975/RN) - 2
Rodrigo Cavalcanti (OAB 4.921/RN) - 10
Rômulo Marcel Souto dos Santos (OAB 16.498/CE) - 5
Wagner Augusto Furtado de Araújo (OAB 6337/RN) - 5

00530009
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 330
Tribunal de Justiça do RN - DJe
COMARCA DE NATAL
JUÍZO DE DIREITO DA 10ª VARA CÍVEL
JUIZ(A) DE DIREITO CLEANTO FORTUNATO DA
SILVA
DIRETOR(A) DE SECRETARIA : MIRTES CIRLENE
GOMES DE LIMA
Rua Dr. Lauro Pinto, 315 5º Andar - Lagoa Nova -
59064-250
RELAÇÃO Nº 0211/2009
(1) Processo nº 001.02.005859-5 - Indenização por
Danos Morais / Ordinário
Autora: Myrla Daniery de Almeida e Araújo
Advogada: Rejane Castro da Silveira Ferreira, OAB
1.932/RN
Réu: Unimed Natal - Setor Financeiro
Advogada: Keyla Juliana Souza de Azevêdo , OAB
003.133/RN; Renata Sales de Araújo, OAB 8108/RN
Ato ordinatório: (Art. 162, § 4º , do CPC e Art. 4º, XXVI do
Provimento nº 10, de 04/07/2005 da Corregedoria de
Justiça) Procedo a intimação da subscritora da petição
protocolada em 01/12/2009, Dra. Renata Sales de Araujo,
OAB/RN 8108, para comparecer a esta Secretaria, no
prazo de 05 (cinco) dias, e receber a mencionada petição
em razão dos autos encontrarem-se no Egrégio Tribunal
de Justiça desde 20/09/2005. P.I. Natal, 01 de dezembro
de 2009.
(2) Processo nº 001.02.009606-3 - Ação Anulatória /
Ordinário
Autor: Ronaldo Koch
Advogada: Camilla Cascudo Barreto, OAB 003.403/RN
Réu: JOÃO TIBURTINO LEITE NETO
Advogada: Luciane Pinto Brandão, OAB 3.183/RN; Sérgio
Augusto Teixeira de Carvalho -Assembléia Legislativa,
OAB 3.710/RN
- JOÃO TIBURTINO LEITE NETO - RONALDO KOCH
Advogada: Maria Paula Villela Vieira de Castro Ferreira,
OAB 4.048/RN
Despacho: Defiro o pedido de suspensão pelo prazo de
30 (trinta) dias. Decorrido este prazo, venham os autos
conclusos. P.I. Natal, 01 de dezembro de 2009. Cleanto
Fortunato da Silva Juiz de Direito Auxiliar em Substituição
Legal
(3) Processo nº 001.05.019736-4 - Reparação de Danos /
Ordinário
Autora: Maria da Conceição Wanderley da Silva
Advogado: Antônio Luiz Bezerra Lopes, OAB 4583/RN
Réu: Cassi - Caixa de Assistência dos Funcionários do
Banco do Brasil, Casa de Saúde São Lucas S/A
Advogada: Andressa Laurentino de Medeiros, OAB
4737/RN; Rúbia Lopes de Queirós, OAB 002.763/RN
Despacho: 1.Recebo a apelação nos seus efeitos legais.
2.Vista à parte recorrida para responder (CPC, art. 518),
no prazo de quinze (15) dias. P. I. Natal, 01 de dezembro
de 2009. Cleanto Fortunato da Silva Juiz de Direito
00530053
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Secretaria Vara / 10ª Vara Cível / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
Auxiliar em Substituição Legal
(4) Processo nº 001.06.010272-2 - Obrigação de
Fazer/Não Fazer (Cominatória) / Ordinário
Autor: Oboé Crédito, Financiamento e Investimento S/A
Advogado: Sidney Guerra Reginaldo, OAB 006.923/CE
Réu: Luiz Gonzaga de Pontes Nogueira
Advogado: Roldão Procópio de Lucena, OAB 000.897/RN
Sentença: Vistos, etc. 1. Trata-se de execução de título
judicial em que a parte exequente, através da petição de
fl. 208, requereu o bloqueio do valor da execução.
Realizada a penhora on-line na conta do executado, este
não apresentou impugnação, tendo sido efetuada a
transferência do valor da execução para conta de
depósito judicial, conforme se vê à fl. 224 dos autos. É o
relatório. 2. Trata-se de satisfação da obrigação,
ocorrendo, pois, a hipótese do art. 794, inciso I, do
Código de Processo Civil. 3. Julgo extinta a presente
execução. Sejam entregues os documentos porventura
solicitados, mediante recibo nos autos. 4. Autorizo o
levantamento do depósito em favor da parte exeqüente.
Expeça-se alvará. P. R. I. Arquive-se após o trânsito em
julgado. Natal, 30 de novembro de 2009. Cleanto
Fortunato da Silva Juiz de Direito Auxiliar em Substituição
Legal
(5) Processo nº 001.06.027528-7 - Indenização por
Danos Morais / Ordinário
Autor: ALUISIO RODRIGUES e outro
Advogado: ALUISIO RODRIGUES, OAB 5467/rn
Réu: Construtora Adonai Ltda
Advogado: Paulo Henrique Marques Souto , OAB
3.439/RN
Despacho: Remetam-se os autos ao Egrégio Tribunal de
Justiça do Estado, através de sua Sub-Secretaria
competente, observadas as cautelas legais. Natal (RN),
01 de dezembro de 2009. Cleanto Fortunato da Silva Juiz
de Direito Auxiliar em Substituição Legal
(6) Processo nº 001.06.028159-7 - Busca e Apreensão -
Alienação Fiduciária / Lei Especial
Autor: Banco Volkswagen S/A
Advogada: Aldenira Gomes Diniz, OAB 5647-A/AL
Réu: Glynn Patterson
Advogada: Juliana Cristina de Araújo Gomes, OAB
002.573/RN
Sentença: Vistos, etc. 1. Trata-se de execução de título
judicial em que, intimado o executado para o pagamento
da dívida, depositou em juízo o valor referido no
despacho de fl.81, conforme se vê à fl. 85 dos autos. É o
relatório. 2. Trata-se de satisfação da obrigação,
ocorrendo, pois, a hipótese do art. 794, inciso I, do
Código de Processo Civil. 3. Julgo extinta a presente
execução. Sejam entregues os documentos porventura
solicitados, mediante recibo nos autos. 4. Autorizo o
levantamento do depósito em favor da parte exeqüente.
P. R. I. Arquive-se após o trânsito em julgado. Natal, 01
de dezembro de 2009. Cleanto Fortunato da Silva Juiz de
DJe Ano 3 - Edição-506
p. 331
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 10ª Vara Cível / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
Direito Auxiliar em Substituição Legal
(7) Processo nº 001.09.021444-8 - Execução / Execução
Exequente: Armacell Brasil Ltda.
Advogada: Rafaella Iliana Alves Arcila Correia, OAB
4.980/RN
Executado: EAB - Incorporações Ltda
Advogado: Gleydson Kleber Lopes de Oliveira, OAB
003.686/RN
Despacho: Defiro o pedido de fl. 60. Autorizo o
levantamento dos valores depositados às fls. 52 e 56 dos
autos em favor do exequente. Expeça-se alvará.
Intime-se o réu para juntar o comprovante de pagamento
referente ao mês de outubro, bem como apresentar
planilha demonstrativa dos valores relativos ao
parcelamento. Natal, 13 de novembro de 2009. Marcelo
Pinto Varella Juiz de Direito
(8) Processo nº 001.09.021977-6 - Repetição do Indébito
/ Ordinário
Autora: Marineide de Souza Lima
Advogado: Hermerson Pípolo de Araújo, OAB
003.383/RN
Réu: Caminho do Atlântico Empreendimentos Ltda.
Advogada: Ellen Caroline Araújo Dantas Cruz, OAB
7443/RN
Ato ordinatório: (Art. 162, § 4º , do CPC e Art. 4º, VIII do
Provimento nº 10, de 04/07/2005 da Corregedoria de
Justiça) Procedo a intimação da parte autora, por seu
advogado, para o pronunciamento acerca da preliminar
argüida na contestação e documentos acostados que se
encontram às fls.104/115 dos autos, em dez (10) dias.
P.I. Natal, 01 de dezembro de 2009.
(9) Processo nº 001.09.022100-2 - Revisão de Contrato /
Ordinário
Autor: Gilberto Lino Ferreira
Advogado: Ledimar Methusael de Sousa Melo , OAB
4.301RN; Marcus Vinicius Menezes da Costa, OAB
4.885/RN
Réu: Banco HSBC Leasing
Ato ordinatório: (Art. 162, § 4º , do CPC e Art. 4º, XXVI do
Provimento nº 10, de 04/07/2005 da Corregedoria de
Justiça) Procedo a intimação do subscritor da petição
protocolada em 26/10/2009, Dr. Marcus Vinicius de
Menezes Costa, OAB/RN 4885, para comparecer a esta
Secretaria, no prazo de 05 (cinco) dias, e receber a
mencionada petição em razão de ter sido declinada a
competência dos presentes autos à Comarca de
Parnamirim. P.I. Natal, 02 de dezembro de 2009.
(10) Processo nº 001.09.030047-6 - Ação Ordinária /
Ordinário
Autora: Marilene Medeiros de Araujo
Advogada: Andréia Araújo Munemassa, OAB 491-A/RN
Réu: Fundação dos Economiários Federais - FUNCEF
Advogada: Ana Flávia Rabelo Silva, OAB 5811RN
- FUNDAÇÃO DOS ECONOMIÁRIOS FEDERAIS -
00530053
Edição disponibilizada em 04/12/2009
FUNCEF - MARILENE MEDEIROS DE ARAUJO
Ato ordinatório: (Art. 162, § 4º , do CPC e Art. 4º, VIII do
Provimento nº 10, de 04/07/2005 da Corregedoria de
Justiça) Procedo a intimação da parte autora, por seu
advogado, para o pronunciamento acerca da preliminar
argüida na contestação e documentos acostados que se
encontram às fls.21/112 dos autos, em dez (10) dias. P.I.
Natal, 01 de dezembro de 2009.
(11) Processo nº 001.09.030047-6/001 - Impugnação ao
Pedido de Justiça Gratuita
Impugnante: Fundação dos Economiários Federais -
FUNCEF
Advogada: Ana Flávia Rabelo Silva, OAB 5811RN
Impugnada: Marilene Medeiros de Araujo
Advogada: Andréia Araújo Munemassa, OAB 491-A/RN
Ato ordinatório: (Art. 162, § 4º, do CPC e Art. 4º - I do
Provimento nº 10, de 04/07/2005 da Corregedoria de
Justiça) Procedo o apensamento da presente
Impugnação ao Pedido de Justiça Gratuita, aos autos do
processo de nº 001.09.030047-6, intimando o impugnado
para o seu pronunciamento no prazo de cinco (05) dias.
P.I. Natal, 01 de dezembro de 2009.
(12) Processo nº 001.09.032504-5 - Ação Anulatória /
Ordinário
Autor: Joaquim de Santana
Advogada: Andréa Mendes Silva, OAB 6.871-B/RN
Réu: Marcus Aurélio Paiva de Melo e outros
Advogada: Fátima Maria Ferreira Azevedo, OAB
4.959-B/RN
Ato ordinatório: (Art. 162, § 4º , do CPC) Procedo a
intimação da parte autora, por seu advogado, para o
pronunciamento acerca das contestação e documentos
acostados que se encontram às fls.79/101 e 102/119 dos
autos, em dez (10) dias. P.I. Natal, 01 de dezembro de
2009.
(13) Processo nº 001.09.034113-0 - Obrigação de
Fazer/Não Fazer (Cominatória) / Ordinário
Autor: Victor Murilo Ribeiro Macário
Advogada: Taísa Amélia Maia Lopes , OAB 4.325/RN
Réu: Medmais - Assistência Médica
Advogado: Gleydson Kleber Lopes de Oliveira, OAB
003.686/RN
Ato ordinatório: (Art. 162, § 4º , do CPC) Procedo a
intimação da parte autora, por seu advogado, para o
pronunciamento acerca da contestação e documentos
acostados que se encontram às fls.30/43 dos autos, em
dez (10) dias. P.I. Natal, 01 de dezembro de 2009.
(14) Processo nº 001.09.035507-6 - Reintegração de
Posse / Especial de Jurisdição Contenciosa
Autor: Banco Itaucard S/A
Advogado: Rodrigo Cavalcanti, OAB 4.921/RN
Réu: Bartolomeu Fagundes de Lima
Sentença: Vistos, etc. 1.Homologo a desistência
manifestada para que produza seus jurídicos e legais
DJe Ano 3 - Edição-506
p. 332
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 10ª Vara Cível / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal

efeitos. Defiro o pedido de renúncia ao prazo recursal.

2.Julgo extinto o processo sem resolução do mérito, com
fundamento no artigo 267, VIII, do Código de Processo
Civil. Sejam entregues os documentos porventura
solicitados, mediante recibo nos autos. 3.Custas pelo
autor. 4.Quanto ao pedido de expedição de ofício ao
DETRAN/CIRETRAN/RN, indefiro-o. No caso dos autos,
o impedimento do veículo objeto da lide não foi
determinado por este juízo, razão pela qual incabível se
torna a determinação judicial. P. R. I. Arquive-se após o
trânsito em julgado. Natal, 01 de dezembro de 2009.
Cleanto Fortunato da Silva Juiz de Direito Auxiliar em
Substituição Legal

(15) Processo nº 001.09.036031-2 - Obrigação de

Fazer/Não Fazer (Cominatória) / Ordinário
Autor: Denilson Martins de Souza e outro
Advogado: Marcio Augusto Urbano Marinho, OAB
6637RN
Réu: Unimed Vitória Cooperativa de Trabalho Médico
Ato ordinatório: (Art. 162, § 4º do CPC) Procedo a
intimação do advogado da parte autora para se
pronunciar acerca da carta de intimação e citação
devolvida à Direção do Fórum desta Comarca de Natal.
P.I. Natal, 02 de dezembro de 2009.

Relação de Advogados

Aldenira Gomes Diniz (OAB 5647-A/AL) - 6

ALUISIO RODRIGUES (OAB 5467/rn) - 5
Ana Flávia Rabelo Silva (OAB 5811RN) - 10/11
Andréa Mendes Silva (OAB 6.871-B/RN) - 12
Andréia Araújo Munemassa (OAB 491-A/RN) - 10/11
Andressa Laurentino de Medeiros (OAB 4737/RN) - 3
Antônio Luiz Bezerra Lopes (OAB 4583/RN) - 3
Camilla Cascudo Barreto (OAB 003.403/RN) - 2
Ellen Caroline Araújo Dantas Cruz (OAB 7443/RN) - 8
Fátima Maria Ferreira Azevedo (OAB 4.959-B/RN) - 12
Gleydson Kleber Lopes de Oliveira (OAB 003.686/RN) -
7/13
Hermerson Pípolo de Araújo (OAB 003.383/RN) - 8
Juliana Cristina de Araújo Gomes (OAB 002.573/RN) - 6
Keyla Juliana Souza de Azevêdo (OAB 003.133/RN) - 1
Ledimar Methusael de Sousa Melo (OAB 4.301RN) - 9
Luciane Pinto Brandão (OAB 3.183/RN) - 2
Marcio Augusto Urbano Marinho (OAB 6637RN) - 15
Marcus Vinicius Menezes da Costa (OAB 4.885/RN) - 9
Paulo Henrique Marques Souto (OAB 3.439/RN) - 5
Rafaella Iliana Alves Arcila Correia (OAB 4.980/RN) - 7
Rejane Castro da Silveira Ferreira (OAB 1.932/RN) - 1
Renata Sales de Araújo (OAB 8108/RN) - 1
Rodrigo Cavalcanti (OAB 4.921/RN) - 14
Roldão Procópio de Lucena (OAB 000.897/RN) - 4
Rúbia Lopes de Queirós (OAB 002.763/RN) - 3
Sérgio Augusto Teixeira de Carvalho -Assembléia
Legislativa (OAB 3.710/RN) - 2
Sidney Guerra Reginaldo (OAB 006.923/CE) - 4
Taísa Amélia Maia Lopes (OAB 4.325/RN) - 13

00530053
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição-506
p. 333
Tribunal
COMARCA de Justiça
DEdoNATAL
RN - DJe Secretaria Vara / 13ª Vara Cível / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
JUÍZO DE DIREITO DA 13ª VARA CÍVEL
JUIZ(A) DE DIREITO ROSSANA ALZIR DIÓGENES
MACEDO
DIRETOR(A) DE SECRETARIA : RONALDO PEREIRA
DOS SANTOS
Rua Dr. Lauro Pinto, 315 6º Andar - Lagoa Nova -
59064-250
RELAÇÃO Nº 0238/2009
(1) Processo nº 001.02.017409-9 - Indenizatória /
Ordinário
Autor: João Maria Trajano Silva
Advogada: Juciara Avelino de Araújo Medeiros, OAB
5119/RN; Yonara Trajano Pinheiro Silva, OAB 7281/RN
Ré: Janaina Solange Fernandes
Sentença: Vistos, etc. Trata-se de processo com
tramitação prejudicada há vários anos, face a não
localização do endereço do réu, sendo deferido a citação
editalícia no despacho de fl. 142 com edital expedido à fl.
144 em 28/09/2009. No entanto, à fl. 151, a parte autora,
através de patrono constituído com os poderes especiais
para desistir (fl.141 ), peticionou à fl.151, requerendo a
desistência da ação. Relatei. Decido. O presente pedido
de desistência encontra amparo legal no artigo 267,
inciso VIII, parágrafo 4º e 267, inciso VI do CPC devendo
ser homologado, independentemente da intimação da
parte ré sobre a concordância do pedido, uma vez
inexistiu a formação do contraditório. Ante o exposto,
HOMOLOGO O PEDIDO DE DESISTÊNCIA e, em
conseqüência, declaro a extinção da presente ação, sem
resolução do mérito. Tendo em vista que a desistência se
deu antes da citação, a parte autora responderá somente
pelas custas processuais já adiantadas, mas não por
honorários advocatícios, conforme disposto no caput do
artigo 26 do CPC. Desentranhem-se e entreguem-se
documentos, conforme requerido pela parte autora,
mediante cópias e recibo nos autos. Após o trânsito em
julgado desta sentença, independentemente de nova
conclusão, determino que se dê baixa na distribuição,
arquivando-se os autos. P.R. I. Natal - RN, em
01/12/2009. Rossana Alzir Diógenes Macêdo Juíza de
Direito
(2) Processo nº 001.03.017120-3 - Ação Inominada /
Outros
Autor: Onofre Lopes da Silva Júnior, Sylvia Faye
Raymond Lopes da Silva
Advogada: Jacqueline Germano Medeiros Nunes, OAB
002.978/RN; Diógenes da Cunha Lima Neto, OAB
002.459/RN
Réu: Adquirentes das Unidades do Edifício Plana
Cezanne
Advogado: Manuel Antônio da Cunha, OAB 437/RN
Despacho: R. Hoje. Constado nos autos o laudo
complementar de fls.149/153, intime-se a parte autora,
por intermédio de seu advogado e, a parte requerida,
através de seu curador, pessoalmente para, no prazo
comum de 05 (cinco) dias, se pronunciarem acerca do
referido laudo complementar. Após, voltem conclusos
para sentença. P. I.C Natal(RN), 01 de dezembro de
2009. ROSSANA ALZIR DIÓGENES MACÊDO Juíza de
00529992
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Direito
(3) Processo nº 001.04.002290-1 - Reparação de Danos /
Ordinário
Autor: Luigi Muro
Advogado: Luigi Muro, OAB 000.225-A/RN
Réu: Unimed Natal Sociedade Cooperativa de Trabalho
Médico
Advogado: Fabiano Falcão de Andrade Filho, OAB
4.030/RN; Renata Sales de Araújo, OAB 8108/RN
Sentença: AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS
MATERIAIS E MORAIS. RECUSA DE REALIZAÇÃO DE
PROCEDIMENTO CIRÚRGICO FORA DA ÁREA
GEOGRÁFICA. UNIMED RJ. INTEGRANTE DO
SISTEMA NACIONAL UNIMED. URGÊNCIA
VERIFICADA. PREVISÃO CONTRATUAL. CÓDIGO DE
DEFESA DO CONSUMIDOR. RESPONSABILIDADE
CIVIL OBJETIVA DO PRESTADOR DE SERVIÇOS DE
ASSISTÊNCIA À SAÚDE. DANO MATERIAL,
RESSARCIMENTO DOS GASTOS COM
PROCEDIMENTO CIRÚRGICO, DIÁRIAS E TAXAS DE
SERVIÇOS HOSPITALARES E MÉDICOS. DANO
MORAL. NÃO CONFIGURADO. PROCEDÊNCIA EM
PARTE. Vistos, etc. Luigi Muro, qualificado na exordial,
promove a presente AÇÃO DE REPARAÇÃO POR
DANOS MATERIAIS E MORAIS, em desfavor da Unimed
Natal Sociedade Cooperativa de Trabalho Médico,
também qualificada nos autos,aduzindo, em prol de sua
pretensão, os motivos fáticos e jurídicos a seguir
expendidos: Afirma que firmou com a demandada
contrato de prestação de serviço médico e hospitalar, em
23 de março de 1994, o qual foi substituído em 13 de
setembro de 2001, por imposição da ré, devido à
majoração da mensalidade. Assevera que no dia 27 de
junho de 2002 sofreu um acidente que acarretou fratura
na perna direita, que acabou por danificar a prótese
anteriormente colocada na coxa-femural direita. Por
tratar-se de uma situação delicada, optou por viajar para
o Rio de Janeiro, sua cidade natal, a fim de submeter-se
à intervenção cirúrgica a ser realizada por médico de sua
confiança, o Dr. J. A. Nova Monteiro, com o qual já havia
feito duas cirurgias quase idênticas em julho de 2002.
Alega que após ter sido examinado pelo seu médico fora
informado que era necessária a mudança da prótese e do
cimento por outra idêntica. De posse da solicitação
procurou a Sucursal da Unimed/Natal na cidade do Rio
de Janeiro, com o fito de autorizar na Casa de Saúde São
Miguel, o procedimento cirúrgico solicitado. Todavia, em
lá chegando foi negado pelo hospital sob argumento de
que só tinha convênio com a Unimed para atender
pacientes com cobertura para internação em
apartamento e não em enfermaria (plano do autor),
mesmo informando que seu médico tinha obtido desconto
para que os custos da cirurgia fossem cobrados com
base na tabela aplicada para o plano enfermaria.
Ressalta que após algumas tentativas frustradas para
autorização da cirurgia perquirida e, não querendo mais
arriscar sua saúde, internou-se no hospital, por ser o
mais adequado em aparelhagem, para realização do
procedimento, o qual foi adimplido com dinheiro
emprestado pela Diretoria da empresa que trabalhava, o
que, com certeza, pesou para sua demissão efetivada em
31/07/2003, estando desempregado até a data do
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 334
Tribunal de Justiça
ajuizamento do RN
desta - DJe
demanda. Secretaria Vara
Ao final, pede a condenação
da empresa ré ao pagamento de indenização por dano
material, no importe de R$ 14.617,00 (quatorze mil,
seiscentos e dezessete reais), bem assim a título de dano
moral em um quantum jamais inferior a R$ 150.000,00
(cento e cinquenta mil reais). Com a inicial vieram os
documentos de fls.09/50. Às fls. 45, a ré contesta
alegando que sendo estipulado em contrato a prestação
de assistência médica, o atendimento ao usuário deve
ser feito seguindo a área de cobertura geográfica.
Somente podendo extrapolar tal definição em casos de
extrema necessidade, como acidentes pessoais ocorridos
no local do atendimento ou impossibilidade da realização
do procedimento em sua área de cobertura. Prossegue
aduzindo que o caso dos autos não encaixa-se em
situação emergencial, uma vez que a lesão sofrida
ocorreu em 26 de junho de 2002 e o autor só foi ser
operado em meados do mês de julho do mesmo ano.
Sustenta acerca da existência de tratamento de qualidade
na capital do nosso estado, não sendo necessário
deslocar-se o paciente para o Rio de Janeiro/RJ, bem
assim o plano de saúde a arcar com a opção do autor.
Refuta o valor peliteado como indenização e, por
derradeiro, pugna pela total improcedência dos pedidos
autorais. Réplica apresentada às fl.87/91. Na audiência
preliminar (fls. 98/99, restou inexitosa a tentativa de
acordo, não havendo preliminares a serem decididas, foi
deferido a produção de prova pericial e testemunhal,
ficando para ser aprazada a audiência de instrução. Em
audiência de instrução (fl.172), foi verificada a ausência
da parte autora, não havendo também testemunhas por
ela arroladas. Em seguida, verificou-se que a única
testemunha indicada pela ré, é médico auditor da própria
demandada, ficando impossibilitado de prestar
compromisso legal de testemunha, sendo sua oitiva
substituída por parecer médico (fls.174/185) elaborado
pelo mesmo. Após, determinou-se a conclusão dos
autos. Relatados, passo a decidir. A pretensão autoral é
dirigida no sentido de obter pronunciamento judicial que
lhe assegure a condenação do plano de saúde ré ao
pagamento de indenização pelos danos materiais e
morais sofridos, em virtude da negativa de realização do
procedimento cirúrgico solicitado na cidade do Rio de
janeiro. Em sede de ação indenizatória cabe ao
Magistrado inicialmente verificar em qual contexto
ocorreram os fatos para daí aferir o direito aplicável a
espécie. No caso in examine, indubitavelmente deve ser
aplicado a teoria da responsabilidade civil objetiva
prevista no art. 14 do CDC, uma vez que autor pode ser
enquadrado como consumidor e a empresa ré como
prestadora de serviço à saúde. Conseqüentemente,
nessa situação, não se busca a culpa ou o culpado pelo
ato ofensivo, mas tão-somente a existência do dano e
nexo de causalidade entre aquela ação ou omissão e o
dano. Para chegar a essa conclusão, faz-se necessário
definir o seguro-saúde e planos de assistência à
saúde:?Trata-se do contrato pelo qual o segurador se
obriga a cobrir a indenização por riscos ligados à saúde e
à hospitalização, mediante o pagamento do prêmio em
determinado número de prestações. Tradicionalmente,
duas as formas de cobertura: ou pelo reembolso de
despesas com liberdade de escolha de quem presta os
serviços, caracterizando o seguro-saúde; ou pelo
00529992
Edição disponibilizada em 04/12/2009
/ 13ª Vara Cível / Fórum
credenciamento - Miguel e
de médicos Seabra Fagundes
hospitais, / Comarca
para - Natal
os quais se
encaminha o segurado que receberá o tratamento
médico-hospitalar, tendo-se, aí, os planos de assistência.
Neste último, os serviços médicos e hospitalares
organizam-se através de convênios. As pessoas
signatárias do contrato pagam, mediante contribuições
mensais, o dispêndio com os serviços
médico-hospitalares futuros.? Feitas essas
considerações conceituais, percebe-se facilmente que o
autor era segurado do plano de saúde UNIMED NATAL,
conforme prova os contratos de adesão e seu aditivo de
fls. 09 a 17. Ademais, embora a ré argumente que a
negativa da ré tenha se dado de forma regular, não tratou
de comprovar, de forma satisfatória, a veracidade de tal
alegação. Ressalte-se que de acordo com o que
preceituam as cláusulas B.4.8 e 3.1 do último instrumento
contratual atinente ao plano de saúde entabulado entre
as partes (fls. 12/17), é possível a prestação de serviços
fora da área geográfica em que o contrato tem
abrangência, bem assim a opção por acomodação
superior àquela contratada, senão vejamos: Cláusula
Terceira - Local da Prestação dos Serviços: 3.1. Os
serviços ora contratados serão prestados pela
CONTRATADA, através de seus médicos cooperados e
rede própria ou por ela credenciada, compreendendo
como área geográfica de abrangência os Municípios de
NATAL, PARNAMIRIM, SÃO JOSÉ DO MIPIBU,
MACAÍBA, SÃO GONÇALO DO AMARANTE,
CEARÁ-MIRIM e EXTREMOZ. Em casos de urgência e
emergência, e somente nesses casos, pelas demais
cooperativas médicas que integram o SISTEMA
NACIONAL UNIMED, nos municípios onde elas exerçam
ou venham a exercer atividade, de acordo com os
recursos de que disponha a prestadora do atendimento
no local: B- Internação Hospitalar: B.4.8. Na hipótese do
usuário optar por acomodação hospitalar superior àquela
contratada, deverá arcar com a diferença de preço e a
complementação dos honorários médicos e hospitalares,
conforme negociação direta com o médico ou hospital?.
(sublinhado nosso). Nessa linha, para melhor elucidar os
argumentos aqui esposados, necessário tecer alguns
comentários acerca da diferença do que vem a ser
urgência e emergência. No primeiro caso, descreve-se
como a ocorrência que exige pronta atuação médica pelo
intenso desconforto que produz no enfermo, causada por
acidentes pessoais ou doenças, não havendo porém
risco imediato de vida. Já a emergência aparece como
sendo a ocorrência que exige atenção médica imediata
de correção ou defesa, pelo risco iminente de vida.
Segundo o Prof. Fernando barreiro, os exemplos mais
comuns de emergência são: parada cardiorespiratória e
hemorragias, e em se tratando de urgência: Fraturas,
dependendo do comprometimento, entorses e luxações.
Assim, o serviço (cirurgia) perquirido pelo autor, a ser
realizado em um hospital filiado a Cooperativa médica do
Rio de janeiro, integrante do Sistema Nacional UNIMED
deveria ter sido efetivamente prestado, uma vez que
vê-se claramente enquadrado o caso do demandante a
hipótese de urgência. E, aqui não merece prosperar a
tese de exclusão da responsabilidade do plano de saúde,
ao argumento de que o procedimento cirúrgico só foi
realizado aproximadamente 01 (um) mês após o ocorrido,
não configurando, então, umas das exceções (urgência e
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 335
Tribunal de Justiçaautorizadoras
emergência) do RN - DJe Secretaria Vara
do atendimento fora da área
geográfica de cobertura. Todavia, essa argumentação
revela-se frágil com base em duas premissas, a primeira,
pelo fato de que a necessidade da realização do
procedimento cirúrgico de imediato só se justificaria na
hipótese de situação emergencial; e, a segunda, porque
antes de tentar realizar a cirurgia no Rio de janeiro, com
médico de sua confiança e conhecimento, o autor
submeteu-se a inúmeros exames médicos no Estado, o
que demandou alguns dias, conforme atesta o
documento de fl.92. Outrossim, o próprio parecer técnico
(fls.174/185) elaborado pelo médico auditor da empresa
ré, demonstra, ao meu sentir, que o caso do autor
merecia maiores cuidados por tratar-se de uma fratura
verificada em um paciente que apresenta a doença de
Still. Além de que, o demandante já havia sido submetido
a outra intervenção cirúrgica com colocação de prótese.
Especificações estas, que justificam a opção por um
médico qualificado e com conhecimento de causa no
assunto. Aliado a tudo isso, ocorre que, muito embora
estivesse, no caso em comento, inequivocamente
preenchidos os parâmetros retro citados para os casos
de urgência/emergência (uma vez que o problema de
saúde do autor enquadrava-se dentro das hipóteses de
urgência), a UNIMED/RJ, cooperado do Sistema Nacional
UNIMED, recusou-se injustificadamente a liberar o
procedimento médico então pretendido com a alegativa
de que só tinha convênio com a Unimed/Natal para
atender pacientes com plano com cobertura em
apartamento e não enfermaria, plano apresentado pelo
autor. E qual o fundamento legal para isso?, já que, à luz
do instrumento contratual (cláusula B.4.8, fls.14v), é
possível o usuário optar por acomodação hospitalar
superior àquela que for contratada, desde que efetue o
pagamento da diferença do preço e a complementação
dos honorários médicos hospitalares. Opção esta, que
sequer foi oferecida ao autor, obrigando-a a arcar com os
custos do procedimento de forma particular, dada a
urgência da situação. Ora, a deficiência dos serviços
custeados pelo plano acarreta a responsabilidade dos
patrocinadores ou titulares. O mau atendimento, as
dificuldades colocadas, as exigências descabidas e
outros percalços inadmissíveis acarretam
responsabilidade do plano de assistência à saúde.
Entende-se como dano, ?a alteração desfavorável
produzida por terceiro na esfera jurídica de alguém, isto
é, a esfera jurídica que hospeda tanto os direitos de
conteúdo material quanto os de conteúdo moral,...?
(CALDAS, Pedro Frederico. Vida Privada, liberdade de
Imprensa e Dano Moral - São Paulo: Saraiva, 1997, pág.
124). Já o nexo causal se refere à causa e efeito entre a
ação ou omissão, e o dano suportado. Havendo o dano,
mas sua causa não está relacionada com o
comportamento do agente, inexiste a obrigação de
indenizar. Sem prova do dano, ninguém pode ser
responsabilizado civilmente. O dano pode ser
simplesmente material ou moral, ou os dois
concomitantemente, mas há que ser comprovado, posto
que sua inexistência obsta a pretensão de reparação por
falta de objeto. Assim, diante das provas colhidas, não
resta dúvida a existência dos danos alegados, até
porque, há evidente responsabilidade da empresa
UNIMED diante das disposições do art. 14 do Código de
Edição disponibilizada em 04/12/2009
/ 13ª Vara
Defesa doCível / Fórum - Miguel
Consumidor. Seabra Fagundes
Cumpre-me / Comarcaque
considerar - Natal
a
UNIMED também não demonstrou nos autos causas
excludentes da sua responsabilidade pelo dano
provocado a autora (previstas no art.14, § 3º, da Lei nº
8078/90). Caracterizada a responsabilidade civil,
vislumbro que o pleito de ressarcimento dos danos
materiais corresponde ao efetivo prejuízo dispendido com
o procedimento cirúrgico, diárias e taxas de serviços
hospitalares e médicos, conforme os recibos de fls.
38/50. Portanto, a título de danos materiais o autor deve
ser ressarcido na quantia de R$ 14.617,00 (quatorze mil,
seiscentos e dezessete reais), devidamente corrigida e
atualizada. Quanto ao dano moral, merece ressaltar que
a alegação autoral de que sua demissão ocorreu em
virtude da quantia que havia tomado emprestado à sua
empregadora para custear o procedimento cirúrgico, não
merece acato, haja vista que o termo de rescisão de
contrato de trabalho juntado à fl.36 atesta que a data do
seu aviso prévio (01/07/2003 - fl.36) e a data do seu
afastamento (30/07/2003 - fl.36) são anteriores a data de
pagamento da caução ( 31.07.2003 - fls.34), que diz o
autor ter sido depositado pela empresa em que
trabalhava, bem assim a data em que foi emitido o
cheque em favor do autor (15/08/2003 - fl.33). Além do
que, para o acatamento da pretensão do autor, a esse
título, não bastava ter havido descumprimento contratual
decorrente da divergência de interpretação do
instrumento contratual. Era necessária, também, a
comprovação de que, em razão desse inadimplemento, o
demandante tivesse suportado tamanho sofrimento.
Nesse sentido, colaciono jurisprudência do Tribunal de
Justiça do Rio Grande do Sul: EMENTA: PLANO DE
SAÚDE. DOENÇA PREEXISTE. INEXISTÊNCIA. Não
pode o plano de saúde aplicar prazo maior de carência
quando inexistente a comprovação de doença
preexistente. Os prazos que devem ser observados são
aqueles comuns a todos os segurados. Outrossim, não
se configura possibilidade de caracterização de dano
moral em face de ser mero inadimplemento contratual
decorrente da divergência de interpretação contratual.
Recurso parcialmente provido. (Recurso Cível Nº
71001320373, Segunda Turma Recursal Cível, Turmas
a Recursais, Relator: Eduardo Kraemer, Julgado em
15/08/2007) Aliás, o próprio conteúdo da inicial permite
concluir que a situação se restringiu ao plano de eventual
transtorno ou aborrecimento, porquanto, o autor não ficou
sem atendimento médico, apenas tendo que buscar o
ressarcimento da quantia gasta. ISTO POSTO, pelas
razões acima expostas e por tudo mais que nos autos
consta, JULGO PROCEDENTE, EM PARTE, os pedidos
deduzidos na inicial, condenando a empresa demandada
a pagar ao autor os danos materiais correspondente a R$
14.617,00 (quatorze mil, seiscentos e dezessete reais),
acrescidos de correção monetária pela Tabela modelo I
da Justiça Federal e juros de mora de 1% (um por cento)
ao mês, ambos contados da data do desembolso até o
efetivo pagamento. JULGO IMPROCEDENTE os danos
morais. Em face da sucumbência recíproca, condeno as
partes litigantes ao pagamento das custas e honorários
advocatícios, os quais fixo em 10%(dez por cento) sobre
o valor da condenação, considerando a natureza da
causa, o grau de zelo do causídico e o tempo dispendido
com a demanda, sendo na proporção de 50% para parte
00529992
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 336
Tribunal
a autorade Justiça do RN
e a outra - DJe
metade Secretaria
para a parte ré, admitindo-se a
compensação de valores (art.21 CPC). Com o trânsito
em julgado, a parte ré deverá pagar a quantia a que foi
condenada no prazo de 15(quinze) dias, sob pena de
multa de 10%(dez por cento) sobre o montante da
condenação, nos termos do art. 475-J do CPC. P. R. I.
(4) Processo nº 001.05.010256-8 - Busca e Apreensão -
Alienação Fiduciária / Lei Especial
Autor: Banco do Brasil S/A
Advogado: Bartus José Câmara de Lima, OAB
003.065/RN; Múcio Amaral da Costa, OAB 676RN
Ré: Maria da Paz Bandeira Guerra
Advogado: Neffer André Torma Rodrigues, OAB
5329B/RN; Armindo Augusto Albuquerque Neto, OAB
1927-RN; Marcílio Tavares Sena, OAB 2.396/RN
Sentença: AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO -
CONTRATO DE FINANCIAMENTO COM CLÁUSULA DE
ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. AÇÃO REVISIONAL
CONEXA. EXISTÊNCIA DE CLÁUSULAS ABUSIVAS
AFASTA A MORA QUE É PRESSUPOSTO DA BUSCA E
APREENSÃO. IMPROCEDÊNCIA. - A cláusula abusiva
que atinge as parcelas no período de normalidade, tais
como a que se refere à taxa de juros remuneratórios e à
capitalização ilegal, afasta a mora do devedor. Cuidam
estes autos de Ação de Busca e Apreensão convertida
em ação de depósito promovida pelo Banco do Brasil S/A
contra Maria da Paz Bandeira Guerra. Afirmou o autor
que celebrou em 26/08/2003 com a ré o Contrato de
Financiamento onde foi dado em garantia com cláusula
de Alienação Fiduciária o veículo de propriedade da ré
HONDA, modelo CIVIC LX, ano 2003, dourado, chassi nº
93HES16503Z106504, placa MYS 2903. Alegou que a ré
teria deixado de efetuar o pagamento das prestações
pactuadas, a partir da parcela vencida em 15/05/2004.
Liminar de busca e aprensão do veículo deferida, mas
não cumprida por não ter sido encontrado o bem.
Regularmente citada, a ré apresentou petição de fls.
24/40 informando que havia ajuizado anteriormente ação
revisional conexa com a presente busca e apreensão e
pediu a reunião dos feitos, bem como a nulidade do
contrato. Os autos foram suspensos aguardando o
julgamento da ação revisional apensada. Relatei. Decido.
II - FUNDAMENTAÇÃO Passo ao julgamento antecipado
da lide por prescindir da produção de prova em audiência.
Trata-se de pedido de busca e apreensão de veículo
financiado através de contrato de financiamento CDC
com garantia real em veículo próprio, ou seja, o
empréstimo realizou-se mediante a autora ter dado em
garantia o seu veículo, através da cláusula de alienação
fiduciária em garantia, que encontra fundamento nas
normas do Decreto-Lei nº 911, de 1º/10/1969, com as
alterações da Lei nº 10.931/04. A ação revisional,
processo nº 001.05.016464-4, ajuizada pela ora
demandada, na qual pretende a revisão das cláusulas
contratuais do mesmo contrato de financiamento objeto
da busca e apreensão, foi interposta nesta Vara em
19/07/2005, quase dois meses depois da presente ação,
porém dentro do prazo para contestar. É tanto que os
argumentos jurídicos da defesa são os mesmos da
petição inicial da ação revisional suprareferida.
Acrescente-se que a ação revisional foi julgada
parcialmente procedente, tendo sido anulada algumas
00529992
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Vara / 13ª Vara Cível
cláusulas / Fórum - Miguel
contratuais Seabrado
abusivas Fagundes / Comarca
contrato - Natal
de CDC,
objeto da presente lide, bem como foi revisada a taxa de
juros remuneratórios e excluída a capitalização de juros.
Significando que se estava discutindo cláusulas
contratuais abusivas incidentes no período da
normalidade do contrato, ou seja, que atingiam
diretamente o valor das parcelas pactuadas pois
referiam-se à taxa de juros remuneratórios e à existência
de capitalização composta de juros, e não apenas aos
encargos incidentes no período de inadimplemento. E tal
pedido no mérito foi acatado, consequentemente, a
conclusão da existência de cláusula abusiva no contrato
tem força para afastar a incidência da mora do devedor,
do qual impende-se julgar improcedente a presente ação
de busca e apreensão tendo em vista que esta pressupõe
mora. Corroborando este entendimento, vejamos arestos
jurisprudenciais do Superior Tribunal de Justiça que
seguem: BUSCA E APREENSÃO.
DESCARACTERIZAÇÃO DA MORA. ENCARGOS
ILEGAIS. - A comprovação e validade da mora do
devedor é um dos pressupostos processuais da ação de
busca e apreensão de bem alienado fiduciariamente. Art.
2º do Decreto-Lei 911/64 e Súmula 72. - A cobrança de
encargos ilegais descaracteriza a mora. (AgRg nos EDcl
nos EDcl no REsp 803.265/RS, Rel. Ministro HUMBERTO
GOMES DE BARROS, TERCEIRA TURMA, julgado em
19.12.2007, DJ 08.02.2008 p. 1). Grifo pessoal. Bancário
e processo civil. Recurso especial. Revisão de contrato
bancário. Aplicabilidade do CDC. Disposições de ofício.
Taxa de juros remuneratórios. Capitalização de juros.
Comissão de permanência. Repetição do indébito. Mora.
Manutenção da posse. Inscrição do nome em órgão de
proteção ao crédito. Ausência de fundamentos capazes
de ilidir a decisão agravada. (...) - A existência de
cláusula abusiva no contrato tem força para afastar a
incidência da mora do devedor. - (...). - Uma vez
comprovado a inexistência da mora do devedor, incabível
postular a busca e apreensão do bem dado em garantia
de alienação fiduciária.Agravo não provido. (AgRg no
REsp 934.468/RS, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI,
TERCEIRA TURMA, julgado em 04.09.2007, DJ
24.09.2007 p. 306). Grifei. AGRAVO REGIMENTAL -
AÇÃO REVISIONAL - CONTRATO DE ALIENAÇÃO
FIDUCIÁRIA - CAPITALIZAÇÃO MENSAL DOS JUROS -
AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO DOS FUNDAMENTOS
DA DECISÃO ORA AGRAVADA INCIDÊNCIA DA
SÚMULA Nº 182 DESTA CORTE - COMISSÃO DE
PERMANÊNCIA - LICITUDE NA COBRANÇA, DESDE
QUE NÃO CUMULADA COM JUROS
REMUNERATÓRIOS, CORREÇÃO MONETÁRIA OU
ENCARGOS DA MORA - MORA DEBENDI -
INOCORRÊNCIA - AGRAVO PARCIALMENTE
CONHECIDO E, NESSA EXTENSÃO, IMPROVIDO. 1.
(...) 2. (...) 4. Fica descaracterizada a mora debendi no
caso de cobrança de encargos ilegais no período da
normalidade, como ocorre nos presentes autos, em que
há cobrança de juros capitalizados mensalmente. 5.
Agravo regimental parcialmente conhecido e, nessa
parte, improvido. (AgRg no REsp 932.139/RS, Rel.
Ministro MASSAMI UYEDA, QUARTA TURMA, julgado
em 16.10.2007, DJ 29.10.2007 p. 271). III -
DISPOSITIVO Pelas razões fáticas e jurídicas acima
delineadas, JULGO IMPROCEDENTE a ação de busca e
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 337
Tribunal de Justiça
apreensão do RN
e, por - DJe
conseqüência, Secretaria Vara
revogo a liminar deferida
anteriormente. Condeno o autor a pagamento dos
honorários advocatícios arbitrados em R$ 300 (trezentos
reais) em razão da simplicidade da causa(art. 20,§4º do
CPC). P.R.I.
(5) Processo nº 001.05.016464-4 - Revisão de Contrato /
Ordinário
Autora: Maria da Paz Bandeira Guerra
Advogado: Neffer André Torma Rodrigues, OAB
5329B/RN; Armindo Augusto Albuquerque Neto, OAB
1927-RN; Marcílio Tavares Sena, OAB 2.396/RN
Réu: Banco do Brasil S/A
Advogado: Múcio Amaral da Costa, OAB 676RN; Bartus
José Câmara de Lima, OAB 003.065/RN
Sentença: AÇÃO REVISIONAL. CONTRATOS DE
CARTÕES DE CRÉDITO. AUSÊNCIA DE PROVA DOS
FATOS CONSTITUTIVOS DO DIREITO DA AUTORA.
IMPROCEDÊNCIA. CONTRATOS BANCÁRIOS
DIVERSOS. CHEQUE ESPECIAL E CDC. VALIDADE DA
CLÁUSULA DE GARANTIA EM VEÍCULO PRÓPRIO.
LIMITAÇÃO DE TAXA DE JUROS À TAXA SELIC.
IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 596 DO STF. TAXA
CONTRATADA REDUZIDA ADEQUAÇÃO AOS LIMITES
DA TAXA DE MERCADO. MP 2170-36/2001
INAPLICÁVEL AO CASO. INCABÍVEL CAPITALIZAÇÃO
DE JUROS AINDA QUE PACTUADA. COMISSÃO DE
PERMANÊNCIA CUMULADA COM JUROS
REMUNERATÓRIOS, MORATÓRIOS, MULTA OU
CORREÇÃO MONETÁRIA. IMPOSSIBILIDADE.
ILEGALIDADE. CLÁUSULAS ABUSIVAS ANULADAS E
REVISADAS. PROCEDÊNCIA, EM PARTE, DOS
PEDIDOS. I - RELATÓRIO Maria da Paz Bandeira
Guerra, já qualificado nos autos, ingressou com Ação
Revisional de Cláusulas Contratuais com pedido de tutela
antecipada em face de Banco do Brasil S/A, também
qualificado, aduzindo, em síntese, que: Desde dezembro
de 1999 é correntista do banco réu, através do contrato
de abertura de crédito rotativo em conta corrente nº
6138-7, onde por meio de lançamentos de créditos e
débitos na referida conta corrente passou a aderir a
outros produtos do banco, dentre eles, o contrato de
emissão e utilização de cartão de crédito Ourocard
Mastercard Internacional nº 3630913 e Ourocard Visa
Internacional nº 1545731 e CDC Empréstimo Eletrônico
nº 617547039 e CDC Veículo próprio nº 700560383;
invocando as disposições consumeristas requer a revisão
dos encargos para reduzir os juros contratuais ao
patamar da taxa selic e excluir o anatocismo, bem como
para declarar a nulidade do contrato nº 700560383,
porque nega ter dado em garantia o seu veículo para
contrair tal empréstimo. Requereu a antecipação dos
efeitos da tutela jurisdicional para que o réu exclua o
nome da autora dos órgãos de proteção ao crédito no
que se refere aos contratos objetos da lide, e mantenha a
autora na posse do veículo, mencionado no contrato de
CDC Veículo. Com a inicial vieram os documentos de fls.
22/103. A presente demanda foi distribuída para essa
Vara por dependência a ação de busca e apreensão de
nº 001.05.010256-8, aqui em tramitação, e ora apensada.
Na decisão de fls. 107 o pedido de tutela antecipada e de
inversão do ônus da prova foram indeferidos. Citada, a
instituição demandada apresentou contestação às fls.
00529992
Edição disponibilizada em 04/12/2009
/ 13ª Varaargüindo,
138/184, Cível / Fórum
em- Miguel
suma,Seabra Fagundes
que em 17 de/ novembro
Comarca - Natal
de
2003 foi liberado o crédito no valor de R$ 10.000,00 (dez
mil reais) através do empréstimo eletrônico de nº
617547039, com o qual a autora está inadimplente desde
20/05/2004, consoante a notificação anexa. E também
encontra-se inadimplente com os contratos de conta
corrente - cheque especial, vencido antecipadamente em
23/05/2004, com os cartões de crédito Ourocard Visa e
Ourocard Mastercard, vencidos em 08/06/2004. Com
relação ao CDC Veículo Próprio nº 700560383 afirma que
tal contrato é um Crédito Direto ao Consumidor com
Garantia Real celebrado em 26/08/2003, com liberação
direta na conta corrente da autora do valor de R$
23.534,10 a ser paga em 36 parcelas mensais de R$
1.259,17, a primeira vencendo em 15/10/2003 e a última
em 15/09/2006, com claúsula de alienação fiduciária no
veículo de propriedade da autora um HONDA CIVIC LX,
ano 2003, dourado, placa MYS 2903, chassi
93HES16503Z106504. No mérito, defendeu a legalidade
das taxas de juros fixadas que estão em consonância
com as praticadas pelo mercado, bem como da cobrança
da comissão de permanência; que inexiste capitalização
de juros na composição do débito; que não surgiu
qualquer fato extraordinário ou imprevisível que possibilite
a revisão dos contratos; sustentou a legalidade da
inscrição do autor em cadastro de inadimplente e a
validade da garantia real incidente sobre o veículo da
autora, protestando pela a improcedência da ação.
Réplica do autor às fls. 186. Realizada audiência
preliminar, restou frustrada a tentativa de conciliação,
deferindo a produção da prova pericial.Quesitos do autor
às fls. 215. Nomeação de perito contábil judicial e
arbitramento dos honorários a ser pago pelo réu.
Depósito às fls.245. Laudo pericial às fls. 257 a 310. Sem
impugnação do laudo pelas partes. É o que importa
relatar. Decido. II - FUNDAMENTAÇÃO Trata-se de ação
ordinária em que se busca a revisão e anulação de
cláusulas fixadas em contratos bancários de empréstimos
celebrado entre o autor e a instituição financeira ré, num
total de 05 (cinco) contratos bancários diferentes - 01 de
cheque especial; 02 CDC - Crédito Direto ao Consumidor
e 02 de cartões de crédito. II.1. DOS CONTRATOS DE
CARTÃO DE CRÉDITO In casu, a autora não acostou
qualquer documento que indicasse que a mesma chegou
a utilizar os cartões de crédito da bandeira Ourocard Visa
e Mastercard, todavia a parte ré confirma a existência dos
referidos contratos celebrados com a autora e inclusive
afirma haver débitos vencidos, conforme os docs de fls.
155, 161 e 168. Não obstante isso, o que se percebe é
uma total omissão da autora e da ré na juntada aos autos
das faturas mensais dos referidos cartões, o qual impede
de se saber o valor do débito impago e o valor dos
encargos contratuais da mora, no máximo, o que se
deduz é que a autora teria aderido aos cartões de crédito
e vinha pagamento mensalmente tais valores através de
descontos na sua conta corrente (extratos anexos com a
exordial onde diz "pgto cartão"). Sem se saber se ocorria
o pagamento total da fatura ou apenas o pagamento
mínimo, visto que há tal opção para o consumidor. Veja
que esta magistrada, deferiu a juntada de toda a prova
documental e ainda a pericial, porém o próprio perito
afirma não ter conseguido nenhum dado sobre os
contratos bancários de cartões de crédito. A regra
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 338
Tribunal de Justiça
processual é dedo RN
que- DJe
é ônus Secretaria Vara
do autor a prova dos fatos
constitutivos do seu direito. Ocorre que, o requerente,
invocando o Código de defesa do Consumidor, requereu
a inversão do ônus da prova para que o banco exibisse
em juízo os extratos bancários das dívidas. Todavia, tal
pleito foi indeferido desde a decisão judicial que indeferiu
a tutela antecipada, então a parte autora deveria, no
mínimo, ter anexado aos autos as faturas mensais dos
referidos cartões, desde a ocorrência da cobrança de
juros e demais encargos moratórios. Pois, sabe-se que o
contrato de cartão de crédito pagando pontualmente e
observando sempre o valor total da fatura inexiste
qualquer cobrança de juros ou encargos, arcando o
consumidor tão somente com o encargo do pagamento
da anuidade. Enfim, diante do conjunto probatório
formado nos autos, vislumbro que o pedido da autora
referente aos contratos de cartões de crédito não
merecem prosperar, por total ausência de prova de que
realmente nesse tipo de contrato tenha existido a
cobrança de qualquer encargo contratual, o qual se
requer a revisão e anulação. II.2. DO CONTRATOS DE
CDC E CHEQUE ESPECIAL No tocante ao contrato
bancário de cheque especial, vislumbro que o mesmo
realmente foi celebrado entre as partes através do
documento de fls. 165/168 e dos extratos da conta
corrente da autora de fls. 25 a 68, demonstrando que
inicialmente o cheque especial Ouro era no limite de R$
2.300,00 (fls. 26) e depois foi aumentando até o limite de
R$ 7.000,00 (fls. 68). Também percebe-se, facilmente,
desses extratos que desde janeiro de 2002 a autora
mensalmente utilizava quase a totalidade dos referidos
limites, diante dos saldos devedores da conta serem
cobertos pelo cheque especial, sendo renovado mês a
mês. O que não se tem esclarecido, mesmo diante da
prova pericial produzida, é: quanto a parte autora pagou
do débito principal dos empréstimos a título de cheque
especial e quanto foi pago/descontado pelo banco a título
de juros? Entretanto, tais cálculos podem ser feitos na
fase de execução da sentença, que deverá seguir os
parâmetros traçados na presente sentença. Por sua vez,
o CDC - empréstimo eletrônico de nº 617547039,
conforme os extratos anexos pelas partes fls. 58 e 159,
liberou o valor de R$ 10.000,00 à autora em 17/11/2003,
sendo pagas mensalmente em parcelas fixas no valor de
R$ 759,71 (fls. 60), encontrando-se inadimplente desde
20/05/2004 (fls. 70). Contudo, não foi dito e nem restou
provado, no que tange ao número de parcelas para
pagamento e quitação do contrato de CDC eletr., ou
mesmo qual o percentual de juros contratado. Quanto ao
CDC com garantia real - veículo próprio, contrato de nº
700560383, celebrado em 26/08/2003, liberou à autora o
valor de R$ 23.200,00, em 36 parcelas de R$ 1.259,17,
conforme contrato de fls. 151, com cláusula de garantia
com alienação fiduciária do veículo de propriedade da
autora individualizado no item 5. Portanto, não merece
prosperar a alegação da autora de anulação da referida
cláusula sob o argumento de que não teria assinado tal
contrato, quando claramente se vê a assinatura da autora
em todas as folhas do referido contrato. E ainda, quem
poderia ter entregue ao banco os dados do veículo da
autora para preenchimento do contrato e a cópia do
documento de Certificado de Registro de Veículo às fls.
158 trazido pelo banco, somente a autora. Assim, reputo
00529992
Edição disponibilizada em 04/12/2009
/ 13ª Vara totalmente
o contrato Cível / Fórum válido,
- Miguel Seabra Fagundes
pois não restou/ Comarca - Natal
comprovado
nenhum vício na sua celebração, sendo ato jurídico
perfeito que merece ser cumprido pelos contratantes.
Feitas essas considerações específicas sobre cada
contrato, objetos da lide, passo a fazer a revisão das
cláusulas contratuais gerais existentes em todos os
contratos bancários, seja de cheque especial ou CDC.
II.2.1 DA LIMITAÇÃO DA TAXA DE JUROS
REMUNERATÓRIOS Cumpre ressaltar a impossibilidade
da limitação da taxa de juros remuneratórios cobrada
pelas instituições financeiras com base na taxa selic,
conforme pretendido pelo autor. Tais instituições não se
submetem às limitações propostas na Lei de Usura,
tendo certa margem de liberdade na fixação da referida
taxa. A verdade é que, após intensos debates na doutrina
e jurisprudência pátria, a matéria hoje se encontra
praticamente pacífica, tendo inclusive sido sumulada pelo
Supremo Tribunal Federal. Eis o teor da Súmula: Súmula
596 do STF- "As disposições do Decreto 22.626/33 não
se aplicam às taxas e aos outros encargos cobrados nas
operações realizadas por instituições públicas ou
privadas que integram o sistema financeiro nacional". Na
esteira desse entendimento, há que se analisar no
contrato, tão somente, se a taxa de juros cobrada está
compatível com aquelas do mercado financeiro. Isso em
razão da necessidade da prevalência dos princípios da
boa-fé e da função social dos contratos. Como também
pela incidência das normas do Código de Defesa do
Consumidor, por se tratar de autêntica relação de
consumo. Matéria hoje sumulada pelo Superior Tribunal
de Justiça, através da Súmula 297 do STJ. "O Código de
Defesa de Consumidor é aplicável às instituições
financeiras". Então apesar da liberação das taxas de
juros para as instituições financeiras, não é admissível a
excessiva onerosidade no contrato, pelo que tem decidido
o Superior Tribunal de Justiça que as taxas de juros só
serão reduzidas quando se apresentarem em total
dissonância com as taxas de mercado, podendo, aí, ser
consideradas abusivas e reduzidas em face das normas
protetivas do CDC. Nesse sentido, confiram-se os arestos
do STJ que seguem: AGRAVO REGIMENTAL NO
AGRAVO DE INSTRUMENTO. JUROS
REMUNERATÓRIOS. LIMITAÇÃO AFASTADA.
CARACTERIZAÇÃO DA MORA. AGRAVO IMPROVIDO.
1. A alteração da taxa de juros pactuada depende da
demonstração cabal da sua abusividade, em relação à
taxa média de no mercado, o que não ocorre no caso
vertente. 2. A caracterização da mora pelo Tribunal a quo,
em virtude da não abusividade das cláusulas avençadas
no contrato, está em consonância com o entendimento
dessa Corte, porquanto tais encargos são devidos pelo
contratante, uma vez não verificada a ilegalidade das
disposições pactuadas 3. Agravo improvido. (AgRg no Ag
909.644/SC, Rel. Ministro HÉLIO QUAGLIA BARBOSA,
QUARTA TURMA, julgado em 18.10.2007, DJ
05.11.2007 p. 282). Grifei. PROCESSUAL CIVIL.
CONTRATO BANCÁRIO. JUROS
REMUNERATÓRIOS.NÃO-LIMITAÇÃO. SÚMULA
596/STF. COMISSÃO DE PERMANÊNCIA.
CUMULAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE.
PREQUESTIONAMENTO. DIVERGÊNCIA
COMPROVADA. - Os juros remuneratórios cobrados por
instituições que integrem o sistema financeiro nacional
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 339
Tribunal
não sedesubmetem
Justiça do RNàs
- DJe
limitações da Lei da Usura. -Secretaria
Os
juros remuneratórios não são abusivos se não superam,
substancialmente, a taxa média de mercado na praça da
contratação. - Impossível, nos contratos bancários, a
cobrança cumulada da comissão de permanência e juros
remuneratórios, correção monetária e/ou juros e multa
moratórios. - Para que se revele prequestionamento é
necessário apenas que o tema tenha sido objeto de
discussão na instância a quo, envolvendo dispositivo legal
tido por violado. - "Se a divergência com arestos de
órgãos fracionários do STJ é notória, dispensa-se a
demonstração analítica de sua existência" (AgRg no
REsp 947.674/RS, Rel. Ministro HUMBERTO GOMES DE
BARROS, TERCEIRA TURMA, julgado em 04.12.2007,
DJ 19.12.2007 p. 1229). Grifei. A jurisprudência do
Superior Tribunal de Justiça admite como limite da taxa
de juros remuneratórios a taxa média do mercado
apurada pelo Banco Central do Brasil, desde que limitada
ao percentual do contrato. Em outras palavras, vale a
taxa de juros remuneratórios pactuada desde que não
seja superior a taxa média de mercado praticada à época
da assinatura do contrato. Desde outubro de 1999, o
Banco Central do Brasil têm divulgado as taxas de juros
praticadas pelas instituições financeiras nas operações
de crédito realizadas com recursos livres. As informações
são separadas de acordo com tipo de encargo (prefixado,
pósfixado, taxas flutuantes e índices de preços) e com a
categoria do tomador (pessoas físicas e jurídicas). O
Banco Central do Brasil esclarece que ?as taxas de juros
representam a média do mercado e são calculadas a
partir das taxas diárias das instituições financeiras
ponderadas por suas respectivas concessões em cada
data. São divulgadas sob o formato de taxas anuais e
taxas mensais? . Sendo que as taxas médias mensais
são obtidas pelo critério de capitalização das taxas diárias
ajustadas para um período padrão de 21 dias úteis, ou de
30 dias corridos contados na data de referência para as
operações de cheque especial. E ?as taxas anuais são
calculadas elevando-se a média geométrica das taxas
mensais a 12 (meses)?. Sopesadas essas questões, a
fim de estabelecer o equilíbrio entre as partes
contratantes, indefiro o pedido para fixação dos juros com
base na taxa selic (pois esta representa o custo de
captação do dinheiro pelo Banco) e adoto como limite dos
juros remuneratórios a taxa média de mercado divulgada
pelo Banco Central do Brasil referente a todas as
operações ativas quanto aos juros pré fixados, tanto para
pessoa física quanto para pessoa jurídica divulgada na
tabela ?I - taxas de juros das operações ativas. Juros
prefixados?, independente da modalidade de operação
financeira contratada, exceto se a taxa média de mercado
divulgada para o tipo de operação financeira que se
contratou for menor que aquela, hipótese na qual será
adotada a menor taxa. No caso em espécie, na data da
celebração do contrato de cheque especial (janeiro/2002)
a taxa média geral de juros de mercado para todas as
operações ativas foi de 45,14% ao ano, enquanto a taxa
média de juros de mercado específica para a operação
de "cheque especial" para pessoa física foi de 160,10%
ao ano, e a taxa de juros pactuada no contrato objeto da
presente ação não restou discriminada nos autos.
Outrossim, na data da celebração do contrato CDC
eletrônico (novembro/2003) a taxa média geral de juros
00529992
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Vara
de/ 13ª Vara Cívelpara
mercado / Fórum - Miguelas
todas Seabra Fagundes ativas
operações / Comarcafoi
- Natal
de
40,59% ao ano, enquanto a taxa média de juros de
mercado específica para a operação de "crédito pessoal"
para pessoa física foi de 81,97% ao ano, e a taxa de
juros pactuada no contrato objeto da presente ação
também não restou discriminada nos autos. Já, na data
da celebração do contrato CDC veículo (agosto/2003) a
taxa média geral de juros de mercado para todas as
operações ativas foi de 45,61% ao ano, enquanto a taxa
média de juros de mercado específica para a operação
de "aquisição de veículos" para pessoa física foi de
41,36% ao ano, e a taxa de juros pactuada no contrato
objeto da presente ação foi de 58,26% ao ano. Diante
disso, resta clarividente pelo último contrato onde temos
os juros contratados especificados que merece prosperar
a alegação da autora quanto à abusividade dos juros
remuneratórios fixados nos contratos, vez que estes
estão bem acima das taxas médias de mercado
registradas à época da celebração dos negócios,
devendo assim, por uma medida de justiça, nos três
contratos, serem adotados a taxa média de mercado.
II.2.2. DA CAPITALIZAÇÃO DOS JUROS Entendo que é
vedada a capitalização dos juros mensal ou anual em
contratos que não tenham legislação específica
disciplinando sua incidência, com fulcro no que dispõe a
Súmula nº 121 do Supremo Tribunal Federal (STF),
aliada à interpretação da súmula 93 do STJ e da vedação
expressa contida no art. 4º do Decreto nº 22.626/33, bem
como na inconstitucionalidade da MP 2.170-36/2001,
posto que a capitalização de juros não é considerada
matéria urgente exigida pelo art. 62 da Constituição
Federal. Senão vejamos: Súmula 121 do STF: "É vedada
a capitalização de juros, ainda que expressamente
convencionada." Súmula 93 do STJ: "A legislação sobre
cédulas de crédito rural, comercial e industrial admite o
pacto de capitalização de juros". Impende esclarecer que
a Lei nº 4.595/64 não revogou o art. 4º do Decreto nº
22.626/33(lei de usura), que assim versa: "Art. 4º. É
proibido contar juros dos juros: esta proibição não
compreende a acumulação de juros vencidos aos saldos
líquidos em conta corrente de ano a ano." Grifei
Colaciono jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça
acerca do assunto em análise: CIVIL E PROCESSUAL.
AGRAVO REGIMENTAL. CONTRATO DE MÚTUO COM
GARANTIA DE ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. ARTS. 394 E
395 DO CC, MEDIDA PROVISÓRIA N. 1.963-17/2000
(2.170-36/2001). MORA. PREQUESTIONAMENTO.
AUSÊNCIA. SÚMULAS N. 282 E 356-STF E 211/STJ.
CAPITALIZAÇÃO MENSAL DOS JUROS. VEDAÇÃO.
SÚMULA N. 121-STF. COMISSÃO DE PERMANÊNCIA.
INACUMULABILIDADE COM QUAISQUER OUTROS
ENCARGOS REMUNERATÓRIOS OU MORATÓRIOS.
MULTA E JUROS MORATÓRIOS. AUSÊNCIA DE
INTERESSE RECURSAL. DEPÓSITO PARCIAL.
VALORES INCONTROVERSOS. CABIMENTO.
COMPENSAÇÃO/RESTITUIÇÃO DO INDÉBITO.
POSSIBILIDADE. TEMAS PACIFICADOS. AGRAVO
IMPROVIDO. I. (...) II. Ainda que expressamente
pactuada, é vedada a capitalização mensal dos juros em
contrato de mútuo, somente admitida nos casos previstos
em lei. Incidência do art. 4º do Decreto n. 22.626/33 e da
Súmula n. 121-STF. III. (...) IV. (...) V. (...) VI. .(...) VII.
Agravo improvido.(AgRg no REsp 959.928/RS, Rel.
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 340
Tribunal
Ministrode Justiça
ALDIR do RNPASSARINHO
- DJe JUNIOR, QUARTA Secretaria Vara
TURMA, julgado em 07.08.2007, DJ 08.10.2007 p. 315).
Grifei. Não é outro o entendimento do Egrégio Tribunal de
Justiça deste Estado, conforme arestos que seguem:
EMENTA: CIVIL. CONSUMIDOR. CONSTITUCIONAL.
ORDINÁRIA C/C PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA.
JUROS REMUNERATÓRIOS ABUSIVOS. REDUÇÃO.
APLICAÇÃO DA TAXA SELIC. CAPITALIZAÇÃO DE
JUROS. IMPOSSIBILIDADE. INAPLICABILIDADE DA MP
N.º 2170-36/01. PATENTE INCONSTITUCIONALIDADE.
CONHECIMENTO E IMPROVIMENTO DO RECURSO.
PRECEDENTES. - In casu, aplica-se à taxa SELIC em
substituição ao percentual abusivo dos juros
remuneratórios fixados no contratos, pois que constitui a
taxa média de mercado estipulada pelo BACEN, razoável
para a espécie. - A capitalização de juros(anatocismo) é
vedada pelo nosso direito mesmo quando expressamente
convencionada. Ademais, a Medida Provisória nº
2.170-36 é inconstitucional, porque a capitalização dos
juros não se enquadra naquelas matérias consideradas
urgentes, exigência prevista no art. 62 da CF/88, sendo
portanto vedada sua incidência(Apelação Cível n°
2007.007054-1, julg.: 28/02/2008, Órgão Julgador: 3ª
Câmara Cível, Rel. Juiz Convocado Virgílio Fernandes de
Macêdo). Grifei. Registre-se que jurisprudência recente
do Superior Tribunal de Justiça (Resp 890.460 e Resp
821.357), considera possível a capitalização mensal de
juros em qualquer operação financeira desde que
pactuada expressamente nos contratos bancários
firmados a partir de 30.03.2000, data de vigência da
Medida Provisória nº 1.963-17/2000, que foi reeditada
pela MP nº 2.170-36/2001 que em seu art. 5º dispõe:"Nas
operações realizadas pelas instituições integrantes do
Sistema Financeiro Nacional, é admissível a capitalização
de juros com periodicidade inferior a uma ano". Ocorre
que por força da liminar proferida em 03/04/2002 na ADIN
nº 2316, hoje encontra-se suspensa a eficácia do artigo
5º, caput e parágrafo único da medida provisória nº
2.170-36, de 23 de agosto de 2001, que prevê
capitalização mensal de juros. (Informativos do STF nºs.
262 e 413) Portanto, até que se tenha julgamento
definitivo da referida ADIN, esta magistrada passou a
adotar o posicionamento de que é vedada a capitalização
dos juros em contratos bancários, mesmo que pactuados
e firmados após o dia 30 de março de 2000, salvo as
expressas exceções legais, considerando inconstitucional
a referida MP. In casu, a planilha elaborada pelo o autor e
o laudo pericial que não foi impugnado pelo réu é
conclusivo nesse ponto de confirmar o anatocismo, o que
leva a concluir que as prestações foram calculadas
indevidamente com juros capitalizados, merecendo
respaldo o seu pedido para excluir dos cálculos o
anatocismo, isto é, a capitalização composta dos juros.
II.2.3. DA INACUMULABILIDADE DA COMISSÃO DE
PERMANÊNCIA Nada obstante a autora não tenha se
insurgido quanto à comissão de permanência na exordial,
somente fazendo na réplica, passo a revisar de ofício tais
cláusulas contratuais por se tratar de relação de
consumo. No tocante à comissão de permanência
pactuada, para o período de inadimplência, o banco não
pode incidi-la em seus cálculos cumulada com juros de
mora e multa contratual, prática repudiada no direito
brasileiro. Súmula 30 do STJ: ?A comissão permanência
00529992
Edição disponibilizada em 04/12/2009
e a/ 13ª Vara Cível
correção / Fórum - Miguel
monetária Seabra Fagundes / Comarca
são inacumuláveis?. - Natal
A comissão
de permanência deve possuir como índices basilares de
cálculo as taxas inflacionárias mensais, já que se presta a
uma reposição do valor nominal da moeda.
Conseqüentemente, não se permite a cumulação com a
correção monetária, sob pena de se assinalar o
enriquecimento ilícito. Destarte, após o vencimento das
prestações, diante da incidência dos juros
remuneratórios, dos juros de mora e da multa de mora,
somente se consente a aplicação da correção monetária,
nos termos da Lei 6.899/81 ou apenas a comissão de
permanência, sem cumulação. Nesse sentido vejamos
aresto que segue: AGRAVO REGIMENTAL -
DESCARACTERIZAÇÃO DA MORA DEBENDI -
DECISÃO AGRAVADA FAVORÁVEL AO AGRAVANTE -
AUSÊNCIA DE INTERESSE RECURSAL - COMISSÃO
DE PERMANÊNCIA - LICITUDE NA COBRANÇA,
DESDE QUE NÃO CUMULADA COM JUROS
REMUNERATÓRIOS, CORREÇÃO MONETÁRIA OU
ENCARGOS DA MORA - REPETIÇÃO DO INDÉBITO -
PROVA DO ERRO - DESNECESSIDADE - AGRAVO
PARCIALMENTE CONHECIDO E, NESSA EXTENSÃO,
IMPROVIDO. 1. Carece de interesse recursal a parte
recorrente, visto que a decisão ora hostilizada decidiu
favoravelmente à sua pretensão. 2. A comissão de
permanência pode ser cobrada à taxa média dos juros de
mercado, apurada pelo Banco Central do Brasil, desde
que não cumulada com correção monetária, juros
remuneratórios e encargos decorrentes da mora, como
os juros moratórios e a multa contratual. 3. "Para a
repetição de indébito, nos contratos de abertura de
crédito em conta-corrente, não se exige a prova do erro"
(Súmula n.322/STJ). 4. Agravo regimental parcialmente
conhecido e, nessa parte, improvido. (AgRg no REsp
916.759/RS, Rel. Ministro MASSAMI UYEDA, QUARTA
TURMA, julgado em 04.10.2007, DJ 22.10.2007 p. 307).
Grifei. Isso posto, considero nula todas as cláusulas
permissivas da cumulação da comissão de permanência
com outro encargo remuneratório ou moratório ou com a
multa contratual, devendo o banco demandado corrigir
seus cálculos para excluir a cumulação indevida. II.2.4.
DA MULTA MORATÓRIA Nos termos dos artigos 51 e
52, parágrafo 1º do CDC, imperiosa também se faz a
declaração de nulidade da cláusula que prevê incidência
de multa moratória de 2% sobre o montante apurado,
quando deveria ser apenas sobre cada parcela que está
em atraso. Ou seja, incidirá 2% sobre o valor de cada
parcela atrasada monetariamente atualizada. II.2.5. DA
COMPENSAÇÃO DOS VALORES E DA REPETIÇÃO DO
INDÉBITO Finalmente, em face da revisão dos contratos
conforme exposta acima, uma vez constante cláusulas
abusivas, deve ser feita a compensação dos débitos com
o valores pagos indevidamente pela autora ou, caso não
existam débitos que possibilitem a compensação, deverá
ser feita a devolução simples dos valores recebidos
ilicitamente pelo banco, sob pena de configurar
enriquecimento sem causa, conforme dispõe o art. 884
do Código Civil, a seguir in verbis: "Art. 884. Aquele que,
sem justa causa, se enriquecer à custa de outrem, será
obrigado a restituir o indevidamente auferido, feita a
atualização dos valores monetários?. Desta maneira,
realizados os cálculos e comprovada a existência de
valores pagos a maior, conforme parâmetros fixados na
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 341
Tribunal de Justiça
sentença, faz-sedo RN - DJe a
devida Secretaria Vara
repetição do indébito, contudo
deve ser operada de forma simples e não em dobro ante
a ausência de má-fé do credor, posto que a cobrança foi
baseada nas disposições contratuais, permitida a
compensação(AgRg no Ag 947.169/RJ, Rel. Ministro
HUMBERTO GOMES DE BARROS, TERCEIRA TURMA,
julgado em 03.12.2007, DJ 12.12.2007 p. 424). O
pagamento feito a maior deverá ser devolvido na forma
simples com juros de mora de 1% ao mês partir da
citação e correção monetária pelo INPC desde a data do
desembolso de cada valor. III. DISPOSITIVO Pelas
razões fáticas e jurídicas acima delineadas, com fulcro no
artigo 51, IV do CDC, JULGO IMPROCEDENTE os
pedidos referentes aos contratos de cartão de crédito e
quanto aos demais contratos bancários JULGO
PROCEDENTE, EM PARTE, os pedidos, para declarar
abusivas as cláusulas contratuais supracitadas, e através
do controle difuso, declarar a inconstitucionalidade da
Medida Provisória n. 21.170-36/2001. Com efeito,
determino a revisão das cláusulas contratuais, devendo
aplicar-se as taxas médias de mercado para cada
contrato - cheque especial 45,14% a.a, CDC eletrônico de
40,59% a.a., e CDC veículo de 45,61% a.a (conforme o
item II.2.1 supra), calculada na forma simples. Na
hipótese de atraso, deve-se acrescer a aplicação isolada
da comissão de permanência, extraída da taxa média de
mercado apurada pelo Banco Central do Brasil, limitada
ao percentual mensal de juros do contrato ou, sobre o
valor de cada prestação atrasada, corrigida
monetariamente pelo INPC, incidirá tão somente a multa
moratória de 2% ao mês e juros de mora de 1% ao mês.
Em virtude da sucumbência recíproca, artigo 21 do CPC,
condeno as partes a ratearem por igual, ou seja, ao
pagamento de 50% das custas e honorários advocatícios,
que fixo em 10% (dez por cento) sobre o valor do saldo
devedor apurado, atentando para o disposto no artigo 20,
§ 4º do CPC. Considerando que a sentença não
determinou o valor devido, não se sabendo qual dos
litigantes é devedor ou credor, confirmo a decisão
denegatória da tutela antecipada de fls., e tendo em vista
que a apuração do quantum depende de simples cálculos
aritméticos, com o trânsito em julgado da sentença,
ambas as partes estão intimadas para requerer o
cumprimento da sentença apresentando os seus pedidos
com memória discriminada e atualizada do débito,
observando-se os parâmetros fixados na sentença, no
prazo de 6(seis) meses, sob pena de arquivamento. P. R.
I.
(6) Processo nº 001.05.027382-6 - Busca e Apreensão -
Alienação Fiduciária / Lei Especial
Autor: Banco Itau S/A
Advogado: Rodrigo Cavalcanti, OAB 4.921/RN; Pryscila
Lidiane Batista Rocha, OAB 6.798/RN
Réu: Antonio Doriano da Silva
Sentença: Cuida-se de ação de busca e apreensão
ajuizada em 11 de novembro de 2005 sem que tenha se
efetivado a citação do réu por culpa do autor que até
agora não indicou o endereço correto desta parte.
Relatei. Fundamento e decido. A primeira diligência para
citação e busca e apreensão do bem foi em dezembro de
2005, mas restou frustrada em razão de o endereço
declinado na exordial não corresponder ao do
00529992
Edição disponibilizada em 04/12/2009
/ 13ª Vara Cível
réu(certidão de / fl.
Fórum
21).- Em
Miguel Seabra
face Fagundes
disso, / Comarca
o autor - Natal
requereu a
expedição de ofícios para diligenciar em busca do
endereço do réu, o que foi deferido(fl.24). Diante das
respostas dos ofícios ( fl. 29 e 53/64) indicando o novo
endereço do réu, foi expedido novo mandado de busca,
apreensão e citação em 21/09/2007, que resultou
negativo e posteriormente carta precatória para Mossoró
24/09/2009, restando novamente frustada tal diligência.
Em 16/11/2009, foi proferido despacho para o autor se
pronunciar sobre a devolução da carta precatória, que
resultou negativa e promover a citação válida, no prazo
de cinco dias. Entretanto, ultrapassado esse período,
transcorreu in albis sem que o autor tenha providenciado
a citação indicando o endereço atual do demandado.
Desse breve relato percebe-se que o autor está inerte
quanto à sua obrigação de promover a citação do
demandado, pois até agora não indicou o endereço onde
o mesmo pode ser encontrado. Ressalte-se que um dos
requsitos da petição inicial é a indicação do domicílio e
residência do réu(art. 282, II do CPC) e que a falta de
citação nos 10 dias seguintes ao despacho que a
ordenar, bem como na prorrogação desse prazo por 90
dias, importa na não interrupção da prescrição,
consoante dispõe o art. 219, §§ 2º e 3º do CPC.
Observa-se que a indicação do endereço correto e
atualizado do demandado é um pressuposto de
desenvolvimento válido e regular do processo, uma vez
que a sua falta obstará a citação, que é indispensável.
Além disso, ao autor cabe requerer diligências para
conseguir o novo endereço e, mesmo assim, caso não
localizado o réu, deveria requerer a citação editalícia.
Entretanto, nada fez, dando causa à extinção do
processo. Verificada esta hipótese, o CPC autoriza a
extinção do processo independente da intimação pessoal
do autor. Vejamos: "Art. 267. Extingue-se o processo,
sem resolução do mérito: IV quando se verificar a
ausência de pressupostos de constituição e
desenvolvimento válido e regular do processo"
Corroborando este entendimento, vejamos jurisprudência
que segue: ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. AÇÃO DE BUSCA
E APREENSÃO. Mostra-se adequada a extinção do feito,
com base no artigo 267, IV, c/c o artigo 219, §§ 2º e 3º,
do CPC, em que a parte autora deixou de promover a
citação do réu, após intimada para fazê-lo há mais de
ano. Inexigível a intimação pessoal prevista no artigo 267,
§ 1º, do CPC, por diverso o fundamento da decisão.
APELO IMPROVIDO. (TJRS. Apelação Cível Nº
70003383981, 13ª Câmara Cível. Rel. José Antônio
Cidade Pitrez. Julgado: 24/06/2003). Grifei. Pelas razões
acima expostas, JULGO EXTINTO o processo, sem
resolução do mérito, com fundamento no art. 267, IV, c/c
o art. 219, §§ 2º e 3º, do CPC, e revogo a liminar
deferida. Sem custas processuais adicionais e deixo de
condenar em honorários advocatícios devido à parte
adversa não ter constituído advogado nos autos. Autorizo
o desentranhamento de documentos que instruíram a
inicial, caso requerido, mediante recibo e substituição por
cópias. Oficie-se ao DETRAN/RN para retirar a constrição
judicial determinada por este Juízo. Após o trânsito em
julgado, arquive-se. P. R. I. Natal-RN, 01 de dezembro de
2009. Rossana Alzir Diógenes Macêdo Juíza de Direito
(7) Processo nº 001.06.001022-4 - Indenizatória /
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 342
Tribunal
Sumário de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 13ª Vara
Autor: Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais
Advogado: Adriano de Marchi, OAB 011.060/CE; Bruno
Barros Gomes da Câmara, OAB 4750/RN; Marcelo
Saraiva de Sousa , OAB 001.723/RN
Réu: Manoel dos Passos Graciano Camara
Ato ordinatório: CERTIFICO e dou fé que, com permissão
do artigo 162, § 4º, do CPC, e de acordo com o
Provimento nº 10-CJ/TJRN, de 04/07/2005, fica a parte
autora intimada, através do seu advogado, para no prazo
de 10 (dez) dias, comparecer a esta Secretaria e
providenciar a publicação do Edital de Citação,
remetendo o presente ato, nesta data, ao Diário da
Justiça Eletrônico para a devida publicação. Natal/RN, 03
de dezembro de 2009 Ronaldo Pereira dos Santos Diretor
de Secretaria
(8) Processo nº 001.06.007276-9 - Cobrança / Sumário
Autor: Condomínio do Edifício Cidade do Natal
Advogado: José Nivaldo Fernandes, OAB 5967-B/RN
Réu: Diógenes Oliveira Góis
Advogado: Jorge Luiz Teixeira Guimarães , OAB
3.826/RN
Despacho: R. Hoje. Passo a aprazar audiência de
conciliação para 10/12/2009, às 8:30, nos termos do art.
125, IV, do CPC. Intime-se as partes pessoalmente para
comparecerem a dita audiência ou através de seus
advogados com poderes expressos para transigir. P.I.C.
Natal(RN), 02 de dezembro de 2009. Rossana Alzir
Diógenes Macedo Juíza de Direito
(9) Processo nº 001.07.204241-0 - Indenizatória /
Ordinário
Autora: Gislaine Agnês Rios da Silva
Advogado: Danilo Borinato Batista, OAB 6592RN;
Gustavo Henrique Medeiros Paiva, OAB 5585/RN
Réu: Augusto César Pedreira Góes, Rhalf
Ato ordinatório: CERTIFICO e dou fé que, com permissão
do artigo 162, § 4º, do CPC, e de acordo com o
Provimento nº 10-CJ/TJRN, de 04/07/2005, fica a parte
autora intimada, através do seu advogado, para no prazo
de 10 (dez) dias, comparecer a esta Secretaria e
providenciar a publicação do Edital de Citação,
remetendo o presente ato, nesta data, ao Diário da
Justiça Eletrônico para a devida publicação. Natal/RN, 03
de dezembro de 2009 Ronaldo Pereira dos Santos Diretor
de Secretaria
(10) Processo nº 001.07.211956-0 - Busca e Apreensão -
Alienação Fiduciária / Lei Especial
Autor: Banco Abn Amro Real S/A
Advogado: Múcio Amaral da Costa, OAB 676RN
Réu: Rommenigge Camilo dos Santos
Despacho: Vistos em Correição, analisei estes autos e
proferi o DESPACHO, abaixo assinalado: (X) Decorrido o
prazo de suspensão deferido, sem manifestação da parte
interessada, intime-se autora/exequente, para no prazo
de 10 (dez) dias dar prosseguimento ao feito, praticando
os atos processuais necessários. P.I. Natal/RN, 24 de
setembro de 2009. ROSSANA ALZIR DIÓGENES
MACÊDO Juíza de Direito Titular
(11) Processo nº 001.07.211960-9 - Execução por
00529992
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Quantia Cívelcontra
Certa / FórumDevedor
- Miguel Seabra Fagundes
Solvente / Comarca - Natal
/ Execução
Exequente: Marise Torres da Silva
Advogado: Cidorgeton Pinheiro da Silva, OAB 5.469/RN;
Andréa Karla Oliveira da Silva, OAB 7.312/RN
Executado: Robson Firmino de Oliveira
Advogado: Marcelo Saraiva de Sousa , OAB 001.723/RN
Despacho: R. Hoje. È justificável o pedido formulado pela
parte exequente (fls.56), por esta razão, defiro o referido
pedido, devendo a Secretaria tirar da pauta a audiência
de conciliação aprazada para o dia 07/12/2009, às 15:00
horas. Reaprazo a referida audiência para o dia:
10/12/2009, às 09:30 horas, nos termos da petição da
exequente e do art. 125,IV, do CPC. Intime-se as partes
pessoalmente para comparecerem a dita audiência ou
através de seus advogados com poderes expressos para
tansigir. P. I.C. Natal(RN), 02 de dezembro de 2009.
ROSSANA ALZIR DIÓGENES MACÊDO Juíza de Direito
(12) Processo nº 001.07.212531-5 - Busca e Apreensão -
Alienação Fiduciária / Lei Especial
Autor: Banco Bradesco S/A
Advogada: Maria Lucilia Gomes , OAB 084.206/SP;
Alexandre Luiz M. A. Machado, OAB 14800/PE
Réu: Engequip Engenharia de Equipamentos Ltda
Advogado: Neffer André Torma Rodrigues, OAB
5329B/RN; Armindo Augusto de Albuquerque Neto, OAB
1927RN
Despacho: Vistos em correição. Reitero o despacho de fl.
147. Após, intime-se o autor, para se pronunciar sobre o
ofício de fl. 150. P. I. Natal(RN), 23 de setembro de 2009.
ROSSANA ALZIR DIÓGENES MACÊDO Juíza de Direito
DESPACHO DE FLS. 147: INDEFIRO o pedido de fls.
145/146, pois o substabelecimento de fl. 7 somente
menciona os poderes outorgados pelo Banco Bradesco.
Intime-se a parte autora para regularizar a sua
capacidade postulatória de modo a viabilizar a apreciação
do pedido, no prazo de 10 (dez) dias. P.I.C Natal(RN), 20
de maio de 2009. Odinei Wilson Draeger Juiz de Direito
Substituto
(13) Processo nº 001.07.212959-0 - Execução / Execução
Exequente: Caixa de Previdência dos Funcionários do
Banco do Brasil - PREVI
Advogado: Pedro Aurélio de Mattos Gonçalves, OAB
015.953/RJ; Ana Carolina Talarico R. de Magalhães, OAB
135.812/RJ
Executado: Emilton Araújo da Costa, Zenaide Nogueira
da Costa
Despacho: Vistos em Correição, analisei estes autos e
proferi o DESPACHO, abaixo assinalado: (X) Expeça-se
novo mandado de citação -execução, conforme fls. 95.
Cumpra-se. Natal/RN, 23 de setembro de 2009.
ROSSANA ALZIR DIÓGENES MACÊDO Juíza de Direito
Titular
(14) Processo nº 001.07.213803-4 - Execução / Execução
Exequente: APEC - Associação Potiguar de Educação e
Cultura - UNP - Universidade Potiguar
Advogado: Marcelo Gustavo Madruga Alves Pinheiro,
OAB 3711/RN; Bruno Pacheco Cavalcanti, OAB 6280RN
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 343
Tribunal de Justiça
Executada: do RN Guedes
Rebeca - DJe
Rodrigues Ferreira Secretaria Vara / 13ª Vara
Advogado: Edson Gutemberg de Souza Filho , OAB
004.316/RN; Osvaldo de Meiroz Grilo Júnior, OAB
002.738/RN
Despacho: Vistos em correição. Vista ao exeqüente para,
no prazo de 10 (dez) dias, se pronunciar sobre o ofício de
fls. 65, requerendo o que for do seu interesse. P. I.
Natal(RN), 28 de setembro de 2009. ROSSANA ALZIR
DIÓGENES MACÊDO Juíza de Direito
(15) Processo nº 001.07.213832-8 - Despejo / Lei
Especial
Autor: Jorge Luiz da Cunha Dantas
Advogada: Luciane Otto, OAB 003.727/RN
Ré: Francisca de Fátima Lima do Nascimento
Despacho: Vistos em Correição, analisei estes autos e
proferi o DESPACHO, abaixo assinalado: (X) Reitere-se a
citação seja através de novo mandado de citação, ou
carta de citação com AR, ou mesmo através de carta
precatória. Cumpra-se. Natal/RN, 23 de setembro de
2009. ROSSANA ALZIR DIÓGENES MACÊDO Juíza de
Direito Titular
(16) Processo nº 001.07.214046-2 - Execução / Execução
Exequente: Centro de Apoio aos Microempreendedores
Advogado: Osvaldo Reis Arouca Neto, OAB 003.629/RN;
Thays Ferreira de Amorim Arouca, OAB 5484/RN
Executado: Severino Pedro dos Santos
Despacho: Vistos em Correição, analisei estes autos e
proferi o DESPACHO, abaixo assinalado: (X) Vista a
parte exequente para no prazo de 10 (dez) dias, se
pronunciar sobre ofícios juntados aos autos, como
também para requerer o que for do seu interesse. P.I.
Natal/RN, 22 de setembro de 2009. ROSSANA ALZIR
DIÓGENES MACÊDO Juíza de Direito Titular
(17) Processo nº 001.07.214115-9 - Indenizatória /
Ordinário
Autora: Albanisa Silvino de Souza
Advogada: Luciana Lucena Bezerra de Azevedo, OAB
6060/RN
Réu: Xavier Veículos, Aymore Financiamentos
Advogado: Rossano de Souza e Silva Azevedo, OAB
6298/RN; Dinaíza Dantas Cavalcanti Ribeiro Marinho,
OAB 6673/RN; Erich Moreno Pinto e Silva, OAB 6591RN;
Mateus Pereira dos Santos, OAB 6028/RN
Despacho: Vistos em CORREIÇÃO. Renove-se o ofício
de fl. 91, o qual deverá ser enviado por FAX à referida
Delegacia. A Secretaria certifique o recebimento do
mesmo pelo Delegado responsável, de tudo certificando
nos autos. P.I.C Natal(RN), 18 de setembro de 2009.
Rossana Alzir Diógenes Macedo Juíza de Direito
(18) Processo nº 001.07.214393-3 - Busca e Apreensão -
Alienação Fiduciária / Lei Especial
Autor: Banco Finasa S/A
Advogado: Marcelo Victor Bezerra de Melo, OAB
6262/RN
Réu: Oscar Marcelino da Silva Júnior
Despacho: R. Hoje. Vistos em correição. Vista a(o) autor
(a) para, no prazo de 10 (dez) dias, para se pronunciar
acerca das respostas dos ofícios acostados autos, bem
00529992
Edição disponibilizada em 04/12/2009
como Cível / Fórum
requerer o que- Miguel
for deSeabra
seuFagundes / Comarca
interesse no afã- Natal
de
impulsionar o andamento do feito. P.I.C. Natal(RN), 17 de
setembro de 2009. Rossana Alzir Diógenes Macedo Juíza
de Direito
(19) Processo nº 001.07.214672-0 - Ação de Depósito /
Especial de Jurisdição Contenciosa
Autor: Banco Finasa S/A
Advogado: Francisco Saraiva Maia Neto, OAB 591ARN;
Mônica Rosado Cascudo Rodrigues Nelson dos Santos,
OAB 7270/RN; Mauro Kerly Nogueira, OAB 477-A/RN
Réu: José Geraldo Sampaio Bezerra
Despacho: Vistos em correição. Indefiro o pedido retro,
por verificar que o endereço informado pela Receita
Federal é o mesmo da exordial, do qual a diligência de
citação não obteve êxito. Desta forma, concedo o prazo
de 90 ( noventa) dias para promover à citação, sob pena
de extinção. P. I. Natal(RN), 23 de setembro de 2009.
ROSSANA ALZIR DIÓGENES MACÊDO Juíza de Direito
(20) Processo nº 001.07.216367-5 - Despejo / Lei
Especial
Autor: Cláudio Rainnier Santana de Medeiros
Advogado: Felipe Augusto Cortez Meira de Medeiros,
OAB 3640 RN; Herta Teresa Fragoso Campos, OAB
3.201/RN
Réu: Jonas de Souza Martins
Despacho: Vistos em Correição, analisei estes autos e
proferi o DESPACHO, abaixo assinalado: (X) Expeça-se
mandado de penhora e avaliação, que deverá incidir
sobre os bens do executado necessários a satisfação
integral da dívida. Cumpra-se. Natal/RN, 24 de setembro
de 2009. ROSSANA ALZIR DIÓGENES MACÊDO Juíza
de Direito Titular
(21) Processo nº 001.07.219019-2 -
Dissolução/Reconhecimento de Sociedade de Fato /
Ordinário
Autor: Yngve Petter Andersen
Advogado: Guilherme de Carvalho Doval, OAB
102.228/MG; Bruno Mesquita Valle, OAB 108.199/MG
Réu: Natal búzios Investimentos Ltda, IVAN ANTAS
PEREIRA PINTO JÚNIOR, Rita Oenis
Advogado: Pablo de Medeiros Pinto, OAB 6.330/RN;
Ricardo Luiz Pereira Pinto, OAB 001.911/RN
Ato ordinatório: Certifico e dou fé que, com permissão do
artigo 162, § 4º, do CPC, e de acordo com o provimento
nº 10-CJ/TJRN, de 04/07/2005, fica a parte autora
intimada, através de seu advogado, para se pronunciar a
respeito da(s) preliminar(es) argüida(s) na contestação e
documentos que se encontram às fls. 65/103 no prazo de
dez (10) dias, remetendo o presente ato, nesta data, ao
diário da justiça eletrônico para a devida publicação.
Natal/Rn, 25 de setembro de 2009 Ronaldo pereira dos
santos Diretor de Secretaria
(22) Processo nº 001.07.219163-6 - Ação de Depósito /
Especial de Jurisdição Contenciosa
Autor: Banco Panamericano S/A
Advogado: Francisco Saraiva Maia Neto, OAB 591ARN
Réu: Tiago Matias
Despacho: Vistos em Correição, analisei estes autos e
proferi o DESPACHO, abaixo assinalado: (X) Vista a
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 344
Tribunal de Justiçapara
parte autora, do RNno
- DJe
prazo Secretaria
de 10 (dez) dias, requerer o
que for do seu interesse. P.I. Natal/RN, 22 de setembro
de 2009. ROSSANA ALZIR DIÓGENES MACÊDO Juíza
de Direito Titular
(23) Processo nº 001.07.223030-5 - Obrigação de
Fazer/Não Fazer (Cominatória) / Ordinário
Autor: Militão Dias de Almeida
Advogado: Leonardo Dias de Almeida, OAB 4856/RN;
Nelson Gregório Bezerra Junior, OAB 5.519/RN
Réu: UNIMED/Natal Sociedade Cooperativa de Trabalho
Médico Ltda
Advogada: Jeany Gonçalves da Silva, OAB 6335RN;
Fabiano Falcão de Andrade Filho, OAB 4.030/RN
Despacho: Vistos em correição, analisei estes autos e
proferi o DESPACHO, abaixo assinalado: (X) Aguarde-se
o prazo de 06 (seis) meses do art. 475-J, par. 5º do CPC.
Diante da inércia do exequente, arquivem-se os autos
com baixa na distribuição. P.I. Natal, 21 de setembro de
2009 Rossana Alzir Diógenes Macêdo
(24) Processo nº 001.07.223683-4 - Busca e Apreensão -
Alienação Fiduciária / Lei Especial
Autor: Banco BMC S/A
Advogado: Rodrigo Cavalcante, OAB 4921/RN; Pryscila
Lidiane Batista Rocha, OAB 6.798/RN
Réu: Francisco Canindé Peres
Despacho: Vistos em Correição, analisei estes autos e
proferi o DESPACHO, abaixo assinalado: (X) Concedo o
prazo de 90 (noventa) dias, para a parte autora informar o
endereço atual da parte ré, para fins de efetivar a citação
válida, ou promover a citação por outros meios, sob pena
de extinção. P.I. Natal/RN, 24 de setembro de 2009.
ROSSANA ALZIR DIÓGENES MACÊDO Juíza de Direito
Titular
(25) Processo nº 001.07.225756-4 - Ação Ordinária /
Ordinário
Autor: Ministério Público do Estado do Rio Grande do
Norte
Advogada: Iadya Gama Maio, OAB N/C
Réu: José Pacelli da Costa
Despacho: Vistos em correição. Considerando que o
autor pediu prosseguimento do feito, sem, contudo, ter
qualificado e indicado o curador, bem assim endereço
para fins de citação, intime-o, pessoalmente, nos termos
do artigo 236 do CPC para assim proceder. P. I.
Natal(RN), 28 de setembro de 2009. ROSSANA ALZIR
DIÓGENES MACÊDO Juíza de Direito
(26) Processo nº 001.07.228981-4 - Busca e Apreensão -
Alienação Fiduciária / Lei Especial
Autor: Administradora de Consórcios Maia Ltda
Advogado: Felipe Ribeiro Coutinho Gonçalves da Silva ,
OAB 11689/PB; André Luiz Cavalcanti Cabral , OAB
11.195/PB
Réu: Daniel Ricardo P.P. da Silva
Despacho: Vistos em Correição, analisei estes autos e
proferi o DESPACHO, abaixo assinalado: (X) Decorrido o
prazo de suspensão deferido, sem manifestação da parte
interessada, intime-se autora/exequente, para no prazo
de 10 (dez) dias dar prosseguimento ao feito, praticando
os atos processuais necessários. P.I. Natal/RN, 24 de
00529992
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Vara / 13ª Vara Cível
setembro de / 2009.
Fórum - Miguel Seabra Fagundes
ROSSANA ALZIR / Comarca - Natal
DIÓGENES
MACÊDO Juíza de Direito Titular
(27) Processo nº 001.08.001931-6 - Reparação de Danos
/ Ordinário
Autor: Valero Brasil Investimentos Imobiliários Ltda
Advogada: Andressa Cardoso Monteiro, OAB 7.916/RN;
André de Souza Dantas Elali, OAB 4482/RN
Réu: Alberto Áulio Medeiros Nelson, Zalix de Brito Guerra
Nelson, Analydce de Brito Guerra da Silva, Club Paradise
Investimentos Imobiliários Ltda.
Advogado: Carlos Kelsen Silva dos Santos (UNP), OAB
003.656/RN; Tales Rocha Barbalho, OAB 004.020/RN;
Mauro César Fonseca Armstrong, OAB 5.873/RN
Despacho: R. Hoje. Defiro o pedido formulado pelo autor
(fls.365), devendo a Secretaria tirar da pauta a audiência
de instrução e julgamento, designada para o dia
15/12/2009, às 10:00 horas, bem como suspendendo o
presente feito pelo prazo de 60 (sessenta) dias, a contar
da data de interposição do pedido. Decorrido o prazo
acima, voltem-me conclusos os autos. P.I.C. Natal(RN),
02 de dezembro de 2009. Rossana Alzir Diógenes
Macedo Juíza de Direito
(28) Processo nº 001.09.015046-6 - Declaratória /
Ordinário
Autora: Maria Helena Celestino da Silva
Advogado: Gladstone Heronildes da Silva, OAB 4458/RN
Réu: Banco Finasa S/A
Ato ordinatório: CERTIFICO e dou fé que, com permissão
do artigo 162, § 4º, do CPC, e de acordo com o
Provimento nº 10-CJ/TJRN, de 04/07/2005, defiro o
pedido formulado pelo autor, renovando a carta de
citação, no novo endereço fornecido às fls. 84, remetendo
o presente ato, nesta data, ao Diário da Justiça Eletrônico
para a devida publicação. Natal/RN, 03 de dezembro de
2009 Ronaldo Pereira dos Santos Diretor de Secretaria
(29) Processo nº 001.09.020636-4 - Reintegração de
Posse / Especial de Jurisdição Contenciosa
Autor: Toyota Leasing do Brasil S/A. Arrendamento
Mercantil
Advogada: Maria Lucilia Gomes, OAB 389-A/RN;
Anderson Martins Ribeiro, OAB 1087A/PE
Ré: Francisca das Chagas de Brito
Decisão: Toyota Leasing do Brasil S/A. Arrendamento
Mercantil, devidamente representado(a) e qualificado(a)
nos autos, através de advogado constituído, propôs
AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE COM PEDIDO
LIMINAR contra Francisca das Chagas de Brito,
aduzindo, em síntese, que: 1) firmou contrato de
arrendamento mercantil com a parte ré em 06/05/2008 no
valor de R$ 47.768,00 (quarenta e sete mil, setecentos e
sessenta e oito reais) dando àquela o veículo de marca
TOYOTA - COROLLA XEI18 FLEX - 2008 - CHASSI
9BRBB48E195005601; 2) a demandada obrigou-se a
pagar o aluguel, bem como o valor residual garantido em
48 (quarenta e oito) meses, destarte, encontra-se
inadimplente desde 25/03/2009, e que tal fato trouxe
como conseqüência o vencimento antecipado de todas as
obrigações, e a rescisão do contrato firmado. Ao final,
requereu a liminar para imediata reintegração da posse
do veículo, uma vez que o esbulho possessório
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 345
Tribunal de Justiçacaracterizado.
encontra-se do RN - DJeCom a inicial vieramSecretaria
os
documentos de fls. 07/20. É o relatório, do qual, em
suma, passo a decidir. A ação de reintegração de posse
tem por finalidade o restabelecimento da posse do autor,
que foi retirada pelo esbulho do réu. Conforme o artigo
928 do CPC, o juiz poderá conceder a reintegração de
posse, liminarmente, sem ouvir o réu, quando o autor
provar a sua posse, a turbação ou esbulho praticado pelo
réu, a data da turbação ou esbulho e a perda da posse. In
casu, afirma o autor ter ocorrido esbulho possessório por
ter havido o inadimplemento de prestação pelo autor, o
que gerou a rescisão do contrato Ocorre que verificando
o SAJ (Sistema de Automação do Judiciário) foi
constatado a existência de Ação de Revisão de Contrato -
processo nº 001.08.039371-4 - no qual foi deferida a
antecipação de tutela requerida por Francisca das
Chagas de Brito em Decisão Interlocutória, cujo processo
encontra-se apensado à presente ação, depois da
decisão do Juízo da 8ª Vara Cível que reconheceu a
incompetência e o remeteu à 13ª Vara Cível. Destaca-se
que também ficou determinada, na Ação de Revisão de
Contrato, a abstenção do Banco Toyota de praticar
qualquer medida de restrição da posse do veículo da
autora. Por fim, observa-se na referida ação supracitada
que a autora vem requerendo a juntada dos
comprovantes de depósito judicial referentes às parcelas
que se seguiram, verificadas em folhas 74 à 83, não
sendo constatada, portanto, a inadimplência e a
consequente constituição da mora Ante o exposto,
INDEFIRO A LIMINAR requerida. Cite-se a ré para
apresentar defesa no prazo de 15 (quinze) dias, nos
termos do artigo 930 do CPC, constando do mandado a
advertência de que a não apresentação poderá importar
na presunção de veracidade dos fatos alegados na inicial.
P.I.C. Natal, 30 de novembro de 2009. Rossana Alzir
Diógenes Macêdo Juíza de Direito
(30) Processo nº 001.09.035321-9 - Obrigação de
Fazer/Não Fazer (Cominatória) / Ordinário
Autor: Roberto Levi Cavalcanti Jales
Advogado: Renato Levi Dantas Jales, OAB 7.387/RN
Ré: Unimed Natal - Sociedade Cooperativa de Trabalho
Médico
Advogado: Fabiano Falcão de Andrade Filho, OAB
4.030/RN; Luciana Maria de Medeiros Silva, OAB
6293/RN
Despacho: Intime-se o autor, para no prazo de 5( cinco)
dias, anexar os comprovantes de pagamento feitos ao
hospital, conforme alega na petição retro. Após, à
conclusão imediatamente. Natal(RN), 30 de novembro de
2009. Rossana Alzir Diógenes Macedo Juíza de Direito
(31) Processo nº 001.09.038040-2 - Cobrança / Ordinário
Autor: Edson Rodrigues Soares
Advogado: Edson Morete dos Santos, OAB 12619/PB;
Manuel Cabral de Andrade Neto, OAB 8580/PB
Réu: Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro
DPVAT S/A
Despacho: R. Hoje. Cite-se o réu, com antecedência
mínima de 10 ( dez) dias, para comparecer a audiência,
nesta Vara, no dia 26/01/2010, às 15:00 horas,
pessoalmente, e com advogado, o qual não havendo
conciliação, deverá oferecer resposta escrita ou oral, nos
00529992
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Vara / 13ª Vara
termos do Cível / Fórum
artigo 278,- Miguel Seabrade
sob pena Fagundes / Comarca
revelia. - Natal
Intime-se o
autor pessoalmente, através do seu representante legal,
e seus advogados para comparecerem a audiência. Com
base nas alegações do autor e na declaração de pobreza,
anexada às fls. 8 da inicial, defiro o pedido de Justiça
Gratuita Publique-se. Intime-se. Cumpra-se. Natal(RN),
01 de dezembro de 2009. ROSSANA ALZIR DIÓGENES
MACÊDO Juíza de Direito
(32) Processo nº 001.87.000191-5 - Demarcatória /
Especial de Jurisdição Contenciosa
Autor: Sebastião Torres, Venice Diniz
Advogado: Olavo de Souza Roque, OAB 1050/RN
Réu: Espólio de Alício Alexandre da Silva
Advogado: José Wilson Gomes Netto, OAB 000.484/RN;
Renato Alexandre Maciel Gomes Netto, OAB 003.486/RN
Despacho: Cite-se o réu qualificado na petição retro para
no prazo de 20 dias contestar a demanda sob pena de
revelia. Expeça-se mandado a ser cumprido por oficial de
justiça com urgência. P.I.C. Natal,02-12-09 - Rossana
Alzir Diógenes Macêdo - Juíza de Direito.
(33) Processo nº 001.94.000019-0 - Busca e Apreensão
Pessoas/Coisas / Cautelar
Requerente: Redenção Administradora de Bens S/C Ltda
Advogado: Marcelo Gustavo Madruga Alves Pinheiro,
OAB 3711/RN
Requerido: Jonas Jackson Ferreira
Sentença: Cuida-se de ação de Busca e Apreensão
ajuizada em março de 1994 sem que tenha se efetivado a
citação do réu por culpa do autor que até agora não
indicou o endereço correto desta parte. Relatei.
Fundamento e decido. A primeira diligência para citação e
busca e apreensão do bem foi em agosto de 1994, mas
restou frustrada em razão de o endereço declinado na
exordial não corresponder ao do réu(certidão de fl.21v).
Em face disso, o autor requereu a transformação da ação
de busca e apreensão em ação de depósito, sendo
deferido tal pedido ( fl. 29), com expedição de novo
mandado de citação e busca e apreensão, que resultou
em diligência negativa ( fl. 37). À fl. 55, autor requer
citação por edital, sendo deferido à fl. 63. Entretanto, o
autor não providenciou a publicação do edital, sendo
intimado no prazo de 48 (quarenta e oito) horas para
diligenciar o andamento do feito sob pena de
arquivamento ( fl. 67) em abril de 2008. Posteriormente,
foi expedido novo mandado com endereço fornecido à fl.
78, sendo negativa tal diligência e ofícios a Receita
Federal para localização do endereço do réu em julho de
2009. Renovada a citação por mandado à fl. 97, com os
novos endereços fornecidos nos ofícios referidos acima,
mas novamente a diligência foi negativa. Deixou o autor,
transcorreu in albis, o prazo para providenciar a citação
indicando o endereço atual do demandado ( fl. 99). Desse
breve relato percebe-se que o autor está inerte quanto à
sua obrigação de promover a citação do demandado,
pois até agora não indicou o endereço onde o mesmo
pode ser encontrado. Ressalte-se que um dos requsitos
da petição inicial é a indicação do domicílio e residência
do réu(art. 282, II do CPC) e que a falta de citação nos 10
dias seguintes ao despacho que a ordenar, bem como na
prorrogação desse prazo por 90 dias, importa na não
interrupção da prescrição, consoante dispõe o art. 219,
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 346
Tribunal
§§ 2º dee Justiça
3º dodo CPC.
RN - DJe
Observa-se que a indicaçãoSecretaria
do
endereço correto e atualizado do demandado é um
pressuposto de desenvolvimento válido e regular do
processo, uma vez que a sua falta obstará a citação, que
é indispensável. Além disso, ao autor cabia requerer
diligências para conseguir o novo endereço e, mesmo
assim, caso não fosse localizado o réu, deveria requerer
a citação editalícia. Entretanto, nada fez, dando causa à
extinção do processo. Verificada esta hipótese, o CPC
autoriza a extinção do processo independente da
intimação pessoal do autor. Vejamos: "Art. 267.
Extingue-se o processo, sem resolução do mérito: IV
quando se verificar a ausência de pressupostos de
constituição e desenvolvimento válido e regular do
processo" Corroborando este entendimento, vejamos
jurisprudência que segue: ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA.
AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. Mostra-se adequada
a extinção do feito, com base no artigo 267, IV, c/c o
artigo 219, §§ 2º e 3º, do CPC, em que a parte autora
deixou de promover a citação do réu, após intimada para
fazê-lo há mais de ano. Inexigível a intimação pessoal
prevista no artigo 267, § 1º, do CPC, por diverso o
fundamento da decisão. APELO IMPROVIDO. (TJRS.
Apelação Cível Nº 70003383981, 13ª Câmara Cível. Rel.
José Antônio Cidade Pitrez. Julgado: 24/06/2003). Grifei.
Pelas razões acima expostas, JULGO EXTINTO o
processo, sem resolução do mérito, com fundamento no
art. 267, IV, c/c o art. 219, §§ 2º e 3º, do CPC, e revogo a
liminar deferida. Sem custas processuais adicionais e
deixo de condenar em honorários advocatícios devido à
parte adversa não ter constituído advogado nos autos.
Autorizo o desentranhamento de documentos que
instruíram a inicial, caso requerido, mediante recibo e
substituição por cópias. Oficie-se ao DETRAN/RN para
retirar a constrição judicial determinada por este Juízo.
Após o trânsito em julgado, arquive-se. P. R. I. Natal-RN,
01 de dezembro de 2009. Rossana Alzir Diógenes
Macêdo Juíza de Direito
(34) Processo nº 001.97.000310-3 - Execução / Execução
Exequente: Banco do Brasil S/A
Advogada: Andressa Laurentino de Medeiros, OAB
4737/RN; José Eriberto da Rocha Júnior, OAB 6956/RN
Executado: Lúcio José Bennemann
Advogada: Adriana Navas Mayer, OAB 5.312-B/RN
Despacho: R. Hoje. Passo a aprazar audiência de
conciliação para 10/12/2009, às 9:00, nos termos do art.
125, IV, do CPC. Intime-se as partes pessoalmente para
comparecerem a dita audiência ou através de seus
advogados com poderes expressos para transigir. P.I.C.
Natal(RN), 02 de dezembro de 2009. Rossana Alzir
Diógenes Macêdo Juíza de Direito
Relação de Advogados
Adriana Navas Mayer (OAB 5.312-B/RN) - 34
Adriano de Marchi (OAB 011.060/CE) - 7
Alexandre Luiz M. A. Machado (OAB 14800/PE) - 12
Ana Carolina Talarico R. de Magalhães (OAB
135.812/RJ) - 13
Anderson Martins Ribeiro (OAB 1087A/PE) - 29
André de Souza Dantas Elali (OAB 4482/RN) - 27
00529992
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Vara / 13ª Vara
André LuizCível / Fórum -Cabral
Cavalcanti Miguel Seabra
(OABFagundes / Comarca
11.195/PB) - 26 - Natal
Andréa Karla Oliveira da Silva (OAB 7.312/RN) - 11
Andressa Cardoso Monteiro (OAB 7.916/RN) - 27
Andressa Laurentino de Medeiros (OAB 4737/RN) - 34
Armindo Augusto Albuquerque Neto (OAB 1927-RN) - 4/5
Armindo Augusto de Albuquerque Neto (OAB 1927RN) -
12
Bartus José Câmara de Lima (OAB 003.065/RN) - 4/5
Bruno Barros Gomes da Câmara (OAB 4750/RN) - 7
Bruno Mesquita Valle (OAB 108.199/MG) - 21
Bruno Pacheco Cavalcanti (OAB 6280RN) - 14
Carlos Kelsen Silva dos Santos (UNP) (OAB 003.656/RN)
- 27
Cidorgeton Pinheiro da Silva (OAB 5.469/RN) - 11
Danilo Borinato Batista (OAB 6592RN) - 9
Dinaíza Dantas Cavalcanti Ribeiro Marinho (OAB
6673/RN) - 17
Diógenes da Cunha Lima Neto (OAB 002.459/RN) - 2
Edson Gutemberg de Souza Filho (OAB 004.316/RN) -
14
Edson Morete dos Santos (OAB 12619/PB) - 31
Erich Moreno Pinto e Silva (OAB 6591RN) - 17
Fabiano Falcão de Andrade Filho (OAB 4.030/RN) -
3/23/30
Felipe Augusto Cortez Meira de Medeiros (OAB 3640 RN)
- 20
Felipe Ribeiro Coutinho Gonçalves da Silva (OAB
11689/PB) - 26
Francisco Saraiva Maia Neto (OAB 591ARN) - 19/22
Gladstone Heronildes da Silva (OAB 4458/RN) - 28
Guilherme de Carvalho Doval (OAB 102.228/MG) - 21
Gustavo Henrique Medeiros Paiva (OAB 5585/RN) - 9
Herta Teresa Fragoso Campos (OAB 3.201/RN) - 20
Iadya Gama Maio (OAB N/C) - 25
Jacqueline Germano Medeiros Nunes (OAB 002.978/RN)
-2
Jeany Gonçalves da Silva (OAB 6335RN) - 23
Jorge Luiz Teixeira Guimarães (OAB 3.826/RN) - 8
José Eriberto da Rocha Júnior (OAB 6956/RN) - 34
José Nivaldo Fernandes (OAB 5967-B/RN) - 8
José Wilson Gomes Netto (OAB 000.484/RN) - 32
Juciara Avelino de Araújo Medeiros (OAB 5119/RN) - 1
Leonardo Dias de Almeida (OAB 4856/RN) - 23
Luciana Lucena Bezerra de Azevedo (OAB 6060/RN) - 17
Luciana Maria de Medeiros Silva (OAB 6293/RN) - 30
Luciane Otto (OAB 003.727/RN) - 15
Luigi Muro (OAB 000.225-A/RN) - 3
Manuel Antônio da Cunha (OAB 437/RN) - 2
Manuel Cabral de Andrade Neto (OAB 8580/PB) - 31
Marcelo Gustavo Madruga Alves Pinheiro (OAB 3711/RN)
- 14/33
Marcelo Saraiva de Sousa (OAB 001.723/RN) - 7/11
Marcelo Victor Bezerra de Melo (OAB 6262/RN) - 18
Marcílio Tavares Sena (OAB 2.396/RN) - 4/5
Maria Lucilia Gomes (OAB 084.206/SP) - 12
Maria Lucilia Gomes (OAB 389-A/RN) - 29
Mateus Pereira dos Santos (OAB 6028/RN) - 17
Mauro César Fonseca Armstrong (OAB 5.873/RN) - 27
Mauro Kerly Nogueira (OAB 477-A/RN) - 19
Mônica Rosado Cascudo Rodrigues Nelson dos Santos
(OAB 7270/RN) - 19
Múcio Amaral da Costa (OAB 676RN) - 4/5/10
Neffer André Torma Rodrigues (OAB 5329B/RN) - 4/5/12
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 347
Tribunal
NelsondeGregório
Justiça do Bezerra
RN - DJe
Junior (OAB 5.519/RN) - 23 Secretaria Vara / 13ª Vara Cível / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
Olavo de Souza Roque (OAB 1050/RN) - 32
Osvaldo de Meiroz Grilo Júnior (OAB 002.738/RN) - 14
Osvaldo Reis Arouca Neto (OAB 003.629/RN) - 16
Pablo de Medeiros Pinto (OAB 6.330/RN) - 21
Pedro Aurélio de Mattos Gonçalves (OAB 015.953/RJ) -
13
Pryscila Lidiane Batista Rocha (OAB 6.798/RN) - 6/24
Renata Sales de Araújo (OAB 8108/RN) - 3
Renato Alexandre Maciel Gomes Netto (OAB
003.486/RN) - 32
Renato Levi Dantas Jales (OAB 7.387/RN) - 30
Ricardo Luiz Pereira Pinto (OAB 001.911/RN) - 21
Rodrigo Cavalcante (OAB 4921/RN) - 24
Rodrigo Cavalcanti (OAB 4.921/RN) - 6
Rossano de Souza e Silva Azevedo (OAB 6298/RN) - 17
Tales Rocha Barbalho (OAB 004.020/RN) - 27
Thays Ferreira de Amorim Arouca (OAB 5484/RN) - 16
Yonara Trajano Pinheiro Silva (OAB 7281/RN) - 1

00529992
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 348
Tribunal
COMARCA de Justiça
DEdoNATAL
RN - DJe Secretaria Vara / 14ª Vara Cível
JUÍZO DE DIREITO DA 14ª VARA CÍVEL
JUIZ(A) DE DIREITO THEREZA CRISTINA COSTA
ROCHA GOMES
DIRETOR(A) DE SECRETARIA : MARIA JACQUELINE
LOPES DE LUNA FREIRE
Rua Dr. Lauro Pinto, 315 6º Andar - Lagoa Nova -
59064-250
RELAÇÃO Nº 0207/2009
(1) Processo nº 001.00.003977-3 - Execução / Execução
Autor: Comercial Marcos Antônio Ltda
Advogado: Jayme Renato Pinto Vargas, OAB 1.870/RN
Réu: João Maria Brito de Lima
Advogado: José Daniel Diniz, OAB 002.064/RN
Despacho: TENDO em vista (i) a determinação de fls
85/86; e (ii) o documento de fls 94/95, CONSTATO
disparidade considerável entre o valor bloqueado por este
juízo e aquele apontado à fl 93. De toda forma, de acordo
com a alegação de fls 87/88, o valor constringido seria de
salário, e, portanto, impenhorável na forma da lei, razão
pela qual requer sua liberação em favor do executado.
INDEFIRO o pedido de liberação. E isso em razão de (i) a
dívida ser de longa data, assim como a ação de sua
cobrança, e nunca ter se pronunciado nos autos o
executado senão quando bloqueado o valor de sua conta;
(ii) que, apesar das várias oportunidades em que foi
cientificado do conteúdo desta ação (citado ou intimado),
manteve-se completamente inerte e fez pouco caso da
celeridade/efetividade da justiça, e do direito creditício da
parte; (iii) o direito de receber o valor daquilo que foi
efetivamente prestado ser tão fundamental e
constitucionalmente protegido quanto o da liberdade
econômica e da propriedade dos frutos da atividade
laboral (ex vi dos artigo 5º, inciso XXII, e artigo 170, inciso
II e parágrafo único, da Constituição da República).
ASSIM, sabendo-se do que ficou dito acim, e (i) em
função da aplicação da proporcionalidade, pelo (ii) tempo
que deixou deliberadamente em aberto a dívida cobrada,
e (iii) pela perseverança do exeqüente em receber o que
lhe é devido, não vejo ilegalidade alguma em manter o
bloqueio formulado, mormente se verificamos que a
quantia, apesar de não ser tão expressiva quanto em
outras causas, é suficiente para pagar boa parte da
dívida. Lavre-se, então, o termo de penhora necessário
aos autos e dele se dê ciência ao executado para
impugnar a execução dentro do prazo legal. P.I.C Natal
(RN), 02 de dezembro de 2009. Thereza Cristina Costa
Rocha Gomes Juíza de Direito
(2) Processo nº 001.00.005790-9 - Ação Inominada /
Outros
Autor: Cláudio Comércio e Representações Ltda.
Advogado: José Durvalino Romão da Silva, OAB
009.787/PE
Réu: Yuasa do Brasil Ltda
Sentença: Cláudio Comércio e Representações Ltda.,
qualificado nos autos, por procurador judicial, propôs
Ação de Dação em Pagamento de Títulos da Dívida
Pública Federal com pedido de Antecipação de Tutela
contra Yuasa do Brasil Ltda, qualificada na inicial. À fl.
91, a parte autora requereu prazo de 30 (trinta) dias para
00529737
Edição disponibilizada em 04/12/2009
constituir novo/ Fórum - Miguel Seabra
advogado. Fagundes /oComarca
Decorrido prazo,- Natal
a
demandante permaneceu sem representante legal.
Relatei. Decido. O Código de Processo Civil prescreve
que a irregularidade da representação da parte autora
acarreta a nulidade do processo (art. 13, inc. I).
Examinando, constata-se que a parte autora encontra-se
sem representante legal, mesmo após peticionar
afirmando que constituiria novo causídico em 30 (trinta)
dias (fls. 91). Transcorridos diversos meses, a
demandante permaneceu inerte. Ante o exposto, com
fundamento do no art. 13, inciso I c/c art. 267, inciso IV,
do CPC, julgo extinto o processo, sem resolução do
mérito. Condeno parte autora ao pagamento das
despesas processuais. Autorizo, desde logo, o
desentranhamento de documentos acostados à exordial,
mediante recibo. Transitada em julgado, arquive-se, com
baixa na distribuição. P.R.I Natal(RN), 30/11/2009
Thereza Cristina Costa Rocha Gomes Juíza de Direito
(3) Processo nº 001.00.009870-2 - Revisão de Contrato /
Ordinário
Autor: Clínica de Ultra Sonografia Barbosa Ltda
Advogado: Marcílio Mesquita de Góes, OAB 003.265/RN
Réu: Banco Abn Amro S/A.
Advogada: Elísia Helena de Melo Martini, OAB 1853/RN
Despacho: TENDO em vista (i) a situação do feito; (ii) a
não juntada dos documentos solicitados às fls 185 e 203;
(iii) o tempo que esta ação passou parada
desnecessariamente; (iv) a possibilidade de julgá-la, por
se tratar de matéria de direito e de análise documental,
apesar da falta dos documentos e da não realização da
perícia, REFORMO a designação de perito contábil por
não entender mais necessária a perícia. INTIMO o autor
para levantar o depósito que fez dos honorários periciais.
CONFIRMO a multa aplicada ao réu de R$ 3.000,00 (três
mil reais), colocada à fl 203. E, por fim, DETERMINO a
conclusão para sentença em face de se encontrar o feito
pronto para julgamento, sem quaisquer provas a produzir,
e sem alegações finais a apresentar em decorrência de
não ter se passado por instrução probatória. P.I.
Natal (RN), 27 de novembro de 2009.
Thereza Cristina Costa Rocha Gomes Juíza de Direito
(4) Processo nº 001.00.009870-2 - Revisão de Contrato /
Ordinário
Autor: Clínica de Ultra Sonografia Barbosa Ltda
Advogado: Marcílio Mesquita de Góes, OAB 003.265/RN
Réu: Banco Abn Amro S/A.
Advogada: Elísia Helena de Melo Martini, OAB 1853/RN
Sentença: Vistos, etc. Clínica de Ultra Sonografia
Barbosa Ltda, pessoa jurídica de direito privado, por seu
presentante legal, ajuizou ação de revisão de contrato
contra Banco ABN Amro Real SA, também pessoa
jurídica e também qualificada, alegando, em síntese, por
meio de seu advogado, que o contrato de cheque
especial que tinha com a ré pecava pelas ilegalidades
que apresentava, como a cumulação de comissão de
permanência e correção monetária, a aplicação do
anatocismo, a taxa de juros acima de 12% (doze por
cento) ao ano, e a multa contratual acima de 2% (dois por
cento) do valor da prestação devida inadimplida.
Requereu, em razão disso, a revisão do contrato para
eliminação das ilegalidades e recontagem do montante
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 349
Tribunal
devido.deJuntou
Justiça do RN - DJe
documentos Secretaria Vara
e, quanto ao mais, solicitou
como de praxe. Regularmente citada, a ré contestou a
ação. Suscitou preliminares que ficaram rejeitadas
quando da primeira audiência, a audiência preliminar
obrigatória do Código de Processo Civil (Lei n 5869, de
11 de janeiro de 1973). Quanto ao mérito, afirmou a força
vinculante dos contratos e defendeu a legalidade das
cláusulas contratuais atacadas. Juntou documentos e
solicitou a improcedência da ação. Intimada a se
pronunciar, a autora manteve o que já afirmara, e, no
campo das provas, chegou-se a nomear perito para
causa mas sua dispensa foi formalizada em despacho
posterior, em virtude da demora nos autos de juntada de
documentos solicitada ao réu. Aplicada a devida multa
pelo descumprimento, os autos vieram à conclusão em
face da inexistência de produção probatória que justifique
a dedução de razões finais, e do não acordo de vontades
entre os litigantes. Assim, estão conclusos para sentença.
É o que importa relatar. Decido. DECLARO o feito
saneado. Sem pendências processuais. Sobre o mérito,
realmente temos basicamente uma lide que versa sobre
matéria de direito e sobre prova documental então, claro,
com razão as partes quando solicitam agilidade. Nada há
na demanda o caso deduzido em juízo que justifique
maiores delongas em sua ultimação. Assim sendo,
passemos à análise do que ficou debatido. Inicialmente,
por mais que haja força vinculante de contrato, ele não
pode ser imune à vontade legislativa, e caso fira a ordem
legislativa pública, não deve ser validade. No caso dos
autos, por exemplo, temos uma violação explícita ao §1º
do artigo 52 do Código de Defesa do Consumidor (Lei n
8078, de 11 de setembro de 1990) quando verificamos
multas aplicadas a mais de 2% (dois por cento) do valor
da prestação inadimplida. No entanto, verdade seja dita,
além de tal ilegalidade, não vislumbra este juízo alguma
outra que porventura macule a validade do acerto entre
as partes. A taxa de juros não tem limite fixo no Direito
brasileiro; mesmo quando o §3º do artigo 192 da
Constituição da República estava em vigor e não havia
sido revogado, o Supremo Tribunal Federal (STF) já
entendera repetidamente que não se aplicava às
instituições bancárias e financeiras caso do réu; além
disso, o próprio anatocismo só é vedado explicitamente
aos que não participam de tal cadeia de fomento de
crédito, aplicação e investimento, ou seja, aos que não
são instituições bancárias e financeiras. O Poder
Judiciário, inclusive, tanto por orientação doutrinária
quanto por consolidadas decisões tribunalícias, deve se
abster de interferência excessiva, apenas atuando
quando os valores calculados trazem consigo uma
desproporcionalidade absurda o que não é o caso dos
autos, nem em termos relativos, nem em termos
absolutos. Além do mais, como consta da Súmula 296
do Superior Tribunal de Justiça, são os juros
remuneratórios que são inacumuláveis com o valor da
comissão de permanência, e não a correção monetária a
correção é uma valorização do dinheiro não para que
valha mais, mas para que não valha menos, e, nesse
aspecto, é inatacável. Dessa forma, nada há que se
questionar também quanto a isso. No entanto, diga-se, de
passagem, em favor do autor, que se não conseguiu tudo
que pretendia, tem direito à diminuição da multa como
colocado acima, e, além disso, é credor do réu do valor
00529737
Edição disponibilizada em 04/12/2009
da/ 14ªmulta
Vara Cível
(R$/ Fórum - Miguel Seabra
3.000,00) Fagundes
aplicada em/ Comarca
razão- Natal
do
descumprimento do que ficara acertado à fl 185, pela
determinação de fl 203. Assim, mesmo que a presente
sentença seja ilíquida, e mesmo que ainda tenha a pagar
ao réu, apesar da diminuição da multa conforme colocado
acima, tem o direito de descontar, daquilo que for
efetivamente devido, o valor da multa que tem a seu
favor, por ser de direito e decorrer unicamente da desídia
da ré e do desrespeito que esta demonstrou para com a
Justiça. DIANTE DO EXPOSTO, de tudo mais que dos
autos consta, e das considerações traçadas acima,
JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE a presente
ação para: (i) DECLARAR ilegal a cláusula contratual que
estipula multa acima de 2% (dois por cento) do valor do
inadimplemento, por força da redação do §1º do artigo 52
do Código de Defesa do Consumidor (Lei n 8078, de 11
de janeiro de 1973); (ii) CONDENAR o réu ao pagamento
de R$ 300,00 (trezentos reais) ao advogado do autor, a
título de honorários sucumbenciais. JULGO
IMPROCEDENTE, porém, a presente ação de revisão no
que tange aos demais pedidos formulados, pelas razões
acima expostas, e, em virtude da sucumbência recíproca,
CONDENO o autor ao pagamento, em favor do advogado
do réu, do valor de R$ 300,00 (trezentos reais), a título de
honorários advocatícios sucumbenciais. Caso ainda haja
valor devido pelo autor frente ao réu, tem direito o
postulante ativo ao desconto da já referida multa aplicada
em desfavor do demandado. A liquidação da sentença
definirá precisamente o quantum debeatur assim que for
procedida. Transitada em julgado a presente decisão na
conformidade da legislação nacional pertinente,
intimem-se as partes sucumbentes (autor e réu) para que
cumpram com as obrigações de pagar que lhes
competem dentro do prazo quinzenal que a lei lhes
faculta para tanto, sob pena de aplicação da multa
legalmente prevista (10% dez por cento sobre o valor da
condenação)e posterior execução forçada, que, caso seja
necessária, deve ser requerida em até 06 (seis) meses
do esgotamento do prazo quinzenal retro referido.
Atendidas as determinações sentenciais colocadas
acima, ou vencidos os prazos delimitados, inclusive o
semestral, sem manifestação das partes interessadas,
arquive-se o presente feito com a respectiva baixa na
distribuição, facultando-se às partes, antes do
encerramento em definitivo, levantar, mediante recibo, os
documentos que porventura tiverem acostado aos autos.
Registre-se. Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Natal/RN, 30 de novembro de 2009 Thereza Cristina
Costa Rocha Gomes Juíza de Direito
(5) Processo nº 001.00.009889-3 - Ação Ordinária /
Ordinário
Autor: NYX Solutions Informática Ltda.
Advogado: Sérgio José dos Santos, OAB 148.413/SP
Réu: Microsiga Software S/A
Advogado: Izaias Bezerra do Nascimento Neto, OAB
513A/RN
Sentença: Vistos, etc. RN Distribuidora de Produtos Ltda,
pessoa jurídica de direito privado, qualificada an forma da
lei, por meio de advogado legalmente habilitado a
procurar em seu nome nos autos, interpôs embargos de
declaração contra a sentença de fls 331/332 afirmando,
em síntese, que (i) quanto à reconvenção, por ela
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 350
Tribunal
propostade Justiça do RN - DJe
na qualidade de ré/reconvinte, há de Secretaria
ser Vara / 14ª Vara nem
procedente, e não improcedente, por ter se dado a revelia
da autora/reconvinda; (ii) que, no que toca à ação
ordinária, prestou o serviço e forneceu o produto
regularmente, sendo culpa desta o não êxito do contrato,
e que, portanto, não merece acolhida em juízo o pleito
formulado; e (iii) que o autor/reconvindo merece a
extinção do feito por não ter recolhido o valor
complementar das custas faltantes. É o que importa
relatar. Decido. Recurso em ordem. Dele conheço para
decidir como se segue. Sobre a reconvenção, não se
pode decidi-la sem conhecer também aquilo que está
posto na ação ordinária principal. O conhecimento de tal
matéria - e a forma de decidi-la - impedem, por via lógica,
o acolhimento da reconvenção se a ação principal é
julgada procedente. Por conseguinte, não merece
prosperar a tese do embargante de que a revelia é de
suma força e deve ser, para todos os efeitos,
reconhecida. Sobre a prestação do serviço e o
fornecimento do produto pelo embargante à outra parte,
fatos reconhecidos na sentença, nada há de contraditório.
O réu/reconvinte, que embargou a sentença, se
esqueceu de observar que o definitivo para ter se
decidido como se decidiu não foi a efetiva prestação do
serviço ou fornecimento do produto, mas a ausência de
comprovação de que a autora/reconvinda tenha sido a
responsável, de alguma maneira, pelo não êxito do
contrato naquilo que foi contratado. Pelo que se vê dos
autos, não há responsabilidade dela, autora/reconvinda, o
que significa dizer que a prestação de serviço e o
fornecimento de produtos efetivados não foram eficazes
em dar à autora/reconvinda o que ela esperava - e a
responsabilidade por isso é da ré/reconvinte, prestadora
do serviço e fornecedora do produto. Por fim, sobre a não
complementação dos valores restantes do que compete
às custas faltantes, nada obsta que o autor/reconvindo os
recolha a posteriori. Extinguir uma ação por conta de
prazo quanto a complementação de custas é, via de
regra, como no caso presente, negar reconhecimento de
direito subjetivo de parte por conta de nimiedade
processual de menor importância, e, apesar de previsto
em texto legal, deve ser aplicado com o devido respeito
ao princípio da proporcionalidade - razão pela qual
mantenho a sentença nos termos em que foi formulada (a
fim de não sacrificar gratuitamente direito material atinado
por sentença em função de recolhimento de taxa
cartorária). DIANTE DO EXPOSTO, REJEITO os
embargos de declaração como interpostos e
MANTENHO a sentença em todos os seus termos. P.I.C
Natal/RN, 1º de dezembro de 2009 Thereza Cristina
Costa Rocha Gomes Juíza de Direito
(6) Processo nº 001.00.017016-0 - Ação Inominada /
Outros
Autor: Weber Franco de Oliveira
Advogado: João Melo Neto, OAB 003.330/RN
Réu: Unimed Seguradora S/A
Advogado: Armando Ribeiro Gonçalves Júnior, OAB
018.992/SP
Sentença: Vistos, etc. Weber Franco de Oliveira,
qualificado, por meio de advogado, interpôs embargos de
declaração contra a sentença de fls 301/304 alegando,
em síntese, que não se colocou o fator de correção
00529737
Edição disponibilizada em 04/12/2009
monetária Cível /aFórum
taxa -de
Miguel Seabra
juros legalFagundes / Comarcae- Natal
a ser aplicada, que
existe uma contradição entre o valor condenado em
sentença e o valor contratado e previsto para a perda
total do membro atingido pelo acidente incapacitante -
razão pela qual se requer que aquele, menor, seja
equiparado a este, maior. É o que importa relatar. Decido.
Recurso em ordem, requisitos preenchidos. Dele conheço
para decidir. Realmente faltou estipular o fator de
correção e a aplicação dos juros legais. Sano a omissão
na forma abaixo. Sobre a contradição, ela não existe,
porque, como se pode ver da sentença, que se baseou
nas provas dos autos, não foi caso de perda total, mas de
incapacitação laboral parcial, razão pela qual se aplicou o
percentual contratualmente previsto. Feitas as contas
corretamente com a devida equivalência da tabela,
percebe-se que o valor da condenação é justamente
equivalente ao valor devido nos termos do contrato.
DIANTE DO EXPOSTO e do que mais consta, dou
provimento parcial aos embargos interpostos para alterar
a redação do dispositivo sentencial para a seguinte: "(i)
CONDENAR a ré ao pagamento, em favor do autor, a
título de indenização por invalidez permanente, nos
termos contratuais (da primeira, e não da segunda
apólice), de R$ 39.600,00 (trinta e nove mil e seiscentos
reais); e (ii) CONDENAR a ré ao pagamento em favor do
advogado do autor, a título de honorários advocatícios, na
forma do §3º do artigo 20 do Código de Processo Civil
(Lei n 5869, de 11 de janeiro de 1973), de R$ 3.960,00
(três mil, novecentos e sessenta reais). Os valores do
item (i) devem ser corrigidos monetariamente pelo Índice
Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) desde a data
de propositura da presente ação, e a taxa legal de juros -
0,5% (meio por cento) ao mês até dezembro de 2002 e
1% (um por cento) ao mês a partir de janeiro de 2003 -
deve ser aplicada a partir do mês de citação da ré."
Publique-se. Intimem-se. Natal/RN, 1º de dezembro de
2009 Thereza Cristina Costa Rocha Gomes Juíza de
Direito
(7) Processo nº 001.01.014176-7 - Despejo / Lei Especial
Autor: Jair Nogueira Lima
Advogado: Flávio Costa de Góis , OAB 1.764/RN
Réu: Carlos Alberto Garcia Ferreira, José Antenor de
Lima Filho
Sentença: Vistos etc. Jair Nogueira Lima, qualificado nos
autos, por procurador judicial, propôs Despejo contra
Carlos Alberto Garcia Ferreira e José Antenor de Lima
Filho, qualificados na inicial. Apesar de todas as
tentativas para citar ambos os réus, tal ato restou
frustrado. Intimado a requerer o que entender de direito, o
autor permaneceu inerte, e não informou a mudança de
seu endereço. Relatei. Decido. O Código de Processo
Civil autoriza, em seu art. 267, inc. III, a extinção do feito,
sem resolução do mérito, quando, por não promover os
atos e diligências que lhe competir, o autor abandonar a
causa por mais de 30 (trinta) dias. Determina, outrossim,
o parágrafo 1º, do art 267, CPC, que o juízo promova a
intimação pessoal do autor, antes de proceder a extinção
do processo. Compulsando os autos, verifica-se que o
autor, intimado, não respondeu ao que lhe foi solicitado,
até porque não informou sua mudança de endereço. Ante
o exposto, com fundamento no art. 267, inciso III, § 1º,
do CPC, julgo extinto o processo, sem resolução do
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 351
Tribunal
mérito.deCondeno
Justiça do RN - DJe
o autor Secretaria Vara
a pagar as custas processuais.
Autorizo, desde logo, o desentranhamento de
documentos acostados à exordial, mediante recibo. Após
o trânsito em julgado da presente decisão, arquivem-se
os autos, e dê-se baixa na distribuição. P.R.I Natal(RN),
30/11/2009 Thereza Cristina Costa Rocha Gomes Juíza
de Direito
(8) Processo nº 001.02.021851-7 - Ação de Depósito /
Especial de Jurisdição Contenciosa
Autor: Banco BMC S.A
Advogado: Marcelo Gustavo Madruga Alves Pinheiro,
OAB 3711/RN
Ré: Eliene Morais Silva Gonzaga
Despacho: Certifico que, em razão da situação deste
feito, e na permissibilidade do art. 162, parágrafo 4º do
Código de Processo Civil: INTIMO a parte autora a se
manifestar sobre diligência do Oficial de Justiça que
resultou negativa, como se vê às fls. , em 05 dias.
Natal/RN, 03/12/2009. MARIA JACQUELINE LOPES DE
LUNA FREIRE Diretora de Secretaria
(9) Processo nº 001.03.018263-9 - Revisão de Contrato /
Ordinário
Autor: Joaquim Ambrózio de Souza
Advogado: Armindo Augusto Albuquerque Neto, OAB
1927-RN
Réu: Unibanco
Advogada: Rossana Daly de Oliveira Fonseca, OAB
003.558/RN
Despacho: Intimem-se as partes para, no prazo comum
de 5 (cinco) dias, manifestarem-se sobre o Laudo Pericial
de fls. 120/149. P.I. Natal (RN), 02 de dezembro de 2009.
Thereza Cristina Costa Rocha Gomes Juíza de Direito
(10) Processo nº 001.04.009515-1 - Revisão de Contrato
/ Ordinário
Autor: Boanerges Chaves Maia
Advogado: Ricardo Chaves Lobo Maia, OAB 5.152/RN
Réu: Banco do Brasil S.A.
Advogado: Artêmio Jorge de Araújo Azevedo, OAB
002.897/RN
Despacho: Compulsando-se os autos, não se observa em
nenhum dos documentos neles anexados a taxa de juros
incidente nas operações de cheque especial contratadas
pelo autor junto ao réu. O referido contrato dispõe
tão-somente, em sua cláusula quinta, que "sobre os
saldos devedores diários, verificados na conta vinculada
ao crédito concedido, incidirão juros Pa taxa praticada
pelo Banco nas operações da espécie - as quais serão
divulgadas por meio de extratos de contas correntes,
Internet e tabela afixada nas dependências do Banco
(...)". Por outro lado, os extratos juntados pelas partes
não revelam a taxa instituída, impossibilitando a análise
integral do objeto contratado. Dessa forma, intimem-se as
partes para, no prazo de 05 (cinco) dias, acostarem aos
autos documentos que retratem a taxa de juros incidente
nas operações de cheque especial durante o período em
que foram utilizadas pelo autor. P.I.C. Natal (RN), 30 de
novembro de 2009. Thereza Cristina Costa Rocha
Gomes Juíza de Direito
(11) Processo nº 001.04.026649-5 - Ação Monitória /
00529737
Edição disponibilizada em 04/12/2009
/ 14ª Vara
Especial deCível / Fórum - Contenciosa
Jurisdição Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
Exequente: L. Cirne & Cia Ltda
Advogada: Andréa Furini da Silva Câmara, OAB
003.673/RN
Executado: BML Turismo Participações e Serviços Ltda.
Advogado: Charles Vergueiro da Mata Cavalcanti, OAB
18.672/PE
Sentença: Vistos, etc. L Cirne Cia Ltda, pessoa jurídica
de direito privado, por seu presentante legal, ajuizou ação
monitória contra BML Turismo Participações e Serviços
Ltda, pessoa jurídica também qualificada, por meio de
advogado legalmente habilitado, alegando, em síntese,
que é credora da ré por prova escrita sem eficácia de
título executivo (fls 18/44), razão pela qual solicita a
constituição de título executivo por intermédio da tutela
que espera e entende devida. Juntou documentos e
requereu, no mais, como de praxe. Regularmente citada,
a ré juntou embargos monitórios oportunamente. Afirmou
que os títulos apresentados (duplicatas) não têm aceite, e
que as notas fiscais anexadas não constituem prova de
recebimento das mercadorias por elas listadas, pois o
recebedor não se identificou como da empresa, e sequer
é discernível a assinatura de quem grafou os
documentos. Requereu a improcedência da ação,
juntando também seus documentos. É o que importa
relatar. Decido. DECLARO o feito em ordem. Sem
questões processuais a resolver. Sobre o mérito, com
razão a ré. A duplicata só serve de prova de
inadimplemento quando emitida pelo credor e provida de
aceite do devedor, e as notas fiscais anexadas, apesar
de com rubrica visível, não têm identificação suficiente do
recebedor, ou marca que o identifique como da empresa.
Assim, nem as duplicatas juntadas nem as notas fiscais
xerocopiadas auxiliam o autor na pretensão creditícia que
apresenta, razão pela qual, carente em absoluto de
provas, não merece prosperar o pleito que deduziu na
forma como deduzida. Se, ainda, houvesse comprovante
de recebimento da mercadoria listada nas notas fiscais,
ou qualquer demarcação nas duplicatas, demonstrando
ou o efetivo recebimento da mercadoria ou o assumido
compromisso expresso da ré em pagar o que ficara
acertado, poder-se-ia proceder o pleito do postulante
mas nada há além do apontamento autoral de
responsabilidade da ré pelo pagamento, e a negativa
desta, baseada na ausência de comprovação de que
esteja, realmente, vinculada negocialmente. A bem da
verdade, deve prevalecer a tese desta, que não depende
de prova ao contrário da tese do autor. DIANTE DO
EXPOSTO, de tudo mais que dos autos consta, e das
considerações traçadas acima, JULGO
IMPROCEDENTE a presente monitória. CONDENO o
autor ao pagamento de R$ 400,00 (quatrocentos reais)
ao advogado do réu, a título de honorários advocatícios
sucumbenciais. Transitada em julgado a presente
decisão, intime-se a parte sucumbente (autor) para
cumprir com a obrigação de pagar que lhe compete
dentro do prazo quinzenal que a lei para tanto lhe faculta,
sob pena de aplicação da multa legalmente estipulada
(10%), e posterior execução forçada, que, caso seja
necessária, deve ser requerida em até 06 (seis) meses
do esgotamento do prazo quinzenal retro referido.
Atendidas as determinações acima colocadas, ou
vencidos os prazos delimitados, inclusive o semestral,
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 352
Tribunal de Justiça do RN - DJe
sem pronunciamento das Secretaria Vara
partes interessadas, arquive-se
o presente feito em definitivo, com a respectiva baixa na
distribuição, facultando-se antes, às partes, mediante
recibo, retirar dos autos os documentos que porventura
tiverem acostado. Registre-se. Publique-se. Intimem-se.
Cumpra-se. Natal/RN, 30 de novembro de 2009
Thereza Cristina Costa Rocha Gomes Juíza de Direito
(12) Processo nº 001.04.027215-0 - Ação Inominada /
Outros
Autor: Empreendimento Farmacêutico Santa Fé Ltda
Advogado: José Fernando de Queiroz (OAB), OAB
003.579/RN
Réu: Nestlé Brasil Ltda, Comercial de Alimentos do
Nordeste Ltda
Advogado: Luiz Gustavo de Oliveira Ramos, OAB
128.998/SP
Decisão: Foi interposto Recurso de Apelação dentro do
prazo legal, com o preparo devido. Assim, recebo-o em
seu duplo efeito. Intime-se a parte contrária, por seu
advogado, para, no prazo de 15 (quinze) dias, oferecer
suas contra-razões ao recurso. Transcorrido o prazo
supra, subam os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça,
com as cautelas legais. P.I. Natal (RN), 30/11/2009.
Thereza Cristina Costa Rocha Gomes Juíza de Direito
(13) Processo nº 001.05.012435-9 - Ação Ordinária /
Ordinário
Autora: Dalvanete Macêdo Moura
Advogado: Manoel Batista Dantas Neto, OAB 001.996/RN
Réu: Instituto Nacional do Seguro Social
Advogado: Rodrigo Gerent Mattos , OAB 55.246/RS
Despacho: Examinando os autos, constata-se que a parte
demandada acostou Embargos à Execução no presente
caderno processual. Ocorre que os mesmos devem ser
ajuizados em apartado, através do Distribuidor Cível, pois
segue o rito contido no art. 730 do CPC. Assim sendo,
intime-se o INSS a fim de desentranhar do feito os
Embargos à Execução de fls. 343/347, bem como os
documentos que a acompanha (fls. 348/375), para o
processamento na devida forma. Ato contínuo, a parte ré
requereu a dilação do prazo de 15 (quinze) dias para o
cumprimento da decisão de fl. 340. Diante da
argumentação dispendida no petitório, defiro o pleito de
dilação. P.I.C. Natal (RN), 01 de dezembro de 2009.
Thereza Cristina Costa Rocha Gomes Juíza de Direito
(14) Processo nº 001.05.016460-1 - Obrigação de
Fazer/Não Fazer (Cominatória) / Ordinário
Autor: Agropesca Rego Moleiro Ltda. ME
Advogado: Geusamy da Silva Oliveira, OAB 4.204/RN
Réu: Tim Nordeste Tele Nordeste Celular Participações
S.A., Telern Celular S/A
Advogada: Rossana Daly de Oliveira Fonseca, OAB
003.558/RN; Daniel Daher Maia, OAB 4.762/RN
Despacho: A parte autora atravessou petição à fl. 214
requerendo a devolução do prazo recursal ao argumento
de que, por ocasião da carga do feito, não recebeu o seu
primeiro volume. De fato, da leitura da certidão exarada
pela Diretora de Secretaria à fl. 214v, constata-se que o
aludido volume não foi entregue à demandante,
restringindo o seu direito de defesa. Assim sendo, defiro
o pedido formulado no referido petitório e devolvo o prazo
00529737
Edição disponibilizada em 04/12/2009
/ 14ª Vara
recursal à Cível
parte/ Fórum - Miguel
autora. Seabra (RN),
P.I. Natal Fagundes
01 / de
Comarca - Natal
dezembro
de 2009. Thereza Cristina Costa Rocha Gomes Juíza de
Direito
(15) Processo nº 001.05.019776-3 - Ação Monitória /
Especial de Jurisdição Contenciosa
Autor: Condomínio do Edifício Barão do Rio Branco
Advogado: Luiz Fernando Freire Maffioletti, OAB
003.691/RN
Réu: Espólio Gilberto Edionor Cabral Avelino
Advogado: Horácio de Paiva Oliveira , OAB 000.821/RN
Sentença: Condomínio do Edifício Barão do Rio Branco,
devidamente qualificado, legalmente constituído por
advogado, propôs Ação Monitória em face de Espólio
Gilberto Edionor Cabral Avelino. É o breve relatório.
Decido. Compulsando os autos, constata-se que a parte
demandante não forneceu o endereço da inventariante do
espólio ora demandado. Em verdade, o autor insiste em
fornecer o endereço de Themis Maria B. Avelino (fl. 116),
quando a mesma já informou não ser a inventariante (fls.
65/71). Quando a senhora Themis atravessou a aludida
petição, o inventário do de cujus não havia sido
instaurado (setembro de 2005), o que fez com que este
Juízo determinasse a citação de todos os herdeiros do
espólio (fl. 86 - 08/06/2006). Ocorre que, em consulta ao
SAJ/PG, verifica-se que, em 04/05/2006, foi ajuizado o
referido inventário (001.06.010378-8) e, no dia
16/05/2006, foi proferida decisão nomeando a senhora
Gildegérci Maria Bezerra Avelino como inventariante da
parte ré, o que demonstra a falta de diligência da parte
autora em bem qualificar o réu e sua inventariante, pois,
decorrido mais de 3 (três) anos da data de nomeação da
inventariante Gildegérci, o demandante peticiona
informando o endereço atualizado de Themis Maria (fl.
116 - 01/12/2009), parte ilegítima para figurar no pólo
passivo da presente demanda. Saliente-se, ainda, que o
autor nunca forneceu o endereço da real inventariante,
ônus que cabia apenas a ele. O Código de Processo Civil
em seu art. 219, §§ 2º e 3º, dispõe que: §2º Incumbe à
parte promover a citação do réu nos dez dias
subseqüentes ao despacho que a ordenar, não ficando
prejudicada pela demora imputável exclusivamente ao
serviço judiciário. §3º Não sendo citado o réu o juiz
prorrogará o prazo até o máximo de noventa dias.
Frise-se, por oportuno, que a prorrogação do prazo, nos
termos do §3º acima transcrito, depende de requerimento
expresso da parte interessada. Nesse contexto, cumpre
destacar que a informação do endereço da parte
requerida é ônus da parte requerente, bem como é
indispensável para a validade do processo, cuja ausência
acarreta a extinção do feito, nos termos do artigo 267, IV,
do CPC. Sendo assim, não tendo a parte autora
promovido adequadamente a citação, por não ter
fornecido o endereço correto e atual do réu, e não tendo
sanado tal falha no prazo que lhe foi concedido,
observa-se a falta de requisito da inicial e de pressuposto
de desenvolvimento válido e regular do processo, qual
seja, a adequada promoção da citação do réu e endereço
das partes. Nesse sentido os julgados abaixo:
APELAÇÃO CÍVEL. AUSÊNCIA DE CITAÇÃO.
PRESSUPOSTO DE EXISTÊNCIA E VALIDADE DA
RELAÇÃO PROCESSUAL. EXTINÇÃO DO PROCESSO.
INTIMAÇÃO PESSOAL. INEXIGIBILIDADE. RECURSO
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 353
Tribunal de Justiça do
IMPROVIDO. I RN - DJe o aperfeiçoamentoSecretaria
- Prejudicado da
relação processual por ausência de citação, pressuposto
de sua existência, impõe-se a extinção do processo sem
julgamento do mérito, nos termos do art. 267, inc. IV, do
Código de Processo Civil, independente de prévia
intimação da parte autora. II - Recurso
improvido.(20000710140697APC, Relator NÍVIO
GERALDO GONÇALVES, 1ª Turma Cível, julgado em
16/04/2008, DJ 22/04/2008 p. 113) ALIENAÇÃO
FIDUCIÁRIA. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO.
Mostra-se adequada a extinção do feito, com base no
artigo 267, IV, c/c o artigo 219, §§ 2º e 3º, do CPC, em
que a parte autora deixou de promover a citação do réu,
após intimada para fazê-lo há mais de ano. Inexigível a
intimação pessoal prevista no artigo 267, § 1º, do CPC,
por diverso o fundamento da decisão. APELO
IMPROVIDO. (TJRS. Apelação Cível Nº 70003383981,
13ª Câmara Cível. Rel. José Antônio Cidade Pitrez.
Julgado: 24/06/2003) Em conseqüência, EXTINGO a
presente demanda, sem resolução de mérito, com fulcro
no artigo 267, IV, do Código de Processo Civil.
Desentranhem-se os documentos acaso requeridos
mediante recibo nos autos. Certificado o trânsito em
julgado, arquive-se, dando-se baixa na distribuição.
Custas na forma da lei. P.R.I. Natal, 02 de dezembro de
2009 Thereza Cristina Costa Rocha Gomes Juíza de
Direito
(16) Processo nº 001.05.021619-9 - Indenizatória /
Ordinário
Autora: Larissa Maciel Leite Fernandes
Advogada: Zilma Bezerra Gomes de Souza, OAB
4367/RN
Réu: Imobiliária Guilherme Soares
Advogado: Guilherme Soares Leite Júnior, OAB 5823/RN
Sentença: Larissa Maciel Leite Fernandes, qualificada,
representada por causídico constituído à fl. 11, propôs
Ação de Indenização por Danos Materias e Morais em
desfavor da Imobiliária Guilherme Soares, alegando, em
síntese, que: a) Celebrou contrato de compra e venda do
imóvel descrito na exordial, tendo a demandada como
intermediária; b) O imóvel foi adquirido por R$ 64.000,00
(sessenta e quatro mil reais), tendo sido afirmado que o
mesmo encontrava-se livre de qualquer ônus; c)
Entretanto, possui uma dívida condominial de R$
5.600,00 (cinco mil e seiscentos reais). Juntou
documentos às fls. 08/30. A parte demandada apresentou
contestação às fls. 35/43, aduzindo, em preliminar, ser
ilegítima para figurar no pólo passivo da demanda,
ocasião em que requereu a nomeação à autoria. No
mérito, afirmou ter o condomínio, à época da transação,
omitido a existência do aludido débito, pois teria feito
acordo com o antigo locatário, que não o cumpriu e,
devido tal fato, resolveu cobrar a dívida da atual
proprietária. A ré acostou a documentação de fls. 44/48.
Às fls. 52/54, a parte autora rechaçou os termos da
contestação. No dia 06/05/2008, houve audiência
preliminar. É o breve relatório. Decido. Examinando os
autos, constata-se que a parte ré suscitou ser ilegítima
para figurar no pólo passivo da presente demanda ao
argumento de que apenas era a representante dos
vendedores, não podendo ser considerada responsável
solidária. A demandada possui razão ao afirmar ser
00529737
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Vara / 14ª Vara
apenas Cível / Fórum -dos
representante Miguel Seabra proprietários
antigos Fagundes / Comarca - Natal
do imóvel
adquirido pela demandante. Da leitura do feito, verifica-se
que o contrato firmado entre a demandante e os
senhores Laurênio Antônio Holanda Pereira e Jozelia
Maria de Sousa Correia, representados pela demandada,
vincula apenas os seus celebrantes, e não o
representante. O contrato celebrado é expresso ao trazer
em seu bojo: "OS VENDEDORES declara sob
responsabilidade civil e criminal, que o imóvel objeto do
presente contrato encontra-se livre e desembaraçado de
qualquer ônus judicial ou extrajudicial (...)". Como é
sabido, o representante age em nome do representado e
não em seu próprio nome. Logo, não há que se cogitar
solidariedade da parte ré no caso ora em tela. Diante do
exposto, ACOLHO a preliminar de ilegitimidade passiva
ad causam e EXTINGO a demanda sem resolução do
mérito, com arrimo no art. 267, inc. VI, do CPC. Ante o
fato de o pedido de Justiça Gratuita não ter sido
analisado até o momento, entende-se que houve o
deferimento tácito do mesmo, assim sendo, deixo de
condenar a autora ao pagamento das custas processuais
e honorários advocatícios. No que pertine à nomeação à
autoria, esta foi rechaçada pela parte demandante (fls.
52/54). Portanto, o processo deve prosseguir somente
contra o nomeante (art. 65, CPC). Transitada em julgado,
arquivem-se os autos, com baixa na distribuição. P.R.I.
Natal(RN), 30/11/2009 Thereza Cristina Costa Rocha
Gomes Juíza de Direito
(17) Processo nº 001.05.028439-9 - Indenizatória /
Ordinário
Autor: Francisco Batista da Silva
Advogado: Francisco Gurgel dos Santos Júnior, OAB
4775/RN
Ré: Empresa de Transporte Nossa Senhora da
Conceição Ltda.
Advogada: Adriana Galvão Silveira Santiago, OAB
002.871/RN
Denunciado: AIG - UNIBANCO Seguros S/A
Advogado: Gustavo Elmano Ferreira Xavier, OAB
4.529/RN
Despacho: Intimem-se as partes para suas alegações
finais. Devem ser juntadas dentro do prazo comum de 05
(cinco) dias. Após, venham em conclusão para decisão.
P.I. Natal (RN), 26 de novembro de
2009. Thereza Cristina Costa Rocha Gomes Juíza de
Direito
(18) Processo nº 001.05.030273-7 - Obrigação de
Fazer/Não Fazer (Cominatória) / Ordinário
Autor: Joaquim Ambrózio de Souza
Advogada: Caroline Castilho Salgues, OAB 6197RN
Réu: Luiz Carlos Vidal Barbosa, Lúcia Castro Morais
Barbosa
Advogado: Francisco Honório de Lima Filho, OAB
001.989/RN
Despacho: Despacho Intime-se o autor, por meio de seu
advogado, para requerer o que entender de direito dentro
do prazo de 10 (dez) dias, em face do trânsito em julgado
e da juntada de petição de fls 105/106, em que
demonstra ter cumprido com sua parte relativa às
determinações sentenciais. P.I. Natal (RN), 30 de
novembro de 2009. Thereza Cristina Costa Rocha
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 354
Tribunal
GomesdeJuíza
Justiçade
do Direito
RN - DJe Secretaria Vara / 14ª Vara (mil
(19) Processo nº 001.06.015858-2 - Obrigação de
Fazer/Não Fazer (Cominatória) / Ordinário
Autor: Josimar Luiz Cardoso
Advogado: Carlos Frederico Ferreira Mesquita , OAB
001.459/RN
Réu: Gilsom Gomes de Oliveira
Despacho: Certifico que, em razão da situação deste
feito, e na permissibilidade do art. 162, parágrafo 4º do
Código de Processo Civil: INTIMO a parte autora a se
manifestar sobre diligência do Oficial de Justiça que
resultou negativa, como se vê às fls. , em 05 dias.
Natal/RN, 03/12/2009. MARIA JACQUELINE LOPES DE
LUNA FREIRE Diretora de Secretaria
(20) Processo nº 001.06.025309-7 - Rescisão de Contrato
/ Ordinário
Autor: Vale & Capi Advogados Associados S/C
Advogada: Maria Cláudia Capi Pereira, OAB 003.772/RN
Réu: Tim Nordeste Telecomunicações S/A
Advogado: Adriano de Azevedo Dantas, OAB 5255/RN
Despacho: designo a data de 28/04/2010, às 14 h para
realização de Audiência Preliminar. A Secretaria
providencie as intimações necessárias. P. I. C. Natal
(RN), 25/11/2009. Thereza Cristina Costa Rocha Gomes
Juíza de Direito
(21) Processo nº 001.06.029142-8 - Execução / Execução
Exequente: Francisco Hilton Machado
Advogada: Elisabeth Mujalli, OAB 4.385-B/RN
Executado: Alcides Marques Alves
Despacho: Certifico que, em razão da situação deste
feito, e na permissibilidade do art. 162, parágrafo 4º do
Código de Processo Civil: INTIMO a parte autora a se
manifestar sobre diligência do Oficial de Justiça que
resultou negativa, como se vê às fls. , em 05 dias.
Natal/RN, 03/12/2009. MARIA JACQUELINE LOPES DE
LUNA FREIRE Diretora de Secretaria
(22) Processo nº 001.06.031076-7 - Obrigação de
Fazer/Não Fazer (Cominatória) / Ordinário
Autora: Espólio de Antonia Cabral de Araújo rep. YEDA
CONCEIÇÃO ALADIM ARAÚJO
Advogada: Fernanda Fentanes Moura de Melo, OAB
5.164/RN
Réu: Finasa Arrendamento Mercantil S/A
Advogado: Rômulo de Sousa Carneiro, OAB 493A/RN
Sentença: Vistos, etc. Finasa Arrendamento mercantil,
pessoa jurídica já qualificada, por intermédio de
advogado, interpôs embargos de declaração contra a
sentença de fls 72/74 afirmando que houve omissão
quanto à correção monetária e a incidência de juros
legais. É o que importa relatar. Decido. Recurso em
ordem. Dele conheço para decidir. Com razão a
embargante. A correção monetária e a taxa de juros
ficam como se segue: "DIANTE DO EXPOSTO, de tudo
mais que dos autos consta, e das considerações traçadas
acima, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE a
presente ação para: (i) DETERMINAR à ré o
fornecimento da declaração de quitação à autora, dentro
do prazo de 10 (dez) dias, sob pena de multa diária de R$
00529737
Edição disponibilizada em 04/12/2009
1.000,00 Cível /reais),
Fórum - Miguel
até oSeabra
limiteFagundes
de R$/ Comarca - Natal
200.000,00
(duzentos mil reais), a ser revertido em favor da autora;
(ii) DETERMINAR à ré que dê baixa do registro de
alienação fiduciária existente sobre o veículo financiado
junto ao órgão de trânsito responsável, informando-o da
quitação do financiamento, dentro do prazo de 10 (dez)
dias, sob pena de multa diária de R$ 1.000,00 (mil reais),
até o limite de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais), a ser
revertido em favor da autora; (iii) CONDENAR a ré ao
pagamento de R$ 10.000,00 (dez mil reais) em favor da
autora, a título de indenização por danos morais; e (iv)
CONDENAR a ré, em virtude de sua sucumbência, ao
pagamento, a título de honorários sucumbenciais, de R$
1.000,00 (mil reais) ao advogado da autora. Os valores
dos itens (iii) e (iv) devem ser corrigidos pelo Índice
Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) desde a data
de publicação desta sentença, e a partir daí acrescidos
de 1% (um por cento) ao mês (taxa de juros legal).
JULGO IMPROCEDENTE a ação apenas no que tange
ao quantum indenizatório solicitado inicialmente. Apesar
disso, DEIXO de condenar a autora ao pagamento de
verbas sucumbenciais em virtude de sua sucumbência
mínima, nos termos da legislação processual civil.
Transitada em julgado a presente decisão, intime-se a ré
para que cumpra com as obrigações de fazer que lhe
competem dentro do prazo acima determinado.
Transitada em julgado a presente decisão, intime-se a
parte sucumbente (ré) na ação para cumprir
voluntariamente com a obrigação de pagar que lhe
compete dentro do prazo quinzenal que a lei
regularmente lhe faculta para tanto, sob pena de
aplicação da multa legalmente prevista e posterior
execução forçada, que, caso seja necessária, deve ser
requerida antes de transcorridos seis meses do
esgotamento do prazo quinzenal retro referido. Atendidas
as determinações sentenciais ou vencidos os prazos sem
manifestação, arquivem-se os presentes autos em
definitivo, com a respectiva baixa na distribuição,
facultando-se às partes, antes do encerramento em
arquivo, porém, o levantamento dos documentos que
tiverem porventura acostados." Publique-se. Intimem-se.
Natal/RN, 02 de dezembro de 2009 Thereza Cristina
Costa Rocha Gomes Juíza de Direito
(23) Processo nº 001.07.210169-6 - Cobrança / Ordinário
Autor: Genival Dias de Melo
Advogado: Antônio Luiz Bezerra Lopes, OAB 4583/RN
Réu: Banco do Brasil S/A
Advogado: Antônio Alves de Macedo, OAB 002.403/RN
Sentença: Genival Dias de Melo, devidamente
qualificado, representado por advogado constituído à fl.
44, propôs Ação Ordinária em desfavor do Banco do
Brasil S/A, alegando, em síntese, que: A) mantinha
depósito em caderneta de poupança em junho de 1987
até fevereiro de 1989 junto à instituição financeira
requerida; B) de acordo com o contrato celebrado entre
as partes, cabia à instituição financeira a correção mensal
dos valores depositados pelos poupadores,
correspondentes à inflação acrescida de 0,5% (meio por
cento); C) com o advento do Plano Bresser e seguintes
Planos Econômicos, proporcionando a alteração nos
índices de correção monetária, o Banco-réu corrigiu as
cadernetas de poupança com índice inferior ao devido,
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 355
Tribunal de Justiçaperda
evidenciando do RN material
- DJe Secretaria Vara
de 8,04% em junho de 1987,
42,72% em janeiro de 1989, e 10,14% em fevereiro de
1989, na atualização de seus investimentos perante a
instituição financeira. Ao final, requereu o autor o
julgamento procedente da demanda para condenar o réu
ao pagamento da quantia correspondente a 8,04%,
42,72% e 10,14% sobre os respectivos saldos em junho
de 1987, janeiro de 1989 e fevereiro de 1989,
respectivamente. Em seguida, o Réu apresentou
Contestação alegando, preliminarmente, a litispendência
da demanda com a ação coletiva proposta pelo IDEC; e a
inépcia da inicial em razão da ausência de documentos
indispensáveis a propositura da ação. No mérito, o Réu
pugnou pela improcedência da ação pelas razões de
direito apresentadas. Às fls. 53/56, a parte demandada
acostou aos autos os documentos requeridos pelo autor.
É o que importa relatar. Sendo as questões de mérito
unicamente de direito, bem como não havendo
necessidade de produção de provas em audiência,
procedo com o julgamento antecipado da lide, nos termos
do art. 330, I, do CPC. No tocante a arguição de
litispendência, entende este Juízo que a demanda
coletiva ajuizada por entidade representativa não obsta o
direito do substituto processual ajuizar ação
individualmente, nos exatos termos do art. 104 do Código
de Defesa do Consumidor, o qual tem aplicabilidade na
presente demanda por se tratar de uma relação de
consumo. No que importa à preliminar de inépcia da
inicial por ausência de documentos satisfatórios, não há
necessidade de que os elementos de fato que constituem
o direito sejam apresentadas no ajuizamento da
demanda, podendo ser requisitado ao demandado.
Sendo assim, a apresentação dos documentos pela
instituição financeira sanou esse vício aparente.
Rejeitadas as preliminares, passo ao exame do mérito. O
cerne do presente litígio versa sobre a cobrança da
correção monetária não aplicada sobre os saldos das
contas poupança do autor, em períodos determinados,
correspondente à diferença entre o valor incidente e
aquele que deveria tê-lo sido. No caso do Plano Bresser,
cumpre destacar que as alterações foram efetivadas em
virtude da Resolução nº 1.338/87, que tratava sobre a
atualização das OTN (Obrigações do Tesouro Nacional),
que, no mês de julho de 1987, correspondia ao
rendimento das LBC (Letras do Banco Central), índice
também aplicável aos saldos de caderneta de poupança.
A título ilustrativo, veja-se o item II da citada resolução:
"O valor nominal das Obrigações do Tesouro nacional
(OTN) será atualizado, no mês de julho de 1987, pelo
rendimento produzido pelas Letras do Banco Central
(LBC) no período de 1º a 30 de junho de 1987, inclusive."
Porém, antes da vigência da Resolução nº 1.338/87, as
normas determinavam que a correção da poupança se
daria pelo maior índice, entre IPC (Índice de Preço ao
Consumidor) ou LBC. Como o índice do IPC (26,06%) foi
maior do que o do LBC (18,02%), deveria ter sido
aplicado aquele e não este. Com a entrada em vigor da
Lei nº 7.730/89, a qual instituiu o Plano Verão, que criou o
Cruzado Novo e extinguiu a OTN, foi fixado que as
atualizações das cadernetas de poupança, em fevereiro
de 1989, deveriam utilizar a LFT (Letra Financeira do
Tesouro Nacional) como base, e não mais o IPC. Assim,
a inflação apurada em janeiro de 1989, que teve um
00529737
Edição disponibilizada em 04/12/2009
/ 14ª Vara Cível
percentual de / Fórum - Miguel
42,72%, Seabra Fagundes
referente / Comarca
ao IPC, não- Natal
foi
creditada, tendo os bancos remunerado as poupanças
com o índice de 22,35%, com base na LTF. É pertinente
destacar o artigo 17, inciso I, da Lei nº 7.730/89, para o
deslinde da questão: "Art. 17. Os saldos das cadernetas
de poupança serão atualizados: I no mês de fevereiro de
1989, com base no rendimento acumulado da Letra
Financeira do Tesouro Nacional LFT verificado no mês de
janeiro de 1989, deduzido o percentual fixo de 0,5%
(meio por cento)." Todavia, é bom frisar que as contas de
poupança com período aquisitivo já iniciado não deveriam
sofrer alterações em decorrência dos novos regimentos,
protegendo, assim, o direito adquirido, conforme o
disposto no artigo 5º, inciso XXXVI, da Constituição
Federal. Esse é o entendimento assentado no Superior
Tribunal de Justiça: "Iniciada ou renovada caderneta de
poupança, norma posterior que altere o índice sobre tal
modalidade de investimento não pode retroagir para
alcançá-la tendo incidência imediata e dispondo para o
futuro, não afeta as situações jurídicas já constituídas. O
critério de atualização estabelecido quando da abertura
ou renovação automática das cadernetas de poupança,
para vigorar durante o período mensal seguinte, passa a
ser a partir de então, direito adquirido do poupador". (In.
Resp. 16505/SP, Rel. Min. Sálvio de Figueiredo Teixeira,
Quarta Turma, em 03.11.92). Além do mais, sem nenhum
percalço, chega-se a conclusão de que os critérios de
remuneração presentes na resolução nº 1.338/87 e no
art. 17, I, da Lei nº 7.730/89, não se aplicam às contas
poupança com data-base entre o 1º e o dia 15º dia do
mês, não podendo ferir, dessa forma, o direito adquirido,
assegurado constitucionalmente, dos correntistas aos
rendimentos dispostos no ordenamento anterior à entrada
em vigência dos mencionados regimentos. Desse modo,
as poupanças, com período aquisitivo anterior às
referidas normas, deveriam ter sido remuneradas através
do índice do IPC, no valor de 26,06% e 42,72%, para
junho de 1987 e janeiro de 1989, respectivamente. É
pacífico e consolidado o entendimento de que é lícita a
incidência de correção monetária pelos índices já citados
acima nos casos em que a data-base da conta-poupança
for entre o dia 1º e 15 do respectivo mês, não sendo,
porém, atingidas aquelas com data-base posterior ao dia
15º dia do mês. Esse é o entendimento do Colendo STJ,
como se vê abaixo: "O Superior Tribunal de Justiça já
firmou, em definitivo, o entendimento de que no cálculo
da correção monetária para efeito de atualização de
cadernetas de poupança iniciadas e renovadas até 15 de
junho de 1987, antes da vigência da Resolução n.
1.338/87-BACEN, aplica-se o IPC relativo àquele mês em
26,06%. Precedentes". (In. AgRg no Resp 740791/RS,
Rel. Min. Aldir Passarinho Júnior, Quarta Turma, STJ; j.
em 16.08.2005, DJ 05.09.2005, p. 432); "Inaplicável a Lei
7.730/89 às cadernetas de poupança com período
mensal iniciado ou renovado até 15 de janeiro de 1989,
devendo incidir o IPC, no percentual de 42,72%. A
referida lei, entretanto, incide sobre as contas com data
de aniversário posterior, ou seja, a partir da segunda
quinzena daquele mês". (In. AgRg no Resp 471.786/SP,
Rel. Min. Castro Filho, Terceira Turma, STJ; j. em
28.032006) Dessa forma, conforme os precedentes antes
citados, o percentual de correção monetária incidente
sobre os valores depositados em cadernetas de
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 356
Tribunal
poupançade Justiça
comdo RN - DJeaquisitivo
período Secretaria
entre o dia 1º ao dia 15
de junho de 1987 e de janeiro de 1989, é de 26,06% e
42,72%, respectivamente, e, desse modo, tendo sido
creditado reajuste a menor, é lícito ao poupador o direito
de obter a diferença correspondente à incidência do
percentual sobre as importâncias investidas no
mencionado período. Vale ressaltar, ainda, que os índices
de atualização das cadernetas de poupança agregam os
juros remuneratórios e a correção monetária, sendo
correta a aplicação daqueles mesmos índices incidentes
a partir da data em que deveriam ter sido creditados em
favor do Autor, não sendo lícita, portanto, a aplicação de
índices divergentes dos utilizados na atualização das
contas de caderneta de poupança. Sob essas
circunstâncias, demonstrada a relação de cliente de
conta poupança existente entre o autor e a instituição
financeira, bem como apresentado parte dos extratos
dessa conta, resta comprovado o direito a que pleiteia o
autor. Face ao exposto, o pedido autoral, condenando o
Banco-Réu ao pagamento do valor referente aos
expurgos inflacionários derivados do plano Bresser,
Collor I e II, creditando o percentual de 8,04%, 42,72% e
10,14% sobre os valores contidos na conta poupança do
autor em junho de 1987, janeiro de 1989 e fevereiro de
1989, respectivamente, acrescidos de correção monetária
de acordo com o INPC e juros de mora de 1% ao mês
contados a partir do evento que originou o desfalque
patrimonial. Condeno a parte ré, ainda, no pagamento de
custas processuais e honorários advocatícios, que arbitro
em R$ 500,00 (quinhentos reais). P.R.I. Natal(RN),
02/12/2009 Thereza Cristina Costa Rocha Gomes Juíza
de Direito
(24) Processo nº 001.07.210170-0 - Cobrança / Ordinário
Autor: José Ribamar de Souza
Advogada: Márcia Batista de Vasconcelos , OAB
002.145/RN
Réu: Banco do Brasil S/A
Advogado: Bartus José Câmara de Lima, OAB
003.065/RN
Sentença: José Ribamar de Souza, devidamente
qualificado, representado por advogado constituído à fl. ,
propôs Ação Ordinária de Cobrança em desfavor do
Banco do Brasil S/A, alegando, em síntese, que: A)
mantinha depósito em caderneta de popança em junho
de 1987 e janeiro de 1989 junto à instituição financeira
requerida; B) de acordo com o contrato celebrado entre
as partes, cabia à instituição financeira a correção mensal
dos valores depositados pelos poupadores,
correspondentes à inflação acrescida de 0,5% (meio por
cento); C) com o advento do Plano Bresser,
proporcionando a alteração nos índices de correção
monetária, o Banco-réu corrigiu as cadernetas de
poupança com índice inferior ao devido, evidenciando
perda material na atualização de seus investimentos
perante a instituição financeira. Ao final, requereu o autor
o julgamento procedente da demanda para condenar o
réu ao pagamento da quantia correspondente a 8,04% e
42,72% nos meses de junho de 1987 e janeiro de 1989
sobre os respectivos saldos em junho de 1987. Pugnou,
ainda, pela concessão do benefício da gratuidade
judiciária. Em seguida, o Réu apresentou Contestação
aduzindo que suas operações foram compatíveis com as
00529737
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Vara / 14ª Varapropostas
diretrizes Cível / Fórumpelo
- Miguel Seabra
Banco Fagundes
Central do / Brasil,
Comarcasendo
- Natal
mero agente intermediário e cumpridor das normas da
política econômica nacional. Às fls. 53/55, a parte
demandada acostou aos autos os documentos requeridos
pelo autor. É o que importa relatar. Sendo as questões de
mérito unicamente de direito, bem como não havendo
necessidade de produção de provas em audiência,
procedo com o julgamento antecipado da lide, nos termos
do art. 330, I, do CPC. O cerne do presente litígio versa
sobre a cobrança da correção monetária não aplicada
sobre os saldos das contas poupança do autor, em
períodos determinados, correspondente à diferença entre
o valor incidente e aquele que deveria tê-lo sido. No caso
do Plano Bresser, cumpre destacar que as alterações
foram efetivadas em virtude da Resolução nº 1.338/87,
que tratava sobre a atualização das OTN (Obrigações do
Tesouro Nacional), que, no mês de julho de 1987,
correspondia ao rendimento das LBC (Letras do Banco
Central), índice também aplicável aos saldos de
caderneta de poupança. A título ilustrativo, veja-se o item
II da citada resolução: "O valor nominal das Obrigações
do Tesouro nacional (OTN) será atualizado, no mês de
julho de 1987, pelo rendimento produzido pelas Letras do
Banco Central (LBC) no período de 1º a 30 de junho de
1987, inclusive." Porém, antes da vigência da Resolução
nº 1.338/87, as normas determinavam que a correção da
poupança se daria pelo maior índice, entre IPC (Índice de
Preço ao Consumidor) ou LBC. Como o índice do IPC
(26,06%) foi maior do que o do LBC (18,02%), deveria ter
sido aplicado aquele e não este. Com a entrada em vigor
da Lei nº 7.730/89, a qual instituiu o Plano Verão, que
criou o Cruzado Novo e extinguiu a OTN, foi fixado que
as atualizações das cadernetas de poupança, em
fevereiro de 1989, deveriam utilizar a LFT (Letra
Financeira do Tesouro Nacional) como base, e não mais
o IPC. Assim, a inflação apurada em janeiro de 1989, que
teve um percentual de 42,72%, referente ao IPC, não foi
creditada, tendo os bancos remunerado as poupanças
com o índice de 22,35%, com base na LTF. É pertinente
destacar o artigo 17, inciso I, da Lei nº 7.730/89, para o
deslinde da questão: "Art. 17. Os saldos das cadernetas
de poupança serão atualizados: I no mês de fevereiro de
1989, com base no rendimento acumulado da Letra
Financeira do Tesouro Nacional LFT verificado no mês de
janeiro de 1989, deduzido o percentual fixo de 0,5%
(meio por cento)." Todavia, é bom frisar que as contas de
poupança com período aquisitivo já iniciado não deveriam
sofrer alterações em decorrência dos novos regimentos,
protegendo, assim, o direito adquirido, conforme o
disposto no artigo 5º, inciso XXXVI, da Constituição
Federal. Esse é o entendimento assentado no Superior
Tribunal de Justiça: "Iniciada ou renovada caderneta de
poupança, norma posterior que altere o índice sobre tal
modalidade de investimento não pode retroagir para
alcançá-la tendo incidência imediata e dispondo para o
futuro, não afeta as situações jurídicas já constituídas. O
critério de atualização estabelecido quando da abertura
ou renovação automática das cadernetas de poupança,
para vigorar durante o período mensal seguinte, passa a
ser a partir de então, direito adquirido do poupador". (In.
Resp. 16505/SP, Rel. Min. Sálvio de Figueiredo Teixeira,
Quarta Turma, em 03.11.92). Além do mais, sem nenhum
percalço, chega-se a conclusão de que os critérios de
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 357
Tribunal de Justiçapresentes
remuneração do RN - DJe
na resolução nº 1.338/87 eSecretaria
no
art. 17, I, da Lei nº 7.730/89, não se aplicam às contas
poupança com data-base entre o 1º e o dia 15º dia do
mês, não podendo ferir, dessa forma, o direito adquirido,
assegurado constitucionalmente, dos correntistas aos
rendimentos dispostos no ordenamento anterior à entrada
em vigência dos mencionados regimentos. Desse modo,
as poupanças, com período aquisitivo anterior às
referidas normas, deveriam ter sido remuneradas através
do índice do IPC, no valor de 26,06% e 42,72%, para
junho de 1987 e janeiro de 1989, respectivamente. É
pacífico e consolidado o entendimento de que é lícita a
incidência de correção monetária pelos índices já citados
acima nos casos em que a data-base da conta-poupança
for entre o dia 1º e 15 do respectivo mês, não sendo,
porém, atingidas aquelas com data-base posterior ao dia
15º dia do mês. Esse é o entendimento do Colendo STJ,
como se vê abaixo: "O Superior Tribunal de Justiça já
firmou, em definitivo, o entendimento de que no cálculo
da correção monetária para efeito de atualização de
cadernetas de poupança iniciadas e renovadas até 15 de
junho de 1987, antes da vigência da Resolução n.
1.338/87-BACEN, aplica-se o IPC relativo àquele mês em
26,06%. Precedentes". (In. AgRg no Resp 740791/RS,
Rel. Min. Aldir Passarinho Júnior, Quarta Turma, STJ; j.
em 16.08.2005, DJ 05.09.2005, p. 432). "Inaplicável a Lei
7.730/89 às cadernetas de poupança com período
mensal iniciado ou renovado até 15 de janeiro de 1989,
devendo incidir o IPC, no percentual de 42,72%. A
referida lei, entretanto, incide sobre as contas com data
de aniversário posterior, ou seja, a partir da segunda
quinzena daquele mês". (In. AgRg no Resp 471.786/SP,
Rel. Min. Castro Filho, Terceira Turma, STJ; j. em
28.032006) Dessa forma, conforme os precedentes antes
citados, o percentual de correção monetária incidente
sobre os valores depositados em cadernetas de
poupança com período aquisitivo entre o dia 1º ao dia 15
de junho de 1987 e de janeiro de 1989, é de 26,06% e
42,72%, respectivamente, e, desse modo, tendo sido
creditado reajuste a menor, é lícito ao poupador o direito
de obter a diferença correspondente à incidência do
percentual sobre as importâncias investidas no
mencionado período. Vale ressaltar, ainda, que os índices
de atualização das cadernetas de poupança agregam os
juros remuneratórios e a correção monetária, sendo
correta a aplicação daqueles mesmos índices incidentes
a partir da data em que deveriam ter sido creditados em
favor do Autor, não sendo lícita, portanto, a aplicação de
índices divergentes dos utilizados na atualização das
contas de caderneta de poupança. É, no entanto,
necessário que o autor traga aos autos, no mínimo, um
início de prova capaz de demonstrar a relação de cliente
de conta poupança existente entre ele e o banco. Dessa
forma, adota este Juízo o posicionamento de que uma
vez comprovada a titularidade das contas de poupança,
os extratos das mesmas não são documentos
indispensáveis ao ajuizamento da ação e muito menos
pode-se tê-los como imprescindíveis para comprovação
do saldo de cruzados novos nelas constantes. Face ao
exposto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE o
pedido autoral, condenando o Banco-Réu ao pagamento
do valor referente aos expurgos inflacionários derivados
do plano Bresser, devendo ser creditado em favor da
00529737
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Vara / 14ª Vara
autora Cível / Fórum
o reajuste de -8,04%
Miguel Seabra Fagundes
e 42,72% / Comarca
sobre - Natal
os valores
existentes na conta poupança em junho de 1987 e janeiro
de 1989, respectivamente, acrescidos de correção
monetária pelo INPC e juros de mora de 1% (um por
cento) ao mês contados a partir do evento danoso. Por
ser mínima a sucumbência do autor, condeno a parte ré
ao pagamento de custas processuais e honorários
advocatícios que arbitro em R$ 500,00 (quinhentos reais).
Transitada em julgado a presente sentença, intime-se a
parte vencida para, no prazo de 15 (quinze) dias, cumprir
espontaneamente a ordem judicial, sob pena de multa de
10% sobre o valor da condenação, nos termos do art.
475-J do CPC. Decorridos 06 (seis) meses após o
trânsito em julgado sem que tenha havido o requerimento
do cumprimento de sentença, arquivem-se os autos, sem
prejuízo de posterior desarquivamento. P.R.I. Natal(RN),
02/12/2009 Thereza Cristina Costa Rocha Gomes Juíza
de Direito
(25) Processo nº 001.08.008909-8 - Indenizatória /
Ordinário
Autor: Francisco Maciel Fernandes
Advogada: Shirley Medeiros de Souza, OAB 4103/RN
Réu: Brasilveículos Companhia de Seguros
Advogado: Antônio Martins Teixeira Júnior, OAB 5432/RN
Decisão: Vistos, etc. Francisco Maciel Fernandes,
qualificado, interpôs embargos de declaração contra a
sentença proferida às fls 46/47, alegando, em síntese,
erro quanto à condenação em danos materiais, e
omissão de fator de correção monetária e de taxa de
juros legal. É o que importa relatar. Decido. Com razão o
embargante. Houve erro material na digitação da
sentença e, onde se encontra R$ 1.671,00 (um mil,
seiscentos e setenta e um reais), leia-se, na verdade, R$
13.671,00 (treze mil, seiscentos e setenta e um reais),
valor devido pela perda material sofrida. Em relação ao
fator de correção e taxa de juros, fica valendo o que está
disposto adiante. ACOLHO, assim, os embargos para
modificar a scripta do dispositivo sentencial, que vale, a
partir de hoje, como se segue: "DIANTE DO EXPOSTO,
de tudo mais que dos autos consta, e das considerações
traçadas acima, JULGO PROCEDENTE a presente ação
para: A) CONDENAR a ré ao pagamento de danos
materiais em favor da autora no valor de R$13.671,00
(treze mil,seiscentos e setenta e um reais); B)
CONDENAR a ré ao pagamento de compensação por
danos morais em favor da autora no valor de R$ 8.000,00
(oito mil reais); C) CONDENAR a ré ao pagamento, em
favor do advogado da autora, de honorários advocatícios
sucumbenciais no valor de R$ 1.000,00 (mil reais). O
valor de condenação do item (A) deve ser corrigido
monetariamente pelo Índice Nacional de Preços ao
Consumidor (INPC) a partir da propositura da ação. Deve
ser acrescido também dos juros legais de 1% (um por
cento) ao mês, a contar da mesma data. O valor dos
itens (B) e (C) serão corrigidos pelo mesmo índice retro
citado, a partir da data de publicação desta decisão, e
serão acrescidos dos juros legais (1% - um por cento - ao
mês) a contar do mesmo momento. Transitada em
julgado a presente decisão, intime-se a parte ré para que
cumpra voluntariamente com as obrigações de pagar que
lhe competem dentro do prazo quinzenal que a lei para
tanto lhe faculta, sob pena de aplicação da multa
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 358
Tribunal de Justiça
legalmente do RN - DJe
estipulada execução forçada, Secretaria
e posterior que,
caso seja necessária, deve ser requerida em até seis
meses do esgotamento do prazo quinzenal retro referido.
Atendidos os comandos sentenciais acima colocados, ou
vencidos os prazos concedidos, inclusive o semestral,
sem manifestação dos interessados, arquive-se o
presente feito em definitivo, com a respectiva baixa na
distribuição, facultando-se às partes, antes do
encerramento final em arquivo, levantar os documentos,
mediante recibo, que tiverem juntado aos autos."
Publique-se. Intimem-se. Natal/RN, 02 de dezembro de
2009 Thereza Cristina Costa Rocha Gomes Juíza de
Direito
(26) Processo nº 001.08.008909-8 - Indenizatória /
Ordinário
Autor: Francisco Maciel Fernandes
Advogada: Shirley Medeiros de Souza, OAB 4103/RN
Réu: Brasilveículos Companhia de Seguros
Advogado: Antônio Martins Teixeira Júnior, OAB 5432/RN
Despacho: O recurso de fls 67/79 fica prejudicado em
razão da sentença modificada, e republicada, pelos
embargos de declaração de fls 65/66. P.I. Natal (RN), 02
de dezembro de 2009. Thereza Cristina Costa Rocha
Gomes Juíza de Direito
(27) Processo nº 001.08.019711-7 - Ação Monitória /
Especial de Jurisdição Contenciosa
Autor: Vá e Volte Bem Pneus Ltda.
Advogado: Francisco Guilherme de Araújo Freire, OAB
6606/RN
Réu: Engrenart Engrenagens para Eventos e Serviços
Ltda. - ME
Ato ordinatório: Certifico que, tendo em vista os termos
do provimento nº 10, de 04 de julho de 2005, da
Corregedoria da Justiça do Rio Grande do Norte, em
razão da situação deste feito, nos termos do Art. 4º,inciso
XIV da referida portaria - dou vista dos autos ao
interessado, pelo prazo de 05 dias, tendo em vista o
retorno da carta precatória com diligência negativa;
Natal/RN, 03/12/2009. Maria Jacqueline Lopes de Luna
Freire Diretora de Secretaria
(28) Processo nº 001.08.019712-5 - Execução / Execução
Exequente: Vá e Volte Bem Pneus Ltda.
Advogado: Francisco Guilherme de Araújo Freire, OAB
6606/RN
Executado: Heriberto Avelino de Freitas
Ato ordinatório: Certifico que, tendo em vista os termos
do provimento nº 10, de 04 de julho de 2005, da
Corregedoria da Justiça do Rio Grande do Norte, em
razão da situação deste feito, nos termos do Art. 4º,inciso
XIV da referida portaria - dou vista dos autos ao
interessado, pelo prazo de 05 dias, tendo em vista o
retorno da carta precatória com diligência negativa;
Natal/RN, 03/12/2009. Maria Jacqueline Lopes de Luna
Freire Diretora de Secretaria
(29) Processo nº 001.08.022357-6 - Revisão de Contrato
/ Ordinário
Autora: Gercina Medeiros de Faria
Advogada: Rossana Daly de Oliveira Fonseca, OAB
00529737
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Vara / 14ª Vara Cível / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
3558/RN
Réu: Banco do Brasil, Companhia de Seguros Aliança do
Brasil
Advogada: Maria Neide de Macêdo , OAB 003.015/RN;
Maria das Graças Pereira de Ataíde, OAB 9833/PE;
André Roberto da Costa Flores, OAB 13.441/PE; Júlia
Barozzi Festa Trovati, OAB 207.099/SP
Decisão: Companhia de Seguros Aliança do Brasil,
pessoa jurídica de direito privado, qualificada, interpôs
embargos de declaração contra a decisão de fl 124
afirmando que contestou tempestivamente o feito,
juntando cópia. É o que importa relatar. Decido. Com
razão parcial a contestante porque contestou, mas
intempestivamente. Como se pode ver da fl 51v, o último
AR foi juntado dia 16 de setembro de 2009, e não dia 17.
De toda forma, ACOLHO os embargos de declaração
como interpostos e REFORMO a fl 124 para não mais
considerar a contestação como ausente. Em face de se
tratar de matéria de direito, e de as partes não terem
solicitado provas, venham os autos conclusos para
sentença. P.I. Natal (RN), 01 de dezembro de 2009.
Thereza Cristina Costa Rocha Gomes Juíza de Direito
(30) Processo nº 001.08.026123-0 - Exibição / Cautelar
Requerente: Solange Araújo Cid
Advogado: Edberto Rodrigo Afonso Smith Júnior, OAB
3.828/RN
Requerido: Banco Finasa S/A
Decisão: Decisão Interlocutória Trata-se a hipótese dos
autos de Ação Cautelar de Exibição de Documentos
proposta por Solange Araújo Cid, devidamente
qualificada, representada por advogado regularmente
constituído, em desfavor do Banco Finasa S/A, em que
requer liminarmente a exibição judicial do contrato de
financiamento firmado entre as partes para fins de
promoção de ação de revisão de contrato. Cumpre
ressaltar, de início, ser de pleno direito das partes o
acesso aos documentos os quais, por seu conteúdo, for
comum a ambas, por força do art. 358, do CPC, que
prescreve o dever inescusável de exibição quando as
declarações de vontade neles contida dizem respeito às
duas partes. Verificado o legítimo interesse da autora em
ter acesso ao documento, ficará a concessão da medida
cautelar atrelada a presença de dois requisitos essenciais
previstos no ordenamento jurídico pátrio, quais sejam, o
fumus boni iuris e o periculum in mora. No caso trazido a
baila, a documentação apresentada pela demandante foi
capaz de incutir a idéia de prova inequívoca,
notadamente considerando-se a individualização do
documento constante no boleto bancário referente ao
pagamento da prestação vencida em 06/12/2007,
restando demonstrada a verossimilhança das alegações
autorais, no tocante ao número do contrato. Em se
tratanto do periculum in mora, vê-se, no caso em tela,
que a falta ou a demora na exibição dos documentos
pleiteados poderá inviabilizar, ou pelo menos dificultar, o
conhecimento dos fatos necessários para o ajuizamento
da ação principal e, consequentemente, a devida
prestação jurisdicional. Face ao exposto, DEFIRO a
medida cautelar para determinar ao Réu, no prazo de 05
(cinco) dias, exibir em juízo o contrato em referência, sob
pena de multa diária de R$ 200,00 (duzentos reais),
aplicada até o valor máximo de R$ 20.000,00 (vinte mil
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 359
Tribunal
reais).deCite-se
Justiça doo RN - DJe
réu para,
no mesmo prazo, oferecer Secretaria Vara / 14ª Vara
resposta, sob pena de revelia e confissão. Com fulcro na
lei 1060/50, defiro o pedido de Justiça Gratuita. P.R.I.
Natal, 01 de setembro de 2009. Thereza Cristina Costa
Rocha Gomes Juíza de Direito
(31) Processo nº 001.08.029970-0 - Execução por
Quantia Certa contra Devedor Solvente / Execução
Exequente: Durval José Dantas - Filial 18 (A Maré
Mansa)
Advogado: Alberto Cappellini Filho, OAB 7.290/RN
Executada: Jaqueline Clemente da Silva
Despacho: Certifico que, em razão da situação deste
feito, e na permissibilidade do art. 162, parágrafo 4º do
Código de Processo Civil: INTIMO a parte autora a se
manifestar sobre diligência do Oficial de Justiça que
resultou negativa, como se vê às fls. , em 05 dias.
Natal/RN, 03/12/2009. MARIA JACQUELINE LOPES DE
LUNA FREIRE Diretora de Secretaria
(32) Processo nº 001.08.031489-0 - Execução por
Quantia Certa contra Devedor Solvente / Execução
Exequente: Durval José Dantas - Filial 18 (A Maré
Mansa)
Advogado: Alberto Cappellini Filho, OAB 7.290/RN
Executada: Ramona Catherine Peixoto
Ato ordinatório: Certifico que, tendo em vista os termos
do provimento nº 10, de 04 de julho de 2005, da
Corregedoria da Justiça do Rio Grande do Norte, em
razão da situação deste feito, nos termos do Art. 4º,inciso
II, da referida portaria , procedo a intimação da parte
autora para que providencie contrafé em número
suficiente para a citação do(s) réu(s); Natal/RN,
03/12/2009. MARIA JACQUELINE LOPES DE LUNA
FREIRE Diretora de Secretaria
(33) Processo nº 001.08.038515-0 - Execução por
Quantia Certa contra Devedor Solvente / Execução
Exequente: Ministério Público do Estado do Rio Grande
do Norte
Advogado: João Batista Machado Barbosa (41ª Promotor
de Justíça), OAB N/C
Executado: Edmundo Artur Castro Correia
Advogado: Franklin Castro, OAB 7.300/RN
Sentença: Ministério Público do Estado do Rio Grande do
Norte, por intermédio de procurador judicial, promoveu
ação ordinária em face de Edmundo Artur Castro Correia,
todos devidamente qualificados. Na petição de fls. 93/96,
as partes, por intermédio de seus procuradores com
poderes especiais para transigir, requereram a
homologação do acordo que levaram a efeito e pugnaram
pela extinção da processo. É o relatório. Decido. Nos
termos do art. 269, III, do CPC, extingue-se o processo
com resolução do mérito quando as partes
auto-compuserem os termos da querela. Apresentado à
homologação o acordo, cumpre ao magistrado
homologá-lo, caso constate a capacidade das partes, a
licitude do objeto do acordo e, quando for o caso, a
observância à forma prescrita em lei. Analisando o
acordo de fls., percebe-se que os acordantes têm
capacidade para transigir, seu objeto é a própria dívida
exequenda e o acordo está na devida forma. EX
POSITIS, HOMOLOGO a transação realizada entre as
00529737
Edição disponibilizada em 04/12/2009
partes, paraCível
que/ Fórum - Miguelos
produza Seabra Fagundes
efeitos / Comarca
jurídicos - Natal
e legais
almejados, e, em conseqüência, julgo EXTINTO o
processo com resolução de mérito, com espeque do art.
269, inciso III, do Código de Processo Civil. Faculto o
desentranhamento dos documentos acostados à inicial,
mediante recibo. Arquivem-se os autos, dando-se
imediata baixa na distribuição, tendo em vista a renúncia
ao prazo recursal. Publique-se. Registre-se. Intime-se e
Cumpra-se. Natal(RN), 02 de dezembro de 2009.
Thereza Cristina Costa Rocha Gomes Juíza de Direito
(34) Processo nº 001.09.001533-0 - Ação Monitória /
Especial de Jurisdição Contenciosa
Autor: Banco Bradesco S/A
Advogado: Paulo Freire, OAB 3.006/PB
Réu: Crast Com. e Rep. de Alim. e Serv. de Tercer. do
RN Ltda.
Avalista: Sônia Maria de Araújo
Ato ordinatório: Certifico que, tendo em vista os termos
do provimento nº 10, de 04 de julho de 2005, da
Corregedoria da Justiça do Rio Grande do Norte, em
razão da situação deste feito, nos termos do Art. 4º,inciso
XIV da referida portaria - dou vista dos autos ao
interessado, pelo prazo de 05 dias, tendo em vista o
retorno da carta precatória com diligência negativa;
Natal/RN, 03/12/2009. Maria Jacqueline Lopes de Luna
Freire Diretora de Secretaria
(35) Processo nº 001.09.002264-6 - Execução / Execução
Exequente: Comércio & Confecções de Malhas Ltda.
Advogada: Taliane Oliveira Souza, OAB 6.057/RN
Executada: Maria de Fátima Xavier Costa
Ato ordinatório: Certifico que, tendo em vista os termos
do provimento nº 10, de 04 de julho de 2005, da
Corregedoria da Justiça do Rio Grande do Norte, em
razão da situação deste feito, nos termos do Art. 4º,inciso
XIV da referida portaria - dou vista dos autos ao
interessado, pelo prazo de 05 dias, tendo em vista o
retorno da carta precatória com diligência negativa;
Natal/RN, 03/12/2009. Maria Jacqueline Lopes de Luna
Freire Diretora de Secretaria
(36) Processo nº 001.09.006523-0 - Cobrança / Ordinário
Autor: Joumar Vitorino de Araújo
Advogada: Luciane Otto, OAB 003.727/RN
Ré: Talita Medeiros Ferrario
Ato ordinatório: Certifico que, tendo em vista os termos
do provimento nº 10, de 04 de julho de 2005, da
Corregedoria da Justiça do Rio Grande do Norte, em
razão da situação deste feito, nos termos do Art. 4º,inciso
II, da referida portaria , procedo a intimação da parte
autora para que providencie contrafé em número
suficiente para a citação do(s) réu(s); Natal/RN,
03/12/2009. MARIA JACQUELINE LOPES DE LUNA
FREIRE Diretora de Secretaria
(37) Processo nº 001.09.006658-9 - Interdito Proibitório /
Especial de Jurisdição Contenciosa
Autora: Anna Waleska Rodrigues Maux
Advogado: Arthunio da Silva Maux Junior, OAB 7.272/RN
Réu: Everaldo Coletti
Advogado: Francisco de Assis Cunha, OAB 001.048/RN
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 360
Tribunal de Justiça
Despacho: do RN - aDJe
Intime-se parte Secretaria Vara / 14ª Vara Cível / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
ré para, no prazo de 10 (dez)
dias, falar sobre o pedido de desistência da ação,
requerendo o que entender de direito. P.I Natal(RN),
02/12/2009 Thereza Cristina Costa Rocha Gomes Juíza
de Direito
(38) Processo nº 001.09.008053-0 - Ação Ordinária /
Ordinário
Autora: Conceição Maria de Oliveira Gonçalves e outros
Advogada: Ana Gabriella de Medeiros Vieira, OAB
3393/RN
Réu: Fundação dos Economiários Federais - FUNCEF
Advogada: Ana Flávia Rabelo Silva , OAB 5811
Despacho: Certifico que, em razão da situação deste
feito, e na permissibilidade do art. 162, parágrafo 4º do
Código de Processo Civil: INTIMO o autor para, no prazo
de dez dias, pronunciar-se sobre a devolução de Carta
Precatória, requerendo o que entender de direito. P.I
Natal/RN, 03/12/2009. MARIA JACQUELINE LOPES DE
LUNA FREIRE Diretora de Secretaria
(39) Processo nº 001.09.016357-6 - Reintegração de
Posse / Especial de Jurisdição Contenciosa
Autor: Itaubank Leasing S.A. Arrendamento Mercantil
Advogado: Rodrigo Cavalcanti, OAB 4.921/RN
Ré: Marcia Maciel da Cunha
Despacho: Certifico que, em razão da situação deste
feito, e na permissibilidade do art. 162, parágrafo 4º do
Código de Processo Civil: INTIMO a parte autora a se
manifestar sobre diligência do Oficial de Justiça que
resultou negativa, como se vê às fls. 22v , em 05 dias.
Natal/RN, 03/12/2009. MARIA JACQUELINE LOPES DE
LUNA FREIRE Diretora de Secretaria
(40) Processo nº 001.09.017009-2 - Busca e Apreensão -
Alienação Fiduciária / Lei Especial
Autor: Banco ABN Amro Real S/A
Advogado: Marcelo Victor Bezerra de Melo, OAB
6262/RN
Réu: C. S. da Silva Melo ME e outro
Despacho: Certifico que, em razão da situação deste
feito, e na permissibilidade do art. 162, parágrafo 4º do
Código de Processo Civil: INTIMO a parte autora a se
manifestar sobre diligência do Oficial de Justiça que
resultou negativa, como se vê às fls. , em 05 dias.
Natal/RN, 03/12/2009. MARIA JACQUELINE LOPES DE
LUNA FREIRE Diretora de Secretaria
(41) Processo nº 001.09.018040-3 - Ação Monitória /
Especial de Jurisdição Contenciosa
Autor: DVN Vidros Indústria e Comércio Ltda.
Advogado: Renato de Souza Cavalcanti Marinho, OAB
4.974/RN
Réu: Terra Brasil Representação Comercial Ltda e outro
Despacho: Certifico que, em razão da situação deste
feito, e na permissibilidade do art. 162, parágrafo 4º do
Código de Processo Civil: INTIMO a parte autora a se
manifestar sobre diligência do Oficial de Justiça que
resultou negativa, como se vê às fls. 24v , em 05 dias.
Natal/RN, 03/12/2009. MARIA JACQUELINE LOPES DE
LUNA FREIRE Diretora de Secretaria
(42) Processo nº 001.09.018624-0 - Execução / Execução
00529737
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Exequente: Banco do Brasil S/A
Advogado: Luis Henrique Silva Medeiros, OAB 3868RN
Executado: A M de Queiroz Artesanato ME
Despacho: Certifico que, em razão da situação deste
feito, e na permissibilidade do art. 162, parágrafo 4º do
Código de Processo Civil: INTIMO a parte autora a se
manifestar sobre diligência do Oficial de Justiça que
resultou negativa, como se vê às fls. , em 05 dias.
Natal/RN, 03/12/2009. MARIA JACQUELINE LOPES DE
LUNA FREIRE Diretora de Secretaria
(43) Processo nº 001.09.020461-2 - Ação Monitória /
Especial de Jurisdição Contenciosa
Autor: DVN Vidros Indústria e Comércio Ltda.
Advogado: Renato de Souza Cavalcanti Marinho, OAB
4.974/RN
Réu: Habana Flat Empreendimentos Imobiliários Ltda.
Despacho: Certifico que, em razão da situação deste
feito, e na permissibilidade do art. 162, parágrafo 4º do
Código de Processo Civil: INTIMO a parte autora a se
manifestar sobre diligência do Oficial de Justiça que
resultou negativa, como se vê às fls. 22v , em 05 dias.
Natal/RN, 03/12/2009. MARIA JACQUELINE LOPES DE
LUNA FREIRE Diretora de Secretaria
(44) Processo nº 001.09.020706-9 - Execução / Execução
Exequente: UNIPETROL Atacadista de Lubrificantes Ltda
Advogada: Aila Maria Ramalho Cortez de Oliveira , OAB
4.128/RN
Executado: Orlando Gomes de Morais Bento
Ato ordinatório: Certifico que, em razão da situação deste
feito, e na permissibilidade do art. 162, parágrafo 4º do
Código de Processo Civil: INTIMO a parte autora, por seu
advogado, a fim de comparecer nesta Secretaria, no
prazo de 10 dias, com o objetivo de providenciar a
remessa da Carta Precatória expedida nos autos.
Natal/RN, 03/12/2009. MARIA JACQUELINE LOPES DE
LUNA FREIRE Diretora de Secretaria
(45) Processo nº 001.09.021430-8 - Busca e Apreensão -
Alienação Fiduciária / Lei Especial
Autor: Aymoré Crédito, Financiamento e Investimento S/A
Advogado: Rodrigo Cavalcanti, OAB 4.921/RN
Réu: Nilson Bezerra Barbosa
Despacho: Certifico que, em razão da situação deste
feito, e na permissibilidade do art. 162, parágrafo 4º do
Código de Processo Civil: INTIMO a parte autora a se
manifestar sobre diligência do Oficial de Justiça que
resultou negativa, como se vê às fls. , em 05 dias.
Natal/RN, 03/12/2009. MARIA JACQUELINE LOPES DE
LUNA FREIRE Diretora de Secretaria
(46) Processo nº 001.09.021627-0 - Reintegração de
Posse / Especial de Jurisdição Contenciosa
Autor: Banco Itaú S/A
Advogada: Tatianne de Lacerda Barros, OAB 10.885/PB
Réu: Comercial Tropifrutas Carnes e Frios Ltda.
Despacho: Certifico que, em razão da situação deste
feito, e na permissibilidade do art. 162, parágrafo 4º do
Código de Processo Civil: INTIMO a parte autora a se
manifestar sobre diligência do Oficial de Justiça que
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 361
Tribunal
resultoude Justiça do RNcomo
negativa, - DJe Secretaria Vara / 14ª Vara Cível / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
se vê às fls. , em 05 dias.
Natal/RN, 03/12/2009. MARIA JACQUELINE LOPES DE
LUNA FREIRE Diretora de Secretaria
(47) Processo nº 001.09.021731-5 - Busca e Apreensão -
Alienação Fiduciária / Lei Especial
Autor: Banco Finasa S/A
Advogado: Marcelo Victor Bezerra de Melo, OAB
6262/RN
Réu: Antonio Medeiros dos Santos
Despacho: Certifico que, em razão da situação deste
feito, e na permissibilidade do art. 162, parágrafo 4º do
Código de Processo Civil: INTIMO a parte autora a se
manifestar sobre diligência do Oficial de Justiça que
resultou negativa, como se vê às fls. , em 05 dias.
Natal/RN, 03/12/2009. MARIA JACQUELINE LOPES DE
LUNA FREIRE Diretora de Secretaria
(48) Processo nº 001.09.022080-4 - Execução / Execução
Exequente: Banco Mercantil do Brasil S/A
Advogado: Cláudio Luíz Maffioletti, OAB 000.176/RN
Executado: JOSÉ SEVERINO DA SILVA e outro
Advogado: Armindo Augusto de Albuquerque Neto, OAB
1927RN; Marcílio Tavares Sena, OAB 2.396/RN
Despacho: Certifico que, em razão da situação deste
feito, e na permissibilidade do art. 162, parágrafo 4º do
Código de Processo Civil: INTIMO a parte autora a se
manifestar sobre diligência do Oficial de Justiça que
resultou negativa, como se vê às fls. , em 05 dias.
Natal/RN, 03/12/2009. MARIA JACQUELINE LOPES DE
LUNA FREIRE Diretora de Secretaria
(49) Processo nº 001.09.022179-7 - Embargos à
Execução / Execução
Embargante: Túlio Marcos de Souza Pinto ME
Advogado: Marcelo Capistrano de M. Monte Filho, OAB
7227RN
Embargado: Natal Sign e Serigrafia Ltda. ME (Serilon
Brasil)
Advogado: Hallrison Souza Dantas, OAB 4.255
Despacho: Em cumprimento ao despacho de fls., e tendo
em vista a pauta de audiências disponível neste Juízo,
designo o dia 14/01/2010, às 14:00 h, para realização de
Audiência de Conciliação - Art. 125, IV, CPC, na Sala de
Audiências da 14ª Vara Cível, providenciando a
publicação deste ato para intimação dos advogados, bem
assim expedindo cartas de intimações às partes.
Natal/RN, 02/12/2009. MARIA JACQUELINE LOPES DE
LUNA FREIRE Diretora de Secretaria
(50) Processo nº 001.09.022777-9 - Busca e Apreensão -
Alienação Fiduciária / Lei Especial
Autor: Aymoré Crédito, Financiamento e Investimento S/A
Advogado: Múcio Amaral da Costa, OAB 676RN
Réu: Josinaldo Nunes da Silva
Despacho: Certifico que, em razão da situação deste
feito, e na permissibilidade do art. 162, parágrafo 4º do
Código de Processo Civil: INTIMO a parte autora a se
manifestar sobre diligência do Oficial de Justiça que
resultou negativa, como se vê às fls. , em 05 dias.
Natal/RN, 03/12/2009. MARIA JACQUELINE LOPES DE
LUNA FREIRE Diretora de Secretaria
00529737
Edição disponibilizada em 04/12/2009
(51) Processo nº 001.09.022920-8 - Execução / Execução
Exequente: Banco Rural S/A
Advogado: Haroldo Wilson Martinez de Souza, OAB
20366/PE
Executado: Comércio & Confecções de Malhas Ltda.
Despacho: Certifico que, em razão da situação deste
feito, e na permissibilidade do art. 162, parágrafo 4º do
Código de Processo Civil: INTIMO a parte autora a se
manifestar sobre diligência do Oficial de Justiça que
resultou negativa, como se vê às fls. , em 05 dias.
Natal/RN, 03/12/2009. MARIA JACQUELINE LOPES DE
LUNA FREIRE Diretora de Secretaria
(52) Processo nº 001.09.024667-6 - Busca e Apreensão -
Alienação Fiduciária / Lei Especial
Autor: Banco Finasa BMC S/A
Advogado: Luiz Henrique Medeiros Paiva, OAB 4.558/RN
Réu: Aldir Alberto Nicolau da Silva
Despacho: Certifico que, em razão da situação deste
feito, e na permissibilidade do art. 162, parágrafo 4º do
Código de Processo Civil: INTIMO a parte autora a se
manifestar sobre diligência do Oficial de Justiça que
resultou negativa, como se vê às fls. 20v , em 05 dias.
Natal/RN, 03/12/2009. MARIA JACQUELINE LOPES DE
LUNA FREIRE Diretora de Secretaria
(53) Processo nº 001.09.025472-5 - Busca e Apreensão -
Alienação Fiduciária / Lei Especial
Autor: Banco Honda S/A
Advogada: Aldenira Gomes Diniz, OAB 5647-A/AL
Réu: Paulo Sergio Trajano
Despacho: Certifico que, em razão da situação deste
feito, e na permissibilidade do art. 162, parágrafo 4º do
Código de Processo Civil: INTIMO a parte autora a se
manifestar sobre diligência do Oficial de Justiça que
resultou negativa, como se vê às fls. , em 05 dias.
Natal/RN, 03/12/2009. MARIA JACQUELINE LOPES DE
LUNA FREIRE Diretora de Secretaria
(54) Processo nº 001.09.025581-0 - Cobrança / Ordinário
Autora: Lenira Abílio da Silva
Advogado: Jonas Soares de Andrade - UNP, OAB
1578/RN
Réu: Marcos Santos Lima
Despacho: Certifico que, em razão da situação deste
feito, e na permissibilidade do art. 162, parágrafo 4º do
Código de Processo Civil: INTIMO o autor para, no prazo
de dez dias, pronunciar-se sobre a devolução de Carta
Precatória, requerendo o que entender de direito. P.I
Natal/RN, 03/12/2009. MARIA JACQUELINE LOPES DE
LUNA FREIRE Diretora de Secretaria
(55) Processo nº 001.09.028057-2 - Cobrança / Ordinário
Autor: Glaucio Correia de Araujo
Advogado: Raulino Sales Sobrinho, OAB 001.873/RN
Réu: Bradesco Cia de Seguros
Despacho: Com arrimo da lei nº 1.060/50. DEFIRO o
pedido de Justiça Gratuita. Tendo em vista tratar-se de
procedimento sumário, aprazo audiência de conciliação
para o dia 29/04/2010, às 15 horas, na sala de audiência
deste Juízo, devendo a parte ré ser citada, com
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 362
Tribunal de Justiça do
antecedência RN - DJe de
mínima 10 (dez) dias e sobSecretaria
a Vara / 14ª Vara Cível / Fórum
advertência de que sua ausência injustificada acarretará
em revelia, conforme prescreve o caput de art. 277, c/c
seu 2º§, do CPC. A Secretaria providencie as intimações
necessárias. P. I. C. Natal (RN), 08/09/2009 Thereza
Cristina Costa Rocha Gomes JUÍZA DE DIREITO
(56) Processo nº 001.09.034393-0 - Cobrança / Sumário
Autora: Kescia Kainara Damiana Lourenço
Advogado: Lilian Maria Duarte Souto, OAB 592-A/RN
Réu: Mapfre - Vera Cruz Seguradora S/A
Decisão: Interposto regularmente o recurso de apelação,
recebo-o em duplo efeito e determino que subam os
autos ao egrégio Tribunal de Justiça, observadas as
cautelas legais. P.I. Natal (RN), 30 de novembro de 2009.
Thereza Cristina Costa Rocha Gomes Juíza de Direito
(57) Processo nº 001.09.034719-7 - Cobrança / Sumário
Autora: Maria da Guia da Silva Dantas
Advogado: Daniel Gurgel Marinho Fernandes, OAB
5983/RN
Réu: Unibanco Aig Seguros
Despacho: Tendo em vista tratar-se de procedimento
sumário, aprazo audiência de conciliação para o dia
13/01/2010, às 15 horas, na sala de audiência deste
Juízo, devendo a parte ré ser citada, com antecedência
mínima de 10 (dez) dias e sob a advertência de que sua
ausência injustificada acarretará em revelia, conforme
prescreve o caput de art. 277, c/c seu 2º§, do CPC. A
Secretaria providencie as intimações necessárias. Com
arrimo na Lei n.º 1.060/50, defiro o pleito de Justiça
Gratuita. P. I. C. Natal (RN), 04/11/2009 Thereza Cristina
Costa Rocha Gomes JUÍZA DE DIREITO
(58) Processo nº 001.09.035824-5 - Rescisão de Contrato
/ Ordinário
Autora: Roberta Karina Assis de Souza
Advogada: Mariana Lins Onofre, OAB 6669RN
Ré: Neli Cristina Espíndola Gondim
Decisão: Roberta Karina Assis de Souza, devidamente
qualificada, legalmente representada por advogados
constituídos à fl. 31, propôs Ação de Rescisão de
Contrato c/c pedido de Tutela Antecipada em desfavor da
Neli Cristina Espíndola Gondim, alegando, em síntese,
que: a) Firmou contrato de locação comercial com a
demandada a fim de abrir um bar no imóvel descrito na
exordial; b) Ocorre que, quando do pagamento do IPTU,
tomou conhecimento de débito tributário no valor de R$
32.000,00 (trinta e dois mil reais); c) Além de ser
informada que não poderia obter alvará de funcionamento
em virtude de decisão proferida, em sede liminar, na
Ação Civil Pública n.º 001.06.014114-0. Ao final,
requereu, em caráter antecipatório, a rescisão do contrato
de locação comercial com a conseqüente devolução das
chaves. Juntou documentos às fls. 27/108. É o relatório.
Por ora, analiso o pedido de tutela. Sabe-se que o juiz só
poderá antecipar os efeitos da tutela pretendidos na
exordial, se existir prova inequívoca que o convença da
verossimilhança da alegação, além do fundado receio de
dano irreparável ou de difícil reparação ou,
alternativamente, o abuso de direito de defesa por parte
do réu. A documentação apresentada pelo demandante
foi capaz de incutir a idéia de prova inequívoca,
00529737
Edição disponibilizada em 04/12/2009
convencendo-me - Miguel Seabra Fagundes
da verossimilhança / Comarca
de suas - Natal
alegações.
Compulsando os autos, verifica-se que, de fato, há um
débito tributário no valor de R$ 33.826,33 (trinta e três
mil, oitocentos e vinte e seis reais e trinta e três centavos)
referente ao IPTU do imóvel locado, bem como
determinação judicial impedindo a concessão de licença
ambiental pela Prefeitura do Natal para o local onde se
situa o imóvel objeto de locação, inviabilizando, à primeira
vista, a abertura do estabelecimento comercial objetivado
quando da assinatura do contrato ora questionado (fls.
33/41). Portanto, parece-me que o pacto firmado
encontra-se prejudicado, impossibilitado de alcançar a
sua destinação. No que tange ao periculum in mora, ou
seja, ao risco de dano irreparável ou de difícil reparação,
na hipótese de a medida liminar não ser de plano
concedida, fica constatada a presença do requisito supra,
vez que a permanência dos efeitos de contrato incapaz
de atingir o fim colimado acarreta danos à autora que
ficará obrigada a pagar aluguel sem poder utilizar o
imóvel ao fim a ele destinado. Diante do exposto,
DEFIRO, em parte, o pedido de antecipação dos efeitos
da Tutela requerido pela autora. Assim sendo, suspendo
o contrato firmado entre as partes, devendo a parte
autora, no prazo de 5 (cinco) dias, depositar em juízo as
chaves do imóvel objeto de locação comercial., sob pena
de a suspensão não surtir os devidos efeitos. Cite-se a
parte ré para, no prazo de 15 (quinze) dias, responder,
sob pena de sofrer os efeitos da revelia. Publique-se.
Intime-se Natal, 01 de dezembro de 2009. Thereza
Cristina Costa Rocha Gomes Juíza de Direito
(59) Processo nº 001.09.036107-6 - Reintegração de
Posse / Especial de Jurisdição Contenciosa
Autor: Aymoré Crédito, Financiamento e Investimento S/A
Advogado: Rodrigo Cavalcanti, OAB 4.921/RN
Réu: Centro de Formação de Condutores Confiança Ltda.
Advogado: Clóvis Protásio de Lima Júnior, OAB 7.057/RN
Despacho: Intime-se a parte autora para, no prazo de 5
(cinco) dias, manifestar-se sobre o pedido de purgação
da mora. Saliente-se que o silêncio autoral será
interpretado como aquiescência por este Juízo. P.I. Natal
(RN), 02 de dezembro de 2009. Thereza Cristina Costa
Rocha Gomes Juíza de Direito
(60) Processo nº 001.09.038445-9 - Alvará Judicial /
Especial de Jurisdição Voluntária
Requerente: Aliete Rodrigues da Silva
Advogada: Meive de Oliveira Costa, OAB 000.924/RN
Requerido: Caixa Econômica Federal
Despacho: Defiro o pedido de Justiça Gratuita. Intime-se
o representante do Ministério Público para intervir no
feito. Após manifestação do Parquet, retornem os autos
conclusos. P. I. C. Natal (RN), 02 de dezembro de 2009.
Thereza Cristina Costa Rocha Gomes Juíza de Direito
(61) Processo nº 001.97.001061-4 - Ação Monitória /
Especial de Jurisdição Contenciosa
Autor: Clínica Ortopédica e Traumatológica de Natal Ltda
Advogado: Herbert Costa Gomes, OAB 003.411/RN
Réu: Francisco Edson de Carvalho e outro
Advogado: Aguinaldo Fernandes Dantas, OAB
001.768/RN
Sentença: Tratam os presentes autos de Ação Monitória
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 363
Tribunal
propostade Justiça
pela do RN - DJe
Clínica Ortopédicae TraumatológicaSecretaria
de
Natal Ltda em desfavor de Francisco Edson de Carvalho
e Cosma Diógenes Ferreira, ao argumento de que as
mesmas tornaram-se devedores da quantia líquida e
certa de R$ 18.058,28 (dezoito mil, cinquenta e oito reais
e vinte e oito centavos), em virtude do documento
assinados pelos devedores. Juntou documentos fls.
08/25. Fez os pedidos de estilo Devidamente citado, o réu
senhor Francisco Edson de Carvalho apresentou
embargos monitórios às fls. 28/30, alegando, em
preliminar, ilegitimidade passiva ad causam, pois não
teria assumido qualquer despesa hospitalar além da
caução prestada no valor de R$ 6.000,00 (seis mil reais).
No mérito, afirmou que o paciente e sua esposa
assumiram as despesas médicas ora reclamadas. Os
embargos monitórios foram rechaçados às fls. 34/35. É o
breve relatório. Decido. A parte embargante suscitou
preliminar de ilegitimidade para figurar no pólo passivo da
demanda ao argumento de que não assumiu qualquer
responsabilidade no que pertine ao pagamento das
despesas hospitalares advindas da internação do senhor
José Ferreira Sobrinho. Ocorre que tal alegação
mistura-se com o mérito da causa. Logo, deixo de
aprecia-la e passo à análise da causa meritoris.
Examinando os autos, verifica-se que o embargante, ao
prestar caução de internamento do paciente José Ferreira
Sobrinho no valor de R$ 6.000,00 (seis mil reais),
assumiu total responsabilidade pelas diferenças ou
despesas médico-hospitalares resultantes da internação
do aludido paciente (fl. 15). O fato de a esposa do
internado ter assinado Termo de Responsabilidade no
que pertine aos gastos advindos do tratamento do senhor
José Ferreira (fl. 16) não tem o condão de excluir a
responsabilidade do embargante. Em verdade, com a
assinatura do aludido termo pela segunda demandada, a
obrigação de pagar os serviços prestados pela
embargada restou assumida por ambos. Logo, o
ajuizamento da presente demanda em desfavor do
embargante e da senhora Cosma Diógenes Ferreira
mostra-se adequado e cabível. Diante do exposto,
REJEITO os embargos monitórios apresentados,
constituindo, assim, a presente, de pleno direito, em título
executivo judicial em favor da Clínica Ortopédica e
Traumatológica de Natal Ltda. Condeno as embargantes
ao pagamento de custas e honorários, que estipulo em
R$ 1.000,00 (hum mil reais). Transitada em julgado,
intime-se a parte vencida para o cumprimento da
determinação aqui posta, no prazo de 15 (quinze) dias
sob pena da incidência de multa no percentual de 10%
sobre o valor da condenação, nos termos do art. 475-J do
CPC. Não sendo requerida a execução no prazo de 6
(seis) meses do trânsito, arquivem-se os autos. P.R.I.
Natal(RN), 30/11/2009 Thereza Cristina Costa Rocha
Gomes Juíza de Direito
(62) Processo nº 001.99.005532-0 - Imissão de Posse /
Lei Especial
Autor: Ednaldo Madruga de Oliveira e outro
Advogado: Paulo de Souza Coutinho Filho, OAB
002.779/RN
Réu: Neuzo Régio Nepomuceno
Advogado: Kaleb Campos Freire , OAB 3.675/RN
Decisão: Vistos, etc. Espólio de Ednaldo Madruga de
00529737
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Vara / 14ª VaraeCívelNilze
Oliveira / Fórum Dias
- Miguel Seabra Fagundes / Comarca
de Oliveira, - Natal
qualificados,
interpuseram embargos de declaração contra a sentença
de fls 247/248 afirmando, em síntese, que ela foi omissa
no reconhecimento de que o embargado (réu
sucumbente) tem o dever de indenizar os frutos civis
(aluguéis) desde a data de propositura da ação, em
conformidade com o que dispõe o artigo 1.216 do Código
Civil (Lei n 10.406, de 10 de janeiro de 2002). É o que
importa relatar. Decido. Recurso em ordem. Dele
conheço para decidir. Sem razão os embargantes
(autores vencedores). O fato de ter o réu resistido à
pretensão não configura má-fé de sua parte. Exerceu
legítimo direito de defesa, e fez uso da propriedade de
maneira completamente regular e comum,
empregando-lhe com/em uso produtivo, e
preservando-lhe as características básicas e estruturais.
Não pode ser responsabilizado por ter buscado a mesma
proteção que buscavam os autores perante o Poder
Judiciário - com a diferença de que estava no pólo
passivo da ação. DIANTE DO EXPOSTO, REJEITO os
embargos e mantenho a decisão na forma como redigida.
Publique-se. Intime-se. Natal(RN), 02 de dezembro de
2009 Thereza Cristina Costa Rocha Gomes Juíza de
Direito
Relação de Advogados
Adriana Galvão Silveira Santiago (OAB 002.871/RN) - 17
Adriano de Azevedo Dantas (OAB 5255/RN) - 20
Aguinaldo Fernandes Dantas (OAB 001.768/RN) - 61
Aila Maria Ramalho Cortez de Oliveira (OAB 4.128/RN) -
44
Alberto Cappellini Filho (OAB 7.290/RN) - 31/32
Aldenira Gomes Diniz (OAB 5647-A/AL) - 53
Ana Flávia Rabelo Silva (OAB 5811) - 38
Ana Gabriella de Medeiros Vieira (OAB 3393/RN) - 38
André Roberto da Costa Flores (OAB 13.441/PE) - 29
Andréa Furini da Silva Câmara (OAB 003.673/RN) - 11
Antônio Alves de Macedo (OAB 002.403/RN) - 23
Antônio Luiz Bezerra Lopes (OAB 4583/RN) - 23
Antônio Martins Teixeira Júnior (OAB 5432/RN) - 25/26
Armando Ribeiro Gonçalves Júnior (OAB 018.992/SP) - 6
Armindo Augusto Albuquerque Neto (OAB 1927-RN) - 9
Armindo Augusto de Albuquerque Neto (OAB 1927RN) -
48
Artêmio Jorge de Araújo Azevedo (OAB 002.897/RN) - 10
Arthunio da Silva Maux Junior (OAB 7.272/RN) - 37
Bartus José Câmara de Lima (OAB 003.065/RN) - 24
Carlos Frederico Ferreira Mesquita (OAB 001.459/RN) -
19
Caroline Castilho Salgues (OAB 6197RN) - 18
Charles Vergueiro da Mata Cavalcanti (OAB 18.672/PE) -
11
Cláudio Luíz Maffioletti (OAB 000.176/RN) - 48
Clóvis Protásio de Lima Júnior (OAB 7.057/RN) - 59
Daniel Daher Maia (OAB 4.762/RN) - 14
Daniel Gurgel Marinho Fernandes (OAB 5983/RN) - 57
Edberto Rodrigo Afonso Smith Júnior (OAB 3.828/RN) -
30
Elisabeth Mujalli (OAB 4.385-B/RN) - 21
Elísia Helena de Melo Martini (OAB 1853/RN) - 3/4
Fernanda Fentanes Moura de Melo (OAB 5.164/RN) - 22
Flávio Costa de Góis (OAB 1.764/RN) - 7
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 364
Tribunal de Justiça
Francisco do RNCunha
de Assis - DJe
(OAB 001.048/RN) - 37 Secretaria Vara / 14ª Vara Cível / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
Francisco Guilherme de Araújo Freire (OAB 6606/RN) -
27/28
Francisco Gurgel dos Santos Júnior (OAB 4775/RN) - 17
Francisco Honório de Lima Filho (OAB 001.989/RN) - 18
Franklin Castro (OAB 7.300/RN) - 33
Geusamy da Silva Oliveira (OAB 4.204/RN) - 14
Guilherme Soares Leite Júnior (OAB 5823/RN) - 16
Gustavo Elmano Ferreira Xavier (OAB 4.529/RN) - 17
Hallrison Souza Dantas (OAB 4.255) - 49
Haroldo Wilson Martinez de Souza (OAB 20366/PE) - 51
Herbert Costa Gomes (OAB 003.411/RN) - 61
Horácio de Paiva Oliveira (OAB 000.821/RN) - 15
Izaias Bezerra do Nascimento Neto (OAB 513A/RN) - 5
Jayme Renato Pinto Vargas (OAB 1.870/RN) - 1
João Batista Machado Barbosa (41ª Promotor de Justíça)
(OAB N/C) - 33
João Melo Neto (OAB 003.330/RN) - 6
Jonas Soares de Andrade - UNP (OAB 1578/RN) - 54
José Daniel Diniz (OAB 002.064/RN) - 1
José Durvalino Romão da Silva (OAB 009.787/PE) - 2
José Fernando de Queiroz (OAB) (OAB 003.579/RN) - 12
Júlia Barozzi Festa Trovati (OAB 207.099/SP) - 29
Kaleb Campos Freire (OAB 3.675/RN) - 62
Lilian Maria Duarte Souto (OAB 592-A/RN) - 56
Luciane Otto (OAB 003.727/RN) - 36
Luis Henrique Silva Medeiros (OAB 3868RN) - 42
Luiz Fernando Freire Maffioletti (OAB 003.691/RN) - 15
Luiz Gustavo de Oliveira Ramos (OAB 128.998/SP) - 12
Luiz Henrique Medeiros Paiva (OAB 4.558/RN) - 52
Manoel Batista Dantas Neto (OAB 001.996/RN) - 13
Marcelo Capistrano de M. Monte Filho (OAB 7227RN) -
49
Marcelo Gustavo Madruga Alves Pinheiro (OAB 3711/RN)
-8
Marcelo Victor Bezerra de Melo (OAB 6262/RN) - 40/47
Márcia Batista de Vasconcelos (OAB 002.145/RN) - 24
Marcílio Mesquita de Góes (OAB 003.265/RN) - 3/4
Marcílio Tavares Sena (OAB 2.396/RN) - 48
Maria Cláudia Capi Pereira (OAB 003.772/RN) - 20
Maria das Graças Pereira de Ataíde (OAB 9833/PE) - 29
Maria Neide de Macêdo (OAB 003.015/RN) - 29
Mariana Lins Onofre (OAB 6669RN) - 58
Meive de Oliveira Costa (OAB 000.924/RN) - 60
Múcio Amaral da Costa (OAB 676RN) - 50
Paulo de Souza Coutinho Filho (OAB 002.779/RN) - 62
Paulo Freire (OAB 3.006/PB) - 34
Raulino Sales Sobrinho (OAB 001.873/RN) - 55
Renato de Souza Cavalcanti Marinho (OAB 4.974/RN) -
41/43
Ricardo Chaves Lobo Maia (OAB 5.152/RN) - 10
Rodrigo Cavalcanti (OAB 4.921/RN) - 39/45/59
Rodrigo Gerent Mattos (OAB 55.246/RS) - 13
Rômulo de Sousa Carneiro (OAB 493A/RN) - 22
Rossana Daly de Oliveira Fonseca (OAB 003.558/RN) -
9/14
Rossana Daly de Oliveira Fonseca (OAB 3558/RN) - 29
Sérgio José dos Santos (OAB 148.413/SP) - 5
Shirley Medeiros de Souza (OAB 4103/RN) - 25/26
Taliane Oliveira Souza (OAB 6.057/RN) - 35
Tatianne de Lacerda Barros (OAB 10.885/PB) - 46
Zilma Bezerra Gomes de Souza (OAB 4367/RN) - 16

00529737
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 365
Tribunal
COMARCA de Justiça
DEdoNATAL
RN - DJe Secretaria Vara / 14ª Vara Cível /aFórum
JUÍZO DE DIREITO DA 14ª VARA CÍVEL
JUIZ(A) DE DIREITO THEREZA CRISTINA COSTA
ROCHA GOMES
DIRETOR(A) DE SECRETARIA : MARIA JACQUELINE
LOPES DE LUNA FREIRE
Rua Dr. Lauro Pinto, 315 6º Andar - Lagoa Nova -
59064-250
RELAÇÃO Nº 0208/2009
(1) Processo nº 001.02.009951-8 - Ação Ordinária /
Ordinário
Autor: Baiardo de Andrade Lima
Advogado: Osvaldo Reis Arouca Neto, OAB 003.629/RN
Réu: Companhia Energética do Estado do Rio Grande do
Norte - COSERN
Advogada: Rachel Duarte A. de Medeiros, OAB
002.975/RN
Decisão: Vistos, etc. Baiardo de Andrade Lima,
qualificado, interpôs embargos de declaração contra a
sentença de fls 112/113 afirmando que houve equívoco
na Ação Penal n 00102009060-0 e que duas sentenças
foram proferidas, uma absolutória e outra condenatória,
mas que a que vale é a primeira, absolutória, que declara
a extinção da punibilidade do autor desta ação, ora
embargante. Afirma ainda que a sentença de fls 112/113
se baseou na outra sentença que não a correta, e que,
por isso, merece reforma. Solicita, assim, a alteração.
Intimada a se pronunciar, a Companhia Energética do
Estado do Rio Grande do Norte - COSERN, embargada,
discordou da reforma e defendeu a independência entre
os juízos cível e penal. Solicitou a permanência da
sentença tal como se encontra. É o que importa relatar.
Decido. Com razão o embargante/autor da ação. O
equívoco cometido levou este juízo a considerar uma
sentença que não a adequada para concluir esta ação.
Se a punibilidade do autor está extinta, não se pode tê-lo
por condenado. Dessa forma, faz-se necessário reformar
a decisão final deste juízo in totum, o que se faz
conforme o texto abaixo: "Vistos, etc. Baiardo de Andrade
Lima, qualificado nos termos da lei, por meio de
advogado legalmente habilitado, ajuizou ação ordinária
contra a Companhia Energética do Rio Grande do Norte -
COSERN, também qualificada, alegando, em síntese: A)
que teve o fornecimento de energia elétrica de seu
micro-empreendimento injustamente cortado pela ré,
sendo-lhe apresentada fatura para pagamento de valor
que considerou exorbitante; B) que tal pagamento teria de
se dar por desvio de energia, o que considera um
absurdo, por não ter feito uso de "gato"; C) que requer,
em razão disso, a declaração de inexistência de
irregularidade, e de invalidade da cobrança que lhe foi
apresentada. Solicitou, quanto ao mais, como de praxe,
juntando documentos. Regularmente citado, o réu
apresentou contestação afirmando a validade da
cobrança pelos termos da resolução da Agência Nacional
de Energia Elétrica - ANEEL, e a verificação técnica de
que houve, sim, desvio de energia, razão pela qual não
apenas é permitido o corte de fornecimento, como
também é completamente lícita a cobrança de uma
estimativa pelo desvio cometido indevida e ilegalmente.
Solicitou a improcedência da ação e juntou documentos.
00529950
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Impossibilitada - Miguel
solução Seabra Fagundes
amigável entre as /partes,
Comarcae- sem
Natal
mais provas a produzir, vieram os autos conclusos para
julgamento depois de informado o resultado final da ação
penal n 001.02.009060-0, em que o autor era julgado por
crime de furto de energia (§3º do artigo 155 do Código
Penal - Decreto-Lei n 2848, de 07 de dezembro de 1940).
É o que importa relatar. Decido. Ora, com razão o autor.
A fraude ("gato") de energia não se presume, e, apesar
de apontada desde início do feito, não se trouxe aos
autos qualquer prova conclusiva de que o autor é
realmente agente ativo de um furto de energia - com o
que corrobora a decisão proferida no juízo penal na ação
retro citada. O corte de fornecimento de energia e a
cobrança de valor supostamente colocado a título de
diferença pelo desvio de consumo se basearam na
atividade em exercício de poder de polícia administrativa
da concessionária, tudo bem - mas a partir do momento
em que é questionada em juízo, essa mesma atividade
precisa demonstrar sua legitimidade e comprovar a falta
administrativa e penal cometida pelo usuário - no caso, o
autor. Como este juízo não restou convencido, e como o
autor demonstra a regularidade de sua conduta sem
qualquer fato contrário que a desabone, é caso de se
proceder aos pedidos formulados ab initio. DIANTE DO
EXPOSTO, de tudo mais que dos autos consta, e das
considerações traçadas acima, JULGO PROCEDENTE a
presente ação ordinária para: (i) DECLARAR a nulidade
da cobrança imposta ao autor desta ação mediante a
expedição de nota fiscal de n 20011130020036270 no
valor de R$ 41.299,45 (quarenta e um mil, duzentos e
noventa e nove reais e quarenta e cinco centavos); (ii)
CONDENAR a ré ao pagamento de R$ 500,00
(quinhentos reais) em favor do advogado do autor, a título
de honorários advocatícios sucumbenciais. Transitada
em julgado a presente decisão, intime-se o réu,
sucumbente, para cumpri-la voluntariamente dentro do
prazo quinzenal que a lei lhe faculta para tanto, sob pena
de aplicação da multa legalmente prevista e posterior
execução forçada, que, caso seja necessária, deve ser
requerida em até seis meses do esgotamento do prazo
quinzenal retro referido. Atendidos os comandos
sentenciais colocados acima, ou vencidos os prazos
concedidos, inclusive o semestral, sem manifestação das
partes, arquive-se o feito com a respectiva baixa na
distribuição, facultando-se às partes levantar, antes do
encerramento definitivo, os documentos que tiverem
acostado, desde que o façam mediante recibo.
Registre-se. Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se."
Publique-se. Intimem-se. Natal (RN), 30 de setembro de
2009 Thereza Cristina Costa Rocha Gomes Juíza de
Direito
(2) Processo nº 001.03.015772-3 - Ação de Depósito /
Especial de Jurisdição Contenciosa
Autor: UNIBANCO - União de Bancos Brasileiros S/A
Advogado: Erivan Júnior Oliveira de Macedo, OAB
4769/RN
Réu: Antônio Gomes de Lima
Despacho: Intime-se a parte autora para, no prazo de 5
(cinco) dias, falar a respeito da certidão exarada pela
Oficiala de Justiça à fl. 16v. Publique-se. Intime-se. Natal,
30 de novembro de 2009. Thereza Cristina Costa Rocha
Gomes Juíza de Direito
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 366
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 14ª Vara
(3) Processo nº 001.04.012239-6 - Ação Ordinária /
Ordinário
Autor: Ewerton Leonardo de Morais Medeiros
Advogado: Raul Scheer, OAB 2.356/RN
Réu: M & K Comércio e Construções Ltda.
Advogado: Braz Labanca Neto , OAB 4520/RN
Decisão: MK Comércio e Construções Ltda, qualificada,
patrocinada, interpôs embargos de declaração contra a
sentença de fls 199/200 afirmando contradição entre a
manutenção da liminar e a declaração de nulidade de
cláusulas contratuais proferida no decisum final, a
vedação quanto a se dar quitação antecipadamente antes
do cumprimento da sentença, e a necessidade de se
declarar a obrigatório liquidação de sentença. Solicitou,
assim, as alterações necessárias. Intimado a se
pronunciar, o embargado (autor vencedor) da ação
discordou e foi pela manutenção da sentença nos termos
proferidos. Solicitou nesse sentido. É o que importa
relatar. Decido. Conheço do recurso por atender aos
requisitos necessários. Decido como se segue e
exponho. Com razão parcial o embargante. Apesar de
não ser necessária a declaração explícita em sentença
de que ela será liquidada na forma da lei - basta que seja
ilíquida para que assim se proceda - nem ser ilícito dar
quitação condicionada à quitação do que falta pagar -
dado que isso é uma decorrência lógica e não desobriga,
é claro, o devedor ao cumprimento do que ficou
estabelecido - é verdade que há contradição entre a
declaração de nulidade das cláusulas contratuais e a
manutenção da liminar concedida anteriormente nos
autos. Em razão disso e com vista ao caráter lógico da
ação, ACOLHO parcialmente os embargos de declaração
apresentados para alterar a scripta do decisum, que
passa a ter o seguinte teor: "DIANTE DO EXPOSTO, de
tudo que dos autos consta, e das considerações traçadas
acima, JULGO PROCEDENTE a presente ação e
CONFIRMO a decisão de fls 112/114 para que mantenha
seus efeitos. DECLARO nulas de pleno direito as
cláusulas contratuais firmadas entre as partes que
contradigam a decisão liminar ora confirmada.
CONDENO a ré ao pagamento de R$ 500,00 (quinhentos
reais) ao advogado do autor, a título de honorários
advocatícios sucumbenciais. Transitada em julgado, e
confirmados todos os pagamentos devidos pelo autor nos
termos da liminar primeiramente concedida e da presente
sentença confirmatória, libere-se mediante alvará em
favor do réu os valores devidamente depositados. Após a
mencionada liberação, dá-se por quitado o negócio
jurídico referido no presente feito. Transitada em julgado
a presente decisão, proceda-se também a intimação da
parte sucumbente para cumprir com a obrigação de
pagar que lhe compete dentro do prazo quinzenal que a
lei para tanto lhe faculta, sob pena de aplicação da multa
legalmente prevista, e posterior execução forçada, que,
caso seja necessária, deve ser requerida em até seis
meses do esgotamento do prazo quinzenal retro referido.
Atendidas as determinações sentenciais acima
colocadas, ou vencidos os prazos mencionados,
arquivem-se os autos em definitivo com a respectiva
baixa na distribuição, facultando-se às partes, se assim
desejarem, antes do encerramento em arquivo, levantar
os documentos que tiverem acostado, mediante recibo
00529950
Edição disponibilizada em 04/12/2009
próprio nosCível / Fórum
autos. - Miguel Seabra
Registre-se. Fagundes / Comarca
Publique-se. - Natal
Intimem-se.
Cumpra-se." Publique-se. Intimem-se. Natal/RN, 02 de
dezembro de 2009 Thereza Cristina Costa Rocha Gomes
Juíza de Direito
(4) Processo nº 001.07.243010-0 - Exibição / Cautelar
Requerente: Maria Gorete Medeiros da Silva
Advogado: Edberto Rodrigo Afonso Smith Júnior, OAB
3.828/RN
Requerido: Banco Panamericano S/A
Advogada: Maria de Lourdes de Souza, OAB 001.340/RN
Decisão: Banco Panamericano SA, pessoa jurídica, já
qualificado, patrocinado, interpôs embargos de
declaração contra a sentença de fls 37/38 afirmando
omissão quanto à preliminar de contestação de falta de
interesse de agir da requerente, suscitada por si em sua
contestação. Solicitou reforma para pronunciamento. É o
que importa relatar. Decido. Recurso em ordem. Dele
conheço para decidir como se segue. Sem razão o
embargante. A preliminar de interesse se agir não foi
suscitada na peça de fls 17/18 que contestou o feito. A
sentença está perfeita. REJEITO os embargos e
mantenho a redação original do decisum. Publique-se.
Intimem-se. Natal/RN, 02 de dezembro de 2009 Thereza
Cristina Costa Rocha Gomes Juíza de Direito
(5) Processo nº 001.09.015639-1 - Obrigação de
Fazer/Não Fazer (Cominatória) / Ordinário
Autora: Virgínia Medeiros de Oliveira
Advogado: Radir Azevedo Meira Filho, OAB 6049/RN
Réu: Unimed Natal - Cooperativa de Trabalho Médico
Advogada: Luciana Maria de Medeiros Silva, OAB
6293/RN
Sentença: Virgínia Medeiros de Oliveira, qualificada
conforme necessário e patrocinada por advogado, ajuizou
ação de obrigação de fazer contra UNIMED Natal -
Cooperativa de Trabalho Médico, também qualificada e
patrocinada, alegando, em síntese, que sofre de tumor
em região próxima ao olho direito e que seu médico
recomendou retirada por meio cirúrgico através de
tecnologia conhecida como "neuronavegador" - mas que,
apesar da recomendação expressa, a ré se negou a
autorizar o uso de tal instituto, custeando apenas a
realização da cirurgia em si. Solicitou, quanto ao mais,
como de praxe. Juntou documentos. Requereu a
procedência integral. Solicitou antecipação dos efeitos da
tutela, o que foi concedido mediante caução. Após,
revogado pela sua não prestação. Regularmente citada, a
ré contestou a ação afirmando que, primeiro, a tecnologia
sugerida não apresentou resultados práticos concretos de
que faz a diferença, razão pela qual não a cobre, e razão
pela qual ofereceu negativa quando solicitada. Da mesma
maneira, informou que não pode oferecer algo que não
custeia em ocasiões normais por depender do equilíbrio
atuarial de suas contas. Solicitou improcedência. Juntou
documentos. Em seguida, vieram os autos conclusos
para decisão em face de ser desnecessária a produção
de provas e improvável a obtenção de acordo entre as
partes. É o que importa relatar. Decido. Sem preliminares
nem pendências processuais. Feito em ordem.
DECLARO-o saneado. Sobre o mérito, com razão a
autora. Mesmo que não seja a tecnologia padrão utilizada
em sua cirurgia, como se diz na área médica, "a clínica é
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 367
Tribunal de Justiça
soberana", o do RN -significa
que DJe dizer que, se o médico Secretaria Vara
de/ 14ª Vara Cível de
dezembro / Fórum - Miguel
2009. Seabra Cristina
Thereza Fagundes /Costa
ComarcaRocha
- Natal
acompanhante sugere a utilização de meio outro que não Gomes Juíza de Direito
o convencional para o caso de sua paciente, não se pode
contrariar tal parecer a não ser por outro de maior Relação de Advogados
credibilidade técnica - o que não foi o caso dos autos, nos
quais se vê apenas documentos da ré demonstrando que Braz Labanca Neto (OAB 4520/RN) - 3
a tecnologia contestada ("neuronavegador") não se Edberto Rodrigo Afonso Smith Júnior (OAB 3.828/RN) - 4
mostra um diferencial de maneira geral, sem contudo, Erivan Júnior Oliveira de Macedo (OAB 4769/RN) - 2
especificar para casos individualizados como o da autora. Luciana Maria de Medeiros Silva (OAB 6293/RN) - 5
Se seu médico acompanhante acredita que o uso de tal Maria de Lourdes de Souza (OAB 001.340/RN) - 4
instrumento permite a si mais precisão, segurança e Osvaldo Reis Arouca Neto (OAB 003.629/RN) - 1
qualidade na retirada do tumor maligno verificado, tanto Rachel Duarte A. de Medeiros (OAB 002.975/RN) - 1
tem ele direito a (e dever de) utilizar tal meio, se ele Radir Azevedo Meira Filho (OAB 6049/RN) - 5
estiver disponível, quanto tem direito a paciente de vê-lo Raul Scheer (OAB 2.356/RN) - 3
utilizado - por mais que isso não seja comum em Wissal Amir Lauar Hussein (OAB 6.989/RN) - 6
tratamento de outras pessoas, ou por mais que seja novo
na área cirúrgica. Da mesma forma, se desequilibra as
contas da operadora conceder tal pedido, é mister
ressaltar que a autora segurada se comprometeu a pagar
as prestações pecuniárias da operadora não por tal ou
qual tecnologia, mas para estar segurada caso viesse a
ter problemas de saúde - e, como se pode ver do contrato
de fls 29/34, mais especialmente do item 10 (fl 32), não
há exclusão de tal cobertura quando se fala em
"neuronavegador", o que implica dizer que existe a
obrigatoriedade contratual de cobertura, apesar de não
haver a contabilização atuarial de tal item no cálculo das
saídas financeiras da operadora. Em razão disso, JULGO
PROCEDENTE a presente ação para: (i) CONDENAR a
ré a custear a intervenção cirúrgica de que precisa a
autora da ação, custeando inclusive a utilização de
"neuronavegador", em até 02 (dois) dias depois do
trânsito em julgado da presente sentença, sob pena de
multa de R$ 3.000,00 (três mil reais) por dia de
descumprimento, a ser revertida em favor da postulante
ativa; (ii) CONDENAR a ré ao pagamento de R$ 200,00
(duzentos reais) em favor do advogado do autor, a título
de honorários advocatícios sucumbenciais. Transitada
em julgado a presente decisão, intime-se a ré para
cumprir a obrigação de pagar que lhe compete dentro do
prazo quinzenal que a lei para tanto lhe faculta, sob pena
de aplicação da multa legalmente estabelecida e posterior
execução forçada, que, caso seja necessária, deve ser
requerida em até 06 (seis) meses do esgotamento do
prazo quinzenal retro referido. Atendidas as
determinações acima colocadas, ou vencidos os prazos
delimitados, inclusive o semestral, sem manifestação dos
interessados, arquive-se o presente feito com a
respectiva baixa na distribuição processual, facultando-se
às partes, mediante recibo, levantar os documentos que
porventura tiverem juntado antes do encerramento
definitivo em arquivo. Natal (RN), 03 de dezembro de
2009 Thereza Cristina Costa Rocha Gomes Juíza de
Direito

(6) Processo nº 001.09.032666-1 - Cobrança / Ordinário

Autor: Carlos Augusto Inácio Martins Filho
Advogada: Wissal Amir Lauar Hussein, OAB 6.989/RN
Réu: Porto Seguro Cia de Seguros Gerais
Despacho: Cite-se a parte demandada, para, querendo,
responder a presente ação no prazo legal, sob pena de
revelia e confissão. Com arrimo na Lei n.º 1.060/50, defiro
o Pedido de Justiça Gratuita. Publique-se. Natal (RN), 01

00529950
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 368
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 15ª Vara Cível / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
COMARCA DE NATAL
JUÍZO DE DIREITO DA 15ª VARA CÍVEL
JUIZ(A) DE DIREITO MARTHA DANYELLE SANT'ANNA
COSTA BARBOSA
DIRETOR(A) DE SECRETARIA : MICHELLSON COSTA
DE LIMA CORDEIRO
Rua. Dr. Lauro Pinto, 315 7º Andar - Lagoa Nova -
59064-250
RELAÇÃO Nº 0379/2009
(1) Processo nº 001.02.002673-1 - Ação Ordinária /
Ordinário
Autor: Norsa Refrigerantes Ltda
Advogada: Marla Mayadeva Silva Ramos, OAB
004.095/RN
Réu: Atlânta George Dist. de Bebidas Ltda, Alpi
Transportes Ltda
Advogado: Hélio de Oliveira Barbosa, OAB
000.623-A/MG; Haroldo Wilson Martinez de Souza
Júnior, OAB 473-A/RN; Maritzza Fabiane Martinez, OAB
474A/RN; Ana Maria de Magalhães, OAB 042.432/MG;
Taunier C. Malheiros Lima, OAB 081.600/MG; Liana
Maia de Oliveira, OAB 4.373RN
Despacho: Oferecido o laudo pericial, concedo às partes,
por seus patronos, o prazo comum de 05 (cinco) dias,
para manifestação. Vencido o prazo acima, faça-se
conclusão. P. I. Natal(RN), 03 de dezembro de 2009.
Martha Danyelle Sant'Anna Costa Barbosa Juíza de
Direito
(2) Processo nº 001.03.026356-6 - Embargos de Terceiro
/ Especial de Jurisdição Contenciosa
Embargante: Fábio Bezerra da Silva
Advogado: Hercley Medeiros de Araújo, OAB 4.303/RN
Embargado: Pontanegra Automóveis Ltda
Advogado: Antônio Luiz Bezerra Lopes, OAB 4583/RN
Despacho: Em vigor a Lei n°11.232/05, intime-se o
devedor, por seu procurador judicial, para pagamento da
quantia apresentada em planilha pelo credor, dentro do
prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de incidência da
multa de 10% (dez por cento), a teor do art. 475-J, do
Código de Processo Civil. P. I. Natal(RN), 02 de
dezembro de 2009. Martha Danyelle Sant'Anna Costa
Barbosa Juíza de Direito da 15ª Vara Cível
(3) Processo nº 001.05.017676-6 - Declaratória /
Ordinário
Autora: Arineide Pinheiro da Silva
Advogado: Emílio Carlos Pires Nunes, OAB 003.319/RN
Réu: Loja Riachuelo S/A
Advogada: Rosana Uyemura Baffero, OAB 156.026/SP;
André Felipe Pignataro Furtado de Mendonça e
Menezes, OAB 5890/RN; Elisabeth Cavalcanti, OAB
7.302/RN
Ato ordinatório: Em conformidade com o art. 162, § 4.º,
do Código de Processo Civil, e considerando o teor do
art. 4º, inciso XXIII, do Provimento n.º 10/2005, da
Corregedoria de Justiça, INTIMO a parte
interessada/exeqüente, por seu patrono, a se manifestar
sobre a quantia depositada em Juízo, relativamente à
satisfação do crédito, consoante guia de depósito judicial
00529916
Edição disponibilizada em 04/12/2009
acostada à fl.207-208, dos autos, requerendo o
levantamento correspondente e/ou o que entender de
direito, no prazo de dez (10) dias. Natal, 02 de dezembro
de 2009. Michellson Costa de Lima Cordeiro Diretor de
Secretaria
(4) Processo nº 001.07.215338-6 - Ação Ordinária /
Ordinário
Autor: Edilson Lopes Maia
Advogada: Vânia Maria S. Costa, OAB 002.584/RN
Réu: CABESP - Caixa Beneficente dos Funcionários do
Banco do Estado de São Paulo
Advogado: Luiz Antônio de Oliveira, OAB 129.055/SP;
Antônio Manoel Leite, OAB 026.031/SP; Rossana Daly
de Oliveira Fonseca, OAB 003.558/RN
Sentença: (parte final): Ante o exposto, julgo procedente,
em parte, a pretensão, confirmando a liminar outrora
concedida, a fim de que a ré a demandada ofereça ao
autor, de imediato, a utilização do serviço home care,
cobrindo todos os seus custos em relação aos
profissionais médicos e paramédicos, medicamentos e
equipamentos, nos termos da recomendação médica
apresentada à fl. 15 e 98-101, devendo o referido serviço
ser prestado no ambiente familiar do demandante.
Condeno a parte vencida ao pagamento das custas
processuais e honorários advocatícios, fixados estes em
10% (dez por cento) sobre o valor da causa. P. R. I.
Natal(RN), 02 de dezembro de 2009. Martha Danyelle
Sant'Anna Costa Barbosa Juíza de Direito
(5) Processo nº 001.07.217562-2 - Revisão de Contrato /
Ordinário
Autora: Elizabete Abigail do Nascimento
Advogado: Maurílio Anísio de Araújo, OAB
000.355-A/RN
Réu: Banco do Brasil S/A
Advogado: Haroldo Wilson Martinez de Souza Júnior,
OAB 473-A/RN
Sentença: (parte final) Ante o exposto, julgo procedente,
em parte, a pretensão, e unicamente torno ineficazes
apenas as cláusulas contratuais que implicam o
anatocismo, mas conservo os juros contratuais, na forma
simples. Condeno a parte vencida ao pagamento das
custas processuais e honorários advocatícios, fixados
estes em 10% (dez por cento) sobre o valor da causa,
ficando suspensa a condenação em face da gratuidade
judiciária ora deferida. P. R. I. Natal(RN), 02 de
dezembro de 2009. Martha Danyelle Sant'Anna Costa
Barbosa Juíza de Direito
(6) Processo nº 001.07.217562-2/001 - Impugnação ao
Valor da Causa
Impugnante: Banco do Brasil S/A
Advogado: Haroldo Wilson Martinez de Souza Júnior,
OAB 473-A/RN
Impugnada: Elizabete Abigail do Nascimento
Advogado: Maurílio Anísio de Araújo, OAB
000.355-A/RN
Decisão: Rejeito o Incidente de Impugnação ao Valor da
Causa formalizado pelo Banco do Brasil S/A contra
Elizabete Abigail do Nascimento, em razão de que, em
se tratando de revisão de contrato de empréstimo, no
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 369
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 15ª Vara Cível / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
tocante a algumas de suas cláusulas, notadamente às
referentes à taxa de juro e a sua incidência, não pode o
demandante aferir, com exatidão, o quanto,
monetariamente, a sua pretensão repercutirá no valor da
causa, sendo, portanto, válida a estimativa, tal como
constou da inicial. Diga-se, ainda, que a hipótese
vertente não traduz a intenção do demandante de
modificar todo o contrato, porém parte dele, sem que se
saiba matematicamente quanto isso importará em valor
econômico. Ante o exposto, mantenho o valor atribuído à
causa, originariamente, pelo impugnado-autor. P. I.
Natal(RN), 02 de dezembro de 2009. Martha Danyelle
Sant'Anna Costa Barbosa Juíza de Direito
(7) Processo nº 001.07.217562-2/002 - Impugnação ao
Pedido de Justiça Gratuita
Impugnante: Banco do Brasil S/A
Advogado: Haroldo Wilson Martinez de Souza Júnior,
OAB 473-A/RN
Impugnada: Elizabete Abigail do Nascimento
Advogado: Maurílio Anísio de Araújo, OAB
000.355-A/RN
Decisão: Rejeito o Incidente de Impugnação ao Pedido
de Justiça Gratuita formulado pelo Banco do Brasil S/A
contra Elizabete Abigail do Nascimento, ao fundamento
de que o fato de a impugnada ter contraído um
financiamento de veículo, não a livra de dificuldades
financeiras, que a impeçam de ter acesso ao Judiciário
mediante pagamento. Ademais, o impugnante não trouxe
aos autos elemento concreto que leve ao convencimento
de que o impugnado age em burla ao benefício. P. I.
Natal (RN), 02 de dezembro de 2009. Martha Danyelle
Sant'Anna Costa Barbosa Juíza de Direito
(8) Processo nº 001.07.234544-7 - Execução / Execução
Exequente: TV Ponta Negra Ltda
Advogado: Sebastião Rodrigues Leite Júnior, OAB
2582/RN
Executado: Rabelo Tiburcio Comércio Ltda
Sentença: Homologo, por sentença, a desistência da
ação promovida por TV Ponta Negra Ltda, requerida à fl.
23, dispensando a ouvida do réu, por não ter sido
integrado à lide, pela citação. Ante o exposto, julgo
extinto o feito, sem resolução do mérito, com
fundamento no art. 267, inciso VIII, do Código de
Processo Civil. Custas processuais, se houver, pela parte
desistente. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os
autos com a devida baixa na distribuição. P. R. I.
Natal(RN), 02 de dezembro de 2009. Martha Danyelle
Sant'Anna Costa Barbosa Juíza de Direito
(9) Processo nº 001.07.238505-8 - Revisão de Contrato /
Ordinário
Autor: Arthur Henrique Gonçalves Mendes
Advogado: Armindo Augusto Albuquerque Neto, OAB
1927-RN; Thiago Murilo Nóbrega Galvão, OAB 6.340/RN
Réu: Banco Abn Amro Real S/A
Advogada: Elísia Helena de Melo Martini, OAB 1853/RN
Termo: Aos 03 de dezembro de 2009 (03/12/2009), às
11h, na sala de audiências da Décima Quinta Vara Cível
Não Especializada, situada no Fórum Des. Miguel
Seabra Fagundes - Rua Dr. Lauro Pinto, 315, 7.º andar,
00529916
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Lagoa Nova, nesta Capital, onde se encontravam a MM.
Juíza de Direito, Dra. Martha Danyelle Sant'Anna Costa
Barbosa, o autor Arthur Henrique Gonçalves Mendes,
acompanhado de seu advogado, Dr. Thiago Murilo
Nóbrega Galvão (OAB/RN 6340), ausente o réu Banco
Abn Amro Real S/A. Feitos os pregões de estilo,
declarou-se aberta a audiência. Não foi possível a
conciliação das partes, tendo em vista a ausência da
parte demandada. O demandante, por seu advogado,
apresentou proposta para quitação do débito com a
liberação do valor depositado em juízo, a favor do
Banco, e acrescido de R$ 4.100,00 (quatro mil e cem
reais), a ser pago à vista - através de depósito judicial.
Intime-se o Banco, por seus advogados, para no prazo
de 10 (dez) dias manifestarem acerca da proposta
lançada. E, como nada mais houve, mandou a MM.
Juíza encerrar o presente termo. Eu, ______________
(Orleani Maria Bentes Ladislao), Técnica Judiciária,
digitei o presente termo, e eu, ________________,
(Michellson Costa de Lima Cordeiro), Diretor de
Secretaria da 15ª Vara Cível, o conferi e subscrevo.
Martha Danyelle Sant'Anna Costa Barbosa Magistrada
(10) Processo nº 001.08.030179-8 - Revisão de Contrato
/ Ordinário
Autor: Francisco Canindé Luiz
Advogado: Edberto Rodrigo Afonso Smith , OAB
001.594/RN
Réu: Banco Itau S/A
Advogado: Rodrigo Cavalcanti, OAB 4.921/RN
Sentença: Trata-se de acordo celebrado em demanda
judicial proposta por Francisco Canindé Luiz, por seu
procurador judicial regularmente constituído, contra
Banco Itau S/A, ambos qualificados nos autos. Por meio
da petição fls. 81-82, as partes noticiam os termos do
acordo, através do qual conciliam os termos para
resolução amigável da demanda. É o sucinto relatório. O
acordo, que é dado conhecimento ao Juízo, cumpre ser
por este homologado, posto que traduz a vontade das
partes em cessar o litígio entre elas instaurado, o que
importa a configuração da hipótese prevista no art. 269,
inciso III, do Código de Processo Civil. Destarte,
homologo, para que produza seus efeitos jurídicos e
legais, a transação celebrada entre as partes, constante
das fls. 81-82 dos autos. Em razão disso, julgo extinto o
presente feito, com resolução do mérito, como
estabelece o art. 269, inciso III, do CPC. Custas, se
houver, conforme o acordado. Em razão da dispensa ao
prazo recursal, providencie-se imediata expedição de
Alvará, em nome do advogado do demandado, e, em
seguida, arquivem-se. Publique-se. Registre-se.
Intimem-se. Natal(RN), 02 de dezembro de 2009. Martha
Danyelle Sant'Anna Costa Barbosa Juíza de Direito
(11) Processo nº 001.08.035450-6 - Ação Monitória /
Especial de Jurisdição Contenciosa
Autor: NUTRICIL São Pedro Agro Industrial Ltda.
Advogado: Ednardo Silva de Araújo, OAB 003.666/RN
Réu: José Aristeu de Medeiros
Sentença: Trata-se de ação de Ação Monitória proposta
por NUTRICIL São Pedro Agro Industrial Ltda. contra
José Aristeu de Medeiros. No curso do feito, o réu
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 370
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 15ª Vara Cível / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
efetuou o pagamento do montante exigido, e o autor
requereu a extinção do feito. É o relatório. O objeto da
presente ação, qual seja, o pagamento da quantia
indicada na inicial, foi satisfeito voluntariamente pelo réu,
impondo-se a extinção do processo nos termos do artigo
1.102-c, §1° do CPC, ficando dessa forma, isento do
pagamento de custas e honorários advocatícios. Pelo
exposto, declaro extinta a presente ação monitória com
resolução do mérito com base no artigo 269, II C/C
1.102-c, § 1º do CPC. Sem custas processuais
adicionais. Sem condenação em honorários. Com o
trânsito em julgado, dê-se baixa na distribuição e
arquivem-se os autos, observando as formalidades
legais. P. R. I. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Natal,
02 de dezembro de 2009 Martha Danyelle Sant'Anna
Costa Barbosa Juíza de Direito
(12) Processo nº 001.09.018385-2 - Repetição do
Indébito / Ordinário
Autor: Adelma Maria Pereira
Advogado: Mauro Gusmão Rebouças , OAB 4349/RN
Réu: Banco HSBC Bank Brasil S/A - Banco Multiplo
Advogado: Leonardo Coimbra Nunes, OAB 122535RJ
Sentença: Trata-se de acordo celebrado em demanda
judicial proposta por Adelma Maria Pereira, por seu
procurador judicial regularmente constituído, contra
Banco HSBC Bank Brasil S/A - Banco Multiplo, ambos
qualificados nos autos. Por meio da petição fl. 69, as
partes noticiam os termos do acordo, através do qual
conciliam os termos para resolução amigável da
demanda. É o sucinto relatório. O acordo, que é dado
conhecimento ao Juízo, cumpre ser por este
homologado, posto que traduz a vontade das partes em
cessar o litígio entre elas instaurado, o que importa a
configuração da hipótese prevista no art. 269, inciso III,
do Código de Processo Civil. Destarte, homologo, para
que produza seus efeitos jurídicos e legais, a transação
celebrada entre as partes, constante da fl. 69 dos autos.
Em razão disso, julgo extinto o presente feito, com
resolução do mérito, como estabelece o art. 269, inciso
III, do CPC. Custas, se houver, conforme o acordado.
Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos com a
devida baixa na distribuição. Publique-se. Registre-se.
Intimem-se. Natal(RN), 02 de dezembro de 2009. Martha
Danyelle Sant'Anna Costa Barbosa Juíza de Direito
(13) Processo nº 001.09.021382-4 - Cautelar
Inominada/Atípica / Cautelar
Requerente: Samuel Mota Ribeiro Milani
Advogada: Arícia de Freitas Castello Branco , OAB
6732/RN; Shirley Oliveira de Brito, OAB 7240 RN
Requerido: Escola União Ensino Fundamental, Anexo
Educação Infantil
Advogado: José Carlos Balbi, OAB 1.770/RN
Sentença: (parte final): Ante o exposto, julgo procedente,
em parte, o pedido contido na demanda cautelar, para
impor à requerida a obrigação de fornecer quitação em
relação aos meses de maio e junho de 2009, já
depositados nos autos, cujo saque autorizo, mediante
Alvará. O documento de quitação referente aos meses
de maio e junho de 2009 deverá ser acostado aos autos
dentro do prazo de 05 (cinco) dias, da prolação desta.
00529916
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Condeno a parte requerida ao pagamento das custas
processuais e honorários advocatícios, fixados estes em
10% (dez por cento) sobre o valor da causa. P. R. I.
Natal(RN), 02 de dezembro de 2009. Martha Danyelle
SantAnna Costa Barbosa Juíza de Direito
(14) Processo nº 001.09.021383-2 - Indenizatória /
Ordinário
Autora: Samantha Mota Ribeiro e outro
Advogada: Arícia de Freitas Castello Branco , OAB
6732/RN; Shirley Oliveira de Brito, OAB 7240 RN
Réu: Escola União Ensino Fundamental e outro
Advogado: José Carlos Balbi, OAB 1.770/RN
Ato ordinatório: Em cumprimento ao despacho de fls., e
tendo em vista a pauta de audiências disponível neste
Juízo, designo o dia 28/01/2010 às 14:40h, para
realização de Audiência Preliminar, na Sala de
Audiências da 15ª Vara Cível, providenciando a
publicação deste ato para intimação dos advogados,
bem assim expedindo as missivas necessárias às partes.
Natal, 03 de dezembro de 2009. Michellson Costa de
Lima Cordeiro Diretor de Secretaria
(15) Processo nº 001.09.024531-9 - Reintegração de
Posse / Especial de Jurisdição Contenciosa
Autor: HSBC Bank Brasil S/A - Banco Múltiplo
Advogado: Daniel Gargaglione, OAB 142.171/RJ
Réu: Adelma Maria Pereira
Advogado: Mauro Gusmão Rebouças , OAB 4349/RN
Sentença: Homologo, por sentença, a desistência da
ação promovida por HSBC Bank Brasil S/A - Banco
Múltiplo, requerida à fl. 28, dispensando a ouvida do réu,
por não ter sido integrado à lide, pela citação. Ante o
exposto, julgo extinto o feito, sem resolução do mérito,
com fundamento no art. 267, inciso VIII, do Código de
Processo Civil. Custas processuais, se houver, pela parte
desistente. Tendo em vista que este Juízo não oficiou a
qualquer órgão e nem determinou qualquer impedimento
ou restrição cadastral, indefiro o pedido de expedição de
ofícios a órgãos restritivos de crédito, uma vez que cabe
à parte credora e a tais órgãos dar baixa em restrições
de sua iniciativa e que, com a baixa do processo no
sistema de automação do Judiciário, a distribuição deve
comunicar o fato à SERASA para baixa em tal cadastro.
Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos com a
devida baixa na distribuição. P. R. I. Natal(RN), 02 de
dezembro de 2009. Martha Danyelle Sant'Anna Costa
Barbosa Juíza de Direito
(16) Processo nº 001.09.032209-7 - Embargos à
Execução / Execução
Embargante: Ilma Lins Torres Lessa
Advogado: Valmir Matos Ferreira, OAB 245.598SP
Embargado: Banco ABC Brasil S/A
Advogado: Luiz Gustavo de Oliveira Ramos, OAB
128.998/SP; João Paulo Fogaça de Almeida Fagundes,
OAB 154.384SP
Ato ordinatório: Em conformidade com o art. 162, § 4º,
do Código de Processo Civil, e considerando o teor do
Provimento n.º 10, de 04.07.2005, da Corregedoria de
Justiça, INTIMO o Embargante a falar sobre a
impugnação aos Embargos, às fls.13-17, no prazo de
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 371
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 15ª Vara Cível / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal

dez (10) dias. Natal, 02 de dezembro de 2009.

Michellson Costa de Lima Cordeiro Diretor de Secretaria

Relação de Advogados

Ana Maria de Magalhães (OAB 042.432/MG) - 1

André Felipe Pignataro Furtado de Mendonça e Menezes
(OAB 5890/RN) - 3
Antônio Luiz Bezerra Lopes (OAB 4583/RN) - 2
Antônio Manoel Leite (OAB 026.031/SP) - 4
Arícia de Freitas Castello Branco (OAB 6732/RN) -
13/14
Armindo Augusto Albuquerque Neto (OAB 1927-RN) - 9
Daniel Gargaglione (OAB 142.171/RJ) - 15
Edberto Rodrigo Afonso Smith (OAB 001.594/RN) - 10
Ednardo Silva de Araújo (OAB 003.666/RN) - 11
Elisabeth Cavalcanti (OAB 7.302/RN) - 3
Elísia Helena de Melo Martini (OAB 1853/RN) - 9
Emílio Carlos Pires Nunes (OAB 003.319/RN) - 3
Haroldo Wilson Martinez de Souza Júnior (OAB
473-A/RN) - 1/5/6/7
Hélio de Oliveira Barbosa (OAB 000.623-A/MG) - 1
Hercley Medeiros de Araújo (OAB 4.303/RN) - 2
João Paulo Fogaça de Almeida Fagundes (OAB
154.384SP) - 16
José Carlos Balbi (OAB 1.770/RN) - 13/14
Leonardo Coimbra Nunes (OAB 122535RJ) - 12
Liana Maia de Oliveira (OAB 4.373RN) - 1
Luiz Antônio de Oliveira (OAB 129.055/SP) - 4
Luiz Gustavo de Oliveira Ramos (OAB 128.998/SP) - 16
Maritzza Fabiane Martinez (OAB 474A/RN) - 1
Marla Mayadeva Silva Ramos (OAB 004.095/RN) - 1
Maurílio Anísio de Araújo (OAB 000.355-A/RN) - 5/6/7
Mauro Gusmão Rebouças (OAB 4349/RN) - 12/15
Rodrigo Cavalcanti (OAB 4.921/RN) - 10
Rosana Uyemura Baffero (OAB 156.026/SP) - 3
Rossana Daly de Oliveira Fonseca (OAB 003.558/RN) - 4
Sebastião Rodrigues Leite Júnior (OAB 2582/RN) - 8
Shirley Oliveira de Brito (OAB 7240 RN) - 13/14
Taunier C. Malheiros Lima (OAB 081.600/MG) - 1
Thiago Murilo Nóbrega Galvão (OAB 6.340/RN) - 9
Valmir Matos Ferreira (OAB 245.598SP) - 16
Vânia Maria S. Costa (OAB 002.584/RN) - 4

00529916
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 372
 COMARCA
Tribunal DEdoNATAL
de Justiça RN - DJe 7.198,10(sete
Secretaria mil, / cento
Vara / 18ª Vara Cível Fórum -eMiguel
noventa
SeabraeFagundes
oito reais e dez
/ Comarca - Natal
JUÍZO DE DIREITO DA 18ª VARA CÍVEL centavos). Decorrido o prazo de embargos para todas as
JUIZ(A) DE DIREITO ANDRÉA RÉGIA L. HOLANDA M. partes e não havendo novos embargos declaratórios por
HERONILDES qualquer delas, intime-se o síndico para elaborar novo
DIRETOR(A) DE SECRETARIA : LUCIANA VALÉRIA quadro geral de credores a fim de que seja incluído o
FARIAS GARCIA crédito habilitado à fl. 144. P. I. Natal, 30 de novembro de
Rua Dr. Lauro Pinto, 315 6º Andar - Lagoa Nova - 2009. Andréa Régia L. Holanda M. Heronildes Juíza de
59064-250 Direito

RELAÇÃO Nº 0176/2009 (3) Processo nº 001.97.002650-2/001 - Habilitação de

Crédito em Falência e Concordata
(1) Processo nº 001.09.023439-2 - Pedido de Falência / Autor: Comercial Gerdau S/A e outros
Lei Especial Advogado: Maria Cleuza Nagaoka, OAB 91.907/ASP;
Requerente: Iguana Factoring Fomento Mercantil Ltda. Francisco João de Oliveira Neto, OAB 4113/RN; Jose
Advogada: Manuela Beatriz Pontes Maciel, OAB Humberto da Rocha, OAB N/C; Idálio Campos, OAB
21768/PE 001.811/RN; Ana Maria de Paiva, OAB N/C; Herbert
Requerido: Instituto de Onco Hematologia de Natal Ltda Alves Marinho, OAB 2568/RN
Advogado: Armindo Augusto Albuquerque Neto, OAB Réu: R.J. Fundações Rivaldo J. Fernandes
1927-RN Despacho: Sem mais objetivo, arquive-se o feito. P.I.
Despacho: Intime-se a parte autora, através de seu Natal, 27 de novembro de 2009. Andréa Régia L. Holanda
advogado, para no prazo de 10(dez) dias, falar sobre o M. Heronildes Juíza de Direito
teor da peça contestatória. P.I. Natal, 01 de dezembro de
2009. Andréa Régia L. de Holanda M. Heronildes Juíza Relação de Advogados
de Direito
Ana Maria de Paiva (OAB N/C) - 3
(2) Processo nº 001.97.000934-9/001 - Habilitação de Aristóteles Duarte de Medeiros (OAB N/C) - 2
Crédito em Falência e Concordata Armindo Augusto Albuquerque Neto (OAB 1927-RN) - 1
Autor: Companhia Renascença Industrial e outros Francisco João de Oliveira Neto (OAB 4113/RN) - 3
Advogado: Leonardo Nascimento Rocha , OAB Herbert Alves Marinho (OAB 2568/RN) - 3
014.276/PE; Idálio Campos, OAB 001.811/RN; Magna Idálio Campos (OAB 001.811/RN) - 2/3
Letícia de Azevedo Lopes Câmara, OAB 001.727/RN; Jose Humberto da Rocha (OAB N/C) - 3
Aristóteles Duarte de Medeiros, OAB N/C Leonardo Nascimento Rocha (OAB 014.276/PE) - 2
Réu: Massa Falida da Irpel - Indústria de Roupas Potiguar Magna Letícia de Azevedo Lopes Câmara (OAB
Ltda. 001.727/RN) - 2
Advogado: Valério Djalma Cavalcanti Marinho, OAB Manuela Beatriz Pontes Maciel (OAB 21768/PE) - 1
270/RN Maria Cleuza Nagaoka (OAB 91.907/ASP) - 3
Decisão: Tratam-se de Embargos de Declaração Valério Djalma Cavalcanti Marinho (OAB 270/RN) - 2
propostos pelo Estado do RN, apontando omissão na
sentença de fls. 163/166 e no quadro geral de credores(fl.
171), tendo em vista que não consta o crédito habilitado à
fl. 144 no valor de R$ 7.198,10(sete mil, cento e noventa
e oito reais e dez centavos). É o breve relatório. Decido.
Os embargos declaratórios podem ser interpostos
sempre que se verificarem as hipóteses contidas no art.
535 do Código de Ritos. No caso em exame, foi invocada
pelo embargante omissão na sentença de verificação de
crédito e no quadro geral de credores. Vê-se dos autos
que, de fato, o Estado do Rio Grande do Norte habilitou
tempestivamente dois créditos às fls. 144 e 146, sendo
que apenas o crédito no valor de R$ 232.786,33(duzentos
e trinta e dois mil, setecentos e oitenta e seis reais e trinta
e três centavos) constou no quadro geral de credores,
ficando este Juízo silente quanto ao crédito apresentado
pelo embargante à fl. 144, merecendo ser suprida tal
omissão. Ante o exposto, conheço e acolho os Embargos
de Declaração para sanar a omissão apontada e, em
conseqüência, determinar a inclusão no quadro geral de
credores do crédito do Estado no valor de R$

00529572
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição-506
p. 373
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 18ª Vara Cível / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

JUÍZO DE DIREITO DA 18ª VARA CÍVEL DA COMARCA DA CAPITAL
Rua Dr. Lauro Pinto, 315-Lagoa Nova-CEP: 59.064-250-Natal/RN-email:nt18civ@tjrn.gov.Br, fone 3616-9550

Processo: 001.97.001547-0/001
Habilitação de Crédito em Falência e Concordata
Requerente:Procuradoria da Fazenda Estadual e outros
Procurador: José Duarte Santana, OAB/RN: 384-A
Requerido: Alfil - Indústria e Comércio de Esquadrias de Alumínio Ltda.
Advogado: Luiz Antônio Carvalho Ribeiro OAB/RN: 195-A
Credores habilitados:
Procuradoria da Fazenda Estadual
Procuradoria da Fazenda Nacional
Procuradoria da Fazenda Municipal
Procuradoria do INSS
Advogados:José Duarte Santana OAB 384-AAdriana Andrade Sinedino de Oliveira OAB 003.126/RNMaria Goretti
Tavares Fernandes Alves OAB 002.289/RNLuiz Antonio Carvalho Ribeiro OAB 000.195-A/RNJose Humberto da Rocha

2ª publicação

QUADRO GERAL DOS CREDORES

Júnior Gilberto Sottilli, síndico(a) da Massa falida Alfil - Indústria e Comércio de Esquadrias de Alumínio
Ltda., em conformidade com o Art. 96, c/c com Art. 102, ambos da Lei 7.661/45, vem respeitosamente, apresentar o

QUADRO GERAL DE CREDORES:

CRÉDITOS FISCAIS:
Procuradoria da Fazenda Estadual R$ 5.388,47
Procuradoria da Fazenda Nacional R$ 918.393,94
Procuradoria da Fazenda Municipal R$ 32.964,57
Procuradoria do INSS R$ 794,16

Natal, 01 de dezembro de 2009

Andréa Régia L. Holanda M. Heronildes Júnior Gilberto Sottilli

Juíza de Direito síndico

00529739
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 374
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 18ª Vara Cível / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

JUÍZO DE DIREITO DA 18ª VARA CÍVEL DA COMARCA DA CAPITAL
Rua Dr. Lauro Pinto, 315-Lagoa Nova-CEP: 59.064-250-Natal/RN-email:nt18civ@tjrn.jus.br

EDITAL
ENCERRAMENTO DA FALÊNCIA
Maré Baixa Turismo Ltda
CNPJ Nº 35.293.471/0001-10

A Dra. Andréa Régia L. Holanda M. Heronildes, Juíza de Direito da 18ª Vara Cível faz saber aos que
o presente edital virem ou dele tiverem conhecimento, que foi por sentença deste Juízo,
ENCERRADA a Falência da Maré Baixa Turismo Ltda, CNPJ nº 35.293.471/0001-10, nos termos
e teor seguintes: Processo nº 001.01.013901-0, Pedido de Falência, Autor: Agaé Comércio e
Indústria Ltda. e outros, por seu advogado (Nerival Fernandes de Araújo - Ré: Maré Baixa
Turismo Ltda. SENTENÇA: "Vistos etc. A Agaé Comércio e Indústria Ltda. e outros, devidamente
qualificada nos autos, ajuizou o presente pedido de FALÊNCIA contra a Maré Baixa Turismo Ltda,
com fundamento na impontualidade desta no pagamento de dívida constante de títulos que
ensejavam ação executiva. A pretensão revelada na inicial foi julgada procedente, e em decorrência,
declarada a quebra da empresa devedora, por sentença prolatada às fls.91/95. Todavia, diante da
inexistência de bens a serem arrecadados em favor da massa falida, o presente feito tomou um rumo
especial, mais simplificado, o da falência frustrada, sem que houvesse qualquer impugnação por
parte dos interessados. O inquérito judicial falimentar foi devidamente solucionado, bem assim os
autos de habilitação de crédito. O Ministério Público, em seu parecer às fls.325v, opinou pelo
encerramento do presente processo falimentar. É o relatório. Decido. O objetivo de todo o processo
da execução falimentar é logicamente o pagamento integral dos credores do falido. Todavia, no
presente caso, não foi possível efetuar o pagamento dos credores, diante da inexistência de bens em
nome da empresa falida, o que ocasionou o desvio do rito comum para um rito especial mais
simplificado, o rito da falência frustrada. Comentando sobre o tema, José da Silva Pacheco, em sua
obra "Processo de Falência e Concordata", 10ª edição, Editora Forense, 1999, pg.412, diz: "A
falência é um processo em que se deve ter em mira, sobretudo, a celeridade. Quanto mais rápido,
melhor. A seqüência ordenada de suas diversas fases só se justifica quando necessária à realização
da execução falencial. Não sendo necessária, como ocorre nos casos previstos pelo art.75,
prescinde-se dela, como real proveito e vantagem aos credores, ao crédito em geral e à própria
justiça, que ficará com isso, desafogada". Assim, diante do relatório final apresentado pelo síndico
com a anuência do Ministério Público(fls.324), cabe a este juízo, encerrar o presente processo
falimentar, conforme determina o Art.75, §3º da Lei de Quebras, no seguinte teor: "Proferida a
decisão(art.200, §5º), será a falência encerrada pelo juízo nos respectivos autos". ISTO POSTO,
DECLARO ENCERRADA a falência da empresa Maré Baixa Turismo Ltda, nos termos no
art.75,§3º do Dec.Lei 7.661/45. Devolvam-se os livros da referida empresa ao falido, mediante
recibo nos autos. Publique-se por edital a presente decisão. Oficie-se às Varas Cíveis Não
Especializadas e às da Fazenda Pública desta Comarca, ao Diretor da Seção Judiciária Federal do
RN, ao Presidente do TRT/RN, às Procuradorias da Fazenda Nacional, Estadual do RN e Municipal
de Natal e INSS, bem como as instituições financeiras e de crédito informando do encerramento
desta falência. Cumpridas as referidas determinações, e com o trânsito em julgado desta decisão,
arquive-se o feito com baixa na distribuição. P.R.I. Natal, 26 de novembro de 2009. Andréa Régia L.
Holanda M. Heronildes. Juíza de Direito.". E para que todos os interessados tenham conhecimento,
ficando de agora cientificados, mandou expedir o presente Edital, que vai publicado na forma da Lei.
Dado e passado nesta cidade de Natal, Capital do Estado do Rio Grande do Norte, aos 02 de
dezembro de 2009. (02/12/2009). Eu, Marise Leite de Souza, AT, digitei e, eu Luciana Valéria Farias
Garcia(__), Diretora de Secretaria, conferi, subscrevi e vai assinado pela MM. Juíza de Direito.
Andréa Régia L. Holanda M. Heronildes Juíza de Direito

00530148
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 375
Tribunal
COMARCA de Justiça
DEdoNATAL
RN - DJe Secretaria Vara / 18ª Regina
Sônia Vara Cíveldos
/ Fórum
Reis- Miguel
(OABSeabra Fagundes- /1Comarca - Natal
085.453/SP)
JUÍZO DE DIREITO DA 18ª VARA CÍVEL
JUIZ(A) DE DIREITO ANDRÉA RÉGIA L. HOLANDA M.
HERONILDES
DIRETOR(A) DE SECRETARIA : LUCIANA VALÉRIA
FARIAS GARCIA
Rua Dr. Lauro Pinto, 315 6º Andar - Lagoa Nova -
59064-250

RELAÇÃO Nº 0177/2009

(1) Processo nº 001.94.001252-0 - Pedido de Falência /

Lei Especial
Autor: Rotermund S/A Indústria e Comércio
Advogado: Noêmia Maria de Lacerda Schutz, OAB
122.124-A/SP; Célia Maria Maciel da Silva, OAB
109.959/SP; Sônia Regina dos Reis, OAB 085.453/SP
Réu: Livraria e Papelaria Bom Preço Ltda
Advogada: Larissa Vieira de Medeiros Silva, OAB
4798/RN; Onildo Olavo Ferreira, OAB 9.762/PE
Despacho: Permaneçam os autos na Secretaria,
aguardando o julgamento do processo nº
001.08.021148-9 em tramitação na 12ª Vara Cível desta
Comarca. P.I. Natal, 03 de dezembro de 2009. Andréa
Régia L. Holanda M. Heronildes Juíza de Direito

(2) Processo nº 001.99.003642-2 - Pedido de Falência /

Lei Especial
Autor: Hiper Sucatroca Comércio Ltda - ME
Advogado: Francisco Gurgel dos Santos Júnior, OAB
4775/RN
Interesdo.: Fazenda Pública Estadual, Fazenda Pública
Nacional - RN, KATIA CYNARA FERREIRA, fazenda
pública municipal, Francisco Canindé de Lima, Caixa
Econômica Federal - CEF, NILZO FRANCISCO DE
OLIVEIRA BISPO, Valkeiber Ribeiro de Andrade
Advogado: Francisco João de Oliveira Neto, OAB
4113/RN
Réu: HCL Com. de Veículos Peças e Serviços Ltda
Advogado: Fábio Firmino de Araújo, OAB 6509-PB
Síndico: Valdécio Vasconcelos Cavalcanti
Ato ordinatório: ATO ORDINATÓRIO CERTIFICO e dou
fé que, com a permissão do artigo 162, § 4º, do CPC, e
de acordo com o Provimento nº 10-CJ/TJRN, de
04/07/2005, fica a empresa autora intimada por seu
advogado para, no prazo de 05(cinco) dias, efetuar o
pagamento das custas judiciais referente à carta
precatória, conforme guia de pagamento enviada pelo
juízo deprecado, pelo que remeto o presente ato, nesta
data, ao Diário da Justiça Eletrônico para a devida
publicação. Natal/RN, 02 de dezembro de 2009. Luciana
Valéria Farias Garcia Diretora de Secretaria

Relação de Advogados

Célia Maria Maciel da Silva (OAB 109.959/SP) - 1

Fábio Firmino de Araújo (OAB 6509-PB) - 2
Francisco Gurgel dos Santos Júnior (OAB 4775/RN) - 2
Francisco João de Oliveira Neto (OAB 4113/RN) - 2
Larissa Vieira de Medeiros Silva (OAB 4798/RN) - 1
Noêmia Maria de Lacerda Schutz (OAB 122.124-A/SP) -
1
Onildo Olavo Ferreira (OAB 9.762/PE) - 1

00530326
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 376
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 18ª Vara Cível / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

JUÍZO DE DIREITO DA 18ª VARA CÍVEL DA COMARCA DA CAPITAL
Rua Dr. Lauro Pinto, 315-Lagoa Nova-CEP: 59.064-250-Natal/RN, fone 3616-9550

Processo: 001.04.018342-5
Pedido de Falência
Requerente:Grendene S/A e outro
Requerido: F. Dores Silva
Credor interessado: Cirne Irmãos e Cia Ltda

A representante legal da empresa falida F. Dores Silva, vem com todo o respeito
cumprir ao que dispõe o Art 99 III, da Lei 11.101/05, discriminando abaixo os credores existentes:

Classificação: Credores quirografários

NOME DO CREDOR VALOR DO CRÉDITO

Grendene S.A. R$ 8.885,00

Endereço: Av. Pimentel Gomes, 214 – Sobral -CE

Cirne Irmãos & Cia Ltda R$ 1.470,96

Av.Coronel Estevam, 1424- Alecrim- Natal.RN

Banco do Brasil SA R$ 3.919,59

Av. Presidente Bandeira. 372 - Alecrim - Natal- RN

Banco Itaú SA R$ 2.088,00

Av. Presidente Bandeira. 670 - Ale,rirn - Natal-RN

Natal, 08 de setembro de 2009.

Francisca das Dores da silva

Relação de advogados

Igor Silva de Medeiros(OAB 6300/RN)

João Marcelo Almeida de Sales Cabral(OAB 7105/RN)
Kátia Rosa Machado de Oliveira(OAB 166.017/SP)

00530437
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 377
Tribunal
COMARCA de Justiça
DEdoNATAL
RN - DJe Secretaria Vara / 19ª Vara
JUÍZO DE DIREITO DA 19ª VARA CÍVEL
JUIZ(A) DE DIREITO NILSON ROBERTO CAVALCANTI
MELO
DIRETOR(A) DE SECRETARIA : TEREZINHA DE
JESUS GOES PEREIRA DA SILVA
Rua Dr. Lauro Pinto, 315 6º andar - Lagoa Nova -
59064-250
RELAÇÃO Nº 0429/2009
(1) Processo nº 001.01.012455-2 - Adjudicação
Compulsória / Sumário
Autor: Bruno Burri
Advogado: Donaldo Santos de Carvalho, OAB
000.687/RN; Luíz Domício Batista , OAB 001.492/RN
Réu: FG Pedroza Imóveis Ltda
Despacho: Defiro o pedido de fl. 104. Desentranhem-se
os documentos de fls. 07 a 25 mediante cópia e recibo
nos autos. P.I. Natal/RN, 30 de novembro de 2009. Nilson
Roberto Cavalcanti Melo Juiz de Direito
(2) Processo nº 001.08.023559-0 - Interdição/Extinção da
Interdição / Especial de Jurisdição Voluntária
Requerente: Josinete Corsino da Silva
Advogada: Sânzia da Silva Virgínio , OAB 003.288/RN;
Sânzia da Silva Virginio Melgão, OAB 3288/RN
Requerido: Antônio Galdino Filho
Despacho: Intime-se a parte autora, através da sua
Advogada para, no prazo de 10 (dez) dias, esclarecer as
divergências quanto ao nome da Requerente, haja vista
constar na petição inicial e nos documentos de fls. 06 e
07 como sendo Josinete Corsino da Silva e no
documento de fl. 05, bem como na petição de fl. 45,
como sendo Josinete Corsino Freire. Após, concluso. P.I.
Natal/RN, 01 de dezembro de 2009. Nilson Roberto
Cavalcanti Melo Juiz de Direito
(3) Processo nº 001.09.022885-6 - Interdição/Extinção da
Interdição / Especial de Jurisdição Voluntária
Requerente: Zaiana Kerbele Oliveira das Neves
Advogado: Arcelino Fernandes de Oliveira, OAB 4730/RN
Requerido: José Bonifácio Peixoto Filho
Ato ordinatório: Ao autor, através de seu(s) Advogado(s),
para no prazo de cinco (05) dias atender as diligências
requeridas pelo Ministério Público à fl. 29, que consiste
em juntar aos autos termo de anuência dos genitores da
requerida, com firma reconhecida, acerca da curatela
pretendida, bem como informar se o interditando recebe
algum benefício, juntando comprovante
(4) Processo nº 001.09.025690-6 - Interdição/Extinção da
Interdição / Especial de Jurisdição Voluntária
Requerente: Maria da Glória do Nascimento
Advogado: Leonel de Azevedo Filho, OAB 5308/RN
Requerida: Maura Anunciada Francisco
Sentença: EMENTA: Ação de Interdição. Estado de
alienação comprovado através de interrogatório e de
laudo de sanidade mental, revelando incapacidade
absoluta de exercer os atos da vida civil. Procedência do
pedido. Vistos, etc. (parte final) Assim sendo, e como não
houve contestação, aliado ao parecer favorável da
Representante do Ministério Público, com base nos
00529707
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Artigos Cível / e
1.767 Fórum - Miguel Seabra
seguintes Fagundes /Civil
do Código Comarca - Natal
JULGO
PROCEDENTE a presente AÇÃO DE INTERDIÇÃO.
Conseqüentemente, DECRETO a interdição de Maura
Anunciada Francisco e lhe nomeio curador a Srª. Maria
da Glória do Nascimento, intimando-a para, no prazo de 5
(cinco) dias, prestar o compromisso legal. Ficou
consubstanciado nos autos o fato de que a Interditanda
vive na companhia da Autora, desta recebendo toda a
assistência necessária a sua sobrevivência.
Considerando o interditando não possuir bens de espécie
alguma, porém percebe pensão por morte, fica
dispensada a especialização de hipoteca legal, diante da
faculdade prevista no Artigo 1.190 do Código Processual
Civil, porém exigida a prestação de contas anual.
Publique-se e inscreva-se esta decisão nos termos do
Artigo 1.184 do referido diploma legal. Transitada esta em
julgado, expeça-se mandado ou encaminhe-se cópia
desta decisão ao Oficial do Registro Civil competente
para os fins legais, certificando-se no verso a data do
trânsito em julgado desta, bem como os dados
indispensáveis. Sem custas. P. R. I. Natal/RN, 01 de
dezembro de 2009. Nilson Roberto Cavalcanti Melo Juiz
de Direito
(5) Processo nº 001.09.027656-7 - Registro de
Nascimento/Óbito Tardio / Lei Especial
Requerente: Lígia Maria da Silva
Advogada: Rayane Zuila Fernandes de Menezes, OAB
6384/RN
Requerido: Terezinha Ferreira
Sentença: EMENTA: REGISTRO CIVIL. REGISTRO DE
ÓBITO FORA DO PRAZO LEGAL. COMPROVADA A
AUSÊNCIA DE ASSENTAMENTO NO OFÍCIO
COMPETENTE. PROVA DOCUMENTAL SUFICIENTE.
PRESENTES OS REQUISITOS AUTORIZADORES, A
TEOR DOS ARTIGOS 80 e 109 DA LEI DOS
REGISTROS PÚBLICOS. PROCEDÊNCIA DO PEDIDO.
Vistos etc., Lígia Maria da Silva, devidamente qualificada
nos autos, através de advogado legalmente habilitado,
promove a presente ação com a finalidade de obter o
assento de óbito de sua genitora Terezinha Ferreira.
Aduz a parte requerente que sua genitora, de nome
Fulano de Tal, faleceu na data de 08 de março de 2009,
às 06:30 horas, no Hospital Walfredo Gurgel, situado
nesta cidade, apresentando nos autos a declaração de
óbito firmada por Dr. Manoel Afonso Dantas Filho - CRM
502, que atesta como causas da morte a descrita na
declaração de óbito de fls. 11. Afirma também que o
sepultamento foi realizado no Cemitério Bom Pastor I, na
cidade de Natal, fazendo juntada de cópia respectiva
declaração (fls. 14). Ocorre que a postulante, por falta de
conhecimento acerca do prazo legal, não declarou o óbito
nos primeiros quinze dias, perante o Oficial de Registro
Público competente. Por tal razão, pretende, através da
via ora eleita, alcançar a lavratura do assento de óbito de
sua genitora, mesmo que fora do prazo legal. Acostou à
inicial os documentos de fls., entre os quais a declaração
de óbito e a guia de sepultamento. Houve manifestação
ministerial às fls. 33/34, opinando favoravelmente à
pretensão autoral. É o sucinto relatório. DECIDO. A Lei
6.015/73, que dispõe sobre os registros públicos, dá
suma importância à obrigatoriedade do registro de
nascimento da pessoa natural, eis que, segundo o
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 378
Tribunal de Justiçajurídico
ordenamento do RN - DJesua personalidade civilSecretaria
vigente, tem Vara / 19ª Vara Cível
Interdição. / Fórum
Olvidou, - MigueloSeabra
todavia, autorFagundes / Comarca
em especificar o -valor
Natal
início a partir do nascimento com vida. E, dando igual da causa, requisito este indispensável, cuja falta acarreta
importância à morte, por ser esta causa extintiva da a inépcia da inicial, a teor do disposto no art. 282, V, do
personalidade civil, o legislador também teve o cuidado CPC. Assim, determino a intimação do autor para, no
de tornar obrigatório o seu registro. Vale dizer, com a prazo de 10 dias, emendar a inicial, suprindo a omissão
morte extinguem-se todos os direitos inerentes à apontada, sob pena de indeferimento da peça proemial.
personalidade do de cujus, em razão do fim da existência P.I. Natal/RN, 01 de dezembro de 2009. Nilson Roberto
da pessoa natural, restando, assim, apenas os direitos Cavalcanti Melo Juiz de Direito
patrimoniais a serem transferidos. Acerca do assunto, a
Lei dos Registros Públicos reza, no artigo 77, que Relação de Advogados
"nenhum sepultamento será feito sem certidão do oficial
de registro do lugar do falecimento, extraída após a Arcelino Fernandes de Oliveira (OAB 4730/RN) - 3
lavratura do assento de óbito, em vista do atestado de Donaldo Santos de Carvalho (OAB 000.687/RN) - 1
médico, se houver no lugar, ou, em caso contrário, de Leonel de Azevedo Filho (OAB 5308/RN) - 4
duas pessoas qualificadas que tiverem presenciado ou Luíz Domício Batista (OAB 001.492/RN) - 1
verificado a morte?. Discorrendo sobre o tema em Rayane Zuila Fernandes de Menezes (OAB 6384/RN) - 5
questão, o Professor WALTER CENEVIVA, com a Rychardson de Macêdo Bernardo (OAB 4.903/RN) - 6
perspicácia que lhe é peculiar, ensina: "em qualquer Sânzia da Silva Virgínio (OAB 003.288/RN) - 2
hipótese, o óbito é assentado na mesma localidade em Sânzia da Silva Virginio Melgão (OAB 3288/RN) - 2
que ocorreu, ainda que o sepultamento seja feito em
outra". Além de prever a obrigatoriedade do registro no
lugar do falecimento, a mencionada Lei indica o prazo em
que deve ser realizado este ato. Senão vejamos: Art. 78.
Na impossibilidade de ser feito o registro dentre de vinte e
quatro horas do falecimento, pela distância ou qualquer
outro motivo relevante, o assento será lavrado depois,
com a maior urgência, e dentro dos prazos fixados no art.
50. Entretanto, mesmo quando não atendidos esses
prazos, seja por dificuldade de locomoção, seja por
desconhecimento da lei, poderá haver suprimento dessa
falha mediante justificação, com a oitiva de testemunhas
ou outras provas aptas a demonstrar o falecimento da
pessoa, nos termos dos artigos 109 e seguintes da Lei n.
6015/73, em procedimento judicial. Dessa forma, o caso
em tela encontra-se suficientemente instruído para que
se possa atender ao pedido inicial, constando dos autos
os elementos que necessariamente deve conter o
assento de óbito, segundo prescreve o artigo 80 da Lei de
Registros Públicos, pelo que deve prosperar a pretensão
autoral. Cumpre ainda ressaltar que o(a) requerente é
parte legítima para propor a presente ação, conforme
demonstrado pelos documentos acostados aos autos. De
todo o exposto, em concordância com o Parecer
Ministerial, JULGO PROCEDENTE o pedido,
determinando ao Oficial do Registro Civil da Primeira
Zona de Natal - 4º Ofício de Notas, que proceda à
lavratura do assento de óbito de Terezinha Ferreira,
seguindo os dados acima transcritos, com a respectiva
anotação no assento de nascimento/casamento do
mesmo. Sem custas, em face da gratuidade da
Assistência Judiciária a que faz jus a parte requerente. P.
R. I. Certificado o trânsito em julgado, expeça-se o
competente mandado. Após, arquive-se com as cautelas
legais. Natal/RN, 19 de novembro de 2009. Nilson
Roberto Cavalcanti Melo Juiz de Direito

(6) Processo nº 001.09.038083-6 - Interdição/Extinção da

Interdição / Especial de Jurisdição Voluntária
Requerente: Lindalva Felix Dantas
Advogado: Rychardson de Macêdo Bernardo, OAB
4.903/RN
Requerida: Maria Ericina Dantas
Despacho: Tratam-se os presentes autos de ação de

00529707
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 379
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 19ª Vara Cível / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
EDITAL DE SENTENÇA DECLARATÓRIA DE
INTERDIÇÃO
(CPC - Art 1.184)
O Dr. Nilson Roberto Cavalcanti Melo,
Juiz de Direito da 19ª Vara Cível desta Comarca de Natal,
Capital do Estado do Rio Grande do Norte, no uso de suas
atribuições, na forma da lei, etc.
FAZ SABER, a todos que o presente
Edital virem ou dele conhecimento tiverem, que por este
Juízo foi declarada a INTERDIÇÃO de Francisco de Assis
Fernandes, Casado, Rua Nova Gramada, 299, Conj
Gramoré, Lagoa Azul - Natal-RN, portador de “doença
mental codificada (CID 10 em F20.0)”, incapaz de reger
sua própria vida, sendo-lhe nomeada curadora a pessoa
de Ester Lucena Fernandes, Rua Nova Gramada, 299,
Conj Gramoré, Lagoa Azul - Natal-RN, CPF 357.608.504-
15, nascida em 10/11/1936, Viúva, Brasileira, Do lar, pai
Vicente Nogueira de Lucena, mãe Francisca Sales de
Freitas, nos autos nº 001.07.205957-6 de INTERDIÇÃO. A
curatela é por tempo indeterminado e tem a finalidade de
reger o interditando em todos os atos da sua vida civil. E
para que ninguém alegue desconhecimento, mandou
expedir o presente Edital, que será publicado 03 (três)
vezes pela Imprensa Oficial do Estado, com intervalo de
10 (dez) dias, e afixado no lugar de costume.
DADO E PASSADO nesta Comarca de
Natal, Capital do Estado do Rio Grande do Norte, aos 01
de dezembro de 2009. Eu, Maristela Cortez de Souza,
Técnico Judiciário Técnico, digitei; e eu,
__________________ (Terezinha de Jesus Gois Pereira
da Silva), Diretora da Secretaria, subscrevo.
Natal, 01 de dezembro de 2009
Nilson Roberto Cavalcanti Melo
Juiz de Direito
EDITAL DE SENTENÇA DECLARATÓRIA DE
INTERDIÇÃO
(CPC - Art 1.184)
O Dr. Nilson Roberto Cavalcanti Melo,
Juiz de Direito da 19ª Vara Cível desta Comarca de Natal,
Capital do Estado do Rio Grande do Norte, no uso de suas
atribuições, na forma da lei, etc.
FAZ SABER, a todos que o presente
Edital virem ou dele conhecimento tiverem, que por este
Juízo foi declarada a INTERDIÇÃO de Tânia Maria de
Souza do Nascimento, Solteira, residente na Rua
Kerginaldo Cavalcante, 526, Nova Descoberta - CEP
59.075-240, Natal-RN, portador(a) de “doença mental
codificada (CID F70.1 e F20.1)”, incapaz de reger sua
própria vida, sendo-lhe nomeada curadora a pessoa de
Severina de Souza do Nascimento, R Kerginaldo
Cavalcante, 526, Nova Descoberta - CEP 59.075-240,
Natal-RN, CPF 645.871.698-20, RG 3.825.538, nascida
em 18/11/1941, Casada, Brasileira, do lar, pai Severino
Inácio Xavier, mãe Severina Adelia de Souza, nos autos nº
001.07.233788-6 de INTERDIÇÃO. A curatela é por
00529707
Edição disponibilizada em 04/12/2009
tempo indeterminado e tem a finalidade de reger o(a)
interditando(a) em todos os atos da sua vida civil. E para
que ninguém alegue desconhecimento, mandou expedir o
presente Edital, que será publicado 03 (três) vezes pela
Imprensa Oficial do Estado, com intervalo de 10 (dez)
dias, e afixado no lugar de costume.
DADO E PASSADO nesta Comarca de
Natal, Capital do Estado do Rio Grande do Norte, aos 02
de outubro de 2009. Eu, Sanzia Ester Paz de Almeida,
Auxiliar Técnico, digitei; e eu, __________________
(Aurea Katia Marques Costa), Diretora da Secretaria em
Substituição Legal, subscrevo.
Natal, 02 de outubro de 2009
Nilson Roberto Cavalcanti Melo
Juiz de Direito
EDITAL DE SENTENÇA DECLARATÓRIA DE
INTERDIÇÃO
(CPC - Art 1.184)
O Dr. Nilson Roberto Cavalcanti Melo,
Juiz de Direito da 19ª Vara Cível desta Comarca de Natal,
Capital do Estado do Rio Grande do Norte, no uso de suas
atribuições, na forma da lei, etc.
FAZ SABER, a todos que o presente
Edital virem ou dele conhecimento tiverem, que por este
Juízo foi declarada a INTERDIÇÃO de Michelle Oliveira de
Carvalho, Solteira, Rua Cel. Estevam, 1772, Alecrim - CEP
59.037-000, Natal-RN, portadora de “doença mental
codificada (CID 10 em F72 e H91.3)”, incapaz de reger
sua própria vida, sendo-lhe nomeada curadora a pessoa
Rita Oliveira de Carvalho, Rua Cel. Estevam, 1772,
Alecrim - CEP 59.037-000, Natal-RN, CPF 358.037.204-
10, RG 619.009, nascida em 07/09/1959, Casada com
José Ribamar Araújo de Carvalho em regime de
comunhão parcial de bens, Brasileira, natural de Senador
Elói de Souza-RN, Prendas do lar, pai João Lins de
Oliveira, mãe : Josefa Olindina de Lima, nos autos nº
001.08.031164-5 de INTERDIÇÃO. A curatela é por tempo
indeterminado e tem a finalidade de reger a interditanda
em todos os atos da sua vida civil. E para que ninguém
alegue desconhecimento, mandou expedir o presente
Edital, que será publicado 03 (três) vezes pela Imprensa
Oficial do Estado, com intervalo de 10 (dez) dias, e afixado
no lugar de costume.
DADO E PASSADO nesta Comarca de
Natal, Capital do Estado do Rio Grande do Norte, aos 29
de outubro de 2009. Eu, Maristela Cortez de Souza,
Técnico Judiciário, digitei; e eu, __________________
(Terezinha de Jesus Gois Pereira da Silva), Diretora da
Secretaria, subscrevo.
Natal, 29 de outubro de 2009
Nilson Roberto Cavalcanti Melo
Juiz de Direito
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 380
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 19ª Vara Cível / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal

00529707
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 381
Tribunal
COMARCA de Justiça
DEdoNATAL
RN - DJe Secretaria Vara / 19ª
JUÍZO DE DIREITO DA 19ª VARA CÍVEL
JUIZ(A) DE DIREITO NILSON ROBERTO CAVALCANTI
MELO
DIRETOR(A) DE SECRETARIA : TEREZINHA DE
JESUS GOES PEREIRA DA SILVA
Rua Dr. Lauro Pinto, 315 6º andar - Lagoa Nova -
59064-250
RELAÇÃO Nº 0430/2009
(1) Processo nº 001.09.009006-4 - Interdição/Extinção da
Interdição / Especial de Jurisdição Voluntária
Requerente: Maria de Fátima Legítimo Dantas
Advogada: Ilana Lins de Lucena, OAB 5563/RN
Requerido: Aldo Barboza da Silva
Decisão: Trata-se de Ação de Interdição proposta por
Maria de Fátima Legítimo Dantas em face de Aldo
Barboza da Silva, nos termos da petição inicial de fls.
02/05. O processo tramitou regularmente e, após, parecer
favorável da Representante do Ministério Público, foi
proferida sentença com o seguinte dispositivo: Assim
sendo, e como não houve contestação, aliado ao parecer
favorável da representante do Ministério Público, com
base nos artigos 1.767 e seguintes do Código civil,
JULGO PROCEDENTE a presente AÇÃO DE
INTERDIÇÃO. Conseqüentemente, DECRETO
interdição de Aldo Barbosa da Silva e lhe nomeio
curadora a Sra. Maria de Fátima Legítimo Dantas,
intimando-a para, no prazo de 5 (cinco) dias, prestar o
compromisso legal. A sentença de fls. 65/66 deste Juízo,
ainda não transitada em julgado. À fl. 67V dos autos, foi
acostada certidão expedida pela Secretaria deste Juízo,
verificando que consta na sentença o nome do
Interditando como sendo Aldo Barbosa da Silva, quando
o correto deveria ser Aldo Barboza da Silva. É o breve
relatório. Decido. Trata-se de erro material evidente, o
qual pode ser sanável inclusive de ofício e a qualquer
momento, até mesmo após o trânsito em julgado da
sentença proferida. Sobre o tema, válido transcrever a
nota nº 10ª feita por Theotônio Negrão ao comentar o art.
463 do Código de Processo Civil: ?O transito em julgado
da sentença de mérito não impede, em face de evidente
erro material, que se lhe corrija a inexatidão? (STJ - Corte
Especial, ED no Resp 40.892-4-MG, rel. Min. Nilson
Naves, j. 30.3.95, receberam os embargos, um voto
vencido, DJU 2.10.95, p. 32.303). Isto posto, retifico o
erro material constante no dispositivo da sentença
prolatada, que deverá ser substituído por: Assim sendo, e
como não houve contestação, aliado ao parecer favorável
da representante do Ministério Público, com base nos
artigos 1.767 e seguintes do Código civil, JULGO
PROCEDENTE a presente AÇÃO DE INTERDIÇÃO.
Conseqüentemente, DECRETO a interdição de Aldo
Barboza da Silva e lhe nomeio curadora a Sra. Maria de
Fátima Legítimo Dantas, intimando-a para, no prazo de 5
(cinco) dias, prestar o compromisso legal. Proceda-se as
anotações relativas a esta decisão no Livro de Registro
de Sentenças. Publique-se e Intime-se. Natal/RN, 01 de
dezembro de 2009. Nilson Roberto Cavalcanti Melo Juiz
de Direito
(2) Processo nº 001.09.034308-6 - Anulação de Registro
00529881
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Civil VaraEspecial
/ Lei Cível / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
Requerente: Evaneide Elias Dantas de Souza Araújo
Advogada: Úrsula Bezerra e Silva, OAB 5.543/RN
Decisão: Vistos, etc., Trata-se de Ação de Anulação de
Registro Civil ajuizada por Evaneide Elias Dantas de
Souza em face de Maria Regiane Dantas e Ivan Cesário
Dantas, todos devidamente qualificados nos autos.
Cinge-se a controvérsia deduzida nesses autos em saber
qual o Juízo competente para processar e julgar a
mencionada Ação de Anulação de Registro Civil.
Discorrendo sobre os critérios determinativos de
distribuição de competência Fredie Didier Jr aponta o
critério referente ao objetivo da demanda, afirmando que
"é pela natureza da relação jurídica substancial deduzida
em juízo que se faz a distribuição da competência pelo
critério objetivo", sendo fundamental o conhecimento dos
elementos da demanda, quais sejam, as partes, a causa
de pedir o pedido, pois o legislador se vale dos mesmos
como critérios para distribuição da competência. Os
seguintes exemplos são citados: "a) partes: a fixação da
competência tendo em contra as partes envolvidas
(rationae personae) pode ensejar a determinação da
competência originária dos tribunais, para as ações em
que a Fazenda Pública for parte etc., b) causa de pedir: a
competência em razão da matéria é determinada pela
natureza da relação jurídica controvertida, definida pelo
a fato jurídico que lhe dá ensejo (Vara de Família, Vara
Criminal, Vara Cível etc.); c) pedido: nas hipóteses de
competência em razão do valor da causa". Rosana
Fachin expõe lúcida reflexão sobre o tema relativo ao
reconhecimento dos filhos, a partir das modificações
implementadas pela nova Ordem Jurídica que se
consolidou no Brasil após a promulgação da Constituição
Federal de 1988 e, também, com a entrada em vigor da
lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, que instituiu o
Novo Código Civil: Em termos de reconhecimento dos
filhos, a descendência de primeiro grau deixa de ser
designada "filho ilegítimo" e passa a ser tratado como
"filho havido fora do casamento", pouco se modificando
em relação ao texto constitucional e normas já
vigorantes. A diferença entre filhos havidos no casamento
e filhos extramatrimoniais está na escritura dessa nova
disciplina. Registre-se, aliás, que o Código Civil de 1917
em seu artigo 347, que estatuía a prova da filiação
legítima pela certidão do termo de nascimento, já houvera
perdido eficácia perante a Constituição que proibiu
quaisquer designativos discriminatórios. (...) Logo, a
filiação matrimonial se estabelece pelo reconhecimento
ou pela presunção pater is est. No tocante aos filhos
extramatrimoniais, a regra é a não incidência tout court
da presunção de paternidade; nela (isto é, na filiação
extramatrimonial), a paternidade advém: a) do
reconhecimento espontâneo; b) do denominado
voluntário, por meio da Lei nº 8560/92, e c) forçado, pela
vida da ação investigatória. Rosana Fachin expõe lúcida
reflexão sobre o tema relativo ao reconhecimento dos
filhos, a partir das modificações implementadas pela nova
Ordem Jurídica que se consolidou no Brasil após a
promulgação da Constituição Federal de 1988 e,
também, com a entrada em vigor da lei nº 10.406, de 10
de janeiro de 2002, que instituiu o Novo Código Civil: Em
termos de reconhecimento dos filhos, a descendência de
primeiro grau deixa de ser designada "filho ilegítimo" e
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 382
Tribunal
passa deaJustiça
ser dotratado
RN - DJe
como "filho havido fora Secretaria
do
casamento", pouco se modificando em relação ao texto
constitucional e normas já vigorantes. A diferença entre
filhos havidos no casamento e filhos extramatrimoniais
está na escritura dessa nova disciplina. Registre-se, aliás,
que o Código Civil de 1917 em seu artigo 347, que
estatuía a prova da filiação legítima pela certidão do
termo de nascimento, já houvera perdido eficácia perante
a Constituição que proibiu quaisquer designativos
discriminatórios. (...) Logo, a filiação matrimonial se
estabelece pelo reconhecimento ou pela presunção pater
is est. No tocante aos filhos extramatrimoniais, a regra é
a não incidência tout court da presunção de paternidade;
nela (isto é, na filiação extramatrimonial), a paternidade
advém: a) do reconhecimento espontâneo; b) do
denominado voluntário, por meio da Lei nº 8560/92, e c)
forçado, pela vida da ação investigatória. No caso sub
judice, vislumbra-se que a pretensão deduzida envolve
verdadeira ação de estado, que pode ser definida como
sendo a expressão processual dos direito da
personalidade. Ora, se está requerido na petição inicial a
anulação do registro de nascimento dos requeridos,
evidente, que na hipótese da procedência do pedido
inicial, será declarada a negativa de paternidade. O
Superior Tribunal de Justiça assentou o entendimento
que ora é perfilhado por este magistrado, segundo o qual,
o cancelamento da paternidade constante do registro civil
é decorrência lógica e jurídica da eventual procedência
do pedido de reconhecimento da nova paternidade. (Resp
74588/RS, 3ª Turma Relatora Ministra Nancy Andrighi).
Indubitável que se a anulação do registro de nascimento
importa necessariamente no reconhecimento negativo da
paternidade conforme assentamentos do Registro Civil
das pessoas naturais, vislumbra-se que os autos devem
ser remetidos para uma das Varas de Família da
Comarca de Natal que, consoante disposição da Lei
Complementar Estadual nº 165 (Lei de Organização
Judiciária do Estado do Rio Grande do Norte), que
estabelece: "Art. 32. Às Varas da Comarca de Natal
compete: VI Primeira a Sexta Varas de Família por
distribuição: a) processar e julgar: Divórcio e separação
judicial consensual e litigiosa.; Anulação e nulidade de
casamento; Pedidos de alimentos provisionais ou
definidos; Os demais feitos referentes ao Direito de
Família e á união estável; "(Destaquei). Tribunal de
Justiça do estado do Rio Grande do Norte, através do
plenário, já se manifestou sobre o tema: EMENTA: CIVIL
E PROCESSUAL CIVIL. COMPETÊNCIA. CONFLITO
NEGATIVO. JUÍZ DA 4ª VARA DE FAMÍLIA E JUÍZO DA
20ª VARA CÍVEL, AMBOS DA COMARCA DE NATAL.
AÇÃO DE ANULAÇÃO DE REGISTRO DE
NASCIMENTO. AÇÃO DECLARATÓRIA NEGATIVA
PATERNIDADE. APRECIAÇÃO DO ESTADO DE
FILIAÇÃO. MATÉRIA AFETA AO DIREITO DE FAMÍLIA.
COMPETÊNCIA DO JUÍZO SUSCITANTE. Ação que visa
a declaração negativa de paternidade, tratando, assim, do
estado de filiação, com a conseqüente anulação do
registro civil anterior, é matéria afeta ao Direirto de
Família, devendo,pois, ser processada e julgada em uma
das Varas de Família. Aplicação do art. 32, inciso VI, "a",
4, da Lei de Organização Judiciária do Estado do Rio
Grande do Norte - Lei Complementar nº 165, de
28/04/1999. Conhecimento do presente Conflito Negativo
00529881
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Vara
de/ 19ª Vara Cível / Fórum
Competência, - Miguel Seabra
declarando Fagundes / Comarca
a competência - Natal
do Juízo da
4ª Vara de Família da Comarca de Natal, ora suscitante,
para processar e julgar o feito. (Julgamento: 27/06/2002-
Órgão Julgador: Tribunal Pleno - Conflito Negativo de
Competência nº 02.000350-1 - Natal /RN - Relatora: Des.
Judite Nunes - Destacado). EMENTA: CIVIL E
PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE ANULAÇÃO DE
REGISTRO CIVIL OBJETIVANDO A EXCLUSÃO DO
NOME DO AUTOR DA CERTIDÃO DE NASCIMENTO
DE SEU NETO MENOR. CONFLITO NEGATIVO DE
COMPETÊNCIA QUE TEM COMO SUSCITANTE O JUIZ
DA 4ª VARA DE FAMÍLIA E SUSCITADO O JUIZ DA 21ª
VARA CÍVEL AMBAS DA COMARCA DE NATAL.
QUESTÃO QUE ENVOLVE FILIAÇÃO, SENDO A
MATÉRIA REGISTRÁRIA MERA CONSEQÜÊNCIA
LÓGICO-DOCUMENTAL DA PRETENSÃO DEDUZIDA.
CONFLITO CONHECIDO PARA DECLARAR
COMPETENTE O JUÍZO DA 4ª VARA DE FAMÍLIA DA
COMARCA DE NATAL/RN O SUSCITANTE.
(Julgamento: 19/06/2002 - Órgão Julgador: Tribunal
Pleno - Classe: Conflito Negativo de Competência -
CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA Nº
02.000356-0 - Relator Desembargador Manoel dos
Santos - Destacado). Nesse mesmo sentido: CONFLITO
NEGATIVO DE COMPETÊNCIA - AÇÃO
DECLARATÓRIA DE ANULAÇÃO DE REGISTRO CIVIL
DE NASCIMENTO C/C AÇÃO NEGATÓRIA DE
PATERNIDADE E MATERNIDADE - COMPETÊNCIA
PARA JULGAR RELAÇÃO FAMILIAR - Compete ao
Juízo da Família o julgamento de ações que versam
sobre relação de parentesco. (TJRO - CNC - 2ª C. ESP. -
Rel. Des. Waltenberg Júnior - J. 22.01.2008). Ação que
visa a declaração negativa de paternidade tratando,
assim, do estado de filiação, com a conseqüente
anulação do registro civil anterior, é matéria afeta ao
Direito de Família, devendo, pois, ser processada e
julgada em uma das Varas de Família. Diante do exposto,
declaro a incompetência deste Juízo para processar e
julgar a presente ação e em consequência determino a
remessa dos autos ao Distribuidor Judicial para proceder
à redistribuição a uma das Varas de Família competente
para conhecer do pedido, dando-se baixa na distribuição
anterior. P. I. Natal/RN, 02 de dezembro de 2009 Nilson
Roberto Cavalcanti Melo Juiz de Direito
(3) Processo nº 001.09.038401-7 - Interdição/Extinção da
Interdição / Especial de Jurisdição Voluntária
Requerente: Francisca Beatriz de Oliveira
Advogado: Rashid de Góis Pires, OAB 6.282/RN
Requerido: Francisco Magnum de Oliveira Silva
Decisão: Vistos etc., Trata-se de ação de interdição com
pedido de antecipação dos efeitos da tutela pretendida à
inicial, ajuizada por Francisca Beatriz de Oliveira.
Considerando os fatos alegados, mormente o estado de
saúde do interditando e a necessidade de ampará-lo
material e socialmente, antecipo parcialmente os efeitos
da tutela pretendida no pedido inicial (CPC, art. 273, I),
para o fim de nomear desde logo curador provisório do
aludido interditando, a Srª. Francisca Beatriz de Oliveira,
exclusivamente para fins previdenciários que
representará o interditando, em caráter temporário,
regendo a pessoa e os atos civis do mesmo, ficando a
referida curadora provisória nomeada depositária fiel dos
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 383
Tribunal
valoresdealimentícios
Justiça do RN porventura
- DJe Secretaria
devidos ao interditando, e
também obrigada à prestação de contas quando instada
para tanto, observando-se, inclusive, o disposto no art.
919 do CPC, e as respectivas sanções. Lavre-se termo
de curatela provisória, devendo dele constar: a) que o
encargo tem validade de 06 (seis) meses, cujo prazo
poderá ser prorrogado, se constatados o regular exercício
da curadoria e a presença dos elementos para a
continuação da medida; e b) que é terminantemente
vedada a alienação ou oneração de bens móveis, imóveis
ou de quaisquer naturezas, pertencentes ao interditando,
salvo com autorização judicial. Fica o curador provisório
intimado, para, em 05 (cinco) dias, assumir o
compromisso legal. Cite-se e intime-se o interditando
para o interrogatório que designo para o dia 30 de março
de 2010, às 15:30 horas (CPC, art. 1.181), a se realizar
na Sala de Audiências desta 19ª Vara Cível. Intime-se.
Dê-se ciência ao Representante do Ministério Público.
Intime-se a parte autora, para, no prazo de 10(dez) dias,
providenciar a juntada aos autos de declaração sobre a
existência de algum benefício e/ou de bens em nome do
interditando, acompanhada de documentação
comprobatória; de declaração esclarecendo com quem
o(a) interditando(a) reside. Após a audiência de
interrogatório, o feito deverá aguardar por 05(cinco)dias
eventual impugnação do pedido (CPC, art. 1.182).
Decorrido o prazo acima de 05(cinco) dias, requisite-se
perito oficial no hospital Dr. João Machado, e oficie-se
como de praxe, para a perícia médica-psiquiátrica no(a)
interditando(a) (CPC, art. 1.183). Antes, dê-se vista ao
autor e ao Ministério Público para, em 10(dez)dias,
formularem quesitos, querendo. Informo, desde já, que o
perito oficial deverá responder aos seguintes quesitos do
Juiz: 1. Sofre o(a) interditando(a) de doença mental,
deficiência ou seqüela? 2. Em caso de resposta
afirmativa ao 1º quesito, qual a doença que o(a) acomete
(indicar o CID)? 3. Como se apresenta a doença quanto a
sua evolução e prognóstico? 4. A doença ou deficiência
torna a parte requerida incapaz para a vida
independente? 5. O(A) interditando(a) necessita da
assistência permanente de terceira pessoa? 6. Mesmo
que a parte requerida não seja incapaz, apontar quais as
limitações que ela apresenta? 7. A doença ou seqüela
torna o(a) interditando(a) incapaz para o trabalho que
antes exercia? 8. Ainda em caso de resposta afirmativa
ao 1º quesito, esta doença é incurável? 9. Ainda em caso
de resposta afirmativa ao 1º quesito, a doença mental
do(a) interditando(a) o(a) torna absolutamente incapaz
para gerir seus negócios e reger sua pessoa? 10. Em
caso de resposta negativa ao 1º quesito, o(a)
interditando(a) é apenas mentalmente perturbado? 11. Se
existe incapacidade, quando se iniciou? 12. Caso não
possa ser definida a data com precisão, indicar quais os
elementos necessários. 13. Essa incapacidade (não a
doença) é permanente ou temporária? 14. A deficiência,
doença ou seqüela, é reversível se a parte for submetida
a tratamento? 15. Se positiva a resposta anterior, qual o
tratamento indicado para a parte requerida? 16. Tal
tratamento é disponibilizado pela rede pública de saúde
do Estado? 17. A parte requerida tem condições para
exercer outra atividade diversa da que antes exercia, se
para tal for capacitada em programa de reabilitação
profissional? 18. Se positivo no caso de o(a)
00529881
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Vara / 19ª Vara Cível / nunca
interditando(a) Fórum - Miguel Seabra Fagundes
ter exercido / Comarca
qualquer - Natal
atividade,
citar exemplos de atividade que poderão ser exercidas,
considerando a idade, a instrução e o mercado de
trabalho da cidade em que a parte requerida reside.
Intime-se o(a) curador(a) especial e defensor(a) do(a)
interditando(a), bem como o Ministério Público, para, a
partir deste despacho e no prazo de 05 (cinco) dias, se
quiserem, fazendo uso da faculdade prevista no art. 421,
§ 1º do CPC, indicarem assistentes técnicos e
apresentarem quesitos suplementares. Precluído o prazo
estabelecido no item "03" deste despacho, notifique-se o
perito para designar o local e o dia, para a realização do
exame. Intime-se o(a) interessado(a) do local e dia para a
realização do exame, alertando-o(a) de que deverá
conduzir o(a) interditando(a). Sendo absolutamente
necessária, será determinada a condução coerciva para o
exame pericial, na hipótese de recusa do(a)
interditando(a), sem prejuízo da aplicação da "presunção"
prevista no art. 359 do CPC (RJTJERGS 162/233). Se é
certo que ninguém pode ser coagido ao exame ou
inspeção corporal para prova no juízo cível (RJTJESP
112/368), verdade também é que "ninguém de exime do
dever de colaborar com o Poder Judiciário para o
descobrimento da verdade" (CPC, art. 339). Por outro
lado, é lícita a aplicação da presunção prevista no art.
359 do CPC, no caso de recusar-se a parte, sem motivo
justificado, a exame na sua pessoa (RJTJESP 99/35,
99/158, 111/350 E 112/368). Após a juntada do laudo,
digam as partes, em 10(dez)dias. Em seguida, venham
os autos à conclusão. P.I. Natal/RN, 02 de dezembro de
2009. Nilson Roberto Cavalcanti Melo Juiz de Direito
(4) Processo nº 001.09.038408-4 - Interdição/Extinção da
Interdição / Especial de Jurisdição Voluntária
Requerente: Ana Maria de Lima
Advogado: Felippe de Queiroz Bessa Bandeira Leite,
OAB 5938/RN
Requerido: Francisco de Assis de Sousa
Despacho: Tratam os presentes autos de Ação de
Interdição promovida por Ana Maria de Lima em face de
Francisco de Assis de Sousa. Olvidou todavia, a
Requerente, em especificar o disposto no artigo 282,VII,
do CPC, requisito este indispensável, cuja falta acarreta a
inépcia da inicial. Assim, determino a intimação da
Requerente, através dos seus Advogados para, no prazo
de 10 dias, emendar a inicial, suprindo a omissão
apontada, sob pena de indeferimento da peça proemial.
P.I. Natal/RN, 02 de dezembro de 2009. Nilson Roberto
Cavalcanti Melo Juiz de Direito
Relação de Advogados
Felippe de Queiroz Bessa Bandeira Leite (OAB 5938/RN)
-4
Ilana Lins de Lucena (OAB 5563/RN) - 1
Rashid de Góis Pires (OAB 6.282/RN) - 3
Úrsula Bezerra e Silva (OAB 5.543/RN) - 2
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 384
Tribunal
COMARCA de Justiça
DEdoNATAL
RN - DJe Secretaria Vara
JUÍZO DE DIREITO DA 19ª VARA CÍVEL
JUIZ(A) DE DIREITO NILSON ROBERTO CAVALCANTI
MELO
DIRETOR(A) DE SECRETARIA : TEREZINHA DE
JESUS GOES PEREIRA DA SILVA
Rua Dr. Lauro Pinto, 315 6º andar - Lagoa Nova -
59064-250
RELAÇÃO Nº 0431/2009
(1) Processo nº 001.00.006766-1 - Adjudicação
Compulsória / Sumário
Autor: Wagner Vieira Xavier da Costa
Advogado: Normando de Andrade Lima, OAB
003.562/RN
Réu: Haroldo Lopes Soares e outros
Curador: Manuel Antonio da Cunha, OAB 437RN
Repr.Legal: Maria Edinir Góes Soares
Advogado: Alexandre França Magalhães, OAB 13817CE;
Gabriela Lima Rebelo, OAB 13.105
Sentença: EMENTA: Adjudicação Compulsória.
Julgamento antecipado. Ação não contestada. Citação
por Edital. Intervenção do Ministério Público.
Procedência. Reunidas as condições da ação, não
havendo contestação ao pedido de adjudicação, mesmo
não ocorrendo os efeitos da revelia, cabe o julgamento
antecipado, máxime quando o processo obedeceu as
formalidade legais e interveio regularmente o órgão do
Ministério Público. Provados os pressupostos de
admissibilidade e cumpridos os requisitos que autorizam
a adjudicação, julga-se procedente o pedido, com a
adjudicação compulsória do bem e a outorga da escritura
de compra e venda. Vistos etc., Wagner Vieria Xavier da
Costa, qualificado nos autos, por intermédio do seu
procurador e advogado legalmente habilitado, com
instrumento procuratório de fls. 06, promove a presente
Ação de Adjudicação Compulsória, com fundamento no
Decreto-lei nº 58/37, contra Haroldo Lopes Soares, com a
finalidade de ter escriturado definitivamente em seu nome
o imóvel descrito na inicial. Relata o Requerente que, em
data de 06 de abril de 2000, adquiriu, do Sr. Marcos Dias
Leão e esposa Gioconda Dias Rodrigues Leão, o imóvel
sito na Rua Santo Euzébio, no bairro de Ponta Negra,
Zona Suburbana Sul, em Natal/RN, registrado na
Circunscrição da 3ª Zona Imobiliária desta Cidade, com
as seguintes características: com frente para a Rua Santo
Euzébio, lado ímpar, distante 124,30 metros da esquina
mais próxima formada com a Rua São Gonçalo,
limitando-se ao Norte, com a Área E, com 10,00m; ao
Sul, com a Rua Santo Euzébio, com 10,00m; a Leste,
com a Área A, com 29,90m; e a Oeste, com a Área J,
com 29,42m, perfazendo uma área total 296,60m² de
superfície, o qual foi adquirido por compra a Haroldo
Lopes Soares e sua esposa, em maior porção, nos
Termos do Contrato Particular de Compromisso de
Compra e Venda, datado de 30 de julho de 1987,
posteriormente desmembrado conforme certidão de
desmembramento nº 0157/00, expedida pela SEMURB,
da Prefeitura Municipal de Natal/RN, em 01 de março de
2000, devidamente averbado no então Registro de
Imóveis da 2ª Zona Imobiliária de Natal/RN, na matrícula
nº 1885, pelo preço certo e ajustado de R$ 8.000,00 (oito
00530324
Edição disponibilizada em 04/12/2009
mil/ 19ª Vara Cível
reais), em / moeda
Fórum - Miguel Seabramediante
corrente, Fagundes / Comarca - Natal
testemunhas
(fls. 13/15). Aduz o Requerente que o Sr. Marcos Dias
Leão adquiriu o imóvel objeto desta ação do Sr. Haroldo
Lopes Soares, através do seu procurador Marcelo
Saraiva de Sousa. Esclarece que o Sr. Marcos Dias Leão
(primeiro comprador), não escriturou o referido imóvel em
tempo hábil, e posteriormente vindo a falecer o vendedor,
Sr. Haroldo Lopes Soares, conforme atestado de óbito (fl.
07). Justifica o Requerente que cumpriu todo o acordado,
bem como quitou o preço total do imóvel, sendo a
presente ação de adjudicação compulsória a única
maneira legítima e legal de regularizar sua compra do
imóvel. Por fim pede a procedência da Ação. Promovida
a citação pessoal do Espólio de Haroldo Lopes Soares,
representado por Marcelo Saraiva de Sousa, o mesmo
não apresentou contestação. Instado por este Juízo, a
parte autora juntou aos autos cópia do formal de partilha,
devidamente homologado pelo MM. Juiz da 1ª Vara de
Sucessões da comarca de Fortaleza/CE, no qual não
consta o imóvel objeto da presente adjudicação. Citada
pessoalmente, a representante da parte Ré, Sra. Maria
Ednir Goes Soares, juntou petição (fl. 147) esclarecendo
que não mais existe o espólio, uma vez que o processo
de inventário foi concluído e arquivado, e que, na
condição de viúva do Sr. Haroldo Lopes Soares, afirma
que não se opõe ao pedido, porém, requer o deferimento
do pedido de justiça gratuita, vez que é pobre na forma
da lei, não tendo condições de arcar com custas
processuais e honorários advocatícios sem prejuízo seu e
de sua família. Com vista dos autos a Representante do
Ministério Público manifestou-se pela intimação dos três
herdeiros, filhos do Sr. Haroldo Lopes Soares, tendo este
Juízo emitido carta precatória à Comarca de Fortaleza,
sem contudo, apesar das inúmeras insistências deste
Juízo, não obter qualquer resposta, sendo portanto,
expedido edital de citação (fls. 186). Citados por edital, os
herdeiros de Haroldo Lopes Soares, os mesmos não
apresentaram contestação. Nomeado Curador Especial,
o mesmo o mesmo apresentou manifestação às fls.
193/194. É o Relatório. DECIDO. Inicialmente, verificando
que o imóvel adjudicando não contou no inventário, e
reconhecido pela representante do espólio, conforme
consta na peça contestatória, e não se afigurando
nenhuma das situações capituladas no art. 320 do Código
de Processo Civil, com fulcro no art. 330, do mesmo
diploma, conheço diretamente o pedido. Trata-se de ação
de Adjudicação Compulsória, promovida com fundamento
legal no Decreto-lei n.º 58/37, com o objetivo de obter a
substituição da declaração de vontade da promitente
vendedora que deixou de passar a escritura definitiva ao
promitente comprador. Sobre a sua natureza, ensina o
Prof. ARNALDO MARMITT: Nas ações que envolvem
contratos preliminares com adjudicação compulsória
executa-se tão-somente obrigação de fazer inserta no
compromisso. Como demandas que visam ao
cumprimento de uma obrigação, são pessoais por
definição. Obrigações outras, também inseridas no
instrumento, como a de imitir o autor na posse, refogem
ao pedido da adjudicação compulsória. Tal circunstância
reforça o fato de cuidar-se de ação pessoal, e não real.
Nenhuma questão dominial nelas há para ser
solucionada. (Adjudicação Compulsória. Aide Editora: Rio
de Janeiro, 1995, p.35). Consoante a mais autorizada
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 385
Tribunal de Justiça doutrinária
interpretação do RN - DJe Secretaria Vara
e jurisprudencial do aludido
Decreto, os requisitos exigidos para o êxito da
adjudicação compulsória são: a) instrumento de
compromisso de compra e venda ou de cessão de
direitos; b) a quitação do preço; c) a irretratabilidade
contratual. Presentes, portanto, tais elementos,
impõem-se ao Estado-juiz dar procedência à pretensão
do autor. Ao exame dos autos percebe-se nitidamente
que o Requerente pretende que seja escriturado
definitivamente em seu nome o imóvel descrito na inicial,
por satisfazer todas as exigências determinadas no
Decreto-lei nº 58/37. O pedido do Autor se fundamenta no
Decreto-lei nº 58/37, onde argumenta que adquiriu um
imóvel sito na Rua Santo Euzébio, no bairro de Ponta
Negra, Zona Suburbana Sul, em Natal/RN, registrado na
Circunscrição da 3ª Zona Imobiliária desta Cidade. O
Requerente pagou todo preço ajustado conforme faz
prova com o documento de fls. 13/15 dos autos e se
imitiu na posse do imóvel. Posto isto, de livre
convencimento, julgo PROCEDENTE a presente Ação de
Adjudicação Compulsória. Nos termos dos arts. 15 e 16
do Decreto Lei nº 58, de 10 de dezembro de 1937,
declaro adjudicado em favor do Requerente o bem
constante da inicial, devendo outorgar-se em nome do
Autor a escritura definitiva, para que surta os seus
jurídicos e legais efeitos. Fica condicionada a
transferência à apresentação das certidões de
regularidade quais sejam federal, estadual e municipal.
Conste da carta de adjudicação esta observação. Custas
na forma da lei, restando dispensada a parte Ré do
pagamento das custas e honorários Advocatícios, por ser
beneficiária da assistência judiciária. Fica condicionada a
expedição da presente Carta de Adjudicação à juntada
aos autos do comprovante de recolhimento dos
Honorários do Curador Especial. Com o trânsito em
julgado, certificados os demais dados essenciais,
expeça-se a carta de adjudicação e transcrição, em
obediência às formalidades legais. P.R.I. Natal/RN, 03 de
dezembro de 2009. Nilson Roberto Cavalcanti Melo Juiz
de Direito
(2) Processo nº 001.01.017631-5 - Usucapião / Especial
de Jurisdição Contenciosa
Autora: Damiana Silva de Santana e outro
Advogado: Francisco Edeltrudes Duarte Neto, OAB
000.324-A/RN
Réu: Imobiliária Santana e Filhos Ltda, incertos e não
sabidos
Advogado: Jaciel Cunha do Nascimento, OAB 937/RN;
Zara Munnick Coutinho de Melo, OAB 002.343/RN
Terc.Inter: PEDRO CÍCERO DE PAULA
Advogado: José Antônio da Silva, OAB 000.446/RN;
Juvenal Estevam de Andrade, OAB 280/RN
Despacho: Recebo a apelação em seus efeitos devolutivo
e suspensivo (CPC, art. 520). Abra-se vista dos autos às
partes apeladas para responderem no prazo legal. Por
fim, com ou sem resposta, remetam-se os autos ao
Egrégio Tribunal de Justiça. P.I. Natal/RN, 02 de
dezembro de 2009. Nilson Roberto Cavalcanti Melo Juiz
de Direito
(3) Processo nº 001.03.007586-7 - Usucapião / Especial
de Jurisdição Contenciosa
00530324
Edição disponibilizada em 04/12/2009
/ 19ª Vara
Autor: Cível /Correira
Edivaldo Fórum - Miguel
BorgesSeabra Fagundes / Comarca - Natal
Advogada: Monica de Souza da Luz, OAB 003.787/RN
Réu: Arquidiocese de Natal
Sentença: EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. MUDANÇA
DE ENDEREÇO. INTIMAÇÃO DO ADVOGADO DA
PARTE AUTORA PARA PROMOVER DILIGÊNCIA.
INÉRCIA. NOVA INTIMAÇÃO PARA O MESMO FIM,
DESTA VEZ, À PARTE AUTORA PESSOALMENTE.
MUDANÇA DE ENDEREÇO. DEMANDANTE NÃO
ENCONTRADA. INTIMADA POR EDITAL.
INFRUTÍFERA. DESCUMPRIMENTO DO PARÁGRAFO
ÚNICO DO ARTIGO 238 DO CPC. OBRIGAÇÃO DE
ATUALIZAÇÃO DOS ENDEREÇOS DAS PARTES.
ABANDONO DA CAUSA CONFIGURADO. EXTINÇÃO
SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. Vistos etc., Edivaldo
Correira Borges e posteriormente Carlos Roberto Martins,
devidamente qualificado, e através de Advogada
habilitada, ajuizou a presente Ação de Usucapião em
favor de Arquidiocese de Natal, igualmente qualificado
nos autos, informando a fundamentação do pedido,
argumentando no sentido de ser conferido êxito à sua
pretensão e formulando ao final requerimento específico.
Em despacho de fls. 125/126, datado de 23/10/2009, fora
determinado a intimação da parte Autora, por intermédio
de seus Advogados, para no prazo de 20(vinte) dias,
juntasse aos autos: I. Exibir declaração enunciativa (art.
368 do CPC), a ser subscrita por três testemunhas, com
firmas reconhecidas em Cartório, atestando, de ciência
própria, e sob as penas da lei, o termo inicial de posse do
autor sobre o imóvel usucapiendo; a sua origem e, se for
o caso, a ausência de oposição por terceiros; II. Exibir
comprovantes de pagamento de pagamento dos
impostos e/ou taxa do imóvel em questão (IPTU;
COSERN; CAERN), para fins de comprovação do animus
domini. Verificando que a Advogada do Autor não cumprir
no prazo assinalado, fora expedido carta de AR para o
mesmo, tendo sido devolvido por ser desconhecido o
endereço(fls. 130). Em face da negativa, fora
determinado a intimação por edital, tendo mais uma vez
passado in albis, sem qualquer manifestação. Após
certidão aposta nos autos, vieram concluso (fls. 136). Em
síntese, é o relatório. DECIDO. A parte interessada foi
intimada por edital (fls. 134), em face da devolução do AR
informando ser o endereço desconhecido, para
providenciar o andamento do feito, tendo transcorrido in
albis o prazo que lhe foi assinado, sem que nenhuma
providência fosse tomada, configurando-se, pois, o
abandono processual , nos exatos termos do inciso III do
artigo 267 do Código de Processo Civil. Vale ressaltar
que a observação de mudança de endereço da parte
autora, inserta pelos Correios no AR de fls., pelo Oficial
de Justiça e finalmente por edital, não impede considerar
válida a referida intimação, já que por disposição legal é
dever das partes e de seus procuradores a manutenção
de seus endereços atualizados, nos termos do parágrafo
único, do art. 238 do CPC, acrescido pela Lei nº
11.382/2006, Verbis: "Art. 238(...) Parágrafo único.
Presumem-se válidas as comunicações e intimações
dirigidas ao endereço residencial ou profissional
declinado na inicial, contestação ou embargos, cumprido
às partes atualizar o respectivo endereço sempre que
houver modificação temporária ou definitiva". (grifos
acrescidos). In casu, os dois elementos demonstram
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 386
Tribunal de Justiça
claramente, do RN - DJe
o abandono Secretaria
do processo pela parte autora: I Vara / 19ª Vara Cível / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
000.324-A/RN
devidamente intimada, por meio de seu Advogado, o Réu: Imobiliária Santana e Filhos Ltda
Suplicante quedou-se inerte; II mudou seu domicílio sem Advogado: José Odilon Albuquerque de Amorim Garcia,
informar ao Juízo a quo, ainda intimada por edital, OAB 5155/RN
permanecer silente. Sobre o tema, trago a Jurisprudência Terc.Inter: PEDRO CÍCERO DE PAULA, Terceiros
do STJ, verbis: Em se tratando de intimação por edital, o incertos e não sabidos
prazo começa a fluir meramente de sua publicação, pois Advogado: José Antônio da Silva, OAB 000.446/RN;
ela não necessita, para completar-se, de nenhuma Cláudia Carvalho Queiroz, OAB 7680BRN
dilação de prazo. Com esse entendimento, a Quarta Despacho: Recebo a apelação em seus efeitos devolutivo
Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) não e suspensivo (CPC, art. 520). Abra-se vista dos autos às
conheceu de recurso interposto por Otávio Araújo contra partes apeladas para responderem no prazo legal. Por
decisão do Tribunal de Justiça da Bahia, na qual se fim, com ou sem resposta, remetam os presentes autos
afirmou que "não há necessidade de fixação de prazo em ao Egrégio Tribunal de Justiça. P.I. Natal/RN, 02 de
edital de intimação". O Tribunal estadual, ao julgar o dezembro de 2009. Nilson Roberto Cavalcanti Melo Juiz
agravo de instrumento interposto por Araújo em ação de de Direito
execução movida pelo Banco Econômico S/A, negou
provimento ao recurso considerando que, "no caso em Relação de Advogados
exame, a questão versada refere-se à intimação da
penhora, pressupondo que o executado já tomou ciência Alexandre França Magalhães (OAB 13817CE) - 1
do feito, não necessitando, desta forma, de todas as Cláudia Carvalho Queiroz (OAB 7680BRN) - 4
precauções inerentes ao edital de citação que, por ter a Francisco Edeltrudes Duarte Neto (OAB 000.324-A/RN) -
função de dar ciência da ação ao réu, reclama maiores 2/4
cuidados". Inconformado, Araújo recorreu ao STJ Gabriela Lima Rebelo (OAB 13.105) - 1
alegando que, à falta de regulamentação específica, Jaciel Cunha do Nascimento (OAB 937/RN) - 2
aplicam-se à intimação os preceitos estabelecidos para a José Antônio da Silva (OAB 000.446/RN) - 2/4
citação. Sustentou, ainda, que, não tendo sido observado José Odilon Albuquerque de Amorim Garcia (OAB
o estatuído no artigo 232, inciso IV, do Código de 5155/RN) - 4
Processo Civil, nula é a intimação por edital que teve por Juvenal Estevam de Andrade (OAB 280/RN) - 2
objetivo dar ciência a ele da penhora efetivada nos autos Manuel Antonio da Cunha (OAB 437RN) - 1
da execução. Ao decidir, o relator, ministro Barros Monica de Souza da Luz (OAB 003.787/RN) - 3
Monteiro, destacou que a controvérsia reside em saber Normando de Andrade Lima (OAB 003.562/RN) - 1
se, na intimação por edital, hão de ser observadas as Zara Munnick Coutinho de Melo (OAB 002.343/RN) - 2
mesmas regras pertinentes à citação por edital. O
ministro ressaltou que, pela sistemática do CPC, deve-se
entender que a dilação determinada consoante o artigo
232, IV, não se estende às hipóteses de intimação por
edital. "Basta atentar-se à circunstância de que o artigo
241 do mesmo Codex, ao cuidar do início do prazo, nos
seus incisos I e II, reporta-se à citação e à intimação. No
entanto, no inciso V, tal dispositivo refere-se tão-só à
citação por edital, dispondo que, nela, o prazo para
manifestação corre, uma vez finda a dilação assinada
pelo juiz", afirmou. Processo: 578364. STJ (Destaques
acrescidos) Procedida à intimação prevista no §1º do art.
267 do CPC, não foi suprida a falta no prazo estipulado,
superior ao exigido por lei. Inconcebível imaginar que,
cabe ao julgador titular da causa, expedir ofícios e atos
para órgãos públicos e/ou oficiais no intuito de obter o
endereço do autor ou do réu, a fim de cumprir diligência,
porque, sabiamente, se trata de ônus processual do
autor, sobre o qual não se desincumbiu. Posto isto, julgo
extinto o processo, sem resolução do mérito, nos termos
do art. 267, III, do CPC. Transitada em julgado,
arquive-se, com baixa na distribuição. Autorizo a
devolução dos documentos mediante recibo nos autos,
se requeridos. Custas na forma da lei. P.R.I. Natal/RN, 03
de dezembro de 2009. Nilson Roberto Cavalcanti Melo
Juiz de Direito

(4) Processo nº 001.99.017630-5 - Usucapião / Especial

de Jurisdição Contenciosa
Autora: Sônia Câmara da Silva
Advogado: Francisco Edeltrudes Duarte Neto, OAB

00530324
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 387
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 19ª Vara Cível / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal

EDITAL DE CITAÇÃO (Prazo 30 dias)

Processo: 001.09.013278-6
Ação: Usucapião
Autor: Ícaro Cardoso
Réu: M. Machado

CITANDOS: A Empresa M. Machado, na pessoa do seu

representante legal, Sr. Manoel Duarte Machado, bem
como os possíveis interessados incertos e
desconhecidos, respectivos cônjuges, em lugar incerto e
não sabido, na forma do Art. 942, CPC.

FINALIDADE: Responder a ação no prazo de quinze (15)

dias a contar da fluência do prazo do edital, sob pena de
revelia.

OBJETO: Área com uma superfície de 2.233,11m²

apresentando os seguintes limites e confrontações: Ao
Norte, com imóveis pertencentes a Francisco dos Santos,
medindo 6,95m; Ivanilde Marinho da Costa e Marly
Maranhão Fernandes, medindo 19,03m, e Franco de
Eccher, medindo 3,05m, totalizando 29,03m; ao Sul, com
leito da Rua Manoel Congo, medindo 29,12m; ao Leste,
com imóveis pertencentes a Franco de Eccher, medindo
11,33m; José Abílio de Souza, medindo 75,27m, e
Francisco Piolho, medindo 20,17m, totalizando 106,77m;
e a Oeste, com a Escola Municipal Josefa Botelho,
medindo 78,79m.

ADVERTÊNCIA: Não sendo contestada a ação, presumir-

se-ão aceitos, como verdadeiros, os fatos articulados pelo
autor.

DADO E PASSADO nesta Comarca de Natal, Capital do

Estado do Rio Grande do Norte, aos 02 de dezembro de
2009. Eu, Aurea katia Marques Costa, Auxiliar Técnico,
digitei; e eu, _________________ (Terezinha de Jesus
Goes Pereira da Silva), Diretora da Secretaria, subscrevo.
Natal, 02 de dezembro de 2009

Nilson Roberto Cavalcanti Melo

Juiz de Direito

00530337
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 388
Tribunal
COMARCA de Justiça
DEdoNATAL
RN - DJe Secretaria Vara / 19ª Vara da
JUÍZO DE DIREITO DA 19ª VARA CÍVEL
JUIZ(A) DE DIREITO NILSON ROBERTO CAVALCANTI
MELO
DIRETOR(A) DE SECRETARIA : TEREZINHA DE
JESUS GOES PEREIRA DA SILVA
Rua Dr. Lauro Pinto, 315 6º andar - Lagoa Nova -
59064-250
RELAÇÃO Nº 0428/2009
(1) Processo nº 001.07.214854-4 - Usucapião Especial /
Sumário
Autor: Washington Gomes da Silva e outro
Advogado: Jayme Renato Pinto Vargas, OAB 1.870/RN
Réu: Herdeiros ou Sucessores de Amélia Duarte
Machado
Advogada: Luciana Vaz de Carvalho - Defensora Pública,
OAB N/C
Sentença: EMENTA: DIREITO CIVIL. USUCAPIÃO
ORDINÁRIO. ATENDIMENTO DOS REQUISITOS
LEGAIS DO ART. 1.238 DO CÓDIGO CIVIL. PRAZO,
POSSE MANSA, PACÍFICA ININTERRUPTA E COM
ANIMUS DOMINI. . PROCEDÊNCIA DO PEDIDO.
Preenchidos os requisitos legais, quais sejam, o prazo
para o exercício de posse mansa, pacífica, ininterrupta, e
com animus domini, há de ser reconhecido o domínio
através da prescrição aquisitiva. Vistos etc... (parte final)
Posto isto, julgo PROCEDENTE o pedido de usucapião,
para se declarar à operação da prescrição aquisitiva da
propriedade do domínio útil sobre o imóvel descrito à
inicial, devendo a sentença ser transcrita no registro de
imóveis competente, após a satisfação das obrigações
fiscais (art. 945 do CPC). Sem custas. P.I. Natal/RN, 01
de dezembro de 2009. Nilson Roberto Cavalcanti Melo
Juiz de Direito
(2) Processo nº 001.08.026740-9 - Interdição/Extinção da
Interdição / Especial de Jurisdição Voluntária
Requerente: Rivaldo Macedo
Advogada: Ana Maria Costa de Melo, OAB 6.042/RN
Requerida: Maria Salete de Macedo
Ato ordinatório: Ao autor, através de seu(s) Advogado(s),
para no prazo de cinco (05) dias atender as diligências
requeridas pelo Ministério Público à fl. 61, que consiste
em juntar aos autos cópia autêntica da certidão de
nascimento da interditanda
(3) Processo nº 001.09.027445-9 - Interdição/Extinção da
Interdição / Especial de Jurisdição Voluntária
Requerente: Maria Elizabete Fonseca Alves de Andrade
Advogado: Rodrigo Fonseca Alves de Andrade, OAB
3572/RN
Requerida: Maria Nazareth Pessoa
Decisão: Vistos etc., Inicialmente, torno sem efeito o
despacho de fls, 31. Trata-se de ação de interdição com
pedido de antecipação dos efeitos da tutela pretendida à
inicial, ajuizada por Maria Elizabete Fonseca Alves de
Andrade. Considerando os fatos alegados, mormente o
estado de saúde da interditanda e a necessidade de
ampará-la material e socialmente, antecipo parcialmente
os efeitos da tutela pretendida no pedido inicial (CPC, art.
273, I), para o fim de nomear desde logo curadora
00530363
Edição disponibilizada em 04/12/2009
provisória Cívelaludida
/ Fórum -interditanda,
Miguel Seabra Fagundes / Comarca
a Srª. Maria - Natal
Elizabete
Fonseca Alves de Andrade , para todos os fins, quer
previdenciários ou perante instituições financeiras, que
representará o interditando, em caráter temporário,
regendo a pessoa e os atos civis do mesmo, ficando a
referida curadora provisória nomeada depositária fiel dos
valores alimentícios porventura devidos ao interditando, e
também obrigada à prestação de contas quando instada
para tanto, observando-se, inclusive, o disposto no art.
919 do CPC, e as respectivas sanções. Lavre-se termo
de curatela provisória, devendo dele constar: a) que o
encargo tem validade de 06 (seis) meses, cujo prazo
poderá ser prorrogado, se constatados o regular exercício
da curadoria e a presença dos elementos para a
continuação da medida; e b) que é terminantemente
vedada a alienação ou oneração de bens móveis, imóveis
ou de quaisquer naturezas, pertencentes ao interditando,
salvo com autorização judicial. Fica o curador provisório
intimado, para, em 05 (cinco) dias, assumir o
compromisso legal. Cite-se e intime-se a interditanda
para o interrogatório que designo para o dia 30 de março
de 2010, às 14:50 horas (CPC, art. 1.181), a se realizar
na Sala de Audiências desta 19ª Vara Cível. Intime-se.
Dê-se ciência ao Representante do Ministério Público.
Intime-se a parte autora, para, no prazo de 10(dez) dias,
providenciar a juntada aos autos de declaração sobre a
existência de filhos do interditando, e, em caso positivo,
que venham aos autos a anuência de todos eles com o
fato de ser o(a) requerente nomeado(a) para o exercício
da curadoria; de declaração sobre a existência de algum
benefício e/ou de bens em nome do(a) interditando(a),
acompanhada de documentação comprobatória; de
declaração esclarecendo com quem o(a) interditando(a)
reside. Após a audiência de interrogatório, o feito deverá
aguardar por 05(cinco)dias eventual impugnação do
pedido (CPC, art. 1.182). Decorrido o prazo acima de
05(cinco) dias, requisite-se perito oficial no hospital Dr.
João Machado, e oficie-se como de praxe, para a perícia
médica-psiquiátrica no(a) interditando(a) (CPC, art.
1.183). Antes, dê-se vista ao autor e ao Ministério Público
para, em 10(dez)dias, formularem quesitos, querendo.
Informo, desde já, que o perito oficial deverá responder
aos seguintes quesitos do Juiz: 1. Sofre o(a)
interditando(a) de doença mental, deficiência ou seqüela?
2. Em caso de resposta afirmativa ao 1º quesito, qual a
doença que o(a) acomete (indicar o CID)? 3. Como se
apresenta a doença quanto a sua evolução e
prognóstico? 4. A doença ou deficiência torna a parte
requerida incapaz para a vida independente? 5. O(A)
interditando(a) necessita da assistência permanente de
terceira pessoa? 6. Mesmo que a parte requerida não
seja incapaz, apontar quais as limitações que ela
apresenta? 7. A doença ou seqüela torna o(a)
interditando(a) incapaz para o trabalho que antes
exercia? 8. Ainda em caso de resposta afirmativa ao 1º
quesito, esta doença é incurável? 9. Ainda em caso de
resposta afirmativa ao 1º quesito, a doença mental do(a)
interditando(a) o(a) torna absolutamente incapaz para
gerir seus negócios e reger sua pessoa? 10. Em caso de
resposta negativa ao 1º quesito, o(a) interditando(a) é
apenas mentalmente perturbado? 11. Se existe
incapacidade, quando se iniciou? 12. Caso não possa ser
definida a data com precisão, indicar quais os elementos
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 389
Tribunal de Justiça13.
necessários. do RN - DJeincapacidade
Essa (não a doença)Secretaria
é Vara / 19ª Vara
permanente ou temporária? 14. A deficiência, doença ou
seqüela, é reversível se a parte for submetida a
tratamento? 15. Se positiva a resposta anterior, qual o
tratamento indicado para a parte requerida? 16. Tal
tratamento é disponibilizado pela rede pública de saúde
do Estado? 17. A parte requerida tem condições para
exercer outra atividade diversa da que antes exercia, se
para tal for capacitada em programa de reabilitação
profissional? 18. Se positivo no caso de o(a)
interditando(a) nunca ter exercido qualquer atividade,
citar exemplos de atividade que poderão ser exercidas,
considerando a idade, a instrução e o mercado de
trabalho da cidade em que a parte requerida reside.
Intime-se o(a) curador(a) especial e defensor(a) do(a)
interditando(a), bem como o Ministério Público, para, a
partir deste despacho e no prazo de 05 (cinco) dias, se
quiserem, fazendo uso da faculdade prevista no art. 421,
§ 1º do CPC, indicarem assistentes técnicos e
apresentarem quesitos suplementares. Precluído o prazo
estabelecido no item "03" deste despacho, notifique-se o
perito para designar o local e o dia, para a realização do
exame. Intime-se o(a) interessado(a) do local e dia para a
realização do exame, alertando-o(a) de que deverá
conduzir o(a) interditando(a). Sendo absolutamente
necessária, será determinada a condução coerciva para o
exame pericial, na hipótese de recusa do(a)
interditando(a), sem prejuízo da aplicação da "presunção"
prevista no art. 359 do CPC (RJTJERGS 162/233). Se é
certo que ninguém pode ser coagido ao exame ou
inspeção corporal para prova no juízo cível (RJTJESP
112/368), verdade também é que "ninguém de exime do
dever de colaborar com o Poder Judiciário para o
descobrimento da verdade" (CPC, art. 339). Por outro
lado, é lícita a aplicação da presunção prevista no art.
359 do CPC, no caso de recusar-se a parte, sem motivo
justificado, a exame na sua pessoa (RJTJESP 99/35,
99/158, 111/350 E 112/368). Após a juntada do laudo,
digam as partes, em 10(dez)dias. Em seguida, venham
os autos à conclusão. P.I. Natal/RN, 01 de dezembro de
2009. Nilson Roberto Cavalcanti Melo Juiz de Direito
(4) Processo nº 001.09.028351-2 - Retificação,
Restauração ou Suprimento do Registro Civil / Lei
Especial
Requerente: José da Costa
Advogado: Antoniel Fernandes de Aquino, OAB 6702/RN
Ato ordinatório: Ao autor, através de seu(s) Advogado(s),
para no prazo de cinco (05) dias atender as diligências
requeridas pelo Ministério Público à fl. 28, que consiste
em emendar a inicial, requerendo a correção, também,
da sua certidão de nascimento, bem como nome da sua
avó materna
(5) Processo nº 001.09.038237-5 - Interdição/Extinção da
Interdição / Especial de Jurisdição Voluntária
Requerente: Daise Daiane Pereira do Nascimento Martins
Def. Púb.: Luciana Vaz de Carvalho - Defensora Pública,
OAB N/C
Requerido: William Pereira de Castro
Decisão: Vistos etc., Trata-se de ação de interdição com
pedido de antecipação dos efeitos da tutela pretendida à
00530363
Edição disponibilizada em 04/12/2009
inicial, Cível / por
ajuizada Fórum - Miguel
Daise SeabraPereira
Daiane Fagundesdo
/ Comarca - Natal
Nascimento
Martins. Considerando os fatos alegados, mormente o
estado de saúde do interditando e a necessidade de
ampará-lo material e socialmente, antecipo parcialmente
os efeitos da tutela pretendida no pedido inicial (CPC, art.
273, I), para o fim de nomear desde logo curador
provisório do aludido interditando, a Srª. Daise Daiane
Pereira do Nascimento Martins, para todos os fins, quer
previdenciários ou perante instituições financeiras, que
representará o interditando, em caráter temporário,
regendo a pessoa e os atos civis do mesmo, ficando a
referida curadora provisória nomeada depositária fiel dos
valores alimentícios porventura devidos ao interditando, e
também obrigada à prestação de contas quando instada
para tanto, observando-se, inclusive, o disposto no art.
919 do CPC, e as respectivas sanções. Lavre-se termo
de curatela provisória, devendo dele constar: a) que o
encargo tem validade de 06 (seis) meses, cujo prazo
poderá ser prorrogado, se constatados o regular exercício
da curadoria e a presença dos elementos para a
continuação da medida; e b) que é terminantemente
vedada a alienação ou oneração de bens móveis, imóveis
ou de quaisquer naturezas, pertencentes ao interditando,
salvo com autorização judicial. Fica o curador provisório
intimado, para, em 05 (cinco) dias, assumir o
compromisso legal. Cite-se e intime-se o interditando
para o interrogatório que designo para o dia 30 de março.
de 2010, às 15:50 horas (CPC, art. 1.181), a se realizar
na Sala de Audiências desta 19ª Vara Cível. Intime-se.
Dê-se ciência ao Representante do Ministério Público.
Intime-se a parte autora, para, no prazo de 10(dez) dias,
providenciar a juntada aos autos de declaração sobre a
existência de algum benefício e/ou de bens em nome
do(a) interditando(a), acompanhada de documentação
comprobatória; de declaração esclarecendo com quem
o(a) interditando(a) reside. Após a audiência de
interrogatório, o feito deverá aguardar por 05(cinco)dias
eventual impugnação do pedido (CPC, art. 1.182).
Decorrido o prazo acima de 05(cinco) dias, requisite-se
perito oficial no hospital Dr. João Machado, e oficie-se
como de praxe, para a perícia médica-psiquiátrica no(a)
interditando(a) (CPC, art. 1.183). Antes, dê-se vista ao
autor e ao Ministério Público para, em 10(dez)dias,
formularem quesitos, querendo. Informo, desde já, que o
perito oficial deverá responder aos seguintes quesitos do
Juiz: 1. Sofre o(a) interditando(a) de doença mental,
deficiência ou seqüela? 2. Em caso de resposta
afirmativa ao 1º quesito, qual a doença que o(a) acomete
(indicar o CID)? 3. Como se apresenta a doença quanto a
sua evolução e prognóstico? 4. A doença ou deficiência
torna a parte requerida incapaz para a vida
independente? 5. O(A) interditando(a) necessita da
assistência permanente de terceira pessoa? 6. Mesmo
que a parte requerida não seja incapaz, apontar quais as
limitações que ela apresenta? 7. A doença ou seqüela
torna o(a) interditando(a) incapaz para o trabalho que
antes exercia? 8. Ainda em caso de resposta afirmativa
ao 1º quesito, esta doença é incurável? 9. Ainda em caso
de resposta afirmativa ao 1º quesito, a doença mental
do(a) interditando(a) o(a) torna absolutamente incapaz
para gerir seus negócios e reger sua pessoa? 10. Em
caso de resposta negativa ao 1º quesito, o(a)
interditando(a) é apenas mentalmente perturbado? 11. Se
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 390
Tribunal
existe de Justiça do RN - DJe
incapacidade, se iniciou? 12. Caso Secretaria
quando não Vara / 19ª Vara
Antoniel Cível / Fórum
Fernandes de- Miguel
Aquino Seabra
(OAB Fagundes / Comarca
6702/RN) - 4 - Natal
possa ser definida a data com precisão, indicar quais os Jayme Renato Pinto Vargas (OAB 1.870/RN) - 1
elementos necessários. 13. Essa incapacidade (não a João Carlos Borges (OAB 3794/RN) - 6
doença) é permanente ou temporária? 14. A deficiência, Luciana Vaz de Carvalho - Defensora Pública (OAB N/C)
doença ou seqüela, é reversível se a parte for submetida - 1/5
a tratamento? 15. Se positiva a resposta anterior, qual o Rodrigo Fonseca Alves de Andrade (OAB 3572/RN) - 3
tratamento indicado para a parte requerida? 16. Tal
tratamento é disponibilizado pela rede pública de saúde
do Estado? 17. A parte requerida tem condições para
exercer outra atividade diversa da que antes exercia, se
para tal for capacitada em programa de reabilitação
profissional? 18. Se positivo no caso de o(a)
interditando(a) nunca ter exercido qualquer atividade,
citar exemplos de atividade que poderão ser exercidas,
considerando a idade, a instrução e o mercado de
trabalho da cidade em que a parte requerida reside.
Intime-se o(a) curador(a) especial e defensor(a) do(a)
interditando(a), bem como o Ministério Público, para, a
partir deste despacho e no prazo de 05 (cinco) dias, se
quiserem, fazendo uso da faculdade prevista no art. 421,
§ 1º do CPC, indicarem assistentes técnicos e
apresentarem quesitos suplementares. Precluído o prazo
estabelecido no item "03" deste despacho, notifique-se o
perito para designar o local e o dia, para a realização do
exame. Intime-se o(a) interessado(a) do local e dia para a
realização do exame, alertando-o(a) de que deverá
conduzir o(a) interditando(a). Sendo absolutamente
necessária, será determinada a condução coerciva para o
exame pericial, na hipótese de recusa do(a)
interditando(a), sem prejuízo da aplicação da "presunção"
prevista no art. 359 do CPC (RJTJERGS 162/233). Se é
certo que ninguém pode ser coagido ao exame ou
inspeção corporal para prova no juízo cível (RJTJESP
112/368), verdade também é que "ninguém de exime do
dever de colaborar com o Poder Judiciário para o
descobrimento da verdade" (CPC, art. 339). Por outro
lado, é lícita a aplicação da presunção prevista no art.
359 do CPC, no caso de recusar-se a parte, sem motivo
justificado, a exame na sua pessoa (RJTJESP 99/35,
99/158, 111/350 E 112/368). Após a juntada do laudo,
digam as partes, em 10(dez)dias. Em seguida, venham
os autos à conclusão. P.I. Natal/RN, 02 de dezembro de
2009. Nilson Roberto Cavalcanti Melo Juiz de Direito

(6) Processo nº 001.09.038352-5 - Registro de

Nascimento/Óbito Tardio / Lei Especial
Requerente: Elisete Rodrigues de Oliveira
Advogado: João Carlos Borges, OAB 3794/RN
Despacho: Pela natureza do pedido formulado na inicial,
em que a parte autora ajuizou ação de Registro de Óbito
fora do prazo de Elionete Rodrigues de Oliveira, porém
deixou de fazer prova de sua legítima para figurar no polo
ativo da relação processual, seria o caso de
indeferimento da inicial (art. 295, II, do CPC). Entretanto,
estando os autos no início de sua formação, concedo ao
autor o prazo de 10 dias para emendar a inicial, aplicando
a regra do art. 284 do referido código, sob pena de
indeferimento. P.I. Natal/RN, 02 de dezembro de 2009.
Nilson Roberto Cavalcanti Melo Juiz de Direito

Relação de Advogados

Ana Maria Costa de Melo (OAB 6.042/RN) - 2

00530363
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 391
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 19ª Vara Cível / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal

EDITAL DE SENTENÇA DECLARATÓRIA DE ______________ (Terezinha de Jesus Goes Pereira da

INTERDIÇÃO Silva), Diretora da Secretaria, subscrevo.
(CPC - Art 1.184)

O Dr. Nilson Roberto Cavalcanti Melo, Natal, 02 de dezembro de 2009.

Juiz de Direito da 19ª Vara Cível desta Comarca de Natal,
Capital do Estado do Rio Grande do Norte, no uso de suas
atribuições, na forma da lei, etc. Nilson Roberto Cavalcanti Melo
FAZ SABER, a todos que o presente Juiz de Direito
Edital virem ou dele conhecimento tiverem, que por este
Juízo foi declarada a INTERDIÇÃO de Dorianeide
Fernandes Batista de Sousa, brasileira, casada, do lar,
residente na Rua Santana do Ipanema, 8, Conj. Jiqui,
Neopolis - CEP 59.086-230, Natal-RN, portador(a) de
“doença mental codificada (CID 10 em F20.0)”, incapaz de
reger sua própria vida, sendo-lhe nomeada curadora a
pessoa de Larissa Fernanda Batista de Sousa, brasileira,
solteira, estudante, residente na Rua Santana do Ipanema,
8, Conjunto Jiqui, Neopolis - CEP 59.086-230, Natal-RN,
CPF 061.763.864-03, RG 002.498.771, nascida em
08/07/1986, natural de Natal-RN, filha de Francisco
Moreira de Sousa e de Dorianeide Fernandes B. de
Sousa, nos autos nº 001.08.019945-4 de INTERDIÇÃO. A
curatela é por tempo indeterminado e tem a finalidade de
reger o(a) interditando(a) em todos os atos da sua vida
civil. E para que ninguém alegue desconhecimento,
mandou expedir o presente Edital, que será publicado 03
(três) vezes pela Imprensa Oficial do Estado, com intervalo
de 10 (dez) dias, e afixado no lugar de costume.
DADO E PASSADO nesta Comarca de
Natal, Capital do Estado do Rio Grande do Norte, aos 26
de novembro de 2009. Eu, Vilma Cristina Dias dos Santos,
Técnica Judiciária, digitei; e eu, __________________
(Terezinha de Jesus Gois Pereira da Silva), Diretora da
Secretaria, subscrevo.

Natal, 26 de novembro de 2009.

Nilson Roberto Cavalcanti Melo

Juiz de Direito

EDITAL DE INTIMAÇÃO - PRAZO DE CINCO (05) DIAS

O Doutor Nilson Roberto

Cavalcanti Melo, Juiz de Direito da 19a Vara Cível desta
Comarca de Natal, Capital do Estado do Rio Grande do
Norte, na forma da lei, etc.
FAZ SABER, para
conhecimento público, que tramita por esta Secretaria da
Décima Nona Vara Cível Ação de Registro de
Nascimento/Óbito Tardio, Processo nº 001.08.034740-2,
proposta por Maria José Ferreira da Silva, tendo sido
determinada a INTIMAÇÃO do(a) Requerente: Maria José
Ferreira da Silva, brasileiro(a), viúva, aposentada,
atualmente residindo em lugar incerto e não sabido, para
que se manifeste, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas,
sobre o prosseguimento do feito, sob pena de ser
decretada a extinção do processo sem julgamento do
mérito, nos termos do artigo 267, § 1º, do CPC.

DADO E PASSADO nesta

Comarca de Natal, Capital do Estado do Rio Grande do
Norte, aos 02 de dezembro de 2009. Eu, Vilma Cristina
Dias dos Santos, Técnico Judiciário, digitei; e Eu,
00530363
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 392
Tribunal
COMARCA de Justiça
DEdoNATAL
RN - DJe Secretaria Vara / 20ª Vara Cível / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
JUÍZO DE DIREITO DA 20ª VARA CÍVEL
JUIZ(A) DE DIREITO JOÃO ANDRÉ DE BRITO CHAVES
DIRETOR(A) DE SECRETARIA : ARALI GOMES
PINHEIRO CAVALCANTE
Rua Dr. Lauro Pinto, 315 6º Andar - Lagoa Nova -
59064-250

RELAÇÃO Nº 0183/2009

(1) Processo nº 001.08.010750-9 - Interdição/Extinção da

Interdição / Especial de Jurisdição Voluntária
Requerente: Gina Camara Furtado Monte
Advogada: Ana Carolina Raposo Leandro Mendes, OAB
7139/RN; Fernando de Araújo Jales Costa, OAB
4.602/RN
Requerida: Teresinha Freire Câmara
Advogado: Luis Henrique Silva Medeiros, OAB 3868RN;
Guilherme de Carvalho Rêgo, OAB 6.907/RN
Despacho: D E S P A C H O À Secretaria para intimar as
partes para o devido comparecimento à realização da
perícia médica a realizar-se na data de 17 de dezembro
de 2009, às 16:00 horas, no endereço Av. Erivan França ,
nº 02, Ponta Negra, nesta capital. Cumpra-se. Natal, 02
de dezembro de 2009 João André de Brito Chaves Juiz
de Direito

Relação de Advogados

Ana Carolina Raposo Leandro Mendes (OAB 7139/RN) -

1
Fernando de Araújo Jales Costa (OAB 4.602/RN) - 1
Guilherme de Carvalho Rêgo (OAB 6.907/RN) - 1
Luis Henrique Silva Medeiros (OAB 3868RN) - 1

00529604
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 393
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 3ª Vara Criminal / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal

COMARCA DE NATAL
JUÍZO DE DIREITO DA 3ª VARA CRIMINAL - NATAL
JUIZ(A) DE DIREITO RICARDO PROCÓPIO BANDEIRA
DE MELO
DIRETOR(A) DE SECRETARIA : JUVITA ASSUNÇÃO
DOS PASSOS
Rua Dr. Lauro Pinto, 315 Térreo - Lagoa Nova -
59064-250

RELAÇÃO Nº 0279/2009

(1) Processo nº 001.04.007492-8 - Ação Penal / Júri

Vítima: Cleberson George Barbosa de Souza, Francisco
de Assis do Nascimento Júnior
Acusado: VALTER VALERIO TENÓRIO DE ARAÚJO
Advogado: Carlos Antônio de Alencar Maia, OAB 3.161
Despacho: EDITAL DE INTIMAÇÃO
COM PRAZO DE 15 (QUINZE) DIAS
O Dr. Ricardo Procópio Bandeira de Melo, Juiz de
Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca de Natal/RN, na
forma da Lei, faz saber a todos, através do presente
Edital de Intimação com prazo de 15 dias, conforme
previsão contida no art. 420, parágrafo único, do CPP,
que virem, ou dele conhecimento tiverem, que neste
Juízo tramita a Ação Penal nº 001.04.007492-8, em que
figura como denunciado VALTER VALERIO TENÓRIO
DE ARAÚJO, RG 1.919.985, nascido aos 27/10/1984,
brasileiro(a), natural de Natal-RN, pai Valerio de Araujo
Ribeiro, mãe Maria de Fatima Tenorio de Souza, e, como
este encontra-se em lugar incerto e não sabido, não
sendo possível a sua intimação pessoal da decisão
prolatada, é o presente para intimá-lo da Sentença de
Pronúncia, cuja parte final passo a transcrever: "Por todo
o exposto, com base nos arts. 413, caput § 1º, e 418 do
CPP, PRONUNCIO o acusado VALTER VALÉRIO
TENÓRIO DE ARAÚJO, conhecido por “Bob Esponja”, no
início qualificado, como incurso nas penas do art. 121, §
2º, inc. IV, c/c o art. 14, ambos do CP, submetendo-o a
julgamento pelo Tribunal do Júri Popular desta Comarca".
Dado e passado, nesta Cidade de Natal/RN, aos 02 de
dezembro de 2009.
Eu, _________ Juvita Assunção dos Passos, Diretor(a)
da Secretaria, desta Vara Criminal, digitei, subscrevi e vai
assinado pelo MM. Juiz.

Ricardo Procópio Bandeira de Melo

Juiz de Direito

Relação de Advogados

Carlos Antônio de Alencar Maia (OAB 3.161) - 1

00529719
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 394
Tribunal
COMARCA de Justiça
DEdoNATAL
RN - DJe Secretaria Vara / 3ª Vara Criminal / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
JUÍZO DE DIREITO DA 3ª VARA CRIMINAL - NATAL
JUIZ(A) DE DIREITO RICARDO PROCÓPIO BANDEIRA
DE MELO
DIRETOR(A) DE SECRETARIA : JUVITA ASSUNÇÃO
DOS PASSOS
Rua Dr. Lauro Pinto, 315 Térreo - Lagoa Nova -
59064-250

RELAÇÃO Nº 0278/2009

(1) Processo nº 001.06.014670-3 - Ação Penal / Júri

Vítima: Tiago Ferreira da Silva
Advogado: Rychardson de Macêdo Bernardo, OAB
4.903/RN; Jeferson Witame Gomes Júnior, OAB
4.945/RN; Diego Severiano da Cunha, OAB 4536/RN
Acusado: Emerson Rodrigo de Brito Nunes
Advogado: Antoniel Fernandes de Aquino, OAB 6702/RN;
Mário Matos Júnior, OAB 7292/RN
Decisão: 1. A matéria ventilada na defesa incial do
acusado trata de mérito, portanto, incabível a sua
apreciação nesta fase processual. 2. Ratifico os termos
da decisão de fls. 98/99, a qual recebeu a denúncia. 3.
Indefiro o pedido de fls. 173-180 pelos mesmos
fundamentos descritos na decisão de fls. 166-167 e
designo o dia 14.01.2010, às 16:30 horas, para a
realização da audiência de instrução, inquirindo-se as
testemunhas arrolada pelo Ministério Público na denúncia
e interrogatório do acusado, além dos outros atos
previstos na nova redação do art. 411, caput e incisos, do
Código de Processo Penal. 4. Requisite-se o acusado.
Intime-se o assistente e seu advogado habilitado à fl. 69.
Publique-se. Intimem-se.

Relação de Advogados

Antoniel Fernandes de Aquino (OAB 6702/RN) - 1

Diego Severiano da Cunha (OAB 4536/RN) - 1
Jeferson Witame Gomes Júnior (OAB 4.945/RN) - 1
Mário Matos Júnior (OAB 7292/RN) - 1
Rychardson de Macêdo Bernardo (OAB 4.903/RN) - 1

00529952
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição-506
p. 395
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 5ª Vara Criminal / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
PODER JUDICIÁRIO - ESTADO DO RIO GRANDE DO
NORTE
JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE NATAL - FÓRUM
“DESEMBARGADOR MIGUEL SEABRA FAGUNDES” -
Secretaria da 5ª Vara Criminal - Rua Dr. Lauro Pinto, 315,
Lagoa Nova, Natal-RN, CEP 59064-250, Tel. 3616-9066.
EXPEDIENTE FORENSE DO DIA 03 DE DEZEMBRO DE
2009
Ação Penal nº 001.08.007671-9
Acusados: RONILSON ABATT DE LIMA e FLAVIANO
ALEXANDRE DA SILVA
Advogada: Dra. LINDINALVA PEREIRA, OAB/RN 2501.
Nota: Fica a Dra. Lindinalva Pereira intimada acerca da
expedição de Carta Precatória à Comarca de São Gonçalo
do Amarante/RN, a fim de que sejam realizadas as oitivas
das testemunhas arroladas na defesa preliminar
residentes naquela Comarca. Natal, 03 de dezembro de
2009. Ada Maria da Cunha Galvão Juíza de Direito da 5ª
Vara Criminal.
Ação Penal nº 001.01.004326-9
Acusado: JEFFERSON DA SILVA
Advogado: Dr. FRANCISCO ELOILSON S. DE PAIVA,
OAB/RN 1471
Decisão (parte final): ISTO POSTO, e por tudo mais que
nos autos consta, JULGO PROCEDENTE a pretensão
punitiva contida na denúncia para CONDENAR o acusado
JEFERSON DA SILVA pela conduta delituosa de ROUBO,
tipificada no art. 157, § 2º, I e II, do Código Penal. Para
dosimetria da pena, passo a analisar as circunstâncias
judiciais do art. 59 do Código Penal, que são as
seguintes:a) Culpabilidade: Vem a ser o maior ou menor
índice de reprovabilidade do agente, o grau de censura à
ação ou omissão do réu. Tal circunstância é desfavorável
ao réu, visto que o delito foi praticado com absoluta
intencionalidade de delinqüir, fazendo acentuadamente
reprovável a conduta dos mesmos. b) Antecedentes :
Tendo em vista as profundas divergências doutrinárias e
jurisprudenciais para a conceituação do que seja
antecedentes, em face principalmente do princípio
constitucional da presunção de inocência, parece razoável
fixar-se o seu conceito tal qual o fez o Tribunal de Alçada
Criminal de São Paulo. Para este Pretório, “sua
identificação está condicionada à existência de sentença
penal condenatória transitada em julgado que não
caracterize o agravante da reincidência para que não se
ofenda o princípio constitucional da presunção de
inocência, inscrito no art, 5º, inciso LVII, da Carta Magna”1.
Inexistem nos autos registros que possam caracterizar
maus antecedentes para o réu, e assim, esta circunstância
não lhe é desfavorável. c) Conduta Social: Diz respeito à
conduta do réu junto à sociedade, abrangendo o seu
comportamento no trabalho, na vida familiar, na
comunidade onde vive, etc. Conforme se vê nos autos, o
réu tem distribuídas outras ações penais contra sua
pessoa, o que demonstra ter este uma conduta social
inadequada, de forma que esta circunstância lhe é
desfavorável. d) Personalidade do agente: Diz respeito à
índole do agente, ao seu caráter, aos seus atributos
morais, enfim, à sua estrutura psicológica. O fato de ter
outras ações penais distribuídas em desfavor do réu,
demonstra ter este uma personalidade voltada para o
1 RT 734/685.
00530044
Edição disponibilizada em 04/12/2009
crime, de modo que esta circunstância lhe é desfavorável.
e) Motivos do crime: São os fatos que levaram o réu a
praticar o delito, que tanto poderão derivar de sentimentos
moralmente nobres ou, ao contrário, de sentimentos
moralmente e socialmente reprováveis. No caso presente,
o réu foi levado a cometer o delito sem motivos aparentes,
mas somente pelo intuito criminoso, ou seja, delinqüiu por
delinqüir, o que é reprovável sob o aspecto moral e social,
fazendo com que esta circunstância lhe seja desfavorável.
f) Circunstâncias do crime: São aquelas circunstâncias
acessórias que não compõem o crime, mas influem sobre
a sua gravidade, como o estado de ânimo do réu, que
pode demonstrar maior ou menor determinação do
criminoso na prática do delito, ou outras condições, como
o lugar, a maneira de agir, a ocasião, além da atitude do
criminoso durante ou após a conduta criminosa, que tanto
pode indicar a insensibilidade ou indiferença quanto o
arrependimento. Não restou demonstrada a existência de
circunstâncias específicas do delito que possam pesar de
forma favorável ou desfavorável ao réu. g) Conseqüências
do crime: São, na verdade, as conseqüências extra-penais
do crime, ou seja, aquelas que não integram o tipo penal,
porém se relacionam com os efeitos da conduta do réu, a
maior ou menor gravidade do dano causado pelo crime
aos familiares da vítima ou à coletividade. No caso
presente, os bens subtraídos foram devolvidos a vítima,
não deixando o crime conseqüências desfavoráveis, e
assim, esta circunstância não é desfavorável ao réu. h)
Comportamento da vítima: Diz respeito ao modo como a
vítima se conduziu antes ou durante a ação criminosa, que
muitas vezes pode se constituir em provocação ou
estímulo à conduta criminosa, de forma que há de se
verificar o grau de colaboração, negligência ou provocação
da vítima. No presente caso, inexiste demonstração de
qualquer ato da vítima que possa ter provocado ou
estimulado a conduta criminosa do réu, de forma que esta
circunstância é desfavorável ao réu. Considerando as
circunstâncias judiciais acima examinadas, para o réu
JEFERSON DA SILVA, em relação ao presente delito,
FIXO a pena base em 04 (quatro) anos e 06 (seis) meses
de reclusão e 42 (quarenta e dois) dias multa. Inexistem
circunstâncias agravantes e bem assim atenuantes,
permanecendo a pena base inalterada. Tendo se
caracterizado as qualificadoras dos incisos I e II do § 2º,
do art. 157 do Código Penal, que aumentam a pena de um
terço até metade, aumento a pena de 2/6 (dois sextos), ou
seja, de 01 (um) ano e 06 (seis) meses de reclusão e 14
(quatorze) dias multa, passando a mesma a ser de 06
(seis) anos de reclusão e 56 (cinquenta e seis) dias multa.
Considerando as condições econômicas do réu, fixo o
valor do dia multa em 1/30 (um trigésimo) do salário
mínimo ao tempo do fato delituoso, na forma do § 1º do
art. 49 do Código Penal, ou seja, fica fixado o dia multa em
R$ 6,00 (seis) reais. A pena definitiva para o réu
JEFERSON DA SILVA, portanto, é de 06 (seis) anos de
reclusão e 56 (cinquenta e seis) dias multa, equivalente a
R$ 336,00 (trezentos e trinta e seis reais), valor que
deverá ser atualizado, quando da execução, pelos índices
de correção monetária (art. 49, § 2º). No presente caso,
incabível a Substituição da Pena Privativa de Liberdade e
o SURSIS, tendo em vista que o crime foi praticado com
violência contra a pessoa e a pena aplicada em definitivo
extrapola o limite previsto no art. 44 e 77 do Código
Penal.O réu deverá cumprir a pena privativa de liberdade,
de início, em regime semi-aberto, nos termos do art. 33, §
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 396
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 5ª Vara Criminal / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal

2º, “b”, do Código Penal, resguardando-se a

progressividade da execução (art. 33, § 2º, CP), a cargo
do Juiz da Execução Penal (art. 66, III, “b” da Lei nº
7.210/84). Decidiu o Superior Tribunal de Justiça que “a
prisão para recorrer como a penal, reclama necessidade e
interesse público. Se o paciente respondeu ao processo
em liberdade, a restrição somente pode ser imposta
havendo fato posterior”2. Por outro lado, também decidiu o
Supremo Tribunal Federal que “é entendimento pacífico
desta Corte o de que é inaplicável o disposto no art. 594
do Código de Processo Penal a réu preso em virtude de
flagrante ou preventivamente”3 o que, em outras palavras,
faz predominar o entendimento do Superior Tribunal de
Justiça, de que “réu que responde preso a todo o processo
e é condenado mantêm-se preso para apelar”4. Desta
forma, reconheço o direito do réu JEFERSON DA SILVA
de recorrer em liberdade, eis que permaneceu em
liberdade durante a instrução, inexistindo motivos que
justifiquem o seu encarceramento. Condeno o réu, ainda,
a pagar as custas processuais, nos termos do art. 804 do
Código de Processo Penal. Intime-se o réu, pessoalmente,
nos termos do art. 392 do CPP. Publique-se e Registre-se
a presente sentença, na forma do art. 389 do CPP.
Cientifique-se pessoalmente o Representante do
Ministério Público (art. 390, CPP). Deixo de fixar o valor
mínimo para reparação do dano, por não ter ocorrido
prejuízo patrimonial. Comunique-se a parte ofendia.
Transitada em julgado esta decisão, lance-se o nome dos
réus no rol dos culpados (art. 393, II); comunique-se ao
setor de estatísticas do ITEP; oficie-se ao Tribunal
Regional Eleitoral para fins de suspensão dos direitos
políticos (art. 15, III, CF); encaminhe-se as respectivas
Guias, devidamente instruídas, ao Juízo das Execuções
Penais; comunique-se ao Distribuidor Criminal, para os
fins necessários; Natal, 27 de agosto de 2009 Ada Maria
da Cunha Galvão Juíza de direito
Raimunda Vieira Barros
Diretora de Secretaria

2 RSTJ 76/51).
3 JSTF 157/365).
4 RSTJ 94/303).
00530044
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 397
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PODER JUDICIÁRIO - ESTADO DO RIO GRANDE DO
NORTE
JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE NATAL - FÓRUM
“DESEMBARGADOR MIGUEL SEABRA FAGUNDES” -
Secretaria da 5ª Vara Criminal - Rua Dr. Lauro Pinto, 315,
Lagoa Nova, Natal-RN, CEP 59064-250, Tel. 3616-9577.
EXPEDIENTE FORENSE DO DIA 03 DE DEZEMBRO DE
2009
Ação Penal nº 001.04.024740-7
Acusado(a): LUIZ CARLOS GOMES LOPES
Advogado(a): Dr(a) FLORIANO PIGOZZO, OAB/RN
5.521-B.
Nota: Ficam intimados para audiência de instrução e
julgamento aprazada para o dia 08 de dezembro de 2009,
às 14h, oportunidade em que deverá ser interrogado o
acusado Luiz Carlos Gomes Lopes. Natal, 03 de
dezembro de 2009. Ada Maria da Cunha Galvão - Juíza de
Direito.
Ação Penal nº 001.09.028226-5
Acusado(a): RODRIGO COSTA COLLARES MOREIRA
Advogado(a): Dr(a) ANDRÉ LUIZ DE MEDEIROS JUSTO,
OAB/RN 4.727.
Nota: Ficam intimados para audiência de instrução e
julgamento aprazada para o dia 07 de janeiro de 2010, às
09h30min. Natal, 03 de dezembro de 2009. Ada Maria da
Cunha Galvão - Juíza de Direito.
Ação Penal nº 001.05.013760-4
Acusado(a): PAULO FLÁVIO CORDEIRO DOS SANTOS
Advogado(a): Dr(a) MARCOS ANTÔNIO CORREIA DA
SILVA, OAB/PE 20.400.
Nota: Fica o Dr Marcos Antônio Correia da Silva intimado
para, no prazo de 5 (cinco) dias, se pronunciar sobre a
certidão de fl. 507v. Natal, 03 de dezembro de 2009. Ada
Maria da Cunha Galvão - Juíza de Direito.
Ação Penal nº 001.06.023243-0
Acusado(a): LUCIANO HERNANI DE OLIVEIRA
Advogado(a): Dr(a) JOSÉ FLORENTINO DE SOUSA,
OAB/RN 1.718.
Nota: Fica o Dr José Florentino de Sousa intimado para
apresentar as alegações finais no prazo legal. Natal, 03 de
dezembro de 2009. Ada Maria da Cunha Galvão - Juíza de
Direito.
EDITAL DE INTIMAÇÃO COM O PRAZO DE 90
(NOVENTA) DIAS
A(O) Doutor(a) Ada Maria da Cunha Galvão, Juíza de
Direito da 5ª Vara Criminal, desta Comarca de Natal,
Capital do Estado do Rio Grande do Norte, na forma da
Lei etc...
FAZ SABER, a todos que o presente EDITAL DE
INTIMAÇÃO com o prazo de 90 (noventa) dias virem, ou
dele conhecimento tiverem, que neste Juízo e Secretaria
correm os trâmites da Ação Penal nº 001.09.014880-1,
em desfavor de GUSTAVO FERREIRA DA SILVA, pai
Francisco Ferreira da Silva, mãe Maria da Luz Ferreira da
Silva.
00530452
Edição disponibilizada em 04/12/2009
E como está(ão) o(s) referido(s) acusado(s) em lugar
incerto e não sabido, não sendo possível intimá-lo(s)
pessoalmente, intime-o(s) pelo presente a tomar ciência
da parte final da sentença prolatada pelo(a) M.M. Juiz(a)
na Ação Penal supramencionada, cuja parte final passo a
transcrever: "Vistos, etc. Cuida-se de Ação Penal ajuizada
em desfavor de GUSTAVO FERREIRA DA SILVA,
qualificado nos autos, atribuindo-lhe a prática do delito
capitulado no art. 155, § 4º, inciso I, c/c art. 14, II, ambos
do Código Penal, pelo fato de no dia 18 de maio do
corrente ano, por volta das 23h ter tentado subtrair bens
pertencentes à empresa CARPEDIEN. O acusado foi
citado, como se vê à fl. 47, deixando transcorrer o prazo
sem responder à acusação e constituir defensor, sendo a
resposta oferecida através da Defensoria Pública, como se
vê às fls. 48-49, que também requereu lhe fosse
concedida a liberdade provisória (fls. 50-51), cujo pedido
foi indeferido (fls.52-53). Na instrução foram ouvidos o
proprietário do estabelecimento vitimado e uma
testemunha. Encerrada a instrução, apenas o Ministério
Público requereu diligências que foram deferidas, ouvindo-
se, na presente audiência, as pessoas mencionadas pelo
proprietário do estabelecimento vitimado. Em sede de
alegações finais, pede o Ministério Público a condenação
do acusado nos termos da denúncia. Já a defesa pede a
absolvição do acusado sustentando que não há provas
suficientes para a condenação e também pela atipicidade
da conduta, vez que aplica-se o princípio da
insignificância, e, na hipótese de entendimento diverso, a
desclassificação para furto simples em sua forma tentada,
caso em que pugna pela aplicação de pena que não
exceda ao mínimo legal, aplicando-se os benefícios
previstos nos artigos 44 e 77 do Código Penal. É o
relatório. Decido. Ao acusado imputa-se a prática do delito
de furto qualificado por rompimento de obstáculo, em sua
forma tentada. A doutrina e a jurisprudência tem entendido
que se configura o delito de furto qualificado por
rompimento de obstáculo, quando é exercida violência
contra obstáculo que dificulta a subtração, sendo
necessária a prova pericial, no entanto, admitindo seja
suprida a falta de exame pericial por prova testemunhal
que se refira à violência exercida contra a coisa. No que
se refere a forma tentada, é de se registrar que a tentativa
é a realização incompleta do modelo descrito na lei. Isto é,
há prática de ato de execução, porém o agente não o
consuma por circunstâncias alheias à sua vontade, sendo
este punido com a pena correspondente ao crime
consumado, diminuída de um a dois terços. Analisando a
prova dos autos, verifica-se, ao contrário do que alega a
defesa, que há prova suficiente para a condenação. O
acusado, quando ouvido pela autoridade policial, nega
haver praticado o delito. No entanto, a sua negativa não
encontra respaldo nos autos, tendo em vista que os
depoimentos colhidos na instrução não deixam dúvidas de
que este, deu início à execução do furto qualificado que
lhe foi imputado, não o consumando por circunstâncias
alheias à sua vontade. Com efeito, o proprietário da
empresa vitimada afirma que o acusado foi visto pela
pessoa de Fábio, residente quase em frente à empresa
vítima, pulando o muro e adentrar na empresa (fl. 69). A
pessoa de Fábio, ouvida nesta audiência, informou que
estava em sua casa, quando ouviu soar o alarme da
empresa Carpedien, oportunidade em que viu o acusado
pulando o muro, deslocando-se até a empresa onde
conseguiu detê-lo, verificando que o portão estava com
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 398
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 5ª Vara Criminal / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
sinais de arrombamento. Registre-se que tal fato foi
confirmado pelo policial Patrick Erick Marques Fonseca,
que participou da prisão do acusado. Assim, ao contrário
do que alega a defesa, o conjunto probatório não deixa
dúvidas de que o acusado, deu início a execução do
delito, pulando o muro, arrombando o portão, no entanto,
como soou o alarme, não conseguiu adentrar na escola
para dela subtrair algum bem. Deste modo, impossível
acolher a tese sustentada pela defesa de que não há
provas suficientes para a condenação. De igual forma não
há como aceitar que aplica-se à hipótese o princípio da
insignificância para considerar atípica a conduta do
acusado. O princípio da insignificância repousa no
princípio maior de que é inconcebível um delito sem
ofensa: 'nullum crimen sine iniuria'. Considera-se atípico o
fato que, dada a sua irrelevância, sequer ofende o bem
juridicamente protegido. Inegavelmente não podemos
deixar de reconhecer a relevância do princípio, no entanto,
deve ser ele manejado de forma que não venha incentivar
condutas atentatórias que, toleradas pelo Estado,venham
afetar seriamente a vida coletiva, como no caso em
apreço, onde o acusado, tenta na calada da noite adentrar
numa empresa, após arrombar o portão de acesso à
mesma. A interpretação de insignificância deve
necessariamente considerar o bem jurídico tutelado e o
tipo de injusto para sua aplicação. Daí, ainda que, no caso
em apreço se considere o delito como de pouca
gravidade, já que não deixou prejuízos de grande monta,
esse delito não se identifica com o indiferente penal. No
tocante a desclassificação pretendida, melhor sorte não
teve a defesa. Com efeito, tanto o proprietário, quanto as
demais testemunhas, informam que o portão da empresa
foi arrombado, de forma que configurada se encontra a
qualificadora. Isto posto, e por tudo o mais que dos autos
consta, JULGO PROCEDENTE a pretensão punitiva
contida na denúncia, para CONDENAR o acusado
GUSTAVO FERREIRA DA SILVA como incurso nas penas
do art. 155, § 4º, I, c/c art. 14, II, ambos do Código Penal.
Para dosimetria da pena, passo a analisar as
circunstâncias judiciais do art. 59 do Código Penal.
Culpabilidade, que vem a ser o maior ou menor índice de
reprovabilidade do agente, isto é, o grau de censura à sua
ação ou omissão, verifica-se dos autos que tal
circunstância é desfavorável ao réu, visto que o delito foi
praticado com absoluta intencionalidade de delinqüir,
fazendo acentuadamente reprovável a conduta do mesmo.
Antecedentes. Sobre tal circunstância, necessário
ressaltar as profundas divergências doutrinárias e
jurisprudenciais existentes para a sua conceituação,
principalmente em face do princípio constitucional da
presunção de inocência, daí porque, me parece razoável
fixar-se o seu conceito tal qual o fez o Tribunal de Alçada
Criminal de São Paulo, para quem, 'sua identificação está
condicionada à existência de sentença penal condenatória
transitada em julgado que não caracterize o agravante da
reincidência para que não se ofenda o princípio
constitucional da presunção de inocência, inscrito no art,
5º, inciso LVII, da Carta Magna'1. Os registros constantes
nos autos (fl. 43) não são suficientes para caracterizar ser
este possuidor de maus antecedentes, tendo em vista a
linha de pensamento que aqui se adota, de forma que tal
circunstância, não lhe é desfavorável. Conduta Social: Tal
circunstância diz respeito à conduta do réu junto à
sociedade, abrangendo o seu comportamento no trabalho,
1 RT 734/685.
00530452
Edição disponibilizada em 04/12/2009
na vida familiar, na comunidade onde vive, etc. O réu
responde a outros delitos, conforme consta dos autos,
demonstrando ter uma conduta social inadequada, o que
faz com que esta circunstância lhe seja desfavorável.
Personalidade do agente: Refere-se à índole do réu, ao
seu caráter, aos seus atributos morais, enfim, à sua
estrutura psicológica. A existência de outros feitos
criminais contra o réu demonstra ter este uma
personalidade voltada para o crime, fazendo com que tal
circunstância lhe seja desfavorável. Motivos do crime: São
os fatos que levaram o réu a praticar o delito, que tanto
poderão derivar de sentimentos moralmente nobres ou, ao
contrário, de sentimentos moralmente e socialmente
reprováveis. No caso em apreciação, o réu foi levado a
cometer o delito sem motivo aparente, mas somente pelo
intuito criminoso, ou seja, delinqüiu por delinqüir, o que é
reprovável sob o aspecto moral e social, fazendo com que
esta circunstância lhe seja desfavorável. Circunstâncias do
crime: São aquelas circunstâncias acessórias que embora
não sejam componentes do crime, exercem influência
sobre a sua gravidade, como o estado de ânimo do réu,
que pode demonstrar maior ou menor determinação do
criminoso na prática do delito, ou outras condições, como
o lugar, a maneira de agir, a ocasião, além da atitude do
criminoso durante ou após a conduta criminosa, que tanto
pode indicar a insensibilidade ou indiferença quanto o
arrependimento. Conforme provado nos autos, o delito foi
praticado durante a noite, o que demonstra a
determinação do réu em praticá-lo, de modo que esta
circunstância lhe é desfavorável. Conseqüências do crime:
Aquelas conseqüências que não integram o tipo penal,
porém estão relacionadas aos efeitos de sua conduta, ou
seja, a maior ou menor gravidade do dano causado pelo
crime à vítima, aos familiares desta ou à coletividade. No
caso presente, tal circunstância é desfavorável ao réu,
tendo em vista que a sua conduta causou prejuízos a
empresa que teve o portão avariado pelo arrombamento.
Comportamento da vítima: Refere-se ao modo como a
vítima se conduziu antes ou durante a ação criminosa, que
muitas vezes pode se constituir em provocação ou
estímulo à conduta criminosa, de forma que há de se
verificar o grau de colaboração, negligência ou provocação
da vítima. No presente caso, inexiste demonstração de
qualquer ato da vítima que possa ter provocado ou
estimulado a conduta criminosa do réu, de forma que
também esta circunstância lhe é desfavorável. Assim,
para o réu GUSTAVO FERREIRA DA SILVA, considerando
as circunstâncias judiciais acima examinadas, fixo a pena
base em 03(três) anos de reclusão e 30 (trinta) dias
multa. Inexistem circunstâncias agravantes e ou
atenuantes, de modo que permanece a pena base
inalterada. Inexistem causas de aumento de pena, porém
tendo sido o delito apenas tentado (art. 14, II), e
considerando o iter criminis percorrido pelo agente,
diminuo a pena encontrada de 2/3 (dois terços), passando
a mesma a ser de 01 (um) ano de reclusão e 10 (dez) dias
multa. Considerando as condições econômicas do réu,
fixo o valor do dia multa em 1/30 (um trigésimo) do salário
mínimo ao tempo do fato delituoso, na forma do § 1º do
art. 49 do Código Penal, ou seja, fica fixado o dia multa em
R$ 15,50 (quinze reais e cinquenta centavos). A pena final
e definitiva para o réu GUSTAVO FERREIRA DA SILVA é
de 01 (um) ano de reclusão e 10 (dez) dias multa,
equivalente a R$ 155,00 (cento e cinquenta e cinco reais),
valor que deverá ser atualizado, quando da execução,
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pelos índices de correção monetária, nos termos do que

dispõe o art. 49, § 2º, do Código Penal. Incabível a
substituição da pena privativa de liberdade por restritivas
de direitos e bem assim o SURSIS, tendo em vista que as
circunstâncias judiciais, em seu conjunto, não são
favoráveis ao réu. O réu deverá cumprir a pena privativa
de liberdade, de início, em regime aberto, em atenção a
regra plasmada no art. 33, § 2º, alínea “c” do Código
Penal. No que diz respeito ao direito do réu de recorrer em
liberdade, ainda que, em tese, tivesse direito a recorrer em
liberdade, em face do regime imposto para cumprimento
da pena, o fato de ter se evadido do estabelecimento
prisional em que se encontrava, recomenda a sua
segregação para efeito de garantir a aplicação da lei
penal. Assim, não reconheço o direito do réu de recorrer
em liberdade, mantendo a sua custódia preventiva,
deixando de determinar a expedição de mandado de
prisão por já ter sido este expedido. Condeno o réu, ainda,
ao pagamento das custas processuais, nos termos do art.
804 do Código de Processo Penal. Deixo de fixar o valor
mínimo para reparação do dano causado, por inexistir
elementos para tanto. Dou esta por publicada na presente
audiência, ficando os presentes devidamente intimados,
devendo ser o réu intimado por edital, uma vez que se
encontra em local incerto e não sabido. Registre-se a
presente sentença, na forma do art. 389 do CPP.
Comunique-se a vítima. Transitada em julgado esta
decisão, lance-se o nome do réu no rol dos culpados (art.
393, II); comunique-se ao setor de estatísticas do ITEP;
oficie-se ao Tribunal Regional Eleitoral para fins de
suspensão dos direitos políticos (art. 15, III, CF);
encaminhe-se as respectivas Guias, devidamente
instruídas, ao Juízo das Execuções Penais; comunique-se
ao Distribuidor Criminal, para os fins necessários. Cumpra-
se."
DADO E PASSADO, nesta Cidade do Natal, Capital do
Estado do Rio Grande do Norte, aos 03 de dezembro de
2009. Eu, Raimunda Vieira B. T. do Nascimento, Diretor(a)
de Secretaria da 5ª Vara Criminal, o digitei e subscrevi.
Ada Maria da Cunha Galvão
Juíza de Direito da 5ª Vara Criminal

Raimunda Vieira Barros

Diretora de Secretaria

00530452
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COMARCA DE NATAL
JUÍZO DE DIREITO DA 6ª VARA CRIMINAL
JUIZ(A) DE DIREITO GUILHERME NEWTON M. PINTO
DIRETOR(A) DE SECRETARIA : ANTONIO FERREIRA
NÉO NETO
Rua Dr. Lauro Pinto, 315 1º Andar - Lagoa Nova -
59064-250

RELAÇÃO Nº 0115/2009

(1) Processo nº 001.05.020434-4 - Ação Penal / Comum

Réu: CARLOS ARLENILDO BENTO DE OLIVEIRA,
ERINALDO PAULINO DA SILVA, JOSE AVELINO
BORGES, André Luiz de Medeiros Justo, RENATO
CARVALHO LORDÃO
Advogado: Jeferson Witame Gomes Júnior, OAB
4.945/RN; Carolinne Revoredo Aguiar, OAB 7034/RN;
André Luiz de Medeiros Justo, OAB 4727/RN
Despacho: NOTA : aviso de intimação ao dr. advogado
para ciência da audiência de instrução, debates e
julgamento marcada para o dia 08/12/2009, às 14h., na
sala de audiências da 6ª Vara Criminal de Natal.

Relação de Advogados

André Luiz de Medeiros Justo (OAB 4727/RN) - 1

Carolinne Revoredo Aguiar (OAB 7034/RN) - 1
Jeferson Witame Gomes Júnior (OAB 4.945/RN) - 1

00530211
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COMARCA DE NATAL
JUÍZO DE DIREITO DA 6ª VARA CRIMINAL
JUIZ(A) DE DIREITO GUILHERME NEWTON M. PINTO
DIRETOR(A) DE SECRETARIA : ANTONIO FERREIRA
NÉO NETO
Rua Dr. Lauro Pinto, 315 1º Andar - Lagoa Nova -
59064-250

RELAÇÃO Nº 0116/2009

(1) Processo nº 001.05.020434-4 - Ação Penal / Comum

Réu: ERINALDO PAULINO DA SILVA e outros
Advogado: Wilker Meira Matoso Freire, OAB 5000
Despacho: NOTA: aviso de intimação ao dr. advogado
para apresentação de quesitação.

Relação de Advogados

Wilker Meira Matoso Freire (OAB 5000) - 1

00530211
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 402
Tribunal
COMARCA de Justiça
DEdoNATAL
RN - DJe Secretaria Varaconfessou
JUÍZO DE DIREITO DA 7ª VARA CRIMINAL
JUIZ(A) DE DIREITO FÁBIO WELLINGTON ATAÍDE
ALVES
DIRETOR(A) DE SECRETARIA : ANGELITA MARIA DE
QUEIROZ
Rua Dr. Lauro Pinto, 315 1º Andar - Lagoa Nova -
59064-250
RELAÇÃO Nº 0110/2009
(1) Processo nº 001.05.006736-3 - Ação Penal / Comum
Autor: Ministério Público
Acusado: JOÃO MANOEL FILHO
Advogado: Flaviano da Gama Fernandes, OAB 3.623/RN
Despacho: Fica intimado, através do presente
expediente, o Bel. FLAVIANO DA GAMA FERNANDES -
OAB/RN 3623, advogado do acusado JOÃO MANOEL
FILHO, para tomar ciência da sentença proferida nos
autos em epígrafe. Parte final, adiante transcrita: III –
ISTO POSTO, considerando tudo o mais que dos autos
consta, JULGO procedentes as pretensões punitivas
formuladas nas denúncias de fls. 02-04, 55-58, 125-154 e
203-205, para CONDENAR o acusado JOÃO MANOEL
FILHO, já qualificado, como incurso nas penas do art.
155, caput, c/c o art. 14, inciso II, e c/o art. 71, caput,
todos do Código Penal.
De conformidade com o art. 71, caput, do Código Penal,
em se tratando de crime continuado, há de ser aplicada a
pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave,
se diversas, aumentada, em qualquer caso, de um sexto
a dois terços, variando, esse aumento, de acordo com o
número de crimes (TACrimSP, ACrim 451.909,
BMJTACrimSP, 45:21: STF, HC 69.437, 2ª Turma, DJU,
18.02.1992, p. 24376: RTJ 143:215).
No caso, as penas mais graves são as relativas aos
furtos praticados contra as Lojas Riachuelo, o
Supermercado Extra, o Supermercado da Terra e o
Supermercado Carrefour, conforme já exposto, em face
da reincidência do acusado, tratando-se de penas
idênticas, razão pela qual há de ser aplicada a pena de
um deles, aumentada de um terço, uma vez que foram
cinco os delitos praticados em continuidade delitiva.
Analisando as circunstâncias insertas no art. 59 do
Código Penal, quanto à culpabilidade, verifico o maior
grau de reprovabilidade que recai sobre a conduta do
acusado; possui o acusado maus antecedentes; não há
nos autos informações que desabonem a sua conduta
social; quanto à sua personalidade, a teor do que dos
autos consta, verifica-se que é voltada para a prática de
crimes; os motivos determinantes do crime, bem como
suas circunstâncias e conseqüências são pertinentes ao
delito em referência; e o comportamento da vítima não
estimulou a prática do delito.
Considerando as circunstâncias judiciais acima
analisadas, fixo a pena-base em 02 (dois) de reclusão,
que diminuo em 03 (três) meses, em face da
circunstância atenuante prevista no art. 65, inciso III,
alínea d, do Código Penal, uma vez que o acusado
00529944
Edição disponibilizada em 04/12/2009
/ 7ª Vara Criminal / Fórum
a autoria do- Miguel
delito.Seabra Fagundes / Comarca - Natal
A seguir, tendo em vista o disposto no art. 61, inciso I, do
Código Penal, tratando-se de acusado reincidente,
aumento a pena em 06 (seis) meses.
Com fundamento no disposto no art. 14, parágrafo
único, do Código Penal, diminuo em 1/3 (um terço), a
pena em referência, tendo em vista o iter criminis
percorrido pelo acusado na prática do delito, fixando-a,
pois, em 01 (um) ano e 06 (seis) meses de reclusão,
tornando-a concreta, na ausência de outras
circunstâncias modificadoras.
Afinal, em face da continuidade delitiva (art. 71, CP),
aumento a pena do delito em 1/3 (um terço), ou seja, em
06 (seis) meses, totalizando 02 (dois) anos de reclusão,
que deverá ser cumprida inicialmente em regime
semi-aberto, nos termos do art. 33, §§ 2º, alínea c (réu
reincidente), e 3º, todos do Código Penal, em
estabelecimento adequado, a critério do Juízo da
Execução, cumprindo-se o disposto no art. 15 do
Provimento nº 031, de 10.03.08, da Corregedoria da
Justiça, que dispõe sobre procedimentos administrativos
na execução penal e dá outras providências,
observando-se a detração penal.
Tendo em vista que o STJ já decidiu que no crime
continuado a pena de multa escapa à norma contida no
art. 72 do Código Penal, devendo ser unificada (RSTJ
82/352; REsp 68.186-DF – DJU de 18/12/95, p. 44.597),
interpretação que o STJ já considerou razoável,
considerando as circunstâncias judiciais do art. 59 do
Código Penal acima analisadas, estabeleço-a em 24
(vinte e quatro) dias-multa, que diminuo em 03 (três)
dias-multa (art. 65, III, d, CP), e, a seguir, aumento em 06
(seis) dias-multa (art. 61, I, CP), diminuindo-a em 1/3 (um
terço), em face do art. 14, parágrafo único, do Código
Penal, resultando em 18 (dezoito) dias-multa.
E em se tratando de continuidade delitiva (art. 71, CP),
aumento a referida pena em 1/3 (um terço), ou seja, em
06 (quatro) dias-multa, totalizando 24 (vinte e quatro)
dias-multa, que o acusado deverá pagar ao Fundo
Penitenciário, dentro de dez dias depois de transitada em
julgado a sentença, tudo de conformidade com os arts. 49
e 50, ambos do Código Penal.
Atendendo à situação econômica do acusado, de acordo
com o que dispõe o art. 60 do Código Penal, estabeleço o
valor do dia-multa em 1/30 (um trigésimo) do salário
mínimo vigente ao tempo do fato.
Condeno, ainda, o acusado ao pagamento das custas
processuais.
Inadmissível, na hipótese dos autos, a substituição da
pena privativa de liberdade por pena restritiva de direito,
em face do disposto no art. 44, incisos II e III, do Código
Penal, uma vez que o acusado é reincidente em crime
doloso e a sua culpabilidade, os seus antecedentes e a
sua personalidade não indicam que essa substituição
seja suficiente.
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 403
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria VaraPÚBLICO
Da mesma forma, deixo de conceder-lhe o beneficio da
suspensão condicional da pena, em virtude de não
estarem preenchidos os requisitos exigidos pelo art. 77,
incisos I, II e III, do Código Penal, e pelo art. 696, incisos I
e II, do Código de Processo Penal.
Certificado o trânsito em julgado:
a) lance-se o nome do réu no rol dos culpados;
b) oficie-se ao Tribunal Regional Eleitoral, para efeito do
art. 15, inciso III, da Constituição Federal, que consiste na
suspensão dos direitos políticos do acusado;
c) expeça-se guia de recolhimento para a execução, nos
termos dos arts. 105 e 106 da Lei 7.210/84,
observando-se o disposto no Provimento nº 031, de
10.03.2008, da Corregedoria da Justiça;
d) remeta-se o Boletim Individual do acusado,
devidamente preenchido, ao Instituto Técnico-Científico
de Polícia – ITEP, para fim de estatística, nos termos do
art. 809 do Código de Processo Penal;
e) comunique-se ao distribuidor.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Natal, 16 de dezembro de 2008.Sandra Simões de
Souza Dantas Elali, Juíza de Direito. Titular da 10ª Vara
Criminal, em exercício na 7ª Vara Criminal
(2) Processo nº 001.07.002056-7 - Ação Penal / Comum
Autor: Ministério Público
Acusado: JOELSON ANANIAS GOMES e outro
Advogado: Artur Coelho da Silva Neto, OAB 003.173/RN;
Gustavo Henrique Medeiros Paiva, OAB 5585/RN
Sentença: ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
PODER JUDICIÁRIO - COMARCA DE NATAL SÉTIMA
VARA CRIMINAL S E N T E N Ç A Registro cronológico
001.07.002056-7 Espécie Ação Penal Infração CP, art.
157, § 3º, última parte, c/c arts. 29 e 62, I Autor Ministério
Público Estadual Acusados JOELSON ANANIAS GOMES
MARCELO ANANIAS GOMES Advogados Arthur Coelho
da Silva Neto - OAB/RN 3.173 Gustavo Henrique de M.
Paiva - OAB/RN 5.585 Vítima Pedro Martins Dantas
Latrocínio. Autoria e materialidade. Homicídio
consumado. Subtração tentada. STF - Súmula 610.
Conjunto probatório harmônico. Condenação.
Participação. Dúvida. Prova indiciária frágil. Ausência de
testemunhas presenciais. Inteligência do art. 386, inciso
VII, do Código de Processo Penal. Improcedência da
pretensão punitiva. Absolvição. 1. Se consumado o
homicídio e tentada a subtração, configura-se o latrocínio,
tendo o autor confessado judicialmente a prática,
corroborada pelos demais elementos de prova, deve
haver a condenação. 2. Ante a fragilidade da prova
indiciária, se inexiste prova suficiente para a condenação,
imperiosa será a absolvição (art. 386, VII, CPP). 3. É
inviável a fixação de pena abaixo do mínimo legal.
Precedentes do STJ. Vistos. Trata-se de AÇÃO PENAL
PÚBLICA INCONDICIONADA proposta pelo MINISTÉRIO
00529944
Edição disponibilizada em 04/12/2009
/ 7ª Vara Criminal / Fórum - Miguel
ESTADUAL em faceSeabra
deFagundes
JOELSON / Comarca - Natal
ANANIAS
GOMES e MARCELO ANANIAS GOMES, devidamente
qualificados, denunciando-os como incursos nas
reprimendas do art. 157, § 3º, última parte,
conjuntamente com os arts. 29 e 62, inciso I, todos do
Código Penal, consoante a peça inicial da ação penal (fls.
02/05), a qual relata que os acusados, no dia 30 de
janeiro de 2007, por volta das 23h, na Rua das
Magnólias, Conj. Mirassol, Natal, os denunciados
tentaram subtrair para si, mediante emprego de violência
da qual resultou morte da vítima, Pedro Martins Dantas,
uma bolsa pochete contendo dinheiro e vales-transportes.
DECISÃO convertendo o flagrante em prisão preventiva
dos acusados (fls. 24/27). INQUÉRITO POLICIAL (fls.
30/84). LAUDO DE EXAME NECROSCÓPICO (fls.
81/81V). DECISÃO recebendo a denúncia (fls. 85).
DECISÃO mantendo a prisão preventiva (fl. 102).
CITAÇÃO por mandado (fls. 109/109V e 110/110V).
INTERROGATÓRIOS (fls. 118/121 e 122/124). DEFESA
PRELIMINAR (fls. 126). LAUDOS DE EXAME
RESIDUOGRÁFICO DE CHUMBO (fls. 136/139) e de
EXAME DE LESÃO CORPORAL (fls. 147/147V). Na
instrução foram ouvidas: TESTEMUNHAS: - JOSÉ DE
ANCHIETA DANTAS (fls. 141/142); - GILBERTO
SOARES DE O. JÚNIOR (fls. 143/144); - LUIZ CARLOS
DANTAS DE ARAÚJO (fls. 194/195); - EVALDO SILVA
GOMES (fls. 222/223). LAUDO PERICIAL DE BALÍSTICA
(fls. 198/204 e 243/253) e de EXAME DE ARMA DE
FOGO E ESTOJOS (fls. 225/230). ALEGAÇÕES FINAIS
apresentadas por JOELSON ANANIAS, requerendo a
desclassificação do delito de latrocínio para homicídio,
tendo em vista que não estar caracterizada a finalidade
de roubar (fls. 236/237) e por MARCELO ANANIAS,
pugnando pela absolvição, de acordo com o disposto no
art. 386, incisos II e IV, do CPP (fls. 238/242).
DESPACHO determinando a intimação do Ministério
Público para alegações finais, e, sucessivamente, aos
defensores dos acusados, para re-ratificarem ou
elaborarem novas alegações finais escritas, tendo em
vista a inversão do procedimento (fls. 235 e 262/263).
ALEGAÇÕES FINAIS apresentadas pelo Ministério
Público, requerendo a condenação do acusado
JOELSON ANANIAS GOMES nas penas do art. 157, §
3º, última parte, do Código Penal, e pela absolvição de
MARCELO ANANIAS GOMES, nos moldes do art. 386,
inciso V, do CPP (fls. 256/261). É o relatório. D E C I D O
: A pretensão punitiva estatal deve ser julgada
procedente, em parte, consoante motivação infra. I.
ADEQUAÇÃO TÍPICA. A consumação da atitude
delituosa, encerrada a instrução criminal, restou
comprovada, mas somente em relação a um dos
acusados. 1. MATERIALIDADE E AUTORIA DO DELITO
DE LATROCÍNIO A materialidade e a autoria do delito
encontram-se consubstanciadas na confissão do
acusado e na prova testemunhal. A materialidade delitiva
está patenteada no Laudo de Exame Necroscópico (fls.
81/81V), que atestou a causa da morte, a qual decorreu
de hemorragia interna, devido a ferimentos penetrantes
de abdome produzidos por projéteis de arma de fogo (fl.
81V). Por ocasião do seu interrogatório, o acusado
JOELSON ANANIAS afirmou que "não pretendia roubar
nada da vítima e sim matá-la" e que "seu irmão não
participou de nada", acrescentando que "tinha discutido
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 404
Tribunal
com adevítima
Justiçapor
do RN - DJe da
causa Secretaria
concorrência do comércio de VaraPROVA
vales-transporte" (fl. 120), ao contrário do que havia
afirmado a Autoridade Policial, ocasião em que afirmou
que adquiriu a arma com o fim de "efetuar 'paradas' aqui
em Natal, uma vez que o dinheiro recebido do seguro era
insuficiente para sua sobrevivência", e, após detalhar
seus atos no dia do crime, afirmou que ao ordenar que a
vítima lhe entregasse a bolsa, esta reagiu, ocasião em
que efetuou os disparos (fl. 58). Por sua vez, MARCELO
ANANIAS asseverou que "não é verdadeira a imputação
que lhe foi feita", atribuindo a acusação "ao fato de haver
emprestado sua moto ao seu irmão Joelson". Além disso,
narra que "estava ao lado do Shopping Via Direta quando
ouviu os disparos de revólver, mas não presenciou o
crime". E o mais importante: "nunca soube de nenhum
desentendimento entre Joelson e a vítima" e "nunca ouviu
nenhum comentário de que a vítima tivesse feito ameaça
a Joelson" (fl. 123). Como se não bastasse, à Autoridade
Policial MARCELO ANANIAS afirmou que "do local onde
estava... Ouviu dois disparos e viu quando Joelson
passou correndo com a bolsa de Pedro na mão, sendo
logo adiante detido por populares" (fl. 50). O declarante
JOSÉ DE ANCHIETA DANTAS, irmão da vítima,
esclareceu que "seu irmão nunca havia se desentendido
com os acusados" e "negociava vales-transportes e
sempre tinha muito dinheiro em poder dele". Além disso,
asseverou que "não ouviu comentários dos populares
acerca do acusado Marcelo ter participado desse crime"
(fls. 141/142). A testemunha GILBERTO SOARES DE O.
JÚNIOR, Policial Militar, explicou que, quando chegou ao
local do crime, já encontrou o acusado Joelson Ananias
desmaiado no chão, "porque tinha sido espancado por
populares", sendo informado, também por populares, que
Joelson Ananias havia cometido o crime com o auxílio de
um outro homem, que lhe emprestou a moto, momento
em que Marcelo Ananias se apresentou. Além disso,
narrou que os populares lhe informaram que Marcelo
participou do crime, e, logo em seguida, que este não
tinha participado de nada (fls. 143/144). LUIZ CARLOS
DANTAS DE ARAÚJO, por sua vez, asseverou que, no
momento do crime, estava trabalhando em Parnamirim
(fls. 194/195), ao passo que EVALDO SILVA GOMES
relatou que "no local em que estavam batendo em
Joelson não ouviu nenhum comentário sobre a
participação do acusado Marcelo no crime que Joelson
tinha praticado, até porque as pessoas que estavam no
local tinham convicção de que Marcelo era apenas
vítima" (fls. 222/223). Como se pode observar, o Auto de
Exibição e Apreensão (fl. 38) aliado aos depoimentos dos
acusados, das testemunhas e dos policiais que efetuaram
a prisão em flagrante são convergentes, de modo a
deixar clara a materialidade e a autoria delitiva. Com
efeito, o § 3º, do art. 157, do Código Penal determina que
"Se da violência resulta lesão corporal grave, a pena é de
reclusão, de sete a quinze anos, além da multa; se
resulta morte, a reclusão é de vinte a trinta anos, sem
prejuízo da multa". Embora não tenha havido subtração
consumada, mas advindo o resultado morte, indubitável a
ocorrência do latrocínio consumado. Nesse sentido, o
Supremo Tribunal Federal consolidou jurisprudência:
"DIREITO PENAL E PROCESSUAL PENAL.
CLASSIFICAÇÃO DE DELITOS: HOMICÍDIO OU
LATROCÍNIO. JÚRI: COMPETÊNCIA. NULIDADE.
00529944
Edição disponibilizada em 04/12/2009
/ 7ª Vara Criminal / Fórum - Miguel Seabra
DA PARTICIPAÇÃO. Fagundes
'HABEAS / Comarca - 1.
CORPUS'. Natal
A
Súmula 610 do S.T.F. firmou esta orientação
jurisprudencial: 'há crime de latrocínio, quando o
homicídio se consuma, ainda que não realize o agente a
subtração de bens da vítima'. 2. No caso, segundo o
acórdão impugnado, houve a morte da vítima para fins de
subtração e esta até se consumou: hipótese, pois, de
latrocínio consumado - e não de homicídio. 3. Daí a
competência do Juiz Criminal e não do Tribunal do Júri,
para o julgamento. 4. Nulidade inexistente. 5. Não é o
'Habeas Corpus' instrumento processual adequado para
provocar o reexame das provas, em que se baseou o
julgado condenatório, ao considerar demonstrada a
participação do paciente na prática do crime. 6. 'H.C.'
indeferido (in: HC 74986, Relator(a): Min. SYDNEY
SANCHES, Primeira Turma, STF; j. em 25/03/1997, DJ
27-06-1997, p. 30233; EMENT Vol. 1875-05, p. 1068).
Justificada, pois, está a consumação do delito, nos
termos do que preconiza a Súmula 610, STF, a saber:
?Há crime de latrocínio, quando o homicídio se consuma,
ainda que não realize o agente a subtração de bens da
vítima?. Destarte, inexiste qualquer dúvida de que o
acusado JOELSON ANANIAS participou ativamente dos
atos executivos em questão. Todavia, quanto a
MARCELO ANANIAS, os indícios são insuficientes para
sustentar uma condenação segura. A respeito da conduta
do partícipe, os doutrinadores divergem. Parte da
doutrina ainda elege a conduta do partícipe como aquela
que, não sendo realizados atos de execução próprios,
atendem a causa da eliminação hipotética. Desse modo,
é partícipe quem praticou conduta cuja ausência
arruinaria o desfecho do crime. Uma segunda corrente
doutrinária consagra a teoria do domínio do fato, adotada
pela reforma do Código Penal de 1984. Consoante
Damásio de Jesus, a tese anterior não deve prevalecer,
porquanto ?o princípio do nexo causal só pode servir à
consideração do fato cometido pelo autor material?. Ou
seja, não se aplica a ?eliminação hipotética? (da doutrina
anterior) à participação, pois nesta não há relação causal
(CP, art. 13). Segundo Damásio, a relação causal
somente se aplica à autoria. Destarte, a participação é
regulada pelo art. 29, do Código Penal, e não pelo art. 13,
do mesmo Diploma . Em razão disso, conforme a teoria
do domínio do fato, a conduta do partícipe não depende
de relação causal. Partícipe somente domina a própria
conduta, mas não o crime como um todo. O autor é quem
domina o fato, enquanto o partícipe ?favorece para que o
autor possa causar o resultado e realizar o tipo penal? .
Nada obstante, seguindo-se uma ou outra teoria, o
conjunto probatório é insuficiente a caracterizar a
participação de MARCELO ANANIAS no fato. Aplica-se,
assim, o disposto no art. 386, inciso VII, do Código de
Processo Penal, que preceitua: "O juiz absolverá o réu,
mencionando a causa na parte dispositiva, desde que
reconheça: não existir prova suficiente para a
condenação." Preleciona Mirabete que "Pode a
absolvição se dar, ainda, por 'não existir prova de ter o
réu concorrido para a infração penal'. Inexistente a prova
da autoria, ou seja, de que o réu tenha dado causa ao
resultado por autoria, co-autoria ou participação,
absolve-se o acusado. É necessário, nesse caso, que
não existam contra réu indício ou presunção de sua
colaboração na prática do ilícito; caso contrário, a
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 405
Tribunal de Justiça
absolvição pode do dar-se
RN - DJecom
fundamento no inciso Secretaria
VI do Varaesclarecer
art. 386. A absolvição não impede o Ministério Público de
oferecer denúncia por fatos apurados no processo e que
não tenham sido objeto da imputação e sentença, assim
como a imputação do crime a outra pessoa" (in: Código
de Processo Penal Interpretado. 9. ed. São Paulo: Atlas,
2002. p. 1.002). O pensamento jurisprudencial coaduna
com a solução ora adotada, consoante se vislumbra dos
arestos a seguir transcritos: "E M E N T A : LATROCÍNIO
- AUTORIA DUVIDOSA - ABSOLVIÇÃO. Na esteira da
doutrina e jurisprudência dominantes, registro que entre
os princípios que informam o processo penal sobreleva o
de que somente a certeza é base legítima para uma
condenação, pois, na dúvida, melhor é absolver um
culpado do que condenar um inocente. Recursos
providos" (in: Apelação Criminal nº 429.723-8 -
Divinópolis, rel. ANTÔNIO ARMANDO DOS ANJOS,
Segunda Câmara Mista do Tribunal de Alçada do Estado
de Minas Gerais, j. 01/06/2004, publicado em
16/06/2004). Analogamente: "PROCESSO PENAL.
HABEAS CORPUS. ROUBO QUALIFICADO.
CO-AUTORIA. RECONHECIMENTO DO RÉU PELA
VÍTIMA EM JUÍZO. DÚVIDA. ABSOLVIÇÃO. I - Tendo
em vista que o reconhecimento, em juízo, do réu pela
vítima, prova fundamental para justificar a respectiva
condenação, não se encontrou revestido de certeza,
faz-se, imperioso, absolvê-lo sob o mesmo entendimento
empregado para a absolvição dos demais co-réus, qual
seja, a insuficiência de provas (CPP, art. 386, VI). II - A
tão-só circunstância de a vítima haver reconhecido o
paciente como um dos autores da infração, em sede de
inquérito policial, não se afigura suficiente para justificar a
respectiva condenação, quando, em juízo, a mesma
vítima não demonstrou convicção no reconhecimento do
suposto autor do delito, assim como não restou
produzido, ao longo da instrução criminal, qualquer outro
elemento probatório que pudesse comprovar a conduta
delitiva atribuída ao denunciado. Ordem concedida (in:
HC 23.547/SP, Rel. Ministro FELIX FISCHER, QUINTA
TURMA, julgado em 24/06/2003, DJ 25/08/2003 p. 333)."
Por conseguinte, insuficiente o conjunto probatório para
lastrear eventual condenação, já que não demonstrada a
autoria, co-autoria ou participação do denunciado
MARCELO ANANIAS no delito do qual foi acusado, deve
o Juiz, a teor do parágrafo único do referido art. 386 do
Código de Processo Penal, na sentença absolutória, pôr
o réu em liberdade, visto que inexistem motivos concretos
para a permanência do estado de segregação atual do
acusado. 2. ANÁLISE DA TESE DE DEFESA:
DESCLASSIFICAÇÃO PARA HOMICÍDIO Segundo as
peças informativas que constam dos autos, a morte da
vítima é decorrência de crime contra o patrimônio
perpetrado por JOELSON ANANIAS. Salienta Celso
Delmanto, em caso análogo ao vertente, que "É tranquila
a orientação que entende haver latrocínio consumado e
não homicídio qualificado consumado em concurso com
crime contra o patrimônio consumado (STF, RTJ 31/318;
TJDF, Ap. 10.277, mv, DJU 15.5.90, p. 9859), não
importando se a morte decorreu de dolo ou culpa do
agente que se dispôs a roubar veículo com arma de fogo
(TAPR, RT 765/706), pois só o caso fortuito e
desvinculado do iter criminis poderia levar à
desclassificação (TAPR, RT 765/706)", para, adiante,
00529944
Edição disponibilizada em 04/12/2009
/ 7ª Vara Criminal
que / "Se
Fórumo- Miguel
agente Seabra
matouFagundes / Comarca
a vítima por -outro
Natal
motivo, sem a finalidade de roubar, mas, depois, de estar
ela morta, aproveita para subtrair coisas dela, há
homicídio em concurso com furto, mas não latrocínio" .
No mesmo sentido é a orientação do Superior Tribunal de
Justiça: "CRIMINAL. HC. LATROCÍNIO. PLEITO DE
DESCLASSIFICAÇÃO DA CONDUTA PARA
HOMICÍDIO. NÃO-OCORRÊNCIA DE SUBTRAÇÃO DE
BENS. IRRELEVÂNCIA. INTENÇÃO DE REALIZAR O
ROUBO. MORTE DA VÍTIMA. LATROCÍNIO
CONSUMADO. SÚMULA N.º 610/STF. ORDEM
DENEGADA. I. Hipótese na qual o paciente foi
condenado pela prática de latrocínio, apesar da subtração
dos bens não ter se consumado. II. Se a intenção do
agente é de realizar a subtração, com emprego de
violência ou grave ameaça, tendo acarretado o resultado
morte como no presente caso , o fato do réu não ter
obtido a posse mansa e tranqüila dos bens não ocasiona
óbice à configuração do latrocínio consumado. III.
Precedentes do STF e do STJ. Incidência da Súmula n.º
610/STF. IV. Ordem denegada" (in: HC 46.254/SP, Rel.
Ministro GILSON DIPP, Quinta Turma, STJ, j. em
09/05/2006, DJ 05/06/2006 p. 297). Destarte, em sendo
conclusivas as provas dos autos no sentido de que a
intenção do agente era a de realizar a subtração, com
emprego de violência ou grave ameaça, fazendo uso de
arma de fogo, mas que acabou por ocasionar o resultado
morte, é inadequada a desclassificação postulada pela
defesa técnica de JOELSON ANANIAS. 3.
CIRCUNSTÂNCIAS A SEREM CONSIDERADAS
Segundo as peças informativas que constam dos autos,
os réus não possuem antecedentes. Ressalte-se que o
acusado JOELSON ANANIAS confessou
espontaneamente a autoria do delito. E ao
reconhecimento desta atenuante, não se exige que a
autoria do crime seja ignorada, bastando a confissão
espontânea. Efetivamente, "a confissão espontânea da
autoria do crime, pronunciada voluntariamente ou não,
pelo réu, perante autoridade pública, atua como
circunstância que sempre atenua a pena, ex vi do que
dispõe o art. 65, III, 'd', do CP, com a redação que lhe deu
a Lei 7.209/84" (STF HC 68.641, rel. Min. Celso de Mello,
DJU 05.06.1992, p. 8.429). Igualmente: "...APLICAÇÃO
DA PENA. CONFISSÃO. DECLARAÇÕES UTILIZADAS
PARA EMBASAR E MANTER A CONCLUSÃO
CONDENATÓRIA. ESPONTANEIDADE E
INTEGRALIDADE. DESNECESSIDADE. APLICAÇÃO DA
CIRCUNSTÂNCIA REDUTORA DO ART. 65, III, D, DO
CP, OBRIGATÓRIA. COAÇÃO ILEGAL EVIDENCIADA.
1. Se a confissão do agente é utilizada como fundamento
para embasar e manter a conclusão condenatória, a
atenuante prevista no art. 65, inciso III, alínea d, do CP,
deve ser aplicada em seu favor, pouco importando se a
admissão da prática dos ilícitos foi espontânea ou não,
integral ou parcial. 2. Ordem parcialmente concedida
para, reconhecendo a incidência da atenuante do art. 65,
III, d, do CP, reduzir a pena do paciente, que resta
definitiva em 6 anos de reclusão e pagamento de 13
dias-multa, mantida, no mais a sentença condenatória (in:
HC 125.995/SP, Rel. Ministro JORGE MUSSI, QUINTA
TURMA, julgado em 27/04/2009, DJe 08/06/2009)." Nada
obstante, como não se observam circunstâncias
agravantes ou causas especiais de aumento de pena,
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 406
Tribunal
esta de Justiçalimitar-se
deve do RN - DJe
ao mínimo, na esteiraSecretaria
do Varaimporte
entendimento prevalente no Superior Tribunal de Justiça:
"PENAL. HABEAS CORPUS. ART. 157, § 2º, INCISOS I
E II, (DUAS VEZES), DO CÓDIGO PENAL. DOSIMETRIA
DA PENA. FUNDAMENTAÇÃO INSUFICIENTE.
CONFISSÃO ESPONTÂNEA PARCIAL. PENA AQUÉM
DO MÍNIMO. ATENUANTE. IMPOSSIBILIDADE.
SÚMULA 231-STJ. CONTINUIDADE DELITIVA.
NÃO-CARACTERIZAÇÃO. REITERAÇÃO CRIMINOSA. I
- A pena deve ser fixada com fundamentação concreta e
vinculada, tal como exige o próprio princípio do livre
convencimento fundamentado (arts. 157, 381 e 387 do
CPP c/c o art. 93, inciso IX, segunda parte da Lex
Maxima). Dessa maneira, considerações genéricas,
abstrações ou dados integrantes da própria conduta
tipificada não podem supedanear a elevação da
reprimenda (Precedentes). II - Não havendo elementos
suficientes para a aferição da personalidade do agente,
mostra-se incorreta sua valoração negativa a fim de
supedanear o aumento da pena-base (Precedentes). III -
Na hipótese dos autos, verifica-se que o v. acórdão
objurgado, apresenta em sua fundamentação incerteza
denotativa ou vagueza, carecendo, na fixação da
resposta penal, de fundamentação objetiva
imprescindível. Dessa forma, não existem argumentos
suficientes a justificar, no caso concreto, a fixação da
pena-base acima do mínimo legal - 6 (seis) anos de
reclusão. IV - A pena privativa de liberdade não pode ser
fixada abaixo do mínimo legal com supedâneo em meras
atenuantes (Precedentes e Súmula n.º 231 - STJ). V -
Comprovado que o paciente faz da prática criminosa uma
habitualidade, não há como reconhecer a continuidade
delitiva entre os delitos de roubo. Qualquer entendimento
em sentido contrário, demandaria o revolvimento de
matéria fático-probatória, inviável na via eleita
(Precedentes) VI - 'O entendimento desta Corte é no
sentido de que a reiteração criminosa indicadora de
delinqüência habitual ou profissional é suficiente para
descaracterizar o crime continuado' (STF - RHC
93144/SP, 1ª Turma, Rel. Ministro Menezes de Direito,
DJU de 09/05/2008). Ordem parcialmente concedida
tão-somente para fixar a pena-base no mínimo legal - 4
(quatro) anos de reclusão - para ambos os delitos de
roubo (in: HC 107.896/MG, Rel. Ministro FELIX
FISCHER, Quinta Turma, STJ; j. em 24/11/2008, DJe
02/02/2009 - grifou-se). "AGRAVO REGIMENTAL.
PENAL. FURTO QUALIFICADO PELO CONCURSO DE
PESSOAS. APLICAÇÃO DA CAUSA DE AUMENTO
PREVISTA PARA O ROUBO. IMPOSSIBILIDADE.
DOSIMETRIA DA PENA. ATENUANTE DA
MENORIDADE. FIXAÇÃO DA SANÇÃO ABAIXO DO
MÍNIMO LEGAL. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA Nº
231/STJ. RECURSO ESPECIAL.
PREQUESTIONAMENTO. MATÉRIA
CONSTITUCIONAL. NÃO CABIMENTO. 1. O acórdão
recorrido, ao aplicar analogicamente ao delito de furto o
aumento previsto para o crime de roubo praticado em
concurso de pessoas, invocando os princípios da
proporcionalidade e da isonomia, violou o contido no art.
155, § 4º, do Código Penal, pois no furto a participação
de duas ou mais pessoas qualifica o crime, enquanto no
roubo, agrava a pena. 2. Não se mostra possível, em
razão da incidência de atenuantes, operar redução que
00529944
Edição disponibilizada em 04/12/2009
/ 7ª Vara Criminal / Fórum
na fixação da - sanção
Miguel Seabra Fagundes
abaixo / Comarca
do mínimo - Natal
legal. 3.
A violação de dispositivos constitucionais, ainda que para
fins de prequestionamento, não pode ser apreciada em
sede de recurso especial. 4. Agravo regimental
desprovido" (in: AgRg no REsp 1031494/RS, Rel. Ministro
PAULO GALLOTTI, Sexta Turma, j. em 11/11/2008, DJe
24/11/2008 - destacou-se). Assim, a redução não pode
importar fixação de sanção penal abaixo do mínimo legal.
II. DISPOSITIVO. Posto isso, e por tudo mais que dos
autos consta, julgo por sentença, para que produza seus
jurídicos e legais efeitos, PARCIALMENTE
PROCEDENTE a pretensão punitiva formulada na
denúncia, para CONDENAR o réu JOELSON ANANIAS
GOMES, já qualificado, como incurso nas penas do art.
157, § 3º, parte final, do Código Penal, haja vista ter-se
caracterizado o crime de latrocínio. Por outro lado,
ABSOLVO o acusado MARCELO ANANIAS GOMES, em
virtude da insuficiência de provas, diante da aplicação do
princípio in dubio pro reo, o que faço com fundamento no
art. 386, inciso VII, bem como nas razões supra. Passo a
aplicar a pena de JOELSON ANANIAS GOMES. 1.
APLICAÇÃO DA PENA DE PRISÃO 1.1. PRIMEIRA
FASE FIXAÇÃO DA PENA-BASE (CP, ART. 59) Ao se
iniciar a dosimetria da pena, deve-se verificar as
circunstâncias judiciais do art. 59 do Código Penal, que
são as seguintes: a) Culpabilidade. Tal circunstância fala
em desfavor do acusado, visto que o delito foi praticado
com absoluta intencionalidade de delinqüir, fazendo
acentuadamente reprovável a conduta do mesmo. b)
Antecedentes. A idéia de maus antecedentes somente
abrange as condenações anteriores do agente que
constem em sua folha corrida e que não caracterizam
reincidência (cf. STF, RHC 85.737-PE, rel. Min. Joaquim
Barbosa; e HC 86.186/GO, rel. Min. Gilmar Mendes).
Favorável, portanto, ao réu, que não possui condenações
anteriores. c) Conduta Social. Conquanto condenações
anteriores e processos-crime não possam servir para
efeito de antecedentes, contudo, tais circunstâncias são
elucidativas de uma conduta social desfavorável ao réu,
sempre que este se envolva em fatos da vida que o
conduzam a condição de acusado em ações criminais, o
que não é o caso dos autos. d) Personalidade do agente.
Não há elementos nos autos que indiquem ser favorável
ou não tal circunstância ao acusado. Aliás, o Juiz nem
mesmo dispõe do conhecimento especializado e do
aporte teórico necessário ao exame da personalidade do
agente, como também o Estado do Rio Grande do Norte
não dispõe de infra-estrutura adequada a realização de
uma análise de tamanha complexidade. e) Motivos do
crime. A motivação do crime foi o locupletamento ilícito
em detrimento do patrimônio alheio. Desfavorável,
portanto. f) Circunstâncias do crime. São aquelas
circunstâncias acessórias que não compõem o crime,
mas influem sobre a sua gravidade, como o estado de
ânimo do réu, que pode demonstrar maior ou menor
determinação do criminoso na prática do delito, ou outras
condições, como o lugar, a maneira de agir, a ocasião,
além da atitude do criminoso durante ou após a conduta
criminosa, que tanto pode indicar a insensibilidade ou
indiferença quanto o arrependimento. Não se vislumbram
circunstâncias que ensejem o aumento da pena base a
ser aplicada. g) Conseqüências do crime. São, na
verdade, as conseqüências extrapenais do crime, ou
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 407
Tribunal
seja, deaquelas
Justiça do RN
que- DJenãointegram o tipo penal. Secretaria Varapor
Relacionam-se com os efeitos da conduta do réu, a maior
ou menor gravidade do dano causado pelo crime aos
familiares da vítima ou à coletividade. Nada obstante, não
foram demonstradas conseqüências desfavoráveis do
crime. h) Comportamento da vítima. No presente caso,
não se verifica qualquer comportamento da vítima, a qual
apenas se defendeu, que possa ter provocado ou
estimulado a conduta criminosa do acusado, de forma
que esta circunstância fala em desfavor do acusado.
Após análise das circunstâncias judiciais acima
elencadas, atento ainda à necessidade de graduação da
pena de forma a proporcionar a justa reprovação e
prevenção do injusto penal praticado, conforme
determinado no art. 59 do Código Penal, FIXO a
pena-base em 20 (vinte) anos de reclusão. 1.2.
SEGUNDA FASE CIRCUNSTÂNCIAS AGRAVANTES E
ATENUANTES (CP, ARTS. 61 A 67) a) Circunstâncias
agravantes. Inexistem circunstâncias agravantes. b)
Circunstâncias atenuantes. Houve confissão parcial do
delito (Código Penal, art. 65, inciso III, alínea "d"). Deixo,
contudo, de efetuar diminuição para evitar fixação de
pena abaixo do mínimo legal. 1.3. TERCEIRA FASE
CAUSAS DE AUMENTO E DIMINUIÇÃO DA PENA Não
há causas de aumento ou diminuição a serem
consideradas. 1.4. PENA DEFINITIVA A pena definitiva
resta estabelecida no mínimo legal, a saber, 20 (VINTE)
ANOS DE RECLUSÃO E 10 (DEZ) DIAS-MULTA, a qual
torno concreta e definitiva na ausência de outras
circunstâncias modificadoras, e que deverá ser cumprida,
em local a critério do Juízo da Execução, inicialmente em
regime fechado, em face do disposto no art. 33, § 3º, do
Código Penal. 2. MULTA Atendendo à situação
econômica do acusado, de acordo com o que dispõe o
art. 60 do Código Penal, estabeleço o valor do dia-multa
em 1/30 (um trigésimo) do salário mínimo vigente ao
tempo do fato, devendo a pena de multa ser paga ao
fundo penitenciário, dentro de dez dias após o trânsito em
julgado desta sentença, em conformidade com os arts. 49
e 50, do Código Penal. 3. SUBSTITUIÇÃO DA PENA
Inadmissível, na hipótese dos autos, a substituição da
pena privativa de liberdade aplicada por pena restritiva de
direitos, posto que a pena privativa de liberdade é
superior a quatro anos e o crime foi cometido com grave
ameaça à pessoa (art. 44, inciso I, CP). 4. SUSPENSÃO
CONDICIONAL DA PENA Incabível, ainda, o SURSIS,
porquanto não se afiguram presentes os requisitos do art.
77 do Código Penal para a concessão do benefício, visto
que se trata de pena superior a 2 (dois) anos de reclusão,
em cujo contexto não é possível a suspensão condicional
da pena, não se verificando, ademais, a hipótese prevista
no art. 77, § 2º, do Código Penal, sequer se tratando de
pena não superior a quatro anos. 5. REGIME INICIAL DE
CUMPRIMENTO DA PENA O acusado deverá
inicialmente cumprir a pena privativa de liberdade em
REGIME FECHADO, nos termos do art. 33, § 2º, alínea
"b", § 3º, do Código Penal, face às circunstâncias judiciais
já analisadas, tendo em vista tratar-se de réu reincidente,
resguardando-se a progressividade da execução (CP, art.
33, § 2º), a cargo do Juiz da Execução Penal (art. 66, III,
"b" da Lei nº 7.210/84). 6. PROVIMENTOS FINAIS
DIREITO DE RECORRER EM LIBERDADE. Os réus
permaneceram todo o processo provisoriamente presos,
00529944
Edição disponibilizada em 04/12/2009
/ 7ª Vara
forçaCriminal / Fórum -de
da decisão Miguel
fls. Seabra
24-27,Fagundes / Comarca
que lhes - Natal
decretou a
prisão preventiva, a qual deve ser mantida. Ante o
exposto, MANTENHO a prisão preventiva decretada, e,
em consequência, DEIXO DE CONCEDER a JOELSON
ANANIAS GOMES o direito de recorrer em liberdade,
para garantir a efetividade do processo-penal. Todavia,
quanto a MARCELO ANANIAS GOMES, diante da
absolvição e porque sequer chegou a ser preso é
despiciendo expedir-se alvará de soltura. PAGAMENTO
DAS CUSTAS. Condeno o réu JOELSON ANANIAS
GOMES a pagar as custas processuais, nos termos do
art. 804 do Código de Processo Penal. Efetue-se o
cálculo das custas processuais para cobrança,
juntando-se aos autos a respectiva planilha, expedindo-se
o competente mandado de notificação para pagamento
em cartório, através da guia FDJ, sob pena de, não
sendo pagas, ocorrer a sua inscrição na Dívida Ativa para
fins de execução fiscal. COMUNICAÇÕES. Publique-se e
Registre-se a presente sentença, na forma do art. 389 do
CPP. Cientifique-se pessoalmente o Representante do
Ministério Público (art. 390, CPP). Intime-se o réu, nos
termos do art. 392 do CPP. Recolham-se os mandados
de prisão em desfavor do réu MARCELO ANANIAS
GOMES porventura expedidos por este Juízo. Certificado
o trânsito em julgado: a) lance-se o nome do réu
condenado no rol dos culpados, e comunique-se à
Corregedoria da Justiça deste Estado; b) oficie-se ao
Tribunal Regional Eleitoral, para efeito do art. 15, inciso
III, da Constituição Federal, que consiste na suspensão
dos direitos políticos do acusado condenado; c)
expeçam-se guia de recolhimento para a execução, nos
termos dos arts. 105 e 106 da Lei 7.210/84,
remetendo-se-a ao Juízo da 12ª Vara Criminal desta
Comarca; d) remeta-se o Boletim Individual do acusado
condenado, devidamente preenchido, ao Instituto
Técnico-Científico de Polícia ITEP, para fim de
estatística, nos termos do art. 809 do Código de Processo
Penal; e) comunique-se ao distribuidor. Após tudo
devidamente cumprido, dê-se baixa na distribuição e
proceda-se ao arquivamento dos autos. Cumpra-se, com
as cautelas legais. Natal, 31 de agosto de 2009. Fábio
Wellington Ataíde Alves 13º Juiz Auxiliar - Designado
para as 7ª e 11ª Varas Criminais -
(3) Processo nº 001.07.002056-7 - Ação Penal / Comum
Autor: Ministério Público
Acusado: JOELSON ANANIAS GOMES e outro
Advogado: Artur Coelho da Silva Neto, OAB 003.173/RN;
Gustavo Henrique Medeiros Paiva, OAB 5585/RN
Despacho: Ficam intimados, através do presente
expediente, os Bacharéis ARTUR COELHO DA SILVA
NETO - OAB/RN 3173, advogado do acusado JOELSON
ANANIAS GOMES e GUSTAVO HENRIQUE DE
MEDEIROS PAIVA - OAB/5585, advogado do acusado
MARCELO ANANIAS GOMES, para tomarem ciência da
sentença proferida nos autos em epígrafe.
(4) Processo nº 001.07.219676-0 - Ação Penal / Comum
Vítima: O Estado
Acusado: JOAB SILVA DO NASCIMENTO
Advogado: Rilton Cristiano da Silva Queiroz, OAB
6658/RN
Sentença: Poder JUDICIÁRIO
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 408
Tribunal
Estadodedo
Justiça do RN - DJe
Rio Grande do Norte Secretaria Vara[...]
Comarca de Natal
Sétima Vara Criminal
PROCESSO N° 001.07.219676-0
EMENTA: PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO DE
USO PERMITIDO, SEM AUTORIZAÇÃO E EM
DESACORDO COM DETERMINAÇÃO LEGAL. REAL
DISPONIBILIDADE SOBRE A ARMA. OFENSA AO BEM
JURÍDICO INCOLUMIDADE PÚBLICA.
POTENCIALIDADE LESIVA DA ARMA APREENDIDA.
PROVA PERICIAL. MATERIALIDADE E AUTORIA
DEVIDAMENTE PROVADAS. CONFIGURAÇÃO DO
DELITO. PROCEDÊNCIA DA PRETENSÃO PUNITIVA.
Vistos etc.,
I- O Ministério Público ofereceu denúncia contra JOAB
SILVA DO NASCIMENTO, brasileiro, solteiro, eletricista,
natural de Natal/RN, nascido em 08.08.1983, filho de
Carlos Antônio da Nascimento e de Maria do Ó do
Marques da Silva, residente na Rua João Carlos, 1419,
casa 05, Alecrim, nesta cidade, como incurso nas penas
do art. 14 da Lei nº 10.826/2003, pelos fatos que ali
descreveu.
Relatou a denúncia que:
[...] No dia 25 de dezembro de 2006, por volta das
10:00 h, nas imediações da Rua Guanabara, no Bairro
Nordeste, o denunciado GIRGLLE MOLITERNO DE
CARVALHO foi preso em flagrante delito portando
ilegalmente arma de fogo de uso permitido consistente
em um revólver calibre 32, marca Rossi, nº de série
C271980, cabo de madeira, capacidade para seis
munições, conforme auto de exibição e apreensão à fl. 06
do IP. [...]
Recebida a denúncia em 16.01.07, o acusado foi
citado e interrogado, havendo sido apresentadas as
respectivas alegações preliminares.
Inquiridas testemunhas arroladas, nada foi requerido em
diligência, no prazo do art. 499 do Código de Processo
Penal.
Em suas alegações finais, o Ministério Público analisou
as provas colhidas e asseverou que:
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Edição disponibilizada em 04/12/2009
/ 7ª A
Vara Criminal / Fórum
materialidade do- Miguel
crimeSeabra Fagundes / Comarca
ficou comprovada pelo -Auto
Natal
de Exibição e Apreensão, de fl. 09, e pelo Auto de Prisão
em Flagrante, de fls. 06/08, que provam ter sido
encontrado em poder do denunciado uma arma de fogo
tipo revólver, calibre 32, marca Rossi, nº C271980, em
desacordo com determinação legal e regulamentar [...].
Quanto à autoria da infração penal, além de ter sido
preso em flagrante delito, o próprio acusado confessou
de forma espontânea, afirmando que é verdadeira a
imputação que lhe foi feita, conforme se depreende do
seu interrogatório em Juízo (fls. 137/138) [...].
Assim, a tipicidade da conduta do agente restou
configurada, pois estava portando arma de fogo fora de
sua residência, sem a existência de registro, porte ou
autorização competentes exigidos conforme
determinação legal ou regulamentar, não sendo relevante
a questão da propriedade da arma, uma vez que se pune
o porte, aquele que traz consigo a arma. Ademais, o
laudo pericial realizado na arma que o acusado portava
comprova a sua potencialidade lesiva. [...].
E requereu a condenação do acusado nas penas do art.
14 da Lei nº 10.826/2003.
Já a defesa, em suas alegações finais, aduziu que o
acusado
[...] quanto ao mérito da pretensão punitiva, importante
frisar que as alegações defensivas quanto à negatória de
autoria restam prejudicadas, tendo em vista a confissão
do ora réu e as demais circunstâncias, em especial as
provas e depoimentos colhidos, todavia as
conseqüências jurídicas decorrentes da pratica do crime
merecem ser mitigadas. [...].
Ademais, não existem nos autos elementos que para
analise detida das demais circunstâncias judiciais, que,
portanto, devem ser reconhecidas como favoráveis ao
ora réu, devendo a pena-base ser fixada no patamar
mínimo cominado para o tipo penal em apreço, ou seja,
02 (dois) anos.
Por conseguinte deverá ser conhecida a atenuante
referente à confissão espontânea, pois, ao ser
interrogado perante a Autoridade Policial, bem como em
interrogatório judicial, o ora réu, admitiu a prática do
crime a ele imputado. [...].
No que tange ao regime de cumprimento da pena
privativa de liberdade, importante ressaltar que deverá
ser fixado o aberto, considerando a quantidade da pena a
será aplicada, ou seja, muito, inferior a 4 (quatro) anos.
[...].
É o relatório.
II – A materialidade e a autoria do delito descrito no art.
14, da Lei nº 10.826/03, encontram-se consubstanciadas
no Auto de Prisão em Flagrante Delito de fls. 05-14, no
Auto de Exibição e Apreensão de fl. 10 – onde se
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 409
Tribunal
constatade Justiça
que em do RN - DJedo
poder acusado foram apreendidosSecretaria
o Vara / 7ª Vara Criminal / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
revólver calibre 38 descrito na denúncia -, no Laudo de
Exame em Arma de Fogo e Munições de fls. 110-114, na
confissão do acusado e na prova testemunhal colhida.
Ressalte-se que pelo Laudo de Exame em Arma de
Fogo e Munições de fls. 110-114, observa-se que os
peritos concluíram “[...] estar a arma de fogo em
condições de uso e poder de realização de disparo, e ter
sido POSITIVA a pesquisa de pólvora no interior do cano
dela.” (grifos acrescidos). Dessa forma, provada está a
potencialidade lesiva da arma em questão.
Por ocasião do seu interrogatório, JOAB SILVA DO
NASCIMENTO afirmou:
[...] que é verdadeira a acusação que lhe foi feita; [...] que
estava no local referido da denúncia ao tempo ao tempo
em que ocorreu a infração; [...] que estava portando a
mencionada arma, que estava com três munições; [...].
(fls. 84-86 – grifos acrescidos).
Por sua vez, a testemunha JOSIEL ANANIAS
FERNANDES disse:
[...] que no dia referido na denúncia estava de serviço
numa viatura policial quando foi chamado para ir até a
frente da Central do Cidadão, onde o acusado já tinha
sido detido pelo Sargento Aurélio; que conduziu o
acusado até a Delegacia de Policia, juntamente com o
Sargento Aurélio; que não sabe se a arma apreendida
estava municiada; [...]. (fl. 102).
Já a testemunha CELSO AURÉLIO GOMES afirmou:
[...] que também estranhou o fato dele estar usando boné
e jaqueta, já que eram dezenove horas e estava muito
quente; que logo que abordou o acusado, jogou uma
verde e ele afirmou que estava armado, dizendo que
trabalhava numa casa de bingos, como segurança; que a
arma estava municiada; que apreendeu a arma e o
acusado; [...]. (fl. 103).
E a testemunha DANIEL SILVA DE FREITAS disse:
[...] que sobre os fatos relatados na denúncia nada sabe
informar e não sabia que o acusado possuía arma e
andava armado; que conhece o acusado há uns quatro
anos e ele é uma boa pessoa, que trabalha fazendo bicos
com gesso; que iria colocar o acusado para tirar suas
folgas, no seu trabalho de caixa e segurança. [...]. (fl.
104).
Por fim, a declarante ANA DULCE CÂMARA SANTOS
DE OLIVEIRA afirmou:
[...] que sobre o fato relatado na denúncia nada sabe
informar; que não sabia que o acusado possuía uma
arma; que nunca tinha visto o acusado armado; [...]. (fl.
105).
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Edição disponibilizada em 04/12/2009
Com fundamento nas provas carreadas aos autos, aqui já
analisadas, conclui-se que o acusado praticou a conduta
tipificada no art. 14 da Lei 10.826/2003, posto que foi
flagrado portando arma de fogo, de uso permitido, sem
autorização e em desacordo com determinação legal.
Múltiplas são as condutas previstas no art. 14 da Lei
nº 10.826, de 22.12.03, in verbis:
Art. 14. Portar, deter, adquirir, fornecer, receber, ter em
depósito, transportar, ceder, ainda que gratuitamente,
emprestar, remeter, empregar, manter sob guarda ou
ocultar arma de fogo, acessório ou munição, de uso
permitido, sem autorização e em desacordo com
determinação legal ou regulamentar.
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.
Sobre o delito em referência, é da jurisprudência:
TJDF: PENAL. ART. 14, CAPUT, DA LEI 10.826/03.
ABSOLVIÇÃO POR ATIPICIDADE DA CONDUTA -
ARMA DESMUNICIADA E INIDÔNEA PARA EFETUAR
DISPAROS. IMPROCEDÊNCIA. FLAGRANTE. LAUDO
PERICIAL ATESTANDO A EFICIÊNCIA DO REVÓLVER.
AUSÊNCIA DE AUTORIZAÇÃO PARA O PORTE.
CRIME DE PERIGO ABSTRATO. LESÃO À
INCOLUMIDADE PÚBLICA. SEGURANÇA COLETIVA
EM PERIGO. RECURSO IMPROVIDO.
NÃO PROSPERA A ALEGAÇÃO DE QUE O REVÓLVER
ENCONTRADO EM PODER DE QUEM NÃO
OSTENTAVA AUTORIZAÇÃO PARA PORTÁ-LO NÃO
POSSUÍA POTENCIALIDADE LESIVA, POR ESTAR
DESMUNICIADO, NOTADAMENTE PORQUE A MERA
DETENÇÃO DA ARMA DE FOGO JÁ REPRESENTA
PERIGO À COLETIVIDADE, POR CONSTITUIR DELITO
DE PERIGO ABSTRATO.
NEGADO PROVIMENTO AO RECURSO. UNÂNIME
(APELAÇÃO CRIMINAL 20050310146832APR – DF; 2ª
Turma Criminal – Relatora: APARECIDA FERNANDES –
DJU 26/03/2008, p. 168 - grifos acrescidos).
TJDF: PENAL E PROCESSUAL PENAL. PORTE ILEGAL
DE ARMA (ARTIGO 14, CAPUT, DA LEI Nº
10.826/2003). ABSOLVIÇÃO. PROVAS. LAUDO
PERICIAL. POTENCIALIDADE LESIVA DA ARMA.
INVIABILIDADE. PENA. QUANTUM. REDUÇÃO.
CIRCUNSTÂNCIAS ATENUANTES. MÍNIMO LEGAL.
SÚMULA Nº 231 DO STJ. IMPOSSIBILIDADE. 1. O TIPO
PENAL PREVISTO NO ARTIGO 14, CAPUT, DA LEI Nº
10.826/03 PREVÊ A CONDUTA DE PORTAR,
TRANSPORTAR, MANTER SOB SUA GUARDA OU
MESMO OCULTAR ARMA DE USO PERMITIDO, SEM
AUTORIZAÇÃO LEGAL, INDEPENDENTE DE SUA
PROPRIEDADE. 2. INVIÁVEL O PLEITO
ABSOLUTÓRIO SE A ARMA FOI APREENDIDA EM
PODER DO RÉU, ESTANDO APTA A EFETUAR
DISPAROS, DE FORMA A EVIDENCIAR A SUA
POTENCIALIDADE LESIVA. 3. FIXADA A PENA NO
MÍNIMO LEGAL, NÃO HÁ COMO REDUZI-LA AQUÉM
DESSE PATAMAR PELAS CIRCUNSTÂNCIAS
ATENUANTES, EM CONFORMIDADE COM A SÚMULA
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 410
Tribunal
Nº 231 de Justiça
DO do RN - DJe
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. Secretaria Vara / 7ª Vara Criminal / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
NEGOU-SE PROVIMENTO AO RECURSO. UNÂNIME.
(APELAÇÃO CRIMINAL 20050310015957APR – DF; 2ª
Turma Criminal – Relator: VAZ DE MELLO – DJU
02/05/2007, p. 156 - grifos acrescidos).
TJRS: APELAÇÃO-CRIME. CONCURSO MATERIAL
ENTRE O DELITO DE DESOBEDIÊNCIA, ARTIGO 330
DO CÓDIGO PENAL, E PORTE ILEGAL DE MUNIÇÃO,
ARTIGO 14 DA LEI 10.826/03. PEDIDO DE
ABSOLVIÇÃO FRENTE À ATIPICIDADE DA CONDUTA.
DESOBEDIÊNCIA. CONDENAÇÃO MANTIDA.
confissão do réu, no sentido de que ao ser perseguido
pela viatura policial empreendeu fuga, vem corroborada
pelas palavras dos policiais, que aduzem que ao
emparelharem a viatura ao lado do seu automóvel e
estando com o giroflex ligado, bem como utilizando-se do
megafone, deram ordem para que o automotor fosse
encostado, tendo ele aumentado a velocidade e
empreendido fuga, sendo abordado posteriormente por
policiais civis de outra comarca, ocasião em que aduziu
não possuir carteira de habilitação. O empreendimento de
fuga, ante o conhecimento de que a autoridade policial
militar pretendia manter contato com o acusado,
caracteriza o delito de desobediência. PORTE DE ARMA.
PRETENSÃO DE ABSOLVIÇÃO, POR FALTA DA
MATERIALIDADE, EIS QUE AUSENTE
COMPROVAÇÃO DA POTENCIALIDADE OFENSIVA
DOS PROJÉTEIS APREENDIDOS OU POR
INOCORRÊNCIA DE PERIGO. AFASTAMENTO. Ao
contrário do que alega a defesa, a materialidade está
provada pelo laudo pericial que efetuou testes com as
munições apreendidas e constatou-se a sua
potencialidade ofensiva. Refere o laudo: ‘recebemos
juntamente com a arma questionada, 02 cartuchos de
munição de marca CBC, calibre 28, para caça (calibre
não compatível com a arma questionada), constituídos de
estojo plástico na cor vermelha, culote de latão e espoleta
de latão niquelado, sem marcas de percussão. (...) Os
cartuchos questionados, quando testados em arma de
calibre compatível, mostraram-se eficazes, eis que,
quando percutidos, detonaram, deflagrando suas cargas
normalmente’. Assim descabida pretensão defensiva
quanto a falta de materialidade. E quanto ao pedido de
absolvição frente a falta de resultado danoso, não merece
melhor sorte. O delito de portar munição ilegalmente é
crime de mera conduta, não sendo necessário a
ocorrência de resultado para sua consumação. [...].
(Apelação Crime nº 70020659272, Primeira Câmara
Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Marco
Antônio Ribeiro de Oliveira, Julgado em 12/09/2007 -
grifos acrescidos).
Registre-se que a conduta punível de portar significa
estar armado e não implica exatamente em trazer a arma
nas mãos, mas sim em qualquer lugar de fácil
apossamento, sem obstáculos (como na cintura, no bolso
etc.), sem autorização legal.
Dessa forma, é irrelevante a discussão acerca da
propriedade da arma, que estava efetivamente em poder
do acusado e foi com ele apreendida.
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Conforme já destacado acima, a figura típica restou
demonstrada, uma vez que o acusado foi preso em
flagrante delito portando arma de fogo de uso permitido,
sem autorização e em desacordo com determinação legal
ou regulamentar.
Por outro lado, provadas a materialidade e a autoria do
delito, não se há de falar em aplicação do princípio in
dubio pro reo.
A A finalidade da norma é a proteção da segurança
coletiva, a qual poderá restar em perigo se o agente
circular com a arma de fogo, mantendo sobre ela uma
disponibilidade imediata, e sem autorização legal. Dúvida
não há de que o tipo penal está impregnado de formas de
perigo. Ademais, verifica-se efetiva lesão à segurança
pública, ainda que de forma remota.
Registre-se, por oportuno, que não se configurou
nenhuma das hipóteses previstas nos arts. 13 e 14 do
Código Penal, não sendo caso de perdão judicial, nem de
redução da pena, inexistindo co-autor ou partícipe da
ação criminosa a ser identificado, vítima a ser localizada,
ou mesmo “recuperação total ou parcial do produto do
crime”.
E efetivamente, em face do que dos autos consta, o que
se constata é que inexistem causas de extinção da
punibilidade.
Assim, em face de tudo o que dos autos consta,
impõe-se a condenação do acusado nas penas do art.
14, caput, da Lei nº 10.826/2003.
Incide, na hipótese, a circunstância atenuante prevista no
art. 65, inciso III, alínea d, do Código Penal, já que o
acusado confessou espontaneamente a autoria do delito.
E a “a confissão espontânea da autoria do crime,
pronunciada voluntariamente ou não, pelo réu, perante
autoridade pública, atua como circunstância que sempre
atenua a pena, ex vi do que dispõe o art. 65, III, d, do CP,
com a redação que lhe deu a Lei 7.209/84” (STF – HC
68.641, Relator Ministro Celso de Mello, DJU 05.06.1992,
p. 8.429).
III– ISTO POSTO, considerando tudo o mais que dos
autos consta, JULGO procedente a pretensão punitiva
contida na denúncia de fls. 02-04, para condenar JOAB
SILVA DO NASCIMENTO, já qualificado, nas penas do
art. 14 da Lei nº. 10.826/2003.
Analisando-se as circunstâncias judiciais previstas no art.
59 do Código Penal, verifica-se que o juízo de
reprovabilidade que recai sobre a conduta do acusado faz
parte da avaliação normal do tipo penal. Não possui maus
antecedentes e não há nos autos informações que
desabonem a sua conduta social ou que demonstrem
transtorno de sua personalidade. Com referência às
circunstâncias, motivos e conseqüências do delito,
constata-se que são pertinentes ao delito em questão. E
o comportamento da vítima não estimulou a prática do
00529944
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 411
Tribunal
delito, de Justiça do RN - DJe
tratando-se de ofensa ao bem Secretaria Vara / 7ª Vara Criminal / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
jurídico
incolumidade pública. e) comunique-se ao distribuidor.

Em assim sendo, fixo a pena-base em 02 (dois) anos de Publique-se (art. 389, CPP).
reclusão, deixando de aplicar a circunstância atenuante
prevista no art. 65, inciso III, alínea d, do Código Penal, Registre-se (art. 389, in fine, CPP).
por já haver fixado a pena-base no mínimo legal,
observando, pois, o que dispõe a Súmula nº 231 do STJ: Dê-se ciência ao Ministério Público (art. 390, CPP).
“A incidência da circunstância atenuante não pode
conduzir à redução da pena abaixo do mínimo legal”. Intimem-se o acusado (art. 392, I, CPP) e seu
defensor.
Na ausência de outras circunstâncias modificadoras da
pena, fixo-a definitivamente em 02 (dois) anos de Natal, 16 de março de 2009.
reclusão, que deverá ser cumprida já inicialmente em
regime aberto, nos termos do art. 33, § 2º, alínea c, do
Código Penal, em estabelecimento prisional adequado, FÁBIO WELLINGTON ATAÍDE ALVES
cumprindo-se o disposto no art. 15, do Provimento nº Juiz de Direito
031, de 10.03.08, da Corregedoria da Justiça, que dispõe
sobre procedimentos administrativos na execução penal (5) Processo nº 001.07.219676-0 - Ação Penal / Comum
e dá outras providências, observando-se a detração Vítima: O Estado
penal. Acusado: JOAB SILVA DO NASCIMENTO
Advogado: Rilton Cristiano da Silva Queiroz, OAB
Quanto à pena de multa, fixo-a em 10 (dez) dias-multa, 6658/RN
que o acusado deverá pagar ao Fundo Penitenciário, com Despacho: Fica intimado, através do presente
observância aos arts. 49 e 50 do Código Penal. expediente, a Bel. ZILMA BEZERRA GOMES DE SOUZA
- OAB/RN 4367, advogada do acusado JOAB SILVA DO
De conformidade com o disposto no art. 60 do Código NASCIMENTO, para tomar ciência da sentença proferida
Penal, considerando a situação econômica do acusado, nos autos em epígrafe.
fixo o valor do dia-multa em 1/30 (um trigésimo) do
salário mínimo vigente ao tempo do fato delituoso. Relação de Advogados

Condeno o acusado ao pagamento das custas Artur Coelho da Silva Neto (OAB 003.173/RN) - 2/3
processuais. Flaviano da Gama Fernandes (OAB 3.623/RN) - 1
Gustavo Henrique Medeiros Paiva (OAB 5585/RN) - 2/3
Tendo em vista o que dispõe o art. 44, incisos I, II e III, do Rilton Cristiano da Silva Queiroz (OAB 6658/RN) - 4/5
Código Penal, substituo a pena privativa de liberdade por
duas penas restritivas de direitos, nos termos do § 2º, do
art. em referência, consistentes em limitação de fim de
semana (art. 48, CP) e prestação de serviços à
comunidade ou a uma entidade pública (art. 46, CP), a
ser estabelecida pelo Juízo da 12ª Vara Criminal desta
Comarca.

Certificado o trânsito em julgado:

a) lance-se o nome do réu no rol dos culpados e

comunique-se à Corregedoria da Justiça deste Estado;

b) oficie-se ao Tribunal Regional Eleitoral, para efeito do

art. 15, inciso III, da Constituição Federal, que consiste na
suspensão dos direitos políticos do acusado;

c) expeça-se guia de recolhimento para a execução, se

for o caso, nos termos dos arts. 105 e 106 da Lei
7.210/84, observando-se o disposto no Provimento nº
031, de 10.03.2008, da Corregedoria da Justiça;

d) remeta-se o Boletim Individual do acusado,

devidamente preenchido, ao Instituto Técnico-Científico
de Polícia – ITEP, para fim de estatística, nos termos do
art. 809 do Código de Processo Penal;

00529944
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 412
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 8ª Vara Criminal / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal

1
ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE – PODER JUDICIÁRIO – COMARCA DE NATAL –
JUÍZO DE DIREITO DA 8ª VARA CRIMINAL – SECRETARIA JUDICIÁRIA

EDITAL DE INTIMAÇÃO COM PRAZO DE 60 (SESSENTA) DIAS

O Dr. Ivanaldo Bezerra Ferreira dos Santos, Juiz de Direito da 8ª Vara Criminal, desta
Comarca de Natal, Capital do Estado do Rio Grande do Norte, na forma da lei, etc...
FAZ SABER a todos e especialmente a PAULO SERGIO LUCENA DOS SANTOS,
brasileiro, casado, portador do RG nº 002.294.753, nascido em 09/03/1985, natural de Natal/RN,
filho de Raimundo Sabino dos Santos e Maria Sonia de Lucena, residente anteriormente na Conj.
das Lavadeiras, Felipe Camarão, Natal/RN, que foi prolatada a sentença nos autos da Ação Penal
de nº 001.05.013698-5, perante este Juízo, movido pela Justiça Pública, por infração ao artigo 155,
§ 4º, incisos II e IV; e artigo 266, c/c artigo 70, todos do Código Penal, cujo teor segue adiante
transcrito: "SENTENÇA EMENTA: PENAL PROCESSO PENAL FURTO QUALIFICADO
CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS FAVORÁVEIS AUSÊNCIA DE AGRAVANTES E DE CAUSAS
GERAIS OU ESPECIAIS DE AUMENTO DE PENA ATENUANTE DA MENORIDADE RELATIV
PRAZO PRESCRICIONAL REDUZIDO À METADE DECURSO DE MAIS DE 2 (DOIS) ANOS
ENTRE A DATA RECEBIMENTO DA DENÚNCIA ATÉ O MOMENTO PRESCRIÇÃO
ANTECIPADA EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE. O acusado PAULO SÉRGIO LUCENA DOS
SANTOS , nos autos qualificado, foi denunciado pelo Ministério Público nas penas do art. 155,
caput e §4º, II e IV, e art. 266, ambos c/c art. 70, todos do Código Penal, por fato cometido em
16.06.2005. A exordial foi recebida em 16.10.2005. Devidamente citado, o acusado apresentou
defesa preliminar através de Defensor Público, não sendo, entretanto, visualizada por este juízo a
hipótese de absolvição sumária. O Ministério Público, em promoção lançada às fls. 177/182,
requereu a declaração da extinção da punibilidade do acusado com fundamento na prescrição
virtual. É o sucinto relatório. Decido. Em face do lapso temporal decorrido e da análise das
circunstâncias judiciais, vislumbro a possibilidade de estar extinta a punibilidade do crime
imputado ao acusado, por força da prescrição retroativa antecipada, também chamada virtual, em
perspectiva ou projetada, senão vejamos: O acusado é primário e possuidor de bons
antecedentes, por não possuir condenação anterior transitada em julgado. Não possui este
magistrado o conhecimento técnico necessário para aferir critérios psicológicos e antropológicos
acerca da personalidade do acusado. Sua conduta social não é desabonadora. A culpabilidade
do denunciado foi de leve reprovabilidade da conduta, sendo a normalmente esperada nesses
tipos delitivos. O motivo do crime foi comum da espécie, o animus lucrandi em prejuízo do
patrimônio alheio. As circunstâncias do crime não agravam a situação do acusado, ante a
ausência de anormalidade no trajeto da infração. As conseqüência do delito foram ínfimas, pois o
produto do crime foi restituído. O comportamento da vítima em nada influiu para o desfecho da
infração. Diante de tal observação, cogitamos a idéia da possibilidade de não ser possível, ao
final, obter a aplicação da sanctio juris. Verificando, destarte, que ao aplicar-se uma pena, esta
não surtiria efeito, posto que nasceria crivada por uma das causas da extinção da punibilidade, in
casu, a prescrição retroativa, o prosseguimento do feito tornar-se-ia inútil a movimentar em vão
toda a máquina judiciária. Diante das circunstâncias judiciais acima analisadas, entendo que no
caso em tela a pena base de 2 anos de reclusão seria suficiente para a reprovação e prevenção
do ilícito, em caso de eventual condenação, uma vez que as circunstâncias judiciais são
favoráveis. Não há agravantes. Tendo em vista a atenuante da menoridade relativa, sua pena
seria atenuada em 4 meses, importando na pena de 1 ano e 8 meses de reclusão. Com o
acatamento desse quantum, a prescrição punitiva operar-se-ia em 4 anos, a teor do art. 109, inciso
V, do Estatuto Repressivo, no entanto, sendo o acusado menor de 21 anos na data do fato, esse
prazo seria reduzido em metade, operando-se a prescrição, portanto, em 2 anos, ou seja, em
15.10.2007, uma vez que já ultrapassados mais de 2 anos entre a data do recebimento da inicial
até o momento. Filiando-me a uma minoritária corrente jurisprudencial liderada por eminentes
julgadores do extinto Tribunal de Alçada Criminal de São Paulo, do Tribunal de Justiça do Rio
Grande do Sul, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região e por renomados doutrinadores, hei por
bem reconhecer o instituto da prescrição retroativa antecipada, em homenagem aos princípios
lógicos da economia processual, da economia material, da instrumentalidade do processo, da
razoabilidade, da dignidade da pessoa humana, da duração razoável do processo, da preservação
do prestígio da justiça, entre outros, aliado à falta de uma das condições da ação, qual seja, o
interesse de agir, mais precisamente, o interesse-utilidade. Nesse sentido tem se pronunciado a
jurisprudência: PRESCRIÇÃO ANTECIPADA Validade do raciocínio judicial que antecipa o cálculo
prescricional para rejeitar a denúncia. Princípio do direito administrativo, voltado para a boa
aplicação do dinheiro público, também recomenda que não seja instaurada a ação penal por falta

00529552
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 413
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 8ª Vara Criminal / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal

2
de interesse, quando, em razão da provável pena, que é uma realidade objetivamente identificável
pelo Ministério Público e pelo juiz, a partir das considerações inerentes ao art. 59 do CP, for
possível perceber que a sentença condenatória que se revestirá de força executória, em face das
regras que regulam a prescrição... (Ap. 295.059.257 3ª Câm. j. 12.03.1996 Rel. Juiz José
Antônio Paganella Boschi). De nenhum efeito a persecução penal com dispêndio de tempo e
desgaste do prestígio da Justiça Pública, se, considerando-se a pena em perspectiva, diante das
circunstâncias do caso concreto, se antevê o reconhecimento da prescrição retroativa na
eventualidade de futura condenação. Falta, na hipótese, o interesse teleológico de agir, a justificar
a concessão ex officio de habeas corpus para trancar a ação penal (TACRIM/SP HC Rel. Sérgio
Carvalhosa RT 669/315). Recurso em sentido estrito. Prescrição antecipada. Se o processo não
for útil ao Estado, sua existência jurídica é socialmente inútil. O interesse de agir é categoria básica
para a noção de 'justa causa', no processo penal, e exige da ação penal um resultado útil. Sem
aplicação possível de sanção, inexiste justa causa para a ação penal. Recurso prejudicado (TJRS,
8ª Câmara Criminal RCE 70003944857 Rel. Des. Tupinambá Pinto de Azevedo Acórdão de
22.05.2002 Site ). CRIMINAL. ADVOGADO QUE CONCORDA COM CÁLCULO ABSURDO DO
VALOR REQUISITADO POR PRECATÓRIO E SE APROPRIA DO DINHEIRO.
DESCLASSICAÇÃO DO ART. 171 PARA O ART. 169. PRESCRIÇÃO EM PERSPECTIVA.
PUNIÇÃO PELA TENTATIVA. 1. e 2. (omissis). 3. A prescrição pela pena em perspectiva pode ser
reconhecida, em face do caráter finalístico do processo e da utilidade do seu resultado. Estando
demonstrado nos autos que as circunstâncias judiciais e legais não justificam a exasperação da
pena além do máximo legal, pode ser reconhecida antecipadamente a extinção da punibilidade. 4.
A insistência em obter vantagem em cima do erro, provocada por advogado é altamente
reprovável, uma vez que também lhe incumbe a função pública de zelar pela justiça. 4. e 5.
(omissis). (TRF 4ª Região, ACR nº 1999.04.01.054399-1/RS, 2ª Turma, Relator Juiz João Pedro
Gebran Neto, decisão de 20/11/2000, publicada no DJU de 17/01/2001, p. 278). DIREITO
PENAL. ESTELIONATO. PRESCRIÇÃO ANTECIPADA 1. Assegura a Constituição Federal a
todos os cidadãos, a razoável duração do processo. Não somente o ofendido, mas também o
acusado têm o direito de obter prestação jurisdicional em prazo adequado. 2. A prescrição pela
pena em perspectiva, embora não prevista na lei, é construção jurisprudencial tolerada em casos
excepcionalíssimos, quando existe convicção plena de que a sanção a ser aplicada não será apta
a impedir a extinção da punibilidade, em razão do tempo decorrido entre os fatos e a denúncia. 3.
Na hipótese dos autos, há elementos corroborando tal inteligência eis que, considerando o período
transcorrido desde os fatos delituosos (quase 8 anos) sem que a peça acusatória tenha sido
oferecida, a prescrição fatalmente incidirá sobre a pena aplicada em eventual sentença
condenatória - que, provavelmente, muito não se afastará do mínimo legal cominado ao delito pelo
qual respondem os acusados (1 ano de reclusão, acrescido de 1/3 por conta do § 3º do art. 171).
4. Falece interesse processual (art. 43, inc. II, CPP) na continuidade do feito, ocasionando, assim,
ausência de justa causa em face da prescrição antecipada (TRF, 4ª Região, 8ª turma, Recurso em
Sentido Estrito nº 2006.71.08.008304-9-RS. Relator: Des. Fed. Élcio Pinheiro de Castro. Porto
Alegre, 10 de dezembro de 2008). Até o mesmo o C. Superior Tribunal de Justiça, em Acórdão da
lavra do eminente Ministro Edson Vidigal, já sinalizou nesse sentido: DIREITO PENAL.
PROCESSUAL. RECEPTAÇÃO. PRESCRIÇÃO RETROATIVA. RESSARCIMENTO.
PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA EM PERSPECTIVA. REDUÇÃO NO GRAU MÁXIMO.
HABEAS CORPUS. 1. (omissis). 2. Sendo o acusado primário e de bons antecedentes,
considerando que houve, antes da ação penal, por ato voluntário, ressarcimento da coisa, hipótese
em que se reduz a pena a grau máximo, decreta-se a prescrição da pretensão punitiva em
perspectiva. 3. Habeas corpus conhecido; pedido deferido." (HC nº 4795/SP, 5ª Turma, decisão de
23/09/96, publicada no DJU de 29/10/96, p. 41670). Expressiva corrente doutrinária já se
manifesta no mesmo sentido: (...) submeter alguém aos dissabores de um processo penal, tendo a
certeza de que será inútil, constitui constrangimento ilegal, uma vez que a mesma injustiça,
decorrente da acusação posta sem que seja possível antever condenação do réu, existe quando
não há possibilidade de cumprimento da sentença condenatória porque será alcançada pela
prescrição (Antônio Scarance Fernandes. A provável prescrição retroativa e a falta de justa causa
par a ação penal, artigo publicado nos Cadernos de Doutrina e Jurisprudência da Associação
Paulista do Ministério Público n. 06, p. 42). (...) a prescrição antecipada constitui o reconhecimento
da prescrição retroativa, tomando-se por base a pena que possivelmente ou provavelmente seria
imposta ao réu no caso de condenação (Osvaldo Palotti Júnior. Considerações sobre a prescrição
retroativa antecipada. Revista dos Tribunais n. 709, nov./1994, p. 304). Na Idade Média, Cesare
Beccaria já defendia o instituto da prescrição: (...) mas dos delitos menores e obscuros se dever
retirar, com a prescrição, a incerteza da sorte de um cidadão, porque o desconhecimento, na qual
estiveram envolvidos por longo tempo os delitos, retira o exemplo da impunidade, restando, nesse
meio tempo, o poder ao réu de se tornar melhor (BECCARIA, Cesare Bonesana, Dos Delitos e das

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Penas Dei delitti e delle pene, Il Caffé, 1764, Milão, Itália, prefaciado por René Ariel Dotti,
traduzido por Aléxis Augusto Couto de Brito, Ed. Quartier Latin, São Paulo, outono de 2005, p. 96).
Em recentíssima decisão, o E. Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte,
reconheceu, ainda que de forma implícita, a prescrição retroativa antecipada, em acórdão que
reformou sentença e condenou réus que tinham sido absolvidos pro insuficiência de provas.
Vejamos sua ementa e parte interessente do julgado: EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL.
APELAÇÃO CRIMINAL. LESÕES CORPORAIS. VIOLAÇÃO DE DOMICÍLIO. ROUBO
QUALIFICADO. CONTINUIDADE DELITIVA. RECONHECIDA PRESCRIÇÃO QUANTO AOS
DOIS PRIMEIROS DELITOS. EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE. ABSOLVIÇÃO COM RELAÇÃO AO
ROUBO. CONTINGENTE PROBATÓRIO QUE AUTORIZA A CONDENAÇÃO. REFORMA DO
DECISUM. PRESCRIÇÃO RETROATIVA. EXTINÇÃO DA PUNBILIDADE. INCIDÊNCIA DO ART.
109, IV, DO CÓDIGO PENAL. DECRETAÇÃO DE OFÍCIO. (..) Assim, pelo até agora exposto, há
de ser mantida inalterada a decisão recorrida na parte em que declarou extinta a punibilidade com
relação aos crimes de invasão de domicílio e lesões corporais leves; por outro lado, porém, há de
ser reformada para condenar todos os recorridos pelo crime do artigo 157, §1º, incisos I e II, do
Código Penal (...). Assim, fixo a pena-base para os réus supra-referidos em (...) as quais torno
concreta e definitiva por inexistir quaisquer outras causas de aumento ou de diminuição, devendo a
pena privativa de liberdade ser cumprida inicialmente em regime fechado. Não obstante a
condenação dos recorridos, porém, entendo incidir na espécie a prescrição da pretensão punitiva
do Estado considerada a pena in concreto a estes aplicada, levando à extinção da punibilidade (...)
Por todo o exposto, conheço do presente apelo para dar-lhe provimento, sem discrepar do
opinamento da 1ª Procuradoria de Justiça. Todavia, pelo fato da ocorrência da prescrição diante
da pena in concreto, tenho por extinta a punibilidade, nos moldes anteriormente explanados, com
as duas consequências. É como voto (grifamos) [Processo nº 001.90.900071-9, Apelação nº
2006.002988-8, Acusados: Luiz Eriberto de Carvalho e outros, Julgamento em 09.03.2007,
Relator: Juiz convocado Sérgio Roberto Nascimento Maia, "Publicado no Diário Oficial em
10.03.2007, fls. 410/413]. Para maior fundamentação do instituto em comento, devemos fazer
uma breve análise sobre a possibilidade de antevisão da pena, citando as sábias palavras de Igor
Teles Fonseca de Macedo: É vero que grande parte dos doutrinadores contrários ao instituto em
epígrafe alicerçam as suas teorias, também, na impossibilidade de se promover um juízo
antecedente de averiguação da pena hipotética, entretanto, data venia a esses respeitáveis
jurisconsultos, os seus argumentos não convencem, pois, como bem afirmou Rubens de Paula,
conquanto não possamos, nesse processo, estabelecer a pena-base com precisão matemática,
face à subjetividade da valoração de cada critério, não menos verdade é que seria descarada
hipocrisia dizer ser impossível determinar aproximadamente este quantum. (...) não é preciso a
elaboração de um juízo de adivinhação por parte do operador do direito para a aferição de que a
pena máxima atribuída ao réu em determinado caso, na hipótese de haver condenação, não
ultrapassará certa quantidade de anos ou meses. Isso porque a aplicação da pena pelo
magistrado, embora detenha certa discricionariedade, está atrelada a diretrizes objetivas
(relacionadas ao delito) e subjetivas (relacionadas ao acusado) elencadas nos artigos 59, caput, e
68, caput, do Código Penal , que não poderão ser desconsideradas no instante de fixação do
quantum punitivo. Destarte, essa atribuição do juiz não é plenamente livre. Outro aspecto que
milita em favor da prescrição virtual é a regra do mínimo legal, segundo a qual a fixação do
quantum punitivo, em regra, dever ater-se à pena mínima estatuída pela lei penal, somente sendo
autorizado o aumento deste paradigma mediante justa motivação (Igor Teles grifo nosso),
conforme entendimento majoritário da doutrina e jurisprudência. No entanto, o principal elemento
norteador da prescrição virtual, nas palavras de Igor Teles, é a constatação da falta do interesse
de agir: Como é cediço, o interesse de agir é condição do regular exercício do direito de ação,
devendo, portanto, estar presente para que se verifique a regularidade da propositura da demanda
criminal. Sem o interesse de agir, ilegítima é a postulação, independente do campo processual
(Op. cit., p. 112). O princípio da instrumentalidade do processo, por sua vez, orienta que o
processo deve exercer a sua real função, coibindo o formalismo, pois (...) a instauração ou a
continuação de processos natimortos não refletem obediência ao princípio da instrumentalidade,
tendo em vista que somente encontraria amparo duvidoso, por sinal no direito adjetivo,
desconsiderando-se, totalmente, o direito material envolvido. Assim, em havendo previsão de
futuro falecimento do direito substantivo discutido jus puniendi estatal não há de se valorizar
sobremaneira o processo, incentivando a sua existência mesmo sem a correspondência do direito
material correlato (idem, p. 127). Não devemos, portanto, conferir maior atenção ao meio do que
ao fim. O instituto em comento encontra guarida, ainda, nos princípios da economia processual e
da economia material, pois, como afirma Igor Teles, (...) não há razão em se movimentar a
máquina judiciária com o fito de dar andamento a uma inutilidade, como é o caso do processo no
qual se tem ciência que, ainda que haja a prolação de édito condenatório, não será possível a

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apenação do réu (idem, p. 128). (...) não há de se refutar que a prescrição em perspectiva está em
perfeita consonância com este princípio, haja vista que o desenvolvimento normal de um processo
fadado ao fracasso implicaria em desnecessários gastos com os salários de magistrados, de
servidores, de promotores de justiça, as publicações em diário oficial, dentre inúmeras outras
despesas, o que é devidamente evitado com o encerramento do processo, com fulcro na carência
de ação (idem, p. 130). Importante destacar, também o princípio da preservação do prestígio da
justiça, pois, (...) pior do que reconhecer de logo a impossibilidade de imposição de uma pena ao
acoimado é desenvolver todo o processo-crime, gerando na sociedade uma crescente expectativa
da responsabilização criminal do acusado, para, depois, ao final do processo, nenhuma
reprimenda ser imposta (idem, p. 131). Não menos importante é o princípio da dignidade da
pessoa humana, porque (...) muito mais consentâneo para a preservação do status dignitatis do
acoimado é a promoção do término do processo, sem a análise do seu mérito o que não
ocasionará nenhum efeito ao acusado , fazendo com que o réu fique isento das agruras do
processo criminal (idem, p. 134). Acerca do princípio da razoabilidade como fundamento da
prescrição, mais uma vez cabe trazer à lume as palavras de Igor Teles, citando Ricardo Pieri: (...)
induvidosamente que os ventos da razoabilidade sopram a favor da prescrição em perspectiva,
concluindo-se não ser razoável, quando possível antever-se seguramente o patamar da sanção, a
propositura da ação penal para que ao final, preclusa a faculdade recursal da acusação ou
desprovido o seu recurso, se constate que o direito de punir do Estado foi fulminado pelo decurso
do tempo (idem, p. 137). Por fim, a EC nº 45/2004, consagrou o princípio da razoável duração do
processo, atualmente inserido no art. 5º, LXXVIII, da CF/88. É que o instituto da prescrição virtual
atende ao comando normativo acima aludido, garantindo ao réu o direito de ser julgado em prazo
razoável. Por tais motivos, o caso concreto aqui narrado é passível de extinção da punibilidade
pela prescrição retroativa antecipada. Ex positis, declaro extinta a punibilidade do crime imputado
ao acusado PAULO SÉRGIO LUCENA DOS SANTOS, em face do reconhecimento da prescrição
antecipada ou virtual, projetada ou em perspectiva, nos termos dos arts. 107, IV, 109, V e 115,
todos do CP e art. 61 do CPP, e com esteio, ainda, no princípios constitucionais da economia
processual e material, da razoável duração do processo, da instrumentalidade do processo, da
razoabilidade, da dignidade da pessoa humana, da preservação do prestígio da justiça, e na falta
de uma das condições da ação, qual seja, o interesse de agir, mais precisamente, o interesse-
utilidade. Após o trânsito em julgado para as partes: remeta-se ao ITEP (Instituto Técnico e
Científico de Polícia) o boletim individual do sentenciado, devidamente preenchido, para as
anotações de praxe. dê-se baixa na distribuição e oficie-se à Delegacia de origem para o
conhecimento da sentença; P.R.I. (inclusive a vítima) Natal/RN, 01 de outubro de 2009. Ivanaldo
Bezerra Ferreira dos Santos Juiz de Direito". E Constando dos autos que o referido acusado
encontra-se em lugar incerto e não sabido, foi determinado a expedição do presente Edital de
Intimação com o prazo de 60 (sessenta) dias, o qual será publicado no Diário da Justiça Eletrônico
(DJe) e afixado no local de costume. DADO E PASSADO nesta capital, aos 02 de dezembro de
2009. Eu, Waldeci Gomes Confessor Júnior, o digitei. Eu, Eudes Ataliba da Silva Filho, Diretor de Secretaria
desta vara criminal, rubriquei, conferi e que vai assinado pelo MM. Juiz de Direito.

Ivanaldo Bezerra Ferreira dos Santos

Juiz de Direito

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Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 416
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ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE – PODER JUDICIÁRIO – COMARCA DE NATAL –

JUÍZO DE DIREITO DA 8ª VARA CRIMINAL – SECRETARIA JUDICIÁRIA

EDITAL DE INTIMAÇÃO COM PRAZO DE 60 ( SESSENTA) DIAS

O Dr. Ivanaldo Bezerra Ferreira dos Santos, Juiz de Direito da 8ª Vara Criminal, desta
Comarca de Natal, Capital do Estado do Rio Grande do Norte, na forma da lei, etc...
FAZ SABER a todos e especialmente a EDGAR MARTINS DE AZEVEDO, brasileiro,
natural de Chapada dos Guimarães-MT, Analista de Sistemas, RG 1514816-5, nascido em
08/04/1983 filho de Pedro Brito de Azevedo e de Antonia de Campos Martins, residente na Rua
Cipriano Curvo, 655, Restaurante Trapiche, Centro, Chapada dos Guimarães/MT; que foi prolatada
a sentença nos autos da Ação Penal de nº 001.02.000012-0, perante este Juízo, movido pela
Justiça Pública, por infração ao art. 155, caput, c/c oa rt. 14, inciso II, ambos do CP, cuja teor
segue adiante transcrita: ".... PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
JUÍZO DE DIREITO DA 8ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE NATAL Ação Penal de nº
001.02.000012-0 Acusado(s): EDGAR MARTINS DE AZEVEDO SENTENÇA O(A)(s)
acusado(a)(s) EDGAR MARTINS DE AZEVEDO, já qualificado(a)(s), foi(ram) denunciado(a)(s),
nas penas do art. 155, caput, c/c art. 14, II, ambos do Código Penal. A denúncia foi recebida no dia
25.03.2002, tendo o Ministério Público oferecido a proposta de suspensão do processo, nos
termos do art. 89 da Lei 9.099/95 e sendo realizada a audiência de suspensão do processo,
o(a)(s) acusado(a)(s) concordou (aram) com todas as condições, conforme termos de fls. 148.
O(A)(s) acusado(a)(s) beneficiado(a)(s) com a suspensão do processo, cumpriu(ram)
integralmente as condições que lhe(s) foram impostas, conforme se vê da certidão exarada às fls.
294. Ante o exposto, julgo extinta a punibilidade do(a)(s) acusado(a)(s) EDGAR MARTINS DE
AZEVEDO, com base no art. 89, § 5º da Lei 9.099/95, para que surta seus jurídicos e legais
efeitos, devendo ser providenciada a baixa na distribuição, para que não faça constar o registro de
distribuição de feito contra o(a)(s) ora sentenciado(a)(s), de certidões de antecedentes criminais a
serem expedidas, salvo se requisitadas por autoridade judiciária, como fórmula de impedir a
concessão de novo benefício, caso o(a)(s) mesmo(a)(s) venha(m) a praticar nova infração no
prazo de cinco anos (art. 76, §§ 4º e 6º, da Lei 9.099/95). Remeta(m)-se o(s) boletim(ns)
individual(is) ao ITEP/RN, devidamente preenchido(s), para as devidas anotações. Após o trânsito
em julgado, ARQUIVE-SE com a devida baixa na distribuição e anotações de estilo. P.R.I Intime-
se a vítima, em atenção ao disposto no art. 201, §2º, do CPP, com a redação alterada pelo art. 1º
da Lei nº 11.690/2008. Natal/RN, 02 de abril de 2009. Ivanaldo Bezerra Ferreira dos Santos Juiz
de Direito". E Constando dos autos que o referido acusado encontra-se em lugar incerto e não
sabido, foi determinado a expedição do presente Edital de Intimação com o prazo de 60 (
SESSENTA) dias, o qual será publicado no Diário da Justiça Eletrônico (DJe) e afixado no local de
costume. DADO E PASSADO nesta capital, aos 03 de dezembro de 2009. Eu, Denise Veras de Oliveira
Vasconcelos, o digitei. Eu, Eudes Ataliba da Silva Filho, Diretor de Secretaria desta vara criminal,
rubriquei, conferi e que vai assinado pelo MM. Juiz de Direito.

Ivanaldo Bezerra Ferreira dos Santos

Juiz de Direito

00530010
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 417
Tribunal
COMARCA de Justiça
DEdoNATAL
RN - DJe Secretaria Advogado:
Vara / 9ª VaraHeronides
Criminal / Fórum - Miguel
Araujo dosSeabra Fagundes
Santos, / Comarca - Natal
OAB 5.357/AM
JUÍZO DE DIREITO DA 9ª VARA CRIMINAL Despacho: Despacho: A matéria já foi devidamente
JUIZ(A) DE DIREITO KENNEDI DE OLIVEIRA BRAGA apreciada por este juízo. A insistência de fls. 19 e 24/26
DIRETOR(A) DE SECRETARIA : VIVALDO ARAÚJO DA perdeu o seu objeto, motivo pelo qual proceda a
COSTA secretaria o devido arquivamento destes autos com a sua
Rua Dr. Lauro Pinto, 315 1º Andar - Lagoa Nova - consequente baixa. Cumpra-se. Natal, 30 de novembro
59064-250 de 2009. Kennedi de Oliveira Braga Juiz de Direito

RELAÇÃO Nº 0148/2009 (3) Processo nº 001.08.503181-0/002 - Pedido de

Restituição de Coisa Apreendida
(1) Processo nº 001.07.003547-5 - Ação Penal / Tóxico Vítima: O Estado
Vítima: O Estado Requerente: ESCORCE E ESCORCE LTDA ME
Indiciado: LENILSON CORREA DOS SANTOS Advogado: MANOEL MOITA NETO, OAB 124.870 -
Advogado: João Cláudio Fernandes Dantas, OAB OAB/SP
5.539/RN Indiciado: LORIVAL CLAUDINO
Despacho: Aos 03 de dezembro de 2009, às 10:30 horas, Advogado: JOSÉ DE RIBAMAR SILVA, OAB 4.071/RO
na sala de audiências da Nona Vara Criminal da Advogado: Heronides Araujo dos Santos, OAB 5.357/AM
Comarca de Natal, Estado do Rio Grande do Norte, no Despacho: Despacho: A matéria já foi devidamente
Fórum Miguel Seabra Fagundes, 1º andar, presente se apreciada por este Juízo. A insistência de fls. 19 e 24/41
encontrava, comigo, Diretor de Secretaria, no final perdeu o seu objeto, motivo pelo qual proceda a
subscrito, o Exmo. Sr. Dr. Kennedi de Oliveira Braga, Juiz Secretaria o devido arquivamento dos autos, procedendo
Titular, o representante do Ministério Público, o Exmo. Sr. a sua baixa e adotando as providências de estilo.
Dr. Sílvio Roberto Souza Lima, Promotor de Justiça com Cumpra-se. Natal, 30 de novembro de 2009. Kennedi de
assento neste Juízo, ausente o Exmo. Sr. Dr. João Oliveira Braga Juiz de Direito
Cláudio Fernandes Dantas, defensor do denunciado
Lenilson Correia dos Santos, presentes as testemunhas Relação de Advogados
arroladas pelo Ministério Público, Euclides Santos Lima,
Arley Lima Santos e Marcondes Ananias da Silva, a fim Heronides Araujo dos Santos (OAB 5.357/AM) - 2/3
de participarem deste ato. Iniciada a audiência, João Cláudio Fernandes Dantas (OAB 5.539/RN) - 1
constatou-se a impossibilidade de sua realização em JOSÉ DE RIBAMAR SILVA (OAB 4.071/RO) - 2/3
decorrência da ausência injustificada do defensor do MANOEL MOITA NETO (OAB 124.870 - OAB/SP) - 2/3
acusado. Diante disso foi pelo Juiz despachado nos
seguintes termos: Em sendo contumaz as ausências de
defensores nesta Vara, somente uma medida eficaz
poderá impedir este desrespeito à justiça e, por
consequência, ao cidadão. Portanto, oficie-se na forma
do que dispõe o artigo 456 do CPP, à OAB/RN,
comunicando a ocorrência para os devidos fins, e, por
fim, decreto o abandono da causa com a fixação ao
causídico da multa prevista no artigo 265 do CPP, no seu
mínimo, bem como determino que se intime a Defensoria
Pública para o que dispõe o § 2º, do art. 456 do CPP.
Intime-se o Defensor para no prazo de quarenta e oito
horas justificar a sua ausência. De logo, aprazo audiência
para o dia 14 de janeiro de 2010, às 15 horas. Finalizada
a audiência, deu-se por encerrado o ato que lavro neste
termo que vai assinado pelo Magistrado e pelo Promotor
de Justiça. Eu, ___________, Vivaldo Araújo da Costa,
Diretor de Secretaria, o fiz digitar e subscrevo.

(2) Processo nº 001.08.503181-0/001 - Pedido de

Restituição de Coisa Apreendida
Vítima: O Estado
Requerente: Person Pacheco
Advogado: MANOEL MOITA NETO, OAB 124.870 -
OAB/SP
Indiciado: LORIVAL CLAUDINO
Advogado: JOSÉ DE RIBAMAR SILVA, OAB 4.071/RO

00530230
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição-506
p. 418
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 10ª Vara Criminal / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
COMARCA DE NATAL
JUÍZO DE DIREITO DA 10ª VARA CRIMINAL
JUIZ(A) DE DIREITO SANDRA SIMÕES DE SOUZA
DANTAS ELALI
DIRETOR(A) DE SECRETARIA : GENÉSIO CABRAL DE
M. NETO
Rua Dr. Lauro Pinto, 315 2º Andar - Lagoa Nova -
59064-250
RELAÇÃO Nº 0056/2009
(1) Processo nº 001.06.018518-0 - Ação Penal / Acidente
de Trânsito
Vítima: Guilherme Ferreira da Silva Júnior e outro
Indiciado: EDVAN MIGUEL DE OLIVEIRA
Advogado: Thiago Humberto de Menezes Nascimento,
OAB 5789RN
Ato ordinatório: ATO ORDINATÓRIO
Por ordem da Exma. Sra. Dra. Sandra Elali, MM Juíza de
Direito da 10ª Vara Criminal da Comarca de Natal, abro
vista destes autos ao Advogado do Acusado para que
apresente alegações finais, no prazo legal.
Natal/Rn, 02 de dezembro de 2009.
Genesio Cabral de Macedo Neto
Diretor de Secretaria
Mat. 152515-8
(2) Processo nº 001.07.000512-6 - Ação Penal / Acidente
de Trânsito
Vítima: Eudes Paulino da Silva
Indiciado: MANOEL JOSE PEREIRA NETO
Advogado: Pedro Feitosa Ribeiro, OAB 000.253-A/RN
Ato ordinatório: ATO ORDINATÓRIO
Por ordem da Exma. Sra. Dra. Sandra Elali, MM Juíza de
Direito da 10ª Vara Criminal da Comarca de Natal, abro
vista destes autos ao Advogado do Acusado para que
apresente alegações finais, no prazo legal.
Natal/Rn, 30 de novembro de 2009.
Genesio Cabral de Macedo Neto
Diretor de Secretaria
Mat. 152515-8
(3) Processo nº 001.08.016330-1 - Ação Penal - Crimes
c/a Ordem Tribut., Econ.e Rel.de Consumo / Especial
Vítima: O Estado
Indiciado: ERIVALDO VITORINO DE AZEVEDO e outro
Despacho: EDITAL DE CITAÇÃO COM PRAZO DE 15
(QUINZE) DIAS
00530431
Edição disponibilizada em 04/12/2009
A Doutora SANDRA SIMÕES DE SOUZA
DANTAS ELALI, MMª. Juíza de Direito da 10ª Vara
Criminal da Comarca de Natal, capital do estado do Rio
Grande do Norte, FAZ SABER a JOSÉ AFONSO
RODRIGUES DE OLIVEIRA, brasileiro, solteiro,
comerciante, portador do RG nº 32.685.003-x – SSP/SP,
inscrito no CPF/MF sob o nº 285.837.791-04, natural de
Nanuque/MG, atualmente em lugar incerto e não sabido,
que nos autos da Ação Penal nº 001.08.016330-1, que
tramita nesta vara, foi denunciado pelo Ministério Público
como incurso nas penas do art. 302, parágrafo único, III,
da Lei 9.503/97. Fica, pois CITADO para responder à
acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, nos
termos do art. 396, caput, do Código de Processo Penal,
com a redação da Lei nº 11.719/08. Em sua defesa,
poderá argüir exceções, preliminares e alegar tudo o que
interesse à sua defesa, juntar documentos e apresentar
justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar
testemunhas, qualificando-as e requerendo que sejam
intimadas, quando necessário. Natal/RN, 30 de novembro
de 2009. Eu, _____________, Genésio Cabral de
Macedo Neto, Diretor de Secretaria da 10ª Vara Criminal,
subscrevi.
SANDRA SIMÕES DE SOUZA DANTAS ELALI
Juíza de Direito
(4) Processo nº 001.08.038330-1 - Ação Penal / Acidente
de Trânsito
Vítima: Joseneide Gomes da silva
Indiciado: JOSÉ ANTÔNIO DA SILVA BORBA
Advogado: José Antonio Duda Rocha, OAB 677/RN
Ato ordinatório: ATO ORDINATÓRIO
Por ordem da Exma. Sra. Dra. Sandra Elali, MM Juíza de
Direito da 10ª Vara Criminal da Comarca de Natal, abro
vista destes autos ao Advogado do Acusado para que
apresente alegações finais, no prazo legal.
Natal/Rn, 30 de novembro de 2009.
Genesio Cabral de Macedo Neto
Diretor de Secretaria
Mat. 152515-8
(5) Processo nº 001.09.014028-2 - Ação Penal - Crimes
c/a Ordem Tribut., Econ.e Rel.de Consumo / Especial
Vítima: O Estado
Despacho:
EDITAL DE CITAÇÃO COM PRAZO DE 15
(QUINZE) DIAS
A Doutora SANDRA SIMÕES DE
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 419
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 10ª Vara Criminal / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal

SOUZA DANTAS ELALI, MMª. Juíza de Direito da 10ª

Vara Criminal da Comarca de Natal, Capital do Estado do
Rio Grande do Norte, FAZ SABER a JOSÉ ELISON
GOMES DA SILVA, brasileiro, nascido em 28/02/1983,
CPF 44.908.844-86, filho de Francisca Navegantina da
Silva, atualmente em lugar incerto e não sabido, que nos
autos da Ação Penal nº 001.07.9504-9, que tramita nesta
vara, foi denunciado pelo Ministério Público como incurso
nas penas do art. 2º, I, da lei nº 8.137/90. Fica, pois
CITADO para responder à acusação, por escrito, no
prazo de 10 (dez) dias, nos termos do art. 396, caput, do
Código de Processo Penal, informando, previamente, se
aceita a proposta de suspensão condicional do processo
apresentada pelo Ministério Público, com fulcro no art. 89
da Lei nº 9.099/95. Em sua defesa, poderá argüir
exceções, preliminares e alegar tudo o que interesse à
sua defesa, juntar documentos e apresentar justificações,
especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas,
qualificando-as e requerendo que sejam intimadas,
quando necessário. Natal, RN, 18/11/2009. Eu,
_____________, Genésio Cabral de Macedo Neto,
Diretor de Secretaria da 10ª Vara Criminal, subscrevi.

SANDRA SIMÕES DE SOUZA DANTAS ELALI

Juíza de Direito

Relação de Advogados

José Antonio Duda Rocha (OAB 677/RN) - 4

Pedro Feitosa Ribeiro (OAB 000.253-A/RN) - 2
Thiago Humberto de Menezes Nascimento (OAB
5789RN) - 1

00530431
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 420
Tribunal de Justiça do RN - DJe 11ª Vara Criminal / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal

'PODER JUDICIÁRIO DO RIO GRANDE DO

NORTE
COMARCA DE NATAL
FÓRUM DESEMBARGADOR MIGUEL SEABRA
FAGUNDES
JUÍZO DE DIREITO DA 11ª VARA CRIMINAL
JUIZ DE DIREITO: JARBAS ANTONIO DA SILVA
BEZERRA
JUIZ DE DIREITO AUXILIAR: FÁBIO
WELLINGTON ATAÍDE ALVES
DIRETORA DE SECRETARIA: JOSEIRENE
MOUZINHO PONTES DE SOUSA.

EXPEDIENTE FORENSE DO DIA 03.12.2009

AÇÃO PENAL/AUDITORIA MILITAR Nº

001.05.006049-0
DENUNCIADOS: Romildo Varela de Araújo e
Darílson Martins dos Santos
ADVOGADO: Dr. RODRIGO YACYSZYN ALVES
ROMÃO – OAB/RN 6621
FINALIDADE: Com a presente publicação, fica
intimado, o advogado acima citado, para que devolva
imediatamente os autos do processo supracitado ou
que faça prova de sua devolução, haja vista sessão de
Júri Militar designada para o dia 09.12.2009, às 10:00
H.

00530446
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 421
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 1ª Vara da Família / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal

COMARCA DE NATAL
JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA DA FAMÍLIA – NATAL
JUIZ(A) DE DIREITO EVELINE GUEDES LIMA
DIRETOR(A) DE SECRETARIA : JEANE DO
NASCIMENTO
Rua Dr. Lauro Pinto, 315 3º Andar -Lagoa Nova -
59064-250

RELAÇÃO Nº 0241/2009

(1) Processo nº 001.98.026686-7 -

Investigação/Negatória de Paternidade/Maternidade /
Ordinário
Autor: P. S. DA S.
Advogado: Pedro Halley Maux Lopes, OAB 8005/RN
Ré: S. L. De F. E outros
Advogado: José Arno Galvão, OAB 000.015/RN; Rúbia
Lopes de Queiroz, OAB 002.763/RN; José Arno Galvão,
OAB 000.392/RN
Decisão: DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Trata-se a
presente ação de Investigação de Paternidade Post
Mortem, havendo este juízo determinado a exumação do
corpo do de cujus, de forma a averiguar a verdade dos
fatos alegados em inicial. Compulsando os autos, observa-
se que o mencionado exame restou aprazado para o
próximo dia 05 de Dezembro do corrente ano às 07:30
horas, tendo as partes sido cientificadas à respeito. Segue
entretanto as fl. 449 petição interposta por uma das partes
demandadas, ocasião em que se compromete a fornecer
material para a realização do exame de DNA, o que impõe
as seguintes considerações à respeito. A investigação de
paternidade post mortem através da análise do DNA pode
ser realizada de duas maneiras: Método Indireto -DNA de
amostras sanguíneas obtidas de um número suficiente de
parentes biológicos do Suposto Pai falecido; Método
Direto -onde o DNA é extraído de amostras de tecido
ósseo do cadáver exumado do Suposto Pai falecido.
Nestes termos, em que pese o Teste de Paternidade pelo
método indireto apresentar, uma série de vantagens sobre
exames que envolvem exumação, requer um número de
parentes suficiente para inequivocamente concluir-se
sobre a exclusão ou inclusão da paternidade, exigindo-se,
portanto pelo menos 02 filhos biológicos do suposto pai
falecido. Na espécie dos autos, somente um dos filhos
vem concordar em fornecer material para a realização do
exame DNA, o que se mostra insuficiente, não sendo
possível, desta feita, o deferimento do pedido e
consequente cancelamento do exame de exumação já
aprazado. Tecidas as considerações anteriores,
INDEFIRO, o pedido de fl. 449 e determino o regular
prosseguimento do feito com a consequente realização do
exame, já determinado. PI. Cumpra-se Natal/RN,
03/12/2009

Relação de Advogados

José Arno Galvão (OAB 000.015/RN) – 1

José Arno Galvão (OAB 000.392/RN) – 1
Pedro Halley Maux Lopes (OAB 8005/RN) – 1
Rúbia Lopes de Queiroz (OAB 002.763/RN) – 1

00530023
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 422
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 1ª Vara da Família / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal

ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE – PODER JUDICIÁRIO

JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE NATAL
Secretaria da 1ª Vara da Família - Natal
End.: Rua Dr. Lauro Pinto, 315, 3º Andar, Lagoa Nova - CEP 59.064-250,
Natal-RN

EDITAL DE INTIMAÇÃO

Processo n.º 001.08.002540-5

Ação: Destituição do Poder Familiar
Autor(a): Leonardo José de Almeida Gomes
Ré(u): Ana Cláudia Fernandes de Assunção

A Doutora Eveline Guedes Lima, Juíza de

Direito da 1ª Vara da Família, na forma da Lei, etc.

FAZ SABER, a todos quantos o presente EDITAL

DE INTIMAÇÃO virem ou dele tiverem
conhecimento, que no prazo de 48 (quarenta e oito)
horas, fica INTIMADA o(a) senhor(a) Leonardo
José de Almeida Gomes, brasileiro, solteiro, garçom,
RG sob o nº552041-1 – MMEX/RJ, inscrito no
CPF/MF sob o nº037.328.097-14, residente e
domiciliada em lugar incerto e não sabido, para
DEMONSTRAR interesse no feito, em 48 (quarenta
e oito) horas, sob pena de extinção do feito sem
resolução do mérito, conforme art. 267 do CPC.

Natal/RN, 01 de dezembro de 2009

Eveline Guedes Lima
Juíza de Direito

00530220
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 423
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JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE NATAL
Secretaria da 1ª Vara da Família - Natal
End.: Rua Dr. Lauro Pinto, 315, 3º Andar, Lagoa Nova - CEP 59.064-250,
Natal-RN

EDITAL DE INTIMAÇÃO

Processo n.º 001.07.215718-7

Ação: Alimentos/Oferta de Alimentos
Autor(a): Nicole Marques Trindade Rocha e outro
Ré(u): Liovegildo Alves Rocha

A Doutora Eveline Guedes Lima, Juíza de

Direito da 1ª Vara da Família, na forma da Lei, etc.

FAZ SABER, a todos quantos o presente EDITAL

DE INTIMAÇÃO virem ou dele tiverem
conhecimento, que no prazo de 48 (quarenta e oito)
horas, fica INTIMADA o(a) senhor(a) Nicole
Marques Trindade Rocha Repr.P/Mãe Anna
Catharina Marques Trindade, brasileira, solteira,
Fisioterapeuta,inscrita no CPF/MF sob o
nº010.487.724-38, RG sob o nº1.846.895 – SSP/RN,
residente e domiciliada em lugar incerto e não sabido,
para DEMONSTRAR interesse no feito, em 48
(quarenta e oito) horas, sob pena de extinção do feito
sem resolução do mérito, conforme art. 267 do CPC.

Natal/RN, 01 de dezembro de 2009

Eveline Guedes Lima
Juíza de Direito

00530220
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 424
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 1ª Vara da Família / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal

ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE – PODER JUDICIÁRIO

JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE NATAL
SECRETARIA DA 1ª Vara da Família - Natal
DIRETORA: Jeane do Nascimento
End.: Rua Dr. Lauro Pinto, 315, 3º Andar, Lagoa Nova - CEP 59.064-250, Natal-RN

EDITAL DE CITAÇÃO
PRAZO DE 20 DIAS

Processo n.º 001.08.016726-9

Ação: Conversão de Separação Judicial em
Divórcio (não consensual)
Autor(a): Juraci Pereira Mariano
Ré(u): Ivo Mariano

A Doutora Eveline Guedes Lima, Juíza de Direito

da 1ª Vara da Família - Natal, na forma da Lei, etc.

FAZ SABER, a todos quantos o presente EDITAL

DE CITAÇÃO virem ou dele tiverem conhecimento,
que no prazo de 20 (vinte) dias, fica CITADO(A) o(a)
senhor(a) Ivo Mariano, brasileiro(a), separado(a)
judicialmente, , com endereço em lugar incerto e não
sabido, para CONTESTAR a presente ação,
querendo, no prazo de 15(quinze) dias. Não sendo
contestada a ação dentro do prazo, presumir-se-ão
aceitos por verdadeiros os fatos articulados pelo
requerente, conforme estatui a parte final do Artigo
285 do Código Processo Civil. Tudo nos termos da
inicial, cuja cópia acha-se em cartório a disposição
dos interessados.

Natal/RN, 01/12/2009

Eveline Guedes Lima

Juíza de Direito

00530220
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 425
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 1ª Vara da Família / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal

ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE – PODER JUDICIÁRIO

JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE NATAL
SECRETARIA DA 1ª Vara da Família - Natal
DIRETORA: Jeane do Nascimento
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EDITAL DE CITAÇÃO
PRAZO DE 20 DIAS

Processo n.º 001.07.222601-4

Ação: Dissolução/Reconhecimento de União
Estável
Autor(a): Ana Maria Alves Pessoa
Ré(u): José Antônio Varela de Menezes e outro

A Doutora Eveline Guedes Lima, Juíza de Direito

da 1ª Vara da Família - Natal, na forma da Lei, etc.

FAZ SABER, a todos quantos o presente EDITAL

DE CITAÇÃO virem ou dele tiverem conhecimento,
que no prazo de 20 (vinte) dias, fica CITADO(A) o(a)
senhor(a) Cesar Eimar Lima de Menezes,
brasileiro(a), casado(a), com endereço em lugar
incerto e não sabido, para CONTESTAR a presente
ação, querendo, no prazo de 15(quinze) dias. Não
sendo contestada a ação dentro do prazo, presumir-se-
ão aceitos por verdadeiros os fatos articulados pelo
requerente, conforme estatui a parte final do Artigo
285 do Código Processo Civil. Tudo nos termos da
inicial, cuja cópia acha-se em cartório a disposição
dos interessados.

Natal/RN, 01/12/2009

Eveline Guedes Lima

Juíza de Direito

00530220
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 426
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 1ª Vara da Família / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal

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JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE NATAL
Secretaria da 1ª Vara da Família - Natal
End.: Rua Dr. Lauro Pinto, 315, 3º Andar, Lagoa Nova - CEP 59.064-250,
Natal-RN

EDITAL DE INTIMAÇÃO

Processo n.º 001.06.023658-3/001

Ação: Execução de Sentença
Autor(a): Maria Eduarda Alves de Castro
Ré(u): Mauro Ferreira da Silva

A Doutora Eveline Guedes Lima, Juíza de

Direito da 1ª Vara da Família, na forma da Lei, etc.

FAZ SABER, a todos quantos o presente EDITAL

DE INTIMAÇÃO virem ou dele tiverem
conhecimento, que no prazo de 48 (quarenta e oito)
horas, fica INTIMADA o(a) senhor(a) Maria
Eduarda Alves de Castro Repr.P/Mãe Sandra
Mônica Alves de Castro, brasileira, divorciada,
funcionária pública, inscrita no CPF/MF sob o
nº474.472.144-34, residente e domiciliada em lugar
incerto e não sabido, para DEMONSTRAR interesse
no feito, em 48 (quarenta e oito) horas, sob pena de
extinção do feito sem resolução do mérito, conforme
art. 267 do CPC.

Natal/RN, 01 de dezembro de 2009

Eveline Guedes Lima
Juíza de Direito

00530220
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 427
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 1ª Vara da Família / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal

ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE – PODER JUDICIÁRIO

JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE NATAL
Secretaria da 1ª Vara da Família - Natal
End.: Rua Dr. Lauro Pinto, 315, 3º Andar, Lagoa Nova - CEP 59.064-250,
Natal-RN

EDITAL DE INTIMAÇÃO

Processo n.º 001.08.011338-0

Ação: Revisional de Alimentos
Autor(a): Helio Xavier Bezerra e outros
Ré(u): Herdeiros e Sucessores de Maria de
Lourdes Roberto

A Doutora Eveline Guedes Lima, Juíza de

Direito da 1ª Vara da Família, na forma da Lei, etc.

FAZ SABER, a todos quantos o presente EDITAL

DE INTIMAÇÃO virem ou dele tiverem
conhecimento, que no prazo de 48 (quarenta e oito)
horas, fica INTIMADA o(a) senhor(a) Helio Xavier
Bezerra e outros, brasileiro, divorciado, aposentado,
inscrito no CPF/MF sob o nº106.118.868-04, RG sob
o nº105.071 MAER, residente e domiciliada em lugar
incerto e não sabido, para DEMONSTRAR interesse
no feito, em 48 (quarenta e oito) horas, sob pena de
extinção do feito sem resolução do mérito, conforme
art. 267 do CPC.

Natal/RN, 01 de dezembro de 2009

Eveline Guedes Lima
Juíza de Direito

00530220
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 428
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 1ª Vara da Família / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal

ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE – PODER JUDICIÁRIO

JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE NATAL
Secretaria da 1ª Vara da Família - Natal
End.: Rua Dr. Lauro Pinto, 315, 3º Andar, Lagoa Nova - CEP 59.064-250,
Natal-RN

EDITAL DE INTIMAÇÃO

Processo n.º 001.07.214317-8

Ação: Execução de Alimentos
Autor(a): Maria José Ferreira
Ré(u): Danillo da Silva Pereira

A Doutora Eveline Guedes Lima, Juíza de

Direito da 1ª Vara da Família, na forma da Lei, etc.

FAZ SABER, a todos quantos o presente EDITAL

DE INTIMAÇÃO virem ou dele tiverem
conhecimento, que no prazo de 48 (quarenta e oito)
horas, fica INTIMADA o(a) senhor(a) Maria José
Ferreira, brasileira, residente e domiciliada em lugar
incerto e não sabido, para DEMONSTRAR interesse
no feito, em 48 (quarenta e oito) horas, sob pena de
extinção do feito sem resolução do mérito, conforme
art. 267 do CPC.

Natal/RN, 24 de novembro de 2009

Eveline Guedes Lima
Juíza de Direito

00530274
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 429
Tribunal
COMARCA de Justiça
DEdoNATAL
RN - DJe Secretaria Vara / 3ª Vara da Família
JUÍZO DE DIREITO DA 3ª VARA DA FAMÍLIA - NATAL
JUIZ(A) DE DIREITO BERENICE CAPUXÚ DE ARAÚJO
ROQUE
DIRETOR(A) DE SECRETARIA : GERUZA LIZ
NOGUEIRA CORTEZ
Rua Dr. Lauro Pinto. 315 3º Andar - Lagoa Nova -
59064-250
RELAÇÃO Nº 0143/2009
(1) Processo nº 001.06.018940-2 - Guarda / Família
Autor: L. F. de M. A. e outro
Advogada: Juciara Avelino de Araújo Medeiros, OAB
5119/RN
Réu: R. A. de A.
Advogado: Marcio Augusto Urbano Marinho, OAB
6637RN
Despacho: Despacho em vista que a prestação
jurisdicional já foi alcançada nos presentes autos, com o
trânsito em julgado do processo em epígrafe, determino o
desentranhamento da petição de fl. 146 e documento de
fl.147, que deverão ser devolvidos à parte.A parte que
pretender peticionar deverá dirigir-se diretamente aos
autos do agravo de instrumento de nº 2009.011748-1, em
tramitação perante o Tribunal de Justiça deste Estado.
Cumpra-se. Publique-se. Natal/RN, 02 de dezembro de
2009. Marina Melo Martins-Juiza de Direito
(2) Processo nº 001.06.024996-0 - Execução de
Alimentos / Especial
Exequente: J. W. S. de L. J. e outro
Advogada: Andrea Nóbrega Pereira de Macedo , OAB
5085/RN
Executado: J. W. S. de L.
Sentença: Vistos etc.
Trata-se de Ação de Execução de Alimentos,
promovida por J. W. S. de L. J. e S. M. L. de L,
brasileiros, solteiros, devidamente qualificados nos autos
contra J. W. S. de L, também devidamente qualificado
nos autos.
Devidamente citado, o executado deixou decorrer o prazo
sem apresentar qualquer manifestação e por isto teve a
sua prisão civil decretada (fl.20/22).
Com o cumprimento do mandado de prisão, o executado
quitou a dívida conforme comprova a certidão de fl. 54v,
assinada pelos exequentes.
É o relatório.
Diante do que foi relatado, restou comprovado que o
Executado, forçadamente, efetuou a quitação da dívida
constante na exordial, não havendo razão para o
prosseguimento da ação.
Ante o exposto, julgo extinto o processo, com resolução
de mérito, na forma do art. 794, I, do Código de Processo
Civil.
Com arrimo da Lei n.º 1060/50, CONCEDO os benefícios
da justiça gratuita.
Transitada em julgado, arquive-se.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
00529687
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Natal/RN, 01 de/ Fórum - Miguel
dezembro deSeabra
2009.Fagundes / Comarca - Natal
Marina Melo Martins
Juíza de Direito designada
(3) Processo nº 001.07.212867-5 - Execução de
Alimentos / Especial
Exequente: B. F. de O. F. e outro
Advogado: Diego da Costa Soares, OAB 4575/RN
Executado: B. F. de O.
Sentença: Vistos etc.
Trata-se de Ação de Execução de Alimentos,
promovida por Bruno Ferreira de Oliveira Filho e Gabriel
Frasão de Oliveira, menores impúberes, representados
por sua genitora Adriana de Oliveira Frasão, brasileira,
solteira, devidamente qualificada nos autos contra Bruno
Ferreira de Oliveira, também devidamente qualificado nos
autos.
Trata-se de Execução de Alimentos onde o executado
teve a sua prisão decretada (fl. 17) e antes que o
mandado de prisão fosse cumprido, o mesmo carreou
aos autos comprovante de pagamento no valor total da
dívida (fl. 49).
Intimada para comparecer à Secretaria receber a quantia
depositada judicialmente, confirmando a quitação da
execução, a parte exequente recebeu o alvará judicial e
pugnou para que doravante o valor da pensão alimentícia
fosse descontado em folha de pagamento sem fazer
qualquer ressalva ao valor pago pelo requerido.
É o relatório.
Diante do que foi relatado, restou comprovado que o
Executado, forçadamente, efetuou a quitação da dívida
constante na exordial, não havendo razão para o
prosseguimento da ação.
Ante o exposto, julgo extinto o processo, com resolução
de mérito, na forma do art. 794, I, do Código de Processo
Civil.
Com arrimo da Lei n.º 1060/50, CONCEDO os benefícios
da justiça gratuita.
Transitada em julgado, arquive-se.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
(4) Processo nº 001.07.238489-2 - Execução de
Alimentos / Especial
Exequente: R. A. B. V. e outro
Advogado: Alvaro César Justo Fernandes, OAB 6954/RN
Executado: J. V. J.
Advogado: Ananias Saraiva de Almeida, OAB 2752/RN
Sentença: R. A. B. V e R. R. B. V, brasileiros, solteiros,
estudantes, devidamente qualificados nos autos,
ingressaram com Ação de Execução de Alimentos contra
J. V. J, brasileiro, casado também devidamente
qualificado nos autos.
Devidamente citado, o executado apresentou a
justificativa de fl. 19/20, pugnando pela realização de um
audiência de conciliação.
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 430
Tribunal de Justiçaforam
Entretanto, do RN - DJe
realizadas
duas audiênciasSecretaria
de Vara / 3ª Vara daalimentos
conciliação sem que o executado tenha comparecido.
Em despacho de fl. 43, a parte exequente foi intimada,
através de seu advogado, para carrear aos autos a
planilha atualizada do débito, tendo o prazo decorrido
sem que a mesma apresentasse qualquer manifestação.
Determinada sua intimação pessoal, os exequentes não
foram localizados, conforme certidão do oficial de justiça
de fl. 46v.
Diante disto, a parte exequente foi intimada por edital
para se manifestar sobre o prosseguimento do feito, sob
pena de ser decretada a extinção do processo,
oportunidade em que o prazo decorreu sem que a
mesma tenha se manifestado.
Em seu parecer, a Representante do Ministério Público
declinou de sua intervenção no feito (fl. 53).
É o breve relatório. Decido.
Por todo o exposto, declaro o presente feito EXTINTO
sem resolução do mérito com fulcro no art. 267, III, do
Código de Processo Civil.
Determino que seja dado baixa no registro cartorário e na
distribuição.
Após o trânsito em julgado da presente decisão,
determino o arquivamento destes autos.
Custas na forma da lei.
Publique-se. Registre-se. Intime-se.
Natal(RN), 01 de dezembro de 2009.
(5) Processo nº 001.08.039599-7 - Exoneração de
Alimentos / Ordinário
Autor: A. B. DA S.
Advogada: Monalisa Tavares Marinho, OAB 7.525/RN
Ré: M. de L. de S. G.
Advogado: Jório Queiroz de Castro, OAB 1942/RN
Sentença: S E N T E N Ç A EMENTA: Ação de
Exoneração de Alimentos promovida em face da
ex-companheira - Contestação da parte ré Ausência de
motivo ensejador do pleito exoneratório, em razão da
inalterabilidade substancial das possibilidades do
demandante e necessidades da alimentanda desde o
trânsito em julgado da última ação de exoneração
ajuizada também em face da mesma Ré - Improcedência
do pedido. Vistos, etc., A. B. da S, devidamente
qualificado nos autos, ajuizou, por sua advogada
legalmente habilitada, Ação de Exoneração de Alimentos
contra sua ex-companheira M. de L. de S. G, igualmente
qualificada, expondo na inicial as razões de fato e de
direito em que fundamenta sua pretensão. Aduziu o Autor
que na ação de reconhecimento e dissolução de união
estável, ficou acordado que o alimentante pagaria a título
de pensão alimentícia em favor da Ré o valor
correspondente a 15% (quinze por cento) dos seus
vencimentos e vantagens, excluídos os descontos
obrigatórios. Informou o Autor que os alimentos vigentes
em favor da Ré tornaram-se excessivamente onerosos,
comprometendo seu orçamento familiar, pois afirma
00529687
Edição disponibilizada em 04/12/2009
prestar Família / Fórum
em- Miguel
favor Seabra
da suaFagundes / Comarca
ex-esposa - Natal
e filhos,
asseverando ainda que contraiu novo matrimônio e é
acometido de algumas enfermidades que dificultam o
exercício de atividade laborativa. Por fim, afirmou que a
Ré labora, possuindo renda suficiente para prover sua
subsistência, não havendo portanto motivo para
permanência dos alimentos prestados em seu favor,
realizando pedido de procedência ao pleito exoneratório.
Com a inicial, vieram os documentos de fl. 11/41.
Frustrada a tentativa de celebração de acordo em
audiência prévia conciliatória, a parte Ré apresentou
contestação nos autos. Em sua defesa (fl. 51/55), a Ré,
em sede preliminar, impugnou o pedido de justiça gratuita
bem como o valor atribuído à causa. No mérito, refutou
todos os argumentos expostos pelo Autor, declarando
que o mesmo já havia ajuizado uma ação de exoneração
de alimentos contra si, cuja sentença de mérito julgou
improcedente o pleito do Autor. Afirma a Ré que o Autor
usa dos mesmos argumentos da ação anteriormente
ajuizada, cujo trânsito em julgado se deu em novembro
de 2007, enquanto a presente ação foi interposta em
dezembro de 2008, não havendo qualquer mudança
juridicamente revelante neste espaço de tempo que
justificasse a renovação do pleito exoneratório. Apontou
também a Ré que não exerce atividade laborativa, diante
da dificuldade em inserir-se no mercado de trabalho por
já possuir mais de 50 (cinquenta) anos de idade,
dependendo financeiramente do Autor para continuar
custeando suas necessidades básicas. Juntou
documentos (fl. 56/95). Replicando, o Autor somente
requereu o prosseguimento do feito com aprazamento de
audiência de estilo. Realizada audiência de conciliação,
instrução e julgamento (fl. 105), não houve possibilidade
de acordo entre as partes. Ainda em audiência, tomou-se
o depoimento de duas pessoas que foram trazidas pelo
Autor, sendo ouvidas somente na condição de
declarantes. Em alegações finais, Autor (fl. 108/111) e Ré
(fl. 113/116) relataram os acontecimentos já discorridos
nos autos. O Ministério Público declarou em audiência (fl.
105) que não possui interesse em intervir no feito pelo
fato das partes serem maiores e capazes. É o relatório.
Decido. Inicialmente analiso as preliminares trazidas pela
Ré em sua contestação, quais sejam o pedido de
impugnação ao pedido de justiça gratuita e a impugnação
ao valor da causa. O pedido de impugnação de justiça
gratuita formulado pela Ré em contestação não deve ser
conhecido, haja vista que trata-se verdadeiramente de
incidente processual, devendo deve ser proposto em
autos apartados, de acordo com o art. 4º, §2º da Lei n.º
1.060/50. Neste sentido: EMENTA: RECURSO DE
APELAÇÃO. DIREITO PRIVADO NÃO ESPECIFICADO.
POSSE E PROPRIEDADE DE BENS MÓVEIS. AÇÃO DE
RESCISÃO CONTRATUAL. COMPRA E VENDA DE
BEM MÓVEL (RETROESCAVADEIRA). CONTRATO.
PREÇO ESTIPULADO EM MOEDA ESTRANGEIRA.
POSSIBILIDADE. VALIDADE DA CLÁUSULA.
PAGAMENTO EM MOEDA NACIONAL. Não é nulo o
contrato que estipula o preço do bem em moeda
estrangeira, se o pagamento for feito em moeda corrente
nacional. Precedentes do Superior Tribunal de Justiça.
CLÁUSULA PENAL. FIXAÇÃO, NA SENTENÇA, EM 15%
SOBRE O VALOR DO BEM. MANUTENÇÃO, NO CASO
CONCRETO. PERCENTUAL RAZOÁVEL, QUE TENDE
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 431
Tribunal de Justiça do RNO
A REMUNERAR - DJe
VENDEDOR Secretaria Vara / 3ª
POR EVENTUAIS
PERDAS E DANOS. ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA
GRATUITA. IMPUGNAÇÃO. AUTOS APARTADOS. Não
se conhece de impugnação ao benefício da Assistência
Judiciária Gratuita que deixa de observar a forma
estabelecida em lei, não apresentada em autos
apartados. IMPUGNAÇÃO NÃO-CONHECIDA.
RECURSO DE APELAÇÃO DO AUTOR E DO RÉU
IMPROVIDOS. UNÂNIME. (Apelação Cível
70013176797, Décima Oitava Câmara Cível, Tribunal de
Justiça do RS, Relator: Pedro Celso Dal Pra, Julgado em
24/08/2006). Grifo proposital. EMENTA: AGRAVO DE
INSTRUMENTO. ADMINISTRATIVO. SERVIÇO
PÚBLICO DE SAÚDE. BLOQUEIO. EXECUÇÃO
DIRETA. FORNECIMENTO DE MEDICAMENTO. LEI Nº
9.908/93. ENTREGA DE DINHEIRO. IMPUGNAÇÃO AO
BENEFÍCIO DA GRATUIDADE. AUTOS APARTADOS. 1.
O artigo 100 da Constituição da República consagra a
impenhorabilidade dos bens públicos e a impossibilidade
de execução direta das rendas públicas ao subordinar o
cumprimento das sentenças condenatórias
apresentação dos precatórios, conforme previsão
orçamentária. 2. O deferimento de bloqueio de dinheiro
público para efetivar o cumprimento de decisão judicial
que ordenou o fornecimento de medicamento é medida
excepcional, já que importa execução direta sobre as
rendas públicas, devendo ser reservado a situações
especialmente graves e urgentes. 3. A impugnação ao
deferimento do benefício da gratuidade de justiça deve
ser realizada em autos apartados. Art. 4º, § 2º, da Lei nº
1.060/50. 4. O benefício da justiça gratuita deve ser
concedido aos necessitados e carentes que não possuem
condições para arcar com as despesas processuais.
Hipótese em que o Agravado recebe benefício
previdenciário de aposentadoria em valor inferior a dez
salários mínimos por mês. Recurso provido em parte.
Votos vencidos. (Agravo de Instrumento
70023114226, Vigésima Segunda Câmara Cível, Tribunal
de Justiça do RS, Relator: Maria Isabel de Azevedo
Souza, Julgado em 12/06/2008). Grifo proposital. Além do
mais, entendo que não existe necessidade da parte que
requer os benefícios da justiça gratuita em provar sua
miserabilidade para concessão de tal direito, bastando
mera declaração neste sentido. Sobre este tema:
Processo civil. Agravo no agravo de instrumento. Recurso
especial. Assistência judiciária. Pessoa jurídica.
Fundamento constitucional. Reexame fático-probatório.
Impossibilidade. - Recurso especial não é a via adequada
para discussão de fundamento constitucional. - A
concessão dos benefícios da assistência judiciária
gratuita a pessoas físicas não se condiciona à prova do
estado de pobreza, mas tão-somente à mera afirmação
desse estado, sendo irrelevante o fato de o pedido haver
sido formulado na petição inicial ou no curso do processo.
- O benefício da assistência judiciária gratuita pode se
estender às pessoas jurídicas que não sejam
beneficentes ou filantrópicas, desde que provada a
impossibilidade financeira para arcar com as custas do
processo. - É vedado o reexame do acervo
fático-probatório dos autos em sede de recurso especial.
Agravo não provido.(STJ, AgRg nos EDcl no Ag
950.463/SP, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI,
TERCEIRA TURMA, julgado em 26/02/2008, DJe
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Vara da Família
10/03/2008) / Fórum - Miguel
Portanto, Seabra Fagundes
considerando que /cabe
Comarca
a -parte
Natal
adversa se insurgir contra o pedido de justiça gratuita e
tendo em vista que a Ré assim não procedeu
corretamente, não deve a impugnação ser conhecida por
este Juízo. Sendo assim, NÃO CONHEÇO da
impugnação ao pedido de justiça gratuita formulado pela
Ré. Ato contínuo, tendo em vista preenchidos os
requisitos presentes no art. 4º da Lei n.º 1.060/50,
Nº DEFIRO o pedido de justiça gratuita em favor de ambas
as partes. Quanto ao pedido de impugnação ao valor da
causa, embora a Ré o tenha feito no corpo da
contestação, entendo cabível o seu conhecimento pelo
fato do art. 259 do CPC prever taxativamente a atribuição
do valor da causa para feitos em que se discutam
alimentos. Nestes casos, alinho-me a corrente
jurisprudencial que defende a alteração do valor de causa
ex officio. Deste modo, com base no art. 259, VI, do CPC,
FIXO o valor da causa no valor correspondente a soma
de 12 (doze) prestações mensais alimentícias devidas em
favor da Ré. Passo, portanto, ao mérito do feito. A ação
à de exoneração de alimentos afigura-se como instrumento
de que pode se valer o alimentante para pleitear a
desobrigação dos alimentos fixados (homologados), uma
vez demonstrados cabalmente os requisitos
autorizadores de sua pretensão, logo na inicial, pois ao
autor cabe o ônus da prova. De fato, a decisão que fixa
prestação alimentícia não faz coisa julgada material, a
teor do que dispõe o art. 15, da Lei nº 5.478/68 (Lei de
Alimentos), podendo a parte interessada requerer a
redução, majoração ou exoneração da obrigação
alimentícia, desde que comprovada a mudança de
fortuna por parte de quem a presta ou de quem a recebe,
o que não ocorreu na hipótese dos autos. Sabe-se que,
nos termos do artigo 1.699 do Código Civil, é possível a
revisão dos alimentos. Eis o teor do referido artigo: gSe,
fixados os alimentos, sobrevier mudança na situação
Nº financeira de quem os supre, ou na de quem os recebe,
poderá o interessado reclamar ao juiz, conforme as
circunstâncias, exoneração, redução ou majoração do
encargo.h Em se tratando de pedido de exoneração da
pensão alimentícia, como requer o autor da ação em tela,
indispensável se faz a comprovação da alteração do
binômio necessidade/possibilidade, ou seja, necessita de
comprovação a redução das possibilidades do
alimentante bem como a diminuição das necessidades da
alimentanda. Entretanto, não cuidou o autor, levando
sempre em conta o binômio supracitado, em demonstrar
ter havido qualquer mudança, juridicamente relevante,
para ensejar a exoneração pleiteada. O Autor, como bem
alertado pela Ré, já havia ajuizado contra si uma ação de
exoneração de alimentos, cujo trânsito em julgado foi
alcançado em novembro de 2007. O dito feito fora
sentenciado pela 1ª Vara de Família desta Comarca, o
qual resultou na improcedência do pedido do Autor, que é
renovado nestes autos. Merece atenção o fato da
sentença ser datada de novembro de 2007 e o presente
feito ter sido ajuizado em dezembro de 2008, ou seja,
pouco mais de 01 (um) ano. Sendo assim, teria o Autor
que trazer fatos novos e juridicamente relevantes
ocorridos neste espaço de tempo para justificar o
ajuizamento do feito em comento, o que não ficou
evidenciado. O fato de prestar alimentos em favor da
antiga companheira e filhos já era conhecido pelo próprio
00529687
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 432
Tribunal
Autor dequando
Justiça do realizou
RN - DJe
acordo com a Ré, Secretaria
sendo Vara / 3ª
insuficiente também a alegação de que contraiu novo
matrimônio, pois tal fato se consumou por liberalidade do
Autor, não se tratando de acontecimento extraordinário
capaz de comprometer suas possibilidades. Portanto, se
o novo casamento trouxe dificuldades financeiras, tal fato
não pode prejudicar a Ré, devendo as consequências
serem suportadas pelo Autor, cuja tarefa do planejamento
da nova família deveria ser observado de quando possuía
a intenção de contrair matrimônio. Registra-se no
arcabouço jurisprudencial alguns acórdãos referentes ao
direito material em apreço: EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL.
AÇÃO DE EXONERAÇÃO DE ALIMENTOS. REDUÇÃO.
DESCABIMENTO. NÃO COMPROVAÇÃO DE
ALTERAÇÃO DAS NECESSIDADES E que estes pagamentos ficam suspensos ante a
POSSIBILIDADES DAS PARTES. OBRIGAÇÃO
ALIMENTAR ANTERIOR À CONSTITUIÇÃO DE NOVA
FAMÍLIA. Para o sucesso da demanda exoneratória, era
ônus do alimentante demonstrar modificação na sua
situação de fazenda, ou na da alimentanda, conforme
determina o art. 1.699 do CC/02. O fato de ter constituído
nova família com prole é dado que, por si só, desserve
para desonerar o alimentante, na medida em que é
posterior aos alimentos acordados. Apelo da alimentanda
provido. Recurso do alimentante desprovido, por maioria.
(Apelação Cível Nº 70030917496, Oitava Câmara Cível,
Tribunal de Justiça do RS, Relator: José Ataídes Siqueira
Trindade, Julgado em 03/09/2009). EMENTA:
EXONERAÇÃO DE ALIMENTOS. EX-MULHER.
ANÁLISE DO BINÔMIO ALIMENTAR. A prestação de
alimentos entre ex-cônjuges ou ex-companheiros se
baseia no dever de assistência mútua, que deve observar
o binômio alimentar, ou seja, as necessidades da
alimentada e as possibilidades do alimentante, condições
que devem permanecer inalteradas se não houver
qualquer modificação. Embora sejam evidentes os gastos
com a constituição de nova família, com prole, para que
haja redução ou exoneração da pensão alimentícia
anteriormente fixada, imprescindível a comprovação da
impossibilidade de manter o pensionamento ou a
desnecessidade do alimentado. Inteligência do art. 1.699
do Código Civil. RECURSO IMPROVIDO (Apelação Cível
Nº 70031022221, Oitava Câmara Cível, Tribunal de
Justiça do RS, Relator: Claudir Fidelis Faccenda, Julgado
em 20/08/2009) Outrossim, não cuidou o Autor em trazer
aos autos a existência de gastos extraordinários com a
manutenção da nova família, tampouco demonstrou
cabalmente ser acometido de doenças que necessitam
de tratamento com consultas, medicamentos, internações
etc. Sobre as provas colacionadas pelo Autor com a
exordial, vislumbra este Juízo tratar-se de gastos
rotineiros, que são de conhecimento notório, tais como
despesas com alimentação, pagamento de tributos,
contas de energia elétrica etc, existentes na época do
acordo de alimentos. Por fim, são insuficientes os
depoimentos prestados pelas pessoas ouvidas em
audiência na condição de declarantes como forma de
comprovação de rendimentos da Ré. Os declarantes
apenas informaram que a Ré possui imóveis frutos de
herança, cujo aluguéis lhe geram renda, além desta
laborar como acompanhante de idosos. Apesar do
depoimento dos declarantes, não há nos autos prova
acerca da titularidade dos imóveis em favor da Ré, que
00529687
Edição disponibilizada em 04/12/2009
seVara
faz da Família / através
somente Fórum - Miguel Seabra Fagundes
da competente / Comarca
certidão - Natal
expedida
pelo cartório imobiliário, enquanto a outra alegação
carece igualmente de confirmação probatória por outro
meios, entendendo este Juízo, com dicção no art. 131 do
CPC, insuficientes para embasamento do pedido do
Autor. Por todas as razões expendidas, e tendo em vista
o que dispõem o art. 229, da Constituição Federal, art.
15, da Lei nº 5.478/68, e art. 1699 do Código Civil
Brasileiro, JULGO IMPROCEDENTE a presente Ação de
Exoneração de Alimentos, determinando a extinção do
processo, com resolução do mérito, na forma prevista no
art. 269, I, do Código de Processo Civil. CONDENO o
Autor em custas e honorários, estes últimos que arbitro
em 10% (dez por cento) sobre o valor da causa, frisando
concessão dos benefícios da gratuidade judiciária, nos
termos do art. 12 da Lei n.º 1.060/50. Após o trânsito em
julgado desta decisão, arquive-se com as cautelas de
praxe. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Natal, 24 de
novembro de 2009. Marina Melo Martins Juíza de Direito
Substituta
(6) Processo nº 001.08.039768-0 - Execução de
Alimentos / Especial
Exequente: Y. A. DA S.
Advogada: Fabrícia Conceição Gomes Gaudêncio, OAB
N/C
Executado: V. C. DA S.
Advogado: Paulo Henrique Marques Souto , OAB
3.439/RN
Sentença: Vistos etc.,
Y. A. da S., menor impúbere, representado por sua
genitora R. A. da C., brasileira, solteira, devidamente
qualificada nos autos, ingressou com Ação de Execução
de Alimentos contra V. C. da S, brasileiro, casado
também devidamente qualificado nos autos.
Devidamente citado, o executado apresentou a
justificativa de fl. 15/22.
Foram realizadas duas audiências de conciliação sem
que a parte exequente tenha sido localizada no endereço
fornecido nos autos. Deste modo, foi concedido prazo à
sua representante legal, a Defensoria Pública, para
atualizar seu endereço, no entanto, em petição de fl. 41 a
Defensora Pública informou este juízo da impossibilidade
de localização da requerente.
Diante disto, a parte exequente foi intimada por edital
para se manifestar sobre o prosseguimento do feito, sob
pena de ser decretada a extinção do processo,
oportunidade em que o prazo decorreu sem que a
mesma apresentasse qualquer manifestação.
Em seu parecer, a Representante do Ministério Público
opinou pela extinção do feito sem resolução do mérito.
É o breve relatório. Decido.
Por todo o exposto, declaro o presente feito EXTINTO
sem resolução do mérito com fulcro no art. 267, III, do
Código de Processo Civil.
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 433
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 3ª Vara da Família / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
Determino que seja dado baixa no registro cartorário e na
distribuição.
Após o trânsito em julgado da presente decisão,
determino o arquivamento destes autos.
Custas na forma da lei.
Publique-se. Registre-se. Intime-se.
Natal(RN), 01 de dezembro de 2009.
Marina Melo Martins
Juíza de Direito designada
(7) Processo nº 001.09.010853-2 - Investigação de
Paternidade/Maternidade c/c Alimentos / Família
Autora: E. S. DA S. R.
Advogado: Dijosete Veríssimo da Costa Júnior - CMN,
OAB 6610/RN
Réu: P. B. F. e outro
Sentença: Vistos etc.,
E. S. da S. R, menor impúbere, representada por sua
genitora J. da S. F, brasileira, solteira, devidamente
qualificada nos autos, ingressou com Ação de
Investigação de Paternidade contra P. B. F, brasileiro,
solteiro, militar, também devidamente qualificado nos
autos.
A relação processual não chegou a ser plenamente
formada pois o suposto pai biológico não foi localizado no
endereço fornecido na inicial para a sua citação.
Intimada para providenciar a atualização do endereço da
parte requerida, a autora deixou decorrer o prazo
assinalado sem cumprir a diligência.
Diante da sua inércia, a parte autora foi intimada
pessoalmente para cumprir a diligência requerida no
despacho de fl. 22, sob pena de ser decretada a extinção
do processo.
Devidamente intimada, a parte requerente não atendeu à
determinação deste juízo.
É o breve relatório. Decido.
Por todo o exposto, declaro o presente feito EXTINTO
sem resolução do mérito com fulcro no art. 267, III, do
Código de Processo Civil.
Determino que seja dado baixa no registro cartorário e na
distribuição.
Após o trânsito em julgado da presente decisão,
determino o arquivamento destes autos.
Custas na forma da lei.
Publique-se. Registre-se. Intime-se.
Natal(RN), 01 de dezembro de 2009.
00529687
Edição disponibilizada em 04/12/2009
(8) Processo nº 001.09.020228-8 -
Dissolução/Reconhecimento de União Estável / Ordinário
Autor: J. C. de A.
Advogada: Francisca Lúcia Gurgel Bezerra, OAB
002.340/RN
Ré: M. C. B. de S.
Advogada: Rosimar Barbosa Souto, OAB 6.058/RN
Decisão: DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Vistos, etc.
I - RELATÓRIO
J. C. de A, brasileiro, solteiro, residente e domiciliado
nesta capital, por advogado(a) constituído(a), promoveu a
presente Ação de Reconhecimento e Dissolução de
União Estável c/c Alimentos contra M. C. B. de S,
brasileira, solteira, também residente e domiciliada nesta
capital, devidamente qualificada nos autos.
O autor afirma que o casal conviveu por doze anos e que
desta união geraram um filho que atualmente conta com
esta idade.
Durante a união, o casal constituiu uma empresa
denominada M.C. Bezerra de Souza ME.
Em sua inicial, o autor propõe pensão alimentícia no
patamar equivalente a 15% (quinze por cento) do salário
mínimo em favor de seu filho, além de propor a partilha
do único bem, uma casa residencial.
Em sede de tutela antecipada, o requerente pleiteia a sua
manutenção no lar conjugal até o momento de sua
partilha.
Devidamente citada, a parte ré apresentou contestação
afirmando que ao contrário do que fora informado pelo
autor, este não é um simples motorista mas sim um
empresário, atualmente administrador da empresa
constituída pelo casal em nome da requerida.
Segunda a ré, a empresa possui um giro mensal de R$
10.000,00 (dez mil reais) líquidos, protestando pela
fixação de pensão alimentícia em 1,6 (um e seis
décimos) salários mínimos.
Para corroborar com suas afirmações, a requerida
carreou aos autos o extrato de uma conta corrente em
seu nome, onde se percebe uma movimentação
financeira com vários depósitos em cheque e em
dinheiro.
Com relação aos bens, a requerida afirma que o autor
sonegou a informações de vários deles e apresenta a sua
proposta de partilha, acrescentando os bens que atribui
serem pertencentes ao casal.
Para finalizar, na própria contestação, a requerida
impugna o valor dado à causa e o pedido de justiça
gratuita.
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 434
Tribunal de Justiça
Relatados, do RN - DJe
decido. Secretaria Vara / 3ª Vara da Família
I – DA ANTECIPAÇÃO DE TUTELA PARA MANTER O
REQUERENTE NO LAR CONJUGAL
Restou comprovado nos autos que o requerente omitiu
que o seu afastamento do lar conjugal fora determinado
no processo nº 001.09.017847-6, como medida protetiva
em favor de sua companheira.
Deste modo, considero que neste momento processual,
diante das graves afirmações feitas pela requerida que
culminaram com o deferimento da referida medida
protetiva, a medida mais prudente é manter o seu
afastamento do lar conjugal e da requerida, nos mesmos
moldes já determinadas pela magistrada, nos autos do
processo supra.
II – DA IMPUGNAÇÃO AO VALOR DA CAUSA E DO
PEDIDO DE JUSTIÇA GRATUITA
Em sua contestação, a requerida destacou um tópico
específico para as referidas impugnações, no entanto, de
acordo com o art. 261 do Código de Processo Civil e § 2º
do art. 4º da Lei 1.060/50, estas deveriam ser
apresentadas em autos apartados.
O cumprimento do determinado nestes artigos seria
imprescindível para a boa administração do processo
pois é inevitável a formação de uma nova relação
processual para discutir as impugnações.
Deste modo, os pedidos não poderão ser atendidos por
não terem respeitado a adequação disciplinada na
legislação vigente.
III – DOS ALIMENTOS
O doutrinador BELMIRO PEDRO WELTER ensina, ad
litteram:
“Com efeito, de acordo com o art. 4º da Lei nº 5.478/68,
`ao despachar o pedido, o juiz fixará, desde logo,
alimentos provisórios a serem pagos pelo devedor, salvo
se o credor expressamente declarar que deles não
necessita´, pelo que há expressa menção da lei quanto à
presunção da necessidade dos alimentos, a qual
somente poderá ser afastada com expressa declaração,
em sentido contrário, do credor. A disposição é cogente:
o juiz fixará, isto é, mesmo não pedidos alimentos
provisórios, o magistrado tem o dever de fixá-los, salvo
se a parte expressamente declarar que deles não
necessita.".
O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul já decidiu nos
seguintes termos: “Em ação de alimentos, sob o rito da lei
especial, estando a petição inicial acompanhada da prova
pré-constituída da relação obrigacional, bem como da
necessidade, é imperiosa a fixação de alimentos no
00529687
Edição disponibilizada em 04/12/2009
despacho / Fórum
inicial, em -atendimento
Miguel Seabra Fagundes / Comarca
à disposição - Natal
cogente
do art. 4º da Lei nº 5.478/68. A adequação do quantum é
que será objeto de discussão no curso da lide, atendendo
ao binômio necessidade-possibilidade”.
Em seu pedido, a parte autora procura demonstrar,
liminarmente, a presença dos requisitos indispensáveis
insculpidos no artigo 273 do Código de Processo Civil,
para ofertar pensão alimentícia em prol de seu filho.
Com efeito, assim dispõe o artigo supra mencionado:
“Art. 273 – O juiz poderá, a requerimento da parte,
antecipar, total ou parcialmente, os efeitos da tutela
pretendida no pedido inicial, desde que, existindo prova
inequívoca, se convença da verossimilhança da alegação
e:
I - haja fundado receio de dano irreparável ou de difícil
reparação; ou
II – fique caracterizado o abuso de direito de defesa ou o
manifesto propósito protelatório do Réu.”
Depreende-se, portanto que por “prova inequívoca”,
entende-se a prova suficiente para levar o juiz a acreditar
que a parte é titular do direito material disputado. Trata-se
de um juízo provisório. Basta tão somente que no
momento da análise do pedido de antecipação, todos os
elementos convirjam no sentido de aparentar a
probabilidade das alegações e não a certeza absoluta
delas.
Ao compulsar o presente feito, observa-se, de acordo
com os fatos narrados pelas partes, que o menor carece
de uma ajuda financeira do requerente acima identificado.
Tais fatos, após análise, são suficientes para convencer
este juiz de sua aparente veracidade.
Em relação às possibilidades do requerente, entendo,
com base nas informações trazidas aos autos, pelo
mesmo e pela parte requerida, que os alimentos poderão
ser prestados sem prejuízo do seu sustento.
Além desse primeiro requisito da prova inequívoca, apto a
convencer o juiz da verossimilhança da alegação, é
indispensável que haja possibilidade de dano de difícil
reparação, caso os efeitos da decisão só sejam
produzidos ao final na sentença. Decorre, pois, dos
possíveis prejuízos suportados pelo menor.
Na apreciação dos autos, depreende-se que tais
requisitos estão provados concomitantemente,
pressuposto indispensável para o deferimento da medida,
ora pleiteada.
Importante salientar a provisoriedade da tutela
antecipada, que poderá ser revogada em qualquer fase
do procedimento, tal como preceitua o § 4º do artigo 273,
CPC.
Entretanto, o quantum ofertado pelo autor não condiz,
pelo menos em princípio, com a sua realidade financeira.
A parte requerida, até este momento processual,
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 435
Tribunal de Justiça
conseguiu do RN - DJe
comprovar que Secretaria Vara / 3ª
o autor não foi totalmente Vara da
dívida Família / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
(fl.13/16).
sincero em suas alegações quando afirmou se tratar de
um simples motorista, quando na verdade pode ser Intimada para se pronunciar sobre a quitação da dívida, a
considerado como proprietário da empresa de parte exequente peticionou confirmando a adimplência (fl.
imunização que fora constituída em nome da ré que 24).
mantinha a movimentação financeira em conta corrente
pessoal. É o relatório.

Além disto, a requerida juntou outros documentos (fl. 45 e
46) que denotam a importância do requerente frente à
empresa, não sendo possível que este juízo possa
acreditar que um mero motorista possa passar recibo ou
comprar peça de valor superior a R$2.000,00 (dois mil
reais) em seu próprio nome.
IV - CONCLUSÃO
Diante de todo o exposto, por constatar objetivamente a
necessidade do menor em promover o seu sustento,
entendo necessário o arbitramento dos alimentos,
portanto, CONCEDO a tutela antecipada, pela qual FIXO
os alimentos provisórios a serem pagos pelo requerente
J. C. de A, qualificado na inicial, a seu filho J. M. de S. A,
no valor equivalente 01 (um) salário mínimo, a ser pago
todo dia 30 do mês vincendo, devendo ser depositado em
conta corrente em nome da genitora do menor, a qual
poderá ser aberta com a determinação deste juízo, caso
necessário.
INDEFIRO o retorno ou manutenção do requerente no lar
conjugal, mantendo a decisão dos autos do processo nº
001.09.017847-6 em todos os seus termos.
Intimem-se as partes para comparecerem à audiência de
conciliação, instrução e julgamento que aprazo para o dia
27/04/2010, às 15:30hs, devendo as mesmas trazerem
as suas testemunhas independentemente de intimações.
Publique-se.
Natal/RN, 01 de dezembro de 2009.
Diante do que foi relatado, restou comprovado que o
Executado, forçadamente, efetuou a quitação da dívida
constante na exordial, não havendo razão para o
prosseguimento da ação.
Ante o exposto, julgo extinto o processo, com resolução
de mérito, na forma do art. 794, I, do Código de Processo
Civil.
Com arrimo da Lei n.º 1060/50, CONCEDO os benefícios
da justiça gratuita.
Transitada em julgado, arquive-se.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Natal/RN, 01 de dezembro de 2009.
Relação de Advogados
Alvaro César Justo Fernandes (OAB 6954/RN) - 4
Ananias Saraiva de Almeida (OAB 2752/RN) - 4
Andrea Nóbrega Pereira de Macedo (OAB 5085/RN) - 2
Diego da Costa Soares (OAB 4575/RN) - 3
Dijosete Veríssimo da Costa Júnior - CMN (OAB
6610/RN) - 7
Fabrícia Conceição Gomes Gaudêncio (OAB N/C) - 6
Francisca Lúcia Gurgel Bezerra (OAB 002.340/RN) - 8
Jório Queiroz de Castro (OAB 1942/RN) - 5
Juciara Avelino de Araújo Medeiros (OAB 5119/RN) - 1
Lilian Fernandes Macário Nunes (OAB 4556RN) - 9
Marcio Augusto Urbano Marinho (OAB 6637RN) - 1
Monalisa Tavares Marinho (OAB 7.525/RN) - 5
Paulo Henrique Marques Souto (OAB 3.439/RN) - 6
Rosimar Barbosa Souto (OAB 6.058/RN) - 8

Marina Melo Martins

Juiz de Direito designada

(9) Processo nº 001.09.028590-6 - Execução de

Alimentos / Especial
Exequente: M. S. de M.
Advogada: Lilian Fernandes Macário Nunes, OAB
4556RN
Executado: V. S. DA S.
Sentença: Vistos etc.

Trata-se de Ação de Execução de Alimentos,

promovida por M. S. de M, menor impúbere,
representado por sua genitora W. M., brasileira, solteira,
devidamente qualificada nos autos contra V. S. da S,
brasileiro, divorciado.

Devidamente citado, o executado carreou aos autos um

comprovante de pagamento suficiente para quitar a

00529687
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 436
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 4ª Vara da Família / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
COMARCA DE NATAL
JUÍZO DE DIREITO DA 4ª VARA DA FAMÍLIA - NATAL
JUIZ(A) DE DIREITO JORGE CARLOS MEIRA SILVA
DIRETOR(A) DE SECRETARIA : VERA MÁRCIA
RODRIGUES SOARES
Rua Dr. Lauro Pinto, 315 3º Andar - Lagoa Nova -
59064-250
RELAÇÃO Nº 0261/2009
(1) Processo nº 001.07.248459-5 - Divórcio Litigioso / Lei
Especial
Autor: R. L. do N.
Advogado: Sérgio Augusto Teixeira de Carvalho
-Assembléia Legislativa, OAB 3.710/RN
Ré: V. Q. de A. do N.
Advogado: Manuel Antonio da Cunha, OAB
437/CURADOR ESPECIAL
Despacho: DESPACHO: Recebi, hoje. Ciente do parecer
do Órgão Ministerial de fls. 58/63. Aprazo o dia
12/01/2010, às 09:15h, para a realização da audiência de
Instrução e Julgamento a realizar-se na sala de
audiências deste Juízo da 4ª Vara de Família desta
Comarca. Intimem-se. Providências cabíveis. Natal/RN,
30 de novembro de 2009 JORGE CARLOS MEIRA SILVA
Juiz de Direito
(2) Processo nº 001.09.010490-1 - Revisional de
Alimentos / Lei Especial
Autor: A. de P. de D. A.
Advogado: Sandra Regina do Nascimento Junqueira
Silva, OAB 7019-B/RN
Ré: B. P. A., I. C. P. A.
Advogado: Satírio Ferreira de Carvalho Filho, OAB
001.327/RN
Despacho: DESPACHO: Recebi, hoje. Intime-se a parte
ré, por seu advogado, para no prazo de 10 (dez) dias, se
pronunciar sobre a petição de fls. 78 e os documentos
que a instruem. Acolho o parecer do Órgão Ministerial de
fls. 76/77. Aprazo o dia 12/01/2010, às 13:45h, para a
realização da audiência de Instrução e Julgamento a
realizar-se na sala de audiências deste Juízo da 4ª Vara
de Família desta Comarca. Intimem-se. Notifique-se.
Providências cabíveis. Natal/RN, 30 de novembro de
2009 JORGE CARLOS MEIRA SILVA Juiz de Direito
(3) Processo nº 001.09.016193-0 - Investigação de
Paternidade/Maternidade c/c Alimentos / Família
Autor: A. D. DA C.
Advogado: Dijosete Veríssimo da Costa Júnior, OAB
6610/RN; Bruna Daniela C. R. de Souza Leão, OAB
6210RN
Réu: F. R.
Advogado: Jean Carlos Varela Aquino, OAB 4676/RN
Despacho: Iniciada a audiência, presente a representante
do investigante acompanhada de seus advogados acima
nominados. Pela ordem, os advogados do investigante
pugnaram pela juntada do substabelecimento, deferindo
este Juiz a sua juntada até o prazo da próxima audiência.
Suspendo a presente audiência, face não ter apresentado
rol de testemunhas, prova indispensável ao
prosseguimento do presente feito. Determino ainda o
reaprazamento dessa audiência para o dia 12/01/2010 às
00530273
Edição disponibilizada em 04/12/2009
10:30 horas, saindo os presentes intimados de todos os
atos processuais. Apesar da revelia do investigado,
publique-se por ele ter constituído procurador. Natal/RN,
02 de dezembro de 2009. (a) Dr. Jorge Carlos Meira Silva
- Juiz de Direito.
(4) Processo nº 001.09.019872-8 - Execução de
Alimentos / Especial
Exequente: S. de A. C.
Advogada: Alice Lopes de Almeida , OAB 064.943-B/SP
Executado: J. E. C. DA S.
Advogado: Juvenal Estevam de Andrade, OAB 280/RN
Despacho: Iniciada a audiência, presente a parte autora,
acompanhada de sua advogada. Ausente o requerido,
por não ter sido intimado, conforme consta à fl. 25v do Sr.
Oficial de Justiça. Pela ordem, a advogada da parte
exeqüente afirmou que o endereço do executado é o
mesmo já fornecido nos autos, inclusive já tendo sido o
executado intimado neste endereço, que ele é o dono do
prédio e reside no 1º andar, sendo que na parte de baixo
são pontos comerciais, bem como, requereu a juntada da
planilha de débitos atualizada, o que foi deferido por este
Juízo. Diante disso, reaprazo a presente audiência para o
dia 12/01/2010, às 16h, ficando desde já os presentes
intimados a comparecerem ao to independente de
intimação. Neste ato, determino a intimação do advogado
do executado, para, no prazo de 48 (quarenta e oito)
horas anexar aos autos o instrumento procuratório de seu
constituinte, sob pena de desentranhamento dos autos da
petição apresentada. Intime-se o executado no endereço
declinado. Natal/RN, 17 de novembro de 2009. (a) Dr.
Jorge Carlos Meira Silva - Juiz de Direito. E como nada
mais foi dito e nem perguntado deu-se por encerrado o
presente termo que depois de lido e achado conforme vai
devidamente assinado. Eu, ___________________
(Janiara Cavalcante Lemos Raulino de Souza) - Auxiliar
Técnico da Secretaria da 4ª Vara de Família a fiz digitar,
assinei e subscrevi. Jorge Carlos Meira Silva Juiz de
Direito
(5) Processo nº 001.09.019961-9 -
Dissolução/Reconhecimento de União Estável / Ordinário
Autor: G. de M. T.
Advogada: Natália Pozzi Redko, OAB 003.704/RN
Réu: A. M. de C.
Advogado: Dayvidson Leonardo Arruda Guerra, OAB
6594/RN
Despacho: Iniciada a audiência, presente o autor
acompanhado de seu advogado. Em seguida, verificada
a juntada de petição do requerido na qual requer o
reaprazamento da presente audiência, em virtude de
enfermidade da parte requerida, conforme atestado
anexo, contra o qual não houve objeção da parte autora,
pelo que defiro o pedido formulado reaprazando a
presente audiência para o dia 12/01/2010, às 08:30h,
ficando desde já os presentes intimados a comparecerem
ao ato independente de intimação, inclusive para
trazerem as testemunhas arroladas no prazo legal.
Natal/RN, 11 de novembro de 2009. (a) Dr. Jorge Carlos
Meira Silva - Juiz de Direito. E como nada mais foi dito e
nem perguntado deu-se por encerrado o presente termo
que depois de lido e achado conforme vai devidamente
assinado. Eu, ___________________ (Janiara
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 437
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 4ª Vara da Família / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
Cavalcante Lemos Raulino de Souza) - Auxiliar Técnico
da Secretaria da 4ª Vara de Família a fiz digitar, assinei e
subscrevi. Jorge Carlos Meira Silva Juiz de Direito
(6) Processo nº 001.09.034574-7 - Alimentos/Oferta de
Alimentos / Lei Especial
Autor: K. K. S. de O.
Advogado: Antonino Pio Cavalcanti de Albuquerque
Sobrinho, OAB 5285/RN
Réu: S. D. de O. J.
Decisão: DESPACHO Recebi, hoje. Deixo de apreciar, a
priori, o pedido de justiça gratuita, o que farei após a
realização dos atos processuais. Inicial apta para o
desenvolvimento regular do processo. Arbitro desde já os
alimentos provisórios em favor do filho do casal, em 20%
(vinte por cento) do salário mínimo, a ser depositado ate
o dia 30 (trinta) de cada mês, em nome da genitora do
menor, na conta bancária transcrita as fls. 06 da exordial.
Aprazo o dia 12/01/2010 às 14:30h, para a realização da
Audiência de Conciliação, Instrução e Julgamento a
realizar-se na 4ª Vara de Família desta Comarca. Cite-se
o requerido pela Lei de alimentos. Intimem-se.
Notifique-se o Ministério Público. Providências cabíveis.
Natal/RN, 18 de novembro de 2009 JORGE CARLOS
MEIRA SILVA Juiz de Direito
(7) Processo nº 001.09.035221-2 - Alimentos/Oferta de
Alimentos / Lei Especial
Autor: L. H. S. DA S., P. E. S. DA S., H. K. S. DA S.
Advogada: Raquel Beatriz Nunes de Rubim Costa, OAB
5.794/RN
Réu: R. G. DA S.
Decisão: DESPACHO Recebi, hoje. Defiro o pedido de
Justiça Gratuita. Inicial apta para o desenvolvimento
regular do processo. Arbitro desde já os alimentos
provisórios em favor dos filhos do casal, em 30 % ( trinta
por cento) do salário mínimo, sendo 10 % (dez por cento)
para cada um dos menores, a ser depositado ate o dia 30
(trinta) de cada mês, em nome da genitora dos menores,
na conta bancária descrita na letra "b", do item III de fls.
04 da exordial. Aprazo o dia 12/01/2010 às 13:00h, para a
realização da Audiência de Conciliação, Instrução e
Julgamento a realizar-se na 4ª Vara de Família desta
Comarca. Cite-se o requerido pela Lei de alimentos.
Intimem-se. Notifique-se o Ministério Público.
Providências cabíveis. Natal/RN, 18 de novembro de
2009 JORGE CARLOS MEIRA SILVA Juiz de Direito
(8) Processo nº 001.09.035236-0 - oferta apresentada na letra "d", do item IV, de fls. 07 da
Investigação/Negatória de Paternidade/Maternidade /
Ordinário
Autor: J. L. de M.
Advogado: Vinícius Davi Reinaldo de Moura, OAB
6324RN
Réu: B. B. B.
Despacho: DESPACHO Recebi, hoje. Aprazo audiência
Conciliação, Instrução e Julgamento para o dia
12/01/2010 às 15:00h às 15:00h horas, a realizar-se na
sala de audiências deste Juízo de Direito da 4ª Vara de
Família desta Comarca. Cite-se o Requerido, para,
querendo, contestar a presente demanda, nos termos do
artigo 285 do CPC. Intimem-se. Providências cabíveis.
Natal/RN, 18 de novembro de 2009 JORGE CARLOS
00530273
Edição disponibilizada em 04/12/2009
MEIRA SILVA Juiz de Direito
(9) Processo nº 001.09.035489-4 - Guarda (art.33, 1,2 e
3, L.8069/90) / Ordinário
Requerente: M. I. P. do N.
Advogado: Rocco José Rosso Gomes - FARN, OAB
003.206/RN; João Freire da Costa, OAB 814/RN
Despacho: DESPACHO Recebi hoje. Intime-se
pessoalmente a parte requerente, por seus advogados,
para, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, juntar aos
autos procuração de seu advogado, possibilitando assim
o regular prosseguimento do feito, sob pena de extinção
e arquivamento. Após, venham-me os autos conclusos
Providências cabíveis. Natal/RN,03 de dezembro de 2009
JORGE CARLOS MEIRA SILVA Juiz de Direito
(10) Processo nº 001.09.036068-1 - Alimentos/Oferta de
Alimentos / Lei Especial
Autor: J. E. L. J.
Advogado: Eduardo Jose de Almeida Rodrigues, OAB
19153/PE
Ré: L. K. P. L.
Decisão: DESPACHO Recebi, hoje. Inicial apta para o
desenvolvimento regular do processo. Defiro o pedido de
alimentos provisórios, nos moldes ofertados na letra " a"
de fls. 06 da exordial, o que representará no percentual
de 32,5% (trinta e dois virgula cinco por cento) do salário
mínimo vigente em favor da filha do Autor, ora Requerida.
Determino, ainda, a intimação da genitora da criança para
apresentar os dados bancários para fins de depósito da
obrigação alimentar, no prazo de 48 (quarenta e oito)
horas. Aprazo o dia 12/01/2010 às 15:30h, para a
realização da Audiência de Conciliação, Instrução e
Julgamento a realizar-se na 4ª Vara de Família desta
Comarca. Cite-se a requerida pela Lei de alimentos.
Intimem-se. Notifique-se o Ministério Público.
Providências cabíveis. Natal/RN, 18 de novembro de
2009 JORGE CARLOS MEIRA SILVA Juiz de Direito
(11) Processo nº 001.09.037622-7 -
Dissolução/Reconhecimento de União Estável / Ordinário
Requerente: R. I.
Advogado: Clístenes Mikael de Lima Gadelha - Defensor
Público, OAB N/C
Requerida: R. B. do V.
Decisão: DESPACHO: Rec. hoje. Defiro o pedido de
justiça gratuita. Inicial apta para o desenvolvimento
regular do processo. Fixo os alimentos nos moldes da
exordial, arbitrando alimentos provisórios em favor da
filha do casal no percentual de 20% ( vinte por cento) dos
vencimentos e vantagens do Requerente/genitor, a ser
descontado em folha de pagamento e depositado em
nome da genitora da criança, em conta bancária a ser
aberta por determinação deste Juiz, em agência de sua
preferência. Aprazo o dia 12/01/2010, às 11:00h, para a
realização da audiência de Conciliação Prévia a
realizar-se nesta 4ª Vara de Família desta Comarca.
Intimem-se. Notifique-se. Providências cabíveis.
Natal/RN, 30 de novembro de 2009 JORGE CARLOS
MEIRA SILVA Juiz de Direito
Relação de Advogados
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 438
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 4ª Vara da Família / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal

Alice Lopes de Almeida (OAB 064.943-B/SP) - 4

Antonino Pio Cavalcanti de Albuquerque Sobrinho (OAB
5285/RN) - 6
Bruna Daniela C. R. de Souza Leão (OAB 6210RN) - 3
Clístenes Mikael de Lima Gadelha - Defensor Público
(OAB N/C) - 11
Dayvidson Leonardo Arruda Guerra (OAB 6594/RN) - 5
Dijosete Veríssimo da Costa Júnior (OAB 6610/RN) - 3
Eduardo Jose de Almeida Rodrigues (OAB 19153/PE) -
10
Jean Carlos Varela Aquino (OAB 4676/RN) - 3
João Freire da Costa (OAB 814/RN) - 9
Juvenal Estevam de Andrade (OAB 280/RN) - 4
Manuel Antonio da Cunha (OAB 437/CURADOR
ESPECIAL) - 1
Natália Pozzi Redko (OAB 003.704/RN) - 5
Raquel Beatriz Nunes de Rubim Costa (OAB 5.794/RN) -
7
Rocco José Rosso Gomes - FARN (OAB 003.206/RN) - 9
Sandra Regina do Nascimento Junqueira Silva (OAB
7019-B/RN) - 2
Satírio Ferreira de Carvalho Filho (OAB 001.327/RN) - 2
Sérgio Augusto Teixeira de Carvalho -Assembléia
Legislativa (OAB 3.710/RN) - 1
Vinícius Davi Reinaldo de Moura (OAB 6324RN) - 8

00530273
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 439
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 4ª Vara da Família / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
COMARCA DE NATAL
JUÍZO DE DIREITO DA 4ª VARA DA FAMÍLIA - NATAL
JUIZ(A) DE DIREITO JORGE CARLOS MEIRA SILVA
DIRETOR(A) DE SECRETARIA : VERA MÁRCIA
RODRIGUES SOARES
Rua Dr. Lauro Pinto, 315 3º Andar - Lagoa Nova -
59064-250
RELAÇÃO Nº 0262/2009
(1) Processo nº 001.00.000275-6 - Separação Litigiosa /
Lei Especial
Autora: A. D. L. e C.
Advogado: Marcelo Thé Bonifácio, OAB 7286/RN
Réu: W. D. DA C.
Advogado: Neilson Pinto de Souza, OAB 003.467/RN
Despacho: DESPACHO: Recebi hoje. Defiro o pedido
formulado as fls. 1078. Intime-se o requerido,
pessoalmente e por seu advogado, para, no prazo de 10
(dez) dias, adotar as providências necessárias para fins
de efetuar as transferências dos imóveis que por acordo
ficaram destinados a Autora e as filhas do casal.
Cumprida a diligência, voltem os autos ao setor de
arquivo. Providências cabíveis. Natal/RN,02 de dezembro
de 2009 Jorge Carlos Meira Silva Juiz de Direito
(2) Processo nº 001.01.019260-4 - Exoneração de
Alimentos / Ordinário
Autor: A. A.
Advogada: Meive de Oliveira Costa, OAB 924/RN
Ré: R. M. C. dos S.
Advogado: Adilson da Costa Azevedo, OAB N/C
Ato ordinatório: Ação: Exoneração de Alimentos
CERTIFICO que, em razão da situação deste processo, e
na permissilidade do Art. 162, § 4º do CPC, e do
provimento nº 10/2005 - CJ, Art. 4º, inciso XV INTIMO a
parte autora, para se pronunciar a respeito da
contestação e preliminares de fls. 213 a 216, no prazo de
10 (dez) dias, mediante aviso de intimação, que será
remetido ao Diário da Justiça Eletrônico para a devida
publicação. Natal/RN, 12 de novembro de 2009. Vera
Márcia Rodrigues Soares Diretora de Secretaria
(3) Processo nº 001.02.010664-6/002 - Execução de
Sentença
Exequente: A. D. DA S. S.
Advogado: João Miguel de Oliveira, OAB 001.726/RN
Executado: Y. B. S.
Ato ordinatório: Ação: Execução de Sentença Com
permissão do artigo 162, § 4º, do CPC, INTIMO a parte
autora ou exeqüente, para se pronunciar sobre a certidão
do senhor Oficial de Justiça de fl. 53v, no prazo de 10
(dez) dias, mediante aviso de intimação, que será
remetido ao Diário da Justiça Eletrônico para a devida
publicação. Natal/RN, 02 de dezembro de 2009. Vera
Márcia Rodrigues Soares Diretora de Secretaria
(4) Processo nº 001.03.022351-3 - Ação Inominada /
Outros
Autor: M. L. A.
Advogado: Francisco Maria de Souza, OAB 1.748/RN
Réu: O. Ú C. N. e R. ( de S. G. e outro
Advogado: Sandoval de Oliveira, OAB 7.018-B/RN
00530273
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Despacho: DESPACHO: Rec. hoje. Defiro o requerido às
fls. 51/52 dos autos. Desarquivem-se os presentes autos
para os devidos fins. Providências cabíveis. Natal/RN, 02
de dezembro de 2009 JORGE CARLOS MEIRA SILVA
Juiz de Direito
(5) Processo nº 001.04.010073-2 -
Investigação/Negatória de Paternidade/Maternidade /
Ordinário
Autora: A. V. de A.
Advogada: Roberta Cabral de Medeiros - UNP, OAB
003.651/RN
Réu: K. do N. P.
Advogado: Clístenes Mikael de Lima Gadelha - Defensor
Público, OAB N/C
Sentença: Deste modo, diante de todo o exposto e de
tudo o mais que dos autos processuais consta, e, em
consonância com parecer da Representante do Ministério
Público de fls. 89/92, JULGO PARCIALMENTE
PROCEDENTE, o pedido formulado pela Investigante e,
conseqüentemente, DECLARO ser A. V. de A. filha de K.
DO N. P., pelo que a mesma deverá passar a assinar
A.V. DE A. P., devendo, ainda, ser acrescidos nos
assentamentos da mesma as modificações necessárias,
bem como os nomes dos avós paternos: J.D. P. e L. N.
P.. ARBITRO a pensão alimentícia em favor da
Investigante, no percentual de 20% (vinte por cento) do
salário mínimo vigente, o qual deverá ser depositado até
o dia 30 (trinta) de cada mês, em nome da genitora da
criança, em conta bancária a ser aberta por determinação
deste Juiz,em agência de sua preferência. Após o trânsito
e julgado expeça-se o mandado de averbação ao registro
civil de pessoas naturais para os devidos fins.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Sem custas.
Providências cabíveis. Natal, 30 de novembro de 2009.
JORGE CARLOS MEIRA SILVA Juiz de Direito
(6) Processo nº 001.05.004357-0 - Execução de
Alimentos / Especial
Autor: F. H. de M. R.
Advogado: Daniel Millions Viana Meneses, OAB 6739RN
Réu: F. T. R.
Advogado: Francisco Honório de Lima Filho, OAB
001.989/RN; Larissa Quirino da Silva Lima, OAB 5117/RN
Ato ordinatório: Ação: Execução de Alimentos Com
permissão do artigo 162, § 4º, do CPC, INTIMO a parte
autora ou exeqüente, para se pronunciar sobre as
certidões dos senhores Oficiais de Justiça de fl. 115v e
116, no prazo de 10 (dez) dias, mediante aviso de
intimação, que será remetido ao Diário da Justiça
Eletrônico para a devida publicação. Natal/RN, 02 de
dezembro de 2009. Vera Márcia Rodrigues Soares
Diretora de Secretaria
(7) Processo nº 001.05.007717-2 - Divórcio Litigioso / Lei
Especial
Autor: J. L. DA S.
Advogada: Luciana Nascimento Costa de Medeiros, OAB
4.599/RN
Ré: T. M. P. DA S.
Advogado: Francisco José Lira Correia, OAB 000.765/RN
Despacho: DESPACHO Recebi, hoje. Recebo o presente
Recurso de Apelação, se no prazo. 1. Junte-se. Recebo a
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 440
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 4ª Vara da Família / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
apelação em ambos os efeitos, conforme preconiza o art.
520 do Código de Processo Civil. 2. Intime-se o apelado
para responder no prazo legal. Após, remetam-se os
autos ao Egrégio Tribunal de Justiça. Providências
cabíveis Natal/RN, 30 de novembro de 2009 JORGE
CARLOS MEIRA SILVA Juiz de Direito
(8) Processo nº 001.05.014023-0 - Regulamentação do
Direito de Visitas / Cautelar
Requerente: E. R. B.
Advogado: Klevelando Augusto Silva dos Santos, OAB
4867RN
Requerida: P. G. de M. R.
Advogada: Grace Pereira Leitão, OAB 001.424/RN
Despacho: DESPACHO: Recebi, hoje. Converto o
presente julgamento em diligência. Intimem-se as partes,
por seus respectivos advogados, para, no prazo comum
de 05(cinco) dias, esclarecerem se têm diligências a
requerer, especificando as provas que pretendem
produzir e, em caso negativo, apresentarem suas
alegações finais. Após, façam-me os autos conclusos.
Providências cabíveis. Natal/RN, 30 de novembro de
2009 JORGE CARLOS MEIRA SILVA Juiz de Direito
(9) Processo nº 001.05.018591-9 - Cautelar
Inominada/Atípica / Cautelar
Requerente: V. L. L. L.
Advogada: Camilla Cascudo Barreto, OAB 003.403/RN
Requerido: F. M. de O. J.
Advogado: João Cláudio Fernandes Dantas, OAB
5.539/RN
Despacho: DESPACHO: Recebi, hoje. Converto o
presente julgamento em diligência. Intime-se a parte
autora, por seu advogado, para, no prazo de 05(cinco)
dias, manifestar se tem alguma diligência a requerer,
especificando as provas que pretende produzir e, em
caso negativo, apresentar suas alegações finais. Após,
façam-me os autos conclusos. Providências cabíveis.
Natal/RN, 30 de novembro de 2009 JORGE CARLOS
MEIRA SILVA Juiz de Direito
(10) Processo nº 001.06.013652-0 - Divórcio Litigioso /
Lei Especial
Autora: C. do C. L.
Advogado: Luciano Rocha Coêlho Júnior, OAB 4.971/RN
Réu: E. M. DA S.
Advogado: Tertuliano Cabral Pinheiro, OAB 002.430/RN
Despacho: DECISÃO INTERLOCUTÓRIA:Vistos,
etc.Trata-se de pedido de homologação judicial em
relação ao bem do ex-casal, cuja partilha fora
determinada nos autos do divórcio litigioso.Transitada em
julgado os autos do divórcio litigioso, a presente
pretensão dos requerentes deve ser endereçada a uma
das Varas Cíveis não especializadas, tendo em vista que
não há mais razões inerentes ao Direito de Família a ser
discutido, pois quando determinada a partilha e transitada
em julgado a ação de divórcio judicial litigioso, o imóvel
que é objeto desta homologação se tornou condomínio
civil entre as partes, e não mais na qualidade de marido e
mulher.Ademais, em atenção ao que dispõe a Lei de
Organização Judiciária, têm-se que a pretensão dos
Requerentes não se encontra dentro da competência das
Varas de Família desta Comarca, senão vejamos:Art. 32.
00530273
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Às Varas da Comarca de Natal compete:VI - Primeira a
Sexta Varas de Família - por distribuição:a) processar e
julgar:1. divórcio e separação judicial consensual e
litigiosa;2. anulação e nulidade de casamento;3. pedidos
de alimentos provisionais ou definitivos;4. os demais
feitos referentes ao Direito de Família e à união estável;5.
os feitos previstos no parágrafo único do art. 148 da Lei
nº 8.069, de 13 de julho de 1990, quando não se tratar de
criança ou adolescente nas hipóteses do art. 98 da
mesma lei;
b) deliberar sobre a guarda de menores, nos casos de
dissolução de sociedade conjugal e de união estável;
c) conceder alvarás nos feitos da sua competência;
6. processar e julgar a adoção de maiores de dezoito
anos, nos termos da lei civil.Neste sentido já se
pronunciou a jurisprudência Pátria:
DIREITO CIVIL. PEDIDO DE EXTINÇÃO DE
CONDOMÍNIO CRIADO POR FORÇA DE
HOMOLOGAÇÃO DE ACORDO NO JUÍZO DE FAMÍLIA.
DISCUSSÃO EMINENTEMENTE CIVIL. COMPETÊNCIA
DA UNIDADE FRANCISCO SALES. CONFLITO
NEGATIVO SUSCITADO. AUTOS REMETIDOS À
CORTE SUPERIOR. A formulação de pedido de extinção
de condomínio possui natureza eminentemente civil, não
atraindo a competência do juízo de família apenas pelo
fato de ter sido criado por força de homologação de
acordo efetivado em ação de extinção de união estável
cumulada com partilha de bens. Inexistindo discussão
sobre a partilha, mas apenas em relação ao condomínio
dela derivado, o que se deu por conveniência das partes,
nada há que ser discutido em sede do direito de família
que justifique a competência da unidade Goiás.
Suscita-se conflito negativo de competência, enviando os
autos à dirimência da eg. Corte superior. (TJMG; APCV
1.0024.07.489139-1/0022; Belo Horizonte; Terceira
Câmara Cível; Rel. Des. Dídimo Inocêncio de Paula; Julg.
09/10/2008; DJEMG 18/11/2008).
CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA. AÇÃO DE
ALIENAÇÃO JUDICIAL. PARTES SEPARADAS
JUDICIALMENTE. ACORDO HOMOLOGADO EM
POSTERIOR AÇÃO DE PARTILHA DE BENS. IMÓVEL
QUE PERMANECEU NA PROPRIEDADE DE AMBOS
OS EX-CÔNJUGES. CONDIÇÃO DO BEM QUE
PASSOU DE COMUNHÃO PARA CONDOMÍNIO. VARA
CÍVEL COMPETENTE PARA APRECIAR E JULGAR O
FEITO. "Compete ao juízo da Vara Cível, e não ao da
família, processar e julgar ação judicial aforada com
vistas à extinção de condomínio resultante de partilha de
bens realizada em separação consensual, pois cuida-se
de tema sujeito a regras próprias, estranhas ao direito de
família." (TJSC, conflito de competência n.
2004.019193-6, de blumenau, Rel. Des. Luiz Carlos
freyesleben) (TJSC; CC 2007.057942-7; Capital / Estreito;
Terceira Câmara de Direito Civil; Relª Desª Maria do
Rocio Luz Santa Ritta; DJSC 30/06/2008; Pág. 173).
CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA. AÇÃO DE
COBRANÇA DE ALUGUEL MOVIDA POR
CO-PROPRIETÁRIO DO IMÓVEL. HOMOLOGAÇÃO DA
SEPARAÇÃO JUDICIAL. BENS MÓVEIS E IMÓVEIS
PARTILHADOS NA FRAÇÃO DE 50% PARA CADA
PARTE. PARTILHA JÁ EFETIVADA. INCOMPETÊNCIA
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 441
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 4ª Vara da Família / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
DA VARA DA FAMÍLIA PARA CONHECER DA
REFERIDA AÇÃO. As partes não litigam na qualidade de
marido e mulher, mas sim de condôminos. Conflito
procedente para declarar competente o Juízo suscitado.
". (TJSP; CC 161.651.0/6; Ac. 3265648; São Paulo;
Câmara Especial; Rel. Des. Moreira de Carvalho; Julg.
22/09/2008; DJESP 06/11/2008).
Diante de todo o exposto, considerando que o pedido
celebrado pelas partes nestes autos é feito na condição
de condôminos e não mais na qualidade de marido e
mulher, descaracterizando portanto a atuação do Juízo
das Varas de Família, DECLARO a incompetência deste
Juízo para presidir o feito em comento, devendo estes
autos serem remetidos, via distribuidor e observadas as
formalidades de praxe, para umas das Varas Cíveis não
especializadas desta Capital.Caso uma das Varas Cíveis
não especializadas desta Capital também não entenda
ser competente para processar e julgar o feito em
epígrafe, deverá suscitar o conflito negativo de
competência perante o Egrégio Tribunal de Justiça do
RN.Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se. Retornem os
autos ao arquivo.Naal, 02 de dezembro de 2009.Jorge
Carlos Meira Silva -Juiz de Direito legal
(11) Processo nº 001.07.001924-0 - Exoneração de
Alimentos / Ordinário
Autor: P. P. do N.
Advogado: Gelson Paulo de Azevedo, OAB 5.780/RN
Réu: C. A. P. do N.
Despacho: DESPACHO Rec. hoje. Intime-se o autor,
pessoalmente e por seu advogado, para no prazo de
48(quarenta e oito) horas, oferecer o número do benefício
do alimentante, conforme foi solicitado por ofício
encaminhado pelo INSS (fls.29), sob pena EXTINÇÃO E
ARQUIVAMENTO do feito. Esclareça-se, na
oportunidade, que reiteradas determinações judiciais
foram proferidas com este objetivo, não oferecendo o
Autor o seu cumprimento e apenas informando o
endereço do Requerido para efetivar sua citação, fato que
não é o objeto pretendido por este Juiz, na presente fase
processual. Providências cabíveis. Natal/RN, 27 de
novembro de 2009 Jorge Carlos Meira Silva Juiz de
Direito
(12) Processo nº 001.07.223915-9 - Execução de
Alimentos / Especial
Exequente: A. M. de M. P.
Advogada: Rosângela Maria Rodrigues Medeiros Mitchell
de Morais, OAB 004.365/RN
Executado: J. P. DA S. J.
Advogada: Daniela Priscila Lopes Damásio de Sousa,
OAB 8122
Despacho: DESPACHO Recebi, hoje. Intime-se a
exequente, por seu advogado, para, no prazo de 10(dez)
dias, se pronunciar a respeito da justificativa de fls. 43/45
e os demais documentos que a instruem. Após, dê-se
vista à Representante do Ministério Público. Providências
cabíveis. Natal/RN, 27 de novembro de 2009 JORGE
CARLOS MEIRA SILVA Juiz de Direito
(13) Processo nº 001.07.248462-5 - Execução de
Alimentos / Especial
Exequente: G. B. M.
00530273
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Advogado: Nieli Nascimento Araújo, OAB 000.397-A/RN;
Nathália Fonseca Morais Rego, OAB 7861/RN
Executado: A. A. M.
Advogada: Clarissa Menezes da Costa Dantas, OAB
5431/RN
Despacho: DESPACHO Recebi, hoje. Intime-se a
exequente, por seu advogado, para, no prazo de 10(dez)
dias, se pronunciar a respeito da justificativa de fls. 61 e
os demais documentos que a instruem. Após, dê-se vista
à Representante do Ministério Público. Providências
cabíveis. Natal/RN, 27 de novembro de 2009 JORGE
CARLOS MEIRA SILVA Juiz de Direito
(14) Processo nº 001.08.018447-3 - Revisional de
Alimentos / Lei Especial
Autor: C. F. C. C.
Advogado: Lércio Luiz Bezerra Lopes, OAB 000.847/RN
Ré: R. DA S. B. M.
Advogado: Antoniel Fernandes de Aquino, OAB 6702/RN
Despacho: DESPACHO: Rec. hoje. Ciente do ofício de
fls. 80 e documento anexo. Cumpra-se o já determinado
as fls. 44, pelo que determino a intimação das partes, por
seus respectivos advogados, para, querendo, no prazo
comum de 10(dez) dias, apresentarem suas alegações
finais. Após remetam-se os autos à Representante do
Ministério Público. Providências cabíveis. Natal/RN,30 de
novembro de 2009 JORGE CARLOS MEIRA SILVA Juiz
de Direito
(15) Processo nº 001.08.026046-3 - Separação
Consensual / Especial de Jurisdição Voluntária
Interesdo.: E. F. dos S., R. F. de O. S.
Advogado: Pedro Henrique Duarte Blumenthal, OAB
4387-B/RN
Despacho: EDITAL DE INTIMAÇÃO COM PRAZO DE
TRINTA (30) DIAS O Doutor Jorge Carlos Meira Silva,
Juiz de Direito Titular da 4ª Vara de Família desta
Comarca de Natal, Capital do Estado do Rio Grande do
Norte, na forma da lei, etc. FAZ SABER, para
conhecimento público, que tramita por esta Secretaria da
Quarta Vara de Família da Comarca de Natal a Ação de
Separação Consensual, Processo de nº
001.08.026046-3, proposta por Edvaldo Felipe dos
Santos e Rejane Ferreira de Oliveira Santos, tendo sido
determinada a INTIMAÇÃO do(a) Sr.(ª) Rejane Ferreira
de Oliveira Santos, atualmente residindo em lugar incerto
e não sabido, para, no prazo de 48 (quarenta e oito)
horas, manifestar a respeito do interesse no
prosseguimento do feito, sob pena de extinção, nos
termos do art. 267, parágrafo 1º, do Código de Processo
Civil. Em caso positivo, que seja cumprida a diligência já
requerida à fl. 34* destes autos. Dado e passado aos 02
de dezembro de 2009 (02/12/2009). Eu,
__________________________ (Vera Márcia Rodrigues
Soares), Diretora de Secretaria, digitei e assino. * (...) se
pronunciar a respeito da certidão negativa de fls. 32 v do
senhor Oficial de Justiça (...). Jorge Carlos Meira Silva
Juiz de Direito Titular
(16) Processo nº 001.08.026269-5 - Separação
Consensual / Especial de Jurisdição Voluntária
Interesdo.: P. E. G. de M. e outro
Advogado: Maurício Carrilho Barreto, OAB 000.898/RN;
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 442
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 4ª Vara da Família / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
Adriana Andrade Sinedino de Oliveira, OAB 003.126/RN
Despacho: DESPACHO: Rec. hoje. Em face do teor da
Portaria nº 609/2009-TJ, de 22/07/2009, determino a
intimação da parte requerente, por seu advogado, para
adotar as medidas necessárias objetivando o
recolhimento do valor descrito no inciso I do artigo 1º da
mencionada portaria, no prazo de 48 (quarenta e oito)
horas. Cumprida a diligência, defiro o pedido de
desarquivamento de fls. 24/25, para os fins requeridos.
Em caso negativo, devolva-se os autos ao setor de
arquivo. Providências cabíveis. Natal, 27 de novembro de
2009 JORGE CARLOS MEIRA SILVA Juiz de Direito
(17) Processo nº 001.09.003397-4 - Execução de
Alimentos / Especial
Exequente: H. G. G. J. e outro
Advogada: Monica de Souza da Luz, OAB 003.787/RN
Executado: H. G. G.
Advogado: Hugo Henrique Queiroz Cabral, OAB
6.813/RN
Despacho: Com permissão do artigo 162, § 4º, do CPC,
INTIMO a parte autora ou exeqüente, para atualizar o
endereço da parte ré, constante da certidão negativa do
senhor Oficial de Justiça de fl. 140v, no prazo de 10 (dez)
dias, mediante aviso de intimação, que será remetido ao
Diário da Justiça Eletrônico para a devida publicação.
Natal/RN, 01 de dezembro de 2009. (a). Vera Márcia
Rodrigues Soares - Diretora de Secretaria
(18) Processo nº 001.09.004227-2 - Exoneração de
Alimentos / Ordinário
Exequente: J. R. de F.
Advogado: Weber Xavier de Oliveira, OAB 3.175/RN
Executado: C. M. B. de F. e outros
Despacho: DESPACHO Recebi, hoje. Ciente da certidão
de fls. 49. Intimem-se as partes, através de seu
advogado, para no prazo de 10(dez) dias, manifestarem
interesse no prosseguimento da presente demanda, e,
em caso positivo, cumprirem o já determinado no
despacho de fls. 35. Em caso de ausência de
manifestação no prazo estabelecido, determino desde já,
a intimação pessoal das partes, para no prazo de
48(quarenta e oito) horas, manifestarem interesse no
prosseguimento do feito sob pena de extinção e
arquivamento dos presentes autos. Após o que,
voltem-me os autos conclusos. Providências cabíveis.
Natal/RN, 02 de dezembro de 2009 JORGE CARLOS
MEIRA SILVA Juiz de Direito
(19) Processo nº 001.09.012269-1 - Investigação de
Paternidade/Maternidade c/c Alimentos / Família
Autor: J. A. S. P.
Advogado: Dijosete Veríssimo da Costa Júnior - CMN,
OAB 6610/RN
Réu: G. M. DA S. e outro
Advogado: José Magnus Lucas de Sena , OAB 4381/RN
Despacho: Iniciada a audiência, ausente a parte autora,
por não ter sido intimada, conforme certidão de fls. 28v.
Ausente ainda seu advogado, apesar de intimado(fl.29).
Presente o investigado, sem advogado. Pelo exposto,
suspende este Juiz a presente audiência, determinando a
intimação do advogado da parte autora, para no prazo de
00530273
Edição disponibilizada em 04/12/2009
10(dez) dias, de pronunciar sobre a certidão de 28v.
Após, façam-me os autos conclusos. Natal/RN, 01 de
dezembro de 2009. (a) Dr. Jorge Carlos Meira Silva - Juiz
de Direito. E como nada mais foi dito e nem perguntado
deu-se por encerrado o presente termo que depois de
lido e achado conforme vai devidamente assinado.
Eu,________________ (Maria Neusa Freire Klein) -
Auxiliar Técnico da Secretaria da 4ª Vara de Família
digitei e assinei. Jorge Carlos Meira Silva Juiz de Direito
I n v e s t i g a d o :
______________________________________________
_
(20) Processo nº 001.09.025992-1 -
Dissolução/Reconhecimento de União Estável / Ordinário
Requerente: W. DA S. R. e outro
Advogada: Viviane Santos de Sá e Souza, OAB
003.965/RN
Decisão: DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Recebi, hoje.
Acato o parecer de fls. 28 da Representante do Ministério
Público. Verifica-se em análise dos autos que a
residência da Sra. F. D. de S. é na comarca de
Parnamirim/RN e que o Sr. W. da S. R., reside em
Belém/PA. Neste contexto, corrobora este Juiz com o
entendimento da Representante do Parquet, pelo que
restou caracterizada a incompetência deste Juízo para
apreciar e julgar o presente feito, pelo que determina a
remessa da presente demanda para uma das Varas de
Família da Comarca de Parnamirim/RN. Ao distribuidor
para proceder a redistribuição. Providências cabíveis.
Natal/RN,30 de novembro de 2009 JORGE CARLOS
MEIRA SILVA Juiz de Direito
(21) Processo nº 001.09.026083-0 -
Dissolução/Reconhecimento de União Estável / Ordinário
Autora: B. L. G. de S.
Advogado: João Olímpio Maia Filho, OAB 7439RN
Réu: T. M. S.
Despacho: DESPACHO Recebi, hoje. Ciente da Certidão
de fls. 46. Intime-se a parte requerente, através de seu
advogado, para no prazo de 10(dez) dias, manifestar
interesse no prosseguimento da presente demanda, e,
em caso positivo cumprir o já determinado no despacho
de fls. 44. Em caso de ausência de manifestação no
prazo estabelecido, determino desde já, a intimação
pessoal da parte requerente, para no prazo de
48(quarenta e oito) horas, manifestar interesse no
prosseguimento do feito sob pena de extinção e
arquivamento dos presentes autos. Após o que,
voltem-me os autos conclusos. Providências cabíveis.
Natal/RN, 02 de dezembro de 2009 JORGE CARLOS
MEIRA SILVA Juiz de Direito
(22) Processo nº 001.09.027375-4 -
Investigação/Negatória de Paternidade/Maternidade /
Ordinário
Autor: G. P. G. DA C.
Advogado: Alberto Knobbe Busquets, OAB 4.184RN;
José Leandro Alves, OAB 3.687-E/RN
Réu: J. A. G.
Despacho: DESPACHO: Rec. hoje. Defiro o requerido às
fls.29, tudo em conformidade com o disposto no artigo
265, § 3º do CPC. Determino o sobrestamento do feito
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 443
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 4ª Vara da Família / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
por 30(trinta) dias. Após decorrido o prazo, venham-me
os autos conclusos. Providências cabíveis. Natal/RN,27
de novembro de 2009 JORGE CARLOS MEIRA SILVA
Juiz de Direito
(23) Processo nº 001.09.029127-2 - Revisional de
Alimentos / Lei Especial
Autor: F. das C. V.
Advogado: Lúcio de Oliveira Silva, OAB 002.287/RN
Réu: C. V. R. V.
Advogado: Eriberto da Costa Neves, OAB 640A/RN
Despacho: DESPACHO: Recebi hoje. Face à certidão de
fls. 24v., determino que aguarde-se o decurso do prazo
contestatório. Apresentada a contestação a tempo e
modo, com argüição de matéria preliminar (CPC, art.
301), intime-se a parte autora, através de seu advogado,
para falar sobre a contestação juntada aos autos e os
documentos que a instruem, no prazo de 10 (dez) dias.
Com ou sem contestação ou após a réplica, se for o
caso, à conclusão. Providências cabíveis. Natal/RN, 30
de novembro de 2009 JORGE CARLOS MEIRA SILVA
Juiz de Direito
(24) Processo nº 001.09.029519-7 - Revisional de
Alimentos / Lei Especial
Autor: M. B. de A.
Advogado: Pedro Henrique Duarte Blumenthal, OAB
4387-B/RN
Réu: J. V. DA C. L. B.
Despacho: Com permissão do artigo 162, § 4º, do CPC,
INTIMO a parte autora ou exeqüente, para atualizar o
endereço da parte ré, constante da certidão negativa do
senhor Oficial de Justiça de fl. 140v, no prazo de 10 (dez)
dias, mediante aviso de intimação, que será remetido ao
Diário da Justiça Eletrônico para a devida publicação. (a).
Natal/RN, 01 de dezembro de 2009. (a). Vera Márcia
Rodrigues Soares - Diretora de Secretaria
(25) Processo nº 001.09.029987-7 - Guarda / Família
Requerente: I. M. S. de S.
Advogado: Daniel Frederico Fagundes de Lima Andrade,
OAB 5124/RN
Requerido: M. S. S. de S. e outro
Ato ordinatório: Ação: Guarda Com permissão do artigo
162, § 4º, do CPC, INTIMO a parte autora ou exequente,
para atualizar o endereço da parte ré, constante da
certidão negativa do senhor Oficial de Justiça de fl. 21v,
no prazo de 10 (dez) dias, mediante aviso de intimação,
que será remetido ao Diário da Justiça Eletrônico para a
devida publicação. Natal/RN, 02 de dezembro de 2009.
Vera Márcia Rodrigues Soares Diretora de Secretaria
(26) Processo nº 001.09.030067-0 - Arrolamento de Bens
/ Cautelar
Requerente: R. S. DA S. F.
Advogado: Fernando de Miranda Gomes Filho, OAB
003.267/RN
Requerido: J. D. P. F.
Advogado: Severino Gomes de Lima, OAB 6230BRN
Despacho: DESPACHO: Recebi, hoje. Intime-se o
advogado da autora, para no prazo de 10(dez) dias, se
pronunciar a respeito da contestação e preliminares
00530273
Edição disponibilizada em 04/12/2009
levantadas pela parte requerida, juntada às fls. 15 a 17 e
os documentos que a instruem. Após, determino que a
Sra. Diretora de Secretaria apraze dia e hora para a
realização da audiência de estilo. Providências cabíveis
Natal/RN, 30 de novembro de 2009 JORGE CARLOS
MEIRA SILVA Juiz de Direito
(27) Processo nº 001.09.034167-9 - Execução de
Alimentos / Especial
Exequente: P. DA S. S.
Advogado: Arnildo Tulio Costa de Albuquerque - OAB,
OAB 5380/RN
Executado: J. K. de S.
Despacho: Com permissão do artigo 162, § 4º, do CPC,
INTIMO a parte autora ou exequente, para atualizar o
endereço da parte ré, constante da certidão negativa do
senhor Oficial de Justiça de fl. 17v, no prazo de 10 (dez)
dias, mediante aviso de intimação, que será remetido ao
Diário da Justiça Eletrônico para a devida publicação.
Natal/RN, 01 de dezembro de 2009. (a). Vera Márcia
Rodrigues Soares - Diretora de Secretaria
(28) Processo nº 001.09.034297-7 - Alimentos/Oferta de
Alimentos / Lei Especial
Autora: A. G. DA C.
Advogado: Victor da Cunha Matoso , OAB 7743/RN
Réu: H. P. DA C.
Despacho: DESPACHO Recebi hoje. Revogo o despacho
de fls. 16. Indefiro o pedido de Justiça Gratuita, após
verificar que a parte autora constituiu advogado particular
e reside e bairro de boa localização. Em consequencia,
determino a intimação do autor, por seu advogado, para
no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, recolher as custas
processuais. Determino que a Sra. Diretora de Secretaria,
com a maior brevidade possível, adote as providências
necessárias, objetivando a regularização da classe do
processo no Sistema de Automação do Judiciário (SAJ),
passando o mesmo a configurar na forma descrita na
exordial. Cite-se o requerido, para, querendo, contestar o
pedido objeto da presente demanda, nos termos do Art.
285 cumulado com o Art.297 do Código de Processo
Civil. Providências cabíveis. Natal/RN,27 de novembro de
2009 Jorge Carlos Meira Silva Juiz de Direito
(29) Processo nº 001.09.035067-8 - Separação Litigiosa /
Lei Especial
Autor: V. F. B. C.
Advogada: Karin Luciane Melo, OAB 8298/RN
Ré: A. M. P. F.
Despacho: Iniciada a audiência, ausenteS todas as partes
acima nominadas, apesar de devidamente intimados(fls.
16 a 18). Este Juiz verifica que foi apresentada em
Secretaria na data de hoje requerimento da parte
autora,cuja finalidade é a suspensão do presente feito
pelo prazo de 180(cento e oitenta) dias, haja vista a
tentativa de conciliação entre o casal. Este Juiz defere
parcialmente o referido pleito, suspendo a presente
demanda pelo prazo de 60(sessenta) dias, nos termos do
artigo 265, inciso II do CPC. Ultrapassado o prazo da
suspensão e não havendo nenhuma manifestação das
partes, determino a intimação pessoal da parte autora
para requerer o que entender necessário e de direito, no
prazo de 48(quarenta e oito) horas, sob pena de ser
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 444
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 4ª Vara da Família / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal

extinto o feito sem resolução do mérito, nos termos dos
artigos 265, § 3º c/c 267, III do CPC . Publique-se.
Natal/RN, 02 de dezembro de 2009. (a) Dr. Jorge Carlos
Meira Silva - Juiz de Direito
(30) Processo nº 001.98.013579-7 - Separação Litigiosa /
Lei Especial
Autor: J. C. A.
Advogado: José Nivaldo Fernandes, OAB 5967-B/RN
Ré: M. de S. DA L.
Advogado: Mônica de Souza da Luz, OAB 3.787/RN
Despacho: DESPACHO: Rec. hoje. Intime-se o
requerente, por seu advogado, para, no prazo de 10 (dez)
dias, se pronunciar sobre o teor da petição de fls.
272/273, requerendo na ocasião o que entender de
direito. Após, venham-me os autos conclusos.
Providências cabíveis. Natal/RN,02 de dezembro de 2009
JORGE CARLOS MEIRA SILVA Juiz de Direito
Maurício Carrilho Barreto (OAB 000.898/RN) - 16
Meive de Oliveira Costa (OAB 924/RN) - 2
Monica de Souza da Luz (OAB 003.787/RN) - 17
Mônica de Souza da Luz (OAB 3.787/RN) - 30
Nathália Fonseca Morais Rego (OAB 7861/RN) - 13
Neilson Pinto de Souza (OAB 003.467/RN) - 1
Nieli Nascimento Araújo (OAB 000.397-A/RN) - 13
Pedro Henrique Duarte Blumenthal (OAB 4387-B/RN) -
15/24
Roberta Cabral de Medeiros - UNP (OAB 003.651/RN) - 5
Rosângela Maria Rodrigues Medeiros Mitchell de Morais
(OAB 004.365/RN) - 12
Sandoval de Oliveira (OAB 7.018-B/RN) - 4
Severino Gomes de Lima (OAB 6230BRN) - 26
Tertuliano Cabral Pinheiro (OAB 002.430/RN) - 10
Victor da Cunha Matoso (OAB 7743/RN) - 28
Viviane Santos de Sá e Souza (OAB 003.965/RN) - 20
Weber Xavier de Oliveira (OAB 3.175/RN) - 18

Relação de Advogados

Adilson da Costa Azevedo (OAB N/C) - 2

Adriana Andrade Sinedino de Oliveira (OAB 003.126/RN)
- 16
Alberto Knobbe Busquets (OAB 4.184RN) - 22
Antoniel Fernandes de Aquino (OAB 6702/RN) - 14
Arnildo Tulio Costa de Albuquerque - OAB (OAB
5380/RN) - 27
Camilla Cascudo Barreto (OAB 003.403/RN) - 9
Clarissa Menezes da Costa Dantas (OAB 5431/RN) - 13
Clístenes Mikael de Lima Gadelha - Defensor Público
(OAB N/C) - 5
Daniel Frederico Fagundes de Lima Andrade (OAB
5124/RN) - 25
Daniel Millions Viana Meneses (OAB 6739RN) - 6
Daniela Priscila Lopes Damásio de Sousa (OAB 8122) -
12
Dijosete Veríssimo da Costa Júnior - CMN (OAB
6610/RN) - 19
Eriberto da Costa Neves (OAB 640A/RN) - 23
Fernando de Miranda Gomes Filho (OAB 003.267/RN) -
26
Francisco Honório de Lima Filho (OAB 001.989/RN) - 6
Francisco José Lira Correia (OAB 000.765/RN) - 7
Francisco Maria de Souza (OAB 1.748/RN) - 4
Gelson Paulo de Azevedo (OAB 5.780/RN) - 11
Grace Pereira Leitão (OAB 001.424/RN) - 8
Hugo Henrique Queiroz Cabral (OAB 6.813/RN) - 17
João Cláudio Fernandes Dantas (OAB 5.539/RN) - 9
João Miguel de Oliveira (OAB 001.726/RN) - 3
João Olímpio Maia Filho (OAB 7439RN) - 21
José Leandro Alves (OAB 3.687-E/RN) - 22
José Magnus Lucas de Sena (OAB 4381/RN) - 19
José Nivaldo Fernandes (OAB 5967-B/RN) - 30
Karin Luciane Melo (OAB 8298/RN) - 29
Klevelando Augusto Silva dos Santos (OAB 4867RN) - 8
Larissa Quirino da Silva Lima (OAB 5117/RN) - 6
Lércio Luiz Bezerra Lopes (OAB 000.847/RN) - 14
Luciana Nascimento Costa de Medeiros (OAB 4.599/RN)
-7
Luciano Rocha Coêlho Júnior (OAB 4.971/RN) - 10
Lúcio de Oliveira Silva (OAB 002.287/RN) - 23
Marcelo Thé Bonifácio (OAB 7286/RN) - 1
00530273
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Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 1ª Vara da Fazenda Pública / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
COMARCA DE NATAL
JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA DA FAZENDA
PÚBLICA
JUIZ(A) DE DIREITO VIRGÍLIO FERNANDES DE
MACÊDO JÚNIOR
DIRETOR(A) DE SECRETARIA : MARIA DE FÁTIMA DA
SILVA BEZERRA
Rua Dr. Lauro Pinto 315 8º Andar - Lagoa Nova -
59064-250
RELAÇÃO Nº 0163/2009
(1) Processo nº 001.03.003367-6 - Reparação de Danos /
Ordinário
Autor: Carlos Ernani dos Santos Peixoto
Advogado: André Barbalho Torres, OAB 4.815/RN
Réu: Estado do Rio Grande do Norte e outro
Advogada: Marjorie Alecrim Câmara de Oliveira, OAB
002.771/RN
Sentença: SENTENÇA EMENTA : DIREITO CIVIL E
ADMINISTRATIVO. RESPONSABILIDADE
EXTRACONTRATUAL DO ESTADO. TEORIA DO
RISCO ADMINISTRATIVO. LESÕES CORPORAIS
PRATICAS POR POLICIAIS MILITARES EM FESTA
POPULAR CONHECIDA POPULARMENTE COMO
CARNATAL. INDENIZAÇÃO. DANO MORAL.
COMPROVAÇÃO. PROCEDÊNCIA DO PEDIDO. I -
Comprovado que o autor foi vítima de lesões corporais
praticadas por policiais militares durante festa popular,
impõe-se a obrigação de indenizar o dano moral sofrido
pela vítima, porquanto conformada a hipótese de
comissão e responsabilização civil objetiva do Estado,
baseada na teoria do Risco Administrativo. II -
Procedência da pretensão. Vistos etc. CARLOS ERNANI
DOS SANTOS PEIXOTO, qualificado nos autos, por
advogado constituído, ajuizou Ação Reparatória de Dano
Material, em face do ESTADO DO RIO GRANDE DO
NORTE, aduzindo, em síntese, que: a) em 08 de
dezembro de 2002 quando participava do evento
conhecido por Carnatal, na capital potiguar, e se divertia
normalmente percebeu um tumulto dentro do bloco Nana
Banana, ocasião que procurou imediatamente fugir da
confusão; b) todavia, na ocasião, foi puxado por policiais
militares para fora do bloco, tendo sofrido socos,
pontapés e chutes violentos por sete policiais que o
impediu de visualizar os rostos; c) após o ocorrido,
prestou ocorrência na Delegacia de Polícia de Plantão
existente no local, mas não obteve êxito; d)
posteriormente, foi encaminhado ao Hospital Antônio
Prudente para tratar das lesões decorrentes da ação
violenta e brutal sofrida; Discorreu com relação ao
fundamento jurídico do desiderato consubstanciado no
artigo 37, § 6o da Constituição Federal, acrescentando
doutrinas e jurisprudências correspondentes. Requereu,
por fim, o pagamento de indenização no montante de R$
60.000,00 (sessenta mil reais). Juntou documentos de fls.
14/19. Citado, o demandado apresentou contestação,
alegando, em síntese, que não há provas de que as
lesões sofridas pelo autor decorreu da conduta dos
policiais, pugnando, ao final, além da improcedência da
pretensão inicial a denunciação da lide de todos os
policiais que supostamente participaram do eventos
danoso. Em seguida, a parte autora se manifestou sobre
00529955
Edição disponibilizada em 04/12/2009
a contestação. Na decisão de fls. 42/45, foi indeferido o
pedido de denunciação da lide. Ouvido no feito, o
Ministério Público opinou pela procedência da pretensão
inicial. É o que importa relatar. Decido. Pelo que se deduz
à inicial, o autor intentou a presente demanda com
escopo de ser indenizado moralmente em virtude das
lesões sofridas por ato praticado por policiais militares
que estavam prestando segurança aos foliões durante o
evento conhecido por carnatal, que ocorreu nesta cidade
no dia 07 de dezembro de 2002. No presente caso, as
provas coligidas ao feito são documentais, quais sejam, o
Boletim de Informação Médico-Hospitalar, Laudo de
Exame de Corpo de Delito e encartes jornalísticos, além
dos autos de sindicância que tramitou na Corregedoria da
Polícia Militar. Segundo se depreende dos autos,
sobretudo dos autos da sindicância realizada e do laudo
de exame de corpo de delito, ficaram comprovadas as
lesões corporais sofridas pelo autor e que tal acontecido
decorreu de conduta praticada por policiais militares no
dia 07 de dezembro de 2002, durante a festa popular
ocorrida na cidade de Natal. Nesse contexto se insere os
requisitos necessários à configuração do dever de
indenizar: o dano, a conduta ilícito e o nexo causal, de
modo que, sendo a ré pessoa jurídica de direito público, a
solução da querela se assenta na denominada teoria do
risco administrativo, consagrada no § 6o do artigo 37, da
Constituição Federal, in verbis: ?Art. 37. A administração
pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao
seguinte : (...) § 6o As pessoas jurídicas de direito público
e as de direito privado prestadoras de serviços públicos
responderão pelos danos que seus agentes, nessa
qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de
regresso contra o responsável nos casos de dolo ou
culpa.? Com efeito, referido dispositivo constitucional não
dá margens de controvérsias quanto à sua aplicabilidade,
tendo, mesmo, merecido de Alexandre de Moraes, in
Direito Constitucional, 6a edição, Editora Atlas, 1999, p.
327, o seguinte comentário: ?A Constituição Federal
prevê que as pessoas jurídicas de direito público e as de
direito privado prestadoras de serviços público
responderão pelos danos que seus agentes, nessa
qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de
regresso contra o responsável nos casos de dolo ou
culpa. Assim, a responsabilidade civil das pessoas
jurídicas de direito público e das pessoas jurídicas de
direito privado prestadoras de serviço público baseia-se
no risco administrativo, sendo objetiva. Essa
responsabilidade objetiva exige a ocorrência dos
seguintes requisitos : ocorrência do dano; ação ou
omissão administrativa; existência de nexo causal entre o
dano e a ação ou omissão administrativa e ausência de
causa excludente da responsabilidade estatal. O
Supremo Tribunal Federal, em relação à
responsabilidade civil do Poder Público, afirma : ?A teoria
do risco administrativo, consagrada em sucessivos
documentos constitucionais brasileiros desde a Carta
Política de 1946, confere fundamento doutrinário à
responsabilidade civil objetiva do Poder Público pelos
danos a que os agentes públicos houverem dado causa,
por ação ou omissão. Essa concepção teórica, que
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 446
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 1ª Vara da Fazenda Pública / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
informa o princípio constitucional da responsabilidade civil
objetiva do Poder Público, faz emergir, da mera
ocorrência de ato lesivo causado à vítima pelo Estado, o
dever de indenizá-la pelo dano pessoal e/ou patrimonial
sofrido, independentemente de caracterização de culpa
dos agentes estatais ou de demonstração de falta do
serviço público. Os elementos que compõem a estrutura
e delineiam o perfil da responsabilidade civil objetiva do
Poder Público compreendem (a) a alteridade do dano, (b)
a causalidade material entre o eventus damni e o
comportamento positivo (ação) ou negativo (omissão) do
agente público, (c) a oficialidade da atividade causal e
lesiva, imputável a agente do Poder Público, que tenha,
nessa condição funcional, incidido em conduta comissiva
ou omissiva, independentemente da licitude, ou não, do
comportamento funcional (RTJ 140/636) e (d) a ausência
de causa excludente da responsabilidade estatal (RTJ
55/503 - RTJ 71/99 - RTJ 91/377 - RTJ 99/1155 - RTJ
131/417). O princípio da responsabilidade objetiva não se
reveste de caráter absoluto, eis que admite o
abrandamento e, até mesmo, a exclusão da própria
responsabilidade civil do Estado, nas hipóteses
excepcionais configuradoras de situações liberatórias -
como o caso fortuito e a força maior - ou evidenciadoras
de ocorrência de culpa atribuível à própria vítima (RDA
137/233 - RTJ 55/50).? Por sua vez, Maria Sylvia Zanella
Di Pietro, in Direito Administrativo, 17a edição, Atlas,
2004, p. 553/554, após toda uma análise da teoria da
responsabilidade civil do Estado e seu tratamento no
direito positivo brasileiro, leciona: ?Entende-se que, a
partir da Constituição de 1946, ficou consagrada a teoria
da responsabilidade objetiva do Estado; parte-se da idéia
de que, se o dispositivo só exige culpa ou dolo para o
direito de regresso contra o funcionário, é porque não
quis fazer a mesma exigência para as pessoas jurídicas.
No dispositivo constitucional estão compreendidas duas
regras : a da responsabilidade objetiva do Estado e a da
responsabilidade subjetiva do funcionário. A regra da
responsabilidade objetiva exige, segundo artigo 37, § 6o,
da Constituição : 1. que se trate de pessoa jurídica de
direito público ou de direito privado prestadora de
serviços públicos; a norma constitucional veio pôr fim às
divergências doutrinárias quanto à incidência de
responsabilidade objetiva quanto se tratasse de entidades
de direito privado prestadoras de serviços públicos
(fundações governamentais de direito privado, empresas
públicas, sociedades de economia mista, empresas
permissionárias e concessionárias de serviços públicos),
já que mencionadas, no artigo 107 da Constituição de
1967, apenas as pessoas jurídicas de direito público
(União, Estados, Municípios, Distrito Federal, Territórios e
autarquias); 2. que essas entidades prestem serviços
públicos, o que exclui as entidades da administração
indireta que executem atividade econômica de natureza
privada; assim é que, em relação às sociedades de
economia mista e empresas públicas, não se aplicará a
regra constitucional, mas a responsabilidade disciplinada
pelo direito privado, quando não desempenharem serviço
público; 3. que haja um dano causado a terceiros em
decorrência da prestação de serviço público; aqui está o
nexo de causa e efeito; 4. que o dano seja causado por
agente das aludidas pessoas jurídicas, o que abrange
todas as categorias, de agentes políticos, administrativos
00529955
Edição disponibilizada em 04/12/2009
ou particulares em colaboração com a Administração,
sem interessar o título sob o qual prestam o serviço; 5.
que o agente, ao causar o dano, aja nessa qualidade; não
basta ter a qualidade de agente público, pois, ainda que o
seja, não acarretará a responsabilidade estatal se, ao
causar o dano, não estiver agindo no exercício de suas
funções.? Na hipótese dos autos, não seria necessária
sequer uma análise mais acurada dos documentos que
instruíram a inicial, para se perceber comprovado o
evento lesivo, o dano sofrido pela vítima e o nexo causal
existente entre o evento e a atuação imprudente do
Agente Público, tudo a gerar a responsabilidade de
indenizar, que no caso independe de culpa. O auto de
reconhecimento de pessoas acostado à fl. 107 e o Termo
de Declarações de fls. 109/110 são provas suficientes do
nexo de causalidade entre as lesões sofridas pelo autor e
a conduta perpetrada pelos policiais militares durante o
evento, porquanto denota verdadeiramente o contato do
pai do autor com o Sargento da PM Alexandre Moreira
logo em seguida à violência, ainda no local do fato. Em
relação ao quantum indenizatório a título de danos
morais, há que se utilizar dos princípios da razoabilidade
e proporcionalidade, não existindo critérios taxativos que
fixem os parâmetros da indenização. Tal quantum deve
servir às finalidades da reparação, mas deve conter a
parcimônia necessária a fim de evitar que tal quantia se
desvirtue de seu destino, se constituindo fonte de
enriquecimento sem causa. Essa é a orientação também
seguida pela jurisprudência do Tribunal de Justiça deste
Estado: "EMENTA: DIREITO CONSTITUCIONAL E
CIVIL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS.
APELAÇÃO CÍVEL. PRISÃO INJUSTA.
RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO ESTADO. NEXO
DE CAUSALIDADE DEMONSTRADO. DANOS MORAIS.
POSSIBILIDADE. DANOS MORAIS FIXADOS COM
MODERAÇÃO. AUSÊNCIA DE ENRIQUECIMENTO SEM
CAUSA. APELAÇÃO CÍVEL CONHECIDA E
IMPROVIDA. SENTENÇA MANTIDA EM SUA
INTEGRALIDADE. (AC 2008.007380-1, 1ª Câmara Cível
do TJ/RN, Rel. Des. Des. Vivaldo Pinheiro, Dj
08/09/2008)". "EMENTA: CIVIL. REMESSA
NECESSÁRIA E APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE
INDENIZATÓRIA POR DANOS MORAIS C/C
OBRIGAÇÃO DE FAZER. RESPONSABILIDADE
OBJETIVA DO ESTADO. DENUNCIAÇÃO À LIDE.
DESNECESSIDADE. PRISÃO EM FLAGRANTE
INDEVIDA. DANO MORAL CONFIGURADO.
COMPROVAÇÃO DO NEXO DE CAUSALIDADE ENTRE
O DANO E O ATO COMISSIVO DO ESTADO.
INDENIZAÇÃO DEVIDA. REDUÇÃO DO QUANTUM
INDENIZATÓRIO. PRINCÍPIOS DA RAZOABILIDADE E
PROPORCIONALIDADE. SENTENÇA PARCIALMENTE
REFORMADA. CONHECIMENTO E PROVIMENTO
PARCIAL DA REMESSA NECESSÁRIA E DO RECURSO
DE APELAÇÃO. (AC 2008002396-1, 2ª Câmara Cível do
TJ/RN, Rel. Des. Rafael Godeiro, Dj 23/09/2008)".
"EMENTA: ADMINISTRATIVO. CONSTITUCIONAL.
INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. LESÃO À
INTEGRIDADE FÍSICA E MORAL POR ATO DE
POLICIAIS MILITARES, NO EXERCÍCIO DE SUAS
FUNÇÕES. EXCESSO. COMPROVAÇÃO. ESTRITO
CUMPRIMENTO DO DEVER LEGAL. INOCORRÊNCIA.
CONFLITO ENTRE A DIREITO FUNDAMENTAL À
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 447
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 1ª Vara da Fazenda Pública / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
LIBERDADE E A SUPREMACIA DA ORDEM PÚBLICA.
PONDERAÇÃO QUE, NO CASO CONCRETO,
CONFERE PREVALÊNCIA À INVIOLABILIDADE DA
LIBERDADE. QUANTUM FIXADO EM CONFORMIDADE
COM O PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE E
PROPORCIONALIDADE. DANO MORAL MANTIDO.
JUROS DE MORA. INCIDÊNCIA A PARTIR DO EVENTO
DANOSO. CONHECIMENTO E IMPROVIMENTO DO
RECURSO. (AC 2008006429-7, 3ª Câmara Cível do
TJ/RN, Rel. Juiz convocado Geraldo Antônio da Mota, Dj
28/08/2008)". Tendo em conta que o autor passou por
momentos de angústia e sofrimento porque foi vítima de
lesões corporais praticadas por policiais militares, logo
eram agentes públicos que deveriam prestar segurança
aos foliões, e ainda em meio às demais pessoas que
participavam da festa popular conhecida por carnatal,
considero razoável a quantia de R$ 10.000,00 (dez mil
reais) para fins de reparação moral, sobretudo porque a
fixação do valor deve ser imiscuído de conteúdo inibidor
para que condutas dessa natureza não venham a se
repetir. Isto tudo posto, com supedâneo no art. 37, § 6º,
da Constituição Federal, e na forma do art. 269, I do
CPC, julgo parcialmente procedente a pretensão
formulada na inicial, condenando o réu, Estado do Rio
Grande do Norte, a indenizar a parte autora, Carlos
Ernani dos Santos Peixoto, no montante pecuniário de R$
10.000,00 (dez mil reais), a título de danos morais. Os
valores deverão ser corrigidos monetariamente, desde a
data do efetivo prejuízo (Súmula 43/STJ) e sobre eles
incidir juros de mora à base de 1% (um por cento) ao
mês, uma vez que não se trata de verba pleiteada por
servidor, contados a partir da ocorrência do evento
danoso (súmula 54/STJ). Condeno o réu, ainda, a pagar
a título de honorários advocatícios o percentual de R$
1.000,00 (um mil reais). Sentença não sujeita ao reexame
necessário, conforme artigo 475, § 2º do CPC.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Natal, 26 de
outubro de 2009. Virgílio Fernandes de Macêdo Júnior
Juiz de Direito
(2) Processo nº 001.03.030838-1 - Ação Ordinária /
Ordinário
Autora: Claudina Amaral da Silveira
Advogado: Raimundo Bevenuto da Silva, OAB
000.782/RN
Réu: Instituto de Previdência dos Servidores do Estado
do RN - IPERN
Advogado: Jacqueline Maia Rocha Andrade, OAB 1389
Decisão: DECISÃO Recebo a apelação tempestivamente
interposta às fls.293/296. Por conseguinte, intime-se a
parte apelada para, querendo, apresentar as
contrarrazões no prazo legal. Decorrido o prazo, com ou
sem resposta, subam os presentes autos ao Egrégio
Tribunal de Justiça, com as cautelas legais. Publique-se.
Natal, 13 de novembro de 2009. Virgílio Fernandes de
Macêdo Júnior Juiz de Direito
(3) Processo nº 001.04.021397-9 - Usucapião / Especial
de Jurisdição Contenciosa
Autora: Paula Francinete Avundano
Advogado: Jaime Mariz de Faria Neto, OAB 6538/RN
Réu: DATANORTE - Companhia de Processamento de
Dados do Rio Grande do Norte e outro
00529955
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Advogada: Marjorie Madruga Alves Pinheiro, OAB
002.021/RN; Cristina Wanderley Fernandes, OAB
2133RN
Sentença: SENTENÇA EMENTA: PROCESSO CIVIL.
USUCAPIÃO. PRELIMINAR DE IMPOSSIBILIDADE
JURÍDICA DO PEDIDO. NÃO CABIMENTO. BEM
PÚBLICO. VEDAÇÃO LEGAL E CONSTITUCIONAL.
PEDIDO IMPROCEDENTE. Vistos etc. Tratam os
presentes autos de Ação de Usucapião Especial de
Imóvel Urbano promovida por Paula Francinete
Avundano, habilitada nos autos por advogado constituído,
em face da DATANORTE - Companhia de
Processamento de Dados do Rio Grande do Norte e
outro, objetivando a declaração do domínio da autora
sobre o imóvel usucapiendo referente ao terreno, com
área inferior à 250 (duzentos e cinquenta) metros
quadrados, localizada em uma gleba cujos limites são
ruas Porto de Pedra, Ouro Preto e Ouro Branco no bairro
de Neópolis, no Conjunto Pirangi, III etapa, bem como a
edificação encravada no terreno. Alega o demandante
que desde o mês de agosto de 1996 possui uma área
urbana como sua, sem nunca sofrer qualquer oposição.
Afirmou que paga os tributos referentes ao imóvel,
pontualmente, bem como os serviços de água, energia
elétrica e telefone. O demandante sustentou que a área
do terreno é inferior a 250 (duzentos e cinquenta) metros
quadrados e nos últimos dez anos, nenhuma pessoa ou
procurador desta apareceu no terreno questionando sua
posse por ser proprietário do local. Nesse sentido, o autor
ajuizou a presente ação de usucapião especial urbano
com o objetivo de adquirir o domínio da área ocupada
através de sentença, que servirá para a transcrição no
registro imobiliário. Frise-se, contudo, que a demanda foi
proposta inicialmente perante o juízo da 21ª Vara Cível
desta Comarca. Em despacho à fl. 20 dos autos, o MM.
Juiz daquela Vara determinou a emenda da inicial para
suprir a falta de apresentação do croqui válido, assinado
por profissional habilitado. Todavia, o autor apresentou
croqui por ele elaborado, sem a anuência e assinatura de
um profissional responsável, o que levou à sentença
terminativa, pela falta de atendimento à determinação
daquele juízo, tudo conforme o disposto no artigo 284,
parágrafo único do Código de Processo Civil. O
demandante apelou da sentença e os autos foram
remetidos ao Egrégio Tribunal de Justiça. O ilustre
Procurador de Justiça emitiu parecer e opinou pelo
conhecimento e provimento do recurso. Os
desembargadores do Tribunal de Justiça acordaram,
unanimemente, em conhecer e dar provimento à
apelação interposta, de forma a anular a sentença
recorrida e determinar o retorno dos autos à instância a
quo para o seu regular processamento. Notificada a se
manifestar, a DATANORTE apresentou contestação
alegando, em sede preliminar, a carência da ação por se
tratar de sociedade de economia mista, considerando o
bem como bem público e a posse do demandante como
precária. Os representantes das Fazendas Públicas
Federal, Estadual e Municipal foram intimados a se
manifestarem no caso de possuírem interesse na
demanda. Apenas os representantes do Estado e do
Município demonstraram interesse. Contudo, o Estado
vinculou seu interesse apenas se a área se tratar de terra
devoluta, explicando sua condição pelo fato de não ter
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 448
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 1ª Vara da Fazenda Pública / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
acesso aos autos antes de sua manifestação. O
Município manifestou interesse afirmando que, conforme
informações da SEMURB - Secretaria especial de Meio
Ambiente e Urbanismo, a área pedida em usucapião é
destinada a equipamentos comunitários, denominada por
E6 (A.21), de acordo com os documentos acostados às
fls. 91/91-v dos autos. O Ministério Público do Rio Grande
do Norte opinou pela improcedência do pedido. É o que
importa relatar. Decido Inicialmente, excluo do presente
feito o Estado do Rio Grande do Norte pelo fato de a área
em questão não se tratar de terra devoluta e, portanto,
fora do âmbito de interesse da Fazenda Estadual, vez
que o local indicado para usucapião possui certidão
expedida pelo oficial de registro imobiliário e está em
propriedade da antiga Companhia de Habitação Popular
do Rio Grande do Norte COHAB/RN, atualmente
incorporada à DATANORTE - Companhia de
Processamento de Dados do Rio Grande do Norte.
Desse modo, aprecio a presente demanda considerando
o pólo passivo apenas com a DATANORTE e o Município
de Natal. Passo a analisar, portanto, a preliminar
suscitada pela DATANORTE, quanto à alegação de
carência da ação por parte do demandante. A
demandada alegou a impossibilidade de usucapião por
parte do demandante pelo fato do bem ser considerado
público em decorrência da personalidade jurídica da
DATANORTE, qual seja, de ser sociedade de economia
mista. Contudo, tal alegação não prospera. O
entendimento do Superior Tribunal de Justiça está no
sentido de viabilizar o instituto da usucapião para imóveis
pertencentes a sociedades de economia mista, como se
depreende dos seguintes julgados: USUCAPIÃO.
Sociedade de Economia Mista. CEB. - O bem
pertencente a sociedade de economia mista pode ser
objeto de usucapião. - Precedente. - Recurso conhecido
e provido. (Processo REsp 120702 / DF. RECURSO
ESPECIAL 1997/0012491-6. Relator(a) Ministro RUY
ROSADO DE AGUIAR. Órgão Julgador - QUARTA
TURMA.Data da Publicação/Fonte DJ 20.08.2001, p. 468)
RECURSO ESPECIAL. AÇÃO REIVINDICATÓRIA.
USUCAPIÃO EXTRAORDINÁRIO. MATÉRIA DE
DEFESA. BEM PERTENCENTE A SOCIEDADE DE
ECONOMIA MISTA. POSSIBILIDADE. I Entre as causas
de perda da propriedade está o usucapião que, em sendo
extraordinário, dispensa a prova do justo título e da
boa-fé, consumando-se no prazo de 20 (vinte) anos
ininterruptos, em consonância com o artigo 550 do
Código Civil anterior, sem que haja qualquer oposição por
parte do proprietário. II Bens pertencentes a sociedade de
economia mista podem ser adquiridos por usucapião.
Precedentes. Recurso especial provido. (STJ. Processo:
REsp 647357/MG. RECURSO ESPECIAL
2004/0038693-7. Relator(a): Ministro CASTRO FILHO.
TERCEIRA TURMA. 19/09/2006. DJ 23.10.2006 p. 300)
Por conseguinte, rejeito a preliminar de carência da ação
por ser possível a usucapião de bens pertencentes à
sociedade de economia mista. Passo então, a análise do
mérito da presente demanda. O autor pretende usucapir
imóvel urbano com área inferior a 250 metros quadrados,
alegando que possui a área, de forma mansa e pacífica,
desde 1996. No entanto, o Município do Natal, em sua
contestação, juntou aos autos documentos que
atestavam que a área em questão possui uma destinação
00529955
Edição disponibilizada em 04/12/2009
pública (fls. 91/91-v), qual seja, área de equipamentos
comunitários denominada por E.6 (A.21), registrada no 6º
Ofício de Notas, de acordo com a informação prestada
pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo
SEMURB. Pela certidão de registro imobiliário
apresentado, percebe-se que a destinação afeta ao bem
diz respeito à construção de escola de 1º (primeiro) grau.
Como bem ressaltou a representante do Parquet, mesmo
tendo a Companhia de Habitação Popular do Rio Grande
do Norte COHAB transferido o imóvel para a
DATANORTE, não poderia este ato suprimir a afetação
do bem. E ainda, a Lei nº 6.766, de 19.12.79, que dispõe
sobre o parcelamento do solo urbano, traz em seu artigo
22 que (grifo acrescido): Art. 22 Desde a data de registro
do loteamento, passam a integrar o domínio do Município
as vias e praças, os espaços, livres e as áreas
destinadas a edifícios públicos e outros equipamentos
urbanos, constantes do projeto e do memorial descritivo
A área que se pretende usucapir trata-se de bem público
de uso especial, em consonância com o art. 99 do Código
Civil, que assim prescreve (grifo acrescido): Art. 99. São
bens públicos: I - os de uso comum do povo, tais como
rios, mares, estradas, ruas e praças; II - os de uso
especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a
serviço ou estabelecimento da administração federal,
estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas
autarquias; III - os dominicais, que constituem o
patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como
objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas
entidades. Deste modo, infere-se que os bens de uso
especial são aqueles destinados a serviço ou
estabelecimento da Administração Pública, servindo para
realização de suas atividades e consecução de seus fins.
Nesse sentido, os bens de uso especial são considerados
bens patrimoniais indisponíveis. Não obstante, não há
que se cogitar em prescrição aquisitiva quanto aos bens
de uso especial, devido à sua afetação. Pela afetação
demarcada para os bens de uso especial, a
Administração incorporou estes bens ao domínio público,
sendo, portanto, insuscetível de ser adquirido para o
domínio privado. O art. 102, Código Civil, estabelece: "Os
bens públicos não estão sujeitos a usucapião." De igual
modo, a Súmula 340 do Supremo Tribunal Federal prevê:
Súmula 340. "Desde a vigência do Código Civil, os bens
dominicais, como os demais bens públicos, não podem
ser adquiridos por usucapião". Outrossim, pela
Constituição Federal, a matéria é regulada do mesmo
modo, não permitindo a prescrição aquisitiva para os
bens públicos, estabelecendo o artigo 183 (grifo
acrescido): Art. 183 - Aquele que possuir como sua área
urbana de até duzentos e cinqüenta metros quadrados,
por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição,
utilizando-a para sua moradia ou de sua família,
adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário
de outro imóvel urbano ou rural. [Omissis] § 3º - Os
imóveis públicos não serão adquiridos por usucapião. O
artigo 191, parágrafo único, da Constituição Federal
segue estipulando o seguinte (grifo acrescido): Art. 191 -
Aquele que, não sendo proprietário de imóvel rural ou
urbano, possua como seu, por cinco anos ininterruptos,
sem oposição, área de terra, em zona rural, não superior
a cinqüenta hectares, tornando-a produtiva por seu
trabalho ou de sua família, tendo nela sua moradia,
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 449
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adquirir-lhe-á a propriedade. Parágrafo único. Os imóveis
públicos não serão adquiridos por usucapião. Resta claro,
portanto, que o legislador preocupou-se em assegurar a
função social da propriedade e o direito do possuidor em
adquirir o domínio do bem, desde que preenchidos os
requisitos necessários para tanto, estipulados em
conformidade com a Constituição Federal e a legislação
infraconstitucional. No entanto, preocupou-se de outro
modo, com a impressão dada ao bem usucapiendo. Ou
seja, apesar do bem pertencer à sociedade de economia
mista, estariam os requisitos preenchidos para a
usucapião caso não houvesse a destinação específica,
inclusive registrada em cartório, para tal bem.
Embarcando nesse conceito, para os bens de uso
especial poderem lograr a transferência do domínio
público para o privado, seria preciso que fossem
devidamente desafetados, passando a categoria de bens
dominicais, com a perda da sua destinação pública.
Neste passo, o Código Civil assenta, em seu art. 100: Art.
100. Os bens públicos de uso comum do povo e os de
uso especial são inalienáveis, enquanto conservarem a
sua qualificação, na forma que a lei determinar. Patente
então é a impossibilidade o imóvel em questão ser
adquirido por meio da prescrição aquisitiva. Por tais
razões, julgo improcedentes os pedidos formulados na
inicial, na forma do art. 269, I, do Código de Processo
Civil, em função das considerações estampadas ao longo
da sentença. Defiro o pedido de justiça gratuita formulado
na exordial, razão pela qual deixo de condenar a parte
autora em custas e honorários advocatícios. Com a
preclusão recursal, arquivem-se os presentes autos, com
as cautelas de estilo. Publique-se. Registre-se. Intime-se.
Natal, 26 de outubro de 2009 Virgílio Fernandes de
Macêdo Júnior Juiz de Direito
(4) Processo nº 001.05.000867-7 - Ação Ordinária /
Ordinário
Autora: Maria do Socorro de Souza Costa e outros
Advogado: Joaquim Fontes Galvão Sobrinho, OAB
003.376/RN
Réu: Município do Natal - RN, Prefeitura Municipal do
Natal
Advogado: Abrahão Lincoln Dantas Barretto Junior, OAB
001.642/RN
Decisão: DECISÃO Vistos etc. Maria do Socorro Costa e
outros, qualificados no feito, por procurador, promoveram
Execução de Título Judicial em face do Município de
Natal, com o fito de receber o montante pecuniário,
referente à condenação judicial que concedeu o direito à
percepção das diferenças oriundas das perdas ocorridas
com a conversão da moeda. Citado na execução, o ente
público não ofertou embargos. É o que cabe relatar.
Decido. De início, é de se verificar, na ausência do
ofertamento de embargos à execução, que quando se
trata de decisão do presente jaez, se chega a
determinação do valor exato da condenação, mediante o
manejo apenas de cálculos aritméticos, cujo
procedimento, para confecção, deve obedecer o
preconizado no artigo 614, inciso II, do Código de
Processo Civil, devendo o exeqüente então trazer planilha
de cálculo do valor devido, em memoriais discriminados e
atualizados até a data da propositura da ação. Atente-se,
na oportunidade do tema, a necessidade da
00529955
Edição disponibilizada em 04/12/2009
determinação minuciosa dos valores, taxas,
porcentagens e índices empregados no cálculo. Com
efeito, no caso examinado, o compulsar do processo
informa convicção segura de que a planilha de débito
trazida pela parte exeqüente não apresenta erro na sua
elaboração, tanto que sequer a execução foi embargada.
Observou o exeqüente o índice relativo à perda
vencimental (8,16%), acrescido de juros de mora no
percentual de 0,5% (zero vírgula cinco por cento) e
correção monetária, utilizando-se o índice indicado na
tabela modelo 01 da Justiça Federal. Com tais
considerações, evidenciada a ausência de equívoco pela
parte exeqüente na feitura da planilha de débito,
viabilizando, tal juízo de valor, a determinação do
prosseguimento regular do processo executório,
mediante a determinação da expedição de precatório
requisitório de pagamento. Isto posto, constatando que os
cálculos de fls. 160/161 se deram de forma correta,
inclusive quanto à utilização dos índices de correção de
valores, dados em parâmetros aritméticos apropriados,
homologo, em sede de execução, o montante de R$
92.715,84 (noventa e dois mil, setecentos e quinze reais
e oitenta e quatro centavos), em valores devidos em maio
de 2007, a ser pago da seguinte forma: - R$ 6.170,36 à
parte autora/exequente Isaura Núbia de Paiva; - R$
17.277,01 à parte autora/exequente Maria do Socorro de
Souza Costa; - R$ 8.021,47 à parte autora/exequente
Armanda Maria Guajão; - R$ 6.170,36 à parte
autora/exequente Lucila Romano dos Santos; - R$
6.170,36 à parte autora/exequente Maria Gildeci de
Menezes; - R$ 8.268,28 à parte autora/exequente Maria
das Graças Andrade de Menezes; - R$ 8.021,47 à parte
autora/exequente Maria de Lourdes Souza; - R$ 8.206,58
à parte autora/exequente Edvar de Aguiar Galvão; - R$
7.651,25 à parte autora/exequente Maria do Socorro de
Souza; - R$ 8.329,99 à parte autora/exequente Cândida
Rosa de Fontes Galvão; - R$ 8.428,71 a título de
honorários advocatícios. Deixo de condenar a parte
executada em honorários advocatícios, a teor do que
preconiza o art. 1º-D, da Lei nº 9.494/97, com a alteração
introduzida pela Med. Prov. nº 2180-35, de 24.08.2001.
Dessa forma, proceda a secretaria com a expedição de
precatório, por intermédio do Excelentíssimo Presidente
do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte,
ex vi do disposto no artigo 730, incisos I e II do Código de
Processo Civil Pátrio, tudo sem prejuízo da correção do
valor devido por ocasião do seu efetivo pagamento.
Publique-se e cumpra-se. Natal, 11 de novembro de
2009. Virgílio Fernandes de Macêdo Júnior Juiz de Direito
(5) Processo nº 001.05.007928-0 - Reparação de Danos /
Ordinário
Curador: Manoel Romão da Silveira
Advogado: José Humberto Dutra de Almeida, OAB
000.093-B/RN
Réu: Estado do Rio Grande do Norte, Sheyla Maria de
Freitas S. Almeida e outro
Advogado: Ricardo George Furtado de Mendonça e
Menezes, OAB 001.665/RN; Francisco Edeltrudes Duarte
Neto, OAB 000.324-A/RN; Francisco Ivo Cavalcanti Netto,
OAB 001.812/RN
Decisão: DECISÃO Recebo a apelação tempestivamente
interposta às fls.278/284. Por conseguinte, intime-se a
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 450
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 1ª Vara da Fazenda Pública / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
parte apelada para, querendo, apresentar as
contrarrazões no prazo legal. Decorrido o prazo, com ou
sem resposta, subam os presentes autos ao Egrégio
Tribunal de Justiça, com as cautelas legais. Publique-se.
Natal, 17 de novembro de 2009. Vanessa Lysandra
Fernandes Nogueira Juíza de Direito Substituta
(6) Processo nº 001.05.008757-7 - Ação Ordinária /
Ordinário
Autor: Izaltino Gomes Galvão Neto e outros
Advogado: Francisco Edeltrudes Duarte Neto, OAB
000.324-A/RN
Réu: Estado do Rio Grande do Norte - Secretaria da
Defesa da Segurança Pública e da Defesa Social e outros
Advogado: Antenor Roberto Soares de Medeiros , OAB
001.840/RN; Lúcia de Fátima Fagundes Concentino, OAB
N/C
Decisão: DECISÃO Recebo a apelação tempestivamente
interposta às fls.345/371. Por conseguinte, intime-se a
parte apelada para, querendo, apresentar as
contrarrazões no prazo legal. Decorrido o prazo, com ou
sem resposta, subam os presentes autos ao Egrégio
Tribunal de Justiça, com as cautelas legais. Publique-se.
Natal, 13 de novembro de 2009. Vanessa Lysandra
Fernandes Nogueira Juíza de Direito Substituta
(7) Processo nº 001.07.204768-3 - Ação Anulatória /
Ordinário
Autora: Francisca Francinete de Medeiros Pinheiro e
outros
Advogado: Kelps de Oliveira Lima, OAB 3.335/RN
Réu: Município do Natal
Advogado: Lauro Molina, OAB 623RN
Sentença: SENTENÇA EMENTA: ADMINISTRATIVO.
ANULAÇÃO DE ATO ADMINISTRATIVO.
INEXISTÊNCIA DE VÍCIOS QUE INQUINARAM O
CERTAME. AUSÊNCIA DE ILEGALIDADE DOS ATOS
DA ADMINISTRAÇÃO. PEDIDO JULGADO
IMPROCEDENTE. Vistos, etc. Francisca Francinete de
Medeiros Pinheiro, Francisca Francimeire Sales de
Aquino Mota, Aldo Marinho da Silva e Randenclécio de
Souza Xavier, qualificados nos autos, por advogado,
ajuizaram Ação Ordinária, com pedido de liminar, em face
do Município do Natal, aduzindo, em síntese, o seguinte:
a) prestaram Concurso Público para Provimento do
Cargo de Conselheiros Tutelares das 04 (quatro) regiões
administrativas do Município de Natal; b) o referido
concurso seria prestado em duas fases, a saber: exame
intelectual com prova escrita com questões objetivas e
subjetivas e escolha, através de sufrágio universal, por
voto direto, secreto e facultativo dos cidadãos maiores de
16 (dezesseis) aos, inscritos como eleitores no Município
do Natal; c) segundo o Edital
001/2006/COMDICA-NATAL/RN, as questões subjetivas
deveriam ser respondidas em, no máximo, 04 (quatro)
linhas, entretanto nas orientações gerais da prova
dissertativa diziam que as questões poderiam ser
respondidas em até 10 (dez) linhas; d) com a
confirmação dos responsáveis de que poderia ser
respondida em até 10 (dez) linhas, seguiram na
realização do exame respondendo conforme as ordens
recebidas, entretanto após 01 (uma) hora de prova, os
00529955
Edição disponibilizada em 04/12/2009
fiscais fizeram novo comunicado, contrário ao que tinham
afirmado, dizendo que deveria ser observado o limite
escrito no edital, ou seja, 04 (quatro) linhas, recolhendo
as folhas que estavam sendo utilizadas e forneceram
novas folhas em branco para que fizessem desde o seu
início, sendo reduzido drasticamente o tempo para
resolver as demais questões; e) a empresa-ré não
disponibilizou tempo adicional para a conclusão das
provas, sendo arrancadas das mãos quando o tempo
acabou; f) a eleição para a escolha dos Conselheiros
Tutelares seria realizada em 29/04/2007. Requereu a
medida antecipatória para ser suspenso o processo
seletivo ou o direito de concorrerem ao processo de
escolha para Conselheiro Tutelar. Pugnou, ao final, pelo
benefício da justiça gratuita, pela procedência do pedido
para confirmar a antecipação de tutela e, caso indeferida,
a invalidação da prova de seleção dos Conselheiros
Tutelares. Acostaram documentos de fls. 12/67. Intimado
para falar acerca do pedido de liminar, o Município de
Natal manifestou, arguindo a impossibilidade jurídica do
pedido e na ausência de ilegalidade do processo seletivo
e, ao final, requereu o indeferimento da liminar. Em
decisão às fls. 186/192, este juizo indeferiu a medida
liminar. Citado, o Município de Natal apresentou
contestação, arguindo a inexistência de descumprimento
às normas constantes do edital e ilegalidade no processo
de seleção e escolha dos candidatos, para que, ao final,
seja julgado improcedente os pedidos feitos na exordial e
a condenação em honorários advocatícios. O Ministério
Público opina, às fls. 242/245, pela improcedência dos
pedidos. É o que importa relatar. Decido. Julgo, com
fulcro no art. 330, I, do CPC, antecipadamente a lide, eis
que prescindível a produção de provas em audiência,
inclusive por ser matéria unicamente de direito. O objetivo
desta ação é a anulação de ato administrativo praticado
por ocasião da seleção de Conselheiros Tutelares no
Município do Natal, que culminou na eliminação dos
autores quanto à disputa. Assim, cumpre analisar cada
eiva ventilada, para averiguar se realmente constituem
irregularidades modestas, incapazes de tornar nulo um
Concurso Público. Na espécie, os vícios elencados pela
parte autora dizem respeito aos atos praticados na
realização do concurso, sejam eles a não concessão de
tempo extra para a elaboração da prova subjetiva e erro
na correção da prova subjetiva. Conforme à fl. 91, foram
fornecidas novas folhas de respostas aos candidatos que
se sentiram prejudicados pela indefinição do critério do
número de linhas na prova subjetiva, sendo que apenas
Francisca Francinete de Medeiros Pinheiro quem
necessitou de nova folha de resposta. Ao contrário da
afirmação da parte autora, na ata de eventos juntados
aos autos às fls. 62/64, os candidatos foram orientados,
se necessitassem, de tempo extra, este seria fornecidos.
Entretanto, este tempo não foi requisitado por nenhum
dos autores. No que pertine à correção da prova objetiva,
a administração utilizou um critério básico de correção,
ao invés de atribuírem 0,75 (zero vírgula setenta e cinco)
pontos para cada questão subjetiva, vez que concedeu
uma pontuação de um a dez. Em relação ao efeito
psicológico decorrente do impasse ocorrido durante a
prova, faço entender as palavras contidas no parecer do
Ministério Público, verbis: "Quanto à alegação de que o
decorrer dos eventos prejudicou psicologicamente os
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 451
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 1ª Vara da Fazenda Pública / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
candidatos, o melhor entendimento, a nosso ver, restou
defendido pela Colenda 1ª. Câmara Cível do TJRN, no
Agravo de Instrumento nº. 2007.002146-9, ao ressaltar
que 'o nervosismo e a ansiedade que os recorrentes
afirmam ter aumentado com o infortúnio descrito, ao
ponto de influenciar os seus respectivos desempenhos,
não são hábeis a impor a anulação pretendida, haja vista
que este quadro de tensão é próprio de concurso público,
não podendo a administração ser responsabilizada por
possível desconforto neste sentido (fls. 238)." Dessa
forma, os vícios acima apontados, caso reconhecidos,
poderiam resultar efeitos indesejáveis, tais como:
tratamento desigual entre os concorrentes, que geraria a
quebra do princípio da eficiência. Por tais razões, julgo
improcedente o pedido formulado na inicial, não forma do
art. 269, I, do Código de Processo Civil, em função das
considerações estampadas ao longo da decisão.
Condeno os autores ao pagamento de custas
processuais e honorários advocatícios que fixo em 10%
(dez por cento) sobre o valor atribuído à causa, verbas
estas que ficam com sua exigibilidade suspensa até que
possam fazê-lo sem prejuízo do sustento próprio ou da
família, no prazo de 5 (cinco) anos, a par do disposto no
artigo 12 da Lei n.º 1060/50. Publique-se. Registre-se.
Intime-se. Natal, 19 de outubro de 2009. Vanessa
Lysandra Fernandes Nogueira Juíza de Direito Substituta
(8) Processo nº 001.08.008267-0 - Mandado de
Segurança / Lei Especial
Impetrante: Associação Beneficente Estudantil do Rio
Grande do Norte -ABERN
Advogado: Cândido Fagundes Caldas , OAB 244RN
Interesdo.: Estado do Rio Grande do Norte
Impetrado: Centro Educacional Pinto Freire
Sentença: SENTENÇA EMENTA: MANDADO DE
SEGURANÇA. IMPETRAÇÃO CONTRA ATO
COMISSIVO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. LIMINAR
CONCEDIDA. CUMPRIMENTO EXPRESSO DA
DECISÃO. PERDA DO OBJETO. PREJUDICIALIDADE
DO MANDAMUS. Vistos etc. Tratam-se os presentes
autos de Mandado de Segurança impetrado por
ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE ESTUDANTIL DO RIO
GRANDE DO NORTE, pessoa jurídica, já qualificada na
exordial, através de advogado legalmente constituído,
contra ato da diretoria do CENTRO EDUCACIONAL
PINO FREIRE. Afirma a impetrante que foi impedida de
ter livre acesso aos estudantes da impetrada para fins de
emissão das identidades estudantis, que só garantiu tal
efeito apenas a uma entidade, a quem conferiu
exclusividade. Ao praticar o aludido ato feriu o princípio
constitucional da isonomia e da impessoalidade,
porquanto a Medida Provisória 2.208/2001, em seu artigo
1º, veda a exclusividade de qualquer dos entes que emita
carteiras estudantis. Corroborou a 78ª Promotoria de
Justiça da Educação do Ministério Público ao oficiar as
Escolas para o cumprimento da norma contida na Medida
Provisória em epígrafe. Por fim, requereu a concessão de
tutela liminar para viabilizar a igualdade perante a outra
entidade para a emissão de carteiras de estudante e
gratuidade judiciária. Acostou documentos às fls. 11-49.
No dia seguinte, acostou o instrumento procuratório com
base no art. 37 do CPC, às fls. 51-52. Logo em seguida,
acostou decisão em situação semelhante, na qual foi
00529955
Edição disponibilizada em 04/12/2009
concedida a liminar em favor da impetrante, às fls. 53-58.
Às fls. 59-62 foi concedida a medida liminar, nos termos
em que foi requerida. Notificada, a impetrada pronunciou
sua defesa enfatizando que já se esgotara os espaços
físicos destinados a tal finalidade. Além disso,
argumentou que a impetrante requereu junto à instituição
após esta preencher o último espaço com outra entidade
que, por sua vez, não se disponibilizou a compartilhar o
espaço cedido com a ABERN. Ademais, consignou que
diversas entidades emitiram carteiras para os estudantes
da impetrada, de modo que não caberia alegar a
exclusividade. Concluiu requerendo a revogação do
liminar concedida e a inexistência do ato abusivo e ilegal
por parte da Diretora do Centro Estadual de Educação
Profissional Jessé Pinto Freire. Em seguida, a autoridade
coatora, em fls. 72-78, juntou documentos. O
representante do Órgão Ministerial opinou pela
concessão da segurança, tendo em vista a falta de
tratamento isonômico prestado pela autoridade coatora. É
o relatório. Decido. Verificando os autos, restou
devidamente comprovado o direito líquido e certo da
impetrante, quando a autoridade coatora impediu-a de
exercer o livre acesso aos estudantes desta última,
embora tenha garantido tal efeito a outra entidade, a
quem conferiu exclusividade na emissão das carteiras de
estudante. Em tendo sido a respeitável medida liminar
concedida e, tendo a autoridade coatora cumprido o que
nela fora determinado, neste preciso momento
processual, não mais vislumbro a hipótese de lesão ao
impetrante, vez que o cerne da questão em epígrafe
volta-se tão somente para a concessão de emissão de
carteiras estudantis dentro da instituição coatora. Leciona
o notável HELY LOPES MEIRELLES acerca do objeto do
Mandado de Segurança: ?O objeto do Mandado de
Segurança será sempre a correção de ato ou omissão de
autoridade, desde que ilegal e ofensivo de direito
individual ou coletivo, líquido e certo, do impetrante?.
grifos acrescidos. Tendo em vista que o ato ilegal já fora
devidamente corrigido pela autoridade coatora e, além
disso, a habilitação concedida pela Secretaria Municipal
de Transporte e Trânsito Urbano era válida para o ano de
2008, passado o tempo de exercício passa a inexistir o
interesse em agir no dado feito, enseja ndo a perda do
objeto do Mandamus. Havendo perda do objeto, é
conseqüência inarredável o reconhecimento da ausência
de interesse processual para a demanda, porquanto o
provimento jurisdicional tornou-se inútil ao fim
inicialmente almejado. Os mestres ANTÔNIO RAPHAEL
SILVA SALVADOR E OSNI DE SOUZA em sua obra
?Mandado de Segurança, Doutrina e Jurisprudência?,
pág. 76, menciona que: ?Se no curso da ação, o ato é
revogado, desaparecendo a lesão sofrida pelo
impetrante, o mandado de segurança perde seu objeto e
deve ser julgado prejudicado.? Isto posto, com
fundamento no art. 267, VI, julgo extinto o processo sem
resolução do mérito, em face da perda do objeto do
presente mandado de segurança, tornando-o
prejudicado. Custas já recolhidas. Isenção da verba
advocatícia, conforme reza o artigo 25 da Lei
12.016/2009 e as Súmulas 105 do STJ e 512 do STF.
Publique-se e registre-se. Intimem-se. Natal/RN, 13 de
outubro de 2009. Virgílio Fernandes de Macêdo Júnior
Juiz de Direito
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 452
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 1ª Vara da Fazenda Pública / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
(9) Processo nº 001.08.020938-7 - Ação Ordinária /
Ordinário
Autora: Damares Cláudia da Costa Bezerra
Advogado: Francisco Lourenço Júnior, OAB 5.011/RN
Réu: Município de Natal
Advogada: Cristina Wanderley Fernandes, OAB 2133/RN
Decisão: DECISÃO Recebo a apelação tempestivamente
interposta às fls.50/61. Por conseguinte, intime-se a parte
apelada para, querendo, apresentar as contrarrazões no
prazo legal. Decorrido o prazo, com ou sem resposta,
subam os presentes autos ao Egrégio Tribunal de
Justiça, com as cautelas legais. Publique-se. Natal, 17 de
novembro de 2009. Virgílio Fernandes de Macêdo Júnior
Juiz de Direito
(10) Processo nº 001.08.022407-6 - Mandado de
Segurança / Lei Especial
Impetrante: Eduardo Paschoal Torres
Advogado: Leydson Kleber de Araújo Bulhões, OAB
4.800/RN
Impetrado: Delegado Geral de Polícia Civil e outro
Sentença: SENTENÇA EMENTA: DIREITO
CONSTITUCIONAL. MANDADO DE SEGURANÇA.
PRETENSÃO FORMULADA NO SENTIDO DE QUE
SEJA ANULADO ATO ADMINISTRATIVO QUE
DESCONTOU DO VENCIMENTO DO IMPETRANTE OS
DIAS FALTOSOS. LC 270/2004, ART. 53, § 1º.
INTERPRETAÇÃO ERRÔNEA DA LEI
SUPRAMENCIONADA. COMPROVADO ABANDONO DE
EMPREGO. AUSÊNCIA DE DIREITO LÍQÜIDO E
CERTO. DENEGAÇÃO DA SEGURANÇA. EXTINÇÃO
DO PROCESSO COM JULGAMENTO DE MÉRITO.
Vistos, etc. Eduardo Paschoal Torres, por meio de
advogado legalmente constituído, impetrou Mandado de
Segurança contra ato do Delegado Geral de Polícia Civil
e a Diretora da DEGEPOL, argumentando, em síntese,
que: é policial civil do Estado do Rio Grande do Norte e
exercia sua atividade na Delegacia Especializada da
Criança e do Adolescente sendo removido para a 1ª
Delegacia de Polícia Civil de Parnamirim, remoção
publicada no Diário Oficial nº 11.698 de 12/04/2008;
amparado por legislação complementar específica,
contados da data da publicação do ato da remoção, teria
30 (trinta) dias para entrar em exercício, tendo se
apresentado no dia 10/05/2008 na 1ª Delegacia de Polícia
de Parnamirim; em 12/05/2008 compareceu normalmente
na 1ª DP de Parnamirim e teve conhecimento que já
estava escalado no plantão do dia 14/05/2008, entretanto
o Delegado titular da 1ª DP de Parnamirim enviou um
memorando nº 086/2008 à Diretoria de Polícia da Grande
Natal - DPGRAN, informando a ausência ao serviço até
aquela data, 08/05/2008; o Diretor-Adjunto da DPGRAN
proferiu despacho entendendo estar caracterizado o
abandono de emprego, encaminhando o caso a
DEGEPOL e posteriormente a CORREPOL -
Corregedoria de Polícia, bem como ao Setor de Pessoal
para o desconto das faltas do período; tendo o
conhecimento do caso, ingressou com um pedido de
reconsideração ao Diretor-Adjunto da DPGRAN, que
manteve o seu despacho, sendo acatado pela Diretora da
DEGEPOL, inclusive já tendo encaminhado o processo
para o setor de pessoal para desconto dos dias faltosos e
00529955
Edição disponibilizada em 04/12/2009
remessa a CORREPOL. Requereu, ao fim, a concessão
de medida liminar, no sentido de que seja imediatamente
retirada a anotação das faltas existentes da Ficha
Funcional e o recebimento do seu provento sem qualquer
desconto por falta relativa. Juntou documentos às fls.
12/50. Em decisão, foi indeferida a medida liminar.
Citado, Ben-Hur Cirino de Medeiros, Delegado Geral de
Polícia Civil do RN, apresentou informação arguindo
sobre a real interpretação do art. 53, da LC 270/2004. O
Ministério Público ofertou parecer, opinando pela
denegação da segurança. É o que importa relatar.
Decido. O presente writ cinge-se à alegação da prática de
ato ilegal por parte do Delegado Geral da Polícia Civil do
RN e da Diretora da DEGEPOL, consubstanciado na
condenação, em processo administrativo, do impetrante
por abandono de emprego no período de 14/04/2008 a
12/05/2008, sendo descontado, sobre os seus
vencimentos, os dias faltosos. À luz da Lei Complementar
nº 270/2004, art. 53, § 1º, "o prazo para o servidor entrar
em exercício é de 30 (trinta) dias, contados da data da
posse ou da publicação do ato de readaptação, reversão,
aproveitamento, reintegração, recondução, remoção,
redistribuição ou relotação." De fato, uma interpretação
isolada do disposto na LC 270, art. 53, § 1º, presentearia,
este é o melhor termo, qualquer servidor por qualquer
dos atos elencados na referida Lei por um prazo de 30
(trinta) dias para entrar em exercício. Entretanto, in casu,
a concessão desse prazo, seria o mesmo de conceder
"férias" ao impetrante. Isso porque, não faz jus ficar 30
(trinta) dias sem trabalhar e, no entanto, receber a
remuneração integral, pois, de acordo com os
documentos acostados aos autos, o impetrante não se
apresentou na 1ª Delegacia de Polícia de Parnamirim e
também não estava laborando na Delegacia
Especializada da Criança e do Adolescente onde estava
lotado anteriormente à remoção, bem como se tem
notícia de que o mesmo pediu a prorrogação dos efeitos
da Portaria nº 228/2008. Da dicção da LC 270, art. 53, §
1º , denota-se a conclusão, conforme elucidado pelo
parecer do Ministério Público, "o legislador entendeu
possíveis hipotéticas razões que justificassem o prazo de
trinta dias preceituado no art. 53, § 1º.: dificuldades de
locomoção, filhos ainda matriculados em escola da
localidade de origem do servidor, exigências burocráticas,
dificuldade de conseguir investigação em curso, em
suma, qualquer dificuldade que exigisse um período de
tempo para a efetivação da remoção." Frise-se, portanto,
que o fato do impetrante ter comparecido a 1ª DP de
Parnamirim após 30 (trinta) dias sem qualquer
justificativa, não condiz com a devida interpretação da Lei
supramencionada, caracterizando, pois, abandono de
emprego. Dispõe a Lei do Mandado de Segurança nº
12.016/2009, art 1º, que: Art. 1o Conceder-se-á mandado
de segurança para proteger direito líquido e certo, não
amparado por habeas corpus ou habeas data, sempre
que, ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer
pessoa física ou jurídica sofrer violação ou houver justo
receio de sofrê-la por parte de autoridade, seja de que
categoria for e sejam quais forem as funções que exerça.
Denota-se do artigo supramencionado, que o mandamus,
remédio jurídico, só é cabível para proteger direito líquido
e certo, sendo a sua inobservância requisito
indispensável para a denegação da segurança. Dessa
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 453
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forma, ante a ausência de ilegalidade por parte da
autoridade impetrada, não se verifica uma das condições
específicas da ação no mandado de segurança, que
constitui, na verdade, matéria de mérito, qual seja, o
direito líquido e certo alegado pelos impetrantes,
conforme ensinam os mestres Antônio Raphael Silva
Salvador e Osnir de Souza, citando obra de Sérgio
Ferraz: ?Diz o texto constitucional: dár-se-á mandado de
segurança para proteger direito líquido e certo. Então,
direito líquido e certo é, ao mesmo tempo, condição de
ação do mandado de segurança, mas também é a sua
finalidade. A sentença que negue ou afirme o direito
líquido e certo realiza o fim da própria ação, ela é uma
sentença meritória, é uma sentença que
necessariamente exaure o campo de indagação, de
invocação, o campo de estudo do mandado de
segurança. Não é uma condição de ação ortodoxa, não é
uma condição da ação que se afine ao perfil das
condições como traçado no Código de Processo Civil. É
uma condição de ação especial mas, porque é especial,
tem um tratamento especial e, por isso, não configurada,
ela tem que realmente levar ao resultado especial que a
lei especial prevê, que é a denegação do mandado de
segurança e não sua extinção, e denegada que seja a
segurança, não há que se falar como a lógica impõe,
aliás, na possibilidade de ressuscitar esse mandado de
segurança.? Por não vislumbrar qualquer violação a
direito líquido e certo do impetrante, tendo em vista que o
ato de se apresentar após 30 (trinta) dias contados do ato
da remoção representa abandono do emprego, não resta
configurado o direito líquido e certo para ser anulado o
ato administrativo. Conforme o entendimento do nosso
Eg. Tribunal de Justiça, quando não se verifica ofensa ao
direito líquido e certo, o mandamus é denegado, verbis:
EMENTA: CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO.
MANDADO DE SEGURANÇA. CONCURSO PÚBLICO.
POLICIAL MILITAR. PRELIMINAR DO RELATOR DE
EXCLUSÃO DA EMPRESA DE CONSULTORIA DO
PÓLO PASSIVO DA DEMANDA. ACOLHIMENTO.
MÉRITO. CANDIDATO CONSIDERADO INAPTO EM
EXAME DE SAÚDE. PREVISÃO LEGAL. AUSÊNCIA DE
DIREITO LÍQUIDO E CERTO. SEGURANÇA
DENEGADA. Não há direito líquido e certo em razão de
subjetividade quando o candidato não preenche um dos
requisitos de saúde exigidos, e os critérios de avaliação
estejam previamente delineados no edital. (MANDADO
DE SEGURANÇA Nº 2009.004505-6. RELATOR:
DESEMBARGADOR CAIO ALENCAR. Órgão Julgador:
Tribunal Pleno) EMENTA: CONSTITUCIONAL E
ADMINISTRATIVO. MANDADO DE SEGURANÇA.
SERVIDOR APOSENTADO NO CARGO DE ESCRIVÃO
E TABELIÃO DE TERCEIRA ENTRÂNCIA.
PRETENDIDA CONCESSÃO DE ACRÉSCIMO DE 20%
DE ADICIONAL DE FINAL DE CARREIRA.
IMPOSSIBILIDADE. NÃO PREENCHIMENTO DOS
REQUISITOS EXIGIDOS PELA LEI VIGENTE À ÉPOCA
DA APOSENTADORIA (LEI ESTADUAL Nº 920/53).
INTELIGÊNCIA DA SÚMULA Nº 359/STF. DIREITO
LÍQUIDO E CERTO NÃO CONFIGURADO.
DENEGAÇÃO DA SEGURANÇA. (Mandado de
Segurança Nº 2009.005776-9. Relatora:
Desembargadora Judite Nunes. Órgão Julgador: Tribunal
Pleno) Antes o exposto, denego a segurança pretendida
00529955
Edição disponibilizada em 04/12/2009
na inicial, face à ausência direito líquido e certo,
extinguindo o processo com resolução de mérito. Sem
condenação em honorários advocatícios (art. 25 da Lei nº
12.016/2009) Decorrido o prazo recursal, sem a
interposição de recurso, arquivem-se os autos, com as
formalidades legais. Publique-se. Registre-se.
Intimem-se. Natal, 19 de outubro de 2009. Virgílio
Fernandes de Macêdo Júnior Juiz de Direito
(11) Processo nº 001.08.023268-0 - Obrigação de
Fazer/Não Fazer (Cominatória) / Ordinário
Autora: Lianna Karinne Germano Chaves Lopes Melo
Advogado: Marcelo Victor Bezerra de Melo, OAB
6262/RN
Réu: Estado do Rio Grande do Norte
Advogado: Cássio Carvalho Correia de Andrade, OAB
002.718/RN
Sentença: SENTENÇA EMENTA: CONSTITUCIONAL.
FORNECIMENTO DE MEDICAMENTO.
RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA. ART. 196 DA CF E
LEI Nº 8.080/90. PRELIMINARES DE CHAMAMENTO
AO PROCESSO DA UNIÃO FEDERAL E DO MUNICÍPIO
DE NATAL E DE INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA DO
JUÍZO. REJEIÇÃO. DIREITO À VIDA E À SAÚDE.
DEVER CONSTITUCIONAL DO PODER PÚBLICO.
PROCEDÊNCIA DO PEDIDO. Vistos etc. Lianna Karinne
Germano Chaves Lopes Melo, qualificada na inicial e
através de advogado habilitado, promoveu ação ordinária
em desfavor do Estado do Rio Grande do Norte,
pleiteando a concessão de antecipação de tutela para
que seja o Estado compelido a fornecer a medicação
descrita em prescrição médica, para fins de tratamento
de saúde. Aduziu que não dispõe de recursos financeiros
para arcar com o valor do medicamento e é portadora de
Diabetes tipo 1. Fundamentou sua pretensão no direito
constitucional à saúde e correspondente dever do Estado
de assegurar, com absoluta prioridade, o exercício de tal
faculdade. Acostou documentos de fls. 12/19. Decisão
interlocutória de fls. 21/25 deferiu o pedido de
antecipação de tutela. Citado, o Estado do Rio Grande do
Norte apresentou contestação, arguindo,
preliminarmente, o litisconsórcio passivo necessário entre
o réu, a União e o Município de Natal e a incompetência
absoluta deste juízo. No mérito, aduziu que o deferimento
do pedido causaria violação ao princípio da legalidade
orçamentária, pugnando, ao final, pela improcedência da
ação. Às fls. 61, 63 e 69/75, a demandante, alegando o
descumprimento da decisão judicial, pediu a execução da
multa diária, no valor total de R$ 2.500,00 (dois mil e
quinhentos reais). O demandado, informando que o
atraso para fornecimento do medicamento ocorreu pelos
trâmites administrativos, requereu a consideração de
cumprimento da liminar. Em parecer definitivo, o
Ministério Público opinou pela procedência do pedido. É o
relatório. Decido. A matéria contida na lide trata de
questão unicamente de direito, não exigindo produção de
provas em audiência, de modo que cabível a inteligência
do preceito contido no artigo 330, inciso I, do Código de
Processo Civil, ao que segue o julgamento antecipado.
Versa a demanda sobre a necessidade da parte autora
de receber assistência adequada de saúde, incluído o
fornecimento do medicamento indicado na inicial, diante
da ausência de seu fornecimento pelo Sistema Único de
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 454
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Saúde. O réu arguiu, em preliminar da contestação, o
chamamento ao processo, consubstanciado no pedido de
inclusão da União e do Município de Natal no pólo
passivo desta ação, e, em consequência, a
incompetência absoluta do juízo para apreciar a lide, o
que não merece prosperar. Tal ilação decorre da previsão
constitucional de solidariedade dos entes da federação
em garantir assistência à saúde da população. Dessa
forma, quaisquer deles, seja União, Estado ou Município,
são legitimadas para, sozinhos ou conjuntamente,
figurarem no pólo passivo de demanda em que se busca
a prestação de assistência à saúde. E não havendo
obrigatoriedade da União ou do Município de participar da
presente demanda, eis que é escolha da parte autora
acionar quaisquer deles, em conjunto ou separadamente,
despiciendo tecer maiores comentários acerca da
competência deste juízo para o caso. Ausente a União na
lide, não há razão para o deslocamento da competência,
de forma que esta 1ª Vara da Fazenda Pública é o juízo
competente para o feito. Portanto, inexiste respaldo
jurídico às preliminares suscitadas pelo demandado, o
que justifica sua rejeição. No que concerne ao pedido
para reconhecimento de descumprimento da liminar e
execução da multa diária arbitrada, a análise dos
argumentos e documentos pertinentes ao caso permite
constatar que a determinação judicial foi obedecida a
contento. A própria parte demandante reconhece que o
réu cumpriu a obrigação de fornecer o medicamento
solicitado cinco dias após o prazo judicial fixado, o que
por óbvio demonstra cumprimento da decisão em prazo
absolutamente razoável. De um lado, é de se considerar
que o objetivo da multa aplicada é, simplesmente, forçar
o obrigado a cumprir o que lhe é imposto, ou seja, inibir a
desobediência à ordem judicial, e que, in casu, não é
possível reconhecer o descumprimento da obrigação
fixada, de outro, é preciso se ater ao fato de que o Poder
Público obedece a um trâmite mínimo para execução de
seus atos e o cumprimento da decisão ocorreu em prazo
razoável. Portanto, a dispensa da multa é medida que se
impõe na ocasião. Dessa feita, uma vez satisfeita a
obrigação em tempo razoável, indefiro o pedido
formulado às fls. 61, 63 e 69/75 e revogo a multa diária,
ante o efetivo cumprimento da obrigação determinada.
Ultrapassadas as questões preliminares e os incidentes,
cabe examinar o mérito da ação que ora se julga. A
Constituição Federal, nos arts. 6º e 196, preconiza a
saúde como um direito de todos e dever do Estado,
decorrente do intocável direito à vida (caput do art. 5º, da
CF). É de se transcrever os dispositivos: Art. 6º - São
direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, a
moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a
proteção à maternidade e à infância, a assistência aos
desamparados, na forma desta Constituição. Art. 196. A
saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido
mediante políticas sociais e econômicas que visem à
redução do risco de doença e de outros agravos e ao
acesso universal e igualitário às ações e serviços para
sua promoção, proteção e recuperação. Não obstante as
disposições infraconstitucionais da Lei nº 8.080/90, que,
tratando do funcionamento dos serviços de saúde, adota
a descentralização político-administrativa como princípio
básico do sistema de saúde, dando ênfase à atuação do
Município, certo é que todas as esferas de governo são
00529955
Edição disponibilizada em 04/12/2009
responsáveis pela saúde da população. Tanto é verdade
que o art. 23 da Carta Magna dispõe a competência de
todos os níveis da Administração na garantia do exercício
do direito público subjetivo à saúde. Vejamos: É
competência comum da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios: I - (...) II - cuidar da saúde e
assistência pública, da proteção e garantia das pessoas
portadoras de deficiência. Dessa feita, cabe ao Estado do
Rio Grande do Norte fornecer o fármaco pleiteado na
demanda, eis que também é responsável pela saúde da
parte autora, assegurado o atendimento integral e
incluída a assistência farmacêutica, inclusive de
medicamentos ainda não previstos pelo Sistema Único de
Saúde se imprescindível à vida do demandante. A
assistência farmacêutica, como integrante das ações de
saúde, está prevista na Lei nº 8.080/90, in verbis: "Art. 6º.
Estão incluídos ainda no campo de atuação do Sistema
Único de Saúde - SUS: I - a execução de ações: (...) d)
de assistência terapêutica integral, inclusive
farmacêutica." À luz da legislação vigente, é dever do
Estado prestar assistência necessária àqueles que
necessitam de medicamentos imprescindíveis ao
tratamento de sua saúde e não dispõem de condições
financeiras de arcar com os custos. Neste pórtico, é
pertinente a transcrição do julgamento proferido pelo
Supremo Tribunal Federal: EMENTA: PACIENTES COM
ESQUIZOFRENIA PARANÓIDE E DOENÇA
MANÍACO-DEPRESSIVA CRÔNICA, COM EPISÓDIOS
DE TENTATIVA DE SUICÍDIO - PESSOAS
DESTITUÍDAS DE RECURSOS FINANCEIROS -
DIREITO À VIDA E À SAÚDE - NECESSIDADE
IMPERIOSA DE SE PRESERVAR, POR RAZÕES DE
CARÁTER ÉTICO-JURÍDICO, A INTEGRIDADE DESSE
DIREITO ESSENCIAL - FORNECIMENTO GRATUITO
DE MEDICAMENTOS INDISPENSÁVEIS EM FAVOR DE
PESSOAS CARENTES - DEVER CONSTITUCIONAL DO
ESTADO (CF, ARTS. 5º, "CAPUT", E 196) -
PRECEDENTES (STF) - ABUSO DO DIREITO DE
RECORRER - IMPOSIÇÃO DE MULTA - RECURSO DE
AGRAVO IMPROVIDO. O DIREITO À SAÚDE
REPRESENTA CONSEQÜÊNCIA CONSTITUCIONAL
INDISSOCIÁVEL DO DIREITO À VIDA. - O direito público
subjetivo à saúde representa prerrogativa jurídica
indisponível assegurada à generalidade das pessoas pela
própria Constituição da República (art. 196). Traduz bem
jurídico constitucionalmente tutelado, por cuja integridade
deve velar, de maneira responsável, o Poder Público, a
quem incumbe formular - e implementar - políticas sociais
e econômicas idôneas que visem a garantir, aos
cidadãos, o acesso universal e igualitário à assistência
farmacêutica e médico-hospitalar. - O direito à saúde -
além de qualificar-se como direito fundamental que
assiste a todas as pessoas - representa conseqüência
constitucional indissociável do direito à vida. O Poder
Público, qualquer que seja a esfera institucional de sua
atuação no plano da organização federativa brasileira,
não pode mostrar-se indiferente ao problema da saúde
da população, sob pena de incidir, ainda que por
censurável omissão, em grave comportamento
inconstitucional. A INTERPRETAÇÃO DA NORMA
PROGRAMÁTICA NÃO PODE TRANSFORMÁ-LA EM
PROMESSA CONSTITUCIONAL INCONSEQÜENTE. - O
caráter programático da regra inscrita no art. 196 da
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 455
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Carta Política - que tem por destinatários todos os entes
políticos que compõem, no plano institucional, a
organização federativa do Estado brasileiro - não pode
converter-se em promessa constitucional inconseqüente,
sob pena de o Poder Público, fraudando justas
expectativas nele depositadas pela coletividade,
substituir, de maneira ilegítima, o cumprimento de seu
impostergável dever, por um gesto irresponsável de
infidelidade governamental ao que determina a própria
Lei Fundamental do Estado. DISTRIBUIÇÃO GRATUITA,
A PESSOAS CARENTES, DE MEDICAMENTOS
ESSENCIAIS À PRESERVAÇÃO DE SUA VIDA E/OU DE
SUA SAÚDE: UM DEVER CONSTITUCIONAL QUE O
ESTADO NÃO PODE DEIXAR DE CUMPRIR. - O
reconhecimento judicial da validade jurídica de
programas de distribuição gratuita de medicamentos a
pessoas carentes dá efetividade a preceitos
fundamentais da Constituição da República (arts. 5º,
"caput", e 196) e representa, na concreção do seu
alcance, um gesto reverente e solidário de apreço à vida
e à saúde das pessoas, especialmente daquelas que
nada têm e nada possuem, a não ser a consciência de
sua própria humanidade e de sua essencial dignidade.
Precedentes do STF. MULTA E EXERCÍCIO ABUSIVO
DO DIREITO DE RECORRER. - O abuso do direito de
recorrer - por qualificar-se como prática incompatível com
o postulado ético-jurídico da lealdade processual -
constitui ato de litigância maliciosa repelido pelo
ordenamento positivo, especialmente nos casos em que
a parte interpõe recurso com intuito evidentemente
protelatório, hipótese em que se legitima a imposição de
multa. A multa a que se refere o art. 557, § 2º, do CPC
possui função inibitória, pois visa a impedir o exercício
abusivo do direito de recorrer e a obstar a indevida
utilização do processo como instrumento de retardamento
da solução jurisdicional do conflito de interesses.
Precedentes. (RE-AgR 393175 / RS - RIO GRANDE DO
SUL;Relator Min. CELSO DE MELLO ;Julgamento:
12/12/2006 - Órgão Julgador: Segunda Turma)
Acrescente-se o destaque feito pelo mesmo Ministro
Relator Celso de Mello, por ocasião do julgamento de
Agravo Regimental no Recurso Extraordinário nº
271286/RS, em que afastou a possibilidade de
sobreposição do princípio da legalidade orçamentária ao
direito à vida e à saúde, constitucionalmente garantido à
todos: Tal como pude enfatizar, em decisão por mim
proferida no exercício da Presidência do Supremo
Tribunal Federal, em contexto assemelhado ao da
presente causa (Pet 1.246/SC), entre proteger a
inviolabilidade do direito à vida e à saúde, que se qualifica
como direito subjetivo inalienável assegurado a todos
pela própria Constituição da República (art. 5º, caput e
art. 196), ou fazer prevalecer, contra essa prerrogativa
fundamental, um interesse financeiro e secundário do
Estado, entendo - uma vez configurado esse dilema - que
razões de ordem ético-jurídica impõem ao julgador uma
só e possível opção: aquela que privilegia o respeito
indeclinável à vida e à saúde humana, notadamente
daqueles que têm acesso, por força de legislação local,
ao programa de distribuição gratuita de medicamentos,
instituído em favor de pessoas carentes. Dessa feita,
ressalta indubitável a necessidade de determinação pelo
Poder Judiciário no sentido de garantir a adequada,
00529955
Edição disponibilizada em 04/12/2009
contínua e ininterrupta assistência farmacêutica à
população, faceta do direito fundamental à saúde. Isto
posto, com supedâneo no art. 269, I, do CPC, julgo
procedente a pretensão formulada na inicial, para
confirmar a tutela antecipada anteriormente deferida no
que tange ao fornecimento da medicação solicitada em
prescrição médica. Custas na forma da lei. Condeno o
réu ao pagamento de honorários advocatícios, na base
de 10% (dez por cento) sobre o valor da causa, dado o
grau de zelo profissional, a natureza e importância da
causa, a par do que preconiza o art. 20, § 3º, do Código
de Processo Civil. Sentença não sujeita ao duplo grau de
jurisdição obrigatório, já que o valor da causa é inferior a
60 (sessenta) salários mínimos, recaindo, pois, na
hipótese prevista no art. 475, § 2º, do Código de
Processo Civil e em consonância com jurisprudência, do
Superior Tribunal de Justiça (REsp 723394/RS).
Publique-se. Registre-se. Intime-se. Natal, 30 de junho de
2009. Vanessa Lysandra Fernandes Nogueira de Souza
Juíza de Direito Substituta
(12) Processo nº 001.08.034057-2 - Ação Ordinária /
Ordinário
Autora: Cristiane Pessoa Leão
Advogado: Thiago Cortez Meira de Medeiros, OAB
4.650/RN
Réu: Estado do Rio Grande do Norte
Advogada: Lúcia de Fátima Dias Fagundes Cocentino,
OAB 2223
Sentença: SENTENÇA EMENTA: CONSTITUCIONAL.
FORNECIMENTO DE TRATAMENTO DE SAÚDE.
RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA. ART. 196 DA CF E
LEI Nº 8.080/90. PRELIMINARES DE CHAMAMENTO
AO PROCESSO DA UNIÃO FEDERAL E DO MUNICÍPIO
DE NATAL E DE INCOMPETÊNCIA RATIONE
PERSONAE. REJEIÇÃO. DIREITO À VIDA E À SAÚDE.
DEVER CONSTITUCIONAL DO PODER PÚBLICO.
PROCEDÊNCIA DO PEDIDO. Vistos etc. Cristiane
Pessoa Leão, qualificada na inicial e através de advogado
habilitado, promoveu ação ordinária em desfavor do
Estado do Rio Grande do Norte, pleiteando a concessão
de antecipação de tutela para que seja o Estado
compelido a fornecer medicamentos constantes em
receituário médico, para fins de tratamento de sua saúde.
Aduziu que é portadora de retinopatia diabética
proliferativa e fundamentou sua pretensão no direito
constitucional à saúde e correspondente dever do Estado
de assegurar, com absoluta prioridade, o exercício de tal
faculdade. Acostou documentos de fls. 15/84. Decisão
interlocutória de fls. 86/89 deferiu o pedido de
antecipação de tutela. Citado, o Estado do Rio Grande do
Norte apresentou contestação, arguindo,
preliminarmente, o litisconsórcio passivo necessário e o
consequente chamamento ao processo da União e o
Município de Natal, bem como a incompetência em razão
da matéria. No mérito, aduziu a violação ao princípio da
legalidade orçamentária, pugnado, ao final, pela
improcedência da pretensão. Em parecer, o Ministério
Público opinou pela citação do Município do Natal para
integrar a lide. É o relatório. Decido. A matéria contida na
lide, não obstante trate de questão de fato e de direito,
não exige produção de provas em audiência, de modo
que cabível a inteligência do preceito contido no artigo
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 456
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 1ª Vara da Fazenda Pública / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
330, inciso I, do Código de Processo Civil, ao que segue
o julgamento antecipado da lide. Versa a demanda sobre
a necessidade da parte autora de receber assistência
adequada de saúde, incluída a entrega dos fármacos
indicados na inicial, diante da ausência de seu
fornecimento pelo Sistema Único de Saúde. O réu arguiu,
em preliminar da contestação, o litisconsórcio passivo
necessário, bem como o chamamento ao processo,
consubstanciado no pedido de inclusão da União e do
Município de Natal no pólo passivo desta ação, o que não
merece prosperar. No mesmo sentido, o Ministério
Público requereu a citação do Município para integrar a
lide como litisconsorte passivo necessário, eis que seria o
ente público responsável pelo fornecimento de insulina
especial, como a requerida nos autos, o que, todavia, é
despiciendo. Tal ilação decorre da previsão constitucional
de solidariedade dos entes da federação em garantir
assistência à saúde da população. Dessa forma,
quaisquer deles, seja União, Estado ou Município, são
legitimadas para, sozinhos ou conjuntamente, figurarem
no pólo passivo de demanda em que se busca a
prestação de assistência à saúde. E não havendo
obrigatoriedade da União ou do Município de participar da
presente demanda, eis que é escolha da parte autora
acionar quaisquer deles, em conjunto ou separadamente,
despiciendo tecer maiores comentários acerca da
legitimidade passiva do Estado e consequente
competência desta 1ª Vara da Fazenda Pública. Portanto,
inexiste respaldo jurídico às preliminares suscitadas, o
que justifica sua rejeição. Ultrapassada a análise de
matéria preliminar, cabe examinar o mérito da ação que
ora se julga. A Constituição Federal, nos arts. 6º e 196,
preconiza a saúde como um direito de todos e dever do
Estado, decorrente do intocável direito à vida (caput do
art. 5º, da CF). É de se transcrever os dispositivos: Art. 6º
- São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, a
moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a
proteção à maternidade e à infância, a assistência aos
desamparados, na forma desta Constituição. Art. 196. A
saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido
mediante políticas sociais e econômicas que visem à
redução do risco de doença e de outros agravos e ao
acesso universal e igualitário às ações e serviços para
sua promoção, proteção e recuperação. Não obstante as
disposições infraconstitucionais da Lei nº 8.080/90, que,
tratando do funcionamento dos serviços de saúde, adota
a descentralização político-administrativa como princípio
básico do sistema de saúde, dando ênfase à atuação do
Município, certo é que todas as esferas de governo são
responsáveis pela saúde da população. Tanto é verdade
que o art. 23 da Carta Magna dispõe a competência de
todos os níveis da Administração na garantia do exercício
do direito público subjetivo à saúde. Vejamos: É
competência comum da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios: I - (...) II - cuidar da saúde e
assistência pública, da proteção e garantia das pessoas
portadoras de deficiência. Dessa feita, cabe ao Estado do
Rio Grande do Norte fornecer o tratamento de saúde
pleiteado na demanda, eis que também é responsável
pela saúde da parte autora, assegurado o atendimento
integral e incluída a assistência farmacêutica
imprescindíveis à vida da demandante. Neste pórtico, é
pertinente a transcrição do julgamento proferido pelo
00529955
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Supremo Tribunal Federal: EMENTA: PACIENTES COM
ESQUIZOFRENIA PARANÓIDE E DOENÇA
MANÍACO-DEPRESSIVA CRÔNICA, COM EPISÓDIOS
DE TENTATIVA DE SUICÍDIO - PESSOAS
DESTITUÍDAS DE RECURSOS FINANCEIROS -
DIREITO À VIDA E À SAÚDE - NECESSIDADE
IMPERIOSA DE SE PRESERVAR, POR RAZÕES DE
CARÁTER ÉTICO-JURÍDICO, A INTEGRIDADE DESSE
DIREITO ESSENCIAL - FORNECIMENTO GRATUITO
DE MEDICAMENTOS INDISPENSÁVEIS EM FAVOR DE
PESSOAS CARENTES - DEVER CONSTITUCIONAL DO
ESTADO (CF, ARTS. 5º, "CAPUT", E 196) -
PRECEDENTES (STF) - ABUSO DO DIREITO DE
RECORRER - IMPOSIÇÃO DE MULTA - RECURSO DE
AGRAVO IMPROVIDO. O DIREITO À SAÚDE
REPRESENTA CONSEQÜÊNCIA CONSTITUCIONAL
INDISSOCIÁVEL DO DIREITO À VIDA. - O direito público
subjetivo à saúde representa prerrogativa jurídica
indisponível assegurada à generalidade das pessoas pela
própria Constituição da República (art. 196). Traduz bem
jurídico constitucionalmente tutelado, por cuja integridade
deve velar, de maneira responsável, o Poder Público, a
quem incumbe formular - e implementar - políticas sociais
e econômicas idôneas que visem a garantir, aos
cidadãos, o acesso universal e igualitário à assistência
farmacêutica e médico-hospitalar. - O direito à saúde -
além de qualificar-se como direito fundamental que
assiste a todas as pessoas - representa conseqüência
constitucional indissociável do direito à vida. O Poder
Público, qualquer que seja a esfera institucional de sua
atuação no plano da organização federativa brasileira,
não pode mostrar-se indiferente ao problema da saúde
da população, sob pena de incidir, ainda que por
censurável omissão, em grave comportamento
inconstitucional. A INTERPRETAÇÃO DA NORMA
PROGRAMÁTICA NÃO PODE TRANSFORMÁ-LA EM
PROMESSA CONSTITUCIONAL INCONSEQÜENTE. - O
caráter programático da regra inscrita no art. 196 da
Carta Política - que tem por destinatários todos os entes
políticos que compõem, no plano institucional, a
organização federativa do Estado brasileiro - não pode
converter-se em promessa constitucional inconseqüente,
sob pena de o Poder Público, fraudando justas
expectativas nele depositadas pela coletividade,
substituir, de maneira ilegítima, o cumprimento de seu
impostergável dever, por um gesto irresponsável de
infidelidade governamental ao que determina a própria
Lei Fundamental do Estado. DISTRIBUIÇÃO GRATUITA,
A PESSOAS CARENTES, DE MEDICAMENTOS
ESSENCIAIS À PRESERVAÇÃO DE SUA VIDA E/OU DE
SUA SAÚDE: UM DEVER CONSTITUCIONAL QUE O
ESTADO NÃO PODE DEIXAR DE CUMPRIR. - O
reconhecimento judicial da validade jurídica de
programas de distribuição gratuita de medicamentos a
pessoas carentes dá efetividade a preceitos
fundamentais da Constituição da República (arts. 5º,
"caput", e 196) e representa, na concreção do seu
alcance, um gesto reverente e solidário de apreço à vida
e à saúde das pessoas, especialmente daquelas que
nada têm e nada possuem, a não ser a consciência de
sua própria humanidade e de sua essencial dignidade.
Precedentes do STF. MULTA E EXERCÍCIO ABUSIVO
DO DIREITO DE RECORRER. - O abuso do direito de
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 457
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 1ª Vara da Fazenda Pública / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
recorrer - por qualificar-se como prática incompatível com
o postulado ético-jurídico da lealdade processual -
constitui ato de litigância maliciosa repelido pelo
ordenamento positivo, especialmente nos casos em que
a parte interpõe recurso com intuito evidentemente
protelatório, hipótese em que se legitima a imposição de
multa. A multa a que se refere o art. 557, § 2º, do CPC
possui função inibitória, pois visa a impedir o exercício
abusivo do direito de recorrer e a obstar a indevida
utilização do processo como instrumento de retardamento
da solução jurisdicional do conflito de interesses.
Precedentes. (RE-AgR 393175 / RS - RIO GRANDE DO
SUL;Relator Min. CELSO DE MELLO ;Julgamento:
12/12/2006 - Órgão Julgador: Segunda Turma)
Acrescente-se o destaque feito pelo mesmo Ministro
Relator Celso de Mello, por ocasião do julgamento de
Agravo Regimental no Recurso Extraordinário nº
271286/RS, em que afastou a possibilidade de
sobreposição do princípio da legalidade orçamentária ao
direito à vida e à saúde, constitucionalmente garantido à
todos: Tal como pude enfatizar, em decisão por mim
proferida no exercício da Presidência do Supremo
Tribunal Federal, em contexto assemelhado ao da
presente causa (Pet 1.246/SC), entre proteger a
inviolabilidade do direito à vida e à saúde, que se qualifica
como direito subjetivo inalienável assegurado a todos
pela própria Constituição da República (art. 5º, caput e
art. 196), ou fazer prevalecer, contra essa prerrogativa
fundamental, um interesse financeiro e secundário do
Estado, entendo - uma vez configurado esse dilema - que
razões de ordem ético-jurídica impõem ao julgador uma
só e possível opção: aquela que privilegia o respeito
indeclinável à vida e à saúde humana, notadamente
daqueles que têm acesso, por força de legislação local,
ao programa de distribuição gratuita de medicamentos,
instituído em favor de pessoas carentes. Isto posto, com
supedâneo no art. 269, I, do CPC, julgo procedente a
pretensão formulada na inicial, para confirmar a tutela
antecipada anteriormente deferida no que tange ao
fornecimento dos fármacos solicitados. Custas na forma
da lei. Condeno o réu ao pagamento de honorários
advocatícios, na base de 10% (dez por cento) sobre o
valor da causa, dado o grau de zelo profissional, a
natureza e importância da causa, a par do que preconiza
o art. 20, § 3º, do Código de Processo Civil. Sentença não
sujeita ao duplo grau de jurisdição obrigatório, já que o
valor da causa é inferior a 60 (sessenta) salários
mínimos, recaindo, pois, na hipótese prevista no art. 475,
§ 2º, do Código de Processo Civil e em consonância com
jurisprudência, do Superior Tribunal de Justiça (REsp
723394/RS). Publique-se. Registre-se. Intime-se. Natal,
14 de outubro de 2009. Vanessa Lysandra Fernandes
Nogueira de Souza Juíza de Direito Substituta
(13) Processo nº 001.09.018077-2 - Cobrança / Ordinário
Autor: José Inácio de Araújo
Advogado: Luzinaldo Alves de Oliveira, OAB 001.834/RN
Réu: Estado do Rio Grande do Norte
Despacho: DESPACHO Recebo a apelação de fls. 46/64.
A teor do que preconiza o art. 285-A, §2º do CPC, cite-se
a parte apelada para responder ao recurso. Em seguida,
remetam-se os autos ao Tribunal de Justiça. Publique-se.
Cumpra-se. Natal, 05 de novembro de 2009. Virgílio
00529955
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Fernandes de Macêdo Júnior Juiz de Direito
(14) Processo nº 001.09.018397-6 - Cobrança / Ordinário
Autor: Michel Platini Fagundes Bezerra
Advogado: Igor Araújo Barros de Morais, OAB 6536RN
Réu: Estado do Rio Grande do Norte
Despacho: DESPACHO Recebo a apelação de fls. 26-41.
A teor do que preconiza o art. 285-A, §2º do CPC, cite-se
a parte apelada para responder ao recurso. Em seguida,
remetam-se os autos ao Tribunal de Justiça. Publique-se.
Cumpra-se. Natal, 05 de novembro de 2009. Virgílio
Fernandes de Macêdo Júnior Juiz de Direito
(15) Processo nº 001.09.020677-1 - Cobrança / Ordinário
Autora: Rondinele Maranhão da Silva
Advogado: Luzinaldo Alves de Oliveira, OAB 001.834/RN
Réu: Estado do Rio Grande do Norte
Despacho: DESPACHO Recebo a apelação de fls. 30-48.
A teor do que preconiza o art. 285-A, §2º do CPC, cite-se
a parte apelada para responder ao recurso. Em seguida,
remetam-se os autos ao Tribunal de Justiça. Publique-se.
Cumpra-se. Natal, 05 de novembro de 2009. Virgílio
Fernandes de Macêdo Júnior Juiz de Direito
(16) Processo nº 001.09.020697-6 - Cobrança / Ordinário
Autor: Marcelo de Gois Bay
Advogado: Luzinaldo Alves de Oliveira, OAB 001.834/RN
Réu: Estado do Rio Grande do Norte
Despacho: DESPACHO Recebo a apelação de fls. 41-59.
A teor do que preconiza o art. 285-A, §2º do CPC, cite-se
a parte apelada para responder ao recurso. Em seguida,
remetam-se os autos ao Tribunal de Justiça. Publique-se.
Cumpra-se. Natal, 05 de novembro de 2009. Virgílio
Fernandes de Macêdo Júnior Juiz de Direito
(17) Processo nº 001.09.023038-9 - Ação Monitória /
Especial de Jurisdição Contenciosa
Autor: Jorge Luiz Rodrigues Oliveira e outros
Advogado: Luzinaldo Alves de Oliveira, OAB 001.834/RN
Réu: Instituto de Previdência dos Servidores do Estado
do Rio Grande do Norte - IPERN
Decisão: DECISÃO Recebo a apelação tempestivamente
interposta às fls.117/124. Por conseguinte, intime-se a
parte apelada para, querendo, apresentar as
contrarrazões no prazo legal. Decorrido o prazo, com ou
sem resposta, subam os presentes autos ao Egrégio
Tribunal de Justiça, com as cautelas legais. Publique-se.
Natal, 17 de novembro de 2009. Virgílio Fernandes de
Macêdo Júnior Juiz de Direito
(18) Processo nº 001.09.023048-6 - Ação Ordinária /
Ordinário
Autor: Antônio Viana da Silva
Advogado: Luzinaldo Alves de Oliveira, OAB 001.834/RN
Réu: Estado do Rio Grande do Norte
Despacho: DESPACHO Recebo a apelação de fls. 47-65.
A teor do que preconiza o art. 285-A, §2º do CPC, cite-se
a parte apelada para responder ao recurso. Em seguida,
remetam-se os autos ao Tribunal de Justiça. Publique-se.
Cumpra-se. Natal, 05 de novembro de 2009. Virgílio
Fernandes de Macêdo Júnior Juiz de Direito
(19) Processo nº 001.09.023067-2 - Ação Ordinária /
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 458
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 1ª Vara da Fazenda Pública / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
Ordinário
Autor: Carlos Antônio de Souto
Advogado: Sérgio Pereira de Azevedo, OAB 6519/RN
Réu: Estado do Rio Grande do Norte
Despacho: DESPACHO Recebo a apelação de fls. 72-90.
A teor do que preconiza o art. 285-A, §2º do CPC, cite-se
a parte apelada para responder ao recurso. Em seguida,
remetam-se os autos ao Tribunal de Justiça. Publique-se.
Cumpra-se. Natal, 05 de novembro de 2009. Virgílio
Fernandes de Macêdo Júnior Juiz de Direito
(20) Processo nº 001.09.023508-9 - Ação Ordinária /
Ordinário
Autor: Deyvson Alexandre Araújo Bezerra
Advogado: Dayvisson Cabral Ferreira, OAB 6640/RN
Réu: Estado do Rio Grande do Norte
Despacho: DESPACHO Recebo a apelação de fls. 43-52.
A teor do que preconiza o art. 285-A, §2º do CPC, cite-se
a parte apelada para responder ao recurso. Em seguida,
remetam-se os autos ao Tribunal de Justiça. Publique-se.
Cumpra-se. Natal, 05 de novembro de 2009. Virgílio
Fernandes de Macêdo Júnior Juiz de Direito
(21) Processo nº 001.09.025948-4 - Execução / Execução
Exequente: Maria das Graças Ribeiro e outros
Advogado: Francisco Dutra de Macêdo Filho, OAB
3.226/RN
Executado: Município do Natal
Procurador: Francisco de Sales Matos, OAB 001.144/RN
Decisão: DECISÃO Defiro o pedido de Justiça Gratuita.
Cite-se a parte executada, Município do Natal, por meio
de seu Procurador Geral, para, querendo, opor embargos
à execução nos termos do art. 730, do Código de
Processo Civil. Publique-se. Cumpra-se. Natal, 06 de
novembro de 2009. Virgílio Fernandes de Macêdo Júnior
Juiz de Direito
(22) Processo nº 001.09.025957-3 - Execução / Execução
Exequente: Maria de Lourdes Sena de Rocha e outros
Advogado: Francisco Dutra de Macêdo Filho, OAB
3.226/RN
Executado: Município do Natal
Procurador: Bruno Macedo Dantas, OAB 4.448/RN
Decisão: DECISÃO Defiro o pedido de Justiça Gratuita.
Cite-se a parte executada, Município do Natal, por meio
de seu Procurador Geral, para, querendo, opor embargos
à execução nos termos do art. 730, do Código de
Processo Civil. Publique-se. Cumpra-se. Natal, 06 de
novembro de 2009. Virgílio Fernandes de Macêdo Júnior
Juiz de Direito
(23) Processo nº 001.09.025967-0 - Execução / Execução
Exequente: Maria das Graças Costa Emerenciano e
outros
Advogado: Francisco Dutra de Macêdo Filho, OAB
3.226/RN
Executado: Município do Natal
Procurador: Bruno Macedo Dantas, OAB 4.448/RN
Decisão: DECISÃO Defiro o pedido de Justiça Gratuita.
Cite-se a parte executada, Município do Natal, por meio
00529955
Edição disponibilizada em 04/12/2009
de seu Procurador Geral, para, querendo, opor embargos
à execução nos termos do art. 730, do Código de
Processo Civil. Publique-se. Cumpra-se. Natal, 06 de
novembro de 2009. Virgílio Fernandes de Macêdo Júnior
Juiz de Direito
(24) Processo nº 001.09.031747-6 - Embargos à
Execução / Execução
Embargante: Estado do Rio Grande do Norte
Procurador: Jansênio Alves Araújo de Oliveira, OAB
002.303/RN
Embargado: Antônio Pereira de Lima e outros
Advogado: Leydson Kleber de Araújo Bulhões, OAB
4.800/RN
Despacho: DESPACHO Recebo os embargos à
execução, tempestivamente interpostos e, por sua vez,
suspendo a execução. Por conseguinte, intime-se a parte
embargada, por intermédio de seu advogado, para
impugnar os embargos à execução no prazo de 15
(quinze) dias, a teor do que prescreve o art. 740, do CPC.
Publique-se. Natal, 16 de novembro de 2009. Vanessa
Lysandra Fernandes Nogueira Juíza de Direito Substituta
(25) Processo nº 001.09.033177-0 - Indenizatória /
Ordinário
Autora: Maria de Oliveira Cardoso
Advogado: Thyago Amorim Silva Cândido de Araújo, OAB
7.288/RN
Réu: Estado do Rio Grande do Norte
Decisão: DECISÃO Defiro o pedido de Justiça Gratuita.
Cite-se o réu, Estado do Rio Grande do Norte, por meio
de seu Procurador Geral, para tomar ciência do feito e,
querendo, apresentar defesa no prazo legal. Ofertada
contestação com matérias preliminares ou juntada de
documentos, cumpra-se com a inteligência contida nos
artigos 327 e 398 no Código de Processo Civil. Após,
sigam os autos com vistas ao órgão do Ministério Público
para ato de ofício, vindo conclusos a seguir. Publique-se.
Cumpra-se. Natal, 06 de novembro de 2009. Vanessa
Lysandra Fernandes Nogueira Juíza de Direito Substituta
(26) Processo nº 001.09.033408-7 - Ação Ordinária /
Ordinário
Autor: Victor Jardel Tôrres Fernandes
Advogado: Flauber Peixoto Soares Lins, OAB 7063/RN
Réu: Estado do Rio Grande do Norte
Despacho: DESPACHO Intime-se o autor, por seu
advogado, para, em 10 (dez) dias, informar de seu
interesse no feito, cumprindo o estabelecido à fl. 22, sob
pena de extinção. Infrutífera a diligência, intime-se,
pessoalmente, a parte autora para, em 48 (quarenta e
oito) horas, manifestar interesse no prosseguimento da
ação. Publique-se. Cumpra-se. Natal, 17 de novembro de
2009. Vanessa Lysandra Fernandes Nogueira Juíza de
Direito Substituta
Relação de Advogados
Abrahão Lincoln Dantas Barretto Junior (OAB
001.642/RN) - 4
André Barbalho Torres (OAB 4.815/RN) - 1
Antenor Roberto Soares de Medeiros (OAB 001.840/RN)
-6
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 459
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 1ª Vara da Fazenda Pública / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal

Bruno Macedo Dantas (OAB 4.448/RN) - 22/23

Cândido Fagundes Caldas (OAB 244RN) - 8
Cássio Carvalho Correia de Andrade (OAB 002.718/RN) -
11
Cristina Wanderley Fernandes (OAB 2133/RN) - 9
Cristina Wanderley Fernandes (OAB 2133RN) - 3
Dayvisson Cabral Ferreira (OAB 6640/RN) - 20
Flauber Peixoto Soares Lins (OAB 7063/RN) - 26
Francisco de Sales Matos (OAB 001.144/RN) - 21
Francisco Dutra de Macêdo Filho (OAB 3.226/RN) -
21/22/23
Francisco Edeltrudes Duarte Neto (OAB 000.324-A/RN) -
5/6
Francisco Ivo Cavalcanti Netto (OAB 001.812/RN) - 5
Francisco Lourenço Júnior (OAB 5.011/RN) - 9
Igor Araújo Barros de Morais (OAB 6536RN) - 14
Jacqueline Maia Rocha Andrade (OAB 1389) - 2
Jaime Mariz de Faria Neto (OAB 6538/RN) - 3
Jansênio Alves Araújo de Oliveira (OAB 002.303/RN) - 24
Joaquim Fontes Galvão Sobrinho (OAB 003.376/RN) - 4
José Humberto Dutra de Almeida (OAB 000.093-B/RN) -
5
Kelps de Oliveira Lima (OAB 3.335/RN) - 7
Lauro Molina (OAB 623RN) - 7
Leydson Kleber de Araújo Bulhões (OAB 4.800/RN) -
10/24
Lúcia de Fátima Dias Fagundes Cocentino (OAB 2223) -
12
Lúcia de Fátima Fagundes Concentino (OAB N/C) - 6
Luzinaldo Alves de Oliveira (OAB 001.834/RN) -
13/15/16/17/18
Marcelo Victor Bezerra de Melo (OAB 6262/RN) - 11
Marjorie Alecrim Câmara de Oliveira (OAB 002.771/RN) -
1
Marjorie Madruga Alves Pinheiro (OAB 002.021/RN) - 3
Raimundo Bevenuto da Silva (OAB 000.782/RN) - 2
Ricardo George Furtado de Mendonça e Menezes (OAB
001.665/RN) - 5
Sérgio Pereira de Azevedo (OAB 6519/RN) - 19
Thiago Cortez Meira de Medeiros (OAB 4.650/RN) - 12
Thyago Amorim Silva Cândido de Araújo (OAB 7.288/RN)
- 25

00529955
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 460
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 1ª Vara da Fazenda Pública / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal

COMARCA DE NATAL
JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA DA FAZENDA
PÚBLICA
JUIZ(A) DE DIREITO IBANEZ MONTEIRO DA SILVA
DIRETOR(A) DE SECRETARIA : MARIA DE FÁTIMA DA
SILVA BEZERRA
Rua Dr. Lauro Pinto 315 8º Andar - Lagoa Nova -
59064-250

RELAÇÃO Nº 0164/2009

(1) Processo nº 001.09.009245-8 - Mandado de

Segurança / Lei Especial
Impetrante: Protásio Locação e Turismo Ltda.
Advogado: João Henrique de Oliveira Rabelo, OAB
5848/RN
Impetrado: Pregoeiro da Secretaria de Estado da
Administração do Rio Grande do Norte
Lit. Pass.: Saratour Locação e Turismo Ltda, Rent a Car
Locadora Ltda., Millennium Tour - A. M. de M. Florencio
EPP
Advogado: Xeison Belarmino de Souza, OAB 6279RN;
Sérgio Pereira de Azevedo, OAB 6519/RN; Cláudio
Williams Avelino de Medeiros, OAB 4.352 OAB/RN
Despacho: DESPACHO Em virtude do teor do acórdão
proferido pelo Tribunal de Justiça do Estado nos autos do
Agravo de Instrumento nº 2009.004771-3, cuja cópia foi
acostada às fls. 1045/1050, remetam-se os autos ao
Egrégio Tribunal de Justiça. Publique-se. Cumpra-se.
Natal, 03 de dezembro de 2009. Ibanez Monteiro da Silva
Juiz de Direito em Substituição Legal

(2) Processo nº 001.09.037296-5 - Ação Ordinária /

Ordinário
Autora: Maria Otagilene Ferreira
Advogado: Jonas Soares de Andrade - UNP, OAB
1578/RN
Réu: Estado do Rio Grande do Norte e outro
Despacho: DESPACHO Intime-se a parte autora, por
intermédio de seu advogado para, no prazo de 10 (dez)
dias, apresentar laudo médico que contenha informação
acerca da patologia que acomete a autora e a respectiva
indicação clínica para o tratamento. Publique-se.
Natal/RN, 24 de novembro de 2009. Ibanez Monteiro da
Silva Juiz de Direito

Relação de Advogados

Cláudio Williams Avelino de Medeiros (OAB 4.352

OAB/RN) - 1
João Henrique de Oliveira Rabelo (OAB 5848/RN) - 1
Jonas Soares de Andrade - UNP (OAB 1578/RN) - 2
Sérgio Pereira de Azevedo (OAB 6519/RN) - 1
Xeison Belarmino de Souza (OAB 6279RN) - 1

00530103
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 461
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 1ª Vara da Fazenda Pública / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal

COMARCA DE NATAL
JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA DA FAZENDA
PÚBLICA
JUIZ(A) DE DIREITO VANESSA LYSANDRA
FERNANDES NOGUEIRA
DIRETOR(A) DE SECRETARIA : MARIA DE FÁTIMA DA
SILVA BEZERRA
Rua Dr. Lauro Pinto 315 8º Andar - Lagoa Nova -
59064-250

RELAÇÃO Nº 0165/2009

(1) Processo nº 001.06.030736-7 - Obrigação de

Fazer/Não Fazer (Cominatória) / Ordinário
Autor: José Pereira da Costa
Advogada: Meive de Oliveira Costa, OAB 000.924/RN
Réu: Estado do Rio Grande do Norte
Advogado: José Fernandes Diniz Júnior, OAB
001.983/RN
- ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE - JOSÉ
PEREIRA DA COSTA
Advogado: Francisco Ivo Cavalcanti Netto, OAB
001.812/RN
Despacho: DESPACHO Intime-se o réu para, no prazo de
05 (cinco) dias, manifestar-se sobre a petição de fl. 164.
Após, à conclusão. Publique-se. Natal, 23 de novembro
de 2009. Vanessa Lysandra Fernandes Nogueira Juíza
de Direito Substituta em Substituição Legal

Relação de Advogados

José Fernandes Diniz Júnior (OAB 001.983/RN) - 1

Meive de Oliveira Costa (OAB 000.924/RN) - 1

00530313
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 462
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 1ª Vara da Fazenda Pública / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
COMARCA DE NATAL
JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA DA FAZENDA
PÚBLICA
JUIZ(A) DE DIREITO VIRGÍLIO FERNANDES DE
MACÊDO JÚNIOR
DIRETOR(A) DE SECRETARIA : MARIA DE FÁTIMA DA
SILVA BEZERRA
Rua Dr. Lauro Pinto 315 8º Andar - Lagoa Nova -
59064-250
RELAÇÃO Nº 0166/2009
(1) Processo nº 001.09.032244-5 - Obrigação de
Fazer/Não Fazer (Cominatória) / Ordinário
Autora: Neide Sá de Paula
Advogada: Lumena Marques Ferreira, OAB 4.489/RN
Réu: Estado do Rio Grande do Norte
Ato ordinatório: Com permissão do artigo 162, § 4º, do
CPC, e consoante com o art. 4º, inciso VIII, do
Provimento nº 10/05-CJ, intimo a parte autora, através de
seu advogado, para que se pronuncie a respeito da(s)
preliminar(es) argüida(s) e/ou documentos acostados
e/ou fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do
autor na contestação de fls. 54/66, no prazo de dez (10)
dias.
(2) Processo nº 001.09.033824-4 - Desapropriação / Lei
Especial
Autor: Estado do Rio Grande do Norte
Procurador: Nivaldo Brum Vilar Saldanha, OAB
002.152/RN
Réu: Olinto Gomes e outro
Decisão: DECISÃO O Estado do Rio Grande do Norte
ajuizou Ação de Desapropriação com pedido de Imissão
de Posse initio litis, em desfavor de Olinto Gomes e
Espedita Lopes Gomes, ambos qualificados nos autos,
aduzindo, para tanto, que: a) mediante o Decreto
Municipal de no. 21.056/2009, declarou de utilidade
pública, para fins de desapropriação, uma área de terra
específica com total de 14.999,98m², compreendida em
dois terrenos, situado na Zona Oeste desta Capital; b) a
área discriminada, tida como de propriedade da parte
desapropriada, destinar-se-á a construção de um
complexo Poliesportivo da Zona Oeste da capital, como
forma de minimizar os problemas gerados pela violência
e drogas que assola a cidade; c) em avaliação de
Comissão Técnica fixou-se como valor absoluto para
aquisição dos Lotes objeto de desapropriação, o
montante de R$ 509.727,00 (quinhentos e nove mil e
setecentos e vinte e sete reais); e d) ofereceu pela área
total mencionada nos autos, o preço correspondente à
avaliação, qual será pago em moeda corrente, mediante
o deferimento de competente ordem de depósito.
Discorreu sobre o instituto da Desapropriação, alegou a
urgência do procedimento para o fim de cumprimento da
inteligência do preceito contido no artigo 15 do
Decreto-Lei no. 3.365/65, donde acabou requerendo
fosse determinada a imissão provisória na posse do bem
expropriado, fazendo expedir competente mandado initio
litis, após o depósito do preço oferecido. No mérito,
pugnou o acolhimento dos pedidos feitos na exordial,
decretando-se, por sentença, a desapropriação da área
referenciada nos autos, e oficiando-se ao Registro de
00530389
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Imóveis pertinente para realizar a transferência da área
descrita nestes autos processuais. Juntou documentos,
fls. 11/203. É o relatório. Decido sobre o pedido de
imissão provisória na posse do bem expropriado. Rezam
os artigos 14 e 15, caput, do Decreto-Lei no. 3.365, de 21
de junho de 1941, que Dispõe sobre desapropriação por
utilidade pública: Art. 14. Ao despachar a inicial, o juiz
designará um perito de sua livre escolha, sempre que
possível técnico, para proceder à avaliação dos bens.
Parágrafo único. O autor e o réu poderão indicar
assistente técnico do perito.? ?Art. 15. Se o expropriante
alegar urgência e depositar quantia arbitrada de
conformidade com o art. 685 do Código de Processo
Civil, o juiz mandará imiti-lo provisoriamente na posse dos
bens. Com efeito, a leitura do disposto nos artigos de lei
mencionados, antes de aparentar contradição, informam
a construção de uma norma jurídica específica, no caso,
voltada para as hipóteses em que o Poder Público
Expropriante alega urgência na desapropriação.
Desaparece, assim, a necessidade de inicial designação
de técnico para avaliação do bem expropriado, o que
mesmo se pode dessumir da leitura do artigo 22 do
mencionado diploma legal, devendo ser acatada, para
tais efeitos, a procedida pelo Poder Público, desde que,
aí é lógico, não se mostre, prima facie, irrisória ou com
vício patente de avaliação do bem. No caso em tela, a
leitura do laudo inserto às fls. 122/126 dos autos,
fornecido por comissão composta por Engenheiros
inscritos no Conselho Regional de Engenharia e
Arquitetura, apresentam-se em conformidade com aquele
mínimo de segurança jurídica necessário à verificação da
correção do valor apontado como o justo para o bem
expropriado, cuja satisfação de tal requisito objetivo, não
deixa ao aplicador da lei, qualquer disponibilidade no seu
atuar inicial. De mais a mais, o caso, não é de
expropriado que habite o bem imóvel. Maria Sylvia
Zanella Di Pietro, in Direito Administrativo, 10a edição,
Editora Atlas S.A ., 1999, p. 149, comentando a questão
do depósito inicial para fins de imissão provisória, diz: [...]
o Superior Tribunal de Justiça vem sustentando que
apenas o 'caput' do artigo 15 foi recepcionado pela nova
Constituição, ficando derrogado o § 1o do dispositivo, por
entender-se que o valor venal (normalmente irrisório) é
incompatível com a norma constitucional que exige justa
e prévia (RSTJ-51/117, 52/120, 71/168). O expropriado
poderá levantar até 80% do valor depositado, nos termos
do artigo 33, § 2o, desde que apresente também a prova
do domínio e a prova de quitação de débitos fiscais sobre
o imóvel. A vantagem, para o expropriado, do
procedimento previsto no Decreto-lei n. 1.075 decorre do
fato de ser passível de impugnação o preço oferecido
pelo expropriante, hipótese em que o valor será arbitrado
pelo juiz. O artigo 15 do Decreto-lei n. 3.365 não admite
essa impugnação nem o arbitramento. O objetivo do
legislador ficou expresso nos 'considerando' que
acompanham o Decreto-lei n. 1.075; por reconhecer que
a avaliação feita pelo poder público é sempre abaixo do
valor real do bem, quis garantir ao expropriado (desde
que habite no imóvel) um depósito inicial mais próximo
daquele valor, que lhe permita a 'aquisição de nova casa
própria'. Como se vê, a tão só alegação de urgência pelo
poder expropriante, desde que acompanhada de laudo de
avaliação denotam a necessidade de concessão da
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 463
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 1ª Vara da Fazenda Pública / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal

imissão provisória na posse do bem expropriado, que

restará subordinada a um único condicionante, o depósito
efetivo do valor do preço ofertado. Isto posto, com
fundamento na norma jurídica que emana da leitura dos
dispositivos vertidos na linguagem escrita dos artigos 14
e 15 do Decreto-lei no. 3.365/41, não cuidando os autos
de desapropriação de imóvel residencial, determino a
imissão, pelo Poder Expropriante, em caráter provisório,
na posse do bem expropriado, conquanto a situação de
urgência alegada na petição inicial. Aguarda-se o
depósito do preço ofertado, após o que, expeça-se
mandado de imissão provisória na posse do bem
expropriado, para cujo cumprimento, fica autorizado o
uso, se necessário, da força pública; devendo, ainda,
receber o bem e assinar o respectivo auto de imissão, o
Procurador Estadual, Nivaldo Brum Vilar Saldanha. Após,
cite-se a parte requerida, na conformidade do preceito
contido no artigo 16 e seguintes do Decreto-lei no.
3.365/41. Publique-se e cumpra-se. Natal, 03 de
dezembro de 2009. Ibanez Monteiro da Silva Juiz de
Direito em Substituição Legal

(3) Processo nº 001.09.036454-7 - Mandado de

Segurança / Lei Especial
Impetrante: Patrício Araujo Maia Muniz
Advogada: Raelma Linnaeus Mousinho Bezerra, OAB
4.082/RN
Impetrado: Presidente da Com Esp do Conc Pub P/ Prov
de Vagas no Cgo de Sd do Qd de Pças de
Bombeiros/RN e outro
Despacho: DESPACHO Notifique-se a autoridade coatora
para, no prazo legal, prestar as informações de estilo.
Cientifique-se também o Procurador Geral do Estado da
impetração do writ, em cumprimento ao disposto no art.
7º, II, da Lei nº 12.016/2009. Decorrido o prazo, com ou
sem manifestação, faça-se conclusão para apreciação do
pedido liminar. Publique-se. Cumpra-se. Natal, 18 de
novembro de 2009. Virgílio Fernandes de Macêdo Júnior
Juiz de Direito

Relação de Advogados

Lumena Marques Ferreira (OAB 4.489/RN) - 1

Nivaldo Brum Vilar Saldanha (OAB 002.152/RN) - 2
Raelma Linnaeus Mousinho Bezerra (OAB 4.082/RN) - 3

00530389
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 464
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 2ª Vara da Fazenda Pública / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
COMARCA DE NATAL
JUÍZO DE DIREITO DA 2ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA
JUIZ(A) DE DIREITO IBANEZ MONTEIRO DA SILVA
JUÍZA DE DIREITO SUBSTITUTA: VANESSA LYSANDRA
FERNANDES NOGUEIRA
DIRETOR(A) DE SECRETARIA : MÉCIA RODOLFO DE
ALBUQUERQUE
Rua Dr. Lauro Pinto, 315 8º Andar – Lagoa Nova –
59064-250
RELAÇÃO Nº 0156/2009
(1)Processo nº 001.02.003404-1 – Cobrança / Ordinário
Autor: Maré Baixa Turismo Ltda
Advogados: Gilberto Barroso de Carvalho Júnior, OAB
4169RN; Osvaldo de Meiroz Grilo Júnior, OAB 002.738/RN
Réu: Município do Natal
Procurador: Flávio de Almeida Oliveira , OAB 002.464/RN
Sentença: EMENTA: CONSTITUCIONAL. CIVIL,
ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO
ORDINÁRIA DE COBRANÇA CONTRA O esfera patrimonial das demais permissionárias , visto que
MUNICÍPIO.PRELIMINARES DE INÉPCIA DA INICIAL E
NECESSIDADE DE FORMAÇÃO
LITISCONSORCIAL.REJEIÇÃO. CÂMARA DE
COMPENSAÇÃO TARIFÁRIA DE TRANSPORTE
COLETIVO MUNICIPAL DE PASSAGEIROS. CRIAÇÃO
PELO DECRETO MUNICIPAL Nº 5.425/94.
INCONSTITUCIONALIDADE.PRINCÍPIO DA
LEGALIDADE A QUE SE SUBMETE A ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA (ART. 37 DA CF).RECONHECIMENTO
INCIDENTAL. POSSIBILIDADE.IMPROCEDÊNCIA DOS
PEDIDOS. MARÉ BAIXA TURISMO LTDA promoveu
AÇÃO ORDINÁRIA DE COBRANÇA c/c reparação por
danos materiais e morais contra o MUNICÍPIO DO NATAL,
alegando que é exploradora da atividade de transporte
público hidroviário e que em seu termo de permissão
previa o repasse da municipalidade no que concerne às
edições das Resoluções da Câmara de Compensação
Tarifária – COMTAN. Afirmou ainda que o Município de
Natal terminou por deixar de fazer os repasses devidos e
que ainda assim terminou por resilir a permissividade
unilateralmente. Fundamentadamente postulou ao final o
pagamento das diferenças dos repasses contratualmente
devidos e inadimplidos, a indenização pelos lucros
cessantes e o ressarcimento em razão dos danos
extrapatrimoniais. Juntou documentos de fl. 35 à
452.Devidamente citado, o Município apresentou
contestação às fl. 455 à 471, com impugnação ao pedido
de concessão de justiça gratuita , da necessidade de
emenda à inicial em razão da intimação das demais
empresas permissionárias do transporte público para
integrar o pólo passivo na condição de listisconsortes,
teceu argumentos também acerca da impossibilidade legal
do pleito indenizatório e da necessidade de providências
pelo suposto uso indevido de documentos. Ao fina l
requereu a improcedência total dos pedidos formulados,
juntando documentos às fl. 472 à 515. A parte autora
apresentou sua manifestação às fl. 516 à 523 e o ilustre
representante do Ministério Público apresentou se parecer
de estilo às fl. 524 à 529, pugnando por sua exclusão da
presente lide por entender ausente o interesse público
primário. Às fl. 530 foi juntado o Ofício nº 2116/2002 de
origem da 18ª Vara Cível desta Comarca, informando a
decretação de falência da empresa autora. É o relatório.
00530073
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Decido. Trata-se de ação ordinária de cobrança, em que a
parte autora busca a condenação do ente público
demandado ao pagamento da importância mencionada na
inicial, gerada pela arrecadação da Câmara de
Compensação Tarifária de Nata l – COMTAN, gerenciada
pela STU, bem como pleito indenizatório decorrente da
ausência do referido repasse.A hipótese é de julgamento
antecipado da lide, uma vez que as provas documentais
trazidas pelas partes são suficientes para a convicção
deste julgador e o debate de fundo é unicamente de
direito. Analiso com preferência as preliminares deduzidas
nas peças de defesa. A impugnação ao pedido de justiça
gratuita deve ser formulado em petição autônoma, de
modo a formar um incidente processual. Formulada na
própria contestação, não deve ser conhecida. Com efeito,
deixo de examinar a matéria. No que concerne à intimação
das demais empresas permissionárias de transporte
público, verifico que em caso idêntico o Tribunal de Justiça
deste Estado já decidiu pela desnecessidade de
convocação, por entendimento de que não irá a decisão
proferida neste juízo em hipótese alguma adentrar à
as Resoluções não serão questionadas pois já se
encontram editadas pela COMTAN, e à escusa da
Administração sob o argumento de que não efetuou o
devido repasse porque não teria recebido o crédito das
permissionárias devedoras não merece prosperar. Da
redação do voto proferido no acórdão da Apelação Cível nº
02.002070-8, se extrai: “Analisando-se , pois , os
dispositivos do Decreto Municipal Nº 5.425/94, constata-se
claramente que a CONTAM é a responsável pelo repasse
e administração das verbas arrecadadas junto as
empresas cujo controle da sua conta bancária cabe a
STTU. Como nos advertiu o douto juiz monocrático:
(omissis) “quanto ao chamamento das empresas como
litisconsortes, não há que se acolher o pedido, primeiro,
em decorrência da obrigação legal a que se impôs o
próprio Poder Público Municipal por força do Decreto nº
5.425/94, de adminsitrar, com poder de polícia, os serviços
de transportes coletivos e a conta da Câmara de
compensação. Sem maiores questionamentos, rejeito a
preliminar arguida”. Com efeito, pertencendo a STTU a
estrutura adsminitrativa do Município de Natal é este
legitimado a figurar no pólo passivo da presente demanda.
Ante o exposto, rejeito a preliminar de ilegitimidade
passiva ad causam e formação de litisconsórcio
necessário arguida pelo recorrente”. Por tais fundamentos,
rejeito a preliminar de formação de litisconsórcio suscitada
pelo réu. Passo ao exame de mérito. A controvérsia
formulada nos autos consiste no pleito autora l de
obtenção de provimento jurisdiciona l que cesse a inércia
municipal e determine que o Município de Natal efetue os
supostos repasses devidos à empresa autora, expostos
nas Resoluções emitidas pela Câmara de Compensação,
no período informado nos autos. O controle judicial dos
atos administrativos deve ocorrer única e exclusivamente
em obediência ao princípio da legalidade contido no art. 37
da Constituição Federal.Assim, em sua atividade
jurisdicional, o Poder Judiciário pode examinar os atos da
Administração Pública, de qualquer natureza , sejam
gerais ou individuais , unilaterais ou bilaterais, vinculados
ou discricionários, mas sempre sob tal aspecto. No caso
dos autos, verifico que se trata de uma omissão do
Município na repasse dos supostos valores devidos, no
que concerne à Câmara de Compensação. Fundamenta-
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 465
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 2ª Vara da Fazenda Pública / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
se o pleito autoral no dispositivo contido no art. 3º do
Decreto nº 5.425/1994 de lavra do Chefe do Executivo
Municipal que assim preconiza: “A STU, em decorrência
dos elementos determinantes do preço médio do serviço
de todas as linhas do sistema de transporte coletivo, de
que trata o artigo anterior, fixará, através de Resolução, os
valores a serem recolhidos ou repassados em COMTAN”.
Pelo princípio da legalidade que rege a Administração
Pública (art . 37 da Constituição Federal) , a criação , a
modificação e a extinção de direito só pode ser por meio
de lei em sentido formal e material. Essa é a linha mestra
do regime jurídico-administrativo, que explicita a
subordinação da atividade administrativa à lei e surge
como decorrência natural da indisponibilidade do interesse
público. A legalidade na Administração pressupõe
autorização lega l como condição de sua ação.Esse
princípio não se confronta com a atuação discricionária,
pois a lei, inúmeras vezes, ao regular abstratamente a
situação, o faz de maneira a vigorar ao administrador o
encargo de eleger, perante o caso concreto, a solução que
se ajuste com perfeição às finalidades da norma.
Imperioso destacar que a Câmara de Compensação
Tarifária foi criada pelo Decreto nº 5.425/1994, que por sua
vez, inobstante ausência de amparo legal, criou direitos e
impôs obrigações, ultrapassando os horizontes da
legalidade. O poder regulamentar derivado tem por
objetivo a explicitação ou a especificação de um conteúdo
normativo preexistente, visando à sua execução no plano
da práxis. É aquele que cabe aos chefes do Poder
Executivo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, de editar normas complementares à lei para
sua fiel execução, sem ultrapassar os horizontes da
legalidade, se exteriorizando por meio do decreto, tendo
alcance limitado ao âmbito de atuação do órgão expedidor.
Logo, não há mais espaço para os chamados decretos
autônomos. O ato normativo não pode contrariar a lei, nem
criar, extinguir ou modificar direitos, nem impor
obrigações , proibições , penalidades que nela não
estejam previstos, sob pena de ofensa ao princípio da
legalidade.Com efeito, resta configurada a dos efeitos do ato administrativo que rescindiu o Termo de
inconstitucionalidade do Decreto nº 5.425/1994. Como
consequência, nenhuma obrigação, nenhum direito podem
ser gerados por tal norma, descabendo qualquer
pretensão de eficácia do referido decreto, sem em relação
ao Município ou a qualquer das empresas autora ou
litisconsortes. Por meio do controle difuso de
constitucionalidade, pode o Juiz negar vigência à
determinada lei ou ato normativo, de forma incindental,
como é a hipótese dos autos, para decidir o caso concreto
submetido à apreciação do Poder Judiciário. Como todas
as pretensões formuladas nestes autos têm por
fundamento exclusivo o mencionado decreto, ou decorrem
deste, reconhecida sua incompatibilidade com o
ordenamento jurídico, impõe-se o julgamento
improcedente dos pedidos contidos na inicial. Outrossim,
das alegações do réu de suposta violação a sigilo da
administração e necessidade de providências a respeito,
verifico ser pedido juridicamente impossível, pois falta o
fundamento legal que comprove a necessidade do sigilo
de documentos notadamente públicos, sendo o Ministério
Público já devidamente informado da situação e
declinando de sua intervenção na lide, conforme já
relatado. Posto isso, julgo improcedentes os pedidos
formulados na inicial e revogo os efeitos da liminar
anteriormente concedida. Condeno a empresa autora no
00530073
Edição disponibilizada em 04/12/2009
ônus da sucumbência cujos honorários arbitro em 10%
(dez por cento) sobre o valor da causa. Transitada em
julgado arquive-se. Publique-se.Registre-se. Intimem-se.
(2)Processo nº 001.03.000896-5 – Cautelar
Inominada/Atípica / Cautelar
Requerente: Geraldo Gomes Barbosa Sobrinho – ME
Advogado: Carlos Mallet de Sá Revorêdo , OAB 003.296/
RN
Requerido: Departamento de Estradas de Rodagem –
DER
Procurador: Francisco de Sales Matos, OAB 001.144/RN
Sentença: EMENTA: CAUTELAR INOMINADA
PREPARATÓRIA. JULGAMENTO DA AÇÃO PRINCIPAL
(ART. 808, III DO CPC). EXTINÇÃO DO FEITO SEM
JULGAMENTO DO MÉRITO. O julgamento da ação
principal com ou sem apreciação do mérito implica na
cessação da eficácia da medida cautelar, por força do
disposto no art. 808, III do CPC e, se o processo ainda
não estiver julgado, perde seu objetivo, ficando
caracterizada a ausência de interesse processual, com
conseqüente extinção do feito, nos termos do art. 267, VI
do CPC. Geraldo Gomes Barbosa Sobrinho – ME
qualificado nos autos e representado por advogado,
promoveu AÇÃO CAUTELAR INOMINADA contra o
Departamento de Estradas de Rodagem – DER e a Sra.
Ruth Mendes Moura da Silva, sob a alegação de que o
processo administrativo de rescisão contratual da linha
São José do Mipibu/Ponta Negra – via Rota do Sol e
Alcaçus está eivado de diversas irregularidades
processuais, quais sejam, a inexistência de notificação
para o oferecimento de defesa e a publicação da referida
rescisão sem sua assinatura, apesar de intitulada
amigável, fato que consistiria vício de competência da
autoridade . Aduziu que o reconhecimento da inviabilidade
econômica da linha e a posterior adjudicação pela
litisconsorte passiva caracterizam desvio de finalidade,
bem assim atestam perseguição política perpetrada pela
autarquia ré. Após fundamentação, requereu a suspensão
Permissão, garantido ao mesmo o direito de explorar a
referida linha de transporte opcional. A liminar foi deferida,
nos termos da decisão de fl. 72/73. O DER/RN contestou
(fl. 76/87) a ação alegando, preliminarmente, a inépcia da
inicial por ausência de indicação dos fundamentos
jurídicos da ação principal a ser proposta. No mérito,
requereu a improcedência dos pedidos, sob a alegação de
ausência dos pressupostos específicos autorizadores da
medida cautelar. A Sra.Ruth Mendes Moura da Silva
apresentou contestação às fl. 89/108, aduzindo que a
rescisão do Termo de Permissão do autor foi perpetrada
por desobediência do mesmo quanto às regras contidas
no Edital. Arguiu que, apesar de classificado em 4º lugar
no referido certame, o autor ficou quase 02 (dois) anos
sem apresentar ao DER/RN o veículo para vistoriar e
iniciar a exploração do trajeto, fato que prejudicou as
comunidades beneficiadas com o serviço de transporte
coletivo. Ademais, argumentou que o demandante
desobedeceu o itinerário pré-estabelecido no edital de
concorrência, fato que já seria o motivo suficiente para a
rescisão. Por fim, aduziu que o Termo de Rescisão não foi
efetivado de forma amigável, ao contrário, diz respeito a
ato unilateral da Administração Pública, devidamente
motivado e publicado, a respeito do qual foram expedidos
vários ofícios convocando o autor para tomar
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 466
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 2ª Vara da Fazenda Pública / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
conhecimento. Requereu a revogação da liminar
concedida, mantendo íntegro o ato administrativo do
Diretor Geral do DER/RN que rescindiu unilateralmente o
Termo de Permissão do autor. O Ministério Público opinou
pela improcedência do pedido (fl. 111/118). É o relatório.
Decido.Preliminarmente, no que tange a alegação de
inépcia da inicial por falta de indicação dos fundamentos
jurídicos da ação principal a ser proposta, verifico que,
apesar do autor não ter abordado item específico em sua
exordial para indicar dos fundamentos da sua pretensão
principal, resta claro que a ação principal seria uma ação
ordinária de nulidade de ato administrativo e que seus
fundamentos repousam em falhas processuais do ato de
rescisão do Termo de Permissão. Sendo assim,
constatando a indicação da lide e seus fundamentos, nos
termos do art. 801, III, do CPC, não verifico motivos para
declarar a inépcia da inicial, pelo que rejeito a preliminar
apresentada pelo demandado. Ademais, a extinção da
ação principal com ou sem julgamento do mérito, importa
na cessação da eficácia da medida cautelar, por força do
disposto no art. 808, III do CPC e, se o processo cautelar
ainda não estiver julgado, caracteriza a ausência de
interesse processual com conseqüente extinção do feito,
nos termos do art. 267, VI do CPC. Ante o exposto,
declaro extinto o presente processo cautelar sem
julgamento do mérito, fundamentado no art. 267, VI do
CPC, bem assim torno sem efeito a decisão liminar de
fl.72/73, nos termos do art. 808, III do mesmo
Código.Sujeito a parte autora ao ônus da sucumbência,
cujos honorários advocatícios arbitro em 10% do valor do
causa. Transitada em julgado, arquive-se. Publique-se,
registre-se e intime-se.
(3)Processo nº 001.03.005400-2 – Ação Ordinária /
Ordinário
Autora: Écia Leiros de Souza Farias Pereira
Advogado: Francisco Jadir Farias Pereira, OAB
000.906/RN; Lailson V. De Medeiros, OAB 002.629-E/RN
Réu: Estado do Rio Grande do Norte
Procurador: Marconi Medeiros Marques de Oliveira, OAB
4846RN
Decisão: A matéria evidenciada nestes autos diz respeito à
conversão dos vencimentos dos servidores públicos de
cruzeiro real para Unidade Real de Valor – URV, segundo
o estabelecido na Lei Federal nº 8.880/1994. A esse
respeito, tem-se a considerar que o Supremo Tribunal
Federal reconheceu a existência de repercussão geral nos
autos do Recurso Extraordinário nº 561.836-6 interposto
pelo Estado do Rio Grande do Norte, segundo decisão
publicada no Diário da Justiça do dia 21/02/2008.Diante da
repercussão geral aplicada no recurso extraordinário,
cumpre reconhecer que o julgamento do mesmo poderá
afetar o mérito das demandas da mesma natureza,
pendentes de apreciação ou a apuração do índice
destinado à correção remuneratória, assim como o
período de incidência da perda remuneratória. Com efeito,
o prosseguimento de processos dessa natureza, seja na
fase de conhecimento ou de execução, depende da
decisão que for tomada pela Corte Suprema. Seria
oneroso, além do tempo dispendido com a prática dos
atos processuais, por exemplo, determinar a realização de
perícia contábil antes de tal decisão e depois ter que
refazer a perícia para ajustar o cálculo aos parâmetros da
decisão do STF. Ou, se for estabelecido um limite
temporal, as ações ajuizadas posteriormente perdem o
00530073
Edição disponibilizada em 04/12/2009
objetivo. Qualquer que seja a situação processual, está
caracterizada a questão prejudicial, que impõe a
suspensão do processo, nos termos do art. 265, IV, “a” do
CPC, até que sejam definidos esses elementos, de modo
a permitir o julgamento de mérito ou o cálculo de forma
definitiva dos valores devidos. O parágrafo 5º do referido
dispositivo estabelece o prazo máximo de um ano para
suspensão do processo por prejudicialidade externa.
Entretanto, na hipótese dos autos, estamos diante de uma
situação jurídica nova, que é o instituto da repercussão
geral e, portanto, não se aplica tal limite temporal. A
suspensão deverá persistir até a decisão do Recurso
Extraordinário admitido pelo Supremo Tribunal Federal
como matéria de repercussão geral. Ante o exposto, com
fundamento no que dispõe o art. 265, IV, “a” do Código de
Processo Civil, determino a suspensão dos presentes
autos até julgamento do aludido recurso extraordinário.
Publique-se.
(4)Processo nº 001.03.006071-1 – Ação Ordinária /
Ordinário
Requerente: Transflor Ltda.
Advogados: Felipe Augusto Cortez Meira de Medeiros,
OAB 3.640; Herta Teresa Fragoso Campos, OAB
3.201/RN; Esequias Pegado Cortez Neto, OAB 426A/RN;
Theresa Rose Shelman Flor, OAB 4252/RN Requerido:
Município do Natal – RN
Procurador: Cássia Bulhões de Souza, OAB 002.272/RN
Lit. Pass.: Transportes Guanabara Ltda e outros
Advogado: Fernando de Araújo Jales Costa, OAB
4.602/RN; André Fábio Pereira Gurgel, OAB 5415rn;
Augusto Costa Maranhão Valle, OAB 5.418/RN; Eduardo
Cunha Alves de Sena, OAB 6830/RN; Raquel Beatriz
Nunes de Rubim Costa, OAB 5.794/RN; João Victor
Pereira de Medeiros, OAB 7.333/RN
Sentença: EMENTA: CONSTITUCIONAL,
ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE
OBRIGAÇÃO DE FAZER CONTRA O
MUNICÍPIO.PRELIMINARES DE INÉPCIA DA
INICIAL,ILEGITIMIDADE PASSIVA, FORMAÇÃO
LITISCONSORCIAL NECESSÁRIA E PRESCRIÇÃO
TRIENAL. REJEIÇÃO. MÉRITO. CÂMARA DE
COMPENSAÇÃO TARIFÁRIA DO TRANSPORTE
MUNICIPAL DE PASSAGEIROS. CRIAÇÃO PELO
DECRETO MUNICIPAL Nº
5.425/94.INCONSTITUCIONALIDADE. PRINCÍPIO DA
LEGALIDADE A QUE SE SUBMETE A ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA (ART. 37 DA CF). RECONHECIMENTO
INCIDENTAL. POSSIBILIDADE.IMPROCEDÊNCIA DOS
PEDIDOS. TRANSFLOR LTDA promoveu AÇÃO
ORDINÁRIA DE OBRIGAÇÃO DE FAZER com pedido de
tutela específica inicialmente contra o MUNICÍPIO DE
NATAL, com a posterior integração ao pólo passivo das
empresas AUTO ÔNIBUS SANTA MARIA TRANSPORTE
E TURISMO LTDA, TRANSPORTES PIRANGY LTDA,
EMPRESA DE TRANSPORTES NOSSA SENHORA DA
CONCEIÇÃO LTDA e VIAÇÃO CIDADE DAS DUNAS
LTDA, tendo por objetivo a condenação do Município na
obrigação de emitir, nos termos do art. 3º do Decreto
Municipal nº 5.425/94, as resoluções que fixam as tarifas
da Câmara de Compensação, relacionadas a cada
empresa permissionária e dos meses de agosto a
novembro de 1998 e todos os meses dos anos de 1999 a
2003, bem como a partir de então, de forma sucessiva e
contínua.Juntou documentos às fl . 17 a 286 . O feito fo i
inicialmente distribuído à 7ª Vara da Fazenda Pública,
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 467
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 2ª Vara da Fazenda Pública / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
posteriormente redistribuído a este Juízo. Deferida a
medida liminar (fl.287/290), determinando que a Secretaria
de Trânsito e Transporte Urbano de Natal, no prazo de 30
dias, emitisse as resoluções que fixam as tarifas da
Câmara de Compensação, relacionadas a cada empresa,
no respectivo período solicitado. Ressalvando o seu direito
de contestar ainda no prazo legal, o Município de Natal
apresentou petição às fl. 292 à 308, suscitando a
formação do litisconsórcio passivo necessário com relação
às demais empresas permissionárias de transporte
público, bem como, prestando informações que julgou
necessárias, pugnando ao final pela revogação da liminar
concedida e o chamamento das demais permissionárias,
bem como a prorrogação do prazo concedido. A empresa
autora manifestou-se novamente aos autos, às fl. 309/310,
e juntou novos documentos às fl. 312 à 338. O Município
do Natal apresentou contestação às fl. 339, reiterando
fundamentadamente os mesmos pedidos apresentados
em manifestação anterior, pela revogação da liminar, da
necessidade de formação de litisconsórcio com o
respectivo chamamento das demais empresas
permissionárias e a prorrogação do prazo. Juntou
documentos às fl. 350 à 413. Este juízo proferiu nova
decisão às fl. 414 à 415, determinando a intimação da
parte autora para promover a citação dos litisconsortes
passivos necessários, no entanto pela desnecessidade de
citação do SETURN, bem como da intimação do Município
para que manifestasse a respeito do cumprimento da
decisão anterior. A empresa autora em cumprimento à
referida decisão, manifestou-se nos autos às fl. 416 à 417.
Foi proferido novo despacho por este juízo às fl. 418. A
empresa Transportes Guanabara Ltda, devidamente
intimada, apresentou sua contestação às fl.427 à 431,
juntando julgado de nº 001.97.007867-7, da 4ª Vara da
Fazenda Pública, confirmada no Tribunal de Justiça deste
Estado, que entendeu a desnecessidade de formação de
litisconsórcio com as demais empresas demandadas em
caso idêntico. Pugnou ao fim pela sua exclusão da lide.
Juntou documentos de fl. 432 à 441.Superadas
diligências, o síndico da empresa Maré Baixa Turismo Ltda
prestou informações às fl. 447, e a empresa Viação
Cidade das Dunas Ltda apresentou sua contestação às fl.
448 à 459, suscitando preliminar de inépcia da petição
inicial em razão do valor da causa, de ilegitimidade
passiva para a causa das empresas permissionárias do
serviço público , fundamentou sua tese também na
prescrição trienal e, no mérito pela improcedência do
pedido, requerendo ao final o acolhimento de uma das
preliminares suscitadas, ou, alternativamente,
improcedência dos pedidos pela suspensão do
funcionamento da Câmara de Compensação, nos termos
da Portaria nº 021/99 e art. 5º inciso XII, alínea “t”, da Lei
Complementar nº 20/99, que disciplina o âmbito de
atuação da STTU. Juntou documentos de fl. 460 à 501. A
autora apresentou sua réplica às fl. 503 à 504 e após o
cumprimento de novas diligências, foi oportunizado ao
Ministério Público para que ofertasse o seu parecer de
estilo, o que efetivamente foi feito às fl. 515 à 532. No
tocante as matérias preliminares , o Ministério Público
opinou pela rejeição . No mérito, opinou pela
improcedência do pedido autoral, em razão da
inconstitucionalidade do Decreto Municipal nº 55.425/94
que instituiu a Câmara de Compensação Tarifária, bem
como trazendo aos autos o Decreto Municipal nº
8.660/2009, que convalidou os efeitos da Portaria nº 021-
00530073
Edição disponibilizada em 04/12/2009
STTU/1999, com efeitos retroativos. É o relatório. Decido.
Analiso com preferência as preliminares deduzidas nas
peças de defesa. No que concerne à preliminar de inépcia
da inicial, não subsistem os argumentos formulados pela
empresa Viação Cidade das Dunas Ltda. Muito embora a
autora não tenha indicado especificamente qual o valor
que pretende junto a cada uma das empresas
posteriormente citadas para integrar o pólo passivo, o
pedido de ressarcimento de valores, na proporção de
eventual responsabilidade de cada qual, passível de
apuração em fase de liquidação, é suficiente para o
regular processamento do feito, inexistindo qualquer vício
que macule a petição inicial. Rejeito, assim, a preliminar
de inépcia da exordial. Quanto à alegação de suposto
vício na composição da lide, a listisconsorte Transportes
Guanabara Ltda requereu a rejeição do litisconsórcio
passivo e sua consequente exclusão da lide, enquanto
que a empresa Viação Cidade das Dunas suscitou a
preliminar de ilegitimidade passiva para a causa. A
respeito do tema, confunde-se a ilegitimidade passiva com
a improcedência dos pedidos propriamente dita. Com
efeito, este juízo entendeu ser plausível o argumento de
formação litisconsorcial suscitado pela municipalidade por
ser notável que a decisão proferida neste juízo, se
favorável à autora, iria interferir diretamente na esfera
patrimonial das demais empresas permissionárias, visto
que o pedido autoral consiste na obtenção de provimento
jurisdicional que determine ao órgão regulador do trânsito
municipal editar resoluções que fixem as tarifas da
Câmara de Compensação. A relação litisconsorcial se
caracteriza como uma espécie de litisconsórcio facultativo
ulterior.Realmente , pode ser assistente litisconsorcial todo
aquele que, desde o início do processo poderia ter sido
litisconsorte facultativo unitário da parte assistida. No
entanto, não devem restar dúvidas que a esfera jurídica do
assistente deverá ser atingida. Isso porque o regime da
unitariedade faz com que o potencial assistente
litisconsorcial tenha o seu direito atingido pela sentença
proferida entre as partes. No caso dos autos, verifico pelas
alegações das partes e à luz da tradução literal dos
dispositivos que disciplinam o caso, que a legitimidade das
permissionárias encontra fulcro no disposto no art . 54 do
CPC, da assistência litisconsorcial, pois notadamente a
sentença irá influir na esfera jurídica das empresas
permissionárias de transporte público. Rejeito, assim, a
preliminar de ilegitimidade das partes e o consequente
pedido de exclusão de formação do litisconsórcio passivo
necessário. No tocante à preliminar de prescrição trienal,
a por suposta violação ao § 3º do art. 206 do Código Civil,
observo que se trata de uma interpretação errônea do
Código Civil , não aplicável à Fazenda Pública . A Fazenda
Pública, como é sabido, não se rege por ta l dispositivo, e
sim pelo Decreto nº 20.910 de 6 de janeiro de 1932, que
regula a prescrição quinqüenal, em face da fazenda
pública, “contados do ato ou do fato do qual se
originarem”. Tal interpretação da litisconsorte,
presumivelmente, se deu em razão de que a prescrição
em face da Fazenda Pública encontrava previsão
expressa no Código Civil de 1916, passando a ser omitida
com o advento do Código Civi l de 2002, restando apenas
o regramento genérico da prescrição trienal.Entretanto, a
jurisprudência dos tribunais superiores é firme no sentido
de que , embora expresso no Código Civil anterior, a
fundamentação da prescrição quinqüena l para a Fazenda
Pública sempre fundamentou-se na realidade pelo Decreto
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 468
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 2ª Vara da Fazenda Pública / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
nº 20.910/32, senão vejamos: AgRg no Resp 1006937 /
AC AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL
2007/0272378-3 Relator(a) Ministro FELIX FISCHER
(1109) Órgão Julgador T5 – QUINTA TURMA Data do
Julgamento 15/04/2008 Data da Publicação/Fonte Dje
30/06/2008 Ementa AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO
ESPECIAL. PRESCRIÇÃO TRIENAL. ART. 206, § 3º, IV,
DO CC. NÃO INCIDÊNCIA.APLICAÇÃO DO ART. 1º DO
DECRETO Nº 20.910/32.Incide em todo e qualquer direito
ou ação contra a Fazenda Pública, seja ela federal,
estadua l ou municipal, a prescrição qüinqüenal prevista
no art. 1º do Decreto nº 20.910/32. Inaplicável o art. 206, §
3º, IV, do Código Civil.Agravo regimental desprovido.
Rejeito a preliminar de prescrição trienal. Passo ao exame
de mérito. A controvérsia formulada nos autos consiste no
pleito autoral de obtenção de provimento jurisdiciona l que
cesse a inércia municipal e determine que o Município de
Natal edite e dê o devido provimento às Resoluções que
fixam as tarifas da Câmara de Compensação, relacionada
a cada empresa de transporte público que operam na
esfera de competência do município, do período
compreendido entre agosto a novembro de 1998, e os
anos de 1999 a 2003. O controle judicial dos atos
administrativos deve ocorrer única e exclusivamente em
obediência ao princípio da legalidade contido no art. 37 da
Constituição Federal. Assim, em sua atividade
jurisdicional, o Poder Judiciário pode examinar os atos da
Administração Pública, de qualquer natureza, sejam gerais
ou individuais, unilaterais ou bilaterais, vinculados ou
discricionários, mas sempre sob tal aspecto. No caso dos
autos, verifico que se trata de uma omissão do Município
na edição das resoluções, no que concerne à Câmara de
Compensação. Fundamenta-se o pleito autoral no
dispositivo contido no art. 3º do Decreto nº 5.425/1994 de
lavra do Chefe do Executivo Municipal que assim
preconiza: “A STU, em decorrência dos elementos
determinantes do preço médio do serviço de todas as
linhas do sistema de transporte coletivo, de que trata o
artigo anterior, fixará, através de Resolução, os valores a
serem recolhidos ou repassados em COMTAN”. Pelo
princípio da legalidade que rege a Administração Pública
(art . 37 da Constituição Federal) , a criação , a
modificação e a extinção de direito só pode ser por meio
de lei em sentido formal e material. Essa é a linha mestra
do regime jurídico-administrativo, que explicita a
subordinação da atividade administrativa à lei e surge
como decorrência natural da indisponibilidade do interesse
público. A legalidade na Administração pressupõe
autorização legal como condição de sua ação.Esse
princípio não se confronta com a atuação discricionária,
pois a lei, inúmeras vezes, ao regular abstratamente a
situação, o faz de maneira a vigorar ao administrador o
encargo de eleger, perante o caso concreto, a solução que
se ajuste com perfeição às finalidades da norma.
Imperioso destacar que a Câmara de Compensação
Tarifária foi criada pelo Decreto nº 5.425/1994, que por sua
vez, inobstante ausência de amparo legal, criou direitos e
impôs obrigações, ultrapassando os horizontes da
legalidade. O poder regulamentar derivado tem por
objetivo a explicitação ou a especificação de um conteúdo
normativo preexistente, visando à sua execução no plano
da práxis. É aquele que cabe aos chefes do Poder
Executivo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, de editar normas complementares à lei para
sua fiel execução, sem ultrapassar os horizontes da
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Edição disponibilizada em 04/12/2009
legalidade, se exteriorizando por meio do decreto, tendo
alcance limitado ao âmbito de atuação do órgão expedidor.
Logo, não há mais espaço para os chamados decretos
autônomos. O ato normativo não pode contrariar a lei, nem
criar, extinguir ou modificar direitos, nem impor
obrigações , proibições , penalidades que nela não
estejam previstos, sob pena de ofensa ao princípio da
legalidade.Com efeito, resta configurada a
inconstitucionalidade do Decreto nº 5.425/1994. Como
consequência, nenhuma obrigação, nenhum direito podem
ser gerados por tal norma, descabendo qualquer
pretensão de eficácia do referido decreto, sem em relação
ao Município ou a qualquer das empresas autora ou
litisconsortes. Por meio do controle difuso de
constitucionalidade, pode o Juiz negar vigência à
determinada lei ou ato normativo, de forma incindental,
como é a hipótese dos autos, para decidir o caso concreto
submetido à apreciação do Poder Judiciário. Como a
pretensão formulada nestes autos tem por fundamento
exclusivo o mencionado decreto, reconhecida sua
incompatibilidade com o ordenamento jurídico, impõe-se o
julgamento improcedente dos pedidos contidos na inicial.
Posto isso, julgo improcedentes os pedidos formulados na
inicial e revogo os efeitos da liminar anteriormente
concedida. Condeno a empresa autora no ônus da
sucumbência cujos honorários arbitro em 10% (dez por
cento) sobre o valor da causa. Transitada em julgado
arquive-se. Publique-se.Registre-se. Intimem-se.
(5)Processo nº 001.03.023294-6 – Indenizatória / Sumário
Autor: Vera Cruz Seguradora S/A
Advogados: Izaias Bezerra do Nascimento Neto, OAB
513A/RN; João Elidio Costa Duarte de Almeida, OAB
6400RN; Jaime Augusto Marques, OAB 009.446/BA
Réu: Marcelo de Souza Santos
Advogada: Luzia de Souza e Silva Azevêdo , OAB
000.651/RN
Sentença: EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS
DECLARATÓRIOS. AUSÊNCIA DE ALEGAÇÃO DE
OBSCURIDADE, CONTRADIÇÃO OU
OMISSÃO.PRETENSÃO APENAS DE EFEITO
MODIFICATIVO.
NÃO CONHECIMENTO. Os embargos declaratórios são
admissíveis quando houver, na sentença ou no acórdão,
obscuridade, contradição ou omissão (art. 535, I e II do
CPC). Não sendo apontado qualquer um desses vícios,
não cabe sequer conhecer dos embargos
declaratórios.Vera Cruz Seguradora S/A, apresentou
EMBARGOS DECLARATÓRIOS contra a decisão
proferida na AÇÃO INDENIZATÓRIA promovida contra
Marcelo de Souza Santos sem apontar qualquer omissão,
obscuridade ou contradição no julgado, apenas
requerendo o prosseguimento do feito. Examinando a
matéria, verifico que os embargos declaratórios
apresentados nestes autos têm por escopo único reformar
os termos da sentença proferida. Do modo como se
apresenta, o recurso processual manejado não é
adequado para modificar a decisão, devendo a autora
utilizar o instrumento apropriado para tanto. Sendo este o
entendimento unívoco da doutrina e jurisprudência
atuais: ?Realmente, se a função dos embargos de
declaração é subsidiária, visando somente aperfeiçoar a
decisão, não se pode autorizar que, por meio desse
caminho, obtenha a parte a modificação substancial da
decisão impugnada.Esse efeito somente pode ser
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 469
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 2ª Vara da Fazenda Pública / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
alcançado por via própria (apelação, agravo ou outro
recurso adequado), mas não por meio dos embargos de
declaração?. ?EMBARGOS DE DECLARAÇÃO APELO
DE INTEGRAÇÃO PRETENSÃO SUBSTITUTIVA. - Não
pode ser recebido recurso que, sob o rótulo de embargos
declaratórios, pretende substituir a decisão recorrida por
outra. Os embargos declaratórios são apelos de
integração, não de substituição?. ?PROCESSO CIVIL.
MANDADO DE SEGURANÇA. EMBARGOS DE
DECLARAÇÃO.OMISSÃO. INEXISTÊNCIA. 1. Estando o
acórdão embargado devidamente fundamentado, não há
espaço para o acolhimento de embargos declaratórios que
apontam omissão inexistente no julgado. 2. Embargos
rejeitados?. ?EMBARGOS DECLARATÓRIOS.OMISSÃO
E CONTRADIÇÃO. - Inexistência dos vícios apontados. -
Não servem os embargos de declaração ao desígnio de
rejulgar a causa. - Não se presta via excepcional a
impugnações de ordem constitucional, ainda que com o
intuito de prequestionamento. - Embargos rejeitados, com
aplicação de multa?. Se não há sequer alegação de
obscuridade, omissão ou contradição na sentença, os
embargos declaratórios manejados pelos autores não
merecem ser conhecidos.Não se devem confundir
fundamentos da decisão, que motivam a reforma de
sentença por meio do recurso, perante o Tribunal de
Justiça, com contradição ou omissão, que ensejam a
correção através dos embargos declaratórios. POSTO
ISSO, não conheço dos presentes embargos
declaratórios. Publique-se, registre-se e intime-se.
(6)Processo nº 001.04.005023-9 – Ação Ordinária /
Ordinário
Autora: Maria Lúcia Leite Pinto e outros
Advogados: Carlos Heitor de Macedo Cavalcanti, OAB
003.745/RN; Marcos Antônio da Silveira Martins Duarte,
OAB 002.928/RN; Carlos Gondim Miranda de Farias, OAB
002.560/RN; Carlos Alberto Marques Júnior, OAB 2864RN
Réu: Estado do Rio Grande do Norte
Procuradora: Ana Karenina de Figueirêdo Ferreira Stabile,
OAB 5.676/RN
Despacho: Tendo em vista que o valor da condenação
depende apenas de cálculos aritmético, intime-se à parte
autora para promover a execução da sentença,instruindo o
pedido com a memória discriminada e atualizada do
cálculo, conforme determina o art. 475-B, do CPC, com
redação dada pela Lei nº 11.232, de 22 de dezembro de
2005. Nada sendo requerido no prazo de 06(seis) meses,
arquivem-se os autos. Publique-se.
(7)Processo nº 001.04.007196-1 – Reparação de Danos /
Ordinário
Autor: José Cordeiro de Almeida
Advogados: José Aguinaldo Alves Correia, OAB
004.321/RN; Cleantho Gerardo Pereira de Paula, OAB
003.008/RN; Vera Lúcia Soares Correia, OAB 001.516/RN
Réu: Estado do Rio Grande do Norte
Procuradora: Jacqueline Maia Rocha Bezerra, OAB
1.389RN
Sentença: EMENTA: CONSTITUCIONAL E relatório. Decido. Aprecio inicialmente a matéria preliminar
ADMINISTRATIVO. INDENIZAÇÃO POR ATO
DECORRENTE DA ATIVIDADE ADMINISTRATIVA. NÃO
COMPROVAÇÃO DE ILICITUDE OU OMISSÃO NA
CONDUTA DO AGENTE PÚBLICO. DANOS MORAIS E
MATERIAIS NÃO CONFIGURADOS.
IMPROCEDÊNCIA.O artigo 37, § 6º da Constituição
00530073
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Federal, que prevê a responsabilização civil objetiva do
Estado pelos danos ocasionados a particulares, não
impede que a Administração exerça regularmente as suas
atividades, que se presumem lícitas até prova em
contrário. Não havendo nos autos qualquer prova ou
indício de ilegalidade praticada pelo réu ao proceder com
o pronto-atendimento do autor em situação de urgência
médica, a simples alegação de que não foi procedida
intervenção neurocirúrgica imediata não configura danos
morais indenizáveis, principalmente porque tal conduta
não tem qualquer ligação com as seqüelas porventura
experimentadas pelo mesmo. No pedido de ressarcimento
por danos materiais, deve ser demonstrada a existência
dos mesmos e não apenas alegá-los ou presumi-los .
Improcedência do pedido inicial. José Cordeiro de
Almeida, qualificado e representado por advogado,
promoveu AÇÃO ORDINÁRIA DE Reparação de Danos
contra o Estado do Rio Grande do Norte, pleiteando o
ressarcimento decorrente dos prejuízos morais e materiais
suportados, estes no importe de R$ 81.200,80, em razão
de seu aviltamento econômico e grave estado de saúde
suportado diante do mau funcionamento dos serviços de
saúde prestados pelo Hospital Monsenhor Walfredo
Gurgel depois de acidente ocorrido em novembro de 2000.
Aduziu que o procedimento médico realizado não foi
suficiente, haja vista que o referido estabelecimento não
realizou a cirurgia neuro-vascular que era necessária.
Argumentou que sofreu lesões que exigiam imediata
intervenção, sob pena das células e tecidos sofrerem um
processo de necrose, e que teve de se desfazer de seu
patrimônio custeando consultas e exames médicos até ser
submetido à referida cirurgia de recomposição dos nervos
dilacerados . Juntou os documentos de fl . 09/46 . O
Estado apresentou defesa argüindo, preliminarmente,
ausência de causa de pedir em relação ao pleito de danos
morais, pugnando pela extinção do feito. No mérito,
argumentou a inexistência do dever de indenizar pela não
comprovação da responsabilidade subjetiva por
comportamento omissivo e pela inexistência de
comprovação do dano material. Impugnou o cabimento e o
excessivo valor pleiteado a título de indenização por dano
moral. Ademais, requereu a denunciação da lide dos
agentes que efetuaram o atendimento ao autor. Ao final
pediu a extinção do processo sem julgamento de mérito,
diante da matéria preliminar apresentada e, no mérito, que
seja julgada improcedente a pretensão reparatória (fl.
50/65). O autor apresentou réplica à contestação às fl.
67/70. O Ministério Público alegou ausência de interesse
público para atuar na presente demanda. Em decisão de
fl. 74/76, foi rejeitado o pedido de denunciação da lide
proposto pelo Estado. No despacho de fl. 79, restou
indeferido o pedido de produção de prova testemunhal e
deferida a produção de prova pericial com a nomeação do
perito judicial, José Luciano Gonçalves de Araújo. Os
quesitos foram indicados no despacho de fl. 83. Às fl.
89/91, o perito judicial acostou o resultado da perícia
médica realizada.As partes não se manifestaram acerca
do laudo apresentado, conforme certidão de fl. 91/v. É o
questionada pelo Estado , em relação à inépcia da petição
inicial, por ausência da causa de pedir em relação aos
danos morais. São elementos da ação as partes, a causa
petendi e o pedido. A causa petendi se compõe de causa
próxima, premissa maior, que consiste nos fundamentos
jurídicos , e de causa remota , premissa menor , ou seja ,
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 470
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 2ª Vara da Fazenda Pública / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
os fatos que levam ao pedido. O pedido é, pois, a
conclusão do silogismo que deve conter-se no libelo. Se
observarmos a inexistência da causa próxima ou da
remota, estaremos diante de uma falha na causa de pedir.
Havendo falha nas premissas não se chega à conclusão,
ao pedido. Tal fato nos leva à inépcia da inicial. Nesta linha
de raciocínio, ensina Moacyr Amaral Santos sobre a
inépcia da inicial: ?Libelo inepto será aquele em que as
premissas são falhas ou falsas, ou, não o sendo , delas
não se chega à conclusão consistente do pedido?
(Primeiras Linhas de Direito Processual Civil., 2º vol., pág.
142. 17ª edição. Ed. Saraiva, 1995). Os fatos relatados na
exordial trazem ao conhecimento deste juízo uma situação
de pretensa irregularidade em atendimento médico-
hospitalar perpetrada pelo réu. ?O autor deve precisar que
coisa pretende e porque a pretende?, diz Giancarlo
Giannozzi, citado por Ovídio A. Baptista da Silva (Teoria
Geral do Processo Civil,1997,p.239). O jurista gaúcho, na
mesma página, acrescenta: ?a demanda terá de ser
substanciada em fatos e o autor deverá, além disso,
indicar a causa, o porquê de sua pretensão?. Levando-se
em consideração o caso sob análise, verifica-se que foram
devidamente caracterizados os requisitos da causa
petendi , a saber , os fundamentos jurídicos e os fatos que
levam ao pedido, possibilitando, assim, a conclusão do
silogismo jurídico que qualifica e substancia a demanda. ?
Não se confunde o fato constitutivo do direito, que é a
hipótese de fato prevista na lei como necessária e
suficiente para gerá-lo, com os argumentos de fato com
que o autor procura demonstrar a ocorrência da ?
fattispecie di legge?? (JTA 112/287). Assim, não merece
prosperar a preliminar argüida pela parte ré. Passo a
análise do mérito.Tratando-se de matéria de fato e de
direito, porém, não havendo necessidade de prova em
audiência, deve-se julgar antecipadamente a lide,
aplicando-se o disposto no art. 330, I do Código de
Processo Civil. ?Presentes as condições que ensejam o
julgamento antecipado da causa, é dever do juiz, e não
mera faculdade, assim proceder?. ?Constantes dos autos
elementos de prova documental suficientes para formar o
convencimento do julgador, inocorre cerceamento de
defesa se julgada antecipadamente a controvérsia?. A
controvérsia acerca da pretensão formulada nestes autos
consiste no exame da responsabilidade civil do ente
público, a qual para se ver configurada tem de estar
presentes os seus elementos básicos: a lesão decorrente
de uma ação ou omissão do agente estatal; a
demonstração do dano sofrido pela vítima em decorrência
deste ato e o nexo de causalidade entre o fato omissivo ou
comissivo e o dano. No caso em exame, verifico que não
estão presentes os requisitos para a concessão de
indenização por danos morais, conforme requerido na
peça inicial. Os danos morais conceituados como aquele
causado injustamente a um indivíduo, sem repercussão
patrimonial, capaz de afetar substancialmente a sua alma,
a sua subjetividade, proporcionando-lhe transtornos,
humilhações, dor, mágoa, vergonha, enfim, toda espécie
de sentimentos desconfortantes, não restaram
comprovados. Sobre a responsabilidade moral, ensina RUI
STOCO em ?Responsabilidade Civil e Sua Interpretação
Jurisprudencial? , pág. 47, item 3.00, 2ª edição, 1.995,
Editora Revista dos Tribunais: ?Para apurar se há ou não
responsabilidade moral, cumpre indagar do estado da
alma do agente; se aí se acusa a existência de pecado, de
má ação, não se pode negar a responsabilidade moral.
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Edição disponibilizada em 04/12/2009
Essa é a única investigação a proceder?. Na perquirição
do dano moral, deve-se perguntar se o indivíduo
experimentou, indiscutivelmente, os dissabores acima
referidos, e se os fatos são essencialmente relevantes
para causar-lhe tais. Do contrário, estar-se-ia dando
ensejo a demandas oportunistas, cujo objetivo é, na
verdade, enriquecer ilicitamente às custas de outrem.
Sendo assim, a simples alegação que o referido
estabelecimento hospitalar não realizou imediatamente a
cirurgia neuro-vascular que era necessária não é
suficiente para gerar um constrangimento capaz de
caracterizar dano moral, ainda que o requerente tenha
direito ao que pediu. Ao que se percebe do exame dos
autos, não restou configurado o dano moral requerido,
posto que o agente público procedeu em conformidade
com a previsão legal, não caracterizando, portanto,
qualquer ilegalidade, visto que na ocasião do suposto
evento danoso não havia condições de realização da
intervenção neurocirúrgica imediata por ocasião do
atendimento do autor na unidade hospitalar em referência.
Segundo o laudo pericial, fl. 89/90, “a prioridade do
momento inicia l do atendimento era a lesão vascular, a
qual determinava choque hipovolêmico (devido à perda de
sangue em grande volume) com risco iminente de morte”,
sendo que este atendimento foi devidamente efetuado
pelo estabelecimento hospitalar em tela, inclusive sem
contestação pela parte autora.
Ademais, o laudo foi categórico ao afirmar que eventual
seqüela suportada pelo autor tem decorrência do
ferimento sofrido em razão do acidente, e não da ausência
de pronta intervenção neurocirúrgica. Mais a mais, as
lesões de nervos periféricos, do ponto de vista
neurocirúrgico apresentado no laudo pericial, são
reparadas por cirurgia eletiva até 06 (seis) meses após a
lesão. Acrescente-se o fato que o autor teve recuperação
parcial dos seus movimentos dentro do que é esperado
para esse tipo de lesão, nos termos do esposado no laudo
pericial. Portanto, diante da ausência de comprovação de
nexo de causalidade entre qualquer ato comissivo ou
omissivo do demandado e o dano alegado, o pedido inicial
de danos morais é improcedente. No tocante aos danos
materiais, temos que os elementos que compõem a
estrutura e delineiam o perfil da responsabilidade civi l
objetiva do Poder Público, segundo a doutrina e
orientação jurisprudencial dos tribunais superiores
compreendem: (a) a alteridade do dano, (b) a causalidade
material entre o eventus damni e o comportamento
positivo (ação) ou negativo (omissão) do agente público,
(c) a oficialidade da atividade causal e lesiva, imputável a
agente do Poder Público, que tenha, nessa condição
funcional, incidido em conduta comissiva ou omissiva,
independentemente da licitude, ou não, do comportamento
funciona l (RTJ 140/636) e (d) a ausência de causa
excludente da responsabilidade estatal, não restaram
configurados na situação ora analisada. Diretriz básica do
direito processua l civil, é à parte autora que se incumbe
ao ônus probatório dos fatos constitutivos do direito
afirmado na exordial, nos termos do artigo 333, I, do
Código de Processo Civil, que conta com a seguinte regra:
“Art. 333. O ônus da prova incumbe: I – ao autor, quanto
ao fato constitutivo do seu direito;”. Conforme já
explicitado, imprescindível como fato constitutivo de direito
à indenização em face da fazenda pública, a
demonstração do nexo de causalidade entre o dano e a
atividade ou omissão estatal que não foram
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 471
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 2ª Vara da Fazenda Pública / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
demonstrados. Nesse ínterim, verifico que o autor não
provou qual o patrimônio que teve de se desfazer para
custear consultas e exames médicos até ser submetido à
referida cirurgia de recomposição dos nervos dilacerados,
seja através de notas fiscais, recibos ou outros. Dessa
forma, por entender não comprovados quaisquer danos
materiais alegados pela parte autora, o pedido inicial
também deve ser improcedente. POSTO ISSO, julgo
improcedente o pedido formulado nestes autos. Condeno
a parte demandante no pagamento das custas
processuais e dos honorários advocatícios no percentual
de 10% (dez por cento) sobre o valor atribuído à causa,
ficando suspensa a sua cobrança, pelo prazo de 05 (cinco)
anos, em razão do disposto no art. 12 da Lei nº 1.060/50.
Transitada em julgado, arquive-se. Publique, registre-se e
intime-se.
(8)Processo nº 001.04.009866-5 – Declaratória / Ordinário
Autor: Empresa de Transportes Nossa Senhora da
Conceição Ltda.
Advogados: Ananias Saraiva de Almeida, OAB 2.752/RN;
Jonas Soares de Andrade – UNP, OAB 1578/RN Réu:
Município de Natal/RN
Procurador: Aldo de Medeiros Lima Filho, OAB 1662/RN
Lit. Pass.: José Garibaldi da Silva Filho e outros
Advogado: Emanuel Paiva Palhano, OAB 002.783/RN
Sentença: EMENTA: CONSTITUCIONAL
ADMINISTRATIVO. SERVIÇO PÚBLICO MUNICIPAL DE
TRANSPORTE DE PASSAGEIROS. ALTERAÇÃO DE
ITINERÁRIO DE LINHAS DE SERVIÇO OPCIONAL.
ALEGAÇÃO DE SOBREPOSIÇÃO EM RELAÇÃO A
LINHA CONVENCIONAL. OBSERVÂNCIA DO LIMITE DE
SOBREPOSIÇÃO PREVISTO NA LEI MUNICIPAL Nº
4.882/97 . LEGALIDADE DO ATO . IMPROCEDÊNCIA .
Da leitura do art . 1º da Le i 4.882/97 , é possível concluir
que a alteração do itinerário de cada uma das linhas
opcionais, estas consideradas isoladamente, não faz
sobreposição que exceda ao limite de 40% (quarenta por
cento) em relação à linha convencional. Improcedência do
pedido.Empresa de Transportes Nossa Senhora da
Conceição Ltda., qualificada na inicial e representada por
advogado habilitado, promoveu AÇÃO DECLARATÓRIA
DE NULIDADE DE ATO ADMINISTRATIVO com com
pedido de antecipação dos efeitos da tutela contra o
MUNICÍPIO DE NATAL, alegando que, por ato da
Secretaria de Transportes e Trânsito Urbanno – STTU, o
réu modificou o itinerário das linhas 601 e 604 do Serviço
Opcional de Transporte Público de Passageiros do
Município de Natal, conforme Ordem de Serviço
Operacional – OSO n.º 0048/2003 e 0008/2003, de modo
que passaram a sobrepor o itinerário da linha
convencional nº 21, explorada pela autora, em 72,19%
sendo a linha 604 numa extensão de 11,3km e a linha 601
numa extensão de 13,7km, enquanto que a superposição
de itinerário de linhas opcionais com linhas convencionais
só é permitida até o limite de 40%. Após fundamentação,
requereu a antecipação dos efeitos da tutela para declarar
a nulidade do ato administrativo praticado pela STTU com
relação a modificação do itinerário das linhas 601 e 604,
para que voltem ao itinerário anterior , sem sobrepor ao
itinerário da linha 21 em mais de 40%. No mérito, requereu
que seja confirmada a decisão antecipatória. Colacionou
os documentos de fl. 13/48. Em decisão de fl. 50/52, a
medida de urgência foi deferida. Devidamente citado, o
demandado apresentou contestação às fl. 93/97. Alegou o
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Edição disponibilizada em 04/12/2009
demandado que os mapas de superposição de linha
trazidos pela autora são imprecisos, vez que não houve
alteração da linha 21, e que as Ordens de Serviço
Operacional – OSO referentes às linhas 601 e 604
obedeceram à decisão judicial proferida pelo Juízo da 5ª
Vara da Fazenda Pública. Ademais, argumentou que caso
o pedido da autora seja deferido, haverá prejuízo à
legalidade e ao interesse público, com supressão de
direitos dos usuários do sistema de transporte coletivo
municipal. No final, pugnou pela improcedência dos
pedidos contidos na inicial, com a revogação da liminar
concedida. Os permissionários do Sistema Opcional de
Passageiros, relativamente às linhas 601 e 604, foram
citados e apresentaram defesa conjunta (fl. 170/225),
pugnando pela legalidade do ato administrativo que
modificou o itinerário das linhas em tela, vez que expedido
em obediência ao disposto na Lei 4.882/97, bem assim
que a sobreposição foi medida de maneira errônea, ou
seja, sendo somados os percentuais, quando deveriam ser
considerados individualmente. Ao final, requereram a
improcedência dos pedidos contidos na inicial, com a
revogação da liminar concedida. A parte autora se
manifestou sobre as contestações às fl.230/232. O
Ministério Público ofereceu parecer pela improcedência do
pedido (fl. 233/239). É o relatório.Decido. As questões de
mérito são unicamente de direito sobre as quais a prova
E documental trazida aos autos é suficiente para firmar a
convicção do julgador, sem a necessidade de produção de
outras provas em audiência. A hipótese autoriza o
julgamento antecipado da lide, nos termos do art. 330, I do
CPC: “Presentes as condições que ensejam o julgamento
antecipado da causa, é dever do juiz, e não mera
faculdade, assim proceder”.“Constante dos autos
elementos de prova documental suficiente para formar o
convencimento do julgador, inocorre cerceamento de
defesa se julgada antecipadamente a controvérsia”. A
questão versada nestes autos diz respeito à pretensão da
parte autora no que diz respeito à declaração de
ilegalidade do ato administrativo que importou na alteração
dos itinerários das linhas 601 e 604 do Serviço Opcional
de Transporte Público, vez que estes, no entender da
mesma, passaram a sobrepor o itinerário da linha
convencional n.º 21 em 72,19%. Inicialmente, verifico que
a cláusula de exclusividade oferecida aos exploradores do
serviço público de transportes urbanos há muito foi
mitigada, na medida em que foram colocados à disposição
da população transportes alternativos aos previamente
existentes, providência essa que veio a calhar os anseios
da coletividade que utiliza este tipo de serviço. Além disso,
a exclusividade de que dispõem as empresas de
transportes municipais se refere unicamente às linhas
(trajetos de itinerário determinado), não havendo
possibilidade de que as mesmas reivindiquem
exclusividade de passageiros. No caso dos presentes
autos, não há que se falar em direito à exclusividade, nem
tampouco de direito de preferência, vez que são sistemas
de tranporte público de passageiros distinto, quais sejam,
o sistema convencional e o sistema opcional. Sendo
assim, as alterações perpetradas nas linhas do sistema
opcional não necessitam de prévia notificação das
empresas do sistema convencional, nem tampouco há de
ser garantido qualquer direito à exclusividade, nos termos
acima identificados. Ademais, em que pese a alegação de
ilegalidade do ato administrativo que importou na alteração
dos itinerários das linhas 601 e 604 do Serviço Opcional
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Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 2ª Vara da Fazenda Pública / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
de Transporte Público, vez que estas, no entender da
autora, passaram a sobrepor o itinerário da linha
convencional n.º 21 em 72,19%, da leitura do art. 1º da Lei
4.882/97, é possível concluir que cada uma das linhas,
isoladamente, não faz sobreposição que exceda ao limite
dos 40 %, senão vejamos: Art. 1º Fica instituído, por esta
Lei, o Serviço Opcional de Transporte Público de
Passageiros do Município do Natal. Parágrafo único – O
Serviço Opcional de Transporte Público de Passageiros do
Município do Natal é um serviço suplementar ao Sistema
de Transporte Coletivo Público do Município do Natal,
prestado em caráter contínuo e não concorrente ou
coincidente com as linhas do serviço de transporte
coletivo. I – Serviço concorrente é aquele que disputa a
mesma demanda em uma mesma área de operação; II –
Serviço coincidente é o que utiliza itinerários superpostos
na disputa pela mesma, entendendo-se que os itinerários
devam ser considerados superpostos quando o percurso
do serviço opcional suplementar se sobrepor, em mais de
40% (quarenta por cento), ao percurso do serviço de
transporte coletivo. (grifo acrescido) Quer dizer, tendo em
vista o dispositivo acima transcrito, verifico que o mesmo
refere-se ao itinerário de apenas uma linha do serviço
opcional em relação ao itinerário de uma única linha do
serviço convencional, ambos no sentido singular. Dessa
forma, a análise da superposição de itinerário, para efeito
de cálculo do serviço coincidente, deve levar em
consideração apenas uma linha opcional com uma linha
convencional. Partindo dessa conclusão, resta de fácil
compreensão que não há excesso na superposição de
itinerários, posto que, conforme consta dos documentos
acostados aos autos (fl. 70 e 112), o percurso da linha
opcional 601 (38,67%) não se sobrepõe em relação à linha
convencional 21 em mais de 40% (quarenta por cento),
fato que igualmente ocorre em relação à linha opcional
604 (35,06%), ou seja, as sobreposições analisadas de
forma isolada, nos termos da legislação acima
identificada . Vale registrar que , configurando direito
fundamental insculpido na Carta Magna de 1988, a defesa
do consumidor abrange os serviços prestados pelas
pessoas jurídicas de direito público, consoante art.3º da
Lei nº 8.078/90 (Código de Defesa do Consumidor).É que,
o serviço público deve ser prestado de forma adequada e
eficiente, de modo que o destinatário deste serviço seja
satisfatoriamente atendido de acordo com suas
necessidades, conforme se pode vislumbrar no art.6º da
Lei nº 8.987/95. Em última instância, todo o processo
licitatório visa à obtenção da melhor proposta para a
Administração e, mais ainda, para o administrado (art. 3º,
Lei nº 8.666/93), eis que o interesse público primário (da
sociedade) sobreleva-se em relação ao interesse estrito
da Administração Pública. Por todas estas razões, para o
administrado que usufrui o serviço de transporte municipal,
a alternativa de ser transportado pelo ônibus que se
antecipe em relação a outro, e ainda, a opção de concluir
a viagem em qualquer ponto que lhe interesse durante o
percurso, apresentam-se como situações mais vantajosas.
A própria Lei nº 8.987/95, que dispõe sobre o regime de
concessão e permissão da prestação de serviços públicos
previsto no art. 175 da Constituição Federal, menciona
que, se for o caso, constitui direito do usuário obter e
utilizar o serviço com liberdade de escolha entre vários
prestadores de serviços (art. 7º, inciso III). Sendo assim,
os fatos alegados pela parte demandante ensejam o
indeferimento do pedido, posto que , dentro do poder de
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Edição disponibilizada em 04/12/2009
fiscalização e controle , não há que se falar em nulidade
dos atos administrativos efetivados pelo Município de
Natal que produziram alteração nos itinerários das linhas
opcionais n.º 601 e 604. Diante do exposto, julgo
improcedente o pedido formulado na inicial e, via de
consequência, torno sem efeito a liminar concedida às fl.
50/52. Condeno a parte autora no ônus da sucumbência,
cujos honorários advocatícios arbitro em 10% (dez por
cento) do valor da causa. Transitada em julgado, arquive-
se. Publique-se.Registre-se. Intimem-se.
(9)Processo nº 001.05.004523-8 – Obrigação de
Fazer/Não Fazer (Cominatória) / Ordinário
Autora: Maria Rejane da Silva Souza e outros
Advogado: Lúcio Franklin Gurgel Martiniano, OAB
5.556/RN
Réu: Estado do Rio Grande do Norte e outro
Procuradora: Eloisa Bezerra Guerreiro, OAB 002.620/RN
Sentença: EMENTA: ADMINISTRATIVO. RETIFICAÇÃO
DE PENSÃO. IMPLANTAÇÃO E PAGAMENTO DE
ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO, GRADASP,
AUXÍLIO TRANSPORTE E SALÁRIO
FAMÍLIA.IMPROCEDÊNCIA. A gratificação denominada
GRADASP é devida a quem preencher os requisitos da Lei
n° 8.045/2001. De acordo com a Súmula Vinculante nº 15
do STF, o Adicional por Tempo de Serviço não incide sobre
o abono. O auxílio transporte constitui vantagem devida ao
servidor em efetivo exercício, não integrando o valor do
benefício previdenciário.Improcedência dos pedidos.
MARIA REJANE DA SILVA SOUZA, ALEX MULLER SILVA
DE SOUZA, ALLAN MULLER SILVA DE SOUZA e ALEF
MULLER SILVA DE SOUZA, representando o Espólio de
Domingos Sávio Silva de Souza promoveram AÇÃO
ORDINÁRIA contra ESTADO DO RIO GRANDE DO
NORTE E O INSTITUTO NACIONAL DE PREVIDÊNCIA
DO ESTADO – IPE, alegando serem viúva e filhos do ex-
servidor público Domingos Sávio Silva de Souza, falecido
em 24 de novembro de 2002. Requereram a implantação
e o pagamento dos valores atrasados correspondentes ao
adicional por tempo de serviço, com incidência sobre o
valor do abono, a gratificação denominada GRADASP, o
salário-família e o auxílio transporte. Citados, tanto o
Instituto de Previdência Social do Estado – IPE quanto o
Estado apresentaram contestação suscitando
preliminarmente a irregularidade de exercício procuratório
em juízo, por ausência de instrumento de mandato, visto
que a procuração apresentada pela autora seria uma
fotocópia autenticada pelo próprio advogado, a qual não
teria validade. O Instituto Nacional de Previdência do
Estado – IPE argüiu ainda, em sede de preliminar, a
inexistência de citação. No mérito pugnaram pela total
improcedência dos pedidos, sob alegação de que são
desconstituídos de respaldo jurídico/legal. A parte autora
se manifestou acerca das preliminares argüidas nas
contestações, pugnando por sua rejeição (fl. 65/71). O
Ministério Público declinou de intervenção no feito, às
fl.74/75, por entender ausente o interesse público
primário.As preliminares já foram enfrentadas por decisão
de 29 de março de 2007, às fl. 76/77. A parte autora juntou
petição na qual faz prova de sua dependência com o ex-
servidor Domingos Sávio Silva de Souza . É o
relatório.Decido. As questões versadas nestes autos
constituem matéria exclusivamente de direito, não
exigindo produção de provas, circunstância que requer o
julgamento antecipado da lide, nos moldes do artigo 330, I
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Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 2ª Vara da Fazenda Pública / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
do CPC.?Presentes as condições que ensejam o
julgamento antecipado da causa, é dever do juiz, e não
mera faculdade, assim proceder?. ?Constante nos autos
elementos de prova documental suficiente para formar o
convencimento do julgador, incorre cerceamento de
defesa se julgada antecipadamente a controvérsia?. A
pretensão da parte autora consiste em retificar a pensão
que lhe vem sendo paga, no intuito de ver incorporados a
gratificação denominada GRADASP, o adicional por tempo
de serviço, o auxílio transporte e o salário
família.Analisando a primeira das vantagens pleiteada,
verifico que a parte autora não faz jus a receber a
gratificação de nome GRADASP, uma vez que a lei que
cria tal gratificação não contempla o cargo de motorista,
cargo exercido pelo ex-servidor Domigos Sávio Silva de
Souza, conforme se depreende da leitura do art. 1º da Lei
estadual nº 8.045/01, que segue a seguir: “Fica criada a
Gratificação de Desempenho Administrativo de Saúde
Pública – GRADASP, a ser paga a servidores públicos,
ocupantes de cargos de Técnico de Nível Superior,
Técnico Especializado “D”, Assistente Administrativo,
Agente Administrativo, Auxiliar Administrativo, Auxiliar de
Serviços Gerais, pessoal absorvido do BANDERN, que
estejam em efetivo exercício de atividade de
assessoramento técnico e apoio administrativo nas
unidades administrativas da Secretaria de Estado da
Saúde Pública – SESAP.” Além de preencher os requisitos
previstos na lei, tal vantagem só é devida a quem estiver
em efetivo exercício. Logo, não integra o benefício
previdenciário. Em relação à incidência do adicional por
tempo de serviço sobre a parcela do abono, o pedido não
pode ser acolhido em face da Súmula Vinculante n° 15 do
STF: O cálculo de gratificações e outras vantagens do
servidor público não incide sobre o abono utilizado para se
atingir o salário mínimo. Da mesma forma, não merece
prosperar a pretensão em relação ao auxílio transporte,
pois esse é concedido aos servidores em efetivo exercício,
com o objetivo de reduzir gastos dos beneficiados com o
deslocamento para os locais de trabalho e volta à sua
residência, portanto, só é devido a quem está em
atividade, não integrando o valor do benefício
previdenciário. Por último, diante das informações colhidas
nos autos, verifico que a parte autora não comprovou o
não pagamento do salário-família. O contra-cheque
anexado aos autos (fl.28), de setembro de 1998, informa
ser o ex-servidor lotado na Fundação Hospital Monsenhor
Walfredo Gurgel, pessoa jurídica diversa da parte ré. De
acordo com o disposto no art. 333, I do CPC, o ônus da
prova incumbe ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu
direito. Não provada a falta de pagamento, o pedido deve
ser julgado improcedente. Posto isso, julgo improcedentes
os pedidos dos autores formulados na inicial. Condeno-os
na verba sucumbencial, cujos honorários arbitro em 10%
do valor da causa, ficando sua cobrança suspensa nos
termos do art. 12 da Lei n° 1.060/50 . Transitada em
julgado , arquive-se . Publique-se.Registre-se. Intime-se.
(10)Processo nº 001.05.005996-4 – Ação Civil de
Improbidade Administrativa / Lei Especial
Autor: Ministério Público do Estado do Rio Grande do
Norte
Promotores de Justiça: Jann Polacek Melo Cardoso,
Alexandre Gonçalves Frazão, ; Rinaldo Reis Lima, Afonso
de Ligório Bezerra Júnior
Réus: Walter Sandi de Oliveira Costa e outros
00530073
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Advogados: Francisco Marcos de Araújo, OAB
002.359/RN ; Moacir Mateus de Souza , OAB 001.426/RN;
José Wilson Gomes Netto, OAB 000.484/RN; Lupércio
Luiz de Azevedo Segundo, OAB 4.862/RN; Francisco de
Assis Costa Barros, OAB 2.469//RN; Fernanda Erika
Santos da Costa, OAB 4581/RN; Kadidja Moura Martins
de Aquino, OAB 5324/RN; Saire Bezerra Assen , OAB
5880/RN; Carlos Magno Alves de Souza, OAB 4.449/RN;
Felipe Macedo Dantas, OAB 6295RN
Sentença: EMENTA: CONSTITUCIONAL E
ADMINISTRATIVO. AÇÃO CIVIL DE IMPROBIDADE
ADMINISTRATIVA. CONVÊNIOS FIRMADOS ENTRE O
DETRAN/RN E CLUBES DE FUTEBOL DO ESTADO DO
RIO GRANDE DO NORTE EM DESVIO DE FINALIDADE.
DANOS AO ERÁRIO COMPROVADOS. CONDENAÇÃO
NAS PENAS DO ART. 12, II, DA LEI Nº 8429/92.
PROCEDÊNCIA. Vistos etc. O Ministério Público do
Estado do Rio Grande do Norte ajuizou Ação Civil de
Improbidade Administrativa em face de Valter Sandi de
Oliveira Costa, Atlético Clube Corintians, Associação
Cultural Desportiva Potyguar Seridoense , São Gonçalo
Futebol Clube, ABC Futebol Clube, América Futebol
Clube, Alecrim Futebol Clube, A.C.D. Potiguar, Associação
Sportiva Sociedade Unida, Sociedade Esportiva
Pauferrense, Potiguar Esporte Clube e Federação Norte-
Riograndense de Futebol, todos qualificados nos autos,
alegando, em síntese, o seguinte: a) foi instaurado o
procedimento administrativo nº 226/2002, perante o
Ministério Público, para apurar o repasse do valor de R$
300.000,00 (trezentos mil reais) do Detran para os clubes
de futebol réus, após o campeonato estadual de 2002; b)
foram formalizados três convênios entre o Detran e os
clubes Atlético Clube Corintians, Associação Cultural e
Desportiva Potyguar Seridoense e São Gonçalo Futebo l
Clube , que tinham por objeto a veiculação de campanha
institucional do Detran nos espaços publicitários dos
estádios, durante os jogos do campeonato estadual de
2002, repassando a quantia de R$ 100.000,00 (cem mil
reais) para cada um dos clubes; c) ocorre que, ao invés de
convênio, o que houve foi uma simulação, uma vez que a
verdadeira intenção era custear, com recursos públicos,
parte das despesas das agremiações futebolísticas,
inclusive porque os referidos convênios foram
formalizados após a conclusão do campeonato estadual,
de modo que a contraprestação não poderia ser cumprida;
d) a despeito de terem sido firmados convênios apenas
com os clubes Atlético Clube Corintians, Associação
Cultural e Desportiva Potyguar Seridoense e São Gonçalo
Futebol Clube, na verdade, o valor de R$ 300.000,00
(trezentos mil reais), recebido pelos clubes, foi repassado
para a Federação Norte-Riograndense de Futebol, que,
por sua vez, rateou a quantia entre todos os clubes da
primeira divisão do campeonato estadual de 2002, de
modo que a FNF ficaria com a quantia de R$ 30.000,00
(trinta mil reais) e cada clube com o valor de R$ 27.000,00
(vinte e sete mil reais); e) o Diretor Geral do Detran agiu
com dolo e má fé, ao celebrar os convênios e repassar o
dinheiro público, eis que tinha conhecimento de que o
campeonato estadual de futebol daquele ano já havia se
encerrado. Por outro lado, os clubes futebolísticos foram
terceiros beneficiários, razão porque aos mesmos se
aplicam os preceitos da Lei de Improbidade. Postulou o
julgamento procedente da ação, com a condenação dos
réus nas sanções do art. 12, II, da Lei nº 8.429/92, além da
condenação em custas sucumbenciais. A inicial foi
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Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 2ª Vara da Fazenda Pública / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
instruída com documentos, fls. 14/401. O DETRAN/RN, às
fls. 404/405, requereu sua inclusão no pólo ativo da
demanda . Notificados , o Atlético Clube Corintians e o
São Gonçalo Futebol Clube se manifestaram,
respectivamente, às fls. 422/425 e 427/431. A Federação
Norte-Riograndense de Futebol apresentou defesa
preliminar, às fls. 435/439, com juntada de documentos às
fls. 440/451, e o demandado Valter Sandi de Oliveira
Costa, nas fls. 453/493, com documentos de fls. 494/521.
Manifestação preliminar do Potiguar Esporte Clube, às fls .
524/530 , da Associação Sportiva Sociedade Unida , às fls.
550/553, e da Associação Cultural e Desportiva Potiguar,
às fls. 555/561, sendo nesta última arguída a ilegitimidade
passiva da referida Associação. Decisão de fls. 579/580
afastou a preliminar de ilegitimidade passiva levantada,
recebeu a inicial e determinou a citação dos demandados.
O réu Valter Sandi de Oliveira Costa apresentou
contestação, às fls. 598/632, nos mesmos termos da
manifestação preliminar , aduzindo , em síntese, que
apenas chancelou um ato administrativo que provinha da
governadoria e que ausente o dolo ou culpa necessário
para configurar a improbidade. Pugnou, por fim, a
improcedência da ação. O ABC Futebol Clube contestou,
às fls. 633/636, onde, além da questão meritória, alegou a
ilegitimidade passiva do contestante.Às fls. 642/644, o
Ministério Público se pronunciou sobre a preliminar
arguída e requereu o prosseguimento do feito. É o que
comporta relatar. Decido. Compulsando os autos, este
juízo considera que a matéria contida na lide, não obstante
questão de fato e de direito, está madura para julgamento,
não exigindo produção de prova em audiência, de modo
que cabíve l a inteligência do preceito contido no artigo
330, inciso I, do Código de Processo Civil, ao que segue o
julgamento da lide. A parte ré ABC Futebol Clube arguiu,
em sua contestação, a preliminar de ilegitimidade passiva,
aduzindo que não celebrou qualquer convênio e não
recebeu numerário correspondente, posto que os
convênios foram firmados entre o DETRAN e os clubes
Atlético Clube Corintians, Associação Cultural Desportiva
Potyguar Seridoense e São Gonçalo Futebol Clube.
Todavia, a preliminar levantada que não merece prosperar.
Isso porque, a par da Teoria da Asserção, que admite as
condições da ação tal como, em tese, são apresentadas
na inicial, o referido contestante pode ser sujeito passivo
da presente demanda. Ademais, decerto que a
fundamentação da preliminar invade completamente o
mérito da lide. Tanto para aferir se o contestante recebeu o
montante indicado na inicial, como para analisar se o
convênio firmado apenas com três equipes não teve como
beneficiário o referido réu, por óbvio, haveria a
necessidade de apreciar a prova dos autos e enfrentar
toda a questão meritória. Posto assim, rejeito a preliminar
de ilegitimidade passiva arguída. O presente processo visa
a aplicação aos réus de sanções previstas na Lei nº
8.429/92, em razão de condutas de improbidade,
consistentes na celebração de convênios entre o DETRAN
e clubes de futebol do Estado do Rio Grande do Norte
com evidente desvio de finalidade. Foram firmados ente o
DETRAN, através de seu Diretor Geral, e os clubes
Atlético Clube Corintians, Associação Cultural e Desportiva
Potyguar Seridoense e São Gonçalo Futebol Clube,
convênios cujas cópias foram acostadas nas fls. 231/235,
306/309 e 392/396. Segundo os referidos convênios, o
objeto dos mesmos estava previsto na cláusula primeira ,
que assim dispunha: ?o presente Convênio tem por objeto
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Edição disponibilizada em 04/12/2009
a veiculação institucional do DETRAN-RN utilizando-se os
espaços publicitários dos estádios de futebol onde serão
realizados os jogos pertinentes ao Campeonato Estadual
de 2002, como também nas camisas dos jogadores nas
diversas partidas de futebol em que estiverem presentes,
propiciando a realização de campanhas educativas contra
acidentes de trânsito a serem desenvolvidas em conjunto
com o DETRAN-RN?. Dessa feita, o repasse da quantia
de R$ 300.000,00 (trezentos mil reais), sendo R$
100.000,00 (cem mil reais) para cada clube, estava
condicionado à finalidade de divulgação das campanhas
educativas do DETRAN nos espaços publicitários dos
estádios e nas camisas dos jogadores, durante o
campeonato estadual de futebol do ano de 2002, como
rezava o termo pactuado. Ocorre que, de acordo com a
tabela acostada nas fls. 446/451, o último jogo do
campeonato estadual de futebol de 2002 ocorreu no dia
12/06/2002. Por outro lado, os convênios somente foram
celebrados em 20/06/2002, portanto, após o término do
campeonato. Por óbvio, ficava assim esvaziado o próprio
objeto do convênio e prejudicado o fundamento para o
repasse do dinheiro público aos clubes conveniados. Em
outros termos, se na celebração do acordo, a obrigação
dos conveniados, e dos demais clubes beneficiados,
consistia em realizar a publicidade das campanhas
educativas do DETRAN durante o campeonato estadual
de futebol de 2002 e o convênio somente foi firmado
depois do campeonato, por óbvio, que os conveniados não
poderiam adimplir com sua prestação, o que gerou um
dano ao erário público. A despeito de alguns demandados
informarem que os clubes cumpriram com as obrigações
avençadas, havendo inclusive acostado algumas
declarações nesse sentido de pessoas vinculadas à
imprensa desportiva, o fato é que não se poderia admitir o
cumprimento de uma contraprestação antes da
correspondente prestação. Ademais, o termo do respectivo
convênio estabelecia, na cláusula quarta, que o
instrumento vigoraria a partir da data de sua assinatura,
razão porque não poderia uma das partes iniciar com suas
obrigações antes da vigência do convênio. De toda ordem,
a prestação de contas quanto ao repasse de verba pública
não poderia ser realizada de modo informal, como
pretendeu o contestante com as declarações de
fls.432/434. Como se não fosse o bastante a constatação
de desvio de finalidade na celebração dos convênios
mencionados nos autos, as prestações de contas, às
fls.59/61, 73/74 e os documentos de fls. 64/69 e 80/132,
dos clubes que receberam recursos públicos, também se
referiram a despesas produzidas antes de celebrado o
convênio e recebido o dinheiro, o que corrobora a total
ausência de compatibilidade entre o convênio e o que, de
fato, se pretendia com o mesmo. Outrossim, não houve
uma simples irregularidade na utilização do instrumento
jurídico apropriado, mas um verdadeiro vício de validade
que culminou o ato por completo e demonstrou que a
intenção dos subscritores era desviar dinheiro público . De
outra parte, não se aprecia neste ato a necessidade do
Poder Público fomentar a prática da atividade desportiva,
o que, inclusive, é assegurado na Carta Magna, no
art.217. Todavia, se esta fosse a intenção das partes
conveniadas, decerto que outro seria o meio e o objeto
jurídico respectivo utilizado para tanto. Dessa forma, era
de pleno conhecimento do Diretor do DETRAN e dos
clubes subscritores do termo respectivo que o campeonato
estadua l de futebo l já havia sido finalizado e que, assim,
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 475
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 2ª Vara da Fazenda Pública / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
a finalidade do convênio estava sendo desviada. Por um
lado, o réu Valter Sandi de Oliveira Costa incorreu em atos
de improbidade, ao celebrar convênios, cujos objetos
estavam prejudicados, posto que impossível de ser
cumprida a prestação de uma das partes, por outro, os
clubes foram decisivos e imprescindíveis para a
consecução da referida improbidade, de modo que aos
mesmo se aplicam os ditames e as sanções da Lei nº
8.429/92, a teor do art. 3º do referido Diploma Legal. Não
apenas os clubes que formalizaram os convênios, mas
todos os demais que compunham a primeira divisão do
campeonato estadual, além da Federação Norte-
Riograndense de Futebol, colaboraram para a efetivação
do dano ao erário público.Isso porque, segundo pactuado
entre todos, cada clube recebeu a quantia de R$
27.000,00 (vinte e sete mil reais) e a Federação de
Futebol percebeu o valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais).
É o que comprovam os documentos de fls. 59/63, 73/76,
158, 159 e 165. A improbidade administrativa consiste na
violação dos deveres de lealdade, honestidade ou
legalidade por parte do agente público. Pode ou não ser
cumulada com o enriquecimento ilícito do acusado, bem
como com o dano material à res publica. Em outras
palavras, é a desobediência ao dever de realizar os
interesses públicos sem se aproveitar dos poderes ou
facilidades decorrentes da função pública. Afronta o direito
público (individual ou coletivo) à administração proba e
eficiente . A Constituição Federal de 1998 reprime
fortemente esses atos como forma de reforçar o princípio
republicano. É o que se infere da leitura do artigo 37, § 4º
da Carta Magna: ?§ 4º Os atos de improbidade
administrativa importarão a suspensão dos direitos
políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade
dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e
gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal
cabível?. Para dar concretude a essa norma, o legislador
ordinário editou a Lei nº.8429/92, que traz regras materiais
sobre a improbidade administrativa e normas processuais
sobre a ação correspondente. Na referida lei, os atos de
improbidade administrativa estão classificados em três
espécies: aqueles que importam enriquecimento ilícito (art.
9º), os que causam prejuízo ao erário (art. 10) e aqueles
que atentam contra os princípios da Administração Pública
(art. 11). A hipótese dos presentes autos se enquadra nos
comportamentos previstos no art. 10, enquanto que as
sanções estão descritas no art. 12 da mencionada lei.É
indiscutível que as sanções impostas são severas. No
entanto, essa decisão constitucional decorreu do
lastimável histórico nacional de impunidade, mormente
quando se trata de fraudar a própria sociedade, através da
frustração dos direitos sociais . Pode-se dizer , destarte,
que a Le i Maior adotou a honestidade , a imparcialidade ,
a legalidade e a lealdade às instituições como princípios
basilares de todo o desenvolvimento da administração
pública. Seu descumprimento fulmina a base da atividade
estatal, merecendo forte repressão do ordenamento
jurídico. Reza o parágrafo único do artigo 12, da Lei de
Improbidade: ?na fixação das penas previstas nesta le i o
juiz levará em conta a extensão do dano causado, assim
como o proveito patrimonial obtido pelo agente?. Esse
dispositivo indica, portanto, os parâmetros que devem ser
adotados pelo magistrado na dosimetria das sanções que
comportam variação. O legislador foi por demais sucinto
ao indicar os elementos que devem ser considerados na
dosimetria. Esclarece o Procurador Regional da República
00530073
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Marlon Alberto Weichert, em seu artigo ?A sentença
condenatória na ação de improbidade administrativa –
Profundidade e extensão das sanções?, publicado na
Revista de Informação Legislativa do Senado, ano 43,
número 170, abr./jun. 2006: ?Com efeito, além dos
aspectos econômicos diretos decorrentes do ato de
improbidade, devem ser valoradas a existência de dolo, a
repercussão social do ato (direitos lesados e grupos de
pessoas atingidas), a situação econômica do réu, os
meios utilizados para a prática do ilícito, os motivos do
agente, a reiteração da prática e a existência de fraude e
de eventual organização voltada para a realização das
condutas ilícitas.? In casu, os réus tiveram um grau de
participação equiparado nos atos de improbidade, de
modo que a conduta de um não se realizaria sem os atos
do outro, razão porque uma das sanções a ser aplicada é
a mesma, qual seja, o ressarcimento ao erário do valor
repassado, sem prejuízo das demais sanções atribuídas
ao agentes público , o qual valeu-se de sua função para
concretizar a improbidade.Isto posto, com fundamento no
art. 12, II, da Lei de Improbidade Administrativa, julgo
procedente a ação para condenar os réus, solidariamente,
no ressarcimento do valor equivalente a R$ 300.000,00
(trezentos mil reais), monetariamente corrigido,
correspondente à quantia repassada, através de
convênios, aos clubes de futebol no ano de 2002.
Condeno ainda o réu Valter Sandi de Oliveira Costa na
suspensão de seus direitos políticos pelo período de 05
(cinco) anos, além da proibição de contratar com o Poder
Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou
creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por
intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio
majoritário, pelo prazo de 05 (cinco) anos, por considerar
suficiente à reprimenda do ato. Custas ex lege. Deixo de
condenar os réus em honorários advocatícios, face à
vedação contida no art. 128, § 5º, inciso II, alínea a, da
Constituição Federal. Publique-se.Registre-se. Intime-se.
(11)Processo nº 001.05.026971-3 – Ação Civil de
Improbidade Administrativa / Lei Especial
Autor: M. P. Do E. Do R. G. Do N.
Promotores de Justiça: Giovanni Rosado Diógenes Paiva
Réu: F. A. DA C. F. E outros
Advogados: Fábio Luiz Monte de Hollanda, OAB 331-A/RN
; Esequias Pegado Cortez Neto , OAB 426A/RN; Pedro
Ribeiro Tavares de Lira, OAB 1.608/RN; Francisco de
Sales Felipe, OAB 2843RN
Sentença: “EMENTA: CONSTITUCIONAL,
ADMINISTRATIVO , CIVIL E PROCESSUAL CIVIL . AÇÃO
CIVIL DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA.
PRELIMINARES DE SUSPENSÃO DO PROCESSO EM
RAZÃO DA RECLAMAÇÃO Nº 2.138 NO STF E ART. 64,
PARÁGRAFO ÚNICO, DO CPP,
INCONSTITUCIONALIDADE DA LEI Nº 8.492/92,
INÉPCIA DA INICIAL, IMPRESTABILIDADE DO
INQUÉRITO CIVIL, CUMULAÇÃO INDEVIDA DE
PROCEDIMENTOS ORDINÁRIO E CAUTELAR,
CERCEAMENTO DE DEFESA E FALTA DE
CONTRADITÓRIO PRÉVIO AO DEFERIR A LIMINAR,
AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO DA DECISÃO
INTERLOCUTÓRIA , AUSÊNCIA DE FUMUS bom I IURIS
E PERICULUM IN MORA, INEXISTÊNCIA DE PROVAS
OU NEXO CAUSAL PARA A CONCESSÃO DA LIMINAR,
LIDE TEMERÁRIA POR JULGAMENTO EXTRA-PETITA,
IMPOSSIBILIDADE JURÍDICA DO PEDIDO DE AÇÃO DE
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 476
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 2ª Vara da Fazenda Pública / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA CONTRA AGENTES
POLÍTICOS E ILEGITIMIDADE PASSIVA DE PARTE.
TODAS REJEITADAS. CONCESSÃO ILEGAL DE
GRATIFICAÇÕES DE GABINETE PELA VICE-
GOVERNADORIA E PELO GABINETE CIVIL DO
ESTADO, NO PERÍODO DE 1999 A 2002, A PESSOAS
SEM QUALQUER VÍNCULO COM O ESTADO.
COMPROVAÇÃO DOS ATOS ÍMPROBOS. LESÃO AO
ERÁRIO CONSTATADA. CONDENAÇÃO NAS PENAS
DO ART. 12, II DA LEI Nº 8.429/92. PROCEDÊNCIA EM
RELAÇÃO AOS DEMANDADOS AGENTES PÚBLICOS E
IMPROCEDÊNCIA EM RELAÇÃO AO GERENTE DO
BANCO DO BRASIL, CUJA IRREGULARIDADE DA
CONDUTA DIZ RESPEITO A NORMAS DA PRÓPRIA
INSTITUIÇÃO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA DE
RESPONSABILIZAÇÃO POR DANO
IMPROCEDÊNCIA.”.
PARTE FINAL: “...Pelo exposto julgo: a) improcedente
o pedido de ressarcimento dos valores dos cheques-
salário pagos irregularmente no período de janeiro de
1995 a dezembro de 2002, formulado contra o Banco
do Brasil S/A; b) improcedente o pedido inicial de
responsabilização por ato de improbidade
administrativa formulado contra Narciso Nunes de
Queiroz Júnior; c) procedente o pedido inicial de
responsabilização por ato de improbidade
administrativa formulado, com fundamento no art. 10
da Lei n° 8.429/92, contra Fernando Antonio da Câmara
Freire e Maria do Socorro Dias de Oliveira. Em
consequência, condeno o demandado, Fernando
Antônio da Câmara Freire, nas seguinte sanções
previstas no art. 12, inciso II da referida norma: a)
ressarcimento integral do dano ao erário estadual no
valor de R$ 11.000.000,00 (onze milhões de reais),
corrigidos monetariamente de acordo com a tabela
modelo 1 utilizada pela Justiça Federal, a partir da
citação; b) perda da função pública, ressaltando que,
por já estar afastado da função pública na qual
praticou tais atos, a perda da função pública deve
corresponder à função atual, se eventualmente estiver
exercendo o demandado; c) suspensão dos direitos
políticos pelo prazo de 08 (oito) anos, tendo em vista a
reiteração das condutas, assim como a existências de
outros processos em tramitação neste Juízo por
prática de atos da mesma natureza; d) pagamento de
multa civil igual a metade do valor do dano, que
totaliza R$ 5.500.000,00 (cinco milhões e quinhentos
três mil reais), considerando o valor elevado do dano,
para que a multa não se tenha como exorbitante; e e)
proibição de contratar com o Poder Público ou receber
benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta
ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa
jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de
05 (cinco) anos. Condeno a demandada Maria do
Socorro Dias de Oliveira nas seguinte sanções
previstas no art. 12, inciso II da referida norma: a)
perda da função pública; b) suspensão dos direitos
políticos pelo prazo de 05 (cinco) anos; e c) proibição
de contratar com o Poder Público ou receber
benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta
ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa
jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de
05 (cinco) anos. Confirmo a decisão liminar que
decretou a indisponibilidade dos bens de Fernando
Antônio da Câmara Freire a fim de assegurar o
00530073
Edição disponibilizada em 04/12/2009
ressarcimento ao erário e o cumprimento da sanção
pecuniária ora aplicada.Fica revogada a
indisponibilidade dos bens de Narciso Nunes de
Queiroz Júnior e Maria do Socorro Dias de Oliveira, o
primeiro por não ter sido condenado, e a segunda por
não lhe ter sido aplicada sanção ressarcitória ou
multa. Adotem-se as providências necessárias.Deixo
de condenar os réus em honorários advocatícios dada
a vedação contida no art. 128, § 5º, inciso II, alínea a da
Constituição Federal.Publique-se. Registre-se.
Intimem-se.
(12)Processo nº 001.09.008142-1 – Ação Ordinária /
Ordinário
Autor: Paulo Almintas Sobrinho
. AdvogadoS: Carlos Heitor de Macedo Cavalcanti, OAB
003.745/RN; Carlos Gondim Miranda de Farias, OAB
002.560/RN; Carlos Alberto Marques Júnior, OAB 2864RN
Réu: Estado do Rio Grande do Norte
Procurador: Antenor Roberto Soares de Medeiros , OAB
001.840/RN
Despacho: Tendo em vista que o valor da condenação
depende apenas de cálculos aritmético, intime-se à parte
autora para promover a execução da sentença,instruindo o
pedido com a memória discriminada e atualizada do
cálculo, conforme determina o art. 475-B, do CPC, com
redação dada pela Lei nº 11.232, de 22 de dezembro de
2005. Nada sendo requerido no prazo de 06(seis) meses,
arquivem-se os autos. Publique-se.
(13)Processo nº 001.09.018073-0 – Ação Monitória /
Especial de Jurisdição Contenciosa
Autora: Maria do Socorro Medeiros Silva
Advogado: Luzinaldo Alves de Oliveira, OAB 001.834/RN
Réu: Estado do Rio Grande do Norte
Ato ordinatório: CERTIFICO e dou fé que a sentença de
fls.37 usque 38 Transitou em Julgado em data de
16/10/2009, em face disso e com permissão do artigo 162,
§ 4º, do CPC, INTIMO à parte Exeqüente a fim de que
apresente nesta Secretaria as peças obrigatórias dos
autos (art. 334 do Regimento Interno do TJ/RN) e outras
que entender necessárias e indispensáveis à formação do
instrumento público de Precatório Requisitório de Pequeno
Valor, no prazo de trinta (30) dias, mediante expediente a
ser publicado no Diário da Justiça.
(14)Processo nº 001.09.032536-3 – Obrigação de
Fazer/Não Fazer (Cominatória) / Ordinário
Autor: Luiz Antonio Torres Porpino
Advogados: Ana Catarina Gurgel de Castro, OAB
5333/RN; Adilson Gurgel de Castro, OAB 000.670/RN
Réu: Unidade Central de Agentes Terapêuticos – UNICAT,
Estado do Rio Grande do Norte
Decisão: Luiz Antonio Torres Porpino, qualificado na inicial
e representado por advogada, ajuizou AÇÃO DE
OBRIGAÇÃO DE FAZER com pedido de antecipação dos
efeitos da tutela contra o Estado do Rio Grande do Norte,
pleiteando provimento jurisdicional que lhe assegure o
recebimento de 01 (um) Kit Glicosímetro Accu Chek
Performa e, mensalmente, 08 (oito) unidades de insulina
Lantus, 01 (uma) unidade de insulina Humalog lispro 10ml,
e os insumos necessários para as aplicações: 02 (duas)
caixas de fitas para teste de glicemia (cx/50), 01 (uma)
caixa de fitas para glicosímetro (cx/25), 01 (uma) caixa de
lancetas para glicemia (cx/204) e 09 (nove) caixas de
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 477
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 2ª Vara da Fazenda Pública / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
seringas 8mm (30/unid), por ser portador de diabetes tipo
1, conforme faz prova os relatórios e receituário médico de
fl. 13/16. Alegou que necessita da medicação
especificada, consoante demonstra a declaração médica
acostada à inicial, não possuindo, entretanto, condições
econômicas de arcar com a aquisição do medicamento.
Sustentou sua postulação no direito constituciona l à
saúde. Depois da fundamentação, requereu a antecipação
dos efeitos da tutela, nos termos do art. 273 do CPC,
tendo em vista a verossimilhança do direito postulado e o
perigo da demora na prestação jurisdicional, de modo que
os produtos lhe sejam fornecidos gratuitamente, sob pena
de multa a ser arbitrada. É o relatório. Passo a decidir. No
que concerne ao pedido de tutela antecipada, busca-se a
concessão do medicamento especificado na exordial, sob
o argumento de ser essencial à garantia da saúde do
autor. Sobre a tutela antecipada, sabe-se que o instituto se
distingue em duas espécies. Acompanha-se, neste
particular, a linha do autorizado ensinamento de Kazuo
Watanabe: ?O art.273, nos incisos I e II consagra duas
espécies de tutela antecipatória : a) a de urgência (nº I) ,
que exige o requisito do fundado receio de dano
irreparável ou de difícil reparação; b) a de proteção ao
autor, que muito provavelmente tem razão e por isso não
deve sofrer as conseqüências da demora do processo,
decorrente do abuso do direito de defesa ou de manifesto
propósito protelatório do réu (nº II). Para ambas as
hipóteses, porém, exige o legislador o juízo de
verossimilhança fundado em prova inequívoca?. A
hipótese sob exame refere-se à tutela antecipatória de
urgência (art. 273, I do CPC). No que diz respeito à
urgência ou ?periculum in mora?, afigura-se plausíve l em
face da concreta situação pela qual passa a parte autora ,
uma vez que a demora na utilização do medicamento
pode acarretar-lhe graves prejuízos à saúde. Se o autor
tiver que esperar pelo julgamento final do processo – o
qual, se favorável, se sujeita, em regra, ao duplo grau de
jurisdição, impedindo a eficácia da decisão enquanto não
houver o reexame pelo Tribunal de Justiça, ainda que não
haja recurso voluntário – o longo período já terá lhe trazido
graves transtornos. Quanto à prova inequívoca suficiente
para o convencimento da verossimilhança da alegação, a
considerar o momento no qual se faz o exame do
processo, deve corresponder ao conceito de
probabilidade, na dicção do Mestre Cândido R.Dinamarco.
Sendo o direito à saúde um direito amplo e universal, os
motivos apresentados pelo demandante revelam-se, numa
primeira análise, convincentes, mais do que simples ?
fumaça?. A Constituição Federal, em seu art. 196, diz que
a saúde é ?direito de todos e dever do Estado?, que
deverá ser garantido através de políticas públicas que
possibilitem o acesso universal e igualitário às ações e aos
serviços. Basta este dispositivo previsto no texto
Constitucional para que se tenha como dever da
Administração garantir o direito de todos à saúde. As
normas infraconstitucionais que procuraram dar efeito
integrador ao texto Constitucional, seriam até
despiciendas se existisse a consciência, por parte de
todos os responsáveis pelas administrações dos entes
federados, de que a Constituição Federal não é apenas
um pedaço de papel como chegou a dizer Lassale. A
Constituição , com sua força normativa , constitu i força
que deve influir na realidade, merecendo, neste aspecto,
ser transcrita a seguinte lição de Konrad Hesse: Embora a
Constituição não possa, por si só, realizar nada, ela pode
00530073
Edição disponibilizada em 04/12/2009
impor tarefas. A Constituição transforma-se em força ativa
se essas tarefas forem efetivamente realizadas, se existir
a disposição de orientar a própria conduta segundo a
ordem nela estabelecida, se, a despeito de todos os
questionamentos e reservas provenientes dos juízos de
conveniência, se puder identificar a vontade de concretizar
esta ordem?. O dever da Administração de concretizar o
direito à saúde dos cidadãos, imposto pela Constituição,
não pode ser inviabilizado através de entraves
burocráticos ou qualquer outra justificativa, pois o que a
Constituição da República impõe é a obrigatoriedade do
Estado de garantir a saúde das pessoas, seja através de
uma boa e eficiente qualidade do serviço de atendimento
ou pela aquisição de medicamentos, quando
indispensáveis à efetiva garantia da saúde de qualquer
cidadão, para melhor lhe servir e não para aumentar seus
sofrimentos e angústias. Diante do exposto, defiro a
antecipação dos efeitos da tutela requerida quanto ao
pedido formulado na inicial, determinando ao Estado do
Rio Grande do Norte que garanta e viabilize,
imediatamente, o fornecimento de 01 (um) Kit Glicosímetro
e, mensalmente, 08 (oito) unidades de insulina Lantus , 01
(uma) unidade de insulina Humalog lispro 10ml, e os
insumos necessários para as aplicações: 02 (duas) caixas
de fitas para teste de glicemia (cx/50), 01 (uma) caixa de
fitas para glicosímetro (cx/25), 01 (uma) caixa de lancetas
para glicemia (cx/204) e 09 (nove) caixas de seringas
8mm (30/unid), por tempo ainda indeterminado, conforme
relatório e receituário médico de fl. 13/16, ou aquele que
contiverem o mesmo princípio ativo e que possam ser
substituídos, no caso concreto do paciente, sob avaliação
médica, para evitar que se imponha ao Estado o dever de
comprar determinada marca de produto, quando for
possível a substituição por outro, em respeito ao que
dispõe a Lei de Licitações Públicas (n° 8.666/93) – que
regulamenta o art. 37, XXI da Constituição Federal,
dispondo sobre a forma de aquisição de bens e serviços
pela Administração para garantir a aplicação do princípio
constitucional da isonomia e a proposta mais vantajosa
para o ente público contratante – vedando a adoção do
critério marca nas compras efetuadas: “Art. 15. Omissis §
7°. Nas compras deverão ser observadas, ainda: I – a
especificação completa do bem a ser adquirido sem
indicação de marca”. Não pode então o Juiz conceder
provimento jurisdicional que vincule a Administração
Pública ao fornecimento de uma determinada marca ou
laboratório de fabricação, se existe à disposição do
jurisdicionado medicação com o mesmo perfil de atuação
sendo distribuída nas unidades de saúde. Cite-se o
demandado para responder à ação no prazo legal,
observando-se, quanto ao mandado, o disposto nos
art.285 e 225, ambos do CPC. Se a defesa contiver
matéria preliminar ou apresentar documentos, intimar a
parte autora para se pronunciar, conforme preceitua o art.
327 do referido Código. Notifique-se o Diretor da UNICAT
para cumprir a presente decisão, no prazo de 30
dias.Após, dê-se vista ao representante do Ministério
Público.Conclusos a seguir. Publique-se e intime-se.
(15)Processo nº 001.09.033468-0 – Obrigação de
Fazer/Não Fazer (Cominatória) / Ordinário
Autor: José Martins do Nascimento
Advogado: Allan Kardec de Castro Galvão, OAB 5.338/RN
Réu: Estado do Rio Grande do Norte
Decisão: José Martins do Nascimento, qualificado na
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 478
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 2ª Vara da Fazenda Pública / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
inicial e representado por Advogado, ajuizou AÇÃO DE
OBRIGAÇÃO DE FAZER com pedido de antecipação dos
efeitos da tutela contra o Estado do Rio Grande do Norte,
alegando que, por ter sido acometido por um extenso
deslocamento de retina, necessita de cirurgia de
retinopexia e vitrectomia posterior do olho direito,
conforme requisição médica (fl. 16), devido à sua grave
condição de saúde. Depois da fundamentação requereu
antecipação dos efeitos da tutela, nos termos do art. 273
do CPC, tendo em vista a verossimilhança do direito
postulado e o perigo da demora na prestação jurisdicional,
para condenar o Estado a custear o procedimento
mencionado na rede pública de saúde.Acostou os
documentos de fl.13/17 . É o relatório . Passo a decidir.
Defiro a gratuidade judiciária requerida, nos termos do que
consta na Lei nº 1.060/50, com alterações posteriores. No
que concerne ao pedido de tutela antecipada, busca-se a
realização de exames sob o argumento de serem
essenciais à garantia da saúde dos autores. Sobre a tutela
antecipada, sabe-se que o instituto se distingue em duas
espécies. Acompanha-se, neste particular, a linha do
autorizado ensinamento de Kazuo Watanabe: ?O art. 273,
nos incisos I e II consagra duas espécies de tutela
antecipatória: a) a de urgência (nº I), que exige o requisito
do fundado receio de dano irreparável ou de difícil
reparação; b) a de proteção ao autor, que muito
provavelmente tem razão e por isso não deve sofrer as
conseqüências da demora do processo, decorrente do
abuso do direito de defesa ou de manifesto propósito
protelatório do réu (nº II). Para ambas as hipóteses,
porém, exige o legislador o juízo de verossimilhança
fundado em prova inequívoca?. A hipótese sob exame
refere-se à tutela antecipatória de urgência (art. 273, I do
CPC), pois busca-se sejam colocadas à disposição do
demandante todas as condições para a realização de um
procedimento de artroplastia total do quadril esquerdo.
Argumentou ser tal providência essencial à garantia da
sua saúde e do risco de comprometimento desta em caso
de demora na prestação jurisdicional. Assim, no que diz
respeito à urgência ou ?periculum in mora?, afigura-se
plausível em face da concreta situação pela qual passa a
parte autora, uma vez que a demora na realização do
procedimento cirúrgico pretendido pode trazer graves
prejuízos à sua saúde. Se o autor tiver que esperar pelo
julgamento final do processo, o longo período já lhe terá
trazido graves transtornos. Quanto à prova inequívoca
suficiente para o convencimento da verossimilhança da
alegação, a considerar o momento no qual se faz o exame
do processo, deve corresponder ao conceito de
probabilidade, na dicção do Mestre Cândido R.Dinamarco.
Sendo o direito à saúde um direito amplo e universal, os
motivos apresentados pelo demandante revelam-se, numa
primeira análise, convincentes, mais do que simples ?
fumaça?. A Constituição Federal, em seu art. 196, diz que
a saúde é ?direito de todos e dever do Estado?, que
deverá ser garantido através de políticas públicas que
possibilitem o acesso universal e igualitário às ações e aos
serviços. Basta este dispositivo previsto no texto
Constitucional para que se tenha como dever da
Administração garantir o direito de todos à saúde. As
normas infraconstitucionais que procuraram dar efeito
integrador ao texto Constitucional, seriam até
despiciendas se existisse a consciência, por parte de
todos os responsáveis pelas administrações dos entes
federados, de que a Constituição Federal não é apenas
00530073
Edição disponibilizada em 04/12/2009
um pedaço de papel como chegou a dizer Lassale. A
Constituição , com sua força normativa , constitui força
que deve influir na realidade, merecendo, neste aspecto,
ser transcrita a seguinte lição de Konrad Hesse: Embora a
Constituição não possa, por s i só, realizar nada, ela pode
impor tarefas. A Constituição transforma-se em força ativa
se essas tarefas forem efetivamente realizadas, se existir
a disposição de orientar a própria conduta segundo a
ordem nela estabelecida, se, a despeito de todos os
questionamentos e reservas provenientes dos juízos de
conveniência, se puder identificar a vontade de concretizar
esta ordem?. O dever da Administração de concretizar o
direito à saúde dos cidadãos, imposto pela Constituição,
não pode ser inviabilizado através de entraves
burocráticos ou qualquer outra justificativa, pois o que a
Constituição da República impõe é a obrigatoriedade do
Estado de garantir a saúde das pessoas, seja através de
uma boa e eficiente qualidade do serviço de atendimento
ou pela aquisição de medicamentos, quando
indispensáveis à efetiva garantia da saúde de qualquer
cidadão, para melhor lhe servir e não para aumentar seus
sofrimentos e angústias. Diante do exposto, defiro a
antecipação dos efeitos da tutela requerida quanto ao
pedido formulado na inicial, determinando ao Estado do
Rio Grande do Norte que garanta e viabilize a realização
do procedimento cirúrgico no autor de retinopexia e
vitrectomia posterior do olho direito, conforme requisição
médica (fl. 16), com a aquisição de todo o material para
tanto necessário, conferindo ao autor todas as condições
médico-hospitalares para a efetivação da presente
decisão, em estabelecimento apto à realização do
procedimento, de livre escolha da parte ré, para evitar que
se imponha ao Estado o dever de viabilizar em local
específico. Cite-se o demandado para responder à ação
no prazo legal, observando-se, quanto ao mandado, o
disposto nos art. 285 e 225, ambos do CPC. Se a defesa
contiver matéria preliminar ou apresentar documentos,
intimar a parte autora para se pronunciar, conforme
preceitua o art. 327 do referido Código. Notifique-se o
Secretário de Estado da Saúde Pública para cumprimento
da decisão, no prazo de 60 dias. Após, dê-se vista ao
Representante do Ministério Público.Conclusos a seguir.
Publique-se e intime-se.
(16)Processo nº 001.09.033562-8 – Declaratória /
Ordinário
Requerente: Associação dos Praças da Polícia Militar do
Estado do Rio Grande do Norte – ASPRA PM/RN
Requerido: Estado do Rio Grande do Norte e outros
Procurador: Francisco de Sales Matos, OAB 001.144/RN;
Eliedson William da Silva, OAB 5627/RN
Decisão: Associação dos Praças da Polícia Militar do
Estado do Rio Grande do Norte – ASPRA PM/RN ajuizou
AÇÃO ORDINÁRIA contra Estado do Rio Grande do Norte
, Comandante do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio
Grande do Norte, Comandante da Polícia Militar do Estado
do RN, objetivando a declaração de inconstitucionalidade
de dispositivos de lei estadual, assim como a declaração
de nulidade de atos administrativos praticados pelos
Comandos das Instituições Policiais Militares do Rio
Grande do Norte, além de outras providências. Antes de
apreciar a tutela de urgência pleiteada, examino o pedido
de assistência judiciária gratuita formulado pelo autor. De
acordo com o disposto no art. 2º, parágrafo único da Lei n°
1.060/50, necessitado é ?todo aquele cuja situação
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 479
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econômica não lhe permita pagar as custas do processo e
os honorários de advogado, sem prejuízo do sustento
próprio ou da família?. No presente caso, a parte autora é
pessoa jurídica, portanto não pode usufruir do benefício
concedido por tal norma , que se destina apenas a pessoa
física. Posto isso, indefiro o benefício da assistência
judiciária gratuita e determino a intimação da parte autora
para efetuar o recolhimento das custas judiciais que
devem incidir sobre o valor da causa fixado na inicial, no
prazo de 05 (cinco) dias, sob pena de cancelamento da
distribuição, nos termos do artigo 7º, parágrafo único da
Lei Estadual nº 7.088/97 e art. 257 do Código de Processo
Civil. Publique-se. Intime-se.
(17)Processo nº 001.09.035313-8 – Ação Ordinária /
Ordinário
Autor: Francisca Tavares da Silva
Advogado: Francisco Edeltrudes Duarte Neto, OAB
000.324-A/RN
Réu: Estado do Rio Grande do Norte – Secretaria de
Educação, da Cultura e dos Desportos
Decisão: FRANCISCA TAVARES DA SILVA, devidamente
qualificada na inicial e representado por advogado, ajuizou
AÇÃO ORDINÁRIA com pedido de antecipação dos
efeitos da tutela pretendida contra o ESTADO DO RIO
GRANDE DO NORTE, alegando que se submeteu ao
concurso público para provimento do cargo de professor
de Sociologia, pra exercer suas atividades no Município de
Pureza/RN, tendo sido aprovada em primeiro lugar, mas
que não foi convocada até hoje. Assevera que está
devidamente habilitada segundo o edital do presente
certame, a preencher uma das vagas de catedrático de
Sociologia do Município para o qual concorreu; que
existem vagas para serem preenchidas; e, que o concurso
ainda está dentro do prazo de validade. Pediu a
antecipação dos efeitos da tutela para que seja
determinada, de imediato, a nomeação, posse, exercício e
integração da autora no cargo de professora de Sociologia
do Município de Pureza e/ou Taipu. No mérito, que seja
julgado procedente o pedido. Juntou documentos de fl.
19/34.Notificado para esclarecer a situação da autora, o
Estado Réu respondeu, defendendo a ausência dos
requisitos autorizadores da antecipação da tutela. É o
relatório.Passo a decidir. Defiro o pedido de assistência
judiciária gratuita, com base no artigo 4º da Lei nº
1.060/50. Passo ao exame do pedido de antecipação dos
efeitos da tutela.Para a concessão da tutela antecipada, é
necessário que o juiz, existindo prova inequívoca, se
convença da verossimilhança da alegação e que haja
fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação.
A prova inequívoca é aquela que, ante os fatos expostos,
é suficiente para a formação do juízo de probabilidade. A
verossimilhança da alegação é a grande possibilidade
contida na prova de que sejam verdadeiras as alegações
de quem pede a tutela. Além dos pressupostos genéricos
de “prova inequívoca” e da verossimilhança da alegação”,
a concessão de tutela antecipatória está condicionada aos
requisitos alternativos do “fundado receio de dano
irreparável ou de difícil reparação” ou “abuso de direito de
defesa ou manifesto propósito protelatório do réu”. É
necessária, ainda, a inocorrência de “perigo de
irreversibilidade do provimento antecipado” ou seja, o
perigo da impossibilidade da recomposição do quadro
fático. No caso em exame, observando os documentos
acostados aos autos , e exclusivamente quanto à tutela de
urgência, constata-se, a princípio, que as afirmações
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Edição disponibilizada em 04/12/2009
contidas na inicia l são verídicas e merecem
acolhimento.Da análise do caderno processual vê-se que,
de fato, a autora foi aprovada dentro do número de vagas
oferecidas no certame, ou seja, em primeiro lugar para o
cargo de professor de Sociologia quando havia
disponibilidade de uma vaga, tendo, portanto, conforme
entendimento mais recente do Superior Tribunal de
Justiça, direito subjetivo à nomeação e à posse no cargo
respectivo, verificando-se, assim, com base em cognição
perfunctória, a presença da verossimilhança das
alegações, fundada em prova inequívoca a amparar o
deferimento da medida. Quanto ao segundo requisito
necessário para o deferimento do pedido urgente, qual
seja, o periculum in mora, entendo que o mesmo também
se apresenta evidente, pois ao verificar a publicação no
Diário Oficial do Estado acostada aos autos às fl. 21,
constata-se que a prorrogação do prazo de validade do
referido concurso público se deu em 14 de dezembro de
2007, ou seja, falta menos de um mês para a sua
expiração , o que pode acarretar sérios prejuízos à
autora.Posto isso, defiro o pedido de tutela antecipada
para determinar que o Estado promova a nomeação, a
posse, o exercício e a integração da autora no cargo de
professora de Sociologia do Município de Pureza e/ou
Taipu, para o qual foi aprovada em primeiro lugar, uma vez
que o edital do certame ofereceu 01 (uma) vaga.Notifique-
se o Secretário de Estado da Educação, da Cultura e dos
Desportos para providenciar o efetivo cumprimento desta
decisão, no prazo de 30 dias. Cite-se a parte ré para,
querendo, apresentar defesa, no prazo legal. Se a defesa
contiver matéria preliminar ou apresentar documentos,
intime-se a parte autora para se pronunciar, conforme
preceitua o artigo 327 do referido Código de Processo
Civil. A seguir, vista ao Ministério Público. Publique-se.
(18)Processo nº 001.09.035978-0 – Ação Ordinária /
Ordinário
Autor: Manoel Bartolomeu da Silva
Advogado: Ênio Maia Saraiva, OAB 7.035/RN
Réu: Estado do Rio Grande do Norte
Decisão: MANOEL BARTOLOMEU DA SILVA,
devidamente qualificado na inicial e representado por
advogado, ajuizou AÇÃO ORDINÁRIA com pedido de
antecipação dos efeitos da tutela pretendida contra o
ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE, alegando que é
policial militar (1º Sargento) e que em janeiro/2009 foi
publicado o quadro de acesso dos militares aptos à
promoção para Subtenente no quadro de Músico,
constando o mesmo na 8º colocação, com nota
5,98.Assevera que apenas o 1º colocado foi promovido e
que a referida promoção é uma afronta ao direito adquirido
do autor, bem assim à legislação estadual, vez que se
valeu única e exclusivamente dos resultados obtidos no
Curso de Habilitação para Graduados Músicos , realizado
no ano de 2006, ao invés de ser regida pelos princípios da
antiguidade e do merecimento, posto ser o autor o praça
mais antigo dentre aqueles relacionados. Pediu a
antecipação dos efeitos da tutela para que seja
determinada, de imediato, a promoção do autor para a
graduação de Subtenente no quadro de Músico, em
ressarcimento de preterição, retroativa a 08/01/2009. No
mérito, que seja julgado procedente o pedido. Juntou
documentos de fl. 13/18. O Estado manifestou-se às fl.
23/25 alegando que a ata de fl. 16 revela que os princípios
foram utilizados como critérios para a promoção, a teor da
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Le i n° 7.077/77, bem como do Curso de Habilitação para
Graduados Músicos, não tendo o autor sequer
comprovado ser o mais antigo. Ademais, aduziu que
diante da promoção ter ocorrido desde janeiro/09, não se
vislumbra o perigo do dano irreparável.O Diretor de
pessoal, Cel. Sérgio Guimarães da Rocha, arguiu que as
promoções são efetivadas dentro das vagas existentes,
visando dar justo valor à capacidade profissional e às
habilitações especiais dos graduados, obedecendo aos
princípio misto antiguidade-merecimento ou à classificação
intelectual no curso de formação, conforme art. 2º, 4º e 6º
do Dec. Nº 7.070/77 e art. 1º e 4º do Dec. Nº 12.166/94.
Ainda, conforme o Boletim Gera l nº 004, de 08/01/2009,
que tornou público o quadro de acesso dos militares aptos
à promoção para Subtenente PM Músico, havia a previsão
de 01 (uma) vaga, a qua l foi preenchida pelo 1º colocado,
obedecendo à ordem rigorosa de merecimento intelectual,
com nota 9,77 (fl.26/31). É o relatório. Passo a decidir.
Defiro o pedido de assistência judiciária gratuita, com base
no artigo 4º da Lei nº 1.060/50. Passo ao exame do pedido
de antecipação dos efeitos da tutela. Para a concessão da
tutela antecipada , é necessário que o juiz , existindo
prova inequívoca, se convença da verossimilhança da
alegação e que haja fundado receio de dano irreparáve l
ou de difícil reparação. A prova inequívoca é aquela que,
ante os fatos expostos, é suficiente para a formação do
juízo de probabilidade. A verossimilhança da alegação é a
grande possibilidade contida na prova de que sejam
verdadeiras as alegações de quem pede a tutela. Além
dos pressupostos genéricos de “prova inequívoca” e da
verossimilhança da alegação”, a concessão de tutela
antecipatória está condicionada aos requisitos alternativos
do “fundado receio de dano irreparáve l ou de difícil
reparação” ou “abuso de direito de defesa ou manifesto
propósito protelatório do réu”. É necessária, ainda, a
inocorrência de “perigo de irreversibilidade do provimento
antecipado” ou seja, o perigo da impossibilidade da
recomposição do quadro fático. No caso em exame,
observando os documentos acostados aos autos, e
exclusivamente quanto à tutela de urgência, constata-se, a
princípio, que as afirmações contidas na inicial não
merecem acolhimento. Da análise do caderno processua l
vê-se que o autor fo i classificado em 8º lugar, com nota
equivalente a 5,98, conforme resultado obtido no Curso de
Habilitação para Graduados Músicos. A par de tal
classificação, verifico que o 1º lugar do quadro de acesso,
Sr. Charles Newton Kelly, classificado com nota 9,77, foi
promovido à graduação Subtenente PM Músico, em
observância à ordem rigorosa de merecimento intelectual,
nos termos dos art. 2º, 4º e 6º do Dec. Nº 7.070/77 e art.
1º e 4º do Dec. Nº 12.166/94. Sendo assim, constato que o
autor está fora do número de vagas oferecidas no
certame, ou seja, em 8º (oitavo) lugar no Curso de
Habilitação para Graduados Músicos, quando havia
disponibilidade de apenas 01 (uma) vaga (devidamente
preenchida pelo 1º colocado), não tendo, portanto, direito
adquirido à promoção pleiteada, verificando-se, assim,
com base em cognição perfunctória, a ausência da
verossimilhança das alegações, fundada em prova
inequívoca a amparar o deferimento da medida. Ademais,
o autor sequer comprovou nos autos a alegação de ser o
1º Sargento mais antigo. Quanto ao segundo requisito
necessário para o deferimento do pedido urgente, qual
seja, o periculum in mora, entendo que restou prejudicada
a sua análise. Posto isso, indefiro o pedido de tutela
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Edição disponibilizada em 04/12/2009
antecipada por verificar a ausência dos requisitos legais
que a autorizam. Cite-se a parte ré para, querendo,
apresentar defesa, no prazo legal. Se a defesa contiver
matéria preliminar ou apresentar documentos, intime-se a
parte autora para se pronunciar, conforme preceitua o
artigo 327 do referido Código de Processo Civil. A seguir,
vista ao Ministério Público. Publique-se e intime-se.
(19)Processo nº 001.09.036276-5 – Ação Civil de
Improbidade Administrativa / Lei Especial
Autor: Ministério Público do Estado do Rio Grande do
Norte
Promotores de Justiça: Keiviany Silva de Sena , OAB N/C;
Jann Polacek Melo Cardoso(Promotor), OAB N/C;
Giovanni Rosado Diógenes Paiva, OAB N/C; Afonso de
Ligório Bezerra Júnior, OAB N/C
Réu: Marcelo Dantas , Tirso Renato Dantas Decisão: O
Ministério Público do Estado do Rio Grande do Norte
ajuizou AÇÃO CIVIL DE IMPROBIDADE contra o Marcelo
Dantas e Tirso Renato Dantas, objetivando a condenação
dos demandados nas sanções do art. 12, I e III da Lei nº
8.429/92, inclusive com restituição aos cofres públicos de
R$ 19.089,81, devidamente atualizados.Recebido o feito,
este juízo determinou a notificação da Procuradoria Geral
do Município, a fim de manifestar interesse na lide, na
condição de litisconsorte ativo ou passivo, no prazo de 15
(quinze) dias, a teor do disposto no art . 17 , § 3º da Lei nº
8.429/1992 c/c com o art . 6º , § 3º da Lei nº 4.717/1965. O
Município de Natal manifestou ausência de interesse para
integrar a lide, pugnando por sua exclusão do feito (art. 3º
do CPC), com a declaração de incompetência deste Juízo,
face à falta de interesse da pessoa jurídica de Direito
Público na ação . Com efeito, constatado que a pretensão
da parte autora é a condenação dos demandados,
conforme demonstrado no caderno processual, bem assim
diante da manifestação expressa do Município de Nata l
de ausência de interesse para integrar a relação jurídico-
processual, na condição de autor, réu, assistente ou
opoente, impõe-se a incompetência deste Juízo para
processar e julgar a causa. Nos termos do art. 32, IX da
Lei Complementar nº 165/99, a competência das Varas (1ª
a 5ª) da Fazenda Pública restringe-se aos feitos em que o
Estado, o Município de Natal ou suas autarquias e
fundações forem interessados como autores, réus,
assistentes ou opoentes, exceto nos casos de falência e
sucessões.Cuida-se de regra de competência em razão da
pessoa, porquanto de natureza absoluta, podendo ser
invocada de ofício (art. 113 do CPC). Sendo assim,
determino o retorno dos autos ao distribuidor para que
proceda a distribuição por sorteio entre as Varas Cíveis
desta Capital. Publique-se e intime-se.
(20)Processo nº 001.09.037777-0 – Ação Ordinária /
Ordinário
Autor: Douglas Martinho de Lima
Advogada: Sylvia Virginia dos Santos Dutra de Macêdo,
OAB 5.707/RN
Réu: Estado do Rio Grande do Norte
Decisão: DOUGLAS MARTINHO DE LIMA, devidamente
qualificado na inicial e representado por advogada, ajuizou
AÇÃO ORDINÁRIA com pedido de antecipação dos
efeitos da tutela pretendida contra o ESTADO DO RIO
GRANDE DO NORTE, alegando que se submeteu ao
concurso público para provimento do cargo de professor
de geografia, pra exercer suas atividades no Município de
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 481
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 2ª Vara da Fazenda Pública / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
Lagoa D’Anta/RN, tendo sido aprovado em 2º (segundo)
lugar, mas que não foi convocado até hoje.Assevera que,
segundo o edital do certame, está devidamente habilitado
a preencher uma vaga de professor de geografia do
Município para o qual concorreu; que o 1º colocado foi
nomeado; que exite enorme defasagem do quadro de
professores da rede pública na referida localidade,
conforme certidão acostada aos autos; que existem vagas
para serem preenchidas; e, que o concurso ainda está
dentro do prazo de validade. Pediu a antecipação dos
efeitos da tutela para que seja determinada, de imediato, a
nomeação do autor no cargo de professor de geografia do
Município de Lagoa D’Anta/RN. No mérito, que seja
julgado procedente o pedido. Juntou documentos de fl.
08/21. É o relatório. Passo a decidir. Defiro o pedido de
assistência judiciária gratuita, com base no artigo 4º da Lei
nº 1.060/50. Passo ao exame do pedido de antecipação
dos efeitos da tutela. Para a concessão da tutela
antecipada , é necessário que o juiz , existindo prova
inequívoca, se convença da verossimilhança da alegação
e que haja fundado receio de dano irreparável ou de difícil
reparação. A prova inequívoca é aquela que, ante os fatos
expostos, é suficiente para a formação do juízo de
probabilidade. A verossimilhança da alegação é a grande
possibilidade contida na prova de que sejam verdadeiras
as alegações de quem pede a tutela. Além dos
pressupostos genéricos de “prova inequívoca” e da
verossimilhança da alegação”, a concessão de tutela
antecipatória está condicionada aos requisitos alternativos
do “fundado receio de dano irreparável ou de difícil
reparação” ou “abuso de direito de defesa ou manifesto
propósito protelatório do réu”. É necessária, ainda, a
inocorrência de “perigo de irreversibilidade do provimento
antecipado” ou seja, o perigo da impossibilidade da
recomposição do quadro fático. No caso em exame,
observando os documentos acostados aos autos, e
exclusivamente quanto à tutela de urgência, constata-se, a
princípio, que as afirmações contidas na inicial não
merecem acolhimento. Da análise do caderno processua l
vê-se que o autor fo i aprovado fora do número de vagas
oferecidas no certame, ou seja, em 2º (segundo) lugar
para o cargo de professor de geografia do Município de
Lagoa D’Anta/RN, quando havia disponibilidade de apenas
uma vaga (devidamente preenchida), não tendo, portanto,
conforme entendimento mais recente do Superior Tribunal
de Justiça, direito subjetivo à nomeação e à posse no
cargo respectivo, verificando-se, assim, com base em
cognição perfunctória, a ausência da verossimilhança das
alegações, fundada em prova inequívoca a amparar o
deferimento da medida. Quanto ao segundo requisito
necessário para o deferimento do pedido urgente, qual
seja, o periculum in mora, entendo que restou prejudicada
a sua análise. Posto isso, indefiro o pedido de tutela
antecipada por verificar a ausência dos requisitos legais
que a autorizam. Cite-se a parte ré para, querendo,
apresentar defesa, no prazo legal. Se a defesa contiver
matéria preliminar ou apresentar documentos, intime-se a
parte autora para se pronunciar, conforme preceitua o
artigo 327 do referido Código de Processo Civil. A seguir,
vista ao Ministério Público. Publique-se e intime-se.
(21)Processo nº 001.09.037946-3 – Ação Anulatória /
Ordinário
Autora: Marcia Macedo de Moura
Advogados: Rychardson de Macêdo Bernardo, OAB
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Edição disponibilizada em 04/12/2009
4.903/RN; Lailson Vieira de Medeiros, OAB 5065/RN;
Marcelo de Medeiros Pê, OAB 4982/RN; Allan Kardec de
Castro Galvão, OAB 5.338/RN; Dayalla Vieira Fernandes,
OAB 7.815/RN; Luis Filipe Batista Fontenelle, OAB 8.013/
RN
Réu: Município do Natal
Decisão: Marcia Macedo de Moura, devidamente
qualificada na inicial e representada por advogado, ajuizou
AÇÃO ANULATÓRIA com pedido de antecipação dos
efeitos da tutela contra o Município do Natal, objetivando a
suspensão dos efeitos da decisão administrativa proferida
no julgamento do Auto de Infração nº 7888/2006 –
SEMURB tendentes a impedir o funcionamento do
estabelecimento comercial da autora.
Relatei. Defiro o pedido de assistência judiciária gratuita,
com base no artigo 4º da Lei nº 1.060/50. Passo ao exame
do pedido de antecipação dos efeitos da tutela.?O art.
273, nos incisos I e II consagra duas espécies de tutela
antecipatória: a) a de urgência (nº I), que exige o requisito
do fundado receio de dano irreparável ou de difícil
reparação; b) a de proteção ao autor, que muito
provavelmente tem razão e por isso não deve sofrer as
conseqüências da demora do processo, decorrente do
abuso do direito de defesa ou de manifesto propósito
protelatório do réu (nº II). Para ambas as hipóteses,
porém, exige o legislador o juízo de verossimilhança
fundado em prova inequívoca?. A hipótese sob exame
refere-se à tutela antecipatória de urgência (art. 273, I do
CPC). A antecipação dos efeitos da tutela requer a
verossimilhança da alegação mediante prova inequívoca e
o perigo na demora da prestação jurisdicional . Quanto à
verossimilhança da alegação, não é cabível ao juiz deferi-
la somente quando haja escassos indícios do direito
invocado pelo autor. A doutrina mais apurada já
proclama: ?A concessão de tutela antecipatória, conforme
delineamento insculpido no capu t do art . 273 do CPC,
requer do autor a demonstração probatória hábil a infundir
no espírito do julgador muito mais do que simples
plausibilidade respeitante às suas alegações ensejadoras
da pretensão emergencial, qual seja, a percepção de
verossimilhança (quase-verdade), em razão de seus
efeitos que serão produzidos no mundo fático, de natureza
satisfativa, à medida que viabilizará ao postulante, em
termos práticos, nada obstante em caráter provisório,
exatamente aquilo que ele pretende (total ou parcialmente)
com a demanda e que seja conferido ao final,
definitivamente?. Perquirindo esse objetivo, devo registrar
que o presente processo não se encontra com elementos
probatórios satisfatoriamente completos para demonstrar a
plausibilidade do direito invocado pela parte autora.
Observando os documentos acostados aos autos,
constato a ausência do processo administrativo que
culminou na lavratura e posterior julgamento do Auto de
Infração nº 7888/2006 – SEMURB, contra o qual se
insurge a demandante. Como ensina José Ignácio Botelho
de Mesquita ?qualquer forma de antecipação de prestação
jurisdicional, se concedida sem a demonstração da
presença deste elemento, transforma-se num ato
arbitrário, como se fora uma espécie de favor pessoal
dispensado ao requerente, que violaria ostensivamente a
liberdade do requerido?. Com efeito, demonstra-se
imprescindível um debate aprofundado acerca da matéria,
somente disponibilizado após a ouvida da parte contrária –
garantia do princípio do contraditório. Assim, ao menos em
face dos elementos até agora existentes e em sede de
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 482
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cognição sumária e superficial, inerente a esta fase
processual, estando ausente a verossimilhança da
alegação, descabe conceder tutela antecipatória de
mérito, de caráter satisfativo, por não haver prova
inequívoca sobre a qual deve repousar a pretensão da
autora, tornando-se desnecessária a análise dos demais
requisitos. Diante do exposto, indefiro a antecipação dos
efeitos da tutela jurisdicional pretendida. Cite-se Município
do Natal, através de seu Procurador Geral para apresentar
defesa, querendo, no prazo legal. Havendo argüição de
matéria preliminar ou juntada de documentos, cumpra-se o
disposto no art. 327 do CPC. Decorrido o prazo, vista ao
Ministério Público. Publique-se e intime-se.
(22)Processo nº 001.09.037978-1 – Ação Ordinária /
Ordinário
Autor: HSA Empreendimentos e Construções Ltda
Advogado: Felipe Augusto Cortez Meira de Medeiros, OAB
3640 RN; Esequias Pegado Cortez Neto, OAB 426A/RN
Réu: Município do Natal e outros
Despacho: HSA Empreendimentos e Construções Ltda,
qualificada na inicial, ajuizou AÇÃO ORDINÁRIA com
pedido de antecipação de tutela contra o Município do
Natal e outros, postulando o pagamento da primeira
medição da obra de construção de um galpão no bairro de
Cidade da Esperança e as subsequentes, invalidando os
efeitos da recomendação do Ministério Público, a fim de
que possa concluir a referida obra. Verifico que a
distribuição foi feita por dependência ao processo nº
001.01.019455-0, que versava sobre a suspensão da feira
de Cidade da Esperança e foi arquivado definitivamente
em data de 15.09.2009. Vale ressaltar que a petição do
Ministério Público protocolada em data de 05/11/2009
sobre pedido de reabertura do mesmo ainda está
pendente de decisão. Mesmo assim, não correlação de
matéria a configurar a relação de dependência. Com
efeito, não há razão para distribuir este processo por
dependência ao que já teve concluída a prestação
jurisdicional, principalmente por conter causa de pedir
totalmente diversa da ora em tela. Sendo assim, determino
o retorno dos autos ao distribuidor para que proceda a
distribuição por sorteio entre as Varas de Fazenda Pública
desta Comarca. Publique-se.
(23)Processo nº 001.09.038025-9 – Obrigação de
Fazer/Não Fazer (Cominatória) / Ordinário
Autor: José Roberto de Lima Farias
Def . Púb. : Jeanne Karenina Santiago Bezerra –
Defensora Pública, OAB N/C; Cláudia Carvalho Queiroz,
OAB 4.844/RN
Réu: Estado do Rio Grande do Norte
Decisão: José Roberto de Lima Farias, qualificado na
inicial e representado pela Defensoria Pública, ajuizou
AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER com pedido de
antecipação dos efeitos da tutela contra o Estado do Rio
Grande do Norte, pleiteando provimento jurisdicional que
lhe assegure o recebimento da medicação denominada
Sildenafil 20mg, na quantidade de 45 cápsulas ao mês,
por ser portador de cardiopatia congênita que evoluiu para
hipertensão pulmonar grave, conforme faz prova os
relatórios e receituário médico de fl. 20 e 33/37. Alegou
que necessita da medicação especificada, consoante
demonstra as declarações médicas acostadas à inicial,
não possuindo, entretanto, condições econômicas de arcar
com a aquisição do medicamento. Sustentou sua
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Edição disponibilizada em 04/12/2009
postulação no direito constitucional à saúde. Depois da
fundamentação, requereu a antecipação dos efeitos da
tutela, nos termos do art. 273 do CPC, tendo em vista a
verossimilhança do direito postulado e o perigo da demora
na prestação jurisdicional, de modo que os produtos lhe
sejam fornecidos gratuitamente, sob pena de multa a ser
arbitrada. É o relatório. Passo a decidir.Inicialmente, defiro
o pedido de assistência judiciária gratuita por verificar
presentes os requisitos legais que a autorizam. No que
concerne ao pedido de tutela antecipada, busca-se a
concessão do medicamento especificado na exordial, sob
o argumento de ser essencial à garantia da saúde do
autor. Sobre a tutela antecipada, sabe-se que o instituto se
distingue em duas espécies. Acompanha-se, neste
particular, a linha do autorizado ensinamento de Kazuo
Watanabe: ?O art.273, nos incisos I e II consagra duas
espécies de tutela antecipatória : a) a de urgência (nº I) ,
que exige o requisito do fundado receio de dano
irreparável ou de difícil reparação; b) a de proteção ao
autor, que muito provavelmente tem razão e por isso não
deve sofrer as conseqüências da demora do processo,
decorrente do abuso do direito de defesa ou de manifesto
propósito protelatório do réu (nº II). Para ambas as
hipóteses, porém, exige o legislador o juízo de
verossimilhança fundado em prova inequívoca?. A
hipótese sob exame refere-se à tutela antecipatória de
urgência (art. 273, I do CPC). No que diz respeito à
urgência ou ?periculum in mora?, afigura-se plausíve l em
face da concreta situação pela qual passa a parte autora ,
uma vez que a demora na utilização do medicamento
pode acarretar-lhe graves prejuízos à saúde. Se o autor
tiver que esperar pelo julgamento final do processo – o
qual, se favorável, se sujeita, em regra, ao duplo grau de
jurisdição, impedindo a eficácia da decisão enquanto não
houver o reexame pelo Tribunal de Justiça, ainda que não
haja recurso voluntário – o longo período já terá lhe trazido
graves transtornos. Quanto à prova inequívoca suficiente
para o convencimento da verossimilhança da alegação, a
considerar o momento no qual se faz o exame do
processo, deve corresponder ao conceito de
probabilidade, na dicção do Mestre Cândido R.Dinamarco.
Em sendo o direito à saúde um direito amplo e universal,
os motivos apresentados pelo demandante revelam-se,
numa primeira análise, convincentes, mais do que
simples ?fumaça?. A Constituição Federal, em seu art.
196, diz que a saúde é ?direito de todos e dever do
Estado?, que deverá ser garantido através de políticas
públicas que possibilitem o acesso universal e igualitário
às ações e aos serviços. Basta este dispositivo previsto no
texto Constitucional para que se tenha como dever da
Administração garantir o direito de todos à saúde. As
normas infraconstitucionais que procuraram dar efeito
integrador ao texto Constitucional, seriam até
despiciendas se existisse a consciência, por parte de
todos os responsáveis pelas administrações dos entes
federados, de que a Constituição Federal não é apenas
um pedaço de papel como chegou a dizer Lassale. A
Constituição , com sua força normativa , constitu i força
que deve influir na realidade, merecendo, neste aspecto,
ser transcrita a seguinte lição de Konrad Hesse: Embora a
Constituição não possa, por si só, realizar nada, ela pode
impor tarefas. A Constituição transforma-se em força ativa
se essas tarefas forem efetivamente realizadas, se existir
a disposição de orientar a própria conduta segundo a
ordem nela estabelecida, se, a despeito de todos os
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questionamentos e reservas provenientes dos juízos de
conveniência, se puder identificar a vontade de concretizar
esta ordem?. O dever da Administração de concretizar o
direito à saúde dos cidadãos, imposto pela Constituição,
não pode ser inviabilizado através de entraves
burocráticos ou qualquer outra justificativa, pois o que a
Constituição da República impõe é a obrigatoriedade do
Estado de garantir a saúde das pessoas, seja através de
uma boa e eficiente qualidade do serviço de atendimento
ou pela aquisição de medicamentos, quando
indispensáveis à efetiva garantia da saúde de qualquer
cidadão, para melhor lhe servir e não para aumentar seus
sofrimentos e angústias. Diante do exposto, defiro a
antecipação dos efeitos da tutela requerida quanto ao
pedido formulado na inicial, determinando ao Estado do
Rio Grande do Norte que garanta e viabilize,
imediatamente, o fornecimento do medicamento Sildenafil
20mg, na quantidade de 45 cápsulas ao mês, por tempo
ainda indeterminado, conforme relatório e receituário
médico de fl. 20, ou aquele que contiverem o mesmo
princípio ativo e que possam ser substituídos, no caso
concreto do paciente, sob avaliação médica, para evitar
que se imponha ao Estado o dever de comprar
determinada marca de produto, quando for possível a
substituição por outro, em respeito ao que dispõe a Lei de
Licitações Públicas (n° 8.666/93) – que regulamenta o art.
37, XXI da Constituição Federal, dispondo sobre a forma
de aquisição de bens e serviços pela Administração para
garantir a aplicação do princípio constitucional da isonomia
e a proposta mais vantajosa para o ente público
contratante – vedando a adoção do critério marca nas
compras efetuadas: “Art. 15. Omissis § 7°. Nas compras
deverão ser observadas, ainda: I – a especificação
completa do bem a ser adquirido sem indicação de
marca”. Não pode então o Juiz conceder provimento
jurisdicional que vincule a Administração Pública ao
fornecimento de uma determinada marca ou laboratório de
fabricação, se existe à disposição do jurisdicionado
medicação com o mesmo perfil de atuação sendo
distribuída nas unidades de saúde. Cite-se o demandado
para responder à ação no prazo legal, observando-se,
quanto ao mandado, o disposto nos art. 285 e 225, ambos
do CPC. Se a defesa contiver matéria preliminar ou
apresentar documentos, intimar a parte autora para se
pronunciar, conforme preceitua o art. 327 do referido
Código. Notifique-se o Diretor da UNICAT para cumprir a
presente decisão no prazo de 30 dias. Após, dê-se vista
ao Representante do Ministério Público. Conclusos a
seguir. Publique-se e intime-se.
(24)Processo nº 001.09.038683-4 – Obrigação de
Fazer/Não Fazer (Cominatória) / Ordinário
Autor : Associação dos Praças da Polícia Militar do Estado
do Rio Grande do Norte – ASPRA PM/RN
Advogados: Eliedson William da Silva, OAB 5627/RN
Réu: Estado do Rio Grande do Norte
Decisão: ASSOCIAÇÃO DOS PRAÇAS DA POLÍCIA
MILITAR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE –
ASPRA PM/RN promoveu AÇÃO ORDINÁRIA de
obrigação de fazer com pedido liminar contra o ESTADO
DO RIO GRANDE DO NORTE e, como litisconsortes
passivos necessários: a) a Governadora do Estado do Rio
Grande do Norte, Professora Vilma Maria de Faria; b) o
Secretário de Estado da Segurança Pública e da Defesa
Social, José Agripino Neto; c) o Comandante-Geral da
00530073
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Polícia Militar do Estado do Rio Grande do Norte, Cel.PM
Marcondes Rodrigues Pinheiro; e d) o Comandante-Geral
do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio Grande
do Norte, Cel.PM Cláudio Christian Bezerril da Silva
objetivando medida liminar para: i) impedir os militares de
ocupar as Delegacias do interior e da capital; ii)
alternativamente, reconhecer o direito dos militares de
perceberem a diferença salarial de um militar para um
cargo equivalente ao da polícia civil, conforme dispõem as
Leis Complementares 273/2004 e 348/2007; iii) determinar
o fornecimento de relação dos militares que estarão
deslocados para ocuparem os lugares dos Delegados,
Escrivães, Agentes Civil e Carcerários, durante o
movimento de greve dessa categoria; iv) determinar o
fornecimento aos militares de equipamento necessário ao
desempenho das funções; v) estender todas essas
medidas aos Bombeiros Militares;vi) condenar o Estado
a pagar a diferença salarial dos militares que ocuparem
cargos que não lhes são afetos, durante a greve da polícia
civil; vii) sujeitar os militares ao mesmo regime de trabalho
(art. 91 da Lei Complementar 270) das funções que
ocuparem; viii) condenar o Estado a pagar diárias
operacionais e horas extraordinárias trabalhadas; ix)
fornecimento de luvas e máscaras a todos os policiais e
bombeiros militares que trabalharem no carnatal; x)
publicação em boletim-geral da Corporação para
conhecimento dos demais Oficiais PM/BM. Antes mesmo
de adentrar no exame dos requisitos da liminar requerida,
verifico que existe obstáculo ao seu deferimento, criado
pela Lei nº 8.437/92, a qual no § 1º, do art. 1º, preceitua: ?
Não será cabível, no juízo de primeiro grau, medida
cautelar inominada ou sua liminar, quando impugnado ato
de autoridade sujeita, na via de mandado de segurança, à
competência originária de tribunal?. A jurisprudência tem
adotado esse entendimento, conforme se vê a seguir: ?
EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. DECISÃO QUE
CONCEDEU LIMINAR EM CAUTELAR. NÃO É CABÍVEL
A PROPOSITURA DE AÇÃO CAUTELAR, EM PRIMEIRA
INSTÂNCIA, CONTRA ATO QUE, SE IMPUGNADO PELA
VIA MANDAMENTAL, ESTARIA SUJEITO A
COMPETÊNCIA DA INSTÂNCIA AD QUEM – LEI
8.437/92, ART. 1O, § 1O?. ?EMENTA:ADMINISTRATIVO
E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL. 1. NA
CAUTELAR, A AGRAVANTE BUSCA SUSTAR OS
EFEITOS DO DECRETO DO SR.
PRESIDENTE DA REPÚBLICA QUE DECLAROU DE
INTERESSE SOCIAL PARA FINS DE REFORMA
AGRÁRIA O IMÓVEL DENOMINADO ?ESTÂNCIA
FARROUPILHA?. TRATA-SE DE DECRETO DE EFEITOS
CONCRETOS E ?NÃO SERÁ CABÍVEL, NO JUÍZO DE
PRIMEIRO GRAU, MEDIDA CAUTELAR INOMINADA OU
A LIMINAR, QUANDO IMPUGNADO ATO DE
AUTORIDADE SUJEITA, NA VIA DO MANDADO DE
SEGURANÇA, A COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA DE
TRIBUNAL (PARÁGRAFO 1 DO ART . 1 DA LEI 8.437/92).
2. AGRAVO REGIMENTAL IMPROVIDO? . ?EMENTA :
MANDADO DE SEGURANÇA.ATO JUDICIAL. LIMINAR,
REINTEGRAÇÃO DE MILITAR TEMPORÁRIO.
PORTARIA MINISTERIAL 948/89. COMPETÊNCIA. STJ.
LEI 8437/92. - A AÇÃO CAUTELAR OBJETIVOU LADEAR
A COMPETÊNCIA DO COLENDO SUPERIOR TRIBUNAL
DE JUSTIÇA. O LICENCIAMENTO DECORREU ÚNICA E
EXCLUSIVAMENTE DA PORTARIA MINISTERIAL 948,
DE 17.10.89. TRATANDO-SE DE ATO DO MINISTRO DO
EXÉRCITO, INCOMPETENTE O JUÍZO FEDERAL DE
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PRIMEIRA INSTÂNCIA. - A LEI 8.437/92 PROÍBE, NO
JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU, MEDIDA CAUTELAR
INOMINADA OU A SUA LIMINAR, QUANDO
IMPUGNADO ATO DE AUTORIDADE SUJEITA, NA VIA
DE MANDADO DE SEGURANÇA, A COMPETÊNCIA DE
TRIBUNAL ( ART. 1O, § 1). - SEGURANÇA
CONCEDIDA?. No caso dos autos, a requerente pretende
obter medida liminar em ação ordinária de obrigação de
fazer em relação a autoridades que, na via mandamental,
estão sujeitas à competência originária do Tribunal de
Justiça do Estado. Portanto, o pedido de liminar formulado
enquadra-se perfeitamente na restrição legal do § 1º, art.
1º da Le i nº 8.437/92, sendo incabível o seu deferimento.
Diante do exposto, indefiro o pedido liminar. Cite-se a
parte requerida para responder a ação no prazo legal,
observando-se, quanto ao mandado, o disposto nos art.
285 e 225, ambos do CPC. Se a defesa contiver matéria
preliminar ou apresentar documentos, intimar a parte
autora para se pronunciar, conforme preceitua o art . 327
do referido Código . Sendo necessária a intervenção do
Ministério Público, dê-se-lhe vista.Conclusos a seguir.
Publique-se.
Relação de Advogados
Adilson Gurgel de Castro (OAB 000.670/RN) – 14
Afonso de Ligório Bezerra Júnior (OAB N/C) – 10/19
Aldo de Medeiros Lima Filho (OAB 1662/RN) – 8
Alexandre Gonçalves Frazão (OAB N/C) – 10
Allan Kardec de Castro Galvão (OAB 5.338/RN) – 15/21
Ana Catarina Gurgel de Castro (OAB 5333/RN) – 14
Ana Karenina de Figueirêdo Ferreira Stabile (OAB
5.676/RN) – 6
Ananias Saraiva de Almeida (OAB 2.752/RN) – 8
André Fábio Pereira Gurgel (OAB 5415rn) – 4
Antenor Roberto Soares de Medeiros (OAB
001.840/RN)-12
Augusto Costa Maranhão Valle (OAB 5.418/RN) – 4
Carlos Alberto Marques Júnior (OAB 2864RN) – 6/12
Carlos Gondim Miranda de Farias (OAB 002.560/RN) –
6/12
Carlos Heitor de Macedo Cavalcant i (OAB 003.745/RN) –
6/12
Carlos Magno Alves de Souza (OAB 4.449/RN) – 10
Carlos Mallet de Sá Revorêdo (OAB 003.296/RN) – 2
Cássia Bulhões de Souza (OAB 002.272/RN) – 4
Cláudia Carvalho Queiroz (OAB 4.844/RN) – 23
Cleantho Gerardo Pereira de Paula (OAB 003.008/RN) – 7
Dayalla Vieira Fernandes (OAB 7.815/RN) – 21
Eduardo Cunha Alves de Sena (OAB 6830/RN) – 4
Eliedson William da Silva (OAB 5627/RN) – 16/24
Eloisa Bezerra Guerreiro (OAB 002.620/RN) – 9
Emanuel Paiva Palhano (OAB 002.783/RN) – 8
Ênio Maia Saraiva (OAB 7.035/RN) – 18
Esequias Pegado Cortez Neto (OAB 426A/RN) – 4/11/22
Fábio Luiz Monte de Hollanda (OAB 331-A/RN) – 11
Felipe Augusto Cortez Meira de Medeiros (OAB 3.640) – 4
Felipe Augusto Cortez Meira de Medeiros (OAB 3640
RN)-22
Felipe Macedo Dantas (OAB 6295RN) – 10
Fernanda Erika Santos da Costa (OAB 4581/RN) – 10
Fernando de Araújo Jales Costa (OAB 4.602/RN) – 4
Flávio de Almeida Oliveira (OAB 002.464/RN) – 1
Francisco de Assis Costa Barros (OAB 2.469//RN) – 10
Francisco de Sales Felipe (OAB 2843RN) – 11
00530073
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Francisco de Sales Matos (OAB 001.144/RN) – 2/16
Francisco Edeltrudes Duarte Neto (OAB 000.324-A/RN) –
17
Francisco Jadir Farias Pereira (OAB 000.906/RN) – 3
Francisco Marcos de Araújo (OAB 002.359/RN) – 10
Gilberto Barroso de Carvalho Júnior (OAB 4169RN) – 1
Giovanni Rosado Diógenes Paiva (OAB N/C) – 11/19
Herta Teresa Fragoso Campos (OAB 3.201/RN) – 4
Izaias Bezerra do Nascimento Neto (OAB 513A/RN) – 5
Jacqueline Maia Rocha Bezerra (OAB 1.389RN) – 7
Jaime Augusto Marques (OAB 009.446/BA) – 5
Jann Polacek Melo Cardoso (OAB N/C) – 10
Jann Polacek Melo Cardoso(Promotor) (OAB N/C) – 19
Jeanne Karenina Santiago Bezerra – Defensora Pública
(OAB N/C) – 23
João Elidio Costa Duarte de Almeida (OAB 6400RN) – 5
João Victor Pereira de Medeiros (OAB 7.333/RN) – 4
Jonas Soares de Andrade – UNP (OAB 1578/RN) – 8
José Aguinaldo Alves Correia (OAB 004.321/RN) – 7
José Wilson Gomes Netto (OAB 000.484/RN) – 10
Kadidja Moura Martins de Aquino (OAB 5324/RN) – 10
Keiviany Silva de Sena (OAB N/C) – 19
Lailson V. De Medeiros (OAB 002.629-E/RN) – 3
Lailson Vieira de Medeiros (OAB 5065/RN) – 21
Lúcio Franklin Gurgel Martiniano (OAB 5.556/RN) – 9
Luis Filipe Batista Fontenelle (OAB 8.013/RN) – 21
Lupércio Luiz de Azevedo Segundo (OAB 4.862/RN) – 10
Luzia de Souza e Silva Azevêdo (OAB 000.651/RN) – 5
Luzinaldo Alves de Oliveira (OAB 001.834/RN) – 13
Marcelo de Medeiros Pê (OAB 4982/RN) – 21
Marconi Medeiros Marques de Oliveira (OAB 4846RN) – 3
Marcos Antônio da Silveira Martins Duarte (OAB 002.928/
RN) – 6
Moacir Mateus de Souza (OAB 001.426/RN) – 10
Osvaldo de Meiroz Grilo Júnior (OAB 002.738/RN) – 1
Pedro Ribeiro Tavares de Lira (OAB 1.608/RN) – 11
Raquel Beatriz Nunes de Rubim Costa (OAB 5.794/RN) –
4
Rinaldo Reis Lima (OAB N/C) – 10
Rychardson de Macêdo Bernardo (OAB 4.903/RN) – 21
Saire Bezerra Assen (OAB 5880/RN) – 10
Sylvia Virginia dos Santos Dutra de Macêdo (OAB
5.707/RN) – 20
Theresa Rose Shelman Flor (OAB 4252/RN) – 4
Vera Lúcia Soares Correia (OAB 001.516/RN) – 7
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 485
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 3ª Vara da Fazenda Pública / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
COMARCA DE NATAL
JUÍZO DE DIREITO DA 3ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA
JUIZA DE DIREITO SUBSTITUTA ALINE DANIELE
BELÉM CORDEIRO LUCAS
JUIZA DE DIREITO ANA CLÁUDIA SECUNDO DA LUZ E
LEMOS
DIRETORA DE SECRETARIA: MARIA DO SOCORRO
SILVA BRUNO
Rua Dr. Lauro Pinto, 315 8º Andar – Lagoa Nova – 59064-
250
RELAÇÃO Nº 0209/2009
(1) Processo nº 001.03.017291-9 – Ação Civil de
Improbidade Administrativa / Lei Especial
Autor: Ministério Público do Estado do Rio Grande do
Norte
Repr.Legal: Jann Polacek Melo Cardoso, OAB N/C;
Rinaldo Reis Lima, OAB N/C; Afonso de Ligório Bezerra
Júnior, OAB N/C
Réu: João Maria Alves de Souza
Advogado: Frânio Luiz Nogueira Pinheiro, OAB 717
DESPACHO: Determino a suspensão do feito por 30 dias.
Renove-se o ofício de fls. 72. Publique-se. Intime-se.
Natal/RN, 01 de dezembro de 2009. Ana Claudia Secundo
da Luz e Lemos Juiza de Direito.
(2) Processo nº 001.05.025110-5 – Ação Ordinária /
Ordinário
Autora: Ana Lúcia Fonsêca do Nascimento
Advogado: Sebastião Valerio da Fonseca, OAB
004.213/RN
Réu: Estado do Rio Grande do Norte – Secretaria de
Saúde Pública
Procurador: Nivaldo Brum Vilar Saldanha, OAB
002.152/RN
SENTENÇA: EMENTA: DIREITO ADMINISTRATIVO.
SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL. ADICIONAL DE
INSALUBRIDADE. INTELIGÊNCIA DO ART. 77 DA LEI
COMPLEMENTAR Nº 122, DE 30 DE JUNHO DE 1994.
ATIVIDADE PROFISSIONAL EM CONTATO
PERMANENTE COM SUBSTÂNCIAS TÓXICAS. PERÍCIA
TÉCNICA REALIZADA PELA COMISSÃO PERMANENTE
DE AVALIAÇÃO PERICIAL – COMPAPE, QUE CONCLUIU
PELA INEXISTÊNCIA DES CONDIÇÕES INSALUBRES.
SUPRESSÃO DO PAGAMENTO DO ADICIONAL EM
LOCAL NÃO INSALUBRE. LEGALIDADE DA CONDUTA
ADMINISTRATIVA. IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO
INICIAL. I – Consoante inteligência do art. 77 da Lei
Complementar Estadua l nº 122, de 30 de junho de 1994,
que instituiu o Regime Jurídico Único dos Servidores do
Estado do Rio Grande do Norte, a vantagem
denominada ?Adicional de Insalubridade? Deverá ser
fixada em correspondência imediata ao grau aferido, cuja
materialidade e eventual permanência impõem,
necessariamente , a realização de perícia técnica . I I – Se
o local de exercício das atribuições do servidor público foi
avaliado por profissional habilitado, que concluiu pela
inexistência de contato permanente com substâncias
tóxicas, radioativas ou que oferecessem risco à saúde da
autora, não há que se falar em percepção da referida
verba. . II I – O Adicional de Insalubridade, verba de
caráter transitório, não se incorpora ao patrimônio jurídico
do servidor público. A incidência dessa vantagem persiste
enquanto insalubres as condições de trabalho. Cessada
00530115
Edição disponibilizada em 04/12/2009
essa condição, cessam, igualmente, os motivos para
percepção do adicional, não havendo que se falar, à
ordem temporal, em direito adquirido. IV – Improcedência
do pedido inicial. I – Relatório ANA LÚCIA FONSECA DO
NASCIMENTO, qualificada na inicial e devidamente
representada por advogado, promoveu AÇÃO ORDINÁRIA
em face do ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE,
igualmente qualificado, aduzindo, em síntese, que: a) na
condição de servidora pública, desde 1986, exerce, nos
dias de hoje, a função de auxiliar de internamento, lotada
no Hospital Estadual Dr. José Pedro Bezerra; b)
permanecendo em contato habitual com doenças infecto-
contagiosas, em atividade que apresenta alto risco para a
sua saúde, faria jus à vantagem denominada ?Adicional
de Insalubridade?, em grau médio, inclusive , ao índice de
20% (vinte por cento) sobre o vencimento básico, o que,
de fato, lhe teria sido outorgado em momento próprio; c)
nada obstante, em junho de 2005, a partir de perícia
realizada no local de trabalho, o pagamento daquela verba
, incorporada ao seu patrimônio jurídico, teria sido
suspenso. Do que foi dito, com fulcro no art. 7 º, XXIII, e
39, § 3º, ambos da Constituição Federal, cumulados com o
art. 77 da Lei Complementar nº 122/94, pugnou pelo
restabelecimento da vantagem denominada ?Adicional de
Insalubridade?, em grau médio, inclusive, à ordem de 20%
(vinte por cento) sobre o vencimento básico. Juntou os
documentos de fls. 05/07. Devidamente citado, o Estado
do Rio Grande do Norte ofertou contestação, às fls. 11/20,
suscitando, preliminarmente, a inépcia da petição inicial,
sob o fundamento de que a mesma não apresenta ?causa
de pedir?, estando, inclusive, desconstituída dos
documentos indispensáveis à análise da demanda. Além
disso, a narração dos fatos não implicaria logicamente na
conclusão apresentada. Com esses argumentos, requer a
extinção do feito sem resolução do mérito, com fulcro no
art. 267, I, do Código de Processo Civil. No mérito,
registrou que a Lei Complementar estadual 122, de
30.06.94, estatui, em seu art. 77, § 2º, que a percepção do
adicional por atividade insalubre persistirá apenas
enquanto durar o contato do servidor com agentes nocivos
à sua saúde e no respectivo grau. Cessada ou modificada
a condição sobredita, o que, na hipótese, teria sido
confirmada pela Comissão Permanente de Avaliação
Pericial – COMPAPE, o pagamento daquela gratificação
tornaria-se, igualmente, inexigível. Ressaltou os atributos
do ato administrativo, especialmente a presunção de
legitimidade e veracidade, bem como a imperatividade,
preqüestionando, ainda, dispositivos constitucionais,
dentre eles o art. 5º, II e 37, caput, ambos da Carta
Política Federal. Em promoção fls. 30/32, o Ministério
Público, por intermédio de sua Ilustre Representante com
atribuições a este Juízo, declinou de sua intervenção no
feito, ante a ausência de interesse público primário. É o
relatório. Decido. II – Fundamentos A parte autora busca o
restabelecimento e incorporação da vantagem
denominada ?Adicional de Insalubridade?, em grau médio,
à ordem de 20% (vinte por cento) incidente sobre o
vencimento básico, ao argumento de que desempenha as
suas atividades profissionais em contato permanente com
doenças infecto-contagiosas Prefacialmente, a parte
demandada pugnou pelo indeferimento da petição inicial,
com a conseqüente extinção do feito sem resolução do
mérito, sob o argumento de que a mesma não apresenta ?
causa de pedir?, estando, inclusive, desconstituída dos
documentos indispensáveis à análise da demanda,
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 486
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 3ª Vara da Fazenda Pública / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
omitindo-se, precisamente, no que concerne ao período de
percepção da verba pleiteada, e equivocando-se ao
invocar, à hipótese, a garantia do direito adquirido. Nos
termos em que findou por ser formulada, porém, a
argumentação sobredita, embora registrada como ?
preliminar?, confunde-se com o próprio mérito da
demanda, ocasião em que deverá ser analisada.
Constituindo, pois, matéria exclusivamente de direito, o
mérito da demanda não exige a produção de provas em
audiência , circunstância que autoriza , necessariamente ,
o julgamento antecipado da lide, nos moldes do artigo 330,
I, do Código de Processo Civil. Nesse mesmo sentido: ?
Presentes as condições que ensejam o julgamento
antecipado da causa, é dever do juiz, e não mera
faculdade, assim proceder?. Com efeito, o comando do
art. 77 da Lei Complementar Estadual nº 122, de 30 de
junho de 1994, que instituiu o Regime Jurídico Único dos
Servidores do Estado do Rio Grande do Norte, assegura o
pagamento da vantagem aos profissionais que exercem
suas atividades habituais em locais insalubres, ou que
mantenham contato permanente com substâncias tóxicas,
radioativas ou que ofereçam risco de vida. Vejamos. ?Art.
77. A atividade exercida, habitualmente, em locais
insalubres, ou em contato permanente com substâncias
tóxicas ou radioativas ou com riscos de vida, assegura ao
servidor a percepção de adicional, calculado sobre o
vencimento do cargo efetivo: Nesse particular, a verba
seria quantificada à proporção do grau aferido, perfazendo
o índice de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por
cento) ou 10% (dez por cento), respectivamente, conforme
a classificação da insalubridade em níveis máximo, médio
ou mínimo. Por óbvio, a caracterização das condições
supramencionadas somente poderia ser aferida em perícia
técnica materializada por profissional habilitado, motivo
pelo qual este juízo determinou a sua realização. Nada
obstante, o documento supra, longe de confirmar as
alegações iniciais no tocante à insalubridade, retratou uma
realidade adversa, concluindo exatamente em sentido
contrário, nestes termos (fls. 109/113): “A atividade da
autora como auxiliar de internamento, no hospital Dr. José
Pedro Bezerra, na avaliação dessa perícia não caracteriza
o trabalho insalubre por exposição a riscos biológicos, nos
termos definidos no Anexo 14 da NR 15, da Pt Mtb
3.214/78”. Grifo constante do texto original. Ora, por no
mínimo duas ocasiões, materializadas a um lapso de
tempo razoável (uma delas realizada em junho de 2005,
pela COMPAPE), o local de exercício das atribuições da
autora fo i avaliado por profissional habilitado que concluiu
pela inexistência de contato permanente com substâncias
tóxicas, radioativas ou que oferecessem riscos à saúde.
Noutro pórtico, o Adicional de Insalubridade, verba de
caráter transitório, não se incorpora ao patrimônio jurídico
do servidor público sob nenhuma hipótese. A incidência
dessa vantagem persiste enquanto insalubres as
condições de trabalho. Cessada essa condição, o
adicional perde a razão de ser, não havendo que se falar,
à ordem temporal, em direito adquirido. Em hipótese
idêntica a esta, inclusive, o Tribunal de Justiça do Rio
Grande do Norte confirmou a sentença proferida pelo
Juízo da 2ª Vara da Fazenda Pública, nos autos da Ação
Ordinária – Processo nº 001.04.019410-9, em acórdão
assim ementado: ?ADMINISTRATIVO E adicional, não havendo que se falar, à ordem temporal, em
CONSTITUCIONAL . SERVIDORA PÚBLICA ESTADUAL.
ASSISTENTE SOCIAL LOTADA EM HOSPITAL.
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. NOVO LAUDO
00530115
Edição disponibilizada em 04/12/2009
PERICIAL CONCLUINDO PELA NÃO
CARACTERIZAÇÃO DE CONDIÇÕES DE
INSALUBRIDADE. PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE
DOS ATOS ADMINISTRATIVOS. PRINCÍPIO DA
LEGALIDADE. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA.
RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO?. (Apelação
Cível n° 2006.001303-6. Órgão Julgador: 3ª Câmara Cível.
Relator: Desembargador João Rebouças. Julgamento:
01/06/2006). Dito isto, não se vislumbra qualquer
ilegalidade ou abuso de poder na supressão da vantagem
demandada, não havendo como ser acolhida a pretensão
inicial. III – Dispositivo Isto posto, julgo improcedente o
pedido inicial. Condenação da parte autora em custas e
honorários advocatícios, estes arbitrados em R$ 500,00
(quinhentos reais), ficando a sua cobrança suspensa em
razão do benefício da Assistência Judiciária Gratuita. Com
o trânsito em julgado, arquivem-se os autos, com a
respectiva baixa na distribuição, observadas as
formalidades legais. Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Natal/RN, 30 de novembro de 2009. Ana Claudia Secundo
Luz e Lemos Juíza de Direito.
(3) Processo nº 001.05.028451-8 – Ação Ordinária /
Ordinário
Autora: Maria do Rozário Santos B. De Melo
Advogado: Sebastião Valerio da Fonseca, OAB
004.213/RN
Réu: Estado do Rio Grande do Norte
Procuradora: Marjorie Alecrim Câmara de Oliveira, OAB
002.771/RN
SENTENÇA: EMENTA: DIREITO ADMINISTRATIVO.
SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL. ADICIONAL DE
INSALUBRIDADE. INTELIGÊNCIA DO ART. 77 DA LEI
COMPLEMENTAR Nº 122, DE 30 DE JUNHO DE 1994.
ATIVIDADE PROFISSIONAL EM CONTATO
PERMANENTE COM SUBSTÂNCIAS TÓXICAS. PERÍCIA
TÉCNICA REALIZADA PELA COMISSÃO PERMANENTE
DE AVALIAÇÃO PERICIAL – COMPAPE, QUE CONCLUIU
PELA INEXISTÊNCIA DES CONDIÇÕES INSALUBRES.
SUPRESSÃO DO PAGAMENTO DO ADICIONAL EM
LOCAL NÃO INSALUBRE. LEGALIDADE DA CONDUTA
ADMINISTRATIVA. PROCEDÊNCIA PARCIAL DO
PEDIDO INICIAL. I – Consoante inteligência do art. 77 da
Lei Complementar Estadual nº 122, de 30 de junho de
1994, que instituiu o Regime Jurídico Único dos
Servidores do Estado do Rio Grande do Norte, a
vantagem denominada ?Adicional de Insalubridade?
Deverá ser fixada em correspondência imediata ao grau
aferido, cuja materialidade e eventual permanência
impõem, necessariamente, a realização de perícia técnica.
II – Se o local de exercício das atribuições do servidor
público foi avaliado por profissional habilitado, que
concluiu pela existência de contato permanente com
substâncias tóxicas, radioativas ou que oferecessem risco
à saúde da autora, haverá que se falar em percepção da
referida verba.. III – Ainda assim, o Adicional de
Insalubridade, verba de caráter transitório, não se
incorpora ao patrimônio jurídico do servidor público. A
incidência dessa vantagem persiste enquanto insalubres
as condições de trabalho. Cessada essa condição,
cessam, igualmente, os motivos para percepção do
direito adquirido. IV – Procedência parcial do pedido
inicial. I – Relatório MARIA DO ROZÁRIO SANTOS B. DE
MELO, qualificada na inicial e devidamente representada
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por advogado, promoveu AÇÃO ORDINÁRIA em face do
ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE, igualmente
qualificado, aduzindo, em síntese, que: a) na condição de
servidora pública, desde 1990, exerce, nos dias de hoje, a
função de farmacêutica, lotada no Hospital Estadual Dr.
José Pedro Bezerra; b) permanecendo em contato
habitual com doenças infecto-contagiosas, em atividade
que apresenta alto risco para a sua saúde, faria jus à
vantagem denominada ?Adicional de Insalubridade?, em
grau máximo, inclusive, ao índice de 40% (quarenta por
cento) sobre o vencimento básico, o que, de fato, lhe teria
sido outorgado em momento próprio; c) nada obstante, em
junho de 2005, a partir de perícia realizada no local de
trabalho , o pagamento daquela verba , incorporada ao
seu patrimônio jurídico, teria sido suspenso. Do que foi
dito, com fulcro no art. 7 º, XXIII, e 39, § 3º, ambos da
Constituição Federal, cumulados com o art. 77 da Lei
Complementar nº 122/94, pugnou pelo restabelecimento
da vantagem denominada ?Adicional de Insalubridade?,
em grau médio, inclusive, à ordem de 40% (quarenta por
cento) sobre o vencimento básico. Juntou os documentos
de fls. 05/08. Devidamente citado, o Estado do Rio Grande
do Norte ofertou contestação, às fls. 13/19, suscitando,
preliminarmente, a inépcia da petição inicial, sob o
fundamento de que a mesma não apresenta ?causa de
pedir?, estando, inclusive, desconstituída dos documentos
indispensáveis à análise da demanda. Além disso, a
narração dos fatos não implicaria logicamente na
conclusão apresentada. Com esses argumentos, requer a
extinção do feito sem resolução do mérito, com fulcro no
art. 267, I, do Código de Processo Civil. No mérito,
registrou que a Lei Complementar estadual 122, de
30.06.94, estatui, em seu art. 77, § 2º, que a percepção do
adicional por atividade insalubre persistirá apenas
enquanto durar o contato do servidor com agentes nocivos
à sua saúde e no respectivo grau. Cessada ou modificada
a condição sobredita, o que, na hipótese, teria sido
confirmada pela Comissão Permanente de Avaliação
Pericial – COMPAPE, o pagamento daquela gratificação
tornaria-se, igualmente, inexigível. Ressaltou os atributos
do ato administrativo, especialmente a presunção de
legitimidade e veracidade, bem como a imperatividade,
preqüestionando, ainda, dispositivos constitucionais,
dentre eles o art. 5º, II e 37, caput, ambos da Carta
Política Federal. Em promoção fls. 23/25, o Ministério
Público, por intermédio de sua Ilustre Representante com
atribuições a este Juízo, declinou de sua intervenção no
feito, ante a ausência de interesse público primário. É o
relatório. Decido. II – Fundamentos A parte autora busca o
restabelecimento e incorporação da vantagem
denominada ?Adicional de Insalubridade?, em grau
máximo, à ordem de 40% (quarenta por cento) incidente
sobre o vencimento básico, ao argumento de que
desempenha as suas atividades profissionais em contato
permanente com doenças infecto-contagiosas
Prefacialmente, a parte demandada pugnou pelo
indeferimento da petição inicial, com a conseqüente
extinção do feito sem resolução do mérito, sob o
argumento de que a mesma não apresenta ?causa de
pedir?, estando, inclusive, desconstituída dos documentos
indispensáveis à análise da demanda, omitindo-se,
precisamente, no que concerne ao período de percepção
da verba pleiteada, e equivocando-se ao invocar, à
hipótese, a garantia do direito adquirido. Nos termos em
que findou por ser formulada, porém, a argumentação
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Edição disponibilizada em 04/12/2009
sobredita, embora registrada como ?preliminar?,
confunde-se com o próprio mérito da demanda, ocasião
em que deverá ser analisada. Constituindo, pois, matéria
exclusivamente de direito, o mérito da demanda não exige
a produção de provas em audiência , circunstância que
autoriza , necessariamente , o julgamento antecipado da
lide, nos moldes do artigo 330, I, do Código de Processo
Civil. Nesse mesmo sentido: ?Presentes as condições que
ensejam o julgamento antecipado da causa, é dever do
juiz, e não mera faculdade, assim proceder?. Com efeito, o
comando do art. 77 da Lei Complementar Estadual nº 122,
de 30 de junho de 1994, que instituiu o Regime Jurídico
Único dos Servidores do Estado do Rio Grande do Norte,
assegura o pagamento da vantagem aos profissionais que
exercem suas atividades habituais em locais insalubres,
ou que mantenham contato permanente com substâncias
tóxicas, radioativas ou que ofereçam risco de vida.
Vejamos. ?Art. 77. A atividade exercida, habitualmente, em
locais insalubres, ou em contato permanente com
substâncias tóxicas ou radioativas ou com riscos de vida,
assegura ao servidor a percepção de adicional, calculado
sobre o vencimento do cargo efetivo: Nesse particular, a
verba seria quantificada à proporção do grau aferido,
perfazendo o índice de 40% (quarenta por cento), 20%
(vinte por cento) ou 10% (dez por cento), respectivamente,
conforme a classificação da insalubridade em níveis
máximo, médio ou mínimo. Por óbvio, a caracterização
das condições supramencionadas, bem assim a
intensidade, somente poderiam ser aferidas em perícia
técnica materializada por profissional habilitado, motivo
pelo qual este juízo determinou a sua realização. Nesse
pórtico, o documento supra, confirmando parcialmente as
alegações iniciais, concluiu pela existência de condições
insalubres no local de trabalho da demandante,
divergindo, unicamente, no tocante ao grau requerido
(máximo – 40%), exatamente nestes termos (fls. 109/113):
“Tendo em vista os argumentos técnicos anteriormente
expostos, impõe-se a concluir que as atividades
desenvolvidas pela Reclamante no período laboral para
Reclamada, descritos no corpo do Laudo Pericial , se
configuram como exercício Insalubre de Grau Médio”.
Grifo constante do texto original . Como se vê , a parte
autora , no exercício de sua atividade laboral, encontra-se
em contato permanente com substâncias tóxicas,
radioativas ou que oferecem riscos à saúde, em grau
médio, inclusive, e não máximo, como pleiteava, fazendo
jus, portanto, a vantagem correspondente. Ainda assim, o
Adicional de Insalubridade, verba de caráter transitório,
não se incorpora ao patrimônio jurídico do servidor público
sob nenhuma hipótese. A incidência dessa vantagem
persiste enquanto insalubres as condições de trabalho.
Cessada essa condição, o adicional perde a razão de ser,
não havendo que se falar, à ordem temporal, em direito
adquirido. Em hipótese idêntica a esta, inclusive, o
Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte confirmou a
sentença proferida pelo Juízo da 2ª Vara da Fazenda
Pública, nos autos da Ação Ordinária – Processo nº
001.04.019410-9, em acórdão assim ementado: ?
ADMINISTRATIVO E CONSTITUCIONAL. SERVIDORA
PÚBLICA ESTADUAL. ASSISTENTE SOCIAL LOTADA
EM HOSPITAL. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. NOVO
LAUDO PERICIAL CONCLUINDO PELA NÃO
CARACTERIZAÇÃO DE CONDIÇÕES DE
INSALUBRIDADE. PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE
DOS ATOS ADMINISTRATIVOS. PRINCÍPIO DA
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 488
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LEGALIDADE. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA.
RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO?. (Apelação
Cível n° 2006.001303-6. Órgão Julgador: 3ª Câmara Cível.
Relator: Desembargador João Rebouças. Julgamento:
01/06/2006). Dito isto, vislumbra-se, até certo ponto,
ilegalidade ou abuso de poder na supressão da vantagem
demandada, devendo ser acolhida a pretensão inicial. III –
Dispositivo Isto posto, julgo parcialmente procedente o
pedido inicial para que o Estado do Rio Grande do Norte
restabeleça, em favor de MARIA DO ROZÁRIO SANTOS
B. DE MELO, a vantagem denominada Adicional de
Insalubridade, em grau médio, inclusive, ao índice de 20%
(vinte por cento) sobre o vencimento básico, enquanto
perdurarem as condições insalubres no seu local de
trabalho, sem olvidar das parcelas vencidas desde junho
de 2005, acrescido de juros e correção monetária.
Condenação da parte autora em custas e honorários
advocatícios, estes arbitrados em R$ 500,00 (quinhentos
reais), ficando a sua cobrança suspensa em razão do
benefício da Assistência Judiciária Gratuita. Com o trânsito
em julgado, arquivem-se os autos, com a respectiva baixa
na distribuição, observadas as formalidades legais.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Natal/RN, 30 de
novembro de 2009. Ana Claudia Secundo Luz e Lemos
Juíza
de Direito.
(4) Processo nº 001.06.015160-0 – Ação Ordinária /
Ordinário
Autor: Alberto Gadelha Barros e outro
Advogado: Waldir Laurentino, OAB 5.058/RN
Réu: Estado do Rio Grande do Norte (Secretaria da
Administração e dos Recursos Humanos – SEARH)
Procuradora: Juliana de Morais Guerra, OAB OAB/RN
5.676
SENTENÇA: EMENTA: PROCESSUAL CIVIL.
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. FUNDAMENTO.
OMISSÃO NO JULGADO. INEXISTÊNCIA.
INCONFORMISMO A SER DISCUTIDO EM SEDE
RECURSAL. Os embargos declaratórios são cabíveis
quando houver na sentença ou no acórdão, obscuridade,
contradição ou omissão (art. 535, I e II do CPC). Não se
pode afirmar que a decisão mostra-se omissa, quando
aprecia a matéria, porém em desacordo com a pretensão
do embargante. Matéria a ser discutida em sede recursal
própria. Rejeição dos embargos. Aplicação de multa pois
tem conteúdo protelatório. Vistos etc. Trata-se de
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO oferecidos por ESTADO
DO RIO GRANDE DO NORTE, nos autos do processo,
acima referido, aduzindo, em síntese, que a sentença
embargada mostra-se omissa, porque a condenação em
verba honorária foi de 10% (dez por cento) sobre o valor
da execução, sem a devida fundamentação. É o relatório.
Decido. Os embargos declaratórios destinam-se a
clarificar omissão, obscuridade ou contradição que se
perfaz em sentença ou acórdão. Em sede da
regulamentação legal, o Código de Processo Civil, em seu
art. 535, estabelece o cabimento dos embargos
declaratórios quando: ?I – houver, na sentença ou no
acórdão, obscuridade ou contradição; II – for omitido ponto
sobre o qua l devia pronunciar-se o juiz ou tribunal?.
Todavia, em que pese enumeradas em lei tais
possibilidades como forma de resguardar o jurisdicionado
na hipótese de incorreta observância do princípio da
persuasão racional do Juiz, é constatável que o pleito
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Edição disponibilizada em 04/12/2009
tencionado pelo Embargante não merece acolhimento. A
sentença, efetivamente, aplicou o percentual de
honorários no mínimo legal. O art. 20, § 3º, do CPC,
estabelece uma margem discricionária ao julgador, à razão
de 10% (dez por cento) a 20% (vinte por cento) sobre o
valor da condenação, mostrando-se, pois, razoável o
percentual que se enquadre nestes patamares, mesmo
porque esta é a razão. Ademais, quando o percentual é
fixado, o pressuposto legal é que o julgador analisou o
grau de zelo profissional; o lugar da prestação do serviço;
a natureza e a importância da causa, o trabalho realizado
pelo advogado e o tempo exigido pelo serviço, e não
somente o esforço intelectual e físico, como faz crer o
embargante. Por fim, mostra-se desnecessário transcrever
na decisão estes requisitos legais, porquanto, já previstos
no CPC e, mesmo porque, no caso em julgamento, ficou
aquém do percentual máximo autorizado legalmente.
Acrescente-se ainda que, ainda que se vislumbre algum
tipo de omissão no julgado, quanto à apreciação de pontos
discutidos, a via recursal própria prevê a invocação do
disposto no artigo 515, em seus parágrafos 1º e 2º, do
CPC, in verbis: ?Art. 515. A apelação devolverá ao tribunal
o conhecimento da matéria impugnada. § 1º. Serão,
porém, objeto de apreciação e julgamento pelo tribunal
todas as questões suscitadas e discutidas no processo,
ainda que a sentença não as tenha julgado por
inteiro.(grifei) § 2º. Quando o pedido ou a defesa tiver mais
de um fundamento e o juiz acolher apenas um deles, a
apelação devolverá ao tribunal o conhecimento dos
demais.? Face ao exposto e tudo mais constante dos
autos, rejeito os embargos declaratórios, tendo em vista
não haver omissão na decisão. Tendo em vista que a
sentença é por demais clara e os honorários fixados no
mínimo e de forma correta, entendo que os presentes
embargos foram usados tão somente com fins
protelatórios. Assim, aplico multa de 1% sobre o valor da
causa ao embargante, nos termos do art. 538, parágrafo
único, do CPC. Publique-se. Registre-se e Intimem-se.
Natal/RN, 27 de novembro de 2009. Ana Claudia Secundo
da Luz e Lemos Juiza de Direito.
(5) Processo nº 001.07.205612-7 – Ação Ordinária /
Ordinário
Autora: Amanda Rutinéia do Carmo Morais Cortez e outros
Advogados: Carlos Heitor de Macedo Cavalcanti, OAB
003.745/RN; Carlos Gondim Miranda de Farias, OAB
002.560/RN; Carlos Alberto Marques Júnior, OAB 2864RN
Réu: Estado do Rio Grande do Norte
Procuradora: Eliana Trigueiro Fontes, OAB 002.006/RN
SENTENÇA: EMENTA: EXECUÇÃO NÃO EMBARGADA.
TÍTULO EXECUTIVO JUDICIAL. OBRIGAÇÃO DE
PAGAR QUANTIA CERTA. CONCORDÂNCIA EXPRESSA
COM OS CÁLCULOS APRESENTADOS. VALOR QUE SE
HOMOLOGA. I – Mostra-se desnecessário verificar
concretamente a correção dos cálculos, posto que o
executado concordou expressamente com os valores
ofertados. II – Homologação dos cálculos. I – RELATÓRIO
Os autores qualificados na incial, após o trânsito em
julgado da sentença, requereu a EXECUÇÃO DO
JULGADO. Procedida a apresentação dos cálculos, foi o
Estado do RN devidamente citado para, querendo,
oferecer embargos à execução. Contudo este concordou
com os cálculos apresentados. Após, vieram-me os autos
conclusos. É o relatório. Decido. II – FUNDAMENTAÇÃO
Houve concordância expressa, pelo executado, com os
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Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 3ª Vara da Fazenda Pública / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
cálculos apresentados por Amanda Rutnéia do Carmo
Morais Cortez e outros. Tais valores mostram-se
compatíveis com a parte dispositiva do julgado e seguiram
os critérios legais de reajuste. No tocante ao pleito de
desconto de contribuição previdenciária, tal não merece
acolhimento, pois se trata de discutir o que já foi decidido
e não há essa previsão na sentença. Quanto ao desconto
de IRRF este é feito automaticamente quando do
pagamento do valor por Precatório. III – DISPOSITIVO
Diante do exposto, homologo os cálculos ofertados pelo
exeqüente, para fixar o valor da execução em R$
50.582,32. Deixo de condenar o executado em honorários
advocatícios pois não houve resistência ao pedido. Após o
trânsito em julgado da decisão, requisite-se o pagamento
da quantia acima, por intermédio do excelentíssimo senhor
Presidente do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado, na
forma do art. 730, I do CPC. Publique-se. Registre-se.
Intimem-se. Natal/RN, 27 de novembro de 2009. Ana
Claudia Secundo da Luz e Lemos Juiza de Direito.
(6) Processo nº 001.07.246156-0 – Ação Ordinária /
Ordinário
Autor: João Maria Felipe de Araújo e outros
Advogado: Francisco Edeltrudes Duarte Neto, OAB
000.324-A/RN
Réu: Estado do Rio Grande do Norte
Procurador: Ricardo George Furtado de Mendonça e
Menezes, OAB 001.665/RN
SENTENÇA: EMENTA: DIREITO CONSTITUCIONAL,
ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. SERVIDOR
PÚBLICO ESTADUAL. AGENTE DE POLÍCIA CIVIL.
PROMOÇÃO. REPERCUSSÃO FINANCEIRA.
INADIMPLEMENTO. COBRANÇA. JULGAMENTO
PROCEDENTE DO PEDIDO. I – Relatório João Maria
Felipe de Araújo, Flávio Henrique Gondim de Melo,
Antônio Ferreira Filho, Vera Cristina de Albuquerque
Costa, Severino dos Ramos do Nascimento, Carlos
Maurício Ribeiro dos Santos, Ricardo Lemos dos
Prazeres, Luciana Lemos dos Prazeres Gava, Jorge
Henrique Maia Duarte, qualificados na inicial e
devidamente representado por advogado, promoveu Ação
Ordinária em face de Estado do Rio Grande do Norte,
igualmente qualificado, objetivando, na condição de
servidores da Polícia Civil, o pagamento das parcelas
remuneratórias advindas do ato promocional, a título de
antiguidade , com efeitos retroativos à 28 de abril de 2004,
acrescidos de juros e correção monetária, na forma da lei .
Devidamente citado , o Estado do Rio Grande do Norte
ofertou resposta ao pedido inicial, pleiteando a
improcedência do pedido inicial, sob o fundamento de que
não há provas do alegado. O Órgão do Ministério Público
declinou de sua intervenção no feito, ante a ausência de
interesse público primário. Relatado, decido. II –
Fundamentos A parte autora busca, na condição de
servidor público estadual, ocupante do cargo da Polícia
Civil, o pagamento das parcelas/diferenças remuneratórias
advindas do ato promocional, a título de antiguidade, com
efeitos retroativos à 28 de abri l de 2004, acrescidos de
juros e correção monetária, na forma da lei. Sob esse
enfoque, o Estado do Rio Grande do Norte não ofereceu
resistência a pretensão inicial. Apenas alegou que a parte
autora não tinha provado o alegado pois existiam poucos
contra-cheques. Ora, o fato de ter apenas alegado que a
parte autora não apresentou provas demonstra, a toda
evidência, o reconhecimento expresso, registre-se, agora
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Edição disponibilizada em 04/12/2009
na via judicial, da procedência da pretensão de ingresso,
pelo que não mais remanesce qualquer conflito. Noutro
pórtico, o argumento utilizado pelo Estado do Rio Grande
do Norte de que não há provas não merece acolhimento,
pois o ato de promoção é claro quando estabelece que os
efeitos são retroativos a 28 de abril de 2004. E não
poderiam os autores terem juntado contra-cheques do
período anterior pois estes realmente não iam conter a
promoção, pois esta data apenas de 20 de junho de 2006.
Portanto, restava aos autores apenas apresentar os
contra-cheques em que há o pagamento do valor com
promoção e pleitear o pagamento dos valores retroativos.
Se houve ato de promoção, e isto está provado nos autos,
por outro lado o Estado demandado não contestou o ato
de promoção. Também não demonstrou ter efetuado o
pagamento dos valores retroativos, longe de ferir qualquer
norma do nosso ordenamento jurídico, presta-se,
justamente, esta decisão a determinar o cumprimento do
Princípio da Legalidade. III – Dispositivo Isto posto, e por
tudo mais que dos autos consta, JULGO PROCEDENTE
O PEDIDO, condenando o demandado no pagamento
parcelas/diferenças remuneratórias advindas do ato
promocional, a título de antiguidade, com efeitos
retroativos à 28 de abril de 2004, em favor de João Maria
Felipe de Araújo, Flávio Henrique Gondim de Melo,
Antônio Ferreira Filho, Vera Cristina de Albuquerque
Costa, Severino dos Ramos do Nascimento, Carlos
Maurício Ribeiro dos Santos, Ricardo Lemos dos
Prazeres, Luciana Lemos dos Prazeres Gava, Jorge
Henrique Maia Duarte, com referência aos cargos pelos
mesmos ocupados, tudo acrescido de juros de 0,5% (meio
por cento) ao mês e correção monetária com base na
Tabela I da Justiça Federal. Condeno, ainda, a parte ré, no
pagamento de honorários advocatícios, que arbitro em R$
500,00 (quinhentos reais), observados que foram os
requisitos do art . 20 , §§ 3º e 4º do Código de Processo
Civil. Decisão que não se sujeita ao reexame necessário
(art. 475, § 2º, do CPC). Após o trânsito em julgado, não
sendo requerido, arquive-se, com baixa na distribuição.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Natal/RN,24 de
novembro de 2009. Ana Cláudia Secundo Luz e Lemos
Juíza de Direito.
(7) Processo nº 001.07.246939-1 – Indenizatória /
Ordinário
Autor: José Augusto Varela Bacurau
Advogados: Marcio Augusto Urbano Marinho, OAB
6637RN; Rodrigo Bezerra Varela Bacurau, OAB 6622RN
Réu: Junta Comercial do Estado do Rio Grande do Norte -
JUCERN
Procuradores: José Fernandes Diniz Júnior, OAB
001.983/RN; Francisco Wilkie Rebouças Chagas Júnior,
OAB 002.468/RN
SENTENÇA: EMENTA: RESPONSABILIDADE CIVIL DO
ESTADO. BLOQUEIO PATRIMONIAL ENSEJADO POR
AÇÃO NEGLIGENTE DA REQUERIDA. VIOLAÇÃO DO
PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA. NEXO CAUSAL PRESENTE.
DANOS MORAIS CONFIGURADOS. PROCEDÊNCIA DO
PEDIDO. I – As pessoas jurídicas de direito público e as
de direito privado, prestadoras de serviços públicos,
responderão pelos danos que seus agentes, nesta
qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de
regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa
(art. 37, § 6º, da Constituição Federal). II – No presente
caso, a requerida, com sua ação negligente, deu ensejo às
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Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 3ª Vara da Fazenda Pública / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
medidas processuais de execução civi l que ocasionaram
os danos morais suportados pelo requerente. III –
Procedência do pedido. I – RELATÓRIO Trata-se de
AÇÃO INDENIZATÓRIA ajuizada por JOSÉ AUGUSTO
VARELA BACURAU, qualificado na inicial e devidamente
representado por advogado, em face da JUNTA
COMERCIAL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
– JUCERN, igualmente qualificada, aduzindo, em síntese,
que é sócio da empresa Comércio de Máquinas e
Equipamentos Natal Ltda – CNPJ nº 01.830.032/0001 –
87; aponta que por ocasião do processo nº
011.03.002676-2, em trâmite nos Juizados Especiais
Cíveis, o juízo processante requisitou à Junta requerida os
nomes e dados completos acerca dos sócios integrantes
da empresa que figurava como ré no aludido feito, qual
seja, a Empresa Educativa Bittencurt Vieira Ltda; ocorre
que as informações remetidas pela JUCERN referiam-se,
equivocadamente, à empresa do requerente, pelo que
este, por ordem do referido juízo, teve valores de sua
conta bancária bloqueados e penhorados; destaca que
conseguiu evitar o ato de constrição, mas que todo o
incidente causou-lhe danos morais. Ao fim, pugnou que o
requerido fosse condenado a pagar-lhe a quantia de R$
20.000,00 (vinte mi l reais), a título de indenização pelos
danos morais que suportou. Pediu, também, a concessão
dos benefícios da assistência judiciária gratuita. Juntou os
documentos de fls. 09-25. Devidamente citada, a Junta
Comercial do Estado do Rio Grande do Norte – JUCERN
ofertou contestação, às fls. 28-33, argüindo, em sede de
preliminar, sua ilegitimidade passiva ad causam. No
mérito, sustentou a impropriedade dos argumentos
autorais, dando ênfase à inexistência dos danos morais
alegados na exordial. Ao fim, pugnou pela improcedência
do pedido autoral. Na réplica de fls. 35-39, o autor
pronunciou-se a respeito das matérias suscitadas na
contestação e documentos. Em promoção de fls. 41, o
Órgão do Ministério Público, por intermédio de seu Ilustre
Representante, declinou da sua intervenção no presente
feito. É o relatório. Decido. II – FUNDAMENTAÇÃO
Inicialmente, passo a analisar as questões processuais
suscitadas em sede de preliminar, pela parte requerida.
Em sua contestação a Junta Comercia l do Rio Grande do
Norte sustentou sua ilegitimidade passiva ad causam,
aduzindo que a ação danosa empreendida contra o autor
partiu do poder judiciário. Nessa linha, a autarquia-ré
entende não ser a titular do interesse passivo discutido
nos autos, razão pela qua l requereu extinção do presente
feito sem julgamento, a teor do art. 267, VI, do CPC. Não
assiste razão à demandada. A origem dos supostos danos
morais apontados na exordial repousa em ato negligente
da JUCERN, que remetendo informações equivocadas ao
Juízo processante do feito nº 011.03.002676-2,
oportunizou o bloqueio (e penhora) dos valores
pertencentes ao demandante. Sem tal ação, não haveria
ensejo à efetivação das providências judiciais que
incidiram sobre o patrimônio do autor. Pelo exposto, é
verificáve l que a suposta ação danosa partiu da autarquia
requerida, circunstância que a define como titular do
interesse passivo discutido nos autos. Em vistas disso,
rejeito a preliminar analisada e passo a apreciar o mérito
da demanda. Pretende a parte autora ser ressarcida pelos
danos morais que experimentou, em decorrência de
suposta ação equivocada da Junta Comercial do Rio
Grande do Norte, que teria ensejado o bloqueio judicial de
valores constantes de sua conta bancária. No teor do art.
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Edição disponibilizada em 04/12/2009
37, §6º, da Constituição Federal, ancora-se a previsão
quanto à responsabilidade civil das pessoas jurídicas de
direito público. Ta l responsabilidade, no caso de conduta
comissiva, será de natureza objetiva, sendo reconhecida
mediante a comprovação dos seguintes requisitos: a ação
omissão administrativa danosa, o nexo causal e o dano
suportado pelo ofendido. Destarte, conforme se constata
da leitura dos autos, os danos morais suportados pelo
requerente foram oportunizados pelo indevido bloqueio
judicial de valores em sua conta bancária. Tal
circunstância fora ensejada graças à ação negligente da
JUCERN, que remeteu, de forma equívoca, ao juízo
processante do feito nº 011.03.002676-2, informações
referentes à empresa do requerente, em lugar das
referentes à empresa executada no aludido processo, qual
seja, a Empresa Educativa Bittencurt Vieira Ltda. A ação
danosa suso explicitada encontra-se plenamente
demonstrada no teor dos documentos de fls. 15-19 (Ofício
nº 356/07 – SG/JUCERN) e 20-25 (providências judiciais)
coligidos aos autos. Há de se destacar o despacho
constante das fls . 24 , no qual o juízo processante do
processo acima aludido, determina a aplicação das
medidas processuais executórias sobre o patrimônio do
requerente, senão vejamos os seguintes trechos: Tendo
em vista que a apreensão de numerários retro realizada
através do BACEN é suficiente para assegurar o juízo,
CONVERTO o bloqueio em penhora. (...) Em não sendo
apresentada impugnação, expeça-se a competente
certidão e, em conseqüência, proceda-se à transferência e
lavre-se alvará liberatório em favor da parte exeqüente,
intimando-a para o seu levantamento. Cumpra-se. Natal,
31 de agosto de 2007. Ana Claúdia Florêncio Waick 19ª
Juíza de Direito Auxiliar Com tal decisão, fica estabelecido
o nexo causal que vincula os danos sofridos pelo
demandante à ação administrativa danosa cometida pela
autarquia demandada. Cumpre salientar, por fim, que a
ação negligente e danosa em apreço viola o princípio da
eficiência, gizado no corpo do art. 37, caput, da
Constituição Federal. Ora, o proceder da Administração
deve pautar-se na eficiência, buscando a produção de
resultados de apreciável quantidade e qualidade. Esta
produção, contudo, não deve ser obtida a todo custo. Os
resultados a serem alcançados pela atividade
administrativa devem, sobretudo, constituir-se
legitimamente, em respeito ao direito em sentido amplo
(normas e princípios). Em contrariedade a esta premissa,
como acima analisado, agiu a requerida. Assim,
demonstrados os requisitos supracitados, é de se
reconhecer a responsabilidade da Junta Comercial do Rio
Grande do Norte, pelos prejuízos suportados pelo
requerente, em vistas das providências judicias
executórias que indevidamente recaíram sobre seu
patrimônio. Logo, na linha do art. 37, §6º, da Constituição,
e dos arts . 927 e 944 , do Código Civi l Pátrio , deve a
parte ré indenizar o requerente pelos prejuízos morais que
este suportou. Desse modo, ao fixar o valor indenizatório,
mormente no que pertine ao dano moral, deve o julgador
ter em mente o princípio de que o dano não pode ser fonte
de lucro. A importância arbitrada há de servir estritamente
à reparação integral dos danos sofridos, impedindo-se,
destarte, o enriquecimento sem causa da vítima. Nessa
linha,verifico, in casu, que a indenização requerida pela
vítima distancia-se em demasia do objetivo a que se
destina, devendo, portanto, contemplar um valor
condizente com os princípios da razoabilidade e
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 491
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 3ª Vara da Fazenda Pública / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
proporcionalidade. Assim, entendo plausível fixar a
indenização devida à vítima em R$ 1.000,00 (um mil
reais). III – DISPOSITIVO Ante o exposto e por tudo mais
que consta nos autos, julgo procedente o pedido
formulado na inicial para condenar a Junta Comercial do
Rio Grande do Norte – JUCERN a pagar a JOSÉ
AUGUSTO VARELA BACURAU a quantia de R$ 1.000,00
(um mil reais), a título de indenização por danos morais,
valor este que será corrigido a partir desta fixação.
Condeno a parte ré em honorários advocatícios, no
percentual de 10% (dez por cento), sobre o valor da
execução, vez que aplicável à espécie as disposições do
enunciado da súmula 326 – STJ. Sentença não sujeita ao
reexame necessário, por força do disposto no art. 475,
§2º, do Código de Processo Civil. Transitada em julgado,
nada sendo requerido, arquive-se. Publique-se. Registre-
se. Intimem-se.
(8) Processo nº 001.08.004729-8 – Cobrança / Ordinário
Autor: Giovan Teodoro da Silva
Advogado: Thomás Antônio Vasconcellos de Araújo, OAB
4491/RN; Leydson Kleber de Araújo Bulhões, OAB
4.800/RN; Bruno Dantas Fonseca, OAB 4752/RN Réu:
Instituto de Previdência dos Servidores do Estado do RN –
IPERN
Procurador: Francisco Wilkie Rebouças Chagas Júnior,
OAB 002.468/RN
SENTENÇA: EMENTA: ADMINISTRATIVO. POLICIAL
CIVIL APOSENTADO. LCE Nº 348/07. REAJUSTES
LEGAIS DE VENCIMENTO . AUSÊNCIA DE
IMPLEMENTAÇÃO NAS ÉPOCAS PRÓPRIAS.
PARCELAS VENCIDAS E NÃO PAGAS. Os servidores
públicos aposentados da Polícia Civil estadual atingidos
pelos efeitos da LCE nº 348/2007 têm o direito de receber
os reajustes nas épocas próprias fixadas pela legislação
de regência. Procedência dos pedidos. I – RELATÓRIO
Trata-se de Cobrança ajuizada por Giovan Teodoro da
Silva, qualificado na inicial e devidamente representado
por advogado, em face do Instituto de Previdência dos
Servidores do Estado do RN – IPERN, igualmente
qualificado, aduzindo, em síntese,que se aposentou no
cargo de Agente de Polícia Civil. A LCE nº 348/2007 previu
a concessão de quatro reajustes para a sua categoria ,
sendo o primeiro em julho de 2007 e os demais em janeiro
de 2008, julho de 2008 e janeiro de 2009. No entanto,
apesar da previsão legal de aumento na sua remuneração,
até a presente data o ente público demandado somente
concedeu o primeiro dos quatro reajustes mencionados.
Ao final, pediu a procedência da ação para condenar o
requerido no pagamento das verbas acima referidas,
devidamente atualizadas. O pedido de Tutela antecipada
foi deferido. Citado o demandado ofertou contestação
alegando a falta de interesse de agir, e no mérito pugnou
pela improcedência do pedido . O Ministério Público
pugnou pela sua exclusão do feito, por não vislumbrar a
presença de interesse público primário, a ensejar a sua
intervenção. É o relatório. Decido. II – FUNDAMENTAÇÃO
As questões de mérito são unicamente de direito sobre as
quais a prova documental trazida aos autos é suficiente
para firmar a convicção do julgador, sem a necessidade de
produção de outras provas em audiência. A hipótese
autoriza o julgamento antecipado da lide, nos termos do
art. 330, I do CPC. Inicialmente quanto a alegação de falta
de interesse de agir, vejo que a mesma não merece
prosperar, uma vez que apesar de reconhecer
00530115
Edição disponibilizada em 04/12/2009
administrativamente que o autor tem direito a percepção
dos aumentos, não o fez. É direito do autor pleitear o
pagamento que entende devido judicialmente. Rejeito a
preliminar. A questão versada nestes autos diz respeito à
pretensão da parte autora de receber as diferenças
remuneratórias retroativas, atinentes ao reajuste salarial
que deveria ter sido implementado para os servidores
inativos da sua categoria a partir de janeiro de 2008,
conforme LCE nº 348/2007, mas não o foram, por omissão
do demandado. Nos termos da Lei Complementar
Estadual nº 348/2007, que alterou a Lei Complementar
Estadual nº 270/2004, a qual dispõe sobre a Lei Orgânica
e o Estatuto da Polícia Civil do Estado do Rio Grande do
Norte e dá outras providências, tem-se o que segue: “Art.
1º. Os valores correspondentes à parcela única mensal
devida aos titulares dos cargos públicos de provimento
efetivo de Delegado, Escrivão e Agente de Polícia Civil,
fixados no Anexo I da Lei Complementar Estadual nº 270,
de 13 de fevereiro de 2004, passam a vigorar de acordo
com o Anexo I desta Lei Complementar”. “Art. 5º. Os
efeitos financeiros decorrentes desta Lei Complementar
estendem-se aos Delegados, Escrivães e Agentes de
Polícia Civil aposentados e aos pensionistas”. Dos
contracheques acostados aos autos, vê-se que só foram
implantados para a parte demandante os valores
correspondentes ao primeiro reajuste previsto na LCE nº
348/2007. De fato, não resta dúvida que a parte
demandante tem direito à exata contraprestação
pecuniária referente ao serviço público que prestou, com a
remuneração prevista em lei para o nível da carreira a que
pertence. A Administração Pública encontra-se adstrita ao
princípio da legalidade (art. 37, caput da CF), devendo
pagar aos seus servidores inativos os vencimentos
legalmente fixados como contraprestação pelo exercício
das funções inerentes a determinado cargo público. Não é
lícito à Administração negar-se a dar efetividade a um
comando legal de aplicabilidade imediata (Anexo I da LCE
nº 348/2007), ao argumento de que tal provimento
acarretaria um desequilíbrio nas finanças públicas. A
legislação concessiva de aumento salarial a servidores
públicos pressupõe a análise da disponibilidade financeira
e orçamentária para tanto. Assim, se porventura existe um
descontrole dos recursos públicos disponíveis, não são os
servidores, detentores de direito subjetivo ao reajuste
salarial fixado em lei, extensível aos aposentados e
pensionistas, que deverão suportar os efeitos prejudiciais
de eventual ineficiência administrativa. O Egrégio Tribunal
de Justiça deste Estado já se posicionou no sentido de
serem devidas os aumentos decorrentes da Lei
Complementar nº 348/2007, sem o óbice da Lei de
Responsabilidade Fiscal: Apelação Cível nº 2009.001291-
6. Origem : 5ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de
Natal/RN. Apelante : Instituto de Previdência dos
Servidores do Estado do Rio Grande do Norte – IPERN.
Procurador: Dr. José Fernandes Diniz Júnior (1983/RN).
Apeladas : Monalisa Farias de Medeiros representada por
Josilene Eugênio de Farias e outras. Advogados : Dr.
Thomas Antônio Vasconcellos de Araújo (4491/RN) e
outros. Relator: Des. Expedito Ferreira. EMENTA:
DIREITO CONSTITUCIONAL E PREVIDENCIÁRIO.
APELAÇÃO CÍVEL. REQUERENTES QUE SE
APRESENTAM COMO PENSIONISTAS DE DELEGADO
DE POLÍCIA CIVIL CLASSE ESPECIAL. MAJORAÇÃO
REMUNERATÓRIA PREVISTA NA LC 348/07 . DIREITO
DAS APELADAS AO AUMENTO IMPLEMENTADO NA
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 492
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 3ª Vara da Fazenda Pública / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
REMUNERAÇÃO, INCLUSIVE COM A INCLUSÃO DE
PARCELAS VENCIDAS. DIREITO ASSEGURADO POR
LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA. NÃO VIOLAÇÃO À LEI DE
RESPONSABILIDADE FISCAL E À CONSTITUIÇÃO
FEDERAL. JUROS DE MORA. APLICAÇÃO NO
PERCENTUAL DE 0,5% AO MÊS, DEVIDOS A PARTIR
DA CITAÇÃO. CONDENAÇÃO IMPOSTA EM FACE DA
FAZENDA PÚBLICA. PRECEDENTES
JURISPRUDENCIAIS. APELO CONHECIDO E unicamente de direito sobre as quais a prova documental
PARCIALMENTE PROVIDO. Portanto, a parte autora faz
jus às diferenças retroativas atinentes aos reajustes
salariais previstos na LCE nº 348/2007, a partir de janeiro
de 2008. III – DISPOSITIVO Diante do exposto, julgo
procedentes os pedidos formulados na inicial, para
condenar o demandado a pagar a parte demandante as
diferenças salariais dos valores fixados na LCE nº
348/2007 para o cargo que ocupava quando da
aposentação, a contar de janeiro de 2008, até a data em
que o aumento venha a ser efetivamente implantado.
Sobre tais valores deverão incidir juros moratórios à taxa
de 0,5% ao mês a partir da citação, tendo em vista a
previsão legal contida no art. 1º-F da Lei 9.494/1997,
acrescentado pela Medida Provisória nº 2.180-35/2001, e
correção monetária com base na Tabela Modelo 2 da
Justiça Federal. Condeno o demandado no pagamento de
custas e fixo os honorários advocatícios em 10 % (dez por
cento) sobre o valor da condenação. Sentença não mais
sujeita ao reexame necessário (art. 475, § 2º do CPC).
Transitada em julgado, nada sendo requerido, arquivem-
se. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Natal/RN, 26 de
novembro de 2009. Ana Claudia Secundo da Luz e Lemos
Juiza de Direito.
(9) Processo nº 001.08.004735-2 – Cobrança / Ordinário
Autora: Zenaide dos Santos Leite Penha
Advogados: Thomás Antônio Vasconcellos de Araújo, OAB
4491/RN; Leydson Kleber de Araújo Bulhões, OAB
4.800/RN; Bruno Dantas Fonseca, OAB 4752/RN
Réu: Instituto de Previdência dos Servidores do Estado do
RN – IPERN
Procurador: Francisco Wilkie Rebouças Chagas Júnior,
OAB 002.468/RN
SENTENÇA: EMENTA: ADMINISTRATIVO. POLICIAL
CIVIL APOSENTADO. LCE Nº 348/07. REAJUSTES
LEGAIS DE VENCIMENTO . AUSÊNCIA DE
IMPLEMENTAÇÃO NAS ÉPOCAS PRÓPRIAS.
PARCELAS VENCIDAS E NÃO PAGAS. Os servidores
públicos aposentados da Polícia Civil estadual atingidos
pelos efeitos da LCE nº 348/2007 têm o direito de receber
os reajustes nas épocas próprias fixadas pela legislação
de regência. Procedência dos pedidos. I – RELATÓRIO
Trata-se de Cobrança ajuizada por Zenaide dos Santos
Leite Penha, qualificado na inicial e devidamente
representado por advogado, em face do Instituto de
Previdência dos Servidores do Estado do RN – IPERN,
igualmente qualificado, aduzindo, em síntese,que se
aposentou no cargo de Agente de Polícia Civil. A LCE nº
348/2007 previu a concessão de quatro reajustes para a
sua categoria, sendo o primeiro em julho de 2007 e os
demais em janeiro de 2008, julho de 2008 e janeiro de
2009. No entanto, apesar da previsão legal de aumento na
sua remuneração, até a presente data o ente público
demandado somente concedeu o primeiro dos quatro
reajustes mencionados. Ao final, pediu a procedência da
ação para condenar o requerido no pagamento das verbas
00530115
Edição disponibilizada em 04/12/2009
acima referidas, devidamente atualizadas. O pedido de
Tutela antecipada foi deferido. Citado o demandado
ofertou contestação alegando a falta de interesse de agir,
e no mérito pugnou pela improcedência do pedido . O
Ministério Público pugnou pela sua exclusão do feito, por
não vislumbrar a presença de interesse público primário, a
ensejar a sua intervenção. É o relatório. Decido. II –
FUNDAMENTAÇÃO As questões de mérito são
trazida aos autos é suficiente para firmar a convicção do
julgador, sem a necessidade de produção de outras
provas em audiência. A hipótese autoriza o julgamento
antecipado da lide, nos termos do art. 330, I do CPC.
Inicialmente quanto a alegação de falta de interesse de
agir, vejo que a mesma não merece prosperar, uma vez
que apesar de reconhecer administrativamente que o
autor tem direito a percepção dos aumentos, não o fez. É
direito do autor pleitear o pagamento que entende devido
judicialmente. Rejeito a preliminar. A questão versada
nestes autos diz respeito à pretensão da parte autora de
receber as diferenças remuneratórias retroativas, atinentes
ao reajuste salarial que deveria ter sido implementado
para os servidores inativos da sua categoria a partir de
janeiro de 2008, conforme LCE nº 348/2007, mas não o
foram, por omissão do demandado. Nos termos da Lei
Complementar Estadual nº 348/2007, que alterou a Lei
Complementar Estadual nº 270/2004 , a qua l dispõe sobre
a Lei Orgânica e o Estatuto da Polícia Civi l do Estado do
Rio Grande do Norte e dá outras providências, tem-se o
que segue: “Art. 1º. Os valores correspondentes à parcela
única mensal devida aos titulares dos cargos públicos de
provimento efetivo de Delegado, Escrivão e Agente de
Polícia Civil, fixados no Anexo I da Lei Complementar
Estadual nº 270, de 13 de fevereiro de 2004, passam a
vigorar de acordo com o Anexo I desta Lei Complementar”.
“Art. 5º. Os efeitos financeiros decorrentes desta Lei
Complementar estendem-se aos Delegados, Escrivães e
Agentes de Polícia Civil aposentados e aos pensionistas”.
Dos contracheques acostados aos autos, vê-se que só
foram implantados para a parte demandante os valores
correspondentes ao primeiro reajuste previsto na LCE nº
348/2007. De fato, não resta dúvida que a parte
demandante tem direito à exata contraprestação
pecuniária referente ao serviço público que prestou, com a
remuneração prevista em lei para o nível da carreira a que
pertence. A Administração Pública encontra-se adstrita ao
princípio da legalidade (art. 37, caput da CF), devendo
pagar aos seus servidores inativos os vencimentos
legalmente fixados como contraprestação pelo exercício
das funções inerentes a determinado cargo público. Não é
lícito à Administração negar-se a dar efetividade a um
comando legal de aplicabilidade imediata (Anexo I da LCE
nº 348/2007), ao argumento de que tal provimento
acarretaria um desequilíbrio nas finanças públicas. A
legislação concessiva de aumento salarial a servidores
públicos pressupõe a análise da disponibilidade financeira
e orçamentária para tanto. Assim, se porventura existe um
descontrole dos recursos públicos disponíveis, não são os
servidores, detentores de direito subjetivo ao reajuste
salarial fixado em lei, extensível aos aposentados e
pensionistas, que deverão suportar os efeitos prejudiciais
de eventua l ineficiência administrativa. O Egrégio Tribunal
de Justiça deste Estado já se posicionou no sentido de
serem devidas os aumentos decorrentes da Lei
Complementar nº 348/2007, sem o óbice da Lei de
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 493
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 3ª Vara da Fazenda Pública / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
Responsabilidade Fiscal: Apelação Cível nº 2009.001291-
6. Origem : 5ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de
Natal/RN. Apelante : Instituto de Previdência dos
Servidores do Estado do Rio Grande do Norte – IPERN.
Procurador : Dr. José Fernandes Diniz Júnior (1983/RN).
Apeladas : Monalisa Farias de Medeiros representada por
Josilene Eugênio de Farias e outras. Advogados : Dr.
Thomas Antônio Vasconcellos de Araújo (4491/RN) e
outros. Relator : Des. Expedito Ferreira. EMENTA:
DIREITO CONSTITUCIONAL E PREVIDENCIÁRIO.
APELAÇÃO CÍVEL. REQUERENTES QUE SE
APRESENTAM COMO PENSIONISTAS DE DELEGADO
DE POLÍCIA CIVIL CLASSE ESPECIAL. MAJORAÇÃO
REMUNERATÓRIA PREVISTA NA LC 348/07 . DIREITO
DAS APELADAS AO AUMENTO IMPLEMENTADO NA
REMUNERAÇÃO, INCLUSIVE COM A INCLUSÃO DE
PARCELAS VENCIDAS. DIREITO ASSEGURADO POR
LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA. NÃO VIOLAÇÃO À LEI DE
RESPONSABILIDADE FISCAL E À CONSTITUIÇÃO
FEDERAL. JUROS DE MORA. APLICAÇÃO NO
PERCENTUAL DE 0,5% AO MÊS, DEVIDOS A PARTIR
DA CITAÇÃO. CONDENAÇÃO IMPOSTA EM FACE DA
FAZENDA PÚBLICA. PRECEDENTES
JURISPRUDENCIAIS. APELO CONHECIDO E igualmente qualificado, aduzindo, em síntese,que foi
PARCIALMENTE PROVIDO. Portanto, a parte autora faz
jus às diferenças retroativas atinentes aos reajustes
salariais previstos na LCE nº 348/2007, a partir de janeiro
de 2008. III – DISPOSITIVO Diante do exposto, julgo
procedentes os pedidos formulados na inicial, para
condenar o demandado a pagar a parte demandante as
diferenças salariais dos valores fixados na LCE nº
348/2007 para o cargo que ocupava quando da
aposentação, a contar de janeiro de 2008, até a data em
que o aumento venha a ser efetivamente implantado.
Sobre tais valores deverão incidir juros moratórios à taxa
de 0,5% ao mês a partir da citação, tendo em vista a
previsão legal contida no art. 1º-F da Lei 9.494/1997,
acrescentado pela Medida Provisória nº 2.180-35/2001, e
correção monetária com base na Tabela Modelo 2 da
Justiça Federal. Condeno o demandado no pagamento de
custas e fixo os honorários advocatícios em 10 % (dez por
cento) sobre o valor da condenação. Sentença não mais
sujeita ao reexame necessário (art. 475, § 2º do CPC).
Transitada em julgado, nada sendo requerido, arquivem-
se. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Natal/RN, 26 de
novembro de 2009. Ana Claudia Secundo da Luz e Lemos
Juiza de Direito.
(10) Processo nº 001.08.005847-8 – Cobrança / Ordinário
Autora: Maria Marques da Costa e Silva
Advogados: Rivanildo Silva Moreira, OAB 2.295/RN;
Armando José Fernandes, OAB 1938RN
Réu: Estado do Rio Grande do Norte
Procurador: Francisco Ivo Cavalcanti Netto, OAB 1812 RN
SENTENÇA: EMENTA: CONSTITUCIONAL E empregos e funções públicas está condicionada ao
ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL
INVESTIDO NO CARGO DE TÉCNICO EM
ENFERMAGEM GERAIS -ASG. EXERCÍCIO DE
ATRIBUIÇÕES PRÓPRIAS DO CARGO DE TÉCNICO DE
ENFERMAGEM. DESVIO DE FUNÇÃO
CARACTERIZADO. PROPRIEDADE DAS PROVAS
COLIGADAS. DIFERENÇA REMUNERATÓRIA, A TÍTULO
DE INDENIZAÇÃO SUBSTITUTIVA, ENTRE O CARGO
QUE EFETIVAMENTE OCUPA E O QUE EXERCE DE
FATO, SOB PENA DE ENRIQUECIMENTO SEM CAUSA.
00530115
Edição disponibilizada em 04/12/2009
PROCEDÊNCIA DO PEDIDO INICIAL. I – A investidura no
cargo público, que ocorre com a posse, depende de prévia
aprovação em concurso público de provas ou de provas e
títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do
cargo ou emprego, ressalvadas as nomeações em
comissão (art. 37, II, CF). II – E, dentre as formas de
provimento derivado, que pressupõe vínculo anterior com
a Administração, o Ordenamento Jurídico Constitucional
vigente não mais contempla a transposição (ou ascensão,
no âmbito federal), ato pelo qual o servidor ou funcionário,
habilitado para o exercício de cargo mais elevado, de
conteúdo ocupacional diverso, transmudava ao mesmo
mediante seleção interna. III – não tenha a parte autora
direito ao reenquadramento, nem essa pretensão faça
parte da inicial, os Tribunais vêm esposando entendimento
no sentido da possibilidade de indenização ao servidor,
referente à diferença remuneratória entre os vencimentos
do cargo efetivo e os daquele exercido de fato, sob pena
de enriquecimento ilícito do Ente Público Estatal. IV –
Procedência do pedido inicial . I – RELATÓRIO Trata-se
de Cobrança ajuizada por Maria Marques da Costa e
Silva, qualificado na inicial e devidamente representado
por advogado, em face do Estado do Rio Grande do Norte,
contratada para o exercício da função de Auxiliar de
Serviços Gerais – ASG, entretanto, está no desempenho
da atividade de ?Técnica de Enfermagem?, em verdadeiro
desvio de função, sem receber, contudo, a
contraprestação correspondente a este último cargo, pelo
que requer provimento jurisdicional com este desiderato, a
albergar, inclusive, as prestações vencidas, acrescidas de
juros e correção monetária, na forma da Lei. Devidamente
citado, o Estado do Rio Grande do Norte ofertou
contestação, alegando prescrição e, no mérito, pugnou
pela improcedência do pedido. O Órgão do Ministério
Público declinou de sua intervenção no feito, ante a
ausência de interesse público primário. É o relatório.
Decido. II – Fundamentos A parte autora, na condição de
servidora pública estadual, em alegado desvio de função,
busca a percepção do vencimento básico e vantagens
inerente ao cargo de Técnico de Enfermagem, ofício que
estaria desempenhando desde o momento de sua
admissão no Quadro de Pessoal do Estado do Rio Grande
do Norte, em diferença substitutiva, inclusive, à
remuneração do cargo de Auxiliar de Serviços Gerais –
ASG, função para a qual teria sido contratada.
Constituindo, pois, matéria exclusivamente de direito, o
mérito da demanda não exige produção de provas em
audiência, circunstância que autoriza, necessariamente, o
julgamento antecipado da lide, nos moldes do artigo 330, I,
do Código de Processo Civil. Nesse mesmo sentido: ?
Presentes as condições que ensejam o julgamento
antecipado da causa, é dever do juiz, e não mera
faculdade, assim proceder?. A acessibilidade aos cargos,
preenchimento de requisitos estabelecidos em lei (art. 37,
I, CF), tais como capacidade física, técnica, científica e
profissional, convenientes e necessárias à eficiência,
moralidade e aperfeiçoamento do serviço, sendo vedadas,
porém, exigências meramente discriminatórias, em
atenção ao princípio da isonomia (art. 5º, CF). A
investidura, que ocorre com a posse, depende de prévia
aprovação em concurso público de provas ou de provas e
títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do
cargo ou emprego, ressalvadas as nomeações em
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 494
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 3ª Vara da Fazenda Pública / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
comissão (art. 37, II, CF). E, dentre as formas de
provimento derivado, que pressupõe vínculo anterior com
a Administração, o Ordenamento Jurídico Constitucional
vigente não mais contempla a transposição (ou ascensão,
no âmbito federal) , ato pelo qual o servidor ou funcionário
, habilitado para o exercício de cargo mais elevado, de
conteúdo ocupacional diverso, transmudava ao mesmo
mediante seleção interna . O Supremo Tribuna l Federal ,
inclusive , já pacificou o assunto com a edição da Súmula
n. 685, que diz: ?É inconstitucional toda modalidade de
provimento que propicie ao servidor investir-se, sem prévia
aprovação em concurso público destinado ao seu
provimento, em cargo que não integra a carreira na qual
anteriormente investido.? Conquanto não tenha a parte
autora direito a reenquadramento, nem essa pretensão
faça parte da inicial, os Tribunais vêm esposando
entendimento no sentido da possibilidade de indenização
ao servidor, referente à diferença remuneratória entre os
vencimentos do cargo efetivo e os daquele exercido de
fato, sob pena de enriquecimento ilícito do Ente Público
Estatal. Essa, inclusive, a jurisprudência pacífica do
Superior Tribunal de Justiça, senão vejamos: ?
PROCESSUAL CIVIL. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR
PÚBLICO. DESVIO DE FUNÇÃO. VENCIMENTOS.
DIFERENÇAS. MATÉRIA CONSTITUCIONAL. INOVAÇÃO
ARGUMENTATIVA. IMPOSSIBILIDADE. I – As violações a
dispositivos constitucionais não podem ser objeto de
recurso especial porquanto matéria própria de apelo
extraordinário para a Augusta Corte. II – Reiterada
jurisprudência desta Corte no sentido de que o servidor
que desempenha função diversa daquela inerente ao
cargo para o qual foi investido, embora não faça jus a
reenquadramento, tem direito a perceber as diferenças
remuneratórias relativas ao período, sob pena de se gerar
locupletamento indevido pela Administração. III – É
vedado, em sede de agravo regimental, ampliar a quaestio
trazida à baila no recurso especial , colacionando razões
não suscitadas anteriormente. Agravo regimental
desprovido?. (AgRg no Ag 771.666/DF, Rel. Ministro
FELIX FISCHER, QUINTA TURMA, julgado em
07.12.2006, DJ 05.02.2007 p. 340). Grifos acrescidos. No
mesmo sentido, a jurisprudência das Câmaras Cíveis do
Egrégio Tribunal de Justiça do Estado: ?EMENTA:
PROCESSUAL CIVIL, CONSTITUCIONAL
ADMINISTRATIVO. REMESSA NECESSÁRIA
APELAÇÕES CÍVEIS. PRELIMINAR DE ILEGITIMIDADE
PASSIVA AD CAUSAM SUSCITADA PELO ESTADO DO
RIO GRANDE DO NORTE. ACOLHIMENTO. MÉRITO.
SERVIDOR PÚBLICO. DESVIO DE FUNÇÃO.
PERCEPÇÃO DAS DIFERENÇAS SALARIAIS
CORRESPONDENTES À FUNÇÃO EFETIVAMENTE
DESEMPENHADA. PAGAMENTO QUE SE IMPÕE, SOB
PENA DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO DO ESTADO.
PRECEDENTES DO STF E DO STJ. JUROS
MORATÓRIOS. AÇÃO AJUIZADA POSTERIOMENTE À
VIGÊNCIA DA MP Nº 2.180-35/2001. APLICAÇÃO DO
ART. 1º-F DA LEI Nº 9.494/97. INCIDÊNCIA NO
PERCENTUAL DE 0,5% (MEIO POR CENTO) AO MÊS.
CORREÇÃO MONETÁRIA CONFORME A TABELA
MODELO 1 DA JUSTIÇA FEDERAL. VERBA
HONORÁRIA FIXADA COM OBSERVÂNCIA DOS
PARÂMETROS LEGAIS. CONHECIMENTO E PARCIAL
PROVIMENTO PARCIAL DA Remessa Oficial E DA
APELAÇÃO DOS AUTORES. CONHECIMENTO E
IMPROVIMENTO DO Apelo DO DER?. (Apelação Cível nº
00530115
Edição disponibilizada em 04/12/2009
2007.002928-3, 2ª CC, Rel. Des. Cláudio Santos, julgado
de 31.07.2007). (grifos acrescidos). ?EMENTA:
CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. PRELIMINAR
DE NULIDADE DA SENTENÇA. TRANSFERÊNCIA PARA
O MÉRITO . REJEIÇÃO . DECISÃO QUE APRECIA
TODAS AS ALEGAÇÕES E SE FUNDA EM PROVAS
CONCRETAS. TRANSPOSIÇÃO DE CARGO PÚBLICO.
PROVIMENTO DERIVADO VEDADO
CONSTITUCIONALMENTE. DESVIO DE FUNÇÃO
CARACTERIZADO. PAGAMENTO DAS DIFERENÇAS
SALARIAIS DEVIDO. PRECEDENTES DO STJ E DO
TJRN. APELAÇÃO CONHECIDA E NÃO PROVIDA. 1. É
válida a sentença que aprecia todas as alegações feitas
pelas partes, com rejeição tácita das contraditórias, e se
funda em provas concretas colacionadas aos autos. 2. A
transposição, como forma de provimento derivado, não
encontra amparo no sistema constitucional brasileiro. 3.
Configurado o desvio de função, é devido o pagamento de
diferença salarial, até quando permaneça a situação de
desvio e respeitado o prazo prescricional, sob pena de
enriquecimento ilícito do Estado. 4. Apelação conhecida e
não provida.” (Apelação Cível nº 2001.000825-0, Relator
Des. Expedito Ferreira, 1ª CC, julgado em 28/07/2006).
(grifos acrescidos). ?EMENTA: 1. APELAÇÃO CÍVEL –
DESVIO DE FUNÇÃO – CONTRATO VÁLIDO –
PAGAMENTO DAS DIFERENÇAS DE VENCIMENTOS
DEVIDA PELO ESTADO SOB PENA DE
ENRIQUECIMENTO ILÍCITO DA ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA – PRECEDENTES DO COLENDO STJ. 2.
SUCUMBÊNCIA RECÍPROCA – OCORRÊNCIA –
ADEQUAÇÃO DOS PERCENTUAIS. 1. Não obstante
caracterizado o desvio de função tem inquestionável
direito o servidor público ao recebimento das diferenças
salariais dos respectivos cargos. 2. Se cada litigante for
em parte vencedor e vencido, serão recíproca e
proporcionalmente distribuídos e compensados entre eles
os honorários e as despesas. 3. Apelação cível e remessa
necessária conhecidas e parcialmente providas.”
(Apelação Cível nº 2006.000950-1, Relator Des. Manoel
dos Santos, 1ª CC, julgado em 18/07/2006). (grifos
acrescidos). E, na hipótese dos autos, o documento
juntado pela parte autora, da Divisão de Pessoal do Local
onde exerce suas funções, confirma que a mesma, muita
E embora investida no cargo de ?Auxiliar de Serviços Gerais
E – ASG?, desempenha o ofício de ?Técnico em
Enfermagem?. Sob este aspecto, o Estado do Rio Grande
do Norte limitou-se a alegar que esse documento não
serviria como meio de prova hábil. Não é isso que se
abstrai, porém. Isto porque o mesmo foi subscrito pela
Chefe de Divisão de Pessoal da Unidade Hospitalar em
que a autora desempenha as suas funções, autoridade,
registre-se, que detém competência para registrar fatos
dessa natureza. E, até prova em contrário, os seus atos
gozam de presunção de veracidade e legitimidade.
Demais disso, o advento da Lei Complementar nº 333, de
29 de junho de 2006, que instaurou o Plano de Cargos,
Carreiras e Remuneração da Secretaria
Estadual de Saúde, não constitui óbice a pretensão de
ingresso. Isto porque o referido diploma apenas modificou
a nomenclatura do cargo (de Auxiliar de Serviços Gerais
para Auxiliar de Saúde) e os vencimentos percebidos pela
autora, ainda, porém, sem corresponder a realidade
(Técnico de Enfermagem). E nem se diga que o cargo de
Técnico de Enfermagem não faz parte da estrutura
administrativa do Estado do Rio Grande do Norte, uma vez
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 495
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 3ª Vara da Fazenda Pública / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
que a Lei Complementar nº 333, de 29 de junho de 2006,
contempla esse ofício, podendo, inclusive, ser utilizado
como parâmetro. Sendo assim, temos que a autora exerce
o cargo de Técnico em Enfermagem e que o mesmo existe
no plano de cargos e carreiras dos Servidores Públicos
Estaduais. Resta perfeitamente comprovado, portanto, o
desvio de função da autora, devendo, com isto, ser
contemplada com a diferença remuneratória, tomando-se
como parâmetros os vencimentos do cargo para o qual foi
investida e para o qual, de fato, tem exercício,
circunstância que deve ter como marco inicia l a data de
sua admissão, condição em específico não impugnada
pela réu. Aqui, inclusive, forçoso reconhecer, ex officio,
com a permissão do § 5º do art. 219 do Código de
Processo Civil, com as alterações introduzidas pela Lei nº
11.280, de 16 de fevereiro de 2006, a prescrição parcial,
consoante inteligência do art. 1º do Decreto nº 20.910/32,
bem como das Súmulas 443 do Supremo Tribuna l Federa
l e 085 do Superior Tribuna l de Justiça, verbis: ?As
dívidas passivas da União, dos Estados e dos Municípios,
bem assim todo e qualquer direito ou ação contra a
fazenda federal, estadual ou municipal, seja qual for a sua
natureza, prescrevem em cinco anos contados da data do
ato ou fato do qual se originaram.? Grifo acrescido.
Súmula nº 443 do STF: ?A prescrição das prestações
anteriores ao período previsto em le i não ocorre, quando
não tiver sido negado , antes daquele prazo , o próprio
direito reclamado, ou a situação jurídica de que ele
resulta?. Súmula 085 do STJ: ?Nas obrigações de trato
sucessivo em que a Fazenda Pública figure como
devedora, quando não tiver sido negado o próprio direito
reclamado, a prescrição atinge apenas as prestações
vencidas antes do qüinqüênio anterior à propositura da
ação?. Há que se registrar, ainda, que o acolhimento da
pretensão autoral não induz ofensa a qualquer dispositivo
constitucional, mormente no que se refere à criação de
cargo público e aumento de remuneração, que exigem lei
específica (artigo 61, §1 º, II, ?a?, e artigo 37, X, da
Constituição Federal). Isto porque não se está efetivando
qualquer transposição de servidores, tampouco
determinando a origem de novos postos ou reajuste de
vencimentos. O que se quer evitar, tão-só, é que a
Administração Pública se beneficie de um ilícito
administrativo por ela mesma perpetrado. O servidor
público não poderá ser prejudicado pela torpeza do ente
empregador. Do que foi dito, impõe-se, necessariamente,
a procedência do pedido inicial. III – Dispositivo Isto posto,
julgo procedente o pedido inicial para condenar o Estado
do Rio Grande do Norte no pagamento das diferenças
remuneratórias, em parcelas vencidas e vincendas,
correspondentes ao ofício que a parte autora desempenha
de fato, qual seja, ?Técnico em Enfermagem?, e os
vencimentos do cargo para o qual foi investida - ?Auxiliar
de Serviços Gerais – ASG? e/ou ?Auxiliar de Saúde?,
acrescidas de juros legais e correção monetária,
observada, porém, a prescrição qüinqüenal. Condeno,
ainda, a parte ré, no pagamento das custas e honorários
advocatícios, que arbitro em 10% (dez por cento) sobre o
valor da execução. Sentença que não se sujeita ao
reexame necessário em face do valor atribuído à causa.
Com o trânsito em julgado, cumprida a obrigação e
promovida a execução, arquive-se, com a respectiva baixa
na distribuição, observadas as formalidades legais.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Natal/RN, 24 de
novembro de 2009. Ana Claudia Secundo da Luz e Lemos
00530115
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Juiza de Direito.
(11) Processo nº 001.08.007046-0 – Ação Ordinária /
Ordinário
Autor: Raimundo Geraldo de Oliveira
Advogados: Thomás Antônio Vasconcellos de Araújo, OAB
4491/RN; Leydson Kleber de Araújo Bulhões, OAB
4.800/RN; Bruno Dantas Fonseca, OAB 4752/RN
Réu: Instituto de Previdência dos Servidores do Estado do
RN – IPERN
Procurador: Francisco Ivo Cavalcanti Netto, OAB
001.812/RN
SENTENÇA: EMENTA: ADMINISTRATIVO. POLICIAL
CIVIL APOSENTADO. LCE Nº 348/07. REAJUSTES
LEGAIS DE VENCIMENTO. AUSÊNCIA DE
IMPLEMENTAÇÃO NAS ÉPOCAS PRÓPRIAS.
PARCELAS VENCIDAS E NÃO PAGAS. Os servidores
públicos aposentados da Polícia Civil estadual atingidos
pelos efeitos da LCE nº 348/2007 têm o direito de receber
os reajustes nas épocas próprias fixadas pela legislação
de regência. Procedência dos pedidos. I – RELATÓRIO
Trata-se de Ação Ordinária ajuizada por Raimundo
Geraldo de Oliveira, qualificado na inicial e devidamente
representado por advogado, em face do Instituto de
Previdência dos Servidores do Estado do RN – IPERN,
igualmente qualificado, aduzindo, em síntese,que se
aposentou no cargo de Agente de Polícia Civil. A LCE nº
348/2007 previu a concessão de quatro reajustes para a
sua categoria, sendo o primeiro em julho de 2007 e os
demais em janeiro de 2008, julho de 2008 e janeiro de
2009. No entanto, apesar da previsão legal de aumento na
sua remuneração, até a presente data o ente público
demandado somente concedeu o primeiro dos quatro
reajustes mencionados. Ao final, pediu a procedência da
ação para condenar o requerido no pagamento das verbas
acima referidas, devidamente atualizadas. O pedido de
Tutela antecipada foi deferido. Citado o demandado
ofertou contestação onde pugnou pela improcedência do
pedido. O Ministério Público pugnou pela sua exclusão do
feito, por não vislumbrar a presença de interesse público
primário, a ensejar a sua intervenção. É o relatório.
Decido. II - FUNDAMENTAÇÃO As questões de mérito são
unicamente de direito sobre as quais a prova documental
trazida aos autos é suficiente para firmar a convicção do
julgador, sem a necessidade de produção de outras
provas em audiência. A hipótese autoriza o julgamento
antecipado da lide, nos termos do art. 330, I do CPC. A
questão versada nestes autos diz respeito à pretensão da
parte autora de receber as diferenças remuneratórias
retroativas, atinentes ao reajuste salarial que deveria ter
sido implementado para os servidores inativos da sua
categoria a partir de janeiro de 2008, conforme LCE nº
348/2007, mas não o foram, por omissão do demandado.
Nos termos da Lei Complementar Estadual nº 348/2007,
que alterou a Lei Complementar Estadua l nº 270/2004, a
qual dispõe sobre a Lei Orgânica e o Estatuto da Polícia
Civil do Estado do Rio Grande do Norte e dá outras
providências, tem-se o que segue: “Art. 1º. Os valores
correspondentes à parcela única mensal devida aos
titulares dos cargos públicos de provimento efetivo de
Delegado, Escrivão e Agente de Polícia Civil, fixados no
Anexo I da Lei Complementar Estadual nº 270, de 13 de
fevereiro de 2004, passam a vigorar de acordo com o
Anexo I desta Lei Complementar”. “Art. 5º. Os efeitos
financeiros decorrentes desta Lei Complementar
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 496
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 3ª Vara da Fazenda Pública / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
estendem-se aos Delegados, Escrivães e Agentes de
Polícia Civil aposentados e aos pensionistas”. Dos
contracheques acostados aos autos, vê-se que só foram
implantados para a parte demandante os valores
correspondentes ao primeiro reajuste previsto na LCE nº
348/2007. De fato, não resta dúvida que a parte
demandante tem direito à exata contraprestação
pecuniária referente ao serviço público que prestou, com a
remuneração prevista em lei para o nível da carreira a que
pertence. A Administração Pública encontra-se adstrita ao
princípio da legalidade (art. 37, caput da CF), devendo
pagar aos seus servidores inativos os vencimentos
legalmente fixados como contraprestação pelo exercício
das funções inerentes a determinado cargo público. Não é
lícito à Administração negar-se a dar efetividade a um
comando legal de aplicabilidade imediata (Anexo I da LCE
nº 348/2007), ao argumento de que tal provimento
acarretaria um desequilíbrio nas finanças públicas. A
legislação concessiva de aumento salarial a servidores
públicos pressupõe a análise da disponibilidade financeira
e orçamentária para tanto. Assim, se porventura existe um
descontrole dos recursos públicos disponíveis, não são os
servidores, detentores de direito subjetivo ao reajuste
salarial fixado em lei, extensível aos aposentados e
pensionistas, que deverão suportar os efeitos prejudiciais
de eventual ineficiência administrativa. O Egrégio Tribunal
de Justiça deste Estado já se posicionou no sentido de
serem devidas os aumentos decorrentes da Le i
Complementar nº 348/2007, sem o óbice da Le i de
Responsabilidade Fiscal: Apelação Cível nº 2009.001291-
6. Origem : 5ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de
Natal/RN. Apelante : Instituto de Previdência dos
Servidores do Estado do Rio Grande do Norte – IPERN.
Procurador : Dr. José Fernandes Diniz Júnior (1983/RN).
Apeladas : Monalisa Farias de Medeiros representada por
Josilene Eugênio de Farias e outras. Advogados : Dr.
Thomas Antônio Vasconcellos de Araújo (4491/RN) e
outros. Relator: Des. Expedito Ferreira. EMENTA:
DIREITO CONSTITUCIONAL E PREVIDENCIÁRIO.
APELAÇÃO CÍVEL. REQUERENTES QUE SE
APRESENTAM COMO PENSIONISTAS DE DELEGADO
DE POLÍCIA CIVIL CLASSE ESPECIAL. MAJORAÇÃO
REMUNERATÓRIA PREVISTA NA LC 348/07 . DIREITO
DAS APELADAS AO AUMENTO IMPLEMENTADO NA
REMUNERAÇÃO, INCLUSIVE COM A INCLUSÃO DE
PARCELAS VENCIDAS. DIREITO ASSEGURADO POR
LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA. NÃO VIOLAÇÃO À LEI DE
RESPONSABILIDADE FISCAL E À CONSTITUIÇÃO
FEDERAL. JUROS DE MORA. APLICAÇÃO NO
PERCENTUAL DE 0,5% AO MÊS, DEVIDOS A PARTIR
DA CITAÇÃO. CONDENAÇÃO IMPOSTA EM FACE DA
FAZENDA PÚBLICA. PRECEDENTES
JURISPRUDENCIAIS. APELO CONHECIDO E FUNDAMENTAÇÃO As questões de mérito são
PARCIALMENTE PROVIDO. Portanto, a parte autora faz
jus às diferenças retroativas atinentes aos reajustes
salariais previstos na LCE nº 348/2007, a partir de janeiro
de 2008. III – DISPOSITIVO Diante do exposto, julgo
procedentes os pedidos formulados na inicial, para
condenar o demandado a pagar a parte demandante as
diferenças salariais dos valores fixados na LCE nº
348/2007 para o cargo que ocupava quando da
aposentação, a contar de janeiro de 2008, até a data em
que o aumento venha a ser efetivamente implantado.
Sobre tais valores deverão incidir juros moratórios à taxa
de 0,5% ao mês a partir da citação, tendo em vista a
00530115
Edição disponibilizada em 04/12/2009
previsão legal contida no art. 1º-F da Lei 9.494/1997,
acrescentado pela Medida Provisória nº 2.180-35/2001, e
correção monetária com base na Tabela Modelo 2 da
Justiça Federal. Condeno o demando no pagamento de
custas e fixo os honorários advocatícios em 10 % (dez por
cento) sobre o valor da condenação. Sentença não mais
sujeita ao reexame necessário (art. 475, § 2º do CPC).
Transitada em julgado, nada sendo requerido, arquivem-
se. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Natal/RN, 26 de
novembro de 2009. Ana Claudia Secundo da Luz e Lemos
Juiza de Direito.
(12) Processo nº 001.08.007051-6 – Ação Ordinária /
Ordinário
Autor: Paulo Roberto Araújo de Carvalho
Advogados: Thomás Antônio Vasconcellos de Araújo, OAB
4491/RN; Leydson Kleber de Araújo Bulhões, OAB
4.800/RN; Bruno Dantas Fonseca, OAB 4752/RN
Réu: Instituto de Previdência dos Servidores do Estado do
RN – IPERN
Procurador: Francisco Wilkie Rebouças Chagas Júnior,
OAB 002.468/RN
SENTENÇA: EMENTA: ADMINISTRATIVO. POLICIAL
CIVIL APOSENTADO. LCE Nº 348/07. REAJUSTES
LEGAIS DE VENCIMENTO . AUSÊNCIA DE
IMPLEMENTAÇÃO NAS ÉPOCAS PRÓPRIAS.
PARCELAS VENCIDAS E NÃO PAGAS. Os servidores
públicos aposentados da Polícia Civil estadual atingidos
pelos efeitos da LCE nº 348/2007 têm o direito de receber
os reajustes nas épocas próprias fixadas pela legislação
de regência. Procedência dos pedidos. I – RELATÓRIO
Trata-se de Ação Ordinária ajuizada por Paulo Roberto
Araújo de Carvalho, qualificado na inicial e devidamente
representado por advogado, em face do Instituto de
Previdência dos Servidores do Estado do RN – IPERN,
igualmente qualificado, aduzindo, em síntese,que se
aposentou no cargo de Agente de Polícia Civil. A LCE nº
348/2007 previu a concessão de quatro reajustes para a
sua categoria, sendo o primeiro em julho de 2007 e os
demais em janeiro de 2008, julho de 2008 e janeiro de
2009. No entanto, apesar da previsão legal de aumento na
sua remuneração, até a presente data o ente público
demandado somente concedeu o primeiro dos quatro
reajustes mencionados. Ao final, pediu a procedência da
ação para condenar o requerido no pagamento das verbas
acima referidas, devidamente atualizadas. O pedido de
Tutela antecipada foi deferido. Citado o demandado
ofertou contestação alegando a falta de interesse de agir,
e no mérito pugnou pela improcedência do pedido. O
Ministério Público pugnou pela sua exclusão do feito, por
não vislumbrar a presença de interesse público primário, a
ensejar a sua intervenção. É o relatório. Decido. II –
unicamente de direito sobre as quais a prova documental
trazida aos autos é suficiente para firmar a convicção do
julgador, sem a necessidade de produção de outras
provas em audiência. A hipótese autoriza o julgamento
antecipado da lide, nos termos do art. 330, I do CPC.
Inicialmente quanto a alegação de falta de interesse de
agir, vejo que a mesma não merece prosperar, uma vez
que apesar de reconhecer administrativamente que o
autor tem direito a percepção dos aumentos, não o fez. É
direito do autor pleitear o pagamento que entende devido
judicialmente. Rejeito a preliminar. A questão versada
nestes autos diz respeito à pretensão da parte autora de
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 497
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 3ª Vara da Fazenda Pública / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
receber as diferenças remuneratórias retroativas, atinentes
ao reajuste salarial que deveria ter sido implementado
para os servidores inativos da sua categoria a partir de
janeiro de 2008, conforme LCE nº 348/2007, mas não o
foram, por omissão do demandado. Nos termos da Lei
Complementar Estadual nº 348/2007, que alterou a Lei
Complementar Estadua l nº 270/2004 , a qua l dispõe
sobre a Le i Orgânica e o Estatuto da Polícia Civi l do
Estado do Rio Grande do Norte e dá outras providências,
tem-se o que segue : “Art . 1º . Os valores
correspondentes à parcela única mensa l devida aos
titulares dos cargos públicos de provimento efetivo de
Delegado, Escrivão e Agente de Polícia Civil, fixados no
Anexo I da Lei Complementar Estadual nº 270, de 13 de
fevereiro de 2004, passam a vigorar de acordo com o
Anexo I desta Lei Complementar”. “Art. 5º. Os efeitos
financeiros decorrentes desta Lei Complementar
estendem-se aos Delegados, Escrivães e Agentes de
Polícia Civil aposentados e aos pensionistas”. Dos
contracheques acostados aos autos, vê-se que só foram
implantados para a parte demandante os valores
correspondentes ao primeiro reajuste previsto na LCE nº
348/2007. De fato, não resta dúvida que a parte
demandante tem direito à exata contraprestação
pecuniária referente ao serviço público que prestou, com a
remuneração prevista em lei para o nível da carreira a que
pertence. A Administração Pública encontra-se adstrita ao
princípio da legalidade (art. 37, caput da CF), devendo
pagar aos seus servidores inativos os vencimentos
legalmente fixados como contraprestação pelo exercício
das funções inerentes a determinado cargo público. Não é
lícito à Administração negar-se a dar efetividade a um
comando legal de aplicabilidade imediata (Anexo I da LCE
nº 348/2007), ao argumento de que tal provimento
acarretaria um desequilíbrio nas finanças públicas. A
legislação concessiva de aumento salarial a servidores
públicos pressupõe a análise da disponibilidade financeira
e orçamentária para tanto. Assim, se porventura existe um
descontrole dos recursos públicos disponíveis, não são os
servidores, detentores de direito subjetivo ao reajuste
salarial fixado em lei, extensível aos aposentados e
pensionistas, que deverão suportar os efeitos prejudiciais
de eventua l ineficiência administrativa. O Egrégio Tribunal
de Justiça deste Estado já se posicionou no sentido de
serem devidas os aumentos decorrentes da Lei
Complementar nº 348/2007, sem o óbice da Lei de
Responsabilidade Fiscal: Apelação Cível nº 2009.001291-
6. Origem: 5ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de
Natal/RN. Apelante : Instituto de Previdência dos
Servidores do Estado do Rio Grande do Norte – IPERN.
Procurador : Dr. José Fernandes Diniz Júnior (1983/RN).
Apeladas : Monalisa Farias de Medeiros representada por
Josilene Eugênio de Farias e outras. Advogados: Dr.
Thomas Antônio Vasconcellos de Araújo (4491/RN) e
outros. Relator: Des. Expedito Ferreira. EMENTA:
DIREITO CONSTITUCIONAL E PREVIDENCIÁRIO.
APELAÇÃO CÍVEL. REQUERENTES QUE SE
APRESENTAM COMO PENSIONISTAS DE DELEGADO
DE POLÍCIA CIVIL CLASSE ESPECIAL. MAJORAÇÃO
REMUNERATÓRIA PREVISTA NA LC 348/07 . DIREITO
DAS APELADAS AO AUMENTO IMPLEMENTADO NA
REMUNERAÇÃO, INCLUSIVE COM A INCLUSÃO DE
PARCELAS VENCIDAS. DIREITO ASSEGURADO POR
LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA. NÃO VIOLAÇÃO À LEI DE
RESPONSABILIDADE FISCAL E À CONSTITUIÇÃO
00530115
Edição disponibilizada em 04/12/2009
FEDERAL. JUROS DE MORA. APLICAÇÃO NO
PERCENTUAL DE 0,5% AO MÊS, DEVIDOS A PARTIR
DA CITAÇÃO. CONDENAÇÃO IMPOSTA EM FACE DA
FAZENDA PÚBLICA. PRECEDENTES
JURISPRUDENCIAIS. APELO CONHECIDO E
PARCIALMENTE PROVIDO. Portanto, a parte autora faz
jus às diferenças retroativas atinentes aos reajustes
salariais previstos na LCE nº 348/2007, a partir de janeiro
de 2008. III – DISPOSITIVO Diante do exposto, julgo
procedentes os pedidos formulados na inicial, para
condenar o demandado a pagar a parte demandante as
diferenças salariais dos valores fixados na LCE nº
348/2007 para o cargo que ocupava quando da
aposentação, a contar de janeiro de 2008, até a data em
que o aumento venha a ser efetivamente implantado.
Sobre tais valores deverão incidir juros moratórios à taxa
de 0,5% ao mês a partir da citação, tendo em vista a
previsão legal contida no art. 1º-F da Lei 9.494/1997,
acrescentado pela Medida Provisória nº 2.180-35/2001, e
correção monetária com base na Tabela Modelo 2 da
Justiça Federal. Condeno o demandado no pagamento de
custas e fixo os honorários advocatícios em 10 % (dez por
cento) sobre o valor da condenação. Sentença não mais
sujeita ao reexame necessário (art. 475, § 2º do CPC).
Transitada em julgado, nada sendo requerido, arquivem-
se. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Natal/RN, 26 de
novembro de 2009. Ana Claudia Secundo da Luz e Lemos
Juiza de Direito.
(13) Processo nº 001.08.007063-0 – Ação Ordinária /
Ordinário
Autora: Francineide Miranda Alves
Advogados: Thomás Antônio Vasconcellos de Araújo, OAB
4491/RN; Leydson Kleber de Araújo Bulhões, OAB
4.800/RN; Bruno Dantas Fonseca, OAB 4752/RN
Réu: Instituto de Previdência dos Servidores do Estado do
RN – IPERN
Procurador: Francisco Wilkie Rebouças Chagas Júnior,
OAB 002.468/RN
SENTENÇA: EMENTA: ADMINISTRATIVO. POLICIAL
CIVIL APOSENTADO. LCE Nº 348/07. REAJUSTES
LEGAIS DE VENCIMENTO . AUSÊNCIA DE
IMPLEMENTAÇÃO NAS ÉPOCAS PRÓPRIAS.
PARCELAS VENCIDAS E NÃO PAGAS. Os servidores
públicos aposentados da Polícia Civil estadual atingidos
pelos efeitos da LCE nº 348/2007 têm o direito de receber
os reajustes nas épocas próprias fixadas pela legislação
de regência. Procedência dos pedidos. I – RELATÓRIO
Trata-se de Ação Ordinária ajuizada por Francineide
Miranda Alves, qualificado na inicial e devidamente
representado por advogado, em face do Instituto de
Previdência dos Servidores do Estado do RN – IPERN,
igualmente qualificado, aduzindo, em síntese,que se
aposentou no cargo de Agente de Polícia Civil. A LCE nº
348/2007 previu a concessão de quatro reajustes para a
sua categoria, sendo o primeiro em julho de 2007 e os
demais em janeiro de 2008, julho de 2008 e janeiro de
2009. No entanto, apesar da previsão legal de aumento na
sua remuneração, até a presente data o ente público
demandado somente concedeu o primeiro dos quatro
reajustes mencionados. Ao final, pediu a procedência da
ação para condenar o requerido no pagamento das verbas
acima referidas, devidamente atualizadas. O pedido de
Tutela antecipada foi deferido. Citado o demandado
ofertou contestação alegando a falta de interesse de agir,
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 498
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 3ª Vara da Fazenda Pública / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
e no mérito pugnou pela improcedência do pedido . O
Ministério Público pugnou pela sua exclusão do feito, por
não vislumbrar a presença de interesse público primário, a
ensejar a sua intervenção. É o relatório. Decido. II –
FUNDAMENTAÇÃO As questões de mérito são
unicamente de direito sobre as quais a prova documental
trazida aos autos é suficiente para firmar a convicção do
julgador, sem a necessidade de produção de outras
provas em audiência. A hipótese autoriza o julgamento
antecipado da lide, nos termos do art. 330, I do CPC.
Inicialmente quanto a alegação de falta de interesse de
agir, vejo que a mesma não merece prosperar, uma vez
que apesar de reconhecer administrativamente que o
autor tem direito a percepção dos aumentos, não o fez. É
direito do autor pleitear o pagamento que entende devido
judicialmente. Rejeito a preliminar. A questão versada
nestes autos diz respeito à pretensão da parte autora de
receber as diferenças remuneratórias retroativas, atinentes
ao reajuste salarial que deveria ter sido implementado
para os servidores inativos da sua categoria a partir de
janeiro de 2008, conforme LCE nº 348/2007, mas não o
foram, por omissão do demandado. Nos termos da Lei
Complementar Estadual nº 348/2007, que alterou a Lei
Complementar Estadual nº 270/2004, a qual dispõe sobre
a Lei Orgânica e o Estatuto da Polícia Civi l do Estado do
Rio Grande do Norte e dá outras providências, tem-se o
que segue: “Art. 1º. Os valores correspondentes à parcela
única mensal devida aos titulares dos cargos públicos de
provimento efetivo de Delegado, Escrivão e Agente de
Polícia Civil, fixados no Anexo I da Lei Complementar
Estadual nº 270, de 13 de fevereiro de 2004, passam a
vigorar de acordo com o Anexo I desta Lei Complementar”.
“Art. 5º. Os efeitos financeiros decorrentes desta Lei
Complementar estendem-se aos Delegados, Escrivães e
Agentes de Polícia Civil aposentados e aos pensionistas”.
Dos contracheques acostados aos autos, vê-se que só
foram implantados para a parte demandante os valores
correspondentes ao primeiro reajuste previsto na LCE nº
348/2007. De fato, não resta dúvida que a parte
demandante tem direito à exata contraprestação
pecuniária referente ao serviço público que prestou, com a
remuneração prevista em lei para o nível da carreira a que
pertence. A Administração Pública encontra-se adstrita ao
princípio da legalidade (art. 37, caput da CF), devendo
pagar aos seus servidores inativos os vencimentos
legalmente fixados como contraprestação pelo exercício
das funções inerentes a determinado cargo público. Não é
lícito à Administração negar-se a dar efetividade a um
comando legal de aplicabilidade imediata (Anexo I da LCE
nº 348/2007), ao argumento de que tal provimento
acarretaria um desequilíbrio nas finanças públicas. A
legislação concessiva de aumento salarial a servidores
públicos pressupõe a análise da disponibilidade financeira
e orçamentária para tanto. Assim, se porventura existe um
descontrole dos recursos públicos disponíveis, não são os
servidores, detentores de direito subjetivo ao reajuste
salarial fixado em lei, extensível aos aposentados e
pensionistas, que deverão suportar os efeitos prejudiciais
de eventua l ineficiência administrativa. O Egrégio Tribunal
de Justiça deste Estado já se posicionou no sentido de
serem devidas os aumentos decorrentes da Lei
Complementar nº 348/2007, sem o óbice da Lei de
Responsabilidade Fiscal: Apelação Cível nº 2009.001291-
6. Origem : 5ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de
Natal/RN. Apelante : Instituto de Previdência dos
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Edição disponibilizada em 04/12/2009
Servidores do Estado do Rio Grande do Norte – IPERN.
Procurador : Dr. José Fernandes Diniz Júnior (1983/RN).
Apeladas : Monalisa Farias de Medeiros representada por
Josilene Eugênio de Farias e outras. Advogados : Dr.
Thomas Antônio Vasconcellos de Araújo (4491/RN) e
outros. Relator : Des. Expedito Ferreira. EMENTA:
DIREITO CONSTITUCIONAL E PREVIDENCIÁRIO.
APELAÇÃO CÍVEL. REQUERENTES QUE SE
APRESENTAM COMO PENSIONISTAS DE DELEGADO
DE POLÍCIA CIVIL CLASSE ESPECIAL. MAJORAÇÃO
REMUNERATÓRIA PREVISTA NA LC 348/07 . DIREITO
DAS APELADAS AO AUMENTO IMPLEMENTADO NA
REMUNERAÇÃO, INCLUSIVE COM A INCLUSÃO DE
PARCELAS VENCIDAS. DIREITO ASSEGURADO POR
LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA. NÃO VIOLAÇÃO À LEI DE
RESPONSABILIDADE FISCAL E À CONSTITUIÇÃO
FEDERAL. JUROS DE MORA. APLICAÇÃO NO
PERCENTUAL DE 0,5% AO MÊS, DEVIDOS A PARTIR
DA CITAÇÃO. CONDENAÇÃO IMPOSTA EM FACE DA
FAZENDA PÚBLICA. PRECEDENTES
JURISPRUDENCIAIS. APELO CONHECIDO E
PARCIALMENTE PROVIDO. Portanto, a parte autora faz
jus às diferenças retroativas atinentes aos reajustes
salariais previstos na LCE nº 348/2007, a partir de janeiro
de 2008. III – DISPOSITIVO Diante do exposto, julgo
procedentes os pedidos formulados na inicial, para
condenar o demandado a pagar a parte demandante as
diferenças salariais dos valores fixados na LCE nº
348/2007 para o cargo que ocupava quando da
aposentação, a contar de janeiro de 2008, até a data em
que o aumento venha a ser efetivamente implantado.
Sobre tais valores deverão incidir juros moratórios à taxa
de 0,5% ao mês a partir da citação, tendo em vista a
previsão legal contida no art. 1º-F da Lei 9.494/1997,
acrescentado pela Medida Provisória nº 2.180-35/2001, e
correção monetária com base na Tabela Modelo 2 da
Justiça Federal. Condeno o demandado no pagamento de
custas e fixo os honorários advocatícios em 10 % (dez por
cento) sobre o valor da condenação. Sentença não mais
sujeita ao reexame necessário (art. 475, § 2º do CPC).
Transitada em julgado, nada sendo requerido, arquivem-
se. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Natal/RN, 26 de
novembro de 2009. Ana Claudia Secundo da Luz e Lemos
Juiza de Direito.
(14) Processo nº 001.08.025799-3 – Ação Ordinária /
Ordinário
Autor: José Francisco de Medeiros
Advogado: Francisco Edeltrudes Duarte Neto, OAB
000.324-A/RN
Réu: Estado do Rio Grande do Norte
Procurador: Francisco de Sales Matos, OAB 001.144/RN
SENTENÇA: EMENTA: DIREITO CONSTITUCIONAL,
ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. SERVIDOR
PÚBLICO ESTADUAL. AGENTE DE POLÍCIA CIVIL.
PROMOÇÃO. REPERCUSSÃO FINANCEIRA.
INADIMPLEMENTO. COBRANÇA. RECONHECIMENTO
DA PROCEDÊNCIA DO PEDIDO DE INGRESSO.
HOMOLOGAÇÃO, POR SENTENÇA. EXTINÇÃO DO
FEITO COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. INTELIGÊNCIA
DO ART. 269, II, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. O
ato dispositivo unilateral promovido pelo réu, aderindo ao
pedido inicial contra ele formulado, e reconhecendo a sua
juridicidade e procedência, enseja, desde que presentes
outros requisitos preliminares, a extinção do feito com
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 499
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 3ª Vara da Fazenda Pública / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
resolução do mérito, nos termos do art. 269, II, do Código
de Processo Civil, sendo certo que, em casos tais, a
sentença homologará a autocomposição. I – Relatório
José Francisco de MedeirosA, qualificado na inicial e
devidamente representado por advogado, promoveu Ação
Ordináriaem face de Estado do Rio Grande do Norte,
igualmente qualificado, objetivando, na condição de
Agente de Polícia Civil, o pagamento das parcelas
remuneratórias advindas do ato promocional, a título de
antiguidade, publicado no Diário Oficial do dia 29 de junho
de 2006, com efeitos retroativos à 28 de abril de 2004,
acrescidos de juros e correção monetária, na forma da lei.
Devidamente citado, o Estado do Rio Grande do Norte
ofertou resposta ao pedido inicial pleiteando a extinção do
processo, sem resolução do mérito, ou a improcedência
do pedido inicial, sob o fundamento de que inexiste óbice
ao valor pleiteado pela parte autora, eis que devidamente
reconhecido por ocasião de requerimento administrativo, a
aguardar, tão-somente, a disponibilidade financeira. O
Órgão do Ministério Público declinou de sua intervenção
no feito, ante a ausência de interesse público primário.
Relatado, decido. II – Fundamentos A parte autora busca,
na condição de servidor público estadual, ocupante do
cargo de Agente de Polícia Civil, o pagamento das
parcelas/diferenças remuneratórias advindas do ato
promocional, a título de antiguidade, publicado no Diário
Oficial do dia 29 de junho de 2006, com efeitos retroativos
à 28 de abril de 2004, acrescidos de juros e correção
monetária, na forma da lei. Sob esse enfoque, o Estado do
Rio Grande do Norte não ofereceu resistência a pretensão
inicial, que estaria na dependência, tão-somente, de
disponibilidade financeiro-orçamentária. Com isto, houve,
a toda evidência, o reconhecimento expresso, registre-se,
agora na via judicial, da procedência da pretensão de
ingresso , pelo que não mais remanesce qualquer conflito.
Noutro pórtico, o argumento utilizado pelo Estado do Rio
Grande do Norte como motivo para a sua inércia, qual
seja, a chamada “disponibilidade financeira-orçamentária”,
estabelecida pela Lei de Responsabilidade Fiscal, não
mmerece prosperar. Isto porque, conforme norma
expressa (artigo 169, § 1º, da Constituição Federal), as
despesas com o Quadro de Pessoal devem ser
previamente ajustadas pela Pessoa Jurídica de Direito
Público Interno. A criação de uma determinada vantagem,
o reajuste de vencimentos ou o reenquadramento com
repercussão financeira pressupõem dotação orçamentária
prévia. Logo, o pagamento das parcelas/diferenças
remuneratórias advindas do ato promocional, a título de
antiguidade , publicado no Diário Oficia l do dia 29 de
junho de 2006, com efeitos retroativos à 28 de abril de
2004, com referência ao cargo de Agente de Polícia, longe
de ferir qualquer norma do nosso ordenamento jurídico,
presta-se, justamente, a cumprir o Princípio da Legalidade.
III – Dispositivo Isto posto, e por tudo mais que dos autos
consta, homologo, por sentença, o reconhecimento da
procedência do pedido inicial, promovido pelo Estado do
Rio Grande do Norte, para que produza os seus efeitos
jurídicos e legais, e julgo extinto o processo com resolução
do mérito, nos termos do artigo 269, II, do Código de
Processo Civil, condenando-o no pagamento
parcelas/diferenças remuneratórias advindas do ato
promocional, a título de antiguidade, publicado no Diário
Oficial do dia 29 de junho de 2006, com efeitos retroativos
à 28 de abril de 2004 até 30 de abril de 2006, em favor de
José Francisco de Medeiros, com referência ao cargo de
00530115
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Agente de Polícia Civil, tudo acrescido de juros de 0,5%
(meio por cento) ao mês e correção monetária com base
na Tabela I da Justiça Federal. Condeno, ainda, a parte ré,
no pagamento de honorários advocatícios, que arbitro em
R$ 500,00 (quinhentos reais), observados que foram os
requisitos do art. 20, §§ 3º e 4º do Código de Processo
Civil. Decisão que não se sujeita ao reexame necessário
(art. 475, § 2º, do CPC). Após o trânsito em julgado, não
sendo requerido, arquive-se, com baixa na distribuição.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Natal/RN,24 de
novembro de 2009. Ana Cláudia Secundo Luz e Lemos
Juíza de Direito.
(15) Processo nº 001.08.029677-8 – Ação Monitória /
Especial de Jurisdição Contenciosa
Autora: Maria de Fátima Silva de Arruda
Advogado: Luzinaldo Alves de Oliveira, OAB 001.834/RN
Réu: Estado do Rio Grande do Norte
Procuradora: Tereza Cristina Ramalho Teixeira, OAB
6.875RN
SENTENÇA: EMENTA: PROCESSUAL CIVIL.
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. OMISSÃO.
EXISTÊNCIA. ACOLHIMENTO. Os embargos
declaratórios são cabíveis quando houver na sentença ou
no acórdão, obscuridade, contradição ou omissão (art.
535, I e II do CPC). Conta-se a correção monetária a partir
da data do vencimento do título. Procedência dos
embargos. Vistos etc. Tratam-se de EMBARGOS DE
DECLARAÇÃO oferecidos pela parte autora, qualificada
nos autos do processo, acima referido, aduzindo, em
síntese, que inobstante o reconhecimento do pedido
inicial, a sentença foi omissa porque não fixou o termo
inicial da aplicação da correção monetária. É o relatório.
Decido. Os embargos declaratórios destinam-se à
clarificação de omissão, obscuridade ou contradição que
se perfaz em sentença ou acórdão proferidos pela
autoridade jurisdicional respectiva. Em sede da
regulamentação legal, o Código de Processo Civil, em seu
art. 535, estabelece o cabimento dos embargos
declaratórios quando: ?I – houver, na sentença ou no
acórdão, obscuridade ou contradição; II – for omitido ponto
sobre o qua l devia pronunciar-se o juiz ou tribunal?.
Razão assiste ao embargante, quanto ao termo inicial da
correção monetária. O Tribunal de justiça já tem
entendimento formado, ao qua l me filio de que a correção
monetária em ação monitória conta-se do vencimento dos
títulos nos termos do art. 1º, §1º, da Le i nº 6.899/81. Eis
os seguintes arestos jurisprudenciais: “ EMENTA:
PROCESSO CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. JUÍZO DE
ADMISSIBILIDADE POSITIVO. AÇÃO MONITÓRIA.
CONVERSÃO DO MANDADO INICIAL EM TÍTULO
JUDICIAL. FIXAÇÃO DOS JUROS DE MORA A PARTIR
DA CITAÇÃO. ART. 405 DO CC. CORREÇÃO
MONETÁRIA A CONTAR DO VENCIMENTO DOS
TÍTULOS. ART. 1º, ? 1º, DA LEI FEDERAL Nº 6.899/81.
DECADÊNCIA DE PARTE MÍNIMA. PRECENTE DO STJ.
RECURSO CONHECIDO E PROVIDO EM PARTE” (AC nº
2008.012275-7, 1ª Câmara Cível do TJRN, Rel. Des.
Vivaldo Pinheiro, j. 10.03.09) “EMENTA: EMENTA:
APELAÇÃO CÍVEL. PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO
MONITÓRIA. PRELIMINAR DE AUSÊNCIA DE
INTERESSE DE AGIR. REJEIÇÃO. PRELIMINAR DE
INÉPCIA DA INICIAL. ALEGAÇÃO DE INEXISTÊNCIA DE
CAUSA DE PEDIR. REJEIÇÃO. MÉRITO. PESSOA
JURÍDICA QUE NÃO DEMONSTROU A UTILIZAÇÃO DO
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 500
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 3ª Vara da Fazenda Pública / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
PRODUTO COMO CONSUMIDOR FINAL.
IMPOSSIBILIDADE DE APLICAÇÃO DO CÓDIGO DE
DEFESA DO CONSUMIDOR. CONTAGEM DOS JUROS
MORATÓRIOS E CORREÇÃO MONETÁRIA A PARTIR
DO VENCIMENTO DO DOCUMENTO COBRADO. OS
JUROS DE MORA DEVEM SER CONTADOS A PARTIR
DA CITAÇÃO VÁLIDA. A CORREÇÃO MONETÁRIA DEVE
SER CONTADA DESDE A DATA DO VENCIMENTO DA
OBRIGAÇÃO. PRECEDENTES DESTA CORTE. PRÁTICA
DE JUROS SOBRE JUROS EM CONTRATO DE CÉDULA
DE CRÉDITO BANCÁRIO. POSSIBILIDADE. JUROS DE
12% AO ANO. LEGALIDADE. CONHECIMENTO E
PROVIMENTO PARCIAL DO RECURSO.I Para a
configuração de uma relação de consumo faz-se
necessária a demonstração de que o produto ou serviço
resultante do contrato travado foi utilizado pelo seu
adquirente como destinatário final. II – Os juros de mora
devem incidir a partir da citação válida, consoante
inteligência do art. 219do CPC, já a correção monetária
deverá incidir desde o vencimento da obrigação. III – É
possível a prática de juros sobre juros em contrato de
cédula de crédito bancário, desde que expressamente
pactuado pelas partes. IV – Em não se tratando de relação
de consumo, não incide a Lei de Usura, sendo livre o
percentual acordado entre as partes a título de juros” ( AC
nº 2007.007270-3, 2ª Câmara Cível do TJRN, Rel. Dr.
Saraiva Sobrinho (Juiz Convocado), j. 22.01.08) Face ao
exposto e tudo mais constante dos autos, acolho os
embargos declaratórios para determinar que a correção
monetária incide a partir do vencimento da obrigação ou
dos títulos, dia 26 de novembro de 2007. Publique-se.
Registre-se. Intime-se. Natal/RN, 24 de novembro de
2009. Ana Claudia Secundo da Luz e Lemos Juiza de
Direito.
(16) Processo nº 001.08.032320-1 – Cobrança / Ordinário
Autora: Selma Maria de Lima
Advogados: Armando José Fernandes, OAB 1938RN;
Rivanildo Silva Moreira, OAB 2.295/RN
Réu: Estado do Rio Grande do Norte
Procuradora: Lúcia de Fátima Dias Fagundes Cocentino,
OAB 2223
SENTENÇA: EMENTA: CONSTITUCIONAL E física, técnica, científica e profissional, convenientes e
ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL
INVESTIDO NO CARGO DE AUXILIAR DE SERVIÇOS
GERAIS -ASG OU AUXILIAR DE SAÚDE. EXERCÍCIO DE
ATRIBUIÇÕES PRÓPRIAS DO CARGO DE TÉCNICO DE
RADIOLOGIA. DESVIO DE FUNÇÃO CARACTERIZADO.
PROPRIEDADE DAS PROVAS COLIGADAS.
DIFERENÇA REMUNERATÓRIA, A TÍTULO DE
INDENIZAÇÃO SUBSTITUTIVA, ENTRE O CARGO QUE
EFETIVAMENTE OCUPA E O QUE EXERCE DE FATO,
SOB PENA DE ENRIQUECIMENTO SEM CAUSA.
PROCEDÊNCIA DO PEDIDO INICIAL. I – A investidura no
cargo público, que ocorre com a posse, depende de prévia
aprovação em concurso público de provas ou de provas e
títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do
cargo ou emprego, ressalvadas as nomeações em
comissão (art. 37, II, CF). II – E, dentre as formas de
provimento derivado, que pressupõe vínculo anterior com
a Administração, o Ordenamento Jurídico Constitucional
vigente não mais contempla a transposição (ou ascensão,
no âmbito federal), ato pelo qua l o servidor ou funcionário,
habilitado para o exercício de cargo mais elevado, de
conteúdo ocupaciona l diverso, transmudava ao mesmo
00530115
Edição disponibilizada em 04/12/2009
mediante seleção interna. III – não tenha a parte autora
direito ao reenquadramento, nem essa pretensão faça
parte da inicial, os Tribunais vêm esposando entendimento
no sentido da possibilidade de indenização ao servidor,
referente à diferença remuneratória entre os vencimentos
do cargo efetivo e os daquele exercido de fato, sob pena
de enriquecimento ilícito do Ente Público Estatal. IV –
Procedência do pedido inicial . I – RELATÓRIO Trata-se
de Cobrança ajuizada por Selma Maria de Lima,
qualificado na inicia l e devidamente representado por
advogado, em face do Estado do Rio Grande do Norte,
igualmente qualificado, aduzindo, em síntese,que foi
contratada para o exercício da função de Auxiliar de
Serviços Gerais – ASG, entretanto, está no desempenho
da atividade de ?Técnica de Radiologia?, em verdadeiro
desvio de função, sem receber, contudo, a
contraprestação correspondente a este último cargo, pelo
que requer provimento jurisdicional com este desiderato, a
albergar, inclusive, as prestações vencidas, acrescidas de
juros e correção monetária, na forma da Lei. Devidamente
citado, o Estado do Rio Grande do Norte ofertou
contestação, onde pugnou pela improcedência do pedido.
O Órgão do Ministério Público declinou de sua intervenção
no feito, ante a ausência de interesse público primário. É o
relatório. Decido. II – Fundamentos A parte autora, na
condição de servidora pública estadual, em alegado
desvio de função, busca a percepção do vencimento
básico e vantagens inerente ao cargo de Técnico de
Radiologia, ofício que estaria desempenhando, em
diferença substitutiva, inclusive, à remuneração do cargo
de Auxiliar de Serviços Gerais – ASG, função para a qual
teria sido contratada. Constituindo, pois, matéria
exclusivamente de direito, o mérito da demanda não exige
produção de provas em audiência , circunstância que
autoriza , necessariamente , o julgamento antecipado da
lide, nos moldes do artigo 330, I, do Código de Processo
Civil. Nesse mesmo sentido: ?Presentes as condições que
ensejam o julgamento antecipado da causa, é dever do
juiz, e não mera faculdade, assim proceder?. A
acessibilidade aos cargos, empregos e funções públicas
está condicionada ao preenchimento de requisitos
estabelecidos em lei (art. 37, I, CF), tais como capacidade
necessárias à eficiência, moralidade e aperfeiçoamento do
serviço, sendo vedadas, porém, exigências meramente
discriminatórias, em atenção ao princípio da isonomia (art.
5º, CF). A investidura, que ocorre com a posse, depende
de prévia aprovação em concurso público de provas ou de
provas e títulos, de acordo com a natureza e a
complexidade do cargo ou emprego, ressalvadas as
nomeações em comissão (art. 37, II, CF). E , dentre as
formas de provimento derivado, que pressupõe vínculo
anterior com a Administração, o Ordenamento Jurídico
Constitucional vigente não mais contempla a transposição
(ou ascensão, no âmbito federal), ato pelo qua l o servidor
ou funcionário, habilitado para o exercício de cargo mais
elevado, de conteúdo ocupacional diverso, transmudava
ao mesmo mediante seleção interna. O Supremo Tribunal
Federal, inclusive, já pacificou o assunto com a edição da
Súmula n. 685, que diz: ?É inconstitucional toda
modalidade de provimento que propicie ao servidor
investir-se, sem prévia aprovação em concurso público
destinado ao seu provimento, em cargo que não integra a
carreira na qua l anteriormente investido.? Conquanto não
tenha a parte autora direito a reenquadramento, nem essa
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 501
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 3ª Vara da Fazenda Pública / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
pretensão faça parte da inicial, os Tribunais vêm
esposando entendimento no sentido da possibilidade de
indenização ao servidor, referente à diferença
remuneratória entre os vencimentos do cargo efetivo e os
daquele exercido de fato, sob pena de enriquecimento
ilícito do Ente Público Estatal. Essa, inclusive, a
jurisprudência pacífica do Superior Tribunal de Justiça,
senão vejamos: ?PROCESSUAL CIVIL.
ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. DESVIO DE
FUNÇÃO. VENCIMENTOS. DIFERENÇAS. MATÉRIA
CONSTITUCIONAL. INOVAÇÃO ARGUMENTATIVA.
IMPOSSIBILIDADE. I – As violações a dispositivos
constitucionais não podem ser objeto de recurso especial
porquanto matéria própria de apelo extraordinário para a
Augusta Corte. II – Reiterada jurisprudência desta Corte
no sentido de que o servidor que desempenha função
diversa daquela inerente ao cargo para o qual foi
investido, embora não faça jus a reenquadramento, tem
direito a perceber as diferenças remuneratórias relativas
ao período, sob pena de se gerar locupletamento indevido
pela Administração. III – É vedado, em sede de agravo
regimental, ampliar a quaestio trazida à baila no recurso
especial, colacionando razões não suscitadas
anteriormente. Agravo regimental desprovido?. (AgRg no
Ag 771.666/DF, Rel. Ministro FELIX FISCHER, QUINTA
TURMA, julgado em 07.12.2006, DJ 05.02.2007 p. 340).
Grifos acrescidos. No mesmo sentido, a jurisprudência das
Câmaras Cíveis do Egrégio Tribunal de Justiça do
Estado: ?EMENTA: PROCESSUAL CIVIL,
CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. REMESSA
NECESSÁRIA E APELAÇÕES CÍVEIS. PRELIMINAR DE
ILEGITIMIDADE PASSIVA AD CAUSAM SUSCITADA
PELO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE.
ACOLHIMENTO. MÉRITO. SERVIDOR PÚBLICO.
DESVIO DE FUNÇÃO. PERCEPÇÃO DAS DIFERENÇAS
SALARIAIS CORRESPONDENTES À FUNÇÃO
EFETIVAMENTE DESEMPENHADA. PAGAMENTO QUE
SE IMPÕE, SOB PENA DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO
DO ESTADO. PRECEDENTES DO STF E DO STJ.
JUROS MORATÓRIOS. AÇÃO AJUIZADA
POSTERIOMENTE À VIGÊNCIA DA MP Nº 2.180-
35/2001. APLICAÇÃO DO ART. 1º-F DA LEI Nº 9.494/97.
INCIDÊNCIA NO PERCENTUAL DE 0,5% (MEIO POR
CENTO) AO MÊS. CORREÇÃO MONETÁRIA
CONFORME A TABELA MODELO 1 DA JUSTIÇA
FEDERAL. VERBA HONORÁRIA FIXADA COM
OBSERVÂNCIA DOS PARÂMETROS LEGAIS.
CONHECIMENTO E PARCIAL PROVIMENTO PARCIAL
DA Remessa Oficial E DA APELAÇÃO DOS AUTORES.
CONHECIMENTO E IMPROVIMENTO DO Apelo DO
DER?. (Apelação Cível nº 2007.002928-3, 2ª CC, Rel.
Des. Cláudio Santos, julgado de 31.07.2007). (grifos
acrescidos). ?EMENTA: CONSTITUCIONAL E esse ofício, podendo, inclusive, ser utilizado como
ADMINISTRATIVO. PRELIMINAR DE NULIDADE DA
SENTENÇA. TRANSFERÊNCIA PARA O MÉRITO .
REJEIÇÃO . DECISÃO QUE APRECIA TODAS AS
ALEGAÇÕES E SE FUNDA EM PROVAS CONCRETAS.
TRANSPOSIÇÃO DE CARGO PÚBLICO. PROVIMENTO
DERIVADO VEDADO CONSTITUCIONALMENTE.
DESVIO DE FUNÇÃO CARACTERIZADO. PAGAMENTO
DAS DIFERENÇAS SALARIAIS DEVIDO.
PRECEDENTES DO STJ E DO TJRN. APELAÇÃO
CONHECIDA E NÃO PROVIDA. 1. É válida a sentença
que aprecia todas as alegações feitas pelas partes, com
rejeição tácita das contraditórias, e se funda em provas
00530115
Edição disponibilizada em 04/12/2009
concretas colacionadas aos autos. 2. A transposição,
como forma de provimento derivado, não encontra amparo
no sistema constitucional brasileiro. 3. Configurado o
desvio de função, é devido o pagamento de diferença
salarial, até quando permaneça a situação de desvio e
respeitado o prazo prescricional, sob pena de
enriquecimento ilícito do Estado. 4. Apelação conhecida e
não provida.” (Apelação Cível nº 2001.000825-0, Relator
Des. Expedito Ferreira, 1ª CC, julgado em 28/07/2006).
(grifos acrescidos). ?EMENTA: 1. APELAÇÃO CÍVEL –
DESVIO DE FUNÇÃO – CONTRATO VÁLIDO –
PAGAMENTO DAS DIFERENÇAS DE VENCIMENTOS
DEVIDA PELO ESTADO SOB PENA DE
ENRIQUECIMENTO ILÍCITO DA ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA – PRECEDENTES DO COLENDO STJ. 2.
SUCUMBÊNCIA RECÍPROCA – OCORRÊNCIA –
ADEQUAÇÃO DOS PERCENTUAIS. 1. Não obstante
caracterizado o desvio de função tem inquestionável
direito o servidor público ao recebimento das diferenças
salariais dos respectivos cargos. 2. Se cada litigante for
em parte vencedor e vencido, serão recíproca e
proporcionalmente distribuídos e compensados entre eles
os honorários e as despesas. 3. Apelação cível e remessa
necessária conhecidas e parcialmente providas.”
(Apelação Cível nº 2006.000950-1, Relator Des. Manoel
dos Santos, 1ª CC, julgado em 18/07/2006). (grifos
acrescidos). E, na hipótese dos autos, o documento
juntado pela parte autora, da Direção do Local onde
exerce suas funções, confirma que a mesma, muita
embora investida no cargo de ?Auxiliar de Serviços Gerais
– ASG?, desempenha o ofício de ?Técnico de
Radiologia?. Sob este aspecto, o Estado do Rio Grande
do Norte limitou-se a alegar que esse documento não
serviria como meio de prova hábil. Não é isso que se
abstrai, porém. Isto porque o mesmo foi subscrito pelo
Diretor Geral da Unidade Hospitalar em que a autora
desempenha as suas funções, autoridade, registre-se, que
detém competência para registrar fatos dessa natureza. E,
até prova em contrário, os seus atos gozam de presunção
de veracidade e legitimidade. Demais disso, o advento da
Lei Complementar nº 333, de 29 de junho de 2006, que
instaurou o Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração da
Secretaria Estadual de Saúde, não constitui óbice a
pretensão de ingresso. Isto porque o referido diploma
apenas modificou a nomenclatura
do cargo (de Auxiliar de Serviços Gerais para Auxiliar de
Saúde) e os vencimentos percebidos pela autora, ainda,
porém, sem corresponder a realidade (Técnico de
Radiologia). E nem se diga que o cargo de Técnico de
Radiologia não faz parte da estrutura administrativa do
Estado do Rio Grande do Norte, uma vez que a Lei
Complementar nº 333, de 29 de junho de 2006, contempla
parâmetro. Sendo assim, temos que a autora exerce o
cargo de Técnico de Radiologia e que o mesmo existe no
plano de cargos e carreiras dos Servidores Públicos
Estaduais. Resta perfeitamente comprovado, portanto, o
desvio de função da autora, devendo, com isto, ser
contemplada com a diferença remuneratória, tomando-se
como parâmetros os vencimentos do cargo para o qual foi
investida e para o qual, de fato, tem exercício,
circunstância que deve ter como marco inicial a data em
que se deu o desvio de função, no caso desde maio de
2007 . Há que se registrar, ainda, que o acolhimento da
pretensão autora l não induz ofensa a qualquer dispositivo
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 502
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 3ª Vara da Fazenda Pública / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
constitucional , mormente no que se refere à criação de
cargo público e aumento de remuneração, que exigem lei
específica (artigo 61, §1 º, II, ?a?, e artigo 37, X, da
Constituição Federal). Isto porque não se está efetivando
qualquer transposição de servidores, tampouco
determinando a origem de novos postos ou reajuste de
vencimentos. O que se quer evitar, tão-só, é que a
Administração Pública se beneficie de um ilícito
administrativo por ela mesma perpetrado. O servidor
público não poderá ser prejudicado pela torpeza do ente
empregador. Do que foi dito, impõe-se, necessariamente,
a procedência do pedido inicial. III – Dispositivo Isto posto,
julgo procedente o pedido inicial para condenar o Estado
do Rio Grande do Norte no pagamento das diferenças
remuneratórias, em parcelas vencidas e vincendas,
correspondentes ao ofício que a parte autora desempenha
de fato, qua l seja, ?Técnico de Radiologia?, e os
vencimentos do cargo para o qual foi investida - ?Auxiliar
de Serviços Gerais – ASG? e/ou ?Auxiliar de Saúde?,
desde maio de 2007, acrescidas de juros legais e correção
monetária. Condeno, ainda, a parte ré, no pagamento das
custas e honorários advocatícios, que arbitro em 10% (dez
por cento) sobre o valor da execução. Sentença que não
se sujeita ao reexame necessário em face do valor
atribuído à causa. Com o trânsito em julgado, cumprida a
obrigação e promovida a execução, arquive-se, com a
respectiva baixa na distribuição, observadas as
formalidades legais. Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Natal/RN, 24 de novembro de 2009. Ana Claudia Secundo
da Luz e Lemos Juiza de Direito.
(17) Processo nº 001.08.033884-5 – Ação Monitória /
Especial de Jurisdição Contenciosa
Autora: Idalina do Rêgo Vilaça
Advogado: Luzinaldo Alves de Oliveira, OAB 001.834/RN
Réu: Estado do Rio Grande do Norte
Procuradora: Lúcia de Fátima Dias Fagundes Cocentino,
OAB 2223
SENTENÇA: EMENTA: PROCESSUAL CIVIL.
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. OMISSÃO.
EXISTÊNCIA. ACOLHIMENTO. Os embargos
declaratórios são cabíveis quando houver na sentença ou
no acórdão, obscuridade, contradição ou omissão (art.
535, I e II do CPC). Conta-se a correção monetária a partir
da data do vencimento do título. Procedência dos
embargos. Vistos etc. Tratam-se de EMBARGOS DE
DECLARAÇÃO oferecidos pela parte autora, qualificada
nos autos do processo, acima referido, aduzindo, em
síntese, que inobstante o reconhecimento do pedido
inicial, a sentença foi omissa porque não fixou o termo
inicial da aplicação da correção monetária. É o relatório.
Decido. Os embargos declaratórios destinam-se à
clarificação de omissão, obscuridade ou contradição que
se perfaz em sentença ou acórdão proferidos pela
autoridade jurisdicional respectiva. Em sede da
regulamentação legal, o Código de Processo Civil, em seu
art. 535, estabelece o cabimento dos embargos
declaratórios quando: ?I – houver, na sentença ou no
acórdão, obscuridade ou contradição; II – for omitido ponto
sobre o qual devia pronunciar-se o juiz ou tribunal?. Razão
assiste ao embargante, quanto ao termo inicial da
correção monetária. O Tribunal de justiça já tem
entendimento formado, ao qua l me filio de que a correção
monetária em ação monitória conta-se do vencimento dos
títulos nos termos do art. 1º, §1º, da Le i nº 6.899/81. Eis
00530115
Edição disponibilizada em 04/12/2009
os seguintes arestos jurisprudenciais: “ EMENTA:
PROCESSO CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. JUÍZO DE
ADMISSIBILIDADE POSITIVO. AÇÃO MONITÓRIA.
CONVERSÃO DO MANDADO INICIAL EM TÍTULO
JUDICIAL. FIXAÇÃO DOS JUROS DE MORA A PARTIR
DA CITAÇÃO. ART. 405 DO CC. CORREÇÃO
MONETÁRIA A CONTAR DO VENCIMENTO DOS
TÍTULOS. ART. 1º, ? 1º, DA LEI FEDERAL Nº 6.899/81.
DECADÊNCIA DE PARTE MÍNIMA. PRECENTE DO STJ.
RECURSO CONHECIDO E PROVIDO EM PARTE” (AC nº
2008.012275-7, 1ª Câmara Cível do TJRN, Rel. Des.
Vivaldo Pinheiro, j. 10.03.09) “EMENTA: EMENTA:
APELAÇÃO CÍVEL. PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO
MONITÓRIA. PRELIMINAR DE AUSÊNCIA DE
INTERESSE DE AGIR. REJEIÇÃO. PRELIMINAR DE
INÉPCIA DA INICIAL. ALEGAÇÃO DE INEXISTÊNCIA DE
CAUSA DE PEDIR. REJEIÇÃO. MÉRITO. PESSOA
JURÍDICA QUE NÃO DEMONSTROU A UTILIZAÇÃO DO
PRODUTO COMO CONSUMIDOR FINAL.
IMPOSSIBILIDADE DE APLICAÇÃO DO CÓDIGO DE
DEFESA DO CONSUMIDOR. CONTAGEM DOS JUROS
MORATÓRIOS E CORREÇÃO MONETÁRIA A PARTIR
DO VENCIMENTO DO DOCUMENTO COBRADO. OS
JUROS DE MORA DEVEM SER CONTADOS A PARTIR
DA CITAÇÃO VÁLIDA. A CORREÇÃO MONETÁRIA DEVE
SER CONTADA DESDE A DATA DO VENCIMENTO DA
OBRIGAÇÃO. PRECEDENTES DESTA CORTE. PRÁTICA
DE JUROS SOBRE JUROS EM CONTRATO DE CÉDULA
DE CRÉDITO BANCÁRIO. POSSIBILIDADE. JUROS DE
12% AO ANO. LEGALIDADE. CONHECIMENTO E
PROVIMENTO PARCIAL DO RECURSO.I Para a
configuração de uma relação de consumo faz-se
necessária a demonstração de que o produto ou serviço
resultante do contrato travado foi utilizado pelo seu
adquirente como destinatário final. II – Os juros de mora
devem incidir a partir da citação válida, consoante
inteligência do art. 219do CPC, já a correção monetária
deverá incidir desde o vencimento da obrigação. III – É
possível a prática de juros sobre juros em contrato de
cédula de crédito bancário, desde que expressamente
pactuado pelas partes. IV – Em não se tratando de relação
de consumo, não incide a Lei de Usura, sendo livre o
percentual acordado entre as partes a título de juros” ( AC
nº 2007.007270-3, 2ª Câmara Cível do TJRN, Rel. Dr.
Saraiva Sobrinho (Juiz Convocado), j. 22.01.08) Face ao
exposto e tudo mais constante dos autos, acolho os
embargos declaratórios para determinar que a correção
monetária incide a partir do vencimento da obrigação ou
dos títulos, dia 24 de julho de 2008. Publique-se. Registre-
se. Intime-se. Natal/RN, 24 de novembro de 2009. Ana
Claudia Secundo da Luz e Lemos Juiza de Direito.
(18) Processo nº 001.08.033893-4 – Ação Monitória /
Especial de Jurisdição Contenciosa
Autora: Rita de Cássia Calixto Fernandes
Advogado: Luzinaldo Alves de Oliveira, OAB 001.834/RN
Réu: Estado do Rio Grande do Norte
Procuradora: Lúcia de Fátima Dias Fagundes Cocentino,
OAB 2223
SENTENÇA: EMENTA: PROCESSUAL CIVIL.
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. OMISSÃO.
EXISTÊNCIA. ACOLHIMENTO. Os embargos
declaratórios são cabíveis quando houver na sentença ou
no acórdão, obscuridade, contradição ou omissão (art.
535, I e II do CPC). Conta-se a correção monetária a partir
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 503
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 3ª Vara da Fazenda Pública / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
da data do vencimento do título. Procedência dos
embargos. Vistos etc. Tratam-se de EMBARGOS DE
DECLARAÇÃO oferecidos pela parte autora, qualificada
nos autos do processo, acima referido, aduzindo, em
síntese, que inobstante o reconhecimento do pedido
inicial, a sentença foi omissa porque não fixou o termo
inicial da aplicação da correção monetária. É o relatório.
Decido. Os embargos declaratórios destinam-se à
clarificação de omissão, obscuridade ou contradição que
se perfaz em sentença ou acórdão proferidos pela
autoridade jurisdicional respectiva. Em sede da
regulamentação legal, o Código de Processo Civil, em seu
art. 535, estabelece o cabimento dos embargos
declaratórios quando: ?I – houver, na sentença ou no
acórdão, obscuridade ou contradição; II – for omitido ponto
sobre o qual devia pronunciar-se o juiz ou tribunal?. Razão
assiste ao embargante, quanto ao termo inicial da
correção monetária. O Tribunal de justiça já tem
entendimento formado, ao qual me filio de que a correção
monetária em ação monitória conta-se do vencimento dos
títulos nos termos do art. 1º, §1º, da Lei nº 6.899/81. Eis os
seguintes arestos jurisprudenciais: “ EMENTA:
PROCESSO CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. JUÍZO DE
ADMISSIBILIDADE POSITIVO. AÇÃO MONITÓRIA.
CONVERSÃO DO MANDADO INICIAL EM TÍTULO
JUDICIAL. FIXAÇÃO DOS JUROS DE MORA A PARTIR
DA CITAÇÃO. ART. 405 DO CC. CORREÇÃO
MONETÁRIA A CONTAR DO VENCIMENTO DOS
TÍTULOS. ART. 1º, ? 1º, DA LEI FEDERAL Nº 6.899/81.
DECADÊNCIA DE PARTE MÍNIMA. PRECENTE DO STJ.
RECURSO CONHECIDO E PROVIDO EM PARTE” (AC nº
2008.012275-7, 1ª Câmara Cível do TJRN, Rel. Des.
Vivaldo Pinheiro, j. 10.03.09) “EMENTA: EMENTA:
APELAÇÃO CÍVEL. PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO
MONITÓRIA. PRELIMINAR DE AUSÊNCIA DE
INTERESSE DE AGIR. REJEIÇÃO. PRELIMINAR DE
INÉPCIA DA INICIAL. ALEGAÇÃO DE INEXISTÊNCIA DE
CAUSA DE PEDIR. REJEIÇÃO. MÉRITO. PESSOA
JURÍDICA QUE NÃO DEMONSTROU A UTILIZAÇÃO DO
PRODUTO COMO CONSUMIDOR FINAL.
IMPOSSIBILIDADE DE APLICAÇÃO DO CÓDIGO DE
DEFESA DO CONSUMIDOR. CONTAGEM DOS JUROS
MORATÓRIOS E CORREÇÃO MONETÁRIA A PARTIR
DO VENCIMENTO DO DOCUMENTO COBRADO. OS
JUROS DE MORA DEVEM SER CONTADOS A PARTIR
DA CITAÇÃO VÁLIDA. A CORREÇÃO MONETÁRIA DEVE
SER CONTADA DESDE A DATA DO VENCIMENTO DA
OBRIGAÇÃO. PRECEDENTES DESTA CORTE. PRÁTICA
DE JUROS SOBRE JUROS EM CONTRATO DE CÉDULA
DE CRÉDITO BANCÁRIO. POSSIBILIDADE. JUROS DE
12% AO ANO. LEGALIDADE. CONHECIMENTO E
PROVIMENTO PARCIAL DO RECURSO.I Para a
configuração de uma relação de consumo faz-se
necessária a demonstração de que o produto ou serviço
resultante do contrato travado foi utilizado pelo seu
adquirente como destinatário final. II – Os juros de mora
devem incidir a partir da citação válida, consoante
inteligência do art. 219do CPC, já a correção monetária
deverá incidir desde o vencimento da obrigação. III – É
possível a prática de juros sobre juros em contrato de
cédula de crédito bancário, desde que expressamente
pactuado pelas partes. IV – Em não se tratando de relação
de consumo, não incide a Lei de Usura, sendo livre o
percentual acordado entre as partes a título de juros” ( AC
nº 2007.007270-3, 2ª Câmara Cível do TJRN, Rel. Dr.
00530115
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Saraiva Sobrinho (Juiz Convocado), j. 22.01.08) Face ao
exposto e tudo mais constante dos autos, acolho os
embargos declaratórios para determinar que a correção
monetária incide a partir do vencimento da obrigação ou
dos títulos, dia 07 de outubro de 2008. Publique-se.
Registre-se. Intime-se. Natal/RN, 30 de novembro de
2009. Ana Claudia Secundo da Luz e Lemos Juiza de
Direito.
(19) Processo nº 001.08.035252-0 – Ação Ordinária /
Ordinário
Autor: José Corcino de Queiroz Filho e outros
Advogados: Suéllen Abdon Nobre de Queiroz, OAB
7415/RN; José Herivelto Nobre de Queiroz, OAB
003.254/RN
Réu: Estado do Rio Grande do Norte
Procurador: Francisco Ivo Cavalcanti Netto, OAB
001.812/RN
SENTENÇA: EMENTA: DIREITO CONSTITUCIONAL,
ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. SERVIDOR
PÚBLICO ESTADUAL. AGENTE DE POLÍCIA CIVIL.
PROMOÇÃO. REPERCUSSÃO FINANCEIRA.
INADIMPLEMENTO. COBRANÇA. RECONHECIMENTO
DA PROCEDÊNCIA DO PEDIDO DE INGRESSO.
HOMOLOGAÇÃO, POR SENTENÇA. EXTINÇÃO DO
FEITO COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. INTELIGÊNCIA
DO ART. 269, II, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. O
ato dispositivo unilateral promovido pelo réu, aderindo ao
pedido inicial contra ele formulado , e reconhecendo a sua
juridicidade e procedência, enseja, desde que presentes
outros requisitos preliminares, a extinção do feito com
resolução do mérito, nos termos do art. 269, II, do Código
de Processo Civil, sendo certo que, em casos tais, a
sentença homologará a autocomposição. I – Relatório
José Corcino de Queiroz Filho, Juarez Alves de Paiva,
Zenaide Segundo Ferreira, Wellington Francisco de
SouzaA, qualificado na inicial e devidamente representado
por advogado, promoveu Ação Ordinária em face de
Estado do Rio Grande do Norte, igualmente qualificado,
objetivando, na condição de Agente de Polícia Civil, o
pagamento das parcelas remuneratórias advindas do ato
promocional, a título de antiguidade, publicado no Diário
Oficial do dia 29 de junho de 2006, com efeitos retroativos
à 28 de abril de 2004, acrescidos de juros e correção
monetária, na forma da lei. Devidamente citado, o Estado
do Rio Grande do Norte ofertou resposta ao pedido inicial
pleiteando a extinção do processo, sem resolução do
mérito, ou a improcedência do pedido inicial, sob o
fundamento de que inexiste óbice ao valor pleiteado pela
parte autora, eis que devidamente reconhecido por
ocasião de requerimento administrativo, a aguardar, tão-
somente, a disponibilidade financeira. O Órgão do
Ministério Público declinou de sua intervenção no feito,
ante a ausência de interesse público primário. Relatado,
decido. II – Fundamentos A parte autora busca, na
condição de servidor público estadual, ocupante do cargo
de Agente de Polícia Civil, o pagamento das
parcelas/diferenças remuneratórias advindas do ato
promocional, a título de antiguidade, publicado no Diário
Oficial do dia 29 de junho de 2006, com efeitos retroativos
à 28 de abril de 2004, acrescidos de juros e correção
monetária, na forma da lei. Sob esse enfoque, o Estado do
Rio Grande do Norte não ofereceu resistência a pretensão
inicial, que estaria na dependência, tão-somente, de
disponibilidade financeiro-orçamentária. Com isto, houve,
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 504
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 3ª Vara da Fazenda Pública / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
a toda evidência, o reconhecimento expresso, registre-se,
agora na via judicial, da procedência da pretensão de
ingresso , pelo que não mais remanesce qualquer conflito.
Noutro pórtico, o argumento utilizado pelo Estado do Rio
Grande do Norte como motivo para a sua inércia, qual
seja, a chamada “disponibilidade financeira-orçamentária”,
estabelecida pela Lei de Responsabilidade Fiscal, não
mmerece prosperar. Isto porque, conforme norma
expressa (artigo 169, § 1º, da Constituição Federal), as
despesas com o Quadro de Pessoal devem ser
previamente ajustadas pela Pessoa Jurídica de Direito
Público Interno. A criação de uma determinada vantagem,
o reajuste de vencimentos ou o reenquadramento com
repercussão financeira pressupõem dotação orçamentária
prévia. Logo, o pagamento das parcelas/diferenças
remuneratórias advindas do ato promocional, a título de
antiguidade, publicado no Diário Oficial do dia 29 de junho
de 2006, com efeitos retroativos à 28 de abril de 2004,
com referência ao cargo de Agente de Polícia, longe de
ferir qualquer norma do nosso ordenamento jurídico,
presta-se, justamente, a cumprir o Princípio da Legalidade.
III – Dispositivo Isto posto, e por tudo mais que dos autos
consta, homologo, por sentença, o reconhecimento da
procedência do pedido inicial, promovido pelo Estado do
Rio Grande do Norte, para que produza os seus efeitos
jurídicos e legais, e julgo extinto o processo com resolução
do mérito, nos termos do artigo 269, II, do Código de
Processo Civil, condenando-o no pagamento
parcelas/diferenças remuneratórias advindas do ato
promocional, a título de antiguidade, publicado no Diário
Oficial do dia 29 de junho de 2006, com efeitos retroativos
à 28 de abri l de 2004, em favor de José Corcino de
Queiroz Filho, Juarez Alves de Paiva, Zenaide Segundo
Ferreira, Wellington Francisco de Souza, com referência
ao cargo de Agente de Polícia Civil , tudo acrescido de
juros de 0,5% (meio por cento) ao mês e correção
monetária com base na Tabela I da Justiça Federal.
Condeno, ainda, a parte ré, no pagamento de honorários
advocatícios, que arbitro em R$ 500,00 (quinhentos reais),
observados que foram os requisitos do art. 20, §§ 3º e 4º
do Código de Processo Civil. Decisão que não se sujeita
ao reexame necessário (art. 475, § 2º, do CPC). Após o
trânsito em julgado, não sendo requerido, arquive-se, com
baixa na distribuição. Publique-se. Registre-se. Intimem-
se. Natal/RN,24 de novembro de 2009. Ana Cláudia
Secundo Luz e Lemos Juíza de Direito.
(20) Processo nº 001.08.038869-9 – Desapropriação / Lei
Especial
Autor: Estado do Rio Grande do Norte
Procurador: Nivaldo Brum Vilar Saldanha, OAB N/C
Réus: José da Silva Bastos Filho, Donatile Bastos, Vanda
Maria Bessa Cavalcante
Advogado: Normando de Andrade Lima, OAB 003.562/RN
EDITAL DE INTIMAÇÃO DE SENTENÇA: Prazo de 10
(dez) dias A Excelentíssima Senhora Doutora Ana Claudia
Secundo da Luz e Lemos – Juiza de Direito, desta 3ª Vara
da Fazenda Pública, na forma da lei, etc... FAZ SABER a
quantos o presente edital virem ou dele conhecimento
tiverem que, promove a intimação, na forma preconizada
pelo art. 34, do Decreto-Lei nº 3.365, de 21/06/1941, da
sentença abaixo descrita em seu inteiro teor, nos termos
da ação em referência: Desapropriação Nº 001.08.038869-
9 Expropriante: Estado do Rio Grande do Norte
Expropriado: Vanda Maria Bessa Cavalcante e outros
00530115
Edição disponibilizada em 04/12/2009
INTIMANDO: Terceiros interessados, incertos e
desconhecidos. SENTENÇA: EMENTA:
CONSTITUCIONAL. DESAPROPRIAÇÃO POR
UTILIDADE PÚBLICA. CONCORDÂNCIA DO
EXPROPRIANDO COM O PREÇO OFERTADO PELO
EXPROPRIANTE. APLICAÇÃO DO DECRETO-LEI Nº
3.365/41, ART. 22. HOMOLOGAÇÃO QUE SE IMPÕE . I –
Dispõe o art. 22 do Decreto-Le i nº 3.365/41 que havendo
concordância sobre o preço, deve o juiz homologá-lo por
sentença. II – No presente caso, o expropriando
comprovou ser o proprietário do bem objeto da
desapropriação, tendo, ainda, concordado com o valor de
R$ 2.072,00 (dois mil e setenta e dois reais), ofertado pelo
Município de Natal. III – Homologação da concordância.
(...) III – DISPOSITIVO Face ao exposto, homologo a
concordância do preço a ser pago e, em conseqüência,
com fundamento no art. 29 do Decreto-Lei nº 3.365/41,
determino a expedição de mandado ao Oficial do Registro
de Imóveis da 3ª Zona desta Capital (7º – Sétimo – Ofício
de Notas) para que proceda ao registro do imóvel em
nome do expropriante. Expeça-se Alvará para liberação da
quantia depositada em nome de Vanda Maria Bessa
Cavalcante. De acordo com o comando previsto no artigo
34 do Decreto-Lei nº 3.365, de 21 de junho de 1941,
determino a publicação de editais, pelo prazo de 10 (dez)
dias, para conhecimento de terceiros. Transcorrido o prazo
editalício, sem oposição, e cumprida a diligência relativa
ao Oficial do Registro de Imóveis da 3ª Zona desta Capital,
arquive-se. Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Natal/RN, 05 de novembro de 2009. Ana Claudia Secundo
da Luz e Lemos Juiza de Direito. OBSERVAÇÃO: O prazo
para responder a ação é de 15 (quinze) dias, contados a
partir do término da fluência do prazo deste edital, que é
de 10 (dez) dias. (Art.297, do CPC). E para chegue ao
conhecimento de todos e ninguém possa alegar
ignorância, expedi o presente edital, que será publicado
gratuitamente no Diário Oficial da Justiça e afixado no
lugar de costume, tudo na forma da lei. Eu, ________
(Clóvis Alexandre Couto L. Câmara)- Técnico Judiciário,
que o digitei e eu, _________ (Maria do Socorro Silva
Bruno) – Diretora de Secretaria, que o conferi e subscrevo.
Natal/RN, 30 de novembro de 2009. Ana Claudia Secundo
da Luz e Lemos Juiza de Direito.
(21) Processo nº 001.08.503023-7 – Ação Ordinária /
Ordinário
Autor: Júlio César de Oliveira Calheiros
Advogado: Francisco Edeltrudes Duarte Neto, OAB
000.324-A/RN
Réu: Estado do Rio Grande do Norte
Procurador: Francisco Wilkie Rebouças Chagas Júnior,
OAB 002.468/RN
SENTENÇA: EMENTA: DIREITO CONSTITUCIONAL,
ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. SERVIDOR
PÚBLICO ESTADUAL. AGENTE DE POLÍCIA CIVIL.
PROMOÇÃO. REPERCUSSÃO FINANCEIRA.
INADIMPLEMENTO. COBRANÇA. RECONHECIMENTO
DA PROCEDÊNCIA DO PEDIDO DE INGRESSO.
HOMOLOGAÇÃO, POR SENTENÇA. EXTINÇÃO DO
FEITO COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. INTELIGÊNCIA
DO ART. 269, II, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. O
ato dispositivo unilateral promovido pelo réu, aderindo ao
pedido inicial contra ele formulado , e reconhecendo a sua
juridicidade e procedência, enseja, desde que presentes
outros requisitos preliminares, a extinção do feito com
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 505
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 3ª Vara da Fazenda Pública / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
resolução do mérito, nos termos do art. 269, II, do Código
de Processo Civil, sendo certo que, em casos tais, a
sentença homologará a autocomposição. I – Relatório
Júlio César de Oliveira CalheirosA, qualificado na inicial e
devidamente representado por advogado, promoveu Ação
Ordináriaem face de Estado do Rio Grande do Norte,
igualmente qualificado, objetivando, na condição de
Agente de Polícia Civil, o pagamento das parcelas
remuneratórias advindas do ato promocional, a título de
antiguidade , publicado no Diário Oficial do dia 29 de junho
de 2006, com efeitos retroativos à 28 de abril de 2004,
acrescidos de juros e correção monetária, na forma da lei.
Devidamente citado, o Estado do Rio Grande do Norte
ofertou resposta ao pedido inicial pleiteando a extinção do
processo, sem resolução do mérito, ou a improcedência
do pedido inicial, sob o fundamento de que inexiste óbice
ao valor pleiteado pela parte autora, eis que devidamente
reconhecido por ocasião de requerimento administrativo, a
aguardar, tão-somente, a disponibilidade financeira. O
Órgão do Ministério Público declinou de sua intervenção
no feito, ante a ausência de interesse público primário.
Relatado, decido. II – Fundamentos A parte autora busca,
na condição de servidor público estadual, ocupante do
cargo de Agente de Polícia Civil, o pagamento das
parcelas/diferenças remuneratórias advindas do ato
promocional, a título de antiguidade, publicado no Diário
Oficial do dia 29 de junho de 2006, com efeitos retroativos
à 28 de abril de 2004, acrescidos de juros e correção
monetária, na forma da lei. Sob esse enfoque, o Estado do
Rio Grande do Norte não ofereceu resistência a pretensão
inicial, que estaria na dependência, tão-somente, de
disponibilidade financeiro-orçamentária. Com isto, houve,
a toda evidência, o reconhecimento expresso, registre-se,
agora na via judicial, da procedência da pretensão de
ingresso, pelo que não mais remanesce qualquer conflito.
Noutro pórtico, o argumento utilizado pelo Estado do Rio
Grande do Norte como motivo para a sua inércia, qual
seja, a chamada “disponibilidade financeira-orçamentária”,
estabelecida pela Lei de Responsabilidade Fiscal, não
merece prosperar. Isto porque, conforme norma expressa
(artigo 169, § 1º, da Constituição Federal), as despesas
com o Quadro de Pessoal devem ser previamente
ajustadas pela Pessoa Jurídica de Direito Público Interno.
A criação de uma determinada vantagem, o reajuste de
vencimentos ou o reenquadramento com repercussão
financeira pressupõem dotação orçamentária prévia. Logo,
o pagamento das parcelas/diferenças remuneratórias
advindas do ato promocional, a título de antiguidade ,
publicado no Diário Oficia l do dia 29 de junho de 2006,
com efeitos retroativos à 28 de abril de 2004, com
referência ao cargo de Agente de Polícia, longe de ferir
qualquer norma do nosso ordenamento jurídico, presta-se,
justamente, a cumprir o Princípio da Legalidade. III –
Dispositivo Isto posto, e por tudo mais que dos autos
consta, homologo, por sentença, o reconhecimento da
procedência do pedido inicial, promovido pelo Estado do
Rio Grande do Norte, para que produza os seus efeitos
jurídicos e legais, e julgo extinto o processo com resolução
do mérito, nos termos do artigo 269, II, do Código de
Processo Civil, condenando-o no pagamento
parcelas/diferenças remuneratórias advindas do ato
promocional, a título de antiguidade, publicado no Diário
Oficial do dia 29 de junho de 2006, com efeitos retroativos
à 28 de abri l de 2004, em favor de Júlio César de Oliveira
Calheiros, com referência ao cargo de Agente de Polícia
00530115
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Civil, tudo acrescido de juros de 0,5% (meio por cento) ao
mês e correção monetária com base na Tabela I da Justiça
Federal. Condeno, ainda, a parte ré, no pagamento de
honorários advocatícios, que arbitro em R$ 500,00
(quinhentos reais), observados que foram os requisitos do
art. 20, §§ 3º e 4º do Código de Processo Civil. Decisão
que não se sujeita ao reexame necessário (art. 475, § 2º,
do CPC). Após o trânsito em julgado, não sendo requerido,
arquive-se, com baixa na distribuição. Publique-se.
Registre-se. Intimem-se. Natal/RN,24 de novembro de
2009. Ana Cláudia Secundo Luz e Lemos Juíza de Direito.
(22) Processo nº 001.09.008531-1 – Ação Monitória /
Especial de Jurisdição Contenciosa
Autora: Maria José de Souza
Advogado: Luzinaldo Alves de Oliveira, OAB 001.834/RN
Réus: Estado do Rio Grande do Norte, Instituto de
Previdência dos Servidores do Estado do Rio Grande do
Norte – IPERN
Procurador: Francisco de Sales Matos, OAB 001.144/RN
SENTENÇA: EMENTA: DIREITO ADMINISTRATIVO E
PROCESSUAL CIVIL. SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL.
CRÉDITO RECONHECIDO ADMINISTRATIVAMENTE E
NÃO ADIMPLIDO. MONITÓRIA. PROCEDÊNCIA. I –
RELATÓRIO Maria José de Souza, qualificada na inicial e
representada por advogado, ajuizou AÇÃO MONITÓRIA
em face do Estado do Rio Grande do Norte, Instituto de
Previdência dos Servidores do Estado do Rio Grande do
Norte – IPERN, igualmente qualificado, aduzindo, em
síntese, possuir o crédito descrito na inicial e que a
referida quantia foi reconhecida administrativamente pelo
demandado, porém, até a presente data, não foi efetuada
a devida quitação. Como prova escrita do crédito, juntou
os documentos de fls. 05/14. O demandado, citado,
ofereceu embargos, sustentando a ausência de interesse
de agir por parte da demandante, afinal, o réu já tinha
reconhecido a dívida administrativamente e, no mérito, a
improcedência do pedido. O representante do Ministério
Público ofertou parecer alegando ausência de interesse
público relevante, pugnando pela sua exclusão da lide. É o
relatório. Decido. II – FUNDAMENTOS No caso em
análise, não há que se falar em ausência de interesse de
agir, afinal, apesar de reconhecido administrativamente,
até a presente data o referido crédito não foi pago. Assim,
rejeito a preliminar suscitada. A parte autora apresenta aos
autos como prova da dívida requerida cópia de processo
administrativo onde há reconhecimento do débito pelo
demandado, não subsistindo, portanto, qualquer conflito
ou pretensão resistida. De acordo com o art. 1.102 a, do
CPC, tem-se que: ?Art. 1.102a. A ação monitória compete
a quem pretender com base em prova escrita sem eficácia
de título executivo, pagamento de soma em dinheiro,
entrega de coisa fungível ou determinado bem móvel.? No
que pertine às provas que consubstanciam a Ação
Monitória, NELSON NERY JUNIOR e ROSA MARIA
ANDRADE NERY, em consonância com o disposto no
citado dispositivo legal, pontificam: O documento que
aparelha a ação monitória deve ser escrito e não possuir
eficácia de título executivo. Acrescentando, mais
adiante: ?Por documento escrito deve-se entender
qualquer documento merecedor de fé quanto à sua
autenticidade e eficácia probatória.? CARREIRA ALVIM,
acerca desse mesmo tema, acentua: ?Embora a lei não
conceitue a prova escrita, para fins monitórios, inexiste
dúvida de que tal somente pode ser considerada a escrita
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 506
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 3ª Vara da Fazenda Pública / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
stricto sensu, quer dizer a grafada, compreendendo tanto
as provas preconstituídas quanto as casuais.? No caso em
tela, entendo que os documentos comprobatórios da
dívida, juntados aos autos pela parte autora, fundamentam
perfeitamente a presente ação, uma vez que preenchem
os requisitos supramencionados, não havendo em se falar
em ofensa ao princípio da legalidade orçamentária, até
mesmo porque a dívida é devida, tanto é que foi
reconhecida através de processo administrativo do próprio
réu e referente à diferença de remuneração pecuniária ,
prevista em lei. Tenho-me plenamente satisfeita com os
documentos juntados aos autos e verifico realmente a
existência da dívida. III – DISPOSITIVO Isto posto, e por
tudo mais que dos autos consta, rejeito os embargos
oferecidos pelos réus, e julgo PROCEDENTE o pedido
monitório, condenando o ESTADO DO RIO GRANDE DO
NORTE no pagamento a parte autora da quantia de R$
616,07, acrescidos de juros de mora de 0,5% ao mês,
devidos a partir da citação e correção monetária incidente
a partir do vencimento do título ou do reconhecimento
administrativo da dívida, dia 21/10/2008. Condeno, ainda,
o réu, no pagamento de honorários advocatícios, que
arbitro em 5% (cinco por cento) sobre o valor da
condenação, observados que foram os requisitos do art.
20, §§ 3º e 4º do Código de Processo Civil. Decisão que
não se sujeita ao reexame necessário (CPC, art. 475, §
2º). Publique-se. Registre-se. Intime-se. Natal/RN, 27 de
novembro de 2009. Ana Claudia Secundo da Luz e Lemos
Juiza de Direito.
(23) Processo nº 001.09.009966-5 – Ação Ordinária /
Ordinário
Autor: Nelson da Silva e outro
Advogado: Rogério Tadeu Liguori, OAB 003.764/RN
Réu: Município do Natal
Procurador: Bruno Macedo Dantas, OAB 4.448/RN
SENTENÇA: EMENTA: PROCESSUAL CIVIL.
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. OMISSÃO.
INEXISTÊNCI. OBSCURIDADE. EXISTÊNCIA.
ACOLHIMENTO PARCIAL. Os embargos declaratórios
são cabíveis quando houver na sentença ou no acórdão,
obscuridade, contradição ou omissão (art. 535, I e II do
CPC). Deve-se levar em consideração o salário-base do
servidor para fins de incidir o acrescimo do percentua l de
5% a cada nível de progressão. Procedência parcial dos
embargos para aclarar. Vistos etc. Tratam-se de
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO oferecidos pela parte
demandada, qualificada nos autos do processo, acima
referido, aduzindo, em síntese, que a sentença fo i omissa
porque não se pronunciou sobre a alegação de ausência
de prejuízo financeiro para os autores, nem sobre a
Súmula Vinculante nº 04. É o relatório. Decido. Os
embargos declaratórios destinam-se à clarificação de
omissão, obscuridade ou contradição que se perfaz em
sentença ou acórdão proferidos pela autoridade
jurisdicional respectiva. Em sede da regulamentação legal,
o Código de Processo Civil, em seu art. 535, estabelece o
cabimento dos embargos declaratórios quando: ?I –
houver, na sentença ou no acórdão, obscuridade ou
contradição; II – for omitido ponto sobre o qual devia
pronunciar-se o juiz ou tribunal?. Razão assiste, em parte,
ao embargante. Inicialmente não merece acolhimento os
embargos quanto a omissão de não haver pronunciamento
quanto a alegação de não haver prejuízo financeiro para
os autores. O magistrado não é obrigado a se pronunciar
00530115
Edição disponibilizada em 04/12/2009
sobre todos os pontos trazidos pelo demandado em
contestação. Esta magistrada entendeu pela procedência
do pedido face ao disposto em Lei. Se não há prejuízo
financeiro para os autores isso será verificado quando
forem feitos calculos para execução. Quanto a
manifestação sobre a súmula vinculante nº 04, entendo
que deve ser aclarada a sentença para que tenha como
parâmetro para a progressão horizontal, e aos cálculos da
vantagem, o salário base do servidor. Nesse sentido, eis
acórdão do TJRN: “EMENTA: CONSTITUCIONAL E
ADMINISTRATIVO. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO
ORDINÁRIA DE COBRANÇA. SERVIDOR PÚBLICO
MUNICIPAL. PROGRESSÃO FUNCIONAL. GARANTIA
PREVISTA NA LEI MUNICIPAL Nº 4.108/92. DIREITO AO
ACRÉSCIMO DE PERCENTUAL SOBRE O
VENCIMENTO-BASE DO SERVIDOR.
CONSTITUCIONALIDADE DA REFERIDA NORMA.
MANUTENÇÃO DA SENTENÇA DE 1º GRAU.
CONHECIMENTO E DESPROVIMENTO DA APELAÇÃO
CÍVEL”. (TJRN. Apelação Cível N? 2009.003675-8.
Relator Desembargador ADERSON SILVINO. Julgamento:
16/06/2009. Órgao Julgador: 2ª Câmara Cível). Face ao
exposto e tudo mais constante dos autos, acolho, em
parte, os embargos declaratórios para determinar que o
percentual de 5% para fins de progressão horizontal tenha
como parâmetro o valor do salário base do servidor.
Publique-se. Registre-se. Intime-se. Natal/RN, 24 de
novembro de 2009. Ana Claudia Secundo da Luz e Lemos
Juiza de Direito.
(24) Processo nº 001.09.009968-1 – Ação Ordinária /
Ordinário
Autora: Maria de Fátima de Carvalho e outros
Advogado: Rogério Tadeu Liguori, OAB 003.764/RN
Réu: Município do Natal
Procurador: Bruno Macedo Dantas, OAB 4.448/RN
SENTENÇA: EMENTA: PROCESSUAL CIVIL.
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. OMISSÃO.
INEXISTÊNCI. OBSCURIDADE. EXISTÊNCIA.
ACOLHIMENTO PARCIAL. Os embargos declaratórios
são cabíveis quando houver na sentença ou no acórdão,
obscuridade, contradição ou omissão (art. 535, I e II do
CPC). Deve-se levar em consideração o salário-base do
servidor para fins de incidir o acrescimo do percentua l de
5% a cada nível de progressão. Procedência parcial dos
embargos para aclarar. Vistos etc. Tratam-se de
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO oferecidos pela parte
demandada, qualificada nos autos do processo, acima
referido, aduzindo, em síntese, que a sentença fo i omissa
porque não se pronunciou sobre a alegação de ausência
de prejuízo financeiro para os autores, nem sobre a
Súmula Vinculante nº 04. É o relatório. Decido. Os
embargos declaratórios destinam-se à clarificação de
omissão, obscuridade ou contradição que se perfaz em
sentença ou acórdão proferidos pela autoridade
jurisdicional respectiva. Em sede da regulamentação legal,
o Código de Processo Civil, em seu art. 535, estabelece o
cabimento dos embargos declaratórios quando: ?I –
houver, na sentença ou no acórdão, obscuridade ou
contradição; II – for omitido ponto sobre o qual devia
pronunciar-se o juiz ou tribunal?. Razão assiste, em parte,
ao embargante. Inicialmente não merece acolhimento os
embargos quanto a omissão de não haver pronunciamento
quanto a alegação de não haver prejuízo financeiro para
os autores. O magistrado não é obrigado a se pronunciar
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 507
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 3ª Vara da Fazenda Pública / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
sobre todos os pontos trazidos pelo demandado em
contestação. Esta magistrada entendeu pela procedência
do pedido face ao disposto em Lei. Se não há prejuízo
financeiro para os autores isso será verificado quando
forem feitos calculos para execução. Quanto a
manifestação sobre a súmula vinculante nº 04, entendo
que deve ser aclarada a sentença para que tenha como
parâmetro para a progressão horizontal, e aos cálculos da
vantagem, o salário base do servidor. Nesse sentido, eis
acórdão do TJRN: “EMENTA: CONSTITUCIONAL E
ADMINISTRATIVO. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO
ORDINÁRIA DE COBRANÇA. SERVIDOR PÚBLICO
MUNICIPAL. PROGRESSÃO FUNCIONAL. GARANTIA
PREVISTA NA LEI MUNICIPAL Nº 4.108/92. DIREITO AO
ACRÉSCIMO DE PERCENTUAL SOBRE O instituída a chamada ?Gratificação de Desempenho de
VENCIMENTO-BASE DO SERVIDOR.
CONSTITUCIONALIDADE DA REFERIDA NORMA.
MANUTENÇÃO DA SENTENÇA DE 1º GRAU.
CONHECIMENTO E DESPROVIMENTO DA APELAÇÃO
CÍVEL”. (TJRN. Apelação Cível N? 2009.003675-8.
Relator Desembargador ADERSON SILVINO. Julgamento:
16/06/2009. Órgao Julgador: 2ª Câmara Cível). Face ao
exposto e tudo mais constante dos autos, acolho, em
parte, os embargos declaratórios para determinar que o
percentual de 5% para fins de progressão horizontal tenha
como parâmetro o valor do salário base do servidor.
Publique-se. Registre-se. Intime-se. Natal/RN, 24 de
novembro de 2009. Ana Claudia Secundo da Luz e Lemos
Juiza de Direito.
(25) Processo nº 001.09.010795-1 – Ação Ordinária /
Ordinário
Autora: Terezinha Jesus Morais da Costa
Advogada: Larissa dos Santos Dantas, OAB 5066/RN
Réus: IDEMA – Instituto de Desenvolvimento Econômico e
do Meio Ambiente, Instituto de Previdência dos Servidores
do Estado do Rio Grande do Norte – IPERN
Procurador: Miguel Josino Neto, OAB 1.793
SENTENÇA: EMENTA: CONSTITUCIONAL E inicial, vieram os documentos de fls. 10V/30. Em decisão
ADMINISTRATIVO. SERVIDORES PÚBLICOS.
GRATIFICAÇÃO DE DESEMPENHO DE ATIVIDADE
ECONÔMICA E MEIO AMBIENTE (GAEMA), INSTITUÍDA
PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 328, DE 28 DE JUNHO
DE 2006, À RAZÃO DE 25% (VINTE E CINCO POR
CENTO) SOBRE O VENCIMENTO BÁSICO DO CARGO.
VANTAGEM LINEAR E GERAL, QUE REPRESENTOU
REVISÃO DE VENCIMENTOS, ALCANÇANDO, POIS,
TODA A CATEGORIA. EXTENSÃO AOS SERVIDORES
INATIVOS, SOB PENA DE VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DA
ISONOMIA. INTELIGÊNCIA DO § 8º DO ART. 40 DA
CONSTITUIÇÃO FEDERAL. PROCEDÊNCIA DO PEDIDO
INICIAL. I – A Lei Complementar nº 328, de 28 de junho de
2006, instituiu a chamada Gratificação de Atividade
Econômica e Meio Ambiente (GAEMA), à razão de 25%
(vinte e cinco por cento) sobre o vencimento básico do
cargo, exigindo, para a sua percepção, tão-somente, o
exercício das funções institucionais, pelo que não seria
possível atribuir-lhe o caráter ?propter laborem?
(decorrente do exercício de determinado serviço). II –
Apresentando, pois, forma geral e linear, e representando,
a toda evidência, uma verdadeira revisão de vencimentos,
essa vantagem deveria ser estendida, sem qualquer óbice,
aos servidores inativos, consoante regra ínsita no art. 40,
§ 8º, da Constituição Federal, mesmo após o advento da
EC 41/03, que modificou o teor da redação original.
00530115
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Precedentes jurisprudenciais, inclusive, do Supremo
Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça. III –
Procedência do pedido inicial. I – Relatório TEREZINHA
JESUS MORAIS COSTA, qualificada, devidamente
representada por advogado, promoveu AÇÃO ORDINÁRIA
em face de INSTITUTO DE DEFESA DO MEIO
AMBIENTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE –
IDEMA e INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS
SERVIDORES DO ESTADO DO RIO GRANDE DO
NORTE, igualmente qualificado, aduzindo, em síntese,
que: a) na condição de servidora pública estadual,
ocupava, por ocasião da aposentadoria, o cargo de
Técnico de Nível Superior; b) com o advento da Lei
Complementar nº 328, de 28 de junho de 2006, foi
Atividade Econômica – GAEMA?, que, por expressão
literal, beneficiava, tão-só, o Quadro de Pessoal em
atividade , de forma geral, inclusive, à míngua de qualquer
exigência específica, nos termos do artigo 8º, § 1º, do
referido diploma; c) ocorre que a extensão da referida
vantagem aos inativos estaria amparada pelas Emendas
Constitucionais nºs 41/2003 e 47/2005; d) a toda
evidência, pois, a limitação sobredita, excluindo os
servidores aposentados, encontra-se eivada de
inconstitucionalidade, por constituir uma forma de
discriminação (artigo 3º, IV, CF) e afrontar,
manifestamente, o princípio da igualdade e da
integralidade e paridade dos proventos com a totalidade
da remuneração do pessoal ativo. Com estes argumentos,
pugnou pela concessão de medida liminar para a imediata
implantação e pagamento da chamada ?Gratificação de
Desempenho de Atividade Econômica – GAEMA?, no
índice de 25% (vinte e cinco por cento) sobre o
vencimento básico/proventos, com reflexos sobre outras
verbas remuneratórias, inclusive, a ser confirmada por
ocasião do mérito, bem assim a declaração incidental de
inconstitucionalidade do § 1º do artigo 8º da Lei
Complementar nº 328, de 28 de junho de 2006. Com a
de fls. 31/33 este Juízo indeferiu a liminar pleiteada, por
não vislumbrar os requisitos necessários a este fim.
Devidamente citado, os demandados contestaram o
pedido inicial, às fls. 49/58, requerendo a sua
improcedência, sob o fundamento de que a Lei
Complementar nº 328, de 28 de junho de 2006, albergava,
tão-só, os servidores em efetivo exercício, de modo que
a ?Gratificação de Desempenho de Atividade Econômica –
GAEMA?, no índice de 25% (vinte e cinco por cento) sobre
o vencimento básico, não deveria ser estendida aos
servidores inativos. Em parecer de fls. 67/72, o Órgão do
Ministério Público opinou pela procedência do pedido
inicial. Às fls. 73/76 a parte autora reiterou o pedido de
antecipação de tutela, a ser eventualmente reconsiderado
por este Juízo. É o relatório. Decido. II – Fundamentos A
parte autora tem por escopo a imediata
implantação/extensão da chamada ?Gratificação de
Desempenho de Atividade Econômica – GAEMA?,
instituída pela Lei Complementar nº 328, de 28 de junho
de 2006, no exato índice de 25% (vinte e cinco por cento),
sobre os proventos de aposentadoria. Constituindo
matéria exclusivamente de direito, o mérito da demanda
não exige produção de provas em audiência, circunstância
que autoriza, necessariamente , o julgamento antecipado
da lide, nos moldes do artigo 330, I, do Código de
Processo Civil. Nesse mesmo sentido: ?Presentes as
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 508
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 3ª Vara da Fazenda Pública / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
condições que ensejam o julgamento antecipado da
causa, é dever do juiz, e não mera faculdade, assim
proceder?. Com efeito, o 8º da Lei Complementar nº 328,
de 28 de junho de 2006, consignou, verbis: ?Fica
instituída, na forma da Lei Complementar, a Gratificação
de Desempenho de Atividade Econômica e Meio Ambiente
(GAEMA), a ser paga aos servidores públicos do IDEMA
incidente sobre o vencimento básico do respectivo cargo
efetivo, correspondente a vinte e cinco por cento do valor
deste.? Grifo acrescido. Por sua vez, o parágrafo primeiro,
daquele mesmo dispositivo, limitou a extensão da referida
vantagem, albergando, tão-só, os servidores públicos que
estivesse no exercício de suas funções institucionais,
excluindo, por consequência, os inativos, senão
vejamos: ?A Gratificação de que trata o caput deste artigo
será concedida exclusivamente aos servidores públicos do
IDEMA que estejam no exercício de suas funções
institucionais, no âmbito desta Autarquia ou da Secretaria
de Estado do Planejamento e das Finanças (SEPLAN)?.
Vê-se, pois, que o ?exercício das funções institucionais?,
ou seja, a condição de ?servidor em atividade?, constitui o
único requisito para a percepção da verba, que deverá ser
concedida sem distinção. Quiçá, o único diferencial será a
avaliação periódica do desempenho, segundo os critérios
de assiduidade, produtividade, eficiência, a ser
desenvolvida por cinco servidores, efetivos e estáveis,
escolhidos exclusivamente para este fim (artigo 8º, § 2º,
LC nº 328/06). Aquela destinação exclusiva, e esta
avaliação periódica, porém, não teriam o condão de, por si
só, conferir a chamada ?Gratificação de Desempenho de
Atividade Econômica – GAEMA? o caráter propter laborem
(decorrente do exercício de determinado serviço).
Apresentando, pois, forma geral e linear, pelo que
representaria, a toda evidência, uma verdadeira revisão de
vencimentos, deveria ser estendida, inclusive, aos
inativos, consoante regra ínsita no art. 40, § 8º, da
Constituição Federal, com redação vigente à época da
consolidação da aposentadoria dos autores, verbis: ?§ 8º
Observado o disposto no art. 37, XI, os proventos de
aposentadoria e as pensões serão revistos nas mesma
proporção e na mesma data, sempre que se modificar a
remuneração dos servidores em atividade, sendo também
estendido aos aposentados e aos pensionistas quaisquer
benefícios ou vantagens posteriormente concedidos aos
servidores em atividade , inclusive quando decorrentes da
transformação ou reclassificação do cargo ou função em
que se deu a aposentadoria ou que serviu de referência
para a concessão da pensão, na forma da lei?.
Comentando o preceito constitucional supracitado,
ALEXANDRE DE MORAIS expõe, com maestria: ?A
norma constitucional consagra uma verdadeira garantia
aos servidores públicos aposentados, ao determinar que
serão revistos, na mesma proporção e na mesma data, os
proventos da aposentadoria e as pensões, sempre que se
modificar a remuneração dos servidores em atividade,
sendo também estendidos aos aposentados e aos
pensionistas quaisquer benefícios ou vantagem
posteriormente concedidos aos servidores em atividade.
Trata-se de norma impeditiva de artifícios governamentais,
não raramente utilizados, destinados a desequiparar os
aposentados e pensionistas dos servidores da atividade,
garantindo-se, assim, a tranqüilidade do servidor público
em sua velhice?. É bem verdade que a Emenda
Constitucional nº 41/03 atribuiu nova redação ao § 8º do
art. 40, que passou a prevê: ?É assegurado o
00530115
Edição disponibilizada em 04/12/2009
reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em
caráter permanente, o valor real, conforme critérios
estabelecidos em lei?. Ainda assim, ?a jurisprudência do
Supremo Tribunal Federal é no sentido de que, se a
vantagem é genérica, extensível a todos os servidores
ativos , a ela faz jus o servidor aposentado : CF, art. 40, §
8º (...). (RE 461.096, Relator: Ministro Carlos Velloso, DJ.
14/10/2005)?. Do contrário, resultaria em ofensa ao
princípio da isonomia. Nessa mesma linha de princípio , a
jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça: ?
ADMINISTRATIVO. RECURSO EM MANDADO DE
SEGURANÇA. SERVIDOR PÚBLICO APOSENTADO.
VERBA DE INCENTIVO À DOCÊNCIA. EXTENSÃO AOS
INATIVOS. POSSIBILIDADE. CARÁTER DE REVISÃO
GERAL DE VENCIMENTOS. ART. 40, §8º, DA
CONSTITUIÇÃO FEDERAL. RECURSO ORDINÁRIO
CONHECIDO E PROVIDO . 1 . A Constituição Federal ,
em seu art. 40, § 8º, garante aos inativos o direito à
revisão de seus proventos sempre que a remuneração dos
servidores em atividade for majorada, de modo a ser
assegurada a manutenção de seu valor real. 2. A verba de
incentivo à docência foi concedida de forma linear e geral
a todos professores em atividade. Não foram impostas,
pela LC 159/2004, condições para a percepção dessa
vantagem, sendo necessário tão-somente o exercício do
magistério, atividade comum a todos os servidores da
categoria. 3. O benefício representa verdadeira revisão
geral de vencimentos, devendo, portanto, ser estendido
aos inativos, sob pena de restar contrariado o princípio da
isonomia. 4. Recurso ordinário conhecido e provido?.
(RMS 20206 / MT ; RECURSO ORDINÁRIO EM
MANDADO DE SEGURANÇA 2005/0100181-3. T5 –
QUINTA TURMA. Relator: Ministro ARNALDO ESTEVES
LIMA. Julgado em 03/11/2005.
Publicação: DJ 05.12.2005 p. 342). Grifo nosso. ?
RECURSO EM MANDADO DE SEGURANÇA.
ADMINISTRATIVO E CONSTITUCIONAL. TENENTES-
CORONÉIS REFORMADOS DA POLÍCIA MILITAR DO
ESTADO DO RIO DE JANEIRO. PROVENTOS SOLDO
DE CORONÉIS. GRATIFICAÇÃO DE ENCARGOS
ESPECIAIS. CONCESSÃO GENÉRICA AOS CORONÉIS
DA ATIVA. EXTENSÃO AOS INATIVOS. AGRESSÃO AO
ARTIGO 40, § 4º, DA CF/88. I – Segundo a jurisprudência
do Pretório Excelso e deste Superior Tribunal de Justiça, a
isonomia preceituada no artigo 40, § 4º da Constituição
Federal só é aplicável quando o acréscimo vencimental for
linear e geral. II – Deve ser reconhecido o direito dos
impetrantes, Tenentes-Coronéis inativos da Polícia Militar
do Estado do Rio de Janeiro que percebem proventos
equivalentes ao soldo de Coronéis, perceberem em seus
proventos a Gratificação de Encargos Especiais concedida
genericamente Coronéis da ativa, sob pena de malferir o
preceito constitucional do art. 40, parágrafo 4º, da CF/88.
Precedentes. Recurso provido. (RMS 18.348/RJ, Rel. Min.
FELIX FISCHER, Quinta Turma, DJ 1/7/2005, p. 567).
Grifo nosso. ?RECURSO EM MANDADO DE
SEGURANÇA. ADMINISTRATIVO. SERVIDORES
ESTADUAIS APOSENTADOS. GRATIFICAÇÃO
(ADICIONAL DE FUNÇÃO). SERVIDORES DA
SECRETARIA DA SAÚDE. AUSÊNCIA DE
CIRCUNSTÂNCIA CONDICIONANTE. EXTENSÃO. Tal
vantagem não tem a característica de propter laborem,
tendo sido criada para os servidores da Secretaria de
Saúde sem qualquer circunstância condicionante,
devendo, dessa forma, ser estendida aos inativos.
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 509
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 3ª Vara da Fazenda Pública / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
Recurso provido. (RMS 16.630/MS, Rel. Min. JOSÉ
ARNALDO DA FONSECA, Quinta Turma, DJ 28/6/2004, p.
349). Grifo nosso. Por último, registro que a 2ª Câmara
Cível do Egrégio Tribunal de Justiça deste Estado já se
posicionou sobre a matéria em discussão, nos autos da
Remessa Necessária e Apelação Cível nº 2003.000564-7,
assim ementada: ?CONSTITUCIONAL
ADMINISTRATIVO. APELAÇÃO CÍVEL E REMESSA
NECESSÁRIA. AÇÃO ORDINÁRIA. SERVIDORAS
PÚBLICAS APOSENTADAS. VANTAGENS INSTITUÍDAS
PELAS LEIS COMPLEMENTARES 038/01 E 039/01.
BENEFÍCIOS EXTENSIVOS AOS SERVIDORES
INATIVOS. PRINCÍPIO DA ISONOMIA. INTELIGÊNCIA
DO ARTIGO 40, §8º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. I – A
regra inserta no artigo 40, §8º da Carta Política, estatui, de
modo amplo, a extensão aos inativos de quaisquer
benefícios ou vantagens concedidos aos servidores em
atividade. II – Conhecimento e improvimento da apelação
e da remessa necessária?. Grifo nosso. Noutro pórtico, a
pretensão constante das fls. 73/76 não merece prosperar,
porque já analisa em momento próprio/oportuno. III –
Dispositivo Ante ao exposto, e por tudo mais que dos
autos consta, julgo procedente o pedido inicial, para
condenar o Instituto de Defesa do Meio Ambiente do
Estado do Rio Grande do Norte (IDEMA) e o Instituto de
Previdência dos Servidores do Estado do Rio Grande do
Norte (IPERN) na extensão/implantação da chamada ?
Gratificação de Desempenho de Atividade Econômica –
GAEMA?, instituída pela Lei Complementar nº 328, de 28
de junho de 2006, no contra-cheque de TEREZINHA
JESUS MORAIS DA COSTA, no exato índice de 25%
(vinte e cinco por cento) sobre os proventos de
aposentadoria, de forma retroativa e corrigida à data da
publicação do referido diploma legal. Condeno, ainda, a
parte ré, no pagamento de honorários advocatícios, que
arbitro em R$ 500,00 (quinhentos reais). Ainda, indefiro o
pedido de reconsideração constante às fls. 73/76.
Sentença que se sujeita ao reexame necessário.
Decorrido o prazo para recurso voluntário, remetam-se os
autos ao Tribunal de Justiça do Estado. Publique-se.
Registre-se. Intime-se. Natal, 26 de novembro de 2009.
Ana Claudia Secundo da Luz e Lemos Juíza de Direito.
(26) Processo nº 001.09.015249-3 – Obrigação de
Fazer/Não Fazer (Cominatória) / Ordinário
Autora: Anatilde Rejane Pinheiro Nobre
Advogado: Leonardo Bruno Maciel de Araújo Cruz, OAB
7568/RN
Réu: Estado do Rio Grande do Norte
Procurador: Francisco de Sales Matos, OAB 001.144/RN
SENTENÇA: EMENTA: PROCESSUAL CIVIL.
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. OMISSÃO.
EXISTÊNCIA. ACOLHIMENTO PARCIAL. Os embargos
declaratórios são cabíveis quando houver na sentença ou
no acórdão, obscuridade, contradição ou omissão (art.
535, I e II do CPC). Vistos etc. Tratam-se de EMBARGOS
DE DECLARAÇÃO oferecidos por ANATILDE REJANE
PINHEIRO NOBRE, qualificadA nos autos do processo,
acima referido, aduzindo, em síntese, que a sentença foi
omissa pois não se pronunciou sobre os medicamentos
BONVIVA 150 MG E NUTRICAL D, e sobre restituição dos
valores pagos com medicamentos quando o demandado
não cumpria a decisão. É o relatório. Decido. Os
embargos declaratórios destinam-se à clarificação de
omissão, obscuridade ou contradição que se perfaz em
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Edição disponibilizada em 04/12/2009
sentença ou acórdão proferidos pela autoridade
jurisdicional respectiva. Em sede da regulamentação legal,
o Código de Processo Civil, em seu art. 535, estabelece o
cabimento dos embargos declaratórios quando: ?I –
houver, na sentença ou no acórdão, obscuridade ou
contradição; II – for omitido ponto sobre o qual devia
E pronunciar-se o juiz ou tribunal?. Razão assiste, em parte,
a embargante. A sentença realmente não se pronunciou
sobre os dois medicamentos requeridos. Entretanto, com
relação ao pedido de restituição dos valores pagos, tal não
foi pleiteado na inicial, assim, não pode haver
manifestação sobre o mesmo. Face ao exposto e tudo
mais constante dos autos, acolho os embargos
declaratórios, em parte, para julgar procedente o pedido,
determinando que o Estado do Rio Grande do Norte, nos
mesmos termos da sentença de fls. 110/116, forneça a
autora/embargante BONVIVA 150 MG e NUTRICAL D.
Sem custas. Publique-se. Registre-se. Intime-se.
Natal/RN, 24 de novembro de 2009. Ana Claudia Secundo
da Luz e Lemos Juiza de Direito.
(27) Processo nº 001.09.015707-0 – Ação Ordinária /
Ordinário
Autora: Paula Francinete Bessa de Magalhães Soares
Advogados: Tarcísio Bessa Magalhães Filho, OAB
20.080/CE; Raíssa Vasconcelos Chaves, OAB 17.622/CE
Réu: Município de Natal
Procurador: Bruno Macedo Dantas, OAB 4.448/RN
SENTENÇA: EMENTA: CONSTITUCIONAL E
ADMINISTRATIVO. SERVIDORA PÚBLICA DO
MUNICÍPIO DE NATAL DEMITIDA PELO SUPOSTO
COMETIMENTO DA INFRAÇÃO DE ABANDONO DE
CARGO. INSTAURAÇÃO DE PROCESSO
ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR QUANDO JÁ
DECORRIDOS MAIS DE 05 (CINCO) ANOS DA PRÁTICA
DA PRETENSA FALTA FUNCIONAL. IMPOSSIBILIDADE.
REGRA DO ART. 212, II, DA LEI MUNICIPAL 1.517/65.
PRESCRIÇÃO ADMINISTRATIVA CARACTERIZADA.
DECRETAÇÃO DE NULIDADE DO CITADO PROCESSO
ADMINISTRATIVO. REINTEGRAÇÃO DA AUTORA AO
CARGO ANTERIORMENTE OCUPADO. PROCEDÊNCIA
DO PEDIDO INICIAL. I – Através da presente ação
ordinária, a parte autora, ex-servidora pública do Município
de Natal, pretende ver declarado nulo o processo
administrativo disciplinar nº 035/2002, que culminou na
sua demissão, pela tipificação da infração de abandono de
cargo, de modo a ser reintegrada ao cargo anteriormente
ocupado. II – De acordo com o art. 212, inciso II, da Lei
Municipal nº 1.517/65 (Estatuto do Servidor Público do
Município de Natal), a infração passível de demissão
prescreve em quatro anos, contados a partir da data em
que verificada a falta funcional. III – Segundo os autos, o
demandado instaurou o processo administrativo disciplinar
em questão quando já havia decorrido mais de 05 (cinco)
anos da prática da pretensa falta funcional, em total
afronta ao prazo prescricional suso mencionado, razão
pela qual há de ser declarado nulo o processo
administrativo instaurado em desfavor da autora, devendo
a mesma, por conseguinte, ser reintegrada ao cargo que
ocupava. IV – Procedência do pedido inicial. I –
RELATÓRIO Trata-se de AÇÃO ORDINÁRIA ajuizada por
PAULA FRANCINETE BESSA DE MAGALHÃES
SOARES, qualificada na inicial e devidamente
representada por advogado, em face do MUNICÍPIO DE
NATAL, igualmente qualificado, aduzindo, em síntese, o
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 510
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 3ª Vara da Fazenda Pública / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
seguinte: a) é ex-servidora pública estáve l do Município
de Natal , tendo sido admitida em 1º de abril de 1981 e
enquadrada no cargo/GNM, padrão A, Nível III. Ao longo
de sua vida funcional, desempenhou suas atribuições em
diversos órgãos e autarquias municipais , tendo a sua
última lotação se dado junto ao Instituto de Previdência
dos Servidores de Natal (IPREVINAT); b) a partir do
segundo semestre de 1999, quando já contava com
dezoito anos de serviço público, passou por uma forte
depressão, ocasionada pelo somatório de traumas
psíquicos oriundos de um divórcio litigioso e da
perspectiva de ter sido acometida por uma neoplasia
maligna (câncer nos órgãos do sistema respiratório).
Somada a esta situação, teve que prestar assistência à
sua genitora, idosa debilitada e com precária saúde; c) a
fim de realizar baterias de exames, dar suporte aos
problemas vividos por sua genitora e promover
seguimento ao trâmite processual de seu divórcio ,
começou a se ausentar de suas atribuições junto ao
demandado, situação que gerou a instauração do
processo administrativo nº 035/2002, que culminou na sua
demissão, pela tipificação da conduta de abandono de
cargo; d) a decisão que resultou na sua demissão não
pode prevalecer, uma vez que tomada no âmbito de um
processo administrativo maculado pelo instituto da
prescrição. Ademais, houve verdadeiro desrespeito aos
institutos da ampla defesa e do contraditório, na medida
em que sua citação, por edital, fo i levada a cabo sem que
tivessem se esgotado os meios destinados a uma
notificação pessoal; e) para que se caracterize a infração
em questão, imprescindível que tenha havido a deliberada
intenção de abandonar o cargo, o que, no presente caso ,
não ocorreu , não podendo , dessa forma , a
Administração Pública municipal , que não tomou medidas
preventivas, aplicar a penalidade de demissão. Em função
do exposto, requereu a anulação do processo
administrativo nº 035/2002, que culminou com a sua
demissão, de modo a ser reintegrada no cargo
anteriormente ocupado. Na impossibilidade deste pleito
ser atendido, requereu que o processo administrativo em
tela fosse chamado à ordem, para o fim de ser
determinada a anulação de todos os atos processuais a
partir da sua citação por edital, sendo ordenada a sua
reintegração ao cargo anteriormente ocupado. Juntou os
documentos de fls. 20-118. Devidamente citado, o
Município de Natal ofertou contestação, às fls. 121-124,
através da qua l pugnou pela improcedência da pretensão
deduzida na exordial, uma vez que o ato de demissão da
autora, por abandono de cargo, foi praticado em harmonia
com o princípio da legalidade, principal informador da
conduta da administração pública em geral. Na réplica de
fls. 131-139, a autora pronunciou-se a respeito das
matérias suscitadas na contestação e nos documentos a
esta anexados. Em parecer de fls. 142-143, o
representante do Ministério Público, entendendo inexistir
interesse público relevante, pugnou pela sua exclusão da
lide. É o relatório. Decido. II – FUNDAMENTAÇÃO O
cerne da presente demanda consiste em saber se a parte
autora, ex-servidora pública do Município de Natal, possui
o direito de ver declarado nulo o processo administrativo
disciplinar nº 035/2002, que culminou na sua demissão,
pela tipificação da infração de abandono de cargo, de
modo a ser reintegrada ao cargo anteriormente ocupado.
Uma das teses ventiladas na exordial para a vindicada
nulidade gira em torno da prescrição. Sobre o assunto,
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veja-se a redação do art . 212 da Lei Municipal nº 1.517/65
(Estatuto do Servidor Público do Município de Natal): “Art.
212 – Contados da data da infração, prescreverá na esfera
administrativa: I – Em dois anos, a falta sujeita às penas
de repreensão, multa ou suspensão; II – Em quatro anos,
a falta sujeita à pena de demissão ou cassação de
aposentadoria e disponibilidade. (Grifei) Parágrafo único. A
falta também prevista como crime na lei penal prescreverá
juntamente com este.” Segundo o dispositivo legal acima
sublinhado, a infração passível de demissão (caso da
autora, a teor do art. 204, inciso II, da mencionada Lei
Municipal nº 1.517/65) prescreve em quatro anos,
contados a partir da data em que verificada a falta. Dito de
outra forma, nas situações de infração punível com
demissão, tem a administração pública municipal o prazo
de quatro anos para exercer o seu direito punitivo
funcional. No caso presente, segundo o documento de fl.
72, a autora teria faltado ao serviço por 10 (dez) dias
durante agosto de 1999 e por 30 (trinta) dias no decorrer
de setembro de 1999 , razão pela qua l foi afastada da
folha de pagamento a partir de outubro de 1999. De
acordo com o documento de fl. 86, o processo
administrativo disciplinar destinado a apurar o suposto
abandono de cargo por parte da autora fo i iniciado em 28
de julho de 2005, tendo a correspondente decisão punitiva
(demissão) sido publicada no Diário Oficial do Município
em 1º de dezembro de 2006 (ver fls. 116 e 127). Verifica-
se, portanto, que, entre a data em que teria se consumado
a infração atribuída à requerente (setembro de 1999) até o
momento em que fo i iniciado o respectivo processo
administrativo (28 de julho de 2005), decorreu lapso
temporal superior a 05 (cinco) anos, em total afronta ao
prazo prescricional mencionado pela Lei Municipal nº
1.517/65 (quatro anos). Caracterizada a impossibilidade
do exercício, pelo demandado, do seu direito punitivo
funcional, em razão do instituto da prescrição, há de ser
declarado nulo o processo administrativo instaurado em
desfavor da autora, devendo a mesma, por conseguinte,
ser reintegrada ao cargo que ocupava. Sobre o assunto,
confiram-se os seguintes julgados: “EMENTA:
ADMINISTRATIVO. RECURSO ORDINÁRIO EM
MANDADO DE SEGURANÇA. SERVIDOR PÚBLICO
ESTADUAL. PENA DE DEMISSÃO POR ABANDONO DE
CARGO. PRAZO PRESCRICIONAL. LEI ESTADUAL N.º
10.261/68. PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA DO
ESTADO. OCORRÊNCIA. 1. A jurisprudência deste
Superior Tribunal de Justiça se firmou no sentido de que
somente se aplica o prazo prescricional previsto na
legislação penal quando os fatos também forem apurados
na esfera criminal. No presente caso, não houve apuração
na esfera criminal, devendo, portanto, ser aplicado o prazo
prescricional previsto na legislação administrativa
estadual. 2. Instaurado o processo administrativo
disciplinar e aplicada a pena de demissão após o prazo de
05 (cinco) anos, previsto na Le i Estadual nº 10.261/68 ,
contados do conhecimento de existência de falta pela
autoridade, deve ser reconhecida a prescrição da
pretensão punitiva do Estado. 3. Recurso ordinário
conhecido e provido.” (STJ; RMS nº 19087/SP; Órgão
Julgador: 5ª Turma; Relatora: Min. Laurira Vaz; data do
julgamento: 19.06.2008) “EMENTA: RECURSO
ORDINÁRIO. MANDADO DE SEGURANÇA.
ADMINISTRATIVO. DEMISSÃO POR ABANDONO DE
CARGO. PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA DO
ESTADO. OCORRÊNCIA. 1. “Havendo cometimento por
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 511
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 3ª Vara da Fazenda Pública / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
servidor público de infração disciplinar também tipificada
como crime, somente se aplica o prazo prescricional
previsto na legislação penal quando os fatos também
forem apurados na esfera criminal” (RMS 19.887/SP, Rel.
Min. ARNALDO ESTEVES LIMA, QUINTA TURMA, DJ
11/12/2006). 2. Aplicada a pena de demissão após o prazo
legal de 18 (dezoito) meses, previsto na Lei Complementar
Estadual nº 10.098/94, contados do conhecimento do
abandono do cargo pelo superior hierárquico da
impetrante, deve ser reconhecida a prescrição da
pretensão punitiva do Estado. 3. Recurso ordinário
provido.” (STJ; RMS nº 11335/RS; Órgão Julgador: 6ª
Turma; Relatora: Min. Maria Thereza de Assis Moura; data
do julgamento: 15.03.2007) “EMENTA:
CONSTITUCIONAL, ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL
CIVIL. SERVIDORA PÚBLICA. REINTEGRAÇÃO.
ALEGADO ABANDONO DE CARGO. NÃO
COMPROVAÇÃO. FOLHAS DE FREQÜÊNCIA
CONTRADITÓRIAS. DEMISSÃO EM PLENO GOZO DE
LICENÇA PARA TRATAR DE INTERESSE PARTICULAR.
OFENSA AOS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DA
AMPLA DEFESA E DO CONTRADITÓRIO. PEDIDO DE
REVISÃO. NOVA PENA DE DEMISSÃO. PRESCRIÇÃO
DA PRETENÇÃO PUNITIVA ADMINISTRATIVA.
INDENIZAÇÃO CORRESPONDENTE AOS SALÁRIOS
NÃO AUFERIDOS A PARTIR DA DEMISSÃO.
RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.
PRECEDENTES. - O servidor público estáve l não pode
ser desligado senão em virtude de sentença judicial
transitada em julgado, ou através de processo
administrativo em que lhe seja assegurado ampla defesa.”
(TJ/RN; Apelação Cível nº 2008.000559-2; Órgão
Julgador: 3ª Câmara Cível; Rel.: Juiz Convocado Virgílio
Fernandes de Macêdo; data do julgamento: 03.04.2008) III
– DISPOSITIVO Ante o exposto, julgo procedente o pedido
formulado na inicial, para declarar nulo o processo
administrativo nº 035/2002, que culminou com a demissão
da autora, devendo esta ser reintegrada ao cargo
anteriormente ocupado no âmbito da administração
pública do Município de Natal. Custas ex lege. Condeno o
demandado no pagamento dos honorários de
sucumbência, os quais fixo em R$ 500,00 (quinhentos
reais), obedecidos que foram os critérios enunciados no
art. 20, § 4º, do Código de Processo Civil. Sentença não
sujeita ao reexame necessário, por força do disposto no
art. 475, § 2º, do Código de Processo Civil. Publique-se.
Registre-se. Intimem-se. Natal/RN, 26 de novembro de
2009. Ana Cláudia Secundo da Luz e Lemos Juíza de
Direito.
(28) Processo nº 001.09.030539-7 – Cobrança / Ordinário
Autor: José dos Santos de Lima
Advogado: Luzinaldo Alves de Oliveira, OAB 001.834/RN
Réu: Estado do Rio Grande do Norte, Instituto de
Previdência dos Servidores do Estado do Rio Grande do
Norte – IPERN
Procurador: Francisco de Sales Matos, OAB 001.144/RN
SENTENÇA: EMENTA: ADMINISTRATIVO.
GRATIFICAÇÕES INSTITUÍDAS PELA LEI
COMPLEMENTAR Nº 341/2007. PAGAMENTO EM
PARCELAS. INEXISTÊNCIA DE EFEITO RETROATIVO.
INADIMPLEMENTO NOS MESES DE JUNHO DE 2007 E
DEZEMBRO DE 2007 A ABRIL DE 2008. PROCEDÊNCIA
PARCIAL DO PEDIDO. I – RELATÓRIO Trata-se de Ação
Ordinária ajuizada por José dos Santos de Lima,
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qualificado na inicial e devidamente representado por
advogado, em face do Estado do Rio Grande do Norte e
Instituto de Previdência dos Servidores do Estado do Rio
Grande do Norte – IPERN, igualmente qualificado,
requerendo, em síntese, o pagamento da gratificação de
Função de Policial Militar e da Gratificação de Moradia
com efeitos financeiros a partir de 1º de janeiro de 2007,
conforme art. 7º da Lei nº 341/2007 e o pagamento das
parcelas dos meses de junho de 2007 e dezembro a abril
de 2008. Devidamente citado, o demandado ofertou
contestação, pugnando pela improcedência da pretensão
deduzida na exordial. Em parecer o Ministério Público,
entendendo inexistir interesse público relevante, pugnou
pela sua exclusão da lide. É o relatório. Decido. II –
FUNDAMENTAÇÃO A pretensão inicial tem por escopo o
pagamento retroativo de gratificações criadas pela Lei
Complementar nº 341/2007, com efeitos retroativos a
janeiro de 2007. O Tribunal de Justiça do Rio Grande do
Norte, através de suas Câmaras Civeis já firmou
entendimento sobre o assunto, ao qual me filio. Analisando
a Lei Complementar n.º 341/2007, conclui-se da
implantação efetiva ao soldo dos policiais militares e
bombeiros militares, ativos, inativos ou pensionistas, das
gratificações de Função Policial Militar, de Moradia e de
Fardamento em duas parcelas, na mesma proporção, nos
meses de junho e dezembro de 2007. Na percepção das
Gratificações de Função Policial Militar e de Moradia, na
forma programada na Lei Complementar nº 341/2007 (qual
seja, 50% em junho de 2007 e 50% em dezembro de
2007), não prospera a interpretação consistente em se
atribuir efeito retroativo ao art. 4º, incisos I e II, do
mencionado diploma, cujos dispositivos legais foram
vazados com expressões linguísticas que não deixam
margem a ambiguidades. Senão vejamos: “Art. 4º As
gratificações criadas nesta lei são implantadas em duas
parcelas, nos meses de junho de 2007 e de dezembro de
2007, nos seguintes percentuais: I – cinquenta por cento
(50%) do valor de cada uma das gratificações no mês de
junho de 2007; e, II – cinquenta por cento (50%) restante
do valor de cada uma das gratificações no mês de
dezembro de 2007.” Ressalte-se que o art. 7º da referida
lei, ao estabelecer que esta produzirá seus efeitos
financeiros a partir de 1º de janeiro de 2007, reportou-se à
regra de direito financeiro, concernente à repercussão
orçamentária naquele exercício, não se interpretando,
sistematicamente, a extensão retroativa dos efeitos dos
aludidos benefícios, posto que, se essa fosse a intenção
do legislador, o teria feito no próprio dispositivo que
estabeleceu a forma de implantação das vantagens dos
servidores. Nesse sentido, vejam-se os seguintes arestos
jurisprudenciais: “CONSTITUCIONAL E
ADMINISTRATIVO. REMESSA NECESSÁRIA E
APELAÇÃO CÍVEL. GRATIFICAÇÃO DE FUNÇÃO
POLICIAL MILITAR E DE MORADIA. LEI
COMPLEMENTAR Nº 341/07. DIREITO À PERCEPÇÃO
DAS VANTAGENS NA FORMA PROGRAMADA NO
MENCIONADO DIPLOMA LEGAL (ART. 4º, I E II).
RECONHECIMENTO. INTERPRETAÇÃO CONSISTENTE
EM ATRIBUIR EFEITO RETROATIVO ÀS CITADAS
DISPOSIÇÕES, EM FACE DA PREVISÃO CONTIDA NO
ART. 7º DA LC Nº 341/2007. DESCABIMENTO.
DISPOSITIVOS LEGAIS QUE FORAM VAZADOS COM
EXPRESSÕES LINGUÍSTICAS QUE NÃO DEIXAM
MARGEM A AMBIGUIDADES. ALEGAÇÃO DE
INDISPONIBILIDADE FINANCEIRA E DE SUPOSTA
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Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 3ª Vara da Fazenda Pública / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
INOBSERVÂNCIA AO LIMITE PRUDENCIAL
ESTABELECIDO NA LEI DE RESPONSABILIDADE
FISCAL. FUNDAMENTO QUE SE AFASTA COM BASE
NA NORMA ENCARTADA NO ART. 169, § 1º, I, DA
CONSTITUIÇÃO FEDERAL. CONCESSÃO DE
VANTAGEM QUE PRESSUPÕE O PRÉVIO
PLANEJAMENTO DO IMPACTO ORÇAMENTÁRIO
CORRESPONDENTE. PRECEDENTES.
CONHECIMENTO E PROVIMENTO PARCIAL DA
REMESSA OFICIAL E DO APELO. SUCUMBÊNCIA
RECÍPROCA CONFIGURADA . ART . 21, CAPUT, DO
CPC. APLICAÇÃO.” (Apelação Cível n.º 2009.003029-9,
Rel. Juiz Convocado Nilson Cavalcanti, 2ª Câmara Cível,
Julg. 16/06/09). “APELAÇÃO CÍVEL. CONSTITUCIONAL.
ADMINISTRATIVO. AÇÃO ORDINÁRIA. GRATIFICAÇÃO
DE FUNÇÃO DE POLICIAL MILITAR, AUXÍLIO MORADIA
E FARDAMENTO. LEI COMPLEMENTAR ESTADUAL N.º
341/07. DIREITO À PERCEPÇÃO. INTELIGÊNCIA DO
ARTIGO 37 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. PEDIDO DE
ATRIBUIÇÃO DE EFEITO RETROATIVO COM BASE NO
ART. 7º DA LEI COMPLEMENTAR N.º 341/2007.
DESCABIMENTO. VANTAGENS EXPRESSAMENTE
PREVISTAS NO ART. 4º, INCISOS I E II DA REFERIDA
NORMA. PRECEDENTE DESTA CORTE DE JUSTIÇA.
SENTENÇA MANTIDA. APELO CONHECIDO E organização do Sistema Nacional de Defesa do
DESPROVIDO.” (Apelação Cível n.º 2009.004990-6,
Relatora Juíza Convocada Maria Zeneide Bezerra, 2ª
Câmara Cível, Julg. 01/09/09). Assim, não há se falar em
descumprimento do ente público aos ditames da lei,
inexistindo direito à percepção dos valores retroativos a
janeiro de 2007, como postulado. Quanto ao pedido de
pagamento das gratificações nos meses de junho,
dezembro a abril de 2008, no caso dos autos observo,
através dos contra-cheques do autor que o mesmo não
percebeu as gratificações como estatuída na Lei
Complementar nº 341/07. Não houve o pagamento de
50% da gratificação de Função Policial e 50% da
Gratificação de moradia no mês de junho de 2007.
Igualmente não houve a incidência de mais 50% a partir
do mês de dezembro de 2007 , para totalizar os 100% das
gratificações, sendo pagas somente a partir do mês de
maio de 2008. Assim, fazem jus os autores perceber as
gratificações de Função de Policial Militar e de moradia
conforme a Lei nº 341/2007. III DISPOSITIVO Ante o
exposto, julgo PROCEDENTE, em parte, o pedido
constante da inicial para condenar os demandados a
pagar ao autor 50% da gratificação de função de policial
militar e de moradia no mês de junho de 2007 e a segunda
parcela da gratificação no período de dezembro de 2007 a
abril de 2008 e reflexos no 13º salário, com a incidência de
correção monetária e juros legais. Condeno nas custas
processuais. Face a sucumbência recíproca, os honorários
advocatícios se compensam, arcando cada parte com o
seu. Transitada em julgado, nada sendo requerido,
arquivem-se. Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Natal/RN, 26 de novembro de 2009. Ana Claudia Secundo
da Luz e Lemos Juíza de Direito.
(29) Processo nº 001.09.038259-6 – Ação Anulatória /
Ordinário
Autor: Nokia do Brasil Tecnologia Ltda
Advogados: Gustavo Pinhão Coelho, OAB 216.052/SP;
Rogério Anéfalos Pereira, OAB 161.253/SP; Luiz Gabriel
Gubeissi, OAB 234.727/SP
Réu: Estado do Rio Grande do Norte
00530115
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Procurador: Francisco de Sales Matos, OAB 001.144/RN
DECISÃO: Vistos etc. I – RELATÓRIO Nokia do Brasil
Tecnologia Ltda qualificado nos autos e devidamente
representado por advogado, promoveu Ação Anulatória,
em face do Estado do Rio Grande do Norte, requerendo,
em sede de tutela antecipada a suspensão da
exigibilidade da multa imposta pelo PROCON/RN e que
seja afasta a autuação do nome do sr. Almir Luiz Narcizo
referente a inscrição do débito na dívida ativa. II –
FUNDAMENTOS A pretensão formulada em sede de tutela
antecipada diz respeito à determinação inibitória para que
seja suspensa a exigibilidade da multa e, por ocasião da
inscrição da dívida ativa, não se faça incluir o nome do Sr.
Almir Luiz Narcizo. A Constituição Federal de 1998, em
seu art. 5o, inciso XXXII, declarou que ?o Estado
promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor?. O
texto constitucional, de outra feita, no art. 170, inciso V,
erigiu à defesa do consumidor, enquanto um dos princípios
da ordem econômica em nosso país. Atendendo a tais
mandamentos constitucionais bem como o contido no Ato
das Disposições Constitucionais Transitórias , fo i edita a
le i 8.078/90 , que instituiu o Código de Defesa do
Consumidor. De igual forma, procedeu-se à edição do
decreto nº 2.181, de 20/03/1997, o qual ?dispõe sobre a
Consumidor – SNDC, estabelece as normas gerais de
aplicação das sanções administrativas previstas na lei
8.078, de 11 de setembro de 1990, revoga o Decreto nº
861, de 9 de julho de 1993, e dá outras providências?.
Para a correta análise do temas, algumas disposições do
Decreto se afiguram relevantes, daí porque se as
transcreve a seguir: Art. 2o Integram o SNDC a Secretaria
de Direito Econômico do Ministério da Justiça – SDE, por
meio do seu Departamento de Proteção e Defesa do
Consumidor – DPDC, e os demais órgãos federais ,
estaduais , do Distrito Federal , municipais e as entidades
civis de defesa do consumidor. Art. 3o Compete ao DPDC,
a coordenação da política do Sistema Naciona l e Defesa
do Consumidor, cabendo-lhe: X – fiscalizar e aplicar as
sanções administrativas previstas na Lei nº 8.078, de
1990, e em outras normas pertinentes à defesa do
consumidor; Art. 4o No âmbito de sua jurisdição e
competência, caberá ao órgão estadual, do Distrito
Federal e municipal de proteção e defesa do consumidor ,
criado , na forma da lei , especificamente para esse fim,
exercitar as atividades contidas nos incisos II a XII do art.
3o deste Decreto e, ainda: Art. 5o Qualquer entidade ou
órgão da Administração Pública, federal, estadua l e
municipal , destinado à defesa dos interesses e direitos do
consumidor, tem, no âmbito de suas respectivas
competências, atribuição para apurar e punir infrações a
este decreto e à legislação das relações de consumo?.
Com base nestes diplomas legais, os PROCONS, sejam
estaduais ou municipais, possuem entre suas
atribuições, ?fiscalizar e aplicar as sanções administrativas
previstas na Lei nº 8.078, de 1990, e em outras normas
pertinentes à defesa do consumidor?, conforme a
interpretação conjunta do art. 3o, inciso X c/c art. 4o do
Decreto 2.181/97. E entre as sanções administrativas
previstas na Lei 8.078/90 encontra-se a multa, prevista,
igualmente, no Decreto 2.181/97, em seu art. 22. A
competência prevista na Lei 9.472/97 e no Decreto 2.338,
de 07 de outubro de 1997, jamais exclu i a relação de
consumo existente entre fornecedor e consumidor. A
Notificação para inscrição na Dívida ativa, seja da
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 513
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empresa multada, seja de seus dirigentes, encontra
respaldo na legislação , acima definida . Portanto, neste
momento de exame do feito, inexistem fundamentos para
a concessão da medida antecipatória de mérito. P ara
concessão da tutela antecipatória, necessária a
demonstração inequívoca dos requisitos previstos no
artigo 273, do Código de Processo Civil, destacando-se,
de um lado, a verossimilhança das alegações produzidas,
assim como, o fundado receio de dano irreparável ou de
difícil reparação. A verossimilhança, estampada em prova
inequívoca, refere-se à causa de pedir, especialmente
porque foi instituída em favor do autor, com a finalidade de
agilizar a entrega da prestação jurisdicional. Exige o
dispositivo legal que haja demonstração de fundado receio
de dano irreparável ou de difícil reparação o que, ?in
casu?, inocorre. III – DISPOSITIVO Diante do exposto,
indefiro o pedido de antecipação de tutela. Cite-se o
Estado do Rio Grande do Norte, através de seu
Procurador-Geral para apresentar defesa, querendo, no
prazo legal. Havendo argüição de matéria preliminar ou
juntada de documentos, cumpra-se o disposto no art. 327
do CPC. Decorrido o prazo, vista ao Ministério Público.
Publique-se. Intimem-se. Natal/RN, 01 de dezembro de
2009. Ana Claudia Secundo da Luz e Lemos Juiza de
Direito.
(30) Processo nº 001.99.012725-8 – Ação Inominada /
Outros
Autor: GERNA – Agropecuária e Indústria Ltda.
Advogado: Diógenes da Cunha Lima, OAB 000.256/RN;
Marco Bruno Miranda Clementino, OAB 004.077/RN
Réu: Município do Natal
Procurador: Nerival Fernandes de Araújo, OAB
001.922/RN
ATO ORDINATÓRIO: Com permissão do artigo 162, § 4º,
do CPC, INTIMO a parte autora a fim de que apresente
nesta Secretaria, no prazo de 30 (trinta) dias, as peças
obrigatórias dos autos de nº 001.99.012725-8
indispensáveis à formação do requisitório de pagamento,
na forma do art. 334 do Regimento Interno do TJ/RN.
José Herivelto Nobre de Queiroz (OAB 003.254/RN) – 19
Juliana de Morais Guerra (OAB OAB/RN 5.676) – 4
Larissa dos Santos Dantas (OAB 5066/RN) – 25
Leonardo Bruno Maciel de Araújo Cruz (OAB 7568/RN) –
26
Leydson Kleber de Araújo Bulhões (OAB 4.800/RN) –
8/9/11/12/13
Lúcia de Fátima Dias Fagundes Cocentino (OAB 2223) –
16/17/18
Luiz Gabriel Gubeissi (OAB 234.727/SP) – 29
Luzinaldo Alves de Oliveira (OAB 001.834/RN) –
15/17/18/22/28
Marcio Augusto Urbano Marinho (OAB 6637RN) – 7
Marco Bruno Miranda Clementino (OAB 004.077/RN) – 30
Marjorie Alecrim Câmara de Oliveira (OAB 002.771/RN) –
3
Miguel Josino Neto (OAB 1.793) – 25
Nerival Fernandes de Araújo (OAB 001.922/RN) – 30
Nivaldo Brum Vilar Saldanha (OAB 002.152/RN) – 2/20
Normando de Andrade Lima (OAB 003.562/RN) – 20
Raíssa Vasconcelos Chaves (OAB 17.622/CE) – 27
Ricardo George Furtado de Mendonça e Menezes (OAB
001.665/RN) – 6
Rinaldo Reis Lima (OAB N/C) – 1
Rivanildo Silva Moreira (OAB 2.295/RN) – 10/16
Rodrigo Bezerra Varela Bacurau (OAB 6622RN) – 7
Rogério Anéfalos Pereira (OAB 161.253/SP) – 29
Rogério Tadeu Liguori (OAB 003.764/RN) – 23/24
Sebastião Valerio da Fonseca (OAB 004.213/RN) – 2/3
Suéllen Abdon Nobre de Queiroz (OAB 7415/RN) – 19
Tarcísio Bessa Magalhães Filho (OAB 20.080/CE) – 27
Tereza Cristina Ramalho Teixeira (OAB 6.875RN) – 15
Thomás Antônio Vasconcellos de Araújo (OAB 4491/RN) -
8/9/11/12/13
Waldir Laurentino (OAB 5.058/RN) – 4

Relação de Advogados

Afonso de Ligório Bezerra Júnior (OAB N/C) – 1

Armando José Fernandes (OAB 1938RN) – 10/16
Bruno Dantas Fonseca (OAB 4752/RN) – 8/9/11/12/13
Bruno Macedo Dantas (OAB 4.448/RN) – 23/24/27
Carlos Alberto Marques Júnior (OAB 2864RN) – 5
Carlos Gondim Miranda de Farias (OAB 002.560/RN) – 5
Carlos Heitor de Macedo Cavalcant i (OAB 003.745/RN) –
5
Diógenes da Cunha Lima (OAB 000.256/RN) – 30
Eliana Trigueiro Fontes (OAB 002.006/RN) – 5
Francisco de Sales Matos (OAB 001.144/RN) –
14/22/26/28/29
Francisco Edeltrudes Duarte Neto (OAB 000.324-A/RN) –
6/14/21
Francisco Ivo Cavalcanti Netto (OAB 001.812/RN) – 11/19
Francisco Ivo Cavalcanti Netto (OAB 1812 RN) – 10
Francisco Wilkie Rebouças Chagas Júnior (OAB
002.468/RN) – 7/8/9/12/13/21
Frânio Luiz Nogueira Pinheiro (OAB 717) – 1
Gustavo Pinhão Coelho (OAB 216.052/SP) – 29
Jann Polacek Melo Cardoso (OAB N/C) – 1
José Fernandes Diniz Júnior (OAB 001.983/RN) – 7
00530115
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 514
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 4ª Vara da Fazenda Pública / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
COMARCA DE NATAL
JUÍZO DE DIREITO DA 4ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA
JUIZ DE DIREITO CÍCERO MARTINS DE MACEDO
FILHO
DIRETOR(A) DE SECRETARIA : LENISE MARIA DA
SILVA TOSCANO
Rua Dr. Lauro Pinto, 315 8º Andar – Lagoa Nova –
59064-250
RELAÇÃO Nº 0201/2009 – Expediente do dia 03.12.2009
(1) Processo nº 001.00.011125-3 – Ação Ordinária /
Ordinário
Autora: Maria Vilma da Cunha
Advogado: Kelps de Oliveira Lima, OAB 3.335/RN
Réu: Estado do Rio Grande do Norte
Procurador: Ricardo George Furtado de Mendonça e
Menezes, OAB 001.665/RN
DESPACHO Intime-se a autora para requerer o que
entender cabível no prazo de 30 (trinta) dias. Publique-se.
Intime-se. Natal, 02 de dezembro de 2009 Cícero Martins
de Macedo Filho Juiz de Direito
(2) Processo nº 001.04.026605-3 – Ação Inominada /
Outros
Autor: Nei de Souza Leite
Advogada: Dállia Simonelli Alexandre de Paiva, OAB
7531RN
Réu: Estado do Rio Grande do Norte e outro
Procurador: Antenor Roberto Soares de Medeiros , OAB
001.840/RN
DESPACHO: Verifico concluída a prestação jurisdicional,
uma vez que houve o trânsito em julgado do acórdão
proferido pelo Egrégio Tribunal de Justiça, determino o
arquivamento dos presentes autos. Publique-se. Arquive-
se. Natal/RN, 02 de dezembro de 2009. Cícero Martins de
Macêdo Filho Juiz de Direito
(3) Processo nº 001.07.215447-1 – Obrigação de
Fazer/Não Fazer (Cominatória) / Ordinário
Autora: Helena Monte dos Santos
Advogada: Irany Medeiros Germano dos Santos, OAB
4.671/RN
Réu: Município de Natal
Procurador: Flávio de Almeida Oliveira , OAB 002.464/RN
DESPACHO: Verifico concluída a prestação jurisdicional,
uma vez que houve o trânsito em julgado do acórdão
proferido pelo Egrégio Tribunal de Justiça, determino o
arquivamento dos presentes autos. Publique-se. Arquive-
se. Natal/RN, 02 de dezembro de 2009. Cícero Martins de
Macedo Filho Juiz de Direito
(4) Processo nº 001.07.217766-8 – Ação Ordinária /
Ordinário
Autor: Elifábio de Lima Peixoto
Advogado: Marcos Antônio da Silveira Martins Duarte,
OAB 002.928/RN
Réu: Município do Natal
Procuradora: Maria Gorett i Tavares Fernandes Alves,
OAB 002.289/RN
DESPACHO Compulsando-se os autos, verifico a
apresentação de petição de fl. 160, do autor, relatando o
trânsito em julgado da decisão proferida pelo Tribunal de
Justiça do Estado em sede de Remessa Necessária .
Afirma o exeqüente , também, que tal decisão colegiada
00530296
Edição disponibilizada em 04/12/2009
foi confirmatória da sentença deste juízo, e portanto,
confirmatória de seu direito, que se subdivide em uma
obrigação de fazer e outra obrigação de pagar, todas em
desfavor do Município do Natal. Diante disso, e em
decorrência do pedido de execução lastreado nos autos,
determino a citação do Município do Natal, ora executado,
para no prazo de 10(dez) dias, cumprir com a obrigação
de fazer, ou seja, realizar a progressão funcional do Sr.
Elifábio Lima Peixoto do nível de Engenharia D-4 para o
nível D-6, conforme dispositivo sentencial de fls. 126 – 133
dos autos. Publique-se. Intime-se. Natal, 01 de dezembro
de 2009 Cícero Martins de Macedo Filho Juiz de Direito
(5) Processo nº 001.07.246817-4 – Obrigação de
Fazer/Não Fazer (Cominatória) / Ordinário
Autor: Herbert Pinheiro de Moura
Advogado: Cristiano Luiz Barros Fernandes da Costa,
OAB 5.695/RN
Réu: Estado do Rio Grande do Norte
Procurador: Ricardo George Furtado de Mendonça e
Menezes, OAB 001.665/RN
DESPACHO: Verifico concluída a prestação jurisdicional,
uma vez que houve o trânsito em julgado do acórdão
proferido pelo Egrégio Tribunal de Justiça, determino o
arquivamento dos presentes autos. Publique-se. Arquive-
se. Natal/RN, 02 de dezembro de 2009. Cícero Martins de
Macedo Filho Juiz de Direito
(6) Processo nº 001.08.016049-3 – Ação Ordinária /
Ordinário
Autora: Sebastiana Maria Bezerra de Freitas
Advogado: Sebastião Valerio da Fonseca, OAB
004.213/RN
Réu: Estado do Rio Grande do Norte
Procurador: Cássio Carvalho Correia de Andrade, OAB
002.718/RN
DESPACHO Intime-se a autora para requerer o que
entender cabível no prazo de 30 (trinta) dias. Publique-se.
Intime-se. Natal, 02 de dezembro de 2009 Cícero Martins
de Macedo Filho Juiz de Direito
(7) Processo nº 001.08.023476-4 – Ação Monitória /
Especial de Jurisdição Contenciosa
Autora: Terezinha de Jesus Silva dos Santos
Advogado: Luzinaldo Alves de Oliveira, OAB 001.834/RN
Réu: Estado do Rio Grande do Norte
Procurador: Francisco Wilkie Rebouças Chagas Júnior,
OAB 002.468/RN
DESPACHO Intime-se a autora para requerer o que
entender cabível no prazo de 30 (trinta) dias. Publique-se.
Intime-se. Natal, 02 de dezembro de 2009 Cícero Martins
de Macedo Filho Juiz de Direito
(8) Processo nº 001.09.031406-0 – Ação Ordinária /
Ordinário
Autora: Tercia Maria de Souza Silva
Advogado: Diego Simonetti Galvão, OAB 6581RN
Réu: Estado do Rio Grande do Norte e outro
Procuradora: Tereza Cristina Ramalho Teixeira
DESPACHO Intime-se o Estado do Rio Grande o Norte e a
Fundação José Augusto para, no prazo de 72 (setenta e
duas) horas, providenciarem cópia do DOE do dia
17/10/2009 na qual conste a exoneração da servidora
Denise Domingos da Silva, conforme alegado na
manifestação de fls. 25/35. Publique-se. Intime-se. Natal,
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 515
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 4ª Vara da Fazenda Pública / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
02 de dezembro de 2009. Cícero Martins de Macedo Filho
Juiz de Direito
(9) Processo nº 001.09.033917-8 – Ação Ordinária /
Ordinário
Autor: Aquilino Tavares Neto
Advogada: Catiana Teixeira Tavares, OAB 8.044-RN
Réu: Estado do Rio Grande do Norte – Secretaria da
Defesa da Segurança Pública e da Defesa Social e outro
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Trata-se de Ação Ordinária
c/c pedido de antecipação de tutela promovida por
AQUILINO TAVARES NETO em face do ESTADO DO RIO
GRANDE DO NORTE e do CENTRO DE SELEÇÃO E
PROMOÇÃO DE EVENTOS – CESPE, pretendendo a
concessão da medida de urgência para que o autor
participe da terceira fase da terceira etapa do certame,
concernente ao teste de aptidão física (corrida de 2.100
metros em 12 minutos) para ingresso no cargo de Agente
da Polícia Civil Substituto do Estado do Rio Grande do
Norte, sendo anulado o ato administrativo que considerou
o candidato inapto para o cargo e seja o autor convocado
para participar das demais etapas do concurso até a
decisão do mérito do presente processo. Alega o autor que
o concurso em questão possui 05 (cinco) etapas, e que
tendo obtido êxito na primeira etapa (prova de questões de
múltipla escolha) e na segunda etapa (prova subjetiva), foi
convocado para a terceira etapa que consiste em um teste
de aptidão física composto de três fases: a primeira é o
teste de barra fixa (cinco repetições); a segunda é o teste
de flexão abdominal (35 repetições em 1 minuto) e a
terceira abrange a corrida de 2.100 metros em 12 minutos.
Aduz que obteve sucesso no primeiro teste físico ,
realizando as cinco repetições na barra fixa com bastante
facilidade. Entretanto, no segundo teste, o de 35 flexões
abdominais em um minuto, o fiscal que o avaliou deixou
de considerar várias repetições executadas pelo autor,
embora tenha executado o exercício de forma correta e
conforme preconiza o edital. Afirma que desta forma a
atuação do fiscal violou o princípio da isonomia, além de
ter agido com desatenção por não contabilizar todos os
exercícios realizados pelo candidato, considerando-o
inapto e impedindo-o de participar do exercício seguinte.
Alega que teria direito a outra oportunidade para executar
o exercício, conforme o edital do concurso, após um
tempo não menor do que cinco minutos da realização da
tentativa inicial. No entanto, foi chamado para repetir o
teste apenas três minutos depois. Além disso, afirma o
autor que, antes de iniciar a segunda tentativa, solicitou a
um dos fiscais que segurasse os colchonetes, pois isso
tinha sido feito com alguns outros candidatos, mas seu
pedido não foi atendido. Desta forma, foi quebrado o
princípio da isonomia pela banca examinadora. Sustenta
que fo i prejudicado pela banca examinadora , por isso
não conseguiu concluir o teste físico, sendo impedido de
prosseguir no teste seguinte e, conseqüentemente, à
quarta etapa do certame. Destacou em sua peça inaugural
o preenchimento dos requisitos de tutela de urgência,
quais sejam o fumus bom i iuris e o periculum in mora,
pleiteando ao fina l a sua concessão por este juízo. Juntou
documentos às fls. 11-73. Instados a se manifestarem
sobre o pedido de antecipação de tutela, apenas a CESPE
se pronunciou, alegando, em síntese, que não está
caracterizada a urgência da medida, em face da iminência
da quarta etapa do concurso (exame psicoteste). Afirma
que o alegado pelo autor merece comprovação cabal e de
00530296
Edição disponibilizada em 04/12/2009
ordem técnica, merecendo dilação probatória que envolva
depoimentos testemunhais e outros meios de prova. Aduz
que o autor traz meros argumentos especulativos de uma
realidade fática já exaurida na ocasião do teste. Por fim,
requer a denegação do pedido de antecipação de tutela à
falta dos requisitos do art. 273 do CPC. É o relatório.
PARTE FINAL DA DECISÃO: Diante do exposto,
INDEFIRO o pedido de tutela antecipada requerido pelo
autor. Intimem-se as partes para tomarem ciência da
presente decisão. Citem-se os demandados para que
possam responder à ação no prazo legal de 60 (sessenta
dias). Ofertadas contestações com matéria preliminar ou
juntada de documentos, intime-se o demandante para se
manifestar em 10 (dez) dias. Em seguida abra-se vista ao
representante do Ministério Público. Publique-se e
cumpra-se. Natal,30 de novembro de 2009. Cícero Martins
de Macedo Filho Juiz de Direito
(10) Processo nº 001.09.035384-7 – Ação Ordinária /
Ordinário
Autor: Moisés Pereira dos Santos Neto
Advogado: Carlos Heitor de Macedo Cavalcanti, OAB
003.745/RN
Réu: Estado do Rio Grande do Norte
DESPACHO Inicialmente, a par do pedido de justiça
gratuita, verifico que o requerente apresentou
comprovante de rendimentos que denotam em um
percentual abaixo dos 2(dois) salários mínimos. Ocorre
que, em consonância com o art. 4º, inciso I, da Lei
Complementar Estadual nº 251/2003, este juízo considera
a presunção de hipossuficiência para arcar com as
despesas processuais e honorários advocatícios, nos
casos em que o rendimento mensa l do requerente se
afigura até o teto de 2(dois) salários mínimos. Diante
disso, defiro o pedido de gratuidade judiciária pleiteada na
inicial. Prossigam os trâmites processuais regulares. Natal,
01 de dezembro de 2009. Cícero Martins de Macedo Filho
Juiz de Direito
(11) Processo nº 001.09.037747-9 – Ação Ordinária /
Ordinário
Autora: Maria do Socorro Azevedo Silva
Advogado: Carlos Heitor de Macedo Cavalcanti, OAB
003.745/RN
Réu: Estado do Rio Grande do Norte
DESPACHO: Defiro o pedido de justiça gratuita. Cite-se a
parte requerida para responder a ação no prazo legal,
observando-se, quanto ao mandado, o disposto nos arts.
285 e 225, ambos do CPC. Se a defesa contiver matéria
preliminar ou apresentar documento novo, intimar a parte
autora para se pronunciar, conforme preceitua o art. 327
do referido Código. Em seguida, dê-se vista ao Ministério
Público. Conclusos a seguir. Natal/RN, 01 de dezembro de
2009. Cícero Martins de Macedo Filho Juiz de Direito
(12) Processo nº 001.09.037947-1 – Ação Ordinária /
Ordinário
Autora: Jacira Pinheiro Torres
Advogado: Carlos Heitor de Macedo Cavalcanti, OAB
003.745/RN
Réu: Estado do Rio Grande do Norte e outro
DESPACHO: Defiro o pedido de justiça gratuita. Cite-se a
parte requerida para responder a ação no prazo legal,
observando-se, quanto ao mandado, o disposto nos arts.
285 e 225, ambos do CPC. Se a defesa contiver matéria
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 516
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 4ª Vara da Fazenda Pública / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
preliminar ou apresentar documento novo, intimar a parte
autora para se pronunciar, conforme preceitua o art. 327
do referido Código. Em seguida, dê-se vista ao Ministério
Público. Conclusos a seguir. Natal/RN, 01 de dezembro de
2009. Cícero Martins de Macedo Filho Juiz de Direito
(13) Processo nº 001.09.037975-7 – Indenizatória /
Ordinário
Autor: Juarez de Oliveira Pontes
Advogado: Valmir Matos Ferreira, OAB 245.598SP
Réu: Município de Natal – Secretaria Municipal de
Transportes e Trânsito Urbano – STTU
DESPACHO: Defiro o pedido de justiça gratuita. Cite-se a
parte requerida para responder a ação no prazo legal,
observando-se, quanto ao mandado, o disposto nos arts.
285 e 225, ambos do CPC. Se a defesa contiver matéria
preliminar ou apresentar documento novo, intimar a parte
autora para se pronunciar, conforme preceitua o art. 327
do referido Código. Em seguida, dê-se vista ao Ministério
Público. Conclusos a seguir. Natal/RN, 01 de dezembro de
2009. Cícero Martins de Macedo Filho Juiz de Direito
(14) Processo nº 001.09.038001-1 – Ação Ordinária /
Ordinário
Autor: José de Arimatéia Maia
Advogada: Conceição Bruna Fonseca Brandão, OAB
7.718/RN
Réu: Estado do Rio Grande do Norte – Secretaria de
Estado da Saúde Pública
DESPACHO: Defiro o pedido de justiça gratuita. Cite-se a
parte requerida para responder a ação no prazo legal,
observando-se, quanto ao mandado, o disposto nos arts.
285 e 225, ambos do CPC. Se a defesa contiver matéria
preliminar ou apresentar documento novo, intimar a parte
autora para se pronunciar, conforme preceitua o art. 327
do referido Código. Em seguida, dê-se vista ao Ministério
Público. Conclusos a seguir. Natal/RN, 01 de dezembro de
2009. Cícero Martins de Macedo Filho Juiz de Direito
(15) Processo nº 001.09.038012-7 – Obrigação de
Fazer/Não Fazer (Cominatória) / Ordinário
Autor: Francisco Gurgel de Melo Freitas
Advogado: Jonas Soares de Andrade – UNP, OAB
1578/RN
Réu: Estado do Rio Grande do Norte
DESPACHO Notifique-se o Estado do Rio Grande do
Norte, através da sua Procuradoria Geral, para que no
prazo 72(setenta e duas) horas possa se manifestar sobre
o pedido específico de tutela antecipada. Publique-se.
Notifique-se. Natal, 01 de dezembro de 2009. Cícero
Martins de Macedo Filho Juiz de Direito
(16) Processo nº 001.09.038289-8 – Ação Ordinária /
Ordinário
Autora: Selma Maria da Silva
Advogado: Domingo Gabriel Contreras Lagos, OAB
003.842/RN
Ré: Secretaria de Saúde Pública do Estado do Rio Grande
do Norte
DESPACHO Compulsando-se os autos, verifico que a
peça inicia l tem como pólo passivo da ação a Secretaria
de Saúde Pública do Estado do Rio Grande do Norte,
entretanto, este órgão estatal não é dotado de
personalidade jurídica para figurar como parte na presente
demanda. Diante disso,em respeito ao art. 284 do CPC,
00530296
Edição disponibilizada em 04/12/2009
determino a intimação da impetrante, através de seu
advogado habilitado, para no prazo de 10(dez) dias
emendar a inicial, sob pena de extinção do feito em virtude
da prejudicial de mérito. Publique-se. Intimem-se. Natal,
01 de dezembro de 2009 Cícero Martins de Macedo Filho
Juiz de Direito
(17) Processo nº 001.09.038461-0 – Cobrança /
Ordinário
Autor: José Wellington dos Santos
Advogado: Kleber de Medeiros Teixeira, OAB 7.136/RN
Réu: Instituto de Previdência dos Servidores do Estado do
Rio Grande do Norte – IPE/RN
DESPACHO Inicialmente, a par do pedido de justiça
gratuita, deixo de me pronunciar sobre o mesmo, por
verificar que não fo i carreado aos autos comprovação de
rendimento que embasasse o presente pedido. Diante
disso, intime-se o requerente para, no prazo de 10(dez)
dias, trazer aos autos comprovação de rendimentos que
justifiquem o seu requerimento de gratuidade judiciária,
sob pena de seu indeferimento. Após, cite-se a parte
requerida para responder a ação no prazo legal,
observando-se, quanto ao mandado, o disposto nos arts.
285 e 225, ambos do CPC. Se a defesa contiver matéria
preliminar ou apresentar documento novo, intimar a parte
autora para se pronunciar, conforme preceitua o art. 327
do referido Código. Conclusos a seguir. Publique-se.
Intime-se. Natal/RN, 02 de dezembro de 2009. Cícero
Martins de Macedo Filho Juiz de Direito
(18) Processo nº 001.09.038498-0 – Ação Ordinária /
Ordinário
Autor: Daniel Rodrigues do Lago Moura
Advogada: Maria Ranielle Bezerra Silva, OAB 6838-B/RN
Réu: Estado do Rio Grande do Norte
DESPACHO Defiro o pedido de justiça gratuita. Cite-se a
parte requerida para responder a ação no prazo legal,
observando-se, quanto ao mandado, o disposto nos arts.
285 e 225, ambos do CPC. Se a defesa contiver matéria
preliminar ou apresentar documento novo, intimar a parte
autora para se pronunciar, conforme preceitua o art. 327
do referido Código. Em seguida, dê-se vista ao Ministério
Público. Conclusos a seguir. Natal/RN, 02 de dezembro de
2009. Cícero Martins de Macedo Filho Juiz de Direito
(19) Processo nº 001.09.038598-6 – Mandado de
Segurança / Lei Especial
Impetrante: Kurt Clessio Morais Figueiredo de Mendonça
Advogada: Kalina Lígia Morais Figueiredo de Mendonça
França, OAB 3.569/RN
Impetrado: Diretor do Hospital Central Coronel Pedro
Germano e outro
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA I – RELATÓRIO Trata-se
de Mandado de Segurança impetrado por KURT CLESSIO
MORAIS FIGUEIREDO DE MEDONÇA, qualificado nos
autos, em desfavor da autoridade coatora DIRETOR DO
HOSPITAL CENTRAL CORONEL PEDRO GERMANO, o
CEL QOSPM Médico Marcos Dias Leão, e o ESTADO DO
RIO GRANDE DO NORTE, requerendo, em sede de
pedido liminar , a determinação de suspensão do ato
coator, para que o impetrado se abstenha de escalar o
impetrante no serviço subalterno de Oficial-de-dia, em
virtude da previsão legal, até a decisão final da demanda.
Para tanto, inicialmente alega o impetrante ser médico do
Quadro de Oficiais de saúde da polícia militar, tendo sido
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 517
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 4ª Vara da Fazenda Pública / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
recentemente promovido ao posto de capitão, juntamente
com mais 17 oficiais, por decreto da Governadora do
Estado publicado no Diário Oficial do dia 21 de novembro,
com efeitos retroativos a 21 de agosto de 2009. Afirmou
que é cediço no meio militar, conforme fundamentação em
norma específica, que o serviço de Oficial-de-Dia é
atribuição do posto de Tenente e Aspirante a Oficial, o qual
são classificados como Oficia l Subalterno e Praça Oficial,
respectivamente. Já o posto de Capitão, que é Oficial
intermediário, é expressamente excluído da escala de
Oficial-de-Dia pela norma vigente, o Regulamento Interno
e dos Serviços Gerais do Exército(RISG). Diante disso,
desta o impetrante que a consequência imediata da
promoção deste ao posto de capitão deveria ser o
refazimento da escala do mês de novembro/2009,
deixando apenas os tenentes e excluindo os capitães
recém promovidos, mantendo-se tal ajuste perante a
escala de dezembro/2009 e meses seguintes. Entretanto,
ta l atitude não foi tomada. A citada autoridade coatora, na
data de 24 de novembro do corrente ano, ou seja, após a
promoção do impetrante à capitão, compeliu o mesmo a
continuar com a escala anteriormente definida, chegando
até a afirmar que apenas excluiria os capitães recém
promovidos da escala de Oficial-de-Dia, quando este
assim achasse por bem, sem vinculação ao texto legal.
Destacou o impetrante, que tal atitude fere a norma
vigente, bem como trás ao mesmo o constrangimento de
se ver exercendo atividade de Oficia l Subalterno, mesmo
este sendo hierarquicamente superior na organização
militar, situação bastante exaltada na regulação e
ordenação da disciplina militar. Afirmando, também, que os
capitães mais antigos no posto hierárquico não participam
das escalas de oficial-de-Dia, sendo uma violação ao
princípio da equidade. Por fim, requereu, perante este
juízo, a concessão da medida liminar para ter seu direito
líquido e certo regularmente garantido. Acostou, a título de
prova pré-constituída, documentos de fls. 21 – 63. É o
relatório.
PARTE FINAL DA DECISÃO: Considerando os
fundamentos expostos, defiro a medida liminar requerida,
para suspender os atos que determinem a escalação do
impetrante no serviço de Oficial-de-Dia, em virtude deste
deter o posto de Capitão, até a decisão definitiva da
demanda . Notifique-se a autoridade coatora para cumprir,
imediatamente, a determinação judicial, e no prazo de
10(dez) dias, apresentar as informações que entender
necessárias. Em atenção ao disposto no art. 7º, II, da Lei
12.016/2009, intime-se o órgão de representação judicial
do Estado do Rio Grande do Norte, enviando-lhe cópia
desta decisão e da petição inicial, para tomar ciência do
feito, bem como da presente decisão, e ingressar nesta
demanda se desejar. Após, sigam os autos com vistas ao
órgão do Ministério Público para ato de ofício, vindo
conclusos a seguir. Este processo terá prioridade de
julgamento, nos termos do §4º do art.7º da nova lei do
Mandado de Segurança. Publique-se, intime-se e cumpra-
se. Natal, 03 de dezembro de 2009. Cícero Martins de
Macedo Filho juiz de direito
(20) Processo nº 001.09.038778-4 – Mandado de
Segurança / Lei Especial
Impetrante: Ana Carla Bezerra de Carvalho
Advogado: Alvaro César Justo Fernandes, OAB 6954/RN
Impetrado: SEMURB – Secretaria Municipal de Meio
Ambiente e Urbanismo da Prefeitura do Natal – RN
00530296
Edição disponibilizada em 04/12/2009
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA I – RELATÓRIO Trata-se
de Mandado de Segurança com pedido de liminar
interposto por ANA CARLA BEZERRA DE CARVALHO,
qualificada na inicial, através de advogado, em desfavor
da autoridade coatora o SECRETÁRIO DA SERCRETARIA
DO MEIO AMBIENTE E URBANISMO DE NATAL –
SEMURB, representado na pessoa do Sr. Kalazans
Bezerra, requerendo a concessão da medida liminar para
que seja desembargada a obra do RESIDENCIAL
MULTIFAMILIAR, permitindo a continuidade da
construção. Para tanto, inicialmente alega que é
proprietária do imóvel em construção e trabalhava como
autônoma, corretora de veículos usados, e com a crise
econômica e queda no preço dos veículos, optou por
vender todos seus bens móveis e imóveis com o objetivo
de construir um residencial com diversas unidades para
alugar no endereço Rua Conselheiro Lafayete, 2873,
Conjunto Pirangi, Neópolis, Natal/RN, CEP 59084-250.
Informa que planejando construir de maneira organizada e
planejada contratou arquitetos e engenheiros que logo
trataram de proceder a regularização da obra e aprovação
das plantas e Rts nos órgãos competentes, principalmente
CREA/RN. Esclarece que passados mais de seis meses
da entrada do requerimento administrativo de
licenciamento da obra junto a SEMURB esta secretaria se
manteve inerte em concluir o processo com ou sem
autorização para as obras, nem mesmo questionou as
plantas, projetos e execução da obra. Noticia que com
base nos arts. 8º e 21, §§ 1º, 2º e 3º da Lei Complementar
municipal nº055/94, que institui o Código de Obras e
Edificações do Município de Natal , os quais autorizam o
início da obra na hipótese do processo de licenciamento
não ter sido concluído no prazo máximo de trinta dias, a
impetrante deu início as obras que estão em fase terminal.
Destaque que no dia 16.11.2009 , os fiscais da SEMURB
notificaram a proprietária da obra e, no dia 20.11.2009,
embargaram a obra sob alegação que o processo de
licenciamento ainda estava em tramitação, sendo que a
partir de então a impetrante praticamente todos os dias vai
a SEMURB com o objetivo de ver concluído o processo de
licenciamento da obra mas não obteve êxito, pois o órgão
não conclui o processo com uma decisão sobre o
licenciamento, nem mesmo com um liberação provisória
do alvará ou qualquer solução para que a impetrante
possa retomar as obras paralisadas. Argumenta que
diante de mais de dez dias de paralisação das obras não
tem mais condições financeiras de pagar os funcionários
da obra que estão recebendo sem trabalhar e estão
prestes a serem demitidos pela impetrante em razão desta
situação, a qual vem prejudicando por demais a
impetrante tendo em vista que investiu tudo que possuía
estando prestes a não ter mais onde morar e nem com
que se manter e sustentar sua família. Afirma que a obra
já está praticamente terminada restando tão somente
acabamentos e fachada. Destacou o pedido liminar na
presente demanda, discorrendo sobre os requisitos para
sua concessão e fundamentou sua pretensão na
jurisprudência e no Código de Obras. Acostou, a título de
prova pré-constituída , documentos de fls . 09/221 . É o
que importa relatar .
PARTE FINAL DA DECISÃO: Considerando os
fundamentos expostos, defiro a medida liminar requerida,
para suspender o ato que, com base no auto de embargo
nº1813, de 2009, embargou a obra do RESIDENCIAL
MULTIFAMILIAR de propriedade da impetrante,
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 518
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 4ª Vara da Fazenda Pública / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
determinando assim o desembargo da referida construção
para permitir a continuidade das obras, até julgamento
definitivo. Notifique-se a autoridade coatora para cumprir,
imediatamente, a determinação judicial, e no prazo de
10(dez) dias, apresentar as informações que entender
necessárias. Em atenção ao disposto no art. 7º, II, da Lei
12.016/2009, intime-se o órgão de representação judicial
do Município de Natal, enviando-lhe cópia desta decisão e
da petição inicia l sem os documentos, para tomar ciência
do feito, bem como da presente decisão, e ingressar nesta
demanda se desejar. Após, sigam os autos com vistas ao
órgão do Ministério Público para ato de ofício, vindo
conclusos a seguir. Este processo terá prioridade de
julgamento, nos termos do §4º do art.7º da nova lei do
Mandado de Segurança. Publique-se. Intime-se. Cumpra-
se. Natal, 02 de dezembro de 2009. CÍCERO MARTINS
DE MACEDO FILHO Juiz de Direito
(21) Processo nº 001.99.012577-8 – Ação Inominada /
Outros
Autora: Liz Bessa de Santana e outros
Advogado: Diógenes da Cunha Lima, OAB 000.256/RN
Réu: Município do Natal
Procuradora: Margarete Brandão Câmara, OAB 2608/RN
SENTENÇA I – RELATÓRIO Liz Bessa de Santana e
outros aforaram ação de indenização contra o Município
do Natal, objetivando condenação do demandado a
reparar os danos materiais em razão das limitações
administrativas de restrições de uso e ocupação de
terrenos de sua propriedade, sob fundamento de
ocorrência de desapropriação indireta. Inicialmente,
aduzem os autores que são proprietários dos lotes
insertos nos loteamentos nº51, 121, 141, 142 e 42
adquiridos por sucessão legítima por falecimento do Sr.
HENRIQUE EUFRÁSIO DE SANTANA. Afirmam que tais
imóveis foram registrados respectivamente nos anos de
1953, 1958, 1959 e 1959 no terceiro Ofício de Notas da
Primeira Zona imobiliária desta capital. Alegam que, desde
então, passou-se a efetuar a comercialização dos lotes até
a promulgação da lei complementar municipal nº07, de
05.08.1994 (Plano Diretor), publicada no DOE em 07 de
setembro de 1994, sendo que esta lei instituiu nos lotes
dos autores uma zona de proteção ambiental, restringindo
o uso e ocupação do solo. Informam que o art. 68 do
Plano Diretor previa que as zonas de proteção ambiental –
ZPA deveriam ser objeto de regulamentação no prazo de
180 dias após a publicação da le i e enquanto isto não
ocorresse os terrenos situados nestas zonas
permaneceriam na condição de não edificação. A
regulamentação fo i concluída em 31.07.1995, quase seis
meses depois do prazo previsto, com a publicação da lei
municipal nº4664, de 31.07.95. Esclarecem que a zona de
proteção ambienta l em que se encontram os lotes dos
autores foram subdivididas em duas subzonas SZ1, que
depende da elaboração de plano de manejo para que
possam ser utilizadas e SZ2, que comporta algumas
restrições nos parágrafos 1º e 2º do art . 5º da le i 4664/95.
Quanto ao uso e ocupação do solo a SZ1 foi subdividida
em SZ1-A e SZ1-B, sendo que o art. 4º da lei 4664/95
estipulou o prazo de 180 dias para a conclusão dos
estudos técnicos na área e respectiva elaboração do plano
de manejo e, após quase três anos, sequer foram
iniciados os estudos o impede os autores de promoverem
a edificação nos seus lotes. Destacam que a inércia
municipal tem inviabilizado a comercialização dos lotes em
00530296
Edição disponibilizada em 04/12/2009
razão de que ninguém tem interesse em adquirir um lote
urbano que não pode edificar, posto que com a instituição
de unidades de conservação nos imóveis dos autores os
imóveis ficam desfigurados de sua essência e destinação
natural tendo em vista as restrições impostas pelo poder
público municipal serem extremamentes severas, mesmo
na SZ2, que as restrições de uso são menos rígidas, já
trazem sérias dificuldades de edificação. Asseveram que
no processo administrativo nº51.463/96, em que pleiteou
no IPLANAT a autorização para construção de um centro
assistencial para trabalhadores de transportes urbanos,
em terreno situado no setor SZ1-B o parecer foi no sentido
de que o parcelamento existente ou remanescente do
loteamento SAN VALE não é mais válido estando sujeito a
novas diretrizes de uso e ocupação a serem determinados
pela nova lei, constituindo área desprovida atualmente de
vias de arruamento, quadras e lotes. Argumentam que
foram realizadas diversas reuniões na tentativa de
solucionar o problema mediante elaboração de um plano
de manejo para os imóveis situados nestas zonas, porém
sem êxito mesmo com a aplicação do instrumento da
transferência de potencial construtivo na forma prevista no
art.48 do Plano Diretor. Neste contexto, inferem os autores
que seus imóveis foram destituídos de seu valor
econômico vindo com isto a sofrerem prejuízos sendo
necessária a devida indenização em razão da
desapropriação indireta ocorrida. Fundamentaram sua
pretensão na jurisprudência , doutrina , legislação local e
na Constituição Federal, sob alegação de ocorrência de
desapropriação indireta devido o esvaziamento econômico
da propriedade. Requereram a condenação do Município
de Natal ao pagamento de indenização referente aos
prejuízos suportados pelos autores em decorrência das
restrições ao uso e ocupação de seus imóveis, com
aplicação de juros moratórios , compensatórios e correção
monetária. Acostaram documentos de fls. 18/94.
Devidamente citado, o demandado aduziu que não houve
expropriação ou desapropriação indireta e que na área de
proteção ambiental onde se localizam os imóveis dos
autores não há proibição de edificação, mas sim restrições
ao uso e ocupação e que não foi expedido ato legal ou
administrativo impedindo a edificação ou o regular uso dos
lotes pelos autores, bem como não se trata de área de
preservação e sim conservação ambiental. Aduziu ainda
que os parâmetros utilizados pelos autores para o valor do
metro quadrado dos imóveis em debate não servem por se
tratar de indicadores utilizados para imóveis localizados
em outra área. Juntou documentos de fls.105/111.
Intimados a se manifestar sobre a contestação e
documentos acostados, os autores refutaram os
argumentos de defesa e reiteraram os pedidos iniciais. O
representante do Ministério Público declinou de intervir no
feito, sob alegação de ausência de interesse público
primário. Por decisão de fl.138, foi designada perícia para
determinar se nesta área há apenas restrição de uso e
ocupação ou impossibilidade de construir, bem com para
avaliar o imóvel e sua desvalorização ante as imposições
legais ambientais . Apresentado o laudo pericial de
fls.203/231 , o perito apontou que face aos preceitos do
novo Plano Diretor da Cidade do Natal, Lei Complementar
nº082/2007, art. 19, §3º, não serão permitidas construções
nas áreas situadas nas zonas de proteção ambiental
enquanto não houver regulamentação devida, sendo que
conforme plano de manejo preliminar elaborado pela
UFRN em algumas áreas haverá a restrição de uso e
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 519
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 4ª Vara da Fazenda Pública / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal

ocupação e em outras haverá impossibilidade de

edificação ou construção. É o que importa relatar.
DISPOSITIVO: Diante do exposto, julgo improcedentes os
pedidos contidos na inicial e condeno os autores a
arcarem com os ônus da sucumbência cujos honorários
advocatícios arbitro em 10% sobre o valor da causa.
Transitado em julgado, arquivem-se os autos. Autorizo o
levantamento dos honorários periciais. Para tanto, expeça-
se o competente alvará. Publique-se. Registre-se.
Intimem-se. Natal/RN, 27 de novembro de 2009. Cícero
Martins de Macedo Filho Juiz de Direito

Relação de Advogados

Alvaro César Justo Fernandes (OAB 6954/RN) – 20

Antenor Roberto Soares de Medeiros (OAB 001.840/RN) -
2
Carlos Heitor de Macedo Cavalcant i (OAB 003.745/RN) -
10/11/12
Cássio Carvalho Correia de Andrade (OAB 002.718/RN) -
6
Catiana Teixeira Tavares (OAB 8.044-RN) – 9
Conceição Bruna Fonseca Brandão (OAB 7.718/RN) – 14
Cristiano Luiz Barros Fernandes da Costa (OAB 5.695/RN)
–5
Dállia Simonelli Alexandre de Paiva (OAB 7531RN) – 2
Diego Simonetti Galvão (OAB 6581RN) – 8
Diógenes da Cunha Lima (OAB 000.256/RN) – 21
Domingo Gabriel Contreras Lagos (OAB 003.842/RN) - 16
Flávio de Almeida Oliveira (OAB 002.464/RN) – 3
Francisco Wilkie Rebouças Chagas Júnior (OAB 002.468/
RN) – 7
Irany Medeiros Germano dos Santos (OAB 4.671/RN) – 3
Jonas Soares de Andrade – UNP (OAB 1578/RN) – 15
Kalina Lígia Morais Figueiredo de Mendonça França (OAB
3.569/RN) – 19
Kelps de Oliveira Lima (OAB 3.335/RN) – 1
Kleber de Medeiros Teixeira (OAB 7.136/RN) – 17
Luzinaldo Alves de Oliveira (OAB 001.834/RN) – 7
Marcos Antônio da Silveira Martins Duarte (OAB 002.928/
RN) – 4
Margarete Brandão Câmara (OAB 2608/RN) – 21
Maria Goretti Tavares Fernandes Alves (OAB 002.289/RN)
–4
Maria Ranielle Bezerra Silva (OAB 6838-B/RN) – 18
Ricardo George Furtado de Mendonça e Menezes (OAB
001.665/RN) – 1/5
Sebastião Valerio da Fonseca (OAB 004.213/RN) – 6
Tereza Cristina Ramalho Teixeira) - 8
Valmir Matos Ferreira (OAB 245.598SP) – 13

00530296
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 520
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 5ª Vara da Fazenda Pública / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
COMARCA DE NATAL
JUÍZO DE DIREITO DA 5ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA
JUIZ DE DIREITO: LUIZ ALBERTO DANTAS FILHO
DIRETOR DE SECRETARIA: JOÃO ALBERTO DANTAS
Rua Dr. Lauro Pinto, 315 8º Andar – Lagoa Nova – 59064-
250
RELAÇÃO Nº 0229/2009
(1) Processo nº 001.09.039047-5 – Mandado de
Segurança / Lei Especial
Impetrante: Alexon Adler Abrantes de Albuquerque
Advogada: Maria Ranielle Bezerra Silva, OAB 6838-B/RN
Impetrado: Comandante Geral da Polícia Militar do Estado
do Rio Grande do Norte
Decisão: ALEXON ADLER ABRANTES DE
ALBUQUERQUE, qualificado, assistido por advogada,
impetrou mandado de segurança, com pedido de liminar,
contra ato do senhor COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA
MILITAR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE,
objetivando continuar participando do concurso público
para provimento de vaga no cargo de Soldado da Polícia
Militar do Estado, especialmente para garantir-lhe o direito
a realizar o Exame de Avaliação do Condicionamento
Físico corresponde à segunda etapa do certame, que
ocorrerá no próximo dia 08.12.2009, a partir das 8 horas, e
se aprovado prosseguir no concurso até sua conclusão,
conforme o contexto da petição inicial de fls. 02/13 e
documentação anexada.
Observa-se pelos documentos juntados à exordial que o
Comandante Geral da Polícia Militar não praticou os atos
na qualidade de presidente da comissão do concurso em
referência, mas sim na condição de autoridade
responsável pela Corporação Policial Militar.
Assim, preliminarmente, verificando os requisitos de
admissibilidade da ação mandamental, constato que a
competência para processar e julgar mandado de
segurança contra ato do COMANDANTE GERAL DA PM é
originariamente do TRIBUNAL DE JUSTIÇA, nos termos
do artigo 71, inciso I, alínea “e”, da Constituição Estadual,
repetido no artigo 18, inciso I, alínea “e”, da Lei de
Organização Judiciária do Estado – Lei Complementar nº
165/1999.
Segundo o artigo 113, caput, e § 2º, do Código de
Processo Civil, a incompetência absoluta em razão da
autoridade impetrada deve ser declarada de ofício,
remetendo-se os autos ao Juízo hábil, consubstanciado no
pensamento jurisprudencia l do SUPREMO TRIBUNAL
FEDERAL:
“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM MANDADO DE
SEGURANÇA. NÃO-IMPUGNAÇÃO DE UM DOS
FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA.
INCOMPETÊNCIA DO STF. REMESSA DOS AUTOS AO
ÓRGÃO JUDICIÁRIO COMPETENTE. 1. O impetrante
deixou de impugnar um dos fundamentos que, por si só,
justifica a decisão agravada. Compete a esta Suprema
Corte conhecer, originariamente, apenas dos mandados
de segurança impetrados contra atos das autoridades
enumeradas na alínea “d” do inciso I do art. 102 da
Constituição Federal, que não é o caso dos autos. 2. Após
o julgamento do MS 25.087-ED, em 21/09/2006, este
Tribuna l alterou seu entendimento e passou , no caso de
incompetência absoluta, a remeter os autos do mandado
de segurança ao órgão judiciário competente. 3.
Agravo regimental desprovido. Remessa dos autos
ao Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro.” (STF
00530372
Edição disponibilizada em 04/12/2009
– MS-AgR 24904/RJ – Relator Ministro CARLOS BRITTO
– DJE de 21.02.2008).
“EMENTA: Mandado de segurança: incompetência do
Supremo Tribuna l para processar e julgar originariamente
mandado de segurança contra ato do seu Secretário de
Recursos Humanos (CF, art. 102, I, d). Remessa dos autos
à Justiça Federal do Distrito Federal (CF, art. 109, VIII):
precedente (MS 25.087-ED , Pleno , Carlos Britto , Inf.
STF 441).” (STF – MS-AgR 26244/DF – Relator Ministro
SEPÚLVEDA PERTENCE – DJ de 23.02.2007).
“EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO.
RECEBIMENTO COMO AGRAVO REGIMENTAL.
MANDADO DE SEGURANÇA IMPETRADO CONTRA
COLÉGIO RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS.
INCOMPETÊNCIA DO STF. PRETENDIDA REMESSA
DOS AUTOS AO JUÍZO COMPETENTE. RISCO DE
PERECIMENTO DO DIREITO. AJUSTE DE VOTO. Em
razão da taxatividade da competência deste Supremo
Tribunal em sede de mandado de segurança (alínea “d” do
inciso I do art. 102), é da própria Turma Recursal a
competência para julgar ações mandamentais impetradas
contra seus atos. Precedentes. O risco de perecimento do
direito justifica a remessa dos autos à Corte competente
para o feito. Pelo que é de se rever posicionamento
anterior que, fundado na especialidade da norma
regimental, vedava o encaminhamento do processo ao
órgão competente para sua análise.
Embargos declaratórios recebidos como agravo
regimental. Agravo regimental a que se nega provimento,
determinando-se, contudo, a remessa dos autos ao
Juizado Especial impetrado.” (STF – MS-ED 25087/SP –
Relator Ministro CARLOS BRITTO – DJ de 10.05.2007).
Ante o exposto, reconhecendo a incompetência deste
Juízo para processar e julgar a ação mandamental, remeto
os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado,
procedendo-se a baixa na distribuição.
Cumpra-se com urgência. Publique-se.
Natal, 03 de dezembro de 2009.
Luiz Alberto Dantas Filho
Juiz de Direito
Relação de Advogados
Maria Ranielle Bezerra Silva (OAB 6838-B/RN) – 1
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 521
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 1ª Vara da Infância e da Juventude / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
COMARCA DE NATAL
JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA DA INFÂNCIA E
DA JUVENTUDE
JUIZ(A) DE DIREITO: JOSÉ DANTAS DE PAIVA
DIRETOR(A) DE SECRETARIA: JOÃO FRANCISCO DE
SOUZA
Rua Dr. Lauro Pinto, 315 7º Andar -FÓRUM Miguel
Seabra Fagundes – Lagoa Nova – 59064-250
RELAÇÃO Nº 0146/2009
(1)Processo nº 001.07.047087-2 -Execução
Medida Sócio-Educativa / Infância e Juventude
Exequente: Ministério Público Estadual -5ª Promotoria de
Justiça
Sócio-Educ: R. de O. C.
Def. Púb.: Defensor Público Geral do Estado do Rio
Grande do Norte , OAB N/C
Sentença: EMENTA: DIREITO DA CRIANÇA E DO
ADOLESCENTE. UNIFICAÇÃO DE MEDIDAS SÓCIO-
EDUCATIVAS APLICADAS AO MESMO SÓCIO-
EDUCANDO. CARÁTER PEDAGÓGICO DA MEDIDA
SÓCIO-EDUCATIVA. AUSÊNCIA DE PRESSUPOSTOS
DE CONSTITUIÇÃO E DE DESENVOLVIMENTO VÁLIDO
E REGULAR DO PROCESSO. INCIDÊNCIA DO ART.
152, ECA C/C ART. 267, IV, DO CPC. EXTINÇÃO DO
PROCESSO. 1. Vistos, etc. 2. Trata-se de Processo de
Execução da Medida Sócio-educativa de Liberdade
Assistida -LA, aplicada pelo Juízo da 3ª Vara da Infância e
da Juventude, consoante se verifica nos autos. 3. O sócio-
educando iniciou o cumprimento da medida sócio-
educativa, entretanto há notícias de que ele descumpria
de forma reiterada e injustificada, além de negar-se a
comparecer as audiências aprazadas por este Juízo.
Tramita neste juízo outro processos de execução contra
ele onde há determinação para que cumpra a medida de
Semiliberdade. 4. Diante da existência das diversas
medidas sócio-educativas a serem executadas, este Juízo
com amparo legal no § 2º, art. 32, da Lei Complementar
165/99, com as alterações promovidas pela Lei
Complementar 294/05, determinou as suas unificações e o
cumprimento da medida sócio-educativa de
Semiliberdade, conforme decisão constante nos autos do
processo nº.001.09.201744-5. É breve o relatório. Passo a
decidir. 5. A presente Execução foi unificada ao
processo nº.001.09.201744-5. 6. Não há sentido manter
um processo, mesmo que apenso, cuja medida sócio-
educativa jamais será executada, tendo em vista que eles
ou têm o mesmo objeto ou são inconciliáveis no
procedimento de execução, como veremos. Na hipótese
do sócio-educando estar cumprindo uma liberdade
assistida e sobrevém um nova medida, agora de
internação, não há como executar as duas ao mesmo
tempo por serem incompatíveis entre si. Cumprir-se-á a de
internação ficando impossibilitado o cumprimento da
medida em meio aberto, em face da subsunção da medida
menos grave pela mais grave prevista no § 2º, art. 32, da
00529879
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Lei Complementar 165/99, com alterações posteriores, e,
quando da progressão, esta será para a de Semiliberdade
ou outra em meio aberto criando a mesma situação. Se for
para a de semiliberdade não há alteração nenhuma. Caso
seja para a de liberdade assistida, por exemplo, criar-se-ia
uma nova situação, até mesmo porque as duas têm o
mesmo objeto. No Direito Juvenil não se pode executar,
ao mesmo tempo, duas medidas que tenham o mesmo
objeto, programas e propostas pedagógicas: duas de
internação, duas de Liberdade Assistida, duas de
Prestação de Serviço à Comunidade, etc. Nem ao mesmo
tempo nem seguidas, uma após a outra. Por isso, a
necessidade de se extinguir as que foram absorvidas
pelas mais graves ou unificadas pelo mesmo objeto. É
importante reafirmar, neste momento, o caráter
pedagógico das medidas sócio-educativas em supremacia
de ao seu caráter retributivo. 7. Por isso, é oportuna a
aplicação do CPC, com amparo no art. 152, do Estatuto
da Criança e do Adolescente-ECA, que prevê a
aplicabilidade, subsidiária, da legislação processual
comum em casos pertinentes, senão vejamos, in verbis:
Art. 152. “Aos procedimentos regulados nesta Lei aplicam-
se subsidiariamente as normas gerais previstas na
legislação processual pertinente”. 8. Já o art. 267 do
Código de processo Civil-CPC, consagra as hipóteses em
que se extingue o processo sem resolução de mérito . Art.
267 - “Extingue-se o processo, sem resolução de mérito:
(...) IV - quando se verificar a ausência de pressupostos
de constituição e de desenvolvimento válido e regular do
processo; (...)”. 9. Em sendo assim, ante a unificação das
medidas sócio-educativa aplicadas ao sócio-educando e
levando-se em consideração o seu caráter pedagógico,
JULGO EXTINTO o processo, sem resolução do mérito, o
que faço com amparo legal no art. 152, ECA, c/c art. 267,
inciso IV, do CPC, para que surtam os seus jurídicos e
legais. 10. Oficie-se o Programa de Execução da Medida
Sócio-educativa que acompanhava o educando,
comunicando desta decisão e informando que o sócio-
educando continua sendo acompanhado por este Juízo
mediante o processo de execução da medida sócio-
educativa nº001.09.201744-5, onde há determinação para
que ele cumpra a medida de SEMILIBERDADE. 11.
Atualize-se a Guia de Execução da Medida Sócio-
educativa e junte-se aos autos do processo principal ficha
processual do SAJ Da presente execução. 12. Caso a
medida sócio-educativa tenha se originado em sede de
remissão, como forma de suspensão do processo, oficie-
se o Juiz que a homologou para conhecimento e as
providências que entender necessárias. 13. Publique-se,
registre-se e intimem-se.14.Após o trânsito em julgado,
arquivem-se os presentes autos, com observância das
formalidades legais. Natal, 02 de dezembro de 2009. José
Dantas de Paiva, Juiz da 1ª Vara da Infância e da
Juventude.
(2)Processo nº 001.08.502513-6 -Execução de Medida
Sócio-Educativa / Infância e Juventude
Exequente: Ministério Público Estadual -5ª Promotoria de
Justiça
Sócio-Educ: F. A. da S.
Advogado: Defensor Público Geral do Estado do Rio
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 522
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 1ª Vara da Infância e da Juventude / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
Grande do Norte , OAB N/C
Decisão: 1. Vistos, etc. 2. Em análise dos presentes autos,
verificou-se que, até o presente momento, não há
informações de que educando tenha sido localizado, fato
este que inviabiliza o início do cumprimento da medida
sócio-educativa. Por isso, com amparo legal no § 3º, art.
184, do Estatuto da Criança e do Adolescente -ECA,
determino o sobrestamento do feito e a expedição de
Mandado de Busca e Apreensão contra ele. Após a sua
apreensão deverá ser encaminhado, de imediato, a este
Juízo. 3. Acrescente-se no Mandado de Busca e
Apreensão o prazo de 06 (seis) meses para o seu
cumprimento. Caso ele não seja cumprido nesse prazo,
deverá ser devolvido a este juízo. 4. Publique-se e
intimem-se. Natal, 02 de dezembro de 2009. José Dantas
de Paiva Juiz da 1ª Vara da Infância e da Juventude.
(3)Processo nº 001.08.502723-6 -Execução de Medida
Sócio-Educativa / Infância e Juventude
Exequente: Ministério Público do Estado do Rio Grande do
Norte – 5ª Promotoria
Sócio-Educ: B. da S.
Advogado: Defensor Público Geral do Estado do Rio
Grande do Norte , OAB N/C
Decisão: 1. Vistos, etc. 2. Em análise dos presentes autos,
verificou-se que, até o presente momento, não há
informações de que educando tenha sido localizado, fato
este que inviabiliza o início do cumprimento da medida
sócio-educativa. Por isso, com amparo legal no § 3º, art.
184, do Estatuto da Criança e do Adolescente -ECA,
determino o sobrestamento do feito e a expedição de
Mandado de Busca e Apreensão contra ele. Após a sua
apreensão deverá ser encaminhado, de imediato, a este
Juízo. 3. Acrescente-se no Mandado de Busca e
Apreensão o prazo de 06 (seis) meses para o seu
cumprimento. Caso ele não seja cumprido nesse prazo,
deverá ser devolvido a este juízo. 4. Publique-se e
intimem-se. Natal, 02 de dezembro de 2009. José Dantas
de Paiva, Juiz da 1ª Vara da Infância e da Juventude.
(4)Processo nº 001.08.503416-0 -Execução de Medida
Sócio-Educativa / Infância e Juventude
Exequente: Ministério Público do Estado do Rio Grande do
Norte – 5ª Promotoria
Sócio-Educ: J. R. G. de S.
Advogado: Defensor Público Geral do Estado do Rio
Grande do Norte , OAB N/C
Sentença: EMENTA: DIREITO DA CRIANÇA E DO
ADOLESCENTE. UNIFICAÇÃO DE MEDIDAS SÓCIO-
EDUCATIVAS APLICADAS AO MESMO SÓCIO-
EDUCANDO. CARÁTER PEDAGÓGICO DA MEDIDA
SÓCIO-EDUCATIVA. AUSÊNCIA DE PRESSUPOSTOS
DE CONSTITUIÇÃO E DE DESENVOLVIMENTO VÁLIDO
E REGULAR DO PROCESSO. INCIDÊNCIA DO ART.
152, ECA C/C ART. 267, IV, DO CPC. EXTINÇÃO DO
PROCESSO. 1. Vistos, etc. 2. Trata-se de Processo de
Execução da Medida Sócio-educativa de Liberdade
00529879
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Assistida -LA, aplicada pelo Juízo da 3ª Vara da Infância e
da Juventude, consoante se verifica nos autos. 3. Não há
notícias nos presentes autos de que o sócio-educando
tenha iniciado o cumprimento da medida sócio-educativa.
Tramita neste juízo outro processo de execução contra ele
onde há determinação para que cumpra a medida de
Semiliberdade. 4. Diante da existência das diversas
medidas sócio-educativas a serem executadas, este Juízo
com amparo legal no § 2º, art. 32, da Lei Complementar
165/99, com as alterações promovidas pela Lei
Complementar 294/05, determinou as suas unificações e o
cumprimento da medida sócio-educativa de Semiliberade,
conforme decisão constante nos autos do processo
nº.001.09.201745-3. É breve o relatório. Passo a decidir.
5. A presente Execução foi unificada ao processo
nº.001.09.201745-3. 6. Não há sentido manter um
processo, mesmo que apenso, cuja medida sócio-
educativa jamais será executada, tendo em vista que eles
ou têm o mesmo objeto ou são inconciliáveis no
procedimento de execução, como veremos. Na hipótese
do sócio-educando estar cumprindo uma liberdade
assistida e sobrevém um nova medida, agora de
internação, não há como executar as duas ao mesmo
tempo por serem incompatíveis entre si. Cumprir-se-á a de
internação ficando impossibilitado o cumprimento da
medida em meio aberto, em face da subsunção da medida
menos grave pela mais grave prevista no § 2º, art. 32, da
Lei Complementar 165/99, com alterações posteriores, e,
quando da progressão, esta será para a de Semiliberdade
ou outra em meio aberto criando a mesma situação. Se for
para a de semiliberdade não há alteração nenhuma. Caso
seja para a de liberdade assistida, por exemplo, criar-se-ia
uma nova situação, até mesmo porque as duas têm o
mesmo objeto. No Direito Juvenil não se pode executar,
ao mesmo tempo, duas medidas que tenham o mesmo
objeto, programas e propostas pedagógicas: duas de
internação, duas de Liberdade Assistida, duas de
Prestação de Serviço à Comunidade, etc. Nem ao mesmo
tempo nem seguidas, uma após a outra. Por isso, a
necessidade de se extinguir as que foram absorvidas
pelas mais graves ou unificadas pelo mesmo objeto. É
importante reafirmar, neste momento, o caráter
pedagógico das medidas sócio-educativas em supremacia
ao seu caráter retributivo. 7. Por isso, é oportuna a
aplicação do CPC, com amparo no art. 152, do Estatuto
da Criança e do Adolescente-ECA, que prevê a
aplicabilidade, subsidiária, da legislação processual
comum em casos pertinentes, senão vejamos, in verbis:
Art. 152. “Aos procedimentos regulados nesta Lei aplicam-
se subsidiariamente as normas gerais previstas na
legislação processual pertinente”. 8. Já o art. 267 do
Código de processo Civil-CPC, consagra as hipóteses em
que se extingue o processo sem resolução de mérito . Art.
267 - “Extingue-se o processo, sem resolução de mérito:
(...) IV - quando se verificar a ausência de pressupostos
de constituição e de desenvolvimento válido e regular do
processo; (...)”. 9. Em sendo assim, ante a unificação das
medidas sócio-educativa aplicadas ao sócio-educando e
levando-se em consideração o seu caráter pedagógico,
JULGO EXTINTO o processo, sem resolução do mérito, o
que faço com amparo legal no art. 152, ECA, c/c art. 267,
inciso IV, do CPC, para que surtam os seus jurídicos e
legais. 10. Oficie-se o Programa de Execução da Medida
Sócio-educativa que acompanhava o educando,
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 523
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 1ª Vara da Infância e da Juventude / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
comunicando desta decisão e informando que o sócio-
educando continua sendo acompanhado por este Juízo
mediante o processo de execução da medida sócio-
educativa nº.001.09.201745-3, onde há determinação para
que ele cumpra a medida de SEMILIBERDADE. 11.
Atualize-se a Guia de Execução da Medida Sócio-
educativa e junte-se aos autos do processo principal ficha
processual do SAJ Da presente execução. 12. Caso a
medida sócio-educativa tenha se originado em sede de
remissão, como forma de suspensão do processo,
oficie-se o Juiz que a homologou para conhecimento e
as providências que entender necessárias. 13. Publique-
se, registre-se e intimem-se. 14.Após o trânsito em
julgado, arquivem-se os presentes autos, com
observância das formalidades legais. Natal, 02 de
dezembro de 2009. José Dantas de Paiva, Juiz da 1ª Vara
da Infância e da Juventude.
(5)Processo nº 001.09.201390-3 -Verificação da
Situação de Criança ou Adolescente / Infância e
Juventude
Crian/Adol: J. V. S. da S.
Decisão: Após ouvir o Órgão do Ministério Público
decidiu, diante das informações constantes nos presentes
autos e diante dos relatos este Juízo decidiu pela
manutenção do acolhimento institucional, na Casa de
Passagem I. Decidiu, ainda, que a equipe técnica da casa
realize estudo sócio-familiar junto a família da Sra. Maria
da Conceição Silva do Nascimento para que se analise a
possibilidade que concessão da guarda em vara
competente e, no prazo máximo de 06 (seis) meses,
remeter novo relatório de acompanhamento. Encaminhe-
se cópia a coordenação da Casa de Passagem I.
(6)Processo nº 001.09.201415-2 -Execução
Medida Sócio-Educativa / Infância e Juventude
Exequente: Ministério Público Estadual -5ª Promotoria de
Justiça
Sócio-Educ: M. A. S. S.
Advogado: Defensoria Pública do Estado do Rio
Grande do Norte, OAB N/C
Decisão: 1. Vistos, etc. 2. Tendo em vista a
necessidade de se evitar decisões conflitantes e, na
impossibilidade de cumprimento de medidas sócio-
educativas em meios diversos, DECIDO reunir os autos
pertinentes ao sócio-educando M. A. S. S., por conexão,
DETERMINANDO a UNIFICAÇÃO dos procedimentos, de
acordo com o § 2º, art. 32, da Lei Complementar 165/99,
com as alterações promovidas pela Lei Complementar
294/05, ficando, por conseguinte, unificadas as medidas
sócio-educativas aplicadas nos autos dos processos de
apuração de ato infracional nº. 001.07.046976-9 e
001.07.047822-9. 3. Ante o exposto, DETERMINO o
cumprimento da medida sócio-educativa de
LIBERDADE ASSISTIDA -LA, pelo prazo, mínimo, de 06
(seis) meses, que será acompanhada pela Secretaria
00529879
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Municipal de Trabalho e Assistência Social -SEMTAS,
devendo os relatórios de acompanhamento ser remetidos
a este Juízo no prazo determinado em sentença.
Entretanto, caso a equipe interdisciplinar dos Programas
verifique a necessidade da remessa antecipada do citado
relatório fica, desde já, autorizada a remetê-lo para este
Juízo, mediante justificação. 4. À Secretaria Judiciária
para aprazar a AUDIÊNCIA ADMONITÓRIA. Para tanto,
intimem-se, pessoalmente, o órgão do Ministério Público,
o sócio-educando e os seus pais ou responsável, o
educador que o acompanha e o Defensor Público
nomeado para defendê-lo. Realizada a audiência,
aguarde-se, na Secretaria, a remessa do relatório de
acompanhamento, de acordo com o prazo determinado na
sentença. No entanto, caso a equipe interdisciplinar do
programa de execução da medida sócio-educativa
verifique a necessidade da remessa antecipada do
relatório fica, desde já, autorizada a remetê-lo para este
Juízo, mediante justificação. Se este não for remetido,
requisite-o, por mandado, no prazo de trinta dias. 5.
Oficie-se a SEMTAS e, caso uma das medidas sócio-
educativas tenham se originado em sede de remissão,
como forma de suspensão do processo, o Juiz da 3ª VIJ,
dando conhecimento desta decisão. 6. Atualize-se a
Guia de Execução da Medida Sócio-Educativa. 7.
Publique-se e intimem-se. Natal, 02 de dezembro de 2009.
José Dantas de Paiva, Juiz da 1ª Vara da Infância e da
Juventude.
(7)Processo nº 001.09.201431-4 -Verificação da
Situação de Criança ou Adolescente / Infância e Juventude
Crian/Adol: V. K. A. do N.
Decisão: MM Juiz determinou o desligamento da
criança da instituição acolhedora e o retorno dela a
família extensa mediante termo de entrega e
responsabilidade para tia materna, Sra. Elizabeth Alves da
de Silva, de cuidar bem da sobrinha. Entregue-se cópia da
presente ata a conselheira tutelar e coordenação da Casa
Lar Santa Catarina.
(8)Processo nº 001.09.201700-3 -Verificação da
Situação de Criança ou Adolescente / Infância e Juventude
Crian/Adol: G. G. da S.
Decisão: MM. Juiz após ouvir o Órgão do Ministério
Público decidiu, diante das informações constantes nos
presentes autos e diante dos relatos este Juízo decidiu
pela manutenção do acolhimento institucional, na Casa de
Passagem I, e que se extraíam-se cópias a serem
remetidas ao Ministério Público com atuação junto a 2ª
Vara da Infância e da Juventude para conhecimento dos
fatos e análise da possibilidade de destituição do poder
familiar. Enquanto isso a coordenadora da instituição fará
acompanhamento socio-familiar e, no prazo máximo de 06
(seis) meses enviará novo relatório de acompanhamento.
(9)Processo nº 001.09.201702-0 -Verificação da
Situação de Criança ou Adolescente / Infância e Juventude
Crian/Adol: J. F. da R.
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 524
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 1ª Vara da Infância e da Juventude / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
Decisão: MM. Juiz após ouvir o Órgão do Ministério
Público decidiu, diante das informações constantes nos
presentes autos e diante dos relatos, pela MANUTENÇÃO
do acolhimento institucional, na Casa de Passagem II, e
que se extraíam-se cópias a serem remetidas ao
Ministério Público com atuação junto a 2ª Vara da Infância
e da Juventude para conhecimento dos fatos e análise da
possibilidade de destituição do poder familiar. Enquanto
isso a coordenadora da instituição fará acompanhamento
socio-familiar e, no prazo máximo de 06 (seis) meses
enviará novo relatório de acompanhamento.
(10)Processo nº 001.09.201707-0 -Verificação da
Situação de Criança ou Adolescente / Infância e
Juventude
Crian/Adol: W. S. da S.
Decisão: MM Juiz determinou o desligamento da
criança da instituição acolhedora e o retorno dela a
família natural mediante termo de entrega e
responsabilidade para a genitora, Sra. Sônia Soares da
Silva, de cuidar bem do filho. Entregue-se cópia da
presente ata a conselheira tutelar e coordenação da Casa
de Passagem II.
(11)Processo nº 001.09.201715-1 -Verificação da
Situação de Criança ou Adolescente / Infância e
Juventude
Crian/Adol: J. R. F.
Decisão: MM. Juiz após ouvir o Órgão do Ministério
Público decidiu, diante das informações constantes nos
presentes autos e diante dos relatos este Juízo decidiu
pela manutenção do acolhimento institucional, na Casa de
Passagem I, e que se extraíam-se cópias a serem
remetidas ao Ministério Público com atuação junto a 2ª
Vara da Infância e da Juventude para conhecimento dos
fatos e análise da possibilidade de destituição do poder
familiar. Enquanto isso a coordenadora da instituição fará
acompanhamento socio-familiar e, no prazo máximo de 06
(seis) meses enviará novo relatório de acompanhamento.
Ante a ausência dos familiares determino a suspensão da
presente audiência e, ainda, que a instituição encaminhe a
família para programas de apoio sócio-familiar da
Prefeitura do Natal. Encaminhe-se cópia a coordenação
da Casa de Passagem I.
(12)Processo nº 001.09.201728-3 -Verificação da
Situação de Criança ou Adolescente / Infância e Juventude
Crian/Adol: C. S. da S., M. S. da S.
Decisão: Após ouvir o Órgão do Ministério Público,
diante das informações constantes nos presentes autos e
diante dos relatos este Juízo decidiu pela MANUTENÇÃO
do acolhimento institucional, na Casa de Passagem II, e
que se extraíam-se cópias a serem remetidas ao
Ministério Público com atuação junto a 2ª Vara da Infância
e da Juventude para conhecimento dos fatos e análise da
possibilidade de destituição do poder familiar. Enquanto
isso a coordenadora da instituição fará acompanhamento
00529879
Edição disponibilizada em 04/12/2009
socio-familiar e, no prazo máximo de 06 (seis) meses
enviará novo relatório de acompanhamento. Requisite-se
a 2ª DP de Brasília Teimosa/RN, informações acerca da
prisão de “Cristiano”, companheiro de Kátia Sales da
Silva, indivíduo que não possui documentos. Encaminhe-
se cópia a coordenação da Casa de Passagem II.
(13)Processo nº 001.09.201732-1 -Verificação da
Situação de Criança ou Adolescente / Infância e
Juventude
Crian/Adol: G.
Decisão: MM Juiz determinou o desligamento da
criança da instituição acolhedora e o retorno dela a
família extensa mediante termo de entrega e
responsabilidade para a avó paterna, Sra. Maria de Jesus
Santos Marcelino , de cuidar bem do neto. Determino,
ainda, a lavratura da Certidão de Nascimento da criança,
onde deve constar como nome G. M. T. dos S., para tanto
encaminhe-se ao cartório competente a DNV da criança e
cópia dos documentos pessoais dos pais. Assim, retifique-
se a autuação do presente processo, onde deve constar o
nome completo da criança. Entregue-se cópia da presente
ata a coordenação da Casa de Passagem I que deve
encaminhar novo relatório no prazo máximo de 06 (seis)
meses.
(14)Processo nº 001.09.201735-6 -Verificação da
Situação de Criança ou Adolescente / Infância e Juventude
Crian/Adol: J. C. S. de A., R. S. da S.
Decisão: MM Juiz determinou o desligamento da
criança da instituição acolhedora e o retorno dela a
família extensa mediante termo de entrega e
responsabilidade para a irmã e tia materna, Sra.
JUCELENA SANTANA DA SILVA, de cuidar bem do irmão
e do sobrinho. Entregue-se cópia da presente ata a
conselheira tutelar e coordenação da Casa de Passagem
II que deverá encaminhar novo relatório sócio-familiar no
prazo de 06 (seis) meses.
(15)Processo nº 001.09.201744-5 -Execução de
Medida Sócio-Educativa / Infância e Juventude
Exequente: Ministério Público Estadual -5ª Promotoria de
Justiça
Sócio-Educ: R. de O. C.
Advogado: Defensoria Pública do Estado do Rio
Grande do Norte, OAB N/C
Decisão: 1. Vistos, etc. 2. Tendo em vista a
necessidade de se evitar decisões conflitantes e, na
impossibilidade de cumprimento de medidas sócio-
educativas em meios diversos ou com o mesmo objeto
pedagógico, DECIDO reunir os autos pertinentes ao sócio-
educando R. de O. C., por conexão, DETERMINANDO a
UNIFICAÇÃO dos procedimentos, de acordo com o § 2º,
art. 32, da Lei Complementar 165/99, com as alterações
promovidas pela Lei Complementar 294/05, ficando, por
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 525
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 1ª Vara da Infância e da Juventude / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
conseguinte, unificadas as medidas sócio-educativas
aplicadas nos autos dos processos de apuração de ato
infracional nº.001.09.099492-3 e 001.07.046638-7 . 3.
Ante o exposto, DETERMINO o cumprimento da
medida sócio-educativa de SEMILIBERDADE, por prazo
indeterminado, nos autos do processo nº 001.09.201744-
5, que será acompanhada pela Fundação Estadual da
Criança e do Adolescente -FUNDAC, devendo os
relatórios de acompanhamento ser remetidos a este Juízo,
no prazo determinado em sentença. Entretanto, caso a
equipe interdisciplinar do Programa de PRIVAÇÃO DE
LIBERDADE verifique a necessidade de remessa
antecipada do citado relatório fica, desde já, autorizada a
remetê-lo para este Juízo, mediante justificação. 4. À
Secretaria Judiciária para aprazar a AUDIÊNCIA
ADMONITÓRIA. Para tanto, intimem-se, pessoalmente, o
órgão do Ministério Público, o sócio-educando e os seus
pais ou responsável, o educador que o acompanha e o
Defensor Público nomeado para defendê-lo. Realizada a
audiência, aguarde-se, na Secretaria, a remessa do
relatório de acompanhamento, de acordo com o prazo
determinado na sentença. No entanto, caso a equipe
interdisciplinar do programa de execução da medida
sócio-educativa verifique a necessidade da remessa
antecipada do relatório fica, desde já, autorizada a remetê-
lo para este Juízo, mediante justificação. Se este não
for remetido, requisite-o, por mandado, no prazo de trinta
dias. 5. Oficie-se a FUNDAC e o PEMSEMA, dando
conhecimento desta decisão. 6. Atualize-se a Guia de
Execução da Medida Sócio-Educativa. 7. Publique-se e
intimem-se. Natal, 02 de dezembro de 2009. José Dantas
de Paiva, Juiz da 1ª Vara da Infância e da Juventude.
(16)Processo nº 001.09.201745-3 -Execução de
Medida Sócio-Educativa / Infância e Juventude
Exequente: Ministério Público Estadual -5ª Promotoria de
Justiça
Sócio-Educ: J. R. G. de S.
Advogado: Defensoria Pública do Estado do Rio
Grande do Norte, OAB N/C
Decisão: 1. Vistos, etc. 2. Tendo em vista a
necessidade de se evitar decisões conflitantes e, na
impossibilidade de cumprimento de medidas sócio-
educativas em meios diversos ou com o mesmo objeto
pedagógico, DECIDO reunir os autos pertinentes ao sócio-
educando J. R. G. de S., por conexão, DETERMINANDO
a UNIFICAÇÃO dos procedimentos, de acordo com o § 2º,
art. 32, da Lei Complementar 165/99, com as alterações
promovidas pela Lei Complementar 294/05, ficando, por
conseguinte, unificadas as medidas sócio-educativas
aplicadas nos autos dos processos de apuração de ato
infracional nº.001.09.099297-1 e 001.08.502608-6. 3. Ante
o exposto, DETERMINO o cumprimento da medida sócio-
educativa de SEMILIBERDADE, por prazo indeterminado,
nos autos do processo nº. 001.09.201745-3, que será
acompanhada pela Fundação Estadual da Criança e do
Adolescente -FUNDAC, devendo os relatórios de
acompanhamento ser remetidos a este Juízo, no prazo
determinado em sentença. Entretanto, caso a equipe
00529879
Edição disponibilizada em 04/12/2009
interdisciplinar do Programa de PRIVAÇÃO DE
LIBERDADE verifique a necessidade de remessa
antecipada do citado relatório fica, desde já, autorizada a
remetê-lo para este Juízo, mediante justificação. 4. À
Secretaria Judiciária para aprazar a AUDIÊNCIA
ADMONITÓRIA. Para tanto, intimem-se, pessoalmente, o
órgão do Ministério Público, o sócio-educando e os seus
pais ou responsável, o educador que o acompanha e o
Defensor Público nomeado para defendê-lo. Realizada a
audiência, aguarde-se, na Secretaria, a remessa do
relatório de acompanhamento, de acordo com o prazo
determinado na sentença. No entanto, caso a equipe
interdisciplinar do programa de execução da medida
sócio-educativa verifique a necessidade da remessa
antecipada do relatório fica, desde já, autorizada a remetê-
lo para este Juízo, mediante justificação. Se este não for
remetido, requisite-o, por mandado, no prazo de trinta
dias. 5. Oficie-se a FUNDAC e o PEMSEMA, dando
conhecimento desta decisão. 6. Atualize-se a Guia de
Execução da Medida Sócio-Educativa. 7. Publique-se e
intimem-se. Natal, 02 de dezembro de 2009. José Dantas
de Paiva, Juiz da 1ª Vara da Infância e da Juventude.
(17)Processo nº 001.09.201750-0 -Execução de
Medida Sócio-Educativa / Infância e Juventude
Exequente: Ministério Público Estadual -5ª Promotoria de
Justiça
Sócio-Educ: J. A. da S.
Advogado: Defensoria Pública do Estado do Rio
Grande do Norte, OAB N/C
Sentença: EMENTA: DIREITO DA CRIANÇA E DO
ADOLESCENTE. UNIFICAÇÃO DE MEDIDAS SÓCIO-
EDUCATIVAS APLICADAS AO MESMO SÓCIO-
EDUCANDO. CARÁTER PEDAGÓGICO DA MEDIDA
SÓCIO-EDUCATIVA. AUSÊNCIA DE PRESSUPOSTOS
DE CONSTITUIÇÃO E DE DESENVOLVIMENTO VÁLIDO
E REGULAR DO PROCESSO. INCIDÊNCIA DO ART.
152, ECA C/C ART. 267, IV, DO CPC. EXTINÇÃO DO
PROCESSO. 1. Vistos, etc. 2. Trata-se de Processo de
Execução da Medida Sócio-educativa de Liberdade
Assistida -LA, aplicada pelo Juízo da 3ª Vara da Infância e
da Juventude, consoante se verifica nos autos. 3. O sócio-
educando já está sendo acompanhado por este juízo
medinate a execução da medida sócio-educativa de LA. 4.
Diante da existência das diversas medidas sócio-
educativas a serem executadas, este Juízo com amparo
legal no § 2º, art. 32, da Lei Complementar 165/99, com
as alterações promovidas pela Lei Complementar 294/05,
determinou as suas unificações e o cumprimento da
medida sócio-educativa de LA (que tem o mesmo objeto),
conforme decisão constante nos autos do processo
nº.001.09.201758-5. É breve o relatório. Passo a decidir.
5.A presente Execução foi unificada ao processo
nº.001.09.201758-5. 6. Não há sentido manter um
processo, mesmo que apenso, cuja medida sócio-
educativa jamais será executada, tendo em vista que eles
ou têm o mesmo objeto ou são inconciliáveis no
procedimento de execução, como veremos. Na hipótese
do sócio-educando estar cumprindo uma liberdade
assistida e sobrevém um nova medida, agora de
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 526
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 1ª Vara da Infância e da Juventude / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
internação, não há como executar as duas ao mesmo
tempo por serem incompatíveis entre si. Cumprir-se-á a de
internação ficando impossibilitado o cumprimento da
medida em meio aberto, em face da subsunção da medida
menos grave pela mais grave prevista no § 2º, art. 32, da
Lei Complementar 165/99, com alterações posteriores, e,
quando da progressão, esta será para a de Semiliberdade
ou outra em meio aberto criando a mesma situação. Se for
para a de semiliberdade não há alteração nenhuma. Caso
seja para a de liberdade assistida, por exemplo, criar-se-ia
uma nova situação, até mesmo porque as duas têm o
mesmo objeto. No Direito Juvenil não se pode executar,
ao mesmo tempo, duas medidas que tenham o mesmo
objeto, programas e propostas pedagógicas: duas de
internação, duas de Liberdade Assistida, duas de
Prestação de Serviço à Comunidade, etc. Nem ao mesmo
tempo nem seguidas, uma após a outra. Por isso, a
necessidade de se extinguir as que foram absorvidas
pelas mais graves ou unificadas pelo mesmo objeto. É
importante reafirmar, neste momento, o caráter
pedagógico das medidas sócio-educativas em supremacia
ao seu caráter retributivo. 7. Por isso, é oportuna a
aplicação do CPC, com amparo no art. 152, do Estatuto
da Criança e do Adolescente-ECA, que prevê a
aplicabilidade, subsidiária, da legislação processual
comum em casos pertinentes, senão vejamos, in verbis:
Art. 152. “Aos procedimentos regulados nesta Lei aplicam-
se subsidiariamente as normas gerais previstas na
legislação processual pertinente”. 8. Já o art. 267 do
Código de processo Civil-CPC, consagra as hipóteses
em que se extingue o processo sem resolução de mérito .
Art. 267 - “Extingue-se o processo, sem resolução de
mérito: (...) IV - quando se verificar a ausência de
pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido
e regular do processo; (...)”. 9. Em sendo assim, ante a
unificação das medidas sócio-educativa aplicadas ao
sócio-educando e levando-se em consideração o seu
caráter pedagógico, JULGO EXTINTO o processo, sem
resolução do mérito, o que faço com amparo legal no art.
152, ECA, c/c art. 267, inciso IV, do CPC, para que
surtam os seus jurídicos e legais. 10. Oficie-se o
Programa de Execução da Medida Sócio-educativa que
acompanhava o educando, comunicando desta decisão e
informando que o sócio-educando continua sendo
acompanhado por este Juízo mediante o processo de
execução da medida sócio-educativa nº.001.09.201758-5,
onde há determinação para que ele cumpra a medida de
LIBERDADE ASSISTIDA. 11. Atualize-se a Guia de
Execução da Medida Sócio-educativa e junte-se aos autos
do processo principal ficha processual do SAJ da presente
execução. 12. Caso a medida sócio-educativa tenha se
originado em sede de remissão, como forma de
suspensão do processo, oficie-se o Juiz que a homologou
para conhecimento e as providências que entender
necessárias. 13. Publique-se, registre-se e intimem-se.
14.Após o trânsito em julgado, arquivem-se os
presentes autos, com observância das formalidades
legais. Natal, 02 de dezembro de 2009. José Dantas de
Paiva, Juiz da 1ª Vara da Infância e da Juventude.
(18) Processo nº 001.09.201751-8 -Execução de
Medida Sócio-Educativa / Infância e Juventude
00529879
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Exequente: Ministério Público Estadual -5ª Promotoria de
Justiça
Sócio-Educ: M. A. S. S.
Advogado: Defensoria Pública do Estado do Rio
Grande do Norte, OAB N/C
Sentença: EMENTA: DIREITO DA CRIANÇA E DO
ADOLESCENTE. UNIFICAÇÃO DE MEDIDAS SÓCIO-
EDUCATIVAS APLICADAS AO MESMO SÓCIO-
EDUCANDO. CARÁTER PEDAGÓGICO DA MEDIDA
SÓCIO-EDUCATIVA. AUSÊNCIA DE PRESSUPOSTOS
DE CONSTITUIÇÃO E DE DESENVOLVIMENTO VÁLIDO
E REGULAR DO PROCESSO. INCIDÊNCIA DO ART.
152, ECA C/C ART. 267, IV, DO CPC. EXTINÇÃO DO
PROCESSO. 1. Vistos, etc. 2. Trata-se de Processo de
Execução da Medida Sócio-educativa de Liberdade
Assistida -LA, aplicada pelo Juízo da 3ª Vara da Infância e
da Juventude, consoante se verifica nos autos. 3. O sócio-
educando está sendo acompanhado por este Juízo na
execução da medida sócio-educativa de LA, conforme
verifica-se no processo nº 001.09.201412-2. 4. Diante da
existência das diversas medidas sócio-educativas a serem
executadas, este Juízo com amparo legal no § 2º, art. 32,
da Lei Complementar 165/99, com as alterações
promovidas pela Lei Complementar 294/05, determinou as
suas unificações e o cumprimento da medida sócio-
educativa de LA (que tem o mesmo objeto), conforme
decisão constante nos autos do processo
nº.001.09.201412-2. É breve o relatório. Passo a decidir.
5. A presente Execução foi unificada ao processo
nº.001.09.201412-2. 6. Não há sentido manter um
processo, mesmo que apenso, cuja medida sócio-
educativa jamais será executada, tendo em vista que eles
ou têm o mesmo objeto ou são inconciliáveis no
procedimento de execução, como veremos. Na hipótese
do sócio-educando estar cumprindo uma liberdade
assistida e sobrevém um nova medida, agora de
internação, não há como executar as duas ao mesmo
tempo por serem incompatíveis entre si. Cumprir-se-á a
de internação ficando impossibilitado o cumprimento
da medida em meio aberto, em face da subsunção da
medida menos grave pela mais grave prevista no § 2º, art.
32, da Lei Complementar 165/99, com alterações
posteriores, e, quando da progressão, esta será para a de
Semiliberdade ou outra em meio aberto criando a mesma
situação. Se for para a de semiliberdade não há alteração
nenhuma. Caso seja para a de liberdade assistida, por
exemplo, criar-se-ia uma nova situação, até mesmo
porque as duas têm o mesmo objeto. No Direito Juvenil
não se pode executar, ao mesmo tempo, duas medidas
que tenham o mesmo objeto, programas e propostas
pedagógicas: duas de internação, duas de Liberdade
Assistida, duas de Prestação de Serviço à Comunidade,
etc. Nem ao mesmo tempo nem seguidas, uma após a
outra. Por isso, a necessidade de se extinguir as que
foram absorvidas pelas mais graves ou unificadas pelo
mesmo objeto. É importante reafirmar, neste momento, o
caráter pedagógico das medidas sócio-educativas em
supremacia ao seu caráter retributivo. 7. Por isso, é
oportuna a aplicação do CPC, com amparo no art. 152, do
Estatuto da Criança e do Adolescente-ECA, que prevê a
aplicabilidade, subsidiária, da legislação processual
comum em casos pertinentes, senão vejamos, in verbis:
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 527
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 1ª Vara da Infância e da Juventude / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
Art. 152. “Aos procedimentos regulados nesta Lei aplicam-
se subsidiariamente as normas gerais previstas na
legislação processual pertinente”. 8. Já o art. 267 do
Código de processo Civil-CPC, consagra as hipóteses em
que se extingue o processo sem resolução de mérito . Art.
267 -”Extingue-se o processo, sem resolução de
mérito: (...) IV -quando se verificar a ausência de
pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido
e regular do processo; (...)”. 9. Em sendo assim, ante a
unificação das medidas sócio-educativa aplicadas ao
sócio-educando e levando-se em consideração o seu
caráter pedagógico, JULGO EXTINTO o processo, sem
resolução do mérito, o que faço com amparo legal no art.
152, ECA, c/c art. 267, inciso IV, do CPC, para que
surtam os seus jurídicos e legais. 10. Oficie-se o
Programa de Execução da Medida Sócio-educativa que
acompanhava o educando, comunicando desta decisão e
informando que o sócio-educando continua sendo
acompanhado por este Juízo mediante o processo de
execução da medida sócio-educativa nº.001.09.201412-2,
onde há determinação para que ele cumpra a medida de
LIBERDADE ASSISTIDA. 11. Atualize-se a Guia de
Execução da Medida Sócio-educativa e junte-se aos autos
do processo principal ficha processual do ?SAJ? Da
presente execução. 12. Caso a medida sócio-educativa
tenha se originado em sede de remissão, como forma de
suspensão do processo, oficie-se o Juiz que a homologou
para conhecimento e as providências que entender
necessárias. 13. Publique-se, registre-se e intimem-se.
14.Após o trânsito em julgado, arquivem-se os
presentes autos, com observância das formalidades
legais. Natal, 02 de dezembro de 2009. José Dantas de
Paiva, Juiz da 1ª Vara da Infância e da Juventude.
(19)Processo nº 001.09.201754-2 -Fiscalização
Administrativa / Infância e Juventude
Requerido: Jomardo Jomas de Azevedo Costa
Decisão: Vistos, etc. Trata-se de feito previsto no art. 148,
do Estatuto da Criança e do Adolescente -ECA, que, de
acordo com o art. 32, inciso VIII, alínea “d”, da Lei
Complementar nº 294, de 5 de maio de 2005, cabe ao Juiz
da Segunda Vara da Infância e da Juventude desta
Comarca apurá-lo, processá-lo, julgá-lo e executá-lo,
aplicando as medidas ou penalidades cabíveis. Por isso,
encaminhe-se aquele juízo, com urgência, com as baixas
necessárias. Encaminhe-se ao Cartório Distribuidor para a
necessária redistribuição do feito, alterando-se a classe
para Apuração de Infração Administrativa às Normas de
Proteção à Criança e ao Adolescente. Publique-se e
intimem-se. Natal/RN, 03 de dezembro de 2009 . José
Dantas de Paiva, Juiz da 1ª Vara da Infância e da
Juventude.
(20)Processo nº 001.09.201755-0 -Fiscalização
Administrativa / Infância e Juventude
Requerido: Jomardo Jomas de Azevedo Costa
Decisão: Vistos, etc. Trata-se de feito previsto no art. 148,
do Estatuto da Criança e do Adolescente -ECA, que, de
acordo com o art. 32, inciso VIII, alínea “d”, da Lei
Complementar nº 294, de 5 de maio de 2005, cabe ao Juiz
00529879
Edição disponibilizada em 04/12/2009
da Segunda Vara da Infância e da Juventude desta
Comarca apurá-lo, processá-lo, julgá-lo e executá-lo,
aplicando as medidas ou penalidades cabíveis. Por isso,
encaminhe-se aquele juízo, com urgência, com as baixas
necessárias. Encaminhe-se ao Cartório Distribuidor para a
necessária redistribuição do feito, alterando-se a classe
para Apuração de Infração Administrativa às Normas de
Proteção à Criança e ao Adolescente. Publique-se e
intimem-se. Natal/RN, 03 de dezembro de 2009 . José
Dantas de Paiva, Juiz da 1ª Vara da Infância e da
Juventude.
(21)Processo nº 001.09.201756-9 -Fiscalização
Administrativa / Infância e Juventude
Requerido: ABC Futebol Clube e outro
Decisão: Vistos, etc. Trata-se de feito previsto no art. 148,
do Estatuto da Criança e do Adolescente -ECA, que, de
acordo com o art. 32, inciso VIII, alínea “d”, da Lei
Complementar nº 294, de 5 de maio de 2005, cabe ao Juiz
da Segunda Vara da Infância e da Juventude desta
Comarca apurá-lo, processá-lo, julgá-lo e executá-lo,
aplicando as medidas ou penalidades cabíveis. Por isso,
encaminhe-se aquele juízo, com urgência, com as baixas
necessárias. Encaminhe-se ao Cartório Distribuidor para a
necessária redistribuição do feito, alterando-se a classe
para Apuração de Infração Administrativa às Normas de
Proteção à Criança e ao Adolescente. Publique-se e
intimem-se. Natal/RN, 03 de dezembro de 2009 . José
Dantas de Paiva, Juiz da 1ª Vara da Infância e da
Juventude.
(22)Processo nº 001.09.201757-7 -Fiscalização
Administrativa / Infância e Juventude
Requerido: ABC Futebol Clube e outro
Decisão: Vistos, etc. Trata-se de feito previsto no art. 148,
do Estatuto da Criança e do Adolescente -ECA, que, de
acordo com o art. 32, inciso VIII, alínea “d”, da Lei
Complementar nº 294, de 5 de maio de 2005, cabe ao Juiz
da Segunda Vara da Infância e da Juventude desta
Comarca apurá-lo, processá-lo, julgá-lo e executá-lo,
aplicando as medidas ou penalidades cabíveis. Por isso,
encaminhe-se aquele juízo, com urgência, com as baixas
necessárias. Encaminhe-se ao Cartório Distribuidor para a
necessária redistribuição do feito, alterando-se a classe
para Apuração de Infração Administrativa às Normas de
Proteção à Criança e ao Adolescente. Publique-se e
intimem-se. Natal/RN, 03 de dezembro de 2009 . José
Dantas de Paiva, Juiz da 1ª Vara da Infância e da
Juventude.
(23)Processo nº 001.09.201758-5 -Execução de
Medida Sócio-Educativa / Infância e Juventude
Exequente: Ministério Público Estadual -5ª Promotoria de
Justiça
Sócio-Educ: J. A. da S.
Advogado: Defensoria Pública do Estado do Rio
Grande do Norte, OAB N/C
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 528
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 1ª Vara da Infância e da Juventude / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal

Decisão: 1. Vistos, etc. 2. Tendo em vista a necessárias. Encaminhe-se ao Cartório Distribuidor para a
necessidade de se evitar decisões conflitantes e, na necessária redistribuição do feito, alterando-se a classe
impossibilidade de cumprimento de medidas sócio- para Apuração de Infração Administrativa às Normas de
educativas em meios diversos, DECIDO reunir os autos Proteção à Criança e ao Adolescente. Publique-se e
pertinentes ao sócio-educando J. A. da S., por conexão, intimem-se. Natal/RN, 03 de dezembro de 2009 . José
DETERMINANDO a UNIFICAÇÃO dos procedimentos, de Dantas de Paiva, Juiz da 1ª Vara da Infância e da
acordo com o § 2º, art. 32, da Lei Complementar 165/99, Juventude.
com as alterações promovidas pela Lei Complementar
294/05, ficando, por conseguinte, unificadas as medidas
sócio-educativas aplicadas nos autos dos processos de
apuração de ato infracional nº. 001.07.047264-6 e Relação de Advogados
001.09.201750-0. 3. Ante o exposto, DETERMINO o
cumprimento da medida sócio-educativa de LIBERDADE
ASSISTIDA -LA, pelo prazo, mínimo, de 06 (seis) meses, Defensor Público Geral do Estado do Rio Grande do
que será acompanhada pela Secretaria Municipal de Norte (OAB N/C) – 1/2/3/4
Trabalho e Assistência Social -SEMTAS, devendo os Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Norte
relatórios de acompanhamento ser remetidos a este Juízo (OAB N/C) – 6/15/16/17/18/23
no prazo determinado em sentença. Entretanto, caso a
equipe interdisciplinar dos Programas verifique a
necessidade da remessa antecipada do citado relatório
fica, desde já, autorizada a remetê-lo para este Juízo,
mediante justificação. 4.Oficie-se a SEMTAS e, caso uma
das medidas sócio-educativas tenham se originado em
sede de remissão, como forma de suspensão do
processo, o Juiz da 3ª VIJ, dando conhecimento desta
decisão. 5. Atualize-se a Guia de Execução da Medida
Sócio-Educativa. 6. Publique-se e intimem-se. Natal, 02 de
dezembro de 2009. José Dantas de Paiva, Juiz da 1ª Vara
da Infância e da Juventude.

(24)Processo nº 001.09.201759-3 -Fiscalização

Administrativa / Infância e Juventude
Requerido: ABC Futebol Clube e outro
Decisão: Vistos, etc. Trata-se de feito previsto no art. 148,
do Estatuto da Criança e do Adolescente -ECA, que, de
acordo com o art. 32, inciso VIII, alínea “d”, da Lei
Complementar nº 294, de 5 de maio de 2005, cabe ao Juiz
da Segunda Vara da Infância e da Juventude desta
Comarca apurá-lo, processá-lo, julgá-lo e executá-lo,
aplicando as medidas ou penalidades cabíveis. Por isso,
encaminhe-se aquele juízo, com urgência, com as baixas
necessárias. Encaminhe-se ao Cartório Distribuidor para a
necessária redistribuição do feito, alterando-se a classe
para Apuração de Infração Administrativa às Normas de
Proteção à Criança e ao Adolescente. Publique-se e
intimem-se. Natal/RN, 03 de dezembro de 2009 . José
Dantas de Paiva, Juiz da 1ª Vara da Infância e da
Juventude.

(25)Processo nº 001.09.201762-3 -Fiscalização

Administrativa / Infância e Juventude
Requerido: José Deusamir Fernandes e outro
Decisão: Vistos, etc. Trata-se de feito previsto no art. 148,
do Estatuto da Criança e do Adolescente -ECA, que, de
acordo com o art. 32, inciso VIII, alínea “d”, da Lei
Complementar nº 294, de 5 de maio de 2005, cabe ao
Juiz da Segunda Vara da Infância e da Juventude desta
Comarca apurá-lo, processá-lo, julgá-lo e executá-lo,
aplicando as medidas ou penalidades cabíveis. Por isso,
encaminhe-se aquele juízo, com urgência, com as baixas
00529879
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 529
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 2ª Vara da Infância e da Juventude / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal

COMARCA DE NATAL
JUÍZO DE DIREITO DA 2ª VARA DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE
JUIZ DA 2ª VARA: DR. SÉRGIO ROBERTO NASCIMENTO MAIA
DIRETOR DE SECRETARIA : PAULO EDUARDO ARAÚJO
Rua Dr. Lauro Pinto 315 2º Andar -Lagoa Nova – 59064-250

RELAÇÃO Nº 0145/2009

(1) Processo nº 001.09.005490-4 -Ação Penal / Infância e Juventude

Vítima: T., T.
Denunciado: ELEOTÉRIO BEZERRA GOMES
Decisão: Considerando o que dispõe o art. 41 do Código de Processo Penal, bem como por não
concorrer quaisquer das causas que autorizariam a rejeição da peça acusatória de que fala o art. 395
do Código de Processo Penal (nova redação introduzida pela lei nº 11.719/2008), recebo a denúncia
em todos os seus termos.Com base no art. 5º, LX, da Constituição Federal, art.792, § 1º, do Código
de Processo Penal e arts. 17 e 18 do Estatuto da Criança e do Adolescente, determino que o presente
processo se desenvolva em Segredo de Justiça, tendo em vista tratar-se de violência sexual contra
crianças.Tendo em vista a nova redação do art. 396 do Código de Processo Penal, introduzida pela
lei nº 11.719/2008, ordeno a citação do acusado, ora denunciado, através de carta precatória, para
responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, podendo alegar tudo o que interesse a
sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar
testemunhas (art. 396-A do CPP).Publique-se. Intimem-se.Cumpra-se, com as cautelas legais.
(2) Processo nº 001.09.005572-2 -Inquérito Policial / Infância e Juventude
Vítima: T. C. De o
Indiciado: À ESCLARECER
Decisão: Diante do exposto, ordeno a remessa dos autos à Vara Criminal da comarca de Santa
Cruz/RN, mediante as cautelas legais, procedendo-se baixa na distribuição.
(3) Processo nº 001.09.005576-5 -Ação Penal / Infância e Juventude
Vítima: J. F. DA S
Denunciado: JANILTON MIGUEL DA SILVA
Decisão: Considerando o que dispõe o art. 41 do Código de Processo Penal, bem como por não
concorrer quaisquer das causas que autorizariam a rejeição da peça acusatória de que fala o art. 395
do Código de Processo Penal (nova redação introduzida pela lei nº 11.719/2008), recebo a denúncia
em todos os seus termos.Com base no art. 5º, LX, da Constituição Federal, art.792, § 1º, do Código
de Processo Penal e arts. 17 e 18 do Estatuto da Criança e do Adolescente, determino que o presente
processo se desenvolva em Segredo de Justiça, tendo em vista tratar-se de violência sexual contra
adolescente.Tendo em vista a nova redação do art. 396 do Código de Processo Penal, introduzida
pela lei nº 11.719/2008, ordeno a citação do acusado, ora denunciado, para responder à acusação,
por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, podendo alegar tudo o que interesse a sua defesa, oferecer
documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas (art. 396-A do
CPP).Publique-se. Intimem-se.Cumpra-se, com as cautelas legais.

(4) Processo nº 001.09.006094-7 -Ação Penal / Infância e Juventude

00529809
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 530
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 2ª Vara da Infância e da Juventude / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal

Vítima: D.
Denunciado: José Monteiro da Silva
Decisão: Considerando o que dispõe o art. 41 do Código de Processo Penal, bem como por não
concorrer quaisquer das causas que autorizariam a rejeição da peça acusatória de que fala o art. 395
do Código de Processo Penal (nova redação introduzida pela lei nº 11.719/2008), recebo a denúncia
em todos os seus termos.Com base no art. 5º, LX, da Constituição Federal, art.792, § 1º, do Código
de Processo Penal e arts. 17 e 18 do Estatuto da Criança e do Adolescente, determino que o presente
processo se desenvolva em Segredo de Justiça, tendo em vista tratar-se de violência sexual contra
criança.Tendo em vista a nova redação do art. 396 do Código de Processo Penal, introduzida pela
lei nº 11.719/2008, ordeno a citação do acusado, ora denunciado, para responder à acusação, por
escrito, no prazo de 10 (dez) dias, podendo alegar tudo o que interesse a sua defesa, oferecer
documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas (art. 396-A do
CPP).Publique-se. Intimem-se.Cumpra-se, com as cautelas legais.
(5) Processo nº 001.09.006094-7 -Ação Penal / Infância e Juventude
Vítima: D.
Denunciado: José Monteiro da Silva
Despacho: Compulsando os autos em correição, verifico que não há nada a diligenciar.
(6) Processo nº 001.09.034312-4 -Ação Penal / Infância e Juventude
Vítima: M. L. M. P., L. B. L. Do N.
Denunciado: EGUINALDO LUIZ DE OLIVEIRA
Despacho: Considerando o que dispõe o art. 41 do Código de Processo Penal, bem como por não
concorrer quaisquer das causas que autorizariam a rejeição da peça acusatória de que fala o art. 395
do Código de Processo Penal (nova redação introduzida pela lei nº 11.719/2008), recebo a denúncia
em todos os seus termos.Com base no art. 5º, LX, da Constituição Federal, art.792, § 1º, do Código
de Processo Penal e arts. 17 e 18 do Estatuto da Criança e do Adolescente, determino que o presente
processo se desenvolva em Segredo de Justiça, tendo em vista tratar-se de violência sexual contra
criança.Tendo em vista a nova redação do art. 396 do Código de Processo Penal, introduzida pela
lei nº 11.719/2008, ordeno a citação do acusado, ora denunciado, para responder à acusação, por
escrito, no prazo de 10 (dez) dias, podendo alegar tudo o que interesse a sua defesa, oferecer
documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas (art. 396-A do
CPP).Publique-se. Intimem-se.Cumpra-se, com as cautelas legais.

(7) Processo nº 001.09.036578-0 -Ação Penal / Infância e Juventude

Vítima: J. G. O. DA S.
Denunciado: FRANCISCO TRAJANO DA SILVA
Decisão: Considerando o que dispõe o art. 41 do Código de Processo Penal, bem como por não
concorrer quaisquer das causas que autorizariam a rejeição da peça acusatória de que fala o art. 395
do Código de Processo Penal (nova redação introduzida pela lei nº 11.719/2008), recebo a denúncia
em todos os seus termos.Com base no art. 5º, LX, da Constituição Federal, art.792, § 1º, do Código
de Processo Penal e arts. 17 e 18 do Estatuto da Criança e do Adolescente, determino que o presente
processo se desenvolva em Segredo de Justiça, tendo em vista tratar-se de violência sexual contra
criança.Tendo em vista a nova redação do art. 396 do Código de Processo Penal, introduzida pela
lei nº 11.719/2008, ordeno a citação do acusado, ora denunciado, para responder à acusação, por
escrito, no prazo de 10 (dez) dias, podendo alegar tudo o que interesse a sua defesa, oferecer
documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas (art. 396-A do

00529809
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 531
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 2ª Vara da Infância e da Juventude / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal

CPP).Publique-se. Intimem-se.Cumpra-se, com as cautelas legais.

(8) Processo nº 001.09.037252-3 -Alvará de Aut. De Viagem (art.83 e seguintes, L.8069/90) /
Infância e Juventude
Requerente: Yasmin Mileib Araújo
Advogada: Ana Carolina Amaral Cesar , OAB 539ARN
Decisão: Vistos, em correição...Cuida-se de pedido de antecipação de tutela para emissão de
passaporte proposto por YASMIN MILEIB ARAÚJO, representada por sua genitora ANGELA
MILEIB UROZ DE ALMEIDA.Alega a requerente que pretende viajar para Disney, nos E.U.A.,
em julho de 2010, mas o seu genitor não quer autorizar a viagem.Juntou aos autos documentos de
fls. 05/12.O Ministério Público manifestou-se pela citação do requerido.É o relatório sucinto.Na
verdade, a nossa legislação processual permite que o Juiz conceda a tutela jurisdicional de forma
antecipada, mesmo sem ouvir o réu, mediante a observância das condições traçadas pela Lei nº
8.952/94, que deu nova redação ao disposto do art. 273 do Código de Processo Civil.
Do dispositivo legal suso referido se pode extrair, com facilidade, os requisitos necessários à
concessão da tutela antecipatória, que são: a) requerimento da parte; b) verossimilhança da
alegação; c) prova inequívoca; d) inexistência de perigo de irreversibilidade do provimento
antecipado.Também se observa que existem dois fundamentos possíveis que autorizam a
antecipação da tutela: a) fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação; b) abuso de
direito de defesa ou manifesto propósito protelatório do réu.Diz o Prof. CÂNDIDO DINAMARCO,
na sua obra “A Reforma do Código de Processo Civil”, da Ed. Malheiros, 1995, pág. 143:
“O art. 273 condiciona a antecipação da tutela à existência de prova inequívoca suficiente para que
o juiz “se convença da verossimilhança da alegação.” A dar peso ao sentido literal do texto, seria
difícil interpretá-lo satisfatoriamente porque prova inequívoca é prova tão robusta que não permite
equívocos ou dúvidas, infundindo no espírito do juiz o sentimento de certeza e não mera
verossimilhança. Convencer-se da verossimilhança, ao contrário, não poderia significar mais do que
imbuir-se do sentimento de que a realidade fática pode ser como a descreve o autor.”
Também comentando sobre este instituto integrante do nosso Direito Processual Civil, o Prof.
SÉRGIO BERMUDES, in a Reforma do CPC, Bib. Jur. Freitas Bastos, 1995, pág. 35, ensina:
“Não há dúvida de que a antecipação da tutela guarda semelhanças formais a proteção de natureza
cautelar.
Dela, entretanto, se dissocia e se distancia porque a providência cautelar é necessariamente efêmera,
já que eficaz apenas enquanto durar o processo principal (art.
807), ao passo que o instituto agora examinado consubstancia a prestação da jurisdição reclamada
com a possibilidade de eficácia permanente. A diferença é perceptível. A medida cautelar é
concedida para assegurar o efeito prático de outra, enquanto a tutela antecipada constitui a própria
providência que se demandou, limitada embora na sua eficácia.”
No pedido ora analisado vislumbro a possibilidade de concessão da tutela antecipatória pleiteada,
nos termos do art. 273 do Código de Processo Civil.
Verifica-se que, dos fundamentos que consta da preambular, efetivamente pode-se perceber de
plano a presença dos requisitos essenciais à concessão da tutela antecipatória, eis que para se obter
o decreto jurisdicional antecipado, necessário forte probabilidade de que tenha razão a demandante,
sem riscos significativos de que possam resultar danos à parte demandada.
A emissão do passaporte não trará riscos de irreversibilidade ao demandado, visto que não está
sendo concedida a autorização para a viagem.
O receio de dano irreparável encontra amparo na possibilidade de, não sendo logo concedida a
autorização para emissão do passaporte, não haver tempo hábil para concessão do visto.

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Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 532
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Pelo exposto, presentes nos autos os requisitos da verossimilhança da alegação e do receio de dano
irreparável, indispensáveis para a concessão da medida pleiteada, DEFIRO o pedido de antecipação
dos efeitos da tutela pretendida na inicial, com esteio no art. 273 do Código de Processo Civil,
determinando somente a expedição do alvará para emissão do passaporte da requerente.Cite-se o pai
biológico da adolescente, através de carta precatória, para responder à ação no prazo legal.Publique-
se, e intimem-se.

(9) Processo nº 001.09.091626-4 -Alvará de Aut. De Viagem (art.83 e seguintes, L.8069/90) /

Infância e Juventude
Requerente: Ana Claudia de Almeida
Requerida: Mariberth de Almeida
Def. Púb.: Natércia Maria Protásio de Lima -Defensora Pública, OAB N/C Crian/Adol: E. M. De ª
Sentença: Vistos, em correição. Cuida-se de Ação de Alvará de Autorização de Viagem proposta
por Ana Claudia de Almeida, em favor da criança Eliza Moreno de Almeida.Consta nos autos o
pedido de desistência às fls. 75. Isto posto, homologo por sentença o pedido de desistência
requerido pela parte autora às fls. 75, para que possa produzir seus jurídicos e legais efeitos. Em
decorrência, decreto a extinção do processo sem julgamento do mérito, e o seu consequente
arquivamento após obedecidas as formalidades legais, na forma do art. 267, inciso VIII, do Código
do Processo Civil, c/c o art. 152, da Lei nº 8.069/90. Sem custas. Publique-se, registre-se, intimem-
se.
(10)Processo nº 001.09.201216-8 -Adoção Nacional (Art. 166 – ECA) / Infância e Juventude
Adotante: Angela Maria do Nascimeto
Mãe Biológ: Maria do Socorro de Freitas Viana
Crian/Adol: B. R. De F. V.
Despacho: À equipe técnica para proceder o estudo sócio-familiar do caso. Designo a audiência de
instrução processual para o dia 15/12/2009, às 16:15 horas, na sala das audiências deste Juízo.
Intimações necessárias.
(11)Processo nº 001.09.201244-3 -Alvará de Aut. De Viagem (art.83 e seguintes, L.8069/90) /
Infância e Juventude
Crian/Adol: Pedro Felipe Melo Menezes, Paulo Henrique Melo Menezes
Decisão: Isto posto, com esteio no disposto do art. 83 da Lei Nº 8.069/90, e de acordo com o
parecer favorável do representante Ministerial, DEFIRO o pedido de autorização de viagem na
forma requerida às fls. 02 dos presentes autos. Expeça-se o competente Alvará de Autorização de
Viagem, mediante as cautelas legais.Publique-se, registre-se e intimem-se. Após, arquive-se.
(12)Processo nº 001.09.201253-2 -Inscrição de Pretendentes à Adoção / Infância e Juventude
Interesda.: Maria Lindalva de Farias
Decisão: Vistos, em correição...
Cuida-se de ação de Inscrição de Pretendentes à Adoção requerida por MARIA LINDALVA DE
FARIAS.A Equipe Técnica desta vara alertou para o fato da requerente residir em Parnamirim/RN,
local onde a ação deveria tramitar, conforme os critérios estabelecidos pelo Cadastro Nacional de
Adoção – CNA.O Ministério Público opinou pela incompetência deste Juízo em apreciar a matéria.
É o relatório. Passo a decidir.In casu, pelos dados revelados nas fls. 07/08, verifica-se que a
requerente não reside nesta comarca, mas, sim, tendo endereço certo e conhecido à cidade de
Parnamirim/RN.Desta forma, em respeito ao que dispõe o art. 50 da Lei 8.069/90 (ECA), que aduz
que “A autoridade judiciária manterá, em cada comarca ou foro regional, um registro de crianças e

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Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 533
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adolescentes em condições de serem adotados e outro de pessoas interessadas na adoção”, declaro-

me incompetente para julgar o presente feito e ordeno a remessa dos autos à Comarca de
Parnamirim, deste Estado.Dê-se ciência as partes.Publique-se e intimem-se.

(13)Processo nº 001.09.201267-2 -Alvará de Aut. De Viagem (art.83 e seguintes, L.8069/90) /

Infância e Juventude
Crian/Adol: LORI DE MEDEIROS OLIVEIRA, CLARICE VIEIRA DE MEDEIROS
Decisão: Isto posto, com esteio no disposto do art. 83 da Lei Nº 8.069/90, e de acordo com o
parecer favorável do representante Ministerial, DEFIRO o pedido de autorização de viagem na
forma requerida às fls. 02 dos presentes autos. Expeça-se o competente Alvará de Autorização de
Viagem, mediante as cautelas legais.Publique-se, registre-se e intimem-se. Após, arquive-se.
(14)Processo nº 001.09.201273-7 -Inscrição de Pretendentes à Adoção / Infância e Juventude
Requerente: Valdemar Santos Pedreira Filho, Isabel Corrêa Vieira
Sentença: Ante o exposto, com amparo legal no § 1° do art. 50, do Estatuto da Criança e do
Adolescente -ECA, DEFIRO o pedido formulado pelo casal qualificado na inicial e determino a
inscrição deles na pasta de registro reservada a pessoas interessadas em adoção, para que surtam os
seus jurídicos e legais efeitos. Fica, desde já, autorizada a extração de cópias, com o objetivo de
instruir futuro processo de adoção. Publique-se, registre e intimem-se.
(15)Processo nº 001.09.201274-5 -Alvará de Aut. De Viagem (art.83 e seguintes, L.8069/90) /
Infância e Juventude
Crian/Adol: L. B. DA C. J.
Despacho: Cuida-se de pedido de autorização de viagem requerido em favor da criança/adolescente
LUCINALDO BERNARDINO DA COSTA JUNIOR.Verifica-se que da documentação acostada
aos autos, foram devidamente observadas as exigências de que fala o art. 83 e seguintes, do ECA.
Isto posto, com esteio no disposto do art. 83 da Lei Nº8.069/90, DEFIRO o pedido de autorização
de viagem na forma requerida às fls. 02 dos presentes autos.Expeça-se o competente Alvará de
Autorização de Viagem, mediante as cautelas legais.Publique-se, registre-se eintimem-se.Após,
arquive-se.
(16)Processo nº 001.09.201277-0 -Alvará de Aut. De Viagem (art.83 e seguintes, L.8069/90) /
Infância e Juventude
Crian/Adol: JÉSSICA BLEUEL, ADRIANA BLEUEL
Decisão: Isto posto, com esteio no disposto do art. 83 da Lei Nº 8.069/90, e de acordo com o
parecer favorável do representante Ministerial, DEFIRO o pedido de autorização de viagem na
forma requerida às fls. 02 dos presentes autos. Expeça-se o competente Alvará de Autorização de
Viagem, mediante as cautelas legais.Publique-se, registre-se e intimem-se. Após, arquive-se.
(17)Processo nº 001.09.201278-8 -Alvará de Aut. De Viagem (art.83 e seguintes, L.8069/90) /
Infância e Juventude
Crian/Adol: CAROLINA SANTOS LIMA DA CUNHA
Decisão: Isto posto, com esteio no disposto do art. 83 da Lei Nº 8.069/90, e de acordo com o
parecer favorável do representante Ministerial, DEFIRO o pedido de autorização de viagem na
forma requerida às fls. 02 dos presentes autos. Expeça-se o competente Alvará de Autorização de
Viagem, mediante as cautelas legais.Publique-se, registre-se e intimem-se. Após, arquive-se.
(18)Processo nº 001.09.201281-8 -Alvará de Aut. De Viagem (art.83 e seguintes, L.8069/90) /
Infância e Juventude

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Crian/Adol: MELISSA RODRIGUEZ DE SOUSA Decisão: Isto posto, com esteio no disposto do
art. 83 da Lei Nº 8.069/90, e de acordo com o parecer favorável do representante Ministerial,
DEFIRO o pedido de autorização de viagem na forma requerida às fls. 02 dos presentes autos.
Expeça-se o competente Alvará de Autorização de Viagem, mediante as cautelas legais.Publique-se,
registre-se e intimem-se. Após, arquive-se.
(19)Processo nº 001.09.201605-8 -Alvará de Aut. De Viagem (art.83 e seguintes, L.8069/90) /
Infância e Juventude
Crian/Adol: HYVERSON LORRAN SILVA NOGUEIRA
Decisão: Isto posto, com esteio no disposto do art. 83 da Lei Nº 8.069/90, e de acordo com o
parecer favorável do representante Ministerial, DEFIRO o pedido de autorização de viagem na
forma requerida às fls. 02 dos presentes autos. Expeça-se o competente Alvará de Autorização de
Viagem, mediante as cautelas legais.Publique-se, registre-se e intimem-se. Após, arquive-se.
(20)Processo nº 001.09.201606-6 -Alvará de Aut. De Viagem (art.83 e seguintes, L.8069/90) /
Infância e Juventude
Crian/Adol: Camille Keller Braga
Decisão: Isto posto, com esteio no disposto do art. 83 da Lei Nº 8.069/90, e de acordo com o
parecer favorável do representante Ministerial, DEFIRO o pedido de autorização de viagem na
forma requerida às fls. 02 dos presentes autos. Expeça-se o competente Alvará de Autorização de
Viagem, mediante as cautelas legais.Publique-se, registre-se e intimem-se. Após, arquive-se.

(21)Processo nº 001.09.201607-4 -Alvará de Aut. De Viagem (art.83 e seguintes, L.8069/90) /

Infância e Juventude
Crian/Adol: GUILHERME LUCENA SIMON Decisão: Isto posto, com esteio no disposto do art.
83 da Lei Nº 8.069/90, e de acordo com o parecer favorável do representante Ministerial, DEFIRO
o pedido de autorização de viagem na forma requerida às fls. 02 dos presentes autos. Expeça-se o
competente Alvará de Autorização de Viagem, mediante as cautelas legais.Publique-se, registre-se e
intimem-se. Após, arquive-se.
(22)Processo nº 001.09.201608-2 -Alvará de Aut. De Viagem (art.83 e seguintes, L.8069/90) /
Infância e Juventude
Crian/Adol: LANNA MIKELLE FIDALGO DOS SANTOS Decisão: Isto posto, com esteio no
disposto do art. 83 da Lei Nº 8.069/90, e de acordo com o parecer favorável do representante
Ministerial, DEFIRO o pedido de autorização de viagem na forma requerida às fls. 02 dos presentes
autos. Expeça-se o competente Alvará de Autorização de Viagem, mediante as cautelas
legais.Publique-se, registre-se e intimem-se. Após, arquive-se.
(23)Processo nº 001.09.201609-0 -Alvará de Aut. De Viagem (art.83 e seguintes, L.8069/90) /
Infância e Juventude
Crian/Adol: NATÁLIA LIMA DE AZEVEDO
Decisão: Isto posto, com esteio no disposto do art. 83 da Lei Nº 8.069/90, e de acordo com o
parecer favorável do representante Ministerial, DEFIRO o pedido de autorização de viagem na
forma requerida às fls. 02 dos presentes autos. Expeça-se o competente Alvará de Autorização de
Viagem, mediante as cautelas legais.Publique-se, registre-se e intimem-se. Após, arquive-se.
(24)Processo nº 001.09.201610-4 -Alvará de Aut. De Viagem (art.83 e seguintes, L.8069/90) /
Infância e Juventude
Crian/Adol: FELIPE GOMES DA SILVA
Decisão: Isto posto, com esteio no disposto do art. 83 da Lei Nº 8.069/90, e de acordo com o

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Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 535
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 2ª Vara da Infância e da Juventude / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal

parecer favorável do representante Ministerial, DEFIRO o pedido de autorização de viagem na

forma requerida às fls. 02 dos presentes autos. Expeça-se o competente Alvará de Autorização de
Viagem, mediante as cautelas legais.Publique-se, registre-se e intimem-se. Após, arquive-se.
(25)Processo nº 001.09.201611-2 -Alvará de Aut. De Viagem (art.83 e seguintes, L.8069/90) /
Infância e Juventude
Crian/Adol: MARIA LUIZA DE SOUZA VALE
Decisão: Isto posto, com esteio no disposto do art. 83 da Lei Nº 8.069/90, e de acordo com o
parecer favorável do representante Ministerial, DEFIRO o pedido de autorização de viagem na
forma requerida às fls. 02 dos presentes autos. Expeça-se o competente Alvará de Autorização de
Viagem, mediante as cautelas legais.Publique-se, registre-se e intimem-se. Após, arquive-se.

Relação de Advogados

Ana Carolina Amaral Cesar (OAB 539ARN) – 8

Natércia Maria Protásio de Lima -Defensora Pública (OAB N/C) – 9

00529809
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 536
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 2ª Vara da Infância e da Juventude / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal

00529809
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 537
Tribunal
COMARCA de Justiça
DEdoNATAL
RN - DJe Secretaria Vara / 1ª Vara de Precatórias / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA DE PRECATÓRIAS
JUIZ(A) DE DIREITO SÉRGIO AUGUSTO DE SOUZA
DANTAS
DIRETOR(A) DE SECRETARIA : RICARDO PEREIRA
DOS SANTOS
Rua Dr. Lauro Pinto, 315 - Lagoa Nova - 59064-250

RELAÇÃO Nº 0078/2009

(1) Processo nº 001.09.038765-2 - Carta Precatória /

Cartas
Autor: Justiça Pública
Réu: Josenildo Ferreira da Silva
Despacho: Tipo: Declarações Marcada para 15/12/2009
14:30
Situação: Pendente

Relação de Advogados

00530031
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 538
Tribunal
COMARCA de Justiça
DEdoNATAL
RN - DJe Secretaria Vara / 4ª Vara de Sucessões
JUÍZO DE DIREITO DA 4ª VARA DE SUCESSÕES
JUIZ(A) DE DIREITO ELANE PALMEIRA DE SOUZA
DIRETOR(A) DE SECRETARIA : GILCÉA DE SOUZA
NOBRE
Rua Dr. Lauro Pinto, 346 - Lagoa Nova - 59064-972
RELAÇÃO Nº 0183/2009
(1) Processo nº 001.03.002532-0 - Inventário / Especial
de Jurisdição Contenciosa
Invente.: Mirian Macêdo e Silva
Advogada: Vera Lúcia Paiva de Mendonça , OAB
001.199/RN
Invendo.: Francisco Francimário da Silva
Decisão: Ex positis pelos fundamentos expendidos
INDEFIRO a impugnação ao laudo avaliatório, bem ainda
DEFIRO o pedido de alvará judicial para fins de
transferência do veículo, nos termos requeridos à fl.148,
para a Seguradora Mapfre Vera Cruz Seguradora S/A, ao
tempo em que determino a intimação da inventariante,
através de seu patrono, para, no prazo de 20(vinte) dias,
manifestar-se acerca da possibilidade de conversão do
presente feito em arrolamento sumário e, em caso
positivo, adoção das seguintes providências: a) acostar
aos autos certidões atualizadas dos cartótios de resgistro
imobiliário competentes relativamente aos bens imóveis
trazidos a inventário, bem como certidões negativas
atualizadas em nome do de cujus junto às fazendas
públicas Federal, Estadual e Municipal, desta feita
comprovando a quitação dos tributos relativos aos bens
do espólio e às suas rendas; b) apresentar plano de
partilha amigável, devidamente assinado por todos os
herdeiros e seus correspectivos cônjuges(à exceção dos
casados sob regime de separação absoluta de bens), ou
procurador com poderes especiais, observando a relação
dos bens que compõem o quinhão de cada herdeiro, as
características que os individualizam(valor, natureza e
qualidade) e, acaso for, os ônus que os gravam, para que
preservada a igualdade da legítima(CC, art.2.015); c)
proceder ao recolhimento do imposto de transmissão
causa mortis, anexando aos autos o respectivo
comprovante de pagamento(CPC, art. 1.034). Transitada
em julgado, expeça-se o competente alvará judicial para
fins de transferência, para a seguradora Mapfre Vera
Cruz, de registro do veículo sinistrado, nos termos
requeridos à fl. 148, devendo, entretanto, ser depositada
em conta judicial vinculada a este feito o valor adjacente
à indenização securitária. Publique-se. Intime-se.
Cumpra-se. Natal/RN, 03 de dezembro de 2009. Elane
Palmeira de Souza Juíza de Direito
(2) Processo nº 001.03.014934-8 - Arrolamento / Especial
de Jurisdição Contenciosa
Invente.: Maria Salete de Lima Paiva
Advogado: Roberto Zilvan Tarquínio de Albuquerque,
OAB 002.015/RN
Invendo.: Adriano Mariz Paiva
Sentença: Isto posto e por tudo o que dos autos consta,
JULGO, por sentença, para que produza seus jurídicos e
legais efeitos, extinto sem resolução meritória o presente
feito, o que faço arrimada no art. 267, IV do Código de
Processo Civil. Custas na forma da lei. Autorizo, desde
00530436
Edição disponibilizada em 04/12/2009
logo, mediante/ Fórum - Miguel Seabra
requerimento da Fagundes / Comarca - Natal
parte interessada, o
desentranhamento de documentos, mediante substituição
dos mesmos por cópias nos autos. Publique-se.
Registre-se. Intimem-se. Transitada em julgado, dê-se
baixa e arquive-se, procedendo-se as anotações de
praxe. Natal/RN, 03 de dezembro de 2009 Elane
Palmeira de Souza Juíza de Direito
(3) Processo nº 001.09.037187-0 - Arrolamento / Especial
de Jurisdição Contenciosa
Invente.: Elza de Medeiros Pereira Chacon e outros
Advogada: Anna Laura de Medeiros Martins, OAB
5208/RN
Invendo.: Romualdo de Araujo Chacon
Decisão: Ex positis, dando sequência ao procedimento
aplicável à espécie, nomeio inventariante ELSA
MEDEIROS CHACON, independente de compromisso
legal (art.1032 do CPC), devendo ser intimada, através
de seu representante legal, para, no prazo de 20 (vinte)
dias, adoção das seguintes providências: a) acostar
certidões atualizadas do Cartório de Registro Imobiliário
da circunscrição dos imóveis trazidos a inventário, além
de comprovar a propriedade(CC, art. 108), sob pena de
exclusão; b) apresentar plano de partilha amigável,
devidamente assinado por todos os herdeiros e seus
correspectivos cônjuges(à exceção dos casados sob
regime de separação absoluta de bens), ou procurador
com poderes especiais, observando a relação dos bens
que compõem o quinhão de cada herdeiro, as
características que os individualizam(valor, natureza e
qualidade) e, acaso for, os ônus que os gravam, para que
preservada a igualdade da legítima(CC, art.2.015);
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se. Natal/RN 03 de
dezembro de 2009. Elane Palmeira de Souza Juíza de
Direito
(4) Processo nº 001.81.000295-8 - Inventário / Especial
de Jurisdição Contenciosa
Invente.: Maria José Adriano
Advogado: Elias Antônio Pereira Villaça, OAB
000.865/RN
Invendo.: José Benevides de Andrade
Decisão: Ex positis e por tudo o que dos autos consta
converto o presente feito em arrolamento comum, ao
tempo em que determino a intimação da inventariante,
através do seu patrono, para, no prazo de 10 (dez) dias,
colacionar aos autos certidão(ões) atualizada(s) do
cartório(s) de registro imobiliário competente(s), bem
ainda certidões atualizadas das Fazendas Públicas, para
fins de comprovação da quitação dos tributos relativos
aos bens do espólio e às suas rendas. Sobrevindo ou não
a susomencionada manifestação, voltem-me os
presentes conclusos. Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
Natal/RN, 03 de dezembro de 2009. Elane Palmeira de
Souza Juíza de Direito
Relação de Advogados
Anna Laura de Medeiros Martins (OAB 5208/RN) - 3
Elias Antônio Pereira Villaça (OAB 000.865/RN) - 4
Roberto Zilvan Tarquínio de Albuquerque (OAB
002.015/RN) - 2
Vera Lúcia Paiva de Mendonça (OAB 001.199/RN) - 1
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 539
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 4ª Vara de Sucessões / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal

00530436
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 540
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 1ª Vara de Execução Fiscal Est e Tributária / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO GRANDE
DO NORTE COMARCA DE NATAL
JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO
FISCAL ESTADUAL E TRIBUTÁRIA
JUIZ(A) DE DIREITO: FRANCIMAR DIAS ARAÚJO
DA SILVA
DIRETOR(A) DE SECRETARIA: VALDELICE DA
SILVA ALVES
Rua Dr. Lauro Pinto, 315 8º Andar -Lagoa Nova – 59064-
250
EXPEDIENTE FORENSE – RELAÇÃO Nº 0122/2009
(1) Processo nº 001.02.011200-0 -Ação Anulatória de Auto
de Infração do Estado / Ordinário
Autor: Sócrates Iduino de Oliveira
Advogado: Sebastião Rodrigues Leite Júnior, OAB
002.582/RN
Réu: Estado do Rio Grande do Norte e outros
Procurador(a): Marjorie Alecrim Câmara de Oliveira, OAB
002.771/RN;
Sentença: "(...)Desse modo, por considerar plausível a
argumentação desenvolvida pelo Autor na inicial,
mormente pelo total afastamento de sua responsabilidade
ante o débito tributário lançado na Dívida Ativa referente
ao veículo, marca General Motors, tipo Camioneta/Pick-
Up, ano 1994, Modelo D-20, placas LF 4437, chassi
9BG244NARRC019614, julgo procedente o pedido
autoral, para determinar ao Estado do Rio Grande do Norte
que retire, imediatamente, o nome da parte autora dos
cadastros da Dívida Ativa estadual, no que se refere aos
débitos discutidos nestes autos, transferindo os seus
valores para o nome do ABN AMRO S/A. Condeno os
requeridos ao pagamento das despesas processuais, além
dos honorários advocatícios, os quais arbitro em 10% (dez
por cento) sobre o valor da causa, tendo em conta,
principalmente, a pouca complexidade do feito (art. 20, §
4º, c/c § 3º do CPC). Sentença não sujeita ao reexame
necessário, nos termos do art. 475, § 2º, do CPC. Com o
trânsito em julgado, autorizo o desentranhamento de
documentos, se requeridos, mediante recibo nos autos.
Após, dê-se baixa na distribuição e arquivem-se os autos,
observando as formalidades legais. Publique-se. Registre-
se. Intimem-se. Natal/RN, 27 de novembro de 2009.
Francimar Dias Araújo da Silva, Juíza de Direito."
(2) Processo nº 001.03.025291-2 -Ação Anulatória de
Lançamento Tributário Estadual / Ordinário
Autor: Suisse Color Foto Center Ltda
Advogado: Ivan de Souza Cruz , OAB 003.848/RN
Réu: Estado do Rio Grande do Norte
Procurador(a): Marjorie Alecrim Câmara de Oliveira, OAB
002.771/RN
Sentença: “(...)Diante do exposto, considerando a robustez
da provas contidas nos autos, JULGO PROCEDENTE o
pedido formulado na presente ação, com fulcro no artigo
269, I, do Código de Processo Civil para invalidar o auto
de infração de nº 058920, e por conseguinte, anular o
débito fiscal já inscrito em dívida ativa. Condeno o Estado
Réu ao pagamento das custas processuais e honorários
advocatícios, os quais arbitro em 10% (dez por cento)
sobre o valor da causa. Junte-se cópia da presente sentença Relação de Advogados
aos autos da execução de nº 001.03.030590-0. Decisão
00530358
Edição disponibilizada em 04/12/2009
sujeita ao duplo grau de jurisdição, por força do inciso I,
artigo 475, do CPC. Com o trânsito em julgado, autorizo os
levantamentos que forem necessários, bem como o
desentranhamento de documentos, se requeridos, mediante
recibo nos autos. Após, dê-se baixa na distribuição e
arquivem-se os autos, observando as formalidades legais.
Custas na forma da lei. Publique-se. Registre-se e intime-
se. Natal, 26 de novembro de 2009. Francimar Dias Araújo
da Silva, Juíza de Direito.”
(3) Processo nº 001.97.008793-5 -Ação Ordinária / Matéria
Tributária do Estado / Ordinário
Autor: Cooperativa Central do Rio Grande do Norte Ltda
Advogado: Carlos Santa Rosa D’Albuquerque Castim,
OAB 001.566/RN
Réu: Estado do Rio Grande do Norte
Procurador(a): Marjorie Alecrim Câmara de Oliveira, OAB
002.771/RN
Sentença: “(...)Pelo exposto e, em consonância com o
parecer Ministerial, julgo PROCEDENTE o pedido
formulado na presente ação, mantenho os efeitos da tutela
antecipada concedida anteriormente às fls. 146/148 por
reconhecer a ocorrência do instituto jurídico da prescrição
do direito de ação do Estado do Rio Grande do Norte sobre
os créditos tributários oriundos dos Autos de Infração
002035/79 e 002036/79, determino o cancelamento da
inscrição respectiva na Dívida Ativa Estadual. Com o
trânsito em julgado, autorizo desentranhamento de
documentos que forem necessários, se requeridos,
mediante recibo nos autos. Após, dê-se baixa na
distribuição e arquivem-se os autos, observando as
formalidades legais. Custas na forma da lei. Publique-se.
Registre-se e intime-se. Natal, 24 de novembro de 2009.
Francimar Dias Araújo da Silva, Juíza de Direito.”
(4) Processo nº 001.98.010815-3 -Ação Ordinária / Matéria
Tributária do Estado / Ordinário
Autor: Sant’ Ana Veículos LTDA
Advogado: Andréia Viana Arrais Maia, OAB 7.543
Réu: Estado do Rio Grande do Norte
Procurador(a): Marjorie Alecrim Câmara de Oliveira, OAB
002.771/RN
Sentença: “(...)À vista do exposto, ante a ausência de
pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e
regular, extingo o feito sem resolução do mérito nos
termos do que determina o artigo 267, inciso IV do Código
de Processo Civil. Condeno a parte autora ao pagamento
das despesas processuais remanescentes, e dos honorários
advocatícios, os quais arbitro em dez por cento sobre o
valor atualizado da causa. Não havendo sucumbência por
parte do Estado deixo de determinar a remessa ao Tribunal
prevista no artigo 475 do CPC. Com o trânsito em julgado,
autorizo o desentranhamento de documentos, se
requeridos, mediante recibo nos autos. Após, dê-se baixa
na distribuição e arquivem-se os autos principais e da
impugnação ao valor da causa, observando as formalidades
legais. Publique-se. Registre-se. Cumpra-se. Natal, 25 de
novembro de 2009. Francimar Dias Araújo da Silva, Juíza
de Direito.”
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 541
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 1ª Vara de Execução Fiscal Est e Tributária / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal

Andréia Viana Arrais Maia (OAB 7.543) – 4

Carlos Santa Rosa D’Albuquerque Castim (OAB 001.566/
RN) – 3
Ivan de Souza Cruz (OAB 003.848/RN) – 2
Marjorie Alecrim Câmara de Oliveira (OAB 002.771/RN)
– 1/2/3/4
Sebastião Rodrigues Leite Júnior (OAB 002.582/RN) – 1

00530358
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 542
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 1ª Vara de Execução Fiscal Est e Tributária / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO GRANDE
DO NORTE COMARCA DE NATAL
JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO
FISCAL ESTADUAL E TRIBUTÁRIA
JUIZ(A) DE DIREITO: FRANCIMAR DIAS ARAÚJO
DA SILVA
DIRETOR(A) DE SECRETARIA: VALDELICE DA
SILVA ALVES
Rua Dr. Lauro Pinto, 315 8º Andar -Lagoa Nova – 59064-
250
EXPEDIENTE FORENSE – RELAÇÃO Nº 0123/2009
(1) Processo nº 001.01.012042-5 -Ação Anulatória de
Lançamento Tributário Estadual / Ordinário
Autor: Seridó Querosene Ltda
Advogada: Cláudia Alvarenga Medeiros Amorim Santos
Nóbrega, OAB 4841/RN
Réu: Estado do Rio Grande do Norte
Procurador(a): Marjorie Alecrim Câmara de Oliveira, OAB
002.771/RN
Sentença: “(...) À vista do exposto, julgo improcedente o
pedido autoral, por não vislumbrar qualquer nulidade no
Auto de Infração nº 064988. Condeno a parte autora ao
pagamento das despesas processuais, acaso remanescentes,
e dos honorários advocatícios, os quais arbitro em dez por
cento sobre o valor da causa. Não havendo sucumbência
por parte do Estado deixo de determinar a remessa ao
Tribunal prevista no artigo 475 do CPC. Com o trânsito em
julgado, autorizo o desentranhamento de documentos, se
requeridos, mediante recibo nos autos. Após, dê-se baixa
na distribuição e arquivem-se os autos, observando as
formalidades legais. Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Natal/RN, 25 de novembro de 2009. Francimar Dias
Araújo da Silva, Juíza de Direito”
(2) Processo nº 001.03.022230-4 -Ação Ordinária / Matéria
Tributária do Estado / Ordinário
Autor: DICEL – Distribuidora Ceará Mirim Ltda.
Advogado: Bruno Romero Pedrosa Monteiro, OAB
011.338/PE
Réu: Estado do Rio Grande do Norte
Procurador(a): Marjorie Alecrim Câmara de Oliveira, OAB
002.771/RN
Sentença: “(...)Isto posto, julgo improcedente o pedido.
Condeno a autora ao pagamento das custas judiciais e
honorários advocatícios que, nos termos do art. 20, § 3º, do
Código de Processo Civil, arbitro em 20% (vinte por
cento) sobre o valor da causa, tendo em vista a razoável
complexidade da causa e a desnecessidade de
comparecimento a audiências, pois dispensáveis. Não
sendo interposto recurso no prazo legal, arquivem-se os
autos com a baixa nos registros. Publique-se. Registre-se.
Intime-se. Natal, 27 de novembro de 2009. Francimar Dias
Araújo da Silva, Juíza de Direito.”
(3) Processo nº 001.07.201364-9 -Ações Diversas
Relativas a Matéria Tributária do Estado / Especial
Autor: COOPTAXI -Cooperativa dos Proprietários de Táxi
de Natal Ltda.
Advogado: Joaquim Fontes Galvão Sobrinho, OAB
003.376/RN
Réu: Estado do Rio Grande do Norte
00530358
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Procurador(a): Marjorie Alecrim Câmara de Oliveira, OAB
002.771/RN
Despacho: “Intime-se as partes do inteiro teor do Acórdão
de fls. 251/270 dos autos, requerendo o que entender de
direito no prazo de 15 (quinze) dias. Nada sendo requerido,
arquivem-se os autos, com baixa na distribuição,
reconhecido à parte vencedora o direito de executar o
julgado, enquanto não prescrito. Publique-se e intime-se.
Natal, 27 de novembro de 2009. Francimar Dias Araújo da
Silva Juíza de Direito.”
(4) Processo nº 001.09.032501-0 -Embargos à Execução
Fiscal – Estado/Autarquias Estaduais / Execução
Embargante: Luiz Cavalcante Comércio Ltda e outros
Advogado: Sebastião Rodrigues Leite Júnior, OAB
2582/RN
Embargado: Fazenda Pública do Estado do Rio Grande do
Norte
Procurador(a): Vaneska Caldas Galvão, OAB 002.667/RN
Despacho: “Trata-se de Ação de Embargos à Execução em
que a parte embargante, a teor da petição de fls. 178/181
dos autos, propugna pela reconsideração da decisão
exarada às fls. 169/176 dos autos. Indefiro o referido
pedido e mantenho o inteiro conteúdo da respectiva
decisão por seus jurídicos fundamentos. Em sendo assim, e
já tendo sido recebidos os embargos, suspendo o curso da
execução, o que deve ser certificado pela Diretora de
secretaria. Nos termos do artigo 17, da aludida Lei,
proceda-se imediatamente a intimação da Fazenda
embargada, para no prazo de 30 (trinta) dias, querendo,
apresentar impugnação. Decorrido esse prazo, com ou sem
impugnação, voltem os autos conclusos. Intime-se. Natal,
24 de novembro de 2009. Francimar Dias Araújo da Silva,
Juíza de Direito.”
(5) Processo nº 001.94.002342-4 -Ação Ordinária / Matéria
Tributária do Estado / Ordinário
Autor: Refrigerantes Brahma de Natal LTDA e
Transportadora Brahma de Natal LTDA
Advogado: Walter Giuseppe Alcantara Manzi, OAB
12.706/PE
Réu: Estado do Rio Grande do Norte
Procurador(a): Marjorie Alecrim Câmara de Oliveira, OAB
002.771/RN
Decisão: “Presentes os pressupostos de admissibilidade,
recebo o recurso de apelação interposto pelo Réu, ora
apelante – ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE –
nos efeitos devolutivo e suspensivo. Intime-se a parte
AUTORA, ora apelada – REFRIGERANTES BRAHMA
DE NATAL LTDA E OUTRO -por intermédio de seu
representante judicial para, querendo, apresentar contra-
razões no prazo legal. Após, remetam-se os autos ao
Egrégio Tribunal de Justiça. Publique-se. Intime-se. Natal,
29 de novembro de 2009. Francimar Dias Araújo da Silva,
Juíza de Direito.”
Relação de Advogados:
Bruno Romero Pedrosa Monteiro (OAB 011.338/PE) – 2
Cláudia Alvarenga Medeiros Amorim Santos Nóbrega
(OAB 4841/RN) – 1
Joaquim Fontes Galvão Sobrinho (OAB 003.376/RN) – 3
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 543
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 1ª Vara de Execução Fiscal Est e Tributária / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal

Marjorie Alecrim Câmara de Oliveira (OAB 002.771/RN)

– 1/2/3/5
Sebastião Rodrigues Leite Júnior (OAB 2582/RN) – 4
Vaneska Caldas Galvão (OAB 002.667/RN) – 4
Walter Giuseppe Alcantara Manzi (OAB 12.706/PE) – 5

00530358
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 544
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 2ª Vara de Execução Fiscal Est e Tributária / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
COMARCA DE NATAL
JUÍZO DE DIREITO DA 2ª VARA DE EXECUÇÃO
FISCAL ESTADUAL E TRIBUTÁRIA
JUIZ DE DIREITO: ARTUR CORTEZ BONIFÁCIO
DIRETOR DE SECRETARIA: FRANCISCO DE ASSIS
ARAÚJO DA SILVA
Rua Dr. Lauro Pinto, 315 – 7º Andar – Lagoa Nova
EXPEDIENTE FORENSE: 03/12/2009
RELAÇÃO Nº 0095/2009
(1) PROCESSO Nº 001.00.007124-3 – AÇÃO
ANULATÓRIA DE LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO
REQUERENTE: MQ de Medeiros
Advogado: Marcos Vinícius de Albuquerque Barreto –
OAB/RN 5.530 e Outro
REQUERIDO: Estado do Rio Grande do Norte
Procurador: Francisco Ivo Cavalcanti Netto – OAB/RN
1.812
ATO ORDINATÓRIO: Em cumprimento ao despacho
exarado a fl . 150 , faço remeter aviso de intimação às
partes a fim de indicarem perito assistentes e formular
quesitos, no prazo de lega l de 05 (cinco) dias. Natal/RN,
02 de dezembro de 2009.
(2) PROCESSO Nº 001.00.013333-8 – AÇÃO
ORDINÁRIA DECLARATÓRIA COM PEDIDO DE
TUTELA ANTECIPADA
REQUERENTE: Paulo Henrique & Marco Antônio R.
Trigueiro Ltda.
Advogado: Gutemberg Barros Cavalcanti – OAB/PE
18.438 e Outros
REQUERIDO: Estado do Rio Grande do Norte
Procurador: Francisco Ivo Cavalcanti Netto – OAB/RN
1.812
SENTENÇA: (...) Diante do exposto, rejeito as
preliminares e JULGO IMPROCEDENTES todos os
pedidos constantes na referida ação, confirmando a
liminar de fls. 52/56. Defiro o pedido de fls. 57. Condeno
a parte autora ao pagamento da custas do processo e
dos honorários advocatícios, os quais arbitro em 5%
(cinco por cento) sobre o valor da causa. P.R.I. Natal/RN,
27 de outubro de 2009. Artur Cortez Bonifácio, Juiz de
Direito.
(3) PROCESSO Nº 001.00.016655-4 – AÇÃO
ORDINÁRIA COM PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE
TUTELA
AUTOR: Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas
do Estado do Rio Grande do Norte
Advogado: Carlos Sérvulo de Moura Leite – OAB/RN
1.797 e Outros
RÉU: Estado do Rio Grande do Norte
Procurador: Francisco Ivo Cavalcanti Netto – OAB/RN
1.812
SENTENÇA: (...) Diante do exposto, por entender que a
demandante carece de legitimidade ativa ad causam,
julgo extinto o presente feito, sem resolução do mérito,
nos termos do art. 267, VI, do Código de Processo Civil.
Condeno a Autora ao pagamento das custas processuais
e dos honorários advocatícios, que fixo em 10% (dez por
cento) sobre o valor da causa, nos temos do art. 20, § 3º,
do Código de Processo Civil. Publique-se, registre-se e
00530070
Edição disponibilizada em 04/12/2009
intime-se. Natal/RN, 02 de novembro de 2009. Artur
Cortez Bonifácio, Juiz de Direito.
(4) PROCESSO Nº 001.02.006013-1 – AÇÃO
CAUTELAR INOMINADA INCIDENTAL COM PEDIDO
DE LIMINAR
AUTOR: Ricardo José Nelson dos Santos e Outro
Advogado: Gabriela de Morais Cardoso – OAB/RN 6.544
e Outros
RÉU: Estado do Rio Grande do Norte
Procurador: Maricéu Marinho de Oliveira – OAB/RN 986
DESPACHO: 01. Intime-se a parte vencedora, Ricardo
José Nelson dos Santos e Lorivaldo Alves Pereira, para
requerer a execução do julgado, querendo, no prazo de
15 (quinze) dias. 02. Nada sendo requerido, arquivem-se
os autos, com baixa na distribuição, reconhecido à parte
vencedora o direito de executar o julgado, enquanto não
prescrito. 03. Publique-se e intime-se. Natal/RN, 02 de
dezembro de 2009. Artur Cortês Bonifácio, Juiz de
Direito.
(5) PROCESSO Nº 001.02.009725-6 – AÇÃO
ORDINÁRIA DECLARATÓRIA CONSTITUTIVA COM
PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA DOS
EFEITOS DA SENTENÇA DE MÉRITO
AUTOR: Frigorífico Santana Ltda
Advogado: Constantino Ribeiro do Carmo – OAB/RN
1.519
RÉU: Estado do Rio Grande do Norte
Procurador: Vaneska Caldas Galvão – OAB/RN 2.667
SENTENÇA: (...) Por fundamentos tais, declaro extinto o
processo com resolução de mérito, nos termos do artigo
269, inciso VI, do Código de Processo Civil. Condeno as
demandantes ao pagamento das custas judiciais e
honorários advocatícios que, nos termos do art. 20, § 3º,
do Código de Processo Civil, arbitro em 10% (dez por
cento) sobre o valor da causa. Publique-se, registre-se e
intime-se. Natal/RN, 23 de novembro de 2009. Artur
Cortez Bonifácio, Juiz de Direito.
(6) PROCESSO Nº 001.03.010017-9 – EMBARGOS À
EXECUÇÃO FISCAL
EMBARGANTE: Cooperativa de Energia e
Desenvolvimento Rural do Agreste Potiguar Ltda –
CERPAL
Advogado: Carlos Sérvulo de Moura Leite – OAB/RN
1.797
EMBARGADO: Fazenda Pública do Estadual do RN
Procurador: Idálio Campos – OAB/RN 1.811
SENTENÇA: (...) Por fundamentos tais, acato a
preliminar de ausência de garantia do Juízo e, à falta de
uma das condições de procedibilidade, julgo extinto o
processo sem resolução do mérito, o que faço com fulcro
nos arts. 267, IV do Código de Processo Civil combinado
com o art. 16, § 1º, da Lei nº 6.830/80. Deixo de
condenar a embargante no pagamento dos honorários
advocatícios, vez que a relação processual não fora
perfectibilizada. Prossiga-se com a execução. P.R.I.
Natal/RN, 30 de novembro de 2009. Artur Cortez
Bonifácio, Juiz de Direito.
(7) PROCESSO Nº 001.04.027676-8 – AÇÃO DE
OBRIGAÇÃO DE FAZER COM PEDIDO DE LIMINAR
AUTOR: José Alvamar Correia Barbosa
RÉU: Estado do Rio Grande do Norte
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 545
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 2ª Vara de Execução Fiscal Est e Tributária / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal

Procurador: Ana Karenina de Figueiredo Ferreira Stabile

– OAB/RN 5.676 (10) PROCESSO Nº 001.93.001911-4 – EMBARGOS À
SENTENÇA: (...) Por fundamentos tais, julgo EXECUÇÃO FISCAL
PROCEDENTE os pedidos formulados pelo autor, para EMBARGANTE: Companhia Docas do Rio Grande do
determinar que o Estado do Rio Grande do Norte Norte - CODERN
proceda a imediata baixa cadastral do nome autor, em Advogado: Karen Vasconcelos dos Santos Lima –
face dos créditos tributários devidos pela empresa OAB/RN 3.861 e Outros
REVENDA – DISTRIBUIDORA DE BEBIDAS LTDA, da EMBARGADO: Fazenda Pública Estadual do RN
qual fez parte, cobrados no processo administrativo n° Procurador: Vaneska Caldas Galvão – OAB/RN 2.667
585/1998-06. e neste sentido, defiro liminarmente, a Procurador: Luiz Antônio Marinho da Silva, OAB 1907
tutela específica da obrigação de fazer, arbitrando-se SENTENÇA: (...) Por todo exposto, julgo improcedente o
uma multa cominatória e diária, para o caso de pedido formulado na incial por entender que a plataforma
descumprimento, de R$ 500,00 (quinhentos reais). continental integra o território do estado na parte que lhe
Condeno o Réu ao pagamento das custa processuais e é confrontante, e, que, por isso, o transporte de
dos honorários advocatícios, no valor de 10% (dez por marcadorias realizado entre ela e continente caracteriza
cento) sobre o valor da causa. P.R.I., pelas formas em fato gerador. Condeno a parte autora ao pagamento das
direito admitidas. Natal/RN, 16 de novembro de 2009. custas e honorários advocatícios na base de 5% (cinco
Artur Cortez Bonifácio, Juiz de Direito. por cento) sobre o valor da causa. Publique-se, registre-
se e intime-se. Natal/RN, 30 de novembro de 2009. Artur
(8) PROCESSO Nº 001.05.023100-7 – AÇÃO Cortez Bonifácio, Juiz de Direito.
ORDINÁRIA ANULATÓRIA DE DÉBITO FISCAL COM
PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA RELAÇÃO DE ADVOGADOS E/OU PROCURADORES
AUTOR: Filme Comércio Ltda.
Ana Karenina de Figueiredo Ferreira Stabile – OAB/RN
Advogado: Francisco Tibiriça de Oliveira Monte Paiva –
5.676 – 7
OAB/RN 5.607 e Outros
Carlos Sérvulo de Moura Leite – OAB/RN 1.797 – 3/6
RÉU: Fazenda Pública Estadual do RN
Marcos Vinícius de Albuquerque Barreto – OAB/RN
Procurador: Maricéu Marinho de Oliveira – OAB/RN 986
5.530 – 1
SENTENÇA: (...) ISTO POSTO, rejeito o alegado em
Constantino Ribeiro do Carmo – OAB/RN 1.519 – 5
sede de preliminar e, no mérito, julgo IMPROCEDENTE
Francisco Ivo Cavalcanti Netto – OAB/RN 1.812 – 1/2/3
os pedidos da inicial, com a advertência que se segue, e
Francisco Tibiriça de Oliveira Monte Paiva – OAB/RN
que faz parte do dispositivo sentencial. Com efeito, por
5.607 – 8
força deste comando sentencial, e com os fundamentos
Gabriela de Morais Cardoso – OAB/RN 6.544 – 4
já lançados, determino a redução dos percentuais das
Gutemberg Barros Cavalcanti – OAB/PE 18.438 – 2
multas aplicadas de 150% e 50%, para 30%, incidente
Idálio Campos – OAB/RN 1.811 – 6
sobre os tributos, havendo redução do valor do auto de
Karen Vasconcelos dos Santos Lima – OAB/RN 3.861 –
infração, de R$ 91.560,47 para R$ 58.855,48,
10
determinado por este Juízo, da seguinte forma:
Maricéu Marinho de Oliveira – OAB/RN 986 – 4/8
ocorrência nº 01, valor R$ 23.650,30, multa: R$ 7.095,09,
Magna Letícia de Azevedo Lopes Câmara – OAB/RN
total: R$ 30.745,39; ocorrência nº 02, valor R$ 21.623,15,
1.727 – 9
multa: R$ 6.486,94, total: R$ 28.110,09. TOTAL R$
Neilson Pinto de Souza – OAB/RN 3.467 – 9
58.855,48, valor que para efeito de recolhimento deverá
Vaneska Caldas Galvão – OAB/RN 2.667 – 5/10
ser atualizado monetariamente, até o trânsito em julgado
pelo IPCA e a partir de então pela taxa SELIC. Condeno
a parte autora ao pagamento de custas e honorários
advocatícios, os quais arbitro em 5% (cinco por cento)
sobre o valor da causa, na forma do art. 20, § 4º do CPC.
P.R.I. Natal/RN, 23 de novembro de 2009. Artur Cortez
Bonifácio, Juiz de Direito.

(9) PROCESSO Nº 001.07.219734-0 – AÇÃO DE

INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS COM PEDIDO
DE TUTELA ANTECIPADA
AUTOR: Maria Luisa Freire de Morais Medeiros
Advogado: Neilson Pinto de Souza – OAB/RN 3.467
RÉU: Estado do Rio Grande do Norte
Procurador: Magna Letícia de Azevedo Lopes Câmara –
OAB/RN 1.727
DESPACHO: 01. Intime-se a parte vencedora, Maria
Luisa Freire de Morais, para requerer a execução do
julgado, querendo, no prazo de 15 (quinze) dias. 02.
Nada sendo requerido, arquivem-se os autos, com baixa
na distribuição, reconhecido à parte vencedora o direito
de executar o julgado, enquanto não prescrito. 03.
Publique-se e intime-se. Natal/RN, 26 de novembro de
2009. Artur Cortês Bonifácio, Juiz de Direito.
00530070
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 546
Tribunal
COMARCA de Justiça
DEdoNATAL
RN - DJe Secretaria Vara / Central de Avaliação e Arrematação
JUÍZO DE DIREITO DA CENTRAL DE AVALIAÇÃO E
ARREMATAÇÃO CÍVEL DE NATAL
JUIZ(A) DE DIREITO EDUARDO BEZERRA DE
MEDEIROS PINHEIRO
DIRETOR(A) DE SECRETARIA : JOSÉ DINIZ
SOBRINHO
Rua: Pastor Manoel Leão - Neópolis - 59066-240
RELAÇÃO Nº 0158/2009
(1) Processo nº 001.00.012533-5 - Execução / Execução
Exequente: Banco do Brasil - BB Cartões
Advogado: Antônio Peixôto de Araújo , OAB 003.835/RN
Executado: CNB Hotéis e Turismo Ltda, Fernando
Garibaldi de Freitas, Eliton Bezerra de Albuquerque
Advogado: Gleydson Kleber Lopes de Oliveira, OAB
003.686/RN
Despacho: Diante da decisão liminar proferida nos autos
da Ação Rescisória nº 2009.002730-2, suspendo o
andamento da presente execução até o julgamento final
daquele feito.
(2) Processo nº 001.00.012534-3 - Execução / Execução
Exequente: Banco do Brasil - BB Cartões
Advogado: Antônio Peixôto de Araújo , OAB 003.835/RN
Executado: CNB Hotéis e Turismo Ltda, Fernando
Garibaldi de Freitas, Eliton Bezerra de Albuquerque
Advogado: Gleydson Kleber Lopes de Oliveira, OAB
003.686/RN
Despacho: Diante da decisão liminar proferida nos autos
da Ação Rescisória nº 2009.002730-2, suspendo o
andamento da presente execução até o julgamento final
daquele feito.
(3) Processo nº 001.02.000117-8 - Execução / Execução
Exequente: Espacial Auto Peças Ltda.
Advogado: Jorge Alberto de Freitas Motta, OAB
001.176/RN; Carlson Geraldo Correia Gomes, OAB
002.405/RN
Executado: Ricardo José Lins Salustino
Advogado: Victor José Macêdo Dantas, OAB 4.709/RN;
Bruno Macedo Dantas, OAB 4.448/RN; Felipe Macedo
Dantas, OAB 6295RN; Wilson Ramalho Cavalcanti Neto,
OAB 6973/RN
Ato ordinatório: CERTIFICO que, em razão da situação
deste feito, e na possibilidade do Art. 162, § 4º do Código
de Processo Civil e nos termos do Provimento nº 10, de
04 de Julho de 2004, da Corregedoria Geral da Justiça do
RN, INTIMO a parte exeqüente, por seu Advogado, para,
no prazo de 05 (cinco) dias, tomar conhecimento da
documentação de fls. 162/172.
(4) Processo nº 001.02.009421-4 - Execução / Execução
Autora: ADRIANA PATRIOTA DE AGUIAR
Advogado: Kelps de Oliveira Lima, OAB 3.335/RN
Réu: Gás Motors do Brasil Ltda
Advogado: Braz Labanca Neto , OAB 4520/RN; Maria
Paula Villela Vieira de Castro Ferreira, OAB 4.048/RN
Despacho: Intimem-se as partes para, no prazo comum
de 10 (dez) dias, se pronunciarem sobre o Laudo de
Avaliação de fls. 343/392 dos autos.
00530250
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Expeça-se / Fórum
alvará de -autorização
Miguel Seabra em
Fagundes
favor/ Comarca - Natal
do avaliador
judicial.
Após, venham conclusos.
(5) Processo nº 001.03.007092-0 - Execução / Execução
Exequente: Banco do Brasil S/A
Advogada: Maria Izabel Barreto Monteiro, OAB
002.575/RN; Niris Coelho Leal de Oliveira, OAB
000.236/RN; Marcus Vinícius Coelho Leal de Oliveira,
OAB 3.823/RN
Executado: Trilha Industria & Comércio Ltda
Advogado: Humberto de Moura Cocentino, OAB
001.403/RN
Avalista: Gilvam Barreto e outro
Despacho: Em face da hasta negativa, incluam-se os
presentes autos na pauta do próximo leilão,
observando-se os termos do Artigo 686 e Seguintes do
CPC.
(6) Processo nº 001.05.023167-8 - Execução / Execução
Autor: Alves Atacado Ltda
Advogada: Juliana Cristina de Araújo Gomes, OAB
002.573/RN
Réu: Cláudio Luiz da Silva Nogueira ME
Despacho: Antes de analisar a petição de f. 148, na qual
a parte exequente requer a desconsideração da
personalidade jurídica da empresa executada, renove-se
o mandado de penhora, observando o endereço contido
na certidão de f. 145v.
(7) Processo nº 001.06.007830-9/001 - Execução de
Sentença
Exequente: Granalta Loteria Ltda
Advogada: Fabiane Gomes Fernandes, OAB 4.260RN
Executado: Indústria e Comércio de Confecções Santa
Izabel Ltda
Despacho: Em face da hasta negativa, incluam-se os
presentes autos na pauta do próximo leilão,
observando-se os termos do Artigo 686 e Seguintes do
CPC.
(8) Processo nº 001.06.027504-0 - Execução por Quantia
Certa contra Devedor Solvente / Execução
Exequente: A. W. Faber Castell S/A
Advogado: Lailson Vieira de Medeiros, OAB 5065/RN;
Magali Ribeiro, OAB 118.408/SP
Executado: Papel Legal Ltda
Advogada: Flávia Ramalho Vergara Marinho, OAB
6000RN
Despacho: Em face da certidão desta secretaria,
expeça-se ofício ao Depósito Judicial para desta
Comarca para, observando as cautelas legais, proceder a
destruição dos bens removidos, conforme Auto de
Remoção de Bens de fls. 111.
Providências necessárias.
(9) Processo nº 001.08.025720-9 - Execução Provisória /
Execução
Autora: Francisca Jorge da Silva, João Pedro Alexandre
da Silva , Brenno Alexandre da Silva
Advogado: Andriêr Abreu, OAB 635/RN
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 547
Tribunal de Justiça
Réu: Afrísio do RN - Filho
Marinho DJe
ME Secretaria Vara / Central de Avaliação e Arrematação
Repr.Legal: Afrísio Marinho Filho
Advogado: Thiago Galvão Simonetti, OAB 5335/RN;
Bruno Mendes da Silva, OAB 5398/RN
Despacho: O acordo celebrado entre as partes não
alcançou os valores pretendidos pelo requerente.
O acordo foi homologado e pôs fim ao processo. Nada
mais há a acrescer ao valor acordado pelas partes.
Indefiro o pedido.
P.I.
(10) Processo nº 001.08.026226-1 - Carta Precatória /
Cartas
Autor: Afa Consultoria Ltda
Advogado: Manoel Alves Fontes, OAB 001.535/RN;
Washington Alves de Fontes, OAB 001.672/RN; José de
Ribamar de Aguiar, OAB 435/RN
Réu: Companhia de Processamento de Dados -
DATANORTE
Advogado: Tiago de Farias Lins, OAB 25.023/PE
Decisão: Em face do requerido pelas partes e para que
surtam jurídicos e legais efeitos, HOMOLOGO o acordo
contido nos autos às fls. 57/61.
Suspenda a hasta pública aprazada à f. 54.
Suspendam-se os presentes autos até o cumprimento
total do acordo.
P. I.
(11) Processo nº 001.09.008491-9 - Embargos de
Terceiro / Especial de Jurisdição Contenciosa
Embargante: Francisco Marcelino do Monte Lima
Advogado: Francisco Marcelino do Monte Lima, OAB
7.872/RN
Embargado: Condomínio do Edifício Cidade do Natal
Advogado: Marco Polo Câmara Batista da Trindade, OAB
003.614/RN
Sentença: Francisco Marcelino do Monte Lima,
qualificado nos autos em epígrafe, move os presentes
embargos de terceiro, alegando possuir a posse mansa e
pacífica do imóvel incidente na sala nº 422, integrante do
Edifício Comercial Cidade do natal. Juntou documentação
de fls. 17/49. Fora apresentada réplica às fls. 52/58 em
cuja oportunidade o exequente/embargado requereu a
rejeição das alegações tecidas á inicial, questionando
entre outras coisa, a má-fé do embargante acerca da
ocupação da sala embargada. É o relatório. Decido. O
embargante deixou de juntar qualquer contrato,
declaração, recibo ou quaisquer documentos idôneos
com o fito de comprovar a sua condição de proprietário
do imóvel embargado. . Seria seu dever provar o fato
constitutivo do seu direito e, em não o fazendo,
impede-se a improcedência do seu pedido. O
indeferimento liminar de embargos de terceiro anterior à
produção de prova, deve ser reservado aos casos de
caducidade do direito de embargar, de ilegitimidade do
embargante ou de manifesta improcedência do pedido.
Diante dos fatos acima e da comprovada ilegitimidade do
embargante para interpor os presentes embargos de
terceiro, improcedo-os liminarmente, condenando a parte
embargante ao pagamento das custas processuais e aos
00530250
Edição disponibilizada em 04/12/2009
honorários / Fórum - Miguel
advocatícios Seabra Fagundes
os quais / Comarca - Natal
fixo no percentual de
10,0% (dez por cento) sobre o valor causa, conforme
determinação do Artigo 20, § 3º do CPC. Certifique-se
nos autos da Execução em apenso juntando cópia desta
decisão. Proceda-se com a imissão de posse da sala
comercial nº 422, integrante do Edifício Cidade do Natal
em favor do embargado / exequente. P.R.I.
(12) Processo nº 001.09.024322-7 - Embargos de
Terceiro / Especial de Jurisdição Contenciosa
Embargante: wellington Araujo
Advogado: Caio Túlio Dantas Bezerra, OAB 5216/RN
Embargado: Banco do Nordeste do Brasil S/A
Advogada: Carline Regina de Negreiros Cabral, OAB
3804/RN
Sentença: Cuida-se a presente de embargos de terceiro
movidos pelo autor supra mencionado através dos quais
requer deste juízo as seguintes providências: a.
Liminarmente, seja deferida a exclusão dos autos
principais da pauta de hasta pública junto à Comarca de
Acari / RN; b. Seja declarada incompetência deste juízo
para apreciar e julgar a execução principal, alegando que
a executada reside em comarca diversa desta; c. O
aprazamento de audiência de justificação prévia para
oitiva de testemunhas; d. A concessão de justiça gratuita
nos termos da Lei nº 1.060/1950. e. A anulação do
processo em virtude da falta de intimação do embargante
da penhora lavrada e, conseqüentemente, a
desconstituição da hipoteca e da penhora sobre o imóvel
rural, tornando-se assim em definitivo a tutela
possessória em favor do embargante, alegando para
tanto vício de citação. Juntou procuração e
documentação de fls. 12/69. Fora apresentada a réplica
às fls. 73/79 e documentação de fls. 80/132, em cuja
oportunidade o exeqüente/embargado requereu a
rejeição das alegações iniciais e a improcedência dos
presentes embargos de terceiros, bem como a
condenação do embargante por litigância de má-fé e a
honorários sucumbenciais. É o relatório. Decido.
Inicialmente, como se sabe, faz jus à justiça gratuita
aquele que, mediante simples afirmação nos autos,
declara que não está em condições de pagar as custas e
despesas processuais. Ante o exposto, nos termos do
Art. 4º, caput, da Lei nº 1.060/50, defiro ao embargante os
benefícios da justiça gratuita. Observo que o feito se
encontra devidamente instruído, assim como estão
presentes os demais elementos extraídos dos autos
principais. Não vislumbro, portanto, a necessidade de
produção de outras provas em audiência de instrução. O
embargado ofereceu resposta aos Embargos. Não
apresentou documentos novos, pelo que considero
regulamente estabelecido o contraditório entre as partes.
Assim, passo ao julgamento antecipado da lide. É
descabida a questão preliminar de incompetência deste
Juízo levantada pela embargante, haja visa que o
exequente utilizou prerrogativa do art. 95, do CPC, no
qual o exequente pode optar em proceder a execução no
foro do domicilio do executado. Verbis: Art. 95. Nas ações
fundadas em direito real sobre imóveis é competente o
foro da situação da coisa. Pode o autor, entretanto, optar
pelo foro do domicilio ou de eleição, não recaindo o litigio
sobre direito de propriedade, vizinhança, servidão, divisão
e demarcação de terras e nunciação de obra nova.
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 548
Tribunal
Verificodeque
Justiça do RN - DJe
o embargante Secretaria
convive em uniãoVara / Central
estável com de Avaliação e Arrematação
4.048/RN) - 4 / Fórum - Miguel Seabra Fagundes / Comarca - Natal
Auta Cunha de Medeiros, executada nos autos do Niris Coelho Leal de Oliveira (OAB 000.236/RN) - 5
processo nº 001.02.022605-6, movido pelo Banco do Thiago Galvão Simonetti (OAB 5335/RN) - 9
Nordeste do Brasil S/A, ora, embargado. Primeiramente Tiago de Farias Lins (OAB 25.023/PE) - 10
não se pode falar em vício de citação e/ou qualquer Victor José Macêdo Dantas (OAB 4.709/RN) - 3
nulidade quanto à lavratura do auto de penhora e Washington Alves de Fontes (OAB 001.672/RN) - 10
depósito de f. 120 daqueles autos, posto que inexistiu Wilson Ramalho Cavalcanti Neto (OAB 6973/RN) - 3
prejuízo processual ao embargante em sua defesa uma
vez que a mesma, por intermédio dos presentes
embargos de terceiro pôde vir a juízo apresentar sua
defesa em relação à posse do imóvel rural. O
embargante também não pode defender a sua meação
em relação ao imóvel uma vez que o mesmo, certamente
se beneficiou com os valores recebidos pela executada e
que originaram a presente ação executiva. Ora, nos autos
não há evidência nenhuma no sentido do embargante
não haver se beneficiado com o valor recebido pelo
executado dos autos principais o que se torna evidente
pela simples análise da inicial a indicar que o mesmo
trabalha e tira seu sustento da propriedade executada.
Desta forma, tenho a certeza de que o valor objeto da
execução principal fora contraído em nome do casal e da
sua família. Vale a pena mencionar o julgado abaixo,
?verbis?: ?Presume-se assumida em benefício do casal a
dívida contraída pelo marido, cabendo à mulher a prova
em contrário na defesa de sua meação por meio de
embargos de terceiro.? Face ao exposto, julgo
improcedentes os presentes embargos de terceiro. Sem
custas e honorários advocatícios em face ao benefício da
gratuidade judiciária. Certifique-se nos autos da
Execução em apenso juntando cópia desta decisão.
Incluam-se os autos em hasta pública. P.R.I.

Relação de Advogados

Andriêr Abreu (OAB 635/RN) - 9

Antônio Peixôto de Araújo (OAB 003.835/RN) - 1/2
Braz Labanca Neto (OAB 4520/RN) - 4
Bruno Macedo Dantas (OAB 4.448/RN) - 3
Bruno Mendes da Silva (OAB 5398/RN) - 9
Caio Túlio Dantas Bezerra (OAB 5216/RN) - 12
Carline Regina de Negreiros Cabral (OAB 3804/RN) - 12
Carlson Geraldo Correia Gomes (OAB 002.405/RN) - 3
Fabiane Gomes Fernandes (OAB 4.260RN) - 7
Felipe Macedo Dantas (OAB 6295RN) - 3
Flávia Ramalho Vergara Marinho (OAB 6000RN) - 8
Francisco Marcelino do Monte Lima (OAB 7.872/RN) - 11
Gleydson Kleber Lopes de Oliveira (OAB 003.686/RN) -
1/2
Humberto de Moura Cocentino (OAB 001.403/RN) - 5
Jorge Alberto de Freitas Motta (OAB 001.176/RN) - 3
José de Ribamar de Aguiar (OAB 435/RN) - 10
Juliana Cristina de Araújo Gomes (OAB 002.573/RN) - 6
Kelps de Oliveira Lima (OAB 3.335/RN) - 4
Lailson Vieira de Medeiros (OAB 5065/RN) - 8
Magali Ribeiro (OAB 118.408/SP) - 8
Manoel Alves Fontes (OAB 001.535/RN) - 10
Marco Polo Câmara Batista da Trindade (OAB
003.614/RN) - 11
Marcus Vinícius Coelho Leal de Oliveira (OAB 3.823/RN)
-5
Maria Izabel Barreto Monteiro (OAB 002.575/RN) - 5
Maria Paula Villela Vieira de Castro Ferreira (OAB

00530250
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 549
Tribunal de Justiça do RN - DJe
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO
NORTE
JUÍZO DE DIREITO DA PRIMEIRA VARA CRIMINAL
DISTRITO JUDICIÁRIO DA ZONA NORTE
FÓRUM DISTRITAL VARELLA BARCA.
EDITAL DE INTIMAÇÃO DE SENTENÇA COM PRAZO
DE 60 (SESSENTA) DIAS
A Dra. Lena Rocha, MM. Juíza de Direito titular desta
Primeira Vara Criminal do Distrito Judiciário da Zona Norte,
da Comarca de Natal, Capital do Estado do Rio Grande do
Norte, na forma da Lei, etc.
FAZ SABER a todos e, especialmente, a Paulo Rodrigues
de Lima, brasileiro, casado, natural de Teixeira/PB, filho de
Laura Rodrigues de Lima, residente à Rua Projetada, s/n,
Estrada de Golandim, São Gonçalo do Amarante/RN, que
foi prolatada a sentença de extinção de punibilidade, às
fls. 201/209, nos autos nº 002.02.000210-8, promovida
pela Justiça Pública, nos seguintes termos: "EMENTA:
Penal e Processo Penal. Extinção da punibilidade.
Prescrição antecipada ou em perspectiva. Configuração.
Inteligência dos artigos 107, inciso IV, 109, e 110, §§ 1º e
2º, do Código Penal. Declaração da extinção da
punibilidade. Arquivamento. Vistos etc. A Representante do
Ministério Público, em substituição nesta Vara Criminal,
ofereceu denúncia contra Paulo Rodrigues de Lima e
Clézio Rodrigues de Oliveira, já devidamente qualificados,
pela prática do delito capitulado no artigo 129, § 2º, inciso
III, todos do Código Penal brasileiro. Em 20 de março de
2002 a denúncia foi recebida. Em data 9 de julho de 2006,
os acusados Clézio Rodrigues de Araújo e Paulo
Rodrigues de Lima foram interrogados, alegando não ser
verdadeiras as imputações que lhes são feitas. A Defesa
Prévia de Clézio Rodrigues de Oliveira e de Paulo
Rodrigues de Lima foi devidamente apresentada, como se
vê às fls. 64/65 e 108 dos autos, respectivamente. O
processo estava na fase de diligências. Porém, em análise
aos autos, esta Magistrada observou que poderia efetivar-
se a prescrição determinando vista dos autos ao Douto
Representante do Ministério Público. O Douto Promotor de
Justiça, em seu parecer, entende que restou configurada a
prescrição antecipada, porque "ausente o interesse de
agir, saliente-se, fundamento da prescrição virtual, a peça
acusatória inicial deverá ser rejeitada, eis que inexiste uma
das condições para o exercício da ação", fundamentando
seu entendimento no artigo 107, inciso IV, 1ª figura, do
Código Penal. É o relatório. Decido. Analisando os autos,
este Juízo percebe que ocorreu a extinção da punibilidade,
face a prescrição antecipada ou em perspectiva,
consoante inteligência dos artigos 107, inciso IV, 109, 110,
§§ 1º e 2º, do Código Penal. A prescrição é um direito do
agente de, com o decurso do tempo, não ser punido, em
face da renúncia do poder estatal de fazê-lo. No Direito
Penal, a prescrição ocorre de várias formas, sendo elas a
prescrição da pretensão punitiva, prevista no artigo 109,
do Código Penal, e a prescrição da pretensão executória,
prevista no artigo 110, caput, do mesmo Diploma legal.
Tais espécies de prescrição podem ocorrer das seguintes
formas: a prescrição da pretensão punitiva propriamente
dita (art. 109, CP); a prescrição subseqüente à sentença
condenatória (art. 110, § 1º combinado com o artigo 109,
Código Penal) antes do trânsito em julgado da sentença
final; a prescrição retroativa (art. 110, §§ 1º e 2º,
00529983
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Secretaria Vara / 1ª Vara Criminal / Fórum - Varela Barca / Comarca - Natal
combinados com o artigo 109, Código Penal); e a
prescrição da pretensão executória (artigo 110, caput,
Código Penal), com trânsito em julgado da sentença final
condenatória. Nos crimes de competência do Juízo
Singular, pode ocorrer entre a data da consumação do
crime e do recebimento da denúncia ou queixa, ou ainda,
entre a data do recebimento da denúncia ou queixa e a da
publicação da sentença final. Sendo configurada a
prescrição da pretensão punitiva, fica desta forma
impedida a condenação ou absolvição do agente,
independente da instância cujo processo tramite. Os
prazos prescricionais são regidos pelo artigo 109, do
Código Penal, que regula as penas em abstrato cominada
ao crime, sendo desprezada a pena de multa, cumulativa
ou alternativamente cominada, sem distinção de pena
restritiva de direito ou privativa de liberdade, conforme
dispõe o parágrafo único do mesmo artigo. Vale ressaltar
que a prescrição da pena de multa é regida pelo artigo
114, do Código Penal. As causas de aumento alteram o
prazo prescricional, e sendo aplicada causa de aumento
cuja quantidade seja variável, aplicar-se-á a que intensifica
o dolo do agente, ou seja, a mais agravante. Existindo
causas legais genéricas, sejam agravantes ou atenuantes,
previstas nos artigos 61, 62 e 65 do Código Penal, estas
não influenciam no prazo prescricional, à exceção da
menoridade relativa e maioridade senil, onde o prazo
prescricional é reduzido pela metade, sendo tal regra
disciplinada pelo artigo 115, do Código Penal. Além das
formas mencionadas de prescrição, há ainda a prescrição
antecipada, que vem sendo aplicada por Tribunais
Brasileiros, firmando entendimento Jurisprudencial. A
prescrição antecipada ou em perspectiva ocorre quando o
Magistrado percebe que o acusado, caso seja condenado,
não mais poderá ser punido, porque pela pena que lhe
seria aplicada, o crime já estaria prescrito. Assim, o
processo perderia a razão de ser, havendo o dispêndio
injustificado de tempo e trabalho, o gasto do dinheiro
público, para ao final, restar prescrito o crime com base na
pena efetivamente aplicada ao agente. Buscando evitar
este evento, parte da doutrina e da jurisprudência tem
defendido a aplicação da prescrição antecipada, como
forma de simplificar os julgamentos que não teriam
objetivo na aplicabilidade da pena. O Doutrinador
Guilheme de Souza Nucci, em seu livro Código Penal
Comentado, 6ª ed., às fls. 500, leciona que a prescrição
antecipada: "é a constatação da prescrição,
antecipadamente, levando-se em conta a pena a ser
virtualmente aplicada ao réu, ou seja, a pena que seria,
em tese, cabível ao acusado." Importante transcrever o
pensamento dos Tribunais de nosso país, a respeito do
assunto. Vejamos: TJSC: "PENAL – PRESCRIÇÃO
PENAL ANTECIPADA - PENA HIPOTETICAMENTE
FIRMADA NO MÍNIMO LEGAL - CONDIÇÕES JUDICIAIS
TOTALMENTE FAVORÁVEIS AO RÉU - POSSIBILIDADE
DIANTE DE PROCESSO NATIMORTO E DA FALTA DE
INTERESSE DE AGIR - RECURSO DESPROVIDO. Data
venia entendimentos contrários, é admissível a quando
demonstrado que o processo é natimorto, diante das
circunstâncias judiciais totalmente favoráveis ao réu."
(Recurso Criminal n. 2005.001599-6, de Chapecó. Relator:
Des. Amaral e Silva. Data: 12.04.2005). TJRS:
"RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. PRESCRIÇÃO
ANTECIPADA. POSSIBILIDADE. Correta a decisão que
julga extinta a punibilidade da ré quando se antevê o
reconhecimento da prescrição em caso de eventual
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 550
Tribunal de Justiça do RN - DJe
condenação. RECURSO IMPROVIDO. "(Recurso em
Sentido Estrito Nº 70027086511, Quinta Câmara Criminal,
Tribunal de Justiça do RS, Relator: Genacéia da Silva
Alberton, Julgado em 27/05/2009). TJRS: "PRESCRIÇÃO
ANTECIPADA. POSSIBILIDADE. O processo, como
instrumento, não tem razão de ser, quando o único
resultado previsível levará, inevitavelmente, ao
reconhecimento da ausência de pretensão punitiva. O
interesse de agir exige da ação penal um resultado útil. Se
não houver aplicação possível de sanção, inexistirá justa
causa para a ação penal. Assim, só uma concepção
teratológica do processo, concebido como autônomo,
auto-suficiente e substancial, pode sustentar a
indispensabilidade da ação penal, mesmo sabendo-se que
levará ao nada jurídico, ao zero social. E a custas de
desperdício de tempo e recursos materiais do Estado.
Desta forma, demonstrando que a pena projetada, na
hipótese de uma condenação, estaria prescrita, deve-se
declarar a prescrição, pois a submissão do acusado ao
processo decorre do interesse estatal em proteger o
inocente e não intimidá-lo, numa forma de adiantamento
de pena. Recurso improvido." (Recurso em Sentido Estrito
Nº 70005159371, Sexta Câmara Criminal, Tribunal de
Justiça do RS, Relator: Sylvio Baptista Neto, Julgado em
28/11/2002). TJRS: "APELAÇÃO CRIME. RECEPTAÇÃO
CULPOSA. ART 180, § 3º, DO CP. SENTENÇA QUE
REJEITOU A DENÚNCIA. RECURSO DO MINISTÉRIO
PÚBLICO DESPROVIDO MAS POR FUNDAMENTO
DIVERSO. Correta a rejeição da denúncia, não em razão
de eventual transação, sequer realizada com a recorrente,
mas sim, por falta de interesse de agir do Estado diante da
prescrição virtual. Em caso de condenação, eventual pena
aplicada seria alcançada pela prescrição da pretensão
punitiva do Estado, não se justificando, assim, a
movimentação da máquina judiciária. Aplicação do
princípio da economia processual, uma vez que todo o
processo deve carregar utilidade. EM CONSEQUÊNCIA,
DECLARARAM EXTINTA A PUNIBILIDADE DA AUTORA
DO FATO. UNÂNIME." (Recurso Crime Nº 71002096790,
Turma Recursal Criminal, Turmas Recursais, Relator:
Cristina Pereira Gonzales, Julgado em 08/06/2009). TJMS:
"E M E N T A – APELAÇÃO CRIMINAL – CRIME DE
DANO – PRESCRIÇÃO PENAL RETROATIVA
ANTECIPADA – EXCEPCIONALIDADE DO CASO
CONCRETO – OCORRÊNCIA – RECURSO IMPROVIDO.
É de ser mantida a decisão que reconheceu a ocorrência
da prescrição retroativa antecipada, se, pelo tempo
decorrido e pela pena a ser cominada, esta, pelos
elementos constantes do processo, não será aplicada em
quantum que sequer chegue próximo de evitar a
ocorrência da extinção da punibilidade, o que revela a
inutilidade do processo." ( Primeira Turma Criminal.
Apelação Criminal - Reclusão - N. 2009.004090-8/0000-00
- Costa Rica. Relator - Exmo. Sr. Des. João Batista da
Costa Marques. Apelante - Ministério Público Estadual.).
Analisando-se os autos, se vê que o fato narrado na
exordial ocorreu no dia 18 de agosto de 1996. A denúncia
foi recebida no dia 20 de março de 2002 e o processo
seguiu todos os trâmites legais até a presente data, mas
efetivamente está com prazo superior a sete anos em sua
movimentação. Este Juízo sempre busca aplicar a pena
no mínimo legal, por entender que a sanção penal não é o
melhor caminho para a ressocialização do agente. No
caso sub judice percebe-se que em caso de condenação
dos acusados, a pena aplicada situando-se no mínimo
00529983
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Secretaria Vara / 1ª Vara Criminal / Fórum - Varela Barca / Comarca - Natal
legal, porque inexistem circunstâncias judiciais aptas a
majorar a pena acima do patamar mínimo, tornar-se-ia
sem objetivo pois não poderia ser cumprida, porque
evidencia-se a prescrição. A pena mínima cominada para
o crime de lesão corporal de natureza grave, cuja autoria
se atribui ao agente, é de 2 (dois) anos, prescrevendo em
4 (quatro) anos, conforme previsão do artigo 109, inciso V,
do Código Penal, o que nos faz concluir que o Poder
Estatal não pode mais ver processado e julgado os
acusados, por restar configurada a prescrição antecipada
ou em perspectiva, face a condição existente no processo
de se ver caracterizada a pena e o seu cumprimento.
Resta evidente que condenado os acusados, estaria
prescrito o crime, com base na pena concretamente
aplicada e para evitar que isso ocorra, mister se faz a
aplicação da prescrição em perspectiva, efetivando-se o
julgamento do feito. Fica desta forma, impedido o jus
puniendi estatal, tornando-se impotente o Estado para
punir o infrator, pelo lapso temporal acontecido entre o
recebimento da denúncia e a presente data. Isto posto,
nos termos do artigos 107, inciso IV, 109, 110, §§ 1º e 2º,
do Código Penal, DECLARO extinta a punibilidade de
Paulo Rodrigues de Lima e Clézio Rodrigues de Oliveira,
pela prescrição antecipada, determinando desde logo que
sejam os autos arquivados, mediante baixa na distribuição
e na culpa. Natal/RN, 28 de setembro de 2009.
PUBLIQUE-SE. REGISTRE-SE. INTIME-SE. Lena Rocha -
Juíza de Direito".
E, constando nos autos encontrar-se o acusado em lugar
incerto e não sabido, determinou a MM. Juíza a expedição
do presente Edital de Intimação, com prazo de 60
(sessenta) dias, bem como sua fixação no lugar de
costume.
DADO E PASSADO, aos 3 (três) dias do mês de
dezembro do ano de 2009 (dois mil e nove).
Eu,________________ (Luzia Maria Damasceno Silva de
Souza) Diretora de Secretaria, desta Vara Criminal que o
digitei e vai assinado pela MM. Juíza.
Lena Rocha
Juíza de Direito
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 551
Tribunal
COMARCA de Justiça
DEdoNATAL
RN - DJe
JUÍZO DE DIREITO DA 2ª VARA CRIMINAL
JUIZ(A) DE DIREITO ROSIVALDO TOSCANO DOS
SANTOS JUNIOR
DIRETOR(A) DE SECRETARIA MARIA DO
LIVRAMENTO CRUZ COSTA
Av. Guadalupe 2145 Conj. Santa Catarina 2º Andar -
Potengi - 59112-560
RELAÇÃO Nº 0570/2009
(1) Processo nº 002.01.000160-5 - Ação Penal / Júri
Réu: WALDENIS DE SOUZA e outro
Advogado: Lúcio de Oliveira Silva, OAB 002.287/RN;
Diego Cabral de Melo, OAB 7414/RN
Sentença: SENTENÇA
RELATÓRIO
Trata-se de ação penal pública em que figura WALDENIS
DE SOUZA E JOSÉ ROBERTO DA ROCHA, parte já
qualificada nos autos, como acusado pela prática dos
seguintes fatos: O acusado Waldenis de Souza com
intenso dolo de matar, efetuou diversos disparos de arma
de fogo contra o também denunciado JOSÉ ROBERTO
DA ROCHA, não consumando o delito por fatores alheios
a sua vontade; Assim, no mesmo dia, hora e local,
também lesionou a integridade física da vítima Edvan
Martins de Lima, atingindo-o com coronhadas, e logo em
seguida com disparo de arma de fogo que atingiu o
tornozelo.
No mesmo dia, hora e local, o denunciado JOSÉ
ROBERTO DA ROCHA, utilizando arma de fogo, com
intenso dolo de matar, efetuou disparos de arma de fogo
contra WALDENIS DE SOUZA, tendo não consumado o
delito por motivo alheio a sua vontade, porém tendo por
erro de pontaria, tendo acertado a pessoa de Adelúcia
Silva da Costa, atingindo-a na perna esquerda.
Ao final, a acusação capitulou os fatos como violadores
das seguintes regras penais para o denunciado:
WALDENIS DE SOUZA nos art. 121, combinado com o
art. 14, inciso II do Código Penal; JOSÉ ROBERTO DA
ROCHA, praticou conduta típica prevista no art. 121,
combinado com o art. 14, inciso II, e art. 19, § 3º, todos
do Código Penal.
Quanto às provas documentais e periciais, há o seguinte:
Auto de Apreensão de fl. 39; Laudo de Exame de Vistoria
em Imóvel de fl. 62; Laudo de Exame de Corpo de Delito
à fl. 103-103v; Registro de Arma de fl. 122; Laudo de
Exame Balístico de fls. 126-129; Exame de Corpo de
Delito complementar de fls. 130-130v e 163-163v;
A denúncia foi recebida às fls. 04/02/2003.
Os réus foram devidamente citados. As respostas às
acusações se encontram às fls. 192-193, e às fls.
195-196. O interrogatório dos acusados ocorreu em
audiência às fls. 181-183 e 189-191.
As testemunhas foram ouvidas em audiência às fls
223-225, 226-227, 314-316, 317-318, 413-414.
Nas suas alegações finais a acusação disse, em suma,
que seja a denúncia julgada PROCEDENTE para
PRONUNCIAR os réus WALDENIS DE SOUZA e JOSÉ
ROBERTO DA ROCHA como incursos, o primeiro, nas
sanções do art. 121 c/c com art. 14, inciso II (duas vezes)
e o segundo nas sanções do art. 121 c/c com art. 14,
inciso II e art. 20, § 3º, todos do Código Penal, a fim de
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Secretaria
que sejamVara / 2ª Vara Criminal
julgados pelo/ Colendo
Fórum - Varela Barca /do
Tribunal Comarca - Natal
Júri desta
Comarca, como medida da mais lídima Justiça.
Nas suas alegações finais a defesa de WALDENIS DE
SOUZA disse que seria do interesse do seu constituinte,
e por estratégia de defesa, deixar para discorrer sobre o
meritum causae por ocasião do julgamento do acusado
no Tribunal do Júri. Já a defesa de José Roberto da
Rocha solicitou, inicialmente, o acolhimento das
seguintes preliminares: necessidade de novo
interrogatório do acusado e nulidade dos atos de
intimação do acusado. Quanto ao mérito, requereu a
impronúncia, ante a patente inexistência do dolo na
conduta do acusado José Roberto da Rocha, bem como
o reconhecimento na hipótese da excludente de legítima
defesa, nos termos do art. 23, inciso II do Código Penal.
Caso não fosse o entendimento, requereu que a conduta
fosse desclassificada para a figura típica de lesão
corporal leve, em face da desistência voluntária, nos
moldes do art. 15 do Código Penal.
FUNDAMENTAÇÃO
Obedecendo ao comando esculpido no art. 93, IX, da
Constituição Federal, e dando início à formação motivada
do meu convencimento acerca dos fatos narrados na
inicial e imputados ao réu, verifico a materialidade e os
indícios de autoria.
QUESTÃO PRÉVIA - A LEGAÇÃO DE ADEQUAÇÃO AO
NOVO RITO PROCESSUAL
Alegou a parte ré José Roberto da Rocha que por força
da lei 11.689/2008 teria que haver novo interrogatório do
acusado, haja vista que, pela redação do art. 411 do
CPP, deveria ser o último ato da audiência de instrução.
Analisando os autos, verifiquei que ambos os acusados
foram interrogados às fls. 181 e 189. A audiência de
instrução foi realizada em 7 de dezembro de 2007,
portanto, bem antes do advento da lei 11.689/2008.
No que tange à aplicabilidade da norma processual penal,
vale salientar que aqui, em regra, aplicar-se-á o princípio
do tempus regit actum em virtude de disposição expressa
no art. 2º, do Código de Processo penal - CPP, que assim
dispõe: “a lei processual penal aplicar-se-á desde logo,
sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a
vigência da lei anterior”.
Desta feita, a lei processual penal, tão logo entre em vigor
aplica-se imediatamente e, por tratar-se de norma
instrumental, que não dita benefícios de ordem
substancial ao acusado, deve ser aplicada
imediatamente, não havendo de se cogitar em ultra
atividade ou retroatividade, em regra.
Assim, por exemplo a norma que altera o prazo de
interposição de determinado recurso aplica-se desde
logo, respeitado o direito adquirido. Desta forma, se o
prazo foi reduzido mas já havia sido feita a intimação da
parte sendo que deste ato fluiria o prazo para
interposição do apelo, nada restará afetado pela
alteração sendo aplicado ainda o prazo anterior. Por outro
lado, se ainda não houve intimação, o prazo aplica-se
imediatamente, independente de o processo ter sido
deflagrado durante a vigência da lei processual penal
anterior.
Ubi aedem ratio, ibi aedem jus. À mesma razão se
aplique o mesmo direito. No caso em apreço, aplica-se a
lei do tempo em que houve a audiência de instrução,
efetivamente. Como já houve o interrogatório naquele rito,
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 552
Tribunal
houve de Justiça do RN
a preclusão - DJe
consumativa.
Por outro lado, diz o art. 563 do CPP, a saber:
Art. 563. Nenhum ato será declarado nulo, se da nulidade
não resultar prejuízo para a acusação ou para a defesa.
Trata-se, nesse caso, do aclamado princípio do pas de
nulité sans grief. E a defesa, apesar da súplica, não
demonstrou que houve prejuízo. Contrário seria se não
tivesse ocorrido o interrogatório do acusado. Com a
comprovação de que um novo interrogatório alteraria a
situação atual das provas, poderia, em qualquer
momento, re-interrogar, haja vista o interesse deste
magistrado na melhor historicidade dos fatos, para efeito
de julgar com maior tranquilidade e convicção no
julgamento. O que não posso, e nem devo, pelo cuidado
que tenho pelos recursos públicos e para não banalizar a
ampla defesa a que faz jus o acusado, é permitir que
chicanas protelatória dêem azo a uma procrastinação
indevida de um feito que já caminha com extrema
lentidão, há anos. Observe-se que os fatos ocorreram em
2000. Mesmo assim, à parte o utilitarismo da última
observação, resta, factualmente, o respeito ao direito
subjetivo de defesa que, se por um lado é
constitucionalmente amparado, não posso deixar ser
transmudado em abuso do direito.
Por fim, o processo não é um fim em si mesmo. Ele é um
instrumento. Antes de fazer um adequação ao rito,como
pediu a defesa, precisa ela demonstrar, provar,m a real
necessidade de assim proceder, sob pena de darmos
mais valor à forma que à essência, ao formalismo que a
convicção, aos meios que aos fins e ao caminho, que ao
destino que é, em suma, ser justo.
Por essas considerações rejeito a primeira preliminar.
QUESTÃO PRÉVIA – NULIDADE DOS ATOS DE
INTIMAÇÃO DO ACUSADO
Alegou a defesa de José Roberto da Rocha que houve
nulidade porque foi sempre requisitado o acusado, o que
só é cabível em caso de militar, e que as intimações de
servidores públicos devem ser feitas pessoalmente a ele
e ao chefe da repartição em que trabalha.
Remeto o leitor, no tocante a essa alegação, ao que
escrevi no tópico anterior acerca da necessidade de
comprovação, ainda que vagamente, do prejuízo sofrido.
Outrossim, diz o CPP:
Art. 566. Não será declarada a nulidade de ato
processual que não houver influído na apuração da
verdade substancial ou na decisão da causa.
(...)
Art. 570. A falta ou a nulidade da citação, da intimação ou
notificação estará sanada, desde que o interessado
compareça, antes de o ato consumar-se, embora declare
que o faz para o único fim de argüí-la. O juiz ordenará,
todavia, a suspensão ou o adiamento do ato, quando
reconhecer que a irregularidade poderá prejudicar direito
da parte.
Assim, o princípio da instrumentalidade das formas está
compreendido no dispositivo do art. 566 do CPP.
Outrossim, houve saneamento de qualquer nulidade em
razão do comparecimento do acusado aos atos do
processo, sem queixume qualquer anterior. Cabe
observar, inclusive, que o acusado mudou de endereço
sem comunicar a este Juízo, conforme certificado às fls.
433.
DO MÉRITO
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Secretaria Vara / 2ª Varadiscussão
Não obstante Criminal / Fórum - Varela Barca
doutrinária / Comarca
acerca de - Natal
sua
natureza jurídica, é, na verdade, a pronúncia decisão
interlocutória mista, intraprocessual, de conteúdo
declaratório, não fazendo coisa julgada, visto que não
examina a lide das fases do procedimento escalonado
para apuração dos crimes dolosos contra a vida, da
competência do tribunal do Júri popular.
Por essa natureza e desiderato, não é dado ao Julgador,
em sede pronúncia, imiscuir-se no exame da prova
coligida aos autos, para evitar que se exerça influência na
convicção íntima do conselho de sentença, bastante a
análise das teses apresentadas, e, em seguida,
positivados os seus pressupostos, declarar viável a
acusação endereçando ao conselho de sentença o
exame do mérito.
Para que seja pronunciado o acusado é necessário que
estejam positivadas nos autos, conforme dicção do art.
413 do Código de Processo Penal, a prova da existência
do crime e os indícios de que seja o réu o seu autor. Diz o
referido dispositivo:
Art. 413. O juiz, fundamentadamente, pronunciará o
acusado, se convencido da materialidade do fato e da
existência de indícios suficientes de autoria ou de
participação.
§ 1o A fundamentação da pronúncia limitar-se-á à
indicação da materialidade do fato e da existência de
indícios suficientes de autoria ou de participação,
devendo o juiz declarar o dispositivo legal em que julgar
incurso o acusado e especificar as circunstâncias
qualificadoras e as causas de aumento de pena.
Embora fale o dispositivo suso invocado fale
convencimento sobre a materialidade da infração, tem-se
entendido em doutrina e jurisprudência que a prova não
precisa ser segura, incontroversa, robusta que o
magistrado esteja convencido de sua existência.
Havendo dúvida, ainda assim, deve o Juiz de
admissibilidade ser positivo, isso porque a regra vigorante
nesta fase é in dubio pro societate.
STF - Por ser a pronúncia mero juízo de admissibilidade
da acusação, não é necessária prova incontroversa do
crime, para que o réu seja pronunciado. As dúvidas
quanto à certeza do crime e da autoria deverão ser
dirimidas durante o julgamento pelo Tribunal do Júri.
Precedentes do STF" (RT 730/463) .( Mirabete, Julio
Fabbrini, In Código de Processo Penal Interpretado, p.
534, 5ª Edição, 1997, Editora Atlas).
De outra parte, tocante aos indícios suficientes de autoria,
embora pela própria natureza não revelem certeza,
exige-se que se afigurem relevantes, traduzidos em
dados reais, concretos, exteriorizados de certa
probabilidade que liguem o imputado ao fato, não sendo
bastante a simples conjectura.
Pois bem. No caso dos autos, vislumbram-se presentes
os pressupostos para admissibilidade da acusação, visto
que as provas coligidas conferem azo a concluir,
necessariamente, pela pronúncia e conseqüente sujeição
do acusado a julgamento popular, conforme se inferem
das provas carreadas às fls. 39, 64-74, 103, 223-225,
226-227, 314-316, 317-318, 413-414.
Assim entendo, porque lido e relido os presentes autos,
vislumbro que a materialidade e os indícios da autoria da
hipótese delitiva se encontram positivada nos autos,
conforme se verá a seguir:
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Tribunal de Justiça
No tocante à do RN - DJe
prova documentalou pericial, consta o
Termo de Exibição e Apreensão de uma arma de fogo,
tipo revólver, calibre 38 especial (fl. 39); Laudo de Exame
de Vistoria em Imóvel, concluindo com a vistoria,
perfuração no acento de uma cadeira, em tampo de uma
mesa, marca de impacto na parte superior da parede
frontal, perfuração na parede lateral esquerda, próximo a
caixa do medidor de energia elétrica(fls. 64-74); Laudo de
Exame de Corpo de Delito, confirmando que houve
ofensa física por instrumento pérfuro cortante, com perigo
de vida pelo ferimento penetrante de abdome por projétil
de arma de fogo. (fl. 103/103v); Laudo de Exame
Balístico, confirmando que havia vestígio de pólvora no
interior do cano e câmara, além de ter sido constatado
que a arma possuía poder de disparo e condições plenas
de uso; em Laudo de Exame de Corpo de Delito
complementar, constatou-se que o réu José Roberto da
Rocha, em exame posterior ainda se não tinha condições
de trabalho, e que levaria em torno de 90 dias para
retornar ao seu ofício diário.
Durante interrogatório judicial, a parte acusada
WALDENIS DE SOUZA disse que era verdadeira em
partes a acusação que lhe foi feita, conhecendo a arma
usada na prática do delito. Tratava-se de um revolver
calibre 38 de cinco tiros, de propriedade do interrogado.
Afirma que no dia 29/12/2000, por volta das 03:00 horas
da manhã daquele dia, o interrogado dirigia-se a "Boate
Curtição", quando chegando lá deparou-se com a pessoa
de JOSÉ ROBERTO, o qual havia discutido com a dona
da referida boate. Ao chegar lá e na espera de um show
de strip tease, resolveu tomar uma dose de uísque
quando fora abordado pela pessoa de JOSÉ ROBERTO,
perguntando se o mesmo era segurança do local.
Respondendo que não, sentou-se em uma cadeira e em
seguida foi atingido pelas costas por uma cadeira na
cabeça, entrando logo na sequência em luta corporal com
JOSÉ ROBERTO e outro amigo que lá estava. Após o
acontecimento, o denunciado WALDENIS DE SOUZA,
disse JOSÉ ROBERTO saiu do recinto e voltou gritando,
tendo logo em seguida efetuado um disparo em direção
ao interrogado, não sendo atingido, porém efetuou um
segundo disparo que o atingiu na perna. Percebendo que
foi atingido pelo disparo, sacou a sua arma e efetuou
quatro disparos em direção a JOSÉ ROBERTO. Porém
afirma o interrogado, que além dele, outras pessoas
atiravam em direção a JOSÉ ROBERTO, e que os tiros
eram concomitantes, não dando também para identificar
quem atirava junto com ele contra JOSÉ ROBERTO, pois
o local estava escuro, quase sem claridade. Afirma ainda
que sabe que JOSÉ ROBERTO foi atingido, mas não
sabe de onde saiu o tiro que o atingiu, e que no momento
da confusão, aproveitou pra sair junto com as pessoas
que saíam em tumulto, por fim montando na moto de um
conhecido como Manoel Peixoto.
O acusado JOSÉ ROBERTO DA ROCHA, durante
interrogatório judicial, afirmou que não era verídica a
acusação que lhe foi feita, atribuindo a prática do delito a
pessoa de WALDENIS DE SOUZA. Diz que no dia e hora
descrito na denúncia, o interrogado dirigiu-se a boate
chamada "Curtesão", situada na Av. Das Fronteiras, Zona
Norte desta capital, que lá dirigiu-se em companhia da
pessoa de George, Edvan e uma terceira pessoa que não
recorda o nome, inclusive falando que essa terceira
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Edição disponibilizada em 04/12/2009
Secretaria
pessoaVara / 2ªda
saiu Vara Criminal
boate / Fórum
antes - Varela
mesmo deBarca / Comarca
começar - Natal
qualquer
tumulto. O interrogado diz que em dado momento, estava
ele, Edvan e George permaneceram no local, bebendo
cerveja, quando num dado momento a pessoa de
WALDENIS DE SOUZA dirigiu-se a mesa em que estava
o interrogado, e ao chegar lá pediu para eles uma quantia
em dinheiro, pois essa quantia serviria para o pagamento
da garota que iria fazer o strip tease naquele local.
Entretanto, o interrogado e seus companheiros não
concordaram em pagar a quantia cobrada por
WALDENIS, uma vez que os mesmos estavam de saída,
ocasião em que WALDENIS saiu propagando em voz alta
que não iria ver o strip tease juntamente porque o
interrogado e seus amigos não haviam pago a quantia.
Após isso, o interrogado foi para a parte externa da
boate.
EDVAN MARTINS DE LIMA, testemunha ouvida
judicialmente, relatou que juntamente com José Roberto
e George, adentraram na boate CURTIÇÃO, e lá
chegando sentaram-se em uma mesa e começaram a
beber. Passado um certo tempo lá, os mesmo pediram a
conta para se retirar do local. Assim, o depoente foi ao
balcão pagar a conta que havia chegado, pagando
diretamente a dona do estabelecimento, cujo o nome é
Orione. Ao virar-se para retornar a mesa que estava,
surpreendeu-se com uma confusão envolvendo a pessoa
de Waldonis e a de José Roberto, e assim, foi até o local
com o intuíto de apaziguar a situação, momento este, que
o mesmo se aproximou, levou uma coronhada na cabeça
e não soube identificar o autor de tal ação, haja vista que
o ambiente estava escuro. O depoente ainda afirmou que
retirou-se do local ainda atordoado pela pancada, e diz
que as pessoas de José Roberto e de George haviam
saído do local. O depoente se escondeu entre postes que
ficam em torno de 100m do local, e ai percebeu que a
pessoa de José Roberto adentrava novamente no recinto,
portando uma arma de fogo, e alertou ao mesmo José
Roberto que não fosse novamente no recinto, pois sabia
que a pessoa de Waldenis se encontrava armado. Logo
em seguida, afirma o depoente, que ouviu o tiroteio e
soube que José Roberto estava baleado e caído na porta
do estabelecimento. Disse ainda que até o dado
momento do interrogatório não sabe quem foi que deu
início ao tiroteio, e soube que houve outra pessoa
baleada na mesma confusão. Relatou que não ouviu
ninguém falar que ia matar alguém, pois o som era alto e
não conseguia ouvir o teor da conversa em questão, e
nem o sabe qual foi o fator determinante para a briga dos
dois. Afirmou que foi baleado no momento em que
tentava socorrer a pessoa de José Roberto, momento
esse que foi atingido por um disparo no tornozelo,
também não sabendo afirmar quem foi o autor do
disparo.
A testemunha MANOEL DA COSTA PEIXOTO, ouvida
em juízo, disse que chegou na boate por volta das 03:00
horas da manhã no dia 29 de Dezembro de 2000, quando
presenciou em uma mesa a pessoa de Waldenis, que é
policial civil, o qual percebendo a presença do depoente,
veio cumprimentá-lo. Em seguida, em torno de vinte
minutos depois, quando retornava do banheiro, viu José
Roberto armado e atirando no local. Tendo em vista tal
situação, retornou ao banheiro e com receio de ser
atingido por algum disparo. Afirmou que ouviu ao menos
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Tribunal de Justiça
10 disparos no do RN - DJe
interior do
estabelecimento, fazendo surgir Secretaria Vara / 2ª Vara Criminal / Fórum - Varela Barca / Comarca - Natal
um grande tumulto. Com o termino dos disparos, o
depoente saiu do interior do banheiro, pagou sua conta e
saiu em sua moto, porém só soube no outro dia, por
meios da imprensa, que um policial civil havia sido
baleado, tomando conhecimento que havia sido a pessoa
de José Roberto, e também veio a saber que a pessoa de
Waldenis estava sendo acusada pelos fatos. Relatou
também, que no momento em que a pessoa de Waldenis
foi falar com o depoente, o mesmo não apresentava
sinais de embriaguez, também não soube informar os
antecedentes da vida pregressa de Waldenis. Por fim, o
depoente afirmou que ao sair do banheiro após o tiroteio,
não viu as pessoas de Waldenis e nem a de José
Roberto, mas em termo prestado na Corregedoria Geral
da Polícia, afirmou que havia dado carona a pessoa de
Waldenis em sua moto por uma distância de 15 metros, e
ressaltou também que não presenciou a pessoa de
Waldenis disparando arma de fogo.
Sendo assim, o conjunto probatório, corporificado durante
a instrução criminal, não autoriza desacolher, nesta fase,
a tese desenhada na exordial, visto que as testemunhas
ouvidas, embora não presenciais, souberam informar,
ainda que por ouvirem dizer, que o autor do fato foi
mesmo o imputado.
Por outro lado, em fase de cognição superficial, não me
convenço de que a tese construída pela ilustre defesa,
embora sedutora, neste momento, deva triunfar, e,
conseqüentemente, ser retirada da apreciação da
sociedade o julgamento do mérito.
DISPOSITIVO
De tal sorte, verifico induvidosamente presentes os
pressupostos de admissibilidade da acusação, de
maneira que acolha a postulação ministerial, em todos os
seus termos, para, com espeque no art. 413 da lei
Instrumental, PRONUNCIAR WALDENIS DE SOUZA e
JOSÉ ROBERTO DA ROCHA, afim de que sejam
submetidos a julgamento popular pelos seus pares, na
próxima reunião periódica, pelo cometimento das
condutas injurídicas descritas no art. 121, caput, na forma
do art. 14, II, do CP, em relação a ambos, e art. 20, § 3º,
em relação a JOSÉ ROBERTO DA ROCHA.
No tocante ao direito de apelar em liberdade, diz o CPP a
respeito:
§ 3o O juiz decidirá, motivadamente, no caso de
manutenção, revogação ou substituição da prisão ou
medida restritiva de liberdade anteriormente decretada e,
tratando-se de acusado solto, sobre a necessidade da
decretação da prisão ou imposição de quaisquer das
medidas previstas no Título IX do Livro I deste Código.
No caso em apreço, enxergo a desnecessidade da
medida.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Natal, 17 de novembro de 2009.
Rosivaldo Toscano dos Santos Junior
Juiz de Direito - proc. nº 002.01.000160-5

Relação de Advogados

Diego Cabral de Melo (OAB 7414/RN) - 1

Lúcio de Oliveira Silva (OAB 002.287/RN) - 1

00529728
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 555
COMARCA DE NATAL
JUÍZO DE
Tribunal deDIREITO DA- DJe
Justiça do RN 2ª VARA CRIMINAL
JUIZ(A) DE DIREITO ROSIVALDO TOSCANO DOS
SANTOS JUNIOR
DIRETOR(A) DE SECRETARIA MARIA DO
LIVRAMENTO CRUZ COSTA
Av. Guadalupe 2145 Conj. Santa Catarina 2º Andar -
Potengi - 59112-560
RELAÇÃO Nº 0571/2009
(1) Processo nº 002.08.002005-6 - Ação Penal / Comum
Vítima: Kenneth Tertuliano de Melo
Indiciado: DANILO DA SILVA CARDOSO, João Paulo
Araújo Teixeira
Advogada: Lindinalva Pereira Afonso Ferreira, OAB
002.501/RN; João Maria de Oliveira, OAB 6.164/RN
Sentença: ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
PODER JUDICIÁRIO JUÍZO DE DIREITO DA 2ª VARA
CRIMINAL DO DISTRITO JUDICIÁRIO DA ZONA
NORTE Av. Guadalupe 2145 Conj. Santa Catarina, 2º
andar, Potengi - CEP 59.112-560, Fone: 3615-4663,
Natal-RN Processo n.º 002.08.002005-6 Ação: Ação
Penal Ré(u)(s): DANILO DA SILVA CARDOSO e JOÃO
PAULO ARAÚJO TEIXEIRA SENTENÇA RELATÓRIO
Trata-se de ação penal pública em que figura DANILO
DA SILVA CARDOSO e JOÃO PAULO ARAÚJO
TEIXEIRA, partes já qualificadas nos autos, como
acusados pela prática dos seguintes fatos: no dia 29 de
agosto de 2008, por volta das 18h30, o acusado João
Paulo emprestou a moto ao acusado Danilo e um
terceiro, que a pilotou, e Danilo abordou a vítima e
subtraiu dela um aparelho celular. João Paulo sabia que a
motocicleta seria utilizada para a prática do assalto. A
imputação foi do art. 157, § 2º, II, do Código Penal, para o
primeiro acusado e art. 157, § 2º, II, na forma do art. 29
do Código Penal, para o segundo. Quanto às provas
documentais e periciais, há o seguinte: o termo de
exibição e apreensão onde consta uma moto e um
aparelho celular (fls. 14). Consta ainda o termo de
entrega (fls. 15) do aparelho celular à vítima Kenneth
Tertulino de Melo; o termo de entrega (fls. 16) da moto à
vítima José Justino Sobrinho; cópia do contrato de
locação da moto (fls. 27-28) e notas fiscais (fls. 29). A
denúncia foi recebida às fls. 74. A citação se deu às fls.
76v. As respostas à acusação se encontram às fls. 79 e
127-130. O interrogatório ocorreu às fls. 154. As
testemunhas foram ouvidas às fls. 154. Nas suas
alegações finais a acusação disse, em suma, o seguinte:
que a materialidade e a autoria estão comprovadas.
Disse que houve roubo majorado pelo concurso de
pessoas. Nas suas alegações finais a defesa de DANILO
DA SILVA CARDOSO disse, em suma, que o acusado
não ostenta maus antecedentes e se trata de réu primário
como também requereu que a absolvição sumária do réu
devido ao fato de não existir provas suficientes para a
condenação. Já nas alegações finais de JOÃO PAULO
ARAÚJO TEIXEIRA a defesa do acusado pediu que
fosse absolvido com fulcro no art. 386, caput, IV, V, e VII,
do CPP. Em caso de condenação, que fosse aplicada a
pena restritiva de direitos. Entendendo que a pena fosse
a privativa de liberdade, que o regime inicial devesse ser
o aberto e ainda requereu a suspensão condicional da
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Edição disponibilizada em 04/12/2009
pena privativa de liberdade, com fulcro nos arts. 77 a 82,
do Código
Secretaria Penal.
Vara / 2ª Vara Criminal / Fórum - Varela Barca / Comarca - Natal
(...)
Pena final
Assim, a penal definitiva pela prática dos fatos aqui
julgados e atribuídos a DANILO DA SILVA CARDOSO e
JOÃO PAULO DE ARAÚJO TEIXEIRA é a seguinte: para
DANILO DA SILVA CARDOSO, 4 anos, 3 meses e 10
dias de reclusão, e 14 dias-multa, na proporção de 1/30
do salário mínimo em razão do estado econômico da
parte ré, e JOÃO PAULO DE ARAÚJO TEIXEIRA, 3
anos, 10 meses e 6 dias de reclusão, e 13 dias-multa, na
proporção de 1/30 do salário mínimo em razão do estado
econômico da parte ré.
Do regime de cumprimento da pena
Os regimes de cumprimento da pena serão o inicialmente
semi-aberto para DANILO DA SILVA CARDOSO, por
força do art. 33, § 2°, b, do CP, e inicialmente aberto para
JOÃO PAULO DE ARAÚJO TEIXEIRA, por força do art.
33, § 2°, c, do CP.
Da substituição por pena alternativa (lei 9.714/98)
Diz o Código Penal que
Art. 44. As penas restritivas de direitos são autônomas e
substituem as privativas de liberdade, quando:
I - aplicada pena privativa de liberdade não superior a 4
(quatro) anos e o crime não foi cometido com violência ou
grave ameaça à pessoa ou, qualquer que seja a pena
aplicada, se o crime for culposo.
II - o réu não for reincidente em crime doloso;
III - a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a
personalidade do condenado, bem como os motivos e as
circunstâncias indicarem que essa substituição seja
suficiente.
No caso em apreço, a pena ultrapassou o máximo legal
para Danilo; houve grave ameaça à pessoa em relação a
ambos.
Por isso não cabe sua aplicação.
Da suspensão condicional da pena
Fica prejudicada em razão das penas ultrapassarem o
máximo permitido.
Do estado de liberdade do acusado
Diz a nova redação do parágrafo único do art. 387 do
CPP que "O juiz decidirá, fundamentadamente, sobre a
manutenção ou, se for o caso, imposição de prisão
preventiva ou de outra medida cautelar, sem prejuízo do
conhecimento da apelação que vier a ser interposta". No
caso em apreço, os acusados estão em liberdade e
comparecendo aos atos do processo. Seria um
contra-senso prendê-lo nessas circunstâncias. E ausente
qualquer fundamento pra a decretação da prisão
preventiva, razão pela qual concedo o direito de apelar
em liberdade.
Do quantum mínimo para reparação
Levando em consideração as conseqüências da infração
para a pessoa da vítima, isto é, como reparação dos
danos causados pela infração, considerando os prejuízos
sofridos pelo ofendido, no caso, diante do fato de que o
bem foi devolvido, entendo como razoável para uma
reparação mínima o valor de R$ 100,00. Há que se
observar que tal valor não impede uma futura ação civil
sobre o mesmo fato, apenas descontando-se este
quantitativo do outro porventura fixado. Notifique-se a
vítima dessa decisão, para que saiba que com a cópia da
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 556
sentença poderá cobrar a dívida no Juizado Especial
Cível.
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 2ª Vara Criminal / Fórum - Varela Barca / Comarca - Natal
Disposições finais
Condeno ao pagamento das custas.
E somente após o trânsito em julgado, promova a
Secretaria as seguintes providências: transitada em
julgado esta decisão, lance-se o nome do réu no rol dos
culpados (art. 393, II); comunique-se ao setor de
estatísticas do ITEP; oficie-se ao Tribunal Regional
Eleitoral para fins de suspensão dos direitos políticos (art.
15, III, CF); encaminhem-se as respectivas Guias,
devidamente instruídas, ao Juízo das Execuções Penais;
comunique-se ao Distribuidor Criminal, para os fins
necessários.

Publique-se. Registre-se. Intimem-se.

Natal, 19 de novembro de 2009.

Rosivaldo Toscano dos Santos Junior

Juiz de Direito - proc. nº 002.08.002005-6

Relação de Advogados

João Maria de Oliveira (OAB 6.164/RN) - 1

Lindinalva Pereira Afonso Ferreira (OAB 002.501/RN) - 1

00530408
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 557
Tribunal de Justiça do RN - DJe
COMARCA DE NATAL
JUÍZO DE DIREITO DA 2ª VARA DA FAMÍLIA
JUIZ(A) DE DIREITO ROGÉRIO JANUÁRIO DE
SIQUEIRA
DIRETOR(A) DE SECRETARIA CARMEN LUCIA DE
MORAIS PAIVA
Av. Guadalupe 2145, Conj. Santa Catarina 1º Andar -
Potengi - 59112-560
RELAÇÃO Nº 0047/2009
(1) Processo nº 001.09.015369-4 - guarda fática do mesmo desde os seus 4 (quatro) meses
Dissolução/Reconhecimento de União Estável / Ordinário
Autora: E. F. DA S.
Advogada: Maria Célia da Costa Galvão, OAB 6596-B
Réu: S. de A. D.
Advogada: Claudia Vechi Torres, OAB 653-A RN
Despacho: Vistos, etc. Ratifico todos os atos
anteriormente praticados neste processo. Intime-se a
parte autora, através de sua advogada, para que, no
prazo de 10 (dez) dias, se manifeste acerca da
contestação de fls. 64/75 e documentos acostados às fls.
76/95. Publique-se. Intimem-se.
(2) Processo nº 001.09.015369-4/001 - Reconvenção
Reconvinte: S. de A. D.
Advogado: Claudia Vechi Torres, OAB 653-A
Reconvindo: E. F. DA S.
Advogada: Maria Célia da Costa Galvão, OAB 6596BRN
Despacho: Vistos, etc. Intime-se a reconvinda, através de
sua advogada, para, no prazo de 15 (quinze), querendo,
apresentar resposta à reconvenção. Publique-se.
Intimem-se.
(3) Processo nº 001.09.015369-4/003 - Impugnação ao
Pedido de Justiça Gratuita
Impugnante: S. de A. D.
Advogado: Claudia Vechi Torres, OAB 653-A
Impugnada: E. F. DA S.
Advogada: Maria Célia da Costa Galvão, OAB 6596BRN
Despacho: Vistos.... Tratando-se de incidente processual
em sobre o estado de pessoas, o feito deve tramitar em
segredo de justiça (art. 155, caput, inc. II, do CPC).
Intime-se a impugnada através de sua advogada para, no
prazo de 05 (cinco) dias, querendo, apresentar resposta à
esta impugnação ao pedido de justiça gratuita, tudo em
observância ao art. 261 do CPC. Publique-se.
Intimem-se.
(4) Processo nº 002.03.001235-1 - Pedido de Guarda /
Especial
Requerente: M. de L. F.
Advogada: Regina Célia Pinto da Silva (PAJ), OAB
001.392/RN
Requerido: P. C. e outro
Curadora: Marilda Barbosa de Almeida Simão, OAB
4691-B
Sentença: EMENTA - DIREITO DE FAMÍLIA - AÇÃO DE
GUARDA - MENOR QUE JÁ CONVIVE COM OS AVÓ
PATERNA DESDE TENRA IDADE - REGULARIZAÇÃO
DA SITUAÇÃO DE FATO - PREVALÊNCIA DOS
INTERESSES DO MENOR. PROCEDÊNCIA DA AÇÃO.
I. Verificando o juiz que o menor convive com sua avó
00530111
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Secretaria Vara / 2ª Vara da Família / Fórum - Varela Barca / Comarca - Natal
paterna desde tenra idade, sem qualquer oposição dos
seus genitores, e que a guardiã de fato supre as
necessidades do adolescente com zelo e dedicação,
deve ser regularizada a situação de fato já existente,
deferindo-se a guarda definitiva. II. Procedência da ação.
Vistos... M. de L. F., qualificada na fl. 2, através de
profissional legalmente habilitada, ingressou com o
presente Pedido de Guarda em face de P. C. e G. M. M.
de M., ambos em local incerto e não sabido, pelos
motivos expostos na inicial de fls.02/04, alegando, em
síntese, que é avó paterna do menor e que detêm a
de idade, quando a sua genitora o abandonou. Assinalou
que o seu filho, genitor do menor, é pessoa desregrada e
alcoólatra e não tem condições de criar e educar o
guardado. Aduziu, ainda, que o menor é portador de
doença neuropsicomotora e necessita regularizar a
situação de fato a fim de viabilizar benefício
previdenciário junto ao INSS. Requereu, ao final, o
deferimento da guarda provisória e , no mérito, a sua
confirmação, tornando-a definitiva. Com a prefacial
vieram os documentos de fls. 05/10. Por meio da decisão
de fl. 13, foi deferida a guarda provisória do menor à
autora. Citados por edital (fl. 19), os demandados não
apresentaram defesa (fl. 22), em razão do que foi-lhes
decretada a revelia e nomeada curadora especial (fls. 22v
e 23). Na audiência de fl. 28 foi colhido o depoimento
pessoal da demandada, a qual concordou com o pleito
inicial. Na mesma oportunidade foi fornecido o endereço
do réu P. C. e determinada a sua citação. Devidamente
citado (fl. 30), não apresentou resposta (fl. 31), em função
do que foi decretada a revelia do Sr. P. C. (fl. 36).
Atendendo à promoção ministerial (fl. 37v), foi
determinada a realização do estudo social do caso (fl.
38). Em virtude da demora na produção dessa prova, a
requerida, por sua curadora (fl. 50), a parte autora (fl.
50v) e o Parquet (fl. 52), pugnaram pela desistência do
estudo social do caso, em função do que foi designada
audiência de instrução à fl. 53. Não obstante,
posteriormente, veio aos autos o estudo social do caso
(fls. 56/60). Na audiência de fl. 62, não havendo prova
testemunhal a ser produzida, a parte autora, em
alegações finais, ratificou os termos da exordial, tendo o
Ministério Público apresentado seu parecer conclusivo no
mesmo ato, opinando pela procedência do pleito autoral.
É o que cumpre relatar. Segue motivação e decisão. O
instituto da guarda cria obrigações de assistência
material, moral e educacional à criança ou ao
adolescente, conferindo ao seu detentor o direito de
opor-se a terceiros, inclusive aos pais. Por isso mesmo
que o Estatuto da Criança e do Adolescente - Lei nº
8.069/1990 - apenas prevê, de modo excepcional, o
deferimento da guarda. Senão vejamos: Art. 33. A guarda
obriga à prestação de assistência material, moral e
educacional à criança ou adolescente, conferindo a seu
detentor o direito de opor-se a terceiros, inclusive aos
pais. § 1º A guarda destina-se a regularizar a posse de
fato, podendo ser deferida, liminar ou incidentalmente,
nos procedimentos de tutela e adoção, exceto no de
adoção por estrangeiros. § 2º Excepcionalmente,
deferir-se-á a guarda, fora dos casos de tutela e adoção,
para atender a situações peculiares ou suprir a falta
eventual dos pais ou responsável, podendo ser deferido o
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 558
Tribunal de Justiça do RN - DJe
direito de representação para a prática de atos
determinados. § 3º A guarda confere à criança ou
adolescente a condição de dependente, para todos os
fins e efeitos de direito, inclusive previdenciários. (Grifos
acrescidos). Pressupõe-se, dessa forma, para o
deferimento da guarda, ou a existência de uma situação
em que já haja a posse de fato da criança ou do
adolescente, com vistas apenas a regularizá-la, ou a
eventual falta dos seus pais ou responsáveis. No caso
sub judice, restou satisfatoriamente comprovado que a
autora têm a posse do neto desde tenra idade e que o
cria prestando toda a assistência material, moral e
educacional necessária, em virtude da ausência dos pais
biológicos, que fugiram de suas responsabilidades
naturais e legais, conforme se depreende especialmente
do depoimento da genitora do menor (fl. 28) e da revelia
do Sr. Pedro Cota, o qual, pessoalmente citado, não
apresentou resposta. Assim, deve este juízo apenas
regularizar a situação de fato existente para que seja
assegurado o bem-estar do menor, deferindo a guarda
em favor da requerente, que reúne os requisitos impostos
pelo instituto em comento, até por ter o neto em sua
companhia há muito tempo, se fazendo devida, então, a
procedência do presente pleito. Neste sentido: EMENTA:
APELAÇÃO CÍVEL. GUARDA. AVÓ MATERNA.
Exercendo a autora, avó materna, a guarda de fato dos
netos há quase quatro anos de forma satisfatória, em
razão do descuido e desinteresse da genitora em exercer
as funções parentais, mantém-se a sentença de
procedência da ação, que apenas regularizou a situação
de fato. Apelação desprovida. (Apelação Cível Nº
70022725204, Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça
do RS, Relator: José Ataídes Siqueira Trindade, Julgado
em 14/02/2008) Ante o exposto, em consonância com o
parecer ministerial, julgo procedente o pedido constante
na inicial, extinguindo o processo com resolução de
mérito, com fulcro no art. 269, I, do CPC, concedendo a
guarda do menor I. de M. C. à requerente, o que faço
com esteio no art. 33, caput e parágrafos, da Lei nº
8.069/90. Sem condenação em custas e igualmente sem
condenação em honorários de advogados. Lavre-se o
devido termo de guarda e expeça-se o respectivo alvará.
Após o trânsito em julgado da presente sentença, e
cumprida as determinações supra, arquivem-se os autos,
com baixa na distribuição. Publique-se. Registre-se.
Intimem-se.
(5) Processo nº 002.04.002474-3 - do CPC, c/c o art. 1º, inc. IV, da Lei 8.560/92, a fim de
Investigação/Negatória de Paternidade/Maternidade /
Ordinário
Requerente: L. G. P.
Advogado: Paulo Jales de Oliveira (UnP), OAB
001.023/RN; Lígia Anderson da Silva Costa -UNP, OAB
6491/RN; Marília Almeida Mascena - UNP, OAB 4502/RN
Requerido: O. C. de S.
Advogado: Bossuet Lobo Maia, OAB 16989PE
Repr.Legal: M. J. P.
Sentença: EMENTA: CIVIL - DIREITO DE FAMÍLIA -
INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE - EXAME DNA
POSITIVO - ACORDO DE RECONHECIMENTO DE
PATERNIDADE E ALIMENTOS EM AUDIÊNCIA -
HOMOLOGAÇÃO - DECLARAÇÃO DA PATERNIDADE
POR SENTENÇA. Vistos... L. G. P., representada por sua
00530111
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Secretaria Vara / 2ª Vara da Família / Fórum - Varela Barca / Comarca - Natal
genitora, a Sra. M. J. P., propôs a presente ação de
investigação de paternidade em face de O. C. de S. pelos
motivos expostos na prefacial de fls. 02/04. Instruiu a
inicial com os documentos de fls. 05/06. Devidamente
citado, o réu apresentou contestação às fls. 19/20,
acompanhada dos documentos de fls. 21/23. Na
audiência de estilo (fl. 46), não houve acordo quanto ao
reconhecimento da paternidade entre as partes e estas
se manifestaram pela realização do exame de DNA.
Vindo o laudo positivo aos autos (fls. 62/67), o
demandado reconheceu a paternidade em relação à
parte autora e as partes convolaram acordo quanto à
guarda, ao direito de visitas e pensão alimentícia (fl. 61).
O Parquet opinou favoravelmente à homologação da
avença. É o que interessa Relatar. Segue motivação e
decisão. Sabe-se que o reconhecimento de paternidade
pode ser promovido pelo pai a qualquer tempo, desde
que o filho não tenha atingido a maioridade, quando,
então, o reconhecimento passaria a depender de seu
consentimento, tal qual dimana do art. 4º, da Lei
8.560/92. Estabeleceu a lei diversas formas para o
reconhecimento dos filhos, reconhecimento que se torna
irrevogável, conforme disposto no art. 1º, da Lei 8.560/92.
Assim, o reconhecimento pode ser feito por manifestação
expressa e direta perante o juiz, de acordo com o que
preceitua o inc. IV do mencionado dispositivo.
Evidentemente, esta forma foi criada pela lei para ser
utilizada antes da propositura de qualquer ação visando o
reconhecimento de paternidade, sobretudo no
procedimento extrajudicial estabelecido pelo art. 2º, da
Lei 8.560/92, o que, todavia, não impede que o
reconhecimento ocorra perante o juiz, no início ou no
curso da lide. Noutro pórtico, prevê o art. 269, inc. III, do
Código de Processo Civil, que se extingue o processo,
com julgamento de mérito, quando as partes transigirem.
Da análise dos autos, observa-se que o genitor
reconheceu voluntariamente a paternidade da criança e
firmou acordo quanto à respectiva pensão alimentícia
observando-se os critérios da
necessidade/possibilidade/razoabilidade, não havendo
mais necessidade de qualquer perquirição quanto à
esses temas, restando tão-somente a homologação do
reconhecimento, com a consequente declaração da
paternidade buscada, e do acordo quanto à guarda,
visitas e pensão alimentícia. Ante o exposto, homologo,
por sentença, o reconhecimento de paternidade ocorrido
em audiência, o que faço com esteio no art. 269, inc. III,
declarar o estado de filha de L. G. P. em relação a O. C.
de S., ficando constituída de pleno direito a filiação ora
noticiada, bem como, o acordo de alimentos firmado
pelas partes, extinguindo o processo com julgamento de
mérito. Determino que a Sr(a). Oficial(a) do Registro Civil
das Pessoas Naturais onde se encontra registrado o
nascimento da menor averbe a paternidade, acresça o
patronímico paterno ao nome da criança, passando a
mesma a se chamar L. G. P. C., tal qual constou do
termo de acordo de fl. 61, e acresça os nomes dos avós
paternos, à margem do registro, independentemente do
pagamento de custas, nos termos do art. 102, 4°, da Lei
6.015/73. Expedientes necessários. Custas e honorários
advocatícios à base de 10% (dez por cento) do valor da
causa pela parte demandada. Publique-se. Registre-se.
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 559
Tribunal de Justiça do RN - DJe
Intimem-se. Aguarde-se o trânsito em julgado desta
decisão.
(6) Processo nº 002.05.000499-0 - Divórcio Litigioso / Lei
Especial
Requerente: M. I. A. DA S.
Advogada: Sônia Maria Nogueira Cavalcante , OAB
002.298/RN/ASSEM.
Requerido: N. A. DA S.
Sentença: SENTENÇA
MARIA IEDA ALVES DA SILVA ANTUNES, qualificada na
fl. 2, através de advogado, ingressou com pedido de
divórcio direto litigioso contra NIVALDO ANTUNES DA
SILVA, também qualificado na fl. 2, aduzindo que se
casou com o requerido em 24 de maio de 1990, mas
estão separados de fato desde 2002. Requer a guarda
dos dois filhos do casal, aceitando que o requerido possa
exercer o direito de visitas. Informa, ainda, que não
possuem bens a serem partilhados.
Pleitea os benefícios da assistência judiciária, a citação
do réu, a oitiva do representante do Ministério Público, e a
procedência do pedido inicial, com a decretação do
divórcio do casal, voltando a requerente a usar o nome de
solteira, bem assim protestando pela regulamentação da
guarda e alimentos.
Arrolou 3 (três) testemunhas e juntou os documentos de
fls. 6-09.
Recebida a inicial, determinou-se a citação do réu e
deferiu-se a assistência judiciária na fl. 11.
Citado (fl. 19), o requerido não apresentou contestação,
deixando transcorrer o prazo sem qualquer manifestação,
conforme certidão à fl. 21.
Por oportunidade da audiência de conciliação, foram
ouvidas as testemunhas arroladas pela parte autora.
Determinada a realização de Estudo Social, foi
constatado que, atualmente, os filhos do casal residem
com a autora, em ambiente familiar favorável, sem
oposição do genitor.
É o que se cumpre relatar. Passa-se a fundamentar e
decidir.
Busca a requerente a dissolução do vínculo conjugal que
o liga ao requerido, sustentando que estão separados
desde 2002, portanto, há mais de 7 (sete) anos, em
tempo, portanto, superior ao exigido pela lei para o
divórcio direto. Note-se que do ajuizamento da ação até
agora já se passaram mais de 4 anos, razão pela qual se
encontra comprovado o tempo de separação de fato.
Por outro lado, o requerido, ao ser citado, nada opôs à
pretensão da requerente.
Estabelece o art. 226, caput e § 6º, da Magna Carta, in
00530111
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Secretaria Vara / 2ª Vara da Família / Fórum - Varela Barca / Comarca - Natal
verbis:
Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial
proteção do Estado.
§ 1º. a 5º. Omissis.
§ 6º. O casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio,
após prévia separação judicial por mais de um ano nos
casos expressos em lei, ou comprovada separação de
fato por mais de dois anos.
Por sua vez, dispõem o art. 1.571, caput, §§ 1º e 2º, e §
2º, do art. 1.580, do Código Civil, in verbis:
Art. 1571. A sociedade conjugal termina:
I - omissis;
II - omissis;
III - omissis;
IV - pelo divórcio.
§ 1º O casamento válido só se dissolve pela morte de um
dos cônjuges ou pelo divórcio, aplicando-se a presunção
estabelecida neste Código quanto ao ausente.
§ 2º Dissolvido o casamento pelo divórcio direto ou por
conversão, o cônjuge poderá manter o nome de casado;
salvo, no segundo caso, dispondo em contrário a
sentença de separação judicial.
Art. 1580. Omissis
§ 1º omissis
§ 2º O divórcio poderá ser requerido, por um ou por
ambos os cônjuges, no caso de comprovada separação
de fato por mais de dois anos.
Da leitura desses dispositivos conclui-se que é suficiente,
para deferimento da pretensão da requerente de divórcio,
a comprovação da separação de fato por mais de dois
anos, o que, como dito, restou comprovado tão-somente
pelo tempo decorrido entre a propositura da ação (abril de
2005) e a presente data.
No que tange ao pedido de alimentos, considerando as
afirmações da autora acerca da profissão do requerido,
que seria motoboy, e que não contestou ação,
considerando, ainda, que tem o dever legal de contribuir
para o sustento dos filhos, prestando assistência material
e educacional, é de ser condenado ao pagamento de
pensão alimentícia, sendo razoável o montante
equivalente a 30% (trinta por cento) de seus vencimentos,
com a distribuição de 15% (quinze por cento) para cada
filho.
Já quanto à guarda e visitas, note-se que houve
concordância da parte ré com aquilo que pretende à parte
autora, razão pela qual é de ser determinado que a
autora deverá ficar com a guarda dos filhos, podendo o
réu visitá-los, em finais de semana alternados,
apanhando-os aos sábados, às 9h, e devolvendo-os aos
domingos, até às 19h.
Quanto ao nome da requerida, tendo optado por tornar a
usar o nome de solteira, deve o pleito ser deferido, já que
é uma faculdade que assiste ao cônjuge no divórcio.
Ante o exposto, julgo procedente o pedido inicial, com
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 560
Tribunal de Justiça do RN - DJe
fulcro no art. 226, § 6º, da Magna Carta, e arts. 1.571,
caput e §§ 1º e 2º, c/c o § 2º, do art. 1.580, do Código
Civil, para decretar o divórcio de Maria Ieda Alves da
Silva e Nivaldo Antunes da Silva, sendo que aquela
voltará a usar o nome de solteira, determinando que seja
expedido o competente mandado de averbação da
presente sentença ao Oficial do Registro Civil do Cartório
Único de Igapó da Comarca de Natal/RN, nos termos do
art. 10, inc. I, do Código Civil, condenando o réu a pagar
alimentos em favor dos filhos, no percentual de 15%
(quinze por cento) sobre os seus vencimentos para cada
um deles e determinando que a autora permaneça com a
guarda dos filhos, podendo o réu visitá-los, em finais de
semana alternados, apanhando-os aos sábados, às 9h, e
devolvendo-os aos domingos, até às 19h.
Sem custas e honorários pela natureza da causa
(jurisdição necessária), considerando, ainda, que foi
concedida, em relação às custas, a assistência judiciária
em favor das partes.
(7) Processo nº 002.05.001162-8 - S. em relação a R. R. G. F., ficando constituída de pleno
Investigação/Negatória de Paternidade/Maternidade /
Ordinário
Requerente: R. L. DA S. e outro
Advogado: Marcos Antônio Rebouças da Costa, OAB
5663/RN
Requerido: R. R. G. F.
Advogado: Gustavo de Andrade Fernandes , OAB
003.800/RN
Sentença: EMENTA: CIVIL - DIREITO DE FAMÍLIA -
INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE - EXAME DNA
POSITIVO - ACORDO DE RECONHECIMENTO DE
PATERNIDADE E ALIMENTOS EM AUDIÊNCIA -
HOMOLOGAÇÃO - DECLARAÇÃO DA PATERNIDADE
POR SENTENÇA. Vistos... R. L. da S., representado por
sua genitora, a Sra. F. L. da S., propôs a presente ação
de investigação de paternidade em face de R. R. G. F.
pelos motivos expostos na prefacial de fls. 02/05. Instruiu
a inicial com os documentos de fls. 06/09. Devidamente
citado, o réu apresentou contestação às fls. 14/16,
acompanhada do documento de fl. 17. Na audiência de
estilo (fl. 66), não houve acordo quanto ao
reconhecimento da paternidade entre as partes e estas
se manifestaram pela realização do exame de DNA.
Vindo o laudo positivo aos autos (fls. 69/74), o
demandado reconheceu a paternidade em relação à
parte autora e as partes convolaram acordo em audiência
quanto à pensão alimentícia (fl. 68). O Parquet opinou
favoravelmente à homologação do ajuste. É o que
interessa Relatar. Segue motivação e decisão. Sabe-se
que o reconhecimento de paternidade pode ser
promovido pelo pai a qualquer tempo, desde que o filho
não tenha atingido a maioridade, quando, então, o
reconhecimento passaria a depender de seu
consentimento, tal qual dimana do art. 4º, da Lei
8.560/92. Estabeleceu a lei diversas formas para o
reconhecimento dos filhos, reconhecimento que se torna
irrevogável, conforme disposto no art. 1º, da Lei 8.560/92.
Assim, o reconhecimento pode ser feito por manifestação
expressa e direta perante o juiz, de acordo com o que
preceitua o inc. IV do mencionado dispositivo.
Evidentemente, esta forma foi criada pela lei para ser
00530111
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Secretaria Vara / 2ª Vara da Família / Fórum - Varela Barca / Comarca - Natal
utilizada antes da propositura de qualquer ação visando o
reconhecimento de paternidade, sobretudo no
procedimento extrajudicial estabelecido pelo art. 2º, da
Lei 8.560/92, o que, todavia, não impede que o
reconhecimento ocorra perante o juiz, no início ou no
curso da lide. Noutro pórtico, prevê o art. 269, inc. III, do
Código de Processo Civil, que se extingue o processo,
com julgamento de mérito, quando as partes transigirem.
Da análise dos autos, observa-se que o genitor
reconheceu voluntariamente a paternidade da criança e
firmou acordo quanto à respectiva pensão alimentícia
observando-se os critérios da
necessidade/possibilidade/razoabilidade, não havendo
mais necessidade de qualquer perquirição quanto à
esses temas, restando tão-somente a homologação do
reconhecimento, com a consequente declaração da
paternidade buscada, e da pensão alimentícia. Ante o
exposto, homologo, por sentença, o reconhecimento de
paternidade ocorrido em audiência, o que faço com esteio
no art. 269, inc. III, do CPC, c/c o art. 1º, inc. IV, da Lei
8.560/92, a fim de declarar o estado de filho de R. L. da
direito a filiação ora noticiada, bem como, o acordo de
alimentos firmado pelas partes, extinguindo o processo
com julgamento de mérito. Determino que a Sr(a).
Oficial(a) do Registro Civil das Pessoas Naturais onde se
encontra registrado o nascimento do menor averbe a
paternidade, acresça o patronímico paterno ao nome da
criança, passando a mesma a se chamar R. L. da S. F.,
tal qual constou do termo de acordo de fl. 68, e acresça
os nomes dos avós paternos, à margem do registro,
independentemente do pagamento de custas, nos termos
do art. 102, 4°, da Lei 6.015/73. Expedientes necessários.
Custas e honorários advocatícios à base de 10% (dez por
cento) do valor da causa pela parte demandada, ficando
a sua cobrança suspensa em razão da gratuidade da
justiça que ora defiro (art. 12 da lei 1060/50). Publique-se.
Registre-se. Intimem-se. Aguarde-se o trânsito em
julgado desta decisão.
(8) Processo nº 002.05.001262-4 - Alimentos/Oferta de
Alimentos / Lei Especial
Requerente: A. C. S. dos S.
Advogada: Neila Maria Góis de Brito Guerra (PAJ), OAB
000.944/RN
Requerido: R. C. dos S.
Curadora: Marilda Barbosa de Almeida Simão, OAB
4691-B (FAL)
Sentença: EMENTA: AÇÃO DE ALIMENTOS
PROPOSTA POR FILHA MENOR - COMPROVADA A
INCAPACIDADE DE FILHA MENOR SURGE PARA O
GENITOR A OBRIGAÇÃO DE PRESTAR ALIMENTOS -
ART. 229, CF/88, ART. 1.634, I, DO CÓDIGO CIVIL E
DO ART. 22 DA LEI 8.069/1990 - QUANTUM FIXADO
EM CONSONÂNCIA COM O BINÔMIO
NECESSIDADE/POSSIBILIDADE (art. 1694, § 1º, CC) -
PROCEDÊNCIA DO PEDIDO INICIAL. I. Consoante art.
1.634, I, do CC, compete aos pais, quanto à pessoa dos
filhos menores dirigir-lhes a criação e educação. O art. 22
da lei 8.069/1990, ao seu turno, dispõe que os pais são
responsáveis pelo sustento, guarda e educação dos filhos
menores. II. Observância ao binômio
necessidade/possibilidade quando da fixação do encargo.
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 561
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III. Procedência do pedido. I - RELATÓRIO Vistos... A. C.
S. dos S., representada por sua genitora, a Sra. M. da C.
N., ajuizaram, através de advogada, ação de alimentos
em face de R. C. dos S., aduzindo, em síntese, que é
filha do demandado e recebe deste contribuições
mensais em valores variáveis. Assinalou que o seu
genitor solicitou-lhe que fosse regularizada a situação da
autora junto ao seu órgão empregador em virtude de
receio de vir a óbito em face de doença que o acometeu.
Ao final, pugnou pelo arbitramento de alimentos
provisórios no percentual correspondente a 30 % (trinta
por cento) do soldo do alimentante e, no mérito, a sua
confirmação, tornando-os definitivos. Com a inicial de fls.
02/05, vieram os documentos de fls. 06/14. Através da
decisão interlocutória proferida à fl. 15, foram fixados
alimentos provisórios na ordem de 20% (vinte por cento)
dos vencimentos e vantagens do requerido, bem como,
designada audiência de estilo. À fl. 26v foi determinada a
citação do demandado no endereço fornecido à fl. 26,
diligência esta que restou frustrada em virtude de o réu
não mais ali residir (fl. 32). Por estar em lugar incerto e
não sabido, foi requerida a citação editalícia do réu (fl.
33/34), o que foi deferido à fl. 36. Expedido o edital (fl. 50)
e ausente o réu, foi nomeado curadora especial de estilo
à fl. 51, a qual apresentou manifestação à fl. 58, não se
opondo ao pleito inicial. Na audiência de fl. 98 foi colhido
o depoimento pessoal da representante da autora,
encerrou-se a instrução processual e foram feitas as
alegações finais da autora. À fl. 99 tem-se alegações
finais da curadora especial e às fls. 100/102, tem-se
parecer conclusivo do órgão ministerial pugnando pela
procedência parcial do pedido, fixando os alimentos
definitivos em 20% (vinte por cento) dos vencimentos e
vantagens do requerido. Vieram os autos conclusos. É o
que importa relatar. Segue fundamentação e decisão. II -
FUNDAMENTAÇÃO O dever de sustentar os filhos
menores decorre do poder familiar, este representado por
um conjunto de direitos e deveres atribuídos aos pais no
tocante à pessoa desses filhos. Nesse sentido, o Código
Civil, em seu art. 1.634, inciso I, corroborado pelo art.
229, CF/88, determina aos pais, quando do exercício do
poder familiar, dirigir a criação e educação dos filhos
menores, sendo este o mais importante de todos os
deveres, porquanto envolve, além da assistência material
necessária à sua sobrevivência física, o zelo moral por
meio da educação. Nessa mesma trilha, o Estatuto da
Criança e do Adolescente - Lei nº 8.069/1990 -
estabelece o dever dos pais em relação aos filhos
menores. Senão vejamos: Art. 22. Aos pais incumbe o
dever de sustento, guarda e educação dos filhos
menores, cabendo-lhes ainda, no interesse destes, a
obrigação de cumprir e fazer cumprir as determinações
judiciais. Ambos os diplomas legais se referem ao dever
de sustento dos pais em relação aos filhos menores,
quando do exercício do poder familiar, conforme situação
desenhada no presente feito. Para o deferimento do pleito
de alimentos em decorrência do poder familiar, mister se
faz verificar o estado de filiação e a incapacidade civil de
quem pede alimentos, o que pode ser aferido através da
certidão de nascimento de fl. 08. Além disso, urge
perquerir quanto à necessidade de quem pede e a
possibilidade de quem presta os alimentos (art. 1694, §
1º, CC). No caso em testilha, por ser a autora menor, a
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necessidade em receber a prestação alimentar é sempre
presumida, não havendo mais o que se discutir quanto ao
tema. Assim, deve o foco se dirigir às reais possibilidades
do alimentante, observando-se o princípios da
proporcionalidade e da razoabilidade. Em agasalho ao
ora sustentado, veja-se o seguinte acórdão: EMENTA:
APELAÇÃO CÍVEL. FAMÍLIA. AÇÃO DE ALIMENTOS.
FILHOS MENORES. ARTIGO 1.694 DO CÓDIGO CIVIL.
ATENDIMENTO DO BINÔMIO
NECESSIDADE/POSSIBILIDADE. DEVER DE
SUSTENTO DECORRENTE DO PODER FAMILIAR.
BASE DE INCIDÊNCIA. INCLUSÃO SOBRE O 13º
SALÁRIO E FÉRIAS. BENEFÍCIO DA GRATUIDADE.
PARÂMETRO FIXADO EM 10 SALÁRIOS MÍNIMOS
PARA A CONCESSÃO. DEFERIMENTO. O dever de
prestar alimentos aos filhos menores (dever de sustento),
cujas necessidades são sempre presumidas, é de ambos
os genitores, cada um dentro dos seus limites, e decorre
do poder familiar, cumprindo levar em consideração que
a fixação da verba alimentar resulta da análise das
possibilidades do alimentante e das necessidades de
quem os postula. (...). PRIMEIRA APELAÇÃO
PARCIALMENTE PROVIDA. (SEGREDO DE JUSTIÇA)
SEGUNDA APELAÇÃO DESPROVIDA. (Apelação Cível
Nº 70026644823, Sétima Câmara Cível, Tribunal de
Justiça do RS, Relator: Vasco Della Giustina, Julgado em
19/11/2008) Tendo sempre em mira que os alimentos
devem ser fixados para fazer frente não apenas aos
gastos com a subsistência da alimentanda, mas,
também, com educação, lazer, cultura, esporte, dentre
outros elementos que auxiliam no desenvolvimento físico
e emocional da menor e, por outro lado, considerando a
informação trazida no documento de fl. 14, quanto aos
ganhos do alimentante, tenho por justo e razoável a
fixação da pensão alimentícia a ser paga em definitivo
pelo requerido em favor de sua filha no percentual de 20
% (trinta por cento) sobre os seus vencimentos e
vantagens, com incidência do mesmo percentual sobre o
décimo terceiro salário, excluídos os descontos
obrigatórios. Nesta ordem de considerações, verificados
o grau de filiação da menor para com o demandado, a
incapacidade civil da alimentanda, a necessidade
presumida desta em perceber a pensão alimentícia e a
possibilidade de o alimentante suportar o encargo (fl. 14),
até porque já está suportando o ônus alimentar a vários
anos sem qualquer oposição, é de ser julgada procedente
a demanda. III - DISPOSITIVO Ante o exposto, em
consonância com o parecer do Ministério Público,
confirmando a liminar de fl. 15, julgo parcialmente
procedente a ação de alimentos, extinguindo o feito com
resolução do mérito, com base no art. 229, CF/88, no art.
1.634, I, e no art. 1694, § 1º, ambos do Código Civil, no
art. 22 da lei 8.069/1990 e no art. 269, I, do Código de
Processo Civil, FIXANDO a pensão alimentícia a ser
paga em definitivo pelo requerido em favor de sua filha no
percentual de 20 % (trinta por cento) sobre os seus
vencimentos e vantagens, com incidência do mesmo
percentual sobre o décimo terceiro salário, excluídos os
descontos obrigatórios, a serem depositados em conta
bancária de titularidade da genitora da menor, cujos
dados constam dos autos. Condeno o réu ao pagamento
das custas processuais e honorários advocatícios, estes
na base de 10% (dez por cento) do valor da causa.
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 562
Tribunal de Justiça do RN - DJe
Expeçam-se os documentos que se fizerem necessários.
Após o trânsito em julgado desta decisão, arquivem-se os
autos independentemente de nova ordem. Publique-se,
registre-se e intimem-se.
(9) Processo nº 002.06.000324-5 - Divórcio Litigioso / Lei
Especial
Requerente: K. E. R. DA S.
Advogada: Vanessa Gomes Álvares Pereira - Defensora
Pública, OAB N/C; Manuel Sabino Pontes - Defensor
Público, OAB N/C
Requerido: L. C. DA S.
Advogado: Rychardson de Macêdo Bernardo, OAB
4.903/RN
Sentença: DIVÓRCIO DIRETO LITIGIOSO. CASAL
SEPARADO DE FATO A MAIS DE DOIS ANOS. PROVA
TESTEMUNHAL QUE CORROBORA O ATENDIMENTO
DOS REQUISITOS LEGAIS. PROCEDÊNCIA DO
PEDIDO. ALIMENTOS DEVIDOS À FILHA
ADOLESCENTE. FIXAÇÃO. BINÔMIO
NECESSIDADE-POSSIBILIDADE. Vistos, etc... K. E. R.
DA S., nos autos qualificada, propôs a presente ação de
divórcio em face de L. C. DA S., igualmente qualificado,
alegando que: 1. São casados desde o dia 13 de março
de 1996; 2. Que o casamento deu-se sob o regime da
comunhão parcial de bens; 3. Que estão separados de
fato há sete anos; 4. Do casamento nasceu uma filha,
ainda menor de idade, de nome Julieta Rayonara Ribeiro
Silva; 5. O casal não possui nenhum bem a partilhar;
Requereu a citação do requerido e a procedência do
pedido em todos os seus termos, com a decretação do
divórcio do casal e a condenação do requerido ao
pagamento de pensão no percentual de 50% (cinqüenta
por cento) do salário mínimo em favor da filha do casal.
Juntou aos autos os documentos de fls. 06/10. Em sua
contestação (fls. 15/16), o requerido concordou com o
pedido de divórcio. Porém, solicitou que a pensão fosse
arbitrada em 15% (quinze) por cento do salário mínimo,
alegando, para tanto, que possui mais três filhos menores
e possui um rendimento mensal em torno de R$ 500,00
(quinhentos reais). Acompanha a contestação o
documento de fl. 17. Na impugnação à contestação, a
autora afirmou que o requerido é taxista, e de acordo com
os colegas de profissão dele a renda líquida mensal é de
pelo menos R$ 1.000,00 (mil reais). Audiência de
instrução e julgamento realizada às fls. 33/34, na qual
foram ouvidas duas testemunhas. Alegações finais da
autora às fls. 36/37, reiterando os termos da inicial. O
demandado deixou transcorrer o prazo legal sem
apresentar suas razões finais. O representante do
Ministério Público, em seu competente parecer, pugnou
pela decretação do divórcio do casal, com a fixação de
pensão alimentícia em favor da filha do casal, no
percentual de 30% (trinta por cento) do salário mínimo.
Em síntese é o relatório. Decido. Na audiência de
instrução e julgamento, as testemunhas ouvidas em juízo
comprovaram o lapso temporal exigido na lei, ou seja,
confirmaram que o casal se encontra separado de fato há
mais de dois anos. Disciplinando acerca da possibilidade
de se obter o divórcio direto (sem prévia separação
judicial), assim preconiza o art. 1.580, § 2°, do Código
Civil: Art. 1.580... § 2° - O divórcio poderá ser requerido,
por um ou por ambos os cônjuges, no caso de
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comprovada separação de fato por mais de dois anos. A
mesma regra se acha disposta no art. 226, § 6º, da
Constituição Federal. Preenchidos, portanto, os requisitos
fixados em lei para a obtenção do divórcio direto, passo a
apreciar o único consectário discutido entre as partes: a
pensão alimentícia em favor da filha adolescente do
casal. Dispõe o art. 1.694, § 1º, do Código Civil, que os
alimentos devem ser fixados na proporção das
necessidades do reclamante e dos recursos da pessoa
obrigada. Volvendo aos autos, a prova testemunhal
demonstra que o requerido trabalha como taxista. Há a
informação também de que ele recebe ao menos R$
1.000,00 (mil reais) por mês. Apesar dessa última
alegação haver partido da autora, ela não foi questionada
pelo requerente. Este último, por sua vez, não obstante
afirmar que possui outros três filhos menores, sequer
trouxe aos autos cópia das certidões de nascimento
destes. Não obstante, as testemunhas ouvidas
confirmaram que o requerido possui outros filhos, além
da filha em comum com a autora. Diante desse contexto
fático, e considerando a fragilidade do conjunto probatório
no tocante às condições econômicas do requerido,
filio-me ao parecer do Ministério Público para concluir que
uma pensão correspondente a 30% (trinta por cento) do
salário mínimo seja razoável ao caso, e atenda aos
requisitos preconizados na aludida norma do Código Civil.
Isto posto, levando-se em consideração as provas
carreadas aos autos, bem como fulcrado no aludido
dispositivo do Código Civil, julgo procedente o pedido
para decretar o divórcio de K. E. R. DA S. e L. C. DA S.
Condeno o requerido ao pagamento de pensão
alimentícia em favor de sua filha adolescente, no
percentual correspondente a 30% (trinta por cento) do
salário mínimo, mensalmente, com vencimento para os
dias 05 de cada mês, iniciando-se em dezembro do
corrente ano. Determino que a requerida volte a usar o
nome de solteira, ou seja, K. E. R. Façam-se as
averbações necessárias. Sem custas, face o pedido de
gratuidade da justiça que ora defiro. P.R.I.C.
(10) Processo nº 002.06.002359-9 -
Dissolução/Reconhecimento de União Estável / Ordinário
Requerente: A. F. de C.
Advogada: Gilma Araújo , OAB 002.985/RN
Requerido: C. A. R. DA S. e outro
Advogado: Tiago Mafra Sinedino, OAB 6095/RN
Sentença: EMENTA: CIVIL - DIREITO DE FAMÍLIA -
AÇÃO DE RECONHECIMENTO DE UNIÃO ESTÁVEL -
AUSÊNCIA DE REQUISITOS CARACTERIZADORES -
ESTADO DE CASADO DE UMA DAS PARTES - NÃO
COMPROVAÇÃO DA SEPARAÇÃO DE FATO -
CARÊNCIA DE PROVAS - INDEFERIMENTO DO
PEDIDO INICIAL. I - O art. 226, § 3º, da Constituição
Federal, bem como, o Código Civil, em seu artigo 1.723 e
seguintes, trazem os requisitos para a caracterização da
união estável; II - Verificando o juiz a ausência de
requisitos para que se configure o instituto da união
estável, in casu, a não caracterização da separação de
fato da parte civilmente casada, não pode prosperar o
pleito inaugural. Vistos etc. A. F. de C., interpôs, através
de advogada legalmente habilitada, a presente ação de
reconhecimento de união estável c/c alimentos e partilha
de bens em face de C. A. R. da S., ambos qualificados na
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 563
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inicial de fls. 02/11, ali também expondo os motivos em
que fundamenta sua pretensão. Alegou que conviveu
com o réu em união estável no período compreendido
entre 1987 à 2003, configurando-se um relacionamento
público, contínuo e duradouro, não advindo filhos
comuns, mas, constituindo-se patrimônio com esforços
de ambos. Aduziu, ainda, que o relacionamento havido
entre as partes veio a termo em virtude episódios de
traições, infidelidade e desrespeito por parte do
requerido, não obstante várias tentativas da autora em
manter a vida em comum com o réu, mesmo sabendo
das constantes traições e mentiras do seu companheiro.
Assinala que, com o fim do relacionamento, o requerido a
deixou em dificuldades materiais e financeiras e que
durante a convivência ajudou na construção do
patrimônio comum consistente em um caminhão, uma
casa no bairro do Alecrim e quatro terrenos. Ao final,
pugna pelo reconhecimento da união estável entre as
partes, o pagamento de pensão alimentícia e a partilha
dos bens amealhados por eles. Com a prefacial vieram
os documentos de fls. 12/95. Devidamente citado, o réu
apresentou contestação (fl. 137/142) aduzindo, em
síntese, que o relacionamento havido entre ele e a autora
ocorreu em concubinato impuro ou adulterino e que
nunca abandonou o lar que constituiu com a sua esposa,
com quem convive até os dias atuais. Assinalou que,
mesmo durante o relacionamento extraconjugal havido
com a autora, matinha outros igualmente fora do
casamento, sendo tal fato de conhecimento da autora,
inclusive, motivos de desentendimentos entre as partes.
Quanto ao patrimônio delineado na exordial, assevera
que a autora não contribuiu para a sua constituição e que
ditos bens são patrimônio dele e de sua legítima esposa.
Ao final, pugna pela improcedência da ação. Réplica à
contestação às fls. 145/155, na qual a autora insurge-se
quanto aos fatos trazidos no arrazoado contestatório,
ratificando os termos da exordial e juntando os
documentos de fls. 156/179. Por ocasião da audiência de
instrução e julgamento (fls. 201/203), foram colhidos os
depoimentos da autora e do réu. Na audiência de
instrução de fls. 204/207, ao seu turno, foram ouvidas 3
(três) testemunhas e 2 (dois) declarantes, encerrada a
instrução processual e concedido prazo para as partes e
o Parquet apresentarem as suas alegações finais.
Alegações finais às fls. 208/218, 219/224 e 226/228, pela
autora, réu e Ministério Público, respectivamente. À fl.
229 tem-se decisão chamando o feito à ordem e
determinando a citação da esposa do réu para apresentar
defesa, o que foi feito às fls. 235/240 trazendo fatos e
alegações de direito semelhantes aos argüidos pelo réu
em sua contestação. Não havendo mais provas a
produzir (fls. 242, 244 e 244v), foram os autos ao
Ministério Público, o qual ratificou o parecer final lançado
às fls. 226/228. Vieram-me os autos conclusos. É o
relatório. Passa-se à fundamentação e decisão.
Inicialmente, antes de adentrarmos no mérito da presente
demanda, necessário se faz tecer algumas
considerações no que diz respeito aos conceitos de união
estável, concubinato e sociedade de fato. Entende-se que
o concubinato é a união prolongada, ou a convivência
constante entre um homem e uma mulher, podendo ser
caracterizado como puro e impuro. O concubinato puro é
aquele que acontece entre pessoas desimpedidas, ou
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seja, não comprometidas por deveres matrimonias ou
outra relação concubinária. Nessa categoria se enquadra
a união estável na qual é considerada espécie do gênero
concubinato. No tocante ao concubinato impuro,
popularmente conhecido como simples concubinato,
temos uma relação entre homem e mulher, na qual um
deles se encontra comprometido ou impedido legalmente
de se casar. Maria Helena Diniz, ao comentar tal instituto
diz que: No concubinato há um panorama de
clandestinidade que lhe retira o caráter de entidade
familiar (CC art.1727), visto não poder ser convertido em
casamento. Apresenta-se como: a) adulterino (RTJ,
38:201; JTJ, 243:186;RT, 458:224, 649:52, 743:350,
728:342), se se fundar no estado de cônjuge de um ou
ambos os concubinos, p. ex., se homem casado, não
separado de fato, mantém, ao lado da família
matrimonial, uma outra (RT, 75:965, 117:1264 E 1269); e
b) incestuoso, se houver parentesco próximo entre os
amantes. O artigo 1.727 do Código Civil define: Art.
1.727. As relações não eventuais entre o homem e a
mulher, impedidos de casar, constituem concubinato. A
definição acima transcrita refere-se ao concubinato
impuro, que como já dito, é na maioria das vezes tratado
apenas como concubinato. A união estável (concubinato
puro), por sua vez, é definida no artigo 1.723 do mesmo
diploma acima: Art. 1.723. É reconhecida como entidade
familiar a união estável entre o homem e a mulher,
configurada na convivência pública, contínua e duradoura
e estabelecida com o objetivo de constituição de família.
O artigo seguinte, 1.724, exige que as relações pessoais
entre os companheiros obedeçam aos deveres de
lealdade, respeito, assistência, guarda, sustento e
educação dos filhos. Ao seu turno, a sociedade de fato,
porquanto ser instituto independente das relações afetas
ao direito das famílias (art. 981, CC), pode ser anterior a
ela e comum a ambas as situações jurídicas: a união
estável e o concubinato. Não pressupõe um
relacionamento prolongado e estável, não sendo
necessário a presença dos elementos da união estável,
quais sejam, convivência no mesmo lar, notoriedade,
dever de fidelidade, etc. Segundo Arnaldo Rizzardo, na
sua obra Direito de Família, (4ª edição, pág 893) na
sociedade de fato "apresenta-se indispensável o vínculo
que une o homem e a mulher em uma união, constituindo
o ânimo ou intenção de associar-se, ou a affectio
societatis." Mais adiante, o autor ainda elenca os
elementos caracterizadores do referido instituto,
destacando: 1 - A pluralidade de pessoas, que se unem
para constituir uma patrimônio comum, ou fundo geral
pertencente aos componentes da sociedade; 2 -
Onerosidade, consistente na atuação para a obtenção de
utilidades ou bens; 3 - A comutatividade, revelada nos
direitos e deveres mútuos para o desiderato da formação
do patrimônio; 4 - A constituição em vista da pessoa dos
contratantes, ou a união intuitu personae; 5 - A
consensualidade, definido no mero consenso dos
envolvidos na união, sem necessidade de
instrumentalizar por escrito o intuito. O principal efeito de
especificar o que realmente caracteriza cada instituto
acima conceituado, reside na eventual existência de
direitos e deveres decorrentes de uma e outra situação.
Conceituados e diferenciados todos os institutos,
passemos a analisar suas consequências quando se
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 564
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discute a divisão dos bens oriundos de tais relações.
Primeiramente, com relação à união estável, tem-se o
artigo 1725 do Código Civil, que preleciona: Art. 1.725. Na
união estável, salvo contrato escrito entre os
companheiros, aplica-se às relações patrimoniais, no que
couber, o regime da comunhão parcial de bens. Maria
Helena Diniz, já aqui citada, em seu Curso de Direito Civil
Brasileiro (21 Edição, página 168), diz que: O regime da
comunhão parcial de bens é, segundo Silvio Rodrigues,
aquele que, basicamente, exclui da comunhão os bens
que os consortes possuem ao casar ou que venham a
adquirir por causa anterior e alheia ao casamento, e que
inclui na comunhão os bens adquiridos posteriormente.
Já no que concerne ao direito de partilha de bens nas
relações tidas como concubinárias, terá o concubino ou
concubina que provar a existência de uma sociedade de
fato e comprovar sua efetiva contribuição na aquisição do
patrimônio comum. Nesse sentido foi editada a Súmula
380 do STF: "Comprovada a existência de sociedade de
fato entre os concubinos, é cabível a sua dissolução
judicial, com a partilha do patrimônio adquirido pelo
esforço comum". Por fim, quanto aos alimentos, terá
direito aos mesmos os companheiros, ou seja, aqueles
que conviverem em união estável, pois a lei equipara tal
relação ao casamento. Já os concubinos não têm direito
a alimentos entre si, na medida em que o ônus alimentar
em nosso ordenamento jurídico tem por supedâneo, ou o
vínculo familiar (esposa, companheira, filhos maiores,
etc.), ou o poder familiar (filhos menores), hipóteses
estas não alcançadas pelo concubinato (impuro). Nesta
ordem de considerações, em parcimoniosas linhas,
conclui-se que: a) havendo união estável, é possível a
partilha dos bens adquiridos onerosamente durante a
convivência more uxorio e fixar o ônus alimentar em
desfavor de um ou de outro companheiro, observado o
binômio necessidade/possibilidade; b) em se
caracterizando o concubinato (impuro), apenas se poderá
partilhar os bens comprovadamente adquiridos pelo
esforço comum (súmula 380, STF) e não há que se falar
em alimentos entre os consortes. Volvendo o foco para o
caso em testilha, analisando as provas carreadas aos
autos, nota-se que apesar de vislumbrar a existência de
um relacionamento amoroso duradouro vivido entre
autora e réu, não se pode, de maneira alguma, sob pena
de banalizar o instituto da união estável, caracterizá-lo
como tal. É que existe obstáculo intransponível para o
reconhecimento do pleito autoral, qual seja, o casamento
do réu e a ausência de comprovação da separação de
fato dele com a sua legítima esposa. Consta dos autos
que a autora sabia que o requerido era casado. Não
obstante alegar a separação de fato deste com a sua
esposa, a autora não logrou êxito em se desincumbir do
ônus da prova deste fato (art. 333, I, CPC). Provado o
casamento do réu (fl. 117) e sendo este fato
incontroverso, na medida em que reconhecido pela
própria autora, tem-se que o ordinário, o presumível, é
que o réu e a sua legítima esposa residam sob o mesmo
teto. O extraordinário, a exceção, é a separação de fato,
que teria de ser cabalmente comprovada pela autora, o
que inocorreu na hipótese dos autos. Os depoimentos
das testemunhas R. M. da C. e J. A. P. (fls. 204/205)
apenas comprovam a existência do relacionamento do
réu com a autora, mas nada trazem, além de uma
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afirmação isolada da depoente, quanto à separação de
fato do demandado com a sua esposa. A condição de
casado, por si só, não afasta a ocorrência da união
estável, uma vez que é possível o seu reconhecimento
desde que provada a separação de fato entre os
cônjuges, todavia, restou evidente nos autos que o
demandado sempre conviveu com sua esposa. É o que
se pode notar do depoimento da testemunha O. T. da C.
L. (fls. 205/206): (...) que sabe informar que o réu é
casado com a Sra. M.; que a Sra. M. mora no Conjunto
Panorama, no mesmo endereço do réu; (...) que não dá
conta de ocorrência de separação entre o réu e a Sra. M.
(...) Apesar de a autora afirmar que conviveu com o
demandado por um período de 16 (dezesseis) anos,
compreendido entre 1987 a 2003, o que se pode verificar
da análise das provas produzidas é que o relacionamento
havido entre ambos, além do impedimento do casamento
do réu, afasta-se de outra característica típica do instituto
da união estável, qual seja, a fidelidade (art. 1.723 e art.
1.724, ambos do CC). É que o réu, além da sua legítima
esposa e da autora, envolveu-se com outras mulheres
durante o seu relacionamento com a requerente (sendo
este, inclusive, o motivo do término do relacionamento -
fl. 04 da exordial e fl. 204 em depoimento da Sra.
Rosimeire), conforme atestado no depoimento do Sr.
Oséias Lima (fl. 205). A bem da verdade, o que se
dessume dos autos é que as partes envolveram-se
durante longo período em relacionamento em tudo
semelhante à união estável (publicidade - ao menos
relativa, continuidade e durabilidade da relação), contudo,
carece referido relacionamento de características
próprias do referido instituto jurídico (pessoas
desimpedidas para o matrimônio - na medida em que o
réu é casado - e a fidelidade - porquanto o réu nunca
deixou de se relacionar com a sua esposa). Assim, não
se pode conferir status de união estável a um
relacionamento que mais se aproxima do concubinato
(impuro), sob pena de colidir com o princípio da
monogamia que norteia as relações familiares entre
cônjuges. Em pedagógica decisão, cujo ementário a
seguir se reproduz, assim se manifestou o TJMG:
DIREITO DE FAMÍLIA. RELACIONAMENTO AFETIVO
PARALELO AO CASAMENTO. IMPOSSIBILIDADE DE
RECONHECIMENTO DE UNIÃO ESTÁVEL. PRINCÍPIO
DA MONOGAMIA. RECURSO NÃO-PROVIDO. O
relacionamento afetivo da apelante com o seu amado não
se enquadra no conceito de união estável, visto que o
princípio da monogamia, que rege as relações afetivas
familiares, impede o reconhecimento jurídico de um
relacionamento afetivo paralelo ao casamento. Neste
contexto, por se encontrar ausente elemento essencial
para a constituição da união estável, qual seja, ausência
de impedimento matrimonial entre os companheiros, e
como o pai dos apelados não se encontrava separado de
fato ou judicialmente, conforme restou suficientemente
demonstrado nos autos, não é possível se caracterizar o
concubinato existente como uma união estável. Entender
o contrário seria vulgarizar e distorcer o conceito de união
estável, instituto jurídico que foi consagrado pela
Constituição Federal de 1988 com a finalidade de
proteger relacionamentos constituídos com fito familiar e,
ainda, viabilizar a bigamia, já que é possível a conversão
da união estável em casamento. Por fim, ainda que haja
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 565
Tribunal de Justiça do RN - DJe
no Superior Tribunal de Justiça um precedente
extremamente eloqüente e em tudo assemelhado ao
caso que se examina, que consiste no REsp n° 742.685,
do STJ, julgado em 04-08-2005, de que foi Relator o Min.
José Arnaldo da Fonseca, da 5ª Turma do STJ, admitindo
o direito à pensão previdenciária, deixo de apreciar o
tema, visto que tal pleito há de ser formulado perante a
Justiça Federal, visto que A.B.M., era Policial Rodoviário
Federal, o que impede, por absoluta incompetência
(artigo 109, inciso I, da Constituição da República), à
Justiça Estadual reconhecer eventual direito
previdenciário por parte da apelante. (TJMG. Processo nº
1.0024.07.690802-9/001(1). Relatora: Maria Elza.
Julgamento: 18/12/2008) Neste mesmo sentido:
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. FAMÍLIA. UNIÃO
ESTÁVEL. ELEMENTOS CONSTITUTIVOS NÃO
COMPROVADOS. AUSÊNCIA DE OBJETIVO DE
CONSTITUIÇÃO DE FAMÍLIA. RELAÇÃO AFETIVA QUE
NÃO CONFIGUROU UNIÃO ESTÁVEL, MAS MERO
NAMORO. EXEGESE DO ARTIGO 1.723 DO CÓDIGO
CIVIL. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA MANTIDA.
Tratando-se a união estável de instituto de marcada
aproximação ontológica do casamento, com graves e
eventualmente perenes efeitos sobre a vida das pessoas,
seja no âmbito do direito obrigacional, seja no que tange
a alimentos, ou mesmo ao patrimônio, é mister que a
prova fática, pois que relação jurídica eminentemente de
fato, seja robusta e concludente, recomendando, além do
que, interpretação restritiva, sob pena de desvirtuamento
do instituto que em última análise teve ingresso no
mundo jurídico brasileiro como forma de proteção do
Estado à família. Hipótese em que restou evidenciada a
ausência de condição similar a de casados, que deve
ficar caracterizada pela prova dos requisitos da
continuidade, publicidade e estabilidade, vertendo da
probatória que as partes mantiveram somente um
namoro, no transcorrer do qual, como é comum nos dias
de hoje, pernoitavam juntos, viajaram, e trabalharam em
parceria no mesmo ramo comercial, sem que isso possa
representar união estável. APELAÇÃO DESPROVIDA.
(Apelação Cível Nº 70032657967, Sétima Câmara Cível,
Tribunal de Justiça do RS, Relator: José Conrado de
Souza Júnior, Julgado em 11/11/2009) (Realces nossos)
Descaracterizada a união estável, por gravidade, hão de
ser indeferidos os pleitos relativos aos alimentos e à
partilha de bens. Pelo exposto, JULGO IMPROCEDENTE
o pedido inicial formulado pela requerente, condenando-a
em custas processuais e honorários advocatícios na base
de 10% (dez por cento) do valor da causa, ficando
suspensa a sua cobrança em virtude da gratuidade da
justiça deferida (fl. 97). Após o trânsito em julgado,
arquivem-se independente de nova ordem. Publique-se.
Registre-se. Intimem-se
(11) Processo nº 002.08.000076-4 - Execução de
Alimentos / Especial
Requerente: C. S. DA S. e outro
Advogado: Raimundo Nonato do Nascimento Segundo,
OAB 2.240
Requerido: N. L. DA S.
Despacho: Vistos, etc. Designo audiência de conciliação
para a data de 12 de abril de 2010, pelas 15:30 horas,
neste Fórum, devendo as partes comparecem ao evento
00530111
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Secretaria Vara / 2ª Vara da Família / Fórum - Varela Barca / Comarca - Natal
acompanhadas de seus respectivos advogados.
Publique-se. Intimem-se.
(12) Processo nº 002.08.001415-3 - Divórcio Litigioso /
Lei Especial
Requerente: F. de A. L. DA S.
Advogado: Nilson Esmeraldo Barbosa , OAB 5256/RN
Requerida: D. C. DA S.
Advogada: Déborah Leite da Silva - UERN, OAB
6874BRN
Sentença: DIVÓRCIO DIRETO LITIGIOSO. CASAL
SEPARADO DE FATO A MAIS DE DOIS ANOS. PROVA
TESTEMUNHAL QUE CORROBORA O ATENDIMENTO
DOS REQUISITOS LEGAIS. PROCEDÊNCIA DO
PEDIDO. ALIMENTOS DEVIDOS AOS FILHOS
ADOLESCENTES. FIXAÇÃO - BINÔMIO
NECESSIDADE-POSSIBILIDADE. ESPOSA QUE NÃO
DEMONSTROU A NECESSIDADE DA PERCEPÇÃO DE
ALIMENTOS. PENSÃO NÃO ARBITRADA. Vistos, etc. F.
DE A. L. DA S., nos autos qualificado, propôs a presente
ação de divórcio em face de D. C. DA S., igualmente
qualificada, alegando que: 1. São casados desde o dia 22
de outubro de 1987; 2. Que o casamento deu-se sob o
regime da comunhão parcial de bens; 3. Que estão
separados de fato há mais de três anos; 4. Do casamento
nasceram três filhos, dois deles ainda menores de idade;
5. Que recebe apenas um salário mínimo mensal e ainda
paga aluguel, não tendo condições de prestar alimentos
em favor de seus filhos; 6. O casal não possui nenhum
bem a partilhar; Requereu a citação da requerida e a
procedência do pedido em todos os seus termos, com a
decretação do divórcio do casal. Juntou aos autos os
documentos de fls. 06/12. Em sua contestação (fls.
17/21), a requerida alegou que o autor abandonou o lar
conjugal para viver com outra mulher. Afirmou que após a
separação o demandado passou a contribuir com a
quantia de R$ 200,00 (duzentos reais) a título de pensão
de seus filhos. Porém esse valor foi diminuindo até que o
requerido deixasse de prestar alimentos. Asseverou,
ainda, que o requerido é motorista de alternativo,
perfazendo o percurso da linha 305, e ganha pelo menos
dois salários mínimos mensais. Disse que ele não mora
em casa alugada, mas sim de um parente de sua atual
concubina, e portanto não tem despesa com aluguel.
Solicitou a fixação de uma pensão alimentícia em seu
favor no percentual de 20% (vinte por cento) do salário
mínimo; e de 40% (quarenta por cento) do salário mínimo
para os dois filhos menores do casal. Acompanham a
contestação os documentos de fls. 21/25. Na audiência
de conciliação, o autor ofereceu uma pensão de 20%
(vinte por cento) do salário mínimo em favor dos dois
filhos menores do casal, o que não foi aceito pela
requerida. Em seguida, o autor juntou declaração
assinada por três testemunhas, com firma reconhecida. A
representante do Ministério Público, em seu competente
parecer, pugnou pela decretação do divórcio do casal,
com a fixação de pensão alimentícia em favor dos dois
filhos do casal, no percentual de 40% (quarenta por
cento) do salário mínimo. Em síntese é o relatório.
Decido. A declaração de fl. 34, assinada por três
pessoas, com firma reconhecida, comprova o lapso
temporal exigido na lei, ou seja, confirma que o casal se
encontra separado de fato há mais de três anos; além do
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 566
Tribunal de Justiça do RN - DJe
que não possuem bens a partilhar. Disciplinando acerca
da possibilidade de se obter o divórcio direto (sem prévia
separação judicial), assim preconiza o art. 1.580, § 2°, do
Código Civil: Art. 1.580... § 2° - O divórcio poderá ser
requerido, por um ou por ambos os cônjuges, no caso de
comprovada separação de fato por mais de dois anos. A
mesma regra se acha disposta no art. 226, § 6º, da
Constituição Federal. Preenchidos, portanto, os requisitos
fixados em lei para a obtenção do divórcio direto, passo a
apreciar o único consectário discutido entre as partes: a
pensão alimentícia em favor dos filhos e da requerida.
Dispõe o art. 1.694, § 1º, do Código Civil, que os
alimentos devem ser fixados na proporção das
necessidades do reclamante e dos recursos da pessoa
obrigada. Volvendo aos autos, constato a informação de
que o autor trabalha como motorista de transporte
alternativo e recebe pelo menos dois salários mínimos
por mês. Apesar dessa alegação haver partido da
requerida, ela não foi questionada pelo requerente. Este
último, por sua vez, não obstante afirmar na inicial não ter
condições sequer de prestar alimentos aos filhos,
ofereceu em audiência uma pensão equivalente a 20%
(vinte por cento) do salário mínimo, por mês. Diante
desse contexto fático, filio-me ao parecer do Ministério
Público para concluir que uma pensão correspondente a
40% (quarenta por cento) do salário mínimo mensal seja
razoável ao caso, e atenda aos requisitos preconizados
na aludida norma do Código Civil. Por outro lado, a
requerida não trouxe aos autos nenhum elemento de
prova apto a demonstrar que ela necessite da percepção
de alimentos. Reforça essa conclusão o fato do casal já
estar separado de fato há mais de três anos e a
demandada até hoje nunca haver pleiteado alimentos em
seu favor, apenas o fazendo por ocasião da presente
ação. Isto posto, levando-se em consideração as provas
carreadas aos autos, bem como fulcrado no aludido
dispositivo do Código Civil, julgo procedente o pedido
para decretar o divórcio de F. DE A. L. DA S. e D. C. DA
S. Condeno o autor ao pagamento de pensão alimentícia
em favor de seus dois filhos adolescentes, no percentual
correspondente a 40% (quarenta por cento) do salário
mínimo, mensalmente, sendo 20% (vinte por cento) para
cada um deles, com vencimento para os dias 05 de cada
mês, iniciando-se em dezembro do corrente ano.
Determino que a requerida volte a usar o nome de
solteira, ou seja, D. C. DE C. Façam-se as averbações
necessárias. Sem custas, face o pedido de gratuidade da
justiça que ora defiro. P.R.I.C.
(13) Processo nº 002.08.001997-0 - Execução de
Alimentos / Especial
Requerente: I. P. dos S. e outros
Advogada: Isabelle da Costa Mesquita Xavier
-Assembléia Legislativa, OAB 003.312/RN
Requerido: I. dos S.
Sentença: Vistos etc., Versam os autos acerca de pedido
de execução de alimentos proposto por I. P. dos S., R. P.
dos S. e Y. P. dos S., por advogada habilitada, em face
de I. dos S., diante das razões e fundamentos expostos
na inicial de fls. 02/05. Instruíram a exordial com os
documentos de fls. 06/14. Em petição de fl. 44, informam
os autores que o executado pagou integralmente a dívida
objeto deste processo, requerendo a desistência da ação
00530111
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Secretaria Vara / 2ª Vara da Família / Fórum - Varela Barca / Comarca - Natal
e sua conseqüente extinção sem resolução do mérito. O
Ministério Público, em parecer de fls. 45/46, opinou pela
extinção da execução em virtude da satisfação do débito
no forma do art. 794, I, do CPC. É o quem importa relatar.
Passa-se à fundamentação e decisão. Sabe-se que o art.
794, I, CPC, dispõe que o processo de execução deve
ser extinto quando o devedor satisfizer a obrigação. É o
caso dos autos. Ante o exposto, sem mais delongas,
julgo extinto o processo, o que faço com fulcro no art.
794, I, do CPC. Custas pela parte autora, ficando
suspensa a sua cobrança em razão da assistência
judiciária deferida (art. 12, da Lei 1060/50). Publique-se,
registre-se e intime-se. Após o trânsito em julgado,
arquivem-se os autos, com as cautelas legais.
(14) Processo nº 002.08.002420-5 - Execução de
Alimentos / Especial
Requerente: G. O. de F.
Advogado: Christiane Márcia C. Máximo, OAB 365-ARN
Requerido: A. C. de F. N.
Decisão: Trata-se de Execução de Alimentos instruída
com sentença prolatada pelo juízo de direito da 1ª Vara
de Família do Distrito Judiciário da Zona Norte de Natal,
cuja cópia repousa às fls. 20/22 dos autos. Da leitura do
art. 475-P e do art. 575, II, ambos do CPC, dessume-se
que a competência para processar e julgar ação de
execução fundada em título judicial é do juízo que decidiu
a causa em primeiro grau de jurisdição. Neste sentido:
CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA. VARA
CÍVEL E VARA DE FAMÍLIA. ACORDO HOMOLOGADO
PELO JUÍZO DA VARA DE FAMÍLIA. ALIENAÇÃO DE
IMÓVEL E PARTILHA DO VALOR ARRECADADO.
DESCUMPRIMENTO. OBRIGAÇÃO DE FAZER.
COMPETÊNCIA DA VARA DE FAMÍLIA. 1.No caso dos
autos, pretende a parte o cumprimento de acordo
realizado em ação de reconhecimento e dissolução de
união estável, no tocante à obrigação de fazer,
consistente na alienação de imóvel comum, razão por
que à hipótese aplica-se o disposto nos artigos 475-P, II
e. 575, II, do CPC, que fixa a competência do juiz que
decidiu a causa no primeiro grau de jurisdição para a
execução fundada em título judicial. 2.Conflito Negativo
de competência conhecido, para declarar competente o
juízo suscitante da: Segunda Vara de Família, Órfãos e
Sucessões de Taguatinga. (TJDFT.
20090020064784CCP, Relator JOÃO BATISTA
TEIXEIRA, 2ª Câmara Cível, julgado em 03/08/2009, DJ
13/08/2009 p. 22) Ante o exposto, considerando que a
sentença de primeiro grau que aparelha a presente
execução foi prolatada pelo juízo de direito da 1ª Vara de
Família do Distrito Judiciário da Zona Norte de Natal,
determino a remessa dos autos para o distribuidor a fim
de que a ação seja distribuída àquele juízo. P.I.
(15) Processo nº 002.08.002573-2 - Alimentos/Oferta de
Alimentos / Lei Especial
Requerente: C. B. R. de S.
Advogada: Kaline Feitosa de Araújo, OAB 7.339/RN;
Josiêda Rodrigues Duarte, OAB N/C
Requerido: L. C. S. DA C.
Ato ordinatório: Autorizado pelo Art. 162, § 4º, do C.P.C. e
respeitando o Provimento nº 10/2005, da Corregedoria de
Justiça, publicado no D.J. de 06/07/2005, atenda o(s)
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 567
Tribunal de Justiça do RN - DJe
advogado(s) do(a) parte ativa, o ato contido no Art. 4º do
Provimento em foco, para no prazo de dez dias, informar
o endereço profissional do alimentante, para fins de
implantação da pensão alimentícia.
(16) Processo nº 002.08.002697-6 - Divórcio Consensual
/ Especial de Jurisdição Voluntária
Requerente: M. C. J. de F. e outro
Advogada: Luanna Karissa Araújo Lopes , OAB 5.487/RN
Despacho: Vistos etc... Converto o julgamento em
diligência. Intimem-se os autores, através de sua
advogada, para que, no prazo de 10 (dez) dias e sob
pena de extinção e arquivamento, reúnam aos autos
novas declarações de pelo menos 2 (duas) testemunhas,
vez que a acostada à fl. 24 não faz referência ao tempo
de separação de fato do casal. Ressalte-se que as firmas
das assinaturas das testemunhas devem ser
reconhecidas em cartório, indicando os nomes completos
destas, RG e CPF, para fins de comprovação do período
de separação fática do casal, se há bens a partilhar e se
do matrimônio adveio filhos e, em caso positivo, se estes
são menores ou maiores e capazes. Destaque-se ainda
que tais declarações devem vir acompanhadas de
afirmação de sua veracidade, sob as penas da lei, e que
foram prestadas livre de interesse na causa, sem a
presença de dolo, coação ou impedimento legal que
impossibilite a testemunha de atuar nesta qualidade no
feito. Cumpridas as diligências, voltem os autos
conclusos. Publique-se. Intimem-se.
(17) Processo nº 002.09.000116-0 - Exoneração de
Alimentos / Ordinário
Requerente: A. R. DA S.
Advogado: Hysaac Manuel Spencer Sobreira Batista,
OAB 4.440/RN
Requerida: A. F.
Ato ordinatório: Autorizado pelo Art. 162, § 4º, do C.P.C. e
respeitando o Provimento nº 10/2005, da Corregedoria de
Justiça, publicado no D.J. de 06/07/2005, atenda o(s)
advogado(s) do(a) parte ativa o ato contido no Art. 4º,
Inciso VIII do Provimento em foco, no prazo de 10 dias,
para falar sobre contestação de fls.35/46.
(18) Processo nº 002.09.000162-3 - Tutela/Destituição da
Tutela / Especial de Jurisdição Voluntária
Requerente: V. L. de O. S.
Advogado: Giuliherme Martins de Melo, OAB 6100/RN
Requerido: R. B. T. e outro
Decisão: Vistos.... V. L. de O. S. ingressou neste Juízo,
através de advogado habilitado, com a presente ação de
tutela com pedido de liminar de guarda em face de R. B.
T. e M. A. de S. T., pelos motivos expostos na inicial de
fls. 02/06. Alegou, em síntese, que é avó paterna da
menor S. C. de S. de O., sendo os pais da criança
falecido, e que detém da guarda da mesma desde
novembro de 2008. Aduz, ainda, que a sua neta reside
em companhia da avó requerente desde o nascimento.
Requer, liminarmente, a guarda provisória da filha.
Instruiu a exordial com os documentos de fls. 07/21 dos
autos. Citada a ré (fls. 39v), a mesma deixou de
apresentar defesa. O requerido, ao seu turno, não foi
citado porquanto sofre de insanidade mental, consoante
00530111
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Secretaria Vara / 2ª Vara da Família / Fórum - Varela Barca / Comarca - Natal
certificado pela Sra. Oficiala de Justiça. É o breve
relatório. Segue motivação e decisão. Inicialmente,
decreto a revelia da demandada em virtude da ausência
de contestação diante de citação válida. Quanto ao pleito
liminar, o art. 273, do Código de Processo Civil,
estabelece os requisitos autorizadores da antecipação
dos efeitos da tutela, quais sejam: verossimilhança da
alegação e prova inequívoca, conciliado,
alternativamente, com o fundado receio de dano
irreparável ou de difícil reparação, ou, ainda, quando
caracterizado o abuso de direito de defesa, ou mesmo, o
manifesto propósito protelatório do réu. Da análise dos
autos, verificam-se presentes os requisitos autorizadores
da medida pleiteada, uma vez que a verossimilhança das
alegações da autora se dessume dos documentos
anexados às fls. 10, 11, 15 e 19, dando conta de que os
pais da criança são falecidos, a autora é de fato a avó da
menor e que os demandados anuíram com o pleito
autoral. Emerge, ainda, o fundado receio de dano
irreparável ou de difícil reparação ao se vislumbrar a
situação de instabilidade e fragilidade da menor, o que a
prejudicaria sobremaneira no seu desenvolvimento
emocional e intelectual ao se esperar o deslinde final do
processo para ver a sua guarda regularizada. Ante o
exposto, visando assegurar a proteção da menor, bem
como a aplicação do princípio da prevalência dos
interesses da criança, CONCEDO a GUARDA
PROVISÓRIA de S. C. de S. de O. à sua avó paterna V.
L. de O. S. Expeça-se o ALVARÁ respectivo. Intime-se o
requerente desta decisão, bem como, para, no prazo de
10 (dez) dias, comparecer à Secretaria deste juízo a fim
de proceder à assinatura do Termo de Guarda. A
Secretaria Judiciária responda o ofício de fl. 38, anexando
cópia desta decisão. Diante da incapacidade civil relatada
pela Sra. Oficiala de Justiça em relação ao demandado,
nomeio-lhe curador especial o Defensor Público
designado para desenvolver o seu mister perante este
juízo, devendo o mesmo ser citado para apresentar
resposta no prazo de 15 (quinze) dias, contados em
dobro, pondendo ter vistas dos autos para os fins de
direito. Ciência ao Ministério Público. Publique-se.
Intimem-se. Cumpra-se.
(19) Processo nº 002.09.000228-0 - Busca e Apreensão -
Direito. de Família / Cautelar
Requerente: I. F. P.
Def. Púb.: Luciana Vaz de Carvalho - Defensora Pública,
OAB N/C
Requerido: J. R. de O.
Advogada: Vanessa Gomes Álvares Pereira - Defensora
Pública, OAB N/C
Sentença: Vistos etc., I. F. P., através de defensora
pública, ingressou com a presente ação cautelar de
busca e apreensão da menor C. S. P. de O. em face de J.
R. de O., pelos fatos e fundamentos expostos na inicial
de fls. 02/06. Instruiu a exordial com os documentos de
fls. 07/12. Em decisão interlocutória de fls. 13/14, foi
deferida liminarmente a busca e apreensão da menor.
Devidamente citado, o réu apresentou contestação às fls.
31/34, reunindo também o documento de fl. 35. Aprazada
audiência (fl. 48), a parte autora requereu a desistência
da ação, com o que manifestou anuência o requerido. É o
breve relatório. Passa-se à fundamentação e decisão. A
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 568
Tribunal de Justiça do RN - DJe
parte autora requereu a desistência da ação, conforme
atesta termo de audiência acostado à fl. 48. No evento, o
réu, por sua vez, concordou com o mencionado pedido,
devendo, por isso, ser o processo extinto, sem resolução
do mérito (art. 267, VIII, do CPC). Ante o exposto, sem
mais delongas, por sentença, extingo o processo sem
resolução do mérito, o que faço com fulcro no art. 267,
inc. VIII, do CPC. Consequentemente, revogo a decisão
interlocutória de fls. 13/14. Custas pela parte autora,
ficando suspensa a sua cobrança em razão da
assistência judiciária deferida (art. 12, da Lei 1060/50).
Publique-se, registre-se e intime-se. Com o trânsito em
julgado, arquivem-se.
(20) Processo nº 002.09.000466-5 - Divórcio Consensual
/ Especial de Jurisdição Voluntária
Requerente: D. N. dos S. e outro
Advogada: Déborah Leite da Silva - UERN, OAB
6874BRN
Sentença: EMENTA: CIVIL - DIREITO DE FAMÍLIA -
Divórcio Consensual - Cláusulas regulares - Atendimento
das exigências legais - HOMOLOGAÇÃO POR
SENTENÇA. Vistos etc. D. N. dos S. e M. B. dos S.,
através de advogada habilitada, ingressaram neste juízo
com o presente pedido de divórcio direto consensual,
requerendo a homologação do mesmo, diante das razões
e fundamentos expostos na inicial de fls. 02/05.
Instruíram a exordial com os documentos de fls. 06/17.
Declaração de 2 (duas) testemunhas foi reunida à fl. 25
com o escopo de comprovação do tempo da separação
de fato do casal. O Ministério Público opinou
favoravelmente ao pedido de homologação (fls. 30/32). É
o breve relatório. Passa-se à fundamentação e decisão.
Os requerentes preenchem os requisitos legais
pertinentes ao divórcio consensual, conforme está bem
demonstrado na petição e nos documentos acostados. As
declarações das testemunhas comprovam que o casal
está separado de fato há mais de 02 (dois) anos, sem
reconciliação, condição legal indispensável à Ato ordinatório: Autorizado pelo Art. 162, § 4º, do C.P.C. e
homologação do divórcio consensual. A convenção por
eles realizada é fruto de decisão livre e espontânea de
pessoas capazes para a prática de atos da vida civil, em
nada afrontando à ordem pública ou regras legais. Ante o
exposto, observando as disposições do Código Civil, art.
1571, IV, e de conformidade com a Constituição Federal,
art. 226 § 6º, e o procedimento previsto nos arts. 1.120 ao
1.124 do C.P.C., HOMOLOGO, por sentença, para que
surtam os jurídicos e legais efeitos, o acordo de divórcio
consensual constante deste processo, e, em
consequência, declaro dissolvido o casamento entre D.
N. dos S. e M. B. dos S. A mulher permanecerá utilizando
o mesmo nome, vez que não houve alteração quando do
casamento. Custas pelas partes, ficando suspensa a sua
cobrança em face da gratuidade da justiça deferida (art.
12, Lei 1060/50). Com o trânsito em julgado, expeçam-se
os mandados, ofícios ou outros documentos que forem
cabíveis. Após, arquivem-se os autos. Publique-se.
Intimem-se. Registre-se.
(21) Processo nº 002.09.000473-8 - Guarda / Família
Requerente: A. B. e outro
Advogada: Isabella Santos Alves, OAB 6233 RN
Requerido: F. C. do N. e outro
00530111
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Secretaria Vara / 2ª Vara da Família / Fórum - Varela Barca / Comarca - Natal
Despacho: Vistos.... Intimem-se os requeridos, através de
seu advogado, para que, no prazo de 10 (dez) dias,
reúnam aos autos instrumento procuratório habilitando o
causídico signatário da peça contestatória para atuar no
feito. Após, intime-se a parte autora, através de sua
advogada, para que, no prazo de 10 (dez) dias, diga
sobre a contestação e documentos de fls. 41/72.
Cumpridas as diligências, dê-se vista ao Ministério
público para que este se manifeste acerca da preliminar
argüida em sede de contestação. Publique-se.
Intimem-se.
(22) Processo nº 002.09.000473-8/001 - Impugnação ao
Pedido de Justiça Gratuita
Requerente: F. C. do N. e outro
Advogado: Laércio Costa de Sousa Júnior, OAB
4.535/RN
Despacho: Vistos.... Tratando-se de incidente processual
em ação de guarda, o feito deve tramitar em segredo de
justiça (art. 155, caput, inc. II, do CPC). Defiro os
benefícios da assistência judiciária, nos termos do
disposto no art. 4º, caput e § 1º, da Lei 1.060, de 5 de
fevereiro de 1950. Intimem-se os impugnantes, através
de seu advogado, para que, no prazo de 10 (dez) dias,
reúnam aos autos instrumentos procuratórios habilitando
o causídico signatário deste incidente para atuar no feito.
Cumprida a diligência, intimem-se os impugnados,
através de seu advogado, para, no prazo de 05 (cinco)
dias, querendo, apresentar resposta à esta impugnação
ao pedido de justiça gratuita, tudo em observância ao art.
261 do CPC. Publique-se. Intimem-se.
(23) Processo nº 002.09.000710-9 - Alimentos/Oferta de
Alimentos / Lei Especial
Requerente: S. D. DA S., R. A. DA S.
Advogado: Dário Silva e Lima, OAB 4.687/RN; Karol
Campos Cruz, OAB 6090/RN
Requerido: A. V. DA S.
respeitando o Provimento nº 10/2005, da Corregedoria de
Justiça, publicado no D.J. de 06/07/2005, agendei em
nossa pauta, audiência de conciliação para 26/04/2010 às
09:00 horas, neste Fórum. Intimações necessárias.
(24) Processo nº 002.09.000959-4 - Alvará Judicial /
Especial de Jurisdição Voluntária
Requerente: Eduardo dos Santos Lima
Advogado: Wellinton Marques de Albuquerque, OAB
3514RN
Sentença: EMENTA: DIREITO CIVIL - ALVARÁ
JUDICIAL - FGTS/PIS - PEDIDO DE FILHO ESTRIBADO
EM OBRIGAÇÃO ALIMENTAR - ANUÊNCIA DO
GENITOR - DEFERIMENTO. Comprovado que o valor
retido pela CEF, a título de FGTS/PIS, cujo saque busca
o requerente, guarda vínculo com a obrigação alimentar
antes estabelecida, inclusive com anuência do genitor
quanto ao levante pretendido, há de ser deferida a ação
com expedição de Alvará Judicial. Vistos, etc. E. dos S.
L., representado por sua genitora, a Sra. A. B. dos S.,
veio às barras do Judiciário para requerer autorização
para ver liberados valores inerentes a resíduo do
FGTS/PIS, referente à rescisão contratual de devedor de
alimentos, posto que retido junto a Caixa Econômica
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 569
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Federal em face de ajuste alimentar, como bem
reconhece o documento de fl. 13. O Ministério Público
opinou favoravelmente às fls. 19/20. É o que importa
relatar. Segue motivação e decisão. Cuida a presente
espécie de pedido voltado a liberar numerário decorrente
de acordo de pensão alimentícia firmado entre genitor e
filho, onde se deu retenção de verba de FGTS/PIS, junto
a Caixa Econômica Federal, como noticiado pelo
documento de fl. 13. Em verdade, a verba suso tratada é
decorrência de obrigação alimentícia (fl. 07) e o próprio
titular da conta concordou com o seu levantamento pelo
requerente (fl. 16). Ante o exposto, defiro o pedido
constante da exordial para determinar a expedição do
competente ALVARÁ JUDICIAL em favor de E. dos S. L.,
representado por sua genitora, a Sra. A. B. dos S., para
liberação de todo o quantum existente em conta de FGTS
do senhor F. V. de L., verba essa que seja fruto da
retenção ora apontada, então baseado em obrigação
alimentar, conforme documentos de fls. 07 e 13/15 dos
autos. Faz-se todas estas referências, para que não
ocorra, por parte da CEF, qualquer liberação de valor que
fuja da retenção em destaque. O numerário de que trata
o parágrafo antecedente, obrigatoriamente, deve sofrer
acréscimos de seus consectários legais até a data do
recebimento. Fica assegurado o direito de terceiros,
sobre o valor ora liberado, caso exista, respondendo por
este os beneficiados pela sentença. Com o trânsito em
julgado, cumpra-se. Custas pelas partes, ficando
suspensa a sua cobrança em face da gratuidade da
justiça deferida (art. 12, Lei 1060/50). Oportunamente,
arquivem-se os autos. Publique-se. Registre-se.
Intimem-se.
(25) Processo nº 002.09.001069-0 - Alimentos/Oferta de
Alimentos / Lei Especial
Requerente: B. H. S. de L.
Advogado: Raimundo Alves de Souza Júnior (UNP), OAB
001.609/RN
Requerido: J. de L. R.
Sentença: Vistos etc., Versam os autos acerca de pedido
de Alimentos proposto por B. H. S. de L., por advogado.
Na audiência de fl. 20, o demandado não compareceu em
virtude de não ter sido localizado no endereço informado
pela autora. No mesmo ato, foi a autora intimada
pessoalmente para em 10 (dez) dias atualizar o endereço
do demandado, sob pena de extinção e arquivamento do
feito. Entretanto, apesar de intimada, a parte autora
permaneceu inerte. Não obstante a advogada da autora,
à fl. 21, ter requerido prazo de 30 dias para contactar a
sua constituinte, referido prazo já expirou sem que se
tenha atualizado o endereço do réu. Ademais, a parte
autora foi intimada pessoalmente na audiência para o
cumprimento da diligência e advertida no mesmo ato
quanto às consequências de sua inércia. Sabe-se que o
art. 267, III, CPC, dispõe que o processo deve ser extinto,
sem resolução do mérito, quando o autor abandonar a
causa, devendo o juiz proceder com a cautela referida no
§ 1º, do mesmo dispositivo. É o caso dos autos. Ante o
exposto, sem mais delongas, extingo o processo, sem
resolução do mérito, em virtude de a parte autora ter
abandonado a causa, o que faço com fulcro no art. 267,
inc. III, e § 1º, do CPC. Revogo os alimentos provisórios
anteriormente fixados. Custas pela parte autora, ficando
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suspensa a sua cobrança em razão da assistência
judiciária deferida (art. 12, da Lei 1060/50). Publique-se,
registre-se e intime-se.
(26) Processo nº 002.09.001111-4 - Execução de
Alimentos / Especial
Requerente: S. S. DA S.
Advogada: Clarissa D'Oliveira Vidal -FAL, OAB 6937RN
Requerido: T. F. DA S.
Ato ordinatório: Autorizado pelo Art. 162, § 4º, do C.P.C. e
respeitando o Provimento nº 10/2005, da Corregedoria de
Justiça, publicado no D.J. de 06/07/2005, atenda o(s)
advogado(s) do(a) parte ativa o ato contido no Art. 4º,
Inciso VIII do Provimento em foco, no prazo de 10 dias,
para falar sobre a justificativa de fls. 24-27.
(27) Processo nº 002.09.001181-5 -
Dissolução/Reconhecimento de União Estável / Ordinário
Requerente: A. I. de O.
Advogada: Karin Luciane Melo, OAB 8298/RN
Requerido: D. H. DA C.
Ato ordinatório: Autorizado pelo Art. 162, § 4º, do C.P.C. e
respeitando o Provimento nº 10/2005, da Corregedoria de
Justiça, publicado no D.J. de 06/07/2005, atenda a
advogada da parte ativa o ato contido no Art. 4º, Inciso
XVII do Provimento em foco, na forma e prazo de lei,
para falar sobre certidão do Oficial de Justiça de fls. 22v.
(28) Processo nº 002.09.001403-2 - Alvará Judicial /
Especial de Jurisdição Voluntária
Requerente: Jarderson Vasconcelos de Lima
Advogada: Clarissa D'Oliveira Vidal -FAL, OAB 6937RN
Sentença: EMENTA: DIREITO CIVIL - ALVARÁ
JUDICIAL - FGTS/PIS - PEDIDO DE FILHO ESTRIBADO
EM OBRIGAÇÃO ALIMENTAR - ANUÊNCIA DO
GENITOR - DEFERIMENTO. Comprovado que o valor
retido pela CEF, a título de FGTS/PIS, cujo saque busca
o requerente, guarda vínculo com a obrigação alimentar
antes estabelecida, inclusive com anuência do genitor
quanto ao levante pretendido, há de ser deferida a ação
com expedição de Alvará Judicial. Vistos, etc. J. V. de L.,
representado por sua genitora, a Sra. A. M. V., veio às
barras do Judiciário para requerer autorização para ver
liberados valores inerentes a resíduo do FGTS/PIS,
referente à rescisão contratual de devedor de alimentos,
posto que retido junto a Caixa Econômica Federal em
face de ajuste alimentar, como bem reconhece o
documento de fls. 25 e 28. O Ministério Público opinou
favoravelmente às fls. 29/30. É o que importa relatar.
Segue motivação e decisão. Cuida a presente espécie de
pedido voltado a liberar numerário decorrente de acordo
de pensão alimentícia firmado entre genitor e filho, onde
se deu retenção de verba de FGTS/PIS, junto a Caixa
Econômica Federal, como noticiado pelos documentos de
fls. 25 e 28. Em verdade, a verba suso tratada é
decorrência de obrigação alimentícia (fl. 10) e o próprio
titular da conta concordou com o seu levantamento pelo
requerente (fl. 11). Ante o exposto, defiro o pedido
constante da exordial para determinar a expedição do
competente ALVARÁ JUDICIAL em favor de J. V. de L.,
representado por sua genitora, a Sra. A. M. V., para
liberação de todo o quantum existente em conta de FGTS
do senhor G. M. de L., verba essa que seja fruto da
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 570
Tribunal de Justiça do RN - DJe
retenção ora apontada, então baseado no termo de
acordo homologado judicialmente que reside à fl. 10 do
processo. Faz-se todas estas referências, para que não
ocorra, por parte da CEF, qualquer liberação de valor que
fuja da retenção em destaque. O numerário de que trata
o parágrafo antecedente, obrigatoriamente, deve sofrer
acréscimos de seus consectários legais até a data do
recebimento. Fica assegurado o direito de terceiros,
sobre o valor ora liberado, caso exista, respondendo por
este os beneficiados pela sentença. Com o trânsito em
julgado, cumpra-se. Custas pela parte autora, ficando
suspensa a sua cobrança em face da gratuidade da
justiça deferida (art. 12, Lei 1060/50). Oportunamente,
arquivem-se os autos. Publique-se. Registre-se.
Intimem-se.
(29) Processo nº 002.09.001456-3 - Separação Litigiosa /
Lei Especial
Requerente: J. C. F. DA S.
Advogada: Fátima Maria Ferreira Azevedo, OAB
4.959-B/RN
Requerido: A. C. DA S.
Advogada: Jorgeana de Holanda Câmara, OAB 7.641/RN
Sentença: EMENTA: CIVIL - DIREITO DE FAMÍLIA -
Separação Judicial LITIGIOSA TRANSFORMADA EM
Consensual - Cláusulas regulares - Atendimento das
exigências legais - HOMOLOGAÇÃO POR SENTENÇA.
Vistos etc. J. C. F. da S., através de advogada habilitada,
ingressou perante este juízo com o presente pedido de
separação judicial litigiosa em face de A. C. da S., diante
das razões e fundamentos expostos na inicial de fls.
02/07. Instruiu a exordial com os documentos de fls.
08/15. Devidamente citado (fl. 18), o requerido
apresentou tempestivamente contestação às fls. 20/23,
instruindo-a com os documentos de fls. 24/30. Em
petição de fls. 31/32, o separando interpôs pedido de
reconsideração da decisão interlocutória de fl. 16,
reunindo aos autos os documentos de fls. 33/37.
Aprazada audiência, as partes formularam acordo,
mediante as cláusulas delineadas no termo de audiência
de fl. 45, requerendo a homologação do pacto. O
Ministério Público, em parecer de fls. 46/48, opinou
favoravelmente à homologação da avença. É o breve
relatório. Passa-se à fundamentação e decisão. Os
requerentes preenchem os requisitos legais pertinentes à
separação consensual, conforme está bem demonstrado
na petição e nos documentos acostados. O pacto por
eles realizado é fruto de decisão livre e espontânea de
pessoas capazes para a prática de atos da vida civil, não
afrontando à ordem pública. Ademais os interesses dos
filhos menores do casal foram resguardados com as
cláusulas pertinentes à alimentos, guarda e visitação.
Ante o exposto, observando as disposições dos arts.
1.571, III c/c 1.574, ambos do Código Civil, e o
procedimento previsto nos art. 1.120 a 1.124 do CPC,
HOMOLOGO por sentença, para que produzam os
efeitos legais necessários, o acordo de SEPARAÇÃO
JUDICIAL CONSENSUAL constante do pedido e dos
acréscimos realizados na audiência de ratificação, e
como consequência declaro DISSOLVIDA A da retenção ora apontada, então baseado no termo de
SOCIEDADE CONJUGAL de J. C. F. da S. e A. C. da S.,
pondo fim aos deveres de coabitação, fidelidade
recíproca e ao regime de bens existente entre as partes,
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Edição disponibilizada em 04/12/2009
Secretaria Vara / 2ª Vara da Família / Fórum - Varela Barca / Comarca - Natal
devendo a separanda voltar a usar o nome de solteira, ou
seja, J. C. F. Custas pelas partes, ficando suspensa a
sua cobrança em face da gratuidade da justiça deferida
(art. 12, Lei 1060/50). Considerando que os interessados
renunciaram ao prazo recursal para efeito do imediato
trânsito em julgado, expeçam-se os mandados, ofícios ou
outros documentos que forem cabíveis. Após,
arquivem-se os autos. Publique-se. Intimem-se.
Registre-se.
(30) Processo nº 002.09.001873-9 - Separação Litigiosa /
Lei Especial
Requerente: A. F. de A. A. de S. e outro
Advogado: Flávio Barbosa Pinheiro Júnior, OAB 6644RN
Requerido: T. A. de S.
Despacho: Vistos, etc. A Secretaria Judiciária cumpra a
parte final da decisão de fls. 117/119, citando o
demandado nos termos ali determinados. Intime-se a
parte autora, por seu advogado, para, no prazo de 10
(dez) dias, dizer sobre as petições e documentos de fls.
122/142 dos autos. Em seguida, com ou sem
manifestação, vista ao Parquet para o mesmo desiderato.
P.I.
(31) Processo nº 002.09.001915-8 - Alvará Judicial /
Especial de Jurisdição Voluntária
Requerente: Julielle Dantas da Silva
Advogado: Christiane Márcia C. Máximo, OAB 365-ARN
Sentença: EMENTA: DIREITO CIVIL - ALVARÁ
JUDICIAL - FGTS/PIS - PEDIDO DE FILHO ESTRIBADO
EM OBRIGAÇÃO ALIMENTAR - ANUÊNCIA DO
GENITOR - DEFERIMENTO. Comprovado que o valor
retido pela CEF, a título de FGTS/PIS, cujo saque busca
o requerente, guarda vínculo com a obrigação alimentar
antes estabelecida, inclusive com anuência do genitor
quanto ao levante pretendido, há de ser deferida a ação
com expedição de Alvará Judicial. Vistos, etc. J. D. da S.,
assistida por sua genitora, a Sra. A. M. D., veio às barras
do Judiciário para requerer autorização para ver liberados
valores inerentes a resíduo do FGTS/PIS, referente à
rescisão contratual de devedor de alimentos, posto que
retido junto a Caixa Econômica Federal em face de ajuste
alimentar, como bem reconhece os documentos de fls.
18/19. O Ministério Público opinou favoravelmente às fls.
21/22. É o que importa relatar. Segue motivação e
decisão. Cuida a presente espécie de pedido voltado a
liberar numerário decorrente de acordo de pensão
alimentícia firmado entre genitor e filha, onde se deu
retenção de verba de FGTS/PIS, junto a Caixa
Econômica Federal, como noticiado pelos documentos de
fls. 18/19. Em verdade, a verba suso tratada é
decorrência de obrigação alimentícia (fls. 15/16) e o
próprio titular da conta concordou com o seu
levantamento pela requerente (fl. 14). Ante o exposto,
defiro o pedido constante da exordial para determinar a
expedição do competente ALVARÁ JUDICIAL em favor
de J. D. da S., assistida por sua genitora, a Sra. A. M. D.,
para liberação de todo o quantum existente em conta de
FGTS do senhor J. M. S. do N., verba essa que seja fruto
acordo homologado judicialmente que reside às fls. 15/16
do processo. Faz-se todas estas referências, para que
não ocorra, por parte da CEF, qualquer liberação de valor
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 571
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que fuja da retenção em destaque. O numerário de que
trata o parágrafo antecedente, obrigatoriamente, deve
sofrer acréscimos de seus consectários legais até a data
do recebimento. Fica assegurado o direito de terceiros,
sobre o valor ora liberado, caso exista, respondendo por
este os beneficiados pela sentença. Com o trânsito em
julgado, cumpra-se. Custas pela parte autora, ficando
suspensa a sua cobrança em face da gratuidade da
justiça deferida (art. 12, Lei 1060/50). Oportunamente,
arquivem-se os autos. Publique-se. Registre-se.
Intimem-se.
(32) Processo nº 002.09.002025-3 - Alimentos/Oferta de
Alimentos / Lei Especial
Requerente: A. B. T. M.
Def. Púb.: Nelson Murilo de Souza Lemos Neto -
Defensor Público, OAB N/C
Requerido: J. L. M.
Decisão: Vistos, etc. A. B. T. M. Repr. p/ mãe M. I. T.,
devidamente representado por Defensor Público, propôs
ação de alimentos em face de J. L. M., tendo à fl. 12,
antes da citação do demandado, pugnado pela
declaração de incompetência deste juízo para processar
e julga o feito, com fundamento no art. 100, do Código de
Processo Civil, em virtude a parte autora residir no bairro
Guarapes, nesta capital. É o que importa relatar. Decido.
Compulsando os autos, mormente a fl. 02 da prefacial,
tem-se que o endereço fornecido pela própria requerente
localiza-se no bairro Guarapes, Natal/RN, extrapolando a
competência territorial desde juízo delineada no artigo 33
da Lei Complementar Estadual nº 165/99. O art. 100, II,
do CPC, tratando do foro privilegiado do alimentando,
para as ações em que se pedem alimentos, há de ser
interpretado de forma a proteger os interesses do
hipossuficiente (alimentando) não apenas nas ações de
alimentos, mas nas ações que lhes sejam correlatas e
conexas. Não é outro o entendimento do STJ: CONFLITO
DE COMPETÊNCIA. CONEXÃO. AÇÃO REVISIONAL
DE ALIMENTOS. AÇÃO DE EXONERAÇÃO DE
ALIMENTOS. PREVALÊNCIA DO INTERESSE DO
ALIMENTANDO. COMPETÊNCIA DO FORO DA
RESIDÊNCIA DESTE. 1. É firme nesta Corte o
entendimento de que em discussões como a que ora se
trava, prepondera o interesse do hipossuficiente, devendo
prevalecer o foro do alimentando como o competente
tanto para a ação de alimentos como para aquelas que
lhe sucedam ou que lhe sejam conexas 2. Conflito
conhecido para declarar competente o Juízo de Direito da
1ª Vara de Família e Sucessões de Rondonópolis - MT, o
suscitado. (CC 50.597/MS, Rel. Ministro FERNANDO
GONÇALVES, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em
12/09/2007, DJ 24/09/2007 p. 241) Ademais, a própria
autora requereu à fl. 12 que o processo fosse remetido
para o Fórum Seabra Fagundes a fim de facilitar o seu
acesso à justiça, tendo em vista o bairro onde mora. Ante
o exposto, declaro a incompetência deste Juízo para o
processamento e julgamento da presente demanda,
motivo pela qual, determino a remessa destes autos, via
distribuidor, a uma das Varas de Família do Fórum
Seabra Fagundes desta capital, a qual tem jurisdição no
local onde reside a autora. Sem recurso, remeta-se. P.I.
(33) Processo nº 002.09.002027-0 - Divórcio Consensual
00530111
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Secretaria Vara / 2ª Vara da Família / Fórum - Varela Barca / Comarca - Natal
/ Especial de Jurisdição Voluntária
Requerente: M. do N. e outro
Advogada: Virgínia Lúcia de Sousa - Assistência
Judiciária da OAB, OAB 004.045/RN
Sentença: EMENTA: CIVIL - DIREITO DE FAMÍLIA -
Divórcio Consensual - Cláusulas regulares - Atendimento
das exigências legais - HOMOLOGAÇÃO POR
SENTENÇA. Vistos etc. M. do N. e L. M. da S. do N.,
através de advogada habilitada, ingressaram neste juízo
com o presente pedido de divórcio direto consensual,
requerendo a homologação do mesmo, diante das razões
e fundamentos expostos na inicial de fls. 02/05.
Instruíram a exordial com os documentos de fls. 06/15.
Declaração de 2 (duas) testemunhas foi reunida à fl. 19
com o escopo de comprovação do tempo da separação
de fato do casal. O Ministério Público opinou
favoravelmente ao pedido de homologação (fls. 26/28). É
o breve relatório. Passa-se à fundamentação e decisão.
Os requerentes preenchem os requisitos legais
pertinentes ao divórcio consensual, conforme está bem
demonstrado na petição e nos documentos acostados. As
declarações das testemunhas comprovam que o casal
está separado de fato há mais de 02 (dois) anos, sem
reconciliação, condição legal indispensável à
homologação do divórcio consensual. A convenção por
eles realizada é fruto de decisão livre e espontânea de
pessoas capazes para a prática de atos da vida civil, em
nada afrontando à ordem pública ou regras legais.
Ademais os interesses da filha menor do casal foram
resguardados com as cláusulas pertinentes à alimentos,
guarda e visitação. Ante o exposto, observando as
disposições do Código Civil, art. 1571, IV, e de
conformidade com a Constituição Federal, art. 226 § 6º, e
o procedimento previsto nos arts. 1.120 ao 1.124 do
C.P.C., HOMOLOGO, por sentença, para que surtam os
jurídicos e legais efeitos, o acordo de divórcio consensual
constante deste processo, e, em consequência, declaro
dissolvido o casamento entre M. do N. e L. M. da S. do N.
A mulher retornará a usar o nome de solteira, ou seja, L.
M. da S. Custas pelas partes, ficando suspensa a sua
cobrança em face da gratuidade da justiça deferida (art.
12, Lei 1060/50). Com o trânsito em julgado, expeçam-se
os mandados, ofícios ou outros documentos que forem
cabíveis. Após, arquivem-se os autos. Publique-se.
Intimem-se. Registre-se.
(34) Processo nº 002.09.002070-9 - Alvará Judicial /
Especial de Jurisdição Voluntária
Requerente: R. de O. L.
Def. Púb.: Vanessa Gomes Álvares Pereira - Defensora
Pública, OAB N/C
Sentença: EMENTA: DIREITO CIVIL - ALVARÁ
JUDICIAL - FGTS/PIS - PEDIDO DE FILHO ESTRIBADO
EM OBRIGAÇÃO ALIMENTAR - ANUÊNCIA DO
GENITOR - DEFERIMENTO. Comprovado que o valor
retido pela CEF, a título de FGTS/PIS, cujo saque busca
o requerente, guarda vínculo com a obrigação alimentar
antes estabelecida, inclusive com anuência do genitor
quanto ao levante pretendido, há de ser deferida a ação
com expedição de Alvará Judicial. Vistos, etc. R. de O. L.,
veio às barras do Judiciário para requerer autorização
para ver liberados valores inerentes a resíduo do
FGTS/PIS, referente à rescisão contratual de devedor de
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 572
Tribunal de Justiça do RN - DJe
alimentos, posto que retido junto a Caixa Econômica
Federal em face de ajuste alimentar, como bem
reconhece o documento de fls. 22/24. O Ministério
Público opinou favoravelmente às fls. 26/27. É o que
importa relatar. Segue motivação e decisão. Cuida a
presente espécie de pedido voltado a liberar numerário
decorrente de acordo de pensão alimentícia firmado entre
genitor e filho, onde se deu retenção de verba de
FGTS/PIS, junto a Caixa Econômica Federal, como
noticiado pelo documento de fls. 22/24. Em verdade, a
verba suso tratada é decorrência de obrigação alimentícia
(fls. 14/15 e 19) e o próprio titular da conta concordou
com o seu levantamento pelo requerente (fl. 13). Ante o
exposto, defiro o pedido constante da exordial para
determinar a expedição do competente ALVARÁ
JUDICIAL em favor de R. de O. L., para liberação de todo
o quantum existente em conta de FGTS do senhor J. C.
de L., verba essa que seja fruto da retenção ora
apontada, então baseado no termo de acordo
homologado judicialmente que reside às fls. 14/15 e 19
do processo. Faz-se todas estas referências, para que
não ocorra, por parte da CEF, qualquer liberação de valor
que fuja da retenção em destaque. O numerário de que
trata o parágrafo antecedente, obrigatoriamente, deve
sofrer acréscimos de seus consectários legais até a data
do recebimento. Fica assegurado o direito de terceiros,
sobre o valor ora liberado, caso exista, respondendo por
este os beneficiados pela sentença. Com o trânsito em
julgado, cumpra-se. Custas pela parte autora, ficando
suspensa a sua cobrança em face da gratuidade da
justiça deferida (art. 12, Lei 1060/50). Oportunamente,
arquivem-se os autos. Publique-se. Registre-se.
Intimem-se.
(35) Processo nº 002.09.002078-4 - Alvará Judicial /
Especial de Jurisdição Voluntária
Requerente: J. C. G. de M. e outro
Advogada: Catarina Maia Varela, OAB 6686/RN
Sentença: EMENTA: DIREITO CIVIL - ALVARÁ
JUDICIAL - FGTS/PIS - PEDIDO DE FILHO ESTRIBADO
EM OBRIGAÇÃO ALIMENTAR - ANUÊNCIA DO
GENITOR - DEFERIMENTO. Comprovado que o valor
retido pela CEF, a título de FGTS/PIS, cujo saque busca
o requerente, guarda vínculo com a obrigação alimentar
antes estabelecida, inclusive com anuência do genitor
quanto ao levante pretendido, há de ser deferida a ação
com expedição de Alvará Judicial. Vistos, etc. J. C. G. de
M. e R. S. de G, M., representados por sua genitora, a
Sra. R. S. de G., vieram às barras do Judiciário para
requerer autorização para ver liberados valores inerentes
a resíduo do FGTS/PIS, referente à rescisão contratual
de devedor de alimentos, posto que retido junto a Caixa
Econômica Federal em face de obrigação alimentar,
como bem reconhece o documento de fls. 18/19. O
Ministério Público opinou favoravelmente às fls. 20/21. É
o que importa relatar. Segue motivação e decisão. Cuida
a presente espécie de pedido voltado a liberar numerário
decorrente de pensão alimentícia fixado em prol dos
filhos do genitor, onde se deu retenção de verba de
FGTS/PIS, junto a Caixa Econômica Federal, como
noticiado pelo documento de fl. 18/19. Em verdade, a
verba suso tratada é decorrência de obrigação alimentícia
(fl. 10) e o próprio titular da conta concordou com o seu
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Edição disponibilizada em 04/12/2009
Secretaria Vara / 2ª Vara da Família / Fórum - Varela Barca / Comarca - Natal
levantamento pelos requerentes (fl. 12). Ante o exposto,
defiro o pedido constante da exordial para determinar a
expedição do competente ALVARÁ JUDICIAL em favor
de J. C. G. de M. e R. S. de G. M., representados por sua
genitora, a Sra. R. S. de G., para liberação de todo o
quantum existente em conta de FGTS do senhor J. J. de
M., verba essa que seja fruto da retenção ora apontada,
então baseado na decisão interlocutória proferida por
este juízo, que reside à fl. 10 do processo. Faz-se todas
estas referências, para que não ocorra, por parte da CEF,
qualquer liberação de valor que fuja da retenção em
destaque. O numerário de que trata o parágrafo
antecedente, obrigatoriamente, deve sofrer acréscimos
de seus consectários legais até a data do recebimento.
Fica assegurado o direito de terceiros, sobre o valor ora
liberado, caso exista, respondendo por este os
beneficiados pela sentença. Com o trânsito em julgado,
cumpra-se. Custas pela parte autora, ficando suspensa a
sua cobrança em face da gratuidade da justiça deferida
(art. 12, Lei 1060/50). Oportunamente, arquivem-se os
autos. Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
(36) Processo nº 002.09.002272-8 - Separação
Consensual / Especial de Jurisdição Voluntária
Requerente: T. F. T., E. O. T.
Advogada: Déborah Leite da Silva - UERN, OAB
6874BRN; Maria Neimagna Azevedo Soares, OAB
5958RN; Luanna Karissa Araújo Lopes , OAB 5.487/RN;
Liana Maia de Oliveira, OAB 4.373RN
Sentença: EMENTA: CIVIL - DIREITO DE FAMÍLIA -
Separação Judicial Consensual - Cláusulas regulares -
Atendimento das exigências legais - HOMOLOGAÇÃO
POR SENTENÇA. Vistos etc. T. F. T. e E. O. T., através
de Advogados habilitados, ingressaram neste Juízo, com
o presente pedido de separação judicial consensual,
requerendo a homologação do mesmo, diante das razões
e fundamentos expostos na inicial de fls. 02/07.
Instruíram a inicial com os documentos de fls. 08/18. O
Ministério Público em parecer de fls. 21/22 opinou
favoravelmente à homologação da avença. É o que
interessa Relatar. Decido. Os requerentes preenchem os
requisitos legais pertinentes à separação consensual,
conforme está bem demonstrado na petição e nos
documentos acostados. O pacto por eles realizado é fruto
de decisão livre e espontânea de pessoas capazes para a
prática de atos da vida civil, não afrontando à ordem
pública. Ademais os interesses dos filhos menores do
casal foram resguardados com as cláusulas pertinentes à
alimentos, guarda e visitação. Ante o exposto,
observando as disposições dos arts. 1.571, III c/c 1.574,
ambos do Código Civil, e o procedimento previsto nos art.
1.120 a 1.124 do CPC, HOMOLOGO por sentença, para
que produzam os efeitos legais necessários, o acordo de
SEPARAÇÃO JUDICIAL CONSENSUAL constante do
pedido e como conseqüência declaro DISSOLVIDA A
SOCIEDADE CONJUGAL de T. F. T. e E. O. T., pondo
fim aos deveres de coabitação, fidelidade recíproca e ao
regime de bens existente entre as partes, devendo a
separanda voltar a usar o nome de solteira. Custas pelas
partes, ficando suspensa a sua cobrança em face da
gratuidade da justiça deferida (art. 12, Lei 1060/50).
Expeçam-se os mandados, ofícios ou outros documentos
que forem cabíveis. Oportunamente, arquivem-se os
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 573
Tribunal de Justiça do RN - DJe
autos. Publique-se. Intimem-se. Registre-se.
(37) Processo nº 002.09.002288-4 - Divórcio Consensual
/ Especial de Jurisdição Voluntária
Requerente: J. G. DA S. e outro
Advogada: Liana Maia de Oliveira, OAB 4.373RN
Despacho: Vistos.... Converto julgamento em diligência.
Intimem-se os autores, através de sua advogada, para
que, no prazo de 10 (dez) dias e sob pena de extinção e
arquivamento, esclareçam se a divorcianda deseja ou
não voltar a usar o nome de solteira. Em caso positivo,
em igual prazo reúnam aos autos nova cópia da certidão
de casamento dos acordantes, tendo em vista que na
acostada à fl. 10 não é possível visualizar o nome de
solteira do cônjuge virago. Cumprida a diligência, voltem
os autos conclusos. Publique-se. Intimem-se.
(38) Processo nº 002.09.002308-2 - Divórcio Consensual
/ Especial de Jurisdição Voluntária
Requerente: F. C. DA S. e outro
Advogado: Expedito Nunes de Freitas Júnior, OAB
002.563/RN
Sentença: EMENTA: CIVIL - DIREITO DE FAMÍLIA -
Divórcio Consensual - Cláusulas regulares - Atendimento
das exigências legais - HOMOLOGAÇÃO POR
SENTENÇA. Vistos etc. F. C. da S. e F. C. L. da S.,
através de advogado habilitado, ingressaram neste juízo
com o presente pedido de divórcio direto consensual,
requerendo a homologação do mesmo, diante das razões
e fundamentos expostos na inicial de fls. 02/04.
Instruíram a exordial com os documentos de fls. 05/17.
Declaração de 2 (duas) testemunhas foi reunida à fl. 21
com o escopo de comprovação do tempo da separação
de fato do casal. O Ministério Público opinou
favoravelmente ao pedido de homologação (fls. 22/23). É
o breve relatório. Passa-se à fundamentação e decisão.
Os requerentes preenchem os requisitos legais
pertinentes ao divórcio consensual, conforme está bem
demonstrado na petição e nos documentos acostados. As
declarações das testemunhas comprovam que o casal
está separado de fato há mais de 02 (dois) anos, sem
reconciliação, condição legal indispensável à
homologação do divórcio consensual. A convenção por
eles realizada é fruto de decisão livre e espontânea de
pessoas capazes para a prática de atos da vida civil, em
nada afrontando à ordem pública ou regras legais. Ante o
exposto, observando as disposições do Código Civil, art.
1571, IV, e de conformidade com a Constituição Federal,
art. 226 § 6º, e o procedimento previsto nos arts. 1.120 ao
1.124 do C.P.C., HOMOLOGO, por sentença, para que
surtam os jurídicos e legais efeitos, o acordo de divórcio
consensual constante deste processo, e, em
consequência, declaro dissolvido o casamento entre F. C.
da S. e F. C. L. da S. A mulher retornará a usar o nome
de solteira, ou seja, F. C. L. de M.. Custas pelas partes,
ficando suspensa a sua cobrança em face da gratuidade
da justiça deferida (art. 12, Lei 1060/50). Considerando
que os interessados renunciaram ao prazo recursal para
efeito do imediato trânsito em julgado, expeçam-se os
mandados, ofícios ou outros documentos que forem
cabíveis. Após, arquivem-se os autos. Publique-se.
Intimem-se. Registre-se.
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Edição disponibilizada em 04/12/2009
Secretaria Vara / 2ª Vara da Família / Fórum - Varela Barca / Comarca - Natal
(39) Processo nº 002.09.002496-8 - Separação
Consensual / Especial de Jurisdição Voluntária
Requerente: É M. V. e outro
Advogada: Shirley Medeiros de Souza, OAB 4103/RN
Sentença: EMENTA: CIVIL - DIREITO DE FAMÍLIA -
Separação Judicial Consensual - Cláusulas regulares -
Atendimento das exigências legais - HOMOLOGAÇÃO
POR SENTENÇA. Vistos etc. E. M. V. e L. da S. F. B.,
através de advogada habilitada, ingressaram neste Juízo,
com o presente pedido de separação judicial consensual,
requerendo a homologação do mesmo, diante das razões
e fundamentos expostos na inicial de fls. 02/06.
Instruíram a inicial com os documentos de fls. 07/17. O
Ministério Público em parecer de fls. 20/21 opinou
favoravelmente à homologação da avença. É o que
interessa Relatar. Decido. Os requerentes preenchem os
requisitos legais pertinentes à separação consensual,
conforme está bem demonstrado na petição e nos
documentos acostados. O pacto por eles realizado é fruto
de decisão livre e espontânea de pessoas capazes para a
prática de atos da vida civil, não afrontando à ordem
pública. Ademais os interesses dos filhos menores do
casal foram resguardados com as cláusulas pertinentes à
alimentos, guarda e visitação. Ante o exposto,
observando as disposições dos arts. 1.571, III c/c 1.574,
ambos do Código Civil, e o procedimento previsto nos art.
1.120 a 1.124 do CPC do CPC, HOMOLOGO por
sentença, para que produzam os efeitos legais
necessários, o acordo de SEPARAÇÃO JUDICIAL
CONSENSUAL constante do pedido, e como
conseqüência declaro DISSOLVIDA A SOCIEDADE
CONJUGAL de E. M. V., L. da S. F. B., pondo fim aos
deveres de coabitação, fidelidade recíproca e ao regime
de bens existente entre as partes, devendo a separanda
permanecer utilizando o nome de solteira, vez que não
houve alteração quando do casamento. Custas pelas
partes, ficando suspensa a sua cobrança em face da
gratuidade da justiça deferida (art. 12, Lei 1060/50).
Expeçam-se os mandados, ofícios ou outros documentos
que forem cabíveis. Oportunamente, arquivem-se os
autos. Publique-se. Intimem-se. Registre-se.
(40) Processo nº 002.09.002648-0 -
Dissolução/Reconhecimento de União Estável / Ordinário
Requerente: F. C. de O.
Advogado: Sésiom Figueirêdo da Silveira , OAB
003.331/RN
Requerido: M. S. de A.
Sentença: Vistos etc., F. C. de O., através de advogado
habilitado, ingressaram neste juízo com o presente
pedido de reconhecimento/dissolução de união estável
em face de M. S. de A., diante das razões e fundamentos
expostos na inicial de fls. 02/05. Instruiu a exordial com
os documentos de fls. 06/08. Antes mesmo da citação da
parte adversa, em petição atravessada à fl. 11, a
requerente pugnou pela desistência da ação. Em parecer
de fl. 12, o Ministério Público opinou pela extinção do
processo sem a resolução do mérito. É o breve relatório.
Passa-se à fundamentação e decisão. A autora afirmou
que não mais possui interesse em prosseguir com a
presente ação, devendo, por isso, ser o processo extinto
sem resolução do mérito (art. 267, VIII, do CPC). Ante o
exposto, sem mais delongas, por sentença, extingo o
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 574
Tribunal de Justiça do RN - DJe
processo sem resolução do mérito, o que faço com fulcro
no art. 267, inc. VIII, do CPC. Custas pelas partes,
ficando suspensa a sua cobrança em razão da
assistência judiciária deferida (art. 12, da Lei 1060/50).
Publique-se, registre-se e intime-se. Com o trânsito em
julgado, arquivem-se.
(41) Processo nº 002.09.002868-8 - Separação
Consensual / Especial de Jurisdição Voluntária
Requerente: A. A. de A. e outro
Advogada: Lígia Anderson da Silva Costa -UNP, OAB
6491/RN
Sentença: EMENTA: CIVIL - DIREITO DE FAMÍLIA -
Separação Judicial Consensual - Cláusulas regulares -
Atendimento das exigências legais - HOMOLOGAÇÃO
POR SENTENÇA. Vistos etc. A. A. de A. e R. R. de S. A.,
através de advogada habilitada, ingressaram neste juízo
com o presente pedido de separação judicial consensual,
requerendo a homologação do mesmo, diante das razões
e fundamentos expostos na inicial de fls. 02/05.
Instruíram a exordial com os documentos de fls. 06/12. O
Ministério Público, em parecer de fls. 15/16, opinou
favoravelmente à homologação da avença. É o breve
relatório. Passa-se à fundamentação e decisão. Os
requerentes preenchem os requisitos legais pertinentes à
separação consensual, conforme está bem demonstrado
na petição e nos documentos acostados. O pacto por
eles realizado é fruto de decisão livre e espontânea de
pessoas capazes para a prática de atos da vida civil, não
afrontando à ordem pública. Ante o exposto, observando
as disposições dos arts. 1.571, III c/c 1.574, ambos do
Código Civil, e o procedimento previsto nos art. 1.120 a
1.124 do CPC, HOMOLOGO por sentença, para que
produzam os efeitos legais necessários, o acordo de
SEPARAÇÃO JUDICIAL CONSENSUAL constante do
pedido e dos acréscimos realizados na audiência de
ratificação, e como consequência declaro DISSOLVIDA A
SOCIEDADE CONJUGAL de A. A. de A. e R. R. de S. A.,
pondo fim aos deveres de coabitação, fidelidade
recíproca e ao regime de bens existente entre as partes,
devendo a separanda voltar a usar o nome de solteira, ou
seja, R. R. de S. Custas pelas partes, ficando suspensa a
sua cobrança em face da gratuidade da justiça deferida
(art. 12, Lei 1060/50). Com o trânsito em julgado,
expeçam-se os mandados, ofícios ou outros documentos
que forem cabíveis. Oportunamente, arquivem-se os
autos. Publique-se. Intimem-se. Registre-se.
(42) Processo nº 002.09.003152-2 - Exoneração de
Alimentos / Ordinário
Requerente: E. J. de S.
Advogada: Maria Célia da Costa Galvão, OAB 6596BRN
Requerida: R. T. de S. e outro
Decisão: EMENTA: Civil. Direito de Família. Exoneração
de alimentos. Filha com 31 (trinta e um) anos de idade.
Fortes indícios de que a alimentanda já concluiu o ensino
superior e encontra-se ocupando cargo público.
Deferimento do pedido de tutela antecipada. Vistos etc. E.
J. de S., através de advogada habilitada, ingressaram
perante este juízo com o presente pedido de exoneração
de alimentos em face de R. T. de S. e M. A. T., diante das
razões e fundamentos expostos na inicial de fls. 02/0.
Instruíram a inicial com os documentos de fls. 06/12. Na
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Edição disponibilizada em 04/12/2009
Secretaria Vara / 2ª Vara da Família / Fórum - Varela Barca / Comarca - Natal
peça vestibular aduziu o autor, em síntese, que a
requerida ocupa o cargo de assistente social no Governo
do Estado do Rio Grande do Norte e que este
experimentou mudanças em sua situação financeira, por
estar passando por problemas de saúde. Por tais razões
formulou o pleito de antecipação da tutela com o escopo
de exonerar-se da obrigação alimentícia. É o breve
relatório. Passa-se à fundamentação e decisão.
Verifica-se, preambularmente, que a Sra. M. A. T. é
carecedora de legitimidade passiva ad causam, tendo em
vista que, conforme cópia da sentença acostada á fl. 16 e
v., os alimentos a que se busca exonerar nesta ação
foram fixados exclusivamente em favor da então menor
R. T. de S., não possuindo a primeira, portanto, interesse
no feito, trazendo a reboque a sua exclusão do pólo
passivo da lide. Quanto ao pleito liminar, o art. 273 do
Código de Processo Civil aponta como requisitos para a
concessão da tutela antecipada a prova inequívoca da
verossimilhança das alegações e, alternativamente, o
receio de dano irreparável ou de difícil reparação ou a
caracterização do abuso de direito de defesa ou o
manifesto propósito protelatório do réu. Da análise dos
documentos acostados depreende-se que a alimentanda
encontra-se com 31 (trinta e um) anos de idade (fl. 20),
bem como se tem fortes indícios de que esta já concluiu
curso superior (fl. 22). Por sua vez, o documento de fl. 21
aponta que a requerida possui vínculo empregatício com
o Estado do Rio Grande do Norte, encontrando-se lotada,
especificamente, na Secretaria Estadual da Agricultura,
da Pecuária e da Pesca. Destarte, através dos
mencionados documentos vislumbra-se o atendimento ao
primeiro dos supracitados requisitos, qual seja, a prova
inequívoca da verossimilhança das alegações. Neste
sentido é o seguinte aresto do Egrégio Tribunal de Justiça
do Rio de Janeiro: INCIDENTAL DE EXONERAÇÃO DE
ALIMENTOS - DECISÃO INTERLOCUTÓRIA -
PRINCÍPIO DA FUNGIBILIDADE RECURSAL. Pretensão
de exoneração de alimentos devidos à filha, em
decorrência de sua aprovação em concurso público,
formulada no bojo da ação de Divórcio. O fato de se tratar
de estudante universitária não é, por si só, o suficiente
para justificar o dever do pai de prestar-lhe alimentos.
Com o ingresso no serviço público, ficou demonstrado
que a alimentada obteve modificação na sua situação
financeira, permanecendo o alimentante com a
capacidade econômica inalterada, justificando pois, a
exoneração de pensão em face da filha, cuja
necessidade não foi comprovada. Interposição de
apelação no lugar de Agravo de Instrumento.
Possibilidade de aplicação do princípio da fungibilidade
recursal, em decorrência da não expiração do prazo de
10 dias previsto no art. 522 CPC. Recurso não provido.
(Apelação Cível nº 0014965-59.1992.8.19.0001, 5ª
Câmara Cível, TJRJ, Relator: PAULO GUSTAVO
HORTA, julgado em 26/02/2008) [grifei]. Por outro lado, a
segunda condição, ou seja, o receio de dano irreparável
ou de difícil reparação, é implementada tão-somente pelo
caráter irrepetibilidade dos alimentos, fato que, por si só,
impossibilita a devolução destes, não se afigurando
razoável que o autor suporte indevidamente até o final do
processo o ônus alimentar à filha maior, capaz e, ainda,
com relevantes indícios de que já possui nível superior (fl.
22) e que está desenvolvendo atividade laborativa (fl. 21),
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 575
Tribunal de Justiça do RN - DJe
sob pena de enriquecimento ilícito por parte da
demandada. Assim, observa-se que todos os caracteres
necessários à concessão da liminar de antecipação de
tutela encontram-se configurados no caso em tela. Ante o
exposto, com fulcro do art. 273 do CPC, antecipo os
efeitos da tutela, a fim de exonerar E. J. de S. da
prestação alimentícia que presta em favor de sua filha R.
T. de S.. Excluo do pólo ativo da demanda a Sra. M. A.
T., devendo a Secretaria Judiciária proceder aos ajustes
necessários junto ao SAJ. Intime-se a parte autora para
que, no prazo de 10 (dez) dias e sob pena de extinção e
arquivamento, reúna aos autos comprovante de
recolhimento das custas processuais, tendo em vista que
o boleto bancário de fl. 13 é relativo a um pedido de
desarquivamento de autos. Cumprida a diligência, cite-se
a parte requerida para, no prazo de 15 (quinze) dias,
querendo, apresentar resposta à ação, com as
advertências legais. Sem recurso, expeçam-se os ofícios
e documentos cabíveis. Publique-se. Intimem-se.
(43) Processo nº 002.09.003217-0 - Separação Litigiosa /
Lei Especial
Requerente: S. G. F. DA S.
Advogado: Possidônio José Rodrigues dos Santos, OAB
002.014/RN
Requerido: J. F. DA S.
Decisão: Vistos etc... Recebo a inicial por preencher os
requisitos legais. Tratando-se de ação sobre o estado de
pessoas, o feito deve tramitar em segredo de justiça (art.
155, caput, inc. II, do CPC). Defiro os benefícios da
assistência judiciária, nos termos do disposto no art. 4º,
caput e § 1º, da Lei 1.060, de 5 de fevereiro de 1950.
Reservo-me ao direito de apreciar o pleito de alimentos
provisórios após a formação do contraditório. Cite-se a
parte requerida para, no prazo de 15 (quinze) dias,
querendo, apresentar resposta à ação, com as
advertências legais. Publique-se. Intimem-se.
(44) Processo nº 002.09.003218-9 - arquivamento, realizem as seguintes diligências: a) digam
Dissolução/Reconhecimento de União Estável / Ordinário
Requerente: I. D. de P.
Advogado: Valeriano Alves da Silva Filho ( Assembléia
Legislativa), OAB 1.520/RN
Requerido: C. R. V. S.
Despacho: Vistos, etc. Tratando-se de ação sobre o
estado de pessoas, o feito deve tramitar em segredo de
justiça (art. 155, caput, inc. II, do CPC). Defiro os
benefícios da assistência judiciária, nos termos do
disposto no art. 4º, caput e § 1º, da Lei 1.060, de 5 de
fevereiro de 1950. Intime-se a parte autora, através de
seu advogado, para que, no prazo de 10 (dez) dias, sob
pena de extinção e arquivamento do feito: a) emende a
inicial a fim de ajustar o pólo passivo da demanda,
promovendo a(s) citação(ões) necessárias, dele fazendo
constar o(s) nome(s) do(a)(s) eventual(is) herdeiro(a)(s)
do falecido (e não o espólio); e b) qualifique o falecido,
declinando o seu estado civil e, se casado for, promova a
citação da eventual esposa/herdeira. Cumpridas as
diligências, conclusos os autos. Publique-se. Intimem-se.
(45) Processo nº 002.09.003247-2 - Investigação de
Paternidade/Maternidade c/c Alimentos / Família
Requerente: K. V. C. S.
00530111
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Secretaria Vara / 2ª Vara da Família / Fórum - Varela Barca / Comarca - Natal
Advogada: Virgínia Lúcia de Sousa - Assistência
Judiciária da OAB, OAB 004.045/RN
Requerido: J. de S. V.
Despacho: Vistos, etc. Tratando-se de ação sobre
filiação, o feito deve tramitar em segredo de justiça (art.
155, caput, inc. II, do CPC). Defiro os benefícios da
assistência judiciária, nos termos do disposto no art. 4º,
caput e § 1º, da Lei 1.060, de 5 de fevereiro de 1950.
Intime-se a parte autora, através de sua advogada, para
que, no prazo de 10 (dez) dias e sob pena de extinção e
arquivamento, atribua valor à causa (art. 282, V, do CPC).
Cumprida a diligência, cite-se a parte requerida para, no
prazo de 15 (quinze) dias, querendo, apresentar resposta
à ação, com as advertências legais. Publique-se.
Intimem-se.
(46) Processo nº 002.09.003250-2 - Divórcio Consensual
/ Especial de Jurisdição Voluntária
Requerente: R. N. do N. e outro
Advogada: Lígia Anderson da Silva Costa -UNP, OAB
6491/RN
Despacho: Vistos etc... Tratando-se de ação sobre o
estado de pessoas, o feito deve tramitar em segredo de
justiça (art. 155, caput, inc. II, do CPC). Defiro os
benefícios da assistência judiciária, nos termos do
disposto no art. 4º, caput e § 1º, da Lei 1.060, de 5 de
fevereiro de 1950. Dê-se vista ao Ministério público.
Publique-se. Intimem-se.
(47) Processo nº 002.09.003252-9 - Acordo de
Alimentos/Revisão/Exoneração / Lei Especial
Requerente: L. B. de L. e outro
Def. Púb.: Felipe Pereira - Defensor Público, OAB N/C
Despacho: Vistos etc... Tratando-se de acordo de
alimentos, o feito deve tramitar em segredo de justiça
(art. 155, caput, inc. II, do CPC). Intimem-se os autores,
através de seu defensor, para que, no prazo de 10 (dez)
dias, contados em dobro, e sob pena de extinção e
se desejam usufruir do benefício da assistência judiciária
gratuita ou juntem comprovante de pagamento das
custas processuais; b) reúnam aos autos cópias da
sentença que fixou ou homologou os alimentos e da
certidão de nascimento do menor alimentando; c)
reconheçam em cartório as respectivas firmas das
assinaturas apostas no acordo de fl. 03; d) apontem o
valor da causa (art. 282, V, do CPC); e e) indiquem os
meios com os quais desejam provar a verdade dos fatos
articulados na inicial (art. 282, VI, do CPC). Cumpridas as
diligências, dê-se vista ao Ministério público. Publique-se
e intime-se.
(48) Processo nº 002.09.003288-0 -
Dissolução/Reconhecimento de União Estável / Ordinário
Requerente: D. K. S. de B. e outros
Advogada: Déborah Leite da Silva - UERN, OAB
6874BRN
Requerido: V. A. L. de B. e outros
Decisão: Vistos etc... Recebo a inicial por preencher os
requisitos legais. Tratando-se de
reconhecimento/dissolução de união estável c/c
alimentos, o feito deve tramitar em segredo de justiça
(art. 155, caput, inc. II, do CPC). Defiro os benefícios da
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 576
Tribunal de Justiça do RN - DJe
assistência judiciária, nos termos do disposto no art. 4º,
caput e § 1º, da Lei 1.060, de 5 de fevereiro de 1950.
Comprovado o vínculo de parentesco, em favor dos
menores requerentes, decreto alimentos provisórios na
ordem de 75% (setenta e cinco por cento) sobre o salário
mínimo vigente, para pagamento pelo genitor requerido
até o dia 30 (trinta) de cada mês, mediante depósito em
conta bancária de titularidade da genitora do menor, cuja
abertura desde já determino. Excluo do pólo passivo da
lide C. A. B. L. de B. e E. B. L. de B., avós paternos do
alimentandos, por ausente uma das condições da ação
em relação a estes, qual seja, o interesse processual na
modalidade necessidade, porquanto ainda não
configurada a impossibilidade de o genitor dos menores
prestar alimentos aos seus filhos, situação esta
imprescindível para que os avós figurem como
alimentantes. Cite-se a parte requerida para, no prazo de
15 (quinze) dias, querendo, apresentar resposta à ação,
com as advertências legais. Publique-se. Intimem-se.
(49) Processo nº 002.09.003293-6 - Conversão de
Separação Judicial em Divórcio (não consensual) / Lei
Especial
Requerente: S. M. L. de A.
Advogada: Maria das Graças Gurgel de Faria Diniz, OAB
1156/RN
Requerido: R. A. dos S. A.
Despacho: Vistos.... Tratando-se de ação sobre o estado
de pessoas, o feito deve tramitar em segredo de justiça
(art. 155, caput, inc. II, do CPC). Defiro os benefícios da
assistência judiciária, nos termos do disposto no art. 4º,
caput e § 1º, da Lei 1.060, de 5 de fevereiro de 1950.
Intime-se a parte autora, por sua advogada, para, no
prazo de 10 (dez) dias, emendar a inicial, observando o
disposto no art. 282, V, do CPC. Cumprida a diligência,
cite-se a parte requerida para, no prazo de 15 (quinze)
dias, querendo, apresentar resposta à ação, com as
advertências legais. Publique-se.
(50) Processo nº 002.09.003295-2 - Acordo de
Alimentos/Revisão/Exoneração / Lei Especial
Requerente: A. D. M. DA S. e outro
Advogada: Liana Maia de Oliveira, OAB 4.373RN
Despacho: Vistos etc... Tratando-se de acordo de
alimentos, o feito deve tramitar em segredo de justiça
(art. 155, caput, inc. II, do CPC). Defiro os benefícios da
assistência judiciária, nos termos do disposto no art. 4º,
caput e § 1º, da Lei 1.060, de 5 de fevereiro de 1950.
Dê-se vista ao Ministério Público. Publique-se.
Intimem-se.
(51) Processo nº 002.09.003300-2 - advogada, para que, no prazo de 10 (dez) dias e sob
Dissolução/Reconhecimento de União Estável / Ordinário
Requerente: F. A. de M. e outro
Advogada: Claudia Vechi Torres, OAB 19807/DF
Requerido: T. E. R. do N.
Decisão: Vistos etc... Recebo a inicial por preencher os
requisitos legais. Tratando-se de
reconhecimento/dissolução de união estável c/c
alimentos, o feito deve tramitar em segredo de justiça
(art. 155, caput, inc. II, do CPC). Defiro os benefícios da
assistência judiciária, nos termos do disposto no art. 4º,
caput e § 1º, da Lei 1.060, de 5 de fevereiro de 1950.
00530111
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Secretaria Vara / 2ª Vara da Família / Fórum - Varela Barca / Comarca - Natal
Comprovado o vínculo de parentesco (fl.13), em favor do
menor requerente, decreto alimentos provisórios na
ordem de 15% (quinze por cento) sobre o salário mínimo
vigente, para pagamento pelo genitor requerido até o dia
10 (dez) de cada mês, mediante depósito em conta
bancária de titularidade da genitora do menor, cuja
abertura desde já determino. Cite-se a parte requerida
para, no prazo de 15 (quinze) dias, querendo, apresentar
resposta à ação, com as advertências legais.
Publique-se. Intimem-se.
(52) Processo nº 002.09.003301-0 - Alimentos/Oferta de
Alimentos / Lei Especial
Requerente: A. B. P. de S. e S.
Advogada: Claudia Vechi Torres, OAB 19807/DF
Requerido: P. C. DA S.
Decisão: Vistos etc... Recebo a inicial por preencher os
requisitos legais. Tratando-se de ação de alimentos, o
feito deve tramitar em segredo de justiça (art. 155, caput,
inc. II, do CPC). Defiro os benefícios da assistência
judiciária, nos termos do disposto no art. 4º, caput e § 1º,
da Lei 1.060, de 5 de fevereiro de 1950. Comprovado o
vínculo de parentesco entre as partes (fl. 06), em favor da
menor requerente, decreto alimentos provisórios na
ordem de 15% (quinze por cento) sobre o salário mínimo
vigente, para pagamento pelo genitor requerido até o dia
05 (cinco) de cada mês, diretamente à representante
legal da menor mediante depósito em conta bancária
indicada na exordial. Designo audiência de estilo para a
data de 26 de abril de 2010, pelas 10:00 horas, neste
FDZN. Cite-se e intimem-se as partes para
comparecerem à audiência, quando deverão se achar
acompanhadas de seus advogados e testemunhas,
independentemente de prévio depósito de rol. Advirta-se
que a ausência da parte autora importará em extinção e
arquivamento do feito e a da parte ré em confissão e
revelia. Na audiência, querendo, poderá a parte ré
contestar, desde que o faça por meio de advogado,
passando-se, em seguida, à oitiva de testemunhas.
Publique-se e intimem-se.
(53) Processo nº 002.09.003302-9 - Divórcio Consensual
/ Especial de Jurisdição Voluntária
Requerente: O. de C. A. e outro
Advogada: Claudia Vechi Torres, OAB 19807/DF
Despacho: Vistos etc... Tratando-se de ação sobre o
estado de pessoas, o feito deve tramitar em segredo de
justiça (art. 155, caput, inc. II, do CPC). Defiro os
benefícios da assistência judiciária, nos termos do
disposto no art. 4º, caput e § 1º, da Lei 1.060, de 5 de
fevereiro de 1950. Intimem-se os autores, através de sua
pena de extinção e arquivamento, insiram cláusula no
acordo pertinente à guarda e visitas da filha menor. Em
igual prazo, acostem declarações de pelo menos 2 (duas)
testemunhas, com as respectivas firmas reconhecidas,
indicando os nomes completos destas, RG e CPF, para
fins de comprovação do período de separação fática do
casal, se há bens a partilhar e se do matrimônio adveio
filhos e, em caso positivo, se estes são menores ou
maiores e capazes. Ressalte-se que tais declarações
devem vir acompanhadas de afirmação de sua
veracidade, sob as penas da lei, e que foram prestadas
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 577
Tribunal de Justiça do RN - DJe
livre de interesse na causa, sem a presença de dolo,
coação ou impedimento legal que impossibilite a
testemunha de atuar nesta qualidade no feito. Cumpridas
as diligências, dê-se vista ao Ministério Público.
Publique-se. Intimem-se.
(54) Processo nº 002.09.003303-7 - Exoneração de
Alimentos / Ordinário
Requerente: N. R. de B.
Advogado: Eriberto da Costa Neves, OAB 640A/RN
Requerida: N. C. de M. B.
Despacho: Vistos.... Tratando-se de ação de exoneração
de alimentos, o feito deve tramitar em segredo de justiça
(art. 155, caput, inc. II, do CPC). Defiro os benefícios da
assistência judiciária, nos termos do disposto no art. 4º,
caput e § 1º, da Lei 1.060, de 5 de fevereiro de 1950.
Intime-se o requerente, através de seu advogado, para
que, no prazo de 10 (dez) dias e sob pena de extinção e
arquivamento, indique o endereço completo da parte ré
(art. 282, II, do CPC), bem como esclareça se há ou não
uma segunda requerida. Em igual prazo e sob as
mesmas penas, reúna aos autos cópia de sentença que
fixou os alimentos que se almeja exonerar através desta
ação. Cumpridas as diligências, voltem os autos
conclusos, com urgência. Publique-se. Intimem-se.
(55) Processo nº 002.09.003306-1 - Guarda / Família
Requerente: G. P. DA C.
Advogado: João Braz de Araújo , OAB 003.345/RN
Requerido: F. de A. de L. e outro
Despacho: Vistos, etc. Oficie-se ao Setor Psicossocial
informando-o que o presente feito teve sua competência
deslocada da 2ª Vara de Cível da Comarca de Caicó/RN
para a 2ª Vara de Família da Zona Norte de Natal/RN,
devendo, doravante, as comunicações pertinentes serem
encaminhadas para este juízo, bem como, solicitando a
remessa do laudo referente ao estudo social do caso com
a máxima brevidade, na medida em que o processo é
afeto à Meta 2 do CNJ. Cumpra-se.
(56) Processo nº 002.09.003310-0 - Alimentos/Oferta de
Alimentos / Lei Especial
Requerente: R. C. DA S.
Advogada: Liana Maia de Oliveira, OAB 4.373RN
Requerido: J. S. DA S.
Decisão: Vistos etc... Recebo a inicial por preencher os
requisitos legais. Tratando-se de ação de alimentos, o
feito deve tramitar em segredo de justiça (art. 155, caput,
inc. II, do CPC). Defiro os benefícios da assistência
judiciária, nos termos do disposto no art. 4º, caput e § 1º,
da Lei 1.060, de 5 de fevereiro de 1950. Comprovado o
vínculo de parentesco entre as partes (fl. 10), em favor da
menor requerente, decreto alimentos provisórios na
ordem de 15% (quinze por cento) sobre o salário mínimo
vigente, para pagamento pelo genitor requerido até o dia
10 (dez) de cada mês, diretamente à genitora da menor
mediante depósito em conta bancária, cuja abertura
desde já determino, de titularidade da representante legal
da infante . Designo audiência de estilo para a data de 26
de abril de 2010, pelas 10:30 horas, neste FDZN. Cite-se
e intimem-se as partes para comparecerem à audiência,
quando deverão se achar acompanhadas de seus
advogados e testemunhas, independentemente de prévio
00530111
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Secretaria Vara / 2ª Vara da Família / Fórum - Varela Barca / Comarca - Natal
depósito de rol. Advirta-se que a ausência da parte autora
importará em extinção e arquivamento do feito e a da
parte ré em confissão e revelia. Na audiência, querendo,
poderá a parte ré contestar, desde que o faça por meio
de advogado, passando-se, em seguida, à oitiva de
testemunhas. Publique-se e intimem-se.
(57) Processo nº 002.09.003312-6 - Exoneração de
Alimentos / Ordinário
Requerente: G. F. DA S.
Advogado: José Ricardo Miranda de Paulo, OAB
5091/RN
Requerido: G. F. DA S. J.
Despacho: Vistos.... Tratando-se de ação de exoneração
de alimentos, o feito deve tramitar em segredo de justiça
(art. 155, caput, inc. II, do CPC). Defiro os benefícios da
assistência judiciária, nos termos do disposto no art. 4º,
caput e § 1º, da Lei 1.060, de 5 de fevereiro de 1950.
Intime-se o requerente, através de seu advogado, para
que, no prazo de 20 (vinte) dias e sob pena de extinção e
arquivamento, reúna aos autos cópia da sentença que
fixou os alimentos a que se busca exonerar através da
presente ação. Cumprida a diligência, voltem os autos
conclusos, com urgência. Publique-se. Intimem-se.
(58) Processo nº 002.09.003314-2 - Separação Litigiosa /
Lei Especial
Requerente: R. F. DA S.
Advogado: Jorge Luiz Teixeira Guimarães , OAB
3.826/RN
Requerido: R. G. D.
Despacho: Vistos, etc. Tratando-se de ação sobre o
estado de pessoas, o feito deve tramitar em segredo de
justiça (art. 155, caput, inc. II, do CPC). Defiro os
benefícios da assistência judiciária, nos termos do
disposto no art. 4º, caput e § 1º, da Lei 1.060, de 5 de
fevereiro de 1950. Intime-se a parte autora, através de
seu advogado, para que, no prazo de 10 (dez) dias,
emende a inicial a fim de incluir no pólo ativo da lide a
filha menor dos litigantes em favor de quem se pleiteiam
alimentos. Cumprida a diligência, voltem os autos
conclusos, com urgência. Publique-se. Intimem-se.
(59) Processo nº 002.09.003315-0 - Investigação de
Paternidade/Maternidade c/c Alimentos / Família
Requerente: M. K. DA S.
Advogado: Rychardson de Macêdo Bernardo, OAB
4.903/RN
Requerido: J. J. DA S.
Decisão: Vistos, etc. Tratando-se de ação sobre filiação,
o feito deve tramitar em segredo de justiça (art. 155,
caput, inc. II, do CPC). Defiro os benefícios da
assistência judiciária, nos termos do disposto no art. 4º,
caput e § 1º, da Lei 1.060, de 5 de fevereiro de 1950.
Indefiro o pedido de alimentos provisórios formulado pela
menor investigante, em face da ausência de prova
pré-constituída da existência de parentesco entre as
partes ou da obrigação alimentar. Cite-se o investigado
para apresentar resposta no prazo de 15 (quinze) dias,
sob pena de revelia, e intimem-se as partes desta
decisão. Publique-se. Intimem-se.
(60) Processo nº 002.09.003318-5 - Alimentos/Oferta de
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 578
Tribunal de Justiça do RN - DJe
Alimentos / Lei Especial
Requerente: E. K. P. do N.
Advogado: Rychardson de Macêdo Bernardo, OAB
4.903/RN
Requerido: J. D. N. de L.
Decisão: Vistos etc... Recebo a inicial por preencher os
requisitos legais. Tratando-se de ação de alimentos, o
feito deve tramitar em segredo de justiça (art. 155, caput,
inc. II, do CPC). Defiro os benefícios da assistência
judiciária, nos termos do disposto no art. 4º, caput e § 1º,
da Lei 1.060, de 5 de fevereiro de 1950. Intimem-se
advogados da parte autora, para que, no prazo de 10
(dez) dias e sob pena de extinção e arquivamento,
indique o endereço de sua constituinte. Comprovado o
vínculo de parentesco entre as partes (fl. 09), em favor da
menor requerente, decreto alimentos provisórios na
ordem de 15% (quinze por cento) sobre o salário mínimo
vigente, para pagamento pelo genitor requerido até o dia
05 (cinco) de cada mês, diretamente à genitora da menor
mediante depósito em conta bancária, cuja abertura
desde já determino, de titularidade da representante legal
da infante. Designo audiência de estilo para a data de 03
de maio 2010, pelas 09:00 horas, neste FDZN. Cite-se e
intimem-se as partes para comparecerem à audiência,
quando deverão se achar acompanhadas de seus
advogados e testemunhas, independentemente de prévio
depósito de rol. Advirta-se que a ausência da parte autora
importará em extinção e arquivamento do feito e a da
parte ré em confissão e revelia. Na audiência, querendo,
poderá a parte ré contestar, desde que o faça por meio
de advogado, passando-se, em seguida, à oitiva de
testemunhas. Publique-se e intimem-se.
(61) Processo nº 002.09.003324-0 - Execução de
Alimentos / Especial
Requerente: J. K. C. de O. e outro
Advogada: Géorgia Fernandes Rosas Brandão
Suassuna, OAB 004.012/RN
Requerido: J. F. de O.
Despacho: Vistos, etc. Tratando-se de execução de
alimentos, o feito deve tramitar em segredo de justiça
(art. 155, caput, inc. II, do CPC). Defiro os benefícios da
assistência judiciária, nos termos do disposto no art. 4º,
caput e § 1º, da Lei 1.060, de 5 de fevereiro de 1950.
Cite-se, o executado, na forma do artigo 733 do Código
de Processo Civil, para, em 03 (três) dias, pagar o valor
devido, provar que o fez ou justificar a impossibilidade de
fazê-lo, sob pena de ser-lhe decretada a prisão civil,
cientificando-o, ainda, de que, nos termos da Súmula nº
309, do STJ, a presente execução abrange as três
parcelas anteriores à propositura da ação, bem assim as
que se vencerem no curso da lide. Intime-se o executado,
no mesmo ato, que, doravante, os depósitos relativos à
pensão alimentícia deverão ser feitos na conta bancária
indicada à fl. 22 dos autos. Publique-se. Intimem-se.
(62) Processo nº 002.09.003325-8 - Execução de
Alimentos / Especial
Exequente: L. G. P. J. e outro
Def. Púb.: Felipe Pereira - Defensor Público, OAB N/C
Executado: L. G. P.
Despacho: Vistos, etc. Tratando-se de execução de
alimentos, o feito deve tramitar em segredo de justiça
00530111
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Secretaria Vara / 2ª Vara da Família / Fórum - Varela Barca / Comarca - Natal
(art. 155, caput, inc. II, do CPC). Defiro os benefícios da
assistência judiciária, nos termos do disposto no art. 4º,
caput e § 1º, da Lei 1.060, de 5 de fevereiro de 1950.
Intime-se a parte exequente, através da Defensoria
Pública, para que, no prazo de 10 (dez) dias contados em
dobro, reuna aos autos cópia do título executivo objeto da
demanda. Cumprida a diligência, cite-se, o executado, na
forma do artigo 733 do Código de Processo Civil, para,
em 03 (três) dias, pagar o valor devido, provar que o fez
ou justificar a impossibilidade de fazê-lo, sob pena de
ser-lhe decretada a prisão civil, cientificando-o, ainda, de
que, nos termos da Súmula nº 309, do STJ, a presente
execução abrange as três parcelas anteriores à
propositura da ação, bem assim as que se vencerem no
curso da lide. Publique-se. Intimem-se.
(63) Processo nº 002.09.003332-0 - Execução de
Alimentos / Especial
Exequente: P. E. N. DA C.
Advogada: Fátima Elena de Albuquerque Silva, OAB
003.450/RN
Executado: M. F. DA C.
Despacho: Vistos, etc. Tratando-se de execução de
alimentos, o feito deve tramitar em segredo de justiça
(art. 155, caput, inc. II, do CPC). Defiro os benefícios da
assistência judiciária, nos termos do disposto no art. 4º,
caput e § 1º, da Lei 1.060, de 5 de fevereiro de 1950.
Intime-se a parte exequente, através de seu advogado,
para que, no prazo de 10 (dez) dias, reuna aos autos
cópia da sentença proferida no processo nº
002.04.001467-5, bem ainda, memória de cálculo
observando os limites da súmula 309 do STJ. Após,
conclusos os autos. Publique-se. Intimem-se.
(64) Processo nº 002.09.003333-9 - Alimentos/Oferta de
Alimentos / Lei Especial
Requerente: L. E. B. de M. e outro
Advogada: Úrsula Bezerra e Silva, OAB 5.543/RN
Requerido: E. S. de M.
Decisão: Vistos etc... Recebo a inicial por preencher os
requisitos legais. Tratando-se de ação de alimentos, o
feito deve tramitar em segredo de justiça (art. 155, caput,
inc. II, do CPC). Defiro os benefícios da assistência
judiciária, nos termos do disposto no art. 4º, caput e § 1º,
da Lei 1.060, de 5 de fevereiro de 1950. Comprovado o
vínculo de parentesco entre as partes (fls. 12/13), em
favor das menores requerentes, decreto alimentos
provisórios na ordem de 30% (trinta por cento) sobre os
vencimentos e vantagens do genitor requerido, sendo
15% (quinze por cento) para cada filha, com incidência do
mesmo percentual sobre o décimo terceiro salário,
excluídos os descontos obrigatórios. Intimem-se as
autoras, através de sua advogada, para que, no prazo de
10 (dez) dias, indique o endereço completo do órgão
empregador do requerido, bem como a lotação deste,
para fins de repasse da pensão ora fixada. Cumprida a
diligência, oficie-se ao órgão empregador para que
proceda ao desconto e à retenção dos valores referentes
à pensão alimentícia, devendo os valores relativos à esta
serem repassados mediante depósito em conta bancária
indicada na exordial. Designo audiência de estilo para a
data de 26 de abril de 2010, pelas 11:00 horas, neste
FDZN. Cite-se e intimem-se as partes para
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 579
Tribunal de Justiça do RN - DJe
comparecerem à audiência, quando deverão se achar
acompanhadas de seus advogados e testemunhas,
independentemente de prévio depósito de rol. Advirta-se
que a ausência da parte autora importará em extinção e
arquivamento do feito e a da parte ré em confissão e
revelia. Na audiência, querendo, poderá a parte ré
contestar, desde que o faça por meio de advogado,
passando-se, em seguida, à oitiva de testemunhas.
Publique-se e intimem-se.
(65) Processo nº 002.09.003334-7 - Separação Litigiosa /
Lei Especial
Requerente: N. S. de A.
Advogado: George Arthur Fernandes Silveira, OAB
6516/RN
Requerido: W. P. DA S. M.
Despacho: Vistos, etc. Tratando-se de ação sobre o
estado de pessoas, o feito deve tramitar em segredo de
justiça (art. 155, caput, inc. II, do CPC). Defiro os
benefícios da assistência judiciária, nos termos do
disposto no art. 4º, caput e § 1º, da Lei 1.060, de 5 de
fevereiro de 1950. Intime-se a parte autora, através de
seu advogado, para que, no prazo de 10 (dez) dias,
emende a inicial a fim de incluir no pólo ativo da lide os
filhos menores dos litigantes em favor de quem se
pleiteiam alimentos. Em igual prazo, indique o endereço
completo do empregador do requerido. Deixo de apreciar
o pleito liminar de separação de corpos, porquanto este
deve ser manejado em ação autônoma, de natureza
cautelar. A Secretaria Judiciária, ajuste o nome da
requerente, conforme certidão de casamento de fl. 12.
Cumpridas as diligências, voltem os autos conclusos,
com urgência. Publique-se. Intimem-se.
(66) Processo nº 002.09.003336-3 - Nascimento/Casamento ou RG da Sra. O. M. da S., filha
Dissolução/Reconhecimento de União Estável / Ordinário
Requerente: M. de F. DA S.
Advogado: Araken Barbosa de Farias Filho, OAB
7.769/RN
Requerida: N. F. J.
Despacho: Vistos, etc. Tratando-se de ação sobre o
estado de pessoas, o feito deve tramitar em segredo de
justiça (art. 155, caput, inc. II, do CPC). Defiro os
benefícios da assistência judiciária, nos termos do
disposto no art. 4º, caput e § 1º, da Lei 1.060, de 5 de
fevereiro de 1950. Indefiro, neste momento, o pleito
liminar de suspensão do pagamento da pensão por morte
à esposa do de cujus, face a ausência de comprovação
dos requisitos legais para o deferimento da medida, qual
seja, a prova inequívoca da verossimilhança das
alegações (art. 273, caput, do Código de Processo Civil),
na medida em que a concessão do mencionado pedido
demanda instrução probatória. Intime-se a parte autora,
através de seu advogado, para que, no prazo de 10 (dez)
dias, sob pena de extinção e arquivamento do feito
informe quanto à existência de filho(s)/herdeiro(s) do
falecido, promovendo a sua citação, em caso positivo.
Cumprida a diligência, conclusos os autos. Publique-se.
Intimem-se.
(67) Processo nº 002.09.003338-0 - Acordo de
Alimentos/Revisão/Exoneração / Lei Especial
Requerente: J. C. de O. C.
00530111
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Secretaria Vara / 2ª Vara da Família / Fórum - Varela Barca / Comarca - Natal
Advogado: Gilberto Alves de Oliveira, OAB 002.606/RN
Requerida: H. M. de O. C.
Despacho: Vistos etc... Tratando-se de ação de acordo
de alimentos, o feito deve tramitar em segredo de justiça
(art. 155, caput, inc. II, do CPC). Defiro os benefícios da
assistência judiciária, nos termos do disposto no art. 4º,
caput e § 1º, da Lei 1.060, de 5 de fevereiro de 1950.
Intimem-se os autores, através de seu advogado, para
que, no prazo de 10 (dez) dias e sob pena de extinção e
arquivamento, emende a petição inicial: a) ajustando o
valor da causa (art. 259, VI, do CPC) e comprovando o
pagamento das custas processuais; b) observando o
disposto no art. 282, VI, do CPC; c) indicando o número
da conta bancária da acordante; e, por fim, d) apondo o
advogado das partes a sua assinatura na exordial.
Cumpridas as diligências, dê-se vista ao Ministério
Público. Publique-se. Intimem-se.
(68) Processo nº 002.09.003341-0 - Separação
Consensual / Especial de Jurisdição Voluntária
Requerente: O. M. DA S. e outro
Def. Púb.: Jeanne Karenina Santiago Bezerra - Defensora
Pública, OAB N/C
Despacho: Vistos etc... Tratando-se de ação sobre o
estado de pessoas, o feito deve tramitar em segredo de
justiça (art. 155, caput, inc. II, do CPC). Defiro os
benefícios da assistência judiciária, nos termos do
disposto no art. 4º, caput e § 1º, da Lei 1.060, de 5 de
fevereiro de 1950. Intimem-se os autores, através da
Defensoria Pública, para que, no prazo de 10 (dez) dias,
contados em dobro, sob pena de extinção e
arquivamento, reconheçam em cartório as respectivas
firmas suas das assinaturas que devem ser apostas na
inicial. Em igual prazo, reúnam aos autos Certidão de
do casal. Cumpridas as diligências, dê-se vista ao
Ministério Público. Publique-se. Intimem-se.
(69) Processo nº 002.09.003342-8 - Conversão de
Separação Judicial em Divórcio (não consensual) / Lei
Especial
Requerente: J. S. de L. G.
Def. Púb.: Jeanne Karenina Santiago Bezerra - Defensora
Pública, OAB N/C
Requerida: M. DA C. B. P.
Despacho: Vistos.... Recebo a inicial por preencher os
requisitos legais. Tratando-se de ação sobre o estado de
pessoas, o feito deve tramitar em segredo de justiça (art.
155, caput, inc. II, do CPC). Defiro os benefícios da
assistência judiciária, nos termos do disposto no art. 4º,
caput e § 1º, da Lei 1.060, de 5 de fevereiro de 1950.
Cite-se a parte requerida para, no prazo de 15 (quinze)
dias, querendo, apresentar resposta à ação, com as
advertências legais. Publique-se.
(70) Processo nº 002.09.003349-5 - Alimentos/Oferta de
Alimentos / Lei Especial
Requerente: D. DA S. S.
Advogada: Clarissa D'Oliveira Vidal -FAL, OAB 6937RN
Requerido: D. S. de L.
Decisão: Vistos etc... Recebo a inicial por preencher os
requisitos legais. Tratando-se de ação de alimentos, o
feito deve tramitar em segredo de justiça (art. 155, caput,
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 580
Tribunal de Justiça do RN - DJe
inc. II, do CPC). Defiro os benefícios da assistência
judiciária, nos termos do disposto no art. 4º, caput e § 1º,
da Lei 1.060, de 5 de fevereiro de 1950. Comprovado o
vínculo de parentesco entre as partes (fl. 10), em favor do
menor requerente, decreto alimentos provisórios na
ordem de 15% (quinze por cento) sobre os vencimentos e
vantagens do genitor requerido, com incidência do
mesmo percentual sobre o décimo terceiro salário,
excluídos os descontos obrigatórios, devendo o valor da
obrigação alimentícia ser repassado mediante depósito
em conta bancária, cuja abertura desde já determino, de
titularidade da representante legal do infante. Oficie-se ao
órgão empregador para que proceda, desde logo, ao
desconto e à retenção dos valores referentes à pensão
alimentícia ora fixada e, tão logo informados os dados
bancários da representante do menor, lhe sejam
repassados os valores retroativamente à data do
recebimento do ofício. Designo audiência de estilo para a
data de 26 de abril de 2010, pelas 14:30 horas, neste
FDZN. Cite-se e intimem-se as partes para
comparecerem à audiência, quando deverão se achar
acompanhadas de seus advogados e testemunhas,
independentemente de prévio depósito de rol. Advirta-se
que a ausência da parte autora importará em extinção e
arquivamento do feito e a da parte ré em confissão e
revelia. Na audiência, querendo, poderá a parte ré
contestar, desde que o faça por meio de advogado,
passando-se, em seguida, à oitiva de testemunhas.
Publique-se e intimem-se.
(71) Processo nº 002.09.003352-5 - Acordo de
Alimentos/Revisão/Exoneração / Lei Especial
Requerente: A. M. DA S. P. e outro
Advogado: Francisco das Chagas Estevam de Andrade,
OAB 002.506/RN
Despacho: Vistos.... Recebo a inicial por preencher os
requisitos legais. Tratando-se de ação de acordo de
alimentos, o feito deve tramitar em segredo de justiça
(art. 155, caput, inc. II, do CPC). Defiro os benefícios da
assistência judiciária, nos termos do disposto no art. 4º,
caput e § 1º, da Lei 1.060, de 5 de fevereiro de 1950.
Vista ao Ministério Público.
(72) Processo nº 002.09.003355-0 - Acordo de
Alimentos/Revisão/Exoneração / Lei Especial
Requerente: C. G. DA S. e outro
Advogada: Nádia Maria Calixto de Carvalho, OAB
6896-B/RN
Despacho: Vistos.... Recebo a inicial por preencher os
requisitos legais. Tratando-se de ação de acordo de
alimentos, o feito deve tramitar em segredo de justiça
(art. 155, caput, inc. II, do CPC). Defiro os benefícios da
assistência judiciária, nos termos do disposto no art. 4º,
caput e § 1º, da Lei 1.060, de 5 de fevereiro de 1950.
Vista ao Ministério Público.
(73) Processo nº 002.09.003357-6 - Execução de
Alimentos / Especial
Requerente: A. R. D. L.
Advogada: Rafaella Iliana Alves Arcila Correia, OAB
4.980/RN
Requerido: A. L. S.
Despacho: Vistos, etc. Tratando-se de execução de
00530111
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Secretaria Vara / 2ª Vara da Família / Fórum - Varela Barca / Comarca - Natal
alimentos, o feito deve tramitar em segredo de justiça
(art. 155, caput, inc. II, do CPC). Defiro os benefícios da
assistência judiciária, nos termos do disposto no art. 4º,
caput e § 1º, da Lei 1.060, de 5 de fevereiro de 1950.
Cite-se, o executado, na forma do artigo 733 do Código
de Processo Civil, para, em 03 (três) dias, pagar o valor
devido, provar que o fez ou justificar a impossibilidade de
fazê-lo, sob pena de ser-lhe decretada a prisão civil,
cientificando-o, ainda, de que, nos termos da Súmula nº
309, do STJ, a presente execução abrange as três
parcelas anteriores à propositura da ação, bem assim as
que se vencerem no curso da lide. Intime-se o executado,
no mesmo ato, para que, doravante, proceda aos
depósitos referentes à pensão alimentícia na conta
bancária declinada à fl. 04 dos autos. Publique-se.
Intimem-se.
(74) Processo nº 002.09.003367-3 - Separação
Consensual / Especial de Jurisdição Voluntária
Requerente: A. R. L. P. e outro
Advogado: Amilcar Varo Lopes de Gois Melo, OAB
002.114/RN
Despacho: Vistos etc... Tratando-se de ação sobre o
estado de pessoas, o feito deve tramitar em segredo de
justiça (art. 155, caput, inc. II, do CPC). Defiro os
benefícios da assistência judiciária, nos termos do
disposto no art. 4º, caput e § 1º, da Lei 1.060, de 5 de
fevereiro de 1950. Intimem-se os autores, através de seu
advogado, para que, no prazo de 10 (dez) dias e sob
pena de extinção e arquivamento, insiram cláusula no
acordo pertinente aos alimentos em favor dos filhos
menores. Em igual prazo, reúnam aos autos cópia de
seus documentos de identificação (RG e CPF) e indique
o CEP do endereço das partes (Resolução 054/08 do
TJRN). Cumpridas as diligências, dê-se vista ao
Ministério Público. Publique-se. Intimem-se.
(75) Processo nº 002.09.003368-1 - Alimentos/Oferta de
Alimentos / Lei Especial
Requerente: I. V. M. R. e outro
Advogada: Hadmila Lane Mota Felipe, OAB 7958/RN
Requerido: M. DA S. R.
Decisão: Vistos etc... Recebo a inicial por preencher os
requisitos legais. Tratando-se de ação de alimentos, o
feito deve tramitar em segredo de justiça (art. 155, caput,
inc. II, do CPC). Defiro os benefícios da assistência
judiciária, nos termos do disposto no art. 4º, caput e § 1º,
da Lei 1.060, de 5 de fevereiro de 1950. Comprovado o
vínculo de parentesco entre as partes (fls. 11/12), em
favor dos menores requerentes, decreto alimentos
provisórios na ordem de 30% (trinta por cento) sobre o
salário mínimo vigente, sendo 15% (quinze por cento
para cada filho), para pagamento pelo genitor requerido
até o dia 05 (cinco) de cada mês, diretamente à genitora
dos menores mediante contra-recibo. Designo audiência
de estilo para a data de 26 de abril de 2010, pelas 15:00
horas, neste FDZN. Cite-se e intimem-se as partes para
comparecerem à audiência, quando deverão se achar
acompanhadas de seus advogados e testemunhas,
independentemente de prévio depósito de rol. Advirta-se
que a ausência da parte autora importará em extinção e
arquivamento do feito e a da parte ré em confissão e
revelia. Na audiência, querendo, poderá a parte ré
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 581
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contestar, desde que o faça por meio de advogado,
passando-se, em seguida, à oitiva de testemunhas.
Publique-se e intimem-se.
(76) Processo nº 002.09.003376-2 - Alimentos/Oferta de
Alimentos / Lei Especial
Requerente: D. S. S. de O. e outro
Advogado: Possidônio José Rodrigues dos Santos, OAB
002.014/RN
Requerido: L. L. de O.
Decisão: Vistos etc... Recebo a inicial por preencher os
requisitos legais. Tratando-se de ação de alimentos, o
feito deve tramitar em segredo de justiça (art. 155, caput,
inc. II, do CPC). Defiro os benefícios da assistência
judiciária, nos termos do disposto no art. 4º, caput e § 1º,
da Lei 1.060, de 5 de fevereiro de 1950. Comprovado o
vínculo de parentesco entre as partes (fls. 08/09), em
favor dos menores requerentes, decreto alimentos
provisórios na ordem de 30% (trinta por cento) sobre os
vencimentos e vantagens do genitor requerido, sendo
15% (quinze por cento) para cada filho, com incidência do
mesmo percentual sobre o décimo terceiro salário,
excluídos os descontos obrigatórios, a serem depositados
em conta bancária indicada na exordial. Intimem-se os
autores, através de seu advogado, para que, no prazo de
10 (dez) dias, indique qual o órgão empregador do
requerido e o seu respectivo endereço, para fins de
repasse da pensão ora fixada. Cumprida a diligência,
oficie-se ao empregador para que proceda desde logo à
implantação do desconto em folha de pagamento e
retenha os valores devido. Designo audiência de estilo
para a data de 26 de abril de 2010, pelas 15:30 horas,
neste FDZN. Cite-se e intimem-se as partes para
comparecerem à audiência, quando deverão se achar
acompanhadas de seus advogados e testemunhas,
independentemente de prévio depósito de rol. Advirta-se
que a ausência da parte autora importará em extinção e
arquivamento do feito e a da parte ré em confissão e
revelia. Na audiência, querendo, poderá a parte ré
contestar, desde que o faça por meio de advogado,
passando-se, em seguida, à oitiva de testemunhas.
Publique-se e intimem-se.
(77) Processo nº 002.09.003385-1 - Separação Litigiosa /
Lei Especial
Requerente: C. H. C. de M.
Advogada: Catarina Maia Varela, OAB 6686/RN
Requerida: T. M. L. A.
Despacho: Vistos, etc. Tratando-se de ação sobre o
estado de pessoas, o feito deve tramitar em segredo de
justiça (art. 155, caput, inc. II, do CPC). Defiro os
benefícios da assistência judiciária, nos termos do
disposto no art. 4º, caput e § 1º, da Lei 1.060, de 5 de
fevereiro de 1950. Intime-se a parte autora, através de
sua advogada, para que, no prazo de 10 (dez) dias,
emende a inicial a fim de incluir no pólo ativo da lide os
filhos menores dos litigantes em favor de quem se
pleiteiam alimentos. Cumprida a diligência, voltem os
autos conclusos, com urgência. Publique-se. Intimem-se.
(78) Processo nº 002.09.003386-0 - Conversão de
Separação Judicial em Divórcio (consensual) / Especial
de Jurisdição Voluntária
00530111
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Secretaria Vara / 2ª Vara da Família / Fórum - Varela Barca / Comarca - Natal
Requerente: L. E. G. dos S. N. e outro
Advogada: Roberta Cabral Medeiros (UnP), OAB
003.651/RN
Despacho: Vistos etc... Tratando-se de ação sobre o
estado de pessoas, o feito deve tramitar em segredo de
justiça (art. 155, caput, inc. II, do CPC). Defiro os
benefícios da assistência judiciária, nos termos do
disposto no art. 4º, caput e § 1º, da Lei 1.060, de 5 de
fevereiro de 1950. Apensem-se os presentes autos aos
de nº 002.08.001156-1. Após, dê-se vista ao Ministério
Público. Publique-se. Intimem-se.
(79) Processo nº 002.09.003389-4 -
Dissolução/Reconhecimento de União Estável / Ordinário
Requerente: L. S. B.
Advogado: Jonas Soares de Andrade - UNP, OAB
1578/RN
Requerido: P. F. de L.
Decisão: Vistos.... Recebo a inicial por preencher os
requisitos legais. Tratando-se de ação de
reconhecimento/dissolução de união estável, o feito deve
tramitar em segredo de justiça (art. 155, caput, inc. II, do
CPC). Defiro os benefícios da assistência judiciária, nos
termos do disposto no art. 4º, caput e § 1º, da Lei 1.060,
de 5 de fevereiro de 1950. Indefiro, neste momento, o
pleito de alimentos provisórios por não vislumbrar um dos
requisitos para a concessão da medida, qual seja, a
prova inequívoca da verossimilhança das alegações (art.
273, caput, do Código de Processo Civil), mormente no
que tange a ausência de comprovação de vínculo
conjugal entre os litigantes. Cite-se a parte requerida
para, no prazo de 15 (quinze) dias, querendo, apresentar
resposta à ação, com as advertências legais.
Publique-se.
(80) Processo nº 002.09.003392-4 - Divórcio Consensual
/ Especial de Jurisdição Voluntária
Requerente: P. F. C. DA S. e outro
Advogado: Raimundo Alves de Souza Júnior (UNP), OAB
001.609/RN
Despacho: Vistos etc... Tratando-se de ação sobre o
estado de pessoas, o feito deve tramitar em segredo de
justiça (art. 155, caput, inc. II, do CPC). Defiro os
benefícios da assistência judiciária, nos termos do
disposto no art. 4º, caput e § 1º, da Lei 1.060, de 5 de
fevereiro de 1950. Intimem-se os autores, através de seu
advogado, para que, no prazo de 10 (dez) dias e sob
pena de extinção e arquivamento, reúnam aos autos
cópia da sentença do processo nº 001.07.210396-6 (a fim
de se verificar disciplinamento da guarda, visitas e
alimentos dos menores) ou insiram cláusula no acordo
pertinente aos alimentos, guarda e visitas dos menores.
Em igual prazo, acostem declarações de pelo menos 2
(duas) testemunhas, com as respectivas firmas
reconhecidas, indicando os nomes completos destas, RG
e CPF, para fins de comprovação do período de
separação fática do casal, se há bens a partilhar e se do
matrimônio adveio filhos e, em caso positivo, se estes
são menores ou maiores e capazes. Ressalte-se que tais
declarações devem vir acompanhadas de afirmação de
sua veracidade, sob as penas da lei, e que foram
prestadas livre de interesse na causa, sem a presença de
dolo, coação ou impedimento legal que impossibilite a
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 582
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testemunha de atuar nesta qualidade no feito. Cumpridas
as diligências, dê-se vista ao Ministério Público.
Publique-se. Intimem-se.
(81) Processo nº 002.09.003396-7 - Alimentos/Oferta de
Alimentos / Lei Especial
Requerente: P. G. F. S. e outro
Def. Púb.: Cláudia Carvalho Queiroz - Defensora Pública,
OAB N/C
Requerido: F. W. S.
Decisão: Vistos etc... Recebo a inicial por preencher os
requisitos legais. Tratando-se de ação de alimentos, o
feito deve tramitar em segredo de justiça (art. 155, caput,
inc. II, do CPC). Defiro os benefícios da assistência
judiciária, nos termos do disposto no art. 4º, caput e § 1º,
da Lei 1.060, de 5 de fevereiro de 1950. Comprovado o
vínculo de parentesco entre as partes (fls. 10/11), em
favor dos menores requerentes, decreto alimentos
provisórios na ordem de 30% (trinta por cento) sobre os
vencimentos e vantagens do genitor requerido, sendo
15% (quinze por cento) para cada filho, com incidência do
mesmo percentual sobre o décimo terceiro salário,
excluídos os descontos obrigatórios, a serem depositados
em conta bancária , cuja abertura já determino, de
titularidade da representante legal dos infantes.
Intimem-se os autores, através de sua defensora, para
que, no prazo de 10 (dez) dias, contados em dobro,
indique qual o órgão empregador do requerido para fins
de repasse da pensão ora fixada. Cumprida a diligência,
oficie-se ao empregador para que proceda desde logo à
implantação do desconto em folha de pagamento e
retenha os valores devido. Designo audiência de estilo
para a data de 26 de abril de 2010, pelas 16:00 horas,
neste FDZN. Cite-se e intimem-se as partes para
comparecerem à audiência, quando deverão se achar
acompanhadas de seus advogados e testemunhas,
independentemente de prévio depósito de rol. Advirta-se
que a ausência da parte autora importará em extinção e
arquivamento do feito e a da parte ré em confissão e
revelia. Na audiência, querendo, poderá a parte ré
contestar, desde que o faça por meio de advogado,
passando-se, em seguida, à oitiva de testemunhas.
Publique-se e intimem-se.
(82) Processo nº 002.09.003398-3 - Investigação de
Paternidade/Maternidade c/c Alimentos / Família
Requerente: V. L. DA C.
Def. Púb.: Fabrício C Gomes Gaudêncio, OAB N/C
Requerido: R. de F.
Decisão: Vistos, etc. Tratando-se de ação sobre filiação,
o feito deve tramitar em segredo de justiça (art. 155,
caput, inc. II, do CPC). Defiro os benefícios da
assistência judiciária, nos termos do disposto no art. 4º,
caput e § 1º, da Lei 1.060, de 5 de fevereiro de 1950.
Indefiro o pedido de alimentos provisórios formulado pela
menor investigante, em face da ausência de prova
pré-constituída da existência de parentesco entre as
partes ou da obrigação alimentar. Cite-se o investigado
para apresentar resposta no prazo de 15 (quinze) dias,
sob pena de revelia, e intimem-se as partes desta
decisão. Publique-se. Intimem-se.
(83) Processo nº 002.09.003400-9 - Claudia Vechi Torres (OAB 653-A RN) - 1
00530111
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Secretaria Vara / 2ª Vara da Família / Fórum - Varela Barca / Comarca - Natal
Dissolução/Reconhecimento de União Estável / Ordinário
Requerente: T. S. F.
Def. Púb.: Jeanne Karenina Santiago Bezerra - Defensora
Pública, OAB N/C
Requerido: F. das C. N. D.
Despacho: Vistos, etc. Tratando-se de ação de
reconhecimento/dissolução de união estável, o feito deve
tramitar em segredo de justiça (art. 155, caput, inc. II, do
CPC). Defiro os benefícios da assistência judiciária, nos
termos do disposto no art. 4º, caput e § 1º, da Lei 1.060,
de 5 de fevereiro de 1950. Intime-se a parte autora,
através de sua advogada, para que, no prazo de 10 (dez)
dias, emende a inicial a fim de incluir no pólo ativo da lide
o filho menor dos litigantes em favor de quem se
pleiteiam alimentos. Cumprida a diligência, voltem os
autos conclusos, com urgência. Publique-se. Intimem-se.
(84) Processo nº 002.09.003405-0 - Separação
Consensual / Especial de Jurisdição Voluntária
Requerente: F. L. S. G. e outro
Advogada: Lilian Fernandes Macário Nunes, OAB
4556RN
Despacho: Vistos etc... Tratando-se de ação sobre o
estado de pessoas, o feito deve tramitar em segredo de
justiça (art. 155, caput, inc. II, do CPC). Defiro os
benefícios da assistência judiciária, nos termos do
disposto no art. 4º, caput e § 1º, da Lei 1.060, de 5 de
fevereiro de 1950. Dê-se vista ao Ministério Público.
Publique-se. Intimem-se.
(85) Processo nº 002.09.003407-6 -
Dissolução/Reconhecimento de União Estável / Ordinário
Requerente: A. M.
Advogada: Lilian Fernandes Macário Nunes, OAB
4556RN
Requerido: E. O. G.
Despacho: Vistos, etc. Tratando-se de ação de
dissolução/reconhecimento de união estável, o feito deve
tramitar em segredo de justiça (art. 155, caput, inc. II, do
CPC). Defiro os benefícios da assistência judiciária, nos
termos do disposto no art. 4º, caput e § 1º, da Lei 1.060,
de 5 de fevereiro de 1950. Intime-se a parte autora,
através de sua advogada, para que, no prazo de 10 (dez)
dias, emende a inicial a fim de incluir no pólo ativo da lide
o filho menor dos litigantes em favor de quem se
pleiteiam alimentos. Em igual prazo, reúna aos autos
documento comprobatório da propriedade do imóvel
descrito na inicial, alegadamente adquirido pelos
litigantes. Cumpridas as diligências, voltem os autos
conclusos, com urgência. Publique-se. Intimem-se.
Relação de Advogados
Amilcar Varo Lopes de Gois Melo (OAB 002.114/RN) - 74
Araken Barbosa de Farias Filho (OAB 7.769/RN) - 66
Bossuet Lobo Maia (OAB 16989PE) - 5
Catarina Maia Varela (OAB 6686/RN) - 35/77
Christiane Márcia C. Máximo (OAB 365-ARN) - 14/31
Clarissa D'Oliveira Vidal -FAL (OAB 6937RN) - 26/28/70
Cláudia Carvalho Queiroz - Defensora Pública (OAB N/C)
- 81
Claudia Vechi Torres (OAB 19807/DF) - 51/52/53
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 583
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 2ª Vara da Família / Fórum - Varela Barca / Comarca - Natal

Claudia Vechi Torres (OAB 653-A) - 2/3 Paulo Jales de Oliveira (UnP) (OAB 001.023/RN) - 5
Dário Silva e Lima (OAB 4.687/RN) - 23 Possidônio José Rodrigues dos Santos (OAB
Déborah Leite da Silva - UERN (OAB 6874BRN) - 002.014/RN) - 43/76
12/20/36/48 Rafaella Iliana Alves Arcila Correia (OAB 4.980/RN) - 73
Eriberto da Costa Neves (OAB 640A/RN) - 54 Raimundo Alves de Souza Júnior (UNP) (OAB
Expedito Nunes de Freitas Júnior (OAB 002.563/RN) - 38 001.609/RN) - 25/80
Fabrício C Gomes Gaudêncio (OAB N/C) - 82 Raimundo Nonato do Nascimento Segundo (OAB 2.240) -
Fátima Elena de Albuquerque Silva (OAB 003.450/RN) - 11
63 Regina Célia Pinto da Silva (PAJ) (OAB 001.392/RN) - 4
Fátima Maria Ferreira Azevedo (OAB 4.959-B/RN) - 29 Roberta Cabral Medeiros (UnP) (OAB 003.651/RN) - 78
Felipe Pereira - Defensor Público (OAB N/C) - 47/62 Rychardson de Macêdo Bernardo (OAB 4.903/RN) -
Flávio Barbosa Pinheiro Júnior (OAB 6644RN) - 30 9/59/60
Francisco das Chagas Estevam de Andrade (OAB Sésiom Figueirêdo da Silveira (OAB 003.331/RN) - 40
002.506/RN) - 71 Shirley Medeiros de Souza (OAB 4103/RN) - 39
George Arthur Fernandes Silveira (OAB 6516/RN) - 65 Sônia Maria Nogueira Cavalcante (OAB
Géorgia Fernandes Rosas Brandão Suassuna (OAB 002.298/RN/ASSEM.) - 6
004.012/RN) - 61 Tiago Mafra Sinedino (OAB 6095/RN) - 10
Gilberto Alves de Oliveira (OAB 002.606/RN) - 67 Úrsula Bezerra e Silva (OAB 5.543/RN) - 64
Gilma Araújo (OAB 002.985/RN) - 10 Valeriano Alves da Silva Filho ( Assembléia Legislativa)
Giuliherme Martins de Melo (OAB 6100/RN) - 18 (OAB 1.520/RN) - 44
Gustavo de Andrade Fernandes (OAB 003.800/RN) - 7 Vanessa Gomes Álvares Pereira - Defensora Pública
Hadmila Lane Mota Felipe (OAB 7958/RN) - 75 (OAB N/C) - 9/19/34
Hysaac Manuel Spencer Sobreira Batista (OAB Virgínia Lúcia de Sousa - Assistência Judiciária da OAB
4.440/RN) - 17 (OAB 004.045/RN) - 33/45
Isabella Santos Alves (OAB 6233 RN) - 21 Wellinton Marques de Albuquerque (OAB 3514RN) - 24
Isabelle da Costa Mesquita Xavier -Assembléia
Legislativa (OAB 003.312/RN) - 13
Jeanne Karenina Santiago Bezerra - Defensora Pública
(OAB N/C) - 68/69/83
João Braz de Araújo (OAB 003.345/RN) - 55
Jonas Soares de Andrade - UNP (OAB 1578/RN) - 79
Jorge Luiz Teixeira Guimarães (OAB 3.826/RN) - 58
Jorgeana de Holanda Câmara (OAB 7.641/RN) - 29
José Ricardo Miranda de Paulo (OAB 5091/RN) - 57
Josiêda Rodrigues Duarte (OAB N/C) - 15
Kaline Feitosa de Araújo (OAB 7.339/RN) - 15
Karin Luciane Melo (OAB 8298/RN) - 27
Karol Campos Cruz (OAB 6090/RN) - 23
Laércio Costa de Sousa Júnior (OAB 4.535/RN) - 22
Liana Maia de Oliveira (OAB 4.373RN) - 36/37/50/56
Lígia Anderson da Silva Costa -UNP (OAB 6491/RN) -
5/41/46
Lilian Fernandes Macário Nunes (OAB 4556RN) - 84/85
Luanna Karissa Araújo Lopes (OAB 5.487/RN) - 16/36
Luciana Vaz de Carvalho - Defensora Pública (OAB N/C)
- 19
Manuel Sabino Pontes - Defensor Público (OAB N/C) - 9
Marcos Antônio Rebouças da Costa (OAB 5663/RN) - 7
Maria Célia da Costa Galvão (OAB 6596-B) - 1
Maria Célia da Costa Galvão (OAB 6596BRN) - 2/3/42
Maria das Graças Gurgel de Faria Diniz (OAB 1156/RN) -
49
Maria Neimagna Azevedo Soares (OAB 5958RN) - 36
Marilda Barbosa de Almeida Simão (OAB 4691-B (FAL)) -
8
Marilda Barbosa de Almeida Simão (OAB 4691-B) - 4
Marília Almeida Mascena - UNP (OAB 4502/RN) - 5
Nádia Maria Calixto de Carvalho (OAB 6896-B/RN) - 72
Neila Maria Góis de Brito Guerra (PAJ) (OAB
000.944/RN) - 8
Nelson Murilo de Souza Lemos Neto - Defensor Público
(OAB N/C) - 32
Nilson Esmeraldo Barbosa (OAB 5256/RN) - 12
00530111
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 584
Tribunal de Justiça do RN - DJe
PODER JUDICIÁRIO DO RIO GRANDE DO NORTE
JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS E CRIMINAIS
1ª TURMA RECURSAL DE NATAL
PAUTA DE JULGAMENTO
O Juiz Presidente da Primeira Turma Recursal da
Comarca de Natal, Dr. RICARDO AUGUSTO DE
MEDEIROS MOURA, faz saber aos advogados e partes
interessadas que no dia 09 (nove) de dezembro de 2009,
quarta-feira, às 14h30min, na Av. Ulisses Caldas, 550, Ed.
Afonso Dantas, 4º andar, Cidade Alta, Natal/RN, haverá
Sessão Ordinária de julgamento, onde serão julgados os
seguintes recursos incluídos em pauta, inclusive os
porventura não julgados nas sessões anteriores:
PAUTA ANTERIOR:
1 - RECURSO CÍVEL Nº 2009.901263-0
Origem: Assu/ 100060002939
RECORRENTE: COSERN - COMPANHIA
ENERGÉTICA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO
NORTE
ADVOGADO: Éverson Cleber de Souza (4241/RN)
RECORRIDO: FLORENTINO DA SILVA NETO
ADVOGADO: Florentino da Silva Neto (1586/RN)
RELATOR: JUIZ JOSÉ DANTAS DE LIRA
2 - RECURSO CÍVEL Nº 2009.901305-8
Origem: Mossoró/ 106085011481
RECORRENTE: JOSINEIDE MAIA REBOUÇAS
ADVOGADO: Wilson Flávio Queiroz de Lima
(3502/RN)
RECORRIDO: FORTAUTOS - FORTALEZA
COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS LTDA
ADVOGADA: Adelgides Figueiredo Correia Neto
(8209/CE)
RELATOR: JUIZ JOSÉ DANTAS DE LIRA
3 - RECURSO CÍVEL Nº 2009.901370-4
Origem: Natal/Juizado Especial - Unidade da Zona
Norte 013080018557
RECORRENTE: ANTONIO SÉRGIO
CONSULTORIA IMOBILIÁRIA
ADVOGADO: Dr. Vitor Soares Ferreira (6176/RN)
RECORRIDA: ALIETE BARROS FERREIRA
ADVOGADA: Dra. Renata Soares Duarte da Silva
(5799/RN)
RELATOR: JUIZ GUILHERME MELO CORTEZ
4 - RECURSO CÍVEL Nº 2009.901833-3
Origem: Natal/Juizado Especial Cível - Unidade
Central 011080058998
RECORRENTE: ANA CLAÚDIA CID VIANA LIMA
ADVOGADO: Dr. Sérgio Augusto Teixeira de
Carvalho (3710/RN)
RECORRIDO: LIBERTY PAULISTA SEGUROS S/
A 6 - RECURSO CÍVEL Nº 2009.901694-4
ADVOGADO: Dr. Rodrygo Aires de Morais
(4116RN)
RELATOR: JUIZ RICARDO AUGUSTO DE M.
MOURA
PAUTA ATUAL:
00530371
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Secretaria Vara / 1ª Turma Recursal / Comarca - Natal
1 - RECURSO CÍVEL Nº 2009.901299-1
Origem: Mossoró/ 106085022289
RECORRENTE: BANCO DO BRASIL S.A.
ADVOGADO: Dr. José Carlos de Brito (2902/RN)
RECORRIDA: GEOVANA MARIA GABRIEL REGO
ADVOGADO: Dr. Gerson Pereira de Souza (2965/
RN)
RELATOR: JUIZ JOSÉ DANTAS DE LIRA
2 - RECURSO CÍVEL Nº 2009.901468-9
Origem: Ceará Mirim/ 102070036170
RECORRENTE: EXPRESSO OCEANO LTDA.
ADVOGADO: Dr. Fernando de Araújo Jales Costa
(4602/RN)
RECORRIDO: JOÃO MARIA SILVA DA COSTA
ADVOGADO: Dr. Wilkie Marques Ferreira
(7362/RN)
RELATOR: JUIZ JOSÉ DANTAS DE LIRA
3 - RECURSO CÍVEL Nº 2009.901676-2
Origem: Natal/Juizado Especial - Unidade da UNP
016050002266
RECORRENTE: SANTA HELENA
EMPREENDIMENTOS LTDA
ADVOGADO: Dr. Osvaldo Reis Arouca Neto
(3629/RN)
RECORRIDO: GERALDO BARBOSA
ADVOGADO: Dr. João Paulo dos Santos Melo
(5291/RN)
RELATOR: JUIZ GUILHERME MELO CORTEZ
4 - RECURSO CÍVEL Nº 2009.901682-7
Origem: Natal/Juizado Especial Cível - Unidade
Central 011080066677
RECORRENTE: CARREFOUR ADM. DE
CARTÕES DE CRÉDITO COMÉRCIO E PARTICIPAÇÕES
LTDA
ADVOGADO: Dr. Sérgio Alves de Araújo
(7098/RN)
RECORRIDO: CARLOS ALBERTO DE MORAIS
ALBANO
ADVOGADA: Dra. Lígia Anderson da Silva Costa
(6491/RN)
RELATOR: JUIZ GUILHERME MELO CORTEZ
5 - RECURSO CÍVEL Nº 2009.901687-2
Origem: Natal/Juizado Especial Cível - Unidade
Central 011080078972
RECORRENTE: UNIMED NATAL - SOCIEDADE
COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO
ADVOGADA: Dra. Luciana Maria de M Silva
(6293/RN)
RECORRIDA: ZILÁ DANTAS DE MACÊDO
ADVOGADO: Dr. José Augusto de Oliveira Amorim
(3472/RN)
RELATOR: JUIZ GUILHERME MELO CORTEZ
Origem: Natal/Juizado Especial Cível - Unidade
Central 011080079817
RECORRENTE: BANCO SHARHIN S/A
ADVOGADO: Dr. Luiz Henrique Medeiros Paiva
(4558/RN)
RECORRIDA: MARIA DE OLIVEIRA PENHA
ADVOGADO: - - -
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 585
Tribunal de Justiça do RN - DJe
RELATOR: JUIZ GUILHERME MELO CORTEZ
7 - RECURSO CÍVEL Nº 2009.901698-2
Origem: Natal/Juizado Especial Cível - Unidade
Central 011080037970
RECORRENTE: LOJAS CEM S/A
ADVOGADA: Dra. Cristiane de Carvalho Borges
(4639/RN)
RECORRIDO: MARCOS FERREIRA DE
AZEVEDO
ADVOGADO: Dr. Roger Alexandre Pereira de Lima
(4919/RN)
RELATOR: JUIZ GUILHERME MELO CORTEZ
8 - RECURSO CÍVEL Nº 2009.901706-3
Origem: Natal/Juizado Especial - Unidade da Zona
Norte 011080083927
RECORRENTE: COMERCIAL MOTO MAXX LTDA
ADVOGADO: Dr. Carlos Octacílio Bocayuva
Carvalho (119A/RN)
RECORRENTE: BANCO BMG S.A.
ADVOGADA: Dra. Tuyana Bianca da Silva Rocha
(4942/RN)
RECORRIDA: JULIANA VIEIRA SIMÃO
ADVOGADA: Dra. Fernanda Karla de Oliveira
Paiva (7725/RN)
RELATOR: JUIZ GUILHERME MELO CORTEZ
9 - RECURSO CÍVEL Nº 2009.901710-4
Origem: Natal/Juizado Especial Cível - Unidade
Central 011080100250
RECORRENTE: SMILE - ASSISTÊNCIA
INTERNACIONAL DE SAÚDE
ADVOGADA: Dra. Karol Campos Cruz (6090/RN)
RECORRIDA: CALLIANE CIBELE DE OLIVEIRA
CAVALCANTI
ADVOGADO: - - -
RELATOR: JUIZ GUILHERME MELO CORTEZ
10 - RECURSO CÍVEL Nº 2009.901721-4
Origem: Areia Branca/Vara Única 113080018183
RECORRENTE: FRANCISCA EDINETE
NOLASCO
ADVOGADA: Dra. Paloma Ferreira Lima
(7918/RN)
RECORRIDA: MARIA DE FÁTIMA IDALINO - ME
ADVOGADO: Dr. Sebastião Reginaldo Lopes
(7370/RN)
RELATOR: JUIZ GUILHERME MELO CORTEZ
11 - RECURSO CÍVEL Nº 2009.901739-3
Origem: Natal/Juizado Especial Cível - Unidade
Central 011080105102
RECORRENTE: UNIMED NATAL - SOCIEDADE
COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO
ADVOGADA: Dra. Izabela de Medeiros Soares
(7963/RN)
RECORRIDA: JERUZA BEZERRA DOS SANTOS
ADVOGADO: Dr. Dijosete Veríssimo da Costa
Júnior (6610/RN)
RELATOR: JUIZ GUILHERME MELO CORTEZ
12 - RECURSO CÍVEL Nº 2009.901754-4
Origem: Luis Gomes/Vara Única 120080008096
RECORRENTE: COSERN - COMPANHIA
00530371
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Secretaria Vara / 1ª Turma Recursal / Comarca - Natal
ENERGÉTICA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO
NORTE
ADVOGADO: Dr. Éverson Cleber de Souza (4241/
RN)
RECORRIDA: ANA LÚCIA BATISTA
ADVOGADO: Dr. Francisco Romano Neto (12.198/
PB)
RELATOR: JUIZ GUILHERME MELO CORTEZ
13 - RECURSO CÍVEL Nº 2009.901767-8
Origem: Natal/Juizado Especial - Unidade da
UFRN 020080005429
RECORRENTE: MARISA LOJAS VAREJISTAS
LTDA
ADVOGADO: Dr. Mateus Pereira dos Santos
(6028/RN)
RECORRIDA: MARIA SÔNIA MORAIS DE
ARAÚJO
ADVOGADA: Dra. Fernanda Fentanes Moura de
Melo (5164/RN)
RELATOR: JUIZ GUILHERME MELO CORTEZ
14 - RECURSO CÍVEL Nº 2009.901776-4
Origem: Pau dos Ferros/ 108080000157
RECORRENTE: TIM NORDESTE
COMUNICAÇÕES S/A
ADVOGADA: Dra. Lynda Susan Dantas Farias
(5654/RN)
RECORRIDO: EDSON DE SOUZA ROLIM
ADVOGADA: Dra. Lílian Tatiana Bandeira Crispim
(11.846/PB)
RELATOR: JUIZ GUILHERME MELO CORTEZ
15 - RECURSO CÍVEL Nº 2009.901871-1
Origem: Nova Cruz/ 144/09
RECORRENTE: BANCO GE CAPITAL S/A
ADVOGADA: Dra. Cristiane de Carvalho Borges
(4639/RN)
RECORRIDA: MARIA EUNICE DA SILVA
ADVOGADO: Dr. Alexandre Nogueira de Souza
(7273/RN)
RELATOR: JUIZ GUILHERME MELO CORTEZ
16 - RECURSO CÍVEL Nº 2009.901877-3
Origem: Macau/ 105070012796
RECORRENTE: JEFFERSON FRANÇA SOARES
DE PAIVA
ADVOGADO: Dr. Thiago José Rêgo dos Santos
(6032/RN)
RECORRIDA: MARIA TEREZA UMBELINO
RELATOR: JUIZ GUILHERME MELO CORTEZ
17 - RECURSO CÍVEL Nº 2009.901885-2
Origem: Natal/Juizado Especial - Unidade da
FARN 015070000383
RECORRENTE: RODOLFO MAGNO GURGEL
RODRIGUES
ADVOGADO: Dr. Thiago Murilo Nóbrega Galvão
(6340/RN)
RECORRIDO: BANCO DO BRASIL S.A
ADVOGADO: Dr. Bartus José Câmara de Lima
(3065/RN)
RELATOR: JUIZ RICARDO AUGUSTO DE M.
MOURA
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 586
Tribunal de Justiça do RN - DJe
18 - RECURSO CÍVEL Nº 2009.901890-0
Origem: Natal/Juizado Especial Cível - Unidade
Central 011080029842
RECORRENTE: LORENA MINORA BARBOSA
ADVOGADO: Dr. Fernando de Miranda Gomes
Filho (3267/RN)
RECORRIDO: TIM NORDESTE
TELECOMUNICAÇÕES S.A.
ADVOGADA: Dra. Aurélia Lorena Toscano de
Medeiros (6492/RN)
RELATOR: JUIZ GUILHERME MELO CORTEZ
19 - RECURSO CÍVEL Nº 2009.901891-7
Origem: Natal/Juizado Especial Cível - Unidade
Central 011080061741
RECORRENTE: UNIMED NATAL - SOCIEDADE
COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO
ADVOGADA: Dra. Izabela de Medeiros Soares
(7963/RN)
RECORRIDA: IVANILDA TEIXEIRA DE
ALBUQUERQUE
ADVOGADO: Dr. Múcio Roberto de Medeiros
Câmara (5818/RN)
RELATOR: JUIZ RICARDO AUGUSTO DE M.
MOURA
20 - RECURSO CÍVEL Nº 2009.901896-2
Origem: Natal/Juizado Especial Cível - Unidade
Central 011080052804
RECORRENTE: CLARO NORDESTE (BSE S/A)
ADVOGADA: Dra. Sara Nóbrega leite e Silva
(7177/RN)
RECORRIDA: ANDRÉA CRISTINA CORRÊA DE
LIMA
ADVOGADO: Dr. Marcelo Capistrano Monte Filho
(7227/RN)
RELATOR: JUIZ GUILHERME MELO CORTEZ
21 - RECURSO CÍVEL Nº 2009.901897-9
Origem: Natal/Juizado Especial Cível - Unidade
Central 011080066004
RECORRENTE: REDENÇÃO ADMINISTRADORA
DE BENS S/C LTDA
ADVOGADO: Dr. Eduardo Serrano da Rocha
(1525/RN)
RECORRIDO: KLEBSON ROBERTO SARAIVA
PEIXOTO
ADVOGADO: Dr. Bruno Tavares Padilha Bezerra
(4426/RN)
RELATOR: JUIZ RICARDO AUGUSTO DE M.
MOURA
22 - RECURSO CÍVEL Nº 2009.901903-6
Origem: Mossoró/ 106030062149
RECORRENTE: BANCO DO BRASIL S.A
ADVOGADO: Dr. José Carlos de Brito (2902/RN)
RECORRIDO: MARCOS AURELIO PINTO SOUZA
ADVOGADO: Dr. André Luís Gomes de Oliveira
(3994/RN)
RELATOR: JUIZ GUILHERME MELO CORTEZ
23 - RECURSO CÍVEL Nº 2009.901906-7
Origem: São Miguel/Vara Única 131060008423
RECORRENTE: RH VEÍCULOS LTDA
00530371
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Secretaria Vara / 1ª Turma Recursal / Comarca - Natal
ADVOGADO: Dr. David Humberto Rego Queiroz
(6968/RN)
RECORRIDO: LINCOLN MICAELE REGO LIMA
ADVOGADO: Dr. Cláudio Alexandre da Silva
(4997/RN)
RELATOR: JUIZ GUILHERME MELO CORTEZ
24 - RECURSO CÍVEL Nº 2009.901916-0
Origem: Tangará/Vara Única 133090006374
RECORRENTE: FUNDO DE INV. EM DIREITOS
CRED. MULTI - RECEBÍVEIS COM. DE SERV. E
INDUSTRIAIS
ADVOGADO: Dr. Marcílio Mesquita de Góes
(3265/RN)
RECORRIDA: ROSINEIDE RIBEIRO DA COSTA
ADVOGADO: Dr. Darwin Gustavo Magalhães
Ribeiro (5375/RN)
RELATOR: JUIZ JOSÉ DANTAS DE LIRA
25 - RECURSO CÍVEL Nº 2009.901936-6
Origem: Natal/Juizado Especial - Unidade da Zona
Norte 0130724659
RECORRENTE: HAPVIDA ASSISTÊNCIA
MÉDICA LTDA
ADVOGADO: Dr. Pablo Petrúcio Pereira
Fernandes (7611/RN)
RECORRIDA: MARIA DA GLORIA DO VALE
ADVOGADA: Dra. Alice Lopes de Almeida (6563B/
RN)
RELATOR: JUIZ GUILHERME MELO CORTEZ
26 - RECURSO CÍVEL Nº 2009.901940-7
Origem: Mossoró/ 106075035531
RECORRENTE: MASTERCARD BRASIL
SOLUÇÕES DE PAGAMENTOS LTDA.
ADVOGADO: Dr. Adauto César Vasconcelos Silva
(5030B/RN)
RECORRIDO: LUIZ ANTONIO DA SILVA
MARTINS
ADVOGADO: - - -
RELATOR: JUIZ JOSÉ DANTAS DE LIRA
27 - RECURSO CÍVEL Nº 2009.901942-1
Origem: Mossoró/ 108055041803
RECORRENTE: FRANCISCO DE ASSIS
BEZERRA
ADVOGADO: Dr. Adeilson Ferreira de Andrade
(4741/RN)
RECORRIDO: BANCO DO NORDESTE DO
BRASIL S.A.
ADVOGADO: Dr. Daniel Victor da Silva Ferreira
(4417/RN)
RELATOR: JUIZ GUILHERME MELO CORTEZ
Caso os processos elencados para a presente pauta não
sejam julgados na data aprazada, ficam automaticamente
reaprazados para a sessão seguinte, cientificadas as
partes na própria sessão, conforme art. 35, § 3º do
Regimento Interno dos Juizados Especiais Cíveis e
Criminais e das Turmas Recursais, publicado no DOE de
06.01.96.
Natal, 03 de dezembro de 2009.
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 587
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 1ª Turma Recursal / Comarca - Natal

Judson Clay R. Cruz

Diretor de Secretaria

00530371
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 588
Tribunal de Justiça do RN - DJe
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO
NORTE
JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS E CRIMINAIS
PRIMEIRA TURMA RECURSAL
ATA DA SESSÃO ORDINÁRIA
DATA: 25 de novembro de 2009.
HORA: 14h30min
Aberta a sessão, na hora regimental (art. 33), presentes os
Juízes RICARDO AUGUSTO DE MEDEIROS MOURA,
GUILHERME MELO CORTEZ e JOSÉ DANTAS DE LIRA,
sob a presidência do primeiro. Havendo quorum previsto
no art. 27 do Regimento Interno, foram iniciados os
trabalhos da Turma, que passou a deliberar conforme
abaixo consignado.
ORDEM ADMINISTRATIVA: Retirar de pauta o Recurso
Cível nº 2009.901468-9 para cumprimento de diligência.
JULGAMENTOS:
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO RECURSO CÍVEL
VIRTUAL NO 001.2008.018942-4
EMBARGANTE: HELOÍSA PACHECO DA SILVA
ADVOGADA: Dra. Maísa Medeiros Pacheco de Andrade
EMBARGADO: UNIMED NATAL
ADVOGADO: Dr. Olavo Cortez Cesário e outros
RELATOR: JUIZ RICARDO AUGUSTO DE
MEDEIROS MOURA
VOGAIS: Juízes José Lira e Guilherme Cortez
DECISÃO: Decidem os Juízes da Primeira Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais de
Natal, Estado do Rio Grande do Norte, à unanimidade de
votos, conhecer dos embargos e dar-lhes provimento para,
reconhecendo o equívoco no acórdão do evento nº 59,
determinar que o percentual fixado a título de honorários
advocatícios incida sobre o valor corrigido da causa e não
sobre o valor da condenação, nos termos do presente
voto.
MANDADO DE SEGURANÇA Nº 2009.901403-6
Origem: Natal/ 01205005494
IMPETRANTE: COMPANHIA BRASILEIRA DE
MEIOS DE PAGAMENTO
ADVOGADA: Dra. Emanuelly Sousa Leonardo
Nogueira (7593/RN)
IMPETRADA: JUÍZA RELATORA DA PRIMEIRA TURMA
RECURSAL DO JUIZADO ESPECIAL
LIT. PASSIVO: P E A EMPREENDIMENTOS LTDA
ADVOGADO: Dr. Carlos Octacílio Bocayuva
Carvalho (119A/RN)
RELATOR: JUIZ JOSÉ DANTAS DE LIRA
VOGAIS: Juízes Guilherme Cortez e Ricardo Moura
DECISÃO: Decidem os Juízes da Primeira Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais de
Natal, Estado do Rio Grande do Norte, à unanimidade de
votos, em consonância com o Parecer Ministerial, denegar
a segurança, nos termos do voto do Relator.
RECURSO CÍVEL Nº 2009.901194-4
Origem: Pau dos Ferros/ 108080025885
RECORRENTE: TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO
PAULO S/A
00530421
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Secretaria Vara / 1ª Turma Recursal / Comarca - Natal
ADVOGADO: Dr. Francisco Ubaldo Lobo Bezerra
de Queiroz (5805/RN)
RECORRIDA: ADJANILZA ALVES DE SOUZA
SILVA
ADVOGADO: Dr. Audeberto de Alencar Coêlho
(5977/RN)
RELATOR: JUIZ JOSÉ DANTAS DE LIRA
VOGAIS: Juízes Guilherme Cortez e Ricardo Moura
DECISÃO: Decidem os Juízes da Primeira Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais de
Natal, Estado do Rio Grande do Norte, à unanimidade de
votos, conhecer do recurso e negar-lhe provimento,
mantendo a sentença recorrida por seus próprios
fundamentos. Condenação em custas processuais e
honorários advocatícios, estes fixados em 20% sobre o
valor da condenação.
Obs.: Esta súmula servirá de Acórdão nos termos do art.
46 da Lei nº 9.099/95.
RECURSO CÍVEL Nº 2009.901201-8
Origem: Currais Novos/ 103070001121
RECORRENTE: VIA COSTEIRA VEÍCULOS E
SERVIÇOS LTDA
ADVOGADO: Dr. Luciano Câmara Menezes
(509A/RN)
RECORRIDO: THIAGO ARAÚJO SOARES
ADVOGADO: Dr. Thiago Araújo Soares (3830/RN)
RELATOR: JUIZ JOSÉ DANTAS DE LIRA
VOGAIS: Juízes Guilherme Cortez e Ricardo Moura
DECISÃO: Decidem os Juízes da Primeira Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais de
Natal, Estado do Rio Grande do Norte, à unanimidade de
votos, conhecer do recurso e negar-lhe provimento,
mantendo a sentença recorrida por seus próprios
fundamentos. Condenação em custas processuais e
honorários advocatícios, estes fixados em 20% sobre o
valor da condenação.
Obs.: Esta súmula servirá de Acórdão nos termos do art.
46 da Lei nº 9.099/95.
RECURSO CÍVEL Nº 2009.901244-1
Origem: Natal/Juizado Especial Cível - Unidade
Central 011080046880
RECORRENTES: ELIAS ANTÔNIO PEREIRA
VILLAÇA E OUTRA
ADVOGADO: Dr. Sérgio Augusto Teixeira de
Carvalho (3710/RN)
RECORRIDO: VRG LINHAS AÉREAS S.A.
ADVOGADA: Dra. Marla Mayadeva Silva Ramos
(4095/RN)
RELATOR: JUIZ JOSÉ DANTAS DE LIRA
VOGAIS: Juízes Guilherme Cortez e Ricardo Moura
DECISÃO: Decidem os Juízes da Primeira Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais de
Natal, Estado do Rio Grande do Norte, à unanimidade de
votos, conhecer do recurso e negar-lhe provimento,
mantendo a sentença recorrida por seus próprios
fundamentos. Condenação em custas processuais e
honorários advocatícios, estes fixados em 10% sobre o
valor corrigido da causa.
Obs.: Esta súmula servirá de Acórdão nos termos do art.
46 da Lei nº 9.099/95.
RECURSO CÍVEL Nº 2009.901278-8
Origem: Luis Gomes/Vara Única 120070003946
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 589
Tribunal de Justiça do RN - DJe
RECORRENTE: UNIBANCO AIG SEGUROS S.A.
ADVOGADO: Dr. Antônio Martins Teixeira Júnior
(5432/RN)
RECORRIDA: FRANCISCA LAURICÉIA DE
OLIVEIRA
ADVOGADO: Dr. Marcos Antonio Inácio da Silva
(4007/PB)
RELATOR: JUIZ JOSÉ DANTAS DE LIRA
VOGAIS: Juízes Guilherme Cortez e Ricardo Moura
DECISÃO: Decidem os Juízes da Primeira Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais de
Natal, Estado do Rio Grande do Norte, à unanimidade de
votos, não conhecer do recurso por intempestividade, nos
termos do voto do relator. Condenação em custas
processuais e honorários advocatícios, estes fixados em
20% sobre o valor da condenação.
RECURSO CÍVEL Nº 2009.901282-9
Origem: Natal/Juizado Especial Cível - Unidade
Central 011080053955
RECORRENTE: CLARO NORDESTE (BSE S/A)
ADVOGADA: Dra. Emanuelly Sousa Leonardo
Nogueira (7593/RN)
RECORRIDO: JEFFERSON GOSSON ELIAS
ADVOGADO: Dr. Igor Santos Steinbach (5400/RN)
RELATOR: JUIZ JOSÉ DANTAS DE LIRA
VOGAIS: Juízes Guilherme Cortez e Ricardo Moura
DECISÃO: Decidem os Juízes da Primeira Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais de
Natal, Estado do Rio Grande do Norte, à unanimidade de
votos, não conhecer do recurso por defeito de
representação, nos termos do voto do relator. Condenação
em custas processuais e honorários advocatícios, estes
fixados em 20% sobre o valor da condenação.
RECURSO CÍVEL Nº 2009.901287-4
Origem: Natal/Juizado Especial Cível - Unidade
Central 011080061939
RECORRENTE: CARREFOUR COMÉRCIO E
INDÚSTRIA LTDA
ADVOGADO: Dr. Izaias Bezerra do Nascimento
Neto (513A/RN)
RECORRIDO: JOSÉ GOMES DA COSTA NETO
ADVOGADO: Dr. José Gomes da Costa Neto
(3466/RN)
RELATOR: JUIZ JOSÉ DANTAS DE LIRA
VOGAIS: Juízes Guilherme Cortez e Ricardo Moura
DECISÃO: Decidem os Juízes da Primeira Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais de
Natal, Estado do Rio Grande do Norte, à unanimidade de
votos, conhecer do recurso e negar-lhe provimento,
mantendo a sentença recorrida por seus próprios
fundamentos. Condenação em custas processuais e
honorários advocatícios, estes fixados em 20% sobre o
valor da condenação.
Obs.: Esta súmula servirá de Acórdão nos termos do art.
46 da Lei nº 9.099/95.
RECURSO CÍVEL Nº 2009.901312-0
Origem: Mossoró/ 106085013530
RECORRENTE: HAPVIDA ASSISTÊNCIA
MÉDICA LTDA
ADVOGADO: Dr. Walker Alexandre Furtado de
Araújo (6760/RN)
RECORRIDO: MAURÍCIO COSTA PESTANA
ADVOGADO: - - -
00530421
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Secretaria Vara / 1ª Turma Recursal / Comarca - Natal
RELATOR: JUIZ GUILHERME MELO CORTEZ
VOGAIS: Juízes Ricardo Moura e José Lira
DECISÃO: Decidem os Juízes da Primeira Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais de
Natal, Estado do Rio Grande do Norte, à unanimidade de
votos, conhecer do recurso e negar-lhe provimento,
mantendo a sentença recorrida por seus próprios
fundamentos, nos termos do voto do relator. Condenação
somente em custas processuais.
RECURSO CÍVEL Nº 2009.901316-8
Origem: Natal/Juizado Especial Cível - Unidade
Central 011080080040
RECORRENTE: INDÚSTRIA DE MÓVEIS
MOVELAR LTDA
ADVOGADA: Dra. Cecília de Araújo Campos
(5914/RN)
RECORRIDO: JAIME ALVES DE OLIVEIRA
JÚNIOR
ADVOGADO: - - -
RELATOR: JUIZ GUILHERME MELO CORTEZ
VOGAIS: Juízes Ricardo Moura e José Lira
DECISÃO: Decidem os Juízes da Primeira Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais de
Natal, Estado do Rio Grande do Norte, à unanimidade de
votos, conhecer do recurso e, rejeitando as preliminares
suscitadas, negar-lhe provimento, mantendo a sentença
recorrida, nos termos do voto do relator. Condenação
somente em custas processuais.
RECURSO CÍVEL Nº 2009.901325-4
Origem: Natal/Juizado Especial Cível - Unidade
Central 011080098910
RECORRENTE: HAPVIDA ASSISTÊNCIA
MÉDICA LTDA
ADVOGADO: Dr. Walker Alexandre Furtado de
Araújo (6760/RN)
RECORRENTE: DANIELLY ZUILA TORRES
ADVOGADO: Dr. Ledimar Methusael de Sousa Melo
(4301/RN)
RECORRIDA: HAPVIDA ASSISTÊNCIA MÉDICA
LTDA
ADVOGADO: Dr. Walker Alexandre Furtado de
Araújo (6760/RN)
RECORRIDA: DANIELLY ZUILA TORRES
ADVOGADO: Dr. Ledimar Methusael de Sousa
Melo (4301/RN)
RELATOR: JUIZ GUILHERME MELO CORTEZ
VOGAIS: Juízes Ricardo Moura e José Lira
DECISÃO: Decidem os Juízes da Primeira Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais de
Natal, Estado do Rio Grande do Norte, à unanimidade de
votos, conhecer do recurso e dar provimento ao recurso
interposto por DANIELLY ZUILA TORRES para majorar a
indenização por danos morais para R$4.000,00 e, pela
mesma votação, negar provimento ao recurso interposto
pela Hapvida, nos termos do voto do relator. Sem
condenação em custas processuais e honorários
advocatícios, em face do art.55 da Lei 9.099/95.
RECURSO CÍVEL Nº 2009.901330-2
Origem: Natal/Juizado Especial Cível - Unidade
Central 011060005398
RECORRENTE: ÂNGELO EUGÊNIO COUTO DA
SILVEIRA
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 590
Tribunal de Justiça do RN - DJe
ADVOGADO: Dr. Ângelo Eugênio Couto da
Silveira (2265/RN)
RECORRIDO: NILSON DUARTE BEZERRA
ADVOGADO: - - -
RELATOR: JUIZ GUILHERME MELO CORTEZ
VOGAIS: Juízes Ricardo Moura e José Lira
DECISÃO: Decidem os Juízes da Primeira Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais de
Natal, Estado do Rio Grande do Norte, à unanimidade de
votos, acolher a preliminar de incompetência absoluta do
Juizado Especial Cível, suscitada pelo relator, nos termos
do respectivo voto. Sem condenação em custas e
honorários advocatícios, em face do disposto no art.55,
caput, da Lei 9.099/95.
RECURSO CÍVEL Nº 2009.901364-9
Origem: Tangará/Vara Única 133090003154
RECORRENTE: UNIBANCO AIG SEGUROS S.A.
ADVOGADA: Dra. Rafaella Iliana Alves Arcil
Correia (4980/RN)
RECORRIDO: JOSÉ ANTONIO JACINTO DE
OLIVEIRA
ADVOGADO: Dr. Marcos Antonio Inácio da Silva
(4007/PB)
RELATOR: JUIZ JOSÉ DANTAS DE LIRA
VOGAIS: Juízes Guilherme Cortez e Ricardo Moura
DECISÃO: Decidem os Juízes da Primeira Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais de
Natal, Estado do Rio Grande do Norte, à unanimidade de
votos, não conhecer do recurso por intempestividade e
defeito de representação, nos termos do voto do relator.
Condenação em custas processuais e honorários
advocatícios, estes fixados em 10% sobre o valor da
condenação.
RECURSO CÍVEL Nº 2009.901408-1
Origem: Natal/Juizado Especial Cível - Unidade
Central 011080052475
RECORRENTE: COSERN - COMPANHIA
ENERGÉTICA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO
NORTE
ADVOGADA: Dra. Alana Klayne Torquato Câmara
(6746/RN)
RECORRIDA: ANA MARIA COSTA CAMPOS DE
LIMA
ADVOGADA: Dra. Lenira Paulino da Silva
(6836/RN)
RELATOR: JUIZ JOSÉ DANTAS DE LIRA
VOGAIS: Juízes Guilherme Cortez e Ricardo Moura
DECISÃO: Decidem os Juízes da Primeira Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais de
Natal, Estado do Rio Grande do Norte, à unanimidade de
votos, não conhecer do recurso por defeito de
representação. Condenação em custas processuais e
honorários advocatícios, estes fixados em 20% sobre o
valor da condenação.
RECURSO CÍVEL Nº 2009.901436-6
Origem: Natal/Juizado Especial Cível - Unidade
Central 011080079281
RECORRENTE: MAPFRE VERA CRUZ
SEGURADORA SA
ADVOGADA: Dra. Viviane Santos de Sá e Souza
(3965/RN)
RECORRIDO: JOSÉ SOARES DOS SANTOS
00530421
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Secretaria Vara / 1ª Turma Recursal / Comarca - Natal
ADVOGADA: Dra. Lilian Maria Duarte Souto
(592A/RN)
RELATOR: JUIZ GUILHERME MELO CORTEZ
VOGAIS: Juízes Ricardo Moura e José Lira
DECISÃO: Decidem os Juízes da Primeira Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais de
Natal, Estado do Rio Grande do Norte, à unanimidade de
votos, conhecer do recurso e, rejeitando as preliminares
suscitadas, negar-lhe provimento, mantendo a sentença
recorrida, nos termos do voto do relator. Condenação em
custas processuais e honorários advocatícios, estes
fixados em 20% sobre o valor da condenação.
RECURSO CÍVEL Nº 2009.901444-5
Origem: Areia Branca/Vara Única 113070017982
RECORRENTE: UNIMED/RN – FEDERAÇÃO
DAS SOCIEDADES COOP. DE TRABALHO MÉDICO
ADVOGADO: Dr. Heder Rubens Silveira e Souza
(7031/RN)
RECORRIDO: RAIMUNDO NONATO DE
MENDONÇA
ADVOGADO: Dr. Cid Bezerra de Oliveira Neto
(6248/RN)
RELATOR: JUIZ JOSÉ DANTAS DE LIRA
VOGAIS: Juízes Guilherme Cortez e Ricardo Moura
DECISÃO: Decidem os Juízes da Primeira Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais de
Natal, Estado do Rio Grande do Norte, à unanimidade de
votos, conhecer do recurso e negar-lhe provimento,
mantendo a sentença recorrida por seus próprios
fundamentos, registrando que não se há de falar em
nulidade da sentença, por estar devidamente
fundamentada e citando que, quanto à alegação de
rescisão contratual por inadimplência do consumidor, a
tese somente foi posta em grau de recurso, afrontando o
art.30 da Lei 9.099/95 e o art.300 do CPC. Condenação
em custas processuais e honorários advocatícios, estes
fixados em 20% sobre o valor da condenação.
Obs.: Esta súmula servirá de Acórdão nos termos do art.
46 da Lei nº 9.099/95.
RECURSO CÍVEL Nº 2009.901455-5
Origem: São Gonçalo do Amarante/
129070022574
RECORRENTE: UNIBANCO AIG SEGUROS S.A.
ADVOGADO: Dr. Marcus Vinícius de Albuquerque
Barreto (5530/RN)
RECORRIDA: MARIA TEODORA DA FONSECA
ADVOGADO: Dr. Marcos Antônio Inácio da Silva
(560A/RN)
RELATOR: JUIZ GUILHERME MELO CORTEZ
VOGAIS: Juízes Ricardo Moura e José Lira
DECISÃO: Decidem os Juízes da Primeira Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais de
Natal, Estado do Rio Grande do Norte, à unanimidade de
votos, conhecer do recurso e negar-lhe provimento,
mantendo a sentença recorrida por seus próprios
fundamentos, nos termos do voto do relator. Condenação
em custas processuais e honorários advocatícios, estes
fixados em 20% sobre o valor da condenação.
RECURSO CÍVEL Nº 2009.901480-9
Origem: Natal/Juizado Especial Cível - Unidade
Central 011080089706
RECORRENTE: MAPFRE VERA CRUZ
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 591
Tribunal de Justiça do RN - DJe
SEGURADORA SA
ADVOGADA: Dra. Patrícia Andréa Borba Gomes
(3018/RN)
RECORRIDO: AGOSTINHO XAVIER DE LIMA
ADVOGADA: Dra. Lilian Maria Duarte Souto
(592A/RN)
RELATOR: JUIZ GUILHERME MELO CORTEZ
VOGAIS: Juízes Ricardo Moura e José Lira
DECISÃO: Decidem os Juízes da Primeira Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais de
Natal, Estado do Rio Grande do Norte, à unanimidade de
votos, conhecer do recurso e, rejeitando a matéria
preliminar suscitada, negar-lhe provimento, mantendo a
sentença recorrida e condenando a recorrida, ao
pagamento de multa de 1% a título de litigância de má-fé,
nos termos do voto do relator, em face do caráter
procrastinatório do recurso. Condenação em custas
processuais e honorários advocatícios, estes fixados em
20% sobre o valor da condenação.
RECURSO CÍVEL Nº 2009.901497-1
Origem: Natal/Juizado Especial - Unidade da Zona
Norte 013070015275
RECORRENTE: ITAÚ SEGUROS S. A.
ADVOGADA: Dra. Viviane Santos de Sá e Souza
(3965/RN)
RECORRIDOS: FRANCISCA BATISTA LOPES E
OUTRO
ADVOGADO: Dr. Wamberto Balbino Sales
(6846/PB)
RELATOR: JUIZ JOSÉ DANTAS DE LIRA
VOGAIS: Juízes Guilherme Cortez e Ricardo Moura
DECISÃO: Decidem os Juízes da Primeira Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais de
Natal, Estado do Rio Grande do Norte, à unanimidade de
votos, conhecer do recurso e negar-lhe provimento,
mantendo a sentença recorrida por seus próprios
fundamentos. Condenação em custas processuais e
honorários advocatícios, estes fixados em 10% sobre o
valor da condenação.
Obs.: Esta súmula servirá de Acórdão nos termos do art.
46 da Lei nº 9.099/95.
RECURSO CÍVEL Nº 2009.901513-1
Origem: Caicó/ 101070011931
RECORRENTE: ITAÚ SEGUROS S. A.
ADVOGADA: Dra. Viviane Santos de Sá e Souza
(3965/RN)
RECORRENTE: MARIA FRANCISCA DA SILVA
ADVOGADO: Dr. Wamberto Balbino Sales
(6846/PB)
RECORRIDA: MARIA FRANCISCA DA SILVA
ADVOGADO: Dr. Wamberto Balbino Sales
(6846/PB)
RECORRIDO: ITAÚ SEGUROS S. A.
ADVOGADA: Dra. Viviane Santos de Sá e Souza
(3965/RN)
RELATOR: JUIZ GUILHERME MELO CORTEZ
VOGAIS: Juízes Ricardo Moura e José Lira
DECISÃO: Decidem os Juízes da Primeira Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais de
Natal, Estado do Rio Grande do Norte, à unanimidade de
votos, conhecer dos recursos e negar-lhes provimento
para manter a sentença recorrida por seus próprios
fundamentos, nos termos do voto do relator. Condenação
00530421
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Secretaria Vara / 1ª Turma Recursal / Comarca - Natal
em custas processuais e honorários advocatícios, estes
fixados em 20% sobre o valor da condenação.
RECURSO CÍVEL Nº 2009.901533-7
Origem: Natal/Juizado Especial Cível - Unidade
Central 011080085233
RECORRENTE: MAPFRE VERA CRUZ
SEGURADORA SA
ADVOGADO: Dr. Rodrygo Aires de Morais
(4116RN)
RECORRIDA: DÉCIA DIAS QUEIROZ SANTOS
ADVOGADA: Dra. Lilian Maria Duarte Souto
(592A/RN)
RELATOR: JUIZ GUILHERME MELO CORTEZ
VOGAIS: Juízes Ricardo Moura e José Lira
DECISÃO: Decidem os Juízes da Primeira Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais de
Natal, Estado do Rio Grande do Norte, à unanimidade de
votos, conhecer do recurso e negar-lhe provimento,
mantendo a sentença recorrida por seus próprios
fundamentos, nos termos do voto do relator. Condenação
em custas processuais e honorários advocatícios, estes
fixados em 20% sobre o valor da condenação.
RECURSO CÍVEL Nº 2009.901619-5
Origem: Natal/Juizado Especial Cível - Unidade
Central 011080061124
RECORRENTE: COSERN - COMPANHIA
ENERGÉTICA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO
NORTE
ADVOGADA: Dra. Isadora Costa Soares de Sousa
(5466/RN)
RECORRIDOS: ANTONIO ALVES DA SILVA E
OUTRO
ADVOGADO: - - -
RELATOR: JUIZ JOSÉ DANTAS DE LIRA
VOGAIS: Juízes Guilherme Cortez e Ricardo Moura
DECISÃO: Decidem os Juízes da Primeira Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais de
Natal, Estado do Rio Grande do Norte, à unanimidade de
votos, não conhecer do recurso por defeito de
representação, nos termos do voto do relator. Condenação
somente em custas processuais.
RECURSO CÍVEL Nº 2009.901651-1
Origem: Mossoró/ 106065051860
RECORRENTE: FRANCISCO CALIXTO DA SILVA
ADVOGADA: Dra. Maria Arizete Silvério Feitoza
Menezes (2905/RN)
RECORRIDO: BANCO HONDA S.A.
ADVOGADO: Dr. Antônio Francisco de Oliveira
(1955/RN)
RELATOR: JUIZ JOSÉ DANTAS DE LIRA
VOGAIS: Juízes Guilherme Cortez e Ricardo Moura
DECISÃO: Decidem os Juízes da Primeira Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais de
Natal, Estado do Rio Grande do Norte, à unanimidade de
votos, não conhecer do recurso por deserção, em face da
insuficiência do valor do preparo, nos termos do voto do
relator. Sem condenação em custas processuais e
honorários advocatícios.
RECURSO CÍVEL Nº 2009.901722-1
Origem: Mossoró/ 106085027299
RECORRENTE: BANCO ITAÚ S.A.
ADVOGADA: Dra. Teresa Pitta Fabricio (679A/RN)
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 592
Tribunal de Justiça do RN - DJe
RECORRIDO: HÉLIO BENIGNO LOPES
ADVOGADO: Dr. Denys Tavares de Freitas (5107/
RN)
RELATOR: JUIZ JOSÉ DANTAS DE LIRA
VOGAIS: Juízes Guilherme Cortez e Ricardo Moura
DECISÃO: Decidem os Juízes da Primeira Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais de
Natal, Estado do Rio Grande do Norte, à unanimidade de
votos, não conhecer do recurso, por intempestividade, nos
termos do voto do relator. Condenação em custas
processuais e honorários advocatícios, estes fixados em
20% sobre o valor da condenação.
RECURSO CÍVEL Nº 2009.901779-5
Origem: São José de Campestre/ 153062004508
RECORRENTE: ITAÚ SEGUROS S. A.
ADVOGADA: Dra. Viviane Santos de Sá e Souza
(3965/RN)
RECORRIDO: ARLINDO JOSÉ DE SOUZA
ADVOGADO: Dr. Wamberto Balbino Sales
(6846/PB)
RELATOR: JUIZ GUILHERME MELO CORTEZ
VOGAIS: Juízes Ricardo Moura e José Lira
DECISÃO: Decidem os Juízes da Primeira Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais de
Natal, Estado do Rio Grande do Norte, à unanimidade de
votos, conhecer do recurso e negar-lhe provimento,
mantendo a sentença recorrida, nos termos do voto do
relator. Condenação em custas processuais e honorários
advocatícios, estes fixados em 20% sobre o valor da
condenação.
RECURSO CÍVEL Nº 2009.901826-1
Origem: Natal/Juizado Especial Cível - Unidade
Central 011080089680
RECORRENTE: MAPFRE VERA CRUZ
SEGURADORA SA
ADVOGADO: Dr. Rodrygo Aires de Morais
(4116RN)
RECORRIDA: SUELI OLIMPIO DE SOUZA
ADVOGADA: Dra. Lilian Maria Duarte Souto
(592A/RN)
RELATOR: JUIZ GUILHERME MELO CORTEZ
VOGAIS: Juízes Ricardo Moura e José Lira
DECISÃO: Decidem os Juízes da Primeira Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais de
Natal, Estado do Rio Grande do Norte, à unanimidade de
votos, conhecer do recurso e negar-lhe provimento,
mantendo a sentença recorrida, nos termos do voto do
relator. Condenação em custas processuais e honorários
advocatícios, estes fixados em 20% sobre o valor da
condenação.
RECURSO CÍVEL Nº 2009.901832-6
Origem: Natal/Juizado Especial Cível - Unidade
Central 011080095703
RECORRENTE: EXPEDITA MACEDO DA CUNHA
ADVOGADO: Dr. Valmir Matos Ferreira
(7618B/RN)
RECORRIDO: BANCO BMG S.A.
ADVOGADO: Dr. Gustavo Henrique Medeiros de
Araújo (4034/RN)
RELATOR: JUIZ JOSÉ DANTAS DE LIRA
VOGAIS: Juízes Guilherme Cortez e Ricardo Moura
DECISÃO: Decidem os Juízes da Primeira Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais de
00530421
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Secretaria Vara / 1ª Turma Recursal / Comarca - Natal
Natal, Estado do Rio Grande do Norte, à unanimidade de
votos, conhecer do recurso e negar-lhe provimento,
mantendo a sentença recorrida, nos termos do voto do
relator. Condenação em custas processuais e honorários
advocatícios, estes fixados em 10% sobre o valor corrigido
da causa, observando-se o disposto no art.12 c/c 7º da Lei
1.060/50.
Obs.: Esta súmula servirá de Acórdão nos termos do art.
46 da Lei nº 9.099/95.
RECURSO CÍVEL Nº 2009.901845-0
Origem: Caicó/ 101070020264
RECORRENTE: ITAÚ SEGUROS S. A.
ADVOGADA: Dra. Viviane Santos de Sá e Souza
(3965/RN)
RECORRIDA: MARIA DA SALETE DE MEDEIROS
BATISTA
ADVOGADO: Dr. Wamberto Balbino Sales (6846/
RN)
RELATOR: JUIZ GUILHERME MELO CORTEZ
VOGAIS: Juízes Ricardo Moura e José Lira
DECISÃO: Decidem os Juízes da Primeira Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais de
Natal, Estado do Rio Grande do Norte, à unanimidade de
votos, conhecer do recurso e negar-lhe provimento,
mantendo a sentença recorrida por seus próprios
fundamentos, nos termos do voto do relator. Condenação
em custas processuais e honorários advocatícios, estes
fixados em 20% sobre o valor da condenação.
RECURSO CÍVEL Nº 2009.901868-7
Origem: Natal/Juizado Especial - Unidade de
Ponta Negra 014080001883
RECORRENTE: TIM NORDESTE
TELECOMUNICAÇÕES S.A.
ADVOGADA: Dra. Lynda Susan Dantas Farias
(5654/RN)
RECORRIDA: MARIA DA GUIA GOMES DE
MEDEIROS
ADVOGADO: - - -
RELATOR: JUIZ JOSÉ DANTAS DE LIRA
VOGAIS: Juízes Guilherme Cortez e Ricardo Moura
DECISÃO: Decidem os Juízes da Primeira Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais de
Natal, Estado do Rio Grande do Norte, à unanimidade de
votos, não conhecer do recurso por deserção, em face da
intempestividade do preparo, nos termos do voto do
relator. Condenação somente em custas processuais.
RECURSO CÍVEL VIRTUAL Nº 001.2008.002260-9
RECORRENTE: COSERN
ADVOGADO: Dr. Marcelo Dias da Silva
RECORRIDO: MARCOS ANTONIO GOMES DE
MENDONÇA
ADVOGADO: - - -
RELATOR: JUIZ RICARDO AUGUSTO DE
MEDEIROS MOURA
VOGAIS: Juízes José Lira e Guilherme Cortez
DECISÃO: Decidem os Juízes da Primeira Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais de
Natal, Estado do Rio Grande do Norte, à unanimidade de
votos, conhecer do recurso e acolher a preliminar de
nulidade processual desde a audiência conciliatória, a qual
deverá ser refeita, nos termos do voto do relator. Sem
condenação em custas processuais e honorários
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 593
Tribunal de Justiça do RN - DJe
advocatícios.
RECURSO CÍVEL VIRTUAL Nº 001.2008.006631-7
RECORRENTE: ANDREA REGINA CAVALCANTI
CARVALHO DE LIMA
ADVOGADO: Dr. Heráclito Higor Bezerra Barros
Noé
RECORRIDO: CLARO TELECOMUNICAÇOES S/
A mantendo a sentença recorrida, nos termos do voto do
ADVOGADA: Dra. Patrícia Ilnahra Virgolino do
Nascimento
RELATOR: JUIZ RICARDO AUGUSTO DE
MEDEIROS MOURA
VOGAIS: Juízes José Lira e Guilherme Cortez
DECISÃO: Decidem os Juízes da Primeira Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais de
Natal, Estado do Rio Grande do Norte, à unanimidade de
votos, conhecer do recurso e negar-lhe provimento,
mantendo a sentença recorrida por seus próprios
fundamentos. Condenação em custas processuais e
honorários advocatícios, estes fixados em 10% sobre o
valor corrigido da causa.
Obs.: Esta súmula servirá de Acórdão nos termos do art.
46 da Lei nº 9.099/95.
RECURSO CÍVEL VIRTUAL Nº 001.2008.008817-0
RECORRENTE: COSERN
ADVOGADA: Dra. Glicia Medeiros Takahashi
RECORRIDO: JACÓ DOS SANTOS
ADVOGADA: Dra. Ana Paula Bezerra Santos
RELATOR: JUIZ RICARDO AUGUSTO DE
MEDEIROS MOURA
VOGAIS: Juízes José Lira e Guilherme Cortez
DECISÃO: Decidem os Juízes da Primeira Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais de
Natal, Estado do Rio Grande do Norte, à unanimidade de
votos, conhecer do recurso e negar-lhe provimento,
mantendo a sentença recorrida, nos termos do voto do
relator. Condenação em custas processuais e honorários
advocatícios, estes fixados em 20% sobre o valor da
condenação.
Obs.: Esta súmula servirá de Acórdão nos termos do art.
46 da Lei nº 9.099/95.
RECURSO CÍVEL VIRTUAL Nº 001.2008.008945-9
RECORRENTE: SAÚDE EXCELSIOR
ADVOGADA: Dra. Lynda Susan Dantas Farias
RECORRIDA: MARGARETH ALVES SANTA
ROSA
ADVOGADO: - - -
RELATOR: JUIZ RICARDO AUGUSTO DE
MEDEIROS MOURA
VOGAIS: Juízes José Lira e Guilherme Cortez
DECISÃO: Decidem os Juízes da Primeira Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais de
Natal, Estado do Rio Grande do Norte, à unanimidade de
votos, conhecer do recurso e negar-lhe provimento,
mantendo a sentença recorrida, nos termos do voto do
relator. Condenação somente em custas processuais.
Obs.: Esta súmula servirá de Acórdão nos termos do art.
46 da Lei nº 9.099/95.
RECURSO CÍVEL VIRTUAL Nº 001.2008.012518-8
RECORRENTE: COSERN
ADVOGADO: Dr. Laumir Correia Fernandes
00530421
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Secretaria Vara / 1ª Turma Recursal / Comarca - Natal
RECORRIDO: JOSENILDO ARAUJO DA SILVA
ADVOGADA: Dra. Marla Mayedeva Silva Ramos
RELATOR: JUIZ GUILHERME MELO CORTEZ
VOGAIS: Juízes Ricardo Moura e José Lira
DECISÃO: Decidem os Juízes da Primeira Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais de
Natal, Estado do Rio Grande do Norte, à unanimidade de
votos, conhecer do recurso e negar-lhe provimento,
relator. Condenação em custas processuais e honorários
advocatícios, estes fixados em 20% sobre o valor da
condenação.
RECURSO CÍVEL VIRTUAL Nº 001.2008.013538-5
RECORRENTE: BANCO ABN AMRO REAL S/A
ADVOGADA: Dra. Elisia Helena de Melo Martini
RECORRIDA: ANNA CRISTINA DO
NASCIMENTO ARAUJO
ADVOGADO: Dr. Juvenal Estevam de Andrade
RELATOR: JUIZ RICARDO AUGUSTO DE
MEDEIROS MOURA
VOGAIS: Juízes José Lira e Guilherme Cortez
DECISÃO: Decidem os Juízes da Primeira Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais de
Natal, Estado do Rio Grande do Norte, à unanimidade de
votos, conhecer do recurso e negar-lhe provimento,
mantendo a sentença recorrida, nos termos do voto do
relator. Condenação em custas processuais e honorários
advocatícios, estes fixados em 20% sobre o valor da
condenação.
Obs.: Esta súmula servirá de Acórdão nos termos do art.
46 da Lei nº 9.099/95.
RECURSO CÍVEL VIRTUAL Nº 001.2009.003729-0
RECORRENTE: CAPUCHE SPE 1
EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA
ADVOGADO: Dr. Murilo Simas Ferreira
RECORRIDO: MARCIO AUGUSTO BARBALHO
DA SILVA
ADVOGADO: Dr. Fabio Ferreira Gois
RELATOR: JUIZ GUILHERME MELO CORTEZ
VOGAIS: Juízes Ricardo Moura e José Lira
DECISÃO: Decidem os Juízes da Primeira Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais de
Natal, Estado do Rio Grande do Norte, à unanimidade de
votos, conhecer do recurso e negar-lhe provimento,
mantendo a sentença recorrida, nos termos do voto do
relator. Condenação em custas processuais e honorários
advocatícios, estes fixados em 20% sobre o valor da
condenação.
RECURSO CÍVEL VIRTUAL Nº 001.2009.005507-8
RECORRENTE: BRASIL TELECOM S/A
ADVOGADA: Dra. Fernanda Riu Ubach Castello
Garcia
RECORRIDO: WILLIAM ROCHA PASCOAL
ADVOGADO: Dr. Norivaldo Souto Falcão
RELATOR: JUIZ RICARDO AUGUSTO DE
MEDEIROS MOURA
VOGAIS: Juízes José Lira e Guilherme Cortez
DECISÃO: Decidem os Juízes da Primeira Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais de
Natal, Estado do Rio Grande do Norte, à unanimidade de
votos, acolher a preliminar de incompetência absoluta do
Juizado Especial, por complexidade de causa, nos termos
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 594
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 1ª Turma Recursal / Comarca - Natal

do voto do relator. Sem condenação em custas

processuais e honorários advocatícios, em face do
disposto no art.55, caput, da Lei 9.099/95.

RECURSO CÍVEL VIRTUAL Nº 001.2009.008748-5

RECORRENTE: BOMPREÇO S.A
SUPERMERCADO DO NORDESTE
ADVOGADA: Dra. Anna Karine da Fonseca
Ferreira
RECORRENTE: SAMSUNG ELETRÔNICA DA
AMAZÔNIA LTDA
ADVOGADA: Dra. Cristiane de Carvalho Borges
RECORRIDO: FRANCISCO PINHEIRO PIRES
ADVOGADO: Dr. João Cabral da Silva
RECORRIDO: BOMPREÇO S.A
SUPERMERCADO DO NORDESTE
ADVOGADA: Dra. Anna Karine da Fonseca
Ferreira
RECORRIDO: SAMSUNG ELETRÔNICA DA
AMAZÔNIA LTDA
ADVOGADA: Dra. Cristiane de Carvalho Borges
RELATOR: JUIZ RICARDO AUGUSTO DE
MEDEIROS MOURA
VOGAIS: Juízes José Lira e Guilherme Cortez
DECISÃO: Decidem os Juízes da Primeira Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais de
Natal, Estado do Rio Grande do Norte, à unanimidade de
votos, conhecer dos recursos e negar-lhes provimento,
mantendo a sentença recorrida, nos termos do voto do
relator. Condenação em custas processuais e honorários
advocatícios, estes fixados em 20% sobre o valor da
condenação.
Obs.: Esta súmula servirá de Acórdão nos termos do art.
46 da Lei nº 9.099/95.

RECURSO CÍVEL VIRTUAL Nº 001.2009.010136-9

RECORRENTE: EMBRATEL S.A.
ADVOGADA: Dra. Claudia Alvarenga Medeiros
Amorim Santos Nóbrega
RECORRIDA: SUELY MARIA DE MORAIS
PEREIRA
ADVOGADO: Dr. Daniel Gomes da Silva
RELATOR: JUIZ RICARDO AUGUSTO DE
MEDEIROS MOURA
VOGAIS: Juízes José Lira e Guilherme Cortez
DECISÃO: Decidem os Juízes da Primeira Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais de
Natal, Estado do Rio Grande do Norte, à unanimidade de
votos, conhecer do recurso e negar-lhe provimento,
mantendo a sentença recorrida, nos termos do voto do
relator. Condenação em custas processuais e honorários
advocatícios, estes fixados em 20% sobre o valor da
condenação.
Obs.: Esta súmula servirá de Acórdão nos termos do art.
46 da Lei nº 9.099/95.

Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a Sessão. E eu,

Judson Clay R. Cruz, Diretor de Secretaria, lavrei a
presente ata, que vai devidamente assinada pelo
Presidente e será publicada para efeito do art. 41, § 1º do
Regimento Interno.

RICARDO AUGUSTO DE MEDEIROS MOURA

Juiz Presidente
00530421
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 595
Tribunal de Justiça do RN - DJe
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO
NORTE
JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS E CRIMINAIS
PRIMEIRA TURMA RECURSAL
PUBLICAÇÃO DE ACÓRDÃOS JULGADOS EM 25.11.09
(art. 242 do CPC)
JULGAMENTOS:
MANDADO DE SEGURANÇA Nº 2009.901403-6
Origem: Natal/ 01205005494
IMPETRANTE: COMPANHIA BRASILEIRA DE
MEIOS DE PAGAMENTO
ADVOGADA: Dra. Emanuelly Sousa Leonardo
Nogueira (7593/RN)
IMPETRADA: JUÍZA RELATORA DA PRIMEIRA TURMA
RECURSAL DO JUIZADO ESPECIAL
LIT. PASSIVO: P E A EMPREENDIMENTOS LTDA
ADVOGADO: Dr. Carlos Octacílio Bocayuva
Carvalho (119A/RN)
RELATOR: JUIZ JOSÉ DANTAS DE LIRA
EMENTA: MANDADO DE SEGURANÇA. SENTENÇA DE
EMBARGOS. INTIMAÇÃO. PERDA DO PRAZO
REMANESCENTE PARA INTERPOR RECURSO.
COMPROVAÇÃO. ACÓRDÃO PELA REJEIÇÃO DOS
EMBARGOS. PARECER MINISTERIAL PELA
INEXISTÊNCIA DE INTERESSE NO FEITO. WRIT
CONHECIDO E DENEGADA A SEGURANÇA.
CONCLUSÃO: Decidem os juízes da 1ª Turma Recursal
de Natal, por unanimidade de votos, em consonância com
o Parecer Ministerial ofertado, conhecer do Mandado de
Segurança para denegar a ordem, nos termos do voto do
Relator.
RECURSO CÍVEL Nº 2009.901194-4
Origem: Pau dos Ferros/ 108080025885
RECORRENTE: TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO
PAULO S/A
ADVOGADO: Dr. Francisco Ubaldo Lobo Bezerra
de Queiroz (5805/RN)
RECORRIDA: ADJANILZA ALVES DE SOUZA
SILVA
ADVOGADO: Dr. Audeberto de Alencar Coêlho
(5977/RN)
RELATOR: JUIZ JOSÉ DANTAS DE LIRA
CONCLUSÃO: Decidem os Juízes da Primeira Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais de
Natal, Estado do Rio Grande do Norte, à unanimidade de
votos, conhecer do recurso e negar-lhe provimento,
mantendo a sentença recorrida por seus próprios
fundamentos. Condenação em custas processuais e
honorários advocatícios, estes fixados em 20% sobre o
valor da condenação.
Obs.: Esta súmula servirá de Acórdão nos termos do art.
46 da Lei nº 9.099/95.
RECURSO CÍVEL Nº 2009.901201-8
Origem: Currais Novos/ 103070001121
RECORRENTE: VIA COSTEIRA VEÍCULOS E
SERVIÇOS LTDA
ADVOGADO: Dr. Luciano Câmara Menezes
(509A/RN)
RECORRIDO: THIAGO ARAÚJO SOARES
ADVOGADO: Dr. Thiago Araújo Soares (3830/RN)
00530422
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Secretaria Vara / 1ª Turma Recursal / Comarca - Natal
RELATOR: JUIZ JOSÉ DANTAS DE LIRA
CONCLUSÃO: Decidem os Juízes da Primeira Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais de
Natal, Estado do Rio Grande do Norte, à unanimidade de
votos, conhecer do recurso e negar-lhe provimento,
mantendo a sentença recorrida por seus próprios
fundamentos. Condenação em custas processuais e
honorários advocatícios, estes fixados em 20% sobre o
valor da condenação.
Obs.: Esta súmula servirá de Acórdão nos termos do art.
46 da Lei nº 9.099/95.
RECURSO CÍVEL Nº 2009.901244-1
Origem: Natal/Juizado Especial Cível - Unidade
Central 011080046880
RECORRENTES: ELIAS ANTÔNIO PEREIRA
VILLAÇA E OUTRA
ADVOGADO: Dr. Sérgio Augusto Teixeira de
Carvalho (3710/RN)
RECORRIDO: VRG LINHAS AÉREAS S.A.
ADVOGADA: Dra. Marla Mayadeva Silva Ramos
(4095/RN)
RELATOR: JUIZ JOSÉ DANTAS DE LIRA
CONCLUSÃO: Decidem os Juízes da Primeira Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais de
Natal, Estado do Rio Grande do Norte, à unanimidade de
votos, conhecer do recurso e negar-lhe provimento,
mantendo a sentença recorrida por seus próprios
fundamentos. Condenação em custas processuais e
honorários advocatícios, estes fixados em 10% sobre o
valor corrigido da causa.
Obs.: Esta súmula servirá de Acórdão nos termos do art.
46 da Lei nº 9.099/95.
RECURSO CÍVEL Nº 2009.901278-8
Origem: Luis Gomes/Vara Única 120070003946
RECORRENTE: UNIBANCO AIG SEGUROS S.A.
ADVOGADO: Dr. Antônio Martins Teixeira Júnior
(5432/RN)
RECORRIDA: FRANCISCA LAURICÉIA DE
OLIVEIRA
ADVOGADO: Dr. Marcos Antonio Inácio da Silva
(4007/PB)
RELATOR: JUIZ JOSÉ DANTAS DE LIRA
EMENTA: PROCESSO CIVIL. RECURSO INOMINADO.
AUSÊNCIA DE REQUISITO DE ADMISSIBILIDADE.
PRELIMINAR SUSCITADA, EX OFFICIO, DE
INTEMPESTIVIDADE RECURSAL. NÃO OBSERVÂNCIA
AO DECÊNDIO ASSINALADO NO ART. 42 DA LEI Nº
9.099/95. ADMISSIBILIDADE RECURSAL
PREJUDICADA.
CONCLUSÃO: Decidem os juízes da 1ª Turma Recursal
dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais de Natal,
Estado do Rio Grande do Norte, à unanimidade de votos,
não conhecer do recurso interposto, em face da sua
intempestividade, nos termos do voto do Relator.
Condenação em custas processuais e honorários
advocatícios, estes arbitrados em 20% sobre o valor da
condenação.
RECURSO CÍVEL Nº 2009.901282-9
Origem: Natal/Juizado Especial Cível - Unidade
Central 011080053955
RECORRENTE: CLARO NORDESTE (BSE S/A)
ADVOGADA: Dra. Emanuelly Sousa Leonardo
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 596
Tribunal de Justiça do RN - DJe
Nogueira (7593/RN)
RECORRIDO: JEFFERSON GOSSON ELIAS
ADVOGADO: Dr. Igor Santos Steinbach (5400/RN)
RELATOR: JUIZ JOSÉ DANTAS DE LIRA
EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. RECURSO INOMINADO.
DEFEITO DE REPRESENTAÇÃO. AUSÊNCIA DE
INSTRUMENTO PARTICULAR DE MANDATO.
PRELIMINAR SUSCITADA DE OFÍCIO. PRESSUPOSTO
DE ADMISSIBILIDADE RECURSAL. AUSÊNCIA.
RECURSO NÃO CONHECIDO.
CONCLUSÃO: Decidem os Juízes da Primeira Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais de
Natal, Estado do Rio Grande do Norte, à unanimidade de
votos, não conhecer do recurso por defeito de
representação, nos termos do voto do relator. Condenação
em custas processuais e honorários advocatícios, estes
arbitrados em 20% sobre o valor da condenação.
RECURSO CÍVEL Nº 2009.901287-4
Origem: Natal/Juizado Especial Cível - Unidade
Central 011080061939
RECORRENTE: CARREFOUR COMÉRCIO E
INDÚSTRIA LTDA
ADVOGADO: Dr. Izaias Bezerra do Nascimento
Neto (513A/RN)
RECORRIDO: JOSÉ GOMES DA COSTA NETO
ADVOGADO: Dr. José Gomes da Costa Neto
(3466/RN)
RELATOR: JUIZ JOSÉ DANTAS DE LIRA
CONCLUSÃO: Decidem os Juízes da Primeira Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais de
Natal, Estado do Rio Grande do Norte, à unanimidade de
votos, conhecer do recurso e negar-lhe provimento,
mantendo a sentença recorrida por seus próprios
fundamentos. Condenação em custas processuais e
honorários advocatícios, estes fixados em 20% sobre o
valor da condenação.
Obs.: Esta súmula servirá de Acórdão nos termos do art.
46 da Lei nº 9.099/95.
RECURSO CÍVEL Nº 2009.901312-0
Origem: Mossoró/ 106085013530
RECORRENTE: HAPVIDA ASSISTÊNCIA
MÉDICA LTDA
ADVOGADO: Dr. Walker Alexandre Furtado de
Araújo (6760/RN)
RECORRIDO: MAURÍCIO COSTA PESTANA
ADVOGADO: - - -
RELATOR: JUIZ GUILHERME MELO CORTEZ
EMENTA: DIREITO DO CONSUMIDOR. PLANO DE
SAÚDE. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO POR
PARTE DO PLANO. NÃO OBSERVAÇÃO DOS
PRINCÍPIOS DA INFORMAÇÃO E DA TRANSPARÊNCIA.
INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. PROCEDÊNCIA
PARCIAL DA PRETENSÃO AUTORAL. MANUTENÇÃO
DA SENTENÇA EM TODOS OS SEUS FUNDAMENTOS.
CONCLUSÃO: Decidem os juízes da turma recursal de
Natal, à unanimidade de votos, conhecer do recurso e
negar-lhe provimento, mantendo a sentença por seus
próprios fundamentos. Condenação somente em custas
processuais, tendo em vista que a outra parte não
constituiu advogado e por consequência não apresentou
contra-razões.
RECURSO CÍVEL Nº 2009.901316-8
00530422
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Secretaria Vara / 1ª Turma Recursal / Comarca - Natal
Origem: Natal/Juizado Especial Cível - Unidade
Central 011080080040
RECORRENTE: INDÚSTRIA DE MÓVEIS
MOVELAR LTDA
ADVOGADA: Dra. Cecília de Araújo Campos
(5914/RN)
RECORRIDO: JAIME ALVES DE OLIVEIRA
JÚNIOR
ADVOGADO: - - -
RELATOR: JUIZ GUILHERME MELO CORTEZ
EMENTA: DIREITO DO CONSUMIDOR. CONTRATO DE
COMPRA E VENDA DE BEM MÓVEL. VÍCIO NO
PRODUTO. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO.
RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA. RESTITUIÇÃO
DO VALOR PAGO. INDENIZAÇÃO POR DANOS
MORAIS. PROCEDÊNCIA PARCIAL DA PRETENSÃO
AUTORAL. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA EM TODOS
OS SEUS FUNDAMENTOS.
CONCLUSÃO: Decidem os juízes da turma recursal de
Natal, à unanimidade de votos, conhecer do recurso e
negar-lhe provimento, mantenho a sentença recorrida por
seus próprios fundamentos. Condenação somente em
custas processuais, tendo em vista que a parte autora não
constituiu advogado nem apresentou contra-razões.
RECURSO CÍVEL Nº 2009.901325-4
Origem: Natal/Juizado Especial Cível - Unidade
Central 011080098910
RECORRENTE: HAPVIDA ASSISTÊNCIA
MÉDICA LTDA
ADVOGADO: Dr. Walker Alexandre Furtado de
Araújo (6760/RN)
RECORRENTE: DANIELLY ZUILA TORRES
ADVOGADO: Dr. Ledimar Methusael de Sousa Melo
(4301/RN)
RECORRIDA: HAPVIDA ASSISTÊNCIA MÉDICA
LTDA
ADVOGADO: Dr. Walker Alexandre Furtado de
Araújo (6760/RN)
RECORRIDA: DANIELLY ZUILA TORRES
ADVOGADO: Dr. Ledimar Methusael de Sousa
Melo (4301/RN)
RELATOR: JUIZ GUILHERME MELO CORTEZ
EMENTA: DIREITO DO CONSUMIDOR. PLANO DE
SAÚDE. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO POR
PARTE DO PLANO. INDENIZAÇÃO POR DANOS
MORAIS. PROCEDÊNCIA DA PRETENSÃO AUTORAL.
MAJORAÇÃO DA INDENIZAÇÃO. REFORMA DA
SENTENÇA.
CONCLUSÃO: Decidem os juízes da turma recursal de
Natal, à unanimidade de votos, conhecer do recurso e dar-
lhe provimento, reformando a sentença. Sem condenação
em custas e honorários advocatícios, em face do disposto
no art. 55, caput,da Lei 9.099/95.
RECURSO CÍVEL Nº 2009.901330-2
Origem: Natal/Juizado Especial Cível - Unidade
Central 011060005398
RECORRENTE: ÂNGELO EUGÊNIO COUTO DA
SILVEIRA
ADVOGADO: Dr. Ângelo Eugênio Couto da
Silveira (2265/RN)
RECORRIDO: NILSON DUARTE BEZERRA
ADVOGADO: - - -
RELATOR: JUIZ GUILHERME MELO CORTEZ
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 597
Tribunal de Justiça do RN - DJe
EMENTA: DIREITO CIVIL. CONTRATO VERBAL DE
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS ADVOCATÍCIOS. AÇÃO DE
COBRANÇA DE HONORÁRIOS. AUSÊNCIA DE
COMPROVAÇÃO DAS ALEGAÇÕES DO AUTOR.
IMPOSSIBILIDADE DE ARBITRAMENTO JUDICIAL.
IMPROCEDÊNCIA DA PRETENSÃO AUTORAL.
INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA DOS JUIZADOS
ESPECIAIS. EXTINÇÃO DO PROCESSO.
CONCLUSÃO: Decidem os juízes da turma recursal de
Natal, à unanimidade de votos, conhecer do recurso e
extinguir o processo sem resolução do mérito. Sem
condenação em custas e honorários advocatícios, em face
do disposto no art. 55, caput,da Lei 9.099/95.
RECURSO CÍVEL Nº 2009.901364-9
Origem: Tangará/Vara Única 133090003154
RECORRENTE: UNIBANCO AIG SEGUROS S.A.
ADVOGADA: Dra. Rafaella Iliana Alves Arcil
Correia (4980/RN)
RECORRIDO: JOSÉ ANTONIO JACINTO DE
OLIVEIRA
ADVOGADO: Dr. Marcos Antonio Inácio da Silva
(4007/PB)
RELATOR: JUIZ JOSÉ DANTAS DE LIRA
EMENTA: PROCESSO CIVIL. RECURSO INOMINADO
ENVIADO VIA E-MAIL. ORIGINAIS REMETIDOS FORA
DO PRAZO. AUSÊNCIA DE REQUISITO DE
ADMISSIBILIDADE. PRELIMINAR SUSCITADA, EX
OFFICIO, DE INTEMPESTIVIDADE RECURSAL.
DEFEITO DE REPRESENTAÇÃO. AUSÊNCIA DE
INSTRUMENTO PARTICULAR DE MANDATO.
ADMISSIBILIDADE RECURSAL PREJUDICADA.
CONCLUSÃO: Decidem os Juízes da Primeira Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais de
Natal, Estado do Rio Grande do Norte, à unanimidade de
votos, não conhecer do recurso interposto, em face da sua
intempestividade, nos termos do voto do relator.
Condenação em custas processuais e honorários
advocatícios, estes arbitrados em 10% sobre o valor da
condenação.
RECURSO CÍVEL Nº 2009.901408-1
Origem: Natal/Juizado Especial Cível - Unidade
Central 011080052475
RECORRENTE: COSERN - COMPANHIA
ENERGÉTICA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO
NORTE
ADVOGADA: Dra. Alana Klayne Torquato Câmara
(6746/RN)
RECORRIDA: ANA MARIA COSTA CAMPOS DE
LIMA
ADVOGADA: Dra. Lenira Paulino da Silva
(6836/RN)
RELATOR: JUIZ JOSÉ DANTAS DE LIRA
EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. RECURSO INOMINADO.
DEFEITO DE REPRESENTAÇÃO. AUSÊNCIA DE
INSTRUMENTO PARTICULAR DE MANDATO.
PRELIMINAR SUSCITADA DE OFÍCIO. PRESSUPOSTO
DE ADMISSIBILIDADE RECURSAL. AUSÊNCIA.
RECURSO NÃO CONHECIDO.
CONCLUSÃO: Decidem os Juízes da Primeira Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais de
Natal, Estado do Rio Grande do Norte, à unanimidade,
acolhendo a preliminar suscitada de ofício, não conhecer
do recurso por defeito de representação, nos termos do
00530422
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Secretaria Vara / 1ª Turma Recursal / Comarca - Natal
voto do relator. Condenação em custas processuais e
honorários advocatícios, estes arbitrados em 20% sobre o
valor da condenação.
RECURSO CÍVEL Nº 2009.901436-6
Origem: Natal/Juizado Especial Cível - Unidade
Central 011080079281
RECORRENTE: MAPFRE VERA CRUZ
SEGURADORA SA
ADVOGADA: Dra. Viviane Santos de Sá e Souza
(3965/RN)
RECORRIDO: JOSÉ SOARES DOS SANTOS
ADVOGADA: Dra. Lilian Maria Duarte Souto
(592A/RN)
RELATOR: JUIZ GUILHERME MELO CORTEZ
EMENTA: SEGURO DPVAT. REQUERIMENTO DE
COMPLEMENTAÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR MORTE.
PROCEDÊNCIA DA PRETENSÃO AUTORAL.
MANUTENÇÃO DA SENTENÇA EM TODOS OS SEUS
FUNDAMENTOS.
CONCLUSÃO: Decidem os juízes da turma recursal de
Natal, à unanimidade de votos, conhecer do recurso e
negar-lhe provimento, mantenho a sentença recorrida por
seus próprios fundamentos. Condenação em custas
processuais e honorários advocatícios fixados em 20%
(vinte por cento) sobre o valor da condenação.
RECURSO CÍVEL Nº 2009.901444-5
Origem: Areia Branca/Vara Única 113070017982
RECORRENTE: UNIMED/RN – FEDERAÇÃO
DAS SOCIEDADES COOP. DE TRABALHO MÉDICO
ADVOGADO: Dr. Heder Rubens Silveira e Souza
(7031/RN)
RECORRIDO: RAIMUNDO NONATO DE
MENDONÇA
ADVOGADO: Dr. Cid Bezerra de Oliveira Neto
(6248/RN)
RELATOR: JUIZ JOSÉ DANTAS DE LIRA
CONCLUSÃO: Decidem os Juízes da Primeira Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais de
Natal, Estado do Rio Grande do Norte, à unanimidade de
votos, conhecer do recurso e negar-lhe provimento,
mantendo a sentença recorrida por seus próprios
fundamentos, registrando que não se há de falar em
nulidade da sentença, por estar devidamente
fundamentada e citando que, quanto à alegação de
rescisão contratual por inadimplência do consumidor, a
tese somente foi posta em grau de recurso, afrontando o
art.30 da Lei 9.099/95 e o art.300 do CPC. Condenação
em custas processuais e honorários advocatícios, estes
fixados em 20% sobre o valor da condenação.
Obs.: Esta súmula servirá de Acórdão nos termos do art.
46 da Lei nº 9.099/95.
RECURSO CÍVEL Nº 2009.901455-5
Origem: São Gonçalo do Amarante/
129070022574
RECORRENTE: UNIBANCO AIG SEGUROS S.A.
ADVOGADO: Dr. Marcus Vinícius de Albuquerque
Barreto (5530/RN)
RECORRIDA: MARIA TEODORA DA FONSECA
ADVOGADO: Dr. Marcos Antônio Inácio da Silva
(560A/RN)
RELATOR: JUIZ GUILHERME MELO CORTEZ
EMENTA: SEGURO DPVAT. REQUERIMENTO DE
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 598
Tribunal de Justiça do RN - DJe
INDENIZAÇÃO POR MORTE. PROCEDÊNCIA DA
PRETENSÃO AUTORAL. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA
EM TODOS OS SEUS FUNDAMENTOS.
CONCLUSÃO: Decidem os juízes da turma recursal de
Natal, à unanimidade de votos, conhecer do recurso e
negar-lhe provimento, mantenho a sentença recorrida por
seus próprios fundamentos. Condenação em custas
processuais e honorários advocatícios fixados em 20%
(vinte por cento) sobre o valor da condenação.
RECURSO CÍVEL Nº 2009.901480-9
Origem: Natal/Juizado Especial Cível - Unidade
Central 011080089706
RECORRENTE: MAPFRE VERA CRUZ
SEGURADORA SA
ADVOGADA: Dra. Patrícia Andréa Borba Gomes
(3018/RN)
RECORRIDO: AGOSTINHO XAVIER DE LIMA
ADVOGADA: Dra. Lilian Maria Duarte Souto
(592A/RN)
RELATOR: JUIZ GUILHERME MELO CORTEZ
EMENTA: SEGURO DPVAT. REQUERIMENTO DE
COMPLEMENTAÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR
INVALIDEZ PERMANENTE. PROCEDÊNCIA DA
PRETENSÃO AUTORAL. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA
EM TODOS OS SEUS FUNDAMENTOS.
CONCLUSÃO: Decidem os juízes da turma recursal de
Natal, à unanimidade de votos, conhecer do recurso e
negar-lhe provimento, mantenho a sentença recorrida por
seus próprios fundamentos. Condenação em custas
processuais e honorários advocatícios fixados em 20%
(vinte por cento) sobre o valor da condenação.
RECURSO CÍVEL Nº 2009.901497-1
Origem: Natal/Juizado Especial - Unidade da Zona
Norte 013070015275
RECORRENTE: ITAÚ SEGUROS S. A.
ADVOGADA: Dra. Viviane Santos de Sá e Souza
(3965/RN)
RECORRIDOS: FRANCISCA BATISTA LOPES E
OUTRO
ADVOGADO: Dr. Wamberto Balbino Sales
(6846/PB)
RELATOR: JUIZ JOSÉ DANTAS DE LIRA
CONCLUSÃO: Decidem os Juízes da Primeira Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais de
Natal, Estado do Rio Grande do Norte, à unanimidade de
votos, conhecer do recurso e negar-lhe provimento,
mantendo a sentença recorrida por seus próprios
fundamentos. Condenação em custas processuais e
honorários advocatícios, estes fixados em 10% sobre o
valor da condenação.
Obs.: Esta súmula servirá de Acórdão nos termos do art.
46 da Lei nº 9.099/95.
RECURSO CÍVEL Nº 2009.901513-1
Origem: Caicó/ 101070011931
RECORRENTE: ITAÚ SEGUROS S. A.
ADVOGADA: Dra. Viviane Santos de Sá e Souza
(3965/RN)
RECORRENTE: MARIA FRANCISCA DA SILVA
ADVOGADO: Dr. Wamberto Balbino Sales
(6846/PB)
RECORRIDA: MARIA FRANCISCA DA SILVA
ADVOGADO: Dr. Wamberto Balbino Sales
00530422
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Secretaria Vara / 1ª Turma Recursal / Comarca - Natal
(6846/PB)
RECORRIDO: ITAÚ SEGUROS S. A.
ADVOGADA: Dra. Viviane Santos de Sá e Souza
(3965/RN)
RELATOR: JUIZ GUILHERME MELO CORTEZ
EMENTA: SEGURO DPVAT. REQUERIMENTO DE
INDENIZAÇÃO POR MORTE. PROCEDÊNCIA DA
PRETENSÃO AUTORAL. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA
EM TODOS OS SEUS FUNDAMENTOS.
CONCLUSÃO: Decidem os juízes da turma recursal de
Natal, à unanimidade de votos, conhecer do recurso e
negar-lhe provimento, mantenho a sentença recorrida por
seus próprios fundamentos. Condenação em custas
processuais e honorários advocatícios fixados em 20%
(vinte por cento) sobre o valor da condenação.
RECURSO CÍVEL Nº 2009.901533-7
Origem: Natal/Juizado Especial Cível - Unidade
Central 011080085233
RECORRENTE: MAPFRE VERA CRUZ
SEGURADORA SA
ADVOGADO: Dr. Rodrygo Aires de Morais
(4116RN)
RECORRIDA: DÉCIA DIAS QUEIROZ SANTOS
ADVOGADA: Dra. Lilian Maria Duarte Souto
(592A/RN)
RELATOR: JUIZ GUILHERME MELO CORTEZ
EMENTA: SEGURO DPVAT. REQUERIMENTO DE
INDENIZAÇÃO POR MORTE. PROCEDÊNCIA DA
PRETENSÃO AUTORAL. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA
EM TODOS OS SEUS FUNDAMENTOS.
CONCLUSÃO: Decidem os juízes da turma recursal de
Natal, à unanimidade de votos, conhecer do recurso e
negar-lhe provimento, mantenho a sentença recorrida por
seus próprios fundamentos. Condenação em custas
processuais e honorários advocatícios fixados em 20%
(vinte por cento) sobre o valor da condenação.
RECURSO CÍVEL Nº 2009.901619-5
Origem: Natal/Juizado Especial Cível - Unidade
Central 011080061124
RECORRENTE: COSERN - COMPANHIA
ENERGÉTICA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO
NORTE
ADVOGADA: Dra. Isadora Costa Soares de Sousa
(5466/RN)
RECORRIDOS: ANTONIO ALVES DA SILVA E
OUTRO
ADVOGADO: - - -
RELATOR: JUIZ JOSÉ DANTAS DE LIRA
EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. RECURSO INOMINADO.
DEFEITO DE REPRESENTAÇÃO. AUSÊNCIA DE
INSTRUMENTO PARTICULAR DE MANDATO.
PRELIMINAR SUSCITADA DE OFÍCIO. PRESSUPOSTO
DE ADMISSIBILIDADE RECURSAL. AUSÊNCIA.
RECURSO NÃO CONHECIDO.
CONCLUSÃO: Decidem os juízes da 1ª Turma Recursal
de Natal, à unanimidade, acolhendo a preliminar suscitada
de ofício, não conhecer do recurso, por defeito de
representação, nos termos do voto do Relator.
Condenação somente em custas processuais, haja vista
que os Autores não foram assistidos por advogado.
RECURSO CÍVEL Nº 2009.901651-1
Origem: Mossoró/ 106065051860
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 599
Tribunal de Justiça do RN - DJe
RECORRENTE: FRANCISCO CALIXTO DA SILVA
ADVOGADA: Dra. Maria Arizete Silvério Feitoza
Menezes (2905/RN)
RECORRIDO: BANCO HONDA S.A.
ADVOGADO: Dr. Antônio Francisco de Oliveira
(1955/RN)
RELATOR: JUIZ JOSÉ DANTAS DE LIRA
EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. RECURSO INOMINADO.
PREPARO INSUFICIENTE. DETERMINAÇÃO POR LEI
ESTADUAL Nº 7.088/97. IMPOSSIBILIDADE DE
COMPLEMENTAÇÃO, FACE AOS PRINCÍPIOS DO ART.
2º DA LEI 9.099/95. ENUNCIADO Nº 80 DO FONAJE.
RECURSO NÃO CONHECIDO.
CONCLUSÃO: Decidem os juízes da 1ª Turma Recursal
dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Rio Grande
do Norte, à unanimidade de votos, não conhecer do
recurso interposto, por deserção, em face da insuficiência
do preparo, nos termos do voto do Relator. Sem
condenação em custas processuais e honorários
advocatícios.
RECURSO CÍVEL Nº 2009.901722-1
Origem: Mossoró/ 106085027299
RECORRENTE: BANCO ITAÚ S.A.
ADVOGADA: Dra. Teresa Pitta Fabricio (679A/RN)
RECORRIDO: HÉLIO BENIGNO LOPES
ADVOGADO: Dr. Denys Tavares de Freitas (5107/
RN)
RELATOR: JUIZ JOSÉ DANTAS DE LIRA
EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. RECURSO INOMINADO.
AUSÊNCIA DE REQUISITO DE ADMISSIBILIDADE.
PRELIMINAR SUSCITADA, EX OFFICIO, DE
INTEMPESTIVIDADE RECURSAL. NÃO OBSERVÂNCIA
AO DECÊNDIO ASSINALADO NO ART. 42 DA LEI Nº
9.099/95. SENTENÇA PUBLICADA NO DIÁRIO DA
JUSTIÇA ELETRÔNICO. CONTAGEM CONFORME A LEI
Nº 11.419/2006. ADMISSIBILIDADE RECURSAL
PREJUDICADA.
CONCLUSÃO: Decidem os Juízes da 1ª Turma Recursal
dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais de Natal,
Estado do Rio Grande do Norte, à unanimidade de votos,
não conhecer do recurso interposto, em face da sua
intempestividade, nos termos do voto do Relator.
Condenação em custas processuais e honorários
advocatícios, estes fixados em 20% sobre o valor da
condenação (Enunciado nº 122 do FONAJE).
RECURSO CÍVEL Nº 2009.901779-5
Origem: São José de Campestre/ 153062004508
RECORRENTE: ITAÚ SEGUROS S. A.
ADVOGADA: Dra. Viviane Santos de Sá e Souza
(3965/RN)
RECORRIDO: ARLINDO JOSÉ DE SOUZA
ADVOGADO: Dr. Wamberto Balbino Sales
(6846/PB)
RELATOR: JUIZ GUILHERME MELO CORTEZ
EMENTA: SEGURO DPVAT. REQUERIMENTO DE
INDENIZAÇÃO POR MORTE. PROCEDÊNCIA DA
PRETENSÃO AUTORAL. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA
EM TODOS OS SEUS FUNDAMENTOS.
CONCLUSÃO: Decidem os juízes da turma recursal de
Natal, à unanimidade de votos, conhecer do recurso e
negar-lhe provimento, mantenho a sentença recorrida por
seus próprios fundamentos. Condenação em custas
processuais e honorários advocatícios fixados em 20%
00530422
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Secretaria Vara / 1ª Turma Recursal / Comarca - Natal
(vinte por cento) sobre o valor da condenação.
RECURSO CÍVEL Nº 2009.901826-1
Origem: Natal/Juizado Especial Cível - Unidade
Central 011080089680
RECORRENTE: MAPFRE VERA CRUZ
SEGURADORA SA
ADVOGADO: Dr. Rodrygo Aires de Morais
(4116RN)
RECORRIDA: SUELI OLIMPIO DE SOUZA
ADVOGADA: Dra. Lilian Maria Duarte Souto
(592A/RN)
RELATOR: JUIZ GUILHERME MELO CORTEZ
EMENTA: SEGURO DPVAT. REQUERIMENTO DE
COMPLEMENTAÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR
INVALIDEZ PERMANENTE. PROCEDÊNCIA DA
PRETENSÃO AUTORAL. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA
EM TODOS OS SEUS FUNDAMENTOS.
CONCLUSÃO: Decidem os juízes da turma recursal de
Natal, à unanimidade de votos, conhecer do recurso e
negar-lhe provimento, mantenho a sentença recorrida por
seus próprios fundamentos. Condenação em custas
processuais e honorários advocatícios fixados em 20%
(vinte por cento) sobre o valor da condenação.
RECURSO CÍVEL Nº 2009.901832-6
Origem: Natal/Juizado Especial Cível - Unidade
Central 011080095703
RECORRENTE: EXPEDITA MACEDO DA CUNHA
ADVOGADO: Dr. Valmir Matos Ferreira
(7618B/RN)
RECORRIDO: BANCO BMG S.A.
ADVOGADO: Dr. Gustavo Henrique Medeiros de
Araújo (4034/RN)
RELATOR: JUIZ JOSÉ DANTAS DE LIRA
CONCLUSÃO: Decidem os Juízes da Primeira Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais de
Natal, Estado do Rio Grande do Norte, à unanimidade de
votos, conhecer do recurso e negar-lhe provimento,
mantendo a sentença recorrida, nos termos do voto do
relator. Condenação em custas processuais e honorários
advocatícios, estes fixados em 10% sobre o valor corrigido
da causa, observando-se o disposto no art.12 c/c 7º da Lei
1.060/50.
Obs.: Esta súmula servirá de Acórdão nos termos do art.
46 da Lei nº 9.099/95.
RECURSO CÍVEL Nº 2009.901845-0
Origem: Caicó/ 101070020264
RECORRENTE: ITAÚ SEGUROS S. A.
ADVOGADA: Dra. Viviane Santos de Sá e Souza
(3965/RN)
RECORRIDA: MARIA DA SALETE DE MEDEIROS
BATISTA
ADVOGADO: Dr. Wamberto Balbino Sales (6846/
RN)
RELATOR: JUIZ GUILHERME MELO CORTEZ
EMENTA: SEGURO DPVAT. REQUERIMENTO DE
INDENIZAÇÃO POR MORTE. PROCEDÊNCIA DA
PRETENSÃO AUTORAL. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA
EM TODOS OS SEUS FUNDAMENTOS.
CONCLUSÃO: Decidem os juízes da turma recursal de
Natal, à unanimidade de votos, conhecer do recurso e
negar-lhe provimento, mantenho a sentença recorrida por
seus próprios fundamentos. Condenação em custas
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 600
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 1ª Turma Recursal / Comarca - Natal

processuais e honorários advocatícios fixados em 20%

(vinte por cento) sobre o valor da condenação.

RECURSO CÍVEL Nº 2009.901868-7

Origem: Natal/Juizado Especial - Unidade de
Ponta Negra 014080001883
RECORRENTE: TIM NORDESTE
TELECOMUNICAÇÕES S.A.
ADVOGADA: Dra. Lynda Susan Dantas Farias
(5654/RN)
RECORRIDA: MARIA DA GUIA GOMES DE
MEDEIROS
ADVOGADO: - - -
RELATOR: JUIZ JOSÉ DANTAS DE LIRA
EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. RECURSO INOMINADO.
JUNTADA DO PREPARO MAIS DE 48 HORAS APÓS A
INTERPOSIÇÃO DO RECURSO. DESERÇÃO. MATÉRIA
DE CONHECIMENTO EX OFFICIO. INTELIGÊNCIA DO
ART. 42, § 1º, DA LEI nº 9.099/95. NÃO
CONHECIMENTO.
CONCLUSÃO: Decidem os juízes da 1ª Turma Recursal
dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Rio Grande
do Norte, à unanimidade de votos, não conhecer do
recurso, por deserção, em face da intempestividade do
preparo, nos termos do voto do Relator. Condenação
somente em custas processuais, haja vista que a Autora
não foi assistida por advogado.

Natal, 02 de dezembro de 2009.

Judson Clay R. Cruz

Diretor de Secretaria

00530422
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 601
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 1ª Vara da Família / Fórum - Distrital da Zona Sul / Comarca - Natal
COMARCA DE NATAL
JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA DA FAMÍLIA - ZONA
SUL
JUIZ(A) DE DIREITO FÁTIMA MARIA COSTA SOARES
DE LIMA
DIRETOR(A) DE SECRETARIA : JÚLIO CÉSAR
FERNANDES DE OLIVEIRA
Av. Ayrton Senna, 4002 viz. ao Banco do Brasil - Neópolis
- 59088-100
RELAÇÃO Nº 0119/2009
(1) Processo nº 001.07.203315-1 - Divórcio Litigioso / Lei
Especial
Autor: I. V. C.
Advogado: Edvaldo Elpídio da Silva Sobrinho , OAB
003.516/RN
Ré: C. S. C.
Despacho: Recebi hoje. Vistos etc., Analisando os autos
verifica-se que o patrono da requerente não cumpriu a
diligência determinada no despacho de fls. 136. Dessa
forma, intime-se a autora, pessoalmente, para informar,
no prazo de 48hs (quarenta e oito horas), se possui
interesse no prosseguimento do feito, sob pena de
extinção do processo sem resolução do mérito.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se. Natal/RN, 02 de
dezembro de 2009. Mirtes Leandro Cabral Bezerra Juíza
de Direito em Substituição
(2) Processo nº 003.08.000302-0 - Divórcio Litigioso / Lei
Especial
Autora: M. L. DA S.
Advogado: Gutson Johnson Giovany Reinaldo Bezerra,
OAB 7.327/RN
Réu: A. M. DA S. C.
Despacho: Recebi hoje. Vistos etc., Analisando os autos
verifico que restou informado o endereço atualizado do
réu no ofício de fls. 41. Dessa forma, cite-se o requerido,
por carta precatória, no endereço declinado, a fim de que,
querendo, conteste a presente ação, no prazo de 15
(quinze) dias, sob pena de revelia. Publique-se. Cite-se.
Cumpra-se. Natal/RN, 02 de dezembro de 2009. Mirtes
Leandro Cabral Bezerra Juíza de Direito em Substituição
(3) Processo nº 003.09.000406-2 - Guarda / Família
Requerente: J. DA S.
Advogado: Adriano Silva Dantas, OAB 6577/RN; Caio
Vitor Ribeiro Barbosa, OAB 7.719/RN
Requerido: H. F. DA S.
Despacho: Recebi hoje. Vistos etc., Ante a informação
prestada na certidão de fls. 27 de que o réu não
contestou a presente ação no prazo legal, decreto sua
revelia, contudo, deixo de aplicar-lhe os efeitos, por se
tratar de direitos indisponíveis. Ademais, analisando os
autos verifica-se que a autora não foi encontrada no
endereço declinado na inicial, conforme informa a
certidão de fls. 59-v. Dessa forma, intime-se a parte
autora, por seu advogado, para informar o endereço
atualizado da sua constituinte, no prazo de 05 (cinco)
dias, a fim de possibilitar o prosseguimento do feito. Em
seguida, vistas ao representante do Ministério Público
para requerer o que entender de direito. Após, voltem-me
os autos conclusos. Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
00530171
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Natal/RN, 02 de dezembro de 2009. Mirtes Leandro
Cabral Bezerra Juíza de Direito em Substituição
(4) Processo nº 003.09.000828-9 - Modificação de
Guarda / Infância e Juventude
Requerente: F. A. de M.
Advogado: Juliano Souza de Oliveira, OAB 6308RN
Requerida: A. P. G. de S.
Despacho: Recebi hoje. Vistos etc., Intime-se o patrono
da parte autora para, no prazo de 05 (cinco) dias,
manifestar-se sobre a certidão de fls. 28-v, requerendo o
que entende de direito. Após, venham-me os autos
conclusos. Publique-se. Intime-se. Cumpra-se. Natal/RN,
30 de novembro de 2009. Mirtes Leandro Cabral Bezerra
Juíza de Direito em Substituição (Republicado por
incorreção)
(5) Processo nº 003.09.000849-1 - Alimentos/Oferta de
Alimentos / Lei Especial
Requerente: J. E. F. e outros
Advogada: Isabelle da Costa Mesquita Xavier
-Assembléia Legislativa, OAB 003.312/RN
Requerido: J. E. F.
Despacho: Recebi hoje. Vistos etc., Analisando os autos
verifico que o autor não foi encontrado no endereço
declinado na inicial, conforme informa a certidão de fls.
19-v. Dessa forma, intime-se a parte autora, por seu
advogado, para informar o endereço atualizado do seu
constituinte, no prazo de 05 (cinco) dias, a fim de
possibilitar sua intimação para comparecer à audiência
aprazada. Publique-se. Intime-se. Cumpra-se. Natal/RN,
02 de dezembro de 2009. Mirtes Leandro Cabral Bezerra
Juíza de Direito em Substituição
(6) Processo nº 003.09.000970-6 - Medida Cautelar (em
geral) / Cautelar
Requerente: R. C. A.
Advogado: Gibson Lima de Paiva, OAB 4216/RN
Requerida: M. R. de A.
Despacho: Recebi hoje. Vistos etc., Analisando os autos
verifico que o patrono da parte autora foi intimado para
juntar à inicial cópias dos documentos pessoais do
requerente (RG, CPF e Registro Civil), no entanto, até o
presente momento não ocorreu qualquer manifestação,
conforme certidão de fls. 12. Dessa forma, intime-se
pessoalmente o autor para cumprir, no prazo de 10 (dez)
dias, a diligência acima mencionada, sob pena de
indeferimento da petição inicial. Publique-se. Intime-se.
Cumpra-se. Natal/RN, 02 de dezembro de 2009. Mirtes
Leandro Cabral Bezerra Juíza de Direito em Substituição
(7) Processo nº 003.09.000978-1 - Revisional de
Alimentos / Lei Especial
Requerente: K. G. A. de A.
Advogado: Érica Jussara da Nóbrega Cunha, OAB
6005RN
Requerido: M. J. de A. F.
Despacho: Vistos etc., Recebo a inicial porquanto
preenche os requisitos legais. Defiro os benefícios da
Justiça Gratuita. Trata-se de Ação Revisional de
Alimentos em que a autora postula a majoração da
obrigação alimentar recebida, alegando, em síntese, que
houve o aumento das despesas e que o requerido vem
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 602
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 1ª Vara da Família / Fórum - Distrital da Zona Sul / Comarca - Natal

recebendo diversos benefícios, demonstrando-se

insuficiente o valor percebido. Analisando os autos
verifica-se que seria precipitado determinar alimentos
provisórios, neste momento, por envolver matéria
atinente a Direitos Indisponíveis (Alimentos), necessários
à sobrevivência de qualquer pessoa. Por tais razões,
deixo para apreciar o pleito liminar após a resposta da
parte requerida. Dessa forma, cite-se a parte ré para,
querendo, oferecer contestação no prazo de 15 (quinze)
dias, sob pena de revelia. Em seguida, vista dos autos ao
Representante do Ministério Público. Após, voltem-me os
autos conclusos. Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
Natal/RN, 02 de dezembro de 2009. Mirtes Leandro
Cabral Bezerra Juíza de Direito em Substituição

(8) Processo nº 003.09.001075-5 - Homologação de

Acordo / Família
Requerente: M. E. M. de S. e outro
Advogada: Nádia Maria Calixto de Carvalho, OAB
6896-B/RN
Despacho: Recebi hoje. Vistos etc., Intime-se os
interessados, por seu advogado, a fim de que emende a
petição inicial no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de
indeferimento (art. 284, parágrafo único, do CPC),
indicando corretamente os interessados, haja vista a
necessidade da criança beneficiária figurar como parte do
presente feito, sendo esta representada por sua genitora.
Decorrido o prazo sem que haja manifestação do
demandante, intime-se a parte autora, pessoalmente, a
fim de que adote as providências especificadas no prazo
de 48 horas, sob pena de extinção. Após, voltem-me os
autos conclusos. Natal/RN, 02 de dezembro de 2009.
Mirtes Leandro Cabral Bezerra Juíza de Direito em
Substituição

(9) Processo nº 003.09.001082-8 - Separação Litigiosa /

Lei Especial
Requerente: A. F. M. D.
Advogado: Talita de Oliveira Revoredo, OAB 6785/RN
Requerido: A. R. D.
Despacho: Vistos etc., Inicialmente, considerando que o
domicílio dos alimentandos encontra-se em área
referente a Comarca de Parnamirim/RN (fls. 02, 30 e
34/35), dê-se vista dos autos ao Representante do
Ministério Público. Após, voltem-me os autos conclusos.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se. Natal/RN, 02 de
dezembro de 2009. Mirtes Leandro Cabral Bezerra Juíza
de Direito em Substituição

Relação de Advogados

Adriano Silva Dantas (OAB 6577/RN) - 3

Caio Vitor Ribeiro Barbosa (OAB 7.719/RN) - 3
Edvaldo Elpídio da Silva Sobrinho (OAB 003.516/RN) - 1
Érica Jussara da Nóbrega Cunha (OAB 6005RN) - 7
Gibson Lima de Paiva (OAB 4216/RN) - 6
Gutson Johnson Giovany Reinaldo Bezerra (OAB
7.327/RN) - 2
Isabelle da Costa Mesquita Xavier -Assembléia
Legislativa (OAB 003.312/RN) - 5
Juliano Souza de Oliveira (OAB 6308RN) - 4
Nádia Maria Calixto de Carvalho (OAB 6896-B/RN) - 8
Talita de Oliveira Revoredo (OAB 6785/RN) - 9
00530171
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 603
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 1ª Vara da Família / Fórum - Distrital da Zona Sul / Comarca - Natal
COMARCA DE NATAL
JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA DA FAMÍLIA - ZONA
SUL
JUIZ(A) DE DIREITO FÁTIMA MARIA COSTA SOARES
DE LIMA
DIRETOR(A) DE SECRETARIA : JÚLIO CÉSAR
FERNANDES DE OLIVEIRA
Av. Ayrton Senna, 4002 viz. ao Banco do Brasil - Neópolis
- 59088-100
RELAÇÃO Nº 0119/2009
(1) Processo nº 001.07.203315-1 - Divórcio Litigioso / Lei
Especial
Autor: I. V. C.
Advogado: Edvaldo Elpídio da Silva Sobrinho , OAB
003.516/RN
Ré: C. S. C.
Despacho: Recebi hoje. Vistos etc., Analisando os autos
verifica-se que o patrono da requerente não cumpriu a
diligência determinada no despacho de fls. 136. Dessa
forma, intime-se a autora, pessoalmente, para informar,
no prazo de 48hs (quarenta e oito horas), se possui
interesse no prosseguimento do feito, sob pena de
extinção do processo sem resolução do mérito.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se. Natal/RN, 02 de
dezembro de 2009. Mirtes Leandro Cabral Bezerra Juíza
de Direito em Substituição
(2) Processo nº 003.08.000302-0 - Divórcio Litigioso / Lei
Especial
Autora: M. L. DA S.
Advogado: Gutson Johnson Giovany Reinaldo Bezerra,
OAB 7.327/RN
Réu: A. M. DA S. C.
Despacho: Recebi hoje. Vistos etc., Analisando os autos
verifico que restou informado o endereço atualizado do
réu no ofício de fls. 41. Dessa forma, cite-se o requerido,
por carta precatória, no endereço declinado, a fim de que,
querendo, conteste a presente ação, no prazo de 15
(quinze) dias, sob pena de revelia. Publique-se. Cite-se.
Cumpra-se. Natal/RN, 02 de dezembro de 2009. Mirtes
Leandro Cabral Bezerra Juíza de Direito em Substituição
(3) Processo nº 003.09.000406-2 - Guarda / Família
Requerente: J. DA S.
Advogado: Adriano Silva Dantas, OAB 6577/RN; Caio
Vitor Ribeiro Barbosa, OAB 7.719/RN
Requerido: H. F. DA S.
Despacho: Recebi hoje. Vistos etc., Ante a informação
prestada na certidão de fls. 27 de que o réu não
contestou a presente ação no prazo legal, decreto sua
revelia, contudo, deixo de aplicar-lhe os efeitos, por se
tratar de direitos indisponíveis. Ademais, analisando os
autos verifica-se que a autora não foi encontrada no
endereço declinado na inicial, conforme informa a
certidão de fls. 59-v. Dessa forma, intime-se a parte
autora, por seu advogado, para informar o endereço
atualizado da sua constituinte, no prazo de 05 (cinco)
dias, a fim de possibilitar o prosseguimento do feito. Em
seguida, vistas ao representante do Ministério Público
para requerer o que entender de direito. Após, voltem-me
os autos conclusos. Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
00530174
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Natal/RN, 02 de dezembro de 2009. Mirtes Leandro
Cabral Bezerra Juíza de Direito em Substituição
(4) Processo nº 003.09.000828-9 - Modificação de
Guarda / Infância e Juventude
Requerente: F. A. de M.
Advogado: Juliano Souza de Oliveira, OAB 6308RN
Requerida: A. P. G. de S.
Despacho: Recebi hoje. Vistos etc., Intime-se o patrono
da parte autora para, no prazo de 05 (cinco) dias,
manifestar-se sobre a certidão de fls. 28-v, requerendo o
que entende de direito. Após, venham-me os autos
conclusos. Publique-se. Intime-se. Cumpra-se. Natal/RN,
30 de novembro de 2009. Mirtes Leandro Cabral Bezerra
Juíza de Direito em Substituição (Republicado por
incorreção)
(5) Processo nº 003.09.000849-1 - Alimentos/Oferta de
Alimentos / Lei Especial
Requerente: J. E. F. e outros
Advogada: Isabelle da Costa Mesquita Xavier
-Assembléia Legislativa, OAB 003.312/RN
Requerido: J. E. F.
Despacho: Recebi hoje. Vistos etc., Analisando os autos
verifico que o autor não foi encontrado no endereço
declinado na inicial, conforme informa a certidão de fls.
19-v. Dessa forma, intime-se a parte autora, por seu
advogado, para informar o endereço atualizado do seu
constituinte, no prazo de 05 (cinco) dias, a fim de
possibilitar sua intimação para comparecer à audiência
aprazada. Publique-se. Intime-se. Cumpra-se. Natal/RN,
02 de dezembro de 2009. Mirtes Leandro Cabral Bezerra
Juíza de Direito em Substituição
(6) Processo nº 003.09.000970-6 - Medida Cautelar (em
geral) / Cautelar
Requerente: R. C. A.
Advogado: Gibson Lima de Paiva, OAB 4216/RN
Requerida: M. R. de A.
Despacho: Recebi hoje. Vistos etc., Analisando os autos
verifico que o patrono da parte autora foi intimado para
juntar à inicial cópias dos documentos pessoais do
requerente (RG, CPF e Registro Civil), no entanto, até o
presente momento não ocorreu qualquer manifestação,
conforme certidão de fls. 12. Dessa forma, intime-se
pessoalmente o autor para cumprir, no prazo de 10 (dez)
dias, a diligência acima mencionada, sob pena de
indeferimento da petição inicial. Publique-se. Intime-se.
Cumpra-se. Natal/RN, 02 de dezembro de 2009. Mirtes
Leandro Cabral Bezerra Juíza de Direito em Substituição
(7) Processo nº 003.09.000978-1 - Revisional de
Alimentos / Lei Especial
Requerente: K. G. A. de A.
Advogado: Érica Jussara da Nóbrega Cunha, OAB
6005RN
Requerido: M. J. de A. F.
Despacho: Vistos etc., Recebo a inicial porquanto
preenche os requisitos legais. Defiro os benefícios da
Justiça Gratuita. Trata-se de Ação Revisional de
Alimentos em que a autora postula a majoração da
obrigação alimentar recebida, alegando, em síntese, que
houve o aumento das despesas e que o requerido vem
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 604
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 1ª Vara da Família / Fórum - Distrital da Zona Sul / Comarca - Natal

recebendo diversos benefícios, demonstrando-se

insuficiente o valor percebido. Analisando os autos
verifica-se que seria precipitado determinar alimentos
provisórios, neste momento, por envolver matéria
atinente a Direitos Indisponíveis (Alimentos), necessários
à sobrevivência de qualquer pessoa. Por tais razões,
deixo para apreciar o pleito liminar após a resposta da
parte requerida. Dessa forma, cite-se a parte ré para,
querendo, oferecer contestação no prazo de 15 (quinze)
dias, sob pena de revelia. Em seguida, vista dos autos ao
Representante do Ministério Público. Após, voltem-me os
autos conclusos. Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
Natal/RN, 02 de dezembro de 2009. Mirtes Leandro
Cabral Bezerra Juíza de Direito em Substituição

(8) Processo nº 003.09.001075-5 - Homologação de

Acordo / Família
Requerente: M. E. M. de S. e outro
Advogada: Nádia Maria Calixto de Carvalho, OAB
6896-B/RN
Despacho: Recebi hoje. Vistos etc., Intime-se os
interessados, por seu advogado, a fim de que emende a
petição inicial no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de
indeferimento (art. 284, parágrafo único, do CPC),
indicando corretamente os interessados, haja vista a
necessidade da criança beneficiária figurar como parte do
presente feito, sendo esta representada por sua genitora.
Decorrido o prazo sem que haja manifestação do
demandante, intime-se a parte autora, pessoalmente, a
fim de que adote as providências especificadas no prazo
de 48 horas, sob pena de extinção. Após, voltem-me os
autos conclusos. Natal/RN, 02 de dezembro de 2009.
Mirtes Leandro Cabral Bezerra Juíza de Direito em
Substituição

(9) Processo nº 003.09.001082-8 - Separação Litigiosa /

Lei Especial
Requerente: A. F. M. D.
Advogado: Talita de Oliveira Revoredo, OAB 6785/RN
Requerido: A. R. D.
Despacho: Vistos etc., Inicialmente, considerando que o
domicílio dos alimentandos encontra-se em área
referente a Comarca de Parnamirim/RN (fls. 02, 30 e
34/35), dê-se vista dos autos ao Representante do
Ministério Público. Após, voltem-me os autos conclusos.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se. Natal/RN, 02 de
dezembro de 2009. Mirtes Leandro Cabral Bezerra Juíza
de Direito em Substituição

Relação de Advogados

Adriano Silva Dantas (OAB 6577/RN) - 3

Caio Vitor Ribeiro Barbosa (OAB 7.719/RN) - 3
Edvaldo Elpídio da Silva Sobrinho (OAB 003.516/RN) - 1
Érica Jussara da Nóbrega Cunha (OAB 6005RN) - 7
Gibson Lima de Paiva (OAB 4216/RN) - 6
Gutson Johnson Giovany Reinaldo Bezerra (OAB
7.327/RN) - 2
Isabelle da Costa Mesquita Xavier -Assembléia
Legislativa (OAB 003.312/RN) - 5
Juliano Souza de Oliveira (OAB 6308RN) - 4
Nádia Maria Calixto de Carvalho (OAB 6896-B/RN) - 8
Talita de Oliveira Revoredo (OAB 6785/RN) - 9
00530174
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 605
Tribunal de Justiça do RN - DJe
COMARCA DE NATAL
JUÍZO DE DIREITO DA 2ª VARA DA FAMÍLIA -ZONA SUL
JUIZ(A) DE DIREITO MIRTES LEANDRO CABRAL
BEZERRA
DIRETOR(A) DE SECRETARIA : MONIQUE
CARVALHO LAMAS
Av. Ayrton Senna, 4002 viz. Ao Banco do Brasil -Neópolis
-59088-100
RELAÇÃO Nº 0110/2009
(1) Processo nº 001.07.206692-0 -Investigação/Negatória
de Paternidade/Maternidade / Ordinário
Autora: B. K. V.
Advogada: Luciana Flávia Nunes Cassimiro,
003.709/RN
Réu: T. A. M. M.
Despacho: Recebi hoje. Trata-se de Ação de Investigação
de Paternidade, na qual o investigado reside no Gabão,
África, razão pela qual sua citação/intimação deverá se
dar mediante Carta Rogatória, dependendo, portanto, de
tradução para o idioma francês do teor de todos os
documentos necessários à expedição da mesma. Intimada
a comparecer à Secretaria deste Juízo para apresentar
cálculos de honorários e estabelecer compromisso, a
tradutora oficial nomeada às fls. 73 não compareceu. Face
à inércia desta, foi nomeado um segundo tradutor, cuja
intimação restou frustrada, conforme certidão de fls. 85v. A
parte autora, em resposta ao mesmo despacho de fls. 73,
alegou ser beneficiária dos benefícios da justiça gratuita,
não tendo, pois, condições de custear a tradução dos
documentos indispensáveis à citação/intimação do
requerido. Todavia, a tradução de documentos para língua
estrangeira não está abarcada pela gratuidade judiciária,
razão pela qual cabe à parte interessa custear tal
procedimento. Assim, considerando as alegações da
Autora de que não pode custear a tradução dos
documentos indispensáveis à citação/intimação do
Investigado, bem como o despacho de fls. 82, que atribui
àquela tal ônus, intime-se a Requerente para, no prazo de
10 (dez) dias, dizer de tem interesse no prosseguimento
do feito, bem como comparecer à Secretaria deste Juízo
para reproduzir os documentos que necessitam ser
traduzidos devendo, após, dirigir-se à JUCERN a fim de
ser encaminhada aos tradutores oficiais da língua
francesa. Publique-se.Intime-se. Natal (RN), 30 de
novembro de 2009. Mirtes Leandro Cabral Bezerra Juíza
de Direito
(2) Processo nº 001.08.011874-8 -Revisional
Alimentos / Lei Especial
Autor: R. W. A. De A.
Advogado: Felipe Maciel Pinheiro Barros, OAB 6260RN
Réu: L. R. A. De A.
Despacho: Recebido hoje. Conforme consta do termo de
audiência às fls. 102 e 102v dos autos, as partes firmaram
acordo quanto à presente demanda, tendo sido este, na
mesma oportunidade, homologado por sentença.
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Secretaria Vara / 2ª Vara da Família / Fórum - Distrital da Zona Sul / Comarca - Natal
Posteriormente, a parte Requerida solicitou fosse oficiada
à rede bancária para abertura de conta corrente com
vistas à percepção da pensão alimentícia acordada em
audiência, o que foi deferido por este Juízo. Às fls. 108
consta cópia do ofício destinado à abertura da conta
corrente solicitada, que foi entregue, pessoalmente, à
DE genitora do Alimentando. Não obstante parte final do
despacho de fls. 105, o Requerido não voltou à Secretaria
deste Juízo para informar o número da conta corrente
aberta por determinação judicial, conforme certidão de fls.
108v. Tal fato não traz qualquer prejuízo ao ajuste
realizado em audiência, razão pela qual torno sem efeito
esta última determinação. Considerando, ainda, que as
partes renunciaram ao prazo recursal em audiência,
certifique a Secretaria o trânsito em julgado da sentença
de fls. 102 e 102v. Após, arquivem-se os presentes autos
com baixa na distribuição. Publique-se. Natal (RN), 30 de
novembro de 2009. Mirtes Leandro Cabral Bezerra Juíza
OAB de Direito
(3) Processo nº 001.08.020483-0 -Regulamentação do
Direito de Visitas / Cautelar
Requerente: M. A. De L.
Advogado: Carlos Kelsen Silva dos Santos (UNP), OAB
003.656/RN
Requerida: M. A. De A. L.-M. A. DE A. C. - M. A. DE L.
Advogado: Flávio Martin Pires, OAB N/C; Carlos Kelsen
Silva dos Santos, OAB 3656/RN
Despacho: Recebido hoje. Trata-se de Ação de
Regulamentação de Visitas ajuizada por M. A. De L. Em
face de M. A. De A. L. Citada, a parte requerida juntou
Contestação às fls. 26/34 dos autos e interpôs Exceção de
Incompetência, requerendo a remessa da ação principal
para a Comarca de São Paulo, tendo esta sido julgada
procedente por este Juízo. No entanto, antes da remessa
dos autos da Ação Revisional á Comarca de São Paulo,
foi juntado aos autos Mandado de Intimação pessoal do
Autor para conhecimento da decisão de fls. 17/18, cuja
diligência restou frustrada, em virtude da não localização
do endereço do mesmo pelo Oficial de Justiça. Intimado,
por meio do Diário da Justiça Eletrônico, para atualizar
endereço do seu cliente, o advogado do Requerente
trouxe aos autos petição renunciando ao mandato
outorgado pelo Demandante (fls. 66). Determinada a
intimação do Autor para constituir novo advogado, mais
uma vez não foi localizado seu endereço, razão pela qual
foi o mesmo intimado por edital (fls. 73), sob pena de
extinção, nos termos do art. 267,III, CPC. Importa ressaltar
que, tendo sido determinada a intimação pessoal do Sr. M.
A. De L. Para conhecimento da sentença proferida na
Exceção de Incompetência, a mesma restou válida
(conforme certidão de fls. 55V da ação incidental e fls. 76
de da Ação Revisional). Na oportunidade, tomou
conhecimento o Demandante da renúncia efetuada por
seu advogado, posto que tal informação consta do teor do
mandado, não tendo, até a presente data, providenciando
novo causídico para representá-lo no presente feito.
Diante do exposto e, considerando o caráter da presente
ação, abro vistas dos autos ao Ministério Público para
requerer o que entender de direito. Após, conclusos.
Publique-se. Cumpra-se. Natal (RN), 30 de novembro de
2009. Mirtes Leandro Cabral Bezerra Juíza de Direito
(4) Processo nº 001.08.022980-9 -Modificação de Guarda
00529566
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 606
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 2ª Vara da Família / Fórum - Distrital da Zona Sul / Comarca - Natal
/ Infância e Juventude
Requerente: C. L. F.
Advogada: Andrea Nóbrega Pereira de Macedo , OAB
5085/RN
Requerido: D. L. De C.
Advogada: Raelma Linnaeus Mousinho Bezerra, OAB
4.082/RN
Sentença: É o breve relatório. Decido. Conforme alteração
da Lei 11.382/2006 ao art. 238 do CPC que acresceu o
parágrafo único ao artigo, presume-se válida a intimação
dos Autores, tendo em vista que não houve preocupação
da parte autora em fornecer o novo endereço, ou mesmo,
através de seu advogado quanto a atualização de seus
dados. Assim, considerando a que a Requerente mudou-
se de residência não trazendo tal informação aos autos,
considero válidas as intimações encaminhadas ao
endereço constante dos autos. Como narrado acima, a
parte autora, embora intimada para as audiências
aprazadas para 02/07/2009, 03/09/2009 e 19/11/2009
(intimação considerada válida em razão de a Requerente
não ter informado endereço atualizado) por este Juízo,
não compareceu a nehuma delas, nem pronunciou-se
acerca do relatório psicossocial juntado aos autos e, nem
mesmo, colaborou com a realização deste. A inércia da
Requerente diante das intimações judiciais demonstram
seu desinteresse no prosseguimento da demanda, motivo
pelo qual este Juízo deixa de aprazar mais uma audiência
para instruir os presentes autos, consoante requereu o
Ministério Público às fls. 91V, para, nos termos dos arts.
267, III do Código de Processo Civil, julgar EXTINTO o
presente feito sem apreciação de mérito.. Querendo, as
partes poderão receber os documentos constantes nestes
autos antes do trânsito em julgado desta decisão,
mediante recibo nos autos. Após o decurso do prazo
recursal, certifique a Secretaria o trânsito em julgado da
presente sentença e expeçam-se os mandados e ofícios
que se fizerem necessários. Por fim, arquivem-se os autos
com baixa na distribuição. Sem custas face à concessão
dos benefícios da justiça gratuita. Publique-se. Registre-
se. Intimem-se. Natal/RN, 02 de dezembro de 2009 Mirtes
Leandro Cabral Bezerra Juíza de Direito
(5) Processo nº 001.08.029089-3 -Alvará Judicial
Especial de Jurisdição Voluntária
Requerente: J. Z. DA S. E outros
Advogado: Hallrison Souza Dantas , OAB 004.255/RN
Despacho: Recebido hoje. Defiro conforme requerido pelo
Ministério Público às fls. 184/187, para determinar que os
Requerentes junte aos autos documentos que comprovem
a aquisição dos imóveis mencionados nas petições de fls.
145/148 e 161/182, em nome das menores, no prazo de
30 (trinta) dias. Após, voltem-me os autos conclusos.
Publique-se. Intimem-se. Natal (RN), 02 de dezembro de
2009. Mirtes Leandro Cabral Bezerra Juíza de Direito
(6) Processo nº 003.08.000098-6 -Exoneração de
Alimentos / Ordinário
Autor: M. V. N.
Advogado: José Nivaldo Fernandes, OAB 5967-B/ RN
Ré: M. L. De A. N.
00529566
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Def. Púb.: Natércia Nunes Protásio, OAB 1038
Sentença: Vistos, etc. A parte autora, devidamente
qualificada nos autos por advogado legalmente habilitado
propôs a presente ação de Exoneração de Alimentos. A
inicial foi instruída com os documentos necessários, aí
incluindo-se a certidão de nascimento do alimentando (fls.
08) e a sentença que determinou a pensão alimentícia
cuja exoneração é pedida por meio desta ação. Citada, a
parte ré não apresentou defesa no prazo legal, razão pela
qual foi determinada a sua revelia (fls. 105/106) e
nomeada curadora para representá-la. O Ministério
Público declinou de interesse para atuar no feito. Nesta
audiência as partes ratificaram os termos da inicial e da
contestação a título de alegações finais. Relatado. Decido.
Conforme conta dos autos a requerida, filha do autor
percebia pensão alimentícia paga por este no percentual
de 80% do salário mínimo vigente no país, valor este
estipulado judicialmente. Incoformado, e sob a alegação
que a alimentando já é maior de idade e que a sua
situação financeira e a sua saúde se deterioraram nos
últimos anos não havia como suportar o encargo que lhe
foi imposto. Inúmeras tentativas foram realizadas para
localizar a requerida, todas resultando ineficazes. Como
dito acima, foi decretada a revelia da demandada e
deferido o pedido de antecipação de tutela para
suspensão de pensão alimentícia desde 12 de maio de
2009 (fls. 93/95). Nem mesmo assim, a requerida veio aos
autos. Nomeada curadora por este juízo o feito tramitou
regularmente, e nada mais havendo a ser provado, e
considerando as provas que constam nos autos, julgo
procedente o pedido para exonerar definitivamente a
pensão alimentícia que o autor prestava em favor da filha,
já fartamente identificada nos autos, e, em conseqüência,
JULGO EXTINTO o processo, com julgamento de mérito,
nos termos do art. 269, I, do CPC, deferindo o
desentranhamento dos documentos, se requeridos,
mediante recibo nos autos. Dou esta sentença por
publicada em audiência, bem como as partes, advogados
e a Curadora por intimados. Publique-se. Registre-se.
Oficie-se à fonte pagadora para o respectivo
cancelamento dos descontos, se houver. Sem custas face
à gratuidade da justiça. Após as formalidades legais,
arquive-se com baixa na distribuição. Natal/RN, 02 de
dezembro de 2009. Mirtes Leandro Cabral Bezerra, Juíza
/ de Direito.
(7) Processo nº 003.08.000593-7 -Dissolução
/Reconhecimento de União Estável / Ordinário
Autora: F. P. DA S.
Advogado: Cyrus Alberto de Araújo Benavides , OAB
004.019/RN
Réu: F. A. S.
Despacho: Recebido hoje. Considerando que foi aprazada
audiência de instrução e julgamento para o dia
09/02/2010, às 10h10, e que as partes já se encontram
intimadas pessoalmente para este ato, conforme certidões
de fls. 63 e 67v, e, ainda, que já foram expedidos
mandados de intimação às testemunhas indicadas às fls.
15 e 56 (certidão de fls. 64v), aguarde-se a devolução
destes últimos e a realização da referida audiência.
Publique-se. Natal (RN), 02 de dezembro de 2009. Mirtes
Leandro Cabral Bezerra Juíza de Direito
(8) Processo nº 003.09.000011-3 -Exoneração de
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 607
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 2ª Vara da Família / Fórum - Distrital da Zona Sul / Comarca - Natal
Alimentos / Ordinário
Autor: A. B. B.
Advogado: Antônio Alves de Brito, OAB 002.347/RN
Réu: A. B. B. J., A. C. B.
Decisão: Iniciada a audiência, verificada a presença tão
somente da parte autora e de seu advogado, não obstante
os demandados tenham sido devidamente intimados,
conforme se verifica às fls. 87-v. Considerando ainda, que
a audiência de hoje seria tão somente de conciliação é de
se dar continuidade apô feito aprazando audiência de
instrução e julgamento para o dia 25 de março de 2010 às
14:30 horas. Pela ordem, foi dada a palavra ao advogado
do autor, que assim se manifestou: “MM Juíza requeiro a
suspensão da pensão alimentícia até a próxima
audiência”. Em seguida, a MM Juíza deferiu o pedido de
suspensão dos alimentos até a realização da audiência de
instrução e julgamento, acima já designada. Oficie-se à
fonte pagadora do autor, Secretaria da Administração e
dos Recursos Humanos identificada às fls. 05, para a
suspensão do pagamento da pensão alimentícia.
Publique-se. Intime-se. Natal/RN, 02 de dezembro de
2009. Mirtes Leandro Cabral Bezerra, Juíza de Direito.
(9) Processo nº 003.09.000190-0 -Alimentos/Oferta de
Alimentos / Lei Especial
Autora: G. M. A.
Advogada: Sosenira Dantas Silva Campelo, OAB 7714/RN
Réu: V. De S.
Despacho: DESPACHO Recebi hoje. Considerando o
exame de DNA 92/97, determino a intimação das partes,
através de seus advogados, para que se manifestem
sobre o referido laudo, pelo prazo individual e sucessivo
de 05 (cinco) dias, iniciando-se pela parte autora. Intime-
se. Publique-se. Cumpra-se. Natal (RN), 02 de dezembro
de 2009. Mirtes Leandro Cabral Bezerra Juíza de Direito
(10)Processo nº 003.09.000424-0 -Dissolução
/Reconhecimento de Sociedade de Fato / Ordinário
Requerente: A. C.
Advogado: Enoque José de Araújo Júnior, OAB 6727RN
Requerida: M. Das G. G.
Despacho: DESPACHO Recebido hoje. Tendo em vista
que a audiência está aprazada para o dia 11/12/09, e que
a petição fls. 153, em que a parte autora, traz aos autos o
rol de testemunhas aos autos, foi protocolada na data de
hoje, não havendo tempo hábil para o cumprimento dos
mandados, intimo a parte requerente a trazer suas
testemunhas na referida audiência. Intimem-se. Natal
(RN), 30 de novembro de 2009. Mirtes Leandro Cabral
Bezerra Juíza de Direito
(11)Processo nº 003.09.000471-2 -Alimentos/Oferta de
Alimentos / Lei Especial
Requerente: B. O. Dos S.
Advogado: Klevelando Augusto Silva dos Santos, OAB
4867RN
Requerido: F. De A. S.
00529566
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Despacho: Recebido hoje. Face ao teor do requerimento
de fls. 53/54, defiro o pedido suspensão do feito pelo
prazo de 20 (vinte) dias. Após, independentemente de
nova conclusão, dê-se vista dos autos ao Ministério
Público para requerer o que entender de direito. Publique-
se. Natal (RN), 30 de novembro de 2009. Mirtes Leandro
Cabral Bezerra Juíza de Direito
(12)Processo nº 003.09.000524-7 -Separação Litigiosa /
Lei Especial
Requerente: M. L. DA C. M.
Advogada: Cláudia Carvalho Queiroz -Defensora Pública,
OAB N/C
Requerido: F. M. DA S. J.
Despacho: Recebi hoje. Considerando que os endereços
do Requerido trazidos aos autos pelo TRE (fls. 65) e pala
CEF (fls 68) diferem daqueles declinados na exordial,
determino sejam expedidas Cartas Precatórias a ambos
os endereços. Publique-se. Cumpra-se. Natal (RN), 30 de
novembro de 2009. Mirtes Leandro Cabral Bezerra Juíza
de Direito
(13)Processo nº 003.09.000717-7 -Investigação de
Paternidade/Maternidade c/c Alimentos / Família
Requerente: Y. V. Dos S.
Advogada: Clarissa D’Oliveira Vidal -FAL, OAB 6937RN
Requerido: I. P.
Despacho: DESPACHO Recebido hoje. Há de se aprazar
audiência entre as partes em busca da conciliação, até
mesmo por ser esta uma das poucas possibilidades,
através de uma transação, capaz de se retirar a eficácia
da coisa julgada. O próprio Conselho Nacional de Justiça
vem fazendo um ?apelo? Aos aplicadores da lei para se
buscar conciliar ao máximo, tendo sido instituído,
inclusive, o Dia Nacional da Conciliação, onde os
julgadores que se sentirem adeptos à causa, são
conclamados a atuarem nesta busca alternativa de se
fazer justiça. Assim sendo, diante do disposto acima, e
entendendo ser a conciliação um importante passo em
direção à pacificação de conflitos, aprazo audiência de
conciliação para o próximo dia 16/03/10, as 14h, devendo
as partes serem intimadas pessoalmente para o ato.
Publique-se. Intimem-se. Natal (RN), 30 de novembro de
2009. Mirtes Leandro Cabral Bezerra Juíza de Direito
(14)Processo nº 003.09.000739-8 -Execução de Alimentos
/ Especial
Requerente: M. P. C. V., M. C. V.
Advogado: Alessandro Magnus Soares de Sousa, OAB
5.322/RN; Adriana Abraão Lariú, OAB 003.697/RN
Requerido: P. S. DA C. V.
Despacho: Recebido hoje. Defiro conforme requerido pelo
Ministério Público às fls. 54V e determino sejam os
Exeqüentes intimados, por meio de seu advogado, para,
no prazo de 05 (cinco) dias, juntar aos autos planilha
atualizada dos valores devidos pelo Executado. Após
cumprida a diligência acima determinada, cite-se o
Requerido nos termos do art. 733, § 1º, do CPC. Publique-
se. Cumpra-se. Natal (RN), 02 de dezembro de 2009.
Mirtes Leandro Cabral Bezerra
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 608
Tribunal de Justiça do RN - DJe
(15)Processo nº 003.09.000783-5/001 -Exceção
Incompetência
Requerente: S. M. S. De L. F.
Def. Púb.: Natércia Maria Protásio de Lima -Defensora
Pública, OAB N/C
Requerido: J. L. F.
Advogada: Maria Célia da Costa Galvão, OAB 6596BRN
Despacho: DESPACHO Recebido hoje. Recebido hoje.
Reza o CPC em seu art. 307: “Art. 307. O excipiente
arguirá a incompetência em petição fundamentada e
devidamente instruída, indicando o juízo para o qual
declina.” Assim, nos termos do art. 308 do CPC, ouça-se o
Excepeto, em 10 (dez ) dias. Após, conclusos. Natal (RN),
30/11/2009 Mirtes Leandro Cabral Bezerra Juíza de Direito
(16)Processo nº 003.09.000842-4/001 -Impugnação ao
Valor da Causa
Requerente: P. B.
Advogado: Erotildes Dantas Filgueira Xavier,
7904/RN
Requerida: A. O.
Advogada: Meive de Oliveira Costa, OAB 000.924/RN
Despacho: DESPACHO Recebido hoje. Recebido hoje.
Reza o CPC em seu art. 261: “Art. 261. O réu poderá
impugnar, no prazo da contestação, o valor atribuído à
causa pelo autor. A impugnação será autuada em apenso,
ouvindo-se o autor no prazo de 5 (cinco) dias. Em seguida
o juiz, sem suspender o processo, servindo-se, quando
necessário, do auxílio de perito, determinará, no prazo de
10 (dez) dias, o valor da causa.” Assim, nos termos do art.
261 do CPC, ouça-se o Impugnado, em 05 (cinco ) dias.
Após, conclusos. Natal (RN), 30/11/2009 Mirtes Leandro
Cabral Bezerra Juíza de Direito
(17)Processo nº 003.09.000844-0 -Execução de Alimentos
/ Especial
Requerente: L. A. R.
Advogada: Bruna Daniela C. R. De Souza Leão, OAB
6210RN
Requerido: A. R. DA S.
Sentença: Isto posto, nos termos dos arts. 267, III do
Código de Processo Civil, em razão da ausência de
manifestação da parte Autora em cumprir as diligências
que lhe competiam, tendo abandonado a causa por mais
de 30 (trinta) dias, o que demonstra falta de interesse
processual para prosseguimento da Ação, julgo EXTINTO
o presente feito sem apreciação de mérito. Determino que
se proceda à baixa no registro do feito, bem como na
distribuição. Querendo, as partes poderão receber os
documentos constantes nestes autos antes do trânsito em
julgado desta decisão, mediante recibo nos autos. Custas
ex-lege. Intime-se pessoalmente o Ministério Público.
Após o trânsito em julgado, arquive-se. Publique-se.
Registre-se. Intimem-se. Natal, 30 de novembro de 2009
Mirtes Leandro Cabral Bezerra Juíza de Direito
(18)Processo nº 003.09.000950-1 -Conversão de
Separação Judicial em Divórcio (consensual) /
Especial de Jurisdição Voluntária
00529566
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Secretaria Vara / 2ª Vara da Família / Fórum - Distrital da Zona Sul / Comarca - Natal
de Requerente: M. L. DA C. F. E outro
Advogada: Isabel Helena Meira Silva Cavalcanti Marinho,
OAB 1.034/RN
Despacho: Recebido hoje. Em atenção ao disposto no art.
282, incisos VI e VII do CPC, e considerando que dos
autos não consta cópia da sentença de separação das
partes ou certidão cartorária de averbação que comprove
a ocorrência da mesma, determino sejam os Requerentes
intimados para emendarem a inicial, conforme se faz
necessário, em 10 ( dez ) dias, sob pena de indeferimento
desta, consoante dispõe o art. 284 do mesmo diploma
legal acima já mencionado. Somente após, dar-se-á
andamento ao feito. Publique-se. Intimem-se. Natal (RN),
02 de dezembro de 2009 Mirtes Leandro Cabral Bezerra
Juíza de Direito
(19) Processo nº 003.09.000954-4 -Exoneração de
Alimentos / Ordinário
Requerente: F. E. B. DA S.
OAB Advogado: Nilson Rodrigues Barbosa, OAB 001.579/RN
Requerido: M. A. L. DA S. E outro
Decisão: Portanto, neste momento processual,
reconhecendo as necessidades do Demandante e a
alteração em situação sócio-econômica dos requeridos.
DEFIRO o pedido de antecipação de tutela requerido nos
termos da inicial, face à demonstração dos pressupostos
necessários à sua concessão. Oficie-se à fonte pagadora
do Autor para suspensão do desconto mensal dos
alimentos até então devidos as Requeridos, e que ora
modifico, pelos fatos e fundamentos acima elencados. Em
atenção ao disposto nos arts. 125 e incisos do CPC , em
especial o inciso IV, há de se aprazar audiência de
conciliação entre as partes, até mesmo por ser esta uma
das poucas possibilidades, através de uma transação,
capaz de se retirar a eficácia da coisa julgada. Assim
sendo, diante do disposto acima, e entendendo ser a
conciliação um importante passo em direção à pacificação
de conflitos, aprazo audiência de conciliação para o
próximo dia 31 de março de 2010, às 15:45, na sala de
audiências deste Juízo, devendo as partes serem
intimadas pessoalmente para o ato. Publique-se. Intimem-
se. Natal (RN), 01 de dezembro de 2009. Mirtes Leandro
Cabral Bezerra Juíza de Direito
(20)Processo nº 003.09.001027-5 -Separação de Corpos /
Cautelar
Requerente: J. De O. M. G.
Advogada: Lorena Karenine Martins Gomes, OAB
5176/SE; Ivana Carneiro Farias Silva de Jesus, OAB
7.763/RN; Felipe de Melo Pinheiro, OAB 7845/RN
Requerido: J. G. G.
Despacho: Recebido hoje. Aguarde-se, em Secretaria, o
prazo legal para ajuizamento da Ação Principal, nos
termos do art. 806 do Código de Processo Civil, abaixo
transcrito: “Art. 806. Cabe à parte propor a ação, no prazo
de 30 (trinta) dias, contados da data da efetivação da
medida cautelar, quando esta for concedida em
procedimento preparatório”. Publique-se. Cumpra-se.
Natal (RN), 02 de dezembro de 2009. Mirtes Leandro
Cabral Bezerra Juíza de Direito
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 609
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 2ª Vara da Família / Fórum - Distrital da Zona Sul / Comarca - Natal
(21)Processo nº 003.09.001039-9 -Execução de Alimentos
/ Especial
Requerente: D. T. R. F. E outro
Advogada: Rafaella Iliana Alves Arcila Correia, OAB
4.980/RN
Requerido: E. DA S. F.
Despacho: Recebido hoje. Trata-se de Execução de
Alimentos ajuizada em 17/11/2009. Em despacho
proferido em 18/11/2009, foram intimados os Exeqüentes,
por meio de seus advogados, para emendar a inicial, no
prazo de 10 (dez) dias, devendo proceder a regularização
da procuração de outorga de poderes da criança,
representada por sua genitora, aos advogados da exordial,
bem como para trazer aos autos cópia de documentos de
identificação dos Autores, de comprovante de residência
dos mesmos, e de cópia da sentença que arbitrou os
alimentos ora executados, sob pena de indeferimento da
exordial, consoante dispõe o art. 284 do CPC. Os Autores,
em resposta ao citado despacho, juntaram petição de fls.
10, que não atendeu àquelas determinações. Ouvido o
Ministério Público, pugnou fossem intimados
pessoalmente os Demandantes para fins de cumprimento
da referida determinação judicial, sob pena de
arquivamento do feito. Assim, em conformidade com o
parecer ministerial, determino seja os Exeqüentes
intimados pessoalmente para, no prazo de 10 (dez) dias,
cumprir as diligências antes determinadas, sob pena de
extinção, nos termos do art. 267, I, do CPC. Publique-se.
Intimem-se. Natal (RN), 02 de dezembro de 2009 Mirtes
Leandro Cabral Bezerra Juíza de Direito
(22) Processo nº 003.09.001044-5 -Separação
Consensual / Especial de Jurisdição Voluntária
Requerente: H. L. C. De A. E outro
Advogada: Yara M. Pereira Gurgel, OAB 003.587/RN
Despacho: DESPACHO Recebido hoje. Considerando que
o processo em espécie foi distribuído para esta Vara em
17/11/09, e que não obstante tenha sido despachado às
fls. 09/10 houve um equívoco no momento de sua
distribuição, uma vez que não coincidem as partes
nominadas na inicial com aquelas que constam da capa
do processo, torno sem efeito a decisão acima já referida,
e ato contínuo, determino sejam os autos devolvidos ao
Distribuidor deste Forum Distrital para as devidas
retificações. P. I. C. Natal (RN), 02 de dezembro de 2009.
Mirtes Leandro Cabral Bezerra Juíza de Direito
(23)Processo nº 003.09.001054-2 - corrente em nome da representante do menor, ora
Dissolução/Reconhecimento de União Estável / Alimentado. Autorizo ainda que sejam solicitadas
Ordinário
Requerente: A. C. N. Dos S. E outros
Advogado: Pedro Luiz Viana Lopes , OAB 5114/RN
Requerido: J. De A. De A.
Decisão: Portanto, neste momento processual,
reconhecendo as necessidades da Demandante e a
injustificada falta de contribuição do Requerido para
criação e sustento dos filhos, afora o risco de vir a ser
descontado um cheque que posteriormente poderá não ter
fácil reposição , caso venha a se concluir que o mesmo
deve ser objeto de partilha do patrimônio do casal,
00529566
Edição disponibilizada em 04/12/2009
DEFIRO o pedido de antecipação de tutela requerido nos
termos da inicial, especificamnete o que consta às fls. 09,
alíneas a, c, d, f , face à demonstração dos pressupostos
necessários à sua concessão. Intime-se o Demandado
para pagamento mensal dos alimentos provisórios ora
fixados, o que faço no valor de 02 ( dois ) salários mínimos
pelos fatos e fundamentos elencados acima e na exordial.
Referidos alimentos deverão ser pagos até o 5º dia útil de
cada mês, retroagindo o início de sua vigência, à data da
citação efetiva do requerido, consoante dispõe Súmula
277 do STJ. Em atenção ao disposto nos arts. 125 e
incisos do CPC , em especial o inciso IV, há de se aprazar
audiência de conciliação entre as partes, até mesmo por
ser esta uma das poucas possibilidades, através de uma
transação, capaz de se retirar a eficácia da coisa julgada.
Assim sendo, diante do disposto acima, e entendendo ser
a conciliação um importante passo em direção à
pacificação de conflitos, aprazo audiência de conciliação
para o próximo dia 25 de março de 2010, às 15h45, na
sala de audiências deste Juízo, devendo as partes serem
intimadas pessoalmente para o ato. Cite-se e Intime-se o
Demandado para oferecer, querendo, defesa à presente
ação, devendo-se iniciar o prazo de contestação após a
audiência de conciliação prévia acima determinada. Que
se faça acompanhar do Mandado de Citação, cópia da
inicial, observando-se as advertências e diligências de
estilo. Ciência ao Ministério Público. Intime-se. Publique-
se. Cumpra-se. Natal (RN), 02 de dezembro de 2009.
Mirtes Leandro Cabral Bezerra Juíza de Direito
(24)Processo nº 003.09.001060-7 -Alimentos/Oferta de
Alimentos / Lei Especial
Requerente: J. G. B. De M.
Advogado: Nancy Mary de Castro Bastos, OAB 8162/RN
Requerido: J. De M. B.
Decisão: Assim, com fulcro no art. 804 do Código de
Processo Civil, defiro a liminar pretendida INAUDITA
ALTERA PARS, e atinente ao disposto nos arts. E leis
invocados pela autora, determino que seja dado
cumprimento ao que ora determinamos, e por
conseguinte, arbitro os alimentos provisórios na base de
25% ( vinte e cinco por cento ) sobre os vencimentos e
vantagens brutos do Alimentante, inclusive sobre o 13º
salário e férias, além do salário-família, excluindo-se
apenas os descontos obrigatórios da Previdência Social,
do Imposto de Renda, horas-extras e FGTS ( se for o caso
). Oficie-se à fonte pagadora do Requerido para desconto
mensal dos alimentos ora arbitrados em folha de
pagamento, os quais deverão ser creditados em conta-
informações , mediante ofício, a respeito do salário e
vantagens totais auferidos pelo Réu, com as advertências
do art. 22 da Lei 5.478/68. Ato contínuo, em atenção aos
arts. 5º e ss da Lei nº. 5.478/1968, aprazo Audiência de
conciliação, instrução e julgamento para o próximo dia
31/03/10, as 14:30, à qual as partes deverão comparecer
acompanhadas de seus advogados . Que conste dos
Mandados expedidos a observação de que o não
comparecimento do autor acarretará no arquivamento do
pedido, enquanto que a ausência da parte ré importará em
decretação da revelia, e reconhecimento de confissão
quanto à matéria de fato ( art. 7º do diploma legal acima
citado ). Em sendo necessário, oficiar rede bancária oficial
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 610
Tribunal de Justiça do RN - DJe
para abertura de conta em nome da Representante do
menor. Cite-se e Intime-se o Demandado para oferecer,
querendo, defesa à presente ação, através de advogado
legalmente habilitado no prazo e na forma da Lei. Que se
faça acompanhar do Mandado de Citação, cópia da inicial,
observando-se as advertências e diligências de estilo.
Ciência ao Ministério Público. Publique-se. Intimem-se.
Natal (RN), 01 de dezembro de 2009. Mirtes Leandro
Cabral Bezerra Juíza de Direito
(25) Processo nº 003.09.001062-3 -Tutela/Destituição
da Tutela / Ordinário
Requerente: L. F. B.
Advogada: Elisângela Queiroz M. De Souza, OAB
002.949/RN
Requerida: S. F. B. DA S. H.
Despacho: DESPACHO Recebido hoje. Em atenção ao
disposto nos arts. 282, inciso II do CPC, determino sejam
o Requerente intimado para emendar a inicial, conforme
se faz necessário, em 10 ( dez ) dias, sob pena de
indeferimento da exordial, consoante dispõe o art. 284 do
mesmo diploma legal acima já mencionado. Somente
após, dar-se-á andamento ao feito. Publique-se. Intimem-
se. Natal (RN), 30 de novembro de 2009 Mirtes Leandro
Cabral Bezerra Juíza de Direito
(26) Processo nº 003.09.001063-1 -Homologação de
Acordo / Família
Requerente: C. A. C. E outro
Advogada: Lilian Fernandes Macário Nunes, OAB 4556RN
Despacho: Recebi hoje. Trata-se de Ação de
Homologação de Acordo, na qual o Ministério Público
manifestou-se favoravelmente a sua homologação judicial.
Assim, determino a intimação da(s) advogada(s) dos
Requerentes para, no prazo de 10 (dez) dias, comparecer
à Secretaria deste Juízo a fim de aprazar audiência de
ratificação do referido acordo, responsabilizando-se, na
oportunidade, pela intimação de seus clientes. Publique-
se. Natal (RN), 02 de dezembro de 2009. Mirtes Leandro
Cabral Bezerra Juíza de Direito
(27)Processo nº 003.09.001069-0 -Acordo de
Reconhecimento de Paternidade/Maternidade / Lei
Especial
Requerente: R. S. De L.
Advogada: Isabel Cristina dos Santos Melo,
5.808/RN
Requerido: M. S. De L.
Despacho: No caso em espécie, verifica-se que o(a)
menor reside em Município que não se acha dentro da
jurisdição deste Distrito Judiciário da Zona Sul, diverso do
qual a ação foi proposta, deve o magistrado analisar a
questão levando em consideração que o direito sobre o
qual se litiga envolve interesse de menor, que tem
absoluta prioridade, nos termos da Constituição Federal e
do Estatuto da Criança e do Adolescente. Diante dos
argumentos mencionados e invocando, também, o
princípio da economia processual visto que para a devida
instrução processual e o bom andamento do processo,
diversos atos deverão ser praticados, declino a
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Secretaria Vara / 2ª Vara da Família / Fórum - Distrital da Zona Sul / Comarca - Natal
competência para processar e julgar o presente feito em
favor de uma das Varas de Família da Comarca de
Parnamirim/RN, onde reside o(a) menor, e sua mãe.
Cumpra-se. Intimem-se. Publique-se. Natal (RN),02 de
dezembro de 2009. Mirtes Leandro Cabral Bezerra Juíza
de Direito
(28)Processo nº 003.09.001070-4 -Investigação de
Paternidade/Maternidade c/c Alimentos / Família
Requerente: Y. D. F. DA S.
Advogada: Isabel Cristina dos Santos Melo, OAB
5.808/RN
Requerido: A. T. D.
Despacho: No caso em espécie, verifica-se que o(a)
menor reside em Município que não se acha dentro da
jurisdição deste Distrito Judiciário da Zona Sul, diverso do
qual a ação foi proposta, deve o magistrado analisar a
questão levando em consideração que o direito sobre o
qual se litiga envolve interesse de menor, que tem
absoluta prioridade, nos termos da Constituição Federal e
do Estatuto da Criança e do Adolescente. Diante dos
argumentos mencionados e invocando, também, o
princípio da economia processual visto que para a devida
instrução processual e o bom andamento do processo,
diversos atos deverão ser praticados, declino a
competência para processar e julgar o presente feito em
favor de uma das Varas de Família da Comarca de
Parnamirim/RN, onde reside o(a) menor, ora Autor, e sua
mãe. Cumpra-se. Intimem-se. Publique-se. Natal (RN),02
de dezembro de 2009. Mirtes Leandro Cabral Bezerra
Juíza de Direito
(29)Processo nº 003.09.001079-8 -Execução de Alimentos
/ Especial
Requerente: J. R. Dos S. C. E outro
Advogado: Natércia Maria Protásio de Lima -Defensora
Pública, OAB N/C
Ré: M. J. Dos S. B.
Despacho: No caso em espécie, verifica-se que os
menores residem em um bairro que não se acha dentro da
jurisdição deste Distrito Judiciário da Zona Sul, diverso do
qual a ação foi proposta, deve o magistrado analisar a
questão levando em consideração que o direito sobre o
qual se litiga envolve interesse de menor, que tem
absoluta prioridade, nos termos da Constituição Federal e
OAB do Estatuto da Criança e do Adolescente. Diante dos
argumentos mencionados e invocando, também, o
princípio da economia processual visto que para a devida
instrução processual e o bom andamento do processo,
diversos atos deverão ser praticados, declino a
competência para processar e julgar o presente feito em
favor de uma das Varas de Família da Comarca Natal/RN,
onde reside os menores, ora Autores, e seu pai. Cumpra-
se. Intimem-se. Publique-se. Natal (RN),02 de dezembro
de 2009. Mirtes Leandro Cabral Bezerra Juíza de Direito
(30)Processo nº 003.09.001084-4 -Divórcio Litigioso / Lei
Especial
Requerente: N. N. F. B. P.
Advogada: Maria Auxiliadora de Azevedo Cunha, OAB
003.231/RN
00529566
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 611
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 2ª Vara da Família / Fórum - Distrital da Zona Sul / Comarca - Natal

Requerido: H. P. S. N/C) – 15/29

Despacho: DESPACHO Recebido hoje. Em atenção ao Nilson Rodrigues Barbosa (OAB 001.579/RN) – 19
disposto nos arts. 282, inciso II do CPC, art. 15 da Lei
Pedro Luiz Viana Lopes (OAB 5114/RN) – 23
11.419/2006 e Resolução nº. 54/2008 -TJ/RN e
considerando que dos autos não constam o CPF das Raelma Linnaeus Mousinho Bezerra (OAB 4.082/RN) – 4
partes, determino sejam o Requerente intimado para
Rafaella Iliana Alves Arcila Correia (OAB 4.980/RN) – 21
emendar a inicial, conforme se faz necessário, em 10 ( dez
) dias, sob pena de indeferimento da exordial, consoante Sosenira Dantas Silva Campelo (OAB 7714/RN) – 9
dispõe o art. 284 do mesmo diploma legal acima já
mencionado. Somente após, dar-se-á andamento ao feito. Yara M. Pereira Gurgel (OAB 003.587/RN) – 22
Publique-se. Intimem-se. Natal (RN), 01 de dezembro de
2009 Mirtes Leandro Cabral Bezerra Juíza de Direito

Relação de Advogados

Adriana Abraão Lariú (OAB 003.697/RN) – 14

Alessandro Magnus Soares de Sousa (OAB 5.322/RN) –
14
Andrea Nóbrega Pereira de Macedo (OAB 5085/RN) – 4
Antônio Alves de Brito (OAB 002.347/RN) – 8
Bruna Daniela C. R. De Souza Leão (OAB 6210RN) – 17
Carlos Kelsen Silva dos Santos (UNP) (OAB 003.656/RN)-
3
Clarissa D’Oliveira Vidal -FAL (OAB 6937RN) – 13
Cláudia Carvalho Queiroz -Defensora Pública (OAB N/C)
-12
Cyrus Alberto de Araújo Benavides (OAB 004.019/RN) – 7
Elisângela Queiroz M. De Souza (OAB 002.949/RN) – 25
Enoque José de Araújo Júnior (OAB 6727RN) – 10
Erotildes Dantas Filgueira Xavier (OAB 7904/RN) – 16
Felipe de Melo Pinheiro (OAB 7845/RN) – 20
Felipe Maciel Pinheiro Barros (OAB 6260RN) – 2
Hallrison Souza Dantas (OAB 004.255/RN) – 5
Isabel Cristina dos Santos Melo (OAB 5.808/RN) – 27/28
Isabel Helena Meira Silva Cavalcanti Marinho (OAB
1.034/RN) – 18
Ivana Carneiro Farias Silva de Jesus (OAB 7.763/RN) – 20
José Nivaldo Fernandes (OAB 5967-B/ RN) – 6
Klevelando Augusto Silva dos Santos (OAB 4867RN) – 11
Lilian Fernandes Macário Nunes (OAB 4556RN) – 26
Lorena Karenine Martins Gomes (OAB 5176/SE) – 20
Luciana Flávia Nunes Cassimiro (OAB 003.709/RN) – 1
Maria Auxiliadora de Azevedo Cunha (OAB 003.231/RN) –
30
Maria Célia da Costa Galvão (OAB 6596BRN) – 15
Meive de Oliveira Costa (OAB 000.924/RN) – 16
Nancy Mary de Castro Bastos (OAB 8162/RN) – 24
Natércia Nunes Protásio (OAB 1038) – 6
Natércia Maria Protásio de Lima -Defensora Pública (OAB
00529566
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 612
Tribunal
COMARCA de Justiça
DEdoNATAL
RN - DJe Secretaria são
JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CRIMINAL - ZONA SUL
JUIZ(A) DE DIREITO HENRIQUE BALTAZAR VILAR
DOS SANTOS
DIRETOR(A) DE SECRETARIA : VIENA SOBREIRA
BEZERRA
Av. Ayrton Senna, 4002 viz. ao Banco do Brasil - Neópolis
- 59088-100
RELAÇÃO Nº 0136/2009
(1) Processo nº 001.03.023635-6 - Ação Penal / Comum
Vítima: Christian Andre Michel Salgues
Acusada: ISABEL CRISTINA DANTAS TORRES CRUZ,
EDUARDO PEREIRA DA SILVA FILHO
Advogado: Edvaldo Sebastião Bandeira Leite, OAB
002.605/RN; Kátia Maria Lobo Nunes , OAB 1.721/RN
Termo: NOTA: De ordem Dr. Henrique Baltazar Vilar dos
Santos, da 1ª Vara Criminal do Distrito Judiciário da Zona
Sul da Comarca de Natal, fica o Dr. Kátia Maria Lobo
Nunes- OAB/RN 1721 e Edvaldo Sebastião Bandeira
Leite - OAB/RN 2605, defensores dos acusados,
intimados para apresentar as alegações finais no prazo
legal de 05 (cinco) dias. Natal, 03 de dezembro de 2009
Joscely Costa Medeiros da Silva Técnica Judiciária Mat.
198.188-9
(2) Processo nº 003.08.000061-7 - Ação Penal / Comum
Vítima: Daliana Caldas Pessoa da Silva
Indiciada: DJAINA CARINA DE OLIVEIRA FRANCO
Advogado: João Cabral da Silva , OAB 5.177/RN
Termo: NOTA: De ordem Dr. Henrique Baltazar Vilar dos
Santos, da 1ª Vara Criminal do Distrito Judiciário da Zona
Sul da Comarca de Natal, fica o Dr. João Cabral da
Silva,- OAB/RN 5177 defensor do acusado, intimado para
apresentar as alegações finais no prazo legal de 05
(cinco) dias. Natal, 03 de dezembro de 2009 Joscely
Costa Medeiros da Silva Técnica Judiciária Mat.
198.188-9
(3) Processo nº 003.09.000686-3 - Inquérito Policial /
Comum
Vítima: O Estado
Indiciada: Kandyce Louise Lopes Costa, Ana Carolina
Duarte Brilhante
Advogado: Eduardo Silva Medeiros, OAB 5376/RN
Decisão: O Ministério Público ofereceu denúncia contra
Kandyce Louise Lopes Costa e Ana Carolina Duarte
Brilhante, por entendê-las incursas nas penas dos arts.
33, § 1º, II e 35 da Lei 11.343/2006l, sendo os fatos ditos
delituosos devidamente narrados. Citadas, as acusado
responderam, por escrito, através de advogado,
buscando a desclassificação da imputação. Relatados.
Apesar do esforço da defesa, não encontro presentes
quaisquer das circunstâncias que poderiam impor a
rejeição da denúncia, pois: I) não é manifestamente
inepta (art. 395, I, CPP), tendo obedecido às exigências
do art. 41 do CPP, já as características medulares do
delito que imputa estão sulcadas com suficiente clareza,
de tal modo a possibilitar o exercício do direito
constitucional à ampla defesa. II - presentes estão os
pressupostos processuais ou condições para o exercício
da ação penal (art. 395, II). Os pressupostos processuais
00530465
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Vara /a1ª Vara Criminaljudicial
demanda / Fórum - Distrital
(veiculadada Zona Sul / denúncia
pela Comarca - Natal
ou
queixa), a jurisdição (e a competência e imparcialidade
do Juízo), a existência de partes que possam estar em
Juízo (capacidade processual e de ser parte), a
originalidade (ausência de litispendência ou coisa
julgada). As condições da ação são a tipicidade em tese
da conduta descrita na peça acusatória; a legitimidade
ativa e passiva; e o interesse de agir. Pela primeira
verifica-se se o Estado tem possibilidade, em tese, de
obter a condenação do acusado e, mais ainda, se a
providência pedida ao Poder Judiciário deve ser admitida
pelo ordenamento jurídico); o interesse de agir do órgão
acusatório é encontrado quando houver necessidade
(condição presumida, dado o due process of Law),
adequação (ao procedimento previsto no CPP, conforme
indícios/prova pré-constituída) e utilidade para a ação
penal. III - verifica-se justa causa para o exercício da
ação penal (CPP, art. 395, III), ou seja, lastro probatório
mínimo que torna idônea a acusação. Ademais, também
descabe a absolvição sumária do acusado, o que só seria
possível nos casos de: a) existência manifesta de causa
excludente da ilicitude do fato (inc. I); b) existência
manifesta de causa excludente da culpabilidade do
agente, salvo inimputabilidade (inc. II); c) atipicidade
evidente da conduta descrita na denúncia ou queixa (inc.
III); d) extinta a punibilidade do agente (inc. IV). Tais
situações não se evidenciam no atual momento
processual, notando-se que as alegações deduzidas na
defesa prévia não levam à rejeição da denúncia ou
absolvição sumária, pois da ocorrência dos fatos como
denunciados, bem como da correta classificação da
conduta, só a produção probatória, com o respeito ao due
process of law, poderá dar conta, não se podendo repelir
a denúncia no atual momento processual se presentes,
como acontece, nas peças informativas juntas, indícios
suficientes para embasar o proceder ministerial.
Necessário, portanto, o seguimento do feito até
julgamento da matéria, por sentença final. Isto posto,
designo audiência de instrução e julgamento para 26 de
abril, às 14h00. Diligencie-se, observando-se que as
testemunhas da defesa foram arroladas na fl. 144. Natal,
01 de dezembro de 2009. Henrique Baltazar Vilar dos
Santos Juiz de Direito
Relação de Advogados
Eduardo Silva Medeiros (OAB 5376/RN) - 3
Edvaldo Sebastião Bandeira Leite (OAB 002.605/RN) - 1
João Cabral da Silva (OAB 5.177/RN) - 2
Kátia Maria Lobo Nunes (OAB 1.721/RN) - 1
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 613
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / Vara Única / Fórum - Desembargador Félix / Comarca - Nísia Floresta

JUÍZO DE DIREITO DA VARA ÚNICA

JUIZ(A) DE DIREITO MARCUS VINÍCIUS PEREIRA
JÚNIOR ESCRIVÃ(O) JUDICIAL VÂNIA CARVALHO
PIMENTEL EDITAL DE INTIMAÇÃO DE ADVOGADOS

RELAÇÃO Nº 0337/2009

ADV: REJANE CASTRO DA SILVEIRA FERREIRA (OAB

1.932/RN) -Processo 145.98.000001-0 -Usucapião -Autor:
Edson Marconi Ferreira -Maria do Carmo Maciel Ferreira
DISPOSITIVO. 1.Considerando o teor da certidão de fl.
09-v, intime-se a parte autora, através de seu advogado,
para, no prazo de 05 (cinco) dias, manifestar interesse na
restauração dos autos, nos termos do art. 1.064, do
Código de Processo Civil, sob pena de baixa no registro,
ressalvada a possibilidade de ulterior ajuizamento da
restauração de autos. 2.Após o cumprimento, com ou sem
manifestação, façam-se os autos conclusos. 3.P.I..
Rejane Castro da Silveira Ferreira (OAB 1.932/RN)

00529759
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 614
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / Vara Única / Fórum - Desembargador Félix / Comarca - Nísia Floresta

JUÍZO DE DIREITO DA VARA ÚNICA

JUIZ(A) DE DIREITO MARCUS VINÍCIUS PEREIRA
JÚNIOR ESCRIVÃ(O) JUDICIAL VÂNIA CARVALHO
PIMENTEL
EDITAL DE INTIMAÇÃO DE ADVOGADOS

RELAÇÃO Nº 0338/2009

ADV: ARTUR COELHO DA SILVA NETO, GRACE

PEREIRA LEITÃO (OAB 1.424/RN) -Processo
145.03.000384-2 - Reivindicatória -Autora: Francisca Elda
Araújo Gome de Silenzi de Stagni Réu: Joanilson
Nascimento Silva -
-DISPOSITIVO. 1.Considerando que da petição de fl. 98 já
se passaram mais de 30 (trinta) dias, sem o cumprimento
do despacho, intimem-se a parte autora para, em 24 h
(vinte e quatro horas), cumprir o determinado no
despacho de fl. 96.
2.Após o cumprimento e transcurso do prazo, façam-me
os autos conclusos com urgência. 3.P.I.

ADV: ARTUR COELHO DA SILVA NETO (OAB 3173/RN)

Processo 145.99.000052-8 -Adjudicação Compulsória
-Autor: José Raimundo Ribeiro de Araújo -Réu: Espólio
de João Medeiros de Souza - -DISPOSITIVO. 3.Por esta
razão, intime(m)-se a(s) parte(s) autora, através de seu
advogado (DJE), para que se manifeste(m) sobre o seu
interesse em dar continuidade a demanda no prazo de 10
(dez) dias, requerendo o que entender de direito, sob pena
de extinção do processo, sem a resolução do mérito. 4.P. I.
Artur Coelho da Silva Neto
Artur Coelho da Silva Neto (OAB 3173/RN)
Grace Pereira Leitão (OAB 1.424/RN)

00529823
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 615
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / Vara Única / Fórum - Desembargador Félix / Comarca - Nísia Floresta

00529823
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 616
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / Vara Única / Fórum - Desembargador Félix / Comarca - Nísia Floresta

JUÍZO DE DIREITO DA VARA ÚNICA

JUIZ(A) DE DIREITO MARCUS VINÍCIUS PEREIRA
JÚNIORESCRIVÃ(O) JUDICIAL VÂNIA CARVALHO
PIMENTELEDITAL DE INTIMAÇÃO DE ADVOGADOS

RELAÇÃO Nº 0339/2009

ADV: DONALDO SANTOS DE CARVALHO (OAB

687/RN), ARTUR COELHO DA SILVA NETO (OAB
3173/RN) -Processo 145.02.000343-2 -Cautelar
Inominada/Atípica -Requerente: Nalva Gomes da Silva
-Nalva Gomes da Silva -Requerido: Isaac Newton de
Carvalho -Isaac Newton de Carvalho - DISPOSITIVO.
2.Considerando que não há comprovação nos autos de
que houve o ajuizamento de ação, dita principal,
intime(m)-se a(s) parte(s) autora(s) para, em um prazo de
10 (dez) dias, apresentar comprovação do ajuizamento da
ação principal, bem como juntar aos autos certidão
atualizada do imóvel referido no processo. 3.Após, façam-
me os autos conclusos. 4.P. I. Marcus Vinícius Pereira
Júnior Juiz de Direito

ADV: FRANCISCO HONORIO DE LIMA FILHO (OAB

1989/RN) -Processo 145.03.000481-4 -Manutenção de
Posse - Requerente: Albino dos Anjos Caleone -Albino dos
Anjos Caleone -Requerido: Cícero Damasco Dias -Cícero
Damasco Dias -De acordo com as razões acima
esposadas, RECEBO o recurso referido no item 2 em
ambos os efeitos, diante da
presença dos requisitos objetivos e subjetivos, razão pela
qual determino o seguinte: a) Seja intimada a parte
recorrida, para, em 15(quinze) dias, através de advogado,
oferecer contra-razões ao recurso referido no item 2, caso
queira; b) Com o oferecimento das contra-razões, ou
mesmo sem o oferecimento e após o transcurso do prazo
estabelecido acima, devem os autos serem remetidos ao
Egrégio Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte,
independente de nova
conclusão

ADV: FRANCISCO JOÃO DA SILVA (OAB 6589/RN) -

Processo 145.93.000007-6 -Ação Inominada -Autor: O. I.
De A. -O. I. De A. -Réu: S. C. LTDA -S. C. LTDA -
DISPOSITIVO. 3.Assim, intimem-se o perito nomeado
para fazer proposta de honorários periciais, devendo a
secretaria apresentar os quesitos a responder (fl. 91 e
95/97), isso em 10 (dez) dias. 4.P.I. 5.Após apresentação
da proposta de honorários periciais, intimem-se a parte
autora para o pagamento dos honorários periciais,
devendo, após o pagamento, ser o perito intimado para
realização da perícia em 30 (trinta) dias.
Artur Coelho da Silva Neto (OAB 3173/RN)
Donaldo Santos de Carvalho (OAB 687/RN)
Francisco Honorio de Lima Filho (OAB 1989/RN)
Francisco João da Silva (OAB 6589/RN)

00529841
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 617
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / Vara Cível / Fórum - Municipal "Des. Djalma Marinho" / Comarca - Nova Cruz

PODER JUDICIÁRO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO

NORTE
JUÍZO DE DIREITO DA VARA CÍVEL DA COMARCA DE
NOVA CRUZ
Praça Barão do Rio Branco, 388 – Centro – Nova Cruz –
Fone: 3281-3497

EDITAL DE CORREIÇÃO

O Juiz desta Vara Cível da Comarca de Nova Cruz, Estado

do Rio Grande do Norte, Ricardo Henrique de Farias, no
uso de suas atribuições legais etc;

FAZ SABER, a quantos o presente Edital virem ou dele

tomarem conhecimento, que será realizada CORREIÇÃO
GERAL ORDINÁRIA nos serviços forenses desta Vara
Cível de Nova Cruz, conforme determina o art. 119, X da
Lei Complementar nº 165/99 c/c o Art. 23 do Código de
Normas, no período de 14 a 18 de dezembro de 2009,
cujos trabalhos serão realizados das 14:00 do primeiro dia
já indicado com término às 12:00h, do último dia citado,
sem prejuízo das audiências já aprazadas. Durante o
período de correição os prazos processuais e judiciais
serão suspensos, bem como serão as partes atendidas e
protocoladas as petições, ficando sempre um servidor em
rodízio para atender as partes e procuradores, sendo
inclusive permitido que sejam protocolizados pedidos de
reclamações quanto ao andamento de feitos, serviços
extrajudiciais, polícia judiciária, bem como a retardamento
de atos, sendo tal reclamação acostada aos autos e feita
conclusão ao Juiz para análise. Ficam intimados os
Advogados, o Representante do Ministério Público e
Procuradores das Fazendas Nacional e Estadual a
devolverem os autos dos processos que se encontram em
seu poder até o dia 11 de dezembro do corrente ano.
Convoco todos os servidores, inclusive os que estiverem
de férias, para estarem presentes no ato de abertura e
com suas respectivas designações e cessões. Determino
ao Diretor de Secretaria que providencie: I) recolher todos
os autos em tramitação nesta Comarca, inclusive os que
estejam em poder de advogados e da Promotoria de
Justiça, para que, até as 24 (vinte e quatro) horas antes do
início da Correição, estejam na Secretaria deste Juízo; II)
expedir edital para ciência dos interessados, dos ofícios
extrajudiciais, do povo em geral e dos advogados que
militam no Foro desta Comarca; III) oficiar à Presidência e
à Corregedoria de Justiça do TJ/RN, à OAB-RN;
Procuradoria Geral de Justiça e à Defensoria Pública do
Estado. E para que não se alegue ignorância, expeça-se o
presente edital, o qual será afixado e publicado. Dado e
passado nesta cidade e Comarca de Nova Cruz, aos 09
(nove) dias do mês de novembro de 2009. Eu,
______________, Edilson Ribeiro Gomes, Diretor de
Secretaria o digitei e vai devidamente assinado pelo MM
Juiz de Direito desta Vara.

RICARDO HENRIQUE DE FARIAS

Juiz de Direito

00530235
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 618
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / Vara Cível / Fórum - Municipal "Des. Djalma Marinho" / Comarca - Nova Cruz
JUÍZO DE DIREITO DA VARA CÍVEL - JUIZ DE DIREITO -
RICARDO HENRIQUE DE FARIAS
ESCRIVÃ(O) JUDICIAL EDILSON RIBEIRO GOMES
INTIMAÇÃO DE ADVOGADOS
RELAÇÃO Nº 101/2009
1) ADV: TATIANNE DE LACERDA BARROS (OAB/RN
543-A) - Processo nº 107.09.001761-2 – Ação de
Reintegração de Posse – Autor: BFB Leasing S. A
Arrendamento Mercantil – Réu: Luzia Gabrielly Cavalcante
– Decisão: ISTO POSTO, DEFIRO A LIMINAR DE
REINTEGRAÇÃO DE POSSE inaudita altera pars, do
veículo FIAT UNO MILLE FIRE FLEX1, de placas MZB
7688 e chassi 9BD15802764734354, nos termos do artigo
926 e seguintes do Código de Processo Civil, podendo
pagar a dívida em cinco dias, restituindo-se o bem nesta
hipótese, ficando sobrestados os efeitos da consolidação
da propriedade e da posse plena do bem apreendido.
Expeça-se mandado de reintegração de posse e citação.
Intime-se a parte autora. Nova Cruz-RN, 13 de novembro
de 2009. Ricardo Henrique de Farias. Juiz de Direito.
2) ADV: MÚCIO AMARAL DA COSTA (OAB/RN 676) -
Processo nº 107.09.001739-6 – Ação de Reintegração de
Posse – Autor: Santander Leasing S/A Arrendamento
Mercantil – Réu: Manoel Messias da Silva – Decisão: ISTO
POSTO, DEFIRO A LIMINAR DE REINTEGRAÇÃO DE
POSSE inaudita altera pars, do veículo GM CORSA
SUPER, de placas MYD 3979 e chassi
9BGSD68ZVVC766230, nos termos do artigo 926 e
seguintes do Código de Processo Civil, podendo pagar a
dívida em cinco dias, restituindo-se o bem nesta hipótese,
ficando sobrestados os efeitos da consolidação da
propriedade e da posse plena do bem apreendido.
Expeça-se mandado de reintegração de posse e citação.
Intime-se a parte autora. Nova Cruz-RN, 13 de novembro
de 2009. Ricardo Henrique de Farias. Juiz de Direito.
3) ADV: TATIANNE DE LACERDA BARROS (OAB/RN
543-A) - Processo nº 107.09.001741-8 – Ação de
Reintegração de Posse – Autor: BFB Leasing S.A.
Arrendamento Mercantil – Réu: Ligeane Porcidonio
Cavalcante – Decisão: ISTO POSTO, DEFIRO A LIMINAR
DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE, inaudita altera pars, do
veículo VOLKSWAGEN GOL 16V PLUS, de placas MYM
2840 e chassi 9BWCA05X91P018172, nos termos do
artigo 926 e seguintes do Código de Processo Civil,
podendo pagar a dívida em cinco dias, restituindo-se o
bem nesta hipótese, ficando sobrestados os efeitos da
consolidação da propriedade e da posse plena do bem
apreendido. Expeça-se mandado de reintegração de
posse e citação. Intime-se a parte autora. Nova Cruz-RN,
13 de novembro de 2009. Ricardo Henrique de Farias.
Juiz de Direito.
4) ADV: MAURO NOGUEIRA(OAB/RN 477-A) - Processo
nº 107.09.000114-7 –Busca e Aprensão – Autor:BV
Financeira S.A. Crédito, Financiamento e Investimento. –
Ré: Rosilma Maria da Silva – Despacho: Proceda-se o
impedimento do veículo em questão junto ao Detran/RN.
Defiro o pedido de suspensão do processo pelo prazo de
120 (cento e vinte) dias, conforme requerido pela parte
autora. Após o decurso do prazo, retornem os autos
conclusos. Nova Cruz, 17 de setembro de 2009. Ricardo
00530239
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Henrique de Farias. Juiz de Direito.
5) ADV: BRUNO JOSÉ DE FRANÇA (OAB/RN 6072) -
Processo nº 107.09.000492-8– Alimentos – Requerente:
Matheus Marques de Oliveira e outro– Requerido:
Marques Francisco da Silva–Despacho: Dê-se vista à
parte autora para se manifestar quanto ao alegado às fls.
19/28. Após designe-se audiência de conciliação,
instrução e julgamento, conforme pauta, intimando-se as
partes e eventuais testemunhas, salvo em caso de pedido
de comparecimento independentemente de intimação. Dê-
se ciência ao RPM. Nova Cruz-RN, 04 de novembro de
2009. Ricardo Henrique de Farias. Juiz de Direito.
6) ADV:JOSÉ MORAES NETO(OAB/RN 98A) - Processo
nº 107.09.000212-7– Separação Litigiosa – Autora: sabrina
de Lourdes Marques Correia de Lima – Réu: Jaciel
Claudiano de Lima – Sentença: Isto posto, homologo o
pedido de desistência, extinguindo o feito, nos moldes do
art. 267, VIII, CPC. Custas pela parte requerida. Intime-se,
já devendo tal intimação conter o valor das cuatas,
inclusive FRMP. Registre-se. Publique-se. Transitada em
julgado, arquivem-se os autos. Nova Cruz-RN,01 de julho
de 2009. Ricardo Henrique de Farias. Juiz de Direito.
7) ADV: JOSÉ MORAES NETO(OAB/RN 98A) - Processo
nº 107.07.000340-3 – Separação Consensual –
Interessado: Luiz Carlos de Oliveira – Interessada:Antônia
Vera Maia Oliveira – Finalidade: À impugnação, nos
termos do art. 327 do CPC. Nova Cruz-RN, 20 de agosto
de 2009. Ricardo Henrique de Farias. Juiz de Direito.
8) ADV: WAMBERTO BALBINO SALES (OAB/PB 6846
) - Processo nº 107.07.000454-0 –Cobrança –Autor:
Marizete Gomes – Réu: Itau Seguros S/A –Finalidade:
Vista às partes para, no prazo comum de 05 dias, se
manifestar acerca do laudo pericial complementar .
9) ADV: BRUNO JOSÉ DE FRANÇA E SEBASTIÃO DE
MORAES (OAB/RN 6072 E OAB/RN 6466) – Processo n°
107.05.000420-0 – Reintegração de Posse – Autor: José
Vicente da Silva – Requerido: José Marques de Lima -
Finalidade: Para comparecerem a audiência de
Conciliação, Instrução e Julgamento designada para o dia
09/12/2009 às 15:00h, que será realizada no Fórum
Municipal situado à Praça Barão do Rio Branco, n° 388, 1°
andar, Centro, Nova Cruz/RN.
10) ADV: BRUNO JOSÉ DE FRANÇA (OAB/RN 6072) –
Processo n° 107.09.000180-5 –Ação Ordinária - Autor:
sézio José de Lima – Réu: Município de Lagoa D'Anta -
Finalidade: Á impugnação, nos termos do art. 327 do CPC.
11) ADV: JOSÉ MORAES NETO (OAB/RN 98A) –
Processo n° 107.08.001254-5 – Investigação de
Paternidade c/c alimentos - Autor: David Kauê Sabina da
Silva rep. Por sua mãe– Réu: Dirceu Xavier de Lima-
Finalidade: Vista à parte autora para se manifestar, no
prazo de 10 dias, acerca das preliminares ou alegação de
fatos extintivos e/ou modificativos.
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 619
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / Vara Cível / Fórum - Municipal "Des. Djalma Marinho" / Comarca - Nova Cruz

José Moraes Neto (OAB/RN 98A) – 06, 07,11

12) ADV: SEBASTIÃO DE MORAES (OAB/RN 6466 ) – Mauro Nogueira (OAB/RN 477-A) - 04
Processo n° 107.08.001500-5 – Retificação, Restauração
Múcio Amaral da Costa (OAB/RN 676) – 02
ou Suprimento do Registro - Requerente: Maria das
Neves de Araújo Pereira- Finalidade: Editar a inicial, de
Norivaldo Souto Falcão Júnior - (OAB/RN 3.642) - 17
forma a concluir no pólo ativo da demanda as pessoas de
SHELA DE ARAÚJO PEREIRA, SHIRLEY DE ARAÚJO
Sebastião de Moraes (OAB/RN 6466) – 09, 12
PEREIRA e JOÃO PAULO DE ARAÚJO PEREIRA,
Solange Alencar de Medeiros (OAB/RN 4703 B) - 17
devendo os dois últimos, inclusive, subscreverem
procuração para tal fim, uma vez que são maiores e
Tatianne de Lacerda Barros (OAB/RN 543-A) – 01, 03
capazes, de forma a viabilizar a alteração no registro de
Wamberto Balbino Sales (OAB/RN 6846) - 08
nascimento de tais pessoas.

13) ADV: ALEXANDRE NOGUEIRA DE SOUSA (OAB/RN

7273) - Processo nº 107.09.001419-2– Separação
Litigiosa – Requerente: Maria Dorotéia da Silva.
Requerido: Luzenildo Soares Barbosa. Finalidade:
Comparecer à audiência de Conciliação, Instrução e
Julgamento designada para o dia 09/12/2009, às 9:30
horas.

14) ADV: BRUNO JOSÉ DE FRANÇA (OAB/RN 6072) -

Processo nº 107.07.000276-8– Ação Ordinária – Autor:
Evandro Marques de Oliveira e outros. Réu: Município de
Nova Cruz/RN. Finalidade: Comparecer à audiência de
Conciliação prévia designada para o dia 10/12/2009, às
10:00 horas.

15) ADV: JOSÉ LUIZ DA SILVA CRUZ (OAB/RN 5476) -

Processo nº 107.05.000770-5 – Ação de Indenização Por
Danos Morais – Autor: Rosiliane Pereira da Silva. Réu:
Estado do Rio Grande do Norte. Finalidade: Comparecer à
audiência de Conciliação prévia designada para o dia
10/12/2009, às 14:15 horas.

16) ADV: JOSÉ IVAN CLAUDINO (OAB/RN 5013) - ADV:

BRUNO JOSÉ DE FRANÇA (OAB/RN 6072) - Processo nº
107.05.000113-8 – Ação Ordinária – Autor: Luiz Antônio
Cabral de Souza e outros. Réu: Município de Nova Cruz.
Finalidade: Comparecer à audiência de Conciliação prévia
designada para o dia 10/12/2009, às 10:30 horas.

17) ADV: NORIVALDO SOUTO FALCÃO JÚNIOR

(OAB/RN 3.642) / SOLANGE ALENCAR DE MEDEIROS
(OAB/RN 4703 B)- Processo nº 107.06.200167-7 – Ação
Reivindicatória/Ordinário – Autor: Maria Francisca da
Conceição – Réu: Associação Cultural Esporte Clube
União – Finalidade: Vistas às partes para se manifestarem
acerca do laudo pericial complementar, no prazo de 10
(dez) dias.

Relação de Advogados:

Alexandre Nogueira de Souza (OAB/RN 7273) - 13

Bruno José de França (OAB/RN 6072) – 05, 09 , 10, 14,
16
José Ivan Claudino (OAB/RN 5013)
José Luiz da Silva Cruz (OAB/RN 5476) - 15
00530239
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 620
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / Vara Única / Fórum - Municipal Valentim Nóbrega / Comarca - Parelhas

JUÍZO DE DIREITO DA VARA ÚNICA

JUIZ(A) DE DIREITO MARCO ANTÔNIO MENDES RIBEIRO
ESCRIVÃ(O) JUDICIAL RITA LOURDES DA SILVA PEREIRA
EDITAL DE INTIMAÇÃO DE ADVOGADOS

RELAÇÃO Nº 0029/2009

ADV: JOSÉ ALBERTO SILVA CALAZANS (OAB 5969B/RN) -

Processo 123.01.000096-0 - Ação Penal - Autor: A Justiça
Pública Na Pessoa do R.m.p. da Comarca de Parelhas/rn -
Réu: Manoel Teotônio Neto - Marcio Gledson da Silva -
Francisco Assis Silva - EDITAL DE INTIMAÇÃO COM PRAZO
DE 15 DIAS - O(A) Doutor(a) Marco Antônio Mendes Ribeiro,
Juiz de Direito da Vara Única, na forma da lei e no uso de suas
atribuições, etc. FAZ SABER, para conhecimento público, em
especial a intimanda, que tramita por esta e sua Secretaria a
Ação de Ação Penal, Processo de nº 123.01.000096-0,
proposta pelo Ministério Público contra Manoel Teotônio Neto,
Marcio Gledson da Silva, tendo sido determinada a INTIMAÇÃO
do(a) Sr(a) Manoel Teotônio Neto, rua Generina Vale, 837,
Caicó/RN, RG 1.349.158 SSP/RN, nascido em 29/03/1950,
Casado, Brasileiro(a), Comerciante, pai João Benigno da Silva,
mãe Silvina Alta da Silva. Outros dados: Naturalidade:
CAICÓ/RN; e Marcio Gledson da Silva, rua Divino Salvador,
110, Piedade, Rio de Janeiro/RJ, RG 1.969.928 SSP/RN,
nascido em 17/06/1979, Casado, Brasileiro(a), Comerciante, pai
Manoel Teotônio Neto, mãe Irene Silva. Outros dados:
Naturalidade: Caicó/RN, atualmente residindo em lugar incerto
e não sabido, para que os mesmos fiquem cientes de todo teor
da Decisão de pronúncia cujo dispositivo segue abaixo
ranscrito. TRANSCRIÇÃO: Faze o exposto, julgo procedente
em parte a denúncia de folhas 02/04 para submeter os réus
Manoel Teotônio Neto e Márcio Gledson da Silva a julgamento
popular pela possível prática do crime de homicídio qualificado
(art. 121, § 2º, I e IV do CP) contra a pessoa de Ricardo Araújo
da Silva. Eu,(_________________) Rita Lourdes da Silva
Pereira, Diretor de Secretaria, fiz digitar, conferi e assino.
Parelhas/RN, 03 de dezembro de 2009. Marco Antônio Mendes
Ribeiro Juiz de Direito

José Alberto Silva Calazans (OAB 5969B/RN)

00530253
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 621
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 1ª Vara Cível / Fórum - Municipal "Tab. Otávio Gomes de Castro" / Comarca - Parnamirim
JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL
JUIZ(A) DE DIREITO KARYNE CHAGAS DE MENDONÇA
BRANDÃO
ESCRIVÃ(O) JUDICIAL FLÁVIA MENEZES RODRIGUES
EDITAL DE INTIMAÇÃO DE ADVOGADOS
RELAÇÃO Nº 0122/2009
ADV: EMMANUEL MENDONÇA CAVALCANTE (OAB
6900/RN), MARISA RODRIGUES DE ALMEIDA DUARTE
(OAB 3419/RN)
Processo 124.01.000533-4 -Reintegração de Posse
Autor: Xerox Comécio e Industria Ltda.
Réu: Massa Falida da Sulfabril Nordeste
DECISÃO
Com abrigo no art. 520, caput do CPC, recebo a apelação
interposta nos efeitos devolutivo e suspensivo. Intime-se a
parte apelada, por seu advogado, para, no prazo de 15
(quinze) dias, oferecer contra-razões. Transcorrido o
prazo, com ou sem manifestação, subam os autos ao
Egrégio Tribunal de Justiça deste Estado, com as
homenagens de estilo. P.I. Parnamirim, 01 de dezembro
de 2009
ADV: SÉSIOM FIGUEIREDO DA SILVEIRA (OAB
3.331/RN)
Processo 124.03.000740-5 -Reivindicatória.
Autora: Lucy Alves da Silva.
Réu: Posseiros dos Lotes 24 -434 -436 -438 440 442 444
446 448 459 452 Todos da Quadra 16 do Lotea.
Despacho
Intime-se a parte autora, por seu advogado, para que se
manifeste sobre a certidão de fls. 61v, bem como para que
cumpra o despacho de fls. 58, em 48 horas, sob pena de
extinção. Transcorrido o prazo sem manifestação, intime-
se a parte autora, pessoalmente, para que cumpra a
diligência pendente, no prazo de 48 horas, sob pena de
extinção. Parnamirim, 02 de dezembro de 2009.
ADV: FELIPE AUGUSTO CORTEZ MEIRA DE MEDEIROS
(OAB 3.640/RN), MURILO SIMAS FERREIRA (OAB 3094/
RN)
Processo 124.03.001065-1 -Consignação em Pagamento -
Autora: Cláudia Suely Carvalho de Souza.
Réu: Viverde Empreendimentos Ltda.
DECISÃO
Com abrigo no art. 520, caput do CPC, recebo a apelação
interposta nos efeitos devolutivo e suspensivo. Intime-se a
parte apelada, por seu advogado, para, no prazo de 15
(quinze) dias, oferecer contra-razões. Transcorrido o
prazo, com ou sem manifestação, subam os autos ao
Egrégio Tribunal de Justiça deste Estado, com as
homenagens de estilo. P.I.
Parnamirim, 01 de dezembro de 2009.
ADV: KARLA NUNES DE PAIVA (OAB 3336/RN)
Processo 124.05.001472-5 -Usucapião
Autor: Joao Gomes de Oliveira e Maria de Lourdes do
Nascimento Oliveira
Despacho
Da análise dos autos, percebi que a parte autora não
00529993
Edição disponibilizada em 04/12/2009
qualificou os confinantes, razão pela qual não foi possível
citá-los. Assim, intime-se a parte autora, por seu
advogado, para que junte aos autos, no prazo de 10 dias,
a qualificação dos confinantes. Cumprida a diligência,
citem-se. Por oportuno, nomeio o Dr. Pedro Feitosa para
funcionar como curador especial dos réus citados por
edital. Prestado compromisso, intime-se o Ilustre curador
para apresentar contestação, no prazo legal. Inclua-se na
pauta para realização de audiência de instrução.
Expedientes necessários.
Parnamirim, 01 de dezembro de 2009.
ADV: FÁBIO JOSÉ DE VASCONCELOS UCHOA (OAB
3.827/RN), HERBERT MEDEIROS GOMES (OAB
5603/RN)
Processo 124.05.001966-2 -Reintegração de Posse .
Autor: Robson Freire da Cunha
Réu: Associação dos Moradores de Emaús
Sentença
(…), Da análise dos autos, constata-se que o autor
conseguiu reaver a posse do imóvel em litígio, consoante
se desume de seu depoimento pessoal perante este Juízo,
ocasião na qual afirmou expressamente que atualmente
não existe nada no local; o réu atualmente não está
exercendo a posse no imóvel; teve a intenção de construir
no imóvel, contudo considerou mais prudente aguardar a
decisão final do presente feito;. Destarte, tendo em mira
que a parte autora logrou reintegrar-se na posse do bem
em vergasta, tornou-se ela carecedora de interesse
processual, por já não ser mais necessária a prestação
jurisdicional para alcançar a pretensão requerida. Ante o
exposto, com fulcro no art. 267, VI do CPC, extingo o
processo sem resolução do mérito. Em atenção ao
princípio da causalidade, condeno a parte demandada ao
pagamento das custas processuais e dos honorários
advocatícios, que ora arbitro em 10% (dez por cento)
sobre o valor da causa. Contudo, determino a suspensão
da exigibilidade, nos termos do art. 12 da Lei 1060/5.0
P.R.I. Transitada em julgado, arquive-se.
Parnamirim, 03 de agosto de 2009.
ADV: GUSTAVO ADOLFO MAIA DANTAS CALDAS (OAB
6226B/RN), SÍLVIO GUIMARÃES TEIXEIRA DE
MENEZES (OAB 7155/RN)
Processo 124.05.002219-1 -Reintegração de Posse
Autor: Nilton Ferreira do Monte -Darci Miranda Monte
Réu: Genésio Xavier -Francisco Augusto dos Santos -José
Aroldo Dias
Sentença
(…), Assim sendo, constata-se que ficou demonstrado
pelo conjunto probatório carreado aos autos, mormente
pelos documentos de fls. 13 a 23 que o imóvel em questão
é, de fato, de propriedade dos autores desta qualidade os
direitos possessórios sobre o imóvel. No mais, no que se
refere à posse exercida sobre o imóvel, decorrente do ius
possessionis, verifica-se, com base na testemunha
inquirida perante este Juízo que os autores fazem jus à
pretensão deduzida na exordial. Doutra banda, a parte
demandada não produziu provas capaz de afastar a posse
indireta dos autores, nem mesmo as assertivas
sustentadas pela testemunha inquirida, razão pela qual a
procedência do pedido se impõe. Ante o exposto, julgo
procedente o pedido autoral para confirmar a liminar
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 622
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 1ª Vara Cível / Fórum - Municipal "Tab. Otávio Gomes de Castro" / Comarca - Parnamirim

anteriormente deferida e, em decorrência, extingo o

processo com julgamento do mérito (art. 269, I, do CPC).
Condeno a parte demandada ao pagamento das custas
processuais e dos honorários advocatícios, que ora arbitro
em 10% (dez por cento) sobre o valor da causa.
Entretanto, suspenso a exigibilidade das custas
sucumbenciais, nos termos do art. 12 da Lei 1060/50.
P.R.I. Transitada em julgado, arquive-se. Parnamirim, 04
de agosto de 2009.

ADV: MIÉCIO CABRAL DE VASCONCELOS (OAB

4891/RN)
Processo 124.09.006515-0 -Revisão de Contrato.
Autor: Alexandre Gomes Tinoco
Réu: BV Financeira S/A.-Crédito, Financiamento e
Investimento.

Despacho
Trata-se de ação de revisão contratual, cuja petição inicial
registra pedidos de medidas de urgência, dentre elas o de
depósito do valor incontroverso. Dito pedido de depósito
tem natureza de medida de urgência, dado que o presente
feito não é uma ação exclusivamente consignatória.
Escoltada pela prudência que deve nortear o magistrado
quando da concessão de medidas de urgência, considero
viável a apreciação do pedido de depósito após decurso
do prazo de contestação, principalmente pelo fato de não
haver cópia nos autos do contrato guerreado. Destarte,
cite-se a parte demandada para, querendo, contestar a
ação, no prazo de 15 (quinze) dias, com as advertências
contidas no art. 285 do CPC. Deve a autora, em igual
prazo, juntar a cópia do referido contrato. Com ou sem
contestação, decorrido o prazo, voltem conclusos. P. I.
Parnamirim, 27 de novembro de 2009.

Relação de Advogados
Emmanuel Mendonça Cavalcante (OAB 6900/RN)
Fábio José de Vasconcelos Uchoa (OAB 3.827/RN)
Felipe Augusto Cortez Meira de Medeiros (OAB 3.640/RN)
Gustavo Adolfo Maia Dantas Caldas (OAB 6226B/RN)
Herbert Medeiros Gomes (OAB 5603/RN)
Karla Nunes de Paiva (OAB 3336/RN)
Marisa Rodrigues de Almeida Duarte (OAB 3419/RN)
Miécio Cabral de Vasconcelos (OAB 4891/RN)
Murilo Simas Ferreira (OAB 3094/RN)
Sésiom Figueiredo da Silveira (OAB 3.331/RN)
Sílvio Guimarães Teixeira de Menezes (OAB 7155/RN)

00529993
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 623
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 1ª Vara Criminal / Fórum - Municipal "Tab. Otávio Gomes de Castro" / Comarca - Parnamirim

JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CRIMINAL

JUIZ(A) DE DIREITO ARKLENYA XEILHA SOUZA DA SILVA
PEREIRA
ESCRIVÃ(O) JUDICIAL HOSANA DE MEDEIROS PAIVA
EDITAL DE INTIMAÇÃO DE ADVOGADOS

RELAÇÃO Nº 0182/2009

ADV: RYCHARDSON DE MACÊDO BERNARDO (OAB

4903/RN) - Processo 124.07.003419-5 - Ação Penal - Autor:
Ministério Público - Ministério Público - Ré: Elizabete Delfino
da Silva - Elizabete Delfino da Silva - Rodrigo Pereira da Silva
- ATO ORDINATÓRIO INTIMAÇÃO ADVOGADO
APRESENTAR ALEGAÇÕES FINAIS

ADV: VANESSA GOMES ALVARES PEREIRA (OAB 4608/RN)

- Processo 124.08.001459-6 - Execução Penal - Autor:
Ministério Público - Apenado: Eduardo Luiz de Andrade -
ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE PODER JUDICIÁRIO
1ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE PARNAMIRIM
124.08.001459-6 (EM APENSO O PROCESSO N°
124.09.006690-4) APENADO: EDUARDO LUIZ DE ANDRADE
SENTENÇA Tratam os autos de execução penal com
cumprimento de penas a serem aplicadas ao apenado acima
nominado. Nos primeiros autos, foi condenado a 05 anos e 10
meses de reclusão, em regime fechado. Nos autos em apenso,
o apenado foi condenado a 03 anos de reclusão, em regime
aberto. A Lei n° 7.210/84 informa que compete ao Juiz da
Execução decidir sobre soma ou unificação de penas (art. 66,
inciso III, alínea a). E o art. 111 da referida lei dispõe: Quando
houver condenação por mais de um crime, no mesmo processo
ou em processos distintos, a determinação do regime de
cumprimento será feita pelo resultado da soma ou unificação
das penas, observada, quando for o caso, a detração ou
remição. Parágrafo único. Sobrevindo condenação no curso da
execução, somar-se-á pena ao restante da que está sendo
cumprida, para determinação do regime. Observa-se, no
presente caso, que se trata de concurso material de crimes,
devendo, então, as penas serem somadas em cúmulo material.
Expeça-se a competente Guia de Execução Penal,
somando-se as penas acima aplicadas, a serem cumpridas em
regime inicial fechado, remetendo uma cópia ao Conselho
Penitenciário, bem como à Direção do Estabelecimento
Prisional e ao apenado. Expeça-se, ainda, atestado de pena a
cumprir, devendo ser entregue ao apenado, mediante recibo
nos autos. Quanto às penas de multas aplicadas, a Secretaria
verifique o valor e intime-se o apenado (se ainda não o foi)
para, em 10 dias, realizar o pagamento, sob pena de remessa
á Fazenda Pública, para fins de inscrição na dívida ativa.
Mantenha-se em andamento apenas o primeiro processo
mencionado acima, devendo os demais serem arquivados, com
baixa, e mantidos em apenso, certificando-se tudo. Após, dê-se
vista ao Ministério Público para requerer o que entender de
direito. Registre-se. Publique-se. Intimem-se. Notifique-se
pessoalmente o Ministério Público. Parnamirim, 03 de
novembro de 2009.

ADV: DIEGO CABRAL DE MELO (OAB 7414/RN) - Processo

124.08.002083-9 - Ação Penal - Autor: Ministério Público -
Ministério Público - Acusado: José Tarcísio de Freitas Barbosa
- José Tarcísio de Freitas Barbosa - Instrução Data:
09/03/2010 Hora 10:20 Local: Sala Padrao Situacão: Pendente

Diego Cabral de Melo (OAB 7414/RN)

Rychardson de Macêdo Bernardo (OAB 4903/RN)
Vanessa Gomes Alvares Pereira (OAB 4608/RN)

00530383
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 624
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 2ª Vara Criminal / Fórum - Municipal "Tab. Otávio Gomes de Castro" / Comarca - Parnamirim

JUÍZO DE DIREITO DA 2ª VARA CRIMINAL

JUIZ(A) DE DIREITO LEILA NUNES DE SÁ PEREIRA NACRE
ESCRIVÃ(O) JUDICIAL FERNANDO LUIZ HONORATO DA
SILVA
EDITAL DE INTIMAÇÃO DE ADVOGADOS

RELAÇÃO Nº 0208/2009

ADV: GRACE PEREIRA LEITÃO (OAB 1424/RN) - Processo

124.03.000146-6 - Ação Penal - Autor: A Justiça Pública -
Acusada: RUTE BARROS FERNANDES e outros - Intimar
advogado para comparecer em audiência de instrução e
julgamento, aprazada para o dia 16/12/2009, às 10:30h, neste
juízo.

Grace Pereira Leitão (OAB 1424/RN)

00530473
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 625
Tribunal de JustiçaSecretaria
do RN - DJe
Vara / 1ª Vara de Família, Infância e Juventude / Fórum - Municipal "Tab. Otávio Gomes de Castro" / Comarca - Parnamirim
JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA DA FAMÍLIA E INFÂNCIA E
JUVENTUDE
JUIZ(A) DE DIREITO SUIANE DE CASTRO FONSECA
MEDEIROS
ESCRIVÃ(O) JUDICIAL JUCIANE MEDEIROS DE ARAÚJO
EDITAL DE INTIMAÇÃO DE ADVOGADOS
RELAÇÃO Nº 0133/2009
ADV: VALÉRIA BACELAR, COSME ALVES DE SOUZA (OAB
2984/RN) - Processo 124.00.000367-3 - quinze dias. Aprazo audiência de instrução para o dia 02 de
Dissolução/Reconhecimento de Sociedade de Fato - Autora: E.
F. da S. - SENTENÇA: (...) Pelas razões acima expostas,
corrigindo o erro material supramencionado, declaro que E. F.
DA S. e L. G. DA S. viveram em regime de união estável entre
1981 e 1990, o que faço com supedâneo no art. 463, inc. I, do
CPC. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Com o trânsito
em julgado, arquivem-se, dando-se baixa na distribuição.
Parnamirim/RN, 18 de novembro de 2009. Suiane de Castro
Fonseca Medeiros. Juíza de Direito
ADV: CARLOS AUGUSTO DE PAIVA MAIA, JOSÉ IVALTER
FERREIRA FILHO (OAB 8314/RN) - Processo
124.02.000437-3 - Dissolução/Reconhecimento de Sociedade
de Fato - Requerente: I. A. de A. - Requerido: C. J. T. -
Despacho: Indefiro o pedido de vista, eis que o processo se
encontra concluso para sentença, já tendo escoado o prazo
concedido às partes para apresentação de razões finais.
Intime-se. Parnamirim, 02 de dezembro de 2009. Suiane de
Castro Fonseca Medeiros. Juíza de Direito
ADV: THIAGO DE PAULA LEITE, MICHELLE DE MOURA
TORRES VERÍSSIMO (OAB 6824/RN), SHIRLEY DE MOURA
TORRES (OAB 4318/RN) - Processo 124.08.001290-9 -
Exoneração de Alimentos - Autor: M. E. S. - Ré: M. da G. do N.
- C. E. da S. - DECISÃO: (...) Pelas razões acima expostas,
ACOLHO O PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO FORMULADO,
determinando, em sede de tutela antecipada, a SUSPENSÃO
dos descontos relativos à pensão alimentícia referente a C. E.
da S. dos vencimentos do Autor. Oficie-se ao órgão
empregador. Aguarde-se a realização da audiência já
aprazada. Intimem-se. Parnamirim-RN, 27 de novembro de
2009. Suiane de Castro Fonseca Medeiros. Juíza de Direito
ADV: RODRIGO ALEXANDRE DE OLIVEIRA FERNANDES -
Processo 124.08.003601-8 - Execução de Alimentos -
Exequente: J. L. L. da S. - Represte.: J. L. da C. - Executado:
C. da S. - Despacho: Intime-se a Exequente, por seu
advogado, para que se manifeste sobre os comprovantes de
pagamento apresentados, no prazo de cinco dias, bem como
sobre a existência de crédito remanescente. Em seguida, dê-se
vista ao Ministério Público. Parnamirim, 02 de dezembro de
2009. Suiane de Castro Fonseca Medeiros. Juíza de Direito
ADV: LÚCIA DE FÁTIMA GÓES CLEMENTINO (OAB
2087/RN), LUCIANA PEREIRA LOPES (OAB 7792/RN) -
Processo 124.08.010633-4 - Exoneração de Alimentos - Autor:
F. A. de A. - Réu: G. A. de A. - SENTENÇA: (...) Pelas razões
acima expostas, homologo a avença firmada entre as partes e
extingo o presente feito com resolução de mérito, a teor do art.
269, inciso III, do Código de Processo Civil. Publique-se.
Registre-se. Intimem-se. Oficie-se ao órgão empregador do
alimentante, a fim de que os futuros descontos observem o
percentual ajustado na audiência de conciliação. Custas ex
lege, observada a gratuidade judiciária. Com o trânsito em
julgado, arquivem-se. Parnamirim/RN, 06 de novembro de
2009. Suiane de Castro Fonseca Medeiros. Juíza de Direito
ADV: WELLINTON MARQUES DE ALBUQUERQUE - Processo
124.09.004402-1 - Exoneração de Alimentos - Autor: A. R. do
00530456
Edição disponibilizada em 04/12/2009
N. - Ré: F. T. S. N. - DESPACHO: Diante da semana de
conciliação, aprazo audiência para esta finalidade para o dia 08
de dezembro de 2009, às 09h, neste Juízo. Intimem-se.
Parnamirim, 20 de novembro de 2009. Suiane de Castro
Fonseca Medeiros. Juíza de Direito.
ADV: PEDRO FEITOSA RIBEIRO - Processo 124.09.005589-9
- Guarda - Autor: I. L. da S. - Guardado: I. M. M. da S. - Mãe
Biológ: R. M. da S. - DESPACHO: Cite-se a requerida, a fim de
que responda, querendo, aos termos da inicial, no prazo de
fevereiro de 2010, às 14h40min, neste Fórum. Intimem-se.
Parnamirim, 02 de setembro de 2009. Suiane de Castro
Fonseca Medeiros. Juíza de Direito.
ADV: MARCÍLIO MESQUITA DE GÓES (OAB 3265/RN) -
Processo 124.09.006116-3 - Alimentos/Oferta de Alimentos -
Autor: L. H. de A. P. - Represte.: M. J. de S. A. - Réu: A. K. P.
R. - SENTENÇA: (...) Face ao exposto, HOMOLOGO o acordo
levado a efeito entre os Requerentes, a fim de que surta os
efeitos pertinentes. Oficie-se ao órgão empregador para o
devido desconto. Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Custas ex lege, observada a gratuidade judiciária. Com o
trânsito em julgado, arquivem-se, dando-se baixa na
distribuição. Parnamirim/RN, 17 de novembro de 2009. Suiane
de Castro Fonseca Medeiros. Juíza de Direito
ADV: ANDRÉ LUIZ DE MEDEIROS JUSTO (OAB 89.140/SP) -
Processo 124.09.008128-8 - Dissolução/Reconhecimento de
União Estável - Autor: E. A. - Ré: V. L. de M. B. - Despacho:
Indefiro o pedido de gratuidade judiciária, diante da capacidade
financeira do Requerente, aferida pelo valor do bem cuja
partilha pretende. Permito, contudo, que o pagamento das
custas seja feito ao final. Aprazo audiência de conciliação para
o dia 15 de janeiro de 2010, às 18h, neste Fórum. Cite-se a
Requerida, a fim de que apresente, querendo, resposta ao
pedido inicial, no prazo legal, cientificando-a de que o prazo de
resposta fluirá a partir da referida audiência, caso não haja
acordo. Intime-se, outrossim, o Requerente, de todo o teor
deste despacho, a fim de que, querendo, traga aos autos
declarações de duas testemunhas, com firma reconhecida, que
comprovem o preenchimento dos requisitos da união estável, a
fim de que, havendo acordo, seja possível a imediata instrução
do feito. Parnamirim, 26 de novembro de 2009. Suiane de
Castro Fonseca Medeiros. Juíza de Direito
André Luiz de Medeiros Justo (OAB 89.140/SP)
Carlos Augusto de Paiva Maia
Cosme Alves de Souza (OAB 2984/RN)
José Ivalter Ferreira Filho (OAB 8314/RN)
Lúcia de Fátima Góes Clementino (OAB 2087/RN)
Luciana Pereira Lopes (OAB 7792/RN)
Marcílio Mesquita de Góes (OAB 3265/RN)
Michelle de Moura Torres Veríssimo (OAB 6824/RN)
Pedro Feitosa Ribeiro
Rodrigo Alexandre de Oliveira Fernandes
Shirley de Moura Torres (OAB 4318/RN)
Thiago de Paula Leite
Valéria Bacelar
Wellinton Marques de Albuquerque
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 626
Tribunal de JustiçaSecretaria
do RN - DJe
Vara / 2ª Vara de Família, Infância e Juventude / Fórum - Municipal "Tab. Otávio Gomes de Castro" / Comarca - Parnamirim

JUÍZO DE DIREITO DA 2ª VARA DA FAMÍLIA E INFÂNCIA Réu: F. L. Da S.

E JUVENTUDE DESPACHO-”Diante da certidão acima, reaprazo a sessão
JUIZ(A) DE DIREITO DANIELLA SIMONETTI MEIRA de conciliação para o dia 10.12.09, pelas 16 horas na sala
PIRES DE ARAÚJO de audiências deste juízo. Intimem-se as partes carta
ESCRIVÃ(O) JUDICIAL ADRIANA BATISTA DE AMORIM precatória.”
NUNES MACÊDO
ADV: EDUARDO GURGEL CUNHA (OAB 4072/RN)
EDITAL DE INTIMAÇÃO DE ADVOGADOS Processo 124.09.004631-8
Interdição/Extinção da Interdição
RELAÇÃO Nº 0073/2009 Requerente: F. C. de O.
Interdnda: F. T. de O.
ADV: ANA CARINA SOUZA ALVES (OAB 3043/RN) DESPACHO-”(...) Após a juntada do laudo, intimem-se as
Processo 124.04.002751-4 partes para, no prazo de 10 (dez) dias, manifestarem-se a
Divórcio Litigioso respeito. Em seguida voltem os autos conclusos.”
Autora: M. dos S. da S.
Réu: D. V. da S. ADV: ALCIR RAFAEL FERNANDES CONCEIÇÃO (OAB
SENTENÇA-”Isto posto, com esteio nos arts. 226 § 6º da 7038/RN)
CF, 2º, inciso IV da Lei 6.515/77, JULGO PROCEDENTE o Processo 124.09.004659-8
pedido inicial para DECRETAR o DIVÓRCIO do casal M. Interdição/Extinção da Interdição
dos S. da S. e D. V. da S., dissolvendo, como Requerente: J. F.
conseqüência, o vínculo matrimonial existente entre eles, Interdndo: B. F.
voltando a requerente a assinar o nome de solteira, qual DESPACHO-”(...). Após a juntada do laudo, intimem-se as
seja: M. V. dos S. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. partes para, no prazo de 10 (dez) dias, manifestarem-se a
Custas na forma da lei, a serem suportadas pelo respeito. Em seguida voltem os autos conclusos.”
requerido. Condeno, ainda, o requerido no pagamento de
honorários advocatícios que arbitro em 15% do valor ADV: KLEBER DE MEDEIROS TEIXEIRA (OAB 7136/RN),
atribuído à causa.” FLÁVIO COSTA DE GÓIS (OAB 1764/RN)
Processo 124.09.007216-5
ADV: RAIMUNDO NONATO DO NASCIMENTO (OAB Revisional de Alimentos
2240/RN) Autor: G. R. B.
Processo 124.08.007082-8 Réu: N. A. B.
Investigação de Paternidade/Maternidade c/c Alimentos DESPACHO-”SESSÃO DE CONCILIAÇÃO Em 20 de
Autor: B. B. de ª novembro de 2009, às 15:30h, na Sala de Audiências da
Represte.: B. B. M. de A. 2ª Vara da Família e Infância e Juventude da Comarca de
Réu: Í E.S. P. Parnamirim, na tentativa de buscar uma solução amigável
DESPACHO-”Diante das informações de fls. 17v, mas para o litígio e em consonância com o disposto no art. 447
considerando a chegada aos autos do resultado do exame parágrafo único do CPC e na Resolução 012/2007-TJ/RN,
de DNA realizado, determino que a Secretaria proceda a com a presença do(a) Conciliador(a) Leonardo de
abertura do referido exame e intimem-se as partes para Carvalho Wanderley, ao final assinado, sob a orientação
sobre ele se manifestar, em 10 dias.” da MM Juíza de Direito, Dra. Daniella Simonetti Meira
Pires de Araújo, foi aberta a sessão de conciliação. Com
ADV: CARLOS AUGUSTO DE PAIVA MAIA as formalidades de estilo, foram apregoadas as partes,
Processo 124.09.001381-9 tendo comparecido apenas a parte autora Inicialmente,
Interdição/Extinção da Interdição propus demasiadamente às partes, dentre as medidas
Requerente: R. da S. V. cabíveis, a oportunidade de celebrarem acordo, o que não
Interdnda: F. E. C. se efetivou. Em seguida foi encerrada a sessão, uma vez
DESPACHO-”(...) Após a juntada do laudo, intimem-se as que não se consolidou a conciliação. Outrossim, em
partes para, no prazo de 10 (dez) dias, manifestarem-se a cumprimento às orientações da MM Juíza, foi aprazada
respeito. Em seguida voltem os autos conclusos.” audiência de conciliação para 10/12/2009, às 14:00h, a
se realizar na sala de audiência deste Juízo, estando
ADV: REGINA CÉLIA PINTO DA SILVA (OAB 1392/RN) desde já a parte autora intimada. Em virtude do petitório
Processo 124.09.003080-2 de fls. 40 e também do petitório de fls.42 a 48, foi
Interdição/Extinção da Interdição determinado pela MM. Juíza a intimação da parte ré,
Requerente: L. P. de C. através de sua causídica, para comparecer a audiência
Interdndo: J. P. de C. acima aprazada. Nada mais havendo a tratar, foi lavrado o
DESPACHO”(...) Após a juntada do laudo, intimem-se as presente termo, que lido e achado conforme, vai
partes para, no prazo de 10 (dez) dias, manifestarem-se a devidamente assinado por todos. CONCILIADOR
respeito. Em seguida voltem os autos conclusos." REQUERENTE ADVOGADO – Ausente REQUERIDO -
Ausente ADVOGADO – Ausente”
ADV: LÚCIA DE FÁTIMA GÓES CLEMENTINO (OAB
2087/RN) Alcir Rafael Fernandes Conceição (OAB 7038/RN)
Processo 124.09.003854-4 Ana Carina Souza Alves (OAB 3043/RN)
Alimentos/Oferta de Alimentos Carlos Augusto de Paiva Maia
Autora: A. B. da C. S. Eduardo Gurgel Cunha (OAB 4072/RN)
Represte.: A. P. da C. Flávio Costa de Góis (OAB 1764/RN)
00530303
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 627
Tribunal de JustiçaSecretaria
do RN - DJe
Vara / 2ª Vara de Família, Infância e Juventude / Fórum - Municipal "Tab. Otávio Gomes de Castro" / Comarca - Parnamirim

Kleber de Medeiros Teixeira (OAB 7136/RN)

Lúcia de Fátima Góes Clementino (OAB 2087/RN)
Raimundo Nonato do Nascimento (OAB 2240/RN)
Regina Célia Pinto da Silva (OAB 1392/RN)

00530303
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 628
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / Juizado Especial Criminal / Comarca - Parnamirim

PODER JUDICIÁRIO
ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL
COMARCA DE PARNAMIRIM
Rua Sargento Norberto Marques, 220, Centro,
Parnamirim/RN – Tel: 3645-1070.

EDITAL DE INTIMAÇÃO DE SENTENÇA

Prazo de 60(sessenta) dias.

O Dr. Azevêdo Hamilton Cartaxo, MM. Juiz de

Direito, Titular do Juizado Especial Criminal da Comarca
de Parnamirim, na forma da lei, etc...
FAZ SABER a todos e especialmente a DICKSON
FÉLIX BEZERRA DE MELO, que foi prolatada a sentença
nos autos do Processo nº 124.02.500099-6, em tramitação
por este Juízo, movido por Jamili Daniele Maia de Melo
(Representado por sua Mãe), por infração ao art. 249,§ 1º
do CPB, cuja parte final segue diante transcrita: “(...)
Diante do exposto, julgo extinto o presente procedimento,
reconhecendo a atipicidade da conduta, para, em
consequência, ABSOLVER o suposto autor do fato, com
fundamento no artigo 386, III, do Código de Processo
Penal. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cientifique-
se pessoalmente o representante do Ministério Público.
Transitada em julgado, arquivem-se com as cautelas
legais, dando-se baixa na Distribuição. Parnamirim(RN),
30 de junho de 2005. Marta Suzi Peixoto Paiva Linard,
Juíza de Direito Substituta . E, constando nos autos
encontrar-se o Réu em lugar incerto e não sabido,
determinou o Juiz a expedição do presente Edital de
Intimação, com prazo de 60(sessenta) dias, bem como
sua fixação no lugar de costume. DADO E PASSADO, aos
vinte e seis dias do mês de novembro do ano de dois mil
e nove(26/11/2009). Eu, Marcone Silva de
Oliveira,_____________________,Diretor de Secretaria,
deste Juizado Criminal que o digitei e vai assinado pelo
MM. Juiz – Dr. Azevêdo Hamilton Cartaxo – Juiz de
Direito.

Processo nº 124.02.500099-6
Vítima: Jamili Daniele Maia de Melo
Autuado: Dickson Félix Bezerra de Melo

Azevêdo Hamilton Cartaxo

Juiz de Direito

00530314
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 629
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / Juizado Especial Criminal / Comarca - Parnamirim

PODER JUDICIÁRIO
ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL
COMARCA DE PARNAMIRIM
Rua Sargento Norberto Marques, 220, Centro,
Parnamirim/RN – Tel: 3645-1070.

EDITAL DE INTIMAÇÃO DE SENTENÇA

Prazo de 60(sessenta) dias.

O Dr. Azevêdo Hamilton Cartaxo, MM. Juiz de

Direito, Titular do Juizado Especial Criminal da Comarca
de Parnamirim, na forma da lei, etc...
FAZ SABER a todos e especialmente a JOSÉ
VICENTE DO NASCIMENTO FILHO, que foi prolatada a
sentença nos autos do Processo nº 124.04.000007-1, em
tramitação por este Juízo, movido pela Justiça Pública, por
infração ao art. 28 da Lei nº 11.343/2006, cuja parte final
segue diante transcrita: “(...) Diante do exposto, com
fundamento nos arts.107, IV, e 109, VI, ambos do Código
Penal , DECLARO, em consonância com o parecer
ministerial, extinta a punibilidade, em razão da prescrição
da pretensão punitiva pela pena em abstrato de José
Vicente do Nascimento Filho e Adjailton Martins, em
relação ao(s) fato(s) objeto do presente processo. Após o
trânsito em julgado, arquivem-se os autos.
Parnamirim(RN), 11 de agosto de 2009. Luis Felipe Lück
Marroquim, Juiz de Direito Auxiliar. E, constando nos autos
encontrar-se o Réu em lugar incerto e não sabido,
determinou o Juiz a expedição do presente Edital de
Intimação, com prazo de 60(sessenta) dias, bem como
sua fixação no lugar de costume. DADO E PASSADO, aos
vinte e seis dias do mês de novembro do ano de dois mil
e nove(26/11/2009). Eu, Marcone Silva de
Oliveira,_____________________,Diretor de Secretaria,
deste Juizado Criminal que o digitei e vai assinado pelo
MM. Juiz – Dr. Azevêdo Hamilton Cartaxo – Juiz de
Direito.

Processo nº 124.04.000007-1
Autor: A Justiça Pública
Autuado: José Vicente do Nascimento Filho e Adjailton
Martins

Azevêdo Hamilton Cartaxo

Juiz de Direito

00530322
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 630
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / Vara Única / Fórum - Municipal "Dr. Alfredo Soares" / Comarca - Patu

ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

PODER JUDICIÁRIO
Juízo de Direito da Vara Única da Comarca de Patu
Juíza de Direito: Gisela Besch
Diretora de Secretaria: Marluce Maia
Rua Etelvino Leite, nº 44, Centro – CEP.: 59.770-000 –
Patu/RN – Fone: (84)3361-2018 – E-mail: patu@tjrn.gov.br
_______________________________________________

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO

NORTE
JUÍZO DE DIREITO DA Vara Única DA COMARCA DE
Patu/RN

EDITAL DE CITAÇÃO
COM PRAZO DE 05 (cinco) DIAS

O(A) Doutor(a) Daniela do Nascimento Cosmo,

Juíza de Direito Substituta da Vara Única desta Comarca,
na forma da lei e no uso de suas atribuições, etc.

FAZ SABER, para conhecimento público, que

tramita por esta e sua Secretaria a Ação de Ação Penal,
Processo de nº 125.07.000771-7, proposta por Ministério
Público contra Espedito Carolino de Lima, tendo sido
determinada a CITAÇÃO do(a) Sr(a). Espedito Carolino de
Lima, brasileiro(a) Espedito Carolino de Lima, Rua
Projetada, SN, Santa Clara - CEP 59770-000, Patu-RN,
CPF 02295216494, nascido em 08/08/1934, Solteiro,
Brasileiro(a), natural de Catolé do Rocha-PB, Agricultor,
mãe Esther Maria da Conceição, atualmente residindo em
lugar incerto e não sabido, para que o(a) mesmo(a)
conteste a referida ação no prazo de 15 (quinze) dias, sob
pena de revelia e confissão.

ADVERTÊNCIA: Não sendo contestada a ação no

prazo legal, serão presumidas verdadeiras as alegações
contidas na petição inicial.
Eu, (_________________) Marluce Maia, Diretora
de Secretaria, fiz digitar, conferi e assino.

Patu/RN, 17 de agosto de 2009.

Daniela do Nascimento Cosmo

Juíza de Direito Substituta
_______________________________________________

00530134
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 631
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / Vara Única / Fórum - Municipal "Dr. Alfredo Soares" / Comarca - Patu

ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

PODER JUDICIÁRIO
Juízo de Direito da Vara Única da Comarca de Patu
Juíza de Direito: Gisela Besch
Diretora de Secretaria: Marluce Maia
Rua Etelvino Leite, nº 44, Centro – CEP.: 59.770-000 –
Patu/RN – Fone: (84)3361-2018 – E-mail: patu@tjrn.gov.br
_______________________________________________

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO

NORTE
JUÍZO DE DIREITO DA Vara Única DA COMARCA DE
Patu

EDITAL DE SENTENÇA
DECLARATÓRIA DE INTERDIÇÃO

O(A) Doutor(a) Gisela Besch, Juíza de Direito da

Vara Única, na forma da lei e no uso de suas atribuições,
etc.

FAZ SABER, aos que o presente EDITAL, para

conhecimento público, virem ou dele tiverem, com prazo
de 30 (trinta) dias, com intervalo de 10 (dez) dias, para
cada publicação, que tramita por esta Secretaria Judiciária
a Ação de Interdição/extinção da Interdição, Processo de
nº 125.08.000236-0, proposta por Nélia Fernandes dos
Santos contra Noélia Fernandes dos Santos, tendo sido
determinada a INTERDIÇÃO do(a) Sr(a) Noélia Fernandes
dos Santos, Rua Bela Vista, 01, Centro - CEP 59770-000,
Fone 3361--2185/2205, Patu-RN, CPF 094.026.154-58,
RG 1724595-SSP/RN, nascida em 03/02/1972, solteira,
Brasileiro(a), natural de Patu-RN, pai Lourival Ferreira dos
Santos, mãe Nelza Fernandes dos Santos. Portadora de
incapacidade absoluta, sendo-lhe nomeado curadora Nélia
Fernandes dos Santos. A curatela é por tempo
indeterminado e tem a finalidade de reger o interditando
em todos os atos da vida civil, inclusive previdenciários,
por causa da Interdição (CID). E para que não alegue
ignorância, mandou o MM Juiz expedir o presente edital
que será publicado e afixado na forma da Lei.
Eu,(_________________) Marluce Maia, Diretora
de Secretaria, fiz digitar, conferi e assino.

Patu/RN, 09 de junho de 2009.

Gisela Besch
Juíza de Direito
______________________________________________

00530288
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 632
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / Vara Única / Fórum - Municipal de Pedro Avelino / Comarca - Pedro Avelino

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RN

COMARCA DE PEDRO AVELINO

INTIMAÇÃO

Processo n.º 146.09.000290-8

Ação: Alvará Judicial
Requerente: Teresinha Bezerra Câmara

A Sua Senhoria o Senhor

Dr. Estênio Luiz Câmara (OAB/RN 5845)

Sr. Advogado,

Cumprindo determinação do MM Juiz de

Direito desta Comarca de Pedro Avelino/RN, Dr. Luciano
dos Santos Mendes, INTIMO Vossa Senhoria, na
qualidade de advogado da autora, para juntar aos autos,
no prazo de 15 (quinze dias), a documentação abaixo
elencada:

- Declaração formal do INSS acerca da existência ou não

de dependentes habilitados perante a previdência social,
não satisfazendo o extrato DATAPREV de fl. 21;
- Comprovante bancário da existência dos valores
depositados na conta bancária nº 6.127-1, agência 2430-9
do Banco do Brasil;
- Declaração do INSS da existência de saldo credor junto
àquela autarquia, eis que o extrato de fl. 21 não aponta
pendências de pagamento.

Pedro Avelino/RN, 03 de dezembro de 2009.

José Ivanildo da Silva

Diretor de Secretaria

00529959
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 633
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / Vara Única / Fórum - Mun. Maria do Carmo Bezerril Costa / Comarca - Pedro Velho

ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE ADVOGADO: CLÁUDIO HENRIQUE PIMENTEL AZEVEDO OAB 7529/RN
PODER JUDICIÁRIO – FÓRUM MUNICIPAL ADVOGADO(A): MÁRIO GOMES TEIXEIRA, OAB: 4083/RN
COMARCA DE PEDRO VELHO FINALIDADE: ESPECIFICAREM AS PROVAS QUE PRETENDEM
PRODUZIR, EM 5 (CINCO) DIAS.
PUBLICAÇÃO NO DJE
RELAÇÃO DE ADVOGADOS:
01 – PROCESSO:147.04.000035-0 * AÇÃO: INVENTÁRIO JOSÉ ALIZONETO ROCHA OAB 2.862/RN
REQUERENTE: MARIA FREIRE DA SILVA EDMILSON PARANHOS DE MAGALHÃES, OAB: 1816/PE
INVENTARIADO: CRISTINA DIRC FREIRE CRISTINA MARIA DE SIQUEIRA MACHADO OAB 11362/PB
ADVOGADO(A): JOSÉ ALIZONETO ROCHA OAB 2.862/RN FLAVIANO DA GAMA FERNANDES OAB 3623/RN
ADVOGADO(A): EDMILSON PARANHOS DE MAGALHÃES, OAB: CLÁUDIO HENRIQUE PIMENTEL AZEVEDO OAB 7529/RN
1816/PE MÁRIO GOMES TEIXEIRA, OAB: 4083/RN
FINALIDADE: NO PRAZO COMUM DE 5 (CINCO) DIAS, SE
MANIFESTAREM SOBE O ESBOÇO DE PARTILHA DE FL. 171/177.
LAURIVAN DE SOUZA BARROS
DIRETOR - MAT. 165.129-3
02 – PROCESSO:147.07.000236-9 * AÇÃO: INTERDIÇÃOINTERDIÇÃO
REQUERENTE: SEVERINA GOMES DA SILVA
INTERDITANDO: MARIA DA CONCEIÇÃO GALDINO
ADVOGADO:CRISTINA MARIA DE SIQUEIRA MACHADO OAB 11362/PB
FINALIDADE: APRESENTAR ALEGAÇÕES FINAIS POR
MEMORIAIS, EM 10 (DEZ) DIAS.

03 – PROCESSO:147.09.000577-0 * AÇÃO: ALIMENTOS

ALIMENTANDO: FRANCIELE DE ALMEIDA SANTO E OUTRO
RÉU: FLÁVIO DO ESPÍRITO SANTO
ADVOGADO(A): FLAVIANO DA GAMA FERNANDES OAB 3623/RN
FINALIDADE: COMPARECER À AUDIÊNCIA DESIGNADA PARA ÀS
16H30MIN DO DIA 13.01.2010, NESTE FÓRUM.

04 – PROCESSO:147.09.000438-3 * AÇÃO: DECLARATÓRIA

AUTOR: VERÔNICA GALVÃO DA SILVA
RÉU: MUNICÍPIO DE PEDRO VELHO - RN
ADVOGADO: CLÁUDIO HENRIQUE PIMENTEL AZEVEDO OAB 7529/RN
ADVOGADO(A): MÁRIO GOMES TEIXEIRA, OAB: 4083/RN
FINALIDADE: ESPECIFICAREM AS PROVAS QUE PRETENDEM
PRODUZIR, EM 5 (CINCO) DIAS.

05 – PROCESSO:147.09.000436-7 * AÇÃO: DECLARATÓRIA

AUTOR: WELIA PATRÍCIA DE LIMA OLIVEIRA
NASCIMENTO
RÉU: MUNICÍPIO DE PEDRO VELHO - RN
ADVOGADO: CLÁUDIO HENRIQUE PIMENTEL AZEVEDO OAB 7529/RN
ADVOGADO(A): MÁRIO GOMES TEIXEIRA, OAB: 4083/RN
FINALIDADE: ESPECIFICAREM AS PROVAS QUE PRETENDEM
PRODUZIR, EM 5 (CINCO) DIAS.

06 – PROCESSO:147.09.000455-3 * AÇÃO: DECLARATÓRIA

AUTOR: ERIC COELHO CARLOS
RÉU: MUNICÍPIO DE PEDRO VELHO - RN
ADVOGADO: CLÁUDIO HENRIQUE PIMENTEL AZEVEDO OAB 7529/RN
ADVOGADO(A): MÁRIO GOMES TEIXEIRA, OAB: 4083/RN
FINALIDADE: ESPECIFICAREM AS PROVAS QUE PRETENDEM
PRODUZIR, EM 5 (CINCO) DIAS.

07 – PROCESSO:147.09.000439-1 * AÇÃO: DECLARATÓRIA

AUTOR: HILDEBRAN CARLOS MOREIRA
RÉU: MUNICÍPIO DE PEDRO VELHO - RN
ADVOGADO: CLÁUDIO HENRIQUE PIMENTEL AZEVEDO OAB 7529/RN
ADVOGADO(A): MÁRIO GOMES TEIXEIRA, OAB: 4083/RN
FINALIDADE: ESPECIFICAREM AS PROVAS QUE PRETENDEM
PRODUZIR, EM 5 (CINCO) DIAS.

08 – PROCESSO:147.09.000437-5 * AÇÃO: DECLARATÓRIA

AUTOR: EVERALDO CÉSAR FERREIRA DA SILVA
RÉU: MUNICÍPIO DE PEDRO VELHO - RN
00530163
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 634
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / Vara Única / Fórum - Municipal de Pendências / Comarca - Pendências

PODER JUDICIÁRIO
ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
COMARCA DE PENDÊNCIAS
FÓRUM DA COMARCA DE PENDÊNCIAS
Avenida Francisco Rodrigues, s/n – Centro, Pendências-
RN – Telefone (84) 3522-2663.
Juiz de Direito Substituto: Vagnos Kelly F. de Medeiros
Diretora de Secretaria: Lúcia de Fátima Chaves Rêgo

NOTA DE FORO Nº 47

Processo nº.148.09.000890-8 – Ação Penal

Autor: Ministério Público
Réu: JOÃO PAULO DE LIMA PONTES.
Advogado: Dº JOSÉ DE DEUS ALVES DOS SANTOS
(OAB/RN 3.825)

INTIMAÇÃO DE AUDIÊNCIA

DESPACHO

Designo Audiência de Instrução , para o dia 09 de

dezembro de 2009. às 10:30h, Intime-se o advogado de
defesa constante à fl. 49.

Pendências, 03 de dezembro de 2009

Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros

Juiz de Direito.

00530002
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 635
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / Vara Única / Fórum - Municipal de Pendências / Comarca - Pendências

PODER JUDICIÁRIO
ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
COMARCA DE PENDÊNCIAS
FÓRUM DA COMARCA DE PENDÊNCIAS
Avenida Francisco Rodrigues, s/n – Centro, Pendências-RN – Telefone (84) 3522-2663.
Juiz: VAGNOS KELLY FIGUEIREDO DE MEDEIROS
Diretora de Secretaria: Lúcia de Fátima Chaves Rêgo

Nota de Foro 0046 /2009

(01)Processo de nº 148.05.000234-8 – Embargos á Execução

Embargante: Moises Ramos
Embargado: Banco do Nordeste do Brasil S/A
ADVOGADOS: GUILHERME SANTOS FERREIRA DA SILVA (3.024)
JÚLIO CÉSAR BORGES PAIVA (OAB/RN 4106)

AUDIÊNCIA: Aprazada para o dia 10 de Dezembro de 2009,

oportunidade em que será tentada a conciliação, fixados os pontos
controvertidos e analisados os pedidos de produção de provas.

00530108
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 636
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / Vara Única / Fórum - Municipal de Pendências / Comarca - Pendências

PODER JUDICIÁRIO
ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
COMARCA DE PENDÊNCIAS
FÓRUM DA COMARCA DE PENDÊNCIAS
Avenida Francisco Rodrigues, s/n – Centro, Pendências-RN – Telefone (84) 3522-2663.
Juiz: VAGNOS KELLY FIGUEIREDO DE MEDEIROS
Diretora de Secretaria: Lúcia de Fátima Chaves Rêgo

Nota de Foro nº 47/2009

Processo nº 148.03.000622-4
Natureza: Ação Cautelar Inominada
Autor: Cosern – Companhia Energética do RN
Réu: Município de Alto do Rodrigues
Processo nº 148.03.000623-2
Natureza: Ação de Obrigação de Fazer
Autor : Cosern – Companhia Energética do RN
Réu: Município de Alto do Rodrigues
advogados: JOSÉ DE DEUS ALVES DOS SANTOS(3.825).
ANNA CHRISTINA P. ROCHA DA SILVA(6.752)
SENTENÇA: - Tratam-se de dois processos. Uma ação cautelar e a ação
principal, ambas intentadas pela Cosern – Companhia Energética do Rio Grande
do Norte em desfavor do Município de Alto do Rodrigues. Em ambas a parte
autora alega, em síntese, que realizou projetos e contratos objetivando a
construção de uma linha de transmissão na tensão de 138 KV, que ligaria o
município de Assu a Guamaré, passando por outros municípios, dentre estes o
de Alto do Rodrigues. Diz que para a realização da obra, é necessária a licença
ambiental do IBAMA e do IDEMA, que exigem da requerente uma certidão de
uso e ocupação do solo emitida pela prefeitura do município de Alto do
Rodrigues. Alega que o município demandado se negou a fornecer a certidão
alegando que ela estava com débito tributários em atraso. Por fim, aduz que os
débitos tributários são objeto de recurso administrativo, estando sendo discutida
a sua exigibilidade. Requereu, na ação cautelar, liminarmente que o município
demandado fornecesse a certidão de uso e ocupação do solo e ao final a
confirmação dessa liminar. Requereu, na ação principal, a confirmação dos
efeitos da certidão de uso e ocupação do solo expedida pelo município
demandado por força da liminar deferida nos autos da ação cautelar. Juntou
documentos. Em ambas as ações o município demandado foi citado mas não
apresentou contestação. A parte autora, por sua vez apresentou requerimento em
ambos os processos pleiteando o julgamento antecipado da lide. É o relatório.
Decido. Em primeiro lugar, registre-se que em razão do disposto no art. 330, I
do Código de Processo Civil, fica autorizado o julgamento antecipado da lide,
em razão da revelia do município demandado. Quanto ao mérito, observa-se que
há comprovação de que a parte autora requereu formalmente a emissão da
certidão (fl. 34 da ação cautelar e fl. 31 da ação principal) e teve o seu pedido
negado em razão da existência de tributos não pagos (fl. 36 da ação cautelar e fl.
33 da ação principal). Assim, restou demonstrado nos autos que a recusa no
fornecimento da certidão de uso e ocupação do solo não se deu por questões d e
ordem formais, como por exemplo, deixar a parte autora de pagar a taxa
correspondente ou de apresentar algum documento exigido para emissão da
certidão. Pelo contrário, a não emissão da certidão foi justificada pela existência
de dívida tributária em nome da parte autora, o que se mostra ilegal. Com efeito,
além de haver elementos nos autos que confirmam que o débito tributário, na
época, estava sendo alvo de questionamento por meio de recurso administrativo,
mesmo que se assim não fosse, o município não poderia deixar de fornecer uma
certidão a quem atende os requisitos para tal, em razão de dívida tributária,
como uma forma de coagir o contribuinte a pagar o débito. Trata-se de meio
ilegal de cobrança, vedado pelo ordenamento jurídico pátrio, que dispõe de
procedimento próprio para a cobrança de tributos pelos órgãos fazendários (Lei
de execução fiscal – lei nº 6.830/80). Assim, em razão de a existência de débito
tributário não ser justificativa para se negar a emissão de certidão a quem faz
jus, há de ser julgada procedente a presente ação. DIANTE DO EXPOSTO: a)
acolho o pedido formulado na ação cautelar nº 148.03.000622-4, para confirmar
a decisão de fls. 69-71, declarando ilegal o ato da requerida em não fornecer a
certidão objeto da ação, confirmando a certidão expedida por força da liminar.
b) acolho o pedido formulado na ação principal nº 148.03.000623-2, para
confirmar os efeitos da certidão de uso e ocupação do solo expedida pelo
município demandado em razão da liminar proferida na ação cautelar. c)
condenar a parte ré a pagar honorários advocatícios sucumbenciais no valor de
10% sobre o valor da causa em cada uma das ações (art. 20.§ 4º do CPC).
Sentença não sujeita ao duplo grau de jurisdição, conforme dispõe o §2º do art.
475 do CPC. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Pendências/RN, 01 de
novembro de 2009. (ª) Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros – Juiz de Direito.

00530463
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 637
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / Vara Única / Fórum - Municipal de Poço Branco / Comarca - Poço Branco

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO

NORTE
JUÍZO DE DIREITO DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE
POÇO BRANCO

Processo n.149.07.000191-7
Ação:Dissolução/reconhecimento de Sociedade de Fato
Autor: Genilda do Nascimento
Advogado: Kleber Maciel de Souza OAB 3430/RN
e
Réu:Francisco Canindé Gomes da Costa
Laercio Barbalho da Cruz OAB 105713/SP

Ilmo(a). Dr(a).
Laercio Barbalho da Cruz - 105713/SP

De ordem do(a) Dr. Felipe Luiz Machado Barros,

Juiz de Direito Substituto da Vara Única desta Comarca,
fica Vossa Senhoria, INTIMADO(A) para comparecer à
audiência que se realizará no dia 16 de dezembro do
corrente ano, às 11:30 horas, no salão de audiência
padrão deste fórum, localizado à Avenida Nóbrega
Machado, 272, Centro de Poço Branco/RN.

Poço Branco/RN, 03 de dezembro de 2009.

Francisco Chibério da Silva Júnior

Diretor de Secretaria
(DE ORDEM)

00529694
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 638
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / Vara Única / Fórum - Municipal de Poço Branco / Comarca - Poço Branco

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO GRANDE d) há, nesse caso, responsabilidade

DO NORTE civil objetiva do Município;
JUÍZO DE DIREITO DA VARA ÚNICA DA COMARCA
DE POÇO BRANCO e) a indenização por danos
materiais deverá ser fixada tomando-se por base a
INTIMAÇÃO DE ADVOGADO expectativa de vida da vítima, até os 65 anos e,
sendo ele nascido em 07/06/1973, pedreiro,
Processo n.º 149.06.200166-0 considerando o piso salarial da categoria, o que
Ação: Indenizatória resulta em R$ 197.852,20, menos 1/3, consoante
Autor: Valéria Leonardo da Silva jurisprudência, será devido aos autores o montante
Réu: Prefeitura Municipal de Alto do Rodrigues de R$ 131.901,00;
Documento nº: 149062001660-00000-005
f) a indenização por danos morais
Ilmo(a). Dr(a). deverá ser fixada em 200 salários mínimos;
Izaiais de Souza Revoredo
Av. Salgado Filho, 2015, Lagoa Nova g) os juros de mora deverão incidir
Natal-RN a partir da data do evento danoso, e a correção
CEP 59078-000 monetária a partir da data do efetivo prejuízo.

De ordem do Dr. Felipe Luiz Machado
Barros, Juiz de Direito Substituto da Vara Única desta
Comarca, fica Vossa Senhoria, INTIMADO da
Sentença proferida por este Juízo que segue em
anexo a esta.
Citado pessoalmente, o Município deixou de ofertar
resposta, sendo decretada sua revelia.
Encerrada a instrução, a parte autora reiterou os
termos da inicial.

Poço Branco/RN, 03 de dezembro de 2009. O réu compareceu a juízo apenas para

apresentação de alegações finais, alegando, em
Francisco Chibério da Silva Júnior suma, que não restou demonstrada a culpa do
Técnico Judiciário preposto do Município, nem tampouco de nexo
causal entre a conduta dele e o resultado obtido.
SENTENÇA
Com vista dos autos, o Ministério Público ofertou
parecer pela condenação apenas por danos morais.
Vistos, etc.
Relatado. Decido.
VALÉRIA LEONARDO DA SILVA,
ANAYANI LEONARDO DO NASCIMENTO e
A causa encontra-se madura
ARILSON SILVA DO NASCIMENTO, qualificados nos
para julgamento e diz respeito a pedido de
autos, ingressaram com ação ordinária de
indenização por danos materiais e morais face ao
indenização por danos morais e materiais em face do
falecimento do esposo e pai dos requerentes, após
MUNICÍPIO DE ALTO DO RODRIGUES, igualmente
ser atropelado por veículo pertencente ao Município
qualificado, expondo e argumentando, em síntese,
de Alto do Rodrigues e guiado por preposto do
que:
referido ente de direito público interno.
a) em 04/10/2003, por volta das
Em se tratando de
08:30h, na BR 406, altura do Km 39, localidade de
responsabilidade civil estatal, não há que se
Lagoa do Serrote, Município de Poço Branco, a
perquirir a respeito da existência ou não de culpa,
pessoa de José Barreto Arnoud, conduzindo o veículo
mas, apenas, se houve o dano e se há nexo de
VW Gol 16v, ano 2000, cor vermelha, placa MXO
causalidade com a conduta do ente público.
2163/RN, chassi 9BWZZZ3733YT137024,
pertencente à Prefeitura de Alto do Rodrigues,
Isso porque a Constituição
atropelou fatalmente a pessoa de Anailson Cabral do
Federal, em seu art. 37, § 6º, instituiu a chamada
Nascimento;
responsabilidade civil objetiva, que prescinde da
análise de culpa quando o réu for o ente público: As
b) o motorista trafegava em alta
pessoas jurídicas de direito público e as de direito
velocidade na altura de perímetro urbano, chegando a
privado prestadoras de serviços públicos
vítima a ser lançada a 50 metros de distância do local
responderão pelos danos que seus agentes, nessa
da colisão;
qualidade, causarem a terceiros, assegurado o
direito de regresso contra o responsável nos casos
c) o inquérito policial foi
de dolo ou culpa.
conclusivo pela responsabilidade do motorista, ante o
excesso de velocidade e omissão no socorro;
Nesses termos, o seguinte
julgado, em caso análogo, proferido pelo STF:

00529718
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 639
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / Vara Única / Fórum - Municipal de Poço Branco / Comarca - Poço Branco
Responsabilidade objetiva do Estado.
Acidente de trânsito envolvendo veículo
oficial. Responsabilidade pública que se
caracteriza, na forma do § 6.º do art. 37 da
Constituição Federal, ante danos que
agentes do ente estatal, nessa qualidade,
causarem a terceiros, não sendo exigível
que o servidor tenha agido no exercício de
suas funções. Precedente.
(RE 294.440-AgR, Rel. Min. Ilmar Galvão,
julgamento em 14-5-02, DJ de 2-8-02).
No caso vertente, entendo que 1º)
o resultado restou provado com a morte do cidadão
Anailson Cabral do Nascimento; 2º) houve conduta
comissiva do Município de Alto do Rodrigues, pois o
motorista do veículo era seu preposto (não houve
contestação quanto a tal fato, até admitido em sede
de alegações finais de defesa); e 3º) houve nexo de
causalidade, pois o réu foi atropelado pelo veículo
oficial do demandado.
Não decorreu, ademais, culpa
exclusiva da vítima, visto que a zona por onde
passava o veículo era residencial, e, portanto, deveria
o motorista haver tomado os devidos cuidados para
diminuir a velocidade desenvolvida, o que, decerto,
teria impedido o choque fatídico.
Outrossim, fixada a Os autores perderam um marido
responsabilidade civil do Município, não vejo como
estipular condenação por dano material, porquanto a
própria viúva, em seu depoimento, estabeleceu que
não houve modificação da situação financeira da
família, afirmando que tem emprego e, além disso,
passou a perceber pensão por morte.
Assim, não há que se falar em
percepção de indenização por dano material, nos
termos do que vem decidindo o C. STJ:
Civil. Recurso especial. Ação de reparação
por danos materiais e compensação por
danos morais. Atropelamento com morte.
Pretensão ao pagamento de pensão mensal
vitalícia à esposa do falecido, não obstante
esta receber pensão vitalícia integral do
Estado, em face de específica legislação
aplicável à carreira na qual a vítima se
aposentou. Impossibilidade. Precedente.
Ausência de demonstração de dissídio
jurisprudencial. Alegação de violação ao art.
535 do CPC afastada.
- Não há violação ao art. 535 do CPC
quando ausentes omissão, contradição ou
obscuridade no acórdão.
- A existência de dissídio jurisprudencial
depende da demonstração da similitude
fática entre os acórdãos, por meio do cotejo
analítico entre eles, procedimento não
realizado a contento na presente hipótese.
- De qualquer modo, nos termos de
precedente da 3ª Turma do STJ, a
00529718
Edição disponibilizada em 04/12/2009
pretensão relativa ao recebimento de
pensionamento mensal vitalício, a ser pago
pela causadora do evento danoso, não é de
ser aceita, pois, em face do cargo público
no qual se deu a aposentadoria do falecido,
a viúva já tem assegurada pensão mensal
vitalícia, a ser paga pelo Estado, no valor
integral dos vencimentos do de cujus.
- Prepondera, nesta situação, o princípio
segundo o qual a indenização por dano
material só pode dizer respeito ao
ressarcimento daquilo que, em cada
situação, representou uma diminuição
indevida do patrimônio do ofendido.
- Se o acórdão afirma existir o direito da
viúva à percepção integral, a título de
pensão por morte, dos vencimentos do
falecido, qualquer quantia recebida a mais
sobre a mesma base representaria a fruição
de uma vantagem pecuniária indevida,
ultrapassando os limites do ressarcimento
ao dano causado.
Recurso especial não conhecido.
(STJ, 3ª T., RESP 675147/RJ, rel. Min.
Nancy Andrighi, DJU 30/04/2007, p. 310).
Já a indenização por danos
morais é totalmente cabida.
(ficou comprovado que a autora convivia
maritalmente com o falecido, havendo inclusive
registro perante o INSS como dependente), e um pai
(com relação aos outros demandados).
Nesse caso, o valor da
indenização deverá servir como forma de se tentar
minorar os efeitos desse desfalque emocional e de
ausência do ente querido, tirado abruptamente do
seio familiar, e, ao mesmo tempo, alertar,
punitivamente, o autor da conduta, para que se
adotem medidas preventivas visando a se evitar que
ocorra novamente fato parecido.
Por isso, concluo que uma
indenização em 150.000,00 (cento e cinqüenta mil
reais) por danos morais, a ser dividida pro rata entre
os autores, esteja de bom tamanho.
Consigne-se que a incidência da
correção monetária deverá ocorrer a partir da data
de arbitramento do valor, isto é, a partir da data de
publicação da presente sentença no Diário da
Justiça Eletrônico, consoante orientação
jurisprudencial do C. STJ (Esta Corte consolidou o
entendimento segundo o qual, nas indenizações por
dano moral, o termo a quo para a incidência da
correção monetária é a data em que foi arbitrado o
valor - vide RESP 826491/CE, rel. Min. Jorge
Scartezzini, DJU 05/06/2006, p. 295).
Os juros de mora, por seu turno,
deverão incidir a partir da data do evento danoso, a
teor do que dispõe a Súmula 54 da referida Corte
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 640
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Superior.

À vista do exposto, em
consonância com o parecer ministerial, JULGO
PARCIALMENTE PROCEDENTES os pedidos para
CONDENAR o Município de Alto do Rodrigues a
indenizar os autores por danos morais na quantia de
R$ 150.000,00 (cento e cinqüenta mil reais) a ser
dividida pro rata entre os demandantes, com
incidência, na forma fundamentada, de juros de mora
de 0,5% (meio por cento ao mês) a partir de
04/10/2003 (data do evento danoso) e correção
monetária pela Tabela 1 da Justiça Federal (anexa a
esta sentença) a partir da data de publicação da
sentença no DJe.

Expeça-se carta precatória para

intimação pessoal do Município, através de seu
Prefeito.

Intimem-se os advogados
respectivos pelo DJe.

Notifique-se pessoalmente o
Ministério Público.

Publique-se. Registre-se. Intimem-

se.

Poço Branco/RN, 24 de outubro

de 2009.

Felipe Luiz Machado Barros

Juiz de Direito Substituto

00529718
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PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO

NORTE
JUÍZO DE DIREITO DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE
POÇO BRANCO

EDITAL

O(A) Doutor(a) Felipe Luiz

Machado Barros, Juiz de Direito Substituto da Vara Única,
na forma da lei e no uso de suas atribuições, etc. FAZ
SABER, para conhecimento público, a ação relatada
abaixo, afim de que os interessados possam intervir no
feito como litisconsortes, conforme disposto no art. 94 do
CDC:

Cuida-se de ação civil pública

com pedido de liminar formulada pelo MINISTÉRIO
PÚBLICO ESTADUAL, Promotoria de Justiça de Poço
Branco, em face de MARCELINO GALDINO FELIPE,
qualificado nos autos, constando da peça inicial, em
síntese, que:

a) realizada fiscalização pelo órgão

responsável, constatou-se que o abatedouro de animais
pertencente ao réu não tem condições de funcionamento;

b) com o funcionamento do
estabelecimento, decorrem prejuízos para a saúde dos
consumidores e para o meio-ambiente;

c) inexiste licença para o exercício da

atividade;

d) a ação civil pública é cabível, tem

o Ministério Público legitimidade ativa e estão presentes
os requisitos para a concessão de liminar.

Por tudo isso, requereu ao final a

concessão de liminar para:

1º) determinar ao réu que se abstenha

de sua atividade de abate de animais clandestinamente;

2º) determinar o fechamento do

abatedouro; e

3º) a apreensão do caminhão utilizado

pelo réu para o transporte dos animais que abate.

Eu,(_________________)
Francisco Chibério da Silva
Júnior, Técnico Judiciário, fiz
digitar, conferi e assino.

Poço Branco/RN, 03 de
dezembro de 2009.

Felipe Luiz Machado Barros

Juiz de Direito Substituto

00530162
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 642
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Poder Judiciário – Estado do Rio Grande do Norte

Juízo de Direito da Vara Cível – Comarca de Santa Cruz/RN.

EDITAL DE PUBLICAÇÃO (Sentença de Interdição) – 3ª PUBLICAÇÃO

Processo nº 126.08.002608-1 - INTERDIÇÃO

Requerente: ANTONIO CANDIDO RODRIGUES
Interditando(a): FRANCISCO XAVIER RODRIGUES
O Exm.º Sr. Dr. AIRTON PINHEIRO, Juiz de Direito da Vara Cível da Comarca de Santa Cruz, Estado do
Rio Grande do Norte, na forma da lei etc.
FAZ SABER aos que o presente Edital virem ou dele tiverem conhecimento que por sentença do Exmº
Sr. Dr. Airton Pinheiro, Juiz de Direito titular da Vara Cível, datada de 13/09/2009 autos supra FOI DECRETADA A
INTERDIÇÃO de FRANCISCO XAVIER RODRIGUES, nascido(a) no dia 20/01/1980, filho(a) de ANTONIO CANDIDO
RODRIGUES e MARIA ADELIA RODRIGUES, declarando-o(a) inteiramente incapaz, sendo nomeado como
CURADOR(A) o(a) Sr(a). ANTONIO CANDIDO RODRIGUES, brasileiro, solteira, portador do RG Nº 842.131 e CPF Nº
510.088.404-59, residente no Sítio Ararau, deste município de Santa Cruz/RN, para administrar os seus bens, com os
direitos e limitações previstas nos Arts. 1747/1752, aplicáveis à curatela nos termos dos Arts. 1774 e 1781, todos do
Código Civil. Dispensado o(a) curador(a), nos termos do Art. 1.190 do Código de Processo Civil, in fine, da
especialização da hipoteca legal. O presente Edital deve ser publicado, por 03 VEZES, no Diário da Justiça e afixado no
local de costume, para ciência dos interessados. DADO E PASSADO nesta cidade de Santa Cruz(RN), aos 03 de
novembro de 2009 Eu________________________ (Simony Karla Nôga Costa de Assis) Diretora de Secretaria o digitei
e subscrevo.

AIRTON PINHEIRO
Juiz de Direito

EDITAL DE PUBLICAÇÃO (Sentença de Interdição) - 3ª PUBLICAÇÃO

Processo nº 126.07.003580-0 - INTERDIÇÃO

Requerente: MARIA CICERA DA COSTA SILVA
Interditando(a): GILMAR PEREIRA DA SILVA
O Exm.º Sr. Dr. AIRTON PINHEIRO, Juiz de Direito da Vara Cível da Comarca de Santa Cruz, Estado do
Rio Grande do Norte, na forma da lei etc.
FAZ SABER aos que o presente Edital virem ou dele tiverem conhecimento que por sentença do Exmº
Sr. Dr. Airton Pinheiro, Juiz de Direito titular da Vara Cível, datada de 23/09/2009 autos supra FOI DECRETADA A
INTERDIÇÃO de GILMAR PEREIRA DA SILVA, brasileiro, nascido no dia 18/03/1976,,filho de Aguimar Pereira da Silva e
Maria Cicera da Costa Silva, declarando-o(a) inteiramente incapaz, sendo nomeado como CURADOR(A) o(a) Sr(a).
MARIA CÍCERA DA COSTA SILVA, brasileira, casada, agricultor, RG Nº 1.673.844-SSP/RN e CPF Nº 027.373.634-54,
residente na Rua Mons. Severino nº 68, na cidade de Coronel Ezequiel/RN, para administrar os seus bens, com os
direitos e limitações previstas nos Arts. 1747/1752, aplicáveis à curatela nos termos dos Arts. 1774 e 1781, todos do
Código Civil. Dispensado o(a) curador(a), nos termos do Art. 1.190 do Código de Processo Civil, in fine, da
especialização da hipoteca legal. O presente Edital deve ser publicado, por 03 VEZES, no Diário da Justiça e afixado no
local de costume, para ciência dos interessados. DADO E PASSADO nesta cidade de Santa Cruz(RN), aos 04 de
novembro de 2009 Eu________________________ (Simony Karla Nôga Costa de Assis) Diretora de Secretaria o digitei
e subscrevo.

AIRTON PINHEIRO
Juiz de Direito

00529599
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 643
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Poder Judiciário – Estado do Rio Grande do Norte

Juízo de Direito da Vara Cível – Comarca de Santa Cruz/RN.

EDITAL DE PUBLICAÇÃO (Sentença de Interdição) - 3ª PUBLICAÇÃO

Processo nº 126.08.003939-6 - INTERDIÇÃO

Requerente: FRANCISCA RIBEIRO DE LIMA
Interditando(a): JOSÉ MARCELO RIBEIRO SILVA

O Exm.º Sr. Dr. AIRTON PINHEIRO, Juiz de Direito da Vara Cível da Comarca de Santa Cruz, Estado do
Rio Grande do Norte, na forma da lei etc.
FAZ SABER aos que o presente Edital virem ou dele tiverem conhecimento que por sentença do Exmº
Sr. Dr. Airton Pinheiro, Juiz de Direito titular da Vara Cível, datada de 07/10/2009 autos supra FOI DECRETADA A
INTERDIÇÃO de JOSÉ MARCELO RIBEIRO SILVA, brasileiro, nascido no dia 18/09/1984, filho de Pedro Ribeiro da
Silva e Francisca Ribeiro da Silva, declarando-o(a) inteiramente incapaz, sendo nomeado como CURADOR(A) o(a)
Sr(a). FRANCISCA RIBEIRO DA SILVA, brasileira, solteira, agricultora, RG Nº 1.001.553-SSP/RN e CPF Nº
586.300.234-49, residente no Sítio Assentamento da Colina, deste município de Santa Cruz/RN, para administrar os
seus bens, com os direitos e limitações previstas nos Arts. 1747/1752, aplicáveis à curatela nos termos dos Arts. 1774 e
1781, todos do Código Civil. Dispensado o(a) curador(a), nos termos do Art. 1.190 do Código de Processo Civil, in fine,
da especialização da hipoteca legal. O presente Edital deve ser publicado, por 03 VEZES, no Diário da Justiça e afixado
no local de costume, para ciência dos interessados. DADO E PASSADO nesta cidade de Santa Cruz(RN), aos 04 de
novembro de 2009 Eu________________________ (Simony Karla Nôga Costa de Assis) Diretora de Secretaria o digitei
e subscrevo.

AIRTON PINHEIRO
Juiz de Direito

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EDITAL DE PUBLICAÇÃO (Sentença de Interdição) - 3ª PUBLICAÇÃO

Processo nº 126.08.001633-7 - INTERDIÇÃO

Requerente: ZULMIRA SANTANA BARROS
Interditando(a): EDMILSON PEREIRA BARROS

O Exm.º Sr. Dr. AIRTON PINHEIRO, Juiz de Direito da Vara Cível da Comarca de Santa Cruz, Estado do
Rio Grande do Norte, na forma da lei etc.
FAZ SABER aos que o presente Edital virem ou dele tiverem conhecimento que por sentença do Exmº
Sr. Dr. Airton Pinheiro, Juiz de Direito titular da Vara Cível, datada de 13/09/2009 autos supra FOI DECRETADA A
INTERDIÇÃO de EDMILSON PEREIRA BARROS, nascido(a) no dia 04 de agosto de 1958, filho(a) de JOSÉ PEREIRA
BARROS e ZUMIRA SANTANA SILVA, declarando-o(a) inteiramente incapaz, sendo nomeado como CURADOR(A) o(a)
Sr(a). ZULMIRA SANTANA BARROS, brasileira, casada, RG Nº 966.508.854-87, residente na Rua Joaquina Maria da
Conceição, 01 – Maracujá, nesta cidade de Santa Cruz/RN, para administrar os seus bens, com os direitos e limitações
previstas nos Arts. 1747/1752, aplicáveis à curatela nos termos dos Arts. 1774 e 1781, todos do Código Civil. Dispensado
o(a) curador(a), nos termos do Art. 1.190 do Código de Processo Civil, in fine, da especialização da hipoteca legal. O
presente Edital deve ser publicado, por 03 VEZES, no Diário da Justiça e afixado no local de costume, para ciência dos
interessados. DADO E PASSADO nesta cidade de Santa Cruz(RN), aos 03 de novembro de 2009
Eu________________________ (Simony Karla Nôga Costa de Assis) Diretora de Secretaria o digitei e subscrevo.

AIRTON PINHEIRO
Juiz de Direito

00529599
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 644
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EDITAL DE PUBLICAÇÃO (Sentença de Interdição) - 3ª PUBLICAÇÃO

Processo nº 126.09.001278-4- INTERDIÇÃO

Requerente: JOSÉ PAULINO NETO
Interditando(a): AMALIA ADELIA RODRIGUES

O Exm.º Sr. Dr. AIRTON PINHEIRO, Juiz de Direito da Vara Cível da Comarca de Santa Cruz, Estado do
Rio Grande do Norte, na forma da lei etc.
FAZ SABER aos que o presente Edital virem ou dele tiverem conhecimento que por sentença do Exmº
Sr. Dr. Airton Pinheiro, Juiz de Direito titular da Vara Cível, datada de 07/10/2009 autos supra FOI DECRETADA A
INTERDIÇÃO de AMÁLIA ADÉLIA RODRIGUES, nascido(a) no dia 26/09/1912, filho(a) de VICENTE VICTORINO DE
LIMA e FRANCISCA ENEDINA DE LIMA, declarando-o(a) inteiramente incapaz, sendo nomeado como CURADOR(A)
o(a) Sr(a). JOSÉ PAULINO NETO, brasileiro, casado, portador do RG Nº 57.426-2ª via-SSP/RN e CPF Nº 011.816.294-
20, residente na Av. Deodoro nº 908 – centro - Natal/RN, para administrar os seus bens, com os direitos e limitações
previstas nos Arts. 1747/1752, aplicáveis à curatela nos termos dos Arts. 1774 e 1781, todos do Código Civil. Dispensado
o(a) curador(a), nos termos do Art. 1.190 do Código de Processo Civil, in fine, da especialização da hipoteca legal. O
presente Edital deve ser publicado, por 03 VEZES, no Diário da Justiça e afixado no local de costume, para ciência dos
interessados. DADO E PASSADO nesta cidade de Santa Cruz(RN), aos 03 de novembro de 2009
Eu________________________ (Simony Karla Nôga Costa de Assis) Diretora de Secretaria o digitei e subscrevo.

AIRTON PINHEIRO
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Processo nº 126.09.003695-8- INTERDIÇÃO

Requerente: MARILENE PEREIRA DE CARVALHO
Interditando(a): RITA DE CASSIA PEREIRA DOS SANTOS

O Exm.º Sr. Dr. AIRTON PINHEIRO, Juiz de Direito da Vara Cível da Comarca de Santa Cruz, Estado do
Rio Grande do Norte, na forma da lei etc.
FAZ SABER aos que o presente Edital virem ou dele tiverem conhecimento que por sentença do Exmº
Sr. Dr. Airton Pinheiro, Juiz de Direito titular da Vara Cível, datada de 03/09/2009 autos supra FOI DECRETADA A
INTERDIÇÃO de RITA DE CASSIA PEREIRA DOS SANTOS, nascido(a) no dia 22/05/1987, filho(a) de RAFAEL
PEREIRA DOS SANTOS e MARLENE PEREIRA DOS SANTOS, declarando-o(a) inteiramente incapaz, sendo nomeado
como CURADOR(A) o(a) Sr(a). MARILENE PEREIRA DE CARVALHO, brasileira, casada, portador(a) do RG Nº 604.529
e CPF Nº 328.865.274-91, residente na Rua Margarida Gomes Xixi, 03 – Bairro Barro Vermelho, nesta cidade de Santa
Cruz/RN., para administrar os seus bens, com os direitos e limitações previstas nos Arts. 1747/1752, aplicáveis à
curatela nos termos dos Arts. 1774 e 1781, todos do Código Civil. Dispensado o(a) curador(a), nos termos do Art. 1.190
do Código de Processo Civil, in fine, da especialização da hipoteca legal. O presente Edital deve ser publicado, por 03
VEZES, no Diário da Justiça e afixado no local de costume, para ciência dos interessados. DADO E PASSADO nesta
cidade de Santa Cruz(RN), aos 03 de novembro de 2009 Eu________________________ (Simony Karla Nôga Costa de
Assis) Diretora de Secretaria o digitei e subscrevo.

AIRTON PINHEIRO
Juiz de Direito

00529599
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 645
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / Vara Cível / Fórum - Municipal de Santa Cruz / Comarca - Santa Cruz

JUÍZO DE DIREITO DA VARA CÍVEL

JUIZ(A) DE DIREITO AIRTON PINHEIRO
ESCRIVÃ(O) JUDICIAL SIMONY KARLA NÔGA COSTA DE ASSIS
EDITAL DE INTIMAÇÃO DE ADVOGADOS

RELAÇÃO Nº 0236/2009

ADV: SEVERINO FRANCISCO DA CRUZ (OAB 1289/RN)

Processo 126.07.003629-7
Ação: Embargos de Terceiros
Embargante: JOÃO FERREIRA DA SILVA e outro
Embargado: Farmácia Tradição Rocha Ltda e outro
Considerando que, em 10/12/2009, este magistrado realizará correição anual no Cartório da 68ª Zona Eleitoral, havendo
coincidência de data com a audiência aprazada no presente feito, determino o reaprazamento da audiência. Cientifique-
se as partes, através de seus advogados e, em seguida, inclua-se o processo na pauta de audiência de 2010. Santa
Cruz/RN, 03/12/2009. Airton Pinheiro, Juiz de Direito.

ADV: EDBERTO RODRIGO A. SMITH JÚNIOR (OAB 3828/RN)

ADV: ADRIANA ARRUDA COSTA (OAB 111519/MG)
Processo 126.08.001331-1
Ação: Busca e Apreensão - Alienação Fiduciária
Autor: HBSC BANK BRASIL S/A
Réu: José Nademir do Nascimento
Considerando que, em 10/12/2009, este magistrado realizará correição anual no Cartório da 68ª Zona Eleitoral, havendo
coincidência de data com a audiência aprazada no presente feito, determino o reaprazamento da audiência. Cientifique
se as partes, através de seus advogados e, em seguida, inclua-se o processo na pauta de audiência de 2010. Santa
Cruz/RN, 03/12/2009. Airton Pinheiro, Juiz de Direito.

ADV: MARCELO PINHEIRO DE ARAÚJO (OAB 6364/RN)

Processo 126.09.000766-7
Ação: Cobrança
Autor: VALDEMAR CONFESSOR NETO
Réu: Bradesco Auto/RE CIA. De Seguros
Considerando que, em 10/12/2009, este magistrado realizará correição anual no Cartório da 68ª Zona Eleitoral, havendo
coincidência de data com a audiência aprazada no presente feito, determino o reaprazamento da audiência. Cientifique
se as partes, através de seus advogados e, em seguida, inclua-se o processo na pauta de audiência de 2010. Santa
Cruz/RN, 03/12/2009. Airton pinheiro, Juiz de Direito.

ADV: MARCELO PINHEIRO DE ARAÚJO (OAB 6364/RN)

Processo 126.09.000785-3
Ação: Obrigação de Fazer/Não Fazer (Cominatória)
Autor: SÉRGIO ROBERTO DA SILVA
Réu: CAÇULA CALÇADOS
Considerando que, em 10/12/2009, este magistrado realizará correição anual no Cartório da 68ª Zona Eleitoral, havendo
coincidência de data com a audiência aprazada no presente feito, determino o reaprazamento da audiência. Cientifique
se as partes, através de seus advogados e, em seguida, inclua-se o processo na pauta de audiência de 2010. Santa
Cruz/RN, 03/12/2009. Airton Pinheiro, Juiz de Direito.

ADV: MARCOS ANTONIO INÁCIO DA SILVA

Processo 126.09.000924-4
Ação: Cobrança
Autor: FRANCISCO DE SALES NASCIMENTO SILVA
Réu: UNIBANCO AIG SEGUROS S.A.
Considerando que, em 10/12/2009, este magistrado realizará correição anual no Cartório da 68ª Zona Eleitoral, havendo
coincidência de data com a audiência aprazada no presente feito, determino o reaprazamento da audiência. Cientifique
se as partes, através de seus advogados e, em seguida, inclua-se o processo na pauta de audiência de 2010. Santa
Cruz/RN, 03/12/2009. Airton Pinheiro, Juiz de Direito.

ADV: JOSÉ HERIBERTO DOS SANTOS JÚNIOR (OAB 7448/RN)

Processo 126.09.001381-0
Ação: Cobrança
Autora: Ana Cláudia Silva Rocha
Ré: CLAUDIANE SILVA ROCHA e outro
Considerando que, em 10/12/2009, este magistrado realizará correição anual no Cartório da 68ª Zona Eleitoral, havendo
coincidência de data com a audiência aprazada no presente feito, determino o reaprazamento da audiência. Cientifique
00530101
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 646
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se as partes, através de seus advogados e, em seguida, inclua-se o processo na pauta de audiência de 2010. Santa
Cruz/RN, 03/12/2009. Airton Pinheiro, Juiz de Direito.

ADV: MARCELO PINHEIRO DE ARAÚJO (OAB 6364/RN)

Processo 126.09.001396-9
Ação: Cobrança
Autor: JOÃO MARCOS OLIVEIRA DE MEDEIROS
Réu: Bradesco Auto/RE CIA. de Seguros
Considerando que, em 10/12/2009, este magistrado realizará correição anual no Cartório da 68ª Zona Eleitoral, havendo
coincidência de data com a audiência aprazada no presente feito, determino o reaprazamento da audiência. Cientifique
se as partes, através de seus advogados e, em seguida, inclua-se o processo na pauta de audiência de 2010. Santa
Cruz/RN, 03/12/2009. Airton Pinheiro, Juiz de Direito.

RELAÇÃO DE ADVOGADOS:

ADV: ADRIANA ARRUDA COSTA (OAB 111519/MG)

ADV: Edberto Rodrigo A. Smith Júnior (OAB 3828/RN)
ADV: JOSÉ HERIBERTO DOS SANTOS JÚNIOR (OAB 7448/RN)
ADV: MARCELO PINHEIRO DE ARAÚJO (OAB 6364/RN)
ADV: MARCOS ANTONIO INÁCIO DA SILVA
ADV: Severino Francisco da Cruz (OAB 1289/RN)

00530101
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 647
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PODER JUDICIÁRIO
ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
COMARCA DE SANTO ANTONIO
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32822753.
Relação de Publicação nº 224/2009
EDITAL DE PUBLICAÇÃO E INTIMAÇÃO DE SENTENÇA
[1] Processo nº 128.01.000371-8
Ação Penal
Autor: Ministério Público Estadual
Réu: João Maria Pedro da Silva
Advogado: Dr Luís Henrique Soares de Oliveira OAB/RN
4264
SENTENÇA Vistos, etc. Trata-se de ação penal
pública movida pelo MINISTÉRIO PÚBLICO contra JOÃO
MARIA PEDRO DA SILVA, qualificado nos autos, por ter
praticado a conduta delituosa prevista no art. 155, § 4º,
inciso I, c/c art. 14, inciso II, ambos do Código Penal. A
denúncia, recebida em 21/03/2001 (fl. 29), relata os
seguintes fatos:[...] o denunciado arrombou a janela da
casa da vítima, mediante pauladas, e, quando ia pular a
janela, foi visto pela vítima, que começou a gritar pedindo
socorro, momento em que o indiciado correu do local [...].
Instruem o processo os autos do inquérito policial (fls. 05-
26).Interrogado (fl. 29), o acusado negou a prática delitiva.
Na instrução, foram ouvidas duas testemunhas de
acusação (fls. 37-38) e a vítima (fl. 85), não tendo sido
ouvidas testemunhas de defesa por não terem sido
arroladas. Aberto o prazo do art. 499 do CPP, as partes
nada requereram. Consulta ao SAJ/CTD informa a
existência de outras ações penais contra o acusado (fl.
91). Em suas alegações finais, a acusação, entendendo
provadas a autoria e materialidade, pediu a condenação
do acusado pela prática do furto tipificado no art. 155, § 4º,
inciso I, do Código Penal, na sua forma tentada (art. 14,
inciso II, do CP). A defesa requereu a desclassificação
para o crime de dano ou, no caso de condenação pelo
crime de furto, pela aplicação da circunstância atenuante
da menoridade (fls. 94-95). Vieram os autos conclusos. É
o relatório. II – FUNDAMENTAÇÃO A imputação ao
réu é de crime de furto qualificado, em sua forma tentada,
definido no Código Penal, art. 155, § 4º, inciso I, c/c art.
14, inciso II: Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem,
coisa alheia móvel: (...)§ 4º - A pena é de reclusão de dois
a oito anos, e multa, se o crime é cometido:I - com
destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da
coisa;O furto, conforme nos ensina Celso Delmanto, vem a
ser, “a subtração de coisa alheia móvel com o fim de
apoderar-se dela de modo definitivo” e consuma-se
“quando a coisa é retirada da esfera de disponibilidade do
ofendido, e fica em poder tranqüilo, mesmo que
passageiro, do agente”1. Já para Júlio Frabrinni Mirabete,
“a conduta é subtrair, por qualquer meio, a coisa, ou seja,
tirar, apropriar-se, mesmo a vista do proprietário ou
possuidor” e, no que diz respeito à consumação, “entre as
várias teorias a respeito, a jurisprudência consagrou a
orientação da inversão da posse, entendendo-se
consumado o furto quando o agente tem a posse tranqüila
da coisa, ainda que por pouco tempo, ou que esteja a
coisa fora da esfera de vigilância da vítima, ainda que
1 Códgo Penal Comentado, 6ª ed. Renovar, 2002,
p.336.
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próxima desta, mas sem seu conhecimento”2. A acusação
que se faz contra o acusado, ainda, é de que o mesmo
teria praticado o delito de furto em sua forma qualificada,
ou seja, na hipótese do inciso I, do § 4º, do mesmo artigo.
No tocante à qualificadora do inciso I, nos socorre, mais
uma vez, as lições de Mirabete, para quem “se o agente
inutiliza, desfaz, desmancha, arrebenta, rasga, fende,
corta ou deteriora um obstáculo, como trincos, portas,
janelas, fechaduras, fios de alarme etc., que visam impedir
a subtração, o furto é qualificado”3. Acerca desta
qualificadora é de se acentuar que a jurisprudência tem
entendido que “o exame de corpo de delito é suprível por
prova testemunhal (art. 167 do CPP), não havendo
nulidade se a falta do laudo não impede a prova do fato
por outro meio de prova”4, de forma que mesmo
inexistindo laudo de corpo de delito, pode-se qualificar o
crime de furto na modalidade prevista no art. 155, § 4º,
inciso I, do CP, em observância ao disposto no art. 167 do
Código de Processo Penal. Pela prova dos autos, a
materialidade delitiva restou demonstrada, de forma a
inexistir qualquer dúvida acerca da ocorrência da conduta
delituosa narrada na denúncia. No tocante à autoria do
delito narrado na denúncia, a prova dos autos também não
permite qualquer dúvida, conforme se pode concluir dos
depoimentos das testemunhas (fls. 37 e 38). Apesar do
acusado, ao ser interrogado por este juízo, negar haver
sido o autor da imputação que lhe é feita, esta declaração
não encontra respaldo nas demais provas dos autos. É
que os depoimentos das testemunhas tornam inequívoca
a prática do delito por parte do acusado, iniciando-se pelo
depoimento da vítima EDILEUZA FRANCISCA DE
PONTES que assim narrou o fato: Que confirma
integralmente o seu depoimento prestado na Delegacia
(...); que a janela ficou quebrada e que, com a pancada, o
seu som virou e caiu, e todas as coisas que estavam na
estante caíram; (...) que a janela de sua casa ficou
quebrada com a pancada [...]. Termo de depoimento à fl.
85. As testemunhas MARIA SIMONE DIAS e IVANISE
COSME DA SILVA corroboram tais afirmações, conforme
se vê nos depoimentos de fls. 37-38. Deste modo, não
resta nenhuma dúvida de que a conduta praticada pelo
acusado tipifica o delito de furto previsto no art. 155 do
Código Penal, uma vez que, tentou subtrair objetos
alheios, com o fim de apoderar-se em definitivo dos
mesmos, e, consoante orientação doutrinária e
jurisprudencial, o delito praticado se deu na forma
qualificada do inciso I, do § 4º, fazendo-se desnecessárias
delongas acerca do seu exame. Entretanto, como não teve
a posse tranqüila da coisa furtada, o delito de furto não
chegou a consumar-se, devendo ser punido na sua forma
tentada. III – DISPOSITIVO Isto posto, e por tudo mais que
nos autos consta, JULGO PROCEDENTE a pretensão
contida na denúncia para CONDENAR o acusado JOÃO
MARIA PEDRO DA SILVA pelo delito de FURTO
QUALIFICADO, em sua forma tentada, tipificado no art.
155, § 4º, inciso I, c/c art. 14, inciso II, ambos do Código
Penal. IV – APLICAÇÃO DA PENANesse passo, volto-me
para a aplicação da pena com base no método trifásico,
examinando primeiro as circunstâncias judiciais e, em
seguida, a eventual presença de circunstâncias
agravantes ou atenuantes para, finalmente verificar as
2 Código Penal Interpretado, 2ª ed.Atlas, 2001, p.1002 e
1012.
3 Ob.cit. p. 1050.
4 RT 564/4000
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causas de aumento e de diminuição da medida punitiva,
com relação ao réu condenado. 4.1) Circunstâncias
judiciais (CP, art. 59) a) CULPABILIDADE: tal
circunstância fala em desfavor do réu, visto que o delito foi
praticado com absoluta intencionalidade de delinqüir,
fazendo acentuadamente reprovável a conduta do
mesmo;b) ANTECEDENTES: os registros constantes nas
certidões dos distribuidores em relação ao réu não são
suficientes para caracterizar maus antecedentes para o
mesmo, de forma que tal circunstância não lhe é
desfavorável; c) CONDUTA SOCIAL: a certidão de fl. 91,
dando conta da existência de outros feitos criminais contra
o réu, demonstram ser este portador de conduta social
inadequada, e, assim, tal circunstância lhe é
desfavorável;d) PERSONALIDADE: não existe nos autos
comprovação de fatos relevantes que façam com que a
personalidade do réu possa pesar favorável ou
desfavoravelmente ao mesmo;e) MOTIVOS,
CIRCUNSTÂNCIAS E CONSEQUENCIAS DO CRIME: o
lucro fácil foi o motivo, sendo o crime praticado em
circunstâncias normais para o tipo do delito, porém sem
conseqüências para a vítima, já que os bens não foram
subtraídos de sua esfera de vigilância;
f) COMPORTAMENTO DA VÍTIMA: inexiste demonstração
de qualquer ato da vítima que possa ter provocado ou
estimulado a conduta criminosa do acusado, de forma que
também esta circunstância lhe é desfavorável.4.2)
Dosimetria da pena (CP, art. 68) Considerando as
circunstâncias judiciais acima examinadas, que são, em
sua maioria, favoráveis ao acusado, fixo a pena base em
02 (dois) anos e 06 (seis) meses de reclusão e 10 (dez)
dias-multa. Não reconheço a existência de circunstâncias
agravantes. Entretanto, é de se reconhecer que existe, em
favor do réu, a atenuante a que se refere o art. 65, inciso I,
do Código Penal, tendo em vista que, conforme afirmado
pelo Ministério Público em sua peça inicial, o agente era
menor de 21 (vinte e um) anos na data do fato, razão pela
qual atenuo a pena em 06 (seis) meses, ficando a mesma
em 02 (dois) anos de reclusão e 08 (oito) dias multa.
Ante a ausência de outras circunstâncias que atenuem ou
agravem a pena aplicada e, bem assim, outras causas
especiais de aumento ou diminuição de pena, a pena
definitiva para o réu JOÃO MARIA PEDRO DA SILVA, em
relação ao presente delito, é de 02 (dois) anos de
reclusão e 08 (oito) dias multa. O acusado deverá
cumprir, desde o início, a pena de reclusão em regime
aberto, nos termos do art. 33, § 2º, "c", do Código Penal.
Considerando se tratar de pessoa humilde, sem maiores
condições financeiras, fixo o valor do dia multa em 1/30
(um trigésimo) do salário mínimo ao tempo do fato
delituoso, na forma do § 1º do art. 49 do Código Penal, e
que deverá ser atualizado, quando da execução, pelos
índices de correção monetária (art. 49, § 2º, CP). V – DA
SUBSTITUIÇÃO DA PENA É possível a substituição
da pena privativa de liberdade por pena restritiva de
direitos, o que deverá se proceder em audiência
admonitória própria para isso, após o trânsito em julgado.
Incabível o SURSIS, tendo em vista a substituição da pena
aplicada, nos termos do art. 77, inciso III, do Código Penal.
VI – DO DIREITO DE RECORRER EM LIBERDADE
Reconheço o direito do réu de recorrer em liberdade,
tendo em vista que a necessidade de recolher-se à prisão
para interposição do recurso apresenta-se incompatível
com a aplicação de pena apenas restritiva de direitos em
substituição à pena privativa de liberdade. VII – DA
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PRESCRIÇÃO PENAL Antes de se proceder à intimação
desta sentença ao acusado, e, uma vez intimado o
Ministério Público, não sobrevir recurso, certifique-se o
trânsito em julgado para a acusação e façam-me
conclusos os autos para sentença de extinção da
punibilidade, visto que, fatalmente, ocorrerá a prescrição
penal. Isso porque a última causa interruptiva da
contagem se deu com o recebimento da denúncia, em
21/03/2001 e, como o prazo para a prescrição passa a ser
regido pela pena em concreto, considerando que, neste
caso, foi de 2 (dois) anos de reclusão, a prescrição
decorrerá em 4 (quatro) anos, nos moldes do CP, art. 109,
V. VIII – DISPOSIÇÕES FINAIS Isento de custas, nos
termos da Lei Estadual nº 7.088/97. Intime-se o réu,
pessoalmente, nos termos do art. 392 do CPP. Publique-se
e registre-se a presente sentença, na forma do art. 389 do
CPP. Cientifique-se pessoalmente o Representante do
Ministério Público (art. 390, CPP). Transitada em julgado
esta decisão, lance-se o nome do réu no rol dos culpados
(art. 393, II); comunique-se ao setor de estatísticas do
ITEP; oficie-se ao Tribunal Regional Eleitoral para fins de
suspensão dos direitos políticos (art. 15, III, CF);
encaminhem-se as respectivas Guias, devidamente
instruídas, ao Juízo das Execuções Penais; comunique-se
ao Distribuidor Criminal, para os fins necessários. Cumpra-
se, com as cautelas legais. Santo Antonio, 16 de
novembro de 2009- Juiz FELIPE BARROS
[2] Processo nº 128.07.500005-5
Execução Penal
Autor: Ministério Público
Apenado: José Henrique Ferreira da Silva
Advogado: Izac Galvão de Moura OAB/RN2986
"SENTENÇA Vistos etc. Trata-se de ação penal, que
encontrava-se em execução, conforme sentença de fl.69-
70, proposta pelo Ministério Público estadual em face de
JOSÉ HENRIQUE FERREIRA DA SILVA, qualificado nos
autos, pela prática de crime nesta comarca, no ano de
2005. À fl.76, consta certidão de óbito do sentenciado
acima mencionado. Instado, o Ministério Público opinou
pela extinção da punibilidade, em face da morte do
agente, nos termos do art. 107, inciso I, do Código Penal e
art. 62 do Código de Processo Penal. É o que basta
relatar. ISTO POSTO, e por tudo o mais que dos autos
consta, com fundamento no artigo 107, inc. I do CP c/c o
art. 61 do CPP, reconheço, por sentença, EXTINTA A
PUNIBILIDADE em favor do sentenciado, JOSÉ
HENRIQUE FERREIRA DA SILVA, em função de sua
morte. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Arquive-se
Santo Antônio, 21 de maio de 2009. Juiz Eduardo Feld.]
[3] Processo nº 128.05.001217-3
Ação Penal
Autor: Ministério Público
Réu: Severino Machado da Costa
Advogado: Luís Henrique Soares de Oliveira OAB/RN
4264
SENTENÇA Trata-se de ação penal proposta pelo
Ministério Público Estadual em face de SEVERINO
MACHADO DA COSTA, qualificado nos autos, como
incurso nas penas do art. 155, § 2º, II, c/c o art. 29 ambos
do Código Penal. Às fls. 116, juntou-se aos autos certidão
de óbito do réu. Instado, o Ministério Público
opinou pela extinção da punibilidade, em face da morte do
agente ( fls.118), requerendo o prosseguimento do feito
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Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / Vara Única / Fórum - Municipal de Santo Antônio / Comarca - Santo Antônio
com relação ao acusado João Batista Machado da Costa.
Quanto ao requerimento em relação ao acusado João
Batista Machado da Costa, para o devido prosseguimento
em relação ao mesmo, esclareço que os presentes autos
foi autuado apenas em relação ao acusado Severino
Machado da Costa ( fls. 63). Assim, com fulcro no art. 107,
I, do Código Penal, declaro Extinta a punibilidade do
acusado SEVERINO MACHADO DA COSTA. P. R. I.
Arquive-se, com baixa na distribuição. Santo Antônio, 11
de Novembro de 2009. Eduardo Feld Juiz de Direito.
[4] Processo nº 128.08.001038-1
Ação Penal
Autor: Ministério Público
Réu: Severino Machado da Costa
Sentença Ementa: Pena. Processual Penal. Morte do
agente, comprovada através de documento idôneo.
Declarada a extinção da punibilidade do(s) autor(es) do(s)
fato(s), com supedâneo no art. 107, I, do Código Penal.
Trata-se de denúncia proposta pelo Ministério Público em
face do réu em epígrafe. Às fls. 42 foi juntada certidão de
óbito do acusado acima mencionado. Instado manifestar-
se, o Órgão do Ministério Público pugnou pela extinção da
punibilidade, tendo em vista a certidão de fls. 42, nos
termos do art. 107, I, do Código Penal, e 62, do Código de
Processo Penal, extingue-se a punibilidade pela morte do
agente. Diante do exposto, com fundamento nos arts. 107,
I do Código Penal, DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE
de Severino Machado da Costa – Vulgo “Boi de Barro”, em
relação ao(s) fato(s) objeto do presente processo.
Publique-se. Registre-se. Ciência ao Ministério Público.
Transitada em julgado, arquive-se, com baixa na
distribuição. Santo Antonio, 09 de novembro de 2009.
Eduardo Feld- juiz de direito.
[5] Processo nº 128.05.001299-8
Ação Penal
Autor: Ministério Público
Réu: Emerson Alexandre de Lima
Advogado: Luiz Henrique Soares de Oliveira OAB/RN
4264 Sentença EMENTA: Penal. Processual Penal.
Suspensão condicional do processo. Transcurso do prazo
da suspensão sem revogação. Declarada a extinção da
punibilidade do(s) réu(s). Trata-se de processo ação penal
contra o réu em epígrafe. Onde o Ministério Público,
através do seu Representante em Exercício nesta
Comarca, ofereceu a denúncia contra EMERSON
ALEXANDRE DE LIMA, pela pratica de crimes previstos
no art. 155, " caput" do Código Penal. Aprazada audiência
admonitória de interrogatório, autor do fato, juntamente
com seu advogado , proposta de suspensão Condicional
do Processo pelo prazo de 02(dois) anos, mediante
determinadas condições, conforme Termo de Suspensão
do Processo de fls. 30 . Foi certificado pela Direção de
Secretaria à fl. 40 que houve o integral cumprimento das
condições da suspensão condicional do processo. O
Ministério Público opinou no sentido de que, cumpridas as
condições estabelecidas, fosse extinto o feito.E o relatório.
Fundamento. Decido. Compulsando os autos, verifico que
tratar-se não de transação, mas de suspensão condicional
do processo, cujas exigências impostas no termo de folha
30, consistentes em cumprimento pessoal todo dia
30( trinta) de cada mês. Diante do exposto, em
consonância com o Parecer Ministerial e com fundamento
no art. 89, § 5º, da Lei 9.099/95, DECLARO EXTINTA A
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PUNIBILIDADE de Emerson Alexandre de Lima em
relação ao(s) fato(s) objeto do presente processo. P.R.I.
Ciência ao Ministério Público. Transitada em julgado em
relação ao MP, arquive-se, com baixa na distribuição,
dispensando-se a intimação dos autores do fato. Santo
Antonio, 09 de novembro de 2009. Eduardo Feld juiz de
direito.
[6] Processo nº 128.04.000635-9
Ação Penal
Autor: Ministério Público
Réu: Severino Machado da Costa
Advogado: Luís Henrique Soares de Oliveira OAB/RN
4264
Sentença Ementa: Pena. Processual Penal. Morte do
agente, comprovada através de documento idôneo.
Declarada a extinção da punibilidade do(s) autor(es) do(s)
fato(s), com supedâneo no art. 107, I, do Código Penal.
Trata-se de denúncia proposta pelo Ministério Público em
face do réu em epígrafe. Às fls. 69 foi juntada certidão de
óbito do acusado acima mencionado. Instado manifestar-
se, o Órgão do Ministério Público pugnou pela extinção da
punibilidade, tendo em vista a certidão de fls. 69, nos
termos do art. 107, I, do Código Penal, e 62, do Código de
Processo Penal, extingue-se a punibilidade pela morte do
agente. Diante do exposto, com fundamento nos arts. 107,
I do Código Penal, DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE
de João Batista Machado da Costa – Vulgo “Boi de Barro”,
em relação ao(s) fato(s) objeto do presente processo.
Publique-se. Registre-se. Ciência ao Ministério Público.
Transitada em julgado, arquive-se, com baixa na
distribuição. Santo Antonio, 09 de novembro de 2009.
Eduardo Feld- juiz de direito.
[6]Processo nº 128.01.000293-2
Ação Penal
Autor: Ministério Público
Réu: Pedro Otacílio da Silva
Advogado: Francisco Honório de Lima Filho OAB/RN 1989
SENTENÇA Cuida-se de requerimento do Ministério
Público, com base no art. 107, inciso IV, do Código Penal,
para que seja declarada extinta a punibilidade do réu, que
se encontra foragido (fls. 134/135). Assiste razão ao Órgão
Ministerial, pois, de acordo com o art. 109, inciso V, do
Código Penal, prescreve em quatro anos a pena privativa
de liberdade cujo máximo não é superior a dois. Do
recebimento da denúncia até a presente data já
transcorreu mais de 10 anos. Assim, com fulcro no art.
107, IV, do Código Penal, DECLARO EXTINTA A
PUNIBILIDADE do acusado PEDRO OTACÍLIO DA SILVA.
P. R. I. Expeça-se alvará de soltura à POLINTER e à
Delegacia de Polícia de Santo Antonio/RN. Comunique-se
a todas autoridades e sistemas que tiverem registro deste
processo. Transitada em julga Arquive-se, com baixa na
distribuição. Santo Antônio, 26 de agosto de 2009.
Eduardo Feld .Juiz de Direito.
[7] Processo nº 128.02.000096-7
Ação Penal
Autor: Ministério Público Estadual
Réu: Severino do Ramo Galvão da Costa
Advogado: Luís Henrique Soares de Oliveira OAB/RN
4264
SENTENÇA I – RELATÓRIO Trata-se de denúncia-crime
apresentada pelo Ministério Público contra SEVERINO
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 650
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / Vara Única / Fórum - Municipal de Santo Antônio / Comarca - Santo Antônio
DO RAMO GALVÃO DA COSTA, brasileiro, solteiro,
auxiliar de mecânico, com 25 anos de idade, natural de
Nova Cruz, portador de RG sob o nº001.729.457-SSP,
filho de Antônio Francisco da Costa e Ester Carlos Galvão,
residente e domiciliado na Travessa São Jorge,próximo ao
bar de Antônio Cesiano- Espírito Santo-RN, como
incurso nas penas dos Arts. 302 parágrafo único, inciso I,
da Lei nº 9.503/97. Relatou o representante do Ministério
Público que em data de 27 de abril de 2004, por volta das
08h:30min., na RN 003, altura do Distrito de Lajes,
Município de Santo Antônio-RN, o denunciado Severino do
Ramo da Costa, na direção do veículo tipo crevete, de cor
prata, placas MH-8826- João Pessoa/PB, por
inobservância do dever cuidado objetivo, agindo com
imprudência, matou a vítima Maria de Lourdes da Silva
Santiago , conforme se vê no laudo de exame cadavérico
de fls.08. Afirma o Ministério Público que, consta no
procedimento investigatório, que o denunciado, sem
possuir carteira de habilitação, trazia quatro passageiros
para esta cidade de Santo Antônio, quando uma abelha
entrou no carro e o motorista pegou um pano para retira-
la, perdendo o controle da direção , tendo o carro
capotado várias vezes. Afirma ainda que a autoria , e a
materialidade do delito encontram-se comprovadas
através dos depoimentos das testemunhas, pelo laudo do
exame cadavérico, assim como pelas declarações do
denunciado. A denúncia foi instruída com o inquérito
policial que se encontra inserto às fls. 04/28.
Interrogatório do réu às fls. 41 ,defesa prévia
apresentada logo em seguida, à fls.44. Certidão emitida
pela secretaria desta vara única informa a inexistência de
ações penais aforadas contra o réu (fls. 28). Foram
ouvidas testemunhas em audiência de instrução, conforme
termo de fls.48/50, não tendo sido arroladas testemunhas
pela defesa. A defesa não requereu diligências, conforme
petição de fls.50v. Alegações finais feitas pelo Ministério
Público (fls. 57), na qual ratifica os termos da denúncia, e
pugna pela condenação do réu, nos termos da mesma.
Alegações feitas pelo réu, mediante defensor,
( fls.67/69) este requereu a absolvição do réu, alegando
que o acusado não agiu com qualquer das condutas
exigidas pela modalidade culpa, já que se deu o fato, por
culpa de fatores outros, tais como: comportamento das
pessoas que ocupavam o veículo, provocando tumulto
quando a abelha entrou no veículo, fazendo com que o
motorista tentasse rapidamente capturar o inseto, as
péssimas condições da estrada à época do acidente, e a
falta do uso do cinto de segurança, por parte dos
ocupantes do veículo. É o relatório. II – a abelha; quando o acusado segurou a abelha
FUNDAMENTAÇÃO Cuida-se de denúncia ofertada pelo
Promotor de Justiça com assento nesta vara única, contra
Severino do Ramo Galvão da Costa, pela prática do crime
prescrito no art. 302, parágrafo único, do Código de
Trânsito Brasileiro, que possui a seguinte tipificação: “Art.
302. Praticar homicídio culposo na direção de veículo
automotor: Penas – detenção, de 2 (dois) a 4 (quatro)
anos, e suspensão ou proibição de se obter a permissão
ou a habilitação para dirigir veículo automotor. Parágrafo
único. No homicídio culposo cometido na direção de
veículo automotor, a pena é aumentada se um terço à
metade, se o agente: I – não possuir Permissão para
Dirigir ou Carteira de Habilitação; (...)” Demonstra o ou seja, devido ao ato imprudente cometido pelo acusado,
exame dos elementos probantes que, em razão do
capotamento de veículo automotor, o qual era conduzido
pelo réu, ocasionou a morte da vítima: Maria de Lourdes
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da Silva Santiago, consoante Laudo de Exame
Necroscópico.(fls. 11). Malgrado pretenda o acusado
atribuir a causa da colisão à culpa exclusiva da vítima,
que, segundo alega, estava embriagada na ocasião do
acidente; o acervo probatório contido nos autos não possui
qualquer elemento a corroborar esta tese. Malgrado
pretenda o acusado atribuir a causa da colisão à culpa de
eventos externos, o acervo probatório contido nos autos
declina no sentido da culpa do réu. Quando interrogado,
por ocasião do inquérito policial e da instrução processual,
o réu afirmou que: (...) “se deparou com um enxame de
abelhas, que entrou no veículo, tendo este perdido o
controle do veículo que conduzia, saindo da pista, e em
seguida capotou por várias vezes. Por ocasião da
audiência de instrução, (fls..41), afirmou que: (...) “quando
trafegava próximo a localidade de Laginha, entrou uma
abelha no automóvel, ocasião em que os passageiros,
sendo três mulheres e um homem, começaram a
gritar, e entrar em desespero, inclusive atingindo o
interrogando; que assustado perdeu o controle do veículo
saindo da pista e adentrando no mato, para em seguida
capotar...” Nota-se claramente a inconsistência dos
depoimentos do acusado, tendo em vista que entra em
contradição, no tocante ao motivo que o levou a perder o
controle do veículo. Ademais, não é o que se depreende
da análise dos autos.Inicialmente, não ficou comprovada a
existência do afirmado tumulto, provocado pelos
passageiros, quando da entrada da abelha no veículo,
nem tão pouco da existência de um enxame de abelhas,
vejamos os depoimentos das testemunhas: EUNICE
MARIA GONZAGA (fls. 49), conforme a seguir: “ (...) “(...) o
acusado pegou um pano que estava no painel do veículo,
o apertou contra a abelha e tentou tirar a abelha do
veículo; neste momento o veículo entrou um pouco no
mato que havia ao lado da pista, tendo o acusado tentado
voltar, quando o acusado tentou voltar o veículo para pista,
o veículo começou a capotar(...)e que o acusado não ficou
abanando o pano, ou seja, assim que a abelha parou na
frente do acusado, no pára- brisa do veículo, este
espremeu a abelha com o pano. (...)” Em seu depoimento
a testemunha ANTÔNIO OLIVEIRA DA COSTA, (fls.50),
afirmou que: (...) “quando a abelha entrou no carro, tudo
aconteceu muito rápido; não se lembra se houve
alvoroço dentro do carro e se alguém gritou. Viu o
acusado pegando um pano para segurar a abelha;
quando o acusado segurou a abelha com o pano, ela
estava entre o vidro do pára-brisa e o painel; não sabe
dizer se o acusado tirou os olhos da pista quando segurou
com o pano, o carro saiu da pista”(...) A testemunha,
MARLUCE MARREIRO DA SILVA, em seu
depoimento(fls.48), afirmou que: (...)“quando a abelha
entrou no carro;tudo aconteceu muito rápido; acha
que houve aperreio dos passageiros na hora em
que a abelha entrou no carro; o pano estava no painel do
veículo: o acusado prendeu a abelha no pano, e a
arrastou pelo painel, em direção à vítima, para que esta
retirasse a abelha do carro; enquanto arrastava a
flanela, o acusado perdeu o controle do veículo”... Vê-
se que as testemunhas são oníssonas no tocante ao
motivo pelo qual o acusado perdeu o controle do veículo,
consistente em tirar uma das mãos do volante, para
esmagar uma abelha, que não oferecia risco a nenhum
dos ocupantes do veículo, a ponto de justificar tal
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 651
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imprudência. Quanto à alegação da defesa de que os
ocupantes do veículo não usavam o cinto de segurança,
no momento do acidente, não encontra-se nos autos
qualquer comprovação de o referido equipamento de
segurança estivesse em condições de uso, haja vista as
péssimas condições de conservação do veículo,(fls.15/19),
presumindo-se que se existente, o cinto de segurança
também não estaria em melhores condições. Ademais a
não observação da utilização de itens de segurança
obrigatórios, são de responsabilidade do condutor do
veículo. Noutro âmbito, urge aferir a respeito da ausência
de habilitação do réu para dirigir. Como derradeiro
questionamento a ser analisado, indeclinável a
perscrutação da culpabilidade da conduta da parte
denunciada. Assomam os autos que a morte da vítima se
deu em razão dos ferimentos decorrentes do capotamento
de veículo auto-motor, fato comprovado pelo laudo
necroscópico de fls.11v. Assim discreteia Luiz Régis Prado
(Curso de Direito Penal brasileiro, vol. 01, 2004, p. 393)
acerca da culpabilidade do agente:“(...) A culpabilidade é
um juízo de censura ou de reprovação pessoal
endereçado ao agente por não ter agido conforme a
norma, quando podia fazê-lo (poder do agente/resolução
de vontade) (...)”. No caso em tela, faltou ao acusado a
observância ao cuidado necessário objetivo, no instante
em que, sem possuir a necessária Permissão ou
Habilitação para dirigir veículo automotor, conduziu o
veículo , visto que não se tenha manifestado o cuidado
necessário nas relações com outrem, ou seja, a partir do
instante em que não corresponda ao comportamento que
teria adotado uma pessoa dotada de discernimento e
prudência, colocada nas mesmas circunstâncias que o
agente”, segundo ensinamento de Welzel (apud JESUS in
Direito Penal, vol. 01, 1998, p. 289). É dever do motorista
conduzir seu veículo com a devida prudência e cautelas
necessárias. Na hipótese vertente, ao denunciado era
exigível que se pautasse de acordo com as prescrições
legais de observância às regras de trânsito, dentro dos
limites razoáveis exigíveis ao homem comum, que age
com discernimento e precaução. A respeito do mote em
apreço, discorre FERNANDO Y. FUKASSAWA: “Se por um
lado é absolutamente impossível suprimir o tráfego de
veículos, por outro é absolutamente necessário para a
convivência social que aí todos se hajam com a chamada
obligatio ad diligentiam. Conquanto perigosa a atividade
no tráfego, haverá dela ser desenvolvida com o necessário
cuidado para não produzir resultado que for previsível.” (in
Crimes de Trânsito, 2ª edição, São Paulo: Ed. Juarez de
Oliveira, 2003, p. 142). Portanto, encontra-se a
culpabilidade do acusado demonstrada nos autos em
epígrafe, sendo de se considerar a subsunção de sua
conduta ao preceito registrado no artigo 302, parágrafo
único, inc. I do Código de Trânsito Brasileiro (Lei nº 9.503,
de 23 de setembro de 1997). No que
condiz com a ação do acusado, firma-se a convicção, a
par do seu próprio depoimento, que deu causa ao
acidente, por negligência, imprudência - e imperícia, vez
que nem habilitado era ao tempo do fato. Antes, importa
fazer algumas anotações preliminares.. É consabido que a
primeira figura penal que passou a ser regulada pelo
CÓDIGO DE TRÂNSITO foi o homicídio culposo, que
consiste na eliminação da vida de uma pessoa por ato de
outra, através de uma causa gerada por culpa, nas
espécies imprudência, negligência ou imperícia. As
modalidades de culpa podem ser traduzidas assim:
00530246
Edição disponibilizada em 04/12/2009
a) na imprudência há a prática de ato perigoso;b) na
negligência há falta de precaução ou cuidados; ec) na
imperícia, há uma omissão em aptidão técnica, teórica ou
prática. Aduzo que a imprudência é a prática de uma
conduta arriscada ou perigosa e tem caráter comissivo. É
a imprevisão ativa (culpa in faciendo ou in committendo)..
Conduta imprudente é aquela que se caracteriza pela
intempestividade, precipitação, insensatez ou
imoderação.. Negligência é a displicência no agir, a falta
de precaução, a indiferença do agente que, podendo
adotar as cautelas necessárias, não o faz. É a imprecisão
passiva, o desleixo, a inação (culpa in ommittendo). É não
fazer o que deveria ter feito. Imperícia é a falta de
capacidade, despreparo ou insuficiência de
conhecimentos técnicos para o exercício da arte, profissão
ou ofício. Imperícia não se confunde com erro profissional.
O erro profissional é um acidente escusável. Os limites da
norma imperativa encontram-se no poder de seu
cumprimento pelo sujeito. Por isso, o dever de cuidado
não pode ir além desses limites. A inevitabilidade do
resultado, de efeito, exclui a própria tipicidade Em outros
termos, é indispensável que a inobservância do cuidado
devido seja a causa do resultado tipificado como crime
culposo. A forma culposa de homicídio só restará
tipificada se presentes estiverem os seguintes requisitos:
a) comportamento humano voluntário;b )descumprimento
de dever de cuidado objetivo;;c) previsibilidade objetiva do
resultado; e d) morte involuntária. O homicídio culposo,
anotei acima, consiste na eliminação da vida de uma
pessoa por ato de outra, através de uma causa gerada por
culpa, nas espécies imprudência, negligência ou imperícia.
O acusado, pode-se concluir, agiu de forma imprudente e
negligente, com isso provocando o acidente do qual
resultou a morte da vítima , é de se registrar que o réu,
não tinha condições de conduzir o veículo envolvido no
acidente, pois sequer tinha carteira de habilitação, donde
se presume a sua falta de condições técnicas e
psicológicas para esse fim. O acusado não agiu com
precaução e com os cuidados devidos. Daí a certeza de
que foi negligente. Não tinha o acusado, por
fim, aptidão técnica e teórica para dirigir a moto que
dirigia, razão por que pode-se dizer que deu causa ao
evento por imperícia. A ação do acusado, posso afirmar, é
típica - formal e materialmente.
Sabe-se, mas não custa referir que, em decorrência da
fragmentariedade e subsidiariedade, para ser típica, a
conduta deve ter relevância, ou seja, o direito penal só
deve atuar até onde necessário para proteção do bem
jurídico. Se a ofensa ao bem jurídico é relevante - e o foi
no caso sub examine - o fato é típico, estando o Estado,
por isso, autorizado a intervir. A conduta
do acusado , no caso concreto, foi, importa reafirmar,
relevante, relevância aferida pelo critério da nocividade
social da conduta, pelo desvalor da ação e do resultado,
pelo grau de lesividade ao bem jurídico tutelado e pela
necessidade de aplicação da pena.
O comportamento humano, para ser típico, é consabido,
não só deve ajustar-se formalmente a um tipo legal de
crime, como também ser ofensivo e socialmente
reprovável.
In casu sub examine, a conduta do acusado se amolda,
definitivamente, ao tipo penal mencionado na denúncia,
pois que, com sua ação, atentou, significativamente,
contra a ordem jurídica. Não justificando-se a alegação da
defesa quanto à falta de habilitação do réu,não significar
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 652
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que o mesmo não reúna as condições para ser um bom
motorista, visto que ficou comprovado que o motorista, ao
sair da pista, tentou voltar, caracterizando-se mau
procedimento como motorista. De
conseguinte, ressai da análise dos elementos probatórios ,
a confirmação da autoria e materialidade do crime de
homicídio culposo, disposto no artigo 302, I, do Código de
Trânsito Brasileiro (Lei nº 9.503/97). Reparação dos Danos
Causados pela Infração – Art. 387, IV do CPP e sua nova
redação. A inovação trazida pela Lei 11.719 de 20 de junho
de 2008, determina ao juiz que na sentença condenatória,
fixe um valor mínimo a título de reparação, a ser pago pelo
condenado em prol do ofendido. Tal valor será executado
na esfera cível, prescindindo-se de prévia liquidação.
Desta forma, vê-se que o acusado foi o responsável pela
morte da vítima Maria de Lourdes da Silva Santiago,
quando viajava pela RN 003. Verifica-se, então, que a
vítima era professora, contribuindo para renda financeira
de sua família e, em razão de seu falecimento, seus
dependentes deixaram de receber a ajuda financeira por
parte da vítima, sofrendo prejuízo. Assim, no que tange
aos dependentes do Srª. Maria de Lourdes da Silva
Santiago deve o acusado ressarcir o prejuízo que seus
dependentes têm sofrido deste a data de óbito da vítima,
razão pela qual o acusado deve proceder com o
ressarcimento do prejuízo que o mesmo imputou aos
dependentes da vítima, no valor que fixo em R$ 10.000,00
(Dez Mil reais). III. - DISPOSITIVO Ante o exposto,
JULGO PROCEDENTE a pretensão punitiva estatal para
CONDENAR o Acusado SEVERINO DO RAMO GALVÃO
DA COSTA por incidência no artigo 302 ,parágrafo único ,
inciso I do Código de Trânsito Brasileiro (Lei nº 9.503/97)
Passo à dosimetria da pena, conforme determinação do
artigo 59, do Código Penal. Restou evidenciada a
culpabilidade do acusado na prática delituosa, vez que
agiu de forma imprudente atrelada a imperícia , tendo em
vista não ter condições técnicas para conduzir veículo.
Não existem antecedentes penais do acusado (ora
condenado) comprovados nos autos. Quanto à conduta
social, não há nos autos elementos suficientes para a
análise deste circunstância. Não se pode afirmar que sua
personalidade é voltada para o crime.Em relação aos
motivos dos crimes, tem-se que não havia motivo
justificável para que o acusado agisse como de fato agiu.
Quanto às circunstâncias do crime, não há elementos
contrários ao réu. Observe-se ,ainda , que o
comportamento da vítima não contribuiu para a ocorrência
do delito. Considerando as circunstâncias judiciais acima
descritas, aplica-lhe a pena de 02 (dois) anos de
detenção. Não vislumbro a presença de
circunstâncias agravantes previstas no artigo 61, do
Código Pena. Levando em consideração que o acusado,
ao tempo do fato, não possuía Permissão para Dirigir ou
Carteira de Habilitação, incorre o mesmo na hipótese do
inciso I, do artigo 302, do Código de Trânsito Brasileiro
(Lei nº 9.503/97), razão pela qual aumento a pena até
agora aplicada em um terço, resultando num aumento de
08 (oito) meses de detenção. Não reconheço outras
causas de diminuição em favor do acusado, ora
condenado. Destarte, considerando necessária e
suficiente para reprovação e prevenção do crime
praticado, torno definitiva a pena no quantum de 02 (dois)
anos e 8 (oito) meses de detenção, a ser cumprida
inicialmente em regime aberto, conforme artigo 33 do
Código Penal. Ademais, conforme impõe o Código de
00530246
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Trânsito Brasileiro (Lei nº 9.503/97), além da pena de
detenção, aplico ao condenado a suspensão de se obter a
permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor
pelo prazo de 06 (seis) meses, levando-se em
consideração todos os fatores apurados no transcorrer da
instrução processual penal. De acordo com o art. 44, § 2°,
do Código Penal, substituo a pena privativa de liberdade
por uma pena restritiva de direitos, além da suspensão do
direito a obter a habilitação. A pena restritiva de direitos
consistirá na prestação de serviço em entidade
assistencial pelo período da detenção, ou seja, 02
(dois)anos e 08(oito) meses, a ser executada na forma
estabelecida no Art. 46, § 3º do CP, devendo ser cumprida
à razão de uma ( 01) hora de tarefa por dia de trabalho de
modo a não prejudicar a jornada normal de trabalho,
sendo-lhe facultado cumpri-la em menor tempo, de acordo
com o que dispõe o Art. 46, § 4º do CP, devendo as
entidades serem determinadas quando da audiência
própria de execução da pena. Condeno, ainda, o acusado
à reparação dos danos sofridos pelos dependentes da
vítima: Maria de Lourdes da Silva Santiago no importe de
R$ 10.000,00 (dez mil reais), podendo os dependentes da
vítima executar tal quantia no juízo cível, tudo nos termos
do art. 387, IV do CPP( Lei 11.719/2008). O réu poderá
recorrer em liberdade, na ausência de elementos
caracterizadores dos requisitos da prisão preventiva. IV –
PROVIMENTOS FINAIS Certificado o trânsito em julgado
desta sentença, providencie-se: 1.Seja o nome do réu
lançado no rol dos culpados; 2.Remeta-se ao Setor de
Estatísticas Criminais do ITEP/RN, devidamente
preenchido, o Boletim Individual do condenado; 3.Expeça-
se a Guia de Execução Penal; 4.Oficie-se ao TRE/RN, se
for o caso, para os fins devidos; 5.Comunique-se à
Distribuição; Oficie-se ao Conselho Nacional de
Trânsito(CONTRAN), bem como ao DETRAN acerca da
suspensão ou proibição na permissão ou habilitação para
dirigir veículo automotor, pelo prazo de 06(seis) meses;
7.Intime-se pessoalmente o acusado para entregar , em
juízo, em 48(quarenta e oito) horas, a permissão para
Dirigir Veículo ou a Carteira de Habilitação . 8. Aprazar
audiência admonitória Publique-se. Registre-se. Dê-se
ciência ao Ministério Público. Intimem-se. O acusado, o
defensor e a vítima. Cumpra-se, com as cautelas legais.
Custas pelo réu. Santo Antônio -RN, 02 de Setembro de
2009. EDUARDO FELD JUIZ DE DIREITO.
[8] Processo nº 128.03.000112-5
Ação penal
Autor: Ministério Público
Réu: Valdenor Félix da Silva
"SENTENÇA Vistos etc. Trata-se de Ação de Restauração
de Autos, da ação penal pública nº 700-94, a que
responde Valdenor Félix da Silva, já qualificado nos autos,
incurso no art. 213 do CP, tendo como advogado o Dr.
Francisco Canindé Fagundes, e vítima a pessoa de
Francidalva Paula de Lima. Cumpridas as diligências
necessárias, encontra-se à fl.45, certidão oriunda da 12ª
Vara de Execuções Penais, dando conta de que o réu
Valdenor Félix da Silva, foi condenado à 04(quatro) anos
de reclusão em regime inicial, fechado, incurso no art. 213
do CP, com data de trânsito em julgado da sentença em
13.06.1995. Às fls.24-25, constam algumas folhas de
comparecimento obrigatório, assinadas pelo réu acima
mencionado, no período de maio a dezembro de 2000,
advindas dos arquivos do cartório, em que era titular à
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 653
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / Vara Única / Fórum - Municipal de Santo Antônio / Comarca - Santo Antônio
época, o Sr. José Humberto do Nascimento.O Ministério
Público entendeu desnecessário o prosseguimento do
feito, tendo em vista, existirem notícias de que o réu
prestou serviço à comunidade, não sendo possível, porém,
comprovar, se o tempo foi o determinado pela sentença,
opinando assim pela extinção do feito. É o relatório. O art.
82 do Código Penal determina que cumpridas as
condições impostas quando da concessão do benefício da
suspensão condicional da pena, e decorrido o período de
prova sem revogação, o juiz deverá declarar extinta a
punibilidade. Como não foi possível provar o contrário no
presente caso, declaro extinta a punibilidade do réu,
VALDENOR FÉLIX DA SILVA, já qualificado, em relação
ao fato objeto dos presentes autos, com base no referido
dispositivo citado. Sem custas. P. R. I. Transitada em
julgado, arquive-se. Santo Antônio/RN, 21 de maio de
2009- Eduardo Feld- juiz de direito.
[9] Processo nº 128.01.000413-7
Ação penal
Autor: Ministério Público
Réu: Arnaldo da Silva de Lima e Outros
Advogado: Dr Celso Meireles Neto OAB/RN 2561
SENTENÇA Cuida-se de requerimento do Ministério
Público, com base nos termos do art. 112, I do Código
Penal, para que seja declarada extinta a punibilidade dos
apenados, já que teria ocorrido a prescrição da pretensão
executória ( fls. 164). Os réus foram condenados a pena
de 02(dois) anos e 04(quatro) meses de reclusão,
conforme sentença de fls 109/115, não tendo até esta
data, nenhum dos apenados dado início ao cumprimento
da pena aplicada. Assiste razão ao Órgão Ministerial, pois,
de acordo com o art. 112, I, do Código Penal, da data do
trânsito em julgado da sentença para a acusação até esta
data transcorreu o lapso temporal de mais de 10 anos.
Assim, com fulcro no art. 112, I, do Código Penal,
DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE quanto aos
sentenciados ARNALDO DA SILVA DE LIMA, CLIDENOR
DE OLIVEIRA e LUIS ANTONIO CRESCÊNCO SILVA,
pela prescrição da pretensão executória. P. R. I. Expeça-
se alvará de soltura a à POLINTER e comunique-se a
todas as autoridades e sistemas que tiverem sido
informados do processo. Transitado em julgado, arquive-
se, com baixa na distribuição. Santo Antônio, 26 de agosto
de 2009. Eduardo Feld - Juiz de Direito.
[10] Processo nº 128.01.000585-0
Ação Penal
Autor: Ministério Público
Réu: Régio Amaro da Silva
Advogado: Dr José Gomes da Silva OAB/RN 191-A
SENTENÇA Tratam os autos de Ação Penal, em que é
apenado RÉGIO AMARO DA SILVA, tendo sido
condenado há uma pena de 06 anos e 09 meses de
reclusão, sob regime inicial fechado, conforme sentença
de fls.87/93. Em 14 de março de 2002, decorreu o trânsito
em julgado da sentença. O sentenciado, através de seu
defensor às fls. 95, ingressou com pedido de livramento
condicional. Foi expedido guia de execução criminal às fls.
105/106. Às fls.109v consta certidão acerca de ter sido o
réu beneficiado pelo livramento condicional. O
Representante do Ministério Público às fls. 117v requereu
a extinção da pena, uma vez que o réu foi condenado há
pena de 06 anos e 09 meses e já transcorreu o lapso
temporal de mais de 11 anos. É o relatório. Assiste razão
00530246
Edição disponibilizada em 04/12/2009
ao Órgão Ministerial, pois do trânsito em julgado da
sentença até a presente data já transcorreu mais de
11(onze) anos, não tendo havido nenhuma revogação, ou
seja, já decorreu o tempo da pena aplicada ao réu.
Ante o exposto, restando cumprida a pena,
mediante o cumprimento das condições do livramento
condicional, EXTINGO a pena aplicada ao réu RÉGIO
AMARO DA SILVA. Comunique-se a todas as
autoridades e sistemas que tiverem sido informados do
processo. P. R. I. Após o trânsito em julgado, arquive-se
com baixa. Santo Antonio (RN), 10 de Novembro de 2009.
Eduardo Feld Juiz de Direito.
[11] Processo nº 128.03.000104-4
Ação Penal
Autor: Ministério Público Estadual
Réu: Francinaldo de Lima
Advogado: DR. Sebastião de Moraes OAB/RN 6466-B
SENTENÇA Trata-se da ação penal pública promovida
pelo MINISTÉRIO PÚBLICO contra FRANCINALDO DE
LIMA, qualificado nos autos, pela prática das condutas
delituosas previstas nos arts. 213 c/c arts. 224,"a", e 71,
todos do Código Penal. A denúncia, recebida em 16 de
julho de 2003, sustenta os seguintes fatos:O denunciado,
durante alguns meses do ano corrente, por várias
ocasiões, constrangeu a menor Juciclécia de Oliveira
Silva, mediante grave ameaça, à conjunção carnal, sendo
que, aos dois dias do mês de maio de 2003, raptou a
criança, mediante violência presumida e grave ameaça,
para fim libidinoso (...). O denunciado conviveu
maritalmente com a Sra. Josefa Maria de Oliveira, mãe da
vítima, por aproximadamente um ano. Em determinado
momento, durante este período, passou a nutrir atração
sexual por sua enteada, culminando na prática de estupro
contra esta, mediante ameaça de morte (...). Instruem o
processo os autos do inquérito policial, onde consta
boletim de vida pregressa do acusado, termo de
reconhecimento, laudo de exame de corpo de delito, e
demais elementos da peça informativa. O acusado foi
devidamente interrogado (fl. 52), tendo apresentado
defesa prévia às fls. 56-57. Encerrada a instrução, e
aberto o prazo do art. 499 do Código de Processo Penal,
as partes nada requereram. Em suas alegações finais (fls.
159-160), o Ministério Público pugnou pela condenação do
réu nas penas do do art. 213 c/c art. 224, "a", do Código
Penal, tendo entendido que inexistiu o crime do art. 219,
do CP. A defesa, por sua vez, pugnou pela absolvição do
acusado, em razão da vítima ser "experiente na vida
sexual" e por não ter havido violência física, conforme o
laudo de exame de corpo de delito. Por fim, requereu, em
caso de condenação, a aplicação da atenuante da
confissão. É o relatório. II – FUNDAMENTAÇÃO a)
Autoria e materialidade: A acusação posta na denúncia é
de que o acusado teria praticado o delito capitulado no art.
213, “caput”, c/c art. 224, "a"do Código Penal, em
continuidade delitiva, nos termos do art. 71, também do
Código Penal. Diz o dispositivo que tipifica a conduta
apontada: Art. 213. Constranger mulher à conjunção
carnal, mediante violência ou grave ameaça. Pena –
reclusão, de 6 (seis) a 10 (dez) anos. Art. 224. Presume-
se a violência, se a vítima: a) não é maior de 14 (catorze)
anos; Para que seja configurado o crime de estupro são
imprescindíveis o constrangimento, a violência ou grave
ameaça e, por fim, a conjunção carnal. Pela prova dos
autos, a materialidade e autoria delitiva restaram
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 654
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / Vara Única / Fórum - Municipal de Santo Antônio / Comarca - Santo Antônio
fartamente demonstradas, de forma a inexistir qualquer
dúvida acerca da prática, pelo acusado, da conduta
delituosa narrada na denúncia. O exame de corpo de
delito contido à fl. 42, conclui que houve conjunção carnal
e, tendo a vítima, apenas 12 anos, presume-se a violência,
nos termos do art. 224, "a", do Código Penal,
demonstrando, de logo, a ocorrência do ato sexual e da
violência, necessários à caracterização delituosa. O
acusado, ao ser interrogado pela autoridade policial
(fls.24-25), confessou a prática do crime, e, ao ser
interrogado por este juízo (fl. 52), embora confesse a
prática de relações sexuais com a vítima, alega que não
houve violência ou grave ameaça. A prova oral também
acentua e especifica a ocorrência da conjunção carnal,
bem como a violência utilizada para a mesma, ou seja, o
dolo específico. A vítima, JUCICLÉIA DE OLIVEIRA SILVA,
quando ouvida por este juízo, assim declarou: Depois de
aproximadamente sete meses que o acusado estava
convivendo com a mãe da declarante, este passou a dar
em cima dela; o acusado dizia para a declarante que ela
deveria ficar com ele, do mesmo jeito que ficava com sua
mãe, sempre ameaçando a declarante de morte, e
dizendo que também mataria a mãe da declarante; o
acusado manteve várias relações sexuais forçadas com a
declarante nestes três meses, mas não sabe precisar
quantas vezes isto aconteceu; (...) no dia em que o
acusado raptou a declarante, este mostrou a faca para ela
e disse que se ela não o acompanhasse, este iria lhe
matar; (...) nunca contou nada para sua mãe, pois tinha
medo das ameaças que o acusado fazia, tanto de lhe
matar como de matar sua mãe; (...) todas as vezes que o
acusado mantinha relações sexuais com ela declarante,
sentia muita dor e chorava, mas nunca a mãe da
declarante notou nada; (...) não sabia o que era sexo
antes de Francinaldo ter lhe obrigado a praticar (...). Termo
de depoimento às fls. 83-85. Os demais testemunhos
em nada de mais efetivo contribuíram para a elucidação
do ocorrido. Entretanto, pelo que se vê nos autos, não
resta dúvida de que o acusado manteve relações sexuais
com a vítima, então menor de 12 anos. Nos crimes contra
a ordem sexual, como é sabido, a palavra da vítima ganha
especial relevo na consideração dos elementos
formadores da culpa, fixando o STJ, em mais de uma
oportunidade, que “[...] nos crimes de estupro e
atentado violento ao pudor, a palavra da vítima tem
grande validade como prova, especialmente porque,
na maior parte dos casos, esses delitos, por sua
própria natureza, não contam com testemunhas e
sequer deixam vestígios” (STJ, 5ª Turma, HC 72.072/SP,
rel. Min. Gilson Dipp, DJU 25/06/2007, p. 270). Necessário
que se acentue, outrossim, que o delito de estupro, ainda
que em sua forma simples, e mesmo que com violência
presumida, é considerado crime hediondo, conforme a
jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, pacificada
desde o julgamento do Habeas Corpus 81.288, julgado em
17.12.2001, em que foi relator para o acórdão o Ministro
Carlos Velloso. Portanto, sem necessidade de maiores
delongas, há de se considerar o delito de estupro como
crime hediondo e, portanto, aplicáveis os dispositivos da
Lei 8.072/90. b) Continuidade delitiva: Parece fora de
dúvida, outrossim, que os delitos aqui mencionados foram
praticados em continuidade delitiva, ou seja, na hipótese
do art. 71 do Código Penal, que assim dispõe: Art. 71.
Quando o agente, mediante mais de uma ação ou
omissão, pratica dois ou mais crimes da mesma espécie e,
00530246
Edição disponibilizada em 04/12/2009
pelas condições de tempo, lugar, maneira de execução e
outras semelhantes, devem os subseqüentes ser havidos
como continuação do primeiro, aplica-se-lhe a pena de um
só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas,
aumentada, em qualquer caso, de um sexto a dois terços.
Vem a ser o crime continuado, portanto, na conceituação
do Código, o conjunto de ilícitos praticados nas mesmas
condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras
semelhantes. Para Celso Delmanto, "há crime continuado
quando o agente comete dois ou mais crimes da mesma
espécie, mediante mais de uma conduta, estando os
delitos, porém, unidos pela semelhança de determinadas
circunstâncias (condições de tempo, lugar, modo de
execução ou outras que permitam deduzir a
continuidade)". No caso em exame, sem sombra de
dúvida, ocorreu a continuidade delitiva, visto que foram
praticados vários ilícitos de uma mesma espécie, unidos
pela semelhança das condições de tempo, maneira de
execução e circunstâncias em que foram executados.
Portanto, há de se reconhecer que o acusado praticou os
delitos de estupro em continuidade delitiva, na forma do
art. 71 do Código Penal. III – DISPOSITIVO Provado nos
autos que o acusado constrangeu, mediante violência, a
vítima JUCICLÉCIA DE OLIVEIRA SILVA à conjunção
carnal, impõe-se a sua condenação. ISTO POSTO, e por
tudo mais que nos autos consta, JULGO PROCEDENTE a
pretensão contida na denúncia para CONDENAR o
acusado FRANCINALDO DE LIMA como incurso nas
penas do art. 213, “caput”, c/c art. 224, a, em continuidade
delitiva, nos termos do art. 71, todos do Código Penal. IV –
APLICAÇÃO DA PENA Nesse passo, volto-me para a
aplicação das penas com base no método trifásico,
examinando primeiro as circunstâncias judiciais, e, em
seguida, a eventual presença de circunstâncias
agravantes ou atenuantes para, finalmente verificar se as
causas de aumento e de diminuição da medida punitiva.
4.1) Circunstâncias judiciais (CP, art. 59) a)
CULPABILIDADE: tal circunstância fala em desfavor do
réu, visto que os delitos foram praticados com absoluta
intencionalidade de delinqüir, fazendo acentuadamente
reprovável a conduta do mesmo; b) ANTECEDENTES:
não há, nos autos, informação de que existem outros
feitos criminais em curso contra o acusado e, desta forma,
não é portador de maus antecedentes, de forma que tal
circunstância fala em favor do mesmo. c) CONDUTA
SOCIAL: não existe nos autos comprovação de fatos
relevantes que façam com que esta circunstância possa
pesar desfavoravelmente ao acusado; d)
PERSONALIDADE: o acusado tem personalidade voltada
para o crime, tendo em vista que praticou vários delitos
continuamente, o que faz com que tal circunstância lhe
pese desfavoravelmente; e) MOTIVOS,
CIRCUNSTÂNCIAS E CONSEQÜÊNCIAS DO CRIME: o
motivo é repugnante do ponto de vista atual da sociedade,
em circunstâncias negativas para o fato (visto que ocorrido
na tranqüilidade do lar), e com conseqüências também
negativas para a vítima; f) COMPORTAMENTO DA
VÍTIMA: inexiste demonstração de qualquer ato efetivo
praticado pela vítima que possa ter provocado ou
estimulado a conduta criminosa do acusado, de forma que
esta circunstância é desfavorável ao mesmo. 4.2)
Dosimetria da pena (CP, art. 68) Considerando que as
circunstâncias judiciais foram, em sua maioria,
desfavoráveis, fixo a pena-base em 8 (oito) anos de
reclusão, por considerá-la necessária e suficiente à
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 655
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / Vara Única / Fórum - Municipal de Santo Antônio / Comarca - Santo Antônio

reprovação e prevenção do crime praticado. Inexistem

circunstâncias agravantes, porém, reconheço existirem,
em favor do acusado, as atenuantes do art. 65, incisos I e
III, "d", do Código Penal, tendo em vista o agente ser
menor de 21 (vinte e um) anos na data do fato, bem como
sua confissão espontânea, daí porque atenuo a pena
base para 07 (sete) anos de reclusão. Tendo sido
reconhecida a continuidade delitiva, nos termos do
disposto no art. 71 do Código Penal, aplico a pena de um
só dos crimes, uma vez que são idênticas, acrescida de
1/3 (um terço) e, deste modo, a pena final e definitiva é de
09 (nove) anos e 04 (quatro) meses de reclusão. V –
DO REGIME DE CUMPRIMENTO E DA SUBSTITUIÇÃO
DA PENA No presente caso, incabível a substituição da
pena privativa de liberdade por uma pena restritiva de
direitos, bem como a suspensão da pena, nos termos dos
arts. 44 e 70, ambos do Código Penal. Tratando-se de
crime hediondo (art. 1º, incisos V e VI, da Lei 8.072/90), o
acusado deverá inicialmente cumprir a pena privativa de
liberdade em regime fechado, nos termos do art. 33, § 2º,
“a”, do Código Penal, c/c art. 2º, §1º, da Lei 8.072/90, com
as alterações posteriores, resguardando-se a
progressividade da execução (art. 2º, §2º da Lei 8.072/90).
VI – DO DIREITO DE RECORRER EM LIBERDADE Não
concedo ao réu o direito de recorrer em liberdade, uma
vez que esteve preso durante toda a instrução processual,
tendo, inclusive, empreendido fuga, conforme noticiado no
documento de fl.158. VII – DISPOSIÇÕES FINAIS
Condeno o réu, ainda, a pagar as custas processuais, nos
termos do art. 804 do Código de Processo Penal. Intime-
se o réu, pessoalmente, nos termos do art. 392 do CPP.
Publique-se e registre-se a presente sentença, na forma
do art. 389 do CPP. Cientifique-se pessoalmente o
Representante do Ministério Público (art. 390, CPP).
Transitada em julgado esta decisão, lance-se o nome do
réu no rol dos culpados (art. 393, II); comunique-se ao
setor de estatísticas do ITEP; oficie-se ao Tribunal
Regional Eleitoral para fins de suspensão dos direitos
políticos (art. 15, III, CF); expeça-se a guia de execução
penal, recomendando-se o cumprimento da pena em
estabelecimento adequado; comunique-se ao Distribuidor,
para os fins necessários. Cumpra-se, com as cautelas
legais. Santo Antônio, 17 de novembro de 2009- Juiz
-FELIPE BARROS.

00530246
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 656
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JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL

JUIZ(A) DE DIREITO PAULO SÉRGIO DA SILVA LIMA
ESCRIVÃ(O) JUDICIAL ZENÓBIO DA COSTA
EDITAL DE INTIMAÇÃO DE ADVOGADOS

RELAÇÃO Nº 0028/2009

ADV: LUCIANA CARRERAS SIMÕES (OAB 3660/RN),

KALINA LÍGIA MORAIS FIGUEIREDO DE MENDONÇA
FRANÇA (OAB 3569/RN), ODON PEREIRA DE ARAÚJO
(OAB 3814/RN), PEDRO SIMÕES NETO (OAB 502/RN),
JOVENTINA SIMOES OLIVEIRA (OAB 609/RN) - Processo
129.03.001155-5 - Rescisão de Contrato - Autor: COOPHAB -
COOPERATIVA HABITACIONAL DOS SERVIDORES E
TRABALAHDORES SINDICALIZADOS DO RIO GRANDE DO
NORTE - Ré: JOANA D'ARC DE QUEIROZ - Finalidade:
intimação dos advogado acerca do seguinte depacho:
"Designo Audiência de Conciliação para o dia 10 de dezembro
de 2009, às 10h00min. Expedientes necessários. São
Gonçalo do Amarante, 02 de dezembro de 2009. Paulo
Sérgio da Silva Lima Juiz de Direito"

Joventina Simoes Oliveira (OAB 609/RN)

Kalina Lígia Morais Figueiredo de Mendonça França (OAB
3569/RN)
Luciana Carreras Simões (OAB 3660/RN)
Odon Pereira de Araújo (OAB 3814/RN)
Pedro Simões Neto (OAB 502/RN)

00529757
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 657
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / 2ª Vara Cível / Fórum - Mun. de São gonçalo do Amarante / Comarca - São Gonçalo do Amarante

TJ/RN - COMARCA DE SÃO GONÇALO DO AMARANTE Emitido em: 03/12/2009 11:00

Certidão - Processo 129.09.002913-2 Página: 1

CERTIDÃO DE REMESSA DE RELAÇÃO

Certifico que o ato abaixo consta da relação nº 0035/2009, encaminhada para publicação.

Advogado Forma
Ademar Avelino de Queiroz Sobrinho D.J

Teor do ato: "DESPACHO: "vistos, etc... Intime-se a requerente, pesoalmente e por seu
advogado, para, em 10 (dez) dias, informar o endereço do genitor da criança e promover-lhe a citação,
haja vista ser este o principal responsável pela pensão alimentícia". São Gonçalo do Amarante, 12 de
novembro de 2009. ROGÉRIO JANUÁRIO DE SIQUEIRA Juiz de Direito"

Do que dou fé.

São Gonçalo do Amarante, 3 de dezembro de 2009.

Escrivã(o) Judicial

00529775
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição-506
p. 658
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TJ/RN - COMARCA DE SÃO GONÇALO DO AMARANTE Emitido em: 03/12/2009 11:00

Certidão - Processo 129.09.000957-3 Página: 1

CERTIDÃO DE REMESSA DE RELAÇÃO

Certifico que o ato abaixo consta da relação nº 0035/2009, encaminhada para publicação.

Advogado Forma
Anderson Araújo de Medeiros (OAB 6070/RN) D.J

Teor do ato: "DESPACHO: "Recebi hoje. Defiro o pedido de Justiça Gratuita. Intimem-se os
autores, através de seu advogado, tendo em vista: 1. Esclarecer o pólo ativo da demandada, haja vista a
inclusão de nomes que não integram a prole do alimentante, de acordo com s certidões de nascimentos
apresentadas; 2. Adequar a demanda à situação fática apresentada (investigação de paternidade), em
relação aos requerentes que não são registrados como filhos do alimentante. A pretensão manifestada,
em que pese a plausibilidade de uma paternidade ainda por ser comprovada, carece de pressupostos
indispensáveis à propositura da presenta ação de alimentos. Não sendo registrados em nome do
demandado, conforme se vê nas certidões de nascimento acostadadas, não é possível, "a priori",
atribuir o parentesco gerador de obrigação aqui postulada. CUMPRA-SE". São Gonçalo do Amarante,
12 de maio de 2009. PAULO SÉRGIO DA SILVA LIMA Juiz de Direito em Substituição Legal"

Do que dou fé.

São Gonçalo do Amarante, 3 de dezembro de 2009.

Escrivã(o) Judicial

00529775
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p. 659
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TJ/RN - COMARCA DE SÃO GONÇALO DO AMARANTE Emitido em: 03/12/2009 11:00

Certidão - Processo 129.09.001855-6 Página: 1

CERTIDÃO DE REMESSA DE RELAÇÃO

Certifico que o ato abaixo consta da relação nº 0035/2009, encaminhada para publicação.

Advogado Forma
Miécio Cabral de Vasconcelos (OAB 4891/RN) D.J

Teor do ato: ""Vistos, etc... Intime-se o autor, por seu advogado, para, em 10 (dez) dias, emendar
a inicial, trazendo aos autos cópia da sentença que fixou a obrigação alimentícia, sob pena de extenção
do fato". São Gonçalo do Amarante, 30 de julho de 2009. ROGÉRIO JANUÁRIO DE SIQUEIRA Juiz de
Direito"

Do que dou fé.

São Gonçalo do Amarante, 3 de dezembro de 2009.

Escrivã(o) Judicial

00529775
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição-506
p. 660
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / Vara Criminal / Fórum - Mun. de São gonçalo do Amarante / Comarca - São Gonçalo do Amarante

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO MAGNO DA SILVA.

NORTE
COMARCA DE SÃO GONÇALO DO AMARANTE/RN
JUÍZA DE DIREITO: Dra. Daniella Paraiso Guedes
Pereira.
DIRETORA DE SECRETARIA: Ana Karenyne Prata de
Lucena
Rua Vereador Aildo Mendes nº 1072, Loteamento
Samburá, São Gonçalo do Amarante/RN – Fone:
3278-3358
Expediente Forense do dia 03/12/2009
Intimações Diversas:
Considerando que o exame da potencialidade lesiva da
arma de fogo é prescindível para a caracterização dos
delitos atribuídos aos acusados, dou prosseguimento ao
feito, independentemente de seu encaminhamento.
Vistas às partes para alegações finais, no
prazo sucessivo de 5 (cinco) dias, primeiro o Ministério
Público, depois a defesa. Registro que o prazo da defesa
correrá em cartório, uma vez que os acusados possuem
advogados distintos.
Publique-se. Registre-se. Intime-se.
São Gonçalo do Amarante-RN, 01 de dezembro de 2009“.
DANIELLA PARAÍSO GUEDES PEREIRA
Juíza de Direito

01) PROCESSO nº 129.99.000049-1, Nº ANTIGO 845/99

– AÇÃO PENAL
DENUNCIADO: ALESSANDRO ALVES DE OLIVEIRA.
ADVOGADO: Bel. ALTAMIRO GALVÃO DE PAIVA – OAB/
RN 3.185
DENUNCIADO: JOÃO BELARMINO DE SOUZA FILHO.
ADVOGADO: Bel. LÚCIO DE OLIVEIRA SILVA – OAB/RN
2.287.
FINALIDADE: defensores deverão apresentar suas
Alegações Finais em defesa dos acusados, dentro do
prazo legal - SGA, 03/12/2009 – Dra. DANIELLA PARAISO
GUEDES PEREIRA – Juíza de Direito.
02) PROCESSO nº 129.06.001766-7 – AÇÃO PENAL
DENUNCIADO: JOSÉ ROBERTO GALVÃO DA SILVA.
ADVOGADO: Bel. JUAREZ JÚNIOR DE LIMA – OAB/RN
845
FINALIDADE: defensor tomar ciência do seguinte
DESPACHO, exarado nos Autos: “Intime-se o apelado, por
seu advogado, para, querendo, apresentar as contra
razões do recurso, no prazo legal.
Decorrido o prazo, com ou sem contra razões, remetam-se
os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça, com as
homenagens de estilo - SGA, 25/11/2009 – Dra.
DANIELLA PARAISO GUEDES PEREIRA – Juíza de
Direito.
04) PROCESSO nº 129.07.001616-7 – AÇÃO PENAL
DENUNCIADA: MARIA ESTELA ALVES TEIXEIRA.
ADVOGADO: Bel. JUAREZ JÚNIOR DE LIMA – OAB/RN
845
FINALIDADE: defensor tomar ciência de PARTE DA
SENTEÇA, exarado nos Autos, a seguir:
“...Diante do exposto, e por tudo mais que
dos autos consta, JULGO PROCEDENTE, a pretensão
punitiva dos Estado e ABOSOLVO MARIA ESTELA
ALVES TEIXEIRA, antes qualificada, de ambos os delitos
constantes destes autos e o faço com fulcro no art. 386,
incisos, III e IV do Código Penal.
Sem custas.
P.R.I.
São Gonçalo do Amarante, 17 de
novembro de 2009”.
DANIELLA PARAISO GUEDES PEREIRA
Juíza de Direito.

03) PROCESSO nº 129.09.001669-3 – AÇÃO PENAL

DENUNCIADO: ALESSANDRO MAGNO DA SILVA, vulgo
“CABELO DE FICHA e outro.
ADVOGADO: Bel. LUCAS TRINDADE DE AQUINO –
OAB/RN 5.772.
FINALIDADE: defensor tomar ciência do seguinte
DESPACHO, exarado nos Autos: “Intime-se o apelado, por
seu advogado, para, querendo, apresentar as contra

...Pelo exposto, INDEFIRO o pedido de

Revogação da Prisão Preventiva de ALESSANDRO
00530348
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 661
Tribunal de Justiça do RN - DJe
Proc. Nº: 158.09.000728-6
Classe: Execução de Alimentos
Autor: Francisca Bonifácio da Silva – por
seus filhos
Advogado: Marcos Rogério Bonfim Oliveira da
Silva – OAB/RN – 5.830
Requerido: José Antônio Fernandes Moreira
FINALIDADE: INTIMAR o autor, por sua
representante, através de advogado, para no
prazo de 10 (dez) dias, juntar aos autos o
respectivo título executivo,bem como cópia das
certidões de nascimento dos exequentes e
Registro de Identidade da responsável legal, sob
pena de extinção do feito.
Touros – RN, 03 de dezembro de 2009
GABRIELLA E. MARQUES F. DE OLIVEIRA
JUÍZA DE DIREITO
Proc. Nº: 158.09.000745-6
Classe: Execução de Alimentos
Exequente: Maria de Fátima Santiago – por seu
filho
Advogado: Marcos Rogério Bonfim Oliveira da
Silva - OAB/RN- 5.830
Executado: Rômulo Ribeiro
FINALIDADE: INTIMAR o exequente, por
sua representante, através de advogado, para no
prazo de 10 (dez) dias, juntar aos autos o
respectivo Certidão de Nascimento do exequente,
em que conste o ora executado como o seu
genitor.
Touros -RN, 0 de dezembro de 2009
GABRIELLA E. MARQUES F. DE OLIVEIRA
JUÍZA DE DIREITO
00530286
Edição disponibilizada em 04/12/2009
Secretaria Vara / Vara Única / Fórum - "Des. Paulo Soares" / Comarca - Touros
Proc. Nº: 158.09.000752-9
Classe: Dissolução de Reconhecimento de
Sociedade de Fato
Autora: Giselda silva de Assis Regis
Advogado: Luiz Valério Dutra Terceiro –
OAB/RN- 5.115
FINALIDADE: INTIMAR a autora, por seu
advogado, pra, no praz ode 10 (dez) dias,
emendar a inicial em relação ao pólo passivo da
demanda, bem como juntar aos autos a certidão
de nascimento e/ou R.G. De Francisco de Assis
Pereira da Costa(falecido).
Touros – RN, 03 de dezembro de 2009
GABRIELLA E. MARQUES F. DE OLIVEIRA
JUÍZA DE DIREITO
Proc. Nº: 158.08.000784-4
Classe: Interdição
Autora: Jane Meire do Nascimento
Advogado: Jonnilson Vieira Silva da Câmara-
OAB/RN-7.245
Interd: Luiz francisco do Nascimento
Prazo: 15 (quinze) dias
FINALIDADE: Pelo Presente Edital, para
quantos o virem ou dele conhecimento tiverem,
com o prazo de 15 (quinze)dias, que por este
Juízo se processa a ação acima caracterizada,
para que fiquem cientes da sentença proferida
em data de 19..08.2009, a qual julgou procedente
o pedido, decretando a interdição do Sr. LUIZ
FRANCISCO DO NASCIMENTO, nos termos do
art. 1.767, inciso I, do Código de processo Civil,
nomeando como sua curadora, a sua filha JANE
MOREIRA DO NASCIMENTO.
Touros – RN, 03 de dezembro de 2009
GABRIELLA E. MARQUES F. DE OLIVEIRA
JUÍZADE DIREITO
DJe Ano 3 - Edição 506- p. 662
Tribunal de Justiça do RN - DJe Secretaria Vara / Vara Única / Fórum - "Des. Paulo Soares" / Comarca - Touros

Proc. Nº: 158.07.000604-7

Classe: Interdição
Autora: Isabel Cândido de Lma
Advogado: Marcos Rogério Bonfim Oliveira da
Silva -OAB/RN- 5.830
Interd: Ana Patrícia de Lima
Prazo: 15 (quinze) dias

FINALIDADE: Pelo Presente Edital, para

quantos o virem ou dele conhecimento tiverem,
com o prazo de 15 (quinze)dias, que por este
Juízo se processa a ação acima caracterizada,
para que fiquem cientes da sentença proferida
em data de 17.03.2009, a qual julgou procedente o
pedido, decretando a interdição de ANA PATRÍCIA
DE LIMA, sendo a causa da interdição (CID 10),
tendo como limites da curatela a regência para os
atos e negócios da vida civil, inclusive
previdenciários e eleitorais, inscreva-se esta
decisão nos termos do art. 1.184, do referido
diploma legal, nomeando como sua curadora, a
sua genitora ISABEL CÂNDIDO DE LIMA,
devendo ser publicado no DJE, por 03 (três)
vezes, com intervalos de 10 (dez) dias.

Touros – RN, 03 de dezembro de 2009

GABRIELLA E. MARQUES F. DE OLIVEIRA

JUÍZADE DIREITO

00530290
Edição disponibilizada em 04/12/2009 DJe Ano 3 - Edição 506- p. 663