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Rua Joaã o Fonseca, nº 110, bairro Jardim Vista Alegre, Alfenas - MG, CEP: 37132-160. Fones 035
3291 3469, cel. 9925 2543, email:gealdomessiasda@gmail.com.
Geraldo Messias da Silva - OAB/MG 108.279
Comarca: Alfenas - MG
CONTRARRAZÕES DE APELAÇÃO 3
EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA
COLENDA CÂMARA
ÍNCLITOS JULGADORES
I – DA TEMPESTIVIDADE:
II- DO PREPARO:
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onde houve erro de correção de valores, ocorrendo “ bis in idem”, para o que a apelada
requere, desde já , que seja julgado juntamente com essa apelação, devido a
ocorrência de conexão e por economia processual.
sendo que o apelante , induziu o Juiz a quo ao erro e, mesmo, nos seus Embargos de Declaração,
questionou, tão somente sobre qual valor incidiria os honorários sucumbenciais arbitrados (fls.111v),
se sobre o pedido julgado procedente ou se recairia, também, sobre o valor julgado improcedente,
omitindo o erro no valor da sentença.
Esqueceu-se o apelante que os embargos de declaração é um recurso, que serve para corrigir “erro
material” ,conforme art. 1022, inciso III do CPC, que pode ser conceituado como o equívoco ou
inexatidão relacionado a aspectos objetivos como um cálculo errado, ausência de palavras, erros
de digitação, troca de nome etc
O apelante calou-se perante o erro material, levando a crer , que por ser a seu favor, pois houve
cálculo de juros sobre juros no período compreendido em 22/12/2014 a julho de 2016.
Pois bem, veja-se que o Apelante não tem razão alguma. Em fase de razões de
recurso, o Apelante alega o seguinte:
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Nesse sentido:
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AÇÃO MONITÓRIA - RÉU REVÉL - NOMEAÇÃO DO CURADOR ESPECIAL - PRERROGATIVAS da
DEFENSORIA PÚBLICA - INTIMAÇÃO PESSOAL - NECESSIDADE. - O curador especial da parte ré, citado
por edital, deve ser intimado pessoalmente, em todas as instâncias, de todos os atos do processo, também faz
jus a contagem em dobro dos prazos, implicando em nulidade dos atos processuais praticados em
inobservância à referida norma legal. Inteligência do § 5º, do artigo 5º, da Lei 1.060/50. (TJMG - Apelação Cível
1.0035.09.164654-3/001, Relator (a): Des.(a) Marco Aurelio Ferenzini , 14ª CÂMARA CÍVEL, julgamento em
18/07/2014, publicação da sumula em 25/07/2014) (grifamos)
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“São cabíveis honorários advocatícios em fase de cumprimento de sentença, haja ou não impugnação, depois
de escoado o prazo para pagamento voluntário a que se refere o artigo 475-J do Código de Processo Civil .
Entretanto, somente são cabíveis honorários na impugnação ao cumprimento da sentença em caso de
acolhimento desta, com a consequente extinção da execução. Grifo nosso
A tese foi definida pela Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ)
em julgamento de um recurso repetitivo, o que orientará as demais instâncias em decisões sobre o
assunto.
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(TJ-MG - AC: 10054040136530001 MG, Relator: Estevão Lucchesi, Data de Julgamento: 16/09/2016,
Câmaras Cíveis / 14ª CÂMARA CÍVEL, Data de Publicação: 23/09/2016)
Vejamos o que dispõe o art. 128, I, da Lei Complementar 80/94 que organiza a Defensoria Pública da
União, do Distrito Federal e dos Territórios e prescreve normas gerais para sua organização nos
Estados, e dá outras providências.
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"Art. 128. São prerrogativas dos membros da Defensoria Pública do Estado, dentre outras que a lei
local estabelecer:
I - receber, inclusive quando necessário, mediante entrega dos autos com vista, intimação pessoal em
qualquer processo e grau de jurisdição ou instância administrativa, contando-se-lhes em dobro todos os
prazos."
Com base no dispositivo acima transcrito, verifica-se que o Curador Especial, assim como o Defensor 3
Público, deve receber intimação pessoal em qualquer processo.
A respeito da intimação pessoal do membro da Defensoria Pública, ensina Nelson Nery Júnior e Rosa
Maria Andrade Nery, confira-se:
"O defensor público, nos processos em que foi nomeado advogado da parte beneficiária de assistência
jurídica ou judiciária, tem o direito de ser intimado pessoalmente de todos os atos do processo. É
inválida, por ilegal, toda disposição de lei estadual ou de regimento interno de tribunal determinando
intimação do defensor público pela imprensa outra forma que não a pessoal, nas hipóteses de
assistência jurídica ou judiciária."(in Código de Processo Civil Comentado, São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2006. p. 1.185. Comentários ao art. 5º, § 5º, do CPC)
No caso dos autos, entretanto, nada obstante o curador especial tenha sido intimado e tenha
regularmente participado dos atos processuais desde a citação até o encerramento da fase instrutória,
não foi intimado pessoalmente da sentença.
Como se vê, a sentença cujo conteúdo lhe foi desfavorável, foi publicada no Dje, assim como os atos
subsequentes, inexistindo intimação pessoal do curador especial, ou outro elemento que permita
concluir que ele teve ciência dos termos da sentença.
Desta forma, configurado prejuízo à defesa do réu representado pelo Curador Especial, impõe-se a
nulidade dos atos processuais praticados após a prolação da sentença, determinando-se a intimação
pessoal do curador.
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Assinalo que a referida nulidade, por ser matéria de ordem pública, não só pode como deve ser
levantada de ofício, haja vista o preceito constitucional da garantia da ampla defesa.
Pois bem:
Sendo que foi o Réu o único responsável pelo ajuizamento da demanda, quando não
cumpriu com o disposto no Dec. 45.898/2012 firmado, portanto deve arcar com o pagamento dos
ônus sucumbenciais conforme requerido.
DOS REQUERIMENTOS:
1. Que seja desprovido a presente APELAÇÃO, e mantida a sentença arbitrada pelo Juiz a quo”.
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2. Que a apelação dos autos de execução, 0016 16 009263-7, objeto dessa ação de
Termos em que
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