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Geraldo Messias da Silva - OAB/MG 108.

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA CIVEL DA COMARCA DE


ALFENAS - MG.

AÇÃO DE CUMPRIMENTO DE SENTENÇA


Autos nº 5002643-62.2017.8.13.0016
EXEQUENTE: HANDERSON FERREIRA GOMES, SILVANA MARIA DE SOUZA
EXECUTADO: IMOBILIARIA E CORRETORA CENTRAL LTDA - ME

IMOBILIÁRIA E CORRETORA CENTRAL LTDA, já qualificada nos autos do


processo em epígrafe, referente a AÇÃO DE CUMPRIMENTO DE SENTENÇA que lhe move
HANDERSON FERREIRA GOMES e SILVANA MARIA DE SOUZA, também já qualificados nos
autos retro, por seu curador especial, infra assinado ,vem perante Vossa Excelência, requerer a
juntada das CONTRARRAZÕES DE APELAÇÃO em anexo.

Alfenas (MG), 17 de junho de 2018.

Geraldo Messias da Silva


OAB/MG 108279

Rua Joaã o Fonseca, nº 110, bairro Jardim Vista Alegre, Alfenas - MG, CEP: 37132-160. Fones 035
3291 3469, cel. 9925 2543, email:gealdomessiasda@gmail.com.
Geraldo Messias da Silva - OAB/MG 108.279

Processo Cível nº 5002643-62.2017.8.13.0016

Partes Apelantes: HANDERSON FERREIRA GOMES, SILVANA MARIA DE SOUZA

Parte Apelada: IMOBILIÁRIA E CORRETORA CENTRAL LTDA

Comarca: Alfenas - MG

CONTRARRAZÕES DE APELAÇÃO 3
EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA

COLENDA CÂMARA

ÍNCLITOS JULGADORES

Seguindo o norteamento e determinação processual civil este apelado passa a


tecer suas contrarrazões de apelação, de modo muito claro, sucinto e objetivo, como se segue:

I – DA TEMPESTIVIDADE:

Em 17/05/2018 o APELADO foi intimado, através de seu curador especial, via

PJE, conforme ID- Documento nº 43806767 , para que apresentasse suas


contrarrazões no prazo legal (art. 1010; § 1º do CPC), sendo que esse prazo expira-se em
29/06/2018, por tratar-se de réu revel, patrocinado por curador especial, nomeado nos termos
do art. 72; § único do CPC, portanto , o prazo é em dobro, conforme regido nos termos do art.
186 do CPC, logo tempestivo é a apresentação destas constrarrazões.

II- DO PREPARO:

O Apelado é beneficiário da Assistência Judiciária Gratuita, razão pela qual


está isento do pagamento das respectivas custas processuais.

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III- DOS FATOS:

A respeitável decisão recorrida, ID-Documento nº 41446057,merece ser


mantida, confirmando-a integralmente, negando-se provimento ao recurso, eis que a mesma
nada mais fez do que aplicar o Direito, inexistindo, pois, reparos a ela.

Trata-se de cumprimento de sentença de Ação de Execução, autos nº 0016


16 009263-7, que encontra-se nesse Tribunal para julgamento de Apelação,já distribuído ao 3

desembargador Alberto Henrique Costa de Oliveira , apelação quanto ao valor da sentença,

onde houve erro de correção de valores, ocorrendo “ bis in idem”, para o que a apelada

requere, desde já , que seja julgado juntamente com essa apelação, devido a
ocorrência de conexão e por economia processual.

sendo que o apelante , induziu o Juiz a quo ao erro e, mesmo, nos seus Embargos de Declaração,
questionou, tão somente sobre qual valor incidiria os honorários sucumbenciais arbitrados (fls.111v),
se sobre o pedido julgado procedente ou se recairia, também, sobre o valor julgado improcedente,
omitindo o erro no valor da sentença.
Esqueceu-se o apelante que os embargos de declaração é um recurso, que serve para corrigir “erro
material” ,conforme art. 1022, inciso III do CPC, que pode ser conceituado como o equívoco ou
inexatidão relacionado a aspectos objetivos como um cálculo errado, ausência de palavras, erros
de digitação, troca de nome etc
O apelante calou-se perante o erro material, levando a crer , que por ser a seu favor, pois houve
cálculo de juros sobre juros no período compreendido em 22/12/2014 a julho de 2016.

Pois bem, veja-se que o Apelante não tem razão alguma. Em fase de razões de
recurso, o Apelante alega o seguinte:

1. Erro da secretaria por não ter cadastrado o curador no sistema.


2. Erro da secretaria por não ter intimado o curador do decisório do processo de Execução.
3. Está pacificado nos Tribunais a proibição do “venire contra factum proprium” tanto das partes
envolvidas no litígio quanto a terceiros e também por parte do Órgão Jurisdicional, ou seja,
não se permite que o comportamento gerador de expectativa justificada seja posteriormente
contrariado, em detrimento de outrem.

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É a síntese das razões da apelação.

1- Erro da secretaria por não ter cadastrado o curador no sistema :

Como cediço, o curador especial, que exerce múnus público decorrente de


função delegada pelo Estado, possui as mesmas prerrogativas dos membros da Defensoria Pública,
a exemplo da intimação pessoal dos atos processuais, sob pena de cerceamento de defesa.

Nesse sentido:
3
AÇÃO MONITÓRIA - RÉU REVÉL - NOMEAÇÃO DO CURADOR ESPECIAL - PRERROGATIVAS da
DEFENSORIA PÚBLICA - INTIMAÇÃO PESSOAL - NECESSIDADE. - O curador especial da parte ré, citado
por edital, deve ser intimado pessoalmente, em todas as instâncias, de todos os atos do processo, também faz
jus a contagem em dobro dos prazos, implicando em nulidade dos atos processuais praticados em
inobservância à referida norma legal. Inteligência do § 5º, do artigo 5º, da Lei 1.060/50. (TJMG - Apelação Cível
1.0035.09.164654-3/001, Relator (a): Des.(a) Marco Aurelio Ferenzini , 14ª CÂMARA CÍVEL, julgamento em
18/07/2014, publicação da sumula em 25/07/2014) (grifamos)

PROCESSUAL CIVIL. RÉU CITADO POR EDITAL. NOMEAÇÃO DE CURADOR ESPECIAL.


INTIMAÇÃO PESSOAL. NECESSIDADE. AUSÊNCIA. NULIDADE. O curador especial, que
exerce múnus público decorrente de função delegada pelo Estado, possui as mesmas prerrogativas dos
membros da Defensoria Pública, a exemplo da intimação pessoal dos atos processuais, sob pena de
cerceamento de defesa. Ausente a intimação pessoal do curador sobre os termos da sentença, são nulos
todos os atos subsequentes praticados no processo.(TJ-MG - AC: 10054040136530001 MG, Relator:
Estevão Lucchesi, Data de Julgamento: 16/09/2016, Câmaras Cíveis / 14ª CÂMARA CÍVEL, Data de
Publicação: 23/09/2016)

Por ser o curador intimado pessoalmente, o mesmo não é cadastrado no


sistema, portanto, sem razão, a alegação dos apelados.

2- Erro da secretaria por não ter intimado o curador do decisório do processo de


Execução.
Após um longo período de indefinição entre a aplicação do “princípio da
causalidade” ou o “princípio da sucumbência”, no que tange aos honorários advocatícios na
impugnação ao cumprimento de sentença, o STF fixou entendimento de que somente há incidência
de honorários no caso de êxito da impugnação, com a consequente extinção da execução, de acordo
com o princípio da sucumbência.

Nos ensina José Roberto dos Santos Bedaque:.

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“Admite-se a argüição de determinadas matérias de defesa no próprio processo de execução,


independentemente de embargos. Essa técnica, denominada impropriamente de exceção ou objeção de
executividade, configura, a rigor, incidente processual. Não obstante, embora reconhecida a existência de
controvérsia a respeito, considera-se necessária a fixação de honorários, qualquer que seja o resultado .
Acolhida a defesa do executado, o processo será extinto; rejeitada, prosseguirá. Em ambos os casos, a situação
é substancialmente idêntica ao julgamento de embargos. Aliás, muitas vezes a parte se vale do processo
autônomo, outras do incidente, apesar de idêntica a matéria deduzida. Não parece razoável excluir a verba
honorária apenas em razão de aspecto formal, procedimental. Por idêntica razão, justificável a fixação de
honorários no julgamento da impugnação (CPC, art. 475-L), independentemente do resultado do 3
julgamento” BEDAQUE, José Roberto dos Santos. 3. Despesas e honorários: incidentes processuais. In:
MARCATO, Antonio Carlos (Coord.). Código de Processo Civil Interpretado. 3. Ed. São Paulo: Atlas, 2008.
P. 74. Grifo nosso.

“São cabíveis honorários advocatícios em fase de cumprimento de sentença, haja ou não impugnação, depois
de escoado o prazo para pagamento voluntário a que se refere o artigo 475-J do Código de Processo Civil .
Entretanto, somente são cabíveis honorários na impugnação ao cumprimento da sentença em caso de
acolhimento desta, com a consequente extinção da execução. Grifo nosso

A tese foi definida pela Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ)
em julgamento de um recurso repetitivo, o que orientará as demais instâncias em decisões sobre o
assunto.

Após um longo período de indefinição entre a aplicação do “princípio da


causalidade” ou o “princípio da sucumbência”, no que tange aos honorários advocatícios na
impugnação ao cumprimento de sentença, o STF fixou entendimento de que somente há incidência
de honorários no caso de êxito da impugnação, com a consequente extinção da execução, de acordo
com o princípio da sucumbência.

A sentença ora combatida foi com base no art. 85; § 1 e 2º:


Art. 85. A sentença condenará o vencido a pagar honorários ao advogado do vencedor.
§ 1o São devidos honorários advocatícios na reconvenção, no cumprimento de sentença, provisório ou
definitivo, na execução, resistida ou não, e nos recursos interpostos, cumulativamente.
§ 2o Os honorários serão fixados entre o mínimo de dez e o máximo de vinte por cento sobre o valor da
condenação, do proveito econômico obtido ou, não sendo possível mensurá-lo, sobre o valor atualizado da causa,
atendidos:
I - o grau de zelo do profissional;
II - o lugar de prestação do serviço;
III - a natureza e a importância da causa;
IV - o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para o seu serviço.

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NÃO EXPLICITA A LEI QUALQUER TIPO DE EXCEÇÃO, como quer o ora


apelante. É DE SALIENTAR QUE A IMPUGNAÇÃO AO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA,
OBJETO DESSA APELAÇÃO TRATOU, TAMBÉM, DA INEXIQUIBILIDADE DO TÍTULO PELA
OCORRÊNCIA DE “ BIS IN IDEM”, com excesso de execução.

Como se vê, ínclitos julgadores, a decisão do juízo “ a quo “ está pautada no


Direito e em consonância com entendimentos dos Tribunais Superiores, não merecendo, portanto,
qualquer reforma.
3

Feitas estas considerações sobre a correta condenação do Exequente aos


honorários de sucumbência, devidas ao Executado, é de ressaltar que se a parte apelante alega que
houve culpa da secretaria, que busque seu direito de regresso junto ao Estado conforme

CURADORA ESPECIAL. PRINCÍPIO DA COOPERAÇÃO. RECURSO CONHECIDO E


PROVIDO. SENTENÇA CASSADA. 1. Há violação ao Princípio do Contraditório, previsto pelo
Código de Processo Civil em seus artigos 9º e 10, quando se constata a inobservância ao disposto no
artigo 186 do Código de Processo Civil e artigo 89, I, da Lei Complementar nº 80/1994, segundo o
qual a Defensoria Pública possui prerrogativa de intimação pessoal, mediante entrega dos autos com
vista. 2. Em respeito ao Princípio da Cooperação, apesar de ter sido válida a citação por edital -
porquanto, à época, não se conhecia o endereço do réu - com a atualização das informações no
processo, inclusive quando já se oficiou o local de trabalho do réu, a intimação do apelante seria a
medida cabível para que, querendo, tomasse ciência e tivesse oportunidade para se manifestar,
conforme o estado dos autos. 3. Apelação conhecida e provida. Sentença cassada. Determinado o
retorno dos autos à origem.

(TJ-DF 20150710131604 - Segredo de Justiça 0012912-17.2015.8.07.0007, Relator: EUSTÁQUIO DE


CASTRO, Data de Julgamento: 05/04/2018, 8ª TURMA CÍVEL, Data de Publicação: Publicado no
DJE : 11/04/2018 .

PROCESSUAL CIVIL. RÉU CITADO POR EDITAL. NOMEAÇÃO DE CURADOR ESPECIAL.


INTIMAÇÃO PESSOAL. NECESSIDADE. AUSÊNCIA. NULIDADE. O curador especial, que
exerce múnus público decorrente de função delegada pelo Estado, possui as mesmas prerrogativas dos
membros da Defensoria Pública, a exemplo da intimação pessoal dos atos processuais, sob pena de
cerceamento de defesa. Ausente a intimação pessoal do curador sobre os termos da sentença, são nulos
todos os atos subsequentes praticados no processo.

(TJ-MG - AC: 10054040136530001 MG, Relator: Estevão Lucchesi, Data de Julgamento: 16/09/2016,
Câmaras Cíveis / 14ª CÂMARA CÍVEL, Data de Publicação: 23/09/2016)

Vejamos o que dispõe o art. 128, I, da Lei Complementar 80/94 que organiza a Defensoria Pública da
União, do Distrito Federal e dos Territórios e prescreve normas gerais para sua organização nos
Estados, e dá outras providências.
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"Art. 128. São prerrogativas dos membros da Defensoria Pública do Estado, dentre outras que a lei
local estabelecer:

I - receber, inclusive quando necessário, mediante entrega dos autos com vista, intimação pessoal em
qualquer processo e grau de jurisdição ou instância administrativa, contando-se-lhes em dobro todos os
prazos."

Com base no dispositivo acima transcrito, verifica-se que o Curador Especial, assim como o Defensor 3
Público, deve receber intimação pessoal em qualquer processo.

A respeito da intimação pessoal do membro da Defensoria Pública, ensina Nelson Nery Júnior e Rosa
Maria Andrade Nery, confira-se:

"O defensor público, nos processos em que foi nomeado advogado da parte beneficiária de assistência
jurídica ou judiciária, tem o direito de ser intimado pessoalmente de todos os atos do processo. É
inválida, por ilegal, toda disposição de lei estadual ou de regimento interno de tribunal determinando
intimação do defensor público pela imprensa outra forma que não a pessoal, nas hipóteses de
assistência jurídica ou judiciária."(in Código de Processo Civil Comentado, São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2006. p. 1.185. Comentários ao art. 5º, § 5º, do CPC)

No caso dos autos, entretanto, nada obstante o curador especial tenha sido intimado e tenha
regularmente participado dos atos processuais desde a citação até o encerramento da fase instrutória,
não foi intimado pessoalmente da sentença.

Como se vê, a sentença cujo conteúdo lhe foi desfavorável, foi publicada no Dje, assim como os atos
subsequentes, inexistindo intimação pessoal do curador especial, ou outro elemento que permita
concluir que ele teve ciência dos termos da sentença.
Desta forma, configurado prejuízo à defesa do réu representado pelo Curador Especial, impõe-se a
nulidade dos atos processuais praticados após a prolação da sentença, determinando-se a intimação
pessoal do curador.

A jurisprudência não discrepa:

INVENTÁRIO - HERDEIRO CITADO POR EDITAL - NOMEAÇÃO DE CURADOR ESPECIAL -


INTIMAÇÃO PESSOAL DA SENTENÇA - NÃO OCORRÊNCIA - NULIDADE. - A ausência de
intimação do curador especial sobre o teor da sentença, enseja a nulidade dos atos processuais
praticados a partir da decisão. (TJMG - Apelação Cível 1.0134.08.105026-9/001, Relator (a): Des.(a)
Alyrio Ramos , 8ª CÂMARA CÍVEL, julgamento em 29/01/2015, publicação da sumula em
09/02/2015) (grifamos)

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AÇÃO DE COBRANÇA. RÉUS CITADOS POR EDITAL. CURADOR ESPECIAL NOMEADO.


SENTENÇA. AUSÊNCIA DE INTIMAÇÃO PESSOAL. NULIDADE ABSOLUTA.
ACOLHIMENTO DA LIMINAR. O curador especial, que representa os citados por edital, detém a
prerrogativa da intimação pessoal, devendo ser declarada a nulidade da sentença em relação à qual não
se operou a referida intimação. Preliminar levantada de ofício acolhida. (TJMG - Apelação Cível
1.0024.06.269996-2/001, Relator (a): Des.(a) Luciano Pinto , 17ª CÂMARA CÍVEL, julgamento em
05/12/2013, publicação da sumula em 17/12/2013)

APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO PRIVADO NÃO ESPECIFICADO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE


INEXISTÊNCIA DE DÉBITO CUMULADA COM INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E
PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA. CITAÇÃO POR EDITAL. CURADOR ESPECIAL. 3
AUSÊNCIA DE INTIMAÇÃO PESSOAL DA DEFENSORIA PÚBLICA. NULIDADE
DECLARADA, DE OFÍCIO. ATOS PROCESSUAIS A PARTIR DA INTIMAÇÃO DA SENTENÇA
ANULADOS, DE OFÍCIO. APELO PREJUDICADO. UNÂNIME. (Apelação Cível Nº 70049334436,
Décima Nona Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Elaine Maria Canto da Fonseca,
Julgado em 20/08/2015)

Assinalo que a referida nulidade, por ser matéria de ordem pública, não só pode como deve ser
levantada de ofício, haja vista o preceito constitucional da garantia da ampla defesa.

É a síntese das razões.

Pois bem:

I- Erro da secretaria por não ter cadastrado o curador no sistema.

Desta forma, diante do exposto, no caso em questão, os valores devem


ser corrigidos monetariamente pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-
E) a partir da data de cada certidão, mais juros de poupança a partir da citação do réu.

Sendo que foi o Réu o único responsável pelo ajuizamento da demanda, quando não
cumpriu com o disposto no Dec. 45.898/2012 firmado, portanto deve arcar com o pagamento dos
ônus sucumbenciais conforme requerido.

DOS REQUERIMENTOS:

Diante do exposto requer-se respeitosamente a Vossas Excelências:

1. Que seja desprovido a presente APELAÇÃO, e mantida a sentença arbitrada pelo Juiz a quo”.

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2. Que a apelação dos autos de execução, 0016 16 009263-7, objeto dessa ação de

cumprimento de sentença, seja julgada juntamente com essa ação.

3. Que a recorrente seja condenada ao pagamento de custas e honorários advocatícios a serem


arbitrados por vossa excelência.

Termos em que

Pede e espera deferimento.

Alfenas (MG), 26 de junho de 2017. 3

Geraldo Messias da Silva


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