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TUTELA CIVIL DO AMBIENTE

• A responsabilidade civil ambiental


– Trata da reparação do dano ambiental;
– Provoca seus efeitos através das normas de
responsabilidade civil;
– A responsabilidade civil pressupõe prejuízo
terceiro, consistindo em uma obrigação de fazer
ou não de fazer, ou de pagamento de uma
indenização.
ADMINISTRATIVO. DANO AMBIENTAL. SANÇÃO ADMINISTRATIVA. IMPOSIÇÃO
DE MULTA. EXECUÇÃO FISCAL. 1. Para fins da Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, art
3º, entende-se por: I - meio ambiente, o conjunto de condições, leis, influências e interações de
ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas; II -
degradação da qualidade ambiental, a alteração adversa das características do meio ambiente; III -
poluição, a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou
indiretamente: a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população; b) criem
condições adversas às atividades sociais e econômicas; c) afetem desfavoravelmente a biota; d)
afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente; e) lancem matérias ou energia em
desacordo com os padrões ambientais estabelecidos; 2. Destarte, é poluidor a pessoa física ou
jurídica, de direito público ou privado, responsável, direta ou indiretamente, por atividade
causadora de degradação ambiental; 3. O poluidor, por seu turno, com base na mesma legislação,
art. 14 - "sem obstar a aplicação das penalidades administrativas" é obrigado, "independentemente
da existência de culpa", a indenizar ou reparar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros,
"afetados por sua atividade". 4. Depreende-se do texto legal a sua responsabilidade pelo risco
integral, por isso que em demanda infensa a administração, poderá, inter partes, discutir a culpa e o
regresso pelo evento. 5. Considerando que a lei legitima o Ministério Público da União e do
Estados terá legitimidade para propor ação de responsabilidade civil e criminal, por danos
causados ao meio ambiente, é inequívoco que o Estado não pode inscrever self-executing, sem
acesso à justiça, quantum indenizatório, posto ser imprescindível ação de cognição, mesmo para
imposição de indenização, o que não se confunde com a multa, em obediência aos cânones do
devido processo legal e da inafastabilidade da jurisdição. 6. In casu, discute-se tão-somente a
aplicação da multa, vedada a incursão na questão da responsabilidade fática por força da Súmula
07/STJ. 5. Recurso improvido. [grifei] REsp 442586/SP, Min. Luiz Fux - Primeira Turma, DJU
24/02/2003
• Elaborar uma resenha de no mínimo, 70 linhas, dissertando
sobre a Responsabilidade Civil Ambiental.
• Entregar hoje. Em dupla. De forma manuscrita.
• Pode consultar bibliografia e internet em fonte confiável.
• Escrito a caneta, sendo 40 linhas resumindo a responsabilidade
civil ambiental e 30 linhas com considerações próprias da
dupla.
• Vale 1 ponto na M2.
• Tópicos: Natureza Jurídica; Regime Jurídico; Ação Civil
Pública Ambiental; Danos ambientais; Dano Moral Coletivo;
Dano Ricochete; Formas de reparação do dano; Nexo Causal;
Responsabilidade Solidária e Subsidiária; Excludentes de
Responsabilidade Civil Ambiental.
DANOS AO MEIO AMBIENTE

• Dano Ambiental: É a lesão aos recursos


ambientais, com conseqüente degradação –
alteração adversa – do equilíbrio ecológico
e da qualidade de vida.
• Dano ecológico em sentido amplo: Tudo o
que degrada o meio ambiente;
• Dano ecológico em sentido estrito: É a
degradação dos elementos naturais.
CARACTERÍSTICAS DO DANO
AMBIENTAL
• Pulverização de vítimas;
– Atinge mais de uma pessoa;
• Difícil reparação;
– Como restaurar ao estado original um topo de
morro devastado pela mineração?
• Difícil valoração;
– Quanto vale o desaparecimento de uma espécie
da fauna?
Número: 70045467032 Inteiro Teor: doc html Tribunal: Tribunal de Justiça do
RS Seção: CIVEL
Tipo de Processo: Agravo de Instrumento Órgão Julgador: Vigésima Segunda Câmara
Cível Decisão: Monocrática
Relator: Carlos Eduardo Zietlow Duro Comarca de Origem: Comarca de Rio
Grande
Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. DANO
AMBIENTAL. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. AFASTADA. A responsabilidade
objetiva em dano ambiental não implica na inversão do ônus da prova, não estando o réu
obrigado a produzir prova contra si. Precedentes do TJRS. PREQUESTIONAMENTO.
A apresentação de questões para fins de prequestionamento não induz à resposta de
todos os artigos referidos pela parte, mormente porque foram analisadas todas as
questões entendidas pertinentes para solucionar a controvérsia. Agravo de instrumento
provido liminarmente. (Agravo de Instrumento Nº 70045467032,... Ver íntegra da
ementa
Data de Julgamento: 06/10/2011
Publicação: Diário da Justiça do dia 10/10/2011
FORMAS DE REPARAÇÃO DO
DANO AMBIENTAL
• 1º)Recuperação Natural ou Retorno ao
status quo ante: É a modalidade ideal e
mais onerosa sendo a reconstituição ou
recuperação do meio ambiente agredido;
• 2º) Indenização em Dinheiro: Apenas na
inviabilidade da reconstituição, sendo
portanto forma indireta de sanar a lesão.
Apelação Cível n. 2008.049652-8, de Videira
Relator: Carlos Adilson Silva - TJSC
Juiz Prolator: Luiz Henrique Bonatelli
Órgão Julgador: Terceira Câmara de Direito Público
Data: 19/09/2011
Ementa:

AÇÃO CIVIL PÚBLICA - APELAÇÃO CÍVEL - DIREITO AMBIENTAL - DIREITO DE PROPRIEDADE.


AGRAVO RETIDO EM FACE DA DECISÃO QUE CONCEDEU A LIMINAR DE EMBARGO E INTERDIÇÃO DA OBRA
- MANUTENÇÃO - PRESENÇA DOS REQUISITOS AUTORIZADORES, MORMENTE PREVALÊNCIA DOS
PRINCÍPIOS DA PREVENÇÃO E DA PRECAUÇÃO EM SEDE DE TUTELA AO MEIO AMBIENTE.
PROCESSUAL CIVIL - AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO PRELIMINAR - MERA FACULDADE QUE NÃO ENSEJA
NULIDADE - REJEIÇÃO - PRECEDENTES DO STJ.
JULGAMENTO ANTECIPADO - CERCEAMENTO DE DEFESA INEXISTENTE - ACERVO PROBATÓRIO
SUFICIENTE PARA AUTORIZAR O PRONUNCIAMENTO JUDICIAL - PREJUDICIAL AFASTADA.
MÉRITO - SENTENÇA QUE DETERMINOU A DEMOLIÇÃO DA EDIFICAÇÃO CONSTRUÍDA À MARGEM DO RIO
DO PEIXE, EM ÁREA 'NON AEDIFICANDI', REFORMADA - PENALIDADE DE DEMOLIÇÃO CONVERTIDA EM
INDENIZAÇÃO EM PROL DA RECUPERAÇÃO DO MEIO-AMBIENTE - APLICAÇÃO DOS PRINCÍPIOS DA
PROPORCIONALIDADE E DA RAZOABILIDADE - PECULIARIDADES LOCAIS - APLICABILIDADE DO CÓDIGO
FLORESTAL RESTRITA ÀS ÁREAS RURAIS - RECURSOS VOLUNTÁRIOS PARCIALMENTE PROVIDOS.
Como fatos incontroversos extrai-se dos autos que: a) o apelante edificou o prédio sem autorização do Município; b) parte do
prédio está localizado em área de preservação permanente; c) há dezenas ou centenas de outros prédios construídos às margens
do Rio do Peixe sem a observância da distância de quinze metros das suas margens (o que é público e notório, e revelam as
fotografias - fls. 117-123); d) construiu o apelante em local em que já havia outra edificação; e) nenhuma árvore foi abatida.
A demolição da construção causará ao apelante prejuízo de elevada monta, sem nenhum benefício direto e/ou imediato ao
meio ambiente. À vista das peculiaridades do caso, a conversão da obrigação de demolir o prédio em indenização mais se
harmoniza com os princípios de Justiça e com os objetivos finalísticos de toda a legislação relativa ao meio ambiente.
RESPONSABILIDADE CIVIL POR
DANOS AMBIENTAIS E SEU
REGIME
• Reparação Baseada na Regra da
Objetividade
– Art. 14, §1º da lei 6938/81;
– Vinculação à teoria do risco integral ( qualquer
fato, culposo ou não culposo, impõe ao agente a
reparação do dano). Art. 37, §6º da CF 88.
PRESSUPOSTOS DA
RESPONSABILIDADE AMBIENTAL
• Evento Danoso:
– É o resultado das atividades que, direta ou
indiretamente causem a degradação ambiental;
– Tanto as lesões materiais como as imateriais
são sujeitas a composição;
– São de difícil diagnóstico, porque a lei
apresenta alguns casos de parâmetros que
permitam uma verificação da significância do
dano. (poluição hídrica e atmosférica).
PROCESSO CIVIL E AMBIENTAL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. ORDEM URBANÍSTICA. LOTEAMENTO RURAL
CLANDESTINO. ILEGALIDADES E IRREGULARIDADES DEMONSTRADAS. OMISSÃO DO PODER
PÚBLICO MUNICIPAL. DANO AO MEIO AMBIENTE CONFIGURADO. DANO MORAL COLETIVO.
1. Recurso especial em que se discute a ocorrência de dano moral coletivo em razão de dano
ambiental decorrente de parcelamento irregular do solo urbanístico, que, além de invadir Área de
Preservação Ambiental Permanente, submeteu os moradores da região a condições precárias de
sobrevivência.
2. Hipótese em que o Tribunal de origem determinou as medidas específicas para reparar e prevenir
os danos ambientais, mediante a regularização do loteamento, mas negou provimento ao pedido de
ressarcimento de dano moral coletivo.
3. A reparação ambiental deve ser plena. A condenação a recuperar a área danificada não afasta o
dever de indenizar, alcançando o dano moral coletivo e o dano residual. Nesse sentido: REsp
1.180.078/MG, Rel. Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, DJe 28/02/2012.
4. "O dano moral coletivo, assim entendido o que é transindividual e atinge uma classe específica ou
não de pessoas, é passível de comprovação pela presença de prejuízo à imagem e à moral coletiva
dos indivíduos enquanto síntese das individualidades percebidas como segmento, derivado de uma
mesma relação jurídica-base. (...) O dano extrapatrimonial coletivo prescinde da comprovação de
dor, de sofrimento e de abalo psicológico, suscetíveis de apreciação na esfera do indivíduo, mas
inaplicável aos interesses difusos e coletivos" (REsp 1.057.274/RS, Rel. Ministra ELIANA CALMON,
SEGUNDA TURMA, julgado em 01/12/2009, DJe 26/02/2010.).
5. No caso, o dano moral coletivo surge diretamente da ofensa ao direito ao meio ambiente
equilibrado. Em determinadas hipóteses, reconhece-se que o dano moral decorre da simples violação
do bem jurídico tutelado, sendo configurado pela ofensa aos valores da pessoa humana. Prescinde-
se, no caso, da dor ou padecimento (que são consequência ou resultado da violação). Nesse sentido:
REsp 1.245.550/MG, Rel. Ministro Luis Felipe Salomão, Quarta Turma, DJe 16/04/2015.
Recurso especial provido.
(REsp 1410698/MG, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado em 23/06/2015,
DJe 30/06/2015)
DIREITO AMBIENTAL E CIVIL. DANOS MATERIAIS OCASIONADOS POR
CONSTRUÇÃO DE HIDRELÉTRICA. O pescador profissional artesanal que exerça a sua
atividade em rio que sofreu alteração da fauna aquática após a regular instalação de
hidrelétrica (ato lícito) tem direito de ser indenizado, pela concessionária de serviço público
responsável, em razão dos prejuízos materiais decorrentes da diminuição ou desaparecimento
de peixes de espécies comercialmente lucrativas paralelamente ao surgimento de outros de
espécies de menor valor de mercado, circunstância a impor a captura de maior volume de
pescado para a manutenção de sua renda próxima à auferida antes da modificação da
ictiofauna. Não há dúvida de que mesmo atos lícitos podem dar causa à obrigação de
indenizar. Segundo a doutrina,"Tratando-se de um benefício à coletividade, desde que o ato
administrativo lícito atende ao interesse geral, o pagamento da indenização redistribui o
encargo, que, de outro modo, seria apenas suportado pelo titular do direito. [...] Não é, porém,
absoluto, nem geral. A compensação é limitada ao dano especial e anormal gerado pela
atividade administrativa. Generalizar a noção a todo e qualquer prejuízo, decorrente do
funcionamento do serviço, seria a própria denegação da supremacia do interesse público e da
destinação social da propriedade. A atividade discricionária da administração condiciona,
legitimamente, o exercício de direitos individuais, podendo atingi-los em seu valor
econômico, sem obrigação de indenizar". Nesse contexto, convém distinguir os conceitos de
direito subjetivo e interesse legítimo, contrapondo-os ao de mero interesse econômico.
Segundo a doutrina,"[...] a tutela jurídica, concretizada na possibilidade da coação, [é] o
critério de distinção e caracterização do direito subjetivo: onde este exista, não pode faltar a
garantia do direito objetivo e a garantia dada pela ação, mercê da qual o particular faz valer
em juízo coativamente a faculdade que tem desde que alguém a desconheça ou a conteste. .
(...). REsp 1.371.834-PR, Rel. Min. Maria Isabel Gallotti, julgado em 5/11/2015, DJe
14/12/2015.
• Nexo de Causalidade:
– É a relação de causa e efeito entre a atividade
do agente e o dano dela advindo;
– Analisa-se o dano foi decorrente da atividade
do agente;
– É preciso encontrar o liame de causalidade;
– Seria o caso de instituir-se a inversão do ônus
da prova?
PROCESSUAL CIVIL – COMPETÊNCIA PARA JULGAMENTO DE EXECUÇÃO FISCAL DE
MULTA POR DANO AMBIENTAL – INEXISTÊNCIA DE INTERESSE DA UNIÃO -
COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA ESTADUAL – PRESTAÇÃO JURISDICIONAL – OMISSÃO -
NÃO-OCORRÊNCIA - PERÍCIA - DANO AMBIENTAL - DIREITO DO SUPOSTO
POLUIDOR - PRINCÍPIO DA PRECAUÇÃO - INVERSÃO DO
ÔNUS DA PROVA.
1. A competência para o julgamento de execução fiscal por dano ambiental movida
por entidade autárquica estadual é de competência da Justiça Estadual.
2. Não ocorre ofensa ao art. 535, II, do CPC, se o Tribunal de origem decide,
fundamentadamente, as questões essenciais ao julgamento da lide.
3. O princípio da precaução pressupõe a inversão do ônus probatório, competindo a
quem supostamente promoveu o dano ambiental comprovar que não o causou ou
que a substância lançada ao meio ambiente não lhe é potencialmente lesiva.
4. Nesse sentido e coerente com esse posicionamento, é direito subjetivo do suposto
infrator a realização de perícia para comprovar a ineficácia poluente de sua
conduta, não sendo suficiente para torná-la prescindível informações obtidas de
sítio da internet.
5. A prova pericial é necessária sempre que a prova do fato depender de
conhecimento técnico, o que se revela aplicável na seara ambiental ante a
complexidade do bioma e da eficácia poluente dos produtos decorrentes do
engenho humano.
6. Recurso especial provido para determinar a devolução dos autos à origem com a
anulação de todos os atos decisórios a partir do indeferimento da prova pericial.
(RECURSOESPECIAL Nº 1060753 – SP (2008/0113082-6); RELATOR A MINISTRA
ELIANA CALMON T2 - SEGUNDA TURMA; Data do Julgamento 01/12/2009).
CONSEQÜÊNCIAS DA
RESPONSABILIDADE OBJETIVA NA
REPARAÇÃO DO DANO
• A Prescindibilidade da Culpa:
– Afasta-se a investigação e a discussão da culpa
do poluidor.
• A Irrelevância da Licitude da Atividade:
– É a potencialidade do dano que será objeto de
consideração.
• A Inaplicabilidade de Excludentes:
– Inaplicabilidade do caso fortuito e força maior.
A responsabilidade por dano ambiental é objetiva e pautada no
risco integral, não se admitindo a aplicação de excludentes de
responsabilidade. Conforme a previsão do art. 14, § 1º, da Lei
n. 6.938/1981, recepcionado pelo art. 225, §§ 2º e 3º, da CF, a
responsabilidade por dano ambiental, fundamentada na teoria do
risco integral, pressupõe a existência de uma atividade que
implique riscos para a saúde e para o meio ambiente, impondo-
se ao empreendedor a obrigação de prevenir tais riscos
(princípio da prevenção) e de internalizá-los em seu processo
produtivo (princípio do poluidor-pagador). Pressupõe, ainda, o
dano ou risco de dano e o nexo de causalidade entre a atividade
e o resultado, efetivo ou potencial, não cabendo invocar a
aplicação de excludentes de responsabilidade. Precedente
citado: REsp 1.114.398-PR, DJe 16/2/2012 (REPETITIVO).
REsp 1.346.430-PR, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em
18/10/2012.
O AGENTE RESPONSÁVEL

• O Empreendedor como Responsável Principal


– Os custos sociais devem ser suportados por aqueles que
diretamente lucram com a atividade
• A Responsabilidade do Estado
– Como sujeito poluidor e por omissão no dever de zelar
pelo meio ambiente.
• A Responsabilidade Civil do Profissional
– Não se cogita a responsabilidade objetiva dos
profissionais.
A RESPONSABILIDADE CIVIL
OBJETIVA DA PESSOA JURÍDICA NA
LEI DE CRIMES AMBIENTAIS
• Art. 3º: “ As pessoas jurídicas serão
responsabilizadas administrativa, civil e
penalmente, conforme o disposto em lei,
nos casos em que a infração seja cometida
por decisão de seu representante legal ou
contratual, ou de seu órgão colegiado, no
interesse ou benefício da sua entidade.”
Agravo de Instrumento n. 2010.059232-2, de São José
Relator: Newton Janke - TJ/SC
Juiz Prolator: Paulo Roberto Froes Toniazzo
Órgão Julgador: Segunda Câmara de Direito Público
Data: 11/10/2011
Ementa:
AÇÃO CIVIL PÚBLICA. DANO AMBIENTAL. IMPLANTAÇÃO DE
ATERRO EM ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE
(TERRENO DE MARINHA). COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA
ESTADUAL. RECURSO PROVIDO.
O simples fato de tratar-se de DANO AMBIENTAL ocorrido em área de
domínio da União não é suficiente para deslocar a competência para a
Justiça Federal, nada obstante essa competência possa aflorar se a
União intervier na causa como assistente.
Número: 70044861672 Inteiro Teor: doc html Tribunal: Tribunal de Justiça
do RS Seção: CIVEL
• Tipo de Processo: Agravo de Instrumento Órgão Julgador: Primeira
Câmara Cível Decisão: Monocrática
• Relator: Carlos Roberto Lofego Canibal Comarca de Origem:
Comarca de Torres
• Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO PÚBLICO. MEIO
AMBIENTE. MULTA. OBRIGAÇÃO DE NÃO FAZER. A multa fixada pelo
juízo de origem não se confunde com a sanção pecuniária prevista na
legislação ambiental, de competência da Administração Pública.
Independência, ainda, das esferas administrativa, civil e penal. Adequação da
multa fixada para a hipótese de descumprimento da obrigação, que no caso é
de não fazer. Natureza coercitiva, e não punitiva da multa fixada. Visa um
(não) fazer por parte do Poder Público. Incidente, portanto, a regra do art. 11
da Lei nº 7.347/85 e art. 461, §4º,... Ver íntegra da ementa
• Data de Julgamento: 28/09/2011
• Publicação: Diário da Justiça do dia 04/10/2011
• Número: 70033625849 Inteiro Teor: doc html Tribunal: Tribunal de Justiça
do RS Seção: CIVEL
• Tipo de Processo: Apelação Cível Órgão Julgador: Quarta Câmara Cível
Decisão: Acórdão
• Relator: José Luiz Reis de Azambuja Comarca de Origem: Comarca de
Novo Hamburgo
• Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO PÚBLICO. AÇÃO CIVIL
PÚBLICA. URBANIZAÇÃO IRREGULAR DE ÁREA DE PRESERVAÇÃO
PERMANENTE E DE RISCO AOS MORADORES. RESPONSABILIDADE
SOLIDÁRIA ENTRE A EMPRESA URBANIZADORA E O MUNICÍPIO. O
direito ao meio ambiente equilibrado e saudável, como bem de uso comum e
essencial à qualidade de vida do povo, está assegurado na Constituição da
República (art. 225) que, ademais, impõe a todos, mormente ao Poder Público,
a incumbência essencial de fiscalizar o uso do solo e a execução de obras que
possam causar degradação ao ecossistema em sua amplitude. Reputam-se...
Ver íntegra da ementa
• Data de Julgamento: 31/08/2011
• Publicação: Diário da Justiça do dia 09/09/2011
ATIVIDADE DIDÁTICA
Realizar três (03) conclusões articuladas
sobre a matéria“Responsabilidade Civil
Ambiental”. No mínimo dez (10) linhas
para cada conclusão.

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