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Ana Paula Silveira Parente

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DIREITO
AMBIENTAL
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Quais as três formas de
responsabilidade ambiental?

 Responsabilidade Administrativa Ambiental;

 Responsabilidade Cível em Matéria Ambiental;

 Responsabilidade Penal Ambiental.


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Responsabilidade Administrativa
Ambiental

 Ao dispor que “As condutas e atividades consideradas


lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas
físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas,
independente da obrigação de reparar os danos causados”,
o § 3º, do artigo 225, da Constituição Federal estabeleceu a
tríplice responsabilidade em matéria ambiental. Dessa
forma, lesões desse tipo poderão ser responsabilizadas, de
forma independente e simultânea, nas esferas administrativa,
cível e criminal.
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Responsabilidade Administrativa
Ambiental

 O objetivo da responsabilidade administrativa ambiental é


fazer com que as irregularidades ambientais sejam
apuradas e punidas na própria esfera administrativa, sem
necessariamente recorrer ao Poder Judiciário.

 tPara cada infração ou irregularidade ambiental identificada


o órgão ambiental deverá impor a sanção administrativa
ambiental correspondente, de acordo com a previsão
normativa.
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Responsabilidade Administrativa
Ambiental

 O Art. 70, da Lei nº 9.605/98, define infração administrativa


ambiental como “toda ação ou omissão que viole as regras
jurídicas de uso, gozo, promoção, proteção e recuperação
do meio ambiente”.
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Responsabilidade Administrativa
Ambiental

 O fundamento da responsabilidade administrativa em


matéria ambiental é o poder de polícia, que é a atribuição
da Administração Pública para disciplinar ou restringir as
atividades individuais tendo em vista o interesse coletivo.

 O poder de polícia ambiental só pode ser exercido pelos órgãos


ambientais integrantes do SISNAMA e pela Capitania dos
Portos, conforme estabelece o § 1º, do artigo 70, da Lei nº
9.605/98.
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Responsabilidade Administrativa
Ambiental
 De acordo com o artigo 72, da Lei nº 9.605/98, as infrações
administrativas ambientais são punidas com as seguintes
sanções:

 A) advertência; B) multa simples; C) multa diária; D) apreensão


dos animais, produtos e subprodutos da fauna e flora,
instrumentos, petrechos, equipamentos ou veículos de qualquer
natureza utilizados na infração; E) destruição ou inutilização do
produto; F) suspensão de venda ou fabricação do produto; G)
embargo de obra ou atividade; H) demolição de obra; i)
suspensão parcial ou total de atividade; J) restrição de direitos.
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Responsabilidade Administrativa
Ambiental

 Faz-se necessário que os órgãos ambientais comuniquem


o Ministério Público acerca da infração administrativa
ambiental identificada, a fim de que a possível
responsabilidade civil e criminal decorrente do mesmo fato
possa ser apurada.
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Responsabilidade Civil em Matéria
Ambiental
 A responsabilidade civil ambiental é um instrumento de
intervenção do Direito para a proteção do meio ambiente.
Constatado um dano ambiental, impõe-se a reparação em
contrapartida.

 É uma das medidas adotadas pelo Direito para a reparação de


danos ambientais. Em nosso sistema, a responsabilidade civil
é objetiva e para a caracterização basta a existência de um
dano e do nexo causal. 
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Responsabilidade Civil em Matéria
Ambiental
 Preceitua o art. 14, § 1° da Lei 6938/81:

 Art. 14 – […] § 1º – Sem obstar a aplicação das penalidades


previstas neste artigo, é o poluidor obrigado,
independentemente da existência de culpa, a indenizar ou
reparar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros,
afetados por sua atividade. O Ministério Público da União e dos
Estados terá legitimidade para propor ação de responsabilidade
civil e criminal, por danos causados ao meio ambiente.”
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Responsabilidade Civil em Matéria
Ambiental

 O direito ambiental brasileiro obriga o responsável à reparação do dano


na sua forma objetiva, baseada na teoria do risco integral. Essa teoria é
fundada na ideia de que o causador (direta ou indiretamente) do dano se
obriga a repará-lo, bastando a prova da ação ou omissão, do dano e do
nexo de causalidade.

 Na responsabilidade civil ambiental não se admitem as excludentes de


responsabilidades civis do fato de terceiro, culpa concorrente da vítima,
caso fortuito ou força maior. Portanto, ocorrendo o dano no curso da
atividade potencialmente poluidora, obriga-se o responsável a reparar
eventuais danos.
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Responsabilidade Civil em Matéria
Ambiental

 ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO. RESPONSABILIDADE CIVIL AMBIENTAL.


INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULA 211/STJ.
COMPROVAÇÃO DO NEXO DE CAUSALIDADE. IMPRESCINDIBILIDADE. MODIFICAÇÃO DAS
CONCLUSÕES DO JULGADO A QUO. REEXAME DE CONTEÚDO FÁTICO-PROBATÓRIO. ÓBICE DA
SÚMULA 7/STJ. PLEITO TAMBÉM FULCRADO NA ALÍNEA C DO PERMISSIVO CONSTITUCIONAL.
INCIDÊNCIA DOS MESMOS ÓBICES. 1. No que se refere ao pleito de inversão do ônus da prova, observa-se
que o Tribunal de origem não examinou a controvérsia sob o enfoque dos dispositivos legais apontados como
violados, apesar de instado a fazê-lo por meio dos competentes embargos de declaração. Nesse contexto,
caberia à parte recorrente, nas razões do apelo especial, indicar ofensa ao art. 1.022 do CPC, alegando a
existência de possível omissão, providência da qual não se desincumbiu. Incide, pois, o óbice da Súmula
211/STJ. 2. Segundo a jurisprudência desta Corte, "Em que pese a responsabilidade por dano ambiental seja
objetiva (e lastreada pela teoria do risco integral), faz-se imprescindível, para a configuração do dever de
indenizar, a demonstração da existência de nexo de causalidade apto a vincular o resultado lesivo efetivamente
verificado ao comportamento (comissivo ou omissivo) daquele a quem se repute a condição de agente
causador" (REsp 1.596.081/P R, Rel. Ministro Ricardo Villas Bôas Cueva, Segunda Seção, julgado em
25/10/2017, DJe 22/11/2017). 3. (...)o. (AgInt no AREsp n. 2.082.852/PR, relator Ministro Sérgio Kukina, Primeira
Turma, julgado em 15/8/2022, DJe de 18/8/2022.)
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Responsabilidade Civil em Matéria
Ambiental

 Recentemente o STF encerrou o julgamento do Recurso


Extraordinário 654833, que definiu ser imprescritível a
pretensão de reparação civil decorrente de dano ambiental. Isso
significa que não há limite de prazo para exercer a pretensão de
reparação civil decorrente dos danos, que poderão ser
reclamados perpetuamente ao Poder Judiciário, com potencial
de afetar toda a cadeia sucessória empresarial daqueles
responsáveis pelo ato poluidor.
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Responsabilidade Civil em Matéria
Ambiental

 Há três formas de reparação do dano ambiental: a reparação


natural, a compensação ambiental e a indenização.

 A reparação natural consiste na recomposição do meio


ambiente degradado.

 Compensação ambiental é cabível quando os danos ambientais


forem irreversíveis e não seja possível a reparação in natura.

 Por fim, subsiste a indenização pecuniária.


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Responsabilidade Civil em Matéria
Ambiental

 Além disso, sob a lógica de reparação integral do dano


ambiental, nos termos da Súmula 629 STJ, o poluidor poderá
ser condenado à obrigação de fazer e/ou de não fazer
(conforme nosso caso, a obrigação de cessar a atividade
poluidora e/ou recuperar o meio ambiente degradado), bem
como a de indenizar por eventual dano moral ecológico, verbis:

 Súmula 629, do STJ: “Quanto ao dano ambiental, é admitida a


condenação do réu à obrigação de fazer ou à de não fazer
cumulada com a de indenizar.”
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Responsabilidade Civil em Matéria
Ambiental

 Sobre essa possibilidade, a Súmula 37 STJ também prevê que


um mesmo fato poderá gerar reparação material e moral:

 Súmula 37 do STJ: “São cumuláveis as indenizações por dano


material e dano moral oriundos do mesmo fato.”
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Responsabilidade Civil em Matéria
Ambiental

 O que é o dano moral ambiental?

 O dano ambiental moral é verificado quando este atinge


sob um aspecto objetivo a esfera moral de todo um
coletivo, não havendo reflexo direto na esfera íntima de
uma determinada pessoa. Nesta toada, verifica-se que o
dano moral ambiental atinge valores intangíveis de uma
certa coletividade
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Responsabilidade Penal Ambiental

 Nos crimes ambientais é sujeito ativo qualquer pessoa física ou


jurídica que pratique o dano ambiental. A coletividade é sempre
o sujeito passivo direito, já que o meio ambiente é bem de uso
comum do povo. Todavia, é possível que, eventualmente,
pessoas determinadas sejam também alvo da mesma conduta
delitiva, os quais seriam sujeitos passivos indiretos.
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Reponsabilidade Penal Ambiental

 Penas:

 A) Para as pessoas físicas a Lei nº 9.605/98 prevê penas


privativas de liberdade, restritivas de direitos e multa.

 B) Para as pessoas jurídicas são aplicáveis as penas restritivas


de direitos, prestação de serviços à comunidade e multa.
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Responsabilidade Penal da Pessoa
Jurídica

 No tocante a pessoa jurídica, para que seja responsabilizada


por crime ambiental é necessário o atendimento de dois
requisitos:

 A) que a infração seja cometida por decisão do seu


representante legal ou de seu órgão colegiado, ou seja, de
quem tenha poder de gestão;

 B) que a infração penal seja cometida no interesse ou


benefício da pessoa jurídica.
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Responsabilidade Penal da Pessoa
Jurídica
 PROCESSO PENAL E PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. CRIME AMBIENTAL. VIOLAÇÃO
DO ART. 619 DO CPP. NÃO OCORRÊNCIA. CONDENAÇÃO COM BASE NO INQUÉRITO POLICIAL E PROVA
TESTEMUNHAL PRODUZIDA EM JUÍZO. REEXAME FÁTICO-PROBATÓRIO. SÚMULA 7/STJ. ALEGAÇÃO DE
OFENSA AO ART. 2º DA 9.784/1999, AO ART. 65, INCISOS II E III, "D", DO CP E AOS ARTS. 68 E 69 DO CÓDIGO
DE MINERAÇÃO. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULA 211/STJ. RESPONSABILIZAÇÃO PENAL DE
PESSOA JURÍDICA. POSSIBILIDADE. AGRAVO REGIMENTAL NÃO PROVIDO. 1. (...). 2. Verifica-se que a
condenação baseou-se em elementos de informação colhidos no curso do inquérito, consistente em prova
testemunhal, que foi devidamente reproduzida em juízo, não havendo se falar em nulidade da sentença. Assim, a
inversão do julgado, no ponto, demandaria o reexame do conjunto fático-probatório dos autos, providência inviável
nesta instância especial, nos termos da Súmula 7/STJ. 3. Não há prequestionamento do art. 2º da Lei n. 9.784/1999,
do art. 65, incisos II e III, "d", do CP e dos arts. 68 e 69 do Código de Mineração. Com efeito, apesar da oposição dos
embargos de declaração, o Tribunal de origem não se manifestou sobre a matéria tratada no dispositivo legal apontado
pela parte recorrente, o que atrai a incidência da Súmula 211/STJ. Tampouco pode ser admitido o prequestionamento
ficto do tema, pois o recurso especial não demonstrou ofensa ao art. 619 do CPP, para que fosse possível aferir
eventual omissão da Corte local. 4. A jurisprudência desta Corte, após o julgamento do RE 548.181 pela Suprema
Corte, de relatoria da Ministra ROSA WEBER, DJe 30/10/2014, consolidou o entendimento segundo o qual é possível
a responsabilização penal da pessoa jurídica por crimes ambientais independentemente da responsabilização
concomitante da pessoa física que a represente. 5. Agravo regimental desprovido. (AgRg no REsp n. 1.988.504/RN,
relator Ministro Ribeiro Dantas, Quinta Turma, julgado em 14/6/2022, DJe de 20/6/2022.).
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Responsabilidade Penal Ambiental

 Nos crimes ambientais, a ação penal é sempre pública


incondicionada, conforme artigo 26, da Lei nº 9.605/1998.
Confira-se:

 “Art. 26. Nas infrações penais previstas nesta Lei, a ação


penal é pública incondicionada.”
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Transação Penal

 É permitida a transação penal nos crimes ambientais, por


força do disposto no artigo 27, da Lei nº 9.605/1998 que
permite ao infrator o benefício nos casos de crimes
ambientais de menor potencial ofensivo, isto é, naqueles
crimes cuja pena máxima cominada é de até dois anos.

 A transação penal, no entanto, só será permitida se além de


atender aos requisitos do artigos 76, da Lei n. 9.099/95, o
infrator tiver realizado a prévia composição do dano ambiental,
exceto na hipótese em que a composição tiver se tornado
impossível.
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Suspensão Condicional do Processo

 Art. 28. As disposições do art. 89 da Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, aplicam-se aos
crimes de menor potencial ofensivo definidos nesta Lei, com as seguintes modificações:

 I - a declaração de extinção de punibilidade, de que trata o § 5° do artigo referido no caput,


dependerá de laudo de constatação de reparação do dano ambiental, ressalvada a impossibilidade
prevista no inciso I do § 1° do mesmo artigo; II - na hipótese de o laudo de constatação comprovar
não ter sido completa a reparação, o prazo de suspensão do processo será prorrogado, até o
período máximo previsto no artigo referido no caput, acrescido de mais um ano, com suspensão
do prazo da prescrição; III - no período de prorrogação, não se aplicarão as condições dos incisos
II, III e IV do § 1° do artigo mencionado no caput; IV - findo o prazo de prorrogação, proceder-se-á
à lavratura de novo laudo de constatação de reparação do dano ambiental, podendo, conforme
seu resultado, ser novamente prorrogado o período de suspensão, até o máximo previsto no inciso
II deste artigo, observado o disposto no inciso III; V - esgotado o prazo máximo de prorrogação, a
declaração de extinção de punibilidade dependerá de laudo de constatação que comprove ter o
acusado tomado as providências necessárias à reparação integral do dano.
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2 – Quais são os elementos da
responsabilidade civil no direito ambiental?

 Os pressupostos da responsabilidade civil por danos ambientais


são, basicamente: a existência de atividade de risco para a
saúde e o meio ambiente; o dano ou risco de dano, efetivo ou
potencial; o nexo de causalidade entre a atividade e o
resultado lesivo. Não são admitidas excludentes de
responsabilidade, que seriam meras condições do evento,
tampouco a cláusula de não indenizar.
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Responsabilidade Civil Ambiental

 O dever de reparação dos danos ambientais é extraído do próprio texto


constitucional. Conforme estabelece o artigo 225, § 2º da Carta Magna,
aquele que “explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio
ambiente degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão
público competente, na forma da lei”. Na forma do § 3º, as condutas e
atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores,
pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas,
independentemente da obrigação de reparar os danos causados. Resta
consagrada, repise-se, a tríplice responsabilidade penal, administrativa e
civil, todas independentes, embora com influências recíprocas.
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Responsabilidade Civil Ambiental

 O artigo 14, parágrafo 1º da Lei 6.938/81 consagrou o regime


da responsabilidade objetiva para reparação e indenização de
danos causados ao meio ambiente e a terceiros afetados.

 O STJ assentou que a responsabilidade civil por danos


ambientais é objetiva e solidária, de todos os agentes que
obtiveram proveito da atividade que resultou no dano ambiental.
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Responsabilidade Civil Ambiental

 A existência de uma atividade que possa gerar risco para a


saúde e o meio ambiente é suficiente para a configuração da
responsabilidade, independentemente da licitude de seu
exercício.

 Para se estabelecer a responsabilização, basta a existência da


relação de causa e efeito entre a atividade e o dano. De acordo
com o STJ, uma vez comprovado o nexo de causalidade entre
o evento e o dano, afigura-se descabida a alegação de
excludente de responsabilidade.
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Quais os principais princípios do direitos
ambiental?
 Princípio da Prevenção:

 A prevenção é o princípio que fundamenta e que mais está


presente em toda a legislação ambiental e em todas as políticas
públicas de meio ambiente. É aquele que determina a adoção de
políticas públicas de defesa dos recursos ambientais como uma
forma de cautela em relação à degradação ambiental.

 O princípio da prevenção é aplicado em relação aos impactos


ambientais conhecidos ou que se possa conhecer, e aos quais se
possa estabelecer as medidas necessárias para prever e evitar os
danos ambientais.
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Principais Princípios Ambientais

 Princípio da Precaução

 Esse princípio pode ser considerado complementar ao da prevenção, que


intervém na criação de medidas a fim de prevenir eventos que possam
ocorrer.

 No princípio da precaução, o foco está para casos em que há ausência de


evidências científicas que apontem com certeza a ocorrência de dano
ambiental. Nesse caso, é necessário ter a prudência de criar mecanismos
para precaver um eventual dano ambiental por conta de alguma
interferência humana sobre o meio ambiente que é desconhecido.
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Diferença entre os princípios da
precaução e prevenção:
 Existe uma grande semelhança entre o princípio da precaução e o
princípio da prevenção, tanto que o primeiro é apontado como um
aperfeiçoamento do segundo. Entretanto, ao passo que a precaução
diz respeito à ausência de certeza científica, a prevenção deve ser
aplicada para o impedimento de danos cuja ocorrência é ou poderia
ser sabida.

 O princípio da precaução estabelece a vedação de intervenções no


meio ambiente, salvo se houve a certeza que as alterações não
causaram reações adversas, já que nem sempre a ciência pode
oferecer à sociedade respostas conclusivas sobre a inocuidade de
determinados procedimentos.
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Princípio do Poluidor-Pagador

 O princípio do poluidor-pagador pode ser entendido como


sendo um instrumento econômico e também ambiental, que
exige do poluidor, uma vez identificado, suportar os custos das
medidas preventivas e/ou das medidas cabíveis para, senão a
eliminação pelo menos a neutralização dos danos ambientais.
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Princípio do Desenvolvimento
Sustentável

 O desenvolvimento sustentável é o modelo que procura


coadunar os aspectos ambiental, econômico e social,
buscando um ponto de equilíbrio entre a utilização dos
recursos naturais, o crescimento econômico e a equidade
social. Esse modelo de desenvolvimento considera em seu
planejamento tanto a qualidade de vida das gerações presentes
quanto a das futuras, diferentemente dos modelos tradicionais
que costumam se focar na geração presente ou, no máximo, na
geração imediatamente posterior.

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