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Inteiro Teor

Parte superior do formulário

Número do processo: 1.0400.07.023666-8/001(1)


Relator: DÍDIMO INOCÊNCIO DE PAULA
Relator do Acordão: DÍDIMO INOCÊNCIO DE PAULA
Data do Julgamento: 12/02/2009
Data da Publicação: 13/03/2009
Inteiro Teor:
EMENTA: DIREITO AMBIENTAL - AÇÃO CIVIL PÚBLICA - DESMATAMENTO
SEM AUTORIZAÇÃO DO ÓRGÃO COMPETENTE - CONDENAÇÃO À
RECUPERAÇÃO DA ÁREA DEVASTADA - INDENIZAÇÃO - DESNECESSIDADE -
OBSERVÂNCIA DOS PRINCÍPIOS DA RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE
- RECURSO DESPROVIDO. - Existindo possibilidade de recuperação integral da
área desmatada pelo réu sem o aval do órgão competente, a adoção das
medidas compensatórias e preventivas determinadas em primeiro grau
mostram-se suficientes tanto para penalizar o infrator, quanto para recuperar o
meio ambiente, sendo desarrazoada a aplicação de pena de indenização
perquirida pelo Ministério Público, sob pena de malferir os princípios da
razoabilidade e da proporcionalidade, implicitamente inseridos na Lei
6.938/1981, em seu art. 14, § 1º.- Recurso ao qual se nega provimento.

APELAÇÃO CÍVEL N° 1.0400.07.023666-8/001 - COMARCA DE MARIANA -


APELANTE(S): MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADO MINAS GERAIS - APELADO(A)
(S): GERALDO MAGELA DE SOUZA - RELATOR: EXMO. SR. DES. DÍDIMO
INOCÊNCIO DE PAULA

ACÓRDÃO

Vistos etc., acorda, em Turma, a 3ª CÂMARA CÍVEL do Tribunal de Justiça do


Estado de Minas Gerais, incorporando neste o relatório de fls., na conformidade
da ata dos julgamentos e das notas taquigráficas, à unanimidade de votos, EM
NEGAR PROVIMENTO.

Belo Horizonte, 12 de fevereiro de 2009.

DES. DÍDIMO INOCÊNCIO DE PAULA - Relator

NOTAS TAQUIGRÁFICAS

O SR. DES. DÍDIMO INOCÊNCIO DE PAULA:

VOTO

Trata-se de ação civil pública aforada pelo Ministério Público do Estado de


Minas Gerais em face de Geraldo Magela de Souza, ajuizada em razão de
desmatamento realizado pelo réu sem o aval do órgão AMBIENTAL.

O pedido inicial foi julgado parcialmente procedente, implicando a condenação


do suplicado "a abster-se de efetuar qualquer intervenção na área, salvo
aquelas referentes à sua manutenção e cuidados, e executar medida
compensatória, consistente no isolamento da área, com cerca de arame
farpado de, no mínimo, quatro fios. Tais medidas deverão ser acompanhadas
por técnico da área e a aferição do adimplemento dessas obrigações deverá ser
comprovada após 12 (doze) meses, com laudo pericial do IEF, às custas do
réu" (f. 35).

Inconformado, o parquet aforou recurso de apelação às f. 37/42, aduzindo que


se mostra imperiosa a condenação do réu ao pagamento de indenização, nos
termos da Lei AMBIENTAL em vigor, sob pena de mitigar a proteção conferida
ao meio ambiente e legitimar a catástrofe AMBIENTAL que se aproxima.

Ausentes as contra-razões, conforme certidão de f. 43 v..

Ouvida, a Procuradoria-Geral de Justiça ofertou parecer às f. 50/56 - TJ,


opinando pelo provimento do recurso.

É o relatório.

Conheço do recurso, porquanto presentes todos os pressupostos de


admissibilidade.

O inconformismo do órgão ministerial gira em torno da decretação de parcial


procedência do pedido de indenização tecido em face do requerido.

Pois bem.

Antes de examinar a questão, impende ressaltar que, de fato, a


RESPONSABILIDADE pelos danos causados ao meio ambiente é de cunho
objetivo, na esteira dos artigos 3º e 14 da Lei 6.938/1981, cuja dicção passo a
transcrever:

"Art. 3º. Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por:

I - meio ambiente, o conjunto de condições, leis, influências e interações de


ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas
as suas formas;

II - degradação da qualidade AMBIENTAL, a alteração adversa das


características do meio ambiente;

III - poluição, a degradação da qualidade AMBIENTAL resultante de atividades


que direta ou indiretamente:

a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população;

b) criem condições adversas às atividades sociais e econômicas;

c) afetem desfavoravelmente a biota;


d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente;

e) lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais


estabelecidos;

IV - poluidor, a pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado,


responsável, direta ou indiretamente, por atividade causadora de degradação
AMBIENTAL;

V - recursos ambientais: a atmosfera, as águas interiores, superficiais e


subterrâneas, os estuários, o mar territorial, o solo, o subsolo, os elementos da
biosfera, a fauna e a flora. (Redação dada pela Lei 7.804/1989)"

"Art. 14. Sem prejuízo das penalidades definidas pela legislação federal,
estadual e municipal, o não cumprimento das medidas necessárias à
preservação ou correção dos inconvenientes e danos causados pela degradação
da qualidade AMBIENTAL sujeitará os transgressores:

I - à multa simples ou diária, nos valores correspondentes, no mínimo, a 10


(dez) e, no máximo, a 1.000 (mil) Obrigações Reajustáveis do Tesouro
Nacional - ORTNs, agravada em casos de reincidência específica, conforme
dispuser o regulamento, vedada a sua cobrança pela União se já tiver sido
aplicada pelo Estado, Distrito Federal, Territórios ou pelos Municípios.

II - à perda ou restrição de incentivos e benefícios fiscais concedidos pelo Poder


Público;

III - à perda ou suspensão de participação em linhas de financiamento em


estabelecimentos oficiais de crédito;

IV - à suspensão de sua atividade.

§ 1º - Sem obstar a aplicação das penalidades previstas neste artigo, é o


poluidor obrigado, independentemente da existência de culpa, a indenizar ou
reparar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros, afetados por sua
atividade. O Ministério Público da União e dos Estados terá legitimidade para
propor ação de RESPONSABILIDADE civil e criminal, por danos causados ao
meio ambiente.

§ 2º - No caso de omissão da autoridade estadual ou municipal, caberá ao


Secretário do Meio Ambiente a aplicação das penalidades pecuniárias previstas
neste artigo.

§ 3º - Nos casos previstos nos incisos II e III deste artigo, o ato declaratório da
perda, restrição ou suspensão será atribuição da autoridade administrativa ou
financeira que concedeu os benefícios, incentivos ou financiamento, cumprindo
resolução do CONAMA.

§ 4º - Revogado.

§ 5º - A execução das garantias exigidas do poluidor não impede a aplicação


das obrigações de indenização e reparação de danos previstas no § 1o deste
artigo. (Incluído pela Lei 11.284/2006)"

A partir da análise conjunta de ambos os artigos, conclui-se que o "poluidor" foi


definido pela legislação AMBIENTAL como sendo "a pessoa física ou jurídica,
de direito público ou privado, responsável, direta ou indiretamente, por
atividade causadora de degradação AMBIENTAL".

Doutra ponta, constata-se que o legislador obrigou o poluidor,


"independentemente da existência de culpa, a indenizar ou reparar os danos
causados ao meio ambiente e a terceiros afetados por sua atividade" (art. 14,
§ 1º da Lei 6.938/81), o que implica a conclusão de que a
RESPONSABILIDADE AMBIENTAL é objetiva, sendo irrelevante se perquirir
se o poluidor agiu ou não com culpa.

É nessa esteira que se posiciona a jurisprudência dos Tribunais Superiores,


além da doutrina mais prestigiada acerca do assunto:

"A Lei de Política Nacional do meio ambiente (Lei 6.938/81) adotou a


sistemática da RESPONSABILIDADE civil objetiva (art.14, parágrafo 1º.) e foi
integralmente recepcionada pela ordem jurídica atual, de sorte que é
irrelevante e impertinente a discussão da conduta do agente (culpa ou dolo)
para atribuição do dever de indenizar. A adoção pela lei da
RESPONSABILIDADE civil objetiva, significou apreciável avanço no combate
a devastação do meio ambiente, uma vez que, sob esse sistema, conduta do
prejudicial ao homem e ao ambiente a obrigatoriedade da reparação do DANO
é suficiente, apenas, que se demonstre o nexo causal entre a lesão infligida ao
meio ambiente e a ação ou omissão do responsável pelo DANO. O art. 4º, VII,
prevê expressamente o dever do poluidor ou predador de recuperar e/ou
indenizar os danos causados, além de possibilitar o reconhecimento da
RESPONSABILIDADE, repise-se, objetiva, do poluidor em indenizar ou
reparar os danos causados ao meio ambiente ou aos terceiros afetados por sua
atividade, como dito, independentemente da existência de culpa, consoante se
infere do art. 14, § 1º, da citada lei." (STJ, REsp 578797/RS, rel. Min. Luiz Fux,
DJ. 20.09.2004)

"A vinculação da RESPONSABILIDADE objetiva à teoria do risco integral


expressa a preocupação da doutrina em estabelecer um sistema de
RESPONSABILIDADE o mais rigoroso possível, ante o alarmante quadro de
degradação que se assiste não só no Brasil, mas em todo o mundo. Segundo
essa doutrina do risco integral, qualquer fato culposo ou não culposo, impõe ao
agente a reparação, desde que cause um DANO." (Edis Milaré, "in" Direito do
Ambiente, Editora Revista dos Tribunais, 2001, p. 428)

Todavia, e em que pese o reconhecimento da RESPONSABILIDADE objetiva


na hipótese em apreço, não me parece razoável atribuir ao réu, no caso
concreto, a obrigação de indenizar pelos danos causados na área desmatada.

É certo que a penalidade de indenização não foi a única atribuída pelo


legislador àqueles que promovem a devastação AMBIENTAL.

Em verdade, extrai-se do § 1º do art. 14 da Lei 6.938/1981 que o poluidor é


obrigado a indenizar ou reparar os danos causados ao meio ambiente e a
terceiros, devendo-se avaliar a penalidade caso a caso, em atenção aos
princípios da razoabilidade e da proporcionalidade.

No caso dos autos, pode-se constatar do laudo pericial de f. 13/14 que o


DANO AMBIENTAL perpetrado pelo apelado é reversível mediante a adoção
de certas medidas, encontrando-se, aliás, regenerada grande parte da
vegetação afetada, não se justificando, destarte, a imposição de indenização
neste caso específico, tendo em vista que o suplicado já fora condenado a
reparar integralmente o DANO.

A propósito, confira-se a conclusão do laudo pericial anexado aos autos:

"6. Houve regeneração natural ou por ação de terceiro, recompondo


integralmente todos os espécimes desmatados?

Sim, a vegetação atingida encontra-se regenerada, devido ao tempo


transcorrido, entretanto, é necessário ressaltar que os espécimes de maior
nobreza demoram mais tampo até sua recomposição.

7. Há possibilidade de recuperação da biota afetada?

Sim, há possibilidade de recuperação da biota afetada, desde que sejam


seguidas as recomendações técnicas apresentadas.

8. Quais os procedimentos técnicos necessários para esta recuperação?

A área objeto da autuação deverá ser isolada imediatamente através de cerca


de arame farpado, com no mínimo quatro fios, tendo em vista proteger a
vegetação em seu processo de regeneração.

O proprietário deverá averbar a Reserva Legal da propriedade de acordo com o


Art. 16 da lei estadual nº 14.309/02.

Deixar de fazer intervenções na área para que se recupere totalmente.

9. Não sendo recuperável, qual o valor pecuniário do DANO ocorrido?

O DANO é recuperável." (f. 13/14 - laudo pericial que embasou a peça de


ingresso)

Ora, se o DANO mostra-se recuperável, o que justificaria a condenação do réu


ao pagamento de indenização?

Por certo, a condenação do poluidor efetivada em primeiro grau - qual seja, a


de recuperar a área agredida por meio de auxílio de profissionais - é a
penalidade mais acertada para a hipótese dos autos, medida essa que,
indubitavelmente, mostra-se plenamente suficiente para atingir o escopo da Lei
AMBIENTAL.

Doutra banda, da infração não resultaram maiores conseqüências ambientais


que exigissem uma condenação em pecúnia, sendo certo, do mesmo modo,
que a condenação do suplicado a restaurar a área danificada também servirá
para inibí-lo de realizar outros atos desta natureza, até porque tal obrigação o
forçará a despender quantia significativa em dinheiro para que a restauração
aconteça nos moldes determinados pela sentença de primeiro grau.

Este foi o posicionamento por mim adotado no julgamento da Apelação Cível nº


1.0400.06.020790-1/001, julgada à unanimidade em 07/08/2008.

Ante todo o exposto, nego provimento ao recurso, mantendo inalterada a


sentença vergastada.

Custas pelo recorrente, delas isento.

A SRª. DESª. ALBERGARIA COSTA:

VOTO

Conheço do recurso, pois presentes os pressupostos de admissibilidade.

O pleito recursal cinge-se à constatação da subsistência da obrigação de


indenizar do apelado, tendo em vista que, se por um lado, comprovou-se o
DANO AMBIENTAL, por outro, há demonstração de que a área queimada
pode ser totalmente recuperada, conforme perícia realizada pelo Instituto
Estadual de Florestas - IEF (fls. 13).

Convém ressaltar que o artigo 225, § 3º da Constituição Federal de 1988


consagra a teoria da RESPONSABILIDADE objetiva AMBIENTAL, ao dispor
que:

§3º As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão


os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas,
independentemente da obrigação de reparar os danos causados. (destaques
apostos)

De acordo com Sílvio de Salvo Venosa1:

"Basta, portanto, que o autor demonstre o DANO e o nexo causal descrito pela
conduta e atividade do agente. Desse modo, não se discute se a atividade do
poluidor é lícita ou não, se o ato é legal ou ilegal: no campo AMBIENTAL, o
que interessa reparar é o DANO. Verificamos, portanto, que, em matéria de
DANO AMBIENTAL, foi adotada a teoria da RESPONSABILIDADE objetiva
sob a modalidade do risco integral." (destaques apostos)

A Lei n.º 6.938/81, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente,
seus fins e mecanismos de formulação e aplicação e dá outras providências,
estabelece que:

Art 4º - A Política Nacional do Meio Ambiente visará:

(...)

VII - à imposição, ao poluidor e ao predador, da obrigação de recuperar e/ou


indenizar os danos causados e, ao usuário, da contribuição pela utilização de
recursos ambientais com fins econômicos.

Já o seu artigo 14, § 1º dispõe, in verbis:

§ 1º - Sem obstar a aplicação das penalidades previstas neste artigo, é o


poluidor obrigado, independentemente da existência de culpa, a indenizar ou
reparar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros, afetados por sua
atividade. O Ministério Público da União e dos Estados terá legitimidade para
propor ação de RESPONSABILIDADE civil e criminal, por danos causados ao
meio ambiente.

A par da divergência acerca da cumulação das cominações legais, posiciono-me


no sentido de que a indenização é cabível quanto aos danos insuscetíveis de
recomposição in natura, sendo que o aspecto repressor ficará a cargo da
aplicação da penalidade cabível pela administração, nos termos dos incisos do
artigo 14 da Lei n.º 6.938/81.

Nesse sentido, Rui Stoco, em seu Tratado de RESPONSABILIDADE Civil2,


consigna que:

"Há duas maneiras fundamentais de reparação do DANO AMBIENTAL: a) o


retorno ao status quo ante e b) a indenização em dinheiro.Demonstra Edis
Milaré que a modalidade ideal é a primeira, que deve ser tentada, mesmo que
mais onerosa (...).Mas a legislação de regência, além das sanções de natureza
penal e administrativa, também estabelece sanção pecuniária ao agente
causador do DANO, sem prejuízo do dever de restaurar o que pode ser
reconstituído (obrigação de fazer) ou de indenizar o valor correspondente
(obrigação de dar), uma ou outra, evidentemente, e não ambas
cumulativamente. A multa será destinada a um fundo especial e tem por
objetiva reparar o prejuízo sofrido por terceiros que posteriormente
comprovem efetivamente esse DANO individual."

Mais adiante, esclarece que a condenação em dinheiro tem dupla função, quais
sejam, recompor o meio ambiente quando não for possível a condenação em
obrigação de fazer e indenizar terceiros lesados pela ação nociva:

"Para nós, sem qualquer dúvida, a indenização a que se refere à Lei 6.938/81
tem objetivo duplo: permiti 9r o ressarcimento de terceiros prejudicados pela
ação deletéria do depredador do meio ambiente, desde que identificados os
prejudicados e comprovados os danos, e propiciar a recomposição e reparação
das áreas atingidas, quando de uso comum do povo. Tem, pois, caráter
subsidiário, na medida em que havendo condenação em obrigação de fazer,
consistente em recompor a área atingida, a fixação de valor a título de
indenização não se justifica, nem encontra supedâneo jurídico. Mas, se
impossível essa recomposição, então impõe-se a aplicação subsidiária do
mecanismo da reparação em espécie, se comprovado o DANO ecológico ou ao
meio ambiente."3

Analisando os autos, verifica-se que o perito técnico afirmou ser possível a


recuperação da biota afetada (fls. 14).

Portanto, se o escopo da lei é a reparação do DANO AMBIENTAL, e sendo


possível a sua restauração, é esta a providência ideal a ser determinada, pois é
através dela que se atingirá o interesse indispensável e indisponível da
sociedade em ter um meio ambiente ecologicamente equilibrado, o que,
indiscutivelmente, não se substitui por pecúnia.

O aspecto repressivo, frise-se, ficará a cargo da autoridade administrativa, na


forma da lei.

Ante o exposto, ACOMPANHO o eminente Relator para NEGAR PROVIMENTO ao


recurso.

É como voto.

O SR. DES. KILDARE CARVALHO:

VOTO

De acordo com o Relator.

SÚMULA : NEGARAM PROVIMENTO.

1 In Direito Civil - RESPONSABILIDADE civil, 4 ed., São Paulo: Ed. Atlas


S.A., 2004, vol. 4, p.186.

2 6ª ed., São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2004, p. 843.

3 Ob. cit., p.845-846.

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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS

APELAÇÃO CÍVEL Nº 1.0400.07.023666-8/001

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