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Superior Tribunal de Justiça

RECURSO ESPECIAL Nº 1.209.524 - MG (2010/0154451-0)

RELATOR : MINISTRO CASTRO MEIRA


RECORRENTE : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS
RECORRIDO : JUSSARA MENICUCCI DE OLIVEIRA E OUTROS
ADVOGADO : DULCÍDIO SEQUEIRA COSTA FILHO E OUTRO(S)
EMENTA

RECURSO ESPECIAL. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL.


NÃO-OCORRÊNCIA. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. REPARAÇÃO DE DANOS AO
ERÁRIO. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA. REMESSA NECESSÁRIA. ART. 19
DA LEI Nº 4.717/65. APLICAÇÃO.
1. Por aplicação analógica da primeira parte do art. 19 da Lei nº 4.717/65, as
sentenças de improcedência de ação civil pública sujeitam-se indistintamente ao reexame
necessário. Precedente.
2. Recurso especial provido em parte.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima indicadas, acordam
os Ministros da Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça, por unanimidade, dar parcial
provimento ao recurso nos termos do voto do Sr. Ministro Relator. Os Srs. Ministros Humberto Martins
(Presidente), Herman Benjamin, Mauro Campbell Marques e Cesar Asfor Rocha votaram com o Sr.
Ministro Relator.

Brasília, 15 de março de 2011(data do julgamento).

Ministro Castro Meira


Relator

Documento: 1043100 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 25/03/2011 Página 1 de 4
Superior Tribunal de Justiça
RECURSO ESPECIAL Nº 1.209.524 - MG (2010/0154451-0)

RELATOR : MINISTRO CASTRO MEIRA


RECORRENTE : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS
RECORRIDO : JUSSARA MENICUCCI DE OLIVEIRA E OUTROS
ADVOGADO : DULCÍDIO SEQUEIRA COSTA FILHO E OUTRO(S)

RELATÓRIO

O EXMO. SR. MINISTRO CASTRO MEIRA (Relator): Trata-se de recurso


especial interposto em face de acórdão prolatado pelo Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais,
assim ementado:

AGRAVO (ART. 557, § 1º DO CPC) - AÇÃO CIVIL PÚBLICA - NÃO


CABIMENTO DE REEXAME NECESSÁRIO (e-STJ fl. 1.458).

No recurso especial, alega-se que houve negativa de prestação jurisdicional e ofensa aos
artigos 19 da Lei n.º 4.717/65 e 475 do CPC, ao argumento de ser obrigatória a remessa necessária nas
ações civis públicas propostas para a reparação de danos ao erário, dada a analogia entre o regime das
ações populares e o das ações civis públicas propostas em defesa do patrimônio público.
Sem contrarrazões (e-STJ fl. 1.490).
Parecer ministerial pelo provimento do apelo (e-STJ fls. 1.506-1.512).

É o relatório.

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RECURSO ESPECIAL Nº 1.209.524 - MG (2010/0154451-0)

EMENTA

RECURSO ESPECIAL. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL.


NÃO-OCORRÊNCIA. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. REPARAÇÃO DE DANOS AO
ERÁRIO. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA. REMESSA NECESSÁRIA. ART. 19
DA LEI Nº 4.717/65. APLICAÇÃO.
1. Por aplicação analógica da primeira parte do art. 19 da Lei nº 4.717/65, as
sentenças de improcedência de ação civil pública sujeitam-se indistintamente ao reexame
necessário. Precedente.
2. Recurso especial provido em parte.

VOTO

O EXMO. SR. MINISTRO CASTRO MEIRA (Relator): O recurso especial atende


aos requisitos gerais de admissibilidade, razão pela qual passo ao exame do mérito.
O recorrente alega que houve negativa de prestação jurisdicional, diante da suposta
omissão do Tribunal de origem sobre a aplicação da remessa necessária no caso vertente, na trilha da
jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, in verbis:

A fim de suprir as omissões e contradições detectadas no v. acórdão de fls.


1.225/1.227, com fundamento no dispositivo legal citado, o recorrente manifestou
Embargos Declaratórios, acentuando que a douta Turma Julgadora não levou em conta as
seguintes considerações: (i) que se aplica na espécie o comando contido no artigo 19 da Lei
4.717/64, combinado com o artigo 475 do CPC, determinando-se - na espécie - a
necessidade do duplo grau de jurisdição, o que impõe o conhecimento do reexame
necessário da sentença originária; (ii) que esse posicionamento é adotado pela
jurisprudência do SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA, bem como do próprio Tribunal de
Justiça de Minas Gerais (e-STJ fls. 1.480 - 1.481).

Contudo, o juízo a quo mostrou-se claro ao expor seu entendimento sobre o não-cabimento
do duplo grau de jurisdição obrigatório, tratando-se de sentença proferida em ação civil pública para
defesa do patrimônio público, não tendo incorrido em quaisquer dos vícios de cognição previstos no art.
535 do CPC. Assim, manifestou-se no voto condutor:

Conforme salientado na decisão agravada, na hipótese dos autos, a sentença que


julgou improcedente o pedido inicial formulado pelo Ministério Público, em autos de ação
civil pública, não foi proferida contra ente público. Conforme se verifica da Lei nº 7347/85,
não existe previsão de remessa obrigatória nas sentenças proferidas contra o Ministério
Público quando essa instituição atua apenas como parte processual, como ocorre na ação
civil pública, na qual o Ministério Público não é titular do direito material controvertido.
A alegação do recorrente no sentido de existirem decisões judiciais admitindo o
reexame em hipóteses semelhantes a destes autos não tem o condão de, por si só, amparar
o acolhimento de sua tese (e-STJ fl. 1.459).

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Isso posto, observa-se que os embargos de declaração ajuizados visaram apenas reformar
a conclusão de mérito do decisório atacado, não havendo omissão quando se pretende a reapreciação
do mérito da demanda, já que o ordenamento pátrio destina fim específico aos aclaratórios: a integração
de decisão judicial, em que tenha ocorrido omissão, contradição ou obscuridade, nos termos do art. 535
do CPC.
Assim, basta que o magistrado tenha solucionado de maneira integral a querela e rejeitado
logicamente as teses contrárias, sendo desnecessário que se oponha a cada um dos argumentos
expendidos pelo recorrente.
É esta a jurisprudência sedimentada do Superior Tribunal de Justiça:

PROCESSUAL CIVIL. ADMINISTRATIVO. RECURSO ESPECIAL.


DESAPROPRIAÇÃO DIRETA POR INTERESSE SOCIAL. RESERVA EXTRATIVISTA
CHICO MENDES. VIOLAÇÃO DO ART. 535 DO CPC. NÃO OCORRÊNCIA.
COBERTURA VEGETAL NATIVA. INDENIZAÇÃO EM SEPARADO. PRESERVAÇÃO
DO VALOR DE MERCADO. REVISÃO DE MATÉRIA FÁTICA. IMPOSSIBILIDADE.
SÚMULA 7/STJ. JUROS COMPENSATÓRIOS. INCIDÊNCIA. PERCENTUAL DOS
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS JÁ ESTABELECIDO DENTRO DOS LIMITES
LEGAIS. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO DAS DEMAIS QUESTÕES
SUSCITADAS NO APELO EXTREMO.
1. Não viola o art. 535 do CPC, tampouco nega a prestação jurisdicional, o
acórdão que, mesmo sem ter examinado individualmente cada um dos argumentos trazidos
pelo vencido, adotou, entretanto, fundamentação suficiente para decidir de modo integral a
controvérsia.
....................................................................................................................
.................
9. Recurso especial parcialmente conhecido e, nessa parte, desprovido (REsp
955.226/AC, Rel. Ministra Denise Arruda, DJe 29.10.2009);

PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO


AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. VIOLAÇÃO AO ARTIGO
535 DO CPC. NÃO OCORRÊNCIA. ISS. SERVIÇOS BANCÁRIOS. APRECIAÇÃO DO
ENQUADRAMENTO DAS ATIVIDADES BANCÁRIAS NA LISTA ANEXA AO
DECRETO-LEI 406/68. INVIABILIDADE. SÚMULA 7/STJ.
1. Os embargos de declaração são cabíveis quando o provimento jurisdicional
padece de omissão, contradição ou obscuridade nos ditames do art. 535, I e II, do CPC,
bem como para sanar a ocorrência de erro material, vícios inexistentes na espécie.
2. O banco embargante sustenta que o acórdão recorrido violou o art. 535 do
CPC, ao "não apreciar com o devido zelo o enquadramento das atividades tributadas da lista
anexa", e que a análise quanto ao enquadramento das atividades desenvolvidas pela
instituição prescinde de reexame probatório.
3. No caso concreto, o colegiado foi claro ao decidir que o acórdão estadual não
violou o art. 535 do CPC e que não é possível, ante o óbice da Súmula 7/STJ, analisar se
as atividades realizadas pela instituição financeira estão, ou não, na lista anexa ao Decreto
406/68 para fins de incidência do ISS.
4. A insurgência do embargante não diz respeito a eventual vício de integração do
acórdão impugnado, mas a interpretação que lhe foi desfavorável, motivação essa que não
se enquadra nas hipóteses de cabimento dos aclaratórios.
5. Embargos de declaração rejeitados (EDcl no AgRg no Ag 989.134/RS, Rel.
Ministro Benedito Gonçalves, DJe 16.12.2009);
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PROCESSUAL CIVIL. TRIBUTÁRIO. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO.


PRETENSÃO DE REEXAME DE MATÉRIA DE MÉRITO (RECURSO ESPECIAL.
PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO CIVIL. EFEITO DEVOLUTIVO. ARTIGO 515, DO
CPC. § 3º INSERIDO PELA LEI 10.352/2001. "TEORIA DA CAUSA MADURA".
APLICAÇÃO. DECLARAÇÃO INCIDENTAL DE INCONSTITUCIONALIDADE.
REMESSA AO TRIBUNAL PLENO IRRECORRÍVEL. FALTA DE
PREQUESTIONAMENTO. SÚMULA 211/STJ. DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL.
AUSÊNCIA DE DEMONSTRAÇÃO ANALÍTICA DO DISSÍDIO). INOBSERVÂNCIA
DAS EXIGÊNCIAS DO ART. 535, E INCISOS, DO CPC.
....................................................................................................................
................
5. Deveras, é cediço que inocorrentes as hipóteses de omissão, contradição,
obscuridade ou erro material, não há como prosperar os inconformismos, cujos reais
objetivos são o de reformar o decisum no que pertine à possibilidade de o Tribunal a quo,
em sede de apelação, remeter os autos ao Pleno para fins de apreciação de
inconstitucionalidade de lei estadual suscitada nos autos de ação civil pública ,o que é
inviável de ser revisado em sede de embargos de declaração, dentro dos estreitos limites
previstos no artigo 535 do CPC.
6. Embargos de declaração rejeitados (EDcl no REsp 866.997/PB, Rel. Ministro
Luiz Fux, DJe 23.11.2009).

Por outro lado, o recorrente alega que houve ofensa aos artigos 19 da Lei da Ação Popular
(Lei n.º 4.717/65) e 475 do CPC, ao argumento de ser obrigatória a remessa necessária nas ações civis
públicas propostas para a reparação de danos ao erário, dada a analogia entre o regime das ações
populares e o das ações civis públicas propostas em defesa do patrimônio público.
Observe-se a dicção dos dispositivos legais:

Art. 19. A sentença que concluir pela carência ou pela improcedência da ação está
sujeita ao duplo grau de jurisdição, não produzindo efeito senão depois de confirmada pelo
tribunal; da que julgar a ação procedente caberá apelação, com efeito suspensivo.

Art. 475. Está sujeita ao duplo grau de jurisdição, não produzindo efeito senão
depois de confirmada pelo tribunal, a sentença:
I - proferida contra a União, o Estado, o Distrito Federal, o Município, e as
respectivas autarquias e fundações de direito público;
II - que julgar procedentes, no todo ou em parte, os embargos à execução de
dívida ativa da Fazenda Pública (art. 585, VI).

Deveras, o reexame de ofício, apesar de previsto textualmente apenas na Lei da Ação


Popular, deve ter seu âmbito de aplicação estendido às ações civis públicas diante das funções
assemelhadas a que se destinam - proteção do patrimônio público em sentido lato - e do microssistema
processual da tutela coletiva, de maneira que as sentenças de improcedência devem se sujeitar
indistintamente à remessa necessária.
Neste diapasão, ensinam Emerson Garcia e Rogério Pacheco Alves:

"É de ressaltar que a sentença de improcedência, quando proposta a demanda


pelo ente de direito público lesado, reclama a incidência do art. 475 do CPC, sujeitando-se
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ao duplo grau obrigatório de jurisdição. O mesmo ocorrerá quando proposta a ação pelo
Ministério Público ou pelas associações, incidindo, agora, a regra do art. 19 da Lei da Ação
Popular, uma vez que, por agirem os legitimados em defesa do patrimônio público, é
possível entender que a sentença, na hipótese, foi proferida 'contra' a União, o Estado ou o
Município, mesmo que tais entes tenham contestado o pedido inicial (art. 17, § 3º, da Lei nº
8.429/92 c.c. art. 6º, § 3º, da Lei nº 4.717/65" (Improbidade Administrativa. Editora
Lumen Juris: Rio de Janeiro, 2ª ed., 2004, p. 858).

Ademais, não pairam dúvidas acerca da possibilidade de utilização da lei de regência da


ação popular (Lei nº 4.717/65) como fonte do microssistema processual de tutela coletiva,
prevalecendo, inclusive, sobre disposições gerais do Código de Processo Civil, como vaticina Rodrigo
Mazzei, professor da UFES:

"De acordo com nossa posição, apesar da grande importância do Código de


Defesa do Consumidor e da Lei da Ação Civil Pública, os dispositivos da Lei de Ação
Popular (e os constantes das demais normas com vocação coletiva) poderão ser
aproveitados em todo o microssistema coletivo, naquilo que for útil à efetivação da tutela de
massa.
Obviamente, deverá o intérprete aferir – em concreto – a eventual
incompatibilidade e a especificidade de cada norma coletiva em relação aos demais
diplomas, já que as leis que formam esse conjunto de regulação ímpar, sem exceção,
interpenetram-se e subsidiam-se de forma harmônica, em especial no que concerne ao
processo coletivo, em razão da dicção individual do Código de Processo Civil" (Ação
Popular e o Microssistema da Tutela Coletiva. Tutela Jurisdicional Coletiva [org. Fredie
Didier Jr. e José Henrique Mouta]. Salvador: Editora Jus Podivm, 2009, p. 384).

O Superior Tribunal de Justiça, sob a minha relatoria, já teve oportunidade de analisar caso
semelhante e assim manifestar-se:

PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. REPARAÇÃO DE DANOS AO


ERÁRIO. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA. REMESSA NECESSÁRIA. ART. 19 DA
LEI Nº 4.717/65. APLICAÇÃO.
1. Por aplicação analógica da primeira parte do art. 19 da Lei nº 4.717/65, as
sentenças de improcedência de ação civil pública sujeitam-se indistintamente ao reexame
necessário. Doutrina.
2. Recurso especial provido (REsp 1108542/SC, Rel. Ministro Castro Meira,
Segunda Turma, DJe 29.05.2009).

Portanto, dada a ausência de dispositivo na Lei da Ação Civil Pública (Lei nº 7.347/85)
versando sobre a remessa oficial, deve-se, prioritariamente, buscar norma de integração dentro do
microssistema processual da tutela coletiva, o que confirma como legítima a aplicação por analogia do
art. 19 da Lei nº 4.717/65. Assim, devem os autos retornar à origem para a devida análise da remessa
necessária.
Ante o exposto, dou provimento em parte ao recurso especial.

É como voto.

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CERTIDÃO DE JULGAMENTO
SEGUNDA TURMA

Número Registro: 2010/0154451-0 REsp 1.209.524 /


MG

Números Origem: 10382040465587 10382040465587009 4655874620048130382

PAUTA: 15/03/2011 JULGADO: 15/03/2011

Relator
Exmo. Sr. Ministro CASTRO MEIRA
Presidente da Sessão
Exmo. Sr. Ministro HUMBERTO MARTINS
Subprocurador-Geral da República
Exmo. Sr. Dr. JOSÉ FLAUBERT MACHADO ARAÚJO
Secretária
Bela. VALÉRIA ALVIM DUSI

AUTUAÇÃO
RECORRENTE : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS
RECORRIDO : JUSSARA MENICUCCI DE OLIVEIRA E OUTROS
ADVOGADO : DULCÍDIO SEQUEIRA COSTA FILHO E OUTRO(S)

ASSUNTO: DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO - Atos


Administrativos - Improbidade Administrativa

CERTIDÃO
Certifico que a egrégia SEGUNDA TURMA, ao apreciar o processo em epígrafe na
sessão realizada nesta data, proferiu a seguinte decisão:
"A Turma, por unanimidade, deu parcial provimento ao recurso, nos termos do voto do
Sr. Ministro-Relator, sem destaque."
Os Srs. Ministros Humberto Martins (Presidente), Herman Benjamin, Mauro Campbell
Marques e Cesar Asfor Rocha votaram com o Sr. Ministro Relator.

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