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Superior Tribunal de Justiça

AgRg nos EDcl no AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 418.875 - RJ


(2013/0358476-2)

RELATOR : MINISTRO JOÃO OTÁVIO DE NORONHA


AGRAVANTE : AMERICAN AIRLINES INC
ADVOGADOS : THOMAS BENES FELSBERG E OUTRO(S)
RODRIGO GOMES DE SOUSA E OUTRO(S)
NAYARA FONSECA CUNHA E OUTRO(S)
BEATRIZ FURTADO LARA E OUTRO(S)
AGRAVADO : J G T C L - MENOR IMPÚBERE E OUTRO
REPR. POR : GLAUCIA PIMENTEL TRINDADE COELHO LOBO
ADVOGADO : FELIPE DE SOUZA AVIZ E OUTRO(S)

EMENTA
AGRAVO REGIMENTAL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. AGRAVO
EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. TRANSPORTE AÉREO
INTERNACIONAL. ATRASO DE VOO. PERDA DE CONEXÃO.
CANCELAMENTO DE VOO. VIOLAÇÃO DO ART. 535 DO CPC. NÃO
OCORRÊNCIA. DANO MORAL CONFIGURADO. EXCLUDENTE DE
RESPONSABILIDADE. FORÇA MAIOR. SÚMULA N. 7 DO STJ. QUANTUM
INDENIZATÓRIO. NÃO CABIMENTO DE REVISÃO. DISSÍDIO
JURISPRUDENCIAL. INEXISTÊNCIA DE SIMILITUDE. PRESCRIÇÃO.
CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. APLICAÇÃO. CONVENÇÃO DE
MONTREAL. INAPLICABILIDADE.
1. Não viola o art. 535 do CPC o acórdão que, integrado pelo julgado proferido
nos embargos de declaração, dirime, de forma expressa, congruente e motivada, as
questões suscitadas nas razões recursais.
2. Aplica-se a Súmula n. 7 do STJ se o acolhimento da tese defendida no recurso
especial reclamar a análise dos elementos probatórios produzidos ao longo da demanda.
3. A revisão de indenização por danos morais só é viável em recurso especial
quando o valor fixado nas instâncias locais for exorbitante ou ínfimo. Salvo essas
hipóteses, incide a Súmula n. 7 do STJ, impedindo o conhecimento do recurso.
4. Tratando-se de danos morais, é incabível a análise do recurso com base na
divergência pretoriana, pois, ainda que haja grande semelhança nas características
externas e objetivas, no aspecto subjetivo, os acórdãos são distintos.
5. A responsabilidade civil das companhias aéreas em decorrência da má
prestação de serviços, após a entrada em vigor da Lei n. 8.078/90, não é mais regulada
pela Convenção de Varsóvia e suas posteriores modificações (Convenção de Haia e
Convenção de Montreal) ou pelo Código Brasileiro de Aeronáutica, subordinando-se ao
Código de Defesa do Consumidor.
6. Agravo regimental desprovido.

ACÓRDÃO

Documento: 1512235 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 23/05/2016 Página 1 de 4
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Vistos, relatados e discutidos estes autos em que são partes as acima indicadas,
acordam os Ministros da TERCEIRA TURMA do Superior Tribunal de Justiça, na conformidade
dos votos e das notas taquigráficas a seguir, por unanimidade, negar provimento ao agravo
regimental, nos termos do voto do Sr. Ministro Relator. Os Srs. Ministros Paulo de Tarso
Sanseverino, Ricardo Villas Bôas Cueva e Moura Ribeiro votaram com o Sr. Ministro Relator.

Impedido o Sr. Ministro Marco Aurélio Bellizze.

Brasília (DF), 17 de maio de 2016(Data do Julgamento)

MINISTRO JOÃO OTÁVIO DE NORONHA

Relator

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Superior Tribunal de Justiça
AgRg nos EDcl no AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 418.875 - RJ
(2013/0358476-2)

RELATOR : MINISTRO JOÃO OTÁVIO DE NORONHA


AGRAVANTE : AMERICAN AIRLINES INC
ADVOGADOS : BEATRIZ FURTADO LARA E OUTRO(S)
NAYARA FONSECA CUNHA E OUTRO(S)
RODRIGO GOMES DE SOUSA E OUTRO(S)
THOMAS BENES FELSBERG E OUTRO(S)
AGRAVADO : J G T C L - MENOR IMPÚBERE E OUTRO
REPR. POR : GLAUCIA PIMENTEL TRINDADE COELHO LOBO
ADVOGADO : FELIPE DE SOUZA AVIZ E OUTRO(S)

RELATÓRIO

O EXMO. SR. MINISTRO JOÃO OTÁVIO DE NORONHA:

Trata-se de agravo regimental interposto por AMERICAN AIRLINES INC. contra


decisão que negou provimento ao agravo.

Opostos embargos de declaração pela ora agravante, foram acolhidos sem efeitos
infringentes, apenas para se esclarecer a aplicação do prazo prescricional previsto no art. 35 da
Convenção de Montreal.

Em suas razões, alega a agravante que as questões enfrentadas no recurso especial não
estão pacificadas pelo STJ, sendo certo que juntou aos autos decisões que comprovam a existência
de divergência jurisprudencial notadamente sobre a aplicação da Convenção de Varsóvia e
Montreal no que diz respeito à prescrição.

Afirma também não ser caso de aplicação da Súmula n. 7 do STJ, pois não pretende
revolver matéria de prova.

Argumenta que a discussão proposta diz respeito à existência de força maior, capaz de
excluir a responsabilidade de indenizar, quer sob a égide do Código Civil, quer sob a perspectiva da
Convenção de Montreal, questão meramente de direito. Quanto ao pedido alternativo de redução da
verba indenizatória, sustenta que o Superior Tribunal de Justiça pacificou entendimento acerca da
possibilidade de revisão do quantum indenizatório arbitrado a título de danos morais.

Insiste na violação do art. 535 do CPC, aduzindo que o acórdão recorrido foi omisso na
apreciação de dispositivos infraconstitucionais que precisavam ser prequestionados.
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J. G. T. C. L. e Outro não apresentaram impugnação ao agravo regimental, conforme


certidão de fl. 559 (e-STJ).

É o relatório.

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AgRg nos EDcl no AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 418.875 - RJ
(2013/0358476-2)

EMENTA
AGRAVO REGIMENTAL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. AGRAVO
EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. TRANSPORTE AÉREO
INTERNACIONAL. ATRASO DE VOO. PERDA DE CONEXÃO.
CANCELAMENTO DE VOO. VIOLAÇÃO DO ART. 535 DO CPC. NÃO
OCORRÊNCIA. DANO MORAL CONFIGURADO. EXCLUDENTE DE
RESPONSABILIDADE. FORÇA MAIOR. SÚMULA N. 7 DO STJ. QUANTUM
INDENIZATÓRIO. NÃO CABIMENTO DE REVISÃO. DISSÍDIO
JURISPRUDENCIAL. INEXISTÊNCIA DE SIMILITUDE. PRESCRIÇÃO.
CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. APLICAÇÃO. CONVENÇÃO DE
MONTREAL. INAPLICABILIDADE.
1. Não viola o art. 535 do CPC o acórdão que, integrado pelo julgado proferido
nos embargos de declaração, dirime, de forma expressa, congruente e motivada, as
questões suscitadas nas razões recursais.
2. Aplica-se a Súmula n. 7 do STJ se o acolhimento da tese defendida no recurso
especial reclamar a análise dos elementos probatórios produzidos ao longo da demanda.
3. A revisão de indenização por danos morais só é viável em recurso especial
quando o valor fixado nas instâncias locais for exorbitante ou ínfimo. Salvo essas
hipóteses, incide a Súmula n. 7 do STJ, impedindo o conhecimento do recurso.
4. Tratando-se de danos morais, é incabível a análise do recurso com base na
divergência pretoriana, pois, ainda que haja grande semelhança nas características
externas e objetivas, no aspecto subjetivo, os acórdãos são distintos.
5. A responsabilidade civil das companhias aéreas em decorrência da má
prestação de serviços, após a entrada em vigor da Lei n. 8.078/90, não é mais regulada
pela Convenção de Varsóvia e suas posteriores modificações (Convenção de Haia e
Convenção de Montreal) ou pelo Código Brasileiro de Aeronáutica, subordinando-se ao
Código de Defesa do Consumidor.
6. Agravo regimental desprovido.

VOTO

O EXMO. SR. MINISTRO JOÃO OTÁVIO DE NORONHA (Relator):

O recurso não merece prosperar.

Com efeito, a alegação de afronta ao art. 535 do CPC deve ser afastada porquanto a
Corte de origem examinou e decidiu, de modo claro e objetivo, as questões que delimitaram a
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controvérsia, não se verificando nenhum vício – omissão, obscuridade ou contradição – que possa
nulificar o acórdão recorrido.

A respeito da aplicação da Convenção de Montreal em detrimento do Código de Defesa


do Consumidor quanto à prescrição, à excludente de responsabilidade e à inexistência de dano moral
ou sua redução, o acórdão que apreciou os embargos declaratórios assim se manifestou:
"apesar das alegações do embargante, as questões impugnadas foram
decididas, inexistindo omissão, contradição ou obscuridade, pois o acórdão em claro
em rechaçar a aplicação da Convenção de Montreal, a inexistência de excludente de
responsabilidade, da configuração de dano moral, bem como dos critérios para
fixação do valor compensatório correspondente.
No mais, afirma o embargante sua necessidade de prequestionamento, sendo
certo, no entanto, que nenhum dos dispositivos indicados deixou de ser observado"
(e-STJ, fl. 218).

Esclareça-se que o fato de o julgamento não ter correspondido à expectativa da parte


não constitui hipótese de cabimento dos aclaratórios, tampouco caracteriza vício no julgado.

Por fim, a jurisprudência desta Corte firmou-se no sentido de que, mesmo no casos em
que a parte interpõe o recurso com objetivo de prequestionamento, é necessário que o aresto
impugnado contenha em si alguma das imperfeições elencadas pelo art. 535 do CPC.

Quanto à alegação de excludente de responsabilidade (força maior), não vejo como


afastar a incidência da Súmula n. 7 do STJ.

Conforme já registrado na decisão ora impugnada, o acórdão recorrido, analisando as


provas dos autos, concluiu pela inexistência de quaisquer das excludentes do nexo causal aptas a
afastar a responsabilidade objetiva da empresa aérea. Para melhor compreensão, transcrevo o
seguinte trecho do acórdão recorrido:
"Como bem ponderou o parecer ministerial, 'não se verificam no caso em
exame quaisquer das excludentes de nexo causal capazes de afastar sua
responsabilidade objetiva. Primeiro porque não logrou comprovar no decorrer da
instrução a efetiva ocorrência de fortes chuvas em orlando e Miami à época dos
fatos e segundo porque, ainda que constatadas tais circunstâncias, não seriam elas
capazes de eximir a recorrente do dever de indenizar. Tal conclusão se impõe eis
que, no entender da mais abalizada doutrina e jurisprudência, as condições
meteorológicas desfavoráveis fazem parte do chamado fortuito interno, que integra o
risco da atividade da transportadora, ora apelante' (fls. 176)." (e-STJ, fl. 195).

Dessa forma, rever a referida conclusão, notadamente para averiguar a alegada


existência de força maior, demandaria, de fato, a incursão no acervo fático-probatório dos autos, o
que encontra óbice na Súmula n. 7 desta Corte.

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Com relação ao pedido alternativo de redução da verba indenizatória arbitrada a título


de danos morais, reitero que, ainda que o quantum indenizatório fixado na instância ordinária
submeta-se ao controle do Superior Tribunal de Justiça, tal providência somente é cabível na
hipótese em que o valor da condenação seja irrisório ou exorbitante, distanciando-se, assim, das
finalidades legais e da devida prestação jurisdicional no caso concreto.

No caso, ressalto que o fato de a indenização pelo atraso de voo internacional com a
consequente perda de conexão e posterior cancelamento de voo ter sido fixada em R$ 5.000,00
(cinco mil reais) para cada autor não tem o condão de alterar a conclusão da decisão ora agravada
no tocante à impossibilidade de análise do recurso especial, seja com base na violação de dispositivo
infraconstitucional, por incidir na espécie a Súmula n. 7/STJ, seja com base no alegado dissídio
jurisprudencial, por não ter sido demonstrado.

Também não vejo como afastar a incidência da Súmula n. 83/STJ no tocante ao prazo
prescricional. Isso porque, como já explicado na decisão recorrida, o Tribunal de origem, ao aplicar o
prazo prescricional de 5 anos previsto no art. 27 do CDC, destacou que a Convenção de Montreal,
embora aplicável ao transporte aéreo internacional, não se sobrepõe ao Código de Defesa do
Consumidor, que dispõe sobre direito fundamental e incide sobre toda a atividade econômica.

Tal entendimento encontra amparo na orientação jurisprudencial do Superior Tribunal de


que, nos ilícitos relativos a transporte aéreo internacional, inclusive quanto à prescrição, é aplicável o
Código de Defesa do Consumidor em detrimento da Convenção de Varsóvia. Além dos precedentes
já citados na decisão impugnada, colaciono o seguinte julgado:
"AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO
INDENIZATÓRIA. ATRASO DE VOO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO
JURISDICIONAL NÃO VERIFICADA. PRESCRIÇÃO. INAPLICABILIDADE DA
CONVENÇÃO DE MONTREAL. INCIDÊNCIA DO CDC. DEFEITO MECÂNICO
NA AERONAVE. CARACTERIZAÇÃO DE FORTUITO INTERNO. OCORRÊNCIA
QUE NÃO AFASTA A RESPONSABILIDADE CIVIL. FUNDAMENTO NÃO
ATACADO. CARACTERIZAÇÃO DE DANOS MORAIS. PRETENSÃO DE
REEXAME DO VALOR REPARATÓRIO FIXADO NA ORIGEM. INCIDÊNCIA
DA SÚMULA N. 7/STJ. AGRAVO IMPROVIDO.
1. Não há falar em negativa de prestação jurisdicional quando todas as
questões submetidas ao Tribunal de origem foram examinadas e decididas
fundamentadamente.
2. Em caso de ação indenizatória por falha no serviço de transporte
internacional de passageiros, não é possível pretender a aplicação da prescrição
bienal estabelecida pela Convenção de Montreal, porque aplicável o CDC.
Precedentes.
3. A alegação de que configurada hipótese de caso fortuito apta a excluir a
reponsabilidade do transportador não prevalece porque não impugnado o argumento
do acórdão recorrido de que referido fortuito seria do tipo interno, isto é, insuficiente
Documento: 1512235 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 23/05/2016 Página 7 de 4
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para romper o nexo causal. Incidência da Súmula n. 283/STF.
4. Havendo o acórdão recorrido consignado, com fundamento na prova dos
autos, que os fatos verificados implicaram dano moral, não é possível, em recurso
especial, sustentar o contrário sem ofender a Súmula n. 7/STJ.
5. O quantum compensatório arbitrado a título de danos morais só pode ser
modificado no julgamento de recurso especial quando se revelar manifestamente
irrisório ou exorbitante, o que não ocorre na hipótese dos autos.
6. Agravo regimental a que se nega provimento." (Terceira Turma, AgRg no
AREsp n. 747.355/RJ, relator Ministro Marco Aurélio Bellizze, DJe de 3.2.2016.)

Reitero a explicação constante da decisão recorrida a respeito da alegada divergência


jurisprudencial com acórdão da Suprema Corte, nestes termos:
"Ademais, vale salientar que o próprio Supremo Tribunal Federal, em julgado
posterior ao colacionado pela embargante já se manifestou no sentido de que se
aplica o princípio da defesa do consumidor a todo capítulo da Constituição Federal
acerca da ordem econômica, afastando as normas especiais previstas na Convenção
de Varsóvia quando implicarem prejuízo para os direitos assegurados no CDC.
Confira-se a ementa do julgado:
'RECURSO EXTRAORDINÁRIO. DANOS MORAIS DECORRENTES DE
ATRASO OCORRIDO EM VOO INTERNACIONAL. APLICAÇÃO DO CÓDIGO
DE DEFESA DO CONSUMIDOR. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. NÃO
CONHECIMENTO. 1. O princípio da defesa do consumidor se aplica a todo o
capítulo constitucional da atividade econômica. 2. Afastam-se as normas especiais
do Código Brasileiro da Aeronáutica e da Convenção de Varsóvia quando implicarem
retrocesso social ou vilipêndio aos direitos assegurados pelo Código de Defesa do
Consumidor. 3. Não cabe discutir, na instância extraordinária, sobre a correta
aplicação do Código de Defesa do Consumidor ou sobre a incidência, no caso
concreto, de específicas normas de consumo veiculadas em legislação especial sobre
o transporte aéreo internacional. Ofensa indireta à Constituição de República. 4.
Recurso não conhecido.' (RE n. 351.750, relator para o acórdão Ministro Carlos
Britto, Primeira Turma, DJe de 25.9.2009.)"

Assim, com a ratificação, na sua integralidade, das razões norteadoras do não


acolhimento do agravo recurso especial, conclui-se que, nada obstante os argumentos desenvolvidos
na presente via recursal, a decisão agravada deve ser mantida por seus próprios fundamentos.

Ante o exposto, nego provimento ao agravo regimental.

É o voto.

Documento: 1512235 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 23/05/2016 Página 8 de 4
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CERTIDÃO DE JULGAMENTO
TERCEIRA TURMA

AgRg nos EDcl no


Número Registro: 2013/0358476-2 AREsp 418.875 / RJ

Números Origem: 00100102256660162 00448684120128190001 100102256660162 448684120128190001

PAUTA: 17/05/2016 JULGADO: 17/05/2016

Relator
Exmo. Sr. Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA

Ministro Impedido
Exmo. Sr. Ministro : MARCO AURÉLIO BELLIZZE

Presidente da Sessão
Exmo. Sr. Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA
Subprocurador-Geral da República
Exmo. Sr. Dr. MÁRIO PIMENTEL ALBUQUERQUE
Secretária
Bela. MARIA AUXILIADORA RAMALHO DA ROCHA

AUTUAÇÃO
AGRAVANTE : AMERICAN AIRLINES INC
ADVOGADOS : THOMAS BENES FELSBERG E OUTRO(S)
RODRIGO GOMES DE SOUSA E OUTRO(S)
NAYARA FONSECA CUNHA E OUTRO(S)
BEATRIZ FURTADO LARA E OUTRO(S)
AGRAVADO : J G T C L - MENOR IMPÚBERE E OUTRO
REPR. POR : GLAUCIA PIMENTEL TRINDADE COELHO LOBO
ADVOGADO : FELIPE DE SOUZA AVIZ E OUTRO(S)

ASSUNTO: DIREITO DO CONSUMIDOR - Contratos de Consumo - Transporte Aéreo

AGRAVO REGIMENTAL
AGRAVANTE : AMERICAN AIRLINES INC
ADVOGADOS : THOMAS BENES FELSBERG E OUTRO(S)
RODRIGO GOMES DE SOUSA E OUTRO(S)
NAYARA FONSECA CUNHA E OUTRO(S)
BEATRIZ FURTADO LARA E OUTRO(S)
AGRAVADO : J G T C L - MENOR IMPÚBERE E OUTRO
REPR. POR : GLAUCIA PIMENTEL TRINDADE COELHO LOBO
ADVOGADO : FELIPE DE SOUZA AVIZ E OUTRO(S)

CERTIDÃO
Certifico que a egrégia TERCEIRA TURMA, ao apreciar o processo em epígrafe na
sessão realizada nesta data, proferiu a seguinte decisão:
A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto
Documento: 1512235 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 23/05/2016 Página 9 de 4
Superior Tribunal de Justiça
do Sr. Ministro Relator.
Os Srs. Ministros Paulo de Tarso Sanseverino, Ricardo Villas Bôas Cueva e Moura
Ribeiro votaram com o Sr. Ministro Relator.
Impedido o Sr. Ministro Marco Aurélio Bellizze.

Documento: 1512235 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 23/05/2016 Página 10 de 4

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