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Processo nº 0000000000
Ação de Busca e Apreensão
Autor: Empresa Crédito Financiamento e Investimento S.A
Réu: 00000
Nome, já qualificado nos autos da presente ação, por intermédio de sua advogada infra-
assinada, vem, respeitosamente à presença de Vossa Excelência, apresentar CONTESTAÇÃO,
pelos fatos e fundamentos a seguir expostos.
DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA
O autor não possui condições financeiras para arcar com as custas processuais e honorários
advocatícios, sem prejuízo do seu sustento e de sua família. Nesse sentido, junta-se
declaração de hipossuficiência.
Por tais razões, pleiteiam-se os benefícios da Justiça Gratuita, assegurados pela nossa
Constituição Federal (art. 5º, LXXIV) c/c art. 98 e ss, do Código de Processo Civil.
I.PRELIMINARMENTE
DA CONEXÃO
Cuida, a presente demanda, de ação de busca e apreensão, ajuizada pelo autor. Ocorre,
porém, que se encontra em trâmite nessa mesma vara Ação de Revisão Contratual c/c
Consignação em Pagamento com Pedido de Antecipação de Tutela, movida pelo réu em
desfavor do ora autor, tendo por objeto o mesmo veículo.
Em face do exposto, e da comprovada existência entre as duas demandas, requer que, nos
termos do art. 55, 1º do Código de Processo Civil, Vossa Excelência digne-se a reunir e decidir
simultaneamente as ações, inteligência dada pelos artigos citados, in verbis:
Art. 55. Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a
causa de pedir.
§ 1o Os processos de ações conexas serão reunidos para decisão conjunta, salvo se um deles
já houver sido sentenciado.
A presente ação encontra-se conexa com a Ação de Revisão Contratual, a qual o réu propôs
em 22/05/2017, sendo distribuída para a 11º vara cível da capital ( mesma vara que a
presente ação se encontra), onde recebeu o seguinte nº do processo 0000000000, tendo
como objeto o automóvel Veículo VW/POLO 1.6 8v , Gasolina, Ano de Fabricação 2009, Ano
de Modelo 2010, Placa 000-0000, Cor PRATA, ou seja, o mesmo objeto desta ação.
A ação revisional tem dentre outros pedidos, o da revisão das cláusulas contratuais e a
manutenção do bem em favor do réu. Em pedido liminar o autor requereu que fosse
autorizado o depósito dos valores incontroversos, demonstrando que o mesmo não tem
intenção de ficar inadimplente.
O juízo determinou que fosse emendada a inicial, para assim analisar a liminar, estando o réu
apenas aguardando, frise-se que a ação pretende revisar as cláusulas, não visando o não
pagamento das parcelas.
Portanto, diante dos fatos impostos, requer, a não concessão da liminar pleiteada na
presente ação, visto que o pagamento das parcelas será feito nos moldes dos §§ 2º e 3º do
art. 330 do CPC, bem como a suspensão da presente ação.
DA SUSPENSÃO DO PROCESSO
A propositura da ação revisional , já havia sido proposta pelo réu, e nela consta o pedido de
depósito dos valores incontroversos, o qual deve ser realizado no período e modo contratado,
provando a boa-fé do autor, onde o objetivo não é inadimplir o contrato e/ou deixar de pagar
as parcelas.
Há entendimento consolidado de existir prejudicialidade da ação de busca e apreensão em
relação a ação que visa revisar o contrato, devendo a primeira ser sobrestada durante o
trâmite processual da segunda. Existindo discussão em juízo acerca da própria dívida, e o
depósito das parcelas em juízo, não a que se falar que o cliente se encontra inadimplente, não
podendo consequentemente promover a busca e apreensão do bem.
É necessária a suspensão da presente ação, conforme preleciona o art. 313, V, “a”, in verbis:
Art. 313. Suspende-se o processo:
[...]
V - quando a sentença de mérito:
a) depender do julgamento de outra causa ou da declaração de existência ou de inexistência
de relação jurídica que constitua o objeto principal de outro processo pendente; (grifo
nosso)
Importante frisar, que o réu ingressou com a ação revisional, para questionar a validade das
cláusulas contratuais, objetivando efetuar o pagamento das parcelas na vis judicial, e
demonstrando assim sua boa-fé, justificando a suspensão do processo, até porque no
presente caso o cliente ingressou com ação antes do processo de busca e apreensão, não
justifica um possível deferimento da liminar sem a oitiva do réu.
Portanto, deve ser suspensa a presente ação, haja vista que o réu propôs uma Ação de
Revisão Contratual, buscando revisar os valores do mesmo contrato que se encontra na
presente ação.
II. DO MÉRITO
DA SUPOSTA MORA
Urge salientar que é praxe das financeiras cobrarem IOF, seguro do bem, outros tipos de
seguros, taxas como a de abertura de crédito (TAC) e a de emissão de boleto, taxas essas
consideradas ilegais pelo Banco Central, juros compostos, juros de mora acima de 1%, dentre
outras práticas abusivas.
O réu cobrou R$ 540,00 referente a taxa de cadastro (cláusula D.1), R$ 395,00 referente a
taxa de avaliação do bem (cláusula D.2), R$ 533,92 referente ao IOF (cláusula E.2), 69,65
referente ao IOF adicional (cláusula E.3), bem como praticou venda casada cobrando o
seguro, no valor de 779,90 (cláusula B.6).
A jurisprudência pátria é clara no sentido da ilegalidade dessas cobranças, vejamos:
CIVIL E PROCESSO CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. REVISÃO DE CONTRATO. AUSÊNCIA DE INTERESSE
RECURSAL. CONHECIMENTO PARCIAL. TARIFA DE CADASTRO.PREVISÃO. LEGALIDADE. TARIFA
DE AVALIAÇÃO DE BENS. AUSÊNCIA DE INTERESSE DO CONSUMIDOR. TARIFAS DE
INSERÇÃO DE GRAVAME, DE SERVIÇOS DE TERCEIROS, DE REGISTRO DE CONTRATO.
ILEGALIDADE. SEGURO DE OPERAÇÃO FINANCEIRA. CONTRATO DE ADESÃO. ILEGALIDADE.
DEVOLUÇÃO. FORMA SIMPLES. SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA. 3.O excesso na
cobrança de encargos desproporcionais pode ensejar a modificação da respectiva cláusula,
consoante o CDC, art. 6º, V. Entretanto, deve ser provada por meio idôneo que faça
referência nas operações de crédito da mesma espécie e período por outras instituições
financeiras. Não cabe, porém, a modificação ex officio da cláusula ilegal nem a reforma in
pejus. 4. Muito embora haja previsão para a cobrança de tarifas de avaliação de bens dados
em garantia, na legislação vigente, tem-se que tal encargo é cobrado com o escopo de
cobrir as despesas oriundas de terceiros e não a remunerar nenhum serviço atinente à
atividade prestada ao consumidor. Assim, é cláusula nula de pleno direito. 5. É abusiva e,
portanto, nula, a cláusula contratual que prevê a cobrança das tarifas gravame eletrônico,
de ressarcimento de serviços de terceiros e de registro de contrato por se tratarem de
despesas operacionais inerente à atividade desenvolvida pela instituição financeira (CDC,
arts. 6º e 51). 6. Recurso conhecido, em parte, e parcialmente provido. (Acórdão n.861015,
20130110412242APC, Relator: CARLOS RODRIGUES, Revisor: ANGELO PASSARELI, 5ª TURMA
CÍVEL, Data de Julgamento: 25/03/2015, publicado no DJE: 23/04/2015. Pág.: 595)
As tarifações acima mencionadas são vedadas pelo Código de Defesa do Consumidor, não
apresentam qualquer serviço prestado ao consumidor, pois trata-se de ressarcimento dos
custos da própria instituição financeira, como também não são transparentes quanto às suas
finalidades, não podendo prevalecer uma resolução sobre a referida legislação federal, qual
seja, o CDC.
De natureza igual, há cobrança do IOF diluída nas parcelas mensais pagas pelo autor, no valor
R$ 603,57 (seiscentos e três reais e cinquenta e sete centavos), incluindo ai o IOF Adicional,
deve ser considerada uma obrigação altamente desvantajosa ao consumidor, aumentando
significativamente o valor do Imposto para o comprador, aplicando juros sobre juros, o que
deveria ser cobrado em parcela única no momento do financiamento.
É importante frisar que a TAC pode virar, por exemplo, Taxa de Confecção de Cadastro (TCC)
ou Repasse de Encargos de Operação de Crédito (Reoc), bem como receber outras
denominações. Ainda assim, a cobrança continua sendo ilegal.
Por consequência de todos esses fatos o autor tem o direito de pedir revisão das cláusulas em
razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas ou a modificação das
cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais, pois, são direitos básicos
do consumidor, como determina o artigo 6º, V, do Código de Defesa do Consumidor, bem
como o direito de pedir anulação das cláusulas, nos termos do artigo 51 do dispositivo legal
citado.
A legislação consumerista é clara nesse sentido:
Art.6 - São direitos básicos do consumidor:
[...]
IV - a proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos comerciais coercitivos ou
desleais, bem como contra práticas e cláusulas abusivas ou impostas no fornecimento de
produtos e serviços;
V - a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais ou
sua revisão em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas;
Art.39 - É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas:
V - exigir do consumidor vantagem manifestamente excessiva;
XIII - aplicar fórmula ou índice de reajuste diverso do legal ou contratualmente estabelecido.
Art.51 São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao
fornecimento de produtos e serviços que:
IV - estabeleçam obrigações consideradas iníquas, abusivas, que coloquem o consumidor em
desvantagem exagerada, ou sejam incompatíveis com a boa - fé ou a equidade;
Os dois grandes princípios embaçadores do CDC são os do equilíbrio entre as partes (não-
igualdade) e o da boa-fé. Para a manutenção do equilíbrio temos dispositivos que vedam a
existência de cláusulas abusivas, por exemplo o art. 51, IV, que veda a criação de obrigações
que coloquem o consumidor em desvantagem exagerada.
- Juros do Contrato Superior à Taxa Média de Mercado divulgada pelo Banco no site do
Banco Central
Conforme pode ser visto na tabela anexada aos autos, a taxa média de mercado divulgada
pelo banco há época da contratação foi de 2,11% a.m e 28,52 a.a, e esta diverge da constante
no contrato (item VI – especificação do crédito), gerando uma diferença considerável se
observados os valores que aumentam ao final do contrato.
É inegável a existência de cláusulas abusivas no contrato, o que é vedado, gerando inclusive
desconstituição da mora.
CONSUMIDOR. AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. CONTRATO BANCÁRIO. ALIENAÇÃO
FIDUCIÁRIA. PLEITO PELA REVISÃO DA TAXA DE JUROS REMUNERATÓRIOS. REEXAME DO
ACERVO FÁTICOPROBATÓRIO. SÚMULAS 5 E 7, DO STJ. NEGADO SEGUIMENTO AO AGRAVO.
DECISÃO Trata-se de agravo em recurso especial interposto por OMNI S/A CRÉDITO
FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO contra decisão do Tribunal de Justiça do Mato Grosso do
Sul, que não admitiu o apelo nobre manejado com base no art. 105, III, alíneas a e c, da
Constituição Federal, sob o fundamento de incidência da Súmula 7, desta Corte. Em suas
razões, a instituição financeira alega que a taxa de juros remuneratórios não é abusiva, tendo
previsão contratual firmadas livremente entre as partes. Argumenta ainda que a redução dos
juros remuneratórios não se aplica aos contratos bancários, podendo ser superior à taxa
média de mercado. Contraminuta apresentada (e-STJ, fls. 310/314). É o relatório. Decido.
Verifico que o Tribunal de origem, com base no contrato e provas, reformou a decisão para
limitar os juros remuneratórios à taxa média de mercado por verificar a abusividade dos
juros pactuados, como se vê: Pois bem, na espécie, verifica-se que se trata de contrato de
financiamento para aquisição de veículo, firmado em setembro de 2011, com taxa anual de
juros no importe de 54,24 (12 x 4,52%) ao ano (f. 114). Por outro lado, observando a tabela
do BACEN, percebe-se a abusividade dos juros pactuados, haja vista que a taxa média do
período acima foi superior aos juros contratados, isto é, ficou no patamar de 49,66% ao
ano. Logo, infere-se que os juros contratados, no caso dos autos, são abusivos, já que estão
em patamar superior à média praticada pelas instituições financeiras constantes no endereço
eletrônico do BACEN, o que evidencia haver onerosidade excessiva e violação à boa-fé que
norteia o Código Civil atual (e-STJ, fl. 173). Para se chegar a conclusão diversa da que chegou
o eg. Tribunal a quo, seria inevitável o reexame do contrato e das provas, tudo a fazer incidir
ao caso as Súmulas 5 e 7, desta Corte. Omissis (STJ - AREsp: 661020 MS 2015/0027627-0,
Relator: Ministro MOURA RIBEIRO, Data de Publicação: DJ 16/03/2015)
Foi anexado aos autos as taxas de juros mensal e anual divulgadas pelo banco há época da
contratação.
- Do Anatocismo
Tendo incorrido em anatocismo, a requerida ofende aos ditames da Lei da Usura, no seu
quarto artigo, e à Súmula 121 do Supremo Tribunal Federal. Mais que isso, agride ao esforço
conjunto de toda a sociedade em recuperar decênios perdidos em inflação, desvalorização
monetária e estagnação econômica.
No presente caso, há capitalização de juros remuneratórios em período inferior a 01 ano.
É necessário para verificar a existência de capitalização, confrontar o valor financiado sem
juros e sem taxas (R$ 16.790,00) com o valor financiado com juros e taxas (R$ 31.292,16 – 48
parcelas de R$ 651,92), ou seja, R$ 14.502,16 de juros remuneratórios, o que equivale a mais
de 49% do valor da dívida, mesmo sendo a taxa de juros mensal expressa no contrato de
2,23%.
Ademais, prova-se que há capitalização de juros num contrato de financiamento, quando se
multiplica o valor da taxa mensal simples por doze meses, e o resultado fica aquém da taxa
anual descrita no contrato, conforme pode se verificar no item F.4 do contrato (taxa mensal
simples de 2,23% × 12 = 26,76%, ou seja, abaixo da taxa anual descrita no contrato: 30,24%).
Existe, portanto, uma absurda diferença de 3,48% ao ano, o que totaliza ao final do contrato
13,92% de taxas de juros remuneratórios, a qual não consta no contrato, não sendo
informada ao consumidor.
O Superior Tribunal de Justiça e os Tribunais pátrios já consolidaram entendimento de que o
contrato deve prever expressamente a capitalização dos juros remuneratórios, e não havendo
cláusula informando, os juros não podem ser capitalizados, o que se aplica ao presente caso.
Ementa: APELAÇÃO. AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO BANCÁRIO. Sentença de parcial
procedência. RELAÇÃO DE CONSUMO. Súmula nº 297 do STJ. JUROS ABUSIVOS. Inocorrência.
Possibilidade de fixação de juros remuneratórios em patamar superior a 12% a.a. nos
contratos bancários. CAPITALIZAÇÃO DE JUROS. E-mail: kessia.imidio@gmail.com –
Telefones: (82) 99946-0966/ 98706-2460
- Da Manutenção do Bem
O bem objeto do contrato em tela constitui-se de fundamental utilidade para o exercício das
atividades do requerente.
Por isso, deve ser concedido ao autor a manutenção do bem em litígio em sua posse, haja
vista que de nada adianta discutir uma dívida judicialmente se o bem vinculado ao contrato
bancário for devolvido a posse da credora.
É do conhecimento de todos o tratamento geralmente dado aos veículos de terceiros que
ficam à disposição do banco, quando depositários destes. Os bancos não dispõem de área de
segurança específica para a guarda de bens assim, e por motivos lógicos não lançariam
funcionários para essa função exclusiva.
Vejamos o entendimento jurisprudencial acerca do tema:
ACÓRDÃO N º 1.0557 /2012DIREITO PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO EM AGRAVO DE
INSTRUMENTO. DECISÃO PARCIALMENTE RECONSIDERADA PELO JUÍZO A QUO. ANÁLISE DE
PARTE DO AGRAVO NÃO PREJUDICADA PELA REFORMA DA INTERLOCUTÓRIA OBJURGADA.
POSSIBILIDADE. AÇÕES DE BUSCA E APREENSÃO E REVISIONAL. PREJUDICIALIDADE
RECONHECIDA. PROCESSO SUSPENSO. DEPÓSITO DOS VALORES TIDOS POR
INCONTROVERSOS. MORA AFASTADA. LIMINAR DE BUSCA E APREENSÃO
REVOGADA.RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. UNANIMIDADE DE VOTOS. 1. Inicialmente,
deve-se reconhecer que a decisão de fls. 145/146 deve ser reconsiderada. Tal assertiva se
justifica em face das informações prestadas pelo Juiz de primeiro grau, onde este declara que,
apesar de suspender o processo, a liberação do veículo será analisada em momento
posterior. Desta forma, não houve a retratação completa da interlocutória perseguida pelo
recurso, razão pela qual o Agravo de Instrumento não resta prejudicado no que se refere a
matéria inalterada 2. É pacífico na jurisprudência hodierna que, em havendo o depósito
prévio do valor tido por incontroverso e ação contestando a existência do débito, com base
nos julgados do STF e STJ, pode, a parte, permanecer com a posse do bem alienado
fiduciariamente, assim como, em casos tais, deve, a instituição financeira, abster-se de
negativar o nome do consumidor nos cadastros de inadimplentes; 3.No caso dos autos, a
Agravante discute o débito existente, com esteio na jurisprudência do Superior Tribunal de
Justiça, e já depositou em juízo a importância relativa ao que entende incontroverso. Dessa
feita, a realização dos depósitos dos valores incontroversos, relativos às parcelas
contratadas, tem o condão de desconstituir a mora, permitindo, assim, a posse do veículo
adquirido pela consumidora, bem como inibindo a instituição financeira a inscrever o seu
nome nos cadastrosde inadimplentes; 4. Portanto, havendo o afastamento da mora, não se
mostra razoável a permanência da liminar de busca e apreensão; 5. Recurso conhecido e
provido, à unanimidade de votos. (TJAL, Agravo Interno em Agravo de Instrumento nº
2011.007311-7/0001.00, Rel. Des. Alcides Gusmão da Silva, 1ª Câmara Cível, à unanimidade,
DJe 20.03.2012)
Requer ainda, que todas as intimações e publicações sejam feitas em nome de Advogada, sob
pena de nulidade.
Cidade/UF
Advogado
OAB/PR 00.000