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Plano de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil

PGRCC

Maceió, AL

Maio - 2018
Apresentação

A ENSIMA SOLUÇÕ ES AMBIENTAIS E TECNOLÓ GICAS EIRELI-ME, apresenta o Plano de


Gerenciamento de Resíduos da Construçã o Civil – PGRCC referente a ampliaçã o do galpã o
industrial da unidade da Corr Plastik Nordeste Industrial Ltda., localizada no Distrito Industrial
de Marechal Deodoro/AL.

Todos os dados obtidos para realizaçã o do PGRCC é confidencial e serã o mantidos sob sigilo
absoluto, sendo destinado à utilizaçã o exclusiva da CORR PLASTIK NORDESTE INDUSTRIAL
LTDA. portanto, nã o nos responsabilizamos pela utilizaçã o do material, ainda que parcialmente,
por terceiros.

O PGRCC - Volume Ú nico – está sendo apresentado em 02 (duas) vias impressas.

Ricardo Sérgio de Paula Freitas


Engenheiro Químico/ Engenheiro de Segurança / Especialista Ambiental / Analista de Risco
REGISTRO (CREA) Nº. 260518726-8
IBAMA Nº 460945

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SUMÁRIO

CAPÍTULO 1: INFORMAÇÕ ES GERAIS......................................................................................................................................... 3


1.1 – Responsá vel Técnico pela Elaboraçã o do PGRCC.................................................................................................... 3
1.2 – Responsá vel Técnico pela Obra e Implementaçã o do PGRCC............................................................................3
1.3 – Dados do Empreendedor e Empreendimento.......................................................................................................... 3
CAPÍTULO 2 – LEGISLAÇÃ O E NORMAS TÉ CNICAS............................................................................................................... 4
2.1 – Políticas Pú blicas................................................................................................................................................................. 4
2.2 – Normas Técnicas.................................................................................................................................................................. 5
CAPÍTULO 3 – CONCEITOS............................................................................................................................................................... 6
3.1 – Definiçõ es Gerais................................................................................................................................................................. 6
3.2 – Processos Operacionais..................................................................................................................................................... 7
CAPÍTULO 4 – CLASSIFICAÇÃ O DOS RESÍDUOS...................................................................................................................... 8
CAPÍTULO 5 – CARACTERÍSTICAS DA OBRA............................................................................................................................ 9
5.1 – Localizaçã o............................................................................................................................................................................. 9
5.2 – Ampliaçã o............................................................................................................................................................................. 10
5.3 – Caracterizaçã o.................................................................................................................................................................... 11
5.4 – Reciclagem........................................................................................................................................................................... 12
CAPÍTULO 6 – MANEJO PROPOSTO........................................................................................................................................... 13
6.1 – Procedimentos a Serem Adotados.............................................................................................................................. 13
6.2 – Açõ es...................................................................................................................................................................................... 13
6.3 – Segregaçã o........................................................................................................................................................................... 14
6.4 –Acondicionamento............................................................................................................................................................. 14
6.5 – Transporte........................................................................................................................................................................... 16
6.6 – Reutilizaçã o e Reciclagem na Obra............................................................................................................................. 16
6.7 – Transporte Externo.......................................................................................................................................................... 17
6.8– Destinaçã o Final................................................................................................................................................................. 17
6.9 – Treinamento........................................................................................................................................................................ 18
6.10 – Cronograma de Implantaçã o...................................................................................................................................... 19
CAPÍTULO 7 – CONTROLE DA OPERACIONALIDADE......................................................................................................... 20
7.1 – Controle da Destinaçã o Final........................................................................................................................................ 20
CAPÍTULO 8 – BIBLIOGRAFIA...................................................................................................................................................... 22
CAPÍTULO 9 – ANEXOS................................................................................................................................................................... 23
9.1 – Anexo I: ART (Responsá vel pela Elaboraçã o)........................................................................................................ 23

Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos - PGRSI


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CAPÍTULO 1: INFORMAÇÕES GERAIS

1.1 – Responsável Técnico pela Elaboração do PGRCC

Ricardo Sério de Paula Freitas


Engenheiro Químico/ Engenheiro de Segurança / Especialista Ambiental / Analista de Risco
REGISTRO (CREA) Nº. 260518726-8
IBAMA Nº 460945

1.2 – Responsável Técnico pela Obra e Implementação do PGRCC

A empresa e o responsá vel técnico pela obra serã o responsá veis pela implantaçã o deste plano.
Devem ser tomadas açõ es com a finalidade de se evitar riscos à s pessoas e ao meio ambiente
quando da execuçã o da obra.

1.3 – Dados do Empreendedor e Empreendimento

Razã o Social: Corr Plastik Nordeste Industrial Ltda. Nome Fantasia: Corr Plastik Nordeste

CNPJ: 08.984.318/0001-66 Inscriçã o Estadual: 242009611

Atividade Principal: Fabricação de tubos e acessórios de material plástico para uso na construção

Endereço: Rod. Div. Suruagy, Km 12, Via 8, Lotes 509 a 511 - Corredor Godofredo Abreu e Lima Pinto

Bairro: Distrito Industrial Município: Mal. Deodoro Estado: Alagoas CEP: 57.160-000

Telefone: (82) 3036-7200 Home Page: http://www.corrplastik.com.br/

Pessoa para Contato: Simone Bergamini Cargo: Supervisora Administrativa

E-mail: simone.bergamini@corr.com.br Telefone: (82) 3036-7332

Responsá vel pela Empresa: Sergio Monteiro Cargo: Representante Legal

RG: 17.951.000-9 CPF: 192.828.488-41

Período de Produçã o: Por Turno: das 6h às 14h; das 14h às 22hhs; das 22h às 6h
Horário Adm.: de segunda a quinta das 8h às 18h e as sextas das 8h às 17h

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CAPÍTULO 2 – LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS

2.1 – Políticas Públicas

 Resoluçã o CONAMA n°307 – Gestã o dos Resíduos da Construçã o Civil, de 5 de julho de


2002.

A Resoluçã o CONAMA n°307, define, classifica e estabelece os possíveis destinos finais dos
resíduos da construçã o e demoliçã o, além de atribuir responsabilidades para o poder pú blico
municipal e também para os geradores de resíduos no que se refere à sua destinaçã o.

Ao disciplinar os resíduos da construçã o civil, a Resoluçã o CONAMA n° 307 leva em


consideraçã o as definiçõ es da Lei de Crimes Ambientais, de fevereiro de 1998, que prevê
penalidades para a disposiçã o final de resíduos em desacordo com a legislaçã o. Essa resoluçã o
exige do poder pú blico municipal a elaboraçã o de leis, decretos, portarias e outros instrumentos
legais como parte da construçã o da política pú blica que discipline a destinaçã o dos resíduos da
construçã o civil.

 Resoluçã o CONAMA n°348 de 18 de Agosto de 2004: Altera a Resoluçã o CONAMA n° 307,


de 5 de julho de 2002, incluindo o amianto na classe de resíduos perigosos.

Art. 1º O art. 3º, item IV, da Resoluçã o CONAMA nº 307, de 5 de julho de 2002, passa a vigorar
com a seguinte redaçã o:

"Art. 3º, IV - Classe "D": sã o resíduos perigosos oriundos do processo de construçã o, tais como
tintas, solventes, ó leos e outros ou aqueles contaminados ou prejudiciais à saú de oriundos de
demoliçõ es, reformas e reparos de clínicas radioló gicas, instalaçõ es industriais e outros, bem
como telhas e demais objetos e materiais que contenham amianto ou outros produtos nocivos à
saú de".

 Resoluçã o CONAMA n°431 de 24 de maio de 2011: Altera a Resoluçã o CONAMA n° 307,


de 5 de julho de 2002, estabelecendo uma nova classificaçã o para o gesso.

 Resoluçã o CONAMA n°448 de 24 de maio de 2011: Altera os Arts. 2º, 4º, 5º, 6º, 8º, 9º, 10
e 11 da Resoluçã o nº 307, de 5 de julho de 2002.

 Resoluçã o nº 469, de 29 de julho de 2015: Altera a Resoluçã o CONAMA nº 307, de 05 de


julho de 2002, que estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestã o dos
resíduos da construçã o civil.

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 Resoluçã o CONAMA nº 275, de 25 de abril de 2001 - Estabelece o có digo de cores para os
diferentes tipos de resíduos, a ser adotado na identificaçã o de coletores/transportadores
e campanhas para a coleta seletiva.

 Lei 9.795, de 27 de abril de 1999 - Dispõ e sobre a educaçã o ambiental, institui a Política
Nacional de Educaçã o Ambiental e dá outras providências.

 Lei Nº 12.305, de 2 de Agosto de 2010 - Institui a Política Nacional de Resíduos Só lidos;


altera a Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências.

2.2 – Normas Técnicas

As normas técnicas, integradas à s políticas pú blicas, representam importante instrumento para


a viabilizaçã o do exercício da responsabilidade para os agentes pú blicos e os geradores de
resíduos. Para viabilizar o manejo correto dos resíduos em á reas específicas, foram preparadas
as seguintes normas técnicas:

 Resíduos da construçã o civil e resíduos volumosos - Á reas de transbordo e triagem -


Diretrizes para projeto, implantaçã o e operaçã o – NBR 15.112;
 Resíduos só lidos da construçã o civil e resíduos inertes - Aterros - Diretrizes para projeto,
implantaçã o e operaçã o – NBR 15.113;
 Resíduos só lidos da construçã o civil - Á reas de reciclagem – Diretrizes para projeto,
implantaçã o e operaçã o – NBR 15.114;

O exercício das responsabilidades pelo conjunto de agentes envolvidos na geraçã o, destinaçã o,


fiscalizaçã o e controle institucional sobre os geradores e transportadores de resíduos está
relacionado à possibilidade da triagem e valorizaçã o dos resíduos que, por sua vez, será viá vel
na medida em que haja especificaçã o técnica para o uso de agregados reciclados pela atividade
da construçã o. As normas técnicas que estabelecem as condiçõ es para o uso destes agregados
sã o as seguintes:

 Agregados reciclados de resíduos só lidos da construçã o civil – Execuçã o de camadas de


pavimentaçã o – Procedimentos – NBR 15115;
 Agregados reciclados de resíduos só lidos da construçã o civil – Utilizaçã o em
pavimentaçã o e preparo de concreto sem funçã o estrutural – Requisitos – NBR 15116.

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CAPÍTULO 3 – CONCEITOS

3.1 – Definições Gerais

Em acordo com a Resoluçã o CONAMA nº 307, de 5 de julho de 2002, serã o apresentadas


algumas definiçõ es bá sicas para entendimento deste plano, assim como a classificaçã o
determinada para os resíduos gerados pela construçã o civil.

I – Resíduos da construção civil - sã o os gerados nas construçõ es, reformas, reparos e


demoliçõ es de obras de construçã o civil, assim como os resultantes da preparaçã o e da
escavaçã o de terrenos. Abrangem extensa gama de produtos, a citar: tijolos; blocos cerâmicos;
derivados de concreto; solos; rochas; metais; resinas; colas; madeiras; argamassa; gesso; telhas;
vidros; plá sticos; tubulaçõ es; fiaçõ es; entre vá rios outros. Sã o, erroneamente, tratados como
entulho de obra, caliça ou metralha.

II – Geradores - sã o pessoas, físicas ou jurídicas, pú blicas ou privadas, responsá veis por


atividades que gerem os resíduos da construçã o civil.

III – Transportadores: sã o as pessoas, físicas ou jurídicas, encarregadas da coleta e do


transporte dos resíduos de responsabilidade do gerador. Deve ser licenciado e promover a
destinaçã o final dos resíduos coletados respeitando o previsto em legislaçã o.

IV – Agregado reciclado - material granular proveniente do beneficiamento (trituraçã o) de


resíduos “Classe A” (ver CAPÍTULO 4 - Classificaçã o dos resíduos), utilizado, com restriçõ es, para
a aplicaçã o em obras de edificaçã o, de infraestrutura, aterros sanitá rios ou afins;

V – Gerenciamento de resíduos - sistema de gestã o que visa reduzir, reutilizar ou reciclar


resíduos, incluindo planejamento, atribuiçã o de responsabilidades, definiçã o de procedimentos,
e etc., sempre em acordo com o previsto em projeto prévio;

VI – Reutilização – submeter o resíduo ao ato de reaplicaçã o, sem que ocorra processo de


transformaçã o física e/ou química do mesmo e sem que haja prejuízo ao padrã o de qualidade
inerente ao produto final;

VII – Reciclagem – submeter o resíduo a um processo de transformaçã o. É um produto


integralmente, ou parcialmente idêntico ao primeiro;

VIII – Beneficiamento – ato de submeter um resíduo a operaçõ es e/ou processos que tenham
por objetivo conferir condiçõ es favorá veis a utilizaçã o deste como matéria-prima ou produto;

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IX – Aterro de resíduos da construção civil - á rea destinada ao aterramento de resíduos
gerados na construçã o civil através de princípios de engenharia para confinamento, em menor
volume possível, e sem prejuízo à saú de pú blica e ao meio ambiente. Objetiva-se posterior
processo de reciclagem dos resíduos aterrados ou utilizaçã o da respectiva á rea;

X – Áreas de destinação de resíduos - sã o á reas destinadas ao beneficiamento ou à disposiçã o


final de resíduos.

3.2 – Processos Operacionais

 Geração: momento em que se gera um material a ser considerado resíduo.


 Segregação: ato de (apó s a geraçã o) garantir a separaçã o dos resíduos na fonte de sua
geraçã o ou posteriormente.
 Armazenamento temporário: local determinado para acumular o resíduo em cará ter
temporá rio. Pode ser em pilhas, em pequenos caixotes, tonéis, big bags, sacos ou
similares, desde que haja possibilidade de transporte interno até o armazenamento final
e que nã o diminua a qualidade do material com potencial para a reciclagem.
 Transporte interno: Propriedade de realizar a transferência do resíduo de um local de
armazenamento temporá rio até o de armazenamento final. Deve ser viabilizado pela
obra através de maquiná rios/instrumentos para transporte vertical e/ou horizontal
disponíveis ou manualmente, quando possível.
 Armazenamento final: Local físico destinado para acú mulo de resíduos em volume
suficiente que justifique economicamente o serviço de coleta (transporte externo) para
viabilizaçã o da gestã o de resíduos na construçã o civil. Sã o instalaçõ es de apoio
comumente constituídas por baias. Transporte externo: Serviço, realizado por
empresas devidamente licenciadas, que visa coletar/transportar externamente os
resíduos no canteiro de obras e conduzi-los aos locais de destinaçã o final.
 Destinação final: Local para qual o resíduo é encaminhado em cará ter final para seu
beneficiamento, com a destinaçã o de acordo com o previsto em legislaçã o, e
características, além dos preceitos da sustentabilidade, nã o sendo legal o despejo
irregular em lixõ es, via pú blica, vazios urbanos ou afins. Resíduos gerados e
reaproveitados na pró pria obra tem seu destino final na mesma.
 Seleção de fornecedores: O Engenheiro ou responsá vel pela implentaçã o do PGRCC
deve no início da implantaçã o da obra identificar junto ao Departamento de Suprimentos
fornecedores de serviços e/ou insumos que atendam à legislaçã o ambiental para o
sucesso da implantaçã o do PGRCC no canteiro de obras.

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CAPÍTULO 4 – CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS

Os resíduos só lidos da construçã o civil sã o assim classificados:

Os resíduos só lidos da construçã o civil sã o assim classificados:

Classe A – Resíduos reutilizá veis ou reciclá veis para funçã o de agregado, tais como os oriundos
de:

 Pavimentaçã o e de outras obras de infraestrutura, inclusive solos provenientes


de terraplanagem;
 Edificaçõ es: componentes cerâ micos (tijolos, blocos, telhas, placas de
revestimento, etc.) argamassa e concreto;
 Processo de fabricaçã o e/ou demoliçã o de peças pré-moldadas em concreto
(blocos, tubos, meios-fios, etc.) produzidas nos canteiros de obras.

Classe B – Os resíduos reciclá veis para outras destinaçõ es, tais como plá sticos, papel, papelã o,
metais, vidros, madeiras, embalagens vazias de tintas imobiliá rias1 e gesso (Nova
redação dada pela Resolução nº. 469/15).

Classe C – Sã o os resíduos para os quais nã o foram desenvolvidas tecnologias ou aplicaçõ es


economicamente viá veis que permitam a sua reciclagem ou recuperaçã o; (Nova
redação dada pela Resolução nº. 431/11). Exemplo: isopor, lixas, sacaria de cimento,
de argamassa e de gesso, manta asfá ltica; lã de vidro, peças em fibra de vidro, gesso
(sujo) acartonado;

Classe D – Sã o resíduos perigosos oriundos do processo de construçã o, tais como tintas,


solventes, ó leos e outros ou aqueles contaminados ou prejudiciais à saú de oriundos de
demoliçõ es, reformas e reparos de clínicas radioló gicas, instalaçõ es industriais e outros, bem
como telhas e demais objetos e materiais que contenham amianto ou outros produtos nocivos à
saú de (Redação dada pela Resolução nº. 348/04). Exemplo: tintas (a base de á gua ou ó leo),
solventes, ó leos, vernizes, produtos químicos, peças ou pedaços de amianto e outros, ou aqueles
contaminados com esses resíduos como pincéis secos, latas com restos de tintas, etc.).

1
No âmbito dessa resoluçã o consideram-se embalagens vazias de tintas imobiliá rias, aquelas cujo recipiente apresenta apenas filme
seco de tinta em seu revestimento interno, sem acú mulo de resíduo de tinta líquida.

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CAPÍTULO 5 – CARACTERÍSTICAS DA OBRA

5.1 – Localização

A Unidade Industrial da Corr Plastik está situada num terreno do Distrito Industrial de Marechal
Deodoro de aproximadamente 60.000,00 m 2 com centro aproximando nas coordenadas
geográ ficas 09°40’01.8’’ de latitude sul e 35°49’50.9’’ de longitude oeste.
.

Imagem 1: Localizaçã o, delimitada em vermelho, do empreendimento,


Fonte: Google Earth, 2017
A ampliaçã o da unidade consta da execuçã o da moldagem II e casa de má quinas, destacados em
vermelho na Figura 1.

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Figura 1: Planta constando a ampliação, destacadas em vermelho, da unidade
Fonte: Corr Plastik, 2018

5.2 – Ampliação

Á rea à construir (ampliaçã o): 281,296 m2

Nã o haverá demoliçã o de edificaçã o existente.

Nã o haverá movimento de terra com necessidade de empréstimo ou bota-fora.

Os principais insumos e matérias primas que poderã o ser utilizados na obra de ampliaçã o da
unidade industrial da Corr Plastik sã o:

 Areia lavada
 Brita
 Cimento
 Blocos de concreto/canaletas de concreto
 Meio fio pré-moldado
 Pó de pedra

5.3 – Caracterização

A fase da caracterizaçã o dos RCC é particularmente importante no sentido de se identificar e


quantificar os resíduos e desta forma planejar qualitativa e quantitativamente a reduçã o,

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reutilizaçã o, reciclagem e a destinaçã o final dos mesmos. A identificaçã o prévia e caracterizaçã o
dos resíduos a serem gerados no canteiro de obras sã o fundamentais no processo de
reaproveitamento dos RCC, pois esse conhecimento leva a se pensar maneiras mais racionais de
se reutilizar e/ou reciclar o material. Para tanto deve-se seguir a classificaçã o oferecida na
Resoluçã o 307/2002 – CONAMA e que aparece no item 4.

É importante que se faça a caracterizaçã o dos RCC gerados por etapa da obra, pois essa
providência proporcionará uma melhor leitura do momento de reutilizaçã o de cada classe e
quantidade de resíduo.

No Quadro 1, encontra-se a identificaçã o dos possíveis resíduos gerados. Este exemplo deverá
ser seguido pelo responsá vel da obra de tal maneira a se obter dados estatísticos e indicadores
que auxiliem no planejamento da minimizaçã o da geraçã o dos resíduos nas construçõ es.

Quadro 1: Geraçã o de resíduos por etapa de uma obra

Possíveis Possíveis
Possíveis Resíduos
Fases da obra Reutilizações na reutilizações fora da
Gerados
obra obra
Solos, Rochas, vegetaçã o,
Limpeza do Terreno Reaterro. Aterro.
galhos.

Solos. Reaterro. Aterro.


Fundaçõ es
Jardinagem, muro de
Rochas. -
arrimo

Base de piso, Fabricaçã o de


Concreto (Areia brita).
enchimentos. agregados.

Superestrutura Madeira. Cercas, portõ es. Lenha.

Sucata de ferro, fô rmas Reforço para contra


Reciclagem.
plá sticas. pisos.

Blocos cerâ micos e de Base de piso, Fabricaçã o de


concreto, argamassa. enchimentos. agregados.
Alvenaria
Papel, plá stico. - Reciclagem.

Base de pisos, Fabricaçã o de


Blocos cerâ micos, PVC.
enchimentos. agregados.
Instalaçõ es Hidro
Sanitá rias
PVC, PPR. - Reciclagem.

Base de pisos, Fabricaçã o de


Instalaçõ es Elétricas Blocos cerâ micos.
enchimentos. agregados.

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Conduítes, mangueira, fio de
- Reciclagem.
cobre.

Reboco – Interno e Fabricaçã o de


Argamassa. Argamassa.
Externo agregados.

Fabricaçã o de
Pisos e azulejos cerâ micos. -
agregados.
Revestimentos
Piso laminado de madeira,
- Reciclagem.
papel, papelã o e plá stico.

Readequaçã o em
Forro de Gesso Placas de gesso acartonado. -
á reas comuns.

Tintas, seladoras, vernizes e


Pinturas - Reciclagem.
textura.

Madeiras. - Lenha.
Coberturas
Cacos de telha de
- -
fibrocimento.

Fonte: Valotto, 2007

5.4 – Reciclagem

Está prevista a reciclagem e/ou reutilizaçã o dos resíduos na pró pria obra.

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CAPÍTULO 6 – MANEJO PROPOSTO

6.1 – Procedimentos a Serem Adotados

O Quadro 2 apresenta os procedimentos que deverã o ser adotados para triagem/segregaçã o,


acondicionamento e destinaçã o final dos resíduos só lidos gerados.

Quadro 2: Procedimentos para manejo dos resíduos

Atividades Descrição

Segregação Resíduos orgâ nicos e demais tipo de resíduos.


Sacos de lixo (resíduos orgâ nicos) e caçamba estacioná ria (demais resíduos) –
Acondicionamento
quando couber.
Transporte externo Caminhã o caçamba e de container (quando couber).

Destinação final Reciclagem, reutilizaçã o, aterros municipais de resíduos (quando couber).

6.2 – Ações

A prioridade no canteiro de obra será a minimizaçã o das perdas geradoras de resíduos. Como
açõ es propostas para alcançar esta minimizaçã o, temos:

a) a escolha de materiais certificados e com embalagens que facilitem o manuseio


sem o risco de perdas;
b) pela capacitaçã o da mã o de obra;
c) pelo uso de equipamentos com tecnologia de ponta e adequada e segregaçã o na
origem.

Toda atividade que envolve a construçã o civil produz, inevitavelmente, alguma perda, porém,
como estas acontecem em locais e momentos distintos, a simples separaçã o prévia destes
materiais evitaria a contaminaçã o dos rejeitos que ocorrem nos “containers” destinados à sua
remoçã o do canteiro de obras. Restos de madeira, materiais metá licos e plá sticos, terã o destinos
específicos, de acordo com seu potencial para a reciclagem ou grau de contaminaçã o. Assim, a
obra preocupada com o controle de perdas poderá adotar iniciativas a serem implantadas no
Canteiro de Obra, a seguir expostas:

 Presença de “containers” para a coleta de desperdício em todo o canteiro;


 Distribuiçã o de pequenas caixas de desperdícios na obra;
 Quadro para a anotaçã o da quantidade e tipo de entulho gerado na obra;
 Colocaçã o de equipamentos de limpeza de forma visível;

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 Limpeza permanente pelo pró prio operá rio;
 Premiaçã o de equipes pela qualidade da limpeza;
 Separaçã o dos resíduos por tipo e natureza do material.

6.3 – Segregação

Segundo a resoluçã o 307/2002 – CONAMA, a triagem deverá ser realizada, preferencialmente,


pelo gerador na origem, ou ser realizada nas á reas de destinaçã o licenciadas para essa
finalidade. A segregaçã o deverá ser feita nos locais de origem dos resíduos, logo apó s a sua
geraçã o. Para tanto devem ser feitas pilhas pró ximas a esses locais e que serã o transportadas
posteriormente para seu acondicionamento. Ao fim de um dia de trabalho ou ao término de um
serviço específico deverá ser realizada a segregaçã o preferencialmente por quem realizou o
serviço, com o intuito de assegurar a qualidade do resíduo (sem contaminaçõ es) potencializando
sua reutilizaçã o ou reciclagem. Essa prá tica contribuirá para a manutençã o da limpeza da obra,
evitando materiais e ferramentas espalhadas pelo canteiro o que gera contaminaçã o entre os
resíduos, desorganizaçã o, aumento de possibilidades de acidentes do trabalho além de
acréscimo de desperdício de materiais e ferramentas. Uma vez segregados, os resíduos deverã o
ser adequadamente acondicionados, em depó sitos distintos, para que possam ser aproveitados
numa futura utilizaçã o no canteiro de obras ou fora dele, evitando assim qualquer contaminaçã o
do resíduo por qualquer tipo de impureza que inviabilize sua reutilizaçã o.

É importante que os funcioná rios sejam treinados e se tornem conhecedores da classificaçã o dos
resíduos, nã o só para executarem satisfatoriamente a segregaçã o dos mesmos como também
pela importâ ncia ambiental que essa tarefa representa.

Figura 2: Obra desorganizada dificulta a reutilizaçã o


Fonte: CREA-PR

6.4 –Acondicionamento

Os dispositivos de armazenamento mais utilizados na atualidade sã o as bombonas, bags, baias e


caçambas estacioná rias, que deverã o ser devidamente sinalizados informando o tipo de resíduo
que cada um acondiciona visando a organizaçã o da obra e preservaçã o da qualidade do RCC.

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Apó s gerados, os RCCs deverã o ser coletados, e levados diretamente para o depó sito de
acondicionamento final, devidamente segregados.

 Bombonas: sã o recipientes plá sticos, geralmente na cor azul, com capacidade de 50L que
servem principalmente para depó sito inicial de restos de madeira, sacaria de embalagens
plá sticas, aparas de tubulaçõ es, sacos e caixas de embalagens de papelã o, papéis de
escritó rio, restos de ferro, aço, fiaçã o, arames etc.
 Bags: se constituem em sacos de rá fia com quatro alças e com capacidade aproximada de
1m3. As bags geralmente sã o utilizadas para armazenamento de serragem, EPS (isopor),
restos de uniformes, botas, tecidos, panos e trapos, plá sticos, embalagens de papelã o etc.
 Baias: sã o depó sitos fixos, geralmente construídos em madeira, em diversas dimensõ es que
se adaptam à s necessidades de espaço. Sã o mais utilizadas para depó sito de restos de
madeira, ferro, aço, arames, EPS, serragem etc.
 Caçambas Estacioná rias: sã o recipientes metálicos com capacidade de 3 a 5m 3 empregadas
no acondicionamento final de blocos de concreto e cerâmico, argamassa, telhas cerâmicas,
madeiras, placas de gesso, solo e etc.

AZUL AMARELO VERDE VERMELHO PRETO LARANJA MARRO CINZA


M
Resíduo Nã o
Papel e Resíduo Resíduo
Metal Vidro Plá stico Madeira Reciclá vel ou
Papelã o Perigoso Orgâ nico
Misturado
Figura 3: Segregaçã o conforme Resolução CONAMA nº 275/2001
Fonte: Resoluçã o CONAMA nº 275/2001

Figura 4: Exemplos de bombonas, caçamba estacioná ria, bags e baias.


Fonte: CREA-PR

Para os resíduos que serã o mandados para fora da obra, a localizaçã o dos depó sitos deve ser
estudada de tal forma a facilitar os trabalhos de remoçã o pelos agentes transportadores. Alguns
resíduos como restos de alimentos, suas embalagens, copos plá sticos, papéis oriundos de
instalaçõ es sanitá rias, devem ser acondicionados em sacos plá sticos e disponibilizados para a
coleta pú blica e os resíduos de ambulató rio deverã o atender à legislaçã o pertinente.

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6.5 – Transporte

O transporte interno dos resíduos, ou seja, no canteiro de obras, deverá considerar o uso de
equipamentos que facilitem a vida do trabalhador. Ao final de um serviço os resíduos deverã o
ser transportados até a á rea de armazenamento, por carrinhos. O Quadro 3 apresenta uma açã o
proposta para o transporte de resíduos na obra. O operador da grua aproveita as descidas vazias
do guincho para transportar os recipientes de acondicionamento inicial dos RCC até o local do
depó sito final conforme sua classificaçã o.

Figura 5: Exemplos de transporte interno com carrinho de mã o


Fonte: CREA-PR

Quadro 3 : Açã o proposta para transporte


Armazenamento
Resíduo Armazenamento Provisório Transporte Interno
Final
Carrinho (pequenos Caçamba estacioná ria
Pilhas (pequenos volumes) ou
Solo de volumes) e/ou (pequeno volume) ou
encaminhamento direto ao
escavaçã o retroescavadeiras caminhã o basculante
armazenamento final
(grandes volumes) (grandes volumes)
Papel/Papelã o Bombonas Sacos de rá fia e guincho Baias ou bags
Bombonas ou lixeiras com
Orgâ nicos Sacos de lixo Sacos de lixo
tampa e sacos de lixo

6.6 – Reutilização e Reciclagem na Obra

Para se cumprir esse objetivo, deve-se atentar para as recomendaçõ es das normas
regulamentadoras e observar seus procedimentos para que os materiais estejam enquadrados
no padrã o de qualidade por elas exigidos para a reutilizaçã o. Para tanto, as empresas podem
lançar mã o de parcerias com laborató rios de ensaios tecnoló gicos ou Instituiçõ es de Ensino para
a realizaçã o de aná lises, ensaios e determinaçõ es dos traços que serã o empregados na
reutilizaçã o dos RCC. O Quadro 4 apresenta sugestõ es de reaproveitamento para os tipos de
resíduos possivelmente gerados na obra.

Quadro 4 : Sugestõ es de reaproveitamento

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Possível Reutilização Possível Reutilização
Fase da Obra Resíduos Gerados
no Canteiro Fora do Canteiro
Limpeza da obra Solos Reaterro Aterros

Solos Reaterro Aterros


Fundaçõ es Jardinagem, muros de
Rochas -
arrimo

6.7 – Transporte Externo

A coleta e remoçã o dos resíduos do canteiro de obras devem ser controladas através do
preenchimento de uma ficha contendo dados do gerador, tipo e quantidade de resíduos, dados
do transportador e dados do local de destinaçã o final dos resíduos. O gerador deve guardar uma
via deste documento assinado pelo transportador e destinatá rio dos resíduos, pois será sua
garantia de que destinou adequadamente seus resíduos. Este controle servirá também para a
sistematizaçã o das informaçõ es da geraçã o de resíduos da sua obra. É importante contratar
empresas licenciadas para a realizaçã o do transporte, bem como para a destinaçã o dos resíduos.

Os principais tipos de veículos utilizados para a remoçã o dos RCC sã o caminhõ es com
equipamento poliguindaste ou caminhõ es com caçamba basculante que deverã o sempre ser
cobertos com lona, para evitar o derramamento em vias pú blicas.

Figuras 6 e 7: Exemplos de transporte externo


Fonte: CREA-PR

6.8– Destinação Final

Caso seja gerado algum resíduo que nã o possa ser utilizado como aterro no pró prio
empreendimento, o construtor deverá assegurar que os resíduos sejam encaminhados a á reas
destinadas pelo setor pú blico, á reas de processamento ou á reas de transbordo, ou aterros de
inertes por empresas devidamente licenciadas para este serviço, apresentando os manifestos de
destinaçã o ambientalmente correta.

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Com relaçã o aos resíduos classe B, estes poderã o ser encaminhados a agentes recicladores, por
meio de venda, ou por meio de doaçõ es (principalmente cooperativas e/ou catadores). A venda
dos resíduos permitirá que a arrecadaçã o possa ser retornada aos trabalhadores, sendo um
estímulo a mais para a implantaçã o do projeto. Para os resíduos das categorias C e D, deverá
acontecer o envolvimento dos fornecedores para que se configure a corresponsabilidade na
destinaçã o dos mesmos.

 Areia e Brita  deverã o serã o adquiridas a granel para sua utilizaçã o, nã o gerando,
portanto, os resíduos de embalagens ou refugos.
 Cimento  adquirido em sacos que serã o armazenados conforme procedimentos da
Norma vigente e quando utilizados, os sacos vazios serã o empilhados ordenadamente
para posterior destinaçã o ambientalmente correta.
 Meio Fio e Aço  os que forem adquiridos deverã o ser por encomenda, nã o gerando
resíduos significativos, pois o aço será adquirido cortado e dobrado.
 Alvenarias  deverã o ser construídas com blocos de concreto a serem fabricados na
obra concebidos em diversos tamanhos e formatos de modo a eliminar cortes ou rasgos
que seriam feitos no momento da aplicaçã o. Deverá ser desenvolvido um projeto
específico para cada pano a ser levantado, industrializando a construçã o e eliminando
praticamente as perdas. Eventuais resíduos serã o armazenados temporariamente e
conduzidos a locais apropriados de descarte.
 Lixo doméstico  deverá será recolhido regularmente pela coleta pú blica do município.

6.9 – Treinamento

Esta etapa deve envolver todos os níveis hierá rquicos da empresa, e deve ser feita na obra com a
participaçã o de todos, desde a alta administraçã o até os operá rios como pedreiros e serventes.
Neste momento deve ser enfocado o impacto dos resíduos gerados nos canteiros de obras no
meio ambiente, as responsabilidades individuais com relaçã o à gestã o desses resíduos e a
contribuiçã o do projeto à preservaçã o do meio ambiente, e o potencial existente na utilizaçã o
dos resíduos oriundos da construçã o.

Deverá ser definida uma campanha de conscientizaçã o apó s apresentar o projeto de


gerenciamento dos resíduos no canteiro de obra. Esta etapa consta de um treinamento para a
coleta seletiva dos resíduos, por meio de informaçõ es e pequenos cursos com vídeos, palestras,
fotos e cartazes. O treinamento com relaçã o à coleta seletiva deverá deixar claro para a mã o de
obra, as diferentes classes dos resíduos (de acordo com a Resoluçã o CONAMA nº. 307) e quais
resíduos pertencem a qual classe.

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Foto 1: Exemplo de reunião inaugural para início de obra
Fonte: Arquivo do autor

6.10 – Cronograma de Implantação

O cronograma de implantaçã o, execuçã o e operaçã o do PGRCC está vinculado ao cronograma da


obra de ampliaçã o da unidade industrial Corr Plastik (anexo ao processo de Autorizaçã o
Ambiental). Na implantaçã o do Projeto serã o propostas açõ es de sensibilizaçã o, mobilizaçã o e
educaçã o ambiental para todos os funcioná rios, visando atingir as metas de minimizaçã o,
reutilizaçã o e segregaçã o dos resíduos só lidos gerados. Deverã o ser executados:

 Treinamento das equipes/capacitaçã o;


 Segregaçã o dos resíduos (quando couber);

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CAPÍTULO 7 – CONTROLE DA OPERACIONALIDADE

7.1 – Controle da Destinação Final

a) Transporte

Caso seja necessá rio realizar o transporte externo, utilizar etiquetas adesivas: tamanho A4-
ABNT com cores e tonalidades de acordo com o padrã o utilizado para a identificaçã o de resíduos
em coleta seletiva.

Altura: 29,7 cm

Largura: 21,0 cm

Figura 8: Identificaçã o de resíduos para destinaçã o final

b) Controle de Resíduos Gerados (CRG): Inventá rio com Destinaçã o Final

Inventário: O inventá rio deverá especificar o resíduo que esteja sendo destinado para
tratamento, reaproveitamento ou reciclagem (Quadro 5):

Quadro 5: Modelo de inventá rio com destinação final


Tipo de Quantidade Razão Social ou
CNPJ Endereço do Destino
Resíduo (m3) Nome do Destino
1-

2-

3-

4-

5-

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c) Exigência do MTR2 apó s coleta e destinaçã o final assinada e com o manifesto de
destruiçã o ou destinaçã o adequada.

MANIFESTO DE TRANSPORTE DE RESÍDUOS - MTR Pá gina 01 de 01

GERADOR
Razã o social: CNPJ:
Endereço da retirada:
Município: Estado:
Telefone:
Tipo e Nº da Licença Ambiental:
TRANSPORTADOR
Nome ou razã o social: CPF ou CNPJ:
Endereço:
Município: Estado:
Telefone:
Nome do condutor:
Veículo utilizado: Placa:
Nº da Autorizaçã o de Transporte:
RECEPTOR
Nome ou razã o social: CPF ou CNPJ:
Endereço:
Município: Estado:
Telefone:
Tipo e Nº da Licença Ambiental:
CARACTERIZAÇÃO DO RESÍDUO
Descrição do resíduo

Entulho para agregado Papel/Papelã o Sacaria contaminada


Gesso Plá stico Mix de resíduos
Madeira Solo Outros (especificar)
Metal Resíduos perigosos

Quantidade
Peso/volume Unidade (kg/m³)

RESPONSABILIDADES
Assinatura do gerador: Data:
_____/_____/_______
Assinatura do transportador: Data:
_____/_____/_______
Assinatura e carimbo do receptor: Data:
_____/_____/_______

2
MTR emitido em 4 vias, sendo: 1 via (obra) – 1 via (transportador) – 1 via (ATT) e 1 via (ADRCC).

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Maio/2018 | Pá gina: 21/26
CAPÍTULO 8 – BIBLIOGRAFIA

ABNT (ASSOCIAÇÃ O BRASILEIRA DE NORMAS TÉ CNICAS).

CREA-PR. Guia para elaboraçã o de projeto de gerenciamento de resíduos da construçã o civil.


Rosimeire Suzuki Lima e Ruy Reynaldo Rosa Lima.

GONÇALVES, V. C., Aná lise da situaçã o da destinaçã o dos resíduos só lidos oriundos da
construçã o civil em Curitiba e Regiã o Metropolitana. XXIII Encontro Nacional de Engenharia de
Produçã o - Ouro Preto, MG, Brasil, 2003.

PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA, Termo de Referência para Elaboraçã o do Projeto de


Gerenciamento de Resíduos da Construçã o Civil – PGRCC. Online. Disponível em:
www.curitiba.pr.gov.br. Acessado em 03 de novembro de 2009.

RESOLUÇÃ O CONAMA 307 de 5 de Julho de 2002: Estabelece diretrizes, critérios e


procedimentos para a gestã o dos resíduos da construçã o civil.

RESOLUÇÃ O CONAMA 348 de 18 de Agosto de 2004: Altera a Resoluçã o CONAMA nº 307, de 5


de julho de 2002, incluindo o amianto na classe de resíduos perigosos.

PINTO, T.P. Reaproveitamento de resíduos da construçã o. Revista Projeto, n° 98, p. 137-138,


1987.

______. Metodologia para a gestã o diferenciada de resíduos só lidos da construçã o urbana. Sã o


Paulo, 1999. Tese (doutorado) - Escola Politécnica, Universidade de Sã o Paulo, 189p.

SCHENINI, P. C., Gestã o de Resíduos da Construçã o Civil. COBRAC 2004 · Congresso Brasileiro de
Cadastro Técnico Multifinalitá rio · UFSC Florianó polis 2004.

TOZZI, R. F., Estudo da Influência do Gerenciamento na Geraçã o dos Resíduos da Construçã o


Civil (RCC) – Estudo de Caso de Duas Obras em Curitiba/PR. Curitiba, 2006. Tese de Mestrado.
Universidade Federal do Paraná , 117p.

VIERIA, L. G.; DAL MOLIN, D. C. C., Viabilidade Técnica da Utilizaçã o de Concretos com Agregados
Reciclados de Resíduos de Construçã o e Demoliçã o. Ambiente Construído. Porto Alegre, V.4, Nº
4, p. 47-63, out/dez-2004.

ZORDAN, S.E. A Utilizaçã o do Entulho como Agregado na Confecçã o do Concreto. Campinas:


Departamento de Saneamento e Meio Ambiente da Faculdade de Engenharia Civil, Universidade
Estadual de Campinas. Dissertaçã o (Mestrado).

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Maio/2018 | Pá gina: 22/26
CAPÍTULO 9 – ANEXOS

9.1 – Anexo I: ART (Responsável pela Elaboração)

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Maio/2018 | Pá gina: 24/26

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