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PGRCC
Maceió, AL
Maio - 2018
Apresentação
Todos os dados obtidos para realizaçã o do PGRCC é confidencial e serã o mantidos sob sigilo
absoluto, sendo destinado à utilizaçã o exclusiva da CORR PLASTIK NORDESTE INDUSTRIAL
LTDA. portanto, nã o nos responsabilizamos pela utilizaçã o do material, ainda que parcialmente,
por terceiros.
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SUMÁRIO
A empresa e o responsá vel técnico pela obra serã o responsá veis pela implantaçã o deste plano.
Devem ser tomadas açõ es com a finalidade de se evitar riscos à s pessoas e ao meio ambiente
quando da execuçã o da obra.
Razã o Social: Corr Plastik Nordeste Industrial Ltda. Nome Fantasia: Corr Plastik Nordeste
Atividade Principal: Fabricação de tubos e acessórios de material plástico para uso na construção
Endereço: Rod. Div. Suruagy, Km 12, Via 8, Lotes 509 a 511 - Corredor Godofredo Abreu e Lima Pinto
Bairro: Distrito Industrial Município: Mal. Deodoro Estado: Alagoas CEP: 57.160-000
Período de Produçã o: Por Turno: das 6h às 14h; das 14h às 22hhs; das 22h às 6h
Horário Adm.: de segunda a quinta das 8h às 18h e as sextas das 8h às 17h
A Resoluçã o CONAMA n°307, define, classifica e estabelece os possíveis destinos finais dos
resíduos da construçã o e demoliçã o, além de atribuir responsabilidades para o poder pú blico
municipal e também para os geradores de resíduos no que se refere à sua destinaçã o.
Art. 1º O art. 3º, item IV, da Resoluçã o CONAMA nº 307, de 5 de julho de 2002, passa a vigorar
com a seguinte redaçã o:
"Art. 3º, IV - Classe "D": sã o resíduos perigosos oriundos do processo de construçã o, tais como
tintas, solventes, ó leos e outros ou aqueles contaminados ou prejudiciais à saú de oriundos de
demoliçõ es, reformas e reparos de clínicas radioló gicas, instalaçõ es industriais e outros, bem
como telhas e demais objetos e materiais que contenham amianto ou outros produtos nocivos à
saú de".
Resoluçã o CONAMA n°448 de 24 de maio de 2011: Altera os Arts. 2º, 4º, 5º, 6º, 8º, 9º, 10
e 11 da Resoluçã o nº 307, de 5 de julho de 2002.
Lei 9.795, de 27 de abril de 1999 - Dispõ e sobre a educaçã o ambiental, institui a Política
Nacional de Educaçã o Ambiental e dá outras providências.
VIII – Beneficiamento – ato de submeter um resíduo a operaçõ es e/ou processos que tenham
por objetivo conferir condiçõ es favorá veis a utilizaçã o deste como matéria-prima ou produto;
Classe A – Resíduos reutilizá veis ou reciclá veis para funçã o de agregado, tais como os oriundos
de:
Classe B – Os resíduos reciclá veis para outras destinaçõ es, tais como plá sticos, papel, papelã o,
metais, vidros, madeiras, embalagens vazias de tintas imobiliá rias1 e gesso (Nova
redação dada pela Resolução nº. 469/15).
1
No âmbito dessa resoluçã o consideram-se embalagens vazias de tintas imobiliá rias, aquelas cujo recipiente apresenta apenas filme
seco de tinta em seu revestimento interno, sem acú mulo de resíduo de tinta líquida.
5.1 – Localização
A Unidade Industrial da Corr Plastik está situada num terreno do Distrito Industrial de Marechal
Deodoro de aproximadamente 60.000,00 m 2 com centro aproximando nas coordenadas
geográ ficas 09°40’01.8’’ de latitude sul e 35°49’50.9’’ de longitude oeste.
.
5.2 – Ampliação
Os principais insumos e matérias primas que poderã o ser utilizados na obra de ampliaçã o da
unidade industrial da Corr Plastik sã o:
Areia lavada
Brita
Cimento
Blocos de concreto/canaletas de concreto
Meio fio pré-moldado
Pó de pedra
5.3 – Caracterização
É importante que se faça a caracterizaçã o dos RCC gerados por etapa da obra, pois essa
providência proporcionará uma melhor leitura do momento de reutilizaçã o de cada classe e
quantidade de resíduo.
No Quadro 1, encontra-se a identificaçã o dos possíveis resíduos gerados. Este exemplo deverá
ser seguido pelo responsá vel da obra de tal maneira a se obter dados estatísticos e indicadores
que auxiliem no planejamento da minimizaçã o da geraçã o dos resíduos nas construçõ es.
Possíveis Possíveis
Possíveis Resíduos
Fases da obra Reutilizações na reutilizações fora da
Gerados
obra obra
Solos, Rochas, vegetaçã o,
Limpeza do Terreno Reaterro. Aterro.
galhos.
Fabricaçã o de
Pisos e azulejos cerâ micos. -
agregados.
Revestimentos
Piso laminado de madeira,
- Reciclagem.
papel, papelã o e plá stico.
Readequaçã o em
Forro de Gesso Placas de gesso acartonado. -
á reas comuns.
Madeiras. - Lenha.
Coberturas
Cacos de telha de
- -
fibrocimento.
5.4 – Reciclagem
Está prevista a reciclagem e/ou reutilizaçã o dos resíduos na pró pria obra.
Atividades Descrição
6.2 – Ações
A prioridade no canteiro de obra será a minimizaçã o das perdas geradoras de resíduos. Como
açõ es propostas para alcançar esta minimizaçã o, temos:
Toda atividade que envolve a construçã o civil produz, inevitavelmente, alguma perda, porém,
como estas acontecem em locais e momentos distintos, a simples separaçã o prévia destes
materiais evitaria a contaminaçã o dos rejeitos que ocorrem nos “containers” destinados à sua
remoçã o do canteiro de obras. Restos de madeira, materiais metá licos e plá sticos, terã o destinos
específicos, de acordo com seu potencial para a reciclagem ou grau de contaminaçã o. Assim, a
obra preocupada com o controle de perdas poderá adotar iniciativas a serem implantadas no
Canteiro de Obra, a seguir expostas:
6.3 – Segregação
É importante que os funcioná rios sejam treinados e se tornem conhecedores da classificaçã o dos
resíduos, nã o só para executarem satisfatoriamente a segregaçã o dos mesmos como também
pela importâ ncia ambiental que essa tarefa representa.
6.4 –Acondicionamento
Bombonas: sã o recipientes plá sticos, geralmente na cor azul, com capacidade de 50L que
servem principalmente para depó sito inicial de restos de madeira, sacaria de embalagens
plá sticas, aparas de tubulaçõ es, sacos e caixas de embalagens de papelã o, papéis de
escritó rio, restos de ferro, aço, fiaçã o, arames etc.
Bags: se constituem em sacos de rá fia com quatro alças e com capacidade aproximada de
1m3. As bags geralmente sã o utilizadas para armazenamento de serragem, EPS (isopor),
restos de uniformes, botas, tecidos, panos e trapos, plá sticos, embalagens de papelã o etc.
Baias: sã o depó sitos fixos, geralmente construídos em madeira, em diversas dimensõ es que
se adaptam à s necessidades de espaço. Sã o mais utilizadas para depó sito de restos de
madeira, ferro, aço, arames, EPS, serragem etc.
Caçambas Estacioná rias: sã o recipientes metálicos com capacidade de 3 a 5m 3 empregadas
no acondicionamento final de blocos de concreto e cerâmico, argamassa, telhas cerâmicas,
madeiras, placas de gesso, solo e etc.
Para os resíduos que serã o mandados para fora da obra, a localizaçã o dos depó sitos deve ser
estudada de tal forma a facilitar os trabalhos de remoçã o pelos agentes transportadores. Alguns
resíduos como restos de alimentos, suas embalagens, copos plá sticos, papéis oriundos de
instalaçõ es sanitá rias, devem ser acondicionados em sacos plá sticos e disponibilizados para a
coleta pú blica e os resíduos de ambulató rio deverã o atender à legislaçã o pertinente.
O transporte interno dos resíduos, ou seja, no canteiro de obras, deverá considerar o uso de
equipamentos que facilitem a vida do trabalhador. Ao final de um serviço os resíduos deverã o
ser transportados até a á rea de armazenamento, por carrinhos. O Quadro 3 apresenta uma açã o
proposta para o transporte de resíduos na obra. O operador da grua aproveita as descidas vazias
do guincho para transportar os recipientes de acondicionamento inicial dos RCC até o local do
depó sito final conforme sua classificaçã o.
Para se cumprir esse objetivo, deve-se atentar para as recomendaçõ es das normas
regulamentadoras e observar seus procedimentos para que os materiais estejam enquadrados
no padrã o de qualidade por elas exigidos para a reutilizaçã o. Para tanto, as empresas podem
lançar mã o de parcerias com laborató rios de ensaios tecnoló gicos ou Instituiçõ es de Ensino para
a realizaçã o de aná lises, ensaios e determinaçõ es dos traços que serã o empregados na
reutilizaçã o dos RCC. O Quadro 4 apresenta sugestõ es de reaproveitamento para os tipos de
resíduos possivelmente gerados na obra.
A coleta e remoçã o dos resíduos do canteiro de obras devem ser controladas através do
preenchimento de uma ficha contendo dados do gerador, tipo e quantidade de resíduos, dados
do transportador e dados do local de destinaçã o final dos resíduos. O gerador deve guardar uma
via deste documento assinado pelo transportador e destinatá rio dos resíduos, pois será sua
garantia de que destinou adequadamente seus resíduos. Este controle servirá também para a
sistematizaçã o das informaçõ es da geraçã o de resíduos da sua obra. É importante contratar
empresas licenciadas para a realizaçã o do transporte, bem como para a destinaçã o dos resíduos.
Os principais tipos de veículos utilizados para a remoçã o dos RCC sã o caminhõ es com
equipamento poliguindaste ou caminhõ es com caçamba basculante que deverã o sempre ser
cobertos com lona, para evitar o derramamento em vias pú blicas.
Caso seja gerado algum resíduo que nã o possa ser utilizado como aterro no pró prio
empreendimento, o construtor deverá assegurar que os resíduos sejam encaminhados a á reas
destinadas pelo setor pú blico, á reas de processamento ou á reas de transbordo, ou aterros de
inertes por empresas devidamente licenciadas para este serviço, apresentando os manifestos de
destinaçã o ambientalmente correta.
Areia e Brita deverã o serã o adquiridas a granel para sua utilizaçã o, nã o gerando,
portanto, os resíduos de embalagens ou refugos.
Cimento adquirido em sacos que serã o armazenados conforme procedimentos da
Norma vigente e quando utilizados, os sacos vazios serã o empilhados ordenadamente
para posterior destinaçã o ambientalmente correta.
Meio Fio e Aço os que forem adquiridos deverã o ser por encomenda, nã o gerando
resíduos significativos, pois o aço será adquirido cortado e dobrado.
Alvenarias deverã o ser construídas com blocos de concreto a serem fabricados na
obra concebidos em diversos tamanhos e formatos de modo a eliminar cortes ou rasgos
que seriam feitos no momento da aplicaçã o. Deverá ser desenvolvido um projeto
específico para cada pano a ser levantado, industrializando a construçã o e eliminando
praticamente as perdas. Eventuais resíduos serã o armazenados temporariamente e
conduzidos a locais apropriados de descarte.
Lixo doméstico deverá será recolhido regularmente pela coleta pú blica do município.
6.9 – Treinamento
Esta etapa deve envolver todos os níveis hierá rquicos da empresa, e deve ser feita na obra com a
participaçã o de todos, desde a alta administraçã o até os operá rios como pedreiros e serventes.
Neste momento deve ser enfocado o impacto dos resíduos gerados nos canteiros de obras no
meio ambiente, as responsabilidades individuais com relaçã o à gestã o desses resíduos e a
contribuiçã o do projeto à preservaçã o do meio ambiente, e o potencial existente na utilizaçã o
dos resíduos oriundos da construçã o.
a) Transporte
Caso seja necessá rio realizar o transporte externo, utilizar etiquetas adesivas: tamanho A4-
ABNT com cores e tonalidades de acordo com o padrã o utilizado para a identificaçã o de resíduos
em coleta seletiva.
Altura: 29,7 cm
Largura: 21,0 cm
Inventário: O inventá rio deverá especificar o resíduo que esteja sendo destinado para
tratamento, reaproveitamento ou reciclagem (Quadro 5):
2-
3-
4-
5-
GERADOR
Razã o social: CNPJ:
Endereço da retirada:
Município: Estado:
Telefone:
Tipo e Nº da Licença Ambiental:
TRANSPORTADOR
Nome ou razã o social: CPF ou CNPJ:
Endereço:
Município: Estado:
Telefone:
Nome do condutor:
Veículo utilizado: Placa:
Nº da Autorizaçã o de Transporte:
RECEPTOR
Nome ou razã o social: CPF ou CNPJ:
Endereço:
Município: Estado:
Telefone:
Tipo e Nº da Licença Ambiental:
CARACTERIZAÇÃO DO RESÍDUO
Descrição do resíduo
Quantidade
Peso/volume Unidade (kg/m³)
RESPONSABILIDADES
Assinatura do gerador: Data:
_____/_____/_______
Assinatura do transportador: Data:
_____/_____/_______
Assinatura e carimbo do receptor: Data:
_____/_____/_______
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MTR emitido em 4 vias, sendo: 1 via (obra) – 1 via (transportador) – 1 via (ATT) e 1 via (ADRCC).
GONÇALVES, V. C., Aná lise da situaçã o da destinaçã o dos resíduos só lidos oriundos da
construçã o civil em Curitiba e Regiã o Metropolitana. XXIII Encontro Nacional de Engenharia de
Produçã o - Ouro Preto, MG, Brasil, 2003.
SCHENINI, P. C., Gestã o de Resíduos da Construçã o Civil. COBRAC 2004 · Congresso Brasileiro de
Cadastro Técnico Multifinalitá rio · UFSC Florianó polis 2004.
VIERIA, L. G.; DAL MOLIN, D. C. C., Viabilidade Técnica da Utilizaçã o de Concretos com Agregados
Reciclados de Resíduos de Construçã o e Demoliçã o. Ambiente Construído. Porto Alegre, V.4, Nº
4, p. 47-63, out/dez-2004.