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PLANO DE GERENCIAMENTO DE

RESÍDUOS SÓLIDOS - PGRS


PLANO DE GERENCIAMENTO DE
RESÍDUOS SÓLIDOS - PGRS

DANIEL CARVALHO DO COUTO 97050156868

LAVA-CAR COUTO

PALMAS-TO
2022
Sumário
1 INTRODUÇÃO .....................................................................................................4
2 IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR ...........................................................5
3 DADOS DO RESPONSÁVEL TÉCNICO PELO ESTUDO ...................................5
4 DIAGNÓSTICO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS GERADOS....................................6
4.2 Determinar/identificar e quantificar os pontos de segregação de resíduos ..........7
4.3 Identificação e classificação dos resíduos gerados .............................................8
4.3.1 Resíduos Sólidos ...........................................................................................8
4.4 Procedimento Operacional do Empreendimento .................................................9
5 DIRETRIZES E ESTRATÉGIAS PARA PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS
DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS ........................................... 10
5.1 Estrutura organizacional envolvida com o sistema de gerenciamento de
resíduos sólidos ................................................................................................. 10
5.2 Técnicas e procedimentos adotados em cada fase do manuseio dos resíduos 10
5.3 Plano de Contingência ....................................................................................... 11
5.4 Programa de Educação Ambiental .................................................................... 11
5.5 Programa de Redução na Fonte ........................................................................ 12
6 PLANO DE MONITORAMENTO ....................................................................... 12
7 CRONOGRAMA DO PGRS ............................................................................... 13
8 CONSIDERAÇÕES ADICIONAIS ...................................................................... 13
9 CONCEITOS IMPORTANTES ........................................................................... 14
10 NORMAS E LEGISLAÇÕES APLICÁVEIS ........................................................ 16
ANEXO .................................................................................................................... 18
1 INTRODUÇÃO

O licenciamento ambiental de que trata este documento é baseado no Termo


de Referência disponibilizado junto a Fundação Municipal de Meio Ambiente estando
seu conteúdo previsto na Lei nº 9.605/1998, (dispõe sobre sanções penais e
administrativas derivadas de condutas de atividades lesivas ao meio ambiente), a
Resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA), Nº 237/1997
(dispõe sobre procedimentos critérios necessários para o licenciamento ambiental
de empreendimentos diversos) e a Lei Municipal N" 1.01 1/2001 (referente ao
licenciamento ambiental no âmbito municipal) decreto Municipal no 244/02. visando
oferecer às atividades e empresas diversas, critérios e informações necessárias
para do licenciamento ambiental, ou seja, Licença Prévia (LP), Licença de Instalação
(LI) e Licença de Operação (LO).
Acrescenta-se ainda, que o licenciamento ambiental é o procedimento no qual
o Poder Público, representado por órgãos ambientais, autoriza e acompanha a
implantação e a operação de atividades, que utilizam recursos naturais ou que
sejam consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras. É obrigação do
empreendedor, prevista em lei, buscar o licenciamento ambiental junto ao órgão
competente, desde as etapas iniciais de seu planejamento e instalação até a sua
efetiva operação (FEITOSA; LIMA; FAGUNDES, 2004).
O gerenciamento de resíduos sólidos constitui-se em um aspecto ambiental
fundamental, dentro de um organograma estrutural das atividades produtivas,
comerciais e prestadoras de serviços, que certamente contribuirá com a elevação do
conceito de sua imagem perante a sociedade. Para atingir essa meta, implica em
muitos casos na implantação de sistemas de gestão ambiental nessas atividades.
Tendo em vistas todos os conceitos abordados, associado aos aspectos
legais e demais informações a serem apresentadas, referentes ao empreendimento,
o presente Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) foi elaborado de
acordo com os critérios propostos pelo termo de referência, visando a obtenção dos
documentos referente ao licenciamento ambiental do lava jato DANIEL CARVALHO
DO COUTO 97050156868, situado no município de Palmas – TO, caracterizado por
ser um empreendimento de serviços de lavagem, lubrificação e polimento de
veículos automotores.
2 IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR

Nome/Razão social: DANIEL CARVALHO DO COUTO 97050156868


Nome fantasia: LAVA-CAR COUTO
CPF/CNPJ: 33.468.862/0001-00
Endereço completo: Quadra 107 Norte Avenida Juscelino Kubitschek, Lote 01,
Sala Scdla, Pavimento Ps L1, Capim Dourado Shopping, Plano Diretor Norte,
Palmas – TO, CEP: 77.001-080.
Telefone para contato: (63) 8104-7483
Email: lavacarcouto@gmail.com
Atividade principal do empreendimento: Serviços de lavagem, lubrificação e
polimento de veículos automotores.

3 DADOS DO RESPONSÁVEL TÉCNICO PELO ESTUDO

Nome/Razão social: GUILHERME DA SILVA BANDEIRA


CPF/CNPJ: 049.010.381-25
Registro profissional: 318594/D-TO
N.º de cadastro junto à Fundação: 2021002112
Endereço completo para correspondências: Endereço: Rua 08, número 1250,
setor Sul, Miranorte – TO.
Telefone/Fax: (63) 984510413
E-mail: bandeira.ambiental001@gmail.com

GUILHERME DA Assinado de forma digital


SILVA por GUILHERME DA SILVA
BANDEIRA:04901038125
BANDEIRA:04901 Dados: 2022.02.22
038125 23:37:28 -03'00'
____________________________________________
Guilherme da Silva Bandeira
Engenheiro Ambiental
CREA Nº 318594/D-TO
Responsável Técnico
4 DIAGNÓSTICO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS GERADOS

De acordo com Brasil (2004), os resíduos sólidos são materiais heterogêneos


(inertes, minerais e orgânicos) resultantes das atividades humanas e da natureza, os
quais podem ser parcialmente utilizados, gerando entre outros aspectos, proteção à
saúde pública e economia dos recursos naturais. Os resíduos sólidos constituem
problemas de caráter sanitário, econômico e principalmente estético.
Já segundo a NBR 10.004/2004 da associação brasileira de normas técnicas
(ABNT), resíduos nos Estados sólidos e semissólidos é o resultado de atividades da
comunidade de origem: industrial, doméstica, hospitalar comercial, agrícola, de
serviços de varrição. Ficam incluídos nessa definição os lodos provenientes de
sistema de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de
controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem
inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos de água, ou exijam
para isso soluções técnicas e economicamente inviáveis em face de melhor
tecnologia disponível.

4.1 Identificação e quantificação dos pontos de geração de resíduos

A NBR 10.004 define resíduos sólidos como resíduos nos estados sólidos e
semissólidos que resultam de atividades da comunidade de origem industrial,
doméstica, de serviços de saúde, comercial agrícola, de serviços de varrição, além
de lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, lodos gerados de
equipamentos e instalações de controle de poluição e determinados líquidos cujas
particularidades tornem inviável seu lançamento na rede pública de esgoto corpo
d'água, ou exijam para isso soluções técnicas e economicamente inviáveis em face
da melhor tecnologia disponível (Zanin e Mancini, 2004).
As características quali-quantitativas dos resíduos sólidos podem variar em
função de vários aspectos, como sociais, econômicos, culturais, geográficos e
climáticos, ou seja, os mesmos fatores que também diferenciam as comunidades
entre si. No caso dos resíduos de origem domiciliar e comercial, normalmente
dispostos em aterros, os componentes comumente discriminados na composição
gravimétrica são: matéria orgânica putrescível, metais ferrosos, metais não ferrosos,
papel, papelão, plásticos, trapos, vidro, borracha, couro, madeira, entre outros
(PROSAB, 2003).
Os resíduos gerados pelo empreendimento são provenientes do escritório e
da pista de lavagem provenientes das lavagens dos veículos, como demonstra
quadro abaixo.

SETOR RESÍDUOS SÓLIDOS


Administrativo Papel, embalagens plásticas, copos
descartáveis.
Pista de lavagem Embalagens plásticas, esponjas e panos
contaminados com produtos químicos de
limpeza e óleos lubrificantes dos veículos.
Banheiro Papel higiênico.

Os resíduos gerados nos setores citados são em poucas quantidades, visto


que os produtos usados na limpeza dos veículos são reutilizados para outras
lavagens, a exemplo das esponjas e panos. O empreendimento possui um fluxo
diário pequeno, o que determina a pouca geração de resíduos sólidos.

Nestes setores possuem cestos coletores com sacos de lixos apropriados,


onde são depositados os resíduos sólidos contaminados para posterior coleta de
responsabilidade do shopping, onde o mesmo faz a coleta diária dos resíduos
sólidos do empreendimento, resíduos comuns são recolhidos e destinado a coleta
pública municipal.

4.2 Determinar/identificar e quantificar os pontos de segregação de resíduos

A segregação é a maneira usual de acondicionar os resíduos em casa ou no


comércio, que normalmente acontece por meio de coletores (usualmente
denominadas lixeiras) na cozinha, em sanitários, áreas de serviços, entre outros,
utilizadas para separar os resíduos orgânicos, rejeitos e recicláveis. Os coletores
foram desenvolvidos para que os resíduos sólidos resultantes de diversas atividades
fossem segregados devidamente acondicionados para posterior coleta. Para
implantação adequada dos mesmos, deve-se levar em considerações locais que não
sofrerão ações de intempéries e vetores (PROSAB, 2003).
No empreendimento, os resíduos comuns serão segregados em seus locais
de geração em lixeiras com sacos plásticos, coletados uma vez ao dia e destinado a
coleta pública, os resíduos sólidos contaminados provenientes da pista de lavagem
são segregados no local de origem e coletados diariamente pelo shopping, com
destinação de responsabilidade da mesma.

4.3 Identificação e classificação dos resíduos gerados

A classificação de resíduos envolve a identificação do processo ou atividade


que lhe deu origem e de seus constituintes e características e a comparação desses
constituintes com listagens de resíduos e substâncias cujo impacto a saúde e ao
meio ambiente é conhecido (ABNT - NBR 10.004, 2004)
A identificação dos constituintes a serem avaliados na caracterização do
resíduo deve ser criteriosa e estabelecida de acordo com as matérias-primas, os
insumos e o processo que lhe deu origem (ABNT — NBR 10.004, 2004).
São várias as maneiras de se classificar os resíduos sólidos. As mais comuns
são quanto aos riscos potenciais de contaminação do meio ambiente e quanto à
natureza ou origem (IBAM, 2001).
Quanto aos riscos potenciais de contaminação ao meio ambiente, os resíduos
sólidos podem ser classificados, de acordo com a NBR 10.004 da ABNT, que divide
os resíduos em dois grupos.
O primeiro deles é chamado de Resíduos de Classe I ou Perigosos. Já o
segundo é chamado de Resíduos de Classe II ou Não Perigosos.
Este segundo grupo apresenta dois subgrupos, nomeados de Classe II A (não
inertes) e Classe II B (inertes). Abaixo segue um maior detalhamento dessa
classificação.

4.3.1 Resíduos Sólidos

A tabela abaixo apresenta os resíduos sólidos gerados no empreendimento,


classificados de acordo com o enquadramento NBR 10.004 da ABNT.
Resíduos Comuns
Resíduos Quantidade estimada Classificação ABNT —
NBR 10.004, 2004.
Papel 1 kg/mês IIB
Plástico 2 kg/mês IIB
Matéria orgânica 2 kg/mês IIA
Metal 1 kg/mês IIB
Resíduos contaminados 2 kg/mês Classe I
com produto de limpeza e
óleo lubrificante (ex:
panos e esponjas,
embalagens de produtos
químicos)

4.4 Procedimento Operacional do Empreendimento

O empreendimento trabalha com lavagem de veículos automotores, possui


setores como administrativo, banheiro, pista de lavagem e depósito. Todo
procedimento de lavagem e acabamento ocorre setor operacional (pistas de
lavagem).
O empreendimento possui o seguinte procedimento operacional:
 Recebimento do veículo
 Lavagem do veículo
 Acabamento
 Retirada do veículo pelo dono
Os equipamentos utilizados para o procedimento:
 2 Bombas de água
 1 Compressor grande
 2 Aspiradores
Possui como matérias primas principais para lavagem:
 LM
 Solupan
 Shampoo
 Ceras
Os produtos utilizados são armazenados no depósito do empreendimento e
são utilizados de acordo com a necessidade.
5 DIRETRIZES E ESTRATÉGIAS PARA PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS
DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

5.1 Estrutura organizacional envolvida com o sistema de gerenciamento de


resíduos sólidos

O empreendimento possui um quadro de 4 funcionários, onde os mesmos são


responsáveis pela limpeza em geral do estabelecimento, cuidando dos resíduos
comuns com disposição a coleta pública, coleta e destinação sob responsabilidade
da gestão municipal responsável, também são responsáveis por destinar os
resíduos sólidos contaminados aos coletores de resíduos corretamente, para
posterior coleta realizada pelo Capim Dourado shopping.
Quanto a destinação correta dos resíduos sólidos contaminados é de
responsabilidade da empresa Capim Dourado Shopping realizar qualquer
contratação para destinação correta dos mesmos, sendo apresentados qualquer
comprovação na licença ambiental do Shopping.
Havendo a necessidade de atuação de consultores ambientais externos, a
equipe administrativa do empreendimento fará toda a contratação para que os
consultores auxiliem na implantação do PGRS.

5.2 Técnicas e procedimentos adotados em cada fase do manuseio dos


resíduos

Acondicionamento: Após os funcionários realizarem a limpeza do


empreendimento, os resíduos comuns são recolhidos em seus pontos de origem e
segregação e destinados a coleta pública.
Os resíduos sólidos comuns são acondicionados nas lixeiras e diariamente é
realizada a coleta. Para os resíduos sólidos contaminados o procedimento é o
mesmo, porém o shopping realiza a coleta diária e a destinação apropriada para a
sua classificação.
Coleta/transporte interno dos resíduos: o procedimento de coleta interna
dos resíduos de sólidos é feito de forma manual pela pessoa responsável habilitada
para a atividade requisitada pelo Shopping, seguindo todos os protocolos de
manuseio, com EPI’s apropriados e sacos de lixo reserva para caso de rompimento.
Estocagem temporária: No empreendimento não existe estocagem
temporária, pois a coleta é realizada diariamente e pela baixa produção de resíduos,
cada lixeira não atinge sua capacidade máxima para ser trocada e estocada até o
momento da coleta interna.
Coleta e transporte externo: a coleta externa dos resíduos comuns é feita
pela coleta pública municipal. A coleta, transporte e destinação final é de
responsabilidade da mesma, não havendo qualquer interferência ou manuseio
externo pelo empreendimento. Os resíduos sólidos contaminados são coletados e
transportados sob responsabilidade do Shopping, não havendo qualquer
interferência ou manuseio externo pelo empreendimento.
Tratamento: Não existe nenhum princípio tecnológico de tratamento
preliminar, possuem somente manuseio adequado para cada tipo de resíduo,
ficando de responsabilidade das empresas coletoras o tratamento apropriado e sua
destinação.

5.3 Plano de Contingência

Conforme mencionado acima, a geração de resíduos sólidos comuns e


contaminados são pequenas, os resíduos contaminados possuem contaminação por
produtos de limpeza e óleo lubrificante residual dos veículos, portanto para caso de
rompimento dos sacos plásticos, o responsável pelo manuseio rapidamente fará a
substituição do mesmo por outro adequado para aquele tipo de resíduo, fará a
limpeza adequada dos espaços onde houve o rompimento. Para o responsável, é
obrigatório os usos de EPI’s adequados para estes procedimentos, para que não
possa haver complicações ou manuseio incorreto com prejuízos à saúde do
colaborador.

5.4 Programa de Educação Ambiental

Qualquer atividade de educação ambiental tem por meta a adoção de


comportamentos voltados para a preservação do meio ambiente, considerando
também os aspectos sociais, culturais, econômicos e políticos da região em questão,
pois são fatores fundamentais de influência nesse processo educativo.
Qualquer atividade de educação ambiental tem por meta a adoção de
comportamentos voltados para a preservação do meio ambiente, considerando
também os aspectos sociais, culturais, econômicos e políticos da região em questão,
pois são fatores fundamentais de influência nesse processo educativo.
O empreendimento por conter baixo número de funcionários e não possuir
alta geração de resíduos, haverá orientação quanto ao uso correto dos produtos e
manuseios a fim de evitar desperdícios e quanto ao manuseio e acondicionamento
correto dos resíduos.

5.5 Programa de Redução na Fonte

Para que haja uma redução dos resíduos gerados, a primeira medida tomada
pelo empreendimento foi a estimulação do uso de copos ou canecas individuais para
os funcionários a fim de reduzir o volume de copos plásticos gerados.
Outra medida tomada é a reutilização de folhas de papeis utilizados no
escritório, os papeis na maioria são utilizados como folhas de rascunho.
Na pista de lavagem os funcionários reutilizam em outros veículos os
produtos de limpeza usado no anterior, como esponjas e panos.

6 PLANO DE MONITORAMENTO

O monitoramento é uma etapa essencial para a eficácia da implantação do


PGRS, visto que toda a execução é necessária ser monitorada para um bom
funcionamento. Segue as etapas da implantação que haverão monitoramento
contínuo.
Coleta interna dos resíduos sólidos: haverá monitoramento sempre que haver
manuseio dos resíduos, para garantir a eficácia da coleta interna, esse
monitoramento será realizado por algum funcionário escalado pelo empreendimento,
caso haja quantidade significativa de ações de contingência haverá interferência da
gestão administrativa e se necessário a atuação de consultores ambientais externos.
Redução na Fonte: O monitoramento será constante, assim que for percebido o
aumento de desperdício dos resíduos citados no item 5.5 haverá interferência por
parte da administração para promoção de conscientização de uso.
Com os resultados do monitoramento serão elaborados relatórios técnicos de
implantação e monitoramento anualmente e apresentados ao órgão competente pelo
licenciamento ambiental do empreendimento, para garantir a eficácia das licenças
ambientais emitidas.
7 CRONOGRAMA DO PGRS

O Cronograma de execução do PGRS visa estabelecer os objetivos e as


metas de implantação e/ou desenvolvimento de ações, planos e programas
integrantes do PGRS, a serem cumpridas durante um determinado tempo. O
cronograma do PGRS do empreendimento em questão apresenta as ações
desenvolvidas semestralmente a partir da emissão das licenças ambientais.

Atividades 1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre

Implantação do PGRS X X X X

Procedimentos X X X X
Operacionais

Ações de X X X X
Contingência*

Programa de X X X X
Educação Ambiental

Monitoramento X X X X

Revisão do PGRS** X

* As ações de contingência serão feitas toda fez que julgar necessárias.


** A revisão do PGRS acontecerá anualmente, ou toda vez que haver alterações nas
informações apresentadas.

8 CONSIDERAÇÕES ADICIONAIS

Como subsídio a elaboração do PGRS, apresentam-se abaixo alguns


conceitos básicos que são empregados ao longo deste documento, a assim como,
as principais normas e legislações aplicáveis e as que vierem a substituí-las. A
aprovação do PGRS pela Fundação Municipal de Meio Ambiente de Palmas não
exime os empreendimentos de sua responsabilidade quanto ao gerenciamento dos
resíduos sólidos, desde a sua geração até a sua destinação final, conforme
determina a legislação em vigor.
9 CONCEITOS IMPORTANTES

a) Resíduos Sólidos: material, substância, objeto ou bem descartado, resultante de


atividades humanas em sociedade, a cuja destinação final se procede, se propõe
proceder ou se está obrigado a proceder, nos estados sólidos ou semissólido, bem
como gases contidos em recipientes e líquidos cujas particularidades tornem inviável
o seu lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d’água, ou exijam para
isso soluções técnica ou economicamente inviável em face da melhor tecnologia
disponível;

b) Resíduos da construção civil: são os provenientes de construções, reformas,


reparos e demolições de obras de construção civil, e os resultantes da preparação e
da escavação de terrenos, tais como: tijolos, blocos cerâmicos, concreto em geral,
solos, rochas, metais, resinas, colas, tintas, madeiras e compensados, forros,
argamassa, gesso, telhas, pavimento asfáltico, vidros, plásticos, tubulações, fiação
elétrica etc., comumente chamados de entulhos de obras, caliça ou metralha;
c) Rejeitos: resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as possibilidades de
tratamento e recuperação por processos tecnológicos disponíveis e
economicamente viáveis, não apresentem outra possibilidade que não a disposição
final ambientalmente adequada;

d) Geradores de resíduos sólidos: pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou


privado, que geram resíduos sólidos por meio de suas atividades, nelas incluído o
consumo;
e) Coleta Seletiva: coleta de resíduos sólidos previamente segregados conforme
sua constituição ou composição;
f) Prevenção de poluição ou redução na fonte: o uso de processos, práticas,
matérias ou energia com o objetivo de diminuir o volume de poluentes ou de
resíduos na geração de produtos ou serviços;

g) Minimização: redução, a menor volume, quantidade e periculosidade possíveis,


dos resíduos sólidos antes de descartá-los ao meio ambiente.

h) Gerenciamento de Resíduos Sólidos: conjuntos de ações exercidas, direta ou


indiretamente, nas etapas de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destinação
final ambientalmente adequada dos resíduos sólidos e disposição final
ambientalmente adequada dos rejeitos, de acordo com plano municipal de gestão
integrada de resíduos sólidos ou com plano de gerenciamento de resíduos sólidos,
exigidos na forma desta Lei;

i) Resíduos Especiais: aqueles que pelo seu volume ou por suas propriedades
extrínsecas, exigem sistemas especiais para acondicionamento, armazenamento,
coleta, transporte, tratamento e destinação final, de forma a evitar danos ao meio
ambiente. Consideram-se como resíduos especiais: as embalagens não retornáveis,
os pneus, os óleos lubrificantes e assemelhados, os resíduos de saneamento básico
gerados nas estações de tratamento de água e de esgotos domésticos,
equipamentos eletroeletrônicos, eletrodomésticos e seus componentes e outros;
j) Resíduos Perigosos: os que, em função de suas propriedades físicas, químicas,
ou infectocontagiosas, possam apresentar riscos á saúde pública ou á qualidade do
meio ambiente;

k) Classificação de um Resíduo: envolve a identificação do processo ou atividade


que lhes deu origem, de seus constituintes e características e a comparação destes
constituintes com listagens de resíduos e substâncias cujo impacto á saúde e ao
meio ambiente é conhecido;

l) Transbordo: procedimento de repasse de transporte de resíduos;


m) Transportador: agente responsável pelo transporte dos resíduos sólidos da fonte
geradora até ao receptor de resíduos;
n) Receptor: agente responsável pelo reprocessamento, tratamento e /ou
disposição final de resíduos;

o) Logística Reversa: instrumento de desenvolvimento econômico e social


caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a
viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para
reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação
final ambientalmente adequada;
p) Reciclagem: processo de transformação dos resíduos sólidos que envolvem a
alteração de suas propriedades físicas, físico-químicas ou biológicas, com vistas à
transformação em insumos ou novos produtos, observadas as condições e os
padrões estabelecidos pelos órgãos competentes do Sisnama e, se couber, do
SNVS e do Suasa;

q) Reutilização: processo de aproveitamento dos resíduos sólidos sem sua


transformação biológica, física ou físico-química, observadas as condições e os
padrões estabelecidos pelos órgãos competentes do Sisnama e, se couber, do
SNVS e do Suasa;
r) Destinação final adequada: destinação de resíduos que inclui a reutilização, a
reciclagem, a compostagem, a recuperação e o aproveitamento energético ou outras
destinações admitidas pelos órgãos competentes do Sisnama, do SNVS e do Suasa,
entre elas a disposição final, observando normas operacionais específicas de modo
a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos
ambientais adversos;

s) Disposição final ambientalmente adequada: distribuição ordenada de rejeitos em


aterros, observando normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou
riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientais
adversos.

10 NORMAS E LEGISLAÇÕES APLICÁVEIS

 Lei nº. 12.305/2010 – Política Nacional de Resíduos Sólidos.

 Decreto n° 7.404/2010 – Regulamenta a Lei n° 12.305/2010.

 Lei nº. 9605/98 – Lei de Crimes Ambientais.

 Lei Municipal nº. 1011/2001 – Dispõe sobre a Política Municipal de Meio


Ambiente.

 Decreto Municipal n° 244/2002 – Regulamentar a Política Municipal de


Meio Ambiente.

 Resolução CONAMA nº. 275/01 – Estabelece o código das cores para


diferenciar tipos de resíduos.

 Resolução CONAMA nº. 362/05 – Recolhimento e destinação adequada


de óleos lubrificantes.

 Resolução CONAMA nº. 401/08 – Dispõe sobre a destinação final de


pilhas e baterias.

 Resolução CONAMA nº. 301/02 – Coleta e destinação final dos pneus


inservíveis.

 Resolução CONAMA nº. 263/99 – Inclui o inciso IV no Art. 6º da


Resolução CONAMA 257/99.

 Resolução CONAMA nº. 313/02 – Inventário Nacional dos Resíduos


Sólidos Industriais.
 Resolução CONAMA nº. 316/02 – Procedimentos e critérios para o
funcionamento de sistemas de tratamento térmico dos resíduos.

 Resolução CONAMA nº 307/ 2002 – Estabelece diretrizes, critérios e


procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil.

 Resolução CONAMA nº. 06/88 – Dispõe sobre a geração de resíduos nas


atividades industriais.

 Resolução CONAMA nº. 05/93 – Estabelece normas relativas aos


resíduos sólidos oriundos de serviços de saúde, portos, aeroportos,
terminais ferroviários e rodoviários.

 Resolução CONAMA nº. 237/97 – Licenciamento Ambiental.


18

ANEXO

RELATÓRIO FOTOGRÁFICO

Fachada do empreendimento Coletores de resíduos

Pista de lavagem Pista de lavagem

Sistema Separador de Água e Óleo Extintor

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