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PLANO DE GERENCIAMENTO DE

RESÍDUOS SÓLIDOS - PGRS

(51) 98246-6761 | @gcarq_eng | jnconsultoriaambiental@gmail.com


PLANO DE GERENCIAMENTO DE
RESÍDUOS SÓLIDOS - PGRS

CELOI DE LOURDES LINDNER DA SILVA 00585163014

STUDIO AUTOMOTIVO

ARROIO DOS RATOS – RS


2024

(51) 98246-6761 | @gcarq_eng | jnconsultoriaambiental@gmail.com


Sumário

1.INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 4
2.IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR ................................................................. 5
3.DADOS DO RESPONSÁVEL TECNICO PELO ESTUDO ......................................... 5
4.DIAGNÓSTICO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS GERADOS .......................................... 6
4.1 Identificação e quantificação dos pontos de geração de resíduos ............... 6
4.2 Determinar/identificar e quantificar os pontos de segregação de resíduos . 7
4.3 Identificação e classificação dos resíduos gerados ....................................... 8
4.3.1 Resíduos Sólidos.............................................................................................. 8
4.4 Procedimento Operacional do Empreendimento ............................................ 9
5.DIRETRIZES E ESTRATÉGIAS PARA PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DE
GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS .......................................................... 10
5.1 Estrutura organizacional envolvida com o sistema de gerenciamento de
resíduos sólidos .................................................................................................... 10
5.2 Técnicas e procedimentos adotados em cada fase do manuseio dos
resíduos ................................................................................................................. 10
5.3 Plano de Contingência .................................................................................... 11
5.4 Programa de Educação Ambiental ................................................................. 11
5.5 Programa de Redução na Fonte ..................................................................... 11
6.PLANO DE MONITORAMENTO .......................................................................... 12
7.CRONOGRAMA DO PGRS ................................................................................. 12
8.CONSIDERAÇÕES ADICIONAIS ........................................................................ 13
9.CONCEITOS IMPORTANTES ............................................................................. 13
10.NORMAS E LEGISLAÇÕES APLICÁVEIS ....................................................... 15
ANEXO ................................................................................................................... 17

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1.INTRODUÇÃO
O licenciamento ambiental de que trata este documento é baseado no
Termo de Referência disponibilizado junto a Secretaria Municipal do Meio
Ambiente estando seu conteúdo previsto na Lei nº 9.605/1998, (dispõe sobre
sanções penais e administrativas derivadas de condutas de atividades lesivas
ao meio ambiente), a Resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente
(CONAMA), nº 237/1997 (dispõe sobre procedimentos critérios necessários para
o licenciamento ambiental de empreendimentos diversos) e a Lei Municipal nº
3882/2017 (referente ao licenciamento ambiental no âmbito municipal). Visando
oferecer às atividades e empresas diversas, critérios e informações necessárias
para do licenciamento ambiental, ou seja, Licença Prévia (LP), Licença de
Instalação (LI), Licença de Operação (LO) e Licença Ambiental Única (LAU).
Acrescenta-se ainda, que o licenciamento ambiental é o procedimento no
qual o Poder Público, representado por órgãos ambientais, autoriza e
acompanha a implantação e a operação de atividades, que utilizam recursos
naturais ou que sejam consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras. É
obrigação do empreendedor, prevista em lei, buscar o licenciamento ambiental
junto ao órgão competente, desde as etapas iniciais de seu planejamento e
instalação até a sua efetiva operação (FEITOSA; LIMA; FAGUNDES, 2004).
O gerenciamento de resíduos sólidos constitui-se em um aspecto
ambiental fundamental, dentro de um organograma estrutural das atividades
produtivas, comerciais e prestadoras de serviços, que certamente contribuirá
com a elevação do conceito de sua imagem perante a sociedade. Para atingir
essa meta, implica em muitos casos na implantação de sistemas de gestão
ambiental nessas atividades. Tendo em vistas todos os conceitos abordados,
associado aos aspectos legais e demais informações a serem apresentadas,
referentes ao empreendimento, o presente Plano de Gerenciamento de
Resíduos Sólidos (PGRS) foi elaborado de acordo com os critérios propostos
pelo termo de referência, visando a obtenção dos documentos referente ao
licenciamento ambiental do lava jato CELOI DE LOURDES LINDNER DA SILVA
00585163014, situado no município de Arroio dos Ratos – RS, caracterizado por
ser um empreendimento de serviços de lavagem, lubrificação e polimento de
veículos automotores.

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2.IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR
Nome/Razão social: Celoi de Lourdes Lindner da Silva 00585163014
Nome fantasia: Studio Automotivo
CPF/CNPJ: 50.157.484/0001-55
Endereço completo: Av. James Johnson, 63 - São Cristóvão, Arroio dos Ratos - RS,
96740-000.
Telefone para contato: (51) 99974-6257
E-mail: celoilindner@outlook.com.br
Atividade principal do empreendimento: 45.20-0-05 – Serviços de lavagem,
lubrificação e polimento de veículos automotores.

3. DADOS DO RESPONSÁVEL TÉCNICO PELO ESTUDO

Nome/Razão social: Jeferson Ray Nass Faleiro


CPF/CNPJ: 031.301.330-62
Registro profissional: CRQ/RS 054011189
Endereço completo: R. Henrique Lougue, 44 – Santa Bárbara, Arroio dos Ratos - RS,
96740-000.
Telefone para contato: (51) 98246-6761
E-mail: jnconsultoriaambiental@gmail.com

Jeferson Assinado de forma


digital por Jeferson
Ray Nass Ray Nass Faleiro
Dados: 2024.04.04
Faleiro 08:48:37 -03'00'
__________________________________
Jeferson Ray Nass Faleiro
Técnico em Meio Ambiente
CRQ/RS 054011189
Responsável Técnico

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4.DIAGNÓSTICO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS GERADOS
Segundo Brasil (2004), os resíduos sólidos são compostos por materiais
heterogêneos, incluindo componentes inertes, minerais e orgânicos,
provenientes de atividades humanas e naturais. Esses resíduos podem ser
parcialmente aproveitados, proporcionando benefícios como proteção da saúde
pública e preservação dos recursos naturais, embora também representem
desafios sanitários, econômicos e estéticos. A NBR 10.004/2004 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) define os resíduos sólidos como o
resultado das atividades da comunidade, abrangendo setores como industrial,
doméstico, hospitalar, comercial, agrícola e de serviços de varrição. Além disso,
inclui lodos de tratamento de água, resíduos de equipamentos de controle de
poluição e líquidos com características que impossibilitem seu descarte em
redes públicas de esgoto ou corpos de água, exigindo soluções técnicas e
econômicas viáveis.

4.1 Identificação e quantificação dos pontos de geração de resíduos

A NBR 10.004, conforme definida por Zanin e Mancini (2004), caracteriza


os resíduos sólidos como materiais nos estados sólido e semissólido resultantes
das atividades da comunidade, abrangendo origens industriais, domésticas, de
serviços de saúde, comerciais, agrícolas e de serviços de varrição. Isso inclui
lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, lodos gerados por
equipamentos e instalações de controle de poluição, e determinados líquidos
cujas particularidades inviabilizam seu descarte em redes públicas de esgoto ou
corpos d'água, ou demandam soluções técnicas e economicamente inviáveis em
face da melhor tecnologia disponível.
As características quali-quantitativas dos resíduos sólidos podem variar
de acordo com diversos aspectos sociais, econômicos, culturais, geográficos e
climáticos, que também diferenciam as comunidades entre si. Para resíduos de
origem domiciliar e comercial, normalmente dispostos em aterros, os
componentes frequentemente discriminados na composição gravimétrica são:
matéria orgânica putrescível, metais ferrosos, metais não ferrosos, papel,
papelão, plásticos, trapos, vidro, borracha, couro, madeira, entre outros
(PROSAB, 2003). Os resíduos gerados pelo empreendimento, provenientes do

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escritório e da pista de lavagem resultantes das lavagens dos veículos, são
ilustrados no quadro abaixo.

SETOR RESÍDUOS SÓLIDOS


Administrativo Papel, embalagens plásticas, copos
descartáveis.
Pista de Lavagem Embalagens plásticas, esponjas e
panos contaminados com produtos
químicos de limpeza e óleos
lubrificantes dos veículos.
Banheiro Papel Higiênico.

Os setores mencionados produzem uma quantidade mínima de resíduos


devido à reutilização de produtos na limpeza dos veículos, como esponjas e
panos. O empreendimento tem um fluxo diário reduzido, resultando em uma
baixa geração de resíduos sólidos. Cestos coletores apropriados estão
disponíveis nesses setores para depositar resíduos contaminados,
posteriormente coletados pelo shopping. Resíduos comuns são recolhidos e
encaminhados para a coleta municipal.

4.2 Determinar/identificar e quantificar os pontos de segregação de


resíduos
A segregação é a prática convencional de acondicionamento de resíduos
em residências ou estabelecimentos comerciais, geralmente feita por meio de
coletores (comumente chamados de lixeiras) em locais como cozinhas,
banheiros e áreas de serviço, entre outros, destinados a separar resíduos
orgânicos, rejeitos e materiais recicláveis. Esses coletores foram desenvolvidos
para garantir que os resíduos sólidos resultantes de diversas atividades sejam
segregados e adequadamente acondicionados para coleta posterior. Para a
implementação adequada desses sistemas, é necessário considerar locais que
não estejam sujeitos a intempéries e à presença de vetores (PROSAB, 2003).
No contexto do empreendimento, os resíduos comuns serão segregados
em suas áreas de origem em lixeiras equipadas com sacos plásticos, coletados
diariamente e encaminhados para a coleta pública. Já os resíduos sólidos

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contaminados provenientes da pista de lavagem serão segregados no próprio
local e recolhidos diariamente pelo shopping, sendo sua destinação de
responsabilidade deste último.

4.3 Identificação e classificação dos resíduos gerados

A classificação de resíduos envolve a identificação do processo ou


atividade que lhe deu origem e de seus constituintes e características e a
comparação desses constituintes com listagens de resíduos e substâncias cujo
impacto a saúde e ao meio ambiente é conhecido (ABNT - NBR 10.004, 2004) A
identificação dos constituintes a serem avaliados na caracterização do resíduo
deve ser criteriosa e estabelecida de acordo com as matérias-primas, os insumos
e o processo que lhe deu origem (ABNT — NBR 10.004, 2004). São várias as
maneiras de se classificar os resíduos sólidos. As mais comuns são quanto aos
riscos potenciais de contaminação do meio ambiente e quanto à natureza ou
origem (IBAM, 2001). Quanto aos riscos potenciais de contaminação ao meio
ambiente, os resíduos sólidos podem ser classificados, de acordo com a NBR
10.004 da ABNT, que divide os resíduos em dois grupos. O primeiro deles é
chamado de Resíduos de Classe I ou Perigosos. Já o segundo é chamado de
Resíduos de Classe II ou Não Perigosos. Este segundo grupo apresenta dois
subgrupos, nomeados de Classe II A (não inertes) e Classe II B (inertes). Abaixo
segue um maior detalhamento dessa classificação.

4.3.1 Resíduos Sólidos

A tabela abaixo apresenta os resíduos sólidos gerados no


empreendimento, classificados de acordo com o enquadramento NBR 10.004 da
ABNT.

Resíduos Comuns
Resíduos Quantidade Classificação ABNT
estimada – NBR 10.004, 2004.
Plástico 2kg/mês IIB
Resíduos 2kg/mês Classe I
contaminados com

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produto de limpeza e
óleo lubrificante (ex:
panos e esponjas,
embalagens de
produtos químicos)
Metal 1kg/mês IIB
Matéria Orgânica 2kg/mês IIA
Papel 1kg/mês IIB

4.4 Procedimento Operacional do Empreendimento

O empreendimento trabalha com a lavagem de veículos automotores,


possui setores como administrativo, banheiro, pista de lavagem e depósito. Todo
procedimento de lavagem e acabamento ocorre no setor operacional (pista de
lavagem).
O empreendimento possui o seguinte procedimento operacional:
• Recebimento do veículo
• Lavagem do Veículo
• Acabamento
• Retirada do veículo
Os equipamentos utilizados para o procedimento:
• 01 compressor
• 01 aspirador
• 01 lavadora
Possuí como matéria primas principais para lavagem:
• Shampoo
• Silicone Líquido
• Desengraxante
• Preteador de Pneu
• Cera Automotiva
Os produtos utilizados são armazenados no depósito do empreendimento
e são utilizados de acordo com a necessidade.

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5.DIRETRIZES E ESTRATÉGIAS PARA PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS
DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

5.1 Estrutura organizacional envolvida com o sistema de gerenciamento de


resíduos sólidos

O empreendimento emprega uma equipe de dois funcionários


encarregados lavagem dos veículos, administração do estabelecimento e da
limpeza geral do estabelecimento, incluindo a disposição adequada dos resíduos
comuns para a coleta pública, e a destinação dos resíduos sólidos contaminados
aos coletores apropriados, para posterior coleta pela TRATHO Efluentes Ltda. A
empresa TRATHO Efluentes Ltda. é responsável por garantir a destinação
correta desses resíduos contaminados. Se necessário, o proprietário da
empresa contratará consultores ambientais externos para auxiliar na
implementação do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS).

5.2 Técnicas e procedimentos adotados em cada fase do


manuseio dos resíduos
Acondicionamento: Após os funcionários realizarem a limpeza do
empreendimento, os resíduos comuns são recolhidos em seus pontos de origem
e segregação e destinados a coleta pública. Os resíduos sólidos comuns são
acondicionados nas lixeiras e coletados duas vezes na semana pelo serviço
público de coleta de lixo. Para os resíduos sólidos contaminados o procedimento
os mesmos, porém são destinados pelo empreendimento a empresa prestadora
de serviço que é responsável pela coleta dos resíduos contaminados.
Coleta/transporte interno dos resíduos: o procedimento de coleta
interna dos resíduos de sólidos é feito de forma manual pelos próprios
funcionários da empresa, seguindo todos os protocolos de manuseio, com EPI’s
apropriados e sacos de lixo reserva para caso de rompimento.
Estocagem temporária: No empreendimento são estocados
provisoriamente os resíduos em lixeiras até o dia da coleta, já que devido à baixa
geração de resíduos, os mesmos não completam a capacidade máxima do
recipiente até o dia da coleta.
Coleta e transporte externo: a coleta externa dos resíduos comuns é
feita pela coleta pública municipal. A coleta, transporte e destinação final é de

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responsabilidade da mesma, não havendo qualquer interferência ou manuseio
externo pelo empreendimento. Os resíduos sólidos contaminados são coletados
e transportados sob responsabilidade da empresa contratada para coleta dos
mesmos, não havendo qualquer interferência ou manuseio externo pelo
empreendimento.
Tratamento: Não existe nenhum princípio tecnológico de tratamento
preliminar, possuem somente manuseio adequado para cada tipo de resíduo,
ficando de responsabilidade das empresas coletoras o tratamento apropriado e
sua destinação.

5.3 Plano de Contingência


Como mencionado anteriormente, a produção de resíduos sólidos, tanto
comuns quanto contaminados, é mínima. Os resíduos contaminados geralmente
contêm vestígios de produtos de limpeza e óleo lubrificante residual de veículos.
Portanto, em caso de ruptura dos sacos plásticos, o responsável pela
manipulação deve substituí-los prontamente por sacos adequados ao tipo de
resíduo, além de realizar uma limpeza adequada das áreas afetadas. O uso de
Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) é obrigatório para esses
procedimentos, visando evitar complicações ou manipulações incorretas que
possam prejudicar a saúde do colaborador.

5.4 Programa de Educação Ambiental


Toda iniciativa de educação ambiental tem como objetivo promover a
adoção de comportamentos que visem à preservação do meio ambiente,
levando em consideração os aspectos sociais, culturais, econômicos e políticos
da região em questão, uma vez que esses são elementos fundamentais que
influenciam o processo educativo. No caso específico deste empreendimento,
devido ao baixo número de funcionários e à baixa geração de resíduos, será
oferecida orientação sobre o uso adequado dos produtos e manipulação para
evitar desperdícios, além de instruções sobre o correto manuseio e
armazenamento dos resíduos.

5.5 Programa de Redução na Fonte


Para que haja uma redução dos resíduos gerados, a primeira medida
tomada pelo empreendimento foi a estimulação do uso de copos ou canecas

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individuais para os funcionários a fim de reduzir o volume de copos plásticos
gerados. Outra medida tomada é a reutilização de folhas de papeis utilizados no
escritório, os papeis na maioria são utilizados como folhas de rascunho. Na pista
de lavagem os funcionários reutilizam em outros veículos os produtos de limpeza
usado no anterior, como esponjas e panos.

6.PLANO DE MONITORAMENTO

O monitoramento é uma etapa essencial para a eficácia da implantação


do PGRS, visto que toda a execução é necessária ser monitorada para um bom
funcionamento. Segue as etapas da implantação que haverá monitoramento
contínuo.
Coleta interna dos resíduos sólidos: haverá monitoramento sempre
que haver manuseio dos resíduos, para garantir a eficácia da coleta interna, esse
monitoramento será realizado por algum funcionário escalado pelo
empreendimento, caso haja quantidade significativa de ações de contingência
haverá interferência da gestão administrativa e se necessário a atuação de
consultores ambientais externos.
Redução na Fonte: O monitoramento será constante, assim que for
percebido o aumento de desperdício dos resíduos citados no item 5.5 haverá
interferência por parte da administração para promoção de conscientização de
uso. Com os resultados do monitoramento serão elaborados relatórios técnicos
de implantação e monitoramento anualmente e apresentados ao órgão
competente pelo licenciamento ambiental do empreendimento, para garantir a
eficácia das licenças ambientais emitidas.

7.CRONOGRAMA DO PGRS
O Cronograma de execução do PGRS visa estabelecer os objetivos e as
metas de implantação e/ou desenvolvimento de ações, planos e programas
integrantes do PGRS, a serem cumpridas durante um determinado tempo. O
cronograma do PGRS do empreendimento em questão apresenta as ações
desenvolvidas semestralmente a partir da emissão das licenças ambientais.
Atividades 1º trimestre 2º trimestre 3º trimestre 4º trimestre
Implantação X X X X
do PGRS
Procedimentos X X X X
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Operacionais
Ações de X X X X
Contingência*
Programa de X X X X
Educação
Ambiental
Monitoramento X X X X
Revisão do X
PGRS**
* As ações de contingência serão feitas toda vez que julgar necessárias.
** A revisão do PGRS acontecerá anualmente, ou toda vez que haver
alterações nas informações apresentadas.
8.CONSIDERAÇÕES ADICIONAIS
Como subsídio a elaboração do PGRS, apresentam-se abaixo alguns
conceitos básicos que são empregados ao longo deste documento, a assim
como, as principais normas e legislações aplicáveis e as que vierem a substituí-
las. A aprovação do PGRS pela Fundação Municipal de Meio Ambiente de
Palmas não exime os empreendimentos de sua responsabilidade quanto ao
gerenciamento dos resíduos sólidos, desde a sua geração até a sua destinação
final, conforme determina a legislação em vigor.

9.CONCEITOS IMPORTANTES
a) Resíduos Sólidos: material, substância, objeto ou bem descartado,
resultante de atividades humanas em sociedade, a cuja destinação final se
procede, se propõe proceder ou se está obrigado a proceder, nos estados
sólidos ou semissólido, bem como gases contidos em recipientes e líquidos cujas
particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou
em corpos d’água, ou exijam para isso soluções técnica ou economicamente
inviável em face da melhor tecnologia disponível;
b) Resíduos da construção civil: são os provenientes de construções,
reformas, reparos e demolições de obras de construção civil, e os resultantes da
preparação e da escavação de terrenos, tais como: tijolos, blocos cerâmicos,
concreto em geral, solos, rochas, metais, resinas, colas, tintas, madeiras e
compensados, forros, argamassa, gesso, telhas, pavimento asfáltico, vidros,
plásticos, tubulações, fiação elétrica etc., comumente chamados de entulhos de
obras, caliça ou metralha;

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c) Rejeitos: resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as
possibilidades de tratamento e recuperação por processos tecnológicos
disponíveis e economicamente viáveis, não apresentem outra possibilidade que
não a disposição final ambientalmente adequada;
d) Geradores de resíduos sólidos: pessoas físicas ou jurídicas, de direito
público ou privado, que geram resíduos sólidos por meio de suas atividades,
nelas incluído o consumo;
e) Coleta Seletiva: coleta de resíduos sólidos previamente segregados
conforme sua constituição ou composição;
f) Prevenção de poluição ou redução na fonte: o uso de processos,
práticas, matérias ou energia com o objetivo de diminuir o volume de poluentes
ou de resíduos na geração de produtos ou serviços;
g) Minimização: redução, a menor volume, quantidade e periculosidade
possíveis, dos resíduos sólidos antes de descartá-los ao meio ambiente.
h) Gerenciamento de Resíduos Sólidos: conjuntos de ações exercidas,
direta ou indiretamente, nas etapas de coleta, transporte, transbordo, tratamento
e destinação final ambientalmente adequada dos resíduos sólidos e disposição
final ambientalmente adequada dos rejeitos, de acordo com plano municipal de
gestão integrada de resíduos sólidos ou com plano de gerenciamento de
resíduos sólidos, exigidos na forma desta Lei;
i) Resíduos Especiais: aqueles que pelo seu volume ou por suas
propriedades extrínsecas, exigem sistemas especiais para acondicionamento,
armazenamento, coleta, transporte, tratamento e destinação final, de forma a
evitar danos ao meio ambiente. Consideram-se como resíduos especiais: as
embalagens não retornáveis, os pneus, os óleos lubrificantes e assemelhados,
os resíduos de saneamento básico gerados nas estações de tratamento de água
e de esgotos domésticos, equipamentos eletroeletrônicos, eletrodomésticos e
seus componentes e outros;
j) Resíduos Perigosos: os que, em função de suas propriedades físicas,
químicas, ou infectocontagiosas, possam apresentar riscos á saúde pública ou
á qualidade do meio ambiente;
k) Classificação de um Resíduo: envolve a identificação do processo ou
atividade que lhes deu origem, de seus constituintes e características e a

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comparação destes constituintes com listagens de resíduos e substâncias cujo
impacto á saúde e ao meio ambiente é conhecido;
l) Transbordo: procedimento de repasse de transporte de resíduos;
m) Transportador: agente responsável pelo transporte dos resíduos
sólidos da fonte geradora até ao receptor de resíduos;
n) Receptor: agente responsável pelo reprocessamento, tratamento e /ou
disposição final de resíduos;
o) Logística Reversa: instrumento de desenvolvimento econômico e social
caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a
viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para
reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra
destinação final ambientalmente adequada;
p) Reciclagem: processo de transformação dos resíduos sólidos que
envolvem a alteração de suas propriedades físicas, físico-químicas ou
biológicas, com vistas à transformação em insumos ou novos produtos,
observadas as condições e os padrões estabelecidos pelos órgãos competentes
do Sisnama e, se couber, do SNVS e do Suasa;
q) Reutilização: processo de aproveitamento dos resíduos sólidos sem
sua transformação biológica, física ou físico-química, observadas as condições
e os padrões estabelecidos pelos órgãos competentes do Sisnama e, se couber,
do SNVS e do Suasa;
r) Destinação final adequada: destinação de resíduos que inclui a
reutilização, a reciclagem, a compostagem, a recuperação e o aproveitamento
energético ou outras destinações admitidas pelos órgãos competentes do
Sisnama, do SNVS e do Suasa, entre elas a disposição final, observando normas
operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à
segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos;
s) Disposição final ambientalmente adequada: distribuição ordenada de
rejeitos em aterros, observando normas operacionais específicas de modo a
evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos
ambientais adversos.

10.NORMAS E LEGISLAÇÕES APLICAVEIS

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• Lei nº. 12.305/2010 – Política Nacional de Resíduos Sólidos;

• Decreto n° 7.404/2010 – Regulamenta a Lei n° 12.305/2010;

• Lei nº. 9605/98 – Lei de Crimes Ambientais;

• Lei Municipal nº. 3317/2010 – Que institui a política ambiental para o


município de arroio dos ratos e dá outras providências;
• LEI Nº 3882/2017 – Que estabelece procedimentos, critérios técnicos,
prazos e institui a taxa de licenciamento e autorização ambiental realizado
pela Secretaria do Meio Ambiente do município de Arroio dos Ratos e
revoga a Lei nº 3435/2011.
• Resolução CONAMA nº. 275/01 – Estabelece o código das cores para
diferenciar tipos de resíduos;

• Resolução CONAMA nº. 362/05 – Recolhimento e destinação adequada


de óleos lubrificantes;

• Resolução CONAMA nº. 401/08 – Dispõe sobre a destinação final de


pilhas e baterias;

• Resolução CONAMA nº. 301/02 – Coleta e destinação final dos pneus


inservíveis;

• Resolução CONAMA nº. 263/99 – Inclui o inciso IV no Art. 6º da Resolução


CONAMA 257/99;

• Resolução CONAMA nº. 313/02 – Inventário Nacional dos Resíduos


Sólidos Industriais;

• Resolução CONAMA nº. 316/02 – Procedimentos e critérios para o


funcionamento de sistemas de tratamento térmico dos resíduos;

• Resolução CONAMA nº 307/ 2002 – Estabelece diretrizes, critérios e


procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil;

• Resolução CONAMA nº. 06/88 – Dispõe sobre a geração de resíduos nas


atividades industriais;

• Resolução CONAMA nº. 237/97 – Licenciamento Ambiental.

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ANEXOS
RELATÓRIO FOTOGRÁFICO

Fachada do empreendimento Coletores de Resíduos

Pista de lavagem Pista de lavagem

Sistema Separador de Água e Óleo Dreno da Água da Pista de Lavagem

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