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DE RESÍDUOS SÓLIDOS
PGRS
Junho/2018
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1.0. APRESENTAÇÃO
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2.0 – OBJETIVO
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3.0. INFORMAÇÕES GERAIS
Razão Social: Consórcio 414
CNPJ: 24.790.659/0001-57
Endereço: Av. São Francisco nº 271, Bairro Santa Genoveva, Goiânia/GO,
Cep: 74.670-010.
Telefone: (62) 4006-0123
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3.3. Natureza do Empreendimento
A empresa trabalha com construção de rodovias e ferrovias, sendo assim sua atividade
principal de número 42.11-1-01.
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4.2- Vias de Acesso
A localização da jazida em estudo tem vias de acesso sendo a via e a BR 414, KM 69.
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A intensificação das atividades humanas nas cidades tem gerado um
acelerado aumento na produção de resíduos sólidos, que constituem um grande
problema para a administração pública.
Plano de Gerenciamento
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Código de Cores para os resíduos
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5.1 - CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS
Classe A
São os resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados, tais como:
Solos provenientes de terraplanagem. Componentes cerâmicos (tijolos, placas,
telhas e revestimentos) argamassa e concreto de processo de fabricação, peças
pré-moldadas de concreto) blocos, tubos, meios fios, etc) produzidos nos
canteiros de obra.
Classe B
São os resíduos recicláveis para outras destinações, tais como plásticos, papel,
papelão, metais, vidros, madeiras e outros.
Classe C
São os resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações
economicamente viáveis que permitam sua reciclagem ou recuperação.
Classe D
São os resíduos perigosos oriundos do processo de construção ou reforma, tais
como tintas, solventes, óleos, oui aqueles oriundos de demolições, reformas,
reparos, clínicas radiológicas, instalações industriais e outros classificados como
classe 1 da NBR 10.004 da ABNT.
Abaixo estão as tabelas de classificação de resíduos perigosos e não perigosos
de acordo com a NBR 10.004/2004:
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6.0. Classificação e Quantificação dos Resíduos Gerados
O manejo interno dos resíduos deve ser feito por funcionários treinados, devem ser
utilizados EPI’s, e recipientes adequados para o manejo e transporte. O colaborador
responsável pelo controle dos resíduos, como quantidade e destinação deve receber
todas as instruções, tais como:
Manuseio – Todo e qualquer manuseio de resíduos comuns ou perigosos nas
instalações do empreendimento é executado pelo colaborador dotado de
equipamentos de proteção pessoal (EPI) adequado.
Os resíduos não devem ser misturados sendo viabilizados recipientes distintos
para diferentes tipos de resíduos.
Os resíduos devem ser estocados de forma individual por tipo, devido à
possibilidade de contaminação ou mesmo de reação química que misturadas
podem acarretar.
Os recipientes devem ser dispostos na área de armazenamento, de tal forma que
passam ser inspecionados visualmente.
Verificar periodicamente o estado de conservação dos recipientes, caso sejam
identificados pontos de deterioração causados por corrosão ou outros fatores os
recipientes deverão ser restaurados ou substituídos.
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É ilegal o abandono de resíduos perigosos em terrenos, ruas, ou mesmo no lixo
Comum.
É ilegal entregar resíduos perigosos a empresas de destinação que não tenham
licença para esta atividade, fornecida pelo órgão ambiental.
Os procedimentos de manejo dos resíduos devem ser realizados com toda a segurança
pelos responsáveis pela coleta e transporte interno dos resíduos. Na empresa são
utilizados EPI’s (Equipamentos de Proteção Individual) específicos e adequados para tal
trabalho, sendo esse manejo feito com a devida segurança.
A segregação, ou seja, a operação de separação do resíduo é realizada manualmente e
mecanicamente sendo acondicionada em coletores específicos obedecendo às normas
de segurança.
A coleta interna dos resíduos do empreendimento atende buscar as necessidades da
unidade geradora, quanto à frequência, horários e demais exigências dos serviços. A
limpeza é dividida em setores e em horários estratégicos, normalmente no final do
expediente de trabalho, quando os vasilhames estão cheios.
A coleta interna entre o ponto de geração e a área de armazenamento interno da
empresa é realizada manualmente, uma vez ao dia em todos os pontos de geração.
6.1.4. Armazenamento
O acondicionamento consiste no ato de embalar corretamente os resíduos segregados,
de acordo com as suas características, em sacos e/ou recipientes impermeáveis,
resistentes à punctura, ruptura e vazamentos, bem como acomodar em contendores
apropriados, cada grupo de resíduos gerados.
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Quanto ao armazenamento de resíduos sólidos as indústrias devem atender algumas
normas que dispõe sobre o acondicionamento, armazenamento temporário, tratamento,
transporte e destino final para resíduos perigosos e industriais. Conforme Instrução
Normativa 07/2011 da Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Estado de Goiás, o
acondicionamento e o armazenamento dos resíduos devem ser codificados conforme
NBR 10004/2004 e Resolução CONAMA 313/2002.
O Consórcio 414, após recolher os resíduos nos coletores e locais específicos, os
encaminha para uma área coberta e impermeabilizada, onde ocorre o armazenamento
temporário dos mesmos, até que sejam transportados para seu destino final.
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composto orgânico – que pode ser aplicado ao solo para melhorar suas
características.
Remediação: Empregado em casos de contaminação com poluentes orgânicos,
hidrocarbonetos de petróleo e derivados, solventes clorados e metais pesados. O
processo é constituído por três técnicas: 1- Biorremediação; introdução de ar e
nutrientes no solo contaminado para o desenvolvimento de microorganismos. 2-
Termo remediação; fornos de queima provocam a evaporação dos contaminantes
voláteis no solo. 3- Lavagem dos solos;
Encapsulamento: modificação das características e de manuseio dos resíduos, a
fim de diminuir a área superficial para que possa ocorrer à transferência ou perda
de poluentes, limitarem a solubilidade ou desintoxicar quaisquer elementos
perigosos para assim ser disposto em aterros.
Autoclavação: esterilização dos resíduos na qual remove e/ou destrói todos os
microorganismos presentes, vírus, bactérias. Utilizado no tratamento de resíduos
hospitalares.
Esterilização por microondas: processo de esterilização em forno com
aquecimento por microondas. Após o resfriamento e moagem o resíduo é
disposto em aterro sanitário.
Co-processamento: destruição térmica através de fornos de cimento, diferente das
outras técnicas usa-se o resíduo como potencial energético e substituição de
matéria-prima na indústria cimenteira. Devido as altas temperaturas a destruição
do resíduo é total e não geram cinzas, uma vez que o material da queima é
incorporado à matriz do clínquer, eliminando a disposição em aterros. Ressalta-se
que não são todos os resíduos que podem ser co-processados.
Reprocessamento: processo onde existe o reaproveitamento de subprodutos,
oriundos de diversos processos produtivos. Esta técnica baseia-se na fusão de
resíduos após reação química, fazendo com que os produtos obtidos sejam,
geralmente, considerados materiais seguros na produção de matéria-prima para a
fabricação de outros produtos.
Incineração: consiste no processo de oxidação térmica sob alta temperatura na
qual ocorre a decomposição da matéria orgânica (resíduo), transformando-a em
uma fase gasosa e outra sólida. Onde tem a finalidade de diminuir o volume, peso
ou eliminá-lo e as cinzas serem devidamente dispostas em aterros industriais
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quando for constatado resíduo de alta periculosidade. Na qual deve ser conhecido
o resíduo a ser incinerado devido à poluição dos gases gerados, tendo todas as
medidas e dispositivos de controle.
Reciclagem: aproveitamento dos detritos que eram considerados lixo e reutilizá-
los no ciclo de produção de onde foram originados. São coletados, processados
para serem utilizados como matéria-prima na manufatura de novos produtos.
Landfarming: são sistemas de tratamento através das propriedades físicas e
químicas do solo, de intensa atividade microbiana existente neste meio,
promovem a biodegradação, desintoxicação, a transformação e a imobilização
dos constituintes dos resíduos tratados, minimizando os riscos de contaminação.
Os resíduos são tratados com aplicação controlada incorporados na superfície ou
no interior do horizonte superficial do solo, acompanhadas a práticas de manejo e
monitoramento constantes.
Lixões: representa o método mais primitivo de disposição final de resíduos, o lixo
é descarregado no solo sem nenhum tratamento, ocasionando sérios danos ao
meio ambiente.
Aterro Classe I: destinam-se os resíduos considerados perigosos de alta
periculosidade. Ex: cinzas de incineradores, resíduos inflamáveis, tóxicos e etc. O
aterro é dotado de uma estrutura capaz de minimizar os riscos de contaminação
do lençol freático, pois é operado com cobertura total a fim de evitar a formação
de percolado devido à incidência das águas pluviais e ainda possui um sistema
de dupla impermeabilização com manta PEAD (polietileno de alta densidade),
protegendo o solo e lençóis de águas subterrâneas. Deve-se estar em
conformidade com a NBR-8418 e NBR-10157 que define as exigências quanto
aos critérios de projeto, construção e operação de aterros industriais classe I.
Aterro Classe II – A: abrange o destino de resíduos não perigosos e não inertes e
também resíduos domiciliares. Os Aterros Classe II-A possuem as seguintes
características: impermeabilização com argila e geomembrana de PEAD, sistema
de drenagem e tratamento de efluentes líquidos e gasosos e completo programa
de monitoramento ambiental.
Aterro Classe II – B: destinam-se resíduos inertes. Devido à característica inerte
dos resíduos dispostos, o Aterro Classe II-B dispensa a impermeabilização
dosolo. Esse aterro possui sistema de drenagem de águas pluviais e um
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programa de monitoramento ambiental que contempla o acompanhamento
geotécnico (movimentação, recalque e deformação) do maciço de resíduos.
Aterros controlados: Esta forma de disposição produz, em geral, poluição
localizada, pois similarmente ao aterro sanitário, a extensão da área de disposição é
minimizada. Porém, geralmente não dispõe de impermeabilização de base
(comprometendo a qualidade das águas subterrâneas), nem sistemas de tratamento de
chorume ou de dispersão dos gases gerados. Este método é preferível ao lixão, mas,
devido aos problemas ambientais que causa e aos seus custos de operação, a qualidade
é inferior ao aterro sanitário.
Essa etapa é de fundamental importância para o consórcio 414, depois das demais
etapas cumpridas, tendo em vista a sua responsabilidade solidária com o destinatário
final.
O mercado disponibiliza várias alternativas para realizar o tratamento de resíduos,
inclusive os contaminados. Os resíduos gerados no consórcio 414 vêm sofrendo todos
os tratamentos adequados que o mercado disponibiliza, sendo estes efetuados por
empresas especializadas contratadas.
7.0. EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Esta Unidade Geradora de Resíduos Sólidos estará realizando entre seus funcionários
e clientes, palestras/debates/campanhas visando à conscientização dos mesmos em
relação ao procedimento que dever ser adotado para a efetivação do processo que
será implantado pelo presente Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos.
Sabe-se que o adubo orgânico de origem animal mais conhecido como esterco é
formado por excrementos sólidos e líquidos dos animais. Sua composição é muito
variada e são fornecedores de nutrientes. No entanto na maioria das vezes este é
descartado. No entanto, eles possuem alto potencial fertilizante, podendo substituir
totalmente a adubação química e com isso vai contribuir de forma bastante satisfatória
para o aumento da produtividade das culturas.
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9.0 – CONCLUSÃO
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10.0- Responsável Técnico
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11.0 – Bibliografia
Lei N° 6.938, de Agosto de 1981. Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente.
Lei nº 14.248, de 29 de Julho de 2002. Lei de resíduos sólidos do Estado de Goiás
NBR 10004/2004 Resíduos Sólidos – Classificação
NBR 10005/2004 Lixiviação de Resíduos – Procedimento
NBR 10006/2004 Solubilização de Resíduos – Procedimento
NBR 10007/2004 Amostragem de Resíduos – Procedimento
NBR 12235/1992 Armazenamento de Resíduos Sólidos Perigosos
NBR 7500/2007 Transporte de Produtos Perigosos
NBR 7501/2005 Transporte de Cargas Perigosas
NBR 7503/2008 Ficha de Emergência Para Transporte de Cargas Perigosas
NBR 11174/1990 Armazenamento De Resíduos Classes II (Não Inertes) E III(Inertes)
NBR 13221/2007 Transporte de Resíduos – Procedimento
NBR 13463/95 Coleta De Resíduos Sólidos – Classificação
NBR 12807/93 Resíduos De Serviço De Saúde – Terminologia
CONTRAN N° 404 Classifica a Periculosidade das Mercadorias a Serem Transportada
Res. CONAMA N°06/88 Dispõe Sobre a Geração de Resíduos nas Atividades Industriais.
Res. CONAMA Nº05/93 Estabelece Normas Relativas aos Resíduos Sólidos Oriundos de
Serviços de Saúde,
Portos, Aeroportos, Terminais Ferroviários e Rodoviários.
Res. CONAMA Nº 275/01 Simbologia dos Resíduos.
Res. CONAMA N° 273/2001 Licenciamento de Posto de Combustíveis.
Res. CONAMA Nº 313/2002 Dispõe sobre o Inventário Nacional de Resíduos Sólidos
Industriais
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Res. CONAMA Nº 362/ 2005 Dispõe Sobre Uso, Reciclagem, Destinação Re-Refino de
Óleos Lubrificantes.
NBR 12.235/92 Armazenamento de Resíduos Sólidos Perigosos.
NBR 7.500/00 Símbolos de Risco e Manuseio para o Transporte e Armazenamento de
Materiais
NBR 10.157/87 Aterros de Resíduos Perigosos – Critérios Para Projetos, Construção E
Operação.
NBR 8.418/84 Apresentação de Projetos de Aterros de Resíduos Industriais Perigosos.
NBR 11.175/90 Incineração De Resíduos Sólidos Perigosos – Padrões de Desempenho.
(Antiga NB 1265).
Port. MINTER Nº 53/79 Dispõe Sobre o Destino e Tratamento de Resíduos.
Dec. Federal Nº96. 044/88 Regulamenta o Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos.
Port. INMETRO N° 221/9 Aprova o Regulamento Técnico “Inspeção em Equipamentos
Destinados ao Transporte de
Produtos Perigosos A Granel Não Incluídos Em Outros Regulamentos.”.
Res. CONAMA N° 275/2001 Código de Cores para os diferentes Tipos de Resíduos e
Campanha de Coleta Seletiva.
INSTRUÇÃO NORMATIVA 07/2011SEMARH – GO
Gerenciamento e Disposição final dos resíduos industriais, mineiros industriais e demais
definidas em lei federal 12.305/2010.
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