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MEIO AMBIENTE

Resíduos Sólidos
O QUE SÃO RESÍDUOS SÓLIDOS?

São definidos como sendo todo material, substância,


objeto ou bem descartado resultante de atividades
humanas em sociedade.
LEGISLAÇÃO

Há uma série de leis e normas específicas aplicáveis aos


resíduos sólidos no Brasil. Contudo, a principal é a lei nº
12.305/2010, que institui a Política Nacional de Resíduos
Sólidos (PNRS)
CLASSIFICAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS?

1. Quanto a Origem: Urbano, Industrial, Saneamento


básico, Hospitalar, etc.
2. Quanto á Periculosidade:
Classe I: Perigosos
Classe II: Não Perigosos
Classe II A – Não Inertes
Classe II B – Inertes
2.1 PERICULOSIDADE

Classe I – Perigosos: Inflamável, corrosivo, reativo, tóxico;


Classe II A - Não Inerte: podem sujar rios, o solo e a atmosfera, podendo ficar inativos por
muito tempo. Além disso, esses resíduos podem ser solúveis em água e são capazes de pegar
fogo;
Classe II B – Inerte:Resíduo inerte é um tipo de resíduo que devido as suas características e
composição físico-química não sofre transformações físicas, químicas ou biológicas de relevo,
mantendo-se inalterados por um longo período de tempo;

Obs: De modo geral, podemos afirmar que a principal diferença entre resíduos inertes e não
inertes é que estes últimos são biodegradáveis, comburentes ou então solúveis em água.
GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

1 – PGRS (Plano de Gerenciamento de Resíduos)


O primeiro passo para a Gestão de Resíduos é realizar o PRGS (Plano de Gerenciamento de Resíduos),
que faz parte da PNRS (Política Nacional de Resíduos Sólidos) e deve conter todos os resíduos que não
podem ser descartados nas redes de esgoto normais, assim como a descrição de procedimentos
relacionados ao descarte de resíduos sólidos que já são ou vão ser implementados na empresa.  As
principais ações a serem descritas são: 
• Apresentação e Objetivos.
• Tipos e Classificação de Resíduos.
• Quantidade de Resíduos.
• Coleta, Transporte e Acondicionamento.
• Destinação Final.
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2 – Identificação da Fonte Geradora

A primeira etapa do ciclo da gestão de resíduos começa com a identificação da fonte


geradora, posteriormente com a identificação e classificação dos tipos de resíduos. 

Para conhecimento, a classificação dos resíduos no Brasil é normatizada pela ABNT 


NBR 10.004/2004 e envolve a identificação do processo ou atividade que lhes deu origem,
assim como informações sobre os constituintes, características desses resíduos e a
comparação destes constituintes com as listagens de resíduos e substâncias, que já são
conhecidos pelos impactos que causam à saúde e ao meio ambiente.

Nesta etapa há também a descrição do ciclo e a organização, que devem desenvolver


meios de reduzir a geração dos resíduos, se possível.
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3 – Preparo da Documentação

Alguns documentos são mandatórios para realizar um PGRS correto,


entre eles: Ficha de Emergência e Envelope, cujos requisitos são
descritos na norma NBR 7503.
Existem dois tipos de Ficha de Emergência: a Ficha de Emergência
de Resíduos Perigosos (Vermelha) e a Ficha de Emergência de Resíduos
Não Perigosos (Verde). Ambas são indispensáveis, por exemplo, no
transporte de químicos, pois caso ocorra um acidente, é este documento
que orientará o motorista ou as equipes de socorro sobre o manuseio dos
materiais.
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44 - DTRP (Declaração de Transporte de Resíduos Perigosos)

Outra documentação muito importante é a DTRP, que deve ser


emitida pelo gerador dos resíduos, no caso de transporte
intermunicipal, quando o gerenciamento envolve resíduos
considerados perigosos pela norma NBR 10.004. 
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5 – Segregação de Resíduos na Origem

A segregação dos resíduos industriais é realizada, seguindo a Lei N°


12.305/2010 e a norma NBR 10.004. Basicamente, esta etapa consiste
na separação dos resíduos no momento e no local da sua origem,
considerando suas características físicas, químicas e biológicas, assim
como o seu estado físico e os riscos envolvidos. 
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6 – Armazenamento Temporário dos Resíduos

Normalmente, antes do tratamento ou disposição final, os resíduos


sólidos devem ser armazenados de uma forma ambientalmente correta e
que não configure quaisquer riscos. A ABNT define as normas 
NBR 12.235 para orientar o armazenamento de resíduos perigosos e a 
NBR 11.174 para o armazenamento de resíduos não perigosos. 
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7 – Registro da Movimentação dos Resíduos

É fundamental que o registro de todos os tipos e quantidades de resíduos


produzidos seja realizado de uma forma responsável pelas indústrias, assim como o
encaminhamento dado a eles. Esses registros precisam estar sempre atualizados para
evitar contratempos. 
Lembrando que a empresa que realizará o transporte de resíduos sólidos industriais
deve estar devidamente credenciada com o Licenciamento Ambiental e Emissão da
DTRP, bem como ter o registro de movimentação de todos os materiais que serão
dispensados e eliminados, e dispor de uma frota de veículos especiais, destinada
apenas para o transporte de resíduos sólidos industriais.
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8 – Coleta 

O processo de coleta dos resíduos deve ser feito baseando-se nas


normas de segurança. Todos os funcionários que fazem essa coleta
devem usar EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) e serem
capacitados em atendimento de emergência e movimentação de resíduos
perigosos, principalmente no caso dos motoristas. 
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9 – Tratamento dos Resíduos

Após a coleta, a próxima etapa é o tratamento desses resíduos. No


caso de resíduos perigosos, a aplicação de técnica, método ou processo
deve ser focada na modificação das características de risco que
qualificam os resíduos. A finalidade é reduzir ou eliminar totalmente o
dano que estes resíduos poderão causar ao meio ambiente.
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10 – Destinação e Disposição Final dos Resíduos

Existem alguns resíduos não perigosos que podem ser reutilizados.


Geralmente, eles são enviados para locais especializados no processo
de reutilização ou reciclagem, por meio de compostagem, recuperação
ou aproveitamento energético. 
Entretanto, quando a reutilização ou reciclagem não é possível, os
resíduos não perigosos podem ser enviados para aterros sanitários e os
resíduos perigosos para aterros industriais. É importante checar se esses
aterros estão licenciados e funcionando de uma forma ambientalmente
correta!

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