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PORTARIA RDC 222/2018

BURITICUPU – MA
2024
RDC 222/2018
 O gerenciamento dos resíduos
de serviços de saúde (GRSS),
anteriormente à criação da
Anvisa, era regulamentado
somente por resolução do
Conselho Nacional do Meio
Ambiente (CONAMA). Devido
à competência legal
estabelecida pela Lei
9.782/1999, que criou a Anvisa,
coube a esta Agência a
competência de regulamentar
os procedimentos internos dos
serviços de saúde, relativos ao
GRSS.
 Art.
DEFINIÇÕES
3º Para efeito desta
Resolução são adotadas as
seguintes definições:
 I. abrigo externo: ambiente no
qual ocorre o armazenamento
externo dos coletores de
resíduos;
 II. abrigo temporário: ambiente
no qual ocorre o
armazenamento temporário dos
coletores de resíduos;
 III. acondicionamento: ato de
embalar os resíduos segregados
em sacos ou recipientes que
evitem vazamentos, e, quando
couber, sejam resistentes às
ações de punctura, ruptura e
DEFINIÇÕES

 IX. aterro de resíduos perigosos – Classe


I: local de disposição final de resíduos
perigosos no solo, sem causar danos ou
riscos à saúde pública, minimizando os
impactos ambientais e utilizando
procedimentos específicos de engenharia
para o confinamento destes;
 X. carcaça de animal: produto de
retaliação de animal;
 VIII. cadáver de animal: corpo animal
após a morte;
VIGILÂNCIA SANITÁRIA

O Sistema Nacional de Vigilância


Sanitária (SNVS) atua de forma
descentralizada, e a fiscalização do GRSS
compete às Vigilâncias Sanitárias dos
Estados, Municípios e do DF, com o
auxílio dos órgãos ambientais locais,
auxiliados pelos Serviços de Saneamento e
dos Serviços de Limpeza Urbana.
Considera-se que parte dos resíduos
gerados apresenta risco similar aos
domiciliares, podendo ter o mesmo
destino, esgoto ou aterro sanitário.
LEI 9.782/1999
 Art. 1º Esta Resolução dispõe
sobre os requisitos de Boas
Práticas de Gerenciamento dos
Resíduos de Serviços de
Saúde.
 Ao abordar as boas práticas de
gerenciamento de resíduos de
serviços de saúde, a norma
pretende minimizar os riscos
inerentes ao gerenciamento de
resíduos no País no que diz
respeito à saúde humana e
animal, bem como na proteção
ao meio ambiente e aos
recursos naturais renováveis.
APLICABILIDADE
 Art. 2º Esta Resolução se aplica
aos geradores de resíduos de
serviços de saúde – RSS cujas
atividades envolvam qualquer
etapa do gerenciamento dos
RSS, sejam eles públicos e
privados, filantrópicos, civis ou
militares, incluindo aqueles que
exercem ações de ensino e
pesquisa.
A RDC não diferencia os
serviços geradores de resíduos
de serviços de saúde quanto à
esfera administrativa ou quanto
a natureza da organização,
devendo ser aplicada igualmente
a todos os serviços que geram
resíduos de serviços de saúde,
GERENCIAMENTO DE
RESÍDUOS DE
SERVIÇOS DE SAÚDE
 Art. 4º O gerenciamento dos
RSS deve abranger todas as
etapas de planejamento dos
recursos físicos, dos recursos
materiais e da capacitação dos
recursos humanos envolvidos.
 A gestão compreende as ações
referentes às tomadas de
decisões nos aspectos
administrativo, operacional,
financeiro, social e ambiental e
tem no planejamento integrado
um importante instrumento no
gerenciamento de resíduos em
todas as suas etapas - geração,
classificação, segregação,
acondicionamento,
armazenamento, transporte,
PRINCIPAIS MUDANÇAS
 A Resolução da Diretoria Colegiada
(RDC) 306/2004 foi substituída pela
RDC 222/ 2018.
 Resolução trouxe novas diretrizes e
posicionamentos em relação ao
Gerenciamento de Resíduos de Serviços
de Saúde (GRSS). Ela também define o
GRSS como um conjunto de
procedimentos de gestão, planejados e
implementados a partir de bases
científicas e técnicas e normativas
legais, com o objetivo de minimizar a
produção de resíduos e proporcionar,
aos resíduos gerados, um
encaminhamento seguro e de forma
eficiente, visando à proteção dos
trabalhadores, a preservação da saúde,
dos recursos naturais e do meio
ambiente.
PARA QUE SERVE?
 Serve para gerencia de
regulamentação e controle
sanitário em serviços de saúde -
grecs/gerencia geral de tecnologia
em serviços de saúde
 Ao abordar as boas práticas de
gerenciamento de resíduos de
serviços de saúde, a norma
pretende minimizar os riscos
inerentes ao gerenciamento de
resíduos no País no que diz respeito
à saúde humana e animal, bem
como na proteção ao meio
ambiente e aos recursos naturais
renováveis.
QUAL ÓRGÃO EXECUTOR.
 Art. 2º Esta Resoluçã
geradores de resíduos de
– RSS cujas atividades e
etapa do gerenciamento
eles públicos e privad
civis ou militares, inclu
exercem ações de ensino
GRUPOS DE RESÍDUO
 Grupo A : resíduos com a presença de
agentes biológicos e objetos
perfurocortantes.
 Grupo B : resíduos de natureza química.
 Grupo C : rejeitos radioativos.
 Grupo D: resíduos comuns e todos os
demais que não se enquadram nos grupos
anteriores.
SUBGRUPOS:
 Art. 46 As culturas e os estoques A1
de
microrganismos; os resíduos de fabricação
de produtos biológicos, exceto os de
medicamentos hemoderivados; os meios de
cultura e os instrumentais utilizados para
transferência, inoculação ou mistura de
culturas; e os resíduos de laboratórios de
manipulação genética devem ser tratados.
SUBGRUPO : A2

 Art. 50 Os RSS do Subgrupo A2 devem ser tra


da disposição final ambientalmente adequada.
 A Anvisa não vai fazer a indicação de tipos de
Cada serviço gerador de RSS tem autonomia p
processos de tratamento que atendam ao prec
legislação vigente.
SUBGRUPO: A3
 Art. 52 Os RSS do Subgrupo A3 devem ser
destinados para sepultamento, cremação,
incineração ou outra destinação licenciada
pelo órgão ambiental competente.
 A lista destes RSS está no anexo I desta
normativa. Toda a forma de destinação
deve estar licenciada pelo órgão ambiental
competente.
SUBGRUPO: A4
 Art. 53 Os RSS do Subgrupo A4 não
necessitam de tratamento prévio.
 O grupo de trabalho que elaborou o texto de
revisão da RDC nº 306/2004 manteve o
entendimento já vigente de que este
subgrupo de resíduos biológicos não
necessita de tratamento prévio à sua
disposição final.
SUBGRUPO: A5
 Art. 55 Os RSS do Subgrupo A5 devem ser
encaminhados para tratamento por
incineração.
 Manteve-se o entendimento relativo ao
tratamento deste subgrupo de resíduos,
porém, foi feita uma melhor descrição de
quais tecidos tem uma maior periculosidade
para príons, de acordo com o anexo I desta
resolução.
REFERÊNCIAS
 https://br.images.search.yahoo.com/search/
images;_ylt=AwrFDrS7kwhmQyEeEEPz6Qt.;_ylu=Y29sbwNiZjEEcG9zAzEEdnRpZAMEc2V
jA3BpdnM-?p=RCD222%2F2018&fr2=piv-
web&type=E210BR91199G0&fr=mcafee#id=7&iurl=https%3A%2F%2Fstatic.wixstatic.com
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 https://www.gov.br/anvisa/pt-br/centraisdeconteudo/publicacoes/servicosdesaude/publicaco
es/rdc-222-de-marco-de-2018-comentada.pdf
 https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2018/rdc0222_28_03_2018.pdf

 https://institutoventuri.org/ojs/index.php/FIRS/article/view/11/5
 https://br.search.yahoo.com/search?fr=mcafee&type=E210BR91199G0&p=PARA+QUE+SE
RVE+A+RDC222%2F2018
 https://br.images.search.yahoo.com/search/
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