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PLANO DE GERENCIAMENTO DE

RESÍDUOS DE SERVIÇOS
FARMACÊUTICOS
Sumário

PLANO DE GERENCIAMENTO DE SERVIÇOS DE SAÚDE ............................ 3


OBJETIVOS ............................................................................................................................ 3
ENVOLVIDOS ......................................................................................................................... 3
IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO ................................................................................ 3
ORGANOGRAMA ................................................................................................................... 4
RESPONSABILIDADE DO PGRSS .............................................................................................. 5
GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS DE SERVIÇO DE SAÚDE ..................... 5
DEFINIÇÃO DE RSS................................................................................................................. 5
CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS DE SAÚDE ............................................................................ 5
SEGREGAÇÃO ........................................................................................................................ 7
MANUSEIO, ACONDICIONAMENTO E IDENTIFICAÇÃO ................................ 7
CRITÉRIOS ............................................................................................................................. 7
PROCEDIMENTO ................................................................................................................... 7
ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO ......................................................................................... 8
COLETA ................................................................................................................................. 8
TRANSPORTE......................................................................................................................... 9
DISPOSIÇÃO FINAL ................................................................................................................ 9
MEDIDAS DE CONTROLE INTEGRADO DE INSETOS E ROEDORES........... 9
CAPACITAÇÃO E ORIENTAÇÃO ...................................................................... 9
SAÚDE E SEGURANÇA DOS FUNCIONÁRIOS ............................................. 10
BIBLIOGRAFIA ................................................................................................ 11
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PLANO DE GERENCIAMENTO DE SERVIÇOS DE SAÚDE

OBJETIVOS

GERAL – O gerenciamento do RSS constitui-se em um conjunto de procedimentos de


gestão, planejados e implementados a partir de bases científicas e técnicas,
normativas e legais, com o objetico de minimizar a produção de resíduos e
proporcionar aos resíduos gerados, um encaminhamento seguro, de forma eficiente,
visando à proteção dos trabalhadores, a preservação da saúde pública, dos recursos
naturais e do meio ambiente.

ESPECÍFICO – Minimizar os riscos qualitativa e quantativamente, reduzindo os


resíduos perigosos e cumprindo a legislação sanitária.

ENVOLVIDOS

FARMACÊUTICO

BALCONISTA

CAIXA

IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Razão Social: JCR DROGARIA E PERFUMARIA LTDA

Nome Fantasia: DROGARIA JOCY

CNPJ: 47.704.139/0001-80

Endereço: RUA NELSON VIANA, 652 – CENTRO, TRÊS RIOS/RJ

CEP: 25.805-290

Telefone: (24) 992556024

Tipo de Estabelecimento: DROGARIA

Horário de Funcionamento: 8 às 18h

Farmacêutico Diretor Técnico: ANELISE MARA GOMES DE OLIVEIRA


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ORGANOGRAMA

VISTORIA ATENDIMENTO

MEDICAMENTOS VENCIDOS, RESÍDUOS


DETERIORADOS OU
DANIFICADOS
SEGREGAÇÃO

COLETA INTERNA

ACONDICIONAMENTO

COLETA E TRANSPORTE

DISPOSIÇÃO FINAL
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RESPONSABILIDADE DO PGRSS

 Assegurar que os RSS sejam


manuseados de forma a garantir a
segurança do pessoal direta e
indiretamente envolvidos e do meio
ambiente.
Responsável Responsável  Implementar e assegurar a
pelo PGRSS Técnico manutenção do PGRSS e a aplicação
das normas de segurança e legislação
especifica da saúde e do meio
ambiente.

 Garantir a execução do PGRSS e das


normas de manejo interno de
Balconistas
resíduos.
Funcionários e
Caixa

GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS DE SERVIÇO DE SAÚDE

DEFINIÇÃO DE RSS

O resíduo de saúde pode ser entendido como produto residual, não utilizável,
resultante de procedimentos ou atividades exercidas por prestadores de serviços de
saúde.

CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS DE SAÚDE

Grupo A Infectante ou Biológico: Resíduos com a possível presença de agentes


biológicos que, por suas características, podem apresentar risco de infecção,
subgrupos A1, A2, A3, A4 e A5.

A1:

 Culturas e estoque de microrganismos; resíduos de fabricação de produtos


biológicos, exceto os hemoderivados; descarte de vacinas de microrganismos
vivos ou atenuados; meios de cultura e instrumentais utilizados para
transferência, inoculação ou mistura de culturas; resíduos de laboratórios de
manipulação genética.
 Resíduos resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou animais, com
suspeita ou certeza de contaminação biológica por agentes classe de risco 4,
microrganismos com relevância epidemiológica e risco de disseminação ou
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causador de doença emergente que se torne epidemiologicamente importante


ou cujo mecanismo de transmissão seja desconhecido.

Grupo B Resíduo Químico: Resíduos contendo substâncias químicas que podem


apresentar risco à saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas
características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade.

 Produtos hormonais e produtos antimicrobianos; citostáticos; antineoplásicos;


imunossupressores; digitálicos; imunomoduladores; anti-retrovirais, quando
descartados por serviços de saúde, farmácias, drogarias e distribuidores de
medicamentos ou apreendidos e os resíduos e insumos farmacêuticos dos
medicamentos controlados pela Portaria MS 344/98 e suas atualizações.
 Resíduos de saneantes; desinfetantes; desinfestante; resíduos contendo
metais pesados.
 Reagentes para laboratório, inclusive os recipientes contaminados por estes.
 Efluente de processadores de imagem (reveladores e fixadores).
 Efluentes dos equipamentos automatizados utilizados em análises clínicas.
 Demais produtos considerados perigosos, conforme classificação da NBR
10.004 da ABNT (tóxicos, corrosivos, inflamáveis e reativos).

Grupo C Resíduo Radioativo: Quaisquer materiais resultantes de atividades


humanas que contenham radionuclídeos em quantidades superiores aos limites de
isenção especificados nas normas do CNEN e para os quais a reutilização é imprópria
ou não prevista.

Grupo D Resíduo Comum: Resíduos que não apresentem risco biológico, químico ou
radiológico à saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos
domiciliares.

 Papel de uso sanitário e fralda, absorventes higiênicos, peças descartáveis de


vesturário.
 Resto alimentar de paciente, material utilizado em anti-sepsia e hemostasia de
venóclises.
 Equipo de soro e outros similares não classificados como A1.
 Sobras de alimentos e do preparo de alimentos.
 Resto alimentar de refeitório.
 Resíduos provenientes de áreas administrativas.
 Resíduos de varrição, flores, podas e jardins.
 Resíduos de gesso proveniente de assistência à saúde.

Grupo E Materiais Perfurocortantes ou Escarificantes: tais como: lâmina de


barbear, agulhas, escalpes, ampolas de vidro, brocas, limas endodônticas, pontas
diamantadas, lâminas de bisturi, lancetas, tubos capilares, micropipetas, lâminas e
lamínulas, espátulas, e todos os utensílios de vidro quebrados no laboratório (pipetas,
tubos de coleta sanguínea e placas de Petri) e outros similares.
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SEGREGAÇÃO

É realizado no momento a separação dos resíduos no local de sua geração, de acordo


com as características físicas, químicas, biológicas, o seu estado físico e os riscos
envolvidos.

Grupo A: Não é gerado.

Grupo B: Resíduos gerados de produtos farmacêuticos vencidos, deteriorados ou


danificados, são colocados em caixas de papelão.

Grupo C: Não é gerado.

Grupo D: Papel de uso sanitário e geral, copo descartável, alimentos, embalagens,


bula e todo material que não apresenta risco químico biológico, são colocados na
lixeira.

Grupo E: Não é gerado.

MANUSEIO, ACONDICIONAMENTO E IDENTIFICAÇÃO

CRITÉRIOS

 Todo funcionário envolvido nos processos de gerenciamento de resíduos de


serviço de saúde deve usar os equipamentos de proteção individual: uniforme,
luvas, avental impermeável, máscara, botas e óculos de segurança específicos
a cada atividade, bem como a necessidade de mantê-los em perfeita higiene e
estado de conservação.
 Os sacos devem estar contidos em recipientes de material lavável, resistente à
punctura, ruptura e vazamento, com tampa provida de sistema de abertura sem
contato manual, com cantos arredondados e ser resistente ao tombamento.

PROCEDIMENTO

Grupo A: Não é gerado.

Grupo B:

 Os produtos farmacêuticos devem ser retirados das embalagens retirando a


caixa e a bula e colocando apenas os blísteres, frascos ou recipientes nas
caixas apropriadas para acondicionamento.
 Os resíduos líquidos devem ser acondicionados em recipientes constituídos de
material compatível com o líquido armazenado, resistentes, rígidos e
estanques, com tampa rosqueada e vedante.
 Os resíduos sólidos devem ser acondicionados em recipientes constituídos de
material rígido, adequados para cada tipo de substância química, respeitadas
as suas características físico-químicas e seu estado físico.
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 As embalagens secundárias não contaminadas pelo produto devem ser


fisicamente descaracterizadas e acondicionadas como Resíduo do Grupo D,
podendo ser encaminhadas para processo de reciclagem.
 Os medicamentos vencidos devem ser acondicionados em caixas apropriadas
com a simbologia de substância tóxica, e devem ser lacrados e armazenados
na área de armazenamento para que no momento oportuno sejam coletados
pela empresa de gerenciamento ambiental (MAIA AMBIENTAL).

Símbolo de substância tóxica

Grupo C: Não é gerado.

Grupo D:

 São acondicionados em sacos pretos resistentes de modo a evitar


derramamento durante o seu manuseio.

Grupo E: Não é gerado.

ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO

Devido às dimensões da drogaria e o volume de resíduos gerados serem de pequeno


porte, não há necessidade de se incluir local para armazenamento temporário. Tendo
em vista, a geração de pequeno porte, não há armazenamento externo para os
resíduos gerados neste estabelecimento.

COLETA

A coleta interna consiste no translado dos resíduos dos pontos de geração até o
abrigo de resíduos destinados à apresentação para a coleta externa. É realizada em
sentido único, não coincidente com períodos de maior fluxo de pessoas.

Grupo A: Não é gerado.

Grupo B: Os resíduos gerados são recolhidos pelo farmacêutico responsável ou


funcionário treinado e são acondicionados em caixas apropriadas que devem ser
lacradas e armazenadas na área de armazenamento.
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Grupo C: Não é gerado.

Grupo D: Os resíduos gerados na área de dispensação, copa e sanitário são


recolhidos pelos funcionários diariamente e deixados na lixeira da calçada para coleta
seletiva de lixo.

Grupo E: Não é gerado.

TRANSPORTE

O transporte é realizado pela empresa responsável pelo gerenciamento de ambiente


LTDA, MAIA AMBIENTAL a cada 30 dias. O grupo B é recolhido e transportado. O
grupo D é transportado pela empresa municipal responsável pela coleta seletiva de
lixo.

DISPOSIÇÃO FINAL

Grupo A: Não é gerado.

Grupo B: terão ensaios e tratamento prévio para cada tipo de substância e a


disposição final se dará na incineração em nome da empresa Maia Ambiental,
localizado no Distrito Industrial de Valença/RJ.

Grupo C: Não é gerado.

Grupo D: Serão encaminhados pela coleta seletiva municipal e encaminhados para o


aterro sanitário municipal responsável.

MEDIDAS DE CONTROLE INTEGRADO DE INSETOS E ROEDORES

São realizados, periodicamente, serviço de dedetização e desratização do


estabelecimento pela empresa Deltiza – Delmonte dedetização LTDA.

CAPACITAÇÃO E ORIENTAÇÃO

 A capacitação deve abordar a importância da utilização correta de


equipamentos de proteção individual – uniforme, luvas, avental, máscara, botas
e óculos de segurança específicos a cada atividade, bem como a necessidade
de mantê-lo em perfeita higiene e estado de conservação.
 Todos os profissionais que trabalham no serviço, mesmo os que atuam
temporariamente ou não estejam diretamente envolvidos nas atividades de
gerenciamento de resíduos, devem conhecer o sistema adotado para o
gerenciamento de RSS, a prática de segregação de resíduos, os símbolos,
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expressões, padrões de cores adotados, conhecer a localização dos abrigos de


resíduos, entre outros fatores indispensáveis à completa integração ao
PGRSS.

SAÚDE E SEGURANÇA DOS FUNCIONÁRIOS

As pessoas envolvidas com o PGRSS são submetidas a exame admissional, periódico


de retorno ao trabalho, mudança e demissional.

Exames e avaliações que são submetidas:

 Anamnese ocupacional;
 Exame físico;
 Exame mental;
 Hemograma completo;
 Vacinas exigidas em dia.

As medidas e higiene e segurança permitem que o pessoal envolvido no Plano de


Gerenciamento dos Resíduos Sépticos Sólidos – PGRSS, além de proteger sua
própria saúde, possam desenvolver com maior eficiência seu trabalho, conhecer o
cronograma de trabalho, sua natureza e responsabilidade, assim como, o risco a que
estará exposto;

 Vacinar-se contra o tétano, tifo e hepatite B;


 Estar em perfeito estado de saúde, não ter problemas como gripes leves e nem
pequenas feridas na mão ou no braço;
 Iniciar seu trabalho já devidamente protegido pelo equipamento pessoal –
EPI´s;
 Não comer, fumar, nem mastigas quaisquer produto durante o manuseio dos
resíduos;
 Ter acesso imediato a uma caixa de anti-séptico, algodão, esparadrapo,
ataduras e sabão germicida;
 Retirar-se do local caso sinta náuseas;
 Lavar a ferida com água e são no caso de corte ou arranhão durante o
manuseio dos resíduos para desinfetá-la e cobri-la rapidamente. Caso
necessário, recorrer ao serviço de urgência.
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BIBLIOGRAFIA

 ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária – RDC n° 306 de 7


de Dezembro de 2004.
 NBR 10.004/87 – Classifica os resíduos sólidos quanto aos seus riscos
potenciais ao meio ambiente e à sua saúde pública.
 NBR 12.235/92 – Armazenamento de resíduos sólidos perigosos
definidos na NBR 1004 – procedimentos.
 NBR 12.807/93 – Resíduos de serviços de saúde – terminologia.
 NBR 12.808/93 – Resíduos de serviços de saúde – classificação.
 NBR 12.809/93 – Manuseio de resíduos de serviços de saúde –
procedimentos.
 NBR 12.810/93 – Coleta de resíduos de serviços de saúde –
procedimentos.
 NBR 9.190/93 – Sacos plásticos para acondicionamento de lixo –
classificação.
 NBR 9.191/93 – Sacos plásticos para acondicionamento de lixo –
especificação.

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