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BIOSSEGURANÇA
Introdução
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adotada por grupos de elite e organizações de especialistas isolados dos interesses
e das pressões sociais, tendo seu primeiro conceito baseado na regulação da
biotecnologia.
A biossegurança é um processo contínuo, envolve estar constantemente em
alerta, pois surgem novos microrganismos ou, mesmo os que conhecemos, sofrem
mutações e se tornam mais resistentes, necessitando de novos estudos e novas
medidas de prevenção e controle.
Em um contexto multidisciplinar, é necessário que todos os profissionais da
área da saúde entendam e incentivem a biossegurança por meio de um conjunto de
normas e condutas visando à segurança e proteção da saúde de todos os cidadãos.
É essencial essa visão por parte de todos os colaboradores, reforçando que não é
apenas um conjunto de regras criadas com objetivo de atrapalhar ou dificultar a
rotina de trabalho, mas, sim, ações de grande valia na segurança das populações.
A Biossegurança foi implementada pela Lei nº8.974/1995, alterada pela
Medida Provisória nº2.191-9/2001, e seu decreto regulamentador (Decreto nº
1.752/1995). Tais normas criaram a Comissão Técnica Nacional de
Biossegurança (CTNBio), que editou de 1996 até 2002. A RDC 360/2004 que
dispôs sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços
de saúde, e foi revogada em 22 de março de 2018 pela RDC/222 que regulamenta
as Boas Práticas de Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde. Ressalta-
se que com a promulgação da Lei nº 11.105/2005 foram revogados a Lei nº
8.974/1995, a Medida Provisória nº 2.191-9/2001 e os arts. 5º, 6º, 7º, 8º, 9º, 10 e 16
da Lei nº 10.814/2003.
A CTNBio é responsável pelas atribuições relativas ao estabelecimento de
normas, à análise de risco, à definição dos níveis de biossegurança e à classificação
de Organismos Geneticamente Modificados (OGM) e é composta por
representantes de todos os ministérios envolvidos: da Ciência e Tecnologia,
Agricultura e Abastecimento, Meio Ambiente, Saúde, Educação, Trabalho e
Relações Exteriores, bem como a comunidade científica, o setor empresarial que
atua com biotecnologia, os representantes dos interesses dos consumidores e de
órgãos legalmente constituídos de proteção à saúde do consumidor. A CTNBio deve
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avaliar, tecnicamente, todas as atividades desenvolvidas com o uso da engenharia
genética no Brasil também responsável pela criação de normas e pareceres
técnicos de segurança referentes à proteção da saúde humana e do meio ambiente
para atividades que envolvam a construção, a experimentação, o cultivo, a
manipulação, o transporte, a comercialização, o consumo, o armazenamento, a
liberação e o descarte de OGMs e derivados e também dar apoio técnico-consultivo
e assessoramento ao governo federal na formulação, atualização e implementação
da Política Nacional de Biossegurança relativa aos Organismos Geneticamente
Modificados (OGMs).
A biossegurança no nosso país começou a ser institucionalizada a partir da
década de 1980 quando o Brasil tomou parte do Programa de Treinamento
Internacional em Biossegurança, ministrado pela OMS, com foco em estabelecer
ações de planejamento e controle dessa área.
Na área hospitalar, a biossegurança é vista como um desafio, pois precisa
do envolvimento das três esferas de governo (União, Estados e Municípios), o que
inclui os órgãos de Vigilância Sanitária e Ambiental, bem como a educação e
capacitação de todos os profissionais envolvidos, não só da esfera pública, mas da
privada também.
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Grupo A: resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por suas
características de maior virulência, podem apresentar risco de infecção.
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Tabela 2 – Visão Resumida das Características das Classes de Risco Biológicos – Fonte MS 2017
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ou de prevenção. Representam risco se disseminados na comunidade e no meio
ambiente, podendo se propagar de pessoa a pessoa.
Ex: Vírus da influenza A, SARS-CoV-2
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1) LUVAS: Utilizar luvas sempre que houver risco de contato com sangue, fluido
corporal, secreção, excreção, pele não íntegra e mucosa, com o objetivo de proteger
as mãos do profissional. Retirar as luvas imediatamente após o uso, antes de tocar
em superfícies ou contato com outro paciente, descartando-as. Trocar as luvas
entre os pacientes. Trocar as luvas entre um procedimento e outro no mesmo
paciente. Higienizar sempre as mãos antes e imediatamente após a retirada das
luvas.
Luva estéril ou cirúrgica tamanhos: 6,0; 6,5; 7,0; 7,5; 8,0: 8,5.
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4) AVENTAL/ CAPOTE: Utilizar avental sempre que houver risco de contato com
sangue, fluido corporal, secreção, excreção. Se houver risco de contato com
grandes volumes de sangue ou líquidos corporais, usar avental impermeável.
Retirar o avental após o procedimento e lavar as mãos. Se o avental for descartável,
desprezá-lo no lixo. Se o avental for de tecido, desprezá-lo no hamper (cesto). O
avental quando rasgado deverá ser encaminhado para lavanderia para avaliar
condições de reparo. Não utilizar jaleco ou avental comum como substituto do
avental com finalidade de proteção contra agentes infecciosos.
Avental impermeável
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Sapatilhas descartáveis
DISPOSITIVOS DE PIPETAGEM: Peras, pipetadores automáticos, e outros
dispositivos de pipetagem também são considerados EPIs.
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Biológicos Acidentais
Químicos Ergonômicos
Físicos
Sendo assim, tanto as áreas assim como o paciente são riscos profissionais e tem
suas classificações como:
• Riscos Físicos – São diversas formas de energia a que possam estar expostos
os trabalhadores.
Ex.: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações
ionizantes, radiações não ionizantes, bem como o infrassom e o ultrassom;
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• Riscos Químicos – São as substâncias, compostos ou produtos que possam
penetrar no organismo por via respiratória, com os quais ele tenha contato ou
que sejam absorvidos pelo organismo através da pele ou por ingestão.
Ex.: poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases, vapores etc.
• Riscos Biológicos – São riscos oferecidos por diversos tipos de micro-
organismos que possam infectar o indivíduo por vias respiratórias, contato com
a pele ou ingestão.
Ex.: bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, insetos etc.
• Riscos Acidentes – Fatores que colocam o trabalhador em situação vulnerável
e que possam afetar sua integridade e seu bem-estar físico e psíquico.
Ex.: Arranjo físico inadequado, Máquinas e equipamentos sem proteção,
Ferramentas inadequadas ou defeituosas, Iluminação inadequada, Eletricidade,
Probabilidade de incêndio ou explosão, Armazenamento inadequado, Animais
peçonhentos, outras situações de risco que poderão contribuir para a ocorrência
de acidentes;
• Riscos Ergonômicos – Fatores que podem interferir nas características
psicofisiológicas do trabalhador, causar desconforto ou afetar sua saúde.
Ex.: Esforço físico intenso, Levantamento e transporte manual de peso,
Exigência de postura inadequada, Controle rígido de produtividade, Imposição
de ritmos excessivos, Trabalho em turno e noturno, Jornadas de
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Classificação do ambiente e dos produtos para saúde hospitalar:
Áreas Críticas
Áreas Semicríticas
Áreas não críticas
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ÁREAS SEMICRÍTICAS: aquela onde existe risco moderado abaixo para
desenvolvimento de infecções relacionadas à assistência, seja pela execução de
processos envolvendo artigos semicríticos ou pela realização de atividades
assistenciais não invasivas em pacientes não críticos e que não apresentem
infecção ou colonização por microrganismos de importância epidemiológica.
Estas áreas apresentam médio risco de transmissão de doenças relacionadas
à assistência devido:
1. Execução de processos envolvendo artigos semicríticos ou pela realização
de atividades assistenciais não invasivas em pacientes não críticos e que
não apresentem infecção ou colonização por microrganismos de
importância epidemiológica.
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Produtos para a saúde:
PPS CRÍTICO
• É aquele utilizado em procedimentos invasivos com alto risco para
desenvolvimento de infecções, com penetração de tecidos ou órgãos.
• Requer esterilização para uso.
Ex.: instrumental cirúrgico, agulhas hipodérmicas, cateteres vasculares, pinças de
biópsia.
PPS NÃO-CRÍTICO
• É utilizado em procedimentos com baixíssimo risco de desenvolvimento de
infecções associadas ou que entra em contato apenas com pele íntegra ou
não entra em contato.
• Requer limpeza apenas ou desinfecção de baixo ou médio nível,
dependendo do risco de transmissão secundária de microrganismos de
importância epidemiológica.
• Ex.: roupas de cama e banho e mobiliário de paciente, paredes e pisos,
termômetro axilar, diafragma de estetoscópio, aparelhos de pressão.
PPS SEMICRÍTICO
É aquele que entra em contato com a pele não íntegra ou com mucosa integras
colonizadas.
Requer desinfecção de alto nível ou esterilização para uso.
Ex.: equipamentos de terapia respiratória e de anestesia, endoscopia.
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TRANSMISSÃO
Entendemos transmissão como a transferência de um agente etiológico
animado de um reservatório ou fonte de infecção para um novo hospedeiro
suscetível. A transmissão pode ocorrer de forma direta ou indireta.
1.Transmissão direta (contágio): transferência rápida do agente etiológico, sem a
interferência de veículos. Ela pode ocorrer de duas formas distintas:
• Transmissão direta imediata: transmissão direta em que há um contato físico
entre o reservatório ou fonte de infecção e o novo hospedeiro suscetível.
• Transmissão direta mediata: transmissão direta em que não há contato físico
entre o reservatório ou fonte de infecção e o novo hospedeiro; a transmissão
se faz por meio das secreções oro nasais transformadas em partículas pelos
movimentos do espirro e que, tendo mais de 100 micras de diâmetro, são
dotadas da capacidade de conduzir agentes infecciosos existentes nas vias
respiratórias. Essas partículas são denominadas "gotículas de flügge".
2. Transmissão indireta: transferência do agente etiológico por meio de veículos
animados ou inanimados. A fim de que a transmissão indireta possa ocorrer, torna-
se essencial que:
• os agentes sejam capazes de sobreviver fora do organismo durante um certo
tempo;
• existam veículos que transportem os microrganismos ou parasitas de um
lugar a outro.
Entende-se por veículo o ser animado ou inanimado que transporta um
agente etiológico. Não são consideradas como veículos as secreções e excreções
da fonte de infecção, que são, na realidade, um substrato no qual os
microrganismos são eliminados.
Transmissão indireta por veículo animado (ou vetor) é aquela que se dá por
meio de um artrópode que transfere um agente infeccioso do reservatório ou fonte
de infecção para um hospedeiro suscetível.
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• vetor biológico: vetor no qual se passa, obrigatoriamente, uma fase do
desenvolvimento de determinado agente etiológico; erradicando-se o vetor
biológico, desaparece a doença que ele transmite. Os anofelíneos que
transmitem a malária são exemplos desse tipo de vetor;
• vetor mecânico: vetor acidental que constitui somente uma das modalidades
da transmissão de um agente etiológico. Sua erradicação retira apenas um
dos componentes da transmissão da doença. São exemplos as moscas, que
podem transmitir agentes eliminados pelas fezes, à medida que os
transportam em suas patas ou asas após pousarem em matéria fecal.
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PRINCIPAIS CONCEITOS DE INFECÇÃO HOSPITALAR:
SUPERINFECÇÃO: é um quadro clínico, causado por uma nova bactéria que atua
como agente contaminador do processo infeccioso no qual o doente é portador.
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Tipos de precaução hospitalar:
Higienização das mãos: lave com água e sabonete ou friccione as mãos com
álcool a 70% (se as mãos não estiverem visivelmente sujas) antes e após o
contato com qualquer paciente, após a remoção das luvas e após o contato com
sangue ou secreções.
Use luvas apenas quando houver risco de contato com sangue, secreções ou
membranas mucosas. Calce-as imediatamente antes do contato com o paciente
e retire-as logo após o uso, higienizando as mãos em seguida.
Use óculos, máscara e/ou avental quando houver risco de contato de sangue ou
secreções, para proteção da mucosa de olhos, boca, nariz, roupa e superfícies
corporais.
Descarte, em recipientes apropriados, seringas e agulhas, sem desconectá-las
ou reencapá-las.
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• Precaução de Contato: Indicado para pacientes com infecção ou colonização
por microrganismo multirresistente, varicela, infecções de pele e tecidos moles
com secreções não contidas no curativo, impetigo, herpes zoster disseminado ou
em imunossuprimido etc.
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transmissão. Entretanto, diferente da transmissão por contato, gotículas
respiratórias contendo o agente infeccioso transmitem a infecção quando se
deslocam em geral a curtas distâncias, diretamente do trato respiratório do
indivíduo infectado para a mucosa do hospedeiro suscetível. As gotículas
respiratórias são geradas quando o indivíduo infectado tosse, espirra ou fala.
Pode ainda ser gerada durante procedimentos como aspiração traqueal,
intubação traqueal, fisioterapia respiratória com indução de tosse e ressuscitação
cardiopulmonar
Quando não houver disponibilidade de quarto privativo, o paciente pode ser
internado com outros infectados pelo mesmo microrganismo.
A distância mínima entre dois leitos deve ser de um metro. O transporte do
paciente deve ser evitado, mas, quando necessário, ele deverá usar máscara
cirúrgica durante toda sua permanência fora do quarto.
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períodos prolongados e mesmo percorrendo longas distâncias. O tamanho da
partícula proporciona a forma ideal para a inalação, uma vez que é
suficientemente pequena para atingir a árvore respiratória sem ser contida pelos
cílios presentes na mucosa do trato respiratório superior. (ex. esporos de
Aspergillus spp; Mycobacterium tuberculosis). Os micro-organismos carreados
desta forma podem atingir longas distâncias através das correntes de ar e ser
inalados por pessoas suscetíveis que não tiveram contato próximo ou que
estiveram no mesmo quarto com a pessoa infectada.
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mãos. Os álcoois têm pouca atividade contra os esporos bacterianos como o
Clostridium difficile.
Em nosso país todos os serviços de saúde devem se adequar à RDC 42-
2010 que dispõe sobre a “obrigatoriedade de disponibilização de preparação
alcoólica para fricção antisséptica das mãos nos pontos de assistência e
tratamento”. Embora a higienização das mãos seja uma ação simples, a não adesão
a essa prática pelos profissionais de saúde ainda é considerada um desafio no
controle das infecções relacionadas à assistência à saúde. É necessário que as
unidades de saúde desenvolvam estratégias visando aumentar a adesão à esta
prática.
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Técinica de fricção anti-septica e lavagem das mãos
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EXPOSIÇÃO BIOLÓGICA OU ACIDENTE:
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Conduta após acidente:
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REFERENCIAS:
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ANEXOS
DESINFETANTES
Glutaraldeído
• Desinfetante de alto nível - concentração 2%
• Período de exposição – 20 a 30 minutos
• Enxágue abundante após imersão do material
• Utilização de EPI
Vantagem: não produz corrosão de instrumentais, não altera componentes de
borracha ou plástico Desvantagem: impregna matéria orgânica e pode ser retido
por materiais porosos. Irritante de vias aéreas, ocular e cutânea. G
Ácido Peracético
• Desinfetante de alto nível - concentração de 0,2%
• Período de exposição – 5 a 10 minutos (seguir orientação do fabricante)
• Utilização de EPI
Vantagem: pouco tóxico (água, ácido acético e oxigênio). É efetivo na presença de
matéria orgânica Desvantagem: é instável quando diluído, corrosivo para metais
(aço, bronze, latão, ferro galvanizado)
Compostos fenólicos
• Desinfetante de nível médio ou intermediário - concentração de 2 a 5%
• Período de exposição – 20 a 30 minutos
• Utilização de EPI
Vantagem: pouco afetados por matéria orgânica Desvantagem: impregnam
materiais porosos não sendo indicados para artigos que entrem em contato com o
trato respiratório (borracha, látex). Contraindicados para uso em berços e
incubadoras.
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Compostos clorados
• Variadas concentrações
• Forma líquida (hipoclorito de sódio)
• Forma sólida (hipoclorito de cálcio)
• Utilização de EPI
Vantagem: baixo custo, ação rápida, baixa toxicidade
Desvantagem: difícil de ser validado, corrosivo para metais, inativado na presença
de matéria orgânica, odor forte, irritante de mucosa.
Álcool
• Desinfetante de nível intermediário – álcool etílico a 70%
• Utilizado para artigos e superfícies por meio de fricção (repetir a operação 3
vezes)
Vantagem: ação rápida, fácil uso, baixo custo, compatível com metais.
Desvantagem: dilata e enrijece borracha e plástico, opacifica acrílico, danifica
lentes e materiais com verniz, inflamável.
Quaternário de amônio
• Desinfetante de baixo nível
• Concentração da fórmula – depende do fabricante
• Utilizados em superfícies, paredes e mobiliários
Vantagem: baixa toxicidade
Desvantagem: podem causar irritação na pele. Podem danificar borrachas
sintéticas, cimento e alumínio.
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