Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PRÁTICAS DE SAÚDE
Lucinete Duarte
Biossegurança - definição
(BINSFELD, 2015)
• A contenção se dá em dois níveis principais, contenção
primária e contenção secundária.
• A contenção primária refere-se à proteção dos profissionais
e dos usuários contra a exposição aos agentes de risco
geralmente alcançada pelo uso adequado de equipamentos
de proteção individual, pela implementação das Boas
Práticas de Laboratório - BPL, além de incluir a imunização
como fator de proteção. Já
• A contenção secundária consiste na proteção do ambiente
contra a exposição aos agentes de risco.
• Esse nível de contenção inclui a adoção de medidas e práticas
relacionadas:
a) à adequação das instalações e da infraestrutura do local de
trabalho;
b) ao uso adequado de equipamentos de segurança;
c) à adoção de técnicas e práticas de trabalho em conformidade
com
a classe de risco do agente manipulado, e
d) à proteção individual (BRASIL, 2010). Destaca-se a importância
do rigor no uso de BPL e o cuidado para trabalhar em
conformidade e em instalações adequadas à classe de risco do
agente biológico, além, do zelo no descarte de resíduos ou agentes
biológicos de risco.
• A biossegurança é atualmente regulada por um conjunto de
protocolos e diretrizes internacionais e por leis, normas, diretivas e
diretrizes específicas.
• No Brasil, a definição de biossegurança, baseada em organismos
geneticamente modificados - OGM, foi oficialmente introduzida pela
primeira Lei de Biossegurança em 1995.
• No entanto, a lógica do conceito de biossegurança foi estabelecida na
década de 40 e se referia à contenção e ao controle de infecções
laboratoriais.
• A legislação brasileira de biossegurança é específica para a tecnologia
do DNA ou RNA recombinante, dispondo os requisitos para o manejo
de OGM e o desenvolvimento sustentado da biotecnologia moderna
(BINSFELD, 2015).
Biossegurança no Brasil
Legislação
2005 – LEI 11.105 de 24/03/2005 (revoga a Lei no 8.974, de 5 de janeiro de
1995)
• estabelece normas de segurança e mecanismos de fiscalização de
atividades que envolvam organismos geneticamente modificados e seus
derivados.
• cria o Conselho Nacional de Biossegurança – CNBS.
• reestrutura a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança – CTNBio.
• dispõe sobre a Política Nacional de Biossegurança – PNB.
• A definição da Política Nacional de Biossegurança relacionada aos
organismos geneticamente modificados é competência do Conselho
Nacional de Biossegurança - CNBS.
• A autoridade técnica e a gestão do sistema nacional de biossegurança
são atribuições da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança –
CTNBio, já, a fiscalização é incumbência dos Órgãos e Entidades de
Registro e Fiscalização
Comissão de Biossegurança em Saúde
• O Ministério da Saúde desempenha importante papel na área de
biossegurança em suas diversas dimensões. Razão pela qual, instituiu em
2003, a Comissão de Biossegurança em Saúde – CBS, por meio da Portaria
GM/MS n° 1.683 de 28 de agosto, disposta atualmente no Título II,
Capítulo VI da Portaria de Consolidação GM/MS n°1 de 28 de setembro de
2017.
• A CBS tem a missão de coordenar a elaboração e a formulação de
diretrizes e normas de biossegurança no âmbito do Ministério da Saúde e
estimular a integração de ações dos diversos entes do Sistema Único de
Saúde - SUS, nas questões de biossegurança.
• Essa comissão também colabora com instituições que visam o
desenvolvimento e fortalecimento de ações em biossegurança, tais como
instituições acadêmicas, centros de pesquisa e desenvolvimento,
laboratórios oficiais, órgãos nacionais e internacionais
• As principais atribuições da CBS consistem em:
I. - participar, nos âmbitos nacional e internacional, da elaboração e
reformulação de normas no âmbito da biossegurança;
II. - proceder ao levantamento e à análise das questões referentes à
biossegurança, visando identificar seus impactos e suas correlações
com a saúde humana;
III. - propor estudos para subsidiar o posicionamento do Ministério da
Saúde na tomada de decisões sobre temas relativos à biossegurança;
IV. - subsidiar representantes do Ministério da Saúde nos grupos
interministeriais relacionados ao assunto, inclusive na Comissão
Técnica Nacional de Biossegurança - CTNBio;
V. - enviar aos órgãos e entidades deste Ministério os relatórios finais
e encaminhamentos resultantes de suas atividades;
VI. - propiciar debates públicos sobre biossegurança, por intermédio
de reuniões e eventos abertos à comunidade.
Considerando as atividades concernentes às diretrizes e normas de
biossegurança, a CBS coordena a elaboração das Diretrizes Gerais para
o Trabalho em Contenção dos Agentes Biológicos e da lista de
Classificação de Risco dos Agentes Biológicos.
• As diretrizes visam orientar a estruturação física, recursos
humanos e materiais que permitam o procedimento seguro
dos serviços e práticas em laboratórios e unidades de saúde
que manipulem agentes biológicos de diferentes classes de
risco,
Onicomicose