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Normas de Biossegurança para Odontologia

CENTRO UNIVERSITÁRIO BRAZ CUBAS

MANUAL DE BIOSSEGURANÇA

CURSO DE ODONTOLOGIA
2022
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Normas de Biossegurança para Odontologia

ÍNDICE

CAPÍTULO I
Introdução 03
1. Objetivos da comissão interna de Biossegurança 03
2. Membros 05
3. Apresentação 05

CAPÍTULO II
1. Uniformização da clínica e laboratórios da Saúde 06
2. Higienização das mãos 09
3. Desinfecção das superfícies 12
4. Postura do aluno na clínica e no laboratório 13
5. Preparo do material a ser entregue na central de esterilização 16
6. Plano de gerenciamento de lixo 20
7. Imunização 23
8. Prevenção de acidentes de trabalho com materiais biológicos 24

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CAPÍTULO I

COMISSÃO INTERNA DE BIOSSEGURANÇA PARA O


CURSO DE ODONTOLOGIA DO CENTRO UNIVERSITÁRIO BRAZ CUBAS

INTRODUÇÃO
O presente instrumento tem por objetivo a implantação da Comissão Interna de
Biossegurança para o curso de Odontologia no Centro Universitário Braz Cubas.
É sabido que a observância às diretrizes e às normas dos órgãos de vigilância sanitária bem
como a manutenção de atitudes pró-ativas no que concerne aos protocolos de biossegurança é de
responsabilidade de todos aqueles que direta ou indiretamente lidam com os serviços de saúde.
Levando em consideração o número de atendimentos clínicos realizados nas clínicas
odontológicas desta instituição e a complexidade destes procedimentos, se justifica a criação de uma
comissão composta por professores que atuam em especialidades clínicas e alunos para atender às
funções que lhes cabem.
Inúmeras são as inovações no campo tecnológico e do conhecimento e se faz necessário
que tenhamos um acompanhamento crítico e atualizado dos protocolos e regras que participam destas,
de modo a colaborar com a promoção da saúde em todos os seus aspectos.
A revisão sistemática destes protocolos é hoje uma prática comum nos diversos serviços de
saúde principalmente naqueles que atuam no campo educacional.
Esta precaução visa estabelecer programas de controle de infecção protegendo assim os
pacientes e a equipe de saúde (professores, alunos, auxiliares, equipe de limpeza, etc.) do risco de
infecções cruzadas nas clínicas da Faculdade de Odontologia e ainda prevê medidas de orientação aos
envolvidos sobre os riscos que advém ao uso incorreto de protocolos de biossegurança.
É de responsabilidade comum a todos a manutenção de um ambiente saudável e seguro,
entretanto a comissão de biossegurança é que fornecerá meios para a padronização de procedimentos
a serem seguidos.
Faz-se importante ressaltar que a constituição desta comissão atende às exigências dos
órgãos de Vigilância Sanitária.

1. OBJETIVOS DA COMISSÃO INTERNA DE BIOSSEGURANÇA

a. OBJETIVOS GERAIS:
• Elencar e detalhar todos os cuidados relacionados à Biossegurança;
• Estabelecer as rotinas de procedimentos no controle de doenças transmissíveis;
• Manter registro das ocorrências relativas a doença de notificação compulsória;
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• Promover iniciativas educacionais de prevenção;


• Registrar os problemas apontados pelo pessoal técnico e de apoio que estejam envolvidos
com ambientes vulneráveis à contaminação;
• Levar aos setores competentes as informações obtidas e sugerir as modificações
necessárias;
• Responsabilizar-se pelas decisões relativas biossegurança;
• Esclarecer a toda a equipe envolvida no trabalho sobre os riscos inerentes.

b. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Identificar, controlar e prevenir os fatores de risco dos casos de infecção em todos os níveis
de atenção;
• Definir protocolos e estratégias a seguir de acordo com a característica de cada fator de
risco;
• Estabelecer um sistema unificado de registro de informações;
• Desenvolver, fortalecer e avaliar continuamente as decisões relativas à prevenção;
• Estabelecer programas de incentivo à educação preventiva e de conscientização da
importância das medidas relativas à biossegurança.
• Entre as atividades que competem aos membros da Comissão Interna de Biossegurança
do curso de Odontologia ressalta-se:
• Elaboração do manual geral de biossegurança dos procedimentos odontológicos
realizados na clínica;
• Monitorar as infecções, métodos de controle e de identificação;
• Atualizar-se quanto às novas medidas de controle de infecções e notificar toda e qualquer
modificação cabível ao ambiente de saúde;
• Educar continuamente e orientar quando necessário a equipe técnica relacionada bem
como os alunos e professores;
• Implementação e avaliação das medidas de controle e manutenção da biossegurança;
• Monitorar a rotina de limpeza, desinfecção, esterilização e demais itens de Biossegurança;
• Supervisão de protocolos, padronização de tomadas de amostra e culturas, avaliação de
antibiogramas etc;
• Acompanhamento de campanhas de imunização;
• Acompanhar os processos de regulamentação junto aos órgãos de vigilância sanitária
federais, estaduais ou municipais.

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2. MEMBROS
A Comissão Interna de Biossegurança (CIB) será constituída de membros executivos e
membros multidisciplinares.
Os membros executivos da referida Comissão deverão ser o coordenador do curso de
Odontologia (responsável técnico pela clínica odontológica) e o professor da disciplina de biossegurança
(responsável técnico substituto pela clínica).
Serão considerados membros multidisciplinares os professores responsáveis pelas
disciplinas atuando em atividades preferencialmente clínicas.
Fica esclarecido também que firmada esta Comissão, todos os membros serão convocados
a assumir suas atribuições e trabalhar primeiramente na elaboração de um plano específico de trabalho
onde se regulamentará de maneira detalhada as funções da referida comissão.

3. APRESENTAÇÃO
Este guia foi elaborado com objetivo de orientar, padronizar e oferecer praticidade quanto
aos procedimentos de biossegurança necessários e obrigatórios em Odontologia. O conceito
“biossegurança” é amplo, dinâmico e frequentemente sujeito a mudanças e aprimoramentos, e está
intimamente relacionado aos meios que visam interferir na cadeia de infecção, diminuindo o número de
micro-organismos de forma a impedir a transmissibilidade de doenças.
O projeto de “aprimoramento e padronização" do controle da infecção é radical e polêmico,
justamente pela necessidade de mudanças na rotina praticada no atendimento aos pacientes e por ir de
encontro ao preconceito de anos de estagnação, porém não é aleatório e a necessidade está
amplamente embasada em documentos científicos e normatizações de órgãos competentes como a
ANVISA e, é claro, em portarias do Ministério da Saúde.
Todos os que fazem parte deste Curso de Odontologia devem contribuir com as mudanças
necessárias para uma nova concepção de unidade universitária forte e resistente às críticas, preocupada
em implantar e oferecer assistência diferenciada, inovadora e tecnicamente correta, bem como suplantar
dificuldades e, como uma equipe coesa, transformar utopias em realidades.

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CAPÍTULO II
PROTOCOLO DE PRECAUÇÕES PADRÃO NAS CLÍNICAS E LABORATÓRIOS DE ODONTOLOGIA

A Comissão de Biossegurança do Centro Universitário Braz Cubas vem por meio do


presente documento regulamentar o protocolo de precauções padrão que deverão ser adotadas pelo
Corpo Docente, Discente e Técnico administrativo desta instituição e expede a seguinte portaria.

1. UNIFORMIZAÇÃO NA CLÍNICA E LABORATÓRIOS DA ÁREA DA SAÚDE


A Comissão de Biossegurança do Centro Universitário Braz Cubas vem por meio do
presente documento regulamentar o uso obrigatório de uniforme pelo Corpo Docente, Discente e
Técnico administrativo desta instituição e expede a seguinte portaria:

• Nas atividades clínicas deverá ser utilizado branco total, roupa extra
(jaleco e calça ou pijama cirúrgico), avental cirúrgico limpo descartável
gramatura mínima 40g/m2, gorro, máscara N95 ou PFF2 sem válvula, luva,
óculos de proteção, protetor facial e sapato branco fechado.
• Nas atividades laboratoriais é obrigatório o uso de branco total avental de
tecido (manga comprida e comprimento até a altura dos joelhos), calça
comprida e sapato fechado, avental cirúrgico limpo descartável gramatura
mínima 40g/m2, gorro, máscara N95 ou PFF2 sem válvula, óculos de
proteção, protetor facial e luvas.
• O uniforme denominado “branco total” deverá ser constituído de: calça
comprida, camisa, blusa, meia e sapato brancos fechados. É PROIBIDO
O USO DE CALÇADOS ABERTOS, BERMUDA, SAIA, BLUSAS
ABERTAS, BONÉS OU CHAPÉUS E MAQUIAGEM NAS ATIVIDADES
CLÍNICAS E LABORATORIAIS.
• No caso de atividades laboratoriais dentro do ambiente da Clínica fica
obrigatória a utilização do uniforme clínico completo.
• Os aventais devem ser utilizados como rotina dentro da Clínica e
Laboratórios. O USUÁRIO, AO SAIR DESSES LOCAIS, DEVE RETIRAR
O avental. Aventais descartáveis, gorros e luvas deverão ser descartados
após o uso.
• Conquanto o uniforme seja obrigatório apenas nos horários de atividades
didáticas, deverá sempre ser observada a apresentação conveniente e

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adequados a todos, de modo a corresponderem ao ambiente de educação e saúde no qual


convivem.
• A observância ao cumprimento dos dispositivos será de responsabilidade da Comissão de
Biossegurança, em relação ao Corpo Docente e Técnico administrativo e dos Responsáveis pela
Disciplina, em relação ao Corpo Discente.
• Processamento da roupa utilizada na Clínica:
- Após o uso de avental, jaleco, capas de equipamento, acondicionar em saco plástico para
transporte.
- Na lavagem, a roupa deve ser primeiramente imersa em solução de hipoclorito de sódio a 1%,
diluído em cinco partes de água por 30 minutos.
- Lavar a roupa separada das demais.

a. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)

GORRO OU TOUCA:
Cobrir totalmente orelhas e cabelos para evitar queda de cabelo no campo de procedimento,
descarte no final do turno ou se visivelmente sujos ou molhados.

USO DE MÁSCARAS:
Máscara N95 ou PFF2 sem válvula em procedimentos que geram aerossóis.
A máscara N95/PFF2 ou equivalente com válvula expiratória não pode ser utilizada como
controle de fonte, pois ela permite a saída do ar expirado pelo profissional que, caso esteja infectado,
poderá contaminar pacientes, outros profissionais e o ambiente;

Descarte
Ideal de 12 horas seguidas de uso desde que esteja íntegra e protegida com protetor facial.
Considera-se aceitável o descarte no final do turno, exceto se visivelmente sujas ou
molhadas.
Devem ser usadas pelos profissionais durante os procedimentos realizados nos pacientes e
durante os processos de limpeza de materiais, em que haja possibilidade de espirramento de secreções
ou sangue.
Não remover o respirador/máscara durante o atendimento junto ao paciente e nem dentro
da sala imediatamente ao final do atendimento.
Máscaras úmidas, sujas, rasgadas, amassadas ou com vincos, devem ser imediatamente
descartadas;

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Teste Vedação Positiva: Soprar moderadamente para produzir abaulamento da superfície


do respirador em caso de selamento. A vedação será considerada satisfatória quando o usuário sentir
ligeira pressão dentro da peça facial e não conseguir detectar nenhuma fuga de ar na zona de vedação
entre a peça facial e o rosto.
Teste Vedação Negativo: Inspirar profundamente e observar a deformação da peça facial
filtrante sem escape de ar. Realizada a inspiração esta irá criar um vácuo no interior que deverá produzir
ligeiro achatamento da superfície do respirador confirmando o selamento eficaz.

ÓCULOS DE PROTEÇÃO:
Os óculos de grau não substituem os de proteção, É necessário também o uso de óculos de
proteção para o paciente, esses têm a finalidade de proteger seus olhos a produtos irritantes,
contaminados e perfuro cortantes.
Os óculos de proteção devem ser limpos pelo menos diariamente com agua e sabão, e
sempre que sujidade visível. Devem ser guardados secos preferentemente embalados.

PROTETOR FACIAL:
A utilização dos protetores faciais não dispensa o uso de outros EPIs
Esse EPI não deve ser compartilhado.

COMO DESINFETAR – IMPORTANTE: O material (acetato) não tolera exposição ao etanol (álcool).

Seguem os passos recomendados para desinfecção:


- Lavar em solução de detergente neutro (ou detergente de louça comum) a 0,5% por 10 min entre
os atendimentos. - Enxaguar em água potável.
- Imergir por 1 hora em solução de água sanitária a 1% (hipoclorito de sódio; solução final contendo
0,02% de cloro ativo) ao final dos atendimentos.
- Enxaguar em água potável e secar.
- Armazenar em saco plástico limpo e individualizado.
- Obs: Após retirada dos EPIs, lembrar de lavar o rosto com água e sabão neutro, tendo cuidado
com a área dos olhos.

REUSO – É permitido, desde que seguido rigorosamente o protocolo de desinfecção. Recomenda-


se que o profissional possua mais de um protetor para revezar o uso durante o atendimento.

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VALIDADE – Validade condicionada à integridade do produto (ausência de fratura e manutenção


da translucidez do acetato)

TIPOS DE LUVAS
LUVAS COMERCIAIS
São luvas de látex, grossas, em tamanho pequeno, médio e grande, em várias cores,
comercializadas em supermercados ou lojas de departamentos. Devem ser usadas pelo profissional ou
pessoal auxiliar quando manipularem material e instrumental contaminado e durante os procedimentos
de limpeza e desinfecção do consultório. Na aquisição destas luvas darem preferência as luvas forradas
por serem mais resistentes aos danos físicos.

Recomendações:
Ø As luvas empregadas para manipulação de material e instrumental contaminado devem ser
destinadas somente para este fim. Após o uso desinfete-as, lave-as e deixe secar de ponta
à cabeça;
Ø As luvas para limpeza e desinfecção do consultório deverão ser lavadas com água e sabão
e secadas ao ar de ponta à cabeça.

LUVAS PARA EXAME CLÍNICO E PROCEDIMENTOS SEMI-CRÍTICOS


São luvas de látex, ambidestras, de tamanho pequeno, médio e grande, destinadas somente
para a realização procedimentos semicríticos não podendo ser reutilizadas. Estas luvas têm a
desvantagem de apresentar punho curto e má adaptação às mãos. São geralmente vendidas em caixas
com cem unidades. São indicadas para procedimentos semicríticos, como em restaurações, alguns
procedimentos endodônticos, colocação de aparelho ortodôntico, prótese e outros procedimentos em
que não haja invasão do sistema vascular.
Recomendações:
Ø Lavar as mãos com água e sabão antes de se calçar as luvas de procedimento;
Ø Após o uso, descarte-as no lixo contaminado.

LUVAS CIRURGÍCAS ESTÉREIS


São luvas esterilizadas por meio de óxido de etileno ou raios gama - cobalto 60 com período
de validade de esterilização variados. As luvas estéreis são embaladas em envelopes duplos
individualmente (mão direita e esquerda) e apresentam tamanhos que variam desde 5,5 a 9,0
dependendo do fabricante. Seu uso é indicado para todos os procedimentos críticos, todos aqueles em
que haja invasão do sistema vascular, como cirurgias buco-maxilo-facial, exodontias, biópsia, cirurgias
periodontais, implantodontia, raspagem periodontal e demais procedimentos que incluam sangue, pus
ou qualquer outra secreção corpórea.

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Recomendações:
Ø Recomenda-se não reprocessar ou reutilizar essas luvas;
Ø Descarte-as após o uso no lixo contaminado;
Ø Em procedimentos de longa duração, acima de 2 horas, recomenda-se a troca das luvas durante
o procedimento;
Ø Lavar as mãos antes e após a retirada das luvas.

SOBRE LUVAS
Aplicável a qualquer situação fora do campo operatório, como saídas para radiografias e
respectivo processamento, preenchimento de fichas.

ORDEM DE PARAMENTAÇÃO
1. Vestir a calça extra/pijama cirúrgico sobre a calça que o aluno veio vestido
2. Calçar o calçado cirúrgico específico para uso na clínica com meia grossa de uso restrito à clínica.
Colocar o sapato que usou até a faculdade dentro de uma sacola plástica.
3. Vestir o jaleco de pano da instituição ou parte de cima do pijama cirúrgico.
4. Lavar as mãos com a técnica descrita no item “higienização das mãos” seguindo os passos de
lavagem com água e sabonete.
5. Vestir o avental cirúrgico de mangas longas descartável, impermeável e com gramatura de 40 ou
50g/m2 da cor definida pela disciplina.
6. Posicionar o respirador (N95/PFF2 ou similar sem válvula): adaptar o respirador e efetuar o teste de
ajuste ou vedação. Devido a escassez, o aluno pode colocar máscara cirúrgica sobre o respirador N95
e descartar a máscara cirúrgica tripla após cada atendimento clínico o laboratório.
7. Posicionar os óculos de proteção com fechamento lateral (sobre óculos corretor de visão, se
aplicável).
8. Vestir o gorro em polipropileno 30g/m2, de tamanho adequado, acomodando todo o cabelo e
orelhas no seu interior.
9. Posicionar o protetor facial (face-shield).
10. Calçar as luvas de procedimentos de látex ou vinílica que, no contexto da epidemia da COVID-19,
devem ser utilizadas em qualquer contato com o usuário ou seu entorno.

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A. DESPARAMENTAÇÃO – ÚLTIMO ITEM QUE O ALUNO FARÁ NA PRATICA CLÍNICA

1. Remoção das luvas: retirar a luva de uma das mãos com o auxílio da outra, tocando somente as
superfícies externas( 1A). Com a mão desenluvada retire a luva da outra mão, agora tocando somente
sua face interna (1B). As luvas devem ser descartadas imediatamente em lixeira de material biológico.
2. Lavagem das mãos.
3. Remoção do avental: remover as amarrias do pescoço, seguida pelas da cintura, retirando os braços
da face interna do avental, virando-o pelo avesso e enrolando-o até o final para o descarte imediato na
lixeira de material biológico. Remoção do avental sem tocar na parte da frente.
4. Para a remoção do protetor facial utiliza-se as hastes laterais. Nunca se deve tocar na parte frontal
do protetor facial, superfície mais contaminada.
5. Remoção do gorro/touca pela parte posterior e descarte no lixo de material biológico.
6. Os óculos de proteção também devem ser retirados pelas hastes laterais ou porção posterior e
colocados em superfície adequada para posterior descontaminação.
7. Realizar a lavagem das mãos com água e sabão.
8. Remoção da máscara/respirador: iniciar pelo elástico inferior, seguido pelo superior, segurando
ambos com a mão, sem tocar na face frontal da máscara.
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Excepcionalmente, em situações de carência de insumos e para atender a demanda da epidemia da COVID-19, o


respirador N95/PFF2 ou similar sem válvula poderá ser reutilizado pelo mesmo profissional, desde que cumpridos passos
obrigatórios para a retirada sem a contaminação da sua face interna. Com objetivo de minimizar a contaminação do
respirador, se houver disponibilidade, pode ser usado um protetor facial (face shield). Se o respirador estiver íntegro,
limpo e seco, pode ser usado várias vezes durante o mesmo dia pelo mesmo profissional por até 12 horas ou conforme
definido pela Comissão de Controle de Infecção Hospitalar – CCIH do serviço de saúde (Ministério da Saúde).

Se a distribuição for em área externa ao ambiente clínico, a máscara poderá ser a cirúrgica tripla
descartável (tipo IIR). Em ambos os casos se recomenda a utilização de barreira acrílica ou de vidro.
Consenso ABENO: Biossegurança no ensino odontológico pós-pandemia da COVID-19
9. Remover o jaleco de pano/parte superior do pijama cirúrgico e acondicionar em saco plástico para
posterior lavagem.
10. Remover o sapato, guarda-lo em saco plástico para posterior limpeza e desinfecção.
11. Remover a calça de cima/ calça do pijama cirurgico, guardá-la em saco plástico para posterior
limpeza e desinfecção.
12. Realizar a lavagem das mãos com água e sabão ou fricção com álcool em gel.

1A 1B 2 3

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UTILIZAR PARAMENTAÇÃO APENAS NO INTERIOR DA CLÍNICA.

Tabela com as exigências básicas dos laboratórios e clínicas odontológicas com


relação ao uso de EPI

Laboratório EPI Obrigações


- Avental longo com mangas longas de fibra
natural e calça extra ou pijama cirúrgico
- Uso de luvas de borracha no manuseio das
- Proibido comer e beber
peças em formol (técnico)
- Proibido fumar
Anatomia - Uso de luvas de látex no manuseio das peças
- Proibido uso de maquiagem
(alunos)
- Cabelos longos presos
- Gorro
- Máscara cirúrgica
- Sapato fechado
- Roupa Branca
- Jaleco e calça extra ou Pijama cirúrgico
- Avental longo branco descartável
- Proibido comer e beber
- Gorro
- Proibido fumar
Clínicas Odontológicas - Máscara N95 ou PFF2 sem válvula
- Proibido uso de maquiagem
- Protetor Facial
- Cabelos longos presos
- Óculos de proteção
- Sapato branco fechado
- Paramentação cirúrgica (quando necessário)
- Avental longo de fibra natural com mangas
longas e calça extra ou pijama cirúrgico
- Gorro
- Proibido comer e beber
Laboratório de Apoio - Óculos de Proteção
- Proibido fumar
Clínica Odontológica - Máscara N95 ou PFF2 sem válvula
- Cabelos longos presos
- Protetor Facial
- Óculos de proteção
- Sapato fechado
- Avental branco e calça extra ou pijama cirúrgico - Proibido comer e beber
- Luvas - Proibido fumar
Microbiologia
- Máscara cirúrgica - Proibido uso de maquiagem
- Sapato fechado - Cabelos longos presos
- Avental branco e calça extra ou pijama cirúrgico - Proibido comer e beber
- Luvas - Proibido fumar
Microscopia
- Máscara cirúrgica - Proibido uso de maquiagem
- Sapato fechado - Cabelos longos presos
- Roupa branca
- Avental longo de fibra natural com mangas
longas e calça extra ou pijama cirúrgico
- Proibido comer e beber
- Óculos de Proteção
- Proibido fumar
Multidisciplinar - Máscara N95 ou PFF2 sem válvula
- Proibido uso de maquiagem
- Protetor Facial
- Cabelos longos presos
- Óculos de proteção
- Gorro
- Sapato fechado

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2. HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS


Segundo a norma da ANVISA As técnicas de higienização das mãos podem variar,
dependendo do objetivo ao qual se destinam. Podem ser divididas em:
a. Higienização simples e Higienização antiséptica das mãos.
b. Fricção de antiséptico nas mãos.
c. Antisepsia cirúrgica ou preparo pré-operatório das mãos.
A eficácia da higienização das mãos depende da duração e da técnica empregada.

Importante: Antes de iniciar qualquer uma dessas técnicas, é necessário retirar joias (anéis, pulseiras,
relógio), pois sob tais objetos podem acumular-se microrganismos.

a. HIGIENIZAÇÃO SIMPLES E HIGIENIZAÇÃO ANTISÉPTICA DAS MÃOS


Finalidade: Remover os microrganismos que colonizam as camadas superficiais da pele,
assim como o suor, a oleosidade e as células mortas, retirando a sujidade propícia à permanência e à
proliferação de microrganismos.
Duração do procedimento: 40 a 60 segundos.

Técnica:
1. Abrir a torneira e molhar as mãos, evitando encostar-se a pia.
2. Aplicar na palma da mão quantidade suficiente de sabão liquido (seguir a quantidade
recomendada pelo fabricante).
3. Ensaboar as palmas das mãos friccionando entre si.
4. Esfregar a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda entrelaçando os dedos e
vice-versa.
5. Esfregar o dorso dos dedos em uma mão com a palma da mão oposta segurando os dedos
com movimento de vice-versa
6. Esfregar o polegar esquerdo com o auxílio da palma da mão direita utilizando-se movimento
circular e vice versa
7. Friccionar as polpas digitais e unha da mão direita contra a palma da mão esquerda, fechada
em concha, fazendo movimento circular e vice-versa.
8. Friccionar os punhos com movimentos circulares
9. Enxaguar as mãos retirando todo o resíduo de sabão, no sentido dos dedos para os punhos.
10. Fechar a torneira com o cotovelo, evitando o contato das mãos com a torneira.
11. Secar as mãos com papel toalha descartáveis, começando com os dedos e seguindo até o
punho. Descartar o papel em lixo de resíduo comum.

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A técnica de higienização antiséptica é igual àquela utilizada para higienização simples das
mãos, substituindo-se o sabão por um antiséptico. Exemplo: antiséptico degermante.

b. FRICÇÃO ANTISÉPTICA DAS MÃOS


Finalidade: Reduzir a carga microbiana das mãos (não há remoção de sujidades). A
utilização de gel alcoólico a 70% ou de solução alcoólica a 70% com 1-3% de glicerina pode substituir
a higienização com água e sabão quando as mãos não estiverem visivelmente sujas.
Duração do Procedimento: 20 a 30 segundos

Técnica:
1. Aplicar na palma da mão quantidade suficiente do produto (seguir a quantidade recomendada
pelo fabricante).
2. Friccionar as palmas das mãos entre si.
3. Friccionar a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda entrelaçando os dedos e
vice-versa.
4. Friccionar a palma das mãos entre si com os dedos entrelaçados
5. Friccionar o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta, segurando os dedos e
vice-versa.

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Normas de Biossegurança para Odontologia

6. Friccionar o polegar esquerdo, com auxílio da palma da mão direita, utilizando movimento
circular e vice versa.
7. Friccionar as polpas digitais e unhas da mão direita contra a palma da mão esquerda, fazendo
um movimento circular e vice-versa.
8. Friccionar os punhos com movimentos circulares.
9. Deixar as mãos secarem naturalmente.

c. ANTISEPSIA CIRÚRGICA OU PREPARO PRÉ-OPERATÓRIO DAS MÃOS


Finalidade: Eliminar a microbiota transitória da pele e reduzir a microbiota residente, além
de proporcionar efeito residual na pele do profissional. As escovas utilizadas no preparo cirúrgico das
mãos devem ser de cerdas macias e descartáveis, impregnadas ou não com antissépticos.
Duração do Procedimento: de 3 a 5 minutos

Técnica:
1. Abrir a torneira, molhas as mão, ante braço e cotovelo.
2. Espalhar o antiséptico nas mãos, antebraço e cotovelo com a esponja contra a pele.
3. Limpar sob as unhas com as cerdas da escova e com limpador de unhas sobre a água
corrente.
4. Friccionar as mãos observando os espaços interdigitais e antebraço por no mínimo 3 a 5
minutos mantendo as mãos acima dos cotovelos.

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Normas de Biossegurança para Odontologia

5. Enxaguar as mãos em água corrente em sentido das mãos para os cotovelos, retirando todo
o resíduo de produto.
6. Fechar a torneiro com o cotovelo.
7. Enxugar as mãos em toalhas ou compressas estéreis, com movimento compressivo, iniciando
pelas mãos e seguindo pelo antebraço e cotovelo.

3. DESINFECÇÃO DAS SUPERFÍCIES


REGRA GERAL
• Friccionar as superfícies com álcool 70%
• Caso seja observada presença de matéria orgânica, primeiro lavar a superfície com água e sabão
para depois friccionar com o álcool 70%;
• As barreiras também deverão ser friccionadas com álcool 70%;

• Antes do início do atendimento, seguir criteriosamente os seguintes passos:


- Recobrir todas as superfícies com plástico, filme plástico ou capas individuais de polipropileno;
- Antes de usar a seringa tríplice, ela deve ser acionada na cuspideira, por 30 seg.
Aproximadamente, para eliminar a água que ficou retida na linha de abastecimento;
- As superfícies que foram recobertas com plástico devem ser friccionadas com álcool 70%;
- Revestir com filme plástico o comando do equipo e da cadeira (se não for de pedal), do refletor
e do fotopolimerizador.
- Durante o procedimento pode levar a contaminação de muitos outros equipamentos, incluindo
gavetas, armários, telefone. Nestas situações poderia ser utilizada uma sobre luva, exercendo
uma barreira de proteção para evitar contaminação do ambiente.
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Normas de Biossegurança para Odontologia

4. POSTURA DO ALUNO NA CLÍNICA E NO LABORATÓRIO


Ø Retirar adereços (brincos, anéis, relógios, etc.);
Ø Prender o cabelo;
Ø Usar jaleco de pano e calça extra ou pijama cirúrgico, luvas, máscara N95/PFF2 sem válvula,
óculos de proteção, protetor facial e jaleco ou avental descartável;
Ø Usar calçados totalmente fechados;
Ø Usar calça comprida;
Ø Não alimentar-se dentro do laboratório ou clínica;
Ø Retirar luvas ou usar sobreluvas para escrever em fichas ou caderno;
Ø Retirar toda a paramentação antes de sair do laboratório ou clínica;
Ø Não circular pelo campus paramentado;
Ø Lavar as mãos antes de sair do laboratório ou clínica.
Ø Manter as unhas curtas, sem alongamentos e não utilizar piercings de unha, que dificultam a
higienização e podem amentar a chance de rasgar as luvas.
Ø Não utilizar maquiagem e/ou protetor solar antes da prática clínica, pois dificulta o selamento e
fixação dos EPIs.
Ø Barbear-se, se aplicável (a barba prejudica o selamento marginal dos respiradores).
Ø Evitar tocar olhos, nariz, boca e máscara sem antes higienizar as mãos.
Ø Só retirar a máscara caso necessitar trocá-la pela de uso clínico. Neste caso lave também o
rosto com água e sabão.

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Normas de Biossegurança para Odontologia

i. Rotina do aluno na clínica


a. Realizar manilúvio sumário;
b. Proceder a paramentação profissional obrigatória;
c. Desinfecção das bancadas, dos comandos do equipo, da cadeira, do refletor e da bandeja do
equipo com álcool 70% antes do atendimento; Sempre seguindo a ordem do menos contaminado
para o mais contaminado: de cima para baixo e de dentro para fora.
d. Colocar barreiras na alça do refletor, botões da cadeira e equipo.
e. Desinfetar as barreiras a cada paciente através de fricção com álcool 70% e papel toalha usando
luvas; no caso de sujidades, deve-se removê-las com água e sabão e secar com papel toalha;
f. Ligar as canetas de alta e baixa rotação por, no mínimo 30 segundos, com a máxima vazão de
água para limpeza interna. Colocá-las sobre os apoios com barreiras
g. As barreiras devem ser colocadas: Ponta do sugador descartável, apoio da cabeça, encosto da
cadeira, apoio dos braços, alças do refletor, ponta do fotopolimerizador, bandeja do equipo, e
bancadas
h. E fazer a desinfecção das mesmas com álcool 70%.
i. Retirar todo lixo contaminado (do porta-resíduos, como restos de gaze, algodão, etc.) e jogar na
lixeira própria (lixo contaminado). Nesse caso, jogar somente a luva contaminada.
j. Lavar as mãos.
k. Calçar luvas de procedimento.
l. Organizar os instrumentais.
m. Chamar o paciente e posicioná-lo na cadeira (verificar os procedimentos de antissepsia)
n. Ao fim de jornada, dispensar o paciente.
o. Retirar todas as barreiras plásticas e descartá-las em lixo contaminado.
p. Lavar as pias e desinfetar a cuspideira, entregando a bancada e equipamento limpo, ajustado
em posição inicial;
q. Iniciar o processo de lavagem, secagem e empacotamento do material e encaminhar o material
à Central de Esterilização.
r. Remover óculos de proteção, tirar a máscara pela alça, gorro pela parte posterior, avental
descartável pela parte interna e descartá-los em lixo contaminado.
Ø Esse ciclo pode se repetir do item 16 ao 1 e seguir todos os passos novamente se houver
um segundo atendimento.

19
Normas de Biossegurança para Odontologia

ii. Rotina do aluno em procedimentos radiográficos


a. Cobrir totalmente com filme PVC a película radiográfica, previamente desinfetada com álcool
70%;
b. Na técnica do paralelismo, recobrir o conjunto posicionador e filme com plástico descartável;
c. Recobrir o cabeçote do aparelho de raio-x com plástico descartável;
d. Recobrir o acionador de raio-x com filme PVC;
e. Realizar a tomada radiográfica utilizando luvas de procedimento;
f. Após a tomada radiográfica, desembalar o filme dentro de recipiente limpo (ainda usando
luvas) antes de levá-lo à câmara escura ou caixa de processamento;
g. Realizar o processamento da radiografia sem a utilização de luvas;
h. Descartar o envoltório da película, do posicionador, do cabeçote, acionador em lixeira

20
Normas de Biossegurança para Odontologia

apropriada para este fim.

iii. Diminuição da contaminação do aerossol


a. Para diminuir a contaminação do aerossol recomenda-se bochecho com Clorexidina 0,12% (10
ml) por 1 min., antes do procedimento (efetividade de 95% na primeira hora de atendimento).
b. Utilização de bomba a vácuo também diminui a dispersão.

5. PREPARO DO MATERIAL A SER ENTREGUE NA CENTRAL DE


ESTERILIZAÇÃO
A limpeza dos instrumentais deve ser realizada na sala de expurgo, sendo necessário o uso
de EPI COMPLETO, utilizando luvas grossas de borracha. Constam as seguintes etapas, sendo todas
OBRIGATÓRIAS:
A - Pré-lavagem
B - Lavagem
C - Secagem
D - Embalagem
E - Esterilização/Monitoramento
F - Acondicionamento

A – Pré-lavagem
Imersão do material contaminado em vasilha com tampa hermética com detergente enzimático por 5
minutos para em seguida ser lavado em água corrente.
Nota: Nunca utilizar detergente para louças e outros, pois além de diminuírem a vida útil dos
instrumentais, não fazem a desinfecção dos mesmos. A solução deve ser substituída a cada período de
trabalho, ou sempre que houver acumulo de resíduos submersos.

B – Lavagem
Lavar com escova dura e detergente enzimático e enxaguar em água corrente.
A haste da escova deve ser comprida o suficiente para manter o instrumental distante das
mãos, a fim de evitar acidentes, e deve permanecer imersa em solução de hipoclorito de sódio 1%.

21
Normas de Biossegurança para Odontologia

Nota: Fazer a higienização das luvas com água e sabão, secar com papel toalha e finalizar a
desinfecção aplicando álcool 70%.
Inspeção Visual: Utilizado para verificar a eficácia dos processos anteriores, pode ser efetuado
com o auxílio de uma lupa.

C – Secagem
Secar com papel toalha ou compressa hospitalar (fralda de pano) que deverá ser lavada e esterilizada
no local.
Este processo possibilita a diminuição da corrosão dos instrumentais.

D – Embalagem
No Centro Universitário Brazcubas preconizaremos papel grau cirúrgico. Instrumentais e outros
materiais que estejam indicados à esterilização por meio físico, devem apresentar-se da seguinte forma:
Quando o material for esterilizado em autoclave: caixa plástica ou metálica para autoclave,
devidamente embalada (papel grau cirúrgico). Obs.: caneta de alta rotação, peça reta, micromotor e contra ângulo
devem ser esterilizados em autoclave.
Os instrumentais podem ser embalados separadamente, porém acondicionados em caixa nos
padrões citados acima sem ultrapassar o limite de 2/3 da capacidade da caixa.
Todos os pacotes deverão ser identificados com nome, RGM e data de entrega na esterilização.
Materiais que estiverem fora dos padrões solicitados não serão recebidos.

PRAZO DE VALIDADE APÓS A ESTERILIZAÇÃO: 14 DIAS, SE ACONDICIONADO CORRETAMENTE

A faixa de selagem das embalagens deve ser ampla, de pelo menos 1cm. Recomenda-se
promover o selamento deixando uma borda de aproximadamente 3cm, o que facilitará a abertura asséptica
do pacote.
Nota: Os instrumentais rotatórios devem ser lubrificados antes da esterilização.
RECOMENDAÇÕES SOBRE A EMBALAGEM PARA AUTOCLAVE:
· Antes de levar qualquer material para autoclave verifique com o fabricante (usualmente as embalagens
trazem indicação de resistência até 135ºC) se isto é possível;
· Gaze e algodão devem ser embalados em porções individuais para cada paciente em papel grau cirúrgico;
· Campos e tecidos em geral deverão ser embalados individualmente;
· Materiais pequenos e/ou leves, como cânulas, devem ser obrigatoriamente embalados (COLOCAR EM
EMBALAGENS MAIORES OU CAIXA PARA NÃO ENTREGAR VÁRIOS PACOTES MENORES – RISCO DE
PERDER!);
· Brocas e limas já possuem embalagens próprias, que as protegem no processo de esterilização.
· As caixas de bandejas deverão ser totalmente perfuradas de modo a permitir a circulação de vapor, e facilitar
e secagem.

22
Normas de Biossegurança para Odontologia

Depois, embaladas com papel grau cirúrgicos.


· Se você quiser esterilizar bandejas não perfuradas, esterilize-as separadas dos instrumentais, com espaços
entre elas para permitir que o vapor circule.
· Os pacotes devem ser compatíveis com os atendimentos (jogo clínico, jogo de periodontia, etc.,) evitando
reprocessamento desnecessário dos materiais não utilizados.
· Os pacotes devem ser bem confeccionados e bem lacrados, impedindo que se abram durante o processo
de esterilização, que pode ocasionar a obstrução da saída de vapor comprometendo a esterilização e
causando danos ao equipamento.
· Os pacotes não deverão ter excesso de ar, pois dificulta a entrada de vapor.
· As pontas dos instrumentais pérfuro-cortantes (sondas exploradoras, sondas milimetradas e material de
periodontia) deverão ser protegidas com gaze ou algodão para evitar que furem os pacotes, inutilizando-os.

Os pacotes deverão estar com um indicador químico do processo, e possuir uma aba para fora da
linha da selagem, para permitir uma abertura facilitada e asséptica do pacote.

E – Esterilização

Autoclave – Processo Físico – É o método mais seguro e eficaz, aprovado pela ANVISA.
Processo Químico – Ácido peracético 0,2% 30 min - A esterilização química deve ser utilizada em
artigos termos sensíveis apenas quando não houver outro método que a substitua.

F- Monitoramento:
O monitoramento do processo de esterilização é essencial para a segurança e confiabilidade do
processo.
Monitoramento químico – um por ciclo de esterilização. Seguir orientação do fabricante. São
indicadores que avaliam o ciclo de esterilização pela mudança de cor, na presença de temperatura, tempo e vapor
saturado, de acordo com o indicador utilizado. Podem ser usados indicadores de processo (classe I), teste Bowie-

23
Normas de Biossegurança para Odontologia

Dick (classe II), de parâmetro simples (classe III), multiparamétrico (classe IV), integrador (classe V) e emuladores
(classe VI).
Monitoramento Biológico – Resultado bastante confiável, realizado através um tubo contendo
microrganismos, resistentes ao calor (Geobacillus stearothermophilus). Seguir as recomendações do fabricante.
Os pacotes contendo os indicadores devem ser colocados em locais onde o agente esterilizante chega com maior
dificuldade, como próximo à porta, junto ao dreno e no meio da câmara. Tal procedimento deve ser realizado
semanalmente, os quais apresentam seus resultados após 48 horas e três horas respectivamente. Para estes
sistemas existem estufas incubadoras próprias.
Monitoramento Físico – Consiste em certificar se a autoclave atinge os parâmetros físicos de
tempo/temperatura e pressão de acordo com o ciclo escolhido.

G – Acondicionamento
Acondicionamento por até 15 dias após a esterilização. Após esse período os materiais deverão ser
acondicionados em novas embalagens e esterilizados novamente. A legislação (São Paulo, 1995 e 1998) e
Ministério da Saúde (BRASIL, 2000), recomendam o prazo de sete dias
para esterilização por processo físico (estufas ou autoclaves), qualquer
que seja a embalagem.
O instrumental deve ser armazenado em local exclusivo,
separado dos demais, em armários fechados, protegido de poeira,
umidade e insetos, e a uma distância mínima de 20 cm do chão, 50 cm do
teto e 5 cm da parede, respeitando-se o prazo de validade da esterilização.
O local de armazenamento deve ser limpo e organizado periodicamente,
não podendo haver sinais de infiltração, presença de insetos, pacotes
danificados, com sinais de umidade, prazo de validade da esterilização
vencido, etc. Estes artigos devem ser reprocessados novamente. Na
distribuição, os pacotes esterilizados devem ser manipulados o mínimo
possível e com cuidado.

24
Normas de Biossegurança para Odontologia

PROTOCOLO DE FUNCIONAMENTO DA CENTRAL DE ESTERILIZAÇÃO.

Os instrumentais devem chegar à central devidamente limpos, secos, embalados corretamente e


identificados com nome, número de matrícula do aluno, e data em que foi entregue na Central.
MATERIAIS QUE ESTIVEREM FORA DOS PADRÕES SOLICITADOS NÃO SERÃO RECEBIDOS.
Haverá controle de entrada e saída do material na Central de Esterilização, por meio de um livro contento
os dados acima citados além da assinatura, descrição do material e assinatura do responsável pelo recebimento
e/ou entrega do material.
Será disponibilizado horário específico para o serviço de manutenção e limpeza do setor.

6. PLANO DE GERENCIAMENTO DE LIXO RDC/ANVISA 222/2018


O Regulamento técnico gerado pela Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (ANVISA), composto de artigos e incisos fundamenta medidas técnicas e normativas,
o gerenciamento de resíduos desde o momento de sua geração até a destinação final, a fim de
prevenir acidentes, preservar a saúde pública e qualidade de vida do meio ambiente.

GRUPO A
Identificado, no mínimo, pelo símbolo de risco biológico, com rótulo de fundo
branco, desenho e contornos pretos, acrescido da expressão RESÍDUO
INFECTANTE

GRUPO B
Identificado por meio de símbolo e frase de risco associado à periculosidade do
resíduo químico. Outros símbolos e frases também podem ser utilizados.

GRUPO C
Representado pelo símbolo internacional de presença de radiação ionizante
(trifólio cor magenta ou púrpura) em rótulo de fundo amarelo, acrescido da
expressão MATERIAL RADIOATIVO, REJETIO RADIOATIVO ou
RADIOATIVO.

25
Normas de Biossegurança para Odontologia

GRUPO D
Identificado conforme definido pelo órgão de limpeza urbana.

GRUPO E
Identificado pelo símbolo de risco biológico, com rótulo de
fundo branco, desenho e contorno preto, acrescido da
inscrição de RESÍDUO PERFUROCORTANTE ou
PERFUROCORTANTE.

Resíduos infectantes: como algodão, gaze, barreiras de proteção, luvas,


máscaras, avental descartável, campo, sugadores, resíduos de cimento,
resíduos de resina, protetor de seringa tríplice, tubete anestésico de plástico,
etc. Devem ser acondicionados em saco branco leitoso e encaminhados
para tratamento e disposição final ambientalmente adequada.

Resíduos não-infectantes: como papel, saco plástico,


embalagem para autoclave, papel de secagem das mãos, etc,
deverão ser descartados em lixeira vermelha com tampa
existente dentro da clínica. Os rejeitos sólidos devem ser
dispostos conforme as normas ambientais vigentes. Já os
efluentes líquidos podem ser lançados em rede coletora de
esgotos, perante consulta prévia aos órgãos ambientais e de
saneamento competentes.

É PROIBIDO O USO DE QUALQUER LIXEIRA CLÍNICA PARA O DESCARTE DE ALIMENTOS


E/OU MATERIAIS COM POTENCIAL PERFUROCORTANTE

26
Normas de Biossegurança para Odontologia

Perfurocortante: como limas, agulhas, lâminas de bisturi, tubete anestésico de vidro, fio de sutura,
brocas, entre outros. Os materiais perfurocortantes devem
ser descartados em recipientes identificados, rígidos,
providos com tampa, resistentes à punctura, ruptura e
vazamento. Os recipientes de acondicionamento dos RSS
do Grupo E devem ser substituídos de acordo com a
demanda ou quando o nível de preenchimento atingir 3/4 da
capacidade ou de acordo com as instruções do fabricante,
sendo proibidos seu esvaziamento manual e seu
reaproveitamento.

NUNCA REENCAPE AS AGULHAS PARA DESCARTE

Resíduos de amálgama: A coleta do resíduo


de mercúrio resultante do preparo de
amálgama odontológico pode ser em
recipiente rígido e inquebrável dotado de
boca larga e de material inerte. Deve ser
deixada uma lâmina de água sobre o resíduo
acondicionado no coletor. – ANVISA RDC
222/2018;

Resíduos químicos: como revelador, fixador, água da câmara escura. Os reveladores utilizados em
radiologia devem ser tratados, podendo ser submetidos a processo de neutralização para
alcançarem pH entre 7 e 9 e serem posteriormente lançados na
rede coletora de esgoto com tratamento, atendendo às
determinações dos órgãos de meio ambiente e do serviço de
saneamento. Os fixadores usados em radiologia, quando não
submetidos a processo de recuperação da prata, devem ser
encaminhados para tratamento antes da disposição final
ambientalmente adequada – ANVISA RDC 222/2018.

27
Normas de Biossegurança para Odontologia

Lâmina de chumbo e película de radiografia: deverão ser


descartados em lixeiras previamente identificadas e enviados para
disposição final ambientalmente adequada;

Detergente enzimático: após o uso deverá ser aspirado com o


auxílio do sugador, como na foto.

Produtos químicos: como fenol sintético, hipoclorito de sódio, etc.,


deverão ser despejados na cuspideira da unidade auxiliar, como na foto.

7. IMUNIZAÇÃO
A imunização da equipe odontológica, assim como a atualização da carteira vacinal é um
fator de extrema importância e dever do responsável técnico da clínica. As vacinas necessárias para a
proteção do profissional de saúde estão no quadro abaixo.

NOME GENÉRICO ESQUEMA DE VACINAÇÃO PRECAUÇÕES

BCG – ID Dose única -


3 doses (2ª dose um mês após a
Hepatite B -
1ª, 3ª seis meses após a 1ª)
3 doses (2ª dose dois meses
Gravidez, história de
após a 1ª, 3ª dose 6-12 meses
dT (dupla tipo adulto) sensibilidade após 1ª dose da
após a 2ª). Reforço a cada 10
vacina
anos.
28
Normas de Biossegurança para Odontologia

SCR (tríplice viral) Dose única Gravidez, baixa imunidade


Vacina contra febre Regiões endêmicas - reforço a Tomar dez dias antes da
amarela cada dez anos viagem
2 doses (CoronaVac: 2° dose
após 14-28 dias. AstraZenica: 2°
dose após 90 dias.)
Gravide, não tomar se estiver
Covid-19
com sintomas da doença.
Ainda não há protocolo de em
quanto tempo deverá receber o
imunizante novamente.

8. PREVENÇÃO DE ACIDENTES DE TRABALHO COM MATERIAIS


BIOLÓGICOS

REGRAS BÁSICAS
- Considerar todo e qualquer paciente como potencialmente infectado;
- Utilizar Equipamentos de Proteção Individual;
- Posicionar adequadamente o paciente a fim de poder controlar os fluxos de líquidos;
- Utilizar máscaras com eficiente capacidade de filtragem de partículas;
- Lavar as mãos antes e após o manuseio de instrumentais, materiais contaminados e/ou
contato com o paciente;
- Nunca encapar agulhas e/ou bisturis.
- Trocar luvas imediatamente em caso de rompimento ou perfuração;
- Fazer esquema de vacinas: Hepatite B, rubéola, tuberculose, tétano.

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Normas de Biossegurança para Odontologia

a. ACIDENTES NA CLÍNICA OU LABORATÓRIO, SEM O ENVOLVIMENTO DE RISCO


BIOLÓGICO.

FERIMENTOS CORTO-CONTUSOS

• Todo acidente corto - contuso deve receber atenção imediata do professor responsável pela
Disciplina em questão (laboratorial ou clínica), que deve avaliar a situação e efetuar os primeiros
socorros.
• Deverá informar a brigada do corpo de bombeiro da instituição que levará o acidentado até o hospital
de referência.
• A sequência de atendimento imediato deve ser:
• O socorrista deve sempre usar luvas;
• Corpos estranhos não devem ser forçados para fora do ferimento (somente são removidos os que
saírem facilmente durante a limpeza);
• Lavar a ferida com água e sabonete neutro e, quando necessário, aplicar (sem friccionar) PVPI
aquoso
• De acordo com o tamanho do ferimento, cobrir com gaze estéril até o socorrista chegar ou até
chegar ao centro médico;
• Em caso de hemorragia, fazer compressão do local até parada do sangramento ou até o socorrista
chegar ou chegada ao centro médico;
• NÃO USAR ÁLCOOL, ÉTER OU HIPOCLORITO NA ÁREA EXPOSTA.

b. FLUXO PARA ATENDIMENTO APÓS ACIDENTE OCUPACIONAL COM MATERIAL


BIOLÓGICO

Esse protocolo tem a finalidade de orientar as medidas adotadas após acidente envolvendo
material biológico, considerado emergência médica, e exige conduta imediata, no prazo ideal de até
2 horas após o acidente e aceitável de 24 a 36 h (Exposição à materiais biológicos – Departamento
em Vigilância e Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador – Brasília – DF, 2011) após o ocorrido,
porém menos efetiva em 48 h e 72 h após o ocorrido.

a) O acidentado deve ser orientado pelo professor a lavar a área acidentada com água corrente
(em grande volume) e sabão se houver ferimento pérfuro-cortante, sem friccionar – para não
aumentar a área lesada e não provocar maior sangramento do local ferido, bem como minimizar a
exposição ao material infectante PVPI aquoso (caso haja contato com mucosa, conjuntiva ocular,
nariz ou boca lavar intensamente com água ou soro fisiológico). NÃO USAR ÁLCOOL, ÉTER OU

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Normas de Biossegurança para Odontologia

HIPOCLORITO NA ÁREA EXPOSTA. Não é recomendada a utilização de agentes cáusticos ou


injeção de anti-sépticos.

b) Preencher a ficha de acidente disponível no CDM e encaminhar relatório do ocorrido


posteriormente à Comissão de Biossegurança do Curso de Odontologia (entregar na coordenação
do curso).

c) Todo acidentado, bem como deverá ser encaminhado imediatamente as Unidades Básicas
de Saúde – UBS 24 h de Mogi das Cruzes. O paciente fonte será convidado a realizar os exames
necessários.

d) Exames a serem realizados: Paciente/fonte: anti-HIV, HbsAg, HVC e outros quando


necessário. Se o paciente-fonte se recusar a se submeter à realização da sorologia para HIV, ele
deverá ser considerado como sendo soropositivo e com alto título viral. Aluno acidentado: anti-HIV,
HbsAg, HVC e quando já imunizado contra HVB, solicitar o anti HBs. Acompanhamento sorológico
após 6 semanas, 3 meses, 6 meses e 12 meses.
e) Se houver acidente com paciente soropositivo para AIDS, imediatamente após o acidente
seguir medidas preventivas padrão: esquema anti-retroviral indicado pela Secretaria de Estado da
Saúde.

f) As drogas devem ser fornecidas pelo Hospital para onde o acidentado for encaminhado.
Após o atendimento inicial, no Pronto Atendimento do Hospital, a vítima deve ser encaminhada ao
Serviço de Assistência Médica para acompanhamento e avaliação dos efeitos colaterais da
medicação em uso.

g) Se houver risco para HVB: Imunização ativa (imunoglubulina hiperimune) e vacina.

h) Se houver risco para HVC: sem recursos profiláticos. Se o resultado do anti-HVC for positivo
encaminhar o acidentado, para o Serviço de Assistência Médica conveniado da instituição.

Protocolo realizado pela Comissão de Controle de Infecção Ambulatorial da FOUSP e


modificado pela Comissão de Controle de Infecção Cruzada do Centro Universitário Braz Cubas.

31
Normas de Biossegurança para Odontologia

FLUXOGRAMA GERAL SOBRE A CONDUTA FRENTE EM ACIDENTES COM MATERIAL


BIOLÓGICO EM ODONTOLOGIA.

Via de
Percutânea Mucosa
Entrada

ü Lavar com água e ü Lavar com Sol.


sabão; Fisiológica 0,9%;

ü Não friccionar; ü Não friccionar;

ü Não escovar; ü Não usar soluções


alcoólicas.
ü Não usar soluções Levar o paciente e
alcoólicas profissional acidentado
para o hospital de
referência da cidade.

Quem dos
Paciente Fonte Acidentado
envolvidos?

ü Fazer o aconselhamento pré- ü Fazer o aconselhamento pré-


teste; teste;
ü Fazer TESTE RÁPIDO PARA HIV; ü Anti HIV 1 e 2;
ü Solicitar Hepatites virais: anti ü Hepatites virais: anti Hbs, anti
Hbs, anti Hbc, HbsAg, anti HCV. Hbc, HbsAg, anti HCV.

Fim

1
32
Normas de Biossegurança para Odontologia

HIV positivo (+)


Resultado do Teste
HIV negativo (-) anti HIV do
PACIENTE FONTE Ou

Não entrar com Profilaxia.

Iniciar a Profilaxia nas primeiras 2 horas.


Notificar o profissional Devido a possibilidade da presença de
acidentado e encaminhá-lo para “janela imunológica.”
acompanhamento no serviço de
DST/HIV/AIDS.

2
2

Profissional
Não testado é vacinado Sim
contra Hepatite B ?

Quantas
Uma dose doses
tomou?

Duas doses Três doses


Administrar Imunoglobulina
Hiperimune para Hepatibe B e
Fim
iniciar a Vacinação (3 doses).
Completar o
esquema (+ 1 dose)
33
Normas de Biossegurança para Odontologia

Fim

MEDIDAS IMEDIATAS NO LOCAL DO ACIDENTE

ACIDENTE COM MATERIAL


BIOLÓGICO

CUIDADOS LOCAIS

1. Interromper as atividades
2. Lavar a região com água e sabão
3. Não friccionar, não escovar, não usar soluções alcoólica (Lesão
percutânea).
4. Em caso de contato com mucosa, conjuntiva ocular, nariz ou boca
lavar intensamente com água ou soro fisiológico.
5. Comunicar ao Professor Responsável pela Clínica.

PROFESSOR RESPONSÁVEL

Deverá preencher a ficha de acidente disponível na CDM (três vias).

ACIDENTADO/ PACIENTE FONTE

1. Aluno acidentado deverá portar carteira de vacinação ou cópia.


2. Identificação do paciente fonte: nome e número de prontuário do
paciente, se possível estado sorológico (HIV, HEPATITE B e C).

PRONTO ATENDIMENTO
Todo acidentado, bem como o paciente fonte, deverá ser encaminhado no prazo de até 72
horas para as Unidades Básicas de Saúde – UBS 24 h de Mogi das Cruzes:

34
Normas de Biossegurança para Odontologia

FICHA DE NOTIFICAÇÃO DE ACIDENTE


Data: Hora:
__/__/__ ___:___
Nome: Idade: RGM:

Curso e Disciplina que ocorreu o acidente: Semestre: Fone:

Tipo de Ocorrência:
DO ACIDENTE

Região do corpo atingida (especificar instrumento causador do acidente):

Descrição do Acidente:

Tipo de Transporte para o encaminhamento:


ENCAMINHAMENTO

¨ RESGATE ¨ AMBULÂNCIA ¨ CARRO PARTICULAR ¨ TÁXI ¨ NÃO HOUVE NECESSIDADE DE TRANSPORTE


Tipo de local de encaminhamento
DO

¨ PARA O HOSPITAL:
Acompanhante (nome/RG/RGM):
Informações adicionais:
PACIENTE FONTE

Nome do Paciente:
Endereço:
Idade: Telefone contato:
Dados sorológicos ou virológicos:
Dados CLÍNICOS :

DO PACIENTE
HOSPITAL
RECEPTOR

Uso de Medicamentos anti-retrovirais Uso de gamaglobulina hiperimune


¨ SIM ¨ NÃO _____/_____/_____ ¨ SIM ¨ NÃO _____/_____/_____
Uso de vacina para Hepatite B Uso de outras medicações
¨ SIM ¨ NÃO _____/_____/_____ _____________________ ________________

Submeteu-se a exames laboratoriais:


Exames

¨ SIM ¨ NÃO
Quais:

_____/_____/_____ _____/_____/_____ _____/_____/_____ _

Prof. Resp. (SOCORRISTA) Acidentado Médico

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Normas de Biossegurança para Odontologia

COMISSÂO DE BIOSSEGURANÇA CURSO DE ODONTOLOGIA DO CENTRO


UNIVERSITÁRIO BRAZCUBAS

MEMBRO EXECUTIVO

Bianca Freo – Coordenadora do Curso de Odontologia

Assinatura: _____________________________________

MEBROS MULTIDISCIPPLINARES

Felipe Eduardo de Oliveira – Professor

Assinatura: _____________________________________

Natália Maria Aparecida Hernandes da Fonseca– Professora

Assinatura: _____________________________________

Histórico das Revisões

Dt. Revisão Descrição da Alteração Área Responsável

10/08/2019 Atualização e Novo Formato Coordenação


16/07/2020 Atualização e Novo Formato Coordenação

Av. Francisco Rodrigues Filho, 1233 – Mogilar Mogi das Cruzes/SP-Cep: 08773-380
Tel: (11) 4791-8000/(11) 4791-8232

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