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Vigilância Sanitária (ANVISA). A CBS foi instituída pela Portaria
GM/MS nº 1.683, de 28 de agosto de 2003.
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Independentemente do diagnóstico do paciente, recomenda-se o uso de
precauções com sangue e outros fluidos corporais a todos os profissionais de
saúde, considerando todos os pacientes potencialmente infectados.
A grande demanda de pacientes críticos e a exposição a material
biológico, decorrente de procedimentos invasivos e/ou mais complexos, facilitam
o aparecimento de infeções cruzadas em profissionais da saúde e clientes. A
exposição ocupacional é uma importante fonte de infecção por vírus, como o
HIV, hepatite B e C.
O ambiente de atuação entre profissionais da área da saúde divide-se em
crítico e semicrítico, porém, durante a assistência prestada, nem todos os
profissionais da saúde adotam as medidas de biossegurança necessárias à sua
proteção, o que pode ocasionar um risco à sua saúde e à saúde do cliente sob
seus cuidados.
Como forma de minimizar os riscos em relação aos organismos
modificados geneticamente, na década de 1990, o Brasil criou a Lei n.
8.974/1995, de 5 de janeiro de 1995, com ampla abrangência, envolvendo
também organismos não modificados geneticamente e sua relação com a saúde
no ambiente de trabalho e em meio à comunidade. Junto à Lei, foi criada a
Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), empregada a
biotecnologia e meio ambiente. Por sua vez, os riscos biológicos são os de maior
relevância no serviço da saúde principalmente entre fatores microbiológicos, os
quais apresentam uma maior população causada por infecções cruzadas com a
Hepatite B e C. Assim como com a síndrome de imunodeficiência adquirida
(AIDS), os riscos aumentaram consideravelmente.
É importante salientar o conhecimento e conscientização dos profissionais
da saúde sobre os riscos de contagio e transmissão e as limitações dos
processos de desinfecção e esterilização para que estes realizem o uso correto
dos EPIs.
Na área da saúde, um acidente em ambiente de trabalho, como em
qualquer área, pode envolver não somente o profissional da saúde, como
paciente, visitantes, equipamentos instalação entre outros, por isso é importante
a atenção em diminuir os possíveis riscos por parte dos profissionais durante o
exercício de suas funções.
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TEMA 2 – NORMAS REGULAMENTADORAS (NR)
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são citadas na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), legislação de
observância para todas as empresas.
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porém é importante ressaltar a necessidade da identificação e controle desses
agentes.
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Figura 2 – Riscos
Estudos apontam que, por maior que seja o avanço tecnológico eficaz em
eliminar e minimizar os riscos, ainda ocorre problema no comportamento
inadequado dos profissionais. Por isso, faz-se necessário constantes
treinamentos e atualizações apropriados sobre os riscos potenciais associados
aos trabalhos desenvolvidos.
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análise e divulgação de acidentes e quase acidente, exames de
fluxogramas e análises de tarefas.
• Avaliação: avaliamos as prováveis consequências desses riscos para a
população estudada. A avaliação de risco quantifica um possível acidente,
assim o risco identificado depende da frequência ou probabilidade do
evento e suas consequências expressas em danos pessoais, materiais ou
financeiro. Entretanto, nem sempre as variáveis são fácies de identificar,
por isso, em alguns casos ocorre a análise qualitativa do risco. Desta
forma temos dois tipos de avaliação: qualitativa (avaliamos o perigo e não
o risco) e quantitativa (avaliada pela categoria de risco, uma estimativa de
risco presente).
• Administração: definir as ações tomadas para amenizar, controlar e
eliminar os danos ocorridos pelo risco. Com identificação, análise e
avaliação dos riscos realizadas, podemos tomar as decisões para a
eliminação, redução, retenção ou transferência dos riscos detectados nas
etapas anteriores.
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pela radiação ionizante são muito significativos e podem levar inclusive à
morte.
• Administração: quais são as ações que devem ser conduzidas para
minimizar, controlar e eliminar o risco? São várias, por exemplo, deve-se
isolar o lugar onde são conduzidas as atividades com radiação, os
profissionais devem utilizar vestimentas específicas de proteção e a
medição da exposição deve ser feita constantemente por meio dos
dosímetros. Todo ambiente deve ser sinalizado interna e externamente, e
o paciente deve receber o mínimo possível de radiação. As manutenções
dos equipamentos e o treinamento dos trabalhadores envolvidos devem
ser periódicos. A legislação específica sobre esse tema deve ser
consultada – Resolução n. 6 de 1988 da Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa).
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profissionais passando desde a colaboração do paciente, atendimento ao
cliente, equipe técnica e gestão geral. Devido à complexidade de envolver a
todos e manter atenção e comprometimento com o programa de prevenção e
gerenciamento de riscos para o ambiente de trabalho e torná-lo o mais seguro
possível, foram desenvolvidas cinco questões principais a serem observadas
pela gestão (Anvisa, [S.d.]):
NA PRÁTICA
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FINALIZANDO
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REFERÊNCIAS
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