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FACULDADE ZACARIAS DE GÓES

CURSO DE ENFERMAGEM

LILITH SOUZA DOS SANTOS

PROJETO DE INTERVENÇÃO SOBRE AS MEDIDAS DE

BIOSSEGURANÇA E INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM PARA
PROMOVER A SEGURANÇA BIOLÓGICA E NR32 NO
AMBIENTE HOSPITALAR

VALENÇA-BA
2023
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LILITH SOUZA DOS SANTOS

PROJETO DE INTERVENÇÃO SOBRE AS MEDIDAS DE

BIOSSEGURANÇA E INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM PARA
PROMOVER A SEGURANÇA BIOLÓGICA E NR32 NO
AMBIENTE HOSPITALAR

Apresentado ao Curso Enfermagem, Projeto da

Faculdade Zacarias de Góes, para Obtenção da
Nota da AVI.
Orientadora: Profª. Iracema França

Valença-Ba
2023
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RESUMO:

A biossegurança é de suma importância para aqueles que prestam atendimento

à saúde não só para si mesmo, mas para todos aqueles a qual tem contato.
Sendo assim, os trabalhadores da área de saúde estão expostos a diversos
riscos ocupacionais durante o exercício de suas atividades, especialmente
aqueles relacionados à exposição a agentes biológicos, químicos e físicos. Esse
trabalho evidencia através de uma pesquisa bibliográfica o que pode ser feito
para diminuir as infecções que tragam riscos a saúde dos profissionais de saúde
e todos aqueles que estão ao seu redor. Pesquisa realizada através de artigos
da Scielo, Biblioteca Virtual da Saúde (BVS). Com esses estudos realizados,
estaremos entendendo o quanto a adesão ao uso de Equipamentos de Proteção
Individual, a adesão às higienizações das mãos e os modos de descarte dos
perfurocortantes realizados pelos profissionais de saúde é de extrema
importância na ação de biossegurança associada ao risco biológico, a qual serve
tanto como medida de proteção e segurança à saúde do trabalhador quanto à
dos pacientes. Essas práticas têm como vantagens a diminuição de
contaminação dos profissionais por fluidos corporais com patógenos e a
prevenção de potenciais infecções aos pacientes

Palavras-chave: Enfermagem; Equipamentos de Proteção Individual; Adesão;

Profissionais de Saúde; Higienizações das mãos; Perfurocortantes
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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ..................................................................................................03

2 PROBLEMA ...................................................................................................04

3 JUSTIFICATIVA..............................................................................................05

4 OBJETIVOS ...................................................................................................06

4.1 GERAL.........................................................................................................06

4.2 ESPECÍFICOS ............................................................................................06

5 REVISÃO DE LITERATURA...........................................................................07

6 METODOLOGIA.............................................................................................09

7 CRONOGRAMA.............................................................................................09

8 RECURSOS NECESSÁRIOS.........................................................................10

9 RESULTADOS ESPERADOS........................................................................11

10 REFERÊNCIAS............................................................................................12
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INTRODUÇÃO

A biossegurança compreende um conjunto de ações destinadas a

prevenir, controlar, mitigar ou eliminar riscos inerentes às atividades que possam
interferir ou comprometer a qualidade de vida, a saúde humana e o meio
ambiente. Desta forma, a biossegurança caracteriza-se como estratégica e
essencial para a pesquisa e o desenvolvimento sustentável sendo de
fundamental importância para avaliar e prevenir os possíveis efeitos adversos de
novas tecnologias à saúde. Outro aspecto relevante a ser destacado sobre o
estudo, é que ele poderá estimular os profissionais de saúde que atuam na
prática clínica, na promoção de debates sobre a segurança do profissional no
ambiente de trabalho. Essa prática servirá como estímulo para que os
trabalhadores reconheçam a necessidade de aderir às medidas de proteção
individual e coletiva, além de atuarem na promoção de ações para reduzir riscos
de infecção entre os trabalhadores da saúde. Nesse sentido, o estudo poderá
subsidiar discussões entre os acadêmicos, em especial os de enfermagem,
sobre os reais motivos que levam os trabalhadores a não aderiram às normas
de biossegurança, mesmo reconhecendo a importância do uso dessas medidas,
não as realizam.
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2 Problema

O problema de EPIs é um descaso com a sociedade, pois se chega ao

hospital/posto e se ver enfermeiros andando de luvas, que eram para serem
descartáveis, sem mascaras ou toucas em atendimentos que necessitam o uso
do mesmo. Enfermeiros descartando as agulhas de qualquer jeito sem a menor
precaução com o próximo e consigo mesmo. Caixas de perfurocortantes lotadas
e sem descarte correto. Mas isso é problema do enfermeiro ou do estado? Na
verdade, pode-se dizer que dos dois, do estado por não fornece muitas vezes
material adequado e em quantidade e do enfermeiro por não obedecer às
normas de saúde. Pois nas instituições de ensino lhes são ensinadas as práticas
adequadas de biossegurança a fim de garantir a mesma.
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3 Justificativa

O EPI é importante pois protege o profissional, reduzindo os riscos e as ameaças

ao trabalhador na sua atividade laboral. Esses acessórios de
segurança funcionam como uma barreira contra micro-organismos nocivos à
saúde humana que podem estar presentes em ambientes como hospitais e
postos. Além do EPI uma coisa que é de suma importância é o descarte correto
dos perfurocortantes pois os ferimentos com estes objetos como agulhas, são
considerados extremamente perigosos por serem potencialmente capazes de
transmitir mais de 20 tipos de doenças diferentes, como HIV e as hepatites B e
C. Outro material que não pode faltar na ala hospitalar é A Caixa Coletora de
Material Perfurocortante Descarpack é utilizada para realizar o descarte de
resíduos perfurocortantes que podem oferecer algum risco de infecção e corte.
É indicada para uso hospitalar.
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4 Objetivos

4.1 Objetivo geral

É necessário intervir nesse modelo de cuidados da enfermagem para que

ocorra menos riscos à saúde dos mesmos, e diminua a chance de contaminação
a fim de preservas a saúde de todos.

4.2 Objetivo especifico

O objetivo especifico do suposto trabalho é trazer fatos que levem o leitor

a pensar sobre os riscos que podem ser evitados, fazendo com que eles
percebam que os mesmos podem ser evitados com mudanças simples.
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5 Revisão de Literatura

A biossegurança é um dever de todos os profissionais da área da saúde,

pois além de se colocar em risco ainda coloca outras pessoas. No âmbito do
Ministério da Saúde (MS), a Biossegurança é tratada pela Comissão de
Biossegurança em Saúde (CBS) que é coordenada pela Secretaria de Ciência,
Tecnologia e Insumos Estratégicos (SCTIE) e composta pelas Secretarias de
Vigilância em Saúde (SVS) e de Atenção à Saúde (SAS), pela Assessoria de
Assuntos Internacionais em Saúde (AISA), pela Fundação Oswaldo Cruz
(FIOCRUZ), pela Fundação Nacional de Saúde (FUNASA) e pela Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). A CBS foi instituída pela Portaria
GM/MS nº 1.683, de 28 de agosto de 2003. As contaminações Relacionadas à
Assistência à Saúde evidenciam-se como um dos principais eventos adversos
nos serviços de saúde, devido a sua alta frequência na prestação de assistência
e os riscos inerentes à saúde dos pacientes e dos profissionais da área,
caracterizando um problema de saúde pública (ANVISA, 2021). Os
trabalhadores da área de saúde estão expostos a diversos riscos ocupacionais
durante o exercício das suas atividades, especialmente aqueles relacionados à
exposição a agentes biológicos, químicos e físicos (BRASIL, 2005). Entre os
agentes biológicos, as bactérias e vírus continuam sendo uma das principais
causas de preocupação no ambiente de saúde, uma vez que esses agentes
podem ser transmitidos através de sangue contaminado, mucosas, mãos e
materiais infectados (HIRATA; MANCINI FILHO; HIRATA, 2016. Embora alguns
profissionais vejam as precauções padrão como normas difíceis de serem
seguidas, servindo apenas para burocratizar o sistema, entende-se que, seguir
as normas de biossegurança significa adotar os padrões de segurança exigido
12 pelas Instituições de saúde, uma vez que são medidas necessárias para
garantir a saúde do trabalhador. No entanto, o que se tem observado nos
serviços de saúde, é um constante descaso às essas normas, mesmo diante da
exposição desses trabalhadores ao risco de diversas ordens, destacando entre
eles, os materiais biológicos (PIRES; ARAÚJO; MOURA, 2019). Os acidentes
com materiais biológicos podem trazer consequências indesejáveis, tais como:
contaminação e transmissão de doenças entre os profissionais, exposição a
material biológico em função da sua rotina profissional, aumento da taxa de
infecções nos serviços de saúde, sobrecarga de trabalho, sobretudo as
condições físicas inadequadas de trabalho (ALVES; OLIVEIRA; CARVALHO et
al., 2021). A NR 32, norma brasileira, estabelece as medidas básicas para a
proteção e segurança à saúde dos trabalhadores dos Estabelecimentos de
Assistenciais Saúde (EAS), assim como, dos profissionais que exercem
atividades de promoção e assistência à saúde, em geral, no país (BRASIL,
2005). O Ministério do Trabalho, com a Norma Regulamentadora n. 32 (NR 32)
de novembro de 2005, discrimina os riscos à saúde do trabalhador que se
enquadram nos serviços de saúde, os quais englobam: aspectos químicos,
físicos, biológicos, ergonômicos e de ordem psicossocial. Esses fatores estão
associados à ocorrência de eventos adversos, na maioria das vezes, pelo uso
inadequado ou pela resistência do profissional em usar os Equipamentos de
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Proteção Individual (EPI) (SANTOS et al., 2012). É essencial que esses

trabalhadores estejam equipados com os equipamentos de proteção individual
(EPI) adequados, além de adotar as precauções 13 de biossegurança
necessárias ao manusear os materiais e produtos nos serviços durante a
assistência aos pacientes (JUSTIANO et al., 2020). Na mesma direção, a
Resolução - RDC/Anvisa nº 222, de 28 de março de 2018, define os RSS são
todos os resíduos resultantes das atividades exercidas pelos geradores de
resíduos de serviços de saúde. Sendo classificados em: Grupo A, os agentes
biológicos; Grupo B, os agentes químicos; Grupo C, os rejeitos radioativos;
Grupo D, os resíduos comuns; e Grupo E, os resíduos perfurocortantes.
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6 Metodologia

A metodologia utilizada para realizar o trabalho foi a pesquisa bibliografia que

avaliou a adesão dos profissionais de saúde às medidas de biossegurança a
fim de garantir o entendimento sobre o assunto e poder passar de forma clara e
de fácil entendimento para o leitor. Os artigos utilizados foram o da Scientifc
Eletronic Library Online (SCIELO), Revista Eletrônica Acervo Saúde, Revista
Brasileira Interdisciplinar de Saúde utilizando os seguintes Descritores em
Ciências da Saúde (DeCS) e/ou palavras-chave: Enfermagem; Equipamentos
de Proteção Individual; Riscos Ocupacionais; Adesão; Profissionais de Saúde;
Higienizações das mãos; Perfurocortantes. E para refinar a busca foi inserido
os operadores booleanos: AND e OR.

7 Cronograma

A leitura e seleção dos artigos foi do dia 07 de setembro até o dia 09 de

setembro. Os resumos foram feitos no dia 10 de setembro e o começo a
finalização do artigo do dia 10 até o dia 11 de setembro.
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8 Recursos Necessários

Para realizar o Planejamento utilizei o notebook e o celular, com o auxilio

da internet para pesquisar, produzir e formatar o trabalho.
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9 Resultados Esperados

Com esse estudo esperamos que os profissionais olhem com mais

cuidado e atenção para os cuidados necessários com a biossegurança para
reduzir as chances de contaminação de diversas doenças. Pois ficou
evidenciado que, por mais que existam normas de segurança do trabalho nas
unidades de saúde, os acidentes com material biológico continuam acontecendo,
configurando um sério problema de saúde pública no país. Esses acidentes,
geralmente, estão associados a não adesão as medidas preventivas, o que pode
acarretar graves consequências para os profissionais de saúde. Desse modo, é
necessária maior investigação na prática para detectar os fatores que impedem
a adesão a Norma NR 32 no país. Contudo, há necessidade de maiores
investimentos em educação continuada e permanente para os profissionais da
saúde e maior abordagem no cumprimento da norma vigente para redução dos
acidentes de trabalho. Espera-se que este estudo contribua para a sensibilização
dos profissionais.
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Referencial Teórico

SILVA, S. M. A. et al. Riscos biológicos relacionados aos acidentes de

trabalho com materiais perfurocortantes. Revista Brasileira Interdisciplinar de
Saúde, 2020, Disponível em:
https://revistarebis.rebis.com.br/index.php/rebis/article/view/75.
Acesso em: 07 set. 2023.
SANTOS, J.L.G.; VIEIRA M., ASSUITI, L.F.C.; GOMES D.; MEIRELLES,
B.H.S.; SANTOS, S.M.A. Risco e vulnerabilidade nas práticas dos profissionais
de saúde. Rev. Gaúcha Enferma., 2012, v. 33, n. 2, p. 205-212. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/rgenf/a/b6rp6Bzv6jRZLtqnRTDLFXB/?format=pdf&lang=
pt
Acesso em: 08 set. 2023.
ROCHA, T, H, L. et al. Falhas no uso de equipamentos de proteção
individual pelos profissionais de saúde: revisão de literatura. Revista Eletrônica
Acervo Saúde, 2020, 11. Disponível em:
https://acervomais.com.br/index.php/saude/article/download/4035/2449/
Acesso em: 09 set. 2023
MENDES, K.D.S.; SILVEIRA, R.C.C.P.; GALVÃO, C.M. Revisão
Integrativa: método de pesquisa para a incorporação de evidências na saúde e
na enfermagem. Texto Contexto Enfermagem, Florianópolis, 2008, Disponível
em:
https://www.scielo.br/j/tce/a/XzFkq6tjWs4wHNqNjKJLkXQ/?format=pdf&lang=pt
Acesso em: 09 set. 2023.