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BIOSSEGURANÇA E BIOÉTICA

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Sumário
FACUMINAS ............................................................................................ 2

AFINAL, O QUE É A BIOSSEGURANÇA? ......................................... 5


QUAIS OS PRINCIPAIS EXEMPLOS DA AUSÊNCIA DE
BIOSSEGURANÇA? ...................................................................................... 6
O QUE DIZ A LEGISLAÇÃO BRASILEIRA SOBRE A
BIOSSEGURANÇA? ...................................................................................... 7
QUAL A RELAÇÃO ENTRE A BIOSSEGURANÇA E A SEGURANÇA
DO TRABALHO? ........................................................................................... 7
QUAIS SÃO AS VANTAGENS DE SEGUIR AS NORMAS DE
BIOSSEGURANÇA? ...................................................................................... 8
1. Redução dos riscos à saúde dos trabalhadores ................. 8

2. Minimização de acidentes em laboratórios ......................... 8

3. Preservação do meio ambiente e da sociedade .................. 8

4. Aumento da qualificação profissional dos envolvidos....... 9

QUAIS SÃO OS RISCOS E COMO FAZER A PREVENÇÃO IDEAL?9


QUAIS SÃO OS TIPOS DE RISCOS? .............................................. 10
........................................................................................................... 11
QUAIS SÃO AS CLASSES DE RISCOS? ........................................ 11
COMO A BIOSSEGURANÇA É FISCALIZADA NO BRASIL E QUAIS
SÃO AS SUAS APLICAÇÕES? .................................................................. 13
EPI .................................................................................................. 14

EPC ................................................................................................ 14

QUAL É A REAL IMPORTÂNCIA DA BIOSSEGURANÇA E SEUS


EFEITOS? .................................................................................................... 15
CONCLUINDO ................................................................................... 16

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FACUMINAS

A história do Instituto FACUMINAS, inicia com a realização do sonho de


um grupo de empresários, em atender à crescente demanda de alunos para
cursos de Graduação e Pós-Graduação. Com isso foi criado a FACUMINAS,
como entidade oferecendo serviços educacionais em nível superior.

A FACUMINAS tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas


de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a
participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua
formação contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais,
científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o
saber através do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação.

A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma


confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica,
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido.

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Introdução

Por volta dos anos 1970, iniciaram-se as discussões envolvendo a


proteção e segurança dos trabalhadores, principalmente aqueles envolvidos com
pesquisa em organismos geneticamente modificados. A partir daí, a questão da
exposição ocupacional e o conceito de biossegurança foram sendo
desenvolvidos e introduzidos pela comunidade científica, com foco, inicialmente,
nos trabalhadores dos laboratórios de análise de material biológico,
considerando-se a incidência, nestes profissionais, de doenças como a
tuberculose e hepatite B. (RAUBER GALLAS e FONTANA, 2010)

Sabe-se que, em grande parte dos cenários de prestação de cuidados


de enfermagem, negligenciam-se normas de biossegurança; os equipamentos
de proteção individual (EPI) são mais utilizados na assistência ao paciente cujo
diagnóstico é conhecido, subestimando-se a vulnerabilidade do organismo
humano a infecções. O recomendável é que o trabalhador se proteja sempre que
tiver contato com material biológico e, também, durante a assistência cotidiana
aos pacientes, independente de conhecer o diagnóstico ou não, utilizando-se,
portanto, das precauções universais padrão. Estudos demonstram que as
maiores causas de acidentes punctórios, entre os trabalhadores da enfermagem,
estão nas práticas de risco como o reencape de agulhas, o descarte inadequado
de objetos perfurocortantes e a falta de adesão aos EPI. (RAUBER GALLAS e
FONTANA, 2010)

Além disso, em grande parte dos casos de exposição a material


biológico, o status do paciente fonte não é conhecido, o que potencializa o risco
de adquirir doenças como o HIV, hepatite B e hepatite C. A exposição
ocupacional é uma importante fonte de infecção por esses vírus. Um estudo
demonstrou que a cobertura vacinal contra hepatite B dos trabalhadores da
saúde envolvidos com os acidentes estava em torno de aproximadamente 73%,
evidenciando o risco de infecção pelo HBV em aproximadamente 27% dos

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trabalhadores que não haviam completado o esquema vacina. (RAUBER
GALLAS e FONTANA, 2010)

Algumas evidências científicas demonstram que o risco para acidentes


com material biológico é uma realidade configurada em muitos cenários.
Considerando-se essas informações e o fato de que os trabalhadores da área
da saúde encontram-se em permanente contato com agentes biológicos (vírus,
bactérias, parasitas, geralmente associados ao trabalho em hospitais e
laboratórios e, até mesmo na agricultura e pecuária), é fundamental, portanto, a
observância dos princípios de biossegurança na assistência aos pacientes e no
tratamento de seus fluidos, bem como no manuseio de materiais e objetos
contaminados em todas as situações de cuidado e não apenas quando o
paciente fonte é sabidamente portador de alguma doença transmissível.
(RAUBER GALLAS e FONTANA, 2010)

É válido salientar que em muitos locais de atuação da enfermagem, são


insatisfatórias as condições de trabalho, evidenciadas por problemas de
organização, deficiência de recursos humanos e materiais e área física
inadequada do ponto de vista ergonômico. Acredita-se que esta conformação é
fator preditivo para a exposição a riscos ocupacionais. (RAUBER GALLAS e
FONTANA, 2010)

Neste panorama, é instituída a Norma Regulamentadora número 32 (NR


32) o Ministério do Trabalho e Emprego (BR) que trata da Segurança e Saúde
no Trabalho em Serviços de Saúde, com o objetivo de agrupar o que já existe no
país em termos de legislação e favorecer os trabalhadores da saúde em geral,
estabelecendo diretrizes para implementação de medidas de proteção à saúde
e segurança dos mesmos. Esta norma trata dos riscos biológicos; dos riscos
químicos; das radiações ionizantes; dos resíduos; das condições de conforto por
ocasião das refeições; das lavanderias; da limpeza e conservação; e da

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manutenção de máquinas e equipamentos em serviços que prestam assistência
à saúde. (RAUBER GALLAS e FONTANA, 2010)

Sendo os acidentes ocupacionais com perfuro cortantes ou por contato


de secreções com mucosas muito comuns entre os trabalhadores da
enfermagem. (RAUBER GALLAS e FONTANA, 2010)

AFINAL, O QUE É A BIOSSEGURANÇA?

A biossegurança é a área de conhecimento que engloba um conjunto de


medidas e ações que buscam a minimização e o controle dos riscos inerentes a
uma determinada atividade ou local, com o intuito de preservar a saúde humana,
animal e ambiental. (BRASIL, 2020)

Essas medidas devem ser adotadas nas pesquisas, no ensino, no


desenvolvimento tecnológico, na produção e na prestação de serviços,
promovendo a segurança sem comprometer os resultados ou a qualidade. Isso

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é extremamente importante, visto que a biossegurança, em linhas gerais, não
deve prejudicar o desempenho. (BRASIL, 2020)

Mais especificamente quanto aos profissionais de saúde, o foco da


biossegurança é nas instalações laboratoriais, no controle de agentes biológicos
aos quais as pessoas são expostas e até mesmo na melhor qualificação dos
agentes e trabalhadores, visto que eles estarão mais comumente expostos a
agentes químicos e físicos. (BRASIL, 2020)

As normas e regras de biossegurança geralmente implicam em novos


procedimentos e equipamentos. São eles que garantem a saúde da população
e do trabalhador, além de os protegerem contra doenças e epidemias. (BRASIL,
2020)

QUAIS OS PRINCIPAIS EXEMPLOS DA AUSÊNCIA DE


BIOSSEGURANÇA?

No Brasil, nós temos um caso clássico e conhecido sobre a ausência de


boas práticas de biossegurança, que é o acidente com o Césio 137, grave
episódio de contaminação por radioatividade ocorrido na cidade de Goiânia, em
Goiás. Tudo aconteceu por conta de um aparelho de radioterapia abandonado
por uma clínica desativada, que expôs a população à radiação. (BRASIL, 2020)

No entanto, infelizmente, exemplos não faltam no dia a dia dos mais


diversos locais, como em hospitais, nos quais os profissionais, dependendo da
sua carreira ou área, podem acabar se contaminando pela falta de uso de

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proteção, como luvas e óculos, ou mesmo por práticas indevidas de esterilização
ou de descarte inadequado de materiais. (BRASIL, 2020)

O QUE DIZ A LEGISLAÇÃO BRASILEIRA SOBRE A


BIOSSEGURANÇA?

Em nosso país, a regulamentação sobre os temas de biossegurança está


presente na legislação como uma maneira de ressaltar a importância de
preservar a vida e promover mais segurança em qualquer atividade, além de
direcionar competências e normatizações, como disposto na Lei de
Biossegurança 11.105 de 24 de Março de 2015. (BRASIL, 2020)
Ela dispõe sobre os riscos relativos às técnicas de manipulação de
organismos que foram geneticamente modificados, como os alimentos
transgênicos, assim como a segurança em diversos ambientes de trabalho como
hospitais, indústrias, laboratórios, hemocentros, centros de pesquisa e
universidades. (BRASIL, 2020)

QUAL A RELAÇÃO ENTRE A BIOSSEGURANÇA E A


SEGURANÇA DO TRABALHO?

A relação entre a biossegurança e a segurança do trabalho é imensa,


visto que alguns ofícios, como o de um profissional de saúde, estão diretamente
ligados a práticas e ações que proporcionem uma melhor proteção no dia a dia,
não apenas nesses locais, mas inclusive para a população como um todo.
(BRASIL, 2020)

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Um dos exemplos mais clássicos é o uso dos equipamentos de proteção
individual (EPI), que precisam estar de acordo com as atividades e riscos de
cada trabalhador. Como o nome já sugere, eles servem para proteger
individualmente cada usuário, bem como para a contenção dos mais variados
riscos existentes que possam ameaçar a segurança. (BRASIL, 2020)

QUAIS SÃO AS VANTAGENS DE SEGUIR AS NORMAS DE


BIOSSEGURANÇA?

1. Redução dos riscos à saúde dos trabalhadores

Uma das vantagens de seguir às normas de biossegurança é que isso


reduz os riscos inerentes à saúde dos trabalhadores. Atitude simples que é
imprescindível, levando em consideração os tipos de materiais e de reagentes
que eles utilizam em seus ofícios. (BRASIL, 2020)

2. Minimização de acidentes em laboratórios

Os acidentes em laboratórios eram mais comuns no passado e


diminuíram pela adoção de normas de controle mais rígidas e eficientes.
Atualmente, além da proteção do profissional em si, no caso de um problema
mais sério — de vazamento, por exemplo —, o próprio estabelecimento precisa
pausar as suas atividades, o que causa prejuízos muito grandes. (BRASIL, 2020)

3. Preservação do meio ambiente e da sociedade

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Seguir as normas de biossegurança implica também em conseguir uma
melhor preservação do meio ambiente, por meio da descontaminação ou da
eliminação dos riscos de exposição. Isso torna o local apto para o manuseio
seguro e promove o descarte adequado dos materiais utilizados, evitando a
poluição de rios e solos. (BRASIL, 2020)

4. Aumento da qualificação profissional dos envolvidos

As normas de biossegurança implicam em treinamentos constantes para


os profissionais que são expostos a situações de risco. Isso faz com que eles
fiquem cada vez mais qualificados e em melhor sintonia com
a tecnologia existente, garantindo uma qualidade muito maior dos
procedimentos realizados, gerando melhores resultados. (BRASIL, 2020)

QUAIS SÃO OS RISCOS E COMO FAZER A PREVENÇÃO IDEAL?

Antes de tudo, para entender a real importância da biossegurança é


preciso perceber melhor quais são os riscos que os profissionais, os pacientes e
o próprio meio ambiente estão sujeitos em função das atividades
desempenhadas, especialmente em instituições de saúde. (BRASIL, 2020)

Conforme a NR 32 (Segurança e Saúde do Trabalho nos Serviços de


Saúde), os critérios básicos de precaução visam a proteção de profissionais de
saúde e outros atuantes em hospitais, clínicas, laboratórios e ambulatórios, em
seu local de trabalho. (BRASIL, 2020)

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Além disso, a norma define como atividades de risco as que são capazes
de ocasionar dano, doença ou morte. Basicamente, esse perigo se resume à
transmissão de agentes infecciosos, especialmente os transmitidos por líquidos
corporais e sangue, podendo causar contaminação de pessoas e a
disseminação de doenças. (BRASIL, 2020)

No entanto, os riscos envolvidos em tais atividades são muito


complexos. Por isso, eles são classificados segundo alguns critérios:

 ameaça ambiental: aqui são considerados os agentes químicos, físicos e


biológicos presentes nos serviços de saúde, podendo causar danos ao
meio ambiente;

risco à saúde: é dado pela probabilidade de ocorrer algum efeito nocivo à saúde
dos profissionais e pacientes, em virtude da exposição a certos agentes.
(BRASIL, 2020)

QUAIS SÃO OS TIPOS DE RISCOS?

 riscos físicos (verde) — equipamentos que geram calor, frio, radiação,


umidade, campos elétricos ou operam sobre pressão, tais como
autoclaves, raio-X, câmaras frias, centrífugas e outros;
 químicos (vermelha) — produtos químicos nas suas mais variadas formas
físicas. A lista é extensa, mas podemos destacar os ácidos, colas,
pesticidas, medicamentos, formol, tintas, baterias e metais presentes em
lâmpadas, por exemplo;

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 biológicos (marrom) — aqui destacam-se os agentes biológicos, como
microrganismos geneticamente modificados ou não, toxinas e príons,
parasitas e culturas de células;
 ergonômicos (amarela) — comuns a diversas outras atividades
profissionais, são eles o levantamento de peso, rotina intensa, jornada
prolongada, esforço repetitivo, postura inadequada, estresse físico e
psíquico, e outros;

de acidentes (azul) — iluminação inapropriada, animais peçonhentos,


equipamentos desprotegidos, espaço físico inapropriado, eletricidade,
possibilidade de incêndio e outros. (BRASIL, 2020)

QUAIS SÃO AS CLASSES DE RISCOS?

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Além disso, o Ministério da Saúde ainda classifica os riscos segundo
outros critérios importantes, como os de patogenicidade, o modo de transmissão,
a virulência, a endemicidade, a recombinação gênica, as consequências
epidemiológicas, a profilaxia e o tratamento, entre alguns outros. (BRASIL, 2020)

Dessa maneira, existem cinco classes de risco de acordo com o tipo de


agente local e ação sobre o parasita. Por exemplo, numeradas conforme as
exigências de biossegurança cabíveis se tornam mais complexas. (BRASIL,
2020)

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COMO A BIOSSEGURANÇA É FISCALIZADA NO BRASIL E
QUAIS SÃO AS SUAS APLICAÇÕES?

No Brasil, a regulação e a fiscalização da biossegurança é feita pela


Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Esse é um órgão técnico
regulador que é extremamente respeitado e que, inclusive, tem uma definição
própria do conceito de biossegurança, que é a seguinte:
“a condição de segurança alcançada por um conjunto de ações destinadas a prevenir, controlar,
reduzir ou eliminar riscos inerentes às atividades que possam comprometer a saúde humana,
animal e o meio ambiente”. (BRASIL, 2020)

Trata-se, assim, de um conjunto de normas e procedimentos padrões


que visa a prevenção dos riscos inerentes às atividades exercidas nos serviços
de saúde, bem como aos respectivos locais de trabalho. (BRASIL, 2020)

Embora o seu objetivo primário seja erradicar ou reduzir as chances de


um colaborador contrair alguma doença, suas aplicações estendem-se à
proteção do restante da população, pacientes e meio ambiente. Para isso, há
uma série de condutas e boas práticas que, embora pareçam dificultar o trabalho,
são essenciais à segurança de todos os envolvidos. (BRASIL, 2020)

Em um ambiente hospitalar, por exemplo, há desde as medidas mais


simples (como uso de jaleco e o hábito de lavar as mãos antes de qualquer
atendimento) às mais sofisticadas, como os sistemas de esterilização do ar,
câmaras de desinfecção de EPIs, isolamento de laboratórios e outras. (BRASIL,
2020)

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No geral, as medidas de biossegurança envolvem dois pontos — os
equipamentos de proteção individual (EPI) e os equipamentos de proteção
coletiva (EPC). Dentre as suas aplicações, podemos destacar ainda outros
exemplos:

EPI

 luvas para profissionais, especialmente enfermeiros, que lidam com


amostras biológicas e atendem pacientes com doenças contagiosas. Em
laboratórios, para todos que manipulam, preparam reagentes e lavam
material;
 jalecos ou aventais, de manga longa e na altura dos joelhos, usando
sempre fechados. Precisam ser lavados e descontaminados após o uso
e nunca devem ser usados fora do ambiente de trabalho;
 máscaras para proteção contra substâncias químicas, evitando a
inalação;
 óculos de proteção, protetor facial e sapatos fechados, para evitar
respingos de material biológico sobre a pele;
 kevlar, um colete para a proteção de temperaturas muito altas ou
baixíssimas.

EPC

 cabines de segurança: equipamentos que promovem a contenção física


dos agentes infecciosos, para proteção dos profissionais;
 lavar olhos: para limpeza imediata de olhos e face;
 chuveiro de segurança: de fácil acesso, para limpar roupas e a pele do
profissional em caso de derramamento de material biológico ou
substância química;
 autoclave: realiza a esterilização de instrumentos por calor, tornando o
uso seguro novamente;
 proteção de linha de vácuo: para evitar contaminação do sistema de
vácuo com fluidos derramados e aerossóis;

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microincineradores de alça: alças de material plástico estéril em caixas de aço,
para transporte seguro de materiais ou agentes. (BRASIL, 2020)

Além disso, as práticas de biossegurança também envolvem normas


detalhadas para as instalações laboratoriais, o descarte de agentes químicos e
biológicos, além do treinamento das equipes. (BRASIL, 2020)

QUAL É A REAL IMPORTÂNCIA DA BIOSSEGURANÇA E SEUS


EFEITOS?

Como dissemos, a importância da biossegurança engloba diversos


aspectos distintos e não se dá apenas pelo alto risco a que os mais variados
profissionais podem ser expostos. Como também pelos seus inúmeros impactos
possíveis no meio ambiente e na sociedade como um todo.

Do ponto de vista da saúde do trabalho, os acidentes mais comuns


envolvem ferimentos com agulhas ou bisturis. Quando isso acontece, pode
haver contato com sangue contaminado, principalmente entre os profissionais
de enfermagem. (BRASIL, 2020)

Entretanto, a ausência de procedimentos de biossegurança poderia levar


os riscos para fora do âmbito hospitalar. Como epidemias, contaminação do solo
e da água e disseminação de doenças raras ou erradicadas, atingindo o restante
da população. (BRASIL, 2020)

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Diante dessa importância da biossegurança, podemos resumir os
principais efeitos da sua aplicação com alguns exemplos:

 prevenção e proteção da saúde dos trabalhadores de clínicas, hospitais,


laboratórios e outros serviços de saúde;
 redução dos riscos nas áreas de desenvolvimento tecnológico e pesquisa
científica;
 minimização dos riscos na prestação de serviços, evitando a
contaminação de pacientes e dos casos de infecção hospitalar;
 preservação do meio ambiente, no sentido de erradicar a contaminação
por agentes químicos, por exemplo;
 defesa à saúde dos animais, evitando a contaminação de hospedeiros e
criação de novas vias epidêmicas;

proteção a saúde da população em geral, prevenindo problemas sociais futuros.


(BRASIL, 2020)

CONCLUINDO

Enfim, podemos ver que a importância da biossegurança é refletida na


variedade e complexidade de suas normas. Que devem ser implementadas e
fiscalizadas pelas instituições e seguidas pelos profissionais, garantindo a
proteção de todos os envolvidos.

Portanto, é notável que a biossegurança deve compor as práticas


educativas, sobretudo nos cursos de pós-graduação na área da saúde. Uma vez
que esses profissionais estão entre os que mais podem ser expostos a riscos e
a locais com potencial de causar danos às pessoas ou ao meio ambiente.

BIOÉTICA

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A Bioética tem sido descrita enquanto o "estudo sistemático da conduta
humana na área das ciências da vida e dos cuidados da saúde, na medida em
que essa conduta é examinada à luz dos valores e princípios morais". Essa
definição é citada por CLOTET ao analisar o porquê da Bioética nos dias atuais,
a qual vem configurando-se enquanto um novo paradigma da ética na área das
ciências biológicas e da saúde. (BOEMER e SAMPAIO, 1997)

Assim, ela tem sido alvo de inesgotáveis discussões e reflexões dado o


teor das questões que tem abarcado, concernentes à essas áreas. A Bioética
nasce em um contexto de intensas inovações técnico-científicas e em uma
sociedade pluralista da qual emergem distintas concepções de vida e diferentes
valores éticos. (BOEMER e SAMPAIO, 1997)

Particularmente na área da saúde os novos marcos contextuais têm


contribuído para o surgimento de reflexões éticas por parte dos profissionais no
que diz respeito às condutas frente à situações-dilema. Tais situações denotam
o quanto os avanços tecnológicos têm propiciado um poder de intervenção sobre
a vida e o quão relevantes são as consequências advindas para os indivíduos e
a sociedade. (BOEMER e SAMPAIO, 1997)

Face a tal realidade, as discussões emergentes no campo da Bioética


têm demonstrado que a interdisciplinaridade pode permitir articulação e
complementariedade entre diversas áreas do saber, propiciando contemplar as
situações que se refletem em uma visão prismática. Assim, envolvem áreas
como direito, política, sociologia, psicologia, biologia, filosofia, entre outras.
(BOEMER e SAMPAIO, 1997)

Este espaço de diálogo que se abriu evidencia que o pensar ético, de


certa forma, tem acompanhado as modificações ocorridas no mundo,
considerando que, de uma ênfase à ação individual temos atualmente a ênfase

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no sujeito-social, passando da micro-ética para a macro-ética, respectivamente.
(BOEMER e SAMPAIO, 1997)

A Bioética atua em uma área comum a diversas disciplinas tratando de


problemas que são únicos. Engloba questões que se referem ao início e fim da
vida humana e outras intermediárias, tais como contracepção, esterilização,
aborto, concepção assistida, doação de sêmen ou de óvulo, morte e o morrer,
paciente terminal, eutanásia, suicídio, transplantes, códigos de ética das
diversas profissões, experimentação em seres humanos, pena de morte.
(BOEMER e SAMPAIO, 1997)

Os temas referentes ao fim da vida têm possibilitado discussões


bastante polêmicas e contraditórias por envolverem um tema tabu na nossa
sociedade contemporânea - a morte. A determinação do momento da morte tem

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sido a base para tomada de decisão acerca de questões envolvendo eutanásia,
transplantes, condutas em relação a pacientes terminais. Contudo, atualmente
existem duas correntes ideológicas, uma defendendo que a morte está instalada
quando da cessação das funções cerebrais, e outra argumentando que a morte
ocorre quando há cessação das funções encefálicas. Acresce-se que existem,
da parte dos médicos, alguns requisitos que devem determinar a morte, que vão
desde a presença de um neurologista, clínico, neurocirurgião até o diretor do
Hospital ou seu substituto legal. Esses requisitos encontram-se nas referências
jurídicas de cada país, variam de acordo com os pressupostos dos mesmos e,
muitas vezes, a lei não trata especificamente de alguns pontos; estas questões
são discutidas por FUENZALIDA-PUELMA em seu estudo. (BOEMER e
SAMPAIO, 1997)

Levando em conta seu conteúdo e o seu contexto em que surge, torna-se


importante mencionar os princípios englobantes da Bioética nos quais está
calcado o fio condutor para tomada de decisões nesta área. Tais princípios
fundamentais são chamados "Trindade Bioética": a beneficência, a autonomia e
a justiça. A articulação dos mesmos dá-se pelo médico (beneficência), paciente
(autonomia) e sociedade (justiça). (BOEMER e SAMPAIO, 1997)

Referem que a beneficência é o critério mais antigo da ética médica e


fundamenta-se principalmente em: "fazer o bem" e "não causar dano". É
importante lembrar o estudo de GRACIA, no qual o autor menciona que o médico
tem desempenhado a beneficência ainda em um modelo paternalista onde
assume um papel de autoridade, postura está um tanto inadequada no momento
atual frente às discussões dos direitos do paciente na participação em seu
processo de tratamento. É justamente disso que trata o critério da autonomia
que diz respeito à capacidade que tem a racionalidade humana de tomar suas
próprias decisões. (BOEMER e SAMPAIO, 1997)

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O critério autonomia tem provocado, ainda que de forma embrionária,
grandes mudanças na relação médico-paciente, a qual caracterizava-se por ser
essencialmente objetivante, onde o paciente era o objeto e o médico o sujeito.
Começa a se esboçar, com tal critério, uma relação entre sujeitos, podendo
haver uma troca mútua, respeito do outro enquanto cidadão e pessoa humana.
(BOEMER e SAMPAIO, 1997)

O outro critério da Bioética é o da justiça o qual, segundo PESSINI &


BARCHIFONTAINE, obriga a garantir a distribuição justa, equitativa e universal
dos benefícios dos serviços de saúde. Passa por questões como o exercício da
cidadania e direito à saúde. (BOEMER e SAMPAIO, 1997)

As Unidades especializadas como UTIs, Unidades Coronarianas e


Unidades de Transplantes têm se constituído na expressão maior desses
setores, nos quais, ao lado de uma sincronia de trabalho sob a ótica tecnológica,
emergem situações conflitivas, quando se consideram perspectivas distintas dos
vários humanos aí presentes: pacientes, médicos, enfermeiros, famílias. Assim,
em muitos momentos, de forma clara ou velada, há uma colisão em geral de dois
princípios bioéticos: o da beneficência e o da autonomia. (BOEMER e SAMPAIO,
1997)

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Há de se salientar a pulsante presença da polaridade vida-morte, sendo
essa uma característica destas unidades e é nesse mundo que se dão as
relações da equipe entre si e com o paciente. Os profissionais, de sua parte,
estão empenhados em salvar, bem como em possibilitar uma chance de vida
aos pacientes. O sentimento de onipotência é forte e procedente em face de
tantos avanços e de sucessos que vêm se acumulando no âmbito destas
unidades. A própria estrutura da saúde, a hospitalar, bem como a sociedade de
modo geral espera sempre pelo êxito. (BOEMER e SAMPAIO, 1997)

Todavia, nas situações onde esse êxito não é possível, um sentimento


de impotência toma conta destes profissionais. Essas situações podem ocorrer,
ou seja, apesar de todo investimento o paciente morre e isto gera sentimentos
de luto por parte da equipe. Aprender a lidar com esses sentimentos, mediante
um questionamento constante e, às vezes doloroso, de nossos limites enquanto
profissionais da saúde é imperativo. Contudo, a perspectiva de vida é mais forte
e gratifica toda a ação dos profissionais que atuam nestas unidades. (BOEMER
e SAMPAIO, 1997)
Os pacientes que são aí atendidos merecem especial atenção da
equipe, dado o seu contexto existencial de poder estar experenciando a sua
finitude uma vez que se encontram gravemente enfermos. As relações da equipe
ocorrem mais constantemente com os familiares considerando que os pacientes
apresentam condições de interação limitada. Nesse caso, se for necessária a
decisão pela continuidade ou não de um tratamento, esta deve basear-se em
dados condicionais, ou seja, se o paciente pudesse interagir qual seria a sua
decisão, resguardando sua autonomia. (BOEMER e SAMPAIO, 1997)

Em Unidades de Transplantes, o paciente vem em busca de uma chance


de vida. Ao lado do preparo técnico, farmacológico, através dos quais
possibilitam-se melhores condições orgânicas para receber uma infusão de

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medula ou um órgão, é necessário também uma interrelação sujeito-sujeito que
propicie acompanhar o paciente em seu processo de decisão no que se refere à
realização do transplante. Neste sentido essa unidade tem uma certa
especificidade: apesar de ser também um local que dispõe de alta tecnologia, o
paciente apresenta condições de participação em seu processo de tratamento e
sabe que as possibilidades de cura são limitadas. (BOEMER e SAMPAIO, 1997)

O conflito entre beneficência e autonomia torna-se mais evidente uma


vez que, de um lado a equipe está empenhada, através do conhecimento
técnico-científico e de todo aparato tecnológico que dispõe, ao êxito e este
significa proporcionar a vida; por outro lado, o paciente possui seus valores que
pertencem ao seu tempo vivido, à sua história e que influenciará em seu
processo de decisão por se submeter ou não a um transplante. (BOEMER e
SAMPAIO, 1997)
Considerando, então, a bioética um espaço multidisciplinar e
envolvendo a área da saúde, entendemos que o exercício da enfermagem deve
se apropriar desse referencial de reflexão ética para nortear as suas práticas. No
que se refere às relações com os pacientes tem se observado, ainda, o
paternalismo que remete ao critério Bioético da beneficência, a equipe de
enfermagem tende a tratar o paciente como criança, no sentido de que está
procurando fazer-lhe o bem, independentemente de seu querer próprio; tais
condutas podem se constituir em artifícios para se induzir o paciente a receber
determinado cuidado. (BOEMER e SAMPAIO, 1997)

Essa relação dá-se também no âmbito da barganha através da qual a


equipe de enfermagem procura negociar com o paciente o seu cuidado em
determinadas situações. No desenrolar destas relações, equipe de enfermagem-
paciente, os doentes recebem rótulos de "colaboradores" e "não-colaboradores".
Os primeiros geralmente recebem o cuidado sem questioná-lo ao passo que os
últimos, de uma forma ou de outra, o fazem. Essa situação permite que as
relações objetivantes, ou seja, que conferem ao paciente uma posição de objeto

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e não sujeito do seu tratamento, adotadas pela equipe de enfermagem, venham
legitimar a conduta médica calcada no princípio bioético da beneficência.
(BOEMER e SAMPAIO, 1997)

Contudo, esta prática está submetida ao cumprimento das prescrições


médicas. Dessa forma, a equipe de enfermagem, ao exercer a assistência de
enfermagem complementar ao ato médico, não dispõe de autonomia ao
desempenhar suas condutas. Por outro lado, a proximidade da equipe de
enfermagem com o paciente, no cotidiano hospitalar, lhe possibilita um vínculo
que lhe confere um certo poder. esse poder como um sub-poder, gerado por um
saber periférico ou às margens do saber central dos médicos. (BOEMER e
SAMPAIO, 1997)

Assim, a equipe de enfermagem, dada essa proximidade mais constante


com os pacientes, tem a possibilidade de compartilhar de seus anseios em
relação a determinados tratamentos e possui um poder paralelo de influência em
relação a eles, em nome dos vínculos que se estabelecem. Sob essa
perspectiva, a enfermagem pode estar contribuindo com o paciente no exercício
de sua autonomia já que é uma área que tem se voltado também para as
relações humanas e para uma visão holística do homem. Esta formação de
caráter humanístico pressupõe o fornecimento de subsídios para lidar com
valores humanos. (BOEMER e SAMPAIO, 1997)

É no âmbito das relações humanas que se dá a prática cotidiana da


equipe de enfermagem e nelas pode se dar a formação do "sujeito ético".
COHEN & FERRAZ, em seu estudo, mencionam que essa condição permite ao
homem "reconhecer os conflitos que representam o significado de estar no
mundo, sendo que é a resolução desses conflitos que lhe permitirá
autodeterminar-se". Dessa forma, procuram evidenciar que não nascemos éticos

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mas que nos tornamos éticos no decorrer de nossas existências. (BOEMER e
SAMPAIO, 1997)

Acreditamos que o enfermeiro, de posse de um poder não institucional


que lhe é conferido pela sua proximidade com o paciente e/ou a sua família, mas
sim instituído, pode explicitar o conflito velado na relação entre beneficência
(médico) e autonomia (paciente) permitindo-lhe ter consciência de seus direitos
enquanto ser humano e paciente, fortalecendo-o e possibilitando-lhe o exercício
de sua autonomia. (BOEMER e SAMPAIO, 1997)

Dessa forma, a equipe de enfermagem, por pertencer a esse grupo de


profissionais da saúde, pode apropriar-se desse referencial teórico de reflexão
ética para analisar as suas práticas em sua dimensão bioética de forma a
reconduzi-las por esse caminho.

Acreditamos que um espaço pode ser criado nesse sentido para que
possamos realizar discussões no âmbito da ética dos princípios, baseada na
beneficência, autonomia e justiça. Iniciamos nesse estudo uma reflexão em torno
do exercício profissional da enfermagem em suas relações éticas com o
paciente, fundamentadas, ainda, no princípio Beneficência devido a questões
relacionadas à subordinação, nesse âmbito, de suas condutas ao ato médico.

Por outro lado, através do vínculo que a equipe de enfermagem


estabelece com o cliente, lhe é conferido um certo poder não institucional, mas
instituído. Esse poder lhe permite conduzir o paciente ao exercício de sua
autonomia, de uma posição de objeto para a de sujeito de seu tratamento.

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Dimensões da bioética

As novas configurações do mundo globalizado e seu acelerado processo de


modernização vem colocando a sociedade frente a situações até pouco tempo
inimagináveis. No âmbito do setor saúde, a substancial utilização da tecnologia
no processo de cuidar tem provocado a emergência de uma vasta série de
dilemas éticos, colocando os profissionais que atuam nesta área frente a
diversos desafios. (MASCARENHAS e SANTA ROSA, 2010)

Nesse sentido, “é neste ambiente, marcado por grandes evoluções e


sentimentos contraditórios, que a Bioética emerge como novo domínio da
reflexão e da prática, que toma como seu objeto específico as questões humanas
na sua dimensão ética”. Evidências atuais apontam que o termo “Bioética”,
primeiramente, foi utilizado pelo alemão Fritz Jahr, em 1927, denotando a
emergência de obrigações éticas não apenas com o homem, mas a todos os
seres vivos. Por peculiaridades da grafia alemã, ele utilizava a palavra Bio=Ethik.
(MASCARENHAS e SANTA ROSA, 2010)

No Brasil, a Bioética surgiu tardiamente, em meados da década de


1990, mas é notório o seu crescimento nesse relativo curto espaço de tempo,
podendo-se perceber o fato por meio da expansão da criação de programas de
pós-graduação lato sensu e strictu sensu em Bioética. A inserção dos conteúdos

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da Bioética nos currículos de formação dos profissionais das Ciências da Saúde
e da Enfermagem possibilitou mudanças na formação ético-moral dos discentes
dessa área, de modo a transpor discussões na academia que se restringiam aos
aspectos conceituais que permeiam apenas a deontologia e a ética profissional.
(MASCARENHAS e SANTA ROSA, 2010)

Neste contexto, “o estudo de novas temáticas e discussões com o


surgimento da Ética Prática ou Bioética propicia ao aluno o desenvolvimento da
visão crítica sobre a pluralidade de valores que permeiam as relações em
Saúde”. (MASCARENHAS e SANTA ROSA, 2010)

Com base nas considerações anteriores, faz-se mister afirmar que o


ensino de Ética/Bioética aos acadêmicos de Enfermagem deve ser adequado às
novas demandas da formação ética, de modo que os discentes e futuros
enfermeiros conciliem no exercício profissional, além da ciência e tecnologia, um
sólido embasamento ético-moral, a fim de rever valores e princípios que sejam
adequados à sua realidade profissional. (MASCARENHAS e SANTA ROSA,
2010)

Sob esta ótica, é fundamental que os acadêmicos de Enfermagem


estejam sendo capacitados para articular valores, conhecimentos e habilidades
no desempenho da função e que suas ações visem à solução dos problemas
éticos surgidos durante o exercício profissional. Além disso, é imprescindível que
os discentes sejam preparados para a tomada de decisões relacionadas às
questões de ordem técnica, científica, social e ética. O ensino da Ética/ Bioética
emerge como instrumento necessário, para que os graduandos em Enfermagem
reflitam a respeito da realidade cotidiana e dos conflitos morais que permeiam
sua prática. (MASCARENHAS e SANTA ROSA, 2010)

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

RAUBER GALLAS, Samanta; FONTANA, Rosane Teresinha. Biossegurança e


a enfermagem nos cuidados clínicos: contribuições para a saúde do trabalhador.
Revista Brasileira de Enfermagem, vol. 63, núm. 5, septiembre-octubre, 2010,
p. 786-792, Brasília; 2010.

BRASIL, Ministério de Saúde. Manual de biossegurança em enfermagem.


Última edição, Brasília; 2020.

BOEMER, Magali Roseira; SAMPAIO, Mauren Alexandra. O exercício da


enfermagem em sua dimensão bioética. Rev. Latino-Am. Enfermagem ,
Ribeirão Preto, v. 5, n. 2, pág. 33-38, abril de 1997. Disponível em
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-
11691997000200005&lng=en&nrm=iso>. acesso em 01 de outubro de 2020.
http://dx.doi.org/10.1590/S0104-11691997000200005.

MASCARENHAS, Nildo Batista; SANTA ROSA, Darci de Oliveira. Ensino da


Bioética na formação do enfermeiro: interface com a bibliografia adotada. Acta
paul. enferm., São Paulo , v. 23, n. 3, p. 392-398, June 2010 . Available from
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-
21002010000300013&lng=en&nrm=iso>. access
on 01 Oct. 2020. https://doi.org/10.1590/S0103-21002010000300013.

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