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Organização do projeto
Como formular as condições para um bom projeto: “Um projeto prova ser bom se for
suficientemente completo para exigir uma variedade de respostas diferentes dos
usuários e permitir a cada um trazer uma contribuição que lhe seja própria e
característica. A prova posterior é que haja suficiente tempo para que se inclua uma
série de trabalhos e explorações e que suponham procedimento tal que cada passo
abra um novo terreno, suscite novas dúvidas e questões, desperte a exigência de mais
conhecimentos e sugira o que se deva fazer com base no conhecimento adquirido.”
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1.2 - O projeto não deve visar a solução de problema amplo (composto de vários
problemas).
1.3 - O projeto não é uma tarefa determinada pelo grupo. Ele deve ser escolhido, discutido
e planejado pelo grupo: equipe toda. No caso da área de saúde, os temas devem estar
relacionados à saúde da família, dos usuários, do bairro e do município.
1.5 -O que caracteriza um trabalho com projetos não é a origem do tema, no sentido de
torná-lo uma questão do grupo como um todo e não apenas de alguns clientes, de
maneira a garantir um envolvimento efetivo na definição dos objetivos e etapas, na
participação das atividades vivenciadas e no processo qualitativo de educação.
É difícil que o participante comece a ter iniciativa e autonomia, sem ter tido a
oportunidade de escolher, opinar, criticar, dizer o que pensa e sente.
A discussão sobre Pedagogia de Projetos não é nova. Surgiu no início do século com
Jonh Dewey e outros representantes da chamada “Pedagogia Ativa”.
Já nessa época, a discussão fundamentava-se numa concepção de que “Educação é um
processo de vida presente – tão real e vital para o usuário como a que ele vive em casa,
no bairro ou no seu PSF.” William Heard Kilpatrick, discípulo de Dewey, professor de
Pedagogia da Universidade de Columbia, lançou, em 1918, a ideia de projetos como
sentido, que se realiza em um ambiente social ..., um ato interessado, um proposito”.
Essa proposta de Kilpatrick foi inspirada principalmente em Dewey: “Todo
conhecimento verdadeiro deriva de uma necessidade. A humanidade desenvolveu-se
tratando de obter conhecimentos que satisfizessem às necessidades”.
A Pedagogia de Projetos ganha força nesse século, quando há uma série de reflexões
sobre o papel do PSF, sua função social, o significado das experiências saudáveis para
aqueles que participam. E a Pedagogia de Projetos apresenta-se como uma concepção de
posturas saudáveis e não meramente como uma técnica de tratamentos mais atrativa para
os usuários.
Tem um princípio ativo, integrador e objetiva minimizar a artificialidade do grupo
aproximá-la, o mais possível da realidade e da vida do usuário. Um trabalho capaz de
fazer a UBS ir além dos seus muros e criar pontos entre os tratamentos propostos e o
meio físicos e social, propiciando melhor compreensão da historicidade do nosso tempo
e a formação de pessoas conscientes de seu papel como construtores da história.
Uma atitude saudável. E, segundo ele, o projeto constitui uma “atividade intencional”.
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Função do projeto
Fases do projeto
• Escolha o tema;
• Identificação do nível de conhecimento das pessoas do grupo atual.
Conhecimentos prévio que possibilita a problematização do conteúdo, o
levantamento de cada grupo planeja sua tarefa, trazendo com frequência à
apreciação da turma que está fazendo, as dificuldades que encontra e os
resultados que obtém. Cada membro tem, assim, oportunidade de seguir o
trabalho dos diversos grupos, cooperar com eles.
• O tempo de duração do projeto pode variar de acordo com o tema, interesse e
envolvimento dos alunos
• É interessante realizar relatórios parciais orais ou escritos a fim de
acompanhar o desenvolvimento do tema e implementar a participação e o
envolvimento dos pacientes;
• No fechamento das atividades, o orientador poderá planejar a divulgação do
projeto, com apresentação em outra UBS, exposição dos trabalhos, (quando
o projeto incluir Atividades físicas), etc. Essas atividades se prestam a
valorizar o esforço, contribuir para a formação do autoconceito positivo e são
bem recebidas pelas famílias.
• Apreciação final – oportunizam ao aluno a liberdade de verbalizar seus
sentimentos sobre o projeto:
O que foi mais importante?
O que foi novidade?
Vocês acham que conseguimos aprender tudo o que queríamos saber?
Como foi a sua participação nas atividades do projeto?
Como você percebeu o envolvimento dos seus colegas nos trabalhos que
realizamos?
O que poderíamos melhorar para os próximos projetos?
Muitas vezes, nessa apreciação final, surgem interesses que podem dar origem a
novos temas para projetos posteriores. O orientador, em seu potencial, ideias
possibilidades e limitações, deve desenvolver uma inesgotável disponibilidade
profissional e afetiva. O respeito e o afeto aos pacientes propiciam uma aprendizagem
mais duradoura e significativa. Elemento indispensável na ação educativa em suas
intervenções, o orientador precisa ter a capacidade de pesquisar, de ir além, de tornar-
se melhor mediador de aprendizagem, pois um projeto pedagógico deve, em seu
desenvolvimento, ganhar vida e interesse também para o orientador. Como o
conhecimento é construído pelo paciente, é importante o ambiente social. A relação
interpartes devem ser maximizada, a fim de propiciar a confrontação de pontos de
vista diferentes.
É nessa confrontação que aumenta a capacidade de pensar para propor ou defender
sua resposta. Quando o aluno tem de pensar ativamente para produzir um resultado,
aprende também tem o prazer de ser pensante. Entretanto, nunca deve ensinar
respostas. Além de promover a interação ativa no meio físico e no social, o orientador
vai perceber ainda que quando estão interessados aprendem mais rapidamente os
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conteúdos propostos. Isso porque há um sujeito cognoscente, alguém que pensa, que
constrói interpretações, que age sobre o real para torná-lo seu.
Existem vários tipos de projetos, como já vimos, desde os mais simples aos mais
complexos, dos puramente manuais aos que levam a uma atividade intelectual intensa,
à pesquisa ao estudo.
O projeto costuma levar o participante a enfrentar com criatividade situações que, por
serem reais, são frequentemente inesperadas.
A pedagogia de Projetos pode ser aplicada a todas as ações do programa PSF, podendo
realizar-se sistemática ou ocasionalmente. Suas vantagens são incontestáveis:
• Proporciona conteúdo vivo a introdução dos temas propostos;
• Segue o princípio de ação organizada em torno de um fim, em vez de impor
lições cujo objetivo e utilidade não compreendem;
• Possibilita melhorar a compreensão do que é proposto pelo grupo;
• Mostras as necessidades de contexto social;
• Organizar o planejamento coorporativo;
• Organizar os processos do grupo e da importância da participação de cada um
no grupo;
• Da importância dos serviços prestados aos outros.
• Possibilita aprendizagem real, significativa, ativa, interessante e atrativa.
• Há sempre um proposito para a ação do participante:
• Saber o que faz e para o que faz;
• Propõe ou encaminha soluções aos problemas levantados;
• É prática e funcional;
• É integrador.
• Concentra a atividade do usuário obrigando-o a realizar os trabalhos de
pesquisa e concentração;
• Possibilita uma relação de todas os temas, dando-lhe unidade
interdisciplinaridade
• Desenvolve o pensamento divergente e a descoberta das aptidões.
• Desperta o desejo de conquista, iniciativa, investigação, criação e
responsabilidade.
• Estimula o planejar e executar com próprios recursos.
• Habilita ao esforço, perseverança, ordenação de energias.
• Proporciona confiança segurança no trato com problemas reais.
• Ativa e socializa o ensino, levando a se inserirem conscientemente na vida social
e reformular a concepção de “programa a ser cumprido” na sua visão tradicional,
tornando-o mais flexível e abrangente. Partindo do nível de conhecimento dos
alunos – conhecimentos prévios – durante o planejamento e na execução de
projetos surgem novos interesses e oportunidade para realizar a integração de
outros conteúdos, que fazem necessários para atender as indagações dos alunos.
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É por isso que a pedagogia dos projetos se constitui recurso muito valioso na
prática da interdisciplinaridade, motivo pelo qual o coordenador não deve abrir
mão da sua aplicação.
Limitação do Projeto
• Origem do projeto
• Intenção do projeto
• Relação do tema com o grupo de pessoas, observando as características
da idade, tipos de pensamentos, relação que estabelecem com mundo
6) Desenvolvimento – Etapas, atividades etc.
7) Recursos – Materiais pedagógicos – fontes de pesquisa.
8) Avaliação – Uma do coordenador e outra em que os pacientes participem.
9) Tempo provável de duração.
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Modelo de um Projeto
TÍTULO
Jequitinhonha-MG
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1-APRESENTAÇÃO:
O presente projeto, visa melhorar a relação dos pacientes do CAPS; que estão
retornando ao convívio, social e familiar; através de atividades que lhes possibilitem
resgatar sua autoconfiança e seu equilíbrio emocional.
Há uma grande necessidade de desenvolver atividades, que possibilitem adquirir
conhecimentos e aprendizagem, necessários para a canalização de suas emoções, atitudes
e valores em busca do exercício de sua cidadania.
Neste contexto, tende a buscar; nestes pacientes a capacidade de tomarem
conhecimentos das diversas realidades sociais e de serem capazes de atuarem no seu meio
com autonomia.
A inclusão desses pacientes, ao convívio social e familiar, deve torná-los capazes
de superarem problemas e dificuldades, que esse convívio lhes impõe.
3- OBJETIVO GERAL
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✓ Objetivos Específicos
Proporcionar as pessoas com problemas psicofísicos, atividades, que levem a
superarem as limitações do corpo e da mente
Levar aos pacientes, a vivenciarem através das atividades; das oficinas; que todo ser
humano é capaz de mudar a sua realidade, e que afinal, possam reescrever a sua
própria história.
Desenvolver diversas atividades proporcionando, aos pacientes opções variadas, de
acordo com o que melhor identifica com cada um.
Usar recursos disponíveis para propiciar, aos pacientes uma vida mais autônoma,
diminuindo assim o preconceito contra eles.
✓ Justificativa: Este projeto, visa melhorar a relação de pacientes do CAPS; que estão
retornando ao convívio, social e familiar; através de atividades que lhes possibilitem
resgatar sua autoconfiança e seu equilíbrio emocional.
Há uma grande necessidade de desenvolver atividades, que possibilitem, adquirir
conhecimentos e aprendizagem, necessários para a canalização de suas emoções,
atitudes e valores em busca do exercício de sua cidadania.
Neste contexto, tende a buscar nestes pacientes a capacidade de tomarem
conhecimentos das diversas realidades sociais e de serem capazes de atuarem no seu
meio com autonomia.
A inclusão desses pacientes, ao convívio social e familiar, deve tornar lós capazes de
superarem problemas e dificuldades, que esse convívio lhes impõe.
Conhecimentos – Conteúdos
1º dia – Manhã
2º dia – Manhã
Tarde
3º dia Manhã
Tarde
Manhã
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5º dia
Manhã
• Oficina de colagem
• Dinâmica: Outro – retrato (papel em branco, cola e barbante. Lápis e borracha.
5- CRONOGRAMA DE AÇÃO
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6- AVALIAÇÃO
2º dia 12/08/2014
8:00 às 10:00
Oficina de relações interpessoais: A caixa de surpresa.
14:00 às 16:00
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3º dia 13/08/2014
8:00 às 10:00
Oficina de relações interpessoais: A estátua viva
14:00 às 16:00
Oficinas de trabalhos livres: desenhar livremente o que o paciente desejar depois
colorir, com lápis de cor.
4º dia 14/08/2014
8:00 às 10:00
Oficina de relações interpessoais: Os abraços
14:00 às 16:00
Oficina de trabalhos manuais com barbante, desenhar o local onde mora ou faz
tratamento, depois fazer o contorno com o barbante e depois colar. (papel em branco
barbante, cola e tesoura.
5º dia 15/08/2014
8:00 às 10:00
Oficina de relações interpessoais a caixa tem seus lados.
14:00 às 16:00
Culminâncias de todas as oficinas, com exposição dos trabalhos realizados
2º dia – Manhã
Oficina de relações interpessoais
Dinâmica: A caixa de surpresa
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Tarde
Oficina de trabalhos manuais
Dinâmicas com retalhos de pano colorido (material: folha grande para a colagem, cola,
tesoura e pequenos botões coloridos.
3º dia Manhã
Oficina de relações interpessoais
Dinâmica a estátua viva
Tarde
Oficinas de trabalhos manuais
Dinâmicas com desenhos livres (papel em branco, lápis e borracha).
4º dia Manhã
Oficina de relações interpessoais
Dinâmica: Os abraços
Tarde
Oficinas de trabalhos com barbante
Dinâmica: Círculo de barbante e objetos variados de qualquer tipo
5º dia Manhã
Oficina de relações interpessoais
Dinâmica: a caixa tem seus lados
Tarde
Oficina de colagem
Dinâmica: Outro – retrato (papel em branco, cola e barbante e Lápis.
FOTOS DO DESENVOLVIMENTO DO PROJETO
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Participantes do projeto
Participantes do projeto
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Participantes do projeto
CAPS DE JEQUITINHONHA.
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