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Considerações iniciais
1
Sou grato aqui a professora Ana Maria Ferreira Barcelos pelas considerações realizadas a este trabalho, que
foi objeto de apreciação em sua disciplina de mestrado cursada por mim durante o ano de 2009 na
Universidade Federal de Viçosa (UFV).
2
Mestre em Letras pela Universidade Federal de Viçosa (UFV – bolsista CAPES/REUNI). Email:
axbr1@yahoo.com.br
A noção teórica de ethos é antiga e, segundo Maingueneau (1988), tal conceito retoma a
Grécia antiga – época em que Aristóteles (1378a) entendia que tal noção era uma imagem
discursiva que colaborava na legitimação argumentativa de um discurso qualquer. O ethos – que
constituía o “caráter do orador ou imagens de si que este apresenta no seu discurso para obter a
adesão do outro” (MENEZES, 2006, p. 90-91) – era considerado juntamente com o pathos – que
correspondia “a adesão do outro, as paixões e os sentimentos que propiciam a felicidade do ato
discursivo” (MENEZES, 2006, p. 90-91) – e o logos – que representava a racionalidade persuasiva
de um discurso (Menezes, 2006) – uma das provas retóricas que compunham qualquer
argumentação possível na língua.
A história do conceito de ethos, portanto, foi reformulada ora pelo campo da
argumentação, ora pelo campo da Análise do Discurso. Cabe destacar aqui, conforme indica
Maingueneau (1988), que esta noção foi reformulada por Oswald Ducrot (1984) 3 em seu quadro
pragmático de linguagem: “[e]m termos mais pragmáticos, dir-se-ia que o ethos se desdobra no
registro do „mostrado‟ e, eventualmente, no do „dito‟. Sua eficácia decorre do fato de que envolve
de alguma forma a enunciação sem ser explicitado no enunciado” (MAINGUENEAU, 2005, p.70).
Maingueneau (2005, 2008), ainda explicita, citando Ducrot (1984) 4, que o ethos está ligado
a figura do “locutor L”5 – ou seja, aquele locutor que é a fonte da enunciação e que possui uma
série de características que tornam essa enunciação aceitável ou recusável. Ao retomar os estudos
pragmáticos de ethos, o autor (2005, 2008) afirma: “[...] o ethos se mostra, ele não é dito.”
Após esta reformulação o próprio Maingueneau, no início dos anos 1980 – 19846 e 19877 –,
propôs a sua análise do ethos inserida em uma teoria de Análise do Discurso. Para Maingueneau
(2005, 2008), portanto, todo discurso (oral ou escrito) pressupõe um ethos.
Cabe aqui, antes de evidenciarmos as proposições teóricas-metodológicas de Maingueneau
que nortearão a nossa análise, apresentarmos as noções de ethos de Ruth Amossy (2005a e
2005b), uma vez que estas são, em parte, recuperadas por Maingueneau em sua teoria. Para
autora (2005a), portanto, relembrando Roland Barthes8, o ethos se define pelos
3
DUCROT, Oswald. Le dire et le dit. Paris: Minuit, 1984.
4
DUCROT, Oswald. Le dire et le dit. Paris: Minuit, 1984.
5
Locutor, segundo Ducrot (1984), citado por Eduardo Guimarães, representa o EU. O locutor é responsável
pela enunciação que vai estar no enunciado. Ele se divide em “Locutor L” e “Locutor l”. O primeiro, “é o que se
representa como fonte do dizer” (GUIMARÃES, 1995, p. 60); e o segundo, é o locutor-enquanto-pessoa-no-
mundo” (GUIMARÃES, 1995, p. 60).
6
MAINGUENEAU, Dominique. Genèses du discours. Liège-Bruxelles: Mardaga, 1984.
7
MAINGUENEAU, Dominique. Nouvelles tendances em analyse du discurs. Paris: Hachette, 1987.
8
BARTHES, Roland. L‟ancienne rhétorique. Aide-mémoire. In: Communications, n.16, 1970.
Com isso Amossy (2005b) enuncia que o ethos é uma construção tanto linguageira
(discursiva) quanto institucional (social). Dessa forma, o estudo do ethos deve se pautar em um
estudo da interlocução “que leva em conta os participantes, o cenário e o objetivo da troca verbal”
(AMOSSY, 2005b, p. 124) – como irá desenvolver muito bem em sua teoria Maingueneau.
A autora (2005b, p. 125) ainda postula o conceito de ethos-prévio – chamado por
Maingueneau de ethos pré-discursivo – que corresponde a um ethos que precede a construção da
imagem no discurso:
[n]o momento em que toma a palavra, o orador 9 faz uma idéia de seu
auditório e da maneira pela qual será percebido; avalia o impacto sobre seu
discurso atual e trabalha para confirmar sua imagem, para reelaborá-la ou
transformá-la e produzir uma impressão conforme às exigências de seu
projeto argumentativo (AMOSSY, 2005b, p. 125).
Amossy (2005b) em seu projeto teórico ainda esboça a idéia de estereótipo (ou
estereotipagem), que desempenha um papel fundamental na constituição do ethos discursivo.
Para a autora (2005b), portanto, a construção do ethos-prévio e do ethos dependem que estes
sejam assumidos por uma doxa 10, ou seja, que se “indexem em representações partilhadas.”
Afinal, será esta representação cultural pré-existente que será buscada pelo orador no momento
de sua enunciação para melhor argumentar.
Tendo em mente tais preceitos, podemos analisar agora as proposições teóricas de
Maingueneau com maior clareza. Para o autor (2005) qualquer discurso, como já dito, possui um
ethos discursivo formado por uma vocalidade específica. Essa vocalidade específica do discurso
evidência uma fonte enunciativa, “[...] por meio de um tom que indica quem o disse [...]” (2005, p.
72). Existindo uma vocalidade, portanto, segundo o autor (2005), também existe um corpo do
enunciador – que, cabe ressaltar, não é o corpo real do autor. Com isso queremos dizer que um
orador qualquer ao enunciar constrói um corpo de enunciador que por um tom específico
evidência uma vocalidade também específica. Assim, conforme indica Maingueneau (2005, p. 72),
a noção tradicional de ethos recobre não só a dimensão vocal, mas também “um conjunto de
determinações físicas e psíquicas atribuídas pelas representações coletivas à personagem do
orador.”
O corpo do enunciador, o fiador 11, então, é composto por um “caráter” – que corresponde
“a um feixe de traços psicológicos” (MAINGUENEAU, 2005, p. 72) – e por uma “corporalidade” –
que corresponde ao um estado de compleição corporal, a uma maneira de vestir-se e de mover-se
no espaço social (MAINGUENEAU, 2005) – que se constroem com base em estereótipos sociais.
9
Amossy (2005b) considera orador como o enunciador (ou locutor). O mesmo vale para o termo auditório:
que representa para a autora o alocutário.
10
Para Amossy (2005b, p. 125) doxa corresponde ao “saber prévio que o auditório possui sobre o orador.”
11
O fiador, segundo Maingueneau (2005, p. 72) é uma figura que o leitor “deve construir com base em
indícios textuais de diversas ordens.”
Ao considerarmos que todo discurso provém de uma cena de enunciação 12, temos,
segundo Maingueneau (2005), que a figura do ethos não é somente um meio de persuasão, mas
também é parte da cena enunciativa. Em resumo, então, podemos dizer que
12
A cena de enunciação é composta por 3 cenas: i) a cena englobante, que corresponde ao tipo de discurso
(ex: político, religioso) (Maingueneau, 2005); a cena genérica, que corresponde a um contrato associado a um
gênero discursivo (Maingueneau, 2005); e iii) a cenografia, que corresponde a uma construção própria
daquele texto (Maingueneau, 2005).
13
A diferença entre o “ethos dito” e o “ethos mostrado”, segundo Maingueneau (2008) é muito tênue e muitas
vezes é impossível distingui-los; o mesmo vale para o “ethos pré-discursivo” e o “ethos discursivo”.
Sobre as tirinhas de Snoopy
14
“As tiras de Charles M. Schulz foram publicadas diária e ininterruptamente por quase 50 anos – o que
nunca aconteceu com nenhuma outra HQ – e chegaram a figurar em 2,6 mil jornais, atingindo um público de
355 milhões de leitores em 75 países e 40 línguas” (SCHULZ, 2007, contra-capa).
(Figura 1 – Foto de divulgação – em baixo, da esquerda para direita: Franklin, Lucy, Linus, Patty
Pimentinha e Sally; em cima, da esquerda para direita: Woodstock, Snoopy e Charlie Brown)
15
Com isso queremos dizer que nas tirinhas de Snoopy não se forma um ethos pré-discursivo sobre a figura
do professor. Com isso denominamos esse não-ethos pré-discursivo de “ethos pré-discursivo zero”.
(Imagem 2 – SCHULZ, 2007, p. 74)
Por essa imagem (3), então, podemos perceber que Charlie Brown tenta explicar a sua
professora o porquê havia chegado atrasado para aula. A repetição da expressão de negação “não,
fessora...” (5 vezes) nos revela um ethos de impaciência e de incompreensão da professora, uma
vez que Charlie Brown explica três vezes um mesmo fato (“[...] agente veio caminhando...”
(Imagem 3 – SCHULZ, 2007, p. 65)) e a professora parece não entender o que ele diz – por fim ela
ainda duvida do seu aluno ( “[...] eu também nunca sei (1) o que está acontecendo... [...]”(Imagem
3 – SCHULZ, 2007, p. 65) – a expressão “nunca sei” (1) nos indica um ethos mostrado de
isolamento da professora em relação as outras atividades do corpo escolar, afinal ela nunca sabe
nada do que acontece fora de sua sala de aula. Além do mais, a imagem acima (3) nos indica que a
professora não conseguiu entender o que o computador da escola disse, o que confirma a nossa
afirmação anterior sobre o ethos de inabilidade tecnológica da professora. Ainda podemos
perceber com esta imagem (3), por fim, que as mãos de Charlie Brown estão cruzadas e apoiadas
sobre a mesa. Ele com isso forma um ethos mostrado/dito de respeito, o que nos sugere que a
professora também possui um ethos de respeito – talvez advindo do medo de punição, como
sugere as personagens nas imagens 1 e 3 que justificam suas condutas para não sofrerem
retaliações.
Já com a imagem 4, abaixo, podemos analisar a formação de um ethos de rigor por parte
da professora em suas avaliações. Ela, em sua aula, enfoca a exposição (o ensinar), mas não o
aprendizado de seus alunos – afinal muitos alunos além de Patty Pimentinha tiram D- (“Tenho a
sensação que ela recebe por D-!” (Imagem 4 – SCHULZ, 2007, p. 75)) – o que acaba por construir
um ethos de despreocupação com o aprendizado de seus alunos por parte da professora (imagem
4 e 6).
Apesar de não evidenciar sua aparência física, a imagem 7 nos remete a construção etária
de um pessoa com mais idade, que deve ser respeitada (“Menos a senhora, [...]”(Imagem 7 –
SCHULZ, 2007, p. 96)).
A partir desses excertos do livro “Assim é Vida Charlie Brown”, esperamos ter colaborado
para identificação da imagem discursiva predominante do professor nas tiras de Snoopy, a saber:
os professores nas tirinhas de Schulz (2007) apresentam um ethos dito/mostrado de elevação
moral e de conteúdo, de monotonia em suas práticas de ensino, de impaciência, incompreensão,
inabilidade tecnológica, isolamento, respeito, rigor, despreocupação com a aprendizagem dos
alunos, velhice e de riqueza/boas condições econômicas.
Na seção seguinte, portanto, discutiremos as implicações da construção dessas imagens
discursivas para o campo de formação de professores.
Algumas implicações sobre as imagens discursivas do professor evidenciadas nas tirinhas
de Snoopy para a área de formação de professores
Segundo Freeman (1996) e Freeman & Johnson (1998), o campo teórico pertencente à área
de formação de professores focalizou por muito tempo as pesquisas em educação que
privilegiavam os estudos Behavioristas, onde o aprendizado se dava como um processo-produto.
Nesse sentido o foco das primeiras pesquisas sobre a educação era o estudante. Somente em
1970, segundo Freeman (1996), que as pesquisas da área mudaram seu paradigma: desde então
elas tentaram descobrir sobre o que os professores pensavam e o que eles sabiam sobre ensinar.
Houve, então, segundo Freeman & Johnson (1998), uma emergência por reconceptualizações, na
medida em que se percebeu que o pensar do professor, suas crenças e concepções de mundo,
juntamente com o contexto escolar, influíam decisivamente em sua prática profissional.
Levando-se em conta tais concepções teóricas, nos perguntamos: em que medida as
imagens discursivas construídas pela mídia (no nosso caso as tirinhas de Snoopy) podem afetar o
campo de formação de professores e as atividades profissionais dos professores (em formação,
em serviço e em formação continuada)?
Antes de esclarecermos essa questão cabe-nos aqui refletir um pouco sobre como é
formada a identidade profissional dos professores. Teles, refletindo sobre a identidade
profissional dos professores de língua inglesa, afirma que a construção da identidade do professor
leva em conta “traços muito particulares da experiência pessoal de cada participante: sua história
de vida, suas memórias e os eventos marcantes de suas vidas” (2004, p. 59). Para Pimenta & Lima
a identidade é construída por um longo caminho que parte de experiências informais a formais de
ensino: “Assim, a identidade vai sendo construída como as experiências e a história pessoal, no
coletivo e na sociedade” (2004, p. 63).
A partir desses pressupostos podemos considerar que a Mídia (onde também se insere as
tiras), agente formador de opinião coletiva, assim como as experiências pessoais e as histórias de
vida dos participantes, também colabora para construção de imagens e concepções de mundo que
favorecem/dificultam a construção da identidade profissional dos professores. Ao divulgar
informações e imagens sobre os professores e o ambiente escolar, a Mídia acaba se tornando um
difusor importante para cristalização/perpetuação de imagens discursivas. Segundo Barros (2007)
em reportagem a revista Educação, a Mídia tende a reforçar certas imagens do professor e do
ambiente escolar como um todo:
Considerações finais
A partir das proposições teóricas sobre ethos discursivo de Maingueneau (2005; 2008) e de
Amossy (2005a; 2005b) analisamos em nossa exposição as imagens discursivas do professor
advindas das tirinhas de Snoopy (2007) do cartunista Charles Schulz (1922-2000) contidas no
livro “Assim é a vida Charlie Brown”. De forma geral, em nossa análise descobrimos: (a) que nas
tirinhas de Snoopy o professor não possui uma formação discursiva de ethos pré-discursivo, o que
pode nos gerar muitas imagens discursivas sobre o porquê desse apagamento, mas que
infelizmente em nossa análise não fomos capazes de desvendar essa problemática; (b) que os
professores nas tirinhas de Schulz (2007) apresentam um ethos dito/mostrado de elevação moral
e de conteúdo, de monotonia em suas práticas de ensino, de impaciência, incompreensão,
inabilidade tecnológica, isolamento, respeito, rigor, despreocupação com a aprendizagem dos
alunos, velhice e de riqueza/boas condições econômicas (conforme explicita o diagrama abaixo).
Cabe ressaltar aqui que o estereótipo social que sustenta essas imagens discursivas parece não
corresponder ao perfil de professor da atualidade, mas a um perfil de professor do passado.
Conforme explicita Castro (2007), as imagens discursivas que identificamos em nosso corpus de
estudo pertencem ao professor da metade do século XX: aquele que ensinava era uma mulher de
fino trato advinda de uma nobre rica família que em nada dependia do seu salário para sobreviver;
vivendo nessa condição a professora envelhecia e continuava a lecionar independente da revolução
cultural e tecnologia que pudesse ocorrer em sua época, tanto é que seus métodos de ensino
continuaram pautados na monolocução, no rigor as normas morais e de disciplina, sem grandes
interações em sala de aula16.
A partir de nossa discussão, portanto, podemos indicar que as tirinhas de Snoopy (2007)
tendem a perpetuar ainda hoje a imagem discursiva do professor da metade do século passado, o
que em nada colabora para construção de identidades profissionais engajadas com a realidade
atual e dispostas a enfrentar os novos desafios do ensino. Surge, então, para o campo de
formação de professores a necessidade de refletir criticamente sobre a divulgação e cristalização
dessas imagens discursivas formadas pela mídia. Com isso espera-se que os professores (em
formação, em serviço ou em formação continuada) possam construir/fortalecer suas identidades
profissionais engajadas com a realidade atual, o que os preparará para mobilização de
experiências profissionais para o enfrentamento de conflitos educacionais específicos.
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16
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